PEDÁGIOSEncantadenses

querem isenção das

placas

Audiência Pública está

confirmada para o dia 14 em EncantadoPágina 7

ATENTADO PODE TER siDOENCOMENDADO

As palavras do Papa Bento 16

aos jovensPágina 6

CASO GALIANO

Páginas 8 e 9

Polícia continua investigações sobre os motivos que levaram um homem a esfaquear o líder do Projeto Raio de Luz, Vagner Galiano. Vítima já deixou a UTI,

mas segue internada em hospital de Porto Alegre. PÁGINA 22

CLIMA DE HARMONIAAperto de mãos entre Paulo Costi e Cláudio propõe uma trégua nas brigas políticas

Página 9

Diogo Daroit Fedrizzi

NEIVA RACHE

Sem medo de desafios

páginas 10 e 11

sérieSuperação

Rejane Bicca

ASFALTOPrefeito de Roca quer

viabilizar obra até ColinasPágina 14

BOLSA FAMÍLIAAumento de beneficiados

preocupa vereadores de EncantadoPágina 8

ESPORTESMotonáutica leva grande público à Lagoa. Pág 21

Juremir Versetti

Maria Cegueta

milton@rdencantado.com.br

COLUNA 5JORNAL OPINIÃO n 1º de março de 2013

Mulheres homenageadasNa terça-feira (5), às 18h, 10 mulheres encantadenses serão homenageadas em

sessão especial da Câmara de Vereadores, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Os nomes foram escolhidos pelos vereadores. São elas: Nair Bagatini, Clarice Pretto, Dulce Fassini Dacroce, Clarice Bós Conzatti, Denise da Rosa Pretto, Anita Filter Somensi, Inês Teresinha Graff, Marta Maria Pretto, Iracema Ribeiro, Salete Izabel dos Santos Ferreira

Algo estranho está ocorrendo na rua em frente ao Cemitério Santo Agostinho, como mostra a foto acima. Algumas árvores têm aparecido com furos (buracos) estranhos, parecendo serem feitos propositalmente. O que será que está aconte-cendo:

1. Existiria o tarado da árvore, alguém que tem algum fetiche em relação às mesmas, será?

2. Teria a Rede Record liberado o Pica Pau para visitar Encantado? Acho difí-cil.

3. Alguém estaria propositadamente matando as árvores para não ter traba-lho no futuro? Vai saber.

4. Algum habitante do local (cemitério) estaria sendo prejudicado com a som-bra proporcionada pelas árvores?

A defesa do Meio Ambiente deve agir de forma enérgica, e urgente, já que al-guém deliberadamente está tentando matar as árvores, e pelo que vimos lá, o pior está acontecendo, ou seja, o intento será alcançado.

Táxi noturno em MuçumSeria bom a Admi-

nistração Municipal de Muçum oportu-nizar à comunidade mais licenças para exploração do ser-viço de automóveis de aluguel (Táxis), já que, ao escurecer, os atuais não são mais vistos na cidade. E todos que chegam à Estação Rodoviária, principalmente, às sextas feiras, após as 21h30min, não encontram o serviço à disposi-ção. Os portadores de concessão, quando contatados por comerciantes das proximidades, estão realizando corridas, o que impede de irem ao local, mostrando a necessidade da abertura de novas licenças.

Quando será entregue a obra de ligação entre Encantado e Relvado? O asfalto tão esperado e prometido para junho, não chegará nesta data. Alguns otimistas apostam em julho e, outros como o de-putado Dionilson Marcon (PT), falou em promessa para dezembro de 2013. O edil federal não entende porque a obra não é con-cluída, se existe dinheiro. E mais, diz que ser for con-vidado para sentar à mesa com alguém do DAER irá pensar duas vezes, já que eles nunca definem nada. Excelente leitura.

ApartesFrequentadores da Câmara de Vereadores de Encantado

estão ficando desconfortáveis com o número de apartes que estão sendo solicitados. Um dos habituais presentes às ses-sões me disse o seguinte: tem gente que fala cinco minutos e tem pedido apartes em todas as manifestações. Achei um exagero. Faz tempo que digo aos integrantes da Câmara de Encantado que, para mim, o melhor modelo é o de Lajeado: cada vereador tem um tempo, pode e deve conceder a pala-vra, e isto fica fazendo parte do tempo que dispõe.

Asfalto de Relvado

Parabéns EncantadoA luta, perseverança e a vontade política foram prepon-

derantes para a troca do local da Audiência Pública que vai discutir o novo modelo de pedágios. O local inicial, a cidade de Lajeado, não é afetada ou contemplada (ironia) com a cobrança de pedágio, e a capital do ouro branco sempre foi combativa em relação aos assuntos. No dia 14 de março, às 14h30min, este importante fato estará acontecendo na cidade. Parabéns. Todos ao Auditório Itália no Centro Admi-nistrativo. Lotar é uma obrigação.

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JORNAL OPINIÃO n 1º de março de 20136

Palavras de Bento 16dirigidas aos jovens

Diogo Daroit Fedrizzi

Boletins da Jornada na Rádio Encantado AMsegundas, quartas e sextas - 8h30min e 18h30min

Rua Duque de Caxias, 1103, Encantado

Telefone 3751-3748

Matrículasabertas

Agência EFEO papa Bento 16 encer-

rou um difícil pontificado ontem (28) e prometeu obediência incondicional a quem lhe suceder para guiar a Igreja Católica em um dos períodos mais assolados por crises nos 2.000 anos de história.

O papado tornou-se oficialmente vago às 20h (16h em Brasília), mar-cando a primeira vez em seis séculos que um papa renuncia em vez de deixar o posto após a morte.

Em um gesto simbólico, os sentinelas da Guarda Suíça deixaram a entrada da residência papal de verão ao sul de Roma, para onde o agora “papa emé-rito” voou de helicóptero menos de três horas antes do fim de seu pontificado, e as portas de madeira maciça do local foram fechadas.

Ao mesmo tempo, os apartamentos do papa no Vaticano foram trancados e não serão abertos até que um novo papa seja eleito.

Após deixar o Vaticano de helicóptero, Bento 16 enviou sua última mensagem pelo Twitter: “Obrigado por seu amor

e apoio. Que vocês sempre experimentem a alegria que ad-vém ao colocar Cristo no centro de suas vidas.”

Os sinos badalaram na Basílica de São Pedro e em igrejas por toda Roma enquanto o helicóptero circulava a Cidade do Vaticano, sobrevoava o Coliseu e outros monumentos para dar ao pontífice uma última visão da cidade onde ele também é bispo.

Ao longo do seu pontificado, o papa Bento XVI se encontrou por três vezes com os jovens nas Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ). Em Colônia, Alemanha, em Sidney, Austrália, e em Madri, Espanha, e em outros momentos de seu governo na Igreja, o papa indicou um itinerário de vida espiritual para a juventude católica. Nestas ocasiões, Bento XVI interpelou os jovens a se ques-tionarem sobre suas escolhas e decisões e para onde elas os conduzem.

Na mensagem de convite para a JMJ Rio2013, o papa foi bem claro e direto na convocação dos jovens à missão. “A Igreja, para continuar esta missão de evangelização, conta também convosco. Queridos jovens, vós sois os primeiros missionários no meio dos jovens da vossa idade! Queridos amigos, este convite é extremamente atual. Estamos passando por um período histórico muito parti-cular: o progresso técnico nos deu oportunidades inéditas de interação entre os homens e entre os povos, mas a globalização destas relações só será positiva e fará crescer o mundo em humanidade se estiver fundada não sobre o materialismo mas sobre o amor, a única realidade capaz de encher o coração de cada um e unir as pessoas”

Nestes quase oito anos a frente da Igreja, o papa indicou que a juventude é a fase das escolhas vitais que vão gerar consequências para toda a vida. E, de acordo com ele, somente com um projeto de vida definitivo é que os jovens podem evitar cair no arrependimento. E esse projeto só se dá na busca da Vontade de Deus.

Bento 16 deixou o Vaticano na tarde de ontem

7JORNAL OPINIÃO n 1º de março de 2013notícias da

Acompanhe às sessõesTerças-feiras, às 18h

A garantia de que Encantado será a sede da audiência pública organi-zada pelo governo estadual para de-bater a situação da Praça de Pedágio de Palmas, na RS 129, após o encer-ramento do contrato com a Conces-sionária Univias, empolgou o presi-dente da Câmara, Jonas Calvi (PTB). O encontro anteriormente marcado para Lajeado foi transferido para En-cantado após apelo feito por Jonas e o colega Luciano Moresco junto a inte-grantes do Palácio Piratini.

O debate acontecerá no dia 14 de março, às 14h, no Auditório Itália do Centro Administrativo Municipal. Di-retores da Empresa Gaúcha de Rodo-vias (EGR) e integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Conselhão) prestarão escla-recimentos sobre o novo modelo de pedágio e as propostas para conser-var e investir na rodovia. A vinda

do governador Tarso Genro não está descartada.

Para Jonas, o momento é único e a mobilização dos encantadenses e da região deve ser grande. “É a nos-sa única chance de questionar”, afir-mou, lembrando as várias tratativas anteriores, sem sucesso, com órgãos como DNIT e Daer, e as manifestações de protesto que chegaram a inter-romper o trevo na rodovia. “Encan-tado é o município mais prejudicado do Vale do Taquari com o pedágio, por isso queremos a participação do maior número de pessoas, entidades e empresas”.

Ele entende que o município de-verá pleitear a isenção do pagamento para os veículos emplacados em En-cantado, a implantação de medidas de segurança nos trevos de acesso à cidade e a duplicação da RS 129 e da RS 130.

Adesivos foram criados com o slogan ’14 de Março, Dia D – Pedágio Mais Justo` para reforçar a divulga-ção e a mobilização da comunidade. “Vamos visitar as Câmaras da região. Vamos fazer um grande movimento. Será um dia histórico”, projeta Jonas.

CarazinhoA concessionária do pedágio de

Carazinho, Coviplan, conseguiu na quarta-feira (27) , na Justiça, o direi-to de explorar a praça de pedágio do município até o dia 28 de dezembro. A 3ª Turma do Tribunal Regional Fe-deral da 4ª Região (TRF4), composta pelos desembargadores Maria Lúcia Luz Leiria, Carlos Eduardo Thompon Flores Lenz e Fernando Quadros da Silva, em decisão por maioria, sus-pendeu a liminar obtida pelo gover-no, que encerraria o contrato no dia 6 de março.

AUDIêNCIA PúBLICA DOS PEDÁGIOS

Uma marca foi desenvolvida para reforçar a mobilização

Pressão para isentar placas de Encantado

Transferência para Encantado do encontro com representantes do governo para debater o novo modelo de pedágios mobiliza liderançasDiogo Daroit Fedrizzi

O QUE ENCANTADO QUER

- Isenção do pagamento para os veí-culos emplacados em Encantado;

- Implantação de medidas de segu-rança nos trevos de acesso à cidade (Santa Clara e Peteba);

- Duplicação da RS 129 e da RS 130.

“Encantado é o município mais prejudicado do Vale do Taquari

com o pedágio”,JONAS CALVI,

presidente da Câmara Vereadores Sandra Vian e Jonas Calvi, e diretor da Câmara Osvaldo Delazari

Cláudio cobra manifestação do Conselho Pró-Desenvolvimento sobre déficit da prefeitura

O déficit de R$ 890 mil no balanço financeiro da prefeitura de 2012 voltou a pautar o discurso do vereador Cláudio Roberto da Silva (PMDB) na tribuna, na sessão de terça-feira (26). O líder da oposição repetiu a expressão ‘rombo’ para caracterizar a diferença registra-da nas contas da administração municipal. Segundo ele, o valor pode superar os R$ 3 milhões. “Há uma diferença de dinheiro público, usado para financiar a campanha. Culparam os gastos da Câmara de R$ 400 mil e tiraram quase R$ 4 milhões e ninguém viu”.

Cláudio reclamou que entida-

des encantadenses não se posi-cionaram sobre o assunto. Citou, principalmente, o Conselho Pró-Desenvolvimento. Para ele, o grupo não teve com o Executivo o mesmo comportamento demonstrado em relação a outros episódios envol-vendo a Câmara de Vereadores, como o percentual de gastos, o aumento de salário e o número de vereadores. Lamentou ainda a pouca repercussão na imprensa. “Ninguém se manifesta, ninguém ousa questionar o Executivo”.

A bancada de situação reagiu. Para o líder de governo, Luciano Moresco (PT), Cláudio sonegou

informações, sobretudo, nos valo-res previstos para 2012 e que só entraram nos cofres públicos em 2013. “Com esse acréscimo, reduz consideravelmente a diferença”, argumento o petista. Sander Berto-zzi (PP) cobrou responsabilidade do peemedebista nas declarações. “Não houve rombo, não houve desvio. Ninguém é criança. Temos que ter responsabilidades”. Para o presidente Jonas Calvi (PTB), as declarações de Cláudio revelam inconformismo com a derrota nas eleições. “É choro de perdedor, ele que enxugue as lágrimas”, provo-cou. Cláudio falou em ‘rombo’ de R$ 3 milhões

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

8 JORNAL OPINIÃO n 1º de março de 2013

Diogo Daroit Fedrizzi

A divulgação do au-mento no número de be-neficiados do Bolsa Famí-lia em Encantado gerou preocupação de Gustavo Scatola (PMDB) na sessão de terça-feira (26).

Ele destacou uma re-portagem do jornal A Hora, de Lajeado, que revela o acréscimo de 86 participantes. Atualmen-te, das 6337 famílias en-cantadenses, 481 recebem o bene-fício do governo federal. “Sabemos que é bom para as famílias, mas até que ponto é bom para o município? O número de habitantes continua o mesmo, mas a renda está diminuin-do?”, questionou na tribuna. “Somos a terceira cidade do Vale a termos um aumento bem significativo. É um índice expressivo”.

O assunto repercutiu no plená-rio. Valdecir Gonzatti (PMDB) mos-trou-se assustado com a informação. “Será que é porque o município não está progredindo?”, perguntou. O presidente Jonas Calvi (PTB) voltou

a falar da necessidade de o municí-pio buscar o crescimento ordena-do. “Daqui a pouco vamos chegar à conclusão de que ali na frente En-cantado vai ter aqueles bolsões de pobreza”, alertou. “É necessário um levantamento do número de famílias que vieram de fora para morar na cidade”.

Luciano Moresco (PT) entende que o fato de as empresas investi-rem cada vez mais, a boa oferta de mão de obra e as vagas nas escolas faz com que muitas pessoas se mu-dem para Encantado. “Há cidades da região que não oferecem creches, por exemplo. E as mulheres querem

estar inseridas no mercado de tra-balho e precisam de um lugar para deixar os filhos”, comentou.

Adroaldo Conzatti (PSDB) apon-ta a necessidade de a Secretaria de Assistência Social filtrar a entrada no município de famílias que se en-quadram na linha de extrema pobre-za. “Não são números para festejar. Poderemos ter mais problemas na frente”, afirmou. O tucano cobrou ainda a falta de um debate mais aprofundado, na Câmara de Verea-dores, sobre a vinda dos haitianos. “É importante para a nossa indústria ter essa mão de obra, mas e as con-sequências para o amanhã?”

A secretária de Assistência Social discorda de que a cidade está mais pobre. Segundo Valéria Caldas, o crescimento do número de beneficiados do Bolsa Família deve-se ao trabalho desenvolvido pela prefeitura de ir ao encontro das famílias que não estavam incluídas no programa. “O governo federal nos estimula a fazermos essa busca, a incluirmos as pessoas no Cadastro Único, a fim de receberem os benefícios, que atendem as necessi-dades básicas”.

Valéria explica que o levantamento é feito através de visitas domiciliares, em parceria com as agentes de saúde. “Nossa equipe tem conhecimento da realidade total do município. Buscamos todas informações possíveis. Entrevistamos as famílias quando procuram o nosso serviço”, revela.

Ela comenta que 1,76% das pessoas que moram em Encantado estão na linha extrema de pobreza e que elas são assistidas pela Secretaria. O aumen-to na migração é outro fator que merece atenção.

“Muitas famílias trazem parentes e amigos para morar na cidade”, diz. Para ela, o fato de o muni-cípio oferecer boas condições de saúde, educação e emprego, con-tribui. “Estamos trabalhando em busca de melho-rar a qualidade das famílias, oferecer as condições necessárias e básicas para que tenham autonomia e bem estar social”.

A secretária destaca que o Bolsa Família garante R$ 69 mil mensais para o município. “É um dinhei-ro que é gasto aqui e gera imposto aqui”.

Número maior de beneficiados com Bolsa Família gera preocupação

CÂMARA DE VEREADORES

“Será que é bom para o município?”, questionou Gustavo Scatola na tribuna

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

“Não estamos mais pobres”, diz secretária de Assistência Social

Valéria Caldas

Os valores dos benefícios pagos pelo Bolsa Família variam de R$ 32 a R$ 306, de acordo com a renda mensal da família por pessoa, com o número de crianças e adolescentes de até 17 anos e número de gestantes e nutrizes componentes da família. O Progra-ma tem quatro tipos de benefícios: o básico, o variável, o variável vinculado ao adolescente e o variável de caráter extraordinário.

O Benefício Básico, de R$ 70, é pago às famílias consideradas extremamente

pobres, com renda mensal de até R$ 70 por pessoa, mesmo que elas não tenham crianças, adolescentes ou jovens.

O Benefício Variável, de R$ 32, é pago às famílias pobres, com renda mensal de até R$ 140 por pessoa, desde que tenham crianças e adolescentes de até 15 anos, gestantes e/ou nutrizes. Cada família pode receber até cinco benefícios variáveis, ou seja, até R$ 160.

O Benefício Variável Vinculado ao Adolescente (BVJ), de R$ 38, é pago a todas as famílias do Programa que

tenham adolescentes de 16 e 17 anos frequentando a escola. Cada família pode receber até dois benefícios variá-veis vinculados ao adolescente, ou seja, até R$ 76.

O Benefício Variável de Caráter Extraordinário (BVCE) é pago às famí-lias nos casos em que a migração dos Programas Auxílio-Gás, Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Cartão Alimenta-ção para o Bolsa Família cause perdas financeiras. O valor do benefício varia de caso a caso.

VALORES DOS BENEFÍCIOS

AprovadosOs projetos que autorizam o repasse de R$ 12 mil

para a Associação dos Municípios de Turismo da Região dos Vales e de R$ 25 mil para a Liga Feminina de Com-bate ao Câncer foram aprovados por unanimidade.

UVBA Câmara de Encantado assinou filiação à União dos

Vereadores do Brasil (UVB), entidade presidida pelo encantadense Gilson Conzatti, vereador de Iraí. O repas-se mensal é de R$ 297,00. Luciano Moresco (PT) disse que não concorda com o sorteio de um carro novo para os que se inscreverem no projeto Debates Pelo Brasil promovido pela UVB.

IndicaçãoLuciano Moresco (PT) sugeriu que a Casa de Cultura

fique aberta aos sábados para facilitar o acesso do público que tem compromissos profissionais durante a semana. O petista também assinou uma Moção de Apoio ao município de Roca Sales que pleiteia a manutenção do traçado original da Ferrovia Norte Sul.

ProvidênciasSete Pedidos de Providências foram encaminha-

dos. Cinco deles assinados por Celso Cauduro (PMDB). O político quer a identificação das vias públicas do município, a começar pelo Bairro Jardim da Fonte; limpeza e manutenção das ruas Darcy Silva Conceição, na Barra do Jacaré, e no Loteamento São José Scalabrini; alteração do estacionamento na rua Leonel Sangalli, no Bairro Lago Azul; e substituição de lâmpadas na RS 129, proximidades do Trevo Peteba. Gustavo Scatola (PMDB) solicitou a readequação dos quebra-molas existentes na Rua João Sanna, em frente à Escola Padre Domênico Vicentini. E Valdecir Gonzatti (PMDB) pediu a coloca-ção de um quebra-molas no começo do acesso à Linha Azevedo, em Palmas.

InformaçõesSete Pedidos de Informações também foram envia-

dos pelos vereadores. A bancada de situação quer saber quais foram os gastos com dedetização e desratização da Câmara nos últimos 10 anos. A oposição questiona o Executivo sobre a situação dos pavilhões municipais que foram autorizados a venda pelo Legislativo.

SomDiferente do que publicamos na edição passada, o

vereador Waldir Grooders (PTB) não cobrou melhor fiscalização no controle dos carros de som que circu-lam pela cidade. Na verdade, ele queria conscientizar as pessoas, principalmente, os usuários de carros de propaganda, para que tenham nele um auxiliar quanto aos limites de som estabelecidos pela Lei do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

CalçamentoAdroaldo Conzatti (PSDB) sugeriu a criação de uma

Associação de Moradores de ruas sem calçamento. Ele entende ainda que a colocação de blocos de cimento no lugar de paralelepípedos seria mais barato. Segundo o tucano, o metro quadrado da pedra de cimento custa R$ 16,00, enquanto que o paralelepípedo custa R$ 25,00.

Fernando LuchesiConzatti revelou que o médico Fernando Luchesi,

de Porto Alegre, estará em Encantado no dia 5 de abril para um evento da Liga Feminina de Combate ao Câncer.

Sobrevivência Valdecir Gonzatti (PMDB) fez um apelo para que a

prefeitura construa um poço artesiano na Linha Anita. Segundo ele, a falta de água atinge 20 famílias e coloca em risco o funcionamento de 14 aviários. “É uma ques-tão de sobrevivência, tem que se fazer alguma coisa”, afirmou, lembrando que o assunto vem se arrastando há vários anos, sem solução por parte do governo do Estado.

Centro OftalmológicoMarcelo Deves (PT) destacou a reunião no governo

do Estado que garantiu R$ 120 mil para reformas no prédio do Centro Oftalmológico.

9JORNAL OPINIÃO n 1º de março de 2013ENCANTADO

Durante três horas, Paulo Costi e José Calvi expuseram aos vereadores aquilo que a administração está rea-lizando e os planos para o mandato. Confira alguns pontos abordados

Educação- Mais de 600 crianças estão ma-

triculadas na Educação Infantil e 900 alunos no Ensino Fundamental;

- Dois ônibus novos foram solicitados ao governo federal para o transporte escolar;

- Necessidade de nutricionistas para atender a projetos do governo federal;

Assistência Social- Projeto habitacional do Vale dos

Pinheiros entrega 44 casas até o final do ano.

- Curso para Cuidar de Idosos. Existe intenção de criar uma coope-rativa para as pessoas que desejam se especializar em cuidar dessas pessoas.

Administração- Readequação do quadro de fun-

cionários. Há ideia de reduzir o salá-rio dos Cargos de Confiança níveis 6, 5 e 4. E aumentar o salário dos CCs de nível 1, 2 e 3. Com isso, seria possível o acréscimo de funcionários. Segundo o prefeito, a redução de servidores prejudica a qualidade do serviço.

- Em breve deve ser encaminhada a licitação para a instalação da rede de fibra ótica no centro da cidade, que vai possibilitar a colocação das câmeras de segurança.

- Renovação dos veículos. Seis carros novos serão comprados. O carro do gabinete do prefeito foi comprado em 2002 e está com 380 mil quilômetros;

- Melhorias no prédio do Centro Administrativo Municipal. A priorida-de é a segurança. Avaliação de extin-tores, escadas, saídas de emergência. Segundo o prefeito haverá uma fiscalização maior sobre alvarás e

habite-se. “Não é mais possível passar a mão por cima. Vamos exigir para que todos se adequem”.

Agricultura- Projetos no setor de gado leitei-

ro, entre eles, o da Cosuel que propõe a produção associativa.

- Auxílio a agroindústrias. Até agora, seis foram beneficiadas com R$ 25 mil.

- Solicitação junto ao Ministério da Agricultura de um caminhão para o transporte de dejetos suínos e uma escavadeira hidráulica;

- Construção das composteiras será retomada;

Saúde- O prefeito ressaltou a necessi-

dade de recursos para a manutenção dos Postos de Saúde. Citou o exemplo do PSF do Bairro Planalto. A obra custou R$ 300 mil e os gastos com manutenção no ano passado chega-ram a R$ 600 mil.

- A construção da UTI e a instala-ção do Centro de Reabilitação Motora precisam do apoio dos municípios da região;

- O Posto de Saúde que hoje funciona no prédio do INSS pode ser anexado ao Posto de Saúde Central.

- Encantado trabalha na ela-boração de um Plano Municipal de Saneamento Básico;

Planejamento- Roberto Turatti deixa a Secre-

taria de Desenvolvimento e assume hoje (1º) o Planejamento. Roberto Pretto ocupa a pasta do Desenvolvi-mento;

- Asfaltamento na Avenida dos Imigrantes, do Trevo do Rizzi até o acesso à Lagoa da Garibaldi. Em breve, a Corsan iniciará as obras para a troca da tubulação. Asfalto nas ruas Severino Augusto Pretto, até as proximidades da Capela do Bairro Santo Antão, e Coronel Sobral, da Júlio de Castilhos até as proximidades do

Clube Comercial;- O projeto para a construção da

Rota do Desenvolvimento está em compasso de espera. Os proprietários da área de terras por onde passará a rodovia bloqueram, via judicial, o processo de desapropriação.

- Cinco empresas procuraram o Executivo em busca de incentivos, três de Encantado e duas de outros municípios.

Fazenda- Até agora, o município arre-

cadou R$ 700 mil com o IPVA de 2013. A projeção é de conseguir R$ 2 milhões.

Obras- Reparos nas estradas do interior

(São Brás, Ernesto Alves, Linha Diver-tida, Barra do Coqueiro e São Roque)

- Reforma do britador e aquisição de um rebritador. Compra de um rolo compactador e de uma escavadeira hidráulica.

Diogo Daroit Fedrizzi

Menos de 24 horas de-pois de subir à tribuna e atacar duramente a admi-nistração municipal pelo déficit nas contas de 2012 (veja reportagem na pági-na 7), o líder da oposição na Câmara de Vereadores, Cláudio Roberto da Silva (PMDB), mostrou-se dis-posto a mudar a postura e criar um clima mais ame-no nas discussões com o Executivo.

A mudança no discur-so aconteceu durante a sessão especial realizada na tarde de quarta-feira (27) na sede do Legislati-vo, quando os vereadores questionaram o prefeito Paulo Costi e o vice José Calvi sobre os planos de governo para o novo man-dato. No final do encontro, uma cena pouco comum: um rápido aperto de mãos e um tapinha nas costas entre Cláudio e Costi.

Baseado em declara-ções do chefe do Executivo de que é preciso preparar

o clima para o Centenário do município, a liderança peemedebista reconheceu que necessita rever alguns procedimentos para che-gar a este objetivo. Cláudio argumentou que nunca fez críticas pessoais, mas sim à forma como os manda-tários comandaram o mu-nicípio nos últimos anos. “Pela primeira vez tivemos uma conversa em pé de igualdade com o prefeito. Foi um diálogo produti-vo, aberto e tranquilo”, avaliou.

Segundo ele, o mo-mento político impede qualquer ambiente para festa. “A questão política está muito forte. O povo gosta demais de política e isso faz com que uma elei-ção demore para terminar. Há respeito mútuo entre oposição e situação. As críticas são normais. Mas em algum momento temos que achar um ponto em comum”, falou, dirigindo-se ao comportamento do colega Luciano Moresco, líder do governo. “Somos parecidos, temos facilidade

de incendiar o ambiente”, comparou.

Longe da tribunaCláudio revela que já

existem conversas dentro da bancada sobre o assun-to. Ele antecipa que uma das providências imedia-tas é deixar de usar a tri-buna, pelo menos por en-quanto. “Não vamos deixar de fazer críticas e suges-tões, nem de tornar pú-blico o que as pessoas nos procuram para falar. Mas vamos tentar fazer isso

de uma forma que cause menos dano possível. Vou tentar fazer de uma forma menos incisiva. Sei que te-nho posicionamento firme, sei que isso irrita e inco-moda as pessoas. Preciso também dar uma reciclada nisso. Mas é meu modo de ser, de externar o que eu penso”, comenta.

Conforme o vereador, a ideia da oposição agora é tomar algumas posições em grupo e trabalhar para ajudar Encantado. “Nós somos de oposição, não

somos contra o município. Temos que estar vigilan-tes e atentos. Nosso papel, vamos continuar fazendo, mas de uma forma mais tranquila”, disse, propon-do o debate em comum a respeito de assuntos como UTI, pedágio e Centro Of-talmológico.

O prefeito Paulo Costi também saiu otimista do encontro com os parla-mentares. Ele alegou que nunca foi entrave para o di-álogo com a oposição e que os constantes ataques so-

fridos, incluindo os recen-tes processos de cassação, o obrigaram a se afastar e a se calar. “Sempre houve de minha parte completa abertura para conversar”, disse. “Foi um encontro im-portante, um clima frater-no, a fim de buscarmos um objetivo comum, de união. Quem sabe possamos nos encontrar novamente da-qui um tempo para expor-mos nossas ações e che-garmos ao Centenário de Encantado nesse clima de harmonia”.

APERTO DE MÃOS ENTRE CLÁUDIO E PAULO COSTI

Oposição e Executivo propõem clima mais ameno na política encantadense

Acordo foi firmado durante sessão especial realizada na quarta-feira (27), quando o prefeito e o vice prestaram esclarecimentos aos vereadores

“Sempre houve de minha parte completa abertura

para conversar”,prefeito Paulo Costi

“Nosso papel, vamos continuar fazendo, mas

de uma forma mais tranquila”,

vereador Cláudio

Diogo Daroit Fedrizzi

Revisão do salário dos CCs da prefeitura integra ações do novo mandato

JORNAL OPINIÃO n 1º de março de 201310

FERROVIA NORTE SUL

sérieSuperaçãoDiogo Daroit Fedrizzi

SEM MEDOde desafios

“Nasci em um berço de ouro. Meus pais me deram tudo o que eu precisava, tive a melhor educação”

NEIVA RACHE

A menina Neiva Maria Rache cho-rava toda vez que andava pela roça da família na década de 60, em Linha Nova, interior de Encantado, abrindo e fechando a máquina de plantar milho. Não era a vida que queria levar. Filha de agricultores, morou na casa dos pais até os 12 anos junto com outros 10 irmãos e concluiu a quarta série na escola da localidade. “Nasci em um berço de ouro. Meus pais me deram tudo o que eu precisava, tive a melhor educação”, agradece.

Por conselho da irmã que morava em Guaporé, mudou-se para a cidade serrana e começou a trabalhar como doméstica em uma casa de família. Com 14 anos, foi contratada por uma empresa de calçados, que lhe assinou a primeira Carteira de Trabalho. Nesse período passou ainda pela linha de produção de fábricas até se transferir para Novo Hamburgo para ser balco-nista.

O sonho de conhecer o Rio de Janei-ro facilitou a resposta positiva quando Neiva foi convidada para trabalhar numa Churrascaria na capital flumi-nense. Ela estava com 20 anos. Porém, não se adaptou à rotina e ficou apenas um mês. Sem dinheiro no bolso para poder retornar ao Rio Grande do Sul, ela apelou para uma colega diarista que limpava a churrascaria para que lhe indicasse uma família à procura de doméstica. “Eu precisava de moradia, comida e salário. E, graças a Deus, en-contrei um casal abençoado, com dois

filhos. Fiquei dois anos naquela casa de três pisos. Era tratada como uma filha”.

Com o passar do tempo, os patrões cariocas chegaram a lhe propor uma vaga de emprego na administração de uma fábrica de computadores, que estava em fase de planejamento. Mas ela negou a proposta, justificando que não tinha estudo. “Insistiam para que eu ficasse, argumentavam que no Rio era difícil encontrar pessoas com ca-ráter que, independente de ter ou não estudo, eu era a pessoa ideal”, conta. “Imagina, uma empresa de computado-res, naquela época?”. Porém, a saudade do Rio Grande do Sul foi mais forte e ela decidiu fazer as malas e voltar para a casa dos pais no interior de Encan-tado.

Hoje, ela reconhece que deixou escapar uma boa oportunidade para a época. Tanto que anos mais tarde, Neiva voltou ao Rio como convidada de uma festa de aniversário e aproveitou para visitar os antigos patrões. E mais uma vez, foi pressionada a aceitar a proposta para ficar e assumir as fun-ções na diretoria da fábrica. “Levaram-me até o escritório da empresa, fui apresentada aos demais sócios. Mas não me achava capacitada”, diz. Para convencer o casal carioca, Neiva revela que chegou a mentir, dizendo que tinha feito um curso de cabeleireira e que estava abrindo um salão de beleza em Encantado. “Naquele momento, na minha mente, já tinha construído meu salão”.

Curso para cabeleireiraDesempregada, sem estudo,

Neiva passou a repensar sua vida. Estava com 26 anos. “Vou querer ser empregada doméstica? Funcionária de fábrica? Será esse meu futuro?”, eram perguntas que se fazia.

Um curso de cabeleireiro na Unidade Móvel do Serviço Nacio-nal de Aprendizagem Comercial (Senac) em Encantado foi o início de uma nova perspectiva. À me-dida que as aulas iam evoluindo, Neiva se apaixonava ainda mais pela profissão. E sentia necessida-de de aprender mais. Tanto que, logo após as aulas de Encantado, repetiu o curso no Senac de Santa Cruz do Sul. Voltou a trabalhar em casa de família como doméstica

e, à noite, estudava. Os conheci-mentos básicos lhe garantiram a primeira experiência em um salão de beleza, onde ficou um mês. Logo recebeu proposta de outro estabelecimento, mais renomado. Permaneceu durante dois anos na Capital do Fumo.

A doença dos pais obrigou Neiva a voltar para Encantado. “Al-guém tinha que cuidar da roça. Ou você planta na época adequada, ou morre de fome. Trabalhei um ano, lavrando, plantando e colhendo”. O filme da infância se repetia. “Cada vez que fincava a máquina de plan-tar milho numa pedra, eu chorava de desespero. Porque me via suada, suja, naquela miséria, mas tinha que ajudar meus pais”, recorda.

Quando encerrou a colheita, Neiva começou a planejar como poderia abrir o próprio salão de

beleza. Calculou quanto custariam os equipamentos básicos e pediu ajuda ao pai. “Eu precisava de 100 cruzeiros e meu pai só tinha 50, que era o resultado da colheita”, lembra. Apertou as contas e deci-diu investir os Cr$ 50,00.

Com um mapa em mãos e medo de ser assaltada, foi para Porto Alegre comprar o material. De cara, se assustou com o preço de um lavatório, Cr$ 68,00. “Fiquei muito triste, pensava em como meu pai era pobre. Os Cr$ 50,00 que ele me deu, que eram fruto de um ano do trabalho, dele não eram suficientes nem para comprar um lavatório”, comenta. Após insistir com o vendedor, conseguiu um usado por Cr$ 23,00. Com os outros Cr$ 27,00 que sobraram comprou acessórios básicos como shampoos, esmaltes, acetonas e algodão.

Rejane Bicca

A terceira reportagem da série conta a história da cabeleireira que voltou a

estudar depois dos 40 e integra a lista de espera para uma vaga no curso de Medici-

na na Universidade Federal de Pelotas.

11JORNAL OPINIÃO n 1º de março de 2013sérieSuperação

Rejane Bicca

O primeiro salãoO local onde seria instalado o

salão de beleza já estava alugado: uma peça na Rua Padre Anchieta, em frente ao Posto Ipiranga. O es-paço era grande e Neiva precisou de alguns dias para deixá-lo orga-nizado antes da inauguração. Nas horas de folga da limpeza, parava na calçada e convidava as mu-lheres que passavam na rua para cortarem o cabelo ou fazerem as unhas. “Eu me autopromovia, dizia que era uma excelente profissio-

nal, porque ninguém me conhecia em Encantado”.

A instalação elétrica e hidráu-lica, a pintura e as reformas do sofá velho de palha e da cama de depilação foram feitas fiado. “Eu me apresentava aos profissionais, dizia que não tinha dinheiro, mas que era honesta e que depois pa-garia. E eles concordavam e faziam o serviço para mim”.

Neiva abriu o salão em 1989. Às 7h daquele dia, fez as unhas da primeira cliente, Celita Berga-maschi. Esperta, ela escolheu um sábado de Baile de Debutantes para começar a trabalhar. Resulta-do: atendeu até a noite sem parar

e arrecadou dinheiro suficiente para pagar quatro dívidas. “Eu ria e chorava de felicidade”.

O salão também foi transfor-mado na própria casa, a fim de economizar no aluguel. Depois de quatro anos, mudou-se para uma sala no prédio do Instituto de Previdência (IPERGS) e há 18 anos se fixou na Rua Tiradentes.

Disposta a se especializar na profissão de cabeleireira, Neiva aproveitava os finais de semana para fazer cursos. “Tinha que provar para mim mesma que era capaz. Eu sentia que as pessoas me testavam: ‘mas tu sabe cortar cabelo?’, perguntavam”.

Lista de espera para MedicinaDe volta ao Brasil, resolveu concluir o Ensino Médio

para se habilitar a uma vaga na universidade. No ano passado, matriculou-se no Núcleo Estadual de Educação de Jovens e Adultos (NEEJA) de Lajeado e estudava as apostilas em casa. Durante o dia, trabalhava no salão e às noites e madrugadas devorava os livros. “Foi um período muito difícil, estudei muito”.

Ao mesmo tempo, se inscreveu no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Fez as provas no Instituto Es-tadual de Educação Monsenhor Scalabrini e conseguiu pontuação para disputar uma vaga no curso de Medi-cina da Universidade Federal de Pelotas. “Fiquei em êxtase. Pensa numa pessoa feliz e multiplica por dez. Foi uma conquista espetacular. Porque não tive ensino regular, não frequentei escola, então não tinha base para enfrentar esse desafio”, salienta. “Mas para mim quanto pior, melhor. Gosto de desafio. Não me vem com coisa fácil. Deixa o fácil para quem é preguiçoso”.

Neiva está na lista de espera da UFPEL, mas não demonstra ansiedade em ser chamada. “Deus sabe o momento, não tenho pressa”.

“Mas para mim, quanto pior, melhor. Gosto de desafio. Não me vem com coisa fácil. Deixa o fácil para quem é preguiçoso”

Em Orlando, nos Estados Unidos

Com os colegas do curso de Mestre Avatar em Orlando

Neiva e o marido Volnei Ferreira Gomes, casados há 23 anos

Neiva abriu o primeiro salão em 1989. Há 18 anos atende na Rua Tiradentes, no centro de Encantado

Viagem para OS ESTADOS UNIDOS

Em 2002, com 40 anos, encarou mais um desafio: voltar à sala de aula. Concluiu o primeiro grau numa es-cola de Lajeado. Em seis meses fez quinta, sexta, sétima e oitava séries. “Tinha vergonha de minha letra, as pes-soas riam, deixavam de me dar emprego por causa da caligrafia”. Mas logo desistiu e não fez o segundo grau.

Ao mesmo tempo, Neiva fez cursos na área de tera-pias alternativas, como Mestre Reiki, Florais, Mestre em Cosmoterapia e Magnified Healing (meditação), Prac-titioner e Máster em PNL. Nesse período, assessorou uma professora em um curso de PNL em Porto Alegre durante dois anos.

Em 2010, Neiva participou de um curso de Avatar na Bahia. Em seguida, ficou 15 dias em Orlando, na Flórida, onde foi a primeira brasileira a se formar em Mestre Avatar. Meses depois, ela retornou aos Estados Unidos, convidada para ajudar a ministrar outro curso. “Sabia que custava muito caro, mas não podia perder essa oportunidade. Não tinha dinheiro, mas tinha o Sicredi, fiz empréstimo”, conta.

As duas experiências no território americano vale-ram muito para Neiva, que conheceu pessoas de dife-

rentes áreas, como médicos e filósofos. “Sou apaixonada por cérebros, por gente inteligente”. Ela revela que os colegas de curso se surpreendiam quando descobriam que a encantadense trabalhava como cabeleireira. “Não acreditavam. Achavam que eu tinha faculdade. Mas eu dizia, ‘sou cabeleireira com muito orgulho, amo minha profissão’”.

Diploma de Mestre em Avatar

Arquivo pessoal

Arquivo pessoal

Arquivo pessoal

JORNAL OPINIÃO n 1º de março de 201312 GERAL

Simone Giongo

O CTG Giuseppe Garibaldi conquistou dois troféus no Rodeio de Marau, nes-te final de semana. Mauro Laidens ficou em segundo lugar e Maurício Mazzari-no em terceiro na Chula Juvenil.

Chuleadores do CTG Giuseppe conquistam troféus em Marau

Professor Rafael Garcia e os chuleadores Gabriel Turatti, Maurício Mazzarino e Mauro Laidens

TRADICIONALISMO

A Secretaria de Educa-ção de Encantado oficiali-zou na quarta-feira (27) a adesão ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) e a criação do Pacto Municipal para Erradicar o Analfabetismo. O prefeito Paulo Costi, o vereador Luciano Moresco, a secretária Roseli Soares, coordenadores do progra-ma e professores participa-ram da solenidade.

O PNAIC é um progra-ma do governo federal que pretende alfabetizar crian-

ças até oito anos, alunos das três primeiras séries do Ensino Fundamental. Em Encantado, cinco esco-las estarão participando e 20 professores envolvidos. O trabalho é coordenado por Teresinha Protto e Li-siane Chanan Christ. “O conteúdo programático não muda. A alteração está na forma. Muitas ações di-ferenciadas serão desen-volvidas para diagnosticar se o aluno apresenta algum problema e qual é o proble-ma. O professor vai ser pre-

parado para isso”, explicou a secretária Roseli.

O Pacto contra o Anal-fabetismo surgiu de uma ideia do vereador Luciano Moresco (PT), baseado em dados do último Censo do IBGE que constatou mais de 500 analfabetos no mu-nicípio. Conforme Roseli, a ideia é identificar as pesso-as que não sabem ler e es-crever e desafiá-los a parti-cipar das aulas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) realizadas no Centro Admi-nistrativo Municipal.

Encantado adere à Programa de Alfabetização

Professores, coordenadores e autoridades durante o lançamento

Diogo Daroit Fedrizzi

Diogo Daroit Fedrizzi

A pouco mais de quatro meses do iní-cio da maior festa de Encantado, a 12ª Suinofest, que ocorre nos dias 7, 8, 9, 14, 15 e 16 de junho, os organizadores come-çam a intensificar os preparativos.

O presidente Tiago Fachinetto, que há seis anos está envolvido com a Suinofest, revela que uma das novidades na edição deste ano é a instalação de cobertura em toda a área de circulação do público na parte externa do Parque João Batista Mar-chese. 20 tendas serão colocadas desde o portão principal, passando pela exposi-ção, a brinquelândia, o Espaço Cultural e o setor de veículos. “Queremos propor-cionar bem-estar para as pessoas a fim de que não se preocupem com o clima. As pesquisas nos dizem que os visitantes se surpreendem com o que veem na Sui-nofest. E queremos surpreendê-los mais uma vez”, comenta, destacando a pesqui-sa que aponta que 20% dos encantaden-ses vai a Suinofest.

A previsão de gastos supera os R$ 500 mil, destes, R$ 100 mil são oriundos do poder público para investimentos na or-ganização externa.

Fachinetto ressalta a proposta da Suinofest de agradar os mais diferentes públicos. Por isso, mais uma vez, a pro-gramação será baseada nos quatro eixos: Gastronomia, Festival de Compras, Turis-mo e Seminários.

No Salão Gastronômico serão três novi-

dades: o acréscimo de uma vinícola e dois novos itens no cardápio. “Na hora certa vamos divulgar”, diz Fachinetto. A exemplo do ano passado, parte da bilheteria será destinada para entidades sociais.

Alguns eventos paralelos já estão con-firmados, entre eles, a Reunião da Fede-ração das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e o 1º Baile Regional da Terceira Idade. Nos próximos dias, o Mascote Buti vai começar a fazer o trabalho de divulgação nas cidades da reigão e do Estado.

“Queremos atender todos os gostos e idades. Não nos importamos com a quan-tidade de visitantes, mas sim com a qua-lidade do serviço e dos produtos que va-mos oferecer”, salienta o presidente.

SUINOFEST 2013Cobertura na área externa do Parque é uma das novidades

Fachinetto, experiência de seis Suinofest

Arquivo JO

Henrique Pedersini

Na noite da terça-feira (26), aconteceu mais uma sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Muçum. Após três encontros marcados por discussões que chegaram a ser acaloradas, inclusive, com polêmicas quanto a votação da ata da sessão anterior, projetos e partidarismo, a reunião dessa semana foi marcada pela tranquilidade e também pela presença de bom público na sede do poder legislativo.

Nenhum projeto de lei foi apresentado. Apenas três indicações que passaram pelas comissões, foram aprovadas e encaminha-das ao Poder Executivo. Permaneceu bai-xado em comissão o projeto que concede, em caráter excepcional, aos servidores que ocupam os cargos de Secretário munici-pal, oficial de gabinete, assessor jurídico, arquiteto, contador, eletricista, operador de máquina, assistente social, operador, agente administrativo, fiscal, inseminador e conselheiro tutelar, que tenham permis-

são para conduzir os veículos da prefeitura desde que estejam legalmente habilitados, quando no exercício das atribuições dos car-gos desde que não haja nenhum motorista disponível.

Durante a sessão, surgiu a dúvida de quem pode ou não dirigir. Foi consultado parecer jurídico da Câmara e da União dos Vereadores do Rio Grande do Sul. A UVERGS aconselhou que se faça uma audiência pública na cidade com os poderes constituí-dos e a população para que se possa decidir se é de competência do município ou dos servidores conduzir os veículos.

Ainda foi solicitado ao Executivo uma relação com todos os motoristas disponí-veis do município. Por essa razão o projeto segue baixado.

Foram lidos ofícios com destaque para os do ministério da saúde, com liberação de recursos no valor de R$ 4.400,00, R$ 2.000,00, R$ 10.450,00 e R$ 14.260, 00. Foi definido tam-bém que a partir da próxima sessão, que ocorre nessa terça-feira (05), o início será as 19h.

CÂMARA DE MUÇUMTribuna livre será realizada nas sessões

IndicaçõesJonas Caron (PP) - O vereador indicou que se faça a manutenção na iluminação da cida-

de. Ele sugeriu um levantamento e posterior ajustes, onde existirem pontos com problemas.André Vianini (PSDB) - O presidente da Câmara indicou a pintura de várias faixas de

segurança por diversos pontos da cidade. O vereador também pediu para que se realize a pin-tura dos quebra-molas. Outra indicação de Vianini foi a pavimentação com paralelepípedos na rua Eliseu Lucca, em virtude do grande número de moradores da localidade.

Tribuna livreA Câmara de Verea-

dores de Muçum realizou a iniciativa de conceder espaço na última sessão de cada mês para a Tribuna Livre. Entidades locais, previamente inscritas, terão a oportunidade de explanar o trabalho feito, bem como solicitar apoio da comunidade.

Na sessão dessa sema-

na, quem participou foi a Liga Feminina de Combate ao Câncer. A instituição foi representada pela presi-dente Glanir Fantin Pires que falou sobre o trabalho que vem sendo feito pelo grupo há mais de oito anos. A Liga realiza atendimento nas segundas e quintas na parte da tarde junto ao Sindicato dos Trabalhado-res Rurais do município.

A presidente lembrou as dificuldades da Liga em realizar o atendimento. Atualmente são 20 pessoas que precisam de apoio.

Os vereadores defi-niram que uma comitiva representando o Poder Legislativo se reunirá com o executivo com o obje-tivo de que se realize um repasse financeiro para a entidade.

13JORNAL OPINIÃO n 1º de março de 2013PÁGINA DO DILAMARDilamar dos Passos - dilamar@rdencantado.com.br Inspetoria veterinária I

Com a saída de um funcionário (transferido) e outro desempenhando atividades paralelas de visitação, e em licença saúde, a inspetoria veteriná-ria de Encantado ficou fechada em algumas oportu-nidades. Resultado: os agricultores precisaram se deslocar para Roca Sales para o atendimento .

Inspetoria veterinária IIEm contato com órgão fomos informados que um

novo profissional está trabalhando desde a Quarta-Feira de Cinzas, mas que ficará somente até o dia 28 de fevereiro (Ontem) .

Inspetoria veterinária IIIConsultando o secretário municipal de agricul-

tura, André Boeri, fomos informados que a preo-cupação é antiga, aliás de anos, e que, pensando no atendimento, a administração de Encantado dispo-nibilizou um funcionário para o serviço.

Inspetoria veterinária IVAinda, conforme o secretário, isso é “ridículo”

para Encantado. Viva a cidade “Polo” da região alta!

Boato Durante a semana fui informado que o secretário

municipal de saúde de Muçum, Leonardo (Maninho) Bastiani, estaria jogando a toalha.

Motivo Não aguentaria mais a pressão da população muçu-

nense.

Maninho Coversei pessoalmente com o secretário que me ga-

rantiu que a informação não passa de boato.

Troca de secretário A partir deste mês de

março, assume a secre-taria de Agricultura, em Roca Sales, o vereador Evaristo Bronca, que foi autorizado pela Câmara de Vereadores na sessão de segunda-feira.

Perde x Ganha Com a saída de Evaris-

to (PDT), assume a vaga o suplente Rogério Engster, do PP

Asfalto I1900 e antigamente 2003, 2010, 2013...Pelo

ritmo empregado no andamento dos trabalhos de asfaltamento de Relvado a Encantado a obra não será concluída neste ano. A preocupação foi manifestada ao Grupo Encantado de Comunicaçao pelo prefeito relvadense Adroaldo Dacroce...

Asfalto IIBuscando acelerar o ritmo, Adroaldo e Paulo Costi

estiveram reunidos durante a semana junto ao DAER em Porto Alegre onde foram informados das dificul-dades do Estado.

Denúncias Aliás, por falar em Relvado, a administração está

sendo acusada de ter cometido pelo menos 11 irre-gularidades nos primeiros 50 dias de governo.

Municipal INesta semana foi

realizada reunião visando o campoento municipal de futebol amador de Encantado. Seis equipes confirmaram participa-ção com possibilidade de inclusão de mais duas ou três equipes.

Municipal IINa reunião foi defini-

da a participação apenas de atletas de Encantado. Atenção clubes: Liberdade e consicência para não burlar documento quanto aos atletas de Encantado.

FRASE DA SEMANA A vida tem um lado bom e um lado torto. Atra-

vessar o curso da vida nada mais é que conciliar o lado bom com o lado torto. ( Paulo Santana ZH dia 26.02.13)

Pedágios IDurante a semana

recebemos a excelente notícia que a reunião visando o novo modelo de cobrança do pedágio será no município de Encanta-do. Parabéns ao trabalho dos vereadores Jonas Calvi e Luciano Moresco pela mobilização.

Pedágios II A audiência pública

será realizada dia 14 de março às 14h30min no Centro Administrativo. A comunidade está convoca-da a participar. Encantado 1 x 2.242 para Lajeado, mas já é um começo.

Encontro de Coros Dia 16 de março, às

18h30min, na capela Nossa Senhora do Ro-sário de Arroio Augusta Baixa, Roca Sales. Como diz o lema do convite: Para viver feliz é preciso sorrir e cantar. Promoção: Grupo de Canto e Vozes da Amizade.

Papel Anel viário de Encanta-

do sairá do papel quando?

Canto da Lagoa Quando será realizada

a edição de 2013 do Canto da Lagoa de Encantado ?

Faixa de segurança Durante a semana,

presenciei um ato de total desrespeito. Na esqui-na da Júlio de Castilhos com a Tiradentes uma senhora chegou na faixa de segurança e um carro parou normalmente para que ela chegasse ao outro lado. Mas um motorista inconsequente rodava pela Tiradentes e simples-mente passou pelo lado do carro parado, obrigando a senhora a esperar que ele passasse tranquilamente. Talvez esteja pagando dois IPVAs.

Paz Depois da re-

núncia do papa Bento XVI tudo é possível. Até mes-mo a paz entre o prefeito Paulo Costi e o vereador Cláudio Roberto da Silva. “HABE-MUS PAZ”.

Vida Com o início do ano

letivo 2013 voltou a vida nas cidades. A movimenta-ção da criançada dá novo ânimo às vias públicas.

Cavalgada No domingo, um grupo de cavalarianos de Muçum foi recepcionado pela

comunidade do Povoado Portaluppi em Vespasiano Corrêa, que realizava a festa comunitária. Além de desfrutar a natureza durante o trajeto, o churrasco estava maravilhoso. Agradecimentos da turma.

Iniciativa Por iniciativa da mesa diretora foi colocado em votação e aprovada por unanimi-

dade, na sessão da semana, a disponibilidade de ouvir a comunidade: a tribuna livre.

Iniciativa II Pela proposta aprovada, as entidades do município de Muçum, com inscrição

prévia, poderão utilizar parte da ultima sessão do mês para esclarecer dúvidas, bem como relatar os feitos para a comunidade. É a “Casa do Povo para servir e ouvir o Povo” . Parabéns pela iniciativa.

Clube ComercialBuscando dar conforto

aos associados e à comu-nidade o Clube Comercial de Encantado está desen-volvendo uma Ação entre Amigos para a climatiza-ção do local.

Voltaram Conforme levanta-

mento junto à BM de Encantado, os pequenos furtos voltaram a ocorrer na cidade. Preferência dos larápios: cigarros, wiski e dinheiro. Provavelmente para comprar drogas.

Em casa Depois do susto e

nascimento antes do previsto, Luis Pedro Lammell (Bubinha) recebeu alta hospitalar e está no convívio dos familiares no bairro Lajeadinho. Detalhe: a primeira mamadeira foi do pai que, ao invés de colocar 30 mls, encheu a mamadeira. Marinheiro de primeira viagem.

Depois do terceiro, aprende ...

Saúde e paz profe Lisi, Buba e Bubinha

Matéria retirada do face de Rudinho Bombas-saro:

“Na última sexta-feira iniciamos os trabalhos com o projeto CÃO TERAPIA na cidade de Garibaldi, foi mais um dia mágico, os Cães levaram muita alegria e descon-tração a crianças e adul-tos especiais, gratificante para nós, é ver os Sorriso estampado no rosto de cada aluno que participa das aulas!!! Na quinta feira dia 07 de Março iniciaremos mais um pro-jeto da CÃO TERAPIA em uma entidade que cuida de crianças especiais, na cidade de Carlos Barbo-sa”. Sucesso ´Na Capinha´.

Enduro a cavalo O CTG Sentinela da

Tradição de Muçum estará realizando mais uma edição do Enduro a Cavalo dia 5 de maio. Inscrições com o departamento Campeiro.

Muçum Depois de três sessões com muita discussão e confron-

tos, a reunião dos vereadores de Muçum desta semana foi marcada pela calmaria.

Encantado, 1º DE MARÇO DE 2013

É HORA DE MOBILIZAR!!

AuDIêncIA PúBLIcA Pedágio Mais Justo

Dia 14 de março, às 14h30min

no Auditório Itália, em Encantado

Apoio

A Festa Campeira da 24ª Região Tradicionalista ocorreu no último fim de semana no Parque de Ro-deios Machry, em Venâncio Aires, e encerrou o ciclo de disputa às vagas para a Festa Campeira do Rio Grande do Sul (Fecars), que será realizada de 14 a 17 de março, em Campo Bom.

A organização esteve a cargo do coordenador da 24ª RT, Flavio Antonio Rodrigues e equipe, com apoio da Administração Municipal de Venâncio Aires e Piquete Machry. Na abertura oficial ocorreu o desfile de bandei-ras, representadas pelas entidades. O ato teve também o objetivo de somar pontos para a conquista do Tro-féu Móvel, instituído nesta edição. Apresentações das provas de rédeas, chasque, corrida do couro e gineteada integraram as programações. Paralelo às competições,

durante o sábado foi realizado o Seminário de Prendas e Peões, organizado pelo Departamento Cultural da 24ª RT.

Participantes de toda a região assistiram à pales-tra “Dicção e oratória” apresentada pelo assessor de comunicação do MTG, Rogerio Bastos, que teve objetivo de fornecer técnicas e métodos para a correta apresen-tação em público.

Outro módulo foi conduzido pela prenda do estado, gestão 2011/2012, Muriel Lopes Machado. Experiências de vivência tradicionalista, relatórios e projetos tiveram ênfase dentre os assuntos abordados pela palestrante. Muriel demonstrou à plateia o apego à tradição gaúcha, a perpetuação de valores familiares e a continuação de projetos realizados durante o prendado.

Festa Campeira da 24ª Região Tradicionalista

Prendas e peões participaram das programações no último final de semana em Venâncio Aires

Divulgação