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1º Questionário de Pentateuco I 1-Defina o vocábulo Pentateuco: 2-Qual termo os judeus usam para denominar o Pentateuco? 3-Porque alguns judeus chamavam o Pentateuco de “A Lei”? 4-Quantos livros têm o Pentateuco? 5-Quem é o autor do Pentateuco? 6-Em relação aos oitos versículos finais do Pentateuco, quem a tradição atribui a autoria? 7-Qual a região que abrigou praticamente todos os relatos do Pentateuco? 8-Qual o significado da palavra mesopotâmia? 9-Os 10 mandamentos foram esculpidos em qual material? 10-Qual a tradução hebraica e grega para o primeiro livro da bíblia? 11-Em quantas partes está dividido o livro de Gênesis e quais são elas? 12-Este livro começa com a criação e termina com qual evento? 13-Quantos versículos contêm o livro de Gênesis? 14-Segundo a tradição, Moisés utilizou três fontes para compor o Pentateuco, quais são elas? 15-Em que Abel tipifica Cristo? 16-Quantas árvores especiais existiam no jardim do éden? E quais eram seus propósitos? 17-Quais foram às três táticas usadas por satanás na tentação do éden? 18-Espiritualmente, o que representa Caim, Abel e sete? 19-Cite as características de Noé: 20-Explique o pacto de Deus com Noé: 21-Teologicamente o dilúvio aponta para cinco direções, informe pelo menos duas delas: 22-O dilúvio durou quantos dias? Divida o tempo total por períodos. 23-Noé teve três filhos, defina cada um deles, informando as porções territoriais que cada um habitou. 24-Qual o significado da palavra babel? 25-Em qual época ocorreu este episódio? 26- Quem foi o líder? 27-Dois questionamentos importantes são respondidos pela história da torre de babel, quais são eles? 28-Qual foi o pecado da Torre de Babel? 29-Abraão é chamado por 3 raças, quais são elas? 30-Explique resumidamente a era patriarcal 31-Caso Abraão tivesse nascido hoje, qual seria sua nacionalidade? 32-Quais são as três promessas dadas a Abraão em Gn. 12

1º Questionario de Pentateuco I

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1º Questionário de Pentateuco I

1-Defina o vocábulo Pentateuco:

2-Qual termo os judeus usam para denominar o Pentateuco?

3-Porque alguns judeus chamavam o Pentateuco de “A Lei”?

4-Quantos livros têm o Pentateuco?

5-Quem é o autor do Pentateuco?

6-Em relação aos oitos versículos finais do Pentateuco, quem a tradição atribui a autoria?

7-Qual a região que abrigou praticamente todos os relatos do Pentateuco?

8-Qual o significado da palavra mesopotâmia?

9-Os 10 mandamentos foram esculpidos em qual material?

10-Qual a tradução hebraica e grega para o primeiro livro da bíblia?

11-Em quantas partes está dividido o livro de Gênesis e quais são elas?

12-Este livro começa com a criação e termina com qual evento? 

13-Quantos versículos contêm o livro de Gênesis?

14-Segundo a tradição, Moisés utilizou três fontes para compor o Pentateuco, quais são elas?

15-Em que Abel tipifica Cristo?

16-Quantas árvores especiais existiam no jardim do éden? E quais eram seus propósitos?

17-Quais foram às três táticas usadas por satanás na tentação do éden?

18-Espiritualmente, o que representa Caim, Abel e sete?

19-Cite as características de Noé:

20-Explique o pacto de Deus com Noé:

21-Teologicamente o dilúvio aponta para cinco direções, informe pelo menos duas delas:

22-O dilúvio durou quantos dias? Divida o tempo total por períodos.

23-Noé teve três filhos, defina cada um deles, informando as porções territoriais que cada um

habitou.

24-Qual o significado da palavra babel?

25-Em qual época ocorreu este episódio?

26- Quem foi o líder? 

27-Dois questionamentos importantes são respondidos pela história da torre de babel, quais

são eles?

28-Qual foi o pecado da Torre de Babel? 

29-Abraão é chamado por 3 raças, quais são elas? 

30-Explique resumidamente a era patriarcal

31-Caso Abraão tivesse nascido hoje, qual seria sua nacionalidade?

32-Quais são as três promessas dadas a Abraão em Gn. 12

2º Questionário de Pentateuco II

35-quando era realizada a A Festa das Trombetas? 

36- Qual significado da palavra expiação? 

37- quando era realizada a Festa dos Pães Asmos? 

38- o que a oferta de manjares faz lembrar sobre o dizimo? 

39-o que visavam as leis do sistema sacrifical de levitico? 

40- o que era a oferta de manjares? 

41- qual o significado do pentecostes para Cristo? 

42- Quais são as duas seções que se divide o livro de Levitico? 

43- Na oferta pelo pecado sem intenção, Deus aceitava ofertas diferenciadas, de acordo com

as posses do ofertante, por que? 

44- quando era realizada a Festa das Primícias ? 

45- porque Levitico é chamado de livro de sangue? 

46- o que eram os sacrifícios vicários? 

47- para o que apontava o sacrifício da oferta de manjares?

Complemento para os estudos sobre a disciplina Pentateuco

Pr. Severino Martins de Medeiros NetoGÊNESISLIÇÃO 01

A palavra Pentateuco significa "os primeiros cinco livros da Bíblia". Esta

lição abordará os assuntos que considerei como os melhores para o nosso

conhecimento. Cada parágrafo do texto será uma fonte objetiva com a finalidade

de memorizarmos e respondermos ao questionário, após o texto. Bom estudo.

O nome Pentateuco vem da Versão grega que remonta ao século III antes

de Cristo. Os judeus lhe chamavam "A lei" ou "A lei de Moisés", porque a

legislação de Moisés constitui parte importante do Pentateuco.

Embora não se afirme no próprio Pentateuco que este haja sido escrito por

Moisés em sua totalidade, outros livros do Antigo Testamento citam-no como obra

dele (Js 1: 7,8; 23:6; I Rs 2:3; II Rs 14: 6; Ed 3:2; 6:18; Ne 8:1; Dn 9:11-13). No

Novo Testamento, os escritores estão em comum acordo que o Pentateuco foi

escrito por Moisés (At 13:39; 15:5; Hb 10:28; II Co 3:15). Jesus deu testemunho de

que Moisés é o autor (Mt 8:4; 19:8; Mc 7:10; Lc 16:31; 24:27,44).

O nome Gênesis vem da Septuaginta (Versão dos Setenta), antiga versão

grega. Significa "princípio", "origem" ou "nascimento". Os hebreus lhe chamavam

"No princípio", pois designavam os livros da lei de acordo com sua primeira palavra

ou frase.

Deus estabeleceu para si um povo para levar a cabo os propósitos divinos.

Deus não é somente de Israel, mas do mundo inteiro. Entretanto, Deus constituiu

Israel, na pessoa de Abraão, em uma fonte de bênção para "todas as famílias da

terra" (12:3). Isto é, Deus abençoa um povo para que, depois, este seja o veículo

de bênção universal.

O livro de Gênesis narra os começos da criação do homem, do pecado, da

redenção e da raça eleita. Tem sido chamado de "viveiro ou sementeiro da Bíblia"

porque nele estão as sementes de todas as grandes doutrinas. Alguns consideram

a Bíblia, sem o Gênesis, como incompleta e incompreensível.

As genealogias dos hebreus nem sempre são completas, pois mencionam

só os nomes dos personagens destacados, omitindo amiúde pessoas de pequena

importância. Por exemplo, parece que Moisés é bisneto de Levi, segundo a

genealogia de Êxodo 6: 16-24, embora houvesse aí um período intermediário de

430 anos (Êx 12:40). Usa-se também, as vezes, o termo "filho" para dar a entender

"descendente" (Jesus se chamava "filho de Davi", isto é, descendente do rei Davi).

De modo que não se pode datar os acontecimentos registrados nos capítulos 1-11

do Gênesis somando os anos das genealogias, visto ser provável que nelas

existam vazios de longos períodos de tempo.

Não é perfeita a ordem cronológica do Gênesis. Por exemplo: o capítulo 11

relata a história da torre de Babel, mas é possível que, de acordo com sua

verdadeira situação cronológica, corresponda ao capítulo 10, uma vez que explica

o porquê da dispersão dos povos. Também, muitos estudiosos discutem a

cronologia bíblica do incidente em que Abraão negou, perante Abimeleque, que

Sara fosse sua mulher (Gn 20). Pode supor-se que tivesse ocorrido muitos anos

antes, pois à época do capítulo 20, Sara teria noventa anos e é improvável que

nessa idade ela ainda fosse atraente ao sexo oposto.

 QUESTIONÁRIO:

1. Explique a origem da palavra "Pentateuco".

2. Quais os argumentos que provam ser Moisés o autor do Pentateuco?

3. Qual a origem do nome Gênesis?

4. Com que propósito Deus abençoou a um povo em particular (Israel)?

5. Qual é o assunto do Gênesis?

6. Por que não podemos valer-nos das genealogias para datar os

acontecimentos?

7. É perfeitamente cronológica a ordem do Gênesis? Por quê?

LIÇÃO 02

A Terra tem quantos anos? Os cientistas têm encontrado evidências de

grandes mudanças geológicas, estratificação de massas de pedras, e outros

indícios que os têm chegado à conclusão de que a Terra é antiquíssima. Cria-se

um conflito entre eles e certos cristãos que acreditam que a Bíblia diz claramente

que faz somente seis mil anos que Deus criou o universo. Como se pode resolver

este conflito?

Segundo alguns estudiosos da Bíblia, o problema não reside tanto na

contradição entre o relato bíblico e o que a ciência descobriu, mas entre fatos

demonstrados e concretos. Por sua vez, a Bíblia é antes de tudo um livro de

religião e não de ciência. Ela dá muito poucos detalhes sobre a criação.

Os dias representam períodos em um lapso indefinido nos quais Deus

realizou sua obra criadora. A Bíblia não declara a duração de cada dia, e o termo

“dia” nem sempre se refere a um período de vinte e quatro horas.

Deus preparou o universo para entregá-lo ao homem. Foram seis dias de

criação até formar o homem e lhe dizer para dominar sobre tudo o que havia sido

criado (1:26).

A “imagem de Deus” no homem não se refere ao seu aspecto físico, já que

Deus é espírito, e não tem corpo. Ter a “imagem de Deus” significa: ter um espírito

imortal; é um ser moral, possuindo livre-arbítrio e consciência, diferente dos

animais; ter a capacidade de pensar no abstrato e formar idéias; ter domínio sobre

a natureza e sobre os seres vivos.

O Novo Testamento acentua os aspectos espirituais e morais da imagem

de Deus no homem, tais como conhecimento espiritual, justiça e santidade. O

grande propósito que Deus deseja realizar mediante a redenção é restaurar esta

imagem no homem até que seja perfeita, como se observa em Cristo (Rm 8: 29; Cl

3:10; I Jo 3:2).

Deus descansou no sétimo dia, não no sentido de terminar toda a atividade,

mas de terminar a atividade criadora (Jo 5:17). Observando o dia de repouso, os

homens lembram-se de que Deus é o Criador, e reservam tempo para prestar-lhe

culto.

O propósito primordial do matrimônio é proporcionar companheirismo e

ajuda mútua: “Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que

lhe seja idônea [semelhante ou adequada]” (2:18). O apóstolo Paulo ensina que

“Nem o varão é sem a mulher, nem a mulher sem o varão” (II Co 11:11).

Deus instituiu o lar para formar um ambiente ideal em que os filhos possam

ser criados cabalmente em todos os aspectos: física, social e espiritualmente.

Para os filhos de Deus as provas são oportunidades de demonstrar-lhe

amor, obedecendo a Ele. Também constituem um meio de desenvolver seu caráter

e santidade.

QUESTIONÁRIO:

1.     Por que se origina um inevitável conflito entre a ciência e o relato

bíblico? Explique-o.

2.     Que relação havia entre um dia e outro da criação?

3.     Qual o propósito de Deus ao criar o universo?

4.     Em que sentido foi o homem criado à imagem de Deus?

5.     A imagem de Deus ainda está intacta no homem atual? Explique.

6.     Por que devemos guardar o dia de descanso?

7.     Qual foi o propósito primordial de Deus ao instituir o matrimônio?

8.     Qual é o propósito do lar ou da família?

9.     Explique sobre o amor de Deus ao pôr o homem à prova diante da

árvore da ciência do bem e do mal?

LIÇÃO 03

Esta lição traz alguns ensinamentos dos capítulos 3 e 4 de Gênesis. O

método que Satanás usou para enganar os seus primeiros filhos, as

consequências da queda, o indício de redenção e a rejeição de Deus para com a

oferta de Caim são assuntos abordados neste momento.

No Jardim do Éden Satanás insinuou que Deus era demasiado severo. “É

assim que” (3:1) é uma frase que indica surpresa ante o fato de que um Deus

solícito lhes tivesse proibido desfrutar do produto de qualquer das árvores do

Jardim. Em seguida, Satanás levou a mulher para o terreno da incredulidade

negando plenamente que houvesse perigo em comer do fruto. Quando alguém

duvida de que a desobediência produz consequências funestas, já está no

caminho da derrota. O tentador acusou a Deus de motivos egoístas. Insinuou que

Deus os privava de algo bom, isto é, de serem sábios como Ele.

Então, ao desobedecerem ao Senhor, Adão e Eva conheceram

pessoalmente o mal: seus olhos “foram abertos”. Semelhantemente a Deus, Eles,

agora, conseguiam distinguir entre o bem e o mal. Entretanto, o conhecimento

deles foi o da experiência. O Senhor conhece o mal como um médico conhece o

câncer, enquanto o homem conhece o mal o paciente conhece a sua enfermidade.

Interrompeu-se a comunhão com Deus, e então Adão e Eva fugiram da

presença do Senhor. Essa é a morte espiritual e cumpre, num sentido mais

profundo, a advertência de que o homem morreria no dia em que comesse do fruto

proibido (2:17). A natureza humana corrompeu-se e o homem adquiriu a tendência

para pecar. Adão chegou a insinuar que Deus era o culpado: “A mulher que me

deste...me deu da árvore...”. Deus castigou o pecado com dor, sujeição e

sofrimento. Um Deus santo não pode passar por alto a rebelião de suas criaturas.

Foram Adão e Eva salvos espiritualmente? A Bíblia parece indicá-lo de

maneira afirmativa. Adão creu na promessa de redenção, pois deu à sua esposa o

nome de “Eva” (vida). O Senhor respondeu à fé do casal, provendo-os de túnicas

de pele para cobrir-lhes a nudez. Pode ser que isso indique a origem divina do

sacrifício, e prefigure o manto de justiça provido mediante a morte de Jesus? A fé

nas promessas de Deus é, desde o princípio, o único meio de sermos aceitos pelo

Senhor.

Com relação à oferta de Caim, podemos dizer que havia pecado no coração

de Caim: “Porque as suas obras eram más e, as de seu irmão, justas” (I Jo 3:12).

Deus olha a atitude do ofertante, a qual é mais importante do que sua oferta. “Pela

fé Abel ofereceu a Deus seu coração, trazendo-se a si mesmo.

QUESTIONÁRIO:

1.     Apresente o método que Satanás utilizou para tentar os homens (3:1-

4).

2.     Quais as consequências teológicas da queda?

3.     Que indício do plano de redenção há no capítulo 3?

4.     Por que Deus rejeitou a Caim e sua oferta e olhou com agrado para

Abel e sua oferta?

LIÇÃO 04

Os antediluvianos viviam de 365 até 969 anos possivelmente porque a raça

era jovem e o pecado não havia debilitado tanto o corpo. Delitzch acrescenta outra

explicação: talvez o clima e outras condições naturais fossem diferentes das que

existiram na época posterior ao dilúvio.

O propósito do dilúvio era tanto destrutivo como construtivo. A linhagem da

mulher corria o perigo de desaparecer completamente pela maldade. Por isso

Deus exterminou a incorrigível raça velha para estabelecer uma nova. O dilúvio foi

também o juízo contra uma geração que havia rejeitado totalmente a justiça e a

verdade. Isto nos ensina que a paciência de Deus tem limites.

A referência ao dilúvio encontrada no Novo Testamento serve de

advertência de que Deus é o justo Juiz de todo o mundo e castigará

inexoravelmente o pecado e livrará da prova os piedosos (II Pe 2: 5-9).

O caráter repentino e inesperado do dilúvio exemplifica a maneira pela qual

ocorrerá a segunda vinda de Cristo e mostra que o crente deve estar preparado

em todos os momentos para aquele dia (Mt 24: 36-42).

Também o apóstolo Pedro viu um paralelo entre o batismo em água e a

salvação de Noé e sua família no meio das águas (I Pe 3: 20-22). A água simboliza

tanto o juízo de Deus sobre o pecado como seu resultado (o do pecado), a morte.

O batismo significa que o crente se une espiritualmente a Jesus em sua morte e

ressurreição. À semelhança de Noé na arca, o crente em Cristo passa ileso pelas

águas do juízo e morte a fim de habitar em uma nova criação. Ao sair da arca, Noé

entrou em um mundo purificado pelo juízo de Deus; figurativamente era uma nova

criação e a humanidade começaria de novo.

Deus estabeleceu uma nova ordem dando provisoes basicas pelas quais a

vida do homem se regeria na terra depois do diluvio.

a)      Para dar segurança ao homem prometeu que as estaçoes ficariam

restabelecidas para sempre.

b)     Reiterou o mandamento de que o homem se multiplicasse.

c)      Confirmou o dominio sobre os animais dando-lhe permissao para

comer sua carne porem nao o seu sangue.

d)     Estabeleceu a pena capital (para restringir a violencia). O apostolo

Paulo confirma que a pena capital esta em vigor (Rm 13: 1-7).

e)      Fez aliança com o homem prometendo-lhe que jamais voltaria a

destruir a terra por meio de um diluvio.

Uma aliança humana e, em geral, um acordo mutuo entre duas partes com

igual capacidade de firma-lo; porem nao e assim quanto  as alianças divinas,

porque Deus e quem toma a iniciativa, estipula as condiçoes e faz uma solene

promessa pela qual se prende voluntariamente em beneficio do homem.

QUESTIONÁRIO:

1.     Como se explica que a vida dos antediluvianos fosse tão longa?

2.     Quais foram os dois propósitos de Deus ao enviar o dilúvio?

3.     Como se menciona o dilúvio no Novo Testamento? A que se compara?

4.     Qual foi o pacto feito por Deus com Noé ao sair este da arca?

5.     Qual a diferença entre um pacto (aliança) de Deus de um pacto feito

entre os homens?

LIÇÃO 05

A cidade de Babel foi edificada na planície que se encontra entre os rios

Tigre e Eufrates.

a) Os homens passaram por alto o mandamento de que deviam espalhar-se

e encher a terra (9: 1; 11:4); um dos motivos que os impulsionavam e pelo qual

levaram a cabo a construção da torre de Babel era que desejavam permanecer

unidos.

b) Foram motivados pela intenção de exaltação pessoal (“façamo-nos um

nome” – disseram –) e de culto ao poder que posteriormente caracterizou a

Babilônia. Uma torre elevada e assim visível para todas as nações seria um

símbolo de sua grandeza e de seu poder para dominar os habitantes da terra.

c) Excluíam a Deus de seus planos; ao glorificar seu próprio nome, os

hebreus esqueceram-se do nome de Deus, nome por excelência: o Senhor.

Quando os homens, motivados pelo orgulho, vangloriam-se de seus êxitos,

nada resulta exceto divisão, confusão e falta de compreensão; mas quando se

proclamam as obras maravilhosas de Deus, todo homem pode ouvir o evangelho

apostólico em seu próprio idioma.

QUESTIONÁRIO:

1.     Onde se localiza e por que desagradou a Deus a construção da torre

de Babel?

2.     O que pode ser observado entre a confusão de línguas em Babel e a

concessão de línguas no dia de Pentecostes?

LIÇÃO 06

Abraão, Isaque, Jacó e José se destacam como homens que ouvem a voz

de Deus e a ela obedecem. Todos os seus momentos estão assinalados pela

intervenção divina. O grande propósito de Deus ao escolher essas pessoas é

formar um povo que realize a sua vontade na terra e seja um meio de cumprir o

plano da salvação.

Deus prometeu a Abraão e a seus descendentes que: (1) Eles herdariam a

terra de Canaã; (2) Chegariam a ser uma grande nação (a grandeza prometida

significa muito mais do que uma população numerosa); (3) Por meio deles, todas

as linhagens da terra seriam abençoadas (esta é a promessa messiânica).

A primeira prova a qual Deus submeteu a Abraão foi separá-lo de sua pátria

e de sua família. Ele tinha de voltar às costas para a idolatria a fim de poder ter

comunhão com Deus. A vida de fé começa com a obediência e a separação: “Ou

nossa fé nos separa do mundo, ou o mundo nos separa de nossa fé”.

Por falta de fé Abraão foi para o Egito. Deus não lhe havia ordenado sair da

Palestina. Abraão recorreu à mentira para escapar do perigo (ainda que houvesse

um elemento de verdade no que disse; ver Gênesis 20:12. Não duvidou por

incredulidade das grandes promessas, porém tropeçou nas pequenas coisas.

Abraão aprendeu quão perigoso é afastar-se de Deus. À semelhança do

acontecido no episódio de Gênesis 20, Deus demonstrou sua fidelidade.

Deus preparou seu povo para suportar os padecimentos antes de apossar-

se de Canaã. “Por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus”. O

Novo Testamento também anima os crentes com a esperança de que Deus julgará

os maus para livrar os seus a tempo (ver II Ts 2:5-10; Ap 13:5-10; 19:11-21).

QUESTIONÁRIO:

1.     Por que Deus escolheu pessoas como Abraão, Isaque, Jacó e José?

2.     Quais as três promessas divinas feitas a Abraão e a seus

descendentes?

3.     Qual foi a primeira prova pela qual Deus fez Abraão passar?

4.     Qual foi a fraqueza de Abraão?

5.     Que lição Abraão aprendeu no Egito?

6.     Por que demorou 400 anos a entrega da terra de Canaã aos

descendentes de Abraão? Que verdade nos ensina isto quanto ao juízo de Deus?

LIÇÃO 07

A promessa de Deus de dar um filho a Abraão e Sara demorou a cumprir-se

devido ao Senhor querer o reconhecimento deste casal do milagre que estava para

acontecer.

Deus deu a Abraão dois sinais para confirmar a aliança: a mudança de

nomes e a circuncisão. Já não se chamaria Abrão (pai enaltecido), mas Abraão

(pai de uma multidão). Aparentemente, a mudança de Sarai para Sara era

simplesmente mudar de uma forma para outra palavra que tem o mesmo

significado. Não obstante, a mudança elevou-a a uma posição de alta dignidade no

pacto. Uma mudança de nomes é sinal do favor divino.

Embora a circuncisão fosse praticada por outros povos, aqui é dada como

sinal da aliança entre o Senhor e seu povo. Também tinha grande significado

simbólico. Os profetas falaram da circuncisão do coração e dos ouvidos, referindo-

se à obediência à lei divina. Representava purificação e renovação do coração (Dt

10:16; 30:6; Jr 4:4; Rm 2:29; Cl 2:11). De nada servia se não fosse acompanhada

de fé e obediência. Assim como a circuncisão era o sinal no antigo pacto de ser

membro do povo de Deus, assim o batismo é o sinal externo do novo pacto.

Em virtude de Abraão haver-se feito amigo de Deus e de manter comunhão

com Ele, foi que lhe deu uma antecipação de seu propósito. Os amigos

compartilham os segredos entre si (Jo 15:15) e “O segredo do Senhor é para os

que o temem”.

QUESTIONÁRIO:

1.     Por que tardou tanto tempo em cumprir-se a promessa, divina, de

Abraão e Sara terem um filho?

2.     O que significou a mudança de nome de Abrão e Sarai?

3.     Qual foi o significado da circuncisão?

4.     Por que Deus revelou a Abraão o seu plano de destruir Sodoma e

Gomorra?

LIÇÃO 08

No capítulo 20, verso 17, encontra-se a primeira cura divina como resposta

à oração. E, no capítulo 21 traz o registro de que Abraão e Sara levaram vinte e

cinco anos para chegarem a Canaã. O Senhor recompensou grandemente a fé

que Abraão demonstrou durante o período de peregrinação.

O apóstolo Paulo aponta o incidente da expulsão da serva de Abraão e seu

filho Ismael como um exemplo alegórico da inimizade entre o que corresponde ao

esforço e ao que vem da graça ou da promessa. Hagar representa o sistema pelo

qual os homens procuram salvar-se, pelas obras da lei, e Sara representa a

doutrina da graça. São incompatíveis entre si. Assim, como era necessário que a

escrava e seu filho fossem expulsos para dar lugar ao filho da mulher livre, é

necessário abandonar o sistema das obras para herdar a graça (Gl 4: 21-31).

Stanley Horton observa o quanto foi difícil para Abraão, o sacrifício de

Isaque: (1) A alma de Abraão se desfazia ante o conflito de seu amor paternal e a

obediência a Deus; (2) Abraão já sabia que não agradava a Deus o conceito pagão

de ganhar o favor dos deuses sacrificando seres humanos; (3) Deus não lhe deu

razão alguma que apoiasse seu pedido como havia feito quando animou Abraão a

expulsar a Ismael; (4) O pedido era contrário à promessa de que somente por

Isaque se formaria a nação escolhida.

Diz MacLaren: “Parece que Deus estava contra Deus, fé contra fé e

promessa contra ordem”.

O propósito da prova era aumentar a fé que Abraão tinha, dar-lhe a

oportunidade de alcançar uma vitória maior e receber uma revelação mais

profunda ainda de Deus e de seu plano. Deus não tentou Abraão como algumas

versões da Bíblia traduzem Gênesis 22:1. A tentação é do diabo e tem o propósito

de conduzir o homem ao pecado (Tg 1:12-15). Ao contrário, Deus prova o homem

para dar-lhe a oportunidade de demonstrar sua obediência e crescer

espiritualmente. Antes de expor Abraão à prova final, havia-o submetido a uma

longa preparação.

Sara é a única mulher da Bíblia de quem se menciona a idade que tinha ao

morrer. Por que se dedica tanto espaço a seu falecimento e sepultura? Ele tinha a

mesma fé que Abraão e é a mãe dos crentes (I Pe 3:6), por isso merece lugar de

importância nas Escrituras.

William Ross destaca as quatro lições práticas do capítulo vinte e quatro

para o matrimônio: (1) É responsabilidade dos pais procurar que seus filhos se

casem no círculo da religião cristã e de acordo com a vontade de Deus; (2) Os

cristãos não devem casar-se com os não-cristãos (Gn 24:3,4; II Co 6:14-17); (3) É

importante escolher bem o lugar de sua residência (Gn 24:4-9, 37-41); (4) Ló

enganou-se funestamente ao escolher a morada para sua família. Abraão insistiu

em que seu mordomo trouxesse a esposa de Isaque para a terra prometida; (4) A

oração deve ocupar um lugar importante ao concluir um matrimônio.

Abraão morreu aos 175 anos. “Foi congregado ao seu povo; e sepultaram-

no Isaque e Ismael na cova de Macpela” (Gn 25:8,9). Posto que o povo de Abraão

houvesse sido sepultado na Mesopotâmia, a frase “Foi congregado ao seu povo”

não se refere ao local da sepultura, mas ao encontro com seus antepassados na

habitação dos espíritos dos mortos, chamado Seol. Isto nos ensina que existia a

esperança da imortalidade neste ponto da história bíblica.

Embora tecnicamente falando, Isaque não é uma figura profética de Jesus

Cristo, há pontos notáveis de comparação entre a duas pessoas: (1) Era o filho da

promessa cujo nascimento foi miraculoso; (2) Foi chamado “único” e filho “a quem

amas”, de seu pai (Gn 22:2); (3) Foi apresentado como sacrifício por seu pai (Jo

3:16 e Rm 32,34); (4) Foi um filho obediente e submisso (Hb 5:8 e Fp 2:8); (5) Foi

ressuscitado em sentido figurativo (Hb 11:19); (6)Foi feito herdeiro de tudo o que

seu pai possuía (Gn 25:5; Hb

1:2).                                                                                                                              

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

QUESTIONÁRIO:

1.     Em que referência bíblica encontra-se a primeira cura divina como

resposta à oração?

2.     Quantos anos levou para Abraão chegar a Canaã?

3.     O que fala o apóstolo Paulo a respeito da expulsão de Hagar e de seu

filho Ismael das tendas de Abraão?

4.     Por que foi difícil para Abraão atender ao pedido do Senhor de

sacrificar a Isaque?

5.     Qual o propósito de Deus em pedir o sacrifício de Isaque?

6.     O que mostra que Sara teve destaque entre as outras mulheres na

Bíblia? Por que foi destacada?

7.     Quais são as lições práticas do capítulo 24 para o matrimônio?

8.     Explique a expressão “Foi congregado ao seu povo” (Gn 25:8,9).

9.     Que características comuns existem entre Isaque e Jesus?

LIÇÃO 09

Isaque teve de enfrentar três tentações: (1) Abandonar a terra prometida

em um período de fome; (2) Simular que Rebeca não era sua esposa em um

momento de perigo; (3) Reagir violentamente à provocação dos filisteus. Falhou

em uma das provas (a segunda), porém saiu vitorioso nas outras duas.

O Senhor quis dar a Isaque a oportunidade de demonstrar se dependia da

fé que seu pai possuía. Cada nova geração tem de aprender ou pelas experiências

dos mais amadurecidos ou por experiência própria o que Deus pode fazer por ela.

Os hebreus ficaram poderosos nas terras dos filisteus e isso não agradou a

este povo.

Após entupirem os poços, Abimeleque dá ordem à Isaque para sair, com os

hebreus, de suas terras. Entupir os poços era um ato de grande provação, já que a

água era de vital importância por ser elemento escasso naquela parte da

Palestina. Isaque poderia ter-se defendido porque era “muito mais poderoso” do

que os filisteus (26: 16), mas preferiu ceder  a brigar, considerando que mais vale

a paz com os homens e a bênção divina do que a água.

Isaque teve a paz que desejava em um vale amplo e extenso onde havia

muito território para ocupar. Ele enriqueceu a sua vida espiritual edificando um

altar e invocando o nome do Senhor. Seus velhos inimigos procedentes de Gerar

viram que o Senhor o estava abençoando. Chegaram procurando fazer aliança

com ele e deram um extraordinário testemunho deste pacificador (26: 28). O relato

nos mostra, pois, que Deus permite que seus filhos sofram perdas para dar-lhes

algo melhor e para que se destaque seus caráter no caráter deles.

 QUESTIONÁRIO:

1.     Quais as três tentações que Isaque teve de enfrentar?

2.     Por que Deus permitiu que Isaque fosse tentado da mesma maneira

em que o fora Abraão?

3.     Por que os filisteus entupiram com areia os poços usados pelos

hebreus? Como reagiu Isaque?

4.     Que recompensa teve Isaque por não brigar pelos poços entupidos?

LIÇÃO 10

Isaque teve que enfrentar três grandes provas: (1) Abandonar a terra

prometida em um período de fome; (2) Simular que Rebeca não era sua esposa

em um momento de perigo; (3) Reagir violentamente à provocação dos filisteus.

Falhou em uma das provas (a segunda), porém saiu vitorioso nas outras duas.

O Senhor quis dar a Isaque a oportunidade de demonstrar se dependia da

fé que seu pai possuía. Cada nova geração tem de aprender ou pelas experiências

dos mais amadurecidos ou por experiência própria sobre tudo aquilo que Deus

pode fazer por ela.

Os hebreus ficaram poderosos nas terras dos filisteus e isso não agradou a

este povo. Após os filisteus entupirem os poços com areia, Abimeleque dá ordem à

Isaque para sair, com os hebreus, de suas terras. Entupir os poços era um ato de

grande provocação, já que a água era de vital importância por ser elemento

escasso naquela parte da Palestina. Isaque poderia ter-se defendido porque era

“muito mais poderoso” do que os filisteus (26: 16), mas preferiu ceder a brigar,

considerando que mais vale a paz com os homens e a bênção divina do que a

água.

A recompensa que Isaque teve por não ter brigado pelos poços foi obter a

paz que desejava em um vale amplo e extenso, onde havia muito território para

ocupar. Isaque enriqueceu a sua vida espiritual edificando um altar e invocando o

nome do Senhor. Seus velhos inimigos procedentes de Gerar viram que o Senhor

estava abençoando. Chegaram procurando fazer aliança com ele e deram um

extraordinário testemunho deste pacificador (26: 28). O relato nos mostra, pois,

que Deus permite que seus filhos sofram perdas para dar-lhes algo melhor e para

que se destaque Seu caráter no caráter deles.

QUESTIONÁRIO:

 1.     Quais as três provas que Isaque teve de enfrentar?

2.     Por que Deus permitiu que Isaque fosse tentado da mesma maneira

em que fora Abraão?

3.     Por que os filisteus entupiram com areia os poços usados pelos

hebreus? Como reagiu Isaque?

4.     Que recompensa teve Isaque por não brigar pelos poços entupidos?ÊXODOLIÇÃO 01

A história dos hebreus iniciada no livro de Gênesis continua no Êxodo no

mesmo estilo inigualável e acentuando o elemento pessoal. Os assuntos do

sistema sacerdotal e da lei de santidade iniciados em Êxodo, por sua vez, se

desenvolvem em Levítico. Também a história da caminhada de Israel para a terra

prometida, a qual constitui a maior parte de Números, encontra seu princípio em

Êxodo. Finalmente, acha-se em Deuteronômio um eco tanto de Números como de

Êxodo.

O livro de Êxodo relata como a família escolhida no Gênesis veio a ser uma

nação. Este livro registra os dois acontecimentos transcendentes da história de

Israel: o livramento do Egito e a entrega do pacto da lei no Sinai. O livramento do

Egito possibilitava o nascimento da nação; o pacto da lei modelava o caráter da

nação a fim de que fosse um povo santo.

É descrito neste livro, em parte, o desenvolvimento do antigo concerto com

Abraão. As promessas que este recebeu de Deus incluíam um território próprio,

uma descendência numerosa que chegaria a ser uma nação e bênção para todos

os povos por meio de Abraão e sua descendência. Primeiro Deus multiplica seu

povo no Egito, depois o livra da escravidão e a seguir o constitui uma nação.

O Egito vem a ser um símbolo do mundo pecaminoso; os egípcios, símbolo

de pecadores escravizados; Moisés simboliza o redentor divino que livra a seu

povo mediante poder e sangue e o conduz à terra prometida.

Transcorreram aproximadamente trezentos anos desde a morte de José.

Os setenta hebreus, que se haviam radicado no fértil delta do rio Nilo, agora eram

centenas de milhares. Mas o povo israelita, outrora objeto do favor de Faraó, é

agora escravo temido e odiado do rei egípcio.

Não há gratidão para com os hebreus nos corações egípcios. Veem com

alarme o assombroso e sobrenatural crescimento da população israelita. Converte-

se-ia Gósen em uma via de entrada para conquistadores estrangeiros? Faraó não

quer que os hebreus se retirem. Com dureza os obrigará a servir como escravo e

desse modo os diminuirá em número; ao mesmo tempo se valerá deles para

realizar a construção de obras públicas. Faraó organiza os hebreus em grupos,

sob a vigilância de capatazes, para tirar barro e fazer tijolos, construir edifícios,

canais e preparar fossos para irrigação.

Era o desejo do Senhor que os israelitas tivessem o desejo de sair do Egito.

Provavelmente os israelitas estivessem contentes em Gosén e se esqueceram do

concerto abrâmico pelo qual Deus lhes havia prometido a terra de Canaã. Além

disso, alguns dos israelitas, apesar de viverem em Gósen separados dos egípcios,

começaram a praticar a idolatria (Js 24:14; Ez 20:7,8). Era preciso algo drástico

para sacudí-los a fim de que desejassem retornar à terra prometida. A tentativa de

exterminar os hebreus matando os recém-nascidos do sexo masculino traz-nos à

memória a matança dos meninos em Belém (Mt 2: 16-18). Foi intento de Satanás

frustrar o plano de Deus de proporcionar um libertador. Entretanto, quanto mais os

egípcios oprimiam aos hebreus, mais eles se multiplicavam e cresciam.

Quase se pode dizer que o livro de Êxodo é a história de um homem, do

homem Moisés que representa o ponto central em torno do qual gira a crise do

plano da redenção. No coração dele verifica-se o conflito. Ele recebe a

comunicação de Deus para o povo e sobre ele pesa toda a carga das

peregrinações. É ele quem recebe o golpe da crítica do povo, pois se acha como

mediador entre o povo e Deus e intercede perante Deus a favor deles.

O amor perspicaz de Joquebede, a mãe de Moisés, o choro do nenê, a

compaixão da princesa e a sagacidade de Miriã sua irmãzinha, são fatores que

Deus empregou para livra Moisés.

Deus providenciou que a própria mãe de Moisés o criasse no palácio do

Egito e, ainda fosse remunerada por isso. Assim sendo, ele foi criado em um lar

piedoso, pelo menos durante os primeiros cinco ou sete anos de sua vida, e assim

aprendeu a ter não somente fé em Deus, mas também simpatia e amor por seu

povo oprimido.

No palácio Moisés recebeu a melhor educação que o maior e mais culto

império daquele tempo oferecia. A permanência no palácio não somente contribuiu

para fazê-lo “poderoso em suas palavras e obras” (At 7:22), mas também o livrou

do espírito covarde e servil de um escravo.

Aos 40 anos de idade, Moisés identificou-se com o povo israelita e procurou

libertá-lo por suas próprias forças. Mas, nem Moisés estava preparado para libertá-

lo, nem o povo para ser liberto.

Moisés estava pouco disposto a aceitar a comissão de Deus e respondeu à

sua chamada com as seguintes escusas: “Quem sou eu, que vá a Faraó?” (3:11),

Deus lhe respondeu: “Certamente eu serei contigo”; “Em nome de quem me

apresentarei diante de meu povo?” (3:13), Deus revelou-se como “Eu sou o que

Sou”; “Os israelitas não vão acreditar que eu sou o mensageiro de Deus” (4:1). O

Senhor concedeu-lhe três sinais miraculosos que seriam suas credenciais. A

serpente fazia parte da coroa dos Faraós e era símbolo de poder no Egito; a lepra

era considerada pelos hebreus como sinal do juízo de Deus (Nm 12: 10,11; II Co

26:19); e a água representava o rio Nilo, deus do Egito, fonte de sua vida e

poderio. “Não tenho facilidade de palavra” (4:10). Deus designou a Aarão, irmão de

Moisés, como porta-voz de Moisés.

QUESTIONÁRIO:

1.     Por que Êxodo se chama “O Coração do Pentateuco”?

2.     Qual o propósito e mensagem do livro?

3.     O que simboliza:

a)     O Egito?

b)    Os egípcios?

c)     Moisés?

4.     Como Faraó e os egípcios viam os hebreus após a morte de José?

5.     Por que o Senhor permitiu que seu povo fosse tão cruelmente

oprimido?

6.     Qual a importância de Moisés para os hebreus?

7.     Que fatores foram usados por Deus para livrar o futuro libertador,

Moisés, mediante a pequena arca?

8.     Que preparo Moisés teve para ser o libertador dos israelitas?

9.     Como é que Deus procede na chamada dos seus servos? Que

escusas usou Moisés para não aceitar a comissão de Deus?

LIÇÃO 02

As pragas enviadas por Deus ao Egito, enquanto os hebreus ainda se

encontravam ali ocorreram na seguinte ordem: (1) A agua do Nilo converteu-se em

sangue (7: 14-25). Foi um golpe contra Hape, o deus das inundações do Nilo; (2) A

terra ficou infestada de ras (8: 1-15). Os egípcios relacionavam as ras com os

deuses Hapi e Ecte; (3) A praga dos piolhos (talvez mosquitos) (8: 16-19). O po da

terra, considerado sagrado no Egito, converteu-se em insetos muito

importunadores; (4) Enormes enxames de moscas encheram o Egito (8: 20-32).

Deve ter sido um tormento para os Egipcios; (5) Morreu o gado (9: 1-7). Amon, o

deus adorado em todo o Egito, era um carneiro, animal sagrado. No Baixo Egito

eram adoradas diversas divindades cujas formas eram de carneiro, de bode ou de

touro; (6) As cinzas que os sacerdotes egípcios espalhavam como sinal de bençao

causaram ulceras dolorosas (9: 8-12); (7) A tempestade de trovoes, raios e saraiva

devastou a vegetação, destruiu as colheitas de cevada e de linho e matou os

animais do Egito (9: 13-35); (8) A praga dos gafanhotos trazida por um vento

oriental consumiu a vegetação que havia sobrado da tempestade de saraiva (10:

1-20). Os deuses Isis e Serafis foram impotentes, eles que supostamente

protegiam o Egito dos gafanhotos; (9) As trevas que caíram sobre o pais foram o

grande golpe contra todos os deuses, especialmente contra Ra, o deus solar (10:

21-29); (10) A morte dos primogênitos (11 e 12: 29-36).

O período das pragas durou pouco menos que um ano. As três pragas

atingiu tanto os egípcios, como os israelitas, pois Deus quis ensinar a ambos os

povos quem era o Senhor. As sete ultimas pragas destinaram-se aos egípcios,

para que soubessem que o Deus que cuidava de Israel era também o soberano do

Egito e mais forte do que seus deuses (8: 22; 9: 14).

Deus não guiou o seu povo pela rota mais curta em direção a terra

prometida, porque nessa rota havia fortes quarniçoes egípcias e na Palestina o

esperavam os belicosos filisteus. Se os israelitas seguissem por ali, teriam de lutar

imediatamente. Como escravos recém-libertos, os hebreus não estavam

preparados para lutar nem para entrar na terra prometida.

O deserto foi uma escola que preparou o povo de Deus para entrar em

Canaa. Emboratenham sido libertos da escravidão, ainda tinham espirito de

escravos, isto e, demonstravam traços de covardia, murmuração e rebeldia. Deus

desejava que os israelitas aprendessem a depender inteiramente dele. Não havia

agua nem alimentos. A única maneira de conseguir estas coisas era recebe-las do

Senhor. As provas e aflições no deserto demonstrariam se os hebreus creriam ou

não na onipotência, no cuidado e no amor de Deus.

O pacto da lei não teve a intenção de ser meio de salvação. Israel já era o

povo de Deus. O Senhor desejava dar-lhe algo que o ajudasse a continuar sendo

seu povo e a ter uma relação mais intima com Ele.

Israel seria “propriedade peculiar” ou possessão de Deus; seria um “reino

sacerdotal”; seria “povo santo”.

Os primeiros quatro mandamentos tratam das relações que devem imperar

entre os homens e Deus, e os restantes tem a ver com as relações dos homens

entre si.

Vejamos o significado de cada mandamento: (1) “Não teras outros deuses

diante de mim” – A unicidade de Deus; (2) “Não faras para ti imagem” – A

espiritualidade; (3) “Não tomaras o nome do Senhor teu Deus em vao” – A

santidade de Deus; (4) “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” – A

soberania de Deus; (5) “Honra a teu pai e a tua mae” – Respeito aos

representantes de Deus; (6) “Não mataras” – A vida humana e sagrada; (7) “Não

adulteraras” – A família e sagrada; (8) “Não furtaras” – Respeito a propriedade

alheia; (9) “Não dirás falso testemunho” – A justiça; (10) “Não cobiçaras” – O

controle dos desejos.

Ao fazerem um bezerro de ouro, manifestou-se a tendência idolatra do

coração humano. O povo não se contenta com um Deus unvisivel; quer ter sempre

um Deus por meio de uma imagem e a fez provavelmente na forma do deus

egípcio, o boi Apis. Não se sabe se Israel queria prestar culto ao deus egípcio ou

meramente representar o Senhor em forma de um bezerro.

O proposito de construir um tabernáculo era proporcionar um lugar onde

Deus habite entre seu povo (25: 8; 29: 42-46; Nm 7: 89). Ser o centro da vida

religiosa, moral e social. A tenda sempre se situava no meio do acampamento das

doze tribos (Nm 2: 17) e era o lugar de sacrifício e centro de celebração das festas

nacionais. E, representar grandes verdades espirituais que Deus desejava gravar

na mente humana, tais como sua majestade e santidade, sua proximidade e a

forma de aproximar-se de um Deus santo. Os objetos e ritos do tabernáculo

também prefiguravam as realidades cristas (Hb 8: 1,2,8-11; 10:1).

Desempenhavam um papel importante em preparar os hebreus para receber a

obra sacerdotal de Jesus Cristo.

Em regra geral chama-se “tenda” ou “tabernáculo” por sua cobertura

exterior que o assemelhava a uma tenda. Também se denominava “tenda da

congregação” porque ali Deus se reunia com o seu povo (29: 42-44). Visto como

continha a arca e as tabuas da lei, chamava-se “tabernáculo do testemunho” (38:

21). Testificava da santidade de Deus e da pecaminosidade do homem. Chama-

se, além disso, “santuário” (25: 8) porque era uma habitação santa para o Senhor.

Em Cristo se cumpriram muitas das cerimonias do tabernáculo: a

manifestação da gloria divina, a expiação, a reconciliação do homem com Deus e

a presença de Deus entre seu povo redimido. As sombras e figuras já passaram,

mas a realidade permanece na pessoa e obra de Jesus Cristo.

QUESTIONÁRIO:   

1.     Cite, por ordem de acontecimento, as pragas e faça a correlação delas

com as divindades do Egito.

2.     Qual o período total das pragas e quais os dois grupos em que se

dividem as pragas? Qual o motivo dessa divisão?

3.     Por que Deus não conduziu Israel pela rota curta ao longo da linha

costeira do mar Mediterrâneo?

4.     O que a caminhada pelo deserto representou na vida dos hebreus?

5.     Qual o propósito da lei que os hebreus receberam no monte Sinai?

6.     Quais as três coisas prometidas por Deus e condicionadas à

obediência de Israel (19: 5,6).

7.     Quem está envolvido no relacionamento dos dez mandamentos?

8.     Qual o significado de cada mandamento do decálogo?

9.     Por que os hebreus fizeram um bezerro de ouro enquanto esperava

Moisés descer do monte Sinai?

10.                       Qual o propósito do tabernáculo?

11.                       Quais os nomes usados referindo-se ao tabernáculo?

12.                       Qual a ligação que há entre Cristo e o tabernáculo para

nós cristãos?LEVÍTICOLIÇÃO 01

Na versão grega este livro recebeu o nome de Levítico porque ele trata das

leis relacionadas com os ritos, sacrifícios e serviço do sacerdócio levítico.

Nem todos os homens da tribo de Levi eram sacerdotes; o termo “levita”

referia-se aos leigos que faziam o trabalho manual do tabernáculo. O livro não

trata destes “levitas”.

O livro de Levítico é quase totalmente legislativo.

O Senhor tinha como propósito no livro de Levítico ensinar o seu povo, os

hebreus, a santificar-se. Também, preparar a mente humana para as grandes

verdades do Novo Testamento. “Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus,

sou santo” (11: 44,45; 19:2). A palavra santo aparece setenta e três vezes no livro.

Devemos estudar Levítico da seguinte forma: desenvolvendo temas na

forma lógica e sistemática. Estudar capítulo após capítulo não é recomendável.

O motivo básico dos sacrifícios é a substituição e seu fim é a expiação. O

homem que peca merece a morte. Em seu lugar, morre o animal inocente e esta

morte cancela ou retira o pecado.

O sangue é considerado o princípio vital. Não tem significado em si mesmo

senão como símbolo e demonstração de que se tirou a vida de um animal inocente

para pagar pelos pecados do culpado.

Davi e os profetas dizem que Deus não se contenta com as vítimas

oferecidas quando faltam o arrependimento, a fé, a justiça e a piedade naqueles

que as oferecem (I Sm 15: 22; Sl 51: 16, 17; Is 1: 11-17; Mq 6: 6-8).

A lei não admitia mais do que estas cinco espécies de animais como aptas

para o sacrifício: a vaca, a ovelha, a cabra, a pomba e a rola. Só eram sacrificados

animais domésticos porque eram estimados por seus donos, eram caros e

submissos. O animal tinha de ser propriedade do ofertante, devia ser sem mancha,

simbolizando desse modo o Redentor sem mácula.

O holocausto destacava-se entre as ofertas porque era inteiramente

consumido pelo fogo do altar; era o mais perfeito dos sacrifícios. O termo

“holocausto” significa “o que sobe”, visto que o material sacrificado se

transformava em outro, o fumo e as chamas, que subiam a Deus como cheiro

suave.

As funções dos sacerdotes eram: (1) Servir como mediadores entre o povo

e Deus, interceder pelo povo e expiar o pecado mediante o sacrifício, e desse

modo reconciliar o povo com Deus; (2) Consultar a Deus para discernir a vontade

divina para o povo (Nm 27: 21; Dt 33: 8); (3) Ser os intérpretes e mestres da lei e

ensinar ao povo os estatutos do Senhor (Lv 10: 11; Ez 44: 23).

Nadabe e Abiú, filhos de Aarão, nos levam a crer que acenderam seus

incensários com fogo comum e não do altar. Deveriam ter tomado fogo do altar,

pois este foi enviado por Deus (16: 12; Nm 16: 46). Esqueceram-se de que a glória

e a bênção de Deus desciam sobre o tabernáculo mediante a condição em parte

de uma cuidadosa atenção prestada às instituições divinas no tocante à sua

construção. Além disso, parece que haviam tomado vinho antes de ministrar e

assim perderam sua capacidade de discernir entre o santo e o profano (8-11). Daí

em diante os sacerdotes não tiveram permissão para tomar vinho antes de

ministrar as coisas sagradas.

Davi disse: “Em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51: 5). Não se referia

à falta de virtude de sua mãe, mas à herança pecaminosa que cada mãe transmite

aos seus filhos. Era impuro tudo o que se relacionava com a procriação e se fazia

necessário que a pessoa se purificasse segundo as normas da época. Por outro

lado, mediante o parto de uma mulher, Deus enviou Seu Filho para redimir o

mundo. Que paradoxo mais admirável da sabedoria de Deus!

Há certas semelhanças muito interessantes entre a lepra e o pecado: (1)

Como a lepra está na carne, assim o pecado está na natureza humana; (2) Como

a lepra começa como uma marca insignificante e cresce rapidamente, assim a

ação do pecado é progressiva e estende-se a todos os aspectos da vida; (3) Como

a lepra é repugnante e quase incurável, assim o pecado, à parte da cura efetuada

por Jesus Cristo, é mau e irremediável; (4) Como a lepra separava o leproso das

demais pessoas e por fim causava a morte, assim o pecado nos separa de Deus e

dos demais e termina com a morte eterna. Realmente é morte em vida.

A proibição de comer sangue baseava-se em que o sangue era o meio de

expiar o pecado e por isso era muito sagrado aos olhos do Senhor.

Consequentemente, mesmo no caso de animais não sacrificáveis, o israelita devia

tratar com reverência seu sangue, derramando-o e cobrindo-o com terra.

A palavra de Deus não permite o enlace matrimonial entre parentes

próximos porque estes tendem a ter as mesmas características genéticas, o que

faz que os defeitos apareçam agravados nos descendentes.

QUESTIONÁRIO:                                     

 1. Qual a razão do livro se chamar Levítico?

2. O livro trata da tribo de Levi?

3. Qual a principal diferença do Levítico para Êxodo e Números?

4. Qual o propósito de Deus em Levítico?

5. Qual o pensamento-chave de Levítico?

6. Como devemos estudar Levítico?

7. Qual o motivo básico e a finalidade do sacrifício?

8. Que significa o sangue?

9. Por que Davi e os profetas dizem não ter valor o sacrifício do ofertante?

10. Quais as cinco espécies de animais aptas para o sacrifício?

11. Qual o mais perfeito sacrifício registrado no pentateuco? Por qual

motivo? Qual o significado do nome desse sacrifício?

12. Quais eram as funções dos sacerdotes?

13. De que natureza foi o pecado de Nadabe e Abiú? Filhos de Aarão?

14. Por que a mulher devia purificar-se ao dar a luz?

15. Que semelhanças há entre a lepra e o pecado?

16. Por que foi proibido comer sangue?

17. Por que foi proibido que parentes próximos se casassem?NÚMEROSLIÇÃO 01

Foi denominado Números porque se registram dois recenseamentos: no

princípio e no capítulo 26. Contudo, um dos títulos hebreus, Bedmidhbar (no

deserto), reflete melhor o caráter do livro, pois relata a história das peregrinações

de Israel desde o Sinai até a chegada à margem esquerda do rio Jordão. Abarca

um espaço de quase trinta e nove anos e forma um elo histórico entre os livros de

Êxodo e de Josué.

O assunto do livro é sobre o fracasso de Israel. Números é um dos livros

mais humanos e mais tristes da Bíblia. Mostra como os hebreus fracassaram em

cumprir os ideais que Deus lhes havia proposto. Chegaram aos limites da terra

prometida, mas tinham a personalidade de um escravo covarde, dependente e

incapaz de enfrentar a perspectiva da luta. Perderam a pequena fé que haviam

tido e quiseram voltar ao Egito. Somente três homens, Moisés, Josué e Calebe,

sobreviveram até ao fim do relato do livro. E somente dois dos três, Josué e

Calebe, entraram em Canaã.

Deus levantou uma nova geração acostumada à vida selvagem e incerta da

peregrinação no deserto, foi desenvolvida neles uma personalidade distinta da do

homem escravo. Acostumaram-se à dureza, a suportar a escassez de alimento e

de água, ao perigo contínuo de um ataque súbito dos povos do deserto. No final do

livro, os israelitas haviam chegado à margem do Jordão e estavam preparados

para tomar posse de Canaã.

O censo foi realizado porque os israelitas iam conquistar Canaã e era

necessário arrolá-los e prepará-los para a guerra. O serviço militar era obrigatório

em Israel, quase sem exceções, a partir dos vinte anos e para cima. O censo das

doze tribos apresentou a cifra de 603.550 homens de guerra, sem incluir os levitas.

Por suas funções sagradas no santuário, os levitas estavam isentos do serviço

militar. Constituíam uma guarda especial do tabernáculo. Eram contados não a

partir dos vinte anos de idade, mas de um mês para cima.

O segundo censo, feito ao terminar a peregrinação no deserto, dá-nos uma

cifra um pouco menor que aquela do primeiro censo (26:51), o que indica que os

rigores da viagem no deserto e a disciplina divina impediam Israel de continuar

crescendo numericamente como havia crescido no Egito.

A palavra “nazireu” (do hebraico nazir da raiz nazar, consagrado, separado;

dentro da Torá é o termo que designa uma pessoa que se consagra a Deus por

um tempo determinado. Segundo a Bíblia, a marca mais comum da separação

desta pessoa – que podia ser um homem ou uma mulher – era o uso do cabelo

não cortado e a abstinência do consumo de vinho ou qualquer outro alimento feito

da uva). O “voto de nazireu” era um voto voluntário (salvo em casos especiais

como o de Sansão – Jz 13:5) que qualquer pessoa, homem ou mulher, podia fazer

para consagrar-se a Deus e viver em maior santidade. Podia ser por toda a vida

(como o de João Batista), mas em regra geral era por um período determinado.

Os levitas entravam na profissão aos vinte e cinco anos de idade,

provavelmente como aprendizes em prova sob a vigilância de levitas mais velhos,

e aos trinta anos eram admitidos no pleno exercício de seus deveres (ver 4:3 e

8:24). Ao atingir os cinquenta anos, o levita era eximido dos trabalhos rigorosos,

mas podia continuar servindo nos deveres mais fáceis do tabernáculo.

O envio dos espias teve sua origem no pedido do povo a Moisés. Os

israelitas não estavam seguros de que Canaã fosse um País de Abundância como

Deus havia dito. Temiam a guerra e queriam saber se seria possível conquistar a

terra prometida. Não confiavam nas reiteradas promessas de Deus de que ele lhes

daria a terra. Moisés não discerniu o verdadeiro motivo deste pedido e lhe pareceu

bem.

Era a incredulidade de Israel que o impedia de conquistar Canaã e o

excluía da terra prometida. Não estavam em condições de tomar posse dela. Se

tivessem entrado com semelhante incredulidade, teriam sofrido uma horrível

matança. Haviam perdido a oportunidade de apossar-se da terra, e somente lhes

restava a lúgubre perspectiva de peregrinar mais trinta e oito anos no deserto.

A contestação de Coré à autoridade religiosa de Aarão e o desafio de Datã

e Abirão ao governo de Moisés constituem uma das ameaças mais sérias que os

líderes tiveram de enfrentar porque abrangia dois aspectos: religioso e político.

Coré era levita, e parece que cobiçava o sacerdócio (16:10). Datã e Abirão, por

serem descendentes de Rúben, primogênito de Jacó, pensavam que a autoridade

civil pertencia a eles. As duas facções formaram uma aliança político-religiosa e

conseguiram o apoio de duzentos e cinquenta príncipes de Israel. Denunciavam

que Moisés e Aarão haviam-se apegado aos postos de autoridade por tempo

indefinido e argumentavam assim: “Por que haviam de ser estes ofícios conferidos

aos dois irmãos? Acaso não era toda a congregação santa? E não poderiam

outros, tanto quanto eles, gozar da presença de Deus?” Datã e Abirão

descreveram o Egito como uma “terra que mana leite e mel” (16:13), e esta

zombaria demonstra sua falta absoluta de reverência. Os homens que pertenciam

a Coré foram sepultados vivos (16:32). “Mas os filhos de Coré não morreram”

(26:11).

O Salmo 106: 32,33 diz que os israelitas indignaram Moisés e “irritaram o

seu espírito, de modo que falou imprudentemente com seus lábios”. Deus lhe

havia dado a instrução de falar à penha da qual sairia a água, porém Moisés

perdeu a paciência e irou-se. Em vez de falar à rocha, falou com ira ao povo e a

seguir feriu a rocha duas vezes. Não somente desobedeceu a Deus, mas se

arrogou o poder de operar milagres, dizendo: “Tiraremos água...” Não santificou a

Deus (27:14).

Deus denominou esta atitude de Moisés como incredulidade e rebelião

(20:12; 27:14). Moisés fracassou em seu ponto mais forte: sua mansidão. Aarão

abrigou a mesma atitude, de maneira que Deus lhes deu o mesmo castigo imposto

ao restante daquela geração.

Balaão era de Petor, na Mesopotâmia, perto do rio Eufrates (22:5). Seus

poderes sobrenaturais eram altamente estimados pelos moabitas e pelos

midianitas (22:6). É um dos mais misteriosos e estranhos personagens da Bíblia.

Era profeta de Deus ou meramente um adivinho em cuja boca o Senhor colocou

suas palavras? Tinha certa comunhão com Deus (22:8-12), sabia algo da justiça

divina (Mq 6:5), e algo sobre a vida além-túmulo (23:10), ouvia os ditos de Deus,

via “a visão do Todo-poderoso” (24:4), e não falaria o que Deus não lhe dissesse

(22:18). Por outro lado, parece que às vezes buscava agouros ou sinais a respeito

do futuro (24:1). Daí se infere que tinha dom de profecia, mas seu conhecimento

de Deus estava obscurecido, em certa medida, pelos conceitos pagãos.

Balaão representa o crente que cumpre a letra da lei, mas viola seu espírito.

Não falaria o que Deus não lhe dissesse, mas queria fazer o mal. Quis que Deus

mudasse de idéia e lhe permitisse fazer sua própria vontade. Então, não podendo

amaldiçoar ao povo de Deus por palavra, procurou prejudicá-lo ensinando os

midianitas a colocar tropeços diante deles. Balão é uma amostra do profeta

mercenário que deseja negociar com seu dom: “Amou o prêmio da injustiça” (II Pe

2:15). Em seu trato com os midianitas, exemplifica a má influência dos mestres

insinceros que procuram fazer avançar a causa da igreja aconselhando-a a fazer

aliança com o mundo e os mundanos (31:16; Ap 2:14). O relato de Balaão ilustra

quão vazio é em uma pessoa o conhecimento de Deus se não estiver

acompanhada do sincero desejo de obedecer-lhe. Balaão desejava morrer a morte

dos retos, mas não queria viver uma vida reta. Em consequência, morreu nas

mãos dos israelitas na guerra contra de prevalecer contra os propósitos de Deus

nem contra o seu povo.

Sabendo que estava chegando o momento do povo entrar em Canaã,

Moisés fez os seguintes preparativos: Fez o segundo recenseamento. A geração

que participou do primeiro recenseamento já havia morrido. Os israelitas fizeram

novas listas por motivos militares e em preparação para a partilha de Canaã. O

segundo recenseamento indicou que o número total dos israelitas não havia

diminuído muito. Havia dois mil homens menos que no primeiro censo levantado

havia trinta e nove anos. Moisés preparou leis sobre heranças. Em caso de não

haver herdeiros varões em família, as filhas do defunto teriam direito de herdar.

Nomeou um sucessor. Havia chegado para Moisés o momento de morrer. Quando

feriu a penha duas vezes, Moisés perdeu a paciência, irritou-se e falou com ira

arrogando-se a glória. Agora, porém, revelou outro espírito. Submeteu-se ao juízo

de Deus sem pensar em si mesmo. Sua única solicitude foi pelo bem-estar do

povo e especialmente porque Deus designasse um dirigente que fosse um

verdadeiro pastor para o rebanho de Deus (27:16,17). Moisés procurou não eleger

em de seus filhos, Gérson ou Eliézer. Assim sendo, Deus designou a Josué,

“homem em que há o espírito”.

QUESTIONÁRIO:

1. Por que este título?

2. Qual o assunto do livro de Números?

3. O que foi preciso Deus fazer para que os israelitas conquistassem

Canaã?

4. Por que se realizou o censo?

5. Que diferença teve o segundo censo em relação ao primeiro? Qual o

motivo desta diferença?

6. O que era o voto dos nazireus?

7. O que o nazireu fazia após terminar o seu voto?

8. O que exigia-se dos levitas para assumirem suas atividades

profissionais?

9. Por que os israelitas pediram para Moisés enviar espias a Canaã? Por

que Moisés aceitou?

10. O que impedia Israel de conquistar Canaã?

11. Qual o motivo da rebelião de Coré (capítulo 16)?

12. Qual foi a falta que Moisés cometeu?

13. Quem é Balaão?

14. Que lições práticas Balaão deixou para o povo de Deus?

15. Quais preparativos Moisés fez para que os israelitas entrassem em

Canaã?

DEUTERONOMIO

LIÇÃO 01

O nome deuteronômio provém da Versão Grega que significa “segunda lei”

ou “repetição da lei”. Este livro consiste em sua maior parte nos discursos de

Moises.

O livro distingue-se dos outros livros do Pentateuco por seu estilo oratório e

seu fervor exortativo.

Foi escrito com o propósito de preparar o povo para a conquista de Canaã.

Moisés anima-os repetindo trinta e quatro vezes a frase: “Entrai e possui a terra” e

adiciona trinta e cinco vezes: “A terra que o Senhor teu Deus te deu”. Tinha o

propósito de apresentar os preceitos da lei em termos práticos e espirituais para

que fossem aplicados à nova vida em Canaã. Moisés queria dar instruções e

advertências quanto aos detalhes da conquista; aos requisitos dos futuros reis;

como distinguir entre profetas verdadeiros e profetas falsos; que queria que

conhecessem as bênçãos que a obediência traz e; os malefícios da

desobediência. Finalizando, ele queria estimular lealdade ao Senhor e à sua lei.

Podemos ter como referência chave deste livro o capítulo seis, versículo cinco.

O livro também é chamado “O livro das recapitulações”, pois Moisés

recapitula a história de Israel no deserto, acentuando que o Senhor sempre foi fiel

a sua aliança, embora Israel tenha sido infiel.

Myer Pearlman apresenta as três seções em que o livro de Deuteronômio

se divide e usa os seguintes títulos para cada seção: “Recorda!”, “Obedece!”,

“Cuidado!”

I. “Recorda!” – Revisão da história das peregrinações (1:1-4:43).

II.“Obedece!” – Exposição da lei (4:4-26:19).

III.“Cuidado!” – Profecias sobre o futuro de Israel (27-34).

Deuteronômio serviu como um guia para julgar as ações dos reis de Israel.

Trouxe um grande avivamento no ano 621 a.C. (II Rs 22). Este livro serviu como

base das exortações de Jeremias e de Ezequiel. Os judeus escolheram a grande

passagem de 6:4, 5 como seu credo ou declaração de fé.

Entre Deuteronômio 1:22 e Números 13:2, embora pareça, não há

contradição alguma, pois Deus mandou que Moisés despertasse a atenção do

povo para que se manifestasse o que havia em seu coração.

Ao entrar em Canaã, os israelitas estariam rodeados de idolatria; por este

motivo Moisés os preparou para resistir a esta tentação e lhe ordenou três coisas:

(1) Os israelitas deveriam destruir completamente todos os locais do culto pagão

para que a terra fosse santa; (2) Deviam prestar culto ao Senhor em um único

lugar. Isto havia de prevení-los contra a tendência de misturar os costumes

idólatras cananeus com o culto puro devido ao Senhor. O lugar de culto era

escolhido pelo Senhor; (3) Deviam erradicar os que caíssem na idolatria. Deus

permitiria que se levantassem falsos profetas para provar a seu povo e dessa

maneira descobriria se o amavam de todo o seu coração ou não. Não deviam

deixar que os falsos profetas os enganassem com seus sinais e milagres.

O rei de Israel devia ser eleito por Deus. Seria israelita e não estrangeiro.

Israel não devia depender de alianças com outras nações, mas do poder divino.

Os israelitas não deviam tomar para si muitas mulheres e, essas deviam ser

espirituais e não sensuais. Não devia casar-se com a finalidade de formar aliança

com outras nações. Não devia amontoar riquezas para si, o que tivesse era para

servir ao povo de Deus. O rei deveria ter uma cópia da lei.

As bênçãos alcançadas pela obediência ao Senhor eram as seguintes:

1)    Prosperidade extraodinária e geral 2-6

2)    Livramento dos inimigos 7

3)    Abundância de produção 8,11,12

4)    Bênçãos espirituais 9,10

5)    Proeminência entre as nações 1,10,13

As maldições geradas pela desobediência seguem abaixo:

1) Maldições pessoais 16-20

2) Peste 21, 22

3) Estiagem 23, 24

4) Derrota nas guerras 25-33

5) Praga 27, 28, 35

6) Calamidade 29

7) Cativeiro 36-46

8) Invasões dos inimigos 45-57

9) Pragas 58-62

10) Dispersão entre as nações 63-68

Finalizando sua carreira, Moisés ilustra o cuidado carinhoso e extraordinário

de Deus para com seu povo no deserto empregando três figuras poéticas: Israel é

“a porção do Senhor” e “sua herança” (32:9). Isso indica que Deus preservou para

si a Israel como herança especial. Guardou-o como um homem guarda a menina

de seu olho, parte vital e muito delicada (32:10). Também compara o cuidado

divino ao da solicitude da águia. Ensina seus filhotes a voar e intervém em caso de

a jovem águia em sua primeira tentativa começar a cair ao solo. A mãe passa por

baixo de seu filhote que cai e o leva sobre suas asas (32:11).

QUESTIONÁRIO:

 1. Qual a origem da palavra “deuteronômio”?

2. Qual a diferença de Deuteronômio para os outros livros do Pentateuco?

3. Com que finalidade foi escrito?

4. Qual o conteúdo deste livro?

5. Como é feita a divisão do livro, segundo Myer Pearlman?

6. Qual a importância de Deuteronômio?

7. Por que em Deuteronômio 1:22 diz que foram os israelitas que

solicitaram o envio dos espias e, em Números 13:2 diz que foi Deus quem

ordenou?

8. Quais as três coisas que Moisés ordenou aos israelitas para que

fizessem com o propósito de evitar a idolatria (caps. 12 e 13)?

9. De que forma as funções civis estavam unidas às funções religiosas?

10. Quais as bênçãos que a obediência traria (28:1-14)?

11. Quais as maldições da desobediência (28:15-68)?

12. De que maneira Moisés reconhece o favor de Deus para com o seu

povo?

EXAMINAIS

João 5:39 – “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna,

e são elas mesmas que testificam de mim”.

Pr. Severino Martins de Medeiros Neto

Queridos leitores, estamos lhes oferecendo, através do pequeno teste

abaixo, uma oportunidade de examinar os seus conhecimentos adquiridos neste

blog (link do Pentateuco) e na leitura da sua bíblia. Cremos ser de suma

importância o conhecimento dos cinco primeiros livros da bíblia. O Pentateuco nos

fala desde os primórdios da humanidade até a sua entrada na terra prometida. O

homem foi criado para ser rei sobre a terra, pecou e passou a sofrer os males

deste mundo, arrependeu-se mudando os seus atos e, o Senhor salvou e, louvado

seja o Senhor pela sua infinita misericódia, continua salvando o seu povo. Meus

amados irmãos, Deus não mudou os seus propósitos originais para com o homem.

Estudando sobre o que Deus fazia naquela época, como reagia o homem e quais

as consequências advindas das escolhas que os filhos de Deus faziam;

aprenderemos como evitar as maldições e desfrutarmos mais vitórias em nossas

vidas.

Para receber de nós as respostas, padronizadas, solicite-nos através do

seguinte e-mail: [email protected]. Fiquem todos na paz do Senhor.

PENTATEUCO

Pr. Severino Martins de Medeiros Neto

(TESTE)

1. Quem é o autor do Pentateuco? Justifique a sua resposta.

2. O que você entende sobre a expressão "Façamos o homem"? (Veja Jó

35:10; Cl 1:16; Jó 33:4).

3. Qual o propósito e a mensagem do Êxodo?

4. O que tipifica o Cordeiro? Justifique a sua resposta (Jo 1:29).

5. Qual o mais perfeito sacrifício registrado no Pentateuco? Por qual

motivo? Qual o significado do nome desse sacrifício?

6. Quais as condições exigidas por Deus para que as suas promessas se

cumprissem em Israel? (Lv 26:3).

7. Durante a peregrinação no deserto, o que ia adiante dos filhos de Israel?

(Nm 10:33). O que representa isso? (Êx 25:20-22; Js 7:6).

8. Qual o assunto do livro de Números?

9. Com que termina o resumo da lei? (Dt 27:26).

10. Qual é a nossa relação para com a lei? (Gl 3:13).

Questionário de Panorama Bíblico1º QuestionárioIntrodução:1.O que é um estudo sinóptico (sinopse) e como se refere ao estudo do Panorama Bíblico.É um estudo breve, resumido. A palavra sinopse vem do grego: sin quer dizer junto eopse que quer dizer perspectiva ou vista. É um estudo breve de cada livro da Bíblia emrelação a Bíblia toda.2. Qual a extensão do estudo sinóptico? Dê o versículo bíblico por extenso.Lucas 24:27 – “E começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.”3.Dê todas as divisões, junto aos livros, cada um em sua divisão correta: o Velho e NovoTestamento.Velho testamentoI.Lei(O Pentateuco): Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio...5II.História: Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas,Esdras, Neemias, Ester..............................................................................12III.Poesia: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão..........5I V . P r o f e c i a :•Os profetas Maiores (5): Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel,Daniel•Os profetas Menores (12): Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas,Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias,

Ageu, Zacarias,Malaquias.Total......................................................................................................................................39Novo TestamentoI.Biografia: Mateus, Marcos, Lucas, João.......................................................................4II.História: Atos..................................................................................................................1I I I . D o u t r i n a :•As Epístolas de Paulo (14): Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios,Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, Tito, Filemon,Hebreus(?)•As Epístolas Gerais (7): Tiago, 1 e 2 Pedro, 1 2 e 3 João, Judas..................21I.Profecias: Apocalipse...................................................................................................1Total.............................................................................................................................271.Qual é um nome especial que se refere aos primeiros cinco livros da Bíblia?Pentateuco2 .Es te ja  p repa rado  pa ra d i ze r :a)Quantos capítulos têm cada livro.Gênesis - 50Êxodo – 40; Levítico - 27; Números – 36; Deuteronômio 34b)O significado do nome de cada livro.Gênesis- origem, princípio, início, geração.Êxodo- saídaLevítico– segundo os levitasNúmeros– o nome deriva-se do censo tomado do povo de Israel antes de entrar naterra de Canaã.Deuteronômio – cópia da lei ou repetição da lei.c )O pon to   cen t ra l de   cada l i v ro .

 Gênesis – a geração de todos os seres viventes, exceto Deus.Êxodo – a saída do povo de Israel do EgitoLevítico – Expiação e santidadeNúmeros – o fracasso do povoDeuteronômio – Obediência pelo amor.d)Uma só tipologia que você acha mais importante de todos os cinco livros.O sacrifício de Isaque por Abraão.Gênesis a 1º ReisGênesis:1.Da introdução do livro de Gênesis, esteja preparado para dizer as origens do livro.A criação do universoA criação do homemA criação da mulher O início do pecado entre os homensO início do trabalhoO início dos sacrifícios e da expiação pelo sangueA origem da famíliaA origem das civilizaçõesA origem do culto públicoA origem das raças e das línguas2.Qual é a primeira promessa do Salvador na Bíblia? (Dê a referência, e escreva oversículo, por extenso)Gênesis 3:15 – “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seudescendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Êxodo:3 . O q u e é a n t i - s e m i t i s m o ? Política contra os judeus4.Qual cerimônia religiosa, com grande sentido para os judeus. Foi instituída neste livro?Páscoa5.Qual lugar de adoração foi construído conforme ao padrão de Deus? Que sistema degoverno religioso e civil foi dado em Êxodo, capítulo 20?Tabernáculo. Governo teocrático.Levítico:6.De qual assunto se fala o livro de Levítico?As leis7 . Q u e m   e r a m o s l e v i t a s ? São descendentes do 3º filho de Jacó, Levi, escolhidos para a

administração no serviçodos sacrifícios, tabernáculo e templo do Senhor.8.A qual família pertencia o direito do sacerdócio?Família de Arão9.Os holocaustos e sacrifícios são símbolos de quem?Jesus Cristo10.Quem são: Nadabe e Abiú, e que fizeram eles?

 Nadabe e Abiú são filhos de Arão, eles trouxeram fogo estranho perante a face doSenhor(Lev.10:1)Números:11.Qual foi o motivo que o povo de Israel não entrou em Canaã, conforme Hebreus 3.19?Por causa da incredulidade.12.Por que há um total com menor número de pessoas na segunda renumeração (censo) doque na primeira?Porque muitos morreram no deserto por julgamentos divinos.13.Este livro começa em qual lugar geográfico?No deserto do Sinai.14.Qual é o nome do lugar onde o povo murmurou contra Deus, e Deus o mandou para odeserto para 40 anos?Deserto de Parã15.Aprenda, em resumo, a importância destas pessoas:a)Moisés– grande líder, grande responsabilidade diante de Deus, conduzir o povo paraa terra prometida. Deus concedeu grandes virtudes a esse líder, capacitando-o arealizar esse tão difícil trabalho. Nesse livro de números como o vemos intercedendopelo povo, mesmo sabendo que o povo estava sendo rebelde e desobediente, mas elese colocava a defender como um líder.b)Arão –estava ao lado se irmão Moisés, teve seus erros, mais mesmo assim Deus ohonrou o escolhendo para sacerdote.c)Miriã –irmã de Moisés. Teve seus erros, principalmente não respeitando as decisõesde Moisés, quanto a mulher que ele escolhera para esposa, esquecendo que emborafosse irmã mais velha que ele, mais ela deveria respeito a ele, por ser ele o escolhidode Deus para liderar o povo.d)Coré –se rebelou contra Moisés e foi morto ele e todos os rebeldes.e)Balaão –pago por Balaque, para amaldiçoar o povo de Israel. Só que em vez deamaldiçoar ele abençoou por 3 vezes. A jumenta, usada por Deus falou com ele.f)Josué-se destaca como um futuro líder de Israel. Crê no poder de Deus, e não seatemoriza contra os inimigos que vê em Canaã.Deuteronômio:1.Por que houve necessidade de repetir a Lei?Porque o povo que saiu do Egito morreram todos e uma nova geração foi formada pelosque nasceram no deserto, então houve a necessidade de novamente ser ensinada a lei.2.Com quais passagens deste livro Jesus respondeu o Diabo em Sua tentação?Deuteronômio 8:3; 10:20; 6:13 e 6:16.3.Qual capítulo é o melhor para exaltar a instrução da Palavra de Deus?Deuteronômio 64.Dos fatos: FATOS INTERESSANTES: Quais versículos são a base fundamental dedoutrina? (Escreva-os por extenso)“ Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único

Senhor.Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda atua força.”

5.Qual é a maior profecia de Cristo em Deuteronômio?

Deuteronômio 18:15,18 e 19

1. O que significa a palavra “Pentateuco”?

Resposta: “Pente” = cinco; “teuchos” = estojo para o rolo de papiro. Refere-se aos cinco livros de Moisés = Tora.

2. Quem foi o autor?

Resposta: Moisés

3. Qual a importância do Pentateuco?

Resposta: Cósmica, porque explica a causa primária de tudo. Étnica porque explica o surgimento das três divisões raciais do mundo: oriental, negroide e ocidental. Histórica porque narra o surgimento da humanidade e um relato da implantação do reino teocrático no mundo. Religiosa porque retratam o caráter de Deus, sua criação, a queda do homem, as alianças e promessas divinas para trazer um Redentor. E é profética por apresentar a origem dos temas proféticos mais importantes da Bíblia.

4. De que modo o Pentateuco dá ênfase à Pessoa de Deus?

Resposta: Em Gênesis, através da soberania de Deus sobre a criação, o homem e as nações. Em Êxodo, através do poder de Deus para julgar o pecado e redimir seu povo. Em Levítico, através da santidade e provisão de Deus para uma vida santa. Em Números, através da benevolência e severidade de Deus ao disciplinar seu povo. E em Deuteronômio, através da fidelidade de Deus ao cumprir suas promessas.

5. Como o Pentateuco enfatiza o programa de Deus no estabelecimento do seu reino?

Resposta: Gênesis demonstra a necessidade e preparação de um regulamento do reino de Deus. Êxodo mostra como se dá a legislação do reino. Levítico explana a organização espiritual do reino. Números explana a organização política do reino. Por fim, Deuteronômio mostra como o reino foi reorganizado para a vida em Canaã.

6. Quais são os principais temas abordados no Pentateuco?

Resposta: Deus, promessa, dispensações (na opinião de alguns), o reino, Israel, Alianças, a glória de Deus, a obra redentora, missiologia e a pessoa de Jesus como o Criador.

GÊNESIS

7. Qual é o tema do livro de Gênesis?

Resposta: A obra de Deus na criação e na origem da salvação.

8. Qual o título original de Gênesis e como veio a ser assim chamado?

Resposta: Os hebreus lhe deram o nome de Bereshith = No princípio. (Gênesis 1:1) Os tradutores da Septuaginta chamaram-no de Gênesis = origem.

9. Como se questionou a autoria de Gênesis para Moisés?

Resposta: Primeiro, Baruch Spinoza, em 1671, insinuou que poderia ter sido Esdras. Segundo, Jean Astruc (1753) e Johann Eichorn (1780) viram a possibilidade de serem dois autores, devido ao uso de Elohim (E) e YHWH (J). Terceiro, Alexander Guedes (1792) admitiu muitos autores para Gênesis, mas um só redator, baseado em fragmentos. Herman Hupfeld, Karl Graf e Abraham Kuenen (1853-1869) dividiram os documentos (E) em (P) Código Sacerdotal e (D) Deuteronomista. Por fim, Julius Wellhausen (1876) designou a organização clássica da teoria documentária, estabelecendo a ordem JEDP.

10. Como se confirma a autoria do Pentateuco para Moisés?

Resposta: Ele era um homem erudito, que alegou receber a Palavra de Deus (Êxodo 17:14; 34:27; Atos 7:22) Há uma unidade de conteúdo e o estilo de escrita do Pentateuco difere dos outros livros do AT. Cristo e os escritores do NT afirmaram ser Moisés o autor. (João 1:17; 5:46, 47; 7:19; Romanos 10:5, 19) A arqueologia prova que houve intensa atividade escrita antes de Moisés. As tradições judaicas reforçam Moisés como autor. Por fim, Moisés usou documentos mais antigos disponíveis para redigir o Pentateuco (assim como Lucas fez em seu livro, conforme Lucas 1:1-3).

11. Qual a data provável da escrita de Gênesis?

Resposta: 1443 a. C, após receber sua comissão no evento da sarça ardente, provavelmente durante a primeira parte da peregrinação pelo deserto.

12. Qual a extensão histórica de Gênesis?

Resposta: 2369 anos, com a criação do Universo e do homem até a morte de José.

13. Qual o cenário religioso de Gênesis?

Resposta: A religião (relacionamento pessoal) com Deus é o monoteísmo. O pecado (independência e desejos egoístas) entra no mundo (lar, família, descendentes, sociedade em Geral). Deus pune o mundo com o dilúvio. Depois, Deus apresenta seu programa redentor através da escolha de Abraão como o

recipiente de sua graça e de suas alianças.

14. Qual o objetivo do Livro de Gênesis?

Resposta: O objetivo histórico é dar uma narrativa autêntica da origem do homem, sua queda, as consequências, a introdução do reino de Deus e dos programas redentores. O objetivo teológico desse livro é salientar a soberania de Deus sobre toda a criação e salientar a responsabilidade do homem perante Deus: obediência traz graça, desobediência traz julgamento.

15. Quais são as contribuições singulares de Gênesis?

Resposta: (1) Gênesis demonstra a soberania de Deus – Ele é a causa primária, Elohim (eterno). (2) Gênesis é o único registro autêntico do início, dando uma visão objetiva de como o mundo e a vida começaram, da queda do homem, da origem das raças e idiomas. (3) Gênesis aborda a entrada do pecado no mundo e as consequências. Deus não foi o culpado, mas proveu seu plano redentor. (4) Gênesis demonstra o Deus verdadeiro julgando de forma grandemente sobrenatural: (a) A maldição advinda do pecado, (b) o Dilúvio, (c) a confusão de idiomas em Babel e (d) a destruição de Sodoma e Gomorra. (5) Gênesis contém seu proto-evangelho, como descrição resumida do reino de Deus e do plano de salvação (3:15): o descendente da mulher esmagaria a Satanás. (6) Gênesis aborda a aliança Abraâmica de Deus com o homem – o fundamento de todo o futuro programa divino para a humanidade. Em seis encontros com Abraão, (a) Deus estabelece a aliança (Gênesis 12:1-3); (b) confirma-a (Gênesis 12:7); (c) amplia-a (Gênesis 13:14-17); (d) ratifica-a num ritual (Gênesis 15:8-18); (e) simboliza-a (17:10) e (f) acrescenta seu juramento (Gênesis 22:16-18). Finalmente, (7) a Cristologia de Gênesis; Cristo é antecipado através de profecias.

16. Quais são algumas profecias específicas no livro de Gênesis sobre Jesus Cristo?

Resposta: Gênesis 3:15; 12:3 e 49:10.

17. Quais são os tipos de Cristo velados em Gênesis?

Resposta: (a) Adão, antes da queda, tipificou Cristo como o cabeça da humanidade. (Romanos 5:12) (b) Abel tipificou Cristo por seu “sacrifício superior” de sangue. (Gênesis 4:4; Hebreus 11:4) (c) Melquisedeque tipificou Cristo como Sumo Sacerdote e Sacerdote-Rei. (Gênesis 14:18-20; Hebreus 7:1) (d) Isaque tipificou Cristo como o descendente longamente esperado. (e) José tipificou a Cristo de muitas maneiras: traído, sofreu pelos outros, depois tornou-se soberano e redime seus irmãos. – Atos 7:9-13.

ÊXODO

18. Qual o tema do livro de Êxodo?

Resposta: Redenção e organização de Israel como povo da aliança.

19. Quem foi o autor?

Resposta: Moisés.

20. Como veio a se chamar Êxodo?

Resposta: Os hebreus lhe chamaram de We’elleh Shemoth (São esses, pois os nomes) – a primeira frase do livro. Os tradutores da Septuaginta chamaram-no de Êxodo (saída).

21. Qual a data em que foi escrito?

Resposta: Por volta de 1440 a.C.

22. Em que três etapas Êxodo divide a vida de Moisés?

Resposta: Os primeiros 40 anos em seu lar, no Egito. Os segundos 40 anos em Mídia, fugindo de Faraó. Os últimos 40 anos de sua vida, no Egito e no deserto, servindo a Deus como profeta, sacerdote e rei – líder de Israel.

23. Faça um resumo da Geografia do Egito.

Resposta: Dividia-se em Baixo Egito (larga região do Delta) e Alto Egito (faixa estreita de 19 km de largura, ao longo do Nilo, numa extensão de 966 km para o sul). Isolado de outros países, dependia inteiramente do Nilo.

24. Quais foram os faraós do tempo de Moisés?

Resposta: Amósis I, Tutmés I, Tutmés II, Amenófis II (com quem Moisés se confrontou).

25. Descreva a religião egípcia.

Resposta: Eram politeístas. Seus deuses principais eram Rá, Amom Rá, Osíris, Hórus e Ptá. A estes eram dedicados templos imensos. A circuncisão era um de seus ritos mais notáveis. Criam na vida após a morte, por isso faziam preparos para o sepultamento, com a preservação de múmias e tesouros.

26. Como era a religião de Israel no Egito?

Resposta: Depois da morte de Josué, Israel aderiu aos deuses egípcios. Deus, mesmo assim, foi leal a sua aliança, mas permitiu que Faraó fosse usado para oprimir o povo de Deus por seus pecados idólatras.

27. Qual o objetivo do livro de Êxodo?

Resposta: Descrever como Deus livrou Israel da servidão do Egito: A saída do Egito, a entrega da Lei e a construção do Tabernáculo (símbolo de Israel se aproximando de Deus e da obra redentora de Cristo para trazer os pecadores a Deus) .

28. Quais são as contribuições singulares de Êxodo?

Resposta: (1) Narra a origem da nação de Israel; (2) Mostra os primeiros milagres sobrenaturais registrados na Bíblia (pragas sobre o Egito); (3) Descreve a instituição da Páscoa para celebrar a salvação e o resgate físico dos primogênitos pela morte de um cordeiro, o que lembraria a necessidade de uma redenção espiritual vindoura e ensinar para nós o significado da morte de Cristo, o cordeiro de Deus (João 1:29); (4) Narra a instituição da Lei Mosaica, a qual revelava os princípios morais e espirituais de Deus a seu povo, visando a santidade deles, sendo esta um acordo ou plano de aliança entre o Senhor e seu povo, de caráter condicional e temporal; (5) Mostra a instituição do Sábado como sinal de aliança entre Deus e Israel (Gênesis 31:13, 17); (6) Conta-nos sobre a construção do tabernáculo, o qual retratava a graça de Deus ao prover um lugar de encontro e comunhão pelo sacrifício de sangue. (Hebreus 9:1-14); (7) Antevê Cristo através de tipos, como: Moisés tipificou Jesus por sacrificar sua posição a fim de libertar o povo e teve a posição de profeta, sacerdote e rei. Arão, o sumo sacerdote, tipificou Cristo como o Sumo Sacerdote (Hebreus 5 e 7); O cordeiro pascal tipificou Jesus como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29); O maná tipificou a dádiva gratuita, Jesus, o pão que desceu do céu. (João 6:32, 33, 58).

29. Como o SENHOR se revela em Êxodo?

Resposta: (1) Como o “Eu sou” (Cap 3) – Deus que mantém a aliança; (2) Pelas pragas (Caps. 7-12) – um Deus de punição; (3) Pela páscoa (Cap. 12) – um Deus de redenção; (4) Pela travessia do Mar Vermelho (Cap. 14) – Um Deus de redenção; (5) Pela jornada até o Sinai (fome, sede e guerra, Cap. 14) – Um Deus de poder; (6) Pela Lei (Caps. 20-24) – Um Deus de Santidade; (7) Pelo Tabernáculo, sacerdotes e ofertas (Caps. 25-30) – Um Deus de comunhão; (8) Pela punição em relação do bezerro de ouro (Cap. 32) – Um Deus de disciplina; (9) Pela renovação da aliança (Cap. 33) Um Deus de graça; (10) Pela vinda da glória (Cap. 40) – Um Deus de glória.

LEVÍTICO

30. Qual o tema de Levítico?

Resposta: A necessidade de purificação e da santidade para aproximar-se de Deus.

31. Quem é o autor de Levítico?

Resposta: Moisés, pois o próprio livro declara mais de 30 vezes: “Assim disse o SENHOR a Moisés. Jesus confirma isso. (Mateus 8:4)

32. Como veio a se chamar Levítico?

Resposta: Os hebreus lhe deram o nome de Wayyikra, em razão da primeira frase “O SENHOR chamou”. A Septuaginta o chamou de Levítico por ser um manual

levítico para uso sacerdotal.

33. Em que data levítico foi escrito?

Resposta: Cerca de 1440 a.C, depois do Êxodo, durante os anos de peregrinação no deserto, em Cades Barneia.

34. Qual o período de tempo de escrita de Levítico?

Resposta: Cerca de 30 dias, entre 1 de abril de 1444 a.C. e antes de o povo se pôr em marcha em 20 de maio. – Êxodo 40:17; Números 10:11.

35. Qual o cenário religioso que abrange o livro de Levítico?

Resposta: Os israelitas (2,5 milhões) haviam sido libertos do Egito. Agora, estavam no Sinai, em comunhão com o SENHOR, no primeiro ano de libertação (ano teológico). Uma vez recebida a Lei e o Tabernáculo, precisavam ser instruídos quanto à adoração e culto, principalmente para os sacerdotes: leis sobre expiação.

36. Como Levítico se relaciona com outros livros de Moisés?

Resposta: Enquanto os outros livros tratam mais de história, Levítico trata da organização espiritual. (Levítico 19:2) Ele é o centro do Pentateuco e enfatiza a necessidade de comunhão e adoração com o SENHOR. Apresenta a redenção de forma mais plena.

37. Qual o objetivo do livro de Levítico?

Resposta: Convocar o povo de Deus para a santidade pessoal e enfatizar que a comunhão com o SENHOR deve ser baseada na expiação pelo pecado e na sua vida obediente.

38. Quais são as contribuições singulares de Levítico?

Resposta: (1) Contém mensagem direta do SENHOR para Israel (ditado). (2) Contém princípios divinos de santidade (ser separado do que é profano) para o povo de Deus. (3) Contém instrução do SENHOR para a adoração e comunhão, visando a aproximação a Deus. Isso é um relacionamento de amor que envolve a oferta de um animal valioso e o derramamento de sangue. (4) Contém relatos bíblicos de derramamento de sangue, pois sistematiza os diversos significados das ofertas típicas, as quais simbolizam verdades sobre adoração e comunhão para os israelitas (para nós, o sacrifício de Cristo). (5) Contém lições de amar seu vizinho e seu inimigo. (Levítico 19:18, 34) É considerado o Sermão do Monte do AT. O amar o próximo foi mencionado por Jesus. (Mateus 22:39) (6) Relata sobre o grande dia de expiação de Israel. (Bode expiatório e bode emissário). (7) Aborda o calendário sagrado dos sábados (Cap. 23). (8) Prefigura Cristo em sua obra como Sumo Sacerdote, através de Arão.

39. De quais festas sagradas o livro de Levítico fala?

Resposta: (1) O sábado semanal; (2) A festa da Páscoa – dia 14, e de 15 a 22 de abibe. (3) Festa das primícias – 16 de abibe; (4) Festa das semanas (Pentecoste) – 6 de abibe (domingo); (6) Dia da Expiação – 10 de tishri, ou outubro, sexta-feira; (7) Festa dos tabernáculos – 15-22 de tishri.

NÚMEROS

40. Qual é o tema do livro de Números?

Resposta: Preparativos para o serviço na rota do Sinai ao Jordão.

41. Quem escreveu o livro de Números?

Resposta: Moisés, pois o próprio SENHOR ordenou ao legislador que o escrevesse. (Números 33:2) e Jesus e os apóstolos relacionaram Moisés com os acontecimentos desse livro. – João 3:14; 1 Coríntios 10; Hebreus 3; 10:28), e Jesus confirmou Moisés como autor. – João 5:46.

42. Quando Números foi escrito?

Resposta: 1405 a. C.

43. Quanto tempo demorou a escrita de Números e que período abrange?

Resposta: Foi escrito desde a ordem dada pelo SENHOR em 1 de maio de 1444 a. C. para se fazer o recenseamento até pouco antes da morte de Moisés. Abrange um período de 38 anos e 9 meses, de 1444-1405 a. C.

44. Qual o cenário religioso de Números?

Resposta: Esse livro trata de duas gerações de Israel: a primeira havia saído do Egito. Eram murmuradores, ingratos, ciumentos, beligerantes. Seus dois grandes pecados foram a idolatria e a rebelião. A segunda geração precisava receber ensinos sobre os erros da primeira geração, para depois entrar em Canaã.

45. Qual o objetivo do livro de Números?

Resposta: Preservar um registro da paciência de Deus para com o povo escolhido.

46. Quais são as contribuições singulares de números?

Resposta: (1) Aborda o Censo militar e organização de Israel para o serviço e a guerra, bem como instrução de como acampar-se, obedecer às autoridades delegadas e discipliná-lo. (2) Fala do voto de Nazireu. (3) Enumera a rebelião de Israel e as peregrinações desse povo que foi escolhido pela misericórdia de Deus. (4) Mostra o grande castigo do SENHOR em razão da rebelião (revolta e murmuração) – não entraram na terra prometida. (5) Faz a diferenciação entre pecados intencionais (sem expiação) e não intencionais (podiam ser expiados).

(6) Narra o caso do profeta Balaão e sua “jumenta falante” – a maldição dos inimigos transformara-se em bênção para Israel, e o profeta que usa seu cargo para proveito pessoal deve ser evitado. (2 Pedro 2:15; Judas 11) (7) Relata que as tribos de Rúben, Gade e a meia tribo de Manasses instalaram-se na Transjordânia, e isso é considerado por Moisés como rebelião. Estes, mais tarde foram os primeiros a serem levados cativos pelos assírios. (8) Mostra os tipos de experiência cristã em Números – lições sobre evitar a rebelião, o perigo de se tornarem endurecidos. (Hebreus 3:12 – 4:8) (9) Proteção, graça e paz como grande invocação e bênção de Israel. (10) Cristologia em Números: A serpente de bronze em uma haste (Números 21:9) tipificava a salvação em Cristo Jesus, que morreu na cruz. – João 3:14.

DEUTERONÔMIO

47. Qual o tema do livro de Deuteronômio?

Resposta: Moisés expõe as leis para a vida em Canaã.

48. Como este livro veio a se chamar Deuteronômio?

Resposta: Os hebreus o chamaram de “elleh Haddevarim” (Estas são as palavras). A Septuaginta chamou-o de Deuteronômio, que significa “Segunda Lei”.

49. Quem foi o autor de Deuteronômio?

Resposta: Com exceção do último capítulo, que narra a sua morte, foi Moisés, o qual se refere a si próprio em 3ª. Pessoa mais de 30 vezes, e pouco antes de sua morte, declarou que tinha escrito esta Lei. (Deuteronômio 31:9, 24-26) Jesus e os apóstolos também confirmaram Moisés como o autor. (Mateus 19:8; Marcos 10:3; João 1:17; 5:46; Atos 3:22; Romanos 10:5; 1 Coríntios 9:9.

50. Em que ano foi escrito o livro de Deuteronômio?

Resposta: Em 1405 a. C.

51. Sob quais circunstâncias o livro de Deuteronômio foi escrito?

Resposta: Israel estava perto das margens do Jordão. Era um povo diferente da primeira geração que saiu do Egito. Embora tivessem conhecido o poder e a vitória como resultados da confiança que depositaram no SENHOR, ainda eram propensos à autojustificação e à idolatria, e estavam debaixo de muitos problemas familiares e sociais.

52. Qual o objetivo do livro de Deuteronômio?

Resposta: Preparar a nova geração de Israel para viver em Canaã mediante uma reafirmação da Lei sinaítica. Procura-se motivar o povo para o amor de Deus e a crer nas promessas de Deus feitas aos seus antepassados. Por isso, vemos a Lei em forma de sermão.

53. Quais as contribuições singulares do livro de Deuteronômio?

Resposta: (1) Suplementar o livro de Êxodo – Enfatiza o amor de Deus por Israel, realça o benefício de guardar os mandamentos, é mais veemente e exortativo que Êxodo, enfatiza a relação inevitável entre obediência e bênção; expressa uma forte preocupação com os necessitados, órfãos, viúvas e estrangeiros, aconselha sobre vida familiar, casamento, divórcio, núpcias e direitos da mulher em geral, acentua a responsabilidade de vários líderes, inclui muitas advertências sobre o perigo da prosperidade; e, finalmente, enfatiza a necessidade de Israel escolher Deus em amor assim como também foi escolhido em amor por Deus. (2) Exibe o Shemá de Israel (Profissão de Fé) – “O SENHOR, o nosso Deus, é o único SENHOR.” (Deuteronômio 6:4) (3) É o livro teológico central do AT. Cita 259 vezes os outros livros do Pentateuco; (4) É o livro mais citado do AT: 356 citações por escritos posteriores do cânon, inclusive citado por Jesus. (5) Menciona quatro Leis espirituais de Israel: (a) Temer e reverenciar ao SENHOR, seu Deus; (b) Andar em todos os seus caminhos e amá-lo; (c) “Servir ao SENHOR de todo o seu coração e de toda a sua alma”; (d) Guardar os mandamentos do SENHOR. (6) Mostra a responsabilidade dos líderes públicos: Juízes, juízes-sacerdotes e reis – aplicar justiça sem parcialidade: abster-se de receber suborno e procurar constantemente conselho na Palavra de Deus. (7) Repete-se a Lei da Retaliação, princípio humanitário de justiça igual para todos. Seu objetivo era restringir o castigo ao limite da ofensa, e jamais deveria ser infligido com malevolência ou vingança. (8) No que se referia à guerra e derramamento de sangue inocente, Israel (algoz de Deus contra Canaã) não deveria ser uma sociedade violenta, mas deviam matar o perverso com uma responsabilidade solene, e não como opção. Muito menos uma pessoa inocente deveria ser morta. (9) Sobre a aliança palestínica com Israel, ele seria hóspede de Deus na Palestina. A terra de Canaã pertencia ao SENHOR e a ocupação dela dependeria da obediência à aliança do SENHOR. (10) Alerta-se também contra o grande perigo da idolatria (mais de 30 referências contra ela). Servia de lembrete quanto aos erros passados e de aviso contra a batalha espiritual que enfrentariam em Canaã, além da militar. (11) Por fim, promete-se um profeta semelhante a Moisés, referindo-se a Jesus Cristo, cuja messianidade e a verdade de suas palavras foram comprovadas por seus milagres, da mesma forma que a comissão de Moisés foi atestada por ser ele um homem poderoso em obras, em palavras e em milagres.

Lição 5 - O PentateucoEstudos:

- Cronologia Bíblica do Antigo Testamento

- Tabela cronológica do Antigo Testamento

-  O Pentateuco

-  A autoria do Pentateuco

-  A autoria do Pentateuco

-  A origem do Pentateuco

- E a Bíblia tinha razão

- Os códigos da Tora

- Os códigos da Tora

- ¿Génesis fue escrito por Moisés o por otro autor?

Livros:- O Pentateuco - Paul Hoff - Editora VidaComplemento:

  Questionário da lição - Colaboração de Moisés Soares da Câmara

Texto Áureo: "Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por JESUS CRISTO" (Jo 1.17)GRAÇA E A VERDADE. Os que viveram sob a Lei do AT, experimentaram uma certa medida de graça, conforme se vê na fé de alguns (Gn 5.24; 7.1; 15.6), e nas promessas de perdão (Êx 34.6,7; Lv 5.17,18). Agora, através de Cristo, a graça e a verdade estão disponíveis no mais alto grau (Rm 5.17-21). A verdade já não está oculta nas prefigurações como era o caso dos sacrifícios. "Graça sobre graça" (v. 16) significa que a graça e o poder de Deus são mais e mais outorgados aos que crêem e correspondem a essa graça. Graça é o poder, a presença e a bênção de Deus que experimentam os que recebem a Cristo. A salvação não é fruto do nosso empenho em guardar a lei, mas do Espírito Santo e da graça de Deus que regenera nosso espírito e nos recria segundo a imagem de CristoVerdade Prática: O Pentateuco é a base sobre a qual se ergueu todo o edifício da bíblia. 

Leitura Diária:Segunda Mt 5.17,18 O Senhor Jesus foi o único que cumpriu toda a Lei17Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.18Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.NÃO... VIM DESTRUIR A LEI... MAS CUMPRIR. O propósito de Cristo é que as exigências espirituais da lei de Deus se cumpram na vida dos seus seguidores (Rm 3.31; 8.4). O relacionamento entre o crente e a lei de Deus envolve os seguintes aspectos: (1) A lei que o crente é obrigado a cumprir consiste nos princípios éticos e morais do AT (7.12; 22.36-40; Rm 3.31; Gl 5.14); bem como nos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos (28.20; 1 Co 7.19; Gl 6.2). Essas leis revelam a natureza e a vontade de Deus para todos e continuam hoje em vigor. As leis do AT destinadas diretamente à nação de Israel, tais como as leis sacrificiais, cerimoniais, sociais ou cívicas, já não são obrigatórias (Hb 10.1-4; e.g., Lv 1.2,3; 24.10). (2) O crente não deve considerar a lei como sistema de mandamentos legais através do qual se pode obter mérito para o perdão e a salvação (Gl 2.16,19). Pelo contrário, a lei deve ser vista como um código moral para aqueles que já estão num relacionamento salvífico com Deus e que, por meio da sua obediência à lei, expressam a vida de Cristo dentro de si mesmos (Rm 6.15-22). (3) A fé em Cristo é o ponto de partida para o cumprimento da lei. Mediante a fé nEle, Deus torna-se nosso Pai (cf. Jo 1.12). Por isso, a obediência que prestamos como crentes não provém somente do nosso relacionamento com Deus como legislador soberano, mas também do relacionamento de filhos para com o Pai (Gl 4.6). (4) Mediante a fé em Cristo, o crente, pela graça de Deus (Rm 5.21) e pelo Espírito Santo que nele habita (Gl 3.5,14; Rm 8.13), recebe o impulso interior e o poder para cumprir a lei de Deus (Rm 16.25,26; Hb 10.16). Nós a cumprimos, ao andarmos segundo o Espírito (Rm 8.4-14). O Espírito nos ajuda a mortificar as ações pecaminosas do corpo e a cumprir a vontade de Deus (Rm 8.13; ver Mt 7.21). Por isso, a conformidade externa com a lei de Deus deve ser acompanhada pela transformação interior do nosso coração e espírito (cf. vv. 21-28). (5) Os crentes, tendo sido libertos do poder do pecado, e sendo agora servos de Deus (Rm 6.18-22), seguem o princípio da fé , pois estão debaixo da lei de Cristo (1 Co 9.21). Ao fazermos assim, cumprimos a lei de Cristo (Gl 6.2) e em nós mesmos somos fiéis à exigência da lei (ver Rm 7.4 nota; 8.4 nota; Gl 3.19 nota; 5.16-25). (6) Jesus ensinava enfaticamente que cumprir a vontade do seu Pai celeste é uma condição permanente para a entrada no reino dos céus (ver 7.21)

Terça  Rm 3.19,20 A lei não veio para salvar, e sim para revelar o pecado do homem19Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.20Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.

Quarta Mc 12.26 O Pentateuco é chamado Livro de Moisés26E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?

Quinta Lc 2.22,23 Lei de Moisés e Lei do Senhor são outros nomes do Pentateuco22E, cumprindo-se os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor23(segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo macho primogênito será consagrado ao Senhor)PARA O APRESENTAREM AO SENHOR. Assim como José e Maria apresentaram Jesus ao Senhor, também todos os pais devem consagrar seus filhos ao Senhor. Devem orar constantemente para que, desde o início até o fim da vida, eles andem na vontade do Senhor, servindo e glorificando a Deus, com total devoção.

Sexta Js 8.32 Moisés é o autor humano do Pentateuco32Também escreveu ali em pedras uma cópia da lei de Moisés, que já tinha escrito diante dos filhos de Israel.

Sábado Lc 24.27 O Pentateuco é a primeira parte das Escrituras Sagradas27E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.EXPLICAVA-LHES... AS ESCRITURAS. O Messias e a sua obra redentora, através do sofrimento, são o tema central no AT. Cristo pode ter citado trechos tais como Gn 3.15; 22.18; 49.10; Nm 24.17; Sl 22.1,18; 110.1; Is 25.8; 52.14; 53; Jr 23.5; Dn 2.24,35,44; Mq 5.2; Zc 3.8; 9.9; 13.7; Ml 3.1.Leitura Bíblica em Classe:DEUTERONÔMIO 32.44-47 44E veio Moisés e falou todas as palavras deste cântico aos ouvidos do povo, ele e Oséias, filho de Num.45E, acabando Moisés de falar todas estas palavras a todo o Israel,46disse-lhes: Aplicai o vosso coração a todas as palavras que hoje testifico entre vós, para que as recomendeis a vossos filhos, para que tenham cuidado de cumprir todas as palavras desta lei.47Porque esta palavra não vos é vã; antes, é a vossa vida; e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra, a que, passando o Jordão, ides para possuí-la.Objetivo: Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:1- Mencionar duas provas bíblicas da autoria mosaica do Pentateuco.2- Explicar o fato de o Pentateuco ser originalmente um só livro.INTRODUÇÃOA primeira preocupação de Esdras foi reunir os Livros Sagrados escritos até então, para copiá-los e difundi-los. Estes livros formaram a coletânea que se chamou mais tardeMikrá, quer dizer, texto lido. Mais tarde, quando Israel caiu sob o domínio dos gregos e o grego tornou-se língua oficial de todos os países do Oriente, foram também traduzidos para o grego e difundidos sob o nome de Bíblia, que significa “livros”.                      I. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O PENTATEUCO

Ao examinarmos a origem do Pentateuco, constataremos que tal obra era apenas um livro, e não cinco livros. Podemos encontrar na Bíblia, tanto no Novo como no Antigo Testamentos, citações de que tal informação é verdadeira.

1. Origem da palavra “Pentateuco”.             PENTATEUCO OU TORÁO Pentateuco, que os judeus chamam de Torá, e formado de 5 livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. A palavra Torá é hebraica e significa lei. A palavra Pentateuco é grega e significa cinco divisões.Os 5 livros do Pentateuco são históricos, mas os judeus os consideravam como “lei”, porque eles formam uma unidade onde a lei, dada por Deus, é o ponto principal. 2. Texto original.                                                                          o Tanach. Essa palavra é uma abreviaçào composta pelas iniciais das palavras hebraicas 'Torá' (ensinamentos), 'Neviim' (profetas) e 'Ketuvim' (escritos), sendo a Torá a base.

A palavra Torá referia-se originalmente a uma instrução particular transmitida ao povo por um porta-voz de Deus, como um profeta ou sacerdote. Como esses ensinamentos consistem sobretudo em preceitos, a palavra Torá é muitas vezes traduzida como Lei ; e como esses ensinamentos consistem na essência da primeira divisão da Bíblia que compreende os livros Gênese, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, a palavra também serve para designar essa unidade, também conhecida como Pentateuco (da expressão grega para cinco pergaminhos), ou os cinco livro de Moisés

3. O Pentateuco na Bíblia Hebraica. 

4. Nome universal dos livros do Pentateuco. 

                       A Bíblia é dividida em 3 partes, que se chamam Torá (Pentateuco), Neviim(Profetas) e Ketuvim (Escritos). Em hebraico, se chama Tanakh (lê-se kh=rr), segundo as iniciais hebraicas dos nomes das 3 partes. A Torá, chama-se também Humash(Pentateuco, em grego), que significa 5 tomos e é a base da vida judaica. Ela contém não somente a exposição das leis do povo de Israel, como também remonta à criação do mundo e à história da formação do povo de Israel.Os 5 volumes tomam seus nomes hebraicos de suas primeiras palavras:            1. Bereshit (Gênesis) - conta a criação e a história do mundo até Abraão e a vida dos patriarcas (Abrão, Isaac e Jacó) até a chegada ao Egito.2. Shemot (Êxodo) - relata a escravidão no Egito, a grande libertação e os mandamentos dados sobre o Monte Sinai.3. Vaykrá (Levítico) - fala das regras concernentes aos levitas, aos sacerdotes, ao culto, ao Templo, às festas e aos deveres do homem para com Deus e para com o próximo.4. Bamidbar (Números) - descreve a travessia do deserto até a chegada ao Jordão.5. Devarim (Deuteronômio) - contém uma recapitulação e as últimas recomendações de Moisés.

II. A AUTORIA DO PENTATEUCO

Embora haja muitas críticas concernentes à autoria do Pentateuco, a própria Escritura está repleta de passagens que revelam Moisés como o seu autor. 1. Evidências no próprio Pentateuco. O PentateucoOs cinco primeiros livros da Palavra são também chamados Pentateuco ("Pentateuco" é um termo grego que quer dizer "cinco livros", isto é, os primeiros cinco livros da Bíblia). Moisés começou a escrever estes livros quando, talvez, ele estava na terra de Midian, morando com Jetro, que veio a ser seu sogro. Jetro era sacerdote de uma Igreja Antiga que existiu antes da época Judaica e foi por meio de Jetro, possivelmente, que Moisés teve conhecimento de textos antigos que são citados nas Escrituras do Antigo Testamento mas que hoje estão perdidos, como "O Livro das Guerras de JEHOVAH", "O Livro das Enunciações" ou "Dos que falam em provérbios" e o "O Livro de Jasher" (Nm.21:14, 27-30, Js.10:12,13, II Sm.1:17,18).10.3- Foi na terra de Midian, no Monte Sinai, que o Senhor apareceu a Moisés, em meio a nuvens e fogo, e escreveu, com Seu próprio dedo, os Dez Mandamentos em duas tábuas de pedra. Essas tábuas, como vimos antes, foram preservadas na arca que ficava no Santo dos Santos do tabernáculo, onde o Senhor Se manifestava e falava a Aarão e aos sumo-sacerdotes que vieram depois. Moisés copiou as leis que havia nas tábuas de pedra e as ajuntou com as histórias antigas da criação de que tomou conhecimento por meio de Jetro e dos Hebreus mais velhos, a saber, do Jardim do Éden, de Caim e Abel, de Noé e o dilúvio e a construção da torre de Babel (Tudo sob orientação do ESPÍRITO SANTO). Depois acrescentou as histórias de Abrahão, Isaque, Jacob e José. Em seguida, continuando a história de seu povo, descreveu a saída da terra do Egito, sua jornada pelo deserto e vinda ao Monte Sinai. Descreveu como foram dados os Dez Mandamentos e os outros preceitos que deviam governar os filhos de Israel. Descreveu o tabernáculo, suas divisões e compartimentos, e supervisionou a construção desta tenda conforme lhe foi ditado dos céus. Depois relembrou todos os sofrimentos dos israelitas durante os quarenta anos que passaram no deserto até à conquista da terra que ficava à leste do rio Jordão, e ali deu as instruções finais que recebera do Senhor.

2. Evidências em toda a Bíblia. 

III. A COMPLEXIDADE DO PENTATEUCO

A despeito de qualquer consideração feita por um crítico, que tivesse a intenção de negar a autoria do Pentateuco a Moisés, em virtude de sua estrutura variada, não há como deixar de reconhecer a autoria mosaica de tal obra. 1. O Pentateuco e a crítica literária. *** A reação aos exageros sobre a atribuição mosaica do Pentateuco surgiu com o

movimento da crítica histórica, nascida com o padre oratoriano Richard Simon (1638-1712). Como se sabe Simon publicara em 1678 em Paris uma História crítica do texto do Velho Testamento, em consequência da qual foi expulso de sua comunidade religiosa e combatido pelo prestigioso bispo Jaques Bossuet e finalmente colocado entre os autores do Index de livros proibidos da Igreja Católica, precisando o autor recolher-se prudentemente à Holanda, onde então o pensamento livre estava mais assegurado.Este episódio deixava claro que as religiões tradicionais não possuíam seguro conhecimento de seu próprio fundamento.Simon duvidou da origem mosaica do Pentateuco. O mesmo logo se dirá também do livro de Josué. Generalizou-se rapidamente a convicção da origem fragmentária dos livros iniciais da Bíblia.O médico e professor de Paris, Jean Astruc (1684-1766) advertiu que a narrativa mais antiga da criação se refere a Deus pelo nome de Elohim, e que a outra utiliza o nome pessoal de Javé, repetindo o mesmo acontecimento sob outra perspectiva.*** No século 19 firmou-se a hipótese, conhecida por Graf-Wellhausen, que reduz o Pentateuco a uma reunião de quatro fragmentos principais, reunidos em épocas difíceis de definir, classificadas pelas letras: E - Documento Eloístico; J  - Fonte Javista; D - Fonte Deuteronomista; P- Documento Sacerdotal (ou Priester Kodex, na expressão alemã).Hoje pode-se verificar nitidamente como estão as coisas quando se compara o conteúdo das aulas de religião em diversos países. Na maioria dos países cristãos, essas aulas ainda seguem os ditames anteriores ao século XVII e se limitam a detectar o sentido moral e doutrinário dos textos bíblicos. Mas em países como a Alemanha por exemplo, os cursos de religião já são cursos de cultura religiosa. Aí a bíblia é estudada cientificamente, o que abre perspectivas novas. A história dos hebreus não é mais contada como se fosse uma história sagrada fora do tempo, mas em relação com a documentação histórica que possuímos, não só acerca dos impérios egípcio, babilônico e persa que dominaram Israel durante a história, mas também acerca dos pequenos reinos vizinhos a Canaã. Relacionam-se os mundos hebraico, aramaico e helenista, estuda-se o judaísmo antigo, o Egito dos Faraós, a Mesopotâmia desde os sumérios até os grandes impérios, a helenização a partir de Alexandre Magno. O estudante consegue contemplar um horizonte bem mais largo e tem por conseguinte mais facilidade de situar a bíblia dentro da atual globalização das culturas e das histórias.Na Verdade tudo não passa de falácia, sem comprovação bíblica, histórica e religiosa.

2. A produção dos textos bíblicos da Torá A leitura da   Torá                        Logo após o retorno a Israel do exílio da Babilônia, o escriba Esdras e o governador Nehemias reorganizaram o povo, restabeleceram a obediência à Torá e, para que todos pudessem compreender o Livro de Moisés, prescreveram que ela fosse lida em público, e as passagens fossem traduzidas e comentadas em aramaico, a língua dominante naquela época. Estas leituras teriam lugar aos sábados (por ser shabat) e às segundas e quintas, dias de feira, isto é, em que o povo se reunia. Este hábito é ainda praticado em nossos dias. A única diferença é que as diferentes seções (parashiot) são simplesmente lidas sem tradução para o aramaico.  3. O processo da revelação divina. Autoria coletiva  sucessiva. E assim já chegamos ao que verdadeiramente sucedia. Os primitivos judeus não tinham do livro a noção de obra exclusiva de um só autor. Tinha seguramente o livro, - geralmente um pequeno texto, - um primeiro autor, ou mesmo um autor dominante, mas seu conteúdo ia sendo reajustado e aumentado pelos copistas. De época em época ocorriam as interferências maiores. Sendo assim, o autor principal é Moisés, com alguns acréscimos de Josué, como na morte de Moisés e algumas adições de copistas posteriores.

IV. A IMPORTÂNCIA DO PENTATEUCO

O Pentateuco é a base de toda a Escritura. Nele encontramos os preceitos de que os cristãos necessitam e toda a história do povo judeu, sem mencionar o fato da redenção prometida em Cristo. 1. Para os judeus. O significado do estudo da   Torá   no judaísmo                        A mitzvá de estudar a Torá (entendendo-se por este termo não apenas o Pentateuco, mas também toda a literatura relacionada com a lei oral e escrita e seus comentários) é uma das idéias básicas, originais e intrínsecas do judaísmo, tal como está escrito na Mishná: “O estudo da Torá está acima de tudo” (Peá 1-1). Duas metas tem este estudo:1. Conduzir à prática, já que sem conhecimento é impossível ser observante. Hilel disse: “O inculto não pode temer o erro nem o ignorante ser piedoso” (Avot 2-5);2. O estudo da Torá é em si mesmo um dever religioso de suma importância. Uma discussão registrada na Mishná reflete este duplo propósito. Os sábios, trocando opiniões sobre o que é mais importante no judaísmo, o estudo ou a prática, aceitam finalmente a opinião de Rabi Akiva: “O estudo é mais importante porque conduz à prática” (Kidushin 40b).   No judaísmo, o estudo não é uma prerrogativa do sábio ou do estudioso: é uma mitzvá que tem que ser cumprida por todos. Não há maior inimigo do judaísmo que a ignorância, nem idéia mais alheia que deixar o estudo nas mãos de um pequeno grupo de estudiosos “profissionais” .                                                            De mais, construíram-se edifícios públicos em todas as cidades fora de Jerusalém (onde ficava o Templo) para que o povo pudesse se reunir para orar e escutar a leitura da Torá. Foi assim que surgiu o Beit haKnesset(casa de reunião) ou sinagoga (palavra grega). Não há disposições especiais para a construção de uma sinagoga. Qualquer local pode ser destinado à oração pública que deve ser feita em presença de 10 judeus. Deve-se evitar somente toda imagem ou escultura. A simplicidade austera das sinagogas é para predispor a alma à meditação. Um estrado ligeiramente elevado, no centro da sinagoga, serve para a leitura da Torá. Na parede oriental, isto é, na direção de Jerusalém, para onde os fiéis dirigem seus olhares, encontra-se o Aron haKodesh (arca sagrada), que contém Rolos da Torá. Estabeleceu-se o uso de, nas leituras públicas, ler a Torá em um rolo de pergaminho escrito à mão, tal como no tempo de Esdras e não de um livro qualquer. Esses rolos, são objetos de especial atenção: são recobertos de tecido precioso e de ornamentos de prata. Ao serem retirados da Arca e reconduzidos a ela, são acompanhados por cantos.                                                            A Torá é dividida em 54 parashiot, que se lê no decurso de um ano, cada sábado de manhã. O ciclo da leitura começa e termina no dia de Sim’hat Torá. Hoje, nem todos podem ler o texto hebraico sem erros. Por isso um mestre leitor (Báal Korê), assistido, em caso de necessidade, por um “ponto” (Makrê), procede a leitura, com uma melopéia própria. Aos sábados, 7 judeus, maiores de 13 anos, são chamados à leitura da Torá. O 1º lugar é reservado a umCohen, sacerdote; o 2º a ser chamado é um levita; os outros são judeus comuns. EmIom Kipur, são 6 os judeus chamados à Torá; nas grandes festas, 5; no começo do mês e nas semi-festas,4; nas segundas e quintas, dias de jejum e sábados à tarde,3:Cohen, Levi e “Israel”.                         2. Para os cristãos. A Torá para os Cristãos não é um livro exclusivista e unicamente restrito a judeus mas também nos trás ensinos preciosos quanto ao  Messias (Yeshua), todos os gentios que creram, à exemplo do 1º século. Noutras palavras, os gentios recém-chegados crentes no início da sua caminhada guardavam os 4 mandamentos de Atos 15.20 (1º não adorar ídolos; 2º Abster-se das relações sexuais ilícitas; 3º Abster-se da carne sufocada e 4º Abster-se do sangue). Os gentios para aprenderem mais acerca da Torá teriam de freqüentar a sinagoga onde a Torá é ensinada para também saberem o porquê dos mandamentos do versículo anterior, embora não lhes foi barrado a aprendizagem do restante da Torá (Atos 15.21: “Porque Moisés tem, em cada cidade, desde os tempos antigos, os que pregam nas sinagogas, onde é lido

todos os sábados”). Temos evidências históricas e na Brít Chadashá (Nova Aliança) de que os gentios observavam as Festas Bíblicas, a abstinência dos animais que não são alimento segundo Levítico 11 (1 Coríntios 5.7 e 8; Colossenses 2.16). Mas por quê os gentios faziam isto? Porque eles entendiam que pelo enxerto na Comunidade de Israel (Romanos 11.17, 24; Efésios 2.12,13) eles também podiam e tinham direito de “participar dos valores espirituais dados para os judeus” (Romanos 15.27 com 9.4,5). Isto porquê os gentios crentes davam importância à Torá, e sabiam que só teriam a ganhar com a observância (sem imposição legalística) das Festas Bíblicas , das Leis da Alimentação, etc. Isto em nenhum momento é “judaizar” como alegam alguns, mas sim usufruir das bênçãos do Eterno mediante a observância legítima da Sua Torá (1 Timóteo 1.8) como instrumento não de meio de salvação, mas como um meio de preservá-la sem tratar a graça de Deus de maneira libertina (Judá [Judas] versículo 4)!                                                                                                                                           

3. O Pentateuco na Bíblia.    A Torá que o povo recebeu como presente de Deus, no Sinai, por intermédio de Moisés. Torá, palavra tantas vezes pronunciada pelo povo da Bíblia, tantas vezes decantada na experiência com Deus, O Eterno. Torá, substantivo mal entendido pelos cristãos que o identificou com a Lei e o contrapôs ao Evangelho. Três afirmações e três questões: a) Que relação existe entre os dois Testamentos e a Torá? b) Qual é o significado do substantivo hebraico Torá? c) Que relação podemos estabelecer entre Jesus e Torá? Saíamos à procura de possíveis respostas.              A leitura bíblica feita de forma ecumênica não pode deixar de considerar o Segundo Testamento (ST) como releitura do Primeiro Testamento (PT). Em muitos de nós, cristãos, essa idéia causa espanto. E não seria por menos! Séculos a fio, nós ouvimos a afirmativa: Somos a comunidade do “Novo” Testamento que rompeu com “Velho” Testamento/Judaísmo, pois esse não foi capaz de aceitar Jesus como Messias. No diálogo inter-religioso, as diferenças devem ser mantidas. Importa perguntar pelo que nos une e não pelo que nos desune. Por isso, urge redescobrir Jesus judeu, nascido no seio de uma comunidade judaica, filho de mãe judia. As comunidades do ST compreenderam Jesus de modo judeu. Elas deixaram por escrito nos evangelhos o esforço comunitário de reler Jesus à luz da Torá. Assim, os primeiros cristãos testemunharam a experiência de fé que eles tiveram de Jesus-Messias, aquele que viveu e assumiu plenamente a Torá. Toda a sua vida foi marcada pela presença da Torá, desde batismo até à morte. E, ao mesmo tempo, eles nos ensinaram a velha lição: judaísmo e cristianismo são duas culturas distintas, mas com dois caminhos afins. O objetivo de cada uma é chegar a Deus, seja através do seguimento da Torá e reconhecimento de JESUS-Messias, seja através da Torá-JESUS. E viva a diferença, querida e manifestada a nós por nosso Deus, o Eterno! O judaísmo com seu projeto de santificação e o cristianismo com seu projeto de salvação serão sempre caminhos diferenciados, mas que igualmente levam a Deus. E nisso está a maravilha da manifestação de Deus entre nós.              O judaísmo entende Torá como Pentateuco (cinco primeiros livros da Bíblia), assim como os Escritos (livros históricos e sapienciais), Profetas e a tradição oral. Em outras palavras, quanto se diz Torá, entenda-se Pentateuco, Bíblia Hebraica (Pentateuco, Escritos e Profetas) e tradição oral. E Torá está dividida em Oral e   Escrita. Normalmente se traduz Torá por Lei. Na verdade, no judaísmo Torá significa mais do que Lei, como nós entendemos essa terminologia. Torá é caminho, conduta, modo de ser. Na literatura sapiencial do Primeiro Testamento, Torá é o ensinamento da mãe e do pai oferecido aos seus filhos, para que eles aprendessem o caminho de Deus. A Torá é um projeto de vida, conservado para nós nas Dez Máximas do Sinai   ou Dez Mandamentos. Todo judeu tem como projeto de vida, viver a Torá. Só a morte o libera dessa faina diária. Sem a Torá o judaísmo e o cristianismo deixam ser, pois ela é o projeto de vida que Deus nos oferece. A Torá ensina que a vida deve ser vivida numa relação de justiça e igualdade. Nem ricos, nem pobre, mais irmãos. A Torá, enquanto Pentateuco, é o sonho da terra prometida, sempre sonhada e esperada a cada dia. É essa a grande mensagem dos cinco primeiros livros da Bíblia (Torá). O conjunto deles termina  com a morte de Moisés e sem a entrada na terra. Todo judeu, ao ler a Torá/Pentateuco sente-se qual um judeu que viveu na escravidão do Egito, passou pelo deserto e sonha com a entrada na terra. A

terra é sempre um caminho a ser conquistado, um modo de ser, uma esperança. Isso é Torá! Um caminho sempre aberto....A torá na circuncisão de JESUSUma leitura atenta dos evangelhos à luz da Torá nos levará inevitavelmente a perceber Jesus judeu, seguidor fiel da Torá oral e escrita. Jesus durante a sua vida terrestre se colocou no caminho da Torá. Seguir a Torá é também passar pelos ritos litúrgicos, os quais fazem um homem do povo eleito tornar-se judeu plenamente. E foi assim com Jesus. Com oito dias de nascimento, sua mãe, a judia Maria de Nazaré, o levou ao templo para ser circuncidado (Lc 2, 22-28) segundo as prescrições da Torá. Nessa celebração, ele recebeu o nome hebraico Yeshua (Jesus) e o sinal no seu corpo da pertença ao povo de Israel, a circuncisão. Circuncidar um homem significa cortar o prepúcio, isto é, liberar a pele que circunda o pênis para que ele, livre, esteja preparado para gerar a vida. Um circunciso judeu recebe no seu corpo a marca da presença de Deus que lhe pede: “Crescei e multiplicai!” (Gn 1,22). Os rabinos judeus ensinavam que quem não multiplica é um assassino. Ninguém pode negar a ordem divina de procriar.   O substantivo hebraico milah refere-se à circuncisão e palavra. Ao ser circuncidado, o judeu menino já nasce sabendo que a sua vida deverá sempre ser de palavra e diálogo com o Eterno e suas revelações. Jesus foi esse diálogo, a Torá-Palavra. O rei Abimelec, segundo a Torá oral teria pronunciado diante de Abraão: “Não sou digno que entres na minha morada, mas diz somente uma palavra e minha casa será salva” (ExR 20,10-12). A sua reação se deveu ao fato dele ter percebido que toda a sua vida teria ficado estéril com a presença de Sara, apresentada por Abraão como irmã. A comunidade de Mateus nos informa que o um oficial romano encontra-se com Jesus e repete essas de Abimelec a Jesus (Mt 8,5-8) e o pede que cure o seu criado. Jesus-Torá-Palavra cura. Assim, Jesus torna-se o novo Abraão que também se encontra com um estrangeiro e é para ele sinal de salvação para toda a sua casa. Os cristãos ligaram, posteriormente, as palavras de Abimelec e do oficial romano e o fizeram muito bem,  deixando em todo aquele/a que crê a marca da aliança eterna feita com Abraão, realizada em Jesus, o circunciso

CONCLUSÃO

Todos esses elementos do Pentateuco reúnem em si o tema básico dessa admirável e divina obra literária: eleição, promessa, livramento, lei e aliança. 

A DIFUSÃO DO CRISTIANISMOOs primeiros cristãosSegundo disse Jesus, os doze apóstolos formaram o núcleo do novo reino de Deus que estava para vir. Pedro foi a figura principal entre eles. Outra figura importante foi Tiago, irmão de Jesus.A primeira congregação cristã foi constituída por judeus. Eles obedeciam à Lei de Moisés, participavam dos serviços no Templo e na Sinagoga, e de um modo geral, viviam como judeus piedosos. Sua crença de que Jesus de Nazaré era o prometido Messias, os diferenciava dos outros judeus. Eles foram considerados uma seita judaica separada e chamados de nazarenos, para se distinguirem dos saduceus e fariseus. No início não havia um grande abismo entre o cristianismo e o judaísmo.De importância decisiva para a contínua difusão do cristianismo, foi a conversão do fariseu Saulo (Paulo), por volta de 32 d.C. Não é exagero dizer que, os muitos anos de ministério de Paulo, transformaram o cristianismo numa religião mundial. Sua contribuição se deu em dois níveis: em primeiro lugar, ele viajou intensamente pelo mundo greco-romano e proclamou o evangelho de Cristo entre os não judeus. Em segundo lugar, estabeleceu as fundações da teologia cristã em suas várias epístolas às novas igrejas. Nas epístolas de Paulo, o cristianismo é tratado como uma religião independente, e Jesus Cristo, como o salvador de todos os humanos.Uma questão fundamental na Igreja primitiva, foi a relação entre os cristãos judeus e os gentios (isto é, cristãos não judeus). Estariam os cristãos gentios sujeitos à Lei de Moisés? Deveriam eles, por exemplo, ser circuncidados antes de se tornarem cristãos? Nas primeiras décadas após a morte de Cristo, muitos líderes cristãos de Jerusalém, incluindo o irmão de Jesus, Tiago, acreditavam que sim. Paulo, porém, tinha um ponto de vista

diferente. Ele viajara entre os gentios e vira como eles adotavam a fé de Cristo sem ter um conhecimento íntimo do judaísmo.

Judeus alexandrinosDe 301 a 198 a.C., a cidade de Alexandria, importante centro cultural, ao norte do Egito, atraiu muitos judeus. Os apócrifos surgiram nesse tempo. Nesta cidade, 72 eruditos elaboram a mais antiga tradução grega (língua falada pela comunidade judaica no Egito) das Escrituras Sagradas.

TabernáculoSantuário portátil, onde ficava o Santo dos Santos, onde encontrava-se a arca da aliança com os Dez Mandamentos, a vara de Arão e uma mostra do maná. Questionário da Lição 5 - Ev.Luiz Henrique www.henriqueestudos.cjb.net Texto Áureo:1- Segundo a própria Bíblia, através do apóstolo João, através de quem foi dada a lei?(        ) JESUS         (        ) Moisés       (          ) Abraão       (        ) LeviVerdade Prática:2- Comparando-se a Bíblia com um edifício, qual parte podemos citar como base para toda a construção?(        ) Os livros Poéticos       (        ) Os livros Históricos       (        ) Os Livros Proféticos       (        ) O PentateucoIntrodução:3- O que é Pentateuco?(        ) Conjunto dos 6 primeiros livros da bíblia        (        ) Conjunto dos 5 primeiros livros da bíblia        (        ) Conjunto dos 7 primeiros livros da bíblia4- Cite os livros do pentateuco por nome: Complete:Gên______, ______do, leví_______, ____me_____ e _____tero________.5-    Coloque "V" para verdadeiro e "F" para falso:5.1- Os livros do pentateuco são identificados como:(        ) Livros proféticos       (        ) Lei de DEUS, Lei do Senhor ou Lei de Moisés       (        ) Lei das ofertas, Lei de Talião, Lei dos Sacrifícios5.2 - Os assuntos apresentados no pentateuco são:(        ) Final das coisas, Início da família e queda de Satanás       (        ) Princípio do universo, do homem, da família, do pecado, da redenção e do povo Hebreu5.3 - Também contém o pentateuco, além da lei:(        ) Poesias, profecias e história        (        ) Comédia, Ritos e Sacrifícios        (        ) Genealogias, profecias, Ritos, ExortaçõesTópico I - Considerações Gerais Sobre o Pentateuco6- Quantos livros compunham o Pentateuco?(        ) 1        (        ) 2        (        ) 3        (        ) 4        (        ) 5        (        ) 6        (        ) 77- Como os judeus chamam o pentateuco e qual o significado desse nome?(        ) Neftins = Princípios        (        ) Torah = Lei = Instrução       (        ) Targumins = Escritos de Moisés8- Cite Referências Bíblicas que provam que o pentateuco era um só livro:Gn_______, Jo _________, Dt _____________, At _________9- Como os tradutores da Septuaginta (Tradução do Hebraico para o grego) realizaram o agrupamento do pentateuco?(        ) Em 3 Papiros       (        ) Em 5 Papiros       (        ) Em 7 Papiros10- Qual o significado dos nomes dos livros do pentateuco?a) Be'reshit = Gênesis = _________________b) Shemoth = Êxodo=_________________ c) Va'ykhra = Levítico = ___________d) Bamidbar = Números = _______________________ e) Devarim = Deuteronômio = ____________________11- Por que os nomes Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, dados pela Septuaginta?a) Gênesis =__________________________________ b) Êxodo = ________________________________________c) Levítico = __________________________________d) Números =

______________________________________e) Deuteronômio = ________________________________________Tópico II - A Autoria do Pentateuco:12- Quem é considerado o autor do pentateuco, segundo a própria escritura?(        ) Salomão       (        ) Abraão       (        ) Moisés       (        ) Davi13- Onde o pentateuco é chamado de livro da lei de Moisés? Onde é chamado Lei de Moisés?(        ) 2 Rs 14.6; Dn 9.11       (        ) Ed 6.18; Jo 7.23       (        ) Mt 10.32; Ml 4.4Tópico III -  A Complexidade do Pentateuco:14- O que aconteceu com as teorias da crítica literária quanto ao conteúdo do pentateuco e sua autoria, principalmente entre os séculos XVIII e XIX?(        ) Estavam corretas em afirmar que eram vários autores       (        ) Estavam certos em afirmar que Abraão nunca existiu         (        ) Não puderam essas críticas subsistir em virtude de suas incoerências.15- Quando é que o Cânon se tornou intocável?(        ) Quando começou a ser elaborado       (          ) Após seu término ou encerramento       (        ) Quando ainda estava na metade16- Quem compilou ou transliterou os textos do pentateuco do hebraico antigo para o hebraico de letras quadráticas?(        ) Abraão       (        ) Davi          (          ) Neemias       (          ) Esdras       (        ) Salomão17- Quem escreveu a respeito da morte de Moisés registrada no capítulo 34?(        ) O próprio Moisés       (        ) Um outro escreveu, possivelmente Josué       (        ) PauloTópico IV - A Importância do pentateuco:18- Onde encontramos a história do povo Judeu e a promessa de redenção em Cristo, para todos nós?(        ) Em Juízes       (        ) Nos livros Históricos       (        ) No Pentateuco19- Qual A Parte Mais Importante Das Escrituras Para Os Judeus?(        ) 1 e 2 Samuel        (        ) 1 e 2 Reis        (        ) 1 e 2 Crônicas       (        ) O Pentateuco       (        ) Gênesis20- Onde está a base doutrinária na Bíblia,  para a Igreja?(        ) No Novo Testamento       (        ) Nas cartas de Paulo        (        ) No apocalipse       (        ) No Pentateuco21- Complete de acordo com o que CRISTO disse sobre Moisés:"De _____________ escreveu ele"(Jo 5.46)22- Qual parte das escrituras podem ser compadas ao coração da Bíblia?(        ) Salmos       (        ) O Pentateuco       (        ) Provérbios       (        ) Evangelho de Mateus23- Qual região geograficamente é representada no Pentateuco?(        ) Israel        (        ) Mesopotâmia       (        ) Palestina       (        ) Desde a Mesopotâmia até ao Egito24- Onde começa a história que termina no Apocalipse?(        ) Nos Salmos       (        ) Nos Provérbios       (        ) Em GênesisConclusão:25- Além de escrever e ajudar o povo de DEUS a compreender a Bíblia e o plano de DEUS para a salvação, sobre quem escreveu também a respeito?(        ) De Maomé       (        ) De Buda       (        ) De Alan Cardec       (        ) De Confúcio        (        ) De JESUS CRISTO. Questionário da revista:1. Quais os livros que compõem o Pentateuco?R. 2. Como podemos afirmar que o Pentateuco era originalmente um só livro?R. 3. Destaque duas provas bíblicas da autoridade mosaica do Pentateuco (uma no próprio Pentateuco e outra no Novo Testamento).R. 4. O que diz a profana teoria da Hipótese Documentária sobre o Pentateuco?R. 5. Que importância tem o Pentateuco para os cristãos?R. 

 Ajuda 

***Bíblia de Estudos Pentecostal - CPAD ***Revista Jovens e Adultos 2º Trimestre - CPAD  ** www.ebd.com.brCD da Revista Jovens e Adultos 2º Trimestre - CPAD ***www.altavista.com.br ***www.escoladominical.com.brhttp://www.riototal.com.br/comunidade-judaica/juda1c8.htmColaboração do Ev. Luiz Henrique de Almeida SilvaAjude-nos a promover o evangelho na Internet. Dê o seu voto para o site EBDweb. Você pode votar novamente após 24 horas.

PENTATEUCO009) QUAIS SÃO OS LIVROS DO PENTATEUCO E O SIGNIFICADO DE CADA TÍTULO?R: Gênesis = “a geração ou o começo”.Êxodo = “saída ou imigração”.Levítico = “acesso e santidade, nome de uma das tribos”.Números =  “números porque narra dois recenseamentos”.Deuteronômio = “segunda lei ou repetição da lei”.

010) QUAL A DIFERENÇA DE PENTATEUCO E TORÁ?R: Os cinco livros divididos com seus respectivos títulos representam o Pentateuco; Torá representa os cincos como um só livro, indivisível. 

011) ONDE, QUANDO E QUEM ESCREVEU O PENTATEUCO?R: Inicio no Egito termino deserto do Sinai, no século XV ao XIV a.C., Moisés.

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