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2004 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre RELATÓRIO INTRODUÇÃO Sempre que iniciado nos últimos exercícios um relatório sobre a actividade desenvolvida, vem-nos invariavelmente à memória a palavra “crise” como a que melhor poderá descrever o acontecido. Este 1º semestre de 2004 não é excepção, conforme poderemos constatar mais adiante nas análises sectoriais apresentadas, mas gostaríamos de poder nesta breve introdução manifestar algumas das conquis- tas entretanto obtidas e que de alguma forma nos tranquilizam quanto ao próximo futuro e à justeza das medidas adoptadas. Porque não lembrar então os sucessos alcançados na unidade industrial do Carregado, com a instalação da nova linha de pintura acrílica, tornando esta unidade uma das quais avançadas na Europa no seu ramo de actividade. E porque não falar nos nítidos progressos alcançados no projecto de produção do comercial Toyota Dyna para toda a Europa, com cerca de 400 unidades comercializadas, neste semestre, numa fase ainda muito inicial deste mesmo projecto. Por fim, porque não reconhecer que, pese embora toda a conjuntura sistematicamente desfavorável, os principais indicadores de funcionamento continuam a reflectir uma empresa estável, sólida e capaz de encarar o futuro como sempre viveu ou seja na linha da frente do tecido empresarial português. Falemos então agora mais em detalhe do que aconteceu nas várias áreas de negócio da Empresa. ACTIVIDADE INDUSTRIAL UNIDADE FABRIL DE OVAR Durante este semestre verificou-se um ligeiro aumento de produção relativamente a igual período de 2003 com especial incidência na produção das Dynas para Exportação. As exportações do produto Optimo recuperaram relativamente a igual período do ano passado, essencialmente devido aos mercados inglês e italiano. Enquanto este último tenderá a estabilizar, o primeiro deve- rá manter tendência de crescimento. Relativamente aos outros mercados de exportação, o alemão ficou ligeiramente abaixo das expectativas no período em análise, contudo, os dados fornecidos pelo mercado evidenciam alguns sinais de recupe- ração com tendência em linha com os objectivos traçados. O espanhol ficou aquém das expectativas não havendo de momento dados que evidenciem alteração da tendência para o 2º semestre. Em 2004, teve início a 3ª fase do projecto de exportação do modelo Dyna, reflectindo já nºs interessantes no 1º semestre. As encomendas e previsões de encomenda para a 2ª metade do ano, evidenciam já uma tendência de crescimento, prevendo-se um total de aproximadamente 1000 unidades produzidas/exportadas até Dezembro ’04. Durante este semestre a D. F. Ovar continuou a implementar medidas tendo em vista a Qualidade e a defesa do meio ambiente entre os quais salientamos: a Auditoria de acompanhamento do Sistema Gestão Qualidade segundo a NP EN ISO 9001:200, a Auditoria ao Produto segundo as Normas TMC, Auditoria de Certificação (2ª fase) do Sistema Gestão Ambiental segundo a NP EN ISO 14001:1999, a implementação da ETAR Biológica para tratamento de efluentes domésticos e a adesão ao Programa Europeu Greenlight, no âmbito da racionalização dos consumos de energia. JUN '04 JUN '03 JUN '02 VOLUME DE NEGOCIOS 157.612.792 172.788.534 212.229.230 CASH-FLOW BRUTO 5.311.259 5.771.111 9.396.452 RESULTADO LIQUIDO 967.223 1.199.465 4.589.382 ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 1.760.916 1.329.500 2.188.413 CUSTOS COM O PESSOAL 11.471.382 14.800.904 15.238.132 INVESTIMENTO LIQUIDO 4.919.286 8.885.855 2.246.745 FUNDO DE MANEIO BRUTO 26.330.103 33.956.417 62.802.885 VAB 20.794.035 24.213.806 26.580.796 UNIDADES VENDIDAS 8.870 8.702 11.549 VOLUME DE EMPREGO 926 1.025 1.326 (Euros) INDICADORES DE PRODUÇÃO 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 Jan./Jun. Unidades Físicas Toyota 1511 2395 3635 4068 4533 5943 6430 Unidades Físicas Optimo 69 133 197 213 171 166 196 Unidades Homogeneizadas 3444 6298 9666 10208 9991 10423 12942 Unidades Transformadas 2890 3568 3537 2623 3405 5039 6122 Unid.Recondicionadas/Buy-Backs 0 839 985 459 -- -- -- Total Colaboradores 325 336 379 389 390 418 426 INDICADORES FINANCEIROS NÃO CONSOLIDADOS Av. Vasco da Gama, 1410 – 4431-956 Vila Nova de Gaia C.R.C. de Vila Nova de Gaia nº 12301 – N.I.P.C. 500 239 037 - Sociedade Aberta 1 EVOLUÇÃO DAS VENDAS VARIAÇÃO 2004(JUN) 2003(JUN) QUANT. % Óptimo (exportação) 59 49 +10 + 20,0 Óptimo (merc. doméstico) 20 27 - 7 - 26,0 Total Optimo 79 76 + 3 + 4,0 Total Dyna (exportação) 424 38 +386 +1016,0

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2004

RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL

1º Semestre

RELATÓRIO

INTRODUÇÃO

Sempre que iniciado nos últimos exercícios um relatório sobre a actividade desenvolvida, vem-nos invariavelmente à memória a palavra “crise” como a que melhor poderá descrever o acontecido.Este 1º semestre de 2004 não é excepção, conforme poderemos constatar mais adiante nas análises sectoriais apresentadas, mas gostaríamos de poder nesta breve introdução manifestar algumas das conquis-tas entretanto obtidas e que de alguma forma nos tranquilizam quanto ao próximo futuro e à justeza das medidas adoptadas.Porque não lembrar então os sucessos alcançados na unidade industrial do Carregado, com a instalação da nova linha de pintura acrílica, tornando esta unidade uma das quais avançadas na Europa no seu ramode actividade.E porque não falar nos nítidos progressos alcançados no projecto de produção do comercial Toyota Dyna para toda a Europa, com cerca de 400 unidades comercializadas, neste semestre, numa fase ainda muitoinicial deste mesmo projecto.Por fim, porque não reconhecer que, pese embora toda a conjuntura sistematicamente desfavorável, os principais indicadores de funcionamento continuam a reflectir uma empresa estável, sólida e capaz deencarar o futuro como sempre viveu ou seja na linha da frente do tecido empresarial português.Falemos então agora mais em detalhe do que aconteceu nas várias áreas de negócio da Empresa.

ACTIVIDADE INDUSTRIALUNIDADE FABRIL DE OVAR

Durante este semestre verificou-se um ligeiro aumento de produção relativamente a igual período de 2003 com especial incidência na produção das Dynas para Exportação.

As exportações do produto Optimo recuperaram relativamente a igual período do ano passado, essencialmente devido aos mercados inglês e italiano. Enquanto este último tenderá a estabilizar, o primeiro deve-rá manter tendência de crescimento. Relativamente aos outros mercados de exportação, o alemão ficou ligeiramente abaixo das expectativas no período em análise, contudo, os dados fornecidos pelo mercado evidenciam alguns sinais de recupe-ração com tendência em linha com os objectivos traçados. O espanhol ficou aquém das expectativas não havendo de momento dados que evidenciem alteração da tendência para o 2º semestre.Em 2004, teve início a 3ª fase do projecto de exportação do modelo Dyna, reflectindo já nºs interessantes no 1º semestre. As encomendas e previsões de encomenda para a 2ª metade do ano, evidenciam já umatendência de crescimento, prevendo-se um total de aproximadamente 1000 unidades produzidas/exportadas até Dezembro ’04.

Durante este semestre a D. F. Ovar continuou a implementar medidas tendo em vista a Qualidade e a defesa do meio ambiente entre os quais salientamos: a Auditoria de acompanhamento do Sistema GestãoQualidade segundo a NP EN ISO 9001:200, a Auditoria ao Produto segundo as Normas TMC, Auditoria de Certificação (2ª fase) do Sistema Gestão Ambiental segundo a NP EN ISO 14001:1999, a implementação daETAR Biológica para tratamento de efluentes domésticos e a adesão ao Programa Europeu Greenlight, no âmbito da racionalização dos consumos de energia.

JUN '04 JUN '03 JUN '02

VOLUME DE NEGOCIOS 157.612.792 172.788.534 212.229.230

CASH-FLOW BRUTO 5.311.259 5.771.111 9.396.452

RESULTADO LIQUIDO 967.223 1.199.465 4.589.382

ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 1.760.916 1.329.500 2.188.413

CUSTOS COM O PESSOAL 11.471.382 14.800.904 15.238.132

INVESTIMENTO LIQUIDO 4.919.286 8.885.855 2.246.745

FUNDO DE MANEIO BRUTO 26.330.103 33.956.417 62.802.885

VAB 20.794.035 24.213.806 26.580.796

UNIDADES VENDIDAS 8.870 8.702 11.549

VOLUME DE EMPREGO 926 1.025 1.326

(Euros)

INDICADORES DE PRODUÇÃO 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998Jan./Jun.

Unidades Físicas Toyota 1511 2395 3635 4068 4533 5943 6430

Unidades Físicas Optimo 69 133 197 213 171 166 196

Unidades Homogeneizadas 3444 6298 9666 10208 9991 10423 12942

Unidades Transformadas 2890 3568 3537 2623 3405 5039 6122

Unid.Recondicionadas/Buy-Backs 0 839 985 459 -- -- --

Total Colaboradores 325 336 379 389 390 418 426

INDICADORES FINANCEIROS NÃO CONSOLIDADOS

Av. Vasco da Gama, 1410 – 4431-956 Vila Nova de GaiaC.R.C. de Vila Nova de Gaia nº 12301 – N.I.P.C. 500 239 037 - Sociedade Aberta

1

EVOLUÇÃO DAS VENDAS VARIAÇÃO2004(∑ JUN) 2003(∑ JUN) QUANT. %

Óptimo (exportação) 59 49 +10 + 20,0

Óptimo (merc. doméstico) 20 27 - 7 - 26,0

Total Optimo 79 76 + 3 + 4,0

Total Dyna (exportação) 424 38 +386 +1016,0

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2004RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL

1º Semestre

Também a Segurança e Higiene no Trabalho mereceu especial atenção nomeadamente com a implementação do Plano de Emergência Interno, a realização de um exercício de Simulacro e o recrutamento de novosAspirantes a Bombeiros.Verificou-se também uma significativa diminuição das horas perdidas com acidentes relativamente a 2003.

UNIDADE FABRIL DO CARREGADO

Divisão Tratamento de SuperfícieA quebra de vendas de 7% no primeiro semestre de 2004 está fortemente influenciado pelas grandes obras associadas ao Euro, que terminaram em meados de 2003 e pela instabilidade no preço do aço que temvindo a criar uma forte recessão nesta área com tendência para agravar.Por força de todos estes condicionalismos foram implementadas medidas que levaram à racionalização de recursos e meios, principalmente na área da Protecção do Aço e Betão.Finalmente foi obtida a Certificação Ambiental ISO 14001 para todo o Pólo Industrial do Carregado e renovadas as Certificações Sectoriais, de acordo com as novas normasISO/TS 16949:2002 e ISO 9001:2000.Por força da diversificação de trabalhos que temos vindo a desenvolver solicitámos a reclassificação do nosso Alvará de Construção, em termos de Categorias, Subcategorias e Classes, que foi aceite, permitin-do-nos executar obras de âmbito mais abrangente, até ao limite de 1.120.000 ¤, valor bastante elevado para a actividade.

Pinturas AutoRelativamente ao período homólogo de 2003 a actividade regista um crescimento de 12% ao nível do resultado de exploração, apesar de se verificar uma quebra de vendas de 3% no mesmo período. Esta melho-ria foi possível pelo facto de se continuar a implementar algumas melhorias de qualidade nas linhas de produção, contributo fundamental para o abaixamento dos índices de rejeição de pintura.Foram entretanto ganhos novos projectos de pintura na área dos espelhos retrovisores, fechos de portas e mala que têm arranque previsto para o 2º Semestre deste ano e 1º Semestre de 2005. Trata-se de pro-jectos completamente novos que envolvem novos parceiros, permitindo, desta forma, a diversificação na dependência de terceiros e da nossa actividade.Está ainda em fase final de estudo a parceria com um fundidor Europeu que pretende instalar-se, em 2005, no nosso Pólo Industrial a exemplo do que já fizeram os actuais parceiros DURA e JAC.

Protecção de Aço e BetãoDe acordo com a estratégia delineada no final do ano transacto, a diversificação da actividade está a ser conseguida, nomeadamente através da intervenção em projectos de grande envergadura na área daProtecção do Betão.A área da Protecção do Aço, como já referido, regista alguma quebra pelo facto de terem terminado os grandes projectos integrados no Euro 2004, onde estivemos envolvidos nos 2 últimos anos e não estar adecorrer nenhuma obra significativa nesta área.O aumento excepcional que se verificou no preço do aço, tem sido um factor desfavorável que motivou uma quebra da actividade metalomecânica e consequentemente da nossa actividade de protecção de açoem estaleiro.Tem-se conseguido quebrar a dependência de alguns Clientes mais importantes através de uma estratégia de captação de novos Clientes dentro da actividade, tentando potenciar actividades sinergéticas, ondedetemos a capacidade e o conhecimento técnico.A actividade de Pavimentos Industriais tem registado uma consolidação interessante, principalmente pela captação e fidelização de novos Clientes finais e utilizadores profissionais, que se integram neste mer-cado organizacional. As acções de Marketing e o reforço da equipa de vendas têm tido um efeito de divulgação e consolidação desta nova área de negócio.

ACTIVIDADE COMERCIALMERCADO TOTAL

Em relação ao Mercado, o 1º semestre deste ano foi impulsionado por uma antecipação e um acréscimo de vendas a Rent-a-Car, essencialmente devido à realização do Euro 2004. Prevemos que esta evolução positiva gradualmente se estenda às outras áreas, nomeadamente às vendas a retalho, fruto da recuperação económica que se vislumbra no horizonte já para o 2º semestre deste ano.

VIATURAS TOYOTA

O desempenho da empresa na área das viaturas Toyota neste 1º semestre não foi positivo e deveu-se fundamentalmente à quebra de vendas de veículos de passageiros, intrinsecamente ligada a uma alteraçãoda política de vendas a Rent-a-Car, que conduzirá à redução prevista de 685 unidades face a 2003, afectando essencialmente o modelo Yaris.A este desempenho menos favorável não foi também alheio o facto de nos encontrarmos em pleno escoamento do nosso modelo “best-seller”, o Corolla, que será revisto em Setembro deste ano com vista a apre-sentar novos argumentos de venda face à concorrência, nomeadamente o novo motor diesel de baixa cilindrada 1.4 D-4D, que permitirá finalmente igualar as ofertas dos nossos principais concorrentes.Em relação às viaturas comerciais, a política de preços adoptada, aliada às campanhas de promoção de vendas, permitiu-nos levar os seus níveis de venda para valores acima do ano passado. Como consequência do lançamento do novo Corolla a diesel de baixa cilindrada, aliado à recuperação prevista para o mercado automóvel, estimamos chegar ao final do ano com um resultado de vendas em linhacom o obtido no ano de 2003.

VIATURAS LEXUS

No tocante às viaturas Lexus, não obstante estarmos em final de ciclo para os principais modelos da gama, temos vindo a tentar manter uma presença activa no mercado, do qual destacamos a participação noúltimo Salão Automóvel de Lisboa e a nomeação dum novo responsável pelo Produto com vista a imprimir um acrescido dinamismo à actividade.

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MERCADO JAN-JUN JAN-JUN DESVIOS (2004 VS. 2003)2004 2003 QUANT. %

Veic.Lig.Pass. 105.933 99.665 +6.268 +6,3

Veic.Com.Lig. 36.699 34.397 +2.302 +6,7

Veic.Com.Pes. 2.787 2.272 +515 +22,7

TOTAL 145.419 136.334 +9.085 +6,7

Fonte: ACAP

TOYOTA JAN-JUN JAN-JUN DESVIOS (2004 VS. 2003)2004 2003 UNIDADES %

Veic.Lig.Pass. 4.672 5.508 -836 -15,2

Veic.Com.Lig. 2.292 1.930 +362 +18,8

Veic.Com.Pes. 133 107 +26 +24,3

TOTAL 7.097 7.545 -448 -5,9

Fonte: SC-DMV / Dept. Planeamento

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2004RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL

1º Semestre

MINI-AUTOCARROS

A actividade das vendas neste primeiro semestre foi bastante melhor que em igual período do ano anterior.A situação da carteira de encomendas e negócios em curso com reserva leva-nos a ter uma perspectiva optimista para o 2º semestre.

MÁQUINAS INDUSTRIAIS

Máquinas de Movimentação de Cargas ToyotaSVM - Serviço de Vendas de Máquinas.

Equipamento Industrial ToyotaO mercado cresceu neste primeiro semestre 19.5%, essencialmente à custa do equipamento de armazém. As vendas do equipamento industrial Toyota neste período ultrapassaram o crescimento do mercado, tendoregistado 217 unidades que correspondem a um acréscimo de 36% relativamente a 2003.Para o segundo semestre, prevê-se estabilidade de crescimento.

MÁQUINAS DE MOVIMENTAÇÃO DE TERRA LIEBHERR

O mercado das máquinas de movimentação de terras cresceu durante o primeiro semestre.Relativamente ao produto Liebherr o mercado não lhe foi tão receptivo, tendo a nossa cota de mercado registado uma ligeira descida em relação a 2003.

PEÇAS

Vendas GlobaisAs vendas globais do primeiro semestre de 2004 cresceram 8,3% (+1.4M¤) relativamente a igual período de 2003. No que diz respeito ao objectivo global de vendas, este foi ultrapassado em 10,5% (+1,8M¤). Distribuição das vendas totais por marca:

· 80,8% - Marca “A” - Peças Genuínas Toyota· 3,2% - Marca “F” - Peças de Incorporação Nacional· 14,5% - Marca “V” - Acessórios· 1,5% - Marca “W” Merchandising

Nesta distribuição é de salientar a diminuição do peso da marca “A” em 6,5p.p. (em 03 correspondia a 87,3% do total das vendas).A marca “F” recuperou 0,7p.p. relativamente a igual período de 03 em que era responsável por 2,5% das vendas.A venda de Acessórios (marca “V”) e Merchandising (marca “W”) aumentou consideravelmente o seu peso que passou de 10,2% em 03 para 16,0% neste período de 2004.O nosso maior cliente, a rede de Concessões / RTAs perde influência neste semestre, sendo responsável por 85,2% das vendas quando em período homólogo de 03, abrangia 89,5%. Ainda assim, este cliente cum-priu apenas 98,4% do orçamento de gestão previsto.

1. Vendas da Marca “A” (Peças Toyota)A venda de peças Toyota ultrapassou ainda que ligeiramente o valor do primeiro semestre de 2003 em (+0,2%). Por outro lado, o orçamento previsto foi igualmente ultrapassado em 3,0%.O principal cliente foi naturalmente a rede de Concessões/RTAs que representa 93,7% do total de vendas da marca “A”.

2. Vendas da Marca “F” (Incorporação Nacional)A venda de peças de incorporação nacional cresceu 39,3%. Como resultado, também o objectivo foi ultrapassado em 44,4%. Nesta marca destaca-se a venda de pneus (22,8% do total) e que foi responsável neste semestre pela facturação de 138K¤.

3. Vendas da Marca “V” (Acessórios)A venda de Acessórios ultrapassou o objectivo previsto em 69,8%. Para efeitos de crescimento relativamente a 2003, consideramos a venda global de acessórios e “merchandising”, visto no ano transacto os dois tipos de peças constituírem apenas uma marca. Desta forma, veri-fica-se um crescimento de 70,0%.Fundamental para este resultado, é o aumento da venda PIO, ou seja, a venda de acessórios para incorporação em viaturas, e que representou neste semestre 31,5% do total da marca “V”. Igualmente relevanteé a venda para as Concessões/RTAs que verificou um crescimento de 30,7%, representando 43,2% do total de vendas desta marca.

4. Vendas da Marca “W” (Merchandising)Este grupo de peças, anteriormente englobado nos acessórios, constitui uma nova marca desde Janeiro deste ano. A sua facturação cifrou-se em 277K¤ e ultrapassou as expectativas de venda em 11,3%. O mer-chandising representa 1,5% das vendas globais.

Resumo Actividade Peças:O primeiro semestre de 2004 revelou-se positivo e de crescimento tanto a nível de vendas como de cumprimento dos orçamentos de gestão estabelecidos.

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Máquinas de Movimentação de Carga 1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

Mercado total 928 1109 +19,5%

Equip Ind Toyota 159 217 +36%

Cota mercado 17.1% 19,6%

Máquinas de Movimentação de Terra 1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

Mercado total 174 328 +88,5%

LIEBHERR 2 3 +1,5%

Cota mercado 1,1% 0,9%

Mini Autocarros Toyota 1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04

Optimo 2K 7 13

Carteira encomendas - 10

Reservas - 12

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2004RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL

1º Semestre

Apesar dos resultados deste primeiro semestre do ano, a Divisão de Após Venda encontra-se atenta à evolução do actual panorama, em que se verificam bastantes dificuldades no incremento da actividade. Estasdificuldades estão relacionadas com o novo regulamento do sector automóvel, com a concorrência agressiva do mercado paralelo e com a grande variedade e melhor qualidade dos produtos disponíveis.Adicionalmente, as perspectivas para a actividade Após Venda Toyota para os próximos anos não são animadoras, provada a tendência de decréscimo do parque automóvel Toyota em Portugal e da diminuição dapercentagem de viaturas comerciais (70% das viaturas actualmente vendidas são de passageiros), que contribuirão para uma menor incorporação de peças.Por outro lado, preocupa-nos igualmente a situação das peças de manutenção alargada e de colisão, onde se verificam tendências de quebra nas vendas.Assim sendo, a Divisão de Após Venda encontra-se comprometida em diversos projectos a fim de combater estas dificuldades.Para as peças de colisão, grupo onde mais se sente os efeitos da concorrência, encontra-se em desenvolvimento um projecto com a finalidade de aumentar a preferência e fidelidade pela marca e consequente-mente o aumento das vendas. O plano passa por reafirmar a qualidade superior da peça genuína Toyota que, em conjunto com actividades promocionais e reforço no atendimento técnico, cativem o cliente.Paralelamente, vai ser lançado no segundo semestre de 2004 um programa global de dinamização do Após Venda, que denominamos de “Challenge Após Venda 2004/2005”. Com ele pretendemos promover e pre-miar o incremento de venda de peças ao balcão e oficina, “animar” e melhorar a performance dos Assessores de Serviço, Técnicos, Responsáveis de Peças e de Após Venda e assim aumentar os índices de ocupa-ção oficinal, produtividade e de satisfação e retenção do cliente.Encontra-se também em fase de lançamento um plano para divulgação e adopção pelas nossas Concessões / RTAs do Serviço “Smart Repair” ou seja de Reparação Rápida de Pequenas Áreas. Este projecto encon-tra-se numa linha de serviços alternativos à substituição de peças. O objectivo é responder a duas necessidades que têm vindo a aumentar:1º -criar ao cliente uma opção para contornar a falta de poder de compra que actualmente predomina.2º -colmatar a falta de alternativas à substituição de peças, de grande porte ou preço, devido a pequenos estragos.Uma vez mais, pretendemos aumentar os níveis de satisfação e de retenção de clientes.

RECURSOS HUMANOS

Tal como nos últimos semestres, a contenção de despesas e sobretudo o seu controle, continuaram a ser uma preocupação dominante.Não obstante a forte recessão económica que o país atravessa e a qual, como não poderia deixar de ser se faz sentir a nível da empresa, procedeu-se a uma revisão salarial, com repercussão a partir de2004’MAR’01.Na óptica da racionalização e gestão dos Recursos Humanos mantiveram-se, quanto possível, as cessações por mútuo acordo, aproveitando-se ainda para se efectuar alguns ajustes no quadro de pessoal, atra-vés da prática das cedências de colaboradores inter-empresas.A gestão por objectivos é uma preocupação importante na gestão global da Empresa. É neste contexto que na interligação da Avaliação de Desempenho, Política de Remunerações e Gestão por Objectivos, já emcurso, será um marco importante no ano de 2004.

ACTIVIDADE FINANCEIRA

A manutenção da estagnação económica (crescimento quase nulo do produto, manutenção de elevados níveis de endividamento dos particulares, etc) tem continuado a condicionar fortemente toda a activida-de empresarial e não só, resultando em mais um período de difícil gestão e onde só o controle do lado da despesa, permite o equilíbrio económico/financeiro desejado bem como a obtenção de níveis mínimos derentabilidade.A não introdução de novos produtos de impacto significativo no mercado no período em apreço, condicionou o volume de negócios tendo sido no entanto possível atingir os 157,6 milhões Euros, os quais repre-sentam de facto um acréscimo de cerca de 4,2% face ao mesmo período do ano anterior.Esta situação que não resulta duma análise directa de Demonstração de Resultados apresentada, deve-se ao facto de em 2004 a Empresa ter seguido o preceituado na Directriz Contabilística nº 22 (transacçõessujeitas a Impostos especiais sobre o consumo) tendo portanto e relativamente a 2003 desinflacionado os seus proveitos do valor do Imposto Automóvel repercutido para os seus clientes.Por sua vez, as campanhas de escoamento de produtos em fim de vida, exigiram fortes aplicações promocionais as quais, ainda que previstas orçamentalmente, resultaram numa ligeira quebra da margem brutacom reflexo final nos resultados líquidos obtidos os quais se situaram nos 967 mil Euros.Para tal, contribuiu no entanto o custo financeiro líquido expurgado dos rendimentos de participações de capital que ao atingir os 2.039 milhares Euros (menos 16% que no igual período do ano transacto) reflec-te a continuação em baixa das taxas de juro e o relacionamento de confiança de que dispomos juntos dos agentes financiadores.Ainda numa perspectiva de financiamento, decorreu o período em análise numa total normalidade tendo sido liquidado em Janeiro 2004 o último cupão do Empréstimo Obrigacionista SC 1999, bem como já emJunho o 1º cupão do Empréstimo Obrigacionista SC 2002.Saliência ainda para a manutenção do grau de autonomia financeira em níveis confortáveis a rondar os 40%.Na sequência do praticado em exercícios precedentes e de acordo com as taxas máximas fiscalmente aceites, as reintegrações contabilizadas neste 1º semestre de 2004 atingiram os 4.002.794 Euros.Sendo certo que os riscos até agora quantificados se encontram perfeitamente cobertos pelas provisões existentes, não poderemos deixar de referir que a eventual descontinuação de actividades desenvolvidaspor Empresas do Grupo, nomeadamente no Reino Unido, poderá levar, após avaliação integral da situação, à necessidade de reforço dessas mesmas provisões, o que não deixará de ser feito se as condições atrásexpostas o exigirem.Cumpre-nos por fim informar que das dívidas contidas na rubrica “Estado e Outros Entes Públicos” não existe nenhuma verba cujo pagamento se encontre em situação de mora.

PERSPECTIVAS

Num quadro macroeconómico de grande incerteza, prevê-se que o segundo semestre deste exercício continue a apresentar as dificuldades que os períodos mais recentes têm vindo a criar ao sector em que nos inse-rimos, sendo que o inicio em Setembro da comercialização do novo Corolla D4D 1.4, vai concerteza trazer acréscimos de volume de negócios e correspondente melhoria do nível de resultados, que em nossa opiniãobastante contribuirão para que o exercício em curso reflicta mais uma vez a justeza das medidas até agora tomadas e sirva de alavanca à completa normalização de uma actividade tão penalizada nos últimos anos.Desde o términos do semestre em apreço e até ao momento presente, não ocorreram quaisquer factos que justifiquem menção relevante e que possam contrariar as perspectivas apresentadas para o presente exercício.

Vila Nova de Gaia , 13 de Setembro de 2004O Conselho de Administração

Salvador Fernandes Caetano – PresidenteJosé Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente

Tokuichi UranishiKoichi Ina

Maria Angelina Martins Caetano RamosSalvador Acácio Martins Caetano

Ana Maria Martins Caetano

4

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2004RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL

1º Semestre

5

ANEXO AO RELATÓRIOINFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS

DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DO FISCAL ÚNICO

Conselho de AdministraçãoSALVADOR FERNANDES CAETANO – Não tem movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2004, detinha 352.465 acções, com o valor nominal de um euro cada uma. Detém, conjuntamente com o cônjuge, Ana Pereira Martins Caetano, 70% do Capital Social da FOGECA – Gestão e Controle, SGPS, S.A., e 70% do Capital Social da CAETANO, SGPS, S.A., o que com esta Sociedade,directa ou indirectamente, detém 84,72% do Capital Social da COCIGA – Construções Civis de Gaia, S.A., o que lhe garante directa e indirectamente 21.352.755 acções, a que corresponde 61,01% do capital sociale dos direitos de voto nesta empresa.ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS: Não tem acções nem obrigações.TOKUICHI URANISHI - Não tem acções nem obrigações.KOICHI INA - Não tem acções nem obrigações.DRª MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS - Não tem acções nem obrigações. ENGº SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações.DRª ANA MARIA MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações. HIROSHI KONO - Não tem acções nem obrigações.Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge do Engº José Reis da Silva Ramos - Vice-Presidente do Conselho de Administração, Engº Salvador Acácio Martins Caetano, e Drª Ana Maria Martins Caetano, vogais do Conselho de Administração, da FOGECA - Gestão e Controle – SGPS, S.A., esta Sociedade, não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2004, detinha 21.000.000 acções, com o valor nominal de um euro cada. Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, e Engº José Reis da Silva Ramos - cônjuge da Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos, Administrador, da FUNDAÇÃO SALVADOR CAETANO,esta Sociedade não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2004, detinha 61.945 acções, com o valor nominal de um euro cada. Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge do Engº José Reis da Silva Ramos, vogal do Conselho de Administração da COCIGA -Construções Civis de Gaia, S.A. esta Sociedade não tem movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2004, detinha 290 acções, com o valor de um euro cada.

Fiscal Único:MAGALHÃES, NEVES E ASSOCIADOS, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representado pelo Sr. Dr. Jorge Manuel Araújo de Beja Neves - Não tem acções nem obrigações.

INFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

(NOS TERMOS DO ARTIGO 447º DO C.S.C.)

Acções Acções Acções AcçõesDetidas Adquiridas Vendidas Detidas

Em 31.12.03 Em 2004 Em 2004 Em 30.06.04

SALVADOR FERNANDES CAETANO (Presidente) 352.465 -- -- 352.465

ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS(Vice.Presidente) -- -- -- --

TOKUICHI URANISHI (Vogal) -- -- -- --

KOICHI INA (Vogal) -- -- -- --

DRª MARIA ANGELINA M. CAETANO RAMOS (Vogal) -- -- -- --

ENGº SALVADOR ACACIO MARTINS CAETANO (Vogal) -- -- -- --

DRª ANA MARIA MARTINS CAETANO (Vogal) -- -- -- --

HIROSHI KONO (Administrador - Suplente) -- -- -- --

Participações superiores a metade do Capital

INFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE ACCIONISTAS

(NOS TERMOS DO ARTIGO 448º DO C.S.C.)

Participações superiores a um décimo do Capital

Participações qualificadas superiores a 2% Capital Social

Acções Acções Acções AcçõesDetidas Adquiridas Vendidas Detidas

Em 31.12.03 Em 2004 Em 2004 Em 30.06.04

TOYOTA MOTOR CORPORATION 9.450.000 -- -- 9.450.000

Acções Acções Acções AcçõesDetidas Adquiridas Vendidas Detidas

Em 31.12.03 Em 2004 Em 2004 Em 30.06.04

FOGECA-Gestão e Controle- SGPS, SA 21.000.000 -- -- 21.000.000

ACCIONISTA Acções % dos direitos de voto

TOYOTA MOTOR CORPORATION 9.450.000 27,000

FOGECA-Gestão e Controle- SGPS, SA 21.000.000 61,01

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2004RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL

1º Semestre

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BALANÇO

Activo Amortizações Activo ActivoACTIVO Notas Bruto Provisões Liquido Jun'04 Liquido Jun'03

IMOBILIZADO

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Despesas de Instalação 8 1.203.616 1.170.091 33.525 72.101

Despesas Investigação e Desenvolvimento 8 1.531.238 1.362.055 169.183 325.533

Trespasses 983.568 983.568 0 0

10 3.718.422 3.515.714 202.708 397.634

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Terrenos e Recursos Naturais 13.449.106 13.449.106 13.946.668

Edifícios e Outras Construções 61.903.728 37.540.463 24.363.265 25.977.175

Equipamento Básico 41.186.775 28.072.117 13.114.658 10.289.921

Equipamento de Transporte 12.129.012 6.460.270 5.668.742 7.248.493

Ferramentas e Utensílios 8.587.209 8.164.517 422.692 715.447

Equipamento Administrativo 9.155.000 8.516.512 638.488 739.991

Outras Imobilizações Corpóreas 2.910.487 2.088.813 821.674 297.665

Imobilizações em Curso 1.153.046 1.153.046 4.319.067

10 e 13 150.474.363 90.842.692 59.631.671 63.534.427

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Partes Capital Empresas Grupo 16 19.973.195 204.507 19.768.688 19.768.688

Títulos e Outras Aplicações Financeiras 48 5.977.425 1.496 5.975.929 5.975.929

Empréstimos a Empresas do Grupo 16 27.207.308 169.591 27.037.717 21.537.717

10 e 34 53.157.928 375.594 52.782.334 47.282.334

CIRCULANTE

EXISTÊNCIAS

Matérias-primas, Subs. e de Consumo 41 10.854.426 10.854.426 7.933.352

Produtos e Trabalhos em Curso 42 7.859.343 7.859.343 8.827.565

Produtos Acabados e Intermédios 42 9.682.114 9.682.114 22.744.701

Mercadorias 34 e 41 58.710.993 1.069.904 57.641.089 64.032.969

87.106.876 1.069.904 86.036.972 103.538.587

DIVIDAS DE TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO

Clientes c/c 16 8.460.670 8.460.670 7.530.325

DIVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO

Clientes c/c 16 78.560.563 78.560.563 98.833.393

Clientes - Títulos a Receber 177.261 177.261 225.594

Clientes de Cobrança Duvidosa 23 e 34 5.218.607 2.194.117 3.024.490 213.151

Adiantamentos a Fornecedores 141.209 141.209 1.120.246

84.097.640 2.194.117 81.903.523 100.392.384

TÍTULOS NEGOCIÁVEIS

Outros Títulos Negociáveis 0 0 247.590

DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA

Depósitos Bancários 4.367.052 4.367.052 409.729

Caixa 66.469 66.469 52.743

4.433.521 4.433.521 462.472

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Acréscimos de Proveitos 51 356.020 356.020 851.280

Custos Diferidos 51 1.857.452 1.857.452 1.612.412

2.213.472 2.213.472 2.463.692

Total de Amortizações 94.358.406

Total de Provisões 3.639.615

TOTAL ACTIVO 393.662.892 97.998.021 295.664.871 325.849.445

O Técnico Oficial de Contas

Alberto Luís Lema Mandim

(Euros)

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2004RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL

1º Semestre

7

O Conselho de AdministraçãoSalvador Fernandes Caetano – Presidente

José Reis da Silva Ramos – Vice-PresidenteTokuichi Uranishi

Koichi InaMaria Angelina Martins Caetano Ramos

Salvador Acácio Martins CaetanoAna Maria Martins Caetano

Capital Próprio e Capital Próprio eCAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO NOTAS Passivo Jun'04 Passivo Jun'03

CAPITAL PRÓPRIO

CAPITAL 36, 37 e 40 35.000.000 35.000.000

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 40 6.187.306 5.323.962

RESERVAS

Reservas Legais 40 5.921.603 5.636.603

Outras Reservas 40 69.110.138 66.047.692

RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO 40 967.223 1.199.465

Total do Capital Próprio 117.186.270 113.207.722

PASSIVO

PROVISÃO PARA RISCOS E ENCARGOS

Outras Provisões para Riscos e Encargos 34 6.957.195 7.288.364

DIVIDAS A TERCEIROS - MEDIO E LONGO PRAZO

Empréstimos por Obrigações

Não Convertíveis 50 7.500.000 11.250.000

Dividas a Instituições de Credito 50 12.500.000 18.750.000

20.000.000 30.000.000

DIVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO

Empréstimos por Obrigações

Não Convertíveis 50 3.750.000 8.625.000

Dividas a Instituições de Credito 50 91.233.937 108.491.788

Fornecedores c/c 16 33.744.183 27.772.040

Outros Accionistas 12.405 13.003

Adiantamentos de Clientes 85.452 272.298

Fornecedores de Imobilizado C/C 0 359.462

Estado e outros Entes Públicos 49 9.156.314 11.695.968

Outros Credores 523.534 958.962

138.505.825 158.188.521

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Acréscimos de Custos 51 12.892.260 17.158.834

Proveitos Diferidos 123.321 6.004

13.015.581 17.164.838

Total do Passivo 178.478.601 212.641.723

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 295.664.871 325.849.445

(Euros)

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2004RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL

1º Semestre

8

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

CUSTOS E PERDAS Notas Jun'04 Jun'03

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

Mercadorias 94.935.691 92.330.887

Matérias 41 24.911.496 119.847.187 25.310.468 117.641.355

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 22.813.021 22.889.106

CUSTOS COM O PESSOAL

Remunerações 7.182.796 9.280.680

Encargos Sociais

Pensões 31 322.027 413.648

Outros 3.966.559 11.471.382 5.106.576 14.800.904

AMORTIZAÇÕES DO IMOBILIZADO CORPÓREO E INCORPÓREO 10 4.002.794 4.105.646

PROVISÕES 0 4.002.794 252.188 4.357.834

IMPOSTOS 362.579 21.503.292

OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS 3.362.504 3.725.083 3.616.213 25.119.505

(A) 161.859.467 184.808.704

JUROS E CUSTOS SIMILARES

Amortizações e provisões de investimentos financeiros

Outros 45 2.231.183 2.231.183 2.835.030 2.835.030

(C) 164.090.650 187.643.734

CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINARIAS 46 150.350 36.722

(E) 164.241.000 187.680.456

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO 6 351.721 218.359

(G) 164.592.721 187.898.815

RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO 967.223 1.199.465

165.559.944 189.098.280

PROVEITOS E GANHOS Notas Jun'04 Jun'03

VENDAS

Mercadorias 116.947.151 135.771.797

Produtos 31.774.008 27.055.394

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 44 8.891.633 157.612.792 9.961.343 172.788.534

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO 42 -2.554.845 4.197.720

TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA 0 8.694

PROVEITOS SUPLEMENTARES 8.681.909 9.090.590

SUBSÍDIOS A EXPLORAÇÃO 742.709 9.424.618 1.020.359 10.119.643

(B) 164.482.565 187.105.897

RENDIMENTOS DE PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL 278.451 1.105.861

OUTROS JUROS E PROVEITOS SIMILARES

Outros 45 191.816 470.267 399.669 1.505.530

(D) 164.952.832 188.611.427

PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS 46 607.112 486.853

(F) 165.559.944 189.098.280

RESUMO:

Resultados Operacionais (B)-(A) = 2.623.098 2.297.193

Resultados Financeiros (D-B)-(C-A) = -1.760.916 -1.329.500

Resultados Correntes (D)-(C) = 862.182 967.693

Resultados Antes de Impostos (F)-(E) = 1.318.944 1.417.824

Resultado Liquido do Período (F)-(G) = 967.223 1.199.465

(Euros)

O Técnico Oficial de Contas

Alberto Luís Lema MandimO Conselho de Administração

Salvador Fernandes Caetano – PresidenteJosé Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente

Tokuichi UranishiKoichi Ina

Maria Angelina Martins Caetano RamosSalvador Acácio Martins Caetano

Ana Maria Martins Caetano

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2004RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL

1º Semestre

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

A Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Salvador Caetano” ou “Empresa”) é uma sociedade anónima constituída em 1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia, eque tem como actividades a importação, montagem e comercialização de veículos ligeiros e pesados; a importação e venda de equipamento industrial de movimentação de cargas e terras; a importação e vendade peças e acessórios para veículos bem como a correspondente assistência técnica. Adicionalmente, a Empresa exerce a actividade de tratamento de superfície que abrange a pintura industrial e a lacagem dosramos civil e auto. As suas acções estão cotadas na Bolsa de Valores de Lisboa.A Salvador Caetano encabeça um Grupo cujas empresas, essencialmente dedicadas ao ramo automóvel, estão descritas na Nota 16, juntamente com outra informação financeira.Em conformidade com a deliberação da Assembleia Geral de accionistas de 30 de Abril de 2003 e de acordo com o contrato de cessão de exploração celebrado em 2 de Junho de 2003, a actividade desenvolvidapela nossa delegação de Lisboa, nomeadamente a comercialização de veículos ligeiros, venda de peças e acessórios e a correspondente assistência técnica passa para a empresa do Grupo, a Salvador Caetano –Comércio de Automóveis, SA.As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) e aquelas que não estão incluídas neste anexo ou não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante paraa leitura das demonstrações financeiras anexas.Os valores mencionados no presente anexo encontram-se expressos em Euros.

2. COMPARABILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 22, a partir de 1 de Janeiro de 2004 a Empresa deixou de considerar o Imposto Automóvel incidente sobre as vendas de viaturas na sua demonstração de resul-tados, nomeadamente nas rubricas “Vendas” e “Impostos”. Consequentemente e nas áreas atrás referidas, a demonstração de resultados do primeiro semestre de 2004 não é comparável com a do período homó-logo anterior.

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com o princípio da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Salvador Caetano, mantidos de acordo com osprincípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreasAs imobilizações incorpóreas, constituídas por despesas de expansão, trespasses e despesas de investigação e desenvolvimento, estas últimas, constituídas principalmente por despesas com o desenvolvimentotecnológico e com estudos e concepção de protótipos, são amortizadas, pelo método das quotas constantes, durante um período de três anos.

b) Imobilizações corpóreasAs imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição podendo encontrar-se reavaliadas de acordo com as disposições legais (Nota 12). As imobili-zações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.As amortizações são calculadas pelo método de quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:

Anos- Edifícios e outras construções 20-50- Equipamento básico 7-16- Equipamento de transporte 4-5- Ferramentas e utensílios 4-14- Equipamento administrativo 3-14- Taras e vasilhame 5-11

Como resultado das reavaliações efectuadas, as reintegrações do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004 foram aumentadas em Euros 202.966. Uma parte (40%) deste montante não é aceite comocusto para efeitos de determinação da matéria colectável do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC). Adicionalmente, 40% das amortizações de exercícios futuros relativamente ao efeito dasreavaliações de imobilizações corpóreas ainda não amortizadas não serão igualmente aceites para efeitos de determinação da matéria colectável de IRC.

c) Locação financeiraOs activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelo método financeiro e, consequentemente, o custo do activo éregistado no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são registadas como contas a pagar a fornecedores. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeirado capital, sendo os encargos financeiros imputados aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo, sendo o imo-bilizado corpóreo amortizado de acordo com a vida útil dos bens.

d) Investimentos financeirosOs investimentos financeiros em empresas do Grupo Salvador Caetano detidas a mais de 20%, conforme constam da Nota 16, encontram-se registados ao custo de aquisição, estando constituída uma provisãoassociada aos investimentos com risco.A Empresa regista os dividendos atribuídos pelas empresas em que participa na demonstração de resultados do exercício em que os dividendos são recebidos (Nota 45).

e) ExistênciasAs mercadorias e as matérias primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.Os produtos acabados e intermédios e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo das maté-rias-primas incorporadas, mão-de-obra directa, os gastos gerais de fabrico e os serviços executados no exterior.

f) Provisões Esta rubrica inclui o remanescente da provisão constituída em exercícios anteriores nos termos do “ex - Código da Contribuição Industrial” e é mantida para fazer face a riscos marginais de cobranças duvidosaspróprias, depreciação de existências ou outros de natureza diversa. Para além desta encontra-se constituída uma Provisão para Outros Riscos e Encargos tendo por objectivo fazer face ao eventual risco de inco-brabilidade de contas correntes em empresas participadas, bem como a cobertura de contingências fiscais em sede de IVA. Encontra-se também constituída uma provisão para depreciação de existências tendoem vista a cobertura de eventuais desvalorizações a ocorrer nos stocks de viaturas usadas.

g) SubsídiosOs subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas e incorpóreas são registados, na rubrica de Proveitos Diferidos, quando recebidos, e reconhecidos na demonstração de resul-tados proporcionalmente às amortizações das imobilizações subsidiadas.Os subsídios à exploração são registados como proveitos operacionais nos exercícios em que são recebidos.

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2004RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL

1º Semestre

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h) Especialização de exercíciosA Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente domomento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Acréscimos e Diferimentos” (Nota51).

i) Indemnizações ao pessoalA Empresa tem como política registar como um custo operacional do exercício os encargos com rescisões de contratos de trabalho no momento em que os mesmos são acordados.

j) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeiraOs activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbios vigentes nas datas dos balanços publicadas pelo Banco de Portugal. As diferenças de câm-bio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadascomo proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício.

k) Impostos diferidosEm conformidade com a Directriz Contabilística nº 28/01, a Empresa reconhece nas demonstrações financeiras nas rubricas “Acréscimos e Diferimentos” os activos e passivos por impostos diferidos relacionadoscom as diferenças temporárias entre o reconhecimento de receitas e despesas para fins contabilísticos e de tributação (Notas 6 e 51).

6. IMPOSTOS SOBRE LUCROS

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Empresa estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração tributária durante um período de quatro anos. Deste modo, as declaraçõesfiscais dos anos de 2000 a 2003 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. As declarações relativas à Segurança Social podem ser revistas ao longo de um prazo de dez anos até ao ano de 2000, inclusivé, e cincoanos a partir de 2001. O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte da administração tributária àquelas declarações de impostosdos exercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas.Face às decisões favoráveis obtidas nos processos de impugnação judicial, referente às liquidações adicionais em sede de IRC e referente aos exercícios de 1995 e 1996, estima-se que a recuperação destas liqui-dações adicionais pagas e reconhecidas como custos em exercícios anteriores, acrescido dos respectivos juros compensatórios, possa ocorrer brevemente.Simultaneamente, em relação à fiscalização efectuada aos exercícios de 1997, 1998 e 1999, encontram-se reclamadas as notas de liquidação adicionais em sede de IRC, ainda que pagas, no valor de Euros1.769.511, dado a Empresa entender existirem razões legais válidas para estas contestações.O detalhe dos montantes e natureza dos activos e passivos por impostos diferidos registados no primeiro semestre de 2004, pode ser resumido como segue (Débitos/Créditos):

Adicionalmente, a rubrica da demonstração de resultados "Impostos sobre o rendimento" foi determinada como segue:Imposto sobre o rendimento (Nota 49) 449.058Impostos diferidos líquidos do primeiro semestre de 2004 -97.337

351.721

7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL AO SERVIÇO DA SALVADOR CAETANO

Durante os primeiros seis meses de 2004 e 2003 o número médio de pessoal foi o seguinte:

A diminuição significativa no número médio de pessoal ao serviço da Empresa deve-se fundamentalmente à transferência do pessoal da delegação de Lisboa para a empresa do Grupo a Salvador Caetano –Comércio Automóveis, SA. (Nota introdutória).

8. DESPESAS DE INSTALAÇÃO E INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Em 30 de Junho de 2004 o detalhe destas rubricas é como segue:Despesas de instalação:

- Despesas de instalação e expansão comercial 1.203.616- Amortizações acumuladas (1.170.091)

Total 33.525

Despesas de investigação e desenvolvimento:- Estudos e protótipos de novo modelo do mini-autocarro Óptimo 336.875- Estudo de novo modelo Dyna 1.101.728- Estudo ambiental 85.235- Acompanhamento da candidatura ao SIME 7.400- Amortizações acumuladas (1.362.055)

Total 169.183

Imposto Diferido Imposto Diferido Reflectido em

Activo (Nota 51) Passivo (Nota 51) Resultados

Provisões constituídas e não aceites como custos fiscais 1.022.900

40% das amortizações resultantes das reavaliações legais efectuadas (332.913) (22.326)

Efeito do reinvestimento de mais valias geradas com alienações de imobilizações (975.932) (54.723)

Custos a reconhecer no futuro que não serão aceites fiscalmente (413.963) (20.288)

1.022.900 (1.722.808) (97.337)

Rubrica Jun'04 Jun'03

Empregados 523 696

Pessoal afecto à Produção 409 534

932 1.230

Saldo em 30 de Junho de 2004

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2004RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL

1º Semestre

11

10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o primeiro semestre de 2004, o movimento ocorrido nas imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e nos investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provi-sões, foi o seguinte:

O aumento verificado na rubrica “Empréstimos a Empresas do Grupo” deve-se a:- Saltano – Inv e Gestão, SA. 3.500.000

12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

A Empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente:

Uma parte (40%) do acréscimo das amortizações derivado das reavaliações legais efectuadas não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável em sede de Imposto sobre o Rendimentode Pessoas Colectivas (IRC), tendo a Empresa calculado e registado os respectivos passivos por impostos diferidos (Nota 6).

13. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação liquida das amortizações acumuladas em 30 de Junho de 2004 é o seguinte:

Activo BrutoSaldos Transferências Saldos

Rubricas iniciais Aumentos Alienações e Abates finais

Imobilizações incorpóreas

Despesas de Instalação 1.195.916 7.700 1.203.616

Despesas de Investigação e desenvolvimento 1.511.986 19.252 1.531.238

Trespasses 983.568 983.568

3.691.470 26.952 - - 3.718.422

Imobilizações corpóreas

Terrenos e Recursos Naturais 13.449.106 13.449.106

Edifícios e Outras Construções 61.764.203 139.525 61.903.728

Equipamento Básico 40.706.897 483.226 3.348 41.186.775

Equipamento de Transporte 13.280.685 2.144.723 3.296.396 12.129.012

Ferramentas e Utensílios 8.460.304 127.680 775 8.587.209

Equipamento Administrativo 9.048.371 168.069 61.440 9.155.000

Outras Imobilizações Corpóreas 2.884.170 26.444 127 2.910.487

Imobilizações em Curso 980.860 172.186 1.153.046

150.574.596 3.261.853 3.362.086 - 150.474.363

Investimentos financeiros

Partes de Capital em Empresas do Grupo 19.973.195 19.973.195

Títulos e Outras Aplicações Financeiras 5.977.425 5.977.425

Empréstimos a Empresas do Grupo 23.707.308 3.500.000 27.207.308

49.657.928 3.500.000 - - 53.157.928

Amortizações e ProvisõesSaldos Transferências Saldos

Rubricas iniciais Aumentos Alienações e Abates finais

Imobilizações incorpóreas

Despesas de Instalação 1.151.877 18.214 1.170.091

Despesas de Investigação e Desenvolvimento 1.268.825 93.230 1.362.055

Trespasses 983.568 983.568

3.404.270 111.444 - - 3.515.714

Imobilizações corpóreas

Edifícios e Outras Construções 36.319.701 1.220.762 37.540.463

Equipamento Básico 26.956.682 1.118.720 3.285 28.072.117

Equipamento de Transporte 6.815.132 1.078.236 1.433.098 6.460.270

Ferramentas e Utensílios 7.940.081 224.953 517 8.164.517

Equipamento Administrativo 8.403.100 168.952 55.540 8.516.512

Outras Imobilizações Corpóreas 2.009.213 79.727 127 2.088.813

88.443.909 3.891.350 1.492.567 - 90.842.692

Investimentos financeiros

Partes de Capital em Empresas do Grupo 204.507 204.507

Títulos e outras Aplicações Financeiras 1.496 1.496

Empréstimos a Empresas do Grupo 169.591 169.591

375.594 - - - 375.594

Decreto-Lei 430/78, de 27 de DezembroDecreto-Lei 219/82, de 2 de JunhoDecreto-Lei 399-G/84, de 28 de DezembroDecreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio

Decreto-Lei 111/88, de 2 de AbrilDecreto-Lei 49/91, de 25 de JaneiroDecreto-Lei 264/92, de 24 de NovembroDecreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro

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1º Semestre

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14. LOCALIZAÇÃO DAS IMOBILIZAÇÕES

Em 30 de Junho de 2004, o valor global das imobilizações corpóreas e em curso afecta a cada uma das actividades da Empresa é como segue:

16. EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS

A relação das empresas do Grupo e Associadas com indicação da sede, fracção do capital detido, capitais próprios e resultado líquido em 30 de Junho de 2004 são como segue:

Custos SaldosRubricas Históricos Reavaliações Reavaliados

Imobilizações Corpóreas

Terrenos e Recursos Naturais 7.844.545 5.604.561 13.449.106

Edificios e Outras Construçoes 21.377.150 2.986.115 24.363.265

Equipamento Básico 13.074.287 40.371 13.114.658

Equipamento de Transporte 5.668.742 5.668.742

Ferramentas e Utensílios 422.692 422.692

Equipamento Administrativo 638.488 638.488

Outras Imobilizações Corpóreas 821.674 821.674

Imobilizações em Curso 1.153.046 1.153.046

51.000.624 8.631.047 59.631.671

Imobilizações ImobilizaçõesRubricas Corpóreas em Curso Total

Unidade Fabril de Gaia 56.902.405 949.468 57.851.873

Unidade Fabril de Ovar 34.552.749 34.552.749

Delegação de Lisboa / U.F.Carregado 57.866.163 203.578 58.069.741

149.321.317 1.153.046 150.474.363

Fracção Efectiva Capitais Resultados Valor deEmpresas do Grupo Capital Detido Próprios Líquidos Balanço

a 30.06.2004 a 30.06.2004 a 30.06.2004 a 30.06.2004Saltano - Investimentos e Gestão (SGPS), SA. 99,98% 22.138.933 1.433 4.488.183Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia

Salvador Caetano - Comércio de Automóveis, SA. 92,09% 51.295.401 7.378.837 9.868.048Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia

Salvador Caetano España, SA. 99,23% 821.645 -66.070 0Ctra. de Andalucia (N-IV), Km 31,800 · Ciempozuelos - España

Salvador Caetano (UK), Ltd. 99,00% GBP -217.443 GBP -218.653 4.223.982Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire · United Kingdom

Steia - Soc. Técn Equipam. Industriais e Acessórios, SARL 99,99% 204.507Bissau · Guiné-Bissau

Salvador Caetano Moçambique, SARL 63,33% mMZM -15.428.720 mMZM -739.185 724.983Av. Silva Cunha - Parcela 149 - Matola - Maputo · Moçambique

Salvador Caetano Coachbuilders Ltd. 99,00% GBP -8.060.693 GBP -284.742 0Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire · United Kingdom

Reliant Coaches Ltd. 99,00% GBP 167.308 GBP -111.150 0Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire · United Kingdom

Cabo Verde Motors 99,99% m ECV 161.499 mECV 10.058 463.493Terra Branca - Praia · Cabo Verde

Forcabo Veículos Automóveis, Lda. 99,89% mECV 33.205 mECV 9.247 0Praia · Cabo Verde

Salvador Caetano - Aluguer Automóveis, SA. 99,98% 1.011.685 340.356 0Rua José Mariani, 164 - Santa Marinha · Vila Nova de Gaia

Caetanobus - Fabricação de Carroçarias, SA 73,98% 1.806.281 -1.273.904 0Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia

IPE - Indústria Produtora de Espumas, SA. 99,98% -71.938 -421.592 0Rua da Pereiras,275 · Vila Nova de Gaia

Portianga - Comércio Internacional e Participações, SA. 99,98% 7.580.315 52.224 0Rua Campo Alegre, 1307 - Cave · Porto

Robert Hudson, Ltd. 99,98% USD 6.557.247 USD 659.415 0Rua Major Kanyangulu, 72 - Luanda · Angola

SLC - Automóveis (Lisboa), SA. 92,09% -3.043.120 -971.253 0Estrada Paço de Arcos, 48-A · 2780-666 Paço de Arcos

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2004RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL

1º Semestre

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Os saldos a receber e a pagar com as empresas do Grupo e Associadas acima referidas, e que em 30 de Junho de 2004 se encontram reflectidas nas rubricas do balanço “Clientes, c/c”, “Fornecedores, c/c” e“Empréstimos a empresas do Grupo” podem ser resumidas como segue:- Contas a receber

. Curto prazo . Salvador Caetano – Com. Automóveis, SA 24.967.131. SLC – Automóveis Lisboa, SA 11.589.068. Outros 26.104.505

. Médio e Longo Prazo . SC (UK), Ltd 4.833.626. Salvador Caetano Moçambique, SARL 1.031.776. Outros 2.595.268

- Contas a pagar 5.471.024

- Empréstimos concedidos . Saltano, SA 24.362.378. SC (UK), Ltd 2.675.339. Steia, SA 169.591

23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

As dívidas de cobrança duvidosa encontram-se incluídas na rubrica própria e pelo valor de Euros 5.218.607.

31. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO

Fundo de PensõesA Salvador Caetano constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 de Dezembro de 1995 eem 23 de Dezembro de 2002.Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto a Salvador Caetano mantiver a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores possam vir a auferir, a partir da data da reforma,um complemento não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições.De acordo com o último estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do Fundo, a Salvador Caetano tem vindo a efectuar contribuições para o mesmo, permitindo que a situação patrimonial do Fundo ascen-desse em 31 de Dezembro de 2003, a aproximadamente 16,6 milhões de Euros. A parcela das responsabilidades globais estimadas actuarialmente respeitantes à Empresa ascendem em 31 de Dezembro de 2003 a,aproximadamente, 17 milhões de Euros. Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedade gestora incluem, o método de cálculo “Projected Unit Credit”, as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 77/73 eSuisseRe, respectivamente, bem como taxas de crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e 5%, respectivamente.Durante o primeiro semestre 2004 foi criada uma dotação para reforço do Fundo em apreço, que ascendeu aproximadamente a 322 milhares de Euros, estimando-se deste modo, que aquelas responsabilidadespermanecem cobertas pelo valor patrimonial do Fundo, em 30 de Junho de 2004.

Outros Compromissos FinanceirosEm 30 de Junho de 2004, a Empresa tinha assumido outros compromissos financeiros como segue:

32. RESPONSABILIDADES POR GARANTIAS BANCÁRIAS

Em 30 de Junho de 2004, a Empresa tinha solicitado a emissão responsabilizando-se por garantias bancárias destinadas à cobertura de linhas de crédito a utilizar por algumas das empresas interligadas a saber:

34. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES

Durante o primeiro semestre de 2004, realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões:

Responsabilidades Valor

Por Fianças Prestadas 22.928.059

Rubricas Saldos iniciais Utilizações Transferência Saldos finais

Provisão para investimentos financeiros 375.594 375.594

Provisao para cobrança duvidosa 1.389.646 10.479 814.950 2.194.117

Provisão para outros riscos e encargos 7.772.145 -814.950 6.957.195

Provisão para depreciação de existências 1.069.904 1.069.904

10.607.289 10.479 0 10.596.810

Fracção Efectiva Capitais Resultados Valor deEmpresas Associadas Capital Detido Próprios Líquidos Balanço

a 30.06.2004 a 30.06.2004 a 30.06.2004 a 30.06.2004

Contrac, Gmbh 33,33% 3.468.901 339.909 0

Max-Planck-Ring, 43 - Wiesbaden

Alemanha

Entidade Beneficiária da Garantia Empresa Interligada Valor

Salvador Caetano (UK), Ltd.

Lloyd's Bank PLC Salvador Caetano Coachbuilders Ltd. £ 2.000.000

Reliant Coaches Ltd.

Deutsche Bank AG Contrac, Gmbh ¤ 2.500.000

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1º Semestre

14

36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL

Em 30 de Junho de 2004 o capital da Empresa é composto por 35.000.000 acções ao portador, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 1 Euro cada.

37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL SUBSCRITO

- Fogeca – Gestão e Controle (S.G.P.S.), S.A. 60%- Toyota Motor Corporation 27%

40. VARIAÇÃO NAS RÚBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO

Durante o primeiro semestre de 2004, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de capital próprio:

A diminuição ocorrida nos capitais próprios no semestre findo em 30 de Junho de 2004, ficou a dever-se à deliberação da Assembleia Geral de Accionistas de 27 de Abril de 2004, de distribuir dividendos no mon-tante de Euros 1.800.000 e de distribuir gratificações aos colaboradores e corpos sociais da Empresa no montante de Euros 543.000.Os movimentos de transferências resultam da aplicação do resultado do exercício de 2003 já anteriormente mencionado.A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distri-buível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital.As reservas de reavaliação resultam da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 12). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal,estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos de capital da Empresa ou em outras situações especificadas na legislação.

41. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS

A demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas no primeiro semestre de 2004 é como segue:

42. VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO

A demonstração da variação da produção ocorrida no primeiro semestre de 2004 é como segue:

43.REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

As remunerações dos membros dos órgãos sociais no primeiro semestre de 2004, foram como segue:

44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS

O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos durante o primeiro semestre de 2004 foi como segue:

Órgãos Sociais Valor

Conselho de Administração 218.860

Assembleia Geral 680

219.540

Matérias-primasSubsidiárias

Rubricas Mercadorias e de Consumo Total

Existências iniciais 52.946.959 6.816.731 59.763.690

Compras 100.699.725 28.949.191 129.648.916

Existências finais -58.710.993 -10.854.426 -69.565.419

94.935.691 24.911.496 119.847.187

Produtos Acabados Produtos e TrabalhosRubricas e Intermédios em Curso Total

Existências finais 9.682.114 7.859.343 17.541.457

Existências iniciais -12.337.282 -7.759.020 -20.096.302

-2.655.168 100.323 -2.554.845

Saldos SaldosRubricas Iniciais Aumentos Diminuições Transferências Finais

Capital 35.000.000 35.000.000

Reserva de Reavaliação 6.187.306 6.187.306

Reserva Legal 5.636.603 285.000 5.921.603

Reservas livres 66.047.691 3.062.447 69.110.138

Resultado Líquido do Exercício 5.690.447 967.223 -2.343.000 -3.347.447 967.223

Mercado MercadoInterno Externo Total

Viaturas Ligeiras 110.784.668 8.164.705 118.949.373

Veículos Pesados 1.482.038 4.655.542 6.137.580

Máquinas Industriais 4.728.968 23.605 4.752.573

Peças e Acessórios 18.354.794 526.839 18.881.633

Outros 8.886.671 4.962 8.891.633

144.237.139 13.375.653 157.612.792

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2004RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL

1º Semestre

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45. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS

Em 30 de Junho de 2004 e 2003 os resultados financeiros têm a seguinte composição:

46. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Em 30 de Junho de 2004 e 2003 os resultados extraordinários têm a seguinte composição:

48. TÍTULOS E OUTRAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS

As participações financeiras minoritárias em empresas com capital cotado em Bolsa, encontram-se registadas ao custo de aquisição e as mais-valias potenciais, não reflectidas no balanço, ascendem, em 30 deJunho de 2004, a aproximadamente Euros 3.229.373.

49. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

A rubrica do passivo “Estado e outros entes públicos”, em 30 de Junho de 2004, não inclui dívidas em situação de mora, sendo as principais componentes, como segue:

50. EMPRÉSTIMOS POR OBRIGAÇÕES E DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 11 de Junho de 2002, a Salvador Caetano contraiu um empréstimo obrigacionista no montante de 15.000.000 Euros, por um prazo de cinco anos, com um valor nominal de 10 Euros por obrigação, à taxa inde-xada Euribor a 6 meses acrescida de 1,15%. Os juros vencem-se semestral e postecipadamente, tendo-se vencido o primeiro cupão em 11 de Dezembro de 2002. O reembolso será efectuado através de 4 presta-ções iguais nas datas de pagamento dos 4º, 6º, 8º e 10º cupão, podendo ser efectuado o reembolso total ou parcial antecipado do seguinte modo:

- “Call Option” - a partir da segunda data de pagamento de juros (Jun’2003).- “Put Option” - a partir da sexta data de pagamento de juros (Jun’2005).

Em 30 de Junho de 2004, o detalhe dos empréstimos por obrigações e das dívidas a instituições de crédito era como segue:Médio e Longo Prazo Curto Prazo

Empréstimos por obrigações:Salvador Caetano ’02 7.500.000 3.750.000

Custos e Perdas Jun'04 Jun'03

Juros Suportados 1.920.065 2.534.152

Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 96.472 24.755

Descontos de Pronto-Pagamento Concedidos 14.541 18.741

Outras Custos e Perdas Financeiros 200.105 257.382

Resultados Financeiros -1.760.916 -1.329.500

470.267 1.505.530

Proveitos e Ganhos Jun'04 Jun'03

Juros Obtidos 80.195 110.106

Rendimentos de Participações 278.451 1.105.861

Diferenças de Câmbio Favoráveis 96.967 29.822

Descontos de Pronto-Pagamento Obtidos 12.888 8.374

Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 1.766 251.367

470.267 1.505.530

Custos e Perdas Jun'04 Jun'03

Donativos 6.724 3.748

Perdas em existencias 84.180 20.250

Perdas em imobilizações 7.099 1.978

Multas e Penalidades 52.347 10.746

Resultados Extraordinários 456.762 450.131

607.112 486.853

Proveitos e Ganhos Jun'04 Jun'03

Recuperação de Dívidas 51

Ganhos em Existências 172.661 85.255

Ganhos em Imobilizações (Nota 10) 434.190 379.388

Beneficios de Penalidades Contratuais 210

Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 22.210

607.112 486.853

Rubricas Valor

Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (imposto estimado) 449.058

Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (retenções na fonte suportadas) -372.439

Imposto Automóvel 3.387.521

Direitos Aduaneiros 837.562

Imposto Sobre o Valor Acrescentado 4.197.158

Outras Contribuições e Impostos 657.454

9.156.314

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2004RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL

1º Semestre

16

Dívidas a instituições de crédito:Papel Comercial - 25.000.000Financiamentos correntes - 59.983.937Financiamentos a médio e longo prazo 12.500.000 6.250.000

12.500.000 91.233.937

O financiamento a médio e a longo prazo tem o seguinte escalonamento para reembolso:

51. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Em 30 de Junho de 2004, o detalhe destas rubricas era como segue:

Acréscimos de ProveitosComparticipação na Promoção de Vendas 353.234Outros 2.786

356.020

Custos diferidosActivos por impostos diferidos (Nota 6) 1.022.900Juros 310.590Conservação plurianual 101.402Seguros 102.567Outros 319.993

1.857.452

Acréscimos de custosEncargos com férias e subsídios de férias e Natal 4.343.942Imposto Automóvel de viaturas vendidas e não matriculadas 1.760.663

Passivos por impostos diferidos (Nota 6) 1.722.808Comparticipações em campanhas de promoção de vendas 1.626.304Juros a liquidar 427.720

Seguros 72.561 Outros 2.938.262

12.892.260

52. VEICULOS EM FIM DE VIDA

Em Setembro de 2000, a Comissão Europeia votou uma directiva respeitante aos veículos em fim de vida e a correspondente responsabilidade dos Produtores/Distribuidores pelo seu desmantelamento e reciclagem.Os Produtores/Distribuidores terão, segundo este normativo, que suportar no mínimo uma parte significativa do custo de retoma dos veículos, colocados no mercado a partir de 1 de Julho de 2002 bem como, paraos comercializados anteriormente a esta data quando apresentados a partir de 1 Janeiro de 2007. Esta legislação terá impacto nos veículos Toyota vendidos em Portugal. A Salvador Caetano e a sua representada Toyota, estão a monitorar atentamente o desenvolvimento da Legislação Nacional Portuguesa deforma a, em devido tempo, poderem quantificar o impacto destas operações nas suas demonstrações financeiras.É no entanto nossa convicção, face aos estudos já elaborados sobre o mercado português, e atendendo à possível valorização dos resíduos resultantes do desmantelamento dos veículos em causa, que o impac-to efectivo desta legislação nas contas da Empresa será diminuto senão nulo.Entretanto e para cumprimento da legislação introduzida no normativo nacional (Dec./Lei 196/2003), encontra-se esta Empresa em fase de contratualizar com a “ValorCar – Sociedade de Gestão de Veículos emFim de Vida, Lda.” – Empresa licenciada como entidade gestora do sistema integrado de gestão de VFV – a transferência das responsabilidades inerentes a todo este processo.

53. EQUIVALENCIA PATRIMONIAL

Impacto nas Demonstrações Financeiras da Aplicação da Directriz Contabilistica Nº 9."Contabilização nas contas individuais da detentora de partes de capital em filiais e associadas".

Aplicação MétodoRubricas Valor Divulgado Equivalência Patrimonial

BALANÇO

Activo

Investimentos Financeiros 53.157.928 52.194.750

Capital Próprio

Ajustamento Partes Capital em Filiais e associadas 3.009.113

Resultado Líquido 967.223 3.013.158

DEMONSTRAÇÕES RESULTADOS POR NATUREZAS

Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas 2.045.935

Euros

Anos Empréstimo por Obrigações Financiamento MLP

2005 2.500.000

2006 3.750.000 6.250.000

2007 3.750.000 3.750.000

7.500.000 12.500.000

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2004RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL

1º Semestre

17

RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITORREGISTADO NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL INDIVIDUAL

INTRODUÇÃO

1. Para os efeitos do artigo 246.º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, daSalvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A., incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 295.664.871 Euros e capitais próprios de 117.186.270 Euros,incluindo um resultado líquido de 967.223 Euros), na Demonstração dos resultados por naturezas do período de seis meses findo naquela data e no correspondente Anexo.

2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos da Empresa.

RESPONSABILIDADES

3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação da informação financeira histórica semestral de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja com-pleta, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (ii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iii) a manutenção de um sistema decontrolo interno apropriado; e (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadei-ra, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa infor-mação financeira, baseado no nosso trabalho.

ÂMBITO

5. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo 8 abaixo, o trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida estáisenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planea-do de acordo com aquele objectivo, e consistiu principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequa-ção das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informaçãofinanceira; e (v) se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos ValoresMobiliários.

6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.

7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente relatório de revisão limitada sobre a informação semestral.

RESERVA

8. As demonstrações financeiras mencionadas no parágrafo 1 acima referem-se à actividade da Empresa a nível individual e foram preparadas para aprovação e publicação nos termos da legislação em vigor.Conforme indicado nas Notas 3 d) e 16 do Anexo às demonstrações financeiras, os investimentos financeiros em empresas filiais e associadas e empréstimos concedidos e contas a receber das mesmas encon-tram-se registados ao custo de aquisição e valor nominal respectivamente, não tendo a Empresa efectuado avaliações para determinar o seu valor de mercado ou recuperação e, consequentemente, quantifica-do eventuais ajustamentos aos valores apresentados em 30 de Junho de 2004. Embora não tivéssemos podido, assim, quantificar qualquer ajustamento àqueles valores, entendemos que face à situação finan-ceira e aos resultados apresentados pelas filiais sedeadas no Reino Unido e em Moçambique (cujo valor de investimento financeiro ascende a 4.223.981 Euros e 724.983 Euros, respectivamente), é provável a suaexistência. A Empresa preparou nos termos da legislação em vigor, demonstrações financeiras consolidadas que melhor representam a posição financeira e o resultado das operações do conjunto formado pelaEmpresa, suas filiais e associadas, para aprovação e publicação em separado.

PARECER

9. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, excepto quanto aos efeitos dos ajustamentos que poderiam revelar-se necessários, caso nãoexistisse a limitação descrita no parágrafo 8 acima, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004 não estejaisenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes men-cionadas no parágrafo 5 acima, não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Porto, 13 de Setembro de 2004DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A.

Representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves

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2004

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

INDICADORES FINANCEIROS CONSOLIDADOS

RELATÓRIO CONSOLIDADO

INTRODUÇÃO

Num quadro macroeconómico que teima em permanecer estagnado a nível mundial, vão surgindo no entanto de forma esporádica alguns indicadores que sugerem a retoma económica. Assim espera-se que 2004seja o ano de viragem no ciclo económico que se tem vindo a viver.

MERCADO NACIONAL

Neste primeiro semestre de 2004, Portugal assistiu à inversão da tendência de decréscimo do PIB registando uma taxa positiva de 1,5% no 2º trimestre que foi antecedida por 0,3% nos primeiros três meses do ano.Para este efeito no crescimento da economia em muito contribuiu a realização do Euro 2004.Do comportamento dos agregados que compõem o PIB é de salientar o crescimento do consumo privado, nomeadamente de bens duradouros em que se destaca a compra de viaturas.O Investimento mantém a tendência de crescimento iniciada em 2003 com especial relevância para o material de transporte.O Grupo Salvador Caetano a operar essencialmente no sector automóvel, com a marca TOYOTA e CAETANO, beneficiou do contexto económico que o país viveu neste semestre em análise.De salientar que tendo o mercado de automóveis ligeiros registado um crescimento de 6,4% a TOYOTA viu as suas vendas diminuírem em 4,1%. Este facto advém dos crescimentos registados aquando da introdução dasnovas gerações Corolla e Avensis em 2002 e 2003 respectivamente. Estes novos modelos impulsionaram o crescimento das vendas TOYOTA em anos que o mercado regrediu para os níveis atingidos no início da década 90.Na perspectiva de uma visão global da evolução do negócio no Grupo, elegemos alguns indicadores na unidade monetária Euro bem como um breve resumo da sua actividade.

SALVADOR CAETANO I.M.V.T., S. A.

Da análise às contas de SC IMVT nestes primeiros seis meses de actividade salienta-se uma alteração de política contabilística que levou a uma redução significativa do volume de negócios. Resultado da aplica-ção da Directriz Contabilística nº 22, a componente de imposto automóvel até então incluída nas vendas passou no presente exercício a ter um tratamento idêntico ao do IVA. Retirado este efeito, a empresa regis-tou neste período um crescimento de 4% face ao período homólogo. No segundo semestre de 2004, a empresa conta com o novo modelo Corolla 1.4 D4D que potenciará substancialmente o volume de negócios oque associado ao crescimento de mercado permite perspectivar um resultado ao nível do obtido em 2003.

CAETANOBUS – FABRICAÇAO DE CARROÇARIAS, S.A.

Não obstante a grata contribuição da produção dos autocarros que estiveram ao serviço das selecções durante o Euro 2004, a Caetanobus viveu, nestes primeiros meses do ano, uma situação de sub ocupaçãoque não era previsível aquando da elaboração dos objectivos, fundamentalmente devido a indisponibilidade de chassis.Para o segundo semestre a empresa conta já com uma carteira de encomendas capaz de a colocar em plena utilização da sua capacidade produtiva, a qual irá contribuir para a recuperação de prejuízos acumulados.

SALVADOR CAETANO – COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, S.A.

A evolução favorável, registada ao nível do volume de negócios, na Salvador Caetano Comércio de Automóveis neste primeiro semestre de 2004, face ao período homólogo, encontra-se influenciada pela absor-ção da actividade de retalho automóvel de Lisboa que pertencia a Salvador Caetano IMVT, até Junho de 2003.Os resultados apurados até Junho reflectem uma mais valia de 7,9 milhões de euros provenientes da alienação de um activo não operacional.Para o segundo semestre de 2004 a empresa perspectiva conseguir um melhor desempenho do que o obtido no período em análise, através de sinergias alcançadas com a recente reestruturação levada a cabo pelaempresa, pelo lançamento do novo Corolla e ainda pelos sinais de alguma retoma da economia que já se vão fazendo sentir.

JUN '04 JUN '03 JUN '02

VENDAS 241.908.013 227.490.807 257.802.719

CASH-FLOW BRUTO 16.058.265 10.239.010 13.467.113

ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.292.781 3.841.434 3.156.248

CUSTOS COM O PESSOAL 31.011.017 30.166.686 30.298.044

INVESTIMENTO LIQUIDO 13.836.417 16.993.225 47.286.839

FUNDO DE MANEIO BRUTO 25.445.980 22.860.166 53.898.464

VAB 43.096.462 44.541.876 46.537.650

VOLUME DE EMPREGO 3.231 3.587 3.218

RESULTADO LIQUIDO COM INT MINORITARIOS 3.137.161 -3.714.126 1.066.287

RESULTADO LIQUIDO SEM INT MINORITARIOS 3.013.158 -3.339.264 1.419.314

GRAU DE AUTONOMIA FINANCEIRA 30,72% 29,22% 34,50%

(Euros)

Av. Vasco da Gama, 1410 – 4431-956 Vila Nova de GaiaC.R.C. de Vila Nova de Gaia nº 12301 – N.I.P.C. 500 239 037 - Sociedade Aberta

18

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 172.788.534 157.612.792 -9%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 7.032.377 7.082.654 1%

E.B.I.T. 2.747.324 3.079.860 12%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS 1.417.824 1.318.944 -7%

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 16.899.203 19.697.386 17%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL -546.458 -514.401 6%

E.B.I.T. -914.438 -1.079.234 -18%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS -1.065.990 -1.273.904 -20%

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2004RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

SALVADOR CAETANO – ALUGUER DE AUTOMÓVEIS, S.A.

Evolução favorável da actividade, com os resultados a evidenciar um crescimento muito apreciável.Com o final de 2004 a Salvador Caetano Aluguer de Automóveis pretende alcançar uma maior dimensão, reforçando posição em algumas áreas da actividade de rent a car e, consequentemente, terminar o cor-rente exercício com resultados superiores aos obtidos em 2003.

I.P.E. – INDÚSTRIA PRODUTORA DE ESPUMAS, S.A.

Neste primeiro semestre de 2004, a empresa viveu mais uma situação de sub utilização da capacidade produtiva instalada devido, essencialmente, a algum desfasamento temporal nas encomendas dos princi-pais clientes, previamente definidas no início do ano.Para o segundo semestre, e restabelecido o plano de encomendas com os clientes, a empresa espera uma recuperação da actividade que, no entanto, não deverá ser suficiente para eliminar completamente asperdas registadas até 30 de Junho de 2004.

PORTIANGA – COMÉRCIO INTERNACIONAL E PARTICIPAÇÕES, S.A.

A Portianga tem a sua actividade exclusivamente centrada nas empresas que detém em África, nomeadamente em Cabo Verde e Angola. A evolução favorável que as empresas com sede naqueles países começama evidenciar reflecte-se no crescimento do volume de negócios e de resultados que a empresa registou nestes primeiros seis meses de 2004 comparativamente ao período homólogo.

S.L.C. – AUTOMÓVEIS (LISBOA), S.A.

A empresa encontra-se em fase de preparação do processo de fusão com a Salvador Caetano Comércio de Automóveis o qual deverá estar concluído antes do final do corrente ano.

MERCADO EUROPEUSALVADOR CAETANO ESPANHA, S.A.

Este primeiro semestre de 2004 foi especialmente complicado para SC Espanha que assistiu a uma retracção do mercado de autocarros (-4%) registando-se uma maior incidência no segmento em que a empresaopera (-15%). Para além da quebra de mercado a SC Espanha luta com a cada vez maior concorrência das marcas Iveco, MAN e Mercedes que apresentaram novos modelos.Para o segundo semestre de 2004 a empresa espera conseguir melhores resultados do que os obtidos nos primeiros seis meses de actividade, contando já com uma carteira de encomendas superior à conseguidano primeiro semestre. Assim a empresa prevê que os prejuízos no final do ano não ultrapassem os 30 mil euros.

SALVADOR CAETANO COACHBUILDERS, LTD.

Após alterações introduzidas no processo de produção da fábrica de carroçarias para autocarros em Waterloville, os resultados alcançados durante este primeiro semestre de 2004 reflectem melhorias quandocomparados com igual período do ano anterior.Mantendo-se, no entanto, a operar em zona de perdas e sem uma carteira de encomendas adequada a uma utilização da capacidade produtiva instalada, foi decidido continuar com o processo de reestrutura-ção da actividade, privilegiando a concentração do negócio em serviço de após venda, suspendendo a produção actual de carroçarias e desenvolvendo a análise de novos projectos que garantam rentabilidade.

19

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 72.695.808 105.307.847 45%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 1.341.301 1.360.564 1%

E.B.I.T. -799.737 7.635.946 1055%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS -852.689 7.668.837 999%

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 4.251.075 4.382.193 3%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 5.427.997 4.684.969 -14%

E.B.I.T. 832.021 897.496 8%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS 257.394 340.356 32%

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 2.436.407 2.162.394 -11%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL -158.988 -128.117 19%

E.B.I.T. -348.235 -339.582 2%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS -400.748 -421.592 -5%

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 2.284.029 3.978.234 74%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 57.794 124.351 115%

E.B.I.T. 45.663 116.010 154%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS -108.926 52.224 148%

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 13.289.762 15.373.022 16%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL -644.801 -862.536 -34%

E.B.I.T. -769.307 -972.132 -26%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS -768.537 -971.253 -26%

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 1.159.115 772.926 -33%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL -12.917 -40.314 -212%

E.B.I.T. -47.671 -67.496 -42%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS -45.282 -66.072 -46%

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2004RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 0,67 GBP

SALVADOR CAETANO UK, LTD.

A quebra de 36% nas vendas relativamente ao período homólogo de 2003 foi essencialmente motivada pela reduzida quantidade de carroçarias urbanas produzidas em Waterloville: 12 unidades no primeiro semes-tre de 2004 contra 77 unidades nos primeiros seis meses de 2003.A empresa operou sobre o “ponto-critico” (antes de actividade financeira) e atingiu um resultado final negativo em 326 milhares de Euros, em consequência do nível de financiamento remunerado que utiliza.Encontra-se em estudo uma operação de aumento de capital social a realizar por Salvador Caetano IMVT no sentido de repor o equilíbrio na estrutura financeira do Grupo no Reino Unido.

TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 0,67 GBP

RELIANT COACHES, LTD.

Para além da quebra de 5% no volume de negócios, verificou-se uma acentuada redução na margem operacional do negócio (nomeadamente no aluguer de autocarros) provocando perdas de 166 milhares de Euros.A actividade desta empresa encontra-se em avaliação no contexto dos negócios do Grupo em UK, devendo ser tomada uma decisão sobre a sua continuidade, durante o segundo semestre de 2004.

TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 0,67 GBP

CONTRAC, GMBH

A Contrac, neste período em análise, registou um significativo crescimento da actividade face ao ano anterior. Reflectindo a tendência para um retorno à normalidade, a qual foi abalada pela instabilidade vivi-da após Setembro de 2001.Em virtude das encomendas confirmadas e as expectáveis até ao final de 2004 a empresa admite ter condições para cumprir o orçamento com resultados acima de 1 milhão de euros.

MERCADO AFRICANOCABO VERDE MOTORS, S.A.

Atendendo a que 2003 foi um ano excepcional para Cabo Verde Motors que além da sua actividade normal contou ainda com o fornecimento de vários autocarros para os transportes colectivos de Cabo Verde, asperspectivas para 2004 eram de uma ligeira diminuição do volume de negócios.Passado o primeiro semestre do ano, a empresa regista níveis de actividade superiores ao orçamento, perspectivando uma continuada evolução favorável dos negócios.

TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 133,50 CVE

FORCABO – VEICULOS AUTOMOVEIS, LDA.

A estratégia de implementação da marca Ford em Cabo Verde tem tido uma evolução mais favorável do que se previa tendo-se ultrapassado os objectivos de vendas e de resultados previstos em orçamento parao período em análise.Para o final de 2004 a empresa perspectiva a continuação da favorável evolução dos negócios.

TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 133,50 CVE

ROBERT HUDSON, LTD.

O fim da guerra civil em Angola tem vindo a proporcionar um considerável crescimento da economia e consequentemente boas expectativas nos investidores e empresários.A Robert Hudson acompanhou de forma muito positiva a evolução registada no País tendo ultrapassado as expectativas para o período em análise.

20

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 3.625.288 3.103.880 -14%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL -519.881 -99.493 81%

E.B.I.T. -709.372 -249.179 65%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS -942.928 -425.661 55%

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 15.565.920 10.026.318 -36%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 193.602 66.296 -66%

E.B.I.T. 64.107 -61.512 -196%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS -204.975 -326.864 -59%

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 842.880 801.935 -5%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 195.232 1.233 -99%

E.B.I.T. 61.757 -144.632 -334%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS 56.002 -166.158 -397%

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 22.059.012 29.384.891 33%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 435.786 578.843 33%

E.B.I.T. 527.626 534.053 1%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS 231.393 342.129 48%

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 3.367.636 2.969.247 -12%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 424.514 -125.695 -130%

E.B.I.T. 158.647 -242.416 -253%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS 148.130 75.335 -49%

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 739.107 982.358 33%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 48.845 101.909 109%

E.B.I.T. 41.475 74.891 81%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS 38.497 69.258 80%

Page 21: 1º Semestre 2004 - Grupo Salvador Caetano · 2004 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre Também a Segurança e Higiene no Trabalho mereceu especial atenção nomeadamente com

2004RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

Face à boa perspectiva existente a empresa tomou algumas decisões de investimento, nomeadamente na aquisição de 25.000 metros de terreno em Luanda para a construção de novas instalações e no desenvol-vimento de contactos com potenciais concessionários fora das áreas de Luanda, Lobito e Benguela.Observando a favorável tendência de crescimento na procura a empresa prevê um segundo semestre superior ao agora findo.

TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 1,22 USD

SALVADOR CAETANO MOÇAMBIQUE, S.A.R.L.

A Salvador Caetano Moçambique mantém um elevado nível de sub ocupação, sem expectativa de evolução favorável. Como consequência reduziu a sua estrutura ao mínimo indispensável.Durante o segundo semestre de 2004 deverá ser tomada uma decisão sobre a continuidade de operações em Salvador Caetano Moçambique.

TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: 1 ¤ = 28.201 MZM

ACTIVIDADE FINANCEIRA

Com um volume de negócios consolidados de 242 milhões de Euros, o Grupo registou um crescimento de 6,3% face ao ano anterior. Para esta evolução contribuiu de forma significativa o bom desempenho daContrac e da Robert Hudson com crescimentos de 33% e 39% respectivamente.A acompanhar o ritmo de evolução da actividade realça-se o bom nível de resultados e cash flow alcançados. Os proveitos extraordinários apurados neste semestre em Salvador Caetano Comércio de Automóveis,com uma mais valia realizada aquando da alienação de um imóvel, são factor determinante para os resultados atingidos.

Assistiu-se neste período a uma diminuição significativa da dívida remunerada, passando de 215 milhões de Euros em 2003 para 177 milhões em 2004, o que se materializou num impacto positivo ao nível dosresultados financeiros de 14% face ao período homólogo.Foi possível nestes primeiros seis meses de 2004 melhorar em 2 p.p. o grau de autonomia financeira do Grupo, passando de 29% para 31%, mantendo assim em bom nível a posição da estrutura financeira.

CONCLUSÕES

Com as perspectivas de um crescimento do mercado automóvel aliado à chegada do novo Corolla a diesel de baixa cilindrada vai permitir à marca atingir novos segmentos de mercado e consequentemente poten-ciar o seu volume de negócios.É convicção das empresas do Grupo com actividade fabril que a recuperação no segundo semestre de 2004 irá proporcionar melhor aproveitamento da capacidade produtiva instalada.Num contexto de redução de custos de inactividade, incremento das vendas e uma continuada política de contenção, o Grupo espera atingir níveis de rentabilidade superiores aos alcançados ao longo deste pri-meiro semestre.Com vista à apresentação das demonstrações financeiras segundo as normas internacionais de contabilidade a partir de 2005, com comparativos a 2004, o Grupo Salvador Caetano está a desenvolver um proces-so de levantamento de procedimentos nas diversas empresas associadas no sentido de avaliar os possíveis impactos nas contas consolidadas.A total satisfação dos clientes continua a ser um objectivo fundamental para o Grupo, considerando ser um factor decisivo para a diferenciação no mercado e capaz de potenciar a sua actividade global.

Vila Nova de Gaia, 13 de Setembro de 2004

O Conselho de AdministraçãoSalvador Fernandes Caetano – Presidente

José Reis da Silva Ramos – Vice-PresidenteTokuichi Uranishi

Koichi InaMaria Angelina Martins Caetano Ramos

Salvador Acácio Martins CaetanoAna Maria Martins Caetano

21

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 3.709.224 5.172.760 39%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL 789.807 1.144.923 45%

E.B.I.T. 641.067 985.818 54%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS 624.993 808.522 29%

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

VOLUME DE NEGÓCIOS 105.412 85.594 -19%

E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL -94.369 -45.617 52%

E.B.I.T. -99.021 -28.224 71%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS -94.839 -26.211 72%

1ºSemestre ‘03 1ºSemestre ‘04 Variação

Vendas 227.491 241.908 + 6,3%

Cash-Flow 10.239 15.999 + 56%

Resultados Antes Impostos - 3.416 4.790 + 240%

MILHARES DE EUROS

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2004RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

22

BALANÇO CONSOLIDADO

Activo Amortizações Activo ActivoACTIVO Notas Bruto Provisões Liquido Jun'04 Liquido Jun'03

IMOBILIZADO

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Despesas de Instalação 25 2.218.682 2.024.061 194.621 299.577

Despesas Investigaçãoe Desenvolvimento 25 2.333.545 1.787.173 546.372 679.587

Propridade Industrial e Outros Direitos 19.412 19.412 19.412

Trespasses 1.772.551 1.527.704 244.847 394.555

Diferenças de Consolidação 10 1.980.000 198.000 1.782.000

27 8.324.190 5.536.938 2.787.252 1.393.131

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Terrenos e Recursos Naturais 27.475.511 27.475.511 27.604.498

Edifícios e Outras Construções 113.463.234 55.518.445 57.944.789 56.494.787

Equipamento Básico 56.057.913 37.724.840 18.333.073 14.034.734

Equipamento de Transporte 57.279.491 16.121.518 41.157.973 50.364.083

Ferramentas e Utensílios 10.346.111 9.504.021 842.090 1.066.661

Equipamento Administrativo 15.512.061 13.768.654 1.743.407 1.889.874

Outras Imobilizações Corpóreas 3.557.191 2.382.168 1.175.023 566.038

Imobilizações em Curso 2.219.846 2.219.846 7.938.403

27 285.911.358 135.019.646 150.891.712 159.959.078

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Partes Capital Emp. Associadas 1.156.043 1.156.043 1.022.238

Partes de Capital Noutras Empresas 8.177.684 411.009 7.766.675 7.530.267

Empréstimos a Outras Empresas 1.526.907 339.182 1.187.725 1.435.490

Títulos e Outras Aplic. Financeiras 42.811 42.811 41.400

Investimentos em Imóveis 212.188 212.188 1.100.314

27 e 46 11.115.633 750.191 10.365.442 11.129.709

CIRCULANTE

EXISTÊNCIAS

Matérias-primas, Subsidiarias, Consumo 14.983.999 14.983.999 9.751.948

Produtos e Trabalhos em Curso 10.949.055 10.949.055 12.391.215

Produtos Acabados e Intermédios 16.666.152 16.666.152 32.663.298

Mercadorias 93.315.120 5.186.215 88.128.905 89.994.036

46 135.914.326 5.186.215 130.728.111 144.800.497

DIVIDAS DE TERCEIROS - MÉDIO LONGO PRAZO

Clientes c/c 2.497.319 2.497.319 2.376.391

DIVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO

Clientes c/c 62.555.429 62.555.429 87.445.210

Clientes - Títulos a Receber 412.451 412.451 746.685

Clientes de Cobrança Duvidosa 12.785.990 10.178.338 2.607.652 3.501.682

Adiantamentos a Fornecedores 221.525 221.525 1.413.669

Estado e Outros Entes Públicos 1.887.400 1.887.400

Outros Devedores 1.823.093 1.823.093 121.746

46 79.685.888 10.178.338 69.507.550 93.228.992

TÍTULOS NEGOCIÁVEIS

Outros Títulos Negociáveis 46 730.323 32.284 698.039 247.591

DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA

Depósitos Bancários 12.644.212 12.644.212 9.330.830

Caixa 335.095 335.095 2.255.557

12.979.307 12.979.307 11.586.387

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Acréscimos de Proveitos 54 5.827.562 5.827.562 3.706.799

Custos Diferidos 54 3.969.480 3.969.480 2.907.777

9.797.042 9.797.042 6.614.576

Total de Amortizações 140.556.584

Total de Provisões 16.147.028

TOTAL ACTIVO 546.955.386 156.703.612 390.251.774 431.336.352

O Técnico Oficial de Contas

Alberto Luís Lema Mandim

(Euros)

Page 23: 1º Semestre 2004 - Grupo Salvador Caetano · 2004 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre Também a Segurança e Higiene no Trabalho mereceu especial atenção nomeadamente com

2004RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

23

O Conselho de AdministraçãoSalvador Fernandes Caetano – Presidente

José Reis da Silva Ramos – Vice-PresidenteTokuichi Uranishi

Koichi InaMaria Angelina Martins Caetano Ramos

Salvador Acácio Martins CaetanoAna Maria Martins Caetano

Capital Próprio e Capital Próprio eCAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO NOTAS Passivo Jun'04 Passivo Jun'03

CAPITAL PRÓPRIO

CAPITAL 50 35.000.000 35.000.000

DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO 11.973.076 14.201.042

AJUSTAMENTOS DE PARTES DE CAPITAL EM ASSOCIADAS 8.049 (81.897)

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 6.187.307 5.323.963

RESERVAS

Reservas Legais 5.921.603 5.636.603

Outras Reservas 54.119.900 65.147.376

RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO 3.013.158 (3.339.264)

Total do Capital Próprio 52 116.223.093 121.887.823

INTERESSES MINORITÁRIOS 3.658.500 4.169.600

PASSIVO

PROVISÃO PARA RISCOS E ENCARGOS

Outras Provisões para Riscos e Encargos 46 6.969.073 6.958.696

DIVIDAS A TERCEIROS - MEDIO E LONGO PRAZO

Empréstimos por Obrigações Não Convertíveis 53 7.500.000 11.250.000

Dividas a Instituições de Credito 53 42.240.202 44.773.562

49.740.202 56.023.562

DIVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO

Empréstimos por Obrigações Não Convertíveis 53 3.750.000 8.625.000

Outros Empréstimos Obtidos 239.373 124.699

Dividas a Instituições de Credito 53 123.082.453 149.657.049

Fornecedores c/c 45.509.027 38.326.242

Accionistas 22.998 24.803

Adiantamentos de Clientes 1.073.384 1.165.463

Fornecedores de Imobilizado C/C 254.004 7.165.341

Estado e outros Entes Públicos 10.988.620 9.962.387

Outros Credores 3.393.412 1.656.826

188.313.271 216.707.810

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Acréscimos de Custos 54 25.113.060 25.406.534

Proveitos Diferidos 54 234.575 182.327

25.347.635 25.588.861

Total do Passivo 270.370.181 305.278.929

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO + INTERESSES MINORITARIOS + PASSIVO 390.251.774 431.336.352

(Euros)

Page 24: 1º Semestre 2004 - Grupo Salvador Caetano · 2004 RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAL 1º Semestre Também a Segurança e Higiene no Trabalho mereceu especial atenção nomeadamente com

2004RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

24

O Conselho de AdministraçãoSalvador Fernandes Caetano – Presidente

José Reis da Silva Ramos – Vice-PresidenteTokuichi Uranishi

Koichi Ina Maria Angelina Martins Caetano Ramos

Salvador Acácio Martins CaetanoAna Maria Martins Caetano

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS POR NATUREZAS

CUSTOS E PERDAS Notas Jun'04 Jun'03

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

Mercadorias 138.239.721 114.738.150

Matérias 36.006.172 174.245.893 34.321.246 149.059.396

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 28.195.917 25.631.521

CUSTOS COM O PESSOAL

Remunerações 21.340.494 22.407.468

Encargos Sociais

Pensões 21 802.279 848.419

Outros 8.868.244 31.011.017 6.910.799 30.166.686

AMORTIZAÇÕES DO IMOBILIZADO CORPÓREO E INCORPÓREO 27 11.252.018 11.724.213

PROVISÕES 46 324.800 11.576.818 312.588 12.036.801

IMPOSTOS 614.000 21.737.430

OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS 1.989.286 2.603.286 3.644.890 25.382.320

(A) 247.632.931 242.276.724

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES INVESTIMENTOS FINANCEIROS 27.152

PERDAS RELATIVAS A EMPRESAS ASSOCIADAS

JUROS E CUSTOS SIMILARES

Outros 44 4.555.382 4.555.382 4.854.041 4.881.193

(C) 252.188.313 247.157.917

CUSTOS E PERDAS EXTRAORINÁRIAS 45 703.685 571.131

(E) 252.891.998 247.729.048

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERIODO 23 l) 1.653.072 297.719

(G) 254.545.070 248.026.767

INTERESSES MINORITÁRIOS 124.003 (374.862)

RESULTADO LIQUIDO DO PERIODO 3.013.158 (3.339.264)

257.682.231 244.312.641

PROVEITOS E GANHOS Notas Jun'04 Jun'03

VENDAS

Mercadorias 158.849.207 167.966.682

Produtos 61.806.562 40.539.908

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 36 21.252.244 241.908.013 18.984.217 227.490.807

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO (3.721.429) 3.650.655

TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA 272.952 365.525

PROVEITOS SUPLEMENTARES 7.520.879 9.212.753

SUBSÍDIOS A EXPLORAÇÃO 813.394 1.048.116

OUTROS PROVEITOS E GANHOS OPERACIONAIS 150.453 8.484.726 161.413 10.422.282

(B) 246.944.262 241.929.269

GANHOS DE PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL

Relativos a Empresas Associadas 113.278 69.437

Relativos a Outras Empresas 278.451 353.395

RENDIMENTOS DE TÍTULOS NEGOC. E OUT. APLIC. FINANCEIRAS

Relativos a Outras Empresas 20.098 3.244

OUTROS JUROS E PROVEITOS SIMILARES

Relativos a Outras Empresas 44 850.774 1.262.601 613.683 1.039.759

(D) 248.206.863 242.969.028

PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS 45 9.475.368 1.343.613

(F) 257.682.231 244.312.641

RESUMO:

Resultados Operacionais (B)-(A) = (688.669) (347.455)

Resultados Financeiros (D-B)-(C-A) = (3.292.781) (3.841.434)

Resultados Correntes (D)-(C) = (3.981.450) (4.188.889)

Resultados Antes de Impostos (F)-(E) = 4.790.233 (3.416.407)

Resultado Consolidado c/Interesses Minoritários do Periodo (F)-(G) = 3.137.161 (3.714.126)

(Euros)

O Técnico Oficial de Contas

Alberto Luís Lema Mandim

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2004RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

NOTA INTRODUTÓRIA

A Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Salvador Caetano” ou “Empresa”) é uma sociedade anónima constituída em 1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia eque se insere num Grupo (“Grupo Salvador Caetano – IMVT, S.A.”), cujas Empresas exercem principalmente actividades económicas inseridas no ramo automóvel, nomeadamente, a importação, montagem e comer-cialização de automóveis ligeiros e pesados, a indústria de autocarros, a comercialização de equipamento industrial de movimentação de cargas e terras, a comercialização de peças para veículos, bem como acorrespondente assistência técnica. Adicionalmente, o Grupo exerce a actividade de tratamento de superfície que abrange a pintura industrial e a lacagem dos ramos civil e auto. Em 30 de Junho de 2004, as principais Empresas que constituem o Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A., suas respectivas sedes e abreviaturas utilizadas, são como segue:

Empresas SedeCom sede em Portugal:Salvador Caetano – IMVT, S.A. (“Empresa-mãe”) Vila Nova de GaiaSaltano – Investimentos e Gestão, S.G.P.S., S.A. (“Saltano”) Vila Nova de GaiaIPE – Indústria Produtora de Espumas, S.A. (“IPE”) PortoPortianga, S.A. (“Portianga”) PortoSalvador Caetano – Aluguer de Automóveis, S.A. (“S.C. Aluguer”) PortoCaetanobus-Fabricação de Carroçarias, S.A. (“Caetanobus”) Vila Nova de GaiaSLC – Automóveis (Lisboa), S.A. (“SLC Lisboa”) LisboaSalvador Caetano - Comércio de Automóveis, S.A. (“S.C. Com. Automóveis”) Vila Nova de Gaia

Com sede noutros países:Salvador Caetano (UK), Ltd. (“Salvador Caetano UK”) Leicestershire (Inglaterra)Salvador Caetano (Espanha), S.A. (Salvador Caetano Espanha”) Madrid (Espanha)Contrac GMBH (“Contrac”) Wiesbaden (Alemanha)Robert Hudson, Ltd. (“Robert Hudson”) Luanda (Angola)Steia – Sociedade Técnica de Equipamentos Industriais e Acessórios, S.A.R.L. (“Steia”) Bissau (Guiné-Bissau)Salvador Caetano (Moçambique), S.A.R.L. (“Salvador Caetano Moçambique”) Maputo (Moçambique)Cabo Verde Motors S.A.R.L. (“Cabo Verde Motors”) Praia (Cabo Verde)Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd. (“S.C. Coachbuilders”) Waterlooville (Inglaterra)Reliant Coaches, Ltd. (“Reliant Coaches”) Leicestershire (Inglaterra)Forcabo – Veículos Automóveis, Lda. (“Forcabo”) Praia (Cabo Verde)Indicabo – Veículos Automóveis, Lda. (“Indicabo”) Praia (Cabo Verde)

A inclusão, ou não, das Empresas acima referidas nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2004 e o respectivo método de consolidação utilizado, quando aplicável, encontra-se descrito e expli-cado nas Notas 1, 2 e 3 abaixo. As alterações ocorridas no perímetro de consolidação do Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A., relativamente ao exercício findo em 30 de Junho de 2004 encontram-se descritas na Nota 14.As notas que seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para demonstrações financeiras consolidadas e aquelas não incluídas neste Anexo ou não são aplicáveis ao GrupoSalvador Caetano - IMVT, S.A. ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas.Os valores mencionados no presente anexo encontram-se expressos em Euros.

1. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As Empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método de integração global, conforme disposto no Artigo 1º, nº 1, a) do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho, que determina a consolidação quando umaEmpresa detém a maioria dos direitos de voto dos titulares do capital, suas sedes e a respectiva proporção do capital detido são como segue:

2. EMPRESAS DO GRUPO EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

As Empresas do Grupo excluídas da consolidação em 30 de Junho de 2004, são as seguintes:

25

% de Participação Informação Relativa a Jun 2004Efectiva a Jun Total do Total do Resultado

Empresas 2004 2003 Moeda Activo Capital Próprio do Período

Salvador Caetano - Indústrias Metalúrgicas e VeículosEmpresa Mãe EUR

de Transporte, SA.295.664.871 117.186.270 967.223

Saltano - Investimentos e Gestão (SGPS), SA. 99,98% 99,98% EUR 46.537.594 22.138.933 1.433

Salvador Caetano (UK), Ltd. 99,00% 99,00% GBP 18.043.866 -217.443 -218.653

IPE - Indústria Produtora de Espumas, SA 99,98% 99,98% EUR 4.745.535 -71.938 -421.592

Portianga - Comércio Internacional e Participações, SA 99,98% 99,98% EUR 13.353.746 7.580.315 52.224

Salvador Caetano España, SA. 99,23% 99,23% EUR 1.637.965 821.645 -66.070

Cabo Verde Motors SARL 99,99% 99,99% CVE 521.002.365 161.499.267 10.058.031

Salvador Caetano Moçambique, SARL 63,33% 63,33% MZM 21.133.079.731 -15.428.720.348 -739.184.559

Robert Hudson, Ltd 99,98% 99,98% USD 19.505.975 6.557.247 659.415

Forcabo - Veículos Automóveis, Lda 99,89% 99,89% CVE 94.757.793 33.204.821 9.246.775

Salvador Caetano Aluguer Automóveis, SA 99,98% 99,98% EUR 38.268.813 1.011.685 340.356

Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd. 99,00% 99,00% GBP 1.956.366 -8.060.693 -284.742

Reliant Coaches, Ltd. 99,00% 99,00% GBP 1.128.137 167.308 -111.150

Caetanobus - Fabricação de Carroçarias, SA 73,98% 73,98% EUR 24.441.082 1.806.281 -1.273.904

SLC - Automóveis (Lisboa), SA 92,09% EUR 10.644.300 -3.043.120 -971.253

Salvador Caetano Comércio Automóveis, SA 92,09% 92,09% EUR 90.691.167 51.295.401 7.378.837

Capital DetidoEmpresa Sede Social Nominal Efectivo

Steia - Soc. Técn. Equipam. Industriais e Acessórios, SARL Bissau 100,00% 99,99%

Indicabo - Veículos Automóveis, Lda Praia 99,90% 99,90%

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2004RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

A Steia – Sociedade Técnica de Equipamentos Industriais e Acessórios, S.A.R.L. foi excluída da consolidação, e está registada ao custo de aquisição, deduzido de uma provisão para fazer face ao risco de desva-lorização, conforme indicado na Nota 18. A Indicabo – Veículos Automóveis, Lda. foi excluída por suspensão de actividade. No entanto, a não inclusão destas Empresas na consolidação não é materialmente rele-vante, nos termos do Artigo 4º do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho.

3. EMPRESAS ASSOCIADAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As Empresas Associadas foram incluídas na consolidação pela aplicação do método da equivalência patrimonial, com base no estipulado no nº 13.6 das normas de consolidação de contas estabelecidas peloDecreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho. A proporção do capital detido e os principais indicadores financeiros em 30 de Junho de 2004, são como segue:

7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL

Durante o primeiro semestre de 2004, o número médio de pessoal foi o seguinte:

10. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO

De acordo com os “Princípios de Consolidação” (Nota 23), as diferenças existentes entre os valores pagos e os correspondentes valores patrimoniais dos investimentos financeiros na data de aquisição são apu-rados pela Empresa e registados conforme os seguintes critérios:

No activo:i) Quando a diferença apurada é positiva (“goodwill”), a mesma é registada no activo, sendo amortizada numa base sistemática durante um período de cinco anos.

Nos capitais próprios:ii) Quando aquela diferença apurada é negativa (“badwill”), a mesma é registada directamente em capitais próprios.

Como consequência do critério acima descrito, em 30 de Junho de 2004 a parcela registada no activo no montante de 1.980.000 Euros corresponde ao “goodwill” referente à aquisição da participação financeira na SLC– Lisboa, S.A., em 31 de Outubro de 2003. Dado que a Empresa efectuou esta aquisição perto do final do exercício de 2003, foi decidido proceder à amortização do “goodwill” a partir do exercício de 2004, como segue:

14. COMPARABILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Alterações ao perímetro de consolidação:Durante o primeiro semestre de 2004, verificou-se uma alteração na composição do perímetro de consolidação, a exclusão da empresa Indicabo (Nota 2). Contudo, o efeito desta alteração não é relevante emrelação às demonstrações financeiras consolidadas anexas.

Outras alterações:Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 22, a partir de 1 de Janeiro de 2004 a Empresa deixou de considerar o Imposto Automóvel incidente sobre as vendas de viaturas na sua demonstração de resul-tados, nomeadamente nas rubricas “Vendas” e “Impostos”, as quais ascenderam no semestre findo em 30 de Junho de 2003 a 208.506.590 Euros e 21.737.430 Euros, respectivamente. Consequentemente, ademonstração de resultados do primeiro semestre de 2004 não é comparável com a do período homólogo anterior.

15. CONSISTÊNCIA DE APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA

Os critérios de valorimetria utilizados pelas Empresas do Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A. são consistentes entre si e após os respectivos ajustamentos de harmonização de políticas contabilísticas foram apli-cados de forma uniforme relativamente ao exercício anterior, estando descritos na Nota 23.

18. CRITÉRIOS DE CONTABILIZAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS DO GRUPO

E ASSOCIADAS NÃO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As participações em Empresas do Grupo excluídas da consolidação (Nota 2), estão contabilizadas ao custo de aquisição, deduzido de uma provisão para investimentos (Nota 46), para fazer face a eventuais des-valorizações desses investimentos financeiros.

21. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO CONSOLIDADO

Fundo de PensõesO Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A. constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 deDezembro de 1995 e em 23 de Dezembro de 2002.Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto o Grupo Salvador Caetano mantiver a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores possam vir a auferir, a partir da data dareforma, um complemento não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições.De acordo com o último estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do Fundo em 31 de Dezembro de 2003 as responsabilidades do mesmo ascendem a 35,8 milhões de Euros, as quais encontram-se cobertaspelo valor patrimonial do Fundo e pelo valor registado em “Acréscimos de Custos” no montante de 1.750.425 Euros (Nota 54). Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedade gestora incluem, o método de cál-culo “Projected Unit Credit”, as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 77/73 e SuisseRe, respectivamente, bem como taxas de crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e 5%, respectivamente.

26

Pessoal

Empregados 1.705

Assalariados 1.526

3.231

% de Participação Informação Relativa a Jun 2004Efectiva a Jun Total do Total do Resultado

Empresas 2004 2003 Moeda Activo Capital Próprio do Período

Contrac GMBH 33,33% 33,33% EUR 25.637.045 3.468.901 339.909

Montante Reflectido em ResultadosRubrica em 30/06/04 Exerc. Anteriores Jun 2004 V. Líquido 06/04

Diferenças de Consolidação 1.980.000 0 198.000 1.782.000

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2004RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

Adicionalmente, durante o primeiro semestre 2004 foi criada uma dotação para o reforço do Fundo em apreço, que ascendeu aproximadamente a 789 milhares de Euros (830 milhares de Euros em 30 de Junho de 2003).

Outros Compromissos FinanceirosEm 30 de Junho de 2004, o Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A. tinha assumido os seguintes compromissos financeiros:

Adicionalmente, a Empresa responsabilizou-se por garantias bancárias destinadas à cobertura de linhas de crédito a utilizar por algumas Empresas do Grupo, como segue:

23. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA UTILIZADOS

Bases de apresentaçãoAs demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das Empresas incluídas na consolidação (Notas1 e 3), mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.

Princípios de consolidaçãoOs princípios de consolidação utilizados mais importantes foram os seguintes:A consolidação das Empresas do Grupo referidas na Nota 1 efectuou-se pelo método de integração global.A Nota 10 descreve a base para a eliminação dos investimentos financeiros e a determinação das diferenças de consolidação, incluindo o “goodwill” na aquisição de participações financeiras.Os saldos, as transacções, as margens e quaisquer outros ganhos e perdas gerados entre Empresas do Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A. incluídas na consolidação, foram eliminados neste processo e o valorcorrespondente à participação de terceiros nas Empresas consolidadas, é apresentado na rubrica “Interesses minoritários”.Os investimentos financeiros representativos de Partes de Capital em Empresas Associadas (Nota 3) encontram-se valorizados no balanço consolidado, pelo método da equivalência patrimonial.As demonstrações financeiras das Empresas com sede no estrangeiro foram convertidas para Euros utilizando-se as taxas de câmbio em vigor à data de encerramento das demonstrações financeiras daquelas Empresas.O efeito da actualização da conversão cambial dos capitais próprios foi relevado na rubrica do capital próprio “Outras Reservas”, o qual não é significativo para as demonstrações financeiras consolidadas anexas.

Principais critérios valorimétricosOs principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreasAs imobilizações incorpóreas, constituídas por despesas com aumentos de capital, despesas de expansão e trespasses são amortizadas, pelo método das quotas constantes, durante um período de cinco anos. Asdespesas de investigação e desenvolvimento, constituídas principalmente por despesas com desenvolvimento tecnológico e com estudos e concepção de protótipos são amortizadas durante um período de três anos. As diferenças de consolidação positivas encontram-se relevadas no activo, na rubrica “Diferenças de consolidação” e estão sujeitas a amortização pelo método das quotas constantes por um período não supe-rior a cinco anos (Nota 10).

b) Imobilizações corpóreasAs imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição podendo encontrar-se reavaliadas de acordo com as disposições legais (Nota 41). As imobi-lizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:

Anos- Edifícios e outras construções 20 - 50- Equipamento básico 7 - 16- Equipamento de transporte 4 - 5- Ferramentas e utensílios 4 - 14- Equipamento administrativo 3 - 14- Taras e vasilhame 5 - 11Excepção feita à Salvador Caetano – Aluguer de Automóveis, S.A. no que diz respeito ao equipamento de transporte em que se pratica a duodecimação das amortizações a partir do momento em que o bem entraem funcionamento até ao fim da sua vida útil; este tratamento diferenciado deve-se à especificidade do negócio de rent-a-car.

c) Locação financeiraOs activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelo método financeiro e, consequentemente, o custo do activoé registado no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são registadas como contas a pagar a fornecedores. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização finan-ceira do capital, sendo os encargos financeiros imputados aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo, sendoo imobilizado corpóreo amortizado de acordo com a vida útil dos bens.

d) Investimentos financeirosOs investimentos financeiros em participações não incluídas na consolidação (Nota 2), são registados ao custo de aquisição, tendo sido constituída quando justificável uma provisão pelo risco associado acada investimento.Os rendimentos subjacentes a esses investimentos financeiros são relevados na demonstração de resultados do exercício em que são recebidos.

e) ExistênciasAs mercadorias e as matérias primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.Os produtos acabados e intermédios bem como os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custodas matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa, gastos gerais de fabrico e serviços executados no exterior.

27

Responsabilidades Valor

Por Letras Descontadas 337.763

Por Fianças Prestadas 25.088.816

25.426.579

Entidade beneficiária da Garantia Empresa Interligada Valor

Salvador Caetano (UK) Ltd.

Lloyd's Bank PLC Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd. £ 2.000.000

Reliant Coaches, Ltd.

Deutsch Bank AG Contrac, GMBH ¤ 2.500.000

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2004RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

f) Provisões Esta rubrica inclui ao nível de “Riscos e Encargos”, o remanescente da provisão constituída em exercícios anteriores nos termos do “ex - Código da Contribuição Industrial” e é mantida para fazer face a riscosmarginais de cobranças duvidosas, depreciação de existências ou outros de natureza diversa. Para além desta encontra-se constituída uma Provisão para Outros Riscos e Encargos tendo por objectivo fazer faceao eventual risco de incobrabilidade constante de contas correntes em empresas participadas, bem como a cobertura de contingências fiscais em sede de IVA. Encontra-se também constituída uma provisãopara depreciação de existências tendo em vista a cobertura de eventuais desvalorizações a ocorrer nos stocks de viaturas usadas.

g) SubsídiosOs subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas e incorpóreas são registados, na rubrica de “Proveitos diferidos”, quando recebidos, e reconhecidos na demonstração deresultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações subsidiadas. Os subsídios à exploração são registados como proveitos operacionais nos exercícios em que os subsídios são recebidos.

h) Especialização de exercíciosA Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente domomento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Acréscimos e diferimentos” (Nota 54).

i) Indemnizações ao pessoalA Empresa tem como política registar como custo operacional do exercício os encargos com rescisões de contratos de trabalho acordados em cada exercício.

j) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeiraOs activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbios vigentes nas datas dos balanços publicadas pelo Banco de Portugal. As diferenças de câm-bio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram regista-das como proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício.

k) Impostos sobre o rendimentoO Imposto sobre o rendimento do exercício advém das dotações constituídas individualmente, cujo cálculo incide sobre o lucro tributável apurado de acordo com a legislação aplicável à realidade fiscal em quecada Empresa se insere. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Salvador Caetano e Empresas do Grupo e Associadas sedeadas em Portugal estão sujeitas a revisão e correcção por parteda administração tributária durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2000 a 2003 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. As declarações relativas à SegurançaSocial podem ser revistas ao longo de um prazo de dez anos até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001. O Conselho de Administração da Empresa entende que eventuais correcções resultantes de revi-sões/inspecções por parte da administração tributária àquelas declarações de impostos dos exercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas.Face às decisões favoráveis obtidas nos processos de impugnação judicial, referentes às liquidações adicionais em sede de IRC da Empresa Mãe e referentes aos exercícios de 1995 e 1996, estima-se que a recu-peração destas liquidações adicionais pagas e reconhecidas como custos em exercícios anteriores, acrescido dos respectivos juros compensatórios, possa ocorrer brevemente.Simultaneamente, em relação à fiscalização efectuada na Empresa Mãe aos exercícios de 1997, 1998 e 1999, encontram-se reclamadas as notas de liquidação adicionais em sede de IRC, ainda que pagas e reco-nhecidas como custos em exercícios anteriores, no valor de 1.769.511 Euros, dado a Empresa entender existirem razões legais válidas para estas contestações.

l) Impostos diferidosEm conformidade com a Directriz Contabilística nº 28/01, a Empresa reconhece nas demonstrações financeiras consolidadas, nas rubricas “Acréscimos e diferimentos” os activos e passivos por impostos dife-ridos relacionados com as diferenças temporárias entre o reconhecimento de receitas e despesas para fins contabilísticos e de tributação (Nota 54).O detalhe dos montantes e natureza dos activos e passivos por impostos diferidos registados em 30 de Junho de 2004, pode ser resumido como segue (Débitos/(Créditos)):

Adicionalmente, a rubrica da demonstração de resultados "Impostos sobre o rendimento do período" foi determinada como segue:Imposto sobre o rendimento do primeiro semestre de 2004 1.015.869Impostos diferidos do primeiro semestre de 2004 637.203

1.653.072

m) Letras descontadasOs saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas à data do balanço, estão evidenciadas pelo seu valor nominal, como uma dedução às correspondentes rubricas do activo, sendo os jurosregistados de acordo com o princípio de especialização de exercícios (Nota 21).

24. COTAÇÕES CAMBIAIS

As demonstrações financeiras das Empresas incluídas na consolidação e com valores originariamente expressos em moeda estrangeira foram convertidas para Euros com base nas seguintes taxas de câmbio e res-pectiva aplicabilidade:

28

Activos Passivos Reflectidospor Impostos por Impostos em resultadosdiferidos (Nota 54) diferidos (Nota 54) em 2004

Provisões constituídas e não aceites como custos fiscais 1.022.900

Prejuízos fiscais reportáveis 1.115.030 744.540

40% das amortizações resultantes das reavaliações legais efectuadas (1.242.062) (32.326)

Efeito do reinvestimento de mais valias geradas com alienações de imobilizações (975.932) (54.723)

Custos a reconhecer no futuro que não serão aceites fiscalmente (413.963) (20.288)

2.137.930 (2.631.957) 637.203

Câmbio Final Câmbio Histórico Câmbio FinalRubricas Moeda 1ª Sem. 2004 Médio 1º Sem. 2004 2003

SC (UK), Ltd. GBP 1,4937 1,4949 1,4217

Cabo Verde Motors, SARL CVE 0,007535 0,007493 0,0091

SC Moçambique, SARL MZM 0,000035 0,000035 0,00003

Robert Hudson, Ltd USD 0,8243 0,8215 0,7933

Forcabo, Lda CVE 0,007535 0,007493 0,0091

SC Coachbuilders, Ltd GBP 1,4937 1,4949 1,4217

Reliant Coaches, Ltd GBP 1,4937 1,4949 1,4217

Contas Resultados

Aplicabilidade Balanço Contas de Resultados Transitados

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1º Semestre

25. DESPESAS DE INSTALAÇÃO E INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Em 30 de Junho de 2004 o detalhe desta rubrica é como segue:Despesas de instalação:Despesas de expansão 1.819.583Despesas incorridas com aumentos de capital 399.099Amortizações acumuladas -2.024.061Total 194.621

Despesas de investigação e desenvolvimento:Desenvolvimento tecnológico 1.911.435Estudos e protótipos 336.875Estudo Ambiental 85.235Amortizações acumuladas -1.787.173Total 546.372

O valor da rubrica “Diferenças de consolidação” corresponde ao “goodwill” afecto à aquisição da participação financeira na SLC – Lisboa, S.A. a qual ocorreu em 31 de Outubro de 2003. Adicionalmente, as alienações incluídas na rubrica “Investimentos em Imóveis” incluem a alienação pela S. C. Com. Automóveis de um imóvel em Cabo Ruivo a qual originou uma mais valia registada como um pro-veito extraordinário do período no montante de, aproximadamente, 7.853.000 Euros (Nota 45).

36. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS E ACTIVIDADE

O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, no primeiro semestre de 2004, foi como segue:

27. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, o movimento ocorrido nas imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizaçõesacumuladas e provisões, foi o seguinte:

29

Activo BrutoSaldo Transferências Saldo

Rubricas Inicial Aumentos Alienações e Abates Final

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 8.218.400 204.462 -70.464 -28.208 8.324.190

Despesas de Instalação 2.225.128 7.700 -14.146 2.218.682

Despesas de Investigação e Desenvolvimento 2.207.247 196.762 -70.464 2.333.545

Propriedade Industrial e outros direitos 19.412 19.412

Trespasse 1.786.613 -14.062 1.772.551

Diferenças de Consolidação (Nota 10) 1.980.000 1.980.000

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 277.156.950 25.316.164 -16.960.786 399.030 285.911.358

Terrenos e Recursos Naturais 26.783.617 824.300 -173.582 41.176 27.475.511

Edifícios e Outras Construções 110.247.663 438.902 2.776.669 113.463.234

Equipamento Básico 54.594.983 1.487.818 -132.438 107.550 56.057.913

Equipamento de Transporte 52.321.284 21.283.853 -16.572.941 247.295 57.279.491

Ferramentas e Utensílios 10.077.562 276.850 -775 -7.526 10.346.111

Equipamento Administrativo 15.378.685 250.709 -71.219 -46.114 15.512.061

Outras Imobilizações Corpóreas 3.500.019 68.360 -9.831 -1.357 3.557.191

Imobilizações em Curso 4.253.137 685.372 -2.718.663 2.219.846

INVESTIMENTOS FINANCEIROS 14.534.343 212.188 -3.743.944 113.046 11.115.633

Partes Capital Empresas Associadas 1.042.998 113.045 1.156.043

Partes Capital Outras Empresas Participadas 8.177.683 1 8.177.684

Empréstimos Outras Empresas 1.526.907 1.526.907

Títulos Outras Aplicações Financeiras 42.811 42.811

Investimentos em Imóveis 3.743.944 212.188 -3.743.944 212.188

Amortizações e ProvisõesSaldo Saldo

Rubricas Inicial Reforço Regularizações Final

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 5.113.631 521.980 -98.673 5.536.938

Despesas de Instalação 1.967.006 71.202 -14.147 2.024.061

Despesas de Investigação e Desenvolvimento 1.633.713 223.924 -70.464 1.787.173

Trespasses 1.512.912 28.854 -14.062 1.527.704

Diferenças de Consolidação 198.000 198.000

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 130.013.798 10.730.038 -5.724.190 135.019.646

Edifícios e Outras Construções 53.121.629 2.349.700 47.116 55.518.445

Equipamento Básico 36.107.011 1.730.082 -112.253 37.724.840

Equipamento de Transporte 15.901.516 5.771.440 -5.551.438 16.121.518

Ferramentas e Utensílios 9.104.962 402.173 -3.114 9.504.021

Equipamento Administrativo 13.501.667 366.249 -99.262 13.768.654

Outras Imobilizações Corpóreas 2.277.013 110.394 -5.239 2.382.168

INVESTIMENTOS FINANCEIROS 3.322.257 -2.572.066 750.191

Partes de Capital Noutras Empresas 411.010 -1 411.009

Empréstimos Outras Empresas 339.182 339.182

Investimentos em Imóveis 2.572.065 -2.572.065

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2004RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

Adicionalmente, a repartição das vendas e prestação de serviços por actividade é como segue:

Observando a Directriz Contabilística nº 27/01 apresentamos na perspectiva da actividade(Industrial / Não Industrial ) o desempenho do primeiro semestre de 2004.

Considerando-se na actividade industrial as operações de aluguer de automóveis sem condutor, tendo em conta o Decreto Lei nº 28/74 de 31 de Janeiro que assim considera aquele regime de exploração.

39. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS

As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais auferidas no desempenho das suas funções, no primeiro semestre de 2004 foi como segue:

41. REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO)

O Grupo Salvador Caetano-IMVT, S.A. reavaliou, em exercícios anteriores, as suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação a seguir mencionada:

30

Órgãos Sociais Valor

Conselho de Administração 346.894

Fiscal Único 30.000

Assembleia Geral 680

377.574

Actividade Valor %

Veículos 185.354.587 76,62%

Peças 25.583.833 10,58%

Reparações 21.252.244 8,79%

Outros 9.717.349 4,01%

241.908.013 100,00%

Por Negócio Industrial INDUSTRIAL NÃO INDUSTRIAL Eliminações Consolidadoe Não Industrial JUN 2004 JUN 2004 JUN 2004 JUN 2004

RÉDITOS

Vendas externas ( + ) 43.299 289.129 -90.520 241.908

Vendas inter-segmentais ( + )

Réditos totais 43.299 289.129 -90.520 241.908

RESULTADOS

Resultados segmentais e inter-segmentais ( + ) -183 10.031 -4.812 5.036

Gastos da empresa não imputados ( - ) 45.102 297.137 -94.606 247.633

Resultados operacionais -1.986 2.023 -726 -689

Gastos de juros ( - ) 1.237 2.840 478 4.555

Proveitos de juros ( + ) 90 1.059 1.149

Parte de lucros líquidos em associadas ( + ) 113 113

Impostos s/ os lucros ( - ) 909 909

Resultados de actividades ordinárias -3.133 -667 -1.091 -4.891

Perdas extraordinárias:

Resultados não usuais ou não frequentes ( - ) -893 -8.656 777 -8.772

Resultado líquido com Interesses Minoritários -2.240 7.989 -1.869 3.880

OUTRAS INFORMAÇÕES

Activos do segmento ( + ) 166.843 239.394 -112.621 293.616

Investimento em Associadas ( + ) 1.156 1.156

Activos da empresa não imputados ( + ) 63.121 106.187 -73.084 96.224

Activos totais consolidados 229.964 345.581 -184.549 390.996

Passivos da empresa não imputados ( + ) 153.193 229.260 -112.083 270.370

Passivos totais consolidados 153.193 229.260 -112.083 270.370

Dispêndios de capital fixo 9.184 4.748 751 14.683

Depreciações 7.130 4.212 -90 11.252

Mercado Valor %

Nacional 188.502.992 77,92%

Alemanha 8.999.297 3,72%

Reino Unido 15.944.499 6,59%

Espanha 1.626.863 0,67%

Outros Mercados 26.834.362 11,10%

241.908.013 100,00%

Decreto-Lei 430/78, de 27 de DezembroDecreto-Lei 219/82, de 2 de JunhoDecreto-Lei 399-G/84, de 28 de DezembroDecreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio

Decreto-Lei 111/88, de 2 de AbrilDecreto-Lei 49/91, de 25 de JaneiroDecreto-Lei 264/92, de 24 de NovembroDecreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro

APRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS (K Euros)

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2004RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

44. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS FINANCEIROS

Nos primeiros semestres de 2004 e 2003, os resultados financeiros consolidados têm a seguinte composição:

45. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Nos primeiros semestres de 2004 e 2003, os resultados extraordinários consolidados têm a seguinte composição:

46. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES

As contas de provisões do Grupo no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004 tiveram o seguinte movimento:

50. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

Em 30 de Junho de 2004 o capital da Empresa é constituído por 35.000.000 acções ao portador, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 1 Euro cada.

31

Saldos Utilizações SaldosRubricas iniciais Aumentos e Diminuições Transferências finais

Provisão para Cobranças Duvidosas 10.266.710 317.000 -26.443 -378.929 10.178.338

Provisão para Depreciação de Existências 5.339.168 5.400 -421.443 263.090 5.186.215

Provisão para Investimentos Financeiros 750.192 -1 750.191

Provisão para Outros Riscos e Encargos 6.587.730 2.400 378.943 6.969.073

Provisão para Aplicações de Tesouraria 32.284 32.284

Custos e Perdas Jun'04 Jun'03

Juros Suportados 3.536.878 4.158.887

Amortização de investimentos em imóveis 27.152

Diferenças de câmbio desfavoráveis 663.228 225.628

Descontos de pronto pagamento concedidos 19.530 34.490

Perdas relativas a empresas associadas 2.369

Outros custos e perdas financeiros 335.746 432.667

Resultados financeiros -3.292.781 -3.841.434

1.262.601 1.039.759

Proveitos e Ganhos Jun'04 Jun'03

Juros Obtidos 242.275 198.999

Rendimentos de Títulos de Participações 278.451 353.395

Ganhos de Participações de capital

relativamente a associadas 113.278 69.437

Diferenças de Câmbio Favoráveis 266.139 357.714

Descontos de Pronto-Pagamento Obtidos 14.789 10.443

Ganhos na Alienação de Aplicações de Tesouraria 152 9

Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 347.517 49.762

1.262.601 1.039.759

Proveitos e Ganhos Jun'04 Jun'03

Restituição de Impostos 2.245

Recuperação de Dívidas 1.051 166

Ganhos em Existências 177.302 90.522

Ganhos em Imobilizações (Nota 27) 8.827.177 942.959

Benefícios de Penalidades Contratuais 15.940 16.000

Reduções nas Amortizações e Provisões 107.292 102.846

Correcções relativas a exercícios anteriores 105.220 39.056

Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 241.386 149.819

9.475.368 1.343.613

Custos e Perdas Jun'04 Jun'03Donativos 14.736 13.696Dividas Incobráveis 54.271Perdas em Existências 84.473 206.750Perdas em Imobilizações 40.925 91.445Multas e Penalidades 57.895 14.267Correcções relativas a exercícios anteriores 393.880 234.940Outros Custos e Perdas Extraordinários 57.505 10.033Resultados Extraordinários 8.771.683 772.482

9.475.368 1.343.613

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2004RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

51. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL SUBSCRITO

- Fogeca – Gestão e Controle (S.G.P.S.), S.A. 60%- Toyota Motor Corporation 27%

52. VARIAÇÃO NAS CONTAS DE CAPITAL PRÓPRIO

O movimento ocorrido nas contas de capital próprio consolidado durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, pode ser resumido como segue:

Capitais próprios em 31 de Dezembro de 2003 114.638.019Distribuição de resultados:

- Da Empresa-mãe:- Dividendos -1.800.000- Aos colaboradores -543.000

- De outras Empresas- Aos colaboradores -28.327

Outros efeitos de consolidação 943.243Resultado consolidado do primeiro semestre de 2004 3.013.158Capitais próprios em 30 de Junho de 2004 116.223.093

Adicionalmente, o resultado líquido consolidado do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, foi obtido como segue:Agregação dos resultados individuais

- Da Empresa-mãe 967.223- Das Empresas consolidadas pelo método global 4.037.299

Contribuição das Empresas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial 113.278Ajustamentos de consolidação

- Outros ajustamentos de consolidação -1.980.639Resultado consolidado com os interesses minoritários do período 3.137.161Interesses minoritários do período -124.003Resultado consolidado do período 3.013.158

O montante registado em “Outros ajustamentos de consolidação” inclui essencialmente movimentos de anulação (i) de dividendos intra-grupo (no montante de 180.000 Euros), (ii) de margens geradas em tran-sacções intra-grupo (no montante de aproximadamente de 1.287.000 Euros), bem como (iii) efeitos da amortização do goodwill gerado pela aquisição da SLC no montante de 198.000 Euros (Nota 27), entre outros.

53. EMPRÉSTIMOS POR OBRIGAÇÕES E DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 30 de Junho de 2004, o detalhe dos empréstimos por obrigações e das dívidas a instituições de crédito era como segue:

Do montante de 42.240.202 Euros fazem parte: 25.000.000 Euros da Salvador Caetano Aluguer que serão pagos integralmente em 31 de Agosto de 2007; 4.726.848 Euros da Robert Hudson constituídos por (i)3.516.170 Euros relativos a duas contas caucionadas cujo capital em dívida tem um vencimento a médio e longo prazo e por (ii) 1.210.678 Euros relativos a um empréstimo que será pago em Novembro de 2006; e12.500.000 Euros da Empresa Mãe que terão o seguinte plano de vencimentos:

Anos Financiamento MLP2005 2.500.0002006 6.250.0002007 3.750.000

12.500.000

Em 11 de Junho de 2002 a Salvador Caetano - IMVT, S.A. contraiu um empréstimo obrigacionista no montante de 15.000.000 Euros , por um prazo de 5 anos, com um valor nominal de 10 Euros por obrigação, inde-xada à taxa Euribor a 6 meses acrescida de 1,15 pontos percentuais. Os juros vencem-se semestral e postecipadamente, vencendo-se o 1º cupão em 11 de Dezembro de 2002. O reembolso será efectuado atravésde 4 prestações iguais nas datas de pagamento dos 4º, 6º, 8º e 10º cupão, podendo ser efectuado o reembolso total ou parcial antecipado do seguinte modo:

- “Call Options”- a partir da 2ª data do pagamento de juros (Junho de 2003)- “Put Options”- a partir da 6ª data de pagamento de juros (Junho de 2005)

32

Médio e LongoPrazo Curto Prazo

Empréstimos por obrigações:

Salvador Caetano ’02 7.500.000 3.750.000

Dívidas a instituições de crédito:

Papel Comercial 27.000.000

Financiamentos correntes 42.240.202 96.082.453

42.240.202 123.082.453

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2004RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

54. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Em 30 de Junho de 2004, o detalhe destas rubricas era como segue:Acréscimos de proveitos

Antecipação de Facturação 2.021.676Reclamações de Garantia 1.057.885Comparticipação na Promoção de Vendas 353.234Outros 2.394.767

5.827.562

Custos diferidosActivos por impostos diferidos (Nota 23 l)) 2.137.930Juros 310.590Custos oficinais 233.116Conservação plurianual 192.527Seguros 117.962Outros 977.355

3.969.480

Acréscimos de custosEncargos com férias e subsídios de férias 10.794.643Passivos por impostos diferidos (Nota 23 l)) 2.631.957Comparticipação na Promoção de Vendas 1.837.390Imposto Automóvel de viaturas vendidas e não matriculadas 1.760.663Fundo de Pensões (Nota 21) 1.750.425Juros a liquidar 581.476Outros 5.756.506

25.113.060

Proveitos diferidosSubsídios para investimentos 46.157Rappel recebido 45.893Outros 142.525

234.575

A rubrica “Antecipação de Facturação” corresponde ao reconhecimento do proveito associado à produção e venda da actividade de carroçarias correspondente ao primeiro semestre de 2004 a qual, contudo, foiapenas facturada em Julho de 2004.

56. VEICULOS EM FIM DE VIDA

Em Setembro de 2000, a Comissão Europeia votou uma directiva respeitante aos veículos em fim de vida e a correspondente responsabilidade dos Produtores/Distribuidores pelo seu desmantelamento e recicla-gem.Os Produtores/Distribuidores terão, segundo este normativo, que suportar no mínimo uma parte significativa do custo de retoma dos veículos, colocados no mercado a partir de 1 de Julho de 2002 bem como, paraos comercializados anteriormente a esta data quando apresentados a partir de 1 Janeiro de 2007. Esta legislação terá impacto nos veículos Toyota vendidos em Portugal. A Salvador Caetano e a sua representada Toyota, estão a monitorar atentamente o desenvolvimento da Legislação Nacional Portuguesa deforma a, em devido tempo, poderem quantificar o impacto destas operações nas suas demonstrações financeiras.É no entanto nossa convicção, face aos estudos já elaborados sobre o mercado português, e atendendo à possível valorização dos resíduos resultantes do desmantelamento dos veículos em causa, que o impac-to efectivo desta legislação nas contas da Empresa será diminuto senão nulo.Entretanto e para cumprimento da legislação introduzida no normativo nacional (Dec./Lei 196/2003), encontra-se esta Empresa em fase de contratualizar com a “ValorCar – Sociedade de Gestão de Veículos emFim de Vida, Lda.” – Empresa licenciada como entidade gestora do sistema integrado de gestão de VFV – a transferência das responsabilidades inerentes a todo este processo.

33

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2004RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

1º Semestre

RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADONA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL CONSOLIDADA

INTRODUÇÃO

1. Para os efeitos do artigo 246.º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004,da Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Empresa”), incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de 390.251.774 Euros e capitais pró-prios de 116.223.093 Euros, incluindo um resultado líquido de 3.013.158 Euros), na Demonstração consolidada dos resultados por naturezas do período de seis meses findo naquela data e no correspondente Anexo.

2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos da Empresa.

RESPONSABILIDADES

3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de informação financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto dasempresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações; (ii) que a informação financeira histórica, seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e queseja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sis-tema de controlo interno apropriado; e (v) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadei-ra, actual, clara, objectiva, lícita e em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa infor-mação financeira, baseado no nosso trabalho.

ÂMBITO

5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso tra-balho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu principal-mente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever:(i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplica-bilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira consolidada é completa, verdadeira,actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários.

6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.

7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente relatório de revisão limitada sobre a informação semestral.

PARECER

8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira con-solidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004 não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceitesem Portugal e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

ÊNFASE

9. O Grupo desenvolve uma parte da sua actividade no Reino Unido, principalmente através das suas subsidiárias Salvador Caetano (UK), Ltd. e Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd., empresas incluídas nasdemonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação global. As demonstrações financeiras individuais daquelas empresas em 30 de Junho de 2004 e de exercícios anteriores, preparadas no pres-suposto da continuidade das operações, revelam resultados operacionais e líquidos negativos, derivados essencialmente de uma sub ocupação e redução do seu volume de actividade, os quais se traduziram emcapitais próprios negativos em 30 de Junho de 2004. Conforme referido no Relatório de Gestão, o Grupo encontra-se a analisar cenários alternativos relativos aos processos de reestruturação em curso em cadauma daquelas subsidiárias, prevendo decisões sobre os mesmos no decurso do segundo semestre de 2004. As circunstâncias anteriormente mencionadas indicam que a capacidade daquelas empresas subsidiá-rias para continuar a sua actividade, realizar os seus activos imobilizados corpóreos, incorporados nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo montante de, aproximadamente, 5.700.000 Euros, eliquidar os seus passivos, depende das decisões e medidas de reestruturação que vierem a ser tomadas, da manutenção do suporte financeiro do Grupo e do sucesso das suas operações futuras.

34

Porto, 13 de Setembro de 2004DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A.

Representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves