2 Ano Ensino Médio

3º Bimestre

Professor: Hugo Vieira.

2013

Reino Plantae

• Algas verdes primitivas Ancestral das plantas.– Parede celular de celulose, o que aproxima as algas verdes

das plantas, porém algas verdes não são do reino plantae. Outra característica comum é a presença de clorofila a e b;

– Auto-suficientes (fotossintetizantes);– Conquistam o meio ambiente e evoluem;– Essa conquista torna os continentes convidativos paras os

animais que se alimentavam de plantas;• Possivelmente artrópodes primitivos e aracnídeos

• Reino Plantae = Plantas ou vegetais;– Eucariontes– Multicelulares– Autotróficos– Parede celular de celulose– Vacúolos: – Plastos

• Musgos, samambaias, pinheiros e árvores frutíferas;

• Na passagem evolutiva das algas verdes para plantas, surgem características que ficaram por seleção natural;

• 320 mil espécies conhecidas– Variam de tamanho, forma e organização corporal;

• 2 grandes grupos:– Criptógamas– Fanerógamas

• Criptógamas– Grego Kruptós = escondidos; gámos = gametas

• Estruturas reprodutoras pouco evidentes;• Musgos e samambaias

• Fanerógamas– Grego phanerós = visível; gámos = gametas

• Estruturas reprodutoras visíveis e presença de semente;• Pinheiros, mangueiras, roseiras, coqueiros.

• Criptógamas dividem-se em:– Briófitas: Não apresentam xilema e floema (tecido

especializado no transporte de seiva bruta(água e sais minerais) e elaborada (substâncias derivadas da fotossíntese). Pequeno porte. • Exemplo: musgos

– Pteridófitas: apresentam xilema e floema. (planta vascular ou traqueófita)• Exemplo: samambaia

– Plantas vasculares são constituídas por raiz, caule e folhas. Nas briófitas temos rizoide, cauloide e filoide.

• Fanerógamas dividem-se em:– Gimnospermas

• Semente porém, sem fruto. (sementes nuas)• Gumnós = nu; sperma = semente• Exemplo: pinheiro do pará

– Angiospermas• Sementes abrigadas no interior de frutos• Aggêion = vaso; sperma = semente• Frutos resultado do desenvolvimento do ovário da flor;• Exemplo: mangueira, figueira, laranja

• Briófitas– Características de transição do ambiente aquático para o terrestre;– Não possuem raízes, e a absorção de água ocorre diretamente através

da superfície do corpo em contato com o substrato, fixado por meio de rizoides.

– A água no interior das briófitas é transportada lentamente, o que limita seu tamanho; (não ultrapassa 20 cm)

– Briófitas não possuem estrutura adequada para evitar a transpiração intensa de água.

– Possuem uma cera que reveste a epiderme (cutícula) evitando transpiração. Possuem um poro que é análogo aos estômatos das plantas que também evita transpiração.• Cutícula e poro não são suficientes para evitar a transpiração, então, essas plantas

são comuns em áreas úmidas e sombreadas.

• Gametas masculinos dependem de água pois são flagelados (briófitas e pteridófitas), são chamados de anterozóides, já o gameta feminino é imóvel e chama-se oosfera.

• Organização corporal– Termo briófita é uma designação coletiva.– Três filos

• Hepáticas (Filo Hepatophyta)• Musgos (Filo Bryophyta)• Antóceros (Filo Anthocerophyta)

– Hepáticas• 6000 espécies• Gametófito (fase haplóide n), achatado ou folhoso. Rizoides• Formam gametóforos, onde estão os gametângios.• Após fecundação dá origem ao ovo ou zigoto (2n), originando o

esporófito.

– Antóceros• 100 espécies• Chegam a 5 cm de altura• Gametófito multilobado (vários lóbulos)• Esporófito alongado• Pouco estudado

– Musgos• 9500 espécies• Gametófito com cauloide de onde partem os filoides e presença

de rizoide• Planta masculina e feminina• Fecundação em ocasiões de chuva, as gotas lançam os

anterozóides para fora da planta, que cai no ápice de uma planta feminina, nadando em direção à oosfera, após fecundar forma um esporófito (2n), formando esporos (n) e quando a capsula se abrir no gametófito feminino, o esporo será expulso para cair no substrato, dando origem a outro gametófito;

• Pteridófitas– Surgimento de vasos condutores de seiva ou traqueídes.

• Esses vasos possibilita o transporte rápido de água e sais minerais até as folhas e de seiva elaborada das folhas para as demais partes– Propicia plantas maiores

– Ausência de sementes (não são espermatófitas)– Presença de soros, onde estão os esporângios (folha de

samambaia em sua face inferior)

• Pteridófitas estão divididas em 2 filos– Filo Pteridophyta ou pterophyta samambaias e avencas

(filicíneas); comuns em regiões tropicais. Folhas jovens formam báculos;

• Dois filos foram incluídos no filo Pterophyta as psilofitas e as cavalinhas:– Psilofitas apresentam esporófito em corpo verde– Cavalinhas esporângios ocorrem na extremidade dos

caules (estróbilos)

• Filo Lycophyta ou Lycopodiophyta (gênero Lycopodium e Selaginella)– Região ártica até tropical;– Esporângios ficam reunidos em estróbilos.

• Ciclo de vida pteridófita homosporada (esporos origina um tipo de gametófito que diferencia em masculino e feminino)

• Ciclo de vida pteridófitas heterosporadas (origem dois tipos de esporos)

• Gimnospermas– Plantas vasculares e com sementes nuas;– Independência da água para reprodução sexuada;– Surge então os grãos de pólen (gametófito masculino);– Esses gametófitos masculinos ao encontrarem o

gametófito feminino germinam formando um tubo polínico, transportando gametas masculinos até a oosfera;

– Surgimento do óvulo que, após a fecundação, dará origem às sementes; (sementes nuas)

– Embrião está presente nas sementes, que participará do processo de dispersão da espécie, e na germinação dá origem a uma nova planta;

– Grãos de pólen e oosfera são formados em estróbilos diferentes;

– Há quatro filos de gimnospermas• Cycadophyta• Ginkgophyta• Gnetophyta• Coniferophyta

– Filo Cycadophyta:• Segundo maior grupo;• Tropicais e subtropicais;• Folhas funcionais no topo;• Tronco coberto por bases das folhas;• Geralmente são tóxicas • Estróbilos aparecem no ápice do caule;• Sexos separados;

– Filo Ginkgophyta:• Ginkgo biloba.• Folhas em forma de leque• Planta ornamental e resistente a poluição;• Sexos separados;• Sementes produzem envoltório carnoso, dando a impressão de frutos.

– Filo Coniferophyta:• Maior filo em numero de espécies das gimnospermas;• Comuns em regiões temperadas, formando as florestas de

coníferas;• Pinheiros e sequóias (grandes e longevas alguns casos com 80

metros de altura e de 1800 a 2700 anos);• No Brasil conhece-se o pinheiro-do-paraná ou araucária e o pinus

(pinheiro)– Formando as matas de araucárias

• Sexo separados em araucárias; pinus sexo não separado;

• Ciclo de vida das gimnospermas• Microsporângios formam Micrósporos (formam esporos masculinos) • Megasporângios formam megásporos (formam óvulos femininos)

– Esporos são formados por meiose e ficam no interior dos esporângios.– Nos microsporângios cada micrósporo inicia a formação do gametófito

masculino (n) imaturo. Muito pequeno e composto de quatro células, destacando duas, a célula do tubo polínico e a célula generativa;

– No estróbilo feminino existe um tecido de revestimento que protege o megasporângio e localiza a micrópila, onde penetra o grão de pólen;

– No megasporângio feminino há um tecido nutritivo o nucelo (2n) e uma célula especial diplóide que sofre meiose e dá origem a quatro células haplóides, das quatro três degeneram e apenas uma torna funcional;

– A polinização ocorrem em determinadas épocas– Grãos de pólen são levados pelo vento, até a micrópila do óvulo

(processo chamado de anemofilia; ánemo = vento, filia = afinidade);– Com a polinização o esporo feminino se desenvolve e por mitose

forma um gametófito feminino (n) que se nutre do nucelo, próximo à micrópila diferenciam dois ou mais arquegônios que formam uma oosfera cada (gameta feminino n)

– Grão de pólen inicia sua germinação, dando origem ao tubo polínico indo em direção a um dos arquegônios enquanto a célula generativa dá origem a duas células espermáticas, que penetram no tubo até a oosfera gerando um zigoto (2n) e a outra degenera;

– O embrião permanece no interior do gametófito feminino, que acumula reserva nutritiva, que origina uma pele que endurece e forma a semente;

– A semente permanece presa até amadurecer, que se desprende e cai, em condições adequadas ela germina e dá origem ao esporófito (2n)