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INSETICIDAS CARBAMATOS E ORGANOFOSFORADOS Engenharia Agronômica UNIARA - SP Junho - 2014 Alunos: Etore Venturini Neto DISCIPLINA: ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA PROFESSORA: MAYRA CAETANO

2. Apresentação Organofosforados e Carbamatos

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organofoforados e carbamatos artigo para engenharia agricola

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Page 1: 2. Apresentação Organofosforados e Carbamatos

INSETICIDAS CARBAMATOS E

ORGANOFOSFORADOS

Engenharia Agronômica

UNIARA - SP

Junho - 2014

Alunos: Etore Venturini Neto

DISCIPLINA: ENTOMOLOGIA AGRÍCOLAPROFESSORA: MAYRA CAETANO

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Inseticidas são compostos químicos que aplicados direta ou indiretamente sobre os insetos, em concentrações adequadas provocam a sua morte (CARVALHO; 2010).

O que é Inseticida?

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Os inseticidas pertencem a quatro grupos químicos principais:

Grupos Químicos

Organofosforados; Carbamatos; Organoclorados; Piretróides.

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Modo de Ação

Sistêmicos; Contato e Ingestão; Fumigação.

Os inseticidas podem ser classificados em três categorias:

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Organofosforados

Os organofosforados foram desenvolvidos primeiramente nas decadas de 1930 e 1940 para serem utilizados como armas químicas durante a Segunda Guerra Mundial.

São compostos derivados do ácido fosfórico, que podem conter em sua estrutura átomos de carbono (C), hidrogênio (H), oxigenio (O), enxofre (S), nitrogenio (N) e fósforo (P).

A toxicidade aguda dos inseticidas organofosforados é maior que a dos organoclorados.

Os organofosforados são menos persistentes no meio ambiente, ou seja, sofrem rápida degradação e, consequentemente, e necessário um maior numero de aplicações para a mesma eficácia que a dos organoclorados.

Os inseticidas malation, paration e dissulfoton são alguns exemplos de compostos organofosforados.

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Carbamatos

Os carbamatos tiveram seu desenvolvimento associado ao uso da planta Physostigma venenosum, natural do oeste da Asia e conhecida como feijão-de-calabar.

Seu extrato aquoso era utilizado em julgamentos de feitiçaria: a ingestão por indivíduos acusados de um determinado crime resultaria em uma prova de sua culpabilidade se ele morresse ou de sua inocência se ele sobrevivesse (Branco, 2003).

Na metade do século XIX, foi isolado o composto responsável pelos efeitos medicinais e tóxicos dessa planta, a qual apresentava o grupo carbamato.

Os compostos dessa classe química mais utilizados hoje são o carbaril, o carbofuram e o aldicarb.

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Mecanismos de Ação dos Inseticidas

Insetic

idas

Nervos e Músculos

Piretróides

Carbamatos

Fosforados

Spinosad

Indoxacarb

Diaminas

Muda

Benzoilureias

Diacilhidrazinas

Respiração Clorfenapir

Digestivo Bt

Indefinido Baculovírus

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Mecanismos de Ação dos Inseticidas

Insetic

idas

Nervos e Músculos

Piretróides

Carbamatos

Fosforados

Spinosad

Indoxacarb

Diaminas

Muda

Benzoilureias

Diacilhidrazinas

Respiração Clorfenapir

Digestivo Bt

Indefinido Baculovírus

Aldicarb: Temik (Inseticida, acaricida e nematicida).Carbaril: Carbaryl Fersol (Metilcarbamato de naftila)Cabofuran: Furadan (Metilcarbamato de Benzofuranila)Metomil: Lannate BR (Metilcarbamato de oxima)

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Mecanismos de Ação dos Inseticidas

Insetic

idas

Nervos e Músculos

Piretróides

Carbamatos

Fosforados

Spinosad

Indoxacarb

Diaminas

Muda

Benzoilureias

Diacilhidrazinas

Respiração Clorfenapir

Digestivo Bt

Indefinido Baculovírus

Malathion, Diazinon, Nuvacron, Parathion (Folidol)Metamidophos (Tamaron)

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Ação dos Organofosforados e CarbamatosA acetilcolina é um importante

transmissor de impulsos nervosos.

Agem inibindo a enzima

acetilcolinesterase

Principal causa da morte de

mamíferos

Insuficiência respiratória

AcetilcolinaAchE

HidróliseColina + Ácido Ácético

Interferem no sistema nervoso, através da inibição da colinesterase, que media os impulsos nervosos; são lipossolúveis, e contam com a ação de antídotos, como antropina.

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Classe Toxicológica

Toxicidade DL50 Faixa Colorida

I Extremamente Tóxico

Menor ou igual a 5 mg/Kg

Vermelha

II Altamente Tóxico

Entre 5 e 50 mg/Kg Amarela

III Mediamente Tóxico

Entre 50 e 500 mg/Kg

Azul

IV Pouco Tóxico Entre 500 e 5.000 mg/Kg

Verde

Classe toxicológica dos Agrotóxicos

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Classificação Toxicológica Padrão

Substâncias Químicas

DL 50 Oral (mg/Kg)

Doses Letais para o Homem

Extremamente Tóxico Menor ou igual a 5 mg/Kg

Algumas gotas

Altamente Tóxico Entre 5 e 50 mg/Kg Algumas gotas a uma colher de chá

Mediamente Tóxico Entre 50 e 500 mg/Kg 1 colher de chá a 2 colheres de sopa

Pouco Tóxico Entre 500 e 5.000 mg/Kg

2 colheres de sopa a 2 copos

Levemente Tóxicos 5.000 mg/Kg 2 copos a 1 litro

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Incluindo vetores de doenças humanas e animais, espécies indesejadas de plantas e animais, causadoras de danos durante (ou interferindo na) produção, processamento, estocagem, transporte ou distribuição de alimentos, produtos agrícolas, madeira e derivados.

O que é Praga?

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Quando: Causam prejuízos diretos ou indiretos; Potencial biótico elevado; Apresentam estabilidade.

Então, Quando um indivíduo é considerado Praga?

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Inseticida Furadan 350 SC - FMC

Composição: carbofurano (350g/L);

Classe: Inseticida e nematicida sistêmico

Grupo Químico: metilcarbamato de benzofuralina (Carbamato)

Tipo de Formulação: Suspensão concentrada

Classe toxicológica: I – extremamente tóxico

Periculosidade ambiental: clsse II – muito perigoso ao meio ambiente.

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Inseticida Furadan 350 SC - FMC

Cultura para controle de pragas:

Cana-de-açúcar:

Praga alvo: Nematóide-das- galhas, Meloidogyne javanica

Modo de Aplicação: Aplicar no sulco junto aos toletes durante o plantio ou então em banda ou faixa em cana soca.

Dose comercial: 4 a 5 l/Ha com volume de calda de 100 a 300 l/Ha

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Nematóide – Meloidogyne javanica

Nematóides conhecidos como formadores de galhas, devido às deformações que provocam no sistema radicular das plantas.

As fêmeas têm corpo em forma de pêra, globoso com a região anterior formando um pescoço, de cor branco leitosa. Cada fêmea deposita em média de 400 a 500 ovos em um único local no interior das raízes ou na superfície delas.

A reprodução se dá por partenogênese mitótica obrigatória, com as populações sendo constituídas praticamente só de fêmeas. Os machos aparecem em maio número somente quando as condições ambientais são desfavoráveis.

Biologia

Page 18: 2. Apresentação Organofosforados e Carbamatos

Nematóide – Meloidogyne javanica

O ataque de nematóides à cana-de-açúcar restringe-se às raízes, de onde extraem nutrientes para o crescimento e desenvolvimento.

Como injetam toxinas no sistema radicular, ocorrem deformações, como as galhas provocadas.

Em consequência do ataque, as raízes tornan-se pobres em radicelas e incapazes de absorver água e nutrientes necessários para o desenvovimento das plantas.

Danos

Page 19: 2. Apresentação Organofosforados e Carbamatos

Nematóide – Meloidogyne javanica

Primeiramente é feita a indentificação da praga no campo através de coleta de amostras e análises laboratorias para levantar o nível de infestação.

Após ter validado a presença na área através da amostra é feito o controle no campo.

Nível de Controle

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Nematóide – Meloidogyne javanica

Métodos de Controle Controle através de variedades resistentes; Controle químico:

Uso de nematicidas no sulco de plantio; Uso de nematicidas após o corte, em corte de

soqueira.

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Fotos

Sintomas do ataque de Nematóides

Foto: www.agencia.cnptia.embrapa.brFoto: Raffaella Rossetto

Sintomas nas Raízes

Foto: www.agrolink.com.br

Nematóide – Meloidogyne javanica

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Inseticida Lannate BR – Du Pont do Brasil S.A.

Composição: Metomil 215g/L;

Classe: Inseticida sistêmico e de contato

Grupo Químico: metilcarbamato de oxima (Carbamato)

Tipo de Formulação: Concentrado solúvel

Classe toxicológica: I – extremamente tóxico

Periculosidade ambiental: clsse II – muito perigoso ao meio ambiente.

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Cultura para controle de pragas:

Milho:

Praga alvo: Lagarta do Cartucho, Spodoptera frugiperda

Modo de Aplicação: aplicação terrestre.

Dose comercial: 0,6 l/Ha com volume de calda 300 l/Ha

Inseticida Lannate BR – Du Pont do Brasil S.A.

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As larvas recém-eclodidas alimentam-se da casca de seus ovos. Quando encontram hospedeiros adequados, elas começam a alimentar-se dos tecidos verdes, geralmente começando pelas áreas mais tenras, deixando apenas a epiderme membranosa, provocando o sintoma conhecido como "folhas raspadas" (Figura 14.8). À medida que as larvas crescem, começam a fazer orifícios nas folhas, podendo destruir completamente as plantas mais novas; o ataque pode ocorrer desde os 10 dias após a emergência até a formação das espigas.

A lagarta completamente desenvolvida mede cerca de 40 mm, tem coloração variável de pardo-escura, verde até quase preta e com um característico Y invertido na parte frontal da cabeça. A postura ocorre no limbo foliar em massas de ovos com incubação de três dias, o período larval depende das condições de temperatura com duração média em torno de 20 dias. Findo este período, a larva geralmente vai para o solo onde se torna pupa. O período pupal varia de 10 a 12 dias nas épocas mais quentes do ano.

Biologia

Lagarta do Cartucho - Spodoptera frugiperda

Page 25: 2. Apresentação Organofosforados e Carbamatos

As larvas de primeiro ínstar geralmente consomem o tecido verde de um lado da folha, deixando intacta a epiderme membranosa do outro lado.

Isto é uma boa indicação da presença de larvas mais jovens na cultura do milho, uma vez que são poucos os insetos que apresentam hábitos semelhantes a este. A presença da larva no interior do cartucho da planta pode ser indicada pela quantidade de excrementos ainda frescos existentes na planta, ou abrindo-se as folhas, observando-se a presença de lagartas com cabeça escura e um Y invertido característico na parte frontal da cápsula cefálica.

Uma outra modalidade de ataque da lagarta-do-cartucho que vem se tornando comum nos últimos anos é o dano causado às espigas do milho. Este tipo de prejuízo tem sido verificado com mais frequência em híbridos de milho de ciclo mais curto, caracterizados pela rápida emissão do pendão.

Danos e Identificação

Lagarta do Cartucho - Spodoptera frugiperda

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Nível de Controle O controle é feito através de monitoramento da

cultura e a aplicação do produto é feita quando forem constatadas 10% de plantas atacadas (folhas raspadas), que é o nível de dano econômico da praga no milho.

Lagarta do Cartucho - Spodoptera frugiperda

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Método de Controle

Controle Químico No caso de ocorrência de lagartas cortando plantas,

as medidas de controle devem ser mais rápidas, uma vez que danos elevados diminuem o estande final da cultura, neste caso o jato de pulverização deve ser direcionado para a base das plantas, dando-se preferência para aplicações noturnas com alto volume de calda.

Lagarta do Cartucho - Spodoptera frugiperda

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Fotos

Lagarta do Cartucho Danos Causados

Fotos: www.agrobyte.com.br

Lagarta do Cartucho - Spodoptera frugiperda

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Inseticida Malathion 1000 EC Cheminova

Composição: Malationa 1000 g/L

Classe: Inseticida de contato e ingestão

Grupo Químico: organofosforado

Tipo de Formulação: Concentrado emulsionável

Classe toxicológica: I – extremamente tóxico

Periculosidade ambiental: clsse II – muito perigoso ao meio ambiente.

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Cultura para controle de pragas:

Citros:

Praga alvo: Bicho Furão, Ecdytolopha aurantiana

Modo de Aplicação: Aplicados através de pulverizadores.

Dose comercial: 150 ml/100 L de calda; 600 a 800 litros de calda por Ha.

Inseticida Malathion 1000 EC Cheminova

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Biologia

Bicho Furão - Ecdytolopha aurantiana

Bicho furão é o nome popular de uma mariposa, que ataca frutas cítricas verdes e maduras, causando prejuízos expressivos.

O inseto ataca durante todo o ano, com população reduzida no outono em virtude de menor disponibilidade de frutos, principalmente maduros.

Cada fêmea pode colocar até 200 ovos durante o ciclo, preferencialmente em frutos que estão na planta de 1 a 2 metros do solo. Coloca apenas um ovo por fruto, dos ovos saem lagartas que penetram no fruto, após caminhar aproximadamente 4 horas, e se alimentam da polpa provocando o seu aprodecimento.

Antes que o fruto cai, as lagartas tecem um fio para descer ao solo, onde passam para a fase de pupa. Algumas vezes, a pupação pode ocorrer no fruto.

O ciclo de vida é variável de acordo com a temperatura. Podem ocorrer de 7 a 8 gerações por ano.

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Danos e Identificação

Reduzem a produção, dificulta a exportação das frutas por causar danos à sua aparência e contaminar os frutos.

Os frutos atacados pelo bicho furão tornam-se mais amarelos do que os demais, o que facilita a detecção do ataque. Os frutos, em sua maioria, caem.

O orifício de penetração da lagarta, fica evidente, e podem-se observar secreções, que são restos de alimentaç1ao e excremento.

Bicho Furão - Ecdytolopha aurantiana

Page 33: 2. Apresentação Organofosforados e Carbamatos

Nível de Controle.

O monitoramento é feito por meio de armadilhas coletadas a cada sete dias. O controle deve ser realizado de acordo com a faixa de cores. Faixa Verde: Livre (0 A 5 Machos) Faixa Amarela: (6 a 8 Machos) Faixa Vermelha: (9 ou mais machos).

Bicho Furão - Ecdytolopha aurantiana

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Controle Químico.

Visa eliminar os adultos e a lagarta em trânsito. Os inseticidas químicos podem ser usados nos focos iniciais das pragas.

A aplicação é realizada devido o Nível de Controle, sendo as “faixas indicativas” indicando se à necessidade da aplicação de inseticidas.

Bicho Furão - Ecdytolopha aurantiana

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Fotos

Inseto - Furão Danos Causados

Fotos: www.agrobyte.com.br

Bicho Furão - Ecdytolopha aurantiana

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Inseticida Dimetoato 500 EC Nortox S.A.

Composição: Dimetoato 500 g/L

Classe: Inseticida e acaricida sistêmico

Grupo Químico: organofosforado

Tipo de Formulação: Concentrado emulsionável

Classe toxicológica: I – extremamente tóxico

Periculosidade ambiental: clsse II – muito perigoso ao meio ambiente.

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Cultura para controle de pragas:

Citros:

Praga alvo: Larva Minadora dos Citros, Phyllocnistis citrella

Modo de Aplicação: Aplicados através de pulverizadores.

Dose comercial: 150 ml/100 L de calda + espalhante adesivo.

Inseticida Dimetoato 500 EC Nortox S.A.

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Biologia

Larva Minadora - Phyllocnistis citrella

A sua presença nos pomares favorece a contaminação pela bactéria do Cancro Cítrico.

Seus ovos são claros, parecendo uma gota d'água, e são postos em folhas novas, de preferência na face ventral.

No 1o estágio, a larva é transparente, tem a cabeça maior que o corpo e ainda está caminhando junto à nervura.

No 2o estágio, a larva fica amarela e já começa a formar a serpentina.

Detalhe da larva e das galerias que constrói nas folhas. A cabeça passa a ter o mesmo tamanho do corpo.

Depois de terminar seu caminho, a Larva Minadora faz uma dobra no canto da folha, onde fica protegida.

Na dobra ela forma a pupa (crisálida), fase em que os inseticidas não conseguem atingir a praga.

O Minador adulto tem como principal característica uma pinta escura na terminação de cada asa

Page 39: 2. Apresentação Organofosforados e Carbamatos

Danos Normalmente ataca folhas, no entanto, em alta população,

pode ser observada nos ramos das vegetações novas e em frutos. No final da sua fase de larva, a Minadora migra para a borda das folhas onde constrói um casulo que a abrigará durante a fase de pupa, até se tornar adulta.

As larvas provocam a formação de galerias nos tecidos das folhas. Essas galerias aparecem inicialmente como um pequeno risco de coloração branca e posteriormente vão formando um zigue-zague mais largo. Elas atacam as duas faces da folha e pode-se observar a presença de mais de uma larva em cada folha.

Larva Minadora - Phyllocnistis citrella

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Nível de Controle

Divida a propriedade em talhões de aproximadamente 2 mil plantas.

Em cada talhão escolha aleatoriamente 1% delas, para fazer o levantamento das plantas em formação ou em produção que estejam na fase de vegetação.

Examine em cada planta alguns ponteiros de ramos recém brotados e anote se há ou não a presença da praga. A presença é positiva quando há na folha pelo menos uma larva que esteja no primeiro ou segundo estágio. O controle deve ser adotado em pomares novos quando o talhão apresentar 10% de ramos com larvas vivas no primeiro e segundo estágio e no caso de pomares adultos, quando 30% de ramos apresentarem larvas no primeiro e segundo estágio.

Larva Minadora - Phyllocnistis citrella

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Controle Químico

Depois de conhecida a incidência nos talhões, o controle químico é feito por meio de pulverizações e devem ser aplicados produtos seletivos aos inimigos naturais da Larva Minadora.

Larva Minadora - Phyllocnistis citrella

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Fotos

Minador adulto Fase de Pupa

Fotos: www.agrobyte.com.br

Larva Minadora - Phyllocnistis citrella

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Bibliografia

http://www.encoppragas.com.br/inseticidas_92.html. Acesso em 08/06/2014.

http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mXII.intro.htm. Acesso em 08/06/2014.

www.agrobyte.com.br. Acesso em 08/06/2014.

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http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mXII.intro.htm. Acesso em 08/06/2014.

www.agrobyte.com.br. Acesso em 09/06/2014.

www.fundecitrus.com.br. Acesso em 09/06/2014.

http://www.agricultura.gov.br/servicos-e-sistemas/sistemas/agrofit. Acesso em 09/06/2014.