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31/03/2011 1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE ARGAMASSA INTERMEDIÁRIA Alunos: Ricardo Cruvinel Dornelas Mestrando FECIV-UFU Wanderly Geraldo da Silva Mestrando FECIV-UFU José Jovelino Borges SINDUSCON-TAP Professores: Dra. Mércia M. S. Bottura Barros Dr. João Fernando Dias OBJETIVO SUBSIDIAR Analisar o processo de produção de argamassa intermediária praticado na empresa Bom Jesus. Projeto, planejamento, produção e controle do processo de produção e fornecimento de argamassa intermediária Estrutura da Apresentação Parte A Características da empresa Parte B Processos de fabricação Parte C Métodos e tecnologia de produção Parte D Análise crítica e considerações finais Ricardo Cruvinel Características da Empresa Empresa: Bom Jesus Materiais para Construção Ltda Área de atuação: Comércio de areia, brita, produção de argamassas e locação de caçambas Características da Empresa Localização da Empresa

2. Argamassa intermediaria

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31/03/2011

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CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE ARGAMASSA INTERMEDIÁRIA

Alunos: Ricardo Cruvinel Dornelas – Mestrando FECIV-UFU

Wanderly Geraldo da Silva – Mestrando FECIV-UFU

José Jovelino Borges – SINDUSCON-TAP

Professores: Dra. Mércia M. S. Bottura Barros

Dr. João Fernando Dias

OBJETIVO

SUBSIDIAR

Analisar o processo de produção de

argamassa intermediária praticado na

empresa Bom Jesus.

Projeto, planejamento, produção e controle do

processo de produção e fornecimento de

argamassa intermediária

Estrutura da Apresentação

Parte A – Características da empresa

Parte B – Processos de fabricação

Parte C – Métodos e tecnologia de produção

Parte D – Análise crítica e considerações finais

Ricardo Cruvinel

Características da Empresa

Empresa: Bom Jesus Materiais para Construção

Ltda

Área de atuação:

Comércio de areia,

brita, produção de

argamassas e

locação de

caçambas

Características da Empresa Localização da

Empresa

31/03/2011

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Características da Empresa

Visão de 360º

Características da Empresa

Visão de 360º

Características da Empresa

Visão de 360º

Características Relevantes

•A empresa tem um porte MÉDIO;

•O tempo de atuação no mercado é de 37 anos;

•A empresa tem 55 funcionários, sendo que 13

são administrativos (incluindo vendas) e 42 de

produção;

•Tem uma receita bruta anual estimada em R$4

milhões;

•A empresa possui 1 técnico de segurança;

•A empresa possui 1 engenheiro civil que é o RT.

Características Relevantes

A empresa Bom Jesus Materiais para

Construção Ltda é líder de mercado no

fornecimento de argamassas intermediárias para

assentamento e revestimento na cidade de

Uberlândia; fabrica um volume de mais de

1.000 m3 mensais de argamassa.

Características Relevantes

31/03/2011

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Estrutura da Apresentação

Parte A – Características da empresa OK!

Parte B – Processos de fabricação

Parte C – Métodos e tecnologia de produção

Parte D – Análise crítica e considerações finais

Ricardo Cruvinel

TRANSPORTE

Início

PROCESSO DE

EXTRAÇÃO DAS

MATÉRIAS

PRIMAS:

DRAGAGEM

+

PENEIRAMENTO

areia fina,

areia média.

OU

TERCEIROS

areia fina (rosa)

10

20

EMPRESA

ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40

PRODUÇÃO

DAS

ARGAMASSAS

50

TRANSPORTE E

ARMAZENAMENTO

DA ARGAMASSA

PRONTA

60

COMERCIALIZAÇÃO70

CARREGAMENTO80

ENTREGA AO

CLIENTE90

Fluxograma dos

processos de

fabricação e

comercialização

da argamassa

intermediária

Fluxograma dos

processos de

fabricação e

comercialização

da argamassa

intermediária

TRANSPORTE

Início

PROCESSO DE

EXTRAÇÃO DAS

MATÉRIAS

PRIMAS:

DRAGAGEM

+

PENEIRAMENTO

areia fina,

areia média.

OU

TERCEIROS

areia fina (rosa)

10

20

EMPRESA

ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40

PRODUÇÃO

DAS

ARGAMASSAS

50

TRANSPORTE E

ARMAZENAMENTO

DA ARGAMASSA

PRONTA

60

COMERCIALIZAÇÃO70

CARREGAMENTO80

ENTREGA AO

CLIENTE90

Extração de areia fina: Jazida própria, extraída do

Rio da Prata, Prata-MG, 118 km de Uberlândia. A

extração é pelo processo de dragagem, passando

pelo peneiramento e estocada até o momento do

transporte até a empresa;

Extração de areia média: Jazida própria, extraída do

Rio Dourados, Abadia dos Dourados-MG, 150 km de

Uberlândia. A extração é igual à seção a.

Obtenção de areia fina (rosa): é fornecida por outras

empresas, que retiram a areia de barranco na

cidade de Perdizes-MG, 150 km de Uberlândia.

10 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DAS MATÉRIAS-

PRIMAS

10 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DAS MATÉRIAS-

PRIMAS

10 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DAS MATÉRIAS-

PRIMAS

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4

10 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DAS MATÉRIAS-

PRIMAS

10 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DAS MATÉRIAS-

PRIMAS

Perdizes

150 km

Prata

118 km

Uberlândia

Fluxograma dos

processos de

fabricação e

comercialização

da argamassa

intermediária

TRANSPORTE

Início

PROCESSO DE

EXTRAÇÃO DAS

MATÉRIAS

PRIMAS:

DRAGAGEM

+

PENEIRAMENTO

areia fina,

areia média.

OU

TERCEIROS

areia fina (rosa)

10

20

EMPRESA

ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40

PRODUÇÃO

DAS

ARGAMASSAS

50

TRANSPORTE E

ARMAZENAMENTO

DA ARGAMASSA

PRONTA

60

COMERCIALIZAÇÃO70

CARREGAMENTO80

ENTREGA AO

CLIENTE90

O transporte é realizado por veículos da própria

empresa

20 - TRANSPORTE Fluxograma dos

processos de

fabricação e

comercialização

da argamassa

intermediária

TRANSPORTE

Início

PROCESSO DE

EXTRAÇÃO DAS

MATÉRIAS

PRIMAS:

DRAGAGEM

+

PENEIRAMENTO

areia fina,

areia média.

OU

TERCEIROS

areia fina (rosa)

10

20

EMPRESA

ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40

PRODUÇÃO

DAS

ARGAMASSAS

50

TRANSPORTE E

ARMAZENAMENTO

DA ARGAMASSA

PRONTA

60

COMERCIALIZAÇÃO70

CARREGAMENTO80

ENTREGA AO

CLIENTE90

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5

a) areias finas: próximo do local de produção das

argamassas;

30 - ESTOCAGEM

Areia Fina

Rosa

b) areia média: locais disponíveis onde não possa

ocorrer contaminação com areias finas;

30 - ESTOCAGEM

O armazenamento das areias ocorre a “céu aberto”, sem

divisão por baias e sem identificação.

c) cal: os sacos são armazenados em local coberto,

sobre estrados de madeira e utiliza-se do sistema

PEPS (primeiro que entra é o primeiro que sai).

30 - ESTOCAGEM Fluxograma dos

processos de

fabricação e

comercialização

da argamassa

intermediária

TRANSPORTE

Início

PROCESSO DE

EXTRAÇÃO DAS

MATÉRIAS

PRIMAS:

DRAGAGEM

+

PENEIRAMENTO

areia fina,

areia média.

OU

TERCEIROS

areia fina (rosa)

10

20

EMPRESA

ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40

PRODUÇÃO

DAS

ARGAMASSAS

50

TRANSPORTE E

ARMAZENAMENTO

DA ARGAMASSA

PRONTA

60

COMERCIALIZAÇÃO70

CARREGAMENTO80

ENTREGA AO

CLIENTE90

Este processo ocorre anteriormente à produção da

argamassa, onde procura-se compor uma

granulometria adequada a cada tipo de produto, ou

seja, argamassa de revestimento ou de

assentamento.

40 – PRÉ-MISTURA de AREIAS

- Para argamassa de revestimento são

misturadas 3 partes de areia fina com 1 parte

de areia fina rosa.

- Para argamassa de assentamento são

misturadas 1 parte de areia média, 1 parte de

areia fina e 1 parte de areia rosa.

40 – PRÉ-MISTURA de AREIAS

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6

40 – PRÉ-MISTURA de AREIAS 40 – PRÉ-MISTURA de AREIAS

40 – PRÉ-MISTURA de AREIAS Fluxograma dos

processos de

fabricação e

comercialização

da argamassa

intermediária

TRANSPORTE

Início

PROCESSO DE

EXTRAÇÃO DAS

MATÉRIAS

PRIMAS:

DRAGAGEM

+

PENEIRAMENTO

areia fina,

areia média.

OU

TERCEIROS

areia fina (rosa)

10

20

EMPRESA

ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40

PRODUÇÃO

DAS

ARGAMASSAS

50

TRANSPORTE E

ARMAZENAMENTO

DA ARGAMASSA

PRONTA

60

COMERCIALIZAÇÃO70

CARREGAMENTO80

ENTREGA AO

CLIENTE90

a) despejo da MISTURA DAS AREIAS na caixa

receptora com a utilização de pá carregadeira;

50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS 50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS

31/03/2011

7

b) transporte da MISTURA DAS AREIAS até a

argamassadeira por meio de correia

transportadora;

50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS 50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS

c) Peneiramento (# 4,8mm) da MISTURA DAS

AREIAS : retirada das partículas mais grossas;

50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS 50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS

50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS 50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS

31/03/2011

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50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS 50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS

d) pasta de cal e aditivos: em compartimento

separado, a cal é previamente misturada à água

até virar uma pasta homogeneizada, sendo

colocado também aditivo;

50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS 50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS

50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS

e) mistura final – produção de argamassa

intermediária: no misturador composta de areia, a

pasta de cal e aditivo é adicionada aos poucos; a

mistura tem a duração de ± 4 min;

50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS

31/03/2011

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OBS.: a quantidade de água adicionada para a

mistura é verificada por experiência do operador, e o

consumo de água por argamassa é calculado no

final do dia através do volume médio consumido por

todas as argamassas (em média 246 litros/m3).

50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS Fluxograma dos

processos de

fabricação e

comercialização

da argamassa

intermediária

TRANSPORTE

Início

PROCESSO DE

EXTRAÇÃO DAS

MATÉRIAS

PRIMAS:

DRAGAGEM

+

PENEIRAMENTO

areia fina,

areia média.

OU

TERCEIROS

areia fina (rosa)

10

20

EMPRESA

ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40

PRODUÇÃO

DAS

ARGAMASSAS

50

TRANSPORTE E

ARMAZENAMENTO

DA ARGAMASSA

PRONTA

60

COMERCIALIZAÇÃO70

CARREGAMENTO80

ENTREGA AO

CLIENTE90

Após a argamassa intermediária ficar pronta, ela é

transportada por meio de correias transportadora e

colocada em baias cobertas. Nesta etapa são

adotados procedimentos de conservação do

produto, tais como: limpeza das baias, umidificação

e proteção contra insolação direta em determinadas

épocas do ano.

60 – TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DA

ARGAMASSA INTERMEDIÁRIACorreias

transportadoras

Baias

Fluxograma dos

processos de

fabricação e

comercialização

da argamassa

intermediária

TRANSPORTE

Início

PROCESSO DE

EXTRAÇÃO DAS

MATÉRIAS

PRIMAS:

DRAGAGEM

+

PENEIRAMENTO

areia fina,

areia média.

OU

TERCEIROS

areia fina (rosa)

10

20

EMPRESA

ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40

PRODUÇÃO

DAS

ARGAMASSAS

50

TRANSPORTE E

ARMAZENAMENTO

DA ARGAMASSA

PRONTA

60

COMERCIALIZAÇÃO70

CARREGAMENTO80

ENTREGA AO

CLIENTE90

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10

a)divulgação dos produtos: visita ao cliente; mala

direta; indicação; folder; propagandas em rádio e

tv, etc.;

70 – COMERCIALIZAÇÃO 70 – COMERCIALIZAÇÃO

70 – COMERCIALIZAÇÃO

b) assistência técnica: a empresa tem uma equipe

técnica liderada por um engenheiro civil que presta

assistência técnica aos clientes.

Fluxograma dos

processos de

fabricação e

comercialização

da argamassa

intermediária

TRANSPORTE

Início

PROCESSO DE

EXTRAÇÃO DAS

MATÉRIAS

PRIMAS:

DRAGAGEM

+

PENEIRAMENTO

areia fina,

areia média.

OU

TERCEIROS

areia fina (rosa)

10

20

EMPRESA

ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40

PRODUÇÃO

DAS

ARGAMASSAS

50

TRANSPORTE E

ARMAZENAMENTO

DA ARGAMASSA

PRONTA

60

COMERCIALIZAÇÃO70

CARREGAMENTO80

ENTREGA AO

CLIENTE90

31/03/2011

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Após a comercialização, efetua-se o carregamento

da argamassa intermediária em veículos

apropriados e de acordo com as solicitações do

cliente.

Frota atual:

1 bi-trem, 5 carretas, 4 caminhões basculantes, 6

caminhões toco, 4 caminhões toco poli guindaste, 3

caminhões truncado poli guindaste.

80 – CARREGAMENTO PARA ENTREGA 80 – CARREGAMENTO PARA ENTREGA

80 – CARREGAMENTO PARA ENTREGA 80 – CARREGAMENTO PARA ENTREGA

80 – CARREGAMENTO PARA ENTREGA 80 – CARREGAMENTO PARA ENTREGA

31/03/2011

12

80 – CARREGAMENTO PARA ENTREGA Fluxograma dos

processos de

fabricação e

comercialização

da argamassa

intermediária

TRANSPORTE

Início

PROCESSO DE

EXTRAÇÃO DAS

MATÉRIAS

PRIMAS:

DRAGAGEM

+

PENEIRAMENTO

areia fina,

areia média.

OU

TERCEIROS

areia fina (rosa)

10

20

EMPRESA

ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40

PRODUÇÃO

DAS

ARGAMASSAS

50

TRANSPORTE E

ARMAZENAMENTO

DA ARGAMASSA

PRONTA

60

COMERCIALIZAÇÃO70

CARREGAMENTO80

ENTREGA AO

CLIENTE90

A argamassa intermediária poderá ser entregue em

caçambas, bacias (“caixas metálicas prismáticas”),

ensacadas ou a granel

90 – ENTREGA AO CLIENTEEstrutura da Apresentação

Parte A – Características da empresa OK!

Parte B – Processos de fabricação OK!

Parte C – Métodos e tecnologia de produção em andamento

Parte D – Análise crítica e considerações finais

Ricardo Cruvinel

Principais Produtos

• Argamassa intermediária para assentamento

- traço recomendado 1:8 a 1:10 (volume)

- composição: cal/mistura(areia fina, areia média e

areia rosa) /aditivo/água;

• Argamassa intermediária para revestimento

- traço recomendado 1:7 ou 1:8 (volume)

- composição: cal/mistura(areia fina e areia rosa)

/aditivo/água;

• Argamassa rústica (eventualmente)

Granulometria

• Argamassa para assentamento

6,34,82,41,20,6

0,3

0,15

12,59,5

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

0,1 1 10 100

PENEIRAS (mm)

% R

eti

da

Ac

um

ula

da

AREIA FINA.

AREIA ROSA

MISTURA

AREIA MÉDIA

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13

Granulometria

• Argamassa para revestimento

6,34,82,41,20,6

0,3

0,15

12,59,5

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

0,1 1 10 100

PENEIRAS (mm)

% R

eti

da

Ac

um

ula

da

AREIA FINA.

rosa

mistura

ENSAIO DE CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSAENSAIO DE CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSA

ENSAIO DE CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSA ENSAIO DE CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSA

ENSAIO DE CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSA

• Argamassa intermediária para revestimento

- Abertura no ensaio “Flow Test”

Sem “descanso” = 231 mm

Após 48 horas = 136 mm

MONTAGEM DO PAINEL DE REVESTIMENTO

31/03/2011

14

MONTAGEM DO PAINEL DE REVESTIMENTO MONTAGEM DO PAINEL DE REVESTIMENTO

ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA

DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO

ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA

DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO

ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA

DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO

ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA

DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO

31/03/2011

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ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA

DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO

ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA

DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO - LABORATÓRIO

ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA

DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO - LABORATÓRIO

Resistência de Aderência

0,3

0,48

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

Bom Jesus Laboratório

Traços

Resis

t. a

derê

ncia

(M

Pa)

ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA

DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO

ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA

DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO

Percentual de Ruptura

100%

0%0%

100%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Bom Jesus Laboratório

Traços

Perc

en

tual d

e r

up

tura

(%

)

Interface com o substrato

Argamassa

ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA

DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO

• Painel executado na Bom JesusRa = 0,30

• Placa executada no laboratórioRa = 0,48

NBR 13749 especifica:

Interna - pintura ou base para reboco > 0,20

- cerâmica ou laminado > 0,30

Externa - pintura ou base para reboco > 0,30

- cerâmica ou laminado > 0,30

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TESTE DO CACHIMBO

CSTC (NIT 1401982) - Bélgica

TESTE DO CACHIMBO

CSTC (NIT 1401982) - Bélgica

Ensaio de Permeabilidade - Método do Cachimbo

-0,1

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Tempo em minutos

cm

³ ab

s /

perm

eab

ilid

ad

e

PAINEL BOM JESUS

LABORATÓRIO

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E MÓDULO DE

DEFORMAÇÃO

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E MÓDULO DE

DEFORMAÇÃO

• Argamassa para assentamento (28 dias)

- resistência à compressãofc = 3,0 MPa

- módulo de deformaçãoE = 4,4 GPa

• Argamassa para revestimento

- resistência à compressãofc = 5,3 MPa

- módulo de deformaçãoE = 6,3 GPa

Estrutura da Apresentação

Parte A – Características da empresa OK!

Parte B – Processos de fabricação OK!

Parte C – Métodos e tecnologia de produção em andamento OK!

Parte D – Análise crítica e considerações finais

Ricardo Cruvinel

ANÁLISE CRÍTICA

31/03/2011

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ANÁLISE CRÍTICA

Legenda:

Irregular

Bom

Muito bom

Excelente

ANÁLISE CRÍTICA

Origem dos materiais

Areia (adquirida de jazida própria e

de fornecedores conhecidos)

Cal (adquirida de fabricantes com o

selo da ABPC).

Aditivo (adquirido de fornecedor

conhecido).

ANÁLISE CRÍTICA

Controle de qualidade

Os materiais são recebidos com

conferência somente entre pedido e

nota fiscal (não são solicitados

certificados de qualidade específicos).

Não é feita amostragem para

controle de qualidade no momento do

recebimento dos materiais.

ANÁLISE CRÍTICA

Controle de qualidade

Não há uma freqüência padronizada

de ensaios de qualidade dos materiais

e argamassa pronta.

ANÁLISE CRÍTICA

Equipamentos / ferramentas

A empresa fornece as ferramentas

para a execução dos serviços.

Não há evidência de que a empresa

tenha um plano de manutenção

preventiva

ANÁLISE CRÍTICA

Armazenamento dos materiais

Areia (estudar armazenamento)

Cal (garantir o sistema PEPS e

altura máxima das pilhas de

sacos)

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ANÁLISE CRÍTICA

Procedimentos de pré-mistura

Pré-mistura (estudar forma de

melhorar a homogeneidade da

mistura das areias)

ANÁLISE CRÍTICA

Transporte dos materiais da

mistura

Pá-carregadeira e esteira

Central de argamassa

Mistura da argamassa

Transporte da argamassa

ANÁLISE CRÍTICA

Movimentação dos materiais

Pá-carregadeira e esteira

Armazenagem da mistura pronta

Local coberto (melhorar a

proteção contra chuvas)

ANÁLISE CRÍTICA

Mão-de-obra treinada

A empresa só tem um

funcionário treinado para a

mistura da argamassa (treinar

novos funcionários)

ANÁLISE CRÍTICA

Distribuição da argamassa

Em veículos e equipamentos

adequados (caminhões,

caçambas e sacos plásticos)

ANÁLISE CRÍTICA

Proporcionamento dos materiais

Água (volume medido no olhometro)

Areia (volume medido no olhometro)

Cal (volume em saco e dissolvido

em água)

Aditivo (volume por betonada)

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ANÁLISE CRÍTICA

Dosagem

Feita em volume (na maioria das

vezes no olhometro)

Não há indicação de tabelas com os

traços e quantitativos de materiais para

orientar os funcionários no momento

das misturas

ANÁLISE CRÍTICA

Controle de umidade da areia

Não há controle de umidade da areia

e nem é feita a correção quando

necessário (rever o processo)

Controle de água

Não há controle de água durante o

processo (rever o processo)

ANÁLISE CRÍTICA

Controle de produção

É anotada a produção em um

caderno

Padronização da produção

A padronização na produção é feita

na “prática” pelos anos de experiência.

Não há procedimentos registrados.

ANÁLISE CRÍTICA

Aproveitamento do RCD

A empresa recebe todos os dias um

grande volume de RCD oriundos das

empresas. Sugere-se que seja feito um

estudo de viabilidade do

aproveitamento deste RCD para

argamassa de contra-piso.

CONSIDERAÇÕES

FINAIS

A CONSTRUÇÃO CIVIL

BUSCA: Racionalização

Redução de Desperdícios

Aumento da Produtividade

DOMÍNIO DO PROCESSO

DE PRODUÇÃO

31/03/2011

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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA

CONSTRUÇÃO CIVIL

As

tecnologias

existem!!

Têm grande potencial de incrementar a

produtividade,

diminuir custos de produção,

contribuir para o desenvolvimento

sustentável!

O Conceito de Gestão

P

(PLAN)

(DO)

D(CHECK)

C

A

(ACTION)

Gestão da tecnologia

Projeto

Domínio da tecnologia

Controle do Processo

de Produção

P

(PLAN)

(DO)

D(CHECK)

C

A

(ACTION)

NOSSO GRANDE

APRENDIZADO

NESTE CURSO PODE SE

RESUMIDO EM UMA FRASE

“VISÃO SISTEMICA

DOS PROCESSOS”