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21 de novembro de 2013 Auditório do ISEGI 2ª Conferência Internet, Negócio e Redes Sociais “Financiar, Inovar e Empreender Patrocinadores Globais APDSI Patrocinador Principal

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21 de novembro de 2013

Auditório do ISEGI

2ª Conferência

Internet, Negócio e Redes Sociais

“Financiar, Inovar e Empreender

Patrocinadores Globais APDSIPatrocinador Principal

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"Continuidade de Negócio na Banca e Seguros"

Estudo sobre Gestão da Continuidade de Negócio no Setor Financeiro Português

Apresentação Resumo 2013

Jorge Pereira (GNE)

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Estudo sobre Continuidade de Negócio na Banca e Seguros

Conteúdo

• Introdução

• Metodologia

• Enquadramento: Gestão da Continuidade de Negócio

• Principais Resultados

• Conclusões

• Ficha Técnica

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Estudo sobre Continuidade de Negócio na Banca e Seguros

Introdução

• Trabalho conjunto da:

– UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro;

– APDSI – Associação para a Promoção e desenvolvimento da Sociedade

de Informação;

– Infosistema – Sistemas de Informação S.A.

• Objetivos:

– Compreender o cumprimento dos normativos regulamentares em

vigor (nomeadamente a Carta-Circular nº 75/2010/DSB, de 3-12-

2010), relativos à Gestão da Continuidade de Negócio;

– Analisar o esforço realizado pelas organizações para a promoção

da sua resiliência.

• Estudo realizado entre maio e junho de 2013, através de questionários às

entidades financeiras a atuar em Portugal.

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Estudo sobre Continuidade de Negócio na Banca e Seguros

Metodologia

• Inquérito (on line) com 16 perguntas fechadas;

• Dirigido aos responsáveis pela implementação de CN e membros da Administração;

• Setor financeiro: Bancos, Seguradoras e Instituições de Crédito;

• Inquiridos 221 indivíduos – 15,8% respostas válidas;

• 128 organizações – 25,7% respostas válidas.

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Estudo sobre Continuidade de Negócio na Banca e Seguros

Gestão da Continuidade de Negócio

Continuidade de Negócio:

A capacidade da organização para continuar a prestar serviços / produtos a níveis

predefinidos aceitáveis após um incidente disruptivo

ISO 22300:2012

Gestão da Continuidade de Negócio (GCN):

A Gestão da Continuidade de Negócio é um processo holístico de gestão que sistematiza

as práticas de planeamento, coordenação e implementação de ações e estratégias para

garantir a precursão das atividades críticas para o negócio, no caso de um incidente

crítico ISO 22301:2012

• A GCN deve assentar em boas práticas:

– Good Pratice Guideline 2013 (BCI);

– ISO22301:2012;

– ISO22313:2012;

– Carta Circular nº 75/2010/DSB, de 03-12-2010

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Estudo sobre Continuidade de Negócio na Banca e Seguros

Gestão da Continuidade de Negócio Carta-Circular nº 75/2010/DSB, de 03-12-2010:

• As instituições devem dispor de uma política de gestão da continuidade de negócio que reflita o seu perfil de risco e seja proporcional à natureza das suas atividades e à sua dimensão e complexidade. Recomendação 1

• A salvaguarda da resiliência de uma instituição financeira constitui responsabilidade do órgão de administração. Recomendação 2

• A política de gestão da continuidade de negócio deve contemplar uma definição clara das responsabilidades em caso de desastre. Recomendação 3

• As instituições devem implementar um processo de gestão da continuidade de negócio, integrado nos seus processos de negócio. Recomendação 4

• As instituições devem fundamentar o seu processo de gestão da continuidade de negócio num exercício analítico de avaliação de impactos (BIA – Business Impact Analysis), para o negócio. Recomendação 5

• As instituições devem definir uma estratégia de recuperação das suas funções de negócio. Recomendação 6

• O processo de gestão da continuidade de negócio deve garantir a existência de infraestruturas alternativas, incluindo físicas, informáticas e de comunicações. Recomendação 7

• As estratégias de recuperação devem tomar em consideração eventuais dependências externas e os pressupostos a utilizar quanto à disponibilidade e acesso aos serviços prestados por terceiros. Recomendação 8

• As instituições devem criar, manter, atualizar e testar, em articulação com as entidades relevantes, uma política de comunicação com todos os interessados, de modo a assegurar os fluxos de informação. Recomendação 9

• O Plano de continuidade de Negócio deve consubstanciar a estratégia de recuperação, bem como estabelecer e atribuir tarefas e responsabilidades e delegar poderes em caso de incidente. Recomendação 10

• As instituições devem assegurar a realização de testes, simulações, treinos e/ou outros procedimentos de preparação da ativação do Plano de Continuidade de Negócio. Este deve ser auditado internamente e atualizado numa base mínima anual.

Recomendação 11

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Principais Resultados

Implementação das recomendações da carta-circular

• Dos resultados verifica-se que a maioria das organizações (52%) afirma ter em

prática todas as recomendações prudenciais da carta circular.

7

3% 0%

24%

52%

21%

Não foi iniciada qualquer ação nesse sentido Em fase de avaliação das recomendações

Em fase de implementação das recomendações Todas as recomendações estão em prática

Não sabe / Não responde

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Estudo sobre Continuidade de Negócio na Banca e Seguros

Principais Resultados

Integração da Continuidade de Negócio na organização

• Todas as instituições afirmaram ter já abordado a temática e 61% têm um

processo integrado na organização para a Gestão da Continuidade de Negócio.

8

4% 7%

14%

10%

61%

4%

Não foi iniciada qualquer acção nesse sentido Em fase de avaliação

Em fase de implementação Ação implementada parcialmente

Ação Implementada na totalidade Não sabe / Não responde

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Estudo sobre Continuidade de Negócio na Banca e Seguros

Principais Resultados

Motivações para implementação

• Para 34% das organizações, a adoção de boas práticas surge como motivação

para a implementação das Gestão da Continuidade de Negócio

9

Recomendação do

Supervisor; 11%

Exigência de acionistas;

11%

Exigências legais e

normativas; 29%

Exigência do mercado (clientes);

9%

Adoção de boas

práticas; 34%

Outro; 6%

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Estudo sobre Continuidade de Negócio na Banca e Seguros

Principais Resultados

Limitações para implementação

• 34% das organizações considera um tema com elevada complexidade na sua

implementação apontando 23% a falta de recursos como principal barreia ao

desenvolvimento da Gestão da Continuidade de Negócio.

10

5% 3%

23%

6%

6% 3%

34%

20%

Falta de metodologia/orientação Falta de conhecimentos internos

"Falta de recursos (humanos, tecnológicos)" Falta de orçamento

Não é um tema prioritário Falta de apoio da Gestão de Topo/Administração

Complexidade da sua implementação Não sabe / Não responde

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Estudo sobre Continuidade de Negócio na Banca e Seguros

Principais Resultados

Comprometimento da Gestão

• 20% das Administrações das instituições demonstram preocupação e atribuem

ao CEO a responsabilidade pela Gestão do programa de Continuidade de Negócio.

11

CEO 20%

CFO 17%

COO 3% CIO

23%

CRO 17%

CSO 6%

Outro. 11%

Não está atribuído

3%

CEO – Chief Executive Officer

CFO – Chief Financial Officer

COO – Chief Operations Officer

CIO – Chief Informations Officer

CRO – Chief Risk Officer

CSO – Chief Security Officer

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Estudo sobre Continuidade de Negócio na Banca e Seguros

Principais Resultados

Atribuição de responsabilidades e envolvimento interno

• 66% das instituições definiu uma atribuição clara das responsabilidades em caso

de incidente.

12

4% 11%

15%

66%

4%

Não foi iniciada qualquer acção nesse sentido Em fase de avaliação

Em fase de implementação Ação implementada parcialmente

Ação Implementada na totalidade Não sabe / Não responde

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Estudo sobre Continuidade de Negócio na Banca e Seguros

Principais Resultados

Principais incidentes

• 33% das organizações apontam a falha de equipamentos como incidente disruptivo ocorrido nos últimos 3 anos. Igualmente 33% afirmam que os danos na imagem e reputação da organização são o principal resultado de um incidente.

13

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0%

Desvalorização em Bolsa

Incapacidade de proteger os colaboradores

Incumprimento de compromissos externos

Incumprimento legal e normativo

Incapacidade de operar no mercado

Perdas financeiras

Danos na imagem e reputação organizacional

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Estudo sobre Continuidade de Negócio na Banca e Seguros

Principais Resultados

Relação com envolvente

• A maioria das organizações contempla a avaliação da Cadeia de

Abastecimento e Fornecimento no seu processo de Gestão de Continuidade de

Negócio

14

4% 17%

4%

34%

31%

10%

Não foi iniciada qualquer acção nesse sentido Em fase de avaliação

Em fase de implementação Ação implementada parcialmente

Ação Implementada na totalidade Não sabe / Não responde

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Estudo sobre Continuidade de Negócio na Banca e Seguros

Principais Resultados

Avaliação e manutenção do PCN

• 76% das organizações afirmam que o Plano de Continuidade de Negócio foi

revisto no último ano através de exercícios de testes, sendo que os

simulacros e testes de evacuação surgem como prática recorrente de teste ao

Plano de Continuidade de Negocio, para 33% das instituições.

15

Testes de recuperação

(Disaster Recovery);

23,81%

Simulacros de evacuação;

33,33%

Testes integrados envolvendo

colaboradores e instalações

internas; 19,05%

Exercícios em sala/ formação;

9,52%

Testes integrados com entidades

externas; 14,29%

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Estudo sobre Continuidade de Negócio na Banca e Seguros

Conclusões

• Existe uma consciencialização para a temática da

Continuidade de Negócio por parte do setor financeiro;

• As organizações na sua maioria procuram responder

às recomendações e melhores práticas;

• A definição de um Plano de Continuidade de Negócio,

ajustado à organização e às práticas do setor é

fundamental para garantir a operacionalidade em caso

de incidente;

• Existe a necessidade de Auditar e validar a

aplicação dos Planos de Continuidade de Negócio,

de forma validar estratégias e ações para mitigar

impactos em caso de incidente.

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Estudo sobre Continuidade de Negócio na Banca e Seguros

Ficha Técnica

• Titulo

– “Continuidade de Negócio na Banca e Seguros”

• Data

– 28 de Agosto de 2013

• Promotores

• Coordenação

Ramiro Gonçalves

Professor Associado com Agregação

UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

José Dias Coelho

Presidente da Direcção

APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento

da Sociedade da informação

Alexandre do Monte Lee

Partner @ Bussiness Consulting

Infosistema Sistemas de Informação, SA

• Colaboração

– Jorge Pereira; Abel Camelo; João Silva

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[email protected]

Tel: +351 21 413 98 60

Fax: +351 21 413 98 61