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Edição e distribuição

Editora EMECaixa Postal 1820 – CEP 13360 ‑000 – Capivari – SP

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Minha gratidão aos amigos espirituaisDauny Fritsch

Um livro aberto é um ente que fala.Fechado, um amigo que espera.

Esquecido, uma alma que perdoa.Destruído, um coração que chora.

Provérbio hindu

Dauny Fritsch

Capivari-SP— 2012 —

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Ficha catalográfica elaborada na editora

William (Espírito) Retorno ao passado / pelo espírito William; [psicografado por]Dauny Fritsch – 1ª ed. jun. 2012 – Capivari, SP : Editora EME. 272 p.

ISBN 978-85-7353-487-0

1. Romance mediúnico. 2. Existências passadas.3. Ação e reação. 4. Perdão. I. Título

CDD 133.9

© 2012 Dauny Fritsch

Os direitos autorais desta obra foram cedidos pela autora para a Editora EME,o que propicia a venda dos livros com preços mais acessíveis e a manutenção de campanhas com preços especiais a Clubes do Livro de todo o Brasil.

A Editora EME mantém, ainda, o Centro Espírita “Mensagem de Esperança”, colabora na manutenção da Comunidade Psicossomática Nova Consciência (clínica masculina para tratamento da dependência química), e patrocina, junto com outras empresas, a Central de Educação e Atendimento da Criança (Casa da Criança), em Capivari-SP.

CAPA | André StenicoDIAGRAMAÇÃO | Rafael Suzuki GattiREvISÃO | Editora EME

1ª edição – jun/2012 – 5.000 exemplares

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Este romance será um estudo para as reencarnações, motivo pelo qual os nomes dos personagens serão mantidos, a fim de provar o sofrimento e justa causa. Será o reflexo profundo, comprovando angústias morais e as mágoas de Jane e William no romance MINHA CRUZ, MINHA LUZ.

Será o recordar de existências como num filme da espiritualidade, para o retorno ao mundo terreno na ânsia de conquistarem a grande paz e o plano de luz espiritual através do aperfeiçoamento dos sentimen-tos humanos.

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Sumário

PRIMEIRA PARTE

O barão ...........................................................................................11A deusa dos sonhos ..........................................................................15O futuro brilha ................................................................................23O veneno ........................................................................................37Novos horizontes .............................................................................57Velhas amizades ................................................................................63Presságios do amor ...........................................................................81A traição ..........................................................................................93Martírio.........................................................................................105Corações martirizados ....................................................................115Angústia no lar ...............................................................................133Noite trágica ..................................................................................149O monge .......................................................................................161O despertar no mosteiro .................................................................173Epílogo ..........................................................................................185

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SEGUNDA PARTE

A confissão ....................................................................................191Os planos de Beatriz ......................................................................209Medo e angústia no castelo .............................................................221O sonho e o anjo ...........................................................................233Mensagem do amor .......................................................................247Vingança destroçada .......................................................................261Esclarecimento espiritual ................................................................267

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Primeira parte

Retorno ao passado

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O barão

Montanhas verdejantes erguendo aos céus a certeza da bênção que as re-vestiu. A brisa suave passando sobre aquelas colinas parecia-nos que mãos estranhas acariciavam, pois o relvado se recolhia para logo depois se erguer na beleza de veludo verde. Acolá resplandeciam outras de esquisito cin-zento, exibindo o contraste da natureza, as pedras imensas como polidas pelo vento que constantemente ali castigava, simbolizando chicotadas nos espíritos rebeldes à correção moral.

Vales imensos marcando as terras dos senhores feudais. Cavalos fogosos correndo pelos pastos recobertos de vegetação mostrando a riqueza dos senhores. Noutros cenários imperavam as flores, árvores frutíferas, pássaros que revoavam em bandos colorindo o local de cânticos e beleza, lembran-do-nos um recanto de paz. Extensas planícies onde cavaleiros demons-travam suas aptidões no galopar para as caçadas reais. Quantos jovens que traziam nos corações os sonhos como árvores que se revestiam de flores e frutos. Época tranquila para a natureza, pois o ser humano a respeitava, como sendo a presença de Deus. Uma folha que caísse era logo substi-tuída por outras que desabrochavam no verde seda trazendo a força para

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os pulmões humanos. Como era exuberante o ar fortalecendo os seres, balsamizando a aragem. Os rios cortavam cantantes, límpidos e tranquilos, abençoados pelo vento perfumado repleto de essências naturais. As aves nos seus voos rasantes se beneficiavam naquela maravilha de águas cris-talinas. Mãos humanas mergulhavam e recebiam o reconforto da pureza líquida. A poesia de pequenas flores silvestres que formavam misteriosos oásis coloridos e quando sacudidos pela brisa pareciam se assustar erguen-do as frágeis hastes e os insetos despertavam do aconchego.

Árvores seculares formando imensos bosques. Carruagens exibindo estranhos brasões trafegavam e os pássaros se assustavam interrompendo o gorjeio com o retinir das patas dos cavalos nas pedras do caminho. Em todos os momentos a natureza maravilhosa desabrochava em flores e perfumes. Cada rio era o símbolo da pureza nas águas límpidas. Cada árvore, o poder à resistência dos séculos. Cada flor, o reflexo das bênçãos à Humanidade.

Neste cenário da velha Inglaterra vamos viver esta história. Época meio feudal, pois as misturas de raças, como sempre procurando a riqueza, perturbam os corações tranquilos que ali residiam.

Nomes estranhos de novos personagens se mesclam em sentimentos mesquinhos, que só veem no poder terreno a real certeza do viver. Aquele terreno de planícies extensas, onde fogosos cavalos preenchiam os cerca-dos, pertencia a um barão, recentemente chegado e que já trazia o prazer de exibir seu orgulho feudal, assim como sua imensa fortuna. Parecia um nobre espanhol, para logo depois exibir traços de caráter árabe, quando tratasse de vender seus cavalos puro sangue. Seu porte elegante, olhos ne-gros e misteriosos como se estivessem à procura de algo mais valioso para sua herdade. Diziam que o título fora adquirido por valiosa soma, todavia, dinheiro não era o seu problema, compraria quantos títulos quisesse, po-rém o de barão o seduziu – senhor feudal, dono de muitas terras e imensa fortuna. Diziam que até o prenome ele trocara por vaidade. Os cavalos árabes faziam parte de sua grande paixão e através destes aumentava a fabulosa riqueza.

A carruagem trazia um brasão que ele próprio idealizara – duas espa-das de ouro cruzadas, tendo ao fundo um monte negro. Assim era o ba-rão – Pietro Negrus Mont – exibia uns quarenta anos, solteiro, morando