24
206 (6) ARTlGol7 Competenclas do Conselho Consultlvo Competeao Conselho Consultivodo Tribunal: a) Recomendar a aprovacao dos objectives estrategicos da gestae do Tribunal, a proposta orcamental anual e seus reajustes, a polftica de recursos humanos e suas modificacoes, os pIanos de obras e construcoes, os pianos de trabalho referentes as areas de gestae e de adminlstracaodo Tribunale propor a actualiza- 9ao dos valores da tabela do Regimento de Custas; b) Recomendar providencias relativas a Magistrados que tenham autos conclusos alem do prazo legal, de conformidade com 0 que dispuser 0 Estatuto da Magistratura Jurisdicional Administrativa ou outra legislacao aplicavel: c) Propor solucoes para os conflitos de natureza adrni- nistrativa entre as Seccoes e demais sectores do proprio Tribunal, exclufda a materia processual, sem prejuizo das cornpetenclas do Presidente; d) Recomendar a aprovacao do plano anual de licencas disciplinares e as questoes de pedidos para 0 mesmo perfodo devendo ser deferidos ao Juiz ou Vogal mais antigo do Tribunal ou Seccao: e e) Promover a harrnonizacao da jurisprudencia. ARTIGO 18 Competinclas do Presldente do Conselho Consultlvo Competeao Presidente do ConselhoConsultivo: a) Convocar e presidir as reunioes dos respectivos Con- selhos, subrnetendo-lhes questoes de ordem; b) Convocar sessoes extraordinarias; e c) Manter a ordem nas sessoes, adoptando as providen- cias necessarias, ARTIGO 19 Partlcipaqiiono ConselhoConsultlvo em ferlas 01.1 IIcenqa o Juiz Presidente do Tribunal, Juiz Profissional de uma Seccao Judicial ou Vogal, em gozo de ferias ou outra: licenca podera participar das sessoes do Conselho Consultivo. CAPITULO V Olsposic;oes finals e transit6rlas ARTIGO 20 Comlsslio de acompanhamento do periodo probat6rlo 1. Os Tribunais poderao dispor de uma Comissao de Acompanhamento de Estagic Probat6rio de Juizes Profissio- nais e Vogais, a ser designada pelo Presidente do Tribunal ou, na falta deste, pelo Conselho Superior da Magistratura Jurisdicional Administrativa, integrada por trss membros efec- tivos e um suplente. 2. As Comissoes serao presididas pelo Juiz Profissional mais antigo dentre seus membros, salvo recusa justificada, 3. A perrnanencia dos membros das Comissoes sera de dois anos, permitida a reconducao tantas vezes quantas entender necessario 0 Presidente do Tribunal ou 0 Conselho Superior da Magistratura Jurisdicional Administrativa. ARrIGO 21 Outra. comlaaflea Os Tribunais poderao criar comissoes temporaries com qualquer numero de membros, para questoes especfficas quando forem necessaries, para 0 normal funcionamento da estrutura administrativa do Tribunal. I SERlE - NU/vfE/?O 22 ARTIG022 Dasrotlnas e procedlmentos no processo fiscal aduanelro 1. As retinas e procedimentos de cada orgao dos Tribunais Aduaneiros sao as previstas no Codigo de ProcessoAduaneiro. 2. Enquanto nao for aprovado 0 C6digo de Processo Adua- neiro, deverao ser aplicadas, com as devidas adaptacoes, as roti- nas e os procedimentos estabelecidosno Decreto n."33 531/44, de 21 de Fevereiro, bern como as adoptadas pelo Tribunal Administrativo no que for aplicavel, ARTIG023 Instala980 progresslvadeTribunalsAduanelros de ambito provincial Serao criadas as condicoes materiais para a entrada em fun- cionamento progressiva de Tribunais Aduaneiros de ambito provincial e respectivas seccces, por despacho do Presidente do Tribunal Administrative, em coordenacao com 0 Ministro de tutela da area de Financas, reconhecida a necessidade de se melhorara celeridade processuaI. Decreta ".0 1812004 de 2 ete Junho Tomando-se necessario estabelecer os padroes de qualidade ambiental e de emissao de efluentes de modo a assegurar um controlo e fiscalizacao efectivos sobre a qualidade do ambiente e dos recursos naturais do pais, nos termos do disposto no artigo 10 da Lei n," 20/97, de 1 de Outubro, e ao abrigo do artigo 33 da mesma lei, a Conselho de Mi- nistros decreta: Unico, 13 aprovado 0 Regulamento sobre Padroes de Qua- lidade Ambiental e de Emissao de Efluentes, anexo ao presente Decreto e que dele eparte integrante, Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 31 de Maio de 2004. Publique-se A Primeira-Ministra, Luisa Dias Diogo. Regulamento sobre Padroes de Qualidade Ambiental e de Emlssao de Efluentes CAPITULO I Disposic;6es gerais ARTIGO I (OeflnI90e5) Para efeitos do presente Regulamentoe legislacao comple- mentar,entende-se por: 1. Receptor ou meio receptor - um rio, lago, estuario, aguas subterraneas, oceano ou outro curso de agua, solo ear, no qual as poluentes sao descarregados. 2. Chamine - conduta de direccao 01,1 controlo da exaus- tao de fumos ou aerossols de estabelecimentos industriais.

2 DE JUNHODE2004extwprlegs1.fao.org/docs/pdf/moz65555.pdf1. Os Tribunais poderao dispor de uma Comissao de Acompanhamento de Estagic Probat6rio de Juizes Profissio nais e Vogais, a

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206 (6)

ARTlGol7

Competenclas do Conselho Consultlvo

Compete ao Conselho Consultivodo Tribunal:a) Recomendar a aprovacao dos objectives estrategicos

da gestae do Tribunal, a proposta orcamental anuale seus reajustes, a polftica de recursos humanos esuas modificacoes, os pIanos de obras e construcoes,os pianos de trabalho referentes as areas de gestaee de adminlstracaodo Tribunale propor a actualiza­9ao dos valores da tabelado Regimentode Custas;

b) Recomendar providencias relativas a Magistradosquetenham autos conclusos alem do prazo legal, deconformidade com 0 que dispuser 0 Estatuto daMagistratura Jurisdicional Administrativa ou outralegislacao aplicavel:

c) Propor solucoes para os conflitos de natureza adrni­nistrativa entre as Seccoes e demais sectores doproprio Tribunal, exclufda a materia processual,sem prejuizo das cornpetenclas do Presidente;

d) Recomendar a aprovacao do plano anual de licencasdisciplinares e asquestoes de pedidos para 0 mesmoperfodo devendo ser deferidos ao Juiz ou Vogalmais antigo do Tribunal ou Seccao: e

e) Promover a harrnonizacao da jurisprudencia.

ARTIGO 18Competinclas do Presldente do Conselho Consultlvo

Competeao Presidente do ConselhoConsultivo:a) Convocar e presidir as reunioes dos respectivos Con­

selhos, subrnetendo-lhes questoes de ordem;b) Convocar sessoes extraordinarias; ec) Manter a ordem nas sessoes, adoptando as providen­

cias necessarias,

ARTIGO 19

Partlcipaqiiono ConselhoConsultlvoemferlas 01.1 IIcenqa

o Juiz Presidente do Tribunal, Juiz Profissional de umaSeccao Judicial ou Vogal, em gozo de ferias ou outra: licencapodera participar das sessoes do Conselho Consultivo.

CAPITULO V

Olsposic;oes finals e transit6rlas

ARTIGO 20

Comlssliode acompanhamento do periodoprobat6rlo

1. Os Tribunais poderao dispor de uma Comissao deAcompanhamento de Estagic Probat6rio de Juizes Profissio­nais e Vogais, a ser designada pelo Presidente do Tribunalou, na falta deste, pelo Conselho Superior da MagistraturaJurisdicional Administrativa, integrada por trss membros efec­tivos e um suplente.

2. As Comissoes serao presididas pelo Juiz Profissionalmais antigo dentre seus membros, salvo recusa justificada,

3. A perrnanencia dos membros das Comissoes sera dedois anos, permitida a reconducao tantas vezes quantasentender necessario 0 Presidente do Tribunal ou 0 ConselhoSuperior da Magistratura Jurisdicional Administrativa.

ARrIGO 21

Outra. comlaaflea

Os Tribunais poderao criar comissoes temporaries comqualquer numero de membros, para questoes especfficasquando forem necessaries, para 0 normal funcionamento daestrutura administrativa do Tribunal.

I SERlE- NU/vfE/?O 22

ARTIG022

Dasrotlnas e procedlmentos no processofiscal aduanelro

1. As retinas e procedimentos de cada orgao dos TribunaisAduaneiros sao as previstas no Codigode ProcessoAduaneiro.

2. Enquanto nao for aprovado 0 C6digo de Processo Adua­neiro,deverao ser aplicadas, com as devidas adaptacoes, as roti­nas e os procedimentos estabelecidosno Decreto n."33 531/44,de 21 de Fevereiro, bern como as adoptadas pelo TribunalAdministrativo no que for aplicavel,

ARTIG023

Instala980 progresslvade TribunalsAduanelrosde ambito provincial

Seraocriadas as condicoes materiais para a entrada em fun­cionamento progressiva de Tribunais Aduaneiros de ambitoprovincial e respectivas seccces, por despacho do Presidentedo Tribunal Administrative, em coordenacao com 0 Ministrode tutela da area de Financas, reconhecida a necessidade dese melhorara celeridade processuaI.

Decreta ".0 1812004

de 2 ete Junho

Tomando-se necessario estabelecer os padroes de qualidadeambiental e de emissao de efluentes de modo a assegurarum controlo e fiscalizacao efectivos sobre a qualidade doambiente e dos recursos naturais do pais, nos termos dodisposto no artigo 10 da Lei n," 20/97, de 1 de Outubro, eao abrigo do artigo 33 da mesma lei, a Conselho de Mi­nistros decreta:

Unico, 13 aprovado 0 Regulamento sobre Padroes de Qua­lidadeAmbiental e de Emissao de Efluentes, anexo ao presenteDecreto e que dele eparte integrante,

Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 31 de Maiode 2004.

Publique-seA Primeira-Ministra, LuisaDiasDiogo.

Regulamento sobre Padroes de QualidadeAmbiental e de Emlssao de Efluentes

CAPITULO I

Disposic;6es gerais

ARTIGO I(OeflnI90e5)

Para efeitos do presente Regulamento e legislacao comple­mentar,entende-sepor:

1. Receptor ou meio receptor- um rio, lago, estuario,aguas subterraneas, oceano ou outro curso de agua,solo ear, no qual as poluentes sao descarregados.

2. Chamine - conduta de direccao 01,1 controlo da exaus­tao de fumos ou aerossols de estabelecimentosindustriais.

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2 DE JUNHO DE 2004

3. Demanda bioquimica de oxigenio (DBO) - medida daquantidade de oxigenio consurnida nos processosbiologicos de quebra de material. organico em agua.

4. Demanda quimiea de oxigenio (DQO) - medida decapacidade de consumo de oxigenio pela materiaorganica presente na agua ou agua residual. E tam­bern expressa como a quantidade de oxigenio consu­mido pela oxidacao qufrnica.

5. Efiuentes - aguas residuais, aguas ou outros lfquidostratados ou nao que vao para urn reservatorio, bacia,planta de tratamento ou outro lugar qualquer.

6. Emissiio - introducao de poluentes no ambiente atra­ves de charnines de fumaca, outras aberruras deareas. superficiais de instalacoes comerciais e indus­triais, de chamines resideneiais, de autornoveis, loco­motivas, navios ou aeronaves.

7. Estabelecimento industrial>- fabrica, oficina, estaleiro,laboratorio, armazem ou qualquer outra instalacao, .ainda que m6vel, inde pendentemente da sua dimen­sao, numero de rrabalhadores, equipamento ou deoutros factores de producao, e nos quais seja exercidaprincipal ou acessoriamente, pOl' conta propria ou deoutrem qualquer actividade industrial.

8. Fonte de emissiio - ponto de origem, fixe ou movel,de poluentes ambientais.

9. Limites de emissdo - quantidade maxima de poluentesque sao perrnitidos descarregar por uma fonte depoluicao.

10. Nova instalaciio - qualquer instalacao industrial ou decornbustao cujo pedido de autorizacao de construcaoou de exploracao tenha sido recebido pelos servicescompetentes depois da data de entrada em vigor dopresente diploma.

11. Padriies de emissiio - padroes que estabelecem osvalores rnaximos de ernissao de poluentes ambientaisprovenientes de fontes de emissao fixas ou moveis.

12. Padroes de qualidade do ar - sao os meios que esta­belecem os valores Iimites e valores guias das con­centracoes de poluentes atmosfericos.

13. Paddles de qualidade da agua - sao meios pelos quaisse pode proceder a gestae de qualidade da agua demodo a satisfazer qualitativamente os requisitos doutente,

14. Paddles primaries - fixam valores limites para prote­ger a saiide publica. inclusive a saude de populacoessensfveis, como asmaticos, criancas e idosos.

15. Padriies secunddrios - fixam Iimites para proteger 0

bem-estar publico, incluindo dirninuicao da visibi­lidade, danos em animais;: colheitas, vegetacao eedificios.

16. Partieulas suspensas - inclui uma serie de substanciasde origem natural ou antropogenica cuja velocidadede sedimentacao einferior a 10 mls.

17. Poluentes atmosfericos - substancias ou energia queexercam uma accao nociva susceptivel de per 'emrisco a saude humans, de causar danos aos recursosbiologicos e aos ecossistemas, de deteriorar os bensmateriais e de ameacar au prejudicar 0 valor recrea­tivo ou outras utilizacoes legitimas dos componentesambientais.

18. Poluiciio atmosferica - introducao pelo homem naatmosfera, directa ou indirectamente, de poluentesatmosfericos,

206-(7)

19. Residuos - substancias, produtos ou materias, qualquerque seja 0 estado em que se apresentem, cujo detentorpretenda ou seja legalmente obrigado a eliminar.

20. Valor limite de emissiio - concentracao ou massa depoluentes contidos nas emissoes provenientes de ins­talacoes, que nao deve durante urn perfodo determi­nado ser ultrapassada.

21. Valor limite.de qualidade do ar - concentracao maximano meio receptor para urn determinado poluenteatmosferico, cujo valor nao pode ser excedido duranteperfodos previamente determinados, e nas condicoesque sao especificadas no presente diploma, com vista itproteccao da saude humana e preservacao do ambiente.

ARTIGO 2

(Objecto)

o presente Regulamento tern como objecto, 0 estabeleci­menta dos padroes de qualidade ambiental e de ernissao deefluentes, visando 0 controlo e manutencao dos niveis adrnissi­veis de concentracaode poluentes nos componentes ambientais.

ARTIGO 3

(Ambito de aplicayao)

As disposicoes do presente Regulamento aplicam-se a todasas actividades piiblicas ou privadas que directa ou indirecta­mente possam influir nos componentes ambientais.

ARTIGo4

(Competencias em materia de controle da qualidade ambiental)

1. Compete ao Ministerio para a Coordenacao da AccaoAmbiental, fiscalizar 0 cumprimento das disposicoes constantesdo presente Regulamento.

2. as poderes de fiscalizacao atribufdos nos termas do nu­mero anterior incluem a realizacao, onde se mostre necessario,de exames, vistorias e avaliacoes tecnico-cientfficas conside­rados pertinentes para apurar a qualidade do ambiente.

ARTIGO 5(Apoio teenlco)

No exercicio da competencia referida no artigo anterior,podera 0 Ministerio para a Coordenacao da Ac<rao Ambiental,recorrer ao apoio tecnico de quaisquer organismos do Estadoou particulares de reconhecida competencia tecnica na area doambiente nos seus diferentes domini os,

ARTIG06

(Revisao e actualizayao dos padroes de qualidade ambientaJ)

Sempre que outra obrigacao nao derive de convencoes ouacordos internacionais a que 0 pais tenha aderido ou, a menosque razoes ponderosas dererminem a sua revisao antecipada, ospadroes ambientais constantes do presente Decreto serao revis­tos numa periodicidade nunca inferior a cinco anos.

CAPiTULO II

Qualidade do ar

ARTZGO7

(Parametros para a manuten~ao da qualidade do ar)

Os parametros fundamentais que devem caracterizar a qual i­dade do ar para que este mantenha a sua capacidade de auto­-depuracao e nao tenha irnpacto negativo significativo para asaude publica e no equilfbrio ecologico sao os estabelecidosno Anexo 1.

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206-(8)

ARTIGO 8(Emlssiio depo(uentes atmosferlcos porestabeleclmentos

Industrials)

A emissao de poluentes atmosfericos por estabelecimentosindustriais, deverao obedecer aos padr6es de emissao esta­belecidos no AnexoII do presenteRegulamento,

ARTIGo9

(Valores limite deemlslliio para fontes m6vels)

1. A emissao de poluentes atrnosfericos par fontes moveisau vefculos a motor, deveraoconformar-se aos limitesmaximosde emissaoadrnissiveis, no AnexoII.

2. Sem prejufzo do disposto no numero anterior, as autar­quias locais poderao adoptar medidas regulamentares com­plementares, tendo em vista a melhoria da qualidade do ar noseu tecido urbano.

ARTIGO 10

(Desearg8 depoluentes atmosferlcos)

1. A descarga de poluentes atmosfericos por estabelecimen­tos industrials sera efectuada atraves de chamines apropriadascuja altura sera determinada, para cada caso, nos termos dolicenciamentoambienta!.

2. Se dois ou mais novos estabelecimentos industriais oude combustao independentes forem construfdos de modo que,tendo em conta factores tecnicos e economicos, os respectivosfumos possam ser emitidos por uma chamine comum, 0 com­plexo formado par essas instalacoes, para efeito de controlode qualidade ambiental, deve ser considerado uma so unidade.

CAPiTULO III

Qualldade dB agua

ARTlGO II

(Categprlas dequalldade daagua)

1. Os parametres para definir a qualidade das aguas de doml­nio publico, serao aferidos em fun<;ao da sua categoria, tendoem consideracao 0 objective ultimo do seu uso, quer este seja,comum ou privativo,

2. Sao estabelecidas as seguintes categorias de qualidadedas aguas:

a) Agua para fins de consumohumano;

b) Agua para fins agro-pecuarios;

c) Agua para fins de piscicultura;

a) Agua para fins recreativos (natacao, esqui aquaticoe mergulho);

e) Aguapara fins de processamento de alimentos, bebidasalcoolicase nao alcoclicas;

ARTlGo12

(Parametros de qualldade da agua)

Os parametresessenciaisque devemcaracterizar a qualidadeda agua, em func;ao da sua categoria, para averiguar a confor­midade das aguas com os padr6esde qualidade e para permitira determinacaode esquemasde tratamentoadequados,as aguasserao classificadas qualitativarnente observando-se os pararne­tros fixados abaixo:

a) Aguapara finsde consumohumane: aplicar-se-ao comoparametros de qualidade da agua para consumohumano, os parametros fixados na regulamentac;aoespecfficasobre a materia;

I SERlE - NUMERO22

b) Agua para fins agro-pecuarios, para alem dos parame­tros abaixo, dever-se-ao observaros intervalos reco­mendados e classiftcacao da agua para fins de regaconstantesdo Anexo VI do presenteRegulamento:

• Pecuaria: Bacterias <40000 ml; Baixas con­centracoes de substancias toxicas;

• In~gac;ao;

- Total de S6lidos dissolvidos <500 mg/l;Total de bacterias <ou= 100000/100 ml;

- Salinidade: medida atraves da conducti­vidade electrica da agua'(CE agua, mS//Cm);

- Nlveis de absorcao de sodio(SAR)da aguade rega,

c) Agua para fins de pisciculture:

• PH: 6.5 - 8.5;• DBO< ou =1-2rng/l;• Oxigenio dissolvido 6-7 mg/l (15°C); 4-5 mg/l

(20~C).

d) Agua para fins recreativos (natacao, esqui aquatico emergulho):

• Nulo de cloro, cheiro, gosto e turvacao:• Bacterias totals < 10001100 ml;• Coliformes< 100/100 tnl.

e) Agua para fins de processamento de alimentos, bebi­das alcoolicase nao alcoolicas:

• Agua para fins de consumohumane;

• Aniao floreto (F - < 1 ppm).

ARTIGO 13

(Controlo dequalldade)

1. As entidades competentes farao analises periodicas eregularesdas aguas de modo a adequarregularmente os proces­sos de tratamento com vista a que as aguas estejam conformeas parametres estabelecidos no presente Regulamento e sejamadequadaspara as diversos usospermitidos por lei.

2. 0 Ministro para a Coordenacao da Acgao Ambientalindicara por despacho ministerial os laboratorios nacionaisde referencia para 0 apuramento dos parametres de controloestabelecidos neste Regulamento.

ARTIGO 14

(Vlgllancla sanltlirla)

Compete ao Ministerio para a Coordenacao da Acc;ao Am­biental, sem prejufzodo disposto no artigo56, da Lei n." 16/91,de 3 de Agosto, coordenar as accoes de vigilancia sanitariaque consistemnomeadamenteem:

a) Avaliar as condicoes de instalacoes e funcionamentodos sistemas de captaeao e de abastecimento deagua;

b) Monitorar as condicoes de segurancae funcionamentodas instalacoesenvolventes das zonas recreacionais;

c) Avaliar 0 risco para a saude publica da qualidade dasaguas para os diversos tins;

d) Realizer analises e estudos orientados para avaliacaode faetores de risco quando justificadospelos dadosambientaisou epidemiologicos;

e) Comunicaras entidadesgestorasdes sistemasde capta­gao e abastecimento de agua e outras envolvidasdas medidas a tomar para diminui.. ou eHminar osriscos para a saude publica.

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2 DE JUNHO DE 2004

ARTIGo15

(Prom~ioda qualidade da agua para 0 consumo humane

Asentidades envoIvidas na captaeao, tratamento e distri­builtao da agua para os diversos fins, tomarao as medidasnecessarias para assegurar a melhoria continua da qual idadeda agua, nomeadamente atraves de pIanos de accao queintegrem programas de manutencao, de recuperacao e deampliacao dos sistemas de producao e distribuicao de aguaexistentes.

ARTIGO 16

(Descarga de poluentes ou efluentes liquldos industrlais)

1. 0 destino final das descargas de efluentes Ifquidos indus­triais no meio receptor, devera ser feita atraves de emissarioapropriado para 0 efeito, devendo no entanto, 0 efluente finaldescarregado, obedecer aos padroes de emissao ou descargaestabelecidos no Anexo III do presente Regulamento.

2. A localizacao do ponto de emissao ou descarga dosefluentes devera ser determinada no ambito do licenciamentoambiental, de forma a que nao haja alreracao da qualidade dasaguas do meio receptor, impossibilitando a utilizacao das suasaguas para outros fins.

3. Sem prejuizo de legislacao especifica, .a descarga deefluentes domesticos no meio receptor devera obedecer aospadroes fixados no Anexo IV do presente Regulamento, e se 0

meio receptor for 0 oceano, ha que garantir que os efluentesemitidos obedecam aos padroes estabelecidos no Anexo V dopresente Regulamento.

4. Os valores referidos nos mimeros anteriores poderao serajustados a valores mais baixos em funcao da sensi~i1idade .eusa do meio receptor, particularmente quando este seja consti­tuido por lagos, albufeiras ou bafas com fraca renovacao deagua ou seus afluentes.

ARTIGO 17

(Aguas para fins recreativos)

1. Consideram-se' aptas a serem utilizadas para fins recrea­tivos as aguas superficiais e do litoral que estejam em confor­midade com os padroes estabelecidos no artigo 11 do presenteRegulamento e que nao representem qualquer situacao de riscopara a saude dos seus utilizadores.

2. A descarga de poluentes ou efluentes liquidos que atinjaou possa afectar zonas balneares deve ser controlada com basena monitorizacao da qualidade sanitaria das respectivas aguase praias e deve ser interdita sempre que constitua uma fontede risco para a saude dos banhistas e utentes.

CAPITULO IV

Qualidade do solo

ARTIGO 18

(Parametros para a manuten~ao de qualidade dos soles)

1. Para alem das normas tecnicas especificas de utilizacaodo solo, as actividades agro-pecuarias deverao observar asseguintes praticas para a conservacao do solo:

a) Rotacao das culturas e das parcelas de producaqagricola;

b) Adubacao do solo;

c) Observacao das epocas/datas adequadas aqueima dosresiduos dos cultivos e da vegetacao removida dasparcelas de producao (Iimpeza das machambas);

206-(9)

d) S6 serao permitidas culturas anuais em terrenos comdeclividade inferior a 12% (doze por cento) OU7° (sete graus);

e) A fruticultura e pastagens s6 serao permitidas em ter­renos com declividade entre 25% (vinte e cincopar cento), ou 14° (catorze graus). ~

f) Nos terrenos com declividade entre 25% (vinte e cincopor cento), ou 14° (catorze graus), 46,6% (quarenta eseis e seis decimos por cento), ou 25° (vinte e cincograus), sera permitida a extraccao vegetal comreposicao imediata dos especimes cortados.

2. Os plantios seja qual for a declividade do terreno,deverao ser executados em curva de nivel e acompanhadosde armacao do solo em camalhao de nivel..

a) Nos solos de declive inferior a 2%:.

- sempre que na lavoura do solo se utilize trac­c,rao mecanica (alfaias agricolas/tractor);

- ou estabelecimento de uma faixa de gramfneasem nfvel,de largura nao inferior a 2 metros,a meio da parcela cultivada, desde que estanao exceda os 100 metros de cumprimentosegundo 0 seu maior declive.

b) Nos solos de declive igual ou superior a 2%:

- armacao de terra em camalhoes de nivel;

- ou estabelecimento de uma faixa de gramineas,em nfvel, de largura nao inferior a 2 metros,distanciados de 25 em 25 metros.

e) Os camalhoes deverao ter uma altura nao inferior a30 centfmetros e os intervalos entre dais camalhoesnao deve ser superior a 3,5 metros em:

- terrenos com declive superior a 3% e sempreque necessario devera .construir-se umavaIa de crista;

- altemadamente e para casas de declives inf~­

rimes a 3% as medidas recomendadaspodem ser substituidas par culturas emfaixa de nfvel, de largura conveniente.

d) Em solos declivosos podem ser usados quaisqueroutros meios de defesa contra a erosao dos solos,com especial preferencia para os terraces.

ARTlGoI9

(Substincias e actividades com impacto no solo)

1. Eproibido 0 dep6sito no solo, fora dos limites legalm~nte

estabelecidos de substancias nocivas, que possam determinarou contribuir para a sua degradacao.

2. Fica proibido 0 exercfcio de actividades, que implique.mamovimentacao de solos, sem que sejam tomadas as medidasadequadas para a conservacao dos solos, que possam resultarou contribuir para a degradacao dos solos.

CAPITULO V

Emissao de ruidos

ARTlG020

(Limites de emtssao lIe ruldos)

1. Os niveis de ruidos adrnissfveis para a salvaguarda dasaiide e sossego publico serao estabelecidos tendo em contaa fonte emissora do rufdo,

2. Sem prejuizo do disposto em legislacao especial, 0 M~­

nistro para a Coordenacao da Ac~a~ ~mbientaI e~tabelecer~,

ouvidos os sectores de tutela da actividade, por diploma mi­nisterial, os padroes de emissao de ruido,

Page 5: 2 DE JUNHODE2004extwprlegs1.fao.org/docs/pdf/moz65555.pdf1. Os Tribunais poderao dispor de uma Comissao de Acompanhamento de Estagic Probat6rio de Juizes Profissio nais e Vogais, a

206-(10)

CAPITULO VI

Disposl90es finals e translt6rlas

ARTIGO 22

(Emlssao extraordlnarla de poluentes para 0 amblente)

I. Considera-se emissao extraordinaria de poluentes para 0

ambiente, aquela que ocorre por motivos de avaria ou poroutras circunstancias, nao previstas no exercfcio duma deter­minadaactividade.

2. A emissao extraordinaria de poluentes atmosfericos parao ambiente carece de uma autorizacso especial a ser emitidapelo Ministerio para a Coordenacao da Accriio Ambiental eao pagamento de uma taxa para 0 efeito,

ARTIGO 23

(Taxa de emlssio de autorlza9io especial)

1.Para a ernlssao da autorizacao prevista no n,? 2, doartigo 22 do presenteRegulamento sera estabelecida uma taxaa ser paga pelos poluidores, num valor compreendido entre10000 000,00MT a 100000 000, 00 MT.

2. Para a determinacao do valor exacto a ser pago pelopoluidor, ter-se-a em conta, a qualidade e quantidade de po­luentes emitidos, bern como a sua periculosidade para asaude e para 0 ambiente.

3. 0 produto da taxa constitui, em 40 % da receita propriado Fundo do Ambiente.

ARTIGO 24

(Transgresso.s e multls)

I. Sem prejufzo de aplicacao de outras sancoes previstasna legislacao em vigor, constituem transgressoes punfveisao abrigo do presenteRegulamento, com pena de multa entre20 000000,00MT e 200 000 000,00MT, os seguintes factos:

a) Nao observancia dos valores de emissao de efluentesao abrigodo presenteRegulamento;

I SERlE- NUMERO 22

b) Nao comunicacao imediata de ocorrencia de emissaoextraordinaria ao Mfnisterio para a Coordenacao daAcrrao Ambiental;

c) Ocorrencia da emissao extraordinaria sem autorizacaoespecial;

d) Embaraco ou obstrucao, sem justa causa, a realizacaodas atribuicoes cometidas as entidades referidasno presente Regulamento.

2. A graduacao das multas previstas ao abrigo deste Regu­lamento, sera regulamentada por diploma conjunto dos Mi­nistros para a Coordenacao da Accriio Ambiental e do Planoe Financas.

3. A aplicacao de qualquer das penas previstas no n." 1 dopresente artigo pode resultar ainda como pena acessoria,dependendo da gravidade dos danos causados ao ambiente, 0

encerramento da actividade ate a sua conformacao com asdisposicoes legaispara 0 seu funcionamento,

ARTIGO 25

(Destlno dos valores cobrados)

Os valores das multas cobradas ao abrigo do disposto nesteRegulamento terao 0 seguintedestino:

a) 40% para 0 orcamento do Estado;

b) 60% para 0 Fundodo Ambiente (FUNAB);

ARTIG026

(Adapta9io a08 padroes)

Os valores limites constantes no presente Decreto e seusanexos aplicam-se a todas as novas tnstalacoes, devendo asinstalacoes ja existentes adaptarem os seus equipamentos parao seu cumprimento num perfodo maximo de cinco anos ap6sa publicacao do presente Regulamento.

ANEXO I

Padroes de Qualldade de Ar

Tempo de amostragem

Pararnetro (1A-9/m3)1 hora 8 horas 24 horas Media arilmelica anual

Prlmllrio Secundarlo Primario Secundarlo Prim8rlo SecundMo Prlmano Secund8rlo

Di6xidode Enxofre(SOl) 800 365 80

Di6xidode Nitrogenio (N02) 400 200 100

Monoxidede carbona 40.000 10.000

Ozono 160 50 70

Partlculastotals suspensas 200

Chumbo 3 0.5-1.5

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2 DE JUNNODE 2004

ANEXO II

Padr6es de emlssao para poluentes gasosos pelas industrias

206-(11)

TipodePTS SOx NOx Outrosactividade

Manufactura 30 Fluor total = 211 Hf=l/NOCs 20

aluminio

Manufactura 50 400 600

cimento

Industria cloro- CI=3

alcalina

Producaoe 50

extraccaode

carvao

Manufactura de 50 Benzene=5//VOCs=20// recuperacaode enxofrepelo

coque menos-97%

Fundicao de Fundi~Qes=20 1000(S02) As=0,511 Cd=O,05/1 Cu=1// Pb=0,211 Hg=O,05

cobre Outros=50

Industriade leite 50 odor aceitavelpara os vizinhos

Manufactura de CI=IOil VOCs=20

tinturas(tingir)

Manufactura VOCs=20,llphosphine l!/ arsine III HF = 5 II HCl =

eleetronica 10

Fundicoes 200ndeha

presenca de

metais t6xicos

50 em outros

Processamento -50 se >50 2000 (S02) Carvao=750 Dioxinas= maximo 1 ng/Nm''

de frutae Mwe 01eo=460

vegetais 100 se <50 Gaz=320

Guices Mwe

ambientais

gerais.

Manufactura de -20 o-ndeha -Queima 1000-2000 Pb+Cd=511 total de metais pesados=511 As=l/I F=l!I

vidro presenca de oleo 1800 HCI=50

metais toxicos -Queima gas

-50 em outros 700

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206-(12) 1SERlE- NOMERO 22

Papel e polpa 100(fomo de 2 Kg/tADP HzS=15 (fomo de cal) liS total 1,0-1,5 Kg/t

recuperacao)

Acucar 100 2000 Combustivel Odor aceitavel para vizinhanca

150para liquido 460

pequenos Combustivel

fomosc-S.? Solido 750

MW

Industria de Odoraceitavel

peles (curtumes)

Industriatextil VOCs20

Bstacoes 50 0.2tpdia Carviio 750

termoelectricas. (500MW) Diesel= 460

(novas) O.ltpd «500 Gas 320

MW)

Oleo vegetal 50 Odoraceitavel

Preservacao de 50 VOCs20

madeira

• 0&0 -oleos e grease, SST- solidos suspensostotais, AOX- halides organicosabsorviveis, MM- mediamensal

• Valores em (mglNmJ)NmJ- metro cubico normal rrl C, 101.3 Kpa);

• PTS =0 Total departiculas emsuspensiio.

Llmltes maxlmoa de amlasao de poluentes atmosferlcos admlssivels a fontes m6velsou veiculos a motor

Economillde CO2 NO. SQOVNM CO N20 parUculas Chumbocombustlvel

Tlpo de vefculo aS8umida

KmIIltro

Automcveis de

passageiros 5.1 3188 6.05 3.09 6.29 0.08 0.06

Carrinhas a diesel 4.3 3188 7.17 4.11 7.96 0.08 0.10

Camioesa diesel

pesados 2.2 3188 42.86 7.63 21.80 0.08 0.26

Motociclos 12.8 3172 32,30 11,1 40,S 0,08 5.6

SQOVNM· Sublltllnclll qUrmlcll orglinlca vol6tll nio metll

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2 DE JUNHO DE 2004 206-(13)

Ferro e aco 50 500 750 F=5

Fundicao zinco e 20 400 (S02) As=0.111 Cd=0.0511 Cu =0.511 fig =0.05 IIPb=O.5 II

chumbo Zn=l

Came 150 Minimizar 0 impacto de odor nos residentes.

(processamento )

Aco (pequenas -20 onde ha 2000 750

produtoras) presenca de

metaistoxicos

·50 em outros

Falirico de 50 500 Nitrfosfat NH3 = SOIl F = 5

Fertilizantes 70 mistura

(mistura)

Fabrica de 50 300 NH3=5011 ureia =50

fertilizantes

nitrogenados

Formulacao e 5 onde h:i VOCs =2011 Cl= 5

manufactura de presenca de

pesticidas compostos

muito toxicos

20 em outros

Manufactura 20 500 300 HCl=lOll benzeno =5111,2-dic1oro etano = 511 c1oreto

petroquimica de venilo =5, NH3=15

Refinaria de 50 150 unidade 460 H2S =1511 Ni + V = 2

petroleo de

recuperacao

de S

500unidade

de

combustao

Fabrico de 50 Fabrica de F=5

fertilizantes acido

(fosfato) sulfurico

S02 = 2 Kg/t

acido

S03=0,15Kg

It acid

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206-(14)

ANEXO III

PADROES DE EMISSAO DE EFLUENTES LiaUIDOS PELAS INDUSTRIAS

Produgao clo Aluminio

I SERlE NUMERO 22

Parametro Valor MS

PH 6-9 *DQO (demanda quimicade oxigenio) ISO

S61idos Suspensos totais 50 *Fluor 20 *Aumentode temperatura <=3°C

Aluminio 0,2

Mercurio 3,5 *Oleose gorduras 10 *Cloro Livre 20 *

Industria Cervejeira

Parllmetro Valor MSPH 6-9 *DB05 (demandabiologicade oxigenio) 30 I<

DQO 80

SST(s6lidos suspensos totais) 15 *Oleose gorduras IO

Azoto(NH4) IO

E-Cotiformes (moleculas/IOernl) 400 *Aumentode temperatura <=3°C

Industria deCimentos

Parilmetro Valor MSPH 6-9 *Aumentode temperatura <=3°C

S6lidosSuspensos Totais 50 '*

MineraQao e produgao de carvao

Parilmetro Valor MSPH 6-9 *SST 35-50 *Oleos e gorduras 10

Mercurio 3.5 *

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2 DE JUNHO DE 2004

Produ~ao de coque

206-(15)

Parametro Valor MS

DB0 5 30

DQO 150 *SST 50 *Oleos e gorduras 10

Fenol 0.5 *Cianeto Total 0.2 *Azoto Total 10

Benzeno 0.05 *

Industriade lacticlnios

Parametro Valor MS

PH 6-8 *DB05 50 *DQO 250 *SST 50 *Oleos e gorduras ~ 10

Azoto Total = 10

Fosforo 2

E-Coliforrnes(moleculas/lOOml) 400

Processos de fundi~ao de materiais

Parametro Valor MS

PH 6-9 *SST 50 *Oleos e gorduras 10

Cobre 0.5

Zinco 2

Proces.samento de vegetaise frutos

Parametro Valor MS

PH 6-9 *D805 50 *

DQO 250 *SST 50

Oleos e gorduras 10

Azote (Total) 10

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206-(16) I SERlE- N(;MERO 22

Industria electr6nlca (produ~ao de aparelhos electrodomesticos e similares)

Parametro Valor MS

PH 6-9 "0805 50

SST (maximo) 50

SST (media mensal) 20

Fenol 10

Cianeto(Livre) 0.1 "Cianeto(total) 2 "Azoto (NH) 10

F6sforo 5

Fluor 20

Arsenio 0.1 " ,

Cadmio 0.1 "Cromo(Cr'O) 0.1 "Cobre 0.5

Mercurio om "Niquel 0.5

Chumbo 0.1 "Estanho 2

Hidro-clorocarbonos (total) 0.5 "Tricloroetileno 0.5 "Tricloroetano 0.5 "

Industria de vldro

Parlmetro Valor MS

PH 6-9 "DQO 250 "SST 50 "Oleos e gorduras 10

Chumbo 0.1 "

Processamento de ferroe a~o

Parametro Valor MS

PH 6-9 "DQO 250 "SST 15 "Oleos e gorduras 15 "Fenol 0.02 "

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2 DE JUNHO DE 2004

Cianeto (Livre) D.I >I'

Cianeto (total) I *Aumento de Temperatura <=3 UC *Cromo 0.5 *Mercurio 0.01 *Chumbo 0.2 *Ferro <1 *Zinco 2 *

Proeeasamento de carne

Pariimetro Valor MS

PH 6-9

OB0 5 50 *OQO 250

SST 5D *Oleos e gorduras 10 *Azoto (Total) 10

~6sforo 5

E-Coliformes (rnoleculas/l OOml) 400 *

Produ~:ao de fertilizantes (Fosfatos)

Pariimetro Valor MS

PH 8-9

SST 15 *Azoto(NH4) 10 *Fosforo (P04) 3

Fluor (fluoreto) 1

Industria de fertilizantes (Nitratos)

Parametro Valor MS

pH 6.9 *Amenia (ureia) 0.6 *

-Pesticidas (total) <0.1 *SST 50 *Amenia livre (NH 4+) 0.1 *Aumento de Temperatura <=3uC

Arsenio 0.5

Total de rnetais toxicos 5

206-(!7)

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206-(18)

Industria petroquimica

JSERlE - NUMERO 22

Par€lmetro Valor MS

pH 6-9

DBO, 20

DQO 80 ..SST 30

Oleose gorduras 10 ..Fenol 0.5

Azoto (Tolal) 10

Temperatura 30uC

Cadmio 0.1

Cromo(CrTO) 0.1 ..

Cobre 0.5

Chumbo 0.1 ..Amenia 0.2

Sulfureto 0.2

Industria farmaceutica

Parimetro Valor MS

pH 6-9 ..DBO, 30 ..DQO 150

SST 30 ..Oleose gordura 10

Feno1 0.5

Arsenio 0.1 ..Cadmio 0.1

Cromo(Ci'O) 0.1 ..Mercurio 0.01 ..

Reflnarla de petr61eo

Par€lmetro Valor MSpH 6-9

DBOs 30

DQO 150 ..SST 30

Oleose gorduras 10 ..Fenol 0.5

Azoto Total= 10

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2 DEJUNHO DE 2004 206-(19)

Aumentode Temperatura <=3 u C-

Cromo(Cr+o) 0.1 *Cromo 0.5

Chumbo 0.1 *Benzeno 0.05

Sulfureto I

Industria grafica

Pararnetro Valor MS

pH 6,5- 10 *OB0 5 30

DQO 150 *SST 50 *Oleose gorduras 10

Aurnentode temperatura <=3 u C

Prata 0.5

Cadrnio 0.1

Cromo (Cr+O) 0.1 *Crorno 0.5 *Cobre 0.5

Ferro 0.5

Chumbo 0.1 *

Indlustria de papel e polpa

ND - Nao detectavers

Parametro Valor MS

pH 6-9 *

D805 30 *

OQO 150

SST 30

Aditivos NO

Azoto 0.4 kg/t

Fosforo 0.05 kg/t

-Industria acuceretra

ParAmetro Valor MS

pH 6-9

0805 50

OQO 250

SST 50

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206-(20)

Oleos e gorduras 10

Azoto (NH4) 10

Fosforo 2

Aumento de Temperatura <=3 u C

Industria de curtumes

I SERlE - NUMERO 22

Parametro Valor MS

pH 6-9 *DQO 250 *SST 50 -It

Oleos e gorduras 10 -It

Azoto (NH4) 10

Fosforo 2

E-Colifonnes (moleculas/lOOml) 400 *Cromo (Cr1O

) 0.1 *Cromo 0.5 -It

Sulfureto I

Industria textil

Parametro Valor MS

pH 6-9

DQO 250

SST 50

Oleos e gorduras 10

Fenol 0.5

Azoto (NH4) 10

Fosforo 2

E-Coliformes(moleculas/lOOml) 400

Aumento de Temperatura <=3"C

Cromo 0.5

Cobre 0.5

Niquel 0.5

Zinco 2

Sulfureto I

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2 DE JUNHODE 2004

Central termoelectrlca

206 (21)

Parametro Valor MS

pH 6-9

SST 50

Oleose gorduras 10

Cloro 0.2

Aumentode Temperatura <-3"C

Cromo 0.5

Cobre 0.5

Mercurio I

Zinco I

lndustrla de oleos vegetais

Pararnetro Valor MS

pH 6-9

0805 50

OQO. 250

SST 50

Oleose gorduras 10

Azoto (Total) 10

E-Coliformes (moleculas/IOOmI) 400

Aumentode Temperatura <=3°C

Arsenio 0.1

Cromo(Cr+O) 0.1

Cromo 0.5

Cobre 0.5

Industria de ccnservacao e preservacao da madeira

Parametro Valor MS

pH 6-9

OQO 150

SST 50

Oleose gorduras 10

Feno! 0.5

Fluor 20

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206-(22)

Produ980 de baterias para veiculos

I SERlE - NOMERO 22

Parllmetro Valor MS

pH 6-9

SST 28

Oleos e gorduras 10

Ferro 0.20

Cadmio 0.01

Niquel 0.05

Cobre 0.06

Chumbo 0.01

Cobalto 0.5

Arsenio 0.1

Industria quimlca dlversa

Parametro Valor MS

pH 6-9

SST 50

Cloretos 100

Sulfatos 100

Metalomecanlca

Parimetro Valor MS

pH 5.5 - 9.5

SST 15

Estroncio 1.0

Mercurio 0.01

Cobre 1.0

Nlquel 1.0

Crorno 1.0

Zinco 1.0

Chumbo 0.01

Cadmio 0.01

Processamento deminerals e metalurgia

Parllmetro Valor MSpH 5.5-9

SST 15

Cobre <1

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2 DEJUNHODE 2004

Zilteo <I

NiqueJ <I

Chumbo <I

Piasth:os e sintetlcos similares

Panimetro Valor MS

0805 20

DQO 80

SST 30

Fenelicos <0.5

Zineo <1.0/

Cromo <10.0

Oleose gorduras 10

Azoto(N~) 10

Fluoretos (F) <1.0

Cobre <0.05

Manufactura da borracha

Parametro Valor MS

pH 6-9

0805 30

SST 10

Churnbo <\.O

Crorno <1.0

Zineo <1.0

Saboes e detergentes

Parametro Valor MS

pH 6-9

0805 30

DQO 80

SST <10

Oleose gorduras <10

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206-(24) I SERlE - NUMERO 22

Oflclnas e estagoes de servlgo

Parametro Valor MS

DBOs 30

DQO 80

Oleosc gorduras 10

Cromo (total) 10

F6sforo (Zn) 2

Aumento deTemperatura <= 3 u C

Proceslamento de allmentol

ParAmetro Valor MSDBOs 80

SST 'SO

Oleos e gorduras IS

• As unidades sao em mg/I, excepto pH• Os parametres de maior significado (MS) sao assinalados com (*). Aqueles parametres que

normalmente sao determinantes nas analises ambientais.

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2 DE lUNHO DE 2004

ANEXOIV

Padroes de emlssao de efluentes Jiqufdos domesticos

206-(25)

Parametro Valor maximo Unidades Observac;oesadmissivel

Cor diluicao 1:20 Presenca/ausencia

Cheiro diluicao 1:20 Presenca/ausencia

pH, 25° C 6,0-9,0 Escala de Sorensen

Temperatura 35° °C Aumento no

meio receptor

. Demandaquimica de oxigenio '150,0 mg/102

(DQO)

S61idos suspensos totais (SST) 60,0 mg/I

Fosforo total 10,0 mg/I 3 mg/l em zonas

sensiveis

Azoto total 15,0 mg/l

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206-(26) 1SERlE - NUMERO 22

ANEXO V

Padroes docorpo receptor (Mar/Oceano)

a) Materiais flutuantes: virtualmente ausentesb) Oleos egraxas: virtualmente ausentesc) Substancias queproduzem cor,odore turbidez: virtualmente ausentesd) Corantes artificiais: virtualmente ausentese) Substancias que formam depositos objectaveis: virtualmente ausentesf) Substancias e condicees que facilitem a vidaaquatica indesejavel: virtualmente ausentesg) DBO 5 a 20°Cs 5mgllh) Oxigenio Dissolvido (OD) :5 6mg/li) pH entre6.5 e 8.5;naodevehaverumamudanca no valorde pH normal maiorque0.2unidadesj) Substancias potencialmente prejudiciais (teores maximos):

Aluminio 1.5mg/l

Am6nia 0.4 mg/I

Antimonic 0.2 mg/l

Arsenio 0.05 mgll

Baric 1.0mgll

Berilio 1.5mg/l

Boro 5.0 mg/I

Bromo 0.1 mg/l

Cadmio 0.005 mg/I

Chumbo 0.01mg/l

Cianeto 0.005mg/I

Cloro residuaI. 0.01 mg/l

Cobre 0.05 mgll

Cromototal. 0.05 mgll

Estanho 2.0 mg/l

Fen6is 0.001 mg/l

Ferro soluvel.. 0.3 mg/l

Fluoretos 1.4mg/l

Manganes 0.1 mg/I

Mercurio 0.0001 mg/I

Nlquel.. 0.1 mg/l

Nitratos 10.0 rng/l

Nitritos 1.0mg/I

Prata.................................................. . 0.005mg/l

Selenic 0.0I mg/l

Substancias tensoarivas que reagem ao azulde metileno 0,5 mg/l

SulfetoscomoHzS 0.002mg/l

Tallo 0.1 mg/I

Uranio , 0.5 mg/l

Zinco 0.01 mg/l

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2 DE JUNHO DE 2004

Organoclorados (em microgramas/litros)

Adrin.................... . 0.003 ug/l

Clordano 0.004 ug/l

DDT. ~ , 0.001 ug/I

Demeton 0.1 ug/I

Dieldin......................... .. 0.003 ug/I

Endossulfan 0.001 ug/l

Endrin 0.004 ug/I

Epoxito de Heptacloro 0.001 ug/I

Heptac1oro 0.00 1 ug/l

Metoxicloro 0.03 ug/I

Lindano(gama-BHC) 0.004 ug/I

Mirex 0.001 ug/l

Gution 0.01 ug/l

Malation 0.1 ug/l

Paration 0.04 ug/I

Toxafeno 0.005 ug/I

Herbecidas (Microgramas/litro)

206-(27)

2.4 D 10.0 ug/I

2.4.5 T 10.0 ug/l

2.4.5 TP 10.0 ug/I

Compostos organofosforados ou carbamatos totais, em paration 10.0 ug/l

OBS.: No calculo das concentracoes maximas pennissiveis, nao serao consideradas vazoes de efluentesliquidos obtidos atraves de ebulicao dos efluentes com agua nao poluida (par exempJo: agua deabastecimento, ou agua utiJizada na refngeracao),

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206-(28)

ANEXOVI

I SERIE-NUMERO 22

Manual para a classifica(:80, quantifica(:80 e interpreta(:80 de enaltses laboratoriais de soloe Agua

1 AGUA

Sem restricocs ara re .aPoueo risco para rega comlava em moderada

0.76

2.26

4.01

>6.00

2.25

4.00

6.00

Medio

alto

Muitoalto

Extremamente alto

Salgada

Altamentesalgada

Extremamente salgada

. Excessivamente salgada

Risco para rega: utilizar agua sobresolos moderadarnente a malpermeaveis eculturas com media aboa tolerancia a saJinidade:lava emenecessariaRiscos altos para a rega: utilizaragua sobre solos bern permeaveis eculturas tolerantes a salinidade,"condicoes cspeciais de lavagemnecessarias"Rega nao desejavel: apenas sabresolos altamente perrneaveis eculturas altamente tolerantes asalinidadeAgua nao apta para rega, somenteem condicoes muito es eciais

CE sta solo Texturado solomSlcm Areia Franco- arenosa Fanco France- ar ilosa Ar ila<4.0 2.5 1.6 0.8 0.8 0.44.1-10.0 6.5 4.0 2.0 2.0 1.0> 10.0 10.0 6.0 3.0 3.0 1.6

lao nenhuma severaCalcicMa nesio

S6dio e Cloreto Na+ e CI·, meq/l <3

Cloreto cr <4.0 >10Carbonato C03 ., me II

Bicarbonato < 1.5 > 8.5SulfatoNitrate <5 > 30Am6nia <5 > 30FosfatoPotassicBora <0.7 > 3.0

H Intervalenormal6.5 - 8.4

Page 24: 2 DE JUNHODE2004extwprlegs1.fao.org/docs/pdf/moz65555.pdf1. Os Tribunais poderao dispor de uma Comissao de Acompanhamento de Estagic Probat6rio de Juizes Profissio nais e Vogais, a

2 DEJONHO DE 2004 2Q6-.-(29)

Inter reta aoUtil ara re aUtil para rega com lavagem moderada,eulturas com uma tolerancia moderadaa salinidade

0.6

> 1.5

> 6.00

19

>26

1.5

26

alto

Muito alto

Extremamente alto

alto

Muito alto

Classlflcaeaobaixomediaalto

Muito salagada

Extrernamente salgada

Exeessivamente salgada

mil

Muito ma

rna

Restricoes para solos mal drenados,eulturas devem ser tolerantes asalinidadeNao apta para reg a em condicocso rdinar i as. Solos devem serpermeaveis, drenagem adequada, regaexeessiva, com lavagem consideravel eeulturas altamente tolerantes asalinidade'Agua nao apta para rega, somente emcondicoes muito es eciais