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206 (6)
ARTlGol7
Competenclas do Conselho Consultlvo
Compete ao Conselho Consultivodo Tribunal:a) Recomendar a aprovacao dos objectives estrategicos
da gestae do Tribunal, a proposta orcamental anuale seus reajustes, a polftica de recursos humanos esuas modificacoes, os pIanos de obras e construcoes,os pianos de trabalho referentes as areas de gestaee de adminlstracaodo Tribunale propor a actualiza9ao dos valores da tabelado Regimentode Custas;
b) Recomendar providencias relativas a Magistradosquetenham autos conclusos alem do prazo legal, deconformidade com 0 que dispuser 0 Estatuto daMagistratura Jurisdicional Administrativa ou outralegislacao aplicavel:
c) Propor solucoes para os conflitos de natureza adrninistrativa entre as Seccoes e demais sectores doproprio Tribunal, exclufda a materia processual,sem prejuizo das cornpetenclas do Presidente;
d) Recomendar a aprovacao do plano anual de licencasdisciplinares e asquestoes de pedidos para 0 mesmoperfodo devendo ser deferidos ao Juiz ou Vogalmais antigo do Tribunal ou Seccao: e
e) Promover a harrnonizacao da jurisprudencia.
ARTIGO 18Competinclas do Presldente do Conselho Consultlvo
Competeao Presidente do ConselhoConsultivo:a) Convocar e presidir as reunioes dos respectivos Con
selhos, subrnetendo-lhes questoes de ordem;b) Convocar sessoes extraordinarias; ec) Manter a ordem nas sessoes, adoptando as providen
cias necessarias,
ARTIGO 19
Partlcipaqiiono ConselhoConsultlvoemferlas 01.1 IIcenqa
o Juiz Presidente do Tribunal, Juiz Profissional de umaSeccao Judicial ou Vogal, em gozo de ferias ou outra: licencapodera participar das sessoes do Conselho Consultivo.
CAPITULO V
Olsposic;oes finals e transit6rlas
ARTIGO 20
Comlssliode acompanhamento do periodoprobat6rlo
1. Os Tribunais poderao dispor de uma Comissao deAcompanhamento de Estagic Probat6rio de Juizes Profissionais e Vogais, a ser designada pelo Presidente do Tribunalou, na falta deste, pelo Conselho Superior da MagistraturaJurisdicional Administrativa, integrada por trss membros efectivos e um suplente.
2. As Comissoes serao presididas pelo Juiz Profissionalmais antigo dentre seus membros, salvo recusa justificada,
3. A perrnanencia dos membros das Comissoes sera dedois anos, permitida a reconducao tantas vezes quantasentender necessario 0 Presidente do Tribunal ou 0 ConselhoSuperior da Magistratura Jurisdicional Administrativa.
ARrIGO 21
Outra. comlaaflea
Os Tribunais poderao criar comissoes temporaries comqualquer numero de membros, para questoes especfficasquando forem necessaries, para 0 normal funcionamento daestrutura administrativa do Tribunal.
I SERlE- NU/vfE/?O 22
ARTIG022
Dasrotlnas e procedlmentos no processofiscal aduanelro
1. As retinas e procedimentos de cada orgao dos TribunaisAduaneiros sao as previstas no Codigode ProcessoAduaneiro.
2. Enquanto nao for aprovado 0 C6digo de Processo Aduaneiro,deverao ser aplicadas, com as devidas adaptacoes, as rotinas e os procedimentos estabelecidosno Decreto n."33 531/44,de 21 de Fevereiro, bern como as adoptadas pelo TribunalAdministrativo no que for aplicavel,
ARTIG023
Instala980 progresslvade TribunalsAduanelrosde ambito provincial
Seraocriadas as condicoes materiais para a entrada em funcionamento progressiva de Tribunais Aduaneiros de ambitoprovincial e respectivas seccces, por despacho do Presidentedo Tribunal Administrative, em coordenacao com 0 Ministrode tutela da area de Financas, reconhecida a necessidade dese melhorara celeridade processuaI.
Decreta ".0 1812004
de 2 ete Junho
Tomando-se necessario estabelecer os padroes de qualidadeambiental e de emissao de efluentes de modo a assegurarum controlo e fiscalizacao efectivos sobre a qualidade doambiente e dos recursos naturais do pais, nos termos dodisposto no artigo 10 da Lei n," 20/97, de 1 de Outubro, eao abrigo do artigo 33 da mesma lei, a Conselho de Ministros decreta:
Unico, 13 aprovado 0 Regulamento sobre Padroes de QualidadeAmbiental e de Emissao de Efluentes, anexo ao presenteDecreto e que dele eparte integrante,
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 31 de Maiode 2004.
Publique-seA Primeira-Ministra, LuisaDiasDiogo.
Regulamento sobre Padroes de QualidadeAmbiental e de Emlssao de Efluentes
CAPITULO I
Disposic;6es gerais
ARTIGO I(OeflnI90e5)
Para efeitos do presente Regulamento e legislacao complementar,entende-sepor:
1. Receptor ou meio receptor- um rio, lago, estuario,aguas subterraneas, oceano ou outro curso de agua,solo ear, no qual as poluentes sao descarregados.
2. Chamine - conduta de direccao 01,1 controlo da exaustao de fumos ou aerossols de estabelecimentosindustriais.
2 DE JUNHO DE 2004
3. Demanda bioquimica de oxigenio (DBO) - medida daquantidade de oxigenio consurnida nos processosbiologicos de quebra de material. organico em agua.
4. Demanda quimiea de oxigenio (DQO) - medida decapacidade de consumo de oxigenio pela materiaorganica presente na agua ou agua residual. E tambern expressa como a quantidade de oxigenio consumido pela oxidacao qufrnica.
5. Efiuentes - aguas residuais, aguas ou outros lfquidostratados ou nao que vao para urn reservatorio, bacia,planta de tratamento ou outro lugar qualquer.
6. Emissiio - introducao de poluentes no ambiente atraves de charnines de fumaca, outras aberruras deareas. superficiais de instalacoes comerciais e industriais, de chamines resideneiais, de autornoveis, locomotivas, navios ou aeronaves.
7. Estabelecimento industrial>- fabrica, oficina, estaleiro,laboratorio, armazem ou qualquer outra instalacao, .ainda que m6vel, inde pendentemente da sua dimensao, numero de rrabalhadores, equipamento ou deoutros factores de producao, e nos quais seja exercidaprincipal ou acessoriamente, pOl' conta propria ou deoutrem qualquer actividade industrial.
8. Fonte de emissiio - ponto de origem, fixe ou movel,de poluentes ambientais.
9. Limites de emissdo - quantidade maxima de poluentesque sao perrnitidos descarregar por uma fonte depoluicao.
10. Nova instalaciio - qualquer instalacao industrial ou decornbustao cujo pedido de autorizacao de construcaoou de exploracao tenha sido recebido pelos servicescompetentes depois da data de entrada em vigor dopresente diploma.
11. Padriies de emissiio - padroes que estabelecem osvalores rnaximos de ernissao de poluentes ambientaisprovenientes de fontes de emissao fixas ou moveis.
12. Padroes de qualidade do ar - sao os meios que estabelecem os valores Iimites e valores guias das concentracoes de poluentes atmosfericos.
13. Paddles de qualidade da agua - sao meios pelos quaisse pode proceder a gestae de qualidade da agua demodo a satisfazer qualitativamente os requisitos doutente,
14. Paddles primaries - fixam valores limites para proteger a saiide publica. inclusive a saude de populacoessensfveis, como asmaticos, criancas e idosos.
15. Padriies secunddrios - fixam Iimites para proteger 0
bem-estar publico, incluindo dirninuicao da visibilidade, danos em animais;: colheitas, vegetacao eedificios.
16. Partieulas suspensas - inclui uma serie de substanciasde origem natural ou antropogenica cuja velocidadede sedimentacao einferior a 10 mls.
17. Poluentes atmosfericos - substancias ou energia queexercam uma accao nociva susceptivel de per 'emrisco a saude humans, de causar danos aos recursosbiologicos e aos ecossistemas, de deteriorar os bensmateriais e de ameacar au prejudicar 0 valor recreativo ou outras utilizacoes legitimas dos componentesambientais.
18. Poluiciio atmosferica - introducao pelo homem naatmosfera, directa ou indirectamente, de poluentesatmosfericos,
206-(7)
19. Residuos - substancias, produtos ou materias, qualquerque seja 0 estado em que se apresentem, cujo detentorpretenda ou seja legalmente obrigado a eliminar.
20. Valor limite de emissiio - concentracao ou massa depoluentes contidos nas emissoes provenientes de instalacoes, que nao deve durante urn perfodo determinado ser ultrapassada.
21. Valor limite.de qualidade do ar - concentracao maximano meio receptor para urn determinado poluenteatmosferico, cujo valor nao pode ser excedido duranteperfodos previamente determinados, e nas condicoesque sao especificadas no presente diploma, com vista itproteccao da saude humana e preservacao do ambiente.
ARTIGO 2
(Objecto)
o presente Regulamento tern como objecto, 0 estabelecimenta dos padroes de qualidade ambiental e de ernissao deefluentes, visando 0 controlo e manutencao dos niveis adrnissiveis de concentracaode poluentes nos componentes ambientais.
ARTIGO 3
(Ambito de aplicayao)
As disposicoes do presente Regulamento aplicam-se a todasas actividades piiblicas ou privadas que directa ou indirectamente possam influir nos componentes ambientais.
ARTIGo4
(Competencias em materia de controle da qualidade ambiental)
1. Compete ao Ministerio para a Coordenacao da AccaoAmbiental, fiscalizar 0 cumprimento das disposicoes constantesdo presente Regulamento.
2. as poderes de fiscalizacao atribufdos nos termas do numero anterior incluem a realizacao, onde se mostre necessario,de exames, vistorias e avaliacoes tecnico-cientfficas considerados pertinentes para apurar a qualidade do ambiente.
ARTIGO 5(Apoio teenlco)
No exercicio da competencia referida no artigo anterior,podera 0 Ministerio para a Coordenacao da Ac<rao Ambiental,recorrer ao apoio tecnico de quaisquer organismos do Estadoou particulares de reconhecida competencia tecnica na area doambiente nos seus diferentes domini os,
ARTIG06
(Revisao e actualizayao dos padroes de qualidade ambientaJ)
Sempre que outra obrigacao nao derive de convencoes ouacordos internacionais a que 0 pais tenha aderido ou, a menosque razoes ponderosas dererminem a sua revisao antecipada, ospadroes ambientais constantes do presente Decreto serao revistos numa periodicidade nunca inferior a cinco anos.
CAPiTULO II
Qualidade do ar
ARTZGO7
(Parametros para a manuten~ao da qualidade do ar)
Os parametros fundamentais que devem caracterizar a qual idade do ar para que este mantenha a sua capacidade de auto-depuracao e nao tenha irnpacto negativo significativo para asaude publica e no equilfbrio ecologico sao os estabelecidosno Anexo 1.
206-(8)
ARTIGO 8(Emlssiio depo(uentes atmosferlcos porestabeleclmentos
Industrials)
A emissao de poluentes atmosfericos por estabelecimentosindustriais, deverao obedecer aos padr6es de emissao estabelecidos no AnexoII do presenteRegulamento,
ARTIGo9
(Valores limite deemlslliio para fontes m6vels)
1. A emissao de poluentes atrnosfericos par fontes moveisau vefculos a motor, deveraoconformar-se aos limitesmaximosde emissaoadrnissiveis, no AnexoII.
2. Sem prejufzo do disposto no numero anterior, as autarquias locais poderao adoptar medidas regulamentares complementares, tendo em vista a melhoria da qualidade do ar noseu tecido urbano.
ARTIGO 10
(Desearg8 depoluentes atmosferlcos)
1. A descarga de poluentes atmosfericos por estabelecimentos industrials sera efectuada atraves de chamines apropriadascuja altura sera determinada, para cada caso, nos termos dolicenciamentoambienta!.
2. Se dois ou mais novos estabelecimentos industriais oude combustao independentes forem construfdos de modo que,tendo em conta factores tecnicos e economicos, os respectivosfumos possam ser emitidos por uma chamine comum, 0 complexo formado par essas instalacoes, para efeito de controlode qualidade ambiental, deve ser considerado uma so unidade.
CAPiTULO III
Qualldade dB agua
ARTlGO II
(Categprlas dequalldade daagua)
1. Os parametres para definir a qualidade das aguas de domlnio publico, serao aferidos em fun<;ao da sua categoria, tendoem consideracao 0 objective ultimo do seu uso, quer este seja,comum ou privativo,
2. Sao estabelecidas as seguintes categorias de qualidadedas aguas:
a) Agua para fins de consumohumano;
b) Agua para fins agro-pecuarios;
c) Agua para fins de piscicultura;
a) Agua para fins recreativos (natacao, esqui aquaticoe mergulho);
e) Aguapara fins de processamento de alimentos, bebidasalcoolicase nao alcoclicas;
ARTlGo12
(Parametros de qualldade da agua)
Os parametresessenciaisque devemcaracterizar a qualidadeda agua, em func;ao da sua categoria, para averiguar a conformidade das aguas com os padr6esde qualidade e para permitira determinacaode esquemasde tratamentoadequados,as aguasserao classificadas qualitativarnente observando-se os pararnetros fixados abaixo:
a) Aguapara finsde consumohumane: aplicar-se-ao comoparametros de qualidade da agua para consumohumano, os parametros fixados na regulamentac;aoespecfficasobre a materia;
I SERlE - NUMERO22
b) Agua para fins agro-pecuarios, para alem dos parametros abaixo, dever-se-ao observaros intervalos recomendados e classiftcacao da agua para fins de regaconstantesdo Anexo VI do presenteRegulamento:
• Pecuaria: Bacterias <40000 ml; Baixas concentracoes de substancias toxicas;
• In~gac;ao;
- Total de S6lidos dissolvidos <500 mg/l;Total de bacterias <ou= 100000/100 ml;
- Salinidade: medida atraves da conductividade electrica da agua'(CE agua, mS//Cm);
- Nlveis de absorcao de sodio(SAR)da aguade rega,
c) Agua para fins de pisciculture:
• PH: 6.5 - 8.5;• DBO< ou =1-2rng/l;• Oxigenio dissolvido 6-7 mg/l (15°C); 4-5 mg/l
(20~C).
d) Agua para fins recreativos (natacao, esqui aquatico emergulho):
• Nulo de cloro, cheiro, gosto e turvacao:• Bacterias totals < 10001100 ml;• Coliformes< 100/100 tnl.
e) Agua para fins de processamento de alimentos, bebidas alcoolicase nao alcoolicas:
• Agua para fins de consumohumane;
• Aniao floreto (F - < 1 ppm).
ARTIGO 13
(Controlo dequalldade)
1. As entidades competentes farao analises periodicas eregularesdas aguas de modo a adequarregularmente os processos de tratamento com vista a que as aguas estejam conformeas parametres estabelecidos no presente Regulamento e sejamadequadaspara as diversos usospermitidos por lei.
2. 0 Ministro para a Coordenacao da Acgao Ambientalindicara por despacho ministerial os laboratorios nacionaisde referencia para 0 apuramento dos parametres de controloestabelecidos neste Regulamento.
ARTIGO 14
(Vlgllancla sanltlirla)
Compete ao Ministerio para a Coordenacao da Acc;ao Ambiental, sem prejufzodo disposto no artigo56, da Lei n." 16/91,de 3 de Agosto, coordenar as accoes de vigilancia sanitariaque consistemnomeadamenteem:
a) Avaliar as condicoes de instalacoes e funcionamentodos sistemas de captaeao e de abastecimento deagua;
b) Monitorar as condicoes de segurancae funcionamentodas instalacoesenvolventes das zonas recreacionais;
c) Avaliar 0 risco para a saude publica da qualidade dasaguas para os diversos tins;
d) Realizer analises e estudos orientados para avaliacaode faetores de risco quando justificadospelos dadosambientaisou epidemiologicos;
e) Comunicaras entidadesgestorasdes sistemasde captagao e abastecimento de agua e outras envolvidasdas medidas a tomar para diminui.. ou eHminar osriscos para a saude publica.
2 DE JUNHO DE 2004
ARTIGo15
(Prom~ioda qualidade da agua para 0 consumo humane
Asentidades envoIvidas na captaeao, tratamento e distribuiltao da agua para os diversos fins, tomarao as medidasnecessarias para assegurar a melhoria continua da qual idadeda agua, nomeadamente atraves de pIanos de accao queintegrem programas de manutencao, de recuperacao e deampliacao dos sistemas de producao e distribuicao de aguaexistentes.
ARTIGO 16
(Descarga de poluentes ou efluentes liquldos industrlais)
1. 0 destino final das descargas de efluentes Ifquidos industriais no meio receptor, devera ser feita atraves de emissarioapropriado para 0 efeito, devendo no entanto, 0 efluente finaldescarregado, obedecer aos padroes de emissao ou descargaestabelecidos no Anexo III do presente Regulamento.
2. A localizacao do ponto de emissao ou descarga dosefluentes devera ser determinada no ambito do licenciamentoambiental, de forma a que nao haja alreracao da qualidade dasaguas do meio receptor, impossibilitando a utilizacao das suasaguas para outros fins.
3. Sem prejuizo de legislacao especifica, .a descarga deefluentes domesticos no meio receptor devera obedecer aospadroes fixados no Anexo IV do presente Regulamento, e se 0
meio receptor for 0 oceano, ha que garantir que os efluentesemitidos obedecam aos padroes estabelecidos no Anexo V dopresente Regulamento.
4. Os valores referidos nos mimeros anteriores poderao serajustados a valores mais baixos em funcao da sensi~i1idade .eusa do meio receptor, particularmente quando este seja constituido por lagos, albufeiras ou bafas com fraca renovacao deagua ou seus afluentes.
ARTIGO 17
(Aguas para fins recreativos)
1. Consideram-se' aptas a serem utilizadas para fins recreativos as aguas superficiais e do litoral que estejam em conformidade com os padroes estabelecidos no artigo 11 do presenteRegulamento e que nao representem qualquer situacao de riscopara a saude dos seus utilizadores.
2. A descarga de poluentes ou efluentes liquidos que atinjaou possa afectar zonas balneares deve ser controlada com basena monitorizacao da qualidade sanitaria das respectivas aguase praias e deve ser interdita sempre que constitua uma fontede risco para a saude dos banhistas e utentes.
CAPITULO IV
Qualidade do solo
ARTIGO 18
(Parametros para a manuten~ao de qualidade dos soles)
1. Para alem das normas tecnicas especificas de utilizacaodo solo, as actividades agro-pecuarias deverao observar asseguintes praticas para a conservacao do solo:
a) Rotacao das culturas e das parcelas de producaqagricola;
b) Adubacao do solo;
c) Observacao das epocas/datas adequadas aqueima dosresiduos dos cultivos e da vegetacao removida dasparcelas de producao (Iimpeza das machambas);
206-(9)
d) S6 serao permitidas culturas anuais em terrenos comdeclividade inferior a 12% (doze por cento) OU7° (sete graus);
e) A fruticultura e pastagens s6 serao permitidas em terrenos com declividade entre 25% (vinte e cincopar cento), ou 14° (catorze graus). ~
f) Nos terrenos com declividade entre 25% (vinte e cincopor cento), ou 14° (catorze graus), 46,6% (quarenta eseis e seis decimos por cento), ou 25° (vinte e cincograus), sera permitida a extraccao vegetal comreposicao imediata dos especimes cortados.
2. Os plantios seja qual for a declividade do terreno,deverao ser executados em curva de nivel e acompanhadosde armacao do solo em camalhao de nivel..
a) Nos solos de declive inferior a 2%:.
- sempre que na lavoura do solo se utilize tracc,rao mecanica (alfaias agricolas/tractor);
- ou estabelecimento de uma faixa de gramfneasem nfvel,de largura nao inferior a 2 metros,a meio da parcela cultivada, desde que estanao exceda os 100 metros de cumprimentosegundo 0 seu maior declive.
b) Nos solos de declive igual ou superior a 2%:
- armacao de terra em camalhoes de nivel;
- ou estabelecimento de uma faixa de gramineas,em nfvel, de largura nao inferior a 2 metros,distanciados de 25 em 25 metros.
e) Os camalhoes deverao ter uma altura nao inferior a30 centfmetros e os intervalos entre dais camalhoesnao deve ser superior a 3,5 metros em:
- terrenos com declive superior a 3% e sempreque necessario devera .construir-se umavaIa de crista;
- altemadamente e para casas de declives inf~
rimes a 3% as medidas recomendadaspodem ser substituidas par culturas emfaixa de nfvel, de largura conveniente.
d) Em solos declivosos podem ser usados quaisqueroutros meios de defesa contra a erosao dos solos,com especial preferencia para os terraces.
ARTlGoI9
(Substincias e actividades com impacto no solo)
1. Eproibido 0 dep6sito no solo, fora dos limites legalm~nte
estabelecidos de substancias nocivas, que possam determinarou contribuir para a sua degradacao.
2. Fica proibido 0 exercfcio de actividades, que implique.mamovimentacao de solos, sem que sejam tomadas as medidasadequadas para a conservacao dos solos, que possam resultarou contribuir para a degradacao dos solos.
CAPITULO V
Emissao de ruidos
ARTlG020
(Limites de emtssao lIe ruldos)
1. Os niveis de ruidos adrnissfveis para a salvaguarda dasaiide e sossego publico serao estabelecidos tendo em contaa fonte emissora do rufdo,
2. Sem prejuizo do disposto em legislacao especial, 0 M~
nistro para a Coordenacao da Ac~a~ ~mbientaI e~tabelecer~,
ouvidos os sectores de tutela da actividade, por diploma ministerial, os padroes de emissao de ruido,
206-(10)
CAPITULO VI
Disposl90es finals e translt6rlas
ARTIGO 22
(Emlssao extraordlnarla de poluentes para 0 amblente)
I. Considera-se emissao extraordinaria de poluentes para 0
ambiente, aquela que ocorre por motivos de avaria ou poroutras circunstancias, nao previstas no exercfcio duma determinadaactividade.
2. A emissao extraordinaria de poluentes atmosfericos parao ambiente carece de uma autorizacso especial a ser emitidapelo Ministerio para a Coordenacao da Accriio Ambiental eao pagamento de uma taxa para 0 efeito,
ARTIGO 23
(Taxa de emlssio de autorlza9io especial)
1.Para a ernlssao da autorizacao prevista no n,? 2, doartigo 22 do presenteRegulamento sera estabelecida uma taxaa ser paga pelos poluidores, num valor compreendido entre10000 000,00MT a 100000 000, 00 MT.
2. Para a determinacao do valor exacto a ser pago pelopoluidor, ter-se-a em conta, a qualidade e quantidade de poluentes emitidos, bern como a sua periculosidade para asaude e para 0 ambiente.
3. 0 produto da taxa constitui, em 40 % da receita propriado Fundo do Ambiente.
ARTIGO 24
(Transgresso.s e multls)
I. Sem prejufzo de aplicacao de outras sancoes previstasna legislacao em vigor, constituem transgressoes punfveisao abrigo do presenteRegulamento, com pena de multa entre20 000000,00MT e 200 000 000,00MT, os seguintes factos:
a) Nao observancia dos valores de emissao de efluentesao abrigodo presenteRegulamento;
I SERlE- NUMERO 22
b) Nao comunicacao imediata de ocorrencia de emissaoextraordinaria ao Mfnisterio para a Coordenacao daAcrrao Ambiental;
c) Ocorrencia da emissao extraordinaria sem autorizacaoespecial;
d) Embaraco ou obstrucao, sem justa causa, a realizacaodas atribuicoes cometidas as entidades referidasno presente Regulamento.
2. A graduacao das multas previstas ao abrigo deste Regulamento, sera regulamentada por diploma conjunto dos Ministros para a Coordenacao da Accriio Ambiental e do Planoe Financas.
3. A aplicacao de qualquer das penas previstas no n." 1 dopresente artigo pode resultar ainda como pena acessoria,dependendo da gravidade dos danos causados ao ambiente, 0
encerramento da actividade ate a sua conformacao com asdisposicoes legaispara 0 seu funcionamento,
ARTIGO 25
(Destlno dos valores cobrados)
Os valores das multas cobradas ao abrigo do disposto nesteRegulamento terao 0 seguintedestino:
a) 40% para 0 orcamento do Estado;
b) 60% para 0 Fundodo Ambiente (FUNAB);
ARTIG026
(Adapta9io a08 padroes)
Os valores limites constantes no presente Decreto e seusanexos aplicam-se a todas as novas tnstalacoes, devendo asinstalacoes ja existentes adaptarem os seus equipamentos parao seu cumprimento num perfodo maximo de cinco anos ap6sa publicacao do presente Regulamento.
ANEXO I
Padroes de Qualldade de Ar
Tempo de amostragem
Pararnetro (1A-9/m3)1 hora 8 horas 24 horas Media arilmelica anual
Prlmllrio Secundarlo Primario Secundarlo Prim8rlo SecundMo Prlmano Secund8rlo
Di6xidode Enxofre(SOl) 800 365 80
Di6xidode Nitrogenio (N02) 400 200 100
Monoxidede carbona 40.000 10.000
Ozono 160 50 70
Partlculastotals suspensas 200
Chumbo 3 0.5-1.5
2 DE JUNNODE 2004
ANEXO II
Padr6es de emlssao para poluentes gasosos pelas industrias
206-(11)
TipodePTS SOx NOx Outrosactividade
Manufactura 30 Fluor total = 211 Hf=l/NOCs 20
aluminio
Manufactura 50 400 600
cimento
Industria cloro- CI=3
alcalina
Producaoe 50
extraccaode
carvao
Manufactura de 50 Benzene=5//VOCs=20// recuperacaode enxofrepelo
coque menos-97%
Fundicao de Fundi~Qes=20 1000(S02) As=0,511 Cd=O,05/1 Cu=1// Pb=0,211 Hg=O,05
cobre Outros=50
Industriade leite 50 odor aceitavelpara os vizinhos
Manufactura de CI=IOil VOCs=20
tinturas(tingir)
Manufactura VOCs=20,llphosphine l!/ arsine III HF = 5 II HCl =
eleetronica 10
Fundicoes 200ndeha
presenca de
metais t6xicos
50 em outros
Processamento -50 se >50 2000 (S02) Carvao=750 Dioxinas= maximo 1 ng/Nm''
de frutae Mwe 01eo=460
vegetais 100 se <50 Gaz=320
Guices Mwe
ambientais
gerais.
Manufactura de -20 o-ndeha -Queima 1000-2000 Pb+Cd=511 total de metais pesados=511 As=l/I F=l!I
vidro presenca de oleo 1800 HCI=50
metais toxicos -Queima gas
-50 em outros 700
206-(12) 1SERlE- NOMERO 22
Papel e polpa 100(fomo de 2 Kg/tADP HzS=15 (fomo de cal) liS total 1,0-1,5 Kg/t
recuperacao)
Acucar 100 2000 Combustivel Odor aceitavel para vizinhanca
150para liquido 460
pequenos Combustivel
fomosc-S.? Solido 750
MW
Industria de Odoraceitavel
peles (curtumes)
Industriatextil VOCs20
Bstacoes 50 0.2tpdia Carviio 750
termoelectricas. (500MW) Diesel= 460
(novas) O.ltpd «500 Gas 320
MW)
Oleo vegetal 50 Odoraceitavel
Preservacao de 50 VOCs20
madeira
• 0&0 -oleos e grease, SST- solidos suspensostotais, AOX- halides organicosabsorviveis, MM- mediamensal
• Valores em (mglNmJ)NmJ- metro cubico normal rrl C, 101.3 Kpa);
• PTS =0 Total departiculas emsuspensiio.
Llmltes maxlmoa de amlasao de poluentes atmosferlcos admlssivels a fontes m6velsou veiculos a motor
Economillde CO2 NO. SQOVNM CO N20 parUculas Chumbocombustlvel
Tlpo de vefculo aS8umida
KmIIltro
Automcveis de
passageiros 5.1 3188 6.05 3.09 6.29 0.08 0.06
Carrinhas a diesel 4.3 3188 7.17 4.11 7.96 0.08 0.10
Camioesa diesel
pesados 2.2 3188 42.86 7.63 21.80 0.08 0.26
Motociclos 12.8 3172 32,30 11,1 40,S 0,08 5.6
SQOVNM· Sublltllnclll qUrmlcll orglinlca vol6tll nio metll
2 DE JUNHO DE 2004 206-(13)
Ferro e aco 50 500 750 F=5
Fundicao zinco e 20 400 (S02) As=0.111 Cd=0.0511 Cu =0.511 fig =0.05 IIPb=O.5 II
chumbo Zn=l
Came 150 Minimizar 0 impacto de odor nos residentes.
(processamento )
Aco (pequenas -20 onde ha 2000 750
produtoras) presenca de
metaistoxicos
·50 em outros
Falirico de 50 500 Nitrfosfat NH3 = SOIl F = 5
Fertilizantes 70 mistura
(mistura)
Fabrica de 50 300 NH3=5011 ureia =50
fertilizantes
nitrogenados
Formulacao e 5 onde h:i VOCs =2011 Cl= 5
manufactura de presenca de
pesticidas compostos
muito toxicos
20 em outros
Manufactura 20 500 300 HCl=lOll benzeno =5111,2-dic1oro etano = 511 c1oreto
petroquimica de venilo =5, NH3=15
Refinaria de 50 150 unidade 460 H2S =1511 Ni + V = 2
petroleo de
recuperacao
de S
500unidade
de
combustao
Fabrico de 50 Fabrica de F=5
fertilizantes acido
(fosfato) sulfurico
S02 = 2 Kg/t
acido
S03=0,15Kg
It acid
206-(14)
ANEXO III
PADROES DE EMISSAO DE EFLUENTES LiaUIDOS PELAS INDUSTRIAS
Produgao clo Aluminio
I SERlE NUMERO 22
Parametro Valor MS
PH 6-9 *DQO (demanda quimicade oxigenio) ISO
S61idos Suspensos totais 50 *Fluor 20 *Aumentode temperatura <=3°C
Aluminio 0,2
Mercurio 3,5 *Oleose gorduras 10 *Cloro Livre 20 *
Industria Cervejeira
Parllmetro Valor MSPH 6-9 *DB05 (demandabiologicade oxigenio) 30 I<
DQO 80
SST(s6lidos suspensos totais) 15 *Oleose gorduras IO
Azoto(NH4) IO
E-Cotiformes (moleculas/IOernl) 400 *Aumentode temperatura <=3°C
Industria deCimentos
Parilmetro Valor MSPH 6-9 *Aumentode temperatura <=3°C
S6lidosSuspensos Totais 50 '*
MineraQao e produgao de carvao
Parilmetro Valor MSPH 6-9 *SST 35-50 *Oleos e gorduras 10
Mercurio 3.5 *
2 DE JUNHO DE 2004
Produ~ao de coque
206-(15)
Parametro Valor MS
DB0 5 30
DQO 150 *SST 50 *Oleos e gorduras 10
Fenol 0.5 *Cianeto Total 0.2 *Azoto Total 10
Benzeno 0.05 *
Industriade lacticlnios
Parametro Valor MS
PH 6-8 *DB05 50 *DQO 250 *SST 50 *Oleos e gorduras ~ 10
Azoto Total = 10
Fosforo 2
E-Coliforrnes(moleculas/lOOml) 400
Processos de fundi~ao de materiais
Parametro Valor MS
PH 6-9 *SST 50 *Oleos e gorduras 10
Cobre 0.5
Zinco 2
Proces.samento de vegetaise frutos
Parametro Valor MS
PH 6-9 *D805 50 *
DQO 250 *SST 50
Oleos e gorduras 10
Azote (Total) 10
206-(16) I SERlE- N(;MERO 22
Industria electr6nlca (produ~ao de aparelhos electrodomesticos e similares)
Parametro Valor MS
PH 6-9 "0805 50
SST (maximo) 50
SST (media mensal) 20
Fenol 10
Cianeto(Livre) 0.1 "Cianeto(total) 2 "Azoto (NH) 10
F6sforo 5
Fluor 20
Arsenio 0.1 " ,
Cadmio 0.1 "Cromo(Cr'O) 0.1 "Cobre 0.5
Mercurio om "Niquel 0.5
Chumbo 0.1 "Estanho 2
Hidro-clorocarbonos (total) 0.5 "Tricloroetileno 0.5 "Tricloroetano 0.5 "
Industria de vldro
Parlmetro Valor MS
PH 6-9 "DQO 250 "SST 50 "Oleos e gorduras 10
Chumbo 0.1 "
Processamento de ferroe a~o
Parametro Valor MS
PH 6-9 "DQO 250 "SST 15 "Oleos e gorduras 15 "Fenol 0.02 "
2 DE JUNHO DE 2004
Cianeto (Livre) D.I >I'
Cianeto (total) I *Aumento de Temperatura <=3 UC *Cromo 0.5 *Mercurio 0.01 *Chumbo 0.2 *Ferro <1 *Zinco 2 *
Proeeasamento de carne
Pariimetro Valor MS
PH 6-9
OB0 5 50 *OQO 250
SST 5D *Oleos e gorduras 10 *Azoto (Total) 10
~6sforo 5
E-Coliformes (rnoleculas/l OOml) 400 *
Produ~:ao de fertilizantes (Fosfatos)
Pariimetro Valor MS
PH 8-9
SST 15 *Azoto(NH4) 10 *Fosforo (P04) 3
Fluor (fluoreto) 1
Industria de fertilizantes (Nitratos)
Parametro Valor MS
pH 6.9 *Amenia (ureia) 0.6 *
-Pesticidas (total) <0.1 *SST 50 *Amenia livre (NH 4+) 0.1 *Aumento de Temperatura <=3uC
Arsenio 0.5
Total de rnetais toxicos 5
206-(!7)
206-(18)
Industria petroquimica
JSERlE - NUMERO 22
Par€lmetro Valor MS
pH 6-9
DBO, 20
DQO 80 ..SST 30
Oleose gorduras 10 ..Fenol 0.5
Azoto (Tolal) 10
Temperatura 30uC
Cadmio 0.1
Cromo(CrTO) 0.1 ..
Cobre 0.5
Chumbo 0.1 ..Amenia 0.2
Sulfureto 0.2
Industria farmaceutica
Parimetro Valor MS
pH 6-9 ..DBO, 30 ..DQO 150
SST 30 ..Oleose gordura 10
Feno1 0.5
Arsenio 0.1 ..Cadmio 0.1
Cromo(Ci'O) 0.1 ..Mercurio 0.01 ..
Reflnarla de petr61eo
Par€lmetro Valor MSpH 6-9
DBOs 30
DQO 150 ..SST 30
Oleose gorduras 10 ..Fenol 0.5
Azoto Total= 10
2 DEJUNHO DE 2004 206-(19)
Aumentode Temperatura <=3 u C-
Cromo(Cr+o) 0.1 *Cromo 0.5
Chumbo 0.1 *Benzeno 0.05
Sulfureto I
Industria grafica
Pararnetro Valor MS
pH 6,5- 10 *OB0 5 30
DQO 150 *SST 50 *Oleose gorduras 10
Aurnentode temperatura <=3 u C
Prata 0.5
Cadrnio 0.1
Cromo (Cr+O) 0.1 *Crorno 0.5 *Cobre 0.5
Ferro 0.5
Chumbo 0.1 *
Indlustria de papel e polpa
ND - Nao detectavers
Parametro Valor MS
pH 6-9 *
D805 30 *
OQO 150
SST 30
Aditivos NO
Azoto 0.4 kg/t
Fosforo 0.05 kg/t
-Industria acuceretra
ParAmetro Valor MS
pH 6-9
0805 50
OQO 250
SST 50
206-(20)
Oleos e gorduras 10
Azoto (NH4) 10
Fosforo 2
Aumento de Temperatura <=3 u C
Industria de curtumes
I SERlE - NUMERO 22
Parametro Valor MS
pH 6-9 *DQO 250 *SST 50 -It
Oleos e gorduras 10 -It
Azoto (NH4) 10
Fosforo 2
E-Colifonnes (moleculas/lOOml) 400 *Cromo (Cr1O
) 0.1 *Cromo 0.5 -It
Sulfureto I
Industria textil
Parametro Valor MS
pH 6-9
DQO 250
SST 50
Oleos e gorduras 10
Fenol 0.5
Azoto (NH4) 10
Fosforo 2
E-Coliformes(moleculas/lOOml) 400
Aumento de Temperatura <=3"C
Cromo 0.5
Cobre 0.5
Niquel 0.5
Zinco 2
Sulfureto I
2 DE JUNHODE 2004
Central termoelectrlca
206 (21)
Parametro Valor MS
pH 6-9
SST 50
Oleose gorduras 10
Cloro 0.2
Aumentode Temperatura <-3"C
Cromo 0.5
Cobre 0.5
Mercurio I
Zinco I
lndustrla de oleos vegetais
Pararnetro Valor MS
pH 6-9
0805 50
OQO. 250
SST 50
Oleose gorduras 10
Azoto (Total) 10
E-Coliformes (moleculas/IOOmI) 400
Aumentode Temperatura <=3°C
Arsenio 0.1
Cromo(Cr+O) 0.1
Cromo 0.5
Cobre 0.5
Industria de ccnservacao e preservacao da madeira
Parametro Valor MS
pH 6-9
OQO 150
SST 50
Oleose gorduras 10
Feno! 0.5
Fluor 20
206-(22)
Produ980 de baterias para veiculos
I SERlE - NOMERO 22
Parllmetro Valor MS
pH 6-9
SST 28
Oleos e gorduras 10
Ferro 0.20
Cadmio 0.01
Niquel 0.05
Cobre 0.06
Chumbo 0.01
Cobalto 0.5
Arsenio 0.1
Industria quimlca dlversa
Parametro Valor MS
pH 6-9
SST 50
Cloretos 100
Sulfatos 100
Metalomecanlca
Parimetro Valor MS
pH 5.5 - 9.5
SST 15
Estroncio 1.0
Mercurio 0.01
Cobre 1.0
Nlquel 1.0
Crorno 1.0
Zinco 1.0
Chumbo 0.01
Cadmio 0.01
Processamento deminerals e metalurgia
Parllmetro Valor MSpH 5.5-9
SST 15
Cobre <1
2 DEJUNHODE 2004
Zilteo <I
NiqueJ <I
Chumbo <I
Piasth:os e sintetlcos similares
Panimetro Valor MS
0805 20
DQO 80
SST 30
Fenelicos <0.5
Zineo <1.0/
Cromo <10.0
Oleose gorduras 10
Azoto(N~) 10
Fluoretos (F) <1.0
Cobre <0.05
Manufactura da borracha
Parametro Valor MS
pH 6-9
0805 30
SST 10
Churnbo <\.O
Crorno <1.0
Zineo <1.0
Saboes e detergentes
Parametro Valor MS
pH 6-9
0805 30
DQO 80
SST <10
Oleose gorduras <10
206-(24) I SERlE - NUMERO 22
Oflclnas e estagoes de servlgo
Parametro Valor MS
DBOs 30
DQO 80
Oleosc gorduras 10
Cromo (total) 10
F6sforo (Zn) 2
Aumento deTemperatura <= 3 u C
Proceslamento de allmentol
ParAmetro Valor MSDBOs 80
SST 'SO
Oleos e gorduras IS
• As unidades sao em mg/I, excepto pH• Os parametres de maior significado (MS) sao assinalados com (*). Aqueles parametres que
normalmente sao determinantes nas analises ambientais.
2 DE lUNHO DE 2004
ANEXOIV
Padroes de emlssao de efluentes Jiqufdos domesticos
206-(25)
Parametro Valor maximo Unidades Observac;oesadmissivel
Cor diluicao 1:20 Presenca/ausencia
Cheiro diluicao 1:20 Presenca/ausencia
pH, 25° C 6,0-9,0 Escala de Sorensen
Temperatura 35° °C Aumento no
meio receptor
. Demandaquimica de oxigenio '150,0 mg/102
(DQO)
S61idos suspensos totais (SST) 60,0 mg/I
Fosforo total 10,0 mg/I 3 mg/l em zonas
sensiveis
Azoto total 15,0 mg/l
206-(26) 1SERlE - NUMERO 22
ANEXO V
Padroes docorpo receptor (Mar/Oceano)
a) Materiais flutuantes: virtualmente ausentesb) Oleos egraxas: virtualmente ausentesc) Substancias queproduzem cor,odore turbidez: virtualmente ausentesd) Corantes artificiais: virtualmente ausentese) Substancias que formam depositos objectaveis: virtualmente ausentesf) Substancias e condicees que facilitem a vidaaquatica indesejavel: virtualmente ausentesg) DBO 5 a 20°Cs 5mgllh) Oxigenio Dissolvido (OD) :5 6mg/li) pH entre6.5 e 8.5;naodevehaverumamudanca no valorde pH normal maiorque0.2unidadesj) Substancias potencialmente prejudiciais (teores maximos):
Aluminio 1.5mg/l
Am6nia 0.4 mg/I
Antimonic 0.2 mg/l
Arsenio 0.05 mgll
Baric 1.0mgll
Berilio 1.5mg/l
Boro 5.0 mg/I
Bromo 0.1 mg/l
Cadmio 0.005 mg/I
Chumbo 0.01mg/l
Cianeto 0.005mg/I
Cloro residuaI. 0.01 mg/l
Cobre 0.05 mgll
Cromototal. 0.05 mgll
Estanho 2.0 mg/l
Fen6is 0.001 mg/l
Ferro soluvel.. 0.3 mg/l
Fluoretos 1.4mg/l
Manganes 0.1 mg/I
Mercurio 0.0001 mg/I
Nlquel.. 0.1 mg/l
Nitratos 10.0 rng/l
Nitritos 1.0mg/I
Prata.................................................. . 0.005mg/l
Selenic 0.0I mg/l
Substancias tensoarivas que reagem ao azulde metileno 0,5 mg/l
SulfetoscomoHzS 0.002mg/l
Tallo 0.1 mg/I
Uranio , 0.5 mg/l
Zinco 0.01 mg/l
2 DE JUNHO DE 2004
Organoclorados (em microgramas/litros)
Adrin.................... . 0.003 ug/l
Clordano 0.004 ug/l
DDT. ~ , 0.001 ug/I
Demeton 0.1 ug/I
Dieldin......................... .. 0.003 ug/I
Endossulfan 0.001 ug/l
Endrin 0.004 ug/I
Epoxito de Heptacloro 0.001 ug/I
Heptac1oro 0.00 1 ug/l
Metoxicloro 0.03 ug/I
Lindano(gama-BHC) 0.004 ug/I
Mirex 0.001 ug/l
Gution 0.01 ug/l
Malation 0.1 ug/l
Paration 0.04 ug/I
Toxafeno 0.005 ug/I
Herbecidas (Microgramas/litro)
206-(27)
2.4 D 10.0 ug/I
2.4.5 T 10.0 ug/l
2.4.5 TP 10.0 ug/I
Compostos organofosforados ou carbamatos totais, em paration 10.0 ug/l
OBS.: No calculo das concentracoes maximas pennissiveis, nao serao consideradas vazoes de efluentesliquidos obtidos atraves de ebulicao dos efluentes com agua nao poluida (par exempJo: agua deabastecimento, ou agua utiJizada na refngeracao),
206-(28)
ANEXOVI
I SERIE-NUMERO 22
Manual para a classifica(:80, quantifica(:80 e interpreta(:80 de enaltses laboratoriais de soloe Agua
1 AGUA
Sem restricocs ara re .aPoueo risco para rega comlava em moderada
0.76
2.26
4.01
>6.00
2.25
4.00
6.00
Medio
alto
Muitoalto
Extremamente alto
Salgada
Altamentesalgada
Extremamente salgada
. Excessivamente salgada
Risco para rega: utilizar agua sobresolos moderadarnente a malpermeaveis eculturas com media aboa tolerancia a saJinidade:lava emenecessariaRiscos altos para a rega: utilizaragua sobre solos bern permeaveis eculturas tolerantes a salinidade,"condicoes cspeciais de lavagemnecessarias"Rega nao desejavel: apenas sabresolos altamente perrneaveis eculturas altamente tolerantes asalinidadeAgua nao apta para rega, somenteem condicoes muito es eciais
CE sta solo Texturado solomSlcm Areia Franco- arenosa Fanco France- ar ilosa Ar ila<4.0 2.5 1.6 0.8 0.8 0.44.1-10.0 6.5 4.0 2.0 2.0 1.0> 10.0 10.0 6.0 3.0 3.0 1.6
lao nenhuma severaCalcicMa nesio
S6dio e Cloreto Na+ e CI·, meq/l <3
Cloreto cr <4.0 >10Carbonato C03 ., me II
Bicarbonato < 1.5 > 8.5SulfatoNitrate <5 > 30Am6nia <5 > 30FosfatoPotassicBora <0.7 > 3.0
H Intervalenormal6.5 - 8.4
2 DEJONHO DE 2004 2Q6-.-(29)
Inter reta aoUtil ara re aUtil para rega com lavagem moderada,eulturas com uma tolerancia moderadaa salinidade
0.6
> 1.5
> 6.00
19
>26
1.5
26
alto
Muito alto
Extremamente alto
alto
Muito alto
Classlflcaeaobaixomediaalto
Muito salagada
Extrernamente salgada
Exeessivamente salgada
mil
Muito ma
rna
Restricoes para solos mal drenados,eulturas devem ser tolerantes asalinidadeNao apta para reg a em condicocso rdinar i as. Solos devem serpermeaveis, drenagem adequada, regaexeessiva, com lavagem consideravel eeulturas altamente tolerantes asalinidade'Agua nao apta para rega, somente emcondicoes muito es eciais