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2ª Etapa da Revisão Tarifária da Copasa Abordagem Geral Outubro de 2016

2ª Etapa da Revisão Tarifária da Copasa - ARSAE-MG...2ª Etapa da Revisão Tarifária Receita Tarifária Mercado de Ref. Estrutura Tarifária Incentivos e outros temas Incentivos

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2ª Etapa da Revisão Tarifária

da Copasa

Abordagem Geral

Outubro de 2016

Conteúdo da apresentação

• Introdução sobre a regulaçãoo Lei Marco do Saneamento Básico;

oAtuação da Arsae.

• Aspectos da Revisão Tarifária da Copasao1ª Etapa (2016) e 2ª Etapa (2017);

oPauta da 2ª Etapa da Revisão;

o Espaços de participação.

Marco: Lei Federal n°11.445/2007

Alguns aspectos principais:• Objetivo principal: universalização;

• Integralidade: 4 temas do saneamento;

• Titularidade municipal;

• Instrumentos:o Planejamento

o Prestação (direta ou delegada)

o Regulação e Fiscalização

o Controle social

Princípios fundamentais

Marco do Saneamento

11.445

Eficiência e Sustent.

Econômica

Qualidade na prestação

Modicidade Tarifária

Controle Social

Transparência

Articulação com outros

Setores

Regulação do Saneamento

Titular / Município

UsuárioPrestador

SaúdeMeio Ambiente

Regulação:independência decisória, transparência, tecnicidade,

celeridade e objetividade das decisões.

SAAE´s Passos, Itabira

e CESAMA (Juiz de Fora)

COPANOR

Não conveniados

Municípios com

concessão de água

COPASA

Municípios com

concessão de água e

esgoto COPASA

Criação da Arsae pela Lei 18.309/2009

(autarquia estadual)

Estrutura da Arsae

• Edita normas técnico operacional (Ex. Plano de Racionamento, Laboratórios Controle de Qualidade da Água, etc);

• Fiscalizações operacionais (Mais 500 sistemas de Água e de Esgoto).

Ars

ae

Coordenadoria

Operacional

Coordenadoria

Econômica

Ouvidoria

• Edita normas econômicas (Ex. Reajustes, Revisões Tarifárias, Tarifa Social, etc);

• Fiscalizações econômicas (Cobrança indevida, Dívida de municípios).

• Atendimento a usuários – demandas específicas;• Dá soluções a reclamações.

Regulação Econômica

Objetivos

Equilíbrio Econômico-Financeiro

Modicidade Tarifária

Indução à Eficiência e Qualidade

Instrumentos

Reajuste Tarifário

Revisão Tarifária Periódica

Revisão Tarifária

Extraordinária

Revisão TarifáriaPeriódica

Revisão Tarifária da Copasa

Setembro de 2015: Copasa solicita Revisão Tarifária

Necessidade de melhorias no Banco Patrimonial

Tempo necessário para verificação dos ativos

Incertezas relacionadas ao mercado da Copasa

Arsae opta por Revisão em duas etapas

• 1a Etapa em 2016;• 2a Etapa em 2017 (início do ciclo de 4 anos).

1ª Etapa da Revisão Tarifária

Resumo dos principais aspectos

• Fator de ajuste de Mercado → Compartilhamento do risco = 8,18%;

• Recomposição pela inflação = 7,03%;

• Fator de Produtividade sobre Custos operacionais = - 0,89%;

• Índice Reposicionamento = 16,34% / Efeito Tarifário Médio = 13,9%.

• Alterações da Estrutura Tarifária:

o Fim do Consumo mínimo e Instituição da Tarifa Fixa e Tarifa Variável;

o Adequações nas faixas de consumo e na progressividade das tarifas.

2ª Etapa da Revisão Tarifária

• Serão considerados todos os elementos necessários para a reconstrução das tarifas da Copasa.

• Além de estabelecer novo patamar tarifário, a Arsae estabelecerá novas regras regulatórias:

o Melhorar a eficiência operacional e a qualidade da prestação do serviço;

o Incentivar a universalização.

2ª Etapa da Revisão Tarifária

• A reconstrução das tarifas da Copasa envolve a definição de três componentes:

1• Receita Tarifária

2• Mercado de referência

3• Estrutura tarifária

Receita Tarifária

Receita

Tarifária

Custos Operacionais

Impostos e Taxas

Custos de Capital

Receitas Irrecuperáveis

Outras Receitas

Receita Tarifária

Custos Operacionais

Impostos e Taxas

Custos de Capital

Receitas Irrecuperáveis

Outras Receitas

Impostos e Taxas

Custos de Capital

Receitas Irrecuperáveis

Outras Receitas

• Gastos com pessoal, energia elétrica, material de tratamento, serviço de terceiros, etc.;

• Análise inicial a partir dos registros contábeis;

• Consideração nas tarifas → Custos eficientes;

• ‘Fator de produtividade’ na revisão e ao longo do ciclo;

• Benchmarking empírico (comparação com outros prestadores).

Receita Tarifária

Custos Operacionais

Impostos e Taxas

Custos de Capital

Receitas Irrecuperáveis

Outras Receitas

Custos Operacionais

Custos de Capital

Receitas Irrecuperáveis

Outras Receitas

• PIS/Cofins, TFAS e outros tributos.

• Custo operacional ‘não gerenciável’;

• Considerado integralmente (neutralidade para o prestador);

Receita Tarifária

Custos Operacionais

Impostos e Taxas

Custos de Capital

Receitas Irrecuperáveis

Outras Receitas

Custos Operacionais

Impostos e Taxas

Receitas Irrecuperáveis

Outras Receitas

• Composição dos Custos de Capital:

o Capital de Giro

o Amortização/Depreciação dos ativos e

o Remuneração dos investimentos realizados

• Base de Remuneração:

o Levantamento da Base de Ativos

o Definição da Taxa de Remuneração - Wacc

Receita Tarifária

Custos Operacionais

Impostos e Taxas

Custos de Capital

Receitas Irrecuperáveis

Outras Receitas

Custos Operacionais

Impostos e Taxas

Custos de Capital

Outras Receitas

• Prejuízo com faturas vencidas e que não serão quitadas;

• Valor incluído na receita do prestador;

• Incentivo à eficiência: Recuperação de contas acima do patamar regulatório → Ganho do prestador.

Receita Tarifária

Custos Operacionais

Impostos e Taxas

Custos de Capital

Receitas Irrecuperáveis

Outras Receitas

Custos Operacionais

Impostos e Taxas

Custos de Capital

Receitas Irrecuperáveis

• Outras receitas obtidas pela Copasa fora da atividade finalística

• Ex.: água mineral, análises de laboratório, etc.

• Estes valores são desconsiderados: modicidade tarifária

• Entendimento de cada rubrica contábil para composição da parcela de Outras Receitas.

Mercado de Referência

Mercado

de

Referência

• Análise do comportamento do número de economias e volumes consumidos;

• Referência inicial: últimos 12 meses até resultado final da revisão.

Incerteza quanto ao comportamento do

consumo

Matriz de Risco de Mercado

Estrutura Tarifária

Estrutura

Tarifária

Regra de divisão da receita da Copasa entre os usuários

Pri

ncí

pio

s - Estímulo ao uso consciente;

- Aderência aos custos;

- Subsídios cruzados;

Etap

a d

a R

evis

ão - Tarifa Fixa e Tarifa Variável;

- Faixas de consumo e progressividade;

- Início da trajetória de adequação. 2

ª Et

apa

da

Rev

isão - Continuação da

trajetória de adequação;

- Discussão sobre a tarifação dos serviços de esgotamento sanitário.

2ª Etapa da Revisão Tarifária

Receita Tarifária

Mercado de Ref.

Estrutura Tarifária

Incentivos e outros temas

Receita Tarifária

Mercado de Ref.

Estrutura Tarifária

Incentivos Tarifários

Gestão de Ativos

Capacidade de Pagamento

Esgotamento Sanitário

• Instrumentos de premiação ou penalização pelo desempenho da Copasa:

o Controle de Perdas;

o Proteção de Mananciais;

o Qualidade dos Serviços.

• Regras para consideração dos investimentos após a Revisão;

o Instrumento de planejamento (Plano de Exploração);

o Referência para custos de ativos;

o Possibilidade de Incentivos (Fator de Capital).

• Observação da modicidade tarifária:o Construção de indicador

para mensuração da capacidade de pagamento dos usuários;

o Acompanhamento sistemático deste indicador para os próximos reajustes e revisões.

• Instrumentos regulatórios para universalização do esgotamento sanitário:o Remuneração diferenciada;o Fator de Capital;o Indicador de Qualidade;o Estrutura de cobrança das tarifas;o Planejamento e execução dos

investimentos.

Processo de Consulta Pública

• Para ampliar as discussões, a Arsae optou por alterar o processo de consultas públicas em dois aspectos:

Ampliação do Diálogo

• Ampliação das Audiências Públicas e Sessões Presenciais;

• Ampliação do convite a outras instituições (Ministério Público, Associação de Consumidores, TCE, etc.);

• Reuniões Técnicas para determinados temas.

Metodologia

Cálculo das

Tarifas

Definição prévia da Metodologia

• Antes: Definição de metodologia junto com o cálculo do número → Desvio de foco da consulta;

• Audiências Públicas para discussão e definição das metodologias a serem consideradas;

• Audiência Pública final para apresentação da aplicação da metodologia.

Fases Temas a serem abordados Início Final Resultados

▪ Abordagem geral da Revisão Tarifária

▪ Classificação Regulatória

▪ Base de Remuneração Regulatória

▪ Levantamento dos Ativos

▪ Custos Operacionais

▪ Taxa de Remuneração

▪ Estrutura Tarifária

▪ Capital de Giro

▪ Outras Receitas

▪ Receitas Irrecuperáveis

▪ Incentivos Tarifários

▪ Aplicação das metodologias

▪ Matriz de Risco da Copasa

▪ Gestão de Ativos

▪ Capacidade de Pagamento

Primeira

AP05/09/16 14/10/16 04/11/16

Finalização do processo

Terceira

AP17/04/17 17/05/17 12/06/17

▪ Aplicação das novas tarifas

▪ Publicação da Resolução

12/07/17

Segunda

AP01/12/16 30/01/17 29/02/2017

12/06/17

Processo de Consulta Pública

Cronograma de Consultas e Temas abordados

Sessões Presenciais

• Ipatinga: 04/10

• Varginha: 06/10

• Diamantina: 07/10

• Belo Horizonte: 10/10

Processo de Consulta Pública

Cronograma de Reuniões Técnicas para temas específicos:

1ª fase de Audiências Públicas

• Nota Técnica CRFEF 33/2016 – Abordagem Geral;

• Nota Técnica CRFEF 34/2016 – Classificação Regulatória; e

• Nota Técnica CRFEF 35/2016 – Metodologia de Cálculo da Base de Ativos Regulatória.

• E-mail para contribuições: [email protected]

2ª Etapa da Revisão Tarifária

da Copasa

Abordagem Geral

Outubro de 2016

www.arsae.mg.gov.br – [email protected]