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Folha Diocesana de Guarulhos | Outubro de 2016

Editorial Enfoque Pastoral

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS:

Diretor Geral: Pe. Marcos V. Clementino - [email protected] Resp.: Diácono Rodrigo M. Lovatel - MTB. 46.412 - SP Secretária: Caetana Cecília FilhaOrientação Pastoral: Pe. Otacílio F. LacerdaEditoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - 11 991346144Impressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210Contato: 11 2408-0403 - Email: [email protected]: 30.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br

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“Igreja missionária,testemunha de misericórdia”

Celebrando o Mês Missionário, acolha-mos a mensagem do Papa Francisco para Dia Mundial das Missões, com o tema: “Igreja mis-sionária, testemunha de misericórdia”. Ao longo da Mensagem, o Papa reto-ma alguns parágrafos da Bula “Misericordiae Vultus”, para que continuemos aprofundando o Jubileu Extraordinário da Misericórdia. Convida-nos a olhar a missão “ad gentes” como uma grande, imensa obra de misericórdia quer espiritual quer material, e para tanto precisamos “sair”, como discípulos missionários, colocando em comum talentos, criatividade, sabedoria e experiência para levar a mensagem da ternura e compaixão de Deus à família humana inteira. A missão é a concretização do man-dato do Evangelho – «Ide, pois, fazei discí-pulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos te-nho mandado» (Mt 28, 19-20). Esta nunca se dá por terminada, pois a Igreja vive em estado permanente de missão, e somos im-pelidos a ser presença nos mais diversos ce-nários, com seus inúmeros desafios, numa renovada “saída” missionária: “...sair da pró-pria comodidade e ter a coragem de alcan-çar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho» (Exortação Apostólica Evan-gelii gaudium n. 20). É missão da Igreja anunciar a mise-ricórdia de Deus, coração pulsante do Evan-gelho, a todos e em todos os cantos da terra, pois esta gera íntima alegria no coração do Pai, sempre que encontra cada criatura hu-mana, de modo especial os descartados, os oprimidos, pois Deus comove-se e estremece de compaixão (cf. Os 11, 8), e é misericordio-so para com todos, Sua ternura estende-se sobre todas as criaturas (cf. Sl 144, 8-9). Citando o Papa São João Paulo II, exorta-nos a viver a misericórdia, que encon-tra a sua manifestação mais alta e perfeita no

Verbo encarnado, porque Jesus Cristo, com Sua Palavra e Vida, revela o rosto do Pai, rico em misericórdia. Para tanto o discípulo missionário tem que aceitar e seguir Jesus por meio do Evange-lho e dos Sacramentos, com a ação do Espírito Santo, para que seja misericordioso como o Pai celestial, aprendendo a amar como Ele nos ama e fazendo da própria vida um dom gratuito, um sinal da Sua bondade. Ressalta o protagonismo feminino ao lado da presença masculina, no mundo missionário, no anúncio do Evangelho e no serviço sociocaritativo. Ser discípulo missio-nário é ser um vinhateiro misericordioso do Evangelho (cf. Lc 13, 7-9; Jo 15, 1), com pa-ciência, dedicação e esforço, levar a Palavra de Deus aos lugares mais desafiadores, pois cada povo e cultura têm direito de receber a mensagem de salvação, que é dom de Deus para todos, sobretudo se considerarmos as injustiças, guerras, crises humanitárias que aguardam por uma solução, acentua o Papa. Para que tenhamos uma “Igreja mis-sionária, testemunha de misericórdia”, nossa Diocese (paróquias, comunidades religiosas, associações e movimentos) precisa estar de-vidamente motivada e conscientizada da Co-leta Missionária, a ser realizada no penúltimo domingo do mês de outubro, quando cele-braremos o nonagésimo aniversário do Dia Mundial das Missões. Este gesto expressa a comunhão eclesial missionária, uma Igreja que não se fecha em suas preocupações par-ticulares, mas tem horizontes alargados. Finaliza a mensagem fazendo-nos voltar para Santa Maria, ícone sublime da hu-manidade redimida, modelo missionário para a Igreja, pedindo a ela que nos ensine a ge-rar e guardar a presença viva e misteriosa do Senhor Ressuscitado, que renova e enche de jubilosa misericórdia as relações entre as pes-soas, as culturas e os povos.

Pe. Otacilio F. LacerdaCoordenador Diocesano de Pastoral

Outubro é o mês das Missões,um período de intensi-ficação das iniciativas de animação e cooperação missio-nária em todo o mundo. O objetivo é sensibilizar, despertar vocações missionárias e realizar a coleta no Dia Mundial das Missões, penúltimo domingo de outubro, conforme instituído pelo papa Pio XI em 1926. Cuidar da Casa Comum é nossa missão. Este é o tema escolhido para a Campanha Missionária em 2016. O lema é extraído do livro do Gênesis e revela a admiração do Criador pela criação. “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31). A temática retoma a Campanha da Frtarenidade Ecumêni-ca deste ano e amplia nosso horizonte para a missão em todos os continentes. O Papa Francisco adverte que “a existência humana se baseia sobre três relações intima-mente ligadas: as relações com Deus, com o próximo e com a terra” (LS66). Em nossa Casa Comum, tudo está interligado, unido por laços invisíveis, como uma única fa-mília universal. E nós recebemos de Deus a missão de cuidar dessas relações. Isso tem a ver com a missão da Igreja. Em sua Encíclica Laudato Si, sobre o cuidado da Casa Comum, o papa Francisco lança uma pergunta: “Que tipo de mundo queremos deixar a quem nos suce-der, às crianças que estão crescendo?” (LS 160). Essa questão é fundamental e, segundo o papa, “não toca ape-nas o meio ambiente de maneira isolada, pois a questão não pode ser colocada de forma fragmentária”. A pergun-ta toca sobretudo o sentido da existência e seus valores: “Com que finalidade passamos por este mundo? Para que viemos a esta vida? Para que trabalhamos e lutamos? “Que necessidade tem de nós esta terra? É bom, para a humanidade e para o mundo que nós crentes conheça-mos melhor os compromissos ecológicos que brotam das nossas convicções”(LS 64). A missão é de Des pela qual somos chamados a colaborar. Sabemos que em nossas Igrejas locais, para cumprir o mandato de Jesus, há ape-nas alguns missionários e missionárias que partem para a missão além-fronteiras. Porém, toda a comunidade tem o dever de participar ativamente.No cuidado da vida em todo o planeta a Igreja precisa da solidariedade de todos. Projetos e práticas missionárias em nossas comunidades devem levar em conta o cuidadoda Casa Comum.

Fonte: Equipe das Pontícias Obras Missionárias no Brasil.

Cuidar da Casa Comum

é a nossa Missão

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Folha Diocesana de Guarulhos | Outubro de 2016 3

Diocese:Nossa Igreja em

movimento

Agenda do Bispo

No momento em que escrevo ainda não aconteceram as eleições municipais, mas ao receberem este jornal, sim. Quero parabenizar os eleitos e dizer que a Igreja de Guarulhos quer continuar evangeli-zando e trabalhando por uma sociedade justa e fraterna. Aos irmãos e irmãs elei-tores, como eu, acompanhemos os que elegemos como nossos representantes com as nossas orações, antes de tudo. Acompanhemos também o trabalho do legislativo e executivo da nossa cidade, não deixando de interpelar das mais va-riadas formas os eleitos. No último dia 17 de setembro tivemos a nossa Romaria diocesana a Aparecida. De lá trouxemos a imagem fac símile da Mãe Aparecida que já está peregrinando por nossa diocese. Desejo que o momento mariano, com a presen-ça desta imagem em cada paróquia, seja missionário. Ela é a primeira missionária entre nós. Esta peregrinação da imagem marca uma nossa atividade do Ano Ma-riano na diocese, que se inicia no próxi-mo dia 12 de outubro. Teremos outros momentos de evangelização neste Ano Mariano: Novena do Natal iluminada por Maria e Leitura Orante durante o ano com temática mariana. Em tempos de reflexão sobre a Exortação Apostólica pós sinodal Amoris Laetitia, do Papa Francisco, realizamos o I Congresso da Pastoral Familiar de nossa diocese, nos dias 24 e 25 de se-tembro. Não se pretendia mesmo tomar decisões, mas refletir. Temos que ter co-ragem de reestruturar a Pastoral Familiar, não somente em nossa diocese, mas em todo o mundo. Acolhida, misericórdia e renovação é o que buscamos. Não basta apenas constatar que a família cristã está sendo atacada ou está em crise. Preci-samos de ações concretas na formação dos que se preparam para o matrimônio. Precisamos de um itinerário de formação e acompanhamento para os casais nos primeiros de tempos de vida em comum e também formação permanente para toda a família. Precisamos ter a coragem evangélica de acolher os casos especiais e anunciar em todas as situações o amor

misericordioso de Deus. O Sacramento do matrimônio, longe de ser algo ultrapassado, ganha força especial no chamado a vive-lo na fé. A mudança canônica para os pro-cessos de declaração de nulidade matri-monial introduzida pelo Papa Francisco, longe de ser “um divórcio católico” é afir-mação da sacralidade e sacramentalida-de do matrimônio, pois muitos entram no matrimônio sem as disposições neces-sárias para que o Sacramento aconteça. Sanar estas situações pode ser um meio de oportunizar famílias abençoadas com a graça sacramental. Ainda que não te-nha sido possível a instalação da Câma-ra Eclesiástica na diocese para os casos de declaração de nulidade matrimonial, continuamos acolhendo e orientando as pessoas e, se for o caso, encaminhá-las para o Tribunal Eclesiástico. O mês de outubro nos faz ver chegar o final de mais um ano. É tem-po de programação para 2017, mas não podemos programar sem antes avaliar. Os CPPs são convidados a avaliar os tra-balhos realizados na aplicação das prio-ridades escolhidas na nossa Assembleia Diocesana de Pastoral, de novembro de 2015. Os Conselhos Forâneos de Pasto-ral que se realizarão em outubro avaliarão também esta caminhada. Seguramente não era de se esperar que realizássemos em um ano as prioridades escolhidas para cada urgência na evangelização, mas é preciso discernir se estamos dan-do passos acertados. A partir de janeiro de 2017 nossa diocese terá mais uma forania: Forania Rosário, desmembrada da atual Forania Aparecida. Compreenderá as seguintes paróquias: Nossa Senhora do Rosário, São José, Santa Rosa de Lima, Santa Mena e Santa Rita de Cássia (Jd. Palmi-ra). Esperamos poder atender melhor as nossas comunidades desta forma, princi-palmente no que diz respeito à formação do laicato. Saudações fraternas a todos e bom trabalho.

+Edmilson Amador Caetano, O.Cist. Bispo diocesano

02 11h – Missa Catedral

18h – Dedicação do Altar capela NS Aparecida – Santo Alberto

03 20h – Missa paróquia Santa Mena

04 14h30 – Atendimento cúria e 20h – Missa São Francisco – Gopoúva

05 09h30 – CODIPA e 14h30 – Atendimento cúria

20h – Missa paróquia Santa Rita – Jd. Palmira

06 09h30 – Conselho de Presbíteros

19h30 – Dedicação do altar da igreja NS do Rosário – Catedral

07 Dia todo reunião na cúria de Santo Amaro

08 09h – Iniciação cristã de adultos – paróquia São José

12h – Encontro da Pastoral Operária do SP @ em Mogi das Cruzes

17h – Crisma paróquia São José

09 11h15 – Missa comunidade NS Aparecida – paróquia Santa Mena

19h – Missa paróquia São Geraldo

10 07h – Missa e encontro Seminário Propedêutico

19h30 – Missa paróquia NS Aparecida – Bela Vista

11 09h30 – Economato e 14h30 – Atendimento cúria

19h30 – Visita Pastoral – paróquia São Pedro

12 09h30 – Missa paróquia NS Aparecida – Cocaia

18h – Missa NS Aparecida – Jd. Vila Galvão – 50 anos de paróquia

13 09h30 – Missa Asilo São Vicente – Cumbica

14h30 – Atendimento Cúria e 20h – CFP Forania Imaculada14-16 Assembleia das Igrejas do Regional Sul 1 – Itaici

18 14h30 – Atendimento Cúria e 20h – CFP Fátima – NS Fátima – Aracília

19 09h30-16h – Reunião geral do clero – Lavras

20h – Missa comunidade São Judas – paróquia Santa Mena

20 07h – Missa e reunião Seminário propedêutico

14h30 – Atendimento cúria

20h – CFP Forania Bonsucesso – Santa Cruz e NS Aparecida

21 10h – Reunião Hospital Stella Maris e 15h – Seminário Lavras

23 11h – Crisma Catedral e 14h – 30 anos da Pastoral da Criança – CDP

19h – Crisma paróquia São Geraldo

24 Confraternização do clero

25 09h30 – Conselho Deliberativo da Cáritas

12h – Missa na Catedral (Santo Antonio de Santana Galvão)

19h30 – Visita Pastoral - paróquia Santo Antonio – Vila Augusta

26 14h30 – Atendimento cúria e 19h30 – Visita pastoral – NS do Rosário

27 09h30 – CDAE e 14h30 – Reunião Formadores – Resid. episcopal

19h30 – Visita Pastoral – paróquia Santo Antonio – Parque

28 10h – Missa Santuário São Judas

15h – Missa comunidade São Judas – NS Aparecida – Cocaia

19h30 – Missa Paróquia São Judas – Jardim Alice

29 19h – Crisma paróquia São Roque

20h – Pós Encontro da 2ª Etapa do ECC – CDP

30 11h – Missa Catedral e 16h – Crisma paróquia São Vicente de Paulo

31 19h – Título de cidadão guarulhense – Câmara Municipal

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Folha Diocesana de Guarulhos | Outubro de 20164

Vida Presbiteral Vocação

“Incorporando os seres humanos ao povo de Deus pelo batismo, perdoando os pecados em nome de Jesus Cristo e da Igreja pelo sacramento da penitência, confortando os doentes com a sagrada unção, celebrando os ritos sagrados, oferecendo nas diversas horas do dia louvores, súplicas e ação de graças, não só pelo povo de Deus como por todo o mundo, lembrai-vos de que fostes escolhidos dentre os seres humanos e colocados a serviço deles nas coisas de Deus” (Homila - Rito de ordenação sacerdotal).

Padre Valdocir Aparecido RaphaelFoi ordenado pela imposição das mãos de Dom João Bergese em 1986 como diácono no dia 26 de maio na Paróquia Santo Antônio – Pimentas e como sacerdote no dia 19 de outubro no colégio Virgo Potens. Exerceu o ministério sacerdotal como vigário nas paróquias: Nossa Senhora do Bonsucesso, Santo Alberto Magno, depois foi nomeado pároco da paróquia Nossa Senhora de Fátima – Aracília, capelão no Hospital Stella Maris e atualmente é vigário paroquial na Paróquia Nossa Sennhora Aparecida – Cocaia.

Padre Aparecido GonçalvesFoi ordenado pela imposição das mãos de Dom João Bergese em 1986 como diácono no dia 22 de junho de 1986 na Paróquia Santa Terezinha – Cumbica e sacerdote no dia 19 de outubro no colé-gio Virgo Potens. Exerceu o ministério sacerdotal como vigário nas paróquias: Santo Alberto Magno, Nossa Senhora Aparecida – Co-caia, depois foi nomeado pároco da Paróquia São João Batista – Jd Adriana e atualmente é pároco na paróquia São Vicente de Paulo.

A questão vocacional não é uma preocupação da Igreja apenas em relação as vocações sacerdotais e religiosas. De fato, a Igreja carece urgentemente de mais sacerdo-tes para que possa servir melhor ao rebanho. Por mais que as coi-sas estejam caminhando, é preciso pensar no futuro e na continuação da ação evangelizadora. Os padres de hoje não vão durar pra sempre e é preciso pensar no futuro e na expansão do anúncio do Evange-lho. A falta de padres hoje é um problema crônico da Igreja, mais acentuadas em algumas regiões que outras. Na mesma realidade encontra-se a vida religiosa. Nos-sos conventos, femininos e mascu-linos, possuem poucos ingressos em seus escalões. Quando analisamos a reali-dade eclesial mais de perto, nota-se que a “questão vocacional” atinge também o laicato. Hoje, nossas co-munidades penam para conseguir pessoas que sejam capazes de ser-vir e assumir a sua missão dentro da Igreja. Cada vez mais é difícil para as comunidades “arrumar” pessoas para assumirem funções dentro da Igreja. Façamos uma pesquisa rá-pida em nossas capelas e veremos a dificuldade para conseguir gente para ser catequista, trabalhar no ECC, assumir o compromisso de uma equipe de música, participar de um equipe de liturgia , coorde-nar um grupo de crisma e jovens e até mesmo novos membros para o apostolado da oração. Toda esta conjuntura é consequência de vários fatores ex-ternos e internos da Igreja. Nossa cultura pós-moderna é marcada-mente sem tempo, egocêntrica e individualista, desvinculada de qual-quer compromisso com o coletivo e instituições. Mas internamente, en-contramos dificuldades em relação a nossa mentalidade e a falta de uma chamada “cultura vocacional”. A mentalidade desafiadora é a da Pastoral da Conservação, aponta-da em Aparecida, como aquele que apenas mantem as coisas, sem o

novo e perspectiva missionária. Neste jeito de pastoral de ser, no campo vocacional, a preocupa-ção vocacional não existe e se vive eternamente com as pessoas que já estão envolvidas. Não há uma passagem, acolhida ou preparação de novas pessoas ou aquilo que as pessoas costumam dizer “sempre os mesmos”. Nela a cultura voca-cional acontece de maneira frag-mentada e isolada e, muitas vezes de maneira informal. Há também a resistência das pessoas em as-sumir compromissos pastorais por vários fatores pessoais e comunitá-rios. O problema é complexo. Numa ótica vocacional, a Igreja trabalha a temática vocacio-nal e incentiva as pessoas a assu-mirem o seu papel pastoral dentro da Igreja. Os leigos são chamados a assumirem suas vocações dentro da Igreja, em suas comunidades paroquiais. Para que esta mudança ocorra na Igreja é preciso que acon-teça uma mudança de mentalidade e maneira de trabalhar. Não existe fórmula mágica e cada realidade é especifica, porém podemos afirmar, pela experiência vivida, que é preci-so mais do que nunca, por mais que seja difícil, CHAMAR AS PESSOAS, como Cristo Jesus fez. Deixo aqui alguns questionamentos práticos que podem ser aprofundados num segundo momento: As pastorais costumam chamar novas pessoas parar entrar no grupo? As pessoas antigas acolhem bem as pesso-as que se apresentam pra servir? Existe convite público à comunida-de? Os leigos estão motivando os leigos? Existe valorização das pes-soas que entregam suas vidas ao trabalho pastoral? Será que a Igreja conhece seus trabalhos, grupos e movimentos existentes? Reflitamos um pouco e não deixemos de rezar, pois a messe é grande e pouco os operários (Mt 9,37).

Continuaremos a reflexãonos próximos artigos.

Pe. Edson R. dos SantosReitor do Seminário Propedêutico

Animação Vocacional para Leigos30 anos

de Sacerdócio

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Folha Diocesana de Guarulhos | Outubro de 2016 5

FormaçãoFalando da VidaCriança Feliz, Adulto Saudável

A importante missão dos pais no papel de educadores

Neste mês de outubro dedicado às missões, gostaria de iniciar esse artigo com uma pergunta: Qual o melhor pre-sente que podemos dar a uma criança? A resposta é simples: dar a ela o direito de ser criança deixando-a viver a fanta-sia, pois esta faz parte da estruturação da sua personalidade. Criança que não teve o direito de ser criança será um adulto problemático. A criança não é um pequeno adulto como muitos a veem. Ela tem uma capacidade de responsabilidade limitada e, portanto não pode carregar preocu-pações ou estímulos que seriam de um adulto. Infelizmente é isso que ocorre em diversas situações que não percebemos. Muitas crianças já nasceram com a missão de segurar um casamento fracassado e sentem esse peso quando presenciam brigas constantes entre os pais. Há famílias com dificuldades finan-ceiras que não filtram os problemas antes de passa-los às crianças. Há ainda aque-las que têm a responsabilidade precoce de cuidar dos irmãos mais novos e outras que têm que se preocupar com a própria segurança, pois vivem em situações de violência doméstica e abuso sexual. Na outra ponta do problema estão as crianças que recebem prazer além do que podem processar. Têm excesso de prazer representado por brinquedos eletrô-nicos, tablets, iphones, etc. Algumas estão sendo induzidas precocemente a serem adultas usando roupas, perfumes, cos-méticos e dançam funks com coreografias eróticas. Tudo isso com a conivência e o incentivo dos próprios pais. As escolas por sua vez, estão seguindo o conceito do quanto antes melhor e desde cedo estimulam as crian-ças no aprendizado de informática e lín-guas estrangeiras com a justificativa de que é importante prepara-las para o fu-turo profissional como se a infância fosse um mal a ser superado. Resumindo, a

criança com perfil de criança que brinca livremente e carrega somente preocupa-ções adequadas à sua idade, está cada vez mais rara nos tempos atuais. O processo de adultização da infância rouba delas o que elas têm de melhor: a fantasia, a criatividade e a inocência. Precisamos saber que existe uma força atuante por trás disso tudo. É a força do mercado consumidor. Para esse mercado a criança é um grande potencial de negócios e o quanto antes começar a consumir, melhor será, pois isso significa mais vendas e consequen-temente, mais lucros. Hoje quando tratamos adultos que buscam ajuda psicológica, vemos que por trás de suas queixas, existe sempre uma criança carente que ficou para trás, que não se divertiu o bastante e que viveu a infância como se fosse um adulto. A maioria dos problemas psicoló-gicos está relacionada a processos não resolvidos na infância que são revividos na fase adulta como forma de compen-sação das perdas. A natureza é perfeita, mas é im-placável. Deus perdoa sempre, o homem perdoa algumas vezes, mas a natureza não perdoa nunca. O que faltou na infân-cia jamais poderá ser restituído na fase adulta, pois a tentativa acabará sempre num processo compulsivo. Nós, na missão de pais educa-dores temos um compromisso e o dever de formar jovens saudáveis para o futuro. Para isso, temos que dar à criança uma vida digna e saudável com o direito de brincar inocentemente e crescer em sa-bedoria e graça convivendo com outras crianças. Corrija sempre com amor e não tenha medo de dizer não. Eduque mais com exemplos concretos e menos com palavras pois os exemplos ficam e as pa-lavras se perdem pelo ar.

Romildo R.AlmeidaPsicólogo clínico

Este binômio tem sido o pa-radigma de discussão de muitos teólogos nos últimos tempos, buscando uma integração por parte de uns e uma opção de se-paração por parte de outros. Uns acreditam que é melhor optar por uma espiritualidade pretendendo esquecer a prática, outros acre-ditam ser mais relevante e eficaz comprometer-se com as práticas sem atender muito ao espiritual. Em ambos os casos, a espirituali-dade e a missão se empobrecem ao escolher uma dimensão em detrimento de outra. Encontra-mos, pois, ainda nos dias atuais dificuldades teóricas e práticas para o caminho à uma vida cristã em sua totalidade. Justamente neste senti-do a V Conferência de Aparecida quis assinalar o caminho de uma visão integradora colocando forte acento na espiritualidade. A pre-ocupação pela união deste bi-nômio terminou provocando um uso generalizado da expressão “discípulos missionários”. A von-tade de integração que triunfou em Aparecida, aparece expressa ao longo de todo o documento, propondo uma espiritualidade que não se reduz aos espaços privados de oração, mas que se estenda a toda existência pesso-al e comunitária. Neste caso, a perspectiva de integração ficou marcada pelo binômio espiritu-alidade e missão ou discipulado missionário. O magistério pontifício de Paulo VI, no capítulo final de Evangelii Nuntiandi, que exorta a evangelizar com o “espírito dos santos”, as propostas inspirado-

ras de João Paulo II em Novo Mi-lenium Ineunte sobre uma “pas-toral baixo o signo da santidade” e o convite de Bento XVI e de Francisco para transmitir a fé “de geração em geração” em Lumen Fidei, representam excelentes antecedentes para compreender o que quer dizer uma “evangeli-zação com espírito”. A grande novidade está na insistência co-locada em uma espiritualidade à serviço da evangelização, se trata de uma novidade relativa pois na V Conferência de Aparecida já se acentuava isso. Não é possível pois, dar testemunho de Jesus se não o temos visto e ouvido! (cf 1Jo 1,1); o anúncio do Evangelho nos pede e nos exige uma experiência com o Espírito Santo de modo que ele nos abra os olhos e os ouvidos. A partir desta experiência estare-mos vivendo e promovendo uma integração entre o binômio espiri-tualidade e missão que se desdo-brará em uma prática da obedi-ência aos designíos de Deus em favor dos homens. Em suma, a evangeliza-ção a partir de dentro (interiori homini), nos situa no coração da Igreja que é as entranhas de Cristo e a presença vivificadora de seu Espírito (ruah) em nós. Se amamos o que anunciamos nossa missão tem alma, minha vida e minhas relações podem comunicar o amor. Um amor que irredutivelmente é amor a Deus e ao próximo em unidade.

Pe. Carlos Vicente de LimaPsicopedagogo Clínico

Reitor do SantuárioN. Sra do Bonsucesso

Espiritualidade e Missão

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Folha Diocesana de Guarulhos | Outubro de 20166

Aconteceu II Caminhada Inter-religiosa pela Paz

Um projeto que nasceu da necessidade de um diálogo maior entre os líderes religio-sos para dar uma resposta à sociedade que se pode deixar de lado os dogmas e se irma-nar em um único objetivo, o objetivo que une todas as religiões independentemente de seu credo: a PAZ! Esse ano foi realizada a segunda edição dessa caminhada que se concentrou na 4ª Igreja

Presbiteriana no Jd. Maria Dirce onde o Pastor Fernando acolheu a todos com muita simpatia. Teve também a presença do bispo dio-cesano de Guarulhos Dom Edmilson que, em sua fala, parabenizou a todos os envolvidos e disse que é possível sim, unidos, cada um na sua fé, construir um mundo novo e restaurar a paz que foi roubada do nosso planeta e pediu que o nosso Deus, o Deus de todos nós, nos abençoe a todos para que possamos viver e testemunhar a paz. O povo, vestido de branco, desceu em caminhada até a Praça Orobó onde a Banda Soul da Paz já os estava aguardando para o show. Aconteceram as falas dos líderes religio-sos e também a do prefeito Sebastião Almeida culminando com a assinatura do decreto muni-cipal que institui o primeiro sábado de setem-bro como o dia municipal pela paz e também o hasteamento da bandeira do município pelos

líderes religiosos, organizadores desse projeto. A sociedade foi convocada a participar deste evento, a deixar de lado o que se acre-dita ser uma diferença e vir abraçar um irmão que não conhece e viver em comunidade esse sentimento de paz. Vamos trazer a paz para o nosso bairro, nossa rua, nossa casa, enfim, va-mos viver esse momento único que somente nós podemos proporcionar para a sociedade.

Pascom Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida

“Na Cruz redentora de Cristo,a misericórdia do Pai experimentamos.”

Foram nove dias de muita oração e pre-paração para, juntos, como família, cele-brar a Exaltação da Santa Cruz. A Paróquia Santa Cruz se reuniu, nesta Quarta Feira, 14/09, em torno do altar do Senhor para celebrar o grande gesto de amor do Pai por seus filhos. A entrega de Jesus na cruz nos dá a certeza e a confiança da misericórdia e da bondade de Deus, nos reconciliando e nos trazendo a salvação. A Santa Missa foi presidida pelo

bispo Dom Edmilson e concele-

brada por vários padres e seminaristas de nossa diocese que colaboraram na aco-lhida, animação e na liturgia da noite. Em sua homilia, Dom Edmilson nos exortou à compreensão de que todo cristão tem a sua cruz que deve ser carregada com coragem sempre tendo como meta a vida eterna. Também nesta noite, o seminarista Fabio Lima recebeu o ministério de acólito que é uma etapa importante na vida dos futuros sacerdotes. Ao final Dom Edmilson foi presenteado pela presença constante em nossa paróquia. Fabio Lima também recebeu das mãos dos coordenadores das capelas lembranças em agradecimento ao belo trabalho desenvolvido.

20 anos de Instalação da ParóquiaSanta Cruz e N. Sra. Aparecida

Com o tema: “Deus vive na cidade: A Igreja em saída para comunicá-lo”, o Seminário de Comunicação Social, promo-vido pela arquidiocese de São Sebastiãodo Rio de Janeiro, foi realizado de 13 a 16 de se-tembro no Centro de Estudos e Formação do Sumaré – RJ. Com uma abordagem objeti-va e pontual, o encontro con-tou com a presença de mais de cem participantes de várias regiões do Brasil. Os temas foram apresentados por mon-selhor Dario Viganò, prefeito da Secretraria para a Comunica-ção da Santa Sé, que também

é diretor do Centro Televisivo do Vaticano(CTV); o professor de teologia da comunicação na Lateranense, o padre José Ma-ria La Porte e Maylla Miranda, do grupo CBYK e Google Brasil. Foram dias de aprofundamen-tos, amizade e compromissos para melhor conduzir a Pastoral da Comunicação na Igreja do Brasil. Dom Orani João Tem-pesta, arcebispo do Rio de Ja-neiro é o motivador deste semi-nário e como sempre acolheu a todos com alegria e carinho, marcas de seu ministério de pastor e um apaixonado pelo setor da comunicação.

Seminário de Comunicação

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Folha Diocesana de Guarulhos | Outubro de 2016

Aconteceu

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Pastoral da Pessoa Idosa

Por ocasião do Ano Santo da Misericórdia e pelos 95 anos de existência da Legião de Maria no mundo, aconteceu dois momentos significativos envolvendo os legioná-rios das diversas paróquias de nos-sa Diocese: Em 27 de agosto – realizou--se a peregrinação diocesana, junta-mente com os membros do Aposto-lado da Oração, ao Santuário Nossa Senhora do Bonsucesso, comemo-rando a 275ª Festa em honra a Nossa Senhora. Com a passagem dos devo-tos pela porta santa, a reza do terço e a Santa Missa vivemos um verdadeiro momento de fé e devoção dos diver-sos fieis que embelezavam mais ainda a frente de nosso Santuário com suas fitas, camisetas e estandartes. Bendi-zemos a Deus pela vida de todos os que se fizeram presentes. Em 04 de setembro – na Ca-tedral Nossa Senhora da Conceição,

celebramos em união com o nosso bispo Dom Edmilson a Santa Missa rendendo graças a Deus pelo aniver-sário da Legião: 95 anos no mundo, 65 anos no Brasil e 57 anos em nossa amada Guarulhos. Os legionários que lá compareceram testemunhavam a grande alegria de estar ao redor de seu pastor comemorando esta festa. Contamos com a presença de diver-sos irmãos legionários que contribu-íram para a expansão da Legião em nossa Diocese, como por exemplo, o Sr. Leonildo, Sr. Toninho, Sr. Lázaro e a D. Isabel. Que o Senhor nos ajude a continuar nesta humilde caminhada, sob a proteção maternal de Nossa Senhora, para que no mundo seja-mos sempre testemunhas do amor e da misericórdia de Deus para com os seus filhos muito amados.

Pe. Thiago RamosDiretor Espiritual - Legião de Maria

Foi realizado no dia 20/08 o Retiro diocesano da Pastoral da Pessoa Idosa, ocorrido no Seminário Imaculada Con-ceição - Lavras, sob a orientação do Pa-dre José Ayllson assessor da pastoral. Iniciou-se com um momento de espiritu-alidade e relaxamento pela capacitadora Sra. Sônia. E logo após foram ministra-das as palestras; a primeira, com o Pe. José Ayllson a Parábola da misericórdia em (Lc 15,11-32), que nos mostrou com clareza a essência do amor e a compai-xão do pai para com o filho que renasce para a vida. Na segunda, o seminarista Tiago Ferraz Leite, explanou sobre a Fé, renuncia e a perseverança em seguir

o caminho com Jesus, em Mc (10,46-52). Foram dois grandes momentos Iluminados pela Palavra de Deus, e de muita união do grupo, onde refletimos e partilhamos sobre a Misericórdia Divina. Em seguida foi colocado sobre o Ano da Misericórdia com a sra. Leonilda. No encerramento ocorreu a santa missa e estavam presentes a coor-denadora diocesana Sra. Isaura e os 50 líderes representando as 09 Paróquias onde a Pastoral está ativa. Nossos agradecimentos ao Rei-tor do Seminário Pe. Francisco Veloso e ao seminarista Guilherme Rodrigues.

Margarida F. Faria Silva.

Legião de Maria

Diocese ganha duas novas paróquias

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Folha Diocesana de Guarulhos | Outubro de 2016

Cidadadania Social

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A dignidade Humanados filhos e filhas de Deus

O voto distrital se encaixa nas características naturais das relações sociais, comer-ciais, religiosas, familiares e demais situações gregárias em que se relaciona o ser humano. Em todas as relações de nos-sas vidas, tentamos chegar mais próximos de nossos ami-gos, familiares, clientes, fiéis, nos agregar o máximo possí-vel para, juntos, conseguirmos chegar ao bem comum. A Igreja tem as paró-quias, com limites geográficos definidos e um padre residen-te no local, para estar sempre presente na vida dos fiéis. A delegacia de polícia tem uma região geográfica definida para a sua atuação. Os alunos de-vem estudar nas escolas mais próximas de suas residências. Gostamos de morar perto de nossos parentes, para termos contatos pessoais mais fre-quentes e podermos nos aju-dar mutuamente. O comércio tenta se posicionar o mais pró-ximo possível de seus clientes. As lojas, mercadinhos e outros comércios de bairro têm sua força no relacionamento com seus fregueses. Na política, deve acontecer o mesmo. O vere-ador precisa ser uma pessoa integrada na vida do bairro. Conhecido no bairro, trabalhar no bairro, com escritório no bairro. Os eleitores terão mais facilidade de analisar e votar nos candidatos de seu conhe-cimento. O custo da campa-nha será infinitamente menor. O candidato já é conhecido no bairro e poderá, até, fazer a campanha à pé, sozinho. Se ele for uma pessoa do bairro, conhecida, respeitada, terá facilidade de se promover na eleição. O mesmo se aplica

aos candidatos a deputado, que terão a região em que vi-vem e são conhecidos, para fazer sua campanha e obter seus votos, bastante menor que todo o Estado. Não haverá nenhu-ma dificuldade para o Tribu-nal Eleitoral. Hoje, cada eleitor já vota nos locais escolhido pelo Tribunal Eleitoral no seu bairro, geralmente na escola mais próxima de sua residên-cia. Com os parâmetros hoje existentes, de CEP-código de endereçamento postal, de de-marcação geográfica de pa-róquias, delegacias, aliados a tecnologias, como GPS e outras informações, a fixação de distritos e regiões eleitorais será bastante facilitada para a Justiça Eleitoral. As zonas elei-torais já existem, bastando só dividi-las, se for o caso. Por último, e muito im-portante, o eleitor saberá em quem votou e poderá cobrar diretamente dele as necessi-dades pessoais, do seu distri-to ou de sua região. A avalia-ção do trabalho do candidato/representante eleito será mais direta e factível. Se o eleito não corresponder, na próxima elei-ção ele poderá ser trocado. Enquanto a lei esta-belecendo o voto distrital não bem, nós, eleitores, podemos votar nas pessoas de nosso bairro, para vereador, de nos-sa cidade, para deputados estaduais e, também de nossa cidade ou região, no caso de deputados federais. Em suma, o voto dis-trital é uma opção natural e um benefício para o povo, que pode ser praticado por nós, eleitores, independentemente de leis.

João Carlos BiaginiAdvogado e Coordenador do

Departamento Jurídicoda Diocese de Guarulhos

O serviço à vida plena, a uma vida digna para todos, é uma das urgências da ação evangelizadora da Igreja no Brasil. Deus criou o ser humano, “homem e mulher ele os criou”. Mais “Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança, à imagem de Deus os criou” (cf Gn 1,27). A criação é fruto de uma vontade pessoal, de amor, não do acaso. Significa também reconhecer que o homem e a mu-lher, criados semelhantes ao criador, são pessoas dotadas de liberdade e chama-dos à criatividade, à responsabilidade e ao amor oblativo. O ser humano não está na terra simplesmente para aguardar uma ordem, mas para colaborar com o criador. Por isso, que a felicidade do ser humano não está no ter, mas no ser. O ser humano se realiza vivendo a vida como dom de Deus para os outros. Somos parceiros de Deus na obra da criação. O dom da vida é a primeira vo-cação que Deus dá à pessoa humana, de-pois ele nos dá o dom da vida cristã pelo Batismo, e deste nasce nossa missão que dá sentido a vida humana e cristã. Deus criou o ser humano à pró-pria imagem, porque o quis próximo de si, não somente amigo, mas filho. Deus fez os seres humanos “capazes de Deus”. Isso significa que o ser humano está aberto ao infinito, “capaz” de participar da vida divina. Paulo em Atenas citando um poeta grego, afirma: “Somos da raça do próprio Deus” (cf At 17,28). Crer que Deus nos quer como fi-lho é crer que Deus nos ama. A revelação nos diz que Deus é amor cj Jo 4, 8. 16. Crer no amor de Deus é crer que ele quer a nossa felicidade. Aliás, o projeto de Deus para a pessoa humana é a felicidade. Deus nos quer pessoas felizes. Não uma felici-dade passageira, as custas da infelicidade do outro, mas uma felicidade que acontece na prática do amor-doação, uma felicidade vista como imagem e antecipação de ou-tra felicidade,para uma vida além da morte. O verdadeiro programa de felicidade que Deus quer para nós se encontra no sermão da montanha, nas bem-aventuranças do Evangelho, cf Mt 5,1-12.

Promover a dignidade humana da pessoa é missão da comunidade eclesial. Nos causa angustia ver todas as formas de vida ameaçada, desde o seu iní-cio, em todas as suas etapas, até a morte natural. A cada dia vemos aprofundar a cul-tura de morte, e de violência. Ela é incen-tivada pelas redes sociais, pelos meios de comunicação social com programas sen-sacionalistas, e que muitas vezes fazem até apologia a essa cultura de morte. É urgente que promovamos a cul-tura da vida, e da paz motivados e inspira-dos, pelo 4º- mandamento da lei de Deus, e pelo Evangelho da vida, anunciado e tes-temunhado por Jesus Cristo. Ele o evange-lho vivo do Pai veio para que todos tenham vida, e a tenham em abundancia (Jo 10,10). As dores e as necessidades de muitos de nossos irmãos são grandes e não podem passar despercebidas, elas de-safiam nossa ação evangelizadora, nossa fé cristã. E nos dizem que não podemos ficar indiferentes e omissos. Frente aos so-frimentos de nossos irmãos, nossa atitude pastoral como comunidades cristãs deve ser de solidariedade, e de acolhimento. Te-mos que reivindicar aquelas políticas públi-cas de combate a violência, a miséria, e a fome. O Documento de Aparecida nº- 118 diz: Devemos evitar “a tentação de ser cristãos, mantendo uma prudente distancia das chagas do Senhor. E o Papa Francisco na Alegria do Evangelho nº- 19 diz “ Jesus quer que toquemos a miséria humana, que toquemos a carne sofredora dos outros. As atuais Diretrizes da Ação Evan-gelizadora sugere que cada comunidade eclesial pergunte quais são os grupos hu-manos ou as categorias sociais que mere-cem atenção especial e lhes dar prioridade no trabalho da evangelização. Nunca é demais dizer que deve-mos articular e dinamizar nossas pasto-rais sociais, para que elas colaborem para mudar as estruturas injustas presentes em nossa sociedade. Não deixemos que nos roubem o compromisso com um mundo mais habitá-vel, e mais sustentável.

Padre Tarcisio

Voto DistritalUm benefício para o povo

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Folha Diocesana de Guarulhos | Outubro de 2016 9

BíbliaCatequese

A cena dos discípulos a ca-minho de Emaús no dia da pás-coa é muito familiar a nós. Tí-pica do Evangelista São Lucas (24, 13-35), relata a angústia de dois discípulos que ainda não tinham visto o Senhor ressus-citado e estavam aflitos (como Maria e José há três dias sem ver o Menino Jesus até que o reencontraram no templo). Se-riam interpelados pelo Senhor peregrino: que ides conversando pelo caminho? O que aconteceu a Jesus de Nazaré? O estranhamento dos dis-cípulos diante do aparente desco-nhecimento do peregrino a respei-to dos últimos acontecimentos em Jerusalém é ocasião para que eles reflitam. Começando por Moisés e passando pelos profetas, Jesus explicava-lhes nas Escrituras tudo o que dizia a respeito dele. Pode-mos imaginar que Jesus tenha alu-dido à promessa da vinda do Re-dentor; ao filho querido de Abraão no qual todas as nações da terra seriam abençoadas. Certamente se referiu às figuras da salvação que acompanharam a libertação pascal dos hebreus: o cordeiro puro imolado e sacrificado, ofereci-do em sacrifício à tarde e comido à noite; os pães sem fermento, pre-figuração da páscoa nova; o vinho

da alegria, cuja taça da bênção Je-sus a iria consagrar como seu san-gue; o maná, pão descido do céu, expressão da gratuidade do amor do Pai, símbolo do verdadeiro pão vivo, Cristo; a água que brotou abundante do rochedo ferido no deserto, imagem do próprio Cristo ferido na cruz... Enfim, a caminha-da era longa, cerca de onze qui-lômetros de Jerusalém a Emaús. O Senhor ia se revelando como o próprio sentido da Escritura; o co-ração dos discípulos ardia ao longo do caminho. Era tarde, a noite caía. Os discípulos suplicam: permanece conosco, Senhor! Ele é o Emanuel, o Deus-conosco, porque se fez um de nós, para que nos fizéssemos um com ele. Ele entra na casa para permanecer – estarei convosco todos os dias até o fim dos tem-pos. De hóspede torna-se anfitrião. Toma o pão, dá graças, parte-o e o entrega aos discípulos. Então eles não mais o vêem, mas o reconhe-cem. Voltam a Jerusalém, era noite fria, mas seus corações estavam iluminados e aquecidos. A cami-nhada de volta seria longa, mas era preciso caminhar no meio da noite, sem medos, livres das angústias da morte, para testemunhar aos demais: Cristo ressuscitou!

Pe. Antônio BoscoPároco da Catedral

Os discípulos missionáriosde Emaús

Caros irmãos e irmãs catequistas e evangelizadores, a urgência e a neces-sidade da unidade da ação catequé-tica dentro de nossa Diocese, desejo muito bem explicitado em nossa 10ª Assembleia Diocesana de Pastoral, leva-nos a refletir a nossa realidade e nos perguntarmos: A catequese que desenvolvemos ajudam os catequizan-dos a serem autênticos cristãos? Um discípulo missionário? Como fazê-los mergulhar na riqueza do evangelho? Como iniciá-los verdadeiramente e efi-cazmente na vida da comunidade? Analisando dados de nossa re-alidade (pesquisa realizada com os ca-tequistas) verificamos que boa parte de nossa diocese, desenvolve ainda, uma catequese: sacramentalista, encontros estruturados como aulas, catequista com postura de professor, catequizan-do tratado como aluno, cada paróquia com um material, duração variada de paróquia para paróquia (gerando alguns conflitos), cartão de presença para mis-sas, celebrações e reunião/formação para os pais antes do início da cateque-se. Esse modelo de catequese deve ser entendido por nós como um modelo que respondia aos desafios, propósitos e contexto de uma época e que já não respondem mais. Hoje no contexto em que nos encontramos, faz-se necessário buscar novos caminhos, revisitar as fontes da Igreja primitiva para redescobrir o verda-deiro sentido da Catequese no proces-so iniciação da fé. A catequese precisa ser vista e vivida como um processo, um caminho permanente que se faz na busca de conhecimento da Pessoa e da

mensagem de Jesus Cristo como nos revela o diretório nacional: “... não é uma supérflua intro-dução na fé, um verniz ou um cursinho de admissão à Igreja. É um processo exigente, um itinerário prolongado de preparação e compreensão vital, de acolhimento dos grandes segredos da fé (mistérios), da vida nova revelada em Cristo Jesus e celebrada na liturgia”. (DN 37) Com a 10ª Assembleia Dioce-sana de Pastoral tivemos a oportuni-dade de refletir e agora de iniciar uma nova caminhada, de recuperar a con-cepção da catequese como processo permanente de educação da fé e in-serção na vida da comunidade cristã em consonância com Diretório Nacio-nal de Catequese e com toda a Igreja, em especial do Brasil. Percorrer novos caminhos, mudar nossa mentalidade, nos trans-formar... não é um processo fácil, mas necessário para que sejamos de fato verdadeiros discípulos e assim, auxi-liar nossos catequizandos a realizarem essa maravilhosa experiência de co-nhecer Cristo e viver os valores de Seu evangelho. Esse caminho devemos percorrer em comunidade porque, a experiência de fé leva a pessoa e a co-munidade a crer conscientemente, de tal forma que se sintam encorajadas a viver a proposta de Jesus, compro-metendo-se com a ação profética, tor-nando a própria vida o espaço sagrado onde se dá o encontro com o Senhor.

Maria CristinaCoordenadora Diocesana

da Catequese

A serviço da Iniciação Cristã

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Folha Diocesana de Guarulhos | Outubro de 2016

Programe-se

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Aniversariantes

DIA HORÁRIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL

5 9:30 CODIPA Coordenação Cúria Diocesana

6 9:30 CP Cons. Presbíteros Cúria Diocesana

7-9 ECC 1ª Etapa Santuário Bonsucesso a definir

7-9 ECC 1ª Etapa Taboão Escola Glauber Rocha

7 22:00 RCC Vigília Catedral

8 CDDV / Familiar Da Nacional Nascituro Paroquias

8 14:00 SAV/PV Reunião Catedral

8 15:00 CDDV Palestra CDP

8 14:30 IAM Reunião Catedral

8 14:00 Carcerária Reunião Catedral

9 7:30 Pastoral Criança Missa Alvorada

9 18:00 Pastoral Criança Missa São josé

10 Terço dosHomens

Carreata a definir

11 9:30 Economato Conselho Administrativo Cúria Diocesana

13 20:00 Forania Imaculada CFP a definir

14 20:00 Forania Aparecida CFP a definir

14 19:30 Cebs Imaculada e Aparecida a definir

15 15:00 Batismo For. Imaculada Tranquilidade

15 8:30 Catequese Retiro Seminário

15 8:30 Vicentinos Reunião Conselho Central Cumbica

15 19:00 ECC 2ª Etapa Encontrão CDP

16 9:00 Pastoral Criança Missa Uirapuru

16 9:00 Pastoral Criança Missa Jd. Cumbica

16 14:30 Saúde Agentes CDP

18 20:00 Forania Fátima CFP Aracilia

18 10:00 Pastoral Criança Reunião Sede Pastoral

19 9:30 CP Reunião Clero Seminário

20 20:00 For. Bonsucesso CFP Dutra

20 9:00 PPI Reunião Sede Diocesana

22 7:00-12:00 Shalom Almoço CDP

22 8:00 PPI Passeio Mãe Rainha

22 Familiar Reunião Coord. Paroquiais a definir

22-23

RCC Missão Diocesana Capela Rosário

23 14:00 Pastoral Criança Missa mikail

23 9:00 Pastoral Criança Missa Loreto

23 8:00 RCC Formação Básica A e B CDP

23 15:00 SAV Enc. Voc. Masculino Catedral

25 9:30 Cáritas Conselho deliberativo CDP

27 9:30 CDAE Assuntos economicos Cúria Diocesana

29 15:00 Escola Diaconal Enc. Aspirantes diaconato Escola de Ministérios

29 15:00 Batismo Reunião Coordenadores CDP - sala

29 15:00 COMIDI Encontro Celebrativo CDP

29 8:30 Catequese Escola Foranias

30 8:00 RCC Cenáculo CDP

Nascimento01 (1951) Pe. Valdocir A. Raphael 06 (1988) Pe. Marcos José P. Correia08 (1974) Pe. Francisco Gomes12 (1968) Pe. Jair Oliveira12 (1084) Pe. Cristiano Aparecido26 (1977) Pe. Marcelo Dias

Ordenação 07 (1973) Pe. René Lima 14 (2012) Diác. Luiz Carlos da Silva19 (1986) Pe. Aparecido Gonçalves 19 (1986) Pe. Valdocir A. Raphael 25 (2013) Pe. Pedro Nacélio25 (2013) Pe. Cássio Fernando

PARÓQUIAS VALORES

N.S.FÁTIMA - V.FÁTIMA R$ 6.104,50

S.CRUZ - NS.APARECIDA P.DUTRA

R$ 3.695,60

N.SRA.DO BONSUCESSO R$ 3.652,05

S.CRUZ - TABOÃO R$ 2.948,55

N.S.APARECIDA - COCAIA R$ 2.627,05

S.JUDAS TADEU - TIBAGY R$ 2.319,75

N.SRA.DA CONCEIÇÃO CATEDRAL

R$ 2.307,00

S.RITA DE CÁSSIA J.CUMBICA

R$ 2.247,55

S.FRANCISCO ASSIS NAÇÕES

R$ 2.230,00

S.ANTONIO - V.AUGUSTA R$ 2.203,95

S.TEREZINHA - CUMBICA R$ 1.990,95

SÃO PEDRO R$ 1.526,60

S.ANTONIO - GOPOUVA R$ 1.500,00

SÃO GERALDO R$ 1.464,50

S.VICENTE DE PAULO R$ 1.440,00

S.FRANCISCO - UIRAPURU R$ 1.430,00

S.ANTONIO - PIMENTAS R$ 1.400,00

S.FRANCISCO - GOPOUVA R$ 1.245,00

SANTA LUZIA – MIKAIL R$ 1.211,50

N.SRA.APARECIDAD.AMERICA

R$ 1.100,00

SANTO ALBERTO R$ 1.096,20

SANTA LUZIA – ALVORADA R$ 1.050,00

SAGRADO CORAÇÃODE JESUS

R$ 1.039,00

S.RITA DE CÁSSIAPALMIRA

R$ 1.000,00

SANTA MENA R$ 972,25

N.S.ROSÁRIO - V. ROSALIA R$ 920,00

S.JOÃO BATISTA R$ 847,00

N.SRA. DE FÁTIMATRANQUILIDADE

R$ 763,45

N.S.LORETO R$ 756,60

N.S.LOURDES - ITAPEGICA R$ 700,35

SANTA ROSA DE LIMA R$ 693,00

SAGRADA FAMILIA R$ 600,00

SÃO JOSÉ - J.PAULISTA. R$ 520,00

N.S.FÁTIMA – ARACILIA R$ 506,00

S.ANTONIO - PARQUE R$ 445,00

S.JUDAS – JD.ALICE R$ 439,81

S.ANT.MARIA CLARET R$ 420,00

SÃO ROQUE - CECAP R$ 392,50

N.SRA.DE GUADALUPE R$ 374,50

N.S.APARECIDA J.V.GALVÃO

R$ 300,00

CAPELANIA STELLA MARIS R$ 147,90

TOTAL R$ 58.628,11

ÓBULO DE SÃO PEDRO

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A Camara Municipal de Gua-rulhos confere o título de Cida-dão Guarulhense a Dom Edmilson Amador Caetano, bispo diocesano de Guarulhos. A Igreja de Deus que está em Guarulhos se alegra com a justa homenagem e reconhecimento da

cidade para com seu pastor dioce-sano oferecendo este título.

A cerimônia da outorga do título ocorrerá dia 31 de outubro, às 19h30, na

Câmara Municipal.

Dom Edmilsonreceberá título de Cidadão Guarulhense

Vai Acontecer

Folha Diocesana de Guarulhos | Outubro de 2016 11

A Pastoral da Educação deve estar presente no Plano Pastoral Diocesano e articular-se priori-tariamente com as pastorais da família, infância e juventude, co-municações sociais, catequese e Fé e Política. Urge em nossas paróquias implantarmos a Pas-toral da Educação, começan-do com os nossos professores. Tome a iniciativa! Fale com o seu pároco e venha participar do se-

gundo encontro da Pastoral da Educação que será realizado no dia 05/11/2016, às 15 h, na Pa-róquia Nossa Senhora Apare-cida, do Jardim Vila Galvão.

Professores, conto com a participação de todos vocês.

Abraços, e até lá!

Pe. José Carlos Galvão LemosAssessor Diocesano da Pastoral da

Educação

Pastoral da EducaçãoConvite para o Encontro Diocesano

Pastoral OperáriaDiocesana

Convida todas as pessoas de boa vontade para participar de um ATO ECUMÊNICO pela paz que será realizado no dia 15 de outubro às 16h na EPG Irmã Ofélia Echeverri Lopes (Rua Adolfo Noronha, s/n - Jardim Santa Inês - Guarulhos

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IMPRESSO ESPECIAL7220993744 - DR/SPMMITRA DIOCESANA

CORREIOS

Folha Diocesana de Guarulhos | Outubro de 201612

Especial

ATENÇÃO COLABORADORES:Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um número maior de linhas, faremos a redução proporcional.Sugestões e críticas: [email protected]

DÍZIMO

No início deste mês de outubro, chamado mês missionário, somos con-vidados a rezar, animar, e nos formar de maneira que a missão possa ser o centro da nossa vida em Cristo Jesus. Assim, vemos que, a animação missio-nária brota de um coração agradecido e misericordioso, que percebe a ação do Espírito de Deus, em sua vida e na da comunidade. Percebendo assim, os dons e carismas que o mesmo Espírito inspira nas comunidades missionárias. Neste ano Jubilar da Miseri-córdia, a missão é para nós uma gran-de obra de misericórdia, assim o papa Francisco nos diz: “Neste Dia Mundial das Missões, todos somos convidados a “sair” como discípulos missionários, e por os talentos, a criatividade, a sabe-doria e experiência de cada um de nós para levar a mensagem da ternura e da compaixão de Deus a todas as famí-lias”. Com os encontros que realizamos nas famílias, nos grupos de catequese, grupos de jovens, animação bíblica etc. Precisamos nos mobilizar e sairmos ao encontro daqueles que ainda não parti-cipam da vida da comunidade, para le-var a Palavra de Deus, que é geradora de esperança e conforto; este mês serve para nós como o despertar da fé, que nos faz perceber a urgência de uma pastoral decididamente missionária para fazer com que, os povos tenham sua fé renovada. “A missão renova a Igreja, re-vigora a sua fé e identidade, dá-lhe novo entusiasmo e novas motivações. É dan-do fé que ela se fortalece!”. Jesus é o missionário do Pai que

nos dá o testemunho maior da necessi-dade da missão. “Jesus saiu ao encontro de pessoas em situações muito diferen-tes: homens e mulheres, pobre e ricos, judeus e estrangeiros, justos e pecado-res... convidando-os a segui-lo. Hoje, continua convidando a encontrar nele o amor do Pai”. Com essas palavras da Conferência de Aparecida, percebemos que o discípulo missionário deve ser um homem e uma mulher que torna visível cada dia o amor misericordioso do Pai. Quando o discípulo missionário participa dessa missão, caminha para a santidade. “Vivê-la na missão o conduz ao coração do mundo. Por isso, a san-tidade não é fuga para o intimismo ou para o individualismo religioso, tampou-co abandono da realidade urgente dos grandes problemas (...), e muito menos fuga da realidade para um mundo exclu-sivamente espiritual”. Que possamos ser cada dia mais uma Igreja em “saída” e que “cada cristão e cada comunidade possa dis-cernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcan-çar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho.” (EG.20). Que a virgem de Guadalupe Mãe e padroeira das Américas, nos ilu-mine cada dia para sermos, fiéis a seu Filho e a missão que Ele nos confiou como discípulos missionários seus.

Pe. Hechilly de Brito TimoteoAssessor do Conselho Missionário

Me sinto Missionário?

Neste mês missionário toda Igreja mergulha no sentido profun-do do seu ser: ela é missionária em sua essência. A adesão à fé em Cristo Jesus transforma a pes-soa batizada num outro cristo no mundo. Imbuído do Espírito Santo o cristão assume em sua vida a missão de levar ao mundo a Boa Nova do Reino, mas não sozinho, e sim incorporado à comunidade de fé, corpo místico de Cristo, a Igreja (cof. 1Cor12,12-13). Todos os membros deste corpo assu-mem missões especificas que se completam e dão vigor ao Evan-gelho anunciando. O dizimista é uma pessoa evangelizada que sustenta a Igreja em sua missão de Evangelizar e levar a salvação ao mundo (cof. At 2,42-47). Em algumas paróquias serão vivenciadas visitas missio-nárias aos dizimistas neste mês, outras realizarão estas visitas em outro momento. Como é sugerido pelo novo documento da CNBB 106, toda Igreja em suas pasto-rais e movimentos devem assumir o dízimo como experiência de fé e adesão a missão de anunciar o ‘Evangelho da Alegria’, numa pro-funda conversão pastoral, sempre na perspectiva da evangelização e tendo no dízimo como o melhor sistema de contribuição com a Igreja (doc. 106 CNBB, n. 1-7). É sabido que temos a pastoral do dí-zimo em nossas Igrejas e como é muita vezes difícil realizar um bom trabalho de conscientização por falta de mais membros e colabo-ração das outras pastorais. Con-tudo, convido todos a assumirem com disposição e alegria a expe-riência do dízimo na comunidade. “A pastoral do dízimo é a ação eclesial que tem por finalidade mo-

tivar, planejar, organizar e executar iniciativas para implantação e fun-cionamento do dízimo, e acompa-nhar os membros da comunidade no que diz respeito à sua colabo-ração, em sintonia com a Pastoral de conjunto na Igreja particular” (doc. 106 CNBB, n. 36). A pas-toral diocesana do dízimo vem realizando formações e esclare-cendo a dimensão evangelizadora do dízimo para os agentes de pas-toral. É preciso fazer ressoar nos corações de todos os batizados de nossas paróquias uma ampla compreensão sobre a experiência de ser dizimista na comunidade onde participo. Todos nós desejamos uma igreja missionária e eficaz no anuncio do Evangelho. Mas quando se trata de partilhar os dons, que recebemos do Senhor, na comunidade, muitos se esqui-vam e encontram desculpas para justificarem sua atitude egoísta. Ao levar o seu dízimo na igreja o cristão dilata o seu coração para receber as bênçãos de Deus e da vida missionária. Pois os recur-sos materiais da Igreja não vêm do Governo ou de outras fontes, mas sim de homens e mulheres convertidos e evangelizados, que assumem sua missão de susten-tar a Igreja na oração, no trabalho pastoral e no dízimo. Aproveito para convidar os membros da pastoral do dízimo de nossas paróquias para estarem juntos conosco na ultima forma-ção do ano no dia 05 novembro as 14h30 no CDP. Que Deus aben-çoe e ilumine todos os dizimistas de nossa diocese de Guarulhos e dê coragem a todos em sua bela missão.

Pe. Marcelo Dias SoaresAssessor diocesano

da pastoral do dízimo

Toda pessoa evangelizadase torna dizimista.(cof. At 2,44)