9
1 Administrações enviam ofício em apoio a melhorias no PL 2.648 pág. 3 Sindicato cobra pagamento dos 13,23 % em todos os tribunais pág. 5 e 6 privilégio: MP de Dilma garante pagamento de auxílio moradia pág. 7

2 janeiro de 216 Luise Brenner, JF POA Charene A. Escalante, JF POA Nesta edição, o T-Liga saúda os sindicalizados de 30/11/15 a 22/1/16. Bem-vindos ao Sintrajufe/RS! editorial

  • Upload
    vudat

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 2 janeiro de 216 Luise Brenner, JF POA Charene A. Escalante, JF POA Nesta edição, o T-Liga saúda os sindicalizados de 30/11/15 a 22/1/16. Bem-vindos ao Sintrajufe/RS! editorial

1

Administrações enviam ofício em apoio a melhorias no PL 2.648pág. 3

Sindicato cobra pagamento dos 13,23% em todos os tribunaispág. 5 e 6

privilégio:MP de Dilma garante pagamento de auxílio moradia

pág. 7

Page 2: 2 janeiro de 216 Luise Brenner, JF POA Charene A. Escalante, JF POA Nesta edição, o T-Liga saúda os sindicalizados de 30/11/15 a 22/1/16. Bem-vindos ao Sintrajufe/RS! editorial

j a n e i r o d e 2 0 1 62

BOLETIM MENSAL DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO RS • FILIADO À FENAJUFE

COORDENADOR DA SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO: Ruy Almeida - EDIÇÃO e DIAGRAMAÇÃO: Rosane Vargas - REDAÇÃO: Alexandre Haubrich e Rosane Vargas - PROJETO GRÁFICO, ILUSTRAÇÃO e TRATAMENTO DE IMAGENS: Leandro Dóro - APOIO: Daniel Borges

Sintrajufe RS: Rua Marcílio Dias, 660 - Menino Deus - Porto Alegre/RS CEP 90130-000 Fone/Fax: 51 3235-1977 E-mail: [email protected] • site: www.sintrajufe.org.br • www.facebook.com/sintrajufers

Geverson Lippert da Silva, JF POADenis A. N. Machado, JF Cruz AltaClaudio Fernando da Silva, JT POAFernanda Muenzer Pereira, JT POA

Jussara Maciel Saraiva, pensionistaLuis Eduardo Pinto, JT POACarla Ghizi Coelho, JE POAAlberto Gehrke, JE POA

Everton Behling, JE POAIvonete Besen, JF POABethania Luise Brenner, JF POACharene A. Escalante, JF POA

Nesta edição, o T-Liga saúda os sindicalizados de 30/11/15 a 22/1/16. Bem-vindos ao Sintrajufe/RS!

editorial

O ano de 2016 começa, para a cate-goria, como terminou 2015: a reposição salarial, negada já há 10 anos, segue pen-dente de resolução no Congresso Nacio-nal. As dificuldades persistem. Para agra-dar ao mercado financeiro, Dilma segue com foco no ajuste fiscal, arrochando salários e ameaçando direitos (como na anunciada nova reforma previdenciária), enquanto Lewandowski segue fiel e servil aos planos do governo.

No entanto, fica cada dia mais evi-dente que a crise, definitivamente, não é para todos. Após um expressivo corte no orçamento do Poder Judiciário, compro-metendo inclusive despesas de custeio como pagamento de água e luz, o go-verno liberou crédito extraordinário, via medida provisória, de R$ 419 milhões para o pagamento de auxílio-moradia de magistrados e procuradores.

Não bastasse desrespeitar as hipóte-ses previstas na Constituição para con-cessão de crédito extraordinário (“para atender despesas imprevíveis e urgentes”, nos termos do art. 167, § 3°), a medida se caracteriza em verdadeiro deboche com os servidores, credores de diversos passi-

vos ainda pendentes de pagamento sob o argumento de ausência de verba!

Como se vê, por via indireta, o corte de verbas de custeio no Judiciário está servindo para garantir os privilégios de magistrados. No caso do auxílio-mora-dia, aliás, um privilégio pago em caráter precário, concedido via liminar e ainda pendente de julgamento pelo colegiado do STF. As circunstâncias em que foi liberado o crédito sugerem uma negocia-

ção intensa com a cúpula do Poder Ju-diciário, que demonstra, mais uma vez, qual é sua prioridade.

Com a bênção de Dilma, o Judiciário cria, aos poucos, uma verdadeira nobreza em seu interior, com privilégios e altos salários, enquanto servidores são cada dia mais desrespeitados e as perdas, que já ultrapassam 50%, parecem não ser sufi-cientes para fazer valer o direito funda-mental de reposição salarial. Há um abis-mo, cada dia maior, separando servidores e juízes.

Nesse contexto, o objetivo da catego-ria neste ano que recém se inicia não po-deria ser outro que não garantir a aprova-ção do PLC 2.648/15 com as melhorias aprovadas em nossas instâncias, como a retirada do art. 6º, que retira o direito ao pagamento dos 13,23% já reconhecidos administrativamente em diversos tribu-nais (e ainda não pagos, como a maio-ria de nossos passivos, já que não somos parte da nobreza judiciária). A histórica mobilização de 2015 já deixou claro que a paciência acabou. Vamos em busca de justiça. Afinal, para que(m) serve o Poder Judiciário?

A nobreza do Poder Judiciário

O T-Liga será publicado apenas na versão online nos meses de janeiro e feverei-ro. O boletim será enviado também por e-mail, para os colegas que já recebem o bo-

letim diário Últimas Notícias. Para se cadastrar, basta enviar mensagem para [email protected].

A decisão foi aprovada pela Diretoria Executiva, dia

21/1, e faz parte de uma série de medidas que visam à redu-ção de custos, diante dos gas-tos realizados na última greve da categoria. Outras ações aprovadas para o período são

a manutenção da suspensão dos apoios financeiros; a sus-pensão da prestação de horas extras pelos funcionários; e a suspensão de atividades recre-ativas e festivas.

Durante os meses de janeiro e fevereiro, T-Liga será publicado apenas na versão online

Page 3: 2 janeiro de 216 Luise Brenner, JF POA Charene A. Escalante, JF POA Nesta edição, o T-Liga saúda os sindicalizados de 30/11/15 a 22/1/16. Bem-vindos ao Sintrajufe/RS! editorial

3

campanha salarial

O PL 2.648/15, de reposição sa-larial, foi aprovado no dia 16/12 pela Comissão de Trabalho, de Adminis-tração e Serviço Público (Ctasp) da Câmara dos Deputados . Inicialmen-te, o relator, deputado Áureo Lídio Ribeiro (SD-RJ), deu parecer defen-dendo a aprovação de apenas uma emenda, que reduzia de oito para seis o número de parcelas. Após debate, porém, reformulou seu parecer, rejei-tando todas as emendas. Dessa forma, o projeto seguiu, no seu teor original, para a Comissão de Finanças e Tribu-tação da Câmara dos Deputados.

A Comissão de Negociação da Fe-najufe participou de várias reuniões, em dezembro, com parlamentares (in-clusive da base governista) e STF. Em uma delas, no dia 10/12, o diretor-

-geral do STF, Amarildo Vieira, in-formou que o Supremo não se oporia à redução do prazo de implementação do projeto e à supressão do artigo 6º do projeto, que absorve os 13,23%.

Em conversa com servidores, o re-lator, apesar de ressaltar que seria mais prudente apresentar a versão original do PL, disse que acataria a posição da categoria. Isso acabou não acontecen-do, uma vez que, em seu parecer, não cumpriu o prometido.

Na avaliação da direção do Sin-trajufe/RS, apesar de o relator ter sucumbido à pressão do governo e descumprido o acordo, a garantia dos recursos do PL original no orçamento de 2016 dá tranquilidade para seguir batalhando por melhorias, desta vez no plenário das casas legislativas.

PL 2.648/15 é aprovado na Ctasp sem emendas

Atendendo a solicitação do Sintrajufe/RS, as presidências de TRE-RS, TRT4 e TRF4 enviaram ofícios à presidente Dilma Rousseff (PT) em que manifestam apoio à reposição dos servidores, com melhorias no PL 2.648/2015. O TRF4 também en-caminhou o documento às presidências do Congresso Nacional e do STF.

As modificações referidas são a redução do prazo de implementação, de quatro para dois anos, e a supressão do artigo 6º do pro-jeto, que absorve os 13,23%. Nos ofícios, as administrações ressaltam a necessidade de valorização dos servidores, para o que é imprescindível a reposição das perdas.

O Sintrajufe/RS enviou, em 15/12/15, ofícios às administrações do Judiciário Fe-deral no RS solicitando apoio institucional à imediata aprovação, com alterações, do PL 2.648/2015. O objetivo é respaldar o

esforço da Comissão de Negociação da Fe-najufe.

Até o fechamento desta edição, tinha--se informação de que o governo respon-deu ao TRE-RS. Em ofício assinado por um assessor do Ministério do Planejamen-to, o governo afirma que qualquer alteração no projeto teria “implicações orçamentárias de grande impacto, motivos pelos quais en-tendemos que não seja viável adotar, ainda que parcialmente” as propostas.

A resposta intransigente do governo ratifica sua posição anterior e não surpre-ende, considerando que ainda estão em andamento as conversas iniciadas pela fe-deração em 2015 com representantes do STF e líderes partidários. Com o reinício dos trabalhos no Congresso Nacional, a Comissão de Negociação deve retomar, em fevereiro, os contatos com os parlamenta-res encarregados de buscar negociação com o governo.

Administrações atendem a pedido do Sintrajufe e enviam ofício em apoio a

melhorias no PL 2.648/15

Congresso aprova Ploa 2016 e mantém orçamento para

reajuste do JudiciárioNa sessão Conjunta do Congres-

so Nacional, dia 17/12, foi aprovada a Proposta de Lei Orçamentária Anual (Ploa) para 2016. No relatório do de-putado Ricardo Barros (PP-PR), foram feitos cortes nas dotações orçamentárias de todos os poderes para atingir o supe-rávit de R$ 24 bilhões, proposto no Pro-jeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), aprovado no mesmo dia.

A LOA para 2016 manteve a dota-ção orçamentária necessária para o rea-juste da remuneração dos servidores do Judiciário Federal e do MPU, escalona-do em duas parcelas: janeiro e julho do próximo ano. A LDO foi aprovada com um adendo apresentado na Comissão Mista de Orçamento com a previsão, do encaminhamento dos projetos de rea-juste dos servidores públicos até a publi-cação da lei no Diário Oficial da União.

Documentos foram encaminhados a Dilma pelas presidências dos tribunais regionais

Page 4: 2 janeiro de 216 Luise Brenner, JF POA Charene A. Escalante, JF POA Nesta edição, o T-Liga saúda os sindicalizados de 30/11/15 a 22/1/16. Bem-vindos ao Sintrajufe/RS! editorial

j a n e i r o d e 2 0 1 64

campanha salarial

Presidente do tribunal afirma, em mensagem, que salários estão garantidos “por ora”

Nota do sindicato em resposta ao TRT4No último dia 13 de janeiro

de 2016, os servidores do Tri-bunal Regional do Trabalho da 4ª Região receberam, em suas caixas de correspondência eletrônica, mensagem da pre-sidência do Tribunal tratando sobre os recentes cortes de or-çamento no Poder Judiciário.

O anunciado esforço de economia para suportar as di-ficuldades é compreensível e até natural em um contexto no qual o governo federal adotou como regra os cortes de gastos no serviço público, cada vez mais precarizados e, por outro lado, preserva a maior fatia do orçamento para remunerar os juros e serviços da dívida públi-ca, que seguem enriquecendo banqueiros e rentistas.

No entanto, causou gran-de desconforto e preocupação na categoria o trecho da men-sagem da presidência em que afirma que “a verba destinada ao pagamento de salários não foi comprometida, por ora”. A expressão “por ora” parece sugerir que a garantia dos sa-lários poderia ser prejudicada em determinado momento, o que seria inconcebível, sobre-tudo em se tratando da Justiça do Trabalho que, diariamente, julga e condena empregadores quando cometem a referida ilegalidade, prejudicando tra-balhadores de cuja mão-de--obra usufruem para obter lucro.

Os trabalhadores do Ju-diciário Federal são, habitual-mente, os maiores prejudicados em se tratando do orçamento dos tribunais. São públicos e notórios os passivos ainda pen-dentes de pagamento à catego-ria nos diferentes ramos do

Judiciário Federal – como é o caso, apenas para citar o exem-plo mais recente, dos 13,23% reconhecidos pelo TRT4 e cuja implementação seguimos cobrando –, paralelamente ao pagamento de diversas vanta-gens à magistratura, algumas delas inclusive amplamente questionadas pela sociedade civil, como o auxílio-moradia, este em valor superior ao ven-cimento básico de um técnico judiciário em início de carreira. Não são novidade, também, os 50% de perdas salariais que acumulamos ao longo dos úl-timos 10 anos, problema esse que segue pendente de uma so-lução em face da intransigência do governo Dilma e da atuação subserviente do presidente do STF, Lewandowski.

Por isso, nossa categoria seguirá combatendo os cortes de orçamento no serviço pú-blico, objetivo no qual seremos sempre parceiros do TRT4 para, no que for possível, atuar

em unidade na defesa de um Poder Judiciário valorizado e qualificado. Nesse sentido, im-portante a iniciativa da Admi-nistração de apoio à aprovação do PL 2648/15 e as melhorias nele postuladas pela categoria, a fim de garantir, com justiça, a reposição de nossas perdas salariais acumuladas. Essa é a postura que esperamos siga sendo adotada pelo Tribunal em se tratando dos interesses da categoria.

Não acreditamos que o TRT chegaria ao cúmulo de prejudicar o pagamento dos salários dos servidores – já bastante defasados –, inclusive diante de tantas outras despe-sas muito mais questionáveis e religiosamente pagas pelo Tribunal e pelo Poder Judi-ciário. Porém, consideramos um absurdo a mera cogitação/menção dessa violência com a categoria, mais ainda em se tratando de uma Corte que tem por princípio a defesa de

direitos dos trabalhadores. Não aceitaremos economia às custas de nossos direitos. Ao contrário, demandas como a redução da jornada de trabalho para 6h, indeferida pela antiga administração, poderiam ser também adotadas para re-duzir gastos administrativos. Deixamos claro que, ao menor sinal de comprometimento do sustento dos servidores, ha-verá luta. E, nessa situação, o cumprimento da jornada e a prestação de trabalho à popu-lação – que, “por ora”, são ga-rantidos pela categoria – serão suspensos. Sabemos bem que, infelizmente, nossa valorização só é obtida nessa circunstância, quando fica nítido aquilo que deveria ser óbvio: sem servido-res, não há Justiça. Esperamos que essa máxima não seja es-quecida, pois não hesitaremos em lembrá-la.

Direção Executivado Sintrajufe/RS

No início de janeiro, o Sintrajufe/RS colocou faixas nos prédios de Porto Alegre, ressaltando a contradição em que se encontra a categoria, que não tem seu direito a reposição salarial efetivado

Leandro Dóro / Especial

Page 5: 2 janeiro de 216 Luise Brenner, JF POA Charene A. Escalante, JF POA Nesta edição, o T-Liga saúda os sindicalizados de 30/11/15 a 22/1/16. Bem-vindos ao Sintrajufe/RS! editorial

5

justiça federal

Processo administrativo busca pagameto de passivos superiores a R$ 5 mil

Vitória: Sintrajufe obtém decisão favorável no reenquadramento da JF

O Sintrajufe/RS obteve decisão favorável no proces-so que busca o pagamento dos valores reconhecidos administrativamente em re-lação ao reenquadramento de padrões dos servidores da Justiça Federal. O reen-quadramento estava pre-visto na lei 12.774/2012 e, posteriormente, foi re-conhecido com a publica-

ção da portaria conjunta 04/2013 do STF.

O sindicato encami-nhou ação judicial porque o pagamento das progres-sões funcionais ainda está pendente na JF para aqueles que possuem passivos supe-riores a R$ 5 mil. Os autos serão remetidos ao TRF4 para a análise de recurso e o reexame necessário.

Sindicato requer ao CJF prosseguimento do processo sobre os 13,23% na JF

O Sintrajufe/RS encaminhou, dia 20/1, ao Conselho da Justiça Federal (CJF), ofício requerendo o prossegui-mento do processo de extensão dos 13,23% aos servidores da Justiça Fede-ral. No documento, o sindicato enviou subsídios para a decisão do CJF, com in-

formações sobre a aprovação do pedido do sindicato no TRT4 e na Justiça Mi-litar e a conquista por colegas do TRE--AM, do Ministério Público e TJ-DF.

O processo está parado no CJF, para o qual foi enviado pelo TRF4 a partir de requerimento do Sintrajufe/RS ao

tribunal. No final de 2015, a direção do sindicato se reuniu com a administração do TRF4, solicitando que esta provocas-se o andamento do feito. Apesar disso, na última reunião do CJF, em dezembro, o processo, que ainda não teve relator designado, não foi pautado ou discutido.

Page 6: 2 janeiro de 216 Luise Brenner, JF POA Charene A. Escalante, JF POA Nesta edição, o T-Liga saúda os sindicalizados de 30/11/15 a 22/1/16. Bem-vindos ao Sintrajufe/RS! editorial

j a n e i r o d e 2 0 1 66

Um dos argumentos do ministro relator foi a autonimia dos tribunais regionais

Em decisão de 17/12/15, o Conselho Nacional de Jus-tiça (CNJ) negou o pedido da Advocacia-Geral da União de anulação da decisão do Ór-gão Especial do TRT4 de es-tender os 13,23% a todos os servidores da JT do estado. Essa aprovação, vale lembrar, ocorreu depois um grande movimento da categoria e do Sintrajufe/RS, que vem atu-ando pelo reconhecimento do direito em todos os ramos do Judiciário.

A alegação da AGU é que a concessão do percentual, pelo TRT4, seria inconstitu-cional e ilegal. De acordo com a AGU, a decisão do tribunal descumpriria as regras consti-tucionais dos precatórios e es-tenderia administrativamente os beneficiados por uma deci-são judicial.

Em sua decisão monocrá-tica, o relator, ministro Bruno Ronchetti de Castro, afirma que não cabe ao CNJ, “inter-ferir na extensão dos efeitos

da decisão judicial transitada em julgado”. Entre outros ar-gumentos, ele afirma que não cabe ao CNJ “determinar ou impedir que o Tribunal Su-perior do Trabalho ou os Tri-bunais Regionais do Traba-lho, dentro de sua autonomia administrativa e financeira, e considerando sua realidade e limites orçamentários, reco-nheçam, revisem ou paguem o que entender devido a seus servidores, sob pena de afron-ta ao disposto no art. 99 da

CF/88”.

CobrançaNo dia 14/1, o Sintraju-

fe/RS enviou novo ofício ao TRT4, no qual junta a deci-são do CNJ e reitera a solici-tação de pagamento imediato dos 13,23% a todos os servi-dores da Justiça do Trabalho no RS, como já havia solicita-do em 19/11/15 e 10/12/15. Até o fechamento desta edi-ção, não havia resposta da ad-ministração.

CNJ nega pedido da AGU para anular decisão do TRT4 de extensão dos

13,23%; sindicato cobra pagamento

No dia 21/1, o diretor do Sintrajufe/RS Cristia-no Moreira reuniu-se com a corregedora e vice-presidente do TRE-RS, desembargado-ra Liselena Schifino Robles Ribeiro. O sindicato busca a extensão dos 13,23% para os servidores da Justiça Eleitoral do estado.

Em outubro de 2015, o Sintrajufe/RS reapresentou o requerimento de extensão do direito aos servidores da JE que, como o pedido anterior, de 2014, foi indeferido pela presidência. O sindicato apre-sentou, então, recurso que está sob relatoria da corregedora e que será votado pelo Pleno do TRE-RS.

Cristiano entregou à de-

sembargadora um memorial com precedentes de outros órgãos favoráveis à demanda. Além do Conselho Nacional do Ministério Público; do STM, a partir de pedido do Sintrajufe/RS; e do TRE--AM, que já constavam no re-

curso de outubro, o documen-to traz as decisões mais recen-tes, do TRT4 e do TJ-DF.

Liselena Ribeiro mostrou--se receptiva, dizendo que estudará o processo e os sub-sídios apresentados. Solicitou, ainda, que eventuais elemen-

tos novos de outros julgamen-tos que ocorram sejam enca-minhados a ela.

Cristiano informou que o sindicato fará contato com os demais membros do Pleno, a fim de entregar os memoriais e buscar a aprovação do recurso.

Sintrajufe reúne-se com corregedora do TRE-RS para tratar da extensão dos 13,23% aos servidores da JE do estado

Leandro Dóro / Especial

Objetivo para o próximo período é derrubar veto de Dilma à realização de auditoria da divida

direitos

Page 7: 2 janeiro de 216 Luise Brenner, JF POA Charene A. Escalante, JF POA Nesta edição, o T-Liga saúda os sindicalizados de 30/11/15 a 22/1/16. Bem-vindos ao Sintrajufe/RS! editorial

7

orçamento

Privilégio garantido: MP de Dilma garante pagamento do auxílio-moradia

Auditoria Cidadã realiza painel sobre dívida pública e direitos sociais

Por meio da medida pro-visória (MP 711), a presi-dente Dilma Rousseff (PT) autorizou a abertura de cré-dito extraordinário no valor R$ 419.460.681,00. O valor será usado para pagar aju-da de custo para moradia e auxílio-moradia para os po-deres Judiciário e Legislativo, Defensoria Pública da União e MPU.

Ironicamente, Dilma pu-blicou a MP no momento em que o governo só aparece para lamentar a crise econô-mica, usada como desculpa para a retirada de direitos e

para o arrocho salarial, além de promover cortes no orça-mento (no Judiciário, houve comprometimento inclusive de verbas de custeio). No en-tanto, os mais altos salários da República não precisam se sacrificar, são beneficiados diuturnamente por uma pre-sidente que diz se preocupar com os mais pobres, mas que, na prática, só beneficia os mais ricos.

No caso do Judiciário Fe-deral, a abertura de crédito extraordinário para o paga-mento do famigerado auxí-lio-moradia para magistrados

contrasta com a realidade dos servidores: não bastassem as perdas salariais acumuladas de mais de 50%, há diversos passivos reconhecidos e ainda não pagos, sob a justificativa de ausência de orçamento.

Na Justiça do Trabalho, a incorporação dos 13,23% para todos os servidores foi reconhecida no TRT4 e em outros tribunais do país, mas não é paga; na Justiça Federal, o reenquadramento dos pa-drões salariais, reconhecido ainda em 2013, ainda não foi pago a diversos servidores; na Justiça Eleitoral, a isonomia

entre as chefias de cartório da capital e do interior, aprovada pela lei 13.150/2015, ainda não foi implementada. Em todos esses casos, a justificati-va é a ausência de orçamento.

“Como todos fazem em tempos de crise, o governo e o STF estão elegendo suas prioridades: garantir privi-légios para os mais altos sa-lários, enquanto seguem nos devendo uma alta fatura”, disse o diretor do Sintrajufe/RS Cristiano Moreira. Para o dirigente, a medida é irres-ponsável. “Não vamos aceitar esse absurdo”, concluiu.

No dia 20/1, foi realizado o painel “Auditoria Cidadã da Dívida e direi-tos sociais”, dentro da programação do Fórum Social Mundial Temático, que ocorreu em Porto Alegre, de 19 a 26/1. O Sintrajufe/RS foi representando pe-los diretores Cristiano Moreira e Eliana Falkembach Leonardi.

O tema foi escolhido para mostrar como a dívida pública afeta a população e retira recursos que deveriam ser usados para a garantia de direitos sociais como saúde, educação, segurança, transporte, habitação, saneamento e investimentos em infraestrutura. Foi possível compre-ender como o endividamento da União, de estados e municípios faz com que a maior parte da arrecadação sirva para o pagamento a instituições financeiras, deixando quase nada para investimentos.

Foi lembrado que, como resultado da pressão, a atual composição do Con-

gresso Nacional, mesmo considerada uma das mais conservadoras das últimas décadas, aprovou o projeto que prevê a realização de uma auditoria, mas a pre-sidente Dilma Rousseff (PT) vetou. O diretor Cristiano Moreira, coordenador do Núcleo RS da Auditoria Cidadã da Dívida, ressaltou que houve um avanço

grande em 2015, com a constituição de núcleos da Auditoria Cidadã em vários estados e com a aprovação do projeto pelo Congresso. “Agora, nosso objetivo é cobrar de parlamentares a derrubada do veto. É um grande desafio, e a luta certa-mente nos fortalecerá e fará avançar ain-da mais”, concluiu.

Presidente abre crédito extraordinário de R$ 400 milhões, beneficiando os que ganham mais

Rosane Vargas

Objetivo para o próximo período é derrubar veto de Dilma à realização de auditoria da dívida

Page 8: 2 janeiro de 216 Luise Brenner, JF POA Charene A. Escalante, JF POA Nesta edição, o T-Liga saúda os sindicalizados de 30/11/15 a 22/1/16. Bem-vindos ao Sintrajufe/RS! editorial

j a n e i r o d e 2 0 1 68

As agendas e os calendá-rios 2016 foram distriubui-dos aos sindicalizados nas duas primeiras semanas de janeiro. Devido a um atra-so na produção por parte da gráfica con-tratada, os brindes não foram entregues em de-zembro, conforme planejado.

O material foi distribuí-dos nos locais de trabalho dos prédios de Porto Alegre na semana de 11 a 15 de janeiro. Equipes passaram nos locais de trabalho fazendo a entrega aos sindicalizados.

Na semana anterior, o sindicato fez o envio dos brindes a sindica-lizados do interior. A agenda 2016 e o ca-lendário foram enviados por Correios para aposen-tados, pensionistas e para as justiças do Trabalho, Eleitoral e Militar do interior

do estado. Para os co-legas da Justiça Federal,

o envio foi feito via malote. Para os colegas do interior do estado, foi enviada também a cartilha “Assédio moral: é pre-ciso dar um basta!”, já entregue na capital durante eventos de lançamento no final de 2015.

Sintrajufe distribui agendas e calendários

a sindicalizados

informes

Comprovantes de Unimed e Uniodonto estarão

liberados no fim de fevereiroOs comprovantes de valores pagos a Unimed e Unio-

donto em 2015 no convênio do Sintrajufe/RS estarão disponíveis para os sindicalizados no final de fevereiro. A data precisa será divulgada nos meios de comunicação do sindicato.

Em março, categoria deve decidir sobre destino de

imóvel na zona sul da capitalEm março, quando deve ser convocada a primeira reu-

nião do ano do Conselho Geral do Sintrajufe/RS, os di-retores de base deverão decidir sobre destinação de imóvel do sindicato localizada na rua Capivari, zona sul de Porto Alegre. O imóvel está cedido para a Oscip Guayí desde 2008, para o funcionamento do Ponto de Cultura Qui-lombo do Sopapo.

A cessão do terreno se encerrou em abril de 2014, sendo prorrogada até março de 2015, quando deveria ser devolvido ao sindicato. No entanto, o Conselho Geral aprovou a extensão do prazo até a primeira reunião do Conselho Geral de 2016. A Guayí se comprometeu de atualizar o Conselho sobre as negociações a respeito de compra desse imóvel ou a permuta por outro de valor equivalente. Em dezembro, o sindicato solicitou informa-ções à Guayí, no prazo de dez dias, sobre a situação, mas não houve resposta formal até o fechamento desta edição.

24 de janeiro – Dia do AposentadoOs aposentados da cate-

goria, com seu trabalho e sua garra, são os responsáveis pela reconhecida qualidade do Judiciário Federal e pela conquista dos direitos de que desfrutamos hoje.

São colegas que, de for-ma alguma, podem ser cha-mados de “inativos”, uma vez que participam, ativa e coti-dianamente, das atividades do sindicato e de todas as mobilizações da categoria, da reposição salarial à busca

por retomada ou ampliação de direitos.

No último domingo, 24

de janeiro, comemorou-se o Dia do Aposentado. O Sin-trajufe/RS homenageia es-

ses valorosos colegas, que são um exemplo de persistência, consciência e garra.

Colegas do Núcleo de Aposentados e Pensionistas são exemplo de luta permanente

Page 9: 2 janeiro de 216 Luise Brenner, JF POA Charene A. Escalante, JF POA Nesta edição, o T-Liga saúda os sindicalizados de 30/11/15 a 22/1/16. Bem-vindos ao Sintrajufe/RS! editorial

9

cultura

No final de fevereiro, serão abertas inscrições para oficinas de cultura

As inscrições para as ofi-cinas de cultura do Sintraju-fe/RS no primeiro semestre de 2016 poderão ser feitas de 29/2 a 4/3. As aulas aconte-cerão no período de 14/3 a 15/7. Serão oferecidas as se-guintes modalidades: inglês e francês, criação literária, yoga regular e maturidade, técnica vocal, fotografia, dança de sa-lão e ritmos.

De 29/2 a 2/3, as vagas

serão oferecidas somente a sindicalizados e dependen-tes. Nos demais dias, as vagas que sobrarem serão abertas a não sindicalizados e comuni-dade.

As inscrições serão feitas diretamente na sede (Rua Marcílio Dias, 660), unica-mente nos dias destinados para cada modalidade e pú-blico e mediante o pagamen-to da taxa de inscrição.

InteriorOs colegas do interior

têm até dia 4/3 para enca-minhar projetos ao sindicato. A resposta, com deferimen-to ou não, será divulgada até 10/3. As oficinas terão dura-ção de 14/3 a 14/7.

Somente podem enviar projetos as cidades com di-reção de base. A deliberação sobre as oficinas solicitadas deve ser feita em assembleia

de base. Serão contempladas, no máximo, 18 oficinas por semestre, com limite de duas por cidade. O critério de clas-sificação é o número de sindi-calizados na cidade.

As informações com a data de inscrição por moda-lidade (em Porto Alegre) e o detalhamento dos critérios, para a capital e interior es-tarão disponíveis no site na primeira semana de fevereiro.

4 de fevereiro19h Reunião do Núcleo de Agentes de Segurança. Na sede do sindicato

19 de fevereiro 15h30min Reunião do Nú-cleo de Oficiais de Justiça. Na sede do sindicato

3 a 5 de fevereiroReserva de ingressos de cinema com desconto. Confira notícia nesta página

Fevereiro Inscrições para oficinas oficinas de cultura. Con-fira notícia nesta página

Sintrajufe divulga tabela de reserva de ingressos de cinema para 2016

Em fevereiro, o Sintrajufe/RS retoma a reserva de ingres-sos de cinema com descontos para sindicalizados. As reservas poderão ser feitas de 3 a 5/2, com retirada de 24 a 26/2.

Desde o ano passado, houve mudanças na reserva de in-gressos. Ela está sendo realizada a cada três meses (fevereiro, maio, agosto e novembro). A ampliação do período de reser-vas teve por objetivo manter o benefício, pois dessa forma é possível alcançar a quota mínima de encomenda exigida pelas empresas. Os preços dos ingressos variam de acordo com cada cinema e são válidos para todos os dias e horários da semana.

As encomendas podem ser feitas por telefone (51) 3235-

1977, com Ana Faria e Fabrine. A retirada é feita diretamente na sede do sindicato, nos dias divulgados, mediante pagamento à vista. Confira na tabela as datas de reservas e entregas.

Calendário de reservaMês Encomenda Retirada

Fevereiro 3 a 5 24 a 26Maio 4 a 6 23 a 25

Agosto 3 a 5 24 a 26Novembro 7 a 9 23 a 25

Preço dos ingressosCinespaço Poa 9,50

Cinespaço Poa 3D 11,50Cinespaço Poa Imax 16,00

Cinespaço NH 8,00Cinespaço 3D NH 11,00

GNC 14,00GNC 3D 20,00

Guion 12,00Itaú cinemas 11,50

Itaú cinemas 3D 14,00 Os preços dos ingressos podem ser alterados a qualquer mo-mento, de acordo com cada cinema.