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  • 1. vomyuv VHHJJJJLIHHVMESTRADO EM DESIGN EPRODUCO GRFICA UNHVERSIDADE DE BAHCELOIJAO Materia!Linguisticoda DismrsoGracoPEDRO GIS AROUITECTU RA GRHCA BEGONA SHXMJPJ 1 ORTLL UE

2. 0 Materia! Linguisticodo Discurso Grdco 3. G) oMESTRADO EM DESIGN EPRO "o GRAFICA ERSIDADE DE BARCELONAO Materia!Linguistico da DiscursoGracoPEDRO GISARQUITECTURA GRAFICA BEGONA SIMN I ORTOLL UB 4. iNDICEResumo Introdugo1 O Discurso Graco1.1 O Material Linguistico do Discurso Graco1.2 Da Comunicago Oral a Escrita2 O Design Graco2.1 A Adjectivago do Verbo3 Cultura,Pensamento e Escrita 1.1 A Sintxis Graca em Contextos de Desenvolvimento Cultural1.2 Projecto Graco,a Racionalidade Como Fundamento4 ConclusoBibliograaAnexo .Exercicio I1112 1719222526 28313335 5. RESUMOEstudo sobre o material linguistico a que recorre o Dis- curso Graco.Da comunicago oral ate Teoria Integracional da escrita,encarando o Design Grafico Como adjectivago do Verbo.Cultura,pensamento e escrita.A sintaxis graca e a sua fungo em Contextos de desenvolvimento cultural. A racionalidade Como fundamento do projecto graco. A BELEZA o RESULTADO HenrvVan de Velde 1863-1957 DA CLARIDADE E Do SISTEMA Arquitecto E No DA ILUSO DE PTICA e DesignerBelga 6. INTRoDuCAoO Discurso Graco e o seu projecto racional utiliza o processo metodologico,a que designamos por Arquitectura Graca,para criar sistemas de ordem,de composigo e de grelhas construtoras do produto Visual.As suas raizes loscas revertem-nos para um sistema analogico de analise,atravs do anuncio da relago com tudo que nos rodeia,que feita com o clculo,com os nmeros e com a geometria construtiva.A forma transforma-se numa medida criadora de ordenago,que tem na natureza o seu maior modelo de organizativo de toda e qualquer materia. Toda a eomunicezgdo e feita eztrazze;da linguagem,ma;nem toda;e15 linguagens usum palati/ ras.A linguagem z/ isuezl,e 0 eomgoo e a zee visive!e10 deszgn,sei/ zelo triade:por dzerentes elemento;como aforma,aproporgeo,a con a tipagwaa,a textura,eta,e comunica com a imozginageo independentemente dos seus elemento:litemix e deseritivos. A linguagem no Verbal,produz uma linguagem que no depende de um idioma especco,sendo que as Vrias linguagens gracas transmitem um lxico e sintaxes muitos prprias,que so autnomas independentes qualquer lingua ou idioma,que podem ser traduzidos em discursos Verbais a que designamos por linguagem natural. o exemplo dos sinais de transito,que tm uma linguagem que no impede que o leitor associe o sinal de transito a uma frase (imagem) no seu idioma materno. A notago matematica (2+2=4),a notaeao quimica (Hcl+NaCl==NaCl+H20 e certas abreviaturas usuais (= euro,cm= centimetro,gr= grama),etc,so exemplos de linguagens gracas no Verbais,que podem ser faladas por pessoas de diferentes linguas,desde que conhegam as regras da sua codicago. Podemos tambm considerar como linguagens no Verbais:a linguagem corporal;a linguagem musical,o som;a linguagem de um espago,criador de impactos emocionais bvios;o cheiro,poderoso estimulador de sensages como o gosto;e o tacto,que nos dar informago tctil a que os designers recorremquando fazem a escolha dos materiais no processo projectual. BONICCI,PeterVisua/Language. The Hidden Medium ofCommunicat/ on. In A Escrita das Escr/ msSuiga 1999 Rotovison book 1999 7. A sintaxe graca faz parte do discurso graco,ou seja do dis- curso que o designer de comunicaco utiliza nos seus projectos,pois que a analise de todos os seus elementos e o conhecimento das suas regras e das suas bases fundamentais determinam uma boa formaco e consequentemente um profundo conheci- mento do real,fundamental para o xito de qualquer projectode comunicago. 10 8. O DISCURSO GRAFICOO discurso graco e a linguagem Visual,utilizam varios ele- mentos construtiVos com diferentes vozes Visuais,tais como:a cor,a tipograa e a forma das letras,a forma graca,a propor- co,o tom,a textura,e a imagem. A cor um elemento que tem um signicado em si propria;a tipografia,sofre Varias alteraces formais,consoante as dife- rentes familias,Variaces e combinaces,e em combinaco com a cor multiplica as suas interacges;a forma graca, um passo na abstracgo que ao se combinar com a tipograa e com a cor capaz de criar e de dar diferentes signicaces;a pro- porco e o espago,afectam a recepgo de informagao,sendo um principio estetico com uma longa historia ancestral,como nos mostra os primcipios geometricos da secco aurea e as chamdas proporces harmoniosas;o tom e a textura,criam diferentes sensages que provam que a linguagem Visual no depende do sujeito da imagem;e a propria imagem,a VOZ Visual na forma de fotograas e ilustrages que fornecem ain- da mais informaco ao leitor usurrio. As raizes loscas do discurso graco,reectem processos racionais e lgicos reveladores de estruturas normativas que promovem regras de relaco proporcional,organizadoras de qualquer espago narrativo e de novos conceitos de narrativa graca,influnciados e inspirados na ordem pitagorica do numero como elemento essencial do universo,na ordem geo- mtrica e a accao do demiurgo platnico,e na triade agustina,com o seu mote primordial,forma,medida e ordem. Este trabalho de representago e anlise surge da necessidade do proprio homem em estabelecer uma ordem,atravs da ne- cessaria pratica de representaco dessa mesma ordem,e a consequente necessidade de integraco de todas as funges de que necessita e precisa no projecto de novos produtos. A combinacao de imagem,texto,imagem graca e a dimenso do espaco comunicativo,aumenta a qualidade da linguagem Visual,e a sua relaco no meramente uma relago simples deelementos Visuais e mensagens. 11TORMO,EnriCNarrativa Grdca Barcelona Porto 2004 9. REIS,Neves Prontudrio Ortogrdkro e guia da lingua portuguesaLisboa 2004 Noticias edtorialOs seus leitores,ainda antes de conceberem os signicados li- terais e simblicos das imagens que Vem,lem as mensagens atravs do seu subconsciente,extravasando o explicitado notexto e na imagem global que lhes apresentada.1.1 O Material Linguistico dO Discurso GraficoA escrita e a tipograa,so elementos particulares da linguagem graca.Estas representaces do discurso Verbal,que apesar de em si proprias no terem forca suciente para expressar pensa- mentos e gerar mensagens,estas tarefas cabem lingua da qual a escrita dependente,traduzem um sistema de transmisso e signicago do discurso Verbal no meio graco. A escrita um sistema de representago da linguagem Verbal que depende em primeiro lugar da lingua.Sistemas como o Braille ou o cdigo Morse dependem em segundo grau,pois representam o que a escrita romana para a linguagem Verbal.A escrita um sistema de signos,que representa de forma uni- voca discursos Verbais,possui um lxico (grafemas) e uma sintaxe (ortograa),e por isso,no pode ser considerada como uma linguagem primaria,pois dependente de um cdigo. O material linguistico implicito no discurso graco, a pro- pria escrita que como sistema integra Vrios elementos culturais,tcnicos e biomecnicos,para dar forma graca linguagem Verbal.Esta fungo vai sendo referenciada como a Teorin Inte- grneionnl da escrita,na qual se estabelece uma relago entre os elementos loscos e culturais,Cultura e Lingua,como instru- mentos normalizadores do acto de escrever. A5 relnges entre n grnn e 0 50m,e que estnbeleeem n repre- sentngeo olns pnlnvrns ole nmn lingnn por sinnis grneos,n que eleszgnnmos letrns,e 0 seu eonjnnto orelennelo e eonformnelo e 0 que constitnz um nlzbeto.Poalem ser ntiliznalos,e0m0 no anso eln lingnn portngnesn,sinnix ntlieiannis,siglns,nernimos e vnrios tipo:de nbrevinturns,que tem n ingno ile indicnr tlefonnn mnis nproximndn n prontncin de nlguns xons.A0 conjunto ele normns que estnbeleeen utilizngio n'a;sinnis gneos,constitni n ortogmn ile nmn lingun. 12 10. O Alfabeto Portugus, composto fundamentalmente por 23 letras:n,b,c,n,cgg,n,i,j,l,m,n,0,10, q,r,s,t,u,v,x,z;a estas juntam-se o k,w e o y,que apesar uso restrito so empre- gues de um modo geral em estrangeirismos. Os falantes de uma lingua tm conscincia das silabas,intui- tivamente reconhecidas,e s quais correspondem as unidades de pronuncia em que se dividem as palavras.Por isso a ortograa portuguesa prescreve a utilizaco de alguns sinais chamados acentos grcos,cuja fungo assimilar na escrita a vogal tonica e evitar assim os erros de leitura.Estes so:0 neento ngutlo (a),0 neento circunexo (a),0 til (a),0 neenta grnve (a),0 lnfen (-) e o npstro)Existem tambm,os sinais de pontuago,que servem para tornar clara e expressiva a lingua escrita,uma vez que esta no dispes dos recursos da lingua falada,e o seu uso adequado fundamental para uma correcta interpretaco do sentido do discurso oral.Os sinais que usamos,so os seguintes:0 panta (. ), n virguln (, ), 0 panta e virgnln (; ), 0s eloispontos (z),0 panta de interrogneto (P),0 panta tle exelnmneto (l),ns reticncins 0 trnvessto (),0s pnrentesise ns nspns ("").,11 x A _.8D B I 1 c c n o WPJL,3L.4 ;F r A,Q,, C L A < a H n o v E1. I :1 K x J L L _,Y RM_V M I ,N_N 5*} I v1 a 9. F? 0-1 n 1 j D P . P1 14-, " 1. -1 q P I Q- Q z a q I 1551771 LL._v. ._s. .s_;D , T I T T 1 U 1 v v I 1 x x 1 e l Y L.. l IZ_l13 11. Historicamente a ortograa da lingua portuguesa,esta intrin- secamente ligada a escrita de Roma e a chamada lingua ocidental,em que os grafemas,como unidades de representago indivi- duais,representam fonemas,como vericamos na actualidade com a escrita e o seu vasto uso fonolgico. A escrita latino romana serve de referncia quanto a sua eco- nomia,ja que usa um reduzido numero de grafemas que aliado ao facto de utilizar regras simples,torna a sua aprendizagem muito mais facil que outros sistemas de escrita,oferecendo ao mesmo tempo uma muito boa legibilidade,bem como facili- dades no seu tratamento para os meios de produgo graca.Estas condices possibilitaram sua ampla disseminaco,gracas tam- bm a factores histricos e sociais,que a levaram a ser um dos sistemas de escrita mais usados em todo o planeta. Conseguimos resumir em cinco pontos as convenges basicasdo alfabeto latino romano: 1. Escreve-se em linhas horizontais da esquerda para a direita 2. A sequncia de leitura, feita cima para baixo3. As pginas so viradas no sentido inverso dos ponteiros do relogio4. Os enunciados so separados palavra a palavra pormeio de espagos em branco5. O conjunto de palavras,pode apresentar quatro variages,usadas em situaces especicas:maisculas tipogracas ecursivas,minusculas tipogracas e cursivas. Os Grafemas so as imagens das letras e so a unidade formal minima da escrita.Embora apresentem diferentes formas e es- tilos,o grafem uma abstracco inferida pela delimitaco de caracteristicas formais das imagens no discurso escrito,sendo que na criago de um sistema de escrita,o que tem de ser levado em consideraco a relaco da denico e a respectiva corres- pondncia entre os grafemas e as unidades formais linguisticas, COIIO acontece na escrita latino ao representar OS fOIICIIIQS. 14 12. Esta relaco permite-nos uma classicaco de grafemas: [eleogmcos Representa itens de discurso do nivel morfosintctico,transpor- tadores de signicados que representando morfemas,palavras ou expresses.Na nossa escrita usamos alguns grafemas,e obser- va-se que com apenas um sinal graco Conseguimos representaruma palavra inteira que representa uma ideia completa. O= zero 1=um 2=dois a. C. =antes de Cristo Adv.= Advogado SiltibieosGrafemas que representam silabas,so encontrados em alguns sistemas de escrita,como a escrita cuneiforme dos sumrios,ou na escrita japonesa,considerada por muitos como a mais an- tiga de todas.Na ortograa do portugus nao se encontramgrafemos silabicos. Fonolgieos O sistema de escrita da lingua portuguesa baseado em grafemas que representam fonemas,que por sinal representam vogais e consoantes.Alguns sistemas de escrita,como o hebraico eo arabe,representam palavras grafando algumas consoantes.Pn pcer strn/ J ms n scrt q n rgstr vgs em n nbrc,p7 xmppl, Determinntivos Em portugus,usamos uma srie de assentos para representar as vogais baixas no nosso idioma. comum em varios sistemas de escrita,em que se usa uma mesma base graca para representar um conjunto de itens linguisticos semelhantes,ou seja a distingao de cada item feita pelo acrscimo de um sinal complementara base.Como exemplo:a cedilha (g) e o trema 15 13. Estas regras estabelecem-se para a escrita ocidental,mas de lembrar,que certos sistemas de esccrita tem diferentes maneiras de estabeleccer as regras da sua escrita.Assim,na escrita he- braica escreve-se da direita para a esquerda,na escrita chinesa,em linhas verticais e em arabe as paginas sao viradas em sen-tido contrario. Grafemas da Ortografia PortuguesaLetras do alfabetoabcgdefghilklmnopqrstuvxwyz Acentos graficos ortogrficos aaaSinais ortograficos de pontuago __ II OO? !OOOV()Ideogramas0123456789Sinais de areas diversasl] i }"@&/0/ 515%16 14. 1.2 Da Comunicago Oral EscritaO Homem,artesao do seu ambiente e do seu mundo,gerou atravs da sua intuigo uma necessidade organizativa criadora de raizes disciplinares que regulassem o crescimento espacial. A Te07in Integrneionnl da escrita referencia este discurso,como sendo agregador de cultura (convengao,transmisso e docu- mentacao),da tecnica (instrumentos e suportes) e dos elementos basicos de biomecanica,que representam o grasmo da lingua- gem Verbal atravs da geometria regida pela natureza.Devido ao acto normalizador da escrita,que adjectiva o Verbo,a cultura e o conhecimento exibem uma efectiva diferenciacao dos povos,dos idiomas e das diferentes ortograas. Estas normas,no entanto nao permitem representar de for- ma rigorosa os sons produzidos pelos falantes,uma vez que nao existe uma relagao directa e univoca entre os sinais gracos e os sons representados.Convm distinguir de forma clara os sons da fala dos sinais gracos que usamos na escrita para os representar,tendo em conta que essa representagao apenas convencional. Qiando se pretende indicar de forma rigorosa as pronuncias possiveis,de uma ou sequncia de palavras,recorre-se a trans- cricao sistematica dos sons da fala com base num conjunto de simbolos fonticos chamado Alfabeto Fontico.Para a transcrigao dos sons do portugus,recorremos ao subconjunto de simbolos,do Alfabetico Fontico Internacional (AFI). Como vimos,a linguagem escrita e falada utiliza distintos veiculos do pensamento intelectual,a que o design graco in- corpora contextos semanticos e plasticos para melhor compreen- sao do discurso Verbal.A sintaxis graca subordinada a uma estrutura gramatical da linguagem,concretiza relaces formais de caracter linguistico e pratico,com sistemas que contribuem para a sua resolugao que ao longo do desenvolvimento cultural humano objectivaram e regularam a ordem social e o ambienteque nos rodeia17 15. ammcmnmn 03cm muvmzv emme mmtwvczuum muoumufm m 0 o A0 3 mavmnuutEom awc. ) s 3 m _ x m A:z II annata 85:5 .mbcwu 5.22a mmvmvconubu 0m:mmvmvccvmunz. C5 9Va z 3 awoEmmmomuuvc Eommmazccu. _ mamut.m2:m. .n_>z u u muncmn muffa; x . _ mmvon mumnnru.amiamo. .. mumq muwcmcmcoun x D _ 2223z o q d c n:E mmmZc n w. .. a x > x m n o m a da N m o o >. _ a o mmmuE o o a m x m o d . _ v g n a mmmiuo +1 +1 +1 +1 +1 +1 +I +I +I+I +I +I omvmNocow muro.ma:5.5 853.5 8.29a m m5! munowa.mmxocobmu mwbxoom 225D -OO0>_m 6.22. w 05m.3.292.225D mwxm 955%;mFZmD mmNGOmUNEUC_ OUWCOw HZWQQN ov mmaEmIn Enciclopedia Visual Larousse18 16. o DESIGN GRFICOO Design graco reveste de extrema importncia a aparncia do impresso e a preparaco de qualquer original,sendo que a diagramaco faz com que o desenvolvimento de um projecto graco racional se manipule Varios elementos que muitas ve- zes so desconsiderados no processo de leitura.O ordenamento dos Varios elementos Visuais esconde discursos e tcnicas a que os designers devem ter em conta no combativo mundo da comunicaco. A0 construirmos um quadrado a que se junta um novo re- ctngulo, medida que o tamanho aumenta a razo entre os lados menores e maiores aproxima-se da Razzo de Ouro e da chamada Proporgzo Divina.A um rectngulo com esta relaco proporcional,denomina-se Rectpngulo Dourozdo.Ao tragar um quarto de circunferncia em cada quadrado de modo a construir uma espiral,Conseguimos uma gura matematica equingular ou logaritmica,mais conhecida como Espim/Dounzda,que pode ser encontrada na natureza,no girassol,nas pinhas,nas garras e nos cornos dos animais,nos caracis,no ADN,nos tornados,nas impresses digitais e no modo como se compor- tam na maioria dos gases e dos liquidos com densidades dife- rentes.A natureza como modelo de ordem,rege-se pela geome- tria como sistema organizativo,tanto no mundo das funces do crescimento organico,como nas estruturas de materia inor- gnicas. O Rectongulo Dourado era ja conhecido desde a Antiguidade e muitos sculos antes de Fibonacci e da sua famosa sequncia,Os gregos chamavam-lhe Proporgoo Divina e apesar de na epoca no compreenderem a sua base matematica,sabiam que a arte baseada nesta proporco era bastante agradvel e harmoniosa. A construco do Partnon,em Atenas na Grecia,foi baseada em Vrios rectngulos dourados,e grande parte dos rectngulos que encontramos hoje em dia (bandeiras,jornais,livros,janelas, fotograas,cartes de crdito,etc. ) so rectngulos dourados. 19 17. Tambm os formatos normalizados internacionais de papel ISO,da srie A,baseados na norma alem DIN de 1922, utilizam a Proporgzo Divina,com os seus lados a terem uma relaco de 1:/2. Outra aproximaco geometrica feita atravs de um pentagono regular,em que a proporco entre qualquer dos seus lados e qualquer diagonal a Razzo de Ouro.Ao desenhar-mos todas as suas diagonais,obteremos uma estrela de cinco pontas ou pentagrama,simbolo da Escola Pitagrica,que ao ser colocado num crculo toma a forma de pentculo,ao qual foram atri- budos muitos signicados misticos e esotricos gracas tambm as suas proporces divinas. O homem sempre se preocupou com as relaces entre o espa- co habitado e o seu proprio corpo,e no scuco I a. C.,o arqui- tecto romano Marco Vitruvius Pollio,conhecido como Vitruvio,escreveu Arc/ atecctum,um tratado de dez livros onde estuda as proporces do corpo e as suas implicaces mtricas.Influen- ciando as prticas projectuais futuras,0 Homem de Wtruvio,estabeleceu nocos padres e critrios para a disciplina de pro- jecto e para todas as suas Variantes projectuais,que ainda hojese nos revelam vlidos e racionais. FIRMITAS Durabilidade,rmeza UTILI TAS Utilidade,comodidade VENUSTAS Beleza,prazerEuclides,matematico grego do sc.III a. C.,fundador da es- cola de Alexandria,j denominava de mzzo mdia e extrema,a diviso de um segmento em duas partes seguindo uma propor- co definida que foi chamada de Secgzo urea no sculo XIX e que hoje esta presente em qualquer estudo sobre a relaco do corpo humano com o seu tamanho e dimenso.A Secgzo urea,tambm relacionada com a Proporgzo urea, defenida pela relacao entre a parte mais pequena e a maior de um todo,e a mesma relaco entre a parte maior e esse mesmo todo,sendoa sua expresso algebrica,a: b=b: (a+b) e o seu Valor aproximado de 1,61803.20 18. No Renascimento,Leonardo da Vinci (1452-1519),concebeu toda a sua obra e em especial o seu famoso desenho da gura humana,baseada nos estudos de homem de Vitruz/ io e em estudos mate- mticos que envolvem a Secgzo uraz,que procuravam e imagina-Vam o homem em harmonia com o todo universal.Nos anos 50 do sculo XX,o arquitecto le Corbusier (1887-1965),criou um modelo de padres de dimenses harmnicas esca- la humana,aplicavel Arquitectura e ao Desenho Industrial,denominado pelo autor,de Modulor,que aproxima o sistema metrico da Franca e da Alemanha,ao sistema de polegadas,usado na Inglaterra e nos Estados Unidos.O Modular passou a determinar alturas e larguras para o desempenho de.Varias acti- Vidades domsticas e de trabalho,sendo largamente adoptado por arquitectos e designers. O uso da grel/ m e a losoa do Desenho como um sistema de ordemzgoo e a expressao de uma aritmie menta],7161 medida em que se mostra que 0 0165671104407 00710666 0 seu trabalho 6m termo:que scio construdos e orientados [mm 0 fittum,submefendo-se :leis de zzalidez universal. O Desenho exige,no so capacidades emocionais mas tam- bm um elevado grau de capacidades intelectuais para forma- lizaces criativas,de maneira a sistematizarem,clarificarem e cultivarem a objectividade Versus subjectividade,no desejo - nal de chegar ao cerne essencial e racional dos processos criati-VOS e tcnicas de produco. 21MULLER-BROCKMAN N, JosefSistemas de Ret/ cu/ as. Um manua/para diseadores grdcos Bareelona 2001: GGdiseroPg.10 19. SAMAR RA,Timothy Disendr con ysin Ret/ cu/ aBarcelona 2002 GGdseoPg.122.1 A Adjectivaco do VerboOs varios idiomas e linguas,bem como as respectivas ortograas,traduzem o acto normalizador da adjectivacao do Verbo pela escrita,contudo esta nao representa a transcrigao da linguagem oral falada,ambas formulaces,escrita e falada,representam distintos veiculos ou suportes do pensamento Verbal.O factor normalizador do acto de escrever,v na palavra escrita a unica adjectivaco do discurso Verbal,a que o design graco prope um contexto semantico e plastico para a sua compreenso. Cada trabalho uisual e criatiuo,e uma manifestagao do seu desen/ aadon sendo um reflexo do seu conhecimento,da sua laabilidade e da sua mentalidade,e da regoectiua adopgao de uma atitude de futuro em resultado de um trabalho pensado num espirito construtioo,esta e a contribuigao do desen/ Jadorpara uma sociedade em progresszo dentro das suas guerras imagindrias. A diagramaco e a utilizaco de uma grelha adequada a cada projecto Visual facilita a construgo e solidicacao dos meios de comunicacao Visual,a organizacao do texto e das ilustraces com um modo sistematico e logico,a sistematizacao de uma ordenaco concreta e ritmica e a reunio de todo o material Vi- sual,de forma a que seja estruturado com um alto grau de in- teresse que a torna prontamente intelegivel.A criacao e a orga- nizaco desta forma esta directamente Vinculda divulgaco Visual da informacao Visual,e os seus benecios sao refelectidos numa maior claridade,ecacia,economia no controlo de pro- dugo e continuidade graca. Todo o material impresso,ou virtualmente impresso,ocupa um espaco sico que congura um Vazio compreendido num espago comunicativo.A padronizaco graca estabelece e de- ne os elementos fundamentais para a sua rapida identicacao,como a area ocupada e a sua diagramaco,que possibilita a utilizaco de ambos os elementos e a sua disposico,e que ira permitir ao leitor compreender o seu uso e encontrar a infor-macao que busca. 22 20. Para a adopgao de estruturas modulares e padres de diagra- macao,que hoje em dia predominam nos veiculos de comu- nicaco,muito contribuiram o racionalismo das escolas alems,como a Bauhaus (1919-1933) e Ulm (1953-1968),que estabe- leceram regras para o design graco partindo de principios cannicos de uniformizaco,consistncia do projecto Visual,contraste entre fundos e legibilidade rapida,facil e universal. Para transmitir Visualmente a mensagem,o Design conta com quatro elementos basicos:as letras (agrupadas em palavras e em frases),as imagens (sob a forma de fotograas ou de ilustra- ges),os brancos da pagina ,e as vinhetas.O branco do suporte (espagos e disposigo do arranjo graco) e o preto do impresso (o seu grasmo),sao referncias Visuais que qualquer produtor de comunicaco deve relevar.O branco faz parte da pagina,sendo por isso utilizado como recurso estetico valorizador do espaco de circulaco de ideias e de pistas deixadas pelo designer.O preto sobre o branco exprime um efeito positivo,e o branco sobre o preto exprime um efeito negativo,sendo por isso recomen- davel a sua utilizaco de maneira restrita em areas apropriadas para que o seu efeito Visual atinja o objectivo como expressao plastica em benecio da sua legibilidade. Para o desenho de uma peca graca,a que o designer graco incorpora os seus criterios,tera que ser levada em conta as viabilidade tecnicas ligadas aos veiculos de comunicaco e aos seus meios de produco,e principalmente a sua legibilidade,que efectivamente depende de elementos como a formas das letras,corpo utilizado,comprimento das linhas,entrelinha- mento,espacejamento e margens. Note-se no entanto,que a diagramacao,no se limita a aspe- ctos puramente tipogracos,implicando hoje um processo criativo que incorpora projectos racionais de produtos gracos nicos,bem como associaces em serie e em familias de pro-dutos. 23 21. CULTURA,PENSAMENTO E ESCRITAGrande parte do atractivo da Literatura reside na sensaco que o livro da,no seu tamanho e na sua proporcao.Estes so aspe- ctos chave,que como demonstram certos formatos estudados desde a Antiguidade que apresentam um real e eciente con- traste,e a pratica da sua construco deve adoptar-se de acordo com o alcance do livro e da sua encadernacao. A tecnica da escrita e a arte da leitura permitiram que o si- gnicado possa viajar por todo o mundo na ausencia do autor,tendo como resultado a palavra no pronunciada.O invento do tipo marcou a industrializaco da linguagem que a tipografo e a imprensa converteram num artigo produzido em serie.A tecnologia desenvolve-se sobre principios da nossa propria psicologia,e o modelo de transmissao/ recepco/ gravaco,re- flecte as nossas prprias faculdades,como a voz,o ouvido e a memoria. A escrita alimentou o crescimento da Literatura,zcilitando a disseminagao das ideias entre os que saaiam ler e escrever,e a preseroagao do salaer,tornando possioel o desenvolvimento de dis- ciplinas intelectuais como a Filosoa,a Ciencia e a Economia. O desenvolvimento dos meios digitais e dos meios de comu- nicaco,atraves de sistemas escritos e orais,ampliam a audiencia e a influencia da Linguagem,redefenindo constantemente os seus prprios limites.Os convnios da Tipograa esto a mudar medida que a nova tecnologia habilita a adopcao de estudos de desenhos inovadoes tanto no que se refere a pagina impressa como ao ecran audiovisual. O conceito de ciberliteratura,geracao automatica de texto,literatura algoritmica,literatura generativa,texto virtual,prope a utilizacao do computador de forma criativa,na manipulacao dos signos Verbais geradores de estruturas textuais,em estado virtual e com actualizacao ate ao innito.A Cibernetica,a In- teligencia Articial e a Criaco Assistida por Computador,promovem a simbiose entre o artista e a maquina,utilizando a maquina no so como simples armazenador e transmissor deinformaco. 25BAINES,Phil HASLAM,Andrew Type Et Typography Londres 2002Laurenee King Publlshing 22. O acto criativo cinge-se a dois momentos:o da concepco (humana) e a do execuco (maquina),o artista concebe o mo- delo a realizar (programa),e a maquina desenvolve e executa multiplas realizaces concretas desse modelo dentro de um campo de possiveis textuais.O computador surge assim como maquina semiotica,criadora de informacao nova,produzindo uma alteraco profunda em todo o circuito comunicacional da literatura.A comunicaco,a circulaco da mensagem,a noco de texto,o suporte e proprio acto criador,sao potenciados pelas capacidades geradoras do algoritmo,a genese do computador. A tipograa ao longo da sua historia nunca revelou a tradicao oral da linguagem,considerando-a uma estrutura pensada basi- camente para revelar ideias escritas,o que contrasta com a tipograa actual que necessita de reflectir a riqueza da palavra falada.A sua rigida estrutura,sacricou elementos como a en- toaco,genero,idade,volume,rapidez,ritmo e geograa,por forma a preservar o seu signicado,pois que ao se fazer esta involucao,concerteza que a tipograa melhorara a sua descricoda linguagem. 3.1 A sintaxis grafica em contextos de desenvolvimento culturalO desenvolvimento do Conhecimento e da Cultura advem da capacidade de integrar processos projectuais com o maximo de controle e o minimo de correccao,estabelecendo o sucesso da distribuico de informaco e do pensamento intelectual. O Design e uma area disciplinar dinamica,que se esquiva em parte a sistematizaces rigidas ou permanentes,fruto de uma constante mutacao de formas e conceitos.Surge assim a neces- -sidade de estebelecer um quadro teorico e operacional,para que os conteudos e praticas surjam coerentemente interligados,no so num diagrama sistematizador dos conceitos e praticas de design,mas um esquema de conteudos globais que visa apedagogia do projecto racional. 26 23. A funcao essencial da sintaxis graca e actuar segundo um modelo de relaco e de geometria,subordinando-se a uma estru- tura gramatical da lingua onde sao aplicadas as regras ortogracas e concretizadas as relacoes sintacticas do discurso graco atraves do seu carater linguistico e plastico. Os sistemas para a resoluco da sintaxis graca implicam a geometria da natureza na organizagao do espago narrativo atraves de sistemas de decomposico harmonica que por sua vez se dividem em macroestruturas (ex:o homem) e microestruturas (ex:letra s em italico).A geometria como origem e desenvolvi- mento de tracados regulares conformam as supercies expressivas e os formatos de suporte,bem como os aspectos formais como os brancos,os contragrasmos e a denico de jogos de relaco metricos (axb) e geometricos (a/b). Este metodo ou submetodo projectual,implica um modelo de desenho que nao deiXa de ser um modelo linguistico,que comporte modelos de actuacao que constituem o Valor essencial da capacidade adjectivadora potencial do discurso Verbal. Os diferentes modos de olhar o mundo capazes de perscrutar as suas aparencias e estereotipos atraves da estruturacao do pen- samento e do agir comunicativo,traduzem a um nivel pragmatico uma estruturacao dos contextos teoricos na pratica projectual, geradores da nossa sociedade e do nosso meio ambiente. PERCEPCO VISUAL EXPRESSO GRFICA COMUNICACO VISUAL PERcsPcAo VISUAL summa YECNICA FORMA INTERPRETACAO MEIO AMBIENTE MEICI DE r-nooucAo susmo con 95 INFOGRAFIA espongo:VOLUME MOVIMENTOI DINAMISMOIn Programa Educativo,rea Curricular de Artes,70,77 e 72 anos27 24. 3.2 Projecto Grafico,a Racionalidade como FundamentoA racionalidade no projecto graco serve de base criacao de uma relacao harmoniosa com os formatos e com todos os ele- mentos construtivos do objecto de Design,mas como nenhum designer faz a aproximacao ao projecto da mesma maneira,ape- sar de todos terem as mesmas ferramentas,a ordem e a sua maturidade muitas vezes e original e pessoal. Todo o processo racional de projecto graco,segundo as diversas categorias metodologicas associadas,desenvolve-se perante um esquema metodologico de controle,em que atraves de um enunciado ou arquetipo promotor de ideias ou esbocos,se dene um tipo de produto capaz de produzir um ou mais modelos,que e revertido numa retitucula modular que produz uma maquete graca.Esta maquete devera reflectir um produto ou elemento formal que estabeleca uma relaco harmonica com o seu formato e com todos os elementos diagramaticos e gracos que reflicta um processo de minima correcao e maximo controle. O projecto graco encarado de uma forma racional e susten- tavel,utiliza na sua real estruturacao a base formal da diagra- macao que lhe serve de guia para agilizar o processo de pro- ducao.Nos diagramas sao organizados contedos especificos dentro de um espaco representacional,permitindo ao design uma ampla gama de possiblidades sem fugir a estrutura pre- -determinada e que ao ser aplicado com sensibilidade a uma grande variedade de soluces basicas de design lhes confere efeitos esteticos agradaveis e funcionais. A Arquitectura graca como sistema de ordem metodologica,advem da necessidade de racionalizacao do processo de projecto graco,atraves de estruturas e procedimentos relacionais,como a pauta de montagem com a respectiva reticula composi- tiva e o seu constructor,que nos permita o estabelecimento de uma serie de passos,para a passagem do que e simplesmentea ideia para a realidade. 28 25. A diagramaco,corresponde acco de ordenar e de combinar elementos nos espacos comunicativos,coordenando todo o material graco com o material linguistico por forma a per- suadir o leitor.Ao dotar as mensagens de uma estrutura Visual que permita ao leitor descernir rapidamente aquilo que lhe realmente interessa,e necessario vericar o tipo de mensagema ser vinculada,o tipo de consumidor e o grau de interesseque a mensagem pretende proporcionar. 29 26. CONCLUSOEstamos a viver uma epoca de acentuadas alteraces estruturais reflectidas numa sociedade em que a dinamica da comunicacao,quer ela seja,empresarial,cultural ou internacional,e cada vez mais competitiva.Torna-se fundamental encontrar respostas inovadoras para resolver problemas sociais,politicos e ecologicos que so primordiais,sendo que a racionalidade e criatividade no projecto graco revela uma crescente relevancia na inovacao,servindo ao mesmo tempo de fundamento para o reforco das competncias criativas que iro sustentar o desenvolvimento futuro de novos projectos. As raizes antropologicas do homem com artice do seu am- biente,gracas a sua intuicao organizadora do sistema,retracta- o como gerador de um microcosmos de ordem,regulador do crescimento espacial e tradutor do crescimento dinamico e es- tatico.Contudo sao as suas raizes disciplinares e as caracteristicas praticas e morais das coisas projectadas por ele,que reflectem uma qualidade moral que o diferencia do animal,permitindo uma articialidade sica do seu ambiente que traduzam a beleza,o belo,a harmonia e a perfeicao. A partir de estruturas pre-determinadas,nascem processos de racionalizacao que tem unicamente como nalidade a opti- mizacao dos projectos e dos produtos,segundo criterios for- mais (as proprias letras),funcionais (o objecto a produzir) e sensitivos e pragmaticos (a relacao do objecto com a sua pro- pria comunicacao). O pensamento criativo do designer empenhado na resolucao de problemas,na tentativa de criar algo de novo,diferente e original,permite um desenvolvimento de novas perpectivas para o universo articial,sejam eles produtos industriais,ma- terial graco de comunicaco,servicos,sistemas ou espacos,etc. Ao reinventar e reorganizar o ambiente que nos rodeia,res- pondemos ao mesmo tempo ao constante ritmo de mudanca que o mundo sofre,e s sua cada vez mais acentuadas e dife-rentes condices socio-culturais,tecnologicas e comunicativas. 31 27. O Design,numa prespectiva projectual futura implica tres elementos que se relacionam de maneira intrinseca,duraoilidade,utilidade e beleza,e por muito que as suas proporces relativas variem na sua aplicacao,sem dvida alguma que intensicama percepco estetica do ambiente e do mundo que nos rodeia. 32 28. BIBLIOGRAFIABAINES,Phil e HASLAM,Andrew. j/ pe j/ pograp/ ay.Londres:Laurence King Publishing,2002. BLANCHE-BENEVISTE,Claire. 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