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I METODOLOGIA CIENTÍFICA

2 Metodologia Científica

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IMETODOLOGIA

CIENTÍFICA

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Prezado(a) aluno(a):

A disciplina Metodologia Científica aborda os procedimentos fundamentais para elaborar o que se denomina “projeto de pesquisa“, para isto seguimos as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Esta disciplina tem como o objetivo estabelecer e propiciar aos alunos os princípios gerais para produção de trabalhos científicos, contribuindo com seu enriquecimento intelectual.

O presente caderno contém um conteúdo sólido e sistemático para a elaboração de trabalhos acadêmicos, portanto é fundamental “reproduzi-lo”. Recomendo uma leitura de todos os textos, convidando-o para o aprofundamento do estudo para que você possa compreender melhor os métodos de produção dos conteúdos abordados, assegurando uma participação efetiva nas aulas e uma atuação primorosa na profissão escolhida, pois a disciplina Metodologia Científica não é um “amontoado” de técnicas, embora elas devam existir, mas sim uma disciplina que deve estar sempre em relacionamento e a serviço de uma proposta que atenda a necessidade do acadêmico e ao grupo social que é direcionado seu trabalho. Assim, a Metodologia Científica vem para auxiliar na formação profissional competente que o conduzirá a ler crítica e analiticamente o seu cotidiano.

Para atendermos suas expectativas elaboramos detalhadamente todos os procedimentos necessários, porém estes por si só não são o bastante, precisamos de Você, de seu desempenho, sendo este fundamental para o seu amadurecimento intelectual. O sucesso profissional do acadêmico depende da sua busca pelo saber, uma busca interminável e prazerosa para aqueles que apreciam o conhecimento.

Sucesso!

Profª. Edilaine Rodrigues de Lima

“O fazer deve se prender às fontes mais altas do ser e do agir. Desaparece o dualismo de ser-fazer, educação-trabalho educação geral,educação-técnica. O ser, fazer e agir são as mesmas coisas”.

Durmeval Mendes

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1 PESQUISA

Nos cursos, em todos os níveis, exige-se da parte do estudante alguma atividade de pesquisa. Esta, efetivamente, tem sido mal compreendida quanto à sua natureza e finalidade por parte de alguns alunos e professores. Muito do que se chama de pesquisa não passa de simples compilação ou cópia de algumas informações desordenadas ou opiniões várias sobre determinado assunto e, o que é pior, não referenciada devidamente.

Assim, pesquisar, num sentido amplo, é procurar uma informação que não se precisa saber. Consultar livros e revistas, verificar documentos, conversar com pessoas, fazendo perguntas para obter respostas, são formas de pesquisa, considerada como sinônimo de busca, de investigação e indagação. Este sentido amplo de pesquisa opõe-se ao conceito de pesquisa como tratamento de investigação científica que tem por objetivo comprovar uma hipótese levantada, através do uso de processos científicos (ALMEIDA JÚNIOR,1988, P.102)

1.1 O que é uma pesquisa?

Segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 15), “a pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais”. Significa muito mais do que apenas procurar a verdade, mas descobrir respostas para perguntas ou soluções para os problemas levantados através do emprego de métodos científicos.

Para os iniciantes em pesquisa o mais importante deve ser a ênfase, a preocupação na aplicação do método científico do que propriamente a ênfase nos resultados obtidos. O objetivo dos principiantes deve ser a aprendizagem quanto à forma de percorrer as fases do método científico e à operacionalização de técnicas de investigação. À medida que o pesquisador amplia o seu amadurecimento na utilização de procedimentos científicos, torna-se mais hábil e capaz de realizar pesquisas (BARROS; LEHFELD, 1986, p. 88).

As pesquisas devem contribuir para a formação de uma consciência crítica ou um espírito científico do pesquisador. O estudante apoiando-se em observações, análise e deduções interpretadas, através de uma reflexão crítica, vai, paulatinamente, formando o seu espírito científico, o qual não é inato. Sua edificação e seu aprimoramento são conquistas que o universitário vai obtendo ao longo de seus estudos, da realização de pesquisas e elaboração de trabalhos acadêmicos. Todo trabalho de pesquisa

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requer: imaginação criadora, iniciativa, persistência, originalidade e dedicação do pesquisador.

2 TIPOS DE PESQUISA

O planejamento de uma pesquisa depende tanto do problema a ser estudado, da sua natureza e situação espaço-temporal em que se encontra, quanto da natureza e nível de conhecimento do pesquisador (KÖCHE, 1987, p.122). Isso significa que pode haver vários tipos de pesquisa. Cada tipo possui, além do núcleo comum de procedimentos, suas peculiaridades próprias. Não cabe, neste texto, enumerar todos os aspectos que a pesquisa possa abordar ou transcrever todas as classificações já apresentadas. A seguir será caracterizada a pesquisa bibliográfica, a experimental e os vários tipos de pesquisa descritiva.

2.1 Pesquisa bibliográfica

Segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66) a pesquisa bibliográfica trata-se do levantamento, seleção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisados, em livros, revistas, jornais, boletins, monografias, teses, dissertações, material cartográfico, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo material já escrito sobre o mesmo. Segundo Cervo e Bervian (1976, p. 69) qualquer tipo de pesquisa em qualquer área do conhecimento, supõe e exige pesquisa bibliográfica prévia, quer para o levantamento da situação em questão, quer para a fundamentação teórica ou ainda para justificar os limites e contribuições da própria pesquisa.

Assim, afirmam que a pesquisa bibliográfica é um excelente meio de formação e juntamente com a técnica de resumo de assunto ou revisão de literatura, constituí geralmente o primeiro passo de toda pesquisa científica. Por isso, os universitários devem ser incentivados a usarem métodos e técnicas científicas para realizá-la, tanto independente quanto como parte complementar de uma pesquisa descritiva ou de uma experimental.

2.2 Pesquisa experimental

A pesquisa experimental é mais frequente nas ciências tecnológicas e nas ciências biológicas. Tem como objetivo demonstrar como e por que determinado fato é produzido (ALMEIDA, 1996, p. 106-107). Portanto, na pesquisa experimental o pesquisador procura refazer as condições de um fato a ser estudado, para observá-lo sob controle. Para tal, utiliza-se de local apropriado, aparelhos e instrumentos de precisão para demonstrar o modo

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ou as causas pelas quais um fato é produzido, proporcionando assim, o estudo de suas causas e efeitos (KELLER; BASTOS, 1991, p. 54).

2.3 Pesquisa descritiva

Tal pesquisa observa, registra, analisa e ordena dado, sem manipulá-los, isto é, sem interferência do pesquisador. Procura descobrir a frequência com que um fato ocorre, sua natureza, características, causas, relações com outros fatos. Assim, para coletar tais dados, utilizam-se de técnicas específicas, dentre as quais se destacam a entrevista, o formulário, o questionário, o teste e observação (ALMEIDA, 1996, p. 104)

A diferença entre a pesquisa experimental e a pesquisa descritiva é que esta procura classificar, explicar e interpretar fatos que ocorrem, enquanto a pesquisa experimental pretende demonstrar o modo ou as causas pelas quais um fato é produzido. Não se pode afirmar que a pesquisa experimental vale mais que a pesquisa descritiva. Ambas têm o mesmo mérito, desde que elas sejam científicas e que o tipo de pesquisa seja o mais adequado à natureza do problema analisado. Se, por um lado, a pesquisa experimental oferece maior rigor no controle, tornando assim, os resultados preciosos, por outro, perde a espontaneidade, naturalidade e grau de generalização, que é bem maior na pesquisa descritiva.

Muitas vezes em uma pesquisa se utilizam tanto a constatação quanto a manipulação de variáveis (KÖCHE, 1997, p. 125). Entretanto, a pesquisa bibliográfica, por sua vez, como já foi vista anteriormente, é estritamente necessária para realizar tanto a pesquisa descritiva, qual seja o seu tipo, quanto à experimental.

2.4 Pesquisa documental ou de gabinete

É a que efetua tentando resolver um problema ou adquirir conhecimentos a partir do emprego de informações retiradas de material gráfico e sonoro. O objetivo da pesquisa documental é recolher, analisar e interpretar as contribuições teóricas já existentes sobre determinado fato, assunto ou ideia.

Segundo Lakatos e Marconi (1996, p. 57), tais informações são provenientes de órgãos que as realizaram e englobam todos os materiais escritos ou não, que podem servir como fonte de informação para a pesquisa científica. Podem ser encontrados em arquivos públicos e particulares, assim como em fontes estatísticas compiladas por órgãos oficiais e particulares. Incluem-se aqui como fontes não escritas: fotografias, gravações, imprensa falada (rádio e televisão), desenhos, pinturas, canções, objetos de arte, folclore e outras.

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2.5 Pesquisa de campo

É a pesquisa em que se observa e coleta os dados diretamente no próprio local em que se deu o fato em estudo, caracterizando-se pelo contato direto com o mesmo, sem interferência do pesquisador, pois os dados são observados e coletados tal como ocorrem espontaneamente (LAKATOS; MARCONI, 1996, p. 75).

2.6 Pesquisa de opinião

Consiste em procurar saber atitudes, pontos de vista e preferências que as pessoas têm a respeito de algum assunto, com o objetivo de tomar decisões. “Visa identificar a opinião de uma comunidade, constatar as falhas, descrever condutas e reconhecer interesses e outros comportamentos, para a tomada de decisões” (ALMEIDA, 1996, p. 105).

2.7 Pesquisa de motivação

Para Almeida (1996, p. 105), a pesquisa de motivação coleta e analisa razões do comportamento de um grupo ou comunidade, tendo como objetivo a identificação das mesmas, frente a uma situação peculiar.

2.8 Pesquisa ou estudos exploratórios

A pesquisa ou estudo exploratório consiste no passo inicial de qualquer pesquisa pela experiência e auxílio que traz na formulação de hipóteses significativas para posteriores pesquisas, contribuindo assim com a aquisição de embasamento para realizá-las.

Os estudos exploratórios se limitam a definir objetivos e buscar maiores informações sobre o tema em questão, familiarizando-se com ele, obtendo percepções do mesmo e descobrindo novas ideias, para utilizá-las em posteriores pesquisas.

2.9 Estudo de caso

Consiste em coletar e analisar informações sobre um determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade, a fim de estudar aspectos variados de sua vida, de acordo com o assunto da pesquisa (ALMEIDA, 1996, p. 106).

2.10 Pesquisa histórica

Consiste em descrever e comparar usos, costumes, tendências e diferença,

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através da documentação do passado (ALMEIDA, 1996, p. 106).Em síntese, a pesquisa descritiva, em suas diversas formas, trabalha

sobre dados ou fatos colhidos da própria realidade. A coleta de dados é uma das atividades da pesquisa descritiva e utiliza diversos instrumentos: observação, entrevista, questionário e formulário. Porém, a coleta e o registro de dados não constituem, por si só, uma pesquisa. É apenas uma etapa. A pesquisa, seja qual for o tipo, resulta da execução de várias tarefas, desde a escolha e delimitação do assunto até o relatório final.

3 TRABALHOS CIENTÍFICOS NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO.

Trabalhos científicos ou acadêmicos consistem em escritos que resultam do desenvolvimento de pesquisas realizadas tanto em Curso de Graduação quanto de Pós-Graduação (SALVADOR, 1982, p. 11). Nos cursos de graduação, os universitários devem ser orientados a progredir gradativamente da simples informação para a autodescoberta do conhecimento e para a criatividade. Desta forma, os cursos de graduação caracterizam-se pela integração social dos universitários, não somente pela sua instrumentalização, mas, principalmente pela preocupação com a formação pessoal, científica e profissional dos mesmos.

Os estudos realizados na graduação predominam na categoria de ensino e aprendizagem, em vista da formação. Por este motivo os próprios trabalhos de pesquisa realizado na graduação constituem-se em recursos didáticos de formação: interessa mais o processo de pesquisa do que os possíveis resultados.

Tendo em vista os diversos graus de originalidade, criatividade e profundidade, têm-se diferentes níveis e consequentemente diferentes tipos de trabalhos científicos ou acadêmicos, tanto na graduação quanto na pós.

Os primeiros, basicamente recapitulativos e bibliográficos, são mais realizados na graduação, e os últimos, estudos mais originais, são exigências da pós-graduação. Mas em todos eles se exigem qualidade de método, organização, rigor, observação e respeito às normas técnicas (SALVADOR, 1982, p. 13).

3.1 Trabalhos científicos ou acadêmicos

Ao elaborar qualquer tipo de trabalho científico, o universitário só será bem sucedido, obtendo-se realmente aprendizagem, se primeiro fizer um estudo analítico do documento em questão, procurando conhecê-lo, compreendê-lo e interpretá-lo, para depois documentá-lo. Para fazer um bom estudo do documento, sugere-se as orientações dadas por Severino.

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(1984, p. 125-132) em sua técnica de leitura analítica. Ele sugere ao aluno começar fazendo uma leitura geral do texto para adquirir uma visão global do mesmo e esclarecer as dúvidas que por acaso surgirem. Assim, o leitor estará captando o plano geral da obra e seu desenvolvimento (análise textual).

4 SÍNTESE

A palavra síntese quer dizer, apenas, diminuir, reduzir, condensar, simplificar os elementos principais de um documento, não permitindo fazer comentários sobre eles, como é o caso da crítica. A partir deste significado têm-se os trabalhos de síntese que consistem na capacidade de distinguir as ideias principais das secundárias e condensar (sintetizar) apenas as principais, desprezando assim, as secundárias.

5 RESUMO

O resumo consiste em sintetizar todas as ideias principais do tema do artigo, capítulo ou obra. Ao redigir o resumo deve-se usar frases breves, diretas e objetivas, formando parágrafos contendo apenas uma ideia principal e observando a linguagem impessoal do discurso, isto é, verbo na 3ª pessoa. O mundo moderno, acelerado coage a resumir tudo, uma vez que as pessoas não têm tempo para estar atenta a informações que não são pertinentes a situação. Por isso relatamos os fatos que são considerados mais relevantes para descrever, narrar. Por exemplo, uma secretaria relatando os assuntos pautados em uma reunião, ela não vai contar aos receptores (quem recebe a mensagem) nos mínimos detalhes os assuntos abordados, irá sintetizar os mais proeminentes. Isso, porque é muito difícil relatar na íntegra aquilo que estamos relatando. Segundo Cunha (etal, 2000, p. 137). Resumir um texto é condensá-lo em menor, mantendo as idéias principais, de maneira objetiva, precisa e direta. Consiste numa exposição abreviada de uma sucessão de acontecimentos, das características gerais de alguma coisa, a fim de favorecer uma visão global. [...]

Resumir é reescrever o texto com as próprias palavras, destacando as ideias principais. Para isso, é necessário entendê-lo. Para Salvador (1982, p. 18) “o resumo deve ser livre de todo comentário pessoal e não deve formular críticas ou julgamento de valor, pois é mero trabalho de síntese”. Deve-se redigir com bom estilo e de preferência com suas próprias palavras.

No caso de transcrição literal (cópia) devem-se usar aspas e fazer a devida referência, segundo as normas de citações textuais da ABNT.

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O resumo, geralmente é como um tipo de trabalho acadêmico, usado no curso de graduação.

5.1 Estrutura do resumo

Ÿ O resumo pode apresentarŸ Introdução: Ao fazer a introdução deve-se citar o tema e suas partes,como também o objetivo do texto, utilizando-se de expressões técnicas e verbo na terceira pessoa.Ÿ Desenvolvimento: O desenvolvimento conterá a síntese de todas asideias principais do tema, observando-se também a linguagem impessoal.Ÿ Conclusão: A conclusão conterá a síntese de toda temática jádesenvolvida, não cabendo ideia nova, isto é, que não consta do desenvolvimento e livre de todo comentário pessoal.Ÿ Mostrar as ideias através da compreensão do redator do resumo: ummodo de mostrar que houve compreensão é parafrasear o autor do texto original. Devemos usar o nosso estilo textual, a fim de que o texto não seja um recorte originalŸ A extensão de um resumo de notas e comunicações breves é de até 100palavras: quanto menor for o texto, menor será o seu resumo. É sempre importante que nele conste o tema, os objetivos e as hipóteses que permeiam o trabalho.Ÿ A extensão do resumo para monografias e artigos deve ser de até 250palavras: trabalhos científicos costumam ser extenso; portanto, seu resumo poderá ser maior do que notas e comunicações breves

5.2 Tipos de resumo

O resumo, segundo Martins & Zilberknop (2004, p. 265) pode ser:

Ÿ Indicativo: indica as ideias principais do texto, sem dados qualitativos ou quantitativos.

Ÿ Informativo: informa, fornecendo todos os dados relevantes para que essa informação seja suficiente ao leitor. Ou seja, precisam-se dar mais informações ao leitor.

5.3 Técnicas de resumo

Para se construir um bom resumo, segundo Cunho (et al, 2000, p. 137), devemos seguir os seguintes passos:Ÿ Ler na íntegra o texto para descobrir a temática principal: quando se sabe

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que a tarefa é sintetizar um texto, devemos lê-lo para encontrar a temática principal, pois é tendo-a como a base que o autor desenvolverá os argumentos.Ÿ Realizar uma segunda leitura, para que haja uma compreensão maisprofunda do texto: num primeiro momento, podemos achar que uma temática central. Porém, é em uma segunda leitura que teremos certeza, para que se retire do texto original argumentos usados pelo autor.Ÿ A partir de uma terceira leitura é que se começa então o trabalho deredação do resumo: segmentar o texto em partes, reunir todos os procedimentos mencionados num texto reduzido, mantendo o estilo do autor, a coesão e a coerência, de forma a estabelecer relação entre as ideias destacadas no texto original.Ÿ Dar a redação final: depois de todos os passos, pode-se escrever o parágrafo final, cuidando para que não fuja dos aspectos que dão características de texto.

A utilização do resumo pelo universitário é para propiciar o aumento de conhecimento e treinamento metodológico para que ele possa executar, posteriormente, trabalhos que lhe exigem maior grau de profundidade e originalidade, tais como: resenhas, artigos científicos, monografias, dissertações e teses. Resumir é uma tarefa necessária para a vida do profissional que estará trabalhando constantemente com a língua. Para elaborar bons resumos é preciso ler bons modelos, pois é por meio da prática e da leitura que a escrita desenvolverá melhor.

6 RESENHA CRÍTICA

Resenha consiste em uma exposição em síntese do assunto tratado em uma obra científica.“Resenha é uma descrição minuciosa que compreende certo número de fatos”. (LAKATOS, 1986: 217). Sendo um tipo de resumo crítico, contudo, mais abrangente: permite comentários e opiniões, inclui julgamento de valor, comparações com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra com relação às outras do mesmo gênero. (ANDRADE, 1999: 78).

Resenhar significa fazer uma relação das propriedades de um objeto, enumerar cuidadosamente os aspectos relevantes, descrever as circunstancias que o envolvem. O objetivo resenhado pode ser um acontecimento qualquer da realidade ou textos e obras culturais.

Podemos resenhar um filme, uma novela, uma peça teatral, um livro, um texto, um poema, uma palestra, enfim, qualquer coisa que faça parte de nossas vidas. Damos nossa opinião baseada em aspectos relevantes corroborem a posição tomada (MACHADO, 2004).

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A resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de uma avaliação crítica, se manifesta sobre o valor e o alcance do texto analisado. A resenha pode expor o conteúdo ao mesmo tempo em que faz julgamentos sobre o conteúdo a que se refere, nesse caso é chamada resenha crítico-informativa. É sempre importante fazer uma exposição sintética do conteúdo do texto a que se pretende resenhar para depois seguir à visão apreciativa do conteúdo do referido texto. Você pode comentar julgar, opinar, fazer comparações, dizer sobre a relevância da obra em relação a outras que tratam do mesmo assunto. Essas características não se aplicam ao resumo, pois este deve ser fiel ao texto resumido. O resenhador expõe-se claramente e com certos detalhes o conteúdo da obra, faz-se uma análise e uma apreciação crítica de todo conteúdo. (SALVADOR, 1986: 19 apud JOHANN, 1997: 52).

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6.1 Finalidade da resenha

Ÿ Fazendo resenha o universitário aprende a analisar os argumentosutilizados para demonstrar, provar e descrever determinado tema.Ÿ Para Severino (1986: 181) a resenha pode ter finalidade puramenteinformativa. Porém as mais úteis são as que, além de informativas, realizam comentários críticos.Ÿ Segundo Medeiros (1991:73) apud Andrade (1999:77), a resenha deve:“Resumir as ideias da obra, avaliar as informações nela contidas e a forma como foram expostas e justificar a avaliação realizada.”Ÿ "(...) resenha não é apenas resumo ou resumo crítico, à medida que não selimita ao conteúdo da obra resenhada, estendendo os comentários às outras obras do mesmo gênero." (ANDRADE ,1999:80).Ÿ Na opinião de Salomon (1977:168) apud Andrade (1999:78), a redaçãode resenhas não só é importante, mas: “imprescindível para desenvolver a mentalidade científica, constituindo-se no primeiro passo para introduzir o iniciante na pesquisa e na elaboração de trabalhos monográficos.”

6.2 Técnicas para produção da resenha

Para se elaborar uma boa resenha, Salvador (1982, p. 20-22), observar alguns requisitos necessários para tal:

Conhecimento completo do artigo ou obra, não se limitando à literatura do índice, prefácio e de um ou outro capítulo, mas exigindo um aprimoramento estudo analítico de todo artigo ou obra;Ÿ Conhecimento do assunto a ser criticado. Caso não tenha talconhecimento, aconselha-se buscá-lo, pois um julgamento superficial transforma o trabalho do crítico em apreciação sem fundamento;Ÿ Independência de juízo para ler, expor e julgar com isenção depreconceitos, simpatias ou antipatias. O que importa não é sabe se as conclusões do autor coincidem com as nossas opiniões, mas se foram deduzidas corretamente;Ÿ Justiça ao apreciar. Mostrar tanto os aspectos positivos comodeficiências do trabalho; fidelidade ao pensamento do autor, não falsificando suas opiniões, mas assimilando com exatidão as suas ideias, para examinar cuidadosamente e com acerto sua posição.Ÿ Para fazer uma resenha crítica pressupõe uma literatura (analítica) dotexto e deve conter comentários sobre a temática do mesmo e de suas ideias principais; informações gerais sobre o texto e comentários pessoais (PÁDUA, 1988, P.20). A resenha é feita utilizando-se de parágrafos contendo a tríplice divisão de um trabalho acadêmico:

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introdução, desenvolvimento, sem necessidade de destacar tal divisão,

como no caso do resumo.

Podemos resenhar um filme, uma novela, uma peça teatral, um

livro, um poema, uma palestra, um congresso, uma oficina, enfim, qualquer

coisa de nossas vidas. Damos nossa opinião baseada em aspectos técnicos.

Não basta dizer se gosta ou não. É necessário que fatores técnicos

relevantes apoiem a posição tomada (MACHADO, 2004).

7 PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS

7.1 Artigos científicos

O artigo científico consiste na apresentação sintética dos resultados

de pesquisas ou estudos realizados a respeito de uma questão, contendo

ideias novas ou abordagens que complementam estudos já feitos,

observando-se a sua apresentação em tamanho reduzido, o que o limita de

constituir-se em matéria para dissertação, tese ou livro. O objetivo principal

de um artigo é o de ser uma maneira rápida e sucinta de divulgar, em revistas

especializadas, a dúvida investigada, o referencial teórico utilizado (as

teorias que serviram de base para orientar a pesquisa), a metodologia

empregada, os resultados alcançados e as principais dificuldades

encontradas no processo de pesquisa ou análise de uma questão (KOCHE,

1997, p. 149).

Koche (1997, p. 149) sugere a seguinte estrutura para redigir um

artigo científico:

a) identificação: contém o título do artigo; o nome do autor e sua

qualificação (profissional e acadêmica: o que faz, local de trabalho e sua

titulação acadêmica mais elevada);

b) resumo (ou abstract): deve ser autoexplicativo, usando 3a pessoa

do singular e dando preferência ao verbo na voz ativa, redigido em um único

parágrafo, formado de uma seqüência coerente de frases concisas e não de

uma enumeração de tópicos. A primeira frase deve ser significativa,

explicando o tema do artigo (SÁ et al, 1996, p. 74);

c) palavras-chave: termos (palavras ou frases curtas) que indicam o

conteúdo do artigo em Português e em idioma estrangeiro; artigo (corpo):

contêm as três partes redacionais de um trabalho científico: Introdução,

desenvolvimento e conclusão (FRANÇA, 2001, p. 59-60).

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estudo (o quê), os objetivos (para que serviu o estudo), a metodologia usada no estudo (como) e que autores, obras ou teorias que serviram de base teórica para construir a análise do problema.

No desenvolvimento (demonstração dos resultados) deve-se fazer uma exposição e uma discussão das teorias que foram utilizadas para entender e esclarecer o problema, apresentando-as e relacionando-as com a dúvida investigada. Deve-se também, apresentar as conclusões alcançadas, com as respectivas demonstrações dos argumentos teóricos e/ou resultados de provas experimentais que as sustentam.

A conclusão contém os comentários finais avaliando o alcance e limites do estudo desenvolvido. O corpo do artigo pode ser dividido em quantos itens quantos forem necessários, de acordo com a natureza do trabalho elaborado;

e) referências bibliográficas: lista-se as referências pertinentes a todas as citações feitas, de acordo com as normas atuais da ABNT;

f) apêndices: materiais ilustrativos elaborados pelo próprio autor do artigo;

g) anexos: materiais ilustrativos não elaborados pelo autor do artigo;

h) data do artigo: se o artigo consistir numa comunicação apresentada em algum Simpósio, Congresso ou Encontro, deve-se especificar o local e o nome do evento.

Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho científico extremamente sucinto, exige-se também que tenha as qualidades: linguagem correta e precisa, coerência na argumentação, clareza na exposição das ideias, objetividade, concisão e fidelidade às fontes citadas. Para que estas qualidades se manifestem é necessário, principalmente, que o autor tenha um elevado conhecimento a respeito do que está escrevendo.

8 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO: NBR 14724 JUN. 2001 ABNT

Quanto à apresentação gráfica de trabalhos acadêmicos, deve-se obedecer às seguintes normas:Ÿ Formato: Os trabalhos devem ser digitados em papel A-4 (210 X297mm) apenas no anverso (frente) da folha.Ÿ Tipo e tamanho de letra: Arial ou Times Roman, sendo a mesma paratodo o trabalho, deve-se usar tamanho 12 para todo o trabalho e tamanho 10 para citações textuais (cópia) com mais de três linhas e notas de rodapé.

Na introdução apresenta e delimita o tema ou o problema em

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três linhas e notas de rodapé.Ÿ Margem: Margem superior e esquerda: 3 cm e inferior e direita: cm.

Como mostra o exemplo abaixo:

Ÿ O texto pode ser digitado com espaço duplo, sem pular linha entreparágrafos, ou com espaço de 1,5, mas neste caso aconselha-se pular uma linha a cada novo parágrafo; todavia, as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica e o texto da folha de rosto devem ser digitados em espaços simples, conforme a NBR 10520 (2002);Ÿ As referências bibliográficas devem ser digitadas em espaço simples eseparadas entre si por espaço duplo;Ÿ Espaços de entre alinhamento: O texto deve ser digitado com espaço de1,5 de entrelinhas.Ÿ As citações textuais com mais de 3 linhas, as notas de rodapé e asreferências bibliográficas devem ser digitadas com espaço simples de entrelinhas.Ÿ Os parágrafos e títulos das partes e das seções devem ser digitados comespaço duplo de entrelinha.Ÿ Parágrafos: Os parágrafos do texto devem ser recuados a um tab a partirda margem esquerda.Ÿ Os parágrafos das citações textuais com mais de três linhas devem serrecuados a 4 cm, a partir da margem esquerda.Ÿ Paginação: Todas as folhas que compõem o trabalho a partir da capa sãocontadas sequencialmente, mas nem todas são numeradas.Ÿ A primeira folha correspondente a cada parte e seção primária dotrabalho, não é numerada e inicia-se em uma nova folha, na margem superior 3 cm e ao lado da margem esquerda 3 cm.Ÿ A numeração é feita nas folhas que continuam cada parte do trabalho, emalgarismos arábicos, dentro da margem superior, centralizada ou ao lado da margem direita 2 cm.

3 cm

3 cm

2cm

2 cm

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Ÿ As folhas que correspondem aos apêndices e anexos são também conta-das e numeradas seguindo a sequência do trabalho.Ÿ Seções do texto do trabalho (IPARDES, 2000, p. 38-39): O texto de umtrabalho pode ser dividido em partes chamadas de seções.Ÿ Utiliza-se somente algarismo arábico para a indicação das seções dotrabalho; entretanto, não se devem utilizar os termos capítulo, parte, entreoutros, para nomeá-las; Ÿ Cada seção deve ser iniciada em nova página, mesmo que a precedentefique com uma parte em branco; porém, as subseções não devem seriniciadas em nova página, a fim de não deixar espaço em branco daquela quea antecedeu; Ÿ Após a indicação do título de cada seção e/ou subseção, deve-se escreverum texto que permita uni-lo ao seguinte. Jamais escrever o título de umaseção e, sem qualquer texto, o título da subseção seguinte; Ÿ Para se utilizar o recurso das subseções deve-se ter no mínimo duaspartes, ou seja, em um texto técnico-científico pode-se utilizar o recurso dassubseções, se estas forem igual ou superior a duas; Ÿ Os títulos das subseções devem ser separados dos textos que os prece-dem e dos que os sucedem por dois espaços duplos; Ÿ Os destaques tipográficos dos enunciados das seções e subseções devemobedecer ao que se segue, lembrando que o indicativo numérico de umaseção antecede seu título, separado por um único espaço de caractere. 1 TÍTULO (em negrito e caixa alta)

1.1 SUBTÍTULO (em caixa alta) 1.1.1 Seção terciária (primeira letra maiúscula e em negrito) 1.1.1.1 Seção Quaternária (primeira letra maiúscula)

Ÿ Os nomes das diversas partes do trabalho devem estar alinhados à esquerda da página e, quando se tratar de nome de parte que não tem número, o título deve ficar centralizado. Os títulos sem indicativo numérico são os Agradecimentos, Listas em geral, Resumo, Sumário, Referências, Glossário, Apêndices, Anexos e Índice. A dedicatória e a epígrafe não têm título; Ÿ O texto contido na folha de rosto, que identifica a que título o trabalho foi elaborado, deve ser alinhado, a partir do meio do espaço entre as margens, utilizando espaço simples.Ÿ As listas de ilustrações (no mínimo com 10 itens), tabelas, abreviaturas de siglas e de símbolos (no mínimo com 5 itens) devem vir antes do Sumário; Ÿ As ilustrações compreendem quadros, gráficos mapas, desenhos e fotos e devem ser identificados com o termo ilustração, ou figura conforme o caso, precedido por um número arábico, tal que obedeça a uma sequência lógica do texto;

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Ÿ Quando se pretende utilizar uma sigla, a primeira vez em que aparecer no

texto deverá ser escrita em letras maiúsculas, entre parênteses, e ser

antecedida pelo nome completo do que lhe deu origem. Daí para frente

pode-se utilizá-la sem maiores formalidades;

Ÿ As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens da página,

ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por um

filete de 3 cm, a partir da margem esquerda;

Ÿ A contagem numérica das páginas deve ser sequencial em todo o texto, a

partir da folha de rosto, iniciando-se sua identificação gráfica, a partir da

página da Introdução, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo

arábico a 2 cm da borda direita da folha.

9 ELEMENTOS DO PROJETO

Elementos pré-textuais – antecedem o texto com informações que

ajudam na identificação e utilização do trabalho. São eles:

Ÿ Capa;

Ÿ Folha de rosto;

Ÿ Sumário.

9.1 Capa

É a proteção externa do trabalho, sobre a qual se imprimem as

informações indispensáveis à sua identificação. É um elemento obrigatório

que deve conter o nome da instituição (opcional), nome do autor, título,

subtítulo (se houver), número de volume, local e ano de entrega. Quanto à

encadernação, a Monografia deverá ser apresentada, em sua versão final,

em capa dura, na cor azul, padrão 103, devendo constar os seguintes

elementos pela ordem:

Ÿ Nome da instituição (opcional)

Ÿ Nome do autor

Ÿ Título

Ÿ Sub-título (se houver)

Ÿ Número de volumes (se houver mais de um)

Ÿ Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado

Ÿ Ano de depósito (da entrega)

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9.2 Folha de rostoÉ nesta folha que se apresenta os elementos essenciais a

identificação do trabalho. Deverão constar na folha de rosto os seguintes dados:Ÿ Nome do Autor; Título do trabalho; Texto (que explicará a que título ele foi elaborado, o nome do Orientador e de eventual Co-Orientador, a cidade e o ano em que o trabalho foi depositado. Como mostra o modelo na figura abaixo:

FACULDADE TEOLÓGICA ADVIRCURSO DE TEOLOGIA

ELAINE RODRIGUES MANGELA

UMA PROPOSTA DE ENSI NO RELIGIOSO

PARA SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL,

NA ESCOLA JOÃO ALMEIDA FILHO

BAHIA-BA JAN/2011

Fonte tamanho 12 , centralizado, a

2 cm da borda inferior.

Fonte

tamanho 16, no meio da folha, título

em maiúsculase se houversubtítulo em minúsculas

centralizados,negrito em espaço

simples.

Fonte tamanho 16, maiúsculas, centralizado,

negrito.

Fonte tamanho 14,

maiúsculas, centralizado;negrito.

(A monografia pode ser feita individualmente

ou em duplas).

ELAINE RODRIGUES MANGELA

UMA PROPOSTA DE ENSI NO RELIGIOSO

PARA SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL,

NA ESCOLA JOÃO ALMEIDA FILHO.

Orientador: Patrícia Fontes

BAHIA-BADEZ/2010

Fonte tamanho 14, centralizado, em maiúsculas,

negrito.

Texto com explicações a respeito da natureza do trabalho, instituição, finalidade e nome completo do

orientador.

Justificado a partir do meio da página,

espaço simples, fonte tamanho 12,

negrito.

Trabalho apresentado à Faculdade TeológicaAdvir, como requisito parcial para obtenção danota da disciplina Metodologia do Trabalho Científico, no curso de bacharelado em Teologia.

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9.3 Listas de ilustrações

A lista de ilustrações poderá ser elaborada, quando houver um número expressivo desses elementos e deverá, então, apresentar: o número da figura, sua legenda e a página do texto em que se encontra.

As ilustrações compreendem gráficos, desenhos, mapas, fotografias ou outras formas pictográficas necessárias à complementação para visualização do texto.

Os títulos das ilustrações devem ser claros e dispostos abaixo da figura, no sentido horizontal, depois de: ilustração e número de ordem utilizando uma numeração contínua. O espacejamento deverá ser simples e ou fonte Times New Roman, corpo 11.

9.4 Tabelas

Analogamente, o de tabelas deverá ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página onde se encontram. Têm a finalidade de sintetizar as observações e facilitar a leitura e a compreensão do texto.

A tabela deve possuir um título que indique todo seu conteúdo e seus aspectos, colocado em sua parte superior. O espacejamento deverá ser simples e ou fonte Times New Roman, corpo 11. As laterais das tabelas devem ser abertas. O título deve ser separado do corpo da tabela por uma linha de traçado mais grosso que as demais. De preferência, não deve haver linhas verticais, mas se isso for necessário para melhor compreensão, devem ser mais finas que as horizontais. Quando uma tabela ocupa mais de uma página, não deve ser delimitada por um traço em sua parte inferior, repetindo-se o cabeçalho na página seguinte, seguida pela palavra “continuação”.

9.5 Lista de símbolos e abreviaturas

Esses elementos deverão ser listados sempre que necessários à compreensão do texto. Relacionam-se os símbolos, abreviaturas ou siglas utilizadas no texto, em ordem alfabética, seguidas de seus respectivos significados, de acordo com as recomendações da NB–14.01.05.001, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); da ISO 832-1975 da International Organization for Standardization (ISO), ou de outros órgãos normativos ou científicos de competência da área atingida pelo tema da Monografia.

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9.6 Sumário

É a relação das principais divisões em seções, subseções e outras partes do trabalho, na mesma ordem em que se sucede no texto, numerado em algarismos arábicos, refletindo com fidelidade a organização do texto. Os títulos das seções deverão ser escritos em letras maiúsculas e os das subdivisões em minúsculas, com exceção da primeira letra da palavra e dos nomes próprios. O trabalho deverá ter no máximo 6 (seis) seções.

Os elementos do pré-texto não são numerados em algarismos arábicos. A numeração inicia-se na folha de rosto, mas sua apresentação gráfica se faz a partir da Introdução.

O Sumário deve figurar, com título centralizado, em letras maiúsculas. O espacejamento deve ser simples. A apresentação tipográfica das divisões no Sumário deve ser idêntica à do texto.

10 ELEMENTOS DO TEXTO

O texto é a parte do trabalho na qual o conteúdo é apresentado e desenvolvido, consistindo em: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Em trabalho que envolva parte experimental, são utilizadas as seguintes divisões:

Ÿ Introdução; Ÿ Problemática; Ÿ Objetivo Geral;Ÿ Objetivos Específicos;Ÿ Fundamentação Teórica; Ÿ Metodologia; Ÿ Considerações finais;

10.1 Introdução

É a apresentação, de modo claro e simples, do assunto a ser tratado através de uma definição objetiva do tema e a finalidade da pesquisa. É nessa seção que se enuncia a hipótese que dirige o trabalho, situando-o na ordem dos conhecimentos, revelando, ao leitor, os objetivos e limites da pesquisa, bem como dos caminhos percorridos, das fontes e métodos utilizados. Deve ser redigido de forma coerente, despertando no leitor o interesse pelo assunto tratado.

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Deve constar, também, desse item a justificativa da escolha do tema, por meio de razões convenientes que lhe ressaltam as relevâncias sociais e/ou científicas do problema estudado, além de informar ao leitor as principais linhas de desenvolvimento da Monografia, bem como familiarizá-lo com a terminologia empregada, a fim de habilitá-lo a compreender a problemática do trabalho que irá ler.

O autor deverá tomar o cuidado de não citar, na Introdução, os resultados do trabalho, o que anularia, de imediato, o interesse pela leitura integral do texto. É através da leitura da Introdução que o examinador colhe a primeira imagem do trabalho.

10.2 Objetivo

Trata-se de uma proposta que se faz com relação ao estudo, à análise e à pesquisa de um determinado assunto, com a finalidade de explicitá-lo, atingindo a solução da questão apresentada.

10.3 Fundamentação Teórica

É o levantamento da literatura relevante, já publicada na área, que serve de base à investigação do trabalho proposto. A revisão da literatura não é uma simples transcrição de pequenos textos, mas uma discussão sobre as ideias, fundamentos, problemas, sugestões dos vários autores pertinentes e selecionados, demonstrando que os trabalhos foram efetivamente examinados e criticados.

Para efetuar o levantamento, o autor da Monografia deve ter conhecimento das várias fontes documentais disponíveis. Quando não houver necessidade de um capítulo exclusivo para a revisão da literatura, ela pode ser incluída na Introdução. A metodologia deve seguir a sequência cronológica do desenvolvimento do trabalho, devendo o autor demonstrar capacidade de síntese e clareza.

10.4 Metodologia

Os métodos, materiais e/ou equipamentos utilizados na realização do trabalho experimental, quando for o caso, deve ser descrito de forma precisa, tal que outros pesquisadores possam repetir os mesmos ensaios.

Técnicas e processos já publicados devem ser apenas referidos por citação de seu autor, enquanto novas técnicas, modificações de técnicas consagradas e/ou de equipamentos utilizados devem receber descrição detalhada.

As marcas comerciais de equipamentos e materiais em geral, se for o caso e quando importantes para a melhor compreensão do trabalho, devem ser incluídas e podem aparecer no texto ou em nota de rodapé.

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10.5 Considerações finais

Todas as Monografias críticas devem ser finalizadas com as conclusões e eventuais descobertas do autor, devendo ser apresentadas de maneira lógica, clara e concisa e fundamentadas nos resultados e na discussão anteriormente abordadas. O autor deve ainda reafirmar, de maneira sintética, a ideia principal e os pormenores importantes do corpo do trabalho, respondendo à indagação levantada e aos objetivos do trabalho.

É na conclusão que se faz com que o leitor recapitule os momentos significativos da parte demonstrativa, lembrando-lhe o estudo aprofundado do trabalho. Pode-se abrir, também, perspectivas para futuros trabalhos, pois, se na Introdução se fixa os limites da pesquisa para evitar um alongamento demasiado do trabalho, tais aspectos podem, agora, ser oferecidos em forma de sugestão para pesquisas posteriores.

11 ELEMENTOS DO PÓS–TEXTO

São elementos do pós-texto: Referências, Apêndices e Anexos.

11.1 Referência Bibliográfica

As referências reúnem um conjunto de informações precisas e minuciosas que permitem a identificação do documento no todo ou em parte. Todas as obras citadas no texto devem, obrigatoriamente, figurar nas referências bibliográficas.

A ordenação das mesmas deve obedecer à ordem alfabética dos autores e deve constar apenas as referências de trabalhos consultados e efetivamente mencionados no texto. O espaçamento entre cada uma delas deve ser duplo.

Todas as referências devem ser normalizadas, conformepreconizam as normas brasileiras NBR 6023 (ago. 2002), NBR 10520 (2002) e ISO 690-2 (1997).

11.2 Glossário

Elemento opcional que consiste em uma lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhado das respectivas definições.

11.3 Apêndices

São suportes elucidativos e ilustrativos elaborados pelo próprio autor, mas que não são essenciais à compreensão do texto.

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Têm o mesmo papel das notas explicativas de rodapé. São identificados por letras maiúsculas, consecutivas, travessão, respectivo título e a paginação deve ser contínua à do texto principal.

11.4 Anexos

São suportes elucidativos destinados à compreensão do texto, mas não elaborados pelo próprio autor. Os anexos devem figurar logo após as referências bibliográficas e os apêndices, devido às dificuldades de sua colocação no próprio texto. Se contiverem tabelas, gráficos, desenhos, mapas, leis, entre outros, esses elementos devem seguir as normas exigidas no trabalho monográfico. No caso da existência de mais de um anexo, as competentes identificações devem ser feitas por meio de letras maiúsculas consecutivas, travessão e respectivos títulos, conforme preconiza a NBR 10719 (1989).

12 APRESENTAÇÃO DE DADOS COMPLEMENTARES

O texto poderá ser complementado, quando necessário, por:

Ÿ Equações e fórmulas;Ÿ Tabelas para dados numéricos; Ÿ Ilustrações (gráficos, mapas, fluxogramas, entre outros);Ÿ Citações, para trabalhos consultados;Ÿ Notas de rodapé, para citar informações relevantes.

12.1 Citações no texto

Uma citação é menção feita no texto de uma informação retirada de outra fonte. A citação pode ser direta, quando se transcreve textualmente. A citação pode ser direta, quando se transcreve textualmente os conceitos do autor que se está consultando, ou seja, quando se reproduzem literalmente palavras do texto que está sendo citado; ou indireta, quando se transcreve livremente o texto do autor que está consultando em forma de paráfrase. Pode também ser uma citação de citação, que é aquela em que se faz uma transcrição de um texto cujo acesso original não se teve. As citações podem ser longas e curtas.

As curtas não ultrapassam três linhas e seguem a mesma formatação do parágrafo. O recurso utilizado para destacá-las são as aspas. Já as citações longas devem ser feitas com um tamanho de letra menor (10), em espaço simples, com recuo de 4 cm da margem esquerda.

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O autor da Monografia pode utilizar este recurso para mencionar as fontes das informações obtidas e indicar, no texto, a documentação que serviu de base à sua pesquisa. A citação pode ser direta, indireta ou citação de citação.

a) Citação direta (Curta): é a transcrição exata de palavras ou trechos de um autor, respeitando-se rigorosamente a redação, ortografia e pontuação, colocando-a entre aspas duplas; Ex: “Torna-se premente assumir, definitivamente, que a melhor maneira de aprender não é escutar aulas, mas pesquisar e elaborar com mão própria sob orientação do professor.” (DEMO, 2000, p. 85)

b) Citação indireta (Curta): é a transcrição não literal das palavras de um autor, em que se reproduz fielmente conteúdo e ideias do documento original, e dispensa o uso de aspas duplas; Ex: Segundo Demo (2000, p. 85) o conhecimento é algo construído e reconstruído através de pesquisas orientadas pelo professor e não simplesmente passado em forma de aulas expositivas.

c) Citação direta longa: Deve ser destacada com tamanho de letra menor (10), em espaço simples e com recuo de 4 cm de margem esquerda.

d) Citação de citação: Transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original, em que se identifica a obra diretamente consultada, indicando-se o autor ou o título da obra que vai constar nas referências pela palavra latina apud (citado por).Ex.:

Indireta: A consciência metalinguística é efeito do aprendizado escolar, em especial do aprendizado da leitura (DONALDSON, apud GOMBERT, 1992, p.177). Direta: Vendo de modo mais específico, conforme Benveniste (apud GOMBERT, 1992, p.2), a habilidade metalinguística refere “a possibilidade de fazermos nós mesmo levantamentos acerca da linguagem de abstrairmos nós mesmos sobre ela, de contemplá-la, enquanto fazemos uso dela em nosso raciocínio e em nossas observações”. Exemplos:

a) Os multimeios, segundo Ericone et al. (1985, p. 172), são elementos auxiliares que servem para completar e facilitar a ação do professor, multiplicando suas possibilidades de atuação, sem contudo, robotizá-lo ou substituí-lo.

Torna-se preeminente assumir, definitivamente, que a melhor maneira de aprender não é escutar aula, mas pesquisar e elaborar com mão própria, sob orientação do professor. Não é mister combater a aula, mas esta mantém apenas a função de promover pesquisa e elaboração própria. Mesmo em se tratando de alunos que fazem curso à noite e já chegam cansados, aproveitam muito melhor seu tempo se não permanecerem apenas receptivos tomando nota e fazendo prova. (DEMO, 2000, p. 85)

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b) “Os multimeios são elementos auxiliares que servem para completar e facilitar a ação do professor, multiplicando suas possibilidades de atuação, sem contudo, robotizá-lo ou substituí-lo.” (ENRICONE et al. 1985, p. 172).

c) Ressaltam Mioto, Silva e Lopes (1999, p.20) que as línguas naturais têm uma estreita relação com a racionalidade humana, ou seja, “nós não falamos combinando elementos quaisquer de maneira aleatória, chamando a isso sentença.”

d) Ressalte-se que as línguas naturais têm uma estreita relação com a racionalidade humana, ou seja, “nós não falamos combinando elementos quaisquer de maneira aleatória, chamando a isso sentença.” (MIOTO; SILVA; LOPES, 1999, P. 20).

12.2 Notas de rodapé

As notas de rodapé são indicações, observações ou adiantamentos que o autor, o tradutor ou editor fazem no texto. Elas podem ser notas de referências ou notas explicativas que recebem uma numeração única em todo o trabalho e em algarismo arábico. Deve ser separadas do texto por um traço que se inicia na margem e tem quatro cm. As notas de rodapé transmitem informações que não foram incluídas no próprio texto, por provocarem uma quebra na sequência do mesmo. Como o próprio nome sugere, são anotações colocadas preferencialmente ao pé da página, de acordo com a seguinte orientação:Ÿ Separadas do corpo do texto por um traço horizontal contínuo de

aproximadamente 3 cm iniciado na margem esquerda;Ÿ Devem ser escritas em espaço simples de entrelinhas e fonte 11;Ÿ Cada nota deve ser indicada em uma nova linha com a sinalização que foi

utilizada naquela página do texto (*, 1,)

Exemplo 1:_________________________1 MATOS, Henrique C. José. Aprenda a estudar: orientações metodológicas para o estudo. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 28-32.

13 ORIENTAÇÕES REFERÊNCIAS

As referências bibliográficas são um conjunto de informações sobre textos e/ou documentos utilizados no trabalho científico organizado por meio de uma ordem específica, tal que permitem identificar cada obra consultada.

Estas orientações visam estabelecer a forma pela qual se devem apresentar as referências bibliográficas no final de trabalhos científicos, conforme preconizam as normas da ABNT NBR 6023 (ago. 2002).

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Têm-se 5 ordens de elementos em uma referência, a saber:Ÿ Autor ou autores;Ÿ Título e subtítulo;Ÿ Notas tipográficas: edição, local, editor e data;Ÿ Notas bibliográficas: número de páginas ou de volumes, etc.;Ÿ Notas complementares: indicação de séries e coleções, separatas, etc.

Pelas normas bibliográficas da ABNT em vigor, a indicação do nome do autor deve ser por meio do seu sobrenome em letras maiúsculas, vírgula e o prenome, onde somente a primeira letra deve ser em maiúscula. Podem-se adotar, também, apenas as iniciais ao(s) pré-nome(s); todavia, deve-se adotar apenas uma das formas, evitando a mistura delas. Após o nome do autor, ou autores, há ponto. O nome da obra deve ser destacado, escrevendo-o em itálico ou em negrito, precedido, também, do ponto. Na abreviação do número da edição há ponto, tanto após o número quanto após o ed. Em seguida, escreve-se o local da publicação, há dois pontos e um toque de espaço em branco para depois se indicar o nome principal da editora, colocando-se, a seguir, a vírgula, dá-se um toque de espaço em branco, indica-se o ano da publicação e coloca-se um ponto.

O espaço entre as linhas deve ser simples. Os exemplos abaixo mostram esses detalhes metodológicos.

13.1 Tipos de referência

Enquadram-se livros, revistas, teses, dissertações, normas técnicas, dicionários, atlas, trabalhos de conclusão de curso, fontes científicas tiradas da internet, entre outras.

13.1.1 Procedimento geral de referência

AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de Publicação: Editor, ano da publicação. Número de páginas ou volume. (Série) Nota, ano.

Exemplos:

MARCH, J. Advanced organic chemistry: reactions, mechanisms and struture. 3 ed. New York: Wiley, 1985. 1346 p.

AULETE, C. Dicionário contemporâneo da Língua Portuguesa, 3. ed. Rio de Janeiro: Delta, 1980. 5 v.

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13.1.2 Referência de Leis e decretos

PAIS, ESTADO ou MUNICÍPIO, Lei ou Decreto, número, data (dia, mês e ano). Ementa. Dados da publicação que divulgou a lei ou decreto.

BRASIL. Medida provisória nº 1.569-9, de 11 de novembro de 1997. Estabelece multa em operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo. Brasília, DF, v. 125, n. 60, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.

13.1.3 Publicações periódicas

Neste caso, títulos de periódicos podem aparecer breviados ou por extenso. Quando abreviados, adotar normas específicas nacionais (ABNT NBR-6032) ou estrangeiras (ISO).

Para obras de entidades coletivas ou públicas, utilizam-se os respectivos nomes no lugar do autor.

Exemplo de referência de publicação periódica sem título:REVISTA DE ENSINO DE ENGENHARIA. São Paulo, v. 7, n. 1, 1. Sem. 1988.

Exemplo de referência de publicação periódica com título:INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico: dados distritais. Rio de Janeiro, IBGE, 1982. v. 1.

ZHANG, X.M.; ZHU, Q. Olefinic ozonation electron transfer mechanism. J. Org. Chem., v.62, n.17, p.5934-5988, 1997.

13.1.4 Artigo de Revista

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado ou não) Local de Publicação, Número do volume, Número do Fascículo, inicial-final, mês e ano.

Artigo de Jornal a) artigo não assinado

Serviço autônomo é alternativa. Diário Popular, São Paulo, 23 maio 1999. Caderno de Empregos, p.4.

b) artigo assinado FERREIRA, J. Faturamento das microempresas cresce 15%. Gazeta Mercantil, São Paulo, 24 maio, 1999. Caderno B, Seção Indicadores, p. 19.

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13.1.5 Publicações Periódicas On Line

TÍTULO DA PUBLICAÇÃO, Local (Cidade): Editora, volume, número, mês, ano. Disponível em: <endereço>. Acesso em: data.Exemplo:

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, Brasília, v. 26. n.3, 1997. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/ >. Acesso em: 19 maio 1998.

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REFERÊNCIAS

APPOLINÁRIO F. Metodologia da Ciência. Thomson, 2006.

GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986. 200 p. GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. 107 p.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. 231 p.

LAKATOS E.M., MARCONI M.A. Fundamentos de Metodologia Científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

THOMAS J.R., NELSON J.K. Métodos de Pesquisa. 3.ed. ARTMED, 2002.

TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais : A pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1995. VERA, Armando Asti. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1976.

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