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Este estudo faz parte de uma série de palestras apresentada pelo Pr. Stephen Bohr, onde foi traduzido do espanhol para o português, para que mais pessoas que não tem facilidade de entender o espanhol possam ler, aprender e viver estas mensagens, como não sou nenhum tradutor e tão pouco domino bem o idioma espanhol, pode ser que haja falhas e erros de traduções, mas que não atrapalham a bela pregação e a mensagem a ser trazida até nós. Tanto quanto foi possível foi mantida de forma fiel as palavras do pastor, podendo haver algumas mudanças apenas para dar maior sentido no nosso idioma. Espero que sirva de grande inspiração para todos. Traduzido por: Raphael dos Santos Oliveira. Acesse: http://apocalipse18-4.blogspot.com.br/
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Série: Os Passos Deus no Santuário – Tema 2
1
Panorama Geral do Santuário
Vamos ter um tema introdutório sobre o santuário, possivelmente para os irmãos adventistas, muita coisa
que vamos falar já é conhecido, mas tem muitas pessoas que ainda não sabem, e por isso vamos ver um pouco
sobre o assunto e alguns aspectos básicos.
Em primeiro lugar vamos responder a uma pergunta. Quão importante é o santuário?
Vamos ler uma citação do Espírito de Profecia, e para quem não sabe a igreja adventista foi abençoada por
Deus com a voz profética em tempos modernos. Deus levantou uma mulher extraordinária, uma mulher que
recebeu visões do Senhor, visões que estão em perfeita harmonia com a palavra de Deus, o nome dela é Ellen
White e ela morreu em 1915. Assim que vamos ler algumas citações sobre os seus escritos, não porque apresenta
algo novo que não tem na bíblia, mas que ela expressa de uma forma clara, consistente e enfática o que já está na
palavra de Deus.
Diz ela o seguinte quanto a doutrina ou ensinamento do santuário as seguintes palavras.
Cristo em Seu Santuário pág. 7
“A compreensão correta do ministério do santuário celestial constitui o alicerce de nossa fé.”
(Cristo em Seu Santuário pág. 7)
Qual é o alicerce ou fundamento de nossa fé? Vou repetir.
“A compreensão correta do ministério do santuário celestial constitui o alicerce de nossa fé.”
Quão importante é o alicerce de um edifício? Suponhamos que um local houvesse sido construído sem
alicerces o que já teria acontecido? Já estaria tudo derrubado.
Assim que, o alicerce da fé adventista, o alicerce da fé bíblica, se encontra em uma compreensão correta
quanto ao ministério de Cristo no edifício que se chamava santuário. E já vamos explicar o que era o santuário.
Mas vamos ler mais algumas citações.
Cristo em Seu Santuário pág. 14
No futuro, engano de toda espécie está para surgir, e precisamos de terreno firme para nossos pés.
(Cristo em seu Santuário pág. 14)
Série: Os Passos Deus no Santuário – Tema 2
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Vejam que no primeiro texto ela diz que a doutrina do santuário é o alicerce e agora ela diz que no futuro
irá surgir enganos e precisamos de terreno firme para nossos pés. Ela continua:
Queremos colunas sólidas para a edificação. Nem um só alfinete deve ser removido daquilo que o Senhor
estabeleceu. O inimigo introduzirá falsas teorias, tais como a doutrina de que não existe santuário. Esse é um dos
pontos em relação ao qual haverá um desvio da fé.
(Cristo em seu Santuário pág. 14)
E isso nós vemos hoje na igreja adventista. Muitos adventistas, não de fora, senão de dentro, negam a
existência de um santuário no céu de onde Cristo Jesus ministra em nosso favor. Fiquem sabendo que por mais
que neguemos a doutrina do santuário temos uma citação nos diz que as hostes do inferno não poderão
prevalecer contra a doutrina bíblica e cristã do santuário. Vamos ler esta citação no livro Evangelismo pág. 223
Diz assim:
Nossa fé no tocante às mensagens do primeiro, segundo e terceiro anjos era correta. Os grandes marcos
pelos quais passamos são inamovíveis. (Que não se pode mover) Conquanto os exércitos do inferno (satanás e seus
anjos) intentem derrubá-los de seu fundamento, e exultar ao pensamento de que tiveram êxito, não atingirão o seu
objetivo. Estes pilares da verdade permanecem tão firmes quanto os montes eternos, impassíveis ante todos os
esforços combinados dos homens e de Satanás e seu exército. Muito podemos aprender, e devemos estar
constantemente pesquisando as Escrituras para ver se estas coisas são assim. Deve o povo de Deus ter agora os
olhos fixos no santuário celestial, onde se está processando a ministração final de nosso grande Sumo Sacerdote na
obra do juízo - e onde está intercedendo por Seu povo. (Evangelismo pág. 223)
A doutrina do santuário é a doutrina mais importante da bíblia e sem dúvida é uma das doutrinas menos
compreendidas e mais mal entendidas da sagrada escritura. Hoje nós queremos falar sobre o santuário e vamos
falar do santuário durante todo o decorrer deste estudo. Agora vamos fazer uma pequena revisão para aqueles
que não conhecem o santuário. Vamos falar primeiro dos templos de Deus, e depois vamos falar o que tinha nos
templos de Deus.
O santuário era um edifício que Deus mandou o
povo de Israel construir no antigo testamento.
Provavelmente vocês sabem que o povo de Israel foi
tirado da terra do Egito. E andaram pelo deserto durante
um período de 40 anos. Estavam a todo instante se
mudando, a todo instante se movendo. Por esta razão
Deus não lhes deu um santuário ou um templo com alicerces que ficava em um lugar especifico. Por razões
Série: Os Passos Deus no Santuário – Tema 2
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praticas para que o povo pudesse mover-se e
recorrer a tenda de reunião ou santuário em
suas viagens, Deus mandou Israel fazer uma
tenda. Sabem o que é uma tenda não sabem?
Vamos então explicar como era esta tenda.
Usem sua imaginação enquanto
descrevemos este santuário no deserto que o
povo carregava por toda parte e onde descia a glória de Deus. Deus se encontrava
com o povo neste santuário.
Este santuário tinha um pátio que não tinha teto. Um pátio aberto, e no
centro do pátio se encontrava uma tenda. O pátio estava cercado de uma cortina de
cor branca, sustentada por pilares de cerca de 2,5 metros de espaço entre eles e uma
altura de 2,5 metros, e tinham suas bases de bronze e a parte de cima de prata. E
este cercado branco cercava um edifício menor que se encontrava no meio do pátio.
Este edifício que se encontrava no meio do pátio se dividia em duas partes, a primeira parte era duas vezes
maior que a segunda parte. A primeira parte se conhecia como o lugar Santo.
Ou seja, esta tenda que ficava no centro do
pátio era dividida em duas partes, estava cercada por
uma cortina, tinha um teto, e dentro deste edifício, com
paredes, com cortinas, dentro estava dividido em dois
cômodos, e o primeiro cômodo era duas vezes maior
que o segundo cômodo, o primeiro cômodo se
chamava, lugar santo, e o segundo cômodo se chamava
lugar santíssimo do santuário, ou santo dos santos.
Este átrio ou pátio e este edifício que ficava dentro do pátio tinha certos móveis e é muito importante
notarmos a ordem dos móveis.
Série: Os Passos Deus no Santuário – Tema 2
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No pátio havia dois móveis o primeiro que
nós encontramos que ficava logo após a porta do
santuário. E diga-se de passagem a porta do
santuário ficava virada para o oriente ou leste, e vou
dizer o porquê ficava virada para o leste. Porque
quando as pessoas adoravam no templo davam as
costas para o sol. Veja que a entrada ficava para o
leste o lado onde nasce o sol. E quando eles
adoravam no templo o sol ficava nas costas do povo. Era costume de todas as nações pagãs desta época adorar a
seus deuses olhando para o sol e o maior de seus deuses, acreditavam eles, era o deus sol. Mas Deus não queria
que seu povo adorasse o sol, nem ao menos outro ídolo e, portanto Deus disse, faça a entrada do santuário para o
oriente, e quando adorarem, adorem virados para o oeste, ou seja na entrada do tabernáculo de tal maneira que
tenham o sol as suas costas, e sabem vocês que hoje em dia, embora muitos não estejam adorando o sol estão
adorando o dia que foi dedicado ao sol unanimemente na antiguidade, o primeiro dia da semana, o domingo, era o
dia dedicado na antiguidade por todas as nações pagãs inclusive dos seguidores de baal adorava o deus sol.
Assim que, quando as pessoas chegavam ao santuário havia uma entrada, uma porta que dava acesso a
porta ao pátio, e quando chegava ao pátio o primeiro móvel que encontravam era um altar. Conhecido como altar
de sacrifícios, tinha 1,40 metros de altura e é bem provável que ficasse em uma rampa de 3 metros para que se
subissem com os animais, ali se sacrificava cordeiros, ali se sacrificavam carneiros, vacas, cabritos, cabras, e toda
classe de animais, mas saibam de uma coisa, jamais se sacrificavam ali animais imundos segundo a definição
bíblica. Todos os animais que se sacrificavam no altar eram animais limpos segundo a definição bíblica. Com os
pagãos não era assim, o animal favorito que ofereciam aos seus deuses eram os suínos, os porcos. E alguns podem
dizer, mas porque é tão ruim assim os porcos? Porque a bíblia diz, que os porcos são exatamente isso, porcos. Não
sei se você já percebeu mas o nome deste animal indica o que ele é. Chama-se porco. O que mais precisamos para
saber que este animal não é para consumo humano que o próprio nome dele?
Não se oferecia animais imundos sobre o altar, porque os sacrifícios representavam a pureza de Cristo
Jesus. Os pagãos ofereciam sobre o altar animais imundos, ofereciam aves imundas, porcos, e diferentes classes de
animais que a bíblia diz que são classe de animais imundos.
Não é assim com Deus.
Série: Os Passos Deus no Santuário – Tema 2
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Assim que, esse altar que ficava na entrada do átrio, nele se encontrava o altar onde se derramava o
sangue dos animais. Agora não vou dizer o que representa tudo isso, mas quero
apenas que tenham uma ideia, uma imagem mental porque vamos falar sobre
isso durante toda a série de estudos.
Logo na entrada, um pouco mais adiante, diga-se de passagem, no
tabernáculo só podia entrar os sacerdotes, o povo de Israel podia chegar até o
altar, mas não podia ir mais adiante que isso, os sacerdotes podiam entrar no
lugar santo, mas só o sumo-sacerdote podia entrar no segundo cômodo que se conhecia como lugar santíssimo.
Então, o primeiro móvel era o altar onde se sacrificavam os animais, se caminhava um pouco no pátio perto da
tenda de reunião, perto do santuário, e se encontrava um móvel que se chamava pia ou bacia, ou fonte, a razão
pela qual se chamava fonte é porque ali havia água, nós vamos
ler os versos sobre este assunto no decorrer do estudo. O
sacerdote depois de fazer o sacrifício no altar, antes de entrar no
tabernáculo, lavava primeiro as mãos na parte de cima da fonte. A
fonte tinha duas partes, tinha a parte de cima e uma parte de
baixo com agua. E o sacerdote chegava e se lavava. Lavava as
mãos e depois lavava os pés, porque devia estar plenamente puro
e limpo antes de entrar no tabernáculo ou tenda de reunião, como chama as sagradas escrituras.
Está claro o que era o átrio, o pátio do tabernáculo? O pátio era que
cercava o pátio? Uma cortina de cor branca. E era suspensa por colunas do
que? Bronze, com bases
de bronze, e com a parte
de cima de prata.
Quando entravam pela
porta que ficava para o
lado leste, o primeiro móvel que encontravam era o altar de
sacrifício, onde se sacrificavam os animais e se derramava seu
sangue. E como o sacerdote ficava sujo, depois de sacrificar os animais e colocá-los sobre o altar, ia depois para um
lugar que se chamava pia, onde lavavam as mãos e os pés. Para poder entrar no tabernáculo limpo.
Agora vamos imaginar o tabernáculo em si. Ou tenda de reunião.
Era um edifício fechado por cortinas e um teto. E nós não vamos falar hoje sobre o teto mas vou mencionar
que o teto tinha quatro cores. Na realidade tinha quatro tetos, cada um com diferentes cores, e cada um destes
aspectos tem algo a nos ensinar. Quando o sacerdote entrava pela porta da tenda, o primeira coisa que encontrava
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do lado esquerdo, lado sul, pois o oriente (leste) era a entrada. Quando entrava pelo leste, o sul ficava a esquerda
e o norte a direita. Quando ele entrava encontrava do lado esquerdo um candelabro, que tinha sete braços, sete
lâmpadas. Tinha um braço central e três de cada lado. Não vamos falar agora sobre o que representa o candelabro,
vamos deixar para um estudo futuro, pois tem uma luz preciosa sobre este assunto. Logo quando olhávamos para
a esquerda víamos este candelabro, ou candeeiro com suas sete lâmpadas, que ardiam continuamente.
Então olhávamos para o lado direito, ao norte e do lado direito encontrávamos uma mesa, que se conhecia
como a mesa dos pães da proposição. Isso significa no idioma hebraico, idioma original do antigo testamento, a
mesa dos pães da presença. Porque os pães estavam na presença do
Senhor.
E na realidade essa mesa tinha duas mesas, tinha uma mesa em
cima e logo uma mesa menor um compartimento. Na mesa de cima, tinha
doze pães. E estes doze pães eram colocados sobre a mesa, frescos,
quentinhos, cada sábado. Este é um detalhe importante que devemos
lembrar. E os pães velhos da semana anterior, os sacerdotes comiam no
sábado. E no sábado colocavam sobre a mesa pães frescos, pães
quentinhos. E o que tinha na mesa de baixo? Na mesa de baixo ou no compartimento. Havia suco puro de uva. Este
é um detalhe importante que na bíblia é chamado como libação. E em baixo se colocavam os utensílios, os pratos,
os copos para servir a libação, ou seja para servir o vinho. Que interessante, para aqueles que são adventistas. O
sacerdote lavava pés e logo entra no santuário e participa do pão e do vinho o que isso nos lembra? Nos lembra da
instituição da Santa Ceia. Quando nós os adventistas lavamos os pés antes da Ceia do Senhor, estamos seguindo a
ordem que Deus deu no próprio santuário.
E logo depois de olhar ao norte onde ficava a mesa dos pães da proposição olhava-se para frente e antes de
chegar ao segundo cômodo que era dividido por uma cortina do lugar Santo. Tinha ali um móvel que se chamava
altar de incenso.
No altar de incenso duas vezes ao dia, de manhã e à tarde, o sacerdote trazia o sangue do cordeiro ou do
animal que era sacrificado e o misturava com incenso. E ao misturar o sangue do animal com incenso a fumaça
subia e passava por cima da cortina que dividia o lugar santo do santíssimo, esta cortina não alcançava o teto,
havia um espaço entre a parte de cima e o teto, de tal maneira
que quando se misturava o sangue do sacrifício com o incenso
subia a fumaça e a fumaça passava por cima da cortina e entrava
na presença do Senhor Jeová que se manifestava no lugar
santíssimo.
Vamos repassar o que vimos então no lugar santo:
Série: Os Passos Deus no Santuário – Tema 2
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Quando o indivíduo entrava pela porta do tabernáculo de reunião o que encontrava do lado esquerdo?
Quando entrava e olhava ao sul do lado esquerdo se encontrava o candelabro que tinha quantos braços? Sete
braços. E estas luzes ardiam continuamente. E depois se olhasse para a direita, o norte, víamos a mesa dos pães da
proposição. O que significa os pães da proposição? Pães da presença, porque ali se manifestava a presença de
Deus. Quantos pães havia sobre a mesa? Doze pães. Representando as doze tribos de Israel e mais alguma coisa
que vamos falar no decorrer do estudo. Que dia se trocava os pães? No sábado, e então os sacerdotes comiam os
pães velhos e se colocava os pães novos. O que tinha em baixo da mesa? Outra mesa ou compartimento onde
havia, vinho, o suco de uva sem fermentar. Notem que o pão em cima da
mesa não tinha fermento, porque na bíblia o fermento significa pecado. Se
o pão em cima da mesa não tinha fermento, ou seja não era fermentado.
Então o vinho que representa o sangue precioso de Cristo tão pouco
poderia ser fermentado.
E sem dúvida vocês encontraram hoje em dia que a maioria das
igrejas quando se celebra a ceia do Senhor ou a eucaristia se usa vinho
fermentado, corrompido. E sabem que nós vamos estudar isso mais
adiante, em Levíticos 10 onde diz que os filhos de Arão eram sacerdotes, e entraram uma vez no santuário e
levaram fogo estranho. De onde vinha o fogo que caia no altar de sacrifício no pátio? O fogo caia de Deus, e vamos
estudar sobre isso também. Cada sacrifício de manhã e da noite o sacerdote orava a Deus e caia fogo do céu como
nos dias de Elias para consumir o sacrifício. Ou seja, o fogo se originava de Deus. Mas parece que Nadabe e Abiú
em vez de orar para que o fogo de Deus viesse sobre o sacrifício, eles acenderam o fogo de outra forma, com
“fósforo”, dois pedaços de madeira, etc. Fato é que levaram fogo que não caiu de Jeová, que não caiu de Deus.
Porque que estes sacerdotes fizeram algo tão terrível como levar fogo estranho dentro do santuário? Se
vocês lerem Levíticos 10 vão ver que Nadabe e Abiú estavam tomando vinho e estavam bêbados e não sabiam o
que estavam fazendo.
O que indica isso é que se vocês lerem Levíticos 10, Deus disse que o sacerdotes não deviam beber, em
nenhum momento licor ou vinho fermentado para entrar no santuário. O que indica que este vinho que estava de
baixo da mesa não podia ser fermentado, porque Deus deu a ordem depois de Nadabe e Abiú de que não deviam
beber vinho fermentado.
E então chegamos a cortina que divide o primeiro cômodo do segundo cômodo. E os sacerdotes entravam
uma vez por ano ali. Entravam no átrio todos os dias, entravam no lugar santo todos os dias. Mas no santíssimo
entrava uma vez por ano. No lugar santíssimo encontrava-se somente um móvel. Este é um detalhe muito
importante, pois o móvel tinha várias coisas dentro, mas era apenas um a arca do pacto, arca da aliança ou arca do
testemunho. A razão pela qual se chama arca do pacto é porque dentro tinha os dez mandamentos, que eram as
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condições do pacto. A lei de Deus é a condição que Deus coloca para nós. Ele diz eu dou os meus mandamentos e
Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E vós sereis Meus filhos e Eu serei para vocês um Pai. (João
14).
A primeira coisa que tinha dentro da arca era os dez mandamentos. Em cima da arca tinha uma tampa que
era conhecida como propiciatório, e era o lugar onde o sumo-sacerdote espirrava o sangue uma vez por ano no dia
da expiação. Era o lugar onde descia o Shekinah, a glória de Deus.
Vocês lembram que Israel era guiado por uma coluna de fogo? De dia era a nuvem e de noite era o fogo.
Para que de noite esquentasse o povo do frio do deserto e de dia protegia como um teto enquanto o povo
caminhava para que não passasse calor.
Quando o povo parava e armava a tenda de reunião, vamos ler na bíblia que essa coluna vinha em cima do
tabernáculo e se baixava no tabernáculo e entrava no lugar santíssimo, em cima do propiciatório. Ou seja, o
propiciatório, a tampa da arca representa o trono de Deus, onde Ele se senta. E embaixo de Seu trono está Sua lei.
Qual é o fundamento do governo de Deus? Sua lei. Mas dentro da arca tinha mais duas coisas.
Primeiro, tinha dentro da arca um pouco de maná. Lembram que falamos um pouco já sobre o maná? Que
o povo reclamou dizendo estamos cansados deste pão vil. Somente pão, pão, pão. Queremos carne, carne, carne.
Logo eles diziam que se lembravam das cebolas, carne, etc. que tinham no Egito. Estavam cansados, e pediram
carne e Deus mandou para eles codornas. Deus disse, está bem aqui tem carne. E diz a bíblia que comeram tantas
codornas que se envenenaram e houve muita morte no meio do povo de Israel, havia um pote de maná dentro da
arca, o pão que Deus enviou do céu por 40 anos. Sete dias na semana não é verdade? Na verdade eram seis dias.
Não caia o maná aos sábados. E por quê? Porque as pessoas não deviam buscar seu pão de sábado nas sextas-
feiras. Deveriam recolher o dobro. Quando recolhiam o dobro na sexta-feira não estragava a quantidade a mais
que pegavam ao passo que se pegassem de quarta-feira ou outro dia a mais, estragava. Interessante.
O maná que Deus mandou do céu caía seis dias na semana e no sétimo dia deviam comer o que recolhiam
em dobro na sexta-feira. O que simboliza o que diz na sagrada escritura que nós não devemos sair para trabalhar,
para procurar nosso pão no sábado, no sétimo dia. Aqui não diz que era no domingo que não caía maná, no
primeiro dia da semana, não, no primeiro dia caía como nos demais dias. Sábado era do dia que não caía maná. E
assim havia um pouco de maná dentro da Arca da Aliança.
Havia outra coisa dentro da arca, o que era? A vara de Arão que floresceu.
Eu não sei se você caminha com uma bengala. Mas vocês acham que este bastão de madeira, essa bengala
produziria flores? Claro que não. Só por Deus mesmo. Pois naturalmente se vocês pegarem esta vara, que é um
galho morto que foi tirado de uma arvore, e fizeram uma bengala para caminhar é claro que não produz flores. E a
bíblia diz que a vara de Arão sem estar na terra produziu flores, flores de amêndoas. Que milagre tremendo. E essa
vara de Arão que floresceu foi também colocada dentro da arca, segundo o livro de Hebreus 9:1-4.
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Assim que, no lugar santíssimo existia quantos moveis? Um móvel apenas. E quantas coisas tinha dentro
deste móvel? Três. E qual era o primeira coisa que se encontrava? A lei de Jeová, os Dez Mandamentos. A segunda
coisa que se encontrava era o maná. E a terceira coisa era a vara de Arão que floresceu.
Você já tem um quadro claro do que era o tabernáculo no deserto? Você tem em sua mente um quadro
claro do que era o tabernáculo? Muito bom eu creio que a maioria das pessoas tem um conceito claro. Vamos
repassar, estamos aqui para aprender e não para pregar. Por isso repetimos, e repetimos. A repetição é o que nos
faz aprender. Aprendemos através da repetição. Os professores fazem os alunos memorizar as coisas de maneira
que nunca mais esquecem. Como os nomes dos planetas, preposições, tabuadas, países, estados. É assim que é
colocado na mente, através da repetição.
Vamos repassar:
O edifício tinha um pátio que era cercado por uma cortina de cor branca, com colunas com bases de bronze
e topo de prata. Quando se entrava para o pátio, o pátio não possuía teto. Entrava-se pela porta e o primeiro
móvel que se via era o altar de sacrifício. Ali eram sacrificados animais limpos, cabras, cordeiros, carneiros, e
diferentes classes de animais limpos. E se avançava um pouco mais e se encontrava a fonte ou a pia. E quantas
partes tinha a pia? Duas. A parte de cima era para o sacerdote lavar as mãos. E a parte de baixo lavava os pés. E o
lavar os pés e mãos dos sacerdotes representa o lavar os pés e mãos antes da Santa Ceia.
E então a pessoa entrava no primeiro lugar, no primeiro cômodo que era o dobro de tamanho do segundo,
do lugar santíssimo. Entrava e quando olhava para esquerda o que via o candelabro que tinha seis braços? Tinha
sete braços. E ardia por quanto tempo? Continuamente. E logo se olhava para direita e se via uma mesa com os
pães da preposição e tinha quantos pães? Doze pães. Que representava as doze tribos de Israel e vamos descobrir
também que representa a Cristo. Embaixo da mesa tinha outra mesa ou compartimento e se encontrava vinho,
vinho puro sem fermento porque o pão não tinha fermento e portanto o vinho tão pouco poderia ter fermentação.
E quando se entrava mais encontrava o terceiro móvel e como se chamava o terceiro móvel? Altar de ouro, ou
altar de incenso. E o que o sacerdote misturava ali? Sangue com incenso. Você alguma vez já sentiu o cheiro de
sangue queimado? Já sentiu? É terrível e quase insuportável o odor de sangue puro queimado. Por essa razão
encontramos que o sangue era misturado com incenso para que o cheiro como diz a bíblia seja agradável a Deus.
Quantas vezes ao dia se misturava o sangue com incenso? Duas vezes, de manhã e à tarde antes do sol se por. E
logo então uma vez por ano o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo e havia ali apenas um móvel, a Arca da
Aliança. Porque tem este nome? Porque dentro se encontrava as tábuas dos dez mandamentos. Tabuas do pacto,
da aliança. E ao lado dos dez mandamentos o que havia? Um pote de maná. E do outro lado se encontrava a vara
de Arão que floresceu. Quantos tem uma imagem clara do santuário agora? Se você não tem uma imagem clara, é
impossível continuar, porque tudo o que vamos falar durante o estudo é com base no santuário.
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Agora vamos falar rapidamente dos templos de Deus. Recordem que estamos fazendo uma introdução ao
santuário apenas. Falemos sobre os templos de Deus.
O primeiro templo que Deus mandou fazer aqui na terra foi o tabernáculo no deserto o que acabamos de
descrever. Mas Israel deixou de caminhar pelo deserto e se estabeleceu na terra de Canaã. E era necessário
construir um templo permanente, porque Jerusalém chegou a ser a capital de Israel. Se estabeleceram e essa
cidade e era a capital do reino. Portanto eles guardaram o tabernáculo do testemunho e Salomão construiu um
templo. E já este não era um templo móvel, era um templo com fundamentos. Com paredes de pedra, e preciosos
adornos, madeira preciosa, pedras preciosas, ouro, prata, pedras preciosíssimas, um edifício majestoso,
incomparável na história do mundo.
E assim Deus mandou Salomão fazer o templo, que na realidade parecia o tabernáculo no deserto, mas
com uma diferença, é que o templo de Salomão era maior. Por exemplo, ao invés de uma mesa de pão, tinha dez.
Em vez de um candelabro tinha dez. O altar de sacrifício que era baixo e quadrado no tabernáculo no deserto. Diz a
bíblia que o sacerdote tinha que subir umas escadas para chegar ao altar de sacrifício. O templo de Salomão era
muito maior, era feito proporcionalmente muito maior, era o mesmo, mas maior. Hoje temos mapas que são
assim, feitos de acordo com a proporção e assim foi feito o templo de Salomão.
Mas o povo de Deus caiu em apostasia, e veio o rei Nabucodonosor e o livro de II Reis 25 diz que
Nabucodonosor destruiu o templo de Salomão e levou o ouro, a prata, levou as pedras preciosas, levou também o
povo e os sacerdotes, o templo foi destruído. E depois de 70 anos de estarem em Babilônia o povo regressou a sua
nação, por permissão do rei da Medo-Persa chamado Ciro e então o rei Dario outro rei da Medo-Persa que veio
depois da Babilônia. E diz a bíblia que do ano 520 AC até o ano 515 AC antes de Cristo começaram a edificar o
templo.
Finalmente no ano 515 AC terminaram de construir o templo. A Arca da Aliança já não estava neste templo,
porque a arca foi escondida no tempo de Jeremias antes que Nabucodonosor viera para tomar a cidade e o
templo. Os sacerdotes não queriam que esta arca caísse em mãos de incircuncisos e pecadores babilônicos.
“Antes do templo ser destruído, Deus fez saber a alguns de seus fiéis servos o destino do templo, que era o
orgulho de Israel, e por eles referido por idolatria, ao mesmo tempo que estavam pecando contra Deus. Também
lhe revelou o cativeiro de Israel. Estes homens justos, exatamente antes da destruição do templo, removeram a
sagrada Arca que continha as tábuas de pedra, e com lamento e tristeza esconderam-na numa caverna, onde
devia ficar oculta ao povo de Israel por causa de seus pecados, não mais sendo-lhes restituída. Esta sagrada
arca ainda está oculta, jamais foi perturbada desde que foi escondida”
(Spiritual Gifts, vol. 4, pp. 114, 115 (1864); Spirit of Profecy, vol. 1, p. 414, (1870); História da Redenção, p. 195.)
Série: Os Passos Deus no Santuário – Tema 2
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“Entre os justos que ainda restavam em Jerusalém, a quem tinha sido tornado claro o propósito divino,
alguns havia que se determinaram colocar além do alcance das mãos cruéis, a sagrada Arca que continha as
tábuas de pedra, sobre a qual haviam traçado os preceitos do decálogo.
Isto eles fizeram. Com lamento e tristeza esconderam a arca numa caverna onde deveria ficar oculta do
povo de Israel e de Judá por causa de seus pecados, não mais sendo-lhes restituída. Esta sagrada arca ainda está
oculta. “Jamais foi perturbada desde que foi escondida.” (Profetas e Reis, p. 436 (1989). Grifos acrescentados.)
Quando se dedicou este templo, diz a bíblia que os anciãos que haviam conhecido o templo de Salomão já
estavam velhinhos tinham 70, 90 e possivelmente 100 anos, as pessoas viviam mais nesta época, e diz que alguns
que estavam velhinhos e tinham conhecido a glória do templo de Salomão, quando viram este templo, choraram
amargamente, e no livro de Ageu 2 disseram, “o que é este templo em comparação com a glória do templo de
Salomão, este templo não é nada em comparação com o templo que Nabucodonosor destruiu.” Ageu 2:3, diz:
3 Quem dentre vós, que tenha sobrevivido, contemplou esta casa na sua primeira glória? E como a
vedes agora? Não é ela como nada aos vossos olhos?
Quando Deus viu os anciãos chorando porque o templo era muito mais comum e feio que o templo de
Salomão, Deus disse ao povo, calem-se e deixem de chorar, eu quero dizer que este templo será maior em glória
do que o templo de Salomão. Ageu 2:9 diz:
9 A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos; e, neste
lugar, darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.
E os judeus até hoje tentam entender esta declaração. Sabem porque este templo apesar de não ter as
pedras preciosas, o ouro e a prata e todas estas coisas, porque razão este templo teria maior glória que o templo
de Salomão? Porque neste templo, caminhou Cristo Jesus durante Seu ministério terrenal. Neste templo Cristo
entrou e purificou, este templo foi abençoado pela presença do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Foi
abençoado pelo Intercessor que intercede no céu ante o altar de Incenso, foi abençoado pela presença dAquele
que desempenha o juízo no lugar santíssimo desde 1844 em diante, foi abençoado por Quem acompanhou Israel
no antigo testamento.
Sim meus amigos e irmãos, este templo era mais glorioso, porque Cristo Jesus, a glória do Pai veio e se fez
presente e ensinou no átrio do templo.
Mas o povo de Israel rejeitou a Cristo, vocês lembram-se da história, quando o Senhor Jesus Cristo morreu
sobre a cruz do calvário suas últimas palavras foram, “está consumado, em tuas mãos entrego o meu espírito” e
quando Cristo disse isso o que aconteceu? Diz a bíblia que o véu entre o lugar santo e o santíssimo se rasgou de
baixo para cima? Não. Se rasgou o véu desde cima até em baixo. (Mateus 21:51)
Série: Os Passos Deus no Santuário – Tema 2
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Gostaria de perguntar se vocês rasgam uma cortina rasgam de cima para baixo ou de baixo para cima? De
baixo para cima, é muito mais fácil. Mas diz as sagradas escrituras que quando Cristo disse, “está consumado, em
tuas mãos entrego o meu espírito” essa cortina se rasgou de cima para baixo. Significa que foi uma obra
sobrenatural de quem? Uma obra sobrenatural do Senhor Jeová. O que Deus quis dizer com isso? Quis dizer que o
serviço do santuário na terra foi concluído. Foi concluído o serviço do santuário, não precisamos mais de
sacerdotes terrenais, não precisamos mais de altar terrestres para sacrificar cordeiros terrenais, não precisamos
mais de uma pia com agua literal para o sacerdote se limpar, não precisamos de um candelabro literal, pães
literais, de altar de incenso literal. Porque o que representava todas estas coisas, está presente agora aonde? No
santuário celestial.
Meus amigos e irmãos, hoje tem um templo, e este templo está no céu semelhante ao modelo
apresentado aqui na Terra. A única razão pela qual Deus deu este tabernáculo na Terra, o templo de Salomão, o
templo no qual Jesus andou, a única razão pela qual Deus deu estes modelos foi para que pudéssemos
compreender a obra de Cristo na Terra. E para que pudéssemos compreender sua obra e sua tarefa no verdadeiro
tabernáculo celestial.
Vamos falar rapidamente da relação que existe do santuário terrenal e do santuário celestial.
Deus não pode ser contido, não cabe em um edifício. Bom mas Deus não se manifestava dentro do lugar
santíssimo do tabernáculo? Sim. De alguma forma ele se manifestava com Sua Glória ali. Mas segundo vários
textos bíblicos, nem mesmo os céus podem conter a Deus. Vamos ler.
Vamos buscar na bíblia, 1Reis 8:27-30:
27 Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam
conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado.
28 Volve-te, pois, para a oração de teu servo, e para a sua súplica, ó SENHOR meu Deus, para
ouvires o clamor e a oração que o teu servo hoje faz diante de ti.
29 Para que os teus olhos noite e dia estejam abertos sobre esta casa, sobre este lugar, do qual
disseste: O meu nome estará ali; para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar.
30 Ouve, pois, a súplica do teu servo, e do teu povo Israel, quando orarem neste lugar; também
ouve tu no lugar da tua habitação nos céus; ouve também, e perdoa.
Onde habita Deus? Nos céus, e habitou em figura no templo terrenal.
Série: Os Passos Deus no Santuário – Tema 2
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Agora vamos ilustrar para que possamos entender a relação do santuário celestial e do santuário terrenal.
Deixe eu dizer que o santuário celestial não é exato como o santuário do deserto ou o templo de Salomão, é muito
maior e muito mais glorioso e é imenso para conter a Deus.
Então porque Moisés deveria fazer tudo conforme o modelo mostrado no monte? Acaso Deus não estava
mostrando o santuário celestial e Moises não deveria fazer a cópia do santuário celestial? A resposta é não.
O que Deus mostrou a Moisés no monte foi um modelo do santuário celestial, uma maquete do santuário
celestial. Não mostrou o santuário celestial, mas mostrou uma cópia do santuário celestial para que fizesse em
escala comparado com o santuário celestial.
O que é uma maquete? Quando vão fazer um edifício, para ver como ele vai ficar fazem uma maquete, um
modelo em miniatura do edifício. E vocês podem saber mais ou menos como vai ser o edifício olhando para a
maquete? Claro que sim. Mas o que é mais real, a maquete ou o edifício? O edifício.
Algumas pessoas dizem que no céu não existe um santuário real e verdadeiro, não existe um santuário
material. Isso pode ser possível? O que é mais real, a maquete ou o edifício terminado? O edifício terminado.
Agora com o santuário celestial é diferente, porque quando fazemos uma maquete para poder entender o
projeto que vai fazer, Deus deu a Moisés uma maquete para mostrar o edifício que já existia no céu. Não é que
Deus fez uma maquete e disse a Moisés, olha é assim o edifício que Eu vou fazer. Não. Deus mostrou a Moisés a
maquete ou o modelo e disse, olha Moisés assim é em miniatura, o santuário celestial glorioso, grande formoso
que não pode na realidade conter a Deus.
É como uma foto. Tiram um retrato de uma pessoa de corpo inteiro, grande ou pequena é a pessoa no
retrato. Alguém pequena pode ser a própria foto? Não. O que é a foto? É um modelo em miniatura que nos ajuda
a conhecer a pessoa, mas é um modelo em miniatura de algo que é muito maior.
Assim é com o santuário celestial. Deus de certa forma tirou uma foto. Digo isso apenas para que possamos
entender, não é que Deus realmente tirou uma foto, e sim fez uma maquete. Mas suponhamos que Deus tirou
uma foto e então levou a foto sobre o monte e disse, olhe Moisés assim é que eu quero que você faça meu
tabernáculo. Estão entendendo? O santuário terrenal, era um modelo em miniatura, era uma maquete, uma
ilustração pequena de algo no céu que é imensamente mais glorioso, maior, e mais poderoso do que nós podemos
imaginar com nossas mentes finitas.
Quão importante é nós compreendermos o santuário? Permita-me dizer que se nós não compreendermos
o santuário, não vamos entender a bíblia. Porque o santuário se encontra em todas as páginas da escritura. O que
vamos falar depois poderemos entender muito melhor a luz do santuário. Não podemos entender o livro de Daniel
sem o santuário, porque o livro de Daniel está saturado de santuário, fala do sacrifício contínuo, do sumo
sacerdote, da verdade que caiu por terra, do sábado que caiu por terra, da lei que caiu por terra, do anticristo que
derruba tudo o que está no santuário.
Série: Os Passos Deus no Santuário – Tema 2
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Não podemos entender tão pouco o livro de Apocalipse sem o santuário. Porque cada cena do livro de
Apocalipse, cada nova cena começa com uma visão do santuário. Como começa o livro do Apocalipse? Começa
com Cristo caminhando no meio dos sete candeeiros, e não podemos entender as igrejas sem entender o
Apocalipse 1 onde Cristo caminha no meio dos sete candeeiros, os sete candeeiros representam as sete igrejas. A
cena dos selos começam com uma visão de Cristo no santuário celestial, sentado no seu trono, você pode ver o
candelabro, o altar de incenso em Apocalipse 4, e também Cordeiro imolado em Apocalipse 5. Não é possível
entender os selos sem entender a visão introdutória do santuário.
As trombetas, começam em Apocalipse 8 com uma visão do santuário, com o altar de intercessão e com o
incensário onde se encontra o sangue de Cristo, os méritos de Cristo misturado com o incenso.
Apocalipse 11 é cheio do santuário, porque começa e conclui dizendo que o santuário do céu foi aberto e
se viu então a Arca da Aliança.
Não podemos entender as pragas sem o santuário. Porque as pragas saem do santuário.
Permita-me fazer uns parênteses para explicar como necessitamos entender as pragas a luz do santuário. E
eu queria hoje falar de várias doutrinas que se encontram centradas no santuário e vamos procurar falar de
algumas delas, para que vejamos a importância do santuário.
As pragas. Não podemos entender a razão das pragas se não pudermos entender a razão do santuário.
Como assim? Você pode perguntar. Porque caem as pragas sobre os ímpios ao final da história? Sabem por quê?
Porque os ímpios quebraram a lei do Senhor, violaram a lei de Deus. Como sabemos disso? Sabem de onde saem
as pragas? As pragas saem da Arca da Aliança. O que estava dentro da Arca da Aliança? Os dez mandamentos. Se
vocês lerem Apocalipse 15 vocês verão que as pragas são trazidas por anjos que saem de dentro do santuário
celestial onde está a Arca da Aliança. E eles vem para trazer pragas por quê? Porque os homens violaram a lei de
Deus.
Vamos um passo mais adiante, vocês se lembram no antigo testamento que uma vez a Arca da Aliança caiu
nas mãos dos filisteus, mãos incircuncisas, mãos idólatras. E diz a bíblia que levaram a Arca, para suas cidades, mas
não sabiam no que estavam se metendo. Porque levaram para sua cidade e aconteceu que coisas? Chagas,
tumores surgiram no povo. Não é uma das pragas do apocalipse as chagas? Sim ou não? Sim. E levaram a outra
cidade e tinha outra enfermidade, outra praga. E finalmente essas mãos incircuncisas que desobedeceram a lei de
Deus, que tinham a lei de Deus no seu meio, mas a transgrediam e a desobedeciam e a desafiaram. Finalmente
tiveram que se desfazer da arca.
De onde saem as pragas? Da arca. O que está na arca? A lei. As pragas caem sobre aquelas pessoas
incircuncisas que pretendem ser cristãs, mas transgridem e desobedecem à lei de Deus, e especialmente qual dos
dez mandamentos? O quarto mandamento que é o selo da santa lei de Deus.
Série: Os Passos Deus no Santuário – Tema 2
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Está vendo como as pragas não podem ser entendidas a luz do santuário de Deus. Não podemos entender
o livro de apocalipse sem o santuário. Quando chegamos a Apocalipse 7 onde fala do selamento diz que aquela
multidão serve a Deus onde? Dia e noite no seu santuário.
E em Apocalipse 21 e 22 quando desce a cidade diz que não havia santuário e diz que Jesus Cristo será o
santuário na nova Jerusalém. Apocalipse 21:22 diz:
22 Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.
Se nós não entendermos o santuário, não podemos entender o Apocalipse. Se não entendermos o
santuário não podemos entender os Salmos. Porque os Salmos eram hinos que se cantavam no Santuário.
Por exemplo o Salmos 51:
1 Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas
misericórdias, apaga as minhas transgressões.
2 Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado.
Os israelitas cantavam estes salmos quando confessavam seus pecados no altar de sacrifício. E podemos
entender muito mais este Salmo se o compreendermos desta perspectiva. Ou seja, estes Salmos eram hinos que se
cantavam no santuário em diferentes partes do santuário, em diferentes épocas do ano.
Como podemos entender os Salmos que eram hinos se não entendermos porque eram cantados dentro do
santuário. Estão entendendo?
O santuário toma no antigo testamento 25 capítulos de Êxodo e todo o livro de Levíticos, e se encontra
referencias do santuário através de todo o Antigo Testamento e também no Novo Testamento.
Com razão a serva do Senhor disse como lemos no início, a compreensão correta do santuário é o
fundamento de nossa fé. Porque o santuário tem o propósito de revelar o caminho para a salvação. E sabem algo,
vamos estudar nesta série vários aspectos interessantes. Vamos nos dar conta que na história de Israel desde que
saíram do Egito até que entraram em Canaã segue a ordem exata do santuário. O primeiro que fazem no Egito é
sacrificar o cordeiro. São batizados no mar vermelho. Iluminados com a luz em suas viagens comendo o pão do
céu. E quando pecam Moisés intercede no altar por eles. Estão entendendo? No Sinai ele revela sua lei, e
estabelece o sacerdócio. Ou seja a história de Israel se entende avançando desde o átrio, ao lugar santo e ao lugar
santíssimo.
Vamos encontrar que as festas judaicas seguem a exata ordem do santuário. A primeira festa era a páscoa.
Onde se sacrificava o cordeiro, primeiro móvel. Logo vinha a festa das primícias que representava a ressureição de
Cristo quando se fazia a colheita dos primeiros frutos, aqui o móvel é a pia, que vamos aprender que é o símbolo
Série: Os Passos Deus no Santuário – Tema 2
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da ressurreição. E então vem o dia de pentecostes, que é a próxima festa, e no dia do pentecostes o que
aconteceu? Grandes línguas de fogo desceu sobre os discípulos.
Não vou continuar porque acredito que vocês estão entendendo a perspectiva.
As festas judaicas seguiam a ordem do santuário, haviam basicamente três festas primaverais e três festas
outonais. As primeiras três estavam relacionadas ao pátio, primeira com o altar de sacrifício, a segunda estava
relacionado a pia, e a terceira festa estava relacionada ao lugar santo e as últimas três festas, as trombetas que
anunciavam o dia da expiação, o dia da expiação e a festa dos tabernáculos são festas que se entendem a luz do
lugar santíssimo.
O Êxodo de Cristo segue a ordem do santuário. Ele é sacrificado no altar, ressuscita na pia. Vai para o céu e
provê pão para Sua igreja, luz, o Espirito Santo para sua igreja, no altar Ele intercede por Seu povo e desde de 1844
julga ao mundo no lugar santíssimo. Vejam que interessante.
Mas o santuário também representa a história da igreja cristã. Tem a ordem exata, começando pelo altar,
depois a pia e então passo a passo pelo santuário, a história da igreja se ilustra desde de a entrada até o lugar
santíssimo.
E nosso Êxodo pessoal segue a ordem do santuário. Primeiro aceitamos a Cristo, somos batizados e
ressuscitamos para uma nova vida na pia. Comemos do pão para crescer, santificação. Oramos no altar de manhã e
à noite, no culto vespertino e no culto matutino, interessante. E somos luzes de Cristo para o mundo, com nosso
testemunho. Aqui estão os três meios de crescimento. O estudo da palavra, a oração e o testemunho que se
encontra no candelabro.
E então finalmente quando crescemos e alcançamos o ponto onde Deus escreve Sua lei no nosso coração,
na arca do nosso coração e então estaremos prontos para ser ceifados por Deus. Como é interessante.
Não podemos entender a história de Israel, a história de Cristo, a história da igreja ou a nossa história, a
menos que vejamos da perspectiva do santuário de Deus.
Tudo isso vamos estudar nesta série de estudos.
Diga-se de passagem o ano de agricultura judaico também seguia a ordem do santuário, o plantio e as
colheitas seguem a ordem exata do santuário. O que significa que não podemos entender como era a agricultura
nos tempos bíblicos, a menos que entendamos o santuário, que representa a lei do plantio e da colheita.
O santuário é tudo, é um grande imã que reúne todas as doutrinas bíblicas. Toda a fé adventista se
encontra no santuário. Não há uma só doutrina da igreja adventista que não se pode explicar na sua ordem correta
e exata de acordo com todas as outras doutrinas senão da perspectiva do santuário de Deus.
Vocês querem um exemplo, o sábado. O sábado está no lugar santíssimo.
Reforma da saúde, o maná dentro da arca, através do qual Deus quis ensinar para as pessoas a comer uma
dieta simples.
Série: Os Passos Deus no Santuário – Tema 2
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O estado dos mortos, de que só temos vida em Cristo e não em nós mesmos. Temos a vara, Jesus disse “Eu
sou a videira e vocês são os ramos.” O que acontece com um ramo que não está ligado a videira, com a fonte de
vida? Está morta. E como pode viver um ramo que está desligada, morta? Só pode viver não por ela, mas porque
tem vida sobrenatural em Cristo Jesus.
O perdão dos pecados, no altar. O testemunho, no candelabro. O estudo da bíblia, na mesa dos pães. A
oração, no altar de incenso. A lei, no lugar santíssimo. O dizimo, os sacerdotes eram pagos pelos dízimos para
ministrar no santuário. As ofertas, também está ali.
O tabernáculo representava Cristo. O tabernáculo era bem feio por fora, a cortina externa do teto do
santuário era de pele de focas que viviam no mar vermelho e este animal tinha uma pele marrom escura. E quando
as pessoas viam o tabernáculo por fora diziam, que tabernáculo feio. Mas o que não sabiam é que toda a beleza do
santuário estava por dentro, porque havia ouro e prata e pedras preciosas. Não havia aparência e beleza exterior
mas havia beleza interna. Isso representa Cristo, que não tinha nenhuma beleza externa, a bíblia diz que não
possuía nenhuma formosura para que o desejássemos. (Isaías 53:2).
Tinha uma roupa simples apenas. Não tinha onde descansar a cabeça. Diz a bíblia que dependia dos amigos
para comer. Humilde e manso, e quando as pessoas o olhavam não viam nenhum atrativo.
O santuário também representa a nós. E vamos ver isso durante o estudo.
Como nós nos devemos nos vestir? Tinha ouro por fora do santuário? Tinha ostentação e prata por fora do
santuário? Toda a beleza estava dentro. Por isso Pedro disse que nosso adorno não deve ser exterior mas deve ser
interior em um espírito amável, cortes, carinhoso, como o de Cristo Jesus. (1 Pedro 3:3,4).
Poderíamos mencionar muitas outras coisas, mas todas as doutrinas da igreja Adventista se encontram
explicadas na sua ordem correta em sua relação correta no santuário de Deus. Inclusive o milênio. O que acontecia
no dia da expiação? O sumo-sacerdote colocava sua mão sobre a cabeça de Azazel que então era enviado ao
deserto. Quando Cristo concluir Sua obra no santuário celestial colocará Suas mãos sobre satanás e o deixará no
deserto deste mundo por mil anos.
Todas as doutrinas, você pode pegar qualquer uma que queira, pois estão explicadas no santuário.
O santuário é como um quebra-cabeças é como uma corrente, um elo que une toda a verdade da bíblia. E
nos ensina como alcançar o céu. Porque o átrio ou pátio, representa a Terra e o templo em si representa o céu. E o
santuário ilustra que o céu se alcança através desses passos:
Aceitando o sacrifício de Cristo.
Sendo batizados nas águas batismais e ressuscitando para uma nova vida que é a pia.
Comendo da palavra de Deus.
Orando diariamente, testemunhando por Cristo e colocando nossa vida de acordo com a norma de justiça
de Deus. Sua Santa Lei.
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Oremos:
Amado Pai celestial, graças te damos por Seu santuário, porque em Seu santuário podemos ver claramente
Teu amor, Tua justiça, Tua santidade. E Tu nos tem mostrado o caminho ao céu, o caminho para salvação. Quero
pedir que durante este estudo nos ajude a compreender este maravilhoso edifício, não somente a compreender
em nossa mente, mas que possa ser uma experiência pratica. Que decidamos dar estes passos através do santuário
desde o momento que entramos pela porta que é Cristo, que cresçamos em graça e finalmente sermos achados
sem repreensão diante do trono de Deus. Graças por ter estado conosco, graças por Sua luz, abençoe a todos, que
alcancemos a salvação por meio de Graça de Jesus, te peço em nome e pelos méritos de nosso amável e precioso
Cristo Jesus, amém.
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PASTOR STEPHEN BOHR http://www.secretsunsealed.org
Apesar de ter nascido em Wisconsin, o pastor Stephen Bohr cresceu na Colômbia e na Venezuela,
onde seus pais serviram como missionários.
Durante mais de trinta anos, ele tem atuado como um pastor, conselheiro da juventude,
professor de teologia e evangelista. É reconhecido internacionalmente por sua série de
apresentações de "Descobrindo os Mistérios do Gênesis."
No momento é pastor da Igreja Adventista Central, na cidade de Fresno, Califórnia, e é também
diretor e orador dos Segredos selados (Secrets Unsealed), uma entidade sem fins lucrativos que se
dedica na produção de material audiovisual sobre os principais ensinamentos da Bíblia.
Sua esposa, Aurora, é nativa da Colômbia. Eles têm um filho, Stephen e uma filha, Jennifer. _____________________________________________________________
Este estudo faz parte de uma série de palestras apresentada pelo Pr. Stephen Bohr, onde foi traduzido do espanhol para o português, para que mais pessoas que não tem facilidade de entender o espanhol possam ler, aprender e viver estas mensagens, como não sou nenhum tradutor e tão pouco domino bem o idioma espanhol, pode ser que haja falhas e erros de traduções, mas que não atrapalham a bela pregação e a mensagem a ser trazida até nós. Tanto quanto foi possível foi mantida de forma fiel as
palavras do pastor, podendo haver algumas mudanças apenas para dar maior sentido no nosso idioma. Espero que sirva de grande inspiração para todos.
Traduzido por: Raphael dos Santos Oliveira.
Acesse: http://apocalipse18-4.blogspot.com.br/ _____________________________________________________________