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Legendas ( II Plano Diretor): Art. - texto vigente; Art. - texto original alterado; Art. - segunda alteração em relação ao texto original; Art. - terceira alteração em relação ao texto original; Art. - quarta alteração em relação ao texto original. NOTA: é mantido o texto original das leis que constituem esta compilação, sendo que as falhas gramaticais são mantidas, bem como é mantida a numeração dos artigos, os quais, conforme a melhor técnica legislativa, devem ser numerados com números ordinários até o décimo artigo, devendo daí em diante serem contados com números cardinais. Entre as notas de rodapé, algumas tem por escopo elucidar, na medida do possível, os erros legislativos. As legendas servem para todos os dispositivos legais que compõem o II Plano Diretor e para dispositivos da legislação esparsas considerados mais relevantes frente aos demais.

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  • Legendas ( II Plano Diretor):

    Art. - texto vigente;Art. - texto original alterado;Art. - segunda alterao em relao ao texto original;Art. - terceira alterao em relao ao texto original;Art. - quarta alterao em relao ao texto original.

    NOTA: mantido o texto original das leis que constituem esta compilao, sendo que asfalhas gramaticais so mantidas, bem como mantida a numerao dos artigos, os quais,conforme a melhor tcnica legislativa, devem ser numerados com nmeros ordinrios at o dcimoartigo, devendo da em diante serem contados com nmeros cardinais.

    Entre as notas de rodap, algumas tem por escopo elucidar, na medida do possvel, oserros legislativos.

    As legendas servem para todos os dispositivos legais que compem o II Plano Diretor epara dispositivos da legislao esparsas considerados mais relevantes frente aos demais.

  • LEI N 2565/80

    Institui o II Plano Diretor de Pelotas.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE PELOTAS, Estado do Rio Grande do Sul.Fao saber que a Cmara Municipal de Pelotas aprovou, e eu sanciono e promulgo a

    seguinte lei:

    II PLANO DIRETOR DE PELOTAS

    TTULO IDAS DIRETRIZES GERAIS

    CAPTULO IDOS OBJETIVOS DO II PLANO DIRETOR

    Art. 1 - Fica institudo o II Plano Diretor de Pelotas, constante da presente lei e dos documentostcnicos complementares que lhe so anexos.

    Art. 2 - O Plano Diretor integrar o Plano de Desenvolvimento Urbano do Municpio de Pelotas,que abranger o conjunto das aes do Poder Municipal, em todas as reas de sua competncia.

    Art. 3 - So objetivos gerais do planejamento urbano promover a racionalizao da ocupao doespao urbano atravs da disciplina dos investimentos privados e da programao dosinvestimentos pblicos, para adequao das atividades produtivas ao bem-estar e aodesenvolvimento social e cultural de seus habitantes.

    Art. 4 - So objetivos do II Plano Diretor, especialmente:a) distribuio racional das atividades e das densidades populacionais na rea urbana;b) a estruturao do sistema virio urbano;c) a distribuio espacial adequada dos equipamentos sociais;d) controle e preservao da qualidade do meio-ambiente;e) a proteo do patrimnio histrico e cultural do municpio;

    Art. 5 - reger-se-o pelo II Plano Diretor todos os atos administrativos municipais relativos aodesenvolvimento urbano, especialmente a aprovao de projetos de edificaes, de parcelamentodo solo, o licenciamento de obras de edificaes e de urbanizao, a programao das obraspblicas e a aquisio de imveis pelo Municpio.

    Art. 6 - Caber ao Poder Executivo zelar pela observncia dos dispositivos desta lei, mesmoquando da realizao de planos e obras por iniciativa de outras esferas do Poder.

    Art. 7 - O Escritrio Tcnico do Plano Diretor (ETPD), diretamente subordinado SecretriaMunicipal de Planejamento e Coordenao Geral, com a constituio e as atribuies definidasnesta lei, tem a finalidade de coordenar e executar os trabalhos tcnicos necessrios aplicao e atualizao permanente do II Plano Diretor de Pelotas.

    Art. 8 - Compete ao Escritrio Tcnico do Plano Diretor:a) manter atualizado o acervo de informaes especialmente as relativas densidade populacional,

  • volume edificado, parcelamento de solo, infra-estrutura urbana e equipamento social;b) propor alteraes do Plano Diretor, para sua constante adequao evoluo da realidade;c) fazer o detalhamento urbanstico do Plano Diretor, para complement-lo e adequ-lo snecessidades do desenvolvimento urbano;d) propor prioridades para os investimentos urbanos a serem realizados conforme a programaoadministrativa e a captao de recursos extra-oramentrios;e) emitir pareceres tcnicos por solicitao da Administrao ou da comunidade, relativamente interpretao dos dispositivos legais e casos omissos do plano;f) estudar e propor medidas relativas preservao do meio-ambiente e defesa do patrimniohistrico e cultural do Municpio;g) emitir parecer sobre os projetos de parcelamento do solo e edificaes, do ponto de vista de suacompatibilidade com os dispositivos do Plano Diretor;h) assessorar o Conselho do Plano Diretor nos assuntos de sua competncia.

    Art. 9 - O Escritrio Tcnico do Plano Diretor ter a seguinte estrutura:a) coordenao;b) Unidade de Estudos e Projetos;c) Unidade de Tramitao de Projetos;d) Unidade de Pesquisa e Arquivamento de Dados;e) Unidade de Controle do Meio-Ambiente.

    CAPTULO IIIDO CONSELHO DO PLANO DIRETOR

    Lei 2.837/84 - Dispe sobre dispensa e reduo das limitaes administrativas estabelecidas noPlano de Desenvolvimento Urbano e d outras providncias.Lei 2.959/86 - Prorroga a lei n 2837 de 26 de maro de 1984, pelo prazo de 2 (dois) anos.Lei 2.963/86 - ALTERA OS PARGRAFOS DO ART. 2 DA LEI N 2.837/84.LEI 3.016/87 - Estimula o desenvolvimento de atividades produtivas; altera a composio doconselho do plano diretor - CONPLAD e d outras providncias.Lei 4.881/02- D nova redao ao inciso XI , do 1, do art. 10, da Lei n 2.565/80, que institui o IIPlano Diretor de Pelotas .

    Art. 10 - A participao comunitria na aplicao do Plano Diretor se efetivar atravs do Conselhodo Plano Diretor - CONPLAD, rgo colegiado de assessoramento que vincular ao Prefeito porlinha de coordenao e ao qual competir, no tocante ao planejamento urbano:a) acompanhar a aplicao do Plano Diretor;b) opinar sobre as prioridades dos investimentos pblicos urbanos;c) opinar sobre o oramento municipal quanto s dotaes para os investimentos pblicos urbanos;d) encaminhar aos rgos municipais crticas, sugestes e reivindicaes sobre o desenvolvimentourbanstico do Municpio;e) julgar em grau de recurso, a requerimento de interessado ou de qualquer de seus membros, osatos do ETPD, nas matrias constantes do artigo 8, alneas b, c, d, e, f, e g desta lei;f) autorizar obra ou construo, com dispensa ou reduo de restries urbansticas, em imveiscom excepcional conformao ou topografia, parcialmente atingido por desapropriao, oulocalizado em via pblica com alinhamento irregular - ou com o objetivo de preservar ou realarcaracteres urbansticos ou paisagsticos, de valor histrico, cultural ou ambiental - bem como noscasos omissos desta lei. 1 - O Conselho do plano Diretor - CONPLAD - ser composto de:I - um representante da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenao Geral - SMPCG;II - um representante da Procuradoria do Municpio;III - um representante do Escritrio Tcnico do Plano Diretor - ETPD;IV - um representante do Conselho Municipal de controle do Patrimnio ambiental - COMPAM;V - um representante do Conselho Municipal do Patrimnio Histrico e Cultural - COMPHIC;VI - um representante da subseo de Pelotas da Ordem dos Advogados do Brasil;VII - um representante da Associao dos Engenheiros e Arquitetos de Pelotas;VIII - um representante do Curso de Engenharia da Universidade Catlica de Pelotas;IX - um representante do Curso de Arquitetura da Universidade Federal de Pelotas;

  • X - um representante comum da Associao Comercial de Pelotas, do Centro das Indstrias dePelotas e do Clube dos Diretores Lojistas;XI- um representante comum do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locao eAdministrao de Imveis e dos Edifcios em Condomnio Residencial e Comercial da Zona Sul doEstado do Rio Grande do Sul - SECOVI-Zona Sul/RS e do Conselho Regional de Corretores deImveis - CRECI/Delegacia de Pelotas.( Lei 4.881/02- D nova redao ao inciso XI , do 1, do art.10, da Lei n 2.565/80, que institui o II Plano Diretor de Pelotas ). um representante do Sindicato dos Corretores de Imveis - Delegacia de Pelotas;XII - um representante de bairro, integrante do Conselho Comunitrio. 2 - O CONPLAD poder reunir-se por turmas, conforme dispuser seu regimento interno, a sereditado por ato do Poder executivo, ouvidos os Conselheiros. 3 - Os pareceres e decises do CONPLAD ficam sujeitos homologao pelo Secretrio daSMUMA.

    TTULO IIDO CONTROLE DO USO E DA OCUPAO DO SOLO

    CAPTULO IDO CONTROLE DO PATRIMNIO AMBIENTAL

    LEI 2.708/82 - DISPE SOBRE A PROTEO DO PATRIMNIO HISTRICO E CULTURAL DOMUNICPIO DE PELOTAS E D OUTRAS PROVIDNCIAS.Lei 3.128/88 - Altera a Lei Municipal n 2708, de 10 de maio de 1982.Lei 4.392/99 - Declara como rea de interesse ecoturstico a Orla da Laguna dos Patos nomunicpio de Pelotas, nos termos do artigo 258 da L.O.M. e d outras providncias.Lei 4.336/98 - Declara de valor paisagstico e ecolgico a Mata do Tot, localizada no Balnerio doLaranjal e Barro Duro.Lei 2.708/82 - DISPE SOBRE A PROTEO DO PATRIMNIO HISTRICO E CULTURAL DOMUNICPIO DE PELOTAS E D OUTRAS PROVIDNCIAS.Lei 4125/96 - Dispe sobre a criao do Programa Adote uma rea Verde e d outrasprovidncias.Lei 4.428/99 - Dispe sobre a Flora Nativa e Extica localizada no municpio de Pelotas e doutras providncias.Lei 4.568/00- Declara rea da cidade como zonas de preservao do Patrimnio Cultural dePelotas - ZPPCs - lista seus bens integrantes e d outras providncias.Lei 4.797/02 - Dispe sobre a sinalizao indicativa de vias e logradouros pblicos e d outrasprovidncias.

    SEO IDAS ZONAS DE PRESERVAO AMBIENTAL

    Art. 11 - O Municpio, dentro de sua competncia, e em cooperao com a Unio e o Estado,implementar um sistema de controle ambiental, preservar o patrimnio cultural e natural domunicpio, recuperar e restaurar esses elementos quando destrudos ou danificados, epromover esses recursos como incrementadores da qualidade de vida.

    Art. 12 - Para os efeitos deste Captulo, por ato do Poder Executivo, sero definidas Zonas dePreservao Ambiental, assim classificadas:I - Zonas de Preservao Paisagstica Cultural (ZPPC);II - Zonas de Preservao Paisagstica Natural (ZPPN);III - Zonas de Preservao Permanente Legal (ZPPL);IV - Zonas de Preservao Permanente Ecolgica (ZPPE).

    Art. 13 - Por ato do Poder Executivo sero declaradas imunes de corte quaisquer rvores que secaracterizem por peculiar localizao, raridade, beleza ou condio de porta-sementes.

  • Art. 14 - Sero consideradas Zonas de Preservao Paisagstica Cultural (ZPPC), aquelasdestinadas a preservar a memria histrica e cultural ou arquitetnica, no Municpio, para o que:a) sero cadastrados as zonas e prdios de interesse histrico, cultural ou arquitetnico;b) sero tombadas as edificaes de reconhecido valor histrico, cultural ou arquitetnico. 1 - Os bens tombados e aqueles que, mesmo sem tombamento, constiturem elementocaracterstico da Zona, devero ser conservados, no podendo ser demolidos, destrudos,mutilados ou alterados em seus elementos caractersticos. 2 - As obras de restaurao e conservao dos bens referidos no pargrafo 1 s se faro apsa autorizao do Municpio. 3 - proibida a execuo de obra nas vizinhanas dos bens referidos no pargrafo 1, quandoimpea ou reduza sua visibilidade ou quando no se harmonize com as caractersticas dosmesmos.

    Art. 15 - Sero consideradas Zonas de Preservao Paisagstica Natural (ZPPN) aquelasdestinadas preservao dos atributos biofsicos significativos da rea, em razo de sualocalizao, estrutura fisiogrfica ou funes de proteo paisagem e sade ambiental. 1 - Ficam desde j, pelo s efeito da lei, definidas como Zonas de Preservao PaisagsticaNatural (ZPPN) as constantes da Prancha 01 (um), em anexo a essa Lei. 2 - As Zonas de Preservao Paisagstica Natural (ZPPN) ficam sujeitas a regime urbansticoespecial, definido pelo Municpio a cada caso, em ateno s peculiaridades de cada Zona, deforma a promover a integrao dos projetos propostos para a preservao dos atributos biofsicossignificativos da rea. 3 - Nas Zonas de que trata este artigo, o parcelamento do solo, seu uso, os ndices deaproveitamento, ocupao e altura, e o exerccio de atividade compatvel sero definidos peloMunicpio em cada caso, sendo obrigatrio que:a) edificaes no sobrepujem a altura da copa das rvores, quando prximas a matas naturais oucultivadas, ou a rvores declaradas imunes de corte;b) as edificaes e os parcelamentos se realizem sem abate da vegetao arbrea existente -salvo casos excepcionais expressamente autorizados pelo Municpio;c) os macios arbreos significativos, nos parcelamentos, integram as reas pblicas;d) as reas contguas a corpos dgua sofram tratamento que as integrem paisagem ribeirinha oulagunar;e) os aterros, nivelamentos e demais movimentos de terra sejam previamente autorizados peloMunicpio.

    Art. 16 - Sero consideradas Zonas de Preservao Permanente Legal (ZPPL) aquelas sujeitas preservao permanente por disposio da Lei Federal ou Estadual. 1 - Sero consideradas Zonas de Preservao Permanente Legal (ZPPL), na forma do Art. 2 doCdigo Florestal, institudo pela Lei Federal n 4.771 de 15 de setembro de 1965, aquelas ocupadaspor florestas e demais formas de vegetao natural situadas:I - Ao longo dos rios ou de outro qualquer curso dgua, em faixa marginal cuja largura mnimaser:a) de 05m (cinco metros) para os rios de menos de 10 (dez metros) de largura;b) igual metade da largura dos cursos que meam de 10 (dez) a 200m (duzentos metros) dedistncia entre as margens;c) de 100m (cem metros) para todos os cursos cuja largura seja superior a 200m (duzentosmetros);II - ao redor das lagoas, dos lagos ou dos reservatrios dgua, naturais ou artificiais;III - nas nascentes, mesmos nos chamados olhos dgua, seja qual for a sua situao topogrfica;IV - no topo de morros, montes e serras;V - nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45, equivalente a 100% (cem porcento) na linha de maior declive;VI - nas restingas, como fixadoras de dunas; 2 - So consideradas Zonas de Preservao Permanente Legal (ZPPL), nos termos do artigo 3do Cdigo Florestal, as florestas e demais formas de vegetao natural destinadas:a) a atenuar a eroso das terras;b) a fixar dunas;

  • c) a formar faixas de proteo ao longo de rodovias e ferrovias;d) a proteger stios de excepcional beleza ou de valor cientfico ou histrico;e) a assinalar exemplares da fauna ou da flora ameaados de extino;f) a assegurar condies de bem-estar pblico; 3 - So consideradas Zonas de Preservao Permanente Legal (ZPPL), na forma do artigo 9,do Cdigo Florestal, aquelas ocupadas por florestas de propriedade particular, enquanto indivisascom outras sujeitas a regime especial, e que ficam subordinadas s disposies que vigorarempara estas. 4 - Ficam, desde j, pelo s efeito desta lei, definidas como Zonas de Preservao PermanenteLegal (ZPPL), as seguintes:I - a faixa marginal ao Canal de So Gonalo, na largura mnima de 100m (cem metros) a contar dalinha do nvel mdio das guas;II - a faixa marginal ao Arroio Pelotas, na largura mnima de 50m (cinqenta metros), a contar dalinha do nvel mdio das guas;III - a faixa marginal Lagoa dos Patos, na largura mnima de 100m (cem metros), a contar dalinha do nvel mdio das guas;IV - a faixa marginal, ocupada ou no por matas de galeria, na largura mnima de 10m (dezmetros), ao longo dos rios ou de qualquer outro curso dgua, mesmo intermitente;V - a Zona de Preservao Permanente do Arroio Tot, conforme Prancha 01, em anexo a esta lei;VI - Zona de Preservao Permanente das Areias conforme Prancha 01, em anexo a esta lei. 5 - Aplicam-se s Zonas de que trata este artigo, no que couber, e alm do que estatui aLegislao Federal e Estadual as Disposies relativas s Zonas de Preservao PaisagsticaNatural (ZPPN), nos pargrafos 2 e 3 do artigo 15 desta lei, sendo nelas proibidos parcelamento eedificao.

    Art. 17 - So consideradas Zonas de Preservao Permanente Ecolgica (ZPPE), os parquesnaturais (federais, estaduais ou municipais), as praas e recantos destinados ao lazer ativo oupassivo da populao. nico - Nas Zonas de que trata este artigo, s se permite uso para lazer e fins cientficos, desdeque no ponham em risco as caractersticas ambientais, sendo proibido qualquer tipo deedificao, salvo quando imprescindvel para conservao, fiscalizao, ou melhor, utilizao darea.

    SEO IIDA EXPLORAO MINERAL

    Art. 18 - S com licena do Municpio se far explorao e aproveitamento de substnciasminerais como ardsias, areias, pedras, cascalhos, saibros, gnaisses, granitos, quartzitos e outrasde emprego imediato in natura, na construo civil. nico - Incumbe ao proprietrio ou usurio da rea, autorizada explor-la, a recuperao damesma, de forma estipulada pelo Municpio. O proprietrio, mesmo que no explore diretamente area, solidariamente responsvel, com o usurio, na obrigao de recuper-la.

    Art. 19 - Na Zona Urbana no de dar licena para novas exploraes minerais, quando possaminviabilizar a rea para futuras edificaes.

    Art. 20 - O pedido de licena para explorao mineral se far por requerimento, em duas vias, Secretria Municipal do Planejamento e Coordenao Geral, devendo conter, em duplicata, osseguintes documentos:a) nome do requerente;b) certido de propriedade do solo, ou licena do proprietrio para explorao mineral;c) especificao da substncia mineral a ser explorada;d) prazo de explorao;e) planta planialtimtrica da rea delimitada por figura geomtrica, sendo os lados segmentos deretas, com todos os ngulos definidos, comprimentos, com pelo menos um vrtice amarrado a umponto fixo inconfundvel do terreno, em escala adequada, assinada por profissional habilitado eacompanhado de memorial descritivo da rea;f) planta de situao da rea a licenciar, em escala adequada, contendo os principais elementos de

  • reconhecimento, tais como rodovias ferrovias, rios, crregos, lagos, fontes e marcos, firmada porprofissional; habilitado;g) projeto de recuperao da rea. nico - No se autorizar explorao em rea superior a 50ha (cinqenta hectares).

    Art. 21 - A licena ser revogada se, no prazo de 30 (trinta) dias aps o deferimento, o requenteno apresentar comprovante de inscrio no Ministrio da Fazenda, e registro de licena perante oDepartamento Nacional de Produo Mineral. 1 - Pode ser expedida licena a ttulo precrio pelo prazo fixado no presente artigo. 2 - As licenas j concedidas na data desta lei sero revogadas se os outorgados no cumpriremsuas exigncias no prazo de 60 (sessenta) dias. 3 - As licenas podero ter o prazo mximo de 4 (quatro) anos, passveis de prorrogao.

    SEO IIIDO SANEAMENTO BSICO

    Art. 22 - As diretrizes para os investimentos pblicos no setor de saneamento bsico so definidasna Prancha 03 em anexo nesta lei, onde so representados:I - as reas atendidas por esgoto cloacal, as em execuo, e as reas carentes, zoneadas quantoao seu maior e menor grau de insalubridade;II - as futuras estaes de tratamento de esgoto;III - a rea preferencial para aterro sanitrio;IV - o limite de cheias;V - a situao das futuras estaes de avaliao de qualidade do ar.

    Art. 23 - A implantao de redes e estaes de tratamento de esgoto dever obedecer seqnciaproposta na Prancha 03. nico - Qualquer alterao nas seqncias propostas depender de parecer e aprovao deETPD.

    Art. 24 - Ficam proibidas as edificaes com mais de dois pavimentos onde no for possvel aligao rede de esgoto cloacal.

    Art. 25 - Enquanto no se tornar conveniente outra utilizao para o lixo domstico, este dever serdestinado preferencialmente a aterro sanitrio a ser desenvolvido somente na rea definida naPrancha 03. nico - Outras destinaes para os efluentes dependero de aprovao pelo ETPD e peloCONPLAD.

    Art. 26 - As indstrias cujo processo resulte em produo de lixo industrial ou de efluentes txicosdevero submeter aprovao, pelo Municpio, projeto de destinao final dos mesmos. nico - As indstrias j estabelecidas devero apresentar projeto de destinao final no prazo de90 (noventa) dias a contar de vigncia desta lei.

    Art. 27 - O lixo hospitalar deve sofre tratamento de desinfeco antes de entregue coleta.

    Art. 28 - Os hospitais devero submeter aprovao, pelo Municpio, projeto de desinfeco dosresduos slidos. nico - Os hospitais j estabelecidos devero apresentar projeto de desinfeco no prazo de 90(noventa) dias a contar da vigncia desta lei.

    CAPTULO IIDO PARCELAMENTO DO SOLO

    SEO IDAS DISPOSIES GERAIS

  • Lei 2859/84 - Autoriza o Poder Executivo Municipal alterar a metragem dos terrenos e permiteconstrues no alinhamento dos mesmos.Lei 2888/85 - INSTITUI NORMAS PARA A LIBERAO VENDA DE LOTEAMENTOS E DOUTRAS PROVIDNCIAS.Lei 2.920/85 - DISPE SOBRE O PARCELAMENTO DO SOLO EM TERRENOS DEPROPRIEDADE DO MUNICPIO E INSTITUI REAS DE REGIME URBANSTICO ESPECIAL.Lei 2.933/85 - CRIA O FRACIONAMENTO SOCIAL E D OUTRAS PROVIDNCIAS.Lei 2.983/86 - Altera o ll Plano Diretor de Pelotas, no art.33 (vetado).Lei 3.018/87 - Altera a Lei n 2.983/86 que dispe sobre a regularizao de loteamento, e d outrasprovidncias.Lei 3.152/88 - Determina o fracionamento de terrenos com frente mnima de 3 metros paralogradouros pblicos.Lei 3.173/88 - Dispe sobre o imposto predial e territorial urbano sobre loteamentos.Lei 3.17/88 - Altera as disposies da lei 2565/80 que institui o ll Plano diretor de pelotas e doutras providncias.Lei 3.278/89 - Autoriza a alienao de lotes de terreno do domnio do Municpio, utilizados oudestinados a habitao de carter popular. Lei 3.354 /91- Autoriza o Executivo a proceder regularizao de Loteamentos de fato,implantados em reas de domnio Do Municpio, bem como alienao dos repectivos Lotes.LEI N 3.854/94 - PERMITE A CONCESSO DE LICENA DE LOCALIZAOPROVISRIA PARA ESTABELECIMENTOS EM LOTEAMENTOS NOREGULARIZADOS.Lei 4.132/96 - Acrescenta Pargrafo nico no Art. 1 da Lei n 3.854/94.Lei 4.139/96 - Altera redao da alnea D do art. 2 da Lei 2933/85 que alterou o 1 do Art. 34 daLei 2.565/80.

    Art. 29 - O parcelamento do solo para fins urbanos somente ser admitido nas zonas urbanas e deexpanso urbana, assim definidas pelo Municpio - e depender de autorizao deste eatendimento s disposies desta lei e da legislao federal e estadual pertinente. 1 - Considera-se zona urbana, para os efeitos deste captulo:I - aquela descrita no artigo 58, e constante das plantas em anexo a esta lei;II - Vila do Capo do Leo, com os limites constantes da lei n 2.287 de 14 de julho de 1976;III - Vila Arthur Lange, com permetro que comea na extremidade da ponte sobre o Arroio Grandee termina 3.000 (trs mil) metros ao sul pela BR 116, compreendendo os terrenos situados a 1.000(mil) metros de ambos os lados dessa;IV - Morro Redondo, com permetro que comea no estdio do G. E. ndio e termina 600(seiscentos) metros alm da Igreja Evanglica Morro Redondo, compreendendo os terrenossituados a 600 (seiscentos) metros de cada um dos lados da via principal na vila. 2 - Consideram-se zonas de expanso urbana, para efeitos deste Ttulo, aquelas constantes doartigo 61, desta lei, as quais podem ser ampliadas ou acrescidas de outras, quando recomendvelao desenvolvimento do Municpio, por ato do Poder Executivo, ouvido o ETPD, e com aprovao doCONPLAD.

    Art. 30 - O Municpio poder:I - recusar aprovao de parcelamento, ainda que seja apenas para evitar excessivo nmero delotes, com o conseqente aumento de investimento subutilizado em obras de infra-estrutura ecusteio de servio;II - obrigar a subordinao do parcelamento s necessidades locais, inclusive quanto destinaoe utilizao das reas, de modo a permitir o desenvolvimento local adequado;III - exigir reas verdes e de uso institucional em percentuais superiores ao estabelecido no artigo32, desta lei, para preservao das florestas e outras formas de vegetao, nas Zonas dePreservao Ambiental;IV - exigir a integrao e a adequao da rede viria do parcelamento ao sistema virio doMunicpio;V - estabelecer condies que assegurem a preservao das Zonas referidas no artigo 12 desta lei.

    Art. 31 - No ser autorizado parcelamento do solo:

  • I - em terrenos baixos, alagadios ou sujeitos a inundaes, antes de tomadas s providnciasnecessrias para assegurar o escoamento das guas;II - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo sade pblica, sem que sejampreviamente sanados;III - em terreno com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidasexigncias especficas do ETPB que tornem a rea adequada ao parcelamento;IV - em terreno cuja estrutura geolgica no apresente caractersticas de suporte adequadas paraurbanizao;V - em terrenos ocupados por reservas arborizadas, salvo se estas ficarem preservadas;VI - em terrenos ocupadas por dunas fixadas por vegetao;VII - em reas de preservao ecolgica; e naquelas onde a poluio impea condies sanitriassuportveis, at a sua correo.

    Art. 32 - Em todo o parcelamento se far reserva da rea destinada a sistema de circulao,implantao de equipamento comunitrio e urbano, bem como espaos livres de uso pblico, comum mnimo de:

    a) 5% (cinco por cento) de rea a parcelar, para espaos de uso pblico com finalidade delazer ativo;

    b) 5% (cinco por cento) de rea a parcelar, para espaos de uso pblico com finalidade deimplantao de rea verde arborizada;

    c) 5% (cinco por cento) de rea a parcelar, para espaos de uso pblico, representado porarborizao de passeios, considerando a largura til de 1m (um metro), por toda a extenso dospasseios de parcelamento, com plantio de mudas num espao no inferior a 10m (dez metros)entre cada unidade plantada;

    d) 3% (trs por cento) da rea a parcelar, para rea de uso institucional;e) a critrio da Prefeitura, os loteamentos aprovados anteriormente a esta Lei podero manter

    a destinao de reas verdes e institucionais originais, desde que respeitando o percentual total de13%.

    1 - As reas referidas no caput deste artigo se incorporaro ao patrimnio do Municpiocom a simples inscrio do parcelamento no registro imobilirio.

    2 - O Municpio destinar as reas de uso comunitrio exclusivamente para a instalao deedifcios pblicos e de equipamentos com finalidade educativas, culturais, sanitrias,administrativas ou de lazer.

    3 - Ao longo das guas dormentes e correntes e das faixas de domnio pblico das rodoviase dutos ser obrigatria reserva de uma faixa no edificveis de 15 (quinze) metros de cada lado,salvo maiores exigncias da legislao especfica.

    4 - Poder o municpio exigir, complementarmente;a) reserva de faixa no edificveis, destinada a equipamentos urbanos, como os destinados aabastecimento de gua, servios de esgotos, coletas de gua pluviais, que possam vir a seremnecessrias ao bom funcionamento da infra-estrutura urbana e ambiental, nunca superior a 2%(dois por cento) da superfcie a parcelar. (texto alterado pelo art. 1 da Lei 3174/88).

    Em todo loteamento se far reserva de reas destinadas a sistema de circulao, implantao deequipamento comunitrio e urbano, bem como a espaos livres de uso pblico, proporcionais densidade de ocupao prevista para a rea, com um mnimo de:a) 15% (quinze por cento) da rea a parcelar, para espaos livres destinados a reas verdes deuso pblico;b) 5% (cinco por cento) da rea a parcelar, para reas de uso comunitrio. 1 - As reas referidas no caput deste artigo se incorporaro ao patrimnio do Municpio com asimples inscrio do parcelamento no registro imobilirio. 2 - O Municpio destinar as reas de uso comunitrio exclusivamente para instalao deedifcios pblicos e de equipamentos com finalidades educativas, culturais, sanitrias,administrativas ou de lazer. 3 - Ao longo das guas dormentes e correntes e das faixas de domnio pblico das rodovias,ferrovias e dutos ser obrigatria a reserva de uma faixa no edificvel de 15 (quinze) metros decada lado, salvo maiores exigncias da legislao especfica. 4 - Poder o Municpio exigir, complementarmente, a reserva de faixa no edificvel, destinada aequipamentos urbanos, como os destinados a abastecimento de gua, servios de esgotos,

  • energia eltrica, coletas de guas pluviais, rede telefnica e gs canalizado.

    Art. 33 - Incumbe ao proprietrio a implantao de infra-estrutura do parcelamento, nas seguintescondies:

    I - Obras Bsicas - so aquelas referidas no inciso V do artigo 18 da Lei Federal 6766/79, dedurao mxima de 2 (dois) anos, expresso em cronograma prprio, englobando, no mnimo osseguintes itens:

    a) execuo de demarcaes e terraplanagens das vias de circulao do parcelamento;b) demarcao de quarteires, lotes e logradouros;c) obras primrias de escoamento das guas pluviais que garantam a perfeita drenagem da

    totalidade de rea a ser parcelada.II - Obras Complementares - so aquelas constantes do projeto executivo aprovado na

    Prefeitura Municipal e demais organismos afins, expressas em cronograma prprio, a seremexecutados em Mdulos Autnomos, compostas no mnimo dos seguintes itens:

    a) rede e equipamento para o abastecimento de gua potvel;b) rede e equipamento para distribuio de energia eltrica domiciliar e iluminao pblica do

    sistema virio e demais logradouro pblicos;c) rede de esgoto cloacal ou coletor de fossa, conforme indicao da Prefeitura Municipal;d) sistema definitivo de drenagem;e) pavimentao ou ensaibramento dos leitos das vias e colocao de meio-fio, sendo que,

    este ltimo, o ensaibramento, s ser autorizado em loteamentos localizados a mais de 100 metrosde distncia das ruas pavimentadas, nas Zonas Residenciais Mistas 1 e 2 (ZRM1 e ZRM2) e nasZonas de Expanso Prioritrias, desde que destinados populao de baixa renda, cuja rendafamiliar no exceda a 5 salrios mnimos, no podendo a aquisio dos lotes comprometer a maisde 30% (trinta por cento) da renda por ms, ficando vedada de mais de um lote para cadacomprador, bem como, para aquele que j for proprietrio de imvel de natureza residencial domunicpio, devendo, tais condies, constarem obrigatoriamente dos contratos que o loteadorutilizar para compromissar as vendas, ficando o mesmo obrigado a cumprir todas essascondies, sob pena de ter de realizar a pavimentao de que foi dispensado.

    f) arborizao e ajardinamento das vias pblicas e das reas verdes;g) pavimentao dos passeios das reas verdes;h) implantao de pavimento e equipamento desportivo adequado, para no mnimo 3 (trs)

    modalidades de esporte.Pargrafo nico - A critrio da Prefeitura Municipal devero ser implantados reservatrio e

    sistema de aduo, dimensionado em funo do nmero de economias, no caso de parcelamentode imvel no servindo por rede pblica. (texto alterado pelo art. 2 da Lei 3174/88)

    Incumbe ao proprietrio a implantao de:I - rede e equipamentos para o abastecimento de gua potvel;II - rede e equipamentos para a distribuio de energia eltrica domiciliar e iluminao pblica;III - sistema de drenagem;IV - rede de esgoto cloacal;V - pavimentao;VI - arborizao das vias pblicas, das praas e parques e das reas de uso institucional;VII - pavimentao dos passeios das reas verdes e institucionais, assim como equipamentoesportivo para no mnimo, 3 (trs) modalidades de esporte. nico - Em parcelamento de imvel no servido por rede pblica de abastecimento de guaincumbe, tambm, ao proprietrio a implantao de reservatrio e sistema de aduo,dimensionados em funo do nmero de economias.

    Art. 34 - So admitidas as seguintes formas de parcelamento do solo:I - loteamento: considerado aquele resultante da diviso de gleba em lotes, destinado edificao,com abertura de novas vias de circulao, de logradouros pblicos ou prolongamento, modificaoou ampliao das vias existentes;II - desmembramento: considerado aquele resultante da diviso de gleba em lotes, destinados edificao, com aproveitamento do sistema virio existente, desde que no implique na abertura denovas vias e logradouros pblicos, nem no prolongamento, modificao ou abertura dos jexistentes;

  • III - fracionamento: considerado aquele que importar em subdiviso de lote com situao regular;desdobre de parte, com qualquer dimenso, anexada na mesma oportunidade por fuso a imvelcontguo; ou formalizao de parcelamento j efetivado de fato, mediante lotao individual daspartes fracionadas pelo Municpio, para efeitos tributrios. 1 - O fracionamento s ser autorizado desde que:a) no implique na abertura de novas vias e logradouros pblicos, nem no prolongamento,modificao ou ampliao dos j existentes;b) no se faa em rea superior a um quarteiro;c) no se destinem os lotes a oferta pblica;d)os lotes resultantes tenham dimenses no inferiores ao mnimo estabelecido pela legislaomunicipal para a zona.

    2 - Ser admitido, tambm o loteamento para stios de lazer quando:a) se destinar ao lazer da populaes urbanas;b) estiver localizado em zona de expanso urbana;c) estiver localizado em reas com especiais caractersticas tursticas, climticas, paisagstica,topogrfica, balneria ou de estncia hidromineral;d) tiver lotes indivisveis, com rea mnima de 5.000 (cinco mil) metros quadrados;e) tiver meio-fio e calha - ficando dispensado de iluminao pblica, pavimentao, rede de gua ede esgoto sanitrio. 3 - Considera-se, para os efeitos desta lei, forma de parcelamento do solo, a instituio decondomnio por unidades autnomas nos termos da lei federal n 4.591 de 16 de dezembro de1964, em que, alm do atendimento s disposies relativas a parcelamentos, se exigir:I - responsabilidade dos proprietrios pela conservao das reas comuns, inclusive equipamentosurbanos e comunitrios vias, logradouros e espaos livres de uso comum, quando o domnio dasmesmas no seja transmitido ao Municpio, permanecendo em propriedade dos condminos;II - reserva de reas a que se refere o artigo 32, desta lei, da seguinte forma:a) quando houver aberturas de vias pblicas, transferidas ao domnio do Municpio, as reasdestinadas a uso comunitrio devero ter frente para aquelas;b) quando todas as vias permanecerem de propriedade do condomnio, sero dispensadas asreas destinadas a uso comunitrio, devendo os espaos livres destinados a reas verdescorresponder a 20% (vinte porcento) da rea a parcelar;III - dependncias especficas para sua administrao e, quando contiverem mais de 15 (quinze)economias, devero ter dependncia para moradia de zelador, na proporo de 1 (uma) para cadagrupo ou frao de 60 (sessenta) economias;IV - que as economias para fins comerciais ou de prestao de servios tenham acesso direto porlogradouro pblico. 4 - A abertura de logradouro pblico somente ser autorizada se houver interesse do Municpio,ou se o proprietrio executar as obras referidas no artigo 33, desta lei, no que couber.

    SEO IIDAS ESPECIFICAES TCNICAS

    Art. 35 - O parcelamento dever atender s indicaes constantes no quadro de DimensionamentoTcnico dos Parlamentos, anexo 10, desta lei.(anexo alterado pelo art. 3 da Lei 3.174/88-Acrescido alnea d pela lei 4203/97).

    Art. 36 - O loteamento dever conter vias destinadas formao de um sistema virio bsico.

    Art. 37 - Todo lote ter frente para a via pblica, sendo permitidas vias internas para pedestres.

    Art. 38 - O parcelamento de imvel junto reserva arborizada ou curso dgua dever ter viapblica que possibilite acesso aos mesmos, em quantidade e de forma fixadas pelo Municpio.

    Art. 39 - Os parcelamentos situados ao longo de estradas, Federais, Estaduais, ou Municipais,devero conter:a) ruas coletoras paralelas faixa de domnio das referidas estradas com largura mnima de 18m(dezoito metros);

  • b)ruas coletoras perpendiculares faixa de domnio, com largura mnima de 18 (dezoito metros),conservando entre si uma distncia mxima de 800m (oitocentos metros).

    Art. 40 - As vias pblicas, em seu traado, atendero s seguintes disposies:a) ngulo de interseo no inferior a 60 (sessenta graus);b) curvas reversas - quando absolutamente necessrias - ligadas por tangentes de comprimentomnimo de 30m (trinta metros).

    Art. 41 - As reservas de reas dispostas nas alneas a e b do art. 32 da Lei 2565/80, com a novareduo que lhe d esta Lei, tero as seguintes dimenses mnimas:

    I - Em parcelamento com superfcie total a parcelar maior que 2,5 ha (dois vrgula cincohectares):

    a) superfcie: 2500m2 (dois mil e quinhentos metros quadrados);b) lado menor: 30m (trinta metros).II - Em parcelamento com superfcie total a parcelar menor ou igual a 2,5ha (dois vrgula cinco

    hectares):a) superfcie: 625m2 (seiscentos e vinte e cinco metros quadrados);b) lado menor: 25m (vinte e cinco metros). 1 - O lado maior, no caso do inciso I deste artigo, no ser superior ao triplo do lado menor.

    2 - O lado menor de que trata a alnea b, inciso I, deste artigo, poder ser de 25m (vinte ecinco metros), a critrio da SMUMA, desde que objetivando a qualidade, legibilidade oueconomicidade do parcelamento.(texto alterado pelo art. 4 da Lei 3174/88).

    As reas verdes tero as seguintes medidas mnimas:a) superfcie: 2.500m (dois mil e quinhentos metros quadrados);b) lado menor: 30m (trinta metros). nico - O lado maior, em qualquer caso, no ter mais que o triplo da extenso do lado menor.

    Art. 42 - Em loteamento popular os lotes tero:a) testada mnima de 6.50m (seis metros e cinqenta centmetros);b) rea mnima de 162.50m (cento e sessenta e dois metros e cinqenta decmetros quadrados);c) rea mxima de 200 (duzentos) metros quadrados.

    Art. 43 - O conjunto habitacional ser considerado forma de parcelamento do solo para os efeitosdesta Lei quando destinado construo de mais de uma edificao para o uso multifamiliar,independente de criao ou modificao do sistema virio. 1 - Para a execuo dos conjuntos habitacionais de que trata o caput deste artigo, ser exigido:I - que comporte densidade populacional bruta de 500 (quinhentos) habitantes por hectare,considerando-se cada economia destinada ao uso de 3,5 (trs virgula cinco) pessoas;II - locais de estacionamento de veculos, independentes do sistema virio, com vagas para, nomnimo, 30% (trinta por cento) das unidades habitacionais;III - recuo lateral e afastamento entre os blocos com distncia igual ou superior 6 (seis) metros, deforma a garantir qualidade e conforto ambiental, observando os parmetros urbansticos deinsolao e ventilao, entre outros, nos imveis lindeiros;IV - reservas de reas, calculadas sobre o total da rea a parcelar, na seguinte proporo:a) 5% (cinco por cento) para uso comunitrio;b) 20% (vinte por cento) para fazer passivo e ativo, com equipamento para prtica simultnea de,no mnimo, 3 (trs) modalidades de esportes;V - arborizao dos logradouros e reas comunitrias;VI - responsabilidade dos proprietrios pela conservao das reas comuns, inclusiveequipamentos urbanos e comunitrios, vias, logradouros e espaos livres de uso comum quando odomnio dos mesmos no seja transmitido ao Municpio, permanecendo em propriedade doscondminos. 2 - A densidade populacional que trata o inciso I do presente artigo poder ser extrapolada,respeitando o limite mximo de 600 (seiscentos) habitantes por hectare, aps anlise da SEURBjuntamente com o CONPLAD. 3 - O conjunto habitacional poder ser autorizado, com edificaes que excedam o limite dealtura da zona, desde que tenham no mximo 4 (quatro) pavimentos, e que sejam implantados em

  • rea mnima de 5.000 (cinco mil) metros quadrados, e mxima de 20.000 (vinte mil) metrosquadrados. 4 - Para efeito de aplicao desta Lei, no limite mximo de quatro pavimentos de que trata o 3do presente artigo, os pilotis e a cobertura sero considerados pavimentos e calculados nocmputo da altura.( texto alterado pela Lei 4.845/02)

    No conjunto habitacional, considerado forma de parcelamento do solo para os efeitos desta leiquando destinado construo de mais de uma edificao para o uso multifamiliar, independentede criao ou modificao do sistema virio, se exigir:I - que comporte densidade populacional bruta de, no mximo, 500 (quinhentos) habitantes porhectare, considerando-se cada economia destinada ao uso de 5 (cinco) pessoas;II - locais de estacionamento de veculos, independentes do sistema virio, com vagas para, nomnimo, 30% (trinta por cento) das unidades habitacionais;III - que os blocos tenham afastamento mnimo, entre si, de 6 (seis) metros;IV - reservas de reas, calculadas sobre o total da rea a parcelar, na seguinte proporo:a) 5% (cinco por cento) para uso comunitrio;b) 20% (vinte por cento) para lazer passivo e ativo, com equipamentos para prtica simultnea de,no mnimo, 3 (trs) modalidades de esporte;V - arborizao dos logradouros e reas comunitrias;VI - responsabilidade dos proprietrios pela conservao das reas comuns, inclusiveequipamentos urbanos e comunitrios, vias, logradouros e espaos livres de uso comum quando odomnio dos mesmos no seja transmitido ao Municpio, permanecendo em propriedade doscondminos. nico - O conjunto habitacional poder ser autorizado, com edificaes que excedam o limite dealtura da zona, desde que tenham no mximo, 4 (quatro) pavimentos, e que sejam implantados emrea mnima de 8.000 (oito mil) metros quadrados, e mximo de 20.000m (vinte mil metrosquadrados).

    SEO IIIDO PROCESSO DE APROVAO

    DE PARCELAMENTO

    Art. 44 - O interessado em parcelamento do solo dever, previamente, requerer informao sobre aviabilidade do mesmo, juntando os seguintes documentos:I - memorial justificativo;II - croqui do imvel a ser parcelado, com denominao, situao, permetro, rea e demaiselementos que o caracterizem;III - forma de parcelamento pretendida;IV - densidade de ocupao prevista. 1 - Dependem de exame e prvia anuncia do Estado, aps a admisso de viabilidade peloMunicpio, a aprovao de parcelamento nas seguintes condies:I - quando localizado em rea de interesse especial, com proteo de mananciais ou ao patrimniocultural, histrico, paisagstico e arqueolgico, assim definidos por legislao federal ou estadual;II - quando localizado em rea limtrofe do Municpio, ou que pertena a mais de um Municpio, ouem aglomeraes urbanas definidas em lei federal ou estadual;III - quando o parcelamento abranger rea superior a 1.000.000 (um milho) de metros quadrados. 2 - A admisso de viabilidade tem validade por 6 (seis) meses.

    Art. 45 - Admitida a viabilidade do parcelamento e, se for o caso, colhida a anuncia do Estado, ointeressado dever requerer ao Municpio que defina as diretrizes para o uso do solo, traado doslotes, do sistema virio, dos espaos livres e das reas reservadas para equipamento urbano ecomunitrio, bem como das faixas no edificveis, juntando 3 (trs) vias de planta do imvel emescala 1:2000 (um por dois mil), assinadas pelo proprietrio e por profissional habilitado, em queconstem:I - limites do imvel a parcelar;II - sistema virio adjacente ao imvel a parcelar;III - localizao dos cursos dgua, inclusive sangas e mananciais;IV - bosques, monumentos naturais ou artificiais e rvores frondosas ou declaradas imunes de

  • corte;V - servios de utilidade pblica, de uso comunitrio e reas de recreao existentes no imvel eadjacncias, num raio de 1.000 (um mil) metros em escala 1:20000 (um por vinte mil);VI - construes existentes no imvel;VII - tipo de uso predominante a que o parcelamento se destina;VIII - curvas de nvel de meio em meio metro;IX - caractersticas, dimenses e localizao das zonas de uso contguas;X - indicaes outras que interessem orientao geral e caracterizao do parcelamento. nico - O ETPD indicar nas plantas apresentadas junto com o requerimento, de acordo com asdiretrizes de planejamento estadual e municipal:I - ruas avenidas e estradas, existentes ou projetadas, que compem o sistema virio principal dacidade e do Municpio, bem como aquelas que se vincularo com o sistema virio do parcelamento,informando sobre a pavimentao, tipo e classe dos materiais empregados;II - localizao aproximada dos terrenos destinados a equipamentos urbanos e comunitrios;III - localizao aproximada dos espaos livres destinados a reas verdes de uso pblicos, deforma a preservar as belezas naturais e o patrimnio cultural;IV - as faixas sanitrias do terreno necessria ao escoamento das guas pluviais e as faixas noedificveis;V - a zona ou as zonas de uso predominante da rea com indicao dos usos compatveis;VI - alinhamento oficial das ruas.

    Art. 46 - Cumpridas as exigncias do artigo anterior, o interessado apresentar ante projeto em 03(trs) vias composto de:a) traado do sistema virio e subdiviso dos lotes com cotas genricas em escala 1:2000;b) perfis das vias em escala 1:250;c) quantificao das reas destinadas ao sistema virio, as reas verdes e institucionais, e aoslotes.

    Art. 47 - Aprovado o anteprojeto, o interessado apresentar projeto definitivo em 5 (cinco) vias, emescala 1:1000 (um por mil) elaborado e firmado por profissional habilitado, acompanhado dememorial descritivo, ttulos de propriedade, certido de nus reais e certido negativa de tributosmunicipais. 1 - O desenho conter:I - subdiviso das quadras em lotes, com a respectiva numerao;II - sistema de vias, com a respectiva hierarquia;III - diviso lineares e angulares do projeto, raios, cordas, arcos, pontos de tangncia e nguloscentrais das vias;IV - perfis longitudinais, em escala de 1:1000 (um por mil), e transversais, em escala 1:100 (um porcem), das vias circulao;V - indicao dos marcos de alinhamentos e nivelamento, nos ngulos ou curvas das viasprojetadas;VI - projeto de rede de esgoto pluvial e sanitrio, indicando linhas e perfis e escoamento, com localde lanamento e forma de preveno de efeitos deletrios;VII - projeto geotcnico;VIII - projeto de distribuio de gua potvel, indicando a fonte abastecedora e o volume;IX - projeto de distribuio domiciliar de energia eltrica e de iluminao dos logradouros pblicos;X - projeto de arborizao das vias, praas, parques e reas de uso comunitrio. 2 - O memorial descritivo conter:I - descrio sucinta do parcelamento, com suas caractersticas, e a fixao da zona ou das zonasde uso predominante;II - condies urbansticas do parcelamento e as limitaes que incidem sobre os lotes e as suasconstrues, inclusive convencionais, alm daquelas constantes das diretrizes fixadas;III - indicao das reas pblicas que passaro ao domnio do Municpio no ato de registro doparcelamento;IV - enumerao e descrio dos equipamentos urbanos e comunitrios e dos servios pblicos oude utilidade pblica j existentes no parcelamento e adjacncias, e dos que sero implantados;V - denominao, situao e caracterstica da gleba;VI - limites e confrontaes, rea total projetada e reas parciais do conjunto de lotes, das vias e

  • logradouros pblicos, das destinadas a equipamentos urbanos e comunitrios, e dos espaos livresdestinados a uso pblico, com indicao das percentagens em relao rea total a parcelar;VII - cronograma de execuo das obras constantes do projeto e do memorial descritivo;VIII - informaes necessrias para o exame do projeto e de sua integrao ao conjunto urbano. 3 - O prazo para despacho decisrio ser de 30 (trinta) dias teis, a contar da data em queestiverem atendidas as exigncias do artigo 47 da Lei 2565/80. ( redao alterada pelo art. 5 da Lei 3174/88) .

    O prazo para despacho decisrio de 60 (sessenta) dias teis, aps os quais, mesmo semdeciso, considera-se aprovado o projeto e o memorial, e autorizado o parcelamento, podendo asobras ser iniciadas aps comunicao prvia ETPD.

    Art. 48 - O desmembramento e o fracionamento devero ser requeridos pelo proprietrio,atendendo:I - as exigncias do artigo 44;II - as exigncias do artigo 47, 1, incisos I, VI, VIII, IX e X, e 2, no que couber; bem como asdisposies do caput do artigo 47. 1 - Aplicam-se ao desmembramento, no que couber, as disposies urbansticas exigidas para oloteamento, em especial aquelas constantes da alnea b, do caput do artigo 32, e dos pargrafos1, 2, 3 e 4, do mesmo artigo. 2 - Por ato do Poder Executivo, ouvido o ETPD e com aprovao do CONPLAD, o Municpiofixar os requisitos exigveis para aprovao de desmembramento e fracionamento de lotes,decorrentes de loteamento cuja destinao de rea pblica tenha sido inferior mnima previstanesta lei. 3 - Por ato do Poder Executivo ser regulamentado o procedimento de aprovao dedesmembramento e fracionamento visando celeridade e simplicidade processuais. Art. 49 - No ser aprovado parcelamento de proprietrio, ou a cargo de quem:a) esteja em dbito com a Fazenda Municipal, a qualquer ttulo;b) no tenha cumprido prazos e condies de parcelamento anteriormente autorizado.

    SEO IVDA EXECUO DO PARCELAMENTO

    Art. 50 - Aprovado o parcelamento, o proprietrio firmar Termo de Compromisso, pelo qual seobrigar a:I - atender as disposies do artigo 1 desta Lei;II - executar as obras constantes no projeto aprovado, nos prazos fixos nos cronogramas de ObrasBsicas e Obras Complementares, dividindo as ltimas por Mdulos Autnomos, quando for ocaso;III - facilitar a fiscalizao permanente, pelo Municpio durante a execuo das obras e servios;IV - fazer constar nos contratos de compra e venda e promessa de compra e venda, a execuo doparcelamento conforme Obras Bsicas e Obras Complementares, constituindo MdulosAutnomos, bem como cronogramas das etapas em comercializao, a constar em anexo; fazerconstar tambm nos referidos contratos responsabilidade pela execuo das obras, alm daespcie do parcelamento e a proibio de constituir antes da liberao do parcelamento,ressalvado o expresso no 4 deste artigo. 1 - O proprietrio prestar garantia da execuo das obras em valor correspondente aos custosdestas, podendo o Municpio aprovar as seguintes modalidades de garantia:1 - Cauo em dinheiro;2 - Cauo em ttulo da Dvida pblica;3 - Cauo em lotes, da prpria rea a parcelar avaliados no momento da prestao da garantia. 2 - O proprietrio poder oferecer, simultaneamente mais de uma modalidade de garantia. 3 - Quando o proprietrio for pessoa jurdica, alm das garantias referidas neste artigo, serprestada fiana por pessoa idnea, a critrio do Municpio. 4 - No caso de parcelamento cujo Termo de Compromisso j tenha sido firmado at a data depublicao da presente Lei podero ser concedidos, a critrios do organismo competente daPrefeitura Municipal, Alvars de Aprovao de Projeto e Licena para construo, desde que asobras do parcelamento no estejam paralisadas e que fique garantido o fornecimento de infra-

  • estrutura bsica composta no mnimo de abastecimento pblico de gua potvel, rede de energiaeltrica, iluminao pblica, vias com subleito estabilizado e meio-fio, todos em perfeitofuncionamento, conforme vistoria do rgo municipal competente; em casos especiais em quetodos os requisitos anteriores ainda no estejam concludos, a Prefeitura exigir do interessado noAlvar de Aprovao de Projeto e Licena para Construo de Edificaes Termo de Aceitaoconcordando com a situao existente. 5 - Para os povos parcelamentos s sero concedidos Alvar de Aprovao de Projetos eLicena para construo de Edificaes em setores cujas obras estejam concludas, aprovadas eliberadas. 6 - No caso de parcelamento com edificaes, estas podero receber Alvars de Aprovao deprojeto simultaneamente com os Alvars de Parcelamento. (redao alterada pelo art. 6 da Lei3174/88).

    Aprovado o parcelamento, o proprietrio firmar Termo de Compromisso, pelo qual se obrigar a:I - atender as disposies do artigo 32, 1, desta lei;II - executar as obras constantes no projeto, no prazo fixado no cronograma;III - facilitar a fiscalizao permanente, pelo Municpio, durante a execuo das obras e servios;IV - fazer constar nos contratos de compra e venda, a espcie de parcelamento e a proibio deconstruir antes da liberao do parcelamento, bem como a responsabilidade do proprietrio pelaexecuo das obras. 1 - O proprietrio prestar garantia de execuo das obras em valor correspondente ao custodestas, aprovado pelo Municpio, nas seguintes modalidades:1 - garantia hipotecria;2 - cauo em dinheiro;3 - cauo em ttulos da dvida pblica. 2 - Pode ser objeto da hipoteca a prpria rea a parcelar ou parte dela, avaliada ao momento daprestao de garantia. 3 - O proprietrio poder prestar, simultaneamente, mais de uma modalidade de garantia, cadauma das quais correspondente a valores parciais das obras. 4 - Quando o proprietrio for pessoa jurdica, alm das garantias referidas neste artigo, serprestada fiana por pessoa idnea, a critrio do Municpio.

    Art. 51 - Firmado o termo de Compromisso, prestada a garantia e apresentada a certido negativade dbito para com a Fazenda Municipal, sero expedidos Alvars de Parcelamento, nasseguintes condies:

    I - Alvars de Parcelamento para Obras Bsicas, com prazo nunca superior a 2(dois) anos;II - Alvar de Parcelamento para Obras Complementares, em prazo nunca superior a 2(dois)

    anos, por mdulo Autnomo. 1 - Os Alvars de Parcelamento, tanto para Obras Bsicas quanto para Obras

    Complementares, podero ser renovadas at no mximo 3(trs) vezes, ou podero ter seus prazossuspensos a critrio do rgo competente da Prefeitura Municipal, nos seguintes casos:

    a) calamidade pblica decretada pela Unio, Estado ou Municipal, com influncia direta noandamento das obras; ou

    b) impedimento tcnico relevante no detectado na fase de projeto; ouc) morte ou invalidez temporria ou permanente do proprietrio do parcelamento; oud) inexistncia comprovada, no mercado, de materiais, insumos ou mo de obra, que

    impeam o desenvolvimento dos trabalhos oue) intervenes drsticas no mercado de capitais ou no sistema financeiro da habitao que,

    comprovadamente, inviabilizem os investimentos do proprietrio do parcelamento; ouf) guerras, sinistros ou fenmenos naturais que impossibilitem o atendimento do cronograma.

    2 - A critrio do Municpio, poder ser expedidos Alvars de Parcelamento de Obras Bsicas eComplementares, concomitantemente.(texto alterado pelo Art. 7 da Lei 3147/88).

    Firmado o Termo de Compromisso, prestada a garantia e apresentada certido negativa de dbitopara com a Fazenda Municipal, se expedir Alvar de Parcelamento. 1 - Do Alvar de Parcelamento constar o Prazo para execuo das obras, e de sua expedioiniciar o prazo para execuo das mesmas, nunca superior a 02 (dois) anos. 2 - O Alvar de Parcelamento poder ser renovado no vencimento por prazo no superior

  • metade do anteriormente concedido, desde que as obras no tenha, sido concludas por motivojustificado, a critrio do Municpio.

    Art. 52 - O no cumprimento das obrigaes ou a execuo das obras em desacordo com o projetoaprovado implicar nos seguintes procedimentos e aes:

    I - No caso de descumprimento dos cronogramas e prazos fixados no Termo de Compromissoe no Alvar de Parcelamento, respectivamente, a Prefeitura Municipal notificar o proprietrio,pessoalmente ou por edital, para regularizar a situao indevida, fixando prazos compatveis com oandamento das obras ou necessidades do tecido urbano, a seu exclusivo critrio;II - No caso de descumprimento do disposto na notificao poder a Prefeitura Municipal cassar oAlvar de parcelamento, quer de Obras Bsicas, quer Obras Complementares, e realizar , desfazerreformar ou implementar as obras projetadas, ou at projet-las sempre atendendo ao disposto noartigo 12 desta Lei, utilizando-se, para tal fim, das garantias oferecidas pelo proprietrio. ( redao alterada pelo art. 8 da Lei 3174/88 ).

    O no cumprimento das obrigaes ou a execuo de obras em desacordo com o projeto aprovadoimplicar em cassao do Alvar de Parcelamento. nico - Poder o Municpio, entretanto, conforme o estado das obras, usar a garantia paradesfazimento, reforma ou implementao das mesmas, sem prejuzo da cobrana, ao proprietrio,da diferena entre o custo destas e o valor daquela.

    Art. 53 - O parcelamento poder ser recebido e liberado, parcelamento, para edificaes desdeque, em cada parcela, tenham sido atendidas todas as exigncias do projeto, dispensando-se agarantia de forma proporcional, de modo que o valor garantido permanea correspondente ao valoratualizado das obras por executar, sendo que o recebimento parcial somente poder ser feito portrechos de via no inferiores a 100m (cem metros).( redao alterada pelo art. 9 da Lei 3174/88 )

    O parcelamento poder ser recebido e liberado, parcialmente, para edificaes, desde que, emcada parcela, tenham sido atendidas as exigncias do projeto, dispensando-se garantia de formaproporcional, de modo que o valor garantido permanea correspondente ao valor atualizado dasobras por executar. nico - Para recebimento e liberao parciais, o sistema de abastecimento de gua dever estarconcludo para todo o loteamento.

    Art. 54 - O sistema virio, os logradouros pblicos e as reas verdes e de uso institucional, s serorecebidas pelo Municpio quando as obras correspondentes tenham sido realizadas nos termos doprojeto, e aps vistoria.

    Art. 55 - Quando os trabalhos tcnicos evidenciarem divergncias de reas com relao ao projetoaprovado, dever ser elaborada planta retificativa para exame e aprovao pelo Municpio.

    Art. 56 - O Municpio s autorizar construo, demolio, reformao ou ampliao de reasconstrudas em terrenos sitos em parcelamentos com obras concludas, aprovadas liberadas,ressalvando o disposto no 4 do artigo 50 da Lei 2565/80, com a nova redao que lhe confere apresente Lei.( redao alterada pelo art. 10 Lei 3174/88 )

    O Municpio s autorizar construo, demolio, reforma ou ampliao de reas construdas emterrenos sitos em parcelamento com obras concludas, aprovadas e liberadas.

    Art. 57 - Aps concluso das obras, por Mdulos Autnomos ou por trechos de no mnimo100m (cem metros) de via, o Municpio realizar vistoria constando o cumprimento integral doprojeto expedir Alvar de Aprovao e Liberao do Parcelamento, total ou parcial, conforme ocaso, liberando as garantias proporcionais e redimensionando, quando houverem nas seguintescondies:I - O recebimento das obras de redes de energia eltrica, iluminao pblica, gua potvel - esgotocloacal, poder ser feito independentemente, pelos organismos competentes;II - O loteador ficar responsvel pela manuteno das obras de pavimentao ou ensaibramento e

  • escoamento pluvial por 180 (cento e oitenta) dias aps o recebimento, pelo Municpio, de cadaMdulo Autnomo.( redao alterada pelo art. 2 da Lei 4.164/97- altera redao do Art. 57, da Lei 2565/80 com redao que lhe foi dada pela Lei 3174/88) .

    O loteador ficar responsvel pela manuteno das obras de pavimentao e escoamento pluvialpor 180 (cento e oitenta) dias aps o recebimento, pelo Municpio, de cada Mdulo Autnomo.(redao dada ao texto original pela Lei 3174/88) III - O loteador ficar responsvel pela manuteno da arborizao das reservas de rea dispostasno artigo 32 da Lei 2565/80, conforme redao que lhe confere a presente Lei, por todo o perododa execuo de cada Mdulo, mais 360 (trezentos e sessenta) dias aps recebimento, peloMunicpio, do ltimo trecho do Mdulo Autnomo da execuo.(texto alterado pelo art. 11 da Lei3174/88).

    Aps a concluso das obras, o Municpio realizar vistoria final e, constatando o cumprimentointegral do projeto, expedir Alvar de Aprovao e Liberao de Parcelamento, liberando asgarantias oferecidas.

    CAPTULO IIIDO ZONEAMENTO URBANO

    SEO IDAS ZONAS URBANAS EDE EXPANSO URBANA

    Lei 2.729/82 - ALTERA O ZONEAMENTO URBANO, DEFINIDO NA LEI N 2.565, DE 26 DEAGOSTO DE 1990, QUE INSTITUI O ll PLANO DIRETOR de Pelotas.Lei 2.863/84 - Altera disposies do II plano diretor de Desenvolvimento Urbano de Pelotas, institui zona residencial mista III (ZRM), e d outras providncias.Lei 3.090/87 - Altera os recuos da Zona de Comrcio Central Extenso e d outras providncias.Lei 3.183/88 - Altera e estabelece as divisas dos Distritos do Municpio.Lei 3.224/89 - Modifica a Lei n 3.183, de 30 de dezembro de 1988, que altera e estabelece asdivisas dos distritos do Municpio.Lei 3.263/89 - Regula a destinao de solo urbano para atividades tercirias - AT.Lei 3.454/91 - Altera o limite da Zona Residencial Mista Um (ZRMI) definido na Lei n 2565/80.Lei 3.535/92 - Disciplina o plantio de rvores no municpio de Pelotas.Lei 3.537/92 - Delimita a Zona de Comrcio Central.Lei 3.576/92 - Altera a lei n 3.537/92, que trata sobre a Zona de Comrcio Central, no Plano deDiretor.Lei 3.907/94-Suprime a letra b, do inciso II, do art. 3 da Lei n 3.263, de 19 de dezembro de 1989 ed outras providncias.Lei 4.098/96 -Dispe sobre dispensa e reduo das limitaes administrativas estabelecidas noPlano de Desenvolvimento Urbano.Lei 4.130/96 - Acresce Pargrafo nico ao art. 1, da Lei n 4.098/96.Lei 4.715/01 -Institui a Zona Porturia, altera a redao do Art. 3, da Lei n 2.863, de 06 denovembro de 1984, que institui a Zona Residencial Mista (ZRMIII).Lei 4.857/02 - Dispe sobre a Zona de Comrcio Central (ZCC), alterando a Lei n 3.537, de 05 dejunho de 1992.

    Art. 58 - A ZONA URBANA, para os fins desta lei, a constante em planta anexa (prancha01), com permetro formado por uma linha imaginria que inicia na antiga ponte rodoviria sobre ocanal So Gonalo que d acesso ao Municpio de Rio Grande e segue pela margem deste at oponto de encontro com a Lagoa dos Patos, conhecida como Barra do Canal de So Gonalo;segue pela margem da Lagoa at 800 (oitocentos metros) alm da ltima rua, a norte, da parte jimplantada do Balnerio dos Prazeres; neste ponto sofre uma inflexo e segue numa linha reta eparalela referida rua, cruza a estrada do Laranjal em ngulo de aproximadamente 90 (noventagraus) e continua por mais 500m (quinhentos metros); da, toma primeiramente a direo sudoestee posteriormente a oeste, sempre acompanhando a estrada do Laranjal at o Arroio Pelotas; segue

  • pela sua margem direita, no sentido do nascente, inflexiona-se para a direo noroeste, onde cruzaa estrada do Cotovelo, com afastamento de 500 m (quinhentos metros) do entroncamento destacom a estrada dos Marics, em ngulo aproximadamente reto; segue paralela, sempre a 500m(quinhentos metros) a esta estrada, que toma primeiramente o nome de estrada dos Marinheiros e,posteriormente, o nome de estrada da Costa do Retiro, at 500m (quinhentos metros) adiante daBR-116 toma a direo sudoeste, acompanhado a BR-116 at 200m (duzentos metros) do limite doStio Floresta, contornando, sempre a 200m (duzentos metros) o permetro, desde o loteamento ata linha frrea: por ela, at 500m (quinhentos metros) da BR-116; sofre uma inflexo deaproximadamente 90 (noventa graus) e segue com afastamento constante de 500m (quinhentosmetros) do eixo da BR-116 at 500m (quinhentos metros) da Avenida 25 de Julho, acompanhando,tambm, com tal afastamento, essa Avenida no sentido da estrada do Passo dos Carros ondeinflexiona-se novamente para oeste; segue acompanhando a estrada do Passo do Salso sempre a500m (quinhentos metros) do eixo; cruza a estrada do Salso e continua em linha paralela a 500m(quinhentos metros) desta no sentido do Distrito Industrial, at 500m (quinhentos metros) da BR-116, onde toma novamente a direo a esta BR, por esse alinhamento, continua pela BR-116 e BR-392 at o ponto cuja perpendicular cruza a rtula que liga a BR-392 estrada pelo Morro Redondoe segue at a linha frrea para Bag; sofre uma inflexo para o leste, segue pela linha frrea e250m (duzentos e cinqenta metros) antes da estrada da UFPEL, em direo sul, continua paralelaa esta at o prtico da estrada, limite da rea da UFPEL; retorna no mesmo percurso, tambm a250m (duzentos e cinqenta metros) da estrada e a partir da linha frrea, em direo leste continuaat 200m (duzentos metros) da Rua Frederico Bastos; neste ponto toma a direo desta rua nosentido do prolongamento da rua Tobias de Aguiar; 200m (duzentos metros) alm desseprolongamento, sofre uma inflexo, e continua paralela, sempre a 200m (duzentos metros), referida rua, at o Canal de Santa Brbara; por este, at a antiga ponte rodoviria sobre o CanalSo Gonalo que d acesso ao Municpio de Rio Grande, ponto inicial da descrio do permetrourbano.

    Art. 59 - A ZONA URBANA se compe de:I - rea de Ocupao Intensiva, correspondente parte da Zona Urbana dotada de infra-estrutura eequipamentos urbanos, ainda que no efetivamente ocupada;II - rea de Ocupao Diferenciada, correspondente parte da Zona Urbana, contgua rea deOcupao Intensiva, com populao rarefeita no servida por infra-estrutura e equipamentosurbanos, e destinada expanso urbana.

    Art. 60 - REA DE OCUPAO INTENSIVA se subdivide, conforme planta anexa (prancha01), em:I - Zona do Comrcio Central (ZCC);II - Zona Residencial I (ZRI);III - Zona Residencial II (ZRII);IV - Zona Residencial III (ZRIII);V - Zona Residencial Mista I (ZRMI);VI - Zona Residencial Mista II (ZRMII);VII - Corredor Varejista (COV);VIII - Corredor Atacadista (COA);IX - Zona Industrial. nico - Os corredores (COV e COA) abrangem terrenos com profundidade mxima de 100 (cem)metros, com frente para as vias assinaladas em planta anexa a esta lei (prancha 01).

    Art. 61 - A REA DE OCUPAO DIFERENCIADA se subdivide, conforme planta anexa (prancha01), em:I - Zona de Expanso Prioritria (ZEP), correspondente a Zona contgua rea de OcupaoIntensiva, cuja ocupao ser prioritariamente estimulada pelo Municpio, quer por ao do PoderPblico, quer por iniciativa privada;II - Zona de Expanso Secundria (ZES), cuja ocupao s ser estimulada pelo Municpio,inclusive com implementao de infra-estrutura e equipamentos urbanos, aps a ocupao daZona de Expanso Prioritria;III - Zona de Expanso Industrial (ZEI), destinada a abrigar atividades industriais dos Tipos AI-4 eAI-5.

  • nico - Nas Zonas de Expanso Industrial ficam proibidos parcelamentos para fins residenciais.

    SEO IIDOS USOS

    LEI 2.916/87-ALTERA DISPOSIES DO PLANO DIRETOR E D OUTRASPROVIDNCIAS.Lei 3.019/87 - Permite a concesso de Alvar de localizao, nos condomnios Cohab Guabiroba,Lindia e Pestano.

    Art. 62 - Em cada Zona da rea de Ocupao Intensiva ficam estabelecidos usos, segundo quadroanexo presente lei (prancha 07), assim classificados:I - conforme correspondentes aos que devero predominar na Zona, assegurando-lhe acaracterstica;II - proibidos correspondentes aos no permitidos para a Zona, por no se adequarem s suascaractersticas;III - permissveis correspondentes aos que podero se desenvolver na Zona, sem comprometersuas caractersticas; 1 - As edificaes em uso proibido, j licenciado, no podero sofrer acrscimo ou reforma -salvo as edificaes destinadas residncia unifamiliares, desde que no percam estacaracterstica e no sofram acrscimo de pavimento, e enquanto pertencerem aos seus atuaisproprietrios ou herdeiros legais. 2 - O exerccio de atividade, em uso no conforme, ser autorizado a ttulo precrio.

    3 proibido no pavimento trreo e em sobreloja, o estabelecimento de casas bancrias, deinstituies financeiras e de reparties pblicas no permetro formado pelas ruas XV deNovembro, mal. Floriano, Andrade Neves e Gel. Neto, de ambos os lados das ruas limtrofes,excetuando-se da referida proibio da rua XV de Novembro, entre as ruas Mal. Floriano e Sete deSetembro (LEI N 2.893/85 ALTERA O 3 DO ART. 62 DA LEI N 2.565/80 E REVOGA AS LEISNMEROS 2.656/81, 2.739/82 E 2.816/83).

    3 - proibido no pavimento trreo e em sobre loja o estacionamento de casas bancrias, deinstituies financeiras e de reparties pblicas, no permetro formado pelas ruas Quinze deNovembro, Marechal Floriano, General Osrio e General Neto - de ambos os lados das ruaslimtrofes, inclusive e na rua Sete de Setembro entre as ruas Quinze de Novembro e PadreAnchieta. Excetua-se dessa proibio a rua Quinze de Novembro entre a rua Sete de Setembro e aPraa Gel. Pedro Osrio.Art. 2 - So revogadas as leis n 2.656, de 24 de setembro de 1981, 2.729, de 29 de junho de 1982e 2.739, de 04 de outubro de 1982.(Lei 2.816/83).

    3 - proibido, no pavimento trreo e em sobre loja, o estabelecimento de Casas bancrias, dainstituies financeiras e de reparties pblicas no permetro formado pelas ruas Quinze deNovembro, Marechal Floriano, Andrade Neves e General Neto de ambos os lados das ruaslimtrofes, tambm na rua Sete de Setembro, entre as ruas Quinze de Novembro e Anchieta; Salvoquando a instituio acima referida comprove o efetivo funcionamento no municpio pelo perodoininterrupto de 4 (quatro) anos.Art. 2 - Revogam- se as disposies em contrrio tais como o 3 do artigo 62 da Lei n 2.565/80e a Lei n 2.656/81, nesta Lei entra em vigor na data de sua publicao.(Lei 2.739/82).

    proibido, no pavimento trreo e em sobre loja, o estabelecimento de casas bancrias, deinstituies financeiras e de reparties pblicas no permetro formado pelas ruas Quinze deNovembro, Marechal Floriano, Andrade Neves e General Neto de ambos os lados das ruaslimtrofes tambm na rua Sete de Setembro, entre as ruas Quinze de Novembro e Anchieta, salvoquando se trata de organizao acima referida, j instalada, e prope-se apenas a transferir suasinstalaes, liberando as instalaes anteriores para outra atividade, e com a autorizao daPrefeitura Municipal. (alterado pela Lei 2656/81).

    proibido, no pavimento trreo e em sobreloja, o estabelecimento de casas bancrias, de

  • instituies financeiras e de reparties pblicas, no permetro formado pelas ruas Quinze deNovembro, Marechal Floriano, Andrade Neves e General Neto - de ambos os lados das ruaslimtrofes tambm - , e na rua Sete de Setembro, entre as ruas Quinze de Novembro e PadreAnchieta.

    4 - proibido o estabelecimento de garagens coletivas na zona Comercial Central, excluda suaextenso.

    5 - permitida a transferncia de alvar de localizao, depois de ouvida a vizinhana, deempresas instaladas em Pelotas, para locais onde funcionava anteriormente outra empresa queatua no mesmo ramo, desde que esta estivesse devidamente autorizada at a data depromulgao da Lei 2.565/80. (Lei 2.964 ACRESCENTA PARGRAFO 5 NO ART. 62 DA LEI N 2.565/80).

    Art. 63 - Ficam estabelecidos para cada Zona da rea de Ocupao Intensiva, conforme quadroanexo presente lei (prancha 07):I - ndice de Aproveitamento (IA), correspondente ao quociente mximo permitido para a diviso darea de construo pela rea do terreno;II - Taxa de Ocupao (TO), correspondente percentagem mxima permitida de ocupao darea do lote pela projeo horizontal mxima da edificao;III - Limite de Altura (h) das edificaes.

    Art. 64 - Para os fins deste captulo, os usos do solo urbano ficam assim classificados:I - USO RESIDENCIAL;a) Residncia Unifamiliar (RU);b) Residncia Multifamiliar (RM): prdios de apartamentos;c) Residncia Coletiva (RC): hotis, penses, asilos, internatos e similares.II - ATIVIDADES TERCIRIAS:a) Tipo I (ATI): aqueles que pelo concurso de pessoas que determinam e que pelo interesse emgeral a que respondem, so prprias das reas centrais, como as realizadas por Casas deEspetculo, rgos Administrativos, Instituies Financeiras, Magazines, Lojas de Grande Porte esimilares;b) Tipo 2 (AT2): aquelas que, pelo grande porte e pelo trfego de carga que solicitam, no soadequadas localizao central nem a vizinhana residencial, como as realizadas por Garagens deCaminhes, Transportadoras, Comrcio Atacadista, Oficinas Mecnicas e similares.c) Tipo 3 (AT3): aquela que, pelo pequeno porte, pela pouca solicitao de trfego e pelo alcancetotal do atendimento; so compatveis com a vizinhana de residncias, como as realizadas porconsultrios, Escritrios, Lojas de Pequeno Porte, Aougues, Padarias, Fruteiras e similares.III - ATIVIDADES INDUSTRIAIS:a) Tipo I (AII): aquelas realizadas por indstrias cuja instalaes no excedam 200m (duzentosmetros quadrados) de rea construda, cujo processo produtivo no resulte em lanamento deresduos, e que no exija fluxos de veculos de carga ou de passageiros capaz de torn-laincompatvel com os demais usos urbanos;b) Tipo II (AI2): aquelas realizadas por indstria que apresente as mesmas caractersticas do AII,mas cujas instalaes excedam a 200m (duzentos metros quadrados) e no ultrapassem 1.200m(mil duzentos metros quadrados) de rea construda;c) Tipo 3 (AI3): aquelas realizadas por indstrias cujo processo produtivo gerar nveis de rudosuperiores a 80 (oitenta) decibis;d) Tipo 4 (AI4): aquelas realizadas por indstrias cujo processo produtivo implique em lanamentoao meio-ambiente de resduos biodegradveis;e) Tipo 5 (AI5): aquelas realizadas por indstrias cujo processo produtivo implique o lanamento deresduos perigosos, ou de difcil tratamento, tornando-as incompatveis com os demais usosurbanos; e, independentemente do Tipo, aquelas realizadas por indstrias cujas instalaesexcedam 1.200m(mil e duzentos metros quadrados) de rea construda. nico - O enquadramento das atividades industriais nos diversos tipos, se far com base noanexo I desta lei, para processos industriais com volumes de produo determinados.IV - USOS ESPECIAIS:a) Hospitais e similares (UEI);

  • b) Atividades Culturais (UE2);c) Clubes e Atividades Recreativas (UE3);d) Atividades Educacionais (UE4).

    Art. 65 - As edificaes devero ter recuos, conforme as Zonas, assim classificadas:I - RECUO DE AJARDINAMENTO, na frente do terreno:a) ZCC Zona Comercial Central - Extenso - 04 metros (quatro metros);b) ZRI Zona Residencial I - 04 metros (quatro metros);c) ZRII Zona Residencial II - 04 metros (quatro metros);d) ZRIII Zona Residencial III - 05 metros (cinco metros);e) ZRMI Zona Residencial Mista I - 04 metros (quatro metros);f) ZRMII Zona Residencial Mista II - 04 metros (quatro metros);g) COV Corredor Varejista - 06 metros (seis metros);h) COA Corredor Atacadista - 06 metros (seis metros);i) ZI Zona Industrial - 10 metros (dez metros).II - RECUO FRONTAL, exigido no mnimo de 03 (trs) metros na Zona Comercial Central e suaextenso, a partir de 07 (sete) metros de altura, ou do 3 (terceiro) pavimento, inclusive - o qual dispensado nas edificaes de at 4 (quatro) pavimentos.III - RECUO LATERAL, exigido em pelo menos uma das divisas do terreno, em medidacorrespondente a (um quarto) da testada do lote, ou 2,50m (dois metros e meio) no mnimo. 1 - Ser dispensado o recuo:a) na Zona Comercial Central - ZCC;b) no pavimento trreo das edificaes em uso conforme nos Corredores Varejistas - COV - eCorredores Atacadistas - COA;c) nas edificaes residenciais unifamiliares que no se situem em terreno de esquina. 2 - Nos terrenos de esquina, o recuo lateral se far na testada do lote em que no se faa orecuo de ajardinamento; 3 - O recuo lateral pode ser implantado nas duas divisas do lote, quer por subdiviso da medidaobrigatria, quer por acrscimo a esta, desde que nenhuma das pores tenha largura inferior a2,50m (dois metros e cinqenta centmetros), salvo se corresponder rea secundria, quando orecuo poder ter largura mnima de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros).IV - Recuo de fundos, que se far em medidas correspondente a 1/10 (hum dcimo) daprofundidade do lote nunca inferior a 2,50 (dois metros e cinqenta centmetros), sendo permitidonesta rea, em construes para uso residencial, edificar garagens, dependncias de empregadas,reas de servio e reas de lazer, quando no ultrapassem 6 m (seis metros) de altura.( Lei2.913/85 - ALTERA A REDAO DO ITEM IV DO ARTIGO 64 DA LEI N 2.565/80).

    RECUO DE FUNDOS, que se far em medida correspondente a 1/10 (um dcimo) da profundidadedo lote, nunca inferior a 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) sendo permitido, nesta rea,em construes para uso residencial, edificar garagens, dependncia de empregadas e rea deservios, quando no ultrapassarem 3,50m (trs metros e cinqenta centmetros) de altura.

    nico - Considera-se Extenso da Zona comercial Central os quadrilteros formados pelaAvenida Bento Gonalves e ruas Baro de Santa Tecla, Cassiano e Barroso; Tiradentes, Baro deSanta Tecla, Trs de Maio e Barroso.

    SEO IIIDAS DISPOSIES ESPECIAIS

    Art. 66 - Quando a edificao for construda sobre pilotis a rea correspondente ao pavimentotrreo s poder ser ocupada at o mximo de 40% (quarenta por cento) por apartamento dezelador, instalaes de fora, luz e ar condicionado, reservatrio dgua, portaria medidores ecaixas de correio. Quando a edificao no for construda sobre pilotis, ser permitida aconstruo na cobertura, apartamento de zelador ou em apartamento de cobertura ou reacobertura de uso comum com ocupao de at 70% (setenta por cento).

  • Pargrafo nico - Nos casos deste artigo, exclusivamente, para fim de clculo dos gabaritospermitidos como limite das construes, o pavimento trreo ou a cobertura no sero includos nasoma da rea construda e nem considerados para a determinao da altura. (Lei 3.307/90 Altera aredao do Pargrafo Primeiro do Art. 1 da Lei n 2.914 de 08 de julho de 1985 -O pargrafoprimeiro do Art. 1 da Lei n 2.914 de 08 de julho de 1985 passa a vigorar com a seguinte redao ecom a denominao de pargrafo nico).

    Art. 66 - Quando a edificao for construdas sobre pilotis, a rea correspondente ao pavimentotrreo s poder ser ocupada, at no mximo de 40% (quarenta por cento), por apartamento dezelador, instalaes de fora, luz e ar condicionado, reservatrio dgua portaria, medidores ecaixas de correio. 1 - Nos casos deste artigo o pavimento trreo ou a cobertura no ser compensado com reaconstruda, nem para determinao de altura. (Lei 2.914/02 -ALTERA E D NOVA REDAO AOART. 66 E PARGRAFO 1 DA LEI N 2.565/80). 2 - Nas zonas COV, COA e ZCC, quando o pavimento trreo no for destinado a uso comercial,os edifcios devero ser construdos sobre pilotis. 3 - Sendo a edificao construda sobre pilotis, com elevador, ser permitida a construo nacobertura do apartamento de zelador e/ou apartamento de cobertura e/ou rea de uso comumtambm com ocupao de at 70% (setenta por cento). ( Lei 2.918/85 - Cria o 3 do art. 66 da Lei2.565/80).

    Art. 67 - Para classificao dos Tipos de Atividades Industriais, o Municpio poder exigir, emlaboratrio que indicar, 02 (duas) anlises fsico-qumicas de resduos industriais, correndo asdespesas por conta do proprietrio. nico - As atividades industriais, mesmo em uso compatvel Zona em que se localizem, quandoapresentarem nvel de poluio superior ao fixado pela SEMA (Secretria Especial do Meio-Ambiente), devero implantar processos ou equipamentos que adequem seus efluentes a taisparmetros.Art. 68 - O alinhamento para construes ser fixado de acordo com o perfil projetado da viarespectiva, em conformidade com o Sistema Virio integrante do Plano Diretor, anexo presente lei(prancha 02). 1 - Nos terrenos atingidos por alargamento de via pblica, quando o proprietrio ceder aoMunicpio, gratuitamente e sem condies, rea necessria, esta se somar rea remanescentedo lote para clculo do ndice de Aproveitamento, mas no integrar a rea de recuos. 2 - Nos terrenos em vias pblicas com alinhamento irregular, o Municpio poder exigir recuoscom medidas superiores s fixadas para a Zona, a fim de estabelecer uniformidade no quarteiro.

    Art. 69 - O regime de usos, ndices de Aproveitamento, Taxa de Ocupao, Limite de Altura eRecuos, nas Zonas da rea de Ocupao Diferenciadas, ser correspondente Zona contguacom regime prprio, ou outro mais conveniente s caractersticas da expanso, a ser fixado peloETPD.

    Art. 70 - O Regime Urbanstico para os lotes de ambos os lados das ruas que limitam zonasdiferentes, sero os da zona de maiores ndices. nico - Para efeito deste artigo, a profundidade considerada no ser superior a 50m (cinqentametros).

    TTULO IIIDAS EDIFICAES

    CAPTULO IDAS LICENAS PARA OBRAS

    SEO IDOS PROJETOS E CONSTRUES

  • Lei 2837/84, art. 2 - Dispe sobre dispensa e reduo das limitaes administrativas estabelecidasno Plano de Desenvolvimento Urbano e d outras providncias.Lei 2.884/84 - Cria mecanismo de Preveno de Incndio e d outras providncias.Lei 2.899/85 - TRATA DA LICENA DE LOCALIZAO PARA INSTALAO DE NOVASFARMCIAS E DROGARIAS NO MUNICPIO E D OUTRAS PROVIDNCIAS.Lei 2.916/85 - ALTERA DISPOSIES DO PLANO DIRETOR E D OUTRAS PROVIDNCIAS.Lei 2.973/86 - AUTORIZA A CONSTRUO NO ALINHAMENTO, NOS BAIRROS NAVEGANTESE AMBRSIO PERRET.LEI 2.981/86 - ALTERA A LEI N 2.899, DE 02 DE ABRIL DE 1985 E D OUTRASPROVIDNCIAS.Lei 3.232/89 - CRIA A OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAO DE LAUDO TCNICO SOBRECONDIES DE EDIFICAES E DETERMINA OUTRAS PROVIDNCIAS. Lei 3.255/89 - Dispe sobre a regularizao de projetos de edificaes, aprovados ou executadosem desacordo com o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano; estabelece penalidades aosinfratores e da outras providncias.Lei 3.547/92 -Torna obrigatria a colocao de caixa de correspondncia na rea de Fachada dosPrdios.Lei 3.700/93 - Dispe sobre a construo e adaptao de equipamentos destinados a atenderportadores de deficincias fsicas.Lei 3.832/94 - Institui o Cdigo de Preveno Contra Incndio.Lei 3.905/94 - Altera a redao do art. 77, da Lei que Institui o Cdigo de Preveno contraIncndio.Lei 4.089/96 - Institui o Programa de Moradia Econmica e Assistncia Tcnica.Lei 4.819/02 - Acrescenta o pargrafo 2 ao art. 82 da Lei n 2.565/80 e d outras providncias.Lei 4.242/97 - Cria o Fundo Municipal de bombeiros (FUMBOM) e d outras providncias.Lei 4.861/02 - Altera a redao do artigo 251 da Lei Municipal n 2.565/80, II Plano Diretor dePelotas.

    Art. 71 - A execuo de qualquer edificao ser precedida dos seguintes atos administrativos:I - Termo de Alinhamento e Nivelamento;II - Aprovao do Projeto;III - Licenciamento da Construo. 1 - Os atos dos itens II e III, deste artigo, podem ser requeridos de uma s vez. 2 - O pedido deaprovao do projeto ser instrudo com escritura do imvel e certido do registro imobilirio.

    Art. 72 - O alinhamento e o nivelamento sero determinados em conformidade com os projetosoficialmente aprovados para o logradouro por meio de referncia existente no local, ou marcadosnele diretamente.

    Art. 73 - O Termo de Alinhamento e Nivelamento ser concedido mediante requerimento, em queconstem nome e assinatura do proprietrio do imvel e de profissional habilitado, instrudo com:I - Croqui de situao e localizao do terreno;II - Indicao do uso a que se destina a edificao;III - Comprovante de pagamento das taxas correspondentes execuo dos servios.

    Art. 74 - O requerimento de aprovao de projeto ser firmado pelo proprietrio e por profissionalhabilitado responsvel, instrudo com:I - Termo de Alinhamento e Nivelamento;II - Planta de Localizao em que conste a distncia da edificao em relao esquina maisprxima;III - Planta de Situao, em que constem a orientao do lote e sua distncia em relao esquinamais prximas;IV - Planta baixa dos pavimentos no repetidos e da cobertura, devidamente cotada, em queconstem destino, dimenses e rea de cada compartimento, bem como dimenses dos vos deventilao e iluminao;V - Planta de Elevao da Fachada, ou fachadas, principais;VI - Cortes longitudinais e transversais, incluindo o perfil do terreno, em nmero suficiente para aperfeita compreenso do projeto, os quais podero omitir a representao de pavimentos iguais;

  • 1 - As peas constantes dos incisos III a VI sero elaboradas em conformidade com as normasda ABNT. 2 - O Municpio poder exigir, se for o caso, clculos de trfego de elevadores, projetos deinstalaes de ar condicionado ou calefao e de instalaes telefnicas, bem como projetos desistema de preveno contra incndio. 3 - No sero aceitos os originais de projetos, devendo o Municpio fixar, por edital, o nmero decpias exigidas.

    Art. 75 - Os projetos sero apresentados nas seguintes escalas mnimas:a) 1:50 para as plantas de pavimento no repetido, de cortes e fachadas, quando a maior dimensofor inferior a 40m (quarenta metros); ou 1:100, quando superior;b) 1:200 para a planta de localizao, e 1:100 para planta de situao, quando a maior a dimensofor inferior a 300m (trezentos metros);c) 1:50 ou 1:100 para as instalaes complementares da edificao; ou a que for determinada porlegislao especfica. 1 - As plantas de detalhes de arquitetura sero apresentadas na escala mais conveniente, acritrio do autor. 2 - A escala no dispensar a indicao de cotas s quais prevalecero em casos dedivergncia.

    Art. 76 - Os projeto sero apreciados no prazo de 10 (dez) dias teis, pelos rgos competentes doMunicpio. Findo este prazo, os esclarecimento, retificaes e complementaes que se fizeremnecessrios sero exigidos de uma s vez. 1 - Se as exigncias no forem atendidas no prazo de 60 (sessenta) dias o projeto serindeferido. 2 - O projeto ser examinado por sua utilizao lgica e funcional, e no por denominao emplanta.

    Art. 77 - No so admitidas rasuras nos projetos, salvo correo de cotas, em tinta vermelha, comrubrica do profissional responsvel e da autoridade municipal competente.

    Art. 78 - O prazo para despacho decisrio nos projetos de 30 (trinta ) dias teis. 1 - O decurso de prazo, sem deciso, tem o efeito de aprovao do projeto naquilo que no forincompatvel com a legislao vigente - podendo as obras serem iniciadas aps comunicaoprvia ao rgo municipal competente. 2 - No prazo a que se refere este artigo no ser includo o perodo de tempo que transcorreentre a anotao das exigncias a que se refere o artigo 76, desta lei, e o cumprimento dasmesma. 3 - As disposies deste artigo no se aplicam quando a aprovao dos projetos dependa deinstituies oficiais estranhas ao Municpio.

    Art. 79 - Aprovado o projeto, o Municpio expedir Alvar de Aprovao de Projeto, mediantepagamento das taxas correspondentes.

    Art. 80 - Os processos relativos execuo de obras, para as quais sejam estabelecidasexigncias por outros rgo ou instituies oficiais estranhos ao Municpio, s sero examinadosaps autorizados por estes. nico - Nas construes destinadas a fabrico ou manipulao de gneros alimentcios, frigorficosou matadouros, bem como hospitais e congneres, necessria a aprovao prvia pelo rgolocal da Secretaria da Sade e Meio-Ambiente do Estado.

    SEO IIDO LICENCIAMENTO E CONSTRUO

    Art. 81 - O licenciamento de construo ser deferido em requerimento firmado pelo proprietrio epor profissional habilitado, responsvel pela execuo dos servios, instrudo com:I - projeto aprovado, assinado pelo responsvel tcnico;II - as peas constantes do artigo 74, desta lei;

  • III - comprovante de pagamento da taxa de licenciamento de construo;IV - projeto das instalaes hidrulico-sanitrias, aprovado pelo SAAE e pelo rgo estadual desade e meio-ambiente, se for o caso;V - projeto das instalaes eltricas, aprovado pela CEEE, se for o caso;VI - projeto de arborizao do passeio, conforme regulamentao do ETPD;VII - projeto estrutural em que constem distribuio dos pilares e cargas finais, desenhos dedetalhes e vigas, lajes, pilares e fundaes;VIII - memorial descritivo do projeto estrutural;IX - memorial descritivo detalhado da construo.

    Art. 82 - Verificada a compatibilidade das peas referidas nos incisos IV e IX, do artigo 81, com oprojeto aprovado, o Municpio expedir alvar de licena para construir. 1. - O processo ser arquivado se, no prazo de 60 (sessenta) dias, no forem atendidas asdisposies deste e do artigo 81. (Lei 4819/02 - art. 2 - O pargrafo nico do artigo 82 da Lei n2.565/80 passa a ser pargrafo 1 mantendo-se a mesma redao). 2 - O nmero do alvar de licena que trata o caput deste artigo dever ser exposto em local defcil visibilidade na obra, possibilitando sua imediata identificao.(art. 2. includo pelo art. 1. daLei Municipal 4819/02).

    Art. 83 - Quando os requerimentos de aprovao de projeto e de licenciamento de construoforem apresentados simultaneamente, o prazo a que se refere o artigo 78, desta lei, ser de 35(trinta e cinco) dias teis.

    SEO IIIDA VALIDADE DE APROVAO DE PROJETO

    E DO LICENCIAMENTO DE CONSTRUO

    Art. 84 - A aprovao do projeto, o alinhamento e o nivelamento tero validade pelo prazo de 1 (um)ano a contar da data de deferimento. nico - Os atos podero ser revalidados por mais um ano, a requerimento do interessado, o qualse sujeitar s disposies legais vigentes data de revalidao.

    Art. 85 - O licenciamento de construo ter validade pelo prazo de 1 (um) ano, a contar da data dodeferimento. 1 - O decurso do prazo sem incio da construo, sujeita o proprietrio a novo pedido delicenciamento, o qual s ser deferido se o projeto aprovado estiver adequado s disposieslegais vigentes data do novo pedido. 2 - O decurso do prazo, sem concluso da construo, sujeita o proprietrio a pedido deprorrogao, o qual ser deferido por igual perodo. 3 - A construo se considera iniciada quando iniciados os servios de fundao. 4 - A revalidao e a prorrogao de licenciamento de construo dependem do pagamento dastaxas correspondentes.

    SEO IVDA MODIFICAO DE PROJETO APROVADO

    Art. 86 - Aps o licenciamento da obra, o projeto s pode ser modificado com autorizao doMunicpio.

    Art. 87 - As obras sero consideradas, concludas quando, obedecido ao projeto, tiverem condiesde habilidade.

    Art. 88 - Nenhuma edificao ser ocupada sem a expedio pelo Municpio, da respectiva Cartade Habitao, aps vistoria. nico - A vistoria dever ser requerida no prazo de 30 (trinta) dias, aps a concluso das obras,pelo proprietrio e pelo profissional responsvel, juntando:I - Projeto aprovado completo;II - Chaves do prdio;

  • III - Carta de entrega dos elevadores, fornecida pela firma instaladora - se for o caso;IV - Outros documentos de rgos pblicos, quando necessrios.

    Art. 89 - Na vistoria se examinar a correspondncia integral da obra com o projeto aprovado, nose expedindo Carta de Habitao se tal no ocorrer. nico - condio para expedio da Carta de Habitao que os passeios fronteiros estejampavimentados e arboriza