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Professor: Me Célio dos Santos Vieira 1 2º TEXTO: MATERIAL DE APOIO: Professor: Me Célio dos Santos Vieira O consumo consciente é uma virtude assim como o consumismo é uma patologia Objetivos da aula: Desenvolver no aluno a capacidade para conhecer e analisar as questões básicas de produção decorrentes da escassez e das possibilidades que decorrem na linha de produção das empresas no mercado, quanto à sua eficiência produtiva e de custos de oportunidade. Apresentação gráfica das possibilidades e interpretação. Distinguir os problemas e saber como enfrentá-los utilizando as análises econômicas de solução. Alem de conhecer as forças que impulsionam o deslocamento da curva de possibilidade de produção. CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO (ou curva de transformação ou fronteira) Coeteris paribus 1 A curva (ou fronteira) de possibilidade de produção CPP expressa à capacidade máxima de produção da sociedade, supondo pleno emprego dos recursos ou fatores de produção 2 (Capital, trabalho terra, capacidade empresarial, capacidade tecnológica) de que se dispõe em dado momento do tempo 3 . A curva representa todas as possibilidades de produção que podem ser atingidas com os recursos e tecnologias existentes. Lembrando que, enquando as necessidades e desejos humanos parecem insaciáveis, os recursos para atendê-los permanecem escassos. É exatamente aí que está a essencia dos problemas economicos. Como os recursos são escassos, seu emprego deve ser racional e as sociedades enfrentam, inicialmente, o problema de administrá-los bem. Primeiro, com vistas à sua plena utilização; segundo, objetivando sua melhor combinação. Nesse sentido, face a limitação dos recursos disponíveis, as economias devem procurar utilizá-los plenamente, portanto, não se justifica o subemprego desses recursos ou a existencia da ociosidade. Em economias de mercado, descentralizadas, a escolha sobre as alternativas de produção fica a cargo do mercado. Já em economias planificadas, centralizadas, o deslocamento da CPP é feito conforme decisão de quem a controla. Suponhamos - um indivíduo, com alguma qualificação técnica possui uma fazenda com instalações, máquinas, equipamentos e um número fixo de trabalhadores. Ele irá dedicar-se à agricultura, e para tanto terá que decidir o que e como produzir, isto é como seus recursos produtivos serão distribuídos, quanta terra será destinada à pastagem, café, tomate, laranja, abacaxi etc. Será que deverá destinar determinados espaços de terra somente para abacaxi, ou laranja? Poderia ter também cana de açúcar, etc. Como os empregados serão dimensionados para esse trabalho. Vejam que não é muito fácil essa divisória de tarefas a ser executadas. 1 Coeteris paribus Expressão que designa situação em que mexendo em uma variável econômica, as demais variáveis mantém-se inalteradas, ou seja, ficam congeladas tudo o mais permanece constante - importante para poder equacionar situações econômicas diversas. 2 Terra (definição clássica) indica não só as terras cultiváveis e urbanas, mas também os recursos naturais. Trabalho refere-se às faculdades físicas e intelectuais dos seres humanos que intervêm no processo produtivo. Capital compreende as edificações, as fábricas, a maquinaria e os equipamentos. Com o advento das grandes corporações, a Organização passou a ser considerada um quarto fator de produção, para fins de se explicar a acumulação de Capital ou aumento da Riqueza. O qual pode-se dizer ‗Capacidade Empresarial‘ além de ‗Capacidade Tecnológica, portanto uma definição mais contemporanea. 3 Marco A. S. Vasconcellos e Manuel E. Garcia. Fundamentos de economia.

2º TEXTO: MATERIAL DE APOIO: Professor: Me Célio dos ...files.ccuninoveturma20112.webnode.com/200000016...A curva (ou fronteira) de possibilidade de produção – CPP expressa à

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Professor: Me Célio dos Santos Vieira

1

2º TEXTO: MATERIAL DE APOIO: Professor: Me Célio dos Santos Vieira

O consumo consciente é uma virtude assim como o consumismo é uma patologia

Objetivos da aula: Desenvolver no aluno a capacidade para conhecer e analisar as questões básicas de produção decorrentes da escassez e das

possibilidades que decorrem na linha de produção das empresas no mercado, quanto à sua eficiência produtiva e de custos de

oportunidade. Apresentação gráfica das possibilidades e interpretação. Distinguir os problemas e saber como enfrentá-los utilizando as análises econômicas de solução. Alem de conhecer as forças que impulsionam o deslocamento da curva de possibilidade de

produção.

CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO (ou curva de transformação ou fronteira) Coeteris paribus1

A curva (ou fronteira) de possibilidade de produção – CPP expressa à capacidade máxima de produção da

sociedade, supondo pleno emprego dos recursos ou fatores de produção2 (Capital, trabalho terra,

capacidade empresarial, capacidade tecnológica) de que se dispõe em dado momento do tempo3.

A curva representa todas as possibilidades de produção que podem ser atingidas com os recursos e tecnologias existentes.

Lembrando que, enquando as necessidades e desejos humanos parecem insaciáveis, os recursos para atendê-los

permanecem escassos. É exatamente aí que está a essencia dos problemas economicos. Como os recursos são escassos,

seu emprego deve ser racional e as sociedades enfrentam, inicialmente, o problema de administrá-los bem. Primeiro, com

vistas à sua plena utilização; segundo, objetivando sua melhor combinação. Nesse sentido, face a limitação dos recursos

disponíveis, as economias devem procurar utilizá-los plenamente, portanto, não se justifica o subemprego desses recursos

ou a existencia da ociosidade.

Em economias de mercado, descentralizadas, a escolha sobre as alternativas de produção fica a cargo do

mercado. Já em economias planificadas, centralizadas, o deslocamento da CPP é feito conforme decisão de quem a

controla.

Suponhamos - um indivíduo, com alguma qualificação técnica possui uma fazenda com instalações, máquinas, equipamentos e um número fixo de trabalhadores.

Ele irá dedicar-se à agricultura, e para tanto terá que decidir o que e como produzir, isto é como seus recursos produtivos

serão distribuídos, quanta terra será destinada à pastagem, café, tomate, laranja, abacaxi etc. Será que deverá destinar

determinados espaços de terra somente para abacaxi, ou laranja? Poderia ter também cana de açúcar, etc. Como os

empregados serão dimensionados para esse trabalho. Vejam que não é muito fácil essa divisória de tarefas a ser executadas.

1 Coeteris paribus Expressão que designa situação em que mexendo em uma variável econômica, as demais variáveis mantém-se inalteradas, ou seja, ficam

congeladas – tudo o mais permanece constante - importante para poder equacionar situações econômicas diversas. 2 Terra – (definição clássica) indica não só as terras cultiváveis e urbanas, mas também os recursos naturais.

Trabalho – refere-se às faculdades físicas e intelectuais dos seres humanos que intervêm no processo produtivo. Capital – compreende as edificações, as fábricas, a maquinaria e os equipamentos.

Com o advento das grandes corporações, a Organização passou a ser considerada um quarto fator de produção, para fins de se explicar a acumulação de Capital ou

aumento da Riqueza. O qual pode-se dizer ‗Capacidade Empresarial‘ além de ‗Capacidade Tecnológica, portanto uma definição mais contemporanea. 3 Marco A. S. Vasconcellos e Manuel E. Garcia. Fundamentos de economia.

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A CUVA DE – CPP- REPRESENTADA POR GRÁFICOS

É importante familiarizar-se com os gráficos, porque é uma ferramenta indispensável para o economista, administrador, contador, engenheiro, etc. O gráfico para os profissionais de várias áreas do conhecimento, em especial,

para os economistas, está para eles como está a bússola para os navegadores. O gráfico constitui uma linguagem visual que facilita a compreensão de diversas situações. Trata-se de uma

ilustração que mostra como é que dois ou mais conjuntos de informações, ou duas mais variáveis que se relacionam

mutuamente.

Usa-se o sistema de eixos cartesianos. O eixo vertical (ordenadas), e o eixo horizontal (abcissas).

Possibilidades de produção Alternativa

Tabela 1

Possibilidades Bens de Consumo Bens de Capital A 100 0

B 90 10

C 80 20

D 70 30

E 60 40

F 0 50

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA CPP –(Curva de Possibilidade de Produção) GRÁFICO - 1

B

E

N F

S 50

E

de 40

C D

A 30

P C

I 20

T B

A 10

L A

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Bens de consumo

Um gráfico é habitualmente uma curva contínua que une os espaços intermediários dos pontos expressos no quadro.

Os gráficos são um instrumento extraordinariamente importante na economia moderna. Eles permitem uma

representação rápida da relação entre duas variáveis.

Essa Curva representa o

limite máximo que se pode

produzir, utilizando-se o

pleno emprego dos

fatores de produção.

Portanto, qualquer ponto

ao longo da curva,

corresponde a uma

possibilidade de produção.

Curva da Fronteira (Limite): Qualquer ponto ao longo da curva

situação de – pleno emprego – ponto acima da Curva impossível

de se atingir, qualquer ponto abaixo ociosidade.

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3

Para simplificar toda essa indecisão, vamos ater-nos a somente dois tipos de bens: abacaxi e laranja. (produção

de uma fazenda)

Quadro de possibilidades de produção em uma fazenda

Alternativas de Produzir4 Laranja Abacaxi

(Toneladas) =T5 (Toneladas) =T

A 0 8.000

B 1.000 7.000

C 2.000 6.000

D 3.000 5.000

E 4.000 3.000

F 5.000 0

Considerando esse cenário, pressupondo que esse fazendeiro decida produzir somente abacaxis, então ele poderá

ter uma produção máxima de 8000 T na alternativa A e zero produção de laranjas. Se optasse por produzir só laranjas,

alternativa F conseguiria produzir o máximo de 5000 T de laranjas e zero de abacaxi.

Lembrando que toda decisão envolve do outro lado uma renuncia. Quando se decide por produzir laranja ao invés

de abacaxi, se está renunciando a produção de deste para a produção daquele.

e por outro lado ele quiser produzir os dois produtos, então poderemos verificar as possibilidades (De B até E).

Figura 1 Abacaxi

Figura 2 Laranja

***

O que produzir ônibus, sapatos, abacaxi ou laranjas?

4 São as varias possibilidades de produzir bens, utilizando-se a capacidade máxima instalada da empresa. Combinando a produção de laranjas e abacaxi de forma

maximizada. 5 T = Toneladas

É uma tentativa de responder:

O que e quanto produzir?

Descobrindo a melhor

combinação dos fatores de

produção o ‗Ponto Ótimo‘ –

Otimização ou maximização da

produção. (A decisão de

produzir uma alternativa em

relação à outra envolve uma

renúncia, é o que se denomina

de ‗Custo de Oportunidade’.)

O que e quanto Produzir – Diante da limitação dos Recursos

Produtivos e ilimitados desejos e necessidades humanos.

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Vamos deixar isso mais claro, vendo o gráfico abaixo:

Nas ordenadas teremos abacaxis e nas abcissas laranjas.

A

8000

B

7000

A C H

B 6000 G

A D

C 5000

A E

X 3.000

I F

0 1000 2000 3000 4000 5000

LARANJA (T)

Nesse gráfico (os pontos ao longo da curva representada por ABCDE) têm-se todas às possibilidades de

combinações possíveis entre laranjas e abacaxis, que podem ser estabelecidas, quando todos os recursos (fatores de

produção) estão plenamente sendo utilizados.6.

Na medida que aumenta a produção abacaxi diminui a produção de laranja e vice-versa (em pleno emprego dos fatores) Nas alternativas:

Ponto ‗0’ (Zero) indica situação de pleno desemprego (situação impraticável)

De (‘0’ a ‘A’) indica que todos os fatores de produção estão alocados para a produção de abacaxis; nenhum

fator de produção está alocado na produção na de laranjas. Ou seja, 8.000 T de abacaxis e zero T de laranjas.

De (0 a F) indica que todos os fatores de produção estão alocados na produção de laranjas; nenhum fator de

produção está alocado na produção de abacaxis. Ou seja, 5000 T de laranjas e zero T de abacaxis.

Ponto G - Quando um ponto está dentro (abaixo) da curva a economia está operando com capacidade ociosa ou

desemprego de recursos (fatores de produção sub-utilizados).

Ponto H - Quando o ponto está fora (acima) da curva há uma situação impossível de utilização de mais recursos

do que os disponíveis. Esse ponto somente será atingido com um aumento na CPP, que representará um acréscimo de fatores de produção, representando o desenvolvimento de uma sociedade.

6 Ao longo da curva (ABCDEF) todos os pontos significam que a empresa está se utilizando de sua máxima capacidade de produção de bens (Laranja e abacaxi), o

ponto ÓTIMO representa uma melhor combinação, ou seja, consegue produzir o máximo de laranja e abacaxi, no entanto, a decisão a ser tomada, da melhor

alternativa, dependerá, necessariamente, do mercado e a margem de contribuição de cada produto e o custo de produção de cada produto (preço dos insumos)

Qualquer uma das alternativas (A.B.C.D.E) significa utilização

plena dos fatores de produção:

H – Ponto inatingível com tais fatores de produção: 3500 de laranja e ao mesmo tempo 6.500 de abacaxi.

G – Representa desemprego dos fatores de produção

– ociosidade (Abaixo da capacidade instalada), ou seja,

fatores de produção sub-utilizados.

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RESUMO: Curva de possibilidade de produção: Por serem os recursos escassos é necessário sacrificar total ou parcialmente a produção de outro bem qualquer utilizando da tecnologia e todos os recursos disponíveis, se decidir produzir outro bem qualquer, com o uso do

(PLENO EMPREGO DOS FATORES )

FINALIDADE: Demonstrar o conceito de escassez.

INDICA: Combinações máximas possíveis de produção de dois bens que podem ser obtidas. Quando a economia utiliza todos os seus

recursos produtivos de diferentes maneiras.

NA CURVA OS PONTOS (A,B,C,D,E,F): Representam níveis altamente eficientes de produção, significa que todos os recursos

produtivos estão sendo utilizados.

DENTRO DA CURVA (ponto G): Subemprego de fatores (capacidade ociosa), pois a sociedade poderia aumentar sua produção de

alimentos sem reduzir a produção de automóveis, ou vice-versa.

FORA DA CURVA ( ponto H ): Está fora da fronteira. Para atingir este ponto a Curva tem que se deslocar à direita (níveis mais

elevados de produção).

CUSTO DE OPORTUNIDADE: Mede o valor das oportunidades perdidas (renúncia) em decorrência da escolha de uma alternativa de

produção em lugar de outra também possível.

Eficiência Produtiva Em economia, o termo eficiência (ou eficiência econômica) significa que os recursos estão a ser usados da melhor

forma possível para satisfazer as necessidades desejos das pessoas. Dito de outra forma, a existência de eficiência é

sinônima de ausência de desperdício.

Um conceito derivado é o de eficiência produtiva: verifica-se eficiência produtiva quando, dados as tecnologias

de produção e dados os fatores de produção disponíveis numa economia, esta não consiga produzir maior quantidade de

um determinado bem sem sacrificar a produção de outro; quanto tal ocorre, significa que a economia está sobre a sua fronteira de possibilidade de produção. Ou seja, sempre que aumentar a produção de um determinado bem haverá que reduzir a quantidade de produção de outro bem. (Decidir aumentar a produção de bem ‗A‘ terá que renunciar parte da

produção do bem ‗B‘)

Em termos microeconômicos, a existência de eficiência produtiva significa que, tendo em conta a tecnologia

disponível e os preços dos fatores produtivos, determinada empresa conseguiu produzir o máximo de bens com o mínimo de fatores produtivos.

Em caso do exemplo acima da fazenda, ela estará funcionando de maneira eficiente sempre que aumentando a

produção de um bem e reduzindo a produção do outro bem.

Por exemplo: veja o ponto D, temos lá 5.000 T de abacaxis e 3.000 T de laranjas.

Se o fazendeiro decidisse aumentar a produção de laranjas, poderá passar a operar o ponto E, onde seriam produzidos 4.000 T de laranjas e somente 3000 T de abacaxis.

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Esse aumento de 3.000 p/ 4.000 T só será possível se uma parte das terras fosse desviada para a produção de

laranjas, onde teríamos uma redução de 5.000 p/ 3.000 T de abacaxis.

Pode-se se dizer que a fazenda que estiver usando eficientemente seus recursos indicaria uma condição

favorável de pleno emprego.

NOTA:

A eficiência produtiva verifica-se quando não é possível a uma economia, dadas a tecnologia e as quantidades de

fatores produtivos disponíveis, ou seja, em situação de pleno emprego dos recursos produtivos, aumentar a produção de um determinado bem ou serviços sem reduzir a produção de um outro. Por outras palavras, eficiência produtiva

significa que a economia se encontra sobre a sua fronteira de possibilidades de produção. Pelo contrário, ineficiência produtiva significa que é possível produzir mais de um bem sem sacrificar a quantidade produzida de outros: a

ineficiência produtiva ocorre em situações de desemprego de fatores produtivos – ociosidade - ou em situações em

que a tecnologia disponível não está a ser utilizada da melhor forma.

NOTAS IMPORTANTES:

Crescimento Econômico: Consiste m elevação do produto agregado do pais (expansão do produto real ao longo do

tempo. Para isso duas condições devem ser preenchidas:

1ª Estabilidade Macroeconômica – (contas públicas ajustadas e inflação baixa) e

2ª) Estabilidade Política (cumprimento da legislação vigente)

Variáveis do crescimento econômico: Duas correntes:

1ª) Corrente acredita que acumulação de capital está centro do processo do crescimento econômico, logo para elevar o

crescimento econômico deve-se aumentar a taxa de poupança. Assim como, a elevação da eficiência do trabalho, ou seja,

Produtividade.

2ª) Corrente acredita que para o crescimento econômico deve-se investir em Formação de capital humano e acumulação

de conhecimento na geração de novas tecnologias – (investimento em educação e pesquisa) além de propiciar o

crescimento econômico também propicia desenvolvimento econômico. maior é a escolaridade maior é a renda da pessoa.

Desenvolvimento Econômico: Qualidade de vida da sociedade e as diferencias econômicas e sociais entre as pessoas.

Deslocamento da Curva de Possibilidade de Produção (A direita)

A curva de possibilidade de produção – CPP – se deslocada para a direita e para cima representará um crescimento da

(empresa ou país), ou seja, a empresa ou país estará crescendo Isso pode ocorrer fundamentalmente tanto em função do

aumento da quantidade física de fatores de produção como em função do melhor aproveitamento dos recursos já existente,

o que pode decorrer em função do progresso tecnológico, maior eficiência produtiva e organizacional das empresas e

melhoria de qualificação da mão-de-obra, permitindo que se produza maior quantidade de ambos os bens.

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Gráfico: Deslocamento da Curva de Possibilidade de Produção (A direita)

A

8000

B

7000

A C H

B 6000 G

A D

C 5000

A E

X 3.000

I F

0 1000 2000 3000 4000 5000

LARANJA (T)

Ponto H Ponto inatingível com tais fatores de produção: Ou seja, não dá para conseguir essa combinação de

produção de 3500 toneladas de laranja e ao mesmo tempo 6.500 toneladas de abacaxi.

Ponto G Representa desemprego dos fatores de produção – ociosidade, ou seja está se produzindo abaixo da

capacidade instalada da empresa (ou país).

No entanto se a curva deslocar para a esquerda e para baixo, empresa ou país estará decrescendo: ver exemplo

abaixo:

Deslocamento da Curva de Possibilidade de Produção (A esquerda)

Gráfico: Deslocamento da Curva de Possibilidade de Produção (A esquerda)

A

8000

B

7000

A C H

B 6000 G

A D

C 5000

A E

X 3.000

I F

0 1000 2000 3000 4000 5000

LARANJA (T)

Análise: Esta curva de possibilidade de produção – CPP – representa um decrescimento da (empresa ou país), pois

se deslocou para a esquerda e para baixo.

Deslocamento Positivo: Esta curva de

possibilidade de produção – CPP –

representa um crescimento da

(empresa ou país), pois se deslocou

para a direita e para cima.

Ponto impossível de se atingir na atual situação:

3500 de laranja e 6500 de abacaxi

Ociosidade: Desemprego dos fatores de produção

Deslocamento Negativo: Esta curva de

possibilidade de produção – CPP –

representa um decrescimento da

(empresa ou país), pois se deslocou

para a esquerda e para baixo.

Ponto impossível de se atingir na atual situação:

3500 de laranja e 6500 de abacaxi

Ociosidade: Desemprego dos fatores de produção

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O deslocamento da CPP pode ocorrer pelas causas inversamente as que promovem crescimento. Ou seja,

Diminuição da quantidade física de fatores de produção- mau aproveitamento dos recursos já existente - ineficiência produtiva e organizacional mão-de-obra desqualificada, resultando em redução de quantidade produzida e baixa produtividade e qualidade.

O desenvolvimento de um país está mais relacionado à produtividade (fazer mais com menos) e da distribuição equânime

(equitativa) dessa produção a maior quantidade de pessoas possíveis. Portanto, o investimento em educação e pesquisa (C & T) 7 eleva a qualidade dos Seres Humanos, assim como, da eficiência na produção de bens e serviços, para satisfazer as necessidades e desejos da coletividade e aumentando, conseqüentemente a qualidade de vida e o bem-estar social e geral.

Custo da Educação é infinitamente menor do que o custo da falta de educação! O custo da falta de educação é infinitamente maior do que o custo da educação!

Educação um direito, um ato de coragem e de cidadania, que constrói

Violência um ato de covardia, que destrói

Custo de Oportunidade Conceito de Custo de Oportunidade8

O Custo de Oportunidade representa o custo associado a uma determinada escolha medido em termos da

melhor oportunidade perdida. Por outras palavras, o custo de oportunidade representa o valor que atribuímos à melhor alternativa de que prescindimos quando efetuarmos a nossa escolha.

O custo de oportunidade está desta forma, diretamente relacionado com o fato de vivermos num mundo de

escassez. De fato, é a escassez que nos obriga a efetuar escolhas o que implica prescindirmos de determinados bens quando optamos por outros e, portanto, implica a existência de um custo de oportunidade sempre que tomamos uma decisão.

O custo de oportunidade pode ser também visível numa situação de escolha entre consumo presente e

consumo futuro (isto é, poupança): consumo futuro implica necessariamente sacrifício de consumo presente, isto é, o custo de oportunidade da poupança é não mais do que a melhor opção em termos de consumo presente.

7 C & T – Ciência e Tecnologia

8 Outros conceitos relacionados: Vantagem Absoluta = A comparação entre produtores de um bem levando em conta sua produtividade. Vantagem

Comparativa = Comparação entre produtores de um bem com base em seus custos de oportunidades.(O qual demonstra que o comércio pode

melhorar a situação de todos)

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Tendo em conta esta definição de custo de oportunidade, é fácil entender que não é obrigatório que este seja

traduzido em termos monetários. Para determinado indivíduo, o custo de oportunidade de uma ida ao cinema poderá ser uma saída com os amigos a um bar e tal não é necessariamente traduzível em termos monetários. Por este motivo, o

conceito de custo de oportunidade tem especial utilidade para avaliar alternativas quando os bens envolvidos não são comercializáveis como, por exemplo, a educação, a saúde, o ambiente ou a segurança

É, portanto, uma expressão utilizada para exprimir os custos em termo de alternativas sacrificadas. O que é isso?

Veja no mesmo exemplo da fazenda:

Se pegarmos o ponto C da curva (6.000 kg de abacaxis e 2.000kg de laranjas) e quisermos ir para o ponto D

aumentando a produção de laranja para 3.000kg – teríamos aqui conseguido o sacrifício de 1.000 T de abacaxis, e daí o

acréscimo de 1.000kg de laranjas e diminuição de 1.000 T de abacaxis - daí o que se chama custo de oportunidade.

NOTA:

O custo de oportunidade é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios que

poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação

alternativa.

O custo de oportunidade foi definido como uma expressão "da relação básica entre escassez e escolha‖

Os custos económicos incluem, para além do custo monetário explicito, os custos de oportunidade que ocorrem pelo facto

dos recursos poderem ser usados de formas alternativas.

Em outras palavras: O custo de oportunidade representa o valor associado a melhor alternativa não escolhida. Ao se

tomar determinada escolha, deixa-se de lado as demais possibilidades, pois são excludentes, (escolher uma é recusar

outras). À alternativa escolhida, associa-se como "custo de oportunidade" o maior benefício NÃO obtido das possibilidades

NÃO escolhidas, isto é, "a escolha de determinada opção impede o usufruto dos benefícios que as outras opções poderiam

proporcionar". O mais alto valor associado aos benefícios não escolhidos, pode ser entendido como um custo da opção

escolhida, custo chamado "de oportunidade".

Desemprego dos fatores de produção

Pode acontecer muitas vezes que a – empresa ou pais - estejam produzindo abaixo de suas possibilidades. Isso

ocorre quando os fatores de produção estão ociosos (terras inativas, trabalhadores e máquinas desocupadas). Ou seja,

produção abaixo da capacidade instalada da empresa.

Essa situação é representada pelo ponto (G) no interior da curva de possibilidades de produção, no gráfico.

Essa condição tende a elevar o custo de produção, principalmente, em função do custo fixo, o que naturalmente

recai no custo unitário do produto aumentando-o.

A produção de abacaxis e laranjas pode ser aumentada até alcançar a curva de possibilidade de produção – CPP-,

ou seja, atingir a eficiência produtiva usando todos os fatores de produção, considerando a capacidade instalada da

empresa, ou a capacidade de produção do país.

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NOTA: Ficou evidenciado que com a curva de possibilidades de produção tem-se a noção clara da limitação dos fatores de produção em uma fazenda, isto acontece também em toda a cadeia produtiva mundial. É com este conhecimento que as

empresas de bens e serviços se movem. Aliado ao conhecimento da escassez vê os custos de oportunidades com maior e melhor clareza para a tomada de decisão para a empresa, no sentido de produzir mais e melhor – bens e serviços – para

atender mais amplamente possível as necessidades humanas.

Setores de Atividades econômicos

Objetivos da aula: Possibilitar ao aluno conhecer a constituição dos setores econômicos e suas principais características, a atuação dos agentes econômicos, a

importância do trabalho como atividade transformadora da vida da população – ativa e inativa – e a transformação do mundo.

Setores Econômicos: A economia de um país pode ser dividida em três grandes setores (Setor primário,

secundário e terciário) de acordo com os produtos produzidos, modos de produção e recursos utilizados. Estes setores

econômicos podem mostrar o grau de desenvolvimento econômico de um país ou região.

SETOR PRIMÁRIO

Setor Primário – Constituído

pelas unidades produtoras que

utilizam intensamente os recursos

naturais, e não sofrem

transformações substanciais em seus produtos. Ex. atividades agrícolas,

pecuárias e extrativas, sejam minerais, animais ou vegetais.

Esse ramo da atividade produtiva está vinculado ao

desenvolvimento da agricultura, pecuária e extrativismo (Vegetal, mineral e animal) esse setor em geral produz matéria-prima para o abastecimento do setor industrial

A agricultura no Brasil é, historicamente, umas das principais bases da economia do país, desde os primórdios

da colonização até o século XXI, evoluindo das extensas monoculturas para a diversificação da produção.

Inicialmente produtora de cana-de-açúcar, passando pelo café, a agricultura brasileira apresenta-se como uma das maiores exportadoras do mundo em diversas espécies de cereais, frutas, grãos, entre outros.

Setor

Primário

Setor

Secundário Setor

Terciário

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Desde o Estado Novo, com Getúlio Vargas, cunhou-se a expressão que diz ser o "Brasil, celeiro do mundo" -

acentuando a vocação agrícola do país.

Apesar disto, a agricultura brasileira apresenta problemas e desafios, que vão da reforma agrária às queimadas; do êxodo rural ao financiamento da produção; da rede escoadora à viabilização econômica da agricultura familiar:

envolvendo questões políticas, sociais, ambientais, tecnológicas e econômicas

SETOR SECUNDÁRIO

Setor Secundário -

Constituído pelas unidades

produtoras dedicadas às atividades

industriais, através das quais os

bens são transformados. É utilizado

o fator capital (Máquinas e

Equipamentos). Exemplo Indústria

Eletroeletrônica, Automotiva,

Alimentação, etc.

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo

produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do

século XIX.

Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi

superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações

entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.

Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a

acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico

vigente.

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SETOR TERCIÁRIO

Setor Terciário – Constituído pelas

atividades comerciais e de prestação de

serviços, como Bancos, Escolas, Comércio,

Transporte, etc., de grande importância para o sistema econômico9.

OBS: O mundo está atravessando a terceira

revolução técnico-científico-informacional que

consiste em uma supervalorização da

informação, dessa forma as atuações econômicas contemporâneas estão aliadas às

relações comerciais e de informações e estes

tem crescidos de forma intensa.

O setor terciário é marcante nos países de alto grau de desenvolvimento econômico. Quanto mais rica é uma região,

maior é a presença de atividades do setor terciário. Com o processo de globalização, iniciado no século XX, o terciário foi o

setor da economia que mais se desenvolveu no mundo.

Como atividades econômicas deste setor econômico, podemos citar: Comércio, educação, saúde, telecomunicações,

serviços de informática, seguros, transporte, serviços de limpeza, serviços de alimentação, turismo, serviços bancários e

administrativos, transportes, etc.

NOTA: Abertura Econômica (1990-2003)

O governo Fernando Collor teve como principal lema a falência do projeto desenvolvimentista como motor de crescimento. Em particular, a baixa

qualidade dos automóveis e computadores nacionais, protegidos por altas barreiras alfandegárias foi utilizada como exemplo da incapacidade do

governo como grande empresário. A partir de então, observou-se uma crescente abertura comercial e uma série de privatizações. Diversas

empresas de baixa eficiência, principalmente do setor de informática, foram à falência enquanto a qualidade dos produtos disponíveis teve uma

melhora substancial.

A estabilidade monetária só foi alcançada com a implantação do Plano Real, em 1994, já no governo Itamar Franco. Como consequência do fim da

inflação e do fim do regressivo imposto inflacionário, houve uma melhora da renda sem precedentes para as classes mais baixas. O ministro da

fazenda, Fernando Henrique Cardoso foi eleito presidente com ampla margem. Sua presidência foi caracterizada por avanços nos processos de

modernização e redistribuição de renda.

A Lei de Responsabilidade Fiscal ajudou a controlar os gastos dos estados e municípios. Por outro lado, a insistência na política de câmbio fixo

valorizado gerou prejuízo na situação fiscal que culminou com o ataque especulativo e a implementação do regime de câmbio flutuante com Armínio

Fraga. A implementação de políticas redistributivas como Bolsa Escola e Bolsa Alimentação ajudou a reduzir a concentração de renda, porem com

efeitos muito inferiores aos do fim da inflação.

A política econômica do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, baseada no câmbio flutuante e numa política monetária austera visando o

controle da inflação, foi mantida no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Do ponto de vista fiscal, o controle do superávit se deu através de um

aumento substancial de arrecadação que contrabalanceou a significativa elevação nos gastos públicos. A unificação dos programas redistributivos

sob o nome de bolsa família foi a principal bandeira do governo Lula.

Apesar das reduzidas taxas de crescimento, principalmente comparadas com as obtidas entre 1948 e 1979, houve uma significativa redução da

desigualdade social no período entre 1990 e 2007 bem como uma melhora substancial em outros índices como os de escolaridade e de mortalidade

infantil.

9 Atualmente é o setor que mais emprega mão-de-obra. Enquanto que os setores primários e secundários, a mão-de-obra foi

substituída por máquina e equipamento – computadores, robôs – alta tecnologia – por isso emprega menos mão-de-obra.

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Todos os setores da economia: Primário, secundário e terciário é constituído por pessoas (físicas – seres naturais - e

jurídicas - empresas).

População – é um conjunto de seres humanos que vivem em uma determinada área. Os seres humanos

transformam-se no mundo e transforma o mundo pelo trabalho. Logo, o trabalho é a parte fundamental de

desenvolvimento produtivo. É o trabalho que divide a população em: População ativa e inativa:

Marx compreende o trabalho, conseqüentemente, desvelando a relação homem—natureza:

O trabalho é, em primeiro lugar, um processo de que participam igualmente o homem e a natureza, e no qual o homem

espontaneamente inicia, regula e controla as relações materiais entre si próprio e a natureza. Ele se opõe à natureza como uma de

suas próprias forças, pondo em movimento braços e pernas, as forças naturais de seu corpo, a fim de apropriar-se das produções

da natureza de forma ajustada a suas próprias necessidades. Pois, atuando assim sobre o mundo exterior e modificando-o, ao

mesmo tempo ele modifica a sua própria natureza. Ele desenvolve seus poderes inativos e compele-os a agir em obediência à sua

própria autoridade. (MARX, O capital, I, p. 197-198)

Marx define o trabalho como categoria maior da condição humana.

POPULAÇÃO ATIVA POPULAÇÃO INATIVA

NOTA: Evidencia que a economia de um país (Nação) é dividida em três grandes setores econômicos: Primário, secundário e

terciário e que todos esses setores são constituídos por pessoas - físicas – seres naturais (humanos) - e jurídicas –

empresas – o total das pessoas físicas constitui a população (Ativa e inativa) e que é pelo trabalho pelo uso dos fatores de produção limitados produzimos bens e serviços para atender as necessidades humanas que são ilimitadas.

Ela intervém no processo produtivo

Empregados = todos que tem trabalho

remunerado ou afastado por doença/licença.

Desempregados = aqueles que têm

condições de idade e capacidade física e mental,

mas por alguma circunstancia não trabalham.

São aqueles que só consomem:

Aposentados, estudantes, donas-de

casa, incapacitados para trabalhar....

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EXERCÍCIOS (Faça-os com dedicação com reflexão com paixão.)

1. O que significa a expressão em latim Coeteris paribus ? Explique-a.

2. No que constitui a curva de possibilidade de produção – CPP?

3. No que exatamente exprime o custo de oportunidade? De exemplo;

4. Que tipo de atividade explora o setor primário? O secundário? E o terciário?

5. Setor terciário é o mesmo que o Terceiro setor? Explique;

6. O que significa para a economia as expressões população ativa e população inativa?

►A partir do gráfico abaixo responda as próximas questões (de 7 a 20)

Curva de Possibilidade de Produção – CPP. (A curva que deve-se usar como parâmetro é a 1ª)

7. O que significa a alternativa da CPP (OF)?

8. O quer dizer o ponto (I) das possibilidades de produção no gráfico acima?

9. Qual a interpretação que se possa dar ao ponto (H) acima e a direita da CPP?

10. Explique o deslocamento da CPP para a direita e para cima?

11. O que significa quando a curva CPP deslocar para baixo e a esquerda?

12. O que significa ‗Custo de Oportunidade‘? Explique.

Deslocamento da

Curva da CPP para

a direita e para cima

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13. Se decidir pela alternativa (OA) que impacto promove na alternativa (OF) do gráfico acima?

14. Que interpretação pode ser dada na CPP no ponto 0 (zero) da curva?

15. Quais são fatores responsáveis pelo deslocamento da CPP para direita e para cima?

16. Quais são fatores responsáveis pelo deslocamento da CPP para esquerda e para baixo?

17. O quer dizer Curva da Fronteira de Produção?

18. A hipótese da alternativa (A0) da CPP acima significa?

a) Os fatores de produção estão sendo alocados na produção de bens de capital com relativa capacidade de ociosidade;

b) Os fatores produtivos estão empregados na produção de bens de consumo; mas com reduzida capacidade de

atendimento as necessidades humanas;

c) Todos os fatores produtivos estão empregados na produção de bens de consumo;

d) Constitui o ponto de maximização dos bens de consumo;

e) Todos os fatores produtivos estão empregados na produção de bens de capital.

19. O ponto (G) representado pela CCP significa que:

a) Está-se empregando todos os fatores produtivos na produção de ambos os bens, de capital e de consumo;

b) Significa um ponto da CPP que os custos de produção reduziram;

c) Aponta para uma situação de baixo consumo de bens de recursos de capital;

d) Significa que se está utilizando mal os fatores produtivos na produção de bens de capital operando com capacidade

ociosa;

e) Significa que está operando em condições de desemprego dos fatores produtivos, operando com ociosidade.

20. Identifique a alternativa correta: A hipótese de produção da CPP acima, relativamente a alternativa (OF) designa:

a) Significa que está operando em condições de desemprego dos fatores produtivos, operando com ociosidade.

b) Constitui o ponto de maximização dos bens de consumo;

c) Todos os fatores produtivos estão empregados na produção de bens de consumo;

d) Aponta para uma situação de baixo consumo de bens de recursos de capital;

e) Todos os fatores produtivos estão empregados na produção de bens de capital.

21. Relativamente ao ponto ( I ) da CPP acima o que significa? a) Constitui o ponto de maximização dos bens de consumo;

b) Significa o ponto de nível médio de produção;

c) Está operando com ociosidade dos fatores de produção de ambas as linhas de produtos;

d) Todos os fatores produtivos estão empregados na produção de bens de consumo;

e) Ponto de maximização da produção de ambas as linhas de produtos.

22. A curva da CPP deslocada para a direita, conforme gráfico acama significa que:

a) Houve aumento da produção de bens de consumo;

b) Houve desemprego dos fatores de produção;

c) Houve crescimento da empresa ou pais;

d) Operando com ociosidade dos fatores produtivos;

e) Significa ineficiência no uso dos fatores produtivos.

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23. VERDADEIRO ( ) OU FALSO ( ) Constituído pelas unidades produtoras que utilizam intensamente os recursos naturais, e

não sofrem transformações substanciais em seus produtos. Ex. atividades agrícolas, pecuárias e extrativas, sejam minerais, animais ou vegetais.

24. Considerando-se o ponto (H) o que se pode deduzir, referindo-se ao gráfico acima: a) Ponto de produção maximizada;

b) Ponto de inadequação de uso dos fatores produtivos; c) Ponto de ineficiência na produção de ambas as linhas de produtos;

d) Ponto impossível de se conseguir considerando os atuais fatores de produção;

e) Ponto ótimo de produção dos bens serviços para a disposição a sociedade para satisfazer suas necessidades.

25. A curva (ou fronteira) de possibilidade de produção – CPP expressa:

a) Capacidade máxima que a sociedade tem de produzir mais de um produto ao mesmo tempo;

b) Capacidade de produção da sociedade, empregando recursos na produção de bens e serviços para satisfazer as

necessidades humanas.

c) Capacidade máxima de produção da sociedade, empregando os fatores de produção em serviços.

d) Capacidade máxima de produção da sociedade, supondo pleno emprego dos recursos ou fatores de produção.

e) Aplicação dos recursos produtivos na produção de bens e serviços além da curva de possibilidade, pois os

recursos são escassos.

26. Falso ( ) ou verdadeiro ( ). Em economias de mercado, descentralizadas, a escolha sobre as alternativas de

produção fica a cargo do mercado. Já em economias planificadas, centralizadas, o deslocamento da CPP é feito

conforme decisão de quem a controla.

27. Construa o gráfico que represente a possibilidade de produção referente dados abaixo? Explique-o.

Possibilidades Bens de Consumo Bens de Capital

A 0 100

B 10 80

C 20 60

D 30 50

E 40 40

F 50 20

G 70 0

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GRÁFICO da CPP

B

E

N

S

de

C

A

P

I

T

A

L

Bens de consumo

28. Explique o a CURVA no ponto determinado pela alternativa C.

29. Explique o a CURVA no ponto determinado pela alternativa .

30. Construa o gráfico que represente a possibilidade de produção referente dados abaixo? Explique-o.

Possibilidades Bens de Consumo Bens de Capital A 0 120

B 20 80

C 40 60

D 50 50

E 70 30

F 120 0

GRÁFICO da CPP B

E

N

S

de

C

A

P

I

A

L

Bens de consumo

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31. Explique o a CURVA no ponto determinado pela alternativa B

32. Explique o a CURVA no ponto determinado pela alternativa E.

33. Explique o deslocamento da Curva de Possibilidade de Produção para esquerda do gráfico abaixo A

8000

B

7000

A C H

B 6000 G

A D

C 5000

A E

X 3.000

I F

0 1000 2000 3000 4000 5000

LARANJA (T)

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TERCEIRO SETOR - (Brevíssima noções – Fragmentos textuais) – Leitura complementar

Não confundir o Terceiro setor com o setor terciário.

O primeiro setor é o governo, que é responsável pelas questões sociais. O segundo setor é o privado, responsável pelas questões individuais. Pela

ineficiência do Estado, o setor privado começou a ajudar nas questões sociais, através das inúmeras instituições que compõem o chamado terceiro

setor. Ou seja, o terceiro setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais, que tem como objetivo gerar serviços de

caráter público.

OSCIP é uma qualificação decorrente da lei 9.790 de 23/03/99. Para entender melhor o assunto, é preciso esclarecer outra questão em relação a

outro termo diretamente relacionado a OSCIP; as ONG's. (A sigla ONG, então, expressa genericamente, o conjunto de organizações do terceiro setor

tais como associações, cooperativas, fundações, institutos)

Do mesmo modo que OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, ONG – Organização Não Governamental, é uma sigla não um tipo

específico de organização.

A Lei 9.790 de 23/03/99, também conhecida como Lei do Terceiro Setor, é um marco na organização desse setor. Promulgada a partir de

discussões promovidas entre governo e lideranças de organizações não governamentais, esta lei é o reconhecimento legal e ofic ial das ONGS,

principalmente pela transparência administrativa que a legislação exige.

Pode-se dizer que o terceiro setor surgir em decorrência da ineficiência do Estado de um lado e de outro o mercado não conseguindo absorver um

contingente de pessoas que não tinham acesso aos serviços e bens de necessidades básicas e fundamentais. O terceiro setor trata-se de entidades

da sociedade civil.

Os principais personagens do terceiro setor são:

Fundações

São as instituições que financiam o terceiro setor, fazendo doações às entidades beneficentes. No Brasil, temos também as fundações mistas que

doam para terceiros e ao mesmo tempo executam projetos próprios.

Temos poucas fundações no Brasil. Depois de 5 anos, o GIFE - Grupo de Instituições, Fundações e Empresas - com heróico esforço, conseguiu 66

fundações como parceiras. No entanto, muitas fundações no Brasil têm pouca atuação na área social.

Nos Estados Unidos já existem 40.000 fundações, sendo que a 10º colocada tem 10 bilhões de dólares de patrimônio. Nossa maior fundação tem um

bilhão. ..

Devido à inflação, seqüestros de dinheiro e congelamentos, a maioria de nossas fundações não tem fundos. Vivem de doações anuais das empresas

que as constituíram. Em épocas de recessão, estas doações mínguam, justamente quando os problemas sociais aumentam.

O conceito de fundação é, justamente, o de acumular fundos nos anos bons para poder usá-los nos anos ruins. A Fundação Bradesco é um dos raros

exemplos de fundação com fundos.

Entidades Beneficentes

São as operadoras de fato, cuidam dos carentes, idosos, meninos de rua, drogados e alcoólatras, órfãos e mães solteiras; protegem testemunhas;

ajudam a preservar o meio ambiente; educam jovens, velhos e adultos; profissionalizam; doam sangue, merenda, livros, sopão; atendem suicidas às

quatro horas da manhã; dão suporte aos desamparados; cuidam de filhos de mães que trabalham; ensinam esportes; combatem a vio lência;

promovem os direitos humanos e a cidadania; reabilitam vítimas de poliomelite; cuidam de cegos, surdos-mudos; enfim, fazem tudo

Fundos Comunitários. .

Community Chests são muito comuns nos Estados Unidos. Em vez de cada empresa doar para uma entidade, todas as empresas doam para um

Fundo Comunitário, sendo que os empresários avaliam, estabelecem prioridades, e administram efetivamente a distribuição do dinheiro. Um dos

poucos fundos existente no Brasil, com resultados comprovados, é a FEAC, de Campinas.

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Entidades Sem Fins Lucrativos. .

Infelizmente, muitas entidades sem fins lucrativos são, na realidade, lucrativas ou atendem os interesses dos próprios usuários. Um clube esportivo,

por exemplo, é sem fins lucrativos, mas beneficia somente os seus respectivos sócios. Muitas escolas, universidades e hospitais eram no passado,

sem fins lucrativos, somente no nome

ONGs Organizações Não Governamentais. .

Nem toda entidade beneficente ajuda prestando serviços a pessoas diretamente. Uma ONG que defenda os direitos da mulher, fazendo pressão

sobre nossos deputados, está ajudando indiretamente todas as mulheres.

Nos Estados Unidos, esta categoria é chamada também de Advocacy Groups, isto é, organizações que lutam por uma causa. Lá, como aqui, elas são

muito poderosas politicamente.

Empresas com Responsabilidade Social. .

A Responsabilidade Social, no fundo, é sempre do indivíduo, nunca de uma empresa jurídica, nem de um Estado impessoal. Caso contrário, as

pessoas repassariam as suas responsabilidades às empresas e ao governo, ao invés de assumirem para si. Mesmo conscientes disso, vivem

reclamando que os "outros" não resolvem os problemas sociais do Brasil.

Porém, algumas empresas vão além da sua verdadeira responsabilidade principal, que é fazer produtos seguros, acessíveis, produzidos sem danos

ambientais, e de estimular seus funcionários a serem mais responsáveis. O Instituto Ethos - organização sem fins lucrativos criado para promover a

responsabilidade social nas empresas - foi um dos pioneiros nesta área.

Empresas Doadoras. .

Uma pesquisa feita por nós revela que das 500 maiores empresas brasileiras, somente 100 são consideradas parceiras do terceiro setor. Das 250

empresas multinacionais que têm negócios no Brasil, somente 20 são admiradas. A maioria das empresas consideradas parceiras são pequenas e

médias e são relativamente desconhecidas pelo grande público.

Elite Filantrópica. .

Ao contrário de Ted Turner, Bill Gates e dos 54 bilionários que o Brasil possui, somente 2 são considerados bons parceiros do terceiro setor (Jorge

Paulo Lehman e a família Ermírio de Moraes). A maioria dos doadores pessoas físicas são da classe média. Esta tendência continua na classe mais

pobre. Quanto mais pobre, maior a porcentagem da renda doada como solidariedade.

Pessoas Físicas. .

No mundo inteiro, as empresas contribuem somente com 10% da verba filantrópica global, enquanto as pessoas físicas, notadamente da classe

média, doam os 90% restantes. No Brasil, a nossa classe média doa, em média, 23 reais por ano, menos que 28% do total das doações. As

fundações doam 40%, o governo repassa 26% e o resto vem de bingos beneficentes, leilões e eventos.

Imprensa

Até 1995, a pouca cobertura que a Imprensa fazia sobre o terceiro setor era, normalmente, negativa. Com a descoberta de que a maioria das

entidades é séria e, portanto, faz bom trabalhos, este setor ganhou respeitabilidade. Com isso, quadruplicou a centimetragem de notícias sobre o

terceiro setor. A missão agora é transformar este novo interesse em cobertura constante.

Empresas Juniores Sociais

Nossas universidades pouco fizeram para o social, apesar de serem públicas. É raro encontrar um professor universitário assessorando uma ONG

com seus conhecimentos. Nos últimos anos, os alunos criaram Empresas Juniores Sociais, nas quais os alunos das escolas de Administração ajudam

entidades. Algumas das mais atuantes são a FEA-Júnior da USP, a Júnior Pública da FGV, e os ex-alunos do MBA da USP. (Stephen Kanit)

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QUESTÕES PARA REFLEXÃO

34. Façam uma discernimento entre ‗Terceiro Setor e o Setor Terciário.

35. No que constitui o Terceiro Setor e quais são suas contribuições para a economia?

36. O que significa OSCIP?

37. Quais as motivações levaram o surgimento do Terceiro Setor?

38. O são Fundações? Explique

39. O que são Entidades Beneficentes?

40. O que exatamente são Empresas com Responsabilidade Social?

41. De que maneira um cidadão consciente pode contribuir para o Terceiro Setor?

42. Faça uma análise critica sobre o texto: ―No mundo inteiro, as empresas contribuem somente com 10% da verba filantrópica global,

enquanto as pessoas físicas, notadamente da classe média, doam os 90% restantes. No Brasil, a nossa classe média doa, em média, 23

reais por ano, menos que 28% do total das doações. As fundações doam 40%, o governo repassa 26% e o resto vem de bingos

beneficentes, leilões e eventos‖.

43. Faça uma Pesquisa sobre a ‗Contabilidade do Terceiro Setor‘ e traga para a sala de aula para promoção de um debate.

MINIDICIONÁRIO: Elencar aqui as expressões desconhecidas do texto e procurá-las no Dicionário, para torná-las conhecidas. 1. Economia política: Ciência que trata da produção, distribuição e consumo das riquezas de uma nação. (Sentido geral)

2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

19. 20. 21.

***

A PAZ custo muito menos do que a guerra!

Filosofia (do grego Φιλοσοφία, literalmente «amor à sabedoria») é o estudo de

problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem;.