22
13/09/2009 1 ULTRA-SONOGRAFIA NA REPRODUÇÃO ANIMAL Prof. Cláudio Coutinho II ENCONTRO DE MEDICINA VETERINÁRIA DO AGRESTE PERNAMBUCANO Importância da ultra-sonografia para o manejo reprodutivo A utilização do ultra-som tem possibilitado um melhor controle do manejo reprodutivo do rebanho através de exames clínicos como diagnóstico precoce e acompanhamento da gestação; avaliação do desenvolvimento folicular e corpo lúteo e patologias do trato reprodutivo feminino e masculino (sexagem do feto; ocorrência de gestações múltiplas, etc.). Aplicações (Grandes animais) Reprodução em grandes animais: Bovinos, Eqüinos, Ovinos, Suínos, etc. Anormalidades ovarianas ou uterinas Dinâmica folicular. Manejo de doadoras e receptoras de embriões (IA, TE, IATF e FIV. ) Diagnóstico precoce de gestação. Mortalidade embrionária precoce. Sexagem fetal. Aspiração folicular OPU. Cálculo de idade gestacional. Princípios físicos do ultra-som - O ultra-som (US) é caracterizado por ondas de som com uma freqüência maior que o limite máximo de capacidade do ouvido humano, aproximadamente 20.000 ciclos/segundo (20 kHz). - Um ciclo/segundo corresponde a 1hertz; - 1000 ciclos/segundo, (1kHz); - 1milhão de ciclos/segundo, (1MHz). - Frequências de som variando de 2 a 10 MHz são comumente empregadas em exames ultra- sonográficos. Frequência: é definida como o número de vezes que uma onda é repetida (ciclos) por segundo •A frequência em milhões de ciclos por segundo tem comprimento de onda curta que é essencial para imagens de alta resolução Comprimento da onda: é a distância que uma onda percorre durante um ciclo. O US emitido do transdutor é produzido em ondas longitudinais consistindo de áreas de compressão (C) e refração ( R ). O comprimento da onda é a distância entre duas áreas C ou R e também a distância percorrida durante um ciclo. Velocidade (m /seg) = Freqüência (ciclos /seg) x Comprimento da onda

2 - ultra-sonografia na reprodução animal

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

1

ULTRA-SONOGRAFIA NA REPRODUÇÃO ANIMAL

Prof. Cláudio Coutinho

II ENCONTRO DE MEDICINA VETERINÁRIA DO AGRESTE

PERNAMBUCANO

Importância da ultra-sonografia para o manejo reprodutivo

A utilização do ultra-som tem possibilitado um melhorcontrole do manejo reprodutivo do rebanho atravésde exames clínicos como diagnóstico precoce eacompanhamento da gestação; avaliação dodesenvolvimento folicular e corpo lúteo e patologiasdo trato reprodutivo feminino e masculino (sexagemdo feto; ocorrência de gestações múltiplas, etc.).

Aplicações

(Grandes animais)

Reprodução em grandes animais: Bovinos, Eqüinos, Ovinos, Suínos, etc. Anormalidades ovarianas ou uterinas Dinâmica folicular. Manejo de doadoras e receptoras de embriões (IA, TE, IATF e FIV. ) Diagnóstico precoce de gestação. Mortalidade embrionária precoce. Sexagem fetal. Aspiração folicular OPU. Cálculo de idade gestacional.

Princípios físicos do ultra-som

- O ultra-som (US) é caracterizado por ondas de somcom uma freqüência maior que o limite máximo decapacidade do ouvido humano, aproximadamente20.000 ciclos/segundo (20 kHz).

- Um ciclo/segundo corresponde a 1hertz;

- 1000 ciclos/segundo, (1kHz);

- 1milhão de ciclos/segundo, (1MHz).

- Frequências de som variando de 2 a 10 MHz sãocomumente empregadas em exames ultra-sonográficos.

•Frequência: é definida como o número de vezes que uma onda é repetida (ciclos) por segundo

•A frequência em milhões de ciclos por segundo temcomprimento de onda curta que é essencial para imagensde alta resolução

•Comprimento da onda: é a distância que uma ondapercorre durante um ciclo.

O US emitido do transdutor é produzido em ondaslongitudinais consistindo de áreas de compressão (C) erefração ( R ). O comprimento da onda é a distância entreduas áreas C ou R e também a distância percorridadurante um ciclo.

Velocidade (m /seg) = Freqüência (ciclos /seg) x Comprimento da onda

Page 2: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

2

331

1540

1540

1541

1549

1561

1570

1585

4080

Ar

Gordura

Água (50oC)

Cérebro

Pulmão

Rins

Sangue

Músculo

Osso

Velocidade (m /seg)Tecido / Substância

Velocidade do som nos tecidos

0,77

0,51

0,31

0,21

0,15

2,0

3,0

5,0

7,5

10,0

Comprimento da onda (mm)Frequência (MHZ)

Frequências mais usuais para US

- Outros fatores além da frequência, afetam a resolução da imagem

- Frequência do pulso do ultra-som- Diâmetro do feixe de som- Resolução do minotor

- A imagem é baseada no princípio do pulso-eco

ARTEFATOS- Reflexão

- Desenho esquemático de reflexão, refração edispersão dos raios incidentes a medida que elescruzam tecidos de diferentes impedância acústica

Impedância – resitência oferecida por um circuito à passagem de corrente elétrica alternada

P – ProbeI – Feixe de somScatter – Dispersão

- Refração

- A refração do feixe de som ocorre quando aincidência da onda do som atravessa tecidos deimpedância acústica diferentes- Numerosos artefatos por refração formam imagensfantasmas ou duplicação

- Refração – fenômeno físico que consiste na mudança de velocidade depropagação do feixe ao passar de um meio para outro de densidade diferente

- Reverberação

- A reverberação refere-se a produção de ecos falsosdevido a um ou mais refletores no caminho do som.- Este tipo de artefato é comumente causado pelapresença de ar entre o transdutor e o objeto escaneado

Page 3: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

3

Definição da profundidade da imagem

APARELHOS DE

ULTRA-SOM

CHISON VET PIE MEDICAL

Aquila VET Falco VET Tringa Linear VET

Transdutor

A *B * * * *D * *E * *

A - Transdutor linear 8.0 Mhz, 4cmB - Transdutor linear 5.0/7.5 Mhz ou 6.0/8.0 Mhz EndoretalD - Transdutor micro convexo 5.0/7.5 Mhz, R17E - Transdutor convexo 3.5/5.0 Mhz, R40 HiD

DESENVOLVIMENTO FOLICULAR

Page 4: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

4

MEDIÇÃO DO DIÂMETRO FOLICULAR

Ovários no D0 do Ciclo Estral.D 0 = estro. Ovário esquerdo com CL (em regressão) e 2 folículos.

Legenda: 1 = folículo, 2 = CL, 5 = estroma ovariano. Fonte: Pieterse (1999)

Ovários no D 4 do Ciclo EstralO ovário esquerdo ativo mostra um corpo hemorrágico e um corpo albicans denso. O ovário direiro um folículo emergente dominante.

Legenda: 1 = folículo, 2 = corpo hemorágico, 4 = corpo albicans / atrésico, 5 = estroma.

Fonte: Pieterse (1999)

Ovários no D 17 do Ciclo EstralO Ovário esquerdo mostra CL e um folículo de 12mm ; o

ovário direito mostra um folículo dominante de 17mm. Legenda: 1. folículo, 2. corpo lúteo, 5. estroma.

Fonte: Pieterse (1999)

Cisto Folicular e HidrossalpingeCisto folicular com parede espessada.

Hidrossalpinge – oviduto preenchido de fluido.Legenda: 5. folículo, 6. cisto folicular, 10. hidrossalpinge.

Fonte: Pieterse (1999)Folículo ovulatório

(25 mm). Fonte: Bartolome (2006)

Page 5: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

5

Proestro.Corpo lúteo em regressão no Ovário Esquerdo. Folículo Ovulatório no Ovário

DireitoFonte: Bartolome (2006)

Folículo Pré-Ovulatório Folículo Pré-Ovulatório de 2 cm durante o proestro

Fonte: Bartolome (2006)

Edema UterinoO edema do útero é uma característica apresentada durante o estro (vaca)

Imagem transversal e longitudinal do corno uterino.Fonte: Bartolome (2006)

Útero - EstroFluídos claros tal como muco e fluído folicular apresentam-se na imagem de cor

preta. Cuidado para não confundir muco do estro com prenhez.Fonte: Colloton (2006)

Esquerda Ovulação / Direita FolículoOvários pequenos. Ovulação no ovário esquerdo.

Folículo em crescimento no ovário direito Fonte: Bartolome (2006)

Ovulação DuplaDois corpus lúteos lado a lado.

Fonte: Bartolome (2006)

Page 6: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

6

Múltiplos FolículosMúltiplos folículos em ambos os ovários durante um protocolo de

superovulação (bovino).Fonte: Bartolome (2006)

MetaestroOvulação no ovário no painel esquerdo. Edema do útero (durante metaestro) no

painel da direita. Fonte: Bartolome (2006)

Corpo Lúteo (Diestro)Corpo lúteo típico observado no meio do ciclo com um pequeno folículo

Fonte: Colloton (2006)

Útero (Diestro)A esquerda corte longitudinal do corno uterino no diestro. Notar ausência de fluido

no lúmen. A direita corpo lúteo no meio do ciclo (3 cm) com pequena cavidade.Fonte: Colloton (2006)

Corpo lúteo (Meio do Ciclo – Diestro)Na esquerda corpo lúteo normal de meio de ciclo, na direita cornos uterinos

(corte próximo ao corpo do útero). Fonte: Colloton J (2006)

Corpo lúteo e FolículoCorpo lúteo em regressão e pequeno folículo.

Fonte: Bartolome (2006)

Page 7: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

7

Folículo DominanteA. Ovário com Folículo dominante

B. Secção do corno uterino. Fonte: Bartolome (2006)

Esquerda Folículo Dominante / Direita CLFolículo dominante no ovário esquerdo e Corpo lúteo no ovário direito (Diestro).

Fonte: Bartolome (2006)

CL - ContralateralUm CL em cada ovário sugere a possibilidade de gêmeos nos cornos uterinos

contra. Durante a prenhez, especialmente durante o primeiro trimestre observamos crescimento folicular.

Fonte: Colloton (2006)

Corpo lúteo cavitárioEstes CLs são funcionalmente normais, produzem progesterona comparativamente igual aos CL de diestro ou CL da gestação.

Fonte: Bartolome (2006)

Útero Flácido (Tônus 1)Aparência homogênea do útero e ovários inativo - painel esquerdo.

Folículo Anovulatório no ovário contralateral - painel direitoFonte: Bartolome (2006)

OváriosOvário inativo com folículos de 2 mm - painel esquerdo

Grande folículo anovulatório – painel direitoFonte: Bartolome (2006)

Page 8: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

8

Grande Cisto FolicularGrande cisto folicular no ovário esquerdo e folículo normal no ovário direito

Fonte: Colloton (2006)

Cisto FolicularDois CLs no ovário esquerdo e um cisto folicular no ovário direito. Alguns cistos

foliculares são benignos – São meros grandes folículos anovulatórios. Notar fluido no centro dos CLs. Por vezes normal, e ocorre durante a formação do CL.

Fonte: Colloton (2006)

Cisto FolicularOs cistos foliculares apresentam diâmetro de 2,5 cm e tendem a apresentar uma

forma irregular ao exame. Geralmente é impossível detrminar se um cisto é patológico ou benígno em apenas um exame.

Fonte: Colloton (2006)

Cisto LutealFolículo anovulatório com parede luteinizada e trabeculas internas.

Fonte: Bartolome (2006)

Onda de crescimento folicular

2

6

10

15

Dia 7/10Dia 0

mm

20

FSH

LH

Recrutamento

Seleção

LH

DominânciaAtresia

Cisto

Cisto LuteinizadoA parede do cisto está luteinizada e apresenta algum material flocular em seu

interior.Fonte: Bartolome (2006)

Page 9: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

9

Cisto em processo de luteinizaçãoEsta estrutura preenchida com fluido tem uma parede luteal espessa, porém

pode ser confundido com um cisto folicular durante a palpaçãoFonte: Colloton (2006)

Corpo LúteoCom cavidade central. Parede luteal ecóica (setas)

Fonte: Volkmann (2003)

DINÂMICA FOLICULAR

D0

D3

D6

D9

D10

D11

D12

D13

Dinâmica folicularUltra-sonografia durante protocolo de sincronização do estro e ovulação em

búfalasFonte: Bartolomeu (2003)

D0

D3

D6

D9

D10

D11

Dinâmica folicularUltra-sonografia durante protocolo de sincronização do estro e ovulação em

búfalasFonte: Bartolomeu (2003)

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1,8

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

Dias do ciclo estral

Dia

m (cm

)

.

2 ondas de crescimento folicular BARUSELLI et al., 1997

OvulaçãoOvulação

Page 10: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

10

OVÁRIOS SUPEROVULADOS

DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO

Prenhez (21 dias)O corpo lúteo maduro (esquerda)

Pequena coleção de fluido no útero (esquerda) 21 dias após registro de cobertura indicando uma possível prenhez.

Fonte: Colloton (2006)

Prenhez Gemelar (26-Dias)Aos 26 dias os embriões são visualizados e o batimento cardíaco já

pode ser observadoFonte: Colloton J (2006)

Prenhez (28-Dias)O embrião pode ser visto (esquerda)

Corpo lúteo maduro no ovário ipsilateral (direita)Fonte: Colloton (2006)

Prenhez ( 28 Dias)Na direita, embrião de 28 dias facilmente visualizado

Na direita, o embrião esta localizado próximo ao endométrio e pode causar alguma dificuldade na identificação.

Fonte: Bartolome (2006)

Page 11: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

11

Prenhez (29 Dias)Embrião facilmente visualizado.

Fonte: Colloton (2006)

Prenhez (29 Dias)Fluido no lúmen uterino – esquerdaCorpo lúteo próximo a um folículo

Fonte: Bartolome (2006)

Prenhez (29 Dias)Acúmulo de fluido no lúmen uterino na ausência de visualização do

embrião requer exame posterior para confirmação da prenhez. Fonte: Bartolome (2006) Corpo Lúteo da Prenhez

Corpo lúteo adjacente a um folículo de 27 mm, 29 dias após IA.Fonte: Bartolome (2006)

Prenhez (30 Dias)Corno grávido – esquerda

Corpo lúteo da prenhez – direitaFonte: Colloton (2006)

Prenhez (30 Dias)Secção de corno gravídico

Fonte: Colloton (2006)

Page 12: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

12

Prenhez (31 Dias)Secção de corno gravídico

Fonte: Colloton (2006)

Prenhez (31Dias)Ótima secção cruzada do corno uterino. Embrião de 31 dias

rodeado por líquidoFonte: Bartolome (2006)

Prenhez (31 Dias) / CL.Corpo lúteo gravídico aos 31 dias de gestação

Fonte : Bartolome (2006)

Prenhez (33 Dias)O embrião tem 13 mm da cabeça a garupa (Crown/rump length-CRL)

Corpo lúteo no ovário ipsilateralFonte: Colloton (2006)

Prenhez (35 Dias)Embrião tem CRL de 16mm

Fonte: Colloton (2006)

Prenhez (38 Dias)Imagem de duas secções cruzadas do corno uterino dobrado

Ondas foliculares continuam durante o primeiro trimestre da gestaçãoFonte: Colloton (2006)

Page 13: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

13

Prenhez (38 Dias)Fonte: Colloton (2006)

Prenhez (39 Dias) GêmeosAos 39 dias de prenhez, os embriões localizados nos cornos

uterinos opostos – CRL 21 mmColloton (2006)

Prenhez (40 Dias)Notar a fina membrana amniótica envolvendo o embrião. A Alantóide

envolve a membrana amnióticaFonte: Colloton (2006)

Prenhez (41 Dias)Embrião envolvido pela vesícula amniótica.O fluido à direita pertencente ao alantóide.

CL da prenhez – DireitaFonte: Colloton (2006)

Prenhez (41 Dias)Notar o delineamento da vesícula amniótica, com aproximadamente

15 mmFonte: Colloton (2006)

Prenhez (42 Dias)No painel à direita é facilmente visualizada a coluna do feto (CRL-26 mm)

Fonte : Colloton J (2006)

Page 14: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

14

Prenhez (43 Dias)A cabeça, o corpo e quatro apêndices são visualizados

Fonte: Colloton (2006)

Prenhez (45 Dias)Feto no interior da vesícula amniótica CRL de 29 mm

Fonte: Colloton (2006)

Prenhez (48 Dias)Feto curvado e envolvido pela vesícula amniótica. Diâmetro da

vesícula é de 35 mmFonte: Colloton (2006)

Prenhez (54 Dias)CRL = 48 mm

Fonte: Colloton (2006)

Prenhez (58 Dias)Neste estágio o embrião pode se encontrar curvado dificultando a

medição do comprimento fetal. Nestes casos pode-se utilizar o diâmetro da cabeção ou diâmetro torácico

Fonte: Colloton (2006)

Prenhez (60 Dias)Neste estágio a sexagem fetal pode ser realizada. O tubérculo

genital pode ser visto a esquerda.O diâmetro da cabeça = 17 mm

Fonte: Colloton (2006)

Page 15: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

15

Prenhez (64 Dias)Notar dois CL a direita. Um exame mais detalhado revelou apenas

um fetoFonte: Colloton (2006)

Prenhez (68 Dias)Secção cruzada da cabeça – (diâmetro = 20 mm)

Fonte: Colloton (2006)

Prenhez (68 Dias)Secção longitudinal da cabeça. Comprimento = 29 mm.

Fonte: Colloton (2006)

Prenhez (71 Dias) – Cabeça do FetoA densidade óssea vai aumentando gradualmente

Fonte: Colloton (2006)

Feto (80 Dias)Feto de 80 dias de uma vaca holandesa

Fonte: Bartolome (2009)

Vesícula Amniótica Vazia.Fonte: Bartolome (2009)

Page 16: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

16

Prenhez (200 Dias)Placentoma

Fonte: Bronson (2008)

Prenhez (200 Dias)Placentoma

Fonte: Bronson A (2008)

Prenhez (31 Dias)Feto envolvido pela vesícula amniótica

Fonte: Volkmann (2003)

Dois CLs – PrenhezAlgumas vezes é difícil visualizar prenhez de gêmeos, avaliando os

ovários pode-se identificar duplo CL sugerindo pren hez gemelarFonte: Colloton (2006)

Morte Embrionária PrecoceDois sinais de morte embrionária – corioalantóide separando-se do

endométrio e o fluido apresenta certa floculosidadeFonte: Colloton (2006)

Morte FetalAumento da floculencia no fluido indica a morte embrionária

A palpação a prenhez seria positivaFonte: Colloton (2006)

Page 17: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

17

Morte FetalAusência de definição do feto de 54 dias

Fonte: Colloton (2006)

Gêmeos MortosAusência de batimento cardíaco – floculência do fluido – Embriãode

54 diasFonte: Colloton (2006)

Morte de um dos GêmeosO feto da direita apresenta batimento cardíaco. A esquerda os

restos do feto mortoFonte: Colloton (2006)

SEXAGEM FETAL

Fonte: Burstel (2002)

FETOS OVINOS

Fetos com 40 dias

Fetos com 61 dias

Fetos com 61 dias Sexagem FetalNa visão oblíqua, a cauda e o tubérculo genital da fêmea são vistos

à esquerda e à direita dos membros posteriores. A cabeça e os membros anteriores são visualizados mais à direita

Fonte: Colloton (2006)

Page 18: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

18

Feto FêmeaNotar o tarso e os cascos à direita. À esquerda um corte

monolobado da cauda e bi-lobado do tuberculo genital femininoFonte: Colloton (2006)

Tubérculo genital da FêmeaNesta vista frontal visualizar a cauda e o tubérculo genital à

esquerda. Observar a costelas em forma de V. Nesta posição as costelas são uma boa referência para a orientação cranial caudal.

Fonte: Colloton (2006)

Feto MachoOs osso pélvico são destacados à esquerda na imagem. O cordão umbilical e o tubérculo genital masculino são vistos ao centro da

imagemFonte: Colloton (2006)

ASPIRAÇÃO FOLICULAR

• A aspiração folicular orientada por ultra-sonografia é atécnica de eleição para a obtenção de oócitos (óvulos)de doadoras vivas, em bovinos, destinados à produçãode embriões in vitro (FIV).

• A técnica envolve um processo de biópsia por agulhados ovários, orientada por imagem ultra-sonográfica, naqual complexos cumulus-oócito são aspirados edisponibilizados para a fertilização in vitro.

• O emprego desta técnica aumentou muito no Brasil, nosúltimos 5 anos, e o país tornou-se o maior produtormundial de embriões bovinos em laboratório.

• A técnica deve ser realizada por médicos veterináriosespecializados em reprodução animal e devidamentecapacitados.

Ultrasonografia Transretal A ilustração mostra a localização do transdutor linear no reto da

vacaFonte: Pieterse (1999)

Page 19: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

19

Transdutor Transvaginal Transdutor transvaginal com scanner setorial e guia de agulha (7.5 MHz).

Fonte: Drost (1992)

Transdutor Transvaginal Transdutor transvaginal com scanner setorial e guia de agulha (7.5 MHz).

Fonte: Drost (1992)

Agulha de Aspiração para Ovum Pick Up.Fonte: Drost (1992)

Page 20: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

20

Recuperação Transvaginal de OócitosTransdutor vaginal setorial

Fonte: Drost (1992)

CONDIÇÕES ANORMAIS

ArtefatoAs linhas brancas horizontais no útero reflexos especulares.Estes artefatos ocorrem quando duas densidades muito diferentes estão

paralelas uma a outra e os raios do ultrasom os atinge perpendicularmente. Estes artefatos ocorrem no estro e não devem

ser confundidos com patologiaFonte: Colloton (2006)

Corpo Lúteo AtípicoAparência estranha do CL, possivelmente devido à presença de

sangueFonte: Bartolome (2006)

Tumor de Células da GranulosaCélulas tumorais císticas da granulosa. Em vacas, GCTs são

usualmente benignos e unilaterais. As vacas acometidas podem manifestar ninfomania

Fonte: Drost (2001)

Page 21: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

21

Tumor de Células da GranulosaCélulas tumorais císticas da granulosa. Em vacas, GCTs são

usualmente benignos e unilaterais. As vacas acometidas podem manifestar ninfomania

Fonte: Stout (2008)

EndometriteObservar a floculação no lúmen do útero – esquerda

Esta vaca estava no estro.Fonte: Colloton (2006)

Fluido Uterino AnormalPresença de conteúdo purulento no lúmen uterino. A imagem

apresenta-se com uma variação de cinza a branco dependendo da densidade do conteúdoFonte: Colloton (2006))

MetritePresença de pus no lúmen e espessamento da parede uterina

Fonte: Colloton (2006)

Corpo Estranho no ÚteroPorção de escova para coleta de material citológico

Fonte: Drost (2009)

Trauma RetalVista externa de equimoses severas e edema da parede do reto por

exame ultrasonográfico transretal rudeFonte: Cavalieri (2009)

Page 22: 2 - ultra-sonografia na reprodução animal

13/09/2009

22

Ferimento da Mucosa RetalPor exame ultrasonográfico transretal

Fonte: Cavalieri (2009)