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de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica RELATÓRIO ANUAL 20 16

20 · total de 308. Na área das Subestações, 100% das propriedades estão indenizadas. No cômputo geral, portanto, 375 (75%) das 500 propriedades

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de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

R e l a t ó R i o a n u a l 2016

Reforço na segurança energética do sistema de transmissão de energia do Centro e Noroeste/Oeste Gaúcho e Oeste Catarinense.

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

Empresas Controladoras

R e l a t ó R i o a n u a l 2016

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mensagem da diretoria

Subestação Santo Ângelo – Módulo disponível para a conexão da LT 230 kV Santo Ângelo – Maçambará (C2).

mensagem da direção A Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A - FOTE, criada em 20 de dezembro de 2013 como uma sociedade de propósito específico, tem como acionistas as empresas Eletrosul Centrais Elétricas S. A. (51%) e a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-GT (49%). É responsável por três sistemas de transmissão do setor elétrico no sul do Brasil, licitados no Leilão 007/2013 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

O primeiro deles é o Sistema de Transmissão Santa Maria 3, localizado no Rio Grande do Sul (RS), e composto pela ampliação da Subestação Santa Maria 3 e pelo seccionamento da Linha de Transmissão 138 kV Alegrete 1 – Santa Maria 1, ramal para Santa Maria 3, com 2 km de extensão. O segundo é o Sistema de Transmissão Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2, localizado nos estados do Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC), composto pela ampliação da Subestação Foz do Chapecó 230kV, implantação de 2 circuitos da Linha de Transmissão 230 kV Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2 (C1 e C2) com 36km de extensão cada circuito, e implantação da Subestação Pinhalzinho 2, 230/138kV – 3x150MVA. E o terceiro é o Sistema de Transmissão Santo Ângelo – Maçambará, no Rio Grande do Sul (RS), composto pela ampliação da Subestação Santo Ângelo 230kV, implantação da Linha de Transmissão 230 kV Santo Ângelo – Maçambará C2, com 199km de extensão e ampliação da Subestação Maçambará 230kV – 30MVAr.

O plano de negócios estruturado para viabilizar a implantação dos três sistemas de transmissão foi penalizado pela negativa do BNDES no enquadramento do projeto para um financiamento de longo prazo, necessário para complementar o aporte de capital previsto pelos acionistas. Com esta negativa, os recursos próprios disponibilizados até ao limite do equity inicialmente previsto, priorizaram as obras do Sistema Santa Maria 3,

que foi concluído e entrou em operação a partir de 19/05/2016.

A conclusão do Sistema Santa Maria 3 marcou a primeira fase operacional da empresa com uma receita que permitiu dar suporte às despesas operacionais e administrativas. Todos os fornecimentos e obras dos outros dois sistemas de transmissão foram paralisados temporariamente, até o equacionamento de recursos financeiros. Novas tentativas de enquadramento do projeto junto ao BNDES, assim como alternativas junto a bancos privados para financiamento, restaram frustradas face ao cenário conturbado vivido pelo País e pelo setor elétrico, ao longo do ano.

Em acordo dos acionistas no final de 2016, ficou decidida a retomada do empreendimento através de um aporte adicional, com capital próprio de R$ 71 milhões, ao longo do ano de 2017, além dos R$ 55 milhões já aportados. Tal aporte tem o objetivo de viabilizar e concluir as obras e permitir a entrada em operação do Sistema Foz do Chapecó - Pinhalzinho 2 (Circuito 1) até o final de 2017, possibilitando o incremento de uma nova receita. Com esta decisão, o ano de 2017 será de retomada com metas desafiadoras: a de concluir mais uma fase do empreendimento; e a de viabilizar o desejado financiamento de longo prazo para concluir todo o empreendimento, posicionando a empresa em um novo patamar operacional e financeiro, e esperando uma fase menos conturbada do mercado e do setor elétrico.

Todos os três empreendimentos da FOTE são de fundamental importância estratégica para o crescimento e desenvolvimento socioeconômico das respectivas regiões beneficiadas. Na de Santa Maria, a atuação da empresa já exerce, desde maio de 2016, uma primordial função de reforço energético, reduzindo problemas de tensão e mantendo a estabilidade do sistema Centro-Oeste do Estado do RS. Os outros dois empreendimentos

da FOTE, quando concluídos, entre 2017 e 2019, cumprirão também importantes papeis para: (1) a melhora do sistema de fornecimento de energia principalmente para as atividades agrícolas e industriais de áreas do Oeste Catarinense, assegurando o desenvolvimento regional; e (2) o reforço no atendimento energético da região da Fronteira Oeste do RS, principalmente para atender à demanda crescente de levantes hidráulicos para irrigação de lavouras de arroz e instalações de pivots (pivôs) centrais para irrigação de lavouras de soja.

Na Dimensão Ambiental, em 2016 a FOTE continuou zelando pela obtenção das respectivas licenças exigidas por lei para os seus empreendimentos. Junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Santa Maria (RS), obteve a Licença de Instalação (LI) nº 001/2016, autorizando a implantação do “Seccionamento da LT 138 kV Alegrete 1/SE-SMA1 - SE SMA3”, finalizada em maio do mesmo ano. Este empreendimento encontra-se em operação desde maio de 2016. Neste mesmo setor do empreendimento, em junho de 2016, obteve-se da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler - FEPAM/RS, a Dispensa de Licença de Operação para “Ampliação da Subestação Santa Maria 3”.

No Sistema de Transmissão Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2, em 30 de março de 2016 o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA emitiu a Licença Ambiental Prévia (LP nº. 526 / 2016) da Linha de Transmissão FCO-PIN2 (C1). Em maio do mesmo ano, protocolou-se no NLA / IBAMA-SC a Solicitação da Licença Ambiental de Instalação (LI) da Linha de Transmissão FCO-PIN2 (C1). Em outubro e novembro deste ano, foram protocolados complementos ao processo de LI deste empreendimento, cuja emissão é esperada para o primeiro trimestre de 2017.

No Sistema de Transmissão 230 kV Santo Ângelo – Maçambará, em março de 2016 ocorreu a conclusão das obras de “Ampliação da Subestação

Maçambará” (autorizada pela FEPAM através da AutGer 331/2015), cujo Relatório final de Supervisão Ambiental foi protocolado no órgão ambiental no mesmo mês. Quanto à solicitação de Licença de Instalação da Linha de Transmissão (Protocolada na FEPAM em 03/09/2015), somente no final de novembro de 2016 houve manifestação do órgão ambiental solicitando ajustes/complementos documentais, a serem entregues no início de 2017.

No que tange à responsabilidade social com as questões de regularização fundiária, o processo é realizado pela Polígono Consultoria e Gestão Fundiária e Avaliação Ltda., sob a supervisão da FOTE, e tem apresentando um bom nível de desempenho. Na área da Linha de Transmissão Foz do Chapecó - Pinhalzinho 2, C1 e C, 90% das 174 propriedades já foram indenizadas; no Seccionamento da Linha de Transmissão Santa Maria / SE - SMA3, 60% das 15 propriedades foram indenizadas; e na área da Linha de Transmissão Santo Ângelo – Maçambará (C2), 206 propriedades receberam indenização, representando 67% do total de 308. Na área das Subestações, 100% das propriedades estão indenizadas. No cômputo geral, portanto, 375 (75%) das 500 propriedades privadas estão indenizadas, outras 88 encontram-se em negociação (17,6%) e 37 com embargos judiciais (7,4%).

Ao concluir o seu terceiro ano de atividades, a FOTE manifesta o seu reconhecimento ao empenho e à participação dos acionistas, colaboradores, fornecedores, seguradora e demais agentes do Setor Elétrico. O atual Relatório documenta de forma objetiva e acessível a política de responsabilidade da empresa no que refere aos cuidados técnicos e operacionais visando à excelência dos empreendimentos e, especialmente, as ações que empreende levando em conta as dimensões sociais e ambientais dos projetos já em operação ou em implantação.

A Direção

sumário Patrimônio histórico e arqueológico situado na região missioneira, distante do traçado da LT 230 kV Santo Ângelo – Maçambará (C2), preservado com a implantação do empreendimento.

1 Dimensão GerAl1.1 A Empresa .......................................................................................................................................................... 12 1.1.1 Perfil .............................................................................................................................................................. 12 1.1.2 Identidade organizacional .............................................................................................................................. 12 1.1.3 Abreviaturas, siglas e acrônimos .................................................................................................................... 13 1.1.4 Linha do Tempo ............................................................................................................................................. 141.2 Responsabilidade com Partes Interessadas ........................................................................................................ 171.3 Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade ............................................................................ 19

2 Dimensão GovernAnçA CorporAtivA2.1 Estrutura Administrativa ...................................................................................................................................... 222.2 Auditoria Independente ....................................................................................................................................... 222.3 Organograma ..................................................................................................................................................... 23

3 Dimensão eConômiCo-finAnCeirA3.1 Indicadores Econômico-Financeiros Detalhamento da DVA ................................................................................ 26 Demonstração do Valor Adicionado3.2 Resultado Econômico-Financeiro ....................................................................................................................... 273.3 Investimentos na Concessão .............................................................................................................................. 27

4 Dimensão soCiAl e setoriAl4.1 Indicadores Sociais Internos ............................................................................................................................... 304.2 Outras informações sociais relevantes ................................................................................................................ 35 4.2.1 - Justificativas dos empreendimentos ............................................................................................................ 35 4.2.2 - Clientes / Consumidores ............................................................................................................................. 35 4.2.3 – Mapas das regiões abrangidas pelas Linhas de Transmissão e Subestações .............................................. 35 4.2.4 – Importância e benefícios do empreendimento ............................................................................................. 36 4.2.5 - Relação com os proprietários de terras ....................................................................................................... 38

5 Dimensão AmbientAl5.1 Indicadores de Desempenho Ambiental para Empresas de Distribuição e/ou Transmissão de Energia Elétrica ... 435.2 Estudos e Licenças ambientais ........................................................................................................................... 45 5.2.1 - Sistema de Transmissão 138 kV Seccionamento Santa Maria 3 .................................................................. 46 5.2.2 - Sistema de Transmissão 230 kV Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2 .............................................................. 46 5.2.2.1 - A Flora local .......................................................................................................................................... 47 5.2.2.2 - A Fauna local ......................................................................................................................................... 48 5.2.3 - Sistema de Transmissão 230 kV Santo Ângelo – Maçambará C2 ................................................................ 48 5.2.3.1- A Flora local ........................................................................................................................................... 49 5.2.3.2 - A Fauna local ......................................................................................................................................... 49 5.2.3.3 - O Patrimônio Arqueológico e Histórico ................................................................................................... 495.3 - Programas Ambientais ..................................................................................................................................... 49 5.3.1 - Plano de Gestão Ambiental. ........................................................................................................................ 50 5.3.2 - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos nos Canteiros e Frentes de Obras. 50 5.3.3 - Programa de Prospecção, Resgate e Guarda do Patrimônio Histórico e Arqueológico e Paleontológico. .... 50 5.3.4 - Programa de Mitigação de Impactos sobre a Fauna. ................................................................................... 51 5.3.5 - Programa de Manejo e Conservação da Flora e Reposição Florestal. .......................................................... 51 5.3.6 - Programa de Compensação Ambiental. ...................................................................................................... 52 5.3.7 - Programa de Negociação e Indenização para o Estabelecimento da Faixa de Servidão e Acessos. ............ 52 5.3.8 - Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social. ......................................................................... 52 5.3.9 - Programa de Recuperação de Áreas Degradadas. ...................................................................................... 53

6 bAlAnço soCiAl ............................................................................................................................................. 56

7 limites De esCopo ......................................................................................................................................... 62

8 DeClArAção De vAliDAção Do relAtório ............................................................................................ 63

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1 - dimensão geral

Ampliação da Subestação Santa Maria 3 - Setor 230kV, concluída em novembro de 2015.

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l12 13

1.1 - a empresa1.1.1 - PERfil

A empresa Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. - FOTE foi constituída em 20 de dezembro de 2013 com o propósito específico de construção, operação e manutenção das instalações de transmissão, nos Estados do Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC), caracterizadas no Lote I do Leilão nº 07/2013 – ANEEL, e compostas por:

• Linha de Transmissão 230 kV Santo Ângelo – Maçambará (C2), no RS, de extensão aproximada de 199 km, com origem na Subestação Santo Ângelo e término na Subestação Maçambará.

• Linha de Transmissão Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2, no RS e em SC, de extensão aproximada de 36 km, em circuito simples (C1), com origem na Subestação Foz do Chapecó e término na futura Subestação Pinhalzinho 2.

• Linha de Transmissão Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2, no RS e em SC, de extensão aproximada de 36 km, em circuito simples (C2), com origem na Subestação Foz do Chapecó e término na futura Subestação Pinhalzinho 2.

• Subestação Pinhalzinho 2, em 230/138 kV, em SC, prevendo a implantação de três unidades transformadoras de 150 MVA.

• Ampliação da Subestação Santa Maria 3, no RS, com a implantação do novo pátio 230/138 kV, duas unidades transformadoras de 83 MVA.

São ainda de responsabilidade da FOTE a implementação de um enlace de 138 kV e duas entradas de linha em 138 kV entre o ponto de seccionamento da “LT Santa Maria 1 - Alegrete 1, em 138 kV”; as duas entradas de linha correspondentes na Subestação Santa Maria 3; e a aquisição dos equipamentos necessários às modificações, substituições e adequações nas entradas de linha

das Subestações Santa Maria 1 e Alegrete 1.

O sistema da Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. - FOTE integrará a Rede Básica do Sistema Interligado Nacional, cuja coordenação da operação é o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, com o qual foi celebrado o respectivo Contrato de Prestação de Serviços de Transmissão – CPST nº 003/2014.

1.1.2 - identidade organizacional

missão

Implantar, operar e manter suas instalações de transmissão de energia elétrica, com qualidade e segurança, satisfazendo as partes interessadas de acordo com os princípios de responsabilidade socioambiental, gerando retorno adequado aos acionistas e contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.

visão

Ser uma empresa referência no sul do Brasil, reconhecida pela qualidade da prestação de serviços de transmissão de energia elétrica.

valores

• Ética: Ter coerência entre o discurso e a prática, desenvolvendo atitudes e ações transparentes.

• Integridade: Honrar os compromissos e agir com transparência e honestidade.

• Responsabilidade Social: Transmitir energia de forma segura e confiável, contribuindo para o desenvolvimento sustentável brasileiro, sempre atuando responsavelmente no meio cultural e social.

1.1.3 - Abreviaturas, siglas e acrônimos

• ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica• CPST – Contrato de Prestação de Serviços de Transmissão• CNA – Centro Nacional de Arqueologia • DAER/RS – Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem• DIT – Demais Instalações de Transmissão• DEFAP – Departamento de Florestas e Áreas Protegidas• DEINFRA/SC – Departamento Estadual de Infraesturura• DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral• DOU – Diário Oficial da União• DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes• DUP – Declaração de Utilidade Pública• EIA/RIMA – Estudo e Relatório de Impacto Ambiental• EPE – Empresa de Pesquisa Energética• FEPAM/RS – Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler – RS• FOTE – Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. • IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis• IPHAN/RS – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Rio Grande do Sul• LI – Licença Ambiental de Instalação• LP – Licença Ambiental Prévia• LT – Linha de Transmissão• MME – Ministério de Minas e Energia• ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico• RAS – Relatório Ambiental Simplificado• Rede Básica – Instalações de Transmissão pertencentes ao Sistema Interligado Nacional• SE – Subestação • SEMA/RS – Secretaria de Estado do Meio Ambiente• SIN – Sistema Interligado Nacional

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l14 15

1.1.4 - linha do TEmPo

2015

sistema de transmissão 138 kv santa mariaComposto pela ampliação da SE Santa Maria 3 e do Seccionamento da LT 138 kV Alegrete 1 / SE-Santa Maria 1 – SE-Santa Maria 3• Processo de Indenização e regularização documental dos terrenos envolvidos no traçado do

Seccionamento da LT.• FEPAM emite a Renovação da Autorização Geral da Ampliação da SE- Santa Maria 3.• Conclusão das obras de implantação e testes de energização da “Ampliação da SE-Santa Maria 3.

sistema de transmissão 230 kv foz Do Chapecó – pinhalzinho 2Composto pela Ampliação da SE Foz do Chapecó, LT 230 kV Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2 (C1 e C2) e Implantação da SE Pinhalzinho 2• Manifestação do IPHAN/DF favorável à Licença Prévia da Linha de Transmissão e à Licença de

Instalação da Subestação Pinhalzinho 2. • IBAMA emite a Licença de Instalação da Subestação Pinhalzinho 2 (SE-PIN2) / Início das obras da

SE-PIN2.• Entrega da versão final do EIA/RIMA da Linha de Transmissão FCO-PIN2 (C1) no NLA/IBAMA-SC.• ANEEL emite a Declaração Autorizativa nº. 5.321/2015 (DUP) da LT 230 kV Foz do Chapecó –

Pinhalzinho 2 (C1). • Audiência Pública / vistoria técnica (IBAMA) da LT 230 kV Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2 (C1). • Abertura no IBAMA/SC e no IPHAN do processo de licenciamento ambiental do Circuito 2 da LT

FCO-PIN 2.• Recebimento do Termo de Referência para elaboração do EIA/RIMA do Circuito 2 da LT 230 kV Foz

do Chapecó – Pinhalzinho 2 (C2).• IBAMA emite a Autorização de Coleta e transporte de Fauna silvestre (necessária para realização das

campanhas de campo do meio biótico do EIA) do “Circuito 2” da LT Pinhalzinho.• Inicio da elaboração do EIA/RIMA do Circuito 2 da LT 230 kV Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2 (C2).

sistema de transmissão 230 kv santo Ângelo - maçambaráComposto pela Ampliação da SE Santo Ângelo, LT 230 kV Santo Ângelo – Maçambará (C2) e ampliação da SE - Maçambará• Aprovação do EIA/RIMA da LT STA-MBR (C2).• IPHAN/RS manifesta-se favorável à Licença Ambiental de Instalação da Ampliação da SE -

Maçambará.• Início das obras da Ampliação da Subestação Maçambará (autorizada pela FEPAM em outubro /

2014).• Audiências Públicas (03) / vistoria técnica (FEPAM) da LT 230 kV Santo Ângelo - Maçambará (C2). • IPHAN/RS manifesta-se favorável à Licença Ambiental Prévia LT Santo Ângelo – Maçambará (C2)

e fornece orientações metodológicas para solicitação da Anuência para Licença Ambiental de Instalação.

• FEPAM emite a Licença Ambiental Prévia (LP nº. 378/2015-DL) da LT Santo Ângelo – Maçambará (C2). • Protocolo na FEPAM da Solicitação da Licença Ambiental de Instalação (LI) da LT Santo Ângelo –

Maçambará (C2). • FEPAM emite a Renovação da Autorização Geral da Ampliação da SE - Maçambará.

sistema de transmissão 138 kv santa mariaComposto pela ampliação da SE Santa Maria 3 e do Seccionamento da LT 138 kV Alegrete 1 / SE-Santa Maria 1 – SE-Santa Maria 3

• Janeiro 2016 – Prefeitura de Santa Maria/RS (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) emite a Licença de Instalação (LI) nº 001/2016 – autorizando a implantação do “Seccionamento da LT 138 kV Alegrete 1 / SE-SMA1—SE SMA3” (Processo nº 2014/12/62636).

– Protocolado na FEPAM “Relatório Final de Supervisão Ambiental” da “Ampliação da Subestação Santa Maria 3” (Processo nº. 4314-05.67/15-5).

• Fevereiro 2016 – Início das obras do Seccionamento LT 138 kV Alegrete 1 / SE-SMA1—SE SMA3”.

• Abril 2016 – Protocolou-se a “Solicitação da Licença de Operação (LO)” – protocolou-se na SMMA / Prefeitura de Santa Maria a “Solicitação de LO” do “Seccionamento da LT 138 kV Alegrete 1 / SE-SMA1—SE SMA3” (Processo nº 2014/12/62636).

• Maio 2016 – Empreendimento entra em operação comercial interligando ao Sistema Interligado Nacional de Transmissão de Energia.

• Junho 2016 – FEPAM emite a Dispensa de Licença de Operação para “Ampliação da Subestação Santa Maria 3” (Ofício FEPAM nº. 6422/2016 (Processo FEPAM nº. 4314-05.67/15-5).

sistema de transmissão 230 kv foz Do Chapecó – pinhalzinho 2Composto pela Ampliação da SE Foz do Chapecó, LT 230 kV Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2 (C1 e C2) e Implantação da SE Pinhalzinho 2

• Janeiro 2016 – Interrupção (temporária) da implantação da “Subestação Pinhalzinho 2” (Motivo: atraso na Licença de Instalação da Linha de Transmissão FCO - PIN2 (C1).

• Março 2016 – IBAMA emite a Licença Ambiental Prévia (LP nº. 526 / 2016) da Linha de Transmissão FCO-PIN2 (C1).

• Abril 2016 – Realização da segunda campanha de fauna (visando instruir o EIA/RIMA) do “Circuito 2” da LT Pinhalzinho.

• Maio 2016 – Protocolado no NLA/IBAMA-SC a “Solicitação da Licença Ambiental de Instalação (LI) da Linha de Transmissão FCO-PIN2 (C1).

– Interrupção (temporária) da elaboração do EIA/RIMA do “Circuito 2” da LT Pinhalzinho.

2016

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l16 17

sistema de transmissão 230 kv santo Ângelo - maçambará Composto pela Ampliação da SE Santo Ângelo, LT 230 kV Santo Ângelo – Maçambará (C2) e ampliação da SE - Maçambará

• Janeiro 2016 – Licitação para contratação de empresa especializada para desenvolvimento das atividades de “Salvamento, sinalização, monitoramento do patrimônio arqueológico e educação patrimonial” da LT 230 kV STA-MBR (C2).

• Março 2016 – Conclusão das obras de “Ampliação da Subestação Maçambará” (autorizada pela FEPAM através da AutGer 331/2015). Os testes de energização serão realizados somente após a conclusão da “Linha de Transmissão 230 kV STA-MBR (C2).

• Abril 2016 – Protocolado na FEPAM “Relatório Final de Supervisão Ambiental” da “Ampliação da Subestação Maçambará” (Processo nº. 4280-05.67/15-9).

• Novembro 2016 – FEPAM conclui análise da LI da Linha de Transmissão 230 kV STA-MBR (C2), protocolada em 03/09/2015, solicitando complementos (oficio DIGEN / FEPAM nº. 11000/2016). 20

16

1.2 – RESPonSabilidadE Com aS PaRTES inTERESSadaSA Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. busca um bom relacionamento com as partes interessadas, comunicando-se com estes de forma clara, organizada e transparente.

pArtes interessADAs DetAlhAmento CAnAis De ComuniCAção

Acionistas e investidores- Eletrosul Centrais Elétricas S.A.- Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE - GT

Por meio de um comitê gestor formado por representantes dos acionistas, com reuniões mensais para transparência e integridade das informações, disponibilização de informativos contábeis e de andamento da obra.

Clientes

A concessionária atende ao SIN - Sistema Integrado Nacional, gerenciado pela ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico. O empreendimento está em fase de implantação e, portanto, sem clientes.

Não houve no período.

fornecedores

- Eletrosul Centrais Elétricas S.A.- Consórcio Weg/Caramurú- IG Transmissão e Distribuição de Eletricidade Ltda. - Cotesa Engenharia Ltda.- ABG Engenharia e Meio Ambiente Ltda.- Polígono Consultoria em Gestão Fundiária e Avaliação Ltda.- Fucri/Unesc – Fundação Educacional de Criciúma / Universidade do Extremo Sul Catarinense

Por meio de um comitê gestor, formado por representantes dos acionistas, com reuniões mensais.

empregados, colaboradores, estagiários, parceiros

A empresa não possui funcionáriospróprios. São todos tercerizados.

São realizadas reuniões semanais ou quando houver necessidade. A comunicação é direta ou via e-mail, com permanente comunicação, permitindo que os terceirizados sejam informados quanto às ações desenvolvidas pela empresa.

órgãos e programas públicos

(Veja o significado das abreviaturas, siglas e acrônimos ao lado em 1.1.3)

- MME - ANEEL - ONS - IBAMA - CNA- DNIT- DNPM- Governo do Estado do RS- SEMA/RS- FEPAM/RS- IPHAN/RS - DEINFRA/SC - DAER/RS - Prefeituras Municipais

O relacionamento é formal, por meio de correspondência protocolada. Em alguns casos utilizam-se fax ou e-mail e, em seguida, as dúvidas ou comunicações são formalizadas por meio de documento oficial.

Construção da Subestação Pinhalzinho 2 - Setor 138kV, importante reforço energético do oeste catarinense.

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l18 19

pArtes interessADAs DetAlhAmento CAnAis De ComuniCAção

organizações sociais, ambientais e comunidades

Não há nenhum compromisso direto com associações ou ONGs. Os contratos são feitos especificamente para o desenvolvimento de alguns projetos, visando atender às condicionantes ambientais.

Ofícios, e-mails, reuniões esporádicas, de acordo com o desenvolvimento do projeto. Entrega dos documentos necessários para a obtenção e manutenção das licenças ambientais.

seguradoras BTG Pactual Seguradora S/A Ofícios e outros documentos.

entidades de pesquisa Parceria com a Eletrosul para a elaboração e execução de projetos de pesquisa em P&D.

Não houve no período, pois a empresa está em fase pré-operacional.

1.3 - indiCadoRES dE dESEmPEnho oPERaCional E dE PRoduTividadE

inDiCADores De Desempenho operACionAl e De proDutiviDADeDados técnicos (insumos, capacidade de produção, vendas, perdas) 2016 2015 2014

Número de Empregados Próprios - - -Número de Empregados Terceirizados 80 200 30Número de Escritórios Comerciais 2 2 2Subestações em construção (em unidades) 1 1 1Subestações em ampliação (em unidades) 4 4 4Capacidade Instalada (MVA) 616 616 616Linhas de Transmissão em construção (em km) 273 273 273

Área disponível na Subestação Santo Ângelo para implantação da entrada da LT 230kV Santo Ângelo - Maçambará C2.

1.2 – RESPonSabilidadE Com aS PaRTES inTERESSadaS

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l20 21

2 - dimensão governança Corporativa

Cultivos anuais (trigo e soja) nos solos férteis da região missioneira gaúcha, proximidades do traçado da LT 230 kV Santo Ângelo – Maçambará (C2).

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l22 23

2 - dimensão governança Corporativa2.1 - ESTRuTuRa adminiSTRaTiva

2.2 - audiToRia indEPEndEnTE

2.3 – oRganogRama

A estrutura da Administração da Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. - FOTE é formada pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e pela Diretoria. O Conselho de Administração é composto por quatro membros efetivos e quatro suplentes, eleitos na Assembleia Geral, com mandato de três anos, admitida a reeleição por igual período. Terminado o prazo do mandato, os membros do Conselho de Administração permanecerão nos cargos até a posse dos sucessores. A escolha do seu Presidente dar-se-á pela maioria de seus membros, não cabendo a quaisquer dos conselheiros voto de qualidade. O Conselho Fiscal integra a sociedade em caráter permanente, o qual exercerá as atribuições impostas por lei. É

composto por quatro membros efetivos e quatro suplentes, sendo admitida a reeleição.

A Diretoria é composta por dois membros, acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de Administração, residentes no País, sendo um Diretor Administrativo/Financeiro e um Diretor Técnico. O mandato dos membros da Diretoria é de três anos, sendo admitida a reeleição. A FOTE é uma sociedade anônima de capital fechado, composta integralmente por ações ordinárias nominativas subscritas pelos referidos acionistas, tendo como acionista majoritária a Eletrosul Centrais Elétricas S.A., como demonstrado na tabela a seguir:

A auditoria independente é selecionada anualmente por meio de cotações e mediante a escolha da melhor proposta. O auditor que atestou a

fidedignidade das Demonstrações Contábeis da FOTE, no ano de 2016, foi a Berkan Auditores Independentes S/S.

Atualmente a empresa conta com uma estrutura interna composta por dois diretores, Administrativo/Financeiro e Técnico, conforme o organograma

apresentado a seguir, sendo que o setor Financeiro/Contábil, Secretaria e Engenharia são terceirizados.

CApitAl soCiAl

Acionista Ações ordinárias subscritas r$ %

eletrosul Centrais elétricas s. A. 11.839.650 11.839.650,00 51

Companhia estadual de Geração e transmissão de energia elétrica (Ceee - Gt) 11.375.350 11.375.350,00 49

total 23.215.000 23.215.000,00 100

diREToR adminiSTRaTivo / finanCEiRo

SEToR finanCEiRo / ConTábil

diREToR TéCniCo

EngEnhaRia

SECRETaRia

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l24 25

3 - dimensão eConômiCo-FinanCeira

Conexão de linhas de transmissão em 138kV da Distribuidora Celesc-D na Subestação Pinhalzinho 2

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l26 27

3 - dimensão eConômiCo-FinanCeira

3.1 - indiCadoRES EConômiCo-finanCEiRoS - dETalhamEnTo da dva - dEmonSTRação do valoR adiCionado

3.2 – RESulTado EConômiCo-finanCEiRo

3.3 - invESTimEnToS na ConCESSão

Em função da adoção da ICPC-01 - Contratos de Concessão, a FOTE passou a reconhecer os custos e receitas de construção, conforme requerido pela ICPC-01, OCPC-05 e CPC 17, da receita de operação e manutenção e da receita com o ativo financeiro, visando o atendimento das Normas Internacionais de Contabilidade IFRS (Internacional Financial Reporting Standards), conforme as Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09.

A Demonstração do Valor Adicionado tem como principal atribuição a identificação e divulgação do valor da riqueza gerada por uma entidade, e

como essa riqueza foi distribuída entre os diversos elementos/setores que contribuíram, direta ou indiretamente, para a sua geração, como uma remuneração aos esforços dos empregados pelo fornecimento da mão-de-obra, dos investidores pelo fornecimento do capital, dos financiadores pelo empréstimo dos recursos e do governo pelo fornecimento da lei e da ordem, infraestrutura socioeconômica e serviços de apoio. Constitui-se, portanto, em uma fonte rica em informações, permitindo vislumbrar as relações intersociais e apontar como determinada entidade agrega valor à economia do país ou da região onde está inserida.

Conforme Contrato de Concessão, a prestação do servido de transmissão se dará mediante o pagamento de Receita Anual Permitida (RAP) a partir da data da disponibilização das instalações para a operação comercial, reajustado anualmente no mês de julho de cada ano, pelo IPCA.

A Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. - FOTE apresentou no exercício de 2016 um Resultado Operacional Líquido de R$ (4,39) milhões e um prejuízo de R$ 8,09 milhões.

inDiCADores eConômiCo-finAnCeiros - DetAlhAmento DA DvAGeração de riqueza (em milhares de reais ) 2016 2015RECEITA OPERACIONAL (Receita bruta de vendas de energia e serviços) 9.621 57.254 Receita de O&M 348 Receita com Ativo Financeiro 13.018 2.604 Receita de Construção 6.255 54.650 Outras receitas do Serviço(-) INSUMOS (insumos adquiridos de terceiros: compra de energia, material, serviços de terceiros etc.) -22.913 -54.994

resultado não operacional= vAlor ADiCionADo bruto -3.292 2.260(-) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO (depreciação, amortização)= vAlor ADiCionADo lÍQuiDo -3.292 2.260+ vAlor ADiCionADo trAnsferiDo (Receitas financeiras) 74 425

= vAlor ADiCionADo A Distribuir -3.218 2.685Distribuição da riqueza - por partes interessadas 2016 2015PESSOAL 832 166GOVERNO (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais) -192 -27FINANCIADORES 4.236 2.599ACIONISTAS -8.094 -53 = vAlor ADiCionADo DistribuÍDo (TOTAL) (3.218) 2.685

r$ mil Δ% r$ milConstrução das LT Santo Ângelo - Maçambará; LT Pinhalzinho - Foz do Chapecó, SE Pinhalzinho, em 230/138kV, ampliação da Subestação Santa Maria 3

76.210 109% 69.955

investimentos 2016 2015

Transformador de Corrente 230kV – Setor 230kV – Subestação Santa Maria 3.

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l28 29

4 - dimensão soCial e setorial

Transformador Trifásico 230/138kV - 83MVA da Ampliação da Subestação Santa Maria 3

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l30 31

4 - dimensão soCial e setorial4.1 – indiCadoRES SoCiaiS inTERnoS

A empresa FOTE não tem funcionários próprios, são todos terceirizados, por meio de contratos de empreitada global com dois grandes fornecedores

na parte de obra e mais três contratos nos setores administrativo/financeiro/contábil, fundiário e ambiental.

inDiCADores soCiAis internosempregados/ empregabilidade/ administradores 2016 2015 2014 2013a) Informações geraisNúmero total de empregados - - - -Empregados até 30 anos de idade (%) - - - -Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%) - - - -

Empregados com idade superior a 50 anos (%) - - - -

Número de mulheres em relação ao total de empregados (%) - - - -

Mulheres em cargos gerenciais – em relação ao total de cargos gerenciais (%)

- - - -

Empregadas negras (pretas e pardas) – em relação ao total de empregados (%) - - - -

Empregados negros (pretos e pardos) – em relação ao total de empregados (%) - - - -

Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais (%)

- - - -

Estagiários em relação ao total de em-pregados (%) - - - -

Empregados do programa de con-tratação de aprendizes (%) - - - -

Empregados portadores de deficiência - - - -Empregados negros (pretos e pardos) – em relação ao total de empregados (%) - - - -

Estagiários em relação ao total de em-pregados (%) - - - -

b) remuneração, benefícios e carreira 2016 2015 2014 2013

remuneração - - - -Folha de pagamento bruta - - - -Encargos sociais compulsórios - - - -benefícios - - - -Educação - - - -Alimentação - - - -Transporte - - - -Alimentação - - - -Saúde - - - -Outros (Capacitação profissional) - - - -

c) participação nos resultados 2016 2015 2014 2013Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ Mil)

- - - -

Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%) - - - -

Ações da empresa em poder dos empregados (%) - - - -

Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus)

- - - -

Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participação nos resultados e programa de bônus)

- - - -

d) Perfil da remuneração – Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários faixas (r$)

2016 2015 2014 2013

Até R$ 1.000,00 - - - -De R$ 1.000,01 a R$ 2.000,00 - - - -De R$ 2.000,01 a R$ 3.000,00 - - - -Acima de R$ 3.000,00 - - - -por Categorias (salário médio no ano corrente) – r$ - - - -

Cargos de diretoria 16.732 8.644 5.960 -Cargos gerenciais - - - -Cargos administrativos - - - -Cargos de produção - - - -

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l32 33

e) saúde e segurança no trabalho 2016 2015 2014 2013Média de horas extras por empregado/ano - - - -

Número total de acidentes de trabalho com empregados - - - -

Número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados - - - -

Média de acidentes de trabalho por empregado/ano - - - -

Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

- - - -

Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/ou de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%)

- - - -

Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

- - - -

Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para empregados - - - -

Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para terceirizados/ contratados

- - - -

Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ Mil)

- - - -

Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ MIL)

- - - -

f) Desenvolvimento profissional 2016 2015 2014 2013Perfil da escolaridade - discriminar, em porcentagem, em relação ao total dos empregados(%)

- - - -

Ensino fundamental - - - - Ensino médio - - - - Ensino superior incompleto - - - - Ensino superior - - - - Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado)

- - - -

Analfabetos na força de trabalho (%) - - - -Quantidade de horas de desenvolvi-mento profissional por empregado/ano

- - - -

Valor investido em desenvolvimento profissional e educação (%)

- - - -

g) Comportamento frente a demissões 2016 2015 2014 2013

Número de empregados ao final do período - - - -

Número de admissões durante o período - - - -

Número de demissões durante o período - - - -

Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%) - - - -

reclamações trabalhistas - - - - Montante reinvindicado em processos judiciais (R$ Mil) - - - -

Valor provisionado no passivo - - - - Número de processos existentes - - - - Número de empregados vinculados nos processos - - - -

h) preparação para a aposentadoria 2016 2015 2014 2013Investimentos em previdência complementar (R$ Mil) - - - -

Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar

- - - -

Número de beneficiados pelo programa de preparação para aposentadoria

- - - -

Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de trabalho (%)

- - - -

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l34 35

Perfil da remuneração – Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários faixas (r$) Até X

% % % %

De X+1 a Y - - - -De Y+1 a Z - - - -Acima de Z - - - -Perfil da escolaridade – em relação ao total de terceirizados – discriminar (em %):

- - - -

Ensino fundamental - - - -Ensino médio - - - -Ensino superior, pós-graduação - - - -Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados

- - - -

Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para terceirizados / contratados

- - - -

4.2 – ouTRaS infoRmaçõES SoCiaiS RElEvanTES

4.2.1 - Justificativas dos empreendimentos

A seguir, apresentamos as principais justificativas técnicas e sociais dos três empreendimentos sob a responsabilidade da Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. - FOTE.

No que refere ao empreendimento sistema de transmissão 138 kv seccionamento santa maria 3, a implantação da “Ampliação da Subestação Santa Maria 3”, cujas obras foram concluídas em novembro de 2015, tem como finalidade a conexão do ramal oriundo do Seccionamento da Linha de Transmissão 138 kV Alegrete 1 / Santa Maria 1 – para a SE Santa Maria 3 (Concluída em maio/2016), a FOTE contratou a CEEE-GT para operação e manutenção: disponibilizando a futura conexão da LT 138 kV – Formigueiro 2, da distribuidora AES Sul, e realizando a conexão do sistema 138kV através de transformação em 230/138kV. Este reforço energético para a região de Santa Maria (RS) reduzirá problemas de tensão e manterá a estabilidade do sistema Centro-Oeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Já a implantação do sistema de transmissão 230 kv foz do Chapecó – pinhalzinho 2 tem o objetivo de reforçar o atendimento de energia elétrica na região Oeste do Estado de Santa Catarina. Segundo estudos realizados, a região necessita de maior quantidade de energia especialmente durante o período de verão e em épocas de falta de chuvas. O referido empreendimento permitirá a transmissão de energia a Subestação Foz do Chapecó, em Alpestre (RS), e a Subestação Pinhalzinho 2 (construída parcialmente, e cujas obras foram interrompidas em fevereiro/2016); e a melhora do sistema de fornecimento de energia, principalmente para as atividades agrícolas e industriais, fomentando o desenvolvimento regional.

No que tange à implantação do sistema de transmissão 230 kv santo Ângelo – maçambará

C2, esta linha de transmissão permitirá reforçar o atendimento energético na região da Fronteira Oeste do RS, através de nova interligação entre a Subestação Santo Ângelo, de propriedade da Eletrosul, e a Subestação Maçambará, de propriedade da CEEE-GT. Estudos da EPE demonstraram que há necessidade de reforço energético na região, principalmente para atender à demanda crescente de levantes hidráulicos para irrigação de lavouras de arroz e instalações de pivots (pivôs) centrais para irrigação de lavouras de soja. O empreendimento aumentará a confiabilidade da energia fornecida para estas atividades agrícolas e demais atividades industriais instaladas, dando condições para melhorar o desenvolvimento da região.

4.2.2 - Clientes / Consumidores

No ano de 2016, os empreendimentos da FOTE associados à Subestação Santa Maria 3 (SMA3) obtiveram a seguinte taxa de disponibilidade média final: • Transformador de Força 230 / 138 kV Santa Maria 3 AT1 – Rede Básica: 99,97%.• Transformador de Força 230 / 138 kV Santa Maria 3 AT2 – Rede Básica: 100,00%.• Móulo Geral – Santa Maria 3 – Rede Básica: 100,00%.

4.2.3 – mapas das regiões abrangidas pelas linhas de transmissão e subestações

As Linhas de Transmissão e as Subestações da Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. – FOTE – abrangem os três principais sistemas localizadas nos municípios relacionados a seguir.

O sistema de transmissão 138 kv santa maria é composto pela ampliação da SE Santa Maria 3 e da LT 138 kV ALE1 – SMA3 / LT 138 kV SMA3 – SMA1. A área abrangida pelo empreendimento concentra-

Chegada do Seccionamento da Linha de Transmissão 138 kV Alegrete 1 / Santa Maria 1 na ampliação da Subestação Santa Maria 3.

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l36 37

incluindo diretos e indiretos. As obras, em suas diversas etapas, exigiram profissionais, técnicos e engenheiros com diferentes habilitações e competências, além da expertise de outras equipes multidisciplinares.

As Linhas de Transmissão e Subestações fazem parte do Sistema Interligado Nacional (SIN) brasileiro, considerado um dos mais avançados do mundo. Isto é possível porque o SIN utiliza os benefícios da diversidade hidrológica entre as regiões, permitindo transferir excedentes de energia elétrica gerados por usinas hidráulicas em uma região com níveis de armazenamentos elevados, para outras regiões com deficiência energética.

O Sistema Interligado Nacional é formado por empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte. Com tamanho e características que permitem considerá-lo único em âmbito mundial, segundo a ANEEL, o sistema de geração e transmissão

de energia elétrica do Brasil é caracterizado pela forte predominância de usinas hidrelétricas (64,65%) e termoelétricas (27,09%), totalizando 91,74% da energia elétrica total gerada. A geração eólica contribui com 6,93%, a termonuclear por 1,3% e a solar fotovoltaica por 0,02% (fonte: Banco de Informações de Geração - atualizado em 11/03/2017 - disponível em www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil)

O mapa geral do Sistema de Transmissão que publicamos abaixo, ilustra a integração entre os sistemas de produção e transmissão para o suprimento do mercado consumidor de energia elétrica do Brasil. O mapa é o disponibilizado pelo Organizador Nacional do Sistema - ONS até a edição deste Relatório, com “Horizonte 2015”. Outras opções de mapas mais detalhados e atualizados até 2017 podem ser consultados na página do ONS: http://www.ons.org.br/conheca_sistema/mapas_sin.aspx .

Fonte: ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico

se no município de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O referido sistema consiste da implementação em 138 kV, de um circuito duplo, entre o ponto de Seccionamento da Linha de Transmissão 138 kV Alegrete 1 - Santa Maria 1 e a subestação Santa Maria 3, com aproximadamente 2 km, localizado inteiramente no município de Santa Maria.

O sistema de transmissão 230 kv foz Do Chapecó – pinhalzinho 2 é composto pela ampliação da SE Foz do Chapecó, LT 230 kV Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2 C1 e C2, e SE Pinhalzinho 2. A LT terá sua origem na Subestação Foz do Chapecó, localizada no município de Alpestre, no noroeste do Rio Grande do Sul (RS), e seu extremo oposto será no município de Pinhalzinho, no Estado de Santa Catarina (SC). As referidas LTs terão extensão aproximada de 36 km e estarão localizadas parcialmente no RS e a maior porção no Estado de SC, conforme é apresentado no mapa a seguir. A linha abrangerá diretamente os municípios de Pinhalzinho, Saudades e São Carlos, em SC, e Alpestre, no RS.

O sistema de transmissão 230 kv santo Ângelo - maçambará é composto pela ampliação da SE Santo Ângelo, implantação da LT 230 kV Santo Ângelo – Maçambará C2 e ampliação da SE Maçambará. A LT terá sua origem na Subestação Santa Ângelo, no município de mesmo nome, no Oeste do RS, e seu extremo oposto será no município de Itaqui, próximo ao Município de São Borja (RS), na Subestação Maçambará. A referida LT terá extensão aproximada de 199 km e estará localizada em sua totalidade no Estado do RS, conforme é apresentado no mapa a seguir. Os municípios abrangidos pelo empreendimento são: Santo Ângelo, Vitória das Missões, São Miguel das Missões, São Luiz Gonzaga, Bossoroca, Itacurubi, São Borja, Maçambará e Itaqui.

4.2.3 – importância e benefícios do empreendimento

Os empreendimentos da Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. – FOTE – fazem parte de um conjunto de obras de Linhas de Transmissão que permitem o reforço eletroenergético na região Oeste dos Estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e contribuem para a melhoria da qualidade do abastecimento de energia nessas áreas. Estes reforços possibilitam um incremento significativo da transferência de energia de acordo com a necessidade energética das referidas regiões.

Durante o ano de 2016, os empreendimentos da FOTE mobilizaram um contingente de mão-de-obra que gerou 80 empregos terceirizados

Subestação Santa Maria 3 - Ampliação FOTE.

Santa Maria

PinhalzinhoSaudadesSão CarlosAlpestre

1234

Santo ÂngeloVitória das MissõesSão Miguel das Missões

123

São Luiz GonzagaBossorocaItacurubi

456

São BorjaMaçambaráItaqui

789

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l38 39

situAção Do AnDAmento funDiÁrio Dos empreenDimentos DA fote Dezembro 2016

Empreendimentos Quantidade de PropriedadesAvanço FísicoTotal Indenizadas Em negociação Com embargos

judiciais

1 LT Foz do Chapecó - Pinhalzinho 2, C1 e C

174 157 2 15 90%

2 LT Santo Ângelo – Maçambará C2

308 206 80 22 67%

3 Seccionamento LT – Santa Maria / SE - SMA3

15 9 6 0 60%

4 Subestações 3 3 0 0 100%total

4.2.4 - relação com os proprietários de terras

A Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A priorizou, desde o começo de suas atividades, um relacionamento atento, sensível e respeitoso para com as comunidades residentes nas áreas aonde virão a ser construídas as suas Linhas de Transmissão e as Subestações.

A faixa de servidão para Linhas de Transmissão (LT) com tensão de 230kV – área de segurança de 40 metros de largura por onde passa a LT – abrange uma quantidade grande de propriedades privadas com diferentes tipos de benfeitorias, costumes e cultura. Nesta área, cujo domínio permanece com o proprietário, são definidas algumas restrições ao uso, necessárias para garantir a segurança das instalações da linha de transmissão e das pessoas que convivem com ela.

Apesar dos benefícios socioeconômicos decorrentes da implantação de uma LT para determinada comunidade e para o Sistema Interligado Nacional como um todo, há sempre um impacto e reação inicial dos moradores potencialmente atingidos por qualquer interferência em suas propriedades: seja pelo traçado da linha, pelas obras de construção ou mesmo pela alteração provocada em benfeitorias e que exijam reparo ou compensação de danos.

Em Santa Maria, a linha de transmissão se desenvolve por terras do Distrito Industrial do município de Santa Maria e terras do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, interceptando inclusive o Projeto de Assentamento Carlos Mariguella.

Na LT 230kV Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2, o traçado se desenvolve em uma região montanhosa e acidentada, principalmente nas proximidades da Subestação Foz do Chapecó, caracterizando-se por sistema fundiário de pequenas e médias propriedades, em região de colonização tipicamente de origem europeia - no caso, alemães e italianos -,

cuja ocupação predominante é a criação de suínos e aves na zona rural, assim como a existência de pequenas indústrias.

Já nos cerca de 199 km por onde se desenvolve a LT 230 kV Santo Ângelo – Maçambará C2, o traçado intercepta desde pequenas e médias propriedades, na região de Santo Ângelo até Bossoroca, até grandes propriedades situadas na região da campanha gaúcha, a partir do município de Itacurubi.

Cabe ressaltar que através da Resolução Autorizativa (DUP) n° 4.960, de 2 de dezembro de 2014, publicada no Diário Oficial da União nº 238, de 9 de dezembro de 2014 e da Resolução Autorizativa n° 5.321, de 30 de junho de 2015, publicada Diário Oficial da União nº 126, de 06 de Julho de 2015, os empreendimentos foram Declarados de utilidade pública em favor da Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A., para fins de instituição de servidão administrativa, abrangendo área de terra necessária à instalação das linhas de transmissão e das subestações supracitadas.

No que tange à responsabilidade social com as questões de regularização fundiária, o processo é realizado pela Polígono Consultoria e Gestão Fundiária e Avaliação Ltda., sob a supervisão da FOTE, e tem apresentando um bom nível de desempenho. Na área da Linha de Transmissão Foz do Chapecó - Pinhalzinho 2, C1 e C, 90% das 174 propriedades já foram indenizadas; no Seccionamento da Linha de Transmissão Santa Maria / SE - SMA3, 60% das 15 propriedades foram indenizadas; e na área da Linha de Transmissão Santo Ângelo – Maçambará (C2), 206 propriedades receberam indenização, representando 67% do total de 308. Na área das Subestações, 100% das propriedades estão indenizadas. No cômputo geral, portanto, 375 (75%) das 500 propriedades privadas estão indenizadas, outras 88 encontram-se em negociação (17,6%) e 37 com embargos judiciais (7,4%).

Vista do Setor 230kV da ampliação da SE Santa Maria 3

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l40 41

5 - dimensão ambiental

Usos do solo (pastagens, agricultura e silvicultura) nas proximidades do Traçado da LT 230 kV Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2 (C1).

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l42 43

5 - dimensão ambientalA dimensão ambiental possui especial relevância para a Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. - FOTE - em todas as etapas de implantação e operação de suas linhas de transmissão e subestações objetos da concessão da ANEEL. A empresa procura tratar as questões ambientais dos empreendimentos de forma articulada entre as áreas de projeto e ambiental / fundiária, de forma a incorporar o tema aos processos de tomada de decisão.

Para trabalhar estes temas a FOTE definiu uma equipe própria, formada por profissionais especializados nas questões ambientais e fundiárias, a qual gerencia os contratos das empresas consultoras responsáveis pelos estudos específicos e faz a gestão junto aos órgãos intervenientes ao processo de licenciamento ambiental.

Também foram incorporadas cláusulas específicas de respeito à legislação ambiental nos contratos e parcerias firmados com fornecedores, projetistas e consultores, sensibilizando e buscando o comprometimento dos parceiros quanto às suas

responsabilidades com o meio ambiente. Assim, em todas as etapas de desenvolvimento e implantação das linhas de transmissão e das subestações sob concessão da FOTE são adotados procedimentos que garantem a segurança ambiental dos empreendimentos.

A responsabilidade social e ambiental foi aplicada desde a definição das estratégias iniciais para viabilização dos empreendimentos, passando pelos estudos técnicos para desenvolvimento dos Projetos Básico e Executivo, e terá continuidade nas fases de implantação e operação dos mesmos.

O processo para desenvolvimento dos traçados das linhas de transmissão considerou como premissas, entre outras: atingir o menor número possível de benfeitorias; provocar a menor interferência ambiental, procurando utilizar áreas já antropizadas; evitar a interferência em áreas sensíveis e protegida (Unidades de Conservação, Áreas de Preservação Permanente e Terras Indígenas), bem como evitar a passagem das linhas nas proximidades dos perímetros urbanos dos municípios localizados ao longo dos traçados.

A seguir são apresentados os Indicadores de Desempenho Ambiental utilizados na gestão do empreendimento da FOTE. Em 2016, ocorreram atividades construtivas somente nas subestações

de Pinhalzinho 2 e Maçambará, assim como no “Seccionamento da LT Alegrete/SE-SMA1 – SE-SMA3”.

5.1 – indiCadoRES dE dESEmPEnho ambiEnTal PaRa EmPRESaS dE diSTRibuição E/ou TRanSmiSSão dE EnERgia EléTRiCa

Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus), ave conspícua da região transpassada pela LT 230 kV Santo Ângelo – Maçambará (C2).

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l44 45

5.2 – estudos e licenças ambientais

O Lote I do Leilão Nº 007/2013, realizado pela Aneel em novembro de 2013 e arrematado pela FOTE, é composto por três Sistemas de Transmissão localizados geograficamente distantes entre si e que possuem características próprias, o que resultou em processos distintos de licenciamento ambiental e desenvolvimento de estudos.

Os Estudos Ambientais são documentos que contém informações sobre os empreendimentos, apresentando a situação social, econômica e ambiental da região que será afetada pelas obras, com descrições dos prováveis impactos que as mesmas irão causar. Estes documentos apontam

medidas que devem ser tomadas para diminuir ou compensar os impactos que poderão ocorrer, caso os empreendimentos sejam autorizados.

Após a aprovação do estudo ambiental é emitida a Licença Prévia (LP), que apresenta as condições básicas de viabilidade ambiental e locacional do empreendimento, bem como diretrizes e condicionantes a serem cumpridas para a obtenção da segunda licença, a Licença de Instalação (LI). Para obtenção da LI é apresentado o Plano Básico Ambiental (PBA), onde são detalhados as atividades dos Programas Ambientais que diminuirão os impactos decorrentes da implantação dos empreendimentos.

inDiCADores De Desempenho uniDADes De meDiDA ObJetIVO DO

inDiCADor Ações DA empresA

Supressão vegetal - Fase de implantação m² de área suprimida.

Medir/localizar as áreas de supressão vegetal, para a construção de subestações e abertura de faixa de servidão (LT).

• Localização precisa dos locais de supressão.• Realização das atividades com profissionais especializados/treinados visando o menor impacto ambiental possível.• Minimização máxima possível de atividades em Áreas de Preservação Permanente (APP).• Reposição florestal dos volumes suprimidos.

Poda Volume de resíduos gerados em kg por mês.

Medir/localizar o volume de resíduos de poda gerados na manutenção das redes.

Vazamento de óleo Pontos de vazamento por mês.

Medir a eficiência das ações preventivas e corretivas dos vazamentos de óleos de equipamentos.

• Instalação de caixas coletoras / segregação de óleos (para atender “possíveis” acidentes).• Realização de atividades periódicas de monitoramento e manutenção com profissionais especializados/treinados visando o menor impacto ambiental possível.

Geração de resíduos Quantidade / tipo de resíduo gerado

Avaliar os tipos de resíduo, segregação e destinação adequada dos resíduos gerados durante a implantação/operação do empreendimento.

• Elaboração de plano de gestão de resíduos sólidos. • Instalação de coletores de resíduos nas frentes de trabalho e canteiro de obras (armazenamento temporário). • Destino adequado (com comprovação certificada) dos resíduos gerados no empreendimento. • Realização de atividades periódicas de treinamento dos profissionais envolvidos.

Programa de Supervisão Ambiental e Plano Ambiental de Construção: sinalização das normas de segurança do trabalhador.

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l46 47

Somente com a emissão da Licença de Instalação é que poderão ser iniciadas as obras dos empreendimentos. Após a conclusão das obras e caso sejam atendidas todas as exigências ambientais da LI, será emitida a Licença de Operação (LO), permitindo o funcionamento dos empreendimentos.

A seguir são apresentados os diferentes ritos de licenciamento ambiental adotados para cada Sistema de Transmissão, bem como os estudos ambientais desenvolvidos.

5.2.1 - sistema de transmissão 138 kv seccionamento santa maria 3

O licenciamento ambiental da LT (Seccionamento da LT Alegrete1 – SE-SMA3) está sendo conduzido pela Secretaria de Município de Meio Ambiente de Santa Maria, através do processo administrativo nº2014/08/42243, já tendo sido emitida a Licença Prévia nº 27/2014 e Licença de Instalação 001/2016 que viabilizou a construção deste empreendimento encerrado em maio de 2016. Por sua vez, a área destinada à Ampliação da Santa Maria 3 foi licenciada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental – FEPAM, através da Autorização Geral nº00303/2014-DL, cujas obras foram encerradas em novembro de 2015. As questões arqueológicas foram aprovadas pelo IPHAN/RS, com realização dos estudos de Diagnóstico e Prospecção Arqueológica Interventiva pelo Setor Arqueológico da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC. Estes estudos confirmaram não haver artefatos, vestígios ou estruturas que indique a presença de sítios arqueológicos na Área Diretamente Afetada pelo empreendimento. Desta forma obteve-se do IPHAN/RS anuência para Instalação de todo sistema (Ampliação da SE-Santa Maria 3 e Seccionamento da LT Alegrete 1/SE-SMA1).

Outro estudo importante desenvolvido foi o de levantamento Paleontológico, tendo em vista que a região de Santa Maria é reconhecida como uma

das mais ricas em material paleontológico do Brasil. O processo para desenvolvimento desses estudos foi tramitado junto ao DNPM/RS, que emitiu autorização para as pesquisas. As coletas não indicaram a presença de fósseis na área diretamente afetada pelo empreendimento. Qualquer material encontrado nas etapas de implantação do empreendimento será depositado na coleção científica do Laboratório de Paleobiologia da Universidade Federal de Santa Maria. Desta forma, obteve-se do DNPM autorização para instalação de todo este sistema de transmissão.

5.2.2 - sistema de transmissão 230 kv foz do Chapecó – pinhalzinho 2

Este sistema é composto pela Ampliação B da Subestação Foz do Chapecó, localizada no município de Alpestre (RS), pela implantação dos Circuitos 1 e 2 da Linha de Transmissão 230 kV Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2 e pela construção de uma nova subestação no município de Pinhalzinho (SC), denominada SE Pinhalzinho 2. Por se tratar de um empreendimento que se desenvolve entre dois Estados da Federação, o licenciamento ambiental está sendo conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), através do processo 02001.000243/2014-77, aberto em 09/01/2014.

Inicialmente, o Ibama havia definido que o licenciamento seria através de rito simplificado, com elaboração de Relatório Ambiental Simplificado (RAS) para todo Sistema de Transmissão. Desta forma, em abril de 2015 foi protocolado o RAS, juntamente com o pedido de emissão de Licença Prévia. Contudo, no mês de outubro de 2014, o Ibama retroagiu em sua decisão inicial e optou por separar os ritos de licenciamento em Simplificado, para as subestações, e o rito ordinário (exigindo EIA/RIMA), para a linha de transmissão.

Com esta determinação, em novembro de 2014 foi aberto junto ao Ibama novo processo de licenciamento para as subestações e iniciados os estudos para elaboração do RAS. O pedido de

Licença de Instalação (com dispensa de Licença Prévia) para as subestações foi protocolado no Ibama em 23/12/2014. A emissão da licença de Instalação (LI 1058/2015) ocorreu em 08/05/2015.

Para definição das alternativas de traçado do Circuito 1 da LT, a FOTE respeitou algumas premissas socioambientais, o que resultou em um corredor preferencial para implantação do empreendimento. Numa análise mais abrangente, a presença da Terra Indígena Guarani do Araça’í, ao lado oeste do corredor, e a Área Prioritária para a Preservação da Biodiversidade do Rio Chapecó no lado leste, foram determinantes para definição do traçado da LT. A FOTE também considerou como fatores limitadores para a passagem da LT os perímetros urbanos dos municípios catarinenses de São Carlos, Cunhataí e Saudades, e das localidades Balneário Águas de Pratas, no município de São Carlos (SC), e da Volta Grande, em Alpestre (RS).

Outro ponto importante considerado foi a travessia sobre o rio Uruguai, sendo determinado ao projetista que viabilizasse a passagem da LT sem a necessidade de locação de estruturas em área de preservação permanente (AAP das margens deste manancial). A Autorização de Captura, Coleta e Transporte de Material Biológico para realização dos estudos ambientais do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) foi emitida pelo Ibama em 24/11/2014, com realização de duas campanhas (verão e outono), sendo entregue em maio de 2015.

Em 25/08/2015 foi realizada “Audiência Pública” de apresentação do EIA/RIMA deste empreendimento no município de São Carlos (SC), ofertando transporte gratuito aos comunitários da área rural dos cinco municípios envolvidos. Este evento teve ampla divulgação e um bom nível de participação de moradores e autoridades locais. Nos dias 26 e 27/08/2015 foi realizada vistoria técnica (incluindo sobrevoo) com analistas do IBAMA e representantes da FOTE e da equipe técnica responsável pela elaboração do EIA/RIMA. Por solicitação do IBAMA/

SC, em novembro do mesmo ano foram entregues complementos deste estudo ambiental. A Licença Prévia (LP nº. 526 / 2016) da Linha de Transmissão FCO-PIN2 (C1) foi emitida pelo IBAMA/SC em 30/03/2016. Prevê-se para o final de março de 2017 a emissão da Licença Ambiental de Instalação (LI) do Circuito 1.

Em agosto de 2015, foi aberto no IBAMA o processo de licenciamento ambiental do Circuito 2 da “LT 230 kV Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2” (Processo 02001.005707/2015-12). Em setembro foi aberto processo de licenciamento no IPHAN/DF, buscando obter orientações especificas para contratação dos serviços especializados de Arqueologia deste empreendimento. Em 23/11/2015 o IBAMA emitiu o Termo de Referência (TR) para elaboração do EIA/RIMA deste empreendimento e, no início de dezembro, emitiu a “Autorização de Coleta/Captura da Fauna” necessária as campanhas de campo do meio biótico. Em 2016 o EIA/RIMA foi interrompido (temporariamente) e sua conclusão e entrega no IBAMA/SC está prevista par o segundo semestre de 2017.

5.2.2.1 - A flora local

O Sistema de Transmissão 230 kV Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2 está integralmente inserido no Bioma Mata Atlântica, dentro da formação Floresta Estacional Decidual, podendo ocorrer elementos da Floresta Ombrófila Mista, como a Araucaria angustifolia. Os estudos realizados pela empresa consultora identificaram que as florestas ao longo do traçado da LT encontram-se extremamente fragmentadas, resultado do processo de colonização e produção agrícola da região. Os maiores fragmentos florestais e os de maior dimensão estão localizados nas margens dos rios Uruguai e Saudades, em encostas mais íngremes e topos de morro. Foram identificadas 68 espécies florestais, das quais apenas cinco são consideradas como ameaçadas de extinção ou imunes ao corte.

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l48 49

5.2.2.2 - A fauna local

Os estudos de fauna ainda estão em desenvolvimento, tendo sido realizada apenas uma campanha de campo. Os resultados iniciais revelam que a região, apesar de bastante antropizada, possui uma grande diversidade de espécies, tendo sido identificadas até o momento 27 espécies de mamíferos terrestres, 174 de aves, 19 de anfíbios e 9 de répteis.

5.2.3 - sistema de transmissão 230 kv santo Ângelo – maçambará C2

Estão previstos, para este Sistema de Transmissão, a implantação do Circuito 2 da Linha de Transmissão 230 kV Santo Ângelo – Maçambará e a ampliação da Subestação Santo Ângelo, de propriedade da Eletrosul, e a Subestação Maçambará, de propriedade da CEEE-GT. O licenciamento ambiental está sendo conduzido pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (FEPAM/RS), e foi dividido em dois processos distintos: (I) um para a implantação da LT e outro (II) para a ampliação da Subestação Maçambará. Por ser considerada uma obra de pequeno porte e sem interferências ambientais significativas, a “Ampliação da SE-Santo Ângelo” foi dispensada do licenciamento ambiental.

O processo de licenciamento ambiental da LT (processo administrativo nº4103-05.67/14-6) foi iniciado em 31/03/2014, sendo o Termo de Referência (para elaboração do EIA/RIMA) aprovado pela FEPAM em 26/06/2014. No mesmo mês, a FEPAM emitiu a Autorização para Coleta de Fauna nº 0013/2014-DL, autorizando o manejo e captura da fauna para fins de diagnóstico ambiental de mamíferos, aves, répteis e anfíbios.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, apresentou a caracterização ambiental da região de inserção da Linha de Transmissão e a identificação dos possíveis impactos do empreendimento sobre o meio ambiente, bem como a proposição das

ações e programas ambientais recomendados para minimizar ou compensar estes impactos.

O EIA/RIMA foi protocolado na FEPAM em setembro de 2014, obtendo aprovação em março de 2015, quando foi apresentado à comunidade local através das três Audiências Públicas realizada nos municípios de Vitória das Missões (24/03), Bossoroca (25/03) e Maçambará (26/03) com expressiva participação de moradores e autoridades municipais. No mesmo período foi realizada Vistoria Técnica com representantes dos analistas ambientais da FEPAM (órgão licenciador), FOTE e membros da equipe técnica responsável pela elaboração do EIA/RIMA.

A Licença Prévia deste empreendimento (LP 378/2015-DL) foi emitida pela FEPAM em 11/08/2015. A solicitação da Licença Ambiental de Instalação (LI) deste empreendimento, incluindo o PBA e demais anexos documentais, foi protocolada na FEPAM em 03/09/2015. Aguarda-se a emissão da LI deste empreendimento para o primeiro trimestre de 2017. A Ampliação da SE Maçambará foi submetida ao rito simplificado de “Autorização Ambiental” (Processo FEPAM nº 4280-05.67/15-9), sendo emitida pela FEPAM/RS em 09/06/2014 (AutGer 0297/2014-DL), renovada em outubro de 2015 pela AutGer 331/2015-DL. As obras desta subestação foram concluídas em março de 2016.

A Ampliação da Subestação Santo Ângelo apresenta baixa complexidade estrutural, estando contida dentro do pátio já construído e com pequena movimentação de solo. Desta forma, obteve-se da FEPAM isenção do licenciamento ambiental. Suas obras encontram-se concluídas, restando apenas realizar os testes de comissionamento e energização dos equipamentos. As obras civis foram realizadas durante 2015, faltando somente a instalação dos equipamentos (previstos para 2017).

5.2.3.1- A flora local

A região de inserção do Sistema de Transmissão 230 kV Santo Ângelo – Maçambará C2 é composta pelos Biomas Mata Atlântica e Pampa, os quais, apesar de estarem bastante descaracterizados em função da ação humana, apresentam significativos remanescentes conservados. Foram identificadas 150 espécies da flora local, das quais 12 são consideradas ameaçadas de extinção.

Com área total de 796 hectares, o traçado da linha de transmissão, selecionado em função do menor impacto ambiental, intercepta aproximadamente 83 hectares de vegetação nativa de porte florestal, dos quais se prevê a interferência direta em apenas 10 hectares. O Inventário Florestal, com maior detalhamento da vegetação a ser impactada pelo empreendimento foi realizado em 2015 e incluído na solicitação de “Licença de Instalação deste empreendimento” (protocolada na FEPAM em 03/09/2015).

5.2.3.2 - A fauna local

Mesmo sendo uma região bastante descaracterizada em relação às suas formações originais, os resultados das campanhas de campo apontaram uma rica e importante diversidade de espécies animais, tendo sido identificadas - nas duas primeiras campanhas - 24 espécies de mamíferos e mais de 120 espécies de aves, além de anfíbios e répteis. Os estudos terão prosseguimento durante o período de implantação e operação do empreendimento. 5.2.3.3 - o patrimônio Arqueológico e histórico

A implantação do Sistema de Transmissão 230 kV Santo Ângelo – Maçambará C2 se dará em uma região reconhecida mundialmente por seu alto valor histórico e cultural. Conhecida como Região das Missões ou Terra dos Sete Povos das Missões, diversos monumentos históricos locais são protegidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO),

o que levou à FOTE considerar a localização desse patrimônio para definição do traçado da linha de transmissão. Aguarda-se, para o primeiro trimestre de 2016, a Anuência do IPHAN para emissão da LI deste empreendimento. Somente após este documento e do monitoramento e salvamento do patrimônio arqueológico (identificado no diagnóstico do patrimônio arqueológico) haverá possibilidade de iniciar a execução das obras deste empreendimento.

5.3 - programas Ambientais

Baseado nas etapas de Diagnóstico Ambiental e Avaliação de Impactos desenvolvidas ao longo dos estudos ambientais, a Fronteira Oeste Transmissora de Energia apresentou aos órgãos ambientais competentes propostas de medidas e programas ambientais para evitar ou diminuir os impactos ambientais negativos e potencializar os impactos positivos. Tais medidas e programas serão implementados nas fases de implantação e operação dos empreendimentos, garantindo a qualidade ambiental dos mesmos. Os principais programas propostos foram:

1. Plano de Gestão Ambiental.2. Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos nos Canteiros e Frentes de Obras.3. Programa de Prospecção, Resgate e Guarda do Patrimônio Histórico e Arqueológico e Paleontológico.4. Programa de Mitigação de Impactos sobre a Fauna.

Acesso principal da Subestação Pinhalzinho 2: placas de controle de velocidade e proteção ambiental do talude lateral.

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5. Programa de Manejo e Conservação da Flora e Reposição Florestal.6. Programa de Compensação Ambiental.7. Programa de Negociação e Indenização para o Estabelecimento da Faixa de Servidão e Acessos.8. Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social.9. Programa de Recuperação de Áreas Degradadas.

A seguir descreve-se o escopo básico dos programas ambientais desenvolvidos na implantação dos empreendimentos da FOTE. Até o presente momento somente foram desenvolvidos os programas relacionados com a Implantação das Subestações (parte dos sistemas de transmissão da FOTE).

5.3.1 - plano de Gestão Ambiental

O Programa de Gestão Ambiental visa à otimização das técnicas recomendadas para utilização durante a fase de implantação do empreendimento, tornando possível a prevenção ou mitigação de possíveis impactos. Busca também garantir e acompanhar a implementação das medidas de proteção ambiental preconizadas no PBA (Plano Básico Ambiental) e nas condicionantes das licenças ambientais relacionadas ao empreendimento, respeitando a legislação pertinente.

Este programa (também denominado de Supervisão Ambiental) realiza inspeções diárias em todas as frentes de obras, objetivando acompanhar e orientar os responsáveis pela construção do empreendimento - e demais prestadores de serviços envolvidos - sobre os aspectos técnicos e ambientais previstos no PBA, nas condicionantes das Licenças de Instalação, bem como outras normativas legais pertinentes à temática ambiental.

É o instrumento gerencial para o monitoramento de todas as atividades das obras, contendo as diretrizes técnicas relacionadas com toda a implantação do empreendimento. Também é responsável pela elaboração dos “Relatórios de Supervisão Ambiental” que integram os registros

do andamento dos Programas Ambientais e das Condicionantes presentes nas Licenças Ambientais e sua entrega periódica destes relatórios ao órgão ambiental licenciador (FEPAM/RS e/ou IBAMA).

5.3.2 - programa de Gerenciamento de resíduos Sólidos / efluentes Líquidos nos Canteiros e frentes de obras.

A gestão dos resíduos sólidos e efluentes gerados durante a implantação das Linhas de Transmissão e das subestações visa diminuir os riscos de contaminação do solo e dos recursos hídricos, bem como organizar o manuseio e a disposição adequados dos resíduos/efluentes gerados durante a realização das obras. O gerenciamento dos resíduos sólidos e efluentes consiste em um conjunto de procedimentos de gestão, planejamento e implantação a partir de bases técnicas e científicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a geração de resíduos, maximizar a reutilização/reciclagem, e possibilitar o devido encaminhamento dos mesmos, de forma adequada, para a destinação final.

As principais categorias de resíduos gerados nas operações diárias dos canteiros de obras são: resíduos orgânicos, resíduos de saúde provenientes de ambulatórios, lodo de fossas sépticas ou banheiros químicos, sucata metálica, pilhas e baterias automotivas, lâmpadas fluorescentes, resíduos de concreto, óleo usado, materiais diversos contaminados com óleos e lubrificantes (EPIs – Equipamentos de Proteção Individual, panos, embalagens), materiais recicláveis não contaminados (papel, papelão, plástico, madeira), entre outros.

5.3.3 - programa de prospecção, resgate e Guarda do patrimônio histórico e Arqueológico e paleontológico.

As prospecções arqueológicas visam estudar e preservar os registros e informações da ocupação humana do período pré-colonial. Já as prospecções paleontológicas visam avaliar e preservar registros

fossilíferos (de vidas existentes no passado geológico) presentes no subsolo dos locais afetados diretamente pelo empreendimento da FOTE. Parte do conhecimento gerado nestas investigações é compartilhado com as comunidades residentes na área de influência do empreendimento, através da denominada Educação Patrimonial.

5.3.4 - programa de mitigação de impactos sobre a fauna.

O monitoramento da fauna visa o reconhecimento da diversidade local e a definição de seus padrões de distribuição espacial ao longo das áreas de influência deste empreendimento. Os métodos aplicados objetivam identificar a presença de espécies bioindicadoras raras, endêmicas ou ameaçadas de extinção, bem como identificar as principais rotas de movimentação da avifauna através das diferentes fitofisionomias das áreas próximas das LTs. Esta ação-base visa contribuir para a correta gestão ambiental do empreendimento, evitando prejuízos ecológicos desnecessários.

As atividades de monitoramento iniciam antes do início das obras e irão se estender por um período de um ano, visando favorecer a comparação do cenário com e sem o empreendimento. Os grupos a serem monitorados deverão ser herpetofauna, avifauna e mastofauna, com maior ênfase em avifauna limnícola e mamíferos voadores (quirópteros). O grupo que recebe maior atenção são as aves. Os monitoramentos ocorrerão com campanhas sazonais (uma em cada estação do ano) e a geração de relatórios técnicos parciais. No término do monitoramento, será elaborado um Relatório Técnico final analisando a possível interferência das Linhas de Transmissão na fauna local.

5.3.5 - programa de manejo e Conservação da flora e reposição florestal.

Durante a implantação da Linha de Transmissão e as suas estruturas associadas - canteiro de

obras, acessos etc. - é necessária a supressão de vegetação de porte florestal (natural ou implantada). De forma a mitigar este impacto, foi gerado o Programa de Manejo e Conservação da Flora e Reposição Florestal, que inclui procedimentos a serem observados durante a etapa de intervenção em vegetação nativa situada na área destinada para construção do empreendimento (acessos, praças de torres, lançamento de cabos, canteiro de obras e das subestações), propondo alternativas sustentáveis para o manejo da vegetação presente nestes locais.

Utilizando como base o projeto executivo e as áreas de intervenção direta (acessos, praça de torres, subestações e passagem de cabos), é realizado o levantamento da vegetação nativa a ser impactada diretamente pelo empreendimento através do Inventário Florestal. Este levantamento foi realizado tendo em vista a solicitação de autorização de supressão vegetal e a estimativa de reposição florestal, definida pela FEPAM/RS e pelo IBAMA/SC.

Durante o levantamento das áreas a serem suprimidas, é realizada vistoria técnica buscando identificar indivíduos de espécies imunes ao corte pela Legislação Ambiental (figueiras, corticeiras e butiás) e espécies com o transplante recomendado, como palmeiras e epífitas. Estes indivíduos foram caracterizados e sinalizados (marcados com fita zebrada), anotando-se sua localização geográfica. Este levantamento subsidiou as atividades de transplante para locais próximos, porém compatíveis com a presença da Linha de Transmissão. Durante os transplantes são adotadas medidas visando aumentar a possibilidade de sucesso.

Visando o menor impacto sobre estes espécimes da flora nativa, prioriza-se (quando possível e compatível com a construção/operação da Linha de Transmissão) as ações de poda, retirando parte do vegetal incompatível com o empreendimento e mantendo o restante dos vegetais. Durante as atividades de supressão vegetal serão realizadas vistorias visando verificar o cumprimento da

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l52 53

Autorização de Supressão Vegetal, garantindo a supressão somente das áreas demarcadas e o correto transplante dos indivíduos imunes ao corte ou com transplante sugerido.

5.3.6 - programa de Compensação Ambiental.

A Compensação Ambiental é um mecanismo financeiro de compensação pelos efeitos de impactos não mitigáveis ocorridos quando da implantação dos empreendimentos, e identificados no processo de licenciamento ambiental. Estes recursos são destinados as Unidades de Conservação para a consolidação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC, conforme previsto no Art. 36 da Lei Nº 9.985 de 18 Julho de 2000 que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação e regulamentado pelo Decreto nº 4340/2002 e alterado pelo Decreto Federal nº5.566/05. Somente são submetidos a este programa as Linhas de Transmissão cujos licenciamentos ambientais tiveram sido obtidas através de EIA/RIMA. Os valores representam 0,5% do valor total dos empreendimentos.

Os recursos de compensação ambiental da LT Santo Ângelo Maçambará serão destinados para “Reserva Biológica Banhado São Donato” (Itaqui/ Maçambará) e da LT Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2 (C1) está sendo avaliada pelo IBAMA/SC.

5.3.7 - programa de negociação e indenização para o estabelecimento da faixa de servidão e Acessos.

Devido à implantação do empreendimento, ocorrerá a instituição de faixa de servidão sob a linha de transmissão, a qual visa à manutenção da segurança do sistema de transmissão e de terceiros. A segurança é garantida mediante a restrição do uso da faixa, para a qual é procedida a devida avaliação e a conseqüente indenização, acompanhada do gravame da instituição da servidão na respectiva matrícula dominial do imóvel.

A implantação da Linha de Transmissão e

infraestrutura necessária para sua consecução acarretará em impactos diretos às propriedades localizadas ao longo do traçado, tanto pela necessidade de corte de vegetação para a abertura de estradas de acesso, faixa de lançamento de cabos e corte seletivo para a manutenção das distâncias operativas de segurança, quanto escavações, instalação de torres, remoção de eventuais benfeitorias, etc.

Para mitigar e compensar tais impactos este Programa abrange um eficiente e transparente canal de comunicação com os proprietários, seguido da efetivação das indenizações, seja pela instituição da faixa de servidão e remoção de benfeitorias ou pelos danos causados pela implantação e manutenção do empreendimento. Durante os serviços de indenização, foram avaliadas as atividades existentes e o cadastro das propriedades, bem como procedido o acompanhamento documental até a averbação da servidão na matrícula do imóvel. As indenizações ocorrem conforme diretrizes e parâmetros estabelecidos na legislação nacional de normas de avaliação de imóvel rural (NBR 14653-3). Em todos os casos busca-se negociação amigável, contudo, nos casos onde não foi possível, foram ajuizados processos judiciais, pois trata-se de Empreendimentos de Utilidade Pública (Todas as Linhas possuem Declaração de Utilidade Pública – DUP).

5.3.8 - programa de educação Ambiental e Comunicação social

Este programa objetiva desenvolver a prática de Educação Ambiental (EA) nas áreas atravessadas pela LT, difundindo nas comunidades localizadas em sua Área de Influência Direta (AID), conhecimentos e hábitos sustentáveis, de acordo com suas atividades e com o ambiente onde vivem. Também busca comunicar as principais atividades, benefícios e dificuldades associadas com a implantação dos empreendimentos de utilidade pública. Para tal, realiza-se um conjunto de ações e atividades que promovam ao público-alvo do programa a construção e reflexão, de forma individual ou

coletiva, de valores, atitudes e competências voltadas: à conservação dos meios biótico e físico associados; à melhoria da qualidade ambiental; à boa convivência com o empreendimento; e para a minimização dos impactos previstos pelos estudos ambientais.

A Educação Ambiental aos trabalhadores envolvidos assegura que estes realizem as suas atividades adotando procedimentos adequados, considerando cuidados necessários com o meio ambiente, com as relações com as comunidades e com a preservação dos Patrimônios Arqueológicos, Cultural e Histórico. A integração realizada ocorre no início das atividades e abrange conteúdos técnicos e didáticos específicos. Os diálogos ambientais periódicos são direcionados a todos os trabalhadores e equipes gerenciais das construtoras contratadas e enfatiza aspectos e/ou procedimentos identificados como problemáticos nas frentes de obras. Também são realizados, neste programa, procedimentos destinados a garantir a segurança da população residente ou que

transita nos locais de execução das obras, quanto aos eventuais riscos de acidentes envolvendo o lançamento dos cabos.

5.3.9 - programa de recuperação de Áreas Degradadas.

O objetivo deste programa é a recuperação e/ou recomposição das áreas degradadas pelas obras de implantação das Linha de Transmissão e das ampliações das subestações, de forma a se obter a revegetação das áreas utilizadas durante as obras de construção, visando à proteção dos solos e dos corpos d’água contra os processos erosivos e o assoreamento. As obras de implantação do empreendimento promovem algumas modificações (temporárias) nas condições ambientais junto à base de torres e acessos, promovidas pelo trânsito de máquinas e a ocupação das áreas dos canteiros de obras. Portanto, a recuperação ambiental evita a formação de processos erosivos, possibilitando a retomada do uso original das áreas afetadas parcialmente pela implantação do empreendimento.

Cultivos de soja e milho ao longo do traçado da LT 230 kV Foz do Chapecó - Pinhalzinho 2 (C1).

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l54 55

6 - balanço soCial

Construção da Subestação Pinhalzinho 2: obra em andamento.

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l56 57

6 - balanço soCialbalanço SoCial modElo ibaSE fRonTEiRa oESTE TRanSmiSSoRa dE EnERgia S.a. - foTE CnPJ nº 19.438.891/0001-90dEmonSTRação do balanço SoCialEXERCÍCioS findoS Em 31 dE dEZEmbRo dE 2016 E 2015 (Em milhaRES dE REaiS)

1 - base de Cálculo 2016 2015 2014

Receita líquida (RL) 19.387 57.254 15.420

Resultado operacional (RO) - 4.358 - 2.094 - 319

Folha de pagamento bruta (FPB) 832 166 9

2 - indicadores sociais internos valor (mil)

% sobre fpb

% sobre rl

valor (mil)

% sobre fpb

% sobre rl

valor (mil)

% sobre fpb

% sobre rl

Alimentação

Encargos sociais compulsórios 139 16,71% 0,72% 28 16,87% 0,05% 2 22,22% 0,01%

Previdência privada

Saúde

Segurança e saúde no trabalho

Educação

Cultura

Capacitação e desenvolvimento profissional

Creches ou auxílio-creche

Participação nos lucros ou resultados

Outros

total - indicadores sociais internos 139 16,71% 0,72% 28 16,87% 0,05% 2 22,22% 0,01%

3 - indicadores sociais externos valor (mil)

% sobre fpb

% sobre rl

valor (mil)

% sobre fpb

% sobre rl

valor (mil)

% sobre fpb

% sobre rl

Educação

Cultura

Saúde e saneamento

Esporte

Combate à fome e segurança alimentar

Outros

Total das contribuições para a sociedade

Tributos (excluídos encargos sociais)

total - indicadores sociais externos

4 - indicadores Ambientais valor (mil)

% sobre fpb

% sobre rl

valor (mil)

% sobre fpb

% sobre rl

valor (mil)

% sobre fpb

% sobre rl

Investimentos relacionados com a produção/ operação da empresa

Investimentos em programas e/ou projetos externos

total dos investimentos em meio ambiente

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa

( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 0 a 50%

( ) cumpre de 76 a 100%

( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 0 a 50%

( ) cumpre de 76 a 100%

( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 0 a 50%

( ) cumpre de 76 a 100%

2016 2015 2014

5 - indicadores do Corpo funcional 2016 2015 2014

Nº de empregados(as) ao final do período

Nº de admissões durante o período

Nº de empregados(as) terceirizados(as) 80 200 30

Nº de estagiários(as)

Nº de empregados(as) acima de 45 anos

Nº de mulheres que trabalham na empresa

% de cargos de chefia ocupados por mulheres

Nº de negros(as) que trabalham na empresa

% de cargos de chefia ocupados por negros(as)

Nº de pessoas com deficiência ou necessidades especiais

6 - informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empre-sarial

2 016 2015 2016

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa

Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em

espécie paga pela empresa (in-clui participação nos resultados

e bônus)

- -

Número total de acidentes de trabalho - - -

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l58 59

6 - informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empre-sarial

2 016 2015 2016

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

(X) direção ( ) direção e gerências

( ) todos(as) empre-

gados(as)

(X) direção ( ) direção e gerências

( ) todos(as) empre-

gados(as)

(X ) direção ( ) direção e gerências

( ) todos(as) empre-

gados(as)

Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empre-

gados(as)

( ) todos(as) + Cipa

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empre-

gados(as)

( ) todos(as) + Cipa

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empre-

gados(as)

( ) todos(as) + Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( ) não se envolve

( ) segue as normas da

OIT

( ) incentiva e segue a

OIT

( ) não se envolve

( ) segue as normas da

OIT

( ) incentiva e segue a

OIT

( ) não se envolverá

( ) seguirá as normas

da OIT

( ) incen-tivará e

seguirá a OIT

A previdência privada contempla: ( ) direção ( ) direção e gerências

( ) todos(as) empre-

gados(as)

( ) direção ( ) direção e gerências

( ) todos(as) empre-

gados(as)

( ) direção ( ) direção e gerências

( ) todos(as) empre-

gados(as)

A participação dos lucros ou resultados contempla:

( ) direção ( ) direção e gerências

( ) todos(as) empre-

gados(as)

( ) direção ( ) direção e gerências

( ) todos(as) empre-

gados(as)

( ) direção ( ) direção e gerências

( ) todos(as) empre-

gados(as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são consider-

ados

( ) são sugeridos

( ) são exigidos

( ) não são consider-

ados

( ) são sugeridos

( ) são exigidos

( ) não serão con-siderados

( ) serão sugeridos

( ) serão exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envolve

( ) apóia ( ) organiza e incentiva

( ) não se envolve

( ) apóia ( ) organiza e incentiva

( ) não se envolverá

( ) apoiará ( ) orga-nizará e

incentivará

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

na empresa ______

no Procon ______

na Justiça ______

na empresa ______

no Procon ______

na Justiça ______

na empresa _____

no Procon ______

na Justiça ______

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

na empresa _______%

no Procon _______%

na Justiça _______%

na empresa _______%

no Procon _______%

na Justiça _______%

na empresa _______%

no Procon _______%

na Justiça _______%

valor adicionado total a distribuir (em mil r$): em 2016: - r$3.218 em 2015: r$ 2.685 em 2014: r$ 193

Distribuição do valor Adicionado (DvA):

5,97% governo(25,85)% colaboradores(as)

251,52% acionistas(131,63)% terceiros

(1,01)% governo6,18% colaboradores(as)

(1,97)% acionistas96,80% terceiros

15,54% governo53,89% colaboradores(as)

29,53% acionistas1,04% terceiros

Uso do solo (pastagem e agricultura) no traçado da LT 230 kV Foz do Chapecó – Pinhalzinho 2 (C1 e C2)

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l60 61

7 - limites de esCopo

Transformador 230/138kV - 83MVA – Ampliação da Subestação Santa Maria 3.

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l62 63

7 - limites do esCopo

8 - deClaração de validade do relatório

A elaboração do presente relatório teve como base o “Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas do Setor Elétrico”, que é parte integrante do “Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – Versão 2015”, publicado pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica.

Devido ao fato de que alguns dos empreendimentos da Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. - FOTE são Linhas de Transmissão, e que estavam em construção no ano de 2016, alguns itens presentes no Manual não se aplicam à sua condição. A seguir, são descritos os conteúdos não aplicáveis e sua referida justificativa. • Não se aplicam as informações referentes aos clientes e consumidores, assim como aqueles referentes ao gerenciamento de impactos da empresa na comunidade do entorno (governo e sociedade). • Não se aplicam as informações de energia gerada, comprada, perdas elétricas globais e energia vendida. • Na dimensão econômico-financeira, não se aplicam as informações quanto à inadimplência, visto que a empresa tem cumprido com todos os seus compromissos de repasse dos encargos setoriais.

• Quadro de indicadores sociais internos: não se aplicam os investimentos em programa de participação nos resultados da empresa, bem como ações em poder dos empregados visto que a empresa possui apenas colaboradores terceirizados. • Quadro de indicadores sociais externos: não se aplica a seção destinada a clientes e consumidores, com informações como perfil dos consumidores, índice de satisfação e reclamações do atendimento, visto que a empresa não atende aos consumidores finais. • Os indicadores do setor elétrico, tais como Universalização, Tarifa de Baixa Renda, e Programa de Eficiência Energética – PEE, não são aplicáveis à FOTE, sendo estes indicadores comuns às geradoras e distribuidoras de energia. • Recursos aplicados em P&D Tecnológico e Científico: a FOTE não possui investimento em P&D, contudo a FOTE retém os valores referentes a P&D para aplicação futura em projetos.

A Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. - FOTE, com sede em Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, à Rua Deputado Antônio Edu Vieira, nº 999, bairro Pantanal, Contratos de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica nº 07/2014 – ANEEL, referente ao lote I do Leilão 07/2013, inscrita no CNPJ sob o n° 19.438.891/0001-90, por meio dos representantes legais eleitos pelo Conselho de Administração, declara para os devidos fins que são válidas as informações constantes no Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental da Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. - FOTE, relativas ao ano de 2016.

Por ser verdade e para que se produzam os efeitos legais, firma a presente declaração.

Florianópolis, abril de 2017.

Wilson João CignachiDiretor Administrativo/Financeiro

Carlos manuel macedo de matos Diretor Técnico

Ampliação da Subestação Santa Maria (Setor 138 kV) – Reforço da Segurança Energética da Região Central do Estado do Rio Grande do Sul.

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia ElétricaR e l a t ó R i o a n u a l64 65

FiCha téCniCaDiretor Administrativo/Financeiro: Wilson João Cignachi Diretor Técnico: Carlos Manuel Macedo de Matos Coordenação Geral: Angela Leite Coordenação Ambiental: Marco Perotto Coordenação Técnica: Gustavo Brendler Viecili e Eduardo Cabane Coordenação Fundiário: Danielle Natally dos Santos Produção Editorial e Gráfica: IMIA Consultoria e Projetos e Redactor Comunicação Fotografias: Acervos das empresas FOTE, Cotesa, ABG, Caramuru, Polígono e TSLE / Leonid Streliaev; das instituições educacionais Fucri - Fundação Educacional de Criciúma / Unesc - Universidade do Extremo Sul Catarinense e Parque Estadual do Espinilho.

Rua Deputado Antônio Edu Vieira, nº 999 - sala Z - PantanalCEP 88040-901- Florianópolis - SC

Vista do setor 138kV – Subestação Santa Maria 3

de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

Empresas Controladoras

R e l a t ó R i o a n u a l 2016

Torre do Seccionamento da LT 138 kV Alegrete 1 / SE-Santa Maria 1 – SE-Santa Maria 3