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2005-Manual_de_Fiscalizacao_Seg_Trab-CONFEA-CREA

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MAN UAL DE FISCALIZAÇÃOENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

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APRESENTAÇÃO

Foi árduo, lento e cansativo o esforço feito para o deslocamento do nossopaís das estatísticas que o colocavam na liderança de acidentes e doenças dotrabalho. O empenho das confederações patronais, das centrais sindicais, dosórgãos públicos e principalmente dos milhares de especialistas que labutamneste campo vem mudando estes números, reduzindo as mortes e mutilaçõesadvindas de um acidente de trabalho.

A participação do Sistema Confea/Crea é fiscalizar o exercício dos

profissionais de segurança do trabalho e garantir a sua atuação nosempreendimentos. Como profissional habilitado, o engenheiro de segurança dotrabalho está legalmente apto à elaboração dos laudos de PPRA, PCMAT ePGR.

Para padronizar e otimizar as ações dos agentes de fiscalização apresentamoseste Manual de Fiscalização na área da Engenharia de Segurança do Trabalhoque contempla o conteúdo que melhor se aplica para a fiscalização na área daEngenharia de Segurança do Trabalho, discutido, revisto, atualizado e consolidado

durante as reuniões do Grupo Técnico de Segurança do Trabalho do Colégio dePresidentes.

O GT-Segurança do Trabalho do Colégio de Presidentes destaca aimportância da instituição desse Manual uma vez que os Creas poderão intensificara fiscalização a todas as empresas em todos os ramos de atividade, com base nalegislação profissional.

Reynaldo Barr osEng. Eletricista e de Segurança do TrabalhoCoordenador do Grupo Técnico de Segurança do Trabalho doColégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea

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Publicação do GT- Segurança do Trabalho do Colégio de

Presidentes do Sistema Confea/Crea

Reynald o Bar rosEng. Eletricista e de Segurança do TrabalhoCoordenador do Grupo Técnico de Segurança do Trabalho doColégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea

Jaques Sher iqueEng. Mecânico e de Segurança do TrabalhoCoordenador Nacional das Comissões de Engenharia deSegurança do Trabalho do Sistema Confea/Crea

Apoio Técnico

Ricardo RovoEng. CivilGerente de Fiscalização do Crea-RJ

Sam uel LichinskyEng. Eletricista e de Segurança do Trabalho

Catar ina Luiza de Ar aújoEng. Civil

Edição

Assessor ia de Mark eting e Comunicação do Crea- RJ

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 7

2. OBJETIVO 7

3. DEFIN IÇÕES 7

PPP 7

PPRA 8

PCMAT 8

PGR 8

4. O EXERCÍCIO PROFISSIONAL 8

4.1. ATRIBUIÇÃO 8

5. PARÂM ETROS E PROCEDIMENTOS PARA A FISCALIZAÇÃO 8

5.1. O FISCAL 85.1.1. Atribuições Específicas do Fiscal 8

5.2. CO NDUTA E POSTURA DA AÇÃO FISCAL 9

5.3. PROCEDIMENTOS DO AGENTE DE FISCALIZAÇÃO 95.3.1 – Gerais 95.3.2 - Específicos 1 0

6. INSTRUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO 1 5

6.1. RELATÓRIO DE VISITA 1 5

6.2. AUTO DE INFRAÇÃO 1 5

7. FUNDAMENTOS JURÍDICOS LEGISLAÇÃO EM VIGOR 16

7.1. LEIS 1 67.2. DECRETOS 1 7

7.3. RESOLUÇÕES 1 7

7.4. DECISÕES NORMATIVAS 1 8

7.5. NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE 1 8

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1. I NTRODUÇÃO

A Engenharia de Segurança do Trabalho é exercida desde 1972, quando aConsolidação das Leis Trabalhistas (CLT) determinou às empresas quemantivessem, obrigatoriamente, o Serviço Especializado em Segurança e em

Higiene do Trabalho. O registro profissional e a fiscalização eram deresponsabilidade do Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho- DNSHT até novembro de 1985. Quando foi sancionada a Lei n.º 7.410/ 85, oregistro profissional e a fiscalização do exercício profissional do Engenheiro e doArquiteto, com Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho passoua ser atribuição do Sistema CONFEA/CREA.

Este Manual de Fiscalização é resultado de um estudo feito nos manuais defiscalização de cada Conselho Regional e elaborado em parceria com vários

CREAs. Este manual contempla de cada manual o conteúdo que melhor seaplica para a fiscalização na área da Engenharia de Segurança do Trabalho,levando em consideração as peculiaridades da região jurisdicionada a cadaConselho.O Manual de Fiscalização da Engenharia de Segurança do Trabalhofoi consolidado por ocasião do 9º Encontro de Engenharia de Segurança doTrabalho, realizado no Rio de Janeiro, na sede do CREA-RJ, em 2002 e vemsendo revisto e atualizado pelo grupo técnico de segurança do trabalho doColégio de Presidentes – GT-Segurança do Trabalho.

2. OBJETIVO

Este Manual tem por objetivo uniformizar os Parâmetros, Normas eProcedimentos necessários ao efetivo exercício da fiscalização pelos Creas relativoàs atividades Engenharia de Segurança do Trabalho, por pessoas físicas e/oujurídicas.

Visa coibir o exercício ilegal da profissão, a imprudência, a imperícia e a

negligência, permitindo garantir adequada atuação da Engenharia de Segurançado Trabalho e, conseqüentemente, zelar pela segurança nos ambientes detrabalho, preservando a saúde do trabalhador.

3. DEFINIÇÕES

PPP

Perfil Profissiográfico Previdenciário - é o documento histórico-laboralindividual do trabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS.

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PPRAPrograma de Prevenção de Riscos Ambientais - É o programa que deve serfeito por todos aqueles que empregam trabalhadores, visando sua proteçãocontra riscos, físicos, químicos e biológicos que possam estar presentes noambiente de trabalho, com a finalidade da integridade física e de saúde do

trabalhador. PCMATPrograma de Controle do Meio Ambiente de Trabalho na Indústria daConstrução Civil – Idem ao PPRA este programa visa exclusivamentesalvaguardar a integridade da saúde do trabalhador em seu ambientelaboral, buscando garantir boas condições ambientais no local de trabalho. PGRPrograma de Gerenciamento de Riscos – Idem ao PPRA, destina-se a locaisonde existe atividade de mineração e lavra.

4. O EXERCÍCIO PROFISSION AL

4.1. ATRIBUIÇÃO

É atribuição exclusiva dos profissionais de Engenharia de Segurança do

Trabalho, devidamente registrados no Crea, desenvolver atividades voltadas àidentificação, análise, avaliação, controle, planejamento e desenvolvimento daimplantação de técnicas relativas ao gerenciamento e controle de riscos, bemcomo do estudo das condições de segurança dos ambientes de trabalho, dasinstalações, equipamentos e demais atividades previstas no artigo 4º da Resoluçãonº 359, de 1991, do Confea.

5. PARÂMETROS E PROCEDI MENTOS PARA A FISCALI ZAÇÃO

5.1. O FISCAL

5.1.1. Atr ib uições Específicas do Fiscal

a)Fiscalizar o cumprimento da legislação do Sistema Confea/Crea, porpessoas físicas e jurídicas que tenham obrigatoriedade de se registrar noCrea, por força das atividades exercidas na área da Engenharia de Segurançado Trabalho;

b)Identificar empreendimentos ou atividades privativas de profissionais daárea da Engenharia de Segurança do Trabalho;

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c)Verificar a existência de ARTs, e examinar outros documentos, tais como:projetos, memorial descritivo, laudos, contratos, e outros, relativos aosempreendimentos na área de Engenharia de Segurança do Trabalho;

d)Emitir notificação ou lavrar Auto de Infração, quando constatadas

irregularidades;e)Elaborar relatório de visita, circunstanciado, caracterizando a efetivaatividade exercida;

f) Realizar diligências processuais;

g)Fiscalizar, em caráter preventivo, os órgãos públicos federais, estaduais emunicipais, bem como profissionais e empresas públicas ou privadas,registradas ou não no Crea.

5.2. CONDUTA E POSTURA DA AÇÃO FISCAL

1.Identificar-se como agente fiscal, exibindo sua credencial;

2.Atuar dentro dos princípios que norteiam a estrutura organizacional doSistema Confea/Crea;

3.Agir sempre dentro dos princípios éticos e organizacionais;

4.Conhecer a legislação básica exigida para o exercício da função, bemcomo se manter atualizado em relação à mesma;

5.Agir com educação, tratando a todos com cortesia e respeito;

6.Cumprir as ordens recebidas, opondo-se por escrito quando entendê-lasem desacordo com os dispositivos legais aplicáveis;

7.Ter em conta que, no exercício de suas atividades, suas ações devemestar sempre voltadas para os aspectos educativos, instrutivos e preventivos.

5.3. PROCEDIMENTOS DO AGENTE DE FISCALIZAÇÃO

5.3.1 – Gerai s

a)Durante a ação de fiscalização o fiscal deve verificar:

i) A existência de PCMAT ou PGR ou PPRA; entre outros.

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ii) A Anotação de Responsabilidade Técnica – ART; deve ser verificadose há correspondência entre os dados constantes nos planos, projetos eo declarado nas respectivas ARTs;

iii) Se o profissional(is) está(ão) devidamente habilitado(s) para o exercício

das atividadesiv) Se as empresas que prestam serviços técnicos possuem registro ouvisto

b) Em toda ação fiscalizatória o agente fiscal deve levantar junto aoDepartamento Pessoal da empresa o número de empregados, grau de riscoda atividade econômica e o código de atividades do CNAE (CadastroNacional de Atividades Econômicas) e colocar no RV.

c) O agente de fiscalização deve elaborar o Relatório de Visita sempre queconstatar a execução de serviços técnicos na área de atuação da Engenhariade Segurança do Trabalho.

5.3.2 - Específicos

5.3.2.1 – Competência Legal

NR4

O Serviço Especializado será dimensionado de acordo com o estabelecidona NR-4, Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego.

Se houver Serviço Especializado no estabelecimento, verificar:

a) A documentação encaminhada à DRT - Delegacia Regional do Trabalho,com o objetivo de registrar o serviço especializado;

i) Se existir a documentação, verificar se entre os profissionais registradosno serviço especializado há profissionais de engenharia;

b)Os profissionais de engenharia que compõem o Serviço Especializado:i) Verificar, no sistema informatizado do Crea, se o profissional estálegalmente habilitado (se sua anuidade está em dia e se possui registrocomo Engenheiro ou Técnico de Segurança do Trabalho);(1) Se o profissional de Engenharia não possuir registro no Crea, autuarpor exercício ilegal;(2) Se o profissional de Engenharia não estiver com a anuidade em dia,notificá-lo baseado no art. 67 da Lei n.º 5.194, de 1966;

ii) Solicitar, ao profissional de Engenharia, a apresentação da ART deCargo e Função, para a atividade desempenhada no Serviço

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Especializado. Se o profissional não apresentar, autuar a empresa porfalta de ART, baseado no art. 5 da Resolução n° 425, de 1998.

PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambien ta is.

PPRA - NR 9- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.A Norma Regulamentadora – NR 09 estabelece a obrigatoriedade daelaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituiçõesque admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção deRiscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dostrabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüentecontrole da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir noambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente edos recursos naturais.

Sol icita r ART de elaboração do PPRA e ver if icar :

1.1.1.1.1.Se o PPRA tiver sido elaborado por profissional do Sistema Confea/Creae este não tiver as atribuições de acordo com a Resolução n.º 359 de 1991,nos casos em que haja avaliação dos riscos e da exposição dostrabalhadores; implantação de medidas de controle e avaliação de suaeficácia; monitoramento da exposição aos riscos; deverá ser lavrado autopor exorbitância de atribuições, baseado na alínea “b” do art. 6º da Lei n°5 .194 , de 1966 ;

2.2.2.2.2. Se o PPRA tiver sido elaborado por leigo, nos casos em que haja avaliação

dos riscos de exposição dos trabalhadores; implantação de medidas decontrole e avaliação de sua eficácia; monitoramento da exposição aos riscos

 

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deverá ser lavrado auto por exercício ilegal da profissão – falta de registro,baseado na alínea “a” do art. 6º da Lei n° 5.194, de 1966;

3.3.3.3.3. Se o PPRA tiver sido elaborado por profissional legalmente habilitado enão existir ART, deverá ser lavrado auto, nos casos em que haja avaliação

dos riscos e da exposição dos trabalhadores; implantação de medidas decontrole e avaliação de sua eficácia; monitoramento da exposição aos riscos,por falta de ART, baseado no art. 1°, da Lei n° 6.496, de 1977.

O PPRA que tiver a necessidade de quantificação dos riscos ambientais ouse basear em laudos ambientais de insalubridade será obrigatoriamente elaboradopor Engenheiro de Segurança do Trabalho.

O Técnico de Segurança do Trabalho poderá atuar no PPRA, sob asupervisão do Engenheiro de Segurança do Trabalho, desde que devidamente

registrado no CREA.

PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Traba lho na Indústria da Construção.

A Norma Regulamentadora – NR-18, estabelece diretrizes de ordemadministrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementaçãode medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nascondições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção.

São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nosestabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectosdesta NR e outros dispositivos complementares de segurança.

O f iscal deve solicitar ART do PCMAT e ver if icar :

1.1.1.1.1. Se o PCMAT tiver sido elaborado por profissional do Sistema Confea/ Crea e este não tiver as atribuições de acordo com a Resolução n.º 359 de1991, deverá ser lavrado auto por exorbitância de atribuições, , baseado

na alínea “b”do art. 6º da Lei n° 5.194, de 1966;2.2.2.2.2. Se o PCMAT tiver sido elaborado por leigo, deverá ser lavrado auto porexercício ilegal da profissão, falta de registro, baseado na alínea “a” do art.6º da Lei n° 5.194, de 1966;

3.3.3.3.3. Se o PCMAT tiver sido elaborado por profissional legalmente habilitadoe não existir ART, deverá ser lavrado auto por falta de ART, baseado no art.1° da Lei n° 6.496, de 1977;

O Técnico de Segurança do Trabalho poderá atuar no PCMAT, sob asupervisão do Engenheiro de Segurança do Trabalho, desde que devidamenteregistrado no Crea.

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PGR - NR 22 - Seguran ça e Saúde Ocupacion al na Miner ação

A Norma Regulamentadora NR–22 tem por objetivo disciplinar os preceitosa serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma atornar compatível o planejamento e o desenvolvimento da atividade mineira

com a busca permanente da segurança e saúde dos trabalhadores. O Programade Gerenciamento de Risco – PGR deve incluir as etapas de antecipação,reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscosambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo emconsideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

As empresas de mineração que implementarem o PGR ficam desobrigadasda exigência do PPRA.

O fiscal deve soli citar a ART de elab oração do PGR e ver if icar :

1.1.1.1.1. Se o PGR tiver sido elaborado por profissional do Sistema Confea/Creae este não tiver as atribuições de acordo com a Resolução n.º 359 de 1991,deverá ser lavrado auto por exorbitância de atribuições, baseado na alínea“ b” do art. 6º da Lei n° 5.194, de 1966

2.2.2.2.2. Se o PGR tiver sido elaborado por leigo, deverá ser lavrado auto porexercício ilegal da profissão – falta de registro, baseado na alínea “a” doart. 6º da Lei n° 5.194, de 1966;

3.3.3.3.3. Se o PGR tiver sido elaborado por profissional legalmente habilitado enão existir ART, deverá ser lavrado auto por falta de ART, baseado noart. 1°, da Lei n° 6.496, de 1977;

 

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O PGR será obrigatoriamente elaborado por Engenheiro de Segurança doTrabalho quando tiver a quantificação dos riscos ambientais ou se basear emlaudos ambientais de insalubridade.

SEPART – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM PREVENÇÃO DE ACIDENTES

DE TRABALHO RURAL – NRR2O Serviço Especializado será dimensionado de acordo com o estabelecido

na NRR n°2, Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego.

São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do SEPART osestabelecimentos rurais com 100 (cem) trabalhadores ou mais, contemplando osaspectos da NRR n°2 e outros dispositivos complementares de segurança.

Se houver serviço especializado no estabelecimento, o agente fiscal deve

verificar:

a) A documentação encaminhada a DRT – Delegacia Regional do Trabalho,com o objetivo de registrar o Serviço Especializado;

b) Se existir a documentação, verificar se entre os profissionais registradosno Serviço Especializado há profissionais de engenharia;

c) Se houver profissionais de engenharia que compõem o Serviço

Especializado, deve verificar no sistema informatizado do Crea, se oprofissional está legalmente habilitado (se sua anuidade está em dia e sepossui registro como Engenheiro ou Técnico de Segurança);

1.1.1.1.1. Se o profissional de Engenharia não possuir registro no Crea, autuar porfalta de registro - exercício ilegal; baseado na alínea “a” do art. 6º da Lei n°5.194, de 1966

2.2.2.2.2. Se o profissional de Engenharia não estiver com a anuidade em dia,notificá-lo baseado no art. 67 da Lei n° 5.194 de 1966;

a) Solicitar, ao profissional de Engenharia, a apresentação da ART de Cargoe Função, para a atividade desempenhada no Serviço Especializado. Se oprofissional não apresentar, autuar a empresa por falta de ART, baseado noart. 1° da Lei n° 6.496, de 1977 combinado com o art 5° da Resolução n°425 de 1998.

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6. INSTRUMENTOS DE FISCALI ZAÇÃO

6.1. Rela tór io de Visita

Tem por finalidade narrar ou descrever, de forma ordenada e minuciosa,

aquilo que se viu, ouviu ou observou. É um documento destinado à coleta deinformações das atividades exercidas.

Na visita, seja a empreendimento público ou privado, o fiscal deve solicitara apresentação das ARTs de projeto e de execução, bem como verificar a existênciade placa identificando a obra e o responsável técnico. No caso de prestação deserviços, deverá ser solicitada também, a apresentação dos contratos firmadosentre o empreendedor e o profissional responsável técnico.

O relatório, normalmente padronizado pelo Crea, deve ser preenchido

cuidadosamente e deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

•Endereço completo do empreendimento;

•Atividades envolvidas - incluindo dados necessários para caracterizar oempreendimento, tais como área, volume, quantidade, materialempregado, equipamentos utilizados e suas marcas, modelos, potênciase capacidades, etc.;

Nome da empresa executora do empreendimento, do proprietário ou doseu representante legal;

• Nome do responsável técnico - sua qualificação e os números dosrespectivos registros e/ou vistos no Crea;

•Números das respectivas ARTs;

• E irregularidades observadas quanto ao cumprimento da legislaçãoprofissional.

6.2. Auto de In fração

Este documento deve ser lavrado contra leigos, profissionais ou pessoasjurídicas que praticam transgressões aos preceitos legais que regulam o exercíciodas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.

O auto de infração não pode prescindir de certos requisitos, tais como acompetência legal de quem o pratica, a forma prescrita em lei ou o regulamentoe o fim indicado no texto legal em que o fiscal se apóia.

O auto de infração deve ser preenchido, sem rasuras, pelo fiscal devendoos campos conter, obrigatoriamente:

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• Identificação da pessoa jurídica ou da pessoa física, leigo ou profissional,a ser autuada, incluindo o número do CNPJ/CPF, endereço residencialou comercial completo;

• Endereço completo da obra/ serviço, objeto da fiscalização;

• Descrição detalhada da infração

• Prazo para apresentação de defesa;

• Enquadramento legal da infração, observada e penalidade correspondente(o erro de enquadramento legal é uma das principais causas de nulidadeprocessual);

• Indicar, se for o caso, a persistência, a reincidência ou nova reincidência

(conforme disposto na Resolução n° 207, de 28 de janeiro de 1972);• Valor da multa e base legal;

• Local, dia, mês e ano da sua lavratura;

• Nome do fiscal, matricula e assinatura; e

• Assinatura do autuado, ou seu representante legal.

Caso não seja encontrado o autuado ou seu representante legal, o auto deinfração deverá ser encaminhado por meio de registro postal, anexando-se ocomprovante ao respectivo auto de infração.

7. FUNDAM ENTOS JURÍDI COS LEGISLAÇÃO EM VIGOR

7.1. Leis

Lei Federa l n .º 4950-A, de 22 de abril de 1966Dispõe sobre a remuneração de profissionais diplomados em Engenharia,Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária.

Lei Federa l nº 5194 , de 24 de dezembro de 1.966Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo,e dá outras providências.

Lei Federa l n .º 5.524 , de 05 de novembro de 1.968

Dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio.

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Lei Federa l n .º 6.496 , de 07 de dezembro de 1.977Institui a “Anotação de Responsabilidade Técnica” na prestação de serviços deEngenharia, Arquitetura e Agronomia”; autoriza a criação, pelo ConselhoFederal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, de uma Mútua deAssistência Profissional, e dá outras providências

Lei Federal n .º 6.514 , de 22 de dezembro de 1977Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo àsegurança do trabalho

Lei Federa l n.º 6.839 , de 30 de outubro 1.980Dispõe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício deprofissões.

Lei Federa l n.º 7.410 , de 27 de novembro de 1985Dispõe sobre a especialização de engenheiros e arquitetos em Engenharia deSegurança do Trabalho, a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho e dáoutras providências.

7.2. Decretos

Decreto Federal n .º 90.922 , de06 de fevereiro de 1.985

Regulamenta a Lei n.º 5.524, de 05 de novembro de 1.968, que “Dispõe sobreo exercício da profissão do técnico industrial e técnico agrícola de nível médioou 2º grau.”

Decreto Federal n.º 92.530 , de 09 de abril de 1.986Regulamenta a Lei n.º 7.410, de 27 de novembro de 1.985, que “Dispõe sobre aespecialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho,a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho e dá outras providências”

Decreto Federa l nº 3.048/ 99 , de 6 maio de 1999Aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências.

7.3. Resoluções

Resolução n.º 229 , de 27 de junho de 1975Dispõe sobre a regularização dos trabalhos de engenharia, arquitetura eagronomia iniciados ou concluídos sem a participação efetiva de responsável

técnico.

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Resolução n.º 262 , de 28 de julho de 1979Dispõe sobre as atribuições dos Técnicos de 2º Grau nas áreas da Engenharia,Arquitetura e Agronomia.

Resolução nº 358 , de 31 de julho de 1991

Dispõe sobre a inclusão do Técnico em Segurança do Trabalho entre as constantesda Resolução nº 262, de 28 julho de 1979.

Resolução n.º 359 , de 31 de julho de 1991Dispõe sobre o exercício profissional, o registro e as atividades do Engenheiro deSegurança do Trabalho e dá outras providências.

Resolução n.º 397 , de 11 de agosto de 1995Dispõe sobre a fiscalização do cumprimento do Salário Mínimo Profissional.

Resolução n.º 425 , de 18 de dezembro de 1998Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, e dá outrasprovidências.

7.4. Decisões Normat ivas

DN n.º 28 , de 27 de maio de 1988

Dispõe sobre a obrigatoriedade da ART pelo desempenho de cargo ou função.

7.5. Instruções Norm ativas

IN-99 INSS/ DC , de 5 de dezembro de 2003Estabelece critérios a serem adotados pelas áreas de Benefícios e da ReceitaPrevidenciária

7.5. Norm as Regulamenta doras do MTE

NR 1Disposições Gerais

NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

NR 6 Equipamento de Proteção Individual

8/7/2019 2005-Manual_de_Fiscalizacao_Seg_Trab-CONFEA-CREA

http://slidepdf.com/reader/full/2005-manualdefiscalizacaosegtrab-confea-crea 18/18

MANUAL DE FISCAL

IZAÇÃO ENGEN

HARIA DE SEGU

RANÇA DO TRABALHO

18

NR 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

NR 15 Atividades e Operações Insalubres

NR 16 Atividades e Operações Perigosas

NR 17 Ergonomia

NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil

NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração

NR 23 Proteção Contra Incêndio

NRR2 

Serviço Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho RuralPORTARIA N. 3214 ,,,,, de 08 de JUN de 1978Aprova as Normas Regulamentadoras – NR – do Capítulo V, Título II, daConsolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho

PORTARIA N. 3275 ,,,,, de 29 de JUN de 1989O disposto no Art. 6º do Decreto nº 92.530, de 9 de abril de 1986, quecompetência ao Ministério do Trabalho para definir as atividades do Técnico de

Segurança do Trabalho.

Nota: O Crea-SP entende que se deve:

1.1.1.1.1.“Excluir qualquer citação aos Técnicos de Segurança do Trabalho noreferido Manual (inclusive a Resolução nº 358/91) uma vez que o SistemaCONFEA/CREA não possui amparo legal para fiscalizar este profissional”.

2.2.2.2.2.Não há necessidade de especificar as Normas Regulamentadorees doMTE, basta citar: “ ‘Portaria nº 3214, de 08 de junho de 1978 do MTb eposteriores portarias de atualização”