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20/07/2009 Gestão Ambiental na Remoção de Resíduos de Navios

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20/07/2009

Gestão Ambiental na Remoção de Resíduos de Navios

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Missão e Visão

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Missão, Visão e Valores Vale

Missão“Transformar recursos minerais em riqueza e desenvolvimento sustentável.”

Visão“Ser a maior empresa mineradora do mundo e superar os padrões consagrados de excelência em pesquisa, desenvolvimento, implantação de projetos e operação de seus negócios.“

ValoresÉtica e transparênciaExcelência de desempenhoEspírito desenvolvimentistaResponsabilidade econômica, social e ambientalRespeito à vidaRespeito à diversidadeOrgulho de ser Vale

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A Vale

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A Vale

• Atua em 13 estados brasileiros, tem empresas controladas e coligadas nos Estados Unidos, Argentina, Chile, Peru, França, Noruega, Bahrain e Mongólia.

• É a maior mineradora diversificada das Américas.

• É a maior prestadora de serviços de logística do Brasil, onde opera uma extensa rede de ferrovias, portos e terminais.

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A Vale no Mundo

Brazil54%

North America25%

Asia10%

Rest of the World1%

Australasia10%

Europe0%

VALE Localização de Ativos

RDC

la

EAU

RDC

la

EAU

Total de países com presença da VALE:

Empregados:

\

3434

56.00056.000

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A Vale no Mundo – Projetos Portos

Índia, Malásia, Moçambique, Omã e Peru

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A Vale no Brasil – Portos

TMIB

TPD,TPM,TM e PR

CPBS e TIG

TPPM

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Gestão Ambiental na Remoção de Resíduos de Navios

Ref.: Lei Federal Nº 9966

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Gestão

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Background

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Legislação Marítima Internacional – IMO• MARPOL

Anexo I – PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO POR ÓLEO Anexo II – PREVENÇÃO DA POLUÇÃO POR SUBST. NOCIVAS LÍQ. A GRANEL Anexo III – PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO POR SUBST. NOCIVAS EM EMBALAGENS Anexo IV – PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO POR ESGOTO Anexo V – PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO POR LIXO Anexo VI - PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO DO AR

Reg. 38 – Reception facilities – Annex I - MARPOLReg. 7 – Reception facilities – Annex V – MARPOL

• O Governo de cada Parte da Convenção compromete-se a assegurar o provimento de instalações para o recebimento de lixo nos portos e terminais, sem causar atrasos indevidos aos navios, e de acordo com as necessidades dos navios que as utilizam.• O Governo de cada Parte deverá informar à Organização, para divulgação aos Governos Contratantes envolvidos, todos os casos em que tenha sido alegado que as instalações providas, com base nesta regra, sejam inadequadas.

• Legislação Nacional Lei Nº 9.966, de 28 de abril de 2000

Background

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Modelo de Denúncia Portuária

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Modelo de Denúncia Portuária

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Exemplos de Denúncias Portuárias

Date of occurrence

Date of receipt of

notification by IMO

Reporting flag State

Port State and port involved

Waste category for which the inadequacy was alleged

Nature of alleged inadequacies

29/01/2008 15/02/2008 Finland Vysotsk, Russian Federation

Garbage (Annex V), Oily bilge water (Annex I), Oily residues (sludge) (Annex I)

 

16/12/2007 18/12/2007 Bahamas Bridgetown, Barbados

Oily bilge water (Annex I), Oily residues (sludge) (Annex I)

 

16/12/2007 02/01/2008 Sweden Grangemouth, United Kingdom

Oily residues (sludge) (Annex I)  

11/12/2007 14/12/2007 Bahamas Basseterre, St Kitts, Saint Kitts and Nevis

Oily bilge water (Annex I), Oily residues (sludge) (Annex I)

 

17/10/2007 06/02/2008 Belgium Pointe Noire, Congo

Garbage (Annex V) Unable to land 0.4m3 plastic garbage as there is no service boat between vessel and terminal at Djeno SBM.

27/09/2007 29/10/2007 Belgium Sint Eustatius, Netherlands Antilles (Netherlands)

Garbage (Annex V) 4 m3 of garbage (plastic) could not be delivered as there was no facility available

01/01/2007 13/01/2007 Marshall Islands

Fortaleza, Brazil Oily residues (sludge) (Annex I) No facility available.

31/12/2006 13/01/2007 Marshall Islands

Paranaguá, Brazil Oily residues (sludge) (Annex I) No facility available.

31/12/2006 13/01/2007 Marshall Islands

Suape, Brazil Oily residues (sludge) (Annex I) No facility available.

Fonte: GISIS – IMO

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Casos Reportados

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Background

Categorias de lixo gerados pelos navios - MARPOL

CATEGORIAS DO LIXO: (Garbage Type:)

categoria 1: Plástico- inclusive cabos sintético; rede de pesca e saco de lixo de plástico - lançamento proibido

categoria 2: Resíduos flutuantes de materiais de peação, como madeira, isopor, cordas e materiais de embalagens. >25 milhas de terra

categoria 3: Materiais triturados como papéis, trapos, vidros, metais, louças, etc... >3 milhas de terra

categoria 4: Papéis, trapos, vidros, metais, louças, etc... >12 milhas de terra

categoria 5: Restos de alimentos triturado. >3 milhas / Resto de alimento não triturado. >12 milhas de terra

categoria 6: Cinzas de materiais incinerados - lançamento proibido

Nota: Já tramitam na IMO propostas para revisão do Anexo V da MARPOL proibindo qualquer alijamento de lixo no mar

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Cenário Atual - Brasil

• Demanda crescente nos portos brasileiros – Maior inserção no comércio mundial;• Maior parte dos portos brasileiros não disponibiliza serviços para destinação de resíduos dos navios;• Demandas internacionais de meio ambiente cada vez mais restritivas – IMO;• Falta de definição clara das responsabilidades dos diversos atores envolvidos na prestação dos serviços de remoção de resíduos dos navios;• Várias entidades interagindo no assunto (Receita, Polícia Federal, órgãos ambientais estaduais e federais, ANVISA, DPC etc);• Falta de definição clara dos órgãos governamentais sobre requisitos para prestação dos serviços.

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Cenário Atual – Portos Internacionais

• Os principais portos disponibilizam o serviço de recebimento de

resíduos por barcaças operando a contra-bordo;• Somente podem prestar esses serviços empresas devidamente

credenciadas pelo Estado;• Adoção de procedimento operacional específico com o porto,

de forma a garantir a segurança das operações;• Responsabilização do agente e do prestador de serviços para a

adequada rastreabilidade da destinação dos resíduos.

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Objetivos

• Atender legislação nacional (Lei 9.966) e internacional (IMO,

especificamente a MARPOL);• Oferecer aos Armadores que operam nos portos brasileiros

serviços à nível internacional;• Tornar mais seguro os serviços prestados, evitando acidentes

ambientais, marítimos e pessoais, minimizando geração de

passivos ambientais em terra por parte da destinação inadequada

de resíduos dos navios;• Uniformizar e padronizar os serviços nos portos;• Alinhar as operações e serviços nos portos da Vale com os

nossos valores de Responsabilidade econômica, social e

ambiental.

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Premissas

• Proteger os portos com relação a eventuais incidentes

ambientais;• O lixo que estamos tratando não é o gerado pelo terminal, mas

sim pelos navios;• O lixo que estamos tratando é lixo doméstico (plástico, papel,

vidro, latas etc), as 6 categorias definidas no anexo V da

MARPOL, além do “sludge”, definido no anexo I da MARPOL.

Não é lixo hospitalar;• Os navios com livre prática fornecida pela ANVISA.

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Modelos Possíveis Sugeridos pela MARPOL

• Remoção, armazenamento temporário, transporte e destinação

final pelo próprio terminal;• Remoção, transporte e destinação final por empresas públicas

(tipo Comlurb);• Remoção, transporte e destinação final por empresas

especializadas.

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Modelo Proposto

Remoção, transporte e destinação final por empresas especializadas, devidamente autorizadas pela autoridade governamental competente, com critérios claramente definidos, contratadas diretamente pelos comandantes dos navios ou por seus agentes portuários, operando por barcaças a contra bordo dos navios.

Vantagens

• Maior segurança para os portos, devido à definição clara das responsabilidades;• Melhor controle do processo pelas autoridades competentes;• Maior segurança para investimentos dos prestadores de serviços;• Redução de acidentes e passivos ambientais.

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Descrição do Modelo Proposto

Considerando (fato) que o lixo não é gerado pelos terminais, mas sim

pelos navios que operam nos terminais, o modelo consiste em

colaborar com autoridade governamental competente para definição

dos critérios para prestação dos serviços.

1. Empresas autorizadas p/ autoridade governamental;

2. Operando por barcaças a contra bordo;

3. Horários pré-determinados;

4. Atendendo aos procedimentos de segurança do porto

(atracação da barcaça);

5. Não transitando por dentro da área portuária, evitando:Acidentes pessoais/impessoais com ou provocados por

prestadores de serviços nas áreas de risco.

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Descrição do Modelo Proposto

6. Empresas contratadas diretamente pelo comandante do

navio ou pelo seu agente;

7. Empresas autorizadas a prestarem os serviços informadas no

Port Information;

8. Os navios informando préviamente, antes da atracação, a

intenção de retirar lixo/sludge.

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O que precisamos:

• Estabelecer marco regulatório para a prestação de serviços

de desembarque, transporte marítimo e destinação final de

resíduos gerados em navios;

• Definição de autoridade governamental que lidere a

regulamentação – abordando os diversos aspectos legais e

congregando as diversas autoridades;

• Definição de requisitos e documentações mínimas para

credenciamento dos prestadores de serviços, bem como sua

rotina de manutenção.

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O que poderemos ter:

Plano Nacional de Gestão de Resíduos Provenientes de Navios.

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Muito Obrigado!

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Contatos

• Francisco Costa

Email: [email protected]

Tel: (21) 3814-4825• Gervásio Martinez

Email: [email protected]

Tel: (21) 3814-4029• Jorge Penereiro

Email: [email protected]

Tel: (27) 3333-3391

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