2007@CarrikerA visão missionária da Bíblia: Uma história de amor1 LIÇÕES DE ATOS A realização pelo Espírito Santo

2007@Carriker A visão missionária da Bíblia: Uma história de amor 1

LIÇÕES DE ATOS

A realização pelo Espírito Santo

Lições de Atos:A realização pelo Espírito


Poder de DeusEstrategistas do mundo

Nos Atos dos Apóstolos lemos da continuação da história de Jesus através da vida e do testemunho da comunidade emergente de fé capacitada pelo Espírito Santo.




No final do Evangelho de Lucas, Jesus exorta seus seguidores que aguardassem a vinda do Espírito Santo.

No início de Atos,o Espírito desce sobre eles e a expansão missionária da igreja começa




A vinda do Espírito Santo, a experiência de Pentecostes, da vida e sentido à grande comissão.

Tanto que a grande comissão sem Pentecostes não teria poder algum e nem poderia ser cumprida.




O Espírito de Deus é: o autor de missão o promotor de missão




O Pentecostes dá vida e sentido para à tarefa evangelística da igreja.

É o Pentecostes que possibilita a ação missionária.

Sem o Pentecostes, a igreja faz sua própria agenda.




No livro de Atos, é o Espírito que dá início a obra missionária (At 1.8). Mais do que isso, aprendemos pela leitura de Atos que é o Espírito quem promove e sustém o testemunho da comunidade de fé em todos os tempos.




Missão como expansão pelo Espírito, presente quando:

a igreja se iniciou com 3.000 e depois 5.000 convertidos (Atos 2.41;44)

Pedro/outros testemunharam com ousadia, mesmo enfrentando à perseguição (3.11-26)

os primeiros seguidores deram liberalmente à obra do Senhor (4.32-37)





houve o primeiro mártir (6.8-7.60) o evangelho alcançou o primeiro lar

gentio (11.12) a mensagem de perdão se espalhou

para a Etiópia e África (8.29)





as igrejas na Judéia, Galiléia e Samaria se estabeleceram (9.31)

a igreja de Antioquia se preparou para missão (11.22-26)

o amor das primeiras igrejas se manifestou concretamente (11.28-29)





a igreja de Antioquia lançou seu programa missionário (13.2)

Paulo venceu seu primeiro inimigo, Elimas, em Chipre (13.9)

os apóstolos se alegraram na perseguição em Antioquia (13.52)





a igreja de Antioquia lançou seu programa missionário (13.2)

Paulo venceu seu primeiro inimigo, Elimas, em Chipre (13.9)

os apóstolos se alegraram na perseguição em Antioquia (13.52)





os apóstolos reconheceram a obra dos gentios (15.28)

Paulo foi proibido de continuar na Ásia e foi dirigido à Europa (16.6-10)

os líderes foram escolhidos para a igreja local em Éfeso (20.28)




Missão como transformação pelo Espírito

O livro de Atos relata quatro ocasiões em que o Espírito Santo foi derramado. Todas as vezes o próprio Espírito Santo marca milagrosamente a introdução duma nova fase na tarefa missionária a nós confiada.




Missão como transformação pelo Espírito:

Pentecostes = transformação histórica (2.3,13)

Samaria = transformação social (8.15-18)

Cornélio = transformação étnica (10.44,45)

Apolo = transformação teológica (19.6)




Missão como estratégias: geográfica

Atos 1.8 apresenta a estratégia geral para o crescimento do movimento cristão nascente. Trata-se de uma expansão “exterior”, que começa em Jerusalém, onde ocorrem os eventos que culminaram na morte e ressurreição de Jesus, e se espalha por toda Judeia e Samaria, em direção aos confins da terra.




Missão como estratégias: a união cristã (Atos 2.44,46; 4.32) – que leva à:

intrepidez diante dos homens (4.29, 31, 2.37-41) e temor diante de Deus (4.31, 2.43).

Por conseguinte, Deus operava milagres através do Espírito Santo (4.22, 30, 2.43)

e a igreja tanto evangelizava quanto atendia às necessidades das pessoas (4.29,32,33, 2.40,41,47).




Missão como estratégias: a união cristãIgreja /união = intrepidez, temor, milagres, evangelismo e ação social!!

A união do povo de Deus é uma das estratégias mais críticas na obra missionária. É preciso esforçar-se para alcançá-la (Ef 4.3) e preservá-la.




Missão como estratégias: urbana Cidades chaves devem ser alcançadas Felipe foi dirigido à Samaria, Pedro a

Cesaréia e Paulo às cidades chaves do Oriente Próximo e Europa

O ministério urbano não é novidade da missiologia contemporânea.




Missão como estratégias: urbana Diante da urbanização mundial (14% em

1900, 40% em 1980 e 50% em 2000) e brasileira (31% em 1940 e 68% em 1980, e até o ano 2025, as Nações Unidas estimam que entre 80 e 90% da população latino-americana será urbana!) a tarefa missionária não pode falhar




Missão como estratégias: pessoas-chaves

Paulo, quando foi à Chipre, tratou com o procônsul do país.

Em Atenas (outro centro metropolitano) conversou com os filósofos e alguns se converteram, entre eles, Dionísio (17.18,34).




Missão como estratégias: pessoas-chaves

Em Éfeso, Paulo trabalhou durante dez anos entre os estudiosos da escola de Tirano. Como resultado, “todos os habitantes da Ásia ouviram a palavra do Senhor, tanto judeus como os gregos” (19.10).




Missão como estratégias: pessoas- chaves

Felipe ao evangelizar o eunuco vindo da Etiópia, abriu o caminho para a entrada do evangelho na África (8.26-39).




Missão como estratégias: Igrejas autóctones

Autogoverno - Desenvolver uma liderança local (20.29-31)

Autossustento - Independência financeira – não depender de outra igreja para promover o sustento de seus obreiros.





Autopropagação - para cumprir sua tarefa, que pode variar de acordo com as diferentes situações culturais, sociais e históricas.





As igrejas fundadas em cada lugar devem ter como alvo o ser livre de dependência, procurando o desenvolvimento da sua própria liderança, do seu próprio sustento e do seu próprio programa de evangelização e obra missionária




Missão como esforço e sacrifício: A missão em Atos avança em meio de

perseguição e sacrifício (5.17, 40-41; 12.3; 14.14)

O último terço do livro inteiro (caps. 21-28), ao mesmo tempo que relata as “viagens missionária” de Paulo (caps. 13-20), focaliza o aprisionamento e a defesa de Paulo diante de diversas audiências!




Missão como esforço e sacrifício: A história não é nem somente e nem

principalmente de poder e glória. É uma saga de muito esforço humano, de lutas, de desistências (13.13) e “portas fechadas” (16.6-7).




Missão como apostolado:O livro de Atos descreve a igreja toda

como uma comunidade missionária, também destaca o papel de algumas pessoas em particular para o avanço do evangelho e o estabelecimento de novas comunidades de fé.




Missão como apostolado: pessoas especificamente para

estabelecer ministérios – Pedro, João, Filipe e Estevão

equipes e co-obreiros - Barnabé...Paulo, Silas e Judas, João Marcos, Priscila e Áquila...




Mas quem acaba predominando a história que Lucas nos traz é o apóstolo Paulo. Surge como principal opositor e se revela como principal defensor e maior articulador do movimento.

Lucas o descreve como quem sabia dividir o seu trabalho com outros obreiros capazes como Barnabé (13.2), Silas e Judas (15.22), João Marcos (12.25), e Priscila e Áquila (18.2).




Mas pelo testemunho de Paulo, havia mais parceiros ainda (Romanos 16)! Eram seus amigos, seus parentes e seus co-obreiros. Até mesmo as suas cartas, em sua maioria, ele não escreve sozinho.




Missão como re-compromisso: a igreja sempre se refazendo! revestir-se da nova humanidade




Enquanto o Livro de Atos descreve a igreja em pleno crescimento numérico e de fé, as Epístolas deixam igualmente claro que a igreja precisava constantemente crescer também em sua profundidade e na sua transformação social. De outra sorte, perde as suas qualidades de sal e luz (compare as cartas às sete igrejas de Apocalipse).




A obra missionária nunca deve ser avaliada pelos critérios de “sucesso” e administração eficiente.

Trata-se de uma tarefa que depende do mover do Espírito, que a comunidade de fé deve aguardar enquanto busca a unidade e maturidade no culto ao Senhor




O Espírito Santo é o autor e o promotor da obra missionária, é ele quem concede o poder e a estratégia para realizá-la.

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