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DIAGNÓSTICO GERAL DAS PRÁTICAS DE CONTROLE LIGADAS A EXPLORAÇÃO, CAPTURA, COMERCIALIZAÇÃO, EXPORTAÇÃO E USO DE PEIXES PARA FINS ORNAMENTAIS E DE AQUARIOFILIA DIRETORIA DE USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE E FLORESTAS Local: Brasília 0BGrupo de trabalho: Henrique Anatole, IBAMA/SEDE Thiago Martins Bosch, IBAMA/ SEDE 1BCoordenador: Clemeson Pinheiro, IBAMA/SEDE Relator: Henrique Anatole, IBAMA/SEDE

2008 - Diagnóstico geral das prásticas de controle ligadas a exploração captura comercialização exportação e uso de peixes para fins ornamentais e de aquariofilia - IBAMA

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DIAGNÓSTICO GERAL DAS PRÁTICAS DE CONTROLE LIGADAS A EXPLORAÇÃO, CAPTURA,

COMERCIALIZAÇÃO, EXPORTAÇÃO E USO DE PEIXES PARA FINS

ORNAMENTAIS E DE AQUARIOFILIA

DIRETORIA DE USO SUSTENTÁVEL DA

BIODIVERSIDADE E FLORESTAS

Local: Brasília

0BGrupo de trabalho: Henrique Anatole, IBAMA/SEDE

Thiago Martins Bosch, IBAMA/ SEDE 1BCoordenador:

Clemeson Pinheiro, IBAMA/SEDE

Relator: Henrique Anatole, IBAMA/SEDE

Versão revisada – Agosto/2008

Sumário

Apresentação 03

1. O que são “Peixes Ornamentais? 04 2. Riscos Ambientais 04 2.1 - Explotação de estoques naturais, e sustentabilidade. 05 2.2 - Cultivo e potencial invasor de espécies ornamentais. 05 3. Importância econômica da atividade 08 4. Atores Envolvidos 09 4.1 - Atividade extrativista 09 4.2 - Aqüicultura 11 4.3 - Distribuidores e Lojistas 11 5. Instrumentos legais 13 6. Regulação dos atores 17 6.1 - Pescador Profissional 17 6.2 - Aquicultor 18 6.3 - Distribuidor e logista 19 6.4 - Aquaristas 19 6.5 - Transportadoras 19 7. Ferramentas de controle 19 7.1 - Autorizações 19 7.2 - Guias de Trânsito de Peixes Ornamentais – GTPON 20 7.3 - Siscomex 23 7.4 - Siscites 25 8. Listas de espécies e cotas de exportação 25 8.1 - A lista de espécies marinha 25 8.2 - A lista de espécies de águas continentais 26 8.3 - Guias para Identificação 27 9. Outras dificuldades levantadas 27 9.1 - Conhecimento do setor 27 9.2 - Destinação de animais apreendidos 27 9.3 - Cultivo de espécies ameaçadas 28 9.4 - Cultivo de espécies-problema 28 9.5 - Incompatibilidades com legislação de fauna 29 9.6 - Documento de origem – o problema das notas-fiscais 30 9.7 - Espécies acompanhantes da pesca 30 9.8 - RGP para embarcações de peixes ornamentais marinhos 30 9.9 - Macrófitas e invertebrados aquáticos 31 9.10 - Fiscalização nos aeroportos 31 10. Medidas à serem tomadas 31 Bibliografia 33 Anexo 1 – Estatísticas gerais de exportação de peixes ornamentais 34 Anexo 2 – Memo Circular nº 05 /2007/DBFLO e respostas das Superintendências 125 Anexo 3 – Relatório da Reunião Nacional de Ordenamento de Peixes Ornamentais – 2007 173 Anexo 4 – Matriz e critérios para uso de peixes ornamentais de águas continentais 196 Anexo 5 – Relatório de visita aos estados do AM, RJ e SP 202

APRESENTAÇÃO Essa é uma versão revisada do “Diagnóstico geral das práticas de controle

ligadas a exploração, captura, comercialização, exportação e uso de peixes para fins ornamentais e de aquariofilia”, documento gerado pela Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas – DBFLO – do Ibama.

O diagnóstico citado foi realizado com o objetivo de avaliar as práticas de

controle ambiental do Ibama ligadas à exploração, captura, comercialização, exportação e uso de peixes naturais de águas continentais e marinhas.

Para confecção do documento foi realizada uma consulta a todas as

Superintendências Estaduais do IBAMA, por meio do Memo Circular DBFLO nº 05/2008, além de visitas técnicas e vistorias nos estados do AM, RJ e SP.

Executou-se também um amplo levantamento bibliográfico sobre o assunto,

com o acréscimo de uma enorme quantidade de informações adquiridas ao longo dos últimos anos, por meio de acompanhamento estatístico das exportações e discussões realizadas com o setor produtivo, comunidade acadêmica e técnicos e analistas ambientais das superintendências e escritórios regionais do Ibama.

É de se esperar que o presente trabalho forneça informações suficientes

para subsidiar ações de ordenamento do uso dos peixes com finalidade ornamental dando maior embasamento às decisões tomadas daqui pro futuro.

Sua divulgação tem o intuito de levar ao público um pouco mais de

informação sobre o “mundo à parte” que envolve a atividade do aquarismo. Para quem tiver a paciência de ler todo o documento, esperamos que

algumas das lendas e mitos que envolvem a atividade possam, enfim, ser esclarecidas.

1 - O que são “Peixes Ornamentais”? O que determina se um peixe ou invertebrado aquático é ornamental? Como conceituar

“Peixes e organismos ornamentais”? Segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, a definição para ornamental é “relativo a ornamentos. - Próprio para adorno ou para ornamentar”. Mas quando um animal é ou deixa de ser próprio para ornamentar?

Aruanã (Osteoglossum birchossum) - JOVEM Foto por: www.elacuarista.com

Aruanã (Osteoglossum birchossum) - ADULTO Foto por: http://www.acuteangling.com/Schedule/LagoAruana.jpg

Juvenil de Acanthicus hystrix

Adulto de Acanthicus hystrix Foto por www.aquaria.info

Na prática, a maioria das espécies de peixes pode ter uso ornamental ou ser alvo de coleta com essa finalidade, seja pela beleza ou por causar estranhamento; sempre existe alguém interessado em fazer uso ornamental de alguma espécie diferente. Colecionadores mundo afora mantém dezenas ou centenas de espécies diferentes que não são freqüentemente exploradas, mas tem uso na aquariofilia.

Isso nos leva à mudança do foco na hora de legislar: Ao invés de focar o animal, focamos o uso. O Ibama ordena a captura, o transporte e comercialização de peixes com finalidade ornamental ou de aquariofilia.

Isso é importante, pois várias espécies podem ter usos múltiplos e uma legislação voltada a peixes ornamentais poderia abrir brechas para ilícitos ambientais ou inviabilizar outras atividades envolvendo essas espécies.

2 - Riscos Ambientais O Brasil tem a maior diversidade de peixes de água doce (ou águas continentais) no mundo,

possuindo mais de 2.500 espécies registradas, e inúmeras espécies não descritas ou desconhecidas pela comunidade científica, apontando para estimativas de que só nas águas continentais brasileiras existam aproximadamente 5.000 espécies. Muitas destas espécies geram interesse para o mercado de aquariofilia. Para os peixes marinhos estima-se que tenhamos mais de 1300 espécies, entretanto o conhecimento sobre as mesmas é bem maior. (Sabino e Prado 2003)

Duas das principais maneiras pelas quais o mercado de peixes ornamentais pode afetar populações naturais são a introdução de espécies exóticas e a diminuição direta dos estoques pela pesca (Andrews 1990).

De acordo com a lista vermelha da IUCN de 2006, 1173 espécies de peixe estão ameaçadas, mas apenas um pequeno número dessas tem interesse comercial para a pesca ornamental. Dessas,

algumas são de interesses apenas de uma minoria de colecionadores especialistas que, em geral, reproduzem e mantém, eles mesmos, os animais, efetuando trocas e comércio entre si. Outras são produzidas em cativeiro para abastecer o mercado de peixes ornamentais. Poucas ainda são coletadas na natureza, como o caso da aruanã asiática, que também é produzida em cativeiro. (Andrews 1990)

2.1 Explotação de estoques naturais, e sustentabilidade. Peixes ornamentais são, potencialmente, um dos poucos recursos realmente sustentáveis na

bacia amazônica. Em teoria, traços biológicos como curto ciclo de vida e alta produção de ovos, somados a métodos de coleta de baixo impacto e os padrões ambientais extremos das estações chuvosas limitam naturalmente a exploração desses recursos (Andrews, 1990).

Essa sustentabilidade, no entanto, não é respaldada por amostragens ecológicas padronizadas. Relatos informais de pescadores na Amazônia Peruana indicam que o número de espécies coletadas está diminuindo e os pescadores viajando mais para capturar o mesmo número de peixes. (Moreau and Coomes 2006).

Comunicação pessoal com alguns pesquisadores na amazônia brasileira também apontam para um aumento no tempo de pesca nas áreas mais tradicionais para se conseguir as mesmas quantidades de peixe, e indicam um forte deslocamento do esforço de pesca para as regiões do Rio Negro mais próximas da fronteira.

O comércio de peixes ornamentais já contribuiu para extinção de populações locais de peixes no sudoeste asiático (Ng e Tan 1997), e algumas populações mais valorizadas de Acará-Disco (Symphysodon aequifasciatus ou S. discus) no Brasil aparentemente colapsaram devido à sobre-explotação (Crampton, 1999 apud Moreau e Coomes 2007).

Na pesca marinha houve a inclusão em 2007 do Cardinal Bangai (Pterapogon kauderni) na lista de espécies ameaçadas da IUCN, por força do seu alto endemismo, baixa fertilidade e alta pressão de coleta pra uso ornamental (Allen 2000). Os cavalos marinhos, que são controlados pela Convenção Internacional de Comércio de Espécies Ameaçadas – CITES, têm usos múltiplos, o que faz com que se somem as pressões de pesca para uso medicinal, artesanato e ornamental, além da pesca incidental por frotas de camarão.

Enquanto coletas de peixes amazônicos vem sendo feitas frequentemente para estudos de taxonomia, existem muito poucos dados quantitativos padronizados sobre abundância e distribuição de espécies de peixes ornamentais e impactos ecológicos dessa pescaria são largamente desconhecidos (Bayley e Petrere, 1989 apud Moreau e Coomes 2006).

Estudos realizados recentemente por Gerstner et all na Amazônia Peruana foram os primeiros a mostrar dados claros e passíveis de padronização para apontar indícios de sobrepesca no extrativismo de peixes ornamentais, mas também mostrou ser possível sua utilização sustentável, quando os indicadores utilizados não apontaram para alterações significantes de diversidade biológica entre áreas não exploradas e áreas exploradas com um mínimo de ações de manejo.

Ainda que sem o respaldo de amostragens ecológicas padronizadas, ao se comparar a pesca ornamental com a mineração, o corte de madeira, a pesca da lagosta ou o corte de piaçava, aparentemente temos uma atividade menos impactante, o que nos direciona no sentido de tentar manter essas pessoas na pesca ornamental e evitar que se desloquem para outras atividade.

A importância ecológica dos peixes de pequeno porte é imensa, já que ocupam os mais distintos níveis tróficos e podem atuar nos ecossistemas das mais diversas maneiras, desde dispersores de sementes a predadores de larvas de insetos vetores de doenças humanas. Isso vincula a conservação do grupo à adoção de argumentos não-econômicos, traduzidos em políticas públicas e medidas de regulamentação.

2.2 - Cultivo e potencial invasor de espécies ornamentais. A produção de aqüicultura de peixes ornamentais no país é quase totalmente voltada para

espécies de águas continentais e para o mercado interno, principalmente fornecendo para São Paulo e Rio de Janeiro (Vidal, 2002). Para espécies marinhas, têm-se relatos de cultivo no Brasil apenas de peixe palhaço (Amphiprion sp.), espécie nativa das costas oeste da África e sul e sudeste da Ásia.

Recentemente o Ibama vêm acompanhando um cultivo de cavalos-marinhos (Hippocampus reidi) que já está comercializando, e estudos com reprodução do Neon Gobi (Elacatinus Fígaro), espécie considerada ameaçada de extinção pelo Ministério do Meio Ambiente, foram realizados com sucesso em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Grande parte dos cultivos de peixes ornamentais no país é voltado para espécies exóticas (vindas do exterior ou de diferentes bacias hidrográficas no Brasil). Segundo informações do IBAMA-Ceará, somente naquele estado foi declarado o cultivo de 122 espécies de peixes ornamentais de águas continentais, todas alóctones, sendo 14 encontradas em bacias hidrográficas no território brasileiro e 108 em áreas externas ao território nacional. Em Pernambuco, um único criador de peixes ornamentais listou 127 espécies que são cultivas por ele, e nenhuma era nativa do estado.

Além do cultivo de espécies exóticas, importações de espécies marinhas e de águas continentais para fins ornamentais são feitas no Brasil. Somente em 2006, empresas de São Paulo requisitaram ao Ibama, autorizações para importação de mais de 200 espécies de peixes de água doce, 150 espécies de invertebrados e quase 500 espécies de peixes marinhos.

Grande parte das espécies de água doce de uso ornamental possui pequeno porte, e a maioria das espécies exóticas comercializadas, principalmente as oriundas da Ásia e da Oceania, são originárias de áreas de cabeceira ou rios e córregos de pequeno porte. O mesmo é verificado para as espécies brasileiras. Quando introduzidas em uma determinada área, tendem a se estabelecer em lugares, semelhantes a seus ambientes naturais, passando a competir com espécies nativas.

Isso dificulta que elas sejam detectadas em ambientes naturais, uma vez que não são capturadas pelos apetrechos de pesca tradicional e, por isso, dificilmente aparecem nas estatísticas oficiais, tornando as informações sobre introduções e estabelecimentos de peixes ornamentais em corpos de água naturais bastante escassas.

Em estudos na região de Muriaé, Minas Gerais (Alves, 2005), grande pólo da aqüicultura de ornamentais, levantamentos ictiológicos de cursos d’água apontaram para índices de 58 a 63% de sua composição ictiofaunística representada por espécies alóctones, sendo destacada a ocorrência de algumas espécies exóticas pertencentes aos mesmos gêneros de espécies nativas da região, com funções ecológicas semelhantes. Isso significa um alto potencial competitivo e conseqüente risco para as espécies nativas por ocupação de seu nicho ecológico.

Martins (2004) relata a ocorrência de 11 espécies introduzidas no Estado do Rio de Janeiro, oriundas do cultivo para fins ornamentais na região dos municípios de Nova Iguaçu e Magé, havendo duas delas, o lápis (Nannostomus beckforti) e o pirá-tãtã (Copella nigrofasciata) se espalhado além das áreas de produção.

De maneira informal, existem diversos relatos da ocorrência de beta (Betta splendens) em riachos da região Nordeste, e de tricogaster (Trichogaster trichopterus). na bacia do Rio Negro, Amazonas. No caso do tricogaster., a situação pode gerar sérias complicações, pois a região é o maior pólo extrativista de espécies ornamentais do país.

Diversos levantamentos ictiológicos mais recentes em afluentes da bacia do Paraná, em São Paulo, têm detectado a presença de mato-grosso (Hyphessobrycon eques) e tetra preto (Gymnocorymbus ternetzi), espécies de utilização e cultivo bastante difundidos pela aqüicultura ornamental.

Tlusty (2002) afirma que nos EUA já foram encontradas 185 espécies exóticas em ambientes naturais, das quais pelo menos 75 estavam comprovadamente estabelecidas. O banco de dados de introduções de espécies aquáticas – DIAS - da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), registra 296 casos de introduções de organismos aquáticos causadas diretamente por atividades de aquariofilia.

Em dados coletados desde 1999 (Semmens at al., 2004), foram registradas avistagens de 16 espécies de peixes marinhos não nativos no Atlântico oeste tropical norte, em 32 localidades diferentes. Segundo os autores, essas introduções parecem ser substanciais e crônicas, sendo constatado o estabelecimento de populações como as do Peixe-leão (Pterois volitans) que possui espinhos com substâncias altamente tóxicas.

No mercado de peixes ornamentais as demandas são, freqüentemente, ditadas por modismos, e os principais fatores de seleção de indivíduos são estéticos. Segundo alguns relatos, parecem ser comuns práticas de descarte, nos rios que margeiam as pisciculturas, dos indivíduos que não se enquadram nos padrões estéticos demandados pelo mercado; Já foram feitas, também, denúncias sobre

a liberação de estoques inteiros para esvaziamento dos tanques e ganho de espaço para cultivo de novas espécies.

Saindo da esfera da aqüicultura e adentrando o público consumidor (hobbystas, entusiastas e colecionadores), ainda persiste certo risco de introduções. A falta de informação sobre riscos de descarte de indivíduos em ambientes naturais é muito grande e relatos de descarte em ambientes aquáticos naturais ou represas, quer sejam em ambiente urbano ou não.

Um problema muito comum é quando o comprador é induzido a adquirir indivíduos jovens de espécies que chegam a grande porte. Em cerca de um ano ou menos, esses peixes (quase sempre predadores agressivos) se tornam um estorvo, e são descartados pelo hobbysta em ambiente natural. Tal fato pode ser responsável por até 35% dos casos de introdução (Tlusty, 2002).

A introdução e o cultivo de peixes exóticos para fins ornamentais não pode ser visto apenas como uma ameaça, pois vantagens ambientais podem ser obtidas, contanto que a segurança para evitar riscos de invasão e estabelecimentos dessas espécies seja pré-requisito.

A introdução de espécies exóticas de corais pode ser vista como uma alternativa à utilização de espécies nativas. Os corais brasileiros apresentam um crescimento mais lento se comparados aos corais do pacífico. O risco de estabelecimento das espécies exóticas que sobrevivem apenas em águas com baixa turbidez e mínima quantidade de material particulado suspenso, é mínima. Nesse caso, a possibilidade de introdução dessas espécies exóticas pode ser benéfica, uma vez que as espécies nativas estariam sendo preservadas.

Organismos exóticos têm sido importados, comercializados e cultivados em diversas regiões do nosso país por décadas. A atividade gera emprego, renda e divisas. É possível que espécies alóctones sejam utilizadas sem riscos, para tanto é imprescindível um estudo prévio para avaliar a capacidade das espécies de se estabelecer e se dispersar em ambientes naturais.

3- IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA ATIVIDADE Os peixes estão entre os mais populares animais de estimação do mundo, e a indústria do

aquarismo representa um importante setor do mercado nacional e internacional de peixes. Embora não se tenham dados recentes sobre o mercado global de aquariofilia, estima-se que esse número seria de 15 bilhões de dólares para o ano de 2005 (Moreau and Coomes 2007).

Apesar da ausência de suporte real para os dados, é recorrente a informação de que perto de

90% dos peixes de água doce disponíveis no mercado ornamental hoje são produzidos em cativeiro (Andrews 1990). Para as espécies marinhas, a grande maioria é coletada no ambiente natural.

Do total de peixes capturados na natureza, entre 4 a 10% são peixes marinhos, e entre 90 e

96% peixes de águas continentais (Oliver 2001 apud Prang 2007). É difícil de calcular com precisão a quantidade de peixes comercializada anualmente no mundo, devido a várias irregularidades apontadas (Prang 2007). Comparações entres os dados de comercialização do Ministério de Pesquería do Peru e o US Fish and Wildlife Service dos Estados Unidos, indicam que entra, nos Estados Unidos 41% a mais de peixes do que se declara sair do Peru(Moreau and Coomes 2006). Por essa razão as estatísticas globais de quantidade de peixes e mesmo o valor movimentado devem ser sempre utilizadas com ressalva e muito cuidado. As estimativas da FAO trabalham com a idéia de um comércio global de mais de 2 bilhões de animais anualmente (Prang 2007).

Ainda pelas estimativas da FAO, os valores das exportações de peixes ornamentais no mundo

têm mantido um crescimento médio de 14% ao ano desde 1985, apesar de uma queda ocorrida nos anos de 1998 e 1999, atribuída por alguns pesquisadores ao El Nino dos anos de 1997 e 1998 (Prang 2007).

Os maiores fornecedores de peixes ornamentais são países do sudeste asiático como

Cingapura, Filipinas, Tailândia, Sri Lanka, Indonésia e Hong Kong. A América do Sul também tem uma participação considerável nessas exportações, principalmente a Colômbia, o Brasil e o Peru. Os maiores importadores de peixes ornamentais são os Estados Unidos, o Japão e países europeus como a Alemanha, a Inglaterra e a França.

Exportações de Peixes ornamentais - FAO - 2007

4 - Atores Envolvidos Quando se analisa a teia de produção e extrativismo de peixes com fins ornamentais, tanto

para o comércio nacional quanto o internacional, podemos apontar como atores diretos os pescadores profissionais e piscicultores (base das cadeias), os distribuidores de diferentes níveis (intermediários, exportadores e atacadistas), as lojas especializadas e pet-shops e o consumidor final (aquarista). De maneira indireta, podemos colocar também as empresas de transporte e serviços de entrega expressa.

Ocorrência de atividades comerciais envolvendo peixes ornamentais

4.1 - Atividade extrativista O Brasil é um reconhecido exportador de peixes ornamentais, tendo exportado nos últimos 3

anos, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC, uma média de 30 milhões de exemplares, gerando mais de 5milhões de dólares anuais para o Brasil. As

exportações, em sua quase totalidade, são oriundas do extrativismo de peixes de águas continentais e marinhos.

Pescarias de peixes ornamentais, assim como outras pescas comerciais, tem lugar em

ambientes heterogênicos, onde populações ribeirinhas de baixa renda se encontram frente à uma gama de recursos sazonais para que possam fazer o aproveitamento, mas um mercado imprevisível. (Moreau and Coomes 2008).

É importante retomar a idéia de que a pesca extrativista de peixes e outros organismos

ornamentais representa uma alternativa à pesca da lagosta, à exploração de madeira e outras atividades extrativistas aparentemente mais impactantes.

Pescarias de pequena escala em países em desenvolvimento são geralmente vitais para

populações tradicionais, ainda que a dinâmica e o envolvimento real dessas populações com o meio permaneçam pouco compreendidos (Moreau and Coomes 2008).

Um conhecimento aprimorado das micro-fundações das pescarias de pequena escala é vital

para fundamentar iniciativas que visem pescarias sustentáveis, distribuição justa de benefícios e diminuição da pobreza (Moreau and Coomes 2008).

Um problema típico relativo à exploração de pequena escala de recursos naturais é a

competição com exploradores irregulares e investidores de grande escala, uma vez que o mercado já se encontra desenvolvido e a lucratividade de seus produtos é bem demonstrada (Sunderland & Ndoye 2004 apud Brummett 2005)

No Brasil, o extrativismo de peixes ornamentais de água doce é mais forte no Rio Negro,

região de Barcelos/AM e outros municípios vizinhos, e no Rio Xingu, região de Altamira/PA. Com menor intensidade que nessas duas regiões, mas com esforço significante temos algumas bacias na região amazônica, áreas no Pantanal, Bacia do Araguaia/Tocantins e riachos costeiros do Ceará até o Rio de Janeiro e São Paulo. Sabe-se da ocorrência de coletas pontuais no interior de São Paulo, Minas e Goiás, mas não se conhece a freqüência ou a intensidade, tampouco os locais exatos onde ocorrem.

Não há dados oficiais, mas estimativas da ONG Projeto Piaba apontam para cerca de 1000

famílias vivendo da pesca de peixes ornamentais só na região de Barcelos e Santa Isabel. A Associação de Criadores e Exportadores de Peixes Ornamentais de Altamira – ACEPOAT – aponta pra mais de 500 famílias vivendo da pesca na região (Prang 2007). No Peru mais de 3000 famílias vivem da pesca de peixes ornamentais, e cerca de 100.000 pessoas estão envolvidas na cadeia produtiva no país (Moreau and Coomes 2007). É difícil estimar números confiáveis de quantas pessoas estariam envolvidas com essa pesca no Brasil todo.

Para a pesca de ornamentais marinhos, não existe qualquer estimativa viável do número de

pessoas envolvidas na captura. Os seguintes fatores dificultam a estimativa desse número: (1) ausência de caracterização dos coletores como pescadores de ornamentais, (2) flutuação no número de pescadores envolvidos na atividade, (3) dificuldade no acesso aos registros dos pescadores e das embarcações, que passaram a ser efetuados pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca – SEAP (LABOMAR/IMAT/IBAMA, 1998 supracitado em Nottingham 2005).

As práticas, petrechos e técnicas de coleta variam muito de acordo com a espécie alvo. Tanto

na pesca de peixes ornamentais marinhos quanto na de águas continentais observa-se o uso de compressor e pequenas tarrafas. Puçás e rapichés são a principal ferramenta para pesca da maioria das espécies de águas continentais, mas dentre os peixes mais valorizados observa-se, em geral, uma prática mais especializada de coleta.

Preço do cardinal (Paracheirodon axelrodi) ao longo da cadeia produtiva (Prang 2007)

4.2 - Aquicultura O mercado interno de peixes de águas continentais é abastecido principalmente por espécies

exóticas produzidas em cativeiro. O mercado interno de peixes marinhos também é maior para espécies exóticas, mas nesse caso são quase sempre espécimes importados. O Mercado de peixes marinhos é bem menor que o de espécies de águas continentais, uma vez que os custos para manutenção dos aquários são maiores.

A produção de peixes de águas continentais para fins ornamentais iniciou na segunda metade

da década de 20. Seu maior impulso foi no final da década de 70, quando ocorreu um grande

aumento do número de piscicultores, principalmente dos pequenos e micro produtores, os quais se encontram concentrados em núcleos na Região Sudeste ou isolados em diversos municípios do país. São exemplos as micro-regiões de Muriaé, em Minas Gerais e, de Ribeirão Preto e Mogi das Cruzes, em São Paulo (Vidal, 2002). No entanto faltam dados para o país como um todo.

O cultivo de peixes ornamentais é de certa forma, marginalizado, e se observa uma grande

quantidade de pequenos e médios produtores sem qualquer registro. Os registros feitos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República – SEAP/PR não distinguem as diversas modalidades de aqüicultores. Dados da EMATER-MG e das associações de criadores apontam para um número aproximado de 1800 produtores de peixes ornamentais no país, sendo 350 somente na região de Muriaé. Um aspecto curioso é que boa parte desses produtores se encontra em ambiente urbano (Vidal, 2002).

4.3 - Distribuidores e Lojistas Por distribuidores podemos entender vários atores na cadeia, todos trabalhando como

atacadistas. Encaixam-se aqui os Exportadores, importadores e atacadistas no mercado interno. Não foram encontrados dados concretos sobre a quantidade de lojas especializadas, pet shops ou empresas realizando revenda de peixes ornamentais. Relatos de um distribuidor de São Paulo afirmam existir cerca de 1.000 lojas efetuando a venda de peixes ornamentais e produtos de aquariofilia naquele estado, sendo 40% só na capital. Fica claro, no entanto, que mesmo que esse número seja real, a maioria dessas lojas seriam Pet-Shops sem especialização e, quase sempre, sem nenhum registro.

De acordo com os questionários respondidos pelas Superintendências estaduais do Ibama, no

ano de 2007 haviam no país 56 empresas autorizadas a exportar peixes de águas continentais, mas somente 35 realizaram exportações. De maneira similar, 26 empresas estavam autorizadas a exportar peixes marinhos naquele ano, mas somente 16 se utilizaram da autorização. As empresas exportadoras em geral também vendem pra dentro do país, em maior ou menor escala, mas existem outras inúmeras empresas especializadas no mercado interno para as quais o Ibama não tem nenhuma estimativa.

Valores em dólares das exportações de peixes ornamentais em 2006 e 2007 (Controle Interno IBAMA) Nota*: Dados preliminares - Existem diferenças entre o controle interno do Ibama e os dados oficiais do Aliceweb-MDIC

5 - INSTRUMENTOS LEGAIS A base legal para a regulamentação da atividade pesqueira com fins ornamentais é

encontrada no Decreto-lei nº221 de 28 de fevereiro de 1967, na Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1.998, que contém as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e no Decreto nº 3.179, de 21 de setembro de 1999, que regulamenta a referida Lei de Crimes Ambientais.

Nestes instrumentos legais, destacamos os seguintes artigos: No Decreto-Lei n° 221/67 Art. 33. Nos limites deste Decreto-Lei, a pesca pode ser exercida no território nacional e nas

águas extraterritoriais, obedecidos os atos emanados do órgão competente da administração pública federal e dos serviços dos Estados, em regime de Acordo.

§ 1o A relação das espécies, seus tamanhos mínimos e épocas de proteção, serão fixados

pela SUDEPE (Que teve suas competências passadas ao Ibama em 1989, e redistribuídas

entre Ibama e SEAP/PR em 2003). § 2o A pesca pode ser transitória ou permanentemente proibida em águas de domínio pública

ou privada. Art. 34. É proibida a importação ou a exportação de quaisquer espécies aquáticas, em

qualquer estágio de evolução, bem como a introdução de espécies ativas ou exóticas nas águas interiores, sem autorização da SUDEPE.

Art. 39. À SUDEPE competirá a regulamentação e controle dos aparelhos e implementos de toda natureza suscetíveis de serem empregados na pesca, podendo proibir ou interditar o uso de quaisquer desses petrechos.

Na Lei n° 9.605/98 Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em

rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:

Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa. § 1º. Incorre nas mesmas penas: (...) III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito,

utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.

(...) § 6º. As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca. Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença

expedida por autoridade competente: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Art. 34. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente: Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem: (...) III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta,

apanha e pesca proibidas. Art. 36. Para os efeitos desta Lei, considera-se pesca todo ato tendente a retirar, extrair,

coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos dos peixes, crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou não de aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies ameaçados de extinção, constantes nas listas oficiais de fauna e da flora.

No Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008: Art. 35. Pescar em período ou local no qual a pesca seja proibida: Multa de R$700,00 (setecentos reais) a R$100.000,00 (cem mil reais), com acréscimo de

R$20,00 (vinte reais), por quilo ou fração do produto da pescaria, ou por espécime quando se tratar de produto de pesca para uso ornamental.

Parágrafo único. Incorre nas mesmas multas, quem: I - pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos

permitidos; II - pesca quantidades superiores às permitidas ou mediante a utilização de aparelhos,

petrechos, técnicas e métodos não permitidos; III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta,

apanha e pesca proibida; IV - transporta, conserva, beneficia, descaracteriza, industrializa ou comercializa pescados ou

produtos originados da pesca, sem comprovante de origem ou autorização do órgão competente; V - captura, extrai, coleta, transporta, comercializa ou exporta espécimes de espécies

ornamentais oriundos da pesca, sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a obtida; e VI - deixa de apresentar declaração de estoque. Art. 37. Exercer a pesca sem prévio cadastro, inscrição, autorização, licença, permissão ou

registro do órgão competente, ou em desacordo com o obtido:

Multa de R$ 300,00 (trezentos reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou fração do produto da pesca, ou por espécime quando se tratar de produto de pesca para ornamentação.

Art. 38. Importar ou exportar quaisquer espécies aquáticas, em qualquer estágio de

desenvolvimento, bem como introduzir espécies nativas, exóticas ou não autóctones em águas jurisdicionais brasileiras, sem autorização ou licença do órgão competente, ou em desacordo com a obtida:

Multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou fração do produto da pescaria, ou por espécime quando se tratar de espécies aquáticas, oriundas de produto de pesca para ornamentação.

Art 39. Art. 39. Explorar campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, bem como

recifes de coral sem autorização do órgão ambiental competente ou em desacordo com a obtida: Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), com acréscimo de

R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou espécime do produto. Parágrafo único. Incorre nas mesmas multas quem: I - utiliza, comercializa ou armazena invertebrados aquáticos, algas, ou recifes de coral ou

subprodutos destes sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a obtida; e II - fundeia embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou

corais, devidamente demarcados em carta náutica. Art. 40. A comercialização do produto da pesca de que trata esta Subseção agravará a

penalidade da respectiva infração quando esta incidir sobre espécies sobreexplotadas ou ameaçadas de sobreexplotação, conforme regulamento do órgão ambiental competente, com o acréscimo de:

I - R$ 40,00 (quarenta reais) por quilo ou fração do produto da pesca de espécie constante das

listas oficiais brasileiras de espécies ameaçadas de sobreexplotação; ou II - R$ 60,00 (sessenta reais) por quilo ou fração do produto da pesca de espécie constante

das listas oficiais brasileiras de espécies sobreexplotadas. Art. 67. Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à agricultura, à

pecuária, à biodiversidade, à fauna, à flora ou aos ecossistemas: Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais). De maneira complementar deve-se observar, ainda, a Instrução Normativa SEAP nº03 de 12

de maio de 2004, que estabelece normas e procedimentos para operacionalização do Registro Geral da Pesca – RGP da SEAP/PR; e a Instrução Normativa IBAMA n.º96, de 30 de março de 2006, que regulamenta o Cadastro Técnico Federal do IBAMA. Os artigos relacionados seriam os seguintes:

Na Instrução Normativa SEAP n° 03 de 12 de maio de 2004: Art. 2º. As pessoas físicas ou jurídicas só poderão exercer atividade de pesca e aqüicultura

com fins comerciais, se previamente inscritas no RGP, na forma do disposto na presente Instrução Normativa.

Parágrafo único. As pessoas físicas estrangeiras portadoras de autorização para o exercício de atividade profissional no país deverão, também, ser inscritas no RGP.

Art. 3º. O RGP contemplará as seguintes categorias de registro: I - Pescador Profissional, devendo ser classificado como: a) Pescador Profissional na Pesca Artesanal; e b) Pescador Profissional na Pesca Industrial. II – Aprendiz de Pesca; III - Armador de Pesca; IV - Embarcação Pesqueira; V -Indústria Pesqueira; VI -Aqüicultor; e VII - Empresa que Comercia Organismos Aquáticos Vivos.

Parágrafo único. O registro de que trata o caput poderá ser precedido de permissões de pesca e autorizações, conforme disposto na presente Instrução Normativa ou previsto em legislação.

Art. 4º Para os fins da presente Instrução Normativa, entende-se por: I - Pescador Profissional: pessoa física maior de dezoito anos e em pleno exercício de sua

capacidade civil, que faz da pesca sua profissão ou meio principal de vida podendo atuar no setor pesqueiro artesanal ou industrial:

VI – Aqüicultor: pessoa física ou jurídica que se dedica ao cultivo, criação ou manutenção em cativeiro, com fins comerciais, de organismos cujo ciclo de vida, em condições naturais, ocorre total ou parcialmente em meio aquático, incluindo a produção de imagos, ovos, larvas, pós-larvas, náuplios, sementes, girinos, alevinos ou mudas de algas marinhas; e

VII - Empresa que Comercia Organismos Aquáticos Vivos: a pessoa jurídica que, sem produção própria, atua no comércio de organismos animais e vegetais vivos oriundos da pesca extrativa ou da aqüicultura, destinados à ornamentação ou exposição, bem como na atividade de pesque-pague.

Parágrafo único. Para efeito do disposto no inciso VI do caput, excetuam-se do referido conceito os grupos ou espécies tratados em legislação ambiental específica.

Na Instrução Normativa IBAMA n.º96, de 30 de março de 2006 Art. 2º As pessoas físicas e jurídicas descritas no Anexo II desta Instrução Normativa são

obrigadas ao registro no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, instituído pelo art. 17, inciso II, da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981. (A categoria descrita na qual se encaixa o comércio de peixes ornamentais é a de “manejo de recursos aquáticos vivos”, mas é usual se encontrar empresas cadastradas em “importação ou exportação de fauna nativa brasileira”).

Art. 5º É obrigatória a apresentação do Relatório de Atividades para as atividades sujeitas ao

Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, nos quais deverão constar as informações do Anexo IV;

Art. 7º A efetivação do registro no Cadastro Técnico Federal dar-se-á após o lançamento dos

dados cadastrais, classificação do Porte da Empresa no caso de pessoa jurídica, e lançamento das informações sobre as atividades desenvolvidas.

§ 1o Deverão ser registradas todas as atividades desenvolvidas de acordo com os Anexos I e II;

Art. 12 A posse do Certificado de Registro ou o de Regularidade não desobriga as pessoas

físicas ou jurídicas inscritas no Cadastro Técnico Federal de obter as licenças, autorizações, permissões, concessões, alvarás e demais documentos obrigatórios dos órgãos federais, estaduais ou municipais para o exercício de suas atividades.

É interessante citar também um artigo da Lei nº 6.538, de 22 de junho de 1978, que dispõe

sobre os Serviços Postais e ao serviço de telegrama, que em seu art 13º estabelece: “ Art. 13º. Não é aceito nem entregue: V - animal vivo, exceto os admitidos em convenção internacional ratificada pelo Brasil; VI - planta viva; VII - animal morto; A regulamentação do IBAMA para as atividades de captura, transporte e comércio de peixes

com fins ornamentais e de aquariofilia é realizada atualmente pelas Instruções Normativas IBAMA nº56 de 23 de novembro de 2004 (para peixes marinhos) e MMA nº13 de 9 de julho de 2005 (para peixes de águas continentais). Ambas as normas estão passando por revisão e devem ser substituídas nos próximos meses.

Os artigos mais relevantes para observação nas normas supracitadas são os relacionados ao

controle da exportação, do transporte e do comércio, que se encontram destacados abaixo; as espécies permitidas e proibidas serão tratadas mais à frente.

Na Instrução Normativa IBAMA nº56 de 23 de novembro de 2004

Art.1º Permitir, nas águas jurisdicionais brasileiras, exceto nos bancos e ilhas oceânicas, a

captura, o transporte e a comercialização de exemplares vivos de peixes marinhos nativos do Brasil para uso ornamental, somente das espécies relacionadas no Anexo I desta Instrução Normativa.

Art.3º A exportação internacional de peixes ornamentais marinhos somente poderá ser

realizada por pessoa jurídica, registrada junto à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República – SEAP/PR na categoria “Empresa que Comercia Animais Aquáticos Vivos”.

§1º A empresa citada no caput deste artigo deverá, para efeitos de exportação, solicitar uma autorização de exportação, com validade de um ano a contar da sua data de emissão, que, uma vez aprovada, será emitida pela Gerência Executiva do IBAMA e assinada pelo seu representante legal.

(...) §4º Somente as empresas que comprovadamente estiverem operando de forma regular, pelo

período de um ano antecedente à publicação desta Instrução Normativa, poderão obter novas autorizações.

§5° A exportação de indivíduos constantes no Anexo I desta Instrução Normativa, cuja espécie conste ou passe a constar nos Apêndices da Convenção Internacional sobre Comércio das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção – CITES, terá autorização própria, para cada transação, independente das autorizações emitidas e do prazo de validade estabelecido no §1° deste artigo.

Art 4° Para efeito de controle da comercialização de peixes ornamentais marinhos, fica

estabelecido: I- as exportações internacionais terão cotas anuais por espécie, por empresa, conforme

especificação constante do Anexo I desta Instrução Normativa; II- para as exportações internacionais é necessário que no Registro de Exportação – RE,

fornecido pelo Sistema de Comércio Exterior/SISCOMEX - conste a homologação da Gerência Executiva do IBAMA no Estado em que será realizada a exportação;

III- para o comércio interestadual é necessária a homologação da Guia de Trânsito de Peixes Ornamentais Marinhos pela Gerência Executiva do IBAMA, conforme modelo especificado no Anexo II desta Instrução Normativa.

Na Instrução Normativa MMA nº13 de 9 de julho de 2005 Art. 1º Permitir, para fins ornamentais e de aquariofilia, a captura, o transporte e a

comercialização de exemplares vivos de peixes nativos de águas continentais listados no Anexo I desta Instrução Normativa.

§ 1º Exemplares vivos das espécies de peixes nativos de águas continentais não listadas no Anexo I desta Instrução Normativa estão proibidos de qualquer exploração para fins ornamentais e de aquariofilia, salvo àqueles cujas espécies tenham regulamentação própria que permita a utilização para tais fins.

§ 2º Espécimes vivos de peixes de águas continentais não listados no Anexo I desta Instrução Normativa poderão ser explorados para fins ornamentais e de aquariofilia, desde que não ocorram naturalmente no território nacional ou que sejam reproduzidos por aqüicultor devidamente registrado no órgão competente, acompanhados de comprovante de origem.

§ 3º Exemplares vivos de peixes nativos de águas continentais não listados no Anexo I desta Instrução Normativa poderão ser utilizados como ornamentais, exclusivamente para fins didáticos, educacionais ou expositivos, desde que autorizados pela Gerência-Executiva do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA.

§ 4º Fica permitido expor em restaurantes, para fins de consumo alimentar, exemplares vivos de peixes nativos não listadas no Anexo I desta Instrução Normativa, desde que respeitadas as legislações que regulamentam o uso dessas espécies.

Art. 3º A exportação internacional de peixes nativos de águas continentais para fins ornamentais e de aquariofilia somente poderá ser realizada mediante Autorização de Exportação, constante no Anexo II desta Instrução Normativa, emitida pela Gerência-Executiva do IBAMA e assinada pelo seu representante legal.

Art. 6º O transporte interestadual e internacional de espécies de peixes de águas continentais para fins ornamentais e de aquariofilia, em todo o seu percurso, deve estar acompanhado da Guia de Trânsito de Peixes Ornamentais de Águas Continentais, constante no Anexo III desta Instrução Normativa.

§ 1º As embalagens contendo espécimes de peixes de águas continentais para fins ornamentais e de aquariofilia, constantes do Anexo I desta Instrução Normativa devem apresentar em sua área externa e de maneira visível, etiqueta contendo nome científico e quantidade de exemplares de cada espécie.

§ 2º As Autorizações e Guias de Trânsito de peixes de águas continentais para fins ornamentais e de aquariofilia devem constar primeiramente os nomes científicos das espécies.

A Portaria IBAMA n°30 de 23 de maio de 2003 traz as regras para pesca amadora, que

também se aplicam aos peixes ornamentais. Nessa portaria é interessante destacar os seguintes artigos: Art. 2º Para efeito desta Portaria, entende-se por: I - Pesca Amadora - aquela praticada por

brasileiros ou estrangeiros com a finalidade de lazer, turismo ou desporto, sem finalidade comercial. Art. 3º Os pescadores amadores, inclusive os praticantes da pesca subaquática, obterão a

Licença para Pesca Amadora mediante o pagamento de uma taxa, definida na legislação em vigor, a ser recolhida junto à rede bancária autorizada, em formulário próprio, para uma das seguintes categorias:

I - Pesca Desembarcada (Categoria A): realizada sem o auxílio de embarcação e com a utilização de linha de mão, puçá, caniço simples, anzóis simples ou múltiplos, vara com carretilha ou molinete, isca natural ou artificial;

II - Pesca Embarcada (Categoria B): realizada com o auxílio de embarcações e com o emprego dos petrechos citados no Inciso anterior.

III - Pesca Subaquática (Categoria C): realizada com ou sem o auxílio de embarcações e utilizando espingarda de mergulho ou arbalete, sendo vedado o emprego de aparelhos de respiração artificial;

Art. 6º § 2° - No caso de transporte interestadual de pescado, o pescador amador deverá providenciar

o comprovante de origem, junto aos órgãos competentes. § 3° - O produto das pescarias realizadas na forma desta Portaria não poderá ser

comercializado ou industrializado. A lista com as espécies animais aquáticas oficialmente ameaçadas de extinção pode ser

encontrada na Instrução Normativa MMA nº05, de 21 de maio de 2004. As espécies mais relevantes constantes nessa Instrução Normativa serão abordadas mais adiante. Nos termos do art. 3º dessa Instrução Normativa, “As espécies consideradas ameaçadas de extinção constantes do Anexo I a esta Instrução Normativa estão proibidas de serem capturadas, nos termos da legislação em vigor, exceto para fins científicos, mediante autorização especial do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA.”.

O estado do Amazonas possui, ainda, a Portaria Nº 03 /2001 Representação/IBAMA/AM, que estabelece alguns requisitos mínimos referentes ao ordenamento do transporte, acomodações e manipulação na comercialização dos peixes ornamentais no estado do Amazonas. É do nosso conhecimento que a Superintendência do Para tem planos de fazer algo semelhante.

Algumas normas e portarias de fauna vez ou outra também acabam por ter efeito sobre as questões referentes à pesca, principalmente quando se analisa questões referentes a espécies oficialmente ameaçadas de extinção.

6- REGULAÇÃO DOS ATORES 6.1 - Pescador Profissional: As únicas exigências para quem quer realizar a pesca

profissional de ornamentais são quanto ao registro de Pescador Profissional da SEAP/PR e ao método de pesca.

Para pesca comercial de peixes de água doce com fins ornamentais, segundo a Instrução

Normativa MMA nº13/2005, é proibido de maneira geral: 1- O uso de substâncias químicas, anestésicas, tóxicas ou que causem irritações; 2 - ações que acarretem danos ambientais ou à fauna aquática; e 3 - revolvimento de substrato Para os peixes de água marinha, segundo a Instrução Normativa IBAMA nº56/2004, é

permitido o uso:

1 - tarrafas: a) tamanho pequeno (dois metros de diâmetro no máximo e malha de um centímetro); b) tamanho grande (até três metros de diâmetro e malha de três centímetros). 2 - puçás ou jererês. A mesma Instrução Normativa também proíbe: 1 - uso de substâncias químicas, anestésicas, tóxicas ou que causem irritações; 2 - perfuração do exemplar para descompressão; 3 - retirada e/ou ações que acarretem danos físicos aos corais, moluscos, equinodermos,

crustáceos, esponjas, algas e outros seres pertencentes ao substrato marinho; 4 - revolvimento de substrato. As duas Instruções Normativas citadas acima têm, em seus Anexos, as listas de espécies cuja

pesca com finalidade ornamental e de aquariofilia é permitida. Quaisquer outras espécies nativas só serão permitidas caso provenham de aqüicultura. O processo de criação dessas listas será debatido mais à diante.

É proibida a pesca de organismos ornamentais, em qualquer época, em todas as unidades de

conservação de proteção integral, e nos bancos e ilhas oceânicas. Algumas normas regionais ainda devem ser observadas. Recomendamos a leitura das

seguintes: 1- Portaria IBAMA nº08/1996 para a Bacia Amazônica; 2- Instrução Normativa MMA nº03 de 2005 para as bacias hidrográficas do Nordeste, exceto a

do São Francisco e as bacias costeiras do estado da Bahia; 3- Portaria Ibama nº03/2008 para a bacia do Rio Paraguai e seus afluentes; 4- Portaria Ibama nº03/2008, para a bacia do Rio Paraná e seus afluentes; 5- Portaria Ibama nº18/2008, para a bacia do Rio São Francisco e seus afluentes; 6- Instrução Normativa Ibama nº43/2004, para as demais bacias hidrográficas. Deve-se atentar, sempre, às normas e leis estaduais referentes a áreas proibidas e períodos

de defeso. 6.2 - Aquicultor: Os documentos necessários para exercer a atividade são: (1) Licenciamento Ambiental ou Autorização pelo órgão ambiental estadual; (2) o Registro de Aquicultor da SEAP/PR (IN SEAP 03/2004, já citado); e (3) o Cadastro Técnico Federal do IBAMA, na categoria “Manejo de recursos aquáticos vivos”. No ato do registro de aquicultor junto à SEAP/PR são cobrados do interessado os documentos

referentes ao licenciamento ambiental do empreendimento, razão pela qual não seria necessário a verificação desses documentos na fiscalização in-situ, Ucaso se verifique a existência de Registro de AquicultorU. A base legal dessa cobrança se encontra na IN SEAP 03/2004, em seu Art. 21 diz:

Art. 21. Para obtenção do registro de Aqüicultor deverá ser apresentada pelo requerente a seguinte documentação:

I - formulário de requerimento de registro devidamente preenchido e assinado pelo interessado ou seu representante legal, conforme modelo adotado pela SEAP/PR;

II - quando pessoa física, cópia do documento de identificação pessoal do interessado ou de seu representante legal;

III - quando pessoa jurídica, cópia de documento que comprove a existência jurídica do interessado;

IV – cópia de comprovante de residência ou domicílio do interessado; V - projeto detalhado da infra-estrutura existente ou que venha a ser implantada, com

especificações que permitam a identificação das características técnicas do empreendimento; VI – cópia da licença ambiental expedida pelo órgão ambiental competente, ficando

dispensado os casos previstos na legislação especifica; e VII - comprovante de recolhimento do valor da taxa correspondente ao registro de Aqüicultor

prevista em lei.

Parágrafo único. Para projetos de aqüicultura em águas públicas de domínio da União, o interessado deverá apresentar, ainda, a cópia do documento de Autorização de Uso de Espaços Físicos de Corpos d’água, na forma prevista em legislação.

É de conhecimento nosso, que algumas espécies ameaçadas de extinção são mantidas em

cativeiro por hobbystas e criadores desde muito antes de declaradas como ameaçadas e estuda-se ainda a solução para o caso. Uma delas, o Hyphessobrycom flameus, tem o cultivo fácil e amplamente difundido no mundo todo, mas dificilmente algum produtor no país vai conseguir apresentar uma documentação que prove a origem legal dos seus animais. A regularização e regulamentação desses criadores sem que se abra uma brecha para a ilegalidade é, hoje, um dos grandes desafios para o Ibama.

6.3 - Distribuidor e logista: Dos distribuidores e lojistas será exigido o Registro da SEAP/PR

na categoria “Empresa que comercializa animais aquáticos vivos” e a inscrição junto ao Cadastro Técnico Federal do IBAMA, na categoria “Manejo de recursos aquáticos vivos”. Vale ressaltar que, nesse caso, a SEAP/PR não exige os documentos de licenciamento ambiental. Caso existam leis estaduais exigindo o licenciamento ambiental (caso do estado do Amazonas, por exemplo), esse será cobrado. Estados como o Rio de Janeiro vêm cobrando esse licenciamento ambiental respaldados pela Resolução CONAMA nº237, pela qual a atividade careceria de licenciamento ambiental. A discussão ainda se encontra em aberto na maior parte dos outros estados.

6.4 - Aquaristas: A legislação é extremamente omissa no que diz respeito aos aquaristas.

Caso seja verificada posse de espécie ameaçada de extinção é necessária comprovação de origem legal do animal. É interessante ressaltar que não há ninguém no país autorizado a manter em cativeiro qualquer espécie aquática ameaçada de extinção, mas existem muitas pessoas que mantém esses animais desde antes de 2004 (data de publicação da lista de espécies ameaçadas), e que poderiam estar legalizados caso tivessem como comprovar a procedência dos mesmos. Infelizmente não existe uma cultura de se guardar as notas fiscais dos peixes, e mesmo que houvesse não haveria como cobrar a presença dos nomes das espécies no documento, já que é um documento da Receita Federal. A falta de um documento comprovante de origem novamente se mostra um grande problema aqui.

6.5 - Transportadoras: As cargas de peixes destinados ao uso ornamental e de aquariofilia

devem estar sempre acompanhadas da GTPON, conforme modelo da IN MMA nº13/2005 ou IN IBAMA nº56/2004, além da Guia de Transporte Animal (GTA) do MAPA. Como visto acima, os correios não podem ser utilizados para envio de cargas vivas. Visto o Art. 29 da Lei 9.605/1998, as empresas de transporte podem ser responsabilizadas criminalmente pelo transporte de animais ilegais, e uma maneira de se resguardar é pela Guia de Trânsito de Peixes Ornamentais - GTPON.

7 - FERRAMENTAS DE CONTROLE

7.1 – Autorizações anuais

As autorizações anuais de exportação e importação são instrumentos utilizados como habilitações prévias para que as empresas realizem o comércio internacional de peixes ornamentais, com exceção daqueles que constem nos anexos I ou II da CITES. A recomendação da sede tem sido a de que sejam cobrados, no momento da requisição, os seguintes documentos:

(1) o Registro da SEAP/PR;

(2) a inscrição junto ao Cadastro Técnico Federal do IBAMA – CTF - na categoria “Manejo de recursos aquáticos vivos”; e

(3) o licenciamento ambiental do estado, quando for o caso.

Na prática tem existido muita variação, tanto nas categorias em que as empresas estão inscritas no CTF, quanto na documentação exigida nos estados, conforme pôde ser observado nas respostas a um questionário enviado para todas as Superintendências (Todas as respostas no Anexo 2).

As variações notadas nas categorias do CTF aparentam ser conseqüência da distinção feita, dentro do órgão, entre fauna e pesca, que não se reflete para o meio externo e acaba por causar dúvida quando os interessados estão preenchendo o CTF. Falta também um pouco mais de orientação do Ibama nesse sentido. São categorias comumente encontradas as de “criação comercial de fauna

silvestre nativa e exótica”, “comercialização de fauna silvestre nativa e exótica, partes produtos e subprodutos”, “importação ou exportação de fauna nativa brasileira”.

A falta de padronização nos documentos requeridos pelos estados é o que merece mais atenção. A maioria dos estados que responderam ao questionário cobram mais documentos do que aparenta ser necessário. Documentos como Contrato Social e Alvará de Funcionamento nos parecem de pouca valia, além do fato de que, para se fazer o registro da SEAP/PR a empresa já foi cobrada quanto a “cópia de documento que comprove a existência jurídica do interessado” (Instrução Normativa SEAP nº03/2004). Mas algumas cobranças são interessantes, e poderiam ser expandidas: O Rio de Janeiro cobra que seja feito um croqui de acesso à propriedade, a Gerência de Santarém-Pará solicita um croqui das instalações da empresa e a relação dos pescadores com que trabalham. O Mato-Grosso cobra as declarações de estoque para as épocas de defeso. A averiguação junto ao setor de arrecadação quanto a dívidas do solicitante para com o Ibama é irrelevante, já que o Certificado de Regularidade do CTF inclui essa conferência, e pode ser consultado por qualquer servidor a qualquer momento via internet – HUwww.ibamanet.ibama.gov.br/sicafiUH.

Na requisição da autorização o interessado deve apresentar, também, uma lista das espécies que pretende exportar ou importar. Embora geralmente todas as autorizações apresentem as quantidades estimadas pra cada espécie por ano, tal informação só é realmente necessária para a exportação de peixes marinhos, que é limitada por cotas anuais. Nos demais casos a cobrança dessa informação na autorização anual é de nenhuma utilidade.

A análise das espécies solicitadas é feita de maneira diferente de acordo com o tipo de solicitação. Para autorizações de exportação de espécies nativas oriundas do extrativismo é realizada apenas a conferência dos nomes científicos e das cotas junto às listas de espécies permitidas constantes na IN IBAMA nº56/2004 e IN MMA nº13/2005. Para espécies provenientes de cultivo, sejam exóticas ou nativas, é feito uma verificação taxonômica, e quando encontra-se alguma espécie suspeita solicita-se uma vistoria.

A importação de peixes com fins ornamentais e de aquariofilia não se encontra regulamentada pelo IBAMA, mas, de acordo com o Decreto-Lei n° 221/67 e a Lei 9.605/98, necessita de autorização do órgão. A Portaria IBAMA n° 145-N/98, que trata da importação, transporte, introdução e outros aspectos relacionados aos recursos pesqueiros utilizados em aqüicultura cria um vácuo na questão do uso ornamental logo em seu artigo primeiro, quando firma como objetivo “Estabelecer normas para a introdução, reintrodução e transferência de peixes, crustáceos, moluscos e macrófitas aquáticas para fins de aqüicultura, excluindo-se as espécies animais ornamentais.” É notável, no entanto, que não existe nessa portaria sequer a definição para “animais ornamentais”.

As únicas regulamentações existentes nesse caso são para as questões zoosanitárias, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; a Instrução Normativa MAPA nº 53, de 02 de julho de 2003, que exige prévia autorização do IBAMA, e a Instrução Normativa MAPA nº18, de 13 de maio de 2008, que estabelece os procedimentos para importação de animais aquáticos para fins ornamentais no âmbito daquele órgão.

Para compensar a ausência temporária de regulamentação do Ibama para importação de peixes com finalidade ornamental, foi adotada uma padronização de procedimentos por meio do Memorando Circular DIFAP Nº 48 de 31 de agosto de 2005. A idéia nesse ponto é direcionar os pareceres técnicos quanto à importação de peixes com fins ornamentais até que se tenha uma regulamentação oficial sobre a questão. Nesse Memorando Circular vale a pena destacar o seguinte trecho:

“2. Não autorizar a solicitação de importação, para fins ornamentais, das seguintes espécies:

• Osteoglossum bicirrhossum - aruanã branco (conforme parecer da Procuradoria Geral do IBAMA n° 0695/2004, anexo);

• Osteoglossum ferreirai - aruanã preto (conforme parecer da Procuradoria Geral do IBAMA n° 0695/2004, anexo);

• Espécies indeterminadas com a expressão “sp”;

• Espécies constantes em listas de animais ameaçados de extinção (IN MMA n° 05/04, anexa);

• Qualquer crustáceo, conforme a Instrução Normativa Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA n° 39, de 04 de novembro de 1999, anexa; e

• Espécies utilizadas na aqüicultura, como por exemplo, as tilápias, conforme estabelecido na Portaria IBAMA nº 145/98, anexa.

Em complemento a essas recomendações, vem sendo analisado também o histórico de invasão da espécie em outros países, e aspectos biológicos que poderiam tornar a espécie um invasor potencial. A principal fonte de dados sobre o histórico de invasões de cada espécie vem sendo o Database of Invasive Aquatic Species – DIAS, da FAO.

Toda requisição de autorização gera a abertura de um processo. Após a avaliação dos documentos e a análise das espécies solicitadas a autorização pode ou não ser emitida. Com a autorização em mãos, a empresa passa a poder solicitar as Guias de trânsito de exportação ou importação Peixes Ornamentais.

AUTORIZAÇÕES DE EXPORTAÇÃO AM CE PE SP ES BA SC PA* RJ GO TOTAL

ANO C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M 2005 9 0 4 5 4 3 9 2 3 2 1 1 2 0 13 0 0 0 1 0 46 13 2006 8 0 4 5 4 2 8 5 3 2 1 1 0 0 14 1 2 1 1 0 45 17 2007 9 0 4 5 5 2 14 11 3 3 1 1 0 0 14 1 6 3 1 0 57 26

Autorizações de exportação emitidas por ano - C = Águas continentais / M = Águas marinhas * Aproximação feita com base nos arquivos do Ibama-Sede – O estado não forneceu as informações adequadamente

** Tabela construída com base nas informações fornecidas pelas Superintendências Estaduais

AUTORIZAÇÕES DE IMPORTAÇÃO MS SP BA SC RJ TOTAL

ANO C M C M C M C M C M C M 2005 0 0 6 5 0 0 0 0 0 0 6 5 2006 0 0 7 5 1 0 1 0 2 2 11 7 2007 1 0 12 7 2 0 0 0 2 2 17 9

Autorizações de importação emitidas por ano - C = Águas continentais / M = Águas marinhas * Tabela construída com base nas informações fornecidas pelas Superintendências Estaduais

7.2 - Guias de Trânsito de Peixes Ornamentais - GTPON

É o documento exigido para efetuar o transporte interestadual e internacional de peixes ornamentais, exceto o transporte internacional de peixes constantes nos anexos da CITES. Modelo das Guias constam como anexos na IN IBAMA nº56/2004, na IN MMA nº13/2005 e no Memo Circular DIFAP Nº 48/2005.

As Guias são, potencialmente, a principal ferramenta de controle na gestão do recurso. Dentre os diversos usos que vem sendo feitos, destacamos:

1. Planejamento de ações de fiscalização

2. Acompanhamento estatístico do fluxo de peixes ornamentais

3. Controle de cotas de exportação

4. Certificação de origem

Há ainda a possibilidade de utilizá-la como ferramenta para impedir dispersão de espécies potencialmente invasoras, quando houver uma legislação mais amadurecida envolvendo espécies exóticas de peixes utilizados com finalidade ornamental.

Para emissão das GTPONs de Importação e Exportação é requerida a Autorização Anual de que falamos acima. No caso de empresas que efetuam apenas o transporte interestadual o que vem sendo feito é a abertura de um processo no ato da primeira solicitação, com toda a documentação requerida pelas autorizações e já citada anteriormente, incluindo as variações de estado pra estado.

A exigência de apresentação de algum certificado de origem para os peixes não é uma exigência de nenhuma da Instruções Normativas e, a julgar pelos questionários recebidos, não aparenta ser uma constante nos estados. Nos estados em que é exigido, trabalha-se ou com a nota-fiscal ou com

a GTPON de origem. No Rio de Janeiro o interessado tem que apresentar, juntamente com a nota-fiscal, uma cópia da carteira de pescador profissional da pessoa de quem ele tenha comprado os animais.

No estado do MT, onde os pescadores são os próprios empresários, é solicitada cópia da nota fiscal de venda dos peixes. Nesse estado também é feita conferência do certificado de regularidade da empresa que vai receber os peixes. Iniciativa interessante, que poderia ser replicada, porém é necessário verificar aspectos legais dessa cobrança.

Os trâmites burocráticos entre a requisição e emissão das GTPONs variaram muito de um estado pra outro, assim como o tempo de resposta, que variou de 15 minutos a 15 dias. Em quase todos os estados os interessados entregam as 5 cópias das guias já preenchidas, apenas para serem assinadas, carimbadas e numeradas. As respostas mais rápidas são dos estados do CE e do AM.

No CE foi feito um trabalho de maneira à conferência das GTPONs ser realizada junto ao Setor de Atendimento ao Público - SAC, que tem funcionários designados por Ordem de Serviço para assina-las. Quando o requerente apresenta as GTPONs procede-se a conferência de todos os campos da guia, com ênfase na lista de espécies solicitadas. Após análise a GTPON segue para o protocolo para ser autuada e retornar ao SAC, onde recebe numeração própria e é entregue. O processo, segundo a Superintendência, demanda cerca de 15 minutos.

No AM existe um Link direto entre o protocolo, por onde chegam as GTPONs, e o Núcleo de Pesca, que é quem analisa. As GTPONs são repassadas duas vezes ao dia, e embora o prazo máximo seja de 36 horas, é padrão que quando protocoladas pela manhã possam ser pegas pela tarde, ainda no mesmo dia.

Um saída interessante para a falta de pessoal foi utilizada pelo Rio de Janeiro, que pré-determinou dias para entrega das GTPONs: Terças e Quintas. Dessa maneira foi reduzido o conflito com o setor produtivo que reclamava de falta de previsibilidade do IBAMA.

A numeração das GTPONs, em quase todos os estados, é seqüencial, reiniciando anualmente. No AM, entretanto, as empresas recebem autorizações de numeração (com uma seqüência pré-definida pelo IBAMA) e já protocolam as GTPONs numeradas, o que impossibilita a numeração seqüencial mas acelera o processo.

Em todos os estados existe uma oficialização da GTPON pelo carimbo do IBAMA. No CE a Guia recebe também uma etiqueta, de maneira a fortalecer a autenticação do documento, visto que alguns casos de falsificação foram constatados pela Receita Federal. Nesse estado existe, ainda, a obrigatoriedade de vistoria prévia de todas as cargas no aeroporto. No AM, pelo que constatamos em visita ao Aeroporto de Manaus, praticamente todas as cargas de peixes ornamentais também são amostradas para fiscalização, ainda que não exista uma norma estrita para tal.

A utilização das GTPONs como ferramenta de planejamento de fiscalização já pôde ser observada com sucesso em alguns estados, para rastreamentos de embarques e cargas suspeitas.

Apesar da importância, inúmeros questionamentos foram feitos em relação às GTPONs, tanto pelo setor produtivo quanto pelas unidades descentralizadas e gestores. As principais reclamações do setor produtivo estão ligadas à falta de padronização de procedimentos entre os estados e a demora na liberação das guias. Ao mesmo tempo, várias superintendências reclamam de falta de pessoal e a elevada demanda de trabalhado gerada pelas Guias; nesse sentido as maiores reclamações vinham de São Paulo, que emitiu em 2006 uma média de mais de 10 guias por dia. Os procedimentos e a exigência da GTPON para o transporte sem finalidade comercial também geram discussão, além da insegurança dos analistas quanto a identificação das espécies.

Todos esses pontos, e mais alguns, foram alvo de discussão na Reunião ocorrida de Outubro de 2007, em Tamandaré-PE, e o relatório dessa reunião encontram-se no Anexo 3. Mas dentre as coisas que foram debatidas, houve um grande nível de consenso de que essa importante ferramenta só será plenamente efetivada quando for fruto de um sistema informatizado, semelhante ao que esta sendo feito no âmbito de um sistema informatizado. Um sistema nos moldes do Documento de Origem Florestal está em fase avançada de trabalho dentro do Ibama.

GUIAS DE EXPORTAÇÃO AM CE PE SP ES PA RJ GO TOTAL

ANO C M C M C M C M C M C M C M C M C M 2005 2.072 0 117 310 73 52 55 7 2 8 1.298 0 0 0 19 0 3.636 377 2006 1.985 0 130 354 123 47 117 31 13 9 1.278 0 0 0 57 0 3.703 441 2007 1.632 0 45 310 77 37 96 40 22 5 907 0 26 26 41 0 2.852 418

Guias de exportação emitidas por ano - C = Águas continentais / M = Águas marinhas * Tabela construída com base nas informações fornecidas pelas Superintendências Estaduais

GUIAS DE IMPORTAÇÃO MS SP TOTAL

ANO C M C M C M 2005 0 0 28 25 28 25 2006 0 0 81 66 81 66 2007 1 0 62 58 63 58

Guias de importação emitidas por ano - C = Águas continentais / M = Águas marinhas * Tabela construída com base nas informações fornecidas pelas Superintendências Estaduais

GUIAS DE TRÂNSITO INTERESTADUAL AM CE PE MT SP ES RO BA SC PA RJ GO TOTAL

ANO C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M 2005 733 0 312 117 14 3 58 0 338 0 46 0 13 0 3 4 2 0 290 0 0 0 1 0 1810 1242006 964 0 258 57 116 5 94 0 969 87 55 0 35 0 9 19 0 0 200 0 0 0 1 0 2701 1682007 881 0 405 70 663 40 105 0 742 59 22 99 24 0 350 32 0 0 195 0 488 1 1 0 3876 301

Guias de trânsito interestaduais emitidas por ano - C = Águas continentais / M = Águas marinhas * Tabela construída com base nas informações fornecidas pelas Superintendências Estaduais

7.3 - Siscomex

O Sistema Integrado de Comércio Exterior - Siscomex, é um instrumento informatizado, por meio do qual é exercido o controle governamental do comércio exterior brasileiro (SECEX 2007). O Ibama é um órgão anuente do Siscomex, e os registros de exportação (R.E) de peixes ornamentais, carecem de efetivação pelo IBAMA. Na prática os R.Es tem um funcionamento semelhante ao das GTPONs, mas com um pouco menos de informações.

A efetivação dos R.Es está à cargo de 4 servidores da Coordenação de Ordenamento Pesqueiro desde julho de 2006. Desde então, além do cadastro de todos os R.Es solicitados ao longo desse tempo, foram computados também os dados anteriores à julho de 2006, para que as estatísticas daquele ano pudessem ser fechadas. Nesse trabalho também foi possível rastrear o uso incorreto de outros códigos no Sistema para envio de peixes ornamentais. O uso destes códigos fazia com que a R.E não passasse pela anuência do Ibama. A Secretaria de Comércio Exterior – SECEX foi contactada, e desde então o problema parece ter se resolvido. Mesmo as R.Es com esses códigos inválidos tiveram seu conteúdo digitalizado para estatística.

São mantidas pastas com cópias dos RGPs e Autorizações de Exportação das empresas exportadoras, e as informações desses documentos encontram-se compiladas no Banco de Dados de Controle do Siscomex, que centraliza o processo de análise.

A análise das R.Es também é feita com o auxílio do Banco de Dados, de maneira a simplificar o processo. Primeiro verifica-se a situação cadastral da empresa, em seguida a disponibilidade de cotas da mesma, e na tela final cadastra-se a R.E que está sendo efetivada. Os nomes das espécies são campos de auto-preenchimento, e não permitem o cadastramento de espécies não permitidas. Isso proporciona uma rápida análise da lista de espécies solicitadas, mesmo para uma pessoa totalmente leiga.

Tela 1 – Situação cadastral da empresa

Tela 2 – Controle de cotas

Tela 3 – Conferencia de espécies e cadastramento do novo R.E,

É importante ainda informar que esse acompanhamento permitiu que se gerasse uma estatística inédita de exportação para esses animais, que começa agora a ser trabalhada. Isso vai gerar mais segurança e transparência nas decisões futuras relacionadas à gestão dos peixes ornamentais. No entanto vale apontar que temos observado algumas diferenças entre os números obtidos no controle interno e os obtidos pelo AliceWEB, que é o sistema de estatísticas de exportação gerado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC. Essas diferenças tem sido relevantes no que diz respeito aos valores de exportação, mas nem tanto nas quantidades de peixes, o que, ambientalmente, nos interessa mais. Uma investigação mais à fundo sobre as razôes dessa diferença deve ser realizada.

2006 Estado Marinho Água doce Total SISCOMEX*

Amazonas 0 25.685.912 25.685.912 27.389.619 Pará 0 1.211.394 1.211.394 1.152.271 Ceará 47.738 80.856 128.594 112.329 Rio de Janeiro 33.660 230.379 264.039 79.034 São Paulo 2.411 249.960 252.371 66.168 Pernambuco 5.809 16.4755 170.564 160.740 Mato Grosso do Sul 0 8.620 8.620 8.620 Goiás 0 41.017 41.017 31.061 Baiha 869 0 869 920 TOTAIS 90487 27.672.893 27.763.380 29.002.768

Quantidades exportadas de peixes ornamentais em 2006 (Controle Interno IBAMA) Nota*: Dados preliminares - Existem diferenças entre o controle interno do Ibama e os dados oficiais do Aliceweb-MDIC

2007

Estado Marinho Água doce Total SISCOMEX* Amazonas 0 25.235.943 25.235.943 25.762.583 Pará 475 1.073.796 1.074.271 1.037.092 Ceará 49.995 18.035 68.030 65.492 Rio de Janeiro 24.216 289.260 313.476 359.969 São Paulo 6.068 287.186 293.254 207.445 Pernambuco 7.861 85.884 93.745 59.077 Espirito Santo 350 36.522 36.872 48.742 Goiás 0 42.282 42.282 41.998 Baiha 1.671 0 1.671 2.816 TOTAIS 90.636 27.068.908 27.159.544 27.585.214

Quantidades exportadas de peixes ornamentais em 2007 (Controle Interno IBAMA) Nota*: Dados preliminares - Existem diferenças entre o controle interno do Ibama e os dados oficiais do Aliceweb-MDIC

As tabelas com os dados gerados pelo controle interno do Ibama encontram-se ao final desse documento.

7.4 - SisCITES

É o Sistema do Ibama de licenciamento de exportação e importação de organismos que estão constantes na Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção – CITES. Na questão dos peixes ornamentais, o foco é restrito aos cavalos marinhos e, muito esporadicamente, as aruanãs asiáticas, para importação. Mas é freqüente também a demanda de importação por corais e outros invertebrados atendida por esse setor.

A exigência de documentação é a mesma dos outros procedimentos, com um único acréscimo nos casos de importação: Solicita-se, antes, cópia digitalizada da licença de exportação CITES do país de origem. Esse seria um documento importante para qualquer importação, mesmo não-CITES, mas esbarra-se na barreira dos idiomas nos outros casos.

Uma outra diferença de procedimentos para o caso do SISCITES é que após a análise realizada é preparado um parecer para a Autoridade CITES, que é quem vai assinar a Licença.

8 - LISTAS DE ESPÉCIES E COTAS DE EXPORTAÇÃO

Não há estudos oficiais publicados informando sobre o número exato de peixes movimentado no país com finalidade ornamental e de aquariofilia, mas temos uma idéia, ainda que superficial, das principais espécies comercializadas. Sabe-se também que as espécies mais comercializadas internamente não são as mesmas nas exportações.

Segundo a IN MMA nº 13/2005 são permitidas ao comércio extrativista com finalidade ornamental 172 espécies e 8 gêneros inteiros de peixes de águas continentais. Ao se “abrir” esses gêneros encontram-se cerca de 475 espécies, entre descritas e não-descritas cientificamente. Não há qualquer tipo de cota ou restrição de quantidade para esses animais. Para os peixes marinhos a IN IBAMA nº56/2004 permite a captura, com fins ornamentais, de 135 espécies, todas com cota de exportação, mas sem restrições de quantidade quanto ao comércio interno.

Quanto às espécies exóticas, também faltam dados, mas podemos citar que somente no ano de 2006 foram requisitadas ao IBAMA autorizações para importação de mais de 200 espécies diferentes de peixes de águas continentais, 150 espécies de invertebrados e quase 500 espécies de peixes marinhos, só no estado de São Paulo.

8.1 - A lista de espécies marinha

As listas de espécies de peixes marinhos e de águas continentais utilizados como ornamental tiveram processos diferentes de construção. No entanto ambos os processos já estão descritos em outros documentos. O processo de construção da lista marinha foi publicado em artigo científico no

Boletim Técnico do CEPENE, Vol 3, nº1 de 2005, e os trechos referentes à construção da lista estão transcritos na íntegra à seguir;

“A lista geral de espécies de peixes ornamentais marinhos brasileiros analisada foi construída com base em listas regionais das espécies comercializadas no Brasil e fornecidas pelo IBAMA: Lista do Ceará, Lista do Nordeste, Lista do Sudeste e Sul e Lista do Sul. Além das espécies contidas nas listas regionais, foram incluídas algumas espécies com potencial para comercialização e outras para corrigir os erros taxonômicos contidos na lista geral.

A análise das cotas de exportação foi efetuada com base no número de indivíduos exportados pelo Ceará, no período de 1999 a 2002, em virtude de serem os únicos dados no Brasil com uma série histórica. O mercado cearense de peixes ornamentais marinhos trabalha com a captura e com grandes volumes de exportação, atuando como um pólo de distribuição deste recurso no país, gerando, portanto, uma base de dados representativa do mercado no país.

Para a definição das cotas foram levadas em consideração as médias sobre o número de indivíduos exportados por ano por cada empresa. Para todas as espécie sem que a média não passou de 1.000 indivíduos, a cota estabelecida foi de 1.000 indivíduos por espécie/empresa/ano.

Em uma planilha eletrônica, para as espécies que tinham exportações superiores a 1.000 indivíduos por espécie em pelo menos uma empresa ou um único ano, foram plotados os números de exemplares exportados por empresa para cada ano e então calculadas as seguintes médias anuais:

• Média por empresa, do número de exemplares exportados;

• Média do número de exemplares exportados, considerando todas as empresas.

Na Tabela abaixo se pode observar, para a espécie Elacatinus figaro, um exemplo de como os dados foram plotados na planilha. No exemplo se tem que a maior exportação ocorreu no ano de 1999, pela empresa 3 e, talvez por esse motivo, tem-se que a maior média de exportação para o período 1999 a 2002 também foi registrada por essa empresa. A média geral de exportação da espécie foi de 842 indivíduos.

Após o cálculo das médias para todas as espécies que o número de indivíduos exportados ultrapassou 1.000 exemplares por empresa e por ano, foi criada outra tabela, com os valores obtidos. Sobre esta tabela, o critério para o estabelecimento das cotas foi estipular um valor aproximado ao da maior média registrada para o período, do número de exemplares exportados/ano. Também foram consideradas as características biológicas de cada espécie e as peculiaridades das regiões onde ocorrem as capturas.

Para as duas espécies de cavalos-marinhos da costa brasileira, as cotas foram definidas para manter as capturas e exportações em níveis mínimos, com base nos seguintes relatos de pescadores: (1) as populações já apresentam declínios acentuados nas capturas, (2) as espécies são objeto de extração para múltiplas finalidades, (3) sofrem com a captura acidental em grandes quantidades, (4) que os seus habitats estão submetidos a ações antrópicas negativas e (5) que mundialmente os cavalos-marinhos estão ameaçados de extinção, constando inclusive no Apêndice II da Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora-CITES.”

Número de indivíduos da espécie Elacatinus figaro exportados por empresa, pelo Ceará, entre os anos de 1999 e 2002. Ano

Empresa 1999 2000 2001 2002 Média 1 689 1300 1192 1062 2 380 410 395 3 2046 1654 1165 855 1430 4 1060 115 697 1335 802 5 196 196 6 387 728 1695 181 1168

Média final 842

8.2 - A lista de espécies de águas continentais

O processo de construção da lista atual de peixes de águas continentais com finalidade ornamental encontra-se descrito no documento que propõe a construção da nova lista. Essa proposta foi construída pelo corpo técnico da Coordenação de Ordenamento Pesqueiro do Ibama, com apoio da Sociedade Brasileira de Ictiologia. O documento completo encontra-se no Anexo 4, e traz toas as respostas para o caso.

Trabalhos realizados no Peru indicam uma importante transição de foco na pesca ornamental,

com redução de mercado para espécies de alto volume e baixo valor e aumento do mesmo para espécies de alto valor individual. Essa mudança se deu com aumento e diversificação dos mercados, fruto, principalmente, da entrada da Ásia nesse comércio (Moreau and Coomes 2006).

Essa transição, também observada no Brasil, representou um fortalecimento do setor nas últimas duas décadas, mas pelas características peculiares de muitas dessas espécies que ganharam valor mais recentemente, é relevante que o controle da atividade seja mais acentuado, assim como a realização de mais pesquisa sobre essas espécies.

8.3 Guias para Identificação

Está em processo final de confecção o Guia de Identificação de Peixes Ornamentais Marinhos. Este será o primeiro volume dessa que é, sem dúvida, uma das ferramentas mais importantes de gestão e fiscalização dos recursos. O segundo volume, de peixes de águas continentais, vai começar a ser feito assim que se revisar a lista de espécies permitidas.

9 - OUTRAS DIFICULDADES LEVANTADAS

Muitos dos problemas levantados até agora se espera resolver gradativamente com a publicação das novas Normativas regulando a atividade, baseadas nos encaminhamentos retirados da Reunião de Outubro de 2007, em Tamandaré-PE. Alguns dos problemas relacionados às GTPONs só serão resolvidos com a instituição de um sistema informatizado.

9.1 - Conhecimento do setor

Existe uma grande dificuldade em se conhecer mais detalhadamente o setor, pelo fato de os registros de pesca se encontrarem na SEAP/PR. Se a pesquisa conseguiu suprir um pouco da informação demandada na questão do extrativismo, que abastece basicamente o mercado externo, o mesmo não se reflete no universo do cultivo, que abastece o mercado interno. Esse universo permanece com grandes vácuos de conhecimento.

A inadequação dos relatórios do CTF, e a não padronização das categorias de registro dos interessados também dificulta o acesso à informação. É necessário que se faça um trabalho junto aos setores responsável para adequação dos relatórios e junto à empresas e aquicultores no sentido de orientar a categoria de registro no CTF, que deve ser preferencialmente a de “Manejo de recursos aquáticos vivos”.

9.2 - Destinação de animais apreendidos

É evidente a problemática em se destinar os peixes apreendidos quando ocorrem operações de fiscalização, visto que nenhum dos CETAS no país tem estruturas aptas a receber esses animais. Via de regra, o material vem sendo fixado e doado para instituições de pesquisa, raramente devolvidos a

natureza. Mas nem sempre há interesse ou disponibilidade das instituições em receber esse material, de forma que novas destinações devem ser pensadas, sob o risco de operações de fiscalização serem inviabilizadas pela ausência de local para destinação dos espécimes apreendidos.

9.3 - Cultivo de espécies ameaçadas

A publicação da Instrução Normativa MMA nº05 de 2004 discriminou a atual lista de espécies de peixes e invertebrados aquáticos ameaçados de extinção. Por essa legislação, as espécies discriminadas no anexo 1 da norma tem sua coleta proibida, exceto com finalidade científica e com autorização do IBAMA. Essa normativa gerou alguns problemas pontuais para a questão de ornamentais. Nos casos específicos do Hyphessobrycon flameus e algumas espécies de peixes anuais, da família Rivulidae.

No primeiro caso, a espécie conhecida popularmente como “engraçadinho” é amplamente difundida e cultivada ao redor do mundo, de maneira que sua coleta na natureza, até onde se sabe, não ocorre há bastante tempo, e a ameaça da espécie está ligada a degradação de habitat da mesma. O problema todo reside na informalidade do setor, que acarreta na dificuldade dos produtores em provar a origem legal dos animais, anterior à publicação da IN em 2004. É preciso uma tomada de decisão institucional sobre como lidar com a situação.

No caso dos Rivulideos a dificuldade é um pouco maior, pois a situação envolve não apenas produtores comerciais, mas também colecionadores hobbystas. Em todo o mundo existem colecionadores especializados em peixes anuais (eles usam o termo Killifishes, que envolve também espécies não anuais das mesmas famílias). Em países como E.U.A, Alemanha e Japão existem associações dedicadas exclusivamente a esse grupo de peixes, que realizam congressos anuais que chegam a reunir mais de 2000 pessoas.

O problema relativo à comprovação de origem, observado na situação anterior, persiste, mas com adição de outros. Embora todas as espécies venham sendo reproduzidas em cativeiro, o domínio da técnica varia para cada uma. Pra dificultar ainda mais, ainda há relatos pontuais, mas recorrentes, de coletas não autorizadas.

Entretanto, é de se destacar que uma grande parte das ações de preservação e conscientização ambiental relacionadas ao grupo, encontradas no levantamento bibliográfico feito, tem se originado exclusivamente desses colecionadores e de uns poucos pesquisadores. Algumas espécies e populações mantidas por eles podem já estar extintas na natureza. Um trabalho no sentido de regulamentar a atividade e trazer essas pessoas para trabalhar conosco é urgente.

9.4 - Cultivo de espécies-problema

Algumas espécies de peixes usadas com finalidade ornamental apresentam forte demanda do setor de aqüicultura para uso em cultivo. Esse atividade, em tese, reduziria a pressão de coleta e, em casos específicos de espécies proibidas, o tráfico das espécies.

Acontece que o pacote tecnológico para cultivo desses animais ainda não é dominado, e já houveram casos onde alguns solicitantes alegara, estar reproduzindo uma espécie enquanto que, na realidade, continuavam capturando exemplares da natureza. Isso aconteceu, notadamente com cavalos-marinhos.

Para tentar evitar esse tipo de problema a Coordenação de Ordenamento Pesqueiro tem adotado a prática de exigir, antes de autorizar a exportação dessas espécies, que se realizem vistorias técnicas, afim de que o interessado comprove ser capaz de reproduzir a espécie e demonstre sua capacidade de produção.

NASCIMENTO

0 dias

15 dias

Acompanhamento da transferência dos jovens

Acompanhamento da transferência dos jovens

Acompanhamento da transferência dos jovens

Acompanhamento da transferência dos jovens

15 dias

30 dias

30 dias

45 dias

45 dias

60 dias

60 dias

75 dias

Acompanhamento da transferência dos jovens

VENDA

A equipe do IBAMA irá verificar o nascimento dos indivíduos e fará a contagem da prole.

30 dias depois a EQUIPE retornaria para acompanhar a transferência dos indivíduos da primeira e segunda prole e o nascimento da terceira,

As demais vistorias seriam acompanhadas a cada 15 dias, levando em conta os nascimentos e transferências das proles.

Acreditamos que esse acompanhamento seria necessário por um período de no mínimo 120 dias, podendo espaçar as vistorias para cada 30 dias depois de 45 dias de acompanhamento.

15 dias depois a EQUIPE retornaria para acompanhar a transferência dos indivíduos da primeira prole e o nascimento da segunda. Na transferência dos indivíduos será feita contagem dos mesmos.

90 dias

Rotina de observação que vem sendo utilizada para vistoriar o cultivo de cavalos-marinhos, comprovando o domínio da

técnica de cultivo e determinando a capacidade de produção do interessado.

Caracterizam-se como espécies-problema, hoje, os Cavalos Marinhos (Hipocampus sp.), o cascudo zebra (Hypancistrus zebra), o aruanãs (Osteoglossun sp.), o pirarucu (Arapaima gigas) o Néon gobi (Elacatinus figaro) e o Grama (Gramma brasiliensis).

9.5 - Incompatibilidades com legislação de fauna

Recentemente, alguns problemas relativos à incompatibilidade com normas relacionadas à fauna vêm sendo notados. Dentre estes, o mais urgente diz respeito à Portaria Ibama nº16/2004, referente manutenção e criação de animais silvestres brasileiros para subsidiar pesquisas científicas.

A grande parte da legislação de Fauna traz, em seus primeiros artigos, a consideração de que as regras ali colocadas não se aplicam a peixes e invertebrados aquáticos. Tal consideração, no entanto, não aparece nessa norma, o que gerou um grande impasse legal recentemente.

Algumas espécies de peixes ornamentais constantes na Instrução Normativa MMA nº05/2004 como ameaçadas de extinção vem sendo coletadas e comercializadas ilegalmente, dentro e fora do país. Notadamente as espécies Elacatinus figaro, Gramma brasiliensis e Hypancistrus zebra se enquadram aqui.

Enquanto a Instrução Normativa MMA nº05/2004 determina que a coleta das espécies ameaçadas só seja permitida com finalidade científica, a Portaria Ibama nº16 de 1994 proíbe a transferência de espécimes da fauna ameaçada de criador científico para criador comercial. Isso faz com que não exista qualquer mecanismo legal para que uma instituição de pesquisa transferir matrizes de uma dessas espécies à um criador comercial, desestimulando a realização de pesquisas com as mesmas, e impede que um criador comercial possa conseguir as matrizes para iniciar cultivo próprio.

Acontece que o cultivo dessas espécies não implicaria em nenhum risco ambiental e, além do

potencial de gerar renda para pequenos produtores (predominantes na atividade de cultivo de peixes ornamentais), poderia coibir a pesca ilegal e o contrabando das espécies, à medida que estaria jogando no mercado peixes de origem legal em concorrência com o ilegal.

Tal situação está sendo vivenciada atualmente pelo Laboratório de Piscicultura Marinha – LAPMAR - da Universidade Federal de Santa Catarina. Após finalizar, com sucesso, pesquisa envolvendo reprodução de Elacatinus figaro, encontram-se sem poder dar nenhuma destinação aos animais que nasceram na pesquisa, e sem condições financeiras de mantê-los adequadamente. Além disso, se não forem criados mecanismos para regular a entrada dessas espécies cultivadas no mercado, a pesquisa desenvolvida pelo LAPMAR terá sido inócua e uma grande ferramenta na conservação da espécie terá sido jogada fora.

Dessa maneira, é urgente uma retificação na Portaria Ibama nº16/2004, excluindo-se de seu escopo os peixes e invertebrados aquáticos.

9.6 - Documento de origem – o problema das notas-fiscais

Por se tratar de um documento da Receita federal, é questionável a competência do Ibama em exigir a nota-fiscal como documento de origem para peixes. Além do quê, não existe qualquer obrigação legal de que se discriminem os nomes dos peixes nessas notas, o que frequentemente as tornam de pouca ou nenhuma valia para nós.

Uma das razôes da criação da GTPON foi que se gerasse um documento válido de origem pros peixes, que poderia ser cobrado pelo Ibama nas ações de fiscalização. No entanto essa ferramenta ainda apresenta muitas fragilidades, e é urgente que se trabalhe a informatização da mesma.

9.7 - Espécies acompanhantes da pesca

Conforme pôde ser notado na visita técnica realizada (o relatório completo se encontra no Anexo 6) à empresários de Manaus, parece ser comum que, quando algumas cargas chegam às empresas, contenham exemplares de espécies que não estão incluídas na lista de espécies permitidas à comercialização com fins ornamentais, tais espécimes não podem ser devolvidos à natureza em igarapés próximos às empresas, e nem sempre é possível que os mesmos sejam levados de volta ao local onde foram coletados.

As principais espécies apontadas nesses casos foram o mandi (Pimelodella cf. gracilis) e o Pacamã (pequenos exemplares de bagres da família Pseudopmelodidae, com destaque para espécies do gênero Microglanis), oriundas da pesca de corydoras no Rio Purus. O assunto é delicado pois embora a maioria dessas espécies não tenha nenhuma demanda comercial, algumas delas podem apresentar demandas esporádicas. Uma solução que antecipe a revisão da lista de espécies deveria ser pensada.

9.8 - RGP para embarcações e pescadores de peixes ornamentais marinhos

Existe um impasse em relação à Instrução Normativa SEAP nº03/2004, no que diz respeito aos registros de embarcações e pescadores para a pesca de peixes ornamentais marinhos. O Art. nº16 da referida Instrução Normativa diz que “Nas áreas de ocorrência de espécies com esforço de pesca limitado, não será concedida Permissão de Pesca para embarcação pesqueira que não seja integrante da respectiva frota controlada, cuja Permissão de Pesca indique ou permita a utilização de métodos ou petrechos utilizados por estas frotas ou que possam capturar tais espécies.”.

Por razão desse artigo, pescadores não têm conseguido se registrar devidamente, principalmente no Estado da Bahia. A justificativa é a ocorrência da pesca da lagosta, que poderia também ser capturada por mergulho, técnica utilizada pelos pescadores de ornamentais. Mas ao se aprofundar no assunto vários questionamentos devem ser feitos; A pesca ornamental tem seu esforço de pesca controlado por cotas de exportação, então porque não proibir o registro de barcos pra lagosta onde ocorra pesca de ornamentais, já que a pesca da lagosta com certeza captura uma série de peixes ornamentais com seus petrechos pouco específicos?

A pesca realizada por mergulho de peixes ornamentais é extremamente seletiva, visto que ocorre coleta manual dependente de contato visual com os peixes. Os pescadores não tem autorização de pesca para outras espécies ou grupos, e se o fazem estão contrariando a lei. Então qual o sentido de se condicionar o registro de uma atividade à outra?

Pela lógica de entendimento da SEAP nesse assunto, então a pesca de ornamental teria que

ser suspensa como um todo, visto que em todos os estados existe a sobreposição de áreas de pesca de lagosta e peixes ornamentais, e nesse caso questiona-se a coerência de se banir uma atividade que aparentemente é muito mais sustentável e seletiva com a justificativa simplista de se facilitar da fiscalização de outra, que ao que tudo indica tem uma capacidade de degradação muito mais forte.

É urgente que a SEAP tome uma posição institucional sobre o assunto, defina regras claras para a efetuação do registro e trabalhe em parceria com o Ibama as questões relativas a educação dos pescadores ornamentais. Ao Ibama, é preciso que se acentue a fiscalização nas áreas de pesca, para que se averigúem possíveis irregularidade cometidas pelos pescadores de peixes ornamentais durante os mergulhos.

9.9 - Macrófitas e invertebrados aquáticos

Se é difícil conseguir informações sobre os peixes, que são o alvo central do comércio ornamental, que dirá das macrófitas aquáticas e invertebrados.

Não há, hoje, nenhuma regulamentação específica ou estudo sistematizado sobre esses dois grupos e seu uso ornamental no Brasil, mas sabe-se que invertebrado marinhos ou de águas continentais, são coletados e comercializados em todo o país.

9.10 - Fiscalização nos aeroportos

Durante as visitas técnicas realizadas para confecção desse diagnóstico foram visitados os aeroportos de Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo. Conforme pode ser verificado no relatório dessas vistorias, constante no Anexo 5 desse documento, apenas Manaus apresentou uma situação satisfatória. Nos outros dois aeroportos sequer haviam servidores do Ibama. Até onde se sabe, essa é a situação mais comum nos aeroportos. Há informações de que também existe fiscalização nos aeroportos de Belém e Fortaleza, mas não há qualquer informação sobre a maneira como essa vistoria se dá, ou com que freqüência vem ocorrendo para peixes ornamentais.

10 - MEDIDAS A SEREM TOMADAS

Diante do diagnóstico realizado, seu conteúdo e o de seus anexos, passamos agora a enumerar encaminhamentos de ações diversas que devem ser tomadas para que os problemas elencados possam ser solucionados. Na seqüência de cada ação sugerida, apontamos em que pé a realização daquela ação se encontra.

I. Publicação de novas portarias em substituição à Instrução Normativa MMA nº13/2005 e a Instrução Normativa IBAMA nº56/2004, considerando-se os encaminhamentos dados pela Reunião realizada em outubro de 2007 em Tamandaré/PE – Já se encontram na Procuradoria Jurídica aguardando análise e encaminhamento;

II. Regulamentação da importação de peixes exóticos com finalidade ornamental, com fins de subsidiar as decisões técnicas tomadas nesse contexto nas superintendências estaduais – A demanda está contemplada na minuta das novas normativas, a serem publicadas;

III. Criação de um Sistema Informatizado de Controle, com vistas a substituir as GTPONs e promover um controle mais efetivo do trânsito de peixes ornamentais no país – Em processo de negociação interna e construção junto ao Centro Nacional de Telemática. Espera-se finalização até o final do corrente ano;

IV. Implementação de um marco zero para o cultivo de peixes ornamentais no país, que permita localizar os produtores e saber o que estão produzindo – O cadastro no Sistema informatizado poderia ter o efeito desejado. Nenhuma outra ação vem sendo tomada nesse sentido;

V. Solucionar os problemas de incompatibilidade relativos à aplicação de normas e portarias do setor de fauna à realidade e o universo das atividades de pesca – Reuniões entre os setores de Fauna e Pesca vêm sendo realizadas para resolução em âmbito interno dos problemas encontrados;

VI. Revisão da lista de espécies de peixes de águas continentais permitidas ao uso ornamental – Vem sendo analisada com base na matriz de critérios trabalhada juntamente com a

Sociedade Brasileira de Ictiologia. Paralelamente, a Coordenação trabalha também uma norma específica para Raias de água doce e realiza uma avaliação para que se implemente um projeto piloto de pesca de Aruanãs com finalidade ornamental em reservas extrativistas;

VII. Espécies sem interesse comercial coletadas por efeito de instrumentos de pesca pouco seletivos - Com a revisão da lista de espécies permitidas, essas acompanhantes devem ser incluídas, solucionando o problema sem maiores implicações;

VIII. Padronização de procedimentos no âmbito das superintendências, de maneira à tornar mais uniformizado o tratamento administrativo dado ao assunto nos estados – Espera-se conseguir algum resultado com a publicação das novas portarias, mas discute-se, paralelamente, a possibilidade de confecção de material informativo, tanto para as Superintendências quanto para o público externo;

IX. Desenvolvimento de uma metodologia padronizada de avaliação de cultivos para espécies controladas, que possa ser difundida e facilite a descentralização da atividade e torne mais objetiva a avaliação dos cultivos – Em discussão interna. Espera-se ter alguma resposta até o final do ano corrente;

X. Definir uma posição institucional sobre que ações tomar à respeito do cultivo do Hyphessobrycon flameus e os colecionadores de rivulideos – Discussões internas paradas e sem previsões aparentes de que sejam retomadas. Algum material técnico já se encontra pronto aguardando abertura para discussão;

XI. Definir a destinação adequada para peixes apreendidos – Discussão parada. Houve no passado um princípio de discussão sobre Centros de Triagem de Peixes Ornamentais, ligados aos CETAS, mas depois de solicitada, nunca mais houve manifestação sobre o assunto;

XII. Fortalecimento da fiscalização nos principais aeroportos por onde entram e saem os peixes ornamentais – Sem previsões, visto que tal ação é da competência de outra diretoria. Com a publicação dos Guias de Identificação espera-se realizar treinamento de fiscais do Ibama, Ministério da Agricultura e Polícia Federal para executar ações de fiscalização com peixes ornamentais.

XIII. Levantamento de material bibliográfico e informações detalhadas sobre o comércio de macrófitas aquáticas e invertebrados aquáticos com finalidade ornamental no país, para confecção de normas específicas e regulamentação das atividades – Alguma discussão vem acontecendo no que diz respeito aos invetrebrados aquáticos, mas a questão das macrófitas aquáticas permanece sem posicionamento técnico ou institucional.

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DIAGNÓSTICO GERAL DAS PRÁTICAS DE CONTROLE LIGADAS A EXPLORAÇÃO,

CAPTURA, COMERCIALIZAÇÃO, EXPORTAÇÃO E USO DE PEIXES PARA FINS ORNAMENTAIS E

DE AQUARIOFILIA

UANEXO 1

ESTATÍSTICAS DE EXPORTAÇÃO DE PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS E

MARINHOS

ESTATÍSTICAS DE EXPORTAÇÃO DE PEIXES DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2006 E 2007

INFORMAÇÕES POR ESTADO E POR ESPÉCIE

ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2006AMTotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

17.684.824Paracheirodon axelrodi 1.916.265 1.582.103 1.849.795 1.350.110 1.048.880 397.222 408.559 1.956.668 2.091.240 1.744.420 2.100.240 1.239.3221.723.272Paracheirodon simulans 156.800 154.000 190.850 137.650 151.050 36.260 36.450 187.900 200.800 168.400 178.312 124.8001.233.760Hemigrammus bleheri 146.425 148.130 193.250 110.101 96.125 21.375 12.400 68.018 125.368 112.205 115.345 85.0181.042.811Otocinclus affinis 104.150 85.010 84.900 44.700 5.200 27.550 8.200 149.946 147.950 116.459 129.446 139.300630.641Corydoras schwartzi 67.369 64.270 70.770 69.045 62.290 13.350 19.951 54.990 57.600 48.185 64.059 38.762539.668Otocinclus vittatus 86.690 39.350 3.650 200 550 1.640 35.198 63.520 66.110 93.510 91.340 57.910470.147Hyphessobrycon sp. 60.906 63.755 71.170 38.325 32.011 16.195 9.748 35.868 39.035 27.285 41.059 34.790410.214Carnegiella strigata 66.750 39.000 49.460 45.450 23.325 6.686 500 750 50.545 45.659 51.964 30.125185.790Corydoras hastatus 8.800 2.400 7.900 20.650 20.400 21.200 800 13.800 16.400 25.300 34.290 13.850185.381Corydoras julii 13.370 9.800 990 10 9.250 17.875 42.687 40.525 25.365 17.749 7.760158.722Corydoras punctatus 19.905 25.955 18.720 7.285 4.630 2.800 3.315 17.022 17.690 18.320 11.870 11.210122.621Corydoras agassizii 15.471 16.695 5.560 500 380 300 4.880 17.360 17.440 13.910 16.025 14.100103.401Nannostomus marginatus 11.851 14.700 6.400 3.000 1.750 1.200 600 2.400 7.550 18.800 23.225 11.92596.602Nannostomus trifasciatus 15.425 4.775 8.850 12.386 8.276 2.170 2.325 5.550 5.000 14.645 11.100 6.10091.506Dicrossus maculatus 6.255 8.961 11.390 9.425 8.630 870 1.930 3.460 10.170 12.020 11.295 7.10087.891Corydoras adolfoi 12.470 6.300 2.820 350 5.425 140 2.720 11.880 13.480 9.720 14.806 7.78073.810Poecilocharax weitzmani 1.600 60 37.750 17.200 9.250 7.95061.665Corydoras elegans 5.350 5.485 5.520 2.350 1.160 150 4.000 9.285 9.960 5.625 7.800 4.98055.329Baryancistrus sp. 5.842 6.876 5.998 1.827 2.738 3.175 2.753 4.959 5.220 5.910 5.051 4.98054.370Apistogramma agassizii 4.155 4.525 9.380 1.660 12.153 1.370 150 4.832 5.298 3.402 4.340 3.10548.655Corydoras reticulatus 7.650 5.050 5.300 4.955 5.250 1.100 2.760 5.100 3.985 4.055 3.45047.271Ancistrus spp. 1.751 2.747 2.852 1.671 2.007 914 717 2.862 4.533 7.236 14.295 5.68636.500Peckoltia spp 1.538 2.112 3.745 3.728 1.670 1.221 1.297 4.391 4.960 5.643 3.331 2.86435.891Nannostomus eques 4.275 3.100 2.921 1.800 3.750 1.870 850 3.800 5.475 4.300 3.75031.572Symphysodon aequifasciatus 4.704 3.463 3.593 1.200 1.053 153 20 896 2.542 5.616 4.318 4.01430.400Carnegiella marthae 9.850 2.000 1.650 5.100 4.700 1.250 1.300 1.850 2.70028.425Dicrossus filamentosus 3.750 2.190 3.335 2.650 1.400 1.400 100 520 5.400 3.450 1.770 2.46025.019Corydoras sterbai 3.290 2.825 1.780 90 190 60 2.940 4.109 3.470 4.185 2.08023.773Corydoras caudimaculatus 1.520 180 655 1.785 5.620 4.838 3.600 4.610 96522.371Nannostomus unifasciatus 2.000 3.200 2.450 1.100 2.907 1.650 2.400 3.100 2.300 1.264

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 4

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez20.844Dianema urostriatum 2.996 3.278 2.565 1.700 1.165 630 440 1.160 2.240 1.625 1.565 1.48020.708Corydoras melini 1.330 1.250 2.510 2.830 300 1.440 1.883 1.460 2.120 3.905 1.68019.750Pseudacanthicus leopardus 53 174 3.236 6.379 1.719 74 644 1.182 1.475 1.185 3.037 59218.582Corydoras robineae 1.435 887 745 955 110 5.150 7.030 2.27017.698Crenicara punctulatum 1.600 2.353 1.100 2.250 995 1.500 1.800 4.900 700 50016.430Copeina guttata 1.300 2.400 1.600 500 1.100 400 2.350 4.000 2.380 40013.335Symphysodon discus 2.286 2.041 1.147 402 84 36 56 1.309 789 1.767 2.103 1.31511.543Corydoras haraldschultzi 885 105 105 30 80 5.893 1.315 1.230 945 95510.985Bunocephalus coracoideus 1.000 1.250 700 1.010 1.010 450 750 780 2.130 1.005 9009.899Brochis splendens 880 90 120 180 570 2.185 2.025 1.420 1.675 7549.295Apistogramma borellii 621 1.091 1.065 600 400 400 1.701 952 1.260 1.2058.127Crenicichla notophthalmus 4 100 180 1.510 968 4.550 635 1807.945Pterophyllum scalare 1.089 751 916 907 1.182 460 165 86 644 433 884 4287.681Hemiodus gracilis 105 270 5.675 165 240 75 40 360 331 45 225 1507.170Corydoras nattereri 2.160 740 120 1.580 1.280 1.110 1806.900Poecilia reticulata 600 1.800 300 600 1.200 600 1.200 300 3006.803Scobiancistrus sp. 169 728 1.203 531 889 353 189 613 627 446 883 1726.799Corydoras griseus 780 695 2.129 770 120 300 400 370 550 445 2406.661Brochis britskii 60 150 120 2.650 1.005 320 1.190 440 706 206.290Hypostomus sp. 47 529 890 393 400 422 365 603 626 473 1.134 4085.972Oligancistrus punctatissimus 368 305 629 499 941 300 111 517 310 978 549 4655.846Corydoras arcuatus 145 315 63 55 1.493 1.477 741 1.412 1455.843Crenicichla alta 60 2 20 50 2.392 1.270 1.230 637 1825.513Apistogramma ortmanni 698 1.278 910 362 300 200 325 200 150 592 248 2504.718Rineloricaria parva 370 555 740 220 485 115 90 393 382 661 7074.060Crenuchus spilurus 200 550 300 450 560 300 400 250 300 450 3003.952Pygocentrus nattereri 400 821 795 354 551 210 36 120 192 415 582.940Hemigrammus marginatus 330 1.600 620 160 2302.742Leporacanthicus joselimai 351 460 180 245 90 100 125 42 263 373 223 2902.674Corydoras robustus 15 35 47 442 265 60 40 1.7702.602Myleus rubripinnis 66 940 350 1.052 124 40 302.565Parotocinclus maculicauda 25 196 848 98 98 1.3002.481Crenicichla regani 60 90 220 50 95 150 690 760 3662.355Farlowella sp. 230 140 505 260 275 140 80 90 325 100 60 1502.189Aspidoras poecilus 320 164 320 320 120 520 75 100 2502.150Anostomus ternetzi 360 330 100 100 910 3502.135Aphyocharax anisitsi 250 60 25 80 40 100 950 350 100 100 801.927Corydoras narcissus 100 275 45 569 414 137 82 3051.897Acarichthys heckelii 40 180 850 240 395 47 20 38 12 20 15 40

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez1.856Tatia aulopygia 40 550 1.204 2 601.800Nannostomus espei 1.260 5401.800Petitella georgiae 800 1.0001.790Copella Arnoldo 800 50 315 500 1251.680Dianema longibarbis 500 280 228 32 80 80 260 120 1001.600Amblydoras hancockii 160 100 280 500 100 180 2801.600Nannostomus beckfordi 1.200 4001.496Leporacanthicus galaxias 30 546 784 108 281.450Chilodus punctatus 120 220 50 315 715 301.422Liosomadoras oncinus 12 925 4851.411Acanthodoras spinosissimus 20 140 80 30 30 220 120 471 155 1451.407Corydoras acutus 10 8 60 51 30 20 265 290 118 5551.386Biotodoma cupido 140 300 100 100 130 60 100 76 50 100 150 801.297Corydoras burgessi 79 50 288 160 70 520 1301.290Characidium fasciatum 50 160 40 80 40 80 160 300 300 801.255Hemigrammus ocellifer 60 50 680 210 40 2151.120Corydoras rabauti 790 3301.008Parancistrus aurantiacus 154 50 38 48 42 61 141 15 132 12 315980Corydoras davidsandsi 240 40 100 30 320 70 100 80972Moenkhausia intermedia 22 800 150945Corydoras aeneus 80 200 180 220 200 65910Moenkhausia colletii 200 300 80 180 150900Nannostomus digrammus 200 320 200 180850Corydoras paleatus 750 100800Rivulus punctatus 200 400 200788Hopliancistrus tricornis 120 45 143 55 85 105 25 23 57 95 35780Anostomus anostomus 300 80 60 340780Bunocephalus amaurus 200 100 280 100 100750Copella nattereri 250 300 200740Hemigrammus pulcher 300 120 60 160 100678Satanoperca jurupari 16 67 17 216 40 90 70 40 120 2675Hemigrammus erythrozonus 100 150 105 40 100 40 100 40636Serrasalmus hollandi 3 196 11 85 44 15 2 206 40 34624Cichlasoma festae 144 240 80 30 70 30 30556Apteronotus albifrons 88 104 280 84550Moenkhausia affinis 300 250545Apistogramma pertensis 20 350 75 100507Uaru amphiacanthoides 28 190 1 30 30 4 100 124470Geophagus altifrons 33 15 106 60 210 30 8 4 4

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez430Corydoras ambiacus 300 30 100428Hemigrammus unilineatus 28 200 200415Bryconops caudomaculatus 90 15 80 230386Hemigrammus ulreyi 11 15 280 80220Pseudanos trimaculatus 50 170200Copella metae 200200Corydoras barbatus 200175Pterolebias longipinnis 150 25150Moenkhausia oligolepis 150100Leporinus agassizi 10098Pristobrycon calmoni 5 1 2 9084Merodontotus tigrinus 18 9 15 3 3983Corydoras parallelus 2 45 10 2681Cichlasoma portalegrense 45 17 3 2 3 1180Chalceus erythrurus 8080Gasteropelecus sternicla 8078Serrapinnus notomelas 7871Bujurquina mariae 14 1 4 3 28 5 10 654Rineloricaria fallax 50 430Rineloricaria lanceolata 3025Moenkhausia lepidura 2525Otocinclus flexilis 257Catoprion mento 1 6

25.685.912 2.789.324 2.337.785 2.662.708 1.905.061 1.535.628 581.932 583.909 2.712.931 3.034.739 2.615.250 3.023.843 1.902.802Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2007AMTotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

17.783.580Paracheirodon axelrodi 2.017.528 1.679.464 1.786.950 1.306.970 1.110.744 801.606 780.700 1.508.880 1.674.537 1.876.854 1.938.337 1.301.0101.437.978Otocinclus affinis 185.825 118.130 81.870 96.800 95.500 99.310 57.450 198.100 121.593 159.750 134.860 88.7901.180.312Hemigrammus bleheri 123.934 101.253 116.367 83.391 82.771 65.378 71.385 103.535 123.030 106.993 129.248 73.027844.160Paracheirodon simulans 141.800 68.400 6.500 18.600 7.100 6.900 1.300 98.200 114.700 135.300 151.410 93.950682.192Otocinclus vittatus 91.110 11.425 3.802 2.400 750 95.060 69.470 75.474 74.705 113.310 109.360 35.326525.938Corydoras schwartzi 60.603 50.095 44.958 45.191 40.227 20.215 28.860 57.639 41.513 48.509 51.906 36.222437.500Hyphessobrycon sp. 58.630 41.694 42.280 46.444 52.925 26.083 25.735 20.195 9.982 38.110 42.737 32.685360.184Carnegiella strigata 56.600 36.565 31.485 28.605 25.760 12.805 11.875 25.050 42.616 31.949 36.450 20.424162.035Corydoras julii 10.613 13.400 4.003 240 300 5.440 22.380 43.262 19.084 22.285 16.547 4.481152.300Corydoras hastatus 22.220 21.300 16.680 18.550 17.700 4.300 6.900 7.700 12.150 8.400 16.400151.778Corydoras punctatus 13.660 17.396 15.895 9.745 10.575 6.600 11.015 19.417 8.765 13.430 15.520 9.760138.283Corydoras agassizii 16.515 15.151 11.966 10.460 6.130 6.450 9.925 17.140 9.291 14.555 12.715 7.985134.071Nannostomus marginatus 17.325 12.100 13.795 15.900 10.726 1.800 2.800 5.600 8.200 5.300 20.725 19.800101.180Dicrossus maculatus 9.911 8.564 11.240 6.250 7.640 7.070 6.730 9.300 8.805 7.850 9.975 7.84581.136Corydoras elegans 6.165 6.465 4.225 3.360 4.210 3.640 10.783 9.135 8.817 11.635 8.871 3.83081.069Corydoras adolfoi 9.655 7.995 6.630 7.032 6.520 390 190 4.335 3.678 13.128 14.921 6.59575.388Nannostomus trifasciatus 14.580 13.325 11.993 6.075 9.625 1.400 400 950 500 7.920 8.62074.098Baryancistrus sp. 8.343 7.518 9.767 5.083 5.943 4.061 4.295 4.834 5.812 6.493 6.967 4.98264.452Ancistrus spp. 5.415 7.571 12.326 7.513 7.338 3.921 3.118 2.679 3.443 3.923 3.223 3.98249.769Pseudacanthicus leopardus 8.253 5.272 8.750 2.865 1.479 502 1.505 1.339 1.249 14.066 1.424 3.06544.835Nannostomus eques 3.875 2.150 3.900 3.325 5.850 4.975 3.125 3.405 3.850 4.775 4.155 1.45040.840Peckoltia spp 4.431 4.340 5.013 2.552 3.303 2.663 2.939 5.054 4.552 2.516 1.460 2.01740.577Apistogramma agassizii 3.106 2.290 2.000 3.378 4.940 2.760 1.105 3.114 4.190 4.560 7.150 1.98439.249Corydoras melini 2.800 3.652 2.780 3.290 2.060 1.940 4.155 4.252 1.760 4.905 4.450 3.20538.200Poecilocharax weitzmani 4.050 7.050 2.100 500 500 17.600 6.40035.433Carnegiella marthae 3.450 1.900 1.650 4.900 3.850 1.200 750 1.458 8.875 2.400 3.900 1.10035.415Symphysodon aequifasciatus 5.138 2.932 5.748 1.625 1.282 653 34 400 1.791 5.047 6.395 4.37035.130Corydoras reticulatus 2.920 3.270 1.790 1.890 1.500 1.350 4.060 6.575 4.650 2.850 2.050 2.22526.865Dicrossus filamentosus 3.850 1.900 3.000 2.880 1.800 1.350 80 150 3.925 2.925 2.955 2.05026.774Corydoras sterbai 2.620 1.630 900 4.490 1.800 3.290 2.745 1.800 3.510 2.460 1.529

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez25.111Dianema urostriatum 2.605 1.695 1.810 440 1.850 1.940 2.000 2.441 2.150 3.510 2.355 2.31524.544Corydoras robineae 3.720 3.630 3.790 3.370 2.310 1.050 130 80 2.724 3.74021.090Nannostomus unifasciatus 1.940 1.350 650 2.600 600 250 1.125 1.000 6.550 2.350 1.675 1.00019.329Corydoras caudimaculatus 400 170 200 150 930 2.000 4.166 3.327 2.846 3.310 1.83014.100Crenicara punctulatum 3.740 1.710 1.350 750 1.250 1.500 800 3.00011.950Brochis splendens 1.225 920 820 715 900 530 140 1.580 1.200 2.050 1.190 68011.673Symphysodon discus 1.839 1.480 950 628 193 67 482 2.041 2.190 1.80311.115Aspidoras poecilus 1.050 150 450 125 200 120 450 540 300 260 7.320 15011.000Copeina guttata 400 300 1.400 1.200 1.000 1.100 450 450 3.100 800 400 4009.706Crenicichla regani 680 52 112 1.860 3.095 1.645 1.532 430 3009.471Corydoras haraldschultzi 1.975 25 130 60 880 765 1.285 1.405 730 1.050 776 3908.085Bunocephalus coracoideus 650 700 600 300 450 50 200 1.130 1.280 1.475 450 8008.034Corydoras robustus 790 3.370 1.215 380 450 575 532 168 343 2117.753Corydoras arcuatus 316 75 720 685 975 580 169 1.256 450 1.145 852 5307.650Poecilia reticulata 700 900 1.200 300 1.100 450 600 300 1.500 300 3007.649Scobiancistrus sp. 95 699 779 734 897 497 764 786 551 761 808 2787.486Copella Arnoldo 300 500 3.075 1.811 100 900 500 200 1007.350Corydoras nattereri 2.880 1.000 800 480 1.000 890 3007.232Hypostomus sp. 452 299 446 654 927 987 1.241 696 460 394 442 2346.834Pterophyllum scalare 826 1.101 838 572 606 529 223 328 323 467 328 6936.781Liosomadoras oncinus 806 580 3.699 571 340 195 170 290 20 75 20 156.027Acarichthys heckelii 55 4.002 135 586 164 105 300 446 140 945.619Apistogramma borellii 1.280 342 473 250 250 686 1.619 299 4205.245Hemigrammus erythrozonus 240 900 270 300 680 260 345 200 420 180 1.4504.873Corydoras griseus 480 400 980 973 700 625 640 754.732Brochis britskii 55 1.530 690 1.087 440 420 120 3904.726Oligancistrus punctatissimus 963 250 499 204 100 245 356 436 618 296 387 3723.910Myleus rubripinnis 161 282 51 1.039 742 458 1.079 81 13 43.660Apistogramma ortmanni 510 600 600 400 400 350 150 250 200 50 1503.386Crenicichla notophthalmus 600 396 850 390 770 3803.288Leporacanthicus joselimai 354 333 177 253 219 277 432 379 237 292 175 1603.255Corydoras aeneus 300 80 290 80 380 800 250 60 85 570 3603.250Petitella georgiae 1.000 1.000 250 500 5003.042Hemiodus gracilis 370 60 530 640 250 90 105 200 195 250 172 1802.620Crenuchus spilurus 100 420 250 750 600 5002.552Parancistrus aurantiacus 329 30 356 136 75 187 135 270 133 157 280 4642.468Pygocentrus nattereri 45 252 298 307 512 313 50 52 235 106 152 1462.330Biotodoma cupido 80 200 250 300 180 280 140 280 180 250 1902.220Amblydoras hancockii 100 400 200 80 240 100 300 200 600

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 4

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez2.156Acanthodoras spinosissimus 405 300 280 140 30 190 90 170 316 85 1502.135Tatia aulopygia 260 80 530 500 390 235 1402.034Corydoras narcissus 355 40 35 415 325 258 201 275 30 1002.020Corydoras burgessi 200 200 500 60 100 100 510 3502.007Corydoras acutus 330 100 857 20 120 170 70 40 3001.979Rineloricaria parva 80 105 171 80 186 25 100 200 220 437 3751.950Otocinclus flexilis 750 300 9001.800Hemigrammus pulcher 500 550 220 160 120 150 1001.663Anostomus ternetzi 35 1.213 4151.600Aphyocharax anisitsi 400 200 200 400 4001.490Corydoras davidsandsi 420 280 160 80 140 120 130 60 1001.440Dianema longibarbis 140 240 170 30 200 140 40 275 60 1451.418Farlowella sp. 270 210 70 40 40 150 170 80 208 1801.362Hopliancistrus tricornis 362 175 320 185 70 7 90 27 49 10 671.325Moenkhausia lepidura 50 135 340 600 200940Corydoras parallelus 140 20 480 300880Nannostomus digrammus 280 300 300800Anostomus anostomus 350 80 370770Hemigrammus ulreyi 240 400 40 40 50747Leporacanthicus galaxias 30 4 30 105 120 273 107 65 13740Colomesus asellus 240 500660Hemigrammus marginatus 100 250 100 210631Apteronotus albifrons 133 202 184 70 12 30612Uaru amphiacanthoides 80 24 160 8 120 80 100 40600Gasteropelecus sternicla 150 450600Moenkhausia colletii 160 120 100 60 100 60592Parotocinclus maculicauda 98 98 98 148 150583Corydoras ambiacus 200 38 80 60 60 40 35 70540Cichlasoma festae 80 10 20 40 130 160 20 80535Characidium fasciatum 40 40 120 100 235491Bunocephalus amaurus 260 160 71450Colomesus psittacus 450440Bryconops caudomaculatus 100 150 70 120420Pseudanos trimaculatus 160 50 200 10410Corydoras barbatus 100 150 160400Chilodus punctatus 100 100 200360Crenicichla alta 3 46 13 222 76354Satanoperca jurupari 8 6 30 5 83 42 120 60330Chalceus erythrurus 160 60 60 50

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 3 de 4

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez300Nannostomus beckfordi 300300Serrapinnus notomelas 300283Corydoras rabauti 100 50 133260Hemigrammus ocellifer 100 15 15 30 100248Laetacara curviceps 20 20 20 80 90 18243Serrasalmus hollandi 3 20 68 28 75 35 14220Apistogramma pertensis 50 50 120180Moenkhausia intermedia 100 80159Bujurquina mariae 4 30 12 11 102150Copella nattereri 150150Nannostomus espei 150148Geophagus altifrons 3 40 15 90138Leporinus agassizi 3 25 110100Abramites hypselonotus 100100Charax condei 100100Corydoras paleatus 10096Spectracanthicus murinus 50 10 6 3087Merodontotus tigrinus 55 9 20 381Eigenmannia sp. 1 8075Gymnocorymbus ternetzi 7560Moenkhausia affinis 6050Rivulus punctatus 5050Thoracocharax stellatus 5045Pristobrycon calmoni 6 34 540Apistogramma trifasciata 4039Cichlasoma portalegrense 4 33 230Astyanax fasciatus 3030Catoprion mento 3030Dekeyseria pulcher 20 1013Pterolebias longipinnis 137Rineloricaria lanceolata 7

25.235.943 2.949.621 2.299.289 2.307.311 1.764.724 1.557.012 1.217.273 1.168.098 2.277.077 2.362.558 2.708.482 2.801.975 1.822.523Total geral:

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 4 de 4

ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2006CETotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

15.631Baryancistrus sp. 935 2.690 3.820 3.507 1.964 2.379 33612.352Ancistrus spp. 1.330 3.287 2.120 596 3.900 60 50 644 235 90 407.164Hypostomus sp. 18 40 520 1.530 1.744 1.330 948 904 1307.156Corydoras barbatus 810 321 730 280 810 890 75 900 1.100 1.160 805.470Apistogramma borellii 200 40 420 100 800 150 950 1.550 800 300 1605.441Hyphessobrycon sp. 350 1.350 250 630 500 1.080 471 710 1004.991Pseudacanthicus leopardus 397 821 1.114 590 1.765 51 90 60 74 3 263.369Otocinclus vittatus 20 1.000 600 100 649 1.0003.086Parotocinclus maculicauda 74 511 40 206 40 100 400 420 340 765 140 502.300Carnegiella strigata 300 1.550 50 100 3002.000Paracheirodon axelrodi 600 50 750 6001.385Dicrossus maculatus 80 80 25 40 1.080 30 501.350Otocinclus affinis 200 150 1.0001.200Tatia aulopygia 46 115 87 10 87 20 100 398 204 121 12740Myleus rubripinnis 150 100 390 100661Peckoltia spp 100 200 180 140 41660Corydoras adolfoi 90 220 200 150651Corydoras arcuatus 151 240 50 40 170567Hopliancistrus tricornis 100 287 122 58502Nannostomus eques 250 200 52500Corydoras hastatus 500487Cichlasoma festae 10 30 30 60 30 70 75 92 50 40421Symphysodon discus 10 89 25 27 66 204400Petitella georgiae 400320Biotodoma cupido 200 100 20300Corydoras schwartzi 300200Bunocephalus coracoideus 200190Crenicichla regani 30 160162Moenkhausia affinis 162150Nannostomus trifasciatus 150

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 2

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez130Corydoras julii 30 100130Geophagus altifrons 30 20 80120Copella Arnoldo 120100Corydoras acutus 100100Corydoras aeneus 100100Corydoras caudimaculatus 10084Symphysodon aequifasciatus 57 2780Dekeyseria pulcher 8074Oligancistrus punctatissimus 4 20 5040Acanthodoras spinosissimus 4030Apistogramma trifasciata 3030Farlowella sp. 3017Scobiancistrus sp. 6 1115Serrasalmus hollandi 14 1

80.856 5.495 6.224 8.779 2.172 8.569 3.955 7.672 9.620 11.649 7.809 7.786 1.126Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2007CETotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

3.050Otocinclus vittatus 500 1.650 9002.440Parotocinclus maculicauda 1.400 800 200 402.165Baryancistrus sp. 1.105 325 95 100 340 2001.960Corydoras barbatus 500 290 430 40 600 1001.496Symphysodon aequifasciatus 150 70 70 170 40 280 45 350 127 1941.404Hyphessobrycon sp. 300 480 474 1501.136Symphysodon discus 60 110 291 330 45 150 50 1001.000Carnegiella strigata 300 300 400775Hypostomus sp. 231 76 98 20 300 50370Peckoltia spp 20 65 65 180 40353Scobiancistrus sp. 18 285 5 45330Apistogramma borellii 330320Ancistrus spp. 20 20 280318Hopliancistrus tricornis 7 40 221 50318Pseudacanthicus leopardus 32 187 39 60265Geophagus altifrons 100 16590Corydoras schwartzi 9070Oligancistrus punctatissimus 50 2055Satanoperca jurupari 5545Leporacanthicus galaxias 4525Myleus rubripinnis 2520Serrasalmus hollandi 2010Cichlasoma festae 1010Crenicichla alta 1010Crenicichla notophthalmus 2 8

18.035 3.393 3.158 4.098 170 40 1.130 4.227 118 1.220 187 294Total geral:

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 1

ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2007ESTotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

12.250Hyphessobrycon sp. 2.300 300 650 650 400 2.100 1.000 1.900 1.400 1.5502.240Apistogramma agassizii 40 240 80 160 70 100 550 380 6201.710Parotocinclus maculicauda 300 600 350 80 50 3301.537Peckoltia spp 200 255 315 120 45 180 100 40 182 1001.400Corydoras hastatus 800 200 300 1001.049Baryancistrus sp. 265 240 120 120 120 20 3 120 411.000Hemigrammus marginatus 100 170 100 250 170 210925Moenkhausia dichroura 150 350 300 125890Corydoras aeneus 60 450 150 230720Inpaichthys kerri 150 200 150 220681Hypostomus sp. 50 40 60 100 30 110 60 131 78 22600Paracheirodon axelrodi 450 150580Dicrossus maculatus 150 100 30 200 50 50561Corydoras barbatus 80 120 40 40 40 100 61 80508Pseudacanthicus leopardus 21 180 33 20 168 10 26 27 23500Otocinclus vittatus 500436Myleus rubripinnis 16 105 45 20 200 3 17 30432Symphysodon discus 274 158430Apistogramma trifasciata 80 350395Hemigrammus ulreyi 100 45 100 100 50335Crenicichla regani 45 20 35 100 65 20 25 25325Ancistrus spp. 40 65 40 50 80 50305Scobiancistrus sp. 130 115 60300Poecilia reticulata 100 200292Geophagus altifrons 28 95 115 20 14 15 5290Corydoras elegans 100 100 60 30290Moenkhausia gracilima 110 180270Astyanax bimaculatus 50 120 100270Tatia aulopygia 15 80 55 25 35 5 25 30250Hemigrammus pulcher 100 150

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 3

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez247Characidium fasciatum 100 80 50 17240Rivulus punctatus 30 210234Cichlasoma portalegrense 24 30 50 130226Bryconops caudomaculatus 20 85 50 10 30 10 20 1215Corydoras schwartzi 55 155 5200Corydoras sterbai 50 150200Hemigrammus unilineatus 200200Moenkhausia hasemani 200192Amblydoras hancockii 20 100 20 1 51180Laetacara dorsigera 70 40 70169Apistogramma borellii 169167Pygocentrus nattereri 48 8 20 25 40 15 11158Crenicichla alta 70 80 6 2150Aphyocharax anisitsi 150150Nannostomus digrammus 150145Rineloricaria parva 30 80 35140Corydoras burgessi 80 60130Otocinclus flexilis 10 120120Corydoras julii 50 70103Leporacanthicus galaxias 33 52 18100Moenkhausia barbouri 10090Farlowella sp. 10 8085Corydoras robustus 40 4585Leporinus agassizi 25 10 30 16 3 180Astyanax fasciatus 20 6080Corydoras agassizii 8080Corydoras haraldschultzi 8080Corydoras punctatus 50 3072Cichlasoma festae 35 3770Leporacanthicus joselimai 15 30 2567Satanoperca jurupari 15 30 2261Crenicichla notophthalmus 10 50 145Rineloricaria fallax 15 3044Oligancistrus punctatissimus 33 1130Callichthys callichthys 3030Corydoras arcuatus 3030Corydoras melini 3030Trigonectes strigabundus 3011Pterophyllum scalare 11

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 3

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez10Bujurquina mariae 102Acanthodoras spinosissimus 22Corydoras nattereri 21Catoprion mento 1

36.522 4.297 2.628 4.636 2.250 2.470 4.516 2.007 5.392 4.148 4.178Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2006GOTotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

10.210Hyphessobrycon sp. 600 2.150 200 1.420 1.100 920 220 2.050 1.5502.795Peckoltia spp 450 210 370 120 60 375 220 240 370 3802.470Ancistrus spp. 410 320 440 145 330 55 140 210 190 2302.405Baryancistrus sp. 280 380 240 240 280 165 140 310 220 1501.635Corydoras sterbai 300 100 150 200 235 250 4001.570Moenkhausia gracilima 250 700 350 70 150 501.550Corydoras aeneus 550 100 50 250 220 3801.528Symphysodon discus 199 61 40 60 65 40 478 345 2401.483Apistogramma agassizii 176 177 455 160 20 135 70 200 90920Hemigrammus pulcher 100 320 500891Geophagus altifrons 301 90 232 52 60 20 21 40 75805Dicrossus maculatus 90 50 100 430 135745Crenicichla regani 330 80 25 70 70 110 60700Corydoras caudimaculatus 50 200 100 350700Paracheirodon axelrodi 700679Acarichthys heckelii 124 245 90 20 200500Hemigrammus marginatus 500485Apistogramma ortmanni 55 30 100 150 50 100480Corydoras haraldschultzi 120 230 100 30468Spectracanthicus murinus 43 10 30 60 200 95 30426Myleus rubripinnis 2 124 105 135 60420Pseudacanthicus leopardus 59 19 34 47 31 65 66 30 49 20400Otocinclus flexilis 120 210 70345Parancistrus aurantiacus 10 200 65 50 20334Anostomus anostomus 60 25 4 80 60 105324Biotodoma cupido 160 100 60 4319Chalceus macrolepidotus 154 30 50 75 10300Corydoras julii 300300Tatia aulopygia 10 30 170 18 7 15 30 20280Corydoras elegans 150 80 50

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 3

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez270Gymnocorymbus ternetzi 120 150250Corydoras agassizii 250250Nannostomus digrammus 250250Pyrrhulina laeta 250205Cichlasoma festae 205200Aphyocharax anisitsi 200195Leporacanthicus galaxias 40 80 75150Corydoras griseus 150150Moenkhausia dichroura 150150Rivulus punctatus 50 40 60148Scobiancistrus sp. 13 35 25 30 45140Bryconops caudomaculatus 30 60 50130Copella nattereri 130130Crenicara punctulatum 40 60 30114Characidium fasciatum 100 14110Apistogramma trifasciata 50 60106astronotus ocellatus 40 66100Apistogramma borellii 100100Hemigrammus ulreyi 100100Moenkhausia affinis 20 80100Moenkhausia megalops 10096Hypostomus sp. 70 14 1291Charax gibbosus 16 50 2590Astyanax fasciatus 9087Uaru amphiacanthoides 40 6 20 18 378Acanthodoras spinosissimus 8 17 3 33 14 366Serrasalmus hollandi 39 3 6 5 5 5 366Symphysodon aequifasciatus 20 4664Bujurquina mariae 42 20 260Crenicichla alta 8 11 10 15 1660Moenkhausia lepidura 6060Pterolebias longipinnis 6052Cichla sp. 5251Amblydoras hancockii 30 15 650Nannostomus espei 5039Pygocentrus nattereri 18 3 12 635Crenicichla notophthalmus 2 3 3030Moenkhausia colletii 10 2030Pterophyllum scalare 30

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 3

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez24Polycentrus schomburgkii 10 10 421Hoplias lacerdae 13 3 515Rineloricaria parva 1512Bunocephalus amaurus 7 511Satanoperca jurupari 9 28Trigonectes strigabundus 6 24Catoprion mento 42Colomesus psittacus 2

41.017 5.218 3.684 6.459 3.263 3.438 3.287 3.696 2.912 5.836 3.224Total geral:

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 3 de 3

ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2007GOTotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

8.440Hyphessobrycon sp. 570 360 3.250 800 250 1.600 1.250 3603.344Apistogramma agassizii 300 75 160 150 280 250 20 530 150 610 489 3303.220Peckoltia spp 390 300 270 100 360 240 570 270 40 340 3402.750Corydoras sterbai 400 150 120 400 430 150 650 380 702.442Ancistrus spp. 240 120 210 40 355 20 100 310 480 127 260 1802.300Symphysodon discus 291 100 110 4 30 75 205 895 460 1302.045Aphyocharax anisitsi 480 850 500 2151.590Baryancistrus sp. 70 280 80 85 135 60 340 40 170 90 2401.520Inpaichthys kerri 370 350 150 200 300 1501.270Corydoras haraldschultzi 100 150 150 450 320 1001.170Corydoras aeneus 200 300 100 5701.070Dicrossus maculatus 185 150 105 120 210 250 50990Moenkhausia dichroura 120 120 750836Myleus rubripinnis 10 116 210 30 60 60 50 150 150700Otocinclus flexilis 100 200 160 200 40666Geophagus altifrons 96 135 105 70 65 65 15 6 8 26 45 30551Parancistrus aurantiacus 30 40 70 50 99 111 151530Corydoras julii 180 350500Hemigrammus ulreyi 300 200450Moenkhausia affinis 80 160 40 20 150430Poecilia reticulata 300 130422Pseudacanthicus leopardus 26 21 18 12 57 33 4 22 35 20 111 63400Corydoras caudimaculatus 150 100 150395Tatia aulopygia 5 180 50 160351Scobiancistrus sp. 45 140 30 10 100 6 20320Corydoras agassizii 120 200310Apistogramma trifasciata 150 60 50 50300Apistogramma borellii 100 100 100270Hypostomus sp. 140 130260Corydoras barbatus 110 100 50

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez259Brochis britskii 70 150 15 24250Crenicichla regani 40 30 130 50200Nannostomus eques 200157Acarichthys heckelii 92 10 40 15151Spectracanthicus murinus 30 38 60 19 4150Corydoras hastatus 150146Trigonectes strigabundus 3 45 13 30 55131Biotodoma cupido 116 15120Astyanax fasciatus 120120Corydoras acutus 50 70101Pygocentrus nattereri 10 3 13 46 14 15100Rivulus punctatus 10080Moenkhausia lepidura 8074Crenicichla alta 16 5 16 13 2473Acanthodoras spinosissimus 10 30 30 360Moenkhausia gracilima 6040Leporacanthicus galaxias 4038Crenicara punctulatum 3835Satanoperca jurupari 3534Serrasalmus hollandi 13 3 2 1631Uaru amphiacanthoides 10 5 10 620Colomesus asellus 2020Pterophyllum scalare 2016Gasteropelecus sternicla 1612Bryconops caudomaculatus 1210Amblydoras hancockii 1010Polycentrus schomburgkii 102Charax gibbosus 2

42.282 3.960 2.659 2.569 1.355 6.768 2.759 1.129 5.787 3.999 5.117 3.112 3.068Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2006MSTotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

4.400Phractocephalus hemiolopter 3.500 9002.250Piaractus Mesopotamicus 1.250 1.0001.950Pseudoplatystoma fasciatum 1.150 800

20Surubim Lima 20

8.620 5.920 2.700Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2006PATotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

196.069Baryancistrus sp. 14.703 17.546 19.945 10.615 11.838 7.072 5.733 21.909 20.656 26.603 21.871 17.578188.935Otocinclus affinis 21.305 61.580 13.500 11.020 9.820 4.480 7.800 7.800 8.700 6.020 17.010 19.900105.975Peckoltia spp 8.238 7.735 7.621 3.785 4.882 4.104 3.473 12.889 14.108 15.032 14.020 10.08872.305Parotocinclus maculicauda 8.515 9.110 6.320 5.790 9.895 3.200 8.500 5.850 3.000 6.125 6.00069.110Paracheirodon axelrodi 16.100 6.120 2.750 10.050 3.050 500 8.500 20.040 2.00064.689Myleus rubripinnis 38 9 10.240 24.145 19.945 445 2.020 4.290 347 129 2.980 10161.380Gasteropelecus sternicla 12.640 15.920 5.635 580 1.995 1.340 3.600 9.240 2.580 2.950 2.570 2.33041.702Corydoras julii 3.220 4.612 2.820 560 630 300 1.230 3.640 5.765 4.110 7.075 7.74022.468Pseudacanthicus leopardus 672 729 1.962 1.291 1.703 794 947 4.079 3.303 2.856 2.560 1.57221.766Hyphessobrycon sp. 1.900 1.220 350 460 1.660 1.161 400 2.330 4.591 4.014 3.68021.150Ancistrus spp. 2.257 2.764 1.953 1.401 1.320 1.868 568 1.495 1.577 1.569 2.704 1.67420.939Scobiancistrus sp. 1.002 3.159 3.448 1.795 1.714 1.278 512 2.185 2.256 1.565 1.354 67119.245Hypostomus sp. 320 1.977 2.382 1.006 1.403 2.881 809 2.209 1.958 1.879 1.447 97417.725Otocinclus vittatus 2.000 1.310 3.020 60 730 1.035 100 3.560 5.91016.011Corydoras barbatus 1.500 4.290 1.550 1.800 2.370 430 180 335 1.180 1.151 769 45614.850Nannostomus trifasciatus 500 850 600 600 7.100 1.700 3.50014.026INDEFINIDA 1.330 2.396 3.350 3.090 1.700 2.16012.850Petitella georgiae 5.750 800 500 1.200 750 350 700 350 2.45012.489Oligancistrus punctatissimus 816 1.365 1.611 734 1.348 356 250 1.153 1.353 977 1.532 99411.300Hemigrammus bleheri 2.250 1.000 200 750 3.250 2.850 1.00010.500Nannostomus beckfordi 750 100 1.500 600 500 750 2.000 3.200 600 50010.270Corydoras hastatus 500 2.130 1.480 6.1609.914Crenicichla regani 118 27 14 7 120 2.300 2.556 1.840 1.472 970 4909.300Poecilia reticulata 200 600 400 250 400 500 500 6.250 2009.147Leporacanthicus joselimai 527 220 125 55 617 379 258 1.784 1.698 2.111 918 4559.117Parancistrus aurantiacus 272 770 872 576 860 522 185 898 924 1.050 1.219 9699.113Apteronotus albifrons 1.130 435 1.220 1.158 1.090 70 360 515 780 1.185 772 3987.256Apistogramma agassizii 640 1.197 568 513 50 238 320 480 230 1.460 1.040 5207.000Paracheirodon simulans 1.000 5.700 3006.150Austrolebias nigripinnis 1.700 2.050 1.000 1.300 100

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez5.780Dicrossus maculatus 220 150 30 1.860 1.590 1.190 7405.650Rivulus punctatus 60 100 200 1.630 440 1.540 1.440 2405.178Crenicichla alta 190 7 15 12 8 28 300 1.348 1.889 676 645 604.866Hopliancistrus tricornis 496 463 1.032 264 574 92 81 382 224 407 325 5264.540Carnegiella strigata 390 350 300 150 1.500 1.100 7504.200Nannostomus eques 200 600 2.850 250 3003.964Leporacanthicus galaxias 371 412 2 5 12 362 706 981 816 2973.839Symphysodon discus 616 248 117 76 82 26 1.118 1.102 34 152 207 613.800Corydoras sterbai 840 250 80 20 570 440 520 975 1053.650Corydoras adolfoi 520 480 60 750 560 480 80 480 2403.645Corydoras griseus 300 1.020 260 125 160 10 870 740 1603.602Spectracanthicus murinus 1.310 247 191 229 99 56 58 291 415 351 80 2753.305Corydoras punctatus 80 200 110 810 1.485 6203.220Laetacara curviceps 430 80 240 80 1.250 880 2603.184Geophagus altifrons 68 327 363 174 109 220 75 99 707 692 3503.016Corydoras burgessi 200 526 270 265 235 420 490 20 310 120 1602.905Corydoras schwartzi 170 350 1.955 4302.787Corydoras melini 110 770 120 15 50 630 62 450 220 3602.615Corydoras acutus 300 179 43 3 30 31 506 178 235 303 597 2102.346Apistogramma trifasciata 480 286 336 119 690 60 120 150 15 902.260Corydoras aeneus 210 210 200 30 460 200 40 200 180 380 1502.220Poecilocharax weitzmani 2.2202.154Corydoras haraldschultzi 80 40 309 820 180 375 3502.135Corydoras paleatus 240 60 220 460 60 445 150 430 40 302.005Corydoras caudimaculatus 365 870 80 470 2201.570Aphyocharax anisitsi 100 910 190 50 120 2001.487Corydoras robineae 220 120 40 200 70 477 280 801.484Symphysodon aequifasciatus 186 160 126 34 82 41 60 114 533 1481.450Carnegiella marthae 600 100 7501.400Corydoras agassizii 140 160 260 350 4901.296Gasteropelecus levis 396 9001.204Acarichthys heckelii 180 128 60 57 22 510 35 65 15 72 601.100Corydoras davidsandsi 510 130 80 40 160 80 60 401.087Eigenmannia sp. 70 1 6 105 70 305 371 158 11.068Acanthodoras spinosissimus 18 61 90 49 19 4 10 20 258 178 361930Apistogramma commbrae 210 350 370920Hemigrammus ulreyi 250 100 100 370 100875Tatia aulopygia 120 110 111 108 24 12 180 9 128 63 10666Pterophyllum scalare 120 144 10 12 80 120 70 20 30 60

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez640Aspidoras poecilus 280 100 160 100614Corydoras robustus 20 72 180 60 225 47 10613Farlowella sp. 73 60 20 20 95 115 230600Moenkhausia gracilima 600575Corydoras elegans 60 155 210 150560Corydoras Latus 220 60 40 100 140529Biotodoma cupido 103 3 20 5 378 20525Corydoras arcuatus 70 60 160 60 11 80 84480Apistogramma borellii 130 95 60 145 50460Nannostomus marginatus 260 200457Pygocentrus nattereri 25 18 56 39 147 40 40 15 14 12 48 3442Serrasalmus hollandi 33 31 15 32 50 87 36 3 25 50 53 27428Satanoperca jurupari 8 50 10 11 84 24 20 62 24 135405Corydoras nattereri 90 105 20 80 60 50400Corydoras atropersanatus 320 80400Otocinclus flexilis 400398Hemigrammus unilineatus 300 98393Pristobrycon calmoni 8 10 1 29 114 99 58 58 16384Corydoras narcissus 100 220 44 20379Crenicichla notophthalmus 5 1 2 7 1 18 8 85 172 80358Brochis britskii 128 20 20 20 40 40 30 60350Copella Arnoldo 100 100 150324Cichlasoma festae 40 28 12 51 8 111 64 10320Dicrossus filamentosus 240 80270Apistogramma pertensis 100 60 60 50240Chilodus punctatus 240231Moenkhausia megalops 131 100224Amblydoras hancockii 77 32 31 20 20 8 9 14 13205Bunocephalus coracoideus 105 100200Hemigrammus erythrozonus 150 50183Hypancistrus Sp 60 123160Inpaichthys kerri 100 60150Dianema urostriatum 150149Catoprion mento 3 40 32 16 18 7 33145Moenkhausia colletii 90 30 25140Bryconops caudomaculatus 80 60132Cichlasoma portalegrense 40 2 10 20 60130Characidium fasciatum 60 50 20110Arapaimas Gidas 110

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez105Monocirrhus polyacanthus 30 30 30 15100Anostomus ternetzi 100100Crenicara punctulatum 100100Hemigrammus pulcher 100100Moenkhausia affinis 10086Bujurquina mariae 36 20 10 10 1081Bunocephalus amaurus 40 4180Osteoglossum bicirrhossum 8080Thayeria obliqua 40 4073Merodontotus tigrinus 11 33 10 14 572Colomesus asellus 5 26 8 30 355Rineloricaria parva 30 2552Brochis splendens 5250Hemigrammus ocellifer 30 2045Charax gibbosus 1 16 25 340Dekeyseria pulcher 4040Pterophyllum altum 4037Leporinus agassizi 26 10 133Colomesus psittacus 3330Apareiodon affinis 3030Astyanax fasciatus 10 2024Uaru amphiacanthoides 2420Corydoras rabauti 2020Exodon paradoxus 2020Rineloricaria lanceolata 2018Callichthys callichthys 1812Leporellus affinis 1211Sturisoma barbatum 1110Leporellus vittatus 6 47Moenkhausia hasemani 76Parodon suborbitalis 6

1.211.394 119.437 160.537 101.429 86.776 91.166 37.505 35.439 100.383 100.578 131.338 153.115 93.691Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2007PATotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

199.860Baryancistrus sp. 15.149 15.400 12.162 14.413 13.075 18.564 19.053 18.187 17.261 21.951 20.264 14.381129.030Otocinclus affinis 20.350 26.720 6.360 1.500 2.400 23.520 13.030 8.650 11.620 3.500 10.580 800117.337Peckoltia spp 10.126 8.331 7.342 8.164 9.710 10.477 11.602 11.745 9.320 11.860 11.071 7.58990.802Paracheirodon axelrodi 1.820 18.500 25.200 2.800 3.400 3.300 2.700 8.850 6.800 1.600 6.682 9.15079.949Parotocinclus maculicauda 5.640 6.625 5.960 6.710 3.160 8.460 9.250 8.800 5.419 6.050 5.150 8.72544.309Hyphessobrycon sp. 6.016 2.560 1.526 1.750 6.360 5.010 3.300 2.025 6.140 2.067 3.855 3.70035.209Corydoras julii 6.124 3.575 1.180 890 150 4.050 6.925 3.785 1.910 2.945 2.905 77032.802Gasteropelecus sternicla 1.640 690 1.450 900 6.300 7.430 9.030 2.132 810 1.035 840 54527.563Pseudacanthicus leopardus 1.581 1.462 1.583 2.122 2.362 3.322 3.286 2.947 2.833 2.813 2.175 1.07726.499Myleus rubripinnis 1.355 10.672 11.730 970 377 1.010 328 55 1 124.830Scobiancistrus sp. 786 3.447 2.877 2.893 3.142 1.951 2.259 2.353 1.877 1.707 868 67019.110Ancistrus spp. 1.906 1.562 1.758 2.308 1.578 1.302 1.329 995 1.689 1.941 1.218 1.52418.778Hypostomus sp. 937 565 593 2.449 3.780 2.348 1.736 2.495 1.393 1.003 873 60616.447Oligancistrus punctatissimus 1.491 1.436 1.231 1.616 980 1.251 1.391 1.465 1.365 1.953 1.257 1.01113.540Hemigrammus bleheri 250 2.500 50 60 1.700 4.280 3.000 1.70011.100Crenicichla regani 180 63 1 4 100 1.108 3.346 1.746 1.530 1.210 685 1.1279.247Apistogramma agassizii 852 620 1.228 727 245 300 205 570 821 2.066 1.218 3957.900Carnegiella strigata 600 190 300 1.380 900 150 1.730 630 1.940 807.600Leporacanthicus joselimai 172 169 334 154 299 494 1.604 597 1.277 1.310 690 5007.290Parancistrus aurantiacus 692 720 742 575 1.120 520 744 641 828 355 176 1777.239Poecilia reticulata 1.000 1.130 300 450 450 180 760 360 2.309 3007.180Nannostomus beckfordi 800 480 1.150 550 800 1.300 1.300 550 2506.327Corydoras griseus 80 760 910 619 20 65 630 1.364 1.169 460 2505.784Corydoras schwartzi 551 850 190 516 1.358 1.282 519 238 2805.601Rivulus punctatus 1.480 660 400 1.340 480 295 196 300 300 1505.488Dicrossus maculatus 580 300 290 195 200 370 154 460 725 1.129 705 3805.350Nannostomus eques 600 300 2.500 500 1.150 3005.234Hopliancistrus tricornis 505 424 668 509 214 594 318 424 342 582 409 2454.780Otocinclus vittatus 800 2.510 1.4704.676Leporacanthicus galaxias 506 139 41 44 83 111 605 504 937 823 472 411

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez4.379Corydoras barbatus 558 542 540 235 425 300 360 275 449 605 10 804.002Corydoras sterbai 170 490 260 800 473 340 819 430 2203.990Hemigrammus unilineatus 100 1.600 1.100 660 490 403.800Crenicichla alta 29 264 240 5 1.405 495 367 160 646 108 813.697Acarichthys heckelii 30 392 240 100 223 116 110 392 646 779 514 1553.666Geophagus altifrons 501 455 514 248 158 235 129 522 300 147 389 683.544Corydoras caudimaculatus 120 30 1.090 316 163 340 580 400 5053.381Apteronotus albifrons 850 90 461 524 330 510 211 195 150 603.138Corydoras haraldschultzi 140 340 380 175 258 525 545 365 4103.109Spectracanthicus murinus 206 155 136 206 87 68 264 455 904 6282.835Copella nattereri 500 400 600 35 200 400 300 200 2002.620Apistogramma commbrae 400 200 610 120 200 220 100 500 220 502.491Corydoras acutus 270 151 36 246 59 300 261 228 370 350 95 1252.453Corydoras burgessi 430 300 40 222 30 140 120 626 390 95 602.451Tatia aulopygia 330 232 123 80 262 216 90 430 525 113 502.358Corydoras robineae 45 150 140 335 120 174 649 475 170 1002.300Petitella georgiae 2.3001.942Corydoras adolfoi 132 40 260 310 210 530 340 1201.929Corydoras punctatus 629 330 270 40 10 200 30 300 100 201.890Aphyocharax anisitsi 80 100 30 160 530 60 170 500 2601.855Corydoras melini 20 260 160 35 300 290 7901.800Dicrossus filamentosus 780 120 120 210 240 290 401.608Pygocentrus nattereri 12 236 293 328 117 132 36 114 89 170 811.515Satanoperca jurupari 11 48 64 52 166 169 150 85 352 88 265 651.450Hemigrammus ocellifer 510 740 50 1501.430Nannostomus unifasciatus 610 8201.250Corydoras nattereri 40 50 260 100 8001.218Pterophyllum scalare 100 60 37 206 14 36 150 298 167 1501.198Symphysodon discus 376 64 64 124 54 68 70 60 48 57 193 201.140Symphysodon aequifasciatus 50 290 139 139 29 8 20 149 63 23 127 1031.107Corydoras parallelus 20 101 70 439 52 30 100 30 110 1551.100Corydoras hastatus 1.1001.091Chilodus punctatus 20 320 80 376 255 401.030Corydoras arcuatus 23 24 560 160 75 82 80 261.019Crenicichla notophthalmus 34 37 64 4 6 52 193 80 400 64 85890Characidium fasciatum 50 300 400 10 130800Laetacara curviceps 120 30 130 220 80 70 150800Paracheirodon simulans 800750Serrasalmus hollandi 38 223 70 42 149 49 61 60 26 28 4

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 4

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez742Corydoras narcissus 322 291 129709Corydoras robustus 40 96 185 122 70 101 70 25685Acanthodoras spinosissimus 16 11 14 42 31 19 24 14 10 202 1 301585Corydoras agassizii 250 150 95 90580Leporinus agassizi 1 9 4 1 60 500 5532Eigenmannia sp. 5 1 60 240 176 50530Apistogramma trifasciata 100 50 70 10 60 180 40 20520Rivulus urophthalmus 520509Brochis britskii 120 75 45 175 92 2500Otocinclus flexilis 500496Apistogramma borellii 80 14 82 20 100 40 110 30 20489Cichlasoma festae 26 66 170 70 50 40 32 35484Corydoras paleatus 90 9 160 30 195480Astyanax fasciatus 300 180400Poecilocharax weitzmani 400397Farlowella sp. 70 185 80 62370Laetacara dorsigera 200 100 70366Biotodoma cupido 212 3 47 80 10 14350Carnegiella marthae 350335Hemigrammus ulreyi 100 95 20 80 40320Apistogramma pertensis 80 100 40 100295Catoprion mento 44 1 21 14 49 10 20 30 94 12239Corydoras davidsandsi 60 86 3 80 10228Cichlasoma portalegrense 50 54 52 12 20 40208Pristobrycon calmoni 26 8 10 17 3 43 40 4 18 28 3 8200Inpaichthys kerri 50 150200Laemolyta taeniata 200190Corydoras aeneus 60 40 10 80160Monocirrhus polyacanthus 100 60150Corydoras elegans 150131Leporellus vittatus 7 14 23 3 27 53 4125Rineloricaria fallax 15 40 60 10110Moenkhausia megalops 100 10109Amblydoras hancockii 6 3 54 31 10 5100Sturisoma barbatum 10092Colomesus asellus 6 6 66 1490Hemigrammus marginatus 30 6084Merodontotus tigrinus 9 6 2 14 9 14 14 3 7 4 278Bunocephalus amaurus 40 22 16

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 3 de 4

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez76Liosomadoras oncinus 40 5 1 3065Rineloricaria parva 45 2060Bryconops caudomaculatus 6060Moenkhausia lepidura 6060Polycentrus schomburgkii 6051Charax condei 1 5050Chalceus erythrurus 3 5 13 14 1549Bujurquina mariae 18 19 2 1040Apistogramma ortmanni 4040Charax gibbosus 4 26 1032Bunocephalus coracoideus 10 10 5 730Corydoras ambiacus 3030Parodon suborbitalis 3023Astyanax bimaculatus 5 1823Uaru amphiacanthoides 3 5 1 8 5 120Gasteropelecus levis 2013Anostomus ternetzi 2 119Callichthys callichthys 2 4 36Serrapinnus notomelas 63Colomesus psittacus 2 11Exodon paradoxus 1

1.073.796 87.770 110.233 82.452 71.261 79.385 109.837 104.780 96.404 92.923 91.723 86.328 60.700Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2006PETotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

50.700Paracheirodon axelrodi 6.300 14.000 10.200 6.700 3.200 1.500 1.200 5.800 1.80018.200Parotocinclus maculicauda 1.040 3.800 1.500 3.860 5.000 3.00014.191Ancistrus spp. 1.400 1.340 2.400 1.100 370 60 5.300 100 931 830 36010.330Baryancistrus sp. 1.050 1.410 2.450 600 520 20 660 300 1.220 1.620 4807.516Peckoltia spp 350 650 2.040 470 260 870 200 876 1.270 5307.420Otocinclus flexilis 1.000 800 1.300 1.100 900 300 200 1.070 7506.561Hyphessobrycon sp. 1.450 500 835 1.800 700 200 100 400 5765.640Otocinclus affinis 1.000 1.440 1.340 1.500 3605.110Petitella georgiae 500 1.800 600 600 200 1.010 4003.600Carnegiella strigata 650 800 1.650 300 2003.470Hypostomus sp. 450 490 435 270 220 30 245 610 360 3602.508Scobiancistrus sp. 200 330 690 170 82 439 452 1452.380Nannostomus eques 750 400 700 500 302.262Pseudacanthicus leopardus 360 460 620 120 50 82 224 206 1402.000Paracheirodon simulans 1.000 1.0002.000paradons affins 2.0001.640Oligancistrus punctatissimus 280 250 240 100 510 230 301.290Dicrossus filamentosus 280 160 850985Corydoras barbatus 120 165 630 70959Parancistrus aurantiacus 230 380 120 125 14 60 30900Crenicara punctulatum 400 500850Otocinclus vittatus 200 150 500801Symphysodon discus 50 83 116 24 30 12 8 90 38 200 150800Moenkhausia dichroura 800750Corydoras agassizii 200 260 230 60650Aspidoras poecilus 500 150650Corydoras schwartzi 300 350630Corydoras julii 100 80 120 100 50 180600Leporacanthicus galaxias 150 60 270 110 10560Dicrossus maculatus 60 500

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez560Leporacanthicus joselimai 120 120 90 100 80 50510Brochis britskii 120 350 40435Corydoras adolfoi 335 100420Hopliancistrus tricornis 100 60 120 80 60380Apistogramma borellii 100 80 200370Acarichthys heckelii 150 100 60 60370Biotodoma cupido 200 20 20 30 100370Hemiodus gracilis 70 300360Corydoras aeneus 200 160360Satanoperca jurupari 60 150 40 60 50310Dianema longibarbis 100 210300Corydoras hastatus 300300Corydoras nattereri 100 200300Rineloricaria parva 300237Geophagus altifrons 15 15 12 25 40 130210Corydoras paleatus 110 100200Hemigrammus ulreyi 200200Tatia aulopygia 200170Corydoras griseus 90 80150Aphyocharax anisitsi 150150Chilodus punctatus 60 60 30150Copeina guttata 150150Mikrogeophagus ramirezi 150150Rivulus punctatus 150148Crenicichla notophthalmus 15 41 30 62143Serrasalmus hollandi 20 20 25 70 8140Symphysodon aequifasciatus 10 130135Cichlasoma festae 135120Corydoras arcuatus 120120Corydoras sterbai 60 60100Pterophyllum scalare 100100Rineloricaria lanceolata 10090Apistogramma commbrae 60 3080Corydoras ambiacus 8076Pygocentrus nattereri 6 7065Crenicichla regani 8 15 30 1260Corydoras elegans 6060Spectracanthicus murinus 6059Crenicichla alta 20 15 24

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 3

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez50Bunocephalus coracoideus 5050Pristobrycon calmoni 5040Farlowella sp. 20 2030Myleus rubripinnis 3020Uaru amphiacanthoides 204Merodontotus tigrinus 4

164.755 17.400 26.533 36.247 14.923 7.415 2.992 17.245 912 19.107 16.434 5.547Total geral:

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 3 de 3

ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2007PETotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

14.150Parotocinclus maculicauda 4.900 3.000 600 3.200 450 2.00011.360Otocinclus flexilis 200 1.650 900 600 2.550 60 3.800 400 600 400 2009.250Paracheirodon axelrodi 4.000 650 2.300 1.100 600 6005.700Corydoras hastatus 1.500 300 2.000 1.9005.422Ancistrus spp. 210 320 720 160 490 920 310 1.470 210 260 230 1224.954Baryancistrus sp. 360 354 630 100 660 100 370 720 260 590 400 4104.335Peckoltia spp 310 295 480 60 530 120 450 720 350 420 290 3104.270Hyphessobrycon sp. 320 300 2.200 1.000 400 503.050Corydoras barbatus 800 800 950 5002.500Apareiodon affinis 600 900 1.0002.245Hypostomus sp. 110 105 130 30 330 130 270 460 260 180 120 1201.339Pseudacanthicus leopardus 52 144 210 40 177 98 105 200 70 140 73 301.300Copeina guttata 500 500 3001.291Scobiancistrus sp. 73 115 100 22 267 30 172 180 100 90 66 761.200Corydoras nattereri 500 100 200 4001.100Oligancistrus punctatissimus 30 50 30 20 50 70 390 120 200 140950Rineloricaria lanceolata 25 25 600 300880Parancistrus aurantiacus 160 130 60 500 30700Astyanax bimaculatus 700700Rineloricaria lima 300 200 200684Symphysodon discus 134 130 10 100 150 10 60 90660Geophagus altifrons 45 115 100 155 55 70 20 80 20550Apistogramma trifasciata 400 150520Astyanax fasciatus 20 500500Satanoperca jurupari 200 40 50 90 40 20 60460Farlowella sp. 100 120 240420Leporacanthicus joselimai 60 130 50 40 30 20 60 30400Apistogramma pertensis 400400Moenkhausia megalops 400362Crenicichla notophthalmus 30 4 100 20 22 140 12 4 18 12

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez360Corydoras paleatus 60 300320Crenicichla alta 10 20 26 125 110 17 12295Serrasalmus hollandi 50 50 50 65 50 30260Hopliancistrus tricornis 20 30 20 80 80 30200Corydoras caudimaculatus 200200Corydoras elegans 200195Bunocephalus coracoideus 160 20 15190Leporacanthicus galaxias 10 60 30 60 30153Crenicichla regani 30 6 20 22 20 12 20 8 15150Spectracanthicus murinus 60 90148Pygocentrus nattereri 36 60 2 50125Corydoras griseus 80 15 30120Apistogramma agassizii 120120Dicrossus maculatus 100 20110Acarichthys heckelii 50 40 20100Chilodus punctatus 100100Corydoras sterbai 100100Eigenmannia sp. 100100Poecilia reticulata 100100Polycentrus schomburgkii 100100Serrapinnus notomelas 100100Tatia aulopygia 10090Colomesus asellus 50 20 2080Corydoras rabauti 8080Hemiodus gracilis 8060Petitella georgiae 6050Brochis splendens 5050Cichlasoma festae 5040Crenicara punctulatum 4040Dicrossus filamentosus 20 2030Biotodoma cupido 3025Prionobrama filigera 2515Corydoras acutus 1514Symphysodon aequifasciatus 1412Cichlasoma portalegrense 12

85.884 5.854 9.177 13.653 1.172 9.354 13.043 6.483 15.489 3.085 2.742 4.504 1.328Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2006RJTotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

46.012Ancistrus spp. 5.600 3.500 4.600 4.500 3.100 3.570 253 7.003 5.767 7.419 70032.925Parotocinclus maculicauda 5.900 3.550 5.500 3.850 2.500 1.000 1.050 4.250 375 2.950 2.00027.400Otocinclus affinis 7.000 3.000 6.000 3.000 3.000 4.600 500 30014.640Corydoras barbatus 1.450 1.470 600 850 50 800 1.860 1.660 2.920 2.98010.650Otocinclus flexilis 2.500 150 4.000 4.0009.000Rineloricaria parva 2.200 2.000 600 2.400 850 850 1008.245Hyphessobrycon sp. 1.500 775 1.100 400 450 500 1.670 1.8507.120Corydoras hastatus 120 4.000 3.0005.562Corydoras aeneus 140 412 3.110 1.500 4005.100Paracheirodon axelrodi 600 3.500 1.0004.700Copeina guttata 1.100 400 800 400 1.000 1.0003.400Apistogramma trifasciata 200 450 400 200 100 500 950 6003.270Nannostomus trifasciatus 800 100 600 400 570 8003.085Baryancistrus sp. 130 360 435 1.640 5202.700Corydoras caudimaculatus 40 60 100 1.000 1.5002.530Corydoras nattereri 450 120 660 1.000 3002.500Astyanax fasciatus 500 2.0002.500Hemigrammus erythrozonus 1.500 200 8002.500Otocinclus vittatus 2.5002.490Corydoras adolfoi 170 720 1.6002.400Moenkhausia dichroura 1.600 8002.190Peckoltia spp 155 90 125 810 1.0102.100Apareiodon affinis 500 200 400 1.0002.100Thayeria obliqua 600 1.5001.800Corydoras julii 120 240 1.240 2001.750Carnegiella marthae 200 1.050 5001.675Hemigrammus marginatus 500 75 800 3001.654Scobiancistrus sp. 108 80 170 896 4001.595Rineloricaria lima 80 115 800 6001.450Moenkhausia hasemani 1.450

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez1.000Apistogramma ortmanni 1.000900Hemiodus gracilis 500 400900Tatia aulopygia 190 140 140 70 260 100800Corydoras haraldschultzi 400 400760Corydoras sterbai 300 360 100750Brochis britskii 300 450650Dianema longibarbis 650643Hypostomus sp. 100 90 250 203600Gasteropelecus levis 600600Gasteropelecus sternicla 600597Oligancistrus punctatissimus 220 85 292595Rineloricaria lanceolata 100 100 130 165 100500Characidium fasciatum 500500Hemigrammus bleheri 500500Petitella georgiae 100 100 300431Pseudacanthicus leopardus 102 41 18 175 95400Apistogramma borellii 400340Parancistrus aurantiacus 20 77 243300Corydoras punctatus 300300Loricaria parva 300300Otocinclus sp. (PROIBIDO) 300291Corydoras robustus 91 200276Bunocephalus coracoideus 120 80 76240Crenicichla regani 200 40235Geophagus altifrons 35 200210Apistogramma agassizii 110 100200Bujurquina mariae 200200Corydoras robineae 200200paradons affins 200170Acarichthys heckelii 70 100100Bunocephalus amaurus 40 60100Cichlasoma festae 100100Corydoras elegans 50 50100Megalamphodus megalopteru 100100Spectracanthicus murinus 85 1575Hemigrammus pulcher 7553Hopliancistrus tricornis 5350Hemigrammus ocellifer 5050Leporacanthicus joselimai 50

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 3

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez40Corydoras acutus 4032Serrasalmus hollandi 15 1730Copella nattereri 3030Leporinus agassizi 3030Pristobrycon calmoni 3028Serrasalmus rhombeus (PROI 2820Rineloricaria fallax 2010Symphysodon discus 10

230.379 28.510 21.090 20.640 13.770 8.600 11.190 3.897 27.160 23.038 46.814 25.670Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2007RJTotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

38.324Ancistrus spp. 1.725 120 5.403 5.811 2.900 5.545 3.860 4.630 1.350 1.300 1.180 4.50034.400Corydoras hastatus 3.000 500 3.500 8.200 5.300 2.000 2.400 2.400 2.200 3.400 1.50024.301Paracheirodon axelrodi 2.200 3.300 2.900 900 1 600 1.500 3.000 6.600 3.30023.290Hyphessobrycon sp. 3.290 950 400 900 1.300 2.650 1.000 1.200 3.300 5.130 3.17021.050Otocinclus flexilis 1.000 1.550 1.000 3.500 3.050 800 2.900 5.750 1.50019.050Parotocinclus maculicauda 2.370 700 1.860 1.500 2.200 2.070 1.200 1.200 1.450 500 2.950 1.05018.020Otocinclus affinis 1.120 600 2.680 3.050 800 1.400 1.500 1.600 3.670 1.60012.538Corydoras barbatus 1.270 150 900 1.288 3.370 800 740 520 1.100 140 1.560 7009.240Corydoras nattereri 360 400 980 2.200 550 900 800 1.250 600 800 4006.852Baryancistrus sp. 1.400 200 300 725 180 125 460 90 250 250 883 1.9895.860Apareiodon affinis 1.800 60 200 100 1.400 1.800 5005.060Carnegiella strigata 690 200 450 200 150 800 400 400 1.200 5704.850Corydoras schwartzi 430 630 160 200 60 650 400 1.650 6704.310Petitella georgiae 290 1.000 420 900 1.7004.190Copeina guttata 750 640 900 300 600 700 3004.110Astyanax bimaculatus 700 1.400 60 300 150 1.5003.235Rineloricaria lima 1.000 300 225 315 425 50 300 200 320 1003.200Dianema longibarbis 1.600 1.6003.030Peckoltia spp 1.830 190 195 90 120 405 2002.322Hypostomus sp. 630 40 180 167 100 85 190 800 30 1002.315Characidium fasciatum 100 15 700 1.5002.290Corydoras julii 1.390 200 80 200 300 1202.290Corydoras paleatus 40 400 1.200 300 3502.100Apistogramma trifasciata 450 100 100 400 250 200 300 150 1502.010Hemigrammus bleheri 1.000 1.0101.981Pseudacanthicus leopardus 953 1 19 12 20 50 10 4 10 40 47 8151.900Nannostomus trifasciatus 700 200 50 300 400 150 1001.800Otocinclus vittatus 1.8001.590Rineloricaria parva 70 50 150 690 100 80 50 4001.550Corydoras elegans 800 100 100 200 50 100 200

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez1.540Farlowella sp. 330 280 100 100 100 100 410 1201.520Apistogramma borellii 400 920 2001.330Poecilia reticulata 830 5001.320Gasteropelecus sternicla 160 300 200 60 50 5501.000Astyanax fasciatus 1.0001.000Hemigrammus pulcher 1.000970Gasteropelecus levis 200 640 130960Corydoras haraldschultzi 100 200 60 600827Bunocephalus coracoideus 152 200 60 310 55 40 10814Scobiancistrus sp. 82 305 285 36 105 1730Rineloricaria lanceolata 25 25 25 55 600705Crenicichla alta 5 50 20 88 10 40 50 92 200 150700Apistogramma pertensis 100 200 300 100680Hemigrammus ulreyi 80 100 500635Oligancistrus punctatissimus 35 600600Corydoras parallelus 600600Corydoras sterbai 300 100 200570Crenicichla regani 350 220532Serrasalmus hollandi 36 160 71 60 117 25 24 12 24 3450Nannostomus beckfordi 50 400430Corydoras robineae 120 80 80 150400Corydoras narcissus 400314Pygocentrus nattereri 60 36 24 60 74 60300Chilodus punctatus 100 100 100260Corydoras caudimaculatus 180 80200Copella nattereri 200200Corydoras acutus 200200Polycentrus schomburgkii 100 100185Pterophyllum scalare 100 20 65177Eigenmannia sp. 170 7175Tatia aulopygia 125 50173Apteronotus albifrons 135 3 35160Corydoras adolfoi 20 140150Rivulus punctatus 150120Crenicara punctulatum 120110Leporacanthicus joselimai 90 20100Amblydoras hancockii 50 50100Cichlasoma festae 50 50100Mikrogeophagus ramirezi 100

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 3

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez100Paracheirodon simulans 10090Spectracanthicus murinus 9085Brochis britskii 65 2080Parancistrus aurantiacus 8077Hopliancistrus tricornis 57 2070Acanthodoras spinosissimus 7060Thayeria obliqua 6058Symphysodon aequifasciatus 4 20 3450Corydoras arcuatus 5050Nannostomus espei 5040Biotodoma cupido 20 2030Brochis splendens 3030Pseudanos trimaculatus 3020Symphysodon discus 2015Chalceus erythrurus 1510Anostomus anostomus 10

289.260 27.985 6.426 20.318 30.482 34.932 29.449 17.862 16.482 20.457 15.472 42.668 26.727Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2006SPTotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

97.690Paracheirodon axelrodi 5.980 17.560 8.800 8.100 2.400 9.700 2.500 4.000 6.850 6.000 12.800 13.00023.220Otocinclus affinis 800 11.600 1.850 1.100 2.000 500 1.000 2.000 2.120 25018.825Corydoras schwartzi 950 2.325 100 1.000 7.350 2.100 1.200 2.600 600 6008.850Hyphessobrycon sp. 2.050 700 700 1.550 750 1.900 350 650 2008.570Baryancistrus sp. 380 691 195 1.501 420 840 534 1.106 1.351 1.033 398 1217.910Corydoras barbatus 110 3.210 75 60 80 170 2.590 140 265 1.190 207.515Parotocinclus maculicauda 2.050 100 1.160 200 680 150 900 150 600 1.5256.425Carnegiella strigata 150 625 250 1.400 400 600 450 1.350 600 6004.620Ancistrus spp. 210 290 60 1.220 520 476 630 475 609 52 784.430Petitella georgiae 950 650 850 800 600 380 2004.156Peckoltia spp 60 240 60 600 240 200 272 660 1.024 148 402 2504.140Corydoras julii 30 1.350 530 560 710 900 604.050Otocinclus flexilis 30 300 1.220 300 400 400 1.050 250 1003.470Corydoras agassizii 100 60 60 2.000 500 7503.000Hemigrammus bleheri 200 650 900 300 200 300 4502.445Corydoras paleatus 90 100 150 1.030 80 35 880 802.350Corydoras sterbai 120 180 40 410 1.6002.280Carnegiella marthae 570 250 200 250 400 250 3602.250Corydoras hastatus 200 1.500 500 501.993Scobiancistrus sp. 20 175 30 300 190 165 483 289 68 210 631.580Corydoras caudimaculatus 60 600 60 8601.450Nannostomus eques 150 150 300 300 5501.400Hypostomus sp. 60 72 270 90 140 214 189 109 191 8 571.400Pseudacanthicus leopardus 20 158 60 300 280 110 115 89 144 22 66 361.306Parancistrus aurantiacus 30 84 80 60 30 920 2 1001.300Hemigrammus pulcher 100 1.2001.177Symphysodon discus 12 104 102 154 20 58 175 8 118 274 96 561.110Corydoras griseus 50 250 290 80 440935Apistogramma borellii 40 160 60 60 340 40 75 80 80839Geophagus altifrons 15 41 70 20 15 150 318 45 165

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez790Hemigrammus ulreyi 200 120 320 120 30710Hemigrammus marginatus 50 300 360685Serrasalmus hollandi 10 40 140 2 124 240 2 127645Rineloricaria parva 360 160 120 5630Apistogramma trifasciata 60 40 340 100 40 50600Hemigrammus unilineatus 600590Apistogramma commbrae 60 60 400 30 40532Cichlasoma festae 55 20 40 60 90 120 90 57530Poecilia reticulata 30 200 200 100520Apistogramma ortmanni 250 150 120515Brochis britskii 30 40 60 40 50 100 15 40 140500Hemigrammus erythrozonus 200 300450Corydoras aeneus 200 60 60 50 60 20450Otocinclus vittatus 300 150400Apistogramma agassizii 80 60 120 60 60 20380Myleus rubripinnis 40 60 100 120 30 15 15370Aspidoras poecilus 50 220 100360Apistogramma pertensis 60 10 240 50350Poecilocharax weitzmani 350345Crenicichla alta 17 72 6 30 202 18340Corydoras elegans 200 60 80300Dicrossus maculatus 300291Leporacanthicus joselimai 30 12 40 30 96 17 50 16290Corydoras adolfoi 60 50 60 60 60270Characidium fasciatum 105 165263Cichlasoma portalegrense 25 48 40 60 80 10260Dicrossus filamentosus 40 90 60 30 40250Apteronotus albifrons 40 50 20 60 20 60245Rineloricaria fallax 20 200 25240Moenkhausia oligolepis 200 40235Pygocentrus nattereri 30 6 9 20 60 110227Amblydoras hancockii 150 2 3 27 45223Pterophyllum scalare 55 48 70 10 40213Leporacanthicus galaxias 60 10 30 32 65 16210Corydoras nattereri 100 80 30200Copeina guttata 200200Copella nattereri 200200Corydoras haraldschultzi 80 60 60200Dianema urostriatum 40 60 50 50

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 4

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez200Hemiodus gracilis 60 90 50200Pyrrhulina brevis 200200Thayeria obliqua 200190Hemigrammus ocellifer 150 20 20184Acarichthys heckelii 10 5 25 60 10 74180Leporellus vittatus 50 100 30165Spectracanthicus murinus 60 85 20160Chilodus punctatus 30 30 100150Crenicara punctulatum 150150Crenicichla regani 150150Nannostomus marginatus 150145Bunocephalus coracoideus 30 80 35131Apareiodon affinis 12 7 32 80130Hopliancistrus tricornis 100 30130Merodontotus tigrinus 120 10130Oligancistrus punctatissimus 30 6 42 52123Biotodoma cupido 6 40 40 37120Brochis splendens 120110Corydoras parallelus 30 80100Corydoras burgessi 50 50100Corydoras davidsandsi 60 40100Mikrogeophagus ramirezi 10095Symphysodon aequifasciatus 38 5 16 20 1690Charax gibbosus 30 30 3090Laetacara dorsigera 9080Dianema longibarbis 8072Dekeyseria pulcher 50 2270Satanoperca jurupari 50 2060Laetacara curviceps 6045Colomesus asellus 30 1545Corydoras arcuatus 30 1545Pseudanos trimaculatus 4544Bujurquina mariae 20 2440Aphyocharax anisitsi 4035Nannostomus trifasciatus 3532Eigenmannia sp. 18 10 430Corydoras melini 3030Tatia aulopygia 3025Catoprion mento 25

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 3 de 4

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez20Corydoras robustus 2019Acanthodoras spinosissimus 4 1516Trigonectes strigabundus 1615Thoracocharax stellatus 1510Pristobrycon calmoni 105Liosomadoras oncinus 54Callichthys callichthys 4

249.960 9.592 45.305 16.773 23.844 6.662 28.679 13.355 23.903 19.273 20.610 22.023 19.941Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2007SPTotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

146.504Paracheirodon axelrodi 12.400 5.700 31.800 13.400 12.720 21.000 12.314 6.220 27.550 3.40017.400Hemigrammus bleheri 450 900 8.750 3.000 2.400 1.500 40014.550Otocinclus vittatus 150 12.000 1.200 1.20012.860Corydoras schwartzi 720 2.200 1.780 1.000 1.780 1.000 1.160 2.400 82010.800Otocinclus affinis 1.200 1.650 900 800 450 2.400 1.600 1.8007.437Baryancistrus sp. 124 938 1.640 120 120 607 265 570 840 1.550 6636.470Carnegiella strigata 1.050 1.000 1.770 1.000 1.200 4505.462Hyphessobrycon sp. 60 2.650 1.520 1.200 324.550Corydoras hastatus 1.500 150 900 50 1.200 7504.315Parotocinclus maculicauda 1.650 1.000 150 300 1.125 903.470Corydoras julii 120 120 80 1.460 750 9403.247Peckoltia spp 375 352 110 61 445 65 49 395 1.102 2933.235Corydoras sterbai 40 1.500 120 50 1.5252.650Corydoras paleatus 1.530 120 1.0002.429Corydoras agassizii 40 100 240 75 24 1.500 4502.330Corydoras haraldschultzi 750 50 1.450 802.106Symphysodon discus 72 108 120 36 5 36 330 1.029 3702.040Otocinclus flexilis 40 2.0001.950Nannostomus eques 300 750 300 6001.890Corydoras barbatus 170 100 240 60 30 80 1.000 160 501.500Paracheirodon simulans 1.5001.465Hemigrammus ocellifer 200 150 500 15 200 4001.320Brochis britskii 30 300 10 960 201.279Pseudacanthicus leopardus 87 30 62 25 52 105 4 101 130 194 382 1071.250Corydoras caudimaculatus 900 60 40 2501.230Apistogramma borellii 50 750 60 3701.210Hypostomus sp. 25 170 20 365 180 68 148 6 62 101 651.191Scobiancistrus sp. 20 154 248 30 150 20 111 102 196 150 101.170Corydoras adolfoi 30 120 80 10 450 4801.150Petitella georgiae 200 200 250 500

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez1.070Ancistrus spp. 20 88 400 140 52 170 2001.033Apareiodon affinis 4 1.000 291.015Hemigrammus marginatus 150 850 151.010Dianema urostriatum 30 90 490 400990Pygocentrus nattereri 510 414 15 24 27980Apistogramma agassizii 40 220 200 80 80 360806Cichlasoma festae 4 30 480 6 131 150 5765Dicrossus filamentosus 340 75 100 100 150730Hemigrammus ulreyi 200 100 30 200 200640Corydoras nattereri 300 300 30 10629Symphysodon aequifasciatus 8 131 10 36 46 9 160 170 59500Crenicara punctulatum 500500Poecilocharax weitzmani 500410Corydoras elegans 10 400400Copeina guttata 400388Geophagus altifrons 24 40 169 5 10 60 10 70332Oligancistrus punctatissimus 6 71 6 85 50 84 30318Dicrossus maculatus 100 80 138315Hemigrammus erythrozonus 15 300300Copella Arnoldo 300300Myleus rubripinnis 50 100 40 30 80291Leporacanthicus galaxias 30 110 81 70290Hemiodus gracilis 50 60 180279Leporacanthicus joselimai 36 32 38 18 25 40 30 25 35250Carnegiella marthae 250250Inpaichthys kerri 150 100234Serrasalmus hollandi 9 112 90 20 1 2220Acarichthys heckelii 20 38 16 146200Aphyocharax anisitsi 200170Nannostomus marginatus 150 20165Biotodoma cupido 80 30 55158Hopliancistrus tricornis 2 56 60 15 25150Astyanax bimaculatus 150150Corydoras robineae 100 50150Farlowella sp. 150146Parancistrus aurantiacus 100 10 30 6140Brochis splendens 60 80120Corydoras aeneus 120120Crenicichla alta 16 29 15 10 40 10

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 3

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez118Satanoperca jurupari 12 55 16 5 10 20114Characidium fasciatum 20 40 4 50105Rineloricaria fallax 80 15 10100Moenkhausia intermedia 100100Parodon suborbitalis 10095Astyanax fasciatus 9590Corydoras griseus 60 3085Pterophyllum scalare 20 10 30 2575Corydoras narcissus 25 5070Dekeyseria pulcher 30 4068Colomesus asellus 6860Apistogramma trifasciata 6060Callichthys callichthys 6060Corydoras arcuatus 6060Laetacara curviceps 6060Rineloricaria parva 10 20 15 1555Uaru amphiacanthoides 40 1550Apteronotus albifrons 20 3050Pyrrhulina brevis 5045Bunocephalus amaurus 15 3043Cichlasoma portalegrense 30 3 1040Corydoras robustus 30 1035Acanthodoras spinosissimus 5 20 1 935Amblydoras hancockii 20 1534Pristobrycon calmoni 30 433Bujurquina mariae 30 332Bryconops caudomaculatus 3224Moenkhausia colletii 2410Corydoras melini 105Bunocephalus coracoideus 51Serrapinnus notomelas 1

287.186 2.225 20.856 24.938 48.455 16.198 37.609 769 25.904 23.153 28.887 47.150 11.042Total geral:

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 3 de 3

ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2006Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

17.910.124Paracheirodon axelrodi 1.945.945 1.619.783 1.871.545 1.374.960 1.057.530 407.422 412.559 1.961.868 2.098.140 1.766.070 2.138.980 1.255.3221.732.272Paracheirodon simulans 156.800 155.000 191.850 137.650 151.050 36.260 36.450 187.900 200.800 168.400 185.012 125.1001.289.356Otocinclus affinis 134.455 162.630 107.590 59.820 15.170 34.030 19.500 160.246 163.250 125.459 147.706 159.5001.248.560Hemigrammus bleheri 148.875 149.130 194.600 111.001 96.125 21.375 12.400 68.018 126.418 115.655 118.495 86.468653.321Corydoras schwartzi 68.789 67.245 71.220 70.045 62.290 20.700 19.951 57.090 58.800 50.785 66.614 39.792564.562Otocinclus vittatus 88.710 40.860 7.820 760 1.280 3.275 37.998 63.870 66.759 98.070 97.250 57.910531.220Hyphessobrycon sp. 66.106 68.900 77.655 42.135 35.791 19.536 11.198 39.818 44.215 35.287 50.259 40.320427.079Carnegiella strigata 68.240 40.425 52.910 47.500 23.825 7.086 1.100 900 51.045 48.609 53.964 31.475291.419Baryancistrus sp. 22.255 26.903 28.828 14.783 15.796 12.022 11.730 32.749 31.534 37.475 33.179 24.165234.083Corydoras julii 16.720 14.442 5.240 780 640 10.080 19.765 47.387 47.310 29.895 26.124 15.700206.230Corydoras hastatus 9.100 2.400 7.900 21.150 22.730 21.200 2.300 15.900 23.060 25.350 38.290 16.850162.327Corydoras punctatus 19.985 26.155 18.720 7.285 4.630 2.800 3.315 17.022 17.800 19.130 13.655 11.830159.793Peckoltia spp 10.636 10.947 13.836 8.703 7.112 5.625 5.242 19.340 20.782 22.064 20.343 15.163148.066Ancistrus spp. 12.958 14.248 14.425 10.633 8.447 6.418 5.595 11.084 14.197 15.765 25.528 8.768136.596Parotocinclus maculicauda 14.489 16.286 15.760 11.006 10.331 7.328 1.550 12.370 10.688 8.698 14.215 13.875128.491Corydoras agassizii 15.811 17.115 6.050 600 440 300 4.940 17.360 17.750 15.910 16.875 15.340114.907Nannostomus trifasciatus 16.225 5.410 8.850 12.386 9.126 2.770 2.325 5.550 6.350 22.145 13.370 10.400104.011Nannostomus marginatus 11.851 15.110 6.400 3.200 1.750 1.200 600 2.400 7.550 18.800 23.225 11.925100.336Dicrossus maculatus 6.645 9.191 11.505 9.465 11.620 870 1.960 3.460 10.220 13.710 13.715 7.97595.416Corydoras adolfoi 13.080 6.780 3.495 400 6.175 760 3.200 12.240 13.880 10.200 15.826 9.38076.380Poecilocharax weitzmani 1.600 60 37.750 17.200 11.820 7.95068.867Myleus rubripinnis 256 133 10.385 24.280 20.035 1.485 2.590 5.762 571 184 3.070 11663.719Apistogramma agassizii 4.971 5.979 10.403 2.393 12.343 1.608 530 5.447 5.658 4.992 5.680 3.71563.020Corydoras elegans 5.500 5.875 5.570 2.350 1.160 150 4.000 9.405 10.115 5.885 7.950 5.06062.060Gasteropelecus sternicla 12.720 15.920 5.635 580 1.995 1.340 3.600 9.240 2.580 2.950 3.170 2.33051.722Pseudacanthicus leopardus 1.561 2.463 7.026 8.727 5.548 978 1.757 5.628 5.066 4.566 6.016 2.38648.655Corydoras reticulatus 7.650 5.050 5.300 4.955 5.250 1.100 2.760 5.100 3.985 4.055 3.450

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez46.902Corydoras barbatus 3.870 9.411 3.045 2.725 2.710 1.520 1.290 4.430 4.080 4.246 6.039 3.53644.423Nannostomus eques 5.425 3.650 3.921 2.300 3.980 2.070 300 850 4.452 8.875 4.550 4.05038.308Hypostomus sp. 877 3.138 3.739 1.939 2.153 3.963 2.948 5.090 4.125 4.351 4.056 1.92935.880Carnegiella marthae 9.850 2.570 2.500 5.300 4.700 1.500 500 250 1.860 2.900 3.95034.062Scobiancistrus sp. 1.404 4.392 5.406 2.796 2.818 1.631 866 3.471 3.282 2.733 3.801 1.46233.684Corydoras sterbai 4.130 3.075 2.220 250 340 60 140 3.890 5.124 5.010 7.160 2.28533.441Symphysodon aequifasciatus 4.947 3.661 3.744 1.234 1.191 153 47 1.067 2.618 5.730 4.871 4.17830.858Corydoras caudimaculatus 1.520 180 705 1.845 6.825 5.928 3.880 7.290 2.68530.295Dicrossus filamentosus 4.070 2.680 4.185 2.710 1.400 1.430 140 520 5.400 3.450 1.850 2.46025.090Petitella georgiae 6.550 3.750 2.950 2.650 1.350 800 800 350 1.080 1.560 2.950 30023.525Corydoras melini 110 2.100 1.370 2.555 2.830 300 1.490 2.513 1.522 2.570 4.125 2.04022.945Otocinclus flexilis 1.030 4.025 1.420 2.320 1.200 400 700 1.460 400 1.240 4.750 4.00022.371Nannostomus unifasciatus 2.000 3.200 2.450 1.100 2.907 1.650 2.400 3.100 2.300 1.26421.480Copeina guttata 2.400 2.800 2.750 900 1.100 400 2.350 4.000 2.380 1.000 1.40021.194Dianema urostriatum 2.996 3.278 2.605 1.760 1.165 680 440 1.160 2.290 1.625 1.715 1.48021.111Symphysodon discus 3.173 2.626 1.547 716 308 120 1.361 2.427 1.071 2.775 2.961 2.02620.902Oligancistrus punctatissimus 1.464 1.920 2.480 1.233 2.289 686 371 1.932 1.900 2.757 2.331 1.53920.269Corydoras robineae 1.655 1.007 785 1.155 180 5.827 7.310 2.35018.978Crenicara punctulatum 1.640 2.353 1.100 2.400 995 100 1.500 1.800 5.300 1.260 53017.060Apistogramma borellii 951 1.171 420 1.425 1.635 610 1.490 1.950 2.701 1.472 1.550 1.68516.730Poecilia reticulata 600 2.030 900 1.200 1.450 400 1.300 500 7.550 300 50015.177Corydoras haraldschultzi 885 185 105 30 80 120 60 6.202 2.255 1.640 1.880 1.73514.733Rineloricaria parva 2.570 2.945 1.340 220 485 115 90 853 2.782 1.511 1.702 12014.026INDEFINIDA 1.330 2.396 3.350 3.090 1.700 2.16013.785Crenicichla regani 30 508 197 174 252 170 2.300 2.879 2.060 2.487 1.800 92813.075Parancistrus aurantiacus 686 1.284 1.110 694 1.132 522 246 2.104 1.081 1.248 1.554 1.41412.790Leporacanthicus joselimai 1.028 812 395 440 817 479 479 1.843 2.011 2.534 1.207 74512.100Nannostomus beckfordi 750 100 1.500 600 500 1.950 2.000 3.200 1.000 50011.874Corydoras griseus 1.080 1.765 2.389 895 120 710 790 600 1.860 1.265 40011.861Bunocephalus coracoideus 1.000 1.250 805 1.010 1.010 450 800 1.200 2.240 1.161 93511.485Crenicichla alta 250 17 63 134 8 28 326 3.770 3.376 1.940 1.297 27611.227Corydoras aeneus 960 670 310 80 30 520 250 440 1.142 3.750 2.460 61510.615Corydoras nattereri 540 105 120 2.260 740 240 1.940 2.030 2.110 53010.071Brochis splendens 1.052 90 120 180 570 2.185 2.025 1.420 1.675 7549.919Apteronotus albifrons 1.170 485 1.240 1.306 1.194 350 360 515 800 1.245 856 3989.151Hemiodus gracilis 165 270 5.835 215 240 75 40 660 831 445 225 150

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez8.964Pterophyllum scalare 1.209 950 926 997 1.262 530 275 246 714 453 914 4888.794Brochis britskii 218 170 300 60 2.670 1.085 360 1.270 540 1.371 610 1408.689Crenicichla notophthalmus 11 4 30 2 107 1 180 1.528 991 4.676 837 3227.518Apistogramma ortmanni 698 2.278 1.160 567 330 200 325 300 300 642 348 3707.187Corydoras arcuatus 366 270 230 515 123 66 1.508 1.727 825 1.412 1456.824Hopliancistrus tricornis 616 608 1.235 539 689 197 106 505 568 540 602 6196.750Rivulus punctatus 50 260 650 40 200 1.630 500 1.740 1.440 2406.516Apistogramma trifasciata 730 766 736 319 750 100 340 320 250 515 1.040 6506.468Leporacanthicus galaxias 521 532 272 15 12 462 1.284 1.955 989 4266.150Austrolebias nigripinnis 1.700 2.050 1.000 1.300 1005.986Geophagus altifrons 402 477 742 391 394 270 15 233 484 882 976 7205.825Hemigrammus marginatus 500 380 1.600 620 160 530 500 75 800 6605.640Corydoras paleatus 240 150 110 850 220 610 160 1.475 230 465 1.020 1105.361Tatia aulopygia 246 445 507 741 1.417 44 112 817 488 439 95 104.759Pygocentrus nattereri 425 869 863 402 698 270 76 135 284 430 188 1194.504Acarichthys heckelii 564 518 1.160 472 477 557 80 93 87 35 287 1744.413Corydoras burgessi 279 626 558 425 305 470 490 20 310 640 2904.400Phractocephalus hemiolopter 3.500 9004.395Spectracanthicus murinus 1.353 257 221 289 99 56 58 436 635 436 250 3054.162Corydoras acutus 310 187 103 154 60 31 526 483 235 593 715 7654.095Aphyocharax anisitsi 250 160 935 390 130 40 100 1.100 390 100 220 2804.060Crenuchus spilurus 200 550 300 450 560 300 400 250 300 450 3003.875Hemigrammus erythrozonus 250 150 105 90 1.800 40 400 40 200 8003.849Aspidoras poecilus 370 164 1.100 540 100 120 620 235 350 2503.599Corydoras robustus 20 15 107 227 522 490 198 250 1.7703.350Moenkhausia dichroura 150 800 1.600 8003.280Laetacara curviceps 430 80 240 80 1.250 880 3203.135Hemigrammus pulcher 400 75 320 600 120 1.260 160 100 1003.052Biotodoma cupido 340 769 243 160 234 60 100 76 130 145 558 2373.038Farlowella sp. 230 213 505 260 335 160 80 110 470 235 290 1502.720Dianema longibarbis 600 360 438 32 80 80 650 260 120 1002.620Astyanax fasciatus 500 90 10 2.000 202.616Acanthodoras spinosissimus 86 218 173 116 63 4 230 143 744 333 5062.407Cichlasoma festae 194 325 213 52 456 120 100 75 290 281 204 972.396Hemigrammus ulreyi 100 11 250 200 135 320 280 100 120 330 450 1002.380Thayeria obliqua 600 1.500 200 40 40

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez2.311Corydoras narcissus 100 275 145 789 458 157 82 3052.304Characidium fasciatum 50 260 205 14 130 40 80 180 800 300 2452.261Apareiodon affinis 500 200 412 30 7 32 1.0802.260Copella Arnoldo 800 100 100 50 465 620 1252.250Anostomus ternetzi 360 330 200 100 910 3502.250Piaractus Mesopotamicus 1.250 1.0002.200paradons affins 200 2.0002.180Corydoras davidsandsi 750 170 100 30 460 40 160 70 40 80 160 1202.170Moenkhausia gracilima 250 700 350 70 150 50 6002.102Amblydoras hancockii 237 182 61 120 22 283 550 109 194 3442.019Serrasalmus hollandi 95 250 42 162 94 242 40 372 286 95 176 1652.000Chilodus punctatus 210 280 80 130 240 315 715 301.950Pseudoplatystoma fasciatum 1.150 8001.896Gasteropelecus levis 396 900 6001.850Nannostomus espei 1.310 5401.610Apistogramma commbrae 60 60 60 400 60 250 350 3701.595Rineloricaria lima 80 115 800 6001.547Satanoperca jurupari 24 117 36 289 174 114 150 90 162 204 1871.545Hemigrammus ocellifer 60 50 680 210 40 215 200 20 30 401.457Moenkhausia hasemani 1.450 71.427Liosomadoras oncinus 12 925 4901.426Hemigrammus unilineatus 28 600 200 300 98 2001.175Apistogramma pertensis 100 20 410 10 300 185 1501.150Nannostomus digrammus 200 250 320 200 1801.140Corydoras rabauti 810 3301.119Eigenmannia sp. 70 1 6 18 105 70 305 371 168 51.114Anostomus anostomus 60 25 304 160 60 105 60 3401.110Copella nattereri 380 300 200 200 301.085Moenkhausia colletii 200 310 20 80 180 90 30 175973Bunocephalus amaurus 240 107 280 141 105 40 60972Moenkhausia intermedia 22 800 150912Moenkhausia affinis 100 20 462 250 80745Rineloricaria lanceolata 100 100 20 130 130 165 100695Bryconops caudomaculatus 80 90 30 60 15 60 80 280638Uaru amphiacanthoides 28 190 41 30 30 6 24 162 127581Pristobrycon calmoni 13 30 10 2 31 204 99 58 108 26

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez560Corydoras Latus 220 60 40 100 140510Corydoras ambiacus 380 30 100476Cichlasoma portalegrense 85 42 3 52 50 60 80 20 3 60 21465Bujurquina mariae 56 221 6 3 84 20 15 20 40400Corydoras atropersanatus 320 80390Moenkhausia oligolepis 150 200 40331Moenkhausia megalops 100 131 100319Chalceus macrolepidotus 154 30 50 75 10319Rineloricaria fallax 70 20 200 4 25300Loricaria parva 300300Otocinclus sp. (PROIBIDO) 300291Merodontotus tigrinus 29 9 33 4 130 24 15 8 39270Gymnocorymbus ternetzi 120 150265Pseudanos trimaculatus 45 50 170250Mikrogeophagus ramirezi 100 150250Pyrrhulina laeta 250235Pterolebias longipinnis 150 60 25226Charax gibbosus 30 1 30 16 16 75 25 33200Copella metae 200200Pyrrhulina brevis 200193Corydoras parallelus 32 45 90 26192Dekeyseria pulcher 40 80 50 22190Leporellus vittatus 6 4 50 100 30185Catoprion mento 25 3 4 40 32 16 18 7 34 6183Hypancistrus Sp 60 123167Leporinus agassizi 26 10 100 1 30160Inpaichthys kerri 100 60117Colomesus asellus 5 56 8 30 18110Arapaimas Gidas 110106astronotus ocellatus 40 66105Monocirrhus polyacanthus 30 30 30 15100Megalamphodus megalopteru 10090Laetacara dorsigera 9085Moenkhausia lepidura 25 6080Chalceus erythrurus 8080Osteoglossum bicirrhossum 80

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez78Serrapinnus notomelas 7852Cichla sp. 5240Pterophyllum altum 4035Colomesus psittacus 33 228Serrasalmus rhombeus (PROI 2824Polycentrus schomburgkii 10 10 424Trigonectes strigabundus 6 16 222Callichthys callichthys 18 421Hoplias lacerdae 13 3 520Exodon paradoxus 2020Surubim Lima 2015Thoracocharax stellatus 1512Leporellus affinis 1211Sturisoma barbatum 116Parodon suborbitalis 6

27.672.893 2.974.976 2.601.158 2.858.955 2.052.509 1.652.878 660.671 654.557 2.871.266 3.198.007 2.820.064 3.275.851 2.052.001Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

2007Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

18.055.037Paracheirodon axelrodi 2.025.548 1.710.364 1.821.800 1.344.470 1.130.744 817.627 785.550 1.538.880 1.695.751 1.887.674 1.979.769 1.316.8601.595.828Otocinclus affinis 208.495 147.100 89.130 100.980 100.950 123.630 71.880 209.050 135.263 165.650 150.710 92.9901.213.262Hemigrammus bleheri 124.184 104.203 117.317 93.141 82.771 68.378 71.445 103.535 127.130 112.773 132.648 75.737846.560Paracheirodon simulans 142.600 68.400 6.500 18.600 7.200 6.900 1.300 98.200 114.700 136.800 151.410 93.950706.872Otocinclus vittatus 91.610 11.575 5.452 2.900 750 107.860 73.780 77.844 75.905 113.310 110.560 35.326549.737Corydoras schwartzi 61.584 51.665 47.348 47.601 41.387 22.195 29.491 60.152 44.610 51.918 53.794 37.992536.925Hyphessobrycon sp. 68.806 47.564 45.306 52.754 64.135 38.913 30.685 27.394 19.972 46.727 53.204 41.465380.614Carnegiella strigata 57.590 37.165 33.035 29.245 26.260 14.335 13.575 26.600 46.516 33.979 40.790 21.524298.005Baryancistrus sp. 26.551 25.280 24.914 20.646 20.113 23.637 24.398 24.776 24.213 30.497 30.274 22.706203.654Corydoras julii 18.427 17.325 5.503 1.210 450 9.490 29.555 47.127 22.754 26.050 20.512 5.251199.600Corydoras hastatus 25.220 23.900 18.980 23.000 25.900 12.700 9.200 12.050 14.550 3.650 12.550 17.900173.916Peckoltia spp 17.482 13.883 13.660 11.386 13.964 14.065 15.256 18.498 14.712 15.311 14.850 10.849153.787Corydoras punctatus 14.289 17.776 16.165 9.815 10.585 6.800 11.045 19.717 8.865 13.430 15.540 9.760141.697Corydoras agassizii 16.765 15.301 12.126 10.460 6.230 6.690 10.020 17.215 9.291 14.869 14.295 8.435134.241Nannostomus marginatus 17.325 12.100 13.795 16.050 10.726 1.800 2.800 5.600 8.200 5.300 20.725 19.820131.465Ancistrus spp. 9.536 9.801 20.697 16.272 12.801 11.825 8.717 10.124 7.222 7.801 6.311 10.358122.206Parotocinclus maculicauda 8.108 10.473 14.020 8.908 8.360 11.480 14.680 11.148 6.869 8.045 10.250 9.865108.756Dicrossus maculatus 10.776 9.164 11.835 6.645 8.050 7.690 6.934 9.760 9.530 9.229 10.730 8.41384.341Corydoras adolfoi 9.787 8.025 6.810 7.432 6.830 680 190 4.345 4.208 13.578 15.741 6.71583.736Corydoras elegans 6.965 6.615 4.625 3.560 4.410 3.690 10.783 9.145 9.317 11.635 8.931 4.06083.179Pseudacanthicus leopardus 10.984 7.138 10.861 5.109 4.147 4.130 4.974 4.781 4.337 17.299 4.239 5.18077.288Nannostomus trifasciatus 15.280 13.525 11.993 6.075 9.675 1.700 400 950 900 150 8.020 8.62056.508Apistogramma agassizii 4.258 3.025 3.648 4.495 5.465 3.590 1.490 4.364 5.381 7.786 9.317 3.68952.335Nannostomus eques 3.875 2.150 4.400 4.075 6.150 6.175 3.425 5.905 4.350 5.925 4.155 1.75041.144Corydoras melini 2.800 3.682 2.780 3.290 2.060 2.200 4.315 4.287 2.090 5.195 5.240 3.20539.100Poecilocharax weitzmani 4.050 7.050 2.100 1.000 500 400 17.600 6.40038.752Symphysodon aequifasciatus 5.350 3.437 5.987 1.934 1.387 707 63 829 2.059 5.590 6.683 4.726

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez37.730Otocinclus flexilis 300 2.650 2.490 1.500 4.100 5.600 260 5.520 3.920 2.600 7.090 1.70037.661Corydoras sterbai 3.190 1.970 2.550 120 5.380 2.710 4.240 3.868 2.670 4.579 4.565 1.81936.784Scobiancistrus sp. 1.037 4.970 4.009 3.731 4.671 2.923 3.396 3.551 2.755 2.754 1.953 1.03436.033Carnegiella marthae 3.450 2.500 1.650 4.900 3.850 1.200 750 1.458 8.875 2.400 3.900 1.10035.130Corydoras reticulatus 2.920 3.270 1.790 1.890 1.500 1.350 4.060 6.575 4.650 2.850 2.050 2.22534.738Gasteropelecus sternicla 1.640 1.000 1.900 1.200 6.516 7.490 9.030 2.132 860 1.035 1.390 54533.513Hypostomus sp. 2.385 1.135 1.657 3.380 5.642 3.960 3.555 5.009 2.209 1.820 1.614 1.14732.006Myleus rubripinnis 10 177 1.933 10.868 12.979 1.782 895 2.169 609 151 252 18129.470Dicrossus filamentosus 3.850 2.680 3.480 3.000 2.010 1.590 390 225 3.925 3.065 3.055 2.20027.482Corydoras robineae 3.765 3.900 3.930 3.705 2.510 1.150 210 304 649 475 2.894 3.99026.121Dianema urostriatum 2.605 1.695 1.840 530 1.850 2.430 2.000 2.441 2.150 3.910 2.355 2.31525.048Corydoras barbatus 2.428 2.012 2.960 1.663 3.795 2.290 1.200 1.965 1.779 2.205 1.841 91024.983Corydoras caudimaculatus 670 400 1.200 150 2.260 2.396 4.369 3.667 3.576 3.960 2.33523.354Oligancistrus punctatissimus 2.540 1.807 1.780 1.888 1.100 1.546 2.417 2.308 2.188 2.499 1.868 1.41322.520Nannostomus unifasciatus 1.940 1.350 650 2.600 600 250 1.125 1.000 6.550 2.960 2.495 1.00022.114Crenicichla regani 1.240 121 46 264 274 1.193 5.318 5.036 3.265 2.775 1.155 1.42719.682Corydoras nattereri 360 900 100 1.020 2.250 4.190 2.000 2.802 1.730 1.900 1.720 71019.549Symphysodon discus 2.700 1.956 1.533 972 287 68 100 687 826 3.533 4.286 2.60117.249Corydoras haraldschultzi 2.215 275 880 60 1.220 1.345 1.670 2.113 1.625 2.375 2.591 88017.049Poecilia reticulata 1.800 2.860 1.500 750 750 1.700 630 1.560 660 3.809 730 30016.890Copeina guttata 400 800 2.650 1.840 1.900 1.100 450 1.050 3.700 1.200 1.100 70014.798Crenicara punctulatum 3.898 1.710 1.390 1.250 1.250 1.500 800 3.00012.170Brochis splendens 1.225 970 820 715 930 590 140 1.580 1.200 2.050 1.270 68011.767Leporacanthicus joselimai 622 664 599 407 576 861 2.126 1.036 1.544 1.662 920 75011.499Parancistrus aurantiacus 1.021 1.040 1.228 721 1.295 1.277 1.039 1.016 1.072 663 486 64111.415Corydoras griseus 620 840 925 619 50 400 1.045 1.603 2.064 1.824 1.100 32511.115Aspidoras poecilus 1.050 150 450 125 200 120 450 540 300 260 7.320 15011.070Petitella georgiae 290 2.260 420 200 1.000 1.150 2.550 2.700 50010.211Acarichthys heckelii 105 392 4.372 285 859 280 215 752 1.092 795 669 3959.664Apistogramma borellii 1.360 891 1.237 82 650 1.330 706 1.719 340 509 450 3909.393Apareiodon affinis 600 2.700 64 1.200 100 2.400 1.829 5009.144Bunocephalus coracoideus 802 700 960 360 770 125 200 1.155 1.280 1.520 472 8008.923Corydoras arcuatus 316 98 744 685 1.025 1.140 359 1.331 532 1.225 938 5308.868Corydoras robustus 790 3.370 1.255 476 635 697 602 309 443 2918.353Pterophyllum scalare 926 1.181 985 778 640 624 223 364 493 790 506 8437.930Nannostomus beckfordi 800 480 1.150 600 800 1.300 1.300 950 550

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 5

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez7.786Copella Arnoldo 300 500 3.375 1.811 100 900 500 200 1007.409Hopliancistrus tricornis 876 675 1.058 751 304 741 508 687 391 672 476 2706.905Brochis britskii 190 130 30 45 1.830 930 1.339 442 420 1.115 4346.857Liosomadoras oncinus 806 580 3.699 611 340 200 171 290 20 105 20 156.141Rivulus punctatus 1.610 870 400 1.340 480 295 246 300 450 1506.092Leporacanthicus galaxias 576 342 120 96 113 111 770 763 1.210 930 537 5246.085Geophagus altifrons 766 773 1.148 436 383 415 253 653 388 253 444 1735.885Aphyocharax anisitsi 480 200 200 100 200 30 160 1.410 460 1.020 1.150 4755.884Corydoras paleatus 60 1.530 130 409 1.480 600 100 1.380 1955.796Pygocentrus nattereri 67 1.001 1.102 643 750 539 149 240 324 415 322 2445.625Corydoras aeneus 300 140 290 60 280 500 840 260 60 835 900 1.1605.560Hemigrammus erythrozonus 240 900 270 300 680 260 345 200 435 180 1.7505.547Crenicichla alta 64 315 370 163 273 1.637 520 605 227 814 328 2315.526Tatia aulopygia 330 232 403 160 260 542 241 705 980 1.080 373 2205.253Astyanax bimaculatus 50 855 700 1.418 60 300 270 1.6004.838Crenicichla notophthalmus 64 41 164 34 28 192 805 532 1.276 466 856 3804.833Corydoras acutus 600 251 908 316 59 420 261 598 370 490 135 4254.640Dianema longibarbis 140 240 1.770 1.630 200 140 40 275 60 1454.613Corydoras burgessi 630 500 540 362 130 200 220 1.136 740 95 604.235Apteronotus albifrons 1.118 312 645 594 333 510 246 207 180 30 604.190Hemigrammus unilineatus 100 1.600 1.100 860 490 404.101Characidium fasciatum 40 70 380 500 25 230 780 1.670 17 104 2854.055Farlowella sp. 340 185 310 70 330 440 140 500 270 490 680 3004.020Apistogramma trifasciata 740 510 370 110 400 120 250 430 380 40 150 5203.935Rineloricaria lima 1.000 600 425 315 425 50 500 200 320 1003.839Rineloricaria parva 150 210 351 870 186 160 100 200 80 235 502 7953.700Apistogramma ortmanni 510 600 600 400 440 350 150 250 200 50 1503.596Spectracanthicus murinus 236 215 224 356 187 68 25 264 459 934 6283.412Hemiodus gracilis 370 60 530 640 250 220 105 260 195 430 172 1803.410Hemigrammus ulreyi 400 195 125 200 260 580 100 170 340 200 590 2503.251Corydoras narcissus 355 40 435 737 616 283 201 404 80 1003.185Copella nattereri 500 400 800 185 200 400 300 200 2003.175Hemigrammus ocellifer 510 940 100 50 165 500 180 230 5003.062Biotodoma cupido 312 220 366 383 180 280 140 280 257 330 245 693.050Hemigrammus pulcher 1.500 550 320 160 120 150 100 1503.021Acanthodoras spinosissimus 431 341 329 182 131 22 234 105 182 518 95 451

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez2.765Hemigrammus marginatus 130 250 1.270 60 100 100 250 185 4202.690Inpaichthys kerri 50 520 350 350 150 150 150 200 320 300 1502.666Amblydoras hancockii 16 123 454 200 161 250 20 200 320 270 601 512.647Corydoras parallelus 160 101 90 439 52 480 30 1.000 30 110 1552.644Satanoperca jurupari 31 269 274 142 339 211 190 221 432 175 275 852.620Apistogramma commbrae 400 200 610 120 200 220 100 500 220 502.620Crenuchus spilurus 100 420 250 750 600 5002.325Astyanax fasciatus 30 95 300 120 1.020 500 20 180 602.108Serrasalmus hollandi 86 545 314 220 379 199 127 84 58 47 30 192.067Cichlasoma festae 80 36 115 200 90 480 46 230 250 200 255 851.915Moenkhausia dichroura 120 120 150 1.100 300 1251.891Chilodus punctatus 100 100 120 420 180 476 255 2401.729Corydoras davidsandsi 420 60 280 246 83 140 120 130 60 80 1101.687Rineloricaria lanceolata 50 50 25 55 1.200 3071.676Anostomus ternetzi 35 2 11 1.213 4151.640Apistogramma pertensis 50 630 300 420 100 40 1001.465Moenkhausia lepidura 190 135 340 600 2001.108Laetacara curviceps 140 50 150 300 170 148 1501.030Nannostomus digrammus 280 450 3001.010Colomesus asellus 6 26 68 50 86 14 20 240 500990Gasteropelecus levis 200 640 20 130890Eigenmannia sp. 175 9 160 240 176 80 50810Anostomus anostomus 350 10 80 370803Leporinus agassizi 1 9 29 11 63 530 21 25 110 3 1770Bryconops caudomaculatus 32 85 100 50 192 90 10 90 121721Uaru amphiacanthoides 93 29 165 8 11 166 88 100 5 1 55624Moenkhausia colletii 160 120 124 60 100 60614Bunocephalus amaurus 40 15 22 16 260 190 71613Corydoras ambiacus 200 38 110 60 60 40 35 70556Cichlasoma portalegrense 4 50 66 115 12 24 52 40 53 140550Laetacara dorsigera 200 100 70 40 70 70520Rivulus urophthalmus 520510Moenkhausia affinis 80 160 40 20 150 60510Moenkhausia megalops 100 400 10453Colomesus psittacus 2 450 1450Pseudanos trimaculatus 190 50 200 10

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez407Serrapinnus notomelas 1 100 300 6395Chalceus erythrurus 160 3 5 28 14 15 60 60 50370Polycentrus schomburgkii 100 170 100363Corydoras rabauti 100 80 50 133350Moenkhausia gracilima 60 110 180326Catoprion mento 44 1 21 44 49 10 20 30 94 1 12287Pristobrycon calmoni 32 38 10 17 37 48 40 4 18 28 3 12280Moenkhausia intermedia 100 100 80275Rineloricaria fallax 15 80 15 15 40 60 50251Bujurquina mariae 4 18 59 14 21 30 102 3200Laemolyta taeniata 200200Moenkhausia hasemani 200200Nannostomus espei 150 50176Trigonectes strigabundus 3 45 13 30 55 30171Merodontotus tigrinus 64 15 2 14 9 14 14 3 7 24 5160Monocirrhus polyacanthus 100 60151Charax condei 1 50 100131Leporellus vittatus 7 14 23 3 27 53 4130Parodon suborbitalis 30 100100Abramites hypselonotus 100100Dekeyseria pulcher 30 40 20 10100Mikrogeophagus ramirezi 100100Moenkhausia barbouri 100100Sturisoma barbatum 10099Callichthys callichthys 2 4 3 60 3075Gymnocorymbus ternetzi 7560Thayeria obliqua 6050Pyrrhulina brevis 5050Thoracocharax stellatus 5042Charax gibbosus 4 26 10 225Prionobrama filigera 2513Pterolebias longipinnis 131Exodon paradoxus 1

27.068.908 3.080.808 2.456.095 2.457.967 1.922.255 1.703.689 1.412.220 1.302.721 2.445.886 2.508.300 2.859.035 2.990.072 1.929.860Total geral:

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ESTATÍSTICAS DE EXPORTAÇÃO DE PEIXES DE ÁGUAS MARINHAS

2006 E 2007

INFORMAÇÕES POR ESTADO E POR ESPÉCIE

ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS

2006BATotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

100Hippocampus erectus 100100Parablennius pilicornius 100100Paranthias furcifer 10061Holacanthus ciliaris 40 2150Pomacanthus paru 25 2549Bodianus rufus 40 940Anisotremus virginicus 25 1535Acanthurus coeruleus 25 1032Holacanthus tricolor 15 1730Canthigaster figueiredoi 3025Pareques acuminatus 15 1020Amblycirrhitus pinos 2020Gobiesox strumosus 2020Halichoeres brasiliensis 10 1020Stegastes variabilis 2018Pomacanthus arcuatus 1815Acanthurus bahianus 10 515Chilomycterus antennatus 1515Diodon hystrix 1510Apogon americanus 1010Cantherhines pullus 1010Chaetodon striatus 1010Halichoeres poeyi 1010Lactophrys trigonus 1010Myripristis jacobus 1010Ophioblennius trinitatis 108Gymnothorax miliaris 86Acanthostracion quadricornis 65Antennarius striatus 55Chaetodipterus faber 5

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez5Dactylopterus volitans 55Xyrichthys novacula 5

869 648 221Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS

2007BATotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

275Acanthurus coeruleus 105 40 130210Pomacanthus paru 105 60 45204Holacanthus ciliaris 105 35 6495Pomacanthus arcuatus 20 7589Holacanthus tricolor 34 15 4080Amblycirrhitus pinos 30 30 2075Chilomycterus antennatus 50 10 1560Ogcocephalus vespertilio 20 20 2055Apogon americanus 15 4045Bodianus rufus 35 1040Lactophrys trigonus 30 5 540Parablennius marmoreus 4031Cantherhines pullus 21 1030Anisotremus virginicus 3030Dactylopterus volitans 3030Gobiesox strumosus 3030Ophioblennius trinitatis 3030Sphoeroides spengleri 3030Sphoeroides testudineus 3022Gymnothorax miliaris 12 1020Abudefduf saxatilis 2020Acanthurus bahianus 2020Chaetodon striatus 2020Stegastes variabilis 2013Antennarius striatus 10 310Bothus lunatus 1010Canthigaster figueiredoi 1010Halichoeres maculipinna 1010Pareques acuminatus 1010Sphoeroides greeleyi 10

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez6Scarus zelindae 3 35Halichoeres bivittatus 55Halichoeres brasiliensis 54Cantherhines macrocerus 2 24Gymnothorax funebris 1 1 23Thalassoma noronhanum 3

1.671 593 301 777Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS

2006CETotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

8.715Holacanthus ciliaris 1.131 662 1.077 866 421 611 399 624 891 849 832 3526.154Pomacanthus paru 806 440 762 521 236 334 254 631 662 587 638 2833.314Pomacanthus arcuatus 370 324 373 187 154 194 162 297 474 219 372 1882.915Holacanthus tricolor 403 342 452 281 189 110 55 233 239 192 226 1932.529Centropyge aurantonotus 412 342 366 267 143 184 52 144 196 121 142 1601.845Coryphopterus glaucofraenu 120 333 180 178 55 205 187 105 390 921.795Bodianus rufus 245 146 204 112 88 87 43 202 192 106 215 1551.418Bodianus pulchellus 253 146 297 154 64 46 11 115 37 87 88 1201.255Ophioblennius trinitatis 111 164 106 144 214 45 72 21 208 78 67 251.166Acanthurus coeruleus 151 50 235 192 73 64 7 117 126 68 68 15936Chaetodipterus faber 117 94 84 53 17 37 36 140 122 50 116 70873Chaetodon striatus 151 123 80 70 38 29 20 51 54 90 67 100856Acanthurus bahianus 40 140 77 112 66 44 19 92 64 48 95 59692Chaetodon ocellatus 175 125 122 71 18 23 10 40 14 47 34 13602Chaetodon sedentarius 113 62 81 37 52 37 15 54 37 18 41 55597Hippocampus reidi 20 20 20 30 100 50 50 25 180 77 25588Parablennius marmoreus 30 20 30 15 15 105 165 193 15580Hippocampus erectus 150 30 30 50 35 80 80 25 75 25573Anisotremus virginicus 60 91 122 61 17 16 10 14 7 40 96 39548Serranus baldwini 51 40 120 62 65 50 30 80 50532Ogcocephalus vespertilio 53 39 62 32 30 35 45 16 62 47 81 30518Halichoeres cyanocephalus 72 81 91 45 17 45 11 28 32 39 23 34505Pareques acuminatus 61 107 72 46 20 23 8 24 4 61 47 32484Halichoeres maculipinna 32 76 138 41 29 35 20 10 43 44 16465Synodus foetens 325 80 40 15 5440Parablennius pilicornius 15 50 120 100 50 105423Diodon hystrix 30 20 28 2 22 23 15 43 90 20 70 60422Lactophrys trigonus 70 100 41 48 31 43 10 16 30 15 18383Gymnothorax funebris 47 36 43 29 14 15 5 27 88 18 22 39339Thalassoma noronhanum 15 83 74 31 20 17 14 17 37 31

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 3

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez257Cantherhines pullus 47 30 70 30 20 22 2 8 18 10248Dactylopterus volitans 50 40 46 25 8 8 30 4 6 6 25224Apogon americanus 15 11 4 10 30 22 12 63 57220Antennarius striatus 32 60 17 21 17 17 15 19 8 13 1216Diodon holacanthus 20 22 10 25 15 15 20 30 55 4210Chilomycterus antillarum 12 31 16 20 50 20 20 8 33209Echeneis naucrates 81 50 27 33 3 6 3 2 3 1208Gymnothorax miliaris 13 21 30 27 8 17 23 18 17 14 20204Alphestes afer 14 20 108 17 13 6 15 6 5196Apogon pseudomaculatus 27 52 5 9 57 33 13165Aluterus schoepfi 14 25 32 22 23 14 4 14 8 3 6158Amblycirrhitus pinos 61 20 2 5 7 4 8 35 12 4127Chilomycterus antennatus 8 1 5 10 15 51 35 2126Stegastes variabilis 8 10 11 37 7 33 20123Cychlichthys spinosus 45 15 5 5 3 50120Halichoeres poeyi 8 35 47 7 2 7 4 1 1 8118Halichoeres brasiliensis 22 10 28 29 5 3 5 16103Haemulon steindachneri 93 1097Rypticus saponaceus 65 30 291Halichoeres bivittatus 20 18 3 10 10 25 583Myripristis jacobus 12 6 10 35 2080Stegastes pictus 20 30 10 2079Acanthostracion polygonius 2 50 25 278Prionotus nudigula 26 27 7 4 9 2 378Serranus flaviventris 15 4 14 15 25 577Muraena pavonina 7 10 4 4 2 2 18 12 9 976Batrachoides surinamensis 10 3 51 1275Fistularia tabacaria 15 6072Anisotremus surinamensis 17 20 3568Sphoeroides spengleri 14 14 20 2067Acanthurus chirurgus 50 10 2 563Gymnothorax moringa 5 6 15 10 16 1162Xyrichthys novacula 16 20 20 5 160Labrisomus nuchipinnis 17 4 4 3555Serranus phoebe 50 554Gymnothorax ocellatus 4 8 6 2 1 3 1 5 2 10 7 554Gymnothorax vicinus 15 10 10 10 1 4 452Canthigaster figueiredoi 12 5 3 1 22 949Myrichthys ocellatus 16 16 2 13 2

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez45Acanthostracion quadricornis 10 25 2 4 442Stegastes fuscus 12 10 5 8 740Abudefduf saxatilis 12 18 1040Chromis multilineata 7 5 2840Paranthias furcifer 20 2034Bothus lunatus 15 5 8 3 333Cantherhines macrocerus 9 9 1530Holocentrus adscensionis 3030Stegastes uenfi 3030Synodus intermedius 3028Thalassophryne nattereri 2822Achirus lineatus 11 8 322Scarus zelindae 2 15 3 1 116Phaeoptyx pigmentaria 6 1015Bothus ocellatus 1514Sparisoma amplum 1413Aluterus scriptus 11 212Synodus synodus 6 610Aulostomus strigosus 1010Rypticus bitrispinus 1010Thalassophryne montevidensi 1010Xyrichthys splendens 109Scorpaena brasiliensis 5 2 1 18Doratonotus megalepis 85Upeneus parvus 53Sparisoma radians 32Porichthys porosissimus 21Myrichthys breviceps 1

47.738 6.233 4.601 6.040 4.304 2.393 2.835 1.538 3.900 4.475 4.042 4.816 2.561Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS

2007CETotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

12.736Holacanthus ciliaris 1.091 1.010 989 1.188 848 944 687 884 1.109 1.541 1.619 8268.210Pomacanthus paru 574 521 604 591 527 538 552 768 931 1.063 981 5603.527Pomacanthus arcuatus 272 370 289 208 199 230 209 411 399 443 355 1423.294Holacanthus tricolor 372 415 384 478 358 249 219 189 173 169 181 1072.479Centropyge aurantonotus 352 243 389 237 207 151 97 160 242 25 232 1441.883Acanthurus coeruleus 221 171 278 288 89 140 79 288 79 114 80 561.553Bodianus pulchellus 240 104 205 103 158 151 100 151 61 15 185 801.283Bodianus rufus 258 136 249 130 45 62 73 113 73 75 38 31915Hippocampus reidi 45 150 75 120 25 50 50 150 100 150812Diodon hystrix 49 128 39 39 53 66 9 55 87 193 77 17715Hippocampus erectus 145 150 75 170 25 70 10 70628Gobiesox strumosus 225 20 90 30 260 3622Halichoeres cyanocephalus 104 48 117 123 78 72 35 6 24 13 2602Chaetodon striatus 133 107 152 43 21 12 32 20 40 17 16 9550Diplectrum formosum 180 110 50 80 130499Ophioblennius trinitatis 26 20 74 110 15 44 130 3 20 57496Chaetodipterus faber 191 58 51 66 21 4 8 35 20 30 12476Ogcocephalus vespertilio 86 44 57 36 37 39 24 17 71 25 10 30457Cantherhines pullus 24 12 241 27 33 26 27 15 11 19 5 17447Chaetodon sedentarius 115 138 68 32 15 11 9 16 28 15442Gymnothorax miliaris 44 33 144 36 7 10 18 34 22 29 49 16430Coryphopterus glaucofraenu 415 5 5 5426Chaetodon ocellatus 64 13 43 20 45 72 40 29 38 37 16 9400Apogon americanus 192 90 10 67 14 14 7 6394Anisotremus virginicus 50 135 29 17 39 4 27 50 5 38388Cychlichthys spinosus 30 40 37 43 46 44 30 40 50 21 7327Acanthurus bahianus 144 46 35 33 5 10 10 6 20 18258Gymnothorax funebris 17 35 48 11 5 3 17 20 22 27 37 16248Pareques acuminatus 103 6 50 30 7 2 13 10 15 12228Muraena pavonina 12 34 34 30 5 12 23 12 28 15 16 7

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 3

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez227Halichoeres brasiliensis 60 5 40 62 30 30225Dactylopterus volitans 24 5 75 20 15 2 24 39 16 5213Bathygobius soporator 95 78 40209Chilomycterus antennatus 88 72 24 4 6 15193Abudefduf saxatilis 61 72 55 5184Calamus pennatula 30 22 64 22 4 22 20181Trachinocephalus myops 100 80 1177Scorpaena isthmensis 30 15 110 22150Synodus intermedius 10 50 90126Thalassoma noronhanum 32 40 13 10 5 2 4 11 9125Chromis multilineata 85 38 2125Halichoeres maculipinna 64 20 21 10 6 3 1121Lactophrys trigonus 17 7 44 23 2 6 4 12 6120Antennarius striatus 6 18 44 1 5 6 3 20 6 11113Stegastes variabilis 72 14 11 4 10 2104Parablennius pilicornius 102 2104Synodus foetens 22 78 4103Amblycirrhitus pinos 36 10 16 8 8 20 3 285Labrisomus nuchipinnis 55 27 2 182Serranus flaviventris 10 10 22 5 19 2 2 5 772Stegastes pictus 22 15 15 2068Diodon holacanthus 30 1 20 4 11 268Parablennius marmoreus 8 12 16 22 6 2 264Chilomycterus antillarum 25 4 3561Apogon pseudomaculatus 14 17 21 961Myripristis jacobus 32 18 2 3 655Halichoeres poeyi 13 39 353Gymnothorax moringa 27 10 11 3 1 152Stegastes fuscus 10 8 3 17 10 445Alphestes afer 14 11 10 1044Xyrichthys novacula 14 6 6 11 743Halichoeres bivittatus 18 15 1041Aluterus schoepfi 14 6 10 9 241Batrachoides surinamensis 35 0 2 2 237Myrichthys ocellatus 20 15 236Upeneus parvus 10 22 434Gymnothorax vicinus 15 10 5 1 333Gymnothorax ocellatus 16 2 3 5 2 1 2 1 131Canthigaster figueiredoi 3 3 4 7 14

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 3

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez28Sphoeroides spengleri 2827Scarus zelindae 4 12 4 3 426Xyrichthys splendens 10 6 1023Stygnobrotula latebricola 10 4 2 2 521Plectrypops retrospinis 15 620Paranthias furcifer 3 5 3 920Stephanolepis hispidus 2019Cantherhines macrocerus 1 4 3 6 1 2 219Prionotus nudigula 2 9 2 3 1 216Anisotremus surinamensis 1615Achirus lineatus 1515Dules auriga 1514Porichthys porosissimus 5 8 114Sparisoma amplum 0 4 1010Acanthostracion quadricornis 1010Haemulon steindachneri 1010Stegastes uenfi 109Phaeoptyx pigmentaria 5 46Kyphosus incisor 66Thalassophryne nattereri 65Pomadasys corvinaeformis 55Scorpaena brasiliensis 4 14Acanthurus chirurgus 44Echeneis naucrates 1 34Stephanolepis setifer 43Aluterus scriptus 1 23Pempheris schomburgki 33Sparisoma frondosus 32Paraclinus rubicundus 22Serranus baldwini 21Rypticus saponaceus 1

49.995 6.472 5.341 5.791 4.860 3.290 3.066 2.562 3.908 4.011 4.173 4.236 2.285Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS

2007ESTotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

350Hippocampus reidi 100 150 100350 100 150 100Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS

2007PATotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

152Holacanthus ciliaris 89 6396Holacanthus tricolor 59 3761Centropyge aurantonotus 6159Pomacanthus paru 40 1949Bodianus rufus 28 2125Halichoeres cyanocephalus 21 414Acanthurus bahianus 4 108Canthigaster figueiredoi 85Chaetodon sedentarius 55Chromis multilineata 51Gymnothorax miliaris 1

475 321 154Total geral:

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 1

ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS

2006PETotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

872Holacanthus ciliaris 86 150 142 45 34 40 102 191 82672Calamus pennatula 50 125 135 2 40 140 40 70 70502Pomacanthus paru 71 80 85 50 10 11 50 102 43414Centropyge aurantonotus 105 77 62 17 73 80403Acanthurus coeruleus 40 68 96 8 40 30 36 55 30307Holacanthus tricolor 38 93 54 7 10 3 2 60 40244Anisotremus virginicus 35 28 85 8 30 15 10 33240Hippocampus reidi 40 100 100153Bodianus rufus 10 18 29 9 22 6 47 12144Chilomycterus antennatus 6 32 36 51 19139Bodianus pulchellus 27 24 11 65 12136Pomacanthus arcuatus 50 5 7 31 5 38128Chaetodipterus faber 22 8 22 10 30 26 10115Acanthurus bahianus 4 26 3 25 5792Ophioblennius trinitatis 20 18 12 4289Dactylopterus volitans 12 7 21 5 5 15 14 1086Pareques acuminatus 25 15 2 28 1674Halichoeres cyanocephalus 20 36 5 1366Chaetodon striatus 18 35 5 855Abudefduf saxatilis 15 15 2552Myripristis jacobus 32 10 1050Sphoeroides spengleri 24 2648Parablennius marmoreus 13 3544Ogcocephalus vespertilio 11 5 6 3 3 14 243Apogon americanus 15 12 5 1142Chilomycterus antillarum 5 10 3 4 2042Muraena pavonina 1 24 1 1638Cantherhines pullus 10 5 4 4 5 8 237Conodon nobilis 17 10 1036Diodon hystrix 36

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 2

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez32Cantherhines macrocerus 18 8 2 2 232Chaetodon ocellatus 3231Lactophrys trigonus 4 11 5 1129Prionotus nudigula 15 1428Amblycirrhitus pinos 11 12 526Myrichthys ocellatus 17 2 4 324Canthigaster figueiredoi 8 12 424Gobiesox strumosus 12 1223Sphoeroides greeleyi 10 1322Gymnothorax funebris 2 5 2 5 5 2 120Chromis multilineata 2020Halichoeres maculipinna 10 1019Antennarius striatus 7 3 915Stegastes fuscus 1514Sparisoma radians 3 5 613Alphestes afer 2 1 2 813Paranthias furcifer 3 3 1 612Myrichthys breviceps 1210Anisotremus surinamensis 1010Gymnothorax miliaris 4 68Bothus ocellatus 4 46Micropogonias furnieri 64Sparisoma amplum 2 24Sparisoma axillare 43Scarus zelindae 32Halichoeres poeyi 22Scorpaena plumieri 2

5.809 644 979 1.161 187 227 271 514 1.261 565Total geral:

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 2

ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS

2007PETotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

1.279Holacanthus ciliaris 211 172 241 240 138 93 40 35 109748Pomacanthus paru 109 84 167 181 80 25 12 25 65729Acanthurus coeruleus 116 55 158 100 83 47 30 40 100515Holacanthus tricolor 132 74 59 86 54 34 10 30 36449Bodianus pulchellus 89 27 90 48 53 25 15 10 92415Ophioblennius trinitatis 174 16 25 65 63 50 20 2406Centropyge aurantonotus 90 60 110 42 34 30 30 10360Calamus pennatula 42 62 57 81 23 25 70340Bodianus rufus 83 22 48 38 42 23 20 64279Dactylopterus volitans 82 12 52 34 31 24 5 7 32270Hippocampus reidi 120 50 100270Pomacanthus arcuatus 52 50 44 70 20 14 2 14 4245Hippocampus erectus 120 125203Anisotremus virginicus 50 18 27 18 25 12 23 20 10152Parablennius marmoreus 69 60 23132Chaetodon striatus 24 12 40 30 20 6113Pareques acuminatus 36 12 15 6 6 12 20 6107Halichoeres cyanocephalus 60 12 3 20 2 10104Sphoeroides spengleri 33 60 1180Chilomycterus antillarum 20 20 4072Apogon americanus 36 10 12 12 269Cantherhines pullus 4 2 24 5 1 1 3 2952Diodon hystrix 2 14 15 9 6 647Gymnothorax miliaris 9 5 16 4 2 7 1 344Amblycirrhitus pinos 25 5 6 2 636Ogcocephalus vespertilio 2 5 5 2 2 2036Stegastes variabilis 16 10 1028Myrichthys ocellatus 21 727Chaetodipterus faber 12 5 1024Alphestes afer 14 4 4 2

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 2

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez23Canthigaster figueiredoi 12 4 4 322Chromis multilineata 2221Cantherhines macrocerus 1 3 5 1 1116Stegastes pictus 6 1015Chilomycterus antennatus 12 313Acanthurus bahianus 2 10 112Chaetodon sedentarius 1211Lactophrys trigonus 3 3 3 1 110Sphoeroides greeleyi 6 3 18Antennarius striatus 6 28Gymnothorax funebris 3 2 37Thalassoma noronhanum 4 36Conodon nobilis 66Gobiesox strumosus 66Prionotus nudigula 2 45Gymnothorax moringa 3 24Gymnothorax vicinus 2 24Halichoeres poeyi 44Rypticus bitrispinus 44Scorpaena plumieri 2 24Sparisoma axillare 2 24Thalassophryne nattereri 43Paranthias furcifer 32Halichoeres maculipinna 22Myripristis jacobus 22Plectrypops retrospinis 22Scarus zelindae 22Scorpaena brasiliensis 22Serranus phoebe 21Aluterus schoepfi 11Chaetodon ocellatus 1

7.861 1.647 862 1.671 1.103 762 591 213 276 736Total geral:

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 2

ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS

2006RJTotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

5.020Holacanthus ciliaris 475 612 602 299 206 365 613 422 376 611 260 1795.000Pomacanthus paru 504 518 570 288 207 383 585 448 383 579 342 1933.863Holacanthus tricolor 409 408 436 222 170 280 350 385 338 564 170 1313.175Centropyge aurantonotus 555 313 294 171 118 280 482 231 178 293 130 1302.951Pomacanthus arcuatus 260 184 289 166 140 221 250 328 291 512 189 1212.322Bodianus pulchellus 191 187 229 88 48 183 259 166 246 465 133 1271.851Acanthurus coeruleus 187 185 103 62 37 125 156 164 214 439 169 101.676Bodianus rufus 143 143 180 69 39 138 175 94 130 362 151 521.219Anisotremus virginicus 184 115 125 62 44 50 102 91 109 232 85 20774Chaetodon striatus 30 9 12 20 9 77 62 93 98 229 135626Halichoeres cyanocephalus 155 75 80 30 15 68 38 20 21 62 42 20567Apogon pseudomaculatus 40 39 33 12 9 10 24 37 86 191 76 10490Pareques acuminatus 55 90 45 90 40 125 45346Dactylopterus volitans 10 15 37 20 40 30 35 35 10 72 32 10335Parablennius pilicornius 5 10 10 10 4 175 75 46265Halichoeres maculipinna 10 24 15 9 24 7 131 45240Abudefduf saxatilis 60 30 30 25 60 35200Acanthurus bahianus 5 40 20 20 15 70 30199Parablennius marmoreus 5 10 10 5 5 5 9 5 120 25190Chaetodipterus faber 30 15 15 10 70 40 10190Plectrypops retrospinis 40 20 20 10 70 30183Stegastes pictus 15 10 40 20 20 15 42 21161Chromis multilineata 5 10 10 5 5 5 11 5 86 19157Ogcocephalus vespertilio 2 20 10 10 8 71 36156Diodon hystrix 5 48 20 10 20 10 30 10 3154Gymnothorax miliaris 14 30 34 6 30 40151Apogon americanus 1 20 10 10 10 70 30136Antennarius striatus 10 30 22 20 42 12133Chaetodon ocellatus 27 8 4 4 4 4 22 5 21 24 10131Chilomycterus antennatus 5 32 20 20 44 10

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 2

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez129Gymnothorax funebris 4 36 20 9 20 40103Chaetodon sedentarius 47 17 7 2 5 7 2 4 2 1086Halichoeres brasiliensis 10 42 30 477Selene volmer (PROIBIDA) 75 264Amblycirrhitus pinos 20 7 6 3161Myrichthys ocellatus 3 8 3 3 3 3 3 5 18 1252Cephalopholis fulva (PROIBI 20 17 1549Serranus baldwini 15 15 15 445Serranus flaviventris 15 15 1532Thalassoma noronhanum 10 10 1214Thalassophryne nattereri 10 410Anisotremus surinamensis 1010Cantherhines macrocerus 6 2 210Prionotus nudigula 1010Prionotus punctatus (PROIBI 1010Stegastes variabilis 109Diodon holacanthus 4 57Gymnothorax moringa 4 36Canthigaster figueiredoi 66Chilomycterus antillarum 64Labrisomus nuchipinnis 43Ogcocephalus notatus (PROI 32Cantherhines pullus 1 1

33.660 3.527 3.124 3.361 1.650 1.236 2.654 3.643 2.741 2.604 5.622 2.341 1.157Total geral:

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 2

ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS

2007RJTotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

3.268Pomacanthus paru 120 287 327 322 360 426 181 235 240 267 5033.078Holacanthus ciliaris 188 312 328 359 224 245 119 155 121 609 4182.058Pomacanthus arcuatus 63 108 236 286 308 352 182 169 8 109 2371.973Holacanthus tricolor 115 272 298 285 199 283 96 45 71 162 1471.510Acanthurus coeruleus 10 73 180 180 210 290 134 113 154 65 1011.424Centropyge aurantonotus 65 125 225 225 184 144 46 12 40 196 1621.360Bodianus pulchellus 42 212 214 179 174 229 110 30 63 1071.255Bodianus rufus 10 100 129 170 126 180 115 110 50 144 121575Anisotremus virginicus 20 10 34 83 36 81 35 65 8 40 163474Acanthurus bahianus 20 54 27 13 69 56 5 10 54 166438Chilomycterus antennatus 30 54 59 39 57 30 110 59406Apogon americanus 12 5 8 35 30 90 69 157393Ophioblennius trinitatis 14 20 35 19 45 196 64357Halichoeres cyanocephalus 25 81 58 40 55 50 4 10 4 30353Chaetodon ocellatus 21 73 52 87 25 46 15 29 5342Achirus lineatus 72 70 200318Acanthurus chirurgus 10 47 44 119 78 20311Apogon pseudomaculatus 28 11 84 50 68 15 38 17270Chaetodon striatus 57 30 37 44 47 10 20 15 10184Xyrichthys novacula 0 8 20 96 60169Upeneus parvus 20 89 60158Antennarius striatus 35 24 33 34 16 4 12157Pareques acuminatus 5 25 40 60 7 20150Hippocampus erectus 100 50149Cantherhines macrocerus 15 62 15 30 12 15136Ogcocephalus vespertilio 21 8 12 3 61 31117Chaetodon sedentarius 10 20 3 32 5 20 17 10112Gymnothorax funebris 32 20 21 23 5 7 2 2104Calamus pennatula 24 20 40 20100Hippocampus reidi 50 50

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 4

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez100Parablennius pilicornius 26 10 17 17 15 1599Gymnothorax miliaris 22 13 27 2 22 4 6 395Sparisoma radians 10 35 5094Diodon hystrix 23 10 10 1 34 1688Synodus foetens 70 12 678Muraena pavonina 24 13 15 6 2 2 11 575Gobiesox strumosus 60 5 7 370Aluterus schoepfi 59 1167Halichoeres brasiliensis 15 4 16 3263Chaetodipterus faber 10 10 10 18 15 062Canthigaster figueiredoi 3 49 1062Parablennius marmoreus 8 7 32 1560Sparisoma amplum 50 1059Dactylopterus volitans 12 29 3 13 1 157Serranus baldwini 17 20 2054Dules auriga 10 14 3053Amblycirrhitus pinos 2 8 28 3 1252Serranus flaviventris 6 36 1048Thalassophryne nattereri 8 5 3545Phaeoptyx pigmentaria 4542Aluterus scriptus 13 16 2 1141Chromis multilineata 8 12 3 18 040Pempheris schomburgki 4040Plectrypops retrospinis 4035Conodon nobilis 15 2035Paraclinus rubicundus 10 5 10 1034Rypticus bitrispinus 8 15 1133Halichoeres maculipinna 28 4 132Abudefduf saxatilis 7 2 10 1330Diplectrum radiale 3030Doratonotus megalepis 3030Rypticus saponaceus 8 4 10 830Sparisoma axillare 10 12 830Stegastes fuscus 5 2528Cantherhines pullus 18 1027Trachinocephalus myops 3 2426Serranus phoebe 6 2024Acanthostracion polygonius 4 2023Mullus argentinae 15 8

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 4

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez22Diplectrum formosum 10 3 921Gymnothorax moringa 10 9 221Odontoscion dentex 2121Stygnobrotula latebricola 10 1120Echeneis naucrates 2020Stegastes uenfi 2020Stegastes variabilis 2020Stephanolepis setifer 4 1619Myrichthys ocellatus 12 718Anisotremus surinamensis 1818Sparisoma frondosus 10 818Thalassoma noronhanum 5 1316Clepticus brasiliensis 12 415Scorpaena isthmensis 1514Gymnothorax ocellatus 6 2 3 314Kyphosus sectatrix 10 413Alphestes afer 10 313Cychlichthys spinosus 1313Gymnothorax vicinus 1313Halichoeres bivittatus 9 412Diodon holacanthus 1212Prionotus nudigula 6 612Synodus intermedius 1210Acanthostracion quadricornis 1010Heteropriacanthus cruentatus 1010Lagocephalus laevigatus 4 610Scarus zelindae 1010Sphoeroides greeleyi 5 510Stegastes pictus 1010Xyrichthys splendens 109Gymnachirus nudus 6 38Chilomycterus antillarum 88Synodus synodus 86Kyphosus incisor 65Sphoeroides testudineus 54Bothus lunatus 44Coryphopterus glaucofraenu 44Cosmocampus albirostris 44Holocentrus adscensionis 4

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 3 de 4

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez4Pomadasys corvinaeformis 43Archosargus rhomboidalis 33Aulostomus strigosus 32Labrisomus nuchipinnis 22Myrichthys breviceps 22Oligoplites saliens 22Orthopristis ruber 21Thalassophryne montevidensi 1

24.216 798 2.014 2.868 3.241 2.561 3.625 1.554 1.264 1.101 2.348 2.842Total geral:

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 4 de 4

ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS

2006SPTotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

444Holacanthus ciliaris 82 78 40 32 40 34 42 66 30310Pomacanthus paru 100 55 52 14 20 32 24 13210Centropyge aurantonotus 26 46 20 16 10 12 70 10207Holacanthus tricolor 72 26 37 2 6 29 35162Pomacanthus arcuatus 85 18 36 8 10 5158Acanthurus coeruleus 38 22 21 10 32 35120Ophioblennius trinitatis 10 3 12 9577Calamus pennatula 2 7575Bodianus pulchellus 6 17 10 2 30 1063Bodianus rufus 9 3 5 36 1049Chaetodipterus faber 39 8 246Pareques acuminatus 10 15 9 1235Chaetodon striatus 20 5 8 234Halichoeres cyanocephalus 5 9 8 4 832Chaetodon ocellatus 21 4 731Lactophrys trigonus 2 5 13 3 831Sphoeroides spengleri 6 2530Anisotremus virginicus 5 2530Dactylopterus volitans 5 5 2026Ogcocephalus vespertilio 15 1123Amblycirrhitus pinos 20 321Diodon hystrix 10 5 619Acanthurus bahianus 2 1718Chilomycterus antennatus 10 816Alphestes afer 1616Chilomycterus antillarum 11 514Antennarius striatus 2 1 1112Halichoeres maculipinna 5 5 211Cantherhines pullus 2 1 3 510Anisotremus surinamensis 10

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 2

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez10Apogon americanus 1010Myripristis jacobus 108Halichoeres bivittatus 4 47Canthigaster figueiredoi 2 57Stegastes pictus 2 56Sparisoma radians 65Prionotus nudigula 55Stegastes fuscus 54Micropogonias furnieri 43Gobiesox strumosus 33Gymnothorax moringa 33Paranthias furcifer 32Gymnothorax funebris 1 12Halichoeres poeyi 22Muraena pavonina 1 12Thalassophryne nattereri 21Bothus ocellatus 11Cantherhines macrocerus 1

2.411 560 396 329 102 56 84 96 496 292Total geral:

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 2

ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS

2007SPTotal do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

1.168Holacanthus ciliaris 40 176 174 49 244 84 12 107 70 2121.011Centropyge aurantonotus 30 180 100 32 120 230 109 95 115927Pomacanthus paru 35 181 130 40 213 76 12 61 49 130746Acanthurus coeruleus 157 120 35 51 160 106 85 32442Holacanthus tricolor 15 75 65 42 97 40 28 13 67342Pomacanthus arcuatus 25 106 25 6 131 16 12 9 4 8205Bodianus rufus 72 70 8 31 8 16199Anisotremus virginicus 47 55 10 12 30 15 15 15169Bodianus pulchellus 52 60 6 10 41145Halichoeres cyanocephalus 3 12 14 48 10 21 12 2591Ogcocephalus vespertilio 12 15 4 15 15 15 1584Calamus pennatula 60 4 2076Gymnothorax miliaris 16 16 6 10 10 10 865Cantherhines pullus 23 40 263Acanthurus bahianus 1 40 10 10 240Pareques acuminatus 6 5 16 12 136Chaetodon striatus 2 10 12 1231Chaetodipterus faber 30 130Chromis multilineata 10 10 1021Ophioblennius trinitatis 2120Acanthurus chirurgus 2016Gymnothorax funebris 8 815Stegastes pictus 1513Halichoeres maculipinna 3 1013Muraena pavonina 1 8 2 212Apogon americanus 1212Chaetodon sedentarius 2 1011Amblycirrhitus pinos 3 811Halichoeres brasiliensis 10 110Parablennius marmoreus 10

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 2

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez8Cantherhines macrocerus 88Diodon hystrix 88Lactophrys trigonus 3 57Dactylopterus volitans 5 25Stegastes variabilis 53Sphoeroides greeleyi 32Abudefduf saxatilis 22Alphestes afer 21Acanthostracion quadricornis 10Chaetodon ocellatus 0

6.068 145 1.098 962 265 1.040 817 132 511 380 718Total geral:

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 2 de 2

ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS

2006Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

15.112Holacanthus ciliaris 1.774 1.502 1.901 1.242 667 1.010 1.088 1.152 1.297 1.562 1.304 61312.016Pomacanthus paru 1.481 1.093 1.494 873 443 737 881 1.114 1.058 1.216 1.107 5197.324Holacanthus tricolor 922 869 994 512 359 396 415 650 612 758 473 3646.581Pomacanthus arcuatus 715 576 703 360 294 423 422 630 765 762 584 3476.328Centropyge aurantonotus 1.098 778 742 471 261 474 546 445 384 414 345 3703.954Bodianus pulchellus 450 377 560 255 112 229 270 311 293 552 286 2593.736Bodianus rufus 398 316 456 195 127 225 240 332 332 474 422 2193.613Acanthurus coeruleus 416 325 480 272 110 189 203 343 375 543 302 552.106Anisotremus virginicus 279 234 362 131 61 66 142 145 116 282 229 591.845Coryphopterus glaucofraenu 120 333 180 178 55 205 187 105 390 921.758Chaetodon striatus 201 155 135 95 49 106 82 144 152 327 212 1001.477Ophioblennius trinitatis 121 187 124 144 214 45 72 33 303 90 119 251.308Chaetodipterus faber 178 102 119 53 17 67 61 187 132 120 182 901.252Halichoeres cyanocephalus 232 185 215 79 32 113 49 56 53 106 78 541.205Acanthurus bahianus 46 183 95 112 66 84 39 112 79 143 187 591.152Pareques acuminatus 126 147 201 93 110 63 133 81 4 89 73 32889Chaetodon ocellatus 223 169 133 75 22 23 14 62 19 68 58 23875Parablennius pilicornius 5 100 25 10 60 120 104 225 180 46837Hippocampus reidi 20 20 20 30 100 50 50 25 220 177 125835Parablennius marmoreus 30 25 53 25 5 20 5 114 170 313 75781Halichoeres maculipinna 32 91 153 65 44 44 24 20 19 174 99 16763Apogon pseudomaculatus 40 66 85 17 9 10 24 37 95 248 109 23759Ogcocephalus vespertilio 64 61 79 32 30 55 58 26 70 121 131 32749Calamus pennatula 50 125 135 2 2 40 215 40 70 70718Dactylopterus volitans 72 67 114 50 48 38 40 65 34 93 52 45705Chaetodon sedentarius 160 79 81 44 54 42 22 56 37 22 43 65680Hippocampus erectus 150 30 130 50 35 80 80 25 75 25

quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 4

Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez651Diodon hystrix 35 68 63 22 47 33 45 59 90 20 106 63597Serranus baldwini 66 55 135 62 65 50 34 80 50536Gymnothorax funebris 51 75 69 40 14 35 50 27 88 23 24 40494Lactophrys trigonus 72 109 75 48 31 46 10 24 35 26 18465Synodus foetens 325 80 40 15 5438Apogon americanus 30 11 27 15 20 40 32 20 82 104 57435Chilomycterus antennatus 19 74 80 5 30 44 15 102 54 12394Antennarius striatus 44 97 47 21 18 37 42 26 19 8 22 13380Gymnothorax miliaris 27 51 76 33 8 47 40 23 18 17 14 26371Thalassoma noronhanum 25 83 84 31 20 17 14 17 37 43335Abudefduf saxatilis 12 33 60 30 30 25 75 70318Cantherhines pullus 57 35 86 31 20 25 4 7 14 27 12293Amblycirrhitus pinos 101 30 39 5 7 4 8 35 24 40274Chilomycterus antillarum 17 27 39 20 20 50 20 20 8 33 20270Stegastes pictus 35 2 40 10 5 40 20 20 15 42 21 20233Alphestes afer 16 21 110 17 13 6 15 6 16 13225Diodon holacanthus 24 27 10 25 15 15 20 30 55 4224Halichoeres brasiliensis 32 62 28 59 4 5 3 15 16221Chromis multilineata 5 17 10 5 5 5 16 5 86 39 28209Echeneis naucrates 81 50 27 33 3 6 3 2 3 1190Plectrypops retrospinis 40 20 20 10 70 30165Aluterus schoepfi 14 25 32 22 23 14 4 14 8 3 6156Paranthias furcifer 3 3 101 3 20 26156Stegastes variabilis 8 10 10 11 37 7 53 20155Myripristis jacobus 44 10 16 10 20 35 20149Sphoeroides spengleri 20 38 25 20 26 20136Myrichthys ocellatus 20 26 23 5 3 3 3 5 31 15 2134Halichoeres poeyi 10 37 47 7 2 7 4 1 1 18123Cychlichthys spinosus 45 15 5 5 3 50123Serranus flaviventris 15 15 30 4 14 15 25 5122Prionotus nudigula 51 27 19 7 4 9 2 3121Muraena pavonina 7 1 35 4 4 3 2 19 12 25 9119Canthigaster figueiredoi 20 8 52 3 1 22 13103Haemulon steindachneri 93 10102Anisotremus surinamensis 10 10 17 20 35 1099Halichoeres bivittatus 20 18 7 14 10 25 5

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez97Rypticus saponaceus 65 30 279Acanthostracion polygonius 2 50 25 277Selene volmer (PROIBIDA) 75 276Batrachoides surinamensis 10 3 51 1276Cantherhines macrocerus 15 28 8 2 17 4 275Fistularia tabacaria 15 6073Gymnothorax moringa 4 5 9 18 10 16 1167Acanthurus chirurgus 50 10 2 567Xyrichthys novacula 16 20 20 5 664Labrisomus nuchipinnis 17 4 4 4 3562Stegastes fuscus 17 15 10 5 8 755Serranus phoebe 50 554Gymnothorax ocellatus 4 8 6 2 1 3 1 5 2 10 7 554Gymnothorax vicinus 15 10 10 10 1 4 452Cephalopholis fulva (PROIBI 20 17 1551Acanthostracion quadricornis 10 25 2 4 4 647Gobiesox strumosus 12 15 2044Thalassophryne nattereri 10 4 2 2837Conodon nobilis 17 10 1034Bothus lunatus 15 5 8 3 330Holocentrus adscensionis 3030Stegastes uenfi 3030Synodus intermedius 3025Scarus zelindae 2 15 3 4 124Bothus ocellatus 19 4 123Sparisoma radians 6 3 5 923Sphoeroides greeleyi 10 1322Achirus lineatus 11 8 318Sparisoma amplum 2 2 1416Phaeoptyx pigmentaria 6 1013Aluterus scriptus 11 213Myrichthys breviceps 12 112Synodus synodus 6 610Aulostomus strigosus 1010Micropogonias furnieri 4 610Prionotus punctatus (PROIBI 10

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez10Rypticus bitrispinus 1010Thalassophryne montevidensi 1010Xyrichthys splendens 109Scorpaena brasiliensis 5 2 1 18Doratonotus megalepis 85Upeneus parvus 54Sparisoma axillare 43Ogcocephalus notatus (PROI 32Porichthys porosissimus 22Scorpaena plumieri 2

90.487 10.964 9.100 11.539 6.243 3.685 5.573 5.504 7.408 7.371 10.178 8.639 4.283Total geral:

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ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA

PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS

2007Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

18.617Holacanthus ciliaris 1.342 1.459 1.605 2.037 1.519 1.310 1.216 1.122 1.385 1.769 2.333 1.52013.422Pomacanthus paru 718 765 1.077 1.385 1.059 963 1.203 1.050 1.243 1.364 1.357 1.2386.409Holacanthus tricolor 519 663 752 971 762 524 609 355 254 268 371 3616.292Pomacanthus arcuatus 349 483 441 620 530 558 694 623 584 460 488 4625.381Centropyge aurantonotus 472 429 624 684 566 397 391 446 254 174 523 4215.143Acanthurus coeruleus 337 236 509 830 472 432 450 622 292 374 270 3193.531Bodianus pulchellus 329 173 507 417 450 356 354 271 153 45 248 2283.177Bodianus rufus 341 196 418 404 327 219 284 248 247 133 192 1681.635Hippocampus reidi 45 150 245 120 75 100 50 150 150 300 150 1001.401Anisotremus virginicus 100 38 172 128 180 58 155 89 102 73 60 2461.358Ophioblennius trinitatis 200 36 99 175 92 114 56 150 24 65 253 941.256Halichoeres cyanocephalus 164 94 214 187 118 159 66 93 20 55 29 571.110Hippocampus erectus 145 270 200 270 25 70 50 10 701.060Chaetodon striatus 157 119 249 105 88 62 91 30 72 32 16 39966Diodon hystrix 51 142 39 77 72 76 23 55 93 194 111 33945Apogon americanus 228 90 20 94 19 20 35 12 58 97 69 203911Acanthurus bahianus 146 50 75 87 32 23 70 96 16 26 84 206799Ogcocephalus vespertilio 88 44 62 94 62 39 30 32 103 43 106 96780Chaetodon ocellatus 64 13 43 41 119 124 127 54 84 52 45 14739Gobiesox strumosus 285 20 95 13 33 260 3 30737Chilomycterus antennatus 100 72 54 108 59 39 63 48 120 74732Calamus pennatula 72 84 121 103 111 22 49 40 110 20687Gymnothorax miliaris 53 39 182 81 52 19 46 45 29 45 69 27650Cantherhines pullus 28 14 265 71 44 27 53 55 42 19 5 27617Chaetodipterus faber 203 68 61 76 74 4 24 35 30 30 12600Dactylopterus volitans 106 17 139 113 54 39 31 46 48 6 1593Chaetodon sedentarius 115 143 78 46 45 14 41 21 28 35 17 10

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez572Diplectrum formosum 190 113 50 80 9 130568Pareques acuminatus 139 18 65 47 38 19 69 80 18 17 15 43434Coryphopterus glaucofraenu 415 5 5 9401Cychlichthys spinosus 30 40 37 43 59 44 30 40 50 21 7398Gymnothorax funebris 20 35 82 40 34 3 40 20 30 34 40 20372Apogon pseudomaculatus 14 17 49 20 84 50 68 15 38 17357Achirus lineatus 72 85 200342Acanthurus chirurgus 10 47 44 119 78 24 20332Parablennius marmoreus 77 12 84 29 6 55 10 2 57319Muraena pavonina 12 34 58 43 21 18 23 20 30 19 29 12310Halichoeres brasiliensis 60 5 55 66 46 10 1 30 32 5299Antennarius striatus 6 18 85 25 38 42 3 36 10 10 26291Amblycirrhitus pinos 61 10 23 47 10 14 48 8 3 33 34247Abudefduf saxatilis 61 72 55 7 2 2 5 10 33228Xyrichthys novacula 14 0 14 20 96 60 6 11 7223Chromis multilineata 90 68 14 3 28 0 10 10213Bathygobius soporator 95 78 40208Trachinocephalus myops 100 80 4 24205Upeneus parvus 10 22 4 20 89 60204Parablennius pilicornius 128 10 19 17 15 15201Cantherhines macrocerus 1 3 16 79 18 37 13 28 2 4194Stegastes variabilis 88 14 21 14 30 7 20192Scorpaena isthmensis 30 30 110 22192Synodus foetens 22 148 12 10183Halichoeres maculipinna 64 22 49 10 10 6 11 11180Lactophrys trigonus 20 10 44 53 5 6 8 18 6 5 5162Sphoeroides spengleri 61 60 11 30162Synodus intermedius 10 50 90 12154Thalassoma noronhanum 32 44 13 15 18 2 4 14 9 3152Chilomycterus antillarum 45 4 55 8 40134Canthigaster figueiredoi 12 8 4 7 6 3 4 7 49 34134Serranus flaviventris 10 10 22 5 25 38 12 5 7113Stegastes pictus 22 21 10 15 30 15112Aluterus schoepfi 14 6 69 11 9 395Sparisoma radians 10 35 5087Labrisomus nuchipinnis 55 27 2 2 1

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez84Alphestes afer 28 15 10 7 12 1284Myrichthys ocellatus 41 15 12 9 782Stegastes fuscus 10 8 8 42 10 480Diodon holacanthus 30 1 12 20 4 11 279Gymnothorax moringa 27 13 23 3 10 2 174Sparisoma amplum 0 4 50 10 1069Dules auriga 15 10 14 3063Myripristis jacobus 32 18 2 3 6 263Plectrypops retrospinis 15 6 40 261Halichoeres bivittatus 18 15 10 9 4 559Halichoeres poeyi 13 43 359Serranus baldwini 2 17 20 2058Thalassophryne nattereri 4 8 11 3554Phaeoptyx pigmentaria 5 4 4551Gymnothorax vicinus 15 12 7 14 347Gymnothorax ocellatus 16 2 9 7 5 4 2 1 145Aluterus scriptus 1 13 18 2 1145Scarus zelindae 4 12 4 3 4 10 2 3 344Stygnobrotula latebricola 10 4 12 13 543Pempheris schomburgki 3 4041Batrachoides surinamensis 35 0 2 2 241Conodon nobilis 15 2638Rypticus bitrispinus 8 15 11 437Paraclinus rubicundus 10 7 10 1037Prionotus nudigula 4 13 8 9 1 236Xyrichthys splendens 10 6 10 1035Sphoeroides testudineus 3534Anisotremus surinamensis 16 1834Sparisoma axillare 2 10 2 12 833Sphoeroides greeleyi 6 3 5 5 3 1 1031Rypticus saponaceus 1 8 4 10 830Diplectrum radiale 3030Doratonotus megalepis 3030Stegastes uenfi 3028Serranus phoebe 2 6 2024Acanthostracion polygonius 4 20

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Total do AnoEspécie jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez24Echeneis naucrates 1 20 324Stephanolepis setifer 4 2023Mullus argentinae 15 823Paranthias furcifer 3 8 3 921Acanthostracion quadricornis 10 10 121Odontoscion dentex 2121Sparisoma frondosus 13 820Stephanolepis hispidus 2016Clepticus brasiliensis 12 414Bothus lunatus 4 1014Kyphosus sectatrix 10 414Porichthys porosissimus 5 8 112Kyphosus incisor 6 610Haemulon steindachneri 1010Heteropriacanthus cruentatus 1010Lagocephalus laevigatus 4 69Gymnachirus nudus 6 39Pomadasys corvinaeformis 98Synodus synodus 87Scorpaena brasiliensis 2 4 14Cosmocampus albirostris 44Holocentrus adscensionis 44Scorpaena plumieri 2 23Archosargus rhomboidalis 33Aulostomus strigosus 32Myrichthys breviceps 22Oligoplites saliens 22Orthopristis ruber 21Thalassophryne montevidensi 1

90.636 8.264 7.322 9.630 10.522 8.255 6.483 7.440 6.655 6.143 5.935 7.265 6.722Total geral:

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1

DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCOO GGEERRAALL DDAASS PPRRÁÁTTIICCAASS DDEE CCOONNTTRROOLLEE LLIIGGAADDAASS AA EEXXPPLLOORRAAÇÇÃÃOO,,

CCAAPPTTUURRAA,, CCOOMMEERRCCIIAALLIIZZAAÇÇÃÃOO,, EEXXPPOORRTTAAÇÇÃÃOO EE UUSSOO DDEE PPEEIIXXEESS PPAARRAA FFIINNSS OORRNNAAMMEENNTTAAIISS EE

DDEE AAQQUUAARRIIOOFFIILLIIAA

UANEXO 2

Memo Circular nº 05 /2007/DBFLO e respostas das Superintendências

2

Memo Circular nº 05 /2007/DBFLO Brasília, 13 de fevereiro de 2008.

Às Superintendências do Ibama Assunto: “Emissão de autorizações de importação de peixes, invertebrados aquáticos e plantas para fins ornamentais”

1. Em virtude da necessidade de informações para subsidiar a gestão do uso de peixes e invertebrados aquáticos para fins ornamentais, e com o intuito de atender às demandas geradas pela ORDEM DE SERVIÇO/DBFLO nº 02/2008, já encaminhada aos senhores Superintendentes pelo MEMO-CIRCULAR/DBFLO/IBAMA/Nº03/2008, solicitamos que respondam ao questionário em Anexo e enviem à COOPE/CGFAP/DBFLO até dia 25/02, para que os prazos contidos na supracitada Ordem de Serviço possam ser cumpridos pelo Grupo de Trabalho. 2. Cópia digital do questionário poderá ser solicitada, basta enviar um email para [email protected].

Atenciosamente

JOSÉ HUMBERTO CHAVES Diretor-Substituto de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas

3

ANEXO – Memo Circular nº 05 /2007/DBFLO

Questionário sobre utilização de fauna e flora aquática com fins ornamentais

1- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia

foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos

marinhos/água doce) 2- Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia

foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos

marinhos/água doce) 3- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as

autorizações citadas nas questões 1 e 2? 4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de

aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para:

a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos

marinhos/água doce) 5- Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de

aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para:

a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos

marinhos/água doce) 6- Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de

aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para:

a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos

marinhos/água doce)

4

7- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias

citadas nas questões 4, 5 e 6? 8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações?

Favor enviar cópia dos mesmos. 9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de

Trânsito e o recebimento da mesma? 10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? 11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados

de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? 12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de

2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce)

13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse

período? Quantas? 14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização,

rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos?

15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso

de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto?

16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou

empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela)

Peixes Invertebrados aquáticos Macrófitas aquáticas

Atividade Informações ou dados Relatos Informações

ou dados Relatos Informações ou dados Relatos

Coleta na natureza Produção em cativeiro Empresas distribuidoras Comércio de varejo

4

ALAGOAS 1- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005,

2006 e 2007 para: a. PEIXES - 0 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS -0 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS - 0 (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 2- Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005,

2006 e 2007 para: a. PEIXES - 0 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS - 0 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS - 0 (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 3- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2? Resposta: - Certificado ou registro da empresa junto ao IBAMA;

- Registro de Aqüicultura - Declaração de cota de exportação fornecida pelo MARE - No caso de exportação para o exterior será exigido o RE- Registro de Exportação fornecido

pelo SISCOMEX - No caso de exportação interestadual, é necessário a homologação da guia de transito de

peixes ornamentais marinhos – GTPOM , conforme anexo II da IN 56 de 23 de novembro de 2004.

- Comprovante de pagamento de todas as taxas pertinentes junto ao IBAMA

4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para:

a. PEIXES - 0 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS - 0 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS - 0 (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 5- Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN

IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES – 0 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS - 0 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS - 0 (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 6- Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN

IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES - 0 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS - 0 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS - 0 (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 7- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? R – - Certificado ou registro da empresa junto ao IBAMA;

- Registro de Aqüicultura - Declaração de cota de exportação fornecida pelo MARE - No caso de exportação para o exterior será exigido o RE- Registro de Exportação fornecido

pelo SISCOMEX - No caso de exportação interestadual, é necessário a homologação da guia de transito de

peixes ornamentais marinhos – GTPOM , conforme anexo II da IN 56 de 23 de novembro de 2004.

- Comprovante de pagamento de todas as taxas pertinentes junto ao IBAMA. 8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. R

– Os formulários estão nos anexos da IN nº 140 de 13 de dezembro e 2006. 9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? R-

O fornecimento da guia depende do nível de regularidade do solicitante, se a empresa estiver apta pode ser emitida no prazo de 1 a 3 dias..

10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? R- Se ocorrer alguma demanda , utilizaremos o

formulário que por acaso exista, enumeraremos e informaremos ao MARE para a devida baixa no quantitativo que dispõe o solicitante, aprovado conforme solicitação previa do mesmo.

11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem

bancos de dados com essas informações? R - Não existe, pois não tem ocorrido nenhuma solicitação.

5

12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) R – Não houve

13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? R – Não

houve 14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra

atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? R – Não houve ocorrência destas demandas.

15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade

ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? R - Se acontecer esta demanda será atendida pelo Núcleo de Pesca, contudo, não existe grupo determinado para isto.

16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de

organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela) R – Atualmente não existe esta atividade , apesar de existir potencialidade.

Peixes Invertebrados aquáticos Macrófitas aquáticas Atividade Informações

ou dados Relatos Informações ou dados Relatos Informações

ou dados Relatos

Coleta na natureza - - - - - - Produção em cativeiro - - - - - - Empresas distribuidoras - - - - - - Comércio de varejo - - - - - -

AMAZONAS 1- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas

nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES

2005 9 2006 8 2007 9 2008 8

b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS Nenhuma

c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS Nenhuma

2- Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas

nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES

Nenhuma

3- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2?

• Regularidade e atualização no Cadastro Técnico Federal do IBAMA; • Licença de ambiental do órgão estadual (IPAAM) em relação as suas instalações –

licença de operação • Registro geral de pesca da SEAP/PR – registro de aquicultor.

4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA

nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES

2005 2072 2006 1985 2007 1632

b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS 5- Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA

nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES

Nenhuma (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 6- Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA

nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES

2005 733 2006 964 2007 881

(Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 7- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões

4, 5 e 6? Protocolar a guia de trânsito na SUPES-IBAMA/AM, requerendo as assinaturas e carimbos para autorização.

8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar

cópia dos mesmos. Não se aplica, eles apresentam os seus próprios requerimentos.

9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o

recebimento da mesma? No máximo em 36 horas, pela ausência das pessoas que são autorizadas para assinar, mas em geral o recebimento se dá em menos de 24 horas, os exportadores solicitam na parte da manhã e à tarde já está liberado.

6

7

10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? As empresas autorizadas a realizar a operação fazem um requerimento ao Núcleo de Recursos Pesqueiros solicitando a numeração, no prazo máximo de 72 horas é liberado uma série de números a serem utilizados para o mesmo ano, e se necessária a liberação de nova numeração é feito um novo requerimento, visto que a numeração não é contínua para cada empresa.

11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma

maneira? Existem bancos de dados com essas informações? Sim, existe um banco de dados sendo alimentado na no núcleo. Os anos de 2002, 2003 e parte de 2004 estão digitalizados. Estão arquivados dados desde 1999 no setor em arquivos mortos.

12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e

2007? Qual a destinação dada aos organismos? (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) Não houveram apreensões nestes anos.

13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período?

Quantas? Quase todos os meses são realizadas visitas as empresas de exportação, para verificação de denúncias que nos chegam pela linha verde. E algumas operações são realizadas no terminal de carga do aeroporto.

14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou

qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? Sim, para rastrear algumas denúncias realizadas na linha verde.

15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos

vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? 5 pessoas, existem pessoas para cuidar do assunto.

16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas

distribuidoras de organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela)

Peixes Invertebrados aquáticos Macrófitas aquáticas Atividade Informações ou

dados Relatos Informações ou dados Relatos Informações

ou dados Relatos

Coleta na natureza 700 pescadores em Barcelos, mas existe pesca nas bacias dos rios Purus, Madeira, e ainda a pesca em pontos específicos de acará-disco.

X X X X

Produção em cativeiro Cerca de 5 pessoas, cultivando peixes exóticos (espadinha, plati, lebiste, betta, etc) Mas existem vários piscicultores com aruanã em seus projetos, mas não como atividade para exportação de peixes ornamentais ainda, somente a empresa J.A. Loureiro já possui produção de alevinos de aruanãs brancas e pretas.

X X X X

Empresas distribuidoras Existe um distribuidor de peixes com anúncio no jornal, que traz peixes de fora do estado, e duas empresas exportadoras comercializam para as lojas do comércio de varejo.

X X X X

Comércio de varejo Cerca de 40 lojas comercializam peixes ornamentais, sendo que somente uma trabalha exclusivamente com peixes.

X X X X

8

9

10

CEARÁ

1- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para:

2005 2006 2007 ESPECIFICAÇÃO MARINHOS CONTINENTAIS MARINHOS CONTINENTAIS MARINHOS CONTINENTAIS

PEIXES 05 04 05 04 05 04 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 0 0 0 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 0 0 0

TOTAL 05 04 05 04 05 04

2- Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para:

2005 2006 2007 ESPECIFICAÇÃO MARINHOS CONTINENTAIS MARINHOS CONTINENTAIS MARINHOS CONTINENTAIS

PEIXES 0 0 0 0 0 0 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 0 0 0 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 0 0 0

TOTAL 0 0 0 0 0 0

3- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2 ?

• Requerimento da empresa interessada acompanhada da lista de espécies a serem exportadas durante o período de um ano, acrescida de suas quantidades no caso das espécies marinhas.

• Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral; • Comprovante de pagamento da anuidade do Cadastro Técnico federal; • Certificado de regularidade junto ao Cadastro Técnico Federal; • Certificado de registro junto a SEAP na categoria de EMPRESA QUE COMERCIA ORGANISMOS AQUÁTICOS VIVOS, atualizado ( dentro do prazo de validade:

modelo em anexo); 4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e

2007 para:

2005 2006 2007 ESPECIFICAÇÃO MARINHOS CONTINENTAIS MARINHOS CONTINENTAIS MARINHOS CONTINENTAIS

PEIXES 310 117 354 130 310 45 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 0 0 0 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 0 0 0

TOTAL 310 117 354 130 310 45

11

5- Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para:

6- Quantas Guias de

Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para:

2005 2006 2007 ESPECIFICAÇÃO MARINHOS CONTINENTAIS MARINHOS CONTINENTAIS MARINHOS CONTINENTAIS

PEIXES 0 0 0 0 0 0 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 0 0 0 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 0 0 0

TOTAL 0 0 0 0 0 0

2005 2006 2007

MARINHOS CONTINENTAIS MARINHOS CONTINENTAIS MARINHOS CONTINENTAIS ESPECIFICAÇÕES

NATIVOS CULTIVO(*)

NATIVOS CULTIVO (*)

NATIVOS CULTIVO (*)

PEIXES 117 16 296 57 0 258 70 2 403 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL 117 16 296 57 0 258 70 2 403 (*) Espécies nativas e exóticas 7- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6?

• Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral; • Comprovante de pagamento da anuidade do Cadastro Técnico federal; • Certificado de regularidade junto ao Cadastro Técnico Federal; • Certificado de registro junto a SEAP na categoria de EMPRESA QUE COMERCIA ORGANISMOS AQUÁTICOS VIVOS, atualizado; • Certificado de registro junto a SEAP na categoria de AQÜICULTOR, atualizado (dentro do prazo de validade: modelo anexo).

8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos.

Não utilizamos formulários para emissão de autorizações para exportações, ficando as mesmas condicionadas ao requerimento do interessado, dirigido ao superintendente e protocolizado junto ao IBAMA. Com relação às Guias de Trânsito, consideramos os formulários apresentados a esta SUPES pelos interessados, elaborados conforme os modelos que constam das IN MMA Nº 56/2004 e IN IBAMA Nº 13/2005, como o próprio requerimento.

9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma?

A empresa apresenta, junto ao Setor de Atendimento ao Público (SUPES/IBAMA/CE), a Guia de Trânsito já preenchida e assinada pelo requerente, com as informações relativas ao embarque previsto. Procede-se a conferência de todos os campos da guia, com ênfase na lista de espécies solicitadas. A guia é encaminhada de imediato para o setor de protocolo para ser autuado como documento ( etiquetado ). Retorna ao setor de atendimento ao Público, onde recebe numeração própria para as Guias de Trânsito de Peixes Ornamentais. O espaço de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e a liberação da mesma gira em torno de 15 minutos. Com relação às exportações internacionais são liberadas via “on line” pelo IBAMA/sede que controla as cotas pré-estabelecidas. Apesar da liberação via sistema, a guia de trânsito foi mantida no Ceará, uma vez que facilita o trabalho da fiscalização, além das demais instituições envolvidas no processo de exportação já estarem bastante familiarizadas com os procedimentos adotados. A segurança das guias consiste justamente na etiqueta de protocolo e um carimbo que condiciona o embarque a obrigatoriedade da carga ser submetida à fiscalização do IBAMA no aeroporto. Esta foi uma forma que encontramos para dar maior credibilidade as Guias de Trânsito, uma vez que já ocorreram falsificações constatadas e investigadas no âmbito da Receita Federal.

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Dois analistas ambientais do setor de atendimento ao público têm Ordem de Serviço emitida pelo superintendente para assinar as liberações de Guias de Trânsito em seu lugar.

10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito?

As empresas recebem o arquivo digitalizado com os modelos das guias de trânsito para peixes marinhos e continentais utilizados para fins ornamentais e de aquariofilia, conforme os anexos das IN MMA Nº 56/2004 e IN IBAMA Nº 13/2005. A numeração da Guia é manual, no entanto como já foi mencionado no item anterior, ela é autuada como documento pelo setor de protocolo.

11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações?

Todas as Guias emitidas, a partir de setembro de 1998, estão arquivadas em pastas colecionadoras e as informações nelas contidas tabuladas em planilhas eletrônicas EXCEL. Estes dados foram parcialmente analisados tendo embasado a normatização sobre o ordenamento do uso de peixes marinhos para fins ornamentais e de aquariofilia, vigente até o presente momento. Informações científicas pioneiras na área foram publicadas com base na análise dos dados gerados no Estado do Ceará.

12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos?

Até o presente momento não houve apreensões de organismos ornamentais, no entanto temos a preocupação quanto à destinação que daremos aos mesmos, caso venham a acontecer. Neste sentido, em algumas oportunidades, conversamos com técnicos da coordenação de pesca desta sede sobre a possibilidade de incluir recintos apropriados aos organismos aquáticos nos CETAS.

13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas?

O setor de fiscalização já empreendeu diversas ações de fiscalização junto às embarcações licenciadas para a pesca de peixes marinhos para fins ornamentais, empresas exportadoras, e embarques no aeroporto. Atualmente a SUPES/CE conta com equipes de plantão por 24 horas no aeroporto. No ano passado houve uma autuação por mercadoria enviada sem Guia de Trânsito por uma empresa sediada no Rio de Janeiro e Cadastro Técnico fora do prazo de validade por parte da empresa receptora.

14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no

período de 2005 até o presente momento? Em que casos? As Guias de Trânsito são constantemente utilizadas como ferramentas na fiscalização no aeroporto.

15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado

para cuidar do assunto? Até agosto do ano passado contávamos com dois analistas ambientais executando as várias atividades pertinentes ao ordenamento do uso de peixes marinhos e continentais para fins ornamentais e de aquariofilia no estado do Ceará, de forma não exclusiva, compatibilizando-as com outras atividades desta Superintendência. Atualmente contamos com um analista ambiental, responsável técnico que responde também por outras atividades e Programas. Portanto, na SUPES/CE, não existe um grupo determinado para cuidar do assunto, apenas um técnico.

16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado?

Peixes Invertebrados aquáticos Macrófitas aquáticas Atividade Informações

ou dados Relatos Informações ou dados Relatos Informações

ou dados Relatos

1.Coleta na natureza-Embarcações licenciadas pela SEAP/CE 11 2. Coleta na natureza-Pescadores embarcados 44 3. Coleta na natureza-Pescadores de cavalos marinhos 10 4. Produção em cativeiro 02 5. Empresas distribuidoras 05 6. Comércio de varejo 15

13

14

RELATOS

1. São 11 (ONZE) embarcações com licença específica para captura de peixes ornamentais, emitidas pela SEAP ( cópia de uma licença, em anexo). Os dados de desembarque

estão sendo acompanhados. Uma das embarcações que opera no litoral cearense foi licenciada pela SEAP/PE; 2. A tripulação na maioria das vezes é composta por um mestre, um mangueireiro, e dois mergulhadores; 3. A coleta de cavalos marinhos é manual. Não temos controle sobre estes coletores. Fizemos uma identificação prévia por ocasião da execução do projeto de cavalos marinhos

(PROBIO), porém após a inclusão destes animais na lista CITES, houve uma evasão dos antigos coletores. 4. Atualmente, temos acompanhado regularmente o transporte interestadual ( via aérea ) de peixes cultivados (nativos e exóticos) de dois aquicultores: 01 (UMA) empresa e 01

(UMA) pessoa física. Em 2005, 03 ( TRÊS ) pessoas físicas e 02 ( DUAS ) empresas transportaram peixes cultivados (produção própria) para outros estados. Em 2006, o número foi reduzido para 02 (DUAS) pessoas físicas e 02 ( DUAS ) empresas. Sabe-se da existência de inúmeros hobbystas que cultivam peixes continentais ( nativos e exóticos, sendo em sua maioria exóticos) para fins ornamentais. Estas pisciculturas são tradicionalmente conhecidas como piscicultura de fundo de quintal e costumam comercializar o excedente da produção e trocar matrizes. O Governo do Estado do Ceará está iniciando um programa de desenvolvimento da piscicultura de peixes ornamentais continentais, com o objetivo de criar um pólo de desenvolvimento econômico, aproveitando o potencial existente e as iniciativas inovadoras. A superintendência tem participado efetivamente das reuniões e discussões. Durante a última reunião realizada em 15/01/08, na Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Governo do Estado, a analista ambiental Glaura Barros fez uma apresentação sobre a legislação vigente e as ações do IBAMA voltadas à proteção dos recursos em pauta.

5. Somente 03 (TRÊS) empresas têm embarcações. Destas, somente 01 opera com produção própria, as demais só utilizam seus barcos esporadicamente; 6. Acredita-se que o número de lojistas exceda em muito o número apresentado, pois neste caso temos que considerar as lojas comerciais voltadas à venda de produtos

veterinários na capital e no interior do estado.

2005 2006 2007 ESPECIFICAÇÃO MARINHOS CONTINENTAIS MARINHOS CONTINENTAIS MARINHOS CONTINENTAIS

PEIXES 427 429 411 388 380 450 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 0 0 0 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 0 0 0

TOTAL 427 429 411 388 380 450

GUIAS DE TRÂNSITO EMITIDAS 2005 2006 2007 TOTAL 856 799 830

QUADRO RESUMO

ESPIRITO SANTO

1- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005,

2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS Resposta questão: 1 2005 Peixes Marinhos: 02 *Cavalo Marinho:01 Peixes Continentais: 03 Invertebrados Aquáticos: 00 **Macrófitas Aquáticas: 02

2006 Peixes Marinhos: 02 *Cavalo Marinho:01 Peixes Continentais: 03 Invertebrados Aquáticos: 00 **Macrófitas Aquáticas: 02

2007 Peixes Marinhos: 03 *Cavalo Marinho:01 Peixes Continentais: 03 Invertebrados Aquáticos: 00 **Macrófitas Aquáticas: 03

* Cavalo Marinho autorizado pela CITES/Sede ** Algas calcárias Gênero Lithothamnium spp autorizada pela Dilic/Sede 2- Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005,

2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS RESPOSTA questão 2: NÃO HOUVE IMPORTAÇÃO RELACIONADO EM abc 3- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2? RESPOSTA QUESTÃO 3:

a) Requerimento do interessado em exportação ao Ibama (protocolo); b) Comprovante de registro emitido pela SEAP/PR na categoria de comercialização de aquáticos vivos

atualizado; c) CNPJ para identificação da firma e endereço da mesma; d) Cadastro Técnico Federal – CTF atualizado junto ao Ibama; e) Averiguação junto ao Setor de Arrecadação (Supes/Ibama/ES) para nada consta (débitos) do interessado; f) Conferir (Nupesca) as espécies pretendidas pela firma, com nome científico e vulgar e a quantidade que

pretende exportar para o exterior bem como, verificar se as mesmas constam da ralação das espécies ameaçadas de extinção pelo Cites;

g) Emissão de parecer técnico após análise (Nupesca/ES) e após ao Superintendente para emissão da autorização pretendida com validade no período de 01 (um) ano;

4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN

IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS Resposta questão 4: 2005 Peixes Marinhos: 02 Peixes Continentais: 02 Invertebrados Aquáticos: 00 *Cavalo Marinho : 06 **Macrófitas Aquáticas: 08 **Algas calcárias ***Lagosta viva: 01

2006 Peixes Marinhos: 03 Peixes Continentais: 13 Invertebrados Aquáticos: 00 *Cavalo Marinho:06 **Macrófitas Aquáticas: 16 **Algas calcárias ***Lagostas vivas: 03

2007 Peixes Marinhos: 01 Peixes Continentais: 22 Invertebrados Aquáticos: 00 *Cavalo Marinho: 04 **Macrófitas Aquáticas: 05 **Algas calcárias

*Cavalo Marinho autorizado pela CITES/Sede ** Algas calcárias Gênero Lithothamnium spp autorizada pela Dilic/Sede 5- Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN

IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS

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Resposta questão 5: NÃO HOUVE IMPORTAÇÃO NOS ANOS DE 2005, 2006 E 2007, nos itens abc. 6- Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN

IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS Resposta questão 6: 2005 Peixes Marinhos: 00 Peixes Continentais: 46 Invertebrados Aquáticos: 00 Macrófitas Aquáticas: 00

2006 Peixes Marinhos: 00 Peixes Continentais: 55 Invertebrados Aquáticos: 00 Macrófitas Aquáticas: 00

2007 Peixes Marinhos: 99 Peixes Continentais: 22 Invertebrados Aquáticos: 00 Macrófitas Aquáticas: 00

7- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? Resposta à questão 7:

a) A firma que comercializa aquáticos vivos deverá ser registrada/atualizado junto a SEAP/PR/ES e posterior requerer junto ao Ibama/ES (protocolado) com Guia de Transito anexando aos mesmos Cadastro Técnico Federal atualizado, Guia de Transito Saneamento que são emitidos pelo Ministério da Agricultura ou Veterinário credenciado e anexado nota fiscal de origem dos produtos após análise da documentação é homologado a Guia de Transito requerida.

8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. Resposta questão 8: Nas INs nº 13/2005, 56/2004 existe formulário próprio nas referidas IN’s para tal solicitação e Modelo de autorização para Peixes Marinhos e Continentais em anexo. Obs:IN nº 89/2006 (Algas) 9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? Resposta questão 9: Geralmente em um período de 24 horas. 10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? Resposta questão 10: Os números de Guia de Trânsito são controlados por este Nupesca/ES e também pelo despachante de cada firma por número de ordem de remessas. 11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem

bancos de dados com essas informações? Resposta questão 11: Uma via de cada Guia de Transito fica arquivado juntamente com toda a documentação gerada (para

comercialização) no Nupesca/ES. 12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a

destinação dada aos organismos? (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas a organismos marinhos/água doce).

Resposta questão 12: 2005 Peixes Marinhos: 00 Peixes Continentais: 00 Invertebrados Aquáticos: 00 *Cavalo Marinho:00 **Macrófitas Aquáticas: 00 **Algas calcárias

2006 Peixes Marinhos: 01 Peixes Continentais: 00 Invertebrados Aquáticos: 00 *Cavalo Marinho:00 **Macrófitas Aquáticas: 01 **Algas calcárias

2007 Peixes Marinhos: 01 Peixes Continentais: 00 Invertebrados Aquáticos: 00 *Cavalo Marinho:00 **Macrófitas Aquáticas: 00 **Algas calcárias

*Cavalo Marinho autorizado pela CITES/Sede ** Algas calcárias Gênero Lithothamnium spp autorizada pela Dilic/Sede 13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? Resposta questão 13: Em 2006 houve 01 (uma) fiscalização específica para algas calcárias gênero Lithothamnium spp, (no aeroporto de Vitória/ES) em 2007, 01 (uma) fiscalização para peixe marinho em Marataízes/ES.

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14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra

atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos?

Resposta questão 14: Freqüentemente podemos utilizar tais informações contidas nas Guias para rastrear e questionar juntamente com a

fiscalização, porém a maior parte é através de denúncias recebidas e com outro convênio de fiscalização Exemplo com Cia Ambiental e órgãos ambientais envolvidos.

15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade

ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? Resposta questão 15: Neste Nupesca/ES em número de 02 pessoas por ser de pertinência e principal e no Setor de Fauna 01 pessoa e outras demandas com pessoas em apoio envolvidas cerca de 05 pessoas (setor de fiscalização e licenciamento) e ainda em via terrestre com apoio do Escritório Regional de Itapemirim/ES. 16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de

organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela) Resposta questão 16:

Peixes Invertebrados aquáticos Macrófitas aquáticas

Atividade Informações ou dados Relatos Informações

ou dados Relatos Informações ou dados Relatos

Coleta na natureza 06 empresas 30pescadores - - * 02 empresas

11 pescadores

Produção em cativeiro 01 empresa 03pescadores - - - - Empresas distribuidoras 01 empresa 03pescadores - - *02 empresas - Comércio de varejo ** - - - - -

*Nome das Empresas que comercializam Gênero de Algas calcárias Lithothaminium spp: 1) Domingos Afonso Jório – ME – Mar e Mar Ind. De Pesca – L.O. nº 246/2002 2) Juan Pablo de Marco e Irmão Ltda – ME – Autorização L.O. nº 536/2006 3) Obs: Juan Pablo de Marco e Irmão Ltda – ME (Autorizado pela CITES/Sede para Cavalo Marinho) 4) ** Empresas que comercializam aquáticos vivos Pet Shop são registradas junto a SEAP/PR, não existem

conhecimento desta Supes/ES.

GOIÁS

1- Nos anos de 2005, 2006 e 2007, foram emitidas para a empresa WB SABBY COMÉRCIO DE PEIXES LTDA, 03 (três) autorizações de exportação, sendo estas com vencimento no dia 31 de dezembro de cada ano. 2- Não foi emitida Autorização de Importação com Fins Ornamentais e de Aquariofilia nos anos de 2005, 2006 e 2007. 3- A documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citada na questão 1, são as seguintes: . solicitação ao Sr. Superintendente para concessão de autorização ou para sua renovação; . documentos pessoais (CPF e RG) e comprovação de endereço;

. documentos da empresa (CNPJ); . Contrato Social da empresa registrado na Junta Comercial;

. Certificado de Registro junto a Secretaria de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República – SEAP; . Guia de Recolhimento/Comprovante de Recolhimento (SEAP); . Cadastro Técnico Federal – CTF/Certificado de Registro (IBAMA); . os documentos pessoais e da empresa são solicitados anualmente, somente em casos de mudança ou alteração do contrato social. 4- Foram emitidas 19 (dezenove) Guias para Trânsito de Peixes de Água Continental para Fins Ornamentais e de Aquariofilia no ano de 2005, 57 (cinqüenta e sete) no ano de 2006 e 41 (quarenta e uma) no ano de 2007. 5- Não foi emitida Guia de Importação com Fins Ornamentais e de Aquariofilia nos anos de 2005, 2006 e 2007. 6- Foi emitida a Guia de Trânsito de Peixes de Água Continental para Fins Ornamentais de nº 11/2005 para Dourados –MS e as de nº 021/2006 e 06/2007 para São Paulo – Capital. 7- Para emissão das Guias de Trânsito são exigidos os seguintes documentos de origem: . Guia para Trânsito de Peixes de Água Continental para Fins Ornamentais e de Aquariofilia; . Nota Fiscal. . Guia de Trânsito Animal (GTA) do Ministério da Agricultura;8- Não existe, somente solicitação ao Sr. Superintendente. 9- No mesmo dia. 10- A numeração é seqüencial no período da validade da autorização. 11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito estão sendo anexados ou incorporados ao processo de nº 02010.004881/96-23, atualmente no volume IV e o controle de entrada, saída e estoque no “excel”. 12- Não foi feita nenhuma apreensão. 13- Não foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto durante esse período. 14 – Resposta nas questões 12 e 13. 15 – Somente 01 (um) funcionário e eventualmente o Responsável pela Coordenação de Fauna e Recursos Pesqueiros, Superintendente e o Substituto deste. 16 – Somente da empresa distribuidora WB SABBY COMÉRCIO DE PEIXES LTDA., cadastrada nesta Superintendência. No Estado de Goiás ainda não foi regularizado a captura, transporte e comercialização destas espécies íctias.

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MATO GROSSO DO SUL 1- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos

de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS

Resposta: Não houve emissão de Autorização de exportação com fins ornamentais para os anos de 2005,

2006 e 2007 para nenhuma das categorias acima citadas. 2- Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos

de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS Resposta: Houve apenas 01 emissão de Autorização de importação com fins ornamentais referente ao ano

de 2007, para 150 exemplares de Acará disco (Symphysodon aequifasciata). 3- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e

2? Resposta: A documentação exigida segue a norma de procedimentos contida no Memo Circular DIFAP nº 048/2005 – DIFAP, referente a Procedimentos para importação de organismos aquáticos para fins ornamentais, bem como a Instrução Normativa nº13/2005. 4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e

IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS Resposta: Não houve emissões de Guias de Transito de exportação para os anos de 2005, 2006 e 2007. 5- Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e

IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS Resposta: Houve apenas uma solicitação para emissão Guia de Transito de Importação, Guia 001/2007. A

guia de transito refere-se à Autorização 001/2007. 6- Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e

IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS Resposta: Não houve emissões de Guias de Transito de Inteestadual para os anos de 2005, 2006 e 2007. 7- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? Resposta: Documentos para Importação:

• Declaração garantindo que os espécimes importados não são Organismos Geneticamente Modificados (certificado de origem do produtor);

• Declaração garantindo que os exemplares de espécies brasileiras são produzidos em cativeiro; • Termo de compromisso garantindo que não haverá soltura ou escape dos espécimes no ambiente natural

bem como de não utilização para fins comerciais; • Não serão permitidas as importações de espécies constantes na lista de espécies ameaçadas,

indeterminadas com a expressão sp, espécie utilizadas na aqüicultura bem como Osteoglossum bicirrhossum (aruanã branco) e Osteoglossum ferreirai (aruanã preto);

• Declaração de Inspeção Sanitária dos exemplares a serem importados; • Registro do IBAMA (Cadastro Técnico Federal);

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• Dados do Importador (Nome, CPF, endereço); • Lista das espécies (nome científico, nome comum, quantidade, valor unitário e valor total); • Dados do exportador (Nome, País, endereço) • Caso haja transporte intermunicipal a guia de transporte deverá ser solicitada ao IBAMA no estado de

origem. Documentos para Exportação: Conforme estabelecido pela Instrução Normativa nº13/2005 - Ornamentais 8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos

mesmos. Resposta: Não há formulários específicos. 9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da

mesma? Resposta: Elaboração do parecer técnico, análise da chefia imediata, homologação, confecção da Guia de Trânsito, homologação do Superintendente e envio ao requerente. 10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? Resposta: De acordo com a Instrução Normativa nº13/2005, modelo de formulário contido no Anexo III. 11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira?

Existem bancos de dados com essas informações? Resposta: Os dados ficam armazenados no banco de dados do Núcleo de Fauna e Recursos Pesqueiros. 12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a

destinação dada aos organismos? Resposta: Não há dados referentes a apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007. 13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? Resposta: Não houve ação de fiscalização referente a organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007. 14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer

outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos?

Resposta: Não. 15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com

finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? Resposta: Um. No Núcleo de Fauna e Recursos Pesqueiros há apenas três funcionários, sendo 01 em vias de aposentadoria, 01 temporário e 01 técnico administrativo responsável pelas operações do Sispass. Dessa forma não há grupo de trabalho específico para as demandas de uso de ornamentais. 16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de

organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela) Resposta: Não há no estado de Mato Grosso do Sul atividade profissional de pesca de ornamentais bem

como produção em cativeiro. Os dados referentes a empresas distribuidoras e comércio de varejo estão em poder da SEAP. Em virtude do prazo de entrega deste questionário não foi possível agrupa-los pois estamos aguardando resposta da SEAP.

Peixes Invertebrados aquáticos Macrófitas aquáticas

Atividade Informações ou dados Relatos Informações

ou dados Relatos Informações ou dados Relatos

Coleta na natureza 0 0 0 0 0 0 Produção em cativeiro 0 0 0 0 0 0 Empresas distribuidoras 0 0 0 0 0 0 Comércio de varejo 0 3 0 0 0 0

MATO GROSSO QUESTIONRIO SOBRE UTILIZAO DE FAUNA E FLORA AQUTICA COM FINS ORNAMENTAIS Quantas Autorizaes de EXPORTAO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: R: No houve emisso desse tipo de autorizao nos anos 2005, 2006 e 2007, uma vez que os atendimentos so feitos para empresas que vendem as espcies somente para outros estados brasileiros. Quantas Autorizaes de IMPORTAO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: R: No houve emisso desse tipo de autorizao nos anos 2005, 2006 e 2007. Qual a documentao exigida dos interessados para que obtenham as autorizaes citadas nas questes 1 e 2? R: (no se aplica) Quantas Guias de Trnsito de EXPORTAES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA n56/2004 e IN IBAMA n13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007? R: No houve emisso desse tipo de guia nos anos 2005, 2006 e 2007, conforme justificativas anteriores. Quantas Guias de Trnsito de IMPORTAES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA n56/2004 e IN IBAMA n13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: R: No houve emisso desse tipo de guia nos anos 2005, 2006 e 2007, conforme justificativas anteriores. Quantas Guias de Trnsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA n56/2004 e IN IBAMA n13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: R: Conforme tabela abaixo Organismos de gua doce Peixes Guias de Trnsito Interestadual com finalidade comercial��Ano�Guias emitidas��20051�58��20062�94��20072�105��1 A emisso de Guias se iniciou a partir da vigncia da Instruo Normativa N 13, em 13 de junho de 2005. 2 O Decreto Estadual-MT N 7.175, de 9 de maro de 2006, que disciplinou a captura, o transporte e o comrcio de peixes ornamentais, iscas vivas e pescado no mbito do Estado de Mato Grosso, estabeleceu a permisso de comrcio dos peixes ornamentais no perodo de defeso da piracema a partir da apresentao de Declarao de Estoque junto a Secretaria de Estado do Meio Ambiente SEMA-MT. Todas as Guias foram emitidas pela Superintendncia. Nenhuma outra unidade do IBAMA no estado emite Guia de Trnsito de Peixes Ornamentais. Qual a documentao exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questes 4, 5 e 6? R: O solicitante deve possuir o Cadastro Tcnico Federal (CTF) do IBAMA e estar registrado na Secretaria Especial de Aqicultura e Pesca SEAP/PR, na categoria de Empresa que Comercializa Animais Aquticos Vivos. Para emisso da Guia exigida a apresentao de cpia da Nota Fiscal de venda. A partir da vigncia do Decreto Estadual N 7.175, de 9 de maro de 2006, durante o perodo de defeso da piracema, a empresa solicitante deve apresentar cpia da Declarao de Estoque de Peixes Ornamentais protocolada na SEMA-MT. Alm do solicitante, tambm consultado o CTF/IBAMA da empresa de destino do material. O atendimento s feito se ambas no apresentarem impedimentos emisso do Certificado de Regularidade, sem prejuzo de outras observaes verificadas junto SUPES, como as Declaraes de Estoque e entregas de Relatrios Mensais (que devem ser entregues mensalmente ao rgo ambiental estadual, com cpia ao IBAMA). Existem formulrios a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizaes? Favor enviar cpia dos mesmos. R: No existe formulrio para a requisio de Guia de Trnsito Interestadual. A SOLICITAO feita com uma carta na qual o interessado se qualifica (dados cadastrais) e solicita as guias necessrias que contemplem cada

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uma das cpias de Notas Fiscais em anexo. Quais os trmites e o intervalo de tempo entre a requisio de uma Guia de Trnsito e o recebimento da mesma? R: O interessado protocola requerimento, anexando cpia da Nota Fiscal de venda. No requerimento ou na NF devem ser apresentadas as informaes do transporte (dia, horrio, nmero do vo e empresa transportadora). A NF no deve apresentar erros ou rasuras com relao s informaes das empresas envolvidas na transao e referentes ao produto comercializado (nome, quantidade e valor das espcies comercializadas). realizada consulta para verificar se as empresas envolvidas (vendedora e compradora) apresentam situao regular com relao ao CTF e se existem impeditivos para a emisso do Certificado de Regularidade em consulta ao Sistema de Cadastro, Arrecadao e Fiscalizao SICAFI. Em geral, a emisso da Guia demora de um a trs dias aps a data de protocolo do requerimento. Como feita a confeco e a numerao das Guias de Trnsito? R: Seguindo o modelo apresentado na Instruo Normativa N 13, foi confeccionado no programa Microsoft Office Word um modelo de guia (cpia anexa), incluindo a unidade expedidora (Superintendncia Mato Grosso) no cabealho. Segue-se uma numerao seqencial em algarismos arbicos para cada ano (formato: 4 algarismos para o nmero da guia/dois algarismos para o ano) seguido pela sigla da unidade, por exemplo: 0010/07 IBAMA-MT. A guia preenchida e impressa (5 vias) pela Superintendncia. Os dados gerados pelas Guias de Trnsito vm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informaes? R: As vias impressas com cincia do requerente so arquivadas. As guias no formato digital so mantidas arquivadas. Foi montada uma planilha eletrnica no programa Microsoft Office Excel para computar os dados das guias emitidas em cada ano. Procurou-se utilizar alguns recursos de banco de dados disponveis no Excel, obtendo-se vrios tipos de totalizaes. Num segundo anexo, podem ser vistos relatrios elaborados com os dados das Guias de Trnsito emitidas em dois perodos que incluim, respectivamente, o ano de 2005 (58 Guias) e um perodo de 2006, de 31/01 a 24/10 (76 Guias) com o objetivo principal de identificar as principais espcies capturadas no estado; os dados das Guias emitidas em 2007 ainda no foram computados. Quantas apreenses de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinao dada aos organismos? R: No foram efetuadas apreenses de organismos ornamentais nos anos de 2005, 2006 e 2007. Foram realizadas aes de fiscalizaes especficas voltadas para o assunto nesse perodo? Quantas? R: No. A fiscalizao da SUPES/MT, at o momento e aps a vigncia da IN N 13/05, no realizou fiscalizao dessa atividade. H dificuldades dos servidores envolvidos nas atividades de fiscalizao em identificar as espcies utilizadas para fins ornamentais, sendo necessrio, portanto, uma capacitao dos mesmos para essa atividade. As informaes contidas nas Guia de Trnsito foram utilizadas para fiscalizao, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no mbito dessa superintendncia no perodo de 2005 at o presente momento? Em que casos? R: No. Quantos funcionrios estiveram envolvidos no atendimento s demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? R: Geralmente, um funcionrio que analisa os requerimentos, emite um parecer quanto ao que pleiteado, submetendo-o ao Chefe do NUFAP ou da DITEC para sua aquiescncia e assinatura (servidores com OS para tanto) das Guias de Trnsito confeccionadas. Existem informaes ou relatos sobre a existncia de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela) R: Conforme tabela abaixo: Atividade�Peixes�Invertebrados aquticos�Macrfitas aquticas���Informaes ou dados�Relatos�Informaes ou dados�Relatos�Informaes ou dados�Relatos��Coleta na natureza�3 Empresas��---�---�---�---��Produo em cativeiro��1�---�---�---�---��Empresas distribuidoras�3 Comrcio interestadual��---�---�---�---��Comrcio de varejo��Menos de 10�---�---�---�---�� A atividade de pesca ornamental no Estado de Mato Grosso incipiente. Vem sendo realizada h cerca de dez anos e, atualmente, desenvolvida por apenas trs empresas que capturam e vendem os peixes para outros estados (estes sim, exportadores). O prprio dono da empresa o pescador ou conta com a participao de um ou dois pescadores profissionais. Com relao criao de peixes ornamentais, tivemos a

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informao de um criador de beta, que procurou o IBAMA em 2004/20055 para regularizar sua criao, mas no retornou mais. No sabemos se est em atividade atualmente. Tanto o Escritrio Regional da SEAP/PR como a SEMA-MT no possuem cadastro dos criadores e comerciantes varejistas de peixes ornamentais no estado. Em pesquisa ao catalogo telefnico do estado foram encontradas cerca de vinte lojas Pet Shop. Considerando a proporo dessas lojas na cidade de Cuiab que comercializam peixes ornamentais, acreditamos que no ultrapasse uma dezena o nmero de lojas que comercializam peixes ornamentais no varejo. So estas as respostas aos questionamentos que nos foram apresentados. Atenciosamente, Csar Esteves Soares Analista Ambiental - Matrcula 1.422.867 Chefe do Ncleo de Fauna e Recursos Pesqueiros Superintendncia Estadual de Mato Grosso

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PARÁ – SUPES/BELÉM

1 – Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e da aquariofilia foram expedidas nos anos 2005,2006 e 2007 para:

a) PEIXES: - Resp.: 3.931 Autorizações

2 - Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos 2005, 2006 e 2007 para:

a) PEIXES: - Resp.: Sem registros 3- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2? Resp.: . Ter registro da empresa constituída legalmente (Comprovante de CNPJ); . Registro junto ao Ibama do Cadastro Técnico Federal – CTF; 4 – Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº 56/2004 e IN IBAMA nº 13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para:

a) PEIXES: _________________________________________________________________________________________ ANO: 2005 ANO: 2006 ANO: 2007

NUMERO DE

GUIAS

VOLUME (Nº PEIXES)

NUMERO DE

GUIAS

VOLUME (Nº PEIXES)

NUMERO DE

GUIAS

NUMERO DE

GUIAS

1.437

1.981.620

1.391

1.824.013

1.103

1.527.643

5 – Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº 56/2004 e IN IBAMA nº 13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: Resp.: NÃO CONSTA DADO REGISTRADO POR ESSE SETOR 6 - Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº 56/2004 e IN IBAMA nº 13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: Resp.: CERCA DE 9,68% TEM COMO DESTINO O MERCADO DOMESTICO. 7 - Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6 ? Resp.: EMPRESA CONSTITUIDA LEGALMENTE; (Comprovante de CNPJ) CADASTRO TÉCNICO FEDERAL – CTF e REQUERIMENTO PARA EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO 8 – Existe formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Resp.: Sim, atualmente se pega via INTERNET no Site do IBAMA e Requerimento do interessado. 9 – Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? Resp.: Para a exportação de Peixes Ornamentais, se pega a Guia de Transito de Peixes Nativo de Água Continental – GTA, em seguida o empresário emite o requerimento acompanhado da GTA solicitando embarque. O tempo é praticamente imediato. Em seguida é feito vistoria com pelo menos 4 horas de antecedência ao embarque é feito a liberação da carga se estiver de acordo com a Legislação Ambiental..

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10 – Como é feitas a confecção e numeração das Guias de Trânsito? Resp.: Atualmente as Guias de Trânsito de peixe Nativo de Água Continental para fins ornamentais e de Aquariofilia – GTA’S, são emitidas pelo interessado com cópias obtidos pela INTERNET no site do IBAMA. 11 – Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? Resp.: Sim, O banco de dados existente, vem sendo alimentado com as Guias de Trânsito de Peixe Nativo de Água Continental para fins Ornamentais e de Aquariofilia. 12 – Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/Água doce) Resp.: 34 apreensões com os organismos apreendidos encaminhados ao IBAMA/Sede.

ANO: 2005

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 6 (Seis) apreensões . Tracajás, Peixes Ornamentais, Carne de tatu,

Ovos de mareco, Curió e peixes ornamentais.

ANO: 2006

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 21 (Vinte e uma) apreensões . Filhote de pardal, veados, Marecas, Alevinos de peixes

Ornamentais, Ovos de tartaruga, Arraias, Animais Silvestre, etc.

ANO: 2007

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÕES

7 (Sete) apreensões . Araias Jabota, Alevinos de Tucunaré, Peixes, arraias preta, Ornamentais, Primatas empalhados, Ovos de Tracajá e Camarão-rosa.

13 – Foram realizadas ação de fiscalizações especifica voltada para o assunto nesse período? Quantas? Resp.: Ao longo dos anos de 2005, 2006 e 2007, foram realizadas 45 ações especificas. 14 – As informações contidas nas Guias de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? Resp.: De suspeita de embarque de peixes ornamentais proibidos, bem como de denuncias. 15 - Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? Resp.: No Setor Aeroportuário do IBAMA, atualmente existem (2) dois servidores na área administrativa e (9) nove fiscais. 16 - Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? ____________________________________________________________________________________________ DESCRIÇÃO PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACROFITAS AQUÁTICOS ________________________________________________________________________

Atividades Informações Relatos* Informações Relatos Informações Relatos .Extrativismo 19 Empresas Em 2007

1.103 (GTA’s)Registradas

Sem registros - Sem registros -

* Inclui-se a liberação de GTA’s com (Peixes Ornamentais)

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PARÁ - GERENCIA EXECUTIVA DE SANTARÉM

1- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para:

a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) RESPOSTA:

ANO a. Peixes de água doce Organismos marinhos 2005 0 0 2006 1 0 2007 1 0 2008 1 0 2- Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005,

2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) RESPOSTA: Nenhuma. 3- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2? RESPOSTA:

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA EXPORTADORES DE PEIXES ORNAMENTAIS:

1- Carta-consulta encaminhada à gerência, declarando conhecer toda a legislação ambiental que regulamenta o assunto do pedido, em especial a Instrução Normativa n0 13, de 09 de junho de 2005 do IBAMA, e a Lei 5.197/67 e a Lei 9.605/98; Ou documentação declarando o conhecimento da legislação citada.

2- Nome e endereço da pessoa física/jurídica; 3- Registro na SEAP; 4- Alvará; 5- Relação das espécies com as quais pretende trabalhar; 6- Cópia dos documentos pessoais (CPF e RG) da pessoa física ou CNPJ e documentos pessoais do

dirigente da empresa e sócios(pessoa jurídica); 7- Inscrição Estadual; 8- Contrato Social; 9- Enquadramento na JUCEPA; 10- Cadastro Técnico Federal – CTF; 11- Relação dos pescadores profissionais que prestam serviço ao interessado com cópia de seus

documentos pessoais e carteiras de pescador; 12- Procuração reconhecida em cartório para as pessoas autorizadas a representar a empresa junto ao

IBAMA e 13- Croqui das instalações para o alojamento temporário dos animais a serem comercializados.

Depois de aprovada a carta-consulta, o setor responsável do IBAMA, realizará vistoria técnica no local das instalações e analisará o pedido, emitindo um parecer técnico aprovando ou não o processo.

4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN

IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) RESPOSTA:

ANO a. Peixes de água doce Organismos marinhos 2005 0 0 2006 22 0 2007 6 0

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5- Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN

IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) RESPOSTA: Nenhuma. 6- Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN

IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) RESPOSTA:

ANO a. Peixes de água doce Organismos marinhos 2005 152 0 2006* 66 0 2007* 89 0 * Mais 23 notas foram emitidas em 2006 para transporte DENTRO do estado do Pará. * Mais 40 notas foram emitidas em 2006 para transporte DENTRO do estado do Pará. 7- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? RESPOSTA:

8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. RESPOSTA: Não. Somente um modelo de carta consulta:

CARTA CONSULTA

Ao Sr. Daniel Cohenca

Gerente executivo do IBAMA em Santarém-PA

A .........................................., situada na ........................................ Santarém-PA, com o CNPJ n0

.............................................., vem por meio desta, pedir a anuência do ÓRGÃO AMBIENTAL FEDERAL – IBAMA, no qual

tem o número no CADASTRO TÉCNICO FEDERAL de .........................., para iniciar suas atividades na captura e comércio

de peixes ornamentais.

Para tanto, declara estar ciente de toda a Legislação que regulamenta o assunto, em especial a Instrução

Normativa n0 13 de 09 de Junho de 2005 - Legislação para o controle das espécies de peixes nativos de águas continentais para fins ornamentais e de aquariofilia do IBAMA, a Lei 5.197/67 e a Lei 9.605/98.

Apresenta anexo todas as informações e documentos exigidos para a aprovação desta Carta-Consulta.

Nestes termos, pede e espera deferimento.

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Atenciosamente,

Santarém, ..... de ........... de 2008

______________________________

Assinatura do interessado

9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? RESPOSTA: Se a pessoa física ou jurídica já está cadastrada no Núcleo de fauna, deve apresentar a nota fiscal e a guia de

trânsito que é numerada e assinada pelos responsáveis na GEREX STM:

10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? RESPOSTA: A Guia utilizada é a mesma do Anexo III da IN º 13 de 09 de junho de 2005. A numeração é controlada por

quadro controle afixado na parede do Núcleo de Fauna. 11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem

bancos de dados com essas informações? RESPOSTA: Sim, os dados estão sendo planificados em planilhas do Excel. 12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a

destinação dada aos organismos?

RESPOSTA: Entre 2003 e 2006, foram apreendidas/comunicadas ao NUFAS desta Gerência 03 apreensões de peixes

ornamentais:

- 02/09/2003 (AI 370069- D, Termo de Apreensão 0232668 – C): foi apreendida pela Polícia Federal, no aeroporto de

Santarém, uma carga de 3.210 peixes (1434 acaris – Ancistrus spp., Peckoltia spp. e Pseudacanthicus sp.; 1678 jacundás –

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Crenicichla sp. e 98 arraias - Potamotrygon spp. (que eram permitidas na época). A infratora foi a empresa HOM Aquarium,

com sede em Manaus, AM. Os animais foram destinados, por orientação do Setor de recursos Pesqueiros de Belém, a uma

empresa que pesquisa e comercializa tais animais naquela cidade (Amazon Fish Com. e Exp. Ltda).

- 24/09/2003: foi apreendida pelo IBAMA de Santarém uma carga de 50 caixas de isopor contendo 1049 peixes, (487

Peckoltia pulcher, 60 Baryancistrus sp., 192 Leporacanthicus sp., 260 Hypancistrus sp., 38 Pseudacanthicus serratus, 06

Potamotrygon leopoldi e 06 Potamotrygon motoro. A carga pertencia à empresa leomary Distrubuidora Ltda, sediada em

Itaituba, PA, e além de não possuir documentação pertinente, possuía quatro espécies (Baryancistrus sp., Leporacanthicus

sp., Hypancistrus sp. e Pseudacanthicus serratus) que não encontravam-se na lista de espécies permitidas pela Portaria

62/92 (válida à época), conforme nomenclatura apresentada naquele instrumento legal. Uma vez que a Gerência local não

dispunha (e não dispõe até hoje) de local adequado e condições para manter tal tipo de animal; e considerando que não

havia informação da localidade de onde os animais haviam sido capturados, optou-se por não efetuar a soltura dos mesmos;

e a única solução para evitar que viessem todos a óbito foi encaminhá-los a um comerciante local de peixes ornamentais

(Samoel Pereira ME), que dispunha de instalações para receber os animais temporariamente. Nos dias subsequentes,

foram feitas contagens periódicas dos animais sobreviventes e foram feitos contatos com o Núcleo de Pesca da Gerex I de

Belém e com a Coordenação Geral de Recursos Pesqueiros em Brasília (documentos em anexo) para buscar uma

destinação definitiva para os animais, sem sucesso, uma vez que não havia recursos financeiros disponíveis para efetuar o

transporte dos mesmos. Assim, os animais permaneceram com o referido comerciante.

- 09/06/2006: o IBAMA de Itaituba apreendeu uma carga de 11 arraias (Potamotrygon sp.), proibidas de comercialização. A

carga encontrava-se a bordo de uma lancha que se dirigia a Santarém (PA). A documentação apresentada pela empresa

Leomary Lyda., que foi autuada pelo crime ambiental, além de estar vencida e incompleta, apresentava também uma lista

de peixes ornamentais, supostamente acobertando a carga de animais proibidos (arraias), cujo destino seria a empresa

Atlânticos Com. Peixes Ornamentais Ltda, em Fortaleza, CE. Os animais foram soltos em Itaituba.

13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? RESPOSTA: Sim, segue relatório:

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA

GERÊNCIA EXECUTIVA / SANTARÉM / PA

RELATÓRIO DE ATIVIDADE

NUFAS/ GEREX / Santarém-PA Em 07 de novembro de 2007

1- HISTÓRICO:

No dia 03/10/2007 a analista ambiental Ariana Fernandes recebeu no Núcleo de Fauna/STM o memo. int.nº. 301/2007 – IBAMA/GEREX/DICOF/STM solicitando deste NUFAS ações de fiscalização no aeroporto, no que a analista Ariana respondeu que ações de fiscalização devem ser realizadas por fiscais da DICOF e que envolvendo questões de fauna, os analistas do Núcleo acompanharão as ações, despacho que foi reforçado pela analista Ana Ely Melo em 25/10/2007.

Em 08/10/2007 o senhor gerente Daniel Cohenca solicitou que a ação fosse realizada em conjunto pela DICOF e NUFAS, resposta encaminhada a DICOF através do Memo. nº. 135/2007 – NUFAS / GEREX / SANTARÉM.

Desta forma em 05/11/2007 através do Memo. nº. 136/2007 – NUFAS / GEREX / SANTARÉM foi solicitado a DICOF fiscais para participarem da ação descrita na Programação de Viagem 03/20070 – Núcleo de Fauna/DICOF feita pelo Núcleo de Fauna/Santarém e analista ambiental Marcelo Eickhoff.

De forma que em 06/11/2007 os analistas Ana Ely Melo e Marcelo Eickhoff, o técnico ambiental Leonam Amaral Muniz e os fiscais Brito e Aragão dirigiram-se para o aeroporto de Santarém com o objetivo de fiscalizar duas cargas de peixes ornamentais que seriam embarcados pela empresa TAM com destinos a Salvador e São Paulo.

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- OBJETIVOS:

- Fiscalizar carga de 60 peixes ornamentais embarcados pela empresa TAM com destino a Salvador. - Fiscalizar carga de 60 peixes ornamentais embarcados pela empresa TAM com destino a São Paulo.

- ATIVIDADES EXERCIDAS:

No dia 06/11/2007 as 12h30min iniciamos o deslocamento para o aeroporto de Santarém para realizar ação de vistoria em duas cargas de peixes ornamentais a serem embarcados em aeronave da companhia TAM as 14:00 h.

Ao chegarmos no aeroporto nos identificamos a funcionários da INFRAERO que nos encaminharam ao senhor

Felipe funcionário da companhia aérea TAM. O senhor Felipe nos encaminhou até o caminhão da empresa que descarregava as duas cargas de 60 peixes

ornamentais despachadas pelo senhor Benedito Siqueira Barbosa com registro no IBAMA 1552901. A primeira carga examinada era composta de 56 Symphysodon discus (acarás-discos) (Fig. 1) com destino a

Salvador, os isopores foram abertos pelo citado funcionário da companhia e analisado pelos analistas e fiscais, bem como toda a documentação exigida foi apresentada.

Figura 1. Acarás-discos embalados para transporte.

Após a análise de cada isopor, o mesmo era lacrado novamente pelo funcionário da TAM (Fig. 2).

Figura 2. Isopores sendo lacrados novamente por funcionário da TAM.

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A segunda carga examinada era composta de 55 Symphysodon discus (acarás-discos) com destino a São Paulo, os isopores foram novamente abertos e posteriormente pelo citado funcionário da companhia e analisado pelos analistas e fiscais (Fig. 3), bem como toda a documentação exigida foi também apresentada.

Figura 3. Peixes sendo fiscalizados por analista ambiental.

Após a ação os analistas Ana Ely e Marcelo dirigiram-se aos balcões das empresas de táxi aéreo para estabelecer

contato com funcionários e lhes informar sobre os procedimentos legais a serem adotados para embarque e transporte de peixes ornamentais e de animais silvestres.

- RESULTADOS:

Nenhuma irregularidade foi constatada nos dois carregamentos de peixes ornamentais fiscalizados.

- CONCLUSÃO: A ação foi importante para auxiliar a coibir embarques de peixe ornamental irregular, bem como foi importante para informar procedimentos e estabelecer contato com funcionários da companhia aérea TAM, bem como de táxis aéreos, em especial da W&J Táxi aéreo, que já foi citada em denúncia feita pelo comando aéreo regional. 14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra

atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos?

RESPOSTA: Sim, para fiscalização de rotina no aeroporto, é observada na guia a data de embarque dos animais. 15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade

ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? RESPOSTA: Atualmente existe apenas um funcionário no Núcleo de Fauna de Santarém. E não existe Núcleo de Recursos

Pesqueiros, nem um grupo envolvido comas demanda do uso de organismos vivos com fins ornamentais e de aquariofilia.

16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de

organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela)

Peixes * Invertebrados aquáticos Macrófitas aquáticas Atividade Informações

ou dados Relatos Informações ou dados Relatos Informações

ou dados Relatos

Coleta na natureza 8 Produção em cativeiro Empresas distribuidoras** 5 Comércio de varejo

* Dados apenas das empresas e pescadores registrados na GEREX Santarém/PA. ** Empresas que comercializam peixes ornamentais.

PERNAMBUCO

1- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005,

2006 e 2007 para: 2005 PEIXES MARINHOS : 03 PEIXES DE ÁGUA DOCE: 04 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: - 2006 PEIXES MARINHOS : 02 PEIXES DE ÁGUA DOCE: 03+ 01 (expedida pela DIFAP) INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: - 2007 PEIXE - MARINHO : 02 ÁGUA DOCE: 04 + 01 (expedida pela CGFAP) INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: -

Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 2- Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005,

2006 e 2007 para:

A SUPES/PE não emitiu nenhuma Autorização de Importação, nos anos de 2005, 2006 e 2007 para peixes ou invertebrados aquáticos.

3- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2?

Na solicitação da primeira autorização de exportação, o interessado tem que apresentar os seguintes documentos: CNPJ; Contrato Social; Inscrição na junta Comercial do Estado; Registro na SEAP/PR; Registro no Cadastro Técnico Federal; Documentação pessoal do proprietário (RG, CPF); Escritura da propriedade ( no caso de aquicultor); Licença ambiental; Lay-out do empreendimento e relação das espécies cultivadas ( no caso de aquicultor). Para a emissão das autorizações posteriores são exigidos apenas o registro junto à SEAP/PR, devidamente validado, o registro no Cadastro Técnico Federal e ausência de débito junto ao erário o que é verificado mediante consulta ao Setor de Arrecadação que fornece uma Certidão Negativa de Débito.

4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 PEIXES MARINHOS : 52 PEIXES DE ÁGUA DOCE: 73 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: - 2006 PEIXES MARINHOS : 47 PEIXES DE ÁGUA DOCE: 123 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: - 2007 PEIXE - MARINHO : 37 ÁGUA DOCE: 77 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: -

(Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 5- Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN

IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para:

Não foi expedida nenhuma guia de trânsito de importação, nos anos de 2005, 2006 e 2007 para peixes (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) ou invertebrados aquáticos.

(Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce)

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6- Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para:

2005 PEIXES MARINHOS : 03 PEIXES DE ÁGUA DOCE: 14) INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: - 2006 PEIXES MARINHOS : 05 PEIXES DE ÁGUA DOCE: 116 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: - 2007 PEIXE - MARINHO : 40 ÁGUA DOCE: 663 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: - (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 7- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6?

Para o comercio interestadual, ao formalizar a solicitação, o interessado tem que apresentar os seguintes documentos: CNPJ; Contrato Social; Inscrição na junta Comercial do Estado; Registro na SEAP/PR; Registro no Cadastro Técnico Federal; Documentação pessoal do proprietário (RG, CPF); Escritura da propriedade ( no caso de aquicultor); Licença ambiental; Lay-out do empreendimento e relação das espécies cultivadas ( no caso de aquicultor). Posteriormente, na emissão das guias de trânsito são exigidos apenas o registro junto à SEAP/PR, devidamente validado, o registro no Cadastro Técnico Federal.

8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. Não. As solicitações são efetuadas através de requerimento comum.

9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? As guias são entregues no Setor de Protocolo da SUPES, acompanhadas de requerimento. O Protocolo as encaminham ao N. de Recursos Pesqueiros que analisa, autoriza ( ou não), arquiva a via do IBAMA, fornece uma cópia xérox para o Gabinete e encaminha as demais vias ao SAC ( Setor de Atendimento ao Cidadão) que as entrega ao interessado. A Superintendência estabeleceu que as guias deveriam ser entregues, no protocolo, com uma antecedência de 72 horas, contudo o tempo gasto entre protocolar as Guias e recebe-las no SAC, é sempre inferior a este período, variando em função da demanda do Núcleo.

10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? Peixes de a. continentais: Recebem o prefixo “REC” seguido do número e do ano em curso. Peixes marinhos: As guias interestaduais recebem uma numeração independente das guias de águas continentais composta pelo número, ano correspondente e o termo “MAR.” (As “REs” possuem numeração própria, dada pelo sistema) .

11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem

bancos de dados com essas informações? A partir de 2007 os dados foram lançados em planilhas do Excell , contudo, devido a problemas com um dos computadores do Núcleo (HD queimado), os dados referentes aos peixes marinhos foram perdidos.

12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) A SER RESPONDIDA PELA DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO DA SUPES/PE.

13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? A SER RESPONDIDA PELA DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO DA SUPES/PE.

14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? A SER RESPONDIDA PELA DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO DA SUPES/PE. Ressaltamos, contudo, que o Núcleo de Recursos Pesqueiros elaborou, durante o ano de 2007, relatórios trimestrais sobre o trânsito de peixes ornamentais de águas continentais, que foram encaminhados à Divisão de Fiscalização e ao Gabinete da SUPES.

15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade

ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto?

35

36

O Núcleo de Recursos Pesqueiros dispõe de 03 analistas ambientais para atender todas as demandas referentes ao uso de organismos aquáticos vivos.

16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de

organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela)

Peixes Invertebrados aquáticos Macrófitas aquáticas Atividade Informações

ou dados Relatos Informações ou dados Relatos Informações

ou dados Relatos

Coleta na natureza Produção em cativeiro 08 * Empresas distribuidoras 10 * Comércio de varejo

* Habilitados junto ao Núcleo de Rec. Pesqueiros da SUPES/PE.

OBS.: AS informações referentes a macrófitas aquáticas serão fornecidas pelo Núcleo de Licenciamento da SUPES/PE, responsável pelo licenciamento na exploração de algas calcárias. Recife, 19 de fevereiro de 2008.

RIO DE JANEIRO

1. Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para:

1. PEIXES 2. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 3. MACRÓFITAS AQUÁTICAS

(Seguem em quadro anexo) 2. Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006

e 2007 para: 1. PEIXES 2. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 3. MACRÓFITAS AQUÁTICAS

(Seguem em quadro anexo) 3. Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2?

Resposta: Basicamente os documentos da IN: Cadastro Técnico Federal , SEAP , a documentação da empresa (Contrato social , CPF, etc) , croqui de acesso para vistoria inicial, licenciamento ambiental quando for o caso e declaração de estoque inicial.

4. Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para:

1. PEIXES 2. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 3. MACRÓFITAS AQUÁTICAS

(Seguem em quadro anexo) 5. Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA

nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 1. PEIXES 2. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 3. MACRÓFITAS AQUÁTICAS

(Seguem em quadro anexo) 6. Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA

nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 1. PEIXES 2. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 3. MACRÓFITAS AQUÁTICAS

(Seguem em quadro anexo) 7. Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6?

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Resposta: O interessado deverá protocolar uma das 05 vias da guia e o restante será entregue no NUGAP / IBAMA / RJ (Núcleo de Gestão de Aquicultura e Pesca) para proceder a conferência das mesmas. As guias devem ser acompanhadas de documentos de origem legal (Cópia: da Guia de outro estado ; nota fiscal e carteira de pescador profissional ; e nota fiscal , SEAP e CTF se for de aquicultura.)

8. Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. Resposta: Não.

9. Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? Resposta: Após protocolar a guia ela será enviada ao NUGAP, analisada , numerada , anexada ao processo do interessado autorizado , emite-se parecer e se favorável segue para a DITEC para assinatura e posterior retorno ao NUGAP para entrega. Fluxograma: > Protocolo > NUGAP > DITEC >NUGAP As guias são assinadas nas 3ª e 5ª pela manhã e entregues à tarde . EX: As guias que são protocoladas as 2ª são entregues as 3ª e , protocolada na 3ª são entregue nas 5ª , etc.

10. Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? Resposta: A guia já vem confeccionada e é numerada no NUGAP.

11. Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? Resposta: Não.

12. Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) Resposta: Nenhuma que seja de conhecimento do setor.

13. Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? Resposta: Não.

14. As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? Resposta: Não.

15. Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? Resposta: Todos os servidores do NUGAP (03 A.Ambientais, 01 A.Administrativo e 02 Técnico Administrativo) , mais o servidor da DITEC que assina as guias.

16. Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela) Resposta: Existem comentários de inúmeros aquicultores e de um pequeno nº de pescadores , porem , ainda não nos foi possível verificar a veracidade dos fatos. Era o que tínhamos a informar, esperando ter atendido a expectativa. Nos colocamos a disposição para maiores esclarecimentos.

Marcelo C. Demarco e Jorge Luiz Garcia

38

2005 2006 2007 Autorizações de Exportação Marinho Doce Marinho Doce Marinho Doce

Peixes 1 2 3 6

Invertebrados Aquáticos

Macrófitas Aquáticas

Total nd nd 1 2 3 6

2005 2006 2007 Autorizações de Importaçâo Marinho Doce Marinho Doce Marinho Doce

Peixes 2 2 2 2

Invertebrados Aquáticos

Macrófitas Aquáticas

Total nd nd 2 2 2 2

Guias de Trânsito de Exportação de Peixes

2005 2006 2007 Empresas

Marinho Doce Marinho Doce Marinho Doce

Acqua Betha Com. Imp e Exp. 7 18

Bom Jesus Com. de Peixes Or. 3

Luiz Felipe 5

Pisicultura Com. de Peixes Or. 14

Universo dos Peixes Com. Imp. e Exp. 5

Total nd nd nd nd 26 26

Guias de Trânsito de Importação de Peixes

39

40

2005 2006 2007 Empresas

Marinho Doce Marinho Doce Marinho Doce

Acqua Betha Com. Imp e Exp.

Bom Jesus Com. de Peixes Or.

Luiz Felipe

Pisicultura Com. de Peixes Or.

Universo dos Peixes Com. Imp. e Exp.

Total nd nd nd nd nd nd

Guias de Trânsito Interestadual

2005 2006 2007 Empresas

Marinho Doce Marinho Doce Marinho Doce

Acqua Betha Com. Imp e Exp. 467

Bom Jesus Com. de Peixes Or.

Luiz Felipe

Pisicultura Com. de Peixes Or. 1

Universo dos Peixes Com. Imp. e Exp. 18

Joaquim da Silva Gato Neto - Me 3

Total nd nd nd nd 1 488

RIO GRANDE DO NORTE lmo. Sr. José Humberto Chaves Referenciando-nos ao Memo Circular No. 05/2008, dessa DBFLO, gostaríamos de informar que esta Superintendência ainda não emitiu nenhuma autorização para importação e exportação com fins ornamentais, nem expediu Guias de trânsito para exportação, importação e interestadual desses organismos e nem possui formulários específicos para essa atividade. Quanto as ações de fiscalização, também não foram efetuadas missões com vistas a fiscalizar essa área uma vez que o comércio desses organismos vivos no estado ainda é muito insipiente. Entretanto, a fiscalização realizou algumas missões em feiras livres de Natal, apreendendo várias estrelas do mar e búzios, sem entretanto lavrar autos de infração. Ressalte-se que existe comércio de peixes ornamentais no RN, acondicionados em aquários, entretanto não temos conhecimento do quantitativo visto que o registro e as renovações dessa atividade está a cargo da Superintendência da SEAP/RN. Atenciosamente, José Airton de Vasconcelos Analista Ambiental

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42

SANTA CATARINA

1- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005,

2006 e 2007 para: 2005 2006 2007

a. PEIXES 2 0 0 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 0 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 2- Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005,

2006 e 2007 para: 2005 2006 2007

a. PEIXES 0 1 0 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 0 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 d. 3- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2?

Atendimento ao Decreto-Lei nº 221, de 28/02/1967, as portarias nº 62-N, de 10/06/92, alterada pela portaria nº 80-N, de 27/07/1994, e autorização da Delegacia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Santa Catarina (SVA).

4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN

IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 2006 2007

a. PEIXES 0 0 0 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 0 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 5- Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN

IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 2006 2007

a. PEIXES 0 0 0 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 0 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 6- Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN

IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 2006 2007

a. PEIXES 0 0 2 (água doce) b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 0 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 7- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6?

Regularização junto à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca – SEAP/PR na categoria de aqüicultor; Cadastro Técnico Federal em dia (IBAMA); Relação das espécies a serem transportadas (nome científico e nome popular), e que devem constar do Anexo I da Instrução Normativa nº 13, de 09/06/2005;

8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos.

Não é exigido nenhum formulário específico, apenas um ofício da empresa solicitando o transporte.

9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma?

Solicitação encaminhada ao IBAMA, setor de Fauna e Recursos Pesqueiros. Após análise e emissão de parecer pelo setor técnico (Pesca), caso deferido, as guias são emitidas e assinadas pelo responsável no NUFAP (Núcleo de Fauna e Recursos Pesqueiros).

O intervalo de tempo entre o pedido e a entrega da guia de transporte é de aproximadamente 15 duas, dependendo do acúmulo de serviço.

10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito?

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Para a confecção, é utilizado o modelo que acompanha a Instrução Normativa nº 13/2005 – anexo III, que já possuímos em meio digital. A numeração é seqüencial, a partir do número 001, e é zerada todo ano.

11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem

bancos de dados com essas informações? Os documentos enviados pelo requerente juntamente com uma cópia da guia e dos pareceres emitidos são arquivados fisicamente numa pasta denominada Exportação e Importação de Peixes. Não existe ainda um banco de dados informatizado para guardar estas informações.

12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a

destinação dada aos organismos? 2005 2006 2007

a. PEIXES 0 0 0 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 4 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0

Na próxima semana enviaremos relatório detalhado das apreensões efetuadas em 2007, relativas a esse assunto. O material apreendido é composto somente de animais mortos. Ainda não foram destinados, e estão guardados numa unidade do Instituto Chico Mendes, em Florianópolis.

13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? Em 2007 foi realizada uma operação de fiscalização em Santa Catarina denominada RÊMORA.

14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra

atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? Não

15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade

ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto?

Dois funcionários estiveram envolvidos, ambos do Núcleo de Recursos Pesqueiros da NUFAP. Não existe grupo específico de funcionários para cuidar deste assunto.

16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de

organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela)

Peixes Invertebrados aquáticos Macrófitas aquáticas Atividade Informações

ou dados Relatos Informações ou dados Relatos Informações

ou dados Relatos

Coleta na natureza Não há

Produção em cativeiro 3

Existem outros produzindo Apenas carpas coloridas

Empresas distribuidoras 5

Comércio de varejo Cerca de 35

Distribuídos pelo estado, com maior concentração No litoral norte

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SÃO PAULO 1 – Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquarofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 2006 2007 2008 cont. mar. cont. mar. cont. mar. cont. mar. a . P 09 02 08 05 14 11 10 06 b . I - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - c . M - - - - - - - - - 03 - - - 03 - - - 03 2 – Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquarofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: Nº de Autorizações

2005 2006 2007

Peixes Águas Continentais 6 7 12

Peixes Marinhos 5 5 7

Invertebrados 3 4 SISCITES

3 – Qual a documentação exigida dos interessados para que se obtenha as autorizações citadas nas questões 1 e 2 ? - Ofício de entrega da documentação (duas vias) - Contrato Social - Alteração do Contrato Social, quando houver - Retificação do Contrato Social, quando houver - Procuração, quando for o caso - Comprovante de endereços do(s) dirigente(s) - Identificação(s) do(s) dirigente(s) – (RG e CPF) - CNPJ da empresa - Certificado de Regularidade do Cadastro Técnico Federal - Certificado de Registro da SEAP (Empresa que Comercializa Animais Aquáticos Vivos) - Relação e quantidades das espécies OBS. Documentos (cópias) entregues ao IBAMA/SP deverão ser autenticados ou verificação dos originais para autenticidade. 4 – Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquarofilia (IN MMA nº 56/2004 e IN IBAMA Nº 13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 2006 2007 2008 cont. mar. cont. mar. cont. mar. cont. mar. a . P 55 07 117 31 96 40 18 13 b . I - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - c . M - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 5 – Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquarofilia (IN MMA nº 56/2004 e IN IBAMA Nº 13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para:

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Nº de Guias

2005 2006 2007

P.física P.Juridica P.física P.Juridica P.física P.Juridica

Peixes Águas Continentais 2 26 2 79 1 61

Peixes Marinhos 0 25 0 66 0 58

Invertebrados 0 14 0 38 SISCITES SISCITES

6 – Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquarofilia (IN MMA Nº 56/2004 e IN IBAMA Nº 13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 2006 2007 2008 cont. mar. cont. mar. cont. mar. cont. mar. a . P 338 - - - 969 87 742 59 113 06 b . I - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - c . M - - - - - - - - - 182 - - - 43 - - - 21 7- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? Além do formulário/guia preenchida , solicitamos apenas nos casos de importação o Termo de Responsabilidade de que não haverá importação de organismos geneticamente modificados. 8 – Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. As solicitações para o requerimento das guias ou autorizações, são realizadas através de ofícios das empresas ao IBAMA/SP e são protocoladas conforme as necessidades (guias, como documento e autorizações, como processo). 9 – Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? O interessado, dirige-se ao Setor de Pesca/SP (6ºandar) para apresentação da(s) guia(s), através de ofício da empresa (duas vias), onde se faz uma primeira avaliação da solicitação e informa-se ao portador que o pedido deverá ser aberto como documento. Com as informações, o portador é encaminhado ao protocolo (piso térreo) para registrar o pedido (documento), ficando com uma via da entrega. Através da secretaria da Divisão de Fauna/SP (8º), os documentos são retirados do protocolo, identificados e registrados administrativamente, sendo encaminhados, via “RMPD”/livro, ao Setor de Pesca para a expedição das guias. É informado aos interessados que o tempo de expedição/entrega da(s) guia(s) será de até 05 (cinco) dias úteis. Quanto a este período as empresas tem questionado o IBAMA/SP da possibilidade da diminuição do tempo, tendo em vista a validade/expedição da Nota Fiscal junto a Receita Estadual. 10 – Como é feita a confecção e a numeração das Guias de Trânsito? Os formulários das guias são entregues ao IBAMA preenchidos pelas empresas, conforme modelos das INs. Após análise, caso as espécies constantes na guia apresentada estejam de acordo com a Autorização da empresa, a guia é numerada e assinada, para entrega ao solicitante. Quanto à numeração, conforme orientação do IBAMA/Sede, utiliza-se o código SPO e numeração seqüencial na ordem de emissão.

O Setor de Pesca/SP, para identificar a numeração das guias quanto às exportações, importações dos peixes de águas continentais ou marinhas, utiliza-se dos seguintes códigos: SPOim Nº 000 – importação marinha SPOid Nº 000 – importação continental águas continentais SPOes Nº 000 – exportação/comercialização interestadual marinha SPOed Nº 000 – exportação/comercialização interestadual águas continentais Com referência a numeração nas guias para a comercialização das macrófitas aquáticas utiliza-se o código GTAM/SPO Nº 000. A numeração para controle das guias pelo Setor/Pesca é seqüencial e não por empresa. 11 – Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? São arquivadas as cópias das guias destinadas ao IBAMA/SP nos respectivos processos (empresas solicitantes). Não há alimentação de banco de dados. Essa alimentação foi parcial, por um período em que estagiários orientados realizaram tal atividade. Atualmente não contamos com pessoal para realizar essa alimentação. 12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas os anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? Segundo a Divisão de Proteção Ambiental (DPA) da SUPES/SP, foram apreendidos 797 peixes ornamentais em 2007 e 15 peixes de água doce (betas) entregues pela Receita Federal ao IBAMA. Não houve outras apreensões de peixes. 13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Apenas uma operação dividida em 2 etapas no ano de 2007, uma no 1o semestre e outra no 2o semestre, voltada para fiscalização nas empresas importadoras/exportadoras desses organismos em São Paulo. 14 – As informações contidas nas Guias de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? Não houve planejamento e análise mais aprofundados das guias que orientasse ações de fiscalização mais específicas. O controle e fiscalização da atividade em São Paulo ainda estão em fase inicial com verificação do funcionamento das empresas. Não há um controle mais sofisticado da atividade. Todas as ações de fiscalização utilizam as informações contidas nas guias e processos de cada empresa. 15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe grupo determinado para cuidar do assunto? Atualmente contamos com 3 servidores envolvidos na atividade: Analista Suzana Saccardo – que está responsável pelos processos de importação e também trabalha como parecerista da SUPES no SISBIO, nas atividades do Plano de Gestão da Sardinha e na Prospecção da Sardinha. Analista Luiz Frosch – responsável pelos processos de exportação e guias de trânsito interestaduais. Também está envolvido no grupo de emergências ambientais, na organização da revisão das normas do defeso e em atendimento a orientações ao público sobre pesca. Técnica Operacional – Rita de Cássia- que realiza o atendimento telefônico e atendimento presencial ao públicop e confere as listas de animais dos procedimentos de importação de peixes. 16 – Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no Estado? (Favor completar a tabela).

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Peixes Invertebrados aquáticos Macrófitas aquáticas

Atividade Informações ou dados

Relatos

Informações ou dados

Relatos

Informações ou dados

Relatos

Coleta na natureza NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO Produção em cativeiro SIM IMPRENSA NÃO MULTIPLICACÃO/IMP NÃO NÃO

Empresas distribuidoras SIM OFICIAIS E NÃO OFIC NÃO NÃO SIM ---

Comércio de varejo SIM ILEGAIS NÃO ILEGAIS SIM - - - -

OBS. Devem existir no Estado de São Paulo aproximadamente 3.000 pet shops que comercializam organismos ornamentais, sendo que os mesmos deveriam estar cadastrados na SEAP e o IBAMA não possui esses dados.

Divisão de Fauna e Recursos Pesqueiros

SUPES/SP

São Paulo, 29 de fevereiro de 2008

DIAGNÓSTICO GERAL DAS PRÁTICAS DE CONTROLE LIGADAS A EXPLORAÇÃO, CAPTURA,

COMERCIALIZAÇÃO, EXPORTAÇÃO E USO DE PEIXES PARA FINS ORNAMENTAIS E DE

AQUARIOFILIA

ANEXO 3

RELATÓRIO DA REUNIÃO NACIONAL DE

ORDENAMENTO DE PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS E DE ÁGUAS CONTINENTAIS

Local: Brasília Data: 16/10 a 19/10 de 2007

Relator:

Genésio Araújo, IBAMA/SEDE

Henrique Anatole, IBAMA/SEDE Ângelo Ramalho, IBAMA/SEDE

Mara Carvalho, SEAP/PR

Coordenador: Clemeson Pinheiro, IBAMA/SEDE

Dezembro - 2007

2

Sumário

1. Apresentação 03 2. Abertura da Reunião 04 3. Os grupos de discussão 04

3.1. O grupo de normas e procedimentos 04 3.2. O grupo de espécies permitidas de peixes ornamentais marinhos 06 3.3. O grupo de aqüicultura 07 3.4. Discussão com o setor produtivo e encaminhamentos da plenária final 07

4. Considerações finais 11 Anexo I – Lista de Participantes do setor produtivo 12 Anexo II – Proposta da Matriz de Critérios de peixes marinhos 17 Anexo III – Critérios para avaliação da permissão do uso de espécies para fins ornamentais 22

3

1. APRESENTAÇÃO Apresenta-se neste documento o relatório da “Reunião nacional de ordenamento de peixes

ornamentais marinhos e de águas continentais”, realizada em Tamandaré-PE, no Centro de Pesquisa em Recursos Pesqueiros do Litoral Nordeste –CEPENE/Icmbio, entre os dias 16 e 19 de outubro de 2007.

A Reunião teve como objetivo discutir a gestão do uso de peixes ornamentais marinhos e procedimentos para o uso de peixes ornamentais de águas continentais. A reunião se dividiu em duas partes; A primeira, institucional, se deu entre o dia 16 a manhã do dia 18, com a participação de técnicos do Ibama de diferentes unidades, Icmbio, SEAP, Ministério da agricultura, e pesquisadores especialistas na área.

Os participantes da reunião são apresentados no quadro a seguir:

PARTICIPANTE EMAIL INSTITUIÇÃO

Antonio Paulo De Paiva Ganme [email protected] IBAMA/SEDE

Antonio Fernando Bruni Lucas [email protected] / [email protected] CEPTA/ICMBIO

Antonio Maria De Melo Ferreira [email protected] IBAMA/PA – NUCLEO DE PESCA Antonio Roraima De Aguiar Braid [email protected] IBAMA/SUPES-CE/FISCALIZAÇÃO

Claudia Fernanda Da Fonseca Oliveira [email protected] IBAMA/PE

Claudio Luis Santos Sampaio [email protected] Museu de Zoologia da Universidade Federal de Bahia

Clemeson José Pinheiro Da Silva [email protected] IBAMA/SEDE Daniela Sarcinelli Occhialini [email protected] CEPSUL

Danielle Blanc [email protected] MMA Ministério do Meio Ambiente Eliana Maria Palma Simas [email protected] IBAMA/SUPES/BA Euclides Dourado Matos [email protected] IBAMA/SUPES/PE

Genesio Alves De Araujo [email protected] IBAMA/SEDE

Glaura Maria Leite Barros [email protected] IBAMA/SUPES/CE Ierecê Maria De Lucena Rosa [email protected] UFP - PB James Douglas Oliveira Bessa [email protected] NRP – SUPES/IBAMA-AM/CEPAM

José Barros Cavalcante Neto [email protected] Divisão de Sanidade dos Animais Aquáticos - MAPA

José Heriberto Meneses De Lima [email protected] CEPENE/ICMBIO/PE Lim Jeungi Sik [email protected] IBAMA/ES

Luciana Gomes Maciel [email protected] Ministério da Agricultura – Super. Fed. PE. SEDESA

Luis Andre Sampaio [email protected] FURG Luiz Frosch [email protected] SUPES/IBAMA/SP

Mara Carvalho Nottingham [email protected] SEAP Marcelo Cardoso Demarco [email protected] IBAMA/RJ/NUCLEO DE PESCA Marco Marcante Hudson [email protected] Instituto Chico Mendes - DF

Marilda Corrêa Heck [email protected] SUPES/IBAMA/SP Murilo Ribeiro Meirelles [email protected] IBAMA/DIPRO/CGFIS

Rosalia Furtado Cutrim Souza [email protected] CEPNOR/ICMBIO Silvana Cardins [email protected] GEREX/IBAMA/ALTAMIRA/PA

Henrique Anatole Cardoso Ramos [email protected] IBAMA/SEDE

Katia Martins Baptistella [email protected] [email protected] Mapa-AM

Beatrice Padovani Ferreira [email protected] CEPENE/ICMBIO/PE César Esteves Soares [email protected] SUPES/IBAMA/MT

Angelo Ramalho [email protected] IBAMA/SEDE

A segunda parte da reunião se deu entre a tarde do dia 18 e manhã do dia 19, com a presença

de representantes da sociedade e do setor produtivo. A lista desses representantes é apresentada no anexo 1 deste relatório.

4

2. ABERTURA DA REUNIÃO A “Reunião nacional de ordenamento de peixes ornamentais marinhos e de águas

continentais” foi iniciada às 9:00 horas do dia 16 de outubro de 2007. Na ocasião da abertura, o Analista Ambiental Henrique Anatole e o Técnico Especialista

Ângelo Ramalho, ambos do Ibama, fizeram um nivelamento sobre a realidade atual da atividade no país. Essa apresentação levou em consideração um apanhado de problemas observados e sugestões encaminhadas previamente pelas superintendências de cada estado à Coordenação de Ordenamento Pesqueiro. Além disso, foram apresentadas algumas ações que vem sendo desenvolvidas no âmbito da administração central, como o desenvolvimento de um Guia de Identificação para Peixes Ornamentais Marinhos e o mapeamento de um sistema informatizado de controle do trânsito de animais silvestres (previamente chamado de SISFAUNA).

Em seguida, foi aberto espaço para que representantes do setor produtivo expusessem suas demandas. Representaram o setor produtivo os empresários Carlos Areia, da Associação Brasileira das Empresas de Aquariofilia (ABREA) e Gilberto Falbo, da Associação Pernambucana de Aquarismo e Pisicultura (APAPI).

Ao final, foi sugerida a divisão dos participantes em três grupos distintos, sendo um relativo a “Normas e Procedimentos”, outro sobre “Aqüicultura” e um terceiro sobre “Espécies permitidas de peixes ornamentais marinhos”. Foram também apresentadas propostas de linhas de discussão para encaminhamento da reunião, para que os participantes pudessem sugerir acréscimos ou supressões nas mesmas.

3. OS GRUPOS DE DISCUSSÃO Houve um consenso inicial em se unir os grupos de “Normas e Procedimentos” e de

“Aqüicultura”, num grande grupo que discutiria todos os tópicos pertinentes a essas áreas. No entanto, o ritmo de desenvolvimento das discussões na tarde do dia 16 demonstrou que a divisão efetuada não permitiria a realização dos trabalhos no pouco tempo que tínhamos para discussão, de maneira que na manhã do dia 17 a divisão inicialmente proposta, em três grupos, foi efetuada.

3.1. O GRUPO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS As discussões dentro desse grupo foram amplas e muito diversas. Foram expostas

experiências de cada estado com situações comuns, e debatidos problemas relacionados aos diversos atores envolvidos na cadeia.

3.1.1 PROBLEMAS E SUGESTÕES RELACIONADAS ÀS GUIAS DE TRÂNSITO Os primeiros problemas analisados foram relativos às Guias de Trânsito de Peixes

Ornamentais (GTPON). Foi exposto que no passado a guia era utilizada para auxílio no processo de fiscalização, mas não havia, em âmbito nacional, uma padronização deste documento. Isso gerava uma disparidade de tratamento entre os Estados e conseqüente descontentamento do setor produtivo, principalmente nos estados onde havia uma maior rigor no tratamento da questão.

a. Diagnóstico atual. A exigência nacional das GTPON por parte do Ibama é uma medida muito importante para o

ordenamento da atividade de explotação de peixes ornamentais, em face da possibilidade de gerar dados, de se rastrear o trânsito dos animais, controlar o deslocamento de espécies exóticas oriundas de cultivo e, principalmente, como ferramenta de fiscalização.

No entando, é fato que os dados gerados pelas GTPON têm sido, com raras exceções, de pouco uso em razão dos seguintes motivos:

• Deficiências na fiscalização, seja por falta de pessoal (que facilita o transporte sem guia) ou por falta de ferramentas e capacitação (que gera insegurança quanto às espécies efetivamente transportadas) e,

• Dúvidas quanto à necessidade de guias de transporte para espécies exóticas e cultivadas, o que gerou disparidade de informação e pouca confiabilidade nos dados.

Baseado nas observações dos técnicos do Ibama, que operam com a explotação de peixes

ornamentais, foi verificado que a aplicabilidade da GTPON pode ser seriamente comprometida pela falta de pessoal e a grandeza da demanda em alguns estados, mas que pela sua importância como ferramenta de gestão o seu uso não deveria ser descartado.

b. Problemas enfrentados com a GTPON

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Tendo por base os problemas apresentados na abertura e as discussões iniciadas dentro do grupo, uma série de observações relacionadas às GTPON foi levantada:

• Falta de padronização nos procedimentos e de clareza nas regras para emissão da GTPON; • Dúvidas sobre os trâmites internos de solicitação de Guias nas superintendências, incluindo

questionamentos sobre a necessidade ou não de protocolizar os pedidos; • Ausência, em nível nacional, de uniformidade nos prazos para emissão da GTPON; • Impossibilidade, em alguns estados, de processar todos os pedidos nos prazos demandados

pelo setor, dentro dos limites humanos da Instituição, a exemplo de SP: – 1565 guias emitidas em 2006;

• Transporte sem finalidade comercial (hobbystas): dúvidas sobre a necessidade, ou não, de guia de transporte e a dispensa para pequenas quantidades a serem transportados;

• Possibilidade da dispensa de Guia de Transporte para Peixes Ornamentais para exportação e importação, considerando o controle já feito pelo SISCOMEX e pelo SISBACEN, mesmo com o inconveniente de se perder a condição de avaliar procedência legal dos peixes ornamentais; e

• Questionamentos quanto à utilização de GTPONs usadas e notas fiscais como certificados de origem para comprovar a legalidade dos peixes. Ademais, houve dúvidas quanto a competência do Ibama para se usar da nota fiscal (de um outro órgão) como instrumento de fiscalização;

• Questionamento quanto ao termo “guia”, pois o MAPA usa a Guia de Transporte Animal (GTA), que é outro documento. Foi sugerido o termo permissão, que não foi acatado pelo grupo, que entendeu que o termo trata de um processo mais complexo que o de uma Guia;

• Os prazos de validade apresentados pela guia não condizem com a realidade do setor, principalmente tendo em conta as incertezas vivenciadas no transporte aéreo no país.

Foi debatida a idéia de que alguns desses problemas possivelmente só venham a ser

resolvidos com a informatização do processo, que poderia ser conseguida através do SISFAUNA. 3.1.2 PROBLEMAS RELACIONADOS À IMPORTAÇÃO: • Foi exposto o fato de que a importação e introdução de peixes é pauta de um Grupo de

trabalho do CONAMA, que dentro em breve deve produzir uma Resolução sobre o assunto; • Sugeriu-se a determinação de alguns critérios de exclusão e procedimentos internos básicos

para autorização de importação de peixes ornamentais, como consultas à bancos de dados informatizados na internet.

• Questionou-se a dificuldade de análise das espécies pelos técnicos nas pontas sem uma capacitação ou uma norma em que se pudesse basear. Diante disso foi sugerido que as importações passassem a ser analisadas e emitidas pela Sede.

3.1.3 HOBBYSTAS: Muito se discutiu sobre a necessidade ou não de controle do trânsito dos peixes por hobbystas

e posicionamentos diversos foram observados. Ao final, houve consenso de que não é relevante para o Ibama, nesse momento, tentar controlar esse tipo de trânsito, que demandaria tempo e gastos que não condizem com a realidade do Instituto nesse momento.

3.1.4 PET-SHOPS: Houveram discussões à respeito de obrigar as empresas que comercializam animais vivos,

com finalidade ornamental, a informar no lado externo de cada tanque o nome científico e a procedência (Cultivo ou Captura) dos animais que estiverem expostos à venda. Foi debatida, ainda, a questão da devolução de peixes às lojas.

Em nenhum dos pontos, no entanto, houve consenso entre os participantes, de maneira que não foram gerados encaminhamentos sobre o assunto.

3.1.5 RECOMENDAÇÕES FINAIS DO GRUPO: Ao final dos trabalhos, foram encaminhadas as seguintes recomendações relativas às normas

e procedimentos envolvendo o uso de peixes com finalidade ornamental ou de aquariofilia: a. Padronização do vencimento das autorizações anuais de exportação e importação, para

peixes marinhos e de águas continentais, que deverá de dar, compulsoriamente, no dia 31 de dezembro do ano corrente;

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b. As autorizações de importação e exportação de peixes constantes na CITES dar-se-á via internet – SISCITES;

c. As GTPONs passam a ser exigidas somente para o transporte interestadual de peixes com finalidade ornamental ou de aquariofilia;

d. Os Registros de Exportação e as Licenças de exportação substituirão as GTPONs de exportação e importação atualmente utilizadas, inclusive sendo exigidos no ato de fiscalização;

e. As embalagens utilizadas no transporte deverão, obrigatoriamente, permitir a visualização dos animais para efeito de fiscalização. Isso não se aplica às embalagens externas, tais como caixas de papelão e isopores;

f. Nas etiquetas onde já consta o nome científico e a quantidade de cada espécies, deverá ser informado o número da GTPON ou registro de exportação (R.E) à qual aquela carga está vinculada;

g. As importações passam a ser analisadas e emitidas pela Administração central; h. O transporte interestadual de pequenas quantidades de peixes, sem finalidade comercial

(por pessoa- física hobbysta), não carecerá de guia de trânsito, apenas da GTA do MAPA; i. A validade das GTPONs em caso de cancelamento de vôos passa a ser de mais 72 horas à

partir da hora de cancelamento do referido vôo; j. Os campos da guia serão adaptados de maneira a permitir um uso adequado por pessoa-

física; k. Serão feitas tentativas de dar à GTPON o caráter de “solicitação e guia para trânsito de

peixes com finalidade ornamental e de aquariofilia”; l. As GTPONs serão mantidas para o transporte interestadual até a instituição do SISFAUNA,

ou que seja definido outro sistema alternativo, de caráter temporário; 3.2. O GRUPO DE ESPÉCIES PERMITIDAS DE PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS Como alguns pesquisadores convidados não puderam participar de última hora, todos os

participantes da reunião que estiveram presentes em discussões anteriores relacionadas ao tema a ser tratado nesse grupo, compuseram o mesmo.

Os trabalhos desenvolveram-se tendo por base a discussão dos pontos de pauta apresentados pelo IBAMA e os representantes do setor produtivo. Os resultados dos trabalhos dos grupos foram apresentados para todos os participantes técnicos-científicos e novas discussões foram feitas. Os temas mais polêmicos se referiram aos seguintes pontos:

3.2.1 A LISTA DE ESPÉCIES PERMITIDAS Foram solicitadas espécies utilizadas na pesca para consumo alimentar e espécies

ameaçadas de extinção. As espécies em extinção não poderiam ser avaliadas nessa reunião, uma vez que são tratadas em Câmara Técnica específica da CONABIO. Uma matriz de critérios foi elaborada pelo grupo para objetivar e dar rumo a análise sobre a permissão ou não do uso de espécies marinhas para fins ornamentais (Anexo II). O grupo decidiu que essa matriz deve ser remetida a uma discussão maior, para uma validação pela comunidade científica e órgãos gestores. Somente uma das espécies solicitadas ao uso como ornamental e que tem produção para fins alimentares foi adicionada à lista de permitidas, o Selene vomer. Os critérios utilizados foram: compor menos que 1% da produção nacional de pescado marinho, não ter restrição a tamanho ou época de defeso e não estar sobreexplotada.

3.2.2 COTAS DE EXPORTAÇÃO DAS ESPÉCIES MARINHAS Foram apresentadas duas propostas para a manutenção de cotas de exportação (Anexo III),

visto que o congelamento do número de empresas não mais poderia ser mantido: a. Uma cota global nacional, definida por meio das cotas estabelecidas atualmente e

multiplicadas pelo número de empresas atuantes no mercado, que seria dividida por todas as empresas requerentes;

b. manutenção das cotas anuais por espécie/empresa, sem congelamento do número de empresas.

O grupo entendeu que a primeira proposição poderia gerar uma corrida ao ouro, uma vez que o valor da cota global seria bem maior (cerca de 200 a 300% a mais) que o das exportações no ano de 2006 e 2007 (valores até outubro) e que as cotas atuais por empresa, poderiam diminuir, caso muitas empresas solicitem cotas. Essa possível diminuição de cotas poderia gerar uma insatisfação àquelas empresas que atuam no mercado a mais tempo ou que tenham uma estrutura de manutenção mais dispendiosa. A proposta dois seria uma proposta em que as empresas manteriam suas cotas atuais, não correndo risco de diminuição, podendo abrir filiais, que teriam mais cotas. Quem não utiliza a cota integralmente continuaria na mesma situação. Dessa maneira as cotas seriam reguladas pelo próprio mercado, muito provavelmente não atingindo a cota global, que seria definida na forma

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anterior, e as quantidades exportadas seriam avaliadas a cada seis meses ou um ano para avaliar a necessidade de alteração na forma de estabelecimentos das cotas específicas. O grupo técnico-científico decidiu optar pela segunda opção.

Quanto às exportações de cavalos-marinhos, foi tomada a mesma decisão, uma vez que um trabalho sobre populações naturais desses animais no Brasil, mostra que aquelas pressionadas pela coleta para o mercado de aquariofilia apresentam densidades populacionais menores, e que no Ceará, Estado pioneiro em na coleta para esse fim, o tamanho médio dos animais é menor. O grupo então considerou que tais resultados embora não afirmem o status populacional, indicam que a população pode estar sofrendo com a pressão exercida pela pesca para aquariofilia e que também já existem alguns projetos de criação bem sucedidodos, o que poderia suplantar o extrativismo. Assim, se resolveu manter as cotas para essas espécies.

3.2.3 RECOMENDAÇÕES FINAIS DO GRUPO Ao final dos trabalhos, foram encaminhadas as seguintes recomendações relativas às

espécies permitidas de peixes para uso com finalidade ornamental ou de aquariofilia: a. Inclusão de “hastes não perfurantes para desalojar os peixes de suas tocas ou abrigos”

dentre os petrechos permitidos para coleta de peixes marinhos com finalidade ornamental ou de aquariofilia;

b. Adequação das normas às necessidades dos pescadores de levar, nas viagens de coletas, petrechos específicos para a pesca de subsistência e alimentação (linha, anzol e gelo para conservação do peixe), e especificação da quantidade de peixes autorizada para essa finalidade;

c. Caracterização, na norma, dos utensílios levados pelas embarcações que caracterizam a pesca de peixes com finalidade ornamental ou de aquariofilia;

d. Fim da limitação no número de empresas que podem solicitar as cotas; e. Manter as cotas atuais por espécie; f. Inclusão do Selene vomer na lista de espécies permitidas; g. Retirada do Micropogonias furnieri da lista de espécies permitidas; h. Proibição da captura de machos grávidos de cavalo-marinho. 3.3. O GRUPO DE AQUICULTURA As discussões do grupo não se focaram muito nas linhas de discussão propostas na abertura

da reunião, passando superficialmente pela maioria dos itens. Prenderam-se mais à adaptação de regras instituídas da aqüicultura de corte à de ornamentais, e a critérios para proibição de introdução de peixes ornamentais com finalidade de cultivo.

3.3.1 RECOMENDAÇÕES FINAIS DO GRUPO Dentre as discussões realizadas, foram deliberadas as seguintes recomendações:

a. Proibição de soltura de plantel na natureza b. Criação de normas de segurança mínimas para evitar o risco de espécies invasoras c. Determinação de critérios e procedimentos básicos para cultivo de ornamentais d. Diferenciação das normas de cultivo de ornamentais e para abate e. Definição de um “Marco Zero”: Termo de Compromisso de acordo com o Art. 79-A da

lei de Crimes Ambientais, com definição de prazo, sugerindo-se de 3-6 meses, na qual o interessado encaminhará ao IBAMA as seguintes informações:

I. Declaração das espécies que estão sendo cultivadas II. Estruturas de cultivo III. RG e CPF IV. Comprovante de domicílio V. Memorial descritivo do Empreendimento (modelo da IN 145)

3.4. DISCUSSÃO COM O SETOR PRODUTIVO E ENCAMINHAMENTOS DA PLENÁRIA

FINAL As recomendações dadas pelos grupos de discussão foram apresentadas para os demais

participantes para um debate prévio antes da apresentação ao setor produtivo. A partir daí foram definidos encaminhamentos para serem debatidos com os representantes do setor produtivo.

Esse debate teve início na tarde do dia 18, quando se discutiu ponto a ponto cada um dos encaminhamentos, apontando os consensos e dissensos entre o definido pelos grupos de discussão e os representantes do setor produtivo.

A seguir, colocamos todos os encaminhamentos apresentados para o setor produtivo, e as deliberações realizadas sobre cada um deles:

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3.4.1 MUDANÇAS ESPECÍFICAS NAS NORMAS DE PEIXES MARINHOS:

a. Encaminhamento: Inclusão de “hastes não perfurantes para desalojar os peixes de suas tocas ou abrigos” dentre os petrechos permitidos para coleta. Setor produtivo: Consenso b. Encaminhamento: Adequação das normas às necessidades dos pescadores de levar, nas viagens de coletas, petrechos específicos para a pesca de subsistência e alimentação (linha, anzol e gelo para conservação do peixe), e especificação da quantidade de peixes autorizada para essa finalidade. Setor produtivo: Consenso c. Encaminhamento: Caracterização, na norma, dos utensílios levados pelas embarcações que caracterizam a pesca de peixes ornamentais. Setor produtivo: Consenso d. Encaminhamento: Fim da limitação no número de empresas que podem solicitar as cotas de exportação de peixes matinhos Setor produtivo: Consenso e. Encaminhamento: Manter as cotas atuais de exportação de peixes marinhos Setor produtivo: Dissenso. Proposta de Aumento de 50% sobre a cota atual existente com revisões anuais, pelo futuro comitê gestor permanente de peixes ornamentais, à ser criado pelo Ibama. Decisão: Decidiu-se que a revisão anual pelo Comitê é pertinente, mas que não há possibilidade de aumento das cotas nesse momento. Uma proposta sobre manejo de cotas entre as empresas será estudada. f. Encaminhamento: Inclusão do Selene vomer na lista de espécies permitidas Setor produtivo: Consenso g. Encaminhamento: Retirada do micropogonias furnieri (corvina) da lista de espécies permitidas Setor produtivo: Consenso h. Encaminhamento: Proibição da captura de machos grávidos de cavalo-marinho – Para tal, seria necessário definir o conceito de “Machos grávidos” e delimitar a situação. Encaminhou-se também que fosse informado na IN sobre a restrição de tamanho mínimo de captura de 10cm. Setor produtivo: Dissenso. Proposta de aumento de 100% nas cotas por espécie, receio de que possa haver má interpretação da questão dos machos grávidos por parte da fiscalização e declaram desnecessária a limitação de tamanho mínimo para os cavalos marinhos, por dizer que indivíduos menores que 10cm não tem aceitação pelo mercado. Decisão: A questão das cotas segue a mesma decisão do item “e”, mas optou-se pela retirada da proposta que trata da questão do comércio de machos grávidos. i. Encaminhamento: Padronização no vencimento das autorizações anuais de exportação e importação, que se dará compulsoriamente no dia 31 de dezembro do ano em vigor. Setor produtivo: Consenso

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3.4.2 MUDANÇAS GERAIS NAS NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA NORMAS E PROCEDIMENTOS, INCLUINDO A NORMA DE PEIXES DE ÁGUAS CONTINENTAIS:

a. Encaminhamento: Autorizações de importação e exportação de peixes constantes na cites dar-se-á via internet – SISCITES. Setor produtivo: Consenso b. Encaminhamento: Uso de GTPON somente para transporte interestadual. Setor produtivo: Dissenso. Empresários propõem a substituição das GTPON por cópia da NF, onde deverão constar os nomes e todos os dados pertinentes para fiscalização. Decisão: A nota fiscal não é um instrumento legal do Ibama, o que incorre na incompetência do órgão em normatizar que tipo de informação deve conter a nota fiscal, documento pertencente à Receita Federal. Decidiu-se por estudar uma outra maneira de fazer o controle de fluxo interestadual no país, mas que até que isso seja pensada, as GTPON permanecem. c. Encaminhamento: As embalagens utilizadas no transporte deverão, obrigatoriamente, permitir a visualização dos animais para efeito de fiscalização. - Não se aplica às embalagens externas, tais como caixas de papelão e isopores. Setor produtivo: Consenso d. Encaminhamento: Nas etiquetas externas às caixas, onde já se pede o nome científico dos peixes e as quantidades, deverá ser informado o número da GTPON ou R.E. à qual aquela carga está vinculada. Setor produtivo: Dissenso. Os empresários insistiam na idéia da nota fiscal. Decisão: Como no supracitado item “b”, nos pontos relativos ao uso da nota fiscal. e. Encaminhamento: R.Es e L.Is substituirão as GTPON de exportação e importação. Setor produtivo: Consenso f. Encaminhamento: As autorizações de importação serão dadas por Brasília. Setor produtivo: Consenso g. Encaminhamento: O transporte interestadual de pequenas quantidades de peixes sem finalidade comercial (por pessoa física, hobbysta) não carecerá de GTPON, apenas da GTA (MAPA). Setor produtivo: O transporte interestadual de pequenas quantidades de espécie de peixes sem finalidade comercial (por pessoa física, hobbysta) será permitido com nota fiscal e o proprietário acompanhando a carga. Decisão: Necessita consulta jurídica para avaliar a proposta. h. Encaminhamento: Em caso de Vôos cancelados, as GTPON valerão por mais 72 horas após o horário do vôo cancelado. Setor produtivo: Como no supracitado item “d”. Decisão: Como no item “d”. Deliberou-se por avaliar bem o campo relativo a esses dados, para evitar problemas com os agentes de carga, e de procurar uma participação das empresas aéreas no sentido de informar os embarques.

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i. Encaminhamento: Modificações na GTPON adaptando a mesma à utilização por pessoa física. Setor produtivo: Como no item “d”. Decisão: Como no item “d”. j. Encaminhamento: Modificações que façam com que a GTPON seja, por si só, uma solicitação de transporte. Setor produtivo: Como no item “d”. Decisão: Como no item “d”. k. Encaminhamento: As GTPON só serão trabalhadas até a instituição do “SISFAUNA” ou implantação de um sistema alternativo e temporário. Setor produtivo: Como no item “d” Decisão: Como no item “d” 3.4.3 OUTROS ENCAMINHAMENTOS QUE SERÃO OBJETOS DE TRABALHO: a. Encaminhamento: As autorizações de importação ou exportação poderão ser

requeridas antes do vencimento da autorização anterior. – Criação de um prazo para resposta pelo órgão para renovação das autorizações, a partir do qual a mesma estaria automaticamente renovada em caso de não manifestação.

Setor produtivo: Consenso b. Encaminhamento: Encaminhar à SEAP questionamentos sobre a possibilidade

de registros específicos para a atividade. Setor produtivo: Consenso c. Encaminhamento: Elaboração de uma matriz de critérios para avaliação do uso

das espécies de peixes marinhos como ornamentais. Setor produtivo: Consenso. d. Encaminhamento: Alteração da IN 145/98 e seus anexos para adequar o cultivo

de ornamentais às normas vigentes de aquicultura. Setor produtivo: Deverá ser estudado no futuro pelo Comitê Gestor, onde será definido uma legislação especifica para o cultivo de ornamentais. Decisão: Consenso. e. Encaminhamento: Elaboração de listas das espécies exóticas permitidas para o

cultivo ornamental. Setor produtivo: Elaboração de listas das espécies exóticas proibidas para o cultivo ornamental. Decisão: A discussão será remetida ao comitê de gestão. f. Encaminhamento: Regularização dos aquicultores ornamentais junto aos órgãos

governamentais competentes. Setor produtivo: Consenso. g. Encaminhamento: Criação de um certificado de origem para produtos aquícolas. Setor produtivo: Consenso.

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h. Setor produtivo: O setor propõe que se adote uma margem de erro de 10% nas quantidades declaradas nas GTPON.

Decisão: A proposta da margem de erro foi dada como válida e aceita, mas algumas modificações serão analisadas quanto a esse percentual.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Serão encaminhadas minutas para confecção de duas novas Instruções Normativas pelo Ibama, em substituição á Instrução Normativa MMA nº13/2005 e a Instrução Normativa IBAMA nº56/2004, com as modificações cabíveis, fruto das discussões e encaminhamentos dessa reunião. Encaminhamentos relativos a outras ações serão dados no menor espaço de tempo possível.

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ANEXO I

REUNIÃO NACIONAL DE ORDENAMENTO DO USO DE PEIXES ORNAMENTAIS LISTA DOS PARTICIPANTES DO SETOR PRODUTIVO

Nome: SUELY LOPES LIMA Empresa: Acqua New-Aq. Peix. Exportação Ltda Fone: 081 3543 – 0080 Fax: 081 3543 – 0080 Celular: 081 9974 – 4811 Email: [email protected] ______________________________________ Nome : ROSANA SILVA DE CARVALHO Empresa: Aqua Fauna Imp. e Exp. Ltda - ME Fone: 027 3222 – 6829 Fax: 027 3222 – 6829 Celular: 027 8128 – 3672 Email: [email protected] ______________________________________ Nome: FRANCISCO VENTURA DE ANDRADE NETO Empresa: Ventura Com. Aquários Equipam. Ltda Fone: 011 6957 – 2779 Fax: 011 6958 – 0850 Celular: Email: [email protected] ______________________________________ Nome: MARY VENTURA Empresa: Ventura Com. Aquários Equipam. Ltda Fone: 011 6957 – 2779 Fax: 011 6958 – 0850 Celular: 011 8456 - 4178 Email: [email protected] ______________________________________ Nome: PAULO EDUARDO SERGIO Empresa: Ventura Com. Aquários Equipam. Ltda Fone: 011 6957 – 2779 Fax: 011 6098 – 2040 Celular: 011 8538 - 8237 Email: [email protected] ______________________________________ Nome: CARLOS AREIA Empresa: Dagua Aquários Ltda. Fone: 081 3469 - 4777 Fax: 081 3469 - 3214 Celular: 081 8894 - 3412 Email: [email protected] ______________________________________ Nome: FRANCISCO DE ANDRADE PESSOA Empresa: APAPI Fone: 081 3223 - 0004 Fax: 081 3226 - 0004 Celular: 081 9904 - 9297 Email: [email protected] _________________________________________

Nome: GILBERTO FALBO Empresa: APAPI Fone: Fax: Celular: 081 9972 - 4614 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome: JOSÉ MAURICIO ALBUQUERQUE PINHO Empresa: APAPI Fone: 081 3432 - 4089 Fax: 081 3432 - 4089 Celular: 081 8888 - 3013 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome:MARCOS ANTONIO WANDERLEY Empresa: ABREA Fone: 081 3469 - 4777 Fax: 081 3469 - 2403 Celular:081 8796 - 8846 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome: ALEXANDRE LUIZ TALARICO Empresa: Onda Import. Export. e Com. Ltda. Fone: 3871- 5983 Fax: 3871 - 0016 Celular: 8133 - 3303 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome: RICARDO FERREIRA MARTINS Empresa: World Fish Com. Impor. Export. Ltda. Fone: 011 4127 - 1040 Fax: 011 4339 - 3965 Celular: 011 7806- 9096 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome: WILLIAM SUGAI Empresa: Ecoanimal Pet Shop. Ltda. Fone: 011 3488 - 8929 Fax: 011 3488 - 8924 Celular: 011 9393 - 9248 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: HUDSON CRIZANTO Empresa: Hek Ornamental Fish Fone: 085 3265 - 1761 Fax: Celular: Email: [email protected] ___________________________________________ Nome: RICARDO ANDRÉ MAIA BITENCOURT Empresa: Associação Brasliera de Aquiriofilia - ABRAQUA Fone: 011 4614 - 5933 Fax: Celular: Email: [email protected] ___________________________________________

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Nome: GILSON MAGALHÃES MORAES Empresa: ADÃO-BA – Associação p/Desenv. da Aquic. Ornam. da Bahia Fone: 071 3288 - 5540 Fax: 071 3288 5540 ( R 28) Celular: 071 8894 - 0849 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome:MARCOS ANTONIO MOREIRA SILVEIRA Empresa: Rainbow Comércio de Peixes Ornamentais Fone: 085 3279 - 4594 Fax: 085 3279 - 4594 Celular: 085 9612 - 0300 Email: [email protected] __________________________________________ Nome:FRANCISCO JOSÉ COSTA NEPOMUCENO Empresa: Criatório o Capuan Fone: 085 3342 - 7268 Fax: 085 3226 - 6218 Celular: 085 9988 - 3710 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome:THIAGO ACCIOLY NEPOMUCENO Empresa: Criatório o Capuan Fone: 085 3342 - 7268 Fax: 085 3226 - 6218 Celular: 085 8720 - 2594 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome:BERNARDO LINHARES Empresa: Bernardo Santiago Linhares de Albuquerque Fone: 071 3264 - 4619 Fax: 071 3264 - 9942 Celular: Email: [email protected] ___________________________________________ Nome: SAMUELE CLERICI Empresa: Axé Fish On-line Fone: 071 3312 - 1867 Fax: 071 3313 - 7822 Celular: 071 8804 0889 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome:RICARDO PAIVA RIO Empresa: Fish Land Comercial Ltda-me Fone: 011 3368 -3737 Fax: 011 3637 - 6754 Celular: 011 9635 - 8184 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: DANIEL EITI YAMASAKI Empresa: Aquarium Alimentos para Peixes Ltda. Fone: 011 3660 - 3500 Fax: 011 0800- 7700395 Celular: 011 8104 - 7840 Email: [email protected] __________________________________________

Nome: EDUARDO ARRAVAL Empresa: Empresa Nutratec Ind. e Com. Fone: Fax: Celular: 011 7206 - 3320 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: FARJANO A. L. FIDEUS Empresa: Recifeaquarios Fone: 081 3249- 1232 Fax: 081 3249 - 1232 Celular: 081 9263 - 5998 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: FABIO F. DE ALENCAR Empresa: Universo dos Peixes Com. Expor. e Import. Ltda. Fone: 021 2658 - 8813 Fax: 021 2658 - 9810 Celular: 021 8162 - 8192 Email: [email protected] _________________________________________ Nome: MARCOS LEANDRO DA SILVA Empresa: Cascavel Peixes Ornamentais Fone: 045 3228 - 2774 Fax: 045 3228 4983 Celular: 045 8409 - 5000 Email: [email protected] _________________________________________ Nome: FERNANDO JOSÉ PATRICIO BEZERRA Empresa: Juliana Oliveira Silva Piscicultura Fone: 081 3429 - 0315 Fax: 081 3429 - 0315 Celular 081 8709 - 4340: Email: [email protected] __________________________________________ Nome: ROBERTO PATRICIO BEZERRA Empresa: Roberto Patrício Bezerra Piscicultura Fone: 081 3241 - 6288 Fax: 081 3241 - 6288 Celular:081 9989 - 1071 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: ANDRÉ ANDERSON LIEUTHIER FIDELIS Empresa: Recife Aquarios Fone: 081 3249 - 1232 Fax: 081 3249 - 1232 Celular: 081 9257 5623 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: CLÔVIS DE OLIVEIRA SANTANA Empresa: Fone: 3437 - 2258 Fax: Celular: 9158 - 8470 Email: _________________________________________ Nome: MÁRCIA LOPES LIMA Empresa: Márcia Lopes Lima Fone: 083 3226 - 2059 Fax: Celular: 083 9984 - 0544 Email: [email protected] __________________________________________

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Nome: GABRIEL JOSÉ C. BORBA Empresa: Daguapet Fone: 3469 -4777 Fax: Celular: Email: [email protected] __________________________________________ Nome: ERNANDE VALDIVINO DA SILVA Empresa: Aquário Fone: 452 6739 Fax: 3431 - 6759 Celular: 96318958 Email: _________________________________________ Nome: AITON DA SILVA MOREIRA BUARQUER Empresa: Fone: 3432 -6897 Fax: Celular: Email: __________________________________________ Nome: ROGERIO COSTA DA SILVA Empresa: Belezas Aquáticas (loja) Fone: 3045 - 2352 Fax: Celular: 9633 - 3814 Email: [email protected] _________________________________________ Nome: EDSON JOAQUIM DO NOEL Empresa: Aquário Recife Fone: 081 3424 -8225 Fax: Celular: 081 9119 - 5743 Email: __________________________________________ Nome: PAULO RICARDO A. BARBOSA Empresa: Criador Fone: Fax: Celular: 8866 - 6935 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: GUARNÍERE OURIQUES SANTOS Empresa: Criação Informal Fone: 081 3458 - 3111 Fax: Celular: 081 9626 - 2627 Email: __________________________________________ Nome: ANANIAS JOSÉ CASSIMIRO Empresa: Criador Informal Fone: Fax: Celular: 9403 - 5629 Email: __________________________________________ Nome: LUCELMA SANTOS Empresa: LS Aquários Fone: 081 3249 - 6135 Fax: 081 3249 - 6135 Celular: 081 8850 - 9413 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: LUCIANA SANTOS Empresa: LS Aquários Fone: 081 3249 - 6135 Fax: 092 365 - 1221 Celular: 081 8850 -9414 Email: [email protected] __________________________________________

Nome: LUZINETE J. DA SILVA Empresa: LS Aquários Fone: 081 3249 - 6135 Fax: 081 3249 - 6135 Celular: Email: __________________________________________ Nome: CLÁUDIA LÚCIA BRITO DE SANTANA Empresa: Água Pet Ltda Fone: 3445 - 4096 Fax: Celular: 9405 - 3012 Email: __________________________________________ Nome: LEONARDO VENTURA RODRIGUES DA CUNHA Empresa: Aequaria Fone:081 3466- 0514 Fax: :081 3466- 0514 Celular: 081 8724 - 6289 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: LUCAS CABRAL CAVALCANTE FELIX Empresa: APAM- Associação Pernambucana de Aguarista Marinho Fone: Fax: Celular: 081 9126 - 8007 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: TALES DANILO CORDEIRO LEIMIG Empresa: APAM- Associação Pernambucana de Aguarista Marinho Fone: Fax: Celular: 081 8814 - 5800 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: FERNANDO NOGUEIRA DE GODOY Empresa: APAPI Fone: 3241 - 3082 Fax: Celular: 9999- 0204 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: CIRO ALEXANDRE DE OLIVEIRA Empresa: Vida Marinha Fone: Fax: Celular: 9212 - 5454 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: CARLOS ALBERTO FREITAS DE MELO Empresa: Casa do Criador – João Pessoa Fone: 083 3245 - 3800 Fax: 083 3244 - 0330 Celular: 083 8806 - 0424 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: WILME COSTA JACINTO DA SILVA Empresa: Daguapet Atacado Fone: 3469 - 6162 Fax: 3469 - 4777 Celular: Email: [email protected] __________________________________________

15

Nome: TANIA REJANE K. DE CARVALHO WANDERLEY Empresa: Daguapet Fone: 3469 - 4777 Fax: 3469 - 2403 Celular: Email: tâ[email protected] ____ ________________________________ Nome: NIEDJA MARIA K. DE CARVALHO Empresa: Daguapet Fone: 3469 - 4777 Fax: 3469 - 2403 Celular: Email: [email protected] _______________________________________ Nome: ANDEÁ CARLA DA SILVA WANDERLEY Empresa: Daguapet Fone: 083 324 4- 1457 Fax: Celular: 083 9308 - 8854 ________________________________________ Nome: ELISÂNGELA SILVA CHAGAS Empresa: Comercio Ambulante – Rua Floriano Peixoto S/N Fone: 3083 - 2151 Fax: Celular: 8821 - 9537 ________________________________________ Nome: DELECARLINO ALEXANDRE NETO Empresa: Ki - Peixinhos Fone: 3461 - 2884 Fax: Celular: 9619 - 1288 Email: [email protected] ________________________________________ Nome: WILSON SOARES DA SILVA Empresa: Criador Piscicultura Fone: Fax: Celular: 8776 - 2212 ________________________________________ Nome: WALTER FERREIRA MARINHO FILHO Empresa: Criador Fone: 3227 - 7038 Fax: Celular: Email: ________________________________________ Nome: NIVALDO GUEDES DE SANTANA Empresa: Criador Fone: 3443 - 4222 Fax: Celular: 9211 - 2060 Email: ________________________________________ Nome: JOSÉ RENE CURVELHO SAMPAIO Empresa: Vida Aquática Fone: 081 3341 - 9972 Fax: Celular: ________________________________________ Nome: JOÃO FERNANDO DA A. CARVALHO Empresa: Piscicultura Scalare Fone: 081 3268 - 7028 Fax: 081 3438 - 0106 Celular: 081 9974 - 9069 Email: [email protected] Nome: JULIO CESAR FERREIRA DOS SANTOS Empresa: Fone: Fax: Celular: 9258 - 6225 ________________________________________

Nome: CARLOS AROUCAM Empresa: Peixe e Cia Fone: 081 3434 - 1880 Fax: 081 3434 - 1880 Celular: Email: [email protected] ________________________________________ Nome: JAQUELINE ADELINO BOUNCKA Empresa: Peixe e Cia Fone: 081 3434 - 1880 Fax: 081 3434 - 1880 Celular: Email: [email protected] ________________________________________ Nome: LEANDRO LIMA VICENTE Empresa: Peixe e Cia Fone: 081 3434 - 1880 Fax: 081 3434 - 1880 Celular: Email: [email protected] ________________________________________ Nome: GILIARDE JUSTINO DE LIMA Empresa: Peixe e Cia Fone: 081 3434 - 1880 Fax: 081 3434 - 1880 Celular: Email: [email protected] ________________________________________ Nome: CARMELINDA GOMES DA SILVA Empresa: Peixe e Cia Fone: 081 3434 - 1880 Fax: 081 3434 - 1880 Celular: Email: [email protected] ________________________________________ Nome: CARLOS DE AZEVEDO RAMOS Empresa: Água Planta Fone: 3241 - 3324 Fax: Celular: 9902 - 3133 ________________________________________ Nome: JOSENILMA PEREIRA DOS SANTOS Empresa: Dagua Pet Fone: 3469 - 4777 Fax: Celular: 8751 - 3268 Email: [email protected] ________________________________________ Nome: JOSÉ BLAUCLUSRD GIRÃO RIBEIRO FILHO: Empresa: Piscicultura Tanganyiks Com. e Repres. Ltda Fone: 085 3361 - 2399 Fax: 085 3361 - 2399 Celular: 085 9174 - 2058 Email: [email protected] ________________________________________ Nome: GENANI MEDEIROS DA SILVA Empresa: Fone: 3437 - 3475 Fax: Celular: Nome: JANECLEIDE GOMES Empresa: Piscicultura Fone: 3484 - 4423 Fax: Celular: 9916 -8463 ________________________________________

16

Nome: PEDRO RAMOS FILHO Empresa: Piscicultor Fone: Fax: Celular: 9964 - 9982 Email: ________________________________________ Nome: FILIPE BRANDÃO DE ARAUJO Empresa: Aquarista Fone: 3082 2991 Fax: Celular: Email: ________________________________________ Nome: DIOGO BRANDÃO DE ARAUJO Empresa: Piscicultor Fone: 3082 2991 Fax: Celular: Email: ________________________________________ Nome: CEDRECK LIMA CUNEGUNDES Empresa: Pisciculto Fone: Fax: Celular: 8706 - 9802 Email: ________________________________________ Nome: HERBERTE NAMERIANO SALES Empresa: Pisciculto Fone: Fax: Celular: 8612 - 9709 Email:

17

ANEXO II

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA PERMISSÃO DO USO DE ESPÉCIES PARA FINS ORNAMENTAIS

Foram definidos treze critérios de avaliação do uso de espécies marinhas para fins

ornamentais, sendo estes divididos em três diferentes fases de avaliação. Na primeira fase, que será de exclusão automática, os critérios propostos são: (1) uso representativo na pesca alimentar, ou seja, desembarques anuais nacionais maiores que 1% ou que tenham sido consideradas sobreexplotadas; (2) não adequação ou dificuldade de manter a espécie em cativeiro, (3) estar oficialmente protegida ou indicada por listas internacionalmente reconhecidas como ameaçada de extinção, (4) ainda não descrita cientificamente, (5) não ter ocorrência comprovada em águas brasileiras e (6) exclusão das espécies de Elasmobrânquios, devido a suas características reprodutivas (maturidade sexual tardia, baixa fecundidade). Caso alguma espécie analisada se enquadre em um desses critérios ela estaria, automaticamente, excluída ao uso como ornamental, a não ser que seja reproduzida em cativeiro ou que tenha uma importância muito grande social e economicamente.

A segunda fase consta de seis critérios: (7) cuidado parental, (8) comprimento máximo, (9) longevidade, (10) distribuição geográfica, (11) distribuição batimétrica e (12) raridade no litoral brasileiro. Cada um desses critérios apresenta categorias vinculadas a uma pontuação entre 0 e 4. Somando-se todas as categorias, o total poderá variar de 0 a 15 pontos, onde quanto maior a pontuação, menor será a possibilidade dessa espécie ser permitida ao uso como ornamental.

Espécies que somem de 0 e 5 pontos poderiam ser automaticamente aprovadas para o extrativismo com fins ornamentais. Espécies que somem de 6 a 12 pontos teriam seu extrativismo avaliado pela importância econômica e social, Fase III. Espécies que somem 13 ou mais pontos estariam automaticamente excluída ao uso como ornamental, uma vez que as os critérios pontuados indicam que deve haver grande precaução ao seu uso. Essas espécies teriam o uso com fins ornamentais restrito a indivíduos reproduzidos em cativeiro.

A terceira fase, contaria com o critério de (13) análise da demanda de mercado e importância social. Somente seriam analisadas, nessa fase, as espécies que tenham somado entre 6 a 12 pontos na fase de análise anterior, nas quais a permissão ao uso como ornamental estaria sujeita a uma análise mais apurada. Essa avaliação deverá ser feita em conjunto por técnicos do IBAMA e pesquisadores especialistas nas espécies ou grupos dos quais elas façam parte.

A seguir são descritos cada um dos critérios e suas respectivas categorias de pontuação: FASE I (1) USO REPRESENTATIVO NA PESCA ALIMENTAR (Segundo PROJETO

ESTATPESCA) Justificativa: a. O uso múltiplo de uma espécie geralmente cria uma diversificada e potente

pressão sobre suas populações naturais, por meio da captura de grande amplitude de classe etária, visto que a seletividade e os impactos negativos dos aparelhos de pesca serão diferentes; bem como pode gerar conflito de interesses entre os setores produtivos. Com vistas a precaver esse tipo de situação, tem sido política do IBAMA priorizar a pesca com fins alimentares.

Critérios para estabelecimento de usos múltiplos a. Representatividade na estatística pesqueira para fins alimentares.

18

Proposta para categorias de exclusão: a. Produção pesqueira marinha nacional maior que 1% do total (Exclusão

automática). b. Considerada sobrexplotada no Brasil por meio de listas oficiais ou dados e

informações disponíveis. (2) NÃO ADEQUAÇÃO OU DIFICULDADE DE MANTER A ESPÉCIE EM

CATIVEIRO (Segundo literatura científica ou parecer técnico especializado): Justificativa: a. Espécies com características biológicas peculiares devem sofrer uma análise

diferenciada, a fim de garantir que tais especificidades sejam avaliadas mais profundamente e possam definir a exclusão ou não dessas espécies para a Fase II;

b. Um exemplo são alguns peixes pelágicos ou demersais, que necessitam de amplos aquários ou que constroem galerias;

(3) ESTAR OFICIALMENTE PROTEGIDA OU INDICADA POR LISTAS

INTERNACIONALMENTE RECONHECIDAS COMO AMEAÇADA DE EXTINÇÃO Justificativa: a. Espécies legalmente protegidas por legislação especifica, incluindo: aquelas

ameaçadas de extinção, períodos de defeso e tamanhos mínimos de captura. b. Aquelas contidas em listas internacionais de espécies ameaçadas de extinção. (4) AINDA NÃO DESCRITA CIENTIFICAMENTE Justificativa: a. Espécies novas, não descritas cientificamente, não podem ser comercializadas

devido a ausência de um nome válido, reconhecido internacionalmente. (5) NÃO TER OCORRÊNCIA COMPROVADA EM ÁGUAS BRASILEIRAS Justificativa: a. Por não possuir populações estabelecidas em águas nacionais, a exclusão dessas

espécies é direta. Provavelmente as solicitações são devidas a equívocos na determinação específica.

(6) EXCLUSÃO DAS ESPÉCIES DE ELASMOBRÂNQUIOS, DEVIDO A

SUAS CARACTERÍSTICAS REPRODUTIVAS (MATURIDADE SEXUAL TARDIA, BAIXA FECUNDIDADE).

Justificativa: a. A baixa fecundidade, a maturidade sexual tardia e a baixa resiliência faz com que

todas as espécies de Elasmobrânquios sejam excluídas da lista de espécies ornamentais. FASE II (7) CUIDADO PARENTAL (Segundo literatura científica ou parecer técnico

especializado): Justificativa: a. Espécies que apresentam cuidado parental são mais suscetíveis à

sobreexplotação, uma vez que a fecundidade é menor quando comparadas as demais que não possuem esse tipo de cuidado à prole;

Critérios para estabelecimento de cuidado parental:

19

a. As formas de cuidado parental são diversas entre as famílias e espécies de peixes. O cuidado parental pode variar desde a guarda dos ovos em desovas demersais até a fecundação e incubações internas. Para esse critério foram consideradas apenas duas categorias: apresenta algum cuidado parental ou não.

Proposta para categorias de pontuação: a. Sem cuidado parental (0 ponto): desovas pelágicas ou demersais sem qualquer

cuidado parental; b. Com cuidado parental (2 pontos): fecundação interna ou externa, desde que

apresente algum tipo de cuidado parental (incubação oral, guarda de ovos e alevinos); (8) COMPRIMENTO MÁXIMO (Segundo Fishbase, literatura científica ou

parecer técnico especializado): Justificativa: a. Espécies de grande porte não devem ser indicadas para uso ornamental por

necessitarem de grandes espaços durante seu ciclo de vida. Esses peixes são retirados muito jovens de seu ambiente e o confinamento em pequenos espaços tende a atrofiar seu desenvolvimento, causando, como via de regra, a morte prematura dos espécimes. Acreditamos que a coleta de indivíduos para colocá-los em cativeiro onde suas necessidades mínimas (qualidade da água, alimentação e espaço para se desenvolver) não serão satisfeitas, com a finalidade pura e simples de ornamentação, devendo ser tratado como maus-tratos ao animal, atitude com a qual o IBAMA não deve corroborar. Ressalta-se ainda o art. 32 da Lei 9.605, que diz que constitui crime: “Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”.

b. Outro ponto que torna importante a restrição sobre espécies de grande porte para a aquariofilia é a questão de introduções ou translocações no ambiente. Seus espécimes são comercializados ainda jovens, com a informação equivocada de que “no aquário ele não cresce tanto”. Como os compradores geralmente não têm condições de manter tais espécimes em cativeiro na idade adulta, eles passam a ser um problema à medida que crescem, seja pelo tamanho ou pela predação/competição de indivíduos menores. Uma grande parte desses espécimes acaba por ser solta em praias próximas às residências, fora de sua área natural de distribuição geográfica. Essa prática, fruto da falta de informação da maioria das pessoas, é mais comum do que aparenta.

Critérios para estabelecimento dos comprimentos máximos: a. Embora não existam estudos, a julgar pela comunicação pessoal de diversos

lojistas, os aquários particulares no Brasil, em média, não são compatíveis com animais com porte superior a 100 cm, com exceção das moréias e mututucas (Famílias Muraenidae e Ophichthidae), uma vez que são espécies de hábitos sedentários e grande capacidade de locomoção em ambientes de elevada complexidade estrutural.

Proposta para categorias de pontuação: a. Pequeno (0 ponto): Peixes com comprimento máximo inferior a 15 cm b. Médio (1 ponto): Peixes com comprimento máximo entre 16 e 30cm c. Grande (2 pontos): Peixes com comprimento máximo entre 31 e 60cm d. Muito grande (3 pontos): Peixes com comprimento máximo superior a 61cm Foram levantadas, aqui, questões sobre espécies cujo corpo tem formato

particularmente longilíneo. Esses animais poderiam estar sendo pontuados com maior rigor que os demais por suas características anatômicas. Propô-se então que, para espécies com comprimento máximo menor que 60 cm e maior que 5 vezes a altura do corpo, a pontuação nesse critério poderia ser reduzida em um ponto, até o mínimo de zero.

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(9) LONGEVIDADE (Segundo Fishbase, literatura científica ou parecer técnico

especializado): Justificativa: a. Espécies de ciclo de vida rápido são oportunistas e suportam flutuações

populacionais naturais maiores, ou seja, tem sua abundância relacionada a eventos oceanográficos, por outro lado, espécies de ciclo de vida longo, com alta longevidade, são estrategistas periódicos, mantendo populações estáveis (steady-state) e portanto suportando menores pressões de extração.

Critérios para estabelecimento de longevidade: a. Estudos com as espécies citadas ou com congenéricos. Proposta para categorias de pontuação: a. Ciclo curto (0 ponto): Peixes com longevidade inferior a 2 anos b. Ciclo Médio (1 ponto): Peixes com longevidade inferior a 10 anos c. Ciclo Grande (2 pontos): Peixes com longevidade inferior a 20 anos d. Ciclo Muito grande (3 pontos): longevidade superior a 20 anos (10) DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA (Segundo Fishbase, literatura científica ou

parecer técnico especializado): Justificativa: a. Espécies de distribuição geográfica restrita tendem a ser mais susceptíveis à

exploração. Geralmente possuem baixa capacidade de dispersão, e sua coleta pode provocar a diminuição populacional, reduzindo o pool gênico e comprometendo a diversidade.

Critérios Utilizados: a. A partir dos registros de ocorrência, sugerimos a criação de três categorias

baseadas na área de distribuição geográfica. Proposta para categorias de pontuação: a. Ampla (0 pontos): Ocorre em mais de 4.000 km de extensão ao longo da costa

brasileira, incluindo as ilhas oceânicas; b. Média (1 ponto): Ocorre em mais de 4.000 km de extensão ao longo da costa

brasileira, excluindo as ilhas oceânicas; c. Restrita (3 pontos): Ocorre em menos de 4.000 km de extensão ao longo da

costa brasileira, excluindo as ilhas oceânicas; (11) DISTRIBUIÇÃO BATIMÉTRICA (Segundo Fishbase, literatura científica ou

parecer técnico especializado): Justificativa: a. Espécies de distribuição batimétrica restrita tendem a ser mais susceptíveis à

exploração; b. A coleta dessas espécies apresentam maior mortalidade devido a doenças

descompressivas (embolias gasosas) que ocorre, especialmente, em espécies que possuem seus picos de abundância em águas além dos 30m de profundidade;

c. Risco de acidentes envolvendo pescadores operando em águas profundas, uma vez que a grande maioria dos coletores não são habilitados a realizar tais mergulhos;

Critérios Utilizados: a. A partir dos registros disponíveis, sugerimos a criação de três categorias

baseadas na área de distribuição batimétrica.

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Proposta para categorias de pontuação: a. Ampla (0 ponto): desde poças de maré até profundidades acima de 30m; b. Média (1 ponto): se distribuem, predominantemente, até 30 metros de

profundidade; c. Águas profundas (2 pontos): Se distribuem, predominantemente, em

profundidades superiores a 30m; (12) RARIDADE NO LITORAL BRASILEIRO: Justificativa: a. Espécies naturalmente raras no litoral brasileiro que inviabilizam sua pesca

comercial, com risco de promover eventos de extinções local ou funcional. Critérios Utilizados: a. Espécies raras (2 pontos). b. Espécies não raras (0 ponto) . FASE III (13) ANÁLISE DA DEMANDA DE MERCADO E IMPORTÂNCIA SOCIAL: Justificativa: a. Espécies com grande potencial ornamental, com elevado valor social e

econômico e/ou histórico de comercialização poderão ser avaliadas visando os custos sociais, ambientais e econômicos.

Critérios Utilizados: a. Grande demanda do mercado; b. Valor econômico; c. Serviços prestados no ambiente (simbiose de limpeza, manutenção do equilíbrio

ecológico no ambiente); d. Dependência social.

22

ANEXO III

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA PERMISSÃO DO USO DE ESPÉCIES PARA FINS ORNAMENTAIS

Atualmente as cotas de peixes ornamentais marinhos se baseiam nas cotas anuais por

espécie/empresa, com o congelamento do número de empresas desde a publicação das Instruções Normativas 14/2004 e 56/2004.

O congelamento do número de empresas não se justifica, podendo acarretar em reserva de mercado.

Observemos agora as exportações das 10 espécies mais representativas no ano de 2006 e 2007, segundo os dados do SISCOMEX

Exportações por espécie no ano de 2006.

Nome científico Cotas % Nº indivíduos Holacanthus ciliaris 3500 16,701 15112 Pomacanthus paru 2500 13,279 12016 Holacanthus tricolor 2000 8,094 7324 Pomacanthus arcuatus 2500 7,273 6581 Centropyge aurantonotus 1500 6,993 6328 Bodianus pulchellus 1000 4,370 3954 Bodianus rufus 1000 4,129 3736 Acanthurus coeruleus 1000 3,993 3613 Anisotremus virginicus 1000 2,327 2106 Coryphopterus glaucofraenum 1000 2,039 1845

Exportações por espécie no ano de 2007 (Dados contabilizados até 10 de outubro

de 2007). Nome científico Cotas % Nº indivíduos Holacanthus ciliaris 3500 18,574 13634 Pomacanthus paru 2500 13,581 9969 Holacanthus tricolor 2000 7,629 5600 Pomacanthus arcuatus 2500 7,028 5159 Centropyge aurantonotus 1500 5,983 4392 Acanthurus coeruleus 1000 5,788 4249 Bodianus pulchellus 1000 4,293 3151 Bodianus rufus 1000 3,839 2818 Hippocampus reidi 250 1,751 1285 Halichoeres cyanocephalus 1000 1,571 1153

Duas são as possibilidades de trabalhar as cotas: 1. Estipular uma cota anual global que seria distribuída entre as empresas

que se candidatarem. Vamos tomar, por exemplo, o ano de 2007, onde 16 empresas atuaram nas exportações

de peixes ornamentais marinhos:

23

Nome científico Cotas Nº empresas

Cotas Globais

Nº indivíduos exportados

2006

Nº indivíduos exportados

2007 Holacanthus ciliaris 3500 16 56000 15112 13634 Pomacanthus paru 2500 16 40000 12016 9969 Holacanthus tricolor 2000 16 32000 7324 5600 Pomacanthus arcuatus 2500 16 40000 6581 5159 Centropyge aurantonotus 1500 16 24000 6328 4392 Acanthurus coeruleus 1000 16 16000 3954 4249 Bodianus pulchellus 1000 16 16000 3736 3151 Bodianus rufus 1000 16 16000 3613 2818 Hippocampus reidi 250 16 4000 2106 1285 Halichoeres cyanocephalus 1000 16 16000 1845 1153

Essa cota global traz as seguintes considerações: • A cota global é maior do que as exportações realizadas; • Pode gerar corrida ao ouro a. Muitas empresas se candidatarem; b. Baixar as cotas por empresa 2. Estipular uma cota nos moldes na IN 56/06, ou seja, cotas anuais por

espécie/empresa sem congelamento Manter as cotas atuais gera o seguinte cenário: • A cota global não iria alterar muito por uma período de tempo de 1 a 2 anos,

visto que somente 2 empresas atingiram as cotas estabelecidas; • As cotas estabelecidas não irão baixar, o que causaria menor transtorno às

empresas maiores, com estrutura de manutenção mais dispendiosa; • As empresas que quiserem crescer poderão abrir filiais ou novas empresas,

aumentará a cota global, mas não chegará (em pouco tempo) na cota global que seria estabelecida no item anterior;

• Há possibilidade de revisão das cotas ou do sistema de cotas adotado com os dados disponibilizados pelo controle do SISCOMEX.

1

DIAGNÓSTICO GERAL DAS PRÁTICAS DE CONTROLE LIGADAS A EXPLORAÇÃO,

CAPTURA, COMERCIALIZAÇÃO, EXPORTAÇÃO E USO DE PEIXES PARA FINS ORNAMENTAIS E

DE AQUARIOFILIA

UANEXO 4

MATRIZ PONDERADA DE CRITÉRIOS PARA TOMADA DE DECISÃO SOBRE O USO DE ESPÉCIES DE PEIXES DE ÁGUAS CONTINENTAIS PARA USO ORNAMENTAL

OU DE AQUARIOFILIA.

2

I B A M A IBAMA/MMA

COORDENAÇÃO DE ORDENAMENTO PESQUEIRO

SOCIEDADE BRASILEIRA DE

ICTIOLOGIA

MATRIZ PONDERADA DE CRITÉRIOS PARA TOMADA DE DECISÃO

SOBRE O USO DE ESPÉCIES DE PEIXES DE ÁGUAS CONTINENTAIS PARA USO ORNAMENTAL OU DE AQUARIOFILIA.

JUSTIFICATIVA

Ao Ibama cabe a missão de promover o uso sustentável e a conservação dos recursos naturais, tarefa impossível sem a colaboração da comunidade científica. Nesse contexto se insere a exploração de peixes ornamentais, atividade que vem crescendo mundialmente e que tem apresentado uma importância social e econômica relevante, mas que necessita de muitas informações e discussões entre os atores envolvidos para chegar a um uso realmente sustentável.

A atual lista de espécies de águas continentais permitidas à exploração com fins ornamentais e de aquariofilia, presente na Instrução Normativa MMA nº13/2005, foi baseada na Portaria IBAMA nº62N de 1992, que foi construída segundo demanda de uns poucos empresários do ramo e com base em critérios que podiam sequer apontar para uma provável sustentabilidade da exploração das referidas espécies.

Essa lista contém 172 espécies e 8 gêneros. Na prática, esses 8 gêneros representariam mais de 350 espécies (entre descritas e não descritas), mas, dentre essas, apenas 83 tem relevância comercial conhecida como ornamental, nos abrindo um universo de 255 espécies.

O modismo da atividade, entretanto, gera constantes demandas para o uso de novas espécies. Isso tornou defasada a lista da Instrução Normativa MMA nº13/2005, já que antes mesmo da sua elaboração e publicação já havia uma lista com outras 438 espécies solicitadas pelo setor produtivo. Estimativas do IBAMA apontam para mais de 600 espécies não permitidas que já foram ou vem sendo comercializadas ilegalmente.

Essa defasagem em relação às espécies demandadas e às espécies permitidas sem que se apresentem justificativas plausíveis para a permissão ou proibição das mesmas, somadas às dificuldades vividas pela fiscalização dos órgãos responsáveis, são um convite ao comércio ilegal de uma grande quantidade de espécies.

É fato, nos dias de hoje, que a grande maioria das empresas que trabalham com o comércio de peixes ornamentais, compram e vendem uma enorme quantidade de espécies ilegalmente sem que esses animais apareçam em qualquer documento que nos permita conhecer a intensidade da exploração das espécies, impossibilitando o controle e as ações de ordenamento das mesmas.

A análise da sustentabilidade do uso dessas espécies na pesca com fins ornamentais vem se tornando um grande problema. Consultas sobre algumas espécies foram feitas a especialistas, mas a ausência de padronização nos pareceres técnicos e a baixa disponibilidade de informações para esses animais acabou por dificultar, em alguns casos, que se chegasse a resultados conclusivos.

Tendo em vista todas essas dificuldades, a equipe da Coordenação de Ordenamento Pequeiro - COOPE, em parceria com a Sociedade Brasileira de Ictiologia - SBI vem estudando diversos critérios para determinação de espécies de peixes de águas continentais que podem ou não ser utilizadas com finalidade ornamental e de aquariofilia. A proposta abaixo é uma primeira tentativa de objetivar uma análise criteriosa, baseada em informações biológicas padronizadas, sem deixar de considerar ponderações sociais e econômicas.

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Trata-se de uma tabela de critérios para permitir ou negar a pesca extrativista das espécies demandadas pelo mercado de peixes ornamentais. Os critérios principais têm como base características biológicas das espécies e o estado de conservação da área de distribuição das mesmas.

Foi observada para realização desse trabalho a carência de informações sobre a grande maioria das espécies utilizadas como ornamentais, o que impossibilita uma análise mais aprofundada sobre cada uma delas. Procurou-se então trabalhar com informações que pudessem ser encontradas para o maior número de espécies possíveis.

Apresentamos abaixo os critérios trabalhados, esperando transparecer todo o processo de construção do documento. Colocamos também algumas dúvidas levantadas ao longo do processo que esperamos discutir com a comunidade para que possamos alcançar resultados mais satisfatórios.

OS CRITÉRIOS

Foram definidos sete critérios de avaliação para as espécies, sendo estes divididos em três diferentes fases de avaliação. Na primeira fase, que será de exclusão automática de algumas espécies, os critérios propostos são: (1) uso representativo na pesca alimentar; e (2) especificidades biológicas que tornem a atividade um risco para as espécies (como exemplo, podemos citar os peixes anuais). Caso alguma espécie analisada se enquadre em um desses critérios, ela automaticamente estaria excluída ao uso como ornamental, a não ser que seja reproduzida em cativeiro.

A segunda fase consta de quatro critérios: (3) tamanho, (4) Cuidado Parental, (5) distribuição geográfica e (6) nível de ocupação humana na área de distribuição. Cada um desses critérios apresenta categorias vinculadas a uma pontuação que pode variar entre 0 e 3. Somando-se todas as categorias, o total poderá variar de 0 a 12 pontos, onde quanto maior a pontuação, menor será a possibilidade dessa espécie ser permitida ao uso como ornamental. Para o critério “tamanho” além das categorias pontuadas, foi criada uma categoria de exclusão automática.

Espécies que somem de 0 e 3 pontos seriam automaticamente aprovadas para o extrativismo com fins ornamentais e de aquariofilia. Espécies que somem de 4 a 7 pontos terão extrativismo com fins ornamentais vinculado a um parecer técnico especializado, que pode liberar, proibir ou condicionar o uso das espécies a um sistema de cotas, áreas restritas ou outras metodologias de gestão que se mostrem adequadas. Espécies que somem 8 ou mais pontos terão o uso com fins ornamentais restrito a indivíduos reproduzidos em cativeiro.

A terceira fase, contaria com o critério de (7) análise da demanda de mercado e importância social. Somente seriam analisadas nessa fase as espécies que tenham pontuado de 4 a 7 pontos na fase de análise anterior, nas quais a permissão ao uso como ornamental estaria sujeito a um parecer técnico. Essa avaliação deverá ser feita em conjunto por técnicos do IBAMA e pesquisadores especialistas nas espécies ou grupos dos quais elas façam parte.

A Matriz de critérios preenchida, será entregue à SBI para avaliação por especialistas. Esses poderão efetuar alterações no preenchimento dos critérios de acordo com dados que os mesmos possuam, ou julguem mais adequados. Em casos onde os pesquisadores notarem distorções e que disponham de dados que justifiquem a inclusão ou exclusão de uma espécie, o mesmo poderá apresentar parecer técnico ao IBAMA solicitando a alteração necessária.

É importante ressaltar que essa matriz de critérios terá aplicação apenas para a confecção da lista geral de espécies permitidas da Instrução Normativa que estiver em vigor sobre o tema (atualmente a Instrução Normativa MMA nº13/2005), As espécies excluidas da normativa poderão vir a ser alvo de legislações específicas, caso seja apontada tal possibilidade em trabalhos científicos sobre as mesmas.

A seguir são decritos cada um dos critérios e suas respectivas categorias de pontuação:

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FASE I

(1) USO REPRESENTATIVO NA PESCA ALIMENTAR (Segundo estatísticas pesqueiras e parecer técnico especializado)

1. Justificativa:

a. O uso múltiplo de uma espécie geralmente cria uma diversificada e potente pressão sobre suas populações naturais, por meio da captura de grande amplitude de classe etária, visto que a seletividade e os impactos negativos dos aparelhos de pesca serão diferentes; bem como pode gerar conflito de interesses entre os setores produtivos. Com vistas a precaver esse tipo de situação, tem sido política do IBAMA priorizar a pesca comercial com fins alimentares.

2. Critérios para estabelecimento de usos múltiplos

a. Representatividade na estatística pesqueira para fins alimentares.

3. Proposta para categorias de exclusão:

a. Utilização significante na pesca comercial com fins alimentares (Exclusão automática: só poderá ser tratada em legislação especifica).

b. Não utilizado pela pesca comercial com fins alimentares (passa para a segunda fase de análise)

(2) ESPECIFICIDADES BIOLÓGICAS E AMBIENTAIS (Segundo fishbase, literatura científica ou parecer técnico especializado):

1. Justificativa:

a. Espécies com características biológicas peculiares devem sofrer uma análise diferenciada, a fim de garantir que tais especificidades sejam avaliadas mais profundamente e possam definir a exclusão ou não dessas espécies para a Fase II;

b. Tais especificidades biológicas podem ser apontadas em parecer técnico de especialistas na espécie ou grupo em questão. (Peixes anuais, cavernículas, psamófilas ou outras espécies de ambientes confinados).

FASE II

(3) TAMANHO NA IDADE ADULTA (Segundo fishbase, literatura científica ou parecer técnico especializado):

2. Justificativa:

a. Espécies de grande porte não devem ser indicadas para uso ornamental por carecerem de grandes espaços durante seu ciclo de vida. Esses peixes são retirados muito jovens de seu ambiente e o confinamento em pequenos espaços tende a atrofiar seu desenvolvimento, causando como via de regra, o perecimento dos espécimes. Espécies de grande porte consomem maior volume de alimento e tendem a produzir uma maior quantidade de resíduos, o que exige maior volume ou intensidade de filtração e renovação de água para que esta seja mantida em padrões mínimos de qualidade nesses ambientes fechados. Acreditamos que a retirada de indivíduos de seu habitat para colocá-los em locais onde suas necessidades mínimas (qualidade da água, alimentação e espaço para se desenvolver) não serão satisfeitas, com a finalidade pura e simples de ornamentação, deve ser tratado como maus-tratos ao animal, atitude com a qual o IBAMA não deve corroborar. Ressalta-se ainda o art. 32 da Lei 9.605, que diz que constitui crime: “Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”.

b. Outro ponto que torna importante a restrição sobre espécies de grande porte para a aquariofilia é a questão de introduções no ambiente. Seus espécimes são comercializados ainda jovens nas lojas de aquarismo, empurrados pelo jargão de que “no aquário ele não cresce tanto”. Como compradores geralmente não têm condições de manter tais espécimes em cativeiro na idade adulta, eles passam a ser um estorvo à medida que crescem, seja pelo tamanho ou pela predação de indivíduos menores. Uma

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grande parte desses espécimes acaba por ser solta em corpos d´água próximos às residências. Essa prática, fruto da falta de informação da maioria das pessoas, é mais comum do que aparenta.

3. Critérios para estabelecimento de tamanhos máximos

a. Embora não existam estudos, a julgar pela observação de fóruns de discussão na internet e comunicação pessoal com lojistas diversos, os maiores aquários particulares no Brasil comportam, em média, entre 100 e 250 litros (com poucas exceções). Uma pequena elite ainda mantém aquários de mais de 500 litros, e nos lagos ornamentais predominam espécies exóticas como as carpas Koi (variedades coloridas de Cyprinus carpio), em detrimento das espécies nativas.

• Podemos definir assim, que as maiores espécies autorizadas para uso ornamental devem ter a capacidade de se desenvolver bem em aquários de no máximo 500 litros

b. A Instrução Normativa IBAMA nº04/2002, que regulamenta a implantação de jardins zoológicos públicos ou privados, utiliza-se dos seguintes padrões para densidade populacional em recintos de peixes:

• peixes com até 7cm de comprimento................5 litros de água/indivíduo

• peixes de 7 a 20cm de comprimento...............70 litros de água/indivíduo

• peixes de 20 a 60cm de comprimento ............500 litros de água/indivíduo

Para padronizar as ações e facilitar os atos de fiscalização, acreditamos ser interessante utilizar os mesmos padrões.

4. Proposta para categorias de pontuação:

a. Pequeno (0 ponto): Peixes com comprimento máximo inferior a 7cm

b. Médio (1 ponto): Peixes com comprimento máximo entre 7 e 20cm

c. Grande (3 pontos): Peixes com comprimento máximo entre 20 e 60cm

d. Muito grande (Exclusão automática): Peixes com comprimento máximo superior a 60cm)

- OUTROS PARAMETROS SECUNDARIOS (PREENCHIMENTO NÃO OBRIGATORIO)

No caso da existência de outros parâmetros que o pesquisador considerar que afetem na adaptabilidade da espécie a ambientes confinados, para os quais ele tenha informações pertinentes, o mesmo poderá acrescentar ou retirar até 1 ponto nesse quesito, especificando em parecer técnico as razões de tal modificação e expondo dados e informações que venham a ser úteis no aperfeiçoamento dessa matriz. A pontuação nunca poderá ser maior que 3 ou menor que 0.

(4) CUIDADO PARENTAL (Segundo literatura científica ou parecer técnico especializado):

1. Justificativa:

a. Espécies que apresentam cuidado parental são mais suscetíveis à sobreexplotação, uma vez que a fecundidade é menor quando comparadas as demais que não possuem esse tipo de cuidado à prole;

2. Critérios para estabelecimento de cuidado parental:

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a. As formas de cuidado parental são diversas entre as famílias e espécies de peixes. O cuidado parental pode variar desde a guarda dos ovos até a fecundação e incubações internas. Para esse critério foram consideradas apenas duas categorias: apresenta algum cuidado parental ou não.

3. Proposta para categorias de pontuação:

a. Sem cuidado parental (0 ponto):

b. Com cuidado parental (2 pontos): fecundação interna ou externa, desde que apresente algum tipo de cuidado parental (incubação oral, guarda de ovos e alevinos);

- OUTROS PARAMETROS SECUNDARIOS (PREENCHIMENTO NÃO OBRIGATORIO)

No caso da existência de outros parâmetros reprodutivos que o pesquisador considerar pertinentes, tais como alta ou baixa fecundidade, para os quais ele tenha informações pertinentes, o mesmo poderá acrescentar ou retirar até 2 pontos nesse quesito, especificando em parecer técnico as razões de tal modificação e expondo dados e informações que venham a ser úteis no aperfeiçoamento dessa matriz. A pontuação nunca poderá ser maior que 3 ou menor que 0.

(5) DISTRIBUIÇÃO (Segundo o fishbase ou parecer técnico especializado):

1. Justificativa:

a. Espécies de distribuição geográfica restrita tendem a ser mais susceptíveis à exploração. Geralmente de baixa capacidade de dispersão, sua retirada pode provocar diminuição populacional, diminuição do pool gênico e aumento de endogamia, comprometendo a diversidade

2. Critérios Utilizados:

a. A partir dos registros de ocorrência, sugerimos a criação de três categorias baseadas na bacia ou sub-bacia hidrográfica em que a espécie ocorre. As bacias hidrográficas a serem utilizadas são as da CNRH (Conselho nacional de recursos hídricos).

b. Consideramos a determinação do tamanho da bacia ou sub-bacia importante por entender que a área abrangida por estas pode variar bastante, e a suscetibilidade do uso de espécies de peixes nessas bacias pode variar da mesma forma.

c. É necessário maiores estudos para sistematizar padrões que indiquem se a bacia em questão é de grande, médio ou pequeno porte. Consulta a pesquisadores será demandada.

3. Proposta para categorias de pontuação:

a. Ampla (0 pontos): Ocorre em mais de uma bacia de médio a grande porte

b. Média (1 ponto): Ocorre em apenas uma bacia ou sub-bacia de médio a grande porte

c. Restrita (3 pontos): Ocorre em apenas uma bacia ou sub-bacia de pequeno porte ou área restrita dentro de bacias ou sub-bacias maiores.

(6) NÍVEL DE OCUPAÇÃO HUMANA NA ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO:

1. Justificativa:

a. A ocupação humana pode gerar degradação de matas ciliares, construção de barragens, erosão das margens, contaminação da água e todas as demais

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formas de degradação ambiental que afetam direta ou indiretamente os corpos hídricos, e conseqüentemente também afetam sua ictiofauna, tanto na diversidade como na densidade populacional. A nosso ver, espécies com distribuição concentrada em áreas de maior ocupação humana tendem a apresentar menor densidade populacional e maior susceptibilidade à pesca intensiva.

2. Critérios Utilizados:

a. A princípio, o critério utilizado para distribuição é o da região de ocorrência da espécie, baseando-se em fronteiras políticas. Mas acreditamos que o ideal seja a distribuição de acordo com a bacia ou sub-bacia hidrográfica de ocorrência. Para tal, é imprescindível o auxílio de pesquisadores e profissionais da área para dar mais objetividade ao critério. Espécies de distribuição por áreas demasiadamente extensas receberiam pontuações intermediárias ou poderiam ter sua coleta proibida em determinadas regiões.

3. Proposta para categorias de pontuação:

a. Baixa (0 pontos): A maior parte da área de distribuição está em regiões de pouca presença humana e reduzido risco ambiental (Região Norte, com exceção de Tocantins e sul do Pará )

b. Média (1 ponto): A maior parte da área de distribuição está em regiões de moderado grau de ocupação humana (Centro-oeste, Tocantins, sul do Pará e Nordeste)

c. Alta (3 pontos): A maior parte da área de distribuição está em regiões de elevado grau de ocupação humana e risco ambiental (Sudeste, Sul e região costeira do nordeste)

Para as espécies cuja pontuação somar 4 a 6 pontos os critérios de demanda de mercado e importância social para comunidades ribeirinhas deverão ser avaliados, juntamente com especificidades biológicas. Essa avaliação deverá ser feita por técnicos do IBAMA, juntamente com pesquisadores especialistas nas espécies avaliadas.

FASE III

(7) DEMANDA DE MERCADO E IMPORTÂNCIA SÓCIO-AMBIENTAL:

1. Justificativa:

a. A demanda de mercado é o que vai determinar o interesse e a pressão de pesca sobre a espécie, aumentando ou diminuindo a mesma de acordo com o mercado, que muitas vezes é modista. É um critério muito subjetivo e, acreditamos, deve ser visto com bastante cuidado;

b. A importância social de um recurso é um fator importante à medida que a proibição do mesmo pode gerar redução de postos de trabalho e demais problemas associados.

2. Critérios Utilizados:

a. A análise estatística (quando existirem dados), a observação de fóruns de discussão na Internet, revistas especializadas e a consulta à especialistas e profissionais da área é a principal ferramenta para determinação da demanda de mercado e a importância social da espécie;

b. É preciso ter em mente que uma maior demanda de mercado significa maior pressão de pesca, mas significa também uma maior importância para a economia do local.

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ANEXO 5

GRUPO DE TRABALHO DE PEIXES ORNAMENTAIS

Relatório da viagem à Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo

Data: 25/02/2008 a 29/02/2008

Henrique Anatole Ramos, IBAMA/ SEDE Thiago Martins Bosch, IBAMA/ SEDE

Coordenador

Clemeson Pinheiro, IBAMA/ SEDE

Relator Thiago Martins Bosch, IBAMA/ SEDE

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Com o intuito de fazer um diagnóstico e avaliar as práticas de controle ambiental do IBAMA ligados à exploração, captura, comercialização, exportação e o uso de peixes naturais de águas continentais e marinhos para fins ornamentais e de aquariofilia, foi criado, por meio da ordem de serviço DBFLO n°02/2008, um Grupo de Trabalho, formado pelos servidores Henrique Anatole Ramos, Thiago Martins Bosch e Clemeson Pinheiro como coordenador.

O presente relatório diz respeito às visitas técnicas realizadas nas cidades de Manaus/AM, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP, que tiveram por objetivo uma visualização mais apurada do trabalho realizado nas pontas e das dificuldades enfrentadas em relação ao controle da atividade.

Antes das visitas, foi enviado um pequeno questionário (em anexo) para os núcleos de pesca das superintendências que seriam visitadas, com objetivo de padronizar as informações. O questionário previa visitas aos aeroportos, empresas e núcleos de pesca de cada estado, de acordo com o que se mostrasse passível de se realizar.

MANAUS

SUPES/ AM

O grupo partiu de Brasília na noite do domingo 24 de Fevereiro de 2008 com

destino à Manaus. Na manhã do dia 25, fomos à Superintendência do IBAMA no estado do

Amazonas, em Manaus. Fomos recebidos pelos servidores James Bessa e Júlio Siqueira, que nos apresentaram os procedimentos adotados para emissão das guias de transporte, exportação e importação dos peixes. A SUPES exige que as guias sejam protocoladas, e estas são encaminhadas diretamente do protocolo ao Núcleo de Recursos Pesqueiros- NRP, onde são analisadas por três técnicos. Quando um ou mais de um estão ausentes, a carga de trabalho fica grande. São conferidas as espécies contidas na guia, se a documentação da empresa está em dia (CTF- IBAMA, RGP- SEAP e Licença Ambiental- IPAAM), observam os preços e as localidades às quais os peixes serão enviados e, caso alguma irregularidade seja verificada, a empresa é contatada para as devidas correções e a guia fica retida. Em geral, o tempo de resposta às solicitações é de menos de 24 horas, devido à escassez de vôos, mas, ocasionalmente, pode levar até 36 horas, devido à falta de pessoal para análise e assinatura das guias. As solicitações ficam arquivadas no NRP.

Atualmente dois dos três técnicos estão autorizados a assinar as Guias de Trânsito, mas já existem encaminhamentos para que o terceiro técnico também possa faze-lo. As guias são retiradas diretamente no núcleo de pesca da SUPES/AM.

Para as autorizações anuais de comercialização, os documentos requeridos são os mesmos, assim como os técnicos que as analisam. O tempo de resposta é de 3 a 7 dias, e após analisada, é enviada ao superintendente, para que este assine o termo de autorização que será enviado à Brasília. As autorizações também são retiradas junto ao Núcleo de Pesca pelos interessados.

Além da questão ambiental, o NRP responde por questões relacionadas à pesca comercial, pesca esportiva, acordos de pesca, pisicultura, apoio à fiscalização e manejo de pesca, entre outros. Segundo os técnicos, o que demanda mais tempo da equipe é o acompanhamento e apoio à acordos de pesca, que exigem longos deslocamentos no estado.

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Foi relatado que a interação do NRP com o aeroporto ocorre apenas quando alguma denúncia é recebida, e a SUPES/ AM conta com apoio da PF, quando requerida, por esta contar com o apoio do departamento de crimes ambientais na SUPES/DRF AM. Em casos onde ocorre apreensão, o material é fixado e enviado ao INPA e à UFAM para trabalhos acadêmicos.

As grandes deficiências apontadas foram falta de pessoal capacitado, falta de vistoria nos pontos de embarque e a dificuldade de fiscalização, visto que parte das ações ocorrem por iniciativa própria, sem apoio institucional. Foi apontada, ainda, a falta de um operador para abastecimento do banco de dados que permitiria gerar informações a partir das autorizações e guias, assim como um computador para que esta função seja executada. TURKYS Na parte da tarde, visitamos a empresa Turkys, maior comerciante de peixes de águas continentais do Brasil, de propriedade do Sr. Archer. A Turkys conta com um centro de captação de peixes situado em Barcelos, no estado do Amazonas. Lá, a empresa comercializa, junto aos seus fornecedores, a compra dos peixes, que são trazidos à Manaus após uma semana de viagem em barcos. Fomos informados que aproximadamente 800 pessoas, entre pescadores e atravessadores, estão envolvidas no fornecimento de peixes em Barcelos, e o controle do comércio é feito identificando os fornecedores, os locais onde ocorre a pesca, as espécies comercializadas e a data em que ocorreu a transação.

Etiqueta de identificação de espécie, fornecedor e data do recebimento da Turkys

A empresa conta com boas instalações, possui uma máquina para a contagem de peixes que funciona por meio de microfilmagem dos indivíduos e muitas piscinas onde são estocados os animais. Quando necessário, são realizados tratamentos preventivos nos animais. Declarou-se que, dentre as substâncias utilizadas no tratamento preventivo estão alguns vermífugos, terraciclina, terramicina, formalina e sal, entre outros. A empresa possui um veterinário responsável técnico que visita as instalações regularmente para checar as condições dos peixes.

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Máquina para contagem de peixes

A permanência dos peixes na empresa é de no mínimo 90 dias, e, quando chegam à empresa, são identificados por um funcionário que possui experiência prática na área. É comum que, quando algumas cargas chegam à empresa, contenham exemplares de espécies que não estão incluídas na lista de permitidas à comercialização com fins ornamentais, sendo este um dos problemas apontados pelo proprietário, já que os espécimes não podem ser devolvidos à natureza no igarapé próximo, e nem sempre é possível que os mesmos sejam levados de volta ao local onde foram coletados, ficando estocados e sem destino.

As principais espécies apontadas nesses casos foram o mandi (Pimelodella cf. gracilis) e o Pacamã (pequenos exemplares de bagres da família Pseudopmelodidae, com destaque para espécies do gênero Microglanis), oriundas da pesca de corydoras no Rio Purus. Algumas espécies de cascudo oriundas de carregamentos do Rio Negro também foram observadas (Ancistrus sp. e Hypancistrus inspector). O assunto é delicado pois embora a maioria dessas espécies não tenha nenhuma demanda ou valor comercial, algumas delas podem apresentar demandas esporádicas, como o próprio Hypancistrus inspector. Uma solução que antecipe a revisão da lista de espécies se mostra necessária nesse caso.

A água utilizada pela empresa é coletada em um igarapé próximo à propriedade, passa por um filtro onde são retiradas as impurezas, como pedaços de madeira, e vão direto aos tanques sem nenhum outro tratamento. A vazão é de aproximadamente 5 milhões de litros de água por dia, e, após circular pelos tanques, a água retorna ao igarapé , passando apenas por filtrações mecânicas para evitar o escape de peixes. A empresa conta com 35 funcionários, que contam com transporte e refeitórios nas instalações da empresa. Além do registro no IBAMA, a empresa mantém cadastro no MAPA, SUFRAMA, IPAAM, RGP- SEAP, Conselho Regional de Medicina Veterinária e SERASA, sendo a taxa trimestral do IBAMA apontada como a mais cara.

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AEROPORTO

Na parte da manhã do dia 26, visitamos o terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Manaus, por onde são exportados os maiores volumes de cargas de peixes ornamentais do Brasil. Fomos recebidos pelo Sr. Salomão, servidor do IBAMA, que nos levou ao terminal de cargas vivas do aeroporto. Existem 6 servidores trabalhando no aeroporto todo, e estes trabalham em escalas de 12 horas por 36. Como existem três terminais, de cargas e de passageiros, o número de funcionários é pequeno. Os fiscais do IBAMA contam com o apoio do MAPA e da INFRAERO para vistoria das caixas. São escolhidas, aleatoriamente, em média 5 caixas por carregamento, onde são conferidos o número de indivíduos, as espécies que constam nas caixas, e as condições fitossanitárias dos animais. A identificação das espécies é feita por um funcionário do IBAMA com experiência na área, apenas com observação visual. A dificuldade de identificação das espécies foi apontada como maior problema da atividade.

As guias internacionais são recebidas apenas para servir às vistorias na conferência das espécies e dos espécimes, e os pedidos destas são todos realizados na SUPES, onde ocorre a análise dos pedidos, assim como todo o processo de emissão de guias, e estas também ficam arquivadas na SUPES. No aeroporto, as informações das guias são cruzadas com as cargas.

Caixas contendo peixes ornamentais, no terminal de cargas do aeroporto de Manaus

Além dos ornamentais, os fiscais que trabalham no aeroporto são responsáveis por tudo que se refere ao meio ambiente, como madeira, plantas vivas, e outros grupos de animais. O IBAMA conta com uma sala no prédio da INFRAERO, com mesas, porém, faltam computadores e telefones para interação com a SUPES. Falta interação com a SUPES, e esta interação só ocorre quando alguma denúncia é recebida. A maior parte das cargas é destinada à exportação, e o mercado interno responde por uma pequena demanda, e os fiscais do IBAMA recebem auxílio da INFRAERO, do MAPA, e da Polícia Federal, quando solicitados.

Foram apontados como sérios problemas pelos fiscais a falta de informações e de procedimentos, por parte da SUPES, quando ocorre algum tipo de apreensão, não

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apenas de peixes ornamentais, mas de qualquer outra carga. O período noturno, assim como finais de semana e feriados, foram apontados como horários críticos, tanto pela falta de comunicação com a SUPES como pelo quadro reduzido de funcionários.

REUNIÃO COM EMPRESÁRIOS

Na parte da tarde, foi realizada reunião com representantes das empresas que comercializam peixes ornamentais e com servidores da SUPES/ AM. Estiveram presentes representantes das seguintes empresas: Aqua fish, Prestige Aquarium, Aquaneon, K2, Turkys, J.A. Loureiro e Corydoras. O assunto principal desta reunião foram as dificuldades encontradas pelas empresas no comércio de peixes ornamentais, em todos os aspectos, tanto burocráticos quanto financeiros. Os principais problemas apontados foram o alto valor do frete em Manaus, a concorrência com empresas de Peru e Colômbia, a grande quantidade de órgãos envolvidos nos procedimentos de comercialização, o fato de qualquer mudança nas exportações, como espécies, número de espécimes, ou hora do vôo acarretarem em cancelamento da autorização e no recomeço de todo o trâmite, causando muitas vezes desistência dos compradores.

Outro fato que foi discutido na reunião foram as diferenças nos procedimentos de fiscalização por parte dos órgãos competentes, facilitando o contrabando em certos pontos de embarque, como Recife e Belém, e dificultando o trabalho em Manaus.

Mais uma vez, foi discutida a questão dos peixes que não estão na lista de espécies aptas ao comércio que, frequentemente, são capturados junto às espécies permitidas e ficam sem destinação, onde foi discutida a emissão de um MEMO à SUPES/AM, com orientações sobre como proceder nestes casos.

Os empresários foram informados das mudanças nos procedimentos que serão adotadas em breve pelo IBAMA, como a substituição das guias por sistemas online, o que facilitará a vida tanto de exportadores como de órgãos de controle e fiscalização, resultando em menos tempo e papéis para emissão das autorizações. Outro ponto discutido na reunião foi a inclusão de mais espécies na lista de permitidas à comercialização. Foi exposto aos exportadores o trabalho realizado pela Coordenação de Ordenamento Pesqueiro nesse sentido, e requerido aos mesmos que apresentem sugestões à lista de espécies que vem sendo analisada para revisão da portaria. RIO DE JANEIRO AEROPORTO Na manhã do dia 27, chegamos ao Rio de Janeiro, onde fomos recebidos pelo analista ambiental Marcelo de Marco, que prontamente nos dirigiu ao terminal de cargas do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim. Lá, fomos recebidos por um funcionário do MAPA, que nos informou dos procedimentos adotados pelo órgão na inspeção de cargas contendo peixes ornamentais.

Quando o caminhão contendo a carga chega, o funcionário do MAPA abre algumas caixas, que são escolhidas pelo exportador, e confere o número de espécimes e as condições fitossanitárias dos peixes. Não ocorre identificação de espécies, apenas quando algo muito estranho acontece, como a presença de uma raia, e ai o IBAMA é contactado. Vale ressaltar que não existem funcionários do IBAMA trabalhando no aeroporto.

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Os fiscais do MAPA não recebem qualquer treinamento para identificação dos peixes ornamentais. Os documentos requeridos na hora da inspeção são a autorização do IBAMA, o certificado do próprio MAPA, cópia da RE efetivada pelo IBAMA, certificado veterinário e a nota fiscal. Vale lembrar, também, que o carro que transporta os peixes não é lacrado após inspeção, e este ainda percorre o trajeto entre o terminal de cargas e o embarque, abrindo espaço para fraudes.

Nunca houve apreensões de peixes ornamentais no aeroporto internacional do Rio de Janeiro, e a interação com o IBAMA é quase inexistente.

LUIZ FELIPE COMÉRCIO DE AQUÁRIOS LTDA Ainda pela manhã, nos dirigimos à empresa de propriedade do Sr. Luiz Felipe, no subúrbio do Rio de Janeiro. Fomos recebidos por um funcionário da empresa, após esperar, no portão, por cerca de 20 minutos. Durante a visita às instalações da empresa, que, por sinal, são bem organizadas, foram observados os procedimentos adotados pela mesma, que conta com 10 funcionários.

A empresa conta com cerca de 6 fornecedores, e trabalha basicamente com espécies marinhas, sendo que muitas espécies exóticas são importadas para abastecer o mercado interno e espécies nativas são, em sua maioria, exportadas.

A água utilizada é coletada em Arraial do Cabo, no norte do estado do Rio, e o descarte desta é feito na rede de esgotos, após tratamento com cloro para eliminação de eventuias efermidades. O tempo mínimo de permanência dos peixes na empresa é de 7 dias, e a pricipal medicação utilizada é Nitrofurazona. A empresa conta com acompanhamento de veterinário e de biólogo. Além dos peixes, a empresa comercializa todos os equipamentos e apetrechos para aquariofilia.

Aquários da empresa Luiz Felipe Comércio de Aquários LTDA

Após a chegada do proprietário da empresa, fizemos uma breve reunião, onde os problemas enfrentados foram expostos à equipe do IBAMA, tais como as normas exigidas pelo MAPA, referentes a documentos consulares, para os quais o órgão estaria fazendo exigências incompatíveis com a dinâmica de comercialização nos outros países.

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Outro ponto levantado foi a emissão de autorização anual pelo IBAMA, que, segundo o empresário, tem levado em média 2 meses.

PSICULTURA COMÉRCIO DE PEIXES ORNAMENTAIS LTDA Na tarde deste mesmo dia, fomos à empresa Psicultura Comércio de Peixes LTDA, também no subúrbio do Rio de Janeiro. A empresa conta com instalações precárias, 3 funcionários (mais os 2 donos), e eventualmente contrata mais 2 ou 3. A empresa possui 7 distribuidores, além de comprar diretamente de 2 pescadores. A água utilizada é descartada diretamente na rede de esgoto, sem tratamento. O tempo mínimo de permanência dos peixes é de 10 dias, e estes são embalados em sacos plásticos para a comercialização. Os medicamentos mais utilizados são Terramicina e Terraciclina nas embalagens, e a empresa conta com acompanhamento de médico veterinário, apesar de não contar com biólogo. A identificação das espécies é feita pelos próprios funcionários, que contam com experiência prática na área.

Instalações da empresa Psicultura

Dentre os registros para a atividade no estado do Rio, além do IBAMA, estão os da FEEMA, que é responsável pelo licenciamento da atividade, SEAP, Receita Federal e Conselho Regional de Medicina Veterinária, sendo a taxa trimestral do IBAMA mais uma vez apontada como a que mais pesa no orçamento da empresa. ACQUA BETA COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA Na parte da manhã do dia 28/02, nos dirigimos ao município de Magé, à empresa Acqua Beta Comércio Importação e Exportação LTDA, onde fomos recebidos pela proprietária. A empresa conta com boas instalações, 14 funcionários, e dedica-se basicamente à comercialização de espécies de peixes de águas continentais. Trabalham diretamente com cerca de 25 fornecedores, destes 5 são pescadores. Boa parte do estoque da empresa e do volume de vendas está relacionado à peixes exóticos oriundos de aquicultores.

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A coleta de água ocorre diretamente na fonte ou em poços artesianos na propriedade, e a água descartada passa por filtragem antes de ser descartada na rede de esgoto. A esterilização é feita com formalina, e a empresa conta com acompanhamento de veterinário e biólogo, sendo o último responsável de qualidade da empresa. Os peixes permanecem na empresa pelo período mínimo de 7 dias, e a classificação das espécies é feita pela própria proprietária, que diz trabalhar na área de peixes ornamentais há muitos anos.

Instalações da empresa

Dentre os principais problemas apontados pela empresa, estão novamente o grande número de órgãos envolvidos na atividade, distâncias a serem percorridas em

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pequenos intervalos de tempo para obtenção de diferentes autorizações, problemas com o MAPA para aprovação das instalações de quarentena, a falta de interação entre as empresas que operam na região sul-sudeste com as empresas do norte, a concorrência com o grande número de empresas atuando na ilegalidade, a fiscalização deficiente, principalmente no estado do Rio de Janeiro, os problemas com os fornecedores, a existência de uma “máfia” de atravessadores e o sistema da Receita Federal, que muitas vezes deixa de funcionar, não podendo liberar as cargas e prejudicando o negócio, por tratar-se de cargas vivas, acarretando taxas consideráveis de mortandade dos peixes. SUPES/RJ Considerando a distância que tivemos que percorrer até a empresa e a hora do vôo para São Paulo, não foi possível visitar a SUPES/ RJ, mas muitas questões foram respondidas pelo analista Marcelo De Marco que nos acompanhou em todas as visitas. O Núcleo de pesca da SUPES-RJ conta com 2 funcionários lidando diretamente com a questão dos ornamentais. As guias de trânsito são protocoladas na Superintendência, e definiu-se com os comerciantes que a análise e entrega das mesmas seria realizada às terças e quintas, dando ao processo um pouco mais de previsibilidade.

SÃO PAULO SUPES/SP Na manhã do dia 29, nos dirigimos à SUPES/ SP, onde fomos recebidos pelos técnicos que tratam da questão ornamental e representantes da fiscalização, com os quais foi realizada reunião técnica durante toda a manhã.

Os grandes problemas apontados pelos servidores do IBAMA no estado de São Paulo foram, mais uma vez, a falta de fiscalização e o número reduzido no quadro de funcionários, além da grande distância da SUPES ao aeroporto, o que impede ações de fiscalização mais freqüentes, apesar da colaboração dos agentes do MAPA, que acionam o IBAMA quando detectam algo suspeito.

Outros problemas apontados estão relacionados ao fato dos registros dos aquicultores e comerciantes estarem todos na SEAP, dificultando o acesso do IBAMA aos mesmos, e a falta de pessoal do instituto para avaliar as guias de trânsito, autorizações e outros documentos relativos à atividade.

Os pedidos de guias são sempre protocolados, através de ofiícios, e as solicitações são por escrito. Dois servidores analisam as solicitações, porém, devido ao baixo número de funcionários, e tendo em vista que estes dois funcionários tem outras atribuições, acabam sobrecarregados. Uma técnica auxilia na análise dos pedidos. O controle das guias é feito através da numeração destas, e um cadastramento das mesmas é feito em documento digital para consulta, quando necessário.

Os técnicos afirmaram que a estrutura do núcleo é suficiente, contando com computadores novos e mesas, o problema é mesmo a falta de funcionários. Sempre são cobradas notas fiscais dos exportadores para eventual apresentação à Receita Federal.

Ao final de cada ano, a SUPES envia ofício aos empresários, solicitando dados para a renovação das autorizações, e as empresas encaminham ao IBAMA todos os documentos e a lista de espécies que desejam comercializar. Os pedidos de autorização são repassados ao superintendente, que as assina, e daí as autorizações são entregues diretamente ao interessado.

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AEROPORTO Pela tarde, visitamos o terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Guarulhos, junto à equipe de fiscalização do IBAMA. Fomos recebidos pelo fiscal agropecuário Salomão. Assim como no aeroporto do Rio, não há fiscais do IBAMA no aeroporto de Guarulhos. Apesar de a INFRAERO ter disponibilizado uma sala para o IBAMA, não há funcionários para exercer tal função. Na sala do MAPA, existe um cartaz com nomes populares e científicos de algumas espécies de peixes ornamentais proibidas ao comércio, assim como telefones para contato dos fiscais do IBAMA. Ocorre vistoria das caixas por amostragem, que são escolhidas aleatoriamente, e são checados o número de indivíduos, assim como a questão fitossanitária. Quando algo estranho é detectado quanto às espécies, o IBAMA é contactado, mas essa situação ainda não ocorreu em relação aos peixes ornamentais. As guias são arquivadas no escritório do MAPA no aeroporto, onde existe uma boa estrutura, com mesas novas e computadores com acesso à internet. Todas as questões referentes a meio ambiente no aeroporto são analisadas apenas pelo MAPA, mas sem o enfoque ou a orientação adequada por parte do IBAMA.

Após uma breve conversa com os fiscais do MAPA, onde os informamos da substituição das guias de exportação pelo registro de exportação, surgiu uma questão relativa ao formato da RE, que dificultaria a conferência das espécies pelos fiscais. Atualmente, o formato da guia do IBAMA é mais fácil para conferir se as espécies batem com o conteúdo das caixas.

DISCUSSÃO E PROPOSTAS O comércio de peixes ornamentais no Brasil ainda prescinde de um controle

mais rigoroso, tanto na parte da administração dos recursos quanto na fiscalização. As condições de trabalho dos órgãos destinados ao ordenamento e controle do comércio de peixes ornamentais estão longe das ideais, tanto de recursos financeiros para custear as ações quanto de recursos humanos, visto a escassez, e muitas vezes ausência de pessoal para controlar o comércio. As ações propostas pelos membros da COOPE visam aumentar o controle dos recursos, garantindo assim a sobrevivência, a longo prazo, das espécies alvo desta atividade, sem acarretar grandes prejuízos aos que dela dependem.

Muito da desorganização do setor, que dificulta o controle da atividade, decorre ainda do excesso de informalidade na atividade no âmbito do comércio interno. A falta de informação ou a baixa qualidade das mesmas é um grande entrave à profissionalização da atividade, e uma dificuldade à mais para a gestão do recurso.

Dentre as medidas previstas pela coordenação, estão a substituição das guias em papel por um sistema online, que facilitará o trâmite para todas as partes, tanto de comerciantes como de órgãos de controle, a revisão da legislação que rege o comércio dos peixes ornamentais, a publicação de uma nova lista de espécies aptas ao comércio e o aumento das ações de fiscalização nos pontos de embarque dos animais, assim como maior fiscalização nas empresas que os comercializam. Também está em discussão a confecção de apostilas de orientação ao setor produtivo, e um guia de identificação para os peixes ornamentais de água doce assim que a lista for revisada.