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Jornal Mensal de Educação Ano 7 N.º 67 Fevereiro de 2009

As escolas, neste início de ano letivo, enfrentam uma novidade a

mais, a Reforma Ortográfica, que entrou em vigor no dia 1.º de

janeiro. Apesar disso, há um prazo para todos se adequarem às

novas normas. Até dezembro de 2012 será possível conviver com

as duas formas de grafia, a antiga e a nova. Só a partir de 2013

a Reforma passará a ser obrigatória. O Nota 10 adota, a partir des-

ta edição, as novas normas e traz várias dicas sobre o assunto.

Página 5.

Reforma Ortográfica

Voluntários

levam leitura

para o campo

Página 6

Spei oferece

MBA válido no

Brasil e Estados

Unidos

Página 8

São Braz ganha

Faculdade de

Pedagogia

Página 10

Nossos ColunistasEsther Cristina Pereira

O apoio dos paisPág. 4

Teodoro Luiz Pereira Neto

Jacir J. Venturi

Reuniões funcionamPág. 6

José Leopoldo Vieira

Não é justo, professorPág. 8

Corpo e mente:de mãos dadas

Pág. 12

Esther Cristina Pereira é psicopedagoga e diretora da EscolaAtuação. Contatos: cris@escolaatuacao.com.br / (41) 3274-6262

EducaçãoInfantilEsther Cristina Pereira

O apoio dos pais

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O início doano escolar étempo de refletirsobre o que nos-sos filhos viven-ciaram nos estu-dos no ano ante-rior. Se tiveramproblemas noap r e nd i z a do ,quem sabe seja ahora de dedicar-mos algumas ho-ras a mais noacompanhamento das tarefas es-colares. Se foram bem, cabe fi-car de olho para que isso possase repetir novamente e, ao tér-mino de mais uma jornada, emdezembro, a família possa sairde férias mais cedo, sem preci-sar esperar o filho concluir a re-cuperação e as provas finais.

Falo isso porque é comummuitos pais não darem a devi-da atenção ao caminhar dos es-tudos dos filhosno início do anoe, quando resol-vem fazer isso,já é muito tarde.Às vezes as no-tas bimestraisruins já compro-meteram o todoe, no último bi-mestre, lá pelomês de outubroe novembro, Inês é morta. Nãodá mais, em muitos casos, pararecuperar as notas perdidas e areprovação é quase certa. Gos-to de fazer este alerta no iníciodo ano para que muitos pais re-almente acordem para esta ne-cessidade.

As crianças, por mais querecebam orientação e acompa-nhamento da Escola, precisamdo apoio dos pais. Seja paraauxiliarem em uma pesquisa,seja para acompanhar a feiturada tarefa destinada para casa

ou, até mesmo, apenas para es-tar ao lado, como um grande eimportante apoio. Se o aluno vaibem, resolve as coisas sozinho,isso não é motivo para que oacompanhamento não exista. Éimportante mostrar interesse,preocupação.

Nós, seres humanos, gosta-mos de saber que podemos con-tar com alguém para horas denecessidade. De saber que, se

precisarmos, po-deremos contarcom os pais paraum dúvida even-tual. Nem tantopela dúvida emsi, mas pelo ca-rinho de simples-mente podercontar com esseapoio. Apenasuma questão de

comprometimento. As crianças,principalmente elas, carecemdisso. E nós, adultos, que já pas-samos por esse momento na in-fância, sabemos o quanto é im-portante.

Não deixe de olhar os cader-nos, de acompanhar a lição, deresponder a uma dúvida, por maissimples que seja. Mostre-se ami-go, companheiro e, o mais im-portante, faça isso cedo, desdejá. Para a felicidade de todos.

Um abraço e até a próximacoluna.

Artigo de opinião

Ano novo, novas metasA aproximação de um novo

ano sempre traz à maioria daspessoas o desejo de conquis-tar mudanças importantes emsuas vidas, tanto no plano pes-soal quanto no profissional.Também é muito comum que,na maioria das vezes, essasmetas permaneçam no planodas intenções. E o que impe-de as pessoas de transpor asintenções para a prática?

Os obstáculos internos,muitos deles arraigados nosubconsciente, representamem geral as maiores travas, osgrandes bloqueios à realizaçãode mudanças necessárias à su-peração de posturas e proce-dimentos que atrapalham anossa vida. A programaçãoneurolinguística (PNL) buscaatuar com foco na superaçãodessas travas inconscientes àsmudanças comportamentais.Para isso, utiliza um arsenal deconhecimentos multidis-ciplinares e desenvolvido háalgumas décadas para conse-guir que as pessoas interna-lizem os novos paradigmascomportamentais, superandoos vícios de comportamentoque as impedem de desenvol-ver relacionamentos pessoaismais satisfatórios e saudáveis,de alterar posturas profissio-nais problemáticas, muitasdelas até perceptíveis no nívelracional, mas que permane-cem por estarem inseridas deforma arraigada no nível não-consciente. Quando determi-nadas situações, reações ouexpressões são percebidas –em discussões, reuniões, con-versas até mesmo informais,entre outras – por pessoas quepossuem “sensibilidade” acertas formas de expressão deterceiros, estas tocam pontossensíveis de seu inconsciente,que ativam reações “automá-ticas”, impulsivas, ocasionan-do em geral problemas de re-lacionamento que podem re-sultar em situações traumáti-cas – brigas, irritação profun-da, perda de controle, entre

outras -, com as consequên-cias negativas decorrentes.

A PNL desenvolveu estu-dos aprofundados ao longodos anos para compreender,detectar e sistematizar as prin-cipais causas das resistênciasàs mudanças de comporta-mento, visando a dotar as pes-soas de mecanismos de trans-formação permanentes, ouseja, que superem a fase dasimples manifestação do dese-jo de mudança para a altera-ção real e duradoura, incul-cada nos níveis não-conscien-tes da mente humana. Assim,em vez de a pessoa que sentea necessidade de mudar paraatingir as metas a que se pro-pôs - mas não consegue ou“porque está além do meu al-cance” ou ainda “porque eunão tenho a força de vontadenecessária” -, ficar nas propo-

sições meramente “volunta-ristas”, a PNL fornece a elastanto os mecanismos deinternalização dessas metasquanto os da importância dea comunicação – a articulaçãodessas mudanças, por meio dedefinições no discurso -, aju-dar a tornar claras as motiva-ções e os meios de alcançá-las.A visão antecipada de um fu-turo desejável nos realinha,permitindo que nosso sistemareaja de forma adequada aomovimento do Universo, e aonosso em particular.

A PNL observa a progra-mação e ensina as pessoas areprogramarem seu compor-tamento, por meio de técnicase, a partir daí, obter as mudan-ças desejadas. Entre essas téc-nicas, incluem-se estratégiaseficazes de pensamento eação, a obtenção de valores ecritérios que auxiliam a fazerescolhas e também ajudam apensar de forma mais ágil di-ante de acontecimentos ines-perados. Com isso, interioriza-se um modelo de formulaçãode metas que se torna umnovo modo de raciocinar nodia-a-dia, a partir dessa con-quista. Como resultado, aspessoas passam a adotar ati-tudes empreendedoras e pró-ativas. A PNL, em síntese, pro-põe que façamos escolhasacertadas a fim de redirecio-narmos nossas vidas. Destaforma, é possível à maioria daspessoas levar as metas à prá-tica, conquista evidenciadapelos resultados apresentadospelas milhões de pessoas, noBrasil e no mundo, que con-seguiram superar suas defici-ências de relacionamento e decomportamento, pessoal eprofissional, para atingir o su-cesso e a conquista de umavida melhor, mais saudável efeliz.

Ana Maria CamposTerapeuta, especialista emprogramação neurolinguistica.anamfcampos@uol.com.br

A programaçãoneurolinguística

(PNL) busca atuarcom foco na

superação dessastravas inconscientes

às mudançascomportamentais.

Ana Maria Campos

Jornal Nota 10 | fevereiro 2009 4

As crianças,

por mais que

recebam orientação

e acompanhamento

da Escola,

precisam do

apoio dos pais.

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Jornal Nota 10 | fevereiro 2009Língua Portuguesa

Reforma ortográfica já está nas escolasNovas regras entraram em vigor, mas normas antigas continuam valendo até 2012

As escolas, neste início deano letivo, têm uma novidadea mais: a reforma ortográfica,que entrou em vigor no dia 1.ºde janeiro. Mas isso não sig-nifica que todos precisam mu-dar a então antiga grafia paraa atual. O prazo oficial paraque a adaptação seja comple-ta termina no dia 31 de dezem-bro de 2012. A partir de 2013,portanto, passa a ser obriga-tório o uso da nova ortografia.Até lá, as duas formas, a anti-ga e a atual, poderão ser en-contradas em provas escola-res, vestibulares e concursospúblicos, conforme edital. Ecada escola pode definir comoirá tratar do assunto dentro

desse período de adaptação àsnovas normas.

O novo acordo ortográficofoi feito para promover a uni-ficação da escrita nos oito pa-íses de língua portuguesa: An-gola, Moçambique, Cabo Ver-de, Guiné-Bissau, São Tomé ePríncipe, Timor Leste, Brasile Portugal, que fazem parte daComissão dos Países da Lín-gua Portuguesa (CPLP).

Sobretudo por se tratar deum acordo político, considera-se que a dupla ortografia difi-culta a difusão internacionalda língua, como, por exemplo,em testes de proficiência, quetêm de ser duplicados, a difu-são cultural, como publicação

de livros que poderiam ser dis-tribuídos para os oito paísessem a necessidade de diferen-tes versões ortográficas, alémdas relações comerciais, ondesão feitos contratos e negóci-os.

Nas relações internacio-nais, há quatro grandes lín-guas: português, espanhol,francês e inglês, sendo o por-tuguês a única língua que pos-sui duas escritas oficiais. Coma nova mudança ortográfica, alíngua portuguesa passa a serinternacionalmente tantomais importante quanto mai-or for o seu peso unificado.

Estima-se que mais de 200milhões de pessoas falam por-

O alfabeto volta a ter as letras k, w ey, e fica com 26 letras no total.

Alfabeto

 A B C D E F G H I J KL M N O P Q R S T U V

W X Y Z

Não se deve mais usar ohífen quando o primeiro ele-mento terminar com letra di-ferente da que começar osegundo, exceto o h.

Usa-se o hífen quando oprimeiro elemento terminarcom letra igual da que come-çar o segundo, exceto coope-rar, coordenar.

Quando a segunda pala-vra começar com r ou s, es-sas letras devem ser dobra-das.

HífenAntes

auto-escolaauto-ajudaauto-suficienteco-pilotocontra-reformamicroondasmicroorganismoporta-retratoultra-secretoultra-som

Agora

autoescolaautoajudaautosuficientecopilotocontrareformamicro-ondasmicro-organismoportarretratoultrassecretoultrassom

Deixa de existir o acento em ditongos aber-tos éi e ói das palavras paroxítonas. Mas pa-lavras como blêizer, contêiner, destróier e gêisercontinuam com acento por terminarem com r.

Acento agudo

Antes

asteróideidéiaeuropéiaestréiaparanóiageléia

Agora

asteroideideiaeuropeiaestreiaparanoiageleia

O acento deixa de existir em palavras termi-nadas em êem e ôo(s), mas permanece no plu-ral de ter e vir, incluindo seus derivados (man-ter, conter, convir, etc.).

Acento Circunflexo

Antes

crêemlêemperdôovôo

Agora

creemleemperdoovoo

Exemplo:Eles têm a solução para o problema.Elas vêm de outro país.

Deixa de existir o acento que diferen-cia algumas palavras, mas continua oacento entre pôde e pode (verbo po-der) e entre pôr (verbo) e por (prepo-sição).

Acento Diferencial

tuguês em todo o mundo. Di-ferente do que possam dizerpor aí, as mudanças serão ape-nas na escrita e não na língua.A pronúncia continua a mes-ma.

Um novo Vocabulário Or-tográfico da Língua Portugue-sa está sendo elaborado paraa Academia Brasi-leira de Letras,que deverá contercerca de 370 milverbetes. Esta seráa quinta edição dapublicação, queregistra a formaoficial de escreveras palavras noBrasil.

Para facilitar, o Nota 10 es-colheu palavras bastante uti-lizadas em nossa rotina e quemudaram a grafia de acordocom o Novo Acordo Ortográ-fico. Toda vez que surgir umadúvida você pode consultaresta página. Confira:

Para tirar mais dúvidas sobrea nova mudança ortográfica, vocêpode acessar o site da CPLP: http://www.cplp.org/Acordo_Ortográfico.aspx?ID=176

Também separamos algunssites onde você poderá encontraro manual com a nova ortografia:

http://images.ig.com.br/hotsites/reforma_ortografica/Guia_Reforma_Ortografica_CP.pdf

http://novaortografia.com/guia-pratico-da-nova-ortografia/

Fica abolido o trema para as palavras, maspermanece em nomes próprios e suas deriva-ções, como Barigüi, Müller, etc.

Trema

Antes

agüentarcinqüentaenxágüelingüiçapingüimtranqüilo

Agora

aguentarcinquentaenxaguelinguiçapinguimtranquilo

Antes

pêra (substantivo)

pêlo (substantivo)

pára (verbo)pólo (substantivo)

Agora

pera

pelo

para

polo

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Teodoro Luiz Pereira Neto é Gerente de Marketing Corporativo do GrupoEducacional Opet. Contatos: teodoro@opet.com.br / (41) 3021-4848

AmbienteOrganizacionalTeodoro Luiz Pereira Neto

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Mundo Corporativo

Reuniões funcionam“Reuniões são indispensáveis quando não se quer decidir nada.”

John Kenneth Galbraith, economista (EUA)

Aqueles que vivem reclamando e acham queelas são um martírio interminável, saibamque “reuniões podem funcionar”. Se você, nocargo que ocupa, tem o poder de convocar edirigir reuniões, experimente fazer isso:

Antes da reunião1. Na convocação, informe a pauta a ser tratadae a duração da reunião. Os participantes devemsaber o que e com quem irão discutir, e assim seprepararem para a reunião. 2. Somente convoque quem tem, de fato,poder de decisão e/ou condições efetivas de contribuir. Pesquisasmostram que 30% dos participantes não têm relação direta com oassunto a ser tratado.Na abertura da reunião3. Comece a reunião rigorosamente no horário, independentementedo número de presentes. A maioria chega atrasada porque, de ummodo geral, já sabe que as reuniões não começam no horário divul-gado. 4. Enfatize para todos os participantes que a duração é de nomáximo 60 minutos. Se o assunto não pode ser tratado em uma hora,então não é caso para reunião. Busque outras alternativas, tais como,grupos de trabalho, força-tarefa, etc. 5. Reforce o que já foi informa-do na convocação, isto é, serão tratados apenas os assuntos queestão na pauta. Isto criará disciplina no grupo e tornará as reuniõesmais focadas e objetivas. 6. Deixe claro que o objetivo é discutir osassuntos pautados e buscar soluções com esta única reunião. E que,apenas excepcionalmente, poderão ocorrer outros encontros para tratardestes mesmos temas. Reuniões são pródigas em gerar filhotes, porisso é importante cortar o mal pela raiz. 7. Informe que, no máximoaté o dia seguinte, será enviada ata relatando o que ficou decidido eas providências a serem tomadas. Isto permitirá que todas as pessoaspresentes participem ativamente da reunião, aos invés de se concen-trarem em anotações ou ficarem plugadas em seus notebooks.Durante a reunião8. Ouça e dê espaço para sugestões e diferentes pontos de vista. Fujada tentação de monopolizar a discussão e evite inibir a participaçãodos mais tímidos. E fique de olho nos “alpinistas corporativos”, cer-tos tipos pernósticos que aproveitam as reuniões para gargantear eteorizar, sempre com o intuito de tentar impressionar, buscar visibi-lidade e ganhar notoriedade. 9. Saiba administrar os conflitos queocorrem durante as reuniões. Encontros assim são palco para genteexibicionista e arena onde alguns procuram esgrimir suas divergênci-as pessoais. 10. Após a discussão de cada item da agenda, deixeclaro o que ficou decidido e encerre a discussão. É muito comum nãoficar claro o que foi aprovado, motivando alguns participantes a reto-mar o assunto.Após a reunião11. Envie a ata da reunião e informações adicionais [se for o caso]para todos os participantes e demais envolvidos nas questões trata-das. 12. Fique atento e monitore a execução do que ficou decidido.Uma imersão no mundo corporativo mostra que após as reuniões osânimos tendem a esfriar se não houver uma percepção de que asações estão sendo monitoradas e serão cobradas.

Voluntários incentivama leitura no meio rural

Voluntários do livro. O ter-mo resume o trabalho prestadopelos agentes de leitura do pro-grama Arca das Letras, do Mi-nistério do DesenvolvimentoAgrário (MDA). Essas pessoassão indicadas pela comunidadeque recebe as bibliotecas e de-dicam parte do tempo para cui-dar do acervo que fica dentro daprópria casa ou em locais de fá-cil acesso à população local.

"A missão dos agentes é in-centivar a leitura nas comuni-dades rurais", explica Alexan-dre Faria, servidor cedido peloIncra ao MDA e responsávelpela capacitação dos agentes deleitura no Paraná. Há algunsdias o MDA realizou duascapacitações desses agentes emdois Territórios da Cidadaniano estado (Vale do Ribeira eCantuquiriguaçu). Foram for-mados mais 24 agentes de lei-tura que se juntarão a outros385 em atuação em todo oParaná.

O treinamento durou trêshoras e foi fornecida toda ori-entação necessária para o cor-

reto manuseio da biblioteca.Em Itaperuçu, no Vale do

Ribeira, a Arca das Letras che-gou à comunidade de Três Ir-mãos, formada por 45 famíliase distante 30 quilômetros dacidade por estrada de terra. "Va-mos deixar a biblioteca em umaescola desativada que fica emminha propriedade", diz o agri-cultor familiar e técnico agríco-la Davi Ferreira, 33 anos. Alémde o local ser mais bem locali-

Voluntariado

O agricultor Davi Ferreira integra o projeto do ministério.

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Obras para consulta localLivros de pesquisa, como

dicionários, servem apenaspara consulta local. Os "volun-tários do livro" também rece-bem, durante a capacitação,instruções sobre o correto ma-nuseio dos livros, como evitarcomer ou beber enquanto es-tiver lendo, ou ainda, não ra-biscar, recortar ou dobrar aspáginas. Há orientação que oslivros mais interessantes se-jam expostos em uma áreamais visível do móvel, paraque todos possam visualizá-losmelhor. Há placas de sinaliza-ção da Arca das Letras que são

afixadas em local visível paraque todos possam ver que alihá uma biblioteca funcionan-do.

Juntamente com essas no-vas bibliotecas que estão sen-do instaladas nos Territóriosda Cidadania no estado, oParaná terá 215 Arcas em 83municípios. Isto representa agarantia de acesso ao livro e àleitura para mais de 19 mil fa-mílias do campo. A ação é rea-lizada pelo MDA, pela Delega-cia Federal do MDA/PR e pe-los Colegiados Territoriais Valedo Ribeira e Cantuquiriguaçu.

zado, conta com TV e DVD paracomplementar o acesso às in-formações.

Casado e com quatro filhos,Davi fez o curso de capacitaçãopara gestão da biblioteca e fa-lou sobre a expectativa da co-munidade com a biblioteca.

"Temos trinta crianças queestudam em uma escola distan-te dez quilômetros. O acessonão é fácil, mas agora temosbem perto informações que fa-cilitarão a pesquisa escolar esem dúvida melhorarão o de-sempenho dos alunos", disse.

O acervo da Arca das Letrasé formado por 200 livros - obti-dos por uma parceria com oFundo Nacional de Desenvolvi-mento da Educação do Minis-tério da Educação (FNDE/MEC) - e os temas variam deacordo com as necessidades decada comunidade. As publica-ções ficam expostas e guarda-das em móvel de madeira espe-cialmente adaptado para abri-gar todo o material de expedi-ente (cola, caneta, carimbos efichas de empréstimo) do agen-te de leitura, além de periódi-cos, material multimídia (CDs,DVDs e fitas de vídeo).

Agentes participam do projeto Arca das Letras

Obras para consulta localLivros de pesquisa, como

dicionários, servem apenaspara consulta local. Os "volun-tários do livro" também rece-bem, durante a capacitação,instruções sobre o correto ma-nuseio dos livros, como evitarcomer ou beber enquanto es-tiver lendo, ou ainda, não ra-biscar, recortar ou dobrar aspáginas. Há orientação que oslivros mais interessantes se-jam expostos em uma áreamais visível do móvel, paraque todos possam visualizá-losmelhor. Há placas de sinaliza-ção da Arca das Letras que são

afixadas em local visível paraque todos possam ver que alihá uma biblioteca funcionan-do.

Juntamente com essas no-vas bibliotecas que estão sen-do instaladas nos Territóriosda Cidadania no estado, oParaná terá 215 Arcas em 83municípios. Isto representa agarantia de acesso ao livro e àleitura para mais de 19 mil fa-mílias do campo. A ação é rea-lizada pelo MDA, pela Delega-cia Federal do MDA/PR e pe-los Colegiados Territoriais Valedo Ribeira e Cantuquiriguaçu.

Jornal Nota 10 | fevereiro 2009 6

Vitrine

Jacir J. Venturi é diretor de escola e autor de livros. Foi professorda UFPR e PUCPR. Contatos pelo e-mailjacirventuri@geometriaanalitica.com.br

Educação& EnsinoJacir J. Venturi

Não é justo, professor!

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Frequentei o antigo primárionuma época em que prevaleci-am aforismos que hoje soamextemporâneos. Em bom latim –que ainda se ensinava –, um de-les recomendava: magister dixit,causa finita, ou seja, “o mestrefalou, assunto encerrado”.

Amiúde, minha mãe atuavacomo mediadora, ante a normarígida do meu pai: “se apanharno colégio, apanha duas vezes”.

Evidentemente, injustiçaseram cometidas. Porém, resta-meo sentimento de que pouco so-fríamos com a palmatória aplica-da, nem sempre merecida. Talvezpor ser cultural – imperava a“paudagogia” – e até porque le-vávamos palmadas também emcasa. Ao recordar aqueles tempos,podemos dizer em tom de blagueque prevaleciam não os métodosde Piaget e sim de Pinochet.

O que temos hoje? Estamosvivenciando quase o outro ex-tremo, quando sabemos que avirtude está no meio. O mestremandou para fora da sala?Verbalizou palavras inadequa-das? Elevou a voz, deu maisatenção a alguém, individuali-zou uma reprimenda em públi-co, altercou por causa das con-versas paralelas? Nota baixa nacorreção da prova discursiva? Aresposta do discípulo é a maisprevisível, vem automatizada dasua boca: “É uma injustiça, pro-fessor!”.

E, não poucas vezes, em de-fesa intransigente dos filhos, in-surgem-se os pais. A participa-ção destes é louvável. No entan-to, os pais, ao lamberem a cria,devem ter o discernimento emnão impedir que tais conflitossejam ótimos exercícios para odesenvolvimento da autonomia.

A escola, em geral, é dotadade bons profissionais e, na ins-tância professor x aluno ou alu-

no x aluno, administra bem asversões antagônicas. Ademais, ésalutar que todo o colégio seja– além de outras relevantes atri-buições – o templo da argumen-tação, do embate, enfim, da con-vivência com o diverso e com oadverso.

A direção ou equipe pedagó-gica ouve, aconselha, promovediálogo entre as partes e aguar-da o decurso dos dias, pois o tem-po se encarrega dos ajustes. Atuacomo bombeiro para um bomrescaldo e para que a fogueiragere mais luz e menos calor.

O colégio, algumas vezes, errasim ao determinar a medida dapunição. Os conflitos fazem par-te da rotina escolar e demandamuma bela lição: desde quando avida profissional e familiar é sem-pre justa? É no ambiente de con-vivência com os colegas e irmãosque a criança e o adolescenteaprendem a ser tolerantes, a con-viver com os erros, com os defei-tos, com as pequenas injustiçase a respeitar a hierarquia. Sãorequisitos indispensáveis para umfuturo que os aguarda com suasfortes exigências.

Sim, a escola é uma metáfo-ra da vida. Esta nem sempre éjusta, tampouco perfeita. Pensoque se a escola perfeita existis-se, ipso facto, estaria cometen-do a maior das falhas. SigmundFreud reconhece que “ao educaro erro é inevitável”.

Para concluir, recordo osprincipais excertos de um discur-so de Bill Gates a um grupo dejovens formandos: “Se você acharude o seu professor, espere atéter um chefe. Ele não terá penade você. O mundo não está pre-ocupado com a sua autoes-tima. O mundo espera que vocêfaça alguma coisa bastante útilpor ele, antes de qualquer reco-nhecimento”.

Jornal Nota 10 | fevereiro 2009

Spei lança MBA válidopara o Brasil e EUA

Alunos poderão fazer algumas aulas no exterior

A Faculdade Spei, deCuritiba, oferta neste início deano um MBA inédito, válido noBrasil e nos Estados Unidos. Éo MBA in Christian Leadershipand Administration (“Princípi-os Cristãos Aplicados à Lide-rança e Administração”).Benson Karanja, presidente daBeulah Heights University(BHU), instituição parceira daSpei, esteve em Curitiba no úl-timo dia 9 para lançar oficial-mente o curso, que é voltado alíderes religiosos, diretores deempresas, consultores e inte-ressados em liderança corpo-rativa.

De acordo com o diretor depós-graduação e extensão daSpei, Waldir Magalhães, a ex-pectativa é grande. “Estamosconfiantes de que essa novida-de irá fazer sucesso”. Para oconsultor Silvio Teixeira Jar-dim, que esteve no evento delançamento, o enfoque do cur-so sai da mesmice. “Este cursoatende à demanda que existeem função da crise ética que omercado apresenta”, diz.

O presidente da FaculdadeSpei, Ailton Renato Dörl, res-salta a importância do MBA.“Nosso objetivo é colocar aspessoas no mercado de traba-lho”, explica. “É uma ousadiada Spei oferecer um curso emparceria com uma instituiçãonorte-americana”.

Há cerca de duas semanasno Brasil, Benson Karanja, pre-sidente da BHU, que fica emAtlanta, na Geórgia, aproveitouseus compromissos no paíspara apresentar o curso à co-munidade. Em sua apresenta-ção, citou a vitória de BarackObama, nas eleições presiden-ciais, como um símbolo daquestão ética. “Se você é diri-gido pela ética e pelos valores

morais, vai longe,como Obama foi”.

Benson Karanjarelacionou tambémo problema da criseeconômica mundialà má gestão de líde-res. “Há algo de er-rado com a lideran-ça das organizações,pois grandes compa-nhias foram corrom-pidas e a nação jáestá cansada de líde-res corruptos”, con-ta. Para ele, o pro-blema da corrupçãoestá por todo o mun-do, mas a ética é a única ma-neira pela qual podemos mu-dar o mundo. “A geração ga-nanciosa, que ocasionou essacrise, já passou. Os jovens pro-fissionais sabem disso e são agrande esperança do mundo,como Barack Obama”, conta.

Pós-Graduação 8

Ailton Dörl, presidente da Spei; Benson Karanja,

presidente da BHU; e Waldir Magalhães,

diretor de Pós-Graduação e Extensão da Spei.

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Para o presidente da BHU,todos nós temos responsabili-dade. “Este MBA vai lidar coma ética e valores morais por-que, sem isso, não importaquem é você e o que você faz,pois será guiado pela ética”,diz Karanja.

A grande riqueza do cursofoi ressaltada por Karanjacomo singularidade que sóeste MBA irá oferecer. “Que-remos que pessoas de culturasdiferentes aprendam a convi-ver, pois não há mais grupospredominantes e, também,que esses estudantes possaminteragir em qualquer ambien-te, sendo aqui no Brasil, nosEstados Unidos ou em qual-quer lugar do mundo”, diz.

O presidente da FaculdadeSpei, Ailton Renato Dörl, afir-ma que as pessoas que ingres-sarem no MBA terão possibi-lidade de fazer aulas nos Esta-dos Unidos. “Como se trata deum projeto piloto, dependen-do do número de alunos, asaulas poderão ser realizadasnas dependências da BHU,

sem despesas adicionais”.O curso terá as aulas reali-

zadas com professores daBHU e será ofertado na formade imersão, ou seja, a cada doismeses os alunos terão cincodias de aulas no período inte-gral, para melhor aproveita-mento. “O sistema de imersãooferece maior produtividade”,explica Ailton, que ressalta sero único curso que oferece du-pla titulação no Brasil. “A du-pla titulação é inédita, pois ofe-rece ao concluinte a possibili-dade de lecionar em qualquerlugar dos Estados Unidos”.

As aulas têm início no dia23 de março. Em breve, a gra-de estará disponível no sitewww.spei.br . Informações so-bre o curso pelo (41) 3321-3124.

Aulas serão no formato de imersão

Mestrado em Psicomotricidade Relacional

Alunos do Mestrado em Psi-comotricidade Relacional daUniversidade de Évora e do Cen-tro Internacional de AnáliseRelacional (Ciar) tiveram aulacom o professor-doutor PabloTomás Carús, nos dias 16 a 18de janeiro em Curitiba e 23 e

24 em Fortaleza.As aulas ministradas foram

sobre Metodologia da Investiga-ção em Psicomotricidade e, aotérmino delas, cada aluno teveatendimento individual para tra-tar da pesquisa que realizará. Oprofessor comentou que a Psico-

Estudantes do Mestrado em aula com o professor Pablo Carús no Ciar Curitiba.

motricidade Relacional ganharámaior reconhecimento e propa-gação de suas aplicações na Edu-cação e Saúde.

Em julho, os alunos brasilei-ros irão a Évora para mais aulas epoderão se reunir com o grupode mestrandos que está em Por-tugal, iniciando os estudos emPsicomotricidade Relacional.

Em janeiro, Anthony Coler,que é norte-americano e está vi-vendo em Évora para cursar oMestrado em PsicomotricidadeRelacional, esteve no Brasil ecomentou: “Eu fiz questão de virao Ciar porque acho que estaintegração entre os educadoresportugueses e brasileiros, ondea prática e a teoria se comple-tam, será um novo momento paraos estudantes e professores”.

Novas turmasCuritiba – início em março (informações: 41 3343-6964)Fortaleza – início em março (informações: 85 3244-1779)Belém – início em fevereiro (informações: 91 3083 3725)Porto Alegre – matrículas abertas para a Turma 2 (informações:51 3246 0163)Paranavaí – matrículas abertas para a Turma 2 (informações:44 3902 1023)Florianópolis – matrículas abertas (informações: 48 8419 8331)Rio de Janeiro– matrículas abertas (informações: 41 3343-6964)Londrina – matrículas abertas (informações: 41 3343-6964)Castro – matrículas abertas (informações: 41 3343-6964)

Curso de Pós-GraduaçãoComo é de praxe o Ciar realiza todos os anos o seu “módulo

intensivo”. Nesse ano, as aulas aconteceram entre os dias 19e 24 de janeiro, no Ciar Curitiba.

O Curso de Pós-Graduação Lato-Sensu Formação Especi-alizada em Psicomotricidade Relacional reuniu seus 180 alu-nos em Curitiba. Dentre as várias disciplinas ministradas a“Psicopatologia e Psicomotricidade”, sob a responsabilidadedo professor Dr. Rubens Wajnsztejn, de São Paulo, reuniu osalunos das turmas de Curitiba, Paranavaí e Porto Alegre.

O Ciar Fortaleza promoveu no dia 28 de janeiro de 2009, oI Encontro Café com Prosa com o tema “A Criança e as Refe-rências de Poder na Família contemporânea”. O evento, quecontou com a participação de representantes dos mais diver-sos setores sociais, buscou proporcionar um espaço e um tem-po para reflexões e diálogos sobre as relações humanas nasociedade contemporânea. Estiveram presentes mais 100 pes-soas no primeiro encontro desse ano.

Alunos, professores e formadores do Curso de Psicomotricidade Relacional.

INFORME PUBLICITÁRIO

Diversas escolas em todo oBrasil iniciaram 2009 investin-do no desenvolvimento pesso-al de seus professores e ofere-ceram, durante a programaçãoda “semana pedagógica”, vivên-cias em Psicomotricidade Rela-cional.

O Colégio Batista de Forta-leza realizou a atividade nosdias 13 e 15 de janeiro, com ospsicomotricistas relacionais doCiar, Isabel Bellaguarda e Mar-celino Viana, que também tra-

Semana Pedagógicabalhou com professo-res do Colégio Sebas-tião de Abreu, emMaranguape, Ceará. Otrabalho realizado te-ve como tema “OBrincar”, com profes-sores da Educação In-fantil e Ensino Fun-damental, no dia 14de janeiro.

No Paraná, os psicomotricistasrelacionais Leopoldo Vieira e LuciAne Moro Rosa, do Ciar, realiza-

3.º Encontro para professores da Escola Novo Espaço.

ram o terceiro encontro com osprofessores da Escola Novo Espa-ço, no dia 26 de janeiro. 

Fevereiro – Edição Especial para o Nota 10. Número 1

Ensino Superior

São Braz ganha faculdade de PedagogiaInstituição inscreve para o vestibular agendado até o dia 7 de março

Curitiba ganha uma novafaculdade de Pedagogia. O mi-nistro da Educação, FernandoHaddad, assinou a Portaria n.º110, que credencia a Faculda-de de Educação São Braz(FSB), mantida pelo InstitutoSuperior de Educação da Amé-rica Latina (Isal), a ofertar, já apartir deste ano, o curso de gra-duação em Pedagogia. A Por-taria foi assinada no dia 29 dejaneiro e publicada no DiárioOficial da União no último dia30. A FSB funcionará na mes-ma sede do Isal, na Rua Antô-nio Escorsin, 1.650, no bairro

São Braz, em Curitiba.O credenciamento do MEC

para que o curso de Pedagogiapasse a ser ofertado é a reali-zação de um antigo sonho daprofessora Vera Pacheco, fun-dadora e Diretora de Ensino doIsal, que há mais de 30 anosluta pela profissionalização do-cente. “Iremos, com certeza, terum curso de excelência emCuritiba, pois nossa equipe éextremamente competente”,explica ela.

Para a professora Vera a im-plantação do curso de Pedago-gia era um sonho antigo, ama-

durecido ano após ano, queagora se torna realidade. “Foiuma grande conquista, queiremos reverter para a popu-lação de Curitiba,”, diz.

A faculdade oferta 50 vagasdiurnas e 50 noturnas. Os in-teressados podem agendar odia e a hora das provas, de se-gunda a sexta-feira, das 9h às20 horas e aos sábados das 9hàs 13 horas. A taxa de inscri-ção é de R$ 15,00. As inscri-ções podem ser feitas até o dia7 de março e as aulas terão iní-cio no dia 16. Mais informaçõespelo telefone(41) 3016-1234. A faculdade irá funcionar no bairro São Braz, em Curitiba.

10Jornal Nota 10 | fevereiro 2009

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Rua Duque de Caxias, 04Curitiba - PR - CEP: 80.510-200

Tel.: (41) 3222-3260livraria@solardorosario.com.brwww.solardorosario.com.br

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ação

José Leopoldo Vieira é pedagogo, mestre em Educação Especial,Doutorando pela Universidade de Évora (Portugal). Contatos:leo@ciar.com.br / (41) 3343-6964

PsicomotricidadeRelacionalJosé Leopoldo Vieira

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A Psico-motricidadeRelacional naescola enfa-tiza a comuni-cação humanae comporta-mentos afe-tivo-emocio-nais indispen-sáveis à con-quista do co-nhecimento eao bem-estarpessoal e so-cial. Tem fun-ção preventi-va e visa apotencializar o equilíbrio emo-cional, a socialização e o de-senvolvimento cognitivo.

Compromete-se também emauxiliar o professor e o alunona construção de valores neces-sários ao processo de ensino-aprendizagem, canaliza ações,efetiva sonhos edireitos paraque estabele-çam uma comu-nicação autênti-ca. Trabalhacom o que há depositivo nas re-lações interpes-soais, reforçan-do-as e reno-vando-as.

Possibilitauma variedade de experiênciaspsicomotoras, que favorecem eorganizam a socialização, a afir-mação da identidade e a supe-ração de conflitos normais dodesenvolvimento e das dificul-dades de aprendizagem. Permi-te ao aluno avançar para umapedagogia da descoberta ao sesentir estimulado a aprender ea buscar novos conhecimentos.

Motricidade e aprendizagem

Jornal Nota 10 | fevereiro 2009

Braz Cubas ofertarápós a distância

Anúncio foi feito por reitor durante formatura em Curitiba

A Universidade Braz Cubas(UBC), de Mogi das Cruzes, emSão Paulo, passará a ofertarcursos de pós-graduação a dis-tância para Curitiba e região.O anúncio foi feito pelo reitorMaurício Chermann, durantesolenidade de formatura daprimeira turma de graduação,feita a distância, que reuniueste mês alunos de Curitiba eSão José dos Pinhais. De acor-do com o reitor, a finalidade épermitir que os cerca de 180alunos que se formaram pos-sam continuar os estudos. “Fa-zer uma pós-graduação, tam-bém a distância, é uma con-sequência normal disso”, avalia.

De acordo com o assessor daDiretoria de Ensino e Extensãode EAD da UBC, professor Mar-cos Antônio de Oliveira Silva, oensino a distância tem autori-zação para os estados doParaná, São Paulo e Minas Ge-rais. “Em dois anos consegui-mos expandir o ensino de duasunidades descentralizadas para14”, explica. “Em 30 dias pre-tendemos oferecer cursos depós-graduação também a dis-tância, pois no Brasil não háoutro caminho. A educação adistância veio para ficar.”

Os 180 alunos que se forma-

ram há alguns dias são das tur-mas de Tecnologia em Gestãode Negócios, Secretariado Exe-cutivo e Tecnologia em Vendase Estratégias Comerciais, quedurante dois anos tiveram au-las via satélite, além de compa-recerem às unidades descentra-lizadas de ensino em Curitiba eem São José dos Pinhais.

Apesar de acreditar que aeducação a distância seráinserida em diversas universi-dades ao longo dos anos, Silvadiz que o ensino presencial nãodeve ser deixado de lado. “NoBrasil não temos ainda a cul-tura de autonomia para o es-tudo, então, acredito que o en-

sino tradicional deve sim per-manecer, mas aliado ao ensi-no a distância”, informa.

As aulas do curso a distân-cia são realizadas duas vezespor semana nas unidades des-centralizadas. Para o professordo curso de Tecnologia emGestão de Negócios, SilvioCésar Silva, os cursos a distân-cia têm uma virtude que podeparecer uma fraqueza. “Essetipo de ensino exige autono-mia, o que, inicialmente podeser encarado como uma difi-culdade, já que o estudantebrasileiro não está muito acos-

Pós-Graduação 12

caminham juntas; por meio docorpo (primeiro meio de comu-nicação com outro ser humano),o indivíduo descobre e conheceo mundo. Trabalhar as relaçõessociais no cotidiano escolar naperspectiva da PsicomotricidadeRelacional consiste em viver e

instigar a apren-dizagem, na qualo afeto, a ação(corpo e movi-mento) e o res-peito à singulari-dade estão inse-ridos, baseando-se no desejo enão somente nalógica do dever.Desta forma, pro-fessor e aluno so-

lidificam relações de confiançae segurança necessárias ao in-vestimento em possibilidades dedescobrir e ampliar conhecimen-tos e assumem a coautoria naconstrução do saber, fazendovaler o papel social da educa-ção e confirmando a afirmaçãode André Lapierre: “o desejo deaprender é um componente se-cundário do desejo de agir, dodesejo de SER.”

tumado a isso”, acredita. “Maso ensino a distância tem umamissão social, pois é inclusivo,já que muitos que trabalhamnão têm tempo para compare-cer às aulas tradicionais”, diz.

Segundo o professor Silvio,a UBC oferece três diferenciais.“As tecnologias pedagógicas daUBC têm aulas via satélite on-line e gravadas, além do siste-ma de tira-dúvidas”, explica oprofessor. “O nosso materialimpresso é personalizado, pre-parado pelos professores daUBC e exclusivo aos alunos”,conta o professor, que informatambém que a partir deste se-mestre o material será dispo-nibilizado em pen-drive paraos alunos. Além disso, a plata-forma virtual é toda organiza-da pelos professores. “O cum-primento de carga-horária éacompanhado pelos professo-res, além de todas as unidadesdescentralizadas de aprendiza-gem disponibilizarem bibliote-ca e orientação”, diz. “A UBCtambém é a única que contacom um corpo docente 100%de mestres e doutores”, afirmao professor Silvio.

A previsão da UBC é de queos cursos de pós-graduação adistância estejam à disposiçãoda comunidade dentro de 30dias.

Corpo e mente:de mãos dadas

Motricidade e

aprendizagem

caminham juntas;

por meio do corpo

o indivíduo

descobre e conhece

o mundo.Solenidade reuniu os 180 formandos dos cursos de graduaçaõ a distância.

Reitor Maurício Chermann.Arq

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14Literatura Jornal Nota 10 | fevereiro 2009

Educação familiar e escolar para o terceiro milênio

Editora ÁgoraJosé Angelo Gaiarsa

O psicoterapeuta José Angelo Gaiarsa se contrapõe à ideia deque o indivíduo nasce com aptidões mínimas de aprendizado,estando pronto, por volta dos 4 ou 5 anos, para frequentar aescola. Aprender vai muito além das palavras. É na infância,segundo Gaiarsa, que são plantadas na personalidade e no cé-rebro as raízes da maior parte das perturbações mentais,psiconeuróticas e psicossomáticas de que os seres humanospodem sofrer.

Educação formal e não-formal – Pontos e Contrapontos

Summus EditorialOrganizadora: Valéria Amorim Arantes

A linha mestra do livro é a defesa da interação, coordenação,articulação e complementaridade entre a educação formal e aeducação não-formal. Em meio a um fervoroso diálogo, os au-tores Elie Ghanem (professor da Universidade de São Paulo) eJaume Trilla (professor catedrático da Universidade de Bar-celona, Espanha), cada um à sua maneira, defendem umcontinuum entre as ações e experiências vividas nessas duasesferas da educação, rechaçando a cisão existente entre elas.

Criando Filhos Felizes: Tudo o que as criançasprecisam que seus pais saibam

Editora BestSellerJan Parker e Jan Stimpson

O principal intuito da obra é reforçar a confi-ança dos pais em suas habilidades e ampliaro entendimento sobre o universo infantil.Criando filhos felizes é um livro objetivo,muitas vezes comovente, outras divertido egenuinamente orientador e útil. As autorascreditam o segredo para a educação de seusfilhos ao entendimento de suas necessidades.Com esta obra é possível entender como elesse sentem em relação a si mesmos e aos outros, como se comunicam,se comportam, aprendem, se desenvolvem, se deliciam com as alegri-as da vida e enfrentam os contratempos.

Ensine seu filho a cuidar do dinheiro

Editora GenteSuzanna Stuart

É um livro de educação financeira focado nas crianças e nosadolescentes. A autora, consultora financeira norte-america-na, analisa o comportamento de gerações, a necessidade de seensinar para as crianças o valor do dinheiro e do esforço paraganhá-lo. Ela defende a poupança e os investimentos, reforçaque a educação financeira deve começar na família, e que ospais devem educar seus filhos através do próprio exemplo.

Auto-estima, um passaporte para a vida

Paulus EditoraGermain Duclos

O livro aborda a importância da autoestima no processo de edu-cação e afirma que essa qualidade deve acompanhar ou guiar ascrianças e os adolescentes em sua vida afetiva, social, intelectuale moral. A obra se dirige aos adultos que buscam adquirir atitu-des educativas e que são responsáveis pela educação de crian-ças, sem esquecer dos meios necessários para guiá-las (bem comoos jovens) no caminho da autonomia e da esperança.

De Acordo com o Acordo

Editora IBPEXErnani Terra

Com a proposta desafiadora de traduzir o con-teúdo do Acordo Ortográfico, aprovado no iníciode janeiro deste ano – mas que estava sendo dis-cutido desde a década de 90 -, Terra dedicou seismeses exclusivos para a produção do livro. O li-vro é para ser utilizado a qualquer momento. Jáo DVD utiliza recursos audiovisuais que dão rit-mos às entrevistas fazendo com que o leitor ab-sorva facilmente as duas mil mudanças ortográ-

ficas. No DVD, há também exercícios, exemplos práticos, além de en-trevistas com poetas Portugueses, Africanos e Brasileiros.

Psicogênese da língua escrita e a didática

Paulus EditoraSupervisora: Telma Weisz

A Coleção Emilia Ferreiro é composta dequatro DVDs que apresentam a vida e a influ-ência desta grande estudiosa na educação dediversas culturas. Com supervisão de TelmaWeisz, doutora em Psicologia da Aprendiza-gem pela Universidade de São Paulo, o segun-do volume da coleção, Psicogênese da lín-

gua escrita e a didática é proposta uma re-flexão sobre as práticas atuais e possíveis transformações na Educação.Uma amostra do vigor das descobertas de Emilia Ferreiro é que elas,além de reorientar em práticas pedagógicas, estão na base de uma sériede trabalhos científicos publicados em diversos países.

A resposta da edição anterior é Francis Rogallo. A ganhadorafoi Fernanda Lourenço, de Pinhais, que deve entrar em contatopelo telefone (41) 3233-7533 para retirar seu livro “Jogos de re-gras e a resolução de problemas”, de Vera Barros de Oliveira.

Promoção

APP/Sindicato(41) 3026-9822

Apade(41) 3323-6493

Conselho Estadual deEducação:

(41) 3212-1150

Cetepar:(41) 3376-3323

Sinpropar:(41) 3332-5433

Núcleo Regional deEducação (Centro)

(41) 3222-3074

Sinepe/PR(41) 3078-6933

ParanáEducação:(41) 3352-0058

Sismmac(41) 3225-6729

Sismuc(41) 3322-2475

Secretaria Municipal deEducação de Curitiba:

(41) 3350-3009

Secretaria de Estadoda Educação:

(41) 3340-1500

Secretaria deCiência e Tecnologia

(41) 3028-7316

Sinpefepar(41) 3019-9287

EXPEDIENTE: Jornal Nota 10 – Um veículo da Nota 10 Publicações. Circulação: Distribuição gratuita em escolas públicas e particulares do Paraná, sempre a partir do dia 10 decada mês. Redação: R. Desembargador Westphalen, 824 - sala 4 – CEP 80.230-100. Telefone/Fax: (41)3233-7533. E-mail: nota10@nota10.com.br Editor e jornalista responsá-

vel: Helio Marques - MTb 2524. Revisão: Andréa Maria de Carvalho Marques. Colaboração: Déborah Ferragini. Diagramação: Simone Tatarem.

Escreva para o Nota 10. Envie mensagem para nota10@nota10.com.br . Por razões de espa-ço e compreensão as mensagens poderão ser editadas.

15Jornal Nota 10 | fevereiro 2009Cartas dos leitores

Telefones úteis

Prezado Editor e Jornalista Helio Marques,

Acabo de ver e ler a notícia que o seu ótimo e oportuno JornalMensal de Educação, Nº. 65, deu sobre as eleições da novaDiretoria da Apade - Gestão 2009/2011. Ingrato seria se omi-tisse os meus agradecimentos a respeito desta matéria. A re-dação foi clara, destacou a maneira e a direção das ações quecertamente a nova Diretoria dará em prol da categoria. Res-salte-se, ainda, que a experiência da maioria - 60% - dos mem-bros eleitos, oriundos da atual direção, saberá escolher asmelhores  diretrizes e estratégias de ação da nova Diretoria.Mas, o meu objetivo, neste momento, é expressar os agrade-cimentos pela forma do belo registro que o “Jornal Nota 10” trouxe a respeito das elei-ções da Apade, inclusive com o destaque das fotografias do atual e do novo Presidente.Parabéns e muito obrigado.

Izaías Ogliari,Curitiba (PR).

Caríssimo Helio Marques e equipe,agradeço de modo especial todo o carinho e respostas rápi-das e ágeis que sempre recebi quando solicitei. O site Nota10 foi muito instrutivo para mim, gostei muito de partici-par dos sorteios dos livros e até ganhei um deles. Que 2009possamos desfrutar de notícias importantes e quentíssimasno mundo educativo. Deus abençoe cada um de vocês emtodos os dias.

Luzia Fiorezi, professora,

Apucarana (PR).

Estava lendo o artigo sobre “Ahora da escolha”, do colunistaTeodoro Luiz Pereira Neto,publicado no jornal Nota 10 domês de outubro/2008 e gosteimuito. Parabéns, sucesso emseus empreendimentos.

Irmã Renata Gonzatti - FC

Muito interessante o artigo do colunista Teodoro Luiz Pe-reira Neto, publicado na edição de novembro de 2008. Gos-tei não só pelas dicas a pais e educadores, mas também pelaforma direta que coloca as prioridades. Parabéns. Um abra-ço.

Leonardo Franklin, TV Sinal - Som, Imagem, e Notícias da

Assembléia Legislativa do Paraná.Curitiba (PR).

No Nota 10 sempre encontromuitas informações úteis esugestões interessantes quecontribuem para a perma-nente atualização do univer-so docente! Parabéns pelotrabalho!

Celia Bitencourt, coordena-dora educacional,

Curitiba (PR).

Pesquisas britânicas afir-mam que mulheres realizammenos atividades físicas nainfância e na terceira idadedo que os homens. Os pes-quisadores estudaram os ní-veis de atividade em criançase pessoas acima de 70 anose, nos dois casos, homens

Atividade físicaeram mais ativos. O estudoda Universidade John Mo-ores, de Liverpool, se con-centrou em crianças entre 10e 11 anos na área de recrea-ção da escola e descobriu quemeninos brincam de umaforma diferente das meni-nas.

Noite de sono Mais uma razão para se ter uma boa noite

de sono: dormir uma hora a mais por noitepode ajudar a controlar a calcificação da arté-ria coronária, um dos principais fatores de ris-co para doenças do coração. O efeito, relata-do na edição de 1.º de dezembro darevista médica “The Journal of the AmericanMedical Association”, foi tão forte que os pes-quisadores concluíram que uma hora a mais desono era o equivalente a baixar a pressão sanguínea sistólicade 136 a 120.

Que o hábito de fumarfaz mal aos seus dentes e àsua gengiva já era sabido,porém agora cientistas aler-tam para o fato de que as le-sões induzidas pelo cigarropodem ser mais graves ain-da.O estudo foi realizado por

dentistas de Boston, nos Es-tados Unidos, que encontra-ram um risco aumentado danecessidade de um tratamen-to de canal em fumantes. Fo-ram mais de 800 pessoas notrabalho, que tiveram suasaúde oral acompanhadapor 30 anos. Os fumantesapresentaram 70% maischances de precisar de umtratamento de canal.

Hábito de fumar

Mais organizaçãoUma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia

em Riverside sugere que pessoas organizadas e disciplina-das tendem a viver até quatro anos mais do que as maisimpulsivas. Os cientistas avaliam que traços psicológicossão tão importantes como fatores médicos e sociais na saú-de. “Pessoas mais conscienciosas têm melhores hábitos emrelação a sua saúde, se arriscam menos, e tendem a terempregos e casamentos mais estáveis”, disse o psicólogoHoward Friedman, um dos autores do estudo.