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Jornal Mensal de Educação Ano 08 | Fevereiro de 2010 | N° 78 distribuição gratuita ? ? Ao terminar a faculdade, recém-formados têm mais escolhas a fazer. Trabalhar na área ou emendar uma pós-graduação? Especialistas opinam a respeito e dizem que a decisão depende de cada pes- soa. Profissionais contam o que fizeram após se formar e sobre o caminho que seguiram no mercado de trabalho. A dúvida na escolha páginas 3 a 8 Esther Cristina Pereira Pág. 09 Colunistas Uma metáfora: O caderno e o processo da vida Teo Pereira Neto Pág. 13 Inveja: Caim e Abel precedem o mundo corporativo Jacir J. Venturi Pág. 14 Enem 2010: Resgate da credibilidade

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Jornal Mensal de Educação Esther Cristina Pereira Teo Pereira Neto Ano 08 | Fevereiro de 2010 | N° 78 distribuição gratuita Ao terminar a faculdade, recém-formados têm mais escolhas a fazer. Trabalhar na área ou emendar uma pós-graduação? Especialistas opinam a respeito e dizem que a decisão depende de cada pes- soa. Profissionais contam o que fizeram após se formar e sobre o caminho que seguiram no mercado de trabalho. Inveja: Caim e Abel precedem o mundo corporativo Pág. 14

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Jornal Mensal de Educação

Ano 08 | Fevereiro de 2010 | N° 78distribuição gratuita

??Ao terminar a faculdade, recém-formados têm mais escolhas a fazer. Trabalhar na área ou emendar uma pós-graduação? Especialistas opinam a respeito e dizem que a decisão depende de cada pes-soa. Profissionais contam o que fizeram após se formar e sobre o caminho que seguiram no mercado de trabalho.

A dúvidana escolha

páginas 3 a 8

Esther Cristina Pereira

Pág. 09

Colunistas

Uma metáfora:O caderno e o processo da vida

Teo Pereira Neto

Pág. 13

Inveja: Caim e Abelprecedem o mundo

corporativo

Jacir J. Venturi

Pág. 14

Enem 2010:Resgate da credibilidade

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através da Campanha Uma Ação para Crianças.

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capa 03Jornal Nota 10 | Fevereiro de 2010

Outro ponto muito importante desta edição são nossos anunciantes, que apoiaram este número por meio de anúncios publicitários, e ofertam uma série de oportunidade de cursos, para públicos variados. Olhe cada anúncio com atenção e faça sua es-colha.

Como vê, há muita informação so-bre pós nesta edição.

Uma ótima leitura.

Helio [email protected]

Uma edição inteira dedicada à

Pós-Graduação Para este mês de fevereiro a equipe do Jornal Nota 10 preparou uma edição inteira voltada ao tema pós-graduação. São diversas matérias sobre o assunto, com enfoques vari-ados, que darão ao leitor, seja ele profissional da educação ou estudante, uma visão ampla do assunto, de grande importância na cadeia do ensino e aprendizagem.

O enfoque que demos foi sobre como tomar a decisão certa sobre o momento exato para ingressar em um curso de pós. Se isso deve ocorrer logo que se sai da graduação ou deve-se esperar um pouco, para trabalhar na área, adquirir alguma experiência e só daí optar por uma. O Nota 10 ouviu diversos especialistas e traz também opiniões de estudantes, que já tomaram suas decisões.

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04 capaPós-graduação: existe ou não um momento certo para se fazer?

Especialistas e profissionais discutem a questão e opinam a respeito Passados os anos de uma graduação, a pergunta que ronda a cabeça dos universitários, agora recém-formados, é a seguinte: “trabalhar um tempo na área ou emendar uma pós-graduação em seguida?”. Não existe, segundo especialistas ouvidos pelo Nota 10, o certo ou errado nesses casos, nem aquela fórmula mágica que mostra qual o caminho a seguir. A decisão depende apenas de cada pessoa. A coordenadora de pesquisa e de-senvolvimento tecnológico da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Graziela Muniz, comenta que alguns alunos, durante a graduação, começam a se preparar mais para o mercado. “Com os pro-gramas de iniciação científica e pes-quisas, os alunos se preparam para um

mestrado na área em que pesquisavam na graduação, até mesmo porque a pesquisa não pode levar muito tempo a ser concluída e aprimorada”, ressal-ta. O mestrado e o doutorado, nessas circunstâncias, são os mais indicados, porque são praticamente voltados à pesquisa e ao aprimoramento dela. “Para quem pretende seguir carreira acadêmica, é o mais indicado”, afirma. Assim como toda escolha tem um lado positivo e negativo, com as pós-graduações ocorrem o mesmo. O diretor de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Humberto Madei-ra, destaca que a especialização não obriga, necessariamente, que o pro-fissional a faça na mesma área de sua graduação. “A especialização é vanta-josa para quem quer se aprimorar em

uma área que não seja em que atua”, salienta. De acordo com ele, o mes-trado e o doutorado, ou seja, a car-reira científica é muito competitiva devido aos resultados que se esperam das linhas de pesquisa desenvolvidas por essas duas áreas. “Aí sim é reco-mendável que se emende em seguida da graduação”, diz. Existem, hoje, as chamadas pós-graduação lato sensu, que são as espe-cializações; as stricto sensu, voltadas à pesquisa (mestrado e doutorado); e os Master in Business Administra-tion, ou MBA’s, pós voltada à gestão empresarial. Especialistas concordam quando dizem que depende da área em que a pessoa atue ou quando o mercado de trabalho exige, é reco-mendada alguma das modalidades, mas não é regra.

Saber em qual área gostaria de atuar no mercado de trabalho, ou simples-mente ter afinidade com alguma dis-ciplina durante a graduação, já são fatores que motivariam uma pessoa a procurar uma pós logo após se for-mar. Rodrigo Fiad Pasini é um deles. O advogado graduado na PUCPR, em 2007, quando faltava um ano para se formar, devido à afinidade com a dis-ciplina de Direito do Trabalho, ingres-sou em uma pós lato sensu na mesma área. “Por eu gostar da disciplina e também por realização profissional, resolvi ingressar na especialização logo que saí da faculdade”, comenta. Ele recomenda que as pessoas façam a pós só depois de terem certeza no que querem trabalhar. “Ter certeza é fundamental, porque vai contar para a própria carreira da pessoa”, ressalta.

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Jornal Nota 10 | Fevereiro de 2010 05capa Leila Cristina Precibicien, graduada em Administração com ênfase em Re-cursos Humanos pela Faculdade An-chieta de Ensino Superior do Paraná (Faesp), trabalha como atendente do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) às pessoas jurídicas na Uni-odonto Curitiba. Formou-se no fim de 2009 e diz que tem pretensão de fazer uma pós, mas que é plano para o ano que vem apenas. “A pós-graduação é importante para a carreira de uma pes-soa, porque foca na área de atuação e agrega conhecimento, além de contri-buir para o crescimento profissional’, declara. Já Bruno Bahr Renaldin, graduado em Letras-Inglês pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), dá aulas do idioma na escola CNA de Campo Largo e no Colégio Acesso, em Curi-tiba. Optou por não ingressar em uma pós logo que se formou. “Queria me dedicar mais à carreira mesmo e achei que a especialização não me traria um retorno imediato nesse sentido”, sa-lienta. “No momento não tenho pla-nos de fazer pós, mas penso sim em fazer um mestrado, seria bom para a minha carreira”, complementa. Tanto Graziela Muniz quanto Hum-berto Madeira concordam que, para quem quer ampliar a carreira no mer-cado de trabalho ou se focar em algu-ma área específica, as especializações (lato sensu), são recomendáveis.

Ainda existem os MBA’s, para quem deseja se aprimorar na área empresarial. Desde a metade dos anos 90, o MBA ganhou espaço e tornou-se um quesito indispensável para quem quisesse ascender na car-reira, ocupar cargos de gerência e, consequentemente, melhorar o salário. De acordo com a coordenadora de MBA do Centro Universitário FAE, Karen Sell Schneider, essa modalidade é recomendada para quem já tem uma bagagem pro-fissional. “Não é recomendado a um recém-formado porque ele não tem experiência profissional para trocar com outras pessoas. O MBA é voltado para quem já está formado há 7 ou 8 anos, cuja bagagem profissional possui mais conteúdo”, afirma. Em relação à especialização, ela ainda comenta que, caso a pes-soa deseje consolidar o enfoque profissional, em até dois anos depois de formado é interessante ingressar em uma. “Hoje em dia é fundamental fazer uma espe-cialização, porque ela garante o enfoque de mercado. Garante para a pessoa uma formação pro-fissional e faz com que não reste apenas a formação acadêmica”, destaca.

Pós-Graduação (lato e stricto sensu e MBA)

Pós-Graduação Stricto Sensu

Refere-se ao nível de pós-gradu-ação que titula o estudante como mestre e doutor em determinado campo do conhecimento. As pós-graduações stricto sensu com-preendem programas de mestrado e doutorado abertos a candidatos diplomados em cursos superiores de graduação. Ao final do curso o aluno obterá diploma. São sujeitos às exigências de autorização, reco-nhecimento e renovação de recon-hecimento, previstas na legislação.

Nessa modalidade, a capacidade de aplicar métodos de pesquisa rigorosos para solucionar ou es-tudar problemas inéditos, aumen-ta com a experimentação ativa e a convivência dos alunos com a comunidade acadêmica. Nos cursos stricto sensu, o processo de capacitação dos alunos é mais demorado. São mais procurados, principalmente, por pessoas que desejam seguir carreira acadêmica ou de pesquisa.

Pós-Graduação Lato Sensu ou Especialização

As pós-graduações lato sensu compreendem programas de es-pecialização e incluem os cursos designados como MBA - Master Business Administration. Possuem a duração mínima de 360 horas. Ao final do curso, o aluno obterá certi-ficado, e não diploma. Independem de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento.

Pessoas que atuam em diversas áreas optam por um curso lato sensu, porque além da facilidade em cursá-lo e continuarem com sua atividade profissional, esses cursos tendem por forçar mais a aplicação prática dos conceitos estudados, o que enriquece a atu-ação do profissional. São abertas a diplomados em cursos superiores.

MBA (Master Business Administration)

Os cursos designados como MBA - Master Business Administration ou equivalentes nada mais são do que cursos de especialização em nível de pós-graduação na área empresarial. É generalista e visa à formação de executivos e gerentes. Aborda as mais diversas áreas da administração, como marketing, finanças, RH, con-tabilidade, logística, dentre outras. É mais procurado por profissionais que, independente da área, desejam

aprender como administrar uma empresa, seja multinacional ou própria. Alguns pré-requisitos são exigi-dos como experiência profissional de pelo menos três anos e fluência em inglês, principalmente se for querer cursar um MBA fora do Brasil. Apesar de possuir grau de “mestrado” em diversos países, no Brasil é classificado como “Es-pecialização”.

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Rodrigo recomenda a pós para quem já tem certeza em qual área deseja trabalhar.

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Jornal Nota 10 | Fevereiro de 201006 capa Aqueles que não se decidiram quanto à carreira profissional, se ingressam em alguma pós-graduação (lato ou stricto sensu) ou continuam apenas em suas rotinas de trabalho, podem seguir algumas dicas para planejarem uma carreira de sucesso:

Alguns cursos inovadores de Pós-Graduação

Construções Sustentáveis O curso ofertado pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) surgiu da necessidade que os professores da instituição sentiram em atentar aos vários aspectos de uma construção, em toda sua concepção. Desde a utilização de materiais sustentáveis (oriundos de demolição), até a própria utilização de recursos naturais, por exemplo, o aproveitamento da água da chuva. Tem como objetivo capacitar profissionais para o desenvolvimento e conheci-mento das novas tecnologias da construção civil, com enfoque nas construções sustentáveis, incentivando a produção de projetos ecológicos. O curso é voltado a graduados nas áreas de Engenharia Civil, Engenharia de Produção Civil, Ar-quitetura, Tecnologias ligadas à área da Construção Civil e, de acordo com a co-ordenadora do curso, Celimar Azambuja Teixeira, a qualquer outro profissional que trabalhe com recursos naturais.

Bem-Estar Animal

Hoje existem várias áreas nas quais um profissional pode fazer uma pós-graduação. As temáticas dos cursos têm se ampliado e gerados novos cursos inovadores, que mesmo não muito conhecidos, chamam a atenção de algumas pessoas. Conheça alguns.

Ofertado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), o curso surgiu da preocupação com a qualidade de vida de animais de criação, tanto em cativeiro quanto em zoológi-cos. Tem como objetivo capacitar profissionais que trabalhem di-retamente com animais de entretenimento, companhia, silves-tre; no desenvolvimento tecnológico e ensino, para realizarem diagnóstico das condições de bem-estar por meio de indicativos comportamentais e habilitá-los para realizar ações de melhoria das condições de manutenção e manipulação desses animais. Segundo a coordenadora do curso. Marta Luciane Fischer, é o primeiro curso no Brasil voltado a essa área. “Os recém-forma-dos precisam se atentar ao bem-estar animal e o curso vem suprir essa carência.Por meio do comportamento do animal, sabemos como ele está”, afirma. É destinado a biólogos, veterinários, zootecnistas, agrônomos, administradores e demais profissionais que trabalhem com ani-mais.

Aconselhamento Familiar Oferecido pelas Faculdades Spei, o curso tem como foco a família. A coordenadora do curso, Meibel Mello Guedes, diz que a instituição familiar precisa ser resgatada, e por meio dessa pós-graduação, conselheiros familiares serão formados para atuar em diversas instituições (igrejas, hospitais, escolas, asilos etc). Tem como objetivo oferecer aos pastores, profissionais da área de assistência e outros que atuem junto às famílias, um curso de formação específico na área de aconselhamento familiar, que permitirá um melhor desempenho profissional dentro de um mercado cada vez mais qualificado.

Lighting Design

Com foco na sustentabilidade, tema em alta no mercado de trabalho, o curso ofertado pela Universidade Positivo trabalhará diretamente com a iluminação artificial (lâmpadas, refletores, etc.) e natural (luz do sol, etc) em espaços ar-quitetônicos internos e externos. “O curso vem suprir a necessidade de mini-mizar gastos com iluminação, e aproveitar as aberturas nesses espaços (janelas, etc.), para que haja um aproveitamento da luz natural nesses ambientes”, co-menta a coordenadora do curso, Giselle Dziura. Tem como objetivo aprimorar competências para criação e desenvolvimento de projetos de iluminação natural e artificial aplicados à arquitetura e urbanismo e design, considerando os aspectos técnicos, estéticos, funcionais, emocionais e sustentáveis. É voltado a arquitetos, urbanistas, designers, engenheiros e profissionais com experiência nas áreas de projetos luminotécnicos, cenografia, vitrine, eventos, moda ou afins.

- Fazer uma autoavaliação;- Recorrer ao feedback de gestores e colegas de trabalho;- Traçar metas e objetivos de curto, médio e longo prazos;- Conhecer as tendências e exigências do mercado de trabalho;- Desenvolver suas carências;

- Potencializar suas virtudes;- Aprimorar seus conhecimentos técnicos;- Investir no desenvolvimento de suas habili-dades pessoais;- Manter ações sempre focadas em seus ob-jetivos;- Calcular os riscos de todas as suas decisões e avaliar todas as alternativas possíveis.

Para Bruno, a pós não traria o retorno imediato após a graduação.

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Jornal Nota 10 | Fevereiro de 201008 capaPós-graduação: troca de experiências e influência na carreira profissional A experiência é um fator que é levado em conta quando se in-gressa numa pós-graduação. O coordenador de MBA da Esic Business & Marketing School, Alexandre Weiler, diz que o mer-cado tem feito cada vez mais essa exigência. “O mercado tem exer-cido uma pressão para que profis-sionais e recém-formados tenham formação mais abrangente e em menos tempo”, ressalta. A troca de experiências é vital em uma pós, seja qual área for, mas isso não impede que pessoas ingressem em alguma por não possuírem contato maior com o mercado de trabalho. “No Brasil, as pessoas trabalham desde muito

cedo”, destaca Alexandre. Ele ainda diz que para um MBA é recomen-dado que o profissional tenha de 3 a 4 anos de experiência no mercado. “As experiências de mercado dos pro-fissionais contam bastante e a troca entre elas é essencial para o aprimora-mento”, salienta. O diretor de relações acadêmicas da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná (ABRH-PR) e coordenador do curso de Pós-Gradu-ação em Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho da Unicuritiba, Giles Balbinotti, diz que os cursos de pós-graduação são caminhos importantes para a obtenção do nível de autorrea-lização profissional. “O mercado vive constantemente em movimento e os

profissionais de hoje e do futuro devem estar preparados para acom-panhar essa evolução tecnológica, pois a cada momento surgem no-vos conceitos e novas tecnologias e novos desafios”, destaca. Para ele, esse é um motivo pelo qual é difícil conquistar um espaço no mercado de trabalho desem-penhando sempre a mesma função, da mesma forma de atuar e com as mesmas competências. “O merca-do está exigindo profissionais que possuam a capacidade de tomar decisões frente às adversidades complexas e diárias”, comenta. Giles diz que não existe momento certo para fazer uma pós. De acor-do com ele, o momento adequado depende das metas e objetivos que cada pessoa tem. “A pós-graduação é uma catapulta para estágios mais elevados da carreira profissional,

pois ela subsidia as pessoas com novos olhares, novas formas de trabalhar os novos temas do mun-do profissional, além de novas fer-ramentas de análise entre outros”, salienta. Ainda dá algumas dicas em relação à escolha das instituições e dos cursos e destaca alguns cri-térios importantes nessa seleção, como a história da instituição, ex-periência profissional e titulação (mestrado, doutorado) do corpo docente, recomendação de pes-soas que lá estudaram, o projeto do curso etc. “O curso escolhido vai contribuir na elevação das suas competências pessoais e profis-sionais e a instituição deve for-necer o suporte necessário para a realização desta formação e, as-sim, reduzirá a distância para seus sonhos”, ressalta.

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Jornal Nota 10 | Fevereiro de 2010 Jornal Nota 10 | Fevereiro de 2010 09palavra do especialistaUma metáfora: O caderno e o processo da vida Todo início de ano ocorre uma maratona de organização. Na es-cola todo o projeto anual, como arrumação do prédio, ensala-mentos, semana pedagógica etc. Nas famílias, ansiedade por um novo ano a começar, cada qual com seus anseios, preocupa-ções, revelações e descobertas. E junto a isso, a organização do material escolar, no qual está contido, sempre, o caderno, com toda a sua majestosa condição de avaliar o educando/filho em suas possibilidades e respon-sabilidades, na sua disciplina, organização, capricho e, prin-cipalmente, na capacidade de mostrar que aprendeu um novo conteúdo e o assimilou com qualidade.

PsicopedagogaDiretora da Escola AtuaçãoContatos:[email protected](41] 3274.6262

Esther Cristina Pereira

infantileducação

tos, todos em prol de uma vida mais feliz e certamente de melhor resul-tado, pois ninguém erra porque quer errar, ninguém deixa de aprender porque não quer aprender. Cada um é um, cada caderno é um caderno, e cada página virada é um novo re-começo. Vale a dica do caderno. Ele existe na escola e existe na vida de todos nós...

Mas, é neste caderno, e na condição que ele nos dá, e nós damos a ele, que devemos ob-servar o dia-a-dia da escola e da vida desta criança. Questionar por que existem dias de capricho e es-mero, letra maravilhosa e por que existem dias de verdadeiros gar-ranchos e extremo relaxo? Avaliar, tendo consciência que este aluno, criança e filho são seres inacaba-dos e sempre o serão, auxilia-nos a conseguir verificar qual o cami-nho e processo a percorrer. Esse discernimento é muito vali-oso, tanto para o professor quanto para a família. Basta um olhar in-teligente para perceber que a cada página virada é um novo dia, um novo recomeço, com erros e acer-

Esse discernimento é muito valioso, tanto para o profes-sor quanto para a família. Basta um olhar inteligente para perceber que a cada página virada é um novo dia, um novo recomeço.

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Jornal Nota 10 | Fevereiro de 201010 LEIgislativo

literatura

Partindo do princípio de que a educação em valores é uma ocu-pação essencial dos educadores, os autores revelam aquelas que definem como as sete competências pessoais e profissionais para que o professor cumpra essa tarefa: ser ele mesmo, reconhecer o outro, facilitar o diálogo, regular a participação, trabalhar em equipe, fazer escola e trabalhar em rede.

Os pais ou responsáveis terão que apresentar a caderneta de saúde da cri-ança, quando da matrícula nas escolas de educação infantil da rede pública ou privada do estado do Paraná. A obrigato-riedade da apresentação do documento, que atesta a vacinação dos menores, foi aprovada pelos deputados no dia 10 de fevereiro em primeira e segunda dis-cussão.

O livro tem a proposta de capacitar educadores a inserir a linguagem teatral no processo educacional, am-pliando a transversalidade e a interdis-ciplinaridade, além de enriquecer as aulas, complementando o ensino de forma lúdica, divertida, participativa e educativa.As técnicas descritas são aplicáveis a crianças e jovens de idades variadas do ensino fundamental e médio, pois é possível adequar exercícios e atividades para cada faixa etária, segundo sua complexidade.

Xus Martín García e Josep Maria PuigSummus Editorial

Teatro em sala de aula - guia prático do professorBetina RugnaEditora Alaúde

As sete competências básicas para educar em valores

Quantos mistérios as árvores, as plantas e os animais guardam para si? O mundo verde das matas encanta por sua beleza, tran-quilidade e harmonia, mas toda essa magia vive ameaças há séculos e precisa ser preservada. Em Histórias que se escondem na floresta, foi essa a lição que Cauã aprendeu durante suas férias na fazenda, já que o garoto imaginava que só a cidade era um lugar divertido para as crianças.

Fernanda Zulzke GalliPaulus Editora

Histórias que se escondem na floresta

Quem já teve que passar o dia inteiro à es-pera da entrega de um produto ou aguar-dando um prestador de serviço e nada acontece sabe o transtorno que é. Para ajudar o consumidor, está em análise na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6523/09, do deputado João Dado (PDT-SP), que obriga fornecedores a fixar data, turno e horário para entrega de mercadorias ou prestação de serviços.

Outra proposta do deputado Jaime Mar-tins (PR-MG) cria o Programa Bicicleta Brasil (PBB) nos municípios com mais de 20 mil habitantes. O projeto destina 15% do valor arrecadado com multas de trânsi-to para financiar o programa. Além disso, o programa das bicicletas vai deixar muita gente em forma.

A autoridade policial que não ado-tar medidas legais cabíveis no caso de prática de violência doméstica e familiar contra a mulher pode ser detida de seis meses a dois anos. A medida é prevista em projeto de lei (PLS 14/10) de autoria da senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) em tramitação na Comissão de Consti-tuição, Justiça e Cidadania (CCJ).

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado se prepara para votar projeto de lei (PLS 293/06), de autoria da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participa-tiva, que regulamenta a profissão de empregado doméstico. A pro-posta estende à categoria todos os direitos garantidos aos demais trabalhadores.

Os vereadores de Curitiba, Can-tora Mara Lima e Emerson Prado, do PSDB, elaboram estudos para apresentação de projeto de lei que cria o Conselho Municipal de Combate à Pedofilia. O objetivo da proposta é evidenciar à população os fatos que envolvem crimes de pedofilia na cidade, para conscien-tizar e orientar.

Uso de bicicletas Combate à Pedofilia Carteira de vacinaçãoEditora adjunta do Jornal Nota 10

Andréa Marques

Com hora marcada Empregados domésticos Violência contra a mulher

notícias dos projetos que podem virar lei

Contato:[email protected]

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Jornal Nota 10 | Fevereiro de 201012 Vitrine

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Jornal Nota 10 | Fevereiro de 2010 13palavra do especialistaInveja: Caim e Abel precedem o mundo corporativo“Há coisas que o sujeito não conta ao padre, ao psicanalista, e nem ao médium,

depois de morto. Uma delas, certamente, é a Inveja.” Nelson Rodrigues, escritor

O ambiente de trabalho e o mundo dos negócios são povoados pela mesma linha-gem que habita a comu-nidade e o meio familiar: nós mesmos. Será o paraíso ou o inferno, dependendo da forma como decidirmos ad-ministrar nossa vida pessoal e profissional. Se os personagens se repetem, é natural que as picuinhas e idiossincrasias que permeiam o compor-tamento humano migrem do ambiente familiar para a sociedade e o mundo cor-porativo. Esta propensão de achar, por exemplo, que é no ambiente de trabalho onde mais encontramos invejosos, está assentada em conclusão apressada.

A inveja está alastrada por todos os cantos, potencia-lizada por um estilo de vida que tende a cultuar cargos, poder e posses materiais. E antes do mundo corporativo, já habitava o mundo de Caim e Abel. Falando em inveja, vale recordar o jornalista Zuenir Ventura em seu Livro Inveja - Mal Secreto. CIÚME é querer manter o que se tem. COBIÇA é querer o que não se tem. INVEJA é não querer que o outro tenha. A Inveja é um dossete pecados capitais, certa-mente o mais praticado e o menos admitido. Em pesqui-sa da Toledo & Associados, os entrevistados admitiram os pecados que mais cometem: Ira, Preguiça e Gula.

Diretor de Comunicaçãodo Instituto OpetEducação e CidadaniaContatos:[email protected](41) 3021.4848

Teo Pereira Neto

corporativomundo

Mas ninguém inveja os fra-cassados, as pessoas até gostam mais da gente quan-do estamos tristes ou em desgraça. Lembra como as pessoas se irritam conosco quando estamos alegres ou comemorando alguma coisa?A frase mais anti-inveja é de São Paulo: “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.” E amigo mesmo não é o que é solidário na desgraça, mas o que suporta o sucesso do outro. Inveja, um jogo em que o importante não é o que se ganha, mas o que o outro per-de. Se puder, evite participar deste jogo e ajude a melhorar o seu ambiente corporativo.

E 79% afirmaram nunca cometer a Inveja. Paradoxalmente, pesquisa do IBOPE revelou que o pecado mais lembrado é a... Inveja, uma pandemia que se caracteriza pela ausência de sintomas aparentes. A Preguiça se esparrama, o Ódio baba, a Gula exagera, a Avareza amontoa, a Luxúria se esbalda e a Vaidade ostenta. Só a Inveja se esconde. As pessoas (as outras!) sentem inveja pelos seguintes motivos: 34% (sucesso profissional e pes-soal; 25% (bens materiais); 24% (valores morais); 22% (atribu-tos físicos); 19% (status socio-econômico); 14% (fama); 13% (poder). A Inveja manifesta-se de forma indireta e independe de classe social e sexo. O maior desejo do invejoso é que o invejado fracasse.

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palavra do especialista14

Enem 2010: Resgate da Credibilidade Apesar das muitas falhas admi-nistrativas, ainda viceja ─ como um lírio em meio ao pântano ─ uma boa idéia: um exame com programa único e com abrangên-cia nacional. Recomeçar e executar quase tudo de modo diferente, pois aprendeu-se como não se deve fazer é a grande lição que fica. Ou seja, usando a metáfora da fênix ─ ave majestosa que, segundo a tradição egípcia, quando queima-da renascia das próprias cinzas ─ vamos aproveitar as pedras soltas e construir uma nova edificação. Recordemos que são muitos os países que adotam provas e cur-rículos unificados para o ingresso em suas universidades. Não foi a falta de recursos fi-nanceiros o principal motivador de tantas trapalhadas. O MEC disponibilizou R$ 130 milhões, sem levar em conta os R$ 35 mi-lhões que haviam sido pagos ao

consórcio responsável pelo vaza-mento da primeira prova. Prevaleceu a incúria da gestão administrativa do Inep que tem um novo presidente e cujos ombros não podem ser fracos, pois o fardo é pesado. Além de or-ganizar a logística e a segurança das aplicações dos exames, além de cor-rigir a prática tão recorrente, ora do açodamento, ora das indefinições, ora do retardo das informações, há pontualmente outros desafios:1. Urgentemente definir datas das provas do Enem, pois as escolas têm que organizar o calendário des-sa preparação. Além dos vestibula-res de verão, há os de inverno, e para esses, os exames provavelmente serão aplicados em março ou abril.2. Quais das línguas estrangeiras modernas farão parte do Enem 2010 e seus respectivos programas, uma vez que ficaram ausentes no ano passado.3. O conteúdo programático do Enem 2009 é excessivo e merece

Vice-Presidente do Sinepe/PR Diretor de escolaContato:[email protected]

Jacir J. Venturi

ensino &ser mais bem descrito e enxuto. Ficou genérico de-mais. A grade curricular deve ser reduzida em 20% a 30%.4. Nos simulados e provas, produzidos pelo Inep, houve ─ muito além do aceitável ─, a divulgação de gabaritos errados, questões mal for-muladas e enunciados lon-guíssimos.5. As provas de Matemática se distanciaram dos bons vestibulares do país e fica-ram comprometidas pelo ex-cesso de contextualização e aritmética. Prescindiu-se de conteúdos mais profundos e maior nível de exigência. 6. Temos excelentes mode-los de vestibulares, como, por exemplo, da UFPR, USP, UFRJ, Unicamp, UnB, UFSC etc., quer pela lisura e eficiência administrativa,

educaçãoquer pelo nível das provas (sem macetes, decorebas, pegadinhas), premiando o aluno leitor e com raciocínio lógico. Portanto, o Inep pode dispor dos bons cérebros de nossas universidades, caldeados na frágua da ex-periência viva e não de um grupo hermético.7. O Inep tem o nobre de-ver de demonstrar eficiência em suas ações e resgatar a credibilidade junto aos mei-os acadêmicos e principal-mente junto aos 4,1 milhões de inscritos e que acarretou um absenteísmo de 40% nas provas. A sociedade brasileira ─ especialmente os jovens com pouca voz e pouca vez ─ não merecem essa que-bra de expectativa, o que leva à frustração, descrença e desesperança.

Jornal Nota 10 | Fevereiro de 2010

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A APADE deseja a todos os Professores e Funcionários das Escolas do Paraná um bom início de ano letivo. Superar as dificul-dades iniciais, que soem acontecer todos os anos, parece que já faz parte de cada reinício das aulas. Com certeza, os impre-vistos que surgiram, os senhores já equa-cionaram em prol da comunidade escolar. Permitam-me, agora, falar um pouco so-bre a nossa gestão na APADE e abordar rapidamente algumas propostas. Assumimos a Instituição em janeiro/09. Férias, recesso, gripe suína, situação da entidade, várias reuniões com os eleitos para conhecimento das normas da As-sociação. Planejamos metas. Iniciamos a divulgação, contatos, viagens, reuniões, ações judiciais elevação de nível e de adi-cionais, encontros nas três Subsedes.

Associação Paranaense de Administradores Escolares - ApadeDeclarada de Utilidade Pública pela Lei nº. 7.527/81 informe publicitário

Organizamos eventos alusivos aos 30 anos da APADE: Jantar por adesão e notas na imprensa. Homenagens ao Dia do Professor e da Criança e ao Dia do Diretor. Distribuímos farto material: Cartilha aos sócios e aos 2.103 Dire-tores de Escolas da SEED, Apostila e Tira-Dúvidas para uso em eventos. Objetivo central e final: divulgar e de-bater a proposta aprovada pelas instân-cias da APADE, a nova tabela salarial. Base de cálculo: partindo do valor do N-III (teto), como é no legislativo e ju-diciário. Com esse mesmo dinamismo, as instâncias da APADE estarão envol-vendo mais pessoas para fortalecer a proposta; para ser apresentada às au-toridades e aos candidatos ao Governo do Paraná.

Pouco mais de 27 mil escolas em todo o Brasil iniciaram 2010 sem as verbas que serviriam para melhorar sua qualidade de ensino. Muitas instituições com problemas de desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), de-moraram em entregar os documentos exigidos para liberação da verba, ou simplesmente não entregaram. Com o intuito de elevar a qualidade nessas instituições, o Ministério da Educação (MEC) criou, em 2009, o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola). Seriam aplicados nas instituições R$ 517,7 milhões, no entanto só foram repassados R$ 180 milhões.

Instituições perdem verba federal para 2010

R. Des. Ermelino de Leão, 15, Cjs, 81 e 82 - Fone: (41) 3323.6493CEP: 80.410-230 - Curitiba / Paraná

Deixamos aqui o convite para que nos visitem e tragam sugestões, além de se inteirarem sobre as demais pro-postas e atividades que a APADE vem desenvolvendo.

Mestre, não se omita, não espere acontecer! Venha! Participe! Associe-se. Sem você, a luta enfraquece.

Palavra do Presidente

Menos da metade dos jovens brasileiros de 15 a 17 anos cursa etapa de ensino adequada para essa faixa etária, de acordo com o estudo Juventude e Políticas Sociais no Brasil, lançado no dia 19 de janeiro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A pesquisa tam-bém mostrou que na população de 18 a 24 anos, apenas 30% têm o ensino médio completo, 65% estão fora da escola e 13% estão no ensino superior. Dos 25 aos 29 anos, apenas 9,4% têm o superior com-pleto, abaixo da meta de 30% estipulada para 2011 no Plano Nacional de Edu cação (PNE).

Atraso escolar entre os jovens é mostrado

Acadêmicos de Medicina e de cursos de formação de professores - Pedago-gia e licenciaturas - de instituições particulares, poderão pagar a faculdade trabalhando no serviço público depois de formados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou no dia 15 de janeiro uma lei que prevê que universi-tários possam abater 1% da dívida com o programa de financiamento estu-dantil (Fies) a cada mês trabalhado.Em oito anos e quatro meses, os alunos quitariam a dívida. O benefício é válido também para os que já se formaram nesses cursos e ainda pagam o débito.

Estudantes universitários poderão pagar curso com trabalho no setor público

Consulte o site da APADE: www.apade.com.br

A rede UCI de cinemas oferece um serviço exclusivo voltado à educação: o Projeto Escola. Nele, os professores escolhem o filme ou animação que tenha afinidade no tema em discussão nas aulas e reservam uma sessão para a turma, em horários alternativos, das 10 às 14 horas, em salas que comportam de 120 a 320 pessoas. A instituição precisa inscrever no mínimo 30 alunos. Com 100 ins-critos, a sessão é exclusiva para a turma. Os alunos poderão as-sistir qualquer um dos filmes em cartaz, respeitando a faixa etária, por um preço promocional.

Escolas utilizam cinemas como forma alternativa de aprendizagem

Jornal Nota 10 – Um veículo da Nota 10 Publicações. Circulação: Distribuição gratuita em escolas públicas e particulares do Paraná, sempre a partir do dia 10 de cada mês. Redação: R. Duílio Calderari, 122, Hugo Lange - CEP 80.040-250. Telefone/Fax: (41)3233-7533. E-mail: [email protected] Editor e jornalista responsável: Helio Marques - MTb 2524. Revisão: Andréa Maria de Carvalho Marques. Colaboração: Bruna Carneiro e Douglas Luz. Diagramação: Alan Amorim.

Expediente:

Jacir J. Venturi

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