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BS-310 MÓDULO NEUROCIÊNCIAS NEUROANATOMIA OBJETIVOS ESPECÍFICOS ROTEIROS PARA ESTUDO TEÓRICO PRÁTICO QUESTIONÁRIOS ESQUEMAS DEPARTAMENTO DE ANATOMIA INSTITUTO DE BIOLOGIA 1

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BS-310

MÓDULO NEUROCIÊNCIAS

NEUROANATOMIA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

ROTEIROS PARA ESTUDO TEÓRICO PRÁTICO

QUESTIONÁRIOS

ESQUEMAS

DEPARTAMENTO DE ANATOMIA

INSTITUTO DE BIOLOGIA

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A Neuroanatomia tem por objetivo estudar a morfologia externa e a organização interna do Sistema Nervoso Central, incluindo as grandes vias, núcleos e suas características morfofuncionais. Pretende-se fornecer ao aluno os conhecimentos básicos de Neuroanatomia, necessários para o estudo da neurofisiologia, neuropatologia, neurologia clínica e cirúrgica.

ESTUDO PRÁTICO:

Neuroanatomia Macroscópica: serão formados grupos de 6 alunos por mesa, sendo obrigatória a utilização de pelo menos um atlas anatômico e o livro texto indicado para o curso, por grupo. O aluno, com auxílio do livro texto e Atlas, deverá ter iniciativa própria para identificar e localizar as estruturas solicitando o auxílio dos professores e monitores somente depois de esgotados os seus limites. Também é obrigatório o uso do avental no laboratório de estudo prático.

Neuroanatomia Microscópica: com auxílio do atlas indicado, os cortes do SNC serão estudados em microcomputadores, na sala de Informática do Instituto de Biologia, ou em slides, na sala de aulas práticas do Departamento de Anatomia, Instituto de Biologia, Unicamp.

Acesse o Atlas Básico de Neuroanatomia Humana, na pagina principal do Site do Departamento: http://www.ib.unicamp.br/dep_anatomia/files/atlas/neuroanat.html).

BIBLIOGRAFIA

Livro texto indicado para o curso

MACHADO, A.B.M. Neuroanatomia Funcional. Editora Atheneu, São Paulo.

Atlas indicado para estudo da Neuroanatomia Funcional:

Atlas Básico de Neuroanatomia, on line: http://www.ib.unicamp.br/dep_anatomia/files/atlas/neuroanat.html).

Atlas para estudo da Orelha, on line:http://www.ib.unicamp.br/dep_anatomia/files/atlasorelha/bineuorelha1.htmlAtlas Anatômico

SOBOTTA, J. & BECHER, H. - Atlas de Anatomia Humana. Editora Guanabara Koogan,S.A.

Outras Leituras

BRODAL, A. Neurological Anatomy in Relation to Clinical Medicine. Oxford University Press, New York, 1981.

CARPENTER, M.B. Human Neuroanatomy. Williams & Wilkins Co., Baltimore, 1974.

BS 310 - MÓDULO NEUROCIÊNCIASNEUROANATOMIA

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ERHART, E.A. Neuroanatomia Simplificada. Editora Roca, São Paulo, 1986.

FITZGERALD, M.J.T. Neuroanatomy Basic and Applied. Baillière Tindall, London, 1985.

KANDEL, E.C.; SCHWARTZ, J.H. Principles of Neural Science. Elsevier Science Publishing Co., Inc., New York, 1992.

NOBACK, C.R.; STROMINGER, N.L.; DEMAREST, R.J. Neuroanatomia. Estrutura e Função do Sistema Nervoso. Editora Premier, São Paulo, 1999.

NOLTE, J. The Human Brain. An introduction to its functional anatomy. Mosby. St. Louis, 1996.

YOUNG, P.A.; YOUNG, P.H. Basic Clinical Neuroanatomy. Williams & Wilkins. Baltimore, 1997.

BLUMENFELD, HAL. Neuroanatomy through Clinical Cases. Sinauer Associates, Inc. Massachusetts. 2002.

MARQUES, M.J. & LANGONE, F. – Atlas Seccional da Medula Espinhal e do Encéfalo Humanos. Editora da UNICAMP, (Coleções Manuais), 56p, Campinas, SP, 1999.

Objetivos Específicos do Estudo da Neuroanatomia Macroscópica

1. Definir os seguintes termos: encéfalo, sistema nervoso central e sistema nervoso periférico, gânglio sensitivo e visceral, núcleo, córtex, tracto, comissura e decussação.

2. Justificar o fato de, no adulto, a medula espinhal não ocupar totalmente o canal vertebral. Explicar a importância disto.3. Correlacionar os segmentos medulares com as vértebras. Explicar a importância prática do

conhecimento da topografia vértebro-medular.4. Explicar o significado funcional das intumescências cervical e lombar, da medula espinhal.5. Esquematizar a formação de um nervo espinhal típico, em um corte transversal de medula

espinhal, que contenha raízes motora e sensitiva, gânglio sensitivo e posição dos neurônios motores e sensitivos.

6. Citar os envoltórios da medula espinhal e como se dispõem.7. Citar os limites anatômicos e relações topográficas das partes que constituem o tronco

encefálico.8. Citar os nervos cranianos encefálicos, bem como suas respectivas origens aparentes.9. Citar o significado funcional das pirâmides bulbares e da decussação das pirâmides.10. Citar as principais artérias do SNC (sistema nervoso central). Esquematizar a formação do

círculo arterial do encéfalo ou polígono de Willis.11. Citar o território de distribuição das artérias cerebrais anterior, média e posterior. Citar os

comprometimentos funcionais esperados após obstrução de cada uma delas.12. Definir líquor e citar sua importância funcional. Descrever o trajeto de circulação do líquor,

desde seu local de produção até absorção.13. Explicar o comportamento da dura-mater encefálica. Definir seios da dura-mater e citar sua

importância funcional.

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14. Citar os componentes do diencéfalo, bem como suas relações topográficas.15. Citar os principais giros cerebrais e a artéria responsável por sua vascularização.16. Definir cápsula interna, citar sua localização, importância funcional e vascularização.17. Ventrículos cerebrais: citar a posição anatômica, partes e limites.18. Identificar os núcleos da base em cortes frontais do encéfalo.19. Citar as faces do cerebelo e suas relações topográficas.20. Citar as principais fissuras cerebelares e divisões.21. Descrever os componentes do olho e orelha.

Objetivos Específicos do Estudo da Neuroanatomia Microscópica

1. Identificar a cápsula interna, em peças e em cortes; citar suas partes, seus componentes e sua importância funcional. Considerar lesões em diferentes partes da cápsula interna e as perdas funcionais observadas.

2. Descrever a formação, trajeto e função das principais vias aferentes: fascículos grácil e cuneiforme; tractos espino-talâmicos; espino-cerebelares; vias trigeminais. Via da analgesia.

3. Descrever a formação, trajeto e função das principais vias eferentes: tractos córtico-espinhal e córtico-nuclear; retículo-espinhal, vestíbulo-espinhal e rubro-espinhal.

4. Localizar, em cortes seriados do SNC, a posição das vias aferentes e eferentes.5. Citar a somatotopia dos motoneurônios na medula espinhal e as diferenças regionais da coluna

anterior.6. Identificar, em cortes transversais do tronco encefálico, os principais núcleos de nervos

cranianos e a função a eles relacionada.7. Citar alguns reflexos integrados no tronco encefálico (fotomotor direto, corneano, mandibular,

etc) e descrever a via neuroanatomica destes reflexos.8. Estabelecer correlações anatomo-clínicas simples, considerando lesões em diferentes níveis da

medula espinhal e do tronco encefálico e os possíveis sinais e sintomas observados.9. Definir formação reticular e citar suas principais conexões e funções.10. Citar as principais funções desempenhadas pelo cerebelo, suas conexões aferentes e

eferentes, os principais tipos celulares do córtex cerebelar e circuitos intrínsecos.11. Estabelecer correlações entre lesões em diferentes partes do cerebelo e as alterações

motoras esperadas em consequência das lesões.12. Citar os núcleos da base, sob o ponto de vista funcional, os circuitos básicos e subsidiários

que se estabelecem, bem como as funções a que se relacionam.13. Citar as principais síndromes motoras relacionadas aos núcleos da base e as suas

características gerais.14. Definir síndrome do neurônio motor superior e do neurônio motor inferior.15. Justificar, com bases neuroanatômicas, as diferenças entre as paralisias faciais centrais e

periféricas.16. Citar os núcleos hipotalâmicos, suas principais conexões e funções.17. Citar os núcleos talâmicos e suas principais conexões e funções.18. Citar os principais tipos celulares do córtex cerebral.19. Relacionar as principais áreas motoras e sensitivas (primárias e secundárias) e citar quais

as conseqüências esperadas após lesões nestas áreas.20. Citar as áreas relacionadas com a linguagem. Definir afasias.21. Definir sistema límbico, citar seus componentes, principais conexões e funções.22.Citar a inervação simpática e parassimpática do olho. Citar os músculos extrínsecos e sua inervação. Descrever a via visual e citar as conseqüências funcionais após lesões em diferentes partes da via.

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23. Descrever a via auditiva. Citar as estruturas anatômicas envolvidas no mecanismo de proteção da orelha a sons altos.

ROTEIRO PARA O ESTUDO PRÁTICO DA MEDULA ESPINHAL

1. Situação Anatômica 2. Limites 3. Dimensão 4. Envoltórios e espaços correspondentes 5. Forma: reconhecer as intumescências cervical e lombar reconhecer o cone medular 6. Meios de fixação: reconhecer o ligamento denteado 7. Segmentação - nervo espinhal: formação e constituição. Reconhecer as raízes dorsais, ventrais e o gânglio da raiz dorsal.8. Topografia vértebro-medular: reconhecer a cauda eqüina.

9. Constituição (em cortes da medula espinhal): reconhecer: substância cinzenta, sua disposição em colunas; substância branca e os seus funículos ou cordões; canal central .

10. Sugestões

a) Compare a peça de medula espinhal que está na sua mesa com aquelas que estão nas

mesas dos seus colegas.

b) Vá à mesa vitrine (especial), localizada numa das extremidades do laboratório, e

examine as peças de medula espinhal em posição. Você encontrará peças

correspondentes ao indivíduo adulto, à criança e a uma série de fetos em diferentes

idades.

- Observe e compare a angulação na emergência dos nervos e a seqüência de

gânglios anexos à raiz posterior dos nervos.

- Constate a continuidade da medula espinhal com a medula oblonga e a

continuidade dos envoltórios.

c) Admita possíveis comprometimentos de segmentos de medula, procurando

prever suas consequências.

Observe a relação entre medula e canal raquidiano nas diferentes regiões.

Admita uma fratura ou luxação, nas regiões cervical e lombar.

Qual você consideraria como mais grave?

Considere a fratura de uma determinada vértebra e indique o segmento

medular comprometido, no adulto.

Destaque as importâncias clínico/cirúrgicas do conhecimento anatômico do

espaço sub-aracnoídeo.

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ROTEIRO PARA O ESTUDO PRÁTICO DO BULBO, PONTE E MESENCÉFALO

1) Conceito de tronco encefálico

2. Estudo do Bulbo (medula oblonga)

2.1 Limites

2.2 Situação topográfica

2.3 Acidentes da face anterior: reconhecer - fissura mediana anterior

- pirâmides (se possível, a decussação)

- olivas

2.4 Origem aparente dos nervos cranianos

IX, X, XI, XII

2.5 Acidentes da porção fechada da face posterior: reconhecer:

- tubérculo grácil

- tubérculo cuneiforme

- fascículos: grácil e cuneiforme

* A porção aberta da face posterior corresponde ao assoalho do IV ventrículo

3. Estudo da Ponte

3.1. Limites

3.2. Situação topográfica

3.3. Face anterior: reconhecer: no corpo da ponte, o sulco basilar.

braço da ponte - pedúnculo cerebelar médio

3.4. Origem aparente dos nervos cranianos: V, VI, VII, VIII

4. Sugestões:

a) Nem sempre os nervos indicados para estudo estão presentes em sua peça. Procure vê-los

nas outras mesas.

b) Sobre sua mesa está uma base de crânio. Tente colocar sua peça de tronco encefálico na

posição que ela deve ocupar no crânio. Observe as relações com as partes ósseas.

c) Veja na mesa vitrine:

1. peças especiais de tronco encefálico

2. peça de tronco encefálico em posição no crânio

3. peça com os nervos em posição

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5. Estudo do Mesencéfalo

5.1. Limites

5.2. Situação topográfica

5.3. Partes constituintes

5.4. Acidentes da face anterior: reconhecer os pedúnculos cerebrais

5.5. Acidentes da face posterior: reconhecer os colículos superior e inferior

5.6. Aqueduto mesencefálico (reconhecer)

5.7. Origem aparente dos nervos cranianos: III e IV

5.8. Destaque um aspecto característico do mesencéfalo

5.9. Identifique em corte transversal do mesencéfalo: substância negra.

6. Observando todo o tronco encefálico:

a) Compare suas peças com aquelas das outras mesas.

b) Procure observar todos os nervos encefálicos, procurando-os na sua peça e naquelas dos

colegas e na mesa vitrine.

c) Observe a disposição das substâncias branca e cinzenta no interior de cada constituinte

do tronco encefálico, nos cortes transversais e longitudinais.

d) Procure relacionar as formações internas com os acidentes da periferia que você observou

em todo o tronco encefálico.

ROTEIRO PARA O ESTUDO TEÓRICO-PRÁTICO DO IV VENTRÍCULO

1. Conceito

2. Situação topográfica

3. Partes constituintes: assoalho e teto

4. Estudo do assoalho:

a) forma

b) delimitação

c) acidentes e regiões:

sulco mediano

eminência medial:

colículo do facial

trígono do hipoglosso

trígono do vago

sulco limitante - fóveas

áreas vestibulares

5. Estudo do teto - constituintes

6. Tela coróide - plexo corióide

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7. Comunicações do IV ventrículo

8. Conteúdo do IV ventrículo

9. Sugestões:

a) Baseado na leitura do capítulo correspondente do seu livro, discuta com seus colegas de

mesa, a formação do IV ventrículo durante o desenvolvimento.

b) É provável que você não veja em sua peça: tela corióide e plexo corióide.

Procure nas peças das mesas vizinhas e mesa vitrine.

c) A preparação da peça para que você veja o assoalho do IV ventrículo impede a visão dos

forames laterais e mediano. Procure situá-los.

ROTEIRO PARA O ESTUDO PRÁTICO DO CEREBELO

1. Situação topográfica: coloque o cerebelo inteiro na base do crânio e verifique a posição que

ele ocupa e a parte óssea com a qual se relaciona.

2. Morfologia: no cerebelo inteiro reconheça as faces superior, inferior e anterior

3. Conexões: reconheça os pedúnculos cerebelares superior, médio e inferior.

4. Estrutura: em cerebelos cortados, reconheça: córtex, centro branco medular (corpo

medular) e núcleo denteado. Os outros núcleos você irá reconhecer nos cortes do atlas ou slides.

5. Divisões do cerebelo: Você não precisa saber o nome de todas as divisões nem todas as

fissuras. O importante é identificar as fissuras prima e póstero lateral para situar os lobos

anterior, posterior e lobo flóculo-nodular.

ROTEIRO PARA O ESTUDO PRÁTICO DO DIENCÉFALO

1) Situação topográfica

2) Partes constituintes

3) Tálamo: situação

extremidade anterior: reconhecer o tubérculo anterior do tálamo

extremidade posterior: reconhecer o pulvinar do tálamo

reconhecer as faces: superior: lateral, inferior e medial (que pode apresentar a

aderência intertalâmica).

4) Subtálamo: conceito e situação. Identificar em cortes frontais o núcleo subtalâmico.

5) Epitálamo: situação e componentes

6) Hipotálamo: situação e componentes

7) III ventrículo: situação

paredes - assoalho - teto

comunicações

conteúdo

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ROTEIRO PARA O ESTUDO PRÁTICO DO TELENCÉFALO

1. Conceito

2. Partes constituintes: hemisférios - fissura longitudinal

3. Divisão em lobos: Sulco Lateral e Sulco Central

4. Estudo dos lobos: reconhecer os principais giros e sulcos:

LOBO FRONTAL - faces súpero-lateral e inferiorgiro pré-central (área motora)sulco frontal superiorsulco frontal inferiorgiros frontais superioresgiros frontais médios giros frontais inferiores (giro de Broca):orbital, triangular, operculargiros e sulcos orbitáriosgiro retosulco olfatóriorinencéfalo: bulbo olfatório, trato olfatório, estrias olfatórias, trígono olfatório,

substância perfurada anterior (ver na mesa especial).

LOBO PARIETAL - face súpero-lateralgiro pós-central (área somestésica)sulco intraparietal giros parietais superioresgiros parietais inferioresgiro supramarginalgiro angular

LOBO TEMPORAL face súpero-lateralgiro temporal transverso anterior (audição)giro temporal superiorsulco temporal superiorgiro temporal médiosulco temporal inferiorgiro temporal inferior

LOBO OCCIPITAL face medialsulco calcarino (visão)sulco parieto-occipital

LOBO DA ÍNSULA (MESA ESPECIAL) face dorso lateral

5. Na face medial, reconheça ainda:giro cíngulo - ístmo do giro do cínguloárea septal

6. Na face inferior, identifiquehipocampogiro parahipocampal - uncussulco colateral

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7. Identifique na estrutura do telencéfalo: córtex, centro medular branco.8. Corpo Caloso: tronco, joelho, rostro, esplênio 9. Comissura anterior - lâmina terminal10. Fórnix11. Núcleos da base: núcleo caudado

núcleo lenticular: globo pálido, putamen núcleo amigdalóide

claustrum12. Cápsula interna - Cápsula externa - Cápsula extrema13. Ventrículos laterais

a) conceitob) divisões: parte central: assoalho, teto, parede medial prolongamentos (cornos): anterior, posterior, inferiorc) plexo corióided) comunicações

14. Sugestões:a) Na mesa vitrine há cérebros cortados em série no sentido transversal. Procure identificar em cada corte as estruturas estudadas.

b) Há cortes frontais corados pelo método de Mulligan (ferrocianeto + sulfato de cobre + azul da Prússia) para por em destaque as formações de substância cinzenta e de substância branca. Tente identificar estas estruturas.

ROTEIRO PARA O ESTUDO TEÓRICO-PRÁTICO DOS VASOS, LÍQUOR E ENVOLTÓRIOS MENÍNGEOS DO ENCÉFALO

VASCULARIZAÇÃO

1. Aspectos característicos da vascularização arterial do encéfalo.1.1. Fontes abastecedoras:

Reconhecer nas peças: artéria carótida interna artérias vertebrais artéria basilar artérias comunicantes anterior e posterior

Descrever a formação do Círculo arterial ou Polígono de Willis

2. Drenagem venosa2.1. Vv. superficiais: superiores

inferiores2.2. Vv. profundas - grande v. cerebral

3. Barreiras encefálicas: conceito e importância funcional

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LÍQUOR

1. Conceito

2. Funções

3. Formação e absorção

4. Circulação - trajeto

MENINGES

1. Dura máter

1.1 Pregas: foice do cérebro, foice do cerebelo, tenda do cerebelo, diafragma da sela

1.2. Cavidades: avascular - loja do gânglio trigeminal vasculares - seios

1.3. Seios - da abóboda craniana (reconhecer na base do crânio, quando possível, a impressão dos seios): sagital superior, sagital inferior, reto, occipital, transverso – confluência, sigmóide.

2. Aracnóide2.1. Trabéculas aracnóides2.2. Granulações - corpos de Pacchioni2.3. Cisternas - magna

pontinainterpeduncularquiasmáticasuperior (ambiens)da fossa lateral do cérebro

3. Pia máter3.1. Membrana pio-glial3.2. Espaço perivascular

ROTEIRO PARA ESTUDO PRÁTICO - OLHO

1. Em um crânio isolado, reconheça os ossos que compõem a órbita. Note as relações da órbita com alguns dos seios paranasais (maxilar e etmoidal) e observe a espessura das lâminas ósseas que delimitam esta cavidade.

2. Em peças especiais de olhos, ou em olhos inteiros parcialmente cortados no plano frontal, observe as túnicas:

a) externa ou fibrosa - reconheça a córnea e a esclera.b) média ou vascular - na coróide, procure identificar:

- corpo ciliar- íris- músculo ciliar

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- ligamento suspensor do cristalinoc) interna - observe a retina, o disco óptico e a ora serrata.

Procure delimitar a região da mácula: perto do centro da parte posterior da retina, lateral ao disco óptico.

3. Estruturas anexas:

a) Em peças úmidas de cabeça cortadas sagitalmente, identifique a glândula lacrimal e o conduto nasolacrimal.

b) Pálpebras - tarso e glândulas tarsais.c) Músculos extrínsecos do olho: reconheça os 4 retos: - superior, inferior, medial e lateral

- e o músculo levantador da pálpebra. Recorde a inervação destes músculos.

MESA VITRINE1. Em um olho inteiro, parcialmente aberto, observe o corpo vítreo.2. Identifique os músculos oblíquos superior e inferior.

ROTEIRO PARA ESTUDO PRÁTICO - ORELHA

1. Reconheça nas peças úmidas:

Pavilhão auditivo isoladoEsqueleto cartilagionoso do pavilhão auditivo

Região temporal da cabeça mostrando:

meato acústico externomembrana timpânica cavidade timpânica: ossículos

tuba auditiva ádito do antro da mastóideparede medial parede lateraln. corda do tímpano n. facial (joelho externo)

ouvido interno: cóclea canais semicircularesnervo vestibularnervo coclearmeato acustico interno

2. Reconheça nas peças secas:

Base de crânio Osso temporal isolado - porção petrosa / rochedoRochedo do temporal seccionado segundo o eixo maior da cavidade timpânicaCavidade timpânica Parede lateral

Parede medial12

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Parede anterior Parede posterior

QUESTIONÁRIOS

CEREBELO 1. "O cerebelo e o cérebro são os dois órgãos que constituem o sistema nervoso supra-

segmentar". O que esta expressão significa para você? 2. De um modo geral quais as diferenças e semelhanças entre cérebro e cerebelo? 3. Com relação à citoarquitetura do cerebelo:

a) Quais as camadas celulares que compõem o córtex cerebelar?b) Através de quais fibras chegam impulsos ao cerebelo e qual o comportamento típico

destas fibras?c) Quais as células do córtex cerebelar com as quais a célula de Purkinje entra em

sinapse?d) Descreva o itinerário de um circuito intrínseco do cerebelo, cujo estímulo tenha sido

trazido por uma fibra musgosa.e) Faça o mesmo do item anterior para um estímulo trazido pela fibra trepadeira.f) Qual a diferença, em termos funcionais, entre estes dois circuitos?

4. Disponha, em um quadro, as divisões filogenéticas do cerebelo, à esquerda, relacionando-as com seus núcleos mais próximos, à direita.

5. O que você entende por conexão extrínseca do cerebelo?6. Liste as principais conexões aferentes do cerebelo. Especifique de quais regiões elas se

originam e qual tipo de informação levam. 7. Liste as principais conexões eferentes das zonas medial, intermédia e lateral do cerebelo.

Especifique o valor funcional de cada uma.8. Basicamente, quais as duas etapas envolvidas no controle do movimento realizado pelo

cerebelo?9. Qual o papel das zonas lateral e intermediária no controle motor realizado pelo cerebelo?10. Se o funcionamento do cerebelo estiver totalmente comprometido; que funções do sistema

nervoso você julga prejudicadas?

Obs: Para exercícios sobre Medula Espinhal e Tronco Encefálico, consultar o Atlas Seccional on line.

DIENCÉFALO

1. Recorde a divisão do diencéfalo e as formações anatômicas que constituem cada divisão. Faça um esquema de um corte sagital onde se possa ver medula oblonga, ponte, mesencéfalo e

o trajeto do sulco hipotalâmico. Complete o desenho, dispondo as partes que compõem o diencéfalo, possíveis de serem mostradas nesse corte. Procure ajuda na peça anatômica ou figura do seu livro.

2. O que significa subtálamo? Que funções lhe são atribuidas? Em consequência desta função o que se observa em casos de

lesão do mesmo?3. Situe com palavras o epitálamo e especifique seus integrantes.

Como pode um tumor da pineal compromoter os reflexos pupilares? (foto motor indireto ou consensual).

4. Especifique os componentes endócrinos do epitálamo.13

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5. O que você entende por pinealócito?- Justifique a visualização da pineal pelo Raio X.

- Injetando um determinado corante por via sangüínea, os diversos tecidos do corpo são corados, à exceção do tecido nervoso. Não obstante, a pineal se cora. Justifique.6. Refira as formações anatômicas pertencentes ao hipotálamo.

- O hipotálamo, em sua parte medial, está dividido em três regiões:1. Supra óptica2. Tuberal3. Mamilar

Faça um desenho esquemático da região hipotalâmica em corte sagital e delimite estas regiões.Especifique os núcleos principais de cada região e disponha-os no desenho.

7. Especifique as principais conexões (aferências e eferências) do hipotálamo. - Sendo o S.N.A. a parte do S.N. relacionando à inervação das vísceras, qual a função do hipotálamo neste sistema?

- Qual a relação entre hipotálamo e sono?- Qual a função do núcleo ventro-medial?

- Refira outras funções do hipotálamo sobre as quais você tenha lido.8. Explique as relações hipotálamo-adenohipófise.9. Explique as relações morfofuncionais entre hipotálamo e neuro-hipófise.10. Quais as conseqüências que você admite possam ocorrer em casos de comprometimento total

do infundíbulo?Tente justificar a ação do hipotálamo nos fenômenos emocionais.

11. Faça dois esquemas de cortes frontal e transversal dos tálamos direito e esquerdo mostrando as lâminas medular interna e externa.- Classifique os núcleos talâmicos e disponha os grupos nos desenhos acima, usando os mesmos números:- Explique com palavras suas a posição do grupo anterior e faça um esquema mostrando

suas conexões. Em que funções interferem?12. Descreva com palavras a situação do grupo medial e refira sua função.13. Explique a posição do grupo lateral.

- Especifique os principais tractos que chegam aos núcleos ventral póstero-lateral e ventral póstero-medial, o tipo de sensibilidade que trazem e o destino das fibras que aí se originam. São os mais importantes do grupo.

14. Especifique a posição do grupo mediano e cite sua importância.15. Cite os principais núcleos do grupo posterior. Cite as conexões aferentes e eferentes dos corpos geniculados medial e lateral e a via que pertencem.

TELENCÉFALOComo podem ser classificadas as fibras mielínicas que constituem o centro branco medulardo cérebro?Observe em lâminas de corte frontal do encéfalo:

a) Corpo caloso. Qual o seu valor funcional?b) Cápsula interna:

- que fibras compõem a cápsula interna?- sabendo o seu valor funcional, quais as conseqüências de acidentes vasculares na

cápsula interna? O que você entendeu por "núcleos da base"? Procure observar os núcleos da base nas lâminas de cortes frontais do encéfalo:

claustrum, putamen, globo pálido (porções medial e lateral) e caudado.14

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Quais núcleos compõem o "corpo estriado"? Sob o ponto de vista filogenético e funcional, como pode-se dividir o corpo estriado? Como o corpo estriado exerce influência sobre o neurônio motor inferior?Esquematize os circuitos básico e subsidiários dos núcleos da base. Especifique as conexões motoras e com o sistema límbico.Liste algumas síndromes resultantes de lesões nos núcleos da base. O que significa "córtex cerebral"?Qual a diferença entre isocórtex e alocórtex?Cite as camadas que compõem o córtex cerebral.De acordo com a filogênese, como pode-se dividir o córtex cerebral?Em lâminas de corte frontal do encéfalo, observe o hipocampo. Qual a sua classificaçãofilogenética e a quais funções está ligado?De um modo geral, qual a classificação funcional do córtex?O número dos diferentes tipos de células existentes no córtex é o mesmo nas áreassensitiva, motora e de associação? Por quê?Cite exemplos de áreas sensitivas, motoras e de associação.O que você entendeu por homúnculo sensitivo?O que se entende por "dominância cerebral"?O que se entende por “sistema límbico”?Liste os componentes corticais e subcorticais do sistema límbico.Qual a principal conexão intrínseca do sistema límbico? Descreva este circuito.Liste as áreas encefálicas implicadas com o controle emocional.Porque se pode afirmar que, no que tange ao comportamento emocional, o tronco encefálico possui principalmente um papel efetuador?Porque é importante a via dopaminérgica mesolímbica na regulação dos fenômenos emocionais? Procure representar através de um esquema alguns dos achados experimentais que permitiram implicar as estruturas hipotalâmicas com os fenômenos motivacionais.Quais os núcleos talâmicos correlacionados com a reatividade emocional? Faça um esquema mostrando as conexões dos mesmos com outras regiões do sistema nervoso implicadas com a emoção.Quais as estruturas límbicas comprometidas na Síndrome de Korsakoff e na doença de Alzheimer?

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FIGURA 1Via do Funículo Posterior-lemnisco medial

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FIGURA 2Via Espino-talâmica

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FIGURA 3

Tracto Córtico-Espinhal

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FIGURA 4

Núcleos de nervos cranianos

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