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AmenorrAmenorrééia ia PrimPrimáária e Secundria e Secundááriaria
Maria Bethânia da Costa CheinProfa. Dra. Adjunta IV – UFMA
PPG em Saúde Materno-Infantil e Departamento de Medicina IIIMestrado Ginecologia –UFRJ; Doutorado Mastologia –UNIFESP
Títulos de Especialista: Genitoscopia/ Ginecologia & Obstetrícia / Mastologia52
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“ Poucos problemas na endocrinologia
ginecológica são tão desafiadores ou
exigentes para o clínico como a amenorréia,
devido a multiplicidade de distúrbios e
órgãos envolvidos.”
Fonte : FARIA, AFM; AmenorrFonte : FARIA, AFM; Amenorrééia, in CAMRGOS, AF, Ginecologia Ambulatorial. Belo Horizonte: Cia, in CAMRGOS, AF, Ginecologia Ambulatorial. Belo Horizonte: Coopmed, 2001.oopmed, 2001.
Amenorréia Primáriae Secundária
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Amenorréia - Conceito• Ausência da menstruação em uma época da vida em que deveria habitualmente ocorrer, isto é, no menacme.
• Sintoma/sinal, que pode expressar alterações:– Sistema neuroendócrino: hipotálamo, hipófise e ovário– Útero, Vagina� sistema canalicular– Tireóide, Supra-renal, Doenças genéticas– Distúrbios nutricionais e até emocionais
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DefiniçãoAMENORRÉIA PRIMÁRIA(a) Nenhuma menstruação até a idade dos 13 anos, na
ausência do desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários (CSS);
(b) Nenhuma menstruação até os 15 anos, na presença dos CSS;
(c) Nenhuma menstruação após 5 anos da TELARCA (broto mamário), ocorrida antes dos 10 anos de vida;
The Practive Committee Of The American Society For Reproductive Medicine Current Evaluation Of Amenorrhea-http://www.asrm.org/uploadedFiles/ASRM_Content/News_and_Publications/Practice_Guidelines/Educational_Bulletins/Current_evaluation(1).pdf. Fertility Sterility 2008.
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DefiniçãoAMENORRÉIA SECUNDÁRIA(a)Ausência da menstruação na mulher que estava
menstruando, por período equivalente a 3 ciclos menstruais ou por período superior a 6 meses.
(b)Ausência de 3 ciclos, em mulheres que tinham 12 ciclos anuais ou, naquelas com oligomenorréia, a ausência de 9 ciclos ou 1 ano sem menstruar.
The Practive Committee Of The American Society For Reproductive Medicine Current Evaluation Of Amenorrhea-http://www.asrm.org/uploadedFiles/ASRM_Content/News_and_Publications/Practice_Guidelines/Educational_Bulletins/C
urrent_evaluation(1).pdf. Fertility Sterility 2008.
• Não há consenso, para alguns, não há necessidade de se esperar por mais de 1 ciclo menstrual para investigar
Autores brasileiros
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ClassificaçãoAmenorréia fisiológica•Infância, Gravidez, Lactação, Pós-Menopausa–Gravidez: os ovários estão em repouso –Lactação: a PRL em altas [ ], inibe a liberação do FSH e LH–Pós-Menopausa: não há folículos
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Classificação•Fluxo não se exterioriza por um obstáculo. Por causas congênitas (agenesia de vagina ou do colo uterino, septo vaginal transverso,..) ou adquiridas (sinéquias cervicais ou vaginais)
Amenorréia falsa ou criptomenorréia
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Incidência•Difícil avaliação estatística: inferior a 5%.
– Primária: 0,3%– Secundária: 1-3%
•Amenorréia Secundária: – Estudantes do ensino médio: 3-5%– Atletas de competição:5-60%– Bailarinas: 19-44%– Pacientes c/ infertilidade:20%
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Telarca – broto mamário: 1º sinal clínico da função ovariana� ± 8/9
até ± 11 anos vidaPubarca - pêlos pubianos� síntese de androgênios pela supra-renal
Estirão puberal – desenvolvimento ósseo
Menarca � 1ª menstruação
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18 a 24 meses
Menstruação• Comunicação pérvea entre a cavidade uterina e meio ambiente externo
• Endométrio responsivo aos estímulos hormonais, i.e., receptores hormonais ativos
• Níveis plasmáticos de estrogênio suficiente para promover a proliferação endometrial
• Os ovários respondam aos estímulos do FSH e LH
• Que a hipófise seja estimulada pelo GnRH, que por sua vez sofre influências do SNC e ambiente
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Hipotálamo
Hipófise
Ovário � Foliculogênese (Ovulação)
Útero
Vagina - Exteriorização
• SNC• Ambiente externo
Estrogênio Progesterona
menstruação
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Diagnóstico• Clínico: anamnese e exame físico
– Detectar anomalias anatômicas ou falhas no desenvolvimento dos caracteres secundários
• Exames laboratoriais e complementares• Conduta: de acordo com a etiologia
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Amenorréia
*TSH e *T4-livre
PRL
Teste da Progesterona
Anamnese
Ex.Ginecológico
• 1ária ou 2 ária
• Afastar possibilidade de gravidez
Hipotireoidismo
TSH
Adenoma de Hipófise
PRL
T4-livre
* Na presença de sinais indiretos de hipotireoidismo: tendência a engordar, dificuldade de emagrecer, desânimo, queda de cabelos, pele seca, unhas quebradiças...
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Amenorréia
Teste da Progesterona� Administrar acetato de medroxiprogesterona por 5 a 10
dias; aguardar de 7 a 14 dias para avaliação
Anovulação
Disovulia
Positivo
(sangramento)
Sistema Hipotalâmico
Alterações no Sistema Excretor : útero/vagina
Negativo
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Amenorréia Secundária
Teste da Progesterona PositivoTeste da Progesterona Positivo
Anovulação -Disovulia
AHO combinado ( ≥35mcg EE)
(estrogênio + progesterona)
Atividade Sexual
Progesterona cíclica
Sem atividade sexual
Indutores da Ovulação
• Ac. de medroxiprogesterona 10mg
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Amenorréia Secundária
Teste da Progesterona Negativo
Sistema Hipotalâmico-Hipófise
Alterações no Sistema Excretor/ Canalicular : útero/vagina
FSH alto: Falência Ovariana PrematuraE + Pg
FSH/LH baixos: Infecção ? TC, RM
Sangramento
Amenorréia Hipotalâmica ou Hipofisária
Dosagem de FSH e LH
Hipogonadismo Hipergonadotrófico
FSH normal: Clinicamente comporta-se como FSH baixo52
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Amenorréia Secundária
Teste da Progesterona Negativo
Sistema Hipotalâmico
Alterações no Sistema Excretor/ Canalicular : útero/vagina
FSH alto: Falência Ovariana Prematura
E + Pg
Útero: endométrio / colo/ vagina
FSH/LH baixos: Eixo neuroendócrino – Am. 2ária � Infecção ? TC, RM
SangramentoSem Sangramento
Amenorréia Hipotalâmica
Dosagem de FSH e LH
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• Uso de drogas • Alterações Ovarianas • Alterações Anatômicas Uterinas Adquiridas
• Alterações Hipotalâmicas• Alterações na Hipófise Anterior
Possíveis causasAmenorréia Secundária
Uso de drogas
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Drogas associadas à amenorréia 2ária
•Aumentam a PRL: antipsicóticos (fenotiazina); antidepressivos (tricíclicos, IMAO); antihipertensivos (bloqueadores dos canais de cálcio).•Aumentam a atividade estrogênica: digitálicos, maconha, contraceptivos hormonais, flavenóides.•Toxicidade ovariana: busulfan, clorambucil, fluoracil, ciclofosfamida, cisplatina.
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• Uso de drogas • Alterações Ovarianas • Alterações Anatômicas Uterinas Adquiridas
• Alterações Hipotalâmicas• Alterações na Hipófise Anterior
Possíveis causasAmenorréia Secundária
Alterações Ovarianas
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Alterações Ovarianas•Síndrome do ovário policístico� responde com progesterona•Insuficiência/Falência ovariana prematura� não respondem com a progesterona
– Menopausa antes dos 40 anos– Ocorre em 0,9% da população e em 5-15% das mulheres com amenorréia secundária.– Etiologia:
• Genética: falência ovariana familiar, 45X e 47XXY• Rádio e quimioterapia, infecções, tabagismo • Distúrbios auto-imunes: Doença de Adison.
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Quadro clínico:• Oligomenorréia, amenorréia,
SUD, sinais clínicos e/ou laboratoriais de hiperandrogenismo
Diagnóstico : Clínico, laboratorial (LH/FSH) e imagem.
Riscos: hiperplasia,carcinoma de endométrio,HAS, DM e DCV.
Tratamento: AHOC – ciproterona + metformine
+ sinvastatina� SINTOMÁTICO
Fonte : Fonte : Manual FEBRASGO, 2004;Manual FEBRASGO, 2004;
Síndrome do ovário policístico
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Alterações Anatômicas Uterinas Adquiridas• Síndrome de Asherman: fibrose endometrial com
formação de aderências intra-uterinas e sinéquias; ocorre após processos inflamatórios acentuados/ infecções (BK)
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Alterações Hipotalâmicas• São mais freqüentes que as hipofisárias
• Seu diagnóstico é baseado na exclusão da origem hipofisária
Amenorréia Secundária
Lucas Viana Machado. AmenorrLucas Viana Machado. Amenorrééia, in Endocrinologia Ginecolia, in Endocrinologia Ginecolóógica, 2ed., 2007.gica, 2ed., 2007. 52
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Alterações Hipotalâmicas•• AmenorrAmenorrééia psicogênica ia psicogênica (emocional ou de estresse)– Fortes emoções- morte– Vestibular/ Residência– Estrupo – Mulheres: campo de concentração e nas regiões bombardeadas nas grandes guerras mundiais
– Mulheres desnutridas
Amenorréia Secundária
Lucas Viana Machado. AmenorrLucas Viana Machado. Amenorrééia, in Endocrinologia Ginecolia, in Endocrinologia Ginecolóógica, 2ed., 2007.gica, 2ed., 2007.
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Alterações Hipotalâmicas•• Anorexia nervosa Anorexia nervosa (síndrome de regressão)
– Habitualmente na 2ª e 3ª décadas� Auto-imagem deturpada/ percepção alterada da imagem corporal– Obsessão por dieta, atitude de negacão, dores abdominais, cosntipacão, bradicardia, hipotensão, intolerância ao frio, são compulsivas, introvertidas– Associação com múltiplas desordens endócrinas: hipotireoidismo– Inicia-se com a perda de peso-anovulação….– T.R.H
Amenorréia Secundária
Lucas Viana Machado. AmenorrLucas Viana Machado. Amenorrééia, in Endocrinologia Ginecolia, in Endocrinologia Ginecolóógica, 2ed., 2007.gica, 2ed., 2007.
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Alterações Hipotalâmicas•• Atividade FAtividade Fíísica e Amenorrsica e Amenorrééiaia– Similar àquela da Anorexia Nervosa–Atividade Física
� Aumento do ACTH � noradrenalina � corticóides�testosterona� PRL � GH� endorfinas�
�Diminuição LH, FSH� esteróides ovarianos�TSH�Associação inversa da atividade física e bloqueio da função ovariana
•Mínimo para menstruação: 22% de gordura
Amenorréia Secundária
Lucas Viana Machado. AmenorrLucas Viana Machado. Amenorrééia, in Endocrinologia Ginecolia, in Endocrinologia Ginecolóógica, 2ed., 2007.gica, 2ed., 2007.
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Alterações HipotalâmicasResumo das CausaResumo das Causa(1)Desnutrição, acompanhada ou não de
distúrbio psíquico;(2) Atividade física moderada, associada com
uma relativa desnutrição;(3) Atividade física intensa, mesmo com
nutrição adequada.
Amenorréia Secundária
Lucas Viana Machado. AmenorrLucas Viana Machado. Amenorrééia, in Endocrinologia Ginecolia, in Endocrinologia Ginecolóógica, 2ed., 2007.gica, 2ed., 2007.
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Alterações Hipofisárias• São frequentemente causadas por tumores• Adenomas hipofisários (hiperPRL)• Síndrome de Sheehan (choque hemorrágico)• Síndrome da sela vazia (defeito cogênito do assoalho –
diafragma selar� provoca o deslocamento da hipófise)• Tumor da haste supra-selar• Diag.: PRL plasmática, Rx simples de perfil da sela turca, TC, RNM
Amenorréia Secundária
Fonte : FARIA, AFM; AmenorrFonte : FARIA, AFM; Amenorrééia, in CAMRGOS, AF, Ginecologia Ambulatorial. Belo Horizonte: Cia, in CAMRGOS, AF, Ginecologia Ambulatorial. Belo Horizonte: Coopmed, 2001.oopmed, 2001.
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Hiperprolactinemia• Representam 15-20%, e 1/3 apresentam galactorréiaEtiologia •Farmacológica: antagonistas dopaminérgicos (metoclopramida, haloperidol), depletores de dopamina (alfametildopa, reserpina), bloqueadores dos canais de cálcio, opiáceos, cocaína.•Patológicos: tumores hipofisários, lesões hipotalâmicas (sarcoidose, histiocitose), hipotireoidismo, doença crônica, idiopática.Diagnóstico: prolactina basal (se >100 ng/ml)Tratamento: Agonistas dopaminérgicos, Cirurgia hipofisária OU Radioterapia
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Amenorréia Primária
• Possíveis Desordens:(1) útero (congênitas e adquiridas antes da menarca);(2) trato de saída do fluxo; (3) ovários
- Síndrome dos Ovários Resistentes - Savage(4) hipófise anterior; (5) SNC e hipotálamo. Exemplos:
–Disgenesias gonadais (30-40% - * Sind. de Turner);–Malformações Müllerianas;–Pseudo-hermafroditismo masculino (Sínd. de Morris);–Patologias orgânicas ou funcionais do SNC e do Eixo HHO;–Supra-renal e tiróide;–Doenças sistêmicas.
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Amenorréia Primária
Sem CSS
Disgenesias Gonadais
FSH baixo FSH alto
Síndrome Kalmmann
• Amenorréia 1ária sem CSS desenvolvidos (heterossexual);
• Amenorréia 1ária com CSS desenvolvidos (isossexual)• Amenorréia 1ária com CSS ambíguos
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Disgenesia Gonadal• Síndrome de Turner–30-40% das amenorréias primárias–Prevalência de 1 mulher entre 3.000 nascimentos–Cariótipo 45,X0 (cromatina negativa)–Quadro clínico
Pescoço alado
Pêlos pubianos reduzidos ou ausentesBaixa estatura
Sem caracteres sexuais secundários
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Síndrome de de Kallmann
• Prevalência de 1:10.000 homens e 1:50.000 mulheres
• Hipogonadismo Hipogonadótrofico• Forma recessiva ligada ao cromossomo X• Etiologia: causada por um defeito de migração dos neurônios que produzem o GnRH e dos neurônios que formam os nervos olfatórios;
Sem caracteres sexuais secundáriosAmenorréia Hipotalâmicas
• Sínd. Kallmann: amenorréia e anosmia: lesão anatômica do hipotálamo, do tipo hipoplasia ou ausência de núcleos hipotalâmicos– Lesão genética congênita
– Déficit na produção do GnRH, com anosmia ou hiposmia (incapacidade de perceber odores fortes), amenorréia primária, sem CSS. (ovários com folículos, normais, no entanto sem o GnRH)�� Hipogonadismo HipogonadotrHipogonadismo Hipogonadotr óópicopico
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Amenorréia Primária
Com CSS
Com pêlosSem pêlos
Malformações müllerianas
Síndrome Morris
Síndrome do testículo feminizante ou Morris: indivíduos geneticamente masculinos e fenótipos femininos e como tal são conduzidos
• Agenesia uterovaginal (Síndrome de Rokitansky-Mayer-Küster-Hauser)
• Malformações dos ductos de Müller• Amenorréia Hipotalâmica • Amenorréia Hipofisária• Endometrite tuberculosa
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Síndrome de Rokitansky-Mayer-Küster-HauserAgenesia uterovaginal – 46,XX:• Genitália externa normal • 1:5000♀- é a 2ªcausa de amenorréia 1ária.• Ausência congênita total ou parcial da vagina e útero rudimentar (agenesia mulleriana bilateral)
• Função ovariana normal; • Anomalias renais; • Genitália externa normal;• TTO: Cirurgia plástica
Paciente de 22 anos, com CSS bem desenvolvidos e amenorréia primaria.
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Amenorréia Primária
Com CSS ambíguos
•Pseudo-hermafroditismo Feminino �hiperplasia da supra-renal congênita/ tumor virilizante de supra-renal: 46XX (mulheres c sinais “androgênicos”)•Deficiências enzimáticas na cadeia de produção dos glicocorticóides (21-hidroxilase) – desvio de precursores para formar androgênios� virilização – genitália ambígua.
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Amenorréia Primária
Com CSS ambíguos
•Pseudo-hermafroditismo Masculino�Sind. Morris- Feminização testicular: 46XY, indivíduos geneticamente masculinos e fenótipos femininos e como tal são conduzidos
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Amenorréia Primária
Com CSS ambíguos
•Testículos normofuncionantes Sind. Morris-, porém seus receptores são incapazes (mutações) de responderem à testosterona � virilização insuficiente; 3ª causa mais freqüente de Amenorréia primária;• Fenótipo feminino: vagina curta em fundo cego; útero ausente; pêlos escassos ou ausentes; mamas normais; Herança recessiva ligada ao X;
– TTO: Retirada dos testículos pós-puberdade + TRH com estrogênios.
•Hermafroditismo verdadeiro – rara
Exame FExame Fíísicosico• Anomalias dos genitais e presença de nódulos nas regiões inguinais.
• Observar os caracteres sexuais secundários (CSS) e a presença ou não de pêlos axilares e pubianos.
• Cronologia do desenvolvimento dos CSS.• Presença de estigmas nas suspeitas de disgenesias gonadais
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AmenorrAmenorrééia 1ia 1ááriaria•Peso, estatura, envergadura, medida superior (pubovertice) e inferior (pubo-pé) (hipogonadismohipogonadismo)•Estigmas de Turner (disgenesias gonadaisdisgenesias gonadais).•Massas inguinais (testículos?).•Genitália externa e interna (estados intersexuais, hiperplasia adrenal, anomalias congênitas).•Discrepância entre idade cronológica e desenvolvimento corporal (infantilismo).
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AmenorrAmenorrééia 2ia 2ááriaria• Estado nutricional e IMC (obesidade, desnutrição, anorexia, diabetes, disfunção tiroidiana).• Hirsutismo, acne, estrias, acantose (desfeminização, tumores virilizantes de ovários ou supra-renais, alterações da adrenal)• Galactorréia (iatrogenia, hiperPRL funcional ou adenoma hipofisário).• Genitália externa e interna (infecções, traumatismos, iatrogenias).• Trofismo, volume uterino e ovariano [E]
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Amenorréia Primária•RX do punho (idade óssea = idade cronológica)•Urografia excretora (má formações)•US pélvica-abdominal (má formações e Tu. Adrenal) •RX de perfil da sela turca, TC, RM (agenesia, degeneração, tumores).•FSH/LH, PRL, TSH ultra-sensivel e T4-L (SOP, prolactinoma, hiper/hipotiroidismo).•Cromatina sexual e cariótipo (disgenesias, anomalias genéticas).•T Total e L, l17 OH-P, S-DHEA (hiperfunção/ tumor de ovário e supra-renal).
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Exames LaboratoriaisPRL• Elevada: gestação; lactação; estresse/ sono; estimulação mamária; hipotireoidismo; uso de fármacos;TESTE DA PROGESTERONA• Avalia a concentração endógena de estrogênio e o sistema canalicular (trato genital de saída);
positivo
negativo Avaliar o sistema canalicular
Terapia estro-progestativa;
Sem sangramento
FSH, LH, biópsia de endométrio
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Exames LaboratoriaisDosar LH e FSH
–Elevados: indica integridade do eixo hipotalâmico-hipofisário e ausência de produção adequada de hormônios ovarianos (feedback ineficaz)�Hipogonadismo-Hipergonadotrófico.
–Baixos-Normal(?): ausência de produção por falta de estímulo central� Hipogonadismo-Hipogonadotrófico.
•Androgênios: na presença de virilização• Testosterona total e livre• 17OH-P,SDHEA
Tratamento
• Deve ser sempre direcionado para a
causal da situação que lhe dá origem.
– Tratamento clínico de doenças intercorrentes
– Aconselhamento psicológico
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