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Ficha para identificação da Produção Didático-Pedagógica

Título – TRABALHANDO COM AFORISMOS: UM MEIO DE APRIMORAR A LEITURA E A COMPREENSÃO DE TEXTOS

Autor Gianna Valeria Mortella

Escola de Atuação Colégio Estadual Presidente Lamenha Lins

Município da Escola Curitiba- Pr

Núcleo Regional de

Educação

Área Metropolitana Sul

Orientador Profº Dr.Bruno B. A. Dallari

Instituição de Ensino

Superior

Universidade Federal Do Paraná

Disciplina/Área Língua Portuguesa

Produção Didático-

pedagógica

Unidade Didática

Público Alvo Alunos de 1º ano do Curso Profissionalizante-

Subsequente.

Localização

Rua Lamenha Lins, nº 2185 - Curitiba

Telefone: 33326634

Resumo

O Ensino de Língua Portuguesa é de primordial

importância, pois é a base para que o aluno consiga se

expressar de maneira clara e objetiva, no espaço público

onde circula. Mas o que se observa é que os alunos

trazem dificuldades imensas no que diz respeito à

leitura, compreensão e produção de textos.

O objetivo deste projeto é fazer com que os

alunos do 1º ano dos cursos profissionalizantes

modalidade Subsequente, desenvolvam melhor as

práticas discursivas. Este aluno ao voltar aos bancos

escolares se depara com as mesmas dificuldades que

tinha no Ensino Médio, isto é, não consegue ler, refletir,

argumentar, produzir textos. O grande desafio é motivar

esse aluno a se sentir capaz de desenvolver as práticas

discursivas de maneira simples e objetiva, levando-o a

aprimorar seus conhecimentos e assim se tornar um

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sujeito capaz de se expressar e expor suas ideias com

clareza. O gênero aforismo tem como principal

característica ser um texto sucinto com sentido poético,

filosófico e mnemônico. Mostrando assim ao aluno que

pode desenvolver sua oralidade e o ato de comunicação,

fazê-lo perceber que é um sujeito que reflete, questiona,

argumenta e sabe se expressar..

Neste projeto serão trabalhados também itens

sobre os discursos existentes na produção escrita,

elementos que compõem a comunicação, seja ela oral

ou escrita.

Palavras-chave Motivação; Aforismos; Leitura; compreensão e produção

de textos;

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TRABALHANDO COM AFORISMOS: UM MEIO DE APRIMORAR A LEITURA E A COMPREENSÃO DE TEXTOS

1. APRESENTAÇÃO

O objetivo desta unidade didática é estimular o aluno do 1ºano do

Curso Profissionalizante, modalidade Subsequente a desenvolver sua

capacidade de compreensão e de elaboração de textos. Aprimorando assim

sua forma de refletir, questionar, argumentar e saber expressar-se.

Para que este processo se realize, o aluno deve entender que este

conhecimento só pode ser construído através de dois processos básicos, que

são a leitura e a escrita. Mostrar que ler é compreender, interpretar o que o

autor quer passar e que interpretar um texto requer outros conhecimentos além

do conhecimento da língua. É fazê-lo perceber que a leitura não deve ser vista

apenas como um dever, mas que ela pode ser, acima de tudo, prazerosa.

Ensinar-lhe também que escrever, não é somente colocar palavras soltas no

papel, que a escrita para ser bem elaborada, deve seguir algumas etapas, que

são: primeiro deve-se planejar, isto é, estruturar as ideias, escolher o gênero a

ser trabalhado, a linguagem a ser usada e, para quem irá escrever. A segunda

etapa é a escrita propriamente dita, nesta etapa, se escolhe o vocabulário a ser

usado e a escolha das estruturas de frases. Tomando o cuidado para que o

texto tenha sentido e coerência. A terceira etapa seria a da revisão, onde irá

verificar se o que foi escrito está de acordo com o que foi planejado, analisar,

refletir e se for necessário reescrever.

Certamente, o aluno achará muito trabalhoso, mas deve-se sempre

mostrar a melhor maneira de se desenvolver um bom texto e, que com a

prática será cada vez mais fácil de ser elaborada.

Por este motivo foi escolhido o gênero aforismo entre as diferentes

formas breves do discurso, por ser considerado um fenômeno universal, pois

pode ser aplicado em tudo, da universidade aos jornais, da editoria à Internet.

Nesta unidade didática, o aforismo será usado nas diversas áreas do

conhecimento, levando o aluno primeiramente a compreender e, ao final,

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elaborar alguns aforismos, pois é um gênero autossuficiente na substância e na

forma, segundo Mário Rigoni (texto “História e Teoria do Aforismo na Tradição

Europeia”)

Para uma elaboração mais completa desta unidade, iniciar-se-á com os

diferentes tipos de discursos existentes na comunicação para promover

reflexões, debates e senso crítico.

2. OBJETIVO GERAL

Desenvolver no aluno a capacidade de formular ideias concisas, com

densidade e estilo.

2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver no aluno a capacidade de síntese através de aforismos.

Estimular a reflexão, a argumentação e a expressividade.

Estimular a produção de aforismos.

3 ATIVIDADES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE

INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Para o desenvolvimento desta unidade didática, num primeiro momento

serão feitas atividades de motivação, reflexão.

Na sequência serão trabalhados os diferentes discursos presentes na

comunicação oral e escrita. Sendo que ao final o aluno construirá o seu

próprio conceito em relação ao assunto trabalhado.

Dando continuidade às atividades serão mostrados e, posteriormente,

trabalhados os aforismos presentes nas mais diversas áreas do

conhecimento. E, por fim, a elaboração de aforismos.

As atividades dessa unidade didática estão organizadas para serem

desenvolvidas em 32 horas aulas, dependendo do desenvolvimento de

cada turma.

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ATIVIDADE 1-

O Objetivo desta atividade é estimular o aluno a pensar sobre ato

comunicativo.

1- Iniciar a aula mostrando a frase “ Viva o lado COKE da miséria” e

pedir aos alunos que a interpretem e criem um diálogo usando a

frase.

2- Pedir a dois ou três alunos que leiam o diálogo que criaram.

3- Após a leitura, colocar o cartaz de onde foi tirada a frase.

4- Neste momento fazer a interpretação do que os alunos escreveram e o

cartaz, mostrando as diferenças e as igualdades quanto à interpretação,

mostrar os diálogos que estão presentes, mesmo não estando escritos.

Levar o aluno a perceber que "compreender é participar de um diálogo

com o texto, mas também com seu destinatário, uma vez que a

compreensão não se dá sem que entremos numa situação de

comunicação, e ainda com outros textos sobre a mesma questão”.

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( Fiorin, José Luiz)

Que a partir do momento em que o leitor participa deste diálogo com o

texto a sua compreensão não é única, mas ele necessita de outras

compreensões.

5- Pedir aos alunos que façam uma pesquisa sobre Ato comunicativo.

ATIVIDADE 2-

O objetivo desta atividade é introduzir o conceito de Dialogismo.

1- Pedir para alguns alunos lerem a pesquisa que fizeram e a partir

dos relatos, iniciar o conceito de dialogismo.

2- Perguntar o que entendem por diálogo.

3- Colocar no quadro as respostas dos alunos, elaborando um

conceito criado por eles.

4- Então, o professor colocará no quadro ou num slide a origem da

palavra diálogo.

A palavra “diálogo” resulta da fusão das palavras gregas dia e

logos. Dia significa “por meio de”. Logos foi traduzida para o

latim ratio (razão) mas, tem vários outros significados, como

“palavra”, “expressão”, “fala”, “verbo”. Dessa maneira, o

diálogo é uma forma de fazer circular sentidos e significados.

Num grupo que dialoga, as palavras circulam entre as pessoas,

passam através delas sem que sejam necessárias

concordâncias, discordâncias, análises ou juízos de valor. As

palavras — e o que elas significam — são observadas tal como

se apresentam à experiência imediata dos participantes.

5- Analisar a definição construída pelos alunos e a pesquisada pelo

professor.

6- Fazer uma breve apresentação de Bakhtin.

Mikhail Mikhailovitch Bakhtin nasceu no dia 16 de novembro de 1895 em Orel, pequena cidade ao sul de Moscou. Era de uma família aristocrática empobrecida. Seu pai era empregado de um banco. Aos nove anos, mudou-se com a família para Vilna, capital da Lituânia, cidade em que conviviam muitas línguas, diferentes grupos étnicos, diversas classes sociais. Nela,

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falavam-se, por exemplo, o polonês, o lituano, o iídiche. Observe-se que, desde muito cedo, ele tem uma vivência com a poliglossia ( variedade de línguas), o que vai marcar sua obra. ( Fiorin; pag.9 ) Forma-se em História e Filologia. De 1918 a 1920, foi professor em Nevel, onde constitui um círculo de amigos, que vai manter-se e ampliar-se e, mais tarde, será conhecido como Círculo de Bakhtin. Em 1921, Bakhtin é atingido por uma enfermidade óssea, uma osteomielite crônica, que o levará, em 1938 a amputar uma perna. Em Vitebsk, publica seu primeiro ensaio, intitulado Arte e responsabilidade, em que explora as relações entre as formas artísticas e a vida social.

Em 1924 muda-se para Leningrado, onde, sem emprego, sobrevive graças a um pequeno auxílio-doença. Apesar das privações materiais, não deixa de escrever. Entre 1924 e 1929, pública quatro trabalhos importantes, entre eles Marxisismo e filosofia da linguagem. É preso e condenado a cinco anos de trabalhos forçados em um campo de concentração em Solóvki. Por causa de sua saúde precária é transferido para a cidade de Kustanai, na fronteira do Cazaquistão com a Sibéria onde permanece em exílio trabalhando como guarda-livros, professor de contabilidade para empregados de fazendas coletivas, redator de verbetes de enciclopédia. Mas, continua trabalhando em sua teoria do romance. Em 1937, vai para Savelovo, onde, permanece até o fim da Segunda Grande Guerra ensinando russo e alemão. Em 1940, apresenta, no Instituto Gorki, sua tese de doutoramento intitulada Rabelais e a cultura popular. Mas só a defende em 1946 por causa da guerra. Como gerou muita polêmica uma comissão em 1952 nega-lhe o título de doutor. Em 1965 este mesmo trabalho foi publicado e deu-lhe renome mundial. Aposenta-se em 1961e, em 1969 busca tratamento médico na região de Moscou, onde reside até sua morte, depois de longa enfermidade em 1975. 7- Apresentar aos alunos o conceito de Dialogismo

Dialogismo: É o princípio dos estudos de Bakhtin, que se baseia no uso real do diálogo, pois o que torna o diálogo vivo são as emoções, juízo de valores, paixões e não as unidades da língua que são neutras e não pertencem a ninguém. Exemplo: unidade da língua: água. Enunciado: quando em uma luta alguém diz “água”, ela passa a ter um autor e sua significação é de alguém que está se rendendo. O primeiro conceito de dialogismo diz que todos os enunciados constituem-se a partir de outros. O segundo conceito trata da incorporação pelo enunciador da voz

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ou das vozes de outro(s) no enunciado, mostrando o funcionamento da linguagem na comunicação real. Há duas maneiras de inserir o discurso do outro no enunciado: a) Discurso objetivado: é quando o discurso alheio é mostrado

claramente. Ex: discurso direto e indireto, aspas, negação. b) Discurso bivocal: é quando o discurso alheio não está

claramente citado. Ex: discurso indireto livre, polêmica clara ou velada, etc.

O terceiro conceito de dialogismo se refere ao princípio de constituição do indivíduo e o seu princípio de ação. Como a realidade é heterogênea, o sujeito não absorve apenas uma voz social, mas várias, que estão em relações diversas entre si. É na percepção das relações com o discurso do outro que se compreende a História que perpassa o discurso.

ATIVIDADE 3 O objetivo desta atividade é trabalhar com os discursos existentes para

que haja uma boa comunicação. Levar o aluno a perceber através de diferentes textos, que esta acontece por meio de discursos presentes na oralidade e na escrita. Mostrando ao aluno que em um texto existem o narrador, o enredo e os personagens que falam, que interagem e que se manifestam.

1- Levar em uma folha trechos de discursos (direto, indireto e indireto

livre) e pedir para que observem as diferenças existentes entre eles. Exemplos: – Acho melhor a gente sair daqui – pediu minha amiga.

_ Para onde? Não tem mais lugar. ( Fernando Sabino )

a) D. Paula perguntou-lhe se o escritório era ainda o mesmo, e disse-lhe que descansasse, que não era nada; dali a duas horas tudo estaria acabado. ( Machado de Assis)

b) Baleia encostava a cabecinha fatigada na pedra. A pedra estava fria,

certamente Sinhá Vitoria tinha deixado o fogo apagar-se muito cedo. Baleia queria dormir. E lamberia as mãos de Fabiano, um Fabiano enorme. As crianças se espojariam com ela, rolariam com ela num pátio enorme, num chiqueiro enorme. O mundo ficaria todo cheio de preás, gordos, enormes.

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2- Colocar no quadro as diferenças encontradas e, a partir daí, trabalhar as características de cada discurso. O professor poderá fazer em slides as características de cada discurso e ao final montar um quadro explicativo.

Discurso Direto: Caracteriza-se pela reprodução fiel da fala do personagem.

Usa-se verbos de elocução (dizer, exclamar, protestar, responder, retrucar, perguntar, indagar, falar, afirmar, e outros.

A pontuação é muito importante quando se usa o discurso direto. Como usá-la corretamente, de acordo com a posição do verbo de elocução. a) Antes da fala- verbo de elocução seguido de dois pontos.

Ex: O professor disse: -- Foi o senhor quem fez a lição.

b) Depois da fala- fala entre travessões. Ex: -- Foi o senhor quem fez a lição– disse o professor.

c) No meio da fala- travessão iniciando a fala e verbo de elocução entre travessões ou vírgulas Ex: -- Quem fez a lição – disse o professor – foi o senhor. Observe também o uso dos sinais de interrogação e exclamação e das reticências. Eles servem para expressar a vivacidade da fala. Esses sinais são seguidos de travessão, quando o verbo de elocução é empregado depois da fala. Ex: -- Foi o senhor quem fez a lição? – perguntou o professor.

O discurso direto apresenta-se em primeira pessoa.

Discurso indireto: O narrador reproduz com suas palavras a fala dos personagens.

Vem introduzido por um verbo de elocução.

Vem separado da fala do narrador não por sinais de pontuação mas por uma partícula introdutória, normalmente a conjunção QUE ou SE.

Os pronomes, o tempo verbal e elementos que dependem de situação são determinados pelo contexto em que se inscreve o narrador e não o personagem: o verbo ocorre em 3ª pessoa, o tempo verbal está em correlação com o tempo em que se situa o narrador, a mesma coisa acontecendo com os advérbios e demais palavras de situação.

Ex: discurso direto: D. Paula disse: Daqui a duas horas tudo estará acabado.

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Discurso indireto: D. Paula disse que dali a duas horas tudo estaria acabado.

Discurso indireto livre : Corresponde a uma espécie de discurso indireto do qual se excluíram: os verbos de dizer que anunciam a fala do personagem, a partícula introdutória(que ou se). No discurso indireto livre conservam-se, na forma interrogativa e imperativa, perguntas, ordens, súplicas ou pedidos. Nele, estão presentes exclamações, interjeições e outros elementos expressivos.

Depois desta explicação, questionar ao aluno o porquê do uso dos

diferentes discursos, isto é, com que intenção o narrador escolhe um discurso.

O professor poderá explicar oralmente ou fazer slides explicativos, como a seguir:

Funcionalidade dos vários modos de reproduzir ou de citar o discurso alheio.

a) Ao optar pelo discurso direto, o narrador cria um efeito de

verdade, dando a impressão de que preservou a integridade do discurso citado e a autenticidade do que reproduziu. Além disso, mantendo a mesma entonação, dá mostras de conservar inclusive a mesma carga subjetiva do personagem.

b) Ao escolher o discurso indireto, podem-se criar diferentes efeitos de sentido, porque há dois tipos de discurso indireto: o que analisa o conteúdo e o que analisa a expressão. O primeiro, ao eliminar os elementos emocionais ou afetivos presente no discurso direto, bem como as interrogações, exclamações ou formas interpretativas, cria um efeito de sentido de objetividade analítica. Com efeito, nele o narrador apreende somente o conteúdo do discurso do personagem e não a forma como ele o diz. Com isso o narrador mostra uma distância entre sua posição e a posição do personagem, abrindo caminho para a réplica e o comentário. Esse tipo de discurso indireto despersonaliza o discurso citado em nome de uma objetividade analítica. Cria, com isso, a impressão de que o narrador está analisando o discurso citado de maneira racional e isenta d envolvimento emocional. O discurso indireto, nesse caso, não se interessa pela individualidade do falante revelada no modo como ele diz as coisas. Por isso é a forma preferida nos textos de natureza filosófica, científica, política, etc., quando se expõem as opiniões dos outros com a finalidade de criticá-las, rejeitá-las ou incorporá-las. O segundo tipo de discurso indireto serve para analisar as palavras e o modo de dizer dos outros e não somente o

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conteúdo de sua comunicação. Nesse caso, as palavras ou expressões realçadas aparecem entre aspas. Ao usar o discurso indireto para analisar o modo de falar de um personagem, o narrador o faz para dar relevo a uma expressão típica do personagem e assim manifestar sua ironia, seu humor, etc., em relação ao personagem. Nesse caso, o discurso indireto analisa o personagem por meio das formas de falar e manifesta a posição do narrador em relação a elas.

c) O discurso indireto livre mescla a fala do narrador com a do

personagem. Do ponto de vista gramatical, o discurso é do narrador; do ponto de vista do significado, o discurso é do personagem. Isso é possível pela queda dos elos subordinativos e dos verbos de dizer presentes no discurso indireto. Por isso, o discurso indireto livre cria um efeito de sentido que fica a meio caminho entre a subjetividade e a objetividade. Nele, são duas vozes que se expressam, a do narrador e a do personagem.

ATIVIDADE 4

O objetivo desta atividade é a de praticar através de exercícios os

discursos aprendidos na atividade 3. 1- Reunir os alunos em equipes de no máximo 4 componentes e

distribuir uma folha contendo um texto diferente para cada grupo. Como exemplo uma música, um texto, uma charge, etc., e pedir que os transformem para diferentes tipos de discursos:

Música: Sinal Fechado de Paulinho da Viola. Disponível em: htpp// www.letras.mus.br>samba> Paulinho da Viola. Texto: “ Entrevista.”

Aos 51 anos, o médico paulista Geraldo Medeiros é um dos endocrinologistas brasileiros de maior e mais duradouro sucesso.

Numa especialidade em que o prestigio dos profissionais oscila conforme a moda, há três décadas ele mantém sua fama em ascendência. Em seu consultório de 242 metros quadrados, na elegante região dos Jardins, uma das mais exclusivas de São Paulo, Medeiros guarda as fichas de 32.600 clientes que já atendeu. Mais da metade o procurou para fazer regime de emagrecimento.

Sua sala de espera está permanentemente lotada e às vezes é necessário marcar uma consulta com semanas de antecedência.

Como professor de Clínica Médica e Endocrinologista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Medeiros já atendeu outros milhares

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de pacientes. A maioria, porém, foi parar em suas mãos em razão de outra especialidade da qual é mestre: as doenças da tireoide. (Revista Veja, n567,p.5) CHARGE:

Disponívelem:http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/search.php?query=charges&inst

-bar-pesquisar-submit=&action=results

2- Determinar um tempo de mais ou menos 20 minutos e depois

trocarem as escritas entre os grupos. 3- Cada grupo deverá fazer a correção do exercício feito pelo outro

grupo. ( mais ou menos 20 minutos) 4- Feita a correção devolver o exercício corrigido ao grupo de origem. 5- O professor deverá recolher e fazer a correção final.

Observações: Antes do início de qualquer atividade fazer oralmente uma pequena revisão do que foi trabalhado na aula anterior. O professor durante a atividade deverá observar e dar assistência aos grupos quando solicitado.

ATIVIDADE 5

Depois da devolução dos trabalhos aos grupos, o professor fará comentários sobre a atividade e perguntará quais foram as dificuldades encontradas.

Logo após os comentários, o professor pedirá que se reúnam novamente e verifiquem quais foram as correções e que se preparem para a

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apresentação dos trabalhos. Não é necessário que todos os grupos se apresentem.

Ao final fazer comentários sobre a atividade, ressaltando o desempenho, mostrando o quanto eles estão progredindo, pois o reconhecimento por parte do professor e muito importante para que o aluno se sinta estimulado a cada vez mais aprender.

ATIVIDADE 6

O objetivo desta atividade é trabalhar com o aluno a motivação para

que possam desenvolver uma maior reflexão sobre vários assuntos, pois os alunos a partir desta atividade deverão interpretar, refletir e criar textos.

Trabalhar a dinâmica das frases criativas Objetivos: a) Criar um espaço de reflexão de trabalho em grupos. b) Provocar a imaginação e a criatividade. c) Privilegiar a socialização de sonhos e de esperança a partir de

frases sugestivas.

Intenções da dinâmica:

A dinâmica busca mergulhar na força de frases sugestivas: refletir sobre as mesmas, perceber os desafios que estão presentes em cada frase e aprender para viver melhor o dia a dia. Público – alvo: Grupos diversos. Número de participantes: Não mais de 35 participantes. Material: a) Fotocópia do texto “Levantar voo” para todos os participantes. b) Material para escrever. Desenvolvimento da dinâmica. 1ª etapa: Reflexão individual

Os participantes deverão ler o texto “Levantar voo” e refletir individualmente (por aproximadamente 20 minutos).

Os participantes deverão se sentir relaxados, para fazer uma boa reflexão.

Refletir sobre cada uma das frases;

Deverá assinalar as cinco frases com as quais mais se identifica no momento atual de sua vida;

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Sublinhará três frases que considera como sendo desafios para a vida daqui para a frente;

Escolherá um símbolo que tenha a ver com o momento de reflexão que está vivendo;

Acrescentará à lista outras frases que são importantes em sua vida;

2ª etapa: Trabalhando em grupos

Formar grupos com no máximo 5 componentes;

Seguem-se algumas sugestões de grupos em que os participantes poderão se inscrever; a) Grupo MOTO: rodas, retrovisor, acelerador, mudança, chave,

cano de escapamento, combustível, motor... b) Grupo COMPUTADOR: teclado, disco rígido, pastas,

arquivos, mouse, impressora, vírus, internet... c) Grupo CORPO HUMANO: cabeça, braços, pés, coração... d) Grupo COLÉGIO: pátio, sala, biblioteca, auditório, quadras... e) Grupo EMPRESA: chefe, empregados, sala de reuniões,

refeitório, estacionamento... f) Grupo FUTEBOL: bola, jogadores, treinador, juiz,

bandeirinha, torcedores...

Pode-se, também, sugerir outra divisão de grupos que sirva para o que se deseja com esta dinâmica.

Nos grupos poderão acontecer dois momentos significativos, tendo presente o tempo disponível e os frutos que se deseja alcançar com a dinâmica: momento da partilha e momento da criação. Momento da partilha:

a) Das cinco frases com as quais cada participante se identifica mais. b) Das três frases que cada participante sublinhou como sendo desafios. c) Dos símbolos escolhidos por cada participante.

Momento da criação:

a) A partir do momento da partilha, cabe ao grupo refletir e criar algo sugestivo, interessante, para ser apresentado aos demais. Pode ser o desenho de várias peças do nome do grupo sobre o qual escrevem uma frase sugestiva ou outras maneiras: teatro, expressão corporal, criação de uma música, texto falado...

b) Delimitar um tempo para este momento de criação: não poderá passar de 50 minutos.

c) Propiciar uma apresentação criativa e participativa. d) Seria interessante fazer comentários das criações de cada grupo.

Pedindo para que encontrem as semelhanças existentes entre elas. e) Fazer uma avaliação da dinâmica.

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Texto : “Levantar voo” 1- “Ninguém é inútil se é capaz de tornar a vida de alguém mais fácil

ou mais aprazível.” ( Charles Dickens ) 2- “Bons professores são caros, maus professores, mais ainda.”

( Derek Bok ) 3- “Sabemos o que somos , mas não o que podemos ser”.

( Shakespeare) 4- “ O motivo mais importante para o trabalho, tanto na escola como

na vida, deve ser o prazer. Conheci muitas crianças que preferiam a escola às férias. ( Einsten )

5- “ Sempre senti que o verdadeiro livro-texto para os alunos é o professor. “ ( Gandhi )

6- “ Você pode pagar alguém para lecionar, mas não para se preocupar com o futuro das crianças. “ ( Marva Collins )

7- “ Educamos mais pelo que somos do que pelo que ensinamos” ( Will Durant )

8- “ Eu não ensino; eu proporciono alegria” ( Isadora Duncan ) 9- “ Não há nada mais poderoso do que uma ideia cujo tempo chegou”

( Vitor Hugo ) 10- “ O melhor modo de predizer o futuro é inventá-lo. ( Alan Kay ) 11- “ Poetas são homens que conservam os olhos da criança”

( Alphonse Daudet ) 12- “ O tímido tem medo antes do perigo; o covarde, durante ; o

corajoso, depois.” ( Jean paul Ricther ) 13- “ se tendes verdadeiramente fé, não pregueis o Deus na história

mas demonstrai como Ele vive em nós, hoje. ” ( Gandhi ) 14- “ Há duas formas para viver a sua vida. Uma é acreditar que não

existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.” ( Albert Einstein )

15- “ Viver é sentir a beleza na luta e estar insatisfeito na acomodação.” ( Paulo de Araújo )

16- “ O tempo muito nos ensinou. Ensinou a amar a vida, não desistir da luta, recomeçar na derrota, renunciar as palavras e pensamentos negativos Enfim, acreditar nos valores humanos. Ser otimista! ” ( Cora Coralina)

17- “ Não me constranjo de sentir-me alegre, de amar a vida assim, por mais que ela nos minta.” ( Mário Quintana )

18- “ Eduque a criança e não será necessário punir o homem”. ( Pitágoras)

19- “ Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra.” ( Mário Lago)

20- “ O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eternidade.” Willian Shakespeare)

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ATIVIDADE 7 Levar os alunos até a sala de informática e pedir que façam uma

pesquisa sobre os autores citados no texto “Levantar voo”. Obs: Caso a escola não tenha sala de informática, levar os alunos até

a biblioteca e fazer a pesquisa. Na aula seguinte pedir para alguns alunos lerem o que encontraram

sobre os autores pesquisados. Fazer comentários sobre as características de cada um dos

pensamentos, e encontrar semelhanças entre eles.

ATIVIDADE 8 Levar o artigo de Jerônimo Teixeira intitulado “A sabedoria em 30

palavras ou menos” ( que se encontra na Revista Veja de 2010 edição 2179, pag. 144), pedir para alguns alunos lerem e ao final fazer as considerações necessárias.

Ler os aforismos presentes no texto e pedir para que digam o que compreenderam.

Apresentar aos alunos aforismos de jornais, revistas, programas e propagandas e pedir que façam a compreensão. E, depois mostrar a interpretação original, levando-os a perceber que podem existir interpretações diferentes e, para que percebam o quanto este tipo de enunciado está presente no cotidiano de cada um.

Estimular os alunos a relacionar as características encontradas e depois, definir o que são aforismos, suas características. Apresentar um pequeno histórico, usando alguns aforismos e seus autores.

Características dos aforismos: 1- O aforismo deve ser breve, pois ele tem que dizer muito em

poucas palavras ou frases. 2- Deve ser definitivo, isto é, quem cria um aforismo é uma pessoa

que está convencida do que escreve, está certa do que pensa, pois a origem do termo é derivado das palavras gregas apo( de onde, origem) e horos( fronteira ou horizonte) portanto, um aforismo é algo que delimita ou separa¬ – ou seja, uma definição. Conclui-se “que os aforismos e as definições afirmam em vez de discutir, proclamam em vez de persuadir, declaram em vez de sugerir.”

3-Deve ser pessoal, pois ao lê-lo podemos saber o que passa na cabeça de quem o escreveu. Pois são declarações que levam o leitor a provocação e assim levando-o a uma reação.

4- Deve ter uma guinada. Segundo François Auguste René de Chateaubriand, escritor aventureiro, político do sec.XVIII, diz que “ler um aforismo é como assistir a um truque de mágica; primeiro vem a surpresa, depois vem o encantamento, depois começamos a nos perguntar como o mágico fez aquilo”.

5- Deve ser filosófico, pois é um enunciado que usa a Filosofia de maneira simples em poucas palavras ou frases.

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Histórico sobre aforismos. Os aforismos são enunciados usados há milênios, não tem origem

exata. Segundo pesquisa feita no livro “O mundo em uma frase” ele tem origem na “obra de sabedoria” que é composta de afirmações proféticas e concisas que prescrevem o comportamento e dão conselhos morais, práticos e espirituais. No mundo antigo, estes textos eram extremamente populares e circulavam amplamente desde o segundo e o terceiro milênio A.C. O primeiro livro de sabedoria e talvez o mais antigo livro existente é o I Ching, o livro das mutações chinês. É com este texto secular que começa a história do aforismo.

O aforismo foi usado por vários sábios, pregadores e profetas antigos como Lao Tse ( c. 604- 531 a.C ), por Buda ( c.563-483 a.c), Confúcio ( 551-479 a. C ), Jesus ( c.6a.C-30 ),Maomé ( 570 – 632), os mestres zen ( c.90-1279).

Os estóicos gregos e romanos como Diógenes ( 404-323 a.C), Epicuro ( c.341-270 a.C.), Sêneca( c4a.C.-65), Epicteto(c.55-c.135), Marco Aurélio( 121-180).

Pelos moralistas franceses e espanhóis como Michel de Montaigne (1533-1592), Baltasar Grácian ( 1601-1658),François, duque de La Rochefoucauld ( 1613-1680), Luc d Clapiers,marquês de Vauvenargues ( 1715- 1747), Sébastien- Roch NicolasChamfort( 1741- 1794), Joseph Joubert ( 1754- 1824).

Pelos hereges, dissidentes e céticos que também usavam aforismos para colocar suas idéias, entre eles: Georg Christoph Lichtenberg, o aforista do Iluminismo( 1742- 1799),Arthur Schopenhauer considerado o Buda de Frankfurt ( 1788-1860),Friedrich Nietzsche( 1844-1900),Ludwig Wittgenstein( 1889-1951), E.M.Cioran o cavaleiro dos mortos vivos ( 1911-1995.

Em 1732 , com a primeira edição do “ Almanaque do Pobre Richard, Benjamin Franklin se tornou o primeiro aforista nativo da América, iniciando a ascensão do fraseador americano, seguido por Ralph Waldo Emerson, o profeta do inconformismo ( 1803-1882), Henry David Thoreau, o Colombo de Concord( 1817 -1862), Mark Twain , o misantropo alegre ( 1835-1910), Ambrose Bierce, o lexicógrafo de Lúcifer ( 1842- 1914?), Edward FitzGerald, o diletante e botânico amador inglês do sec. XIX,Alexander Pope o aforista épico,( 1688-1744), Willian Blake, poeta, pintor, impressor profeta ( 1757- 1827), Emily Dickinson, a eremita de Amherst ( 1830- 1886), Samuel Hoffenstein ( 1890- 1947), Dorothy Parker, a mulher mais espirituosa de Nova York ( 1893-1967), Dr. Seuss ( 1904- 1991).

Certa vez o Dr. Samuel Johnson observou que a “humanidade poderia chegar, com o tempo, a escrever tudo aforisticamente , exceto na narrativa; cansar-se da preparação , conexão, ilustração e todas aquelas artes pelas quais um grande livro é feito”.Dr. Johnson não estava de todo errado, pois as formas de escrita atualmente são breves , improvisadas, textos curtos como e-mails e blogs, só que não podem ser considerados aforismos pois não contemplam as cinco leis do aforismo.

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Karl Kraus ( 1874- 1936) e um aforista que atacava com violência o jornalismo , a literatura, a política e os costumes sociais da Europa do séc. XX. Seus aforismos são tão atuais como o foram na época.

Antonio Porchia( 1886- 1968) escreveu alguns dos mais lúcidos e tocantes aforismos sobre a vida espiritual desde Lao Tse.Seus aforismos expressam uma aceitação quase budista do desapego como a resposta esclarecida à transitoriedade da vida.

Malcolm de Chazal (1902- 1981) escreveu aforismos” como se fossem elegantes pinturas com palavras que tornam surpreendentemente visíveis as correspondências antes ocultas entre as coisas”.

Stanislau Jerzy Lec (1909-1966) escolheu o aforismo como especialidade pois pensava que a “ vida é curta demais para escrever coisas longas”.

Barbara Kruger (1945-) se concentra nas atitudes estranhas subjacentes à cultura de consumo, misturando aforismos com anúncios, pois começou a trabalhar na década de 1960 como designer gráfica.

Jenny Holzer( 1950-) no final da década de 1970 começou a afixar cartazes com as suas frases por toda a cidade de Nova York, para driblar e parodiar a cultura de consumo, satirizando tanto o veículo quanto à mensagem.

Na literatura, assim como na arte em geral muitos escritores, pintores e compositores usavam e ainda usam os aforismos para se expressar, podemos citar alguns como: Társila do Amaral, Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Marcelino Freire, John Lennon, Renato Russo, Steve Jobs, entre tantos outros. Lembrando sempre que os aforismos são enunciados criados diariamente para atingir leitores, ouvintes e telespectadores.

ATIVIDADE 9 Levar revistas (várias categorias: Veja, Super Interessante, Você SA,

Seleções, Caras), jornais, músicas, etc. para que em grupos selecionem e analisem três aforismos fazendo a compreensão dos mesmos.

ATIVIDADE 10 Cada grupo deverá apresentar os aforismos encontrados e ao final

explicá-los através das características encontradas.

ATIVIDADE 11

Em grupos, incentivar os alunos a criarem três aforismos, sendo que cada grupo deverá direcionar para diferentes áreas do conhecimento. O professor recolherá o trabalho feito pelo grupo, para que seja trabalhado no momento seguinte.

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ATIVIDADE 12

O professor distribuíra o trabalho feito anteriormente, para diferentes grupos. O grupo deverá fazer a compreensão e a análise. Delimitar o tempo em 15 minutos. Terminada esta etapa os grupos lerão em voz alta e, o grupo que criou os aforismos dirá se realmente a mensagem foi entendida. Pedir aos alunos que pesquisem na empresa em que trabalham alguns aforismos.

ATIVIDADE 13

Pedir que os alunos leiam os aforismos pesquisados e, ao final

elaborem um mural com os mesmos, classificando-os por áreas.

ATIVIDADE 14

O professor deverá distribuir para cada aluno uma embalagem contendo

um bombom e um aforismo. Pedir para que cada aluno leia o aforismo ,

interprete-o e depois poderá saborear o bombom.

Para finalizar esta unidade, pedir aos alunos que façam um texto,

escrevendo as suas considerações sobre o tema estudado e as

atividades realizadas. Delimitar no mínimo de 10 linhas e no máximo 20

linhas.

4. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

Caros professores, o objetivo deste trabalho é minimizar as dificuldades

encontradas na interpretação e produção de textos. As atividades foram

desenvolvidas para alunos que há muito não frequentavam uma sala de

aula, por isso não é necessário que todas as atividades sejam aplicadas,

você as utilizará de acordo com o desenvolvimento de cada turma.

Sinta-se à vontade para incluir ou excluir alguns itens. Só observe que

algumas atividades são necessárias para o desenvolvimento do tema.

As atividades poderão ser avaliativas.

Espero que as mesmas ajudem no aprimoramento do trabalho

pedagógico.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Carneiro, Agostinho Dias. Texto em construção – Interpretação de texto.

São Paulo: Moderna,1996

Castro, Maria da Conceição.Língua&Literatura1. São

Paulo:Saraiva,1998

Fiorin, José Luiz. Introdução ao pensamento de Bakhtin. São Paulo:

Ática,2008

Mayer, Canísio. Dinâmicas de Grupo e Textos Criativos.

Petropólis:Vozes,2011

Nicola, José de. Língua, Literatura&Redação. São Paulo: Scipione,1998

Rigoni, Mario. Teoria e storia dell’aforisma nella tradizione europea.13de

set de 2012,palestra

Savioli, Francisco Platão;Fiorin, José Luiz. Para entender o texto- Leitura

e redação. São Paulo: Ática,2003

Teixeira, Jerônimo. A sabedoria em 30 palavras ou menos. Veja. São

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Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/search.php?query=charges&inst-bar-pesquisar-submit=&action=results. Acesso em 27/11/12

http://veja.abril.com.br/acervodigital/ acesso em 27/11/12

http://letras.mus.br/paulinho-da-viola/48064/ acesso em 27/11/12