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    UM MODELO PARA AVALIAO DE SISTEMAS DE INFORMAO DO SUS DEABRANGNCIA NACIONAL: O PROCESSO DE SELEO E ESTRUTURAODE INDICADORES

    Autoria: Rinaldo Macedo de Morais, Andr Lucirton Costa

    Resumo: Os processos de gesto do SUS so apoiados por um conjunto de sistemas deinformao de abrangncia nacional, com funcionalidades para as reas epidemiolgicas,ambulatoriais, hospitalares e administrativas. Estudos afirmam haver pontos fracos nessasaplicaes, como a falta de integrao, fragmentao e redundncia de dados, baixa coberturae pouco suporte para tomada de decises. Este artigo prope um modelo para avaliao desistemas de informao em sade que possa ser aplicado aos sistemas do SUS. descrito o

    processo de pesquisa, anlise e classificao dos indicadores de avaliao para o modelo. Estetrabalho poder contribuir como mais uma referncia para estudos que envolvam processos deavaliao da qualidade de softwares em sade e auxiliar na normatizao de planos deavaliao e monitoramento de qualidade de sistemas e dados em sade pblica no Brasil e em

    projetos de melhoria desoftware.

    1. IntroduoA criao do Sistema nico de Sade (SUS), a partir da Constituio Federal de 1988,

    estabeleceu bases para a estruturao de um sistema pblico de sade que tem como princpios adescentralizao, a integralidade, a equidade e o controle social (Brasil, 1988). Diversas aes

    polticas nos vrios governos que se sucederam aps a criao do SUS definiram papis eresponsabilidades Unio, aos estados e aos municpios. Essas aes regulamentaram amunicipalizao e a regionalizao, a participao popular, as polticas de custeio efinanciamento, a autonomia dos estados e municpios na gesto de repasses de verbas para osfundos de sade e as estratgias para a ateno bsica, por meio do incentivo ao Programa de

    Agentes Comunitrios de Sade (PACS) e ao Programa de Sade da Famlia (PSF) (Brasil,1990a; Brasil, 1990b; Brasil, 1991; Brasil, 1993; Brasil, 1996; Brasil, 1998; Brasil, 2001; Brasil,2002; Brasil, 2006a; Brasil, 2006b; Brasil, 2006c; Brasil, 2008; Brasil, 2009a; Brasil, 2011).

    O Ministrio da Sade, por meio do Datasus, desenvolve e mantm um conjunto desistemas de informao, listados no Quadro 1, para dar suporte aos diversos eventosepidemiolgicos, de ateno bsica, ambulatoriais, hospitalares e nas vrias aesimplementadas pelo Ministrio da Sade no Brasil. Alguns sistemas foram criados entremeados da dcada de 70 e incio dos anos 80, a partir das primeiras discusses sobre sistemasde informao em sade, na I Conferncia Nacional de Sade (Brasil, 2009b).

    Diversos trabalhos tm sido publicados sobre o uso dos sistemas de informaes doSUS, comumente chamados de SIS, pelo fato de alguns desses sistemas possurem esse

    prefixo em seu nome. Alguns trabalhos apontam a falta de integrao dos diversos sistemas esuas bases de dados e a fragmentao de informaes nessas aplicaes (Souza, Freire eAlmeida, 2010; Dam et al., 2011; Almeida, Alencar e Shoeps, 2009; Almeida et al., 2006;Thaines et al., 2009). Outros trabalhos descrevem a baixa cobertura de alguns SIS e apontamincertezas quanto confiabilidade dos dados por eles mantidos (Dam et al., 2011; Almeida,Alencar e Shoeps, 2009; Almeida et al., 2006; Bittencourt, Camacho e Leal, 2006; Farias etal., 2011; Barbuscia e Rodrigues Jnior, 2011; Mota, 2009). A deficincia no apoio ao gestorem processos de tomada de deciso e planejamento, relatada em trabalhos antigos (Moraes,1994; Bordignon, 1996), ainda citada em trabalhos recentes (Figueiredo, 2009; Mota, 2009;Brito e Silva et al.,2010; Barbosa, 2006; Vidor, Fisher e Bordin, 2011; Vieira, 2009).

    Historicamente, as informaes em sade no Brasil tm como caracterstica afragmentao, mltiplas fontes, baixa qualidade dos dados, disponibilizao em formato quedificulta sua apropriao pelos gestores e pelo controle social (Moraes, 2010) e o

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    monitoramento da qualidade dos dados dos sistemas de informao em sade que atendem aoSUS no segue um plano regular de avaliaes normatizado pelo Ministrio da Sade, apenasiniciativas isoladas (Lima et al., 2009). O portflio de sistemas do Datasus, em seu stioinstitucional (Ministrio da Sade, 2013), descreve que parte significativa dos SIS

    caracterizam-se como sistemas legados, que utilizam tecnologias em desuso, alm da falta depadronizao de linguagens e bancos de dados, como mostra o Quadro 1.

    Quadro 1. Sistemas de abrangncia nacional mantidos pelo DatasusFinalidadesou reas

    Aplicaes Linguagens deprogramao

    Bancos dedados

    Modos deOperao

    Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Sade (CNES) Delphi Firebird no informadoCadastro de usurios do Sistema nico de Sade (CADSUS) Java vrios SGBDs

    relacionaisInternet

    Tabelas corporativas no informado no informado no informado

    CadastrosNacionais

    Cadastros de unidades territoriais no informado no informado no informadoSist. de informao para gerenciamento de informaes locais(GIL)

    Java Firebird RedeAmbulato-riais

    Sistema de informaes ambulatoriais (SIASUS) Clipper DBF Local/redeSist. de Informaes para o Programa Nacional de Imunicao(SI-PNI)

    Clipper/ASP/Delphi

    DBF/Access/Paradox

    no informado

    Sistemas para o cncer da mulher (SISCOLO e SISMAMA) Clipper DBF LocalSistema de cadastro e acompanhamento de hipertensos ediabticos (HIPERDIA)

    Delphi Interbase/Oracle

    no informado

    Epidemiol-gicos

    Sistema para acompanhamento da gestante (SISPRENATAL) Delphi Paradox LocalSistema Integrado de Informatizao de Ambiente Hospitalar(HOSPUB)

    Delphi Openbase/Postgres

    rede

    Sistema de informaes hospitalares(SIH) COBOL DBF/Firebird/Oracle

    no informado

    Sistema de gerenciamento em servios de hemoterapia(HEMOVIDA)

    Delphi SQL-Server Rede

    Sistema de Gerenciamento e Produo de Bancos de Leite

    Humano(BLHWeb)

    PHP MySQL Internet

    Sist. de Informaes Hospitalares Descentralizado (SIHD) Delphi No informado Local/rede

    Hospitalares

    Sist. para Comunicao de Internao Hospitalar (CIH) Delphi Firebird IntranetSist. de Informao da Ateno Bsica (SIAB) Clipper DBF no informadoSist. de Vigilncia Alimentar e Nutricional (SISVAN) ASP Oracle Internet

    Sociais

    Sist. para o programa De Volta para Casa (PVC) ASP/Delphi Oracle InternetSist. para controle dos oramentos pblicos em sade (SIOPS) Delphi Oracle/XML no informadoSist. de Gesto de Informaes Financeiras (SGIF) Delphi Firebird no informado

    Financeiros

    Sist. de Gerenciamento Financeiro (SISGERF) no informado Oracle/Firebird

    Intranet

    Sist. de informao de nascidos vivos (SINASC) ASP Firebird/Interbase

    Local/redeEventosvitais

    Sist. de informao de mortalidade (SIM) ASP Firebird/Interbase

    Local/ rede

    Sistemas para o Cadastro Nacional de Transplantes (SNT-rgos/SNT-Tecidos)

    Delphi Oracle/Access Internet

    Relao de Doadores No Aparentados de Medula ssea(REDOMENet)

    no informado no informado no informado

    Sist. do Programa Nacional de Avaliao de Servios de Sade(SIPNASS)

    no informado no informado no informado

    Sist. para o Servio de Atendimento Mvel de Urgncia(SAMU)

    no informado no informado Rede

    Sist. para a Central Nacional de Regulao de AltaComplexidade (CNRAC)

    Em desenvolvimento

    Regulao

    Sist. de Centrais de Regulao(SISREG-II) no informado no informado no informadoFonte: www.datasus.gov.brAcesso em 23 jan. 2013.

    Aps essas consideraes, identifica-se uma demanda para discusso sobre aqualidade dos sistemas de informao em sade pblica no Brasil, e como estabelecer

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    diretrizes para processos de avaliao dos SIS. Nesse contexto, levantam-se as seguintesquestes:

    P1: Como estruturar um instrumento para avaliao de sistemas de informao para ossistemas de informao do SUS de abrangncia nacional ?

    P2: Quais indicadores devem ser includos no projeto desse instrumento?Nesse contexto, este trabalho prope um modelo de avaliao para sistemas deinformao em sade, que possa ser aplicado aos sistemas de informao de abrangncianacional do SUS, e descreve o processo de pesquisa, anlise e mapeamento de indicadores dequalidade para esse modelo.

    2. MtodoO procedimento metodolgico deste trabalho consistiu em trs etapas bsicas:

    1. Definio do modelo de qualidade: nessa etapa foi definida uma estrutura com asdimenses e caractersticas de qualidade para o instrumento de avaliao. A normaISO/IEC 25010 (International Organization for Standardization, 2011), que define um

    modelo de qualidade para produto de software, foi utilizada para classificar osindicadores selecionados para o modelo.

    2. Pesquisa bibliogrfica sobre indicadores para avaliao de sistemas de informao emsade: foi desenvolvido um processo de busca em bases de dados nacionais, comconsulta em revistas indexadas na base de peridicos da CAPES e nas bases de dadoscientficas internacionais Scopus, Science Direct e WebOfScience, com as seguintesdiretrizes:D1. Uso das seguintes palavras-chaves de forma combinada: InformationSystems,

    Healthcare, Health, Evaluation e Benchmarking;D2. Priorizao de trabalhos publicados nos ltimos 10 anos;D3. Uso das ferramentas de ordenao por relevncia disponibilizadas pelos sites de

    busca;D4. Leitura dos textos selecionados para seleo de publicaes que apresentam

    modelos de avaliao de sistemas de informao em sade eD5. Avaliao recursiva de referncias bibliogrficas constantes nas referncias

    recuperadas nos itens anteriores.3. Anlise e classificao de indicadores: nessa etapa foram realizadas a anlise

    semntica e o mapeamento dos indicadores constantes nos trabalhos selecionados naetapa 2 para a estrutura do modelo de qualidade. Como resultado, os indicadoresforam classificados nas variveis do modelo de qualidade, aplicveis aos stakeholdersdas aplicaes a serem avaliadas.

    Esta pesquisa acompanha as abordagens mais utilizadas em avaliao de tecnologia desistemas de informao em sade: segundo Pai e Huang (2011), nos trabalhos dos ltimoscinco anos sobre esse tema tm sido utilizados majoritariamente questionrios de pesquisa,entrevistas in-locoe estudos de casos individuais.

    3. A Norma ISO/IEC 25010A Norma ISO/IEC 25010 (ISO, 2011) parte do projeto SQuaRE (Software product

    Quality Requirements and Evaluation) - um conjunto de normas tcnicas que estabelecepadres para qualidade e que inclui gerncia, modelo, medio, requisitos e avaliao dequalidade para qualquer produto de software. Seu modelo de qualidade para produto de

    software composto pelas dimenses qualidade do produto e qualidade em uso, conforme o

    Quadro 2.A dimenso qualidade do produto inclui atributos do software decorrentes de seuprocesso de implementao, reviso e testes (qualidade interna) e atributos do software

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    associados sua execuo (qualidade externa). A qualidade em uso est associada ao grau emque o sistema atende aos objetivos do usurio em suas atividades. Cada dimenso do modelode qualidade da ISO/IEC 25010 especializa-se em um conjunto de caractersticas esubcaractersticas de qualidade, tambm descritas no Quadro 2.

    Quadro 2. Modelo de Qualidade da norma ISO/IEC 25010Dimenses Caractersticas Subcaractersticas

    Completeza funcional: capacidade do produto de softwarede prover um conjunto apropriado defunes para tarefas e objetivos do usurio especificados.

    Corretude funcional: capacidade do produto de software de prover, com o grau de precisonecessrio, resultados ou efeitos corretos ou conforme acordados.

    Suportabilidade funcional:capacidade do produto emprover funes para atender anecessidades explcitas eimplcitas para as quais foiconcebido.

    Adequao funcional: capacidade do produto desoftwareem facilitar a realizao das tarefas eobjetivos do usurio.

    Comportamento em relao ao tempo: capacidade do produto desoftwarede fornecer temposde resposta e de processamento apropriados, quando osoftwareexecuta suas funes, sobcondies estabelecidas.

    Utilizao dos recursos: capacidade do produto desoftwarede usar tipos e quantidadesapropriados de recursos, quando executa suas funes sob condies estabelecidas.

    Eficincia no desempenho:capacidade do produto desoftwarede manter um nvelde desempenho apropriado,quando usado em condiesespecificadas.

    Capacidade: Limites mximos de parmetros do sistema (itens que podem ser armazenados,

    nmero de usurios concorrentes, largura de banda, velocidade de transaes, tamanho dabase de dados, etc.) que atendem aos requisitos.Coexistncia: capacidade do produto desoftwarede coexistir com outros produtos desoftware

    independentes, em um ambiente comum, compartilhando recursos comuns.Compatibilidade: capacidadedo produto desoftwarePossi-bilitar a troca de informaescom outras aplicaes e/oucompartilhar o mesmo ambi-ente de hardware ousoftware.

    Interoperabilidade: capacidade do produto desoftwarede interagir com um ou mais sistemasespecificados, atravs da troca de informaes e do uso de informaes que so trocadas.

    Inteligibilidade: capacidade do produto desoftwarede possibilitar ao usurio compreender se osoftware apropriado e como ele pode ser usado para tarefas e condies de uso especficas.Depende da documentao dosoftware.

    Apreensibilidade: capacidade do produto desoftwarede possibilitar ao usurio aprender seuuso. Depende da documentao dosoftware.

    Operabilidade: capacidade do produto desoftwarede possibilitar facilidade ao usurio paraoper-lo e control-lo.

    Proteo ao erro do usurio: capacidade do produto desoftwareem proteger o usurio de erros.

    Esttica da interface com o usurio: capacidade do produto desoftwarede ser atraente aousurio, ao oferecer uma interface com interao agradvel.

    Usabilidade: capacidade doproduto desoftware, uma vezpossuindo efetividade eeficincia, de sercompreendido, aprendido,operado e atraente ao usurio,

    quando usado sob condiesespecificadas.Acessibilidade: capacidade do produto desoftwareser utilizado por um amplo espectro de

    pessoas, inclui portadores de necessidades especiais e com limitaes associadas idade.Maturidade:Capacidade do produto desoftwarede evitar falhas decorrentes de defeitos no

    software, mantendo sua operao normal.Disponibilidade: capacidade do produto desoftwareem ser operacional e acessvel quando seu

    uso for requerido.Tolerncia a falhas:capacidade do produto desoftwarede operar em um nvel de desempenho

    especificado em casos de defeitos nosoftwareou no hardware.

    Confiabilidade: capacidade doproduto desoftwareexecutarsuas funes de modocontnuo.

    Recuperabilidade:capacidade do produto desoftwarede restabelecer seu nvel de desempenhoespecificado e recuperar os dados diretamente afetados no caso de uma falha.

    Confidencialidade: capacidade do produto desoftwarede garantir que os dados sero acessveisapenas por pessoas que possuem acesso a eles.

    Integridade: capacidade do produto desoftwarede evitar o acesso no autorizado para acesso oumodificao de programas ou dados.

    No questionamento: capacidade do produto desoftwareem garantir que a ocorrncia de aesou eventos possam ser provados, evitando-se questionamentos futuros.

    Responsabilizao: capacidade do produto desoftwareem auditar a rastreabilidade de acesso aoperaes.

    Segurana: capacidade doproduto desoftwaredeproteger informaes e dados -

    pessoas ou sistemas noautorizados no podem l-losnem modific-los e o acesso spessoas ou sistemasautorizados negado.

    Autenticao: capacidade do sistema em validar a identidade de um usurio.Modularidade: capacidade do sistema possuir componentes discretos de modo que uma

    modificao em um componente tenha impacto mnimo em outros componentes.Reusabilidade: capacidade dos componentes dosoftwareserem utilizados em outrosoftwareou

    na construo de outros componentes/sistemas.Analisibilidade: capacidade do produto desoftwarede permitir o diagnstico de deficincias ou

    causas de falhas, ou a identificao de partes a serem modificadas.Modificabilidade: capacidade do produto desoftwarede permitir que uma modificao

    especificada seja implementada.

    Manutenabilidade: capacidadedo produto desoftwarede sermodificado. As modificaespodem incluir correes,melhorias ou adaptaes dosoftwaredevido a mudanasno ambiente e em seusrequisitos ou especificaesfuncionais. Testabilidade: capacidade do produto desoftwarede permitir que osoftware,quando

    modificado, seja validado.Adaptabilidade: capacidade do produto desoftwarede ser adaptado para diferentes ambientes

    especificados, sem necessidade de aplicao de outras aes ou meios alm daquelesfornecidos para essa finalidade pelosoftwareconsiderado.

    Qualidadedo

    produto

    Portabilidade: capacidade doproduto desoftwarede sertransferido de um ambientepara outro. Capacidade para ser instalado: capacidade do produto desoftwarepara ser instalado em um

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    ambiente especificado.Capacidade para substituir: Capacidade do produto desoftwarede ser usado em substituio a

    outro produto desoftwareespecificado, com o mesmo propsito e no mesmo ambiente.Efetividade: capacidade do produto desoftwarede permitir que usurios atinjam metas especificadas com acurcia ecompletitude, em um contexto de uso especificado.Eficincia: capacidade do produto desoftwarede permitir que seus usurios empreguem quantidade apropriada de recursos em

    relao efetividade obtida, em um contexto de uso especificado.Utilidade: grau em que o usurio percebe que osoftwareauxilia na execuo de suas atividades.Credibilidade: grau de confiana que usurio tem no correto comportamento do sistema.Agradabilidade: grau de contentamento do usurio no uso dosoftware.

    Satisfao: capacidade doproduto desoftwaredesatisfazer usurios, em umcontexto de uso especificado. Conforto: grau de conforto fsico no uso dosoftware.

    Mitigao de riscos econmicos: grau em que osoftwarereduz potenciais riscos de naturezafinanceira, de operaes, de propriedade ou de reputao em seu contexto de uso.

    Mitigao de riscos de segurana e sade: grau em que osoftwarereduz potenciais riscos apessoas em seu contexto de uso.

    Ausncia de riscos: capacidadedo produto desoftwaredeapresentar nveis aceitveis deriscos de danos a pessoas,negcios, propriedades ou aoambiente.

    Mitigao de riscos ambientais: grau em que osoftwarereduz potenciais riscos ao ambiente emseu contexto de uso.

    Completude de contexto: grau em que osoftware utilizado em todos os contextos de uso (porexemplo: com uso de um monitor de baixa resoluo, com baixa taxa de acesso rede, porum usurio inexperiente ou sem acesso rede).

    Qualidadeemuso

    Cobertura de contexto:capacidade do produto desoftwareser utilizado em seucontexto de uso e almdaqueles inicialmente

    especificados.

    Flexibilidade: grau em que osoftware utilizado alm de seu contexto previsto de uso (se umsoftwareno foi projetado para flexibilidade, pode no ser seguro em contextos no

    planejados).Fonte: adaptado de ISO(2011)

    4. A estrutura do modelo de avaliao para sistemas de informao em sadeA estrutura do modelo de avaliao proposto nesse trabalho apresentada na Figura 1.

    O modelo de qualidade foi estruturado em trs dimenses: qualidade do produto e qualidadeem uso da norma ISO/IEC 25010 (ISO, 2011), acrescido da dimenso qualidade de servios,

    por observar-se a ocorrncia de indicadores dessa dimenso em trabalhos sobre avaliao desistemas de informao em sade (Pai e Huang, 2011; Hubner-Bloder e Ammenwerth, 2009;Ribire et al., 1999; DeLone e McLean, 2003). A opo pelo uso na norma ISO/IEC 25010,

    nesse trabalho, deu-se por sua estrutura abrangente e atual, quando comparada com outrosmodelos de qualidade analisados (Associao Brasileira de Normas Tcnicas, 2003; Centro deTecnologia da Informao Renato Archer, 2012; DeLone e McLean, 2003; McCall, Richardse Walters, 1977 apudPressman, 2010).

    Figura 1. Estrutura do modelo de avaliao

    baseparaaplicaode

    possuidimenses

    avaliadosem

    aplicamsea

    Doc.RequisitosDocum.Tcnica

    PadresBenchmarks

    SistemadeInformao

    Caractersticasesubcaractersticasdequalidade

    Escalas

    expressamseem aplicamsea

    estruturadosemQualidadedeservios

    Qualidadeemuso

    Qualidadedoproduto

    Procedimentosdeinspeo

    Questes

    basepara

    Stakeholders

    Gestores Profissionaisdesade Pacientes/usurios ProfissionaisdeTI

    possuem

    apoiamaconstruode

    Indicadoresdequalidade

    Questionrios

    de

    avaliaoutilizam/mantm

    Mtricas

    ModelodeQualidade

    refinamseem

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    As dimenses do modelo de qualidade detalham-se em um conjunto de atributos ascaractersticas e subcatersticas de qualidade, bases para a especificao de requisitos dequalidade para os processos de avaliao. Os indicadores de qualidade so utilizados paramensurao das caractersticas de qualidade, por meio de um conjunto de questionrios e

    procedimentos de inspeo de software, aplicveis aos sistemas de informao em sade aseus diferentesstakeholders. Comostakeholders, o modelo inclui: Gestores: usurios do sistema em seu nvel estratgico; Profissionais de sade: usurios do sistema em nveis ttico e operacional; Pacientes: usurios que acessam sistemas apenas para consultas, como usurios do

    sistema de sade; Profissionais de Tecnologia da Informao: compem o staff tcnico do sistema;

    inclui desenvolvedores, manutenedores, profissionais de suporte tcnico ou afins.Cada questionrio de avaliao estruturado em conjunto de questes, para uso em

    entrevistas com usurios. Um procedimento de inspeo utiliza uma ou mais mtricas desoftware para avaliar objetivamente seu indicador e pode incluir anlise documental,teste/simulao do softwareou medio/ensaio de desempenho. As questes e mtricas soavaliadas em escalas apropriadas, com critrios e pontuao definidos e podem utilizarelementos de documentao do sistema, padres ou benchmarksde referncia, documentaode requisitos ou documentao tcnica em sua estruturao ou mensurao.

    5. A etapa de seleo de indicadores de qualidade para sistemas de informao em sadeFoi conduzido um processo de pesquisa em bases de dados para seleo de trabalhos

    relevantes que apresentassem indicadores de qualidade para uso no instrumento de avaliao.Conforme procedimento metodolgico descrito na etapa 2 da Seo 2, foram selecionadossete trabalhos, dos seguintes autores: Hbner-Bloder e Ammenwerth (2009), Ribire et al.

    (1999), Pai e Huang (2011), Otieno et al. (2008), Viitanen et al. (2011), Anderson e Aydin(2005) e Lima et al. (2009).Hbner-Bloder e Ammenwerth (2009) identificaram indicadores chaves para

    realizao de benchmarks em sistemas de informao para hospitais com o uso da tcnicaDelphi, aplicada a um painel de especialistas da ustria, Alemanha e Sua. Delphi umatcnica para conduo de questionrios, composta por vrios estgios, com o objetivo obterconsensos a partir das opinies de um grupo, e tem sido frequentemente aplicada para tomadade decises na rea de sade (Hasson, Keeney e McKeena, 2000).

    No trabalho de Hbner-Bloder e Ammenwerth(2009), ocorreram trs rodadas dequestionrios. A primeira, de natureza qualitativa, com questes abertas para coletar opiniesde um conjunto de especialistas sobre indicadores de avaliao para sistemas de informao

    para hospitais. O segundo questionrio foi de caracterstica quantitativa, com escala Likert dequatro pontos, que foi submetido aos gestores para se avaliar a importncia de cada indicadoridentificado na primeira rodada. Os resultados da segunda rodada foram reenviados aosgestores para permitir que suas opinies fossem reavaliadas. Como resultado, foramidentificados 77 indicadores de avaliao, organizados em oito categorias: qualidade tcnica,qualidade desoftware, qualidade da arquitetura e da interface, qualidade do fornecedor de TI,qualidade do departamento de suporte de TI, qualidade do suporte ao fluxo de trabalho,qualidade em resultados de TI e Custos de TI.

    Ribire et al. (1999) desenvolveram um conjunto de questionrios para avaliar o nvelde satisfao de diferentes grupos de usurios de sistemas de informao, organizado em seisdimenses: qualidade dos servios entregues pelo sistema, qualidade do sistema (interface,

    funes e desempenho), qualidade da informao e sentido global de satisfao do usurio.Cada dimenso dividida em um conjunto de fatores que agrupam uma lista de questes, em

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    um total de vinte e oito fatores. Em cada fator, o usurio expressa seu nvel de satisfao emuma escala de Likert de sete pontos para um conjunto de questes.

    Pai e Huang (2011) conduziram um processo de avaliao de sistemas de informaoem sade em Taiwan, por meio da aplicao de questionrios em cem hospitais distritais. O

    questionrio baseou-se no modelo de DeLone e McLean (2003), composto de seis variveis:qualidade da informao, qualidade de servios, qualidade do sistema, utilidade do sistema,facilidade de uso e inteno de uso, contendo questes com respostas da escala de Likert decinco pontos.

    Otieno et al. (2008) propuseram um framework de avaliao para sistemas deinformao que incluem registro mdico eletrnico (EMR), que foram respondidos porgestores e usurios de vinte hospitais no Japo, incluindo hospitais governamentais, semi-governamentais, privados e universitrios. O framework tambm se baseou no modelo deDeLone e McLean (2003) e foi estruturado em cinco dimenses: qualidade do sistema,qualidade da informao, qualidade dos servios, utilizao e satisfao do usurio. Osquestionrios de avaliao foram aplicados aos seguintes stakeholders: coordenador de

    informtica, coordenador mdico, coordenador de enfermagem, mdico e enfermeiro.Viitanen et al. (2011) desenvolveram um estudo sobre uma avaliao de abrangncia

    nacional, na Finlndia, em hospitais de nveis secundrio e tercirio. Os sistemas desseshospitais foram avaliados por 3929 mdicos para investigar sua usabilidade em sistemas queincluem o registro mdico eletrnico. O questionrio foi organizado com 32 questes naescala de Likert de cinco pontos, estruturadas em trs dimenses:

    - a compatibilidade entre os sistemas e as tarefas dos profissionais, relacionadas sfuncionalidades dos sistemas, com o desempenho e com a interface com o usurio;

    - o suporte para troca de informaes, colaborao e comunicao no trabalho clnico;- a interoperabilidade e a confiabilidade do sistema.

    Para Anderson e Aydin ( 2005), ao se avaliar o impacto de sistemas de informao emorganizaes de sade, deve-se buscar no apenas a compreenso sobre a tecnologia utilizada,mas tambm a compreenso dos complexos processos sociais e comportamentais daorganizao. A proposta de avaliao de Anderson e Aydin predominantemente qualitativa e

    prope doze questes chaves para avaliao de sistemas de informao em sade, que devemser desenvolvidas pelos avaliadores com tcnicas adequadas, como entrevistas, observao,anlise documental ou questionrios.

    Lima et al. (2009) investigaram as iniciativas de avaliao da qualidade da informaodos sistemas de informaes do sistema pblico de sade no Brasil. A pesquisa baseou-se na

    busca de artigos publicados em revistas cientficas nas bases ScieLO, LILACS e BVS, ecategorizou os trabalhos sobre qualidade da informao em sistemas de informao dos SIS-

    SUS em nove dimenses conceituais: acessibilidade, clareza metodolgica, cobertura,completude, confiabilidade,consistncia, no duplicidade, oportunidade e validade.

    6. A etapa de anlise e estruturao de indicadoresEssa etapa consistiu em avaliar e selecionar os indicadores constantes nos trabalhos

    obtidos na etapa anterior e classific-los na estrutura do modelo de qualidade proposto nessetrabalho. Como forma de sistematizar o instrumento de avaliao, a estrutura da normaISO/IEC 25010 (ISO, 2011), acrescida da dimenso Qualidade de Servios, foi empregadacomo um gabarito: um containerque agregou e classificou cada indicador observado nostrabalhos selecionados em sua estrutura de caractersticas e subcaractersticas.

    A Figura 2 descreve o processo de mapeamento de indicadores para estruturao do

    modelo de avaliao proposto: cada indicador de cada trabalho foi inspecionado, por meio daanlise de sua semntica e, se aplicvel s variveis do modelo proposto, foi classificado emuma dimenso, caracterstica e subcaracterstica de qualidade.

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    Houve situaes em que um mesmo indicador foi proposto por diferentes autores,assim como, em alguns casos, mais de um indicador proposto por um dado autor foi mapeado

    para um nico no modelo proposto. Os casos de indicadores que no foram utilizados deveu-se no aplicabilidade no contexto do SUS, a dificuldades de se obter informaes para

    quantificar o indicador ou subjetividade.

    Figura 2. Processo de mapeamento na estruturao do modelo de avaliao

    Como resultado, essa etapa gerou uma lista de indicadores de qualidade, estruturadosnas variveis do modelo de qualidade, base para elaborao de questionrios de avaliao

    aplicveis aos grupos de usurios dos sistemas, e de procedimentos de inspeo, aplicveisaos profissionais de tecnologia da informao mantenedores das aplicaes. O Quadro 3 dessa

    Aplicveisa

    Stakeholders

    Trabalhossobreindicadoresparasistemasdeinformaoemsade

    Qualidadedosservios

    QualidadeemusoCaracterstica1subcaracterstica1.1...subcaracterstica

    1.n

    ...caractersticansubcaracterstican.1...subcaracterstican.n

    Qualidadedeprodutocaracterstica1subcaracterstica1.1...subcaracterstica

    1.n

    ...caractersticansubcaracterstican.1...subcaracterstican.n

    Limaetal.(2009)Indicador1...Indicadorn

    AndersoneAydin(2005)Indicador1...Indicadorn

    Viitanenetal.(2011)Indicador1...Indicadorn

    Otienoetal.(2008)Indicador1...Indicadorn

    Ribireetal.(1999)Indicador1...Indicadorn

    HubnerBlodereAmmenwerth(2009)Indicador1...Indicadorn

    PaieHuang(2011)Indicador1...Indicadorn

    Anlisesemnticaeclassificao

    OindicadoraplicvelaosSIS?Emqualdimenso/caracterstica/subcaractersticade ualidade?

    Questionriosde

    avaliao

    paracadaindicadordecadatrabalho

    classificaodoindicador

    Modelodequalidade

    Profissionaisdesade

    ProfissionaisdeTI

    Pacientes/usurios

    Baseparaestruturaode

    Aplicveisa

    Sistemasdeinformao(SISSUS)(mantenedoresdeaplicaes)

    ProcedimentosdeInspeo

    (aplicaodemtricas)

    Testedesoftware

    Mediodedesempenho

    Anlisedocumental

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    etapa, com 32 indicadores na dimenso qualidade do produto, 16 na dimenso qualidade emuso e oito na dimenso qualidade de servios.

    Quadro 3. Mapeamento de indicadores na estruturao do instrumento de avaliao.DimensesCaractersticas Subcaractersticas/Indicadores MododeavaliaoA informao tratada pelo sistema atende snecessidadesdousurio[1][2][3][4][5][6]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Osistemaoferecesuporte/auxiliaparatomadadedeciso[2][4][5]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Osistemaobedeceanormaslegaisdeinformao(CID10,DRG,transmissodedados,etc.)[3]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    O sistema auxilia na preveno de erros demedicao[2]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Completezafuncional

    A documentao clnica gerada pelo sistema corretaecompleta[3]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Corretudefuncional

    O sistema disponibiliza a informao correta[1][4][7]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    suportabilidadefuncional

    Adequao

    funcional

    O sistema integra processos de diferentes

    reas/departamentos[4][6]

    Questionriodeavaliao

    Procedimentode

    inspeo

    Odesempenhodosistemasatisfatrio:osdadosso processados em um perodo de tempoaceitvel/O sistema responde rapidamente sentradas[2][3][4][7]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Otempodeautenticaoparaacessoaosistemaadequado[2][3]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Eficincianodesempenho

    Comportamentoemrelaoao

    tempo

    A documentao clnica gerada pelo sistemaatendesrestriesdetempoexigidas[3]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Coexistncia O sistemaprov acesso a seus dados apartir deoutrossistemas[5]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    ompatibilidadeInteroperabilidade

    Osistemapodeestarintegradoouconectadoparaacessarinformaesdeoutrossistemas[1][2][3][4]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    O sistema disponibiliza manuais, tutoriais ou

    documentao

    para

    treinamento/acesso

    a

    dados

    e/ouhelponline[3][4][7]

    Questionriodeavaliao

    Procedimentode

    inspeoApreensibilidade

    A aprendizagem do sistema no exige um longotreinamento[2]

    Questionriodeavaliao

    O sistema de utilizao fcil/intuitiva[1][2][3][4][7]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    A navegao pelo sistema rpida e padronizada[3][4]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    O sistema oferece feedback ao usurio para astarefasquesoexecutadas[2]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Operabilidade

    O software permite adaptaes para atender anecessidades locais/especficas, pelo prpriousurio[3]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Proteoaoerrodousurio

    simples, fcil e seguro corrigir um erro (osistemaimplementareversibilidade)[4]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Osarranjos

    dos

    campos

    da

    interface

    so

    ajustveisaotrabalhodousurio[2]Questionrio

    de

    avaliao

    Procedimento deinspeoA interface (telas/formulrios/entradas dedados/relatrios/grficos) clara,assimcomoostermos e conceitos utilizados no sistema soclarosesemambiguidades[1][2][4]

    Questionriodeavaliao

    Usabilidade

    Estticadainterfacecom

    usurio

    O sistema apresenta interfaceuniforme/padronizada [3]

    Questionriodeavaliao

    Osistemaapresentabaixosndicesdechamadosdemanutenodesoftware[3]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Ascorrees,melhoriasouatualizaes deversonocausaminstabilidadenosistemaenodemandamesforosoutempoexcessivos[3]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Maturidade

    Osistemaconfivel,estvel,enoocorremerrosduranteseuuso[2][5]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Qualidadedo

    produto

    Confiabilidade

    Disponibilidade Osistemaencontrasesempredisponvel[3][5]QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

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    TolernciaafalhasOsistemapossuirecursosparaarmazenamento redundante dedados[3]

    Procedimento deinspeo

    RecuperabilidadeOsistemaapresentabaixonveldeperdadedadosemecanismoseficientesderestauraodedados[2][3]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Segurana Confidencialidade,AutenticaoeIntegridade

    Noh

    riscos

    de

    acesso

    no

    autorizado

    s

    informaesdosistema[4]Procedimento deinspeo

    Manutenabilidade

    ModularidadeeModificabilidade

    Osoftwareintegrase(comfacilidade)comnovasfunes/sistemas [4]

    Procedimento deinspeo

    Osistemaoperaemambientesquesopadresdemercado(sistemaoperacional,bancodedados,ferramentasdedesenvolvimento, etc.)[3]

    Procedimento deinspeo

    Portabilidade AdaptabilidadeOsistemaapresentaindependnciaemobilidadeparaarmazenamentoerecuperaodainformao(notebooks,tablets,PDAs,etc)[3]

    Procedimento deinspeo

    Eupossoobterasinformaesrelacionadas quenecessitoduranteousodosistema[1][4][5][6][7]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Asinformaesnosistemaapresentamsecompletas,atualizadas, padronizadas[4][5][7]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Osistema

    contribui

    efetivamente

    com

    os

    objetivos

    estratgicos

    do

    gerenciamentodeprofissionais(equipesmdicas,deenfermagem,administrativas, etc.)[3]

    Questionriodeavaliao

    Efetividade

    Osistemaproduziumelhorianaqualidadedaofertadosserviosdesade[2][5][6]

    Questionriodeavaliao

    Osistemapodereduzirotempodetrabalho[1][4]QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Observasesermaisfcilefluentearmazenarerecuperarinformaescomusodosistema[2][6]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Osistemamelhorouogerenciamentodosserviosdesade[6] Questionriodeavaliao

    Ousurionoperdetemponaresoluodeproblemastcnicosassociadosaosistema[2]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Eficincia

    Osistemaeficaz,considerandoseuscustos(custo/benefcio)

    [3][4][6]

    Questionriodeavaliao

    Osistemaimportante:percebesesuautilidadeemseucontextodeuso[4]

    Questionriodeavaliao

    Astarefasderotinapodemserrealizadasdemaneirasimplescomousodosistema[2]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Utilidade

    Osistemapodemelhorarminhascompetnciasprofissionais[1]

    Questionriodeavaliao

    CredibilidadeOsistemaforneceumavisoadequadasobreasinformaesquemanipula[2]

    Questionriodeavaliao

    Satisfao

    AgradabilidadeDiferentesgruposdeusuriosestosatisfeitoscomosistema[3][5]

    Questionriodeavaliao

    Ausnciaderiscos

    Segurana/sade

    Nohriscosdousodosistemaafetaraseguranadopaciente[2][6][5]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Qualidadeemuso

    Coberturadecontexto Completudedecontexto

    Osistemaoperaconformeseuprojeto[4][6]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Humaequipe(staff)parasuporteefetivonousodosistema[4]QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Humserviodeatendimentoonline(hotline)parasuporteaosistema[4] Procedimento deinspeo

    Aequipedesuporteaosistemaadequadamentedimensionadaparaademanda[3]QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Aequipedesuporteaodesenvolvimento, manutenoeapoioaousurioqualificada[3]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Emsituaesdedificuldadeostaffdesuporteaosistemapodeauxiliarmenaresoluodeproblemas[1]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Ostaffdesuporteaosistemaatuaadequadamentenaresoluodeproblemas[1]QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Oprocessamentodesolicitaesdemudanasrequeridasparaosistema

    adequado(tempo,

    modificaes,

    abertura

    participao

    do

    usurio)

    [3][4]

    Questionriodeavaliao

    Qualidadedeservios

    Aequipedesuporteaosistemaoferecetreinamento/qualificaoparaseuuso[3][6][4]

    QuestionriodeavaliaoProcedimento deinspeo

    Legenda: [1] Pai e Huang (2011) [2] Viitanen et al. (2011) [3] Hubner-Bloder e Ammenwerth (2009) [4]

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    Ribire et al. (1999) [5] Otieno et al. (2008) [6] Anderson e Aydin (2005) [7] Lima et al. (2009).

    O mapeamento dos indicadores para o modelo de qualidade do instrumento deavaliao, descrito no Quadro 3, mostrou que os indicadores selecionados cobrem a quasetotalidade das caractersticas de qualidade do modelo, porm, observou-se que:

    Os tens concentram-se predominantemente em suportabilidade funcional, usabilidade,confiabilidade, compatibilidade, qualidade em uso (predominantemente emefetividade, eficincia e utilidade) e qualidade de servios;

    As caractersticas de qualidade segurana e manutenabilidade apresentaram baixacobertura de indicadores (um indicador em cada uma dessas subcaractersticas);

    As demais caractersticas (eficincia no desempenho, portabilidade, cobertura deContexto, satisfao e ausncia de riscos) concentraram indicadores em algumassubcaractersticas ou tambm apresentam baixa cobertura.Para complementao do modelo de avaliao nos atributos de qualidade com

    carncia de indicadores, outros 10 indicadores foram propostos pelo autor, descritos no

    Quadro 4. A proposio de novos indicadores apoiou-se na leitura das normas ISO/IEC 25023(ISO, 2011) e ISO/IEC 9123-3 (ISO, 2003), que estabelecem mtricas de avaliao para adimenso de qualidade de produto de software. Com a incluso desses indicadores, foramcobertas todas as subcaractersticas da dimenso qualidade do produto, com exceo de:

    Utilizao de recursos: esta varivel refere-se a medidas de uso de processador,memria e dispositivos de entrada e sada, aplicveis principalmente a sistemas detempo real, em que a falta desses recursos pode causar efeitos severos para a operaodo sistema, mas considerados no to crticos s aplicaes transacionais, como ossistemas de informao em sade;

    Inteligibilidade: esta varivel associa-se propriedade do software de possuirelementos, em sua documentao, que possibilitem ao usurio compreender se o

    software apropriado s suas atividades e como pode ser utilizado em suas tarefas,muito til em contextos de seleo ou benchmarkde produtos de software. Como osSIS j so estruturados com orientao s tarefas de profissionais, esta propriedadetambm foi considerada no crtica;

    Capacidade para substituir: refere-se a propriedades que o software possui parasubstituir outro sistema existente, como facilidades para migrao de dados, paraincluso de funcionalidades em substituio a outras anteriormente implantadas eadaptabilidade s interfaces da aplicao anterior. Essa propriedade tambm no seaplica ao contexto dos SIS.

    Quadro 4. Indicadores para avaliao de qualidade propostos pelo autorDimenses/caractersticas/subcaractersticas

    Indicadores

    propostos

    pelo

    autor

    Eficincianodesempenho

    Capacidade Osistemaprovaosseususuriosacessosimultneoadequado,comdesempenhosatisfatrio.

    Osistemaimplementaaverificaodevaloresvlidosementradasdedados.

    Proteoaoerrodousurio

    Osistemaevitaoperaesincorretas.Usabilidadecessibilidade Osistemaincluifacilidadesdeacessoparausurioscom

    necessidadesfsicasespeciaisouporidade.Noquestionamento Osistemaincluiassinaturadigital.

    SeguranaResponsabilizao Osistemapossuimecanismosdeauditoria/rastreabilidade.Reusabilidade Osistemapossuicomponentesdesoftwarereutilizveis.nalisabilidade Exigesepoucoesforoparalocalizarcausasdefalhasnosoftware.anutenibilidadeestabilidade Osistemapodesereficazmentetestadoapsumamodificao.

    Qualidadedoproduto

    Portabilidade

    Capacidadeparaserinstalado

    Ainstalaodosistemanoambientedousuriofcilerpida.

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    Ao final dessa etapa, espera-se que o modelo de avaliao tenha abrangido osprincipais aspectos de qualidade no domnio de sistemas de informao em sade, ao agregarum elenco holstico de indicadores para composio de questionrios de avaliao e

    procedimentos de inspeo desoftware, previstos em sua arquitetura.

    7. Consideraes finaisNo Brasil, a implantao do SUS trouxe uma perspectiva moderna para o sistema

    pblico de sade, por meio da estruturao de uma rede hierarquizada de atendimento e deuma poltica de descentralizao das aes de sade, que busca eficincia e autonomia aosgestores para tomadas de deciso. Atravs de uma poltica de gesto pactuada, busca-seconsolidar a equidade social (Fadel et al., 2009). No entanto, trabalhos que fazem refernciaao uso dos SIS sugerem que uma infraestrutura de tecnologia da informao para o SUS, queoferea suporte adequado para sua gesto, ainda um desafio para a administrao pblica.

    Este artigo apresenta um modelo de avaliao para sistemas de informao em sadeque possa ser aplicado aos SIS-SUS e descreve as atividades de seleo, anlise e

    estruturao dos indicadores para as caractersticas de qualidade. O processo de seleo deindicadores de qualidade para sistemas de informao em sade baseou-se em trabalhos daliteratura e foi complementado pelo autor, com base em normas ISO para mtricas de

    software. A arquitetura do modelo proposto prev procedimentos de avaliao orientados astakeholders com interesses conflitantes, por meio de questionrios de avaliao para osdiferentes tipos de usurios dos sistemas e procedimentos de inspeo aplicveis aos

    profissionais de TI responsveis por sua manuteno.Aformulao de questes de avaliao e estruturao de questionrios segmentados

    aos diferentes stakeholders e a proposio de mtricas de softwarepara os indicadores dequalidade selecionados para o modelo so as prximas etapas previstas para esse projeto, comdefinio de escalas e regras de medio apropriadas, para os questionrios de avaliao e

    procedimentos de inspeo. Em sequncia, ser desenvolvido um estudo piloto de avaliao,para verificar a efetividade do instrumento. Para validao do modelo, planeja-se submet-loa um painel de especialistas, juntamente com os resultados do estudo piloto.

    Ao propor um novo modelo para avaliao de sistemas de informao em sade, estetrabalho poder contribuir como mais uma referncia para estudos que envolvam processos deavaliao da qualidade tcnica de softwares em sade e agregar contedo e/ou fornecersubsdios para projetos que tratem da normatizao de planos de avaliao e monitoramentode qualidade de sistemas e dados em sade e em projetos de melhoria de ativos de software

    para gesto da sade pblica no Brasil.

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