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Agenda de Prioridades das Indústrias do Vestuário do Distrito Federal Agenda de Prioridades das Indústrias do Vestuário do Distrito Federal 2015-2018 Desfile Rapha Fitness - 16° CFW/Fotoforum Sindicato das Indústrias do Vestuário do Distrito Federal

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Agenda de Prioridades

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Sindicato das Indústrias doVestuário do

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FONTES DE PESQUISA

DIRETORIA SINDIVESTE 2014/2018

1. Associação Brasileira da Indústria Textil e de Con-fecções – ABIT2. Agência Brasileira de Exportações – ApexBrasil3. Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI

4. Federação das Indústrias do DF – FIBRA5. Instituto Evaldo Loti – IEL/DF6. Sindicato das Indústrias do DF – SINDIVESTE/DF7. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SE-NAI/DF

Presidente: Walquiria Pereira Aires – Zuzu Confecções LTDA

1o Vice-presidente: Mábel de Bonis Almeida Simões – Galeria Andante Com. de R.

1o Secretário: Fernanda A. D. Gomes – Difuzi Confecções LTDA

2o Secretário: Fernando A. Bezerra Japiassu – Waikio Com. de Roupas LTDA

1o Tesoureiro: Maria Soares Pureza – Laip Confecções LTDA

2o Tesoureiro: Ismênia Aparecida Sabino – Ismênia Aparecida Sabino

Diretor Administrativo: Welysson J. Ferreira – A 4 Bordados LTDA-ME

Vice-presidente Moda Feminina: Simone Moreira da Silva Lima – Bia Balu Com. de Roupas e Acessórios LTDA

Suplente: Aline Porcina Costa – A Santa Porcina

Vice-presidente de Moda Masculina: Paulo Henrique Lucena Lima - Paulo Henrique Lucena Lima ME

Vice-presidente Malharias: Ronaldo de Sousa Itacarambi – Itacarambi Fábrica de Uniformes

Suplente: Lívia de Carvalho Machado - Lívia de Carvalho Machado

Vice-presidente Roupas Profissionais: Jucimara Ribeiro Pereira – M&G Com. Ind. Vest. Unif. LTDA

Suplente: Mauro Sírio Simom – Confecções São Paulo LTDA

Vice-presidente de Fitness e Moda Praia: Lucineide dos Santos Aquino Barroso - Lucineide dos Santos Aquino Barroso

Suplente: Ana Cristina Brito Japiassu – Oceânica Com. Roupas LTDA

Conselho FiscalEfetivos: Francisco Felix Ribeiro Sales – Sorema Criações LTDA

Maria do Socorro Sousa Vale – R.S.E Confecções LTDA

Karina de Lima Ferreira – Jukaf Confecções LTDA

Suplentes: Rafael Nunes Rocha – Rafael T. Rocha Confecções LTDA

Vânia Lúcia A. de Souza – Vânia Lúcia A. de Souza

Evanilde Pereira da Silva – Evas Modas

Delegados Representantes Junto à FibraEfetivos: Walquíria Pereira Aires – Zuzu Confecções LTDA

Mábel de Bonis Almeida Simões – Galeria Andante Com. de R.

Suplentes: Maria do Socorro Sousa Vale – R.S.E Confecções LTDA

Francisco Felix Ribeiro Sales – Sorema Criações LTDA

APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta as prioridades da classe industrial representada pelo setor da confecção do DF para apreciação e consideração dos candidatos ao Governo do Distrito Federal, com o objetivo de incluí-las no Plano de Governo para o mandato 2015/2018.

O Sindicato das Indústrias do Vestuário do Distrito Federal – Sindiveste/DF representa a indústria do vestuário do DF. A entidade desen-volveu um conjunto de propostas e sugestões para a construção de uma agenda de competitividade que entendemos como necessários para o desen-volvimento do setor no DF e para atingir a capa-cidade total de produção e geração de emprego, consolidando-nos como um centro de referência em qualidade e design dos produtos da confecção produzidos no DF.

Este trabalho é o resultado de consultas e pesquisas desenvolvido ao longo de um ano junto aos industriais do setor. O objetivo principal desta é obter o comprometimento dos candidatos em re-lação às reivindicações apresentadas e envolver as lideranças do setor nas discussões futuras das questões, o que é fundamental para o desenvolvi-mento do setor industrial e do DF.

Brasília, outubro de 2014

Walquiria Pereira AiresPresidente do Sindiveste/DF

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Em 2012, o setor têxtil e de confecções mun-dial movimentou cerca de U$ 744 bilhões (Fonte: OMC) em transações entre países. Em 2020, este volume deve subir para algo em torno de U$ 851 (Fonte: Abit). O Brasil, mesmo sendo a quinta maior indústria têxtil do mundo – e a quarta de confecção – participa com menos de 0,4% desse mercado.

O mundo têxtil é mais de 50% asiático, com destaque para a China. Os asiáticos lideram todas as estatísticas do setor: maiores exportado-res, maiores produtores, maiores empregadores, maiores produtores de algodão, maiores investi-mentos, maiores empresas. Não são, contudo, só estatísticas positivas que a Ásia acumula nessa área. O mundo, porém, tem sido cúmplice na ma-nutenção de um sistema socialmente injusto, ambi-entalmente predatório e economicamente destru-idor de outras economias. O setor têxtil e de confecção é uma ativi-dade com cerca de 200 anos no País. Impulsion-ou muitas outras indústrias e foi o grande motor da revolução industrial no Brasil. Hoje emprega

1,7 milhão de pessoas de forma direta, das quais 75% são mulheres. A moda é o segundo maior em-pregador na indústria de transformação e também segundo maior gerador do primeiro emprego. Eis a gigantesca importância econômica e social deste bicentenário setor com capilaridade em todo o ter-ritório nacional.

A indústria da moda reúne diferentes car-acterísticas, dificilmente encontradas em outros setores. Fala da arte, negócios, artesanatos e alta tecnologia. Mistura química, física, sociologia e história. No Brasil, possui mais de 100 escolas de cursos livres, técnicos, graduação e pós gradua-ção. Fatura cerca de R$ 100 bilhões/ano através de mais de 30 mil empresas. Paga R$ 14 bilhões/ano em salários, tem investido a média de R$ 5 bilhões a cada ano (somando desembolsos do BNDES e aquisição de máquinas e equipamentos) e recolheu R$ 7 bilhões em contribuições federais e impostos em 2013. É a maior cadeia integrada do setor no ocidente.

Fonte: ABIT

CENÁRIO:O SETOR NO BRASILE NO MUNDO

DESAFIOS,

Em dez anos,a importação

saltou de U$ 148 milhões para

U$ 3,5 bilhões,o que representa 15% do mercado total do vestuário

brasileiro.

O Brasil está entre os oito maiores mercados consumidores de vestuário, cama, mesa e banho do mundo e, é o que mais cresceu nos últimos dez anos. Contudo, é possível verificar também um crescimento na participação de produtos importados no abastecimento do mercado brasileiro. A importação de vestuário, por exemplo, aumentou 24 vezes na última década, saltando de U$ 148 milhões para U$ 3,5 bilhões.

Cerca de 15% do mercado total do vestuário é abastecido por marcas importa-das sendo que há dez anos esse índice era de apenas 2%. Já no varejo esta propor-ção dobra e seu viés é de crescimento.

Fonte: ABIT

GARGALOS ETRAVAS DA MODA

INTRODUÇÃO A economia do Distrito Federal tem crescido e o Sistema FIBRA têm apoiado as indústrias do DF, seja na representa-ção e defesa de seus interesses, na for-mação profissional, na assistência aos trabalhadores e seus dependentes ou no apoio à inovação.

Em relação ao setor industrial da confecção, o mercado da moda no DF destaca-se como um dos mais dinâmicos e competitivos da economia, e é funda-mentalmente trabalho de um universo que tem ampla repercussão cultural e econômica. As oportunidades profis-sionais existem e crescem a cada dia, num processo diversificado, contínuo e cada vez mais aberto a todos os tipos de talentos.

A indústria da confecção na região proporciona ampla heterogeneidade, já que pode ser dividida por tipos de mer-cado consumidor dentro de classes como renda, sexo, idade, entre outros. O seg-mento do vestuário é composto por: Moda Íntima, Moda Praia, Moda Fitness, Moda Feminina, Moda Festa e Noivas, Moda Masculina e Alfaiataria, Moda In-fantil, Roupas Profissionais, Uniformes Es-colares, Bolsas e Calçados, Acessórios.

Existem no DF aproximadamente 500 indústrias de confecções. Essas empresas estão presentes em todas as regiões administrativas, com destaque para o Plano Piloto, Taguatinga e Ceil-ândia, que são responsáveis por 74% da indústria de confecção no DF. Os seg-mentos mais representativos deste setor industrial são Moda Feminina, Uniformes escolares e camisetas promocionais, Moda Fitness e Roupas Profissionais.

Falta ao segmento desenvolver es-tratégias de mercado para conquistar D

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uma fatia do mercado no DF. O lojista quer da indústria um produto com quali-dade, preço justo e entrega no prazo de-terminado, com design atrativo e atual. Esse é o grande desafio da indústria da confecção: se apresentar para o mer-cado local de forma diferenciada. Fica claro que falta a indústria do DF competi-tividade para conquistar o próprio mer-cado local. É preciso um maior empenho no desenvolvimento, implantação e moni-toramento de estratégias de mercado e forma a valorizar o que a indústria da confecção produz em nossa região.

Para responder às demandas gera-das pelo constante crescimento desse

mercado, é preciso que o novo governo do DF entenda a importância estratégica desse segmento para a economia e este-ja pronto para atender as demandas das empresas do segmento em suas necessi-dades e reivindicações.

Apresentamos a seguir sete temas que precisam ser enfrentados com cora-gem e determinação pelo novo governo, autoridades, entidades de classe, esco-las técnicas, universidades juntamente

com as empresas do setor, trabalhadores e a sociedade em geral.

Nas páginas seguintes, encontram-se descritos os principais temas priorizados pelo segmento da indústria de confecção do DF e as ações estratégicas propostas para cada um deles. Ressalvamos a im-portância de, ao longo dos quatro anos de governo, buscar a atualização das ações propostas e o acompanhamento daquelas que aqui são apresentadas.

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1. Educação

Para os industriais do setor de con-fecções, uma prioridade do novo governo deve ser a inserção dos produtos fabricados aqui no patamar de competência internacional requeri-do para obter a produtividade e a competitivi-dade demandadas pelas atuais tecnologias de produção, comunicação e gestão. Isso passa, obrigatoriamente, pela melhoria do sistema educacional, educação básica, níveis técnicos e tecnológicos.

Priorizar as seguintes ações:

1.1 Ampliar a parceria entre o setor público e o setor privado para aumentar recursos e a oferta de cursos profissionais;

1.2 Fortalecer ainda mais o Pronatec, Pró-Uni e FIES;

1.3 Fortalecer o ensino técnico e tecnológico no DF, diretamente pelo governo, ou em parce-ria com outras instituições públicas e privadas;

1.4 Incluir a aquisição de uniformes escolares em uma parceria entre a Fábrica Social e as empresas do setor;

1.5 Facilitar a formação de parcerias entre em-presas e as universidades, criar marcos regu-latórios simples e ágeis que estimulem essas parcerias de forma direta;

1.6 Celebrar convênios com as instituições do siste-ma “S”, especialmente o SENAI, para a formação profissional com o perfil requerido pelas empresas;

1.7 Criar um banco de dados para disponibi-lizar a mão de obra formada para o setor a todas as empresas do segmento no DF;

1.8 Possibilitar a oferta de estágios nas indús-trias de confecção do DF para os participantes de programas sociais do governo por um perío-do de 6 meses, oriundos dos cursos de capaci-tação oferecidos pela Fábrica Social;

1.9 Desenvolver programas de inclusão social espe-cíficos para as populações incluídas em programas sociais do governo do DF, em regiões do Entorno.

2. Sistema Tributário eLinhas de Crédito

Um dos grandes entraves para a com-petitividade das indústrias brasileiras em geral, e para as do segmento da confecção no Distrito Federal em especial, é o sistema tributário vi-gente. O DF precisa por meio de ações práticas e objetivas alargar sua base de contribuintes, reduzindo a informalidade no setor de con-fecções, a pirataria e o excesso de feiras. É pre-ciso tornar mais justa a competição e a recom-pensa das empresas pelos seus árduos esforços.

Assim, propõe-se como prioridades para o novo governo do DF:

2.1 Promover a simplificação do sistema tribu-tário, reduzindo o número de tributos e de nor-mas e regulamentos;

2.2 Reduzir o percentual das multas cobradas nos processos de fiscalização e execução judicial;

2.3 Aperfeiçoar o relacionamento Fisco-contri-buinte, garantindo os direitos básicos destes, inclusive aperfeiçoando o Código de Direitos e Garantias do Contribuinte;

2.4 Promover a desoneração tributária de to-dos os produtos da confecção voltados à ex-portação, inclusive os fretes;

2.5 Criar em parceria com a FIBRA um Pro-grama de Incentivo ao Comércio Exterior do DF;

2.6 Incluir o DF no Drawback Integrado, com isso viabilizar a suspensão da cobrança de

ICMS na aquisição de insumos nacionais que serão transformados e exportados;

2.7 Ampliar o prazo de pagamento do tributo para 60 dias fora o mês da venda para as in-dústrias de confecções como forma de estimu-lar as vendas no atacado, adequando-o o às relações comerciais vigentes;

2.8 Promover o combate sistemático às ativi-

dades da economia informal e a sonegação de impostos;

2.9 Combater a pirataria de marcas nacionais de forma sistemática;

2.10 Estabelecer programa de incentivo especial para atividades de reciclagem de resíduos e produção de equipamentos a elas destinados.

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3. Infraestrutura

As ADEs precisamdo infraestruturanecessária para o

desenvolvimento e a criação de novas áreas

de desenvolvimento

Dotar as ADEs com a infraestrutura necessária ao seu pleno desenvolvimento e a criação de novas áreas de desenvolvim-ento. O setor da confecção do DF destaca como prioridade:

3.1 Dotar as ADEs existentes com a infraestru-tura necessária para seu funcionamento, suprindo-os, de forma adequada, de boas condições para as empresas ali instaladas (energia, água, tratamento de esgoto, vias de circulação asfaltadas, sistemas de segurança);

3.2 Resolver as questões de transporte co-letivo, melhorando de forma significativa os sistemas vigentes;

3.3 Incluir a implantação de novas aéreas de desenvolvimento e a instalação de conjuntos habitacionais nas áreas adjacentes, destina-

dos a moradia de trabalhadores nas indús-trias, evitando a sobrecarga do transporte coletivo (Sol Nascente, Itapõa, Estrutural);

3.4 Reduzir o custo de energia para cade-ias produtivas intensivas em mão de obra entre 22h e 6h, como estímulo à criação de mais turnos e, consequentemente mais postos de trabalho.

4. Financiamento

Crédito caro e escasso é a tôni-ca no Brasil. Essa é uma das maiores dificuldades encontradas pela indústria nacional e local e em particular pelas MPE. É importante que o BRB crie um ambiente favorável para que as indús-trias de confecção do DF possam dis-putar em melhores condições o merca-do local, nacional e internacional.

Para que isto ocorra propõe:

4.1 Incluir o setor da indústria de con-

fecções do DF no rol de atividades de interesse do governo local, permitindo às empresas a tomada de recursos de forma mais vantajosa junto ao BRB, em especial as MPE, os empreend-edores individuais e os grupos de produção artesanal;

4.2 Facilitar o acesso das empresas ao financiamento à inovação, pes-quisa e desenvolvimento de novos produtos de forma menos burocrática e mais rápida.

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5. Inovação É preciso que o novo governo do DF trate a inovação como algo priori-tário para o desenvolvimento da indús-tria do DF, principalmente pelas MPE. É imperativo mudar a lógica que inovação é apenas para as grandes empresas.

Para que o setor da indústria de confecção do DF possa crescer é necessário:

5.1 O governo do DF utilize as Compras Governamentais como estímulo à inovação. As margens de preferência poderiam ser am-pliados a empresas que apresentem proces-

sos inovadores na fabricação de produtos;5.2 Ampliar os incentivos fiscais à inova-ção, permitir as empresas de confecção do DF que estejam no lucro presumido ou mesmo no simples possam se beneficiar dos incentivos da Lei do bem.

5.3 Desenvolver no DF um Fundo Setorial de Inovação;

5.4 Secretaria de Ciências e Tecnologia e Fundação de Amparo a Pesquisa – FAAP – Fortalecer essas entidades com recursos humanos e financeiros para que sejam líderes no processo de inovação tecnológica junto a indústria do DF.

6. ComércioInternacional

Toda a indústria está sofrendo fortemente a concorrência internacio-nal. O déficit da balança comercial não para de crescer.

Entendemos que o setor da indús-tria de confecção do DF tem condições de disputar uma fatia maior do mercado doméstico, bem como conquistar outros mercados.

A indústria dovestuário emprega, hoje, 1,7 milhão de pessoas de forma

direta, das quais 75% são mulheres.

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Para viabilizar as marcas brasilienses é necessário:

6.1 Incentivar as indústrias de confecção do DF a tratar da questão exportação como uma estratégia de longo prazo em seus modelos de negócios;

6.2 Criar e aprimorar a divulgação de dados de comércio exterior, localizan-do oportunidades de negócios/ presta-ção de serviços as indústrias do DF;

6.3 Fortalecer a SDE para que pos-sa funcionar como uma agência de divulgação e exportação dos produtos do DF;

6.4 Criar em parceria com a FIBRA uma ação de aproximação de forma a estre-itar as relações comerciais com todas as embaixadas sediadas no DF;

6.5 Fortalecer o evento Capital Fashion Week – CFW – de forma a divulgar para compradores e jornalistas interna-cionais a moda produzida no DF;

6.6 Apoiar missões empresariais e a participação de empresas exportado-ras brasilienses em feiras no exterior, em parceria com entidades representa-tivas do setor, FIBRA através do Centro Internacional de Negócios;

6.7 Criar um programa de apoio ao fortalecimento da comercialização de produtos do DF de alto valor agregado nos mercados interno e externo;

6.8 Incentivar a participação de mar-cas brasilienses em feiras nacionais e internacionais.

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7. Meio Ambiente O setor da indústria de con-fecção entende que se trata ainda de uma legislação complexa e difusa (União, Estados, DF e Municípios podem legislar sobre o tema). As empresas ficam vulneráveis à interpretação dos fiscais e da morosidade dos licenciamentos.

Como a cadeia produtiva da con-fecção no DF não é completa e ape-

nas alguns elos estão presentes, o setor considera importantes:

7.1 Criar incentivos econômicos (tributários ou não), que possam estimular as empresas a utilização de resíduos sólidos;

7.2 Incentivar a fabricação de produtos, fei-tos a partir da matéria prima reciclada seja desonerada de tributos.

8. Micro e PequenasEmpresas O perfil do setor da indústria de con-fecções do DF é ser fundamentalmente for-mado por MPME’s e é importante que o novo governo do DF tenha uma política pública que dê um tratamento diferenciado – e favorável a esse conjunto de empresas. É importante per-mitir que as MPMEs possam crescer. Para que isso ocorra é necessário:

8.1 Criar uma política de desenvolvimento in-dustrial para o DF, levando-se em considera-ção critérios vocacionais. Um dos segmentos é o setor da indústria de confecção com suas diversas áreas. Para seu completo desenvolvim-ento, é importante a criação de estímulos para as MPME’s e agregação de valor aos produ-tos como forma de adensar a cadeia produtiva desse setor no DF;

8.2 Manter e fortalecer o atual sistema de apoio às micro e pequenas empresas do seg-mento, inserindo-as nas compras governamen-tais do Distrito Federal;

8.3 Criar um programa, em parceria com o Sistema FIBRA, de apoio ao adensamento da cadeia produtiva da indústria da moda no DF, induzindo o desenvolvimento dos elos faltantes, o aperfeiçoamento das cadeias de suprimento, a qualificação de fornecedores e o fortaleci-mento dos elos já existentes;

8.4 Criar, em parceria com a FIBRA, um Cen-tro Tecnológico voltado para a indústria da moda no DF.D

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° C

FW/F

otof

orumPrecisamos de uma

política pública que dê tratamento

diferenciado – efavorável ao setor da

indústria deconfecções do DF.

9. Oportunidades deNegócios

Possibilitar o acesso das empresas do DF cujo CNAE, em sua atividade principal, seja do segmento da indústria de confecção nas compras governamentais. Para que isso ocorra é necessário:

9.1 A concessão pelo GDF de margem de preferência de até 20% a produtos nacionais em relação a itens importados, definido pelo Decreto no 7.756 do Governo Federal;

9.2 Concessão de margem de preferência de até 3% para produtos feitos no DF, além da margem de preferência nacional já es-tabelecido em Decreto para empresas que investem em pesquisas tecnológicas e no

As indústrias devestuário do DF

solicitam a concessão de margem

preferencial de até 20% a produtos

nacionais em relação a itens importados

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CONSIDERAÇÕES FINAIS A Agenda de Prioridades proposta pelo SINDIVESTE/DF através de suas empre-sas é um guia para o futuro desse importante segmento para a economia do DF. Esse é o caminho que queremos trilhar: governo, em-presários e entidades de classe juntos pela ampliação do potencial inovador, criativo e exportador desse segmento – forte gerador de emprego e renda – que se encontra ex-tremamente fragilizado atualmente.

Sabemos que novos conhecimentos e parcerias são os insumos para as mudanças. Por uma indústria de confecção forte, inova-dora e competitiva no Distrito Federal.

desenvolvimento de novos produtos no seg-mento da indústria de confecção;

9.3 Elaboração de Caderno Técnico para todos os órgãos do GDF que adotem uni-formes, em parceria com o SENAI/DF, de forma a garantir a qualidade, a inovação e design nos produtos adquiridos;

9.4 Estabelecer como critério de desem-pate em caso de licitações públicas a em-pregabilidade de pessoas oriundas dos programas sociais do GDF pelas empresas do Distrito Federal;

9.5 Incentivar o uso de roupas profis-sionais, uniformes escolares e fardamen-to militar em todas as áreas do Governo do Distrito Federal.

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SINDIVESTE-DF

Sindicato das Indústrias do Vestuário do DFSIA Trecho 4 Lote 1130Ed. Senap 1 - Cobertura

CEP: 71.200-040Telefone: 61-3234-0414

Realização: Sindiveste/DF

Produção: Tríplice Comunicação