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Krathus Gestora de Ativos Formulário De Referência Instrução 558 2015/16 Pessoa Jurídica

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Krathus Gestora de Ativos

Formulário De Referência Instrução 558

2015/16

Pessoa Jurídica

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Krathus Gestora de Ativos

Krathus Gestora de Ativos - Av.Pedroso de Morais, 1619 - Conj.704 - CEP 05419-001 - (011) 3094 4090 2

Formulário De Referência

Pessoa Jurídica

1. Pessoas Responsáveis Pelo Conteúdo Do Formulário:

a) Gustavo Lessa Campos Netto, portador do CPF 034.683.908-40

b) Lorenzo Mansilla Martinez portador do CPF 043.115.298-56

1.1 Declaração Dos Responsáveis Pelo Conteúdo (anexo I):

Pela presente, Gustavo Lessa Campos Netto, portador do CPF: 034.683.908-40, e Lorenzo Mansilla Martinez, portador do CPF: 043.115.298-56 na qualidade de responsáveis pelo conteúdo do Relatório de Referência da Krathus Gestora de Ativos H Ltda, número do CNPJ 13.960.151/0001-33, com sede na Av. Pedroso de Morais, 1619, Conjunto 704, cidade de São Paulo, declaram, para os devidos fins, que reviram e estão cientes do conteúdo do Formulário de Referência, bem como, atestam que o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo de seus negócios.

2. Histórico Da Empresa:

2.1 Breve Histórico Sobre A Constituição Da Empresa: A Krathus Gestora de Ativos é uma empresa estabelecida com o objeto social focado na gestão discricionária de carteiras e valores mobiliários. A autorização da CVM para a Krathus realizar este tipo de serviço foi expedida em 3 de novembro de 2011. A Empresa é uma gestora independente, e não participa de nenhum grupo econômico. Seu foco de atuação é a gestão de recursos de famílias com patrimônio expressivo, em consonância com as expectativas de cada um e valorizando em primeiro lugar a preservação do capital. Pode utilizar como veículo de investimento, carteira administrada, bem como, fundos exclusivos ou restritos, abertos ou fechados, que investem a maior parte de seus recursos diretamente em ativos do mercado financeiro.

2.2 Mudanças Relevantes Pelas Quais Tenha Passado A Empresa Nos Últimos 5 (cinco) Anos: a) Não houve eventos societários, tais como incorporações, fusões, cisões, alienações e aquisições de

controle societário; b) Não houve alteração no escopo das atividades; c) O quadro diretivo e o número de funcionários sempre se mantiveram desde o início das atividades. Os

equipamentos de tecnologia, incluindo hardware, software e telefonia são modernizados periodicamente.

d) As regras, políticas, procedimentos e controles internos, foram adequados para atender a regulação vigente. O Manual de Conduta da Empresa, que compreende as regras, políticas, procedimentos e controles internos, está disponível no site da mesma.

3. Recursos Humanos:

3.1 Descrição: a) O número de sócios são dois e ambos fazem parte desde o início das atividades;

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b) O número de empregados é de dois analistas econômico-financeiros, além dos dois Diretores. c) O número de terceirizados totalizam duas empresas sendo uma que cuida da contabilidade; recursos humanos; e área fiscal e a segunda empresa presta serviços de suporte tecnológico; os serviços jurídicos também são terceirizados. d) Uma pessoa é registrada na CVM como administrador de carteira de valores mobiliários e atua exclusivamente como preposto da empresa. 4. Auditores:

4.1 Em relação a este item declaramos que não existem auditores independentes. 5. Resiliência Financeira:

a) A receita das taxas com bases fixas é suficiente para cobrir os custos e os investimentos da empresa com a atividade de administração de carteira de valores mobiliários; b) O patrimônio líquido da empresa em 31/12/2015 era de R$200.000,00 e representa mais do que 0,02% dos recursos financeiros administrados. Durante o primeiro semestre de 2016, o valor do patrimônio líquido será elevado para o valor mínimo de R$ 300.000,00. 6. Escopo Das Atividades:

6.1 Detalhamento Das Atividades

A Krathus Gestora de Ativos é uma empresa estabelecida com o objeto social focado na gestão discricionária de carteiras e valores mobiliários. A autorização da CVM para a Krathus realizar este tipo de serviço foi expedida em 03 de novembro de 2011. A Empresa é uma gestora independente, e não participa de nenhum grupo econômico. Seu foco de atuação é a gestão de recursos de famílias com patrimônio expressivo, em consonância com as expectativas de cada um e valorizando em primeiro lugar a preservação do capital. Pode utilizar como veículo de investimento, carteira administrada, bem como, fundos exclusivos ou restritos, abertos ou fechados, que investem a maior parte de seus recursos diretamente em ativos do mercado financeiro. Até 31/12/2015, não existiam fundos de investimento sob gestão, já que o veículo utilizado era apenas carteiras administradas. A Empresa não atua na distribuição de fundos de investimento. Na gestão discricionária das carteiras os ativos utilizados são estabelecidos na “política de investimentos” de cada carteira. Na posição de 31/12/2015 os ativos utilizados eram os seguintes:

a) Debêntures e outros títulos de renda fixa emitidos por pessoas jurídicas não financeiras b) Títulos de renda fixa emitidos por pessoas jurídicas financeiras c) Títulos públicos d) Fundos DI 6.2 Outras Atividades Desenvolvidas

Não há outras atividades desenvolvidas pela Empresa que não sejam de administração de carteiras de valores mobiliários. Não existem sociedades controladas, coligadas, ou sob controle comum do administrador. 6.3 Perfil Dos Investidores

a) O número de clientes é seis (6) sendo todos qualificados e todos em carteiras administradas; b) O número de clientes é dividido por cinco (5) pessoas naturais e uma (1) Fundação Filantrópica;

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c) Os recursos financeiros sob administração totalizavam em 31/12/2015 R$28.886.499; sendo todos de investidores qualificados e todos em carteiras administradas; d) O total de recursos financeiros aplicados no exterior é de zero; e) Maiores Clientes: 1) R$10.432.975,00; 2) R$6.466.509,00; 3) R$5.059.837,00; 4) R$3.642.685,00; 5) R$2.302.323,00 e) Em 31/12/2015 os recursos financeiros estavam divididos em R$18.453.523 de pessoas naturais e

R$10.432.975 de fundações;

6.4 Valores Dos Recursos Financeiros Sob Administração Dividido Por Classe De Ativos:

a) Debêntures e outros títulos de renda fixa emitidos por pessoas jurídicas não financeiras: R$5.185.401 (18%), sendo, Debêntures: R$1.453.025 (5%) e CRI’s: R$3.732.375 (13%); b) Títulos de renda fixa emitidos por pessoas jurídicas financeiras: R$21.328.947 (74%) c) Títulos públicos: R$1.724.131 (6%) d) Fundos DI: R$647.396 (2%) e) Caixa: R$624 7. Grupo Econômico

7.1 A Empresa não faz parte de nenhum grupo econômico

8. Estrutura Operacional e Administrativa

8.1 / 8.2 / 8.3 Estrutura Administrativa / Departamentos / Comitês / Atribuições da Diretoria

A Empresa possui quatro funcionários que atuam na área de administração de carteiras de valores mobiliários. Dois deles são Sócios Diretores com as seguintes atribuições:

A Empresa possui Departamentos de Gestão, Técnico, de Risco, de Compliance, e os Comitês de Investimento / Risco e Compliance.

i. Departamento de Gestão de Recursos: O Departamento Gestão de Recursos conta com 2 funcionários, que se dedicam à (i) analisar o cenário macroeconômico e político, local e global, com uma visão prospectiva, (ii) definir quais seriam as classes de ativos que teriam a melhor possibilidade de valorização dentro de tais cenários, (iii) procurar os melhores veículos de investimento para capturar estes ganhos e (iv) definir e implementar o portfólio ideal para cada cliente através de contrapartes como Bancos, Corretoras ou Distribuidoras de Valores Mobiliários. A Empresa possui analistas qualificados a produzir avaliações das diversas classes de ativos, as quais dão fundamento às decisões de investimento. A seleção das classes de ativos baseia-se em cenários macroeconômicos prospectivos, enquanto a seleção dos ativos específicos envolve também os aspectos individuais de cada um deles no que tange a sua precificação.

Nome Gustavo Lessa Campos Netto Lorenzo Mansilla Martinez

Idade 53 anos 53 anos

Profissão Administrador Administrador

CPF 034.683.908-40 043.115.298-56

Cargo Ocupado Sócio Diretor Sócio Diretor

Atribuições Diretor de Gestão Diretor de Compliance

Diretor de Consultoria Diretor de Risco

Diretor de Suitability Diretor de PLD

Data Da Posse 27 de junho de 2011 27 de junho de 2011

Prazo de Mandato Indefinido Indefinido

Diretoria E Suas Atribuições

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As duas primeiras etapas são feitas com o auxílio do Departamento Técnico (descrito no item 8.1;8.2;8.3 – ii) que para isso utiliza sistema de informações com dados macroeconômicos globais, preços de ativos e noticiário eletrônico econômico, político e de mercados, além de análises macroeconômicas e políticas. A terceira etapa é realizada através de ampla pesquisa sobre os valores mobiliários disponíveis no mercado, assim como seus preços de forma a esgotar as alternativas para cada portifólio, sempre dentro de sua política de investimento e respeitando seu relatório de suitability. A implementação dos portfólios, compra e venda de ativos é feita através dos serviços das contrapartes, descritas acima, através de ordens telefônicas, estas sempre gravadas, ou por mensagens eletrônicas.

O Departamento possui rotinas básicas como (i) a reunião matinal de avaliação do mercado vis a vis o noticiário global e a oscilação dos preços dos ativos, (ii) a reavaliação diária dos portfólios, levando-se em consideração a necessidade de rebalanceamento em função de alteração nos preços dos ativos e (iii) o comitê de investimentos.

ii) Departamento Técnico: A Empresa possui analistas qualificados a produzir avaliações das diversas classes de ativos, as quais dão fundamento às decisões de investimento. A seleção das classes de ativos baseia-se em cenários macroeconômicos prospectivos, enquanto a seleção dos ativos específicos envolve também os aspectos individuais de cada um deles no que tange a sua precificação.

Quanto a Classes de Ativos: A alocação nas diversas classes de ativos (renda variável, renda fixa, commodities e moedas etc) é baseada em uma análise macroeconômica global e seus impactos no cenário local. Dado este cenário verifica-se qual seria a performance prospectiva de cada uma das classes e elabora-se o percentual de alocação que cada carteira deverá ter em cada uma das classes em função dos objetivos de rentabilidade e da limitação de risco de cada uma delas. a) Renda Variável: Dado o cenário prospectivo avalia-se quais os setores da economia que mais se beneficiarão do mesmo (análise top down). Em seguida escolhe-se as empresas passíveis de investimento, avaliando-se a tradição, o histórico, a qualidade de gestão, e a capacidade financeira da mesma. Elabora-se análise financeira retrospectiva, incluindo indicadores de endividamento, liquidez, alavancagem, rentabilidade, lucratividade, evolução das receitas, etc. No entanto, o principal fator decisivo, é a avaliação baseada no valor presente da projeção de fluxo de caixa futuro, elaborado em diversos cenários macro e micro econômicos. Múltiplos de mercado, também são levados em conta (análise bottom up). A escolha do ativo é finalmente baseada no valuation e seu potencial de valorização em comparação com o benchmark da carteira assim como com o seu objetivo de rentabilidade. A volatilidade do ativo, assim como a sua liquidez também são levados em consideração.

b) Renda Fixa: A escolha dos ativos de renda fixa leva em consideração avaliações técnicas quanto ao risco de crédito do emissor, a rentabilidade, o indexador e o duration. O risco de crédito é avaliado considerando-se a tradição, o histórico, a qualidade de gestão e a capacidade financeira do emissor. Elabora-se análise financeira retrospectiva, incluindo indicadores de endividamento, liquidez, alavancagem, rentabilidade, evolução das receitas, etc. Do ponto de vista financeiro, o principal fator decisivo, são projeções de fluxo de caixa futuro, para avaliar a capacidade de pagamento em diferentes cenários macro e micro econômicos. A qualidade do risco de crédito é reavaliada periodicamente, de acordo com as alterações nas perspectivas setoriais e macroeconômicas. Após a análise do risco de crédito e baseado em cenários macroeconômicos prospectivos, analisa-se o duration do título e as possibilidades de alterações na curva de juros que poderiam alterar a precificação do papel assim como a liquidez do título em mercado.

iii) Departamento de Risco: O Departamento de Risco opera com total independência em relação ao Departamento de Gestão. Possui um diretor diferente, que tem poderes para ordenar a redução ou eliminação de posições que estejam desenquadradas em relação ao perfil de cada carteira. O departamento possui relatórios “online” do risco de todos os portfólios sob gestão, e pode checar a cada momento o

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enquadramento das carteiras, de acordo com a volatilidade do mercado. O Departamento possui dois profissionais e trabalha das formas descritas abaixo para mitigar cada um dos diversos tipos de risco:

Risco de Mercado. Risco de Mercado é representado pela possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de flutuações nos valores de mercado das posições detidas pela Sociedade, incluindo os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, preços de ações e preços de mercadorias (“commodities”). Os

relatórios diários de risco de preços contêm medidas como VaR, Volatilidade e testes de stress, entre outras. Tais relatórios são enviados, no mínimo mensalmente ao responsável pela gestão das carteiras e fundos de investimento. Qualquer alteração no comportamento dos ativos, que venha a desenquadrar uma determinada carteira de investimentos em relação às políticas adotadas referentemente às medidas de risco de mercado, é imediatamente comunicada aos gestores e ao comitê de investimentos pela área de risco e controles. O comitê reunido extraordinariamente a qualquer momento pode tomar a decisão de manter ou reduzir a posição. Em caso de operação montadas com stop loss, uma vez esse atingido, se exige o imediato desmonte da posição. Quando da proposição da operação ao comitê de investimentos, este verifica as análises e indicadores apresentados, e aprova ou não a operação, com ou sem exigência de stop loss. As decisões ficam registradas na ata do comitê. O Departamento de Risco, verifica diariamente o enquadramento de todas as posições e acompanha o desmonte imediato de posições que tenham extrapolado seus limites de risco.

Risco de Crédito. É o risco de perdas associadas ao não adimplemento, pelo tomador ou contraparte, de obrigações financeiras nos termos pactuados entre as partes contratantes, à desvalorização de títulos e contratos de créditos decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador ou por outros motivos, à redução de ganhos ou do valor da remuneração atribuída ao crédito, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. Avalia-se a tradição, o histórico, a qualidade de gestão, e a capacidade financeira da contraparte. Elabora-se análise financeira retrospectiva, incluindo indicadores de endividamento, liquidez, alavancagem, rentabilidade, evolução das receitas, etc. Do ponto de vista financeiro, o principal fator decisivo, são projeções de fluxo de caixa futuro, para avaliar a capacidade de pagamento em diferentes cenários macro e micro econômicos. A qualidade do risco de crédito é reavaliada periodicamente, de acordo com as alterações nas perspectivas setoriais e macroeconômicas. Após a avaliação do departamento técnico, que leva em consideração os pontos descritos acima, a operação é discutida no comitê de investimentos, que toma a decisão de aprová-la ou não. Todo o risco de crédito é reavaliado no comitê de investimentos semanal ou a qualquer momento na ocorrência de alteração nos cenários micro ou macro econômicos. Quando alterações destes cenários implicam em uma deterioração, por menor que seja, na capacidade de pagamento futura da contraparte, as posições são automaticamente reduzidas. Desta forma procura-se evitar ou minimizar eventos de inadimplência.

Risco de Liquidez. Diz respeito à possibilidade de ocorrência de perda de liquidez entre os ativos que compões os portfólios sob gestão. Por motivo de dificuldade de precificação, ou por total inexistência de compradores, determinado ativo pode perder sua liquidez no mercado. Isso poderá trazer dificuldade para gestão do portfólio no que diz respeito à resgates ou mesmo para mudar a alocação da referida carteira de investimentos. Por isso, cada ativo é analisado quanto a sua liquidez, no sentido de permitir o desmonte de posições

em momentos de baixa liquidez do mercado. Assim, calcula-se quantos dias seriam necessários para liquidar uma posição em um ambiente de baixa liquidez e estipula-se a quantidade de máxima de cada ativo. Por exemplo, determina-se que uma ação deve poder ser liquidada em 5 dias, com 20% de participação no volume diário, usando-se para o cálculo o volume um período crítico do mercado. Por exemplo, determina-se que uma ação deve poder ser liquidada em 5 dias, com 20% de participação no volume diário, usando-se para o cálculo do volume um período crítico do mercado. Este limite é usado como banda superior da quantidade possível do ativo em cada carteira. O cálculo é refeito periodicamente para verificar possíveis alterações.

Risco Operacional. Refere-se à possibilidade de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos e sistemas, ou de eventos externos à Sociedade. Inclui o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela Sociedade, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela Sociedade. O Risco Operacional é mitigado, pelo procedimento cuidadoso na escolha das instituições financeiras

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contrapartes (ver Risco Contraparte) e da gravação das linhas telefônicas. Caso ocorra algum erro, este é imediatamente comunicado às áreas de Controle e Compliance, que analisa a situação e toma as decisões cabíveis. As ordens são checadas oralmente no momento em que ocorrem e posteriormente por escrito. Quando se utiliza sistemas eletrônicos a confirmação oral não existe.

Risco de Contraparte: O risco contraparte é gerido com mesmo rigor e critério do risco de crédito. Avalia-se a tradição, o histórico, a qualidade de gestão, e a capacidade financeira da contraparte. Elabora-se análise financeira retrospectiva, incluindo indicadores de endividamento, liquidez, alavancagem, rentabilidade, evolução das receitas, etc. Do ponto de vista financeiro, o principal fator decisivo, são projeções de fluxo de caixa futuro, para avaliar a capacidade de pagamento em diferentes cenários macro e micro econômicos. A qualidade do risco de contraparte é reavaliada periodicamente, de acordo com as alterações nas perspectivas setoriais e macroeconômicas. Após a avaliação do departamento técnico que levam em consideração os pontos descritos acima, as contrapartes são discutidas no comitê de investimentos, que toma a decisão de aprová-la ou não.

iv) Comitê De Investimentos / Risco: A Krathus possui um Comitê de Investimentos composto pelo gestor de recursos, analista econômico-financeiro e gestor de compliance/risco que se reúne formalmente uma vez por semana. As decisões de investimento são tomadas neste Comitê, sendo que as mesmas são formalizadas e registradas em atas. As alternativas de alocação são apresentadas juntamente com as justificativas com bases fundamentalistas elaboradas pelo departamento técnico. Após a discussão das alternativas as decisões são tomadas pelo gestor, levado em conta o nível de risco que cada um dos portfólios pode correr e de acordo com o suitability do cliente. Além das reuniões semanais, o comitê se reúne todos os dias antes da abertura dos mercados, para analisar/acompanhar as decisões tomadas e se for o caso alterá-las dada alguma mudança do cenário macro ou micro econômico, político ou na liquidez dos mercados. Mesmo durante as atividades diárias, caso algum fato venha a alterar os fundamentos de algum ativo ou classe de ativos de forma significativa, o Gestor, ou outro membro de sua equipe ou do Departamento Técnico, pode chamar uma reunião extraordinária do Comitê para alterar alguma decisão anterior ou propor uma nova estratégia de investimentos. As decisões de investimento e seleção e alocação de ativos da Krathus são balizadas por parâmetros fundamentalistas e com visão de médio prazo. O objetivo é possibilitar ao público investidor atingir suas metas de retorno com um nível de risco adequado ao seu perfil. Desta forma as decisões de investimento são tomadas dentro de um processo formal que compreende fóruns adequados para proposições e aprovações de investimentos nas variadas classes de ativos. Outra preocupação constante no processo de tomada de decisão é a adequação ao risco. Assim todas as decisões são tomadas levando-se em consideração o nível de risco de cada um dos portfólios geridos, dadas às restrições impostas pela área de Gestão de Risco. O Departamento de Risco procura medir e mitigar ao máximo os riscos de mercado (preços), crédito, contraparte, liquidez e operacional. No que tange às decisões sobre Risco, o Comitê verifica os relatórios de risco de cada um dos portfólios sob gestão para checar se algum deles se mostra desenquadrado em relação à política de risco individual de cada um deles. Também se verifica se durante os dias anteriores ocorreu algum evento de desemquadramento e as razões do ocorrido. Eventos de desenquadramento são corrigidos no mesmo dia, dado que os relatóruios de risco dos portfólios são “on line”. Finalmente, todas as novas decisões de investimento, precisam estar dentro do limite de risco de cada um dos portfólios sob gestão. v) Departamento de Compliance: Objetiva assegurar a adequação, fortalecimento e o funcionamento do sistema de controles internos da Empresa, procurando mitigar eventuais riscos decorrentes da complexidade dos seus negócios, bem como disseminar a cultura de controles para assegurar o

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cumprimento às leis e regulamentação aplicáveis à Sociedade, relacionadas ao exercício de administração de carteira de valores mobiliários e conta com 1 funcionário.

Todos os Colaboradores da Sociedade que tiverem suas atividades profissionais relacionadas com a administração de ativos e carteiras de valores mobiliários devem atuar de forma condizente com as regras, normas e procedimentos estabelecidos, sendo importante que, em caso de dúvidas ou necessidade de aconselhamento, se busque auxílio imediato junto ao Comitê de Compliance ou qualquer de seus membros, individualmente. vi) Comitê de Compliance: O controle e a supervisão das práticas profissionais dos Colaboradores é responsabilidade do Comitê de Compliance e de cada um de seus membros, atuando individualmente. O Comitê de Compliance da Sociedade poderá ser constituído por 2 (dois) a 5 (cinco) membros, eleitos pelos sócios da Empresa. O Comitê de Compliance reunir-se-á ordinariamente uma vez por semestre, bem como sempre que for convocado por qualquer de seus membros ou por qualquer membro da administração da Sociedade. Caberá ao Comitê de Compliance, como órgão colegiado, e a cada um de seus membros, atuando individualmente, promover a aplicação conjunta das políticas estabelecidas no Código de Conduta.

O Comitê de Compliance, visando assegurar que a Sociedade opere em conformidade com o Código de Conduta, normas e orientações aos quais a Sociedade se sujeita deverá, ao menos uma vez por ano, avaliar e revisar os procedimentos da Sociedade a fim de minimizar preventivamente eventuais riscos operacionais e de descumprimento do disposto neste Código de Conduta. Sempre que julgar necessário, o Comitê de Compliance estabelecerá normas, procedimentos e controles internos para a Sociedade, determinando as atualizações, implementações de novas estratégias e políticas ou, ainda, aditamentos e retificações dos mecanismos de controles internos. Será assegurado pelo Comitê de Compliance, em conjunto com a Diretoria da Sociedade, que a estrutura organizacional da Sociedade determine, com clareza, a responsabilidade, autoridade e autonomia de cada área e a quem cada colaborador se reporta, afim de promover altos padrões éticos e de conduta, demonstrando a todos os Colaboradores a importância do comprometimento com todos os controles internos implementados. Caberá ao Comitê de Compliance, no exercício de suas atribuições:

1. Fiscalizar os atos dos administradores da Sociedade e de qualquer de seus Colaboradores, verificando o cumprimento de seus deveres legais, estatutários e nos termos do presente Código de Conduta e demais políticas aos quais estes ou a Sociedade venham a aderir;

2. Estabelecer controles internos em relação a práticas e procedimentos, bem como verificar a adequação e efetividade de referidos controles;

3. Descrever, avaliar e revisar os procedimentos das áreas de atuação de cada um dos Colaboradores, visando minimizar preventivamente riscos operacionais, sempre que entenderem necessário e, obrigatoriamente, uma vez por ano;

4. Avaliar os processos e procedimentos utilizados para assegurar o cumprimento do disposto nos capítulos do presente Código de Conduta e demais códigos, manuais e políticas aos quais a Sociedade venha a aderir;

5. Avaliar eventuais atos que possam caracterizar, direta ou indiretamente, um descumprimento pelos Colaboradores, do disposto no presente Código de Conduta e demais códigos, manuais e políticas aos quais a Sociedade venha a aderir;

6. Sempre que julgar conveniente e, para fins de apurar fatos cujo esclarecimento seja necessário ao desempenho de suas funções, formular questões a serem respondidas por Colaboradores ou, se for caso, por peritos indicados pela Diretoria da Sociedade;

7. Definir os procedimentos a serem adotados para a repressão de atos praticados em desacordo com o presente Código de Conduta e demais códigos, manuais e políticas aos quais a Sociedade venha a aderir, bem como estabelecer as penalidades ou mecanismos para a reparação de danos sofridos

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pela Sociedade ou terceiros em função do descumprimento, a serem aplicados pela diretoria da Sociedade; e

8. Rever anualmente o presente Código de Conduta e demais códigos, manuais e políticas aos quais a Sociedade venha a aderir, bem como, sempre que julgar necessário, propor alterações e ajustes a referidos documentos, de acordo com melhores práticas de mercado.

A cada um dos membros do Comitê de Compliance compete, a qualquer tempo, exercer a fiscalização de atos dos Colaboradores da Sociedade e verificar o cumprimento de seus deveres legais e aqueles assumidos mediante adesão ao presente Código de Conduta. Sempre que um membro do Comitê de Compliance obtiver indícios de que existe uma violação ou possibilidade de violação a regulamentação aplicável à Sociedade, a qualquer das disposições contidas no Código de Conduta e demais códigos, manuais e políticas aos quais a Sociedade tenha aderido, caberá ao membro do Comitê de Compliance convocar uma reunião do Comitê de Compliance, para definir os próximos passos a serem tomados, inclusive quanto à investigação da ocorrência que houver dado causa à convocação da reunião ou aplicação de penalidades ou reprimenda. 8.4 / 8.5 / 8.6 Currículo Dos Diretores (Currículos Completos no anexo II):

1-) Gustavo Lessa Campos Netto: Diretor De Gestão, Consultoria e Sutability

Cursos Concluídos: i. Mestrado Em administração De empresas (PUC 1993) ii. Bacharel Em Direito (Mackenzie 1987) iii. Bacharel Em Administração de Empresas (FMU 1985)

Aprovação em exame de certificação profissional: i. CNPI ii. OAB

Experiências profissionais dos últimos 5 anos i. Krathus Gestora de Ativos (junho 2011 até a presente data) - Sócio Diretor ii. Iron House Fund (abril 2008 – novembro 2010) - Gestor de Renda Variável Global iii. Capital Markets Financial Asset Management (Outubro 2005 até abril 2008) Diretor de Renda

Variável

2-) Lorenzo Mansilla Martinez: Diretor De Compliance, Risco e PLD

Cursos Concluídos: i. Bacharel em Administração de Empresas - FAAP 85 ii. Curso de Especialização em Economia - USP 88

Experiências profissionais dos últimos 5 anos: i. Krathus Gestora de Ativos (junho 2011 até a presente data) - Sócio Diretor

8.7 A Empresa Não Possui Atividade De Distribuição De Cotas De Fundos De Investimento

8.8 Departamento de Gestão de Recursos: ver itens 8.1 / 8.2 / 8.3

8.9 Ver “Departamento de Compliance”: ver itens 8.1 / 8.2 / 8.3

8.10 Ver “Departamento de Risco”: ver itens 8.1 / 8.2 / 8.3

8.11 A Empresa Não Possui Atividades De Tesouraria ou De Controle E Processamento De Ativos E Escrituração De Cotas

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Krathus Gestora de Ativos

Krathus Gestora de Ativos - Av.Pedroso de Morais, 1619 - Conj.704 - CEP 05419-001 - (011) 3094 4090 10

8.12 A Empresa Não Possui Atividade De Distribuição De Cotas De Fundos De Investimento

9. Remuneração Da Empresa

9.1 Principal Forma De Remuneração:

O produto da Krathus é a gestão dos recursos financeiros de famílias. Para realizar os investimentos o veículo mais usado são as carteiras administradas e/ou fundos exclusivos sejam restritos, abertos ou fechados. A empresa possui como forma de remuneração principal taxa de administração com bases fixas para a gestão dessas carteiras. Não houve taxa de performance até 31/12/2015.

9.2 Divisão Da Receita Total Em Termos Percentuais

Exclusivamente em termos percentuais sobre a receita total aferida nos 36 (trinta e seis) meses anteriores à data base deste formulário, a receita proveniente dos clientes, durante o mesmo período, em decorrência de:

a) taxas com bases fixas: 100% b) taxas de performance: 0% c) taxas de ingresso: 0% d) taxas de saída: 0% e) outras taxas: 0% 10. Regras, Procedimentos E Controles Internos

10.1 Descrever A Política De Seleção, Contratação E Supervisão De Prestadores De Serviços

Além das contrapartes do mercado financeiro (instituições financeiras), são poucos os prestadores de serviços. Estes são escolhidos após comprovação do conhecimento técnico, tradição, experiência e análise financeira. Após estes passos, a negociação de preços é feita com parâmetros comparativos de mercado. Com relação às contrapartes financeiras, estas são selecionadas após, análise de crédito e avaliação da estratégia atual de atuação. De qualquer forma, ressaltamos que recursos de clientes são custodiados em contas apartadas das instituições parceiras.

O risco contraparte é gerido com mesmo rigor e critério do risco de crédito. Avalia-se a tradição, o histórico, a qualidade de gestão, e a capacidade financeira da contraparte. Elabora-se análise financeira retrospectiva, incluindo indicadores de endividamento, liquidez, alavancagem, rentabilidade, evolução das receitas, etc. Do ponto de vista financeiro, o principal fator decisivo, são projeções de fluxo de caixa futuro, para avaliar a capacidade de pagamento em diferentes cenários macro e micro econômicos. A qualidade do risco de contraparte é reavaliada periodicamente, de acordo com as alterações nas perspectivas setoriais e macroeconômicas. Após a avaliação do departamento técnico que levam em consideração os pontos descritos acima, as contrapartes são discutidas no comitê de investimentos, que toma a decisão de aprová-la ou não. 10.2 Monitoramento E Redução Dos Custos De Transação

Os custos de transação são negociados com as contrapartes, levando em conta os volumes operados e os menores preços praticados pelo mercado. Periodicamente é feita uma revisão destes custos com o objetivo de reduzi-los. A monitoração destes custos é feita a cada transação quando da conferência da liquidação de cada operação. Todo benefício auferido nas negociações é repassado aos clientes. Não há recebimento de nenhuma comissão ou rebate por parte da Empresa.

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10.3 Regras Para O Tratamento De Soft Dollar

A empresa procura não trabalhar com soft dollar. Presentes de pequeno valor, com limite de US$ 100,00 são aceitos. Viagens e eventos com atividades exclusivamente profissionais e de interesse dos clientes, podem ser aceitos, após aprovação da área de Compliance.

10.4 Plano De Contingência, Continuidade De Negócios E Recuperação De Desastres

Com o intuito de assegurar a continuidade de seus negócios em casos de contingências, que venham a impedir o uso de suas instalações físicas, assim como, o acesso ao seu servidor de arquivos, a Krathus elaborou um Plano, que usa serviços terceirizados e garante a realização de suas operações nessas circunstâncias. Isso é feito mantendo a integridade e a inviolabilidade de nossos arquivos eletrônicos de dados. Este Plano está descrito na sequência.

a) Da Transmissão dos Arquivos: Diariamente todos os dados do servidor central da Krathus são transmitidos via VPN para um servidor de empresa de armazenamento de dados terceirizada (nuvem). Para a transmissão, os dados são criptografados, garantindo sua inviolabilidade durante a transmissão.

b) Do Armazenamento dos Dados: Os dados são armazenados em servidor da empresa terceirizada, localizado em data center de última geração. O data center, por sua vez, está localizado em outro município próximo da cidade de São Paulo. Para esse armazenamento os dados são criptografados novamente, assegurando mais uma vez sua inviolabilidade.

c) Do Acesso aos Dados: Para acessar os dados se faz necessária uma conexão via internet de qualquer computador. No entanto isso só pode ser realizado com a utilização de uma senha, a qual somente os dois diretores da Krathus possuem.

d) Das Posições de Acesso: A Empresa terceirizada, mantem em disponibilidade, 4 posições de trabalho, com computadores com acesso à Internet e linha telefônica, para serem utilizadas por funcionários da Krathus, em casos de contingência. As posições de acesso estão localizadas em instalações diferentes do data center no município de São Paulo. Porém, existem também posições extras no próprio data center, caso sejam necessárias.

e) Do Plano de Ação: Em casos de contingências, todo funcionário da Krathus deve avisar imediatamente os dois diretores. Em posse desta informação, os diretores deverão comunicar imediatamente os demais funcionários. O grupo deve então seguir para o local onde estão localizadas as posições de trabalho para darem continuidade a suas tarefas. Paralelamente, a Empresa terceirizada é comunicada também imediatamente pelos Diretores, para que possa já checar as posições de trabalho, e deixar técnico disponível para acompanhar a restauração dos dados. Os dados são restaurados somente pelos Diretores, que possuem a senha para tanto.

f) Dos Demais Sistemas de Operação: As posições de trabalho de contingência, possuem acesso aos sistemas providos por terceiros, como notícias, cotações e análise de risco.

g) Das Simulações e Treinamento: Todo funcionário da Krathus recebe instruções de como agir em caso de contingência: quem e quando comunicar e para onde seguir. A Krathus também faz treinamento prático, de tempos em tempos, para assegurar que todos saberão como agir quando necessário. Além disso, também realiza simulações de surpresa, para checar o padrão e agilidade dos serviços contratados.

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10.5 Políticas, Práticas E Controles Internos Para A Gestão De Risco De Liquidez Das Carteiras De Valores Mobiliários

Cada ativo é analisado quanto a sua liquidez, no sentido de permitir o desmonte de posições em momentos de baixa liquidez do mercado. Assim, calcula-se quantos dias seriam necessários para liquidar uma posição em um ambiente de baixa liquidez e estipula-se a quantidade de máxima de cada ativo. Por exemplo, determina-se que uma ação deve poder ser liquidada em 5 dias, com 20% de participação no volume diário, usando-se para o cálculo do volume um período crítico do mercado. Este limite é usado como banda superior da quantidade possível do ativo em cada carteira. O cálculo é refeito periodicamente para verificar possíveis alterações. 10.6 A Empresa Não Possui Atividade De Distribuição De Cotas De Fundos De Investimento

10.7 Endereço Da Página Do Administrador Na Rede Mundial De Computadores

www.krathus.com.br

11. Contingências

11.1 Inexistem processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que a empresa figure no polo passivo;

11.2 Inexistem processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que o diretor responsável pela administração de carteiras de valores mobiliários figure no polo passivo e que afetem sua reputação profissional;

11.3 Inexistem outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores;

11.4 Inexistem condenações judiciais, administrativas ou arbitrais, transitadas em julgado, prolatadas nos últimos 5 (cinco) anos em processos que não estejam sob sigilo, em que a empresa tenha figurado no polo passivo.

11.5 Inexistem condenações judiciais, administrativas ou arbitrais, transitadas em julgado, prolatadas nos últimos 5 (cinco) anos em processos que não estejam sob sigilo, em que o diretor responsável pela administração de carteiras de valores mobiliários tenha figurado no polo passivo e tenha afetado seus negócios ou sua reputação profissional.

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12. Declarações Adicionais Do Administrador

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Anexo I

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Anexo II

Curriculum Vitae Dos Responsáveis

Gustavo Lessa Campos Netto

Dados Pessoais: Nascimento: Julho 1962 Estado Civil: Casado (2 filhos) Membro do CFA Institute (Chartered Financial Analyst Institute)

Membro da APIMEC (Associação Prof. de Investimento e do Mercado de Capitais)

Membro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Gestor reconhecido pela CVM Certicação CNPI Educação: Mestre em Administração de Empresas - PUC SP 93 Bacharel em Direito - Mackenzie SP 87 Administrador - FMU SP 85 Línguas: Inglês Espanhol Trabalhos Publicados: 1- Introdução à Análise de Instituições Financeiras, IBCB, 90 2- Associação Contra a Hierarquia Organizacional, RAE/FGV,94

3- Qual Seria A Intervenção Que Provocaria O Desenvolvimento De Um Ambiente Organizacional Favorável A Mudanças? FASM, 2003

Tese de Mestrado: A Ação Comunicativa E As Organizações – PUC/SP, 1993 Trata-se de uma revisão ética dos pressupostos da Teoria Organizacional Clássica, na medida em que contrapõe a Razão Instrumental à Teoria da Ação Comunicativa de Jürgen Habermas, apontando para as melhores práticas de Governança Coorporativa.

Experiência Acadêmica: Foi professor nos cursos de Administração de Empresas das Faculdades

Santa Marcelina (macro e micro economia), SESP (Gestão Financeira e Mercados Financeiro e de Capitais) e Oswaldo Cruz (pós graduação).

Experiência Conselhos: Membro do Conselho Fiscal do Grupo Vivo por 3 anos Membro do Conselho de Administração da APIMEC por 2 anos Experiência Profissional: Krathus Gestora de Ativos (junho 2011 até a presente data) Sócio Diretor Iron House Fund (abril 2008 – novembro 2010) Gestor de Renda Variável Global Capital Markets Financial Advisory (Outubro 2005 até a presente data) Diretor de Renda Variável

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Líder Telecom (julho 2003 – Setembro 2005) Diretor Financeiro BRAM – Bradesco Asset Management (março 2001 - março 2002) Diretor Adjunto de Renda Variável Responsável pela administração das carteiras de renda variável de clientes institucionais. Apresentações de estratégias de investimentos para investidores institucionais BCN Alliance Capital Management (julho 1997 - março 2001) Diretor Responsável pela área de pesquisa e pela administração das carteiras de renda variável (institucionais e varejo) Apresentações de estratégias de investimentos para investidores institucionais Itaú Bankers Trust Asset Management (setembro 1996 - junho 1997) Chefe do Departamento de Pesquisa (Buy Side) Responsável pela área de pesquisas econômicas e avaliação de empresas listadas Apresentações de estratégias de investimentos e work-shops para investidores institucionais Itamarati Asset Management (março - setembro 1996) Chefe do Departamento de Pesquisa (Buy Side) Santander Investment Bank (1991 - 1996) Chefe do Departamento de Pesquisa (Sell Side) Responsável pela área de pesquisas econômicas e avaliação de empresas listadas Apresentações de estratégias de investimentos para investidores estrangeiros Banco de Crédito Nacional (1987 - 1991) Chefe do Departamento de Crédito Estágios: CEF; Ford; Fininvest São Paulo, março, 2016

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Lourenço Mansilla Martinez

Dados Pessoais: Nascimento: 01 Julho de 1962 Estado Civil: Solteiro Gestor reconhecido pelo Mercado Financeiro Educação: Bacharel em Administração de Empresas - FAAP 85 Curso de Especialização em Economia- USP 88 Tese de Conclusão: Mercado de Capitais, Bolsa de Valores e o Mundo Empresarial – FAAP/SP,

Premiado trabalho sobre a importância do Mercado de Capitais, para o desenvolvimento econômico futuro de um País, mostrando seu funcionamento e técnicas de gestão.

Línguas: Inglês / Espanhol /Francês Experiência Internacional: Especialização em Gestão de Ativos, trabalhando na França, Espanha e EUA. Experiência Profissional: Krathus Gestora de Ativos (Jul 2011 até a presente data) Sócio-Fundador Family Office (Jan 2000 - Jun 2011) Gestão de Ativos Itaú Bankers Trust Asset Management (Set 1996 – Abr 1999) Diretor: Co-responsável pela estruturação da área de gestão de recursos, de uma joint-venture pioneira no Brasil (com integralização de capital), entre o Bco Itau, 2° maior gestor privado no Brasil a época e o tradicional Bankers Trust, 5° maior Bco dos EUA sendo o 6º maior administrador de recursos dos EUA (gestão ativa e passiva) e um dos maiores especialista na área de gestão de riscos no mundo. Responsável pela área de gestão de recursos de fundos de Ações, multimercados, exclusivos, no exterior, carteiras administradas do Private Bank com a definição no comitê de investimentos do Asset Allocation e com a utilização das estratégias de Market Timing e Stock Picking (Top-Down/Bottom-Up), monitorados por administração de riscos (crédito e mercado), visando: Pessoas físicas, Jurídicas e Investidores Institucionais (Fundos de Pensão, Previdência, Estrangeiros etc.). Os fundos e carteiras de renda variável se posicionaram no 1° quartil de rentabilidade da indústria. BCN/Itamarati/Crefisul Asset Management (Fev 96 - Ago 1996) Diretor: Responsável pela área de gestão de recursos de fundos de Ações, multimercados, exclusivos, no exterior, carteiras administradas do Private Bank com a definição no comitê de investimentos do Asset Allocation, e com a utilização das estratégias de Market Timing e Stock Picking (Top-Down/Bottom-Up), monitorados por administração de riscos (crédito e mercado), visando: Pessoas físicas, Jurídicas e Investidores Institucionais (Fundos de Pensão, Previdência, Estrangeiros etc.). Consolidação e restruturação da área de gestão de recursos da fusão do Bco Itamarati com o Bco Crefisul, bem como, a busca de um parceiro estrangeiro tradicional e representativo na área de Gestão de Recursos nos EUA. Os fundos e carteiras de renda variável se posicionaram no 1° quartil de rentabilidade da indústria no período.

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Krathus Gestora de Ativos

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Banco Credit Commercial de France (CCF)- (Jul1987 – Jan 1996) Diretor: Responsável pela área de gestão de recursos de fundos de Ações, multimercados, exclusivos, no exterior, carteiras administradas do Private Bank, maior fundo multipatrocinado de previdência do mercado, etc.com a definição no comitê de investimentos do Asset Allocation e com a utilização das estratégias de Market Timing e Stock Picking (Top-Down/Bottom-Up), monitorados por administração de riscos (crédito e mercado), visando: Pessoas físicas, Jurídicas e Investidores Institucionais (Fundos de Pensão, Previdência, Seguradoras, Estrangeiros etc.). Membro dos comitês de Investimentos e também de Crédito do Conselho do Banco. Criação em início de 1993 (o Bco Central estabeleceu em 98), da primeira gestora no Brasil (CCF Brain Asset Management), no conceito de Chinese Wall, que designa a segregação da administração de recursos de terceiros, das demais atividades do Bco, evitando conflito de interesses. Responsável pela consolidação da área de gestão de recursos, que fez parte da aquisição do Banco de Montreal (Montrealbank), feita com sucesso, que além de muito tradicional no mercado financeiro, tinha um montante relevante na área de gestão de recursos, o que tornou o CCF Brain, o maior gestor de recursos (estrangeiro) do Brasil. Os fundos e carteiras se posicionaram no 1° quartil de rentabilidade da indústria em todos os anos, durante o período de permanência no banco. Banespa Corretora (Jan-1984 – Jul 1987) Gestor de Ativos/ Analista de Investimentos: Gestão de Fundos, Clubes de investimento e Carteiras, incluindo do próprio Bco Banespa. Iníicio como analista de investimentos/crédito no Buy-Side, incluindo as operações de underwriting (ações, debentures etc..), objetivando a definição do asset allocation e a composição dos portfólios. Durante esse tempo, tive participação ativa nas reuniões mensais da Ordem dos Economistas. Caixa Econômica Federal (1982-1983): Escriturário/estágio (Análise crédito, pagamentos) Banco Bradesco (Jun-1981 - Dez1982): Escriturário (Administração de contas/Ações/Crédito/empréstimos) São Paulo, Março 2016