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Informações: Corpo de Bombeiros A Fundacentro da Baixada Santista foi convidada a participar, no próximo dia 21 de fevereiro, da entrega solene da Medalha Centenário do 6º Grupamento de Bombeiros. Trata-se da materialização do digno reco- nhecimento àqueles que, com suas ações, prestaram bons serviços à população da re- gião e ao Corpo de Bombeiros. O evento será realizado no Teatro Munici- pal Brás Cubas em Santos e terá a presença de Josué Amador, chefe do Escritório de Re- Fundacentro da Baixada Santista participa da solenidade de entrega da Medalha Centenário Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 401 – 09/02/2017 - Fim da Página 01/10 Norminha DESDE 18/AGOSTO/2009 Consultorias e Assessorias terão espaço específico aqui nas edições de Norminha Na página 03 estamos estreando o espaço reservado para as Assessorias e Consul- torias. Se você possui uma empresa e quer apresentar aos nossos leitores e conquistar mais clientes, fale conosco e saiba como participar: [email protected] Envie o número do seu telefone fixo que vamos entrar em contato. Ribeirão Preto terá curso de perícia judicial para perito e assistente técnico Capacitação terá ênfase à Higiene Ocupacional Com parcerias, presidente da Fundacentro quer ampliar ações da entidade em todo o País O curso que os profissionais de Ribeirão Preto (SP) e região esperavam vai ser realizado nos dias 25 e 26 de março de 2017. (Para obter todas as informações cli- que sobre a publicidade ao lado ou no link). Se você quer atuar como Perito ou como Assistente Técnico tanto para RDA como para RTE, não perca esta oportunidade venha par- ticipar do curso de (PERICIA JUDICIAL para Perito e Assistente Técnico, aplicando a Hi- giene Ocupacional) a ser ministrado pelo Eng.º Mário Márcio que atua na área preven- cionista a mais de 20 anos e com grande ex- periência no ramo. Mário Márcio é Eng.º de Segurança do Trabalho, Téc. de Seg. do Trabalho a mais de 20 anos, atua como Eng.º e Gerente de SST na Usina Açucareira Guaíra, é Membro Téc- nico da ABHO, Diretor Presidente do GSO - Grupo de Saúde Ocupacional, Membro Titu- lar do Conselho Diretor da OBESST – Orga- nização Brasileira de Entidades de Saúde Se- gurança do Trabalho e do Meio Ambiente. É Comendador pela Braslider, Ex Docente Téc. e Universitário, Eleito entre as Personalida- des mais Influentes no Setor Sucroenergético no Brasil Prêmio MasterCana Brasil (anos: 2009, 2011 e 2013). Reconhecimento Profis- sional - Destaque Segurança do Trabalho 16/ 12/16 Pelo Jornal Tribuna Popular “16 cida- des da região de Barretos-SP - 16/12/2016”, entre outras... O curso irá tratar dos aspectos técnicos da profissão, para que os mesmos possam ter conhecimentos e possibilidade de atuar co- mo Assistente Técnico ou como Perito Judi- cial, esclarecer ao participante sobre a fun- ção, procedimentos, direitos e suas obriga- ções diante de uma perícia trabalhista por in- salubridade e/ou periculosidade, bem como quais são os agentes insalubres ou perigo- sos envolvidos. O curso de capacitação é voltado para Perito Judicial, Assistente Técnico, Cursan- do em Graduação e Pós Graduação em En- genharia de segurança do trabalho, Técnicos de segurança do trabalho, Relações traba- lhistas (RT), Recursos Humanos (RH), Pre- postos da Justiça do Trabalho e Demais pro- fissionais envolvidos em segurança e saúde do trabalho, que deseja se atualizar no as- sunto, que estão em busca de novos desa- fios, e desejam obter maior aprendizado so- bre os conceitos teórico e prático em Perícias Judiciais. http://www.norminha.net.br/Arquivos/Arqui vos/Programao_CursoPericia_3.pdf Inicialmente para atuar neste seguimento necessita ter experiência, competência, ser ético, entre outras qualidades, seja como Pe- rito ou Assistente Técnico tanto por parte da RDA como RTE. E neste curso abordaremos de forma mais ampla possível as questões relacionadas sobre o tema. Eng. Comendador Mário Márcio Esta é a oportunidade de se preparar ou se atualizar com quem tem mais de 20 anos de experiência profissional. “Venha conferir o que há de novidades e explorar ao máximo o que deseja saber, daremos muitas dicas sobre elaboração de laudos técnicos e con- testações, com apresentação de vários casos reais” – completou Mário Márcio. Serão fornecidas aos participantes plani- lhas de cálculos de ruído tanto trabalhista como previdenciário, calor com vários ciclos de trabalho, vibrações (VCI e VMB). Dicas de como se proceder antes, durante e após peri- cia, Exploração do novo CPC, Dicas de PPRA e PPP, Formulação de Quesitos elaborar ou não? Serão discutidos pontos importantes de cada anexo da NR15. Entre muitas outras o- rientações e explicações. Atenção: Levar Pen Drive, pois será dis- ponibilizado + de 1.200 arquivos sobre SST. Na hora da inscrição, diga que viu o anúncio do curso aqui na Norminha e terás R$100,00 de desconto! Diante dos grandes desafios do país para a retomada do crescimento e au- mento do emprego, Paulo Arsego, presidente da Fundacentro, que assumiu o comando da entidade em novembro de 2016, já deixou claras as prioridades da sua gestão: ampliar a visibilidade e atuação da instituição em to- do o território nacional. Segundo especialistas, a conta dos pre- juízos causados pelo número elevado de do- enças e acidentes de trabalho pode passar de R$ 100 bilhões por ano. A estimativa leva em conta o pagamento de benefícios previden- ciários, atendimentos do SUS, gastos com reabilitação e ações judiciais, além de outros custos que escapam das estatísticas. COMPRE PRODUTOS NATURA E AJUDE NA SUSTENTABILIDADE DE NORMINHA http://rede.natura.net/espaco/norminhanet Para Arsego, um centro de estudos e pes- quisas como a Fundacentro, com 50 anos de existência, considerada referência internaci- onal, precisa retomar o protagonismo da pre- venção de doenças e acidentes de trabalho. “O objetivo é contribuir ainda mais para mi- nimizar os impactos das ocorrências no nível de emprego, na produtividade e na qualidade de vida dos trabalhadores”, explica. Para am- pliar a atuação e a base territorial da entidade, hoje presente em 12 estados, uma das estra- tégias de Arsego é firmar parcerias com orga- nizações públicas e privadas, que passam a contar com o know-how dos especialistas da instituição. “Estamos fazendo essas parcerias por meio de termos de cooperação, convênios e contratos de cooperação. Como nós temos o know-how da pesquisa, a nossa proposta é contribuir com o desenvolvimento de ações dos parceiros e atuar como supervisores”, ressalta o presidente da Fundacentro. Além da parceria firmada com o Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), já estão em andamento acordos com o Ministério Públi- co do Trabalho de São Paulo, Federação dos Correios, Sindicato dos Engenheiros, além de organizações do setor da construção, co- mo Feticom e Sintracom. Arsego quer também intensificar as pes- quisas de campo, intermediar o diálogo entre trabalhadores, empresários e o governo, a- lém de promover maior aproximação com os profissionais de segurança e saúde no tra- balho que atuam no mercado. A entrevista do presidente da Fundacentro está disponível na edição desta semana do podcast Podprevenir, no endereço www.podprevenir.com.br, também na versão mobile. Vídeo – No site do Podprevenir, o áudio- visual em destaque mostra o resultado de uma parceria entre a Fundacentro e os sin- dicatos de trabalhadores da indústria de cal- çados de Birigui, município do interior de São Paulo, que resultou na redução dos altos índices de afastamentos causados por lom- balgia, após a adoção de uma cadeira ergo- nômica desenvolvida pela entidade. presentação da Baixada Santista. Fundacentro receberá Medalha Centenário em evento no Brás Cubas de Santos (SP) “Segurito” completa11 anos O “Jornal Segurito” completa 11 anos e estamos comemorando com o Profes- sor Mário Sobral! “É com o sentimento de agradecimento e muito orgulho que eu chego aos 11 anos do Jornal Segurito que começa a sair da infância e entrar na puberdade”. - Mário Sobral Júnior Então vamos começar as comemorações que a Segurança do Trabalho não pode espe- rar. Acesse a edição neste link: https://www.jornalsegurito.com/single- post/2017/01/31/Jornal-Segurito-125---11-anos. NESTA EDIÇÃO: O Prof. Mário Sobral Jr também colabora conosco e hoje ele está nesta edição na pági- na 04. Acesse os vídeos de Norminha Professor Azevedo apresenta e indica Norminha como boa leitura e informações; https://www.youtube.com/watch?v=a1LBhF mZ2Ao&t=367s Como sacar seu FGTS de conta inativa: https://www.youtube.com/watch?v=315SICn qXic Recado aos profissionais de Araçatuba (SP). https://www.youtube.com/watch?v=DVGj2n 1C_80 N Mato Grosso do Sul realiza palestra sobre Primeiros Socorros e Segurança no Trabalho Fundacentro do Mato Grosso do Sul disponibiliza 40 vagas para a primeira edição do Ciclo de Palestras Técnicas sobre Segurança e Saúde no Trabalho Por ACS/D.M.S A Fundacentro do Mato Grosso do Sul inicia o Ciclo de Palestras Técnicas sobre Se- gurança e Saúde no Trabalho, para compor a primeira edição realizará no dia 17 de feve- reiro, das 17h às 19h, a palestra sobre “Pri- meiros Socorros e Segurança no Trabalho” O objetivo do Ciclo de Palestras é divulgar informações atualizadas sobre diferentes te- mas e práticas bem sucedidas nas áreas de segurança e saúde no trabalho e correlatas. Além disso, a metodologia utilizada pela Fun- dacentro/MS é constituída por uma série de palestras efetuadas por profissionais da área e convidados pela Fundacentro/MS. São abordados diferentes temas que asse- guram o enfoque na prevenção da segurança e saúde laborais, os quais são trabalhados de forma contextualizada, considerando a reali- dade social e as experiências de vida dos par- ticipantes do ciclo. Também é destacada a ex- posição interativa e a discussão com o propó- sito de favorecer a reflexão sobre os temas propostos, ao mesmo tempo em que se busca estabelecer uma relação teoria x prática x teoria. Os bombeiros militares Marcela Colombo Ungari e Rubson Reis serão os palestrantes. São 40 vagas oferecidas aos profissionais e estudantes da área de segurança e saúde no trabalho e de áreas afins, dirigentes sindicais, representantes de órgãos públicos e de ON- GS, empregadores, trabalhadores e demais interessados. O interessado em assistir a palestra deverá levar no dia do evento 2 kg de alimentos não perecíveis, que serão doados à entidade as- sistencial. Será concedida declaração de par- ticipação, com carga horária de 2 horas, aos presentes que a solicitarem. As inscrições podem ser feitas pessoal- mente, por e-mail ou fax. Informações a res- peito deste evento podem ser obtidas das 8h às 12h e 13h às 17h, pelo telefone: (67) 3321- 6910 ou Fax: (67) 3321-2486, ou por e-mail: [email protected] Visualize o folder e a ficha de inscrição Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 09 de Fevereiro de 2017 - Nº 401 COMPARTILHAMOS: Segurança e Saúde Ocupacional Meio Ambiente Gestões Integradas Bem estar aos trabalhadores [email protected] [email protected] [email protected] Carta Aberta dos Profissionais de Segurança e Saúde do Trabalho da Região Centro-Oeste Os participantes do I Encontro dos Profissionais de Segurança e Saúde do Trabalho da Região Centro-Oeste, realizado nos dias 01 e 02 de dezembro de 2016, na Cidade de Bra- sília, Distrito Federal, tornam públicas as resoluções aprovadas no encontro. A carta está disponibilizada para leitura nesta edição, na página 10/10.

Norminha · 2017. 2. 8. · Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - [email protected] 09 - 09 de Fevereiro de 2017 - Nº 401 COMPARTILHAMOS:

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Page 1: Norminha · 2017. 2. 8. · Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - assinatura@norminha.net.brAno 09 - 09 de Fevereiro de 2017 - Nº 401 COMPARTILHAMOS:

Informações: Corpo de Bombeiros

A Fundacentro da Baixada Santista

foi convidada a participar, no próximo dia 21

de fevereiro, da entrega solene da Medalha

Centenário do 6º Grupamento de Bombeiros.

Trata-se da materialização do digno reco-

nhecimento àqueles que, com suas ações,

prestaram bons serviços à população da re-

gião e ao Corpo de Bombeiros.

O evento será realizado no Teatro Munici-

pal Brás Cubas em Santos e terá a presença

de Josué Amador, chefe do Escritório de Re-

Fundacentro da Baixada Santista participa da

solenidade de entrega da Medalha Centenário

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 401 – 09/02/2017 - Fim da Página 01/10

Norminha

DESDE 18/AGOSTO/2009

Consultorias e Assessorias terão espaço

específico aqui nas edições de Norminha Na página 03 estamos estreando o espaço reservado para as Assessorias e Consul-

torias. Se você possui uma empresa e quer apresentar aos nossos leitores e conquistar mais

clientes, fale conosco e saiba como participar: [email protected] Envie o número do

seu telefone fixo que vamos entrar em contato.

Ribeirão Preto terá curso de perícia

judicial para perito e assistente técnico

Capacitação terá ênfase à Higiene Ocupacional

Com parcerias, presidente da Fundacentro

quer ampliar ações da entidade em todo o País

O curso que os profissionais de

Ribeirão Preto (SP) e região esperavam vai

ser realizado nos dias 25 e 26 de março de

2017. (Para obter todas as informações cli-

que sobre a publicidade ao lado ou no link).

Se você quer atuar como Perito ou como

Assistente Técnico tanto para RDA como para

RTE, não perca esta oportunidade venha par-

ticipar do curso de (PERICIA JUDICIAL para

Perito e Assistente Técnico, aplicando a Hi-

giene Ocupacional) a ser ministrado pelo

Eng.º Mário Márcio que atua na área preven-

cionista a mais de 20 anos e com grande ex-

periência no ramo.

Mário Márcio é Eng.º de Segurança do

Trabalho, Téc. de Seg. do Trabalho a mais de

20 anos, atua como Eng.º e Gerente de SST

na Usina Açucareira Guaíra, é Membro Téc-

nico da ABHO, Diretor Presidente do GSO -

Grupo de Saúde Ocupacional, Membro Titu-

lar do Conselho Diretor da OBESST – Orga-

nização Brasileira de Entidades de Saúde Se-

gurança do Trabalho e do Meio Ambiente. É

Comendador pela Braslider, Ex Docente Téc.

e Universitário, Eleito entre as Personalida-

des mais Influentes no Setor Sucroenergético

no Brasil Prêmio MasterCana Brasil (anos:

2009, 2011 e 2013). Reconhecimento Profis-

sional - Destaque Segurança do Trabalho 16/

12/16 Pelo Jornal Tribuna Popular “16 cida-

des da região de Barretos-SP - 16/12/2016”,

entre outras...

O curso irá tratar dos aspectos técnicos da

profissão, para que os mesmos possam ter

conhecimentos e possibilidade de atuar co-

mo Assistente Técnico ou como Perito Judi-

cial, esclarecer ao participante sobre a fun-

ção, procedimentos, direitos e suas obriga-

ções diante de uma perícia trabalhista por in-

salubridade e/ou periculosidade, bem como

quais são os agentes insalubres ou perigo-

sos envolvidos.

O curso de capacitação é voltado para

Perito Judicial, Assistente Técnico, Cursan-

do em Graduação e Pós Graduação em En-

genharia de segurança do trabalho, Técnicos

de segurança do trabalho, Relações traba-

lhistas (RT), Recursos Humanos (RH), Pre-

postos da Justiça do Trabalho e Demais pro- fissionais envolvidos em segurança e saúde

do trabalho, que deseja se atualizar no as-

sunto, que estão em busca de novos desa-

fios, e desejam obter maior aprendizado so-

bre os conceitos teórico e prático em Perícias

Judiciais.

http://www.norminha.net.br/Arquivos/Arqui

vos/Programao_CursoPericia_3.pdf

Inicialmente para atuar neste seguimento

necessita ter experiência, competência, ser

ético, entre outras qualidades, seja como Pe-

rito ou Assistente Técnico tanto por parte da

RDA como RTE. E neste curso abordaremos

de forma mais ampla possível as questões

relacionadas sobre o tema.

Eng. Comendador Mário Márcio

Esta é a oportunidade de se preparar ou

se atualizar com quem tem mais de 20 anos

de experiência profissional. “Venha conferir

o que há de novidades e explorar ao máximo

o que deseja saber, daremos muitas dicas

sobre elaboração de laudos técnicos e con-

testações, com apresentação de vários casos

reais” – completou Mário Márcio.

Serão fornecidas aos participantes plani-

lhas de cálculos de ruído tanto trabalhista

como previdenciário, calor com vários ciclos

de trabalho, vibrações (VCI e VMB). Dicas de

como se proceder antes, durante e após peri-

cia, Exploração do novo CPC, Dicas de PPRA

e PPP, Formulação de Quesitos elaborar ou

não? Serão discutidos pontos importantes de

cada anexo da NR15. Entre muitas outras o-

rientações e explicações.

Atenção: Levar Pen Drive, pois será dis-

ponibilizado + de 1.200 arquivos sobre SST.

Na hora da inscrição, diga que viu o anúncio do curso

aqui na Norminha e terás R$100,00 de desconto!

Diante dos grandes desafios do

país para a retomada do crescimento e au-

mento do emprego, Paulo Arsego, presidente

da Fundacentro, que assumiu o comando da

entidade em novembro de 2016, já deixou

claras as prioridades da sua gestão: ampliar

a visibilidade e atuação da instituição em to-

do o território nacional.

Segundo especialistas, a conta dos pre-

juízos causados pelo número elevado de do-

enças e acidentes de trabalho pode passar de

R$ 100 bilhões por ano. A estimativa leva em

conta o pagamento de benefícios previden-

ciários, atendimentos do SUS, gastos com

reabilitação e ações judiciais, além de outros

custos que escapam das estatísticas.

COMPRE PRODUTOS NATURA E AJUDE

NA SUSTENTABILIDADE DE NORMINHA

http://rede.natura.net/espaco/norminhanet

Para Arsego, um centro de estudos e pes-

quisas como a Fundacentro, com 50 anos de

existência, considerada referência internaci-

onal, precisa retomar o protagonismo da pre-

venção de doenças e acidentes de trabalho.

“O objetivo é contribuir ainda mais para mi-

nimizar os impactos das ocorrências no nível

de emprego, na produtividade e na qualidade

de vida dos trabalhadores”, explica. Para am-

pliar a atuação e a base territorial da entidade,

hoje presente em 12 estados, uma das estra-

tégias de Arsego é firmar parcerias com orga-

nizações públicas e privadas, que passam a

contar com o know-how dos especialistas da

instituição.

“Estamos fazendo essas parcerias por

meio de termos de cooperação, convênios e

contratos de cooperação. Como nós temos o

know-how da pesquisa, a nossa proposta é

contribuir com o desenvolvimento de ações

dos parceiros e atuar como supervisores”,

ressalta o presidente da Fundacentro. Além

da parceria firmada com o Instituto Superior

de Inovação e Tecnologia (Isitec), já estão em

andamento acordos com o Ministério Públi-

co do Trabalho de São Paulo, Federação dos

Correios, Sindicato dos Engenheiros, além

de organizações do setor da construção, co-

mo Feticom e Sintracom.

Arsego quer também intensificar as pes-

quisas de campo, intermediar o diálogo entre

trabalhadores, empresários e o governo, a-

lém de promover maior aproximação com os

profissionais de segurança e saúde no tra-

balho que atuam no mercado.

A entrevista do presidente da Fundacentro

está disponível na edição desta semana do

podcast Podprevenir, no endereço

www.podprevenir.com.br, também na versão

mobile.

Vídeo – No site do Podprevenir, o áudio-

visual em destaque mostra o resultado de

uma parceria entre a Fundacentro e os sin-

dicatos de trabalhadores da indústria de cal-

çados de Birigui, município do interior de

São Paulo, que resultou na redução dos altos

índices de afastamentos causados por lom-

balgia, após a adoção de uma cadeira ergo-

nômica desenvolvida pela entidade.

presentação da Baixada Santista.

Fundacentro receberá Medalha Centenário em

evento no Brás Cubas de Santos (SP)

“Segurito”

completa11 anos O “Jornal Segurito” completa 11

anos e estamos comemorando com o Profes-

sor Mário Sobral!

“É com o sentimento de agradecimento e

muito orgulho que eu chego aos 11 anos do

Jornal Segurito que começa a sair da infância

e entrar na puberdade”. - Mário Sobral Júnior

Então vamos começar as comemorações

que a Segurança do Trabalho não pode espe-

rar.

Acesse a edição neste link:

https://www.jornalsegurito.com/single-

post/2017/01/31/Jornal-Segurito-125---11-anos.

NESTA EDIÇÃO:

O Prof. Mário Sobral Jr também colabora

conosco e hoje ele está nesta edição na pági-

na 04.

Acesse os vídeos de

Norminha

Professor Azevedo apresenta e indica

Norminha como boa leitura e informações;

https://www.youtube.com/watch?v=a1LBhF

mZ2Ao&t=367s

Como sacar seu FGTS de conta inativa:

https://www.youtube.com/watch?v=315SICn

qXic

Recado aos profissionais de Araçatuba

(SP).

https://www.youtube.com/watch?v=DVGj2n

1C_80

N

Mato Grosso do Sul

realiza palestra

sobre Primeiros

Socorros e

Segurança no

Trabalho

Fundacentro do Mato Grosso do Sul

disponibiliza 40 vagas para a primeira

edição do Ciclo de Palestras Técnicas sobre

Segurança e Saúde no Trabalho

Por ACS/D.M.S

A Fundacentro do Mato Grosso do Sul

inicia o Ciclo de Palestras Técnicas sobre Se-

gurança e Saúde no Trabalho, para compor a

primeira edição realizará no dia 17 de feve-

reiro, das 17h às 19h, a palestra sobre “Pri-

meiros Socorros e Segurança no Trabalho”

O objetivo do Ciclo de Palestras é divulgar

informações atualizadas sobre diferentes te-

mas e práticas bem sucedidas nas áreas de

segurança e saúde no trabalho e correlatas.

Além disso, a metodologia utilizada pela Fun-

dacentro/MS é constituída por uma série de

palestras efetuadas por profissionais da área

e convidados pela Fundacentro/MS.

São abordados diferentes temas que asse-

guram o enfoque na prevenção da segurança

e saúde laborais, os quais são trabalhados de

forma contextualizada, considerando a reali-

dade social e as experiências de vida dos par-

ticipantes do ciclo. Também é destacada a ex-

posição interativa e a discussão com o propó-

sito de favorecer a reflexão sobre os temas

propostos, ao mesmo tempo em que se busca

estabelecer uma relação teoria x prática x

teoria.

Os bombeiros militares Marcela Colombo

Ungari e Rubson Reis serão os palestrantes.

São 40 vagas oferecidas aos profissionais e

estudantes da área de segurança e saúde no

trabalho e de áreas afins, dirigentes sindicais,

representantes de órgãos públicos e de ON-

GS, empregadores, trabalhadores e demais

interessados.

O interessado em assistir a palestra deverá

levar no dia do evento 2 kg de alimentos não

perecíveis, que serão doados à entidade as-

sistencial. Será concedida declaração de par-

ticipação, com carga horária de 2 horas, aos

presentes que a solicitarem.

As inscrições podem ser feitas pessoal-

mente, por e-mail ou fax. Informações a res-

peito deste evento podem ser obtidas das 8h

às 12h e 13h às 17h, pelo telefone: (67) 3321-

6910 ou Fax: (67) 3321-2486, ou por e-mail:

[email protected]

Visualize o folder e a ficha de inscrição

Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 09 de Fevereiro de 2017 - Nº 401

COMPARTILHAMOS:

Segurança e Saúde Ocupacional

Meio Ambiente

Gestões Integradas

Bem estar aos trabalhadores

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Carta Aberta dos Profissionais de Segurança

e Saúde do Trabalho da Região Centro-Oeste

Os participantes do I Encontro dos Profissionais de Segurança e Saúde do Trabalho

da Região Centro-Oeste, realizado nos dias 01 e 02 de dezembro de 2016, na Cidade de Bra-

sília, Distrito Federal, tornam públicas as resoluções aprovadas no encontro.

A carta está disponibilizada para leitura nesta edição, na página 10/10.

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Nesta quinta-feira, dia 9 de fevereiro, o Senac

São José do Rio Preto (SP) promove o

lançamento do livro Horizontes para a liderança |

Para onde nos levam nossos modelos, crenças e

ações, da Editora Senac São Paulo, às 19h30, no

Riopreto Shopping.

O evento, aberto ao público, conta-

rá com a presença da autora Lucila Mara

Sbrana Sciotti, Superintendente de Opera-

ções do Senac São Paulo desde 2006. Ela é

doutora e mestra em educação e coordena a

operação das 60 unidades Senac no estado

de São Paulo, além da área de Atendimento

Corporativo, que conta com equipe especia-

lizada em desenvolver soluções sob medida

para as necessidades das organizações.

A obra apresenta o desenvolvimento da li-

derança como um fator primordial para qual-

quer líder. “Todo gestor de uma equipe será

um gestor de pessoas, já que essa tarefa é

inerente ao cargo, pois coordenar uma equi-

pe é coordenar pessoas”, salienta Lucila. Sua

abordagem parte do princípio de que qual-

quer gestor é responsável pelos recursos hu-

manos de uma organização, visto que são as

relações interpessoais que irão determinar

como o grupo irá se comportar. “É na rede

estabelecida a partir de cada pessoa que se

formam as principais características de um

local de trabalho”, afirma a autora.

Fazendo um paralelo com a área de edu-

cação, uma das propostas da autora é que os

líderes façam do seu comportamento um e-

xemplo a ser seguido, lembrando que é pre-

ciso sempre manter a coerência entre o dis-

curso e a prática. Neste sentido, a autora re-

mete à necessidade de o gestor aprimorar

suas competências técnicas na mesma me-

dida em que desenvolve a dimensão ética, o

que envolve a busca constante pelo autoco-

nhecimento.

Ao longo dos capítulos, a autora expõe as

características de vários perfis de gestores –

contrapondo os autoritários com os demo-

cráticos, os centralizadores com os dissemi-

nadores, os impositivos frente aos inspirado-

res e individualistas versus os interacionistas

entre outros, avaliando as consequências das

atitudes de cada perfil para o desempenho e

para a harmonia do grupo.Lucila ressalta que

Superintendente do Senac São Paulo lança

livro sobre liderança no Riopreto Shopping

Lucila Sciotti traz novas perspectivas sobre o mundo corporativo e as relações humanas

um líder autoritário, frequentemente, usa o

poder do cargo para agir de maneira arro-

gante e desrespeitosa, podendo evoluir para

atitudes que se configuram até em assédio

moral. Por outro lado, o livro descrêve as

qualidades de um gestor democrático, que

atua para o desenvolvimento de processos

focados na busca do consenso do grupo e

prima pelo respeito às pessoas como fio con-

dutor de todas as relações, independente-

mente de cargos ou funções.

Obra fundamental para os gestores que

buscam evoluir para tornarem-se verdadei-

ros líderes, respeitados por suas equipes,

seus pares e superiores em qualquer orga-

nização, Horizontes para a liderança | Para

onde nos levam nossos modelos, crenças e

ações, reforça o poder da humildade, a im-

portância de dar e receber feedbacks e de

atuar como facilitador ou como dificultador

em todas as situações para se atingir o su-

cesso como líder verdadeiro.

Sobre o autor: Lucila é doutora e mestre

em educação pela Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo (PUC-SP), com espe-

cialização em gestão educacional e comuni-

cação empresarial. Desde 2006 é superinten-

dente de operações do Senac São Paulo, ins-

tituição na qual já atuou como gerente de de-

senvolvimento e como diretora da Faculdade

Senac de Moda. Atua em cargos executivos

desde 1998, e desde o início de sua prática

profissional vem refletindo sobre as dinâmi-

cas que envolvem a gestão de grupos e a es-

truturação de ambientes saudáveis de traba-

lho, nos quais as pessoas possam encontrar

significado para suas vidas. A autora tem rea-

lizado diversas apresentações sobre o tema

gestão de pessoas, defendendo que a dinâ-

mica estabelecida nas relações pode se tor-

nar a base de sustentação do trabalho ou, o

contrário, o fator de sua desestruturação – de

onde emerge a responsabilidade que têm os

gestores na construção dessas relações.

Seus campos de estudo são ainda os pro-

cessos de aprendizagem nas organizações, a

gestão educacional e a educação do futuro.

Quem administra uma pequena ou média

empresa está cansado de fazer contas para

aliviar os custos com sistemas e tecnologia

da informação. Sistemas de gestão e outros

programas utilizados no dia a dia podem le-

var um belo pedaço do orçamento mensal.

Comprar licenças e implantar softwares

proprietários complexos como CRM (solu-

ções de atendimento ao consumidor) e ERP

(sistema de gestão empresarial) custa caro e

nem sempre é acessível para boa parte das

pequenas e médias empresas. A boa notícia

é que há opções gratuitas para essas ferra-

mentas.

Segue algumas opções de programas

gratuitos utilizados para empresas:

ZeroPaper

Plataforma financeira na nuvem voltada

para pequenas e médias empresas. A ferra-

menta auxilia os negócios com funcionali-

dades como fluxo de caixa, relatórios, con-

trole de contas, entre outros. Se antes tudo

era feito em planilhas ou pelo contador, hoje

os pequenos empresários podem adminis-

trar as finanças do negócio sozinho.

ERP Lite Free

Software gratuito completo, que atende de

forma integrada as áreas de vendas, estoque

e financeira de micros e pequenas empresas

de diversos segmentos.

Dropbox

Os relatórios na sua empresa costumam

tamento de saúde. E é exatamente isso o que

os bancos desejam, principalmente os ban-

cos privados, como o Santander e Itaú, que

em Rondônia tem implantado um clima de

terror e medo com inúmeras demissões in-

justificadas, principalmente com aqueles que

dedicaram décadas de sua vida ao banco.

"É só mais uma prova de que o INSS, que

é um órgão que faz parte deste governo ile-

gítimo, também é refém do setor financeiro.

Os bancos, que patrocinaram este golpe no

país, agora mandam e desmandam nos ór-

gãos do governo Federal e, através do INSS,

estão se aproveitando para angariar suas

vantagens e atacar os trabalhadores, numa

perseguição implacável ao ser humano, ver-

dadeiro responsável pelos sucessivos lucros

destas mesmas instituições financeiras", a-

valiam os diretores do Sindicato dos Bancá-

rios e Trabalhadores do Ramo Financeiro de

Rondônia (SEEB-RO).

NÃO É DE AGORA

Há quase um ano, em reunião ocorrida no

dia 25 de fevereiro de 2016, na Gerência Re-

gional do INSS em Rondônia, em Porto Ve-

8 programas gratuitos de gestão

para empresas

ser impressos várias vezes depois de uma

modificação? Além de ser mais sustentável,

usar um programa que permite o comparti-

lhamento de arquivos entre diferentes má-

quinas e usuários também é mais prático e

econômico.

Manic Time

A produtividade da sua empresa pode es-

tar sendo prejudicada pela forma como as

horas de trabalho são aproveitadas. Muitas

vezes, a internet pode servir mais como dis-

tração do que como solução. O ManicTime

existe justamente para saber exatamente co-

mo cada um aproveita o horário de trabalho.

OpenDrive

Ir para uma reunião importante com um

cliente e esquecer o pen drive com a apresen-

tação pode acabar com o negócio. O Open-

Drive é um dos programas que armazena na

internet as informações que você precisa.

Xobni

Se você vive perdendo e-mails ou mistu-

rando as mensagens importantes da empresa

com spams ou coisas pessoais, o Xobni aju-

da a organizar essa bagunça.

Pentaho BI Suite

Recursos corporativos como clustering e

gerenciamento de repositório estão disponí-

veis mediante pagamento de assinatura, e os

painéis e assistentes de criação de relatórios

são inferiores aos do JasperReports.

Intalio BPM

O Intalio satisfaz mais itens na lista de

quesitos de modelagem dos processos de ne-

gócios (BPM, da sigla em inglês) do que

qualquer outra solução de software livre para

empresas.

Fonte: https://canaldoensino.com.br/blog/8-programas-

gratuitos-de-gestao-para-empresas

Uma ótima semana a todos e até a próxima!

Patrícia Milla Gouvêa Dantas

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AS INFORMAÇÕES E FAÇA SUA INSCRIÇÃO!

lho, o SEEB-RO cobrou coerência do órgão

previdenciário no momento da realização das

perícias médicas dos bancários.

Os diretores sindicais retrataram aos re-

presentantes do INSS que nos últimos 18 me-

ses (até aquela data) os trabalhadores aco-

metidos de doença ocupacional, que já ti-

nham o reconhecimento de auxílio-acidente

de trabalho (B-91) por parte do próprio INSS,

ao passar pela perícia novamente, o INSS vol-

tava atrás e dizia que o caso era auxílio-do-

ença (B-31).

O INSS disse que se reuniria com os pe-

ritos médicos para orientá-los a redobrar a

atenção no momento das avaliações de seus

segurados, especialmente os bancários, que

compõem uma das categorias de trabalhado-

res que mais é afetada por acidentes de tra-

balho e doenças ocupacionais como LER/

DORT e doenças psíquicas.

"Não é o que aconteceu, ao que tudo in-

dica", reclamam os dirigentes sindicais.

Fonte: Rondonia Dinamica

Transformar auxílio-acidente de

trabalho (B-91) para auxílio-doença (B-31) e,

com isso, favorecer os bancos e atacar dire-

tamente os direitos dos trabalhadores. É esse

que tem sido o atual propósito do INSS em

Rondônia, que vem sendo 'pressionado' pe-

las instituições financeiras a exigir dos ban-

cários que já tiveram o diagnóstico de aci-

dente de trabalho - concedido pelo próprio

INSS - para refazer as perícias médicas e,

com isso, dar um novo diagnóstico, agora de

auxílio-doença, o que retira dos trabalhado-

res a estabilidade no emprego de 12 meses,

garantida em lei.

Desta forma, um funcionário que teve o

diagnóstico B-31, - que é uma mera doença

do trabalho - pode facilmente ser demitido

logo que retorna de seu afastamento para tra-

Em Rondônia, Sindicato repudia atitude do INSS que exige

revisão de perícias médicas que favorece os bancos E ataca os direitos dos trabalhadores. É esse que tem sido o atual propósito do INSS em Rondônia 'pressionado' pelas instituições financeiras

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Economia Circular no Setor

Automotivo

A economia circular deve desenvolver uma

cadeia produtiva reversa e inteligente

O final de vida dos veículos trata-se

de um grande problema, pois temos visto e

ouvido, cada vez mais, sobre veículos aban-

donados em ruas, pátios, descartados inde-

vidamente e de forma errada causando um

sério impacto no meio ambiente e à saúde

pública, além dos aspectos social e econô-

mico que estão atrelados ao seu desenvolvi-

mento. Por estes motivos, este é o momento

propício para institucionalizarmos a ideia da

Economia Circular no setor automotivo, que

não é nova, pois surgiu na década de 70

quando começaram as reflexões sobre o rea-

proveitamento das coisas.

Segundo Eduardo Santos, diretor da AIC

Automotive Intelligence Consulting, hoje,

sem saber e sem aplicar de ponta a ponta,

praticamos parcialmente esse fundamento,

pois apesar de não empregá-la como a ideia

original podemos, sim, introduzi-la de forma

consciente e assertiva. “A importância da e-

conomia circular nos dias atuais faz total

sentido, pois temos acompanhado, diaria-

mente, notícias sobre impactos ambientais

das sobras de consumo em nossas vidas, um

exemplo são os lixões que, recentemente,

passaram por discussões de lei e implanta-

ção severa de procedimentos”, informa.

No setor automotivo, Santos conta que a

questão ganhou força devido à crise econô-

mica severa que estamos passando e que im-

pactou fortemente a indústria automotiva e,

de forma dolorosa, ajudou a desengavetar

uma série de leis que favoreceram a ideia da

economia circular. Conforme ele, nos últi-

mos três anos surgiram à lei dos desmontes,

a lei do seguro popular, e está para ser a-

nunciado um projeto para a renovação da

frota nacional, abrindo, assim, uma perspec-

tiva muito interessante e tangível para o setor

vir a ser mais verde, sustentável e inteligente.

“A economia circular, com essa força das

leis, torna-se atrativa, uma vez que seu fun-

damento baseia-se na recuperação/reúso, re-

manufatura e reciclagem. Dessa maneira, a

extração de matéria-prima passa ser mais

consciente cuidando melhor dos recursos

naturais, assunto sobre o qual alguns go-

vernos no mundo já se preocupam”, ressalta.

Conforme Santos, a Economia Circular

pode ser observada na lei dos desmontes (lei

federal 12.977 de 20 de maio 2014), que pre-

vê o reúso das peças reaproveitáveis, a repa-

rabilidade das mesmas quando necessária,

além do descarte dos resíduos e da venda

dos materiais recicláveis, tudo dentro do que

a lei preconiza. “Os Recondicionadores pro-

cedem da mesma forma. Eles retiram as su-

catas dos reparadores de veículos, selecio-

nam as peças passíveis de serem reapro-

veitadas, realizam o reparo (ficando quase

que imperceptível e com grau de qualidade

excelente), as demais peças que não são pas-

síveis de reutilização são descartadas e envi-

adas para empresas de reciclagem”, explica.

Já as empresas de remanufatura (os sis-

temistas que são os donos das peças, ou se-

ja, quem as fabricou) retiram as peças das

concessionárias e de outras fontes legais de

fornecimento de peças descartadas com pro-

cedência, fazem o transporte até a empresa,

essas peças passam por um controle rígido

de verificação técnica, depois são desmon-

tadas, lavadas, jateadas, passam por monta-

gem com componentes novos, são pintadas,

ganham plaqueta que as identificam como

peça remanufaturada e voltam ao mercado.

Santos informa que tem aumentado o inte-

resse por esse tipo de peça mais barata e com

garantia do fabricante. “Com isso, de uma

maneira não explícita praticamos a economia

circular”, garante o consultor.

A ideia da Economia Circular e muito

positiva para o setor automotivo

Os investimentos para adequação ao con-

ceito da economia circular no Brasil devem

ser amplos e diversos, mas, o setor auto-

motivo, por exemplo, ainda não conta com

linhas de incentivos financeiros específicos

para os produtos. Santos comenta que exis-

tem iniciativas isoladas por parte das monta-

doras, mas é perfeitamente propício que se-

jam criados incentivos que alavanquem o

conceito da economia circular, principal-

mente, porque o setor automotivo brasileiro

tem potencial para ser uma referência neste

conceito. Santos reforça que já foram lan-

çadas as leis dos desmontes e do seguro po-

A lei dos desmontes, a lei do seguro

popular e o projeto para a renovação da

frota vão impulsionar a economia circular

pular e até o final do ano o projeto de reno-

vação da frota brasileira deverá ser entregue

ao governo federal. “Com todas essas inici-

ativas, somadas à crise econômica que o

Brasil passa, esses projetos representam

grande potencialidade de novos negócios e

possuem todos os ingredientes para dar mui-

to certo. Creio que o surgimento desse novo

mercado, com todas essas possibilidades,

deve desenvolver uma cadeia produtiva re-

versa com reaproveitando dos materiais, pe-

ças e resíduos para retroalimentar a cadeia

industrial automotiva. Sabemos que serão

necessários investimentos e, especialmente,

a mudança cultural e comportamental, mas

os resultados serão positivos para toda a so-

ciedade”, conclui Santos.

O Tribunal Regional do Trabalho da

17ª Região (TRT-ES), em sessão do Pleno,

suspendeu no dia 01/02 a eficácia da Súmula

42, publicada em 14 de dezembro de 2016,

que determinava que as demissões de profis-

sionais deveriam passar a ser justificadas

pelas empresas.

Por sete votos favoráveis à suspensão e

dois contrários, os desembargadores decidi-

ram que o tema deve ficar a cargo do Supre-

mo Tribunal Federal (STF).

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A maioria dos magistrados justificou que

a súmula trazia muitas dúvidas e também in-

segurança jurídica. A desembargadora Wan-

da Lúcia Costa Leite França Decuzzi foi uma

das defensoras da suspensão. “A súmula não

tem sentido prático. Ela não esclarece as

questões, e o papel do julgador é trazer a pa-

cificação”, defendeu Wanda.

Já o desembargador Carlos Henrique Be-

zerra Leite, que foi relator do processo e na

votação se posicionou favorável à adoção da

justificativa quando um profissional é man-

dado embora, considerou a decisão do ple-

O Ministério Público do Trabalho

(MPT) em Alagoas pediu à Justiça do Traba-

lho, por meio de uma ação civil pública, aju-

izada em caráter de urgência, que construtora

seja obrigada a promover medidas que pre-

servem a segurança e saúde de seus empre-

gados. O MPT ajuizou a ação após a fiscali-

zação do Ministério do Trabalho constatar

que uma série de irregularidades trabalhistas

contribuíram para a ocorrência de acidentes

nos campos de obra da construtora.

A fiscalização verificou que um dos traba-

lhadores da reclamada sofreu um acidente ao

manusear um martelo sem utilizar luvas –

Equipamento de Proteção Individual (EPI)

básico para as atividades na construção civil.

A construtora também expôs os trabalha-

dores a riscos de acidentes de trabalho ao

descumprir a determinação para interditar

andaimes fachadeiros - os equipamentos

eram utilizados, irregularmente, com madei-

ra de má qualidade e com rachaduras, sem o

nivelamento e travamento necessários. Após

a morte de um trabalhador ocorrida fora do

horário de trabalho de um dos canteiros de

obra, a empresa deixou de isolar o local do

acidente e não realizou a Comunicação de

Acidente de Trabalho (CAT), como prevê a

legislação trabalhista.

A construtora ainda cometeu irregularida-

des relacionadas à higiene no ambiente de

trabalho, ao deixar de fornecer água potável

- em jato inclinado – e instalar vaso sanitário

em desacordo com a Norma Regulamen-

tadora 18, do Ministério do Trabalho. De 44

autos de infração lavrados na construtora pe-

la Fiscalização do Trabalho, no período de

dois anos, 36 correspondem a irregularida-

des relacionadas à Segurança e Saúde dos

Trabalhadores (82% do total).

O procurador do Trabalho Rodrigo Alen-

car, autor da ação ajuizada na justiça, explica

nário como “horrível” para os trabalhadores e

“ótima” para as empresas. “Os empregadores

vão continuar dispensando sem justa-causa.

Vai continuar aumentando a alta rotatividade

de mão de obra e os empresários vão acabar

dispensando trabalhadores mais idosos e

contratando trainees e estagiários”, argumen-

tou.

Para o presidente do Sistema Findes e co-

ordenador do Fórum de Entidades e Federa-

ções (FEF), Marcos Guerra, a decisão traz se-

gurança jurídica para o Espírito Santo. “Nos-

so Estado vem se destacando no cenário na-

cional por ter segurança jurídica e ambiente

favorável para investimentos. A decisão do

TRT-ES jogava um balde de água fria no setor

produtivo, colocando o próprio Estado em

desvantagem. Fico feliz que uma decisão tão

importante como essa tenha sido revista”,

ponderou. Com informações de Gazeta On-

line.

Compartilhamos com Jornal Fato

Em Alagoas MPT denuncia construtora

por expor trabalhadores a riscos de

segurança e saúde

que os acidentes de trabalho são causados,

na sua grande maioria, pela imprudência dos

empregadores, os responsáveis por manter

um ambiente seguro a seus empregados. “O

descumprimento das normas de meio ambi-

ente de trabalho, tem como consequência ló-

gica acidentes de trabalho, acarretando pre-

juízos irreparáveis à sociedade. A incúria dos

empregadores implica no alto índice de aci-

dentes do trabalho no Brasil, onde o empre-

gador repassa ao Estado e aos trabalhadores

a responsabilidade pelos danos oriundos do

meio ambiente laboral”, ressaltou Alencar.

Em tutela de urgência, o Ministério Públi-

co do Trabalho requer que a construtora seja

obrigada, no prazo de 60 dias, a proibir o in-

gresso ou a permanência de trabalhadores

nos canteiros de obras, sem as medidas pre-

vistas na Norma Regulamentadora 18, do Mi-

nistério do Trabalho; seja proibida de utilizar

escada de mão que não ultrapasse em 1 metro

o piso superior; instale e mantenha proteção

coletiva em locais com risco de queda de

trabalhadores; e cumpra as medidas para uti-

lização de andaimes e plataformas de traba-

lho.

O MPT também requer que a empresa for-

neça todos os Equipamentos de Proteção In-

dividual (EPIs) necessários aos trabalhado-

res; providencie e execute o Programa de

Condições e Meio Ambiente de Trabalho na

Indústria da Construção; garanta o forneci-

mento de água potável e em copos indivi-

duais; e disponibilize vaso sanitário em local

adequado.

Em caso de descumprimento, o MPT re-

quer que a empresa pague multa de R$ 1 mil

por irregularidade encontrada.

Já em caráter definitivo, o Ministério Pú-

blico do Trabalho pede que a ré seja conde-

nada a pagar R$ 1 milhão de indenização por

dano moral coletivo. Dr. Enrique Diez Parapar

Espírito Santo:

TRT-ES derruba proibição de

demissão sem justa causa

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Apresentação dos dados da pesquisa com

servidores federais da saúde

24 de janeiro - Técnicos da Fundacentro

apresentaram à direção do Sindsprev-PE –

Sindicato dos Trabalhadores Públicos Fede-

rais em Saúde e Previdência Social do Estado

de Pernambuco os resultados da pesquisa

“Avaliação das Condições de Trabalho dos

(as) Servidores(as) do Ministério da Saúde

na Cidade do Recife”. Os dados foram obti-

dos a partir de questionário aplicado em mar-

ço/2016, junto à categoria, em 4 grandes

hospitais e 3 policlínicas da capital pernam-

bucana. O objetivo do estudo é traçar um dia-

gnóstico das condições de trabalho, aciden-

tes e adoecimentos vivenciados pela catego-

ria. Os dados levantados vão subsidiar o sin-

dicato na proposição de medidas capazes de

melhorar as condições de trabalho, promover

e preservar a saúde dos servidores. Fruto de

parceria entre o sindicato e a Fundacentro, a

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pesquisa está sendo executada pelos técni-

cos José Hélio Lopes, Gilson Lucio Rodri-

gues, Luiz Antonio de Melo e André Maia

Santiago (este último, pesquisador da Fun-

dacentro-BA). Participou também do encon-

tro o engenheiro Maurício José Viana, diretor

da Fundacentro-PE.

Abril Verde na pauta da visita à Assembleia

Legislativa

31 de janeiro - A Fundacentro integrou a

comitiva do Getrin6 em visita à Assembleia

Legislativa de Pernambuco, mais precisa-

mente ao gabinete do deputado Rodrigo No-

vaes. O objetivo do encontro foi tratar do a-

poio dos parlamentares às atividades relacio-

nadas ao Abril Verde/2017, incluindo audi-

ência pública sobre o tema segurança e saú-

de no trabalho, iluminação da fachada de

prédios públicos na cor verde e evento no

sertão pernambucano. O Grupo de Trabalho

Interinstitucional de Prevenção de Acidentes

do Trabalho da 6ª Região (Getrin6) desen-

volve em Pernambuco as ações do Programa

Trabalho Seguro, sendo composto pelo Tri-

bunal Regional do Trabalho, Ministério Pú-

blico do Trabalho, Fundacentro, Advocacia-

Geral da União, INSS, SRTE, Fiocruz e Prefei-

tura Municipal de Olinda.

José Hélio Lopes (educador) representou

a entidade no encontro. Vale destacar que a

Lei nº 15.806/2016 institui o Dia Estadual em

Memória das Vítimas de Acidentes e Doen-

ças do Trabalho e estabelece que todos os

documentos expedidos pela Assembleia Le-

gislativa durante a semana do 28 de Abril de-

vem fazer alusão a esta data (foto da reunião:

Fábio Nunes - TRT6).

Cartilha sobre proteção contra riscos

elétricos em obras

Concluída no mês de janeiro a revisão do

texto e das ilustrações da nova publicação da

Fundacentro intitulada “Proteção contra cho-

ques elétricos em canteiros de obras”, de

autoria dos engenheiros Maurício José Viana

(Fundacentro-PE) e Swylmar dos Santos Fer-

reira (Fundacentro-DF). A cartilha vai ajudar

na identificação dos riscos elétricos relacio-

nados ao setor da construção, estando volta-

da para eletricistas, eletrotécnicos, engenhei-

ros de obra, profissionais de segurança do

trabalho e outros que militam em canteiros

de obras. O material deverá ser publicado

ainda neste semestre.

1 e 2 de fevereiro - O engenheiro Mauricio

Viana participou em São Paulo da 14ª reu-

nião ordinaria da Comissão Nacional Tripar-

tite Temática da Norma Regulamentadora nº

35, composta por representantes do Gover-

no, dos trabalhadores e do empresariado. A

NR-35 estabelece os requisitos mínimos

quanto ao planejamento, organização e exe-

cução do trabalho em altura, visando garantir

Em Pernambuco Fundacentro inicia 2017 com

articulações interinstitucionais

Participação na comissão nacional da NR-

35 (trabalho em altura)

a segurança e a saúde dos trabalhadores en-

volvidos nesta atividade.

Lançamento do Observatório do Mercado de

Trabalho de Pernambuco

2 de fevereiro - A Fundacentro compôs a

mesa de abertura do evento de lançamento

do Observatório do Mercado de Trabalho em

Pernambuco (OMT-PE), que contou com a

presença de dirigentes sindicais, entidades

do mundo do trabalho e comunidade univer-

sitária. O OMT-PE nasceu de uma parceria

entre a Universidade Federal de Pernambuco,

o Ministério do Trabalho e o Dieese, tendo

por objetivos: o monitoramento, a produção

de dados e análises sobre o mercado de tra-

balho formal, informalidade, negociações

coletivas e saúde/adoecimento no trabalho.

Luiz Antonio de Melo (chefe técnico) e José

Hélio Lopes (educador) representaram a

Fundacentro na solenidade.

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Visita do Superintendente Regional do

Trabalho

3 de fevereiro - O Superintendente Regio-

nal do Trabalho e Emprego em Pernambuco,

Eduardo Geovane de Freitas, fez uma visita

de cortesia à Fundacentro, acompanhado pe-

lo auditor fiscal Paulo Mendes e pela chefe

do setor de comunicação da SRTE-PE, Karla

Roque. Eles foram recebidos por Maurício

José Viana (diretor da Fundacentro), Marcelo

Vasconcelos (chefe substituto) e Luiz Anto-

nio de Melo (chefe técnico). Na ocasião, fo-

ram tratados assuntos de interesse comum

aos 2 órgãos e entregues aos representantes

da SRTE/PE o Informe de Gestão/2015, além

de publicações e vídeos da Fundacentro.

Visita de alunos do curso técnico de

segurança do trabalho

3 de fevereiro - Uma comitiva de alunos

do curso de segurança do trabalho do Grupo

de Ensino Grau Técnico foi recebida pelo téc-

nico da Fundacentro Roberto Cunha Dantas.

Na oportunidade, ele conduziu palestra sobre

os princípios básicos da prevenção de aci-

dentes e discorreu sobre a missão institucio-

nal da Fundacentro.

Estava de férias, mas depois de or-

ganizar os serviços consegui parar e final-

mente escrever um texto para o Norminha,

que aproveito para parabenizar pelas mais de

400 edições.

Parabéns, para o senhor também, profes-

sor. Pelos 11 anos do Segurito.

Obrigado, meu filho! Mas vamos deixar

de enrolação e iniciar o texto sobre análise

ergonômica.

Gosto sempre de relacionar a atividade de

um ergonomista com a de um bom médico,

pois um bom médico, para realizar o diag-

nóstico de um paciente irá fazer a anamnese,

ou seja, uma conversa em que tentará veri-

ficar por meio dos sintomas, do histórico do

paciente, das doenças de familiares, alimen-

tação, estilo de vida, dentre outros fatores

qual a provável doença do seu paciente. A-

pós esta análise poderá solicitar alguns exa-

mes para confirmar sua suspeita, caso ache

necessário.

A análise ergonômica, guardada as pro-

porções, deveria ser algo parecido.

Não entendi, professor!

Aguenta aí que eu já explico, meu filho. O

ergonomista deve ir ao posto de trabalho

com o objetivo de coletar as informações e

identificar quais são os “sintomas ergonômi-

cos” e só após esta avaliação o profissional

deveria utilizar ou não as ferramentas de

análise ergonômica para confirmar seu diag-

nóstico. Muito profissional trabalha de trás

pra frente, ou seja, com base nos resultados

obtidos em uma ferramenta ergonômica es-

tabelecem a sua conclusão quando na verda-

de deveriam utilizar a ferramenta para com-

plementar ou confirmar as suas considera-

ções.

Entendi, professor. Mas achei estranho o

senhor escrever que pode até não utilizar a

ferramenta ergonômica. Como assim?

Isto mesmo, uma ferramenta de análise

ergonômica é um estudo científico em que o

autor estabeleceu relação entre determinada

situação ergonomicamente inadequada e a

probabilidade desta situação vir a trazer al-

gum problema para o trabalhador. Pense

bem, como alternativa, não podemos pegar

estudos científicos para validar nossa análi-

se?

Ainda não entendi, professor?

Por exemplo, segundo LIMA (Manifesta-

ções Músculo-esqueléticas na gravidez. Te-

mas de Reumatologia Clínica. v.10, n.1,

2009) 50 a 80% das mulheres grávidas apre-

FERRAMENTA ERGONÔMICA É EXAME

COMPLEMENTAR

sentam algum grau de desconforto músculo-

esquelético durante este período, e, em cerca

de 25% delas os sintomas são, temporária-

mente incapacitantes.

Ou seja, há além deste estudo, vários ou-

tros que indicam uma maior fragilidade das

mulheres grávidas em relação a doenças os-

teomusculares. Então, com base nestes estu-

dos não posso solicitar a mudança de uma

grávida de posto biomecanicamente agressi-

vo, ainda que não esteja utilizando determi-

nada ferramenta?

Hunnnn! Agora entendi!

Além disso, devemos estar sempre em a-

lerta sobre o uso das ferramentas ergonô-

micas, pois deve estar bem claro para o pro-

fissional de saúde e segurança que apenas os

critérios de uma ferramenta não são sufici-

entes para definir a gravidade de um posto de

trabalho ou de precisar aonde há maior po-

tencial de um problema.

E precisam ser utilizadas de acordo com a

situação. Conheço uma empresa, na qual to-

dos os postos de trabalho foram avaliados a-

penas pela ferramenta Moore Garg. No entan-

to, a maioria dos postos não possuía sequer

um ciclo definido, o que é um dos requisitos

para fazer o seu uso.

Além da escolha correta, ainda temos que

ter sempre em mente as suas limitações. Um

exemplo é a análise de carregamento de peso

com NIOSH. Esta só pode ser utilizada quan-

do o carregamento é realizado com ambas as

mãos, sem movimento brusco, o ambiente

deve ter temperatura de 19 a 26 oC e umidade

entre 35 a 50%, etc.

Não me interpretem mal, as ferramentas de

análise ergonômica são úteis, mas o que pre-

cisamos sempre ter em mente é que à frente

do posto de trabalho está um dos itens com

maior número de variáveis, ou seja, o traba-

lhador.

E para conseguir avaliar estas inúmeras

variáveis, nada substitui o conhecimento do

profissional. A ferramenta será apenas um di-

recionador para confirmar sua avaliação téc-

nica, como critério de prioridade ou no míni-

mo para convencer o patrão por meio de co-

res vermelhas, amarelas e verdes da neces-

sidade de melhoria de determinado posto de

trabalho.

Prof. Ms. Mário Sobral

Eng. de Seg. do Trabalho

NOSSA NOTA:

Parabéns Professor Mário Sobral pela

iniciativa e manutenção do Jornal Segurito.

11 anos levando excelentes informações aos

profissionais da SST do Brasil.

E muito obrigado pelas contribuições.

https://www.jornalsegurito.com/

Projeto dá licença de três dias a

trabalhadora menstruada O deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) apresentou um projeto de lei para dar às mulheres o

direito de faltar ao trabalho durante até três dias quando estiverem menstruadas.

O projeto foi protocolado em dezembro e começa a tramitar na Câmara dos Deputados.

Ausência mensal com compensações: Pela proposta, a ausência pode acontecer todos os meses,

mas a empresa poderá exigir que a trabalhadora compense em outros dias as horas não trabalhadas.

Na justificativa, Bezerra diz que o que chamou sua atenção para o assunto foi uma reportagem

sobre uma empresa britânica que aceita o afastamento mensal das trabalhadoras.

O direito, segundo ele, já existe há décadas em países como Japão e China. Recentemente, a

Zâmbia também adotou o que ficou conhecido no país como “Dia das Mães”.

Aumento da produtividade: Segundo o deputado, médicos dizem que essa seria inclusive uma

maneira de aumentar a produtividade das mulheres, já que durante o período menstrual muitas ficam

debilitadas, com dores, cólicas e dor de cabeça, e têm dificuldade de manter seu ritmo usual.

Fonte: Gazeta do Povo

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cos do Senac oferecem equilíbrio entre teoria

e prática para que os alunos desenvolvam o

aprendizado com autonomia”, diz.

Para Heber Genaro, docente do Senac São

José do Rio Preto, o espaço digital está au-

mentando a demanda por profissionais de

design e, para conseguir uma boa posição, é

fundamental se qualificar. “A demanda por

projetos de comunicação visual e multimídia

é ampla, mas o mercado procura bons pro-

fissionais nessas áreas. O aluno do Senac é

preparado para atuar em todos os segmentos

envolvidos no processo de produção da in-

dústria gráfica”, completa.

A unidade oferece também os cursos:

Técnico em Design de Interiores, Técnico em

Estética, Radialista – setor locução, Técnico

em Publicidade, Técnico em Cozinha, As- sistente Financeiro, Técnico em Administra-

cultural, em que os filhos começam a traba-

lhar cedo, principalmente nas zonas rurais.

No entanto, o trabalho infantil pode prejudi-

car a aprendizagem escolar e a saúde de me-

ninos e meninas, quando eles exercem ativi-

dades manuais pesadas e exaustivas, segun-

do Táboas.

“Boa parte da população ainda acha que é

melhor a criança trabalhar para ajudar em ca-

sa, o que acaba deixando a situação natural,

levando ao ‘ciclo da pobreza’. Se essa criança

não tem acesso à educação, não terá qualifi-

cação nenhuma”, analisou.

Táboas acrescentou que grandes empre-

sas estão mais cientes da legislação traba-

lhista envolvendo menores de idade. No Bra-

sil, aproximadamente 3,3 milhões de crian-

ças e adolescentes entre 7 e 17 anos traba-

lham informalmente, segundo a Fundação A-

brinq. As denúncias contra esses casos po-

Senac São José do Rio Preto lança programação

de cursos técnicos Entre as opções estão duas novidades na área de design; formação autônoma é diferencial da instituição para o currículo

Rio Preto (SP) acumulou a perda de 2.956 vagas de trabalho formais em 11 meses (de janeiro

a novembro de 2016).

ção, Especialização Técnica em Segurança

do Trabalho na Construção, Técnico em Se-

gurança do Trabalho, Especialização Técnica

em Atendimento Podológico ao Portador de

Diabetes Mellitus, Especialização Técnica em

Enfermagem Instrumentação Cirúrgica, Téc-

nico em Enfermagem, Técnico em Farmácia,

Técnico em Informática e Técnico em Progra-

mação de Jogos Digitais.

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Os detalhes sobre cada um dos cursos e

as inscrições estão disponíveis no site

www.sp.senac.br/riopreto.

A unidade fica na Rua Jorge Tibiriçá, 3.

518, Santa Cruz. O telefone para informações

é o (17) 2139-1699

Foto:Unicef Asselin

Trabalho Infantil ainda é realidade no Espírito

Santo, segundo MPT

dem ser feitas em qualquer unidade do con-

selho tutelar de sua região ou por telefone,

por meio do Disque 100.

Compartilhamos com a GazetaOnLine

Demissão por justa

causa suja a carteira

do empregado?

Esta é uma dúvida recorrente no co-

tidiano da advocacia.

A resposta é NÃO!

Ao contrário do que muitos acreditam, a

demissão por justa causa não é registrada na

carteira de trabalho.

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NA SUSTENTABILIDADE DE NORMINHA

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Caso isso ocorra, o trabalhador deve de-

nunciar a empresa, podendo até mesmo plei-

tear na Justiça do Trabalho uma indenização

por danos morais.

A única anotação que fica na carteira de

trabalho seria tão somente a data de saída,

como em qualquer outra modalidade de des-

ligamento (demissão sem justa causa e pedi-

do de demissão).

A demissão por justa causa geralmente o-

corre por má conduta do trabalhador, confor-

me art. 482 da CLT.

Compartilhamos com Marco Antônio de Oliveira e

Silveira - Advogado, Consultor Jurídico e

Correspondente Jurídico na região do Centro Oeste de

MG, graduado em Direito pela Universidade de

Itaúna/MG, residente e domiciliado em

Divinópolis/MG.

INSTRUTHERM lança

sua grande novidade

do ano: o Dosímetro

de Ruído Digital

portátil e sem fio

DOS-700

Novo equipamento é a evolução de uma

linha que é referência no segmento de

segurança do trabalho, e chega ao

mercado ainda mais eficiente, com

funcionalidades únicas, atendendo

muitas necessidades observadas pela

companhia para profissionais do setor

Especializada em equipamentos de

medição e líder no segmento de segurança do

trabalho, a Instrutherm começa 2017 com um

lançamento que é considerado a grande

novidade do ano: o Dosímetro de ruído digital

portátil e sem fio, modelo DOS-700. O apare-

lho é a evolução de uma linha reconhecida

pelo setor e um dos carros-chefes da compa-

nhia.

O DOS-700 chega diferenciando-se de

tudo que já existe no mercado. Entre as ino-

vações de funcionalidade da nova versão, es-

tão: microfone sem fio destacável e incorpo-

rado ao equipamento; a possibilidade de rea-

lização de três dosimetrias simultâneas em

normas diferentes; de medições simultâneas

nas ponderações A, C e Z / Fast, Slow e Im-

pulse ou em duplicações de dose diferentes

3, 4, 5 ou 6; a comunicação por infravermelho

e USB; bateria recarregável em polímero de

lítio; e uma base que permite o carregamento

de até cinco dosímetros simultaneamente.

Além disso, tem formato mais compacto e le-

ve, podendo ser utilizado diretamente nos

ombros.

Acompanhando as tecnologias mais avan-

çadas, o DOS-700 também possibilita medi-

ções programadas para data e hora desejada;

tem função de pausa para hora do almoço;

vem com software multilinguagem –portu-

guês, inglês e espanhol-; proporciona a sele-

ção de 30 parâmetros de análise estatística e

mais 94 parâmetros de medição através do

software, Lavg, Leq, DOSE, TWA, NEN, entre

outros. O instrumento foi desenvolvido para

atender às normas nacionais e internacionais

e também possui as pré-configuradas: NHO-

01 e NR-15, bem como outras que podem ser

configuráveis pelo usuário.

Vale destacar, ainda, o exclusivo display

de LCD multicaracteres, que dispensa o uso

de um computador acoplado para as confi-

gurações; bem como o relógio de tempo real,

para acompanhamento das medições e seus

horários.

O novo DOS-700 já está disponível pela

Instrutherm para pré-venda com preço dife-

renciado.

Rio Preto (SP) acumulou a perda de

2.956 vagas de trabalho formais em 11 me-

ses (de janeiro a novembro de 2016), de a-

cordo com o Cadastro Geral de Empregados

e Desempregados (Caged), do Ministério do

Emprego e Trabalho (MTE). A cidade sente

os reflexos do cenário brasileiro, já que o

país terminou 2016 com 12 milhões de de-

sempregados, segundo o Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE). Mas a o-

portunidade para reverter esse quadro pode

estar na qualificação profissional e na forma-

ção autônoma.

O Senac São José do Rio Preto, que tem

entre suas características a formação de pro-

fissionais conectados com o mundo do tra-

balho e com atitude empreendedora, está

com inscrições abertas para 17 cursos técni-

cos nas áreas de tecnologia da informação,

arquitetura e urbanismo, beleza e estética,

comunicação e artes, design, gastronomia,

gestão e negócios, meio ambiente, seguran-

ça e saúde no trabalho e saúde e bem-estar.

Entre as novidades do portfólio da unida-

de estão os cursos Técnico em Comunicação

Visual e Técnico em Multimídia. “Estes dois

cursos abrem grandes oportunidades para o

mundo do trabalho, pois o aluno pode de-

senvolver artes e projetos para empresas, a-

gências de publicidade e comunicação, tra-

balhando tanto internamente quanto atuando

como free lancer”, destaca Ivam Fernandes

Chagas, coordenador da área de TI do Senac

São José do Rio Preto.

Segundo ele, para se diferenciar no mer-

cado e se destacar é preciso estar atento à e-

volução tecnológica e se manter atualizado.

“Em qualquer área do conhecimento a atu-

alização é indispensável, e os cursos técni-

O trabalho infantil ainda é uma rea-

lidade que afeta muitas crianças no Espírito

Santo, segundo o Ministério Público do Tra-

balho do Estado (MPT-ES). Segundo dados

levantados pelo órgão, por meio do Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

algo entre 50 e 60 mil crianças e adoles-

centes entre 7 e 17 anos estão trabalhando.

As atividades de menores no mercado de

trabalho são permitidas a partir dos 14 anos

de idade, por meio do programa Menor

Aprendiz, em horário que não conflite com a

escola. A estimativa do MPT-ES, no entanto,

leva em conta trabalhos em feiras, nos se-

máforos e ônibus vendendo doces e outros

produtos, nas vagas de estacionamento co-

mo flanelinhas e na zona rural.

De acordo com o gerente de projetos do

MPT-ES, Wendell Luís Táboas, os casos ain-

da acontecem também devido a uma questão

Pelo menos 50 mil crianças são vítimas de trabalho infantil

no Espírito Santo, afirma MPT-ES

Por lei, atividades de menores no mercado de trabalho são permitidas a partir dos 14 anos de idade, por meio do programa Menor Aprendiz

Muitas grávidas não conhecem o

direito aos alimentos gravídicos, garantida

pela Lei 11.804/2008, somente requerendo a

pensão alimentícia após o nascimento da

criança. Contudo, a lei garante o direito à

pensão ainda no período gestacional, sendo

devida desde o momento da concepção até o

parto, a fim de assegurar o correto desenvol-

vimento do feto, bem como uma gestação e

um parto saudável à criança e à sua mãe.

O alimento gravídico é uma verba de ca-

ráter alimentar concedido à gestante, cujo va-

lor se destina as despesas do período de gra-

videz e que dela decorrerem, tais como assis-

Por fim, cabe informar que os alimentos

gravídicos permanecerão devidos após o

nascimento com vida do filho, sendo que

neste momento se converterão, automatica-

mente, em pensão alimentícia, independen-

temente do reconhecimento da paternidade.

Publicado por Renata Ferrari

tência médica, psicológica, exames, interna-

ções, medicamentos, parto e alimentos.

Importante se faz esclarecer que para que

haja a condenação ao pagamento dos ali-

mentos gravídicos somente é necessário ter

indícios da paternidade, não sendo necessá-

ria sua comprovação concreta para a conde-

nação, isto porque é difícil a comprovação de

quem possa ser o pai sem que isso acarrete

risco a gravidez. Neste caso, caberá à mãe

apresentar nos autos do processo todas as

provas possíveis do relacionamento amoro-

so com o suposto pai para que seja conce-

dida a pensão alimentícia gravídica.

Você sabia que a mulher grávida tem direito a receber

pensão alimentícia antes mesmo do nascimento do filho?

Page 6: Norminha · 2017. 2. 8. · Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - assinatura@norminha.net.brAno 09 - 09 de Fevereiro de 2017 - Nº 401 COMPARTILHAMOS:

Página 06/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 401 - 09/02/2017

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 401 - 09/02/2017 - Fim da Página 06/10

Inflação + 3% de Aumento Real de reajuste salarial; Piso de R$ 1.800,00; PLR

de 02 salários normativos

Reunidos para o Seminário de Nego-

ciação Coletiva, referente a Campanha Sala-

rial e Social dos Trabalhadores nas Indús-

trias Farmacêuticas do Estado de São Paulo,

dirigentes sindicais de todas as regiões do

Estado, que integram os Sindicatos filiados à

FEQUIMFAR, entidade filiada à Força Sindi-

cal, CNTQ e IndustriALL, aprovaram na tarde

desta terça-feira, 7 de fevereiro de 2017, o ín-

dice de reajuste salarial, referente a Conven-

ção Coletiva da categoria, mais reajuste do

piso salarial e PLR (Participação nos Lucros

e Resultados das empresas).

“Posteriormente à análise criteriosa do se-

tor pela direção da Federação, seu departa-

mento jurídico, e pelo DIEESE, nossas lide-

ranças aprovaram por unanimidade a pro-

posta de reajuste salarial de 3% de aumento

real, piso de R$ 1.800,00 e PLR de 02 salá-

rios normativos. Na manhã desta quarta-feira

serão discutidas e avaliadas as demais cláu-

sulas de ordem social, referentes a Conven-

ção Coletiva dos trabalhadores e trabalhado-

ras do setor industrial farmacêutico” – Sergio

Luiz Leite, Serginho – Presidente da FE-

QUIMFAR e 1º Secretário da Força Sindical.

Químicos deliberam Pré-Pauta de Reivindicação:

Na manhã dessa quarta-feira, dia 8 de fe-

vereiro de 2017, os dirigentes da FEQUIM-

FAR e Sindicatos filiados, deram continuida-

de ao Seminário de Negociação Coletiva,

com a leitura e avaliação das cláusulas so-

ciais, para a conclusão da Pré-Pauta de Rei-

vindicação da categoria.

“A data-base referente a Campanha Sala-

rial e Social do setor é 1º de Abril, e lem-

bramos que, os Sindicatos que integram a

FEQUIMFAR, representam mais de 15 mil

trabalhadores e trabalhadoras nas indústrias

farmacêuticas do estado de São Paulo. Esse

ano a mobilização da categoria, novamente

deve-se nortear, pelo reajuste salarial, com

aumento real e PLR, além da manutenção das

cláusulas existentes, visto que, as boas no-

tícias, divulgadas pelo próprio sindicato pa-

tronal, referentes ao setor empresarial farma-

cêutico, nos inspiram cada vez mais a lutar

pela valorização dos salários, e os demais

direitos da categoria” – Edson Dias Bicalho

– Secretário Geral da FEQUIMFAR

Bandeiras de Luta

Reajuste salarial: Inflação do período +

3% de aumento real; Piso salarial de R$ 1.

800,00; PLR:02 Pisos Normativos; Trabalho

Decente; Saúde e Segurança; Igualdade de

Oportunidade; Qualificação Profissional.

O infectologista mineiro Carlos Er-

nesto Ferreira Starling, 59 anos, pratica a medi-

cina há 34 anos. Nessas mais de três décadas,

aprendeu muito sobre a dinâmica das epide-

mias e as melhores formas de combatê-las.

Com base em toda sua experiência, o especia-

lista é categórico ao afirmar que, também nesse

quesito, o Brasil está perdendo de lavada. “Não

existe um trabalho contínuo de prevenção. Há

uma mobilização na hora da crise, mas depois

as ações param”, critica. Por essa razão, ele a-

credita que o País ainda irá conviver durante

anos com o Aedes aegypti, o mosquito trans-

missor dos vírus responsáveis pela dengue,

chikungunya, zika e febre amarela. “Ele veio pa-

ra ficar”, afirma o médico, professor da Facul-

dade de Saúde e Ecologia Humana, em Belo

Horizonte, e assessor da Sociedade Brasileira

de Infectologia. Até a semana passada, 52 pes-

soas haviam morrido por causa da febre ama-

rela nesse novo surto.

O Brasil está merecendo o título de o País

das epidemias?

Com certeza. É um título que não gostaria

que nosso País tivesse, mas infelizmente ele faz

parte da nossa realidade. Ela tem mostrado que

somos o país das epidemias e reagimos paqui-

dermicamente a elas.

Como classifica a situação?

As epidemias estão dando de 7 x 1 no Brasil.

Por que chegamos a isso?

O que estamos vivendo é o reflexo da fra-

gilidade do sistema de saúde pública e do des-

caso com que ela é tratada há décadas. Veja o

surto de febre amarela, uma doença evitável por

vacina. É um desrespeito ao brasileiro.

O que está errado no controle da febre a-

marela?

Houve um descontrole na cobertura vacinal,

com baixo índice de vacinação. Em Belo Ho-

rizonte, o total dos moradores imunizados não

passa da metade. A baixa cobertura vem acon-

tecendo pelo menos nos últimos dez anos. A

vacina está no calendário, é feita aqui. Não há

justificativa para isso.

Mas o problema existe. Como explicá-lo?

Há uma descontinuidade administrativa im-

pressionante. Nós, especialistas, tínhamos no-

ção de que isso poderia acontecer e repassá-

vamos as informações às autoridades de saúde.

Que retorno recebiam?

Com as constantes trocas de governos e

responsáveis pela área, a interlocução das so-

ciedades científicas fica muito fragilizada. Nin-

guém ouve nada. Entra prefeito inimigo do ou-

tro, acaba com os programas, demite os agen-

tes de saúde… Vemos isso diariamente.

O senhor recomenda a vacinação em

massa?

Não. Mas é necessário que haja uma grande

melhoria no processo regular de vacinação das

pessoas para que a cobertura fique acima de

75% a 80% da população, incluindo as cidades

do interior de médio porte que estão próximas

a áreas rurais.

Que tipo de medida pode ser implemen-

tada?

Falta informação. Algumas das pessoas que

morreram de febre amarela se expuseram sem

estar vacinadas, se deslocaram para regiões de

risco sem a menor orientação. Achar que en-

tregar um cartãozinho de registro de vacinas

para os cidadãos é suficiente é querer demais.

O controle no nosso CPF, dos nossos im-

postos, é muito bem feito, diferentemente do

que acontece com uma doença que é um enor-

me problema de saúde pública, porém plena-

mente evitável.

Há outros problemas práticos atrapalhando

o combate da doença?

É muito importante ter o controle da tempe-

ratura no armazenamento, transporte e aplica-

ção das vacinas. Se a temperatura estiver errada

em uma dessas etapas, se faltar luz e não tiver

gerador, elas se perdem. Ter a garantia de que

isso não acontecerá é vital. Caso contrário,

muita gente pode até achar que está vacinada,

mas não está.

Qual a chance de a febre amarela chegar às

grandes cidades?

O risco é real. Se a atividade do Aedes aegy-

As epidemias estão dando de

7 x 1 no Brasil

tpi (transmissor do vírus na zona urbana) está

disseminada pelo País, por que ele não come-

çaria a transmitir também o vírus da febre ama-

rela?

O senhor considera adequadas as medidas

que estão sendo tomadas de forma emergencial,

como a ampliação da vacinação?

Neste momento é o que pode ser feito.

Tornou-se comum os governos se mobiliza-

rem apenas em épocas de emergências. O que

acha disso?

Ao longo das últimas duas décadas, o que

houve foram respostas espasmódicas aos pro-

blemas. As reações acontecem nos momentos

críticos, mas as ações não têm continuidade.

Lida-se com as epidemias de maneira pontual.

O sistema nunca é pró-ativo no sentido de fazer

um combate de longo prazo.

Qual o papel da população nisso?

É importante, sem dúvida. Mas as pessoas

não têm muito como lidar com isso. Sempre jo-

gamos para a população a responsabilidade de

controlar um problema que tem participação vi-

tal do Estado. Por que campanhas gerais sobre

a Aids são feitas só no carnaval? Da mesma for-

ma, alertas para evitar a proliferação do Aedes e

sobre a febre amarela nas áreas de risco deve-

riam ser dados constantemente.

Por que as autoridades de saúde adotam es-

se comportamento, independentemente do ges-

tor público em ação?

Costumo dizer nas minhas aulas que a defi-

nição de surto no Brasil é quando a imprensa

noticia. Aí vira surto. O correto seria manter vi-

gilância epidemiológica rigorosa, orientada por

indicadores. Isso é ciência. E ciência não pode

ser pautada por política ou pressão. Quando is-

so acontece, o resultado é o que vemos: epi-

demias de dengue, zika, chikungunya, surtos de

sífilis, coqueluche, caxumba. É um vexame bra-

sileiro.

O senhor acredita que, por tudo isso, ainda

vamos conviver por muitos anos com o Aedes

(também transmissor dos vírus da dengue, chi-

kungunya e zika)?

Vamos. Ele veio para ficar. É só olhar a curva

de crescimento da dengue a cada ano. Falta co-

leta de lixo regular, as condições de moradia

são ruins, o País ainda convive com falta de sa-

neamento básico. Não é à toa que a maior con-

centração de casos está nas regiões mais po-

bres. A presença do mosquito é um indicador da

nossa incompetência gerencial, da falta de sa-

neamento, de ações efetivas de saúde.

Nesse cenário, o que se pode esperar sobre

a evolução da chikungunya?

É uma enorme preocupação. Temos alertado

para a explosão de casos. A população está vul-

nerável. E se trata de uma doença que gera uma

morbidade absurda. Ela compromete a força de

trabalho, aumenta os custos por afastamento de

forma devastadora. Boa parte dos pacientes so-

fre consequências durante meses, com muitas

dores.

E a zika?

Essas doenças têm caráter cíclico, com inci-

dências que flutuam. Mas a tendência é de au-

mento porque não temos imunidade e a vacina

não está disponível. Além disso, há preocu-

pação em relação aos casos da síndrome de

Guillain-Barré (doença neurológica) associados

à zika. Trabalhos mostram que os casos pode-

rão suplantar a capacidade de atendimento das

nossas UTIs. Essas doenças irão gerar uma de-

manda que o sistema não está preparado para

suportar.

Mas a chegada da vacina contra a dengue e

a perspectiva da criação de vacinas contra a zika

e a chikungunya melhoram ao menos um pouco

este cenário.

Sim, mas como mostra o exemplo da febre

amarela, não basta ter uma vacina se não há

programa de cobertura vacinal adequado.

Compartilhamos com Cilene Pereira

Isto é Brasil

Ex-sócio pode ser cobrado por

dívidas da empresa

após sua saída?

Quando alguém se torna sócio de uma empresa, adquire direitos

e deveres decorrentes do negócio. Assim como tem direito aos lucros, o

empresário também assume o risco por eventuais dívidas que possam vir a

ser de responsabilidade da empresa.

Muitas vezes o sócio desvincula-se da sociedade e acredita que tal opção

é suficiente para isentá-lo de responsabilidades decorrentes da época em

que fez parte da empresa.

Essa dúvida é bastante comum e pode acarretar ao empreendedor uma

“surpresa” indesejada. Após a saída, o ex-sócio passa a ser chamado de

“sócio retirante” e essa situação, por si só, não o exime do pagamento de

dívidas da sociedade.

Após a sua saída formal, ou seja, promovido o registro da alteração junto

ao órgão competente (Junta Comercial), o sócio ainda permanece respon-

sável durante 2 (dois) anos, por possíveis dívidas trabalhistas, tributárias,

previdenciárias ou com fornecedores, que eventualmente a empresa possa

ter.

Portanto, tomada a decisão pela saída da empresa, é de suma impor-

tância promover, o quanto antes, a averbação da retirada do sócio no contra-

to social perante a Junta Comercial, pois é a partir desse momento que se

inicia a contagem do prazo de dois anos, correndo o risco de permanecer

responsável pela empresa, mesmo que já tenha acontecido a saída de fato.

Além disso, cumpre ressaltar que o ex-sócio somente pode ser respon-

sabilizado por eventual dívida trabalhista se a relação de trabalho entre o

empregado e a empresa da qual fazia parte tenha se dado na época em que

integrava a sociedade. (Fizemos um e-book para orientações básicas de Me-

lhores Práticas Trabalhistas, você pode fazer o download clicando aqui).

Contudo, tanto o sócio que permanece na empresa, quanto aquele que

deixou a sociedade, não respondem diretamente com seus patrimônios pes-

soais sem que se tenha um motivo para isso.

A responsabilidade direta dos sócios com seus bens pessoais somente

se faz possível na hipótese de aplicação da desconsideração da persona-

lidade jurídica. Isso pode ocorrer nos casos em que restar comprovado o

desvio de finalidade, confusão patrimonial, comportamento claramente do-

loso ou fraudulento dos sócios, dívidas trabalhistas e fiscais. (Falamos deta-

lhadamente sobre esse tema da desconsideração da personalidade jurídica

aqui).

Dessa forma, ao fazer parte de uma sociedade, o empresário deve estar

ciente de que sua responsabilidade com a empresa ainda perdurará por dois

anos após a saída formal, devendo sempre buscar orientação de um advo-

gado especializado no assunto, a fim de evitar prejuízos financeiros anos

após ter deixado a empresa.

Por Benny Willian Maganha

Fonte: http://ndmadvogados.com.br/ex-socio-pode-ser-cobrado-por-dividas-da-

empresa-apos-sua-saida-startups/

Entre em contato:

[email protected]

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Delegar ou não?

Caro leitor, o processo de delegar faz par-

te da sua atividade laboral? Ou sua postura é

mais centralizadora? Pois bem, para hoje

consideraremos na coluna sobre o ato de

delegar. Parece ser simples delegar, não é

mesmo? Mas, trata-se de um processo com-

plexo que precisa ser cuidadosamente plane-

jado e monitorado. Não basta dizer simples-

mente:

“Estou muito ocupada; faça isto para

mim.”

“Não estou disposta a fazer esta tarefa, en-

carregue-se dela.”

As pessoas costumam ser treinadas para

o trabalho que fazem. Podem ter recebido

instrução formal em curso profissionalizante

ou universidade, podem ter alcançado tudo

isso por meio de muito trabalho, adquirindo,

assim, experiência ou ainda ter a atividade

internalizada pela cultura, como é o caso das

atividades domésticas que por muito e muito

tempo esteve associada somente às mulhe-

res ou chamadas “donas de casa”. Natural-

mente, orgulham-se de suas qualificações,

certas de que sabem executar seu trabalho de

forma correta. Já delegar, requer que não se

faça diretamente o serviço, no entanto que

haja supervisão ou orientação àquele que o

faz. E daí os conflitos e questionamentos

passam a surgir:

“Ele será capaz de executar a tarefa?”

“Conseguirá realizar a atividade com qua-

lidade?”

“Faço isso de forma rápida, levo a metade

do tempo que outra pessoa.”

E por aí vai! Delegar é uma prática aceita,

mas muitos não a seguem, ou a exercem mal.

No entanto, delegar não é algo que ajuda so-

mente a você; é um procedimento que tam-

bém dá a outros, abertura para se desen-

volverem além de contribuir para a confiança

mútua entre os grupos. Quando se delega e

tudo funciona bem, duas coisas acontecem

simultaneamente. Primeiro outros assumem

parte de seu trabalho e, por sua vez, desen-

volvem as habilidades e o potencial deles.

Segundo, ao delegar, você reserva tempo e

espaço para se dedicar a aspectos mais im-

portantes de seu trabalho, a fim de realizá-lo

com sucesso. Delegar não é abandonar seu

trabalho. Fazemos a pergunta:

“Se estou delegando o máximo que posso

o que farei?”

Fora do ambiente profissional o ato de

delegar pode fazer parte da dinâmica familiar,

por exemplo. No entanto, para muitos, dele-

gar nas tarefas de casa pode ser desafiador.

A tendência da pessoa que ocupa o papel de

“dona de casa” (na maioria das vezes, e até

de forma inconsciente) é ter uma postura

centralizadora. Porém, centralizar não favore-

ce o todo e é preciso pensar além! E se al-

guém precisar se ausentar, como ficará a ca-

sa? E a alimentação, as roupas da família?

Pode ser cômodo não delegar e ater-se às

tarefas que você executa bem, para não ter de

enfrentar o desafio da mudança, de aceitar

um jeito diferente de se fazer as coisas, de

haver outra liderança e posturas de inovação.

Mas existe vantagem em delegar! Seja no

âmbito familiar ou profissional.

Você poupa tempo para executar bem ta-

refas importantes. As capacidades e compe-

tências das pessoas aumentam. Delegar dá

grande satisfação e orgulho, à medida que

mais pessoas se envolvem com seu trabalho.

Fornece-lhe flexibilidade para organizar as

tarefas sabendo que você tem recursos alter-

nativos. Permite que você se concentre em

tarefas mais difíceis e importantes. Permite

que você pense, pesquise, discuta e se de-

senvolva para o futuro.

Todavia, as aparentes desvantagens em

delegar também existem. Vale considerar es-

se outro lado:

“Quero que isto seja feito da maneira que

acho correta, que é a única forma aceitável.”

“Preciso controlar tudo.”

“Se treino e supervisiono meus funciona-

rios delegando a eles meu trabalho, eles se-

rão promovidos e progredirão.”

“Eles podem acabar assumindo meu car-

go.”

“O que ganho com isso?”

É verdade que a maneira como executa as

tarefas já é controlada por você e também é

verdade que se delegada a outrem, haverá um

período de adaptação pela outra pessoa para

que a tarefa seja executada no nível de qua-

lidade que era quando você fazia. Como dito

no início, delegar é um processo complexo.

Pode ocorrer e é até esperado no mundo do

trabalho que as pessoas cresçam e se de-

senvolvam, sejam promovidos, entretanto,

analise a hierarquia administrativa em sua

empresa. Na base da escala, os primeiros ge-

rentes de linha, ou supervisores, continuam

a assumir grande parte do trabalho e podem

delegar apenas parte dele. Agora examine o

papel dos principais executivos de grandes

empresas. Eles simplesmente não podem se

incumbir pessoalmente do trabalho porque

há muito a fazer e eles podem não ser es-

pecialistas nisso. Para subir na hierarquia

administrativa é preciso conhecer, ter quali-

ficações para executar o serviço, delegá-lo e

gerenciar aqueles que foram encarregados de

sua execução. Resumindo, delegar não é um

processo livre de risco, porém é o melhor

caminho para o crescimento pessoal e pro-

fissional de todos a fim de que os envolvidos

venham a ter uma trajetória de sucesso no

labor!

Um abraço e até logo!

Carla Santos Lima

Psicóloga Espec. Junguiana, TST,

Analista de TD & E no meio corporativo,

Consultora organizacional,

Palestrante de Educação em Saúde,

Sexualidade e Segurança do trabalho.

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A Mineradora Samarco anunciou na

segunda-feira (6/2) a conclusão das obras de

todas as estruturas voltadas para a contenção

da lama que está dispersa no meio ambiente

desde a tragédia de Mariana (MG), em no-

vembro de 2015. O objetivo destas estruturas

é impedir que, neste período de chuvas, o-

corram novos carreamentos dos rejeitos ao

longo da bacia do Rio Doce.

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De acordo com a empresa, as últimas o-

bras concluídas foram a barragem de Nova

Santarém, em dezembro, e o dique S4, em já-

neiro. A primeira delas tem capacidade para

conter um volume superior a 5 milhões de

metros cúbicos de rejeitos. Já a segunda po-

derá armazenar 1,05 milhão de metros cúbi-

cos. Elas se somam aos diques S1, S2 e S3,

completando o sistema principal de retenção

de sedimentos. Outras estruturas menores

também foram erguidas, criando uma se-

quência de barramentos.

A tragédia de Mariana ocorreu após o

rompimento da barragem de Fundão, perten-

cente à Samarco, que liberou uma lama de

rejeitos que poluiu a bacia do Rio Doce, de-

vastou a vegetação nativa e destruiu comuni-

dades. Dezenove pessoas morreram. A mine-

radora e suas acionistas, Vale e BHP Billiton,

assinaram um acordo com o poder público

para reparação dos danos. Embora este acor-

do ainda esteja em avaliação pela Justiça, as

partes afirmam que os termos estão sendo

cumpridos.

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e

Recursos Naturais Renováveis (Ibama) inte-

gra o Comitê Interferativo criado para fiscali-

zar as ações da Samarco voltadas para a re-

paração dos danos da tragédia. Em outubro

do ano passado, uma semana antes do epi-

sódio completar um ano, o órgão ambiental

apresentou um relatório considerando que as

obras em curso, embora fossem suficientes

para impedir o carreamento dos rejeitos, es-

tavam atrasadas. Havia um temor de que um

novo carreamento dos rejeitos pudesse pro-

vocar o rompimento da Usina de Candonga.

Hoje, este risco está descartado.

De acordo com o Ibama, ainda há 43 mi-

Meio Ambiente:

Samarco conclui obras para

evitar mais lama no Rio Doce

Obras da Barragem de Nova Santarém - Foto: Agência Brasil

lhões de metros cúbicos de lama entre a bar-

ragem de Fundão e a Usina de Candonga.

Tanto a barragem de Nova Santarém como o

dique S4 foram considerados pelo órgão co-

mo estruturas de urgência importantes para

reter a lama dispersa.

Recuperação

Em 2017, a expectativa do Ibama é pelo

início das ações de recuperação ambiental,

que incluem um plano de manejo dos re-

jeitos. Isto é, além de impedir que a lama seja

novamente escoada ao longo da bacia do Rio

Doce, é preciso decidir o que será feito com

todo o volume que foi disperso. Na semana

passada, a Fundação Renova, criada pela Sa-

marco para gerir as ações de reparação dos

danos da tragédia, reuniu em um seminário

pesquisadores, empresas de consultoria e

representantes de órgãos ambientais. Novos

encontros irão ocorrer nas próximas semana

e em março o plano de manejo deverá ser

apresentado à Secretaria de Meio Ambiente e

Desenvolvimento Sustentável de Minas Ge-

rais (Semad).

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De acordo com as primeiras discussões,

o documento não deverá apresentar uma úni-

ca solução e nem todo o rejeito será retirado.

Medidas diferentes deverão ser adotadas em

cada área afetada. O plano deverá levar em

conta também, além da composição geográ-

fica e geológica dos locais, preocupações

socioeconômicas. Por exemplo, buscar so-

luções para que agricultores ribeirinhos pos-

sam voltar a produzir no menor espaço de

tempo.

Conforme compromisso já protocolado

nos órgão ambientais, a Fundação Renova

garante que ao menos 11 milhões de metros

cúbicos de lama serão retirados. No muni-

cípio de Barra Longa (MG), foram recolhidos

170 mil metros cúbicos. Além disso, está em

curso uma dragagem na Usina de Candonga.

Cerca de 500 mil metros cúbicos já foram

retirados e a meta é chegar a 10 milhões. Nos

próximos meses também terão início os tra-

balhos na região do distrito Bento Rodrigues,

que desapareceu após a enxurrada de lama.

O objetivo será tirar do local aproxima-

damente 1 milhão de metros cúbicos. Não há

previsão para a conclusão de todo o trabalho,

que deverá levar alguns anos.

Compartilhamos com TERRA

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Page 8: Norminha · 2017. 2. 8. · Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - assinatura@norminha.net.brAno 09 - 09 de Fevereiro de 2017 - Nº 401 COMPARTILHAMOS:

Página 08/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 401 - 09/02/2017

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 401 - 09/02/2017 - Fim da Página 08/10

Transtornos psicológicos têm leva-

do trabalhadores a procurarem a Previdência

Social para obter um de seus benefícios por

incapacidade. Uma dentre essas doenças que

vem acometido os trabalhadores é a Síndro-

me do Esgotamento Profissional, também

conhecida por Burnout.

De acordo com o Manual de Procedi-

mentos por Benefícios por Incapacidade (vo-

lume II) da Previdência Social de dezembro

de 2010, Burnout é um transtorno grave de

tensão emocional crônica relacionada ao tra-

balho, levando o estresse ao esgotamento

por exaustão. A doença não aparece repenti-

namente, instalando-se aos poucos, tornan-

do o indivíduo “improdutivo, irresponsável,

indiferente, desatencioso, frio emocional-

mente, embotado e empobrecido em seus

vínculos afetivos e laborais”.

Para a Perita Médica Previdenciária Beti-

na Saldanha Corbal o quadro clínico com- preende:

O Ministério do Trabalho considera

a divulgação do Cadastro de Empregadores

que tenham submetido trabalhadores a con-

dições análogas à de escravo um dos rele-

vantes instrumentos de combate a essa práti-

ca que atenta contra o princípio da dignidade

da pessoa humana, um dos fundamentos do

Estado Democrático de Direito brasileiro.

Contudo, diante da longa história de judi-

cialização que envolve tal questão, fruto de

instrumentos normativos redigidos à toque

de caixa e sem a devida profundidade técnica

requerida por tema tão controverso, que in-

clusive acarretou a proibição da divulgação

da chamada “Lista Suja” por vários anos por

determinação expressa do Supremo Tribunal

Federal, o Ministério do Trabalho optou por

temporariamente não divulgar o Cadastro,

por considerar que a Portaria que hoje regula

a formação da lista, assinada às pressas no

último dia do governo anterior, não garante

aos cidadãos instrumentos de efetivo exer-

cício dos direitos constitucionalmente asse-

gurados ao contraditório e à ampla defesa,

bases sob as quais se firma qualquer nação

civilizada.

Sintomas inespecíficos como insônia, fa-

diga, inquietação caracterizando síndrome

depressiva e/ou ansiosa; Perda do autocon-

trole emocional; Irritabilidade; Manifestação

de agressividade; Perturbação do sono; De-

cepção e perda da disposição e interesse pe-

lo trabalho.

A Portaria nº 1339 de 18 de novembro de

1999 do MS contempla Lista de Doenças

Relacionadas ao Trabalho, incluindo entre

elas a Síndrome de Burnout (Z73.0). Já em

2007 com o Decreto 6.042 incluiu no Anexo

II do Regulamento da Previdência Social na

lista B a Síndrome de Burnout na lista de

Transtornos Mentais e do Comportamento

Relacionados ao Trabalho.

Dessa forma, tem-se que a Síndrome do

Esgotamento Profissional pode causar inca-

pacidade para o trabalho de teor acidentário.

Nesses casos, deverá ser aberto Comuni-

cação de Acidente do Trabalho (CAT).

Havendo incapacidade temporária para o

trabalho, podendo receber auxílio doença pe-

lo período a que estiver incapacitado, e com

o restabelecimento poderá ter direito ao au-

xílio acidente.

De acordo com o artigo 20 da lei 8. 213/

91, consideram-se acidente do trabalho, nos

Ministério do Trabalho se posiciona

sobre empresas autuadas em trabalho

análogo à escravidão Grupo de Trabalho tem prazo até 29 de julho para definir diretrizes sobre o tema

Nesse sentido, o Ministério do Trabalho

(MTb) editou a portaria 1.429, de 16 de de-

zembro de 2016, criando um amplo Grupo de

Trabalho que visa aprimorar técnica e juridi-

camente o modelo de produção e divulgação

do Cadastro, pretendendo assim dar a segu-

rança jurídica necessária a um ato adminis-

trativo com efeitos tão contundentes.

Como exemplo dessa contundência, no

Estado de São Paulo empresas que estiverem

inclusas na lista são obrigadas a fechar as

portas, para citarmos apenas uma de suas

severas e necessárias consequências.

Na forma da referida portaria foram convi-

dados a participar do GT o Ministério Público

do Trabalho, a OAB, representantes do go-

verno, dos trabalhadores e dos empregado-

res, respeitando o modelo de representação

tripartite da OIT. O GT tem prazo final de con-

clusão dos trabalhos previsto para o dia 29

de julho, data na qual deve ser proposta uma

nova diretriz normativa para o tema, que pri-

me pela segurança jurídica à cidadania.

Afinal, eventuais inclusões indevidas não

apenas redundariam em injustiças com gra-

ves consequências a cidadãos e empresas,

gerando desemprego, como acarretariam no-

va judicialização do tema, comprometendo a

credibilidade do Cadastro, fator essencial pa-

ra que o mesmo alcance os objetivos alme-

jados. Ministério do Trabalho/Assessoria de Imprensa

A Síndrome do Esgotamento Profissional (Burnout) e o

Benefício por Incapacidade Acidentário

termos do artigo anterior, as seguintes enti-

dades mórbidas:

“I – doença profissional, assim entendida

a produzida ou desencadeada pelo exercício

do trabalho peculiar a determinada atividade

e constante da respectiva relação elaborada

pelo Ministério do Trabalho e da Previdência

Social.

II – doença do trabalho, assim entendida

a adquirida ou desencadeada em função de

condições especiais em que o trabalho é rea-

lizado e com ele se relacione diretamente,

constante da relação mencionada no inciso

I.”

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Ao retornar ao trabalho, o trabalhador terá

direito à estabilidade provisória, com estabi-

lidade por 12 meses no emprego de acordo

com o artigo 118 da Lei 8.213/91.

Em alguns casos, comprovando ser a do-

ença causada pelo meio ambiente do traba-

lho, é possível também indenização pelos

danos materiais ou morais sofridos.

Ainda tem casos em que o segurado pos-

sui direito à aposentadoria por invalidez, se

comprovada a incapacidade permanente para

o trabalho e sem possibilidade de reabilita-

ção, em decorrência do Burnout.

Em todos os casos, é através da avaliação

médica e posterior perícia médica que se

pode concluir se há incapacidade laborativa

e a sua extensão.

Compartilhamos com Luciana Guaragni Zanin -

Advogada em Direito Previdenciário, Família,

Consumidor e Civil

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Capacitar alunos com conhecimen-

tos teóricos e práticos para atuação em di-

versas atividades corporativas é o principal

objetivo dos cursos técnicos. A modalidade

é uma das mais atrativas para o currículo

profissional, pois demonstra atualização e

especialização de competências específicas.

Para promover e ajudar o correto posiciona-

mento empregatício, o Senac Jaboticabal es-

tá com turmas abertas para todo o ano, com

mais de 190 vagas.

Especialização Técnica em Enfermagem

do Trabalho; Técnico em Meio Ambiente;

Técnico em Nutrição e Dietética; Técnico em

Administração; Técnico em Enfermagem; e

Técnico em Segurança do Trabalho são al-

guns dos cursos que iniciam ainda no pri-

meiro trimestre.

De acordo com Darlan Rocha, gerente do

Senac Jaboticabal, o profissional técnico é

indispensável às empresas, uma vez que seu

processo de formação é pautado em empre-

endedorismo e sua atuação abrange tanto

processos operacionais quanto de coordena-

ção. “A região é carente de funcionários es-

pecializados, por isso quem investir em co-

nhecimento sairá à frente da concorrência e

mudará a carreira, com certeza”, diz.

O portfólio completo de cursos está dis-

ponível no: www.sp.senac.br/jaboticabal, no

qual as inscrições também podem ser rea-

lizadas e os pré-requisitos conferidos. Ou-

tras informações pelo telefone16-3209-2800

Milhares de trabalhadores em todo

o Brasil estão em compasso de espera por

uma decisão do Superior Tribunal de Justiça

(STJ) que pode fazer o saldo do Fundo de

Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) au-

mentar até 80% do dia para a noite.

São pessoas na ativa ou já aposentadas

que entraram com ações na Justiça Federal

querendo um índice mais justo de correção

do dinheiro do Fundo, que reponha as per-

das com a inflação, pelo menos. Hoje, a Taxa

Referencial (TR) é aplicada sobre a conta

individual do trabalhador. O problema é que,

pelo menos desde 1999, a TR vem perdendo

para a inflação. Somente neste ano, o acu-

mulado do Índice Nacional de Preços ao

Consumidor Amplo (INPCA), está em 4,

95%. A TR, nesse mesmo período, chega a

1,35%.

A atualização do Fundo é imoral e injusta.

Não reflete em nada o que o trabalhador per-

de com a inflação. Mesmo sem nenhuma

previsão de votação disso em Brasília, reco-

mendamos que o trabalhador ingresse com a

ação.

Não descarto que o STJ decida que so-

mente quem entrou na Justiça tenha direito à

revisão. A convicção de que quem tem ou te-

ve saldo na conta do FGTS a partir de 1999

tem o direito de reaver as perdas.

De qualquer forma, é importante manter

os pés no chão com as expectativas. Em

2015, quando cerca de 50 mil ações já che-

gavam a Brasília, o ministro do STJ Benedito

Gonçalves decidiu suspender tudo a partir de

uma solicitação da Caixa Federal, que geren-

cia o FGTS. Agora, a ação que ingressa na

Justiça já fica paralisada.

E só vai andar depois do ministro decidir

se vale ou não a reivindicação de mudar o ín-

Saiba se vale a pena pedir a

revisão do FGTS

dice, entendimento que deverá ser seguido

pelas demais instâncias. Como quem pagaria

essa conta seria o governo federal, a pressão

política sobre o STJ deve ser intensa.

Como em 2013 o STF disse que a TR é

inconstitucional para atualizar precatórios, se

criou essa corrente de também questionar o

índice para o Fundo. Acredito que a chance

disso vingar é muito pequena. Quem estiver

com ação ou quiser entrar com uma deve es-

tar ciente disso.

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A ação se encaixa para quem não tem ex-

pectativa imediata sobre o valor, que ainda

teria de ser calculado caso a caso. O mais

conveniente para o trabalhador é optar pelo

contrato de risco para o pagamento dos ho-

norários advocatícios, ficando o acerto para o

eventual sucesso da ação. Essa postura já é

adotada pela maioria dos profissionais.

O STJ confirma que o caso está sobre a

mesa do ministro Benedito Gonçalves, mas

sem data de julgamento. A Caixa se limita a

dizer que cumpre, integralmente, o que deter-

mina a legislação e que aguarda decisão do

Superior.

Em paralelo, corre no Supremo Tribunal

Federal (STF) uma ação pedindo a correção

do FGTS pela inflação, mas não há previsão

de julgamento.

Publicado por Sannino Advogados

ou pessoalmente na unidade.

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ficações em tecnologia; comunicação e artes;

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nomia; gestão e negócios; gestão executiva;

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servação e zeladoria; moda; saúde e bem-es-

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A instituição oferece infraestrutura mo-

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Page 9: Norminha · 2017. 2. 8. · Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - assinatura@norminha.net.brAno 09 - 09 de Fevereiro de 2017 - Nº 401 COMPARTILHAMOS:

Página 09/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 401 - 09/02/2017

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 401 - 09/02/2017 - Fim da Página 09/10

A programação de palestras durante a se-

mana abordará os seguintes temas:

- Segunda-feira: Acidente Zero (seguran-

ça no trabalho em geral com ferramentas e

programas Raízen).

- Terça-feira: Trajeto Seguro/Acidente de

trânsito.

- Quarta-feira: Motivação.

- Quinta-feira: Saúde/DST/Álcool e Dro-

gas em Geral.

- Sexta-feira: Segurança no lar/meio am-

biente (manhã e noite para familiares).

De folga: quem cumpre jornada de 40 horas

semanais pode negociar para o fim de

semana começar antes.

É possível para o empregado que

cumpre jornada de trabalho de 8 horas tra-

balhar até 2 horas diárias extras mediante

compensação em outro dia. Então é possível,

sim, reduzir a jornada da sexta-feira e do sá-

bado a fim de prorrogar o fim de semana.

Alguns pontos, no entanto, são de extre-

ma relevância quando se abordam temas

como esse que dizem respeito à jornada fle-

xível.

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Se por um lado é interessante ao colabo-

rador aumentar seu fim de semana, pode não

ser interessante, em um primeiro momento,

ao empregador não o ter disponível em horá-

rio comercial, para atender os clientes. Nesse

caso, a natureza da atividade desenvolvida é

relevante na hora de negociar. O trabalhador

precisa demonstrar que o aumento do fim de

semana não acarretará perda de produtivi-

dade.

Além disso, por conta da jornada de 44

horas semanais, o máximo que se conse-

guirá é deixar livre metade da sexta-feira, ca-

so o trabalhador cumpra uma jornada diária

de 10 horas, de segunda a quinta-feira. Já

para aqueles que possuem jornada de 40

horas semanais, é possível livrar toda a sex-

ta-feira.

Formalizar a aprovação é importante

Se o funcionário conseguir a aprovação da

chefia para sua demanda, ela deverá ser

formalizada, tanto internamente, por meio de

acordo individual, quanto pelo sindicato, por

meio de acordo coletivo, quando houver ne-

cessidade e previsão em convenção coletiva.

A formalização evita problemas posteriores

ao empregador como pedidos de horas ex-

tras indevidas.

Lembrando que essas condições segui-

rão os critérios de oportunidade do empre-

gador e não constituem direito do emprega-

do, mas mera liberalidade.

Por último, é importante destacar que a

prorrogação da jornada para ser posterior-

mente compensada não poderá ser preju-

dicial ao funcionário. Principalmente, em

termos de saúde e segurança do trabalho. É o

caso de trabalhos repetitivos ou que pos-

suem condições insalubres, por exemplo.

Fonte: Exame

A Usina Raízen Benálcool, na cida-

de de Bento de Abreu (SP), está realizando de

06 a 10/02/2017 a sua SIPAT (Semana Inter-

na de Prevenção e Acidentes de Trabalho). O

evento está acontecendo todos os dias na

própria unidade com várias palestras, tendas

e demais eventos.

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O SINDALCO, como de costume, apoia o

evento e esteve presente na abertura que a-

conteceu na segunda (dia 06/02). O vice-pre-

sidente Célio Donizeti Kiill e o diretor Gerson

Luis Fenerick levaram brindes que serão sor-

teados durante a semana.

Abaixo alguns dos momentos do evento:

Sindalco esteve presente nas pessoas de seu Vice-Presidente Célio Kiill e do Diretor Gerson

Luis Fenerick que levaram brinde para serem sorteados durante todo o evento.

Regulamentação do

trabalho a distância

deve ser votada em

comissão

A Comissão de Assuntos Econômi-

cos (CAE) deve votar um projeto que regula-

menta o trabalho a distância e o teletrabalho

(PLS 326/2013). O texto, de autoria do sena-

dor Eduardo Amorim (PSDB-SE), altera a

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e

estabelece duas categorias de trabalho remo-

to: o regular, quando o profissional dá expe-

diente fora da empresa, como representantes

comerciais e motoristas; e o chamado tele-

trabalho, feito com o auxílio de novas tecno-

logias e equipamentos eletrônicos, como in-

ternet, telefones celulares e computadores.

Conheça os detalhes da proposta na reportagem de

George Cardim, da Rádio Senado.

Raízen Benálcool realiza SIPAT e

conta com apoio do SINDALCO

O Vice-presidente do SINDALCO Célio Donizeti Kiill palestra sobre segurança aos empregados da Raízen Benálcool

A realização da SIPAT nas empresas é de

suma importância para que haja aprendizado,

aperfeiçoamento e troca de experiências en-

tre os participantes com o objetivo de preve-

nir, e principalmente, evitar acidentes e do-

enças do trabalho.

“Parabenizamos a usina Benálcool pela

realização do evento e também agradecemos

pelo convite para que pudéssemos estar pre-

sentes” disse Célio Kiill.

Com informações de Priscila Rigon – Jornalista

- Assessoria de Imprensa Sindalco Araçatuba

Posso negociar com meu chefe para

ter fim de semana de 3 dias?

O valor de R$ 700 mil de indeni-

zação para um trabalhador que perdeu os

cinco dedos de uma mão em acidente de

trabalho é excessivo. É o que pensa a 3ª

Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que

reduziu para R$ 300 mil o valor do dano mo-

ral devida a um empregado de uma siderúr-

gica que teve os cinco dedos da mão es-

querda amputados em decorrência de aci-

dente de trabalho. A empresa foi condenada

ainda ao pagamento de indenizações por da-

nos materiais e estéticos no valor de R$ 100

mil cada.

Segundo o relator do recurso, ministro

Alberto Bresciani, a dosimetria do valor da

indenização por dano moral está diretamente

relacionada com o princípio da restauração

justa e proporcional, levando-se em conta a

extensão do dano sofrido, o grau de culpa e

a situação econômica de ambas as partes.

Na sua avaliação, ao condenar a empresa

ao pagamento de indenização de R$ 700 mil

por dano moral, o Tribunal Regional não ob-

servou esses parâmetros, fixando valor de-

sarrazoado para o caso. Assim, arbitrou o

novo valor indenizatório em R$ 300 mil.

Gaiola de alta rotação

O empregado contou que o acidente ocor-

reu ao trocar uma peça de uma máquina co-

nhecida por gaiola de alta rotação. Devido à

baixa iluminação no local ele não percebeu

que a gaiola ainda estava em rotação depois

que os equipamentos já tinham sido desliga-

Indenização de R$700 mil para trabalhador

que perdeu cinco dedos é excessiva, diz TST

dos e introduziu a mão esquerda dentro da

engrenagem. Com a sucção, os dedos so-

freram esmagamento, trituração e desenluva-

mento.

Segundo seu relato, somente após o aci-

dente, “que o marcará para o resto da vida”, a

empresa tomou as devidas precauções, insta-

lando o mapa de bloqueio de energias perigo-

sas. O operário ressaltou que as péssimas

condições de visibilidade e a falta de equipa-

mento de proteção adequada foram determi-

nantes para a ocorrência do acidente.

A empresa alegou, no recurso para o TST,

que as indenizações a que foi condenada ao

pagamento pelo Tribunal Regional do Traba-

lho da 8ª Região (PA/AP) foram excessivas, e

pediu sua redução para patamares “condizen-

tes com a realidade”. Com informações da

Assessoria de Imprensa do TST.

Processo 717-85.2012.5.08.0117

Fonte: Consultor Juridico

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profissional e for comprovado que essa do-

ença decorreu da atividade que desempenha-

va também terá direito ao benefício.

Gestação - é proibida a dispensa sem jus-

ta causa da trabalhadora gestante, desde a

confirmação da gravidez até cinco meses a-

pós o parto. Se o empregador dispensar sem

ter conhecimento da gravidez, terá de reinte-

grar ao trabalho ou pagar a indenização de-

corrente da estabilidade em caso de demis-

são. E a gestante só pode voltar ao trabalho

se a demissão ocorrer durante o período de

estabilidade. Caso entre com uma ação tra-

balhista e a sentença do juiz se dê após o

período de estabilidade, só será possível ob-

ter a indenização (pagamento de salários e

demais direitos que receberia se estivesse

trabalhando). Como são cinco meses de es-

tabilidade, então teria direito a receber o valor

do salário mais direitos multiplicados por

cinco. A empregada que ficar grávida durante

o contrato de experiência ou durante contrato

determinado também terá direito a estabili-

dade.

Estabilidade por aborto involuntário – Se

a gestante sofrer aborto, se tem entendido a

estabilidade fica prejudicada. Tal entendi-

mento se fundamenta no fato da Constituição

garantir a proteção da maternidade e da in-

fância através da estabilidade, em ocorrendo

o aborto espontâneo a empregada gozo ape-

nas de duas semanas de repouso.

Documento coletivo da categoria – O di-

reito à estabilidade pode ser garantido em

cláusula no documento coletivo da categoria,

como criar garantia de emprego para outros

casos (estabilidade para quem está para se

aposentar, por exemplo) e ainda aumentar o

prazo da estabilidade.

Fonte: Jornal Dia Dia

Os participantes do I Encontro dos

Profissionais de Segurança e Saúde do Tra-

balho da Região Centro-Oeste, realizado nos

dias 01 e 02 de dezembro de 2016, na Cidade

de Brasília, Distrito Federal, tornam públicas

as resoluções aprovadas no encontro, que

incluem a busca da integração permanente

das diversas categorias profissionais de se-

gurança e saúde no trabalho, mediante deba-

tes contínuos acerca dos principais proble-

mas enfrentados pelas categorias, especial-

mente no aspecto ético, organizacional e in-

terativo, buscando consolidar uma política

de atuação que resulte em um melhor desem-

penho junto às empresas, aos trabalhadores

e aos diversos setores da economia.

Desta forma, tendo em vista a necessi-

dade de uma atuação conjunta para valoriza-

ção das categorias profissionais junto às em-

presas, órgãos e entidades públicas e priva-

das e:

Considerando o disposto nos incisos III e

IV do artigo 1º da Constituição da República

Federativa do Brasil, in verbis: Art. 1º A Re-

pública Federativa do Brasil, formada pela u-

nião indissolúvel dos Estados e Municípios

e do Distrito Federal, constitui-se em Estado

Democrático de Direito e tem como funda-

mentos: III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre

iniciativa;

Considerando o disposto no inciso XXII

do artigo 7º da Constituição da República Fe-

derativa do Brasil, in verbis: Art. 7º São di-

reitos dos trabalhadores urbanos e rurais,

além de outros que visem à melhoria de sua

condição social: XXII - redução dos riscos

inerentes ao trabalho, por meio de normas de

saúde, higiene e segurança;

Considerando a importância do diálogo

entre os atores envolvidos no processo pro-

dutivo e regulatório na consecução dos obje-

tivos propostos por uma gestão adequada em

segurança e saúde do trabalhador;

Considerando a prevenção como o recur-

so mais eficaz e menos oneroso a ser em-

pregado na redução do número de acidentes

no trabalho;

Considerando a necessidade imperiosa

da orientação e aprendizado em segurança e

saúde no ambiente de trabalho como meio de

prevenção;

Considerando que quanto mais ampla a

disseminação de ações de boas práticas e

inovações em segurança e saúde do traba-

lhador de forma interativa das categorias

profissionais, mais rápido serão refletidas

em benefícios às classes empresarial e tra-

balhadora;

Considerando as perdas financeiras com

a concessão de benefícios acidentários pela

Previdência Social, a superlotação do Siste-

ma Único de Saúde no tratamento dos aci-

dentados e o prejuízo que estes trabalhado-

res afastados ocasionam no mercado produ-

tivo;

E, por fim, considerando a importância da

atuação integrada dos profissionais de Segu-

rança e Saúde do Trabalho (SST) para a con-

secução de ações em prol da saúde e segu-

rança do trabalhador, de forma ética, intera- tiva e responsável;

Apresentamos as seguintes proposições:

1. Implementar de forma imediata o dis-

posto nos incisos I, II, III e IV do Decreto nº

7.602, de 7/11/2011,que trata da Política Na-

rança ou medicina do trabalho, e atuar para o

aprimoramento do atual modelo de fiscalização;

5. Fazer cumprir a legislação específica para

os servidores públicos da União, Estados e

Municípios, bem como no âmbito legislativo e

judiciário, referente a segurança e saúde no tra-

balho, recompondo e ampliando o quadro de

servidores da área, e oportunizando aos profis-

sionais de segurança e saúde no trabalho o in-

gresso no serviço público para atender essa fi-

nalidade;

6. Incluir nos contratos em que a União, os

Estados e os Municípios forem contratantes

principais ou secundários, para execução de

obras ou serviços de qualquer natureza, planilha

de custos bem como cláusulas de respon-

sabilização pelo descumprimento das normas

regulamentadoras de segurança e saúde no

trabalho;

7. Aprimorar a complexa interação da Medi-

cina do Trabalho com a Previdência Social, re-

conhecendo como documentos periciais não só

o relatório do médico assistente, mas também o

do médico do trabalho da empresa;

8. Valorizar os profissionais de SST, tendo

em vista a sua complexidade que requer proce-

dimentos que sejam consubstanciados por ele-

mentos técnico-científicos e por concurso de

especialista. Instrumentalizar tais profissionais

na integração das ações de prevenção primária,

permitindo assim a proteção da saúde como um

todo e complementando os recursos da comu-

nidade, empresas e governo;

9. Direcionar a conduta do médico do tra-

balho de acordo com a medicina baseada em

evidências, bem como no seguimento das dire-

trizes elaboradas pela ANAMT em parceria com

a AMB.

10. Conscientizar os profissionais de SST

para que a ética seja um valor permanente a ser

seguido por todos;

11. Destinar 1% do total arrecadado pela

Previdência Social, a título de contribuição das

empresas e conforme as alíquotas do RAT (Ris-

cos Ambientais do Trabalho – inciso II, art. 22,

da Lei 8.212/91), para as instituições públicas

incumbidas pela Política Nacional de SST de

executar pesquisa, ensino e fiscalização sobre

segurança e saúde no trabalho;

12. Estabelecer, como condicionante para a

concessão de empréstimos e outros incentivos

governamentais voltados para o fomento e de-

senvolvimento econômico, o cumprimento das

normas regulamentadoras de segurança e saúde

no trabalho por parte das empresas solicitantes;

13. Inserir conteúdos transversais sobre se-

gurança e saúde no trabalho nas disciplinas ofe-

recidas nos ensinos fundamental, médio e su-

perior da educação brasileira;

14. Propugnar pela reformulação dos con-

teúdos programáticos, incluindo a criação de

laboratórios de instrumentação, para os cursos

de formação, graduação e pós-graduação na á-

rea de segurança e saúde do trabalho;

15. Propor ao Ministério do Trabalho a par-

ticipação das entidades de profissionais na Co-

missão Tripartite Paritária Permanente (CTPP) e

no Conselho Curador da Fundacentro.

Finalmente, nós, dirigentes das entidades re-

presentativas da segurança e saúde no trabalho,

reiteramos nosso compromisso de lutar con-

juntamente em busca da concretização dos

ideais e das propostas elencadas neste docu-

mento, envidando os esforços necessários para

fazer chegar nossos pleitos às autoridades, enti-

dades representativas, associados, imprensa e a

sociedade em geral.

Brasília, 02 de dezembro de 2016.

Assinam:

• Associação Nacional de Engenharia de

Segurança do Trabalho – ANEST; Associação

Brasiliense de Engenharia de Segurança do Tra-

balho (ABRAEST); Associação Nacional de Me-

dicina do Trabalho (ANAMT-Centro-Oeste); As-

sociação Brasiliense de Medicina do Trabalho

(ABRAMT); Federação dos Técnicos de Segu-

rança do Trabalho (FENATEST); Sindicato dos

Técnicos de Segurança do Trabalho (SINTESTE/

DF e SINTEST/GO); Conselho Regional de En-

genharia e Agronomia (CREA/DF); Conselho

Regional de Enfermagem (COREN/DF)

Em época de demissões crescen-

tes, a estabilidade se torna uma preocupação

muito grande para os trabalhadores, contu-

do, por mais que se busque se dedicar ao

máximo ao trabalho, não há uma garantia so-

bre a manutenção dos empregos, a não ser

em situações estabelecidas pela legislação

trabalhista.

Assim, é importante entender quando o

trabalhador adquire os direitos à estabilida-

de, em questões cotidianas. Contudo, é im-

portante frisar que não foram consideradas

situações que envolvem eleições sindicais e

outras correlatas, sendo tratados apenas ca-

sos comuns a todos os trabalhadores de to-

dos os tipos de empresas.

Estabilidade pré-aposentadoria – Quando

o trabalhador está perto de aposentar, seja

integral ou proporcional, desde que haja pre-

visão nesse sentido nas normas coletivas da

categoria, ele conquista “estabilidade pré-a-

posentadoria”, ou seja, no período fixado na

norma (que costuma ser de 12 ou 24 meses

anteriores à aposentadoria) ele não pode ser

dispensado sem justa causa.

Estabilidade pré-dissídio - Muitas cate-

gorias asseguram estabilidade de 30 dias an-

tes da data base da convenção coletiva a seus

filiados. Com base na legislação que aponta

que: “O empregado dispensado, sem justa

causa, no período de 30 (trinta) dias que an-

tecede a data de sua correção salarial, terá

direito à indenização adicional equivalente a

um salário mensal, seja ele optante ou não

pelo FGTS”. Portanto 30 dias antes da data

base de dissídio, se algum funcionário for

dispensado sem justa causa, caberá uma

multa por estabilidade de dissídio. Devido a

nova Lei do Aviso Prévio, que a cada 1 ano

trabalhado acrescenta-se 3 dias por ano, a

data de início da estabilidade será variável

dependendo do tempo de trabalho do empre-

gado na empresa.

Acidente de trabalho – O segurado que

sofreu acidente do trabalho tem garantida,

pelo prazo mínimo de 12 meses, a manuten-

ção do seu contrato de trabalho na empresa.

A estabilidade para esse caso começa a partir

do término do auxílio-doença concedido ao

empregado que sofreu acidente de trabalho.

Para ter direito à estabilidade de doze meses

é necessário que o afastamento por motivo

de acidente seja superior a quinze dias (se for

menor não há direito ao benefício, pois nesse

caso os dias que ficou sem trabalhar serão

pagos pelo empregador) e o empregado aci-

dentado tem, obrigatoriamente, que dar en-

trada ao pedido de auxílio-doença junto ao

INSS. Se ele simplesmente deixar de traba-

lhar por mais de quinze dias e não dar entra-

da no benefício não terá direito à estabilidade

Caso o empregado contraia alguma doença

6 situações que proporcionam

estabilidade aos trabalhadores

Carta Aberta dos Profissionais de Segurança e

Saúde do Trabalho da Região Centro-Oeste

cional de Segurança e Saúde no Trabalho; in

verbis:

OBJETIVO E PRINCÍPIOS

I - A Política Nacional de Segurança e

Saúde no Trabalho - PNSST tem por objeti-

vos a promoção da saúde e a melhoria da

qualidade de vida do trabalhador e a preven-

ção de acidentes e de danos à saúde advin-

dos, relacionados ao trabalho ou que ocor-

ram no curso dele, por meio da eliminação

ou redução dos riscos nos ambientes de tra-

balho;

II -A PNSST tem por princípios:

a) universalidade; b) prevenção; c)prece-

dência das ações de promoção, proteção e

prevenção sobre as de assistência, reabilita-

ção e reparação; d)diálogo social; e e)inte-

gralidade;

III -Para o alcance de seu objetivo a PN-

SST deverá ser implementada por meio da

articulação continuada das ações de governo

no campo das relações de trabalho, produ-

ção, consumo, ambiente e saúde, com a par-

ticipação voluntária das organizações repre-

sentativas de trabalhadores e empregadores;

DIRETRIZES

IV- As ações no âmbito da PNSST devem

constar do Plano Nacional de Segurança e

Saúde no Trabalho e desenvolver-se de acor-

do com as seguintes diretrizes:

a)inclusão de todos trabalhadores brasi-

leiros no sistema nacional de promoção e

proteção da saúde; b)harmonização da legis-

lação e a articulação das ações de promoção,

proteção, prevenção, assistência, reabilita-

ção e reparação da saúde do trabalhador; c)

adoção de medidas especiais para atividades

laborais de alto risco; d)estruturação de rede

integrada de informações em saúde do tra-

balhador; e)promoção da implantação de

sistemas e programas de gestão da seguran-

ça e saúde nos locais de trabalho; f) reestru-

turação da formação em saúde do trabalha-

dor e em segurança no trabalho e o estímulo

à capacitação e à educação continuada de

trabalhadores; e g)promoção de agenda inte-

grada de estudos e pesquisas em segurança

e saúde no trabalho;

2. Criar uma comissão representativa das

entidades dos profissionais de SST para ava-

liar os assuntos de interesse das categorias;

encaminhar sugestões ao Ministério do Tra-

balho, através da Comissão Tripartite Paritá-

ria Permanente (CTPP), com o objetivo de

debater, elaborar, protocolar e acompanhar

as sugestões apresentadas pelas categorias

profissionais;

3. Atuar, junto ao Governo Federal, atra-

vés do Ministério do Planejamento, Orça-

mento e Gestão, pela valorização da Funda-

centro e pela autorização urgente para reali-

zação de concurso público para provimento

dos inúmeros cargos vagos na instituição,

além da ampliação do quadro de servidores

e instalações de novas Unidades Regionais;

4. Atuar, junto ao Governo Federal, através

do Ministério do Planejamento, Orçamento e

Gestão, para recomposição e ampliação do

quadro de auditores fiscais do trabalho do

Ministério do Trabalho, restrito a profissio-

nais com formação em engenharia de segu-