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GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE AGÊNCIA ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO 2017

2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

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GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

AGÊNCIA ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO

2017

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GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE AGÊNCIA ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO

2017

Rondônia

2018

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Confúcio Aires Moura Governador do Estado Williames Pimentel de Oliveira Secretário de Estado da Saúde Maria Arlete da Gama Baldez Diretora Geral Tânia Medeiros de Castro Souza Diretora Executiva Lourdete Nunes Gerente Técnica Administrativa e Financeira Ivo da Silva Barbosa Gerente Técnico de Vigilância Epidemiológica Cesarino Junior Lima Aprígio Gerente Técnico de Vigilância em Saúde Ambiental Vanessa Ezak Gerente Técnica de Vigilância Sanitária Izadora Rodrigues Andrade Gerente Técnica de Vigilância em Saúde do Trabalhador Equipe Técnica de Elaboração Diretoria Geral Diretoria Executiva Assessorias Técnicas (Planejamento e Comunicação) Áreas Técnicas – Gerentes, Coordenadores/Técnicos dos Programas

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Lista de Figura Figura 1- Regiões de Saúde. Rondônia, 2014. ............................................................................... 29 Figura 2 – População estimada segundo região de saúde. Rondônia, 2013 a 2017. ....................... 30 Figura 3 – Pirâmide populacional. Rondônia, 2000 e 2016. ........................................................... 31 Figura 4 - Ranking do PIB dos Estados da Região Norte, 2010-2012............................................... 32 Figura 5 - Índice de Gini e população. Rondônia 1991, 2000 e 2010. ............................................. 33 Figura 6 – Pessoas de 25 anos ou mais de idade, e sua respectiva distribuição percentual, por grupos de anos de estudo. Brasil, Região Norte e Rondônia, 2004 e 2013. .................................... 33 Figura 7– Esperança de vida ao nascer, segundo ano de nascimento. Rondônia, 2000 a 2014. ....... 34 Figura 8- Percentual de municípios por porte populacional. Rondônia, 2014. ............................... 34 Figura 9 - Percentual de urbanização por município. Rondônia, 2010. Rondônia, 1960 a 2010. ...... 35 Figura 10 - Número de óbitos por grupos de causa, faixa etária e residência – Rondônia 2016. ..... 39 Figura 11 - Número de óbitos por grupos de causa, faixa etária e residência – Rondônia 2016. ..... 40 Figura 12 - Número de óbitos por causas externa, faixa etária – Rondônia 2016. .......................... 40 Figura 13 - Número de óbitos por neoplasias (tumores) e faixa etária – Rondônia 2016. .............. 41 Figura 14 - Taxa Bruta de Mortalidade Infantil, Rondônia 2010 a 2017 ......................................... 42 Figura 15 - Taxa Bruta de Mortalidade Infantil, Rondônia 2010 a 2017 ........................................ 42 Figura 16 - Proporção de Óbitos Infantis, Segundo Grupos de Causas CID 10, Rondônia no Período de 2013 a 2017* ............................................................................................................. 43 Figura 17 - Número de óbitos infantis, segundo afecções originadas no período perinatal e malformação congênita, deformidade e anomalias ..................................................................... 44 Figura 18 – Proporção de óbitos fetais, segundo semanas de gestação, residentes de RO 2013 a 2017. .......................................................................................................................................... 44 Figura 19- Série histórica da Mortalidade Materna. Rondônia, 2012 a 2016 .................................. 46 Figura 20 - Número de consultas realizadas durante o ano 2016. Rondônia 2016 ......................... 46 Figura 21- Número de óbitos materno por município de residência. Rondônia 2016 ..................... 47 Figura 22 - Número de óbitos materno por causa básica. Rondônia 2016 ..................................... 47 Figura 23 - Distribuição de Insumos de prevenção no Estado........................................................ 48 Figura 24 - Casos de gestantes HIV+ notificadas no SINAN, segundo município de residência, por ano de parto. Rondônia. 2011 a 2017 .......................................................................................... 49 Figura 25 - Casos de Sífilis em gestantes, município de residência, por ano de notificação. Rondônia. 1999 a 2017 ............................................................................................................... 51 Figura 26 - Casos de Sífilis Congênita, município de residência, por ano de notificação.Rondônia, 2012 a 2017 ................................................................................................................................ 52 Figura 27 - Número de casos de Aids em Adultos notificados no SINAN, por Região de Saúde, ano de diagnóstico e sexo. Rondônia, 1987 - 2017 ....................................................................... 53 Figura 28 - Casos de Aids notificados no SINAN, município de residência, por sexo. Rondônia, 1984 – 2017 ................................................................................................................................ 54 Figura 29 - Casos de Aids notificados no SINAN, por sexo, segundo categoria de exposição. ........ 55 Figura 30 - Casos de Aids menores de 13 anos de idade notificados no SINAN, segundo idade detalhada, por sexo. Rondônia. 2002 – 2017 ............................................................................... 55 Figura - 31- Casos de Hepatites Virais, por município de residência e tipo de vírus. Rondônia. 2007 a 2017 ................................................................................................................................ 57 Figura 32 - Rede de Serviços das Ações de Vigilância de IST, Aids e Hepatites Virais ...................... 58 Figura 33 - Distribuição da Cobertura vacinal por tipo de vacinas em Rondônia, 2017. ................. 59 Figura 34 - Hanseníase: Coeficiente de detecção geral e em menores de 15 anos. RO, 2009 a 2017* ......................................................................................................................................... 60 Figura 35 - Proporção da Cura de Hanseníase nos anos da coorte, Rondônia, 2010 a 2017 ............ 61 Figura 36 - Percentual de cura entre os casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos da coorte, por Regiões de Saúde, 2012 a 2017* ................................................................................ 61

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Figura 37 - Proporção de contatos de hanseníase examinados, entre os registrados nos anos da Coorte. Rondônia, 2010 a 2017* ................................................................................................. 62 Figura 38 - Percentual de contatos examinados entre os registrados, por Regiões de Saúde, 2012 a 2017* .............................................................................................................................. 62 Figura 39 - Casos notificados de Tuberculose, por forma clínica. Rondônia 2012 a *2017 ............ 63 Figura 40 - Situação de encerramento dos casos novos de tuberculose pulmonar, com comprovação laboratorial. Rondônia - 2012 a 2016. .................................................................... 64 Figura 41 - Percentual de exames de HIV realizado nos casos novos de tuberculose. Rondônia - 2008 a *2017. ............................................................................................................................ 65 Figura 42 - Proporção dos Contatos examinados de tuberculose pulmonar casos novos com comprovação laboratorial. Rondônia 2008 a 2016. ...................................................................... 66 Figura 43 - Sarampo: casos notificados e descartados, por região de saúde. Rondônia, 2013 a 2017*. ........................................................................................................................................ 67 Figura 44- Rubéola: casos notificados e descartados,por região de saúde, Rondônia, 2013 a 2017* ......................................................................................................................................... 68 Figura 45 Varicela: surtos notificados, por município e região de saúde. Rondônia, 2013 a 2017*. 69 Figura 46 - Organização da Vigilância Nacional da Influenza. ........................................................ 69 Figura 47 - Distribuição de casos Notificados e Confirmados por influenza, segundo a região de saúde. Rondônia, 2013 a 2017. .................................................................................................... 72 Figura - 48 Distribuição de Casos Notificados e Confirmados por Coqueluche, segundo a Região de Saúde Rondônia, 2013 a 2017*. .............................................................................................. 73 Figura 49 - Distribuição dos Casos notificados de Coqueluche por faixa etária, segundo o município de residência. Rondônia, 2017* ................................................................................... 73 Figura 50 - Distribuição de Casos Confirmados, Descartados e Óbitos por Coqueluche, segundo município de residência. Rondônia - 2017*. ................................................................................ 74 Figura 51 - Distribuição de Casos Confirmados e Descartados por Coqueluche, segundo o município de residência. Rondônia 2017* .................................................................................... 74 Figura 52- Coeficiente de Incidência por Coqueluche. Rondônia, período 2013 a 2017*. .............. 75 Figura 53 -Casos Confirmados de Meningites Por Regiões de Saúde no Período 2013 a 2017* ...... 75 Figura 54 Casos de Óbitos por município de Reg. Residência/Municípios no Período - 2013 a 2017* - Rondônia ....................................................................................................................... 77 Figura 55 - .Surtos Notificados, Rondônia, 2012 a 2017*. ............................................................. 78 Figura 56 - Cobertura Vacinal Poliomielite – Rondônia 2014 a 2017* ............................................ 80 Figura 57 – Demonstrativo de local de ocorrência, sexo, idade e porta de entrada do Tétano acidental, 2017*. ........................................................................................................................ 81 Figura 58. Frequência dos óbitos segundo causa, ano, sexo. (A) sexo masculino, (B) sexo feminino. Rondônia 2015 a 2017. ................................................................................................ 83 Figura 59 - Frequência de Notificação de Violência Interpessoal e/ou Autoprovocada, Rondônia, 2011 a 2017 ................................................................................................................................ 84 Figura 60 Frequência de Notificação de Violência com percentual da meta PAS por Município de Notificação. Rondônia 2016-2017 ................................................................................................ 85 Figura 61 Frequência de Notificação de Violência com percentual da meta PAS por Município de Notificação. Rondônia 2016-2017 ................................................................................................ 85 Figura 62 - Resultado da Meta da PAS nas Regiões de Saúde de Rondônia, Ano 2017. .................. 85 Figura 63 - Frequência de Óbitos por Todas as Causas em Rondônia, ano 2017. ......................... 86 Figura 64 - Proporção de notificações de violência interpessoal e autoprovocada com o campo raça/cor preenchido com informação válida, Municípios de RO, Ano 2017 ................................... 87 Figura 65 - Meta Indicador 15 do PQAVS: 95% de notificações de violência interpessoal e autoprovocada com o campo raça/cor preenchido com informação válida. .................................. 87 Figura 66 - Características das agressões em vítimas do Sexo Feminino. ....................................... 88

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Figura 67- Taxa de mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT ) Região Norte, Rondônia, 2013 a 2015. ...................................................... 90 Figura 68 - Taxa de mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) Segundo grupos de DCNT de maior impacto. Rondônia, 2013 a 2015. ......... 91 Figura 69 - Taxa de mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) Segundo sexo, Rondônia, 2013 a 2015. ...................................................... 92 Figura 70 Demonstrativo das metas pactuadas e alcançadas em Rondônia referente ao indicador 1 do SISPACTO, no período de 2013 a 2017. ................................................................. 93 Figura 71 - Estimativas para o ano de 2016 das taxas brutas de incidência por 100 mil habitantes e número de casos novos de câncer, segundo sexo e localização primária* ................ 94 Figura 72- Número de casos de malária por local de provável infecção no Estado de Rondônia. Período 2006 a 2017*. ................................................................................................................ 97 Figura 73 - Casos humanos suspeitos, descartados e prováveis de doenças veiculadas pelo Aedes (Dengue, Zika e Chikungunya), em Rondônia, no ano de 2017............................................ 98 Figura 74 - Levantamento de Índice Rápido de Aedes Aegypti - LIRAa, no mês de janeiro e mês de novembro de 2017 em Rondônia. ........................................................................................... 99 Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos da Febre Amarela. .............................................................. 100 Figura 77– Casos suspeitos e notificados de Febre Maculosa, segundo município de residência. Rondônia, 2009 a 2017 (dados parciais). .................................................................................... 101 Figura 78*- Demonstrativo dos Munícipios que mais Notificaram casos de Doença de Chagas no período de 2010 a 2017 em Rondônia. ...................................................................................... 102 Figura 79 Demonstrativo da Frequências dos Casos de LT, nos municípios sede das regionais de saúde de Rondônia, no período de 2016 e 2017. ....................................................................... 103 Figura 80 - Número de casos confirmados de Raiva nos anos de 2001 a 2017. ............................ 104 Figura 81 – Gráfico das agressões por quirópteros a humanos. Rondônia, 2006 a 2016* ........... 105 Figura 82 – Hantavirose: número de casos notificados e percentual de casos encerrados em tempo oportuno, segundo município de residência, no período de 2009 a 2017, Rondônia ......... 107 Figura 83 – Mapa de Rondônia com distribuição dos municípios notificantes, casos notificados, confirmados e óbitos, ocorridos no período de 2009 a 2017. ...................................................... 107 Figura 84 - Casos notificados de acidentes humanos por animais peçonhentos, segundo espécie agressora, no ano de 2017. ....................................................................................................... 108 Figura. 85 Demonstrativos da frequência de casos de esquistossomose nos municípios que mais notificaram no período de 2012 a 2017, no Estado de Rondônia ....................................... 110 Figura 86 - Perfil da leptospirose, Rondônia, no ano de 2017 ..................................................... 111 Figura 87 Frequência por Ano da Notificação segundo Município Ocorrência e animais acometidos, no Estado de Rondônia - 2017. .............................................................................. 112 Figura 88 Amostras coletadas de Primatas, não humanos, para diagnóstico de Febre Amarela no ano 2017. ................................................................................................................................. 113 Figura 89- Municípios lançando informação no SISAGUA, Rondônia. ......................................... 113 Figura 90 - Taxa de Incidência por Doenças Respiratórias e ocorrência de focos de calor no estado de Rondônia, 2013 a 2017* ............................................................................................ 114 Figura 91 Casos notificados de Intoxicações por Agrotóxicos e taxa de letalidade dos casos confirmados, no estado de Rondônia, 2013 a 2017* .................................................................. 115 Figura 92 - Municípios com ponto focal do programa VIGIDESASTRES, Rondônia, 2017 .............. 116 Figura 93 : Municípios por Região de Saúde que realizam no mínimo seis grupos de ações em vigilância sanitária. ................................................................................................................... 120 Figura 94 – Demonstrativo de Pareceres Arquitetônicos realizados pelo NEAS/GTVISA 2017. ..... 122 Figura 95 - Serviços inspecionados pelo Núcleo de Radiações Ionizantes. Rondônia, 2017. ........ 123 Figura: 96 - Demonstrativos de Notificações de Incidentes relacionados a Assistência a Saúde. Rondônia, 2017. ....................................................................................................................... 124

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Figura 97 - : Atividades realizadas pela CCIH/GTVISA .Rondônia, 2017 ...................................... 125 Figura 98 - Inspeções sanitárias realizadas pelo NSS nos EAS. Rondônia, 2017. ......................... 126 Figura 99 - Inspeções realizadas pelo Núcleo de Alimentos. Rondônia, 2017. ............................. 127 Figura 100 - Capacitações Realizadas pelo Núcleo de Alimentos. Rondônia, 2017. ..................... 127 Figura 101 : Orientações técnicas realizadas pelo Núcleo de Alimentos. Rondônia, 2017. .......... 127 Figura 102 - Demosntrativo de amostra de Alimentos coletadas pelo Núcleo de Alimentos. Rondônia, 2017. ....................................................................................................................... 128 Figura 103: Número de Inspeções realizadas pelo Nucleo de Medicamento/GTVISA, segundo municipio. Rondônia, 2017. ...................................................................................................... 129 Figura 104 - Numero de Inspeções realizadas pelo Nucleo de Medicamento e Hemoterapia/GTVISA , segundo municipio 2017. ...................................................................... 129 Figura 105 - Numero de Inspeções realizadas pelo Nucleo de Laboratório/GTVISA, segundo municipio 2017. ........................................................................................................................ 130 Figura 106 - Numero de serviços inspecionados pelo Núcleo de Saneantes/GTVISA, segundo municipio 2017. ........................................................................................................................ 131 Figura 107 - Número de Processos Administrativos Sanitários instaurados na GTVISA , segundo municipio, 2017. ....................................................................................................................... 131 Figura 108 - Capacitações realizadas pelas equipes da Visa Estadual, Rondônia, 2017. ................ 132 Figura 109 - Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas fichas de agravos de notificação relacionados ao trabalho do indicador n.14 do PQA-VS em 2017, referente a Região de Saúde do Café ...................................................................................................................... 135 Figura 110 - Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas fichas de agravos de notificação relacionados ao trabalho do indicador n.14 do PQA-VS em 2017, referente a Região de Saúde Central ...................................................................................................................... 135 Figura 111 - Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas fichas de agravos de notificação relacionados ao trabalho do indicador n.14 do PQA-VS em 2017, referente aos municípios da Região de Saúde Cone Sul em Rondônia. ............................................................. 136 Figura 112 - Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas fichas de agravos de notificação relacionados ao trabalho do indicador n.14 do PQA-VS em 2017, referente aos municípios da Região de Saúde Vale do Guaporé em Rondônia. ................................................. 137 Figura 113 - Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas fichas de agravos de notificação relacionados ao trabalho do indicador n.14 do PQA-VS em 2017, referente aos municípios da Região de Saúde Madeira, em Rondônia. ............................................................ 137 Figura 114 - Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas fichas de agravos de notificação relacionados ao trabalho do indicador n.14 do PQA-VS em 2017, referente aos municípios da Região de Saúde Madeira, em Rondônia. ............................................................ 138 Figura 115 - Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas fichas de agravos de notificação relacionados ao trabalho do indicador n.14 do PQA-VS em 2017, referente aos municípios da Região de Saúde Zona da Mata, em Rondônia. .................................................... 139 Figura 116 – Metas e Indicadores do SISPACTO DO ESTADO DE RONDÔNIA ................................ 143 Figura 117 – Dotação orçamentária. AGEVISA/RO, 2013 a 2017 ................................................ 145 Figura 118 – Execução Física Programa 1015 – Gestão Administrativa do Poder Executivo. ........ 147 Figura 119 - Programa 2023 – Execução Física. Vigilância em Saúde .......................................... 148 Figura 120 – Evolução das despesas com combustível e manutenção de veículos de 2013 a 2017 ......................................................................................................................................... 149 Figura 121. – Comparativo das despesas com energia elétrica de 2013 a 2017. .......................... 150 Figura 122 – Evolução das despesas com telefonia de 2013 a 2017. ........................................... 151 Figura 123 – Evolução das despesas com Folha de Pagamento - 2013 a 2017. ............................. 151 Figura 124 – Despesa a pagar, evolução nos exercícios de 2013 a 2017. ...................................... 152 Figura 125 – Investimento em equipamentos e materiais permanentes. .................................... 152 Figura 126 - Composição do Quadro de Funcionários da AGEVISA. ............................................ 153

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Figura 127 – Pessoal lotado na AGEVISA, de acordo com a situação funcional. Rondônia, 2017. .. 154 Figura 128 – Pessoal por grau de escolaridade inicial x atual. Rondônia, 2017. ........................... 155 Figura 129 – Representando a faixa etária dos servidores até o mês de dezembro de 2017. ....... 155 Figura 130 – Pessoal lotado na AGEVISA por tempo de serviço. Rondônia, 2017. ........................ 156

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Lista de Tabela Tabela 1 - Número e percentual de municípios por porte populacional. Rondônia 2014. ............... 34 Tabela 2- Causas básicas Morte Fetal ......................................................................................... 45 Tabela 3- Aids: casos notificados no SINAN, segundo sexo. Rondônia, 1987 – 2017* .................... 53 Tabela 4 - Aids: casos notificados no SINAN, por faixa etária e sexo. Rondônia, 1987 a 2016*. ..... 54 Tabela 5- Casos de Hepatites Virais, por faixa etária e tipo de vírus. Rondônia, 2007 a 2017 ........ 57 Tabela 6 - Série histórica da Homogeneidade de cobertura vacinal em Rondônia, 2013 a 2017 ..... 59 Tabela 7- Sarampo: encerramento oportuno. Rondônia, 2012 a 2017* ....................................... 67 Tabela 8 - Síndrome Gripal: coletas de amostras nas Unidades Sentinelas. Rondônia, 2013 a 201 70 Tabela 9 - Percentual de SE com informação de agregado semanal por unidade sentinela de Síndrome Gripal. Rondônia, 2013 a 2017* ................................................................................... 71 Tabela 10 - Distribuição de coletas de amostras nas Unidades Sentinelas de SRAG internados em UTI Rondônia, 2013 a 2017 .................................................................................................... 71 Tabela ..11 Percentual de SE com informação de agregado semanal do CID: J09 a J18 em unidades sentinela de SRAG. Rondônia, 2013 a 2017* ................................................................. 72 Tabela 12 - Distribuição do Encerramento oportuno de Coqueluche, segundo o ano. Rondônia, 2013 a 2017*. ............................................................................................................................. 74 Tabela 13 Difteria: casos notificados e confirmados. Rondônia, 2012 a 2017*. ............................. 75 Tabela 14 - Casos confirmados de meningite por faixa etária - 2013 a 2017* - Rondônia. ............. 76 Tabela 15 – Toxoplasmose: casos notificados em ....................................................................... 77 Tabela 16 - Casos de Doenças Diarreicas Agudas notificadas em US. Rondônia, 2012 a 2017* ....... 78 Tabela 17 - Paralisia Flácida Aguda (PFA): casos notificados. Rondônia, 2009 a 2015. ................... 79 Tabela 18 - Cobertura Vacinal Poliomielite em < 1 ano. Ronodônia, 2014 e 2017. ......................... 80 Tabela 19- Tétano Acidental: casos, óbitos e letalidade. Rondônia, 2012 a 2017* ......................... 81 Tabela 20 – Evolução da Dotação total. AGEVISA/RO, 2012 a 2017 ............................................ 146 Tabela 21 – Evolução da despesa empenhada referente ao período de 2013 a 2017. ................. 146 Tabela 22 – Execução Financeira do Programa 1015. Gestão Administrativa do Poder Executivo.147 Tabela 23 - Programa 2023 – Execução Financeira do– Vigilância em Saúde. .............................. 148

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Lista de Abreviaturas

CCZ – Centro de Controle de Zoonoses

CEMETROM – Centro de Medicina Tropical

CEREST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador

CES – Conselho Estadual de Saúde

CIEVS - Centro de Informações Estratégicas de Vigilância Saúde

CIST- Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador

COAP - Contrato Organizativo das Ações Públicas de Saúde

COMPDEC - Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil

DATASUS –Departamento de informática do Sistema Único de Saúde

DCNT - Doenças Crônicas Não Transmissíveis

DIP - Doenças Infecciosas e Parasitárias

FUNASA – Fundação Nacional de Saúde

GRS – Gerência Regional de Saúde

IDARON - Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia

IST – Infecções Sexualmente Transmissíveis

LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias

LGBT – Lésbicas, Gays ,Bisexuais, Transexuais e Transgênicos

LOA - Lei Orçamentária Anual

LPI - Local Provável de Infecção

MIF - Mulheres em Idade Fértil

MS – Ministério da Saúde

NUSATS – Núcleo de Saúde do Trabalhador

OMS – Organização Mundial de Saúde

PAS - Programação Anual de Saúde

PENSE –Pesquisa Nacional de Saude do Escolar

PES - Plano Estadual de Saúde

PFA – Paralisia Flácida Aguda

PNI - Programa Nacional de Imunizações

PPA - Plano Plurianual

PQAVS – Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde

RENAEST - Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito

RMM - Razão da Mortalidade Materna

SEDAM – Secretaria do Estado de Desenvolvimento Ambiental

SEMUSA – Secretaria Municipal de Saúde

SESAU – Secretaria de Estado da Saúde

SICLOM - Sistema de Controle Logístico de Medicamentos

SIM - Sistema de Informação de Mortalidade

SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação

SINASC – Sistema de Nascidos Vivos

SIPAM - Sistema de Proteção da Amazônia

SISAGUA- Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano

SISPACTO – Sistema Nacional Informatizado para Registro da Pactuaçao Nacional de Indicadores e

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Metas

SUGESP –Superintendência de Gestão de Pessoas

SUS - Sistemas Único de Saúde

TCE-R0 – Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

TOD - Tratamento Diretamente Observado

VIGIAGUA - Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano

VIGIPEQ - Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Contaminantes Químicos–

VIGITEL – Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico

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Sumário Apresentação ............................................................................................................................. 15 1 Identificação da Unidade ........................................................................................................ 17 1.2. Mapa Estratégico da AGEVISA ............................................................................................ 19 1.3. Organograma Funcional ..................................................................................................... 20 1.4. Composição e competência das Áreas Técnicas ................................................................. 21 2 Análise de Situação de Saúde ................................................................................................ 29 2.1. Perfil Demográfico, Sócio-Econômico e Epidemiológico .................................................... 29 2.1.1. Perfil Demográfico ........................................................................................................... 29 2.1.2. Perfil sócio-econômico .................................................................................................... 32 2.1.3. Perfil epidemiológico ....................................................................................................... 35 3 Vigilância Epidemiológica ....................................................................................................... 38 3.1. Análise de Situação de Saúde – Sistemas de Informação (SIM, SINASC, SINAN) e Vigilância do Óbito .....................................................................................................................

38

3.1.1. Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) ................................................... 38 3.1.2. Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) ................................................................. 38 3.1.2.1. Mortalidade Geral ......................................................................................................... 38 3.1.2.2. Mortalidade por Causa ................................................................................................. 39 3.1.3. Vigilância do Óbito Infantil e Fetal ................................................................................... 42 3.1.3.1. Mortalidade infantil segundo componente .................................................................. 42 3.1.3.2. Detalhamento dos Principais Grupos de Causas de Mortalidade Infantil em Rondônia ....................................................................................................................................

43

3.1.3.2.1 Óbito Infantil Segundo Grupos de Causas .................................................................. 43 3.1.3.2.2 Óbito Fetal .................................................................................................................. 44 3.1.4 Vigilância do Óbito Materno e de Mulheres em Idade Fértil (MIF) .................................. 45 3.1.4.1 Número de consultas realizadas durante o pré-natal dos óbitos maternos .................. 46 3.1.4.2 Distribuição dos óbitos maternos por município de residência e causa básica ............. 46 3.2. Vigilância e Controle de Doenças de Transmissão Sexual e Hepatites Virais ..................... 48 3.2.1. Vigilância e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis .................................... 49 3.2.1.1. HIV – Gestantes HIV soro positivas ............................................................................... 49 3.2.1.2. Vigilância e Controle da Sífilis ....................................................................................... 50 3.2.1.2.1. Sífilis em gestantes .................................................................................................... 50 3.2.1.2.2. Sífilis Congênita .......................................................................................................... 51 3.2.2. Vigilância e Controle da AIDS ........................................................................................... 52 3.2.2.1. Aids adulto e crianças ................................................................................................... 52 3.2.3. Vigilância e Controle das Hepatites Virais ....................................................................... 56 3.3. Imunização .......................................................................................................................... 58 3.4. Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis Crônicas ............................................... 60 3.4.1. Vigilância e Controle da Hanseníase ................................................................................ 60 3.4.2. Vigilância e Controle da Tuberculose ............................................................................... 62 3.5. Vigilância de Doenças Imunopreviníveis e de Transmissão Alimentar ............................... 66 3.5.1. Vigilância das Doenças Exantemáticas ............................................................................ 66 3.5.1.1. Vigilância do Sarampo .................................................................................................. 66 3.5.1.2. Vigilância da Rubéola .................................................................................................... 67 3.5.1.3. Vigilância e Controle da Varicela .................................................................................. 68 3.5.2. Vigilância e Controle da Influenza ................................................................................... 69 3.5.2.1. Vigilância Sentinela da Síndrome Gripal (SG) ............................................................... 70 3.5.2.2. Vigilância Sentinela da Síndrome Respiratória Aguda Grave em UTI ........................... 71 3.5.2.3. Vigilância Univeral da Síndrome Respiratória Aguda Grave ......................................... 72 3.5.3. Vigilãncia e Controle da Coqueluche ............................................................................... 73

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3.5.4. Vigilância e Controle das Meningites ............................................................................... 75 3.5.5. Vigilância e Controle da Toxoplasmose ........................................................................... 77 3.5.6. Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (VDTHA) e Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) ...................................................................................

78

3.5.6.1. Vigilância da Poliomelite e das Paralisias Flácidas Agudas (PFA) .................................. 79 3.5.6.2. Vigilância e Controle do Tétano .................................................................................... 81 3.6. Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT) ........................................... 82 3.6.1. Vigilância dos Acidentes .................................................................................................. 82 3.6.2. Vigilância de Violências .................................................................................................... 83 3.6.3. Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) ................................................................. 90 3.6.3.1. Metas pactadas e resultados alcançados do indicador 1 SISPACTO e PES ................... 93 3.7. Vigilância do Câncer ............................................................................................................ 93 3.7.1. Situação do Programa de Vigilância Epidemiológica do Câncer ...................................... 95 4 Vigilância em Saúde Ambiental .............................................................................................. 97 4.1. Vigilância e Controle das Deonaçs Transmissíveis Vetorial ................................................ 97 4.1.1. Vigilância e Controle da Malária ...................................................................................... 97 4.1.2. Vigilância e Controle da Dengue, Febre Chikungunya e Febre Amarela .......................... 98 4.1.3. Vigilância e Controle da Febre Maculosa ......................................................................... 100 4.1.4. Vigilância e Controle da Doença de Chagas ..................................................................... 101 4.1.5. Vigilãncia e Controle da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) ............................ 103 4.2. Vigilância e Controle de Zoonose, doenças Transmitidas por Reservatórios, Pragas e Acidentes por Animais Peçonhentos .........................................................................................

104

4.2.1. Vigilância e Controle da Raiva .......................................................................................... 104 4.2.2. Vigilância e Controle de Quirópteros ............................................................................... 104 4.2.3. Vigilância e Controle da Leptospirose e Pragas Sinantrópicas ......................................... 105 4.2.4. Vigilância e Controle da Hantavirose ............................................................................... 106 4.2.5. Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos .......................................................... 107 4.2.6. Vigilância e Controle da Brucelose Humana .................................................................... 109 4.2.7. Vigilância e Controle da Esquistossomose ....................................................................... 109 4.2.8. Programa Estadual de Vigilância e Controle da Leptospirose.......................................... 110 4.2.9. Epizootia .......................................................................................................................... 111 4.2.9.1. Aspectos Epidemiológicos ............................................................................................ 112 4.3. Vigilância em Saúde Ambiental de Riscos não Biológicos .................................................. 113 4.3.1. Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano ............................................... 113 4.3.2. Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Contaminantes Químicos – VIGIPEQ .... 114 4.3.3. Vigilância em Saúde de Poulações Expostas a Agrotóxicos ............................................. 115 4.3.4. Vigilância em Saúde Relacionada aos Riscos Decorrentes de Desastres – VIGIDESASTRES ..........................................................................................................................

116

5 Vigilância Sanitária .................................................................................................................. 118 5.1. Núcleo de Engenharia e Arquitetura Sanitária ................................................................... 122 5.2. Núcleo de Radiações Ionizantes ......................................................................................... 123 5.3. Núcleo de Segurança do Paciente ...................................................................................... 125 5.3.1. CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar ...................................................... 125 5.4. Núcleo de Serviços de Saúde .............................................................................................. 125 5.5. Núcleo de Alimentos .......................................................................................................... 126 5.6. Núcleo de Medicamentos e Hemoterapia .......................................................................... 128 5.7. Núcleo de Laboratório ........................................................................................................ 130 5.8. Núcleo de Saneantes e Cosméticos .................................................................................... 130 5.9. Processos Administrativos Sanitários ................................................................................. 131 5.10. Capacitações em Vigilância Sanitária ............................................................................... 132 6 Vigilância em Saúde do Trabalhador ...................................................................................... 134

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6.1 Região de Saúde do Café .................................................................................................... 134 6.2. Região de Saúde Central ................................................................................................... 135 6.3. Região de Saúde Cone Sul .................................................................................................. 136 6.4. Região de Saúde Vale do Guaporé .................................................................................... 136 6.5. Região de Saúde Madeira-Mamoré ................................................................................... 137 6.6. Região de Saúde Vale do Jamari ..................................................................................... 138 6.7. Região de Saúde zona da Mata .......................................................................................... 138 7 Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde – CIEVS .................................... 141 8 Resultado dos Indicadores SISPACTO 2017 ............................................................................ 143 9 Desempenho Operacional ...................................................................................................... 145 9.1. Programação e Execução Orçamentária e Financeira ........................................................ 145 9.1.1. Execução física e financeira por Programa e Ação de Governo ...................................... 146 9.1.2. Evolução das despesas ..................................................................................................... 149 9.1.2.1. Despesas com aquisição de combustíveis e manutenção de veículos ......................... 149 9.1.2.2. Despesas com energia elétrica de 2013 a 2017............................................................. 150 9.1.2.3. Despesas com telefonia ................................................................................................ 150 9.1.2.4. Despesas com folha de pagamento ............................................................................. 151 9.1.2.5. Despesas de exercício anterior ..................................................................................... 151 9.2. Informações Sobre a Composição de Recursos Humanos .................................................. 153 10. Considerações Finais ............................................................................................................ 157 11 Anexo I – Avaliação da Programação Anual de Saúde 2017 ................................................. 160

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APRESENTAÇÃO

O presente documento de relatório de gestão, da Agência Estadual de Vigilância em Saúde –

AGEVISA -, tem por finalidade apresentar ações planejadas e executadas no ano de 2017, bem como,

os resultados alcançados, tendo como base, a Programação Anual de Saúde (PAS) e as metas

estabelecidas no Plano Estadual de Saúde (PES), e, ainda, as metas do SISPACTO e PQAVS,

considerando ainda o estabelecido no Plano Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes Orçamentárias

(LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA).

O relatório está dividido em capítulos abordando a Identificação da Unidade; Análise da

Situação de Saúde, decorrente do perfil sócio-epidemiológico do Estado e os resultados dos

principais indicadores, considerando o trabalho das áreas técnicas da Vigilância em Saúde: Vigilância

em Saúde Ambiental, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e Vigilância em Saúde do

Trabalhador; além do Desempenho Operacional e as Considerações finais.

Este relatório, ainda, objetiva atender à determinação constante na Lei Complementar da

Presidência da República nº 141, de 13 de janeiro de 2012, que, entre outras disposições, estabelece

critérios e normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com ações e serviços públicos de

saúde, incluindo a Vigilância em Saúde; na Instrução Normativa nº 13/TCE-R0-2004, que dispõe sobre

as informações e documentos a serem encaminhados pelos gestores e demais responsáveis pela

Administração Direta e Indireta do Estado e dos Municípios; considerando ainda o disposto na

Portaria nº 2.135, de 25 de setembro de 2013, do Ministério da Saúde, que estabelece diretrizes para

o processo de planejamento no âmbito Sistemas Único de Saúde (SUS), e define o relatório de gestão

como um instrumento de gestão elaborado, anualmente, onde o gestor apresenta os resultados

alcançados com a execução da Programação Anual de Saúde (PAS).

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1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 - Identificação da Unidade

Poder Executivo

Órgão de Vinculação Secretaria de Estado da Saúde – SESAU

Nome Completo e SIGLA Agência Estadual de Vigilância em Saúde – AGEVISA/RO

CNPJ 07.864.604/0001-25

Código da Unidade: 17.034 (AGEVISA)

Natureza Jurídica: Autarquia

Endereço Eletrônico: [email protected]

Página na Internet: http://www.agevisa.ro.gov.br

Endereço Postal: CEP 76.801.470 – Av. Farquar, 2.986, Palácio Rio Madeira – Complexo Rio Jamari – 2º andar, Bairro Pedrinhas, Porto Velho-RO

Telefones de contato: 69 3216-5397

Normas de criação e alteração

Instituída pela Lei Complementar Nº 333, de 27 de dezembro de 2005, publicada no DOE. Nº 426, 02/01/2006. Alterada pela Lei Complementar Nº 441, de 18/04/2008. Alterada pela Lei Complementar Nº 378, DE 30/05/2007. Revogações parciais pela LC. 401, DE 20/12/2007. E regulamentada pelo Decreto nº 16.219, de 26 de setembro de 2011.

A Agência Estadual de Vigilância em Saúde – AGEVISA é uma autarquia especial vinculada à

Secretaria de Estado da Saúde - SESAU, com responsabilidade jurídica de direito público, com

autonomia técnica, administrativa, financeira, patrimonial e de gestão de recursos humanos, com

sede e foro na cidade de Porto Velho e jurisdição em todo o Estado, tendo prazo de duração

ilimitado. Criada pela Lei Complementar n° 333, de 27/12/2005, publicada no DOE Nº 426, de

02/01/2006. Alterada pela Lei Complementar Nº 378, 30/05/2007, com revogações parciais pela Lei

Complementar nº 401, 20/12/2007 e novamente alterada pela Lei Complementar nº 441,

18/04/2008.

Regulamentada pelo Decreto 16.219, de 26/09/11, publicado no Diário Oficial nº 1825, de

27/09/11, a AGEVISA tem como finalidade a “promoção e a proteção à saúde, mediante ações

integradas de educação, prevenção e controle de agravos, com vistas à melhoria da qualidade de

vida da população rondoniense.

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Como responsável pela gestão da política de promoção, prevenção e controle da vigilância

em saúde no Estado de Rondônia, a AGEVISA, a fim de atender as responsbilidades que lhe são

conferidas, realizou, entre outros projetos, a revisão e reformulação do seu planejamento, tendo

hoje estabelecido no seu Plano Estratégico, considerando a missão, visão e valores, o seguinte:

MISSÃO Promover a saúde da população em Rondônia por meio de ações de Vigilância em Saúde na promoção, prevenção e controle de doenças e agravos.

VISÃO Ser reconhecida pela sociedade como uma instituição de excelência nas ações de Vigilância em Saúde.

VALORES

Transparência, Legalidade, Justiça Social, Universalidade, Responsabilidade Social e

Ambiental, Inovação, Respeito Institucional, Comprometimento, Cooperação e Integração, Respeito

ao capital humano, Busca de resultados e Ética.

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1.2. Mapa Estratégico da AGEVISA

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1.3. Organograma Funcional

DG

Diretoria Geral

GTAF

Gerência Técnica Administrativa e

Financeira

NSGT

Núcleo de Serviços Gerais,

e Transporte

NMCP

Núcleo de Material,

Compras e Patrimônio

NPFC

Núcleo de Planejamento,

Finanças e Contabilidade

NRH

Núcleo de Recursos Humanos

NACCC

Núcleo de Avaliação, Controle,

Contratos e Convênios

Gtvep

Gerência Técnica de Vigilância

Epidemiológica

NISTHV

Núcleo de Infecções

Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais

NI

Núcleo de Imunização

NDCT

Núcleo de Doenças Crônicas

Transmissíveis

NDANT

Núcleo de Doenças e

Agravos Não Transmissíveis

NDITHA

Núcleo de Doenças

Imunopreveníveis e de

Transmissão Hídrica

Alimentar

NASS

Núcleo de Análise da

Situação de Saúde

Gtvam

Gerência Técnica de Vigilância Ambiental

NRNB

Núcleo de Riscos Não Biológicos

NRB

Núcleo Riscos Biológicos

NDTV

Núcleo de Doenças de Transmissão

Vetorial

Gtvisa

Gerência Técnica de Vigilância

Sanitária

NSS

Núcleo de Serviços de

Saúde

NMF

Núcleo de Medicamentos e Farmacológicos

NPAJ

Núcleo de Processos

Administrativos e Julgadoria

NA

Núcleo de Alimentos

NEA

Núcleo de Engenharia e Arquitetura

NSC

Núcleo de Saneantes e Cosméticos

NL

Núcleo de Laboratório

NRI

Núcleo de Radiações e Ionizantes

Gtvisat

Gerência Técnica de Vigilância em Saúde

do Trabalhador

NDRT

Núcleo de Doenças

Relacionadas ao Trabalho

NAPT

Núcleo de Ambiente e Processo de

Trabalho

CIEVS

Centro de Informações

Estratégicas em Vigilância em Saúde

NRRSP

Núcleo de Respostas

Rápidas em Saúde Pública

NVH

Núcleo de Vigilância Hospitalar

NMESP

Núcleo de Monitoramento das Emergências

de Saúde Pública

Gab

Gabinete

Diex

Diretoria Executiva

CI

Controle Interno

Asplan

Assessoria de Planejamento

Ascom

Assessoria de Comunicação

Asjur

Assessoria Jurídica

NTI

Núcleo de Tecnologia da

Informação

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1.4. Composição e competência das Áreas Técnicas

Com base nas diretrizes nacionais, relativas ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e

Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, de acordo com a Portaria nº 1.378/GM/MS, de 9 de julho de

2013, que dispõe em seu artigo 4º que as ações de Vigilância em Saúde abrange, dentre outras ações,

a detecção oportuna e adoção de medidas adequadas para a resposta às emergências de saúde

pública (CIEVS); a vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis; a vigilância das

doenças crônicas não transmissíveis, dos acidentes e violências; a vigilância de populações expostas a

riscos ambientais em saúde; a vigilância da saúde do trabalhador; a vigilância sanitária dos riscos

decorrentes da produção e do uso de produtos, serviços e tecnologias de interesse à saúde, que

compreende a Vigilância Epidemiológica, Vigilância em Saúde Ambiental, Vigilância em Saúde do

Trabalhador e Vigilância Sanitária.

Considerando que a estrutura regimental da AGEVISA apresenta apenas três áreas técnicas,

contando com a administrativa – Gerência Técnica Administrativa e Financeira (GTAF), Gerência

Técnica de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (GTVAE) e Gerência Técnica de Vigilância Sanitária

(GTVISA), e considerando ainda o exposto acima, a estrutura ora apresentada não atende as

necessidades e complexidade da Agência, que tem buscado superar alguns desses desafios

implementando algumas medidas. Com base na proposta de reestruturação, conforme projeto em

andamento, desde 2014, que tramita no Governo e que propõe à Agência uma estrutura que dê

conta do seu papel institucional, adotou-se na prática a implementação das quatro áreas técnicas

que compõem a Vigilância em Saúde, as quais são: Vigilância em Saúde Ambiental, Vigilância

Epidemiológica, Vigilância Sanitária e Vigilância em Saúde do Trabalhador. Ainda, como subsídio para

o processo de reestruturação, foi feita a revisão do plano estratégico e o mapeamento e

simplificação dos processos de trabalho, dentre outros.

Dessa forma, o organograma funcional apresentado no projeto, contempla essas adequações

funcionais, demonstrando as áreas técnicas que compõem a AGEVISA: Administrativa-Finaceira,

Vigilância em Saúde Ambiental, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária, Vigilância em Saúde do

Trabalhador e Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), conforme descrito

abaixo.

A Gerência Técnica Administrativa e Financeira tem como competência a gestão das

atividades meio da Autarquia, envolvendo a gestão de pessoas, materiais, compras, planejamento,

contabilidade, finanças, convênios, contratos, diárias e adiantamentos, transporte e serviços gerais.

Tendo sob sua gerência sete núcleos:

a) Núcleo de Almoxarifado e Patrimônio

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b) Núcleo de Orçamento

c) Núcleo de Contabilidade

d) Núcleo de Finanças

e) Núcleo de Diárias e Adiantamentos

f) Núcleo de Transportes e Serviços Gerais

g) Núcleo de Gestão de Pessoas.

A Gerência Técnica Vigilância Epidemiológica (GTVEP) tem como papel gerenciar e apoiar as

equipes de coordenação dos programas de vigilância e controle de doenças e agravos de abrangência

da Gerencia Técnica, de forma que contribua para o alcance das metas e indicadores do Plano

Estadual de Saúde/PES, SISPACTO/COAP, PQA-VS, bem como, todos os demais indicadores

operacional e epidemiológico específico de cada programa e de importância para a saúde pública dos

rondonienses.

Faz parte ainda do papel da Vigilância Epidemiológica, atuar junto às Regionais de Saúde,

bem como, aos municípios, nas intervenções oportunas visando à saúde coletiva. As intervenções

estão diretamente relacionadas às atividades de: monitoramento e análise situacional para medidas

de controle, apoio matricial, apoio técnico aos sistemas de informação de forma a acompanhar a

alimentação e retroalimentação para que os municípios não tenham bloqueio de repasse de recurso

financeiro do nível federal.

A Vigilância Epidemiológica é composta por seis subgrupos de vigilância e vinte e nove

programas:

a) Subgrupo de Vigilância e Controle de Doenças de Transmissão Sexual e Hepatites Virais

o Programa Vigilância e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis

o Programa Vigilância e Controle do HIV

o Programa Vigilância e Controle da Aids

o Programa Vigilância e Controle das Hepatites Virais

o Programa Vigilância e Controle da Sífilis

b) Subgrupo de Imunização

o Rede de Frio

o Centro de Referência Imunobiológicos/CRIE

c) Subgrupo de Vigilância de Doenças Transmissíveis Crônicas

o Programa de Vigilância e Controle das Micoses de Interesse Médico

o Programa Estadual de Controle da Hanseníase

o Programa Estadual de Controle da Tuberculose

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o Programa de Vigilância e Controle do Tracoma

d) Subgrupo de Vigilância de Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Alimentar

o Programa de Vigilância e Controle das Doenças Exantemáticas – Sarampo, Rubéola,

Síndrome da Rubéola Congênita e Varicela

o Programa de Vigilância e Controle da Influenza

o Programa de Vigilância e Controle da Difteria e Coqueluche

o Programa de Vigilância e Controle das Meningites

o Programa de Vigilância e Controle da Toxoplasmose

o Programa de Vigilância e Controle das Doenças Diarréicas Agudas (DDA) e das

Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (VEDTHA)

o Programa de Vigilância da Poliomielite e Paralisias Flácidas Agudas

o Programa de Vigilância e Controle do Tétano Neonatal e Tétano Acidental

e) Subgrupo de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis

o Programa de Vigilância do Câncer

o Programa de Vigilância das Violências

o Programa de Vigilância das Doenças Crônicas não Transmissíveis

o Programa de Vigilância dos Acidentes

f) Subgrupo de Análise de Situação de Saúde

o Vigilância do Óbito infantil e fetal

o Vigilância do Óbito materno e de mulheres em idade fértil

o Vigilância de óbito com causa básica mal definida

o Monitoramento dos sistemas SIM e SINASC

o Monitoramento do sistema SINAN

Mediante essa estrutura, as fraquezas apontam para os profissionais, os quais compõem as

equipes dos programas estadual de vigilância e controle, que são insuficientes e refletem,

diretamente, na execução das ações e atividades planejadas de cada um dos programas e,

indiretamente, no alcance das metas e indicadores pactuados, uma vez que o monitoramento

sistemático não ocorre a contento.

Muito embora, hajam dificuldades e obstáculos a serem vencidos, é importante ressaltar que

foram contabilizados consideráveis avanços, nesses últimos anos. A exemplo, as discussões coletivas

para elaboração da proposta da nova estrutura organizacional da instituição; os esforços e dedicação

da diretoria para mudanças, buscando à execução das ações planejadas e também das inusitadas.

A Gerência Técnica de Vigilância em Saúde Ambiental (GTVAM), segundo a Portaria FUNASA

nº 410, 10 de agosto de 2000, pode ser entendida como o conjunto de ações que proporciona o

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conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e

condicionantes do meio ambiente, que interfiram na saúde humana, com a finalidade de recomendar

e adotar as medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos e das doenças ou agravos, em

especial, as relativas a vetores, reservatórios e hospedeiros, animais peçonhentos, qualidade da água

para consumo humano, contaminantes ambientais, desastres naturais e acidentes com produtos

perigosos.

Na estrutura regimental da Agência, a área de Vigilância em Saúde Ambiental (VSA) está inserida

na Gerência Técnica Ambiental e Epidemiológica (GTVAE), como sendo um Núcleo de Vigilância em

Saúde Ambiental. Porém, no organograma funcional já é tratada e funciona com uma gerência, que

tem sob sua responsabilidade três subgrupos de vigilância e vinte programas:

a) Subgrupo de Vigilância de Zoonoses, Doenças Transmitidas por Reservatórios, Pragas e

Acidentes por Animais Peçonhentos.

o Programa de Vigilância e Controle da Raiva;

o Programa de Vigilância e Controle de Quirópteros;

o Programa de Vigilância e Controle da Leptospirose e Pragas Sinantrópicas;

o Programa de Vigilância e Controle da Hantavirose;

o Programa de Vigilância e Controle da Febre Maculosa;

o Programa de Vigilância Pragas Urbanas;

o Programa de Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos

o Programa de Vigilância e Controle da Brucelose Humana.

b) Subgrupo de Vigilância e Controle de Doenças de Transmissão Vetorial

o Programa de Vigilância e Controle das Leishmanioses

o Programa de Vigilância e Controle da Doença de Chagas

o Programa de Vigilância de Febre Maculosa e Febre do Nilo

o Programa de Vigilância da Febre Amarela e outras Arboviroses

o Programa Estadual de Controle da Malária

o Programa Estadual de Controle da Dengue e Chikungunya

o Programa de Vigilância da Filariose.

c) Subgrupo de Vigilância de Saúde Ambiental de Riscos não Biológicos

o Vigilância em Saúde das Populações Expostas a Contaminantes Químicos (VIGIPEQ);

o Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos (VIGIAGROTOXICO);

o Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres;

o Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (VIGIAGUA);

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Atualmente, o Estado não possui uma rede com técnicos exclusivos para desempenhar as

atividades do VSA e existem poucos municípios que apresentam em sua estrutura instituída e com

um técnico nomeado para alguma das ações desta vigilância (as exceções são: Porto Velho, Guajará

Mirim, Ariquemes, Ji-Paraná, Rolim de Moura e Alto Alegre). As atividades de Vigilância em Saúde

Ambiental nos municípios são, normalmente, realizadas por técnicos das outras vigilâncias (Sanitária

ou Epidemiológica) e de forma pontual. Notadamente, estas ações são para atender as metas

pactuadas sem que haja continuidade dos serviços. Aliado a isto, os gestores desconhecem o papel

da Vigilância em Saúde Ambiental e que muitas é confundida com ações da Secretaria do Meio

Ambiente.

As ações da VSA consistem no monitoramento dos sistemas de informações como: SISAGUA,

SISSOLO, SINAN e GAL, que procuram analisar as condições da população exposta a fatores do

ambiente que poderiam ocasionar risco de prejuízos a saúde como:

a) A qualidade da água, do solo e do ar;

b) Desastres – alagamentos, enxurradas, enchentes, ventanias, desmoronamentos;

c) Presença de produtos tóxicos (agrotóxicos, substâncias químicas, ionizantes e

cancerígenos);

d) Presença de animais transmissores de enfermidades como: roedores sinantrópicos ou

silvestres, morcegos, animais domésticos (cão, gato, animais de produção), silvestres (serpentes,

primatas e marsupiais), artrópodes (mosquitos, carrapatos, aranhas e escorpiões), pragas urbanas

(pombos e caramujo africano).

Após a identificação, avaliação dos fatores que poderiam colocar em riscos a população,

medidas deverão ser realizadas para eliminar ou minimizar os riscos da população. Contudo, para

que estas medidas sejam realizadas com eficácia é necessário que a VSA tenha uma rede que

contemplem laboratórios para diagnóstico de amostras humanas, para amostras animais (doméstica

e silvestres), laboratório de entomologia, Núcleo ou Centro de Controle de Zoonoses, além de ter

técnicos capacitados para atuar de forma continua na VSA.

Algumas ações são consideradas de rotina no Estado, que são:

a) Análise da qualidade da água para consumo humano (parâmetros Turbidez, Cloro

Residual Livre e Coliformes Totais);

b) Campanha de Vacinação da Raiva Canina;

c) Tratamento sorológico para tratamento para indivíduos agredidos por animais

potencialmente transmissores da Raiva e agredidos por animais peçonhentos (serpentes, escorpiões

e aranhas);

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d) Ações com distribuição de raticidas para situações de surtos para Leptospirose e para

controle de pragas sinantrópicas;

e) Vigilância dos Agravos de importância a Saúde Pública (Leptospirose, Raiva, Hantavirose,

agressão por animais potencialmente transmissores da Raiva e agressão por animais peçonhentos.

A partir de 2013, AGEVISA iniciou processo, com a elaboração de proposta de reestruturação

da Agência, o que, na prática, tem promovido grandes mudanças na área de Vigilância em Saúde

Ambiental, uma vez que foram agregados a esta gerência programas técnicos, cujas doenças sejam

transmitidas por vetores artrópodes (Dengue, Malária, Febre Amarela, Leishmanioses e Doenças de

Chagas, entre outras), formando outro subgrupo denominado de “Doenças de Transmissão Vetorial”.

A Gerência Técnica de Vigilância Sanitária (GTVISA) tem como papel institucional garantir que

produtos, serviços e bens estejam adequados ao uso. Trata-se de um conjunto de ações capaz de

eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir em problemas sanitários decorrentes do

meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços que interessam à saúde.

Pode também ser concebida como um espaço de exercício da cidadania e do controle social para sua

capacidade transformadora da qualidade dos produtos, dos processos e das relações sociais. Sua

natureza exige ação interdisciplinar e interinstitucional, mediação de setores da sociedade, por meio

de canais da participação social, necessidade da dimensão educativa à possibilidade da ação punitiva.

Sua função é condição essencial ao desenvolvimento das sociedades.

O principal instrumento de ação da VISA é a norma sanitária. Portanto, desenvolve uma

função normativa e regulatória e educativa. Cabe ao poder público, prover meios para que essa

vigilância funcione plenamente. E à sociedade cabe não apenas fiscalizar o governo, mas também os

empresários, evitando que produtos irregulares ganhem o comércio.

A Vigilância Sanitária Estadual é instuída no âmbito da AGEVISA como a Gerência Técnica de

Vigilância Sanitária (GTVISA) e tem sob sua responsabilidade sete núcleos:

a) Núcleo de Engenharia e Arquitetura

b) Núcleo de Serviço de Saúde

c) Núcleo de Laboratório

d) Núcleo de Radiações Ionizantes

e) Núcleo de Medicamentos

f) Núcleo de Saneantes e Cosméticos

g) Núcleo de Alimentos

Compete aos núcleos realizar as inspeções sanitárias e monitoramentos em

estabelecimentos sujeitos a inspeções sanitárias, respeitando as ações pactuadas pelos municípios.

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A Gerência Técnica de Vigilância em Saúde do Trabalhador (GTVISAT) a articulação para

implementação da Vigilância em Saúde do Trabalhador no âmbito da AGEVISA se deu em meados de

abril de 2014, onde, ainda de maneira embrionária, as primeiras ações e parcerias foram

estabelecidas no sentido de fortalecer a atuação da referida área técnica, ao passo que buscava-se

sua consolidação no contexto da estrutura administrativa institucional.

Considerando a intrasetorialidade e a intersetorialidade como princípios fundamentais da

atuação da Vigilância em Saúde do Trabalhador-VISAT, no âmbito da Política Nacional de Saúde do

Trabalhador, a atuação do componente Vigilância em Saúde do Trabalhador na AGEVISA/RO busca

consolidar-se de maneira exitosa por meio da transversalidade de ações, estabelecimentos de

parcerias e atividades integradas. Neste sentido, a AGEVISA, está em fase de implementação da

VISAT tendo abaixo os principais parceiros na rede SUS para suas atividades: CEREST REGIONAL –

CACOAL, CEREST REGIONAL RURAL – VILHENA, CEREST ESTADUAL, NUSATS – Núcleos de Saúde do

Trabalhador (instalados nas sedes das regionais), GRS – Gerências Regionais de Saúde de RO,

Vigilâncias Municipais em Saúde/Secretarias Municipais de Saúde, Unidades Sentinela em Saúde do

Trabalhador (unidades hospitalares) e CIST- Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador/CES.

O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância Saúde (CIEVS) tem como objetivo dar

respostas rápidas às situações de emergências e estabelecer atenção diferenciada, tendo como foco

o Regulamento Sanitário Internacional (RSI- 2005 - anexo II da Portaria 104/GM/MS).

A meta do CIEVS é monitorar 100% das emergências em Saúde Pública de relevância

estadual, nacional e/ou internacional, visando a formulação de respostas rápidas e integradas nas

diferentes instâncias de gestão do SUS, 24 horas por dia.

Em Rondônia, o CIEVS vem desenvolvendo suas ações, desde 2007, no entanto, só foi

aprovada sua implantação, oficialmente, no ano de 2011, por meio da Portaria Estadual nº 331 de

02/02/2011 e Portaria nº 012 de 10.02.2011 da CIB.

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2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE

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2. ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE

2.1. Perfil Demográfico , Sócio-Econômico e Epidemiológico

2.1.1. Perfil Demográfico

O Estado de Rondônia está localizado na Região Norte do País, na Amazônia Ocidental,

dentro das coordenadas 7º58’ e 13º43’ de latitude Sul e 59º50’ e 66º48’ de longitude Oeste de

Greenwich. Limita-se ao Norte e Nordeste com o Estado do Amazonas, ao Sul e Sudoeste com a

República da Bolívia, a Leste e Sudeste com o Estado do Mato Grosso e a Oeste e Noroeste com o

Estado do Acre. Apresenta área territorial de 238.512,8 km², correspondendo a 6,19% da Região

Norte e a 2,79% do território nacional (MATIAS & LIMA, 2005). O clima predominante é equatorial

quente e úmido; com temperatura variando de 18º a 33º; a estação chuvosa vai de outubro a março

e o período de seca, começa entre abril e maio estendendo-se até setembro.

Apresenta população estimada para 2015 em 1.787.279 habitantes (IBGE, 2016), distribuída

em 52 municípios e uma densidade populacional de 7,49 hab./km².

Figura 1- Regiões de Saúde. Rondônia, 2014.

Regiões de Saúde

Madeira Mamoré

Vale do Jamari

Central

Zona da Mata

Café

Cone Sul

Vale do Guaporé

Fonte: SESAU/RO

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30

Quadro 1ª Região População

2013 2014 2015 2016 2017

Madeira Mamoré 538.239 600.545 611.130 621.396 631.354

Vale do Jamari 229.876 256.342 260.800 265.124 25.266

Central 342.121 368.115 368.662 369.190 329.945

Zona da Mata 134.813 145.195 145.474 145.741 88.932

Café 162.125 176.401 177.550 178.665 179.744

Cone Sul 140.227 154.492 156.354 158.162 159.917

Vale do Guaporé 42.610 47.441 48.234 49.001 49.747

Rondônia 1.590.011 1.748.531 1.768.204 1.787.279 1.464.905 Fonte: IBGE – População estimada de 2013 a 2017.

Figura 2 – População estimada segundo região de saúde. Rondônia, 2013 a 2017.

O aumento populacional do Estado deve-se, principalmente a fluxo migratório. O primeiro

grande movimento migratório ocorreu por volta de 1877, com os nordestinos, em virtude da grande

seca. Nos anos seguintes, a busca por oportunidades de trabalho atraíram muitas pessoas para a

região. Só na década de 1970, chegaram ao estado 285 mil migrantes.

O crescimento populacional rápido e a presença de muitos imigrantes conferem ao estado

grande diversidade populacional, são imigrantes paranaenses, paulistas, mineiros, gaúchos,

capixabas, mato-grossenses, amazonenses, e de vários estados do Nordeste.

As cidades de maior porte são: Porto Velho (519.436 hab.), Ji-Paraná (131.560 hab.),

Ariquemes (105.896 hab.), Vilhena (93.745 hab.), Cacoal (87.877 hab.), Rolim de Moura (56.664 hab.)

e Jaru (55.806 hab.) (IBGE – estimativa 2016). Dos 52 municípios, 59,6% possuem população com

menos de 20.000 habitantes.

A construção de duas usinas hidroelétricas no Rio Madeira (UHE Santo Antônio e UHE Jirau),

a partir do ano de 2006, resultou no mais recente movimento migratório para o Estado,

especialmente para a capital, Porto Velho, com aumento acelerado da população, passando de

369.345 hab. em 2007 para 435.732 em 2011 (IBGE), significando um crescimento demográfico de

18% no período, impactando o atendimento à saúde nas unidades existentes.

Quanto as principais características demográficas, destaca-se a faixa etária, evidenciando que

a população de Rondônia ainda é predominantemente jovem e passa por um momento ideal para

crescer, fenômeno denominado de “bônus demográfico” que ocorre quando,

háproporcionalmente, um maior número de pessoas em idade aptas a trabalhar (entre 15 e 64 anos),

em relação à população dependente, crianças e idosos.

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31

Fonte: IBGE

Figura 3 – Pirâmide populacional. Rondônia, 2000 e 2016.

As crianças (0 a 14 anos) representaram em 2000, 35% da população e, em 2016, 25% da

população total, havendo, portanto uma redução de 10% nesta faixa etária. Este grupo etário

demanda políticas públicas voltadas para acompanhamento do desenvolvimento e do crescimento, a

fim de identificar, precocemente, transtornos que possam afetar sua saúde.

A faixa etária de 15 a 64 anos que, em 2000, representou 62% da população, em 2016

passou a representar 70% da população total. Neste grupo, encontram-se os adolescentes e adultos

jovens. Entre os comportamentos de risco, é possível citar: hábitos alimentares inadequados,

tabagismo, consumo abusivo de álcool, consumo de drogas ilícitas, envolvimento em situações de

acidentes e violência, comportamentos sexuais de risco, além das gestações indesejáveis. Ainda,

neste grupo temos os adultos que demandam o acompanhamento e o controle das doenças como:

transtornos mentais e comportamentais e as doenças crônicas não transmissíveis.

Os idosos representaram 5% da população, em 2000, e, em 2016, passaram a representar 8%

do total da população. Os dados sugerem que o envelhecimento é uma tendência da população e

impõe a necessidade de criar estratégias de promoção, prevenção e assistência para este grupo

populacional, como objetivo de assegurar maior qualidade de vida aos idosos. Indicadores

mostram que as internações da população idosa são mais onerosas do que a população adulta,

apresenta alta utilização dos serviços de saúde e elevado índice de permanência e reinternação

hospitalar.

2000 2016

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2.1.2. Perfil sócio-econômico

A economia do estado tem como principais atividades a agricultura, a pecuária, a indústria e

o extrativismo vegetal e mineral. Embora ainda pequeno, o setor industrial tem evoluído de forma

crescente. Apesar de ser um Estado jovem, possui o maior índice de desenvolvimento humano entre

os estados da Região Norte.

A agropecuária é representativa para o estado de Rondônia, em função do agronegócio

gerados com a produção advinda da agricultura e da pecuária. O setor agropecuário obteve um

crescimento nominal no valor adicionado bruto de 7,2%, sendo responsável por 20,5% do valor

adicionado do Estado. A agricultura responde por um percentual menor do valor adicionado, ficando

a maior parte com a pecuária de corte e de leite.

O Produto Interno Bruto (PIB) de Rondônia, em 2012, apresentou uma variação de 5,47% em

relação a 2011. Em 2011, o PIB foi de R$ 27.839,00 (vinte e sete bilhões, oitocentos e trinta e nove

milhões de reais), passando para R$ 29.362,00 (vinte e nove bilhões, trezentos e sessenta e dois

milhões de reais) em 2012. Representa 12,7% do PIB da Região Norte e 0,7% do Brasil (SEPOG, 2014).

Estados Produto Interno Bruto Ranking

2010 2011 2012 2010 2011 2012

Pará 77.848 88.371 91.009 1º 1º 1º

Amazonas 59.779 64.555 64.120 2º 2º 2º

Rondônia 23.561 27.839 29.362 3º 3º 3º

Tocantins 17.240 18.059 19.530 4º 4º 4º

Amapá 8.266 8.968 10.420 6º 5º 5º

Acre 8.477 8.794 9.629 5º 6º 6º

Roraima 6.341 6.951 7.314 7º 7º 7º Fonte: IBGE/SEPOG, Contas Regionais do Brasil - Dados preliminares

Figura 4 - Ranking do PIB dos Estados da Região Norte, 2010-2012.

A conjuntura demográfica é favorável para a economia do Estado, uma vez que a proporção

de pessoas com idade produtiva aumentou, entretanto, tais melhorias dependem de políticas

públicas que garantam mais emprego e diminuam as desigualdades sociais.

A desigualdade social leva a diferentes situações de vulnerabilidade, influenciando no acesso

aos serviços de saúde e no processo de adoecimento e morte das pessoas.

O índice de Gini é um indicador socioeconômico que estima a desigualdade social, medida

pelo grau de concentração da distribuição de renda domiciliar per capita de uma população em

determinado espaço geográfico (IBGE). O Índice de Gini no Estado passou de 0,61 em 1991 para 0,56 em

2010, mostrando uma variação que apesar de pequena, sugere redução da desigualdade.

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33

Fonte: IBGE

Figura 5 - Índice de Gini e população. Rondônia 1991, 2000 e 2010.

A escolaridade tem sido utilizada como indicador indireto da situação socioeconômica. A

baixa escolaridade possibilita um conjunto de determinantes socioeconômicos precários que

aumentam a vulnerabilidade a determinadas doenças ou agravos à saúde. Um aporte de renda maior

possibilita, por exemplo, o acesso a melhores condições de moradia, maior acesso à medidas de

prevenção, etc.

A média de anos de estudo para a população de 25 anos e mais de idade é um indicador que

revela o status de escolaridade de uma sociedade. No Brasil, segundo a Síntese de Indicadores Sociais

do IBGE, o percentual de anos de estudo desta população que concluiu o ensino médio passou de

3,5% em 2004 para 5,7% em 2013 e com 15 anos ou mais de estudo passou de 7,8 para 12,2 no

mesmo período. Em Rondônia, 2,5% desta população tinha o ensino médio em 2004 e passou para

3,5% em 2013 e com 15 anos ou mais de estudos passou de 5% para 8,6% (Figura 5).

Os indicadores de escolaridade e o índice de Gini sugerem progressos que interferem

positivamente no processo saúde doença da população rondoniense.

Percentual de anos de estudo 2004

Sem instrução e menos de 1 ano

1 a 3 4 a 7 8 9 a 11 11 12 a 14 15 ou +

Brasil 15,7 14,0 27,7 9,0 3,9 18,0 3,5 7,8

Região Norte 18,6 17,1 25,9 7,5 4,6 18,9 2,3 4,6

Rondônia 19,0 16,0 30,2 7,9 4,5 14,2 2,5 5,0

Percentual de anos de estudo 2013

Brasil 12,2 9,3 21,9 10,1 3,9 24,5 5,7 12,2

Região Norte 15,3 11,7 21,3 9,1 4,4 24,4 4,8 8,6

Rondônia 15,1 11,6 26,0 10,6 4,4 19,8 3,5 8,6 Fonte: IBGE

Figura 6 – Pessoas de 25 anos ou mais de idade, e sua respectiva distribuição percentual, por grupos de anos de estudo. Brasil, Região Norte e Rondônia, 2004 e 2013.

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

Popu

laçã

o

0,54

0,55

0,56

0,57

0,58

0,59

0,6

0,61

0,62

Índi

ce d

e Gi

ni

População 1.132.692 1.379.787 1.562.409

Índice de Gini 0,615 0,611 0,568

1991 2000 2010

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34

Quanto a esperança de vida ao nascer, que é o número médio de anos que se espera que um

recém-nascido viva, caso as taxas de mortalidade registradas na população residente, no ano de seu

nascimento, permaneçam as mesmas durante sua vida (IBGE), Rondônia apresenta aumento

gradativo, acompanhando a tendência do país (Figura 6). O aumento da expectativa de vida é um

indicador de qualidade de vida, e está associado a fatores como: melhoria das condições de vida;

redução da taxa de mortalidade infantil; melhoria do saneamento básico; avanços da medicina;

dentre outros.

Fonte: IBGE

Figura 7– Esperança de vida ao nascer, segundo ano de nascimento. Rondônia, 2000 a 2014.

Esta alteração demográfica é uma conquista e uma responsabilidade tanto das políticas

públicas quanto da sociedade, havendo necessidade de adequação dessas políticas, a esta nova

forma de organização social, como já mencionado acima.

Ao tempo em que se eleva a expectativa de vida, observa-se que cerca de 59% dos

rondonienses residem em municípios com menos de 20.000 habitantes.

Observamos na Tabela 1, a distribuição do número de municípios segundo porte

populacional, ficando evidente o expressivo número de municípios com 10 a 20 mil habitantes e

entre 20 a 50 mil habitantes. O mapa abaixo mostra a distribuição espacial dos municípios segundo o

mesmo critério.

Tabela 1 - Número e percentual de municípios por porte populacional. Rondônia 2014.

Fonte: IBGE

60

65

70

75

80

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Esp

era

nça

de

vi

da

ao n

asce

r

Homem

Figura 8- Percentual de municípios por porte

populacional. Rondônia, 2014.

Nº municípios por porte populacional

Nº %

até 5000 5 9,6

5.001 a 10.000 9 17,3

10.001 a 20.000 17 32,7

20.001 a 50.000 14 26,9

50.000 a 100.000 4 7,7

100.001 a 600.000 3 5,8

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35

A evolução da urbanização no Estado pode ser acompanhada na tabela 1 e figura 8, que a

partir de 1980, apresentou aumento crescente da população residindo em área urbana. O grau de

urbanização que em 1960 foi de 43,6% passou para 73,6% em 2010. Em que pese o avanço da

urbanização, essa ainda é menor quando comparada à taxa de urbanização do Brasil, 84,40% em

2010.

Analisando o processo de urbanização nos municípios, o mais urbanizado em 2010 foi

Vilhena, com 94% da população habitando áreas urbanas, seguido de Porto Velho (91%), Ji-Paraná

(89%), Pimenta Bueno (86%) e Ariquemes (84%).

A expansão urbana quase sempre vem acompanhada por falta de planejamento adequado e

tem refletido de forma significativa para o surgimento e ocupação de áreas impróprias a habitação.

No entanto, a urbanização também traz alguns pontos positivos, como melhor acesso a assistência à

saúde e a educação.

Figura 9 -Percentual de urbanização. Brasil e Rondônia, Rondônia, 2010. Rondônia, 1960 a 2010.

2.1.3. Perfil epidemiológico

O perfil epidemiológico reflete as condições de vida e de assistência de uma população. Uma

pessoa pode ser acometida, ao longo de sua existência, por diversas doenças e agravos, que devem

ser notificados em diferentes sistemas oficiais de informação. A ocorrência de óbitos e

doenças/agravos de notificação compulsória é registrada em sistemas de informação específicos, que

se constituem em fonte de dados para descrever situações de saúde de diferentes territórios. Em

Rondônia, 100% dos municípios trabalham com os sistemas básicos: Sistema de Informação sobre

Fonte: IBGE Fonte: IBGE

1960 1970 1980 1991 2000 2010

Brasil 45,1 56,0 67,7 75,5 81,2 84,4

Rondônia 43,6 51,9 47,6 58,2 64,1 73,6

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

% d

e u

rban

izaç

ão

Figura 9 - Percentual de urbanização por município. Rondônia, 2010. Rondônia, 1960 a 2010.

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36

Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Sistema de Informação de

Agravos de Notificação (SINAN), dentre outros.

Em que pese a ocorrência de subnotificações e registros incompletos de

notificação/investigação, a análise desses dados permitem estudar, avaliar e monitorar o

comportamento das doenças e agravos que acometem dada população, no tempo e no espaço,

contribuindo, tanto para a identificação de populações mais vulneráveis ao adoecimento por

determinada causa, como subsidia o planejamento de ações de promoção, prevenção e assistência à

saúde. A análise do perfil epidemiológico dos agravos/doenças registrados no Estado será descrita

em outra parte deste relatório.

O resultados dos indicadores serão apresentados divididos por grupo de vigilância –

Epidemiológica, Ambiental, Sanitária e Saúde do Trabalhador.

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37

3 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Entrega dos kits de teste rápido de Aids, Sífilis e Hepatites

Abertura da Campanha em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose

Campanha Estadual de Combate à Violência no Trânsito

Campanha Estadual de Combate a Hanseníase

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38

3. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

3.1. Análise de Situação de Saúde – Sistemas de Informação (SIM, SINASC, SINAN) e Vigilância do Óbito.

O SIM, SINAN e SINASC são os sistemas que captam informações de eventos vitais

(nascimentos e óbitos) e doenças de notificação compulsória. O estado de Rondônia tem 100% dos

municípios com estes sistemas de informação implantados. O desafio colocado para todos os

municípios e o Estado é a melhoria da qualidade destes sistemas, com alimentação adequada,

regular e em tempo oportuno.

3.1.1. Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC)

Segundo dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC, em 2017, foram

notificados 27.145 nascidos vivos no Estado, correspondendo a uma taxa de natalidade de 15,03

nascimentos por 1.000 habitantes, taxa esta inferior à esperada para o estado, estimada pelo

Ministério da Saúde, em torno de 16 nascimentos por mil habitantes. Vale ressaltar que os dados de

2016 e 2017 ainda não estão finalizados, portanto sujeito à alterações.

O maior volume de nascimentos se dá na capital, Porto Velho. Em 2017, 32% dos

nascimentos do Estado ocorreram em Porto Velho, que concentra 28% da população do Estado.

3.1.2. Sistema de Informação de Mortalidade (SIM)

Os dados sobre mortalidade constituem instrumento fundamental para construção de

indicadores que revelam o perfil de saúde da população. É importante que os dados contidos no

Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM, sejam de qualidade, e que a quantidade notificada

esteja em conformidade com estimado para o período analisado.

3.1.2.1. Mortalidade Geral

No Sistema de Informação Sobre Mortalidade – SIM, do Estado, foram registrados 8.370

óbitos, no ano de 2016. Em todas as faixas etárias, 56% dos óbitos registrados foram devidos aos 3

(três) grupos de causas: doenças do aparelho circulatório (23%), causas externas (18%) e

neoplasias (15%). Analisando as causas de óbitos, no Estado, observamos que, desde 2006, estas são

as três primeiras causas. As doenças do aparelho respiratório ocuparam o quarto lugar, nos últimos

seis anos (2012 a 2016). O Capítulo XVIII, classificado como doenças mal definidas, ocupou a 6ª

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39

posição na classificação, com 6% dos óbitos. Este capítulo é importante que em seu percentual

seja, no máximo, de 10%, conforme indicadores pactuados nos instrumentos de gestão, para que não

haja comprometimento na qualidade dos dados.

Óbito segundo CID10 Faixa Etária em anos

< 01 01/abr 05/set out/14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80 e+ Ign Total

X. Doenças do aparelho circulatório 1 3 2 1 10 19 49 100 248 382 541 574 2 1932

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade

2 15 10 31 127 330 352 238 166 114 70 64 22 1541

II. Neoplasias (tumores) 1 4 4 6 7 17 50 111 219 309 274 212 1 1215

X. Doenças do aparelho respiratório 15 8 1 5 7 8 28 38 67 143 208 282 0 810

IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas

6 2 0 0 2 6 5 31 60 132 125 139 1 509

XVIII.Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório não classificados em outra parte (Mal definidas)

8 3 2 4 3 25 36 52 53 75 97 135 9 502

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias

20 3 2 1 5 21 31 61 70 60 59 62 0 395

XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal

168 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 226 394

XI. Doenças do aparelho digestivo 4 0 0 2 1 4 22 52 70 82 74 62 0 373

XIV. Doenças do aparelho geniturinário

11 3 1 1 0 3 8 14 25 41 60 100 0 267

XVI. Doenças do sistema nervoso 2 6 1 1 6 6 9 5 18 17 31 52 0 154

XVII.Malformações congênitas deformidades e

100 6 0 1 3 2 2 1 2 2 2 1 9 131

V. Transtornos mentais e comportamentais

0 0 0 0 0 2 5 10 11 11 3 1 0 43

III. Doenças sangue órgãos hematopoiético e transtornos imunitários

2 1 3 0 0 0 2 6 2 8 5 12 1 42

XIII.Doenças sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo

0 0 0 1 1 3 2 5 5 4 2 4 0 27

XV. Gravidez parto e puerpério 1 0 0 0 3 9 5 0 0 0 0 0 0 18

XII. Doenças da pele e do tecido pele e do tecido subcutâneo

0 1 0 0 0 0 3 2 0 1 1 6 0 14

VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastoide

0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2

VII. Doenças do olho e anexos 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Total 342 56 26 54 175 455 609 726 1016 1381 1553 1706 271 8370

Fonte: SIM/NASS/GTVEP/AGEVISA, dados sujeitos a alterações.

Figura 10 - Número de óbitos por grupos de causa, faixa etária e residência – Rondônia 2016.

3.1.2.2. Mortalidade por causa

Em 2016, foram registrados 1.932 óbitos causados por doenças circulatórias,

acometendo 95% da população, acima dos 40 anos. As maiores prevalências de mortalidade, em

todas as faixas etárias, foram as doenças isquêmicas do coração (31%), seguidas das

cerebrovasculares (26%) e de outras doenças cardíacas (21%).

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40

Causa (CID10 BR)

Faixa Etária em anos

< 01 01/abr 05/set out/14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80 e+ Ign Total

Doenças isquêmicas do coração

0 0 0 0 1 5 12 33 90 143 165 146 1 596

Doençascerebrovasculares 0 0 2 0 2 6 10 24 64 85 155 153 0 501

Outras doenças cardíacas 1 1 0 1 7 7 18 25 38 69 96 132 1 396

Doenças hipertensivas 0 2 0 0 0 0 4 11 43 70 104 132 0 366

Restante das doenças do aparelho irculatório

0 0 0 0 0 0 3 6 8 13 21 8 0 59

Febre reumática aguda e doença reumática crônica do coração

0 0 0 0 0 1 2 1 4 1 0 3 0 12

Aterosclerose 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 2

Total 1 3 2 1 10 19 49 100 248 382 541 574 2 1932

Fonte: SIM/NASS/GTVEP/AGEVISA, dados sujeitos a revisão.

Figura 11 - Número de óbitos por grupos de causa, faixa etária e residência – Rondônia 2016.

Causas externas de morbidade emortalidade

Faixa Etária em anos

< 01 01/abr 05/set out/14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69

70-79

80

Ign Total e+

Agressões 1 0 0 10 64 194 206 95 66 31 7 4 16 694

Acidentes detransporte 0 3 5 7 45 92 94 87 55 48 26 10 4 476

Quedas 0 2 0 2 2 3 5 6 13 15 17 44 0 109

Lesõesautoprovocadas voluntariamente

0 0 0 4 6 18 20 24 13 5 9 2 0 101

Demais causasexternas 1 1 2 1 2 9 13 15 8 10 3 2 0 67

Afogamento esubmersões acidentais

0 7 3 7 5 12 6 7 9 4 2 0 1 63

Eventos(fatos) cuja intenção e indeterminada

0 1 0 0 2 1 5 3 2 0 3 0 0 17

Exposição a fumaça, ao fogo e as chamas

0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 3 1 1 8

Envenenamento, intoxicações por ou exposição a substâncias nocivas

0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 3

Intervenções legais e operações de guerra

0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 3

Total 2 15 10 31 127 330 352 238 16

6 1

14 70

64

22 1541

Fonte: SIM/NASS/GTVEP/AGEVISA, dados sujeitos a revisão.

Figura 12 - Número de óbitos por causas externa, faixa etária – Rondônia 2016.

Quanto à mortalidade por neoplasias, foram registrados 1.215 óbitos. Destes, 93% foram de

pessoas na faixa etária de 40 a 80 anos e mais. As principais doenças e agravos não transmissíveis –

doenças do aparelho circulatório, neoplasias, e causas externas vêm predominando nas estatísticas

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41

de saúde como problema de saúde pública. Esta realidade determina a necessidade de uma nova

abordagem nas diversas áreas, não só do setor saúde. As doenças infecciosas e parasitárias (DIP), que

representaram 5% dos óbitos, em 2016, enquanto isso, as doenças do aparelho circulatório as causas

externas e as neoplasias apresentaram valores percentuais bem superiores 23%, 18% e 15%,

respectivamente. Este perfil epidemiológico não difere do restante dos estados brasileiros. A

literatura descreve que esta alteração se dá em consequência de fatores como queda da

fecundidade, redução da mortalidade infantil, envelhecimento populacional, maior acesso aos

serviços de saúde e urbanização crescentes.

Neoplasias

Faixa Etária em anos

< 01

01/abr 05/set out/14 15-19

20-29

30-39

40-49

50-59

60-69

70-79

80e+ Ign Total

Restante de neoplasias malignas 0 1 1 4 3 11 19 44 58 68 49 0 258

Neoplasias maligna da traqueia, brônquios e pulmões

0 0 0 0 0 0 4 7 26 48 36 25 0 146

Neoplasia maligna da próstata 0 0 0 0 0 0 0 1 4 16 32 38 1 92

Neoplasia maligna do estômago 0 0 0 0 0 0 3 3 21 21 17 14 79

Neoplasiamaligna da mama 0 0 0 0 0 0 5 19 24 12 9 6 0 75

Neoplasia maligna do colo,reto e ânus 0 0 0 0 0 0 1 11 14 18 16 13 0 73

Neopl malig do fígado e vias bil intrahepat 0 0 0 0 0 2 5 3 16 24 8 11 0 69

Neoplasia maligna do colo do útero 0 0 0 0 0 0 9 11 7 13 15 3 0 58

Neoplasia maligna mening,encef e outras partes SNC

0 0 2 1 2 3 2 4 12 17 8 6 0 57

Neoplasia maligna do pâncreas 0 0 0 0 0 0 0 5 9 17 11 9 0 51

Neopl malig do labio, cav oral e faringe 0 0 0 0 0 0 1 2 0 13 12 6 0 44

Leucemia 1 2 1 2 0 6 4 4 6 7 7 3 0 43

Neoplasia maligna do esôfago 0 0 0 0 0 0 0 3 5 12 8 3 0 31

Neoplasias in situ,Benig, Comport Incerto 0 0 0 0 1 2 2 2 3 5 6 9 0 30

Neoplasiamaligna da laringe 0 0 0 0 0 0 1 5 3 8 4 1 0 22

Neopl malig de corpo e partes n/esp útero 0 0 0 0 0 0 1 3 5 3 3 4 0 19

Neoplasia maligna do ovário 0 0 0 0 0 1 0 2 1 7 3 3 0 17

Mieloma mult e neoplasia maligna de plasmócitos

0 1 0 0 0 0 0 4 5 3 4 0 0 17

Neoplasia maligna da bexiga 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 5 8 0 16

Linfoma não-Hodgkin 0 1 0 2 0 0 0 1 3 6 2 1 0 16

Neoplasia maligna da pele 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 2

Total 1 4 4 6 7 17 50 111 219 309 274 212 1 1215

Fonte: SIM/NASS/GTVEP/AGEVISA, dados sujeitos a revisão.

Figura 13 - Número de óbitos por neoplasias (tumores) e faixa etária – Rondônia 2016.

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42

3.1.3. Vigilância do Óbito Infantil e Fetal

Em 2016, a taxa bruta de mortalidade infantil de Rondônia foi de 13,02 óbitos/1000 nascidos

vivos, mantendo-se constantes, nos últimos cinco anos, o que não difere da tendência regional e

nacional, com redução no ritmo de queda. A taxa de mortalidade infantil, no Brasil, foi de 47,1, 26,1,

16,0 e 14,1 por mil nascidos vivos, nos respectivos anos de 1990, 2000, 2010 e 2014, com uma

redução de 70%. (Saúde Brasil 2015-2016).

Fonte: Fonte: SIM/NASS/GTVEP/AGEVISA, dados sujeitos a revisão.

Figura 14 - Taxa Bruta de Mortalidade Infantil, Rondônia 2010 a 2017 3.1.3.1 Mortalidade infantil segundo componente

Dos componentes da mortalidade infantil, destaca-se o componente neonatal, o qual

registrou mais de 60% dos óbitos, em todos os anos analisados. Neste período, os neonatais

precoces representam percentuais mais elevados, com média anual de 51,5% dos óbitos infantis,

seguido do pós-neonatal, com 32%, e do neonatal tardio, com 13,3%. Estes dados são indicativos da

necessidade de melhoria na assistência materno infantil, no Estado. (Figura 15)

Os dados de 2017, não diferem dos demais. Foram registrados 262 óbitos infantis, com maior

registro no componente neonatal (0 a 27 dias), com 174 óbitos, e pós-neonatal (28 dias a < 1 ano),

com 88 óbitos.

Fonte: SIM/NASS/GTVEP/AGEVISA-RO, *dados parciais, atualizados em novembro de 2017.

Figura 15 - Taxa Bruta de Mortalidade Infantil, Rondônia 2010 a 2017

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43

3.1.3.2 Detalhamento dos Principais Grupos de Causas de Mortalidade Infantil em Rondônia

3.1.3.2.1 Óbito Infantil Segundo Grupos de Causas

As mais importantes causas de óbitos infantis no Estado, nos últimos cinco anos, persistem

em quatro grupos de causas de mortes, em menores de 1 (um) ano de vida, com importante

concentração em dois grupos de causas: afecções originadas no período perinatal e malformações

congênitas, com media de 70% dos óbitos por ano. Em 2017, estas causas correspondem, até o

momento, 71%. Ambas estão relacionadas à assistência prestada à gestante e ao recém-nascido,

durante o pré-natal, parto e puerpério. No mesmo ano, as doenças infecciosas e parasitárias

correspondem, por 8% dos óbitos, as respiratórias, também, com 8%, e as demais causas, com 13%

(Figuras 16 e 17).

Fonte:SIM/NASS/GTVEP/AGEVISA-RO, *dados parciais, atualizados em novembro de 2017.

Figura 16 - Proporção de Óbitos Infantis, Segundo Grupos de Causas CID 10, Rondônia no Período de 2013 a 2017*

Algumas afecções originadas no período perinatal

Nº Malformação congênita,

deformidades e anomalias Nº

Septicemia bacteriana do recém-nascido

32 Outras malformações congênitas docoração

18

Desconforto respiratório do recém-nascido

12 Anencefalia e malformações similares 8

Recém-nascido afetado por afecções maternas

11 Malformações congênitas do sistemaosteomuscular NCOP

8

Transtorno relacionado à gestação de curta duração e peso baixo

9 Malformações congênitas do pulmão 6

Asfixia ao nascer 9 Malformações congênitas dos septos cardíacos

4

Transtorno cardiovascular originado noperíodo perinatal

6 Outras malformações congênitas NCOP

4

Síndrome de aspiração neonatal 5 Outras malformações congênitas do cérebro

3

Afecções respiratórias originadasperíodo perinatal

4 Malformações congênitas das grandes artérias

3

Recém-nascido afetado por complicações da placenta, cordãoumbilical e membranas.

3 Agenesia renal e outros defeitos redução rim

3

Continuação

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44

Algumas afecções originadas no período perinatal

Nº Malformação congênita,

deformidades e anomalias Nº

Recém-nascido afetado porcomplicações maternas na gravidez

2 Encefalocele 1

Outras hemorragias neonatais 2 Microcefalia 1

Outras afecções originadas período perinatal

2 Malformações congênitas do esôfago 1

Hipóxia intrauterina 1 Outras malformações congênit do intestino

1

Hemorragia pulmonar originada noperíodo perinatal

1 Osteocondrodisplasias c/anomalias docrescimento dos ossos longos e da coluna.

1

Outros distúrbios eletrolíticos emetabólicos transitórios do período neonatal

1 Outras síndromes c/malformaçãocongênita que acomete múltiplos sistemas

1

Outros distúrbios de regulação térmica do recém-nascido

1 Síndrome de Down 1

Outras afecções comprometendo otegumento do feto e do recém-nascido

1

Convulsões do recém-nascido 1

Outros distúrbios da função cerebral recém-nascidos

1

Total 104 Total 64

Fonte:SIM/NASS/GTVEP/AGEVISA-RO, *dados parciais, atualizados em novembro de 2017.

Figura 17 - Número de óbitos infantis, segundo afecções originadas no período perinatal e malformação congênita, deformidade e anomalias 3.1.3.2.2 Óbito Fetal

No ano de 2017*, foram notificados 194 óbitos fetais, o que demonstra uma desaceleração

dos registros destes óbitos, nos últimos anos. Quanto à distribuição dos óbitos em relação à duração

da gestação, 25% foi oriundo de gestações a termo, com 37 semanas, 69%, com 28 semanas e mais o

que são consideradas perdas fetais tardias (Figura 18).

Fonte: SIM/NASS/GTVEP/AGEVISA-RO, *dados parciais, atualizados em novembro de 2017.

Figura 18 – Proporção de óbitos fetais, segundo semanas de gestação, residentes de RO 2013 a 2017.

Conclusão

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45

Em 2017, mais de 80% dos óbitos fetais originaram-se apenas por 4 causas básicas: morte

fetal de causa não especificada, hipóxia intrauterina, complicações da placenta, cordão

umbilical e membranas, e afecções maternas não obrigatoriamente relacionadas à gravidez anterior.

Obtêm-se, portanto, que mais de 70% desses óbitos não tem suas causas bem especificadas (P95 e

P20) ou estão sem causas (NC), e o restante (P02 e P00) seriam reduzidas com uma assistência

adequada à gestação e ao parto (Tabela 2).

Tabela 2- Causas básicas Morte Fetal

Ordem

2013 2015 2017*

CID10 Nº % CID10 Nº % CID10 Nº %

1 P95 104 42,3 P95 120 45,8 P95 85 43,8

2 P20 42 17,1 P02 52 19,8 P20 27 13,9

3 P02 30 12,2 P20 31 11,8 P02 26 13,4

4 P00 27 11,0 P00 28 10,7 NC 12 6,2

5 P01 8 3,3 P01 6 2,3 P00 11 5,7

Sub-total † 211 85,8 237 90,5 161 83,0

Total ‡ 246 100 262 100 194 100

† Soma das cinco primeiras causas de óbito fetal ‡ Todas as causas de óbito fetal

P95 Morte fetal de causa não especificada. P20 Hipóxiainntrauterina. P02 Complicações da placenta, cordão umbilical e membranas P00 Afecções maternas não obrigatoriamente relacionada a gravidez anterior. P01 Complicações maternas na gravidez NC Não codificada ou em branco

Fonte: SIM/NASS/GTVEP/AGEVISA-RO, *dados parciais, atualizados em novembro de 2017.

3.1.4 Vigilância do Óbito Materno e de Mulheres em Idade Fértil (MIF

Em Rondônia, de 2012 a 2016, foram notificados 2.690 óbitos de mulheres em idade fértil

(MIF) e, destes, 133 foram confirmados como óbitos maternos. A Razão da Mortalidade Materna

(RMM), no período analisado, foi de 99 mortes por 100 mil Nascidos Vivos, índice considerado alto,

segundo parâmetros da Organização Mundial de Saúde. Até o mês de agosto de 2017, foram

notificados 333 óbitos de MIF e 18 óbitos maternos.

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46

Fonte: SIM/NASS/GTVEP/AGEVISA, dados sujeitos a alteração.

Figura 19 - Série histórica da Mortalidade Materna. Rondônia, 2012 a 2016

3.1.4.1 Número de consultas realizadas durante o pré-natal dos óbitos maternos. Rondônia, 2016.

Quanto ao número de consultas realizadas durante o pré-natal, observou-se que 50% (12/24

óbitos) realizaram 7 ou mais consultas; 21% (5/24 óbitos) realizaram de 4 a 6 consultas; 13%

(3/24óbitos) realizaram de 1 a 3 consultas; 8% (2/24óbitos) não realizaram nenhuma consulta e 8%

(2/24 óbitos) não foi informado o número de consultas.

Fonte: SIM/NASS/GTVEP/AGEVISA, dados sujeitos a alteração.

Figura 20 - Número de consultas realizadas durante o ano 2016. Rondônia 2016

3.1.4.2 Distribuição dos óbitos maternos por município de residência e causa básica em 2016

Os óbitos maternos, em 2016, estão distribuídos em 9 municípios (Figura 21). As causas de

mortes evitáveis ou reduzíveis são definidas como aquelas preveníveis, total ou parcialmente, por

ações efetivas dos serviços de saúde, que estejam acessíveis em um determinado local e época. A

Figura 22, mostra o número de óbitos por causas evitáveis, segundo a classificação da “Lista de

causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil”. De acordo com

Parâmetros da RMM

(OMS)

Baixa até 20/100000

NV

Média de 20 a

49/100.000 NV

Alta de 50 a

149/100.000

Muito Alta de

150/100000 NV NV

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47

esta classificação, 88% destes óbitos seriam reduzíveis por ações adequadas de prevenção, controle,

promoção, assistência e intervenções intersetoriais.

Município de Residência 2016

PORTO VELHO 10

ARIQUEMES 5

COLORADO DO OESTE 2

VILHENA 2

CACOAL 1

CEREJEIRAS 1

MACHADINHO D'OESTE 1

ROLIM DE MOURA 1

SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ 1

Fonte: SIM/NASS/GTVEP/AGEVISA, dados sujeitos a alteração.

Figura 21 - Número de óbitos materno por município de residência. Rondônia 2016

Causa Básica Nº

Infecção não especificada do trato geniturinário na gravidez 2

Hemorragia pós-parto 3

Traumatismos obstétricos 1

Aborto espontâneo 1

Embolia de origem obstétrica 2

Afecções especificadas complicando a gravidez, o parto e o

Puerpério

3

Infecção puerperal 1

inercia uterina 1

Hemorragia intraparto 1

Causas externas 3

Causas não bem específicas 3

Por causa obstétrica após 42 dias 3

Fonte: SIM/NASS/GTVEP/AGEVISA, dados sujeitos a alteração.

Figura 22 - Número de óbitos materno por causa básica. Rondônia 2016

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48

3.2. Vigilância e Controle de Doenças de Transmissão Sexual e Hepatites Virais

O Núcleo Estadual de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais, do

estado de Rondônia, cumpre o papel de informar e atualizar os profissionais e dirigentes sobre as

informações referentes às doenças e agravos de notificação compulsória do Estado. Sistematiza as

informações coletadas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação – SINAN, oferece subsídios aos

gestores, profissionais e técnicos de saúde pública, nas ações de planejamento, promoção,

prevenção e enfrentamento aos agravos de saúde da população, para o fortalecimento das Redes de

Atenção em Saúde. Essa rede contempla desde Unidades de Atenção Primária em Saúde, incluindo

os pontos de Atenção Secundária ambulatorial e hospitalar, envolvendo os serviços de apoio

diagnóstico e até as unidades de referência terciária, em alta complexidade.

O Estado possui populações específicas que requerem atenção especial, nas ações de

prevenção e controle das IST, Aids e Hepatites Virais, tais como: população em área de fronteira

(Brasil-Bolívia), área de garimpo, portuária, assentamentos rurais, ribeirinhos, reservas extrativistas,

quilombolas, indígenas, população confinada, menores em medidas socioeducativas, caminhoneiros,

profissionais do sexo, comunidade LGBT e pessoas vivendo com HIV, Aids e Hepatites Virais.

Para subsidiar essas ações, foi efetivada a descentralização de insumos para os municípios e

capital e, ainda, informada a Nota Técnica nº 13, em todos os espaços para a sociedade civil,

regionais e municípios, visando à ampliação do acesso do usuário do SUS aos insumos de prevenção,

gratuitamente. De acordo com a solicitação do PREVINI/PN/MS, foi realizado o cadastramento para

Logística de Insumos de Prevenção de 100% das UDM que já estavam cadastradas para

Medicamentos, além do CEMETROM.

Todas as unidades estão atualizadas com a inserção dos dados no Sistema de Controle

Logístico de Medicamentos - SICLOM. Elaborado o Plano de Necessidades de insumos de prevenção,

em 2017, com o desafio de implementar a descentralização dos insumos de prevenção nas Regionais

de Saúde. No ano de 2017, foram realizados dois inventários dos insumos de prevenção, bem como

atualização das prestações de contas dos municípios no SICLOM.

Distribuição de Insumos de Prevenção – 2017

UF Instituição Insumo Quantitativo

RO SES – RONDÔNIA Gel Lubrificante em sache de 5 g 1.800.00

RO SES – RONDÔNIA Preservativo Feminino de Borracha Nitrílica 45.000

RO SES – RONDÔNIA Preservativo Masculino de borracha natural de 49 mm 288.000

RO SES - RONDÔNIA Preservativo Masculino de borracha natural de 52 mm 4.665.600

Fonte: Núcleo IST/HIV/AIDs

Figura 23 - Distribuição de Insumos de prevenção no Estado

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49

3.2.1. Vigilância e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis

3.2.1.1. HIV - Gestantes HIV soro positivas

O primeiro caso de gestante soro positiva para o HIV foi notificado em 1999. De 2011 até

dezembro de 2017, foram registrados 381 casos de mulheres portadoras do vírus HIV e notificadas

como gestante.

Mun Resid RO Em Branco 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total

Alto Paraíso 0 0 1 1 1 2 1 0 6

Alvorada d'Oeste 0 0 0 0 1 0 0 0 1

Ariquemes 31 0 1 0 5 7 10 1 55

Buritis 3 0 1 0 1 0 0 2 7

Cacaulândia 0 0 0 0 1 0 0 0 1

Cacoal 3 0 1 1 1 1 2 4 13

Campo Novo de Rondônia 1 0 0 2 0 0 0 0 3

Candeias do Jamari 5 0 0 0 1 0 0 2 8

Cerejeiras 0 0 0 0 1 1 0 0 2

Chupinguaia 0 0 2 1 0 1 0 0 4

Colorado do Oeste 0 0 0 0 1 0 0 0 1

Corumbiara 0 0 0 0 0 0 0 1 1

Costa Marques 1 0 0 0 0 0 0 0 1

Cujubim 1 1 0 1 0 1 0 0 4

Espigão d'Oeste 1 0 0 0 0 0 1 0 2

Guajará-Mirim 2 0 1 3 1 2 1 0 10

Jamari 0 0 0 0 0 2 0 0 2

Jaru 5 0 0 0 0 0 0 1 6

Ji-Paraná 8 0 0 0 0 0 0 1 9

Machadinho d'Oeste 2 0 0 0 0 0 0 0 2

Ministro Andreazza 0 0 0 0 0 0 1 0 1

Monte Negro 1 0 0 1 0 0 0 1 3

Nova Mamoré 2 0 0 0 0 0 0 0 2

Ouro Preto do Oeste 4 0 0 0 0 0 0 0 4

Pimenta Bueno 0 0 0 0 0 0 1 0 1

Pimenteiras do Oeste 0 0 0 0 0 0 1 0 1

Porto Velho 100 0 17 18 24 20 16 8 203

Rio Crespo 0 0 0 0 2 0 0 0 2

Rolim de Moura 2 0 0 0 1 1 0 0 4

Santa Luzia d'Oeste 1 0 0 1 0 0 1 0 3

Seringueiras 2 0 0 0 0 0 0 0 2

Vilhena 1 0 1 1 1 3 6 4 17

Total 176 1 25 30 42 41 41 25 381

Fonte: SINAN/AGEVISA/DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS

Figura 24 - Casos de gestantes HIV+ notificadas no SINAN, segundo município de residência, por ano de

parto. Rondônia. 2011 a 2017

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50

3.2.1.2. Vigilância e Controle da Sífilis

3.2.1.2.1. Sífilis em gestantes

Conforme instituição da notificação compulsória de sífilis em gestantes, foram registradas no

SINAN, de 2012 até 2017, 1.279 notificações. Os municípios com maior número de casos são: Porto

Velho (672), Cacoal (65), Vilhena (75), Ariquemes (51), Candeias do Jamari (53), Ji-Paraná (45), Rolim

de Moura (42), Pimenta Bueno (41). Considera-se que a notificação de casos de Gestante com sífilis é

bastante incipiente, no Estado. Para se ter reposta rápida de controle da sífilis, o Núcleo juntamente

com atenção básica, intensificou as ações como: qualificação do pré-natal por meio do teste rápido

de sífilis, identificando a gestante e parceria sexual, com sífilis, precocemente, e instituindo o

tratamento em tempo oportuno.

Município Residência 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total

Alta Floresta d'Oeste 0 0 1 2 1 7 11 Alto Alegre dos Parecis 0 0 0 0 0 1 1 Alto Paraíso 0 1 2 2 0 1 6 Alvorada d'Oeste 2 0 0 0 2 1 5 Ariquemes 3 5 11 5 9 18 51

Buritis 0 0 3 1 10 13 27 Cabixi 1 0 1 0 0 1 3 Cacaulândia 0 2 0 0 0 0 2 Cacoal 6 5 7 12 15 20 65 Candeias do Jamari 6 5 3 14 21 4 53 Castanheiras 0 0 0 1 0 0 1

Cerejeiras 1 0 0 0 1 3 5

Chupinguaia 0 1 0 0 1 3 5

Colorado do Oeste 0 2 0 0 0 2 4

Corumbiara 0 0 0 0 1 2 3

Costa Marques 0 0 1 1 0 0 2

Cujubim 0 0 0 5 3 2 10

Espigão d'Oeste 1 1 1 0 3 4 10

Governador Jorge Teixeira 0 0 0 1 0 0 1

Guajará-Mirim 1 2 0 0 4 4 11

Jamari 0 0 5 1 2 0 8

Jaru 0 0 0 7 4 9 20

Ji-Paraná 2 3 2 8 17 13 45

Machadinho d'Oeste 0 0 4 1 2 5 12

Ministro Andreazza 1 0 2 0 0 1 4

Mirante da Serra 1 0 0 1 2 1 5

Monte Negro 0 0 1 1 0 0 2

Nova Brasilândia d'Oeste 1 1 0 0 1 1 4

Nova Mamoré 0 0 0 3 0 0 3

Nova União 0 0 0 1 0 0 1

Novo Horizonte do Oeste 0 1 0 0 0 0 1

Ouro Preto do Oeste 0 1 0 3 0 4 8

Parecis 0 2 0 1 1 2 6

Pimenta Bueno 8 2 2 7 14 8 41

Continuação

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51

Município Residência 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total

Pimenteiras do Oeste 1 0 0 0 0 0 1

Porto Velho 60 70 109 128 150 155 672

Presidente Médici 0 0 0 0 4 3 7

Primavera de Rondônia 0 2 1 0 1 0 4

Rolim de Moura 5 1 1 9 9 17 42

Santa Luzia d'Oeste 0 0 1 2 0 3 6

São Felipe d'Oeste 1 0 0 0 1 1 3

São Francisco do Guaporé 1 0 0 1 4 5 11

São Miguel do Guaporé 2 2 1 3 1 2 11

Seringueiras 0 1 0 1 0 0 2

Urupá 0 0 0 1 2 0 3

Vale do Anari 0 1 1 0 3 0 5

Vale do Paraíso 0 0 0 1 0 0 1

Vilhena 5 5 4 16 15 30 75

Total 109 116 164 240 304 346 1.279

Fonte: SINAN/AGEVISA/DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS

Figura 25 - Casos de Sífilis em gestantes, município de residência, por ano de notificação. Rondônia. 1999 a 2017 3.2.1.2.2. Sífilis Congênita

O Brasil tem como meta a eliminação da transmissão vertical do HIV (menos de 1% de

transmissão) e da sífilis (menos de 0,5 casos/1000 nascidos vivos até 2015). Em Rondônia, a

notificação dos casos de sífilis congênita foi iniciada em 1999, e até 2017* foram acumulados 615

casos (SINAN/RO). A maioria dos casos se concentra em Porto Velho.

Mun Resid RO 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total

Alta Floresta d'Oeste 0 0 0 1 0 2 3

Alto Paraíso 0 0 1 1 0 0 2

Alvorada d'Oeste 1 0 0 0 0 0 1

Ariquemes 1 6 4 0 3 3 17

Buritis 0 0 1 1 1 2 5

Cacoal 2 1 2 2 1 1 9

Candeias do Jamari 9 2 1 4 10 4 30

Chupinguaia 0 2 0 0 0 2 4

Colorado do Oeste 0 1 0 0 0 0 1

Corumbiara 1 0 0 0 0 0 1

Costa Marques 0 0 0 1 1 0 2

Cujubim 0 0 0 3 0 1 4

Espigão d'Oeste 0 0 3 1 1 1 6

Guajará-Mirim 0 1 0 1 2 0 4

Jamari 0 0 2 1 1 0 4

Jaru 1 0 0 1 0 3 5

Ji-Paraná 2 1 2 4 3 5 17

Machadinho d'Oeste 2 0 0 0 2 1 5

Ministro Andreazza 0 0 1 0 0 0 1

Mirante da Serra 0 0 0 0 1 0 1

Continuação

Conclusão

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52

Mun Resid RO 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total

Monte Negro 0 0 1 0 0 0 1

Nova Mamoré 0 0 0 1 0 0 1

Ouro Preto do Oeste 0 0 0 1 0 3 4

Pimenta Bueno 1 1 2 4 2 4 14

Porto Velho 27 46 76 91 89 106 435

Presidente Médici 0 0 0 0 4 0 4

Primavera de Rondônia 0 1 0 1 0 0 2

Rolim de Moura 0 0 1 2 2 2 7

Santa Luzia d'Oeste 0 0 1 1 0 0 2

São Felipe d'Oeste 0 0 0 0 0 1 1

São Francisco do Guaporé 0 0 0 0 0 2 2

São Miguel do Guaporé 0 0 0 1 0 0 1

Urupá 0 0 0 1 2 0 3

Vale do Anari 0 0 1 0 0 0 1

Vale do Paraíso 0 0 0 0 1 0 1

Vilhena 2 1 2 4 0 5 14

Total 49 63 101 128 126 148 615 Fonte: SINAN/AGEVISA/DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS

Figura 26 - Casos de Sífilis Congênita, município de residência, por ano de notificação.Rondônia, 2012 a 2017

Profissionais da Atenção Básica, dos 52 municípios, foram capacitados para a execução do

teste rápido para HIV, sífilis, hepatite B e C. Assim, a notificação dos casos em gestantes também será

intensificada e, consequentemente, a notificação da sífilis congênita.

3.2.2. Vigilância e Controle da AIDS

3.2.2.1. Aids adulto e crianças

O Estado capacita e disponibiliza testes rápidos para HIV, Sífilis, Hepatite B e C, em especial

para o pré-natal, tendo em vista a meta de testar e tratar 100% das gestantes e suas parcerias

sexuais, na atenção básica, além de propiciar um manejo adequado para minimizar o risco da

transmissão vertical do HIV e sífilis.

Considerando a Portaria n° 29, de 17 de dezembro de 2013, que aprova o Manual Técnico

para Diagnóstico da infeção pelo HIV, em Adultos e Crianças, e dá outras providências, o diagnóstico

do HIV pode ser obtido com a realização de dois testes rápidos, sendo recomendável que o primeiro

teste (T1) seja de fornecedor diferente do segundo teste (T2).

Instituiu-se, no Estado, a rede de capilaridade dos testes rápidos, sendo que todas as

unidades de saúde foram vinculadas à coordenação estadual e as regionais de saúde. Foram

distribuídos, no estado, para os 52 municípios, totalizando 236.850 testes rápido para HIV; 194.725

testes rápido para sífilis e 320.000 testes rápido para HBV e HCV.

Conclusão

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53

De 1987 a dezembro de 2017, foram notificados, no Sinan, 3.270 casos de infecção pelo

HIV/Aids, em Rondônia, sendo 1.752 (58%) na região de saúde Madeira Mamoré, 489 (16%) na

região de saúde Central, 321 (9%) na região de saúde Vale do Jamari, 235 (7%) na região de saúde

Cone Sul, 234 (7%) na região de saúde Café, 75 (2%) na região de saúde Zona da Mata e 31 (1%) na

região de saúde Vale do Guaporé. No ano de2017, foram notificados 469 casos de infecção pelo HIV

residentes no Estado de Rondônia. Na série história analisada, em determinados anos, houve o

aumento dos casos, em alguns municípios, e outros diminuíram. Quando se avalia a questão de

critérios de confirmação de casos tem como base todos, exceto HIV+ e descartado.

Fonte: SINAN-W e SINAN-NET

Figura 27 - Número de casos de Aids em Adultos notificados no SINAN, por Região de Saúde, ano de diagnóstico e sexo. Rondônia, 1987 - 2017 Tabela 3- Aids: casos notificados no SINAN, segundo sexo. Rondônia, 1987 – 2017*

Ano Diagnóstico Masculino Feminino Total

1984 0 1 1

1990 1 1 2

1994 0 1 1

1995 0 2 2

1997 1 1 2

1998 1 0 1

1999 2 1 3

2000 1 7 8

2001 3 4 7

2002 5 4 9

2003 5 4 9

2004 7 3 10

2005 8 13 21

2006 9 16 25

2007 7 13 20

2008 15 16 31

2009 29 22 51

2010 46 36 82

2011 78 54 132

189 151 312

1161

43 138

17 132 83

177

591

32 97 14

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

Masculino Feminino

Continuação

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54

Analisando a distribuição dos casos

de Aids, por faixa etária, no

período de 1984 a 2017,

observamos que os casos estão

concentrados na população 20 a 34

anos (1.779 casos) (Tabela 4).

Destes, 92,6% estão relacionados à

transmissão sexual ou uso de

drogas.

Ano Diagnóstico Masculino Feminino Total

2012 266 148 414

2013 329 195 524

2014 384 237 621

2015 405 211 616

2016 415 191 606

2017 352 137 489

Total 2369 1318 3687

Fonte: SINAN/AGEVISA/DST, Aids e Hepatites Virais - * Dados parciais

Tabela 4 - Aids: casos notificados no SINAN, por faixa etária e sexo. Rondônia, 1987 a 2016*.

Fonte: SINAN/AGEVISA/DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS

Dez municípios de Rondônia concentraram os casos de Aids: Porto Velho (1842 casos), Ji-

Paraná (291 casos), Ariquemes (264 casos), Cacoal (153 casos), Vilhena (189 casos), Jaru (113 casos),

Guajará Mirim (91 casos), Pimenta Bueno ( 56 casos), Rolim de Moura (55 casos) e Candeias do

Jamari (50 casos).

Município de Residência Masculino Feminino Total

Porto Velho 1221 621 1842

Ji-Paraná 202 89 291

Ariquemes 160 104 264

Cacoal 96 57 153

Vilhena 114 75 189

Jaru 69 44 113

Guajará-Mirim 62 29 91

Pimenta Bueno 39 17 56

Rolim de Moura 33 22 55

Candeias do Jamari 35 15 50

Total 2031 1073 3104 Fonte: SINAN/AGEVISA/DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS

Figura 28 - Casos de Aids notificados no SINAN, município de residência, por sexo. Rondônia, 1984 – 2017

Faixa Etária

Masculino Feminino Total

10-14 1 6 7

15-19 95 61 156

20-34 1181 598 1779

35-49 746 466 1212

50-64 307 163 470

65-79 35 21 56

80 e+ 4 3 7

Total 2369 1318 3687

Conclusão

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55

No período analisado, a categoria de maior exposição ao HIV é a heterossexual, com 2.400

casos, seguida da homossexual, com 732 e bissexuais com 168 casos.

Categoria de Exposição

Masculino Feminino Total

Homossexual 711 21 732

Homossexual/Drogas 7 1 8

Bissexual 154 14 168

Bissexual/Drogas 3 0 3

Heterossexual 1262 1138 2400

Heterossexual/Drogas 14 12 26

Drogas 2 1 3

Hemofílico 1 0 1

Acidente de Trabalho 1 0 1

Perinatal 13 14 27

Total 2168 1201 3369

Fonte: SINAN/AGEVISA/DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS

Figura 29 - Casos de Aids notificados no SINAN, por sexo, segundo categoria de exposição.

O primeiro caso de Aids em criança, em Rondônia, foi diagnosticado em 2002, no município

de Porto Velho. No período de 2002 a 2017, foram notificados 37 casos: Porto Velho (17), Guajará

Mirim (4), Ariquemes, Jaru e Vilhena (2), Cujubim, Ji-Paraná, Nova Mamoré e Rolim de Moura um

caso cada.

A categoria de exposição, em 34 casos, foi relacionada à transmissão vertical. Em relação à

faixa etária, a Figura (30) abaixo mostra a distribuição dos casos acumulados, sendo o maior número

de casos encontrados na faixa de <1 ano e 1 ano, totalizando 16 casos.

Idade detalhada Masculino Feminino Total

> de 1 ano 1 8 9

1 ano 2 6 8

2 anos 2 2 4

3 anos 0 2 2

4 anos 1 1 2

5 anos 1 1 2

6 anos 3 0 3

7 anos 1 1 2

8 anos 0 1 1

9 anos 0 1 1

11 anos 0 1 1

12 anos 1 1 2

Total 12 25 37

Fonte: SINAN/AGEVISA/DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS

Figura 30 - Casos de Aids menores de 13 anos de idade notificados no SINAN, segundo idade detalhada, por sexo. Rondônia. 2002 – 2017

Page 56: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

56

3.2.3. Vigilância e Controle das Hepatites Virais

Os primeiros casos de Hepatites Virais, em Rondônia, foram notificados em 1999 (SINAN). No

Estado, os vírus que apresentam maior incidência são: vírus B, vírus A, vírus C e vírus D, com

significativa presença do vírus B. Esse vírus possui principal forma de transmissão por contato

intrafamiliar e sexual. Um fato que chama atenção é a existência de vacina contra o vírus B, o que

reforça a necessidade de incentivo da mesma. No ano de 2015, a faixa etária contemplada, com

imunização, foi estendida para todas as idades pelo Programa Nacional de Imunização-PNI.

Os casos notificados e confirmados de Hepatites Virais, no período de 2007 a 2017, em

Rondônia totalizam 8.177 de hepatites A, B, C e D ou Delta. A epidemia de Hepatites Virais

concentra-se em 19 municípios, com 82% das infecções. A sequência de maior para menor número

de casos: Porto Velho, Ariquemes, Vilhena, Cacoal, Machadinho D’Oeste, Guajará-Mirim, Ji-Paraná,

Espigão d'Oeste, Monte Negro, Buritis, Pimenta Bueno, Cerejeiras, Ouro Preto, Rolim de Moura,

Alto Paraiso, Jaru, São Miguel do Guaporé, Nova Mamoré, Alta Floresta D’Oeste.

Município de Residência

Vírus A

Vírus B

Vírus C

Vírus B + D

Vírus E

Vírus B + C

Vírus A + B

Vírus A + C

Total

Porto Velho 191 1212 599 42 0 56 2 0 2102

Ariquemes 3 1202 66 1 0 7 0 0 1279

Vilhena 3 357 91 2 0 11 0 0 464

Cacoal 5 380 62 2 0 1 0 0 450

Machadinho d'Oeste 1 299 14 2 0 5 0 0 321

Guajará-Mirim 57 203 27 8 0 5 0 0 300

Ji-Paraná 4 188 90 6 0 8 0 0 296

Espigão d'Oeste 2 193 7 3 0 1 0 0 206

Monte Negro 1 186 6 0 0 0 0 0 193

Buritis 3 155 24 3 0 0 0 0 185

Pimenta Bueno 4 140 37 2 0 2 0 0 185

Cerejeiras 0 161 6 0 0 0 0 0 167

Ouro Preto do Oeste 3 143 14 1 0 2 0 0 163

Rolim de Moura 2 115 38 0 0 2 0 0 157

Alto Paraíso 1 138 4 0 0 6 0 0 149

Jaru 1 114 14 3 0 2 0 0 134

São Miguel do Guaporé 0 114 8 0 0 3 0 0 125

Nova Mamoré 5 95 10 3 0 0 0 0 113

Alta Floresta d'Oeste 0 106 5 2 0 0 0 0 113

Alto Alegre dos Parecis 1 48 1 0 0 0 0 0 50

Alvorada d'Oeste 0 40 4 1 0 0 0 0 45

Cabixi 0 18 0 1 0 0 0 0 19

Cacaulândia 0 24 1 0 0 2 0 0 27

Campo Novo de Rondônia

0 44 4 0 0 2 0 0 50

Candeias do Jamari 2 58 26 2 0 0 0 0 88

Castanheiras 0 16 4 0 1 0 0 0 21

Chupinguaia 1 7 2 1 0 1 0 1 13

Colorado do Oeste 0 40 6 0 0 1 0 0 47

Corumbiara 0 29 4 0 0 0 0 0 33

Continuação

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Costa Marques 0 15 6 0 0 0 0 0 21

Cujubim 1 37 3 2 0 2 0 0 45

Governador Jorge Teixeira

2 46 1 0 0 0 0 0 49

Jamari 0 22 5 1 0 0 1 0 29

Ministro Andreazza 0 33 1 0 0 0 0 0 34

Mirante da Serra 0 11 2 1 0 0 0 0 14

Nova Brasilândia d'Oeste

0 78 4 0 0 3 0 0 85

Nova União 0 12 1 0 0 0 0 0 13

Novo Horizonte do Oeste

0 17 2 0 0 1 0 0 20

Parecis 0 19 0 0 0 0 0 0 19

Pimenteiras do Oeste 0 1 0 0 0 0 0 0 1

Presidente Médici 1 19 10 0 0 0 0 0 30

Primavera de Rondônia

0 14 1 0 0 0 0 0 15

Rio Crespo 1 17 3 0 0 0 0 0 21

Santa Luzia d'Oeste 0 13 0 0 0 0 0 0 13

São Felipe d'Oeste 1 13 0 0 0 0 0 0 14

São Francisco do Guaporé

1 55 9 0 0 3 0 0 68

Seringueiras 0 16 0 0 0 1 0 0 17

Teixeirópolis 0 19 3 0 0 0 0 0 22

Theobroma 0 23 1 0 0 0 0 0 24

Urupá 2 73 8 1 0 9 1 0 94

Vale do Anari 0 20 2 0 0 0 0 0 22

Vale do Paraíso 5 6 1 0 0 0 0 0 12

Total 304 6404 1237 90 1 136 4 1 8177

Fonte: SINAN/AGEVISA/DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS Figura - 31- Casos de Hepatites Virais, por município de residência e tipo de vírus. Rondônia. 2007 a 2017

Tabela 5- Casos de Hepatites Virais, por faixa etária e tipo de vírus. Rondônia, 2007 a 2017

Faixa Etária

SINAN Vírus

A Vírus

B Vírus

C Vírus B + D

Vírus E

Vírus B + C

Vírus A + B

Vírus A + C

Total

<1 Ano 6 70 8 0 0 2 0 0 86

1-4 52 36 1 0 0 0 0 0 89

5-9 106 31 1 0 0 0 0 0 138

10-14 61 48 3 1 0 0 0 0 113

15-19 21 176 13 3 0 1 1 0 215

20-34 32 2370 176 27 0 14 2 0 2621

35-49 19 2248 396 48 0 47 1 0 2759

50-64 8 1209 492 21 1 62 0 1 1794

65-79 8 272 152 2 0 11 1 0 446

80 e+ 0 38 18 0 0 2 0 0 58

Total 313 6498 1260 102 1 139 5 1 8319

Fonte: SINAN/AGEVISA/DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS

Conclusão

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Observa-se que as faixas etárias, com maior número de casos, variam dependendo do vírus.

Assim, temos:

Hepatite A: do total de 313 casos, 219 na faixa etária de 1 a 14 anos,

Hepatite B: de um total de 6.498 casos, 5.380 estão na faixa etária de 20 a 49 anos;

caracterizando uma infecção predominante na infância.

Hepatite C: do total de 1.260 casos, 888 estão entre 35 a 64 anos de idade.

A Coordenação Estadual de IST, Aids e Hepatites Virais trabalha com uma rede de serviços,

para dar suporte às ações de vigilância e controle, nos 52 municípios, sendo esses:

02 Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA (Porto Velho e Vilhena)

10 Serviços de Atendimento Especializado – SAE, sendo 01 estadual (Porto Velho); 02 municipais (Porto Velho e Pimenta Bueno); 05 regionais (Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura, Ariquemes e Vilhena); 02 de fronteira (Guajará Mirim e Costa Marques).

19 Unidades Dispensadoras de Medicamentos – UDM, que funcionam: nos 10 SAE; 02 Maternidades (Hospital de Base e Maternidade Municipal de Porto Velho); 04 URI; 02 URI/MAT; 01 Unidade de Armazenamento e Distribuição (Almoxarifado AGEVISA)

04 Unidades de Referência – URI (CEMETRON, UNIMED, Hospital Regional de Ariquemes e Hospital Infantil Cosme e Damião.

02 Unidades de Referência/Maternidades – URI/MAT (Centro Materno Infantil Regina Pacis e Hospital Regional de Buritis).

01 Hospital de Referência para internação com 70% dos leitos reservados para portadores HIV, Aids e Hepatites (CEMETRON).

01 Unidade de Armazenamento e Distribuição (Almoxarifado AGEVISA).

Figura 32 - Rede de Serviços das Ações de Vigilância de IST, Aids e Hepatites Virais

3.3. Imunização

O Programa Estadual de Imunizações desenvolve atividades com o objetivo de controlar,

eliminar e/ou erradicar doenças imunopreveníveis, utilizando as estratégias: capacitação de

profissionais da Atenção Primária, monitoramento da vacinação de rotina, campanhas de vacinação

anuais, recebimento, armazenamento e distribuição de imunobiológicos e insumos, comungando

com normas preconizadas pelo Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de

Imunizações/PNI.

Considerado de excelência no mundo, o Programa Nacional de Imunizações é fruto do

trabalho em parceria com os estados e municípios, através da pactuação de metas audaciosas que

garantam maior qualidade de vida para a população. Um exemplo dessas metas, é o indicador 4, do

SISPACTO, o qual busca o alcance de coberturas vacinais mínimas, em pelo menos, quatro vacinas

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59

previstas no Calendário Básico de Vacinação da Criança, cujos resultados são apresentados no

quadro abaixo.

REGIÃO DE SAÚDE Pentavalente

≥95% Pneumocócica

≥95% Poliomielite

≥95% Tríplice Viral

≥95% Meta Pactuada 70% dos municípios

MADEIRA MAMORÉ 68,68 81,04 68,45 90,47 20,00

VALE DO JAMARI 82,12 90,69 85,24 88,15 33,33

CENTRAL 79,54 94,20 81,87 77,12 30,77 CAFÉ 106,78 95,94 90,28 90,47 50,00

ZONA DA MATA 71,57 78,76 72,98 75,14 44,44 CONE SUL 78,37 92,63 80,64 82,91 28,57 VALE DO GUAPORÉ 111,54 119,46 116,38 111,68 66,67 RONDÔNIA 78,40 88,00 78,02 80,24 36,54

Fonte: Ministério da Saúde/SVS/DEVEP/CGPNI: Sistema de Informações do PNI (APIWEB) e base demográfica do IBGE e SINASC. Os dados são parciais, sujeitos a alterações.

Figura 33 - Distribuição da Cobertura vacinal por tipo de vacinas em Rondônia, 2017.

Os resultados parciais de 2017 mostram que o Estado obteve cobertura abaixo do pactuado

(70%), alcançando 36,54% de homogeneidade na cobertura do calendário nacional de vacinação da

criança. Das 7 Regiões de Saúde, apenas a região de saúde Vale do Guaporé alcançou cobertura nas 4

vacinas pactuadas.

Tabela 6 - Série histórica da Homogeneidade de cobertura vacinal em Rondônia, 2013 a 2017

UF 2013 2014 2015 2016 2017

RONDÔNIA 63,46 94,23 90,38 96,15 36,54

Fonte: Ministério da Saúde/SVS/DEVEP/CGPNI: Sistema de Informações do PNI (APIWEB) e base demográfica do IBGE e SINASC. Os dados são parciais, sujeitos a alterações.

Os dados apresentados, na Tabela 7, mostram que o Estado em 2014, 2015 e 2016

extrapolou a meta pactuada, ou seja, mais de 70%, dos 52 municípios, alcançaram coberturas

adequadas, mas em 2013 e 2017, as coberturas se apresentaram muito abaixo do preconizado, e

exatamente, nesses dois anos, aconteceu mudança do Sistema de Informação do PNI. Em 2017,

aconteceu também uma redução, por parte do Ministério da Saúde, na distribuição dos

Imunobiológicos e, consequentemente, na oferta dos mesmos nas Unidades de Saúde.

É importante esclarecer, que o objetivo final de um programa de vacinação não é

simplesmente obter altas coberturas, mas reduzir a morbidade e a mortalidade das doenças-alvo.

Sabe-se, por outro lado, que essa redução só será observada se as coberturas vacinais propostas pelo

Programa Nacional de Imunizações forem alcançadas e mantidas.

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60

De acordo com Maia (2001), “A vida é uma oportunidade e não uma obrigação,

especialmente, quando se trata de valorizar a vida humana evitando doenças com a vacinação”.

Nesse sentido, destaca-se a importância, da instância Estadual, em ter as ferramentas básicas de

imunizações para oferecer aos 52 (cinquenta e dois) municípios pertencentes ao Estado de Rondônia.

Para atingirmos coberturas vacinais adequadas, é necessário trabalharmos em conjunto com os

profissionais que executam os serviços de imunizações, estimulando-os com o desejo de vacinar

“aquela criança”, que mora “naquela casa”, que é indefesa e precisa da “dedicação que gostaríamos

que nossos filhos recebessem nos serviços de saúde”.

3.4. Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis Crônicas

3.4.1. Vigilância e Controle da Hanseníase

A Hanseníase é considerada um problema de saúde pública no país, devido a sua magnitude

e seu alto poder incapacitante. Entre os Estados do norte, região de grande magnitude para a

doença, Rondônia ocupa o 4º lugar, e o 6º lugar dentre os Estados brasileiros. O indicador da taxa

de detecção geral corrobora com essa realidade.

. Ao analisar a série histórica, demonstra-se ter ocorrido um declive nos números e o Estado

saiu da condição de hiperendêmico, em 2014. Considera-se um foco muito alto, em 2015,

permanecendo assim, em 2016 e em 2017. Os dados parciais têm demonstrado essa realidade,

segundo os parâmetros do Ministério da Saúde, como demonstra a Figura 34.

Fonte: SINAN, AGEVISA/SESAU/RO, 2017. *Dados parciais, sujeito à alterações.

Figura 34 - Hanseníase: Coeficiente de detecção geral e em menores de 15 anos. RO, 2009 a 2017*

A meta do PES e do SISPACTO é alcançar 90% de cura nos casos novos. Para atingir as metas

estipuladas, é necessário focar na importância do diagnóstico precoce e a cura dos casos em tempo

oportuno. Ainda, considerar a regularidade do tratamento, que requer medidas de

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*

Detec Geral 69,4 59,08 54,53 50 46 40,9 33 26,35 26,1

Detec < 15 17,7 10,13 10,5 10,1 12,98 9,36 7,9 5,3 4,6

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acompanhamento e busca dos casos faltosos ou em abandono. A meta foi alcançada em 2016, e

está com provável alcance em 2017 (figura 35).

Fonte: SINAN, AGEVISA/SESAU/RO, 2017. * Dados parciais, sujeito à alterações.

Figura 35 - Proporção da Cura de Hanseníase nos anos da coorte, Rondônia, 2010 a 2017

Algumas regiões de saúde apresentam resultado bem abaixo da meta pactuada, podendo

interferir negativamente no resultado estadual (Figura 36).

Região de Residência 2012 2013 2014 2015 2016 2017*

Região Central 96,0 93,2 86,5 91,4 93,0 93,1

Região Vale Guaporé 80,2 78,6 90,5 80,0 78,9 92,9

Região Zona da Mata 90,1 95,6 92,0 95,5 90,8 94,0

Região Cone Sul 90,3 86,0 85,7 85,7 86,9 89,1

Região Vale Jamari 92,5 93,9 90,0 92,6 94,7 92,6

Região Madeira Mamoré 81,7 84,0 81,4 81,5 81,6 75,0

Região do Café 90,3 94,1 97,4 95,2 98,9 95,5

Rondônia 91,1 90,5 90,7 90,1 91,0 90,1*

Fonte: SINAN, AGEVISA/SESAU/RO, 2017. *Dados parciais, sujeito à alterações.

Figura 36 - Percentual de cura entre os casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos da coorte, por Regiões de Saúde, 2012 a 2017*

A vigilância dos contatos tem por finalidade a descoberta de casos novos, importante

estratégia para o diagnóstico precoce e quebra da cadeia de transmissão da doença. Rondônia vem

alcançando a meta do PQA-VS, a qual objetiva examinar 80% dos contatos intradomiciliares

registrados, desde 2013, como demonstra a Figura 37.

CURA - COORTE; 2010; 86,3

CURA - COORTE; 2011; 87,7

CURA - COORTE; 2012; 91,1

CURA - COORTE; 2013; 90,5

CURA - COORTE; 2014; 91,6

CURA - COORTE; 2015; 93,7 CURA - COORTE; 2016;

91 CURA - COORTE; 2017*;

90,1

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*

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62

Fonte: SINAN, AGEVISA/SESAU/RO, 2017. *Dados parciais, sujeito à alterações.

Figura 37 - Proporção de contatos de hanseníase examinados, entre os registrados nos anos da Coorte. Rondônia, 2010 a 2017*

O percentual de exame de contatos varia de uma região de saúde para outra, mantendo-se

bom em algumas, e regular ou até precário em outros, conforme consta na Figura 38.

Região de Residência 2012 2013 2014 2015 2016 2017*

Região Central 78,8 93,6 83,4 88,3 87,4 94,8

Região Vale Guaporé 91,8 89,1 95,0 93,2 94,3 97,7

Região Zona da Mata 82,6 96,1 96,0 96,9 93,2 96,4

Região Cone Sul 81,1 90,0 89,2 87,0 93,8 92,2

Região Vale do Jamari 83,8 86,7 92,0 90,2 83,2 75,8

Região Madeira Mamoré 56,4 66,3 55,1 55,1 65,5 55,7

Região do Café 102,0 96,0 102,4 93,8 98,0 100,4

Rondônia 79,0 87,8 85,5 85,0 87,8 86,1

Fonte: SINAN, AGEVISA/SESAU/RO, 2017. *Dados parciais, sujeito à alterações.

Figura 38 - Percentual de contatos examinados entre os registrados, por Regiões de Saúde, 2012 a 2017*

3.4.2. Vigilância e Controle da Tuberculose

A Tuberculose continua a merecer especial atenção dos profissionais de saúde e da

sociedade, como um todo. Ainda, obedece a todos os critérios de priorização de um agravo em saúde

pública, ou seja, de grande magnitude, transcendência e vulnerabilidade. Apesar de já existirem

recursos tecnológicos capazes de promover seu controle, ainda não há perspectivas de obter, em

futuro próximo, sua eliminação como problema de saúde pública, a não ser que novas vacinas ou

medicamentos sejam desenvolvidos. Além disso, a associação da Tuberculose com a infecção pelo

HIV e a emergência e a propagação de cepas resistentes representam um desafio adicional. Os casos

Examinados ; 2010; 66,7

Examinados ; 2011; 70

Examinados ; 2012; 79

Examinados ; 2013; 87,9

Examinados ; 2014; 85,5

Examinados ; 2015; 84,6 Examinados ;

2016; 87,8

Examinados ; 2017*; 86,1

% de Contatos Examinados

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63

novos do Estado de Rondônia vêm tendo incremento, anualmente, embora ocorra um pouco abaixo

do esperado. A Tuberculose está associada a fatores sociais e condições de vida da população, bem

como a oferta de serviço de saúde, além de ser a doença infecciosa transmissível que mais mata no

mundo.

Em junho de 2017, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose, do Ministério da

Saúde, lançou o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública, baseado

nas recomendações da estratégia: Fim da Tuberculose, da Organização Mundial da Saúde. Para o

Brasil alcançar a meta, é necessário a realização do Tratamento Diretamente Observado (TDO) pela

atenção Básica.

Em análise dos últimos 6 anos, podemos observar (Figura 39) que o maior percentual de

casos de Tuberculose é na forma pulmonar. Diagnosticar e tratar corretamente os casos de

Tuberculose Pulmonares é a principal medida para o controle da doença, visto que a Tuberculose é

transmitida por vias aéreas, de pessoas doentes e sem tratamento em contato com outras pessoas

sadias. Nesse sentido, os serviços de saúde devem estar preparados e contar com profissionais

capacitados e atentos aos primeiros sintomas da doença, mesmo quando o usuário compareça ao

serviço apresentando outras queixas, deverá ser oportunizada a investigação de sinais e sintomas da

Tuberculose. Dessa maneira, podemos interromper a cadeia de transmissão do bacilo e,

consequentemente, o aumento de diagnóstico precoce e a redução de óbito pela doença.

Fonte SINAN/AGEVISA/RO atualizado em: 13/12/2017. Dados parciais*

Figura 39 - Casos notificados de Tuberculose, por forma clínica. Rondônia 2012 a *2017

601 579

699

551

651

571

79 103 105 85 117

75 6 11 16 21 19 18

0

100

200

300

400

500

600

700

800

2012 2013 2014 2015 2016 *2017

PULMONAR EXTRAPULMONAR PULMONAR+EXTRAPULMONAR

Page 64: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

64

Fonte: SINAN/AGEVISA/RO, atualizado em: 13/10/2017

Figura 40 - Situação de encerramento dos casos novos de tuberculose pulmonar, com comprovação laboratorial. Rondônia - 2012 a 2016.

O Programa Nacional de controle da Tuberculose/MS preconiza cura de 85% para os casos

novos de tuberculose pulmonar positivo e taxa de abandono menor que 5%. O estado de Rondônia

pactuou, para 2016, curar no mínimo 80% dos casos (a decisão de pactuar este percentual foi

baseada nos percentuais alcançados em anos anteriores). Em uma análise dos últimos 5 anos,

podemos observar que o percentual de cura está aquém do ideal e, no momento, encontra-se bem

abaixo do pactuado e recomendado (Figura 40). Alguns fatores contribuem para o resultado negativo

tais como: o alto índice de abandono e de transferência, fator esse que aumentou,

significativamente, com a descentralização das Ações de Controle da Tuberculose, especialmente na

capital do Estado, a qual detém aproximadamente 60% dos casos, assim também como a não

realização do Tratamento Diretamente Observado, em alguns municípios do estado, mesmo com o

aumento da cobertura da estratégia Saúde da Família.

O advento da epidemia do HIV/AIDS, nos países endêmicos para a Tuberculose, tem

acarretado um aumento significativo de Tuberculose pulmonar com baciloscopia negativa e formas

extrapulmonares. É frequente a descoberta do soro positividade para HIV durante o diagnóstico da

Tuberculose. Portanto, para o controle da confecção TB/HIV exige-se a implantação de um programa

2012 2013 2014 2015 2016

Ig/Branco 0,7 16,2 5 1,5 2,2

Cura 69,8 56,6 65,1 69,6 71,3

Abandono 14,1 11,7 17,9 16,4 18,1

Óbito TB 1 2,7 1,5 0,6 2

Transferência 14,1 12 9,7 10,7 5,7

Óbit Outra causa 0,3 0,9 0,9 1,2 0,7

01020304050607080

Page 65: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

65

que permita reduzir a carga de ambas as doenças. É entre essa população onde encontramos a maior

incidência de abandono e óbito.

O Estado vem aumentando a testagem nos pacientes de Tuberculose casos novos, conforme

a Figura 41, sendo perceptível que a média de 8,0 a 9,6% de comorbidade TB x HIV, no período

avaliado. O ministério preconiza a realização de 100% dos exames nos casos novos, porém, temos

que ofertar e o usuário nem sempre aceita fazer a testagem.

Fonte: SINAN /AGEVISA/RO atualizados em: 13/12/2017. Dados parciais*.

Figura 41 - Percentual de exames de HIV realizado nos casos novos de tuberculose. Rondônia - 2008 a *2017.

Conforme COAP - Contrato Organizativo das Ações Públicas de Saúde, a partir de 2013, a

meta pactuada é examinar 70% dos contatos de casos novos com tuberculose pulmonar positivo. Em

2014, o Estado de Rondônia comprometeu-se com esta meta, porém não foi atingida, apesar do

aumento significativo no percentual de contatos examinados (Figura 42). A situação é explicada pela

ampla variação do percentual de contatos examinados, em cada município. Essa variação ocorre

devido à necessidade de realização de exames tais: RX com laudo, PPD entre outros, os quais não

estão disponíveis em vários municípios, devido à falta de recursos, havendo a necessidade de

encaminhar os exames de contatos para outros municípios. Na análise dos últimos 4 anos, observou-

se uma queda no percentual de contatos examinados, perpetuando mais a queda no ano de 2016

devido à dificuldade de PPD, no Estado e no país. Para os indicadores da tuberculose melhorarem,

faz-se necessário um empenho dos profissionais de saúde, na realização dos contatos dos caso de

tuberculose para, no futuro, o Estado controlar a doença.

Os dados apresentados (Figura 42) se referem a 2016, pois a análise desse indicador

acompanha o período da situação de encerramento do caso, setembro do ano subsequente.

43,7 43,3

61,6 64,7

72,5 72

73,8

85,3 88,3 81,1

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*

Page 66: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

66

FONTE: SINAN /AGEVISA/RO atualizado em: 13/10/2017

Figura 42 - Proporção dos Contatos examinados de tuberculose pulmonar casos novos com comprovação laboratorial. Rondônia 2008 a 2016.

3.5. Vigilância de Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Alimentar.

3.5.1. Vigilância das Doenças Exantemáticas

3.5.1.1. Vigilância do Sarampo

As Américas interromperam a circulação do vírus do sarampo em 2001, entretanto,

diferentes regiões do mundo ainda estão definindo metas para a eliminação desta doença. A

circulação endêmica constitui uma ameaça para eliminação.

No Brasil, o sarampo é uma doença de notificação compulsória desde 1968. Dados do

Ministério da Saúde demonstram a interrupção da transmissão autóctone do vírus do sarampo desde

2001. No entanto, casos importados ocorreram entre 2001 e 2015. Atualmente, não há casos

confirmados de sarampo no Brasil. Em Rondônia, no período de 2013 a 2017, foram notificados 20

casos suspeitos de sarampo, todos descartados por critério laboratorial (Figura 43).

Notificado Casos Suspeito de: SARAMPO

REGIOES 2013 2014 2015 2017* Total

Café 2 1 0 1 4

Espigão D'Oeste 1 1 0 1 3

Pimenta Bueno 1 0 0 0 1

Central 0 0 2 0 2

Ouro Preto do Oeste 0 0 1 0 1

Presidente Médici 0 0 1 0 1

Madeira-Mamoré 0 1 4 1 6

Candeias do Jamari 0 1 1 0 2

Guajará-Mirim 0 0 1 0 1

Porto Velho 0 0 2 1 3

Zona da Mata 2 3 2 0 7

49,2 43,7

54,2

60,9 64 58,2

54,5 51,7

36,2

0

10

20

30

40

50

60

70

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Continuação

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67

Notificado Casos Suspeito de: SARAMPO

REGIOES 2013 2014 2015 2017* Total

Alta Floresta D'Oeste 0 2 0 0 2

Nova Brasilândia

D'Oeste 0 1 1 0 2

Rolim de Moura 2 0 1 0 3

Cone Sul 0 0 1 0 1

Cerejeiras 0 0 1 0 1

Total 4 5 9 2 20

Fonte: SINAN/AGEVISA/RO

Figura 43 - Sarampo: casos notificados e descartados, por região de saúde. Rondônia, 2013 a 2017*.

Os dados apresentados mostram que a Região de Saúde com maior sensibilidade para

notificar casos suspeitos de sarampo, foi a Zona da Mata (7 casos). Com relação ao encerramento

oportuno, o Estado vem mantendo a meta de descartar 100% dos casos, por critério laboratorial

(Tabela 7).

Tabela 7- Sarampo: encerramento oportuno. Rondônia, 2012 a 2017*

Ano Notificado/ Investigado

Descartado por laboratorio

Encerramento oportuno (%)

2012 8 8 100%

2013 4 4 100%

2014 7 7 100%

2015 2016

7 2

7 2

100% 100%

2017 2 2 100%

Fonte: SINAN/NET AGEVISA/RO

3.5.1.2. Vigilância da Rubéola

Para a Organização Pan-americana de Saúde e Organização Mundial de Saúde, a rubéola e a

síndrome da rubéola congênita foram erradicadas nos países das Américas. O Brasil não registra casos da

doença desde 2009, indicando a interrupção da transmissão autóctone do vírus da rubéola. Em 2010, o

País recebeu a Certificação de Eliminação da Circulação do Vírus do Sarampo e da Rubéola.

Notificado Casos Suspeito de: RUBEOLA

REGIOES 2013 2014 2015 2016 2017 Total

Vale do Jamari 1 9 3 1 6 20

Ariquemes 0 2 2 0 0 4

Machadinho D'Oeste 1 7 1 1 6 16

Café 7 6 3 1 1 18

Conclusão

Continuação

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68

Notificado Casos Suspeito de: RUBEOLA

REGIOES 2013 2014 2015 2016 2017 Total

Cacoal 7 5 1 0 0 13

Espigão D'Oeste 0 0 0 0 1 1

Pimenta Bueno 0 0 2 1 0 3

São Felipe D'Oeste 0 1 0 0 0 1

Central 2 2 4 4 1 13

Alvorada D'Oeste 1 0 0 0 0 1

Ji-Paraná 1 2 2 4 0 9

Ouro Preto do Oeste 0 0 2 0 1 3

Madeira-Mamoré 1 6 1 1 2 11

Candeias do Jamari 0 1 0 0 0 1

Guajará-Mirim 0 0 0 1 0 1

Porto Velho 1 5 1 0 2 9

Zona da Mata 0 1 7 0 0 8

Alta Floresta D'Oeste 0 0 2 0 0 2

Alto Alegre dos Parecis 0 0 4 0 0 4

Nova Brasilândia D'Oeste 0 1 1 0 0 2

Cone Sul* 0 1 0 0 0 1

Vilhena 0 1 0 0 0 1

Total 11 25 18 7 10 71

Fonte: SINAN/AGEVISA * Dados sujeitos a alteração

Figura 44 - Rubéola: casos notificados e descartados,por região de saúde, Rondônia, 2013 a 2017*

Em Rondônia, no período de 2013 a 2017*, foram notificados 71 casos suspeitos de rubéola,

sendo todos, investigados e descartados por critério de laboratorial.

Conforme Figura 44, a Região de Saúde com maior número de casos notificados e

investigados, foi a Região do Jamari (20 casos). A notificação imediata de um caso suspeito de

rubéola, tanto na rede pública como privada, é essencial para manter a eliminação da doença. Altas

coberturas vacinais em qualquer localidade e a realização imediata do bloqueio vacinal no momento

da notificação são práticas que devem ser realizadas em todos os municípios do país, independente

do tamanho de sua população.

3.5.1.3. Vigilância e Controle da Varicela

No Brasil, a partir da Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016, os casos de varicela

classificados como graves e internados e os óbitos passaram a ser de notificação compulsória. Em

Rondônia, a varicela foi considerada agravo de notificação compulsória de interesse estadual, através

da Resolução n° 300/CIB, em 28/12/2013, em decorrência da ocorrênncia de surtos, casos graves e

óbitos.

Conclusão

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69

Regiões de Saúde 2013 2014 2015 2016 2017

Região Madeira-Mamoré

Porto Velho 1 1 - 6 -

Candeias do Jamari - - - 1 -

Guajará Mirim - 2 3 1 -

Região Central

Ji-Paraná 4 - - - -

Região do Café

Cacoal - 4 - - -

Zona da mata

Alto alegre dos Parecis 1 - - - -

Vale do jamari

Monte Negro - - - - 1

Cone Sul

Vilhena - - - 1 9

Cerejeiras 3 1 - - -

Fonte: SINAN/AGEVISA/RO - * Dados parciais.

Figura 45 - Varicela: surtos notificados, por município e região de saúde. Rondônia, 2013 a 2017*. 3.5.2. Vigilância e Controle da Influenza

A vigilância sentinela da Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda Grave

(SRAG) é uma ação normatizada pelo Ministério da Saúde, sendo realizada através do

monitoramento de Unidades Sentinelas, tendo como objetivos a identificação dos vírus respiratórios

que estão circulando, contribuindo para a seleção dos vírus que comporão a vacina contra gripe do

ano seguinte, além do monitoramento da demanda do atendimento por gripe.

Atualmente, a Vigilância Nacional da influenza está organizada da seguinte forma:

1. Vigilância Sentinela da Influenza para Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda

Grave (SRAG) em Unidade de Terapia Intensiva;

2. Vigilância Universal de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de casos hospitalizados e

óbitos por SRAG;

3. Monitoramento de hospitalização (SIH) e mortalidade (SIM) pelo CID 10: J09 ao J18;

4. Investigação de surtos, óbitos e eventos incomuns suspeitos para influenza.

Figura 46 - Organização da Vigilância Nacional da Influenza.

A notificação de casos e surtos de

varicela, ainda não é uma prática

consolidada no estado,

acreditando-se ocorrer

importante sub-notificação,

provavelmente influenciada pelo

longo período em que a doença

não era considerada de

notificação compulsória.

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70

A vigilância da Influenza, no Estado, utiliza a estratégia da vigilância sentinela, que conta com

uma rede de unidades para Vigilância da Síndrome Gripal (SG) e da Vigilância da Síndrome

Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme os critérios da Portaria nº 183/MS/GM, de 30 de janeiro

de 2014.

Síndrome Gripal (SG): 02 (duas) Unidades Sentinelas (Hospital Infantil Cosme e Damião e

Policlínica José Adelino da Silva);

Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Hospital CEMETRON, Hospital 9 de Julho e

Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro.

3.5.2.1. Vigilância Sentinela da Síndrome Gripal (SG):

As unidades de Vigilância Sentinela de SG, trabalham com a meta de realizar no mínimo 80%

de coleta de secreção de nasofaringe (SNF) por Semana Epidemiológica (SE) e alimentar no mínimo

90% das semanas epidemiológicas (SE) no Sistema SIVEP_Gripe, além de informar a proporção de

atendimentos por SG, em relação ao total de atendimentos no serviço, semanalmente. As amostras

são analisadas no LACEN, e, todas as positivas para influenza A, as não subtipadas e 10% das

amostras negativas, são encaminhadas ao Instituto Adolf Lutz/SP para nova análise. Em 2017, as US

de SG coletaram 311 coletas, quandoa meta era coletar 500 amostras.

Tabela 8 - Síndrome Gripal: coletas de amostras nas Unidades Sentinelas. Rondônia, 2013 a 201

Ano Meta Coletas preconizadas Coletas realizadas Percentual atingido

2013 80% 520 382 73,4

2014 80% 530 334 63

2015 80% 520 272 52,3

2016 80% 520 269 51,7

2017 80% 500 311 62,2

Fonte: SIVEP-Gripe. Dados atualizados em 11/12/2017, sujeitos a alteração.

Nos últimos cinco ano,s observa-se que a meta do indicador de coleta de amostra não foi

alcançada. De acordo com a portaria regulamentadora, seriam necessárias 2.590 coletas, tendo sido

realizadas 1.568, 60,5%, do esperado.

Page 71: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

71

Tabela 9 - Percentual de SE com informação de agregado semanal por unidade sentinela de Síndrome Gripal. Rondônia, 2013 a 2017*

HICD POLICLÍNICA JOSÉ ADELINO

Ano Meta SE ativas

no período

SE com informação

Percentual atingido

SE ativas

no período

SE com informação

Percentual atingido

2013 90% 52 44 84,6 37 20 54

2014 90% 53 53 100 53 42 59,2

2015 90% 52 52 100 52 0,0 0,0

2016 90% 52 47 90,3 52 16 30,7

2017 90% 50 38 76 50 42 83,9

Fonte: SIVEP-Gripe. * Dados sujeitos a alteração. 3.5.2.2. Vigilancia Sentinela da Síndrome Respiratoria Aguda Grave em UTI

Essas Unidades Sentinelas estão implantadas em Porto Velho, no Hospital CEMETRON e

Hospital 9 de Julho. Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos no

Sistema de Informação online SIVEP-Gripe.

Tabela 10 - Distribuição de coletas de amostras nas Unidades Sentinelas de SRAG internados em UTI Rondônia, 2013 a 2017

Fonte: SIVEP-Gripe. * Dados sujeitos a alteração.

CEMETRON 9 de Julho

Ano Meta SRAG

UTI C/

Coleta

Total

de

SRAG

UTI

Percentual

atingido

SRAG

UTI C/

Coleta

Total

de

SRAG

UTI

Percentual

atingido

2013 80% 8 8 100 0,0 0,0 0,0

2014 80% 12 12 100 2 2 100

2015 80% 5 5 100 1 1 100

2016 80% 3 7 42,9 1 1 100

2017 80% 1 1 100 1 1 100

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72

Tabela - 11 Percentual de SE com informação de agregado semanal do CID: J09 a J18 em unidades sentinela de SRAG. Rondônia, 2013 a 2017*

Fonte: SIVEP-Gripe. * Dados sujeitos a alteração.

3.5.2.3. Vigilância Universal da Síndrome Respiratória Aguda Grave

No Estado de Rondônia, a Vigilância Epidemiológica da Influenza, em parceria com as

Regiões de Saúde e municípios, monitora, semanalmente, os casos de Síndrome Respiratória Aguda

Grave (SRAG). A vigilância ocorre em todas as Unidades Básicas de Saúde e hospitalares, quer

públicas ou privadas, tendo como objetivos: detectar casos de SG que evoluíram para SRAG e foram

hospitalizadas.

A vigilância universal de SRAG, no Estado, foi implantada em 2009, em decorrência da

pandemia de influenza, mantendo-se o critério de notificação de todos os casos SRAG hospitalizados

de forma individual e inseridos no SINAN web Influenza, com a devida coleta de material e envio para

o LACEN.

Fonte: SIVEP-Gripe. * Dados sujeitos a alteração.

Figura 47 - Distribuição de casos Notificados e Confirmados por influenza, segundo a região de saúde. Rondônia, 2013 a 2017.

Ano MetaSE ativas no

período

SE com

informação

Percentual

atingido

SE ativas

no

período

SE com

informação

Percentual

atingido

2013 90% 48 0 0 52 0 0

2014 90% 53 12 22,6 53 0 0

2015 90% 52 2 3,8 52 31 59,6

2016 90% 52 0 0 52 52 100

2017 90% 50 48 95,9 50 45 90

CEMETRON 9 DE JULHO

not conf obito not conf obito not conf obito not conf obito not conf obito

Madeira

Mamoré 22 3 1 23 2 0 23 1 1 80 16 7 10 0 0

Zona da

Mata 2 0 0 2 1 0 12 3 0 20 0 4 0 0 0

Vale do

Jamari 9 2 2 4 2 1 9 0 0 5 4 2 3 1 0

Saúde

Central 4 0 0 4 1 0 8 8 2 22 5 1 6 2 2

Vale do

Guaporé 5 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Saúde Cone

Sul 3 1 0 21 2 1 1 1 1 28 7 8 9 1 1

Do Café 4 0 0 8 1 0 3 3 0 33 5 10 9 0 0

Total 49 6 3 64 9 2 56 16 4 188 37 5 37 4 3

GRS

2013 2014 2015 2016 2017

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73

3.5.3. Vigilância e Controle da Coqueluche

Considerando a série histórica , da Figura 48, de casos de Coqueluche, no período de 2013 a

2017, por Região de Saúde, observa-se picos epidêmicos, nos anos de 2013 (44 casos), 2014

(76casos) e 2015 (28 casos) e, nos anos de 2016 e 2017, o número de casos variou de 03 (três) a 07

(sete) casos/ano. Em 2017, não foi registrado caso notificado por Coqueluche, nas Regiões de Saúde

do Cone Sul, Vale do Guaporé, Café e Central.

Região de Saúde 2013 2014 2015 2016 2017*

Not Conf. Not. Conf. Not. Conf. Not Conf Not Conf

Madeira Mamoré 35 25 45 16 24 10 16 6 7 2

Zona da Mata 5 4 28 7 24 3 0 0 1 0

Vale do Jamari 9 2 18 6 6 2 0 0 3 1

Central 9 5 17 6 20 6 1 0 0 0

Vale do Guaporé 0 0 5 4 1 0 0 0 0 0

Do Cone Sul 3 2 25 11 3 1 0 0 0 0

Do Café 6 6 39 26 8 2 4 1 0 0

Total 67 44 177 76 86 28 21 7 11 3

Fonte: SINAN/AGEVISA * Dados sujeitos a alteração

Figura - 48 Distribuição de Casos Notificados e Confirmados por Coqueluche, segundo a Região de Saúde Rondônia, 2013 a 2017*. Em 2017, foram notificados e investigados 13 (treze) casos por Coqueluche, sendo 11 (onze)

casos do Estado e 02 (dois) casos pertencentes ao município de residência (Humaitá/AM). Dos 13

(treze) casos notificados e registrados, no Sistema SINAN, foram realizadas 07 (sete) coletas de

material de nasofaringe para a cultura da Bordetella pertussis.

Na analise dos dados de 2017, foram registrados 03 (três) casos confirmados por critério

clinico, sendo 01 (um) caso do município de Ariquemes e 02(dois) casos do município de Porto Velho,

os quais evoluíram para cura, alcançando um percentual de 27,27% de casos confirmados por critério

clinico. Portanto, em 2017, não ocorreu registro de casos confirmados por critério laboratorial.

Município de Residência <1 Ano 1 a 4 5 a 9 10 a 14 20 a 34 Total

M F M F M F M F M F M F

Ariquemes 1 1 - - - - - - - - 1 1

Machadinho 1 - - - - - - - - - 1 -

Porto Velho 5 1 - 1 - - - - - - 5 2

Rolim de Moura - - - 1 - - - - - - - 1

Sub-Total 7 2 - 2 - - - - - - 7 4

TOTAL 09 2 - - - 11

Fonte: SINANNET/AGEVISA/RO. Dados sujeitos a alteração.

Figura 49 - Distribuição dos Casos notificados de Coqueluche por faixa etária, segundo o município de residência. Rondônia, 2017*

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74

Mun. Residência Notificado Confirmado Descartado Cura Óbito

Ariquemes 2 1 1 2 0

Cacoal 1 - - -

Rolim de Moura - - - - -

Machadinho - - 1 1 0

Porto Velho 8 2 5 7 0

Total 11 3 7 10 0

Fonte: SINANNET/AGEVISA/RO. Dados sujeitos a alteração

Figura 50 - Distribuição de Casos Confirmados, Descartados e Óbitos por Coqueluche, segundo município de residência. Rondônia - 2017*.

Tabela 12 - Distribuição do Encerramento oportuno de Coqueluche, segundo o ano. Rondônia, 2013 a 2017*.

Ano Notificado Encerramento Oportuno

%

2013 67 59 88,1

2014 147 120 81,63

2015 80 76 95

2016 22 22 100

2017* 11 09 82

Fonte: SINANNET/AGEVISA/RO. Dados sujeitos a alteração.

Fonte: SINANNET/AGEVISA/RO. Dados sujeitos a alteração

Figura 51 - Distribuição de Casos Confirmados e Descartados por Coqueluche, segundo o município de residência. Rondônia 2017*

0

5

10

Ign/Branco Conf. Desc. Total

Ariquemes Machadinho Porto Velho Rolim de Moura

Page 75: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

75

Fonte: SINANNET/AGEVISA/RO. Dados sujeitos a alteração.

Figura 52 - Coeficiente de Incidência por Coqueluche. Rondônia, período 2013 a 2017*.

A ocorrência de casos de difteria, no Estado, é muito baixa, como mostra a Figura a seguir.

Nos cinco últimos anos, foram notificados três casos suspeitos, dos quais um foi descartado por

critério clinico, no município de Porto Velho, e um caso confirmado, também, por critério clinico, em

2016, com evolução para cura, no município de Cacoal.

Tabela 13 Difteria: casos notificados e confirmados. Rondônia, 2012 a 2017*.

Ano Notificados Confirmado Descartado Total

2013 0 0 0 0 2014 0 0 0 0 2015 0 0 0 0

2016* 1 1 0 1 2017* 2 0 2 2

Fonte: SINAN/AGEVISA/RO. *Dados sujeitos a alteração.

3.5.4. Vigilância e Controle das Meningites

Em Rondônia, considerando a série histórica de meningite, no período de 2013 a 2017*, a

média de casos foi de 68 casos/ano. A região de saúde com a maior ocorrência, avaliada pela média

dos últimos cinco anos, foi a Madeira Mamoré (28 casos/ano), seguida pela Região do Café (13

casos/ano) e Região Central (11 casos/ano).

Região de Residência 2013 2014 2015 2016 2017* Total

Vale do Jamari 11 4 6 5 4 30

Café 24 9 17 10 5 65

Cone Sul 5 2 2 1 2 12

Central 18 7 14 11 6 56

Madeira Mamoré 29 27 32 17 36 141

Zona da Mata 10 4 7 11 2 32

Vale do Guaporé 0 1 0 3 1 5

Total 98 48 85 54 56 341

Fonte: SINAN/AGEVISA/RO - * Dados parciais

Figura 53 - Casos Confirmados de Meningites Por Regiões de Saúde no Período 2013 a 2017*

0

1

2

3

2013 2014 2015 2016 2017

Incidência por 100mil/hab

Page 76: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

76

Tabela 14 - Casos confirmados de meningite por faixa etária - 2013 a 2017* - Rondônia.

Faixa Etária 2013 2014 2015 2016 2017 Total

> 1 ano 8 5 10 8 3 34

1 - 4 15 4 3 5 5 32

5 - 9 14 4 8 1 2 29

10 - 14 13 2 7 5 3 30

15 - 19 8 5 5 5 6 29

20 - 29 7 9 11 12 8 47

30 - 39 10 10 9 8 9 46

40 - 49 15 10 12 6 4 47

50 - 59 5 6 3 2 8 24

60 - 69 1 1 7 3 5 17

70 - 79 1 0 1 0 3 5

80 + 0 0 0 1 0 1

Total 97 56 76 56 56 341 Fonte: SINAN/NET/AGEVISA/RO

Reg. residência/Municípios 2013 2014 2015 2016 2017 Total

Vale do Jamari 1 2 0 2 1 6

Alto Paraíso 0 0 0 1 0 1

Ariquemes 0 0 0 1 0 1

Cujubim 0 1 0 0 0 1

Machadinho D'Oeste 1 0 0 0 1 2

Monte Negro 0 1 0 0 0 1

Café 0 1 3 1 1 6

Cacoal 0 0 1 1 0 2

Espigão D'Oeste 0 1 0 0 1 2

Pimenta Bueno 0 0 2 0 0 2

Central 1 1 5 1 1 9

Ji-Paraná 0 1 3 0 1 5

Ouro Preto do Oeste 1 0 1 0 0 2

São Miguel do Guaporé 0 0 0 1 0 1

Urupá 0 0 1 0 0 1

Madeira-Mamoré 3 2 7 3 5 20

Candeias do Jamari 0 1 0 0 0 1

Guajará-Mirim 0 0 1 0 0 1

Nova Mamoré 0 0 0 0 1 1

Porto Velho 3 1 6 3 4 17

Zona da Mata 1 0 1 2 0 4

Nova Brasilândia D'Oeste 0 0 0 1 0 1

Novo Horizonte do Oeste 0 0 0 0 0 0

Continuação

Page 77: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

77

Reg. residência/Municípios 2013 2014 2015 2016 2017 Total

Parecis 0 0 1 0 0 1

Rolim de Moura 1 0 0 1 0 2

Cone Sul 0 0 0 1 1 2

Cerejeiras 0 0 0 1 1 2

Vale do Guaporé 0 0 0 0 0 0

Total 6 6 16 10 9 47 Fonte: SINAN/NET/AGEVISA/RO

Figura 54 - Casos de Óbitos por município de Reg. Residência/Municípios no Período - 2013 a 2017* - Rondônia

Em relação às meningites bacterianas, a meta recomendada pelo Ministério da Saúde, é

confirmar, pelo menos 60% dessas, por critério laboratorial (cultura, contraimunoeletroforese, látex,

PCR). Em Rondônia, muitos entraves operacionais estão dificultando o alcance da meta, tais como:

profissional para coleta do líquor; logística para conservação e transporte de amostra dos municípios,

para o LACEN, disponibilidade do kit meningite, dentre outros. Em que pese os baixos percentuais de

encerramento de casos de meningite bacteriana, por critério laboratorial em 2015 e 2016, foram

realizadas capacitações técnicas (2014 e 2015), que não apresentaram nenhum impacto nos

indicadores. Parte desse resultado é atribuído à grande rotatividade de profissionais nos municípios.

3.5.5. Vigilância e Controle da Toxoplasmose

A sistematização da vigilância da toxoplasmse em Rondônia é recente (maio de 2013),

iniciando pela vigilância da toxoplasmose em gestantes.

Tabela 15 – Toxoplasmose: casos notificados em

gestantes e congênita. Rondônia, 2013 a 2017.

Ano Gestante Congênita

2013 160 78

2014 193 109

2015 153 94

2016 134 44

2017 135 18 Fonte: SINAN/AGEVISA/RO.

A vigilância passou a ser intensificada em

todo o Estado, a partir de 2015, quando ficou

asseguranda a aquisição regular dos medicamentos

para o tratamento das gestantes e o fortalecimento

da vigilância laboratorial e do pré-natal, com vistas a

assegurar o diagnóstico precoce, o tratamento

adequado dos pacientes, e prevenir a transmissão

vertical. A toxoplasmose pode ocorrer em 0,5% das

gestações.

Conclusão

Page 78: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

78

3.5.6. Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (VDTHA) e Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA).

As doenças diarreicas agudas (DDA) não são doenças de notificação compulsória, portanto, o

registro sistemático e a monitorização dos casos ocorrem apenas nas unidades de vigilância

sentinela. A definição do número de unidades sentinelas (US), em cada município, depende de

critério populacional.

Tabela 16 - Casos de Doenças Diarreicas Agudas notificadas em US. Rondônia, 2012 a 2017*

Ano Casos Diarreia Notificados Surtos Notificados 2012 40.983 03

2013 38.453 03

2014 45.580 39

2015 41.631 06

2016 37.000 04

2017 30.365* 06* Fonte: SIVEP/DDA – AGEVISA/RO - * Dados parciais

A Tabela acima mostra, a partir de dados gerados por 156 unidades sentinelas (US), a

tendência de queda das DDA, a partir de 2013.

Em março de 2015, foi realizada uma reavaliação das unidades sentinelas, por Região de

Saúde e municípios da abrangência dessas Regiões. Essa ação resultou na atualização dessas

unidades, tanto para o Rotavírus, como para as Doenças Diarreicas Agudas – MDDA. Atualmente, são

três unidades sentinelas para rotavírus: Hospital Infantil Cosme e Damião, Hospital Municipal de

Rolim de Moura e Hospital Regional de Cacoal; além de 156 US para MDDA.

Fonte: SIVEP/DDA – AGEVISA/RO - * Dados parciais

Figura 55 - Surtos Notificados, Rondônia, 2012 a 2017*.

0

10

20

30

40

50

2012 2013 2014 2015 2016 2017

SURTOS NOTIFICADOS

SURTOSNOTIFICADOS

Page 79: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

79

Em agosto de 2017, o Estado deu início à descentralização do SIVEP DDA para todos os seus

municípios. Até o momento, o sistema foi descentralizado, conforme a seguir:

. GRS VILHENA: Vilhena, Colorado do Oeste, Cabixi, Pimenteiras, Cerejeiras, Chupinguaia e

Corumbiara.

. GRS CACOAL: Cacoal, Espigão do Oeste, Ministro Andreazza, São Felipe, Pimenta Bueno e

Primavera.

. GRS ARIQUEMES: Ariquemes, Alto Paraíso, Cacaulândia, Buritis, Rio Crespo, Machadinho do

Oeste, Monte negro (os municípios de Campo Novo e Cujubim não compareceram a GRS

para descentralizar o sistema).

. GRS PORTO VELHO: Guajará Mirim e Nova Mamoré.

Ainda em aberto a GRS de Rolim de Moura e Jí – Paraná e os Municípios de Candeias do

Jamari, Porto Velho e Itapuã do Oeste.

3.5.6.1. Vigilância da Poliomelite e das Paralisias Flácidas Agudas (PFA).

O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989 e, em 1994, o país recebeu da

Organização Panamericana de Saúde (OPAS) a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus

Selvagem do seu território, juntamente com os demais países das Américas.

No Brasil, a qualidade da vigilância epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas (PFA) é

avaliada com base nos seguintes indicadores de desempenho operacional: 1) Taxa de notificação (1

caso/100.000 habitantes nos menores de 15 anos); 2) Investigação em 48 horas; 3) Coleta oportuna

de fezes e 4) Notificação negativa/positiva semanal, com meta mínima de 80%, além do

encerramento oportuno do caso (até 60 dias após a notificação no sistema de informação).

O Hospital Infantil Cosme e Damião é a unidade de referência, e recebe a quase totalidade

dos casos notificados no Estado. A Tabela abaixo apresenta as notificações, no período de 2013 a

2017.

Tabela 17 - Paralisia Flácida Aguda (PFA): casos notificados. Rondônia, 2009 a 2015.

Ano

Numero de casos

% de casos por ano

% Coleta oportuna

Meta: 6 casos/ano Meta: 80% Meta: 80%

2013 16 267% 178%

2014 12 200% 190%

2015 6 100% 100%

2016 06 100% 100%

2017 02 33.3% 100% Fonte: SINAN/NVE/AGEVISA/RO. Dados parciais.

Page 80: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

80

Observa-se, na tabela 17, que o Estado vem notificando casos de PFA além da meta

recomendada pelo Ministério da Saúde, com altas taxas de notificação, nos últimos cinco anos, que

refletem a sensibilidade das unidades de saúde em reconhecer e notificar casos de PFA.

É importante considerar que a PFA é o único agravo digitado no SINAN, pelo Estado, pois

ainda não foi autorizada sua descentralização para as GRS e os municípios, em decorrência da ficha

de notificação ser muito extensa e complexa. O programa está implantado em todos os municípios e

Gerências Regionais de Saúde.

A cobertura vacinal com a vacina Poliomielite, recomendada pelo Ministério da Saúde, é no

mínimo, 95%. Rondônia, em 2017, atingiu até novembro 71,67% da meta pactuada, em todas as

Regiões de Saúde, como mostra o quadro abaixo.

Tabela 18 - Cobertura Vacinal Poliomielite em < 1 ano. Ronodônia, 2014 e 2017.

Rondônia População a Vacinar Doses Aplicadas Cobertura Vacinal

2014 118.180 118.555 100,32%

2015 119.034 120.260

101,03%

2016 119.039 54.805 89,14%

2017 27.551 19.747 71,67% Fonte: PNI/AGEVISA/RO, dados parciais sujeitos a alterações.

Fonte: PNI/AGEVISA/RO, dados parciais sujeitos a alterações.

Figura 56 - Cobertura Vacinal Poliomielite – Rondônia 2014 a 2017*

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

CoberturaVacinal

DosesAplicadas

População aVacinar

Ano

1,0032 118.555

118.180 2014

1,0103

120.260

119.034

2015

0,8914

54.805 119.039

2016

0,7167 19.747 27.551

2017

Page 81: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

81

3.5.6.2. Vigilância e Controle do Tétano.

Em Rondônia, o último caso de Tétano Neonatal ocorreu em 2004. A ocorrência atual se

restringe a casos de Tétano Acidental. Os dados mostram que o Estado, embora apresente tendência

de redução, apresenta preocupantes taxas de letalidade.

Tabela 19- Tétano Acidental: casos, óbitos e letalidade. Rondônia, 2012 a 2017*

Ano Nº de casos Nº de óbitos

Taxa de letalidade (%) Notificados Confirmados Descartados

2013 03 3 0 2 66,7

2014 06 5 1 4 80,0

2015 05 3 2 1 33,3

2016 02 2 0 2 100,0

2017 06 06 0 04 66,7

TOTAL 22 19 03 13 81,25 Fonte: SINAN/AGEVISA/RO - * Dados sujeitos à revisão.

Nos últimos cinco anos, o estado notificou 22 casos suspeitos de tétano acidental, dos quais

19 casos foram confirmados, 3 descartados, com 13 óbitos dentre os casos confirmados. Em relação

ao sexo, dos 13 óbitos ocorridos, 12 (doze) ocorreram no sexo masculino (86%) e 01 (14%), no sexo

feminino. Quanto a faixa etária, todos os óbitos registrados no período de 2013 a 2016, ocorreram

em pessoas acima de 44 anos, com 71,4% ocorrendo na faixa etária de 54 a 73 anos (10 casos).

Nº Município Residência Sexo Idade Possível causa Data do óbito

01 Nova Mamoré F 57 Perfuração (prego) 16/02/2017

02 Espigão D´Oeste M 57 Ferida cirúrgica MMSS 07/05/2017

03 Vilhena M 60 Perfuração MMII Cura

04 Porto Velho M 55 Laceração (agressão física) 18/07/2017 - IML

05 Porto Velho F 53 Perfuração MMII (prego) 20/07/2017

06 Monte Negro M 60 Laceração (joelho) acidente de moto Cura

Fonte: SINAN/AGEVISA * Dados sujeitos a alteração

Figura 57 – Demonstrativo de local de ocorrência, sexo, idade e porta de entrada do Tétano acidental, 2017*.

Apesar da alta taxa de letalidade, a Taxa de Mortalidade Específica por Tétano, é baixa, tendo

em vista o número reduzido de casos, dificultando a análise, entretanto, os dados apontam para a

necessidade da discussão do problema com as equipes da assistência, objetivando o diagnóstico

precoce e o tratamento correto e oportuno dos casos.

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82

3.6. Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT)

A vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT) tem como objetivo principal

monitorar e avaliar a morbimortalidade desse grupo de doenças/agravos em Rondônia, para isso

conta com quatro programas estruturados:

3.6.1. Vigilância dos Acidentes;

Um acidente é um evento inesperado e indesejável que causa danos pessoais, materiais

(danos ao patrimônio), danos financeiros e que ocorre de modo não intencional. Dentre os

acidentes, destacamos o que ocorre no trânsito. As consequências ocasionadas pelos acidentes no

trânsito abrangem vários aspectos, sendo eles físicos, psíquicos, emocionais, sociais, econômicos e

outros. Uma análise racional dos fatores de risco e das causas dos acidentes é fundamental para

subsidiar intervenções que previnam suas consequências, que são lesões e mortes.

A segurança no trânsito deve ser compreendida como uma responsabilidade multissetorial e

de saúde pública. O Ministério da Saúde financia o Projeto Vida no Trânsito, que tem como foco dois

fatores de risco priorizados, no Brasil: dirigir após o consumo de bebida alcoólica e velocidade

excessiva e/ou inadequada, além de outros fatores ou grupos de vítimas identificados, a partir das

análises dos dados, notadamente acidentes de transporte terrestre envolvendo motociclistas.

As estratégias de trabalho são: Campanhas educativas em vários espaços de eventos contínuos

e alternativos, blitz com finalidades educativas, pit stops, educação para o trânsito nas escolas de

todo o estado e outras programações voltadas para a qualificação dos profissionais da rede pública e

privada, visando a diminuição de riscos para ocorrência de acidentes.

As informações sobre acidentes de Trânsito são provenientes de dados coletados de várias

instituições que trabalham com este agravo, formando uma base de dados do RENAEST-RO. Outros

dados que possibilitam uma compreensão maior e melhor sobre o trânsito, no Estado de Rondônia,

ainda não estão disponíveis e somente estarão completos em Junho no anuário do DETRAN de 2018.

Porém, podemos fazer referência aos dados de 2016, os quais foram divulgados em Julho de 2017.

A análise das ocorrências de acidentes , demonstram que o fator contribuinte para a imensa maioria

dos acidentes continua sendo a imprudência e a imperícia dos usuários da via pública. O crescimento

da frota veicular do estado, em 2016, foi da ordem de 4,41%, a menor de toda a série.

A análise dos acidentes é feita por uma das comissões integrantes do Comitê de Trânsito que

tem em sua composição membros do estado e do município, representando várias instituições que

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83

trabalham, compondo um único comitê, que se reúne, mensalmente, para organizar, promover, e

executar ações com a finalidade de prevenir acidentes e promover espaços seguros para a

população. A vigilância de acidentes trabalha anualmente com 15 municípios, com maior número de

óbitos por acidentes de transporte terrestre.

Ao avaliarmos o panorama dos acidentes, no período de 2015 a 2017, observa-se que a maior

frequência dos óbitos é no sexo masculino, na faixa etária de 20 a 59 anos, sendo que, para cada

mulher que morre por acidente de transporte, temos praticamente cinco homens morrendo pela

mesma causa, conformeFfigura 58. A frequência maior dos acidentes ocorre na zona urbana, apesar

de que temos praticamente 25% de citação da zona rural, no local de ocorrência do óbito.

Fonte: AGEVISA/DANT (dados SIM-RO em 15/02/2018).

Figura 58 - Frequência dos óbitos segundo causa, ano, sexo. (A) sexo masculino, (B) sexo feminino. Rondônia 2015 a 2017.

3.6.2. Vigilância de Violências

A violência é considerada um problema de saúde pública. A notificação dos casos em que a

mesma é interpessoal ou autoprovocada, além de ser uma exigência legal, quando perpetrada contra

crianças, adolescentes, mulheres e pessoas idosas, é de fundamental importância para a vigilância

epidemiológica que, por meio das informações, subsidia ações e políticas públicas de prevenção,

proteção e atenção integral em rede intra e intersetorial, promovendo uma luta contínua para que a

violência contra essas populações vulneráveis saia da invisibilidade, revelando sua magnitude,

tipologia, gravidade, perfil das pessoas envolvidas, localização da ocorrência e outras características

de eventos violentos, com o objetivo de amenizar consequências, prevenirem revitimizações, além

de contribuir para a promoção de uma cultura de vida, respeito e de paz.

Em Rondônia, desde que foi estabelecida, em 2011, a obrigatoriedade da notificação

compulsória de violências, em todo território nacional, verifica-se um aumento significativo de

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84

notificações entre os anos de 2011 a 2017. (Figura 59), além de um considerável aumento de

municípios notificantes de violência, principalmente, no ano de 2017, ou seja, enquanto em 2016

foram 56% dos municípios, no ano seguinte, subiu para 73%, evidenciando um total de 1.352

notificações (2017) em relação ao ano anterior, com 932 notificações, demonstrando maior

sensibilidade dos profissionais da saúde que suspeitam ou constatam a presença desse agravo em

usuários do SUS.

Fonte: SINAN/DANT/AGEVISA. Dados coletados em 20.02.2018.

Figura 59 - Frequência de Notificação de Violência Interpessoal e/ou Autoprovocada, Rondônia, 2011 a 2017 No monitoramento da Programação Anual de Saúde, em que a meta quadrienal do estado é

ampliar em 15% as notificações de violência interpessoal/autoprovocada e outras violências de

notificação compulsória, sendo 3,75% ao ano, alcançamos 45%, em 2017, onde 60% dos municípios

atingiram a proposta (Figura 60 e Figura 61). As Regiões de Saúde que superaram a meta da PAS

foram a do Vale do Jamari, Central, Café, Zona da Mata e Região do Cone Sul, num total de 5 das 7

Regiões. (Figura 60).

Municípios

Nº de Casos Notificados Resultado Meta PAS %

Municípios Nº de Casos Notificados

Resultado Meta PAS

%

2016 2017 2016 2017

VALE DO JAMARI CENTRAL

Alto Paraíso 3 0 -100 Alvorada 14 21 50

Ariquemes 43 97 126 Gov. J.Teixeira 0 5 100

Buritis 2 15 650 Jaru 3 15 400

Cacaulândia 1 1 0 Ji-Paraná 44 97 120

Campo Novo 1 0 -100 Mirante da Serra 0 2 100

Cujubim 5 34 580 Nova União 14 3 -79

Machadinho 0 4 100 Ouro Preto 0 0 0

Monte Negro 2 14 600 Presidente Médici 0 0 0

Rio Crespo 0 0 0 São Miguel 1 1 0

CAFÉ Teixeirópolis 0 0 0

Cacoal 53 67 26 Theobroma 0 1 100

Espigão D’Oeste 0 2 100 Urupá 12 5 -58

Ministro Andreazza 0 0 0 Vale do Anari 3 4 33

Pimenta Bueno 1 0 -100 Vale do Paraíso 0 0 0

Primavera 5 1 -80

São Felipe 0 1 100

Fonte: SINAN/DANT/AGEVISA. Dados coletados em 20.02.2018.

285 354 359 587

695 932

1352

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Page 85: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

85

Figura 60 Frequência de Notificação de Violência com percentual da meta PAS por Município de Notificação. Rondônia 2016-2017

Municípios

Nº de Casos Notificados

Resultado

Meta PAS %

Municípios

Nº de Casos Notificados

Resultado Meta PAS

%

2016 2017 2016 2017

MADEIRA MAMORÉ ZONA DA MATA

Candeias 0 5 100 Alta Floresta 17 41 141

Guajará Mirim 22 24 9 Alto Alegre 0 1 100

Itapuã 0 1 100 Castanheiras 0 2 100

Nova Momoré 1 4 300 Nova Brasilândia 0 10 100

Porto Velho 545 517 -5 Novo Horizonte 0 0 0

CONE SUL Parecis 1 8 700

Cabixi 1 0 -100 Rolim de Moura 15 135 800

Cerejeiras 0 2 100 Santa Luzia 2 8 300

Chupinguaia 0 0 0 VALE DO GUAPORÉ

Colorado 0 1 100 Costa Marques 1 6 500

Corumbiara 2 3 50 São Francisco 47 40 -15

Pimenteiras 0 0 0 Seringueiras 0 0 0

Vilhena 71 154 117 ESTADO 932 1352 45

Fonte: SINAN/DANT/AGEVISA. Dados coletados em 20.02.2018.

Figura 61 - Frequência de Notificação de Violência com percentual da meta PAS por Município de Notificação. Rondônia 2016-2017

Fonte: SINAN/DANT/AGEVISA. Dados coletados em 20.02.2018

Figura 62 - Resultado da Meta da PAS nas Regiões de Saúde de Rondônia, Ano 2017. Quanto à Mortalidade, por Violência, registrada no SIM, no ano de 2017, somando Homicídios

(512) e Suicídios (112), foram 624 casos, o que equivale a 7,5% das mortes por Todas as Causas no

estado e 46% das mortes por Causas Externas, onde se encontram aí as Violências e Acidentes, que

ocupam o segundo lugar dentre as causas de morte, no estado, após as doenças do aparelho

circulatório (Figura 3). Vale ressaltar que 17% dos municípios não tiviveram o registro de morte por

Vale doJamari

Café CentralMadeira

-Mamoré

Zona daMata

Cone SulVale do

GuaporéESTADO

Resultado Meta PAS % 189 20 69 -3 486 116 -4 45

-1000

100200300400500600

No

tifi

caçã

o V

iolê

nci

a

Inte

rpe

sso

al e

Au

top

rovo

cad

a

Meta: 3,75% de aumento de notificações em 2017

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86

violência (homicídio ou suicídio), no ano de 2017 (segundo município de ocorrência do óbito), com

dados coletados até 26.02.2018.

Fonte: SIM/DANT/AGEVISA, dados coletados em 26.02.2018.

Figura 63 - Frequência de Óbitos por Todas as Causas em Rondônia, ano 2017. Na revisão das metas e indicadores do Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em

Saúde-PQAVS, a partir de 2016, com a Portaria Nº 328, de 7 de março de 2016, foi introduzido o

Indicador 15, da Vigilância das Violências, colocando em relevância as características étnico-raciais da

população, por ser uma variável de importância social e epidemiológica no estudo das análises de

situação de saúde e, em especial, das desigualdades. Dos municípios notificantes de violência no

ano de 2017, 94% alcançaram a meta desse indicador (Figura 64) e o estado superou a meta,

fechando o ano de 2017 com o “Campo Raça/Cor” preenchido de forma válida (97% dos casos

notificados), podendo este indicador implicar também em recursos financeiros aos municípios que

fizeram adesão à meta, junto ao Ministério da Saúde. As Regiões de Saúde do Vale do Jamari, do

Café, Central, Zona da Mata, Cone Sul e Vale do Guaporé estão dentro da meta, ou seja, 6 das 7

Regiões de Saúde do estado. (Figura 64)

18

46

13

47

11

47

82

8

49

0

47

5

45

2

41

6

35

1

31

8

21

4

18

0

12

6

48

46

22

20

12

3

1

1

0

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000 8.343 óbitos 2017

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87

Municípios

Resultado Meta PQAVS %

Municípios Resultado Meta PQAVS %

Alto Alegre 100 Nova Mamoré 100

Buritis 100 Nova União 100

Cacaulândia 100 Parecis 100

Cacoal 100 Primavera 100

Candeias 100 Rolim de Moura 100

Castanheiras 100 Santa Luzia 100

Cerejeiras 100 São Felipe 100

Colorado 100 São Francisco 100

Corumbiara 100 São Miguel 100

Cujubim 100 Theobroma 100

Espigão d'Oeste 100 Urupá 100

Gov. Jorge Teixeira 100 Vilhena 99

Guajará-Mirim 100 Ariquemes 98

Jamari 100 Alta Floresta 95

Ji-Paraná 100 Alvorada 95

Machadinho 100 Porto Velho 94

Mirante da Serra 100 Jarú 87

Monte Negro 100 Costa Marques 83

Nova Brasilândia 100 RONDÔNIA 97

Fonte: SINAN/DANT/AGEVISA. Dados coletados em 20.02.2018.

Figura 64 - Proporção de notificações de violência interpessoal e autoprovocada com o campo raça/cor preenchido com informação válida, Municípios de RO, Ano 2017

Região de Saúde Resultado Meta PQAVS

Vale do Jamari 99

Café 100

Central 97

Madeira-Mamoré 94

Zona da Mata 99

Cone Sul 99

Vale do Guaporé 98 Fonte: SINAN/DANT/AGEVISA. Dados coletados em 20.02.2018.

Figura 65 - Meta Indicador 15 do PQAVS: 95% de notificações de violência interpessoal e autoprovocada com o campo raça/cor preenchido com informação válida.

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88

Do total de 3.775 notificações de violências presentes no SINAN, no período de 2011 a

06.09.2017, quem mais sofreu violência foram pessoas do sexo feminino, com 76,2% dos casos

notificados, os quais descreve-se na figura a seguir:

Fonte: Núcleo Violências/GTVEP/AGEVISA

Figura 66 - Características das agressões em vítimas do Sexo Feminino.

Os tipos de violência mais praticados contra o Sexo Feminino foram a Física (62,3%), a Sexual

(33%) e a Psicológica/moral, com 27,3% dos casos notificados. 3,5% dos casos sofreram negligência

ou abandono e 9 abusadas por meio de trabalho infantil o qual, além de prejudicial à saúde das

crianças, é também considerado crime. Os Meios de Agressão utilizados pelo autor da violência foi a

Força Corporal/Espancamento em 50,7% dos casos. 11% utilizaram de objetos pérfuro-cortantes e

quase 5% foi enforcamento. 28,4% foram vítimas de estupro, além de sofrerem ameaças em 20% dos

casos notificados. Ressaltamos que mais de 11% das pessoas do sexo feminino tentaram suicídio,

muitas vezes, decorrente de um histórico de violências sofridas.23

82,6% (Faixa Etária 10 a 49

anos)

74,41% foram numa

Residência

19% do 5º ao 8º ano EF

75,6% ocorreram na Zona Urbana

36,5% informaram ter

Ocorrido Outras Vezes

44,1% Residentes em

PVH

76,2% vítimas do SEXO FEM

295 estavam Gestantes

59,9% de Cor Parda R

RO

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89

As Tentativas de Suicídio e Lesão Autoprovocada têm crescido no Estado

de Rondônia, estando em processo de construção um Plano Estadual

intra e intersetorial de prevenção e pósvenção ao Suicídio, com a

participação da Sociedade Civil e da Universidade Federal de Rondônia,

por meio do Observatório de Violência, Saúde e Trabalho-OBSAT,

objetivando estruturar, organizar e ampliar a rede de atendimento a essas

vítimas.

Conforme dados coletados no SIM-NASS-AGEVISA, de 2010 a 2016, atualizados em 4.04.2017,

ocorreram 613 óbitos por suicídio, no Estado de Rondônia. A maioria de pessoas solteiras (49%), que

tinham cursado entre o 1º e 8º ano do Ensino Fundametal, sendo 77% do sexo masculino. O

enforcamento foi o meio mais procurado para efetivar o ato (62% dos casos), seguido das

autointoxicações. O uso de arma de fogo chegou a quase 9% dos casos. Os municípios com maior

número absoluto de casos são: a capital, Porto Velho, com 217 suicídios, nesse período, Ariquemes

com 34, Cacoal 28 e Rolim de Moura, Vilhena com 25 casos cada.

Quanto às pessoas que sofreram algum tipo de violência, entre os anos de 2011 a março de

2017, que deram entrada em nossas unidades de saúde e foram notificadas, 13,5%, foram por

Lesões Autoprovocadas ou Tentativas de Suicídio, ou seja, 441 casos. 60% dessa população é

de pessoas do sexo feminino, na faixa etária entre 15 e 49 anos, declaradas de cor parda (62%) e com

pouca escolaridade. O local em que essas violências contra si mesmo aconteceram, foi na própria

residência da vítima, com a presença de amigos ou parentes (78% dos casos). Ressaltamos que

muitos são “de repetição”, em que a vítima ou seu acompanhante informou já ter tentado suicídio

ou se autolesionado, outras vezes. O envenenamento foi o meio mais procurado por essas vítimas.

(SINAN/DANT/AGEVISA, dados coletados em março de 2017). A Logomarca do mapa de Rondônia

com o laço amarelo, nas cores do alerta da prevenção ao suicídio, foi criada pela Coordenação da

Vigilância das Violências, que elaborou material informativo com a colaboração de parceiros das

redes, para prevenção a vários tipos de violência de notificação compulsória.

A Agevisa, por meio da Coordenação de Vigilância das Violências/NDANT, participa do Comitê

Estadual e da Rede Municipal de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual de Crianças e

Adolescentes de Porto Velho; da Rede de Enfrentamento à Violência Contra à Mulher e do Grupo de

Trabalho Intersetorial de Prevenção e Pósvenção ao Suicídio, sendo ainda um desafio para as

instituições do estado a criação das redes de cuidado e prevenção à violência contra a pessoa idosa;

ao cuidado com pessoas com deficiência; população LGBT e população de rua. A Agevisa apoia

Logo de Prevenção ao Suicídio

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90

também grupos nas redes sociais voltados à prevenção de violências e campanhas nos municípios,

além de realizar a capacitação na ficha de notificação do Sinan.

3.6.3. Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT):

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são doenças resultantes de diversos fatores,

determinantes sociais e condicionantes, além de fatores de risco modificáveis (sexo, genética e

idade) e modificáveis (alimentação não saudável, inatividade física, tabagismo, e o consumo nocivo

de álcool). Os quatro grupos de DCNT de maior impacto mundial são: câncer, diabetes, doenças

circulatórias e respiratórias crônicas. Utilizamos como base para nosso monitoramento o indicador

30 do SISPACTO, porém, com a base populacional de 10 mil habitantes e para os fatores de risco

utilizamos os relatórios do VIGITEL e PENSE.

Ao monitorar esse indicador, foi utilizado o Datasus atualizado, em 28.02.2018, para a

coleta de dados onde correlaciona-se: Brasil, Região Norte e Rondônia. Entretanto, para avaliação

dos demais dados referentes à Rondônia, utilizou-se o SIM/AGEVISA-RO, atualizado em 29.12.2017,

e a população do IBGE, 2012, nas faixas etárias de 30 a 69 anos.

Na figura 67, observa-se que no período de 2013, 2014 e 2015, Rondônia apresentou uma

taxa de mortalidade prematura de 258,54, 264,08 e 271,15, respectivamente, estando abaixo da

média nacional e acima da média da Região Norte.

Fonte: SIM/Datasus. Dados atualizados em 28.02.2018.

Figura 67 - Taxa de mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT ) Região Norte, Rondônia, 2013 a 2015.

2013 2014 2015

REGIÃO NORTE 241,85 254,46 265,80

BRASIL 328,70 329,42 339,70

RONDÔNIA 258,54 264,08 271,15

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

400,00

450,00

Taxa

pad

ron

izad

a (1

00

.00

0/h

ab.)

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91

No período de 2013 a 2017, o maior número de óbitos na população de 30 a 69 anos por

DCNT, está relacionado com as doenças cardíacas, seguido pelas neoplasias, Diabetes Mellitus e

doenças respiratórias crônicas, conforme demonstrado, na figura 68. O conjunto dos quatro grupos

dessas doenças, representam 20,35% do total de óbitos em Rondônia. Dessas doenças, o infarto

agudo do miocárdio (IAM – CID I21 a I23), tem sido a primeira causa de óbito, no estado, com

percentual de 6,34% do total de óbitos em Rondônia e 31,94% do total de óbitos por DCNT, em 2017.

A necessidade de medidas preventivas não está apenas relacionada aos óbitos prematuros

por essas doenças que são evitáveis, mas ao fato de que muitas dessas pessoas sofrem por anos,

qualidade de vida diminuída e superlotam o atendimento ambulatorial e internações hospitalares.

Fonte: SIM/AGEVISA atualizado em 29.12.2017. Dados parciais.

Figura 68 - Taxa de mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) Segundo grupos de DCNT de maior impacto. Rondônia, 2013 a 2015.

Em 2016, as DCNT responderam por 21,20% (1809 óbitos com taxa de mortalidade de

278,23 por 100 mil/hab.) e, em 2017, por 20,35% (1.518 óbitos com taxa de mortalidade de 233,47

por 100 mil/hab.), do total dos óbitos no Estado, havendo portanto, uma redução de 16,08% na taxa

de mortalidade por DCNT, em 2017, com relação ao ano anterior. Todavia, convém esclarecer que os

dados dos referidos anos ainda não estão fechados, sujeito a alterações. Analisando o número de

óbitos, por sexo, conforme mostra a figura 69, no período de 2013 a 2017, o sexo masculino

apresentou o maior número de óbitos por DCNT, em todas as faixas etárias. Embora os homens

sejam vistos como um grupo de difícil acesso, precisamos avançar nas políticas de saúde para avaliar

as facilidades e dificuldades que interferem no trabalho de prevenção com os homens.

2013 2014 2015 2016 2017

NEOLPLASIAS 80,75 89,82 92,90 104,12 85,82

DIABETES MELLITUS 24,76 21,69 20,92 28,91 28,91

CARDIOVASCULARES 123,50 122,43 124,73 119,97 103,36

RESPIRATÓRIASCRÔNICAS

18,15 18,30 19,69 25,22 21,99

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

Taxa

pad

ron

izad

a (1

00

.00

0 h

ab)

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92

Fonte: SIM/AGEVISA atualizado em 29.12.2017. Dados parciais.

Figura 69 - Taxa de mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) Segundo sexo, Rondônia, 2013 a 2015.

A análise dos dados por região de saúde expressa que elevadas taxas, em 2017, se

concentraram nas regiões do Vale do Guaporé (taxa de 300,95 por 100.000 hab) e Café (taxa de

250,54 por 100.000 hab.), ultrapassando a do próprio Estado e nas demais regiões se mostraram

inferiores, abaixo da taxa do Estado. Contudo, representam valores elevados e preocupantes. No

estado, em 2017, essa taxa alcançou o valor de 233,47 por 100.000 hab., não alcançando a meta

pactuada de 140,47, por 100 mil hab.

No período analisado, todas as regiões registraram taxas superiores a 100 mortes por 100

mil habitantes, por ano. Convém destacar que são mortes prematuras causadas por DCNT que

podem ser controladas na Atenção Básica. Esse desfecho mostra as deficiências nesse nível de

atenção.

Observou-se também que a maior taxa de mortalidade, em 2017, ocorreu nos municípios

de Seringueiras (409,92 por mil hab.), Mirante da Serra (362,01 por mil hab.), Cacoal Serra (330,78

por mil hab.), Espigão d’Oeste (326,29 por mil hab.), Pimenta Bueno (323,90 por mil hab.) e

Presidente Médice (316,90 por mil hab.), ultrapassando a taxa de mortalidade prematura do Estado

(247,16 por mil hab.), sendo as menores taxas registradas nos municípios de Cacaulândia (41,61 por

mil hab.), Theobroma 44,96 por mil hab.), Rio Crespo (70,03 por mil hab.), Chupinguaia (87,46 por mil

hab.) e Novo Horizonte (91,14 por mil hab.).

Espera-se que com as ações efetivas de promoção, prevenção, diagnóstico, controle e

tratamento, haja uma redução nestas taxas, porém ressalta-se que a modificação do perfil

epidemiológico exige um tempo relativamente longo para ocorrer.

2013 2014 2015 2016 2017

Total 251,01 257,93 264,08 283,92 239,16

Mas 287,87 298,41 299,91 324,30 275,22

Fem 212,52 215,66 226,67 241,76 201,52

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

Taxa

pad

rin

izad

a (1

00

.00

0/h

ab.)

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93

3.6.3.1 Metas pactuadas e resultados alcançados do indicador 1 SISPACTO e PES

A Coordenação Estadual de Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis apresenta o

resultado do indicador 1 SISPACTO e PES e sua análise, no período de 2013 a 2017, bem como as

ações de vigilância realizadas no ano de 2017, mostrando os avanços e desafios que ainda

permanecem para serem enfrentados nos próximos anos, conforme demonstrado nas figuras que

seguem.

indicador 1 SISPACTO e PES

Método de cálculo Meta Avaliador Ano Metas

pactuadas Resultado alcançado

Alcance da meta

Mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais DCNT (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas)

Número de óbitos (de 30 a 69 anos) por DCNT registrados nos códigos CID- 10: I00-I99; C00-C97; J30-J98; E10 - E14, selecionados no SIM/AGEVISA-RO pela população residente (de 30 a 69 anos), de Rondônia, multiplicado por 100.000.

Reduzir em 2% ao ano, a taxa de Mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais DCNT.

GPES

2013 524,00 233,47 Sim

2014 244,78 278,23 Não

2015 239,14 258,23 Não

2016 213,70 252,24 Não

2017 140,47 247,16 Não

Fonte: http://aplicacao.saude.gov.br/sispacto/faces/login.jsf;jsessionid=HfpbR6GYhT+xGlBLSRTY-qkd

Figura 70 - Demonstrativo das metas pactuadas e alcançadas em Rondônia referente ao indicador 1 do SISPACTO, no período de 2013 a 2017.

No período analisado, de 2013 a 2017, observa-se que a partir do ano de 2014 a 2017, tem

havido um declínio na taxa de mortalidade prematura pactuado pelo estado, superando a meta do

indicador 1, em reduzir em 2% ao ano, a taxa de mortalidade prematura na faixa etária de 30 a 69

anos. Havendo portanto, uma redução de 20%, em 2015, com relação a 2014, 5,99%, em 2016, com

relação a 2015 e 5,08%, em 2017, com relação a 2016. Salienta-se a necessidade de rever esse

indicador e estabelecer metas viáveis considerando os resultados alcançados, no período de 2013 a

2017. Desse modo, a Coordenação Estadual de Vigilância das DCNT, propõe, pactuar para 2018, uma

meta viável de 245,16 por mil hab.

3.7. Viglância do Câncer:

Conforme estimativa do Instituto Nacional de Câncer, José Alencar Gomes da Silva, (INCA) a

ocorrência de casos novos de câncer, no Brasil, é 596.070 para cada o ano de 2016/2017. Para o

Estado de Rondônia e Porto Velho, a estimativa ocorre de acordo com Figura 71.

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94

Fonte: INCA estimativa 2016

Figura 71 - Estimativas para o ano de 2016 das taxas brutas de incidência por 100 mil habitantes e número de casos novos de câncer, segundo sexo e localização primária*

A maior causa de câncer, na população masculina, é na próstata, e na feminina, na mama.

Esses dois problemas são constantemente lembrados nas campanhas do novembro azul e outubro

rosa, respectivamente. Devemos lembrar que para reduzir a incidência do câncer há a necessidade

de conscientizar a população de evitar fatores de riscos como: uso constante de fumo e bebidas

alcoólicas, má alimentação, exposição demasiada a luz solar, dentre outros.

Ao analisar os óbitos por capítulos da CID-10, no ano de 2017, verifica-se que os quatro

capítulos que possuem percentuais acima de 10% são, respectivamente, Capítulo 09 (24,0%),

Capítulo 20 (15,6%), Capítulo 02 (14,3%) e Capítulo 10 (10,9%). Ou seja, as neoplasias são a terceira

maior causa de óbitos, no Estado de Rondônia. Nos óbitos por neoplasias, os municípios de

residência que possuem maior percentual são: Porto Velho (28,0%) e Cacoal (10,2%).

É importante ressaltar que o câncer é um problema esperado para a população idosa,

considerando a história natural da doença. Porém, 33,4% dos óbitos por câncer, em 2017, ocorreram

na faixa etária de 20 a 59 anos. Ou seja, há duas situações para considerar como motivos dessas

ocorrências, primeiro os fatores de risco que a população está exposta e em segundo a deficiência na

detecção do câncer. Ressaltamos que a detecção precoce é o melhor prognóstico para o câncer.

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95

3.7.1. Situação do Programa de Vigilância Epidemiológica do Câncer

As duas unidades habilitadas para o tratamento do câncer, Hospital de Base e Hospital

Regional de Cacoal, estão com o Registro Hospitalar do Câncer funcionando. Encontra-se em fase de

conclusão a implantação do Registro de Base Populacional do Câncer.

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96

4 VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL

Entrega aos municípios dos Kits para teste rápido de Zika em grávidas

Repelentes para distribuição às gestantes

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97

4. VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL 4.1. Vigilância e Controle das Doenças de Transmissão Vetorial

4.1.1. Vigilância e Controle da Malária

As ações desenvolvidas pelo PECM buscam sensibilizar e apoiar os gestores municipais, assim

como, os coordenadores dos programas municipais de controle da malária, com objetivo de reduzir,

eliminar ou manter os municípios sem casos autóctones, de acordo com o perfil epidemiológico de

cada um.

Na última década, o Estado de Rondônia apresentou uma redução significativa nos casos de

malária autóctone, saindo de um patamar de mais de noventa e seis mil casos, em 2006, para menos

de sete mil casos em 2016 (Figura 72). Os dados de 2017 compilados, até o mês de novembro,

mostram uma tendência de uma pequena redução em relação ao ano de 2016.

Fonte: SIVEP-MALÁRIA/SVS/MS. Dados sujeitos a alteração. *Os dados, do ano de 2017, são referentes ao período de janeiro a novembro.

Figura 72 - Número de casos de malária por local de provável infecção no Estado de Rondônia. Período 2006 a 2017*.

No decorrer do exercício, observamos que as principais dificuldades para o desenvolvimento

das ações do Programa foram: estruturação deficitária, principalmente, nas Gerências Regionais,

equipes municipais reduzidas, equipe Estadual de Entomologia com recursos humanos em número

insuficiente para demanda existente, falta de veículos, equipe do Programa Estadual de Controle da

Malária com recursos humanos em número insuficiente para demanda existente, alta rotatividade do

recursos humanos, nos municípios.

96.145

76.540

46.272 39.615 42.703

29.281 23.191

13.804 9.534 6.740 6.787 6.172

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*

N° CASOS POR LOCAL DE PROVÁVEL INFECÇÃO

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98

4.1.2. Vigilância e Controle da Dengue, Febre Chikungunya e Febre Amarela

Durante o ano 2017, foram registrados um total de 7.340 (sete mil, trezentos e quarenta)

casos humanos suspeitos de doenças veiculadas pelo Aedes (Dengue, Zika e Chikungunya). Destes,

6.021 (seis mil e vinte e um) casos foram suspeitos de Dengue, sendo que, aproximadamente, 73%

desses descartados para o agravo e sem óbito registrado, no período. Para a Febre do Zika vírus,

foram registrados, no ano de 2017, um total de 491 (quatrocentos e noventa e um) casos suspeitos,

com aproximadamente 74% desses casos descartados e 1 (um) óbito, registrado no município de

Porto velho. Já o agravo Febre Chikungunya registrou 813 (oitocentos e treze) casos suspeitos, com

aproximadamente 72% destes descartados para o agravo, e nenhum óbito no período. A Febre

Amarela, apesar de não existir registros de casos urbanos e silvestre, observou notificação de 15

(quinze) casos suspeitos, sendo 14 (quatorze) destes descartados e 1 (um) que continua em

investigação. (Figura 73)

Fonte: AGEVISA/SINAN/2017 - Dados parciais /2017

Figura 73 - Casos humanos suspeitos, descartados e prováveis de doenças veiculadas pelo Aedes (Dengue, Zika e Chikungunya), em Rondônia, no ano de 2017

No tocante a incidência acumulada para Dengue, quatro municípios (Cerejeiras, Espigão D’

Oeste, Machadinho D’ Oeste e Nova Brasilândia) registraram valores superiores a 300 casos para

cada 100.000 mil habitantes.

O Levantamento de Índice Rápido de Aedes Aegypti - LIRAa, revelou que alguns municípios

tiveram valores de infestação predial maior que 4,0%, no mês de Janeiro e novembro, índice

considerado alto e com risco de ocorrência de surto (Figura 74).

Dengue Zika Chikunguya FebreAmarela

6023 491 813 15

2259 129 230 0

3580 322 583 15

Descartado

Prováveis

Suspeitos

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99

Fonte: AGEVISA/2017 - Dados parciais /2017

Figura 74 - Levantamento de Índice Rápido de Aedes Aegypti - LIRAa, no mês de janeiro e mês de novembro de 2017 em Rondônia.

No ano de 2017, foram notificados 17 casos suspeitos de Febre Amarela, com nenhum

desses casos associado a ciclo urbano, e todos descartados por critério laboratorial.

Os casos foram notificados em nove municípios do Estado, sendo seis desses casos

notificados no município de Porto Velho e quatro em Ariquemes, com os demais municípios

registrando apenas um caso cada.

O gráfico abaixo relaciona o numero de casos por município e o critério de confirmação.

Fonte: AGEVISA/2017 - Dados parciais /2017

Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017

1

4

1 1 1 1 1

6

1 0

1

2

3

4

5

6

7

Clínico

Laboratotial

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100

Em Rondônia, o último caso de Febre Amarela Silvestre (FAS) ocorreu em 2001, em Porto

Velho. Acredita-se que o risco do Estado para a ocorrência de FAS é baixo, tendo em vista o histórico

de vacinação, que até 1991 era realizada de forma compulsória, além da manutenção de altas

coberturas vacinais em menores de ano, com a vacina contra febre amarela, em todas as regiões de

saúde.

Para ocorrer a transmissão da FAS é necessário que uma pessoa não vacinada, entre na mata

e seja picado por mosquitos Haemagogus ou Sabethes infectados. Ao contrair a doença, a pessoa

pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano.

Figura 76 – Ciclos epidemiológicos da Febre

Amarela.

A ocorrência de mortes de macacos (epizootias), pode significar aumento de transmissão

viral no meio silvestre, e, em geral, precedem a ocorrência em humanos. Toda epizootia é de

notificação compulsória imediata.

A mais importante medida de controle é a vacinação. Atualmente, a Organização Mundial de

Saúde (OMS), considera que uma dose de vacina confere proteção permanente. No Brasil, o

Ministério da Saúde (MS), normatiza duas doses para conferir imunidade permanente.

4.1.3. Vigilância e Controle da Febre Maculosa

No período de 2009 a 2017, foram notificados 40 casos suspeitos, sendo confirmado o

primeiro caso autóctone no estado de Rondônia de Febre Maculosa Brasileira (Figura....). Esse caso

foi confirmado por avaliação clínica, epidemiológica e laboratorial (sorologia pareada), com local

provável de Infecção, a área de trabalho do paciente, no município de Ariquemes. Em 2017,

observou-se uma diminuição no número de notificações dos casos suspeitos para Febre Maculosa

(07), quando comparado com 2017, mas ainda foi superior aos outros anteriores (Figura 77)

No ciclo silvestre, os primatas não humanos

(macacos) são os principais hospedeiros do vírus, e os

vetores são mosquitos com hábitos silvestres, sendo

os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais

importantes. Nesse ciclo, o homem participa como

um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata.

No ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de

vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.

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101

Município de Residência Ano

TOTAL 2009 2010 2012 2014 2105 2016 2017

Ariquemes 0 0 0 1 1* 5 3 10

Alto Alegre dos Parecis 0 0 0 0 0 1 0 1

Alvorada d'Oeste 0 0 0 0 0 1 0 1

Guajará Mirim 0 0 0 0 0 2 0 2

Pimenteiras do Oeste 0 0 0 0 0 1 0 1

Espigão d'Oeste 0 1 0 0 0 0 0 1

Itapuã 0 0 1 1 0 0 0 2

Ji-Paraná 0 0 0 0 0 1 0 1

Ouro Preto do Oeste 0 0 1 3 0 1 1 6

Porto Velho 2 0 1 1 1 3 0 6

Candeias do Jamari 0 0 0 0 0 0 2 2

Rolim de Moura 0 0 0 0 0 0 1 1

Cacoal 0 0 0 0 2 1 0 6

Total 2 1 3 6 4 16 7 40

Fonte: SINAN/AGEVISA/RO, 2017 (dezembro) – 1* Amostra positiva clinica e sorologicamente.

Figura 77– Casos suspeitos e notificados de Febre Maculosa, segundo município de residência. Rondônia, 2009 a 2017 (dados parciais).

A investigação eco epidemiológica de vetores potenciais encontrou artrópodes (carrapatos)

infectados com a bactéria do gênero Rickettsia. No período de 2014 a 2016, foram coletados um

total de 1.461 (hum mil, quatrocentos e sessenta e uma) espécimes, identificados 11 (onze) espécies,

dentre elas as quais quatro: (Rhipicephalus sanguineus, Dermacentor nitens, Ctenocephalides felis e

R. microplus) estavam infectados com Rickettsia sp.

4.1.4. Vigilância e Controle da Doença de Chagas

No período de 2011 a 2017, foram investigados 224 casos suspeitos de Doença de Chagas. A

distribuição destes casos, em Rondônia, não é uniforme, sendo concentrados em sete municípios

(13,46%). Os municípios que mais notificaram casos foram: Candeias do Jamari (12 casos), Espigão do

Oeste (67 casos), Itapuã do Oeste (12 casos), Machadinho do Oeste (49 casos), Nova Brasilândia (22

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102

casos), Ouro Preto (17 casos) e Porto Velho (45 casos) (Figura 78). Em 2017, dos 57 casos notificados,

36 foram descartados, 10 confirmados e 11 em fase de investigação.

Fonte: SINAN/AGEVISA-RO

Figura 78 - Demonstrativo dos Munícipios que mais Notificaram casos de Doença de Chagas no período de

2010 a 2017 em Rondônia.

O diagnóstico, na fase aguda, é realizado através do programa da malária, pela rede de

microscopistas das localidades e encaminhadas ao LACEN-RO para revisão. Essa atividade tem

evoluído satisfatoriamente com os treinamentos realizados no Estado, tendo concorrido para o

diagnóstico precoce dos casos agudos. Em 2017, foram capacitados 14 servidores, sendo eles dos

Munícipios de Alto Alegre dos Parecis, Buritis, Ouro Preto do Oeste, São Miguel do Guaporé, Porto

Velho, Nova União, Rolim de Moura, Teixeropolis, Theobroma e Vale do Anari.

Outra ação importante é a vigilância eco-epidemiológica dos triatomíneos. Durante as ações

de educação em saúde é estimulada a Vigilância Passiva com a participação efetiva da população,

com entrega de materiais informativos que orienta sobre sintomas, diagnóstico, prevenção e

tratamento da doença, bem como orientações sobre o envio de triatomíneos ao LACEN-RO. No

período de 2010 a 2017, foram enviados um total de 201 exemplares, para análise taxonômica e

teste de infectividade. Dentre os municípios que contribuíram com essas atividades foram: Alto

Paraíso, Ariquemes, Candeias, Cacoal, Espigão do Oeste, Itapuã do Oeste, Ji- Paraná, Ouro Preto,

Porto Velho, Machadinho do Oeste, Urupá e Santa Luzia.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Cas

os

No

tifi

cad

os

Candeias do Jamari

Espigão do Oeste

Itapuã do Oeste

Machadinho do Oeste

Nova Brasilândia

Ouro Preto do Oeste

Porto Velho

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103

4.1.5. Vigilância e Controle da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA)

Em Rondônia, a Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) apresenta uma ampla distribuição,

com registro de casos, nos 52 municípios do Estado. No período de 2012 a 2017, foram detectados

6.878 (seis mil oitocentos e setenta e oito) casos de leishmaniose, com uma média de 1.246

casos/ano. Em 2016, foram registrados 976 casos de LT, esses dados quando comparados com 2017,

que apresenta um total preliminar de 1.048 casos, mostra um incremento de 7,37 % na ocorrência da

doença. Em 2016, os municípios sede das regiões de saúde: Cacoal, Ariquemes, Porto Velho, Rolim

de Moura, São Francisco do Guaporé, Vilhena e Ji- Paraná registraram 40,98% dos casos de LT, no

Estado. Em 2017, os mesmos municípios confirmaram 52% do total dos casos. Com relação à

evolução, em 2016, os pacientes com alta por cura registram 71%. Em 2017, os dados são parciais,

registrando, até o momento, um percentual de cura de 31,78%. Lembrando que o período do

encerramento oportuno é de 180 dias, após a notificação.

Fonte: SINAN/AGEVISA-RO-2017

Figura 79 - Demonstrativo da Frequências dos Casos de LT, nos municípios sede das regionais de saúde de

Rondônia, no período de 2016 e 2017.

4.2. Vigilância e Controle de Zoonoses, doenças Transmitidas por Reservatórios, Pragas e Acidentes por Animais Peçonhentos.

4.2.1. Vigilância e Controle da Raiva

A Raiva é uma doença causada por um vírus, transmitida ao homem através da inoculação do

vírus existente na saliva do animal infectado (mamíferos), principalmente, por mordeduras,

arranhaduras e lambeduras, cães, gatos e morcegos, são os principais transmissores. Considera-se,

0

50

100

150

200

ARIQUEMES CACOAL JI-PARANÁ PORTOVELHO

ROLIM DEMOURA

VILHENA SÃOFRANCISCO

2016 49 42 22 172 49 60 6

2017 60 38 52 138 41 78 33

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104

atualmente, a campanha de vacinação contra a Raiva de cães e gatos a principal medida de

prevenção, esta representa sem dúvida uma barreira imunológica para a população canina e felina,

dificultando a disseminação do vírus. Em 2017, a Campanha de Vacinação Antirrábica Canina e

Felina, foi executada em alguns municípios nas áreas rural e ribeirinha, e foram vacinados 304.679

(trezentos e quatro mil, seiscentos e setenta e nove) cães, perfazendo um percentual de 74,06%,

valor próximo a meta pactuado no SISPACTO Estadual e no SIPNI que é a vacinação de 80% da

população canina estimada.

Em Rondônia, o ciclo predominante da raiva é o silvestre, onde o morcego é o responsável

pela manutenção da cadeia de transmissão. O vírus rábico continua presente, no Estado, causando a

Raiva em bovinos, e em menor escala em equídeos, que são contaminados por morcegos

hematófagos Desmodus rotundus (se alimentam de sangue) e também nos morcegos insetívoros e

frugívoros (se alimentam de insetos, frutas e flores).

O morcego, no momento, vem tendo destaque na vigilância do reservatório animal, pois tem

presentando registros de morcegos com diagnóstico confirmados para raiva em área urbana, do

município de Buritis (2 casos) em 2014, município de Porto Velho (1 caso) em 2015, em 2016 (01

caso) e em 2017 (01 caso). Nos outros animais, os últimos registros, ocorreram em gatos, em 2002, e

cães, em 2007.

Fonte: LACEN/RO.

Figura 80 - Número de casos confirmados de Raiva nos anos de 2001 a 2017.

4.2.2. Vigilância e Controle de Quirópteros.

Os Quirópteros ocupam lugar de destaque, no cenário mundial, devido a danos provocados à

saúde humana, principalmente, em virtude dos casos de raiva atribuída às agressões por morcegos

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105

hematófagos e não hematófagos. O objetivo do programa é controlar a raiva humana transmitida

por Quirópteros hematófagos e não hematófagos, através das supervisões nos municípios,

Investigação Epidemiológica das agressões a humanos, Investigação Eco epidemiológica destes

animais, ações de educação em saúde e exames laboratoriais de todos os morcegos agressores, em

humanos. Com a implantação do Programa de Vigilância e controle de Quirópteros, no de 2004,

observou-se um decréscimo no número de espoliação por quirópteros a humanos (Figura 81), este

fato ocorre devido às ações implementadas pelo o programa, acima já descritos.

Fonte: SINAN/AGEVISA/RO - * Dados preliminares

Figura 81 – Gráfico das agressões por quirópteros a humanos. Rondônia, 2006 a 2016*

Apesar de ter ocorrido uma diminuição dos números de agressões por morcegos a humanos,

houve um aumento progressivo, no período de 2013 a 2017, no número de amostras de quirópteros

encaminhadas para diagnóstico da raiva, apresentando um aumento de 53,23%, no ano de 2017,

quando comparado com o ano de 2013. Nas análises laboratoriais, foi possível encontrar morcegos

positivos, comprovando a circulação vírus rábicos em algumas espécies de morcegos hematófagos e

não hematófagos, tanto na área urbana, como rural, do Estado de Rondônia. A elevação no número

de amostras enviadas deveu-se à aquisição e distribuição de kits de capturas de morcegos,

sensibilização da rede estadual e parcerias desenvolvidas com os órgãos afins (IDARON, SEMUSA e

FUNASA), principalmente, nas áreas de risco com foco de raiva comprovada em Herbívoros.

4.2.3. Vigilância e Controle da Leptospirose e Pragas Sinantrópicas.

As ações de vigilância e controle de pragas devem ser executadas de forma temporária, ou

permanente, em área determinada (área-alvo), a fim de reduzir ou eliminar o risco iminente de

transmissão de doença(s). Essas ações devem ocorrer de forma programada, coordenada, em

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

N° de casos 107 71 76 81 64 48 61 55 66 50 42

0

20

40

60

80

100

120

me

ro d

e a

gre

ssõ

es

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106

situações específicas, segundo critérios epidemiológicos, visando manter a população alvo sob

determinadas restrições para sua diminuição, sua contenção e/ou seu equilíbrio, propiciando a

eliminação (quando possível) ou a redução efetiva do risco de transmissão de doenças para os seres

humanos.

A meta do programa é ampliar em 10%, ao ano, as ações de controle de pragas, com visita

zoosanitária domiciliar realizada pelos CCZ e/ou municípios. Em 2017, os municípios do Estado

realizaram um total de 52 visitas com as ações de investigação eco epidemiológica, quanto aos

fatores de risco/exposição, definição do LPI (local provável de infecção) segundo área provável de

infecção e o ambiente/verificação de vestígios de roedores e direcionando medidas de prevenção e

controle. Além disso, nessas visitas, foram executadas averiguação de fatores de risco e atração

(pombos e roedores) em ambiente domiciliar, Unidades de Saúde/Escolas.

O Programa de Vigilância e Controle de Pragas Urbanas trabalha integrado com o Programa de

Vigilância e Controle da Leptospirose. Em 2017, o programa atuou participando e articulando ações

diante de situações de riscos encontradas nos municípios afetados, que proporcionaram a

proliferação de população murina nesses locais, e, consequentemente, a transmissão de doenças.

O programa adquiriu insumos estratégicos (raticidas) e material educativo (folders de roedores

e pombos) para dar apoio aos CCZ e regiões de saúde. Foram realizadas supervisões, in loco, em

todas as regionais de saúde, buscando-se o fortalecimento das medidas de vigilância e controle.

4.2.4. Vigilância e Controle da Hantavirose.

Em Rondônia, de 2009 a 2017, foram notificados 235 casos no SINAN, destes, três (03) foram

confirmados por diagnóstico laboratorial, com um (01) caso evoluindo para cura (Alto Paraíso) e dois

(02) casos (um em Vilhena e outro em Porto Velho) evoluindo para óbito. O caso notificado em Porto

Velho foi considerado importado, tendo em vista que a transmissão ocorreu no município

Manicoré/AM. Em 2017, houve uma melhoria no número de notificações de casos suspeitos (30),

quando comparado com os dois últimos anos. Observou-se, também, que em 2017, foi o período que

apresentou o melhor percentual de encerramento oportuno dos casos suspeitos para hantavirose,

demonstrando uma melhora no acompanhamento dos casos humanos para este agravo.

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107

Fonte: SINAN/AGEVISA/RO, dados parciais.

Figura 82 – Hantavirose: número de casos notificados e percentual de casos encerrados em tempo oportuno, segundo município de residência, no período de 2009 a 2017, Rondônia

Apesar de poucos casos humanos confirmados, observaram-se pacientes com Anticorpo IgG-

anti Hantavirus nos municipio de Buritis, Ariquemes, Guajará Mirim, Alta Floresta e Rolim de Moura,

ampliando o número de municipios com sorologia reagente para Hantavirose (Figura 83),

demonstrando que há circulação do hantavírus no estado.

Fonte: SINAN/AGEVISA/RO e GAL/LACEN/RO. Figura 83 – Mapa de Rondônia com distribuição dos municípios notificantes, casos notificados, confirmados e óbitos, ocorridos no período de 2009 a 2017.

4.2.5. Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos

Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas produtoras de veneno ou

substâncias tóxicas, além de aparelho especializado (dentes ocos, ferrões, aguilhões ou cerdas por

25

7 10 9

60

49

16

29 30 40,0%

28,6%

30,0% 33,3%

23,3%

52,3%

62,5%

55,2%

63,3%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

0

10

20

30

40

50

60

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Casos notificados

Tempo oportuno

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108

onde o veneno é inoculado). Os animais peçonhentos de importância para a Saúde Pública, no Brasil,

são as serpentes, aranhas, escorpiões, lagartas, abelhas e alguns animais aquáticos que podem

determinar diferentes tipos de envenenamento.

Objetivo Geral do programa estadual é apoiar, tecnicamente, as ações de Vigilância nos

Acidentes por Animais peçonhentos, assegurando a diminuição na letalidade e o tratamento em

tempo oportuno em todos os municípios do estado.

Ao analisar os dados do ano de 2017, observou-se que foram notificados um total de 1.141

(hum mil, cento e quarenta e uma) agressões em humanos por animais peçonhentos (Figura 84).

Nesse total, estão incluídos animais de menor interesse em saúde pública como: marimbondos,

arraias, lacraias e outros para os quais não existe soroterapia específica. Os dados parciais de 2017

mostram a maior incidência para serpentes, com o percentual, para este tipo de acidente de 40,05%

em relação ao total de agressões notificadas. As variações anuais não parecem ser estatisticamente

significativas, podendo ser consequência de eventos referentes a alterações randômicas ambientais.

Fonte: AGEVISA/SINAN/2017 - Dados parciais em 08/12/2017

Figura 84 - Casos notificados de acidentes humanos por animais peçonhentos, segundo espécie agressora, no ano de 2017.

O principal foco do programa tem sido a capacitação dos profissionais, médicos e

enfermeiros, diretamente ligados ao atendimento dos acidentados. A principal dificuldade está na

busca de uma adequação entre o protocolo de tratamento e a conduta médica que, por vários

motivos, nem sempre acompanha o preconizado pelas orientações do MS. Todavia, com a realização

de capacitações continuadas estamos buscando diminuir estas discrepâncias, com a intenção de

oferecer aos acidentados um atendimento eficaz, com uso racional dos antivenenos, tendo em vista

36

457

147 239

19 95 148

1141

0

200

400

600

800

1000

1200

Page 109: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

109

o racionamento na distribuição pelo qual passa o país, devido às adequações nos laboratórios

produtores.

4.2.6. Vigilância e Controle da Brucelose Humana

A Brucelose Humana é uma doença infectocontagiosa, causada por bactérias intracelulares

facultativas que infectam bovinos, caprinos, suínos e caninos. Sendo que, na sua profilaxia, são

utilizadas duas vacinas: a B19 e a RB 51, ambas vivas, atenuadas e patogênicas para o ser humano.

Em 2013, foi implantado, oficialmente, o Programa Estadual de Vigilância e Controle da

Brucelose Humana, com o objetivo de detectar, avaliar e tomar as medidas necessárias nas ações de

vigilância e controle da enfermidade, no Estado.

Uma das ações de Vigilância e Controle da Brucelose Humana executadas, em 2013, foi a

investigação da denúncia de que funcionários do Frigorífico da JBS Friboi estavam contaminados e,

alguns já doentes com brucelose, sendo realizada visita in loco com colheita de amostras de sangue

de todos os implicados, desde o Curral de Chegada e Seleção, até o Setor de Subprodutos para

exame laboratorial no LACEN. Um total de 167 (cento e sessenta e sete) amostras foram coletadas

apresentando positividades em 12 (doze) trabalhadores, que trabalhavam nos setores de graxaria (09

pessoas), desossa (01 pessoa), miúdos (01 pessoa) e triparia (01 pessoa). Essa atividade possibilitou

a parceria com outros órgãos (CEREST/RO), a articulação da implementação de exames laboratoriais

de brucelose a servidores de frigoríficos, no Estado, possibilitando a vigilância e tratamento de

pacientes expostos aos riscos de contaminação.

Em 2017, foram notificados 188 (cento e oitenta a oito) casos suspeitos de Brucelose Humana

no Estado, destes, foram confirmados 51 (cinquenta e um) casos, sendo 31 (trinta e um) por critério

laboratorial. Quando comparado com ano de 2016, observou-se um decréscimo no número de

notificações e exames de diagnóstico para o agravo realizado, parte influenciada pela ausência da

coordenação, durante o período de maio de 2015 a fevereiro de 2017.

4.2.7. Vigilância e Controle da Esquistossomose

A esquistossomose é uma doença grave, de evolução crônica, causada por vermes

denominados Schistosoma mansoni, que tem como hospedeiros intermediários, caramujos do

gênero Biomphalaria, encontrados em água doce, onde ocorre a transmissão, e, ao atingir a fase

adulta, vive nos vasos sanguíneos do homem. No estado de Rondônia, os casos de esquistossomose

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110

registrados são de origem importada, uma vez que nos levantamentos malacológico não foram

encontrados os caramujos importantes para determinar a cadeia de transmissão.

Na série histórica, do período 2012 a 2017, foram registrados 243 (duzentos e quarenta e três)

casos, sendo notificado por 31 (60%) dos municípios. Salienta-se que a distribuição dos casos foram

maior na região central do Estado, com registro de 184 (76%) dos casos, com destaque para

município de Ouro Preto que notificou 87 (47%), dos casos nessa região de Saúde. Com relação aos

dados, levando em consideração a Faixa Etária, foi observado que os pacientes com idade entre 50 a

64 anos de idade representam 36% (87 casos). Os dados inerentes ao sexo verificou-se que 133 (55%)

dos casos notificados foram do gênero masculino e 110 (45%) do feminino.

Ao realizar um comparativo entre os anos de 2016 e 2017, percebeu-se um incremento de 15

casos no ano de 2017, o que demonstra um aumento no processo migratório, para o Estado, de

indivíduos contaminados que são diagnosticados e tratados em Rondônia, caracterizando a

importação da doença.

Fonte: SINAN/AGEVISA-RO

Figura 85 - Demonstrativos da frequência de casos de esquistossomose nos municípios que mais notificaram no período de 2012 a 2017, no Estado de Rondônia

4.2.8. Programa Estadual de Vigilância e Controle da Leptospirose

A leptospirose é uma zoonose emergente de notificação obrigatória, causada pela infecção de

espécies patogênicas de Leptospiras. É uma doença infecciosa febril de início abrupto e seu espectro

pode variar desde um processo inaparente até formas graves. A infecção humana resulta

0

20

40

60

80

100

2013

2014

2012

2015

2016

2017

Total

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111

principalmente da exposição direta ou indireta à urina de animais infectados. O programa estadual

da leptospirose tem por objetivo desenvolver ações de vigilância que busquem minimizar o

adoecimento da população exposta aos riscos de contrair a Leptospirose. No ano de 2017, foram

notificados 314 casos suspeitos de Leptospirose no Sistema de Informação de Agravos de

Notificação (SINAN), destes 86, 48% foram investigados e encerrados em tempo oportuno, sendo 26

pacientes confirmados com a doença e destes 24 (96%) confirmados por critério laboratorial. A

incidência da leptospirose no estado, no ano de 2017, foi de 1,43/100.000hab e apresentou um taxa

de letalidade de 7,6%.

FONTE: SINAN/AGEVISA-RO. Dados sujeitos a alteração.

Figura 86 - Perfil da leptospirose, Rondônia, no ano de 2017

A doença ocorre, durante todo ano, o local provável de infecção (LPI), predominante é na zona

urbana 41% (N=10), seguida da área rural com 07 (29%) dos casos. A leptospirose ocorre

predominantemente na faixa etária de 20-34 anos (33%) no sexo masculino. Seguida da faixa etária

de 35-49 (25%), sendo que nesta faixa o sexo masculino correspondeu a 66% dos casos confirmados,

podendo decorrer da maior exposição a local com maior risco epidemiológico.

4.2.9 Epizootia

A Epizootia é uma doença que, ocasionalmente, se encontra em uma população animal (não

humana), mas que se dissemina, entre os animais, com grande rapidez e apresenta grande número

de casos, semelhante a uma epidemia em seres humanos, conforme definição do caso, na Ficha de

Notificação/Investigação EPIZOOTIA, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

-40

10

60

110

160

210

260

310

360

2017

356

24 2

Suspeitos

Confirmados

Óbitos

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112

A definição do caso: Animal ou grupo de animais encontrados doentes e/ou mortos, incluindo

ossadas, sem causa definida, podem preceder a ocorrência de doenças em humanos. Como

regulamentação, tem-se a Portaria nº 782, de 15 de março de 2017, a qual define a relação das

epizootias de notificação compulsória e suas diretrizes para notificação, em todo o Brasil.

I. Lista das doenças de notificação compulsória imediata, com base na VIGILÂNCIA

ANIMAL

Febre Amarela;

Outras arboviroses (encefalomielites equinas do Leste, do Oeste e Venezuela, Oropouche e Mayaro;

Raiva, Peste e Influenza;

Febre do Nilo Ocidental.

II. Eventos de Saúde Pública (ESP) em Epizootias de notificação compulsória imediata

na VIGILÂNCIA ANIMAL

Morte de primatas não humanas;

Morte ou adoecimento de cães e gatos com sintomatologia neurológica;

Morte de aves silvestres;

Morte ou adoecimento de equídeos com sintomatologia neurológica;

Morte de canídeos silvestres;

Morte de quirópteros em áreas urbanas;

Morte de roedores silvestres em áreas de ocorrência de peste;

Morte de animais silvestres sem causa conhecida.

4.2.9.1. Aspectos Epidemiológicos

Município Ano 2017 Animais Acometidos

Alta Floresta do Oeste 1 notificação 1 primata não humano

Ariquemes 2 notificações 2 primata não humano

Buritis 1 notificação 1 primata não humano

Cacoal 11 notificações 18 primatas não humano

Espigão do Oeste 1 notificação 1 primata não humano

Governador Jorge Teixeira 1 notificação 6 primata não humano

Jaru 5 notificações 23 primatas não humano

Machadinho do Oeste 1 notificação 1 primata não humano

Ministro Andreazza 3 notificações 10 primatas não humano

Monte Negro 1 notificação 1 primata não humano

Porto Velho 2 notificações 2 primatas não humano

Vale do Paraiso

2 notificações 1 primata não humano 1 cão

Total 31 notificações 67

Fonte: AGEVISA/SINAN/RO, 2017, * Dados sujeitos a alterações

Figura 87 - Frequência por Ano da Notificação segundo Município Ocorrência e animais acometidos, no Estado de Rondônia - 2017.

Page 113: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

113

Município Quantidade de Amostras Resultado

Cacoal 6 amostras 1 Positiva e 5 Negativas

Vale do Paraíso 1 amostra Negativa

Espigão do Oeste 1 amostra Negativa

Buritis 1 amostra Negativa

Machadinho do Oeste 1 amostra Negativa

Jaru 1 amostra Negativa

Total 11 amostras 1 amostra positiva e 10 amostras negativas

Fonte: GAL/LACEN/RO, 2017.

Figura 88 - Amostras coletadas de Primatas, não humanos, para diagnóstico de Febre Amarela no ano 2017.

4.3. Vigilância em Saúde Ambiental de Riscos não Biológicos

4.3.1. Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano

O Programa Estadual de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (VIGIAGUA)

consiste no conjunto de ações adotadas, continuamente, pelas autoridades de saúde pública, para

garantir à população o acesso à água, em quantidade suficiente e qualidade compatível com o

padrão de potabilidade, estabelecido na legislação vigente (Portaria MS nº. 2914/2011), como parte

integrante das ações de prevenção dos agravos transmitidos pela água e de promoção da saúde,

previstas no Sistema Único de Saúde (SUS).

A meta do Vigiágua, em 2017, foi ampliar em 40% a proporção de análises realizadas em

amostras de água para consumo humano, quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual

livre e turbidez. Pelos dados apresentados, já se alcançou 58,56%, superando a meta estabelecida.

Outra ação do programa é cadastramento de informações no Sistema (SISAGUA) das ações básicas

do Vigiágua (Identificar, Cadastrar e Inspecionar os tipos de abastecimento de água existentes no

município SAA, SAC e SAI). No Estado de Rondônia, em 2017, foi possível executar as ações básicas

de acordo com a Figura abaixo, onde se verificou que apenas 17% (09) dos municípios permanecem

sem informação no SISAGUA (Figura89).

Fonte: SISAGUA /2017 – *Dados parciais, sujeitos a alterações.

Figura 89 - Municípios lançando informação no SISAGUA, Rondônia.

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114

4.3.2. Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Contaminantes Químicos – VIGIPEQ.

A Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Contaminantes Químicos – VIGIPEQ tem como

objetivo o desenvolvimento de ações de vigilância em saúde, de forma a adotar medidas de

promoção, prevenção contra doenças e agravos e atenção integral à saúde das populações expostas

a contaminantes químicos, que interferem na saúde humana e nas inter-relações entre o homem e o

ambiente, buscando articular ações de saúde integradas – prevenção, promoção, vigilância e

assistência à saúde de populações expostas a contaminantes químicos. O programa VIGIPEQ está

subdividido em três componentes: Exposição humana em áreas contaminadas por contaminantes

químicos; Exposição humana a substâncias químicas prioritárias e Exposição humana a poluentes

atmosféricos.

A figura a seguir apresenta a taxa de incidência por doenças respiratórias nos grupos

prioritários (menor de 5 e maior de 60 anos) e na população geral, comparativamente, à ocorrência

de focos de calor no período de 2013 a 2017, considerando que os dados de 2017 são preliminares

(até out/2017), os índices de queimadas (focos de calor) são importante fator ambiental de

influência na saúde da população, sendo os anos de 2015 e 2017 aqueles que apresentaram maior

número de ocorrências de queimadas de acordo com o satélite de referência.

Fonte: DATASUS/INPE/VIGIPEQ/2017 – *Dados parciais em 11/12/2017.

Figura 90 - Taxa de Incidência por Doenças Respiratórias e ocorrência de focos de calor no estado de

Rondônia, 2013 a 2017*

Em 2017, foi realizada a IV Reunião Técnica de Populações Expostas à Poluição Atmosférica –

VIGIAR, com a participação dos municípios de: Machadinho D'Oeste, Rolim de Moura, Parecis, Vale

do Paraíso, Espigão D'Oeste, Ji-Paraná, Primavera de Rondônia, Porto Velho, Candeias do Jamari,

2013 2014 2015 2016 2017

Menor 5 anos 3,20 3,33 2,87 2,32 1,99

Maior 60 anos 1,80 2,02 2,03 1,92 1,65

Pop. Geral 8,24 8,57 7,51 6,84 5,40

Focos de Calor 3673 7650 14479 11797 14199

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

0,001,002,003,004,005,006,007,008,009,00

Page 115: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

115

Guajará-Mirim, Nova Brasilândia D'Oeste, Cacoal, Alta Floresta D'Oeste, São Miguel do Guaporé e

Ariquemes; e das GRS de Rolim de Moura, GRS de Cacoal, GRS de Vilhena e GRS de Ji-Paraná. Além

de representantes de órgãos como SEDAM, SIPAM, Saúde da Criança/SESAU e do Hospital Infantil

Cosme e Damião/SESAU. A reunião oportunizou o conhecimento técnico, relacionado aos riscos à

saúde, decorrentes dos poluentes atmosféricos e como os setores podem utilizar informações de

saúde e meio ambiente para realização de análises de situação de saúde, no município, e dessa

forma, articular ações intersetoriais.

4.3.3. Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos

A Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos visa à execução de ações de

saúde integradas, para a prevenção e o controle dos agravos e das doenças decorrentes da

intoxicação exógena, por agrotóxicos, com o objetivo de promover a qualidade de vida e reduzir,

controlar ou eliminar a vulnerabilidade e os riscos à saúde de populações expostas ou

potencialmente expostas a agrotóxicos, por meio de medidas de prevenção, promoção, vigilância e

atenção integral à saúde.

No período de 2013 a 2017, foram notificados 710 (setecentos e dez) casos de intoxicação por

agrotóxicos, com 644 (seiscentos e quarenta e quatro) casos confirmados. Em 2017, foram

confirmados 154 (cento e cinquenta e quatro) casos de intoxicação por agrotóxicos, havendo um

decréscimo de cerca de 50%, na taxa de letalidade, em relação ao ano anterior. Os dados

demonstram aumento da sensibilidade por parte da equipe de profissionais de saúde, conduzindo a

uma evolução com menor taxa de óbitos (Figura 91). Em 41% dos casos, a circunstância da exposição

é relacionada à tentativa de suicídio e 33% é acidental.

Fonte: SINAN/AGEVISA/2017 – *Dados parciais, sujeitos a alterações.

Figura 91 - Casos notificados de Intoxicações por Agrotóxicos e taxa de letalidade dos casos

confirmados, no estado de Rondônia, 2013 a 2017*

2013 2014 2015 2016 2017

NOTIFICADOS 97 134 144 165 170

CONFIRMADOS 88 121 125 156 154

LETALIDADE 10,23 6,61 4,80 12,82 6,49

10,23

6,61 4,80

12,82

6,49

0,002,004,006,008,0010,0012,0014,00

0

50

100

150

200

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116

As exposições relacionadas à agrotóxicos, em 55%, são por agrotóxicos de uso agrícola, 25%

por raticidas, 12% por agrotóxicos de uso doméstico, 7% por produtos de uso veterinário e 1% por

agrotóxicos utilizados na saúde pública.

4.3.4. Vigilância em Saúde Relacionada aos Riscos Decorrentes de Desastres – VIGIDESASTRES.

Os desastres naturais predominantes, em Rondônia, estão condicionados aos fenômenos

hidrometeorológicos, sendo que os mais comuns são: enchentes, enxurradas, inundações, e

vendavais que acontecem, periodicamente. Devido, principalmente, a sua localização geográfica em

plena zona tropical, ocorre à predominância de eventos desta natureza. Além disso, o domínio de

planícies e depressões, no relevo, não favorece às ocorrências de desastres semelhantes ao centro-

sul do país, como desabamentos de taludes, desmoronamento de encostas, etc.

O programa tem, como objetivo geral, o desenvolvimento de um conjunto de ações a serem

adotadas, continuamente, pelas autoridades de saúde pública, para minimizar a exposição da

população e do pessoal de saúde, aos riscos de desastres e à redução das doenças e agravos

decorrentes dos mesmos. No ano de 2017, apesar de todos os percalços, tais como: inexistência da

Vigilância em Saúde Ambiental instituída nos organogramas da maioria das Secretarias Municipais de

Saúde, a falta de Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC) oficializadas e a

ausência de Ponto Focal (representante do programa nos municípios), o programa conseguiu, através

de supervisão, reuniões técnicas e cursos de atualização, a determinação de ponto focal em 11

municípios (Cujubim, Ariquemes, Monte Negro, Vale do Paraiso, Ouro Preto do Oeste, Nova União,

Ji-Paraná, Castanheiras, Corumbiaria, Cerejeiras e Pimenteiras), representando 21% dos munícipios

do estado (Figura 92).

Fonte VIGIDESASTRES/AGEVISA, 2017.

Figura 92 - Municípios com ponto focal do programa VIGIDESASTRES, Rondônia, 2017

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117

5 VIGILÂNCIA SANITÁRIA

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118

5. VIGILÂNCIA SANITÁRIA

A Vigilância Sanitária, em 2017, deu prioridade ao trabalho de descentralização das ações

para os municípios, com o intuito de que esses assumissem o maior número de ações possíveis,

respeitando sua organização estrutural e de recursos humanos. Dentro dessa perspectiva, a AGEVISA

capacitou, in loco, os fiscais e inspetores sanitários, dos municípios que pactuaram assumir novas

ações.

Uma das dificuldades apontadas pelos municípios em assumir mais ações de Vigilância

Sanitária (VISA) relacionava-se à falta de equipamentos de informática. Diante dessa situação, a

AGEVISA adquiriu 52 Kits de Informática (computador + Impressora + nobreak) para assegurar o

envio das informações da produção, em tempo hábil, ao Ministério da Saúde.

Outra deficiência relatada pelos municípios, é a falta de veículos para a realização das

fiscalizações. Buscando atenuar esta problemática, a AGEVISA realizou a aquisição de 20 (vinte)

veículos Toyota Etios Hatch. Para os municípios serem contemplados, três critérios foram

estabelecidos pela Gerência Técnica de Vigilância Sanitária, os quais seguem: o cumprimento do

indicador nº 20 do SISPACTO, alimentar mensalmente o Sistema de Informação Ambulatorial –

SIA/SUS e garantir o repasse financeiro da Anvisa e executar as ações pactuadas de vigilância

sanitária.

Entrega dos veículos às Visas Municipais.

Os municípios contemplados foram: Ariquemes, Alto Alegre dos Parecis, Cabixi, Campo Novo,

Chupinguaia, Colorado D’Oeste, Corumbiara, Cujubim, Costa Marques, Espigão D’Oeste, Itapuã

D’Oeste, Jaru, Ji-Paraná, Machadinho, Ministro Andreazza, Pimenta Bueno, Porto Velho, Presidente

Médici, Teixeirópolis, São Francisco do Guaporé.

Vale ressaltar que o número de inspeções realizadas pela Gerência Técnica de Vigilância

Sanitária, em 2017, vem reduzindo, gradativamente, em decorrência do processo de

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119

descentralização das ações de VISA para as Vigilâncias Sanitárias municipais, em cumprimento a Lei

8.080/90, com isso as ações de supervisão, monitoramento e capacitação foram ampliadas.

O planejamento no Sistema Único de Saúde (SUS) é uma obrigação dos entes públicos,

explicitada nas diversas normas vigentes. Em 1999, o Governo Federal, por meio do Ministério da

Saúde, criou o Sistema Nacional Informatizado para Registro da Pactuação Nacional de Indicadores e

Metas – SISPACTO, como uma estratégia para avaliar os indicadores em saúde.

O SISPACTO é um instrumento virtual, no qual visa o preenchimento e registro de uma

pactuação quanto às prioridades, metas, objetivos e indicadores do Pacto pela Saúde, ficando assim

garantida a credibilidade e a agilidade na transmissão das informações de saúde, bem como os

acordos dos resultados a serem alcançados, durante o ano, consistindo em uma importante

ferramenta, para os gestores da saúde, no planejamento de estratégias execução das ações.

No SISPACTO, a vigilância sanitária possui um indicador universal, ou seja, de pactuação

comum e obrigatória, com vigência no período de 2017 a 2021. O indicador 20 determina o

percentual de municípios que realizam, no mínimo, seis grupos de ações consideradas necessárias,

durante o ano, em Vigilância Sanitária.

A diretriz nacional deste indicador é a redução e prevenção dos riscos e agravos à saúde da

população, por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de

doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e

na promoção do envelhecimento saudável. Esse indicador nos permite avaliar, nas diversas

dimensões municipais, o nível de implementação das ações de vigilância sanitária colaborando para

uma coordenação estadual e nacional mais efetiva.

Composto pelos grupos de ações identificadas como necessárias para serem executadas,

em todos os municípios brasileiros, ao longo do ano, por se tratarem dos grupos de ações essenciais

à atuação da vigilância sanitária local, quais sejam: (i) cadastro de estabelecimentos sujeitos à Visa;

(ii) inspeção em estabelecimentos sujeitos à Visa; (iii) atividades educativas para população; (iv)

atividades educativas para o setor regulado; (v) recebimento de denúncias; (vi) atendimento de

denúncias; e (vii) instauração de processo administrativo sanitário. A execução dessas ações

contribui para a redução dos riscos e agravos à saúde, fortalecendo a promoção e proteção da saúde

da população.

O indicador é monitorado através das informações contidas no Sistema de Informação

Ambulatorial do SUS - SIASUS/DATASUS, alimentados periodicamente pelos municípios.

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120

Em Rondônia, no ano de 2017, apresentou-se o seguinte resultado, por região de saúde:

Região de

Saúde

Rotina Denúncia Educação Municípios Da Região

Cadastro Inspeção PAS Receber Atender População Regulado

Total de

municípios

por região

Realizou

no

mínimo 6

grupos de

ação

%

MADEIRA

MAMORE 5 5 1 5 5 4 4 5 4 80%

VALE DO

JAMARI 8 9 4 8 8 7 5 9 5 56%

CENTRAL 13 14 6 14 13 9 10 14 9 64%

CAFÉ 5 6 3 6 6 6 3 6 4 67%

ZONA DA MATA 7 6 0 6 7 4 2 8 2 25%

CONE SUL 6 7 5 7 7 7 7 7 7 100%

VALE DO

GUAPORÉ 3 3 2 2 2 2 3 3 2 67%

Total 47 50 21 48 48 39 34 52 33 63,5%

% 90,4% 96,2% 40,4% 92,3% 92,3% 75% 65,4%

Fonte: DATASUS/SIASUS, pesquisado em 09 de fevereiro de 2018.

Figura 93 - Municípios por Região de Saúde que realizam no mínimo seis grupos de ações em vigilância sanitária.

Evidencia-se, pelos dados extraídos do sistema SIASUS, uma deficiência dos municípios em

atuarem na parte educativa ao setor regulado, e na instauração dos processos administrativos

sanitários. Essa deficiência pode ocorrer pela não realização, ou o não saber o que informar ao

sistema. Dos 52 municípios do Estado de Rondônia, sete municípios estão com recursos financeiros

bloqueados, devido à não alimentação contínua do SIA-SUS.

No item Cadastro, a Vigilância Sanitária Municipal deve informar a existência do registro

inicial de atividades dos estabelecimentos sujeitos a ação de Vigilância Sanitária. Do total de

municípios do estado, apenas 47 municípios informaram a abertura de estabelecimentos durante o

ano de 2017.

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121

Em relação à Inspeção Sanitária, a Vigilância Sanitária Municipal deve informar a quantidade

de inspeções e reinspeções realizadas nos estabelecimentos sujeitos a Vigilância Sanitária,

independente da quantidade de técnicos que participaram da atividade e do número de visitas

realizadas, nesse caso, 50 dos 52 municípios informaram que fazem inspeções ou reinspeções.

Suspeita-se de que seja possível uma informação errada desses munícipios que informaram a não

realização de inspeção.

Quanto ao item: Processo Administrativo Sanitário (PAS), registra-se o número de processos

administrativos sanitários instaurados, mensalmente; 21 municípios informaram a abertura de PAS,

durante o ano de 2017, no seu município. É um item fundamental a ser desenvolvido. Para tanto,

tem-se realizado treinamentos com os munícipios, na realização de PAS de acordo com a legislação

vigente; provavelmente, evidencia-se, que os municípios não informam ou desconhecem a

necessidade de informar esse item.

No item: recebimento de denúncia, registra-se a quantidade de denúncias e/ou reclamações

apresentadas à Vigilância Sanitária, relativa a desvio de qualidades de produtos e serviços de

interesse sanitário. Registra-se que 48 municípios informaram que receberam denúncias durante o

ano. Caracteriza-se que as Vigilâncias Sanitárias Municipais possuem preocupação com a garantia da

qualidade dos produtos e que possuem foco na saúde do cidadão. Observa-se que, em geral, as

denúncias e/ou reclamações apresentadas, relativas a desvio de qualidades de produtos e serviços

de interesse sanitário, são devidamente investigadas.

No item: ação educativa à população, registra-se o número de eventos, palestras, reuniões

aulas, oficinas, etc., onde tem por objetivo a divulgação de temas relacionados à vigilância sanitária,

devidamente comprovada a população; 39 munícipios atuam nessa área; evidencia-se, que os demais

municípios não informam ou desconhecem a necessidade de informar esse item;

No item: ação educativa ao setor regulado, registra-se o número de eventos, palestras,

reuniões aulas, oficinas, etc., onde tem por objetivo a divulgação de temas relacionados à vigilância

sanitária, devidamente comprovada ao setor regulado; 34 munícipios realizam esta atividade.

Evidencia-se, que os demais municípios não informam ou desconhecem a necessidade de informar

esse item;

No âmbito geral, no estado de Rondônia, somente 33 munícipios, ou seja, 63,5% cumpriram

com os objetivos do SISPACTO. Este valor nos indica que existe uma necessidade de intensificar o

monitoramento, no estado, para que mais munícipios realizem 6 dos 7 grupos de ações de interesse

da Vigilância Sanitária. Considera-se, ainda, a possibilidade de subnotificação ao sistema SIASUS, ou

seja, munícipios informando, ou não sabendo informar ao sistema.

Page 122: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

122

5.1. Núcleo de Engenharia e Arquitetura Sanitária

O Núcleo de Engenharia e Arquitetura (NEAS) tem como atividade principal a análise de

Projetos Básicos Arquitetônicos (PBA) de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS), as

orientações técnicas, as inspeções técnico-sanitárias eletivas e/ou após a conclusão de obras e as

capacitações ao setor regulado, a fim de minimizar as inadequações construtivas em relação às

Normas técnicas, assegurar os direitos dos cidadãos ao acesso a estabelecimentos assistenciais de

saúde salubres e acessíveis com o serviço ofertado, favorecendo assim maior segurança ao

paciente/usuário.

O Núcleo de Engenharia e Arquitetura Sanitária, em 2017, recebeu 198 projetos de

estabelecimentos de saúde, no Estado. Na figura abaixo, apresentamos a distribuição das solicitações

de análise dos projetos.

Fonte: NEAS/GTVISA/AGEVISA

Figura 94 – Demonstrativo de Pareceres Arquitetônicos realizados pelo NEAS/GTVISA 2017.

A emissão de pareceres técnicos do NEAS/GTVISA não se restringe aos processos que deram

entrada no referido ano, visto que cada processo tem vigência de 1(um) ano para que se deem todos

os andamentos legais, assim sendo, processos iniciados em 2016 tem pareceres emitidos, em 2017. A

grande dificuldade do NEAS/G.

0

50

100

150

200

250

nº processos2017

PareceresAprovados 1ª

Análise

nº PareceresAprovadoReanálise

PareceresReprovados 1ª

e 2ª Análise

Quantidade

Page 123: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

123

5.2. Núcleo de Radiações Ionizantes

O Núcleo de Radiação Ionizante (NRI) tem como objetivo a proteção da população dos

possíveis efeitos indevidos inerentes à utilização dos raios X diagnósticos, visando minimizar os riscos

e maximizar os benefícios desta prática, e ainda, estabelecer parâmetros e regulamentar ações para

o controle das exposições médicas, das exposições ocupacionais e das exposições do público,

decorrentes das práticas com raios X diagnósticos, tendo como parâmetros a aplicabilidade das

legislações pertinentes e a regulação dos serviços que utilizam radiação ionizante.

A figura a seguir, demonstra o quantitativo de serviços inspecionados pelo NRI em 2017.

Fonte: NRI/GTVISA/AGEVISA

Figura 95 - Serviços inspecionados pelo Núcleo de Radiações Ionizantes. Rondônia, 2017.

No processo de descentralização das ações em 2017, todos os consultórios odontológicos

foram pactuados como sendo ação de responsabilidade dos municípios. Lembrando que em 2017

dos 52 municípios do Estado 13 (treze) VISAS municipais já realizavam inspeções em consultórios

odontológicos, dessa forma dos 39 municípios restantes o NRI/GTVISA capacitou 14 (quatorze) novas

equipes de VISA Municipal para executarem as ações de inspeção em consultório odontológico

5.3. Núcleo de Segurança do Paciente

Os Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) dos serviços de saúde do Estado de Rondônia

realiza mensalmente, a notificação dos Eventos Adversos (EA) relacionados à assistência, no Sistema

Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS).

Page 124: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

124

Fonte: NSP/GTVISA/AGEVISA

Figura: 96 - Demonstrativos de Notificações de Incidentes relacionados à Assistência a Saúde. Rondônia, 2017.

Percebe-se que o número de notificações declinou em 2017, evidenciando a necessidade da

AGEVISA estimular os NSP cadastrados na Anvisa, para que estas instâncias possam identificar,

analisar e notificar, com periodicidade de envio, os incidentes relacionados à assistência, incluindo os

Eventos Adversos que porventura tenham ocorrido nos estabelecimentos de saúde de Rondônia.

Para a promoção da segurança do paciente, os profissionais da AGEVISA tem estimulado a

notificação dos eventos, in loco.

O Núcleo de Segurança do Paciente, em 2017, direcionou suas atividades para o

monitoramento do programa nos hospitais municípais, sendo monitorada a implantação do

programa em 38 municípios, totalizando 63 serviços de saúde acompanhados, em 2017. Vale

ressaltar que o NSP/GTVISA apoia financeiramente os Hospitais Públicos da Secretarias Estadual de

Saúde, na aquisição de material gráfico e realização de eventos relacionados à Segurança de Paciente

e Controle de Infecção Hospitalar.

Na tentativa de estimular e conscientizar os NSP, a AGEVISA promoveu, no ano de 2017, dois

encontros estaduais, realizados nos meses de abril e novembro, com profissionais de saúde de

serviços de saúde público, privado, filantrópico e militares. Os eventos tinham como foco a Terceira

Meta Global para Segurança do Paciente: a Redução de 50% dos Erros Relacionados a

Medicamentos, realizado em parceria com o Instituto para Práticas Seguras no Uso de

Medicamentos (ISMP Brasil) referência nacional e internacional na sua área de atuação.

Page 125: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

125

Um grande avanço na Segurança do Paciente, em Rondônia, foi o convite realizado pela

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) à Agevisa para integrar a Comissão Nacional de

Vigilância Sanitária para Segurança do Paciente, que tem como objetivo desenvolver ações para

promoção da cultura de segurança do paciente, por meio da cooperação técnica para estimular o

aperfeiçoamento da capacidade gerencial e operacional na área. Atualmente, a Agevisa é o único

representante estadual da região norte a compor a referida comissão.

5.3.1. CCIH- Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

A CCIH tem como principal atividade capacitar e monitorar as atividades de controle de

infecção hospitalar, nos serviços de saúde, principalmente, nos serviços considerados de alto risco,

como as Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) de todo o Estado. Em 2017, a CCIH/GTVISA

monitorou 18 serviços de UTI em Rondônia. Realizou ainda, o seminário de CCIH e Controle de

Infecção Relacionadas à Assisistência em Saúde, no municipio de Porto Velho, com a presença de 180

técnicos de vários municípios. Realizou a investigação de surto ocorrido na UTI do Hospital de Base

Dr Ary Pinheiro em Porto Velho.

Fonte: CCIH/GTVISA

Figura 97 - Atividades realizadas pela CCIH/GTVISA .Rondônia, 2017 5.4. Núcleo de Serviços de Saúde

O Núcleo de Serviços de Saúde (NSS) buscou desenvolver suas atividades no gerenciamento

dos fatores de riscos nos Estabelecimentos de Assistência à Saúde (EAS). A Figura a seguir apresenta

um resumo dos trabalhos desenvolvidos pelo Núcleo.

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126

Fonte: NSS/GTVISA/AGEVISA

Figura 98 - Inspeções sanitárias realizadas pelo NSS nos EAS. Rondônia, 2017.

Com a ampliação da descentralização das ações de VISA, em 2017, o NSS/GTVISA deixou de

realizar inspeções em: consultório médico extra hospitalar, comunidade terapêutica, sistema

carcerário, faculdades, entre outros; dessa forma as atividades se concentraram em serviços de

média e alta complexidade (Hemoterapia, Hospitais, Terapia Renal Substitutiva e Serviços de

Hemodinâmica). Para 2018, o planejamento do NSS/GTVISA tem por objetivo capacitar as VISAS

municipais para assumirem as ações referentes a hospitais de pequeno porte. Em relação aos

recursos humanos do NSS/GTVISA é de suma importância que seja agregado à equipe um

profissional médico e mais enfermeiros.

5.5. Núcleo de Alimentos

O Núcleo de Alimentos (NA), em 2017, ralizou inspeção/fiscalização, nos seguintes

seguimentos: cozinhas industriais (01), distribuidoras de alimentos (02) e indústrias dispensadas de

registro (07), de acordo com a figura abaixo. Como sequência das ações, foram emitidas 10

notificações referentes às inspeções/fiscalizações realizadas. Ainda, foram descentralizadas todas as

ações em alimentos, com exceção das indústrias com registro obrigatório, na Anvisa. Atualmente, o

estado de Rondônia possui apenas duas empresas cadastradas nessa categoria.

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127

Fonte: NA/GTVISA/AGEVISA

Figura 99 - Inspeções realizadas pelo Núcleo de Alimentos. Rondônia, 2017.

Com o advento da descentralização das ações de VISA, o Núcleo de Alimentos passou a

concentrar suas atividades em capacitações e apoio técnico para os fiscais de vigilância, bem como

supervisão, monitoramento e avaliação dos municípios. Em relação à população, são realizadas

orientações técnicas e educativas sobre segurança alimentar, conforme podemos observar, na figura

abaixo. Além disso, foram recebidas e atendidas três denúncias sobre segurança alimentar.

Fonte: NA/GTVISA/AGEVISA

Figura 100 - Capacitações Realizadas pelo Núcleo de Alimentos. Rondônia, 2017.

Figura 101 - Orientações técnicas realizadas pelo Núcleo de Alimentos. Rondônia, 2017.

O Núcleo de Alimentos realiza coletas, no pós-mercado, de produtos alimentícios para

monitoramento em atendimento ao Programa Estadual de Monitoramento de Alimentos (PROEMA),

Programa Nacional de Monitoramento de Alimentos (PRONAMA) e do Programa de Análise de

Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). As amostras são coletadas, no comércio local, e

enviadas aos laboratórios de referência, indicados pela Anvisa, para atender os programas

PRONAMA e PARA e Lacen/RO, para os produtos coletados no PROEMA.

1 2

7

Cozinha Industrial Distribuidora deAlimentos

IndústriaDispensada de

Registro

Nº Inspeções

20

80

Capacitação In locopara Fiscais e

Inspetores

Boas Práticas deManipulação/Fabricação em

Alimentos

35

12

4

Orientaçãotécnica para

setor regulado

Orientaçãopara a

população

Apoio técnicona análise de

planta

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128

Fonte: NA/GTVISA/AGEVISA

Figura 102 - Demosntrativo de amostra de Alimentos coletadas pelo Núcleo de Alimentos. Rondônia, 2017.

Os cronogramas de coleta de alimentos para análise laboratorial, do PROEMA e do

PRONAMA, não foram cumpridos em 100% (cem por cento). Tal situação justifica-se em função do

decreto emitido, pelo Governo do Estado, o qual estabeleceu cota de combustível para as

Instituições, ocasionando a redução do produto, no mês de dezembro. Portanto, ficaram pendentes

13 coletas de amostras do PROEMA e 20 coletas de amostras do PRONAMA.

O Núcleo de Aaimentos realizou, em 2017, 40 notificações referentes aos resultados

insatisfatórios das análises laboratoriais, das amostras coletadas dos programas PROEMA e

PRONAMA, com o objetivo de informar ao produtor, distribuidor e o ponto de coleta, a fim de que

tomem as providências cabíveis e corrigir as inadequações, de acordo com a legislação vigiente, bem

como assegurar a qualidade dos produtos ofertados à população rondoniense.

5.6. Núcleo de Medicamentos e Hemoterapia

O Núcleo de Medicamentos desenvolve atividades diversas relacionadas à regulação do

comércio de drogas, produtos para saúde, hemorrede, gases medicinais e assistência farmacêutica

do componente estratégico do Ministério da Saúde. As atividades relacionadas à inspeção em

drogarias e distribuidora de medicamento foram 100% (cem por cento) repassadas aos municípios,

em 2017. Em relação às farmácias, apenas 10 municípios não realizam fiscalização/inspeção.

Na figura 103, são apresentadas o total de inspeções realizadas pelo núcleo, por municipio,

em 2017.

Page 129: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

129

Fonte:NM/GTVISA

Figura 103 - Número de Inspeções realizadas pelo Nucleo de Medicamento/GTVISA, segundo municipio. Rondônia, 2017.

Em relação aos serviços de Hemoterapia, em 2017, foram realizadas as seguintes inspeções :

Fonte:NM/GTVISA

Figura 104 - Número de Inspeções realizadas pelo Nucleo de Medicamento e Hemoterapia/GTVISA, segundo município 2017.

O risco sanitário do Hemocentro Coordenador foi considerado baixo pela equipe de inspeção

sanitária. As Agências Transfusionais (AT) públicas de Machadinho D’Oeste, Jaru e Extrema foram

consideradas de risco médio, sendo que os riscos identificados estavam associados à falta de

profissional médico responsável técnico, estrutura física divergente da planta arquitetônica

apresentada no Núcleo de Engenharia da GTVISA, e falta de POPs em alguns setores. A AT privada do

município de Porto Velho foi considerada de baixo risco.

O acompanhamento das notificações da Hemovigilância no Sistema NOTIVISA é de suma

importância, por tratar-se de um conjunto de procedimentos de vigilância que abrange todo o ciclo

Page 130: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

130

do sangue, com o objetivo de obter e disponibilizar informações sobre os eventos adversos ocorridos

nas suas diferentes etapas para prevenir seu aparecimento ou recorrência, melhorar a qualidade dos

processos e produtos e aumentar a segurança do doador e receptor. Em Rondônia, no ano de 2017,

foram notificados 107 reações transfusionais, das quais 95 encontram-se com o status concluída, 04

em análise e 08 em investigação.

5.7. Núcleo de Laboratório

O Núcleo de Laboratório, em 2017, realizou 70 inspeções sanitárias nos serviços de

laboratório, a diminuição das inspeções nos laboratórios ocorreram devido as ações terem sido

repassadas a 40% dos municipios de acordo com a pactuação de descentralização apresentada por

cada município.

Fonte:N.L/GTVISA

Figura 105 - Número de Inspeções realizadas pelo Nucleo de Laboratório/GTVISA, segundo municipio 2017.

5.8. Núcleo de Saneantes e Cosméticos

Desde de o ano de 2010, o Núcleo de Saneantes e Cosméticos apresenta as referidas

indústrias, devidademente, regularizadas perante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária

(ANVISA). Desenvolveu, nesse ano, um trabalho de monitoramento da situação da regularidade dos

produtos por elas fabricadas e de seu estado e assessoramento, para o licenciamento das mesmas,

perante às vigilâncias sanitárias municipais, que descentralizaram esse tipo de ação. De acordo com a

pactuação realizada, em 20 de abril de 2017, pela Resolução CIB n.° 064, caberá ao núcleo, a

inspeção das indústrias que estejam localizadas, nos municipios, cuja a população seja inferior a 50

mil habitantes.

Page 131: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

131

O Núcleo de Sanenates e Cosméticos colabora com o Núcleo de Serviço de Saúde na

fiscalização em estabelecimentos de serviço de saúde, nas areas de limpeza hospitalar, lavanderia

intra-hospitalar, gerenciamento de resíduos de serviço de saúde; e com o Núcleo de Medicamentos,

na parte de distribuição e envase de gases medicinais.

Fonte:N.S.C/GTVISA

Figura 106 - Número de serviços inspecionados pelo Núcleo de Saneantes/GTVISA, segundo municipio 2017.

5.9. Processos Administrativos Sanitários

Foram instaurados em 2017, 15 Processos Administrativos Sanitários existindo uma

predominância na Região de Saúde Madeira-Mamoré.

Fonte:N.L/GTVISA

Figura 107 - Número de Processos Administrativos Sanitários instaurados na GTVISA , segundo municipio, 2017.

Page 132: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

132

A redução da quantidade de processos administrativos deve-se ao fato da descentralização

das ações de VISA, aos municípios. O setor que mais emitiu Auto de Infração Sanitária (AIS), termo

que origina a abertura do Processo Administrativo Sanitário, foi o de Radiações Ionizantes, em

hospitais públicos. Conforme fingura 107, nota-se que dois municípios de grande incidência dos AIS

pertencem à região de saúde Madeira-Mamoré.

5.10 - Capacitações em Vigilância Sanitária

Com a ampliação das ações de VISA aos municípios, por meio da Descentralização, há a

necessidade do repasse das ações através de capacitações, e os repasses de atividades in loco foram

intensificadas, em 2017, dessa forma alcançados 38 municípios, do estado de Rondônia, através de

capacitações oferecida pelas equipes técnicas da GTVISA/AGEVISA-RO.

Fonte: PAS/GTVISA

Figura 108 - Capacitações realizadas pelas equipes da Visa Estadual, Rondônia, 2017.

As capacitações, em 2017, em sua maioria, foram realizadas, in loco, com as equipes de

VISA municipais, visando o repasse das ações descentralizadas. Esse processo terá continuidade em

2018, porém as ações descentralizadas e executadas pelos municípios serão monitoradas,

continuamente, pela Gerência Técnica de Vigilância Sanitária, com o intuito de garantir a qualidade

das ações realizadas, pelos municípios, minimizando os riscos sanitários na população.

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133

6 VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR

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134

6. VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR

A Vigilância em Saúde do Trabalhador compreende uma atuação contínua e sistemática, ao

longo do tempo, no sentido de detectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e

condicionantes dos agravos à saúde relacionados aos processos e ambientes de trabalho, em seus

aspectos tecnológico, social, organizacional e epidemiológico, com a finalidade de planejar, executar

e avaliar intervenções sobre esses aspectos, de forma a eliminá-los ou controlá-los.

No âmbito do Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde/PQA-VS, a

pactuação atinente à Vigilância em Saúde do Trabalhador está consubstanciada no Indicador n. 14 -

Proporção de preenchimento do campo "ocupação" nas notificações de agravos relacionados ao

trabalho, cuja meta estabelecida é que a unidade territorial (tanto estado como municípios) alcance

de, no mínimo, 95% de notificações relacionadas ao trabalho com o campo “ocupação” preenchido

no Sistema de Informações de Agravos e Notificações SINAN.

O indicador leva em consideração as notificações de acidente de trabalho grave, acidente de

trabalho com exposição a material biológico e intoxicação exógena relacionada ao trabalho,

conforme preconiza a Portaria GM/MS n. 2.984/2016.

No ano de 2017, os dados epidemiológicos do referido indicador informados pelo SINAN

revelam que foram notificados um total de 1.400 casos de agravos relacionados ao trabalho em

Rondônia, cujos registros são relativos às notificações de acidente de trabalho grave, acidente de

trabalho com material biológico intoxicação exógena relacionada ao trabalho. Desse total, 1.268

casos obtiveram o campo ‘Ocupação’ preenchido na ficha do SINAN, representando 90,6% de

proporção de preenchimento. Dessa forma, Rondônia chegou próximo à meta do Indicador n. 14 do

PQA-VS, que é de 95% de proporção de preenchimento, mas não conseguiu alcança-la em 2017.

Na análise dos municípios, no contexto das respectivas regiões de saúde, conforme temos as

seguintes estatísticas para o Estado de Rondônia em 2017:

6.1 Região de Saúde do Café

A Região de Saúde do Café é composta por seis municípios, dentre os quais quatro

alcançaram a meta do indicador n. 14 do PQAVS, atingindo proporção de 95% ou mais do campo

“ocupação” preenchido, em 2017, sendo eles Espigão D’Oeste, Ministro Andreazza, Pimenta Bueno e

São Felipe D’Oeste.

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135

Fonte: SINAN/AGEVISA/SESAU-RO. Dados disponíveis em Março /2018. Figura 109 - Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas fichas de agravos de notificação relacionados ao trabalho do indicador n.14 do PQA-VS em 2017, referente a Região de Saúde do Café

6.2 Região de Saúde Central

Na Região de Saúde Central, que é composta por catorze municípios, os dados do SINAN em

2017 revelaram que seis municípios não conseguiram atingir a meta. No entanto, oito municípios

atingiram a meta, alcançando 95% preenchimento no campo “ocupação” nas fichas de notificação de

agravos relacionados ao trabalho, conforme indicador n.14 do PQAVS, são eles: Jaru, Mirante da

Serra, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, Theobroma, Urupá, Vale do Anari e Vale do Paraíso.

Relevante elucidar que o município que não registrar nenhuma notificação relacionada ao

trabalho das relacionadas no rol do Indicador n. 14 não pontua para o indicador PQAVS, como o caso

do município de Teixeirópolis que não realizou nenhuma notificação em 2017.

Fonte: SINAN/AGEVISA/SESAU-RO. Dados disponíveis em Março /2018

Figura 110 - Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas fichas de agravos de notificação relacionados ao trabalho do indicador n.14 do PQA-VS em 2017, referente a Região de Saúde Central

81,2

100 100 100 90,5

100

0102030405060708090

100110

CACOAL ESPIGÃO MINISTROANDREAZZA

PIMENTABUENO

PRIMAVERADE RONDÔNIA

SÃO FELIPED'OESTE

pe

rce

ntu

al

57,1

40

100 86,7

100

75,5

100 100 88,9

0

100 100 100 100

0102030405060708090

100110

pe

rce

ntu

al

.

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136

6.3 Região de Saúde Cone Sul

Dos sete municípios que compõem a região de Saúde do Cone Sul, apenas três municípios,

Cerejeiras, Chupinguaia e Vilhena, atingiram a meta do indicador n. 14 do PQA-VS no ano de 2017.

Os municípios de Cabixi e Pimenteiras não realizaram nenhuma notificação de agravo relacionado ao

trabalho e, portanto, não pontuam no indicador

Fonte: SINAN/AGEVISA/SESAU-RO. Dados disponíveis em Março /2018.

Figura 111 - Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas fichas de agravos de notificação relacionados ao trabalho do indicador n.14 do PQA-VS em 2017, referente aos municípios da Região de Saúde Cone Sul em Rondônia.

6.4. Região de Saúde Vale do Guaporé

Composta por três municípios, sendo Costa Marques, São Francisco do Guaporé e

Seringueiras, a Região de Saúde Vale do Guaporé foi a única região do estado de Rondônia em que

todos os municípios conseguiram atingir a meta de do indicador n. 14 do PQAVS, ultrapassando o

pactuado, alcançando 100% de proporção de preenchimento do campo ocupação nas notificações de

agravos relativos ao trabalho.

0

100 100

75

91,3

0

98,3

0102030405060708090

100110

pe

rce

ntu

al

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137

Fonte: SINAN/AGEVISA/SESAU-RO. Dados disponíveis em Março /2018.

Figura 112 - Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas fichas de agravos de notificação relacionados ao trabalho do indicador n.14 do PQA-VS em 2017, referente aos municípios da Região de Saúde Vale do Guaporé em Rondônia.

6.5. Região de Saúde Madeira-Mamoré

Região de saúde que engloba cinco municípios, dentre eles a capital do estado, Porto Velho,

a Madeira-Mamoré apresentou três municípios que atingiram a meta de 95% das notificações com o

campo “ocupação” preenchido em 2017, os quais foram: Porto Velho, Nova Mamoré e Candeias do

Jamari, sendo os estes dois últimos com resultado de 100% de proporção de preenchimento.

Fonte: SINAN/AGEVISA/SESAU-RO. Dados disponíveis em Março /2018.

Figura 113 - Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas fichas de agravos de notificação relacionados ao trabalho do indicador n.14 do PQA-VS em 2017, referente aos municípios da Região de Saúde Madeira, em Rondônia.

100 100 100

0102030405060708090

100110

COSTA MARQUES SÃO FRANCISCO DOGUAPORÉ

SERINGUEIRAS

pe

rce

ntu

al

100 92,2

66,7

100 97,2

0102030405060708090

100110

pe

rce

ntu

al

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138

6.6. Região de Saude Vale do Jamari

Ao todo, nove municípios fazem parte da Região de Saúde Central, sendo que destes, três

municípios atingiram a meta de proporção de preenchimento de 95% do campo “ocupação” nas

notificações de agravos relacionados ao trabalho, conforme estipulado no indicador n.º 14 do PAQVS

em 2017, quais sejam: Ariquemes, Campo Novo de Rondônia e Monte Negro. Relevante observar

que os municípios de Cacaulândia e Rio Crespo não registraram nenhuma notificação de agravo

relacionado ao trabalho no ano em questão, razão pela qual figuram sem resultados quanto ao

alcance da meta, portanto não pontuam no indicador.

Fonte: SINAN/AGEVISA/SESAU-RO. Dados disponíveis em Março /2018.

Figura 114 - Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas fichas de agravos de notificação relacionados ao trabalho do indicador n.14 do PQA-VS em 2017, referente aos municípios da Região de Saúde Madeira, em Rondônia.

6.7. Região de Saúde Zona da Mata

Na Região de Saúde Zona da Mata, os municípios de Alto Alegre dos Parecis, Novo Horizonte

Do Oeste e Parecis conseguiram alcançar a meta pertinente aos agravos relacionados ao trabalho

pactuada no indicador n.14 do PQAVS em 2017. Dentre os municípios da Região que não alcançaram

a meta, cabe informar que Castanheiras não registrou nenhuma notificação relacionada ao trabalho

no SINAN no referido período, encontrando-se com resultado zerado, portanto não pontua no

indicador.

90 96,1

66,7

0

100

51,3

87,5

95,8

0 0

102030

4050

60

7080

90100110

pe

rce

ntu

al

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139

Fonte: SINAN/AGEVISA/SESAU-RO. Dados disponíveis em Março /2018.

Figura 115 - Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas fichas de agravos de notificação relacionados ao trabalho do indicador n.14 do PQA-VS em 2017, referente aos municípios da Região de Saúde Zona da Mata, em Rondônia.

51,7

100,0

0,0

75,0

100,0 100,0 90,5

66,7

0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0

100,0110,0

pe

rce

ntu

al

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140

Capacitação sobre o combate ao Aedes para Brigadistas Estaduais

7 CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - CIEVS

Page 141: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

141

7.CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - CIEVS

O Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde – CIEVS, criado pela

Portaria SVS, de 07 de julho de 2005, surgiu como uma estratégia da vigilância do Ministério da

Saúde, com o intuito de fortalecer a capacidade de alerta e resposta do SUS frente às emergências

em Saúde Pública. Está vinculado à Secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e

concentra informações de todo o País nas áreas de vigilância epidemiológica, ambiental, sanitária,

rede laboratorial e de assistência.

Atualmente os CIEVS compõem a Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em

Saúde Pública, que conta com 57 centros ativos em todo o Brasil, sendo: 26 Estados, 1 no Distrito

Federal, em todas as 26 capitais, e em quatro municípios estratégicos.

A criação do CIEVS está relacionada, à questão de segurança em saúde, bem como o

fortalecimento da gestão e se inspirou no Regulamento Sanitário Internacional – RSI, abrangendo a

prevenção, a proteção, o controle e a resposta de saúde pública contra a propagação internacional

de doenças de maneira proporcional e restrita aos riscos para a saúde pública, evitando

interferências desnecessárias ao tráfego e ao comercio internacionais.

Em Rondônia, o CIEVS foi instituído pela Portaria n.º 331, de 02 de fevereiro de 2011, embora

exista pequeno registro de suas atividades desde o ano de 2007. É vinculado à AGEVISA/RO, com três

núcleos na sua estrutura:

a) Unidade de Resposta Rápida;

b) Vigilância Hospitalar e

c) Desenvolvimento de Epidemiologia em Serviço

Configurada situação de emergência, equipes profissionais são formadas: Vigilância em

Saúde, Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN e Assistência, e enviadas à campo, caso

necessário, para investigação epidemiológica e recomendação de medidas de controle para bloquear

o avanço e a disseminação de doenças.

As emergências em saúde estão além do caráter infeccioso, abrangem outros aspectos

extremamente relevantes, como é o caso de desastres naturais e acidentes inusitados.

O CIEVS Rondônia teve participação fundamental durante a cheia do rio Madeira no ano de

2014, na chegada de centenas de haitianos, bem como no surto de zika e nos casos de microcefalia

em recém-nascidos de mães positivas para STORCH ou infectadas pelo citado vírus.

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142

Dias e horários de funcionamento:

O CIEVS Rondônia funciona 24 (vinte e quatro) horas, todos os dias, incluindo finais de

semana e feriados para atender aos objetivos a que se destina. A carga horária dos profissionais é

distribuída em forma de plantões de 06 (seis), 12 (doze), 18 (dezoito) e 24 (vinte e quatro) horas.

Quem deve entrar em contato com o CIEVS e quais os meios?

Qualquer profissional ou cidadão pode e deve entrar em contato com o CIEVS para informar

situações de risco à saúde das pessoas, sejam elas de origem infecciosa, sanitária ou ambiental.

Objetivos:

a) Identificar surtos e emergências em saúde pública de modo contínuo e sistemático por meio

de notificação telefônica (Disque Notifica), whats app, eletrônica (Notifica CIEVS/RO)

disponível no endereço notifica.cievs.ro.gov.br;

b) Aperfeiçoar mecanismos de triagem, verificação e análise de notificações para a identificação

e respostas aos surtos e às emergências em saúde pública;

c) Fortalecer a articulação entre a SES e as SMS na formulação de planos de respostas aos

surtos a as emergências em saúde pública por meio de informações epidemiológicas

oportunas;

d) Monitorar e avaliar a implementação de Planos de Respostas aos Surtos e às Emergências em

Saúde Pública para eventos de relevância municipal, estadual e nacional;

e) Estruturar e delegar equipes de apoio e de campo nos eventos emergenciais;

f) Monitorar eventos e pós eventos epidemiológicos e de massa;

g) Realizar vigilância de rumores;

h) Ser canal complementar de acesso à serviços de utilidade pública, atravás de informações

úteis e localização de serviços cadastrados e geolocalizados a partir de dispositivos móveis;

i) Fomentar a produção científica de informações sobre vigilância em saúde em revistas

nacionais e internacionais buscando o compartilhamento das experiências e aprimoramento

das estratégias de vigilância participativa em saúde em Rondônia, no Brasil e no Mundo;

j) Garantir a participação voluntária, anônima e colaborativa da população, para identificação

de agregados de casos, com sinais e sintomas compatíveis com principais síndromes de

interesse;

k) Instituir e coordenar comitê de monitoramento de eventos;

l) Incentivar a implantação e acompanhar os núcleos epidemiológicos hospitalares existentes;

m) Disponibilizar informações oportunas sobre surtos e às emergências em saúde pública de

relevância nos três níveis de gestão, e programas prioritários das SMS, SES e SVS/MS.

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143

8.RESULTADO DOS INDICADORES SISPACTO 2017 Rol de indicadores definidos pela Esfera Federal e Estadual, conforme Resolução nº 8 de 24/11/2016 e Resolução nº 2,

de 9/03/2017

Tipo Indicadores Unidade de

medida Meta 2017 Resultado 2017

U

1)Número de óbitos prematuros de (30 a 69 anos) pelo conjunto das quatro principais doenças crônicas não transmissíveis (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas.

Razão 140,47/100.000 93,80/100.000

E 2)Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) investigados.

% 80% 86%

U 3)Proporção de registro de óbitos com causa básica definida.

% 90% 89%

U

4)Proporção de vacinas selecionadas do Calendaioa Nacional de Vacinação para crianças menores de dois anos de idade – Pentavalente (3ª dose), Pneumocócia 10-valente (2ª dose), Poliomielite (3ª dose) – com cobertura vacinal preconizada.

% 70% 36,54%

U 5)Proporção de casos de doenças de notificação compulsória imediata (DNC) encerrados em até 60 dias após notificação.

% 80% 67% (parcial)

U 6)Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes. % 90% 90,7% (parcial)

E 7)Número de casos autóctones de malária. n.ab. 6.105 6.721

U 8)Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade.

n.ab. 14 146

U 9)Número de casos novos de Aids em menores de 5 anos.

n.ab. 2 1

U 10)Porporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quano aos parâmetros coliformes totais, cloro residual e turbidez.

% 40% 62,24%

E 15)Taxa de mortalidade infantil. 12,5/1000 12

U 16)Número de óbitos maternos em determinado período e local de residência. n.ab. 8 16

U 20) Percentual de municípios que realizam no mínimo seis grupos de ações de Vigilância Sanitária consideradas necessárias a todos os municípios no ano.

% 100% 63,50%

U 22) Número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial da dengue.

N/A N/A 42%

U 23) Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas notificações de agravos relacionados ao trabalho.

% 95%

E 25) Proporção de óbios infantis e fetais investigados % 70% 61%

E 26) Proporção de óbitos maternos investigados % 100% 94%

E 27) Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar com confirmação laboratorial.

% 80% 71,3%

E 28(Proporção de examinados entre os contatos registrados de casos novos de Hanseníase diagnosticados nos anos da coorte.

% 80% 86,2%

E 29)Proporção de cães vacinados na campanha de vacinação antirrábica canina.

% 80% 78%

Fonte: SINAN-SIM-SINASC-SAI * Dados sujeitos a alteração

Figura 116 – Metas e Indicadores do SISPACTO DO ESTADO DE RONDÔNIA

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144

1ª Conferência Estadual de Vigilância em Saúde

9 DESEMPENHO OPERACIONAL

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145

9.DESEMPENHO OPERACIONAL 9.1. Programação e Execução Orçamentária e Financeira.

A execução financeira e orçamentária da AGEVISA é aplicada conforme recursos

disponibilizados pelo Ministério da Saúde, na fonte 3209; de arrecadação própria, na fonte 3221; e

o recurso liberado pelo Governo do Estado, na fonte 100. Este último, é aplicado nas despesas de

custeio, tais como: pagamento de pessoal, contratos continuados de vigilância, limpeza, aquisição de

materiais.

Nos exercícios de 2013 a 2017, nota-se variações na dotação orçamentária, conforme figura

a seguir, na qual observa-se que, nos anos de 2014 e 2017, houve certo desequilíbrio entre o valor

orçado inicial e a dotação total, resultando em valores não aproximados das duas dotações, bem

como no valor empenhado no exercício.

Nos anos anteriores, foram realizadas suplementações, resultando em um orçamento

maior que o planejado no Plano Plurianual (PPA). Tal fato ocorreu pelo aumento de repasse do

Governo Federal para o combate ao Aedes Aegypt, também de recursos provenientes de superávits

financeiros do exercício de 2013, decorrentes da execução, dos anos anteriores.

Fonte: Elaborado com dados do SIAFEM.

Figura 117 – Dotação orçamentária. AGEVISA/RO, 2013 a 2017

2013 2014 2015 2016 2017

R$ 17.912.219,00

R$ 18.457.175,00

R$ 21.775.715,00

R$ 19.401.558,52

R$ 22.114.018,00

R$ 25.720.812,00

R$ 30.369.538,74

R$ 29.001.343,69

R$ 22.664.734,67

R$ 25.647.438,03

R$ 17.758.280,06

R$ 20.228.692,85 R$ 23.792.179,53

R$ 19.522.083,99

R$ 21.670.099,85

0

10000000

20000000

30000000

40000000

50000000

60000000

70000000

80000000

DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO TOTAL EMPENHADO NO EXERCICIO

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146

Relevante destacar que, no exercício de 2017, houve um incremento com base no exercício

de 2016, no percentual de 11,13%, totalizando o valor de R$ 2.982.703,36 (Dois milhões novecentos

e oitenta e dois mil setecentos e três reais e trinta e seis centavos.), não recuperando o déficit

ocorrido no exercício de 2016, comprometendo as execuções das ações em sua totalidade, que

chegou ao percentual 27,96%, atingindo o valor de R$ 6.336.609,02 (Seis milhões trezentos e trinte e

seis mil, seiscentos e nove reais e dois centavos).

Tabela 20 – Evolução da Dotação total. AGEVISA/RO, 2013 a 2017

Ano Dotação total Taxa de crescimento (%)

2013 R$ 25.720.812,00 5,18 2014 R$ 30.369.538,73 11,80 2015 R$ 29.001.343,69 -9,5 2016 R$ 22.664.734,67 - 27,96 2017 R$ 25.647.438,03 11,13

Fonte: Elaborado com dados do SIAFEM.

Ao considerar a despesa empenhada, observamos, em conformidade com os dados

apresentados no quadro abaixo, houve um incremento em relação ao exercício de 2016 no

percentual de 11%, vale ressaltar que a quantidade de empenho que é repassada para esta AGEVISA-

RO nem sempre é correspondente à quantidade de financeiro solicitada.

Tabela 21 – Evolução da despesa empenhada referente ao período de 2013 a 2017.

Ano Empenhado no exercício Taxa de crescimento (%)

2013 R$ 17.758.280,56 2,64 2014 R$ 20.228.692,85 6,70 2015 R$ 23.792.179,53 14,97 2016 R$ 19.522.083,99 1,21 2017 R$ 21.670.099,85 11,0

Fonte: Elaborado com dados do SIAFEM e SIPLAG

9.1.1. Execução física e financeira por Programa e Ação de governo

De acordo com o Plano Plurianual, que define programas e ações de governo por órgão e

unidade orçamentária, apresenta-se a seguir os programas e as ações sob responsabilidade da

AGEVISA, bem como a execução física e orçamentária das ações do exercício de 2017.

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147

EXECUÇÃO FÍSICA

Código Ação Programado Realizado % execução

2087 Assegurar a manutenção administrativa da unidade

6 6 100

2091 Atender os servidores com auxílios 170 170 100

2234 Assegurar a remuneração de pessoal ativo e encargos sociais

212 203 100

Fonte: SIPLAG

Figura 118 – Execução Física Programa 1015 – Gestão Administrativa do Poder Executivo. Tabela 22 – Execução Financeira do Programa 1015. Gestão Administrativa do Poder Executivo.

Fonte: SIAFEM

A execução física realizada pela AGEVISA, no Programa 1015, manteve-se dentro da meta

esperada, apesar da readequação do planejamento Institucional, que considerou na Ação 2087,

além das capacitações para aperfeiçoamento e atulização do corpo técnico da AGEVISA, os eventos

realizados para capacitar profissionais, servidores dos municípios e Gerências Regionais, nas ações

de Vigilância em Saúde. Em 2016, com o processo de realinhamento das atribuições do Estado, o

qual é responsável por coordenar, supervisionar e inspecionar as ações de Vigilância em Saúde,

conforme preconiza o SUS, a AGEVISA atuou maciçamente na capacitação dos servidores municipais

e servidores estaduais das Gerências Regionais de Saúde. Apesar da redução da meta física, a

execução orçamentária foi satisfatória em função das muitas parcerias com outros órgãos e

instituições na implementação desses eventos.

De acordo com a execução física do Programa 2023, o índice de desempenho classificou-se

dentro do esperado em relação à meta estipulada, no Plano Plurianual (85%), com resultado efetivo

das ações de prevenção, proteção e controle de agravos e doenças do período. Na programação das

ações de saúde, procurou-se priorizar os agravos endêmicos e monitorar a situação de saúde do

Estado, por intermédio dos Sistemas e parcerias com os municípios, conforme percentuais

apresentados no quadro abaixo.

EXECUÇÃO FINANCEIRA (R$)

Ação Fonte de recurso

Aprovado na LOA

Autorizado (A)

Empenhado (B)

Liquidado (C) Realizado

Pago (D) Execução

(C/A)

2087 0100 3.099.986,00 3.079.986,00 2.223.579,36 2.223.579,36 2.223,579,36 100%

3209 1.200.000,00 1.550.000,00 1.339.214,28 1.339.214,28 1.339.214,28 100%

2091 0100 431.424,00 531.424,00 517.854,04 517.854,04 517.854,04 100%

2234 0100 12.838.860,00 12.838.860,03 11.132.259,98 11.043,576,30 11.043.576,30 100%

1015 17.570.300,00 18.000.270,03 15.124.223,98 15.124.223,98 15.124.223,98 100%

6

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148

EXECUÇÃO FÍSICA

Código Ação Programado Realizado % execução

2946 EXECUTAR AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA 85% 62,58% 73,62%

4020 EXECUTAR AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

85% 49,03% 57,68%

4021 EXECUTAR AÇÕES DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL 85% 60,56% 71,25%

4022 EXECUTAR AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR

85% 44,62% 52,49%

Fonte: SIPLAG

Figura 119 - Programa 2023 – Execução Física. Vigilância em Saúde Tabela 23 - Programa 2023 – Execução Financeira do– Vigilância em Saúde.

EXECUÇÃO FINANCEIRA (R$)

Ação* Fonte

de recurso

Aprovado na LOA

Autorizado (A) Empenhado

(B) Liquidado

Realizado(C) Pago (D)

Execução (C/A)

2946 3209 509.820,00 1.893.240,00 1.687.227,9 1.680.192,61 1.680.192,61 88,74%

2946 3221 100.000,00 585.000,00 399.533,85 399.533,85 399.533,85 68,29%

4020 3209 2.454.268,00 3.905.268,00 3.513.669,29 3.397.794,94 2.040.007,49 87,01%

4021 3209 1.375.260,00 1.159.260,00 914.549,83 914.549,83 908.363,06 78,89%

4022 3209 104.400,00 104.400,00 30.865,00 30.865,00 10.761,33 29,56%

2023 4.543.748,00 7.647.168,00 6.545.845,87 6.422.936,23 5.038.858,34 83%

Fonte: SIPLAG/SIAFEM

Considerando a meta prevista no PPA (85%), o índice de desempenho do Programa atingiu

resultado previsível, devendo considerar-se que as ações 2946, 4020 e 4021, obtiveram

desempenhos satisfatórios em função das ações e mobilização com municípios e Instituições

envolvidas. Entretanto, a Ação 4022 possui seu desempenho prejudicado em função da programação

das ações não atingirem as dez Regiões Administrativas por falta de profissionais da área.

As ações 2946, 4020, 4021 e 4022 atingiram uma execução orçamentária e financeira de 83%

em relação a dotação total disponibilizada. A inexecução de 17% do recurso previsto para o exercício

deu-se em função de limitações impostas pelo Governo, além de dificuldades administrativas em

relação às aquisições e contratações solicitadas.

Considerando que os principais processos de trabalho da AGEVISA são a supervisão e a

inspeção, a partir de 2014, alinhou-se as atribuições da esfera estadual com o SUS, priorizando-se as

atividades de capacitações de servidores dos municípios, a fim de fortalecer o processo de

descentralização das ações. Pela limitação das equipes de supervisão/inspeção disponíveis, não foi

possível executar todas as ações programadas. Com o fortalecimento do processo de

descentralização das ações e a esperada reestruturação da AGEVISA, espera-se que, no próximo ano,

seja possível o alcance 100% de execução do programado.

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149

9.1.2. Evolução das despesas

9.1.2.1 Despesas com aquisição de combustíveis e manutenção de veículos

Está registrada na Autarquia uma frota de 142 (cento e quarenta e dois) veículos, sendo que

30 (trinta) destinam-se a execução de força tarefa nas ações de dengue e malária, e o restante

encontra-se, nas Regionais de Saúde, atendendo as ações de Vigilância e Saúde do Estado. A situação

atual dos veículos faz parte do relatório da equipe responsável pelo inventário físico e financeiro

patrimonial, do exercício de 2017.

Nos exercícios de 2015 e 2016, ocorreu a uma evolução dentro do previsto normalidade na

execução de despesas uma redução de 24,3%, em 2014, considerando, ainda, o ano de copa e o

período eleitoral, reduzindo assim as viagens dos técnicos para o interior nas ações de inspeção,

supervisão e capacitação. O aumento de 34%, no consumo de combustível, ocorrido em 2015, deu-se

em função do acréscimo da frota de 73 veículos para 142, e no exercício de 2016, tivemos uma rotina

de execução dentro do previsto pelo Órgão, porém com muita dificuldade, pois com a emissão do

Decreto nº 19.462, 20/01/2015, o qual restringe a utilização de combustível, ainda a Gestão da Frota

efetivar-se por intermédio da SUGESP, esta Agência foi forçada, muitas vezes, a intervir junto ao

citado Órgão, para que fosse possível executar nossas metas, contudo, todas essas medidas de

contenção adotadas, apesar de dificultarem, não foram impedimento para que déssemos

continuidade em nossas atividades.

Fonte: GTAF/AGEVISA/RO

Figura 120 – Evolução das despesas com combustível e manutenção de veículos de 2013 a 2017

R$219.007,56 R$202.056,73

R$262.146,97

R$54.793,38 R$49.859,33

R$102.865,30

R$0,00

R$50.000,00

R$100.000,00

R$150.000,00

R$200.000,00

R$250.000,00

R$300.000,00

DESPESA COMBUSTÍVEL DESPESA MANUTENÇÃO2015 2016 2017

Page 150: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

150

9.1.2.2 Despesas com energia elétrica de 2013 a 2017

Na figura abaixo, apresentamos o comparativo das despesas com energia elétrica nos prédios

onde funcionam unidades na AGEVISA. No período de 2017, observa-se um acréscimo de 1,04%, em

relação ao ano anterior, 2016, em função do aumento da tarifa de energia elétrica. Contudo, o

acréscimo é imperceptível, uma vez que o Governo não tem medido esforços no sentido de reduzir

as despesas com custeio e manutenção dos órgãos, sem ocasionar prejuízos para Administração

Pública.

Fonte: GTAF/AGEVISA/RO

Figura 121 – Comparativo das despesas com energia elétrica de 2013 a 2017.

9.1.2.3. Despesas com telefonia

As despesas com telefonia, considerando telefones fixos e móveis, conforme demonstrado

na figura abaixo, com medidas de racionalização e maior controle, diminui-se esses custos, a partir

de 2013. No exercício de 2016, houve redução, a qual foi significativa, que chegou a superar os anos

anteriores. Com o controle rigoroso das ligações houve uma queda de 2,55% no exercício 2016.

Porém, no exercício de 2017, houve um aumento significado 1,52% com a diferença entre os dois

últimos exercícios de 22.019,53 (Vinte e dois mil dezenove reais e cinquenta e três centavos).

0,00

20.000,00

40.000,00

60.000,00

80.000,00

100.000,00

120.000,00

140.000,00

160.000,00

2013 2014 2015 2016 2017

EVOLUÇÃO QUADRO DE DESPESA COM ENERGIA ELÉTRICA

Page 151: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

151

Fonte: GTAF/AGEVISA/RO

Figura 122 – Evolução das despesas com telefonia de 2013 a 2017. 9.1.2.4. Despesas com folha de pagamento

Despesas 2013 2014 2015 2016 2017

Líquido R$ 8.970.386,33 R$ 10.509.375,79 R$ 10.486.738,84 R$ 10.311.643,55 R$ 9.815.295,12

Encargos Sociais e Consignações R$ 1.067.520,36 R$ 1.401.852,00 R$ 1.108.133,02 R$ 1.039.117,10 R$ 1.228.281,18

Auxílio Transporte – 339049 R$ 173.712,90 R$ 205.954,80 R$ 184.947,60 R$ 196.544,26 R$ 183.171,33

Auxílio Saúde – 339093 R$ 174.787,55 R$ 208.300,00 R$ 214.350,00 R$ 190.861,64 R$ 175.194,97

Total R$10.388.420,14 R$ 12.325.482,59 R$11.994.169,46 R$11.738.166,55 R$ 11.401.942,60

Fonte: Contabilidade/GTAF/AGEVISA/RO

Figura 123 – Evolução das despesas com Folha de Pagamento - 2013 a 2017.

Com relação à despesas com folha de pagamento, houve um declíneo no valor total, devido

ao fato de, no ano de 2017, muitos servidores passaram para o quadro federal, cuja responsabilidade

dos proventos desses servidores passou a ser da União.

9.1.2.5. Despesas de exercício anterior

Com relação à despesa de restos a pagar não processados, não teve acréscimo relevante,

conforme foi observado na diferença do exercício de 2016 para 2017, o que foi bem significativo a

redução do exercício anterior, o que nos traz como positivo essa queda de despesas dos últimos

0,00

20.000,00

40.000,00

60.000,00

80.000,00

100.000,00

120.000,00

140.000,00

160.000,00

2013 2014 2015 2016 2017

DESPESA COM TELEFONIA

Page 152: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

152

exercícios, ficando como “Restos a Pagar”, um valor bem abaixo demonstrando a eficiência na

execução das despesas do exercício de 2017.

ANO 2013 2014 2015 2016 2017 Valores (R$) 785.896,99 3.061.839,03 2.087.303,20 478.251,28 310.789,11

Fonte: Elaborado com dados do SIAFEM.

Figura 124 – Despesa a pagar, evolução nos exercícios de 2013 a 2017.

Houve, ainda, investimentos na aquisição de equipamentos e materiais permanentes,

conforme demonstra a Figura abaixo.

Nº Ord. DESCRIÇÃO QUANT. VALOR ÁREA ATENDIDA

1. Aparelho de Medição e Orientação (Aquisição de 01 Empilhadeira)

DIVERSOS 167.899,90 GTAF

2. Aparelho equipamentos de comunicação (Aq. 02 tela elétrica, 02 Amp. De Som, 06 caixas de som e 01 microfone sem fio)

DIVERSOS 9.542,00 Vigilância Sanitária

3. Aparelho equipamentos de comunicação (Aq. de 06 equipamentos Control ID – Relógio de Ponto)

DIVERSOS 15.060,00 GTAF

4. Aparelho Equipamento Utensílios Med Odont. Labor H (aq. de 04 Equimantos de Sistema dGeneXpert IV, 4 modulos)

DIVERSOS 472.000,00 Vigilância Epidemiológica

5. Aparelho Equipamento Utensílios Med Odont. Labor H (Aq. 06 microscópios Iscope Bino p/ Campo Claro)

DIVERSOS 35.340,00 Vigilância Ambiental

6. Maquina e Equipamentos de Natureza Industrial (Aq de 280 paliet)

DIVERSOS 44.800,00 Vigilância Epidemiológica

7. Aquisição de outras máquinas (Aq. de 02 leitores biométricos)

DIVERSOS 2.400,00 GTAF

8. Equipamentos de Processamento de Dados(Aq. 06 impressoras multifuncionais e 06 nobreaks)

DIVERSOS 15.792,00 Vigilância Epidemiológica

9. Equipamentos de Tecnologia da Informação (Aq. 02 scanner)

DIVERSOS 4.000,00 Vigilância Epidemiológica

10. Equipamentos de Tecnologia da Informação (Aq. 01 scanner)

DIVERSOS 2.000,00 Vigilância Sanitária

11. Equipamentos de Tecnologia da Informação (Aq. 02 scanner)

DIVERSOS 4.000,00 GTAF

12. Equipamentos de Tecnologia da Informação (Aq. 01 scanner)

DIVERSOS 2.000,00 Vigilância Ambiental

13. Veículos em Geral (Aq. de 20 Veículos Etios)

DIVERSOS 881.960,00 Vigilância Sanitária

14. Veículos em Geral (Aq. 01 Veículos Etios)

DIVERSOS 44.098,00 Vigilância Epidemiológica

Valor Total 1.700.891,90

Fonte: GTAF

Figura 125 – Investimento em equipamentos e materiais permanentes.

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153

9.2. Informações Sobre a Composição de Recursos Humanos

A AGEVISA foi criada em 2005, pela Lei Complementar nº 333, de 27 de dezembro de 2005,

e regulamentada em 2011, através do Decreto n. 16.219, de 26 de setembro de 2011. Até a

presente data, ainda não possui quadro próprio de pessoal, sendo este composto por servidores

pertencentes ao Quadro de Pessoal do Estado de Rondônia, cargos comissionados, servidores

pertencentes ao Quadro de Pessoal do Ex-Território Federal de Rondônia, do Ministério da Saúde e

da FUNASA. A maioria dos servidores é proveniente da Secretaria de Estado da Saúde, lotados

na AGEVISA, por meio de cessão ou remoção, que totalizam, em dezembro de 2017, 194

servidores efetivos, (capital e interior). Tendo ainda, 43 estagiários e o pessoal das empresas

terceirizadas de conservação e limpeza, e serviços de informática. Dos servidores efetivos, chama

atenção os números já próximos de serem classificados como inativos, ou seja, próximos a se

aposentarem, em decorrência ao tempo de serviço.

A Figura abaixo representa a composição do quadro de funcionários da AGEVISA, o qual

caracteriza a situação acima mencionada.

As Figuras a seguir apresentam a quantidade de pessoal por situação funcional e cargo de contratação, observando que 20 servidores foram transpostos, no ano de 2016, do quadro de pessoal civil do estado para o quadro de pessoal do ex-território federal de Rondônia. Nº DE ORDEM SITUAÇÃO FUNCIONAL DEZ/2017

01 Estatutário do Estado/ Capital 107

02 Estatutário do Estado/Interior 15

03 Estatutário do ex-Território/Interior 02

04 Cargo Comissionado Estadual c/vínculo 06

05 Estatutário do Estado com FG 04 09

06 Estatutário do ex-Território 40

07 Estatutário do ex-Território e CDS 01

08 À Disposição FUNASA s/ônus 01

09 À Disposição Ministério da Saúde s/ônus e CDS 01

10 À Disposição Ministério da Saúde s/ônus 10

11 Cargo Comissionado e inativo s/ônus 01

12 Cargo Comissionado de outras Secretarias/ SUGESPE s/ônus

01

TOTAL GERAL 194

Fonte: Núcleo de Recursos Humanos/AGEVISA Atualizado até 31.12.2017.

Figura 126 - Composição do Quadro de Funcionários da AGEVISA.

Page 154: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

154

Fonte: Núcleo de Recursos Humanos/AGEVISA. Atualizado até 31.12.2017 Figura 127 – Pessoal lotado na AGEVISA, de acordo com a situação funcional. Rondônia, 2017.

CARGO QTDE. CARGO QTDE.

AUXILIAR OPERACIONAL DE SERVIÇOS DIVERSOS 10 MICROSCOPISTA 01

ADMINISTRADOR HOSPITALAR 01 MOTORISTA 15

AG.DE SERVIÇOS COMPLEMENTARES 01 NUTRICIONISTA 02

AGENTE ADMINISTRATIVO 11 OFICIAL DE MANUTENÇÃO 01

AGENTE DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA 01 PROFESSOR NÍVEL I 01

AGENTE EM ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS 12 PSICÓLOGO 02

AGENTE SAUDE PUBLICA / MIN. DA SAUDE 04 TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA 01

ASSESSOR I – SUGESPE 01 TÉCNICO EM CONTABILIDADE 03

AUX. EM ENFERMAGEM 01 TÉCNICO EM ENFERMAGEM 14

AUXILIAR DE SERVIÇOS DE SAÚDE 02 TÉCNICO EM HIGIENE DENTAL 01

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS 06 TÉCNICO EM INFORMÁTICA 01

AUXILIAR EM ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS 08 TECNICO EM LABORATORIO 01

AUXILIAR EM ENFERMAGEM 09 TÉCNICO EM PREVIDÊNCIA 01

BIÓLOGO 01 TÉCNICO EM SERVIÇOS DE SAÚDE 03

BIÓLOGO EXPERIMENTAL 01 TÉCNICO EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE 02

BIOMÉDICO 03 TOTAL 194

CARGO COMISSIONADO 02

DATILÓGRAFO – FEDERAL 01

DIVULGADOR SANITÁRIO/MIN. DA SAÚDE 01

ECONOMISTA 01

ENFERMEIRO 29

ENGENHEIRO MECÂNICO – FEDERAL 01

ENGENHEIRO QUÍMICO 02

ENGENHEIRO SEGURANÇA DO TRABALHO 01

FARMACÊUTICO E FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO 01

GEÓGRAFO 02

MÉDICO 03

MÉDICO VETERINÁRIO 30

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155

12%

70%

18%

21 A 40 ANOS 41 A 60 ANOS ACIMA DE 60 ANOS

N = 194

Na Figura 127, é possível observar que um dos cargos com maior número (30) é de

médico veterinário. Desses, 17 estão lotados no interior, nas Gerências Regionais de Saúde ou

prefeituras.

Fonte: Núcleo de Recursos Humanos/AGEVISA Atualizado até 31.12.2017.

Figura 128 – Pessoal por grau de escolaridade inicial x atual. Rondônia, 2017.

Observando a Figura 128, a qual apresenta a escolaridade dos servidores quando da

contratação e a atual, nota-se uma maior evolução no ensino superior, mestrado e até

doutorado.

Fonte:

Núcleo de Recursos Humanos/AGEVISA Atualizado até 31.12.2017. Figura 129 – Representando a faixa etária dos servidores até o mês de dezembro de 2017.

16 5

76

4

86

0 7

9 3

53

3

74

4 14

Escolaridade

Inicial Atual

1º Grau completo

1º Grau incompleto

2º Grau completo

2º Grau incompleto

3º Grau completo

3º Grau incompleto

Pós Graduação

N= 194

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156

Referente à faixa etária do pessoal que compõe o quadro da AGEVISA, na figura 129,

observa-se que 70% do pessoal tem idade entre 41 a 60 anos e 18% está com mais de 60 anos.

Somente 12% apresenta idade entre 21 e 40 anos, conforme demonstra a figura 129.

Fonte: Núcleo de Recursos Humanos/AGEVISA Atualizado até 31.12.2017.

Figura 130 – Pessoal lotado na AGEVISA por tempo de serviço. Rondônia, 2017.

Dos 194 servidores da AGEVISA, 60%, no ano de 2017, já se encontram na faixa acima de

20 anos de serviço. Observando que alguns já se encontram em processo de aposentadoria,

recebendo abono permanência, tendo em vista o tempo de contribuição somado às averbações e

idade.

Vale ressaltar que todas as áreas, sejam técnicas ou administrativas, continuam

apresentando como principal dificuldade na execução de suas ações e, consequentemente, no

alcance de suas metas, a insuficiência de pessoal, sendo rotina, na atual estrutura, setores

funcionarem com apenas um servidor.

Dessa forma, um dos maiores desafios da Agência continua sendo o da reestruturação

organizacional, com a consequente criação do quadro próprio de pessoal, a realização do concurso

público para provimento dos cargos e, consequentemente, a implementação do Plano de Cargos,

Carreira e Salários (PCCS).

19%

21% 60%

Até 11 anos 12 a 19 anos Acima de 20 anos

N = 194

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157

10.CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para o fortalecimento do Programa das ações de Vigilância em Saúde, no Estado de

Rondônia, a organização interna da Agência, com o foco na gestão orientada para resultados, definiu

a estrutura organizacional e funcional, capaz de dar suporte ao modelo de excelência almejado, bem

como, definiu instrumentos de gestão, padrões de procedimentos, métodos de avaliação e medidas

de resultados, facilitando o gerenciamento e a propositura de soluções mais acertivas para as

situações problemas.

Foi constatada a necessidade de priorizar as atividades de supervisão nos municípios, como

ferramenta de capacitação em trabalho, para superar os problemas decorrentes da rotatividade de

pessoal, ainda, melhorar a atuação e o fluxo de informações de interesse da saúde, além de

contribuir para o engajamento e o compromisso da gestão e dos profissionais, com as ações da

Vigilância em Saúde.

Na gestão das ações, pontua-se como principal dificuldade a insuficiência de recursos

humanos, que se configura como problema recorrente em todas as áreas. Além disso, a AGEVISA não

possui quadro próprio de pessoal e tem estabelecida, em lei, uma estrutura organizacional que não

atende, atualmente, as necessidades e complexidades da Vigilância em Saúde. Entre os desafios para

o enfrentamento de doenças e agravos, em 2017, destaca-se a mudança de gestores nas Secretarias

Municipais de Saúde; a rotatividade entre os profissionais de saúde; a falta de integração ente

atenção básica; a falta de planos de ação municipais para o enfrentamento dessas doenças, na

maioria dos municípios.

Apesar das dificuldades apontadas, a AGEVISA executou importantes e essenciais ações que

estavam previstas em sua Programação Anual de Saúde e contabilizou alguns avanços,

implementando ações voltadas para a modernização e reorganização institucional, numa

perspectiva da melhoria da gestão, foco no resultado e a busca da almejada excelência. As ações

contaram com a parceria importante de instituições como, Ministério da Saúde, Laboratório Central

de Saúde Pública (LACEN), Centro de Pesquisa de Medicina Tropical (CEPEM), Gerências Regionais de

Saúde, Atenção Primária à Saúde, Saúde do Trabalhador (CEREST), Secretaria de Saúde Indígena -

SESAI, Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalar, Secretarias Municipais de Saúde, Ministério

Público Estadual, entre outros Órgãos. Além disso, é importante ressaltar, a elaboração e aprovação

do Plano de Contingência de Combate à Dengue.

Em cumprimento a Lei nº 8.080/90, em 2017, implementou-se a descentralização das

ações de Vigilância Sanitária, o que configurou um grande avanço, considerando que as ações a

Page 158: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

158

serem exucutadas pelos municípios são classificadas de baixo risco. Como consequência da

descentralização, a Gerência Técnica de Vigilância Sanitária passou a encorpar o papel de gestão,

orientação, supervisão, monitoramento das Visas Municipais e monitoramento dos produtos, no pós-

mercado, além disso, vem traçando estratégias para atuar no campo orientativo e educativo, tanto

para a população, quanto para o setor regulado. Outras consequências com o advento da

descentralização, para os municípios, foi a maior autonomia na atuação das fiscalizações/inspeções

locais, atualização dos fiscais sanitários com as capacitações técnicas oferecidas pelo Estado e a

simplificação do processo de licenciamento sanitário, dentre outras.

Para o ano de 2018, persistem para a Vigilância Epidemiológica, os desafios e perspectivas

voltados para a capacitação dos técnicos na área de planejamento estratégico, perfil epidemiológico,

monitoramento e avaliação, com foco na melhoria de resultados dos programas de vigilância e

controle. Ainda, focar para as doenças crônicas não transmissíveis , com ações voltadas para:

a) elaborar documento técnico de diagnóstico situacional, no Estado;

b) elaborar e divulgar boletim epidemiológico;

c) elaborar relatório técnico de monitoramento das ações do Programa de DCNT;

d) realizar divulgação de prevenção das DCNT, utilizando a web;

e) apoiar tecnicamente às Gerências Regionais de Saúde e municípios. na definição da agenda

estratégica das Doenças e Agravos Não Transmissíveis, considerando o novo processo de

trabalho definido na planificação, bem como o processo de estruturação de vigilância das

DCNT;

f) apoiar tecnicamente os municípios na implantação, implementação e monitoramento dos

planos municipais de enfrentamento das DCNT;

g) elaborar relatório anual de avaliação dos Planos Municipais de Vigilância das DCNT;

h) realizar capacitações de multiplicadores para Agentes Comunitários de Saúde em ações de

prevenção e controle das DCNT;

i) realizar capacitações das GRS e municípios em ferramentas para tabulação de dados

(TABWIN, EXCEL, EPINFO) que permitam produzir informações para análise dos dados

epidemiológicos relacionados às DCNT.

O Grande desafio para a Vigilância em Saúde Ambiental está na estruturação e implantação

da Rede de Vigilância em Saúde Ambiental no Estado, com trabalho voltado para a sensibilização dos

gestores municipais, em todos os fóruns possíveis: Reuniões Intergestores Regionais (CIR) , Reuniões

Intergestores Bipartite (CIB), e outros, buscando o fortalecimento das equipes, atualização e

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159

capacitação dos técnicos que realizam as ações, bem como a organização da rede, com planejamento

estratégicos ascendente e participativo, que assegure ações básicas e estruturantes, além de

aquisição de insumos e equipamentos estratégicos.

No geral, em 2017, as dificuldades apresentadas para o desenvolvimento dos trabalhos de

Vigilãncia em Saúde tiveram por base o quadro de pessoal reduzido, o qual atende todo o Estado,

bem como a limitação imposta, pelo Governo do Estado, quanto à liberação de combustível para

desenvolver as ações, considerando que a atividade fim da Agência é focada em inspeções,

fiscalizações, monitoramento, educação em saúde e educação continuada.

Vale ressaltar a importância da aprovação do Projeto de reestruturação da Agevisa,

elaborado em 2014, já encaminhado à Secretaria de Saúde do Estado, bem como a implementação

da proposta de Plano de Cargo, Carreira e Salário (PCCS) dos servidores, contemplando a

remodalegem do Organograma Institucional, em todas as instâncias e praticada na íntegra, com base

nas ações e desempenho das áreas meio e finalística.

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160

11.ANEXO I – AVALIAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE 2017

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161

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017

A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Realizar pelo menos dois testes de sífilis no pré-natal.

Capacitação - Curso Básico de Vigilância da Sífilis adquirida, gestante e congênita 2 1/2 dias - Porto Velho.

100 participantes

X

Reduzir a incidência de Sífilis Congênita para menos de 0,5 por 1.000 nascidos vivos

Campanha de Prevenção Dia Mundial de Luta contra Sífilis (19 Outubro).

1 campanha

X

Implantação do Plano Estadual de eliminação da transmissão vertical da Sífilis, HIV, Hepatite B e C.

100% dos municípios

X

Aquisição de Fórmula Láctea Infantil 1º e 2º semestre como contrapartida.

1 aquisição X

Manter incidência abaixo de 2,0/100.000 casos de AIDS em menores de 5 anos.

Atualização em Sistema de Controle e Logística de Medicamentos – SICLOM

50 participantes X

Reduzir em 10% o diagnóstico tardio de infecção pelo HIV.

Garantir a contratação de colaborador eventual

Diárias X

Capacitação em Correção de Lipoatrofia. 1 capacitação X

Campanha Dia Mundial de Luta contra a Aids 1 campanha X

Campanha de Prevenção – Festival de praia Costa Marques

1 campanha X

Campanha de Prevenção Outubro Rosa 1 campanha X

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162

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Reduzir em 10% o diagnóstico tardio de infecção pelo HIV.

Campanha de prevenção Novembro Azul 1 campanha X

Aquisição de Preservativos masculinos 52 mm como contrapartida pactuado em CIB.

1 aquisição X

Aquisição de micro ônibus para ações de teste rápido

1 microônibus

X

Aquisição de equipamentos e materiais permanentes e de consumo para instituições e municípios.

1 aquisição X

Oficina de planejamento e monitoramento da Agenda de enfrentamento da DST, Aids e Hepatites Virais – 60 participantes – 2 dias/ Porto Velho

60 participantes X

Aquisição de equipamentos para Implantação do serviço de Lipoatrofia.

1 aquisição X

Esta ação NÃO CONSTA na PAS: Apoiar a 14ª Corrida de Jerico em Alto Paraiso.

1 apoio X

Oficina de avaliação e monitoramento Testes Rápidos – sistema Sisloglab – 1 dia – 60 participantes – PVH

60 participantes X

Aumentar em 10% o acesso ao diagnóstico da hepatite C

Campanha de prevenção Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais (28 de julho)

1 campanha X

Capacitação – Curso Básico de Vigilância Epidemiológica das Hepatites Virais – CBVE – Regional de Vilhena e Rolim de Moura

2 capacitações X

Page 163: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

163

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Aumentar em 10% o acesso ao diagnóstico da hepatite C

Capacitação – Manejo clinico das Aids e Hepatites Virais/Porto Velho

50 participantes X

Aumentar em 15% o número de testes de HIV realizados.

Atualização das Hepatites Virais para fiscais da Vigilância Sanitária.

50 participantes X

Campanha de Prevenção do Carnaval 1 campanha X

Capacitação para executores em teste rápido de HIV / Porto Velho

100 participantes X

Esta ação NÃO CONSTA na PAS: Campanha de Prevenção TB-HIV

1 campanha X

Capacitação Integrada p/ multiplicadores de IST–Infecção Sexualmente Transmissíveis/Porto Velho

150 participantes X

Capacitação em Saúde e Prevenção nas Escolas – SPE – 100 participantes 3 dias – GRS – Cacoal

100 participantes X

Entrega de insumos de Teste Rápido e Preservativos nas 5 GRS/Guajará –Mirim/Humaitá.

100% das GRS X

Aquisição de medicamentos para Infecções Oportunistas como contrapartida pactuada pela CIB.

1 aquisição X

Aquisição de material gráfico (manuais instrucionais e plotagem do caminhão)

1 aquisição X

Aquisição de veículo automotivo para a CRE /PSE/SEDUC

1 veículo X

Page 164: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

164

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Apoiar financeira e tecnicamente, por meio de convênios, organizações da sociedade civil no desenvolvimento de ações de promoção, prevenção e controle das DST/AIDS e Hepatites Virais, conforme portaria do Ministério da Saúde – 1 convênio/ano.

Interface com Sociedade Civil/ Edital ONGs 2017

Convênios efetivados

X

Apoiar financeira e tecnicamente, por meio de convênios, municípios no desenvolvimento de ações de promoção, prevenção e controle das DST/AIDS e Hepatites Virais, conforme portaria do Ministério da Saúde – 1 convênio/ano

Supervisão da Vigilância Epidemiológica, Testes rápidos, insumos de prevenção e Convênios com municípios.

100% dos municípios X

Supervisão da Vigilância Epidemiológica, Testes rápidos, insumos de prevenção e Convênios com municípios.

2 conferências

X

Esta ação não está prevista na PAS: Participar da Conferência de Vigilância em Saúde dos Municípios.

2 conferências

X

Alcançar, em pelo menos 70% dos municípios, as coberturas vacinais adequadas ao Calendário de Vacinação de Crianças.

Executar o Plano Estadual de distribuição de imunobiológicos e insumos.

100% dos municípios X

Viagem da Equipe do NIDI para reunião técnica em Guajará Mirim, Nova Mamoré, Ariquemes e Campo Novo e Ji-Paraná.

100% dos municípios X

Page 165: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

165

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde. Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Alcançar, em pelo menos 70% dos municípios, as coberturas vacinais adequadas ao Calendário de Vacinação de Crianças.

Capacitação, GRS de Vilhena, Cacoal, Rolim de Moura, Ji Paraná - Capacitação em EAPV para técnicos de enfermagem e enfermeiros das GRS e Municípios.

100% das GRS X

Capacitação, GRS de Vilhena, Cacoal, Rolim de Moura, Ji Paraná - Capacitação em Sala de Vacina para técnicos de enfermagem e enfermeiros das GRS e Municípios.

100% das GRS

X

Reunião Técnica/FORUM com os Coordenadores Estaduais de Imunizações.

2 Reuniões X

Aquisição de materiais para realizar diariamente os serviços de imunizações.

1 aquisição X

EPIs de Câmara Fria/Frigorífica - Vestimentas de Segurança essenciais para manusear os imunobiológico.

1 aquisição X

Implantar e alimentar rotineiramente o SI-PNI, em pelo menos 80% das salas de vacina dos municípios (164 salas com sistema implantado, do total de 204).

Viagem da Equipe do NIDI para implantação do SIES na GRS de Cacoal, Rolim de Moura, Ji-Paraná, Ariquemes, Vilhena, Cacoal, Rolim de Moura.

100% dos municípios X

Esta ação não está prevista na PAS: Capacitação em SIPNI.

104 participantes X

Tratar 100% dos pacientes com doenças causadas por fungos de importância médica (Micoses Sistêmicas e Profundas).

Realizar Levantamento de casos de doenças causadas por fungos de Importância Médica, dos Municípios das Regionais de Ariquemes, Rolim de Moura, Cacoal, Vilhena e Porto Velho.

100% dos municípios X

Ação integrada Epidemiológica e Laboratorial Regional de Porto Velho: Itapuã do Oeste, Nova Mamoré e Guajará Mirim.

1 ação X

Curso Básico de Micologia Médica para 100 pessoas - período 10 dias em Cacoal.

100 participantes X

Page 166: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

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EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde. Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES

Ações Meta Anual Programada SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Tratar 100% dos pacientes com doenças causadas por fungos de importância médica (Micoses Sistêmicas e Profundas).

Capacitação em Noções Básicas em Doença de Paracoccidioidomicose para profissionais da saúde: Médicos, Enfermeiros, Biomédicos, Biólogos e Bioquímicos, em Rolim de Moura. 1 dia –100 participantes.

100 participantes

X

Reunião de Avaliação e elaboração do Relatório anual.

1 Reunião

X

Esta ação não está prevista na PAS: Partcipação na Conferência Municipal de Vigilância em Saúde

1 conferência

X

Curar pelo menos, 90% dos casos novos de hanseníase nas coortes

Aquisição de medicamento e kit diagnóstico para micológico direto e meio de cultura.

Aquisição de medicamentos

X

Matriciamento das Ações de Controle da Hanseníase Vilhena, Colorado d’Oeste e Cerejeiras, Costa Marques, São Francisco, Seringueiras, Rolim de Moura, São Miguel e Nova Brasilândia.

100% dos municípios X

Capacitação em Noções Básicas para Hanseníase Regional de Saúde de Rolim de Moura, equipes da ESF dos distritos rural e ribeirinha do município de PVH, profissionais de saúde do sistema prisional em PVH e d municípios de Candeias e Itapuã.

145 participantes X

Capacitação em SINAN/NET para a Hanseníase - junho/2017 - Porto Velho - 30 participantes técnicos do SINAN dos municípios.

30 participantes X

Page 167: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

167

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Curar pelo menos, 90% dos casos novos de hanseníase nas coortes.

Oficina de Cirurgia em Hanseníase - julho/2017 - 5 dias - Porto Velho - 100 participantes médicos e fisioterapeutas dos municípios (Em parceria com Hospital Santa Marcelina)

100 participantes X

Dia Estadual de Mobilização para o combate a Hanseníase

1 campanha X

Esta ação NÃO CONSTA na PAS: Realizar Supervisão INTEGRADA dos Programass: MDDA, EXANTEMÁTICAS, na GRS de Cacoal.

1 campanha X

Mutirão para Busca Precoce de Casos Novos de Hanseníase no Distrito de Extrema

1 mutirão

X

Impressos necessários para o desenvolvimento das Ações de Controle da Hanseníase

1 aquisição X

Examinar, pelo menos 80% dos contatos intradomiciliares dos casos novos de hanseníase.

Atualização Clínica em Hanseníase para os municípios de abrangência da GRS Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura e Vilhena.

140 participantes X

Validação do GIF dos casos novos de hanseníase diagnosticados em 2015 com GIF 1e 2 no momento do diagnóstico

100% dos municípios prioritários

X

Reduzir em 12,8% o Grau 2 de Incapacidade Física dos casos novos curados de hanseníase nos anos da Coorte

Capacitação em Prevenção de Incapacidades Físicas na Hanseníase Regional de Ji Paraná.

40 participantes X

Page 168: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

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EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Aumentar para 80% a proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera

Campanha do Dia Mundial de Combate à Tuberculose - 24 de março.

1 campanha X

Capacitação em SINAN/NET para a Tuberculose - junho/2016, em Porto Velho - técnicos do SINAN dos municípios.

30 participantes X

Campanha de Tuberculose - 17 de novembro (Dia Nacional de Luta Contra a Tuberculose)

1 campanha

Examinar, pelo menos, 80% dos contatos dos casos novos de tuberculose pulmonar bacilíferos positivos.

Capacitação em Noções Básicas para Tuberculose Regional de Saúde Rolim de Moura e Porto Velho

80 participantes X

Capacitação em Baciloscopia para a Tuberculose - Porto Velho

15 participantes

X

Seminário de Atualização em Manejo Clínico da Tuberculose

140 participantes

X

Realizar busca ativa de casos de tracoma em 10% da população de escolares da rede pública do 1º ao 5º ano do ensino fundamental dos municípios prioritários integrantes da região

Realizar o Plano Estadual de supervisão. 100% dos municípios X

Realizar Capacitação nas Ações de Vigilância Epidemiológica e Controle do Tracoma (Formação de Examinadores) – Rolim de Moura – Maio/2017 – 4 dias – 30 participantes técnicos do PSF e Regionais de Saúde de 21 municípios prioritários e pagamento para 5 monitores.

30 participantes X

Oficina Regionalizada – Campanha Nacional de Hanseníase, Geohelmintiase e Tracoma. Regionais de Ariquemes, Ji-Paraná,e Rolim de Moura, Vilhena Cacoal

2 oficinas X

Campanha Nacional do Tracoma em municípios prioritários.

100% dos municípios prioritários

X

Page 169: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

169

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Confirmar 100% dos casos de sarampo por critério laboratorial.

Realizar fechamento Oportuno dos casos de doenças Exantemáticas (Sarampo e Rubéola) notificados no ano BNS; MENINGITE, INFLUENZA, COQUELUCHE, DIFTERIA, TÉTANO,

100% dos municípios X

Confirmar 90% dos casos de rubéola por critério laboratorial

Realizar fechamento Oportuno dos casos de doenças Exantemáticas (Sarampo e Rubéola) notificados no ano BNS; MENINGITE, INFLUENZA, COQUELUCHE, DIFTERIA, TÉTANO

100% dos Municípios X

Realizar Supervisão nas Unidades Sentinela da Síndrome Gripal(SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave(SRAG) no município de Porto Velho.

4 supervisões X

Realizar, no mínimo, quatro coletas (80%) semanais de material de nasofaringe.

Aquisição de insumos para Programa Influenza

1 aquisição

X

Realizar coleta de material de nasofaringe em 100% dos casos internados com SRAG

Capacitação do Protocolo de Manejo Clínico e Tratamento de Influenza e Coleta de Amostra - Porto Velho - 2 dias - participantes técnicos da Atenção Básica, Vigilância Epidemiológica e unidade hospitalar, técnicos das GRS e municípios sedes.

180 participantes X

Page 170: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

170

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Realizar coleta de material de nasofaringe em 100% dos casos internados com SRAG

Reunião de Avaliação Integrada dos programas de Meningite, Coqueluche, Difteria e Tétano Acidental Doenças Exantemáticas, Toxoplasmose, doenças de transmissão Hídrica e Alimentar, Doenças Diarreicas Agudas, Paralisia Flácida Aguda/Poliomielite, Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, Doenças diarreicas Agudas e Influenza - 4 dias.

75 participantes

X

Aquisição de Insumos (coleta de amostras e EPI) para atender as Unidades Sentinelas da SG e)

1 aquisição X

Esta ação não está prevista na PAS: Participação na Conferência Municipal de Vigilância em Saúde

1 Conferência

X

Confirmar 80% dos casos de coqueluche e difteria por critério laboratorial.

Realizar Supervisão INTEGRADA dos Progs, MDDA, DTHA, TOXOPLASMOSE, COQUELUCHE, PFA/POLIOMIELITE - GUAJARÁ MIRIM

1 supervisão X

Aumentar para 80% o diagnóstico laboratorial das Meningites bacterianas

Insumos estratégicos da saúde Programa da Coqueluche e Difteria

1 aquisição X

Realizar Supervisão INTEGRADA dos Progs, MDDA, DTHA, PFA/POLIMIELITE, DIFTERIA, COQUELUCHE, TÉTANO, MENINGITE- GRS Ji-Paraná (MUNICIPIO DE JI-PARANA,Ariquemes ALTO PARAISO, RIO CRESPO,BURITIS, CAMPO NOVO,CACAULÂNDIA, CUJUBIM, MACHADINHO, ROLIM DE MOURA, G.MIRIM N. MAMORÉ)

1 supervisão X

Page 171: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

171

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzr os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Aumentar para 80% o diagnóstico laboratorial das Meningites bacterianas.

Esta ação não está prevista na PAS: Participar da Conferência Municipal de Vigilância em Saúde.

2 conferências X

Capacitação de coleta e diagnóstico laboratorial das meningites bacterianas - Porto Velho Hospital CEMETORN, COSME E DAMIÃO, JOÃO PAULO II e HOSPITAL DE BASE DR. ARI PINHEIRO - 1 dia- 20 participantes médicos, biomédicos e bioquímicos.

160 participantes

X

Aumentar para 80% o número de municípios com notificação de casos de toxoplasmose aguda gestacional e congênita no SINAN.

Realizar Supervisão INTEGRADA dos Progs, MDDA, DTHA, TOXOPLASMOSE, PFA/POLIOMIELITE, GRS Cacoal (CACOAL E PIMENTA BUENO)

1 supervisão X

Capacitação em Manejo Clínico e Vigilância e Controle da Toxoplasmose - Porto Velho -- 3 dias -participantes dos 52 municípios do estado.

120 participantes X

Implantar 6 unidades sentinelas para Rotavírus, nos 6 municípios sede de regional de saúde do estado.

Apoiar municípios em situações inusitadas (surtos)

100% dos municípios

Investigar e encerrar 100% dos surtos de diarreia. Implementar, pelo menos, uma Unidade Sentinela para MDDA em 100% dos munícipios do estado no estado.

Realizar Capacitação para descentralização do SIVEP-DDA para técnicos responsáveis pela monitorização da diarreia nos 52 municípios e GRS - 3 dias - 60 participantes técnicos das GRS, municípios (parte 2)

60 participantes X

Aquisição de Swab Cary Blair 2000 unidades X

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172

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador

Investigar e encerrar 100% dos surtos de diarreia. Implementar, pelo menos, uma Unidade Sentinela para MDDA em 100% dos munícipios do estado no estado.

Aquisição de material gráfico para atender os GRS e municípios.

1 aquisição

X

Investigar 100% dos casos de PFA em até 48 horas da notificação. Coletar, pelo menos, 80% de amostras de fezes de casos de PFA até o 14º dia do déficit motor.

Realizar Supervisão INTEGRADA dos Progs, MDDA, DTHA, TOXOPLASMOSE, PFA/POLIOMIELITE, GRS Cacoal (CACOAL E PIMENTA BUENO)

1 supervisão X

Reduzir em 75% a taxa de letalidade do tétano.

Supervisão em tétano acidental nos municípios de abrangência da GRS JI PARANA (JIPA,OURO PRETO, COSTA MARQUES e SÃO FRANCISCO, MACHADINHO D'OESTE)

1 supervisão X

Implantar/implementar o Registro Hospitalar do Câncer (RHC) em duas unidades – implantar no Hospital Regional de Cacoal e implementar no Base/HB.

Supervisão no Hospital Regional de Cacoal

1 supervisão X

Reunião de monitoramento e avaliação do sistema de registro do câncer

1 Reunião X

Esta ação não está prevista na PAS - Curso de registrador hospitalar de câncer

1 técnico capacitado X

Material para a Campanha Outubro Rosa

1 aquisição X

Material para a Campanha Novembro Azul

1 aquisição X

Ampliar em 15% as notificações de violência interpessoal/ autoprovocada e outras violências de notificação compulsória (de 2016 a 2019).

Supervisão técnica e capacitação in loco – Distrito de Extrema, Candeias, Nova Mamoré e Guajará Mirim. Implementar a Notificação de Violências/VIVA/SINAN - Profissionais da Saúde do Hospital Regional e Instituições da rede intersetorial local.

100% dos municípios prioritários

X

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EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017

A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Ampliar em 15% as notificações de violência interpessoal/ autoprovocada e outras violências de notificação compulsória (de 2016 a 2019).

Visita Técnica e capacitação in loco em municípios das Regiões de Saúde de Vale do Jamari Região de Saúde Central, Saúde do Vale do Guaporé, Região de Saúde do Café. Implementar a Notificação de Violências/VIVA/SINAN

100% dos municípios prioritários

X

Esta ação não está prevista na PAS: Apoio ao Seminário da Rede para o Dia Nacional do Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

X

Ação não prevista na PAS: Ação Aquisição de folders, cartazes, rascunhos, canetas, calendário, cartilhas e banners de campanhas e sobre prevenção às violências interpessoais e autoprovocadas /tentativa de suicídio.

Cartaz 1000 unid; Folder 10.000unid; Rascunho 300 und; Caneta 300 unid; Banner 90 unid.

X

35) Taxa de mortalidade prematura (<70 anos) pelo conjunto das quatro principais DCNT (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas)

Apoiar a I e III Gerências Regionais de Saúde na realização de supervisão das ações de vigilância em Saúde das Doenças Crônicas Não Transmissíveis nos municípios prioritários.

100% GRS X

Apoiar as IV, V e VI Gerências Regionais de Saúde na realização de supervisão das ações de vigilância em Saúde das Doenças Crônicas Não Transmissíveis nos municípios prioritários.

100% das GRS X

Promover em 100% dos municípios com índice elevado de acidentes no trânsito (15), ações de prevenção, integradas e intersetorial.

Campanhas Educativas de Trânsito alusivas ao maio amarelo em Porto Velho.

1 campanha X

Semana do motorista e do Motociclista. 1 campanha X

Semana do pedestre no Trânsito e do ciclista. 1 campanha X

Supervisão nos municípios de Rolim de Moura e Cacoal. 100% dos municípios prioritários

X

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EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Promover em 100% dos municípios com índice elevado de acidentes no trânsito (15), ações de prevenção, integradas e intersetorial.

Esta Ação não está prevista na PAS: Aquisição de folders, cartazes, rascunhos, canetas, cartilhas e banners de campanhas e sobre prevenção às violências interpessoais e autoprovocadas/tentativa de suicídio.

1 aquisição X

Esta ação não está prevista na PAS: Aquisição de Material gráfico Educativo.

2000 unidades

X

Ampliar em 100% o número de municípios com ações do VIGIPEQ implementadas, em relação ao ano de 2014.

Executar o Plano Estadual de Supervisão 100% dos municípios

X

Ações de Vigilância em Saúde Ambiental relacionadas ao VIGIPEQ realizadas pelos técnicos da Regional de Saúde de Ji-Paraná e Vilhena.

100% das GRS

X

Capacitação na Elaboração de Protocolos de Atenção à Saúde da População Exposta a Contaminantes Químicos (30 técnicos x 2 dias) - Porto Velho

30 participantes

X

IV Reunião Técnica Estadual do VIGIAR (50 técnicos x 2 dias) - Porto Velho

50 participantes

X

Apoio aos municípios na investigação de Exposição Humana a Contaminantes Químicos (QUANDO NECESSÁRIO)

100% dos municípios prioritários

X

Esta ação NÃO CONSTA na PAS: Aquisição de equipamentos de proteção individual (EPI) para suporte às ações do VIGIPEQ.

1 aquisição X

Ampliar para 18 o número de municípios prioritários para realização de ações de Vigilância do programa VIGIAGROTÓXICOS.

Supervisão na GRS de P. Velho (N. Mamoré e G. Mirim), levantamento de dados e diagnósticos da situação para implantação do prog nos município que não apresentam notificações de intoxicações.

100% das GRS

X

Capacitação em Vigilância da População Exposta a Agrotóxicos para profissionais que atuam em vigilância em saúde ambiental 3 dias (40 participantes)

40 participantes

X

Page 175: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

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EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Ampliar para 18 o número de municípios prioritários para realização de ações de Vigilância do programa VIGIAGROTÓXICOS.

Aquisição de cartazes, cartilhas, folders e panfletos. 1 aquisição X

Ampliar em 40% a proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano, quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez.

Aquisição de Material de Consumo para suporte às 6 GRS 1 aquisição

X

Executar o Plano Estadual de Supervisão. 100% dos municípios

X

Aquisição de material educativo 1 aquisição X

Capacitação em SISÁGUA e GAL 30 técnicos X 3 dias - Porto Velho 30 participantes

X

Implantar em 08 municípios ações do VIGIDESASTRES.

Entrega de hipoclorito nas gerências regionais de saúde de Rolim de Moura e Vilhena

100% das GRS X

Supervisão/Reunião nas GRS e respectivos municípios. 100% dos municípios

X

Esta ação NÃO CONSTA na PAS: Aquisição de equipamentos de proteção individual (EPI) para suporte às ações do VIGIDESASTRES.

1 aquisição X

Aquisição de material educativo como panfletos e cartilhas. 1 aquisição X

Ampliar em 20% o número de casos confirmados de leptospirose pelo critério laboratorial.

Executar o Plano Estadual de Supervisão 100% dos municípios

X

CAPACITAÇÃO INTEGRADA ZOONOSES E PRAGAS - participação de técnicos das GRS

70 participantes

Page 176: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

176

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Ampliar em 20% o número de casos confirmados de leptospirose pelo critério laboratorial.

CAPACITAÇÃO EM PROTOCOLO E MANEJO CLÍNICO DA LEPTOSPIROSE, HANTAVIROSE,FEBRE MACULOSA PARA PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

60 participantes X

Aquisição de cartazes, cartilhas, folders e panfletos.

1 aquisição X

CAPACITAÇÃO INTEGRADA ZOONOSES E PRAGAS /QUIRÓPTEROS/2017.

70 participantes X

Ampliar em 28% o número de amostras biológicas enviadas para exame laboratorial dos Quirópteros capturados e encontrados com suspeita de raiva.

Executar o Plano Estadual de Supervisão

100% dos municípios

X

INVESTIGAÇÃO ECOEPIDEMIOLÓGICA (CAPTURA DE QUIRÓPTEROS) NO MUNICÍPIO DE SERINGUEIRAS, MACHADINHO E CACOAL.

100% dos municípios prioritários

X

CAPACITAÇÃO INTEGRADA ZOONOSES E PRAGAS /QUIRÓPTEROS

70 participantes X

Vacinar 80% da população canina estimada na Campanha de Vacinação Antirrábica Canina.

Executar o Plano estadual de Supervisão

100% dos municípios

X

Esta ação não está prevista na PAS: Participar da Conferência Municipal de Vigilância em Saúde.

100% dos municípios

X

Capacitação Integrada Zoonoses e Pragas. Obs: ônus pelo programa da Leptospirose.

60 participantes X

Page 177: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

177

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Vacinar 80% da população canina estimada na Campanha de Vacinação Antirrábica Canina.

Capacitação em Atualização do Tratamento Profilático Antirrábico Humano – Nov-2017 – 3 dias – Profissionais de Saúde (Médicos, Enfermeiros e Médicos Veterinários) da Reg. de Cacoal.

30 participantes X

Material de consumo - CCZ castração. 1 aquisição X

Material impresso 1 aquisição X

Aquisição de camisetas 1 aquisição X

Diagnosticar 90% dos casos suspeitos de Brucelose humana pelo método laboratorial

Executar o Plano de Supervisão nas GRS de Porto Velho, Ariquemes, Cacoal e Ji-Paraná.

100% das GRS X

Participação em eventos organizados pelo Município

1 participação

Capacitação em Protocolo e Manejo Clínico da Brucelose Humana - 2 dia - Porto Velho - 60 participantes prof. da Atenção Básica e Vig. Epid. dos Municípios.

60 participantes X

Ampliar em 10% o número de municípios a cada ano notificando casos suspeitos de Hantavirose.

Aquisição de fichas e cartazes 1 aquisição X

Executar o Plano de Supervisão nas GRS de Porto Velho, Ariquemes, Cacoal e Vilhena.

100% das GRS X

Page 178: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

178

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Ampliar em 10% o número de municípios a cada ano notificando casos suspeitos de Hantavirose.

Material para eco-epidemiologia. 1 aquisição X

Aquisição de folders 1 aquisição X

X

Encerrar oportunamente 80% dos casos de Leishmaniose Tegumentar Americana notificadas em até 180 dias a partir da data de notificação.

Executar o Plano Estadual de Supervisão.

100% dos municípios prioritários

X

Realizar levantamento entomológico para conhecimento da Fauna Flebotomínea –LTA, dos Municípios de Vilhena e Corumbiara e da Regional de Ji- Paraná.

100% dos municípios

X

Realizar levantamento entomológico para conhecimento da Fauna Flebotomínea –LTA, dos Municípios de Vilhena e Corumbiara e da Regional de Ji- Paraná.

100% dos municípios

X

Capacitação em epidemiologia e tratamento para o controle da Leishmaniose Tegumentar Americana na Regional de Saúde de Vilhena e Ariquemes. (80 participantes).

80 participantes X

Equipamentos para Laboratório (microscópios)

1 aquisição X

Page 179: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

179

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Encerrar oportunamente 80% dos casos de Leishmaniose Tegumentar Americana notificadas em até 180 dias a partir da data de notificação.

Esta ação não está prevista na PAS: Aquisição de material gráfico.

1 aquisição X

Ampliar para 50% (17) dos municípios notificantes (34) o estudo de potencial malacológico..

Ação integrada Epidemiológica e Laboratório na Região de Saúde Central: Buritis, Campo Novo e Governador Jorge Teixeira; Região de Saúde Cone SUL: Chupinguaia, Corumbiara e Cerejeiras, Saúde Cone Sul: Pimenteiras, Cabixi e Colorado, na Região de Saúde Madeira Mamoré - Municípios de: Guajará-Mirim , Candeias e Nova Mamoré.

100% dos municípios

X

Assegurar recurso para participação junto aos municípios prioritários para a campanha nacional HTG/2017

10 participantes X

Confecção de folders, cartazes. 1 aquisição X

Page 180: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

180

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Ampliar em 60% o número de municípios notificantes (casos suspeitos de Doença de Chagas Aguda).

Ação integrada Epidemiológica e Laboratório na Região de Saúde Central : Buritis, Campo Novo e Governador Jorge Teixeira; Região de Saúde Cone SUL: Chupinguaia, Corumbiara e Cerejeiras, Saúde Cone Sul: Pimenteiras, Cabixi e Colorado, na Região de Saúde Madeira Mamoré - Municípios de: Guajará-Mirim , Candeias e Nova Mamoré.

100% dos municípios

X

Promover curso básico de Captura, taxonomia e infecção natural de triatomíneos para 25 pessoas período de 10 dias.

25 participantes X

Aquisição de folders, pastas, material impresso.

1 aquisição X

Aquisição de microscópios 1 aquisição X

Aquisição de Materiais de consumo para realização do curso básico de Captura, taxonomia e infecção natural de triatomíneos.

1 aquisição X

Page 181: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

181

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Ampliar em 20% o número de municípios a cada ano realizando vigilância entomológica de vetores potenciais para transmissão de Febre Maculosa.

Executar o programa de supervisão nas Regionais de Ji-Paraná, Rolim de Moura, Ariquemes e municípios adjacentes.

100% dos municípios

X

Busca ecoepidemiológica de artrópodes vetores de rickettisioses de importância a saúde pública nos municípios de Ji-Paraná, Ouro Preto, Cacoal, Espigão do Oeste, Guajará Mirim e Nova Mamoré

100% dos municípios

X

Aquisição de folder

1 aquisição

X

Material para ecoepidemiológica de vetores incriminados na transmissão de rickettsioses.

1 aquisição X

Insumos para Laboratório 1 aquisição X

Esta ação não está prevista na PAS: Capacitação febre maculosa.

1 capacitação X

Reduzir em 10% a Incidência Parasitária Anual (IPA) de malária.

Reunião Gerentes Técnicos Regional Rolim de Moura e Jí-Paraná, Vilhena e Cacoal, Regional Ariquemes e supervisão no município de Ariquemes.

100% das GRS X

Page 182: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

182

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Reduzir em 10% a Incidência Parasitária Anual (IPA) de malária.

Reduzir em 10% a Incidência Parasitária Anual (IPA) de malária.

Executar o Plano Estadual de Supervisão.

100% dos municípios

X

Reunião de Avaliação e Planejamento do Programa Estadual de Controle da Malária para os Municípios prioritários para ações de controle - fevereiro/2016 - 3 dias - Porto Velho - 68 participantes (secretário municipal, coordenador do PMCM, coordenadores da Atenção Básica e Responsável pelo diagnóstico da malária de 09 municípios + 2 representantes de 6 GRS + 4 técnicos MS+ 4 técnicos do LACEN + 2 Técnicos do DISEI PVH) ( realizado)

68 participantes X

Execução complementar: ações de bloqueio de transmissão em municípios com alta incidência do agravo no apoio ao controle vetorial.

100% dos municípios prioritários

X

Avaliação entomológica para nortear ações de controle vetorial.

100% dos municípios prioritários

X

Capacitação para Certificação de Revisores - Parceria LACEN - 2 semanas

10 participantes X X

Page 183: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

183

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Reduzir em 10% a Incidência Parasitária Anual (IPA) de malária.

Capacitação para Certificação de Revisores - Parceria LACEN - 1ª, 2ª, 3ª e 4ª turmas - 2 semanas

40 participantes X

Capacitação em manutenção de microscópio - 12 participantes - 5 dias - Porto Velho/RO

12 participantes

X

Aquisição de filtro químico e EPI 1 aquisição

X

Aquisição de pulverizador de pressão, microscópio e termonebulizador.

1 aquisição

X

Aquisição de folder 1 aquisição X

Manter incidência abaixo de 300 casos para cada 100.000 habitantes, em no mínimo 90% dos municípios do Estado.

Apoio a municípios em alta incidência ou risco de surto da GRS Ariquemes, Cacoal, Rolim de Moura, Vilhena, Ji Paraná e Porto Velho

100% dos municípios prioritários

Não houve necessidade

Executar o Plano Estadual de Supervisão.

100% dos municípios

X

Realizar, no mínimo, 3 Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti - LIRAa no ano, em 100% dos municípios.

Execução complementar: ações de bloqueio de transmissão em municípios com alta incidência do agravo no apoio ao controle vetorial.

100% dos municípios prioritários

Não houve necessidade

Page 184: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

184

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Realizar, no mínimo, 3 Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti - LIRAa no ano, em 100% dos municípios.

Reunião com representantes da Atenção Básica e Vigilância Epidemiológica para integração das ações de controle da dengue - (1 enfermeiro da atenção básica + 1 Enfermeiro da Epidemiologia x 52 município + 1 representante x 6 GRS + 3 Técnicos AGEVISA) - 2 dias - CACOAL

113 participantes

X

Capacitação no controle químico da Dengue, Zika, Chikungunya Local: Ariquemes, Porto Velho, Rolim de Moura, Cacoal, Ji Paraná e Vilhena.

8 participantes

X

Manter em 0% os casos de Febre Amarela Urbana.

Apoio a dois municípios em alta incidência da GRS Vilhena, três municípios da GRS de Ji-Paraná, Rolim de Moura, Ariquemes, Cacoal e P. Velho.

100% dos municípios prioritários

Não houve necessidade

Aquisição de suprimentos de informática

1 aquisição X

Estruturar e manter oito (8) Unidades Sentinelas para vigilância do Zika Vírus, no estado – Porto Velho (3), Ariquemes (1), Ji-Paraná (1), Cacoal (1), Rolim de Moura (1) e Vilhena (1).

Aquisição de tubo criogênico, nebulizador e pulverizador e pressão.

1 aquisição X

Page 185: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

185

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde.

Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Estruturar e manter oito (8) Unidades Sentinelas para vigilância do Zika Vírus, no estado – Porto Velho (3), Ariquemes (1), Ji-Paraná (1), Cacoal (1), Rolim de Moura (1) e Vilhena (1).

Fracionamento do Inseticida Malathion.

1 aquisição X

Reunião de avaliação das ações de controle vetorial

61 participantes X

Aquisição de Kits EPI e Kits diagnóstico da Dengue.

1 aquisição X

Material de divulgação Dengue, zika e Chikungunya - folder, cartazes, camisetas, coletes.

1 aquisição X

Aquisição de suprimentos de informática

1 aquisição X

Reunião com representantes de todas GRS (2 representantes x 6 GRS + 3 Técnicos AGEVISA) - 1 dia. Local: PORTO VELHO

45 participantes X

Capacitação para médicos e enfermeiros, em diagnóstico e manejo clínico do paciente com Dengue/ Chikungunya - PVH.

30 participantes X

Ação Realizada fora do PAS: Capacitação no Sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue - SisPNCD GRSs Vilhena, Cacoal,, Ji-Paraná, Rolim de Moura, Porto Velho e Ariquemes

1 capacitação X

Page 186: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

186

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde. Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Estruturar e manter oito (8) Unidades Sentinelas para vigilância do Zika Vírus, no estado – Porto Velho (3), Ariquemes (1), Ji-Paraná (1), Cacoal (1), Rolim de Moura (1) e Vilhena (1).

Ação Realizada fora do PAS: Distribuição de Kit de diagnóstico Zika vírus

X

Ação Realizada fora do PAS: Capacitação para Agentes de Controle de Endemias - ACE

X

Capacitação no Sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue - SisPNCD GRSs Ariquemes (Ação Realizada fora do PAS)

X

Ação Realizada fora do PAS: Distribuição de Kit de diagnóstico Zika vírus

X

Alcançar o percentual de 100% de municípios realizando, no mínimo, 06 ações de vigilância sanitária, consideradas necessárias.

Aquisição de notebook, microcomputador.

1 aquisição X

Campanha de Higienização das Mãos 1 campanha X

Aquisição de material educativo para o Setor de Saneante e Cosméticos.

1 aquisição X

Aquisição de Envelope de Segurança 1 aquisição X

Capacitação em serviço nos municípios da Região de Vale do Jamari no município de Ariquemes (parceria com o município de Ariquemes), municípios da Região Zona da Mata no município de Rolim de Moura (parceria com o município de Rolim de Moura), nos municípios da Região do Café no município de Cacoal (parceria com o município de Cacoal)

100% dos municípios

X

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187

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde. Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Monitorar 80% das notificações do sistema NOTIVISA (Hemovigilância).

Curso de Atualização em Inspeção de Curso de Atualização em Inspeção de Medicamento com parceria ANVISA.

50 participantes X

Executar o Plano Estadual de Monitoramento do Serviço de Segurança do Paciente.

100% dos municípios

X

Apoiar o Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro na realização de II Jornada de Segurança do Paciente.

250 participantes X

Apoiar o CEMETRON na realização de II Semana da Segurança do Paciente.

250 participantes X

Apoiar o CEMETRON na realização da Oficina de Hemovigilância 70 Participantes.

70 participantes X

Apoiar o CEMETRON na realização do Workshop de trabalhos científicos.

200 participantes X

Aquisição de folder, banner, cartazes para o Serviço de segurança do Paciente

100% do material programado

X

III Encontro Estadual de Segurança do Paciente

200 participantes X

Esta ação não está prevista na PAS: I Seminário de Controle de Infecção - IRAS

73 participantes

X

Esta ação não está prevista na PAS: IV Encontro Estadual de Segurança do Paciente.

86 participantes

X

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188

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde. Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Realizar 100% das inspeções de VISA sob responsabilidade do Estado.

Capacitação em Gestão de Risco em Estabelecimentos de Media e Alta Complexidade (controle e Monitoramento do território, complexidade e gerenciamento do risco sanitário) – 40 horas – (parceria ANVISA)

31 participantes

X

Executar o Plano Estadual de Supervisão do Setor de Descentralização.

100% dos municípios

X

Executar o Plano Estadual de Supervisão do Setor de Descentralização.

100% dos municípios

X

Esta ação não está prevista na PAS - Reunião técnica Descentralização para os 52 Municípios.

1 Reunião X

Esta ação não está prevista na PAS - Especialização em Gestão da Vigilância Sanitária.

40 participantes X

Executar o Plano Estadual de Inspeção do Serviço de Saúde.

100% dos municípios

52 Inspeções: X

Esta ação não está prevista na PAS: 1ª Conferência Estadual de Vigilância em Saúde.

250 participantes

X

Esta ação não está prevista na PAS: Aquisição de veículos para as Vigilâncias Municipais.

20 veículos

X

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EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde. Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Realizar 100% das inspeções de VISA sob responsabilidade do Estado.

Executar o Plano Estadual de Inspeção do Serviço de Saúde.

100% dos municípios

X

Esta ação não está prevista na PAS: I Seminário de Infecção Hospitalar relacionado à Assistência a Saúde

85 participantes

X

Executar o Plano Estadual de Inspeção do Setor de Produtos Medicamentos.

100% dos municípios

X

Esta ação não está prevista na PAS - Treinamento para profissionais farmacêuticos sobre o HORUS - Sistema de Informação de Assistência Farmacêutica, bem como, Gestão de Medicamentos do Componente Estratégico.

1 Treinamento X

Esta ação não está prevista na PAS - Capacitação para profissionais de Visa sobre Assistência Farmacêutica do Componente Básico Estratégico e Manuseio do HORUS

1 capacitação X

Executar o Plano Estadual de Inspeção do Setor de Hemoterapia

100% dos municípios

X

Executar o Plano Estadual de Inspeção do Serviço de Saúde de Laboratório.

100% dos municípios

X

Executar o Plano Estadual de Supervisão e Inspeção dos Serviços Saúde Radiação Ionizante.

100% dos municípios

X

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EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde. Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Realizar 100% das inspeções de VISA sob responsabilidade do Estado.

Executar o Plano Estadual de Supervisão e Inspeção do Setor Saneantes e Cosméticos.

100% dos municípios

X

Executar o Plano Estadual de Supervisão e Monitoramento do Setor de Produtos e Alimentos

100% dos municípios

X

Coletar produtos no mercado para atender ao Programa Estadual de Monitoramento de Alimentos/PROEMA

100% X

Coletar produtos no mercado para atender ao Programa Nacional de Monitoramento de Alimentos/ PRONAMA

100% X

Coleta de produtos no mercado para atender ao Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA)

100% X

Alcançar 90% das notificações de agravos e doenças relacionados ao trabalho com o campo “ocupação” preenchido.

Supervisão sede da GRS Ariquemes, Ji-Paraná, Rolim de Moura, Cacoal e Vilhena

100% das GRS X

Ação prevenção das DST/Aids na semana do Carnaval voltada aos servidores públicos do poder executivo estadual (Parceria com o núcleo de IST/Aids GTVEP)

1 ação X

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191

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde. Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Alcançar 90% das notificações de agravos e doenças relacionados ao trabalho com o campo “ocupação” preenchido.

Palestra educativa alusiva ao "Maio Amarelo" com enfoque na prevenção dos acidentes de trajeto no trabalho (parceria com Núcleo de Vigilância de Acidentes DANTs/GTVEP e Comitê Municipal de Trânsito)

100 participantes X

Evento Alusivo em Memória as vítimas de acidentes de trabalho (parceria com a CIST/CES)

200 participantes X

Continuidade Execução do Projeto de Vigilância em Saúde do Trabalhador no Polo Carvoeiro do Distrito de Triunfo (município de Candeias do Jamari-RO). Parceria com o Núcleo do VIAGIAR/GTVAM)

150 participantes X

Capacitação de Vigilância em Saúde do Trabalhador com enfoque na População Trabalhadora do Campo (em parceria com o Núcleo de vigilância dos Agrotóxicos.

100 participantes X

Evento de Vigilância em Saúde do Trabalhador em parceria com o CEREST/Cacoal (Fórum Estadual de Saúde do Trabalhador)

100 participantes X

Aquisição de Equipamentos de Proteção Individual -EPI'spara inspeções de vigilância em saúde do trabalhador

1 aquisição X

Page 192: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

192

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde. Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Alcançar 90% das notificações de agravos e doenças relacionados ao trabalho com o campo “ocupação” preenchido

Esta ação ñão consta na PAS: Inspeção de Vigilância em Saúde do Trabalhador na Copa da AGEVISA, no 2º Andar do Edifício Rio Jamari, Palácio Rio Madeira, em Porto Velho/RO, realizada em 05/05/2017

1 inspeção X

Esta ação NÃO CONSTA na PAS: Inspeção de Vigilância em Saúde do Trabalhador nas vidraças trincadas do 2º Andar do Prédio d a AGEVISA, em Porto Velho-RO, Realizada em 04/05/2017

1 inspeção X

Esta ação NÃO CONSTA na PAS: Inspeção de Vigilância em Saúde do Trabalhador visando ajustes no conforto térmico do ambiente requisitado por servidora da AGEVISA/RO, em Porto Velho-RO. Realizada em 18/05/2017

1 inspeção X

Esta ação NÃO CONSTA na PAS: Promoção da ação de imunização contra a Influenza aos servidores da AGEVISA/RO em Parceria com a Coordenação Estadual de Imunização. Realizada em 08/05/2017.

1 ação de imunização

X

Esta ação NÃO CONSTA na PAS: Inspeção de, em parceria com a Gtvisa, no Centro de Convivência do Idoso - CCI, em Porto velho/RO. Realizada em 05/08/2017.

1 inspeção X

Alcançar 90% de registros de óbitos no SIM até 60 dias do final do mês de ocorrência. Alcançar 90% de registros de nascidos vivos no SINASC até 60 dias do final do mês de ocorrência. Manter a proporção de registro de óbitos com causa básica definida em > 90%.

Capacitação em serviço do SIM-SINASC a ser realizada com os municípios das Regionais de Ji-Paraná, Rolim de Moura, Cacoal, Ariquemes e Vilhena.

100% dos municípios

X

Page 193: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

193

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde. Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do PES Ações Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Alcançar 90% de registros de óbitos no SIM até 60 dias do final do mês

de ocorrência. Alcançar 90% de registros de nascidos vivos no

SINASC até 60 dias do final do mês de ocorrência. Manter a proporção

de registro de óbitos com causa básica definida em > 90%.

Capacitação em serviço do SIM-SINASC a ser realizada com os municípios das Regionais de Ji-Paraná, Rolim de Moura, Cacoal, Ariquemes e Vilhena.

100% dos municípios

X

Encerrar 85% das doenças compulsórias imediatas registradas no Sinan, em até 60 dias a partir da data de notificação. Enviar pelo menos 1 (um) lote do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), semanalmente, totalizando um mínimo de 92% de semanas com lotes enviados no ano.

Supervisão nos municípios das Regionais de Cacoal, Ji-Paraná e Vilhena. 100% das GRS X

Alcançar, pelo menos, 70% dos óbitos infantis e fetais investigados.

Ações de Vigilância do Óbito nas 5 GRS 100% das GRS X

Capacitação em serviço da Vigilância do Óbito a ser realizada no município de Porto Velho, com a participação dos municípios de abrangência da VI GRS (Candeias, Guajará-Mirim, Itapuã e Porto Velho).

30 participantes

X

Page 194: 2017 - data.portal.sistemas.ro.gov.br · Figura 75 - Casos notificados, suspeitos e descartados de Febre Amarela, por município - 2017 ... 99 Figura 76 – Ciclos epidemiológicos

194

EIXO VI - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Diretriz 1: Fortalecer a Vigilância em Saúde. Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada?

Objetivos Meta quadrienal do

PES Ações

Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 1: Reduzir os Riscos e Agravos à Saúde da População, por meio das ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador.

Alcançar, pelo menos, 70% dos óbitos infantis e fetais investigados.

Capacitação na cidade de Porto Velho, para técnicos da GRS de Ji-Paraná e Rolim de Moura e técnicos dos municípios de sua abrangência, com objetivo de implementar a vigilância dos óbitos no Estado. 3 dias, com 60 participantes.

120 participantes

x

Alcançar 100% dos óbitos maternos investigados. Alcançar 78% dos óbitos em mulheres em idade fértil investigados.

Esta ação não está prevista na PAS: Participar da Conferência Municipal de Vigilância em Saúde.

1 Conferência

X

Diretriz 2: Fortalecer os Processos Estratégicos da Vigilância em

Saúde. Ações e metas PAS 2017 A meta foi realizada

Objetivos Meta quadrienal do

PES Ações

Meta Anual Programada

SIM PARCIAL NÃO

OBJETIVO 2: Fortalecer a capacidade de respostas rápidas em situações de relevância em saúde pública.

Monitorar 100% dos surtos, epidemias e emergências em saúde pública no Estado de Rondônia.

Esta ação não está prevista na PAS: Participar da Conferência de Vigilância em Saúde nos municípios.

6 conferências

X

Monitoramento de surtos e epidemias de acordo com a demanda. Aproximadamente uma a cada trimestre

100% dos municípios

X

Esta ação não está prevista na PAS: Participar da Conferência de Vigilância em Saúde nos municípios.

6 Conferências

X

Esta ação não está prevista na PAS: 1ª Conferência Estadual de Vigilância em Saúde

1 Conferência

X

OBJETIVO 3: Melhorar o conhecimento do perfil de mortalidade do Estado.

Implantar/implementar o Serviço de Verificação do Óbito - SVO no Estado.

Capacitação dos servidores da rede do SUS para o fluxo de funcionamento do SVO/RO, 1 dia, P Velho.

20 participantes

x

Aquisição de material de consumo e insumos 1 aquisição X

Aquisição de material gráfico 1 aquisição X

Estruturação de espaço físico X