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2017 NOVEMBRO/DEZEMBRO EDIÇÃO NÚMERO 03 Clique na … · Papai Noel Há mais de 30 anos, Levi De Paula Tomas alegra Natal na cidade Há quase 35 anos, ele veste o casaco e a calça

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2017NOVEMBRO/DEZEMBRO

EDIÇÃO NÚMERO 03

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ACONTECEO DEVER DE INFORMAR DIREITO ISSN 2316-7718EDIÇÃO DE NATAL - 3

Há mais de três décadas, morador de São Pedro se veste de Bom Velhinho para alegrar o Natal. Pág. 2

O Papai Noel da cidadeRoberto Carlos em TeresópolisShow do cantor na cidade vai completar 25 anos

SAIBA AS REGRAS PARA TROCA DE PRESENTES DE NATAL. Pág. 2

Em 2018, vão se passar 25 anos do histórico show de Roberto Carlos em Teresópolis. O cantor se apresentou no ginásio poliesportivo, em julho de 1993. O ACONTECE volta no tempo e relembra detalhes que envolveram a vinda do Rei à cidade. Página 3.

Playground das praças:

Opção ao sedentarismode criançasEmbora nem todos os aparelhos dos 'playgrounds' de Teresópolis estejam em perfeito estado de conserva-ção, eles ainda são uma boa e gratuita opção para as famílias que querem retirar um pouco as crianças da tela da TV, do celular ou tablet. Diversas pesquisas têm apontado sobrepeso ou mesmo obesidade em crianças e adolescentes, Página 7.

Cachoeirasexigem cuidadodos banhistasCom a proximidade do verão, é grande a quanti-dade de pessoas que visitam as cachoeiras de Teresópolis. Mas é importante ficar atento: ao mesmo tempo em que as quedas d'água propor-cionam beleza e oportunidade de se refrescar, elas também oferecem perigos, que podem até colocar a vida dos banhistas em risco. Página 6.

Pág. 4

Ex-diretoras na galeriaO Colégio São Paulo inaugurou galeria que reúne as fotos de todas as Irmãs Angélicas que ocuparam a Diretoria da instituição em 90 anos. A inauguração fez parte das comemorações do aniversário de fundação da escola no município.O ACONTECE desenha o contexto histórico de 1927, ano de fundação do CSP, que caminha ao centenário, que terá como per-sonagens quem ingressa agora na Educação Infantil. Página 5.

Estadual: passaporte aos EUAMuitos estudantes que hoje apresentam projetos nas áreas de ciência e tecnologia no Exterior participaram de feiras como a realizada pelo Colégio Estadual, em outubro. Uma das principais feiras internacionais é a Intel Isef, nos Estados Unidos, que distri-bui bolsas de estudo, cursos e prêmios. Na Feira de outubro, alu-nos do Estadual elaboraram trabalhos de inclusão a pessoas com deficiência – tema que foi a redação do Enem. Página 5.

Eles passarão...A Escola Municipal Helena de Paula Tavares, em Araras, exibe em seus muros textos que podem ser uma lição de vida e que mostram que Educação não se faz apenas em sala de aula. Em seus muros, estão pintadas ideias do poeta Mário Quintana e do pintor Carlos Scliar, em contextos históricos específicos, mas ao mesmo tempo atuais. Página 5.

Conheça um pouco da história de alguns colecionadores da cidade e seus fascinantes carros em miniaturas, como os mostrados nas fotos. Página 8.

Você está num elevador e, durante um temporal de verão, acabou a luz. O técnico Mardoqueu Soares Ramos orienta sobre o que fazer nessa situação.O sócio-proprietário da Emel Ele-vadores também fala de que forma as escadas rolantes devem ser usa-das corretamente, já que a tendên-cia é de aumento de movimento nos shoppings do município em função das vendas de Natal.Página 3.

O restaurante e pousada, no bairro do Alto, não para de crescer na preferência do público. E são vári-as as razões que fazem do Botania um lugar diferente: a culinária diferenciada mediterrânea e brasi-leira, o café matinal aos domingos e seus preços econômicos de segunda a quinta-feira. Outro diferencial é o Deck, com vista para a principal Praça do Alto, que dá lugar à famosa Feirarte, nos fins de semana. Aliás, é aos sábados o happy hour no Deck, boa opção para aproveitar ainda mais o horá-rio de verão.

O criador do Método Treini, que apresenta diversas inovações para o tratamento de lesões no sistema nervoso central, esteve em Teresópolis e falou ao ACONTECE.Fisioterapeuta e sócio-diretor da Treini Biotecnologia, Renato Loffi (foto) diz que o Método consiste em estímulos controla-dos, com a utilização de um exoesqueleto flexível. Um programa de reabilitação direto e indireto atua para a recuperação. Até um aplicativo foi desenvolvido para o tratamento em casa.- O objetivo é proporcionar independên-cia e autonomia ao paciente para suas atividades do dia a dia – ressalta. Pág. 4.

Elevadore chuvasde verão

Documento da PMT fala de 'futuro incerto' na política.

Saúde

DIREITO DO CONSUMIDOR:

Arquivo pessoal

Miniaturas parecem carros de verdade

Botania,o diferencial

O futuro da reabilitaçãoMétodo Treini:

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ACONTECENOVEMBRO/DEZEMBRO - 20172

APOSTASInvestir em boa decoração de Natal não é apostar no supérfluo onde falta o básico.Pelo contrário: é apostar no Turismo, no consumidor, no comércio e no emprego.Antes que outros municípios apostem e levem consigo os benefícios que poderiam ficar emTeresópolis.“

O ‘Pato’que virouPapai NoelHá mais de 30 anos, Levi De Paula Tomasalegra Natal na cidade

Há quase 35 anos, ele veste ocasaco e a calça vermelhos relu-zentes com bordas brancas, amar-ra o cinto, calça as botas, põe asluvas e o gorro. O ritual de maisde três décadas se completa coma barba e as sobrancelhas bran-cas como neve.

Pronto.Em questão de alguns minutos,

Levi De Paula Tomas, 61 anos,conhecido como ‘Pato Roco’, setransforma no sonho de uma vidainteira.

A ideia de ser Papai Noel temraízes na infância, e também najuventude, quando via criançasà cata de brinquedos:

- A minha mãe botava os pre-sentes no sapatinho na janela.Minha mãe ficava triste quandonão tinha como comprar o pre-sente e dizia que Papai Noel es-queceu – disse ao ACONTECE.– Mais tarde, já pai, crianças iamapanhar os presentes que meusfilhos deixavam no quintal. Faleique não precisavam fazer maisisso, pois eu iria fazer um Natalpras crianças.

Em 1982, ‘Pato Roco’ inaugu-rou seu primeiro Natal como Pa-pai Noel.

O apelido, aliás, vem do tempoem que trabalhava com frangosabatidos. Um amigo pediu paraque Levi preparasse um pato. A

tarefa, relata, foi difícil. Ao final,o amigo brincou com o que seriao definitivo apelido dali para fren-te.

- A brincadeira acabou valen-do a pena, pois fiquei conhecidoassim em toda a cidade – avalia.

A primeira distribuição de pre-sentes foi no Pimentel. Os pre-sentes são doados por amigos,empresários e simpatizantes daideia. No saco de Papai Noel, nãohá lugar para armas de brinque-do. ‘Pato Roco’ prefere as bone-cas e carrinhos.

Mas a iniciativa vai além daoferta de um presente. Num paísem que há crianças e adolescen-tes envolvidos com drogas, cri-mes, num contexto de evasão es-colar e muitas vezes de abando-no da família, Papai Noel esperabem mais do que apenas a satis-fação pelo brinquedo recebido:

- Papai Noel é para mostrar oexemplo, o respeito. Ele é o sím-bolo da paz. Jesus quando veioao mundo, veio trazer paz, amor,alegria – ressalta.

E é seguindo o verdadeiro es-pírito do Natal que ‘Pato Roco’ jáesteve em hospitais. Numa des-sas visitas, Papai Noel visitou umneném com delicado quadro desaúde, no Hospital das Clínicas:

- Toquei a mão na criança quecomeçou a chorar. Na semana

seguinte, ela teve alta – diz.Mas o mesmo Papai Noel que

leva apoio também tem seus mo-mentos em que de apoio precisa:

- Teve um ano em que eu esta-va desanimado, mas Deus come-çou a botar na minha cabeça queeu não poderia parar. Tive so-nhos... Aí acabei fazendo um gran-de Natal no Bairro São Pedro –relembra.

Foi em 1993. Papai Noel che-gou em carro aberto do Corpo deBombeiros da cidade. Foram cer-ca de cinco mil crianças que ga-nharam lanches e presentes.

- A gratificação é muito grande.A gente se sente criança... Lem-bro de toda a minha infância.Quando o Papai Noel dá carinhoàs crianças, a gente lembra queprecisa de carinho – observa. –Papai Noel não faz distinção aquem quer que seja. Jesus disseque somos todos iguais peranteDeus.

Este ano Papai Noel percorrerádiversos bairros do município, nodia 17 de dezembro, distribuindopresentes e alegria.

Moto clubes de Teresópolisvão apoiar acompanhando etransportando o Bom Velhinhopela cidade, com saída próximoao ginásio poliesportivo, a bor-do de um triciclo.

Por enquanto, nada de trenó.

Cultura dentro da LeiTradição de presentearno Natal tem regras noCódigo do Consumidor

A cultura de presentear no Na-tal - embora faça parte das estra-tégias de mercado – não temraízes na chamada Idade Média,quando começam a se estruturaras atividades comerciais, que sedesenvolvem chegando ao mo-delo que vivemos hoje.

Pelo contrário: a raiz formadorada cultura de dar presentes nata-linos encontra seus fundamentoshá mais de dois mil anos e tam-bém no século IV. Primeiro com onascimento de Jesus de Nazaré;depois com o Bispo Nicolau.

Em Nazaré, o Jesus recém-nas-cido foi visitado por três reis ma-gos - Baltazar, Belchior e Gaspar– que o presentearam com ouro,incenso e mirra, óleo de cheiroagradável, usado para fazer a lim-peza de bebês naquele tempo.

Já o Bispo Nicolau, que viveuno século IV, dava presentes às

crianças pobres e jogava saqui-nhos de moedas pelas chaminés.

Após 354 anos do nascimentode Cristo, o Papa Libério oficiali-zou a tradição natalina.

A tradição de presentear aca-bou regulada em Lei por diver-sos países. Não a tradição cultu-ral em si, mas as relações de con-sumo que envolvem a tradição,entre quem compra e aquele quevende.

De acordo com o escritórioRCE Advogados, o assuntoé regulado no Brasil pelo Có-digo de Defesa do Consumi-dor. Uma das regras é o pra-zo de até 30 dias, para que ocliente faça a troca de produ-tos. Mas atenção: não há obri-gação da empresa de trocarprodutos em perfeitas condi-ções, a não ser que a loja te-nha se comprometido a tal,

explica a RCE Advogados.Segundo o Escritório, o prazo

de 30 dias diz respeito a produ-tos não duráveis, por exemploalimentos, com defeitos aparen-tes e de fácil constatação. Já osprodutos duráveis com defeitosocultos, tem a garantia legal de90 dias, contados a partir daconstatação do defeito.

A RCE observa o hábito cadavez mais comum das compraspela internet e de outras moda-lidades indiretas de aquisição debens. Nesse caso, valem osmesmos prazos já mencionados,mas, de acordo com o Escritó-rio, acrescidos de mais sete diasa partir do recebimento – prazopara o chamado ‘direito de arre-pendimento’. Se for um serviço,e não um produto, a RCE obser-va que o prazo vale a partir daassinatura do contrato.

AS GARANTIASO Escritório RCE Advogados

explica ainda as diferenças entreas diversas modalidades de ga-rantia: legal, contratual e esten-dida.

Segundo o Escritório, a garan-tia legal é a já prevista na Lei, en-quanto a contratual pode ser con-cedida pelo fabricante ou lojista,que terá dever de cumpri-la nostermos acordados.

Já a garantia estendida, diz aRCE, é facultativa e não deve serembutida na venda. O consumi-dor deve decidir se quer ou nãoaderir, sem nenhuma imposiçãoda empresa vendedora, observao Escritório.

A vigência dessa modalidadede garantia é iniciada a partir dotérmino da garantia legal oucontratual, finaliza RCE Advoga-dos.fo

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ACONTECE NOVEMBRO/DEZEMBRO - 2017 3

NUMERÁRIOA vinda de Roberto Carlos à cidade aguçou o apetite de setores da mídia, em 1993.Houve jornal que só noticiaria o fato mediante numerário.Ficou a lição de que o cantor é um mito, não um número.“Um Rei na terra

da ImperatrizShow de Roberto Carlos em

Teresópolis vai completar 25 anosUm clima de expectativa toma-

va conta da cidade. Um só assun-to agendava a maior parte dasconversas. O ano era 1993. Omês, julho. No dia 24, um sába-do à noite, Teresópolis receberiaaquele que é considerado o mai-or ídolo da Música Popular Bra-sileira.

Roberto Carlos se apresentariano ginásio poliesportivo.

O palco, revestido de branco,foi montado na cabeceira Nortedo ginásio. O sistema de luz, ino-vador para a época, incluía de-zenas de refletores coloridos.Dois postes instalados à esquer-da e à direita, mais à frente do pal-co, completavam a iluminação. Naquadra, cadeiras de plástico bran-cas. A arquibancada também fica-ria tomada pelo público.

O sistema de som permitiriaque o espetáculo pudesse ser ou-vido em parte da Reta e da RuaTenente Luiz Meirelles, fechadaao tráfego de veículos, no trechoem frente ao ginásio.

Os ingressos, vendidos anteci-padamente, garantiriam a parti-cipação de cerca de três mil pes-soas, na apresentação do cantor,que naquele ano lançava o álbumcom as faixas ‘O Velho Cami-nhoneiro’, ‘Obsessão’ e ‘NossaSenhora’.

Na TV o fim de ano seria noTeatro Municipal da São Paulo,onde Roberto entraria no palcoao volante de um Cadillac ver-melho.

Entretanto, em Teresópolis,nada de Cadillac. O Rei teria che-gado à cidade de motorista a bor-do de um Landau preto, placa RC0001, que entrou pelo acesso aoginásio na Reta. O automóvelconduziu o cantor direto ao ca-marim, montado atrás do palco.Ele não teria feito nenhuma exi-gência extravagante, comum avários grandes astros, optandopela simplicidade e discrição.

Muita gente permaneceu de-fronte ao ginásio, somente paraouvir o espetáculo, quando omaestro Eduardo Lajes ergueu abatuta e a orquestra RC-9 come-çou a tocar, sinalizando queRoberto Carlos entraria no palcopara uma noite inesquecível.

E, de fato, foi.Por duas horas, o Rei cantou

sucessos recentes e da JovemGuarda, embalando o público.Do lado de fora, as pessoas queoptaram só por ouvir pareciamfascinadas. Casais de namorados,entre elas.

A cena de um homem que dei-tou na calçada e ergueu as mãospara o alto, numa espécie de

agradecimento, chamou a aten-ção.

A apresentação transcorreusem nenhum incidente conheci-do, mas sem deixar de lado o fol-clore que envolve parte da vidado artista. Os comentários foramde que alguns automóveis deci-diram seguir, ao término do es-petáculo, o carro em que estariaRoberto Carlos. Mas as especu-lações davam conta de que o ve-ículo seguido, também umLandau, não era o que de fatoconduzia o Rei de volta paracasa. Roberto teria deixado bemdepois o ginásio.

Os principais nomes da JovemGuarda já estiveram mTeresópolis. Entre eles, ErasmoCarlos e Wanderléa.

Na década de 60, o cantorWanderley Cardoso estrelou ‘Opobre príncipe encantado’, queteve cenas rodadas no município,como mostrou o ACONTECE,em sua edição anterior.

Em 2003, dez anos após RC,foi a vez de seu maestro subir aSerra. Eduardo Lajes se apresen-tou ao piano, no antigo salão no-bre da Prefeitura de Teresópolis.

Não existe confirmação de queRoberto Carlos tenha cantado,nos anos 60, no extinto CinemaAlvorada, na Reta.

‘O SHOW JÁ TERMINOU’: Roberto Carlos contorna o palco no Pedrão

‘MEMÓRIA MUSICAL’Pouco mais de um mês depois do histórico show no ginásio poliesportivo, o Projeto Memória

Musical ganhava mais uma edição em setembro, na Casa de Cultura, no bairro de Fátima.O Memória Musical tinha como objetivo conscientizar a comunidade sobre a importância dos

artistas de outras gerações, além de estimular o público jovem a ouvir as vozes consagradas daMPB.

A cantora Adelaide Chiozzo foi uma das artistas a se apresentar.O projeto não existe mais.Também em 1993, passaram por Teresópolis o ator Marcos Frota, com seu Grande Circo

Popular do Brasil, além do cantor Sérgio Reis, que se apresentou na Festa do Produtor Rural,que ainda é realizada.

Com as festas de fim de ano,aumenta o movimento de pesso-as que usam elevadores e esca-das rolantes.

Outro aspecto comum nesseperíodo diz respeito às chuvas deverão que podem acarretar eminterrupção do fornecimento deenergia elétrica, o que paralisa oselevadores e escadas que não dis-põem de fonte alternativa de ali-mentação.

- Não existe nenhum risco parao passageiro – explicou aoACONTECE o técnico Mardo-queu Soares Ramos, sócio-pro-prietário da Emel Elevadores, no

sem problemas. De acordo comMardoqueu, 90% dos condomí-nios de Teresópolis ainda nãodispõem do sistema, que é ofe-recido pela Emel na cidade.

Importante salientar que eleva-dores não devem ser utilizadosem caso de incêndio. A escadadeve ser a opção.

Um aspecto importante tam-bém é verificar se o elevador estáde fato parado no andar, antes deembarcar. Isso foi determinadona mais recente Lei sobre o as-sunto. A Lei Estadual 7326, de2016.

ESCADA ROLANTEREQUER ATENÇÃOA escada rolante é algo relati-

vamente novo no dia a dia deTeresópolis. A primeira foi a doVárzea Shopping, inaugurado nadécada de 90.

Muitas pessoas trafegam pelaescada rolante com desatenção,

o que pode representar risco paraa segurança, potencializado ago-ra pelas festas de fim de ano,quando o movimento nos shop-pings aumenta.

O técnico Mardoqueu SoaresRamos, há 50 anos no setor, lis-tou alguns procedimentos bási-cos que podem fazer a diferen-ça.

Primeiramente, é preciso entrarna escada de forma correta. O pédeve pisar o degrau no meio enão na quina. As mãos têm deestar seguras no corrimão. A ve-locidade das escadas podem va-riar.

Não é correto andar pela esca-da rolante, como se fosse umaescada comum nem tampoucosentar no corrimão que permane-ce em movimento, hábito de vá-rios adolescentes que coloca emrisco a segurança, além de proi-bido.

Importante segurar a mão das

crianças e não trafegar com car-rinhos de bebê, optando pelarampa ou elevador. O mesmodeve ser observado pelas pesso-as portadoras de deficiência físi-ca.

O ideal é que os idosos este-jam acompanhados, até porque,no caso de falta de energia elé-trica, a escada vai parar e pesso-as podem se desequilibrar, em-bora a desativação não seja brus-ca.

Outra dica é que cada pessoaocupe apenas um degrau, embo-ra possam ser duas, no caso deescadas rolantes mais largas.

Saltos, sandálias de dedo, ves-tidos longos e cadarços desamar-rados são itens que podem com-prometer a segurança dos usuá-rios. Por isso, é preciso ficar aten-to, inclusive em relação às con-versas, beijos de casais apaixo-nados e uso do celular.

No mais, boa viagem.

MOVIMENTO DE FIM DE ANO

Técnico orienta sobre usode elevador e escada rolante

Bairro São Pedro. – Simplesmen-te o elevador para. Aí a empresade manutenção ou o Corpo deBombeiros têm de ser acionado,caso a energia não volte logo.

Se a luz voltar de repente, ob-servou Mardoqueu, o elevadorautomaticamente é direcionado aalgum andar, geralmente o térreo,e os passageiros poderão saircom segurança, garantida, aliás,para qualquer outra situação.

- Nunca vi elevador despencar,só em filmes – brincou o técni-co. - Existe um freio de seguran-ça nos elevadores, o que tornaisso fora de cogitação.

Nem o excesso de peso podefazer com que um elevador caia,disse Mardoqueu. Nesse caso,vai parar, devido ao acionamen-to automático de um dispositivode segurança, e os passageirosficarão retidos até que o socorrochegue. Para evitar isso, o técni-co salienta a importância de res-peitar o limite de carga exibidoem aviso no interior dos eleva-dores.

A fim de evitar transtornos,Mardoqueu aconselha a opçãopela escada, em caso de céu comnuvens carregadas e relâmpagos,situação que indica a iminênciade temporais.

Já há no mercado um sistemade baterias que faz com que oelevador não retenha os passagei-ros em caso da falta de energiaelétrica pela empresa concessio-nária. Em cinco segundos, o ele-vador se dirige ao andar maispróximo e as pessoas podem sair

Mardoqueu Soares Ramos, da Emel Elevadores, dá dicas de segurança

Arquivo pessoal

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ACONTECENOVEMBRO/DEZEMBRO - 20174

POR QUE?Pode até se colocar a culpa das mazelas da Saúde pública na atualsituação econômica do país.Mas, a verdade, é que ela nunca foi boa – embora talvez com maisrecursos financeiros que a privada.Resta saber as verdadeiras razões e a quem interessam.“

O futuro da reabilitaçãoCriador do Método Método Método Método Método TTTTTrrrrreinieinieinieinieini vem à cidade

para explicar tratamento de pontaO criador do Método Treini,

Renato Guimarães Loffi, esteveem Teresópolis no início de no-vembro e explicou ao ACONTE-CE como funciona o tratamentopara crianças e adolescentes comlesões no sistema nervoso cen-tral. O método funciona na habi-litação ou reabilitação dos paci-entes, auxiliando na manutençãoda postura e movimento do cor-po.

Fisioterapeuta com diversasespecializações e sócio-diretor daTreini Biotecnologia, RenatoLoffi diz que o tratamento con-siste em estímulos controladosno ambiente de terapia, com autilização de um exoesqueletoflexível, que é uma espécie es-pecial de veste estimuladora. Umprograma de reabilitação diretoe indireto atua para a recupera-ção.

- O objetivo é proporcionarindependência e autonomia aopaciente para suas atividades dodia a dia – ressalta.

VIRTUALE essa independência, segun-

do ele, é indissociável da famíliaou responsável que deve ter par-ticipação ativa em todas as eta-pas do tratamento. Para isso, foidesenvolvido um aplicativo – oTreini mais - que orienta o paci-ente, a fim de que prossiga emcasa com determinadas ativida-des, visando o aproveitamento dotempo.

O uso da tecnologia digital éimportante para acompanhamen-to do paciente e retorno dos re-sultados, como para intervençãona rotina da criança, através deum programa domiciliar de tra-tamento – aumentando o volumede treino. O aplicativo inclui ain-da fotos e vídeos curtos paraacompanhamento e avaliação,com dados do paciente e históri-co do tratamento.

- Isso hoje tem um nível muitoalto de evidência em países de-senvolvidos, integrando clínica,profissionais e família – pontua.

PRESENCIALAlém da intervenção indireta

digital, o tratamento direto con-siste em três horas diárias, cincodias por semana, num prazo de36 meses, contínuos ou interca-lados.

Fora de casa, em ambiente te-rapêutico convencional, o trata-mento inclui o exoesqueleto es-pecial com componentes elásti-cos, batizado de Treini Exoflex.

- Ele promove a adequaçãopostural e a mobilidade corporaldos pacientes com disfunçõesmotoras – salienta. – É muitoparecido com a ideia de um apa-relho dentário... O dentista colo-ca o aparelho ortodôntico, depois

vai ajustando... Aí vai ocorrendoa remodelação da arcada dentá-ria. O exoesqueleto promovealgo semelhante no corpo todo.

A veste, pesquisada e desen-volvida pela Universidade Fede-ral de Minas Gerais (UFMG) epela Treini Biotecnologia, foiprojetada com base na estruturamusculoesquelética do corpohumano. Um estudo da UFMGcomprovou a eficácia da veste.O estudo envolveu o Departa-mento de Fisioterapia, e a Esco-la de Educação Física, Fisiotera-pia e Terapia Ocupacional dauniversidade.

Ainda no ambiente terapêuti-co convencional, o paciente pas-sa por dez estações de tratamen-to, como, por exemplo, esteira,bicicleta ergométrica e platafor-ma vibratória. Há, inclusive, es-tações que promovem a intera-ção e independência para a vidasocial e no âmbito escolar.

O Método é multidisciplinar. Ofisioterapeuta, o terapeuta ocupa-cional e o fonoaudiólogo são osprofissionais que atuam direta-mente no tratamento, comple-mentado por médico, nutricionis-ta, educador físico, psicólogo,técnico em órtese e prótese e psi-copedagoga.

RESULTADOS- A melhora do quadro dos pa-

cientes é da ordem de 35%, emmédia, mas isso depende dascondições de cada criança. Sig-nifica bastante para alguém quepode ser praticamente dependen-te para as atividades mais sim-ples. Melhora a qualidade de vida– observa Renato Loffi.

O Método Treini, que tem acontribuição de diversos co-au-tores, começou a ser construídoa partir de 2008 por Renato e suaesposa Gláucia Rodrigues Gui-marães Loffi, também fisiotera-peuta. A Treini Biotecnologia foicriada em 2010.

Treini é a abreviação de trei-namento e reabilitação neuroló-gica intensiva. Atualmente maisde 300 profissionais utilizam oMétodo no Brasil e a tecnologiajá começa a ganhar outros paí-ses.

- Tudo que fazemos no Méto-do tem alta evidência científica– destaca Renato. – Nenhummétodo hoje é muito bom, exce-lente. Por isso, existem várioscomo o ‘Therasuit’ (mostrado naedição anterior do ACONTECE),entre outros. O que há é um con-junto de esforços da comunida-de científica, e de profissionaisque atendem, para conseguir fa-zer algo cada vez melhor em proldos pacientes – finaliza.

A Interativa Núcleo Terapêu-tico vai disponibilizar o MétodoTreini em Teresópolis.

Outubro nem tão rosaDocumento mostra queda de exames de mama e útero em Teresópolis

A quantidade de exames decolo de útero e de mama apre-sentou queda no município. Éo que aponta um documento daPrefeitura de Teresópolis, de-nominado Programação Anu-al de Saúde 2017, e que levaem conta dados referentes de2008 a 2014.

O documento mostra que,nesse período, caiu o númerodo chamado Papanicolau emmulheres de 25 a 59 anos. É oexame que detecta tumores elesões no colo do útero, quepodem levar ao câncer. O in-dicador – que era de 0,45 em2008 caiu para 0,25 em 2014.

“O parâmetro ideal é 100%das mulheres de 25 a 59 anoscom pelo menos um exame acada três anos, assim o parâ-metro nesse caso é 1. O que seobserva, portanto, é insuficiên-cia desse indicador, mostran-do especialmente em 2014,apenas uma razão de 0,25, ouseja, apenas 25% das mulhe-res de 25 a 59 anos realizaramo exame oportunamente”, dizo documento.

Mais adiante, o documentoelenca os possíveis motivospara a queda:

“As possíveis causas retor-nam à baixa cobertura da ABS(Atenção Básica de Saúde) eda não oportunização dessetipo de exame ao grupo etáriode risco ao câncer de colo deútero. Podemos inferir tam-bém, questões vinculadas aoprocesso de coleta, ao proces-

so de encaminhamento aos labo-ratórios de referência e ao aces-so aos níveis de média comple-xidade. A resistência das mulhe-res à realização do exame, tam-bém pode ser aventada comocausa da baixa razão de cobertu-ra.”

O mesmo ocorreu com a quan-tidade de mamografias realizadasem mulheres de 50 a 69 anos. Em2014, a razão era de 0,18 – en-quanto o documento aponta 1,0como parâmetro ideal. Ou seja,apenas 18% das mulheres nessafaixa etária passaram pela mamo-grafia.

“Uma análise despretensiosa,aponta questões de acesso, deoportunização, mesmo conside-rando a presença em alguns des-ses anos da série histórica, oMamógrafo Móvel da SecretariaEstadual de Saúde em Teresópo-lis”, menciona o texto.

DOCUMENTO APONTASOLUÇÕES, MAS FALA DEMOMENTO POLÍTICO“DE FUTURO INCERTO”

A Programação Anual de Saú-de elencou, no início de 2017,algumas iniciativas a serem to-madas no decorrer do ano quetermina: “Ampliar a razão deexames de mamografia de rastre-amento realizados em mulheresde 50 a 69 anos e população damesma faixa etária de 0,3 para 0,5.Ampliar a razão de exames cito-patológicos do colo do útero emmulheres de 25 a 64 anos e a po-pulação da mesma faixa etária.”

Outro objetivo citado diz res-peito a “ampliar e qualificar aatenção à saúde da mulher comênfase na prevenção e controledo câncer de colo de útero emama. Ampliação do acesso àatenção clínica ginecológica comênfase na prevenção, diagnósti-co e tratamento das lesões pre-cursoras do câncer de colo deútero. Prevenção, diagnóstico etratamento do câncer de mama.Implementação da atenção à saú-de sexual e reprodutiva.”

O documento finaliza dizendoque o mesmo pode ser alterado“considerando-se as necessida-des de saúde locais e os revezesque podem acontecer tanto namacropolítica, quanto na micro-

política de saúde em nível lo-cal. O que se estima e preten-de-se realizar, são ações quepossam ser efetivadas no ano de2017 e que possam, de mesmamaneira, serem monitoradas,para importar na melhoria daqualidade da atenção à saúde dapopulação. Destaque-se, porfim, o imenso desafio que é ter-mos um quadro nacional e es-tadual de transformações e ummomento local político-institu-cional tão inconstante e de fu-turo incerto. Essas questões, decerteza, atravessarão essa pro-posta e devem ser consideradasno contexto do melhor plane-jamento possível para nossa ci-dade na área da saúde.”

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Profissionais com criança em tratamento Renato Loffi ajusta o exoesqueleto em paciente

fotos cedidas

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ACONTECE NOVEMBRO/DEZEMBRO - 2017 5

“CAÇA ÀS BRUXASDeveria o Colégio São Paulo rever a posição de não mais realizar aFesta de Halloween, no contexto da Semana da Lingua Inglesa.Para tal, entretanto, a visão não pode ser dogmática.Mas, sim, multicultural.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Alunos apresentamprojetos paraportadores denecessidadesEvento no Estadual podeser passaporte aos EUA

Muitos estudantes que hojeapresentam projetos nas áreas deciência e tecnologia no Exteriorparticiparam de feiras como a re-alizada pelo Colégio EstadualEdmundo Bittencourt, em outu-bro.

Uma das principais feiras dosetor fora do Brasil é a Intel Isef,realizada anualmente nos EstadosUnidos, que distribui bolsas deestudo, cursos e prêmios, além deprojeção acadêmica, reconhecidapor governos e empresas de di-versos países. Os participantesda Intel são selecionados emcompetições regionais e não po-dem ter ainda ingressado no cur-so superior.

Uma das mais importantes com-petições regionais no Brasil –porta de entrada para a Intel – é aFebrace, Feira Brasileira de Ciên-cias e Engenharia, direcionada aalunos dos ensinos fundamentale médio.

Em maio deste ano, três estu-dantes brasileiros, de 16 a 19anos, foram premiados na Intel,na cidade americana de LosAngeles, com projetos nas áreasde neurociência e meio ambiente.Competiram quase 1.800 alunos

de 78 países. Ano passado, emPhoenix, no Arizona, 12 projetosbrasileiros foram premiados –sendo sete reconhecidos pelaOEA (Organização dos EstadosAmericanos), como destaque nasAméricas.

Mas a participação e o desta-que do Brasil não são de agora.Só para ter uma ideia, em 2012,mais de 30 estudantes do país,do ensino médio de escolas pú-blicas e particulares, participaram,com sete premiações. Leonardode Oliveira Bodo, então com 17anos, foi um deles. O aluno deum colégio de São Paulo desco-briu que na teia de aranha estápresente um antibiótico capaz decombater células do câncer. Aca-bou convidado por universida-des e empresas americanas paraestudar nos Estados Unidos.

Entretanto, não é preciso so-fisticação nos projetos, mas simboas ideias. Como a de Ana LuisaLopes Marques Coutinho, entãocom 15 anos, estudante de umcolégio em Juazeiro do Norte, noCeará, que projetou um sistemade irrigação agrária com o uso degarrafas pet, conduzindo a águadireto à raiz das plantas.

Letícia, estudante de 15 anos, ao lado do colega: preocupação comindependência de pessoas cegas

Mário Quintana e Carlos Scliar foram parar no muro da EscolaMunicipal Helena de Paula Tavares, em Araras.

Os muros, pintados de alaranjado, ganharam textos em letrasbrancas, que chamam a atenção de quem passa, mostrando queEducação não se faz apenas em sala de aula.

O Poeminho do Contra, de Mário Quintana, foi o escolhido:“Todos esses que aí estão atravancando meu caminho, eles pas-sarão... Eu passarinho!”

O poeta, tradutor e jornalista, nascido em 1906 e falecido em1994, foi candidato três vezes a uma cadeira na Academia Brasileirade Letras. Perdeu as três eleições. Para Eduardo Portella, ex-minis-tro da Educação, do General João Figueiredo; para o jornalistaCarlos Castello Branco; e para o professor Arnaldo Niskier.

À época ficou a impressão de que os méritos literários forampostergados como processo de escolha.

Já em outra parte do muro, a frase do pintor Carlos Scliar (1920-2001): “A liberdade nasce do conhecimento.”

Ao site ‘Olhar Digital’, o ge-rente de Educação da Intel noBrasil, Rubem de Paula, chamou aatenção para a importância das fei-ras de ciência nas escolas: “A gen-te começa a incentivar esses jo-vens desde sua tenra idade paraque eles possam desenvolver seusprojetos, fazer suas pesquisas eacreditar que a área acadêmica depesquisa é uma boa pra eles”.

PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAISMais de 30 projetos de alunos

foram apresentados na Feira deCiências e Tecnologia do Colé-gio Estadual EdmundoBittencourt, em outubro.

Entre os quais, três focando opúblico portador de deficiênciafísica, como a rodoviária adapta-da, o colete com sensor e a salasensorial.

Estudantes produziram umamaquete mostrando como ficariaum terminal rodoviário adaptadopara portadores de necessidadesespeciais com sinalização e cabi-nes de informaçõesespecializadas.

- Fizemos uma pesquisa e vi-mos que a rodoviária de

Teresópolis não tem acessibilida-de apropriada para pessoa comdeficiência – disse a estudanteSuelen Oliveira,17 anos, da tur-ma MI 2002.

Outra ideia foi a de um coleteequipado com um sensor queemite sinais sonoros, para auxili-ar pessoas com deficiência visu-al:

- O colete ajudaria as pessoasa se locomover com mais segu-rança e sem ajuda de ninguém –explicou a estudante Letícia Pi-nheiro dos Santos, 15 anos.

E, para fornecer a noção decomo se sente alguém com a vi-são comprometida, os estudan-tes montaram a chamada salasensorial. Escura, incentivava osvisitantes a explorarem os cincosentidos do corpo humano.

Em setembro, o professor deBiologia Leandro Costa,orientador dos alunos, falou aoACONTECE sobre sua visão dopapel da escola:

- A escola precisa promover aconstrução do conhecimento.Não adianta nada só decorar oconteúdo. O importante é que oestudante aprenda e aplique deverdade.

Muros que ensinam

O Brasil e o mundona fundação do

Colégio São Paulo

O mês de outubro foi de co-memorações para o Colégio SãoPaulo, em Teresópolis. Exposi-ção, missa e festa marcaram os90 anos de fundação do CSP,que ganhou também galeria emhomenagem às ex-diretoras.

Agora, o colégio vislumbra ocentenário. A chegada a um sé-culo de vida ficará delegada aosrecém-egressos no quadro dealunos – que no ano de 2027estarão chegando ao EnsinoMédio.

Serão atores de um Brasil e deum planeta em trajetória de mu-dança, situação comum em qual-quer perspectiva histórica. As-sim foi desde 1927, quando oColégio São Paulo era oficial-mente fundado no município,governado à época pelo prefei-to Euclides de Aquino Macha-do, então em seu segundo anode mandato.

Além do colégio, Teresópolisganhava pelo menos três novosimportantes investimentos: oPalácio Teresa Cristina, a IgrejaMatriz de Santa Teresa e o Cas-telo Montebello.

O Palácio era inaugurado paraser a sede da Prefeitura do muni-cípio; a Igreja era erguida ondeficava a Capela de Santa Claudi-na. Pio XI era o Papa; e o caste-lo, em estilo medieval, era cons-truído na antiga Rua Itapicuru,atual Heitor de Moura Estevão,pelo então embaixador do Brasilno México, Antonio Feitosa.

No campo do Ensino, a cida-de ganhava o Colégio EstadualHigino da Silveira e, em Curiti-ba, acontecia a 1ª ConferênciaNacional de Educação. A refor-ma do Ensino teria como palcoo Distrito Federal.

Em 1927, nascia em Teresó-polis o poeta e jornalista Gas-tão Neves: “Meu relógio se ali-ena, cumpre apenas o andamen-to. Eu cumpro da vida a pena decriar meu movimento”, dizia emum se seus poemas.

MAIORIDADEAOS 18 ANOSFoi em 1927 – três dias antes

da fundação oficial do ColégioSão Paulo - que o então presi-dente da República WashingtonLuís assinou, num 12 de outu-bro, a Lei que criou o primeiroCódigo de Menores do Brasil,que pode ser considerado es-

pécie de precursor do Estatutoda Criança e do Adolescente. OCódigo fixou aos 18 anos a ida-de para que alguém cumpra penade prisão no país, debate queainda faz parte dos dias atuais.A decisão veio depois da deten-ção de um engraxate de 12 anos,possivelmente fora da escola,que atirou tinta em um clienteque não pagou pelo serviço. Ofato, ocorrido no Rio de Janeiro,foi noticiado na ocasião peloextinto ‘Jornal do Brasil’, querelatou, inclusive, agressões naprisão.

Ainda em 1927, o Partido Co-munista Brasileiro (PCB) era re-conhecido e, meses depois, de-clarado ilegal no país, que via achamada Coluna Prestes marchar20 mil quilômetros pelo Brasil, atése exilar na Bolívia, sob perse-guição do Exército brasileiro. Li-derado pelo capitão Luís CarlosPrestes, o movimento era con-trário ao Governo e as elites agrá-rias.

No Nordeste, destacava-se afigura do cangaceiro pernambu-cano Virgulino Ferreira da Silva,o ‘Lampião’. Também em 1927Júlio Prestes era empossado naainda Província de São Paulo,enquanto Feliciano Sodré termi-nava seu mandato no Governodo Rio de Janeiro.

TV NÃO EXISTIAA televisão ainda não existia

no Brasil, quando o Colégio SãoPaulo fincou raízes na cidade. ATV, mesmo assim em preto e bran-co, só chegaria na década de 50e ainda demoraria um pouco a sepopularizar. Entretanto, em 1927,Nova Iorque, nos Estados Uni-dos, assistia a primeira sessão deum filme em 35 mm sonorizado,um avanço para a época.

Já na Europa e nos domíniossoviéticos, 1927 viveu cenáriosque iriam influenciar na Históriado planeta.

A Itália aprovava a chamadaCarta del Lavoro, modelo paraa legislação sindical do Brasil. Amesma Itália mostrava-se unidaà Alemanha, num mundo queainda vivia os reflexos da Pri-meira Grande Guerra. Os doispaíses formariam uma aliança naSegunda Guerra.

Já a União Soviética, vivia dezanos da Revolução Russa, queem 2017 completa um século.

Washington Luís definia maioridade aos 18 anos;Feliciano Sodré concluía mandato; e a Matriz de

Santa Teresa começava a ser construída

O DVD ‘ 80 Anos do CSP ’traz uma coletânea de imagensde estudantes e famílias ao lon-go dos anos. Foi produzido porum grupo de ex-alunos, entreeles os fundadores do ‘Acon-tece’, Márcio e Fábio Esteves.

Já o DVD à direita, documen-ta a festa de Halloween, tradi-ção nos Estados Unidos, reali-zada no colégio em 1984. O for-mato e o padrão técnico se as-semelham à TV profissional daépoca.

A inovação fica por conta doestúdio ao ar livre, onde o pú-blico interage a todo o momen-to nas imagens. À época o con-ceito de interação na comuni-cação sequer existia.

HISTÓRIADIGITAL

Outra novidade incomum paraa década de 80 era o comparti-lhamento da bancada de jorna-lismo com mulheres. O vídeoquebra esse paradigma, quandopõe o sexo feminino na bancadade apresentadores. Mais do queisso: faz a divisão equânime en-tre os dois gêneros – o que tam-bém não era levado em contamais de 30 anos atrás.

Produzido originalmente emVHS por José Petillo e MarceloEsteves, editor do ‘Acontece’,então com 17 anos de idade, ovídeo foi digitalizado por Frede-rico Carvalho, o ‘Fred Love’, Fá-bio Gravações, e finalizado, em2016, por Walter Braga, que foicinegrafista da Inter TV Serra Mar.

A diretora do Colégio SãoPaulo, Irmã Ana Paula, ea bibliotecária LúciaMarcatti, com os vídeosque contam um pouco daHistória da escola.

As Irmãs sobem ao palco no Espaço Higino

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LAGARTOS EM AÇÃOO Lagartos em Ação – grupo de voluntários que realiza ações visando o meio ambiente –promoveu a limpeza da Piscina Sloper, em outubro.Exemplo para quem acha que trabalhar pela cidade é ocupar cargos com altos salários.“

Um amor de verãoCachoeiras são opção para se refrescar, mas é preciso cuidado

O ACONTECE mostra algumas opções de cachoeiras ou piscinaspúblicas frequentadas por moradores de Teresópolis nesta época doano.

Além de pontos turísticos, elas são o roteiro para quem não é sóciode clube ou não tem piscina em casa ou no condomínio onde mora.

Mas alguns cuidados são necessários, a fim de evitar acidentes eaté mortes – já que a maioria dos locais não costuma ter placas dealerta ou sinalização, muito menos pessoal treinado para salvamento.

O nível da água pode oferecer riscos para mergulho ou para quem

não sabe nadar. No primeiro caso, bater com a cabeça pode ser fatalou criar danos irreversíveis. No segundo, o afogamento pode serigualmente danoso.

Lugares com correnteza também devem exigir cautela, assim comoas pedras, muitas com limo, o que acarreta escorregões que podemnão acabar bem.

As chamadas ‘cabeças d’água’ representam também um risco. Sãoformadas por temporais que deságuam em áreas próximas, trazendoenorme volume de água, que vai levando tudo que encontra pela

frente – inclusive banhistas. É emblemático o caso ocorrido no finalda década de 80, na sede Teresópolis do Parque Nacional da Serra dosÓrgãos.

Outra dica é que, apesar do sol, a água costuma estar fria ou atégelada, o que pode ocasionar câimbras, ou risco para pessoas porta-doras de hipertensão arterial.

O excesso de bebidas alcoólicas também deve ser evitado, poispode comprometer reflexos e atenção dos banhistas.

Se bebida e direção não combinam, bebida e cachoeira também não.

'VÉU DA NOIVA' CACHOEIRA DA CAMPANHA CACHOEIRA DA MACUMBA

CACHOEIRA DOS FRADES CASCATA DO IMBUI (PARA VISITAÇÃO) CASCATA DOS AMORES

PISCINA NATURAL PARQUE NACIONAL PISCINA SLOPER POÇO VERDE

com imagens da internet

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“ OBRIGAÇÕESApós publicação no ‘Acontece’, a Prefeitura consertou a peça no aparelho de ginástica, na PraçaNilo Peçanha, no Alto.Cumprem-se, assim, duas obrigações: a do jornal, de noticiar, e a do Poder Público, de solucionar.

20 anos sem Mozart CatãoAno que vem duas décadas

terão se passado desde aavalanche que soterrou e matouo alpinista Mozart Catão, duran-te uma escalada no MonteAconcágua, na Argentina. Foinum dia 3 de fevereiro de 1998.

O monte, na face sul, tem 6.930metros de altura e á considera-do o mais alto das Américas. Oalpinista de 35 anos teria sofri-do a queda de 700 metros, sobforte nevasca, que resultounuma avalanche assim que co-meçou a montar o acampamentopor volta das 20 horas, já no ter-ceiro dia de escalada, iniciada em31 de janeiro. Ele já havia subi-do mais de 6 mil metros, sendoquase três mil só de parede. Nomonte há blocos de gelo do ta-manho de enormes edifícios.

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Na edição anterior, o ACONTE-CE mostrou a funcionalidade dosaparelhos de ginástica instaladosem diversas praças públicas deTeresópolis.

As orientações foram do espe-cialista em treinamento funcionalPaulo Marques (foto).

A reportagem explicou o modode usar e os benefícios de dezaparelhos.

Em função da repercussão, ojornal vai reproduzir as dicas.

Nesta edição, será a vez domulti-exercitador.

Uma opção para começar 2018,não só com o pé direito, mas como corpo também.

ACADEMIAAO AR LIVRE

Mozart Catão projetou o nomede Teresópolis não só para o Bra-sil, como em nível mundial, em-bora o reconhecimento local te-nha vindo tardiamente, depoisque a imagem dele começou a serveiculada nos principais veículosde comunicação do país e domundo.

Catão nasceu em Teresópolisnum dia 14 de junho de 1962. Ointeresse pelo Esporte começoucedo, aos 13 anos, em caminha-das no Parque Nacional da Serrados Órgãos. Aos 14, ingressouno Centro Excursionista Serrados Órgãos e começou a escalarem rochas. Formou-se em Educa-ção Física, especializando-se emadministração esportiva.

Escalou o Brasil e o mundo.Subiu montes na Argentina,

Viva o play!

Embora nem todos os apare-lhos dos ‘playgrounds’ deTeresópolis estejam em perfeitoestado de conservação, eles ain-da são uma boa e gratuita opçãopara as famílias que querem reti-rar um pouco as crianças da telada TV, do celular ou tablet.

Ano passado, um estudo daNestlé, com mil crianças entre 10e 12 anos, na Grande São Paulo,mostrou que 75% passavam, nomínimo, quatro horas por dia emfrente à televisão, e 45% eramsedentárias, ou seja, não pratica-vam nenhuma atividade física.

Diversas pesquisas têm apon-tado sobrepeso ou mesmo obe-sidade em crianças e adolescen-tes – o que pode ter efeitos da-nosos, inclusive na vida adulta.

Entre eles, diabetes, hipertensão,desequilíbrio nas taxas decolesterol, triglicérides, entre outrasconsequências, aumentando osriscos para as doenças do coração.

Um estudo da Unicamp, a Uni-versidade de Campinas, consta-tou que entre 1.937 crianças eadolescentes, de 2 a 19 anos,quase 45% tinham colesterol to-tal alto. O índice sobe para 56%em relação aos triglicérides. Oquadro foi parecido no públicode 10 a 19 anos.

Entretanto, o peso não é o úni-co fator para a alteração das ta-xas, o que pode ocorrer até emindivíduos magros ou no pesoideal. A atividade física colaborapara regular as taxas, mas a ali-mentação saudável também é fa-tor importante.

Além da saúde física, a trocado sedentarismo pelo movimen-to influi no desempenho escolar,comportamento e na autoestima.

A Organização Mundial de Saú-de (OMS) preconiza 40 minutospor dia, ou 300 minutos por se-mana de movimento para crian-ças e adolescentes.

‘Playgrounds’ são opçãopara evitar sedentarismodas crianças

PRAÇA OLÍMPICA - VÁRZEA PRAÇA MARIA CORINA - BARRA

PRAÇA SÃO PEDROPRAÇA NILO PEÇANHA - ALTO

Chile, Bolívia, França, Itália, Es-tados Unidos, Canadá, Rússia,Geórgia, Antártica, Tanzânia,Nepal e Tibete. Foi o primeirobrasileiro a escalar o MonteEverest em 1995, juntamente doalpinista Waldemar Niclevicz.

O acidente não levou somen-te Mozart Catão. Também mor-reram os alpinistas AlexandreOliveira, 24 anos, e OthonLeonardos, de 23.

Em 2002, os alpinistas brasi-leiros Vítor Negrete e RodrigoRaineri, em subida aoAconcágua, disseram à TV Glo-bo, por rádio, ter avistado oscorpos de Othon e Alexandre,mas sem possibilidade de aces-so para resgate.

Já o corpo de Mozart Catãojamais foi encontrado.

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Brincadeira degente grande

Miniaturas de colecionadores parecem carros de verdadeVocê tem algum hobby? Al-

gum passatempo? Alguma coisaque tenha prazer de fazer?

Pois, é. Várias pessoas encon-tram essa satisfação em algo quegostem de colecionar. Um exem-plo são os automóveis antigos oumesmo atuais, o que transportaos colecionadores para um mun-do real, só que de tamanho dife-rente: em miniatura.

Sim, é isso mesmo. O indes-critível prazer de ter na palma damão o veículo já possuído oudesejado é medido em escalasque resultam em centímetros.Mas, como diz o dito popular,tamanho não é documento: asminiaturas parecem carros deverdade.

Que o diga as coleções de Fá-bio Brasil, Rossine Esteves e deHamilton Francisco Saldanha, o‘Maveryc’, que falaram aoACONTECE sobre esse fasci-nante hobby.

Com pouco mais de 10 anos deidade, Fábio Brasil, hoje com 55anos, ganhou de presente do paiuma miniatura Mercedes- Benz,modelo Asa de Gaivota, o que fezdespertar a paixão pelos coleci-onáveis. Com o tempo, foi ga-nhando e adquirindo mais e atu-almente tem cerca de duas milminiaturas, entre carros e motos.

- A Ferrari é o carro dos sonhosde todo mundo – diz, elegendoseu modelo preferido, com maisde 50 centímetros e funcionali-dade. – As miniaturas são um

brinquedo de adulto.Fábio também destaca os Ca-

dillac, Impala, Bel Air, Oldsmo-bile, Citroen e Mercedes:

- É difícil selecionar um, poistodos são maravilhosos – ressalta.

E completa:- Só não adquiro mais por fal-

ta de espaço pra guardar. Tenhoque inventar espaço... Quem querfazer uma coleção que não deixede fazer, isso é um sonho de cri-ança. Elas gostam muito de ver aminha.

O colecionador tem até um ca-nal no You Tube onde disponibi-liza vídeos: Automodelismo comFábio Brasil.

Outro colecionador é RossineEsteves. A partir de 2010 deu iní-cio à sua coleção movido pelodesejo de ter, em miniaturas, osautomóveis que teve de 1964 a1987: Morris, Kombi, Simca, TL,Fusca, JK, Fiat 147, Karmanguia,Passat, VW 1600, Gordine, Va-riant, Brasília e DKV.

Não foi fácil encontrar todos,mas conseguiu cumprir o desafioe daí para frente não parou mais,tornando-se grande apreciador decolecionáveis. Hoje tem cerca de250 miniaturas de diversos mo-delos.

- Gosto de todas elas – diz.Entre os modelos eletrônicos,

um Mercedes esporte, de 30 cen-tímetros, com som de motor,marcha e faróis que acendem.

- Parece um carro de verdade –observa, acrescentando que Tere-

sópolis poderia ter um clube decolecionadores de miniaturas.

Além delas, Rossine Estevestambém coleciona recortes ex-clusivos sobre automobilismopublicados em jornais e revistas. O material é acondicionado emálbuns de películas de plástico e,assim como as miniaturas, ajudama contar a História e curiosidadesdo infinito mundo dos carros.

Já Hamilton Saldanha, o ‘Ma-veryc’, não só coleciona, comotambém, fabrica.

Ele é plastimodelista e produzréplicas detalhadas, inclusive doautomóvel de estimação de mui-ta gente.

- É pra qualquer um achar queé um carro de verdade – salienta.

Os detalhes estão em toda par-te, motor, painel, bancos, espe-lhos, parachoques...

O gosto pelo negócio começoucedo, aos cerca de 5 anos de ida-de, muito em função do tio, dese-

‘Maveryc’ (esq) diante de alguns modelos / foto Facebook

nhista de destacadas publicações:- Ele e meu pai acabaram me

introduzindo no mundo das mi-niaturas – conta.

O que era apenas hobby viroutrabalho e, a partir dos 18 anos,começa a fabricação artesanal,não só de carros, como tambémde aviões, navios e modelos deficção científica. Hoje, vendepara o Brasil e Exterior.

Além de colecionar, ‘Maveryc’faz veículos customizados, ouseja, com características especi-ais, e peças temáticas, como au-tomóveis usados em filmes.

Aliás, é de um famoso filme –‘Top Gun’ – que vem o nomecom o qual passou a ser conhe-cido. Um debate sobre o aviãousado por Tom Cruise lhe rendeuo mesmo apelido do ator de ‘AsesIndomáveis’.

Assim, como todo coleciona-dor, deseja voar alto.

E quanto mais alto, melhor. Fábio Brasil e sua Ferrari: carro dos sonhos / foto cedida

Rossine: gosto de todos os carrinhos