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1 MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB ANTONIO DE LIMAPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017 Momento do Brincar Infantil IV A Profª Marilú/ 2015

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

EMEB “ANTONIO DE LIMA”

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2017

Momento do Brincar – Infantil IV A Profª Marilú/ 2015

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(...) Não temos que saber de tudo. Não precisamos saber de tudo, mas necessitamos identificar na vida aquilo que realmente seria a essência para a

nossa vida dentro, é claro, de um contexto orientado e, sobretudo, humanizado. Então, penso que somos

todos chamados (escola, educadores, comunidade, etc.) a uma mudança significativa

em nossas práticas, sobretudo, quando pensarmos em acolhimento e identidade enquanto homens e mulheres buscando humanizar-se.”

Paulo Roberto, 28/03/2011, Psicologia do Ensino

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SUMÁRIO

I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR....................................................................4 1. Quadro de Identificação dos Funcionários.......................................................................5 2. Quadro de Organização das Modalidades.....................................................................15 3. Histórico da Unidade Escolar..........................................................................................15 II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA......................................................................................22 III – ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR EM 2016..............................................................................................................................25 IV – CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA.......................................................................................................................26 1. Caracterização da Comunidade.....................................................................................27 2. Comunidade Escolar.......................................................................................................27 2.1. Plano de ação para a comunidade escolar..................................................................27 2.2. Atendimento à Comunidade........................................................................................29 2.3. Reunião com Pais ou responsáveis............................................................................30 3. Eventos no Contexto Escolar..........................................................................................31 4. Organização da equipe docente.....................................................................................32 4.1. Plano de formação para os professores .....................................................................34 4.2. Auxiliares em Educação e estagiário(a) em Pedagogia.............................................36 4.2.1 Formação para os Auxiliares e estagiários................................................................36 4.3 Funcionários.................................................................................................................36 4.3.1 Plano de Formação para os Funcionários.................................................................36 5. Órgãos colegiados..........................................................................................................37 5.1. Plano de Ação do Conselho de Escola........................................................................38 5.2. Associação de Pais e Mestres.....................................................................................38 5.2.1 Plano de Ação da APM..............................................................................................39 V – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO..............40 1. Objetivos.........................................................................................................................41 2. Áreas de Conhecimento.................................................................................................42 3. Modalidades Organizativas.............................................................................................62 4. Estudo do Meio...............................................................................................................75 5. Rotina..............................................................................................................................76 6. Avaliação........................................................................................................................82 7. AEE Atendimento Educacional Especializado................................................................84 VI – CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO...............................................................85 VII - REFERÊNCIAS...........................................................................................................86 VIII - ANEXOS....................................................................................................................86

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2017

EMEB ANTONIO DE LIMA

I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Escola Municipal de Educação Básica “Antonio de Lima”

CIE - 91097 Educação Infantil - 3, 4 e 5 anos

Infantil III, IV e V Período de Funcionamento: das 7h às 18h

Endereço: Rua Dom Fernando de Mascarenhas, nº 100 Jardim Silvina

São Bernardo do Campo - São Paulo CEP: 09791-020

4127-4183/ 4339-7060 e-mail: [email protected]

Equipe Gestora: Aline Espeçoto Maia - Professora Respondendo pela Direção - PRD

Regina Célia Rondelli - Assistente de Direção Patrícia Viotto – Coordenadora Pedagógica

Equipe de Orientação Técnica Referência da Unidade Escolar: Silvia Gorzoni - Psicóloga

Elaine Cristina Paixão da Silva – Fonoaudióloga Ana Maria Diniz Canet – Terapeuta Ocupacional

Diones Aparecido Ferreira Alves de Araujo - Fisioterapeuta Marli das Graças Santos de Barros – Orientadora Pedagógica-OP

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1. Identificação dos Funcionários

Equipe de Gestão

Simone Monteiro Rocha Lotto Data de Nascimento: 14/01/1965

Cargo: Diretora Escolar Matrícula: 33.181-4

Formação: Magistério, Pedagogia e Pós-Graduação em Psicopedagogia e Gestão Escolar

Jornada de trabalho: 40h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 21/01/2008

Horário: 2° feira: 7h30 às 16H30 / 18h40 às 21h40 - 3°, 4° e 5° feira: 7h30 às 16h30, 6° feira 7h30 às 12h30 - Refeição: 12h às 13h.

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em janeiro de 2011

Situação atual: afastamento médico desde o mês de agosto de 2015 por acidente de trabalho

Aline Espeçoto Maia Data de Nascimento: 10/04/1980

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil (PRD) Matrícula: 31.131-3

Formação: Magistério, Pedagogia e Pós-Graduação em Supervisão Escolar e Psicopedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: junho/2004

Horário: 2° feira 9h às 18H – 3ª feira: 13h às 18h, 4ª, 5ª e 6ª feira: 8h às 17h – 4ª 18h40 às 21h40 - Refeição: 12h às 13h.

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em janeiro de 2005

Situação atual: Professora respondendo pela direção escolar desde o mês de agosto de 2015

Regina Célia Rondelli Data de Nascimento: 27/04/1965

Cargo: Assistente de Direção Escolar Matrícula: 8.181-3

Formação: Magistério, Pedagogia e Pós Graduação em Psicopedagogia

Jornada de trabalho: 40h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 11/03/1985

Horário: 7h às 16h - Refeição: 12h às 13h

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em 2005

Patrícia Viotto Data de Nascimento: 10/04/1974

Cargo: Coordenadora Pedagógica Matrícula: 31.711-5

Formação: Pedagogia e Pós Graduação em Psicopedagogia e Psicomotricidade

Jornada de trabalho: 40h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 17/05/2001

Horário: 2ª feira 8h às 17H - 4ª, 5ª e 6ª feira: 9h às 18h – 3ª feira: 7h às 12h – 4ª 18h40 às 21h40 - Refeição: 12h00 às 13h00.

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em maio de 2001, retornando em 2015

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Equipe Administrativa

Erisvan João de Sousa Data de Nascimento: 15/09/1978

Cargo: Oficial de Escola Matrícula: 39.398-7

Formação: Superior em Informática

Jornada de trabalho: 40h semanais Período de férias: Abril

Admissão na PMSBC: 23/11/2009

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em março de 2016

Horário: 8h00 às 17h00 Refeição: 13h00 às 14h00

Equipe Docente da Educação Infantil

Andréia Catelan Simões Gasparello Data de Nascimento: 27/10/1974

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrículas: 31.133-9 manhã/ 18077-0 tarde

Formação: cursando Superior em Pedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: Titular: 30/06/2004 // Substituta 14/04/2003

Horário: 7h às 12h// 13h às 18h - HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em fevereiro de 2005

Situação atual: Professora titular de classe da unidade escolar no período da manhã. Professora Substituta na mesma Unidade Escolar no período da tarde.

Janaina de Souza Rocha Gois Data de Nascimento: 26/05/1986

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrícula: 42647-3

Formação: Pedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 19/09/2016

Horário: 13h00 às 18h00 HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em fevereiro de 2017

Situação atual: Professora titular sem classe atuando no período da tarde.

Fernanda Patricia Xabregas Ogalla Data de Nascimento: 04/11/1979

Cargo: Oficial de Escola Matrícula: 33.104-2

Formação: Técnico em Contabilidade

Jornada de trabalho: 40h semanais Período de férias: Maio

Admissão na PMSBC: 22/10/2007

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em março de 2016

Horário: 7h30 às 16h30 Refeição: 12h00 às 13h00

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Carolina de Medeiros Beber Caldeira Data de Nascimento: 16/03/1979

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrícula: 36.093-0

Formação: Superior em Pedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Horário: 7h00 às 12h00 HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h semanais

Admissão na PMSBC: 02/08/2010

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em fevereiro de 2009

Situação atual: Professora titular na unidade escolar no período da manhã. Professora substituta na EMEB “Euclides da Cunha” no período da tarde.

Luciana Cristina Bosso Barbosa Data de Nascimento: 22/09/1981

Cargo: Professora substituta de Educação Básica Infantil Matrícula: 37407-6

Formação: Pedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 29/08/2011

Horário: 13h00 as 18h00 HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em fevereiro de 2017

Situação atual: Professora titular de classe da unidade escolar no período da tarde.

Vanessa Frigério Silva Data de Nascimento: 05/09/1987

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrículas: 41.389-6

Formação: pedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 09/04/2015

Horário: 7h00 às 12h00 HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: fevereiro de 2017

Situação atual: Professora titular sem classe atuando no período da manhã.

Edna Vieira Dias Mendes Data de Nascimento: 02/10/1983

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrícula: 36.016-8

Formação: Superior em Pedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 23/07/2010

Horário: 13h00 às 18h00 HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em fevereiro de 2012.

Situação atual: Professora titular de classe da unidade escolar no período da tarde.

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Elaine Marrero Oliveira da Silva Data de Nascimento: 14/01/1968

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrícula: 25.752-1

Formação: Magistério, Pedagogia, Pós Graduação em Psicopedagogia e Educação Infantil

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 10/02/1999

Horário: 07h00 às 12h00 HTPC 18H40 às 21h40 HTPL 2h00 semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em janeiro 2001

Situação atual: Professora titular de classe da unidade escolar no período da manhã. Professora de outra Rede no período da tarde.

Viviane Aparecida Ferreira Alves Data de Nascimento: 06/12/1984

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrículas: 38171-8

Formação: Pedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 11/04/2012

Horário: 08h às 12h HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em fevereiro de 2017

Situação atual: Professora titular de classe da unidade escolar no período da manhã.

Lidiane Cristina Maranho Pupo Data de Nascimento: 16/11/1984

Função: Professora de Educação Básica Infantil Matrícula: 37.808-8

Formação: Pedagogia

Jornada de trabalho: 40h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 24/01/2012

Horário: 13h às 18h HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em fevereiro de 2015

Situação atual: Professora titular de classe da unidade escolar no período da tarde.

Liliane da Silva Santos Data de Nascimento: 22/01/1964

Função: Professora de Educação Básica Infantil Matrícula: 36.507-9

Formação: Pedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais-tarde Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 31/01/2011

Horário: 13h00 às 18h00 HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em fevereiro de 2013

Situação atual: Professora titular na unidade escolar no período da tarde. Professora titular no período da manhã em outra Unidade escolar da Rede.

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Loraine Alcântara Miranda Data de Nascimento: 03/04/1986

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrícula: 32.829-5

Formação: Magistério, Superior em Letras e Pós-graduação em Estudos Linguísticos e Literários.

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 04/06/2007

Horário: 7h ás 12h HTPC 18H40 às 21h40 HTPL 2h semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em junho de 2007

Situação atual: Professora titular de classe na unidade no período da manhã.

Luciane Aparecida Bon de Moraes Data de Nascimento: 10/05/1981

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrícula: 33.975-7

Formação: Magistério, Superior em Pedagogia e Pós-Graduação em Psicopedagogia e Educação Inclusiva

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 02/02/2009

Horário: 7h00 ás 12h00 HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em fevereiro de 2009

Situação atual: Professora titular na unidade no período da manhã.

Márcia Santos de Freitas Ferreira Data de Nascimento: 15/03/1969

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrícula: 34.339-8

Formação: Superior em Pedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 16/03/2009

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em fevereiro de 2011

Horário: 13h00 às 17h00 HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h00 semanais

Situação atual: Professora titular na unidade escolar no período da tarde. Atua como professora no período da manhã na EMEB Prof Nilo Campos Gomes.

Marilu Cuzziol Ferreira Data de Nascimento: 19/02/1961

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrícula: 31.039 -1

Formação: Superior em Pedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 24/06/2004

Horário: 7h00 às 12h00 HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em 1985 e 2004

Situação atual: Professora titular de classe da unidade escolar no período da manhã.

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Patrícia Herrera Data de Nascimento: 12/08/1971

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrícula: 37.807-0

Formação: Pedagogia

Jornada de trabalho: 40h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 25/01/2012

Horário: 2°, 3° e 5° feira 13h00 às 18h00, 4° feira 7h00 às 18h00, 6° feira 8h00 às 18h00, Refeição 4° e 6° feira 12h00 às 13h00 HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 3h20 semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em fevereiro de 2015

Situação atual: Professora titular de classe da unidade escolar no período da tarde.

Renata de Lima Garcia Data de Nascimento: 10/04/1978

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrícula: 32.732-0

Formação: Superior em Direito e Pedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 23/04/2007

Horário: 7h00 às 12h00 HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h00 semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em 2009

Situação atual: Professora titular de classe na unidade escolar no período da manhã. Professor titular no Ensino Fundamental no período da tarde, na EMEB “Gofredo Teixeira da Silva Telles”

Tania Cristina da Silva Data de Nascimento: 10/02/1980

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrícula: 30.169-5

Formação: Pedagogia, Superior em Matemática, Pós em Alfabetização e Letramento.

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 22/04/2003

Horário: 07h00 às 12h00 HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em fevereiro de 2015

Situação atual: Professora titular de classe da unidade escolar no período da manhã.

Tatiana Teixeira Dimas Tajima Data de Nascimento: 27/02/1984

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrícula: 37.181-6

Formação: Pedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 21/06/2011

Horário: 13h00 às 18h00 HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em fevereiro de 2013

Situação atual: Professora titular de classe da unidade escolar no período da tarde.

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Veronica Vanessa Rossini Data de Nascimento: 20/10/1963

Cargo: Professora de Educação Básica Infantil Matrícula: 18.753-6

Formação: Pós Graduação em Gestão Escolar

Jornada de trabalho: 30 h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 01/03/2005

Horário: 7h às 12h HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 2h semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em junho de 2015.

Situação atual: Professora substituta no período da manhã

Vilma Aparecida Custódio da Silva Data de Nascimento: 20/10/1963

Cargo: Professora em Educação Básica Infantil Matrícula: 33.504-6

Formação: Superior em Pedagogia

Jornada de trabalho: 40 h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 22/04/2008

Horário: 2° feira 08h00 às 18h00, 3°, 4° e 6°feira 13h00 às 18h00, 5° feira 07h20 às 18h00 Refeição 12h00 às 13h00 HTPC 18h40 às 21h40 HTPL 3h20 semanais

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em junho de 2011.

Situação atual: Professora titular de classe da unidade escolar no período da tarde.

Equipe de Auxiliares em Educação

Maria Aparecida Xavier de Oliveira Data de Nascimento: 11/01/1965

Função: Auxiliar em Educação Matrícula: 33.214-5

Formação: Magistério

Jornada de trabalho: 40 h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 07/02/2008

Horário: 8h00 às 17h00 Refeição 12h00 às 13h00

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em 2011

Estagiária de Pedagogia

Andreza Lorenna Silvestre de Sousa Data de Nascimento: 28/04/1993

Função: Estagiária Matrícula: 79.304-0

Formação: Cursando Pedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 26/09/2016

Horário: 12h00 as 18h00

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em setembro de 2016

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Daiane Maia de Almeida Data de Nascimento: 28/12/1987

Função: Estagiária Matrícula: 79396-9

Formação: Cursando Pedagogia

Jornada de trabalho: 20h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 01/03/2017

Horário: 12h00 as 18h00

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em março de 2017

Adriana Grinaura da Silva Data de Nascimento: 25/05/1978

Função: Estagiária Matrícula: 79380-4

Formação: Cursando Pedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 01/03/2017

Horário: 8h às 14h

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em março de 2017

Ariane Paiolla Cavagnero Data de Nascimento: 18/12/1987

Função: Estagiária Matrícula: 79.224- 7

Formação: Cursando Pedagogia

Jornada de trabalho: 30h semanais Período de férias: Janeiro

Admissão na PMSBC: 18/07/2016

Horário: 12h as 18h

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em julho de 2016

Equipe de Apoio

Arlete Pego de Araújo Souza Data de Nascimento: 04/10/1972

Função: Auxiliar de Limpeza Matrícula: 61.140-8

Formação: Ensino Médio Completo

Jornada de trabalho: 40h semanais

Data de Admissão: 04/09/2007

Horário: 07h às 16h Refeição 11h às 12h

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em 2011

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Claudia Donizete Reis Silva Data de Nascimento: 25/08/1974

Função: Auxiliar de Limpeza Matrícula: 60.895-2

Formação: Ensino Médio Completo

Jornada de trabalho: 40h semanais

Data de admissão: 10/04/2007

Horário: 7h às 16h Refeição 13h às 14h

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em junho de 2013

Maria José da Costa Oliveira Data de Nascimento: 12/02/1968

Função: Auxiliar de Limpeza Matrícula: 61.595-7

Formação: Superior em Pedagogia

Jornada de trabalho: 40h semanais

Data de Admissão: 11/03/2008

Horário: 7h às 16h Refeição 11h15 às 12h15

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em novembro de 2013

Vânia Lúcia Ferreira Lima Data de Nascimento: 15/06/1962

Função: Auxiliar de Limpeza Matrícula: 19.453 -1

Formação: Superior em Pedagogia

Jornada de trabalho: 40h semanais

Data de Admissão: 01/08/2005

Horário: 9h às 18h Refeição 13h30 às 14h30

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em setembro de 2005

Zilda de Almeida Teodoro Data de Nascimento: 22/01/1958

Função: Auxiliar de Limpeza Matrícula: 62.747-3

Formação: Ensino Médio

Jornada de trabalho: 40h semanais

Data de Admissão: 04/01/2010

Horário: 9h às 18h Refeição 13h às 14h

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em janeiro de 2013

Sergio da Costa Rosendo Data de Nascimento: 13/10/1975

Função: Auxiliar de Limpeza Matrícula: 62820-9

Formação: Ensino Médio

Jornada de trabalho: 40h semanais

Data de Admissão: 01/02/2010

Horário: 06h40 às 15h40 Refeição 12h30 às 13h30

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em fevereiro de 2017

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Otília Dionízia Guedes Salgado Data de Nascimento: 12/12/1953

Função: Auxiliar de Limpeza Matrícula: 61.922-8

Formação: Ensino Médio

Jornada de trabalho: 40h semanais

Data de Admissão: 01/09/2008

Horário: 9h às 18h Refeição 12h às 13h

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em novembro de 2014

Equipe Cozinha – CONVIDA

Tathiane da Silva Santos Data de Nascimento: 11/10/1983

Função: Cozinheira Matrícula:

Formação: Ensino Médio Completo

Admissão na empresa: 14/04/2016

Horário: 7h às 16h48 Refeição: 11h30 às 12h30

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em 14 abril de 2016

Francisca Fábia Neves Abrantes Data de Nascimento: 03/03/1976

Função: Cozinheira Matrícula:

Formação: Ensino Fundamental

Admissão na empresa: 05/11/2012

Horário: 7h às 16h48 Refeição 12h às 13h

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em novembro de 2012

Vigilância Terceirizada – SKILL

Hugo Leandro de Andrade Data de Nascimento: 24/03/1984

Função: Vigilante

Formação: Ensino Médio Completo

Horário: 6h00 às 18h00 Refeição 12h00 às 13h00

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em maio de 2017

Maricélia Ribeiro Caciano Data de Nascimento: 19/02/1973

Função: Vigilante

Formação: Ensino Fundamental

Horário: 6h00 às 18h00 Refeição 12h00 às 13h00

Tempo de serviço na Unidade Escolar: iniciou em dezembro de 2013

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2. Quadro de Organização das Modalidades

3. Histórico da Unidade Escolar

A escola foi inaugurada no dia 05 de maio de 1985. Este dia foi muito esperado para este bairro. No evento houve a presença da comunidade, do prefeito Aron Galante e políticos no mandato.

O Projeto Educacional nesta unidade escolar teve sua primeira versão escrita no ano de 1998. A produção deste documento teve sua estrutura baseada nas assessorias que a equipe de gestão participou com Regina Scarpa. A elaboração deste documento ficou centrado na equipe de gestão, nos anos posteriores foi sendo utilizado como parâmetro para atualizações necessárias. Em 1999 houve mudança na equipe administrativa e no quadro de professoras da unidade escolar. Gláucia Paulatti Bérgamo assumiu a direção, através de concurso público. Elegeu-se para Professora de Apoio Pedagógico - Vania Bagnariolli Dias Rocha e para Professora Assistente de Direção - Marilu Cuzziol Ferreira, que passaram a compor o trio de gestão. Neste mesmo ano, por volta do mês de Abril, foi implementado em nossa unidade escolar o Ensino Fundamental (ditas salas emergenciais) que passaram a atender o

PERÍODO

AGRUPAMENTO

TURMA

PROFESSORA

TOTAL DE ALUNOS POR TURMA

TOTAL DE ALUNOS POR PERÍODO

Infantil III A Andreia

22

MANHÃ

Infantil III B Carolina 21

Infantil III F Vanessa 21

Infantil IV A Renata 28

Infantil IV B Loraine 28 246

Infantil IV C Marilu 28

Infantil IV D Viviane 28

Infantil V A Luciane 21

Infantil V B Elaine 26

Infantil V C Tania 23

PERÍODO

AGRUPAMENTO

TURMA

PROFESSORA

TOTAL DE ALUNOS POR TURMA

TOTAL DE ALUNOS

POR PERÍODO

Infantil III C Edna

25

Infantil III D Janaina

24

Infantil IV E Andreia

19

Infantil IV E Luciana

29

TARDE Infantil IV F Marcia 27 262

Infantil IV G Vilma

27

Infantil V D Liliane 26

Infantil V E Lidiane 27

Infantil V F Patricia 26

Infantil V G Tatiana 32

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Primeiro Ano do Ciclo I. O PPE destas turmas, assim como das turmas da Educação Infantil, também ficou focado nas áreas de conhecimento e foi elaborado pela Professora de Apoio Pedagógico com contribuição das professoras designadas para as classes, baseando-se nos Parâmetros Curriculares Nacionais.

Teve início a Hora de Trabalho Coletivo do Professor – HTPC , momento de formação continuada da equipe escolar, coordenado pela PAP, com a participação do Diretor Escolar. No ano de 2001 houve nova mudança no quadro de professores devido à remoção no final de 2000, tanto na Educação Infantil quanto no Ensino Fundamental. Mudou também a Professora Assistente de Direção, assumindo a função a professora Nahiara Aparecida Martins, permanecendo PAP e Direção.

Neste ano ainda, avaliamos a necessidade de investir na relação escola-família, primeiramente mudando nossa forma de acolhimento, trazendo as famílias para participarem mais ativamente da escola. Esta necessidade surgiu diante do valor atribuído à escola como, “parquinho”, e as professoras como “tias”, a falta de credibilidade na alfabetização que a escola estava promovendo, já que coincidiu, a implantação do Ensino Fundamental com as mudanças na concepção e no trabalho de alfabetização. Iniciamos um projeto com investimento nas Reuniões com Pais, mudando seu formato e conteúdo, com informação e aspectos de formação sobre o trabalho desenvolvido na escola, tomando cuidado em planejar momentos acessíveis de compreensão aos mesmos, quanto ao trabalho pedagógico, para perceberem a importância, envolvê-los no desenvolvimento dos projetos, tanto coletivo como dos professores, para compreenderem e valorizá-los, além de contribuírem na conservação e zelo do prédio diante das atividades propostas de preservação e conservação junto com as crianças.

Neste ano também, foi desenvolvido um projeto coletivo focado na recuperação e preservação da área verde da escola. Em 2002, iniciamos com a equipe docente o trabalho em forma de Contrato Didático, instrumento para organizar procedimentos de trabalho e ações junto a equipe docente de forma democrática, com a participação e corresponsabilidade de todos. O período de Adaptação também teve novo investimento, mudamos os procedimentos, permitindo que as famílias acompanhassem as crianças neste período. Foi uma experiência inicial positiva que precisa ser avaliada para que pudesse ser validada pela equipe escolar. Em 2003 demos continuidade ao projeto da Área Verde Escolar iniciado no ano anterior e continuaremos com as metas em relação ao trabalho com as famílias e meio ambiente. Em nossa escola este ano devido a remoção, houve mudança com a chegada de 6 professoras substitutas no quadro de professoras, no mês de maio. Para 2004 a formação foi em Inclusão, pois chegaram à escola crianças com necessidades educacionais especiais, com as quais e cujas necessidades ainda não tínhamos trabalhado. Portanto a Inclusão foi o desafio para este ano. Alguns investimentos na adaptação estrutural da escola para tal serão metas: banheiros, rampas, corrimãos. Em 2005 nossa unidade escolar deixou de atender as classes do Ensino Fundamental, dada a construção de uma nova escola no bairro ampliando este atendimento. Nossa unidade escolar, portanto retorna ao atendimento específico de crianças de 4 a 6 anos – Educação Infantil.

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Com a saída das classes do Ensino Fundamental de nossa unidade escolar passamos a atender seis turmas a mais em Educação Infantil. Assim, continuamos com as adaptações no ambiente escolar: espaço Biblioteca, Brinquedoteca e Sala de Vídeo. No ano de 2006 houve muitas expectativas de toda a equipe escolar, pois 2005 foi marcado por várias discussões referentes à rotina, que nos fizeram refletir com aprofundamento a qualidade de ensino que nossa unidade escolar estava oferecendo. Estas discussões foram um marco também para a unidade escolar, que conseguiu envolver o Conselho de Escola nas discussões de forma sistemática. Para atender a demanda, a equipe escolar vem buscando há muitos anos soluções paliativas com as adaptações dos espaços para que, principalmente as salas de rodízio, que possam ter atividades extraclasses – principalmente nos dias chuvosos – quando não podem ir ao parque e quadra, pois não possuem uma sala de aula à sua disposição. A existência destes espaços, portanto, supriu a necessidade enquanto espaço físico para acolher as crianças, porém, ainda constituem-se em espaços ruidosos, pouco ventilados e iluminados e que não permitem uma acomodação confortável das crianças, comprometendo o trabalho pedagógico. Com uma grande circulação de crianças por todo o espaço escolar, dificulta o serviço de limpeza, pois precisam que os espaços estejam liberados para que possam fazer a higienização e acolher as crianças de forma segura. O mesmo acontece com as refeições ininterruptas e a limpeza do refeitório. Concluímos então, junto à equipe escolar e Conselho de Escola que precisávamos melhorar a qualidade no atendimento às crianças, através da redução de 2 turmas, inclusive a sala de Integral, que também não estava atingindo um número grande de famílias, devido ao atendimento de irmãos e pela própria condição estrutural. Fizemos um documento – equipe escolar e conselho de escola com apoio da EOT - pedindo a redução das turmas, a suspensão do Período Integral e a reforma das Salas Emergenciais, que também se encontravam em estado ruim. Conquistamos com nossas reivindicações, a suspensão do Período Integral temporária e a verba para a reforma das salas emergenciais, bem como, a construção da Biblioteca Interativa, o que resolveria a situação dos espaços adaptados – Biblioteca e Vídeo. Logo nos primeiros dias de aula ao tomar conhecimento do calendário oficial da Secretaria de Educação, que em virtude dos Jogos Abertos do Interior no mês de setembro, a equipe escolar foi orientada a efetivar troca de dias letivos por sábados e um curso sobre Inclusão – Práticas e Saberes – fora do horário de trabalho. Portanto no período dos Jogos Abertos, as escolas entrariam em recesso, para que ficasse a disposição dos atletas recebidos. Em 2007 tivemos os Jogos Abertos do Interior no mês de setembro, onde tivemos que efetivar troca de dias letivos por sábados.

Conseguimos constituir um Conselho de Escola participativo, que se reuniu durante todo o ano letivo, compartilhando sobre a necessidade da reforma urgente das salas de aula, ditas emergenciais, na busca de eliminar os rodízios das turmas, bem como implantar a Biblioteca Interativa eliminando os espaços adaptados. Levantamos sugestões de acomodação referente às crianças nos períodos de reforma, onde o Conselho se mostrou contrário às salas de lata, pedindo em documento oficial a construção de um espaço alternativo para as crianças poderem frequentar as aulas sem prejuízo à saúde, e se necessário fosse, a suspensão temporária de aula, em momentos críticos de desapropriação e perfuração do terreno. A reforma não aconteceu no prazo previsto do ano de 2006, ficando assim para 2007. Portanto todas as decisões ficaram como encaminhamentos para 2007, na espera da condução da reforma, pelos novos

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integrantes do Conselho. Esta experiência de gestão democrática teve o acompanhamento e participação da EOT, com contribuições significativas.

A Professora de Apoio Pedagógico (PAP) Vânia assumiu o trabalho com as creches conveniadas e a professora Aline assumiu a função de Professora de Apoio Pedagógico. O Conselho de Escola se reuniu durante o ano letivo para discutir as diversas propostas que foram pensadas, conseguindo, assim, a construção de 3 salas de aula no lugar de 2 salas emergenciais que a escola possuía. Esta construção foi iniciada no ano de 2008.

Iniciamos o ano letivo de 2008 com 6 salas de aula e 10 turmas por período, onde junto à equipe escolar, ao conselho de escola, à EOT e à Chefia, optamos por atender às crianças em período de aula reduzido, além do período de adaptação, até o final do mês de março, quando as salas de aula construídas estavam em processo final de construção.

O ano de 2009 foi de mudança na administração do município, ocorrendo diversas mudanças na Secretaria de Educação, o que resultou em mudanças também na forma de conduzir as propostas administrativas.

Terminamos o ano de 2009 com uma mudança no trio gestor, já que a Diretora Gláucia Paulatti Bergamo foi convidada pela chefia para dirigir uma creche no ano de 2010, com a proposta da Assistente de Direção Regina Célia Rondelli assumir a direção da U.E. e a então PAP Aline Espeçoto Maia, assumir a função de PAD. Quanto ao Coordenador Pedagógico (cargo que não existia e foi concretizado com o concurso público realizado no final deste ano).

Iniciamos o ano de 2010 com a informação de que Gisele Elaine Lopes de Freitas havia escolhido nossa U.E. (unidade escolar) para atuar como Coordenadora Pedagógica, mas não assumiria, pois exerce a função de Encarregada da Educação Infantil. Sendo assim, Regina Célia Rondelli (Assistente de Direção que assumiu a Direção da U.E.) e Aline Espeçoto Maia (PAD - Professora de Apoio à Direção) iniciaram os trabalhos enquanto Equipe Gestora, no aguardo da chegada de um CP (Coordenador Pedagógico) para substituir Gisele e compor a Gestão.

As Orientadoras Pedagógicas tiveram uma nova atribuição de grupos de escolas que cada uma irá acompanhar ao longo deste ano. A OP (Orientadora Pedagógica) referência passa a ser Káthia Diniz.

Em relação a substituição a CP Gisele, houve uma seleção interna em nossa Rede onde professoras interessadas em exercer a função de PRCP (professora responsável pela coordenação pedagógica) poderiam se inscrever. A professora Patricia Viotto titular na unidade escolar participou e foi aprovada no processo de seleção, portanto deverá responder pela Coordenação Pedagógica desta unidade escolar.

O ano letivo de 2011 iniciou-se com a chegada da Diretora Simone Monteiro Rocha Lotto que veio compor o trio gestor, continuando com a Assistente de Direção Regina Célia Rondelli, a Professora Responsável pela Coordenação Pedagógica Patricia Viotto, e a Orientadora Pedagógica deste ano letivo, Mara Helena Eprecht Ribeiro.

Tivemos a oportunidade de ampliar significativamente nosso acervo literário, pela aquisição de livros na 1ª FELIT, evento que, a partir deste ano, será realizado bienalmente neste município. As crianças também puderam conhecer o evento, visitando stands de grandes editoras.

Outra ação importante foi rever a realização de fotos-lembrança na escola. Tradicionalmente um fotógrafo profissional comparecia a escola para fotografar as crianças individualmente e com a turma. Todas as crianças eram fotografadas, porém, só podiam adquiri-las mediante o pagamento. Sabendo que tal ação fere os princípios de

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gratuidade e de inclusão da escola pública, convocamos uma reunião com os pais representantes do Conselho de Escola e APM para discutirmos sobre o assunto. Não foi tarefa fácil, mas conseguimos fazer com que as famílias compreendessem a necessidade de substituirmos a fotografia vendida por outra que contemplasse a todas as crianças e não apenas as que poderiam pagar.

Combinamos que a escola, fazendo uso de verba de custeio da APM, faria o registro fotográfico de todas as crianças, sem nenhum tipo de custo às famílias.

Neste ano, tivemos a construção da sala dos professores e o atendimento ao público foi melhorado com a construção de um guichê na secretaria.

Solucionamos o problema do lixo produzido pela escola, com a construção de um depósito, de acordo com as orientações da vigilância sanitária. Antes a este investimento, os sacos de lixo ficavam expostos na calçada da escola.

Em 2012, a escola recebe melhorias como: pintura e visores maiores nas portas das salas de aula, espaços mais adequados para a equipe gestora e também, investimentos na área de apoio: instalação de pia e mudança nas instalações de lavanderia.

Neste ano, com a parceria da equipe de Alimentação Escolar da S.E. tivemos alterações na alimentação das crianças. À nossa escola, por atender crianças por um período de 04 horas, não caberia mais, a oferta de almoço (antes oferecido apenas aos alunos do período da manhã). Tivemos vários encontros formativos, com chefias e nutricionistas da Rede, para compreendermos que a mudança seria benéfica aos alunos que acabavam consumindo mais calorias que o necessário.

A Rede estabelece parceria com os “Jovens Dentistas” e inicia-se o trabalho preventivo de saúde bucal junto às nossas crianças. Pequenas cáries são tratadas na escola e os casos mais avançados são tratados na UBS, mediante encaminhamento. O Projeto “Expresso Lazer” desenvolve ações socioculturais e esportivas, ele conta com caminhões coloridos, que levam a diversão às escolas e bairros da região de São Bernardo do Campo e também vem à escola, oferecendo propostas de músicas, jogos e brincadeiras tradicionais e outras inéditas. E neste ano, estarão presente em nossa unidade escolar.

O Serviço de Transporte Escolar Municipal passou a oferecer transporte escolar gratuito aos alunos que residem em áreas distantes ou de difícil acesso - o que tem garantido maior frequência dos alunos à escola.

Ainda em 2012, recebemos a visita de alguns profissionais que vieram verificar o espaço da quadra e nos informar que nossa escola havia sido contemplada, num investimento do FNDE, com a cobertura da quadra. Esta solicitação existe desde 2011. Estamos ainda no aguardo.

O Projeto “Expresso Lazer” veio à escola:

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Em 2013 tivemos mais um ano de FELISB (antiga FELIT). Investimos consideravelmente no acervo da biblioteca e levamos nossos alunos ao Pavilhão Vera Cruz para visitarem a Feira.

Durante este ano também, com a verba do convênio da APM, conseguimos resolver o problema de empoçamento de água no parque da escola. A Secretaria de Educação ofereceu parceria com a realização da primeira etapa (preparação do piso e drenagem) e, após a finalização da obra, tivemos a alegria de constatar que o investimento valeu a pena. O parque se tornou um lugar muito atrativo!

Tivemos atendida nossa solicitação de marcação e sinalização de áreas específicas para embarque e desembarque de alunos no transporte escolar. Conseguimos que o ponto de ônibus de transporte coletivo fosse retirado da frente da escola – o que representava um perigo constante, principalmente nos momentos de entrada e saída de alunos.

O Transporte Escolar oferecido aos alunos aumentou consideravelmente a cada ano. Por um lado, fica garantida uma maior presença dos alunos já que o número de faltas diminuiu consideravelmente. Por outro, a participação, o contato, a parceria escola-família realizam-se da seguinte forma: disponibilidade de atendimento aos pais em horários alternativos como HTP’s (horário trabalho pedagógico). No ano letivo de 2014 muitas professoras de 24h semanais ampliaram a carga horária para 30h, mas, a equipe de profissionais ainda é composta por professores com 24, 30 e 40 horas semanais. Houve mudança no horário de entrada e saída dos alunos do período da manhã: a partir deste ano letivo, o horário de todos os alunos e de todas as EMEBs passa a ser: das 8h às 12h. Outra mudança foi com relação aos horários de HTP: das 7h às 8h e das 17h às 18h. Neste ano, também tivemos o revestimento do parque com emborrachado:

No ano de 2015, a Coordenação Pedagógica foi assumida por Patricia Viotto, que está retornando à unidade escolar. Os cargos de Diretora Escolar, Assistente de Direção e Orientadora Pedagógica permanecem na mesma composição.

Pretendemos dar continuidade às ações intersetoriais iniciadas em 2014: Programa Saúde na Escola (PSE), Programa Cidade de Paz, Jovens Dentistas e Programa Expresso Lazer.

A partir deste ano, a carga horária da equipe docente se restringe a 30h e 40h, o que favorece a organização em HTPC’s e HTP’s.

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No mês de agosto a diretora Simone Monteiro da Rocha Lotto foi afastada por acidente de trabalho. A partir deste período a direção vem sendo ocupada pela professora Aline Espeçoto Maia, na função de Professora Respondendo pela Direção (PRD).

Em 2016 a professora Aline Espeçoto Maia permaneceu na função de Professora Respondendo pela Direção (PRD). Os cargos de Coordenadora Pedagógica, Assistente de Direção e Orientadora Pedagógica permanecem na mesma composição.

Pretendemos dar continuidade às ações intersetoriais, presentes na unidade escolar desde 2014: Programa Saúde na Escola (PSE) e Jovens Dentistas.

Neste ano letivo de 2017, a professora Aline Espeçoto Maia continua na função de Professora Respondendo pela Direção (PRD), assim como a Coordenadora Pedagógica e Assistente de Direção.

Houve continuidade das ações intersetoriais: Programa Saúde na Escola (PSE) e Jovens Dentistas.

A Equipe Gestora elaborou e socializou com a Equipe Escolar um documento chamado “Procedimentos da Escola”, baseado nas Orientações Administrativas da Secretaria de Educação (SE). O documento orienta os profissionais visando o atendimento de qualidade na escola pública.

Biografia do Patrono da Unidade Escolar ANTONIO DE LIMA Natural de São Bernardo do Campo (SP), nascido em 30 de Setembro de 1930. Casou-se com Gilca Cruz de Lima e teve duas filhas: Ana Laura (23/09/1964) e Ana Cláudia (07/01/1966). Estudou em São Bernardo do Campo e Santo André (SP). Foi Economista, Funcionário Público, Jornalista, Radialista, Colunista Social, Político, Esportista, Relações Públicas e Promotor de Eventos. Em 1955 ingressou no Funcionalismo Público Municipal de São Bernardo do Campo, onde permaneceu até 1980, quando se aposentou, após ocupar vários cargos importantes, inclusive o de Diretor do Departamento de Expansão Cultural, Chefe de Gabinete e Assessor Político e Administrativo dos Prefeitos Lauro Gomes e Hygino de Lima.

No período em que dirigiu o Departamento de Expansão Cultural, de 1963 a 1969, a Pré Escola Municipal teve significativo impulso. Em 1964, deu início à Rede de Parques Infantis, sendo o primeiro instalado em Rudge Ramos, atualmente conhecido como EMEB “Lauro Gomes”. Foi criado a partir daí o Serviço de Parques Infantis. O crescimento à Assistência à Criança de São Bernardo do Campo, na gestão de Antonio de Lima não foi apenas quantitativo, mas principalmente qualitativo, pelo envolvimento de todos e pela busca constante de aprimoramento. Sempre incentivou seus funcionários a melhorarem o desempenho em suas atribuições e foi para todos um grande amigo. Iniciou suas atividades no jornalismo da região em 1946, foi redator, colunista esportivo, político e social de jornais e revistas que circulavam no ABC paulista. Sempre fez parte da Direção da Folha de São Bernardo do Campo, sendo Diretor Responsável de 1968 a 1975. Enquanto radialista foi Diretor de Esportes, Produtor e Apresentador da antiga Rádio Independência, hoje Rádio Diário do Grande ABC. Como colunista dirigiu o cerimonial em várias promoções sociais da cidade. Em 1976, realizou a Primeira Festa dos Galardões, tradicional e conceituada festa de gala da região, realizada no Jóquei Clube de São Bernardo do Campo, onde eram premiadas as

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pessoas que se destacavam em diversas áreas sociais. Esta festa durou aproximadamente 15 anos. Desde 1946, Antonio de Lima sempre acompanhou diretamente os movimentos políticos de São Bernardo do Campo e quando faleceu era Assessor Coordenador do Gabinete do Deputado Federal Felipe Cheidde. Como esportista foi um dos fundadores dos seguintes clubes: o atual Esporte Clube São Bernardo, o São Bernardo Tênis Clube, o Clube Bochófilo e a Associação dos Funcionários Públicos de São Bernardo do Campo.

Por diversas vezes organizou, orientou e dirigiu delegações esportivas, sociais e turísticas que representaram a cidade de São Bernardo do Campo, em diversas localidades brasileiras. Antonio de Lima, mais conhecido como Tito Lima, faleceu aos 53 anos, em 12 de Abril de 1984, deixando aos parentes e amigos um nome digno e honrado que servirá de exemplo para todos. E como agradecimento a esta personalidade que muitas contribuições fez às crianças na área de Educação, foi homenageado e seu nome foi dado à nossa Unidade Escolar.

II - Concepção Pedagógica

“Estar com crianças é estabelecer um relacionamento no qual, a cada instante, as trocas nos surpreendem... É estar entre dragões, bruxas e lobos, aprendendo com eles a superar medos e frustrações. É relacionar-se naturalmente com nariz escorrendo, xixi, cocô, fazendo com que conheçam e dominem seu próprio corpo sem rejeições... É aprender a observar antes de tudo, para saber quando, como e se devemos interferir... É um constante teste de paciência, um rever-se a todo momento em atitudes, falas posturas... É quase virar um comerciante, aprendendo a negociar, fazer trocas e estabelecer combinados... Mas é antes de mais nada, respeitar o momento de cada um, num incrível laboratório de sensações.”

(Trecho de texto produzido pela professora Viviane Vieira, a partir da reflexão sobre “o que é ser professor de criança pequena”, em momento de formação continuada. EMEB “Parque São Bernardo”. – retirado do Caderno de Educação Municipal Validação Período Integral para Crianças de 0 a 6 anos, página 14, publicado pela Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura de São Bernardo do Campo no ano de 2007)

Ao longo dos anos o trabalho com crianças pequenas, na Educação Infantil, foi pensado e reformulado de acordo com as novas teorias, a prática e as vivências das escolas, já que a criança era considerada carente de cuidados e afeto e as escolas deveriam suprir estas necessidades preparando-as para a vida. Através de diversos estudos auxiliados por teorias psicológicas, filosóficas, sociológicas, entre outras, as possibilidades de trabalho visando o desenvolvimento pleno do ser humano na fase inicial de suas vidas foram tomando outras formas e novas possibilidades. O trabalho com crianças na educação infantil passou a ser considerado importante para que o cuidar e o educar caminhassem juntos, levando a criança a

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construir conhecimentos sobre o mundo, interagindo com adultos e outras crianças e com o meio em que vivem. Pesquisadores como Piaget, Wallon e Vygotsky contribuem com teorias para a reflexão sobre as práticas das escolas, pensando numa proposta que favoreça a construção da identidade, autonomia, interação e construção de conhecimentos pelas crianças.

Todo o trabalho desenvolvido com as crianças na escola deve ser pensado e discutido com todos que fazem parte do convívio da criança, envolvendo as famílias, professores e demais funcionários da escola, em busca do desenvolvimento da criança, considerada como um todo, em que o cuidar é apenas um dos aspectos do educar.

No dia-a-dia da escola, ao propormos as mais diversas atividades para as crianças consideramos o modo de aprender, pensar e sentir o mundo à volta de cada uma delas, cada qual com suas particularidades. Buscamos os conhecimentos que as crianças já possuem para oferecer situações desafiadoras, significativas e de interação para que desenvolvam seus conhecimentos, capacidades, experiências e participem ativamente do processo de ensino-aprendizagem. Ao propor atividades às crianças os professores consideram sua individualidade e os conhecimentos socioculturais que já possuem, planejando, assim, momentos em que a criança vivencie situações relacionadas a realidade que vive, interaja com as outras crianças, resolva problemas e amplie seus conhecimentos, respeitando o ritmo e o momento de cada uma.

Todas as crianças, independente de classe, etnia, gênero, raça, sexo, características individuais, podem e devem ter a oportunidade de aprender juntas, em uma escola de qualidade, que valorize a aprendizagem e o desenvolvimento, num processo de colaboração, interação e troca de experiências. Portanto, é compromisso de professores e demais funcionários da escola atuarem com estes princípios, conversando, discutindo, buscando alternativas, soluções e propostas para o pleno desenvolvimento dos educandos.

Princípios Qualidade da Educação: Nossa escola, de forma gradativa, vem proporcionando situações para melhorar a qualidade da educação através de formações e atividades que envolvem toda a Equipe Escolar, nos HTPC’s, reuniões pedagógicas e eventos com a comunidade.

A qualidade da educação, de forma geral, vem acontecendo em todos os momentos da rotina escolar. Buscamos essa qualidade nas pequenas ações relacionadas ao cuidar e educar.

Buscamos garantir uma formação qualificada e continuada dos profissionais, para assegurar um trabalho fundamentado com um bom planejamento, registro e avaliação. Considerar os conhecimentos prévios dos alunos para tornar o ensino prazeroso e significativo, respeitando a diversidade, considerando-os como sujeitos da aprendizagem, quando estes devem ser vistos de forma global, levando em conta os aspectos físicos, sociais, cognitivos, emocionais de cada um, são nossas ações.

Todas estas ações devem estar pautadas na ética, responsabilidade e compromisso.

Atendimento à diversidade: O atendimento à diversidade em nossa escola visa incluir os alunos independentemente de classe, gênero, sexo, etnia, religião, características individuais e culturais.

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Caminhamos para a construção de uma escola inclusiva, que promove o acesso, a permanência num ambiente de qualidade, estabelecendo relações mais democráticas. Para tanto, são definidas as seguintes ações:

período de adaptação previamente planejado pela equipe escolar, pensando no

acolhimento dos alunos e familiares; Atendimento individualizado às famílias com crianças com AEE no momento da

matrícula, antes de iniciar o ano letivo e durante o mesmo; realização de reunião com os pais ou responsáveis, na qual estes conhecem a

escola e seu regulamento, onde, são entrevistados e conhecem toda equipe escolar;

atividades que garantam à criança o direito de expressar-se como indivíduo em um grupo, dando a ela acesso à cultura;

espaço físico adaptado para a faixa etária, garantindo acessibilidade às crianças com deficiência, exceto a quadra;

formação e tratamento igualitário aos profissionais da U. E.;

acesso a materiais pedagógicos de qualidade.

Autonomia: Criança: a autonomia do aluno acontece quando consideramos seus conhecimentos prévios, inserindo-o no grupo onde receberá orientações, adquirindo potencialidades para realizar ações dentro do contexto escolar. Este contexto abrange algumas práticas já existentes, como: self-service; atividade diversificada; roda de conversa; exploração do ambiente; escolha de jogos, brinquedos; e a utilização do parque.

Pedagógica: a participação do professor na construção do Projeto Político

Pedagógico da Unidade Escolar, através de discussões, tomada de decisões e intervenções, nos momentos dos HTPC’s e reuniões pedagógicas e do cumprimento de suas atribuições. Esta autonomia também acontece através da realização do planejamento, replanejamento e avaliação.

Administrativa: envolve toda a equipe escolar, que trabalha em parceria com a

comunidade em prol de benefícios para os alunos. Esta parceria é garantida com a participação dos pais, professores e funcionários da escola, nas reuniões de Conselho de Escola e APM e em todos os momentos de formação, já que nestes momentos também ocorrem discussões e decisões.

Gestão Democrática: A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN – Lei nº 9394/1996, estabelece a participação dos envolvidos e interessados no processo ao expandir as tradicionais categorias responsáveis pelas decisões, chegando à comunidade escolar. Participação que assume características propositivas de acompanhamento e controle que podem ser evidenciados pela participação em fóruns como os Conselhos de Escola e em processos de avaliação. Valorização do Profissional da Educação: De acordo com a LDB, Art. 67, Vol. I, 2004, citado na Proposta Curricular: “estão vinculados à valorização do profissional da educação não somente a formação, mas as condições adequadas de trabalho, o salário justo e digno, a jornada equilibrada, a participação na gestão escolar e na elaboração de

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um currículo flexível capaz de atender as peculiaridades de cada comunidade, de cada classe e cada individualidade”.

Em nossa Unidade Escolar compreendemos que educador se estende a todos os profissionais atuantes na escola.

A valorização do profissional da educação na escola prioriza e estimula as seguintes ações:

investimento na formação dos profissionais, a formação tanto acontece por iniciativa do profissional como também nos momentos coletivos;

respeito à função de cada profissional, considerando suas opiniões, ideias e vivências, oportunizando espaços para a participação nas tomadas de decisões;

disponibilização de material necessário e diversificado ao professor para a realização das propostas pedagógicas.

II - ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR EM 2016

No final do ano letivo de 2016 realizamos Reunião Pedagógica com a temática

“Avaliação”. Este momento foi pautado no diálogo entre os profissionais da unidade escolar e integrantes dos órgão colegiados envolvidos em um exercício de reflexão sobre os eixos apresentados. Foram consideradas as falas e sugestões de todos os presentes, e alguns encaminhamentos foram indicados para 2017:

Indicativo: Participação das famílias. Ações que já acontecem na Unidade Escolar: sábados letivos, oficinas, reunião

com pais de alunos novos e reuniões periódicas durante o ano letivo, Conselho de Escola e APM (Associação de Pais e Mestres), entrevista com os responsáveis, PSE (Programa de Saúde Escolar), responsáveis em acompanhar o filho no período de adaptação (se necessário) e reuniões individuais com as famílias.

Estratégias: envolver as famílias nas etapas dos projetos didáticos desenvolvidos

pelas turmas: por exemplo, intercâmbio, realização de oficinas considerando o melhor horário para a presença e participação das famílias]]

Avaliar com os profissionais “Dentistas” se a estratégia utilizada no final do ano letivo de 2016, realização de palestra com as famílias, avaliar se houve maior procura pelo serviço e avaliar com as famílias se o evento foi esclarecedor. Caso o resultado seja positivo, permaneceremos com a estratégia (palestra aos responsáveis), além de divulgação do horário do atendimento destes profissionais na UBS (Unidade Básica de Saúde) e PS (Pronto Socorro) Central.

O PSE (Programa de Saúde na Escola) verifica a carteira de vacina de cada aluno. No ano letivo de 2016 o documento foi enviado pelo responsável na agenda da criança, a Equipe Escolar avalia que está estratégia não garante que o documento chegue à escola e/ou retorne a família, sendo assim, a escola utilizará de outra estratégia para esta ação.

Para uma maior atuação do Conselho de Escola e APM (Associação de Pais e Mestres) e visando um número maior de presenças, a Equipe apontou as seguintes sugestões: enviar bilhete aos membros com a pauta antecipada com o objetivo dos representantes trazerem suas contribuições às reuniões; bilhete às famílias informando o que são estes colegiados e sua atuação na escola, realização das reuniões também em

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horário noturno, divulgação dos participantes destes colegiados e dos encaminhamentos realizados ao final de cada encontro (cópia da ata exposta no mural da escola).

Dos Objetivos, Metas para o ano letivo

Esta avaliação considerou os princípios da gestão democrática, acesso, permanência e sucesso escolar, e qualidade social da Educação por meio das práticas pedagógicas, bem como as metas planejadas e efetivadas que compõem o Plano Político Pedagógico (PPP), além das avaliações dos alunos, das famílias e da equipe escolar. De acordo com o calendário escolar, ao final de cada ano letivo é realizada uma Reunião Pedagógica especifica para avaliação das ações realizadas durante o ano letivo. Neste encontro, toda a equipe escolar considera às propostas de trabalho efetivadas, metas, etc., promovendo reflexões e encaminhamentos possíveis e necessários para o próximo ano letivo.

IV - CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

1. Caracterização da Comunidade

Falando sobre o “Jardim Silvina”...

Localiza-se aproximadamente a 3 km do centro comercial da cidade de São

Bernardo do Campo. É considerada uma região periférica. Fica próxima à Indústria Automobilística Volkswagen e à Logística das Casas Bahia. Sua localização permite acesso ao centro comercial de São Bernardo do Campo, outras localidades pelo acesso da Via Anchieta, podendo dirigir-se para o litoral de São Paulo, grande São Paulo ou outras localidades. É um bairro residencial, com comércio amplo e variado, com indústrias pequenas e de médio porte. Possui infraestrutura nas regiões próximas à escola, como ruas asfaltadas, água encanada, rede de esgoto e energia elétrica. Próximo à escola está localizado o Núcleo Oleoduto onde a infraestrutura necessita de muitas melhorias, há algum tempo as construções de madeira vêm sendo substituídas por casas e prédios em alvenaria. Quanto ao tratamento de esgoto em algumas localidades do núcleo ainda é precário, assim como água encanada, luz elétrica e asfalto. No núcleo do Oleoduto há a Pastoral da Criança, onde muitas famílias da comunidade, incluindo a de nossos alunos, participam de projetos e atividades. Há também a Escola Profissionalizante Padre Léo Comissari que oferece vários cursos, programas e palestras, além de profissionais de várias especialidades que atendem à população do Jardim Silvina e seu entorno de forma acessível. Esta Instituição conta com o apoio da Igreja Católica – Paróquia Jesus de Nazaré da Vila São José, em São Bernardo do Campo.

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2. Comunidade Escolar

Caracterização

Realizamos o atendimento aos segmentos: Infantil III, Infantil IV e Infantil V. É grande o movimento de migração das famílias nesta comunidade, ocasionando uma constante rotatividade de alunos. São comuns os procedimentos de transferências, cancelamento da matrícula por abandono e/ou evasão surgindo vagas e gerando novas matrículas.

2.1 – Plano de Ação para a Comunidade Escolar

Uso consciente da água Plano de ação Permanente

Justificativa A escassez de água no planeta indica que a preservação do recurso deve ser

praticada e disseminada em todos os países, independente da reserva que possuem. Os próximos 50 anos serão decisivos, pois as projeções apontam que, nesse prazo, metade da população mundial conviverá com a falta de água, caso nenhuma providência seja tomada. Portanto, hoje, mais do que nunca, todo ser humano deve aprender, desde cedo, a importância da preservação desse recurso natural indispensável à vida.

Objetivo: Envolver e orientar a comunidade escolar sobre a água, que é um recurso escasso

e esgotável no planeta e que o uso irresponsável desse recurso prejudicará a sobrevivência dos seres vivos.

Rever e modificar os hábitos a respeito do uso da água no cotidiano escolar.

Ações possíveis que colaboram no uso e economia da água no cotidiano escolar: Acompanhar e orientar as crianças enquanto realizam a escovação. Orientar as crianças quando estiverem bebendo água e lavando as mãos, evitando

desperdício; Expor na unidade escolar cartazes com orientações sobre o uso e economia da

água. Socializar com as famílias ações que estamos realizando no cotidiano escolar. Acompanhar o consumo médio de água da unidade escolar. Utilizar material didático e paradidático que tratam do assunto.

Avaliação: O processo de avaliação será contínuo, mediante envolvimento da comunidade

escolar.

Educação Ambiental Plano de Ação Permanente

Justificativa: A Educação Ambiental não deve ser tratada como algo distante do cotidiano das

crianças, mas como parte de suas vidas. É de suma importância à conscientização de preservação do meio ambiente.

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A Educação Ambiental possibilita a cada indivíduo ser responsável pela construção de um mundo equilibrado ecologicamente, onde é possível criar e aplicar maneiras sustentáveis, por exemplo: reciclar embalagens, separar o lixo para a coleta seletiva, plantar árvores, economizar água e energia elétrica, utilizar integralmente os alimentos.

Foi a partir da queda de bolas atrás da quadra, enquanto os alunos utilizavam o espaço, que surgiu a ideia de realizar uma plantação de cerca viva, pois não temos alambrado no entorno da quadra.

Solicitamos parceria com o Departamento de Parques e Jardins na colaboração para a oferta de mudas para o plantio. Objetivo Geral:

Desenvolver com as crianças e toda Equipe Escolar posturas responsáveis diante de problemas ambientais, como desperdício de água e preservação do verde e do Meio Ambiente, identificando as situações que causam danos à ecologia como: poluição, desmatamento, queimadas, extinção de animais e outros, estimulando assim a conscientização pela conservação da natureza.

Objetivos Específicos:

Trabalhar o respeito com a natureza. Conhecer os cuidados necessários à preservação da vida e do meio ambiente. Identificar-se como parte integrante e agente de promoção do desenvolvimento

sustentável. Conhecer as formas de vida existentes no meio ambiente: fauna e flora.

Conteúdos:

Meio ambiente. Etapas:

Conversa com a equipe escolar sobre os conhecimentos a respeito do assunto - preservação do meio ambiente e indicações de ações possíveis no ambiente escolar.

Conversa com os alunos, sobre os conhecimentos prévios a respeito da preservação do meio ambiente.

Apresentação e pesquisa com as classes sobre a planta, suas partes e seu desenvolvimento.

Montagem do Mural Ecológico, com apresentação das descobertas realizadas durante as pesquisas sobre o assunto.

Conversa com os alunos sobre os conhecimentos prévios a respeito de atitudes sustentáveis.

Pesquisa com a classe sobre atitudes sustentáveis que colaboram para a preservação do ambiente.

Elaboração de lista com as atitudes sustentáveis que colaboram para a preservação do ambiente, tendo professora como escriba.

* Sugestão: vídeo “Um plano para salvar o planeta” - turma da Mônica; Avaliação:

O processo de avaliação será contínuo, mediante observação da participação e envolvimento de toda comunidade escolar.

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2.2 - Atendimento à Comunidade

A secretaria escolar atende as famílias e o público em geral, em horário ininterrupto das 7h30 às 17h. Os oficiais de escola são os profissionais responsáveis por este atendimento, juntamente com a equipe gestora.

Quando há necessidade dos pais conversarem com a professora, os mesmos são atendidos por ela e pela Equipe Gestora . A conversa com a professora acontece fora dos momentos de acolhimento ou saída das crianças. Este procedimento se faz necessário para que não haja comprometimento da rotina e do trabalho pedagógico com as crianças. Com a jornada de 30 horas realizada pelo professor, diariamente por uma hora tem-se o HTP – horário de trabalho pedagógico, onde é realizado também o atendimento às famílias. Sendo assim, no período da manhã tem-se disponibilizado o horário das 7h às 8h e no período da tarde das 17h às 18h para este fim. Caso o responsável não consiga comparecer a escola nos horários citados, o mesmo dispõe ainda das quartas-feiras, durante o momento de HTPC (horário de trabalho pedagógico) das 18h40 às 21h40, assim como, poderá comparecer à escola quando julgar necessário. O acolhimento à família será realizado, a conversa registrada e o assunto será esclarecido com os envolvidos na questão apresentada.

Ao final de cada ano letivo é realizada pela Equipe Gestora, uma reunião com pais ou responsáveis de alunos novos. Apresentamos o espaço e as propostas de trabalho realizadas na Educação Infantil. Um dos instrumentos de comunicação entre a escola e as famílias é a agenda padronizada do aluno, que é acompanhada diariamente pela professora.

Buscando a aproximação mais estreita da família e de ampliar os vínculos, instituímos a prática da entrevista com a família de cada criança. Temos um instrumento próprio para esta ação.

Cabe aos professores registrar as justificativas na caderneta de chamada quando se tratam das faltas por motivo de saúde, viagem e/ou outros que são comunicadas pelas famílias, via agenda, telefone ou pessoalmente e comunicar a Equipe Gestora. Quando o

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aluno apresenta número de faltas consecutivas e sem justificativas (a partir de 05 faltas), a professora deve comunicar a Secretaria da escola, que entrará em contato com a família buscando justificativa para as ausências.

Avaliação

No final do ano letivo utilizamos um instrumento de avaliação onde as famílias podem dar sua opinião. Neste impresso, os responsáveis apontam os pontos positivos, e quais consideram que precisam ser melhorados. As sugestões, críticas e observações são levadas em consideração como propostas de encaminhamentos para o trabalho da escola.

2.3 - Reunião com Pais ou Responsáveis

“É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais”

Parágrafo único, art. 53, Lei nº8069 de 13/ 07/ 90 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

As Reuniões com Pais e/ou Responsáveis são trimestrais, incluindo a reunião do

início do ano letivo, totalizando 4 reuniões ao longo do ano. A primeira Reunião com pais ou responsáveis para alunos novos acontece ao final

do ano, antes do início das aulas do novo ano letivo. Realizamos o encontro apresentando o espaço e as propostas de trabalho realizadas na Educação Infantil. Esta prática tem sido bem avaliada no sentido de tranquilizar as famílias quanto à dinâmica escolar. A Reunião com Pais e/ou Responsáveis é um dos canais de comunicação e de parceria para os trabalhos pedagógicos entre o professor e as famílias. Cada professor organiza sua pauta de acordo com os assuntos que deseja tratar na área pedagógica, além de outros que são elencados e discutidos entre a equipe docente, numa pauta comum discutida entre equipe gestora e professores nos momentos de HTPC’s.

A Reunião deve também proporcionar momentos de acolhimento. As dinâmicas para trabalhar com os pais ficam a critério de cada professor, contemplando as necessidades de cada turma, previamente analisadas pela equipe gestora.

Na primeira reunião com pais, temos como prática, a realização e/o agendamento da entrevista individual do professor com a família da criança. Pela importância desta aproximação, a equipe escolar entende que é necessário empenho no controle deste encaminhamento, esclarecendo às famílias que a entrevista colhe informações imprescindíveis ao professor que está em contato diário com a criança.

As Reuniões são realizadas no período em que a criança está matriculada e organizadas em dois horários. O primeiro horário de reunião acontece no início do período: manhã às 8h e tarde às 13h15 e o segundo horário acontece às 10h no período da manhã e às 15h15 no período da tarde. Visando garantir o dia letivo, durante as reuniões as professoras estão organizadas em duplas, sendo assim, enquanto uma professora da dupla realiza a reunião, a outra professora atua com as crianças da classe da parceira e nesta organização ocorre o revezamento entre as duplas parceiras em relação ao horário de sua reunião, portanto em um trimestre a reunião acontece no primeiro horário do período e no próximo trimestre será no segundo horário.

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Quando os responsáveis não puderem comparecer à reunião, podem solicitar agendamento com a professora e/ou a professora com os responsáveis. O atendimento poderá acontecer às quartas-feiras, nos horários de HTPC e/ou diariamente nos HTP’s.

3. Eventos no contexto escolar

A partir de reflexões nos momentos de HTPC’s a equipe gestora e equipe docente

discutiram “como os eventos são tratados no contexto escolar”, onde surgiram alguns questionamentos:

-Quais festas e eventos são possíveis de serem realizados sem envolver comemorações religiosas e ênfase ao consumismo?

-Como fazer para organizar atividades onde não haja qualquer tipo de exclusão ou desconsideração de minorias?

-Perceber se os eventos têm caráter assistencialista ou compensatório. -Escola laica x símbolos religiosos presentes em determinadas datas

comemorativas. Considerando os princípios de escola pública gratuita, laica, inclusão social, acesso

à cultura, parceria entre escola e família, definimos o seguinte:

Dia dos Pais, Mães, Crianças e outras datas: ficou acordado que tais datas poderão ser

temas de Rodas de Conversa e comentários informais.

Comemoração dos aniversários: Por ser este um acontecimento marcante na vida de cada um de nós, é importante que seja lembrado. Os aniversariantes são cumprimentados por sua turminha, sua professora e equipe escolar. Assim, bolos, refrigerantes e guloseimas, para segurança de todas as crianças e orientação da Divisão de Alimentação Escolar, não poderão ser trazidos à escola.

Dia do Parque Inflável: Reservamos um dia no calendário letivo contratando brinquedos infláveis (cama elástica, pula-pula, entre outros). Geralmente realizado no mês de Maio, comemorando o aniversário da escola.

Sábados Letivos com a Comunidade: Serão 02 sábados ao longo do ano letivo, “Dia

da Família na Escola”: trazer a família para conhecer o trabalho realizado pela criança,

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onde é protagonista. A palavra protagonismo tem origem grega: protagnistés e significa

“ator”, aquele que ocupa o primeiro lugar num acontecimento. A criança-sujeito se

constitui na e pela interação com outras crianças, com os adultos, com o meio físico,

social e ideológico.

Dia do Brinquedo: mais um dos momentos de interação propostos pela nossa Unidade

Escolar, no qual as crianças trazem seus próprios brinquedos de casa e compartilham

com os colegas. Ao brincar, a criança utiliza diferentes linguagens e interage com o outro,

logo são capazes de lidar com a diversidade social e as relações proporcionadas por elas.

A proposta iniciará quando o professor avaliar que é possível realizar com sua turma,

após combinados com as famílias.

Visita a escola de Ensino Fundamental/ Visita dos alunos da Creche em nossa

escola: realizamos uma visita às escolas vizinhas de Ensino Fundamental, visando

apresentar o espaço aos alunos do Infantil V, para que se familiarizem com o ambiente

escolar do próximo ano letivo. O mesmo acontece com os alunos da creche que visitam

nossa escola.

4. Equipe Docente

Período da Manhã

Professora Titular Professora Titular sem classe

1. Elaine Marrero Oliveira da Silva 1.

2. Sandra Regina Moretti Ferreira 2. Vanessa Frigerio Silva

3. Marilu Cuzziol Ferreira 3.

4. Renata de Lima Garcia 4.

5. Loraine Alcântara Miranda 5.

6. Andréia Catelan Simões Gasparello 6.

7. Luciane Aparecida Bon de Moraes 7.

8. Carolina de Medeiros Beber Caldeira 8.

9. Tania Cristina da Silva 9.

10. Viviane Aparecida Ferreira Alves 10.

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Período da Tarde

Professora Titular Professora Titular sem classe

1. Aline Espeçoto Maia 1. Janaina de Souza Rocha Gois

2. Sandra Regina Moretti Ferreira 2. Andréia Catelan Simões Gasparello

3. Márcia Santos de Freitas Ferreira 3.

4. Liliane da Silva Santos 4.

5. Tatiana Teixeira Dimas Tajima 5.

6. Vilma Aparecida Custodio da Silva 6.

7. Lidiane Cristina Maranho Pupo 7.

8. Patrícia Herrera 8.

9. Edna Vieira Dias Mendes 9.

10. Luciana Cristina Bosso Barbosa 10.

Atribuição de Classe aos Professores na Unidade Escolar / Remoção

De acordo com a Resolução da SE (Secretaria de Educação) de fevereiro de 2010, é de responsabilidade do Diretor Escolar, juntamente com o Coordenador Pedagógico e Assistente de Direção, atribuir as turmas aos professores.

Em consonância com esta Resolução, a Equipe Gestora usará como critérios: perfil do professor, experiência no nível e modalidade de ensino, trabalho desenvolvido nos anos anteriores, cursos e especializações.

Será apresentado aos professores os casos de Inclusão. Caberá à Equipe Gestora atribuir às classes considerando, além dos critérios

acima citados, o desempenho dos profissionais que trabalharão em parceria na mesma faixa etária, os casos de licenças ou afastamentos já previstos, visando produtividade e atendimento de excelência aos nossos alunos.

Horário de Trabalho Pedagógico – HTP

Horário de trabalho pedagógico é o período diário destinado a atividades como:

planejamento (elaboração de planos de aulas, organização de materiais e recursos), registros, organização de portifólios, devolutivas, reuniões entre professores, atendimento aos pais ou responsáveis e demais ações formativas que farão parte do acompanhamento a ser realizado pela equipe gestora. É realizado das 7h às 8h, pelas professoras com cargas horárias de 30h e/ou 40h do período da manhã e das 17h às 18h pelas professoras do período da tarde.

Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC

Conforme Resolução SE (Secretaria de Educação) nº 04/2017 que normatiza os

critérios para a realização dos Horários de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), Horários de Trabalho Pedagógico Livre (HTPL) e Horário de Trabalho Pedagógico HTP dos profissionais da educação da rede municipal de ensino:

Neste espaço é desenvolvido o plano de formação continuada com os professores. São discutidas questões de importância para o trabalho desenvolvido com os alunos. É um momento onde atrelamos teoria e prática, utilizando estratégias como filmagens de momentos da rotina, textos, dinâmicas, vídeos, para desencadear discussões e reflexões da prática pedagógica.

É realizado às quartas-feiras, das 18h40 às 21h40 com toda equipe docente.

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Os HTPC’s serão registrados em Livro de Registro de HTPC, pelos professores, de forma pessoal, seguindo a ordem alfabética. Deverão constar nos registros as discussões, apontamentos, considerações, opiniões individuais e coletivas elencadas no dia, bem como as decisões e conclusões tomadas no coletivo escolar, além de cópia da pauta da reunião e citação dos textos utilizados para estudo.

4.1 – Plano de Formação para Professores

“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão”. Paulo Freire

A ação formativa com a equipe escolar acontece no momento de HTPC (Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo), Reunião Pedagógica, e também, poderá ocorrer no momento de HTP (Horário de Trabalho Pedagógico).

Ao final do ano letivo a Equipe Gestora realiza devolutiva individual com cada professor. Este diálogo possibilita a reflexão em relação à ação educativa realizada pelo profissional, suas necessidades, indicando as ações formativas a serem realizadas com a equipe docente no próximo ano letivo.

JUSTIFICATIVA: Neste ano letivo os estudos estarão pautados na Linguagem Matemática,

discussão sobre o Currículo na Educação Infantil considerando as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e os Campos de Experiência, revisão e atualização do PPP (plano de curso de cada segmento atendido), avaliação na educação infantil/ relatório de aprendizagem e portfólio, socialização de experiências entre os professores em relação a sua prática educativa no cotidiano escolar.

Estes estudos foram traçados após observações realizadas pela Equipe Gestora, análise de atividades realizadas, acompanhamento do Plano de Ação e Relatórios de Aprendizagem, na escuta da equipe de professores sobre suas necessidades e apontamento da Orientadora Pedagógica em devolutiva do documento PPP (Projeto Politico Pedagógico) do ano anterior.

Desta forma, buscamos propiciar a participação de todos os envolvidos nas ações formativas e discussões pedagógicas que ocorrer no processo de ação-reflexão-ação.

OBJETIVO:

Refletir sobre a necessidade apresentada pela criança da Educação Infantil, suas especificidades e qual a atuação do professor nesta relação com o aluno, visando enriquecer as práticas educativas no ambiente escolar.

Discutir e definir qual a concepção de Currículo desta equipe docente. Compreender e conceituar Campos de Experiências. Revisar e atualizar o PPP/ plano de curso de cada faixa etária: infantil III, IV

e V. Enriquecer as propostas oferecidas aos alunos em linguagem Matemática. Discutir com base em aportes teóricose tematizar instrumentos avaliativos

na Educação Infantil para que os novos conhecimentos reverbere na prática qualificando a ação com os alunos, as produções de relatórios de aprendizagem e a construção do portfolio.

CONTEÚDO:

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Acolhimento dos alunos e comunidade. Desenvolvimento infantil. Leitura na infância. Linguagem Matemática. Currículo na Educação Infantil considerando as Novas Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e os Campos de Experiência.

Revisão e atualização do PPP - plano de curso de cada faixa etária: infantil III, IV e V.

Avaliação na Educação Infantil: relatório de aprendizagem e portfólio. ESTRATÉGIAS

Reunião coletiva em HTPC, HTP, Reunião Pedagógica. Utilização de recursos tecnológicos - data show, power point, e-mail. Utilização de textos e vídeos formativos. Leitura e discussão dos textos da Base Comum Curricular (temática

Currículo e Campos de Experiência). Atividade individual. Atividades e/ou dinâmicas em subgrupos. Indicações literárias. Garantir espaço e momentos de trocas entre os docentes favorecendo o

diálogo e participação de todos.

AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO

Ao final do período de acolhimento, em instrumento próprio, o professor avaliará as ações da escola, apontamentos para qualificação neste atendimento à comunidade escolar, considerando os objetivos deste momento.

Ao final de cada estudo, avaliar se os objetivos foram atingidos, o professor individualmente avaliar seu envolvimento, participação e ampliação de seus conhecimentos nos temas estudados

Avaliação do acompanhamento da Coordenação no cotidiano escolar, planejamento, registros, observação de práticas, orientações em HTPC/HTP.

CRONOGRAMA: O Plano de Formação será desenvolvido de Março a Novembro REFERÊNCIAS:

Base Nacional Comum Curricular, MEC Ministério da Educação, 2017. Brincadeira e Interações nas Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil,

MEC Ministério da Educação, 2012. Campos de Experiências na escola da infância/ contribuições italianas para

inventar um currículo de educação infantil brasileiro, Organizadoras - Daniela Finco, Maria Carmem Barbosa, Ana Lúcia Goulart de Faria.

Coordenação do Trabalho Pedagógico, Celso dos S. Vasconcellos.

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Currículo na Educação Infantil, diálogo com os demais elementos da proposta pedagógica, Fátima Salles e Vitória Faria.

Currículo: conhecimento e cultura, Salto para o futuro, MEC Ministério da Educação, 2009.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, MEC Ministério da Educação, 2010. Projetos Pedagogicos na Educação Infantil, Maria Carmem Silveira Barbosa e Maria da Graça Suoza Horn.

5 - Auxiliares em Educação e Estagiário/a em Pedagogia

5.1. –Formação para os Auxiliares e Estagiários

A ação formativa será realizada pela Equipe Gestora ao longo do ano letivo, orientando os profissionais conforme a necessidade de cada um. Nestes momentos buscaremos contribuir com a reflexão do profissional sobre a prática pedagógica de acordo com a especificidade do quadro apresentado por cada criança, auxiliando-o na parceria com a professora e no atendimento às crianças durante a realização das atividades na rotina escolar. Além disso, acreditamos que incentivar a participação destes profissionais nas Formações oferecidas pela SE (Secretaria de Educação) favorecerá o aprimoramento de sua prática.

Avaliação do Plano de Formação

A avaliação do plano de formação ocorrerá no decorrer de todo o processo e na avaliação de final de ano. Será realizada pela equipe gestora e toda a comunidade escolar.

6 - Equipe de Apoio, Equipe da Cozinha, Oficiais e Vigilantes

O acompanhamento e orientação a estes profissionais são realizados pela Equipe

Gestora. Garantimos a participação destes profissionais nas reuniões pedagógicas que acontecem durante o ano letivo, exceto os vigilantes, já que em suas atribuições está a ronda e acompanhando de entrada e saída da escola.

Os Vigilantes e a Equipe da Cozinha possuem supervisores próprios que atuam em parceria com a Equipe Gestora.

6.1 – Plano de Formação para Equipe de Apoio, da Cozinha e Oficiais

Objetivos 1. Entender seu papel como parceiro e educador do processo educativo. 2. Apropriar-se do PPP e colaborar na sua revisão/atualização e efetivação. 3. Corresponsabilizar-se por ações de forma autônoma no atendimento às crianças, à organização dos espaços e ao uso dos materiais. Conteúdos 1. Qualidade na prestação de serviços. 2. Relacionamentos interpessoais no ambiente de trabalho.

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3. Relação Adulto-Criança-Comunidade. 4. Rotina escolar considerando a diversidade. 5. Trabalho em Equipe. Ações da Equipe Gestora 1. Garantir o direito a participação de todos os profissionais nas Reuniões Pedagógicas (Gestão Democrática). 2. Utilizar textos e vídeos formativos para qualificar o atendimento à comunidade escolar e nas atribuições pertinentes à sua função. 3. Orientar o profissional pontualmente, sempre que necessário. Este momento será registrado em Livro próprio.

Avaliação do Plano de Formação

Será realizada ao final de cada encontro formativo. No final de ano, em reunião própria, ocorrerá discussão e reflexão entre os

profissionais acerca das ações desenvolvidas com registro em ata.

7 - Órgãos colegiados

Caracterização do Conselho de Escola

O Conselho de Escola é uma forma democrática de conduzir a gestão participativa da escola e envolver a comunidade na administração escolar. Este é o espaço legítimo de debate, negociação e encaminhamento de demandas educacionais, onde ocorre a efetivação do exercício democrático que se dará com as decisões tomadas e transformadas em realidade.

Este Colegiado é responsável por fiscalizar, apoiar e auxiliar na gestão da escola, nas áreas administrativa, financeira e pedagógica. Após a eleição dos conselheiros, que acontece no início do ano letivo, neste ano em 29/ 03/ 2017. Realizamos um levantamento das expectativas para que possamos traçar o plano de ação e a partir daí realizar ações efetivas.

NOME SEGMENTO FUNÇÃO MANDATO

Aline Espeçoto Maia Diretora Presidente Patricia Viotto Funcionário Coordenadora

01/04/2017 ATÉ

31/03/2018

Patricia Herrera Funcionário Membro

Vânia Lúcia Ferreira de Lima Funcionário Membro

Tatiana Teixeira Dimas Tajima Funcionário Suplente

Vanessa Frigerio Silva Funcionário Suplente

Fernanda Patrícia Xabregas Ogalla Funcionário Suplente

Luciana Cristina Bosso Barbosa Funcionário Suplente

Meire Ellen Aparecida da Silva Mãe de aluno Membro

Joice Cristina Longo Mãe de aluno Membro Ricardo Sommer Valente Pai de aluno Membro

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7.1 – Plano de Ação do Conselho de Escola Objetivos:

Conhecer, apropriar-se e contribuir na atualização/construção do documento PPP (Projeto Político Pedagógico).

Conhecer os espaços da escola, suas necessidades e pensar em como melhorá-

los.

Atuar em parceria com o Órgão Colegiado APM (Associação de Pais e Mestres).

Conhecer o percurso e as ações realizadas pelo Conselho de Escola da unidade escolar.

Apreender as ações deste Colegiado dentro da escola e qual o seu papel.

Elucidar aos membros a importância da presença das famílias nas reuniões na

escola, enriquecendo as discussões.

Ações:

Realização de reuniões periódicas em horários que possibilitem a participação dos conselheiros e comunidade escolar.

Divulgação a comunidade escolar das ações do Conselho de Escola.

Convite à comunidade escolar para participação nas reuniões.

Promover ações para auxiliar e buscar soluções para as demandas da escola.

Estratégias:

Realização de assembleia para a constituição do novo Conselho Escolar.

Divulgação da Ata no mural da escola.

Elaboração de documentos que apontem melhorias para a demanda do espaço escolar e encaminhamento à Secretaria de Educação (SE), ou a outros órgãos competentes.

Encontros periódicos durante o ano letivo no espaço escolar.

Registro em ata das discussões e socialização no próximo encontro.

Antecipar a pauta do encontro aos conselheiros e comunidade escolar.

Informação breve, via agenda do aluno, sobre o que é o colegiado e suas funções no ambiente escolar.

Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola

A avaliação irá ocorrer ao final de cada encontro. E também no final do ano letivo, considerando as ações realizadas frente à demanda apresentada.

8 - Associação de Pais e Mestres - APM

Caracterização

Valéria Cristina Xavier Cardoso Mãe de aluno Membro

Aline do Valle Souza Pai de aluno Suplente

Kátia Gomes Nogueira Coelho Mãe de aluno Suplente

Ozeane da Conceição Damião da Silva Mãe de aluno Suplente

Estefanie Nascimento Rocha Mãe de aluno Suplente

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Na segunda quinzena do mês de Março, é realizada a 1ª Assembleia Geral para

eleição dos membros que irão compor a APM. No primeiro encontro com este órgão colegiado, são apresentadas pela Equipe

Gestora quais ações competem a este Segmento dentro da escola e qual é o seu papel.

8.1 – Plano de Ação da APM

Objetivo:

Conhecer, apropriar-se e contribuir na atualização/construção do documento PPP (Projeto Político Pedagógico).

Conhecer os espaços da escola, suas demandas e pensar em como melhorá-los.

Gerenciar a verba repassada à unidade escolar.

Atuar em parceria com o Órgão Colegiado Conselho Escolar.

Apropriar-se das ações deste Colegiado dentro da escola e qual o seu papel.

Elucidar aos membros a importância da presença das famílias nas reuniões na

escola, enriquecendo as discussões.

Ações:

Levantamento dos materiais que a escola necessita adquirir ao longo do ano.

Acompanhamento do processo de compras de materiais necessários durante o ano letivo.

Atuação em parceria com o órgão colegiado Conselho de Escola;

NOME SEGMENTO FUNÇÃO MANDATO

CONSELHO DELIBERATIVO Aline Espeçoto Maia Diretora Escolar Presidente

Tânia Cristina da Silva Professor Primeira Secretária

Ana Maria do Nascimento Lima Mãe de aluno Segunda Secretária

Juliana dos Santos Dutra Gois Mãe de aluno Membro

Estefanie Nascimento Rocha Mãe de aluno Membro

DIRETORIA EXECUTIVA

Luciane Aparecida Bon de Moraes Mãe de aluno Diretora Executiva 01/04/2017

Laura Lerina Mãe de aluno Vice Diretora Executiva ATÉ

Edinelza Pereira Silva Mãe de aluno Primeira Tesoureira 31/03/2018

Cristina Alves de Oliveira Mãe de aluno Segunda Tesoureira

Lidiane Cristina Maranho Pupo Professora Primeira Secretária

Claudinei de Oliveira Pai de aluno Segundo Secretário

CONSELHO FISCAL

Renata Calcanhoto de Matos Mãe de aluno Presidente

Ricardo Sommer Valente Pai de aluno Membro

Loraine Alcântara Miranda Professora Membro

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Realização de reuniões periodicamente, em horários que possibilitem a participação dos membros e comunidade escolar.

Participação através de convocação a comunidade escolar para 1ª Assembleia, neste encontro será esclarecido como funciona este órgão colegiado, suas ações e esclarecimentos das dúvidas que surgirem.

Atualização de documentos e cadastros junto à Secretaria de Educação (SE), Agência Bancária e escritório de Contabilidade dos integrantes da APM;

Divulgação das ações da APM através dos seus representantes a seus pares, Equipe de professores, Equipe de Apoio, Cozinha, Secretaria e famílias.

Estratégias:

Realização de Assembleia para composição da nova Associação de Pais e Mestres (APM);

Discussão sobre as ações encaminhadas pela Associação de Pais e Mestres (APM) e as demais a serem elencadas;

Elaboração e encaminhamento de documentos que se fizerem necessários junto à Secretaria de Educação (SE), às famílias e/ou outros órgãos competentes.

Registro em ata das discussões e socialização no próximo encontro.

Avaliação

A avaliação irá ocorrer ao final de cada encontro. O trabalho desenvolvido pela APM será avaliado no final do ano junto à equipe

escolar e comunidade através de instrumento próprio. A própria Associação de Pais e Mestres (APM) fará a avaliação das ações propostas e a efetivação das mesmas durante o ano letivo.

V- ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

1. Objetivos

Objetivos Gerais da Rede Municipal de Ensino

A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, sua formação contínua, o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. O Sistema Municipal de Ensino, a fim de garantir o cumprimento da finalidade proposta, deverá:

Universalizar o acesso à escola e assegurar a qualidade do atendimento garantindo a permanência do aluno com sucesso nas suas aprendizagens;

Garantir a igualdade de condições a todos e a valorização da diversidade, considerando a forma singular com que cada aluno se aproxima e se apropria do conhecimento, exercendo no convívio escolar as relações de respeito e cooperação;

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Socializar o conhecimento historicamente construído, de forma que seja reelaborado, com suas peculiaridades socioculturais;

Oportunizar aprendizagens para a formação de sujeitos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade, solidariedade, percebendo-se responsável na sociedade.

Objetivos Gerais – Educação Infantil – Proposta Curricular

A educação infantil deverá se organizar de forma que os alunos construam as seguintes capacidades:

Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações entre os seres humanos;

Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de atuação no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a saúde e bem estar;

Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades, atuando cada vez mais de forma autônoma nas situações cotidianas;

Conhecer diferentes manifestações culturais como constitutivas de valores e princípios, demonstrando respeito e valorização a diversidade;

Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus interesses e ponto de vista com os demais, respeitando as diferenças e desenvolvendo atitudes cooperativas;

Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente, reconhecendo-se como integrante, dependente e agente transformador do mesmo;

Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-as para expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua rede de significações;

Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua curiosidade frente ao objeto de conhecimento.

Levantamento de Objetivos e Conteúdos por Área de conhecimento na Educação Infantil:

Promover atividades para que as crianças possam avançar em suas hipóteses de escrita.

Enfrentar com segurança, ética, justiça e solidariedade questões relativas ao direito de educação para todos, procurando respeitar a diversidade, eliminando preconceitos provenientes da própria cultura educacional, na busca de atitudes cidadãs, com as crianças e suas famílias e comunidade escolar.

Considerar a diversidade social, cultural, religiosa, étnica, no atendimento às crianças.

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Integrar as famílias e órgãos colegiados nas atividades pedagógicas, para que possam participar e contribuir com seus conhecimentos, experiências e opiniões com ações pertinentes na busca da qualidade da educação.

Ampliar o universo cultural dos alunos e das famílias.

Aproximar a realidade escolar da realidade cotidiana da família dos alunos para o exercício da cidadania.

Considerar o desenvolvimento infantil no planejamento das ações pedagógicas.

Preservar o meio ambiente, a partir do ambiente escolar, respeitando a natureza, utilizando com racionalidade a água e energia elétrica, armazenando adequadamente o lixo.

Conhecer as possibilidades de reciclagem, contribuindo para o bem estar e a saúde de todos.

2. Áreas de Conhecimento da Educação Infantil

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

Introdução A Linguagem Oral e Escrita está presente no cotidiano de todos nós como um veículo de uso social, cabendo ao professor ou qualquer leitor, proporcionar diversas situações em que os alunos possam utilizá-las, percebendo e compreendendo a relação entre a fala e a escrita. É também através da linguagem oral e escrita, que a criança amplia suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais, elabora pensamentos, constrói conhecimentos sobre a língua e interage com outras pessoas, o que colabora com sua formação enquanto sujeito. O acesso ao mundo letrado deve acontecer gradativamente através de experiências significativas no trabalho com a linguagem oral e escrita na educação infantil. INFANTIL III

Objetivos

Usar e conhecer a linguagem oral e escrita com suas funções básicas de comunicação.

Reconhecer a função social da escrita, através dos diversos portadores de texto e gêneros literários em diferentes situações.

Fazer uso de livros para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita do aluno e na sua formação de leitor.

Reconhecer e utilizar as letras do alfabeto em suas produções escritas.

Reconhecer o próprio nome e dos colegas.

Aceitar sua própria produção escrita na hipótese em que se encontra.

Relacionar a fala e a escrita.

Adquirir postura de leitor, compreendendo o sentido global do texto através das estratégias de leitura.

Interagir e expressar desejos, necessidade e sentimentos por meio da linguagem oral.

Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e comunicação.

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Ampliar as possibilidades de narração de fatos e interlocução.

Ler em diferentes situações. Conteúdos

Linguagem oral e escrita

Reconto de histórias

Reprodução oral de jogos verbais

Leitura e reflexão de textos diversos (simbólicos e memorizados), tendo o professor como intermediário

Próprio nome, nome dos colegas

Valorização do espaço da Biblioteca

Base alfabética

Produção e revisão de textos (professor escriba)

Uso das diferentes linguagens nas diversas situações de interação presentes no cotidiano: conversar, narrar, descrever, perguntar e expressar desejos, necessidades e sentimentos.

Solicitação de ações: sugerir, avisar, pedir a outras pessoas que façam coisas ou convidá-las a fazer juntas.

INFANTIL IV

Objetivos

Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio das linguagens oral e escrita

Estruturar sequencia de ideias e ampliar a capacidade de argumentação, narração e interlocuções

Reconhecer e utilizar as letras do alfabeto em suas produções escritas

Adquirir postura de leitor

Reproduzir texto tendo o professor como escriba

Ler com diferentes intenções e finalidades, diversos tipos de texto a partir de sua intencionalidade comunicativa, reconhecendo a função social da escrita

Conhecer os diversos portadores de texto e gêneros literários Conteúdos

Registro de experiências (professor como escriba)

Leitura visual e reflexão de textos diversos

Nome próprio e dos colegas

Valorização do espaço da biblioteca

Textos memorizados

Base alfabética

Linguagem oral e escrita nas diversas situações de interação presentes no cotidiano (conversas, narrativas, sentimentos, descrever,...)

Leitura de diferentes gêneros

Nome próprio

Situações de leitura INFANTIL V

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Objetivos

Usar e conhecer a linguagem oral e escrita com suas funções básicas de comunicação

Reconhecer a função social da escrita, através dos diversos portadores de texto e gêneros literários em diferentes situações

Reconhecer e utilizar as letras do alfabeto em suas produções escritas

Reconhecer e escrever o próprio nome

Compreender a relação entre a fala e a escrita

Adquirir postura de leitor

Compreender o sentido global do texto através de estratégias de leitura Conteúdos

Uso da linguagem oral e escrita

Reconto de histórias

Reprodução oral de jogos verbais

Leitura e reflexão de textos diversos

Reconhecimento do próprio nome, nome dos colegas e da professora

Aquisição da base alfabética

Textos memorizados

Produção de textual Orientações Didáticas

Levar em consideração os conhecimentos prévios das crianças, para cada atividade proposta, compartilhando as experiências tanto do ambiente escolar como as que trazem do seu cotidiano.

Uso da roda de conversa (formal, informal ou informativa), atribuindo sentido ao que as crianças falam e vivenciam no seu dia a dia, com intervenções coerentes do professor.

Organizar situações de leitura diversas, através de textos memorizados e outros, onde as crianças possam estabelecer a relação entre a escrita e a fala.

Propor situações de leitura, em que as crianças possam compreender o sentido do texto, apoiando-se em figuras ou não, antecipando o conteúdo através de seus conhecimentos sobre a escrita, utilizando estratégias pessoais de leitura.

Utilização das brincadeiras simbólicas no desenvolvimento da linguagem oral de situações sociais vivenciadas, utilizando também suportes adequados para a escrita. Exemplos: consultório médico com receituário, pizzaria com bloco de anotações, etc.

Realizar leitura com diversos portadores de texto, gêneros e autores, para que as crianças possam reconhecer as características próprias de cada um (poesia, história em quadrinhos, receitas, notícias, contos de fada, etc).

Promover situações e ambientes favoráveis à leitura, dramatizações, reconto de histórias, etc, bem como momentos de leitura livre, onde o professor também leia para si, como modelo e formador de leitores.

Elaboração dos combinados para a utilização dos livros junto com as crianças, para que possam fazer empréstimos regulares de livros, criando o hábito de leitura, compartilhando da mesma com seus familiares, bem como conservando e preservando o acervo literário.

Possibilitar à criança um repertório básico de letras, através de palavras estáveis, que servirão como fonte de informação para a produção de outras escritas.

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O professor deve ser o escriba das produções de texto, quando não houver crianças alfabéticas, chamando atenção para a estrutura textual e negociar significados, propondo substituições do uso excessivo de: e, aí, então, daí e outros, propiciando assim a revisão textual.

Utilizar atividades e jogos de alfabetização para reflexão e construção da escrita pela criança, de forma contextualizada, observando as diferenças individuais de aprendizagem.

Organizar trabalhos de leitura e escrita em grupos, parcerias produtivas, para haver a troca de informações e socialização dos conhecimentos.

Aproveitar situações do cotidiano da escola para que se insira de forma contextualizada a leitura.

Avaliação Deve ser contínua e sistemática, através da observação e registro do professor, possibilitando avaliar o processo de aprendizagem das crianças. Este acompanhamento proporciona ao professor a reflexão da sua prática pedagógica, tornando possível verificar o desenvolvimento e a evolução das produções escritas, das práticas de leitura e da oralidade de cada aluno, se estão compreendendo a relação entre a língua escrita e falada, que servirão para o planejamento e replanejamento de sua prática pedagógica.

MATEMÁTICA

Introdução A Matemática faz parte não só do cotidiano adulto como também das crianças, pois elas participam de inúmeras situações onde se envolvem com números, contagens, operações matemáticas, cálculos mentais, etc..

A Matemática envolve expor ideias próprias, descobrir caminhos, resolver situações-problema, aceitar a diversidade de respostas, onde os erros são construtivos, fazendo parte do processo de aprendizagem. Sendo assim, a Matemática contribui para que as crianças possam se tornar autônomas, capazes de pensar e resolver problemas. Neste aspecto cabe à escola, considerar as vivências pessoais da criança propiciando experiências educativas, que envolvam conceitos matemáticos. INFANTIL III

Utilizar a contagem oral, noções de quantidade, tempo e de espaço.

Recitar a sequencia numérica.

Designar oralmente os números em situações de contagem.

Reconhecer números escritos.

Resolver situações-problema do cotidiano, que envolvam as operações de: juntar, tirar, repartir.

Localizar-se espacialmente.

Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas propriedades, características e possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvazar, encaixar, armar, desarmar, etc..

Perceber que o todo pode ser dividido em partes menores. Conteúdos

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Números e Sistema de Numeração Decimal

Utilização da contagem oral, das noções de quantidade em jogos, brincadeiras e músicas, junto com o professor, nos diversos contextos.

Comunicação de ideias matemáticas em diferentes situações do cotidiano. Medidas, Espaço e Forma

Exploração de objetos e brinquedos, para descobrir as características e propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, encaixar, etc..

Noções de tempo e espaço

Exploração do espaço

Relação parte-todo

Exploração de diferentes corpos e formas geométricas INFANTIL IV

Construir as noções de número e sistemas de numeração.

Utilizar a contagem em situações nas quais reconheça a sua necessidade.

Desenvolver estratégias para lidar comproblemas do cotidiano.

Diferenciar números de letras.

Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações cotidianas.

Explorar e descobrir diferentes procedimentos para comparar grandezas.

Marcar o tempo por meio do calendário.

Explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras.

Representar objetos.

Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem frequentemente em seu dia a dia.

Conteúdos Sistema de Numeração Decimal

Reconhecimento dos numerais que aparecem nos diversos portadores.

Relação entre quantidade usando noções de cálculos mentais.

Utilização de estratégias de quantificação como contagem oral nos jogos e brincadeiras.

Comunicação de quantidades utilizando várias formas de registro.

Representação dos numerais. Grandezas e Medidas

Comparação de grandezas de mesma natureza e medida, explorando diferentes procedimentos de medidas convencionais ou não, em situações cotidianas.

Espaço e Forma

Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras. Tratamento da Informação

Utilização de diferentes fontes de informação, como calendário para contagem do tempo, marcação de datas de aniversário, eventos, etc..

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INFANTIL V

Objetivos

Reconhecer, identificar, localizar os números como necessidade em diversas situações no seu cotidiano e em sequências numéricas;

Utilizar-se de estratégias matemáticas, como estratégias para resolver situações problema, cálculos mentais e estimativas.

Realizar contagens orais.

Reconhecer, utilizar e identificar grandezas e medidas em situações-problema, e em diversas situações no seu cotidiano, construindo novos sentidos para seus conhecimentos.

Reconhecer, utilizar e identificar, relações espaciais estruturando seus conhecimentos.

Explorar, reconhecer, identificar as propriedades geométricas de objetos e figuras;

Comunicar ideias matemáticas, hipóteses, processos e resultados encontrados em situações-problema, e em diversas situações, utilizando a linguagem oral matemática, ou através de registros escritos convencionais ou não.

Utilizar elementos da linguagem matemática e símbolos numéricos.

Utilizar seus conhecimentos prévios para construir conceitos matemáticos e resolver situações problema.

Conteúdos Sistema de Numeração Decimal

Reconhecimento e utilização dos números que aparecem no nosso dia-a-dia;

Utilização de estratégias de quantificação (contagem oral).

Relações entre quantidades.

Situações que envolvam noções simples de cálculo mental e estimativa.

Comunicação de quantidades através de registros próprios convencionais ou não convencionais.

Reconhecimento de números antecessores e sucessores numa sequência numérica.

Percepção e localização posicional de um número numa sequência numérica.

Comparação de escritas e quantidades numéricas, identificando regularidades.

Resolução de situações-problema.

Noções de cálculo mental e estimativa a partir de seu uso em jogos e situações-problema.

Conceitos matemáticos de juntar, adicionar, tirar, perder...(adição e subtração). Grandezas e Medidas

Comparação de grandezas de exploração de diferentes objetos e procedimentos.

Sistema monetário brasileiro: moedas e cédulas (apresentação).

Marcação do tempo por meio de calendário.

Introdução às noções de medida de comprimento, peso, volume, tempo de forma contextualizada, pertinentes ao uso social da situação vivenciada.

Espaço e Forma

Observação, exploração e identificação de propriedades geométricas presentes em objetos e figuras.

Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço.

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Representação posicional de pessoas e objetos a partir de pontos de referência. Tratamento da Informação

Utilização de diferentes fontes de informação, como calendário para contagem do tempo, marcação de datas de aniversário, eventos, etc..

Representação, leitura e interpretação de dados apresentados de maneira organizada por meio de listas, tabelas, diagramas, gráficos, mapas, caminhos e itinerários, código de barras, código de endereçamento postal (CEP), código telefônico.

Orientações Didáticas

Pesquisar o sistema de numeração através dos diferentes portadores numéricos, investigá-los, organizá-los para que a criança possa compreendê-lo dentro de seu uso e função social.

Utilizar-se de recursos variados para que as crianças possam contruir a noção de regularidade do sistema e da notação numérica, tais como: confecção de álbum de figurinhas com tabela numérica; nas histórias infantis incluir a observação numérica na leitura de índices, numeração de páginas, capítulos; tabelas, gráficos; jogos e brincadeiras; brincadeiras simbólicas com fichas de originalidade, agendas, caixa registradora; informações numéricas pessoais (idade, peso, altura, número do sapato, de roupa, etc). OBSERVAÇÃO: Todos estes recursos devem buscar a proximidade das práticas reais sociais, para que não se tornem atividades sem significado e para que as crianças possam se apropriar do sistema, da leitura numérica e da notação.

Realizar trabalhos com formas geométricas através da observação das relações que se possam estabelecer entre objetos, elementos da natureza, artesanatos, pisos mosaicos, vitrais, jogos, obras de arte etc.

Apresentar situações significativas às crianças que dinamizem sua estruturação espacial, o controle sobre suas ações e que potencialize o pensamento geométrico.

Trabalhar o espaço a partir de situações que permitam vivenciar experiências ou observações de figuras, fotos, mapas (lugares e localizações), representação de itinerários, etc, para que as crianças possam estabelecer relações espaciais através de pontos de referência.

Propor situações-problema onde as crianças possam descobrir estratégias e procedimentos pessoais de resolução.

Utilização do Lego Dacta como estratégia didática na resolução de problemas.

Trabalhar conteúdo ou conceito de matemática de forma contextualizada.

Proporcionar atividades onde surja a necessidade de utilização de instrumentos de medidas convencionais ou não.

Propor situações que necessitem de diferentes estratégias de contagem, como jogos, brincadeiras, cantigas, parlendas.

Considerar e valorizar as respostas das crianças, solicitando que comuniquem seus procedimentos, respeitando a lógica própria do seu pensamento.

Socializar as diferentes estratégias utilizadas pelas crianças para a resolução dos problemas propostos, propiciando momentos de troca de soluções e registros.

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Utilizar a diversidade de jogos como instrumento para que a criança construa conceitos matemáticos através da brincadeira, pois os mesmos contêm situações-problema que exigem soluções imediatas, que estimulam o raciocínio.

Organizar diferentes agrupamentos na realização das atividades: duplas, trios, grupos, favorecendo a circulação de informações e conhecimentos matemáticos entre as crianças.

Diagnosticar os conhecimentos da classe e acompanhar o desenvolvimento das hipóteses individuais das crianças, para reorientar o planejamento da ação educativa, definindo os objetivos a atingir dentro das possibilidades individuais e coletivas das crianças.

Avaliação

A observação e o registro contínuo do professor constituirá um instrumento para a reflexão e replanejamento das propostas, considerando o desenvolvimento individual do aluno.

CORPO E MOVIMENTO

Introdução O movimento humano é a linguagem corporal da qual as crianças se utilizam para agir no meio físico, expressando sentimentos, emoções e pensamentos, na medida em que engatinham, caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam, praticam esportes, etc, ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais. Formas que utilizam para desenvolver um repertório da cultura corporal, dominando o próprio corpo: seus movimentos, limites, desafios, que com ele conseguem executar. Para que isso aconteça é muito importante que seja garantido um espaço na rotina diária para trabalhar o movimento em suas várias dimensões, dado o alcance que a questão motora assume.

“A construção do eu corporal é condição para a construção do eu psíquico, que, nesse período, continua indiferenciado, sincrético. Esse processo de construção do psiquismo ocorre por volta dos três aos seis anos – e será a principal característica da criança nesse período. Para tanto, é vital, para ela, não apenas ampliar as suas possibilidades de movimento, suas habilidades motoras, mas também ter consciência dos contornos/limites, presença e sensações do seu corpo, dos seus sentimentos em relação a ele e, principalmente, que possa expressá-los, construindo, assim, uma imagem de si mesma – preferencialmente positiva – e, consequentemente, de estar no mundo. Essa imagem é construída com a participação do adulto/educador, que não apenas lhe proporcionará oportunidades de movimento, mas também de contatos, os quais se expressam pelo olhar, pelo gesto, pelo toque. A frequência com que se desenvolverá esse trabalho favorecerá a ampliação das aprendizagens das crianças, de seus repertórios de movimento e o aprimoramento de suas competências motoras e expressivas.

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Essa área não trabalha apenas o movimento, mas também o autocontrole, a emoção e a autoestima das crianças. Quando elas vencem desafios com corpo e movimento, isso naturalmente se reflete no trabalho com as outras áreas de conhecimento. No entanto, a importância da área se justifica por ela mesma, ou seja, é tão importante quanto as outras áreas do currículo”. (Trechos da Proposta Curricular volume II da Secretaria de Educação e Cultura de São Bernardo do Campo – 2007, caderno 2, páginas 120-124).

Objetivos

Desenvolver atitudes cooperativas, de colaboração e respeito às regras, durante as atividades de movimento.

Desenvolver segurança frente a desafios corporais e valorizar suas conquistas.

Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, aperfeiçoando-o e controlando-o gradualmente, através de gestos, ritmos corporais, danças, jogos; interagindo e aperfeiçoando seus movimentos de deslocamento e espaço.

Experimentar diferentes modalidades e dinâmicas do movimento corporal como: força, velocidade, flexibilidade, arremesso.

Utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, para ampliar suas possibilidades de manuseio de diferentes objetos e materiais.

Apropriar-se progressivamente de sua imagem corporal, conhecendo, reconhecendo nomeando e identificando seus segmentos; as partes do corpo que possibilitam a execução dos movimentos.

Desenvolver atitudes de interesse nas atividades de movimento e cuidado com o próprio corpo.

Conteúdos

Expressividade;

Percepção e experimentação dos movimentos rítmicos para expressar-se corporalmente através das brincadeiras, jogos e dança;

Percepção das sensações, sinais vitais, limites e potencialidades preservando a integridade corporal;

Ampliação das possibilidades estéticas do movimento através da experimentação e utilização de movimentos através de vários ritmos e modalidades de dança.

Equilíbrio e Coordenação

Participação em brincadeiras, jogos diversos e cooperativos que exijam movimentos de subir, descer, escorregar, pendurar, rastejar, agachar, andar, correr, rolar, engatinhar, chutar, saltar, arremessar etc.;

Manipulação de materiais, objetos e brinquedos que propiciem a manipulação e aperfeiçoamento de habilidades motoras;

Utilização de materiais e recursos diversos para atividades de deslocamento, força, velocidade e flexibilidade.

Orientações Didáticas

Utilizar jogos interativos, rodas cantadas, danças e brincadeiras para imitação e reconhecimento dos movimentos que pode executar com as partes do corpo, nomeando-as e reconhecendo-as;

Utilizar jogos e brincadeiras do próprio repertório das crianças e socializá-las.

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Propor atividades de movimento, através da representação observada pelas crianças sobre os animais, movimentos da natureza, atitudes, gestos de pessoas, etc., onde possam expressar-se e comunicar ideias e sentimentos;

Utilizar diferentes materiais, brinquedos e meios, possibilitando a diversidade de movimentos;

Propor jogo, brincadeiras ou atividades, onde as crianças possam estabelecer relações entre movimento, espaço e tempo;

Utilizar-se de jogos cooperativos e jogos com regras, proporcionando nestes, situações competitivas saudáveis, desenvolvendo atitudes de respeito, cooperação, cumprimento de regras para a compreensão da prática desportiva;

Realização de atividades de percurso e circuito motor;

Levantar junto às crianças e familiares às brincadeiras e jogos regionais que conhecem e que sejam significativos, que proporcionem às crianças a socialização dos mesmos, e amplie seu repertório na realização de movimentos;

Auxiliar as crianças através das atividades propostas, a lidar de forma positiva com seus limites, anseios e medos diante das possibilidades de execução de movimentos variados com o próprio corpo, sem causar inibição e colaborando na execução dos desafios;

Utilizar DVD’s esportivos como recurso para que as crianças possam visualizar a realização de atividades esportivas, olimpíadas e competições, a diversidade de modalidades esportivas, os atletas para terem referência na execução dos jogos e atividades propostos, construindo e ampliando seu repertório esportivo, e até mesmo preferências.

Sugestões de atividades: Foram discutidas atividades na área de Corpo e Movimento com a equipe de professores, e através das discussões foram elencadas algumas sugestões e propostas de atividades para trabalhar com as crianças na rotina diária:

Brincadeiras e cantigas de roda (corre-cotia, patinho feio, rodas cantadas com músicas diversas, etc.);

Atividades com corda (livres, com músicas, passar por cima, por baixo, pular, pular corda individualmente, etc.);

Brincadeiras tradicionais (pega-pega e suas variações, queimada, estátua, vivo-morto, o mestre mandou, esconde-esconde, pique-bandeira, gato e rato, serpente, coelhinho sai da toca, carrinho de mão, batata-quente, passa anel, mímica, dança das cadeiras, amarelinha, alerta, mãe da rua, elástico, etc.);

Atividades com bola (jogar, chutar, jogar para o alto, bater, arremessar, estafeta, futebol, basquete, etc.);

Circuito com desafios variados para correr, saltar, escorregar, rolar, engatinhar, dar cambalhota, com materiais variados (cones, corda, banco sueco, plinto, arcos, pneus, bambolês, colchão, etc.);

Danças circulares ou danças diversas;

Brincadeira simbólica com diversos materiais;

Atividades de ginástica, alongamento e relaxamento;

Exploração de diversos materiais: bambolês, arcos, cordas de vários tamanhos, bolas, petecas, bolhas de sabão, etc.;

Jogos cooperativos;

Jogos com regras;

Teatro;

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Dinâmicas. Observações: Ao apresentar um jogo ou brincadeira às crianças é necessário:

explicar de forma breve, clara e precisa o que irá ser feito; posicionar o grupo segundo a exigência do jogo ou da brincadeira, evitando excluir

participantes; não se deve propor regras que as crianças não são capazes ou não possam

cumprir; permitir que as crianças possam discutir sobre o jogo ou a brincadeira e propor

inovações ou regras novas; é necessário preparar o material a ser utilizado com antecedência, eliminando

possíveis riscos, como materiais perigosos ou locais impróprios; planejar a atividade de forma que as crianças possam se envolver, calculando o

tempo de duração de forma que as crianças não se dispersem; socializar os resultados obtidos, as sensações e opiniões das crianças em relação

às atividades propostas; todas as atividades propostas / sugeridas podem ser adaptadas de acordo com a

faixa etária, com maior ou menor grau de dificuldade. Avaliação Deve ser através da observação e do registro, contínuo. Constituindo-se em instrumento para replanejamento de objetivos, levando em consideração os processos vivenciados pela criança, nas várias atividades de movimento propostas como: jogos, brincadeiras expressões rítmicas, dança, circuitos, etc, valorizando suas capacidades, seus esforços e colaborando para a superação de limites como desafios individuais para seu próprio progresso e desenvolvimento motor.

CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Introdução As crianças, na medida em que crescem, passam a conviver com fatos, fenômenos e informações sobre a vida que a cerca e sobre o mundo. Integram-se com grupos socioculturais, vivenciam experiências e interagem num contexto de conceitos, valores, ideias, sobre os mais variados temas. Portanto, o trabalho neste eixo deve favorecer experiências significativas para que as crianças possam refletir e gradativamente tomar consciência do mundo de diferentes maneiras e das transformações que nele ocorrem, percebendo relações, atributos de seres, e das matérias, respeitando as especificidades dos diferentes campos da ciência (humana, natural, social). E atuando principalmente na preservação da natureza com atitudes favoráveis de cidadania. Objetivos

Estabelecer relações entre o modo de vida do meio social em que vive e as de outros grupos sociais;

Estabelecer relações entre o meio social (vida cotidiana), o meio ambiente em que vive e de diferentes localidades e grupos sociais;

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Construir conhecimentos diversificados sobre o meio natural, ampliando suas experiências, tanto para a preservação do mesmo, como para a própria qualidade de vida pessoal e dos grupos sociais;

Perceber-se como agente social e de transformação, valorizando-se como indivíduo, preocupando-se com a saúde e o bem estar de si e dos grupos sociais que convive.

Incentivar a pesquisa. Conteúdos

Estudo do homem e suas relações com o meio ambiente em que vive e de outros meios diferentes;

Relações do indivíduo com o meio natural e social;

Tradição cultural de localidades diferentes (folclore, histórias, canções, jogos e brincadeiras) e a da própria história pessoal;

Plantio e cultivo de vegetais suas necessidades vitais necessárias, características da espécie, curiosidades, preservação, conservação, relações com o meio ambiente e o homem;

Características da espécie animal, necessidades vitais necessárias, curiosidades, cuidados necessários, preservação, relações com o meio ambiente e o homem;

Fenômenos da natureza observáveis de forma direta ou indireta que causem, curiosidade nos atores envolvidos (vulcão, terremoto, etc.);

Transformação de recursos naturais e materiais através da experiência e observação de resultados;

Utilização dos recursos naturais disponíveis na natureza, construindo atitudes coerentes e favoráveis a sua preservação;

Relação, conhecimento e identificação do modo de ser, viver e trabalhar de pessoas e lugares diferentes;

Redução, reutilização e reciclagem;

Fatos históricos, acontecimentos sociais e aspectos geográficos relevantes ao momento em que se apresentarem, ou pela curiosidade direta dos atores envolvidos;

Relação do homem com fatos e transformações históricas, necessidades, descobertas científicas, materiais e sua evolução (meios de transportes, comunicação, eletrodomésticos etc.), com o modo de vida das pessoas.

Orientações Didáticas

Considerar os conhecimentos prévios das crianças, propondo questões interessantes, situações-problema, de forma que se sintam interessadas em participar e resolver as situações conflitantes, formulando hipóteses, questionamentos, e conclusões a respeito dos assuntos em questão;

Pesquisar em diversas fontes e materiais sobre o mesmo tema, deixando como fonte de pesquisa para as crianças manusearem e tomarem conhecimento, para que possam ter contato e construir o procedimento de pesquisa;

Propor atividades que possibilite a criança o conhecimento tanto de hábitos e costumes socioculturais, históricos e geográficos diversos, para que possam estabelecer as relações dos conhecimentos que já possuem a respeito com o diferente modo de ser de outras localidades e grupos sociais (vestimenta, trabalho, lazer, jogos, brincadeiras, etc);

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Utilizar diversas fontes e materiais informativos como apoio pedagógico: objetos, fotos, mapas, globo terrestre, documentários, noticiários, relatos, vídeos, slides, enciclopédias etc. para que a criança possa ter contato e fazer relações dos conhecimentos que estão sendo construídos como fonte complementar e de pesquisa;

Utilizar as vivências dos familiares das crianças, da comunidade em geral, professores, outras pessoas ou profissionais, como fonte de conhecimentos, havendo a integração e estabelecendo inter-relações com costumes, cultura, enfim saberes diversos, sobre o modo de viver da comunidade local e outras pessoas e grupos sociais;

Possibilitar a pesquisa, o contato com animais, promover passeios a lugares onde possa haver a observação direta de animais, para que as crianças possam estabelecer relações do modo de vida do animal com o meio ambiente em que vive, e o homem, formulando hipóteses e socializando suas experiências com outras crianças e adultos;

Possibilitar o contato com vegetais, percebendo suas características, composição e atributos. Observação direta e manuseio quando apropriado, constituição de horta, plantio, experiências, transformações etc.;

Utilizar diversos materiais como terra, areia, farinha, pigmentos, com propriedades diferentes, com possibilidades de experiências diversas e de transformação para que as crianças possam executá-las, observar, relatar e registrar os resultados;

Elaborar misturas e transformações através de receitas culinárias;

Incentivar a observação das paisagens locais pelas crianças, construindo um olhar crítico sobre o observado, estabelecendo relações da história local com as transformações ocorridas, a preservação e as atitudes das pessoas que convivem nestes ambientes;

Utilizar o registro de qualquer atividade executada, seja por observação de paisagem, de experiências realizadas, transformações ocorridas por materiais etc., como documento que possa ser utilizado como fonte de pesquisa e consulta, podendo ter diferentes linguagens: desenhos, maquetes, álbuns, fotografias, filmes; feitos em grupos ou individualmente;

Utilizar a rotina escolar como fonte de procedimentos e atitudes provenientes à economia de água, energia, higiene pessoal, ambiental e alimentar, contribuindo para a qualidade de vida e saúde tanto pessoal como do grupo escola;

Propor trabalhos em duplas, grupos (equipes), coletivos, como desafios para desenvolverem a cooperação, pesquisa e resolução de situações-problema;

Levantar conhecimentos prévios das crianças em relação ao tratamento dado ao lixo pelas famílias, e pela comunidade, desenvolvendo procedimentos e atitudes coerentes com o lixo gerado pela escola como formas adequadas de separação através dos latões, provocando a reflexão e construção da criança em relação ao tratamento adequado do lixo, reutilização e reciclagem; bem como para seu bem estar, da família, da comunidade em geral, do grupo escola, refletindo ainda as possíveis causas do armazenamento inadequado do lixo;

Utilização do Lego Dacta como estratégia didática. Avaliação

A avaliação é tarefa permanente, onde a observação e o registro são fontes valiosas sobre as crianças, em seu processo de aprender e do professor em seu processo de ensinar. Nesta área de conhecimento cabe a observação das atitudes, procedimentos

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e manifestações pelas crianças dos objetivos e conteúdos propostos, pois as crianças devem vivenciar experiências significativas para que possam se relacionar com o meio em que vivem e com outros grupos sociais, com as várias manifestações culturais, e científicas. Interessar-se pela natureza, seus fenômenos e variedades e valorizá-la, adotando atitudes favoráveis de preservação e conservação, para seu próprio bem estar e de outras pessoas.

Habilidades Sociais e Identidade

Introdução A criança está inserida num mundo social diversificado. Através das interações

sociais, a criança desenvolve sua identidade pessoal, cooperação e autonomia. Considerar a diversidade social, cultural, religiosa e étnica é fator essencial para a inserção de qualquer indivíduo na sociedade, principalmente as crianças. Atuar sem exclusão em qualquer movimento escolar é imprescindível, pois aproxima a realidade escolar com a realidade cotidiana das famílias da comunidade atendida, estendendo para a vida social. Objetivos

Desenvolver uma imagem positiva de si, construindo e ampliando sua autoconfiança e estima, identificando suas limitações e possibilidades de ação.

Identificar e enfrentar situações de conflito, respeitando outras crianças e adultos.

Conhecer, utilizar, bem como construir regras elementares de convivência social.

Desenvolver atitudes de relacionamento, através de situações diversas.

Brincar como forma de expressão de pensamento, interação, comunicação infantil e para própria formação de identidade.

Valorizar e adotar hábitos de higiene pessoal, alimentar e ambiental, desenvolvendo atitudes coerentes e favoráveis, preservando a própria integridade física como a saúde.

Perceber sua participação no grupo social, respeitando regras básicas de convivência social.

Desenvolver a identidade pessoal através do reconhecimento social do seu nome, dos colegas, demais adultos da unidade escolar entre outros com quem convive, bem como as funções profissionais que exercem.

Reconhecer o espaço escolar e locomover-se com autonomia se reportando as pessoas através das necessidades que lhe forem apresentadas.

Conteúdos

Expressão de ideias, conceitos, sentimentos, através da comunicação social, de atitudes e de procedimentos.

Iniciativa para resolução de problemas com ou sem ajuda de um adulto, utilizando-se do diálogo.

Socialização das crianças através da participação e inserção nas diversas práticas educacionais e sociais.

Participação nas tarefas demonstrando cooperação e solidariedade.

Desenvolvimento de capacidades como: atenção, memória, linguagem oral, criatividade, interpretação através dos jogos e brincadeiras simbólicas.

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Valorização dos procedimentos e atitudes de higiene pessoal, alimentar e ambiental, bem como a utilização de equipamentos, utensílios, e materiais a eles relacionados (vaso sanitário, descarga, talheres, etc), preservando a própria saúde e dos demais atores envolvidos.

Respeito e valorização da cultura dos diferentes grupos sociais e as diferenças pessoais, culturais, religiosas e raciais.

Identificação de situações de risco e utilização de procedimentos básicos de prevenção de acidentes e autocuidado, bem como ser solidário e cooperativo.

Reconhecimento do próprio nome, da professora, colegas e demais funcionários, bem como identificar seus próprios pertences, materiais, etc, reconhecendo-os através da visualização do nome ou não.

Reconhecimento dos funcionários, bem como as atividades que exercem para que possam se reportar aos mesmos quando solicitado, utilizando-se de atitudes de cortesia, locomovendo-se pelo espaço escolar com autonomia.

Orientações Didáticas

Planejar situações onde a criança possa estar identificando seus pertences individuais através do reconhecimento do nome ou não.

Identificar os alunos pelo nome, conhecer a história de vida dos mesmos, e criar situações onde haja a oportunidade das crianças contarem sobre si, sua família etc.

Utilizar a brincadeira simbólica, jogos de faz-de-conta e espelhos, para que as crianças possam construir sua imagem corporal.

Planejar situações em que as crianças façam escolhas entre várias opções de atividades, para exercerem sua autonomia, tomada de decisão e responsabilidade, construindo a concepção de cidadão pertencente a uma sociedade com direitos e deveres.

Planejar situações individuais ou em grupos, onde as crianças sejam solicitadas a colaborar para o bom andamento da rotina escolar havendo integração, respeito, solidariedade, diálogo e cooperação e elaborar com eles a agenda da rotina.

Trabalhar com as diferenças individuais, para que haja aceitação e respeito mútuo, inclusive com crianças com necessidades educacionais especiais, para que não aconteçam situações de exclusão, nem preconceitos, contribuindo com a autoestima do grupo.

Promover atividades cooperativas através dos jogos, brincadeiras e situações diversas, construindo a responsabilidade através da execução de tarefas.

Utilizar a roda de conversa onde possa haver: a socialização de ideias, opiniões e reflexões sobre uma diversidade de temas, estabelecimento de combinados, o desenvolvimento da linguagem oral e do pensamento da criança, desenvolvendo também a capacidade de aceitar opiniões dos colegas, serem críticos e resolver situações-problema.

Planejar atividades onde as crianças possam reconhecer o próprio corpo, familiarizando-se com a sua própria imagem, identificando sensações, possibilidades, limites e ritmos que o corpo é capaz de produzir.

Utilizar os espaços sociais da rotina escolar para que as crianças possam construir e desenvolver hábitos de higiene pessoal, alimentar e ambiental.

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Oferecer oportunidades diárias para que as crianças utilizem tanto o espaço interno, quanto a área externa escolar, em jogos, brincadeiras e outras atividades desafiadoras, adquirindo capacidades motoras, organização espacial, lateral etc.

Estimular as crianças durante as refeições a experimentarem o que lhes for oferecido, para que possam conhecer os alimentos, saboreá-los, conhecer o preparo, a higienização dos alimentos e vivenciar de forma social as refeições (self-service).

Favorecer o ambiente com espelhos, maquiagem, fantasias, roupas fora de uso, calçados, acessórios de adulto, para que as crianças possam estar assumindo papéis e afirmando sua própria imagem, através das brincadeiras simbólicas.

Avaliação A avaliação é formativa, através da observação dos procedimentos e da construção de atitudes, normas sociais convencionais de conduta, da construção de identidade pessoal, autoestima e resolução de problemas e conflitos. Construindo na criança uma imagem positiva de si, reconhecendo-se como ser integrante de uma sociedade com competências, direitos e deveres sociais convencionais.

ARTE

Introdução A Arte se faz presente como linguagem, produto da relação homem-mundo, o que podemos observar nas primeiras manifestações gráficas encontradas. Nesse processo, a Arte enquanto linguagem, interpretação e representação interna e externa do ser humano tem significado e razão de ser. É instrumento essencial para o desenvolvimento da consciência, dando ao homem possibilidades de contato consigo mesmo e com o universo que o cerca. O conhecimento desenvolve capacidades de abstração da mente, tais como: identificar, selecionar, classificar, analisar, sintetizar e generalizar. A Arte expressa, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de registros. Portanto, a finalidade do ensino da Arte na educação é propiciar uma relação mais consciente do ser humano no mundo e para o mundo, contribuindo para a formação de indivíduos mais criativos e críticos que um dia, no exercício do seu papel de cidadão, atuarão para transformar a sociedade democratizando a cultura permitindo o acesso da criança à cultura de uma forma funcional. A Arte deve ser concebida como uma linguagem que tem estrutura e características próprias, que se dá por meio da articulação dos seguintes aspectos: O fazer artístico, a apreciação e a reflexão. Objetivos

Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas (regionais, nacionais ou internacionais), com as quais entrem em contato, ampliando seu conhecimento de mundo através da cultura;

Produzir trabalhos de arte, utilizando diferentes linguagens como desenho, pintura, modelagem, construção, desenvolvendo a criatividade, o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação;

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Que a individualidade seja respeitada no coletivo, onde a criança possa construir e se expressar de forma pessoal.

Conteúdos

Criação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir de seu repertório e da utilização dos elementos da linguagem artística: ponto, linha, forma, cor, espaço, textura;

Exploração e utilização de alguns procedimentos para desenhar, pintar, modelar.

Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes necessário para o fazer artístico.

Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus projetos artísticos.

Organização e cuidado com os materiais no espaço físico utilizado;

Respeito e cuidado com os objetos produzidos individualmente e em grupo;

Valorização de suas próprias produções, de outras crianças e da produção de Arte em geral;

Conhecimento da diversidade de produções artísticas, como desenhos, pinturas, esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, e a importância das obras de arte no processo de ensino-aprendizagem da Arte;

Apreciação das suas produções e das dos outros e de obras de arte, por meio da observação, narração, descrição de alguns dos elementos da linguagem plástica.

Orientações Didáticas

Cabe ao professor planejar atividades gráficas adequadas às capacidades das crianças, levando em consideração os conhecimentos prévios que elas possuem;

Utilizar obras de Arte, entre outras imagens visuais para a apreciação das crianças, onde haja figuras humanas, retratos, para que possam ampliar o repertório sistemático de registro do corpo humano;

Proporcionar ambientes geradores de produção artística;

Valorizar o fazer artístico e respeitar a diversidade de produções das crianças;

Favorecer o contato com a diversidade de imagens de artes visuais, nos diversos meios, tais como livros de arte, revistas, visita a exposições, contato com artistas, filmes, fotografias, slides etc., para que a criança possa compreender a diversidade de produção artística e construir repertório de imagens para registros;

Oferecer diferentes materiais, meios e suportes, possibilitando a manipulação, transformação e ampliação das expressões artísticas da criança;

Proporcionar a apreciação das produções artísticas das crianças e diversos artistas, respeitando o ponto de vista infantil, desenvolvendo assim a leitura das produções;

Refletir sobre os trabalhos de Arte executados pelas crianças, favorecendo a troca de experiências entre elas e em consequência promover o entendimento da arte como linguagem com significado;

Proporcionar o manuseio de diferentes materiais para que as crianças percebam marcas, gestos, texturas etc.;

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Organizar os diversos materiais, meios e suportes, para a produção artística das crianças, de forma acessível, para que possam desenvolver as noções de organização e conservação do espaço utilizado. Os materiais podem ser sucatas (caixas, latas, potes, copos, embalagens de papelão e produtos de diversos tamanhos e espessuras), argila, penas, os meios (giz de lousa ou cera, canetas diversas, lápis diversos, carvão, tinta, areia, etc.);

Propor às crianças que façam desenhos a partir da observação de diferentes imagens, cenas, pessoas, objetos para ampliarem seu repertório visual, atribuindo detalhes, cores, etc.;

Propor às crianças atividades iniciadas e não iniciadas para que criem a partir delas;

Auxiliar as crianças a desenvolverem as propostas pelas quais optarem, indicando materiais e apresentando-lhes sugestões;

Proporcionar a apreciação dos trabalhos das crianças através de exposições em sala ou painéis pelas dependências da escola, para haver a valorização das produções executadas por elas;

Planejar momentos ou situações em que os alunos entrem em contato com um artista conhecendo sua história, processo de criação e seu produto final;

Apresentar dados sobre a vida de um artista, suas obras e características para apreciação de suas obras de Arte;

O professor deve estar sempre atento para as intervenções; instigando as descobertas, a observação e o interesse da criança ao trabalhar com as leituras e apreciação de imagens;

Criar situações e ambientes para atividades de percurso;

Promover atividades de proposta, nas quais o professor escolhe os materiais, as linguagens, a questão, o tempo, e o espaço onde serão trabalhadas;

O professor deve conhecer sobre a história do ensino da Arte, para localizar e contextualizar a sua prática pedagógica;

Evitar modelos estereotipados que empobrecem a construção de conhecimento sobre Arte;

Utilizar obras de Arte, retratos, etc. para apreciação, onde haja figuras humanas, para apreciação e ampliação sistemática de registro do corpo humano.

Avaliação Partindo da afirmação de que a Arte é uma linguagem e uma forma de comunicação, o grupo e/ou a criança pode ser avaliado do ponto de vista de sua espontaneidade, em comunicar-se, expressar-se, de sua desenvoltura, de seu entrosamento e sociabilidade, dos conhecimentos que passam a integrar e transformar, através das manifestações gráficas, das apreciações e do seu pensar.

A observação do grupo deve ser sistemática, através de registros do professor, que irão orientar seu trabalho na adequação dos conteúdos às necessidades da criança. Avaliação do desenvolvimento gráfico infantil a partir das teorias de Rhoda Kellogg, de acordo com as fases gráficas (rabisco, desenho e figura).

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MÚSICA

Introdução A Música é uma linguagem expressiva que faz parte do conhecimento humano e está presente em diversas situações cotidianas de forma intensa. Ela integra culturas, reúne as pessoas em diversos momentos pelo puro prazer da apreciação musical, e constitui uma linguagem universal. A música garante que as pessoas se conheçam, e se comuniquem qualquer que seja o país. O trabalho com música oferece condições para o desenvolvimento de habilidades, de formulação de hipóteses e elaboração de conceitos através das propostas de sentir, perceber, apreciar e expressar a música. A linguagem musical tem características próprias como:

Produção: centrada na experimentação e na imitação, tendo como produtos musicais a interpretação, a improvisação e a composição.

Apreciação: percepção de silêncio e de sons, buscando desenvolver por meio do prazer da escuta.

Reflexão: sobre o fazer musical, como produto cultural e forma de representação do mundo. O trabalho com Música na educação infantil possibilita que a criança perceba e amplie seu repertório musical, refletindo e usando-a como uma forma de expressão. Objetivos

Vivenciar e refletir sobre questões musicais, num exercício sensível e expressivo: escutar, cantar, apreciar e expressar-se através de ritmos diversos;

Perceber as formas de organização social da música;

Explorar e reconhecer as características geradas pelos sons ou pelo silêncio;

Expressar-se através da improvisação, composição e interpretação musical;

Escutar e apreciar obras musicais variadas e conhecer sobre seus compositores;

Registro musical convencional ou não convencional;

Ampliar repertório musical, percebendo através da produção dos sons ouvidos se foram produzidos por um instrumento musical, vozes ou objetos;

Reconhecer a linguagem musical como forma de representação de experiências, sentimentos e vivências culturais de um povo, ou grupo social.

Conteúdos

Reconhecimento da função ritualista das músicas;

Apreciação musical, através da escuta de obras de diferentes gêneros e estilos, nacionais e internacionais, de diversos autores, proporcionando a construção de informações sobre suas características;

Reflexão sobre a música como produto cultural do ser humano, como linguagem expressiva de formas de ver e representar o mundo;

Exploração, reconhecimento e utilização expressiva das características geradas pelo silêncio e pelos sons: altura (grave e agudo), duração (sons curtos ou longos), intensidade (sons fortes ou fracos) e timbre (característica de cada som);

Interpretação de músicas e canções diversas, para ampliação de repertório e desenvolvimento da memória musical;

Participação em jogos e brincadeiras cantadas, que envolvam a dança, expressão rítmica ou improvisação musical;

Registro musical, através da escrita, movimento corporal ou artístico;

Reconhecimento de elementos básicos da estrutura musical: frases e refrão;

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Expressão de sensações, sentimentos, pensamentos através da exploração de instrumentos musicais ou diferentes materiais, por meio da improvisação, composição e interpretação musical.

Orientações Didáticas

Favorecer o ambiente com música em diferentes e variadas situações do cotidiano, para que haja o processo de musicalização;

Explorar gestos sonoros como bater palmas, pés, estalar dedos, etc., para posteriormente aproveitar movimentos acompanhando uma música;

Cuidar para que os jogos e brinquedos musicais, não estimulem a imitação gestual mecânica e estereotipada;

Cantar, para que a criança possa elaborar repertório de informações para a utilização da linguagem musical;

Trabalhar com a diferenciação entre: barulho- interferência desorganizada que incomoda; música- interferência intencional que organiza silêncio e sons e que comunica; silêncio- como valorização do som, que deve ser experimentado em diferentes situações e contextos;

Propor atividades com movimentos, para que as crianças percebam e integrem melodia e ritmo;

Apresentar às crianças canções e músicas populares, infantis, eruditas com ou sem letra, para que a criança amplie seu repertório e estabeleça relações entre a música e a poesia cantada;

Desenvolver nas crianças atitudes de respeito e cuidado com os materiais musicais, bem como o gosto musical pessoal;

Estimular a criação de canções e a sonorização das mesmas;

Sonorizar histórias onde as crianças necessitem organizar o material sonoro classificando os sons, onde o professor poderá utilizar o livro de história como a imagem de partitura musical, guiando a interpretação da mesma, podendo definir personagens, situações etc., com as crianças a serem sonorizados;

Utilizar a apreciação musical como momento enriquecedor e de ampliação de conhecimentos dos diferentes aspectos referentes à produção musical como: instrumentos que foram utilizados, conjuntos que formam (orquestra, banda, etc.), gêneros musicais, intérpretes, compositores, musicas de época etc.;

Aproveitar meios e recursos, reunindo toda e qualquer fonte sonora: brinquedos, objetos, instrumentos musicais e até mesmo confeccionando diversos materiais, etc, para desenvolver a musicalização nas crianças;

Reproduzir através de gravações as produções musicais das crianças;

Utilizar recursos audiovisuais, onde haja a representação dos diversos sons e instrumentos, em obras musicais, orquestras, conjuntos etc., para que as crianças possam conhecê-los e reconhecê-los através da apreciação dos sons e músicas produzidos;

Sonorizar histórias conhecidas ou criadas pelas crianças, utilizando sons corporais, vocais, objetos, brinquedos sonoros, instrumentos musicais, envolvendo a atenção e a percepção auditiva, utilizando a improvisação.

Avaliação

Deve ser contínua, levando em consideração os processos vivenciados pelas crianças, nas várias atividades onde participam, observadas e registradas pelo professor.

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Alguns aspectos que podem colaborar com a observação do professor sobre as crianças: se ela canta; se tem memória musical; expressa-se musicalmente através da expressão corporal; realiza as atividades com prazer e alegria; tem interesse ou preferências em instrumentos musicais; interpreta, improvisa e cria.

3. Modalidades Organizativas BRINCAR

Atividade Permanente

Justificativa Sabemos que jogos e brincadeiras têm grande influência no amadurecimento

emocional, corporal e social das crianças. Proporcionar momentos lúdicos favorece o desenvolvimento da criança em sua relação consigo mesma, com o mundo e com o outro. Estes momentos levam-na a desenvolver habilidades específicas: afetivas, cognitivas e psicomotoras.

A brincadeira envolve a socialização, e, quando o adulto (professor, pais, parentes e demais funcionários da escola) brincam com as crianças, valoriza ainda mais este momento.

Com esta proposta buscamos resgatar brincadeiras tradicionais e investir nas brincadeiras simbólicas.

O brincar é uma atividade extremamente importante para as crianças na educação infantil, já que nestes momentos são capazes de se relacionar com o mundo, experimentar sensações e descobertas, explorar espaços e materiais, ampliando, assim, seus conhecimentos. A criança pequena relaciona-se com tudo à sua volta de forma lúdica, através da imaginação e do faz-de-conta. A brincadeira na escola é encarada como extremamente importante para o desenvolvimento das crianças, já que nestes momentos têm a oportunidade de desenvolver a autonomia, atenção, interação, imitação de papéis, imaginação, socialização, oralidade, linguagem, expressão, lidar com sentimentos e emoções.

Conteúdo

Brincadeiras.

Objetivo(s) Respeitar o espaço do outro; Demonstrar solidariedade e cooperação; Valorizar, explorar e apropriar-se do conhecimento da nossa cultura por meio de

brincadeiras tradicionais; Interagir entre as diferentes faixas etárias, socializando suas experiências; Desenvolver autonomia nas diversas propostas oferecidas; Reconhecer e avançar nos seus limites e potencialidades;

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Ampliar seu repertório de brincadeiras Etapas de desenvolvimento

Oferecer situações e materiais diversos, onde os alunos irão conhecer, explorar, vivenciar, sentir e criar diversas possibilidades de brincadeiras;

Fazer um resgate das brincadeiras tradicionais da infância e vivenciá-las na escola, envolvendo a comunidade escolar através de pesquisas, dinâmicas em reuniões, socialização das brincadeiras com a presença e colaboração das famílias na escola.

Sugestões de atividades Através das reflexões sobre o Brincar na Educação Infantil com a equipe de

professores foram elencadas algumas sugestões e propostas de atividades para trabalhar com as crianças na rotina diária:

Materiais diversos: cordas, bambolês, vai-e-vem, bolas, peteca, túneis, cones, plinto, bancos etc.;

Brincadeiras rítmicas; Cantigas de roda; Circuitos; Estações; Brincadeiras simbólicas e faz-de-conta; Jogos com regras; Jogos e brincadeiras que envolvam movimentos diversos; Jogos e brincadeiras cooperativos; Jogos de encaixe e construção.

Brincadeiras e cantigas de roda (corre-cotia, patinho feio, rodas cantadas com músicas diversas, etc.);

Atividades com corda (livres, com músicas, passar por cima, por baixo, pular, pular corda individualmente, etc.);

Brincadeiras tradicionais (pega-pega e suas variações, queimada, estátua, vivo-morto, o mestre mandou, esconde-esconde, pique-bandeira, gato e rato, serpente, coelhinho sai da toca, carrinho de mão, batata-quente, passa anel, mímica, dança das cadeiras, amarelinha, alerta, mãe da rua, elástico, etc.);

Atividades com bola (jogar, chutar, jogar para o alto, bater, arremessar, estafeta, futebol, basquete, etc.);

Circuito com desafios variados para correr, saltar, escorregar, rolar, engatinhar, dar cambalhota, com materiais variados (cones, corda, banco sueco, plinto, arcos, pneus, bambolês, colchão, etc.);

Danças circulares ou danças diversas;

Brincadeira simbólica com diversos materiais;

Atividades de ginástica, alongamento e relaxamento;

Exploração de diversos materiais: bambolês, arcos, cordas de vários tamanhos, bolas, petecas, bolhas de sabão, etc.;

Jogos cooperativos;

Jogos com regras;

Teatro;

Dinâmicas.

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Orientações didáticas: O professor fará observações e registrará fatos relevantes que aconteçam nos

momentos de jogos e brincadeiras, que servirão para aperfeiçoar e refletir sua prática;

As brincadeiras serão realizadas em todos os locais disponíveis da escola: parque, quadra, pátio, espaços externos e a própria sala de aula, utilizando todos os materiais disponíveis;

Utilizar adequadamente os materiais necessários às brincadeiras/jogos, de acordo com a faixa etária da criança.

Jogos: Registros diversos das vivências em jogos e brincadeiras realizadas, através de: desenhos, pinturas, filmagens, fotos, escritas, relatos, cartazes, apresentações etc.

Apresentação de jogos em pequenos grupos: uma sugestão é contar com a ajuda de algum adulto da escola, ou irmão mais velho de alguma criança, que conheça o jogo e possa ser convidado a ensinar ao grupo. Assim sendo, um dos grupos estaria sendo coordenado por alguém de fora da sala, enquanto o professor ficaria junto, mas com as crianças que estão realizando outras atividades. O professor pode também oferecer, no momento de atividade diversificada a opção de “ensinar quem quiser”; Apresentação de jogos numa roda: a opção de socializar o jogo na roda é uma estratégia interessante para que o grupo possa conhecer um jogo novo e compartilhar dúvidas e questões com os colegas. Esta situação deve ser planejada pelo professor que pode escolher diversos caminhos de apresentação do jogo; Uma forma possível é explicar as regras do jogo, iniciando pelo “objetivo”, procurando esclarecer como se pode atingi-lo. Outra forma interessante é partir do conhecimento que as crianças já têm de alguns jogos, perguntando ao grupo como imaginam que podem jogar, partindo da observação do material que compõe o jogo. Neste caso, pode ser que aconteça de o grupo até criar outra regra, dessa forma podem entender que elas são criadas, e uma combinação prévia organiza e orienta a partida. Outra forma é jogar uma partida com um convidado que conheça o jogo e pedir que as crianças observem a jogada na roda, a partir daí, são convidadas a jogar usando as regras que os jogadores em questão utilizaram para jogar. Depois da apresentação de jogos, as crianças precisam de tempo para poder desfrutar de diversas partidas. A criança só se apropria de uma regra de jogo quando tem a possibilidade de jogar. É desta ação que surgirá a reflexão sobre o jogo, ou seja, é da ação contínua que ela começa a criar estratégias para jogar cada vez melhor. E quando isto acontece, quando se torna boa jogadora, é interessante que a professora perceba este movimento e a convide para socializar suas descobertas numa roda com os colegas da sala, explicitando seus conhecimentos. A roda do jogo não deve se restringir somente a uma conversa inicial; pode haver outras situações que permitem às crianças avançarem em seus conhecimentos a respeito do jogo. Brincadeira simbólica: Fazer um levantamento dos temas de interesse das crianças. Ao observar com cuidado o jogo de faz-de-conta, veremos que a criança está sempre organizando sua própria brincadeira. Isto não é à toa. Em geral, ela organiza sua brincadeira o mais parecido possível com o ambiente que se origina, o que lhe serve de modelo de referência;

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A forma de organizar sempre se remete à cultura de origem da criança, aquela que está empenhada em conhecer melhor o mundo. Por meio da brincadeira, ela procura entender como se dão as relações no mundo em que vive tanto na esfera da vida pública quanto privada, criando mundos e fazendo de conta que eles existem. Seleção dos materiais: Os materiais na brincadeira sejam eles brinquedos ou objetos, exercem um papel importante para o desenvolvimento das interações e trama lúdica. É interessante que o professor e a comunidade auxiliem na seleção e arrecadação dos materiais, sejam sucatas ou brinquedos que enriqueçam o jogo da criança. Uma sugestão é a montagem de kits de jogo simbólico, ao invés do tradicional monte de brinquedos misturados e entulhados. Separar caixas por temas de interesse (fazendinha, médico, oficina, casinha, cabeleireiro, etc) a fim de que seja mais fácil montar os cantos de jogo que se escolhe para brincar. Quanto mais diverso for o material, mais rica será a brincadeira e o aprofundamento dos papéis e interações entre os participantes, e, por conseguinte gera maior interesse e tempo de concentração das crianças nesta atividade. O espaço da brincadeira não deve estar definitivamente pronto para que a criança possa interferir nele. Ao propor um jogo de papéis, mesmo aqueles de situações mais conhecidas como mercado, escritório, casinha, hospital etc., deve-se considerar e acolher as mudanças que as crianças venham a realizar. É importante não deixar nenhum espaço fixo ou que dificulte a transformação.

Avaliação

O processo de avaliação será mediante registros e observação da participação das crianças durante o ano letivo.

DIA DO BRINQUEDO

Justificativa

O brincar tem grande influência no desenvolvimento emocional, corporal e social das crianças. Brincar propicia à criança tomar decisões sobre muitas situações, como selecionar os brinquedos, parcerias, espaços, bem como a própria organização da brincadeira.

Um dos momentos mais ricos de interação propostos por nossa u.e., no qual as crianças trazem seus próprios brinquedos de casa e compartilham com os colegas.

Ao brincar, a criança utiliza diferentes linguagens e interage com o outro, logo são capazes de lidar com a diversidade social e as relações proporcionadas por elas (conflitos, conhecimento de outras brincadeiras, etc.), pois na brincadeira a criança mostra como vê o mundo. Objetivos

Respeitar e cuidar dos objetos dos colegas assim como do seu. Interagir com os colegas demonstrando solidariedade e cooperação. Demonstrar independência propiciando momentos para que a criança tome

decisões (na brincadeira). Desenvolver o senso de responsabilidade pelos seus pertences. Ampliar o repertório de brinquedos e brincadeiras.

Orientações didáticas

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Tendo conhecimento de que existe em nossa comunidade a cultura de que “sexta-feira é o dia do brinquedo na escola”, o grupo de docentes avalia que esta atividade deve permanecer neste dia da semana.

Cada professor deve determinar um momento dentro da sua rotina, que acredita ser mais adequado, em que as crianças irão brincar com o brinquedo trazido de casa.

O professor deve realizar combinados com as famílias e as crianças para o sucesso da proposta, tais como os brinquedos adequados e os que não devem ser enviados (bola, armas, espadas, eletrônicos: tabletes, celular, ou brinquedos que ofereçam perigo – pontiagudos ou cortantes), sendo necessária a identificação com o nome da criança no brinquedo.

O professor deve apresentar a proposta desta atividade em reunião de pais, explicando o objetivo e a importância deste momento.

O professor iniciará a proposta no momento em que avaliar como adequado à sua turma.

Quando a criança não traz o brinquedo, o professor oferece o brinquedo da escola. Projeto – Infantil III

Projeto: “Conhecendo e experimentando o mundo”

Professoras: Carolina, Andreia, Vanessa, Edna e Janaina

Duração: Todo ano letivo (2017) Justificativa O desenvolvimento da criança na Educação Infantil depende das oportunidades de aprendizagens oferecidas pelo mundo que as cerca. Oferecer diferentes materiais a criança é uma maneira de ampliar a capacidade de expressão dela e contemplar as inúmeras possibilidades de experiências que se apresentam diante das atividades que envolvem os sentidos. Sendo assim, pensamos num projeto que proporcione à criança um mundo de exploração e experiências, por meio das sensações, ampliando sua capacidade de expressão. Objetivo Geral - Proporcionar o desenvolvimento das expressões e dos sentidos por meio de atividades lúdicas e da experimentação de diversos materiais. Objetivos específicos - Estimular o autoconhecimento; - Incentivá-los a perceber a funcionalidade de cada órgão dos sentidos; - Identificar os órgãos sensoriais; - Estimular a exploração de objetos, alimentos, estruturas, superfícies e outros, por meio dos órgãos dos sentidos; - Explorar diferentes materiais observando as suas características, propriedades e possibilidades de manuseio; - Observar as reações das crianças em cada estimulação do tato, paladar, olfato, visão e audição; - Expressar desejos, sensações e sentimentos;

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- Participar das rodas de conversa manifestando opiniões e compartilhando ideias; - Expressar-se através de desenhos e outras artes plásticas (avançar no percurso gráfico e criador); - Oportunizar o contato e apreciação de produções artísticas para exploração de cores, linhas, formas, texturas, dimensões etc; - Estabelecer relações entre o real e o imaginário; - Explorar o corpo para desenvolver capacidades posturais, motoras e movimentos diversos, de acordo com os desafios propostos; - Ampliar gradualmente o conhecimento do seu corpo, a fim de aperfeiçoar seus recursos de deslocamento e ajustar suas habilidades motoras; - Deslocar-se com segurança e destreza no espaço, desenvolvendo atitudes de confiança em suas próprias capacidades motoras; - Participar de diferentes propostas de experiências envolvendo os diversos eixos, como: exploração de objetos e brincadeiras, linguagens e formas de expressão, desafios corporais, exploração do ambiente, identidade e autonomia, linguagem plástica e musical. Desenvolvimento das etapas - Faremos o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos acerca de como podemos conhecer o mundo que nos cerca. - Planejar as propostas a partir das áreas de conhecimento, de acordo com a realidade e necessidade da turma. Produto final - Elaboração de um livro contendo diversos registros da criança acerca dos conhecimentos adquiridos por meio das experiências, no qual será compartilhado com a turma e com a família. Avaliação

A avaliação será realizada durante todo o processo, considerando o interesse da criança pelo assunto trabalhado, sua participação e envolvimento nas diferentes situações propostas, interação e reflexão em grupo, compreensão da temática por meio da expressão de suas ideias, sentimentos, observações, hipóteses e conclusões.

Projeto - Infantil IV

PROJETO COLEÇÃO DE TAMPINHAS - TURMAS : INFANTIL IV

MATEMÁTICA E ARTE JUSTIFICATIVA

Crianças selecionam e juntam objetos naturalmente, a partir disso, estabelecer uma coleção coletiva de determinado objeto, no caso tampas. È uma atividade significativa que proporcionará momentos ricos de aprendizagens. Também proporcionará o envolvimento das famílias, que participarão na seleção, higienização e envio para a coleção. Essa atividade integrará varias áreas de conhecimentos como: estudo do meio na questão da reutilização e aproveitamento do material; a matemática na exploração de atributos, contagem e artes que envolverá a criatividade . OBJETIVOS -explorar formas, cores, tamanhos e quantidades; - desenvolver a capacidade de observação, atenção e raciocínio;

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- reutilizar e reaproveitar materiais; CONTEÚDOS - contagem; - cores, formas, grandezas, e quantificação; - compreender a sustentabilidade e sua importância. ETAPAS: - Coleção, explicar o projeto para os alunos. -conversar em reunião com os pais sobre a atividade e a importância da participação da família, - exploração livre do material, brincar e construir, - atividade criativa de construção de figuras, - atividades sistematizadas de analise e classificação do material - separar o material por cores, formas, tamanhos, tipo de produto, objeto que tampa, etc. -contagem e comparação, - confecção de figura num quadro coletivamente, - convidar famílias para construir e criar junto com as crianças. AVALIAÇÃO Será feita ao longo do projeto, observando o cumprimento das etapas pelo aluno, bem como, seu interesse, participação e desempenho. PRODUTO FINAL Oficina com os pais para construção de painel criativo com as tampas.

PROJETO ÁGUA

INFANTIL IV - 2017 - DURAÇÃO - 2 SEMESTRES JUSTIFICATIVA Temos observado que as crianças estão utilizando a água da nossa escola sem nenhuma preocupação com o desperdício. Assim, frente à crise hídrica pela qual estamos passando nos últimos anos, se torna interessante o trabalho com a conscientização do uso racional da água com os nossos alunos para que se tornem agentes multiplicadores do conhecimento e fiscalizadores do uso consciente da água. E para alcançar esse objetivo maior, pensamos que seria importante despertar a curiosidade sobre o assunto através de um estudo mais aprofundado do tema com estratégias dinâmicas que tornarão o tema mais interessante e significativo para as crianças. CONTEÚDOS

Propriedades da água;

Utilidade da água;

Poluição da água;

Utilização racional da água;

Animais aquáticos;

OBJETIVOS

Estimular a formulação de hipóteses;

Identificar as propriedades da água, bem como sua importância para todos os

seres vivos;

Despertar hábitos e atitudes favoráveis à economia no uso da água;

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Conhecer a diversidade de vida que vive na água, e aprofundar o conhecimento do

assunto de maior interesse através de pesquisas.

ETAPAS 1º momento Levantamento de conhecimentos prévios sobre a água;

Apresentação do globo terrestre, com explicação sobre rios e oceanos (agua doce

e salgada);

Pesquisa para aprender sobre o ciclo da água

Experiências com água (formulação de hipóteses, comprovação e texto coletivo).

As experiências serão alternadas com pesquisas em diversas fontes, jornais, revistas,

vídeos;

Levantamento de conhecimentos prévios sobre utilidade da água.

Pesquisas em diversas fontes sobre a utilização e economia de água (pesquisa nos

lares, jornais, músicas, revistas e vídeos);

Maleta literária; cada dia um aluno leva o livro sobre água, a crianças faz uma

ilustração e a família escreve uma atitude que fazem em casa para economizar água;

Escrita coletiva de dicas para economia de água na nossa escola;

Desenhos para ilustrar as dicas;

Escolhas dos desenhos que serão usados para fazer cartazes;

Construção de gráfico com o resultado da votação;

2º momento

Listagem coletiva de animais que vivem na água;

Escolha de um animal que será pesquisado (votação);

Elaboração de um gráfico para verificação do animal mais votado;

Pesquisas sobre o animal;

Elaboração de um texto coletivo.

Finalização do projeto através de um momento de socialização com outras turmas da

escola dos conhecimentos adquiridos durante o processo.

ALGUMAS EXPERIÊCIAS COR E SABOR DA ÁGUA

Sentir diversos cheiros e o cheiro da água. Colocar papel crepom na água para observar que a água fica colorida, mas naturalmente não tem cor. ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA

Transformar água em gelo. Depois observar o gelo derretendo. Ferver a água e observar o vapor para justificar o ciclo da água. FLUTUA OU NÃO FLUTUA?

Observação dos materiais que flutuam na água.

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SUBMARINO Experiência para mostrar como os submarinos flutuam. Material: - 1 copo de água - 1 garrafa de plático transparente com água - 1 tampa de caneta sem furo na ponta - massa para modelar Como fazer: 1. Faça uma bola de massinha.

2. Prenda a massinha na parte debaixo da tampa.

3. Para saber se a tampa da caneta está correta, coloque-a dentro do copo de água(

a tampa deverá flutuar na posição vertical, se necessário coloque mais massinha)

4. Coloque a tampa dentro da garrafa com água e tampe.

O submarino irá flutuar, mas se você apertar os lados da garrafa ele irá descer. Pois a tampinha só flutua quando está cheia de ar. Quando apertamos a garrafa, a água entra dentro da tampinha e comprime o ar, assim ela fica pesada e afunda. A massinha faz o papel dos tanques dos submarinos. Eles enchem o tanque de água e o submarino afunda, eles esvaziam e o submarino sobe. Material complementar: revista recreio, ciência hoje, desenho “ O show da Luna” e outros.

Projeto Literatura de Criança para Criança

Infantil IV B - Terceira vertente: O Livro da Escola

Professora Loraine Alcantara Miranda Infantil IVB (manhã) (28 alunos) Projeto interdisciplinar; duração de um ano letivo para a composição do livro.

1. Justificativa

Este projeto vem sendo desenvolvido desde 2007 e a cada ano em que é aplicado é adequado às novas turmas em relação à duração, ao processo de construção textual e aos temas que serão abordados pelos alunos. Entretanto, há quatro anos sua estrutura segue praticamente com a mesma intencionalidade e com padrões que agora podem ser descritos e esmiuçados.

Conforme este projeto vem amadurecendo, já é possível divisar sua importância e o que fazer a partir dele. A intenção é de que ele não pare, de que continue oportunizando as crianças possibilidades de lidar com sua própria língua e as composições textuais advindas dessas experiências, sejam elas orais e/ou escritas.

Sobre os registros que ficam dessas experiências, com todo o cuidado vêm sendo utilizados pelas turmas seguintes, a intenção é de que alguns deles componham uma prateleira de nossa unidade escolar com a finalidade de que todas as turmas possam acessá-la.

As literaturas básicas e complementares que acompanham o desenvolvimento deste projeto serão explicadas e, ao final, postas em uma lista de referências. A elas venho agregando outras leituras complementares e atualizadas com o passar dos anos.

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2. Objetivo GERAL

-Trabalhar o livro, objeto concreto, para estabelecer relações abstratas de sentido (de significados de textos, de leitura, de escrita).

2.1 Objetivos Específicos

- Manter rotina de trabalho para construções textuais e produções artísticas. - Desenvolver conhecimentos de Oralidade e Letramento. - Expor os trabalhos individuais em galerias visuais para o próprio grupo e cultivar hábitos de apreciação. - Desenvolver senso de coletividade e identidade do grupo. - Organizar o pensamento.

- Estabelecer significações estruturais de textos variados por meio de relações simpráxicas - do livro (físico) construído às ideias. - Localizarmo-nos no espaço-tempo. - Compreensão e produção de textos. - Diversidade de composição textual, situações comunicativas (gêneros textuais).

3. Conteúdos referentes à linguagem (O que tem nesse projeto?)

- Textos orais (listas, votações, diálogos, conversação, causos e outras narrativas orais, organização de rotina de trabalho, jornal, debates, entre outros); - Textos escritos (listas, esquematização de votações e rotina de trabalho, narrativas/ textos construídos por eles, placares, cardápio, rotina de atividades, entre outros); - Produção - como é feito um livro? O que deve haver num livro? (partes constituintes: capa, contracapa, orelhas, sinopse, corpo do livro, textos diversos e complementares: dedicatória, glossário, biografia (sobre o autor), referências); - Posturas de falante e ouvinte (sobre oralidade, entre outras questões, como: respeito aos tópicos e temas em discussão, respeito ao momento de cada um se expressar, etc.); - Postura de leitor (sobre letramento, ser inserido na sociedade leitora e entender a função da escrita, entender que há diversos modos de comunicação, e identificar padrões e situações específicas de escrita); - Criação (textuais e artísticas); - Galeria visual e apreciação; - Identidade pessoal; - Identidade social; - Identidade do grupo; - Reconhecimento e estratégias de leitura (ficha de trabalho, acompanhar e realizar tarefas de quando esteve ausente);

Conteúdos interdisciplinares específicos:

- Procedimentos e usos de materiais diversos oferecidos (papéis, cola, tintas, miçangas, lápis de cor, giz de cera, canetinha, pincéis, tecidos, etc.); - Organização do espaço de trabalho; - Reconhecimento e diferenciação oral e escrita de algarismos; - Usos de números durante a rotina (organização, quantificação);

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- Auxílio aos colegas em dificuldades durante as atividades; - Conferência da ficha de trabalho (próprio nome, foto, páginas a fazer, materiais a usar); - Localizar-se na escola e orientar-se durante comandas (encontrar adultos para auxiliar-nos, levar os textos para funcionários específicos, solicitar materiais para que realizemos a atividade planejada, falar sobre a atividade que está executando, compartilhar com alunos de outras turmas as experiências com as quais esteve envolvido); - Pesquisas sobre questões específicas que surgem durante os textos (por que precisamos ir ao médico?, como é o espaço?, em que planeta vivemos?, o que acontece quando uma pessoa careca vai ao cabeleireiro?, de que uma planta precisa para crescer saudável?, o que é ser chato?, como não ser chato? Entre outras questões sobre assuntos diversos, relacionados a várias áreas do conhecimento); - Invenção de brincadeiras (geradas pelos assuntos das histórias) (brincar de médico, virar um super herói, cuidar de plantas, entre outras).

4. Etapas e avaliação (Como foi feito este projeto e seu funcionamento)

- Primeiro se trata de como sugerir a criação de um livro. Ela não vem à toa e de um lugar aleatório:

O infantil IVB já tinha o hábito de leituras diárias e de ouvir/ver algumas histórias que eram contadas sem livros. Essas leituras acontecem com o ritual completo; há o convite (sobre como apresentamos um livro a eles e instigamos à leitura), depois há especulações (sobre como o livro pode ser, é muito importante saber lidar com a ansiedade), depois lemos (e durante a leitura podemos falar sobre ela, podemos realmente nos embrenhar e ficar totalmente absortos com este momento), por fim, quando concluímos, não deixamos de avaliar. Esta é uma tarefa que não pode faltar. Mesmo que não haja respostas por parte deles, é sempre muito importante perguntar... “este livro foi bom?”, “O que será que você mais gostou dele?”, “e o que não foi legal?”, “O que poderia ser diferente?”, entre outras.

Somado a isso, grande parte da turma trouxe a bagagem do ano anterior do projeto “O Livro dos Monstros”, portanto, já estavam familiarizados também com o processo de registro e de construção de um livro.

A minha sugestão foi a de registrarmos não apenas as histórias, mas tudo o que nos parecesse interessante durante a escola: pesquisas, brincadeiras, jogos, ideias, acontecimentos para, no fim do ano, termos um livro sobre a escola. As crianças gostaram muito da ideia e então realizamos o primeiro registro. Assim foi o nosso começo neste ano.

- Depois, foi preciso estabelecer uma rotina de trabalho que funcionasse bem

(interessante, significativa, produtiva, construtora de ideias e hábitos, criativa, acessível e

nunca ditadora, reflexiva...):

Cada vez que noto algo que afeta a turma em geral e que possa render um bom trabalho de reflexão/criação, proponho uma roda. É nesta roda que debatemos as ideias e realizamos os registros. Elas acontecem de acordo com as experiências concretas.

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- Durante todo o processo de construção, realizamos reflexões acerca do andamento da

atividade (avaliação):

Importante, pois eles são interessados e necessitam também fazer seus feedbacks para que a atividade seja sempre significativa e prazerosa... o tempo todo nos monitoramos com questões sobre o andamento do projeto “o que vocês acham de escrevermos sobre isso?”, “como acham que devemos pintar?”, “Está legal assim?”, “Que tal ser a gente parar agora e deixar pra resolver isso noutro dia?”, “Acho que hoje não está sendo legal, é melhor que a gente pare, vocês acham isso também?”. Assim como eles me fornecem seus feedbacks, notem que também estou sempre verificando suas participações e procurando que os momentos das atividades sejam os melhores possíveis e não apenas para cumprir com o objetivo de concluir o livro.

A avaliação também é importante para que a rotina seja flexível e os acolha em suas necessidades, bem como as próprias atividades de produção de texto sejam cada vez mais desafiadoras e interessantes. - Por fim, após a construção coletiva, retomaremos os trabalhos individuais. Com as fichas de conferências, cada criança se tornará responsável por preencher seus próprios livros.

5. Referências CADEMARTORI, Lígia. O que é literatura infantil. São Paulo. Editora Brasiliense, 1987, 3ª reimpressão. (coleção primeiros passos) *aspectos históricos, definição e questionamentos sobre Literatrura Infantil. CÂMARA JR, Joaquim Mattoso. Dicionário de filologia e gramática referente à língua portuguesa. 2ª ed. Ref. Rio de Janeiro/São Paulo, J. Ozon Editor, 1964. *sobre contexto e sua importância. CAMPBELL, Joseph. O Herói de Mil Faces. São Paulo, Editora Cultrix/Pensamento, 1995. *sobre estrutura de sentido presente em narrativas em geral desde os mitos. GALEMBECK, Paulo de Tarso. A linguística textual e seus mais recentes avanços. Cadernos do CNLF (CiFEFil), Rio de Janeiro, v. IX, n.04, p. 65-75, 2005. Disponível em < http://www.filologia.org.br/ixcnlf/5/06.htm > acesso em: 19 set. 2016. *sobre o texto, unidade. GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas, a teoria na prática. Porto Alegre, 2000. HOUAISS, Antonio. Dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro, Objetiva, 2001. *sobre a Língua e a gênese da palavra. _______. O que é língua. São Paulo, Editora Brasiliense, 1990. (coleção primeiros passos) *sobre a Língua, sua definição e importância. Língua e cultura. JAKOBSON, Roman. Linguística e Comunicação. São Paulo. Cultrix, 2005. *Dois artigos: “Linguística e teoria da comunicação” e “À procura da essência da linguagem”, sobre como determinamos uma estrutura na língua e trabalhamos com imagens e significados associados (visão Linguística). LURIA, Alexandr Romanovich. Pensamento e Linguagem: As últimas conferências de Luria. Porto Alegre, Artes Médicas, 1986. Título original: Iasik & Sosnarie. 2ª reimpressão, 2001. *sobre a relação entre palavra e pensamento. Palavra célula do pensamento, responsável por organizar e manipular o mundo real duplicado virtualmente na mente. Sobre diferenças entre animais e o homem e a gênese da palavra. MIRANDA, Loraine A. Estruturas Textuais e o Ensino de Literatura para Crianças. CUFSA, Santo André, 2011. *a pesquisa por trás deste projeto. PAIVA, Silvia Cristina F. & OLIVEIRA, Ana Arlinda. A literatura infantil no processo de formação do leitor. In: Cadernos da Pedagogia. São Carlos, ano 4, v.4 n.7, p.22-36, jan-jun. 2010. Disponível em: < http://www.cadernosdapedagogia.ufscar.br/index.php/cp/article/viewFile/175/101 > acesso em: 19 set. 2016. *sobre a importância da (e o modo de lidar com a) Literatura diante de crianças. VAN DIJK, Teun A..Cognição, discurso e interpretação. São Paulo. Contexto, 2004. 6ª edição, Caminhos da Linguística. (org. Ingedore V. Koch) *sobre teoria e análise do discurso e do texto. Problemas ligados à compreensão e construção do texto, entre outros, e modelo estratégico de processamento de discurso. Sobre símbolos, arquétipos, inconsciente coletivo - Carl JUNG https://pt.wikipedia.org/wiki/Inconsciente_coletivo, https://pt.wikipedia.org/wiki/Arqu%C3%A9tipo e https://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Gustav_Jung, acessos em: 29 set. 2016.

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Breve explicação sobre Inteligências Múltiplas - Howard GARDNER: https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncias_m%C3%BAltiplas, acesso em: 19 set. 2016. Breve explicação sobre Inteligência Emocional – assunto, vários autores: https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_emocional, acesso em: 19 set. 2016. Breve explicação sobre Plasticidade neuronal – Dr. Drauzio Varella e Dr. Claudio Guimarães dos Santos: http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/plasticidade-neuronal/ , acesso em: 29 set. 2016. Breve explicação sobre Plasticidade neuronal / Neuroplasticidade – assunto: https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroplasticidade, acesso em: 29 set. 2016.

Projeto Infantil V

PROJETO: O ambiente através da arte de Reynaldo Berto TURMAS: Infantil V – manhã e tarde PROFESSORAS: Luciane, Elaine, Tania, Tatiana, Lidiane, Patricia H. e Liliane DURAÇÃO: Anual ÁREA: Arte e Ciências Naturais

Justificativa: Reynaldo Berto é um pintor que retrata aspectos da realidade urbana, também vivenciados pelos alunos em seus cotidianos, como o trânsito, as enchentes e a poluição. Além disso, é um artista brasileiro e contemporâneo, o que é importante para as crianças aprenderem que retratar o cotidiano é uma forma de arte; e também uma possibilidade de explorar e ampliar o repertório dos alunos do ponto de vista das formas e cores. Conteúdos

Elementos da linguagem visual: composição, forma, luz, cor, textura, linha, volume, ponto.

Criação de desenhos, pinturas, esculturas, construções, colagens, etc. Observação, narração, descrição e interpretação por meio de leituras das obras de

arte do pintor, relacionando aos aspectos urbanos. Exploração de diversos meios, suportes, objetos e instrumentos. Biografia do artista. Educação no trânsito.

Objetivos

Valorizar suas produções e as dos colegas. Entrar em contato com os elementos da linguagem visual. Conhecer e comparar diferentes modalidades artísticas (desenho, pintura,

colagem, etc.). Conhecer a história do artista Reynaldo Berto e suas obras. Identificar o ambiente em que está inserido. Conscientizar as crianças sobre a importância de conhecer e respeitar as regras de

trânsito através de diferentes linguagens ajustadas as situações do cotidiano de forma lúdica e prazerosa.

Etapas Roda para apreciação das obras e apresentação do artista. Selecionar as obras preferidas pela turma. Escolher uma obra para reproduzir (releitura). Leitura da biografia do pintor.

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Assistir a animação (vídeo) sobre a vida de Reynaldo Berto. Reproduzir as obras usando diferentes modalidades artísticas e em objetos que

possam ser usados para revitalizar o ambiente escolar. Conversa informativa sobre o cotidiano do trânsito. Conhecer os diferentes meios de transporte. Visita ao Centro de Reflexão de Trânsito.

Avaliação Observar se a criança identifica as características das obras do pintor estudado. Observar se a criança valoriza as produções artísticas através da vivência de

diferentes modalidades artísticas. Produto Final

Exposição dos trabalhos. Confecção de objetos ilustrados com base na obra do artista.

4. Estudo do Meio

O estudo do meio é oferecido a todas as turmas, de acordo com o Projeto que a professora está desenvolvendo com a classe, ampliando seu universo cultural.

Estas ações são custeadas pelo repasse de verbas à APM, nos casos de necessidade de ingresso e transporte. Temos a possibilidade de contar com o KIT lanche que é oferecido gratuitamente pela seção de Alimentação Escolar da SecretariA DE Educação (SE). As crianças poderão participar do estudo do meio mediante autorização assinada pelo responsável enviada via agenda, até um dia antes da data a ser realizado.

As atividades de estudo do meio podem ser proporcionadas também à Equipe Escolar. Nosso objetivo é realizar a visita com monitoramento, pretendemos ofertar uma ação formativa visando investimento na qualificação da ação educativa do profissional, além da pesquisa e ampliação dos conhecimentos sobre a temática tratada e/ou levantamento de possibilidades de estudo do meio com a classe.

Cronograma Previsto

TURMA LOCAL DATA PREVISTA LOCAL DATA PREVISTA INFANTIL III

A, B, C, D, E, F Tour pelo bairro

no carro do Bombeiro

Maio Parque Municipal Salvador Arena

2º semestre

TURMA LOCAL DATA PREVISTA LOCAL DATA PREVISTA INFANTIL IV A,C,D,E,F,G

Tour pelo bairro no carro do

Maio Parque Estoril 2º semestre

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Bombeiro

INFANTIL IV B manhã

Tour pelo bairro no carro do Bombeiro

Maio Parque Jardim Botânico

2º semestre

TURMA LOCAL DATA PREVISTA LOCAL DATA PREVISTA INFANTIL V

A, B,C,D,E, F,G Tour pelo bairro no carro do Bombeiro

Maio Centro de Reflexão do

Transito - CRT

2º semestre

LOCAL DATA PREVISTA

Equipe Escolar

Pinacoteca de São Bernardo do Campo

1º semestre

5. Rotina

Adaptação O Período de Adaptação é considerado pela unidade escolar de suma importância, pois ele sistematiza a forma como as crianças terão sua visão quanto ao espaço escolar, aos adultos que com ela conviverão, assim como com as outras crianças. As crianças, mas não somente elas devem ter este período de adaptação, incluímos também os Professores e as Famílias.

O Período de Adaptação é planejado pela unidade escolar levando em consideração as crianças, bem como suas famílias. A escola procura com suas atividades criar vínculos com ambos, dar confiança tanto às famílias quanto às crianças, gerando ambiente propício para que retornem sem medo, com segurança e alegria ao ambiente novo. Quando a criança já frequenta a escola, sua recepção é da mesma forma, levando em consideração um novo inicio para ela, caso lide com segurança este reinício passa a ser uma colaboradora com os demais colegas iniciantes. As reuniões com Pais ou Responsáveis no início do ano letivo têm como ênfase discutir com as famílias o que vem a ser a adaptação das crianças ao ambiente escolar, conversar sobre a necessidade e importância deste período. As atividades planejadas para o período de adaptação são: * individuais: onde cada professora planeja uma atividade com a classe que irá receber criando desde o inicio o vínculo e situa a criança sobre a escola, e sua referência como professora; * coletivas: para que as crianças possam compreender o movimento da escola como um todo, conhecer o espaço físico, ver outras crianças e amiguinhos, enfim socializar-se. Estes momentos são planejados pelos professores que contam com a colaboração da equipe escolar, para que todos possam participar do período de adaptação, para que as crianças e familiares possam ter o acolhimento adequado.

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Estrutura e Planejamento para o Período de Adaptação O período de adaptação é planejado de acordo com as orientações dadas pela

Secretaria de Educação no início de cada ano letivo. Há possibilidade da flexibilização nos horários de atendimento, como a redução da carga horária para 2 horas de permanência das crianças na escola, durante o período.

O período de adaptação na escola é um momento de transição em que a criança está se habituando à nova rotina longe dos familiares que tem como referência.

Na unidade escolar, nos organizamos neste período dividindo o total de turmas em dois períodos. Desta maneira, garantimos que os professores permaneçam em duplas, realizem o atendimento a demanda, buscando transmitir segurança à criança, sem forçar uma relação que está sendo criada. No primeiro dia de aula o professor planeja atividades para acolher a sua turma e os familiares acompanhantes. As atividades para o período de adaptação são preferencialmente lúdicas (com brinquedos, brincadeiras, histórias, etc.), com apresentação do grupo, dos espaços da escola, funcionários. Este planejamento deve contemplar as horas de permanência da criança na escola. O período de adaptação, portanto, tem como principal objetivo acolher as crianças e as famílias dando-lhes segurança sobre este novo ambiente, onde gradativamente as crianças irão perceber sua rotina, internalizando-a em sua própria organização e sentindo-se mais seguras. Em nossa unidade escolar há necessidade de planejar a rotina através de horários no período de adaptação, para que sejam garantidas as crianças a utilização dos espaços coletivos em virtude da redução do tempo de permanência na escola e do número de turmas a serem atendidas, assim como se procede no período regular das aulas. Neste período os pais e/ou responsáveis podem entrar e levar seus filhos até a sala de aula, e ainda, optar em permanecer e acompanhar as atividades com seus filhos, principalmente aqueles que apresentaram algum tipo de rejeição à permanência como o choro.

A equipe docente, diante das avaliações de anos anteriores, concordou que não havia necessidade das crianças em trazer suas mochilas, visto o tempo reduzido, as novas experiências e até mesmo a necessidade de cuidar de seus pertences, acaba gerando mais ansiedade. A mochila entraria como procedimento de uso quando o horário regular fosse cumprido. Não foi impossibilitado, no entanto, que as crianças que tivessem vontade, pudessem trazer. Considerando as crianças que entram na unidade escolar durante o ano letivo, seja por matrícula nova ou por transferência, também são levadas em consideração para que possam se adaptar, caso a criança apresente a necessidade, os horários e os procedimentos do início do ano letivo são considerados para a adaptação da criança.

Organização da Rotina A escola atende 10 turmas no período da manhã e 10 turmas no período da tarde. A rotina em nossa unidade escolar tem uma ligação muito forte com a estrutura temporal de utilização dos espaços, dado o número de turmas que nossa unidade escolar atende, ou seja, o número de turmas formado ultrapassa a acomodação física do prédio, nos espaços alternativos. Por isso é necessária a organização desta rotina através de horários, que são elaborados para os professores. A unidade escolar entende que a rotina é necessária para que a criança construa o sentido de constância e regularidade, podendo prever as ações do seu dia sentindo-se segura dentro do espaço escolar. A rotina é planejada pelo professor com ações

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educativas mediadas e avaliadas, incluindo os cuidados. Mas em nossa unidade escolar o sistema de horários, ocupação física e rodízio do espaço ainda comprometem muito a qualidade do trabalho pedagógico.

O número de crianças por sala na unidade escolar atende a Resolução da Secretaria de Educação (SE) de São Bernardo do Campo, e prevê reduções para as turmas com casos de inclusão, sendo:

32 crianças para classes de Infantil IV e V. 28 crianças para classes de Infantil III. 23 crianças para classes de Infantil III, com inclusão - facultada à autorização do

Departamento de Ações Educacionais. 27 crianças para classes de Infantil IV e V, com inclusão - facultada à autorização

do Departamento de Ações Educacionais. Combinados com a Equipe Docente

Em reunião com a equipe docente foi realizada a discussão em relação à combinados necessários para o uso dos espaços e materiais coletivos. Faz-se necessário revisitar, discutir e reorganizar e/ou ampliar os mesmos a cada ano letivo.

Prever no planejamento das atividades a organização e a reorganização de materiais e espaços utilizados pedindo auxílio quando necessário, ao pessoal responsável pelos espaços, para que não haja atraso na utilização por outros professores, comprometendo o andamento e a qualidade das atividades na rotina planejada.

Acompanhar sua classe em todo o espaço escolar, já que todos os momentos fazem parte da aprendizagem das crianças. Além disso, os procedimentos de utilização de materiais e dos espaços são conteúdos de aprendizado constante pelas crianças e adultos.

Os professores têm acesso a todos os materiais e recursos pedagógicos que ficam disponíveis na escola para o trabalho pedagógico, devendo ter consciência que é necessário seu zelo e conservação por se tratar de material de uso coletivo.

Material de uso para a brincadeira simbólica:

Está disponível no almoxarifado para uso: caixa com fantasias infantis, caixa com materiais simbólicos diversos e um espaço adaptado no palco com a “casinha” para as crianças brincarem.

Através da brincadeira simbólica, a criança exercita sua capacidade de pensar e representar simbolicamente as suas ações. Ela cria um mundo imaginário onde representa seus sentimentos em relação a vida real e dessa forma, consegue exprimir através do brincar o que ainda não consegue por palavras. Este tipo de brincadeira implica em negociação entre as crianças, brincar com o outro, acordar papéis e ações entre os envolvidos, proporcionando a aquisição de novas competências.

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Atividade de Intersalas:

Momento importante de interação, desenvolvimento da independência e troca entre crianças de diferentes faixas etárias. As propostas são variadas e as crianças podem escolher a que mais lhe agradar.

Livros, CDs e DVDs:

O professor ao utilizar os materiais acima, deverá anotar seu nome em caderno específico durante o uso.

Uso de jogos e materiais para atividades de Corpo e Movimento:

O professor tem o material disponibilizado para este momento em espaços externos da escola como no almoxarifado.

Parque:

O professor poderá utilizar o parque juntamente com outra professora em seus respectivos horários, onde cada professor é responsável pela observação, cuidados, orientações e intervenções junto a sua turma e às crianças que estejam brincando no espaço.

Tanque de Areia:

O professor utilizará este espaço individualmente com sua turma. O professor é responsável pela observação, cuidados, orientações e intervenções junto às crianças que estejam brincando. Os brinquedos de areia utilizados deverão ser recolhidos após sua utilização, garantindo sua conservação e manutenção, para que se evite a dispersão dos mesmos pelos espaços externos do tanque.

Quadra:

Na rotina diária da classe está garantido o uso do espaço no momento da atividade de Corpo e Movimento, mas poderá ser utilizado em horário vago, se necessário.

Atividade com Cavaletes:

Na rotina mensal do professor está garantido um horário para o desenvolvimento de atividades em Arte, utilizando o espaço adaptado no salão com os cavaletes.

Combinados com a Equipe Escolar

Em reunião com toda a equipe escolar foi realizada a discussão em relação aos combinados para o uso dos espaços coletivos e sua relação com a criança enquanto funcionário e educador no espaço escolar. Faz-se necessário revisitar, discutir e reorganizar e/ou ampliar os mesmos a cada ano letivo.

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Executar suas funções dentro dos horários da rotina, para que todos possam com tranquilidade efetivar as atividades com as crianças.

Participar das Reuniões Pedagógicas.

Auxiliar e orientar os alunos no dia-a-dia da rotina escolar.

Colaborar para que não ocorra o desperdício de água, energia e materiais, mantendo torneiras fechadas quando não estão sendo utilizadas, as luzes dos ambientes apagadas quando não estão em uso, os ventiladores desligados quando não houver necessidade de utilização dos mesmos.

Auxiliar os alunos quanto aos procedimentos no momento de alimentação/lanche, que prevê que as crianças possam servir-se da quantidade adequada de alimentos que desejam consumir evitando o desperdício e a produção de lixo e possibilitando a independência das crianças.

Promover a Inclusão de crianças deficientes, através da acessibilidade das áreas externas, dos ambientes internos adaptados, bem como equipamentos, brinquedos e materiais de acordo com as necessidades específicas dos alunos.

Considerar os espaços dos HTPC’s e Reuniões Pedagógicas momentos de formação coletiva e trocas de experiências relacionadas a questões pedagógicas e necessidades formativas.

Assuntos relacionados ao coletivo escolar serão tratados com a participação de todos, e assuntos individuais em espaços individuais de Formação.

As decisões que envolvem o coletivo escolar, deverão ser tomadas com a participação ou representação de todos os segmentos.

No ano letivo de 2012 iniciou-se a prática de uma saída pedagógica com a equipe escolar pelo entorno da escola, visando um estudo de campo com focos de observação para conhecer a realidade da comunidade em que a escola está inserida. Atualmente, esta saída é realizada com profissionais novos que venham compor a Equipe Escolar.

Atividade diversificada Pensando em um planejamento que contemple as reais necessidades das

crianças, partimos das principais questões que dão base a uma prática pedagógica que corresponda a tais perspectivas:

O que? Atividades diversificadas. A atividade diversificada possibilita as crianças aprenderem: socialização,

interação, a fazer escolhas (parcerias/brinquedos), situar no tempo/espaço, organização, resolução de conflitos, descobrir atividades novas, ampliar repertório de brincadeiras, simular situações do cotidiano, valorização e cuidados com os materiais.

Para quem? Alunos. É garantido aos alunos diariamente um horário destinado à atividade diversificada. A atividade diversificada favorece aos alunos escolhas e tomadas de decisões com

autonomia, desenvolvimento da oralidade, troca de experiências. Para que? Possibilitar aos alunos realizar escolhas, satisfazerem necessidades e

interesses, controlar o tempo em que querem permanecer em cada atividade, tomar decisões e resolver conflitos.

Na atividade diversificada podem ser oferecidos: jogos simbólicos, situações de faz de conta, jogos de mesa, letras móveis, massa de modelar, fantoches, fantasias, recorte, carimbos, livros, pintura, mesa do bate-papo, etc.

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Como? Organização de cantos pelo educador para atividades de arte, leitura, jogos, música entre outros.

Destacamos ainda que este momento da rotina propicia para o aluno vivenciar escolhas de diferentes possibilidades de organização de materiais. Além disso, é um importante momento de interação, onde tanto as preferências quanto conflitos são colocados em questão.

Para o professor é um momento que pode ser utilizado para intervenções, observações, relacionadas à necessidade de aprendizagem de determinadas crianças.

Higiene pessoal

As aprendizagens relacionadas à higiene são pertencentes à rotina, pois as crianças precisam desenvolver hábitos e manter atitudes de higiene consigo mesmas e no ambiente.

Diante da idade dos alunos da Educação Infantil é necessária a orientação do professor que deverá trabalhar diretamente na atitude dos alunos e indiretamente através de leituras, músicas e conversas a respeito destes temas, visando a compreensão por parte das crianças sobre a importância da higiene pessoal.

Roda de conversa

Procurando atender a diferentes objetivos, são abordados diversos temas nas rodas de conversa, de acordo com a necessidade de cada turma.

Nos momentos de roda o educador vai fazendo colocações que contribuem para a construção de conhecimentos a respeito de uma variedade de conteúdos e para o desenvolvimento das diferentes capacidades.

Fazemos as rodas de conversa com o objetivo de: - desenvolver a oralidade; - socializar conhecimentos; - conhecer melhor a si e aos outros; - abordar assuntos de interesse do grupo, - expressar o que pensa, argumentar e confrontar ideias.

Hora da História

Em nossa rotina realizamos a hora da história diariamente, buscando contemplar diversos portadores e gêneros literários. Grande parte das historias contadas são selecionadas pelos professores, porém não deixamos de valorizar preferências, escolhas e vivencias dos alunos.

Não limitamos a hora da história ao espaço da sala de aula, exploramos também outros locais como gramado, tanque de areia, quadra, entre outros.

Este momento é sempre previamente planejado, para garantir um bom desenvolvimento da atividade e para a

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seleção de materiais que poderão ser utilizados (fantoches, dedoches, teatro de sombras, reconto, etc).

Por meio da contação de histórias podemos enriquecer as experiências infantis, desenvolvendo diversas formas de linguagem, ampliando o vocabulário e oportunizando vivenciar o imaginário.

As histórias na educação infantil são fundamentais na formação educacional da criança, em especial no inicio da escolaridade, pois se trata de um momento mágico na vida da criança.

Em nossa escola realizamos a Biblioteca Circulante: atividade em que semanalmente as crianças escolhem um livro para ser compartilhado com a família em casa.

Alimentação Escolar

O momento de alimentação também faz parte do processo educativo, do cuidar e educar. Pensar em alimentação é ir além do ato de ingerir o alimento. Ao propor o momento de alimentação no ambiente escolar é necessário considerar os hábitos de cada criança, oportunizando conhecer o novo – novos sabores, utilização de diferentes utensílios, tornando a ocasião agradável e prazerosa à criança.

Toda equipe escolar se vê responsável por orientar as crianças quanto aos procedimentos necessários, num ambiente organizado, e com mobiliário adequado à faixa etária, respeitando o ritmo de cada criança.

Seguimos o cardápio mensal fornecido pela Seção de Alimentação Escolar da Prefeitura do município, atendendo as especificações nutricionais das diferentes faixas etárias e, no caso da criança que apresente alguma restrição alimentar, é possível oferecer cardápio diferenciado.

Para que as famílias acompanhem a alimentação escolar da criança, a escola envia antecipadamente o cardápio mensal a ser oferecido.

6. Avaliação

Das Aprendizagens do Aluno

A Avaliação em nossa unidade escolar segue os critérios estabelecidos no Regimento Escolar Único para as Escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental, Capítulo IV – Do Sistema de Avaliação. No planejamento, a avaliação deve estar prevista pelo professor, que poderá fazer uso de instrumentos metodológicos como a observação e o registro, para que possa refletir e promover os encaminhamentos necessários em seu planejamento e replanejamento, visando a aprendizagem da criança com um acompanhamento sistematizado.

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A unidade escolar tem como proposta o Portfólio – arquivo anual, processual, onde deve conter atividades e registros individuais sobre o aluno, para que o professor possa acompanhar o seu desenvolvimento, o qual é compartilhado com as crianças e com as famílias. Este processo por si faz a criança refletir acerca das suas aprendizagens – Auto Avaliação - e às famílias compreender o trabalho pedagógico da escola e acompanhar também o desenvolvimento dos filhos. Esse acompanhamento sistematizado auxilia o professor no seu ato de planejar, replanejar, as intervenções necessárias com a criança, além de ser um subsídio para a escrita dos relatórios coletivos e individuais. Este portfólio é entregue às famílias no final do ano. Cabe ao professor a escrita de dois relatórios sobre o acompanhamento do grupo-classe, com periodicidade semestral, em relação ao trabalho pedagógico proposto e dois relatórios individuais sobre a aprendizagem individual da criança. Ao final do ano letivo, os relatórios individuais das crianças que permanecem na unidade escolar, ficam arquivados para serem entregues ao professor do próximo ano; já os alunos que forem encaminhados ao Ensino Fundamental, os relatórios seguem para a escola do encaminhamento, aos cuidados da equipe gestora. Os relatórios do grupo-classe ficam arquivados na unidade escolar, no portifólio, respectivo ao nome do professor. Ambos são subsídios para a equipe gestora acompanhar o trabalho do professor, articulado com intervenções pedagógicas necessárias e formação. Para quem escrevemos os relatórios?

De aprendizagens do grupo: primeiramente para a própria professora, enquanto instrumento de reflexão, e para todos os envolvidos com a aprendizagem da classe.

De aprendizagens da criança: para o próprio professor, e todos os envolvidos com a aprendizagem da criança.

Não existe um formato único para estes instrumentos de avaliação. Cabe a cada

educador elaborá-lo, mencionando as atividades propostas, suas intervenções, as dificuldades e os avanços alcançados pela classe/criança ao longo do processo de aprendizagem. Fotos, produções, recortes de falas e outros registros podem compor o documento.

Os relatórios podem ser elaborados nos momento de HTPC, HTP e HTPL (horário de trabalho pedagógico livre). O acompanhamento da escrita e leitura deste documento é realizado pela Equipe Gestora.

Segundo a Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009 que fixa as diretrizes curriculares para a educação infantil :

(...) art. 10 - As instituições de educação infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo: I. A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano;

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II. Utilização de múltiplos registros, realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns, etc.) III. A continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/ instituição de educação infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/ensino fundamental); IV. Documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na educação infantil; V. A não retenção das crianças na educação infantil.

Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos Planejamento, Registro e Organização dos Registros No início do ano letivo os professores observam e fazem o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos para a elaboração do planejamento. Após este período, os professores se reúnem de acordo com a faixa etária que atuam para planejar as atividades, projetos, sequências de atividades que irão trabalhar com a classe ao longo do ano. Estas discussões são feitas nos momentos de HTPC e Reuniões Pedagógicas, acompanhadas pela Equipe Gestora. Todos os professores entregam o planejamento e socializam entre a Equipe Docente, a Equipe Gestora acompanha este processo, realiza devolutivas aos professores e acompanha o desenvolvimento deste planejamento ao longo do ano letivo, através de observações durante a realização das propostas, acompanhamento do Plano de Ação e atendimento individual aos professores. Os professores utilizam como instrumento de registro da rotina, um Caderno de Planejamento elaborado pela equipe docente e Equipe Gestora. Atendimento Individual Faz parte da formação continuada o acompanhamento individual aos professores.

O foco destes atendimentos dependerá da necessidade formativa do professor ou da intencionalidade da Equipe Gestora diante de uma necessidade pontual. Esta ação resultará de observações, acompanhamento ao planejamento, atividades realizadas, relatórios e registros.

7. AEE – Atendimento Educacional Especializado

O Atendimento Educacional Especializado é um dos “recursos de apoio para

eliminação de barreiras, tendo como objetivo fortalecer o processo de inclusão, apoiando o desenvolvimento do aluno com deficiência e altas habilidades/ superdotação”, documento orientador da Secretaria de Educação.

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O atendimento acontece no período da manhã, às segundas-feiras, é realizado pela profissional Zilma. No período da tarde, o atendimento é realizado pela profissional Roberta às quartas e sextas -feiras.

Os atendimentos tem caráter colaborativo com a professora da turma na qual a criança está inserida, definindo estratégias pedagógicas que favoreçam o desenvolvimento do aluno e sua interação no grupo, entre outras ações que promovam a educação inclusiva.

O atendimento será composto por observação da rotina escolar seguido por devolutiva a ser realizada entre professora do AEE, a professora da turma e a Coordenadora Pedagógica, além de ter sua periodicidade definida de acordo com as especificidades/necessidades da criança.

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VI - CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO

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VII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Proposta Curricular de São Bernardo do Campo.

Referencial Curricular Nacional – Educação Infantil – MEC.

Critérios para um Atendimento em Creches que respeite os Direitos Fundamentais das Crianças – MEC.

Indicadores da Qualidade na Educação Infantil –MEC.

Ensino Fundamental de Nove Anos – Orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade – MEC.

ECA-Estatuto da Criança e Adolescente.

VIII - ANEXOS

Recursos disponíveis – Materiais

Todo material e equipamentos da escola utilizados pelas crianças e professoras, há alguns anos vem sendo adquirido o pela Associação de Pais e Mestres – APM – mediante a verba destinada e de acordo com o Plano de Trabalho Anual, depois de discutidas as necessidades em reuniões com os professores, a própria APM e Conselho de Escola. Anteriormente, todo material adquirido era proveniente de promoções da APM, para arrecadar a verba necessária para tais aquisições. A unidade escolar possui grande variedade de brinquedos de montar, quebra-cabeças, jogos diversos que contribuem para o trabalho nas áreas de conhecimento – língua portuguesa, matemática, ciências, - que podem ser levados a sala de aula pelos professores, de acordo com seu trabalho pedagógico planejado. Para atividades de corpo e movimento há disponível: banco sueco, plinto, arcos, cordas, cones, colchonetes, kits para circuito motor e de trânsito. Para as atividades na área de música dispomos de bandinha com vários instrumentos, cocos e guizos. A escola dispõe de um CD player para cada sala de aula. Para as atividades de Arte, possuímos variedade de material para trabalhar com as diversas linguagens, tintas, pincéis sucatas, papéis, massa de modelar, madeira, areia colorida, palitos, cola, tela para reciclagem de papel, cavaletes, etc. O material pode ser retirado pelos professores quando necessitarem fazer atividades na sala de aula também. Todas as salas de aula possuem 8 mesas de 4 lugares com cadeiras, uma lousa de parede, dois murais, ventiladores, um armário para cada professor, onde é guardado o material escolar dos alunos e os da professora, e um armário coletivo para ambos. O material escolar dos alunos é entregue na unidade escolar pela Secretaria de Educação. Há diversidade também de brinquedos para brincadeiras livres e simbólicas, dentro do espaço adaptado para brinquedoteca e kits que podem ser utilizados em espaços diferentes. Ferramentas, cestos de bonecas, carrinhos de bebê, kits de médico, cabeleireiro, posto de saúde e uma variedade de fantasias tanto para crianças como para

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adultos, para as brincadeiras simbólicas ou atividades teatrais de crianças e adultos. Para atividades de teatro de bonecos, dispomos do teatro em madeira e variedade de fantoches.

Possuímos também 8 caixas completas de Lego-Dacta e uma caixa de reposição. Contamos com 02 aparelhos de DVD, guilhotinas para papel, máquina plastificadora, 02 máquinas fotográficas, 01 encadernadora, 06 computadores (sendo 2 notebooks), 04 impressoras, 03 copiadoras, tesouras com recortes diversos e furadores com desenhos diversos.

Desenho com giz – Infantil III B - Profª Andréia/ 2015