2017: UM ANO EXCECIONAL PARA A ATIVIDADE DO GRUPO BEI EM PORTUGAL

• Financiamento de EUR 1 906 milhões para apoiar 25 projetos

• Portugal é o 6.º país da União Europeia que mais beneficiou do financiamento do Grupo BEI em percentagem do PIB

• Plano de Investimento para a Europa: Portugal é um dos principais países da União em termos de financiamento

aprovado e de mobilização esperada de investimento em função do PIB

Juntos,construímos o futuro.

anos

Source: EIB

295

1 022

360

228

Inovação:

PMEs:

Infraestrutura:

Ambiente:

Financiamento total do Grupo BEI em Portugal em 2017:

1 906 milhões

O Grupo BEI: um ator fundamental na economia portuguesa

Em 2017, o Grupo Banco Europeu de Investimento (Grupo BEI) concedeu financiamentos no total de EUR 1 906 milhões para apoiar 25 operações em Portugal. 2017 foi, por conseguinte, um ano muito positivo para a atividade do Grupo BEI no país: Portugal foi o 10.º Estado-Membro da União Europeia que mais apoio financeiro recebeu do Grupo BEI.

Este financiamento representou cerca de 1 % do PIB português. Consequentemente, Portugal ocupa a sexta posição entre os países da UE que mais beneficiaram do apoio do Grupo BEI em percentagem do PIB.

Apoio às PMEs: o Grupo BEI está empenhado em promover o emprego e o crescimento económico, pelo que o financiamento de projetos realizados por PMEs, uma das prioridades do Banco da UE em Portugal. À semelhança de anos recentes, o financiamento do Grupo BEI em 2017 destinou-se maioritariamente a pequenas e médias empresas. O financiamento das PMEs portuguesas representou 54 % da atividade do Grupo BEI no país:

• 1 022 milhões de EUR foram direcionados para o apoio a 6 600 PMEs em Portugal, tornando possível apoiar mais de 260 000 postos de trabalho

• Montante médio dos empréstimos do Grupo BEI às PME portuguesas: c. EUR 204 000

Iniciativas contra as alterações climáticas: 18,9 % da atividade do Grupo BEI em Portugal foi consagrada a este objetivo em 2017. O financiamento centrado no crescimento económico sustentável e na modernização das infraestruturas hídricas totalizou EUR 360 milhões, que representou um crescimento de 40 % face a 2016.

Financiamento de projetos de inovação: cruciais para a competitividade das empresas, representou 15,5 % da atividade do Grupo BEI em Portugal: EUR 295 milhões contribuirão, nomeadamente, para melhorar a qualidade do ensino, através do financiamento de um novo campus universitário, e para apoiar projetos de I&D de empresas portuguesas.

2017 foi também o ano de consolidação em Portugal do Plano de Investimento para a Europa, mais conhecido por «Plano Juncker»: desde que foi lançado em 2015, o BEI aprovou financiamento para 28 projetos em Portugal ao abrigo desta iniciativa que ascendeu a EUR 2 000 milhões e se espera venham a mobilizar cerca de EUR 5 500 milhões de investimento adicional.

1 453 1 832 1 780

1 906

2014 2015 2016 2017

Source: EIB

Financiamento do GrupoBEI em Portugal (milhões de EUR)

France

2

Em 2017, o financiamento ao abrigo do Plano de Investimento para a Europa representou 19 % da atividade do Grupo BEI em Portugal nesse ano. Quando medida em função do PIB, Portugal é um dos países que mais beneficiam de financiamento ao abrigo desta iniciativa. Mais concretamente, o país ocupa a quarta posição em termos de mobilização prevista de investimento em função do PIB ao abrigo do Plano Juncker.

Atividade do Grupo BEI em Portugal em 2017:

EUR 1 514 milhões do Banco Europeu de Investimento (BEI) destinaram-se a promover, entre outras, as empresas e a inovação, a modernização de infraestruturas, a ação climática e a educação.

EUR 391 milhões foram atribuídos pelo Fundo Europeu de Investimento (FEI), a filial do Grupo vocacionada para o apoio às PME e ao microfinanciamento.

I. O PLANO DE INVESTIMENTO PARA A EUROPA

82 % do objetivo alcançado a nível europeu

Até ao final de 2017, foram aprovadas 717 operações ao abrigo do Plano de Investimento para a Europa num montante total superior a EUR 51 200 milhões, que se espera venham a mobilizar mais de EUR 256 000 milhões em novos investimentos.

O Plano Juncker concentra os seus esforços na promoção de investimentos que estimulem a criação de emprego e o crescimento económico, utilizando de forma mais inteligente os recursos financeiros, tanto novos como já existentes. Ao mesmo tempo, procura remover os obstáculos ao investimento, proporcionando uma melhor visibilidade e assistência técnica aos projetos de investimento da União Europeia. Desde o lançamento do Plano, em 2015, o Grupo BEI, constituído pelo Banco Europeu de Investimento e pela sua filial, o Fundo Europeu de Investimento, já cumpriu 82 % do objetivo fixado para 2018 de mobilização esperada de EUR 315 000 milhões em investimentos adicionais. Em dezembro de 2017, o Parlamento Europeu votou a ampliação e o reforço do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), o pilar central do Plano de Investimento para a Europa. O Plano novo e melhorado alargará o horizonte temporal de meados de 2018 para o final de 2020 e aumentará o objetivo de mobilização de investimento de EUR 315 000 milhões para, pelo menos, EUR 500 000 milhões.

Objetivo de fomentar o investimento e a inovação na economia europeia

O Plano de Investimento para a Europa tem como principal objetivo ajudar a preencher a lacuna de investimento em inovação que afeta a economia europeia desde 2008, centrando-se, para atingir este propósito, na remoção de obstáculos ao investimento através de ações complementares ao nível da União Europeia e nacional. O Plano Juncker visa a promoção de investimentos estratégicos para o futuro, a inovação, o investimento empresarial, as iniciativas contra as alterações climáticas e a transição digital, proporcionando maior previsibilidade regulamentar, eliminando as barreiras ao investimento e aprofundando o mercado único.

Portugal entre os principais beneficiários

Portugal posiciona-se, para o período 2015-2017, entre os principais beneficiários do Plano Juncker. Globalmente, desde o lançamento do Plano, foram aprovados financiamentos no montante de EUR 2 000 milhões em Portugal, que se espera venham a mobilizar cerca de EUR 5 500 milhões de investimento adicional. Neste sentido, Portugal lidera o ranking dos países que mais beneficiaram do Plano Juncker, considerando o investimento mobilizado em relação ao PIB.

Top 5 dos Estados-Membros da UE em termos de mobilização prevista de investimento em função do PIB, ao abrigo de EFSI

Estónia

Grécia

Bulgária

Portugal

Spain

Inovação: uma das prioridades do Grupo BEI ao abrigo do Plano Juncker em Portugal

O investimento em inovação é crucial para apoiar a competitividade das empresas europeias e promover a criação de emprego. Desde o lançamento do Plano de Investimento para a Europa em 2015, foram aprovados EUR 1 097 milhões de financiamento em apoio à inovação em áreas-chave da economia portuguesa, como sejam a indústria aeronáutica, a energia, a saúde e a educação. Estas operações de financiamento estão a apoiar o crescimento económico e o emprego em diferentes regiões do país. Portugal situa-se entre os cinco Estados-Membros da União Europeia com maior mobilização prevista de investimento mobilizado previsto em função do PIB direcionado para a inovação.

Top 5 dos Estados-Membros da UE em termos de mobilização prevista de investimento em inovação em função do PIB, ao abrigo de EFSI

Finlândia

Espanha

Grécia

Polónia

Portugal

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II. PMEs: APOIO AO EMPREGO EM PORTUGAL

Em 2017, o Grupo BEI disponibilizou EUR 1 022 milhões às PMEs através de contratos de financiamento ou garantia assinados com diversos bancos portugueses. Através deste financiamento, o Gru-po BEI apoiou, no ano passado, 6 600 empresas portuguesas, que empregam mais de 260 000 pessoas. Os empréstimos concedi-dos às PMEs, em cooperação com o setor bancário, combinam as vantagens do acesso privilegiado do BEI aos mercados de capitais mundiais, onde capta a maioria dos fundos para a sua atividade de financiamento, com a rede local e a experiência dos bancos par-ceiros nacionais. Este modelo de financiamento do BEI proporciona às empresas portuguesas um acesso facilitado a financiamento a taxas de juro vantajosas e com prazos alargados para financiarem os seus investimentos numa vasta gama de setores da economia portuguesa.

Como resultado dos esforços do Grupo BEI em prol das empresas portuguesas em 2017:

• o BEI concedeu financiamento no total de EUR 631 milhões a PMEs e empresas de média capitalização.

• o FEI concedeu EUR 391 milhões, sob a forma de participações de capital ou garantias a bancos parceiros.

Na cidade de Aveiro, José Rodrigues é geralmente conhecido pelos habitantes locais como «Zé Tó». É o atual proprietário da escola de música Oficina de Música de Aveiro (OMA). Graças aos nossos ban-cos parceiros, recebeu um microempréstimo apoiado pela UE que o ajudou a concretizar os seus projetos. A OMA reinstalou-se num edifício mais espaçoso, localizado num bairro tranquilo junto ao rio, permitindo aos alunos receber inspiração e tocar num cenário estimulante.

Recuperar a atividade económica na sequência dos fogos florestais: EUR 75 milhões destinados a conceder apoio financeiro a empresas afetadas pela tragédia

Os trágicos incêndios florestais que em 2017 alastraram princi-palmente no Norte de Portugal causaram a perda irreparável de dezenas de vidas humanas. Os danos propagaram-se também à atividade económica das zonas afetadas. Através de uma cam-panha coordenada com o Instituto BEI, o BEI e os seus próprios fun-cionários a título pessoal prestaram apoio mediante doações des-tinadas às vítimas. Além disso, o Banco da UE assinou em 2017 com o Millennium bcp um empréstimo de EUR 75 milhões destinado ao financiamento de projetos de investimento de pequena e média dimensão de PME e empresas de média capitalização afetadas pe-los efeitos dos fogos florestais. Este financiamento facilitará o aces-so ao crédito em condições vantajosas que permitam a aquisição e substituição de equipamentos e maquinaria, edifícios e fundo de maneio, para que as empresas afetadas possam prosseguir com a sua atividade habitual. Através deste acordo, o BEI contribuirá para manter o emprego e o crescimento económico nas regiões atingi-das pelos incêndios.

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Para informação adicional, consultar: www.eif.org/portugal

O Fundo Europeu de Investimento (FEI), uma entidade dedicada exclusivamente às PMEsEm 2017, o FEI:

• concedeu EUR 391 milhões através de 8 transações, que mobilizaram EUR 1 300 milhões de investimentos adicionais

• apoiou 2 359 PMEs portuguesas.

O FEI é a entidade especializada do Grupo BEI na oferta de soluções de venture capital, capital de risco, e partilha de risco com intermediários financeiros, destinados a apoiar as PMEs e as empresas de média capitalização e a promover a inovação na União Europeia. Em 2017, o FEI afetou cerca de EUR 9 340 milhões para o apoio às empresas em toda a União e mobilizou mais de EUR 66 400 milhões em capital. O FEI aprovou 345 operações que contribuirão para o financiamento de 202 000 PME e empresas de média capitalização responsáveis por um milhão e meio de postos de trabalho na União Europeia.

III. APOIO À INVESTIGAÇÃO, AO DESENVOLVIMENTO E À INOVAÇÃO

Em 2017, o BEI concedeu um total de EUR 295 milhões para apoiar a inovação em Portugal. Com este objetivo, o BEI contribuiu para financiar investimentos que promovem a formação dos jovens e o ensino das crianças e fomentam a competitividade das empresas portuguesas

Promover a capacidade de inovação da indústria de saúde portuguesa: primeiro empréstimo direto ao abrigo do Plano Juncker a uma empresa portuguesa de média capitalização para financiar uma nova unidade de produção dos Laboratórios Basi (BEI: EUR 20 milhões ao abrigo do Plano de Investimento para a Europa). E F S I

O financiamento das atividades de investigação e inovação da indústria portuguesa constituiu umas das prioridades do Plano Juncker para Portugal em 2017. A Laboratórios Basi - Indústria Far-macêutica foi a primeira empresa de média capitalização portugue-sa a ser financiada no âmbito de um programa de empréstimos do BEI específico para empresas de média dimensão em Portugal e Espanha, que visa apoiar o crescimento económico e o emprego ao proporcionar diretamente financiamento em condições vantajosas a essa categoria de empresas. Com este empréstimo, a Laboratórios Basi construirá uma nova unidade, que aumentará a capacidade de produção da empresa. Esta modernização irá acelerar o crescimen-to da empresa e fomentar a sua internacionalização através do au-mento da sua capacidade de exportação. Em resultado disso, este investimento contribuirá para a criação de emprego qualificado e para a coesão social. Prevê-se que o projeto venha a criar mais de 100 novos postos de trabalho em Viseu.

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Melhorar as capacidades de instituições de ensino líderes: novo campus universitário da Nova School of Business and Economics (SBE) em Carcavelos (BEI: EUR 16 milhões ao abrigo do Plano de Investimento para a Europa) E F S I

• Construção de um novo campus de 84 000 m²

• Novas instalações com capacidade para 3 200 alunos

A construção do novo campus aumentará a qualidade do ensino e a capacidade de investigação de uma das escolas de gestão líderes na União Europeia. As novas instalações de Carcavelos contemplam a construção de salas de aula, gabinetes de docentes, anfiteatros, uma biblioteca, instalações desportivas, espaços de restauração, um grande auditório e uma residência universitária. Este projeto visa também criar as condições necessárias para um ambiente académi-co, profissional e social de elevados padrões que atraia estudantes de todo o mundo.

Science4you: investir na ciência do futuro! Brinquedos inovadores concebidos para divertir e ensinar (BEI: EUR 10 milhões ao abrigo do Plano de Investimento para a Europa) E F S I

• Financiamento dos investimentos da Science4you no desenvol-vimento de novos produtos baseados no conceito STEM (Science, Technology, Engineering and Maths)

• aperfeiçoamento dos processos de produção com novos equipa-mentos e licenças

• digitalização e alargamento dos canais de venda da empresa a mercados externos

• apoio à estratégia da empresa no aumento do emprego: de 300 para mais de 660 trabalhadores até ao final de 2020

O BEI apoiará a educação científica das crianças ao financiar a estratégia de crescimento da Science4you, uma empresa portu-guesa especializada no desenvolvimento e na produção de brin-quedos científicos e educativos, que recebeu apoio financeiro do BEI ao abrigo do Plano Juncker para melhorar a sua estratégia de inovação e expansão. A maioria dos investimentos da empresa terá lugar em Portugal ao longo dos próximos três anos, contribuindo para a criação de novos postos de trabalho de longo prazo.

Promover o emprego qualificado através do fomento da inovação em diversos distritos do País: uma nova fábrica aeronáutica em Évora (BEI: EUR 10 milhões ao abrigo do Plano de Investimento para a Europa) E F S I

Em 2017, a Mecachrome Aeronáutica inaugurou em Évora a sua nova fábrica para a produção de peças em titânio para motores de avião. O BEI financiou os investimentos com um empréstimo de EUR 40 milhões destinado a apoiar a modernização e a expansão das capacidades de produção de componentes avançados para mo-tores e estruturas de avião nas suas fábricas em França e Portugal. EUR 10 milhões desse financiamento foram canalizados para uma

nova fábrica em Évora, o ‘cluster’ nacional da aeronáutica, onde se espera que o projeto venha a criar mais de 300 postos de trabalho permanentes. Os investimentos contribuirão ainda para a difusão de conhecimentos no domínio da tecnologia de fabrico avançada e para aumentar a competitividade da indústria tecnológica da União Europeia.

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Garantias ao abrigo do programa InnovFin de investigação e inovação na União Europeia (BEI: EUR 150 milhões)

Em 2017, o Banco BPI e o BEI intensificaram a sua colaboração para financiar a inovação em Portugal através de uma garantia concedi-da pelo Banco da UE de EUR 150 milhões destinada à concessão de novos empréstimos para projetos de inovação implementados por empresas portuguesas. Cerca de 80 % dos investimentos financi-ados serão realizados em regiões de coesão de Portugal.

IV. COMBATE ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Em 2017, o financiamento do BEI para o combate às alterações climáticas em Portugal totalizou EUR 360 milhões. A contribuição do Grupo BEI para promover o crescimento sustentável foi canali-zada para projetos relevantes que terão um impacto positivo direto sobre a vida dos cidadãos. O Grupo BEI também assinou acordos com intermediários financeiros que disponibilizarão recursos para financiar os investimentos das pequenas empresas destinados à utilização de processos de produção mais ecológicos que promo-vam o crescimento sustentável.

Serviços de abastecimento de água mais sustentáveis em Portugal (BEI: EUR 220 milhões ao abrigo do Plano de Investimento para a Europa) E F S I

Em 2017, o BEI concedeu um financiamento de EUR 220 milhões ao Grupo Águas de Portugal que contribuirá para a melhoria da quali-dade, eficiência e sustentabilidade dos serviços de abastecimento de água e de tratamento de águas residuais, através do apoio à con-strução e renovação de infraestruturas.

A modernização das infraestruturas hídricas portuguesas também proporcionará benefícios ambientais importantes e duradouros, uma vez que melhorará a qualidade ecológica dos recursos hídri-cos superficiais e subterrâneos, promovendo uma utilização mais eficiente dos mesmos.

• Mais de 1 000 intervenções nas redes de abastecimento de água que beneficiarão diretamente os cidadãos portugueses, aumen-tando tanto a qualidade como a cobertura do serviço em Portugal.

• Aumento do volume de águas residuais tratadas de acordo com mais elevados padrões de qualidade, graças à promoção da cons-trução de novas estações de recolha e tratamento.

• Espera-se que a melhoria dos serviços de abastecimento de água venha a beneficiar mais de 8 milhões de pessoas e que mais de 6 milhões sintam os efeitos da melhoria dos serviços de tratamento de águas residuais.

• Este investimento contribuirá também para criar mais de 7 400 postos de trabalho durante a fase de implementação.

Programa Casa Eficiente: melhorar a qualidade de vida para proteger o ambiente

O BEI contribuirá para cofinanciar projetos no âmbito do programa Casa Eficiente, promovido pela República Portuguesa para financiar investimentos de cidadãos e PMEs portugueses que realizem pro-jetos de melhoria da eficiência energética e hídrica das habitações ou da gestão de resíduos. O primeiro contrato ao abrigo deste pro-grama foi assinado em 2017 com a Caixa Geral de Depósitos (em-préstimo de EUR 30 milhões). Os beneficiários finais submetem os seus projetos através do Portal Casa Eficiente, que apresentará uma estimativa das economias resultantes das melhorias energéticas. Os limiares de despesa elegível por projeto variam entre os EUR 2 500 e os EUR 50 000.

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V. MODERNIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA: INVESTIMENTOS PARA TRANSFORMAR O PAÍS

Em 2017, o BEI financiou investimentos estratégicos em Portugal que visam melhorar a vida dos cidadãos. Um total de EUR 228 mil-hões foram destinados a apoiar projetos que estão a contribuir para a modernização e a construção de nova infraestrutura no país.

Expansão das redes de distribuição de gás natural em Portugal (BEI: EUR 29 milhões, ao abrigo do Plano de Investimento para a Europa) E F S I

A Sonorgás expandirá a distribuição de gás natural a municípios mais pequenos e anteriormente não servidos no Norte de Portugal que, por esta via, terão acesso e beneficiarão de uma energia mais limpa. O projeto financiado pelo BEI envolve:

• a construção de 220 km de novas condutas de distribuição e de 19 estações de armazenagem de gás natural liquefeito.

• o aumento do número de habitações que beneficiarão do sistema de gás natural ao longo dos próximos três anos.

• a redução das emissões de gases com efeito de estufa através da substituição de energias poluentes como sejam a eletricidade produzida a partir de combustíveis fósseis e o gás de petróleo liquefeito (GPL).

• o emprego previsto pelo projeto é de mais de 900 pessoas durante a fase de implementação e a criação de 40 novos postos de trabalho permanentes para profissionais qualificados.

Regeneração de áreas urbanas em Portugal (BEI: EUR 100 milhões)

O BEI, juntamente com os Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (os FEEI), o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e o Fundo de Coesão, financiou o Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbana (IFRRU), que visa fomentar a regeneração social e económica das áreas urbanas em Portugal, estabelecido no âmbito do Acordo de Parceria Portugal 2020.

O BEI financiará as obras de reabilitação de edifícios destinados a habitação, espaços públicos e infraestrutura, localizados em zonas residenciais, centros urbanos, zonas ribeirinhas e antigas zonas industriais. O programa visa também revitalizar zonas industriais urbanas devolutas, situadas em áreas desfavorecidas e degradadas.

O projeto inclui investimentos relevantes em medidas de eficiência energética, como parte da renovação dos edifícios, que irão contribuir para reduzir as emissões poluentes e atenuar as alterações climáticas. A execução do projeto irá implicar a contratação de cerca de 14 000 pessoas durante os trabalhos de construção.

Para mais informações sobre o BEI em Portugal, consultar: www.eib.org/Portugal

* EO número relativo ao financiamento total do Grupo BEI exclui os montantes duplicados resultantes de compromissos conjuntos a favor das PME

Contacto com a imprensa: Mercedes Landete 3 +34 91 4311340U m.landete@eib.org

Secretariado de Imprensa3 +352 4379-210005 +352 4379-61000U press@eib.orgwww.eib.org/press

Contactos gerais: Banco Europeu de InvestimentoAv. da Liberdade 190, 1250 Lisboa, Portugal

Informações 3 +351 21 342 8989U info@eib.orgwww.eib.org

EUR 78,16 mM*de volume de financiamento, dos quais

EUR 69,88 mM

do BEI e EUR 9,3 mMdo FEI, um máximo histórico.

O Grupo BEI assinou 901 operações em 2017, que mobilizaram

EUR 250 mM

A ação contra as alterações climáticas

representou 27% do financiamento total

do BEI para o apoio à transição para uma economia

com baixas emissões de carbono, respeitadora do

ambiente e resistente às alterações climáticas

EUR 18 mM de apoio para infraestruturas importantes nos setores dos transportes, da energia e das infraestruturas

urbanas

EUR 13,8 mM de apoio do Grupo BEI para a inovação e conhecimento,

incluindo a educação e a infraestrutura digital

EUR 16,7 mMpara projetos na área do ambiente, apoiando a sustentabilidade e a eficiência dos recursos

EUR 29,6 mM em apoio do Grupo BEI em favor das

PME e empresas de média capitalização – o maior volume de sempre e a principal

prioridade política do Banco

Resultados gerais do Grupo BEI em 2017

Os projetos aprovados pelo Grupo BEI ao abrigo do

Plano de Investimento para a Europa

totalizaram EUR 51,2 mM,

devendo mobilizar EUR 257 mMde investimento adicional

A atividade do Grupo BEI em 2017 apoiou mais de

285 000 PMEs em toda a UE, que mantêm

3 900 000 postos de trabalho

Mais de 30% do financiamento total do BEI

destinou-se à Coesão Económica e Social, a fim de permitir que cada região

da UE alcance o seu pleno potencial