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boletim informativo da Agosto Setembro 2 0 1 8 Atividades desenvolvidas entre 11 de agosto e 28 de setembro de 2018. número #3 OUVIDORIA

2018 OUVIDORIA - defensoria.sp.def.br · do movimento de pessoas com deficiência, trazidas por Daniel de Moraes Monteiro, e de moradia, levantadas por Gabriela Peixoto. Chegando

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b o l e t i m informativo da

A g o s t oSetembro 2 0 1 8

Atividades desenvolvidas entre

11 de agosto e 28 de setembro de

2018.

número #3OUVIDORIA

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Í n d i c e

1. Ouvidoria Volante: do litoral ao interior_____________________________________________________________ 03

2. Audiência pública sobre critérios de atendimento_____________________________________________________________ 05

3. Ouvidoria estreia o programa Pé do Ouvido_____________________________________________________________ 07

4. Conselho Consultivo discute cotas e critérios de atendimento_____________________________________________________________ 08

5. Ouvidoria e Núcleos encaminham agenda comum_____________________________________________________________ 09

6. Ouvidoria, Núcleos e Movimentos_____________________________________________________________ 11

7. Encontro com refugiados e imigrantes venezuelanos_____________________________________________________________ 12

8. Mais empenho no Plano de Atuação_____________________________________________________________ 13

9. Ouvidoria pede 30% de cotas raciais na Defensoria_____________________________________________________________ 14

10. Ouvido: Defensor-Geral Davi Eduardo Depiné Filho_____________________________________________________________ 16

11. Edepe e Ouvidoria traçam projetos comuns_____________________________________________________________ 19

12. Ouvidoria ministra curso sobre acesso à justiça_____________________________________________________________ 20

13. São José do Rio Preto ganha novo subouvidor_____________________________________________________________ 20

14. Notas de posicionamento da Ouvidoria_____________________________________________________________ 21

15. Ouvidoria discute soluções para Barra Funda_____________________________________________________________ 23

16. Dados de atendimento de agosto e setembro_____________________________________________________________ 23

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1OUVIDORIA VOLANTE:

DO LITORAL AO

INTERIOR

A Ouvidoria Volante fez mais um percurso

importante pelo estado. Visitou as cidades

de Santos, Taubaté, São José dos Campos e

Ribeirão Preto.

Em Santos, no dia 15/8, pela manhã, o ouvidor-

geral se reuniu com defensores e servidores,

que trouxeram diversas sugestões para a

melhoria dos serviços da Defensoria local.

No período da tarde, ocorreu uma roda de

conversa com a sociedade civil, organizada

pela defensora Paula Barbosa Cardoso.

Dentre muitas pautas levantadas, algumas

mereceram destaque, como as demandas

do movimento de pessoas com deficiência,

trazidas por Daniel de Moraes Monteiro, e de

moradia, levantadas por Gabriela Peixoto.

Chegando em Taubaté, no dia 6/9, a

Ouvidoria Volante promoveu uma reunião

do ouvidor-geral com defensores/as e

servidores/as da unidade, onde lhe foram

trazidas sugestões e relatados casos

específicos da região. Houve também um

encontro com mais de 30 organizações da

sociedade civil, com 40 participantes de

múltiplos segmentos: mulheres, criança

e adolescente, meio ambiente, cultura,

pessoas com deficiência, familiares de

presos e encarcerados, idosos, negros, etc.

No encontro, foram apresentadas demandas

para atuação da Defensoria e propostas de

acompanhamento pela Ouvidoria.

a t i v i d a d e s

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A Ouvidoria Volante esteve, no dia 20/9, em

Ribeirão Preto. Foram realizados três encontros:

com defensores e servidores; com a sociedade

civil; e com lideranças do movimento de

moradia. Estiveram presentes, ao todo, mais

de 40 pessoas, que apresentaram diversas

questões acerca dos desafios institucionais.

Com a sociedade civil ficou acordado que

serão realizados encontros periódicos, além

de uma articulação para a aproximação das

lideranças do movimento de moradia com

o Núcleo Especializado de Habitação da

Defensoria.

No dia 27/9, foi a vez de são José dos Campos

receber a Ouvidoria Volante. O dia começou

com uma boa conversa com os defensores

e defensoras da Regional. Depois, foi a

vez do Ouvidor se reunir com as servidoras

da Unidade. Tanto os defensores como as

servidoras apresentaram questões e desafios

para o aprimoramento do atendimento dos/

as usuários/as. No encontro com a sociedade

civil também questões importantes foram

abordadas, como a importância de se instituir

um canal de comunicação entre a Ouvidoria

e a sociedade civil

Ouvidoria Volante é o programa de abertura

da Ouvidoria para o diálogo com os/as

profissionais da Defensoria e a sociedade

civil, através da circulação em diversos pontos

da Capital e, especialmente, nas cidades

do interior do Estado. Há um calendário de

visitas, encontros e debates na unidades

de atendimento da Defensoria para falar

sobre os principais problemas da região e

ouvir as demandas locais. A ação busca a

escuta qualificada e a participação ativa da

sociedade, servidores/as e defensores/as,

além da territorialização do atendimento

da Ouvidoria-Geral.

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AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE CRITÉRIOS DE ATENDIMENTO

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A audiência pública sobre critérios de

atendimento da Defensoria Pública,

promovido pela Ouvidoria, no dia 22/8,

teve intensa participação e trouxe muitas

contribuições da sociedade.

Os critérios econômicos são o que define

se uma pessoa será ou não atendida pela

Defensoria Pública. Esses critérios foram

estabelecidos pelas deliberações 89/2008

e 137/2009, que passam, hoje, por um

processo de revisão. O debate sobre os

critérios é fundamental para ampliar o

acesso à justiça através da Defensoria.

Contando com a presença de cerca de

80 pessoas, a audiência foi coordenada

pelo ouvidor Willian Fernandes e contou

com as apresentações de Pedro Peres,

conselheiro relator do processo no

Conselho Superior, e Juliana Beloloque, 1ª

subdefensora geral.Também estiveram na

mesa a defensora e conselheira Carolina

Rangel, o representante da OAB Luiz

Eugênio e a representante do movimento

de mulheres Anabela Andrade.

Em sua apresentação, o conselheiro

Pedro Peres destacou a necessidade de

se debater a ideia de hipossuficiência

e a importância de se discutir, além

da renda familiar, os critérios para as

exceções. Juliana Belloque trouxe dados

importantes sobre o perfil das pessoas

atendidas pela Defensoria, os motivos

de denegação de atendimento e como

se aplicam, hoje, os critérios. O ouvidor

Willian Fernandes destacou que a função

da audiência é criar o espaço para ouvir

ampla e efetivamente a sociedade sobre

o tema.

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Dentre várias outras, algumas das principais

questões levantadas pelo público foram:

• ampliação das exceções aos critérios para

idosos;

• levar em conta a questão de casos de

vulnerabilidade feminina;

•a demanda de atendimento integral aos

autistas e pessoas com deficiência;

• inclusão da violência policial como

atendimento diferenciado, fora dos critérios;

•aumentar o teto de renda para além dos três

salários mínimos;

•a análise da vulnerabilidade se dar por

outros elementos, além da renda;

•necessidade do aumento de número dos

defensores públicos.

As contribuições da sociedade civil serão enviadas

à Defensoria Pública Geral e constarão do parecer

da Ouvidoria-Geral sobre o processo de revisão

dos critérios de atendimento no Conselho Superior

da Defensoria.

“O que deve ser observado não é valor em dinheiro, mas

a situação da pessoa”Marcia Groeninga, militante

“Os autistas deveriam ser atendidos indistintamente.

Os custos são muito altos. As mães quase sempre precisam

judicializar e muitas delas não conseguem ser atendidas”

Ana Ruiz, mãe, integrante

do movimento pró-autista

“O CAM (Centro de Atendimento Multidisciplinar) tem experiência na análise da

vulnerabilidade das pessoas e pode ser incluído para

repensar esses critérios”Luiza de Barros, assistente social

do CAM-Defensoria

“Quem sofre com a violência policial deve ter acolhimento

diferenciado. E é preciso também que o recorte

de território seja colocado nos critérios”

Fernando Santos, integrante da Rede de

Proteção e Resistência da Juventude

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3OUVIDORIA ESTREIA O PROGRAMA PÉ DO OUVIDO

Em setembro, a Ouvidoria levou adiante

mais uma de suas ações de articulação

com a sociedade civil, ao lançar o

programa Pé do Ouvido. Trata-se de

veiculação de diálogos entre a Ouvidoria

e entidades e pessoas reconhecidas pelo

seu trabalho em temas de atuação da

Defensoria Pública. O programa busca

pautar temas de interesse institucional

sob a ótica destas organizações. Foi o

que ocorreu na semana em que as cotas

raciais foram debatidas no Conselho

Superior, ocasião em que a Educafro

gravou vídeo em conversa com o Ouvidor

explicando a política de cotas sob a ótica

da organização e do movimento negro.

Outro exemplo ocorreu com ONG Art. 19,

que há mais de 30 anos debate o direito

à liberdade de manifestação. A conversa

aconteceu na semana em que estavam

marcadas diversas manifestações, que

inclusive, exigiram uma atuação da

Defensoria Pública por meio de plantão do

Núcleo de Direitos Humanos.

Os vídeos do Pé do Ouvido podem ser

vistos nas redes sociais da Ouvidoria. O

programa também entrevistará defensores/

as, servidores/as e especialistas nos

temas relativos à Defensoria e ao acesso

à justiça.

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4CONSELHO CONSULTIVO DISCUTE COTAS E CRITÉRIOS DE ATENDIMENTO

Na tarde de 18/09, o ouvidor Will ian

Fernandes se reuniu com os membros

do Conselho Consultivo e convidados/

as de diversas entidades para discutir

a política de cotas raciais e os critérios

de atendimento da Defensoria Pública.

Os temas estão na ordem do dia da

instituição e representam o atendimento

de demandas importantes da população

e dos movimentos sociais.

Para apresentar o estágio atual do debate

de cotas no Conselho Superior estiveram

presentes os defensores Isadora Brandão

e Vinicius Silva, que coordenam o Núcleo

Especializado de Defesa da Diversidade

e da Igualdade Racial. A discussão girou

em torno dos parâmetros para ampliar

o número de vagas para ingresso de

defensoras e defensores negros e sobre a

política institucional de igualdade racial.

Para o debate sobre os cr itér ios de

atendimento da Defensor ia , foram

trazidos os pareceres de dois conselheiros:

Américo Sampaio (Rede Nossa São Paulo)

e Fernando Rugitsky (FEA-USP), que

levantaram elementos socioeconômicos

importantes a serem cons iderados

no processo em pauta no Conselho

Superior. Ficou evidente a necessidade

de se ampliarem as exceções ao teto

econômico para contemplar segmentos

hipervulnerabilizados.

Em ambos os temas, o diálogo com os

conselheiros/as e convidados/as foi muito

rico e trouxe contribuições substantivas,

que serão encaminhadas ao Conselho

Superior de Defensoria. O encontro

contou com a presença de 25 pessoas.

A próxima reunião do Conselho Consultivo

da Ouvidoria foi agendada para novembro

deste ano.

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5OUVIDORIA E NÚCLEOS ENCAMINHAM AGENDA COMUM

A Ouvidoria concluiu nos meses de agosto

e setembro a agenda de reuniões com os

Núcleos Especializados da Ouvidoria:

13/8 - Núcleo de Situação Carcerária,

com defensores Mateus Moro e Leonardo

Biagoni Lima.

14/8 - Núcleo de Defesa do Consumidor,

com os defensores Estela Waksberg

Guerrini e Luiz Fernando Baby Miranda

16/8 – Núcleo da Infância e Juventude,

com a defensora Ana Carolina Oliveira

Golvim Schwan e a agente assistente

social Patricia Shimabukuro

20/8 – Núcleo Especializado da Defesa

da Diversidade e Igualdade Racial, com

os defensores Isadora Brandão e Vinicius

Silva

29/8 – Núcleo Especializado de Proteção

e Defesa dos Direitos da Mulheres, com

a defensora Nálida Coelho Monte.

Com cada um dos núcleos, foram discutidas

as pautas específicas que se relacionam

com a Ouvidoria. Com todos eles, foi

firmado o compromisso de organização

de reuniões setoriais de monitoramento

temático dos Ciclos de Conferências.

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6OUVIDORIA, NÚCLEOS E MOVIMENTOS

Como parte da estratégia de reuniões

setoriais de monitoramento, no dia 30/08,

Ouvidoria e Núcleo Especializado de

Habitação, Urbanismo e Conflitos Agrários

convidaram entidades, advogados/

as populares e entidades para discutir

estratégias de implementação das propostas

aprovadas no VI Ciclo de Conferências. O

objetivo é atuar no sentido de estabelecer

um protocolo único e transparente para os

procedimentos de cumprimento de ordem

de reintegração de posse/imissão de posse,

valorizando mecanismos de mediação de

conflito, que garantam os direitos humanos

da população afetada.

Em 27/08, o ouvidor recebeu integrantes da

Rede de Proteção e Resistência ao Genocídio

da Juventude para avaliar a participação da

Ouvidoria no Curso Defensores e Defensoras

Populares e ouvir demandas da Rede

relacionadas ao fluxo interno de atendimento

para acolhida de demandas relacionadas à

violência estatal.

Ouvidoria e Rede da Juventude no Butantã

Como encaminhamento do curso Defensores

e Defensoras Populares realizado na Zona

Oeste do município de SP, Ouvidoria e

integrantes da Rede de Proteção e Resistência

ao Genocídio da Juventude reuniram-se

com a Unidade Butantã para apresentar o

trabalho da Rede e conhecer a rotina dos/

as profissionais que atuam na unidade.

Participaram o Coordenador da Regional

Norte-Oeste Paulo André Costa Carvalho

Matos, a defensora Diana Melo Nunes, a

assistente técnica Luciani Hosokawa e as

agentes Geane da Silva, assistente social, e

Michelle Miranda, psicóloga.

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7ENCONTRO COM REFUGIADOS E IMIGRANTES VENEZUELANOS

No dia 12/09, a Ouvidoria-Geral se

reuniu com representantes de imigrantes e

refugiados venezuelanos, na sede do projeto

Presença na América Latina (PAL). Na ocasião,

o Ouvidor-Geral, Willian Fernandes, e a

Coordenadora do projeto PAL, Oriana Jara,

ouviram os relatos, demandas e sugestões

dos refugiados.

Entre as principais demandas relacionadas

à Defensoria, estão: a necessidade de uma

política institucional para o atendimento de

imigrantes e refugiados; a inclusão do Centro

de Atendimento Multidisciplinar (CAM) nessa

relação; o desenvolvimento de uma cartilha

especial para imigrantes e refugiados e

cursos de formação de defensores populares;

formação de uma rede de imigrantes e

refugiados que atue próximo à Defensoria; e

a atenção a temas, como os abrigos, trabalho

escravo, lei de imigrantes, e documentação

para o trabalho.

Na ocasião, surgiu a proposta de um grupo de

trabalho, com a participação da Ouvidoria e

de defensores e defensoras, para a elaboração

de um protocolo especial de atendimento.

Criado o GT sobre imigrantes e refugiados

na Defensoria

Na quarta-feira, 19/09, a Ouvidoria se reuniu

com os defensores públicos Leonardo

Scofano e Leila Sponton, que estudam

temáticas relacionadas a imigrantes e

refugiados. Esta foi a primeira reunião do

Grupo de Trabalho criado para formatar

um protocolo de atendimento a estas

pessoas. A ideia do GT surgiu por iniciativa

dos defensores a partir de encontro do

ouvidor-geral Willian Fernandes com os

representantes de refugiados e imigrantes

no projeto Presença na América Latina (PAL),

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8MAIS EMPENHO NO PLANO DE ATUAÇÃO

No mês de setembro, esteve em discussão

no Conselho Superior da Ouvidoria o Plano

de Atuação da entidade para o biênio 2018-

2019. O Plano é resultado das propostas

da sociedade civil colhidas durante o VI

Ciclo de Conferências, realizado no final de

2017. A Ouvidoria se manifestou a respeito

dos pontos a serem aperfeiçoados para a

aprovação do Plano.

Em seu parecer, o ouvidor-geral trouxe várias

propostas, dentre as principais: desenvolver

um sistema de monitoramento virtual e

público do Plano, para que a sociedade

possa acompanhar o seu andamento; incluir

o monitoramento do Plano trimestralmente

na pauta do Conselho Superior; manter

o monitoramento setorial pelos Núcleos

Especializados e Ouvidoria, com caráter

descentralizado, em várias cidades;

proporcionar formação contínua pela Edepe

sobre os eixos do Plano de Atuação; ter uma

apresentação anual da evolução do plano ao

Conselho Consultivo da Ouvidoria. O Plano

de Atuação da Defensoria 2018/2019 foi

aprovado no dia 21/9.

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9OUVIDORIA PEDE 30% DE COTAS RACIAIS NA DEFENSORIA

A discussão de cotas étnico-raciais foi um dos

assuntos mais importantes dos últimos meses

no Conselho Superior da Defensoria. Discutiu-

se, nos dias 21 e 28/9, uma proposta para

aperfeiçoamento da reserva de vagas para

negros e indígenas ingressarem na carreira de

defensor e defensora. A Ouvidoria se posicionou

fortemente, levando o acúmulo e a demanda

dos movimentos sociais e do movimento negro.

Para elaborar sua manifestação, a Ouvidoria

convocou o seu Conselho Consultivo, para

reunião com a pauta específica da política de

cotas étnico-raciais, na tarde de 18/9. Além dos

conselheiros e conselheiras, foram chamados

diversos representantes de movimentos

sociais e entidades, sobretudo do movimento

negro. Para a ocasião, a Ouvidoria convidou

os coordenadores do Núcleo de Defesa da

Diversidade e da Igualdade Racial (NUDIR)

Isadora Brandão e Vinicius Silva, que expuseram

a questão. O debate foi muito produtivo e

problematizou pontos importantes, como: a

ascendência, como critério de confirmação em

caso de dúvida quanto à fenotipia; potenciais

problemas com a implementação da política,

identificados em outras inciativas públicas;

acompanhamento dos ingressantes por cotas

na instituição; etc.

No debate no Conselho Superior, o ouvidor

Willian Fernandes destacou a importância

de se debater esse tema mais profunda e

publicamente com a sociedade, antes de entrar

em votação.

Propôs, antes de tudo, que houvesse audiências

e consultas públicas sobre a nova proposta

de cotas. Já com a pauta em discussão no

Conselho, e a partir de um importante parecer

técnico do NUDIR, a Ouvidoria trouxe várias

propostas, sendo as mais importantes:

•aumento para 30% do número de vagas para

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negros e indígenas – hoje, a reserva é de

20%;

•eliminação das notas mínimas para os/as

candidatos/as cotistas em todas as fases do

concurso;

•como alternativa, a redução das notas

mínimas apenas e tão somente para os

candidatos/as cotistas;

•adoção de cotas de 30% para a composição

do Conselho Superior da Defensoria Pública;

•ampliação das funções da Comissão de

Avaliação, conforme proposta do NUDIR;

•disponibilização contínua de insumos para

o aperfeiçoamento da política de cotas,

sobretudo através de atuação da Edepe em

formação para os potenciais candidatos às

vagas de negros e indígenas.

A proposta final acatou apenas a redução das

notas mínimas, porém, para todos os candidatos.

Entretanto, a Ouvidoria acompanhará de perto

a execução do plano de cotas e manterá a

reivindicação pela ampliação de negros e

indígenas na instituição

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A seção Ouvido traz a entrevista com o Defensor-Geral Davi Depiné Filho,

presidente do Conselho Superior, sobre o plano de expansão da Defensoria

Pública, a chegada de novos/as defensores/as e os desafios que isso traz.

DEFENSOR-GERAL DAVI EDUARDO DEPINÉ FILHO

10OUVIDO

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1- No início da Defensoria Pública, em 2006, a instituição

contava com 87 defensores/as optantes pela nova

carreira. Hoje, já são mais de 700. Passados doze anos,

como você avalia o número atual de defensores, frente à

demanda da população mais vulnerável?

O número ainda é muito aquém da demanda existente

no Estado de São Paulo, mesmo se apenas consideradas

as comarcas que contam com a atuação da Defensoria

Pública. Segundo o último levantamento feito pelo IPEA –

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, em 2013, São

Paulo situava-se entre os 10 Estados brasileiros com a pior

proporção entre número de potenciais usuários e número

de defensores/as públicos/as em exercício. Atualmente a

Defensoria Pública paulista conta com 729 defensores/as,

com unidades instaladas em 43 municípios. É inegável que

a evolução institucional foi significativa nesses 12 anos,

mas há um enorme caminho a ser percorrido para que a

cobertura dos serviços prestados pela instituição possa

chegar, com qualidade, a todo o Estado.

2. Considerando as mais de cinquenta unidades da

Defensoria, em mais de 40 municípios, qual seria o

número ideal de defensores/as?

Com exceção da área penal, a Defensoria Pública é a porta

de entrada para quem busca o acesso à justiça. E acessar a

justiça não significa apenas o ingresso com uma ação junto

ao Poder Judiciário, pois demanda o trabalho de educação

em direitos, de orientação jurídica, bem como a busca

por meios alternativos de solução de conflitos, capazes

de trazer respostas mais rápidas e com maior potencial

de pacificação. Nesse sentido e conforme o levantamento

feito pelo IPEA, estima-se que no Estado de São Paulo

seriam necessários 3.000 defensores/as públicos/as para a

cobertura integral de todas as comarcas.

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3. Debate-se, agora, a posse de mais 36 cargos com

novos defensores/as, que devem servir para preencher

eventuais lacunas de atendimento, em locais ou temas.

Como a DPG chegou aos critérios para esta designação?

A maior parte desses cargos insere-se no mesmo contexto

da expansão iniciada em 2013, paralisada em razão da

crise econômica que acabou alcançando o orçamento

da Defensoria Pública. Nesse contexto, a premissa inicial

foi a conclusão do processo de instalação de unidades

inauguradas há cinco anos e que contavam com um

número muito reduzido de Defensores Públicos. Inserem-

se nesta perspectiva as Unidades de Ferraz de Vasconcelos,

Caraguatatuba, São Sebastião, Tupã, Bragança Paulista e

Franco da Rocha. Outra baliza que se impõe é a necessidade

de cobertura do atendimento nas Varas de Execuções

Criminais. Com a inauguração de novas penitenciárias e

a migração de processos judiciais, é fundamental garantir

a cobertura da assistência jurídica gratuita àqueles que

cumprem pena e não possuem advogados/as. Por fim, o

terceiro objetivo é o de permitir a continuidade do serviço

público. Como a instituição é jovem, muitos afastamentos

têm ocorrido de forma simultânea, especialmente em razão

de licenças maternidade. Nesse sentido, busca-se assegurar

a possibilidade de cobertura desses afastamentos, através

de cargos de defensores/as que possam ser designados

para substituir as ausências (itinerantes).

4. O senhor acredita que os critérios adotados são

suficientes para suprir as insuficiências constatadas? Por

que caminho a Defensoria deveria expandir?

Ainda não. A mesma crise que afetou o crescimento da

Defensoria Pública acarretou o aumento de demanda,

por conta da diminuição da renda das famílias e o

desemprego. Em 2017, observamos o maior número de

atendimentos prestados pela instituição (1,8 milhão),

sem o correspondente incremento da estrutura interna.

Esse dado é preocupante e exige um maior investimento

estatal no serviço público prestado pela Defensoria, a

fim de que possam ser alcançados os locais com piores

índices de vulnerabilidade social, muitos dos quais ainda

se encontram à margem do sistema de justiça. O caminho

já foi previsto pela emenda constitucional nº 80 de 2014,

que estabeleceu que até 2022 todas as comarcas contem

com defensores/as públicos/as em número proporcional

à demanda. Para que isso seja possível, é fundamental a

ampliação do orçamento da Defensoria Pública, que ainda

é o menor dentre as instituições jurídicas.

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11EDEPE E OUVIDORIA TRAÇAM PROJETOS COMUNS

O ouvidor Willian Fernandes esteve com

o diretor da Escola da Defensoria Pública

(Edepe) Rafael Strano, e com a defensora

assistente Carolina Bedicks, para discutir uma

agenda de atuação comum entre Edepe e

Ouvidoria. O encontro, ocorrido no dia 29/8,

tirou algumas frentes de trabalho importantes:

mapeamento de movimentos e entidades

para os cursos de defensores/as populares;

o aperfeiçoamento do encontro de teses

jurídicas, com a incorporação incrementada

da sociedade civil; desenvolvimento de novas

cartilhas de formação, orientação e educação

em direitos; e uma possível nova publicação,

em forma de revista, da Ouvidoria.

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SÃO JOSÉ DO RIO PRETO GANHA NOVO SUBOUVIDOR

OUVIDORIA MINISTRA CURSO SOBRE ACESSO À JUSTIÇA O defensor público Julio Tanoni tornou-

se o novo subouvidor da unidade de São

José do Rio Preto. O plano de trabalho do

defensor foi homologado pelo Conselho

Consultivo da Ouvidoria no dia 18/9.

Já como subouvidor, Tanoni receberá a

Ouvidoria Volante na cidade, no dia 24/10.

Nos dias 11 e 18/8, a equipe da Ouvidoria

ministrou a aula acesso à justiça e incidência

nos órgãos públicos sobre violações de

direitos, na 7° edição do curso Defensores e

Defensoras Populares, realizado em parceria

com a Edepe, os Núcleos Especializados, a

Unidade da Infância e Juventude e a Rede

de Proteção e Resistência ao Genocídio da

Juventude.

Na foto, a equipe da Ouvidoria, os/as participantes da

Rede/Zona Norte, o agente sociólogo Wilherson Carlos

Luiz, do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos e a

agente socióloga Clarissa Rodrigues Souza, da EDEPE.

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14NOTAS DE POSICIONAMENTO DA OUVIDORIA

Nota sobre prisão ilegal de usuário da

Defensoria em Araraquara

A Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública

do Estado de São Paulo, órgão responsável

pelo monitoramento do atendimento da

instituição e diálogo com a sociedade civil e

movimentos sociais, vem a público manifestar

sua solidariedade ao operador de máquinas,

e usuário da Defensoria Pública, Horácio

Batista dos Santos Junior, preso injusta e

ilicitamente por mais de 10 meses, em virtude

do não julgamento de sua ação por um juiz

em Araraquara.

Através de dois defensores públicos, a vítima

move ação de indenização contra a Fazenda

Pública do Estado e o juiz José Roberto

Bernardi Liberal (processo n.1008488-

20.2017.8.26.0037). Cometendo grave erro, o

juiz não julgou o pedido de restabelecimento

do regime aberto, mesmo com a solicitação

de arquivamento do inquérito policial pelo

Ministério Público.

Em momentos como este, em que a Justiça é

falha, a Ouvidoria espera que as instituições se

posicionem em favor do jurisdicionado, que

teve danos irreparáveis. Por isso, considera

equivocada a atuação com Tribunal de

Justiça de São Paulo como amicus curiae em

favor do juiz processado, e não em defesa

do indivíduo que é vítima da inoperância do

sistema de justiça.

A Ouvidoria se solidariza com Horácio Batista

dos Santos Junior e parabeniza a atuação dos

defensores Matheus Bortoletto Raddi e Luís

Marcelo Mendonça Bernardes, da unidade

da Defensoria Pública de Araraquara, pela

defesa intransigente dos direitos do usuário.

São Paulo, 22 de agosto de 2018

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Nota da Ouvidoria sobre advogada

negra presa

A Ouvidoria Geral e o Núcleo Especializado

de Defesa da Diversidade e da Igualdade

Racial da Defensoria Pública do Estado de

São Paulo vêm a público manifestar veemente

repúdio ao tratamento ilegal, arbitrário e

desumano deferido à advogada Dra. Valéria

Santos por ordem da juíza atuante perante

o 3º Juizado Especial Cível de Duque de

Caixias, no último dia 10/09. A ordem se deu

como represália à firme atitude da advogada

na defesa dos direitos de sua cliente e das

prerrogativas inerentes ao exercício da sua

profissão. Consta que a juíza determinou que

a advogada deixasse a sala de audiências,

impedindo-a de exercer a defesa de sua

cliente da maneira que julgava adequada.

Com a recusa, que demandou a presença de

representante da OAB no local com vistas

ao equacionamento do impasse, a juíza que

presidia a audiência, de modo totalmente

desproporcional, convocou a presença

policial a fim de tirar à força a advogada do

recinto. Os policiais mantiveram-na algemada

no chão enquanto ela clamava pacificamente

pelo seu direito ao trabalho.

Este lamentável episódio atenta não apenas

contra as prerrogativas da advogada,

estabelecidas pela Lei 8.906/94, como envolve

violação ao teor da Súmula vinculante 11 do

Supremo Tribunal Federal, que limita o uso

de algemas a situações excepcionalíssimas.

No entendimento pacificado por aquela

Corte, o emprego de algemas submete a

pessoa acorrentada a situação degradante,

estigmatizante e de submissão ímpar. Dessa

forma, o uso absolutamente injustificado

das algemas contra a advogada, quando do

exercício regular da profissão, significa grave

violação à dignidade da pessoa humana. Por

todo o exposto, o tratamento a ela concedido

também caracteriza a prática de racismo

institucional, demonstrando que os agentes

dos sistema de justiça são informados por

estereótipos desumanizantes a respeito

de homens e mulheres negras, os quais

viabilizam a ocorrência de violações físicas

e simbólicas contra os seus corpos, assim e

como a sua banalização.

Diante disso, manifestamos nossa

solidariedade a Dra. Valéria Santos e

esperamos que os órgãos competentes

apurem os fatos e promovam a devida

responsabilização dos agentes de Estado

envolvidos, no que estarão contribuindo

para resguardar os princípios democráticos e

para o combate à discriminação de gênero e

racial.

São Paulo, 14 de setembro de 2018

Núcleo Especializado de Defesa da

Diversidade e da Igualdade Racial da

Defensoria Pública do Estado de São Paulo

Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública do

Estado de São Paulo

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15OUVIDORIA DISCUTE SOLUÇÕES PARA BARRA FUNDA

Em 11/9, a equipe da Ouvidoria esteve

no Fórum Criminal da Barra Funda

para conversar com o defensor Diego

Rezende Polachini, da Unidade DIPO,

sobre assuntos relacionados ao fluxo de

atendimento de pessoas presas e seus

famil iares no DIPO e nas Audiências

de Custódia. A equipe ainda visitou o

Centro de Referência e Apoio à Vítima

(CRAVI) , conversou com a Defensora

Ariane Carolino De Padua Paschoal, da

Divisão de Atendimento Inicial Criminal,

e com o oficial Fernando Hideo Tiba a

respeito dos f luxos de atendimento e

seus impactos nos/as usuários/as.

16DADOS DE ATENDIMENTO DE AGOSTO E SETEMBRO

Dados de 25 de julho a 25 de setembro

A Ouvidoria, neste período, continuou

trabalhando para ot imizar processos

internos e acelerar o processamento

das informações de usuários/as, criando

materiais de uso interno para facilitar o

trabalho de toda a equipe envolvida.

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Entre 25 de julho e 25 de setembro, o

órgão atendeu 1032 pessoas, sendo 587

presenças sem manifestação recebidas

v ia e -ma i l , fo r mulá r ios , ca r tas e

presenciais. Esse número não contabiliza

os telefonemas que são recebidos e que

ainda não estão incluídos no sistema.

Dentre eles, destacam-se especialmente

os contatos de advogados que pretendem

tirar dúvidas sobre o atendimento das

unidades e demais órgãos da Defensoria

e de outras instituições.Como ressaltado no boletim #2 - julho,

estes dados devem ser interpretados

juntamente com as demandas que chegam

via Momento Aberto e outros espaços

em que a Ouvidoria está presente, como

reuniões, audiências e nos locais de

autuação das entidades e movimentos

sociais.

Os pr inc ipa is assuntos rec lamados

no primeiro período (agosto) foram:

organização do atendimento, fa lha

na centra l de te leagendamento e

d i scordânc ia de encaminhamentos

realizados, da condução do caso e/ou

da documentação exigida. No segundo

período (setembro), foram: organização

do atendimento, convênio com a OAB

(consideradas apenas as reclamações

referentes a advogados/as conveniados/

as e subsecções, não se incluindo as

ent idades conveniadas) , discordância

com o procedimento de denegação e

manifestações relacionadas a pessoas

presas. Houve, ainda, número significativo

de elogios.

Os gráficos abaixo ilustram os dados:

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DADOS DE ATENDIMENTOS

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E x p e d i e n t e

B o l e t i m d a O u v i d o r i a

O U V I D O R I A

OuvidOr-Geral

assessOr TécnicO

assisTenTe TécnicO ii

assisTenTe Técnica i

assisTenTe Técnica i

aGenTe de defensOria

Oficiala de defensOria

Oficiala de defensOria

Oficiala de defensOria

Oficial de defensOria

esTaGiária de adminisTraçãO

esTaGiária de cOmunicaçãO

esTaGiáriO de ensinO médiO

esTaGiáriO de ensinO médiO

esTaGiária de ensinO médiO

Willian Fernandes

Guilherme Varella

Jabes Campos

Rachel Miranda Taveira

Helena Harue Koyama

Priscila Rodrigues

Carol Ana Ribeiro

Maria Cristina Salerno

Renata Castelli

Renato Domingos Junior

Paloma da Silva de Carvalho

Gabriele Silva de Souza

Davi Fini de Souza

GihadAhamed Amorim Kadri

Gabrielle Carvalho

Equipe da Ouvidoria

Erika Simões

Paula Moroy

TexTOs

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O Boletim da Ouvidoria é uma publicação mensal com os principais destaques sobre a atuação da Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública do Estado de São Paulo.