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Boletim Informativo da Arquidiocese de Ribeirão Preto JUNHO - ANO 2019 - Nº 323 IGREJA H JE 57ª Assembleia Geral da CNBB aprova as novas DGAE (2019-2023) Fotos: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

IGREJA · 2019-07-26 · Pilar da caridade: a serviço da vida. Em atenção à Palavra de Jesus e ao ensinamento da Igreja que iluminam os critérios éticos e morais, nossas comunidades

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Boletim Informativo da Arquidiocese de Ribeirão Preto

JUNHO - ANO 2019 - Nº 323

I G R E J A H J E

57ª Assembleia Geral da CNBB aprova as novas DGAE (2019-2023)

Fotos: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

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Foto: Setor Juventude/RP

Comissão Episcopal Representativa Regional Sul 1 - 13 de maio

Mês Extraordinário Missionário - Outubro 2019

Foto: CNBB - Regional Sul 1

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DGAE 2019-2023

As DGAE 2019-2023 estão estruturadas a partir da Comunidade Eclesial Missio-nária, apresentada com a ima-gem da “casa”, “construção de Deus” (1Cor 3,9). Casa, entendida como “lar” para os seus habitantes, acentua as perspecti-vas pessoal, comunitária e social da evangelização, inserindo, no espírito da Carta Encíclica Laudato Si, a pers-pectiva ambiental. Em tudo isso, convi-da todas as comunidades eclesiais a abraçarem e vivenciarem a missão como escola de santidade.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) rea-

lizou sua Assembleia Geral, em Apare-cida, nos dias 1º a 10 de maio, com o Tema Central: “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) da Igre-ja no Brasil 2019-2023”.

As diretrizes partem de um objetivo geral, que deve ser o seu fio condutor: “Evangelizar no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comuni-dades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude”.

A comunidade eclesial missionária é sustentada por quatro pilares: Pala-vra, Pão, Caridade e Ação Missionária.

Em cada um deles, as urgências anteri-ores são reagrupadas e permanecem mostrando sua atualidade:

Pilar da Palavra: animação bíblica e iniciação à vida cristã. A Igreja funda-se sobre a Palavra de Deus, nasce e vive dela. […] O Povo de Deus encontrou sempre nela sua força e também hoje a comunidade eclesial cresce na escuta, na celebração e no estudo da Palavra de Deus (DGAE, 130). Em consequência, a Igreja particular deve se esforçar para

introduzir os discípulos em um percurso de iniciação à vida cristã que se configure como um itinerário de formação, com inspiração catecumenal, cen-trado na leitura orante da Pala-vra de Deus. Esse itinerário é decisivo para dar respostas adequadas aos desafios da catequese em nosso tempo (DGAE,131).

Pilar do Pão: liturgia e espi-ritualidade. A eucaristia e a Palavra são elementos essenci-

ais e insubstituíveis para a vida cristã. Para que a comunidade de fé seja casa aberta para todos, exercendo o acolhi-mento ativo, a dinâmica da saída como conatural à sua existência, ela precisa se nutrir do essencial, daquele “Pão da vida” (Jo 6,35) que revigora para a caminhada rumo ao Reino definitivo. A liturgia é o coração da comunidade (DGAE, 143). É necessário promover uma liturgia essencial, que não sucum-

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Mensagem

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Pilar da caridade: a serviço da vida. Em atenção à Palavra de Jesus e ao ensinamento da Igreja que iluminam os critérios éticos e morais, nossas comunidades devem ser defensoras da vida desde a fecundação até o seu fim natural. A vida humana e tudo que dela decorre e com ela colabora, deve ser objeto da nossa atenção e do nosso cui-dado: do feto ao idoso, da casa comum ao emprego, saúde e educação (DGAE, 153). Todas as pessoas, especialmente, quando feridas pelas marcas da cultura de morte que insiste em existir devido ao pecado, devem estar no âmbito do nosso olhar pastoral (DGAE, 154).

ba aos extremos do subjetivismo emo-tivo nem tampouco da frieza e da rigi-dez rubricista e ritualística, mas que conduza os fiéis a mergulhar no misté-rio de Deus, sem deixar o chão concreto da história de fora da oração comunitá-ria. “A verdadeira celebração e oração exigem conversão e não criam fugas intimistas da realidade, ao contrário, remetem à solidariedade e à alteridade (DGAE, 145).

Pilar da Missão: estado permanen-te. Deve ser meta das comunidades cristãs consolidar a mentalidade missi-onária. Na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, o Papa Francisco propõe que a missão seja assumida como paradigma de toda a ação eclesi-al, e apresenta um modelo missionário para os nossos tempos: a iniciativa de procurar as pessoas necessitadas da alegria da fé; o envolvimento com sua vida diária e seus desafios tocando nelas a carne sofredora de Cristo; o acompanhamento paciente em seu caminho de crescimento na fé; o reco-

Dom Moacir Silva.

Na conclusão, os Bispos afirmam: além de uma leitura pessoal atenta des-sas Diretrizes, é indispensável a reali-zação de assembleias ou reuniões de estudo, em que haja diálogo e troca de opiniões. Em ambiente de oração, é preciso avaliar o caminho pastoral até então percorrido, dialogar a respeito das escolhas e dos meios aptos para concretizá-las. Assim, cada Igreja particular elaborará seu Plano de Pastoral. Também as paróquias e as diversas comunidades são chamadas a fazê-lo (DGAE, 177).

nhecimento dos frutos, mesmo que imperfeitos; a alegria e a festa em cada pequena vitória (DGAE, 162). O cris-tão é convidado a comprometer-se missionariamente, “como tarefa diá-ria”, em “levar o Evangelho às pessoas com quem se encontra, tanto aos mais íntimos como aos desconhecidos”, de modo informal, “durante uma conver-sa”, “espontaneamente, em qualquer lugar”, “de modo respeitoso e amável”. O primeiro momento é o diálogo, que estimula a partilhar alegrias, esperan-ças e preocupações; o segundo é a apre-sentação da Palavra, “sempre recor-dando o anúncio fundamental: o amor de Deus que se fez homem, entregou-se por nós e, vivo, oferece sua salvação e sua amizade”; por fim, se parecer pru-dente e houver condições, é bom que esse encontro fraterno e missionário se conclua com uma breve oração que se relacione com as preocupações que a pessoa manifestou (DGAE, 163).

Arcebispo Metropolitano

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“Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5)

“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20)

Suplicando a assistência do Espírito Santo, na comunhão e na unidade, nós, Bispos do Brasil, reunidos na 57ª Assem-bleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no Santuário Nacional, em Aparecida-SP, de 1 a 10 de maio de 2019, dirigimos nossa mensa-gem ao povo brasileiro, tomados pela ternura de pastores que amam e cuidam do rebanho. Desejamos que as alegrias pascais, vividas tão intensamente neste tempo, renovem, no coração e na mente de todos, a fé em Jesus Cristo Crucifica-do-Ressuscitado, razão de nossa espe-rança e certeza de nossa vitória sobre tudo que nos aflige.

Enche-nos de esperançosa alegria constatar o esforço de nossas comunida-des e inúmeras pessoas de boa vontade em testemunhar o Evangelho de Jesus Cristo, comprometidas com a vivência do amor, a prática da justiça e o serviço aos que mais necessitam. São incontáve-is os sinais do Reino de Deus entre nós a partir da ação solidária e fraterna, muitas vezes anônima, dos que consomem sua vida na transformação da sociedade e na construção da civilização do amor. Por essa razão, a esperança e a alegria, frutos da ressurreição de Cristo, hão de ser a

“No mundo tereis aflições, mas tende coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16,33).

Longe de nos alienar, a alegria e a esperança pascais abrem nossos olhos para enxergarmos, com o olhar do Res-suscitado, os sinais de morte que amea-çam os filhos e filhas de Deus, especial-mente, os mais vulneráveis. Estas situa-ções são um apelo a que não nos confor-memos com este mundo, mas o transfor-memos (cf. Rm 12,2), empenhando nos-sas forças na superação do que se opõe ao Reino de justiça e de paz inaugurado por Jesus.

A crise ética, política, econômica e cultural tem se aprofundado cada vez mais no Brasil. A opção por um liberalis-mo exacerbado e perverso, que desidrata o Estado quase ao ponto de eliminá-lo, ignorando as políticas sociais de vital importância para a maioria da população, favorece o aumento das desigualdades e a concentração de renda em níveis intole-ráveis, tornando os ricos mais ricos à custa dos pobres cada vez mais pobres,

identidade de todos os cristãos. Afinal, quando deixamos que o Senhor nos tire de nossa comodidade e mude a nossa vida, podemos cumprir o que ordena São Paulo: ‘Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo o digo: alegrai-vos!’ (Fl 4,4) (cf. Papa Francisco, Exortação Apostólica Gaudete et Exultate, 122).

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Mensagem da CNBB ao povo brasileiro

Nota CNBB

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conforme já lembrava o Papa João Paulo II na Conferência de Puebla (1979). Nesse contexto e inspirados na Campa-nha da Fraternidade deste ano, urge rea-firmar a necessidade de políticas públicas que assegurem a participação, a cidada-nia e o bem comum. Cuidado especial merece a educação, gravemente ameaça-da com corte de verbas, retirada de disci-plinas necessárias à formação humana e desconsideração da importância das pesquisas.

A corrupção, classificada pelo Papa Francisco como um “câncer social” pro-fundamente radicada em inúmeras estru-turas do país, é uma das causas da pobre-za e da exclusão social na medida em que desvia recursos que poderiam se destinar ao investimento na educação, na saúde e na assistência social, caminho de supera-ção da atual crise. A eficácia do combate à corrupção passa também por uma mudança de mentalidade que leve a pes-soa compreender que seu valor não está no ter, mas no ser e que sua vida se mede não por sua capacidade de consumir, mas de partilhar.

O crescente desemprego, outra chaga social, ao ultrapassar o patamar de 13 milhões de brasileiros, somados aos 28 milhões de subutilizados, segundo dados do IBGE, mostra que as medidas toma-das para combatê-lo, até agora, foram ineficazes. Além disto, é necessário preservar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. O desenvolvimento que se busca tem, no trabalho digno, um cami-nho seguro desde que se respeite a prima-zia da pessoa sobre o mercado e do traba-lho sobre o capital, como ensina a Doutri-na Social da Igreja. Assim, “a dignidade de cada pessoa humana e o bem comum

são questões que deveriam estruturar toda a política econômica, mas às vezes parecem somente apêndices adicionados de fora para completar um discurso polí-tico sem perspectivas nem programas de verdadeiro desenvolvimento integral” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 203).

A violência também atinge níveis insuportáveis. Aos nossos ouvidos de pastores chega o choro das mães que enterram seus filhos jovens assassinados, das famílias que perdem seus entes queri-dos e de todas as vítimas de um sistema que instrumentaliza e desumaniza as pessoas, dominadas pela indiferença. O feminicídio, o submundo das prisões e a criminalização daqueles que defendem os direitos humanos reclamam vigorosas ações em favor da vida e da dignidade humana. O verdadeiro discípulo de Jesus terá sempre no amor, no diálogo e na reconciliação a via eficaz para responder à violência e à falta de segurança, inspira-do no mandamento “Não matarás” e não em projetos que flexibilizem a posse e o porte de armas.

Precisamos ser uma nação de irmãos e irmãs, eliminando qualquer tipo de dis-criminação, preconceito e ódio. Somos responsáveis uns pelos outros. Assim, quando os povos originários não são respeitados em seus direitos e costumes, neles o Cristo é desrespeitado: “Todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes mais pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer” (Mt 25,45). É grave a ameaça aos direitos dos povos indígenas assegurados na Constituição de 1988. O poder político e econômico não pode se sobrepor a esses direitos sob o risco de violação da Constituição.

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“Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça” (Mt 6,33)

O Brasil que queremos emergirá do

A mercantilização das terras indíge-nas e quilombolas nasce do desejo desen-freado de quem ambiciona acumular riquezas. Nesse contexto, tanto as ativi-dades mineradoras e madeireiras quanto o agronegócio precisam rever seus con-ceitos de progresso, crescimento e desen-volvimento. Uma economia que coloca o lucro acima da pessoa, que produz exclu-são e desigualdade social, é uma econo-mia que mata, como nos alerta o Papa Francisco (EG 53). São emblemático exemplo disso os crimes ocorridos em Mariana e Brumadinho com o rompi-mento das barragens de rejeitos de miné-rios.

As necessárias reformas política, tributária e da previdência só se legiti-mam se feitas em vista do bem comum e com participação popular de forma a atender, em primeiro lugar, os pobres, “juízes da vida democrática de uma nação” (Exigências éticas da ordem democrática, CNBB – n. 72). Nenhuma reforma será eticamente aceitável se lesar os mais pobres. Daí a importância de se constituírem em autênticas sentine-las do povo as Igrejas, os movimentos sociais, as organizações populares e demais instituições e grupos comprome-tidos com a defesa dos direitos humanos e do Estado Democrático de Direito. Instâncias que possibilitam o exercício da democracia participativa como os Conselhos paritários devem ser incenti-vadas e valorizadas e não extintas como estabelece o decreto 9.759/2019.

comprometimento de todos os brasilei-ros com os valores que têm o Evangelho como fonte da vida, da justiça e do amor. Queremos uma sociedade cujo desenvol-vimento promova a democracia, preze conjuntamente a liberdade e a igualdade, respeite as diferenças, incentive a partici-pação dos jovens, valorize os idosos, ame e sirva os pobres e excluídos, acolha os migrantes, promova e defenda a vida em todas as suas formas e expressões, incluí-do o respeito à natureza, na perspectiva de uma ecologia humana e integral.

A Virgem Maria, mãe do Ressuscita-do, nos alcance a perseverança no cami-nho do amor, da justiça e da paz.

Aparecida-SP, 7 de maio de 2019.

As novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, que aprovamos nesta 57ª Assembleia da CNBB, e o Sínodo para a Pan-Amazônia, a se realizar em Roma, em outubro deste ano, ajudem no compromisso que todos temos com a construção de uma socieda-de desenvolvida, justa e fraterna. Lem-bramos que “o desenvolvimento tem necessidade de cristãos com os braços levantados para Deus em atitude de ora-ção, cristãos movidos pela consciência de que o amor cheio de verdade – caritas in veritate -, do qual procede o desenvol-vimento autêntico, não o produzimos nós, mas nos é dado” (Bento XVI, Cari-tas in veritate, 79). O caminho é longo e exigente, contudo, não nos esqueçamos de que “Deus nos dá a força de lutar e sofrer por amor do bem comum, porque Ele é o nosso Tudo, a nossa esperança maior” (Bento XVI, Caritas in veritate, 78).

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Mensagem do CELAM ao Povo de Deus

Caminhando na fé e na fraternidade solidária

Abertos à ação do Espírito Santo, realizamos a XXXVII Assem-

bleia Geral Ordinária do Conselho Episcopal latino-americano (CELAM), em Tegucigalpa, Honduras, de 13 a 18 de maio de 2019. Conscientes dos enormes desafios do nosso tempo, avaliamos nosso trabalho evangelizador e tentamos discernir os sinais dos tempos presentes na realidade da América Latina e do Caribe. E à luz desse discernimento projetamos nosso caminhar como CELAM em direção ao quadriênio 2019-2023, com a intenção de nos envolver mais ativamente em nossa missão de proclamar a Palavra de Deus e oferecer a

todos a oportunidade de serem alegres discípulos missionários de Jesus Cristo.

Reafirmamos nossa comunhão e adesão filial ao Papa Francisco, de modo especial nestes tempos em que alguns grupos e interesses particulares negam sua missão como Pastor universal da Igreja Católica. Nossa adesão à missão do Papa se confirma quando responde-mos com o anúncio do Evangelho aos novos desafios que surgem nesta mudança de época, buscando promover uma sociedade mais justa e solidária, com atenção especial aos pobres, como Igreja em saída, que caminha em direção ao Reino definitivo. Sempre caminhare-

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CELAM

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Ademais, constatamos, em toda a América Latina e no Caribe, o cresci-mento de uma crise ética, política, econômica e cultural, em cuja raiz descobrimos uma fratura antropológica que se manifesta de múltiplas maneiras. Entre elas, destacamos o machismo que fere a dignidade da mulher; e as migra-ções causadas pela pobreza e pela violência. Diante dessa realidade, assumimos os quatro verbos com os quais o Papa Francisco orienta a atenção aos migrantes: acolher, proteger, promo-ver e integrar. Necessitamos de nos fortalecer na fé e na escuta da Palavra de Deus para resistir às ideologias desuma-nizantes que impedem a busca do bem comum, o exercício das liberdades e o reconhecimento dos direitos humanos. Essas ideologias frequentemente sacrificam os mais pobres, favorecendo o aumento das desigualdades, que são inaceitáveis. Abraçamos as dores dos povos e das igrejas que, na atualidade, mais sofrem: Venezuela, Nicarágua e Haiti.

mos fiéis à pessoa do sucessor de Pedro.

Assumimos que o cuidado com o Meio Ambiente é uma preocupação e um compromisso a favor da ecologia

Nossa condição de discípulos missio-nários nos chama ao compromisso de trabalhar contra a corrupção, qualificada pelo Papa Francisco como um “câncer” profundamente enraizado nas estruturas sociais, econômicas e políticas de nossas nações. A eficácia da luta contra a corrupção passa também por uma mudança de mentalidade que leve as pessoas a compreender que seu valor não está em ter, mas sim em ser; e que sua vida se mede não por sua capacidade de consumir, mas sim por saber comparti-lhar.

Recordamos que o Senhor nos disse: “No mundo, tereis aflições, mas tende coragem! Eu venci o mundo.” (João 16:33), e por isso nos animamos a seguir caminhando na fé e na fraternidade solidária que constrói a autêntica sinoda-lidade.

Conselho Episcopal La�noamericano CELAM

h�p://www.celam.org/index.php

Renovamos a disponibilidade radical para o nosso amado Povo, particular-mente para os mais pobres, as mulheres e os jovens. Estamos alegres e convenci-dos de que somos servidores do Evange-lho da vida, desejosos de congregar a todos em nossas comunidades de fé para nos fortalecer no amor de Deus e colabo-rar na construção de uma sociedade mais justa e solidária que testemunha o Reino. Colocamos todas estas intenções e propósitos sob a proteção materna de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América Latina e do Caribe.

Email: [email protected]

integral. Manifestamos nossa comunhão com a realização do Sínodo da Pan-Amazônia, convocado pelo Papa Fran-cisco para outubro de 2019. Esperamos que este Sínodo nos traga luz e um novo impulso com o compromisso em favor deste mesmo desafio em todas as regiões da América Latina e do Caribe.

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Dom Moacir participou da 57ª Assembleia Geral da CNBB

e 1º a 10 de maio, no Centro de DEventos Padre Vítor Coelho de Almeida, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), foi realizada a 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da qual estavam aptos a participar, segundo o Estatuto da CNBB, os 323 bispos na ativa, os 171 bispos eméritos e represen-tantes de organismos e pastorais da Igreja. Na abertura, no dia 1º de maio, o versículo “Que todos sejam um”, do evangelho de São João, deu a tônica à celebração de abertura como meta na condução da 57ª AG. Para o arcebispo de Brasília, cardeal Sergio da Rocha, presidente da CNBB, três palavras definem uma assembleia: participação, comunhão e missão. “Trata-se de um tempo especial de encontro entre os bispos do Brasil em vista da missão evangelizadora da Igreja no Brasil”.

Temas da Assembleia

O arcebispo Dom Moacir Silva participou da assembleia que abordou o tema central: “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2019-2023”. A 57ª AG da CNBB também teve como desafio eleger a nova presidência da CNBB para o próximo quadriênio. Esta é composta pelo presidente, vice-presidente e secretário-geral. Na ocasião também foram eleitos os 12 presidentes das Comissões Episcopais Pastorais e o

delegado e o suplente junto ao Conselho Episcopal Latino Americano (Celam).

Além do tema central, os bispos trataram de outros temas prioritários e diversos como reuniões, comunicações, celebrações e retiro. Entre eles: Exposi-ção de estudos sobre a conjuntura eclesial e social assessorados por Tânia Bacelar de Araújo, doutora em economia e professora aposentada da Universidade Federal de Pernambuco; a análise eclesial “Um breve olhar” apresentada pelo arcebispo emérito de Aparecida (SP) e ex-presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis; e a análise na perspectiva do ecumenismo feita por dom Francisco Biasin, administrador apostólico da diocese de Barra do Pirai-Volta Redonda (RJ) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso; Apresentação da Comissão Para Textos Litúrgicos (CETEL) sobre a finalização da tradução ao português da terceira edição do Missal Romano após um trabalho de 12 anos; A recepção, no Brasil, do Sínodo dos Bispos sobre a Juventude (acolhida da Exortação Apostólica Pós-Sinodal Christus vivit); A realidade dos bispos eméritos no país; Orientações pastorais para as mídias de inspiração católica; Mês Missionário Extraordinário (MME): Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo (outubro/2019); Programa Missionário Nacional; Campanha para a Evangelização; A missão das Comissões Episcopais Pastorais; Sínodo da Pan-

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57ª AG

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Tema central

Amazônia: “Amazônia: Novos cami-nhos para a Igreja e uma ecologia inte-gral” (outubro de 2019); XVIII Congres-so Eucarístico Nacional (CEN), que acontecerá de 12 a 15 de novembro de 2020, com o tema: ‘Pão em todas as mesas’ e o lema: ‘Repartiam o pão com alegria e não havia necessitados entre eles’ (At 2, 46); “Projeto Comunhão e Partilha”, sobre a solidariedade entre as igrejas; Celebração Ecumênica; Projeto “Caminhos de Solidariedade” (acolhida aos migrantes venezuelanos); Relatório sobre a situação da população indígena no Brasil - Conselho Indigenista Missio-nário (CIMI); Serviço prestado pela Comissão Especial para a Causa dos Santos junto à CNBB; “Projeto Igrejas Irmãs”; entre outros temas.

O bispos refletiram e aprofundaram o texto do tema central: “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2019-2023”, que foi aprovado na manhã de 6 de maio, e apresenta a seguinte estrutura: as Diretrizes estão estruturadas a partir da imagem da comunidade cristã como “casa”. No centro, como eixo, está a Comunidade Eclesial Missionária, sustentada por “quatro pilares”: Palavra, Pão, Caridade e Missão. O texto conta com quatro partes. A primeira, que inclui uma introdução e o 1º capítulo, aprofunda os rumos da Igreja no mundo urbano atual. O 2º capítulo aprofunda o olhar dos discípulos missionários; o 3º capítulo trata da ideia-força da Igreja nas Casas, retomando a inspiração das primeiras comunidades cristãs; O 4º, e último capítulo, constitui-se de indicadores que apontam sobre qual que maneira a Igreja em Missão no Brasil pode estar presente

Na tarde do sábado, 4 de maio, e na manhã do domingo, 5, o episcopado reunido na 57ª AG participou de um retiro espiritual. A orientação do retiro foi do arcebispo Dom José Tolentino Mendonça, arquivista e bibliotecário do Vaticano. Ele orientou quatro meditações importantes, incluindo no sábado, uma celebração da Reconciliação. A missa de encerramento do retiro foi celebrada às 11h30 do domingo, no Santuário Nacio-nal.

O episcopado brasileiro, através de voto secreto, elegeu presidente, vice-presidente, segundo vice-presidente, secretário-geral, presidentes das Comis-sões Episcopais Pastorais e seus repre-sentantes junto ao Conselho Episcopal Latino-americano (Celam). Para isso foram instaladas 17 urnas eletrônicas no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida.

Urnas - Os equipamentos foram testados por todos os bispos antes do início das votações. A urnas, com um sistema desenvolvido pelo Departamen-to de Tecnologia da Informação da CNBB, foram idealizadas para rodar em plataforma web, conectada a um servidor de banco de dados. Durante as votações, cada urna teve como responsável um presidente e um secretário, para garantir o sigilo e a privacidade dos eleitores, durante o processo. Após o escrutínio, o sistema de gerenciamento das urnas se encarrega da apuração dos votos e emite o relatório com o nome dos candidatos votados, por ordem decrescente, indican-

Processo Eleitoral

Re�ro

da melhor maneira possível neste novo mundo urbano.

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do se o candidato mais votado atingiu o percentual de votos exigido para aquele escrutínio.

Nova Presidência

O processo de votação - Para votar, cada bispo se dirigia até o secretário da seção eleitoral. Assinada a lista de votação, o eleitor entregava ao presiden-te sua carteira de identificação episcopal para validação e liberação da urna de votação. A carteira era posicionada sobre um leitor de cartão por rádio frequência, para que a leitura digital da matrícula.

A nova presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi empossada na sexta-feira, 10 de maio, durante a cerimônia de encerramento da 57ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, e assim ficou composta para o próximo quadriênio:

Presidente: Dom Walmor Oliveira de Azevedo (Arcebispo de Belo Horizonte)Vice-Presidente: Dom Jaime Spengler (Arcebispo de Porto Alegre)Vice-Presidente: Dom Mário Antônio da Silva (Bispo de Roraima)Secretário-Geral: Dom Joel Portella Amado (Bispo auxiliar do RJ)

Presidente das Comissões Episcopais:

Comissão Episcopal para os Ministéri-os Ordenados e a Vida Consagrada: Dom João Francisco Salm (bispo de Tubarão/SC)

Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato: Dom Giovane Pereira de Melo (bispo de Tocantinópolis/TO).

Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial: Dom Odelir José Magri (bispo de Chapecó/SC).

Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética: Dom José Antônio Peruzzo (Arcebispo de Curitiba/PR)

Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família: Dom Ricardo Hoepers (bispo de Rio Grande/RS)

Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso: Dom Manoel João Francisco (bispo de Cornélio Procópio/PR).

Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia: Dom Edmar Peron (bispo de Paranaguá/PR).

Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação: Dom João Justino de Medeiros Silva (Arcebispo de Montes Claros/MG)

Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação: Dom Joaquim Giovani Mol (Bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte/MG)

Mensagens

Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé: Dom Pedro Carlos Cipollini (bispo de Santo André/SP)

A 57ª AG apresentou duas mensa-gens, a primeira: Mensagem aos Traba-lhadores da CNBB por ocasião do 1º de Maio. A mensagem afirma a urgência de assegurar o direito ao trabalho, e mani-festa, de modo especial, a preocupação

Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude: Dom Nelson Francelino (bispo de Valença/RJ)

Comissão Episcopal Pastoral para Ação Social Transformadora: Dom José Valdeci Santos Mendes (bispo de Brejo/MA)

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com o grave problema do desemprego. A segunda mensagem intitulada: “Mensa-gem da CNBB ao povo brasileiro” foi emitida no dia 7 de maio e chama a atenção para os graves problemas vividos pela população brasileira e reafirma a defesa da vida. “O Brasil que queremos emergirá do comprometimen-to de todos os brasileiros com os valores que têm o Evangelho como fonte da vida, da justiça e do amor. Queremos uma sociedade cujo desenvolvimento promo-va a democracia, preze conjuntamente a liberdade e a igualdade, respeite as diferenças, incentive a participação dos jovens, valorize os idosos, ame e sirva os pobres e excluídos, acolha os migrantes, promova e defenda a vida em todas as suas formas e expressões, incluído o respeito à natureza, na perspectiva de uma ecologia humana e integral”.

Cobertura

Com o objetivo de disponibilizar as notícias da assembleia e estreitar a relação dos bispos com os jornalistas e mídias que cobrem a 57ª Assembleia Geral da CNBB, uma cobertura integra-da sob a coordenação da Assessoria de Imprensa da CNBB tendo como base o trabalho em rede, proporcionou uma série de modalidades como as coletivas de imprensa e os “Meeting Point”, transmitidos pelo Porta A12, e a Live transmitida na fanpage (facebook) da CNBB.

O encerramento da 57ª AG foi marcado por dois momentos na sexta-feira, 10: primeiro, a missa no Santuário Nacional, que reuniu os bispos de todo o

Encerramento

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Brasil, assessores e colaboradores da CNBB no Santuário Nacional em Aparecida, presidida por dom Walmor Oliveira Azevedo, presidente eleito da CNBB, que manifestou seu apoio ao trabalho do Papa Francisco na tarefa de ser uma Igreja misericordiosa, hospitale-ira e em saída, no enfrentamento dos muitos e complexos desafios e na preparação para o Sínodo para a Amazô-nia. E, o segundo momento, no Centro de Eventos, a cerimônia de posse da nova presidência e dos 12 presidentes das comissões episcopais pastorais. A cerimônia contou com a presença do núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni D’aniello, que leu a correspon-dência enviada pelo papa Francisco em resposta à carta que os bispos do Brasil enviaram a ele durante o evento. Na correspondência, o papa, agradeceu a manifestação de comunhão da conferên-cia brasileira, fez votos de que os com-promissos assumidos durante a assem-bleia ajudem os bispos a ser mais fiéis à sua missão evangelizadora.

Informações da 57ª AG: Assessoria de Imprensa da CNBB

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Novas diretrizes da Igreja no Brasil são aprovadas pelo episcopado

As Novas Diretrizes Gerais da Ação Evagelizadora da

Igreja no Brasil para o próximo quadriênio (2019 a 2023), após intenso processo de debate e acréscimos dos bispos, foram aprovadas no dia 6 de maio pelos participantes da 57ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP).

O padre Manoel de Oliveira Filho, membro da Comissão do Texto Central sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2019-2023) falou sobre o caminho que as novas diretrizes propõem à Igreja no Brasil.

Segundo ele, o central nas Novas Diretrizes é mais uma vez um novo chamado de retorno às fontes para olhar a experiência das comunidades primitivas e inspira-dos por elas formar, no hoje da história e na realidade urbana, comunidades eclesiais missionári-as.

“Que essas comunidades eclesiais missionárias tenham jeito de casa, de acolhida, não uma coisa estática de paredes simplesmente, ou da estrutura física. Mas, acima de tudo as diretrizes falam de um jeito de ser, de uma postura que lembre, evoque a ideia da casa que acolhe, que é espaço de ternura e miseri-córdia”, disse.

Os quatro pilares - Padre Manoel reforça que a casa é onde as pessoas são identificadas pelo nome, pelo jeito, onde têm história. Na proposta das diretrizes, lembrou o religioso, a casa é sustentada por quatro pilares essenciais: a) Palavra de Deus e a iniciação à vida cristã; O pilar do Pão que é a casa sustentada pela liturgia e sobre a espiritualidade; o pilar da Caridade que é a casa sustentada sobre o acolhimento fraterno e sobre o cuidado

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57ª AG

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As Igrejas e comunidades são convi-dadas, segundo o que propõe as novas diretrizes, a serem luzeiros no meio do mundo. O religioso afirmou que as comunidades podem estar em qualquer lugar: no condomínio, numa praça, no trabalho. “Mas também nas paróquias, comunidades, nos colégios católicos, nas obras sociais”, disse.

Segundo ele, a profecia não se dá apenas pela denúncia, embora seja fundamental hoje mais do que nunca,

com as pessoas, especialmente os mais frágeis e excluídos e invisíveis; o pilar da Missão porque é impossível fazer uma experiência profunda com Deus na comunidade eclesial que não leve, inevitavelmente, à vida missionária.

A realidade urbana, fragmentada, carregada de luz e de sombras, mas também cheia de potencialidades, é definida pelo padre muito mais do que um lugar social geográfico mas como uma mentalidade e cultura. “Nesta realidade a Igreja é convidada a ser presença. Como casa. Como comunida-de eclesial missionária”, reafirmou.

“As novas diretrizes apontam para rumos e horizontes muito bonitos de avanço, de comprometimento apostólico e de comprometimento profético-transformador”, destacou.

A diretrizes, segundo ele, apontam para um rumo muito bonito, porque partem de uma perspectiva de encontro com Deus e com os irmãos, numa dinâmica de acolhida, de portas abertas, de ir ao encontro, de espera e acolhida ativa para formar as comunidades.

mas também pelo anúncio de um jeito novo de ser e de viver. “Os rumos são os mais bonitos, basta a gente entrar nesta história e caminho”, disse.

A CNBB apresenta diretrizes mais gerais, não apresenta um plano; Após a assembleia, segundo padre Manoel, o plano deve ser feito por cada instância da Igreja nas diferentes realidades. “Se a gente acredita no projeto vamos encon-trar um caminho para que ele se torne real”, concluiu.

Fonte: www.cnbb.org.br/

Após a assembleia, o religioso aponta que todas as instâncias, as pastorais e organismos, e as Igrejas particulares, toda vida eclesial precisam entrar mesmo neste rumo, na direção apontadas pelas Diretrizes. “Seguir este caminho, acreditar no projeto e proposta. Vamos todos precisar, como todo a vida de Igreja, fazer um caminho de conversão, ler estudar, colocar na mente e descer para o coração para transformar em realidade”, disse.

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Novas normas para toda a Igreja contra quem abusa ou encobre

O motu proprio do Papa Francisco

“Vos estis lux mundi” estabelece novos procedi-mentos para denunciar moléstias e violências, e garantir que bispos e super io res re l ig iosos prestem contas de seu trabalho. Foi introduzida a obrigatoriedade a clérigos e religiosos de denunciar os abusos. Cada diocese deverá dotar-se de um sistema facilmente acessí-vel ao público para receber as assinalações.

«Vos estis lux mundi, Vós sois a luz do mundo Nosso Senhor Jesus Cristo chama cada fiel a ser exemplo luminoso de virtude, integrida-de e santidade».

Do Evangelho de Mateus foram extraídos o título e as primeiras palavras do novo Motu proprio do Papa Francisco dedicado à luta aos abusos sexuais cometidos por clérigos e religiosos, e às ações ou omissões dos bispos e dos superiores religiosos «tendentes a interferir ou contornar» as investigações sobre os abusos. O Papa recorda que os «crimes de abuso sexual ofendem Nosso Senhor, causam danos físicos, psicológi-cos e espirituais às vítimas e lesam a comunidade dos fiéis», e menciona a

responsabilidade particular que têm os sucessores dos apóstolos em prevenir tais crimes. O documento representa um fruto ulterior do encontro sobre a prote-ção dos menores realizado no Vaticano em fevereiro de 2019. Estabelece novas normas para combater os abusos sexuais e garantir que bispos e superiores religiosos prestem contas de suas ações. É uma normativa universal, que se aplica a toda a Igreja Católica.

Um “guichê” para as denúncias em cada diocese

Entre as novidades previstas está a obrigatoriedade, para todas as dioceses do mundo de dotarem-se até junho de 2020 de «um ou mais sistemas estáveis e

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Não somente abusos

facilmente acessíveis ao público para apresentar as assinalações» a respeito dos abusos sexuais cometidos por clérigos e religiosos, o uso de material pornográfico infantil e o acobertamento dos próprios abusos. A normativa não especifica no que consistem esses «sistemas», para deixar às dioceses a escolha operativa, que poderá ser diferente de acordo com as várias culturas e condições locais. O que se quer é que as pessoas que sofreram abusos possam recorrer à Igreja local certas de que serão bem acolhidas, que serão protegidas de represálias e que suas denúncias serão tratadas com a máxima seriedade.

A obrigatoriedade de denunciar

Outra novidade diz respeito à obriga-toriedade para todos os clérigos, os religiosos e as religiosas de «assinalar prontamente» à autoridade eclesiástica todas as notícias de abusos das quais tiverem conhecimento, assim como as eventuais omissões e acobertamentos na gestão dos casos de abusos. Se até hoje esta obrigação chamava em causa, num certo sentido, somente a consciência individual, de agora em diante se torna um preceito legal estabelecido universal-mente. A obrigatoriedade em si é sancio-nada somente para os clérigos e religio-sos, mas todos os leigos também podem e são encorajados a utilizar o sistema para assinalar abusos e moléstias às autorida-des eclesiásticas competentes.

contra menores

O documento compreende não somente as moléstias e as violências

Os “acobertamentos”

contra os menores e os adultos vulnerá-veis, mas diz respeito também à violên-cia sexual e às moléstias que derivam do abuso de autoridade. Esta obrigatorieda-de inclui também qualquer caso de violência contra religiosas por parte de clérigos, assim como também o caso de moléstias a seminaristas ou noviços de maior idade.

A proteção das pessoas vulneráveis

Vos estis lux mundi acentua a impor-tância de tutelar os menores (pessoas com menos de 18 anos) e as pessoas vulneráveis. De fato, é ampliada a noção de “pessoa vulnerável” , não mais restrita somente às pessoas que não têm “o uso habitual” da razão, mas compreende também os casos ocasionais e transitóri-os de incapacidade de entender e querer, além das desabilidades de ordem física. Nisto, o novo Motu proprio se inspira na recente Lei vaticana (n. CCXCVII de 26 de março de 2019).

Entre os elementos de maior relevo está a identificação, como categoria específica, da chamada conduta de acobertamento, que consiste «em ações ou omissões tendentes a interferir ou contornar as investigações civis ou as investigações canónicas, administrativas ou criminais, contra um clérigo ou um religioso relativas aos delitos» de abuso sexual. Trata-se daqueles que, exercendo cargos de particular responsabilidade na Igreja, ao invés de investigar os abusos cometidos por outros, os esconderam, protegendo o suposto réu ao invés de tutelar as vítimas.

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O respeito das leis dos Estados

A obrigatoriedade de assinalar ao ordinário do local ou ao superior religioso não interfere nem modifica qualquer outra obrigação de denúncia eventualmente existente nas leis dos respec-tivos países: as normas, de fato, «aplicam-se sem prejuízo dos direitos e obrigações estabelecidos em cada local pelas leis estatais, particular-mente aquelas relativas a eventuais obrigações de assinalação às autoridades civis competentes».

Também são significativos os parágrafos dedicados a tutelar quem se oferece para fazer as denúncias. Quem refere notícias de abusos, segundo prevê o Motu proprio, não pode, de fato, ser submetido a «danos, retaliações ou discriminações» em decorrência daquilo que assinalou. Uma atenção também ao problema das vítimas que, no passado, foram reduzidas ao silêncio: essas normas universais preveem que «não pode ser» imposto a elas «qualquer ônus de silêncio a respeito do conteúdo » da assinalação. Obviamente, o segredo de confissão permanece absoluto e inviolável e, portanto, não é de modo algum tocado por esta normativa. Vos estis lux mundi estabelece ainda que as vítimas e suas famílias devem ser tratadas com dignidade e respeito e devem receber uma apropriada assistên-cia espiritual, médica e psicológica.

Proteção a quem denuncia e às vítimas

O Motu proprio disciplina as investigações a cargo dos bispos, dos cardeais, dos superiores religiosos e daqueles que têm a responsabilidade, mesmo que temporariamente, de guiar uma diocese ou outra Igreja particular. Esta disciplina deverá ser observada não somente se essas pessoas forem investi-gadas por abusos sexuais realizados diretamente, mas também se forem denunciadas por terem «acobertado» ou não terem investigado abusos dos quais tiveram conhecimento e que cabia a elas combater.

O papel do metropolita

É significativa a novidade a respeito do envolvimento na investigação prévia do arcebispo metropolita, que recebe da Santa Sé o mandato de investigar caso a pessoa denunciada seja um bispo. O seu papel, tradicional da Igreja, fica assim reforçado e comprova a vontade de valorizar os recursos locais inclusive para questões acerca da investigação dos bispos. Aquele que for encarregado de investigar, depois de trinta dias deve

cargo dos bisposAs investigações a

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Presunção de inocência

transmitir à Santa Sé « um relatório informativo sobre o estado das investiga-ções », que «devem ser concluídas no prazo de noventa dias» (são possíveis adiamentos por «fundados motivos »). Isso estabelece tempos precisos e, pela primeira vez, pede-se que os Dicastérios interessados ajam com tempestividade.

Envolvimento dos leigos

O Papa afirmou mais de uma vez que as especializações e as capacidades profissionais dos leigos representam um recurso importante para a Igreja. As normas preveem agora que as conferên-cias episcopais e as dioceses possam preparar listas de pessoas qualificadas disponíveis a colaborar, mas a responsa-bilidade última sobre as investigações permanece confiada ao metropolita.

Citando o artigo do Código canônico, que destaca a preciosa contribuição dos leigos, as normas do Motu proprio prevêem que o metropolita, ao conduzir as investigações, possa contar com a ajuda de «pessoas qualificadas», segundo « as necessidades do caso e, em particular, tendo em conta a cooperação que pode ser oferecida pelos leigos ».

Reitera-se o princípio da presunção de inocência da pessoa investigada, que será avisada da existência da própria investigação quando for solicitado pelo Dicastério competente. A acusação, de fato, deve ser notificada obrigatoriamen-te somente quando houver a abertura de um processo formal e, se considerada oportuna para garantir a integridade da investigação ou das provas, pode ser omitida na fase preliminar.

Conclusão da investigação

O Motu proprio não traz modifica-ções às penas previstas para os delitos, mas estabelece o procedimento para fazer a assinalação e realizar a investiga-ção prévia. No encerramento da investi-gação, o metropolita (ou em determina-dos casos o bispo da diocese sufragânea com maior ancianidade de nomeação) encaminha os resultados ao Dicastério vaticano competente e cessa, assim, a sua tarefa. O Dicastério competente procede então « nos termos do direito, de acordo com o previsto para o caso específico», agindo, portanto, com base nas normas canônicas já existentes. Com base nos resultados da investigação prévia, a Santa Sé pode imediatamente impor medidas preventivas e restritivas à pessoa investigada.

Empenho concreto

Com este novo instrumento jurídico desejado por Francisco, a Igreja Católica realiza um novo e incisivo passo na prevenção e combate dos abusos, que enfatiza ações concretas. Como escreve o Papa no início do documento: «Para que tais fenómenos, em todas as suas formas, não aconteçam mais, é necessá-ria uma conversão contínua e profunda dos corações, atestada por ações concre-tas e eficazes que envolvam a todos na Igreja».

Andrea Tornielli

Fonte: Va�can News

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15ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral lança consulta online

http://accoroni.xyz/pesquisa/

sentido, estamos vivendo o ‘Momento da Escuta’. Realizamos uma consulta às nossas comunidades paroquiais sobre nossa caminhada pastoral. O segundo passo deste momento consiste nesta ‘Consulta Online’. Nela queremos escutar todo o Povo de Deus de nossa Arquidiocese”.

O coordenador de pastoral ainda acrescentou a importância da participa-ção na consulta. “É muito importante sua sincera participação e honesta contribui-ção com nossa 15ª Assembleia Arquidio-cesana de Pastoral. Certamente sua colaboração muito nos ajudará no discernimento de nossa vida pastoral arquidiocesana”, disse padre Gustavo.

A “Consulta Online” consta de um questionário com 15 perguntas disponi-bilizadas em uma plataforma que pode ser acessada no link:

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15ª APP

A Arquidiocese d e R i b e i r ã o

Preto iniciou em feverei-ro deste ano o processo de preparação para a 15ª Assembleia Arquidioce-sana de Pastoral (15ª AAP) a ser realizada nos dias 23 e 24 de novem-bro. O primeiro momen-to da 15ª APP, chamado Momento de Consulta, ouviu, no período de 21 de fevereiro até 21 de abril, as paróquias, pastorais, movimentos e serviços, por intermédio de um questionário, com perguntas avaliativas referentes a aplicação das perspectivas de ação da 14ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral (2015-2019).

Em 30 de maio teve início a segunda etapa do Momento de Escuta que é a “Consulta Online”. O objetivo é escutar de maneira mais abrangente o povo de Deus e construir um diagnóstico da realidade arquidiocesana para auxiliar nas atividades pastorais e evangelizado-ras. De acordo com o coordenador de pastoral, padre Luis Gustavo Tenan Benzi, esse processo nos auxiliará num maior conhecimento da vida pastoral arquidiocesana. “Todo este processo de Assembleia é uma ocasião de olharmos para nossa caminhada e agradecermos pelos passos dados e refletirmos sobre os que ainda precisam ser dados e a qual direção eles devem ser orientados. Neste

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O assessor mistagogo: pistas de “ações pastorais para a formação de equipes diocesanas” foi o tema do Encontro de Padres e Assessores de Cate-quese, realizado entre os dias 7 e 9 de maio, em São José dos Campos, na Vila Dom Bosco, que reuniu 52 pessoas den-tre sacerdotes, diáconos e leigos de Cate-quese que atuam nas arquidioceses do Estado de São Paulo. O evento é uma iniciativa da Comissão de Animação Bíblico-Catequética, do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada a cada ano cuja proposta é reunir pessoas de todas as dioceses e arquidioceses do Estado de São Paulo que atuam na dimensão Bíbli-co-catequética para refletir, partilhar e articular a comissão em nível Regional. Os padres Severino Germano da Silva e Marcelo Luiz Machado participaram do encontro.

Na ocasião foi abordado o tema “O assessor mistagogo: pistas de ações pas-torais para a formação de equipes dioce-sanas”, tendo a assessoria do padre Abi-mar Oliveira de Moraes, Doutor em Teo-logia Pastoral e Catequética, professor e coordenador do programa de Pós-Graduação em Teologia da PUC – RIO e membro dos grupos SCALA, SBCat e GREBICAT.

O assessor Comissão de Animação Bíblico-Catequética, do Regional Sul 1, padre Marcelo Luiz Machado, ressaltou a importância de se realizar o Encontro.

“Contando sempre com apoio e da coor-denação de Pastoral Diocesana, realiza-mos a primeira atividade da comissão em nível Regional deste ano. No último encontro realizado no ano de 2018, escu-tamos as sugestões dos assessores que estiveram conosco e propomos unir estes dois temas tão urgentes que perpassam o coração de nossas equipes diocesanas: a Mistagogia e a formação das equipes de cada diocese. Nesse sentido, sobre as instâncias formativas é preciso ‘favore-cer a troca de experiências, entre paró-quias, dioceses e regionais, a respeito da Iniciação à Vida Cristã, socializando materiais, programas de formação, sugestão de assessorias, através de uma rede de comunicação mais efetiva entre os regionais, dedicando maior atenção às regiões carentes de recursos´” (doc. 107, n. 195), afirmou.

Ainda de acordo com o padre Marcelo “este encontro é realizado há muitos anos com o intuito de estreitar os laços entre os presbíteros e oferecer uma formação permanente àqueles que assessoram a dimensão Bíblico-Catequética nas dio-ceses do Regional Sul I”, destacou o padre.

Fonte: h�p://cnbbsul1.org.br/

Dom Milton Kenan Júnior, bispo presidente da Comissão de Animação Bíblico-Catequética do Regional Sul 1 da CNBB, esteve no encontro.

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Regional

Comissão Bíblico-catequética reúne padres e assessores em Campos do Jordão

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O bispo de Mogi das Cruzes e presi-dente do Regional Sul 1 da CNBB, dom Pedro Luiz Stringhini, avalia a reunião positivamente e explica sobre a Assem-bleia Regional dos Bispos. “Neste ano, além do tema das DGAE – (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja

Comissão Episcopal Represen-A tativa, composta de oito mem-bros das oito sub-regiões pastorais (Apa-recida, Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto I, RP II, São Paulo I, SP II e Soroca-ba), do Regional Sul 1 da CNBB, esteve reunida em 23 de maio, na sede do episco-pado paulista. O intuito foi elaborar a pauta da Assembleia Regional dos Bis-pos, que acontecerá entre os dias 11 a 13 de junho, no Mosteiro de Itaici, em Indaiatuba (SP).

A 82ª. Assembleia Regional dos Bis-pos refletirá sobre as Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil – 2019-2023, entre outros assuntos, como Missão Amazônia e Áfri-ca e a eleição da nova Presidência e os presidentes das Comissões Episcopais Pastorais.

Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo de Mogi das Cruzes e Presidente do Regio-nal Sul 1 da CNBB, Dom Edmilson Ama-dor Caetano, bispo de Guarulhos e vice-presidente e Dom Julio Endi Akamine, arcebispo de Sorocaba e secretário-geral, acolheram os bispos que compõem a Comissão Episcopal Representativa: o Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Dom João Inácio Müller, Dom Moacir Silva, Dom Benedito Gonçalves dos Santos, Dom Sérgio Aparecido Colombo e e Dom José Luiz Bertanha.

Entre as competências da Comissão Episcopal Representativa estão atender a solicitações de estudo da Assembleia Geral e de outros órgãos da CNBB; prepa-rar a proposta de pauta da Assembleia do Conselho Episcopal Regional; propor e desenvolver atividades no âmbito das finalidades do Conselho Episcopal Regio-nal segundo as diretrizes da Assembleia Geral do Conselho Episcopal Regional; decidir sobre qualquer assunto, por dele-gação da Assembleia do Conselho Epis-copal Regional; Organizar a Assembleia das Igrejas Particulares do Regional dan-do-lhe normas peculiares; constituir Comissões Episcopais e Grupos de Traba-lhos para funções pastorais em favor dos fiéis, para dinamizar a própria missão evangelizadora; escolher, dentre os seus membros, os Presidentes de cada uma das Comissões Episcopais de Pastoral; dar parecer e decidir com as Comissões Epis-copais Pastorais sobre seu planejamento pastoral e financeiro; dar parecer sobre os candidatos às funções de Secretário Exe-cutivo e Secretário administrativo que forem apresentados pela Presidência; orientar e avaliar o trabalho das Comis-sões Episcopais de Pastoral, promovendo a ação pastoral orgânica em todo o Regio-nal.

no Brasil), elegeremos a nova Presidência do regional, composta pelo presidente, vice e secretário geral; os presidentes das oito sub-regiões pastorais; além das comissões episcopais pastorais”. Desta-cou também que durante a Assembleia farão a Revisão do Regulamento do Con-selho Episcopal Regional.

Fonte: h�p://cnbbsul1.org.br/

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Regional

Comissão Episcopal Representativa reunida na sede do episcopado paulista

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Em maio de 2014, a Canção Nova publicou o livro “Mães que oram pelos filhos - Tudo pode ser mudado pela força da oração”, de autoria de Angela Abdo, durante o Kairos Dia das Mães. Com o alcance deste canal de televisão e do livro nasceram vários grupos no Brasil. No mês de dezembro do mesmo ano, a Arquidiocese de Vitória do Espírito Santo reconhece o Grupo de Mães como um Movimento, tendo como orientador espiritual o padre Anderson Gomes, que solicitou a organização do respectivo manual e regimento. O movimento tem como padroeira Nossa Senhora de La

Fundado por Angela A b d o C a m p o s

Ferreira, em 2011, a partir da experiência de um Grupo de Mães, da Paró-quia São Camilo de Léllis, em Mata da Praia, Vitória (ES), que se reuniam semanalmente para rezar pelos filhos, e rapidamente se espalhou para outras paróquias, o Movimento “Mães que oram pelos fi l h o s ” i n i c i a l m e n t e pretendia “buscar ajuda e orientação para a educação religiosa dos filhos diante do contexto atual e apren-der a orar e interceder por eles. As mães então inicia-ram uma caminhada, sem a inda compreender a vocação espiritual de ser mãe”.

Salette, a mãe que chora por todos os filhos, e a copadroeira Santa Mônica que chora pelo seu filho.

O Movimento “Mães que oram pelos filhos” tem como propósito: “orientar a implantação dos grupos que surgiam em todo o país e a metodologia do Movimen-to Mães que Oram pelos Filhos, com a qual se colhem muitos frutos. Reforçan-do a necessidade de conversar com o pároco local, para que ele aprove a criação do grupo e se torne o respectivo orientador espiritual. Esse documento é o vínculo do grupo com o movimento”.

Atualmente está presente em todo o Brasil, e no exterior: Argentina, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos. De

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Movimento

Arquidiocese conta com o Movimento “Mães que oram pelos filhos”

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Paróquia Nossa Senhora dos Canavia-is (Adelino Simioni - Ribeirão Preto):

A Arquidiocese de Ribeirão Preto conta com a presença do Movimento nas seguintes paróquia ou comunidades:

Santuário Santa Rita de Cássia(Santa Rita do Passa Quatro/SP)Igreja Nossa Senhora do Rosário: Segunda-feira, às 20h.

Paróquia Santa Maria Goretti (Ribeirão Preto): Sexta-feira, às 20h30 (mensal).

Matriz: Toda quarta-feira, às 20h (sema-nal).Comunidade São Sebastião (Parque São Sebastião: Terça-feira, às 19h30.

acordo com dados de 2018, o Movimento têm cadastrados 578 grupos no Brasil, 11 no exterior, 09 nas escolas e 01 em hospital. Existem ainda grupos funcio-nando, no Brasil 160, no exterior 15 e nas escolas 02, mas ainda estão em processo de cadastramento.

Paróquia Cristo Operário e São Judas Tadeu (Vila Abranches - Ribeirão Preto)

Paróquia São Miguel Arcanjo

Paróquia São Benedito (Jardim Procó-pio - Ribeirão Preto): Quarta-Feira, às 20h.

(Jardim Manoel Penna - Ribeirão Preto)

Toda quinta-feira, às 20h15 (semanal)

Comunidade Nossa Senhora de Guada-lupe. Todo Domingo às 17h (semanal).

Paróquia São Sebastião (Jardinópolis)

Toda quarta-feira às 16h (semanal).

(Jardim Simara - Batatais)Toda quarta-feira, às 19h (semanal).

Paróquia Santa Rita de Cássia

Paróquia Santa Rosa do ViterboToda segunda-feira, às 19h30 (semanal).

Paróquia Cristo Rei (Cajuru)

Toda terça-feira, às 19h30 (semanal).

Paróquia Sagrado Coração de Jesus (Serrana)

Comunidade Santo Antônio

Toda sexta-feira, às19h30 (semanal).

www.maesqueorampelosfilhos.-com/historia/

Fonte:

Paróquia Nossa Senhora das Dores (Serrana)

(16) 991582775 / 3965-2388

Luzia Terra Medeiros da Silva

Constam ainda diversos grupos com carta assinada, e, em processo de chama-do as paróquias ou comunidades: Nossa Senhora dos Anjos, Nossa Senhora das Graças, São Pedro Apóstolo e Nossa Senhora de Lourdes.

E-mail: [email protected]

Comunidade Nossa Senhora Aparecida

Informações

Toda segunda-feira, às 19h30 (semanal).

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Mãe Peregrina de Schoenstatt - A Campanha da Mãe Peregrina teve seu início no dia 10 de setembro de 1950, em Santa Maria/RS, pelo servo de Deus, o diácono João Luiz Pozzobon, membro do Movimento Apostólico de Schoens-tatt.

Co m o t e m a : “ F a m í l i a

Missionária; constrói a nova terra mariana” acontece no dia 23 de junho, das 8h às 15h, na paróquia Santa Maria Goretti, em Ribeirão P r e t o , o E n c o n t r o A r q u i d i o c e s a n o d a C a m p a n h a d a M ã e Peregrina de Schoens-tatt. O encontro terá a assessoria das religiosas do Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt; e as presenças do assessor eclesiástico arquidiocesano, padre Fernando Soares, e do casal arquidiocesano Odilon e Márcia Clemente Dellaspora.

O encontro também se une ao convite do Papa Francisco para vivermos intensamente o Mês Extraordinário Missionário, em outubro próximo, e reunirá os Coordenadores de cidades, de paróquias e missionários (as) da Campa-nha da Mãe Peregrina de Schoenstatt.

Convidado pela Irmã M. Teresinha Gobbo, do Instituto Secular das Irmãs de

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Encontro Arquidiocesano da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt

h�p://www.maeperegrina.org.br/

Maria de Schoenstatt, João Luiz Pozzo-bon assumiu a tarefa de levar a imagem peregrina da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt às famílias e exerceu esse apostolado durante 35 anos, até a data de seu faleci-mento em 27 de junho de 1985. Com ela, percorreu mais de 140.000 Km. Este apostolado cresceu rapidamente e, desde então, foi assumindo dimensões mundia-is.

A Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, desde o seu início, está em “saída” e vive em permanente estado de missão, empenhando-se em levar a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirá-vel de Schoenstatt e seu Filho, Jesus, aos lares de milhões de famílias.

Conheça mais:

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No entender dos palestrantes, a Lei Áurea, é um incongruísimo em si, pois seu significado (áurea) como dourado – brilhante, não condiz com o que de fato se viu e se vê, pois a tal liberdade, não significou ou veio acompanhada de

ma roda de conversa marcou as Ureflexões referentes aos 131 anos da Abolição da escravização no Brasil, suas consequências e a situação da população negra na sociedade atual. O evento foi promovido pela Pastoral Afro-Brasileira da Arquidiocese de Ribeirão Preto, no dia 14 de maio, no Salão Dom Alberto, em Ribeirão Preto, e reuniu ao menos 30 participantes.

A roda de conversa teve a coordenação do Diácono Flávio Aparecido Livotto, da doutora Ana Almeida, do professor Tarley Lima e do Diácono Irmão Francisco Ferreira Alves Neto, e descreveram teses e reflexões que ficaram gravadas na sensibilidade de cada uma e cada um dos presentes, com destaque para o que segue:

políticas públicas que inserissem negras e negros na sociedade brasileira, livrando este contingente racial das agruras que sobreviveram aos açoites nas senzalas, sendo jogados nos braços da Lei da vadiagem, os sujeitando as misérias da favela. Está Lei Áurea tão sonhada, a 131 anos assinada, não significou o fim da escravização.

Pastoral Afro-Brasileira

Cabe diante deste quadro a cada uma e cada um de nós, cumprir a rotina de sobrevivência que é resistir e perseverar.

Hoje, dentro da realidade, se pergunta, onde está a liberdade. Hoje como ontem, o negro e a negra brasileiros, são sujeitos ao preconceito, racismo, intolerância e toda forma de injustiça, que culmina no genocídio da população negra adolescen-te. Certamente, se a abolição da escravi-zação fosse pregada nos púlpitos, esta realidade que agora vivenciamos seria completamente diferente.

Arquidiocese de Ribeirão Preto

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Pastoral

Roda de Conversa da Pastoral Afro-Brasileira

Pastoral Afro-Brasileira/RP

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paróquia Imaculada Conceição, Aem Dumont, representada pelo pároco padre Danilo Luis Rufato, realizou em 05 de maio, o “5° Passeio Ciclístico”. O evento contou com o apoio e parceria da equipe de ciclismo Dumont Race, representada pelo ciclista respon-sável Marco Aurélio Marcari, juntamen-te com a Comitiva “Movidos pela Emoção”, e seu responsável, Rafael Bugno.

A comunidade paroquial preparou com muita dedicação e carinho o café da manhã, servido na Praça Matriz, aos mais

O evento teve como principal objeti-vo arrecadar alimentos não perecíveis destinados a doação para alguns asilos de Ribeirão Preto: “Lar do Jovem Idoso Tio João” e “Casa do Vovô”, além da sociabi-lização dos grupos das cidades vizinhas, como: Ribeirão Preto, Guariba, Coyote (Pradópolis) e Boi Gordo (Sertãozinho) que prestigiaram a ação.

de 200 participantes, para assim iniciar o passeio e finalizá-lo, como excelente anfitriã.

Retiro Presbiteral

e 8 a 12 de julho de 2019 D(segunda à sexta-feira), no Seminário Santo Antônio, Alto da Serra, em São Pedro (SP), acontece o Retiro Espiritual dos Presbíteros da Arquidiocese de Ribeirão Preto. O pregador será Dom Ilson de Jesus Montanari, Secretário da Congrega-ção para os Bispos e Secretário do Colégio Cardinalício. O retiro terá início no dia 08 de julho (segunda-feira), com a Missa de abertura, às 18h, e término no dia 12 de julho (sexta-feira), com o almoço.

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Paróquia

Passeio ciclístico em DumontImaculada Conceição/Dumont

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Pastoral Carcerária da Arquidi-Aocese de Ribeirão Preto realizou em 05 de maio, na Capela Nossa Senhora Aparecida, no bairro Água Vermelha, em Sertãozinho, a “Assembleia Anual da Pastoral Carcerária”. A assembleia começou com a celebração da Missa presidida pelo padre Ademir Baratelli, e na sequência o café da manhã.

A primeira palestra foi ministrada pelo Diácono Valter Jaime Silveira que abordou o tema da Campanha da Frater-nidade 2019: “Fraternidade e Políticas Públicas” a partir da metodologia Ver, Julgar e Agir.

Na sequência, o padre João Ripoli, deu valoroso testemunho sobre os trabalhos realizados pela Pastoral Carcerária de Ribeirão Preto e região desde os seus primórdios, e citou ainda a colaboração de vários padres que passaram por essa pastoral como o padre Gisberto Pugliesi e Dom Agostinho Duarte Oliveira, OSBOliv, entre outros.

Para o encerramento estava previsto a

O coordenador arquidiocesano, Antônio Carlos dos Santos, avaliou positivamente a assembleia e estendeu o convite aqueles que se sentirem tocados pelo Evangelho: “Estive preso e foste me visitar”, a participarem das atividades da pastoral que se reúne toda última quarta-feira do mês, às 19h, no Centro Arquidio-cesano de Pastoral, na Rua Tibiriçá, 899, em Ribeirão Preto.

www.facebook.com/pastoralcarcerariarp

presença do coordenador estadual, Deyvid Livrini, mas por problemas particulares, não pode estar presente, e os encaminhamentos finais ocorreram por intermédio de uma roda de conversa, onde os agentes de pastoral deram testemunho de como iniciaram a cami-nhada na pastoral, o que motivou cada um a participar desta difícil missão de levar o evangelho aos irmãos encarcera-dos, ou ainda falar sobre alguma visita ao cárcere que mais o tocou.

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Pastoral

Assembleia resgata história da Pastoral Carcerária arquidiocesana

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A assembleia tratou de diversos assuntos como a privatização das cadeias, as restrições e dificuldades que a Pastoral Carcerária vem passando nos cárceres, o trabalho de evangelização feito com os presos e também foi apresentado as duas associações: Bom Samaritano de São Carlos e Franz de Castro Holzwarth, esta última da Arquidiocese de Ribeirão Preto, que são frutos da ação da Pastoral Carce-

os dias 17 a 19 de maio, a Pasto-Nral Carcerária do Regional Sul 1 da CNBB, realizou a Assembleia Estadual na diocese de Santos. Participaram 81 agentes de pastorais que atuam em 40 dioceses do Regional Sul 1. A Arquidioce-se de Ribeirão Preto esteve representada pelos agentes da pastoral: Antônio Carlos dos Santos, Lucimelia Eveline de Albu-querque Alves, Rosana Lopes e Marcos Antônio dos Santos. O Bispo Emérito de Catanduva e Referencial da Pastoral Carcerária, Dom Otacílio Luziano da Silva, acompanhou todo o encontro e auxiliou na condução dos trabalhos.

Na assembleia foi eleita a nova coordenação estadual que atuará no biênio (2019-2021) composta pelos seguintes nomes: Coordenadora Estadual – Eliana Rocha, leiga consagrada da Comunidade Aliança de Misericórdia, residente e atuante na Arquidiocese de São Paulo na Região Episcopal de Santana. Após indicação de Eliana e aprovação da Assembleia foram eleitos os senhores Gerson Rodrigues, Deyvid Livrini e Adolfo Oliosi para as funções de vice-coordenador Estadual, Secretário Executivo Estadual e Secretário Executi-vo Estadual Adjunto respectivamente. Também foram eleitos os coordenadores das Sub-Regiões do Regional SUL1.

rária na reinserção social dos egressos.

Após a Assembleia Regional, a Pastoral Carcerária do Estado de São Paulo divulgou carta na qual os agentes se posicionam diante dos desafios à evangelização e à promoção da vida humana nos cárceres.

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Pastoral Carcerária elege nova coordenação estadual

Pastoral

Na ordem: Marcos, A ntônio Carlos, Dom Otacílio, Lucimelia e Rosana

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A Pastoral da Educação é uma iniciativa da Igreja Católica,

visando oferecer uma formação sobre os valores humanos e habilida-des sócio emocionais para professo-res e alunos das escolas públicas. Portanto, é um projeto de socializa-ção e humanização para as comuni-dades educativas. Desenvolvido em 4 bimestres que têm como eixos temáticos: Identidade, O Sentido da Vida, Liberdade Responsável e Transformação.

Há mais de 26 anos acontece na Diretoria de Ensino de Franca (SP), é ecumênico e inter-religioso, contem-plando todas as religiões. Contudo, a proposta da Pastoral da Educação não pode ser confundida com ensino religio-so específico.

Este projeto tem como objetivo a Transformação da Pessoa Humana para que atue em seu meio com responsabili-dade, respeito ao outro, reforçando assim sua identidade cidadã.

No início do ano de 2018, iniciou-se como um projeto piloto envolvendo 6 escolas estaduais de Ensino Fundamen-

Na Diretoria de Ensino Região de Ribeirão Preto, o projeto teve início com o apoio da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE) e pela Dirigente Regional de Ensino, professo-ra Simone Maria Locca, assessorado pelo padre Juliano Gomes e coordenado pela professora Maria Lúcia Gabriel, juntamente com uma equipe de professo-res e diretores das escolas envolvidas.

Colaboração: Padre Juliano Gomes e Equipe da Pastoral da Educação

No decurso das atividades, através dos relatos de professores e alunos, já são visíveis as mudanças de comportamento por parte dos alunos, estão mais respon-sáveis, mais comprometidos com o estudo e até na prevenção do suicídio entre adolescentes e jovens.

tal e Ensino Médio e três escolas Munici-pais de Serrana (SP).

No ano de 2019, a Dirigente Regional de Ensino, ampliou para as escolas periféricas de Ribeirão Preto e dos municípios pertencentes a Diretoria Regional de Ensino de Ribeirão Preto, por adesão. Hoje são 18 escolas no total.

Segundo relato dos professores e diretores das escolas envolvidas, o projeto veio de encontro aos anseios das crianças e jovens, pois muitos deles necessitam de uma palavra de apoio, um incentivo para um caminhar em direção ao alcance de seus objetivos e sonhos.

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Pastoral

Pastoral da Educação: semear para transformar

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cidade de Franca sediou, em 28 Ade abril, na Paróquia Menino Jesus de Praga, o 2º Encontro da Pastoral da Comunicação da sub-região RP1. A sub-região compreende a Arquidiocese de Ribeirão Preto e as Dioceses de Franca, Jaboticabal e São João da Boa Vista. O encontro teve como assessor o jornalista Ricardo Alvarenga, da Arquidiocese de São Luís (Maranhão). Doutorando e Mestre em Comunicação Social e Colabo-rador da Comissão Episcopal para a Comunicação (CNBB), Alvarenga abordou o tema: “Guia de Implantação da Pastoral da Comunicação (CNBB)” e o lema: “Somos membros uns dos outros” (Ef 4, 25).

A abordagem teve como objetivo a formação e articulação dos trabalhos da Pastoral da Comunicação nas paróquias e nas dioceses. Para esse encontro foram convidados: os padres, os diáconos, os coordenadores diocesanos e paroquiais da Pascom, agentes de pastoral das diversas pastorais, movimentos e serviços da Igreja, e interessados no trabalho da Pascom.

O assessor eclesiástico da Pascom na sub-região RP1, padre Igor Fernando Aparecido Madalosso de Lima, se mostrou satisfeito com a participação dos agentes das quatro dioceses envolvidas e com a interação promovida por Alvaren-ga. “O encontro foi muito positivo, o Ricardo nos mostrou que vale a pena investir na Pastoral da Comunicação e a participação dos agentes das quatro dioceses muito nos alegra pois temos que assumir o trabalho de articulação com bastante força e de forma eficaz”.

O bispo da Diocese de Franca de presidente da sub-região, Dom Paulo Roberto Beloto, também esteve presente, deu boas-vindas aos pasconeiros e ao assessor convidado e falou sobre a importância da espiritualidade dentro da Pascom, como um dos quatro eixos de trabalho da pastoral. Os demais eixos: articulação, formação e produção também foram tratados ao longo do dia.

Dividido em dois momentos, o encontro também abriu espaço para troca de experiência e esclarecimento de dúvidas em relação a cada vivência de Pascom pelos agentes participantes.

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Franca sediou Encontro da Pascom das dioceses da sub-região RP-1

Pastoral

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Forania São Sebastião Coleta para Evangelização

CF-2019

Catedral Metropolitana de São Sebastião 715,00 1.680,00 Santuário Nossa Senhora Aparecida - Vila Seixas 897,00 918,00 Nossa Senhora de Fátima - Sumaré 1.221,00 11.652,00 São João Batista - Santa Cruz 2.000,00 2.300,00 São José - Centro 1.422,85 1.057,05 Santa Teresinha, Doutora - Ribeirânia - 926,00 Santa Ângela - Jardim Irajá 1.837,00 3.308,00 Jesus Misericordioso e Santa Edwiges 833,75 4.661,65 Sant’Ana e São Joaquim - - Igreja São Benedito (Templo Votivo) 1.050,00 1.700,00

Forania Santo Antônio

Santo Antônio de Pádua – Campos Elíseos 601,00 1.437,00 Cristo Rei - Iguatemi 214,00 471,00 Cristo Ressuscitado - Lagoinha 2.193,10 2.680,50 Nossa Senhora de Nazaré - Jardim Paulistano - 300,00 São Francisco de Assis - Castelo Branco 1.707,75 2.453,25 São Paulo Apóstolo - Jardim Paulista 670,00 620,00 Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres 900,00 2.100,00

Forania Santa Maria Goretti

Santa Maria Goretti - Vila Virgínia 752,00 916,00 Jesus Crucificado - Jardim Marchesi 50,00 100,00 Nossa Senhora de Lourdes - Parque RP 100,00 100,00 Nossa Senhora da Penha - Jardim Centenário 293,54 314,87 Sagrada Família - Vila Virgínia 150,00 100,00 Santa Teresa D’Ávila - Jardim Recreio 150,00 200,00 Santuário Nossa Senhora do Rosário - Vila Tibério 1.851,00 2.331,00 Santa Luzia - Vila Lobato 334,50 681,60 Nossa Senhora do Jubileu: Mãe da Divina Graça - - São Camilo de Léllis - Jardim Piratininga 684,30 981,00

Forania Santo Antônio Maria Claret

Santo Antônio Maria Claret e S. Antônio de Sant´Anna Galvão 2.657,00 2.589,00 Espírito Santo - Geraldo Correia de Carvalho 151,00 252,50 Sagrado Coração de Jesus - Jardim Presidente Dutra I - - São Benedito - Jardim Procópio 814,10 1.405,00 Santo Estevão Diácono - Alto do Ipiranga 937,17 961,20 São Pedro Apóstolo - Ipiranga 200,00 200,00 São Judas Tadeu - Parque das Andorinhas 285,25 780,00 Santa Rita de Cássia - Portal Alto 128,30 303,00 Nossa Senhora dos Anjos e Santa Edwiges - -

Forania Cristo Operário

Cristo Operário e São Judas Tadeu - Vila Abranches 150,00 150,00 São João Bosco - Jardim Palmares 225,00 510,00 Santa Rita de Cássia - Jardim Independência 441,00 378,00 Nossa Senhora das Graças - Parque dos Servidores 1.042,80 1.180,40 São Miguel Arcanjo - Jardim Manoel Penna 1.098,00 1.676,25 Maria Mãe do Povo e São Lázaro - Jardim Aeroporto 175,50 220,00 Área Pastoral (Portinari / Flamboyant) - 245,80

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Coletas

Coletas na ArquidioceseApresentamos o resultado das coletas realizadas nas paróquias da Arquidiocese de

Ribeirão Preto: Coleta da Campanha para Evangelização realizada em 16 de dezembro de 2018 e assim destinada: 45% desta coleta permanece na diocese, 20% é remetido a CNBB Regional e 35% à CNBB Nacional; e a Coleta da Solidariedade (Campanha da Frater-nidade) ocorrida em 14 de abril de 2019 (Domingo de Ramos) e com a seguinte destinação: 40% para o Fundo Nacional de Solidariedade e 60% para o Fundo Diocesano de Solidariedade.

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Forania Bom Jesus da Lapa Coleta para Evangelização

CF-2019

Bom Jesus da Lapa - Lapa 880,00 641,00 Jesus de Belém 984,45 1.203,50 Nossa Senhora dos Canaviais - Adelino Simioni 225,00 280,00 São Mateus Apóstolo 150,00 150,00 Santa Rita de Cássia das Palmeiras - RP 300,00 250,00 Santa Teresinha do Menino Jesus 620,00 760,00

Forania São José

São José - Cravinhos 1.771,10 2.565,20 Santa Luzia – Cravinhos 1.874,70 1.020,30 Santa Luzia - Luiz Antônio 301,20 200,00 Santuário Santa Rita de Cássia – Santa Rita Passa Quatro 1.191,15 1.100,00 São José Operário - Santa Rita do Passa Quatro 661,88 241,05 São Pedro e São Martinho - Guatapará 154,75 234,00 Senhor Bom Jesus – Bonfim Paulista 1.537,00 3.242,00

Forania Nossa Senhora Aparecida

Nossa Senhora Aparecida – Sertãozinho 1.645,16 1.309,69 Senhor Bom Jesus – Sertãozinho 1.145,55 1.559,20 Santa Luzia – Sertãozinho - - São João Batista – Sertãozinho 1.569,00 2.400,65 São Paulo Apóstolo – Sertãozinho 145,00 336,40 São Sebastião – Sertãozinho 765,00 897,40 São Francisco de Assis - Sertãozinho 201,00 525,00 Santa Cruz – Cruz das Posses 345,00 490,00 Jesus Bom Pastor – Pontal 184,50 101,00 São Lourenço – Pontal 1.250,00 3.640,00 Imaculada Conceição – Dumont 276,00 228,10

Forania Bom Jesus da Cana Verde

Santuário Bom Jesus da Cana Verde – Batatais 721,40 945,45 Imaculado Coração de Maria – Batatais 400,00 2.531,15 Santa Rita de Cássia – Batatais 285,00 498,00 São Sebastião – Batatais 674,05 - Nossa Senhora de Fátima e Santa Luzia – Batatais 120,00 150,00 Nossa Senhora Aparecida – Brodowski 502,00 829,00 Nossa Senhora Aparecida – Jardinópolis 101,75 - Nossa Senhora de Fátima – Jardinópolis 312,50 715,00 São Sebastião - Jardinópolis 258,50 414,40 Santuário Senhor Bom Jesus da Lapa - Jardinópolis 1.090,00 814,00 São Pedro Apóstolo - Jurucê 150,00 200,00 Nossa Senhora da Piedade - Altinópolis 750,00 1.300,00 Santo Antônio de Pádua - Santo Antônio da Alegria - 358,10

Forania São Bento

São Bento - Cajuru 638,00 803,00 Cristo Rei - Cajuru 170,00 470,00 Santuário Nossa Senhora de Fátima - Cajuru 250,00 262,00 Divino Espírito Santo - Serra Azul 250,00 1.129,00 Nossa Senhora das Dores - Serrana 1.085,74 2.492,10 Sagrado Coração de Jesus - Serrana 216,25 407,25 Santa Cruz - Santa Cruz da Esperança 100,00 193,35 Santa Rosa de Viterbo - Santa Rosa de Viterbo - - São Judas Tadeu – Santa Rosa de Viterbo 205,00 200,00 Santa Rita de Cássia – Cássia dos Coqueiros 119,00 Santo Antônio – Bento Quirino 190,50 203,52 São Simão Apóstolo – São Simão 367,90 679,85

Outros

Dom Moacir Silva 300,00 200,00 Seminário Maria Imaculada - Brodowski - 871,70

Total 53.672,44 94.882,43

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Inscrições - O período das inscrições

Partindo dos princípios de que “todo texto litúrgico é essencialmente bíblico” e “não há nada na liturgia que não seja bíblico”, o 2º Festival define que serão aceitas para o processo de classificação as músicas que correspondem ao Canto de Abertura, à Apresentação das Oferen-das e ao Canto da Comunhão.

2º Festival Santa Cecília de OMúsica Bíblico-Litúrgica é a realização da proposta das pistas de operacionalização da Terceira Urgência Pastoral das Diretrizes da Ação Evange-lizadora da Arquidiocese de Ribeirão Preto (2015-2019). Todas as paróquias, santuários, áreas pastorais e reitorias da Arquidiocese de Ribeirão Preto, bem como as paróquias da Ação Missionária Ribeirão Preto / Manaus e Itacoatiara são convidadas a participar deste projeto.

O Festival tem o objetivo de incenti-var a missão evangelizadora por meio da música católica, integrando as comuni-dades, aprimorando – por meio da música cristã – a consciência das voca-ções e estimulando a participação de compositores católicos.

Ao valorizar os agentes de pastorais (solistas, corais e grupos de cantos), por meio do reconhecimento de seus dons e talentos musicais, o Festival pretende incentivar a composição e produção de músicas sacras fundamentadas em textos bíblicos e apropriadas ao uso litúrgico.

O Festival, imbuído da fé em Cristo, é um instrumento de evangelização através da arte.

vai de 1º de junho a 16 de agosto de 2019. O 2º Festival Santa Cecília de Música Bíblico-Litúrgica será realizado em 15 de novembro, com início às 16 horas, no Teatro do Colégio Auxiliadora, na Rua Mariana Junqueira, 880, Ribeirão Preto. O regulamento e a ficha de inscrição podem ser acessados nos sites:

http://www.arquidioceserp.org.br http://www.sabiblica.org

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2º Festival Santa Cecília de Música Biblíco-Litúrgica

BOLETIM INFORMATIVO DA ARQUIDIOCESE DE RIBEIRÃO PRETO

Publicação mensal:

Cúria Metropolitana de Ribeirão PretoRua Tibiriçá, 879 - Centro - 14010-090

Ribeirão Preto – SP Tel. (16) 3610-8477 Editor: Márcio Smiguel Pimenta - MTB 68209/SP

Email: [email protected]

Visite o Site: www.arquidioceserp.org.br

Canal YoutubeArquidiocese de Ribeirão Preto

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II Encontro da Pascom da Sub-Região RP-1 - Franca - 28 de abril

Atividade da Pastoral da Educação - Diretoria de Ensino de Ribeirão Preto

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