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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2018

BRASÍLIA /2019

Relatório de Gestão do exercício de 2018 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, da Decisão Normativa TCU nº 172/2018, da Portaria TCU nº 369/2018 e as instruções contidas no Sistema de Prestação de Contas do TCU (e-Contas).

Unidade Prestadora de Contas (UPC) Comando da Aeronáutica - COMAER

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1SC 1ª Subchefi a do EMAER2SC 2ª Subchefi a do EMAER3SC 3ª Subchefi a do EMAER4SC 4ª Subchefi a do EMAER5SC 5ª Subchefi a do EMAER6SC 6ª Subchefi a do EMAER7SC 7ª Subchefi a do EMAERA3P Agenda ambiental na Administração Pública ABN Abaixo do Normal A-CDM Airport Collaborative Decision-MakingACI Assessoria de Controle Interno ACN Acima do NormalADS Airbus Defense and SpaceADS-B Automatic dependent surveillance-broadcastAEB Agência Espacial BrasileiraAFA Academia da Força AéreaAGA Área de Aeródromos AGU Advocacia-Geral da UniãoAJUR Assessoria JurídicaALTCOM Alto-Comando da Aeronáutica ANAC Agência Nacional de Aviação CivilANATEL Agência Nacional de TelecomunicaçõesAPF Administração Pública FederalAPP Centros de controle de tráfego aéreo APP-ME Controle de Aproximação MacaéASOCEA Assessoria de Segurança Operacional do Controle do

Espaço AéreoASPAER Assessoria Parlamentar do Comandante da AeronáuticaATC Controle de Tráfego AéreoATECH Nome de Empresa

Lista de siglas e abreviações

ATFM Air Traffi c Flow ManagementATG Apropriação de Tecnologias GeradasATM Gerenciamento de Tráfego AéreoATN Rede de Telecomunicações AeronáuticasATS Serviços de Tráfego Aéreo AVOEM Autorização de Voo do Estado-Maior BCA Boletim do Comando da AeronáuticaC&T Ciência e TecnologiaCABE Comissão Aeronáutica Brasileira na EuropaCABW Comissão Aeronáutica Brasileira em WashingtonCACIG Capacidade de Apropriação do Capital Intelectual GeradoCAF Capacidade de Atendimento FinanceiroCANSO Civil Air Navigation Services OrganisationCAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

SuperiorCAR/SAM Região do Caribe e América do SulCBA Código Brasileiro de AeronáuticaCCA-BR Centro de Computação da Aeronáutica de BrasíliaCCA-RJ Centro de Computação da Aeronáutica do Rio de Janeiro CCISE Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas

Espaciais CCS Central de Coleta SeletivaCCTI Comissão de Coordenação da Tecnologia da InformaçãoCDA Comissão de Desportos da AeronáuticaCDR Critical Design ReviewCDRL Contract Data Requirements List - Lista de Requisitos de

Dados do ContratoCEA Centro Espacial de AlncântaraCECOMSAER Centro de Comunicação Social da AeronáuticaCELOG Centro Logístico da Aeronáutica

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CEMADEN Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais –

CEMAER Chefe do Estado-Maior da AeronáuticaCENCIAR Centro de Controle Interno da AeronáuticaCENDOC Centro de Documentação da AeronáuticaCENIPA Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes

AeronáuticosCEO Capacidade de Execução OrçamentáriaCF Constituição FederalCFF Cronograma Físico-Financeiro CFIAe Caixa de Financiamento Imobiliário da AeronáuticaCFT Composição da Força de trabalhoCGNA Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea CG-PLS Comissão Gestora do Plano de Logística SustentávelCGRS Comissão Gestora de Resíduos Sólidos CGTEC Centro de Gerenciamento Técnico do SISCEAB CGU Controladoria Geral da União CIAAR Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica CIMAER Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica CINDACTA Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego

AéreoCIRCEA Circular Normativa de Controle do Espaço AéreoCIRIUS Soft wareCISCEA Comissão de Implantação do Sistema de Controle do

Espaço Aéreo CJU-SJC Consultoria Jurídica em São José dos CamposCLA Centro de Lançamento de AlcântaraCLBI Centro de Lançamento da Barreira do InfernoCLS Contractor Logistics Support - Suporte Logístico

ContratadoCMTAER Comandante da Aeronáutica CMV Centros Meteorológicos de Vigilância

CNPJ Cadastro Nacional da Pessoa JurídicaCNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

TecnológicoCNS Comunicações, Navegação e Vigilância CO2 Dióxido de carbonoCO-DCTA Comissão de Obras do Departamento de Ciência e

Tecnologia AeroespacialCOMAE Comando de Operações AeroespaciaisCOMAER Comando da Aeronáutica COMAR Comando Aéreo Regional COMDABRA Comando de Defesa Aeroespacial BrasileiroCOMGAP Comando-Geral de ApoioCOMGAR Comando-Geral do ArCOMGEP Comando-Geral do PessoalCOMPREP Comando de PreparoCOMTI Comitê Diretivo de Tecnologia da Informação CONDIR Conselho de DireçãoCONSEFA Conselho Superior de Economia e Finanças da AeronáuticaCONVICE Conselho de Vice-Chefes COPAC Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de

CombateCOSPAS-SARSAT Prestação de Serviço de Manutenção do Provedor

Terrestre do Sistema CPF Cadastro de Pessoas FísicasCPO Comissão de Promoções de Ofi ciais da AeronáuticaCPORAER-SJ Centro de Preparação de Oficiais da Reserva da

Aeronáutica de São José dos CamposCREFAB Comissão de Reestruturação da Força Aérea BrasileiraCT&I Ciência, Tecnologia e InovaçãoCTR Zonas de Controle DA Diretoria AdministrativaDAST Divisão de Meio Ambiente, Saúde Ocupacional eSegurança

do Trabalho

Lista de siglas e abreviações

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Lista de siglas e abreviações

DCA Diretriz do Comando da Aeronáutica DCTA Departamento de Ciência e Tecnologia AeroespacialDECEA Departamento de Controle do Espaço Aéreo DEPED Departamento de Pesquisa e DesenvolvimentoDEPENS Departamento de Ensino da AeronáuticaDGCEA Direção-Geral do Controle do Espaço AéreoDGCTA Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia

AeroespacialDGI Divisão de Gestão e InovaçãoDI Diretoria InfraestruturaDIRENS Diretoria de EnsinoDIRINFRA Diretoria de Infraestrutura da AeronáuticaDIRSA Diretoria de Saúde da AeronáuticaDL Diretoria logísticaDM Dirigentes MáximosDME Equipamento para Medida de DistânciaDO Diretoria OperacionalDoD Departamento de Defesa dos Estados Unidos da AméricaDOMPSA Dobragem, Manutenção de Pára-quedas e Suprimento

pelo ArDPAA Divisão de Prevenção de Acidentes AeronáuticosDRH Divisão de Recursos HumanosDRONES Veículo aéreo não tripuladoDT Diretoria TécnicaDTCEA Destacamentos do Controle do Espaço Aéreo DTI Diretoria de Tecnologia da Informação da AeronáuticaDT-INFRA Destacamentos de Infraestrutura da AeronáuticaDVOR VOR DopplerDVP Demonstração das Variações PatrimoniaisEA Estado de AlertaEAF Estabilidade de Aporte Financeiro

EAF-AI Estabilidade de Aporte Financeiro – Âmbito InternoEAF-OS Estabilidade de Aporte Financeiro – Órgãos SuperioresEAI Embraer Aircraft InternationalEB Exército BrasileiroEC Estado CríticoECEMAR Escola de Comando e Estado-Maior da AeronáuticaECEME Escola de Comando e Estado-Maior do ExércitoEEAR Escola de Especialistas de AeronáuticaEGN Escola de Guerra NavalEI Estado de InsubsistênciaEIA Estudo De Impacto AmbientalEMAER Estado-Maior da AeronáuticaEMBRAER Empresa Brasileira de AeronáuticaEMCFA Estado-Maior Conjunto das Forças ArmadasEN Estado de NormalidadeENCE Etiqueta Nacional de Conservação de Energia ERISC/DCTA Equipe de Recuperação de Incidentes de Segurança em

Computadores do DCTAEUROCONTROL European Organization for the Safety of Air Navigation

FA Forças ArmadasFAB Força Aérea BrasileiraFAer Fundo AeronáuticoFAP Fichas de acompanhamento de ProjetoFAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São PauloFIN Fichas de Informações de Necessidades FINEP Financiadora de Estudos e ProjetosFIR Regiões de Informação de Voo FISS Full In ServiceFL245 Flight Level 24.500 pésFPPS Flight-Plan Processing System

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FUNCATE Fundação de Ciências, Aplicações e Tecnologia EspaciaisGABAER Gabinete do Comandante da Aeronáutica GAD Gerador Automático de Desenho GAEF Gestão de Aporte e Execução FinanceiraGAPCEA Grupamento de Apoio às Unidades do Sistema de

Controle do Espaço AéreoGAP-DF Grupamento de Apoio do Distrito FederalGAP-RJ Grupamento De Apoio do Rio de JaneiroGCC Grupo de Comunicações e ControleGEIV Grupo Especial de Inspeção em Voo GFE Government Furnished EquipmentGIA-SJ Grupamento de Infraestrutura e Apoio de São José dos

CamposGITE Grupo de Instrução Tática e EspecializadaGNA Grupamentos de Navegação AéreaGPAer Sistema de Gerenciamento de Projetos da AeronáuticaGRU Guias de Recolhimento da UniãoGUARNAE-SJ Guarnição de Aeronáutica de São José dos CamposHELIBRÁS Helicópteros do Brasil S/AHOBECO Soft wareIACIT Empresa De ESTRATÉGICA DE DEFESAIAE Instituto de Aeronáutica e EspaçoICA Instrução do Comando da Aeronáutica ICAO International Civil Aviation OrganizationICEA Instituto de Controle do Espaço AéreoICP Projetos de Cooperação Industrial ICT Instituições Científi cas e TecnológicasIEAV Instituto de Estudos AvançadosIFI Instituto de Fomento IndustrialILA Instituto Logístico da Aeronáutica

ILS Sistema de Pouso por InstrumentosINCAER Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica INCOTERMS International Commercial TermsIP Internet ProtocolIPEV Instituto de Pesquisas e Ensaios em VooIPS Internet Protocol ServicesISS Imposto Sobre ServiçoITA Instituto Tecnológico de AeronáuticaJJAER Junta de Julgamento da AeronáuticaKit SSS Kit de material de segurança, salvamento e sobrevivênciakW Kilowatt LAI Lei de Acesso à Informação LED Light Emitt ing DiodeLOA Lei Orçamentária LPC Lotação de Pessoal CivilLPM Lotação de Pessoal MilitarLPNA Licenças Navegação Aérea LQCEA Laboratório de Qualifi cação de Sistemas para o Controle

do Espaço AéreoMAB Muito Abaixo do NormalMAC Muito Acima do NormalMAN Redes MetropolitanasMB Marinha do BrasilMCA Manual do Comando da AeronáuticaMCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e InovaçãoMD Ministério da Defesa MDIC Ministério da Indústria, Comércio Exterior e ServiçoME Medidas EstratégicasMEC Ministério da Educação

Lista de siglas e abreviações

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MEOSAR Sistema de Satélite de Órbita Média SARMET Meteorologia AeronáuticaMHz Unidade De FrequênciaMIB Management Information BaseMP Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoMPDG Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e GestãoMPLS MultiProtocol Label Switching MSC Mission Support Center MTA Módulo de Trabalho AnualMTAB Missão Técnica Aeronáutica BrasileiraMT-TAT Mission Trainer – Tatical Trainer NCTI Núcleo Corporativo de Tecnologia da InformaçãoNIT Núcleo de Inovação TecnológicaNPA Normas Padrão de AçãoNPTC Número de Publicações Técnico-Científi casNR Nível De Risco NSCA Norma de Sistema do Comando da Aeronáutica NUCIMAER Núcleo do Centro de Informações MeteorológicasOACI Conselho da Organização da Aviação Civil InternacionalOCSISCON Órgão Central do Sistema de Contra IncêndioODG Órgão de Direção Geral ODGSA Órgãos de Direção-Geral, Setorial e de Assistência Direta

e Imediata ao Comandante da AeronáuticaODS Órgãos de Direção Setorial ODSA Órgãos de Direção Setorial e de Assistência Direta e

Imediata ao Comandante da AeronáuticaOE Objetivo EstratégicoOFFSET Compensação Comercial, Industrial e TecnológicaOGU Orçamento Geral da UniãoOM Organizações Militares

OMS Organizações Militares SubordinadosONU Organização das Nações UnidasOPMET Banco Internacional de Mensagens Meteorológicas

Operacionais de BrasíliaP&D Pesquisa e Desenvolvimento TecnológicoPAC Programa de Aceleração do Crescimento PAD Processo Administrativo Disciplinar PAG Processos AdministrativosPAM/S Pedidos de Aquisição de material/ServiçoPAMA-SP Parque de Material Aeronáutico de São PauloPAME Parque de Material EletrônicoPAME-RJ Parque de Material de Eletrônica PASA Processos de Apuração de Sanção AdministrativaPASJ Prefeitura de Aeronáutica de São José dos CamposPBE EDIFICA Programa Brasileiro de EtiquetagemPBN Performance Based NavigationPCA Plano do Comando da AeronáuticaPD&I Pesquisa, Desenvolvimento e InovaçãoPDR Preliminary Design ReviewPDTI Plano Diretor de Tecnologia da Informação PEMAER Plano Estratégico Militar da Aeronáutica PEPD Plano Estratégico de Pesquisa e Desenvolvimento do

DCTAPESE Programa Estratégico de Sistemas Espaciais PETROBRAS Petróleo Brasileiro S/APF Programação FinanceiraPFC Programa de Formação ComplementarPIMO Programa de Instrução e Manutenção OperacionalPLAMENS Planos de Missões de EnsinoPLAMTAX Planos de Missões Técnico-Administrativas no Exterior

Lista de siglas e abreviações

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Lista de siglas e abreviações

PLANSET Plano Setorial do DECEAPLOA Projeto de Lei Orçamentária Anual PLS Plano de Gestão Logística Sustentável PMA Política Militar Aeronáutica PMT Proposta de Modifi cação TécnicaPNAE Programa de Atividades EspaciaisPNBL Projeto Nacional de Banda LargaPND Política Nacional de Defesa PNDAE Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades

EspaciaisPNMA Política Nacional do Meio Ambiente PO Planos Orçamentários PPA Plano Plurianual PPLOA Pré-Proposta de Lei Orçamentária AnualPPP Parceria Público-PrivadaPROCEL Programa de Conservação de Energia ElétricaProjeto I-X AviãoPTA Programa de Trabalho AnualPTC Produção Técnico-Científi caPTTC Prestação de Tarefa por Tempo CertoPVA Plano de Homologação e Certifi caçãoPVDF Fluoreto de PolinivilidenoQCAF Qualidade da Competência na Atividade FimQCOA Quadro Complementar de Ofi ciais da AeronáuticaQOCON Quadro de Ofi ciais ConvocadosQPEO Qualidade do Processo de Execução OrçamentáriaQSCON Quadro de Sargentos ConvocadosRADA Regulamento de Administração da Aeronáutica RADAR Radio Detection And RangingR-AFIS Serviço de Informação de Voo Aeronáutico Remoto

RAP Restos a Pagar RAS Relatório Ambiental Simplifi cadoR-ATS Órgão ATS Remoto de AeródromoRCA Regulamento do Comando da AeronáuticaRDAER Regulamento Disciplinar da Aeronáutica REDEMET Rede de Meteorologia do Comando da AeronáuticaREUNI Rede de Unidades de Informação RFP Request for ProposalRG Relatório de Gestão RH Recursos HumanosRIMA Relatório De Impacto AmbientalROCA Regulamento do Comando da AeronáuticaROP Requisitos OperacionaisRP Resultado PrimárioRPAS Aeronaves Remotamente Pilotadas RSA DoD Departamento de Defesa Sul-AfricanoRSS Resíduos dos Serviços de Saúde RTID Relatório Técnico de Identifi cação e DelimitaçãoRTLI Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais RTLIB Requisitos Técnicos Logísticos e Industriais BásicosSAAB Svenska Aeroplan ABSAC Sistema de Aviação CivilSAD Sistema de Aquisição de DadosSAGITARIO Soft wareSAIPHER ATC Soft wareSAR Busca e Salvamento AeronáuticoSATM System Avionics Test MissilesSAUTI Serviço de Atendimento aos Usuários de Tecnologia da

InformaçãoSCP-01 Suporte Logístico do Radar

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SCTC Sustentabilidade da Competência Técnico-Científi caSDA Subdepartamento de AdministraçãoSDAB Subdiretoria de Abastecimento SDAD Subdepartamento de Administração SDCTAer Sistema de Desenvolvimento Científi co e Tecnológico

AeroespacialSDOP Subdepartamento de Operações SDT Subdepartamento TécnicoSDTE Subdepartamento Técnico SecexDefesa Secretaria de Controle Externo da Defesa Nacional e da

Segurança PúblicaSEFA Secretaria de Economia, Finanças e Administração da

Aeronáutica SEM Controle OperacionalSGDC Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações

EstratégicasSGDC Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações

Estratégicas SGPO Sistema de Gestão de Pessoal Operacional SGQI Sistema de Gestão da Qualidade Integrada SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do

Governo Federal SIAPE Sistema Integrado de Administração de Recursos

Humanos SIC-FAB Serviço de Informação ao Cidadão da Força SIGADAER Sistema de Gestão Documental SIGAER Sistema de Informação Gerencial de Apoio à Decisão do

Comando da AeronáuticaSIGPES Sistema de Informações Gerenciais de PessoalSIGPIMA Sistema de Gerenciamento do Patrimônio Imobiliário da

AeronáuticaSILOMS Sistema Integrado de Logística de Material e de Serviços

SIOP Sistema Integrado de Planejamento OrçamentárioSIPAER Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes

AeronáuticosSIPAM Sistema de Proteção da AmazôniaSIPG Sistema Integrado de Planejamento e GestãoSIPLORC Sistema de Planejamento e Acompanhamento

OrçamentárioSIRIUS Soft wareSISCEAB Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro SISCON Sistema de Contra Incêndio do Comando da AeronáuticaSISDABRA Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro SISFRON Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras SISGA Sistema Gestão Ambiental SisGAAz Sistemas de Gerenciamento da Amazônia AzulSISPAT Sistema de Patrimônio do Comando da AeronáuticaSISSAR Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico SITC Sistema Integrado de Torre de Controle SLA Service Level AgreementSNMP Simple Network Management ProtocolSOF Secretaria de Orçamento Federal SOW Statement of WorkSPA-C2 Análise de Comando e. ControleSPE Sociedade de Propósito Específi coSPIUnet Sistema de Gerenciamento do Patrimônio Imobiliário de

Uso Especial da UniãoSPV Sistema de Proteção ao Voo SQG Sistema de Gestão da Qualidade SRPV Serviço Regional de Proteção ao Voo SRPV-SP Serviço Regional de Proteção ao Voo SSR Radar Secundário de VigilânciaSTCA Sistema de Telecomunicações do COMAER

Lista de siglas e abreviações

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Lista de siglas e abreviações

STN Secretaria do Tesouro Nacional STVD Vigilância e tratamento e visualização de dados SUCONT Subsecretaria de ContabilidadeSUFIN Subsecretaria de Administração FinanceiraSUTECH Empresa de EngenhariaSWIM System Wide Information ManagementSysAGA Sistema de Informações Administrativas da Área de

Aeródromos TA Termo AditivoTATIC Sistema Controle de Informação de Tráfego AéreoTCA Tabela do Comando da Aeronáutica TCE Tomada de Contas Especiais TCU Tribunal de Contas da UniãoTED Termo de Execução DescentralizadaTELESAT Operadora Global de SatéliteTI Tecnologia da InformaçãoTIOP Seção De Tecnologia Da Informação OperacionalTMA Áreas de Controle Terminal

TOPNET EmpresaTWR Torre de Controle de AeródromoUFF Universidade Federal Fluminense UG Unidade GestoraUG EXEC Unidade Gestora Executora UJ Unidade JurisdicionadaUPC Unidade Prestadora de Contas V / UHF High FrequencyVDCTA Vice-Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia

AeroespacialVHF-AM Very High FrequencyVICEA Vice-Direção do Controle do Espaço AéreoVOIP Voice Over Internet ProtocolVOR Radiofarol Omnidirecional em Frequência Muito AltaWAN Redes De Longa DistânciaWBS Work Breakdown Structure

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MENSAGEM DO DIRIGENTE MÁXIMO DA UNIDADE

O presente Relatório de Gestão do exercício de 2018, apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual, mais do que uma obrigação do Comando da Aeronáutica (COMAER), representa nosso compromisso com a transparência na administração dos recursos da Força Aérea Brasileira.

Na condição de Comandante da Aeronáutica, incumbi o Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Órgão de Direção-Geral da Aeronáutica, para que coordenasse a elaboração deste documento, reunindo e consolidando o vasto campo de atuação das tarefas atinentes ao COMAER, realizadas pelos Órgãos de Direção-Geral, Setorial e de Assistência Direta e Imediata ao Comando da Aeronáutica (ODGSA).

Desta maneira, o presente relatório, estruturado com base no Anexo II da DN 170/2018 do TCU, contém informações necessárias para demonstrar a correta aplicação dos recursos disponibilizados ao COMAER no último exercício fi nanceiro, em proveito de sua missão constitucional.

De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a Força Aérea Brasileira é uma das Forças Armadas do País, subordinada ao Ministério da Defesa, destinada à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

Enquanto Comandante, tenho a responsabilidade de exercer o comando, a direção e a gestão da Aeronáutica; orientar a elaboração e supervisionar a execução dos programas setoriais; e zelar pela aptidão da Força para o cumprimento de sua missão constitucional e de suas atribuições subsidiárias. Para tanto, o Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009 aprovou a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores e das Funções Gratifi cadas do COMAER, do Ministério da Defesa. O Anexo I desse Decreto estabelece as competências do órgão, cuja fi nalidade é “preparar os órgãos operacionais e de apoio da Aeronáutica para o cumprimento da sua destinação constitucional e das atribuições subsidiárias”.

Para cumprir sua missão, a FAB divide sua estrutura de defesa por tipos de aviação: caça, patrulha marítima, reconhecimento, asas rotativas e transporte. O aparato está distribuído em localidades estrategicamente distribuídas no território brasileiro. Assim, atualmente, possui uma força de trabalho de 77.204 (setenta e sete mil e duzentos e quatro) servidores, militares e civis, distribuídos por todos os estados do país, sendo que por volta de 62% atuam na atividade-meio e 38% na atividade-fi m.

Em 2018, quarto e último ano de Comando do meu antecessor, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, a prioridade foi a fi nalização e a consolidação do processo de reestruturação realizado ao longo dos anos de 2015, 2016 e 2017. Este procedimento buscou tornar a Instituição mais efi caz, efi ciente e efetiva, com foco na economicidade, por meio de alterações na estrutura física e processual do COMAER.

Além disso, nosso objetivo constante tem sido manter a operacionalidade e o funcionamento de todas as instalações, dentro das possibilidades orçamentárias disponibilizadas ao COMAER, bem como o adestramento da tropa, incluindo suas equipagens, e atendendo ao chamado de suas atribuições subsidiárias em calamidades públicas, vacinações, apoio nas eleições e à comunidades indígenas, apoio à segurança pública, entre outras atividades. Tudo sem perder o foco na missão precípua da Força Aérea Brasileira de “Manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da Pátria”.

pública, entre outras atividades. Tudo sem perder o foco na missão precípua da Força Aérea Brasileira de “Manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional,

Tenente-Brigadeiro do ArAntonio Carlos Morett i Bermudez

Comandante da Aeronáutica

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SUMÁRIO1. VISÃO GERAL ORGANIZACIONAL E AMBIENTE EXTERNO 13

1.1. Mensagem clara sobre missão e visão 13

1.2. Estrutura organizacional 15

1.3. Ambiente externo 28

1.4. Modelo de negócios 30

2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 38

2.1 Modelo de governança 41

2.2 Principais canais de comunicação com a sociedade e partes interessadas 57

3 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS 64

3.1 Informações sobre ações trabalhistas contra a entidade e Estrutura de gestão e controle de demandas judiciais 72

4 RESULTADOS DA GESTÃO 76

4.1. Projetos e Programas fi nanciados com recursos externos 96

4.2. Riscos e outros fatores que infl uenciaram a cadeia de valor 98

4.3. Principais resultados, progresso em relação à meta estabelecida e impacto observado, com uso de indicadores 100

5 ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO. 107

5.1. Objetivos estratégicos das áreas de gestão da UPC 107

5.2 Estratégia e metas de implementação dos objetivos 110

5.3 Desafi os e oportunidades 111

5.4 Gestão orçamentária e fi nanceira 114

5.5 Gestão de pessoas 126

5.6 Gestão de licitação e contratos 157

5.7 Gestão patrimonial e infraestrutura 159

5.8 Gestão da tecnologia da informação 166

5.9 Gestão de custos 175

5.10 Sustentabilidade ambiental 179

5.11 Principais projetos estratégicos do Comando da Aeronáutica 185

6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 248

6.1 Declaração do contador/opinião dos auditores externos 275

7 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES 276

7.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU 280

8 DECLARAÇÕES DE INTEGRIDADE 281

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1. VISÃO GERAL ORGANIZACIONAL E AMBIENTE EXTERNO

1.1. Mensagem clara sobre missão e visão

A missão do COMAER é formulada com base na Constituição Federal de 1988 e no Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009 que aprovou sua Estrutura Regimental.

Neste contexto, a Força Aérea Brasileira é responsável por defender o espaço aéreo, que compreende os 8,5 milhões de km² de extensão de todo o território brasileiro, somado à Zona Econômica Exclusiva (ZEE) - que possui 3,5 milhões de km². A ZEE se refere ao espaço marítimo, adjacente à costa continental e ilhas oceânicas brasileiras, na qual a exploração de recursos é exclusiva do País. As duas partes somadas totalizam 12 milhões km², que correspondem à área de atuação das unidades operacionais posicionadas em pontos estratégicos, realizando a segurança nas fronteiras e garantindo a defesa da Pátria. Além disso, em cumprimento aos acordos internacionais, no que diz respeito ao controle do espaço aéreo, a FAB é responsável também por controlar voos em mais de 10 milhões de km² sobre o Oceano Atlântico.

Uma Força Aérea presente em 22 milhões de km². É assim que a Força Aérea Brasileira se apresenta na Dimensão 22 (Figura abaixo). Um conceito moderno que sintetiza a responsabilidade de atuação da instituição no cumprimento da sua missão, em sintonia com os desafi os do futuro. Tem em seu código genético o compromisso de controlar, defender e integrar o País numa dimensão muito maior que os limites geográfi cos que ele tem.

Dentro deste escopo, a missão do COMAER é assim sintetizada:

“MANTER A SOBERANIA DO ESPAÇO AÉREO E INTEGRAR O TERRITÓRIO NACIONAL, COM VISTAS À DEFESA DA PÁTRIA”.

Com vistas ao cumprimento desta missão, podem ser abstraídos dois macroprocessos fi nalísticos a serem executados pela Instituição, o “preparo” e o “emprego” da Força Aérea.

O “Preparo” capacita e treina as equipagens operacionais das unidades aéreas, de aeronáutica e de controle do espaço aéreo para agirem com prontidão, precisão e mobilidade.

O “Emprego” comanda, executa e controla as ações de Força Aérea em tempo de paz, e emprega as capacidades e os meios aeroespaciais e terrestres da FAB nas eventuais ações de pronta resposta, que antecedem a ativação da Estrutura Militar de Defesa. O “Emprego” também atua continuadamente no gerenciamento do tráfego aéreo sobre os 22 milhões de km2.

Para colimar esforços no sentido de seu desenvolvimento, o COMAER identifi cou a seguinte visão de futuro:

“UMA FORÇA AÉREA DE GRANDE CAPACIDADE DISSUASÓRIA, OPERACIONALMENTE MODERNA E ATUANDO DE FORMA INTEGRADA PARA A DEFESA DOS INTERESSES NACIONAIS”.

Para ajudar na construção da organização, foram defi nidos os seguintes valores institucionais: disciplina, patriotismo, integridade, comprometimento e profi ssionalismo.

Para cumprir sua árdua missão, o COMAER conta com a estrutura organizacional prevista no Anexo I do Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009, a qual pode ser visualizada pelo organograma apresentado na fi gura do ítem 1.2 - Estrutura Organizacional.

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Capítulo 01

VISÃO GERAL ORGANIZACIONAL E AMBIENTE EXTERNO

13

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1.2. Estrutura organizacional

Fonte: EMAER

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utur

a or

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Estr

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gani

zaci

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Capítulo 01

VISÃO GERAL ORGANIZACIONAL E AMBIENTE EXTERNO

15

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Fonte: EMAER

MISSÃO

“Empregar o Poder Aeroespacial Brasileiro, com vistas a assegurar a soberania do Espaço Aéreo e a integração do Território Nacional”.

Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE)

VISÃO

“Um Comando de Operações Aeroespaciais moderno e com capacidade de dissuadir qualquer ameaça ao Espaço Aéreo Nacional e de realizar Ações de Força Aérea em cenários e ambientes específi cos, na dimensão adequada, no momento oportuno e de forma contínua”.

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Fonte: COMAE

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MISSÃO

“Preparar meios de Força Aérea, sob sua responsabilidade, a fi m de manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional”.

Comando de Preparo (COMPREP)

VISÃO

“Organizações Militares subordinadas capacitadas a realizar Ações de Força Aérea em cenários específi cos, na dimensão adequada e no momento oportuno”.

Fonte: COMPREP

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MISSÃO

“O Comando-Geral de Apoio (COMGAP) é a Organização do Comando da Aeronáutica (COMAER) que tem por fi nalidade planejar, gerenciar e controlar as atividades relacionadas com o apoio logístico de material, patrimonial, da tecnologia da informação e de serviços correlatos”.

Comando-Geral de Apoio (COMGAP)

VISÃO

“Assegurar as condições logísticas para que a Força Aérea Brasileira atinja os parâmetros de: Operacionalidade; Modernidade e Integração”.

Fonte: COMGAP

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MISSÃO

“Planejar, gerenciar e controlar as atividades relacionadas com o pessoal civil e militar do COMAER”.

Comando-Geral do Pessoal (COMGEP)

VISÃO

“Ser reconhecido pela excelência na gestão de pessoas, por promover elevados índices de desempenho e satisfação dos recursos humanos no âmbito do Comando da Aeronáutica”.

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O COMGEP tem como Órgãos diretamente subordinados:

- DIRAP: Diretoria de Administração de Pessoal;

- DIRENS: Diretoria de Ensino da Aeronáutica;

- DIRSA: Diretoria de Saúde da Aeronáutica;

- IPA: Instituto de Psicologia da Aeronáutica;

- CDA: Comissão de Desportos da Aeronáutica; e o

- CENDOC: Centro de Documentação da Aeronáutica.

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MISSÃO

“Promover a efetiva, regular e econômica gestão das atividades administrativas, orçamentárias, fi nanceiras e contábeis necessárias ao preparo e emprego da FAB, contribuindo para missão da Aeronáutica”.

Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA)

VISÃO

“Ser reconhecida como uma Organização de excelência na gestão das atividades administrativas, orçamentárias, fi nanceiras e contábeis no COMAER.

Fonte: SEFA

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MISSÃO

“Contribuir para a garantia da soberania nacional, por meio do gerenciamento do sistema de controle do espaço aéreo brasileiro”

Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA)

VISÃO

“Ser reconhecido como referência global em segurança, fl uidez e efi ciência no gerenciamento e controle integrado do espaço aéreo”

Estrutura Organizacional

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é Organização do Comando da Aeronáutica (COMAER) prevista pelo Decreto nº 6834, de 30 de abril de 2009, Sua missão alinha-se à missão do Comando da Aeronáutica e é dela decorrente, tendo por fi nalidade planejar, gerenciar e controlar as atividades relacionadas com o controle do espaço aéreo, com a proteção ao voo, com o serviço de busca e salvamento e com as telecomunicações do COMAER.

O DECEA é uma Organização militar subordinada diretamente ao Comandante da Aeronáutica (CMTAER), com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.

O DECEA possui 14 Organizações subordinadas, sendo quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA), um Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), um Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), dois Institutos, sendo um de Cartografi a (ICA) e outro de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), um Parque de

Material de Eletrônica (PAME-RJ), um Serviço Regional de Proteção ao Voo (SRPV-SP), uma Junta de Julgamento (JJAER), uma Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) e mais o recentemente criado, o Núcleo do Centro de Informações Meteorológicas (NUCIMAER)

Organograma

O DECEA é constituído por Direção-Geral, Vice-Direção, Subdepartamento de Administração (SDAD), Subdepartamento de Operações (SDOP) e Subdepartamento Técnico (SDTE), bem como pelas Organizações Militares (OM) subordinadas, conforme organograma a seguir.

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Fonte: DECEA

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MISSÃO

“Desenvolver soluções científi co-tecnológicas no campo do Poder Aeroespacial, a fi m de contribuir para a manutenção da soberania do espaço aéreo e a integração nacional”.

Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA)

VISÃO

“O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial será reconhecido, no Brasil e no exterior, como uma Organização inovadora na produção de soluções científi co-tecnológicas no campo do Poder Aeroespacial”.

Fonte: DCTA

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Organizações Subordinadas

Conforme Decreto presidencial de 2009, combinado com o Regimento Interno do Comando da Aeronáutica (RICA) nº 20-3/2018, as seguintes organizações militares são subordinadas ao DCTA: todos os seus Institutos, os Centros de Lançamento, o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São José dos Campos (CPORAER-SJ), a comissão de Obras do DCTA (CO-DCTA), a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) e o Grupamento de Apoio de São José dos Campos (GAP-SJ).

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O ambiente externo, em seu universo macroeconômico, infl uencia diretamente o cumprimento da missão, das metas e dos objetivos estratégicos do Comando da Aeronáutica.

Dado que um cenário de recessão econômica causa uma reação em cadeia prejudicando o fl uxo de arrecadação, ocasionando contingenciamentos bloqueios e cortes tanto maiores quanto durarem os períodos de retração na atividade econômica. Uma baixa produtividade do país contribui para a diminuição do volume dos recursos arrecadados que estão previstos na meta de arrecadação da Lei Orçamentária Anual (LOA). Tanto os recursos próprios do Fundo Aeronáutico quanto os do Tesouro Nacional sofrem reduções, o que repercute no Limite de Pagamento do COMAER, o qual serve de base para suportar o orçamento que já foi autorizado e muitas vezes, descentralizado para as diversas Unidades Gestoras.

Dadas as peculiaridades de uma Força Aérea em que a indústria nacional não atende à demanda de itens específi cos de aviação, uma desvalorização do real frente ao dólar acarreta maior quantidade de recursos disponibilizados em cada operação de envio de recursos para o exterior, visando honrar os contratos que são realizados em moeda estrangeira e em nome do país.

Para dirimir tais riscos, este Comando busca monitorar o mercado de câmbio, de forma a buscar taxas de câmbio mais atrativas e minorar os impactos nos projetos estratégicos para a Aeronáutica e, consequentemente, para o Brasil.

O já comentado cenário de retração da atividade econômica ocasiona a redução da capacidade nominal de arrecadação do Governo Central, necessária ao fi nanciamento das despesas constantes da Lei Orçamentária Anual.

Nesse diapasão, por força dos dispositivos legais que regem a matéria orçamentária, destacando-se: Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Lei de diretrizes Orçamentárias (LDO) e a própria Lei Orçamentária Anual (LOA), o Governo, bimestralmente, se vê na obrigação de contingenciar/bloquear/cortar os créditos iniciais, constantes da LOA, a fi m de que as metas de realização de Superávit Primário e de Défi cit Nominal sejam cumpridos.

Quando os contingenciamentos/cortes são aplicados, com base nos Relatórios de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, de caráter bimestral, o Ministério da Defesa, considerando

1.3. Ambiente externoo montante de despesas previstas para cada Comando subordinado, distribui esse contingenciamento/corte.

O EMAER, em conjunto com a DIREF, ouvidos os demais Órgãos de Direção Geral e Setorial (ODGSA) verifi ca quais as Ações Orçamentárias e Planos Orçamentários que causarão o menor impacto na missão constitucional do COMAER, no intuito de realizar os contingenciamentos nos montantes defi nidos pela área econômica.

No intuito de mitigar os riscos decorrentes de contingenciamentos aplicados, o COMAER procura, na fase de elaboração do PLOA, colocar as Ações Orçamentárias mais estratégicas para o cumprimento da missão, tais como: Aquisição de Combustíveis de Aviação, Aquisição de Suprimentos de Material de Aviação, Aquisição de Combustíveis Automotivos, Aquisição de Serviços de Água/Esgoto, Energia Elétrica e Comunicações (Serviços Públicos), Aquisição de Material de Consumo necessários à Vida Vegetativa das Organizações, etc, custeadas por fontes de recursos próprios, não dependentes da arrecadação Governamental (Impostos, Taxas, Contribuições de Melhoria).

Além disso, a necessidade de contratações, aferições, inspeções, manutenções e do permanente acompanhamento da evolução dos projetos e do fornecimento de produtos, principalmente para os projetos aeronáuticos, incorrem no problema acima relatado, visto que hoje grande parte do orçamento das ações do COMAER é destinado para aquisições no exterior, como por exemplo podemos citar a ação 2048 - Manutenção e Suprimento de Material Aeronáutico, na qual 61,4% do total foram destinados para aquisições no exterior, em 2018.

Pode-se identifi car que a necessidade do uso de mais moeda nacional para se honrar os compromissos no exterior demanda uma menor disponibilidade de recursos no país, o que gera restrição do aporte orçamentário, consequência da conjuntura política e econômica do país. Essa restrição infl uencia principalmente na capacitação do pessoal e na adequabilidade dos recursos materiais e de infraestrutura necessários ao cumprimento das atividades de preparo operacional. Isso pode ser observado, principalmente, no cancelamento de exercícios operacionais (obsolescência) e de disponibilidade (manutenção e suprimento) das aeronaves, equipamentos, materiais bélicos e outros agrupamentos de itens afi ns.

Ainda no contexto internacional cabe ressaltar as ações dos Adidos militares brasileiros no exterior desempenhando atividades de fundamental importância para o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos pelo Governo Federal, pelo MD e pelas Forças singulares, haja vista que são os representantes do Ministro da Defesa e dos respectivos Comandantes nos países e são responsáveis pelo assessoramento dos Chefes de Missão Diplomática nos assuntos de defesa.

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Além disso, prestam apoio às diversas comitivas ofi ciais que visitam o país, aos navios e às aeronaves em missão, mantêm estreita coordenação com o MD e as Forças singulares para a realização das atividades acordadas, com o objetivo de estreitar os laços de amizade, cooperação e confi ança mútua, com vistas a ampliar o relacionamento nas áreas de defesa, científi co-tecnológica e operacional, prestando relevantes informações para antecipação de análises seguras do quadro mundial.

Dentro de uma análise do ambiente externo ao COMAER, mas interno ao país, observa-se claramente uma relação direta entre a economia, os indicadores sociais e a atividade de RH. O aquecimento da economia e do mercado de trabalho infl uenciam diretamente no processo de captação, seleção e ingresso do pessoal da Aeronáutica. Nota-se que existe uma maior procura pelas fi leiras da FAB quando se eleva a taxa de desemprego, ocasionada pela degradação do cenário econômico. Nesse contexto, os candidatos enxergam, mediante ingresso, a possibilidade de acesso à Saúde, à alimentação balanceada e de qualidade, às condições médico-sanitárias, além da melhoria da qualidade de vida e acesso ao consumo. Se por um lado existe uma possibilidade de melhoria das condições de vida por parte do candidato interessado pelo ingresso, por outro, existe uma redução na concorrência, ocasionada por outros possíveis candidatos que possuem famílias com melhores condições econômicas e que desejam ingressar em outras carreiras de Estado que proporcionam retorno fi nanceiro bem mais atrativo. Esse cenário faz com que a UPC, embora obedecendo aos critérios mínimos de ingresso, perca a oportunidade de elevar a média de corte na seleção, caso houvesse um incremento geral na procura.

O Comando da Aeronáutica, por intermédio do DECEA, representa o País em fóruns internacionais, honrando os inúmeros acordos técnicos e operacionais fi rmados pelo Brasil junto às entidades que regulam a atividade do transporte aéreo. Tendo um papel importante no contexto do controle do espaço aéreo mundial, porque é uma signifi cativa parcela deste, com 22 milhões de km² de espaço aéreo soberano, parte do qual, debruçado sobre o Oceano Atlântico, como uma porta que se abre aos continentes africano e europeu e ao Oriente Médio a partir da América do Sul.

Essa posição geoestratégica lega ao Brasil um papel de relevante destaque no transporte aéreo global. Tanto é assim, que fi gura como um dos dez países membros do Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), desde sua fundação. À medida que atua como suporte indispensável ao transporte aéreo, nas 24 horas do dia, pelos 365 dias do ano, o COMAER/DECEA contribui diretamente para o desenvolvimento da vida social, econômica e política do Brasil.

Devido sua representatividade, a área de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, exercida no COMAER por meio do DCTA, vem consolidando progressivamente sua grande relevância no âmbito nacional e internacional, seja na esfera pública ou no ambiente privado. Esse sucesso refere-se ao reconhecimento de suas capacidades, à dinâmica das relações de parcerias e a uma postura mais proativa, o que tem possibilitado o aproveitamento de novas janelas de oportunidade.

Sendo de suma importância: a identifi cação de parcerias estratégicas vinculadas aos projetos e atividades prioritárias e de grande porte; os acordos de compensação (cada vez mais bem elaborados e abrangentes); e os acordos de cooperação bilaterais (especialmente EUA e UE), merecendo destaque e, apenas para citar como exemplo, a iniciativa de preparação para a utilização comercial do futuro Centro Espacial de Alcântara (CEA), além dos novos projetos derivados das atividades do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE) que demandam uma forte ação de gestão do relacionamento entre empresas e governo.

Nesse contexto, cabe mencionar as compensações industriais e tecnológicas do acordo de off set derivado do contrato de aquisição das aeronaves “Gripen”, as quais possibilitarão o aprimoramento das atividades de ciência e tecnologia, com impacto direto na indústria nacional, além da cooperação na área espacial, onde a Alemanha tem papel de destaque, numa relação de quase cinquenta anos, cuja atividade conjunta mais recente (no ano de 2019) é a cooperação no projeto VLM-1(Veículo Lançador de Microsatélites).

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1.4. Modelo de negócios

CADEIA DE VALOR

2 PREPARO DA FORÇA AÉREA

1 EMPREGO DA FORÇA AÉREA

PREPARO DA FORÇA AÉREA

1 EMPREGO DA FORÇA AÉREA

(COMPREP e DECEA)

(COMAE e DECEA)

18.1 Conduzir a estratégia organizacional

18.4 Gerenciar a estrutura organizacional

18.6 Gerenciar estudos de interesse do COMAER

3.9 Gerir Intendência de Campanha

13.8 Coordenar as atividades de Engenharia Operacional

17.1 Normatizar documentação corporativa 17.2 Sistematizar arquivologia

7.1 Realizar consultoria e assessoramento jurídico 7.2 Gerir processos judiciais de interesse do COMAER

12.1 Coordenar as atividades de guarda e segurança das instalações 12.2 Proteger os meios aéreos e sistemas de armas

18.3 Elaborar e revisar o planejamento orçamentário

15.1 Controlar a execução orçamentária, financeira e patrimonial das UG 15.2 Prover recursos orçamentários e financeiros 15.3 Prestar suporte à execução orçamentária, financeira e patrimonial das UG

15.5 Prestar informações sobre a execução orçamentária, financeira e patrimonial das UG

3.2 Gerir pagamento de pessoal

3.1 Suportar a estrutura administrativa

3.6 Gerir compras 3.7 Gerir estoques e almoxarifados 3.8 Gerir provisões, fardamento e material de intendência

20.7 Conduzir a nacionalização de itens aeronáuticos e bélicos

20.6 Sistematizar catalogação

20.4 Gerir transporte logístico intermodal e despacho aduaneiro 20.5 Gerir combustíveis e lubrificantes de aviação

20.3 Administrar serviços de manutenção aeronáutica e bélica

20.2 Gerir suprimento aeronáutico e bélico

20.1 Gerenciar o ciclo de vida de sistemas aeronáuticos e bélicos

26.1 Gerir segurança da informação no ambiente cibernético

18.7 Exercer a governança de TI

26.3 Gerir infraestrutura de TI 26.4 Gerir Telecomunicações Corporativas

4.2 Gerir a vigilância da segurança operacional

21.1 Gerir a preservação, a pesquisa, o desenvolvimento e a divulgação do Patrimônio Cultural Aeronáutico

9.1 Prospectar oportunidades 9.2 Gerir Pesquisa & Desenvolvimento 9.3 Desenvolver conhecimento, produtos, tecnologias, materiais, serviços e sistemas

16.2 Realizar as atividades de admissão e seleção de pessoal

14.1 Gerir atividades de formação de pessoal

16.3 Gerenciar a carreira do efetivo

16.5 Coordenar a alocação e controle de pessoal

3.4 Gerir atividades de transporte de superfície

13.1 Gerir prevenção e combate a incêndios 13.2 Gerir equipamentos de engenharia 13.3 Coordenar a elaboração dos Planos Plurianuais de Obras e Planos Diretores de todas as OM 13.4 Gerir atividades de controle patrimonial

24.1 Realizar ações de prevenção de ocorrências aeronáuticas 24.2 Realizar investigação de ocorrências aeronáuticas

8.1 Planejar e executar auditorias e fiscalizações 8.2 Interagir com o TCU e demais órgãos de defesa do patrimônio público

9.4 Gerir parcerias 3.5 Gerir imóveis funcionais

5.2 Promover atividades sociais

3.10 Gerir encargos assistenciais

23.3 Gerir a psicologia clínica e pericial

3.3 Gerir atividades de subsistência

19.1 Produzir conhecimentos de inteligência 19.2 Proteger conhecimentos de inteligência 19.3 Gerir inteligência operacional

18.5 Gerenciar os requisitos dos sistemas de armas

18.2 Estruturar a gestão estratégica do COMAER

14.2 Gerir atividades de pós- formação de pessoal

18.8 Gerenciar o desenvolvimento da doutrina militar aeroespacial

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26.2 Desenvolver, obter, integrar e manter sistemas de TI

18.9 Suportar a governança institucional

11.1 Gerir a comunicação social institucional 11.2 Gerir a comunicação social operacional 11.3 Promover informações ao cidadão

13.9 Gerenciar as ações de Gestão Ambiental

8.3 Avaliar os controles internos da gestão e os processos de governança e gerenciamento do risco

16.6 Promover ações de valorização do efetivo

4.1 Prestar suporte logístico ao SISCEAB

23.1 Gerir a medicina assistencial, operacional e pericial 23.2 Gerir a odontologia assistencial e pericial

23.4 Gerir condicionamento físico

MANTER A SOBERANIA DO ESPAÇO AÉREO E INTEGRAR O TERRITÓRIO NACIONAL, COM VISTAS À DEFESA DA PÁTRIA

3 APOIO ADMINISTRATIVO (SEFA e COMGEP)

20 LOGÍSTICA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO

(COMGAP)

4 APOIO AO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

(DECEA e ASOCEA)

9 CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

(DCTA)

13 ENGENHARIA E INFRAESTRUTURA

(COMGAP)

15 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA (SEFA)

14 ENSINO (COMGEP)

6 ASSISTÊNCIA AO COMANDO (GABAER)

5 APOIO AO EFETIVO (COMGEP e CECOMSAER)

19 INTELIGÊNCIA (COMAE, COMPREP e CIAER)

8 AUDITORIA GOVERNAMENTAL (CENCIAR)

21 PATRIMÔNIO CULTURAL (INCAER)

16 GESTÃO DE PESSOAS (COMGEP e CPO)

23 SAÚDE (COMGEP)

24 SEGURANÇA DE VOO (CENIPA e DECEA)

7 ASSUNTOS JURÍDICOS (COJAER)

26 TI E TELECOMUNICAÇÕES (COMGAP e DECEA)

12 DEFESA TERRESTRE (COMPREP)

11 COMUNICAÇÃO SOCIAL (CECOMSAER)

5.1 Gerir serviço social

17 GESTÃO DOCUMENTAL (COMGEP)

16.1 Dimensionar o efetivo da Força

6.4 Gerenciar medalhas e condecorações

22.1 Relacionar-se com órgãos externos

6.3 Coordenar atividades de relações públicas e cerimonial do CMTAER

22.2 Gerenciar o intercâmbio e o relacionamento com outras Forças Armadas

22 RELAÇÕES INSTITUCIONAIS (GABAER, EMAER E ASPAER)

22.3 Relacionar-se com os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário

6.5 Gerenciar o apoio de transporte aéreo especial

16.4 Assessorar o Comando nos assuntos afetos à promoção de Oficiais e Graduados

10 COMANDO E CONTROLE (COMAE e COMPREP)

10.1 Gerir os sistemas de suporte do planejamento e condução das operações aéreas

6.1 Suportar a estrutura administrativa do Comandante 6.2 Assessorar o CMTAER nos assuntos submetidos à sua apreciação

25 SEGURANÇA DO TRABALHO (COMGAP)

25.1 Gerir atividades de segurança do trabalho

15.4 Administrar as atividades de financiamento e dívida

MISSÃO-SÍNTESE 1.1 Gerir o emprego dos meios de Força Aérea que compõe o Poder Aeroespacial

1.2 Efetuar a defesa aeroespacial nacional

1.3 Gerir operações de plataformas espaciais

1.4 Efetuar o controle do espaço aéreo em apoio à aviação civil e militar

18 GESTÃO INSTITUCIONAL (EMAER)

2.1 Desenvolver doutrina 2.2 Desenvolver competências

13.5 Gerenciar a elaboração de projetos complexos de engenharia 13.6 Gerir obras de engenharia 13.7 Gerir manutenção de instalações

Fonte: EMAER

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Alinhadas e em prol do atingimento das metas do COMAER estão as “Cadeia de Valor” dos Órgãos de Direção Geral e Setorial:

Fonte: EMAER

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Fonte: COMAE

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Fonte: COMGEP

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Fonte: COMPREP

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A Cadeia de Valor do DCTA identifi ca 6 (seis) Macroprocessos, sendo 1 (um) Finalístico e 5 (cinco) de Apoio, na qual o produto fi nal refl ete a missão do DCTA.Fonte: DCTA

Fonte: DCTA Mod

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Capítulo 01

VISÃO GERAL ORGANIZACIONAL E AMBIENTE EXTERNO

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Fonte: DECEA

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Capítulo 01

VISÃO GERAL ORGANIZACIONAL E AMBIENTE EXTERNO

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Fonte: SEFA

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Capítulo 01

VISÃO GERAL ORGANIZACIONAL E AMBIENTE EXTERNO

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Capítulo 02

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 38

2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA

Para coordenar o funcionamento de uma organização tão grande, o COMAER utiliza-se de uma metodologia, a Sistemática de Planejamento e Gestão Institucional da Aeronáutica (SPGIA). O Planejamento Institucional da Aeronáutica tem por fi nalidade subsidiar a execução dos planejamentos de curto, médio e longo prazo, em todos os níveis da Administração. Para tanto, a SPGIA considera as demandas advindas do Governo Federal e Ministério da Defesa, bem como a análise ambiental realizada por intermédio de um diagnóstico estratégico.

O Planejamento Institucional da Aeronáutica é classifi cado em três níveis, ocorrendo em cinco fases, sendo as duas primeiras no nível estratégico, as duas seguintes no nível operacional e a quinta fase no nível tático.

O Planejamento no Nível Estratégico é o processo de formulação da concepção de futuro e estratégia para que se cumpra a missão institucional em patamares sempre mais elevados. Integra os principais objetivos, diretrizes e projetos da Organização. Neste nível, são realizadas as atividades relacionadas com os estudos, análises e avaliações. O Planejamento no nível estratégico, consolidado pela Concepção Estratégica e pelo Plano Estratégico Militar da Aeronáutica (PEMAER), é elaborado pelo EMAER (órgão responsável pelo planejamento do COMAER), com colaboração dos Órgãos de Direção Setorial e de Assistência Direta e Imediata ao Comandante da Aeronáutica (ODSA), sendo submetido ao Comandante da Aeronáutica para aprovação.

O Planejamento no Nível Operacional é aquele no qual as estratégias são desdobradas, buscando concretizar as ações decorrentes do Plano Estratégico. Inicia-se com a preparação da Diretriz de Planejamento Institucional (DIPLAN) pelo EMAER, documento que baliza a confecção dos Planos Setoriais (PLANSET), ainda no nível operacional. É responsabilidade de cada ODSA a elaboração e a aprovação do respectivo Plano Setorial.

O Planejamento no Nível Tático é focado no detalhamento e na execução das tarefas derivadas dos projetos e atividades dos Planos Setoriais, permitindo a confecção de um Programa de Trabalho Anual (PTA) que traduza o planejamento na base da estrutura organizacional, alinhado ao planejamento de médio prazo, como desdobramento das estratégias concebidas no Planejamento Estratégico. O PTA é confeccionado por todas as

Organizações Militares do COMAER, sendo aprovado pelo respectivo Comandante, Chefe, Prefeito, Secretário ou Diretor.

O planejamento institucional do COMAER adota os seguintes horizontes temporais:

a) longo prazo: acima de 10 anos (1ª fase);

b) médio prazo: acima de 2 até 10 anos (2ª, 3ª e 4ª fase); e

c) curto prazo: de zero até 2 anos (5ª fase).

A Figura a seguir apresenta a visão geral do encadeamento de documentos da SPGIA.

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Fonte: EMAERObs: Diferentemente do meio civil o COMAER atribui ao nível tático o chamado “nível chão de fábrica”.

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Capítulo 02

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O Plano Estratégico Militar da Aeronáutica (PEMAER) nasce da premissa de que um processo integrado de planejamento, com visão sistêmica da Instituição, tem muito mais chances de sucesso do que iniciativas isoladas, haja vista que permite congregar esforços para o atingimento de objetivos mais audaciosos no longo prazo. Por outro lado, a ausência de um plano de médio/longo prazo gera impactos de baixa governança orçamentária, sem garantias da qualidade do gasto público ao longo dos diversos ciclos orçamentários.

Sendo assim, o PEMAER institucionaliza um processo contínuo de planejamento e gestão estratégica que registra e revisa, sistematicamente, objetivos estratégicos e linhas de ação de médio e longo prazo, coerente com a Concepção Estratégica e com as orientações governamentais mais abrangentes.

Com esse foco, o PEMAER contempla um período de dez anos, além de apresentar a estratégia a ser seguida pela FAB para o alcance da Visão de Futuro descrita na Concepção Estratégica, proporcionando os ajustes necessários para adequar a Força Aérea atual às necessidades do amanhã.

Neste alinhamento, surge o Mapa Estratégico, que é um grande direcionador de esforços da Instituição.

A Figura a seguir apresenta o Mapa Estratégico da FAB

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Capítulo 02

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 41

Conforme estatuído no Art. 19 da IN CGU/MP Nº 001/2016, e de acordo com o que preceituam as Diretrizes do Comando da Aeronáutica (DCA) 16-1 “Governança no COMAER”, a DCA 16-2 “Gestão de Riscos no COMAER” e a DCA 16-3 “Plano de Integridade da FAB”, o Comandante da Aeronáutica (CMTAER), como dirigente máximo da Instituição, é o principal responsável pelo Programa de Integridade e pelo estabelecimento da estratégia da organização e da estrutura de gerenciamento de riscos, incluindo o estabelecimento, a manutenção, o monitoramento e o aperfeiçoamento dos controles internos da gestão.

O CMTAER é assessorado nesse mister pelo Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (CEMAER), o Alto-Comando (ALTCOM) e os demais Órgãos de Direção Geral, Setorial e de Assistência Direta ao Comandante (ODGSA).

Em consonância com o Art. 17 do Decreto 9.203/2017 e as acima citadas Diretrizes, o CEMAER e o ALTCOM, como representantes da alta administração de uma organização da administração pública federal direta, deverão estabelecer, manter, monitorar e aprimorar o sistema de gestão de riscos e controles internos com vistas à identifi cação, à avaliação, ao tratamento, ao monitoramento e à análise crítica de riscos que possam impactar a implementação da estratégia e a consecução dos objetivos da organização no cumprimento da sua missão institucional. Neste sentido, o CEMAER e o ALTCOM se valerão dos órgãos a seguir descritos para a concretização das providências voltadas para o aprimoramento do sistema de gestão de riscos.

O EMAER é o Órgão de Direção-Geral (ODG) responsável pela Unidade de Gerenciamento de Riscos e de Integridade do COMAER (de acordo com a Portaria 707/GC3 e a DCA 16-2), a qual possui as seguintes competências:

I - elaborar políticas, diretrizes, metodologias e mecanismos de gestão de riscos, controles internos da gestão e de Integridade;

II - prestar orientação técnica aos Órgãos de Direção Setorial e Assistência Direta

ao Comandante (ODSA) sobre inovação e boas práticas em governança e gestão de integridade, riscos e controles internos da gestão;

III - prestar orientação técnica sobre a aderência às regulamentações, leis e códigos, normas e padrões na condução das políticas e na prestação de serviços de interesse público;

IV - atuar como facilitador na integração das Assessorias de Governança dos ODSA, relativamente à gestão de integridade, riscos e controles internos da gestão;

V - apoiar as ações de capacitação nas áreas de risco e de controles internos da gestão e de integridade;

VI - apoiar a promoção da disseminação da cultura de gestão de riscos e controles internos da gestão e de integridade; e

VII - apoiar a implementação de práticas e princípios de conduta e padrões de comportamento.

Ademais, há um comitê exclusivamente para analisar questões concernentes à gestão de riscos, o que é o Comitê Diretivo de Gestão de Riscos (COMGER), que é o órgão de mais alto nível de assessoria do CMTAER, do CEMAER e do ALTCOM, podendo ser convocado por iniciativa de qualquer uma dessas instâncias da alta administração da FAB, sendo integrado pelo segundo ofi cial na linha hierárquica do Comando (Chefe de Estado-Maior, Vice-Diretor e Vice-Secretário) dos ODSA.

Compete ao COMGER:

I - promover práticas, princípios de conduta e padrões de comportamentos;

II - institucionalizar estruturas adequadas de gestão de riscos;

III - promover e incentivar a adoção de boas práticas de governança, de gestão de riscos e de controles internos da gestão;

IV - garantir a aderência às regulamentações, leis, códigos, normas e padrões, com vistas à condução das políticas e à prestação de serviços de interesse público;

V - promover a integração dos agentes responsáveis pela governança, pela gestão de riscos e pelos controles internos;

2.1 Modelo de governança

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 42

VI - promover a adoção de práticas que institucionalizem a responsabilidade dos agentes públicos na prestação de contas, na transparência e na efetividade das informações;

VII - supervisionar o mapeamento, avaliação e tratamento dos riscos prioritários que podem comprometer o cumprimento dos objetivos organizacionais e estratégicos;

VIII - liderar e supervisionar a institucionalização da gestão de riscos e dos controles internos, oferecendo suporte necessário para sua efetiva implementação;

IX - emitir recomendação para o aprimoramento da governança, da gestão de riscos e dos controles internos;

X - analisar as solicitações de riscos extremos oriundas das Organizações Militares do Comando da Aeronáutica;

XI - realizar periodicamente Reuniões de Análise da Gestão de Riscos com foco nos indicadores de gestão e de riscos e nas ações de controle interno;

XII - monitorar as recomendações e orientações deliberadas pelo Comitê; e

XIII - revisar, quando necessário, a Política de Gestão de Riscos do Comando da Aeronáutica.

As resoluções do COMGER serão submetidas à aprovação do CEMAER, que, dependendo do escopo e da abrangência das resoluções, as levará à apreciação do CMTAER, antes de que elas sejam disseminadas para os ODGSA, de forma a serem implementadas.

No que for correspondente ao nível decisório ou de assessoramento do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), assuntos gerais de Governança que envolvam a criação, mudança, suspenção temporária ou cancelamentos de Atividades ou Projetos e, portanto, exij am a aplicação de recursos humanos, materiais e/ou fi nanceiros e que dizem respeito a Força como um todo, serão tratados por um Comitê de Governança e Projetos (COMGOV).

Além disso, quando julgado necessário, as questões de Governança poderão ser levadas ao Conselho de Vice-Chefes do COMAER (CONVICE), que é composto por todos os ocupantes da segunda posição hierárquica dos ODSA.

Não obstante a isso, cada ODSA possui sua Assessoria ou Centro de Planejamento, Orçamento e Gestão (APOG e CPOG), os quais são órgãos dedicados às questões de Governança que trabalham em coordenação com o EMAER.

As APOG/CPOG são órgãos consultivos que tem por fi nalidade assessorar os ODSA relativamente às questões de Governança, Gestão de Riscos e Integridade, competindo-lhes:

I - assessorar os ODSA na proposição de objetivos estratégicos sobre governança, integridade, gestão de riscos e controles internos da gestão; e

II - propor aprimoramentos em políticas, diretrizes e normas complementares para a gestão de integridade, riscos e controles internos.

III - apoiar as políticas de gestão, defi nir papéis e responsabilidades e estabelecer metas para a implementação da gestão de riscos na esfera dos ODSA;

IV - identifi car mudanças no apetite ao risco implícito da organização e auxiliar os gestores das OM subordinadas a desenvolver processos e controles para gerenciar os riscos;

V - fornecer orientações e treinamento sobre processos de gerenciamento de riscos;

VI - facilitar e monitorar a implementação de práticas efi cazes de gerenciamento de riscos por parte dos gestores das Organizações subordinadas;

V - alertar os gestores para questões emergentes e para as mudanças no cenário regulatório e de riscos; e

VI - monitorar a adequação e a efi cácia do controle interno, a precisão e a integridade do reporte, a conformidade com leis e regulamentos e a resolução oportuna de defi ciências.

Além disso, a DCA 16-2 “Gestão de Riscos no COMAER” ressalta as responsabilidades de todos os gestores da instituição, em todos os níveis, os quais são responsáveis pela gestão de riscos dos processos ou projetos dos quais são gerentes, competindo-lhes o que se segue:

I - cumprir os objetivos estratégicos, as políticas, diretrizes, metodologias e mecanismos para a comunicação e institucionalização da gestão de integridade, riscos e controles internos da gestão;

II - gerenciar os riscos dos processos de trabalho;

III - elaborar e submeter o Plano de Gerenciamento de Riscos à aprovação da APOG/CPOG do seu respectivo ODSA;

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Capítulo 02

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 43

IV - monitorar os riscos ao longo do tempo, de modo a garantir que as respostas adotadas resultem na manutenção do risco em níveis adequados, de acordo com o modelo de gestão de riscos aprovado;

V - gerar e reportar informações adequadas sobre a gestão de riscos e de integridade às APOG/CPOG do ODSA ao qual é subordinado;

VI - disseminar preceitos de comportamento íntegro e de cultura de gestão de riscos e controles internos da gestão;

VII - observar a inovação e a adoção de boas práticas na gestão de integridade, riscos e controles da gestão;

VIII - cumprir as recomendações e observar as orientações emitidas pelas APOG/CPOG de seus ODSA e da Unidade de Gerenciamento de Riscos e de Integridade;

IX - adotar princípios de conduta e padrões de comportamento;

X - cumprir as regulamentações, leis, códigos, normas e padrões na condução das políticas e na prestação de serviços de interesse público; e

XI - cumprir as práticas institucionalizadas na prestação de contas, transparência e efetividade das informações.

Finalmente, a DCA 16-2 “Gestão de Riscos no COMAER” lembra que todos os demais integrantes da instituição, militares ou civis, de carreira ou temporários, são responsáveis pela operacionalização da gestão riscos e a identifi cação e comunicação de defi ciências às instâncias superiores.

No que se refere ao Programa de Integridade, as suas principais instâncias são as que se seguem, de acordo com o preconizado pela DCA 16-3 “Plano de Integridade da FAB”:

A CPO (Comissão de Promoções de Ofi ciais) e a CPG (Comissão de Promoção de Graduados) são as duas mais importantes instâncias de análise profi ssional e ética dos Ofi ciais e Graduados da Força Aérea.

Conforme o Art. 2º da Portaria 707/GC3/2018, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) é o responsável pela promoção da transparência ativa e do acesso à informação, e do recebimento de denúncias pela ferramenta E-OUV.

Em conformidade com a Portaria nº 576/GC3, de 2 de maio de 2018, que instituiu o

Sistema de Controles Internos da Aeronáutica (SICONIAER), o Centro de Controle Interno da Aeronáutica (CENCIAR) foi designando como órgão central desse Sistema.

Relativamente às denúncias recebidas pelo canal de denúncias e que representem quebras de integridade, quando comprovada a ocorrência de dano ao Erário, cabe ao CENCIAR o direcionamento da apuração e a implementação de procedimentos de responsabilização, envolvendo a instauração de processo administrativo, observado, no mínimo, o disposto na Portaria CGU nº 1.196, de 23 de maio de 2017, conforme o inciso VI do art. 6º da Portaria CGU nº 1.089, de 25 de abril de 2018.

A implementação de procedimentos de responsabilização disciplinar, observado, no mínimo, o disposto no Decreto nº 5.480, de 30 de junho de 2005, na Portaria CGU nº 335, de 30 de maio de 2006, na Portaria CGU nº 1.043, de 24 de julho de 2007, fi cará a cargo da Organização, a qual pertencer o militar ou servidor civil, sendo importante ressaltar que o Comando da Aeronáutica possui um sistema de correição próprio, no qual cada Comandante de Organização Militar tem o poder de instaurar um processo disciplinar, ou inquérito policial, ou sindicância acerca de fato que implique mácula ética, desvio de conduta ou crime.

Nesse sentido, no que se refere às quebras de Integridade havidas no seio das Organizações Militares do COMAER, cabe ao Comandante da Organização Militar instaurar o procedimento de apuração do desvio de conduta, seja ele um Procedimento de Transgressão Disciplinar (PATD), no caso de transgressão disciplinar; ou um Inquérito Policial Militar (IPM), no caso de crime; ou então uma sindicância, se as informações disponíveis ainda não esclarecem acerca da possível autoria ou da natureza dos atos.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 44

Fonte: EMAER

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Capítulo 02

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 45

Com relação à governança, o CMTAER é o cargo de maior relevância (autoridade máxima) na Estrutura de Governança do COMAER (inciso I do Art.23 do Anexo I ao Decreto nº 6.834 de abril de 2009).

A Governança, no âmbito do COMAER, utiliza-se da sua estrutura hierárquica, reforçando a responsabilidade do EMAER como Órgão de Direção-Geral, por intermédio de uma estrutura corporativa matricial, que permite a transparência necessária ao processo de planejamento e gestão.

Em atenção à IN conjunta CGU/MP nº 001, que dispõe sobre controles internos, gestão de riscos e governança no âmbito do Poder Executivo federal, foi aprovada, em 2017, um normativo interno que aborda os principais aspectos relacionados ao tema, a “DCA 16-1 – Governança no COMAER”. Este normativo disciplina o assunto no âmbito do COMAER e alinha as organizações da Força Aérea, no alcance de um dos objetivos do PEMAER (Incrementar a Governança Institucional), haja vista que, dentre outros aspectos, destaca o EMAER como Órgão Central de Governança do COMAER, tendo a responsabilidade de:

a) reunir as informações provenientes de todas as áreas de interesse e assessorar o CMTAER nos assuntos que envolvem a coordenação da Força como um todo;

b) efetivar as Diretrizes do CMTAER por meio da integração e direcionamento das ações a serem tomadas pelos ODSA; e

c) deliberar em relação aos assuntos de sua competência legal, ou que sejam delegados pelo CMTAER.

O normativo destaca, ainda, o papel das Assessorias de Planejamento, Orçamento e Gestão (APOG) e os Centros de Planejamento, Orçamento e Gestão (CPOG) dos ODSA, órgãos consultivos para assessoria ao Órgão Central e também de centralização e coordenação das ações necessárias para o monitoramento e controle.

Nos assuntos que envolvam a criação, mudança, suspensão temporária ou cancelamentos de Atividades ou Projetos e, portanto, exijam a aplicação de recursos humanos, materiais e/ou fi nanceiros e que dizem respeito a Força como

um todo, serão tratados por um Comitê de Governança e Projetos (CGP), presidido pelo Vice-Chefe do EMAER. O CGP tem a incumbência de realizar avaliações multidisciplinares de matérias de interesse da Aeronáutica, no intuito de assessorar o Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica.

A norma menciona ainda que, quando julgado necessário, em prol da Função de Integração da Governança, os assuntos poderão ser levados ao Conselho de Vice-Chefes do COMAER (CONVICE) para apreciação numa esfera de nível superior.

O Chefe do EMAER, como Autoridade Decisora, dentro do seu nível, deverá avaliar se as informações levantadas pelo CGP satisfazem as suas necessidades quanto aos elementos essenciais para decisão e decidirá por uma das alternativas:

a) emitirá o seu assessoramento ao CMTAER, quando o assunto for de nível decisório superior;

b) defi nirá o direcionamento a ser dado, quando o assunto for do seu nível decisório; ou

c) determinará que novos estudos sejam feitos para melhor esclarecimento da questão.

Cada ODSA deverá estabelecer seus comitês internos para que, de forma análoga ao que aplicado no EMAER, sejam debatidos no âmbito dos ODSA, de forma multidisciplinar, os assuntos relativos ao seu nível decisório.

Em complemento a esta estrutura de governança, o Centro de Controle Interno da Aeronáutica (CENCIAR) é uma Unidade Setorial do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, à qual compete planejar, dirigir, coordenar e executar as atividades de controle interno no âmbito do COMAER, empregando as técnicas de fi scalização e de auditoria, com vista à aplicação efi ciente, efi caz e legal dos recursos alocados ao COMAER.

Por fi m, o COMAER encontra-se submetido aos Controles Externos que fazem parte da estrutura do Governo Federal.

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Capítulo 02

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 46

Informações sobre dirigentes e colegiados

Perfi l do Chefe do EMAERTen Brig Ar RAUL BOTELHO

Natural de São Paulo (SP), o Tenente-Brigadeiro Botelho ingressou na Força Aérea Brasileira em março de 1973. Foi promovido ao posto de Tenente-Brigadeiro em março de 2015.

Durante sua carreira de 45 anos dedicados à vida militar, assumiu o comando, a chefi a e a direção de diferentes organizações da FAB, dentre elas o 1°/6° Grupo de Aviação - Esquadrão Carcará -, unidade aérea de reconhecimento sediada, à época, no Recife (PE). Também exerceu a função de Observador Militar da ONU em Moçambique - África, Assessor na Secretaria de Acompanhamento

e Estudos Institucionais do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Representante do Brasil na Junta Interamericana de Defesa, em Washington - Estados Unidos, Comandante da Primeira Força Aérea (I FAE), Comandante do Terceiro Comando Aéreo Regional (III COMAR), Diretor-Geral do Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS), Comandante-Geral do Pessoal (COMGEP) e Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER). Atualmente, é o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA).

O Ofi cial-General é oriundo da Aviação de Reconhecimento e possui 3.600 horas de voo nas seguintes aeronaves: T-23, TZ-13, T-25, C-95, R-95, R-35A, RC130E, U-42 e T-27.

Perfi l do Comandante do COMAETen Brig Ar CARLOS VUYK DE AQUINO

Tenente-Brigadeiro Aquino é natural do Rio de Janeiro (RJ). Foi Comandante de Operações Aeroespaciais até 07/11/2018. Praça de 1973, foi declarado Aspirante em 15/12/1979 e foi promovido a Tenente-Brigadeiro em 31 de março de 2015. Além de Guerra Eletrônica, fez todos os cursos de carreira, incluindo o de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército Brasileiro. Tem, ainda, dois MBA: Gerência de Projetos e Administração Executiva. Com mais de 3.000 horas de voo, desempenhou também as funções de Presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do

Espaço Aéreo (CISCEA); Presidente da Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE); Presidente da Comissão para Coordenação do Projeto do Sistema de Vigilância da Amazônia (CCSIVAM); Comandante do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I); Comandante do Comando de Operações Aeroespaciais entre 01 de janeira a 07 de novembro de 2018; entre outras. Atualmente, ocupa o cargo de Ministro do Superior Tribunal Militar (STM).

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Capítulo 02

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 47

Perfi l do Comandante do COMAEMaj Brig Ar RICARDO CESAR MANGRICH

Major-Brigadeiro Mangrich é natural de Florianópolis (SC). Substituiu o Ten Brig Aquino como Comandante de Operações Aeroespaciais até o fi nal de 2018. Praça de 1979, foi declarado Aspirante em 12/12/1984 e foi promovido a Major-Brigadeiro em 31 de março de 2016. Fez todos os cursos de carreira, incluindo o de Política e Estratégia Aeroespaciais. Tem, ainda, um MBA: Gestão de Política e Defesa pela Universidade Federal Fluminense. Com mais de 5.500 horas de voo, desempenhou também as funções de Chefe do Grupo de Inteligência de Combate COMGAR;Comandante da Base Aérea de Santa Maria; Chefe da Comissão Aeronáutica

Brasileira na Europa (CABE); Diretor do Centro Logístico da Aeronáutica (CELOG); Subdiretor de Administração Logística da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB); Chefe do Estado-Maior do Comando-Geral de Apoio (COMGAP); Comandante Interino do Comando de Operações Aeroespaciais entre 07 de novembro de 2018 a 08 de janeiro de 2019; entre outras. Atualmente, ocupa o cargo de Chefe de Estado-Maior Conjunto do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE).

Perfi l do Comandante do COMPREPTen Brig Ar ANTONIO CARLOS EGITO DO AMARAL

Nascido em 16 de novembro de 1958, na cidade do Rio de Janeiro, o Tenente-Brigadeiro EGITO é piloto de caça e soma, aproximadamente, 4.500 horas de voo.

Ingressou na Força Aérea Brasileira em 4 de março de 1974. Possui quinze condecorações nacionais. Dentre os cargos ocupados pelo Oficial-General, em seus 45 anos de carreira, atuou como Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), no período de 29 de fevereiro de 2016 a 20 de janeiro de 2017, a partir de quando assumiu o COMGAR, que foi desmembrado em COMPREP, tendo sido seu primeiro comandante, e COMAE.

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Perfi l do Chefe do Estado-Maior do COMPREPMaj Brig Ar MÁRIO LUÍS DA SILVA JORDÃO

Nascido em 27 de março de 1962 na cidade de São Paulo – SP, o Major-Brigadeiro do Ar JORDÃO é piloto de caça e soma aproximadamente quatro mil e cem horas de voo. É Bacharel em Direito pela Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte (FARN) e MBA em Desenvolvimento Avançado de Executivos – Gestão Institucional Estratégica, na Universidade Federal Fluminense (UFF). Ingressou na Força Aérea Brasileira em 7 de março de 1977. Possui doze condecorações nacionais. Dentre os cargos ocupados pelo Ofi cial-General, em seus 42 anos de carreira,

atuou como Comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), no período de 22 de fevereiro de 2016 a 29 de janeiro de 2017, a partir de quando assumiu o cargo de Chefe do Estado-Maior do Comando de Preparo, substituindo o Comandante de Preparo no período de 07/07/2018 a 20/07/2018.

Perfi l do Comandante-Geral do COMGAPTen Brig do Ar PAULO JOÃO CURY

Nascido em 10 de dezembro de 1957 o Tenente - Brigadeiro do Ar Paulo João Cury é natural de São José dos Campos -SP é piloto de caça e possui mais de 4.000 horas de voo, possui todos os cursos de carreira e ainda MBA em gestão estratégia, UFF – 2006.

Ingressou na Força Aérea Brasileira em 07 de fevereiro de 1977, possui 30 condecorações dentre os cargos ocupados pelo Ofi cial-General, em seus 42 anos de carreira, atuou, entre outros, como diretor de material aeronáutico e bélico; e Comandante da Universidade da Força Aérea e Presidente da Comissão de Desportos da Aeronáutica e ocupa atualmente o cargo de Comandante do Comando Geral de Apoio.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 48

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 49

Perfi l do Comandante-geral do COMGEPTen Brig Ar ANTONIO CARLOS MORETTI BERMUDEZ

Natural de Santo Ângelo (RS), o Tenente-Brigadeiro Bermudez ingressou na Força Aérea Brasileira em fevereiro de 1975 e foi promovido ao posto de Tenente-Brigadeiro em novembro de 2014.

Durante a carreira de 43 anos dedicados à vida militar, assumiu o comando, a chefi a e a direção de diferentes organizações da FAB, dentre elas o 1º/16º Grupo de Aviação - Esquadrão Adelphi - unidade que tem a sua história recente ligada ao projeto A-1, no qual o Brasil desenvolveu uma aeronave de caça em parceria com a Itália.

Também exerceu os seguintes comandos entre outros cargos relevantes: Comandante

da Base Aérea de Brasília (BABR); Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER); Comandante da Terceira Força Aérea (III FAE); Diretor-Geral do Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS); Adido de Defesa e Aeronáutico junto à Embaixada do Brasil na França e na Bélgica; e Comandante-Geral do Pessoal (COMGEP) até 25/12/2018, quando assumiu o atual cargo de Comandante da Aeronáutica.

O Ofi cial-General é oriundo da Aviação de Caça e possui 4.000 horas de voo nas seguintes aeronaves: TZ-13, T-23, T-25, T-37C, AT-26, C-95, H-13, UH-50, U-42, U-7A, F-103, VU-93, A-1, R-99, E-99, R-35 e A-29.

Perfi l do Comandante-geral do COMGEPTen Brig Ar LUIS ROBERTO DO CARMO LOURENÇO

Tenente-Brigadeiro Lourenço é natural de Carandaí-MG. Praça de 1976 foi declarado Aspirante em 09/12/1982 e foi promovido a Tenente-Brigadeiro em 25 de novembro de 2018. Possui 36 condecorações e todos os cursos de carreira, incluindo o de Política e Estratégia do Exército Brasileiro. Tem, ainda, um MBA Executivo em Gestão Administrativa (Fundação Getúlio Vargas). Com cerca de 3.900 horas de voo, desempenhou, dentre outros, os cargos de Comandante da Base Aérea de São Paulo; de Adido de Defesa e Aeronáutico do Brasil no Equador; de Chefe da Divisão de Análise e Processamento da Assessoria Parlamentar do Comandante da Aeronáutica; de Chefe da

Assessoria de Segurança Operacional do Controle do Espaço Aéreo; de Presidente do Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA); de Chefe do Estado-Maior do Comando-Geral do Pessoal; de Comandante do Quarto Comando Aéreo Regional; e de Vice-Secretário da Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica. Atualmente, ocupa o cargo de Comandante-Geral do Pessoal (COMGEP).

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 50

Perfi l do Secretário da SEFATen Brig Ar JOSÉ MAGNO RESENDE DE ARAUJO

O Tenente-Brigadeiro Araujo ingressou na Força Aérea Brasileira (FAB) em 1974. Em sua trajetória profi ssional exerceu cargos como os de Chefe do Gabinete do Comandante da Aeronáutica (GABAER), Comandante do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) e Chefe da Assessoria Parlamentar da Aeronáutica (ASPAER). Possui mais de 4.400 horas de voo, tendo voado nove tipos diferentes de aeronaves e já recebeu 22 condecorações nacionais e três estrangeiras.

Perfi l do Diretor-Geral do DECEATen Brig Ar Jeferson DOMINGUES DE FREITAS

O Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas é o atual diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). Nascido no Rio de Janeiro, RJ, em 12 de julho de 1959, tomou posse no atual cargo em 3 de agosto de 2017.

Natural do Rio de Janeiro, possui formação nas áreas de Instrução de Voo, Líder de Esquadrão da Aviação de Caça, Combate Eletrônico, Inspetor de Aviação Civil e Tráfego Aéreo Internacional, além dos cursos de carreira. Cursou “Gestão Orçamentária e Financeira” e “Gerenciamento de Contratos de Terceirização e Prestação de Serviços” pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), e MBA em “Gestão Estratégica” pela

Universidade Federal Fluminense.

Entre seus principais cargos, foi Comandante do Esquadrão de Comando da Base Aérea de Fortaleza, Chefe da Divisão de Produções e Divulgação do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, Assessor Especial para Assuntos de Aeronáutica da Presidência da República nos governos Fernando Henrique Cardoso (2000 - 2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2003 – 2004), Adido Aeronáutico junto à Embaixada do Brasil no Uruguai, Comandante da Escola de Especialistas de Aeronáutica, Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica e Comandante do Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), atualmente denominado Ala 3.

O Brigadeiro Domingues foi agraciado com a Ordem do Mérito Aeronáutico da Força Aérea Uruguaia, Medalha Mérito Santos-Dumont, Medalha Militar de Ouro, Mérito Almirante Tamandaré, Medalha do Pacifi cador, Medalha da Vitória e Destaque Operacional Prata.

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Perfi l do Diretor-Geral do DCTATen Brig Ar CARLOS AUGUSTO AMARAL OLIVEIRA

Nascido em 13 de maio de 1960 na cidade do Rio de Janeiro - RJ, o Tenente-Brigadeiro AMARAL é piloto de caça e soma, aproximadamente, 3 mil horas de voo. É Bacharel em Direito, pela Universidade de Brasília, e Pós-Graduado em Análise de Sistemas, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Ingressou na Força Aérea Brasileira em 3 de março de 1975. Possui dezoito condecorações nacionais. Dentre os cargos ocupados pelo Ofi cial-General, em seus 44 anos de carreira, atuou como Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA),

no período de 01 de janeiro de 2018 a 22 de julho de 2018, a partir de quando assumiu o cargo de Secretário-Geral do Ministério da Defesa. Atualmente, é o Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER)

Perfi l do Diretor Geral do DCTAMaj Brig Ar CARLOS HUDSON COSTA POTIGUARA

Nascido em 8 de maio de 1962 na cidade de Cáceres - MT, o Major-Brigadeiro POTIGUARA, atua na Vice-Direção do DCTA desde o dia 15 de dezembro de 2017, tendo assumido interinamente a Direção-Geral do DCTA, no período de 23 de julho a 31 de dezembro de 2018.

Ingressou na Força Aérea Brasileira em 6 de março de 1978, possui mais de 4 mil horas de voo, sendo 1.800 horas na aviação de caça, treze condecorações nacionais e duas internacionais, além do Destaque Operacional Ouro do então Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR).

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Atuação da unidade de auditoria interna

Centro de Controle Interno da Aeronáutica

As atividades de auditoria interna no Comando da Aeronáutica são desenvolvidas com base no Plano Anual de Auditoria Interna, o qual é elaborado no último trimestre do ano, e elenca, dentre outras informações, as Organizações Militares do COMAER que serão objeto, no ano subsequente, das Auditorias de Avaliação de Gestão, das Auditorias de Contas e das Auditorias Especiais.

As Organizações que serão auditadas, são defi nidas por uma classifi cação inicial, oriunda da matriz de riscos, complementada com critérios de criticidade e de relevância para o COMAER. Os aspectos iniciais elencados na matriz de riscos englobam, dentre outros, UG que foram implantadas como Grupamentos de Apoio, concentrando as atividades administrativas de diversas UG apoiadas, e que não foram auditadas nos exercícios anteriores; UG sediadas no exterior, por estarem isoladas territorialmente; UG que tratam de assuntos considerados primordiais, de natureza incomum ou extraordinária; UG com atuação em áreas sui generis; UG que atuam como segunda linha de defesa; UG que foram alvos de Diligência, Sindicância, Tomada de Contas Especial (TCE), Processo Administrativo para Recomposição ao Erário (PARE), Inquérito Policial Militar (IPM), dentre outras demandas; UG que tenham recebido Certifi cado de Irregularidade do TCU; e UG por determinação do Comandante da Aeronáutica, do Chefe do CENCIAR, ou por proposição dos órgãos de controle interno ou externo.

Assim, no ano de 2018, foram realizadas 36 auditorias internas, sendo uma especial, fora do escopo do planejamento, de forma a atender, oportunamente, despacho do Gabinete do Comandante da Aeronáutica.

Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos

Atividades de Correição e Apuração de Ilícitos Administrativos (MILITAR)

A Força Aérea Brasileira, como Instituição Militar garantidora da soberania Nacional, tem no art. 142 da Constituição Federal os vetores jurídicos primordiais de sua missão, destacando-se dois princípios fundamentais que dão suporte ao seu funcionamento, quais sejam, os da hierarquia e da disciplina.

No tocante à disciplina castrense no âmbito da FAB, com a devida outorga constitucional, publicou-se o Decreto n.º 76.322, de 1975, que aprova o Regulamento Disciplinar da Aeronáutica (RDAer).

O Regulamento Disciplinar da Aeronáutica possui um rol de 100 (cem) transgressões militares, enumeradas no art. 10. Vale dizer que transgressão disciplinar é toda ação ou omissão contrária ao dever militar, quando não constituir crime militar. As transgressões disciplinares são classifi cadas em graves, médias e leves - conforme a gradação do dano que possam causar à disciplina, ao serviço ou à instrução.

Em rápida análise, portanto, sempre que alguma conduta esperada do militar, omissiva ou comissiva, constante do rol de “obrigações e deveres militares”, prevista no título II do Estatuto dos Militares (Lei n.º 6.880), é violada, surge a obrigação de a Administração Militar apurar os fatos por meio do devido processo administrativo militar, com a fi el observância do RDAer, quando tal fato não constituir crime militar.

Nesse sentido, com a fi nalidade de estruturar o devido processo administrativo, a Portaria n.º 782/GC3, de 10 de novembro de 2010, do Estado-Maior da Aeronáutica, prevê o rito necessário de apuração de transgressão disciplinar e aplicação de punição disciplinar (processo administrativo

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disciplinar), bem como oportuniza ao acusado manifestação sobre os fatos que estão lhe sendo imputados.

Tal procedimento se inicia com a entrega ao acusado do Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar (FATD), pela autoridade que apura, contendo o relato do fato a ser apurado, bem como oportunizando ao acusado se justifi car, em respeito ao contraditório.

Apreciado o FATD, a autoridade que apura o fato dará solução à apuração, encaminhando o processo à autoridade que aplica a punição. Convencida de que houve transgressão disciplinar, a autoridade que aplica a punição disciplinar convocará o transgressor à sua presença, sendo-lhe apresentada a Nota de Punição Disciplinar (NPD). Por fi m, a aplicação da punição disciplinar será publicada em Boletim Interno da OM.

As punições disciplinares previstas no RDAer são: repreensão em particular verbalmente ou por escrito; repreensão em público verbalmente ou por escrito; detenção até 30 dias; prisão até 30 dias; licenciamento a bem da disciplina e exclusão a bem da disciplina.

Todas as punições impostas serão transcritas nos assentamentos do transgressor, com exceção da repreensão feita em particular ou em público verbalmente, já que, nestes casos, não serão publicadas em boletim, permanecendo como simples referência na fi cha individual; a repreensão em público por escrito será publicada em boletim e averbada nos assentamentos do militar.

Segue abaixo uma tabela síntese do quantitativo de transgressões disciplinares de Ofi ciais e Graduados, reportadas em fi chas de avaliação na Comissão de Promoções de Ofi ciais e Graduados:

Atividades de Correição e Apuração de Ilícitos Administrativos (CIVIL)

A sistemática de apuração de ilícitos cometidos por servidores civis das Unidades do Comando da Aeronáutica inicia-se com uma análise prévia quanto às instaurações de Procedimentos Disciplinares (sindicância e processo administrativo disciplinar), com o intuito de apurar indícios de autoria e materialidade do fato, para que seja, dessa forma, coibida a banalização de tais instrumentos.

Verifi cando-se os requisitos à abertura de processo, a Unidade do servidor solicita ao Comando-Geral do Pessoal (COMGEP) o número de controle para o Procedimento Administrativo e lançado no Sistema de Correição (SISCOR) sendo, a partir deste momento, controlado pelo COMGEP.

A Unidade, então, publica a Portaria de Instauração determinando a apuração dos fatos reportados, bem como a instituição da Comissão que irá conduzir o rito adotado.

Cabe ressaltar que a responsabilidade pelo controle efetivo dos Procedimentos e pelo registro de informações (fase de Instauração, Instrução e Julgamento) no Sistema SISCOR é atribuída ao COMGEP, medida adotada para atender à orientação da Controladoria-Geral da União, em sua Portaria nº 1.043, de 24 de julho de 2007, evitando-se assim a descentralização no que diz respeito à área correcional, conforme disposto na Lei nº 13.502, de 1º de novembro de 2017, art. 67, Incisos IV e IX.

Tais informações são fornecidas pelas Unidades ao término de cada fase e são lançadas no Sistema, juntamente ao anexo das digitalizações dos documentos comprobatórios.

Os processos administrativos disciplinares e as sindicâncias são conduzidos conforme o preconizado na Lei nº 8.112/90, nas normas internas editadas sobre o assunto (ICA 110-2/2015 e NSCA 40-1/2012) e também no Manual de Procedimentos Administrativos da Controladoria-Geral da União.

Nas situações em que a penalidade aplicada excede a alçada da Autoridade Instauradora do processo, este é encaminhado pelo COMGEP, via Gabinete do Comandante da Aeronáutica ao Ministério da Defesa para julgamento.

Ao término do julgamento e de sua publicação em Boletim Interno, a Organização Militar do servidor envia à Unidade de Controle todo o processo digitalizado, para que seja arquivado a fi m de subsidiar futuras auditorias.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 54

ATIVIDADES DE CORREIÇÃO E DE APURAÇÃO DE ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS INSTAURADOS NO

EXERCÍCIO DE 2018

O total de servidores envolvidos em Procedimentos Administrativos Disciplinares instaurados no ano em questão representa uma porcentagem de aproximadamente 0,59% no universo de 4.238 servidores ativos permanentes.

Não se observou, no período do exercício em questão, irregularidades ocorridas que pudessem impactar o andamento dos macroprocessos fi nalísticos.

Desde o ano 2012, com a edição das normas internas citadas (NSCA 40-1 e ICA 110-2), e após auditorias, o COMAER vem envidando esforços para atender às solicitações

da então Controladoria-Geral da União, no sentido de buscar a atualização sistêmica de forma concomitante aos atos ocorridos nos Procedimentos Administrativos, bem como a anexação de documentos comprobatórios, anteriormente citados.

O Comando da Aeronáutica busca cumprir com as exigências e prazos estabelecidos, salientando às autoridades instauradoras quanto a sua responsabilidade no cumprimento rigoroso dos prazos estabelecidos na lei nº 8112/90, apesar das dificuldades encontradas devido à descentralização de suas unidades, tanto administrativa quanto geográfi ca (organizações localizadas em todo o território brasileiro).

No que se refere à aderência do registro de informações relativas aos processos em epígrafe, conforme preceitos estabelecidos na Portaria nº 1.043, de 24 de julho de 2007, no que diz respeito ao cumprimento do prazo de trinta dias para a inserção sistêmica, tem-se a seguintes informações:

Cabe destacar que as Unidades Instauradoras são responsáveis pela inserção dos dados no Sistema de Correição SISCOR assim, o Comando da Aeronáutica vem, de forma constante, realizando gestões junto àquelas Unidades, por meio de análises processuais e assessorias realizadas por correio eletrônico e contatos telefônicos, que orientam as comissões de apuração reafi rmando a necessidade de se manter o sistema atualizado, inclusive, abordando o tema no encontro anual dos chefes de pessoal civil, alertando-as acerca do descumprimento dos prazos previstos.

Sabendo-se que o objeto principal do processo é apurar o ilícito ventilado nos autos, o COMAER orienta a realização de ajustes para adequação à formalística processual, observando o preconizado pela Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, visando não macular o procedimento, minimizando assim a possibilidade de nulidades por vícios sanáveis e onerosidades decorrentes, dispensáveis à Força,

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 55

com fi to no aprimoramento de futuros processos.Como refl exo positivo dessa ação desenvolvida, pode-se observar o aumento

percentual das inserções de processos no prazo de trinta dias, bem como a consequente redução daqueles inseridos de forma tardia, em comparação aos dados de 2017.

Processo Administrativo de Responsabilização de Pessoa Jurídica – PAR

A Instrução do Comando da Aeronáutica – ICA 110-3, de 2019 – Processo Administrativo de Responsabilização de Pessoa Jurídica – PAR, aprovada pela Portaria COMAER nº 463/GC4, de 21 de março de 2019, tem por fi nalidade disciplinar os procedimentos para a condução da Investigação Preliminar e do Processo Administrativo de Responsabilização de Pessoa Jurídica (PAR), em decorrência de atos lesivos contra a Administração Pública nacional ou estrangeria, consoante à Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, no âmbito das UG do Comando da Aeronáutica.

Nesse contexto, a Investigação Preliminar, é um procedimento decorrente do poder-dever geral da Administração Pública, para apurar toda e qualquer denúncia acerca de irregularidades contra ela cometidas, quando não tenha sido possível a imediata identifi cação da autoria do fato, bem como de sua completa materialidade. Portanto, refere-se a procedimento de caráter preparatório que visa coletar indícios de autoria e materialidade para verifi car o cabimento da instauração de PAR.

Outrossim, na citada Instrução está preconizado que a apuração da responsabilidade objetiva administrativa de pessoa jurídica, independente da análise do dolo ou culpa, que possa resultar na aplicação das sanções previstas no Art. 6º da Lei nº 12.846, de 2013, será efetuada por meio de Processo Administrativo de Responsabilização (PAR), com observância ao disposto no Decreto nº 8.420, 18 de março de 2015, e na Portaria nº 910, de 7 de abril de 2015, da então Controladoria Geral da União.

Nesse contexto, foi instaurado, no ano de 2018, um processo de Investigação Preliminar, nos termos da ICA 110-3, de 2019.

A Instrução do Comando da Aeronáutica – ICA 110-4, de 2018 – Processo Registros no Sistema CGU-PJ, aprovada pela Portaria CENCIAR nº 123/AMNO, de 13 de dezembro de 2018, tem por fi nalidade disciplinar, no âmbito do COMAER, a organização e o funcionamento do Sistema de Gestão de Procedimentos de

Responsabilização de Entes Privados (CGU-PJ), tendo em vista o disposto na Portaria nº 969/GC4, de 29 de junho de 2018, que dispõe sobre o acesso e a utilização do Sistema de Gestão de Procedimentos de Responsabilização de Entes Privados no âmbito do Comando da Aeronáutica.

Face ao exposto, está preconizado, na Instrução supracitada, o Cadastro de Empresa Inidôneas e Suspensas (CEIS), publicado no Portal da Transparência, com o fi m de consolidar as penalidades aplicadas a pessoas físicas e jurídicas que impliquem restrições ao direito de licitar e contratar junto à Administração Pública.

Destarte, também é previsto o Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP), publicado no Portal da Transparência, que consolida as penalidades aplicadas a pessoas jurídicas em decorrência de ato lesivo praticado contra a Administração Pública.

Foram registrados, no ano de 2018, nove sanções, no CEIS, nos termos da ICA 110-4, de 2018.

Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por danos ao Erário

A Instrução do Comando da Aeronáutica – ICA 174-3, de 2018 – Procedimentos para Ressarcimento ao Erário, aprovada pela Portaria CENCIAR nº 106/AMNO, de 17 de setembro de 2018, e a Portaria nº 1.502/GC4, de 11 de outubro de 2017, normatizam os processos para o ressarcimento de dano ao Erário, no âmbito das UG do Comando da Aeronáutica.

Outrossim, na citada Instrução está preconizado que, quando houver fatos que contenham indícios de prejuízo à Fazenda Nacional, a autoridade competente da UG deverá adotar medidas administrativas para a elucidação dos fatos, a identifi cação dos responsáveis e a quantifi cação do dano, caso o mesmo seja constatado.

Caso sejam constatados prejuízos à Fazenda Nacional, durante as investigações efetuadas por Sindicância, IPM ou Termo Circunstanciado Administrativo (TCA), medidas preliminares para caracterização ou elisão do dano, dentre outras, quantifi cado e atualizado o valor do dano e identifi cado o responsável, sem que haja o devido ressarcimento, seus autos, no todo ou em parte, são imprescindíveis para instruir o Processo Administrativo para Ressarcimento ao Erário (PARE) ou

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a Tomada de Contas Especiais (TCE), conforme preconizado na ICA supracitada.

Os processos que envolvam indicativos de dano ao Erário devem ser informados ao CENCIAR e aos Órgãos de Direção-Geral, de Direção Setorial e de Assistência Direta e Imediata ao Comandante da Aeronáutica, tanto no momento da instauração quanto da conclusão, para propiciar o acompanhamento por parte dos mencionados órgãos.

Caso o PARE seja concluído sem que se tenha obtido o devido ressarcimento ao Erário pelo(s) responsável(is), o dirigente máximo da UG encaminhará o processo à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), observadas as normas pertinentes emanadas da Advocacia-Geral da União (AGU) e da própria PGFN.

Quando esgotadas as medidas administrativas sem a elisão do dano e, sendo o valor atualizado igual ou superior ao estabelecido na IN TCU nº 71, de 28 de novembro de 2012, o dirigente máximo da UG solicita ao ODSA, ao qual se achar subordinado, a instauração da Tomada de Contas Especial, sendo a portaria de instauração de TCE publicada em Boletim do Comando da Aeronáutica (BCA).

O processo de TCE, quando concluído pela UG, é encaminhado para o ODSA, e posteriormente remetido para o CENCIAR, em até 120 dias a partir de sua instauração, no intuito de que este Centro de Controle Interno realize a análise dos autos do processo e encaminhe ao TCU, por intermédio da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa (CISET/MD). Quando constatadas falhas no processo pelo CENCIAR, a TCE é restituída à UG para as correções necessárias.

No ano de 2018, foram instaurados 410 processos para reposição de valores e ressarcimento ao Erário, nos termos da ICA 174-3, de 2018, conforme gráfi co abaixo:

Fonte: COMGEP

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2.2 Principais canais de comunicação com a sociedade e partes interessadas

RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) é a Organização da Força Aérea Brasileira (FAB) que tem a missão de assessorar o Comandante da Aeronáutica nos assuntos relacionados ao Plano de Comunicação Social, regulando, estimulando e orientando ações que favoreçam a projeção e a preservação da imagem institucional.

O CECOMSAER dispõe de uma estrutura completa de comunicação, trabalhando de forma integrada as atividades de Jornalismo (Assessoria de Imprensa), Relações Públicas e Publicidade e Propaganda.

Em todos os canais de acesso do cidadão, é possível verifi car a percepção da sociedade sobre os serviços prestados pela Força Aérea Brasileira, em especial devido ao recurso de interação comentada, em via de mão dupla, nas mídias sociais. No caso do Twitt er e do Facebook, há a opção de avaliação da página, atingindo número signifi cativo de seguidores.

Canais de acesso do cidadão

De acordo com o Plano de Comunicação Social da Aeronáutica (ICA 142-1, de 26 de julho de 2017), um dos objetivos do CECOMSAER é “aprimorar o relacionamento da FAB com os seus públicos estratégicos”. Para tanto, dispõe de inúmeros canais de acesso do cidadão, a saber:

Portal FAB

A página ofi cial da Força Aérea Brasileira na internet - www.fab.mil.br -, denominada Portal FAB, é o local onde estão reunidas informações sobre a Instituição. Por ser uma central de conteúdos, a página dispõe de uma pluralidade de arquivos multimídia, publicações, notícias, notas ofi ciais, dados institucionais e de formas de ingresso e muito mais, tudo isso para facilitar o acesso ao conteúdo, conforme consta da Lei

de Acesso à Informação.

Os dados foram coletados com base nos acessos ao referido Portal, feitos no próprio navegador da plataforma (não no aplicativo) - usando o Safari do IOS, por exemplo.

Podemos verifi car que 53,48% dos acessos em 2018 foram por meio de dispositivos móveis e 45,13% por meio de computadores desktop. Esses dados corroboram a tendência de utilização mobile no mundo todo, com uma variação de +12,33% de utilização desta plataforma juntamente a redução de -11,86% no desktop.

Os picos de acesso no gráfi co de acompanhamento anual indicam que os conteúdos que se destacam são as publicações de formas de ingresso e convocações, com três matérias com tema similar: “FAB abre mais de 800 vagas de nível técnico”, em 05/03; “FAB abre seleção para curso de formação de sargentos”, em 17/07 e “Começam as inscrições para a seleção 183 vagas para sargentos”, em 08/10.

PRINCIPAIS TEMAS:

Fonte: COMGEP

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Capítulo 02

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 58

MATÉRIAS

Processadas na agência: 1.369

Publicadas: 1.155

Arquivadas: 214

PUBLICAÇÃO DE MATÉRIAS POR CATEGORIA – 2018

ANÁLISE DE DADOS:

Os temas abordados tiveram conteúdo diversifi cado e, em sua maioria, apurados pelos integrantes da agência. Os Elos do SISCOMSAE sugeriram pautas em nichos mais regionalizados. Essa dinâmica permitiu que se obtivesse material para publicação diária na página e possibilitou selecionar pautas ao jornal NOTAER, Revista Aerovisão, FABTV e Rádio Força Aérea.

As matérias arquivadas não possuíam, prioritariamente, critérios mínimos de noticiabilidade (proximidade, atualidade, intensidade, ineditismo, identifi cação

humana ou interesse humano) para publicação no âmbito da FAB ou, de alguma forma, apresentavam alguma sensibilidade que poderia gerar polêmica.

Das 40 matérias mais acessadas no site, 30 são referentes a “formas de ingresso na FAB”, inclusive, as oito mais acessadas que tiveram ao total 705.532 acessos.

Serviço de Informações ao Cidadão da Força Aérea Brasileira (SIC-FAB)

A Lei de Acesso à Informação (LAI), Lei nº 12.527, sancionada em 18 de novembro de 2011, entrou em vigor no dia 16 de maio de 2012 e regulamentou o direito constitucional de acesso à informação. Nesse contexto, toda pessoa física ou jurídica pode requerer as informações desejadas, eletronicamente, pelo site www.acessoainformacao.gov.br, ou, ainda, pessoalmente, no posto do Serviço de Informação ao Cidadão da Força (SIC-FAB), conforme dados a seguir:

Endereço:

Comando da Aeronáutica

Esplanada dos Ministérios, Bloco M, Térreo - Brasília (DF). CEP: 70.045-900

Horário de Funcionamento:

De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30min às 17h

Contatos:

Telefone: +55 (61) 3966-9684

E-mail: [email protected]

Alternativamente, os formulários de pedido de acesso à informação encontram-se disponíveis por intermédio do endereço www.fab.mil.br/acessoainformacao.

Todo conteúdo de atendimento do SIC-FAB é de domínio público e pode ser acessado em htt p://www.acessoainformacao.gov.br, aba “Relatórios e Dados”. Alguns dados do ano de 2018 devem ser ressaltados:

• Foram realizados 505 pedidos de acesso à informação - média mensal é de 42 pedidos;

• 100% dos pedidos foram respondidos;

Fonte: COMGEP

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 59

• Aconteceram 200 recursos e todos foram respondidos;

• Dentre os recursos, 22,58% foram deferidos, 67,74% indeferidos, 3,23% não conhecimento (não foram conhecidos como recurso) e 6,45% parcialmente deferidos;

• Principais pedidos: total foram 911 perguntas, atendendo a um total 365 solicitantes. Os temas que mais versaram foram: Ciência, Informação e Comunicação, com 42,77% dos pedidos; Pessoa, Família e Sociedade, com 21,58% dos pedidos; 8,32% dos pedidos versaram sobre Justiça e Legislação; 7,72% sobre Defesa e Segurança; 5,15% sobre Economia e Finanças; 1,78% sobre Comércio e Serviços; 1,58 sobre Transporte e Trânsito; e 1,19% Cultura, Lazer e Esporte;

• O tempo médio de atendimento de cada pedido foi de 22,30 dias;

• Durante todo o ano de 2018, não foram registradas reclamações contra a FAB por meio deste canal;

• 40 pedidos tiveram acesso negado: 14 solicitavam acesso a informações que continham dados pessoais; 3 pedidos eram desproporcionais ou desarrazoáveis; 12 eram informações classifi cadas; 6 havia processo decisório em curso; e 1 que exigia trabalho adicional para consolidação dos dados e 4 eram genéricos;

• 65,99% dos solicitantes eram do gênero masculino, 25,65% eram do gênero feminino e 8,36% não informado; e

• 40,35% dos solicitantes possuíam ensino superior; 19,31%, pós-graduação; 19,02%, ensino médio; 9,51%, mestrado ou doutorado; 1,73%, ensino fundamental; e 9,80% não informou.

Fonte: COMGEP

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e-OUV

O e-OUV é um sistema integrado para encaminhamento de manifestações (denúncias, reclamações, solicitações, sugestões, elogios e a simplifi cação de serviços) a órgãos e entidades do Poder Executivo Federal. Está disponível na Internet, no endereço htt p://sistema.ouvidorias.gov.br/ e seu link está disponível no site da FAB. Este sistema substituiu totalmente o Fale Conosco no dia 01/10/2018, data em que este canal foi desativado.

As manifestações recebidas são analisadas e, quando necessário, encaminhadas para a OM competente.

Alguns dados do ano de 2018 a serem ressaltados:

• Foram abertas 278 manifestações - média de 23 pedidos/mês;

• 100% dos pedidos foram respondidos dentro do prazo; e

• A partir de 01/10/2018 os dados das manifestações passaram a estar disponíveis no Painel Resolveu – CGU. Seguem principais aspectos a serem observados:

Tempo médio de atendimento: 12,27 dias;

Grau de Satisfação do Cidadão-Usuário: 88%

Média da nota da pesquisa de satisfação: 83,40

Manifestações: 55,6% Solicitação; 23,8% Reclamação; 20,6% Demais (Denúncia, Sugestão, Elogio, Comunicação); Nenhum Simplifi que.

Fale Conosco

O e-mail [email protected] era o canal por meio do qual a Força Aérea Brasileira recebia todos os tipos de solicitações, sugestões, elogios e reclamações. As demandas eram avaliadas e encaminhadas para os setores e órgãos mais indicados.

Este canal foi reestruturado e fi cou vigente de Janeiro a Setembro de 2018. Na página da FAB, o campo de Perguntas e Respostas foi reformulado e passou a conter respostas mais completas. Este foi um dos principais motivos da diminuição de e-mails respondidos: de 13.505 e-mails (em 2017) para 3500 (em 2018). Internamente, a repaginação do manual

de Perguntas e Respostas Padrão ajudou a dar celeridade ao tratamento dos e-mail, bem como na padronização das respostas. Em 1º de Outubro de 2018, o Fale Conosco foi desativado e substituído totalmente pelo e-Ouv.

Mídias Sociais

A Força Aérea Brasileira possui contas ofi ciais nas seguintes mídias sociais: Facebook, Instagram, Twitt er, Blog, Youtube, Flickr e Linkedin. Por intermédio dessas redes de relacionamento, o CECOMSAER contribui para projetar e preservar a imagem da FAB. Tal trabalho é realizado por meio de postagens e interações feitas para que a Instituição se relacione com a sociedade de forma democrática e próxima, respeitando-se os limites da plataforma e as características do público de cada mídia. Todas essas ferramentas são utilizadas de forma integrada, viabilizando um discurso único da instituição.

O conteúdo disponibilizado tem como fonte três canais principais: a agência de notícias da Força Aérea Brasileira; o clube de mídias na plataforma de determinado aplicativo de mensagens, que conta com a participação da maioria dos Elos de Comunicação Social das mais diversas Organizações Militares da Aeronáutica; e a Assessoria de Imprensa da FAB. Esses três pilares, somados ao calendário de datas comemorativas nacionais e institucionais, norteiam as publicações de todas nossas mídias sociais. Por fi m, os assuntos externos que estão repercutindo em veículos nacionais e/ou internacionais também podem vir a ser fonte de conteúdo criativo para aproveitamento da FAB, dependendo da sua possibilidade de inserção no contexto das atividades executadas pela instituição.

No ano de 2018, a página da FAB no Facebook (www.facebook.com/aeronauticaofi cial/) cresceu a uma taxa de 3% ao ano, 2% a menos, comparado ao ano de 2017. De modo geral, a plataforma vem efetivamente perdendo público. Na busca de consolidar os fãs já conquistados, a linha editorial das postagens da página da FAB foi baseada, majoritariamente, em missões, informações operacionais e matérias veiculadas no site da Instituição. As publicações mais relevantes foram: Aviso de Convocação do QOCON, com 648 mil de alcance; Vídeo do KC-390, com 523 mil de alcance; e Vídeo do Lego, com 480 mil de alcance.

O Instagram (www.instagram.com/fab_ofi cial) contou com um acréscimo de 85% de seguidores. A ferramenta vem crescendo signifi cativamente em números de usuários. Essa mídia exige alto grau de plasticidade (boas imagens) em seus posts para atrair novos seguidores e manter os atuais. As publicações mais curtidos foram: Pedido de

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Capítulo 02

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 61

casamento na AFA, com 45 mil likes; Chegada à Brasília do então Presidente Eleito Jair Bolsonaro, com 41 mil likes; e Vídeo da CRUZEX, com 33 mil likes.

O Twitt er (www.twitt er.com/portalfab) foi a mídia social da FAB que apresentou a maior taxa de crescimento, de 97%. Um dos motivos foi a cobertura on time, característica intrínseca da plataforma. A grande produção de conteúdo, aliada ao network com infl uenciadores, também ajudou nesse incremento. Exemplos de destaques: Campanha do Dia do Aviador, interceptações de aeronaves e CRUZEX.

A plataforma do Força Aérea Blog (htt p://www.forcaaereablog.aer.mil.br/index.php) vem apresentando problemas técnicos de execução, e por este motivo no ano de 2018 nenhum conteúdo foi postado.

O Flickr (htt ps://www.fl ickr.com/photos/portalfab) é utilizado como ferramenta que permite reproduzir a Força Aérea Brasileira artisticamente por meio de imagens. Os principais temas explorados são aeronaves, prestação de serviços e o cotidiano do efetivo. Nesse sentido, as imagens postadas são diversifi cadas ao máximo, com o intuito de mostrar a variedade de ações e profi ssões existentes na FAB, mantendo a periodicidade de subir ao menos duas fotos por dia. No ano de 2018, o Flickr da FAB obteve um aumento de 4,9% no número de seguidores e 4,1% no número de fotos inseridas, perfazendo um total de 10.071 fotos. O número de visualizações também subiu na ordem de 30,3%. Somente uma foto foi selecionada para entrar no In Explore, que é uma seção de destaque do Flickr que escolhe as 500 fotos mais interessantes que são publicadas em um determinado dia em todo o mundo.

O Canal Portal FAB no Youtube (htt ps://www.youtube.com/user/portalfab), em 2018, teve o maior número de novos inscritos, somando 46.784 adesões. O vídeo mais visualizado foi “CRUZEX 2018 - Iniciou neste domingo (18) o Cruzeiro do Sul Exercise”, sobre a Operação CRUZEX, publicado em 18 de novembro, com 55.243 visualizações, com duração de 1’44. De forma geral, os vídeos com mais visualizações no ano passado foram os relacionados às Operações Militares, como a CRUZEX, assim como os relacionados à Esquadrilha da Fumaça (bastidores do treinamento), aos projetos estratégicos (Ensaio para Certifi cação do KC-390), além dos clipes de datas comemorativas (Dia Internacional da Mulher), ambos com mais de 18.000 visualizações.

Aplicativo da FAB para smartphones

A FAB lançou, em outubro de 2015, o seu aplicativo para smartphones; em termos de usuários do aplicativo da FAB, observa-se que, em sua maioria, o sistema operacional ANDROID é mais utilizado que o IOS para acesso ao PORTAL FABMIL, chegando a atingir quase 80,62% dos acessos.

Em termos de instalação do aplicativo da FAB, o IOS teve uma queda de 6%, quando comparado ao ano anterior, atingindo 8.370 usuários 2018. Curiosamente, em relação à utilização, houve aumento de 643% comparando-se ao mesmo período em 2017.

Já na plataforma ANDROID, levando-se em consideração o critério instalação, ocorreu um aumento de 50,4% se comparado ao ano anterior, totalizando 19.410 usuários em 2018. Não foi possível mensurar a quantidade de usuários plenamente ativos por restrição do relatório gerado pela PlayStore.

Os conteúdos disponíveis no aplicativo são os mesmos do Portal FAB (vide www.fab.mil.br, aba “Central de Conteúdo”):

• Notícias (as mais recentes da Agência Força Aérea);

• Ingresso (contato de todas as Organizações Militares que podem ter edital publicado);

• Notimp (Noticiário de Imprensa confeccionado pela Assessoria de Imprensa da FAB);

• Redes Sociais (acesso a todas as mídias sociais ofi ciais da FAB, vide capítulo anterior);

• Aeronaves (imagem e especifi cação de todas as aeronaves em uso pela FAB);

• Unidades da FAB (contato de todas as Organizações Militares da FAB);

• Fotos (seleção de imagens que pode ser acessada mesmo estando offl ine, além de permitir compartilhamento direto nas mídias sociais);

• Vídeos (os mais recentes da FAB TV);

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Capítulo 02

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 62

• Rádio Força Aérea FM (ao vivo e com informações sobre os artistas e as últimas músicas tocadas);

• Revista Aerovisão (os números mais recentes publicados da Revista da Força Aérea Brasileira);

• Notaer (os números mais recentes publicados do Jornal da Força Aérea Brasileira); e

• Contracheque (exclusivo do público interno da instituição, para acesso ao contracheque do mês e anteriores).

Carta de Serviços ao Cidadão

Instituída por meio do Decreto nº 6.932/2009, a Carta de Serviços ao Cidadão simboliza o compromisso fi rmado pelas Organizações Militares da Aeronáutica na prestação de um atendimento de qualidade, contribuindo para a simplifi cação na forma de acesso a esses serviços. O documento está disponível no Portal FAB - htt p://www.fab.mil.br/cartaServicoCidadao.

Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade

No portal da FAB, no menu “Acesso à informação”, é possível ter acesso a dados de transparência ativa, todo o conteúdo institucional da FAB e visualizar a Estrutura Programática do Comando da Aeronáutica:

• Agenda do Comandante;

• Ações e programas;

• Auditorias;

• Convênios;

• Licitações e contratos;

• Despesas;

• Lei de Acesso à Informação;

• Serviço de Informações ao Cidadão – SIC;

• Servidores;

• Informações classifi cadas;

• Registro de Voos; e

• Relatórios Estatísticos.

O documento está disponível no Portal FAB - htt p://www.fab.mil.br/rel_gestao_comaer.

Da opção “Ações e Programas” (estrutura programática), em especial, constam informações dos diversos programas realizados, tais como:

• Previdência de Inativos e Pensionistas da União;

• Operações Especiais: Cumprimento de Sentenças Judiciais, Financiamentos com Retorno, Serviço da Dívida Interna e Externa (Juros e Amortizações);

• Desenvolvimento Produtivo;

• Política Espacial;

• Política Nacional de Defesa; e

• Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Defesa.

O documento está disponível no Portal FAB - htt p://www.fab.mil.br/rel_gestao_comaer

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Capítulo 02

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GOVERNANÇA 63

Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade

No portal da FAB, no menu “Acesso à informação”, é possível ter acesso a dados de transparência ativa, todo o conteúdo institucional da FAB e visualizar a Estrutura Programática do Comando da Aeronáutica:

• Agenda do Comandante;• Ações e programas;• Auditorias;• Convênios;• Licitações e contratos;• Despesas;• Lei de Acesso à Informação;• Serviço de Informações ao Cidadão – SIC;• Servidores;• Informações classifi cadas;• Registro de Voos; e• Relatórios Estatísticos.O documento está disponível no Portal FAB - htt p://www.fab.mil.br/rel_gestao_

comaer.Da opção “Ações e Programas” (estrutura programática), em especial, constam

informações dos diversos programas realizados, tais como:• Previdência de Inativos e Pensionistas da União;• Operações Especiais: Cumprimento de Sentenças Judiciais, Financiamentos

com Retorno, Serviço da Dívida Interna e Externa (Juros e Amortizações);• Desenvolvimento Produtivo;• Política Espacial;• Política Nacional de Defesa; e• Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Defesa.O documento está disponível no Portal FAB - htt p://www.fab.mil.br/rel_gestao_comaer

Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações

Produtos:

Site da FAB: O Portal da Força Aérea Brasileira segue novo modelo de identidade digital padrão do governo federal, que atende às principais recomendações de acessibilidade indicadas para web. Possui informações sobre todas as demais formas de interação com o público.

Mídias Sociais (Twitt er, Instagram, Facebook, Blog, Linkedin, Youtube, Flickr): Todas em funcionamento e constante atualização, de modo a permitir que a sociedade acesse as informações correlatas ao Comando da Aeronáutica de forma simples e direta.

Serviços:

Atendimento ao cidadão (Fale Conosco, e-Ouv, SIC, Atendimento telefônico e presencial): Há diversos meios para o cidadão brasileiro efetuar contato com o Comando da Aeronáutica e retirar suas dúvidas e/ou efetuar reclamações/sugestões/elogios. Até o dia 30/09/2018, funcionava um serviço chamado “Fale Conosco”, que consistia em um canal direto com o cidadão através de e-mail. Este foi desativado, sendo totalmente substituído pelo “e-Ouv” – Sistema de Ouvidorias do Poder Executivo Federal, ligada à Controladoria-Geral da União (CGU). Este novo canal aprimorou a comunicação com a sociedade brasileira pois atua no diálogo entre o cidadão e a Administração Pública, de modo que as manifestações decorrentes do exercício de cidadania provoquem contínua melhoria dos serviços públicos prestados. Além desses, qualquer pessoa pode entrar em contato por meio dos telefones disponíveis para atendimento ao público e/ou comparecer pessoalmente ao CECOMSAER, a fi m de ser prontamente recebido por uma equipe preparada e capacitada para sanar quaisquer necessidades de assuntos relativos ao Comando da Aeronáutica.

Instalações:

CECOMSAER: Possui rampas de acesso, elevador com teclas em Braile, vagas de estacionamento exclusivas, acessibilidade às salas e demais ambientes, ou seja, qualquer cidadão brasileiro, independente de sua condição física, possui possibilidade de acessar as instalações deste Centro e ser atendimento em suas demandas.

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Capítulo 03

GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

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3. GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOSVisão geral do modelo de gestão de riscos e controles, esclarecendo os componentes

dos controles internos: ambiente, avaliação de riscos, atividades de controle, sistemas de informação e monitoramento

Com a fi nalidade de promover melhorias nas práticas diárias dos gestores e na governança do Comando da Aeronáutica e em atenção à IN Conjunta CGU/MP nº 001, de 10 de maio de 2016, que dispõe sobre controles internos, gestão de riscos e governança no âmbito do Poder Executivo Federal, e, em atenção ainda à IN CGU/MP nº 3, de 9 de junho de 2017, a qual trata do Referencial Técnico da Atividade de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Federal, bem como a emissão da IN CGU/MP nº 8, de 6 de dezembro de 2017, que aprova o Manual de Orientações Técnicas da Atividade de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Federal, foi aprovado, em 2017, um normativo interno que aborda os principais aspectos relacionados ao tema, a “DCA 16-2 – Gestão de Riscos no COMAER”.

Esse normativo orienta, no mais alto nível da administração da Aeronáutica, todas as organizações subordinadas com relação à temática Gestão de Riscos, pois propicia uma maior efi ciência, efi cácia e efetividade na administração da organização.

O EMAER adotou a ABNT NBR ISO 31000:2009 para fornecer os princípios e as diretrizes genéricas para a gestão de riscos. Ela será aplicada a uma ampla gama de atividades, incluindo estratégias, decisões, operações, processos, funções, projetos, produtos, serviços e ativos, e aplicada a qualquer tipo de risco, independentemente de sua natureza, quer tenha consequências positivas ou negativas. Seu objetivo é servir como um guia mestre (“guarda-chuva”) para a implementação da Gestão de ações de Riscos nas Organizações Militares.

O normativo também destaca o Comitê Diretivo de Gestão de Riscos (COMGER), presidido pelo Vice-Chefe do EMAER, que possui, dentre outras, as seguintes atribuições:

a) institucionalizar estruturas adequadas de gestão de riscos;

b) supervisionar o mapeamento, avaliação e tratamento dos riscos prioritários que podem comprometer o cumprimento dos objetivos organizacionais;

c) liderar e supervisionar a institucionalização da gestão de riscos e dos controles

internos, oferecendo suporte necessário para sua efetiva implementação; e

d) analisar as solicitações de riscos extremos oriundas das Organizações Militares do COMAER.

Desta maneira, o normativo instituiu um mecanismo pelo qual o mais alto nível organizacional tenha ciência das principais ameaças, internas e externas, atreladas às atividades desenvolvidas no COMAER.

Ao longo de 2018, o EMAER realizou alguns seminários com a participação de representantes das Organizações Militares do COMAER, com a fi nalidade de disseminar o tema “Gestão de Riscos”, bem como estabeleceu que todas deveriam dentro de 180 dias estabelecer um Plano de Gerenciamento de Riscos.

Dando prosseguimento às ações de disseminação do tema de “Gestão de Riscos”, o CENCIAR teve sua estrutura modifi cada com a fi nalidade de auxiliar ao EMAER com a criação da Subchefi a de Controles e Processos e da Divisão de Riscos Corporativos. A essa última compete emitir orientações às Unidades Gestoras da segunda linha de defesa, responsáveis pelas funções de gerenciamento de riscos e de conformidade e pelo monitoramento dos controles internos da gestão, quanto ao controle da implementação, manutenção, monitoramento e revisão do processo de gestão de riscos corporativos, estruturado e compatível com a missão das organizações e seus objetivos estratégicos, de acordo com a política de riscos estabelecida pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER).

O CENCIAR, como órgão de apoio ao controle externo, é responsável pela terceira linha de defesa dos controles internos, e, dentro das auditorias realizadas, verifi ca aspectos relacionados à temática “risco”.

Na parte relacionada aos Controles Internos da Gestão, o CENCIAR modifi cou sua estrutura inicial com a criação da Divisão de Controles Internos (DCIN) ligada também à Subchefi a de Controles e Processos, à qual compete emitir orientações às Unidades Gestoras da segunda linha de defesa, responsáveis pelas funções de gerenciamento e de conformidade e pelo monitoramento dos controles, quanto ao controle da implementação, manutenção, monitoramento e revisão dos controles internos da gestão, com base no processo estruturado de identifi cação, avaliação e gerenciamento dos riscos existentes nos processos operacionais.

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Capítulo 03

GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

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Nesse ínterim, o CENCIAR emitiu a NSCA 179-1 (Norma do Sistema de Controles Internos da Aeronáutica), a qual tem como fi nalidade disciplinar as atividades do Sistema de Controles Internos da Aeronáutica (SISCONIAER) relacionadas à orientação e ao aperfeiçoamento das normas referentes à implementação dos controles internos da gestão, que deverão ser estruturados pela Administração do COMAER visando a oferecer segurança razoável para que os objetivos estabelecidos sejam alcançados por todos os níveis das estruturas organizacionais.

O Centro estabeleceu também como meta a capacitação do efetivo da DCIN através de cursos junto à CGU, ao TCU, à ENAP e ao IIA Brasil.

No transcurso de 2019 o CENCIAR e a DCIN pretendem emitir a ICA 179-1 (Procedimentos de Controles da Gestão), a ICA 179-X (Instruções sobre os Controles Internos das OM) e a ICA 179-X2 (Aplicação de Avaliação dos Controles Internos da Gestão), sendo essa última baseada nas apostilas do TCU sobre “Avaliação do controle interno em nível de entidade” e “Avaliação de controles internos em nível de atividades”.

Do exposto, pode ser observado que o CENCIAR e o COMAER ainda estão incipientes, porém estão em pleno desenvolvimento e apresentam uma evolução signifi cativa nos últimos três anos.

Detalhamento individualizado dos principais riscos e da resposta a cada um deles (controles Internos)

Como exposto anteriormente, o gerenciamento de riscos no COMAER está a cargo do COMGER, o qual é presidido pelo Sr. Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica.

Na fase atual, as Organizações Militares estão estabelecendo seus Planos de Gerenciamento de Riscos, com base na DCA 16-2/2017. Também em 2019, pretende-se implementar a Gestão de Riscos através do Sistema de Gestão Estratégica da Aeronáutica (GPAer).

Em 2019 o COMAER poderá ter o detalhamento individualizado dos principais riscos e as repostas para mitigar os mesmos.

Da Gestão de Riscos e Controles Externos(COMAE):

O ano de 2018 mostrou-se bastante desafi ador para este Comando, dada a nova condição diante dos processos de reestruturação da Força Aérea Brasileira. Fez-se necessário sedimentar adequadamente o funcionamento de cada setor do COMAE, sem interferir na prontidão e na pronta resposta requeridos dos meios adjudicados

em prol da vigilância e do controle do espaço aéreo nacional.

Dentre os principais riscos observados, estava justamente a ausência de um setor de governança, capaz de criticar e monitorar os diversos processos existentes neste Comando. Desta forma tornou-se imperativo a implantação e consolidação do Centro de Planejamento Organizacional e Gestão Institucional (CPOGI) para atuar nessa lacuna. Tal centro vem gradativamente implementando sua atuação, apresentando ferramentas de planejamento que facilitam e aprimoram a gestão de todos os projetos e atividades COMAE. Este mesmo setor trouxe trabalhos para análise de riscos com estudos sobre medidas preventivas, de forma a minimizar a possibilidade de ocorrência das circunstâncias geradoras dos eventos de risco.

Como resultado da atuação do CPOGI todos os Centros do COMAE organizaram grupos de trabalho para analisar mais minuciosamente cada projeto/atividade sob sua responsabilidade, o que permitiu não apenas a identifi cação de pontos fortes e oportunidades a serem exploradas, mas também o delineamento de fraquezas e ameaças, com consequente geração de uma fi cha de análise de riscos, com o apontamento claro de causas, consequências e o levantamento das respectivas estratégias de contingência. Do produto fi nal deste trabalho, destacamos os seguintes riscos na condição de principais, por estarem vinculados às atividades fi nalísticas deste Comando:

- Demora no início das ações de busca e salvamento: Devido à dimensão continental do território Brasileiro, poderá ocorrer a demora na realização do deslocamento das aeronaves de busca e salvamento, da Ala até o local de interesse, o que poderá levar ao atraso no início das ações de busca, impactando na realização do resgate das vítimas. Resposta ao risco: identifi car os meios de busca e salvamento das forças auxiliares espalhadas pelo território nacional, estreitando os meios de comunicação para o acionamento inicial das mesmas.

- Detecção de tráfego aéreo realizando atividade ilícita, voando à baixa altura: Devido ao fato de voarem à baixa altura, ao realizarem o transporte de produtos ilícitos, essas aeronaves poderão não serem detectadas em determinadas regiões do espaço aéreo brasileiro nas quais porventura hajam restrições na cobertura radar à baixa altura, o que poderá levar à incapacidade de a FAB interceptá-la com aeronaves de Defesa Aérea, impactando no cumprimento das atividades de vigilância e policiamento do espaço aéreo Nacional. Resposta ao risco: Incrementar as atividades de Inteligência da FAB, bem como ampliar a parceria com outras Agências/Órgãos Governamentais

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Capítulo 03

GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

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(DPF, ABIN, ...) na obtenção de informações a respeito da movimentação (rota, data do voo, tipo de aeronave, etc) das aeronaves que realizam o transporte de produtos ilícitos. Empregar as aeronaves com radar embarcado para aumentar a detecção radar nas áreas e períodos de interesse, conforme repassados pelo setor de Inteligência.

Da Gestão de Riscos e Controles Externos (COMPREP)

O presente documento faz uma análise dos principais processos de gestão de riscos desenvolvida no Comando de Preparo ao longo do ano de 2018.

1 METODOLOGIA

O processo da Gestão de Riscos do COMPREP estabeleceu as etapas necessárias para a sua operacionalização, obedecendo a um modelo de aplicação descentralizado e realizado em parcerias com as Organizações Militares Subordinadas. Assim, essas Organizações executaram o gerenciamento de riscos em processos sob sua responsabilidade, obedecendo às diretrizes do Comando superior, que foram publicadas por meio da ICA 16-3 “Orientações para elaboração da Gestão de Riscos no Comando de Preparo”.

RISCO 01/2018:

Devido à redução do esforço aéreo e orçamento restrito alocado para a atividade aérea, poderá acontecer a degradação do preparo operacional, o que poderá levar à perda de capacidade operacional, não cumprimento das ações de Força Aérea e possibilidade do aumento de ocorrências aeronáuticas, impactando no Objetivo Setorial 01 (Meios de Força Aérea sob sua Responsabilidade Capacitados para o Cumprimento de Ações de Força Aérea Específi cas).

2 RISCOS

MEDIDAS DE CONTROLE

MEDIDA 1

Por meio da Mensagem Fac-Símile nº 1814/SCAD-30/7412, o COMPREP encaminhou ao EMAER um estudo elaborado pela Divisão de Controle do Preparo Operacional da Subchefi a de Avaliação e Doutrina deste Comando, sobre a viabilidade de retorno dos Ofi ciais Aviadores afastados do voo à atividade aérea, ainda em 2018, com vistas ao cumprimento das Provas Aéreas previstas.

Nesse estudo, o primeiro passo foi levantar, dentre todos os Aviadores do COMAER, quais não estavam voando. Os dados foram apurados confrontando-se o Sistema Tico-Tico (relação de efetivo das Organizações) com os Quadros de Tripulantes dos Esquadrões Aéreos subordinados ao COMPREP e os das Organizações Militares detentoras de aeronaves orgânicas, quer sejam: GTE, EDA, AFA, EPCAR, CIAAR, EEAR, PAMALS, PAMASP, IPEV, CLA, GEIV, CINDACTA 2 e CINDACTA 3.

Na sequência, de posse da relação consolidada dos Aviadores à época fora do voo, foram dela excluídos os militares que não possuíam condições de retornar à atividade aérea em 2018 – os que estavam cumprindo Missão no Exterior, os que estavam cursando CAEM, CCEM, CAP 2/2018 e graduações, pós-graduações e mestrados no ITA, os que foram passados para a categoria de extranumerário por incapacitação médica defi nitiva para o voo, os que estavam afastados por Junta de Saúde até o fi nal do ano e as Aviadoras gestantes.

Como o retorno à atividade aérea de todos esses militares acarretaria em um acréscimo de esforço aéreo da FAB na ordem de cerca de 5.500 horas de voo, o foco do estudo foi redirecionado para atender, para 2018, apenas os capitães e tenentes, diante do cenário naquele momento de restrições orçamentárias. O valor desse aporte extra passou a ser de 770 horas, montante julgado viável por este Comando, de forma a não impactar a Logística.

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Como passo fi nal, foram defi nidos os locais e aeronaves onde os militares cumpririam as Provas Aéreas, seguindo o critério da economicidade: Esquadrões Aéreos ou OM detentoras de aviões orgânicas na localidade onde o militar servia e a utilização de aeronaves de baixo custo, C-95, C-98 e T-27.

Esse estudo foi realizado para que o retorno dos ofi ciais afastados do voo ocorresse condicionado ao número de horas de voo mínimas necessárias para manter a operacionalidade dos pilotos de acordo com os programas de instrução e os fatores de segurança de voo.

Com a resposta do EMAER sobre a impossibilidade do acréscimo de horas de voo, a quantidade de tripulantes foi restrita àqueles que realmente possuíam experiência operacional a agregar para o Esquadrão Aéreo. Preservou-se, assim, o quantitativo mínimo de horas por piloto e foi determinado que os pilotos que não atingissem as marcas passassem por Conselho Operacional de Instrução. Assim, todos os aviadores do efetivo dos Esquadrões Aéreos estão atingindo as marcas de horas de voo para manter sua operacionalidade e as capacidades necessárias para a Unidade.

MEDIDA 2

O treinamento de técnicas, tácticas e procedimentos (TTP) em grupos menores foi uma medida planejada com o objetivo de adequação do preparo à disponibilidade orçamentária vigente e de preservação da qualidade de treinamento das equipagens destinadas a realizar cada uma das ações ligadas a essas TTP.

Com essa finalidade, foram criados, dentro dos Programas de Elevação Operacional (PEVOP), subprogramas para proporcionar experiências de aprendizagem que habilitem os Ofi ciais Aviadores e de Infantaria a desempenhar as atividades técnicas operacionais inerentes aos respectivos postos, de acordo com o Esquadrão Aéreo ou Unidade de Infantaria em que o militar esteja alocado. Assim, esses subprogramas estabelecem qualifi cações específi cas com metas quantitativas a serem mantidas por cada Unidade.

Associado a isso, o Programa de Atividades Operacionais do COMPREP (ICA 55-87), emitido anualmente pelo COMPREP, orienta o planejamento e a execução das atividades aéreas e terrestres de preparo operacional, de acordo com os parâmetros logísticos e orçamentários estabelecidos pelo EMAER, de forma a capacitar as ações de força aérea necessárias para o ano em curso.

RISCO 02/2018:

Devido a efetivo especializado reduzido, cancelamento de cursos planejados (devido a restrições orçamentárias) e não completamento da Tabela de Pessoal poderá acontecer a inefi ciência da execução dos processos, o que poderá levar ao recolhimento de crédito por não aplicação, aumento de demandas jurídicas, sobrecarga de tarefas para alguns setores, aumento de restos a pagar e retrabalho, impactando no Objetivo Setorial 02 (Gestão dos Recursos Humanos, Materiais e Orçamentários com Base na Racionalização de Processos).

MEDIDAS DE CONTROLE

MEDIDA 1

O COMPREP redimensionou as Tabelas de Pessoal das Organizações Subordinadas de acordo com a atualização dos Regimentos Internos, em alinhamento às diretrizes de reestruturação da FAB (DCA 11- 45 - Concepção Estratégica Força Aérea 100) e encaminhou ao COMGEP o Ofício nº 450/SPOG-10/4372. Também foi solicitada ao COMGEP a atualização das TP no SIGPES, por meio do Ofício nº 979/SPOG-10/10849, o que já foi atendido. Parte das vagas já estão em vias de preenchimento por meio dos editais de convocação de efetivo temporário.

MEDIDA 2

Diversos cursos do COMPREP foram convertidos em EAD ao longo do ano de 2018. A política de realização de cursos EAD também consta na TCA 37-4 “Cursos e Estágios do COMPREP” e na NOPREP PES 01 – Capacitação de Recursos Humanos.

Para a confecção da NOPREP PES 01, foi feito o mapeamento de competências baseado na tríade CHA – Conhecimentos, Habilidades e Atitudes. Esse mapeamento também infl uenciou da defi nição dos exercícios operacionais e exercícios técnicos realizados pelos Esquadrões Aéreos e Unidades de Infantaria, previstos na ICA 55-87.

Além disso, nos Workshop realizados em 2018 os Comandantes das OM Subordinadas foram orientados a incentivar a ampla realização de cursos EAD pelos seus subordinados, inclusive aqueles oferecidos pela Escola Nacional de Administração Pública.

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Da Gestão de Riscos e Controles Externos (COMGAP) No processo de gerenciamento de risco, no âmbito do COMGAP, as seguintes estratégias são adotadas:

COMUNICAÇÃO E CONSULTA

O processo de gestão de riscos depende da comunicação e do trabalho efi caz da equipe. Esse envolvimento irá promover um maior progresso das partes interessadas durante o projeto, de uma forma mais apropriada, para que os riscos sejam devidamente identifi cados e assim, assegurar que os interesses sejam compreendidos. Possibilitando que diferentes pontos de vista sejam considerados na avaliação de riscos e gerar um apoio de plano de resposta.

ESTABELECIMENTO DE CONTEXTO

Antes de implementar a análise de riscos, é importante avaliar e considerar os contextos externos e internos de cada organização, uma vez que esses fatores podem infl uenciar em seus resultados.

No contexto externo são incluídos os fatores: culturais, sociais, políticos, legal, fi nanceiro, econômico e tecnológico; o qual deve ser considerado também a organização com as partes externas que possuem interesse. Já no âmbito interno, são avaliados os fatores internos que possam de certa forma infl uenciar a gestão de risco. Como por exemplo: cultura da empresa, processos e estratégia da organização.

É de suma importância conhecer e analisar como estão estruturados os sistemas de informação e processos de tomada de decisão.

PROCESSO DE GERENCIAMENTO DO RISCO

É o processo de defi nição de como as atividades de Gerenciamento dos Riscos serão conduzidas, materializadas em um Plano.Ações de Gerenciamento fazem parte do trabalho rotineiro dos agentes público. Este documento apenas padronizará a metodologia e as formas de registro das situações consideradas de risco.

Se a situação de risco ocorrer, passa a ser denominada PROBLEMA e deve ser tratada de maneira específi ca e pontual, não abordada nesta norma. Especial atenção deve ser dada para não confundir um PROBLEMA futuro com RISCO. Por exemplo: Se um fornecedor irá descontinuar uma peça em 10 meses, apesar de ser evento futuro, a situação é um PROBLEMA, pois já está consumado. A possibilidade de o substituto não atender os requisitos é um RISCO. Importante

Fonte: COMGAP

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GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

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depreender que um RISCO com 100% de probabilidade de ocorrência deve ser tratado como PROBLEMA.

Os riscos com efeitos positivos podem ser tratados pelos agentes públicos e utilizados como oportunidades, mas também não serão abordados neste documento.

Para efeito desta norma, as atividades de análise e gerenciamento do risco serão realizadas nas seguintes situações:

a) Como ferramenta de apoio à decisão o COMGAP utiliza:

i. Estudo Viabilidade Logística.

ii. Licitações e Processos de Seleção.

b) Como ferramenta de resposta, fi scalização e acompanhamento o COMGAP utiliza:

iii. Gerenciamento de Riscos da Execução de Projeto de Obtenção de PRODE/SD.

a. Atribuição da Contratante: riscos gerenciais.

b. Atribuição da Empresa Contratada: riscos dos processos de desenvolvimento e/ou produção.

Para efeito desta norma, os processos de gerenciamento de risco são:

a) planejar o gerenciamento dos riscos;

b) realizar a análise qualitativa dos riscos;

c) planejar as respostas aos riscos; e

d) monitorar e controlar os riscos.

Entradas:

a) Escopo do Projeto/Processo, defi nido pelo COMGAP e Ordenador de Despesas, conforme estabelecido na NOP/ROP.

b) Níveis de maturidade tecnológica apurados junto ao COMAER e à BID.

c) Níveis de capacidade industrial apurados junto ao COMAER e à BID.

d) Previsão de custos e prazos conforme NOP/ROP, ainda que estimados e em

ordem de grandeza. Após a assinatura dos contratos, deverá ser usado o próprio cronograma físico-fi nanceiro.

e) Registro das Partes Interessadas. O registro das Partes Interessadas, ou Stakeholders, ajudará a identifi car as possíveis fontes de riscos para o projeto. Utilizar o CONCEITO DE OPERAÇÕES – CONOPS como referência.

f) Fatores Ambientais da Empresa: (quando na fase de Processo de Escolha: Licitação/Licitação Especial/Dispensa/Inexigibilidade): Métodos de comunicação. Deverão ser considerados: e-mail, programa de mensagens instantâneas - spark, reuniões periódicas, reuniões da Gerência.

g) Ativos de Processos Organizacionais – Formatação do documento utilizado na Contratante para a Análise de Riscos.

Ferramentas:

a) A principal ferramenta para o planejamento do Gerenciamento dos Riscos são as Reuniões de Planejamento. Quando disponíveis, poderão ser utilizadas opiniões de especialistas.

Saídas:

a) Plano de Gerenciamento dos Riscos. Para as atividades de Gestão na Execução do Projeto, deverá ser utilizado o Plano de Gerenciamento dos Riscos do Projeto

Da Gestão de Riscos e Controles Externos (SEFA)

Foi publicada a política de Gestão de Risco no âmbito da SEFA por meio da ICA 12-30/2018. Nessa instrução, a SEFA determinou a implantação da Gestão de Riscos nas OMs da sua estrutura organizacional, além de ter promovido a indicação de cursos sobre o tema (principalmente os cursos elaborados pela ESAF e pela ENAP) e, por meio do IEFA – Instituto de Economia e Finanças da Aeronáutica, instituição responsável pela capacitação no âmbito da SEFA, está elaborando um curso de Gestão de Riscos voltado para as áreas de negócio (sistemas) de responsabilidade da Secretaria.

Publicado o Plano de Riscos da OM SEFA, formalizado por meio do PCA 11-344/2019 - GESTÃO DE RISCOS DA SECRETARIA DE ECONOMIA, FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃO DA AERONÁUTICA.

No que se refere aos riscos à integridade, a SEFA adotou as ações abaixo como

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medidas de controle a fi m de mitigar os mesmos:

1. Programa de Formação e Fortalecimento de Valores - O Programa de Formação e Fortalecimento de Valores (PFV) constitui um conjunto de ações que norteiam as atividades a serem desenvolvidas por todos os setores das Organizações Militares do COMAER e visa orientar ações e pensamentos, voltando-os para os valores fundamentais da Força Aérea Brasileira e da vida militar;

2. Elaboração do MCA 172-3 - Instruções Relativas à Execução Orçamentária, Financeira e Patrimonial das Unidades Gestoras do COMAER;

3. Elaboração do MCA 172-4 - Procedimentos Aplicados às Unidades de Apoio Administrativo (GAP) e seu Interrelacionamento com as Unidades Apoiadas;

4. Divulgação de orientações por meio de mensagens SIAFI ( refere-se à Nota Técnica nº 14/SG/SEORI/DEORG/DIORG, de 17 de dezembro de 2013; e Parecer nº 34/2014/CONJUR/MD, de 21 de janeiro de 2014 e esta emite parecer acerca da aplicabilidade da Lei 12.813/2013 aos militares ).

Da Gestão de Riscos e Controles Externos (DECEA)

“Riscos não são necessariamente problemas e devem ser cuidadosamente planejados, monitorados e controlados ao longo de todo projeto “

A cultura de gestão de riscos na organização sempre foi uma constante nos seus objetivos institucionais.

O Gerenciamento da Segurança Operacional junto as atividades desenvolvidas pelo Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) onde o risco é inerente, requer uma ferramenta de Gerenciamento de Risco a fi m de identifi car os perigos e avaliar os

riscos, de modo a concentrar as atividades de segurança operacional na eliminação ou mitigação dos riscos avaliados. Manter esse risco em um nível aceitável para o Sistema é a fi nalidade do processo estabelecido para o Gerenciamento do Risco, pois nem todos os riscos podem ser eliminados, nem todas as maneiras de mitigação são viáveis. Assim sendo, os riscos e os custos de mitigação inerentes à aviação requerem um processo racional de tomada de decisões para a manutenção do nível considerado aceitável para cada procedimento operacional ou técnico.

A Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 63-26, editada em 2010, estabelece os requisitos para a realização do Gerenciamento do Risco nas atividades do SISCEAB e atender às recomendações da Organização de Aviação Civil.

No ano de 2018, O DECEA publicou a Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA 800-6) que defi ne a Gestão de Riscos nos processos do Sistema de Gestão da Qualidade Integrada (SGQI), implementado no Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) para a provisão dos Serviços de Meteorologia Aeronáutica e de Informações Aeronáuticas, conforme Manual do Comando da Aeronáutica, MCA 800-7/2018

Além disso, por meio do Sistema SIGA, ferramenta utilizada no processo de planejamento dos projetos e atividades do Plano Setorial do DECEA (PLANSET), o módulo de gerenciamento de projeto contempla o processo de gestão de risco dos projetos previstos no Programa de Trabalho do DECEA e de suas Organizações subordinadas. A Gestão de Riscos concretizada através dos resultados apurados pelo processo de avaliação de riscos, tem como objeto os processos dos projetos executados para que os objetivos estratégicos sejam efetivamente atingidos. A metodologia utilizada na gestão de riscos durante a execução dos projetos, está baseada nas melhores práticas do gerenciamento de projetos. Todos os riscos identifi cados e analisados são monitorados e são registrados no sistema.

Para os riscos de integridade o DECEA segue o que está preconizado nas legislações

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defi nidas pelo Comando da Aeronáutica.

Da Gestão de Riscos e Controles Externos (DCTA)

A Gestão de Riscos no DCTA segue o preconizado na DCA 16-2 - Gestão de Riscos no COMAER, e na ICA 80-13 - Gestão de Riscos no DCTA.

A implantação da metodologia descrita nestes documentos segue o seguinte cronograma, que foi elaborado com base nas orientações contidas na DCA 11-118 - Diretriz de Planejamento Institucional:

Sequência da Implantação da Metodologia de Gestão de Riscos do DCTA

- Consolidação da metodologia nas OM subordinadas;

- Defi nição da metodologia para cadastro no GPAer;

- Cadastramento e Acompanhamento no GPAer;

- Elaboração do Plano de Gerenciamento de Riscos do DCTA (Departamento;

- Implementação da metodologia no nível ODS.

Atualmente, 77% das OM subordinadas ao DCTA já fi nalizaram a elaboração da documentação normativa e iniciaram as ações para a consolidação da metodologia. Também já foram iniciados os estudos para a defi nição da metodologia de inserção de dados no GPAer.

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3.1 Informações sobre ações trabalhistas contra a entidade e Estrutura de gestão e controle de demandas judiciais

DEMANDAS TRABALHISTAS

As demandas judiciais na Aeronáutica são gerenciadas pela Consultoria Jurídica do COMAER - COJAER, Órgão de Assistência Direta e Imediata ao Comandante da Aeronáutica, através de registro no Sistema SAPIENS da Advocacia-Geral da União, ao qual a COJAER tem acesso ilimitado, bem como através do SIGADAER, para arquivo e acompanhamento das demandas.

Cumpre registrar, ainda, que existe, no âmbito da COJAER, a Seção de Acompanhamento de Demandas Judiciais - SAJ, a qual é responsável pelo gerenciamento das demandas estratégicas de interesse do COMAER, acompanhando os andamentos processuais e realizando gestões junto ao Judiciário, aos Ministérios Público e à AGU.

Cabe registrar que na área da CISCEA/DECEA estão as maiores demandas trabalhistas contra a União, e que, em sua maciça maioria, decorrem de pleitos ligados à execução de Contratos Administrativos, derivados da Lei nº 8.666/93, onde as empresas contratadas, por vezes, deixam de cumprir suas obrigações trabalhistas/previdenciárias com seus empregados que, ao serem afastados, pleiteiam na Justiça do Trabalho os direitos que entendem devidos. Para isso, propõem as demandas contra a empresa (contratada) e a União (contratante), sob o argumento de existir responsabilidade subsidiária da União. Raras são as vezes em que as empresas contratadas pleiteiam, na justiça, indenização derivadas de pleitos de reequilíbrio econômico-fi nanceiro do contrato não reconhecidas pela CISCEA/DECEA.

Todas as demandas judiciais são recebidas por meio da Advocacia Geral da União, órgão da União com a competência para a representação e defesa, cujas informações solicitadas ao Órgão Jurisdicionado, no caso a CISCEA/DECEA, são fornecidas dentro dos respectivos prazos estabelecidos.

Nas datas das audiências estabelecidas, é designado um preposto para comparecimento e eventual depoimento sobre os fatos alegados na inicial.

A estrutura de Gestão e Controle dessas demandas são realizadas por meio de:

1) Contato direto com a AGU para a prestação das informações solicitadas e necessárias à defesa da União;

2) Planilha Descritiva contendo todos os dados Processuais, as datas das audiências, os ofícios de recebimento e da resposta para a AGU, e o preposto que comparecerá nas audiências; e

3) Acompanhamento do processo até o seu encerramento.

Os tipos de riscos associáveis às demandas judiciais recorrentes na CISCEA/DECEA são os seguintes:

1) Descumprimento de objeto contratual, inclusive com a eventual Rescisão Unilateral do Contrato por parte da Contratante (União);

2) Não recolhimento, por parte das empresas contratadas, das verbas fundiárias e previdenciárias;

3) Não pagamento de horas extraordinárias, salários e benefícios legalmente previstos para cada categoria profi ssional dos empregados das empresas contratadas; e

4) Acidentes de Trabalho com danos físicos/psicológicos/morais aos empregados da contratada.

A gestão dos riscos e seus respectivos controles são realizados em conformidade com a DCA 16-2 – Gestão de Riscos no Comando da Aeronáutica, e no que diz respeito às demandas trabalhistas são mitigados com:

1) Licitações realizadas com exigências editalícias com a comprovação de saúde fi nanceira e de capacidade técnica, dentro dos limites permitidos por lei e Órgãos de Controle;

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2) Contratos com cláusulas específi cas resguardando a União (Contratante) quanto aos recolhimentos fundiários, previdenciários e verbas trabalhistas;

É importante ressaltar que a sistemática de assessoria jurídica no Comando da Aeronáutica está em fase de reestruturação, onde estão sendo publicadas as novas diretrizes para otimização desse processo, que está em fase de desenvolvimento para implantação do SISJUR – sistema informatizado das assessorias jurídicas, para dar celeridade ao acompanhamento de todos os processos pela COJUR.

TOTAL ASSUNTO

1 ABSTENHA DE APLICAR A SANÇÃO DISCIPLINAR DE LICENCIAMENTO E EXCLUSÃO A BEM DA DISCIPLINA EM CASOS EM QUE A INFRAÇÃO DISCIPLINAR

2 ABSTER DE EFETUAR DÉBITOS EM PATAMAR SUPERIOR A 30%

1 ABSTER DE PRATICAR ATO QUE IMPORTE NA SUSPENSÃO, REVOGAÇÃO OU ANULAÇÃO DA PORTARIA DE ANISTIADO POLÍTICO

1 AÇÃO CIVIL PÚBLICA - CRIME AMBIENTAL

1 AÇÃO DE COBRANÇA - SERVIÇOS MÉDICOS PRESTADOS

2 AÇÃO DE COBRANÇA – SISTEMA DE SAÚDE

1 AÇÃO MONITÓRIA - PAGAMENTO DE DÍVIDA

1 AÇÃO TRABALHISTA – CONTRATAÇÃO DE AUXILIAR LOCAL

2 AÇÃO TRABALHISTA – PAGAMENTO DE FGTS

1 ACIDENTE AERONÁUTICO

6 ACUMULAÇÃO DE CARGO – ILICITUDE.

1 ACUMULAÇÃO DE PROVENTOS

5 ADICIONAL DE COMPENSAÇÃO ORGÂNICO

1 ADICIONAL DE HABILITAÇÃO

2 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

5 AJUDA DE CUSTO

16 ANISTIA POLÍTICA – CONCESSÃO/REQUERIMENTO

1 ANTECIPAÇÃO DE TUTELA – TAXA EXTRA PARA REALIZAÇÃO DE OBRA URGENTE

1 ANULAÇÃO ATO ADMINISTRATIVO QUE TEM POR ESCOPO A REDUÇÃO DE SEUS PROVENTOS E A REQUALIFICAÇÃO DE SUA GRADUAÇÃO

1 ANULAÇÃO DE ATO DE INFRAÇÃO

3 ANULAÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

1 APOSENTADORIA – REVISÃO

1 APOSENTADORIA DA REQUERENTE - REVISÃO, COM A INCLUSÃO, COMO VANTAGEM PESSOAL, DA DIFERENÇA ENTRE A REMUNERAÇÃO PERCEBIDA NO EXTERIOR E A REMUNERAÇÃO DO CARGO DE REFERÊNCIA NO BRASIL

2 APOSENTADORIA ESPECIAL

1 APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA

1 AQUISIÇÃO DE IMÓVEL FUNCIONAL

91 ASSISTÊNCIA MÉDICA HOSPITALAR – INCLUSÃO/REINCLUSÃO NO SARAM/FUNSA

2 ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR

4 ATO LESIVO AO PATRIMÔNIO PÚBLICO - VIAGEM PARTICULAR AERONAVE DA FAB

5 ATUALIZAÇÃO DE CONTA (PIS/PASEP)

2 AUMENTO DO ADICIONAL DE HABILITAÇÃO PARA 20%

3 AUMENTO DO ADICIONAL MILITAR PARA 19% E ADICIONAL DE HABILITAÇÃO PARA 16% - ANISTIADO POLÍTICO

2 AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

10 AUXÍLIO FARDAMENTO

1 AUXÍLIO FUNERAL

3 AUXÍLIO INVALIDEZ

1 AUXÍLIO TRANSPORTE

1 AVALIAÇÃO DA TITULAÇÃO DE MESTRADO

1 AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO PARA FINS PREVIDENCIÁRIOS

223 CONCURSO PÚBLICO

3 CONTRATO - SUSPENSÃO

25 CURSO DE FORMAÇÃO

1 DESCONTOS NAS FOLHAS DE PAGAMENTO DOS SUBSTITUÍDOS EM RELAÇÃO AOS DIAS NÃO TRABALHADOS POR PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA DA CATEGORIA

1 DESCONTOS ILEGAIS (PNR)

1 DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO CONSTITUCIONAL – DECRETO DO PODER EXECUTIVO – FORÇA-TAREFA DE INTELIGÊNCIA – DECRETO.

1 DESLIGAMENTO – SEM PAGAMENTO DE PRÉVIA INDENIZAÇÃO

1 DESOCUPAÇÃO DE ÁREA CONCEDIDA VIA CONTRATO

1 DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEL

1 DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO

1 DEVOLUÇÃO DOS VALORES DESCONTADOS DE FORMA INDEVIDAFonte: COJAER

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Capítulo 03

GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

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2 DIVIDA ATIVA – TRIBUTÁRIO

1 EXISTÊNCIA DE VALORES EMPENHADOS OU LIQUIDADOS, QUE AINDA ESTEJAM PENDENTES DE PAGAMENTO

1 EXISTÊNCIA OU NÃO DE ALGUM BENEFÍCIO EM FAVOR DE LUIZ CARLOS PEREIRA REGIS E LAURA DIAS REGIS

2 FALÊNCIA DE CONSIGNATÁRIA

1 FALÊNCIA DE EMPRESÁRIOS – PAGAMENTO, MUDANÇA DE CONTA

1 FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE DE AEROMODELISMO

1 GRATIFICAÇÃO DE HABILITAÇÃO MILITAR

1 GRATIFICAÇÃO DE LOCALIDADE ESPECIAL

19 GRATIFICAÇÕES DE DESEMPENHO

1 IMÓVEL DA UNIÃO - IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

1 IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

1 INCORPORAÇÃO NO SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO – ADIAMENTO

1 INCORPORAÇÃO NO VENCIMENTO DO PERCENTUAL DE 13,23% (VPI)

2 INDENIZAÇÃO DE DANOS CAUSADOS POR ACIDENTE AÉREO

27 INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS

1 INDISPONIBILIDADE DE BENS

1 INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA

20 LICENÇA ESPECIAL LESP- CONVERSÃO EM PECÚNIA

1 LICENÇA PARA TRATAMENTO MÉDIO DE DEPENDENTE

5 LICENÇA-PRÊMIO

136 LICENCIAMENTO – ANULAÇÃO DO ATO OU REINTEGRAÇÃO

3 LICITAÇÃO

3 LICITAÇÃO - HABILITAÇÃO DA IMPETRANTE

3 LICITAÇÃO – SUSPENSÃO

1 LIMITAÇÃO ETÁRIA NAS SELEÇÕES PARA MILITAR TEMPORÁRIO

1 MAJORAÇÃO DE 72% DAS TARIFAS - SUSPENSÃO

1 MANUTENÇÃO DE SERVIÇO DE HOME CARE

1 MANUTENÇÃO DO VINCULO NA CONDIÇÃO DE ADIDO PARA TRATAMENTO MÉDICO-HOSPITALAR

1 MANUTENÇÃO NO SERVIÇO ATIVO NA CONDIÇÃO DE AGREGADO – DISPENSA QUESTÃO DISCIPLINAR

63 MARGEM CONSIGNADA - LIMITE DE 70%

1 MATRÍCULA NO COLÉGIO MILITAR

7 MOVIMENTAÇÃO

1 MOVIMENTAÇÃO - ANULAÇÃO DE ATO , RETIRAR DAS ALTERAÇÕES A APLICAÇÃO DE PUNIÇÃO, PAGAMENTO DE DANOS MORAIS

1 NULIDADE DA SUSPENSÃO DA PORTARIA DE ANISTIA – RESTABELECIMENTO DA ANISTIA

1 NULIDADE DO ATO QUE NEGOU A PRORROGAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO MILITAR

2 OCUPAÇÃO IRREGULAR DE IMÓVEL DA UNIÃO

319 PAGAMENTO ADMINISTRATIVO DOS EFEITOS RETROATIVOS DA REPARAÇÃO ECONÔMICA – ANISTIADO POLÍTICO

1 PAGAMENTO DA DIFERENÇA DE 13,23%

1 PAGAMENTO DA MULTA DE 2% AO MÊS DECORRENTE DA FALTA DE PAGAMENTO DAS CONTAS DE ÁGUA E ESGOTO

1 PAGAMENTO DAS DIFERENÇAS DOS ANUÊNIOS

4 PAGAMENTO DE DIFERENÇAS SALARIAIS

1 PAGAMENTO DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO

1 PAGAMENTO DE FÉRIAS NÃO GOZADAS EM DOBRO E EM PECÚNIA.

2 PAGAMENTO DE PROVENTOS

1 PAGAMENTOS DE RETROATIVOS

8 PENSÃO

8 PENSÃO CIVIL

2 PENSÃO ESPECIAL - EX-COMBATENTE

1 PENSÃO EX-SERVIDOR – REVISÃO, PARIDADE COM OS SERVIDORES EM ATIVIDADE

19 PENSÃO MILITAR

2 PENSÃO MILITAR - ANISTIADO POLÍTICO

5 PENSÃO MILITAR – CONTRIBUIÇÃO 1,5%

6 PENSÃO MILITAR POR MORTE

5 PENSÃO MILITAR POR MORTE - ANISTIADO POLÍTICO

10 PENSÃO POR MORTE

1 PLANO DE CARREIRAS E CARGOS DE MAGISTÉRIO FEDERAL – INCLUSÃO

4 PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR / SINDICÂNCIA

26 PROMOÇÃO

46 PROMOÇÃO - A SUBOFICIAL COM PROVENTOS DE SEGUNDO TENENTE - ANISTIADO POLÍTICO

Fonte: COJAER

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Capítulo 03

GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

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1 PROPOSTA MAIS VANTAJOSA – CONTRATAÇÃO DE SERVIÇO DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

1 PROVENTOS - MELHORIA

1 PUNIÇÃO DISCIPLINAR – ANULAÇÃO

4 REAJUSTE SALARIAL

1 REALIZAÇÃO DE DECOLAGEM DE AERONAVE AGRÍCOLA EM AEROPORTO

1 REALIZAÇÃO DE EXAMES E CLINICA CONVENIADA AO FUNSA

1 RECOMPOSIÇÃO DA REMUNERAÇÃO ORIGINAL ATUALIZADA PELO ÍNDICE DO REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - INDICE DE 16,40%

1 RECONHECER DECADÊNCIA DO DIREITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DE ANULAR A PORTARIA DECLARATÓRIA DA ANISTIA

1 REDUÇÃO DE PROVENTOS – ABSTER

35 REFORMA

44 REINTEGRAÇÃO

22 REINTEGRAÇÃO DE POSSE

1 REPOSIÇÃO AO ERÁRIO EM PERCENTUAL SUPERIOR A MARGEM CONSIGNÁVEL DE 30%

3 REPOSIÇÃO SALARIAL - 28,86%

1 RESCISÃO DE CONTRATO

8 RESERVA REMUNERADA

1 RESSARCIMENTO – ACIDENTE DE TRÂNSITO

1 RESSARCIMENTO AO ERÁRIO

1 RESTAURAÇÃO DE AUTOS

1 RESTITUIÇÃO DE PAGAMENTOS SUPRA-CITADOS

1 RESTITUIÇÃO DE VALOR PAGO A TÍTULO DE PENSÃO MILITAR A MAIOR - DESCONTO DA PENSÃO MILITAR APENAS NA PARTE QUE EXCEDER O TETO MÁXIMO DOS BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

1 RESTITUIR À PARTE AUTORA OS VALORES DECORRENTES DA DIMINUIÇÃO INDEVIDA DA SUA REMUNERAÇÃO

6 RESTITUIR OS VALORES DESFALCADOS DA CONTA PASEP

1 RETRIBUIÇÃO POR TITULARIZAÇÃO - RT

1 SOBRESTAMENTO DE PROCESSO

1 SUPRESSÃO DOS NOMES DAS VIAS DENOMINADAS PRESIDENTE CASTELO BRANCO, PRESIDENTE COSTA E SILVA E PRESIDENTE MÉDICI, LOCALIZADAS NO PARQUE DE MATERIAL AERONÁUTICO DE LAGOA SANTA/MG.

1 SUSPENDER PAGAMENTO DA RUBRICA NO CONTRACHEQUE

5 SUSPENDER QUALQUER ATO DE CONCRETIZAÇÃO DA OPERAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DA PARTE COMERCIAL DA EMBRAER E BOEING

1 SUSPENSÃO DE ASSEMBLEIA

1 SUSPENSÃO DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS E, NO MÉRITO, A CONDENAÇÃO DOS ENTES PÚBLICOS A NÃO LICENCIAREM O CENTRO DE LANÇAMENTO DE ALCÂNTARA

1 SUSPENSÃO DE DESCONTO DA DEVOLUÇÃO DE COMPENSAÇÃO PECUNIÁRIA RECEBIDO DO SEU LICENCIAMENTO

1 SUSPENSÃO DE DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO

1 SUSPENSÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS

1 SUSPENSÃO DO DESCONTO COMPENSAÇÃO PECUNIÁRIA

1 SUSPENSÃO DO LIMITE DE IDADE PARA MILITARES TEMPORÁRIOS – ABSTENÇÃO DE LICENÇA E DESLIGAMENTO DE MILITARES DO QUADRO QSCON

1 SUSPENSÃO DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO RESSARCIMENTO ERÁRIO

34 TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA – TLP – PAGAMENTO

3 TAXAS DE CONDOMÍNIO – PAGAMENTO

1 TRATAMENTO DE SAÚDE

1 USUCAPIÃO

1430 TOTAL

Fonte: COJAER

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 76

4. RESULTADOS DA GESTÃOA Cadeia de Valores é reapresentada, para fi car mais próxima aos resultados da gestão, visando facilitar a leitura e associação dos dados.

Fonte: EMAER

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 77

A seguir serão listados alguns dos 26 macroprocessos descritos na cadeia de valor, evidenciando as principais ações efetivamente realizadas ao longo do último exercício.

1.1 GLO - Ao longo de todo o ano de 2018 foram realizadas diversas operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Destaca-se a Operação Potiguar III (Rio Grande do Norte) e a Intervenção Federal (Rio de Janeiro). Nestas ocasiões foram empregadas, principalmente, aeronaves para apoio aéreo às operações e tropas terrestres para missões de patrulhamento ostensivo.

1.1 TRANSPORTE DE ÓRGÃOS – Ao longo de 2018 o COMAER realizou 196 missões de transporte de órgãos e tecidos, somando 990 horas voadas. Ainda neste tema, em 27 de fevereiro, o Ministério da Saúde agraciou a FAB com a Medalha de Mérito Oswaldo Cruz, como reconhecimento pela atuação da FAB no transporte de órgãos pelo País. A logística envolvida em um transplante é complexa. Cada órgão tem um Tempo de Isquemia Fria (TIF), ou seja, o período que ele pode fi car sem circulação sanguínea. O coração é o órgão de menor TIF, já os rins podem fi car até 24 horas sem serem irrigados. O transporte precisa ocorrer em uma caixa térmica que mantenha temperaturas entre 2ºC a 8°C. Se for abaixo do previsto, o órgão pode congelar, inviabilizando o transplante. Impactos mecânicos também podem danifi car o órgão. O transporte realizado pela FAB facilita o processo, que se torna mais viável e ágil, pois as aeronaves têm condições para pousar em pistas e aeroportos menores, o que possibilita maior mobilidade fora das capitais. Destaca-se ainda que, o COMAER disponibiliza, permanentemente, tripulações de sobreaviso para atendimentos desta natureza nas seguintes localidades: Manaus (AM), Belém (PA), Recife (PE), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Canoas (RS).

1.1 ANTÁRTIDA – Em 2018, novamente o COMAER realizou diversas missões aéreas, com aeronaves C-130 (Hércules), para apoio ao Programa Antártico Brasileiro, como ocorre desde 1983.

1.1 ELEIÇÕES – Como ocorre em todos os pleitos eleitorais, atendendo a solicitação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a FAB participou ativamente do transporte de urnas, mesários e agentes de segurança a locais de difícil acesso, especifi camente nos Estados do Acre, Roraima e Pará. Nos Estados do Maranhão, Amapá e Pará, a atuação foi no transporte de tropas federais para Garantia da Votação e Apuração.

1.1 DQBRN – Em setembro foi realizado o Curso de Capacitação em Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (CC-DQBRN). Participaram, na condição de alunos, 17 militares, entre ofi ciais e graduados, pertencentes a diversas Unidades da FAB. O objetivo foi treinar tripulações para lidar com o transporte de material e pessoal durante

um evento que envolva agentes QBRN, além de capacitar tropas para atuarem nas ações de controle, detecção e descontaminação.

Ainda sobre este tema, militares do Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE) participaram do Exercício de Assistência e Proteção para Estados Partes da Região da América Latina e do Caribe (EXBRALC III), da Organização para Proibição de Armas Químicas (OPAQ). O EXBRALC III reuniu participantes de sete países (Brasil, Bolívia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Honduras e Paraguai), além de Portugal, como nação observadora. Os envolvidos puderam realizar tarefas de planejamento e ações de resposta em incidente com agente químico e, também, efetuar um exercício simulado de atuação multiagencial integrada com resgate e triagem de vítimas, detecção do agente e descontaminação.

Em outubro, foi realizado o Exercício de Resposta à Emergência Nuclear, no qual foi trabalhado em um cenário fi ctício, com a simulação de um desastre nuclear ocorrido na Região de Angra dos Reis. A atividade foi desenvolvida no nível de Estado-Maior Conjunto (coordenação e planejamento integrado) e em cooperação com as Defesas Civis Estadual e Municipal. Os órgãos atuaram com a fi nalidade de melhorar as respostas a essas situações e atender de maneira mais dinâmica a evacuação da população e de feridos para locais seguros, e para atendimento médico-especializado.

Em outubro o COMPREP realizou o 1º workshop de DQBRN, a fi m de discutir as capacidades existentes na FAB, MB e EB, de modo a subsidiar a decisão de ativação ou não de uma fração de tropa de infantaria da Aeronáutica especializada em DQBRN.

1 EMPREGO – BUSCA E SALVAMENTO – Em dezembro, um helicóptero da FAB resgatou os dois tripulantes sobreviventes da queda de aeronave PT-ICN, no Mato Grosso. O resgate ocorreu após quatro dias de buscas, tendo mobilizado diversas aeronaves e unidades da FAB.

1 EMPREGO – DEFESA AEROESPACIAL – Ao longo de 2018, foram realizados diversos acionamentos e interceptações de tráfegos aéreos ilícitos adentrando a fronteira brasileiro, dentro do escopo das Operações Ostium e Ágata. Em 25/04, por exemplo, foi interceptada em Corumbá-MS, uma aeronave proveniente da Bolívia, com 500kg de drogas.

1 EMPREGO – CRUZEX – Em novembro, foi realizado o Exercício Cruzeiro do Sul (CRUZEX), exercício operacional multinacional promovido pela FAB desde 2002, que visa ao treinamento conjunto de cenários de confl ito, promovendo trocas de experiências entre os países participantes. A edição de 2018 ocorreu na Ala 10, em Natal (RN), reunindo 13

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 78

países, além do Brasil, em torno de 100 aeronaves militares brasileiras e estrangeiras. Trata-se do maior treinamento conjunto e multinacional promovido pela FAB – pois também reúne Marinha e Exército. Foram voadas mais de 1.200 horas voadas ao longo das duas semanas de operação.

1 EMPREGO – PLATAFORMAS ESPACIAIS – Considerando que o tema é extremamente amplo e com diversas ações a serem efetivamente realizadas para a entrada do Brasil no campo “espacial”, podemos destacar a realizações de diversas ações ao longo de 2018:

* criação do Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro - CDPEB (Decreto 9.279, de 06fev.2018), gerenciado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para acelerar os debates sobre temas centrais que afetam a área espacial do País. O comitê criou diversos Grupos de Trabalho para solucionar desafi os específi cos relacionados ao tema, produzindo grandes avanços em diversas áreas, tais como Acordo de Salvaguarda Tecnológica, criação da empresa pública ALADA e a necessidade de implementação de políticas públicas e ações sociais no entorno do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA);

* realização das 1as reuniões do Comitê de Governança de Atividades Espaciais (CGE) e Comitê Executivo de Atividades Espaciais (CAESP);

* lançamentos de foguetes de treinamento básico (FTB) e intermediário (FTI), a partir do CLA, a fi m de manter o adestramento da Organização nas áreas de lançamento, rastreio e transmissão de dados. Neste ano foi efetuado o 1º lançamento em período noturno;

* realização de Simpósio de Observação da Terra, a fi m de discutir tecnologias relacionadas ao uso do espaço, bem como suas formas de emprego nos meios civil e militar;

* realização do Curso de Ambientação em Sistemas Espaciais (CASE), com vistas a difundir cultura e conhecimentos sobre a operação de sistemas espaciais a militares das FAB, EB e MB, propiciando um melhor suporte à tomada de decisão.

* realização de reunião entre o Ministro da Defesa e o Secretário de Defesa dos Estados Unidos da América para discutir, dentre outros, o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, que respalda o lançamento de satélites a partir do CLA.

* realização do estudo de viabilidade do Projeto Carponis-1, de modo a centralizar as informações necessárias em termos de requisitos técnicos para defi nir

melhor como será este sistema espacial. O Carponis-1 é o primeiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto de alta resolução espacial e faz parte das constelações do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE). Ele terá capacidade de gerar imagens coloridas com resolução igual ou inferior a um metro, ou seja, com mais qualidade, nitidez e precisão que as imagens providas pelo satélite sino-brasileiro, o CBERS-4, que pode somente prover imagens em preto e branco com resolução máxima de cinco metros. A previsão é que o satélite seja colocado em órbita até 2022.

* realização do II Seminário Nacional sobre a “Exploração do Espaço como Projeção Aeroespacial”, a fi m de estimular a troca de conhecimentos e a atualização sobre o tema.

1 EMPREGO – DECEA – Com o objetivo de construir ideias para a projeção da nova circulação aérea da Terminal São Paulo (Projeto TMA-SP Neo), região de maior movimento do país, foram realizadas reuniões em julho, de modo a delinear uma estrutura que permita aumentar a efi ciência do tráfego aéreo por meio da remodelação das rotas de voo por instrumentos dentro da Terminal com a inserção das técnicas da Navegação Baseada em Performance (PBN, do inglês Performance Based Navigation).

A partir de julho de 2018, todas as publicações aeronáuticas emitidas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), passaram a ser emitidas somente no formato digital. Neste compêndio, enquadram-se o AIP-MAP, o AIP Brasil, o Suplemento AIP e Emendas, o Manual Auxiliar de Rotas Aéreas (ROTAER), a Circular de Informações Aeronáuticas (AIC) e as cartas aeronáuticas (rota e aeródromo). O acesso é obtido através do portal AISWEB (www.aisweb.aer.mil.br).

Em agosto, o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) recebeu a 3ª aeronave do Projeto I-X, responsável pelas atividades de inspeção em voo e radiomonitoragem em todo o território nacional.

Em agosto, foi realizado evento para discutir aspectos relacionados à segurança operacional no âmbito do DECEA, com a participação de todos os seus elos. Nesta oportunidade, foram apresentadas as atividades de segurança operacional e o planejamento das atividades da ASEGCEA, bem como avaliados a sistemática de prevenção e investigação de incidentes de tráfego aéreo, compartilhando as difi culdades identifi cadas e as boas práticas adotadas pelas Seções de Investigação e Prevenção de Acidentes/Incidentes do Controle do Espaço Aéreo. Durante o evento, cada Unidade apresentou, dentre outros, suas atividades e necessidades, número de ocorrências, incidentes de tráfego aéreo em sua área de jurisdição e fatores contribuintes.

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 79

Após a criação de regras para a utilização de Aeronaves Remotamente Pilotadas, em 2018 foram aplicadas as primeiras sanções referentes a voos irregulares deste tipo de equipamento. A Junta de Julgamento da Aeronáutica (JJAer) é o órgão responsável pela análise das irregularidades e aplicação ou não das sanções, com o objetivo de mitigar as iniciativas ilícitas e manter a segurança aplicada no acesso ao espaço aéreo por aeronaves tripuladas e não tripuladas.

Em novembro de 2018, o tráfego aéreo na região da Bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro, teve grandes mudanças modifi cações. A partir de então, somente helicópteros apropriadamente equipados com a tecnologia ADS-B estão autorizados a ingressar naquele espaço aéreo. A implementação do ADS-B Automatic Dependent Surveillance – Broadcast (em português, Vigilância Aérea Dependente Automática por Radiodifusão) traz uma série de benefícios operacionais, entre eles a visualização de todos os voos de helicópteros da região na tela dos controladores. O recurso propicia melhorias determinantes para a vigilância aérea e fornece mais informações sobre os voos do que o radar. De menor custo de aquisição e manutenção, é especialmente efi caz em áreas onde a cobertura radar é limitada ou inexistente. São ao todo seis estações receptoras de sinais ADS-B, sendo quatro no mar, instaladas sobre plataformas marítimas, e duas em terra fi rme. A partir dessa interface, os controladores de voo conseguem monitorar uma série de informações dos voos: identifi cação, altitude, velocidade, direção, localização, tudo em tempo real. Além disso, também foram efetuadas melhorias no alcance da frequência de comunicação do Centro de Controle de Aproximação de Macaé (APP-ME).

Na área de controle do espaço aéreo, também foram prestados apoios ao Paraguai, baseados em acordo de cooperação fi rmado entre o DECEA e a Dirección Nacional de Aeronáutica Civil (DINAC). Fruto deste acordo, o DECEA será responsável pela implantação do Controle de Aproximação Guarani, o qual passará a operar com controle radar em sua área Terminal, incrementando a segurança das operações aéreas na região de Foz do Iguaçu. Ainda decorrente do acordo, foram realizadas missões de inspeção do auxílio ILS do aeroporto internacional de Assunção, permitindo que este voltasse a operar novamente com sua capacidade máxima.

A partir de dezembro, o aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo teve sua capacidade de pousos e decolagens aumentada com a implementação do Projeto Agile-GRU, por meio do qual haverá uma maior independência das duas pistas no caso de operações em condições meteorológicas visuais (VMC), passando-se a operar de modo simultâneo, o que não ocorria até então. Este evolução melhora o fl uxo aéreo, reduz o tempo de espera das aeronaves em voo e no solo, trazendo benefícios para todos os envolvidos (usuário do transporte aéreo e comunidade aeroportuária). Ressalta-se que,

o treinamento dos 227 controladores de tráfego aéreo que atuam na região totalizaram 4.820 horas de simulação, de modo a permitir a operação segura neste novo modelo.

2 PREPARO – Entre 25/04 e 12/05, em Campo Grande-MS, foi realizado o Exercício Operacional (EXOP) Tápio, contando com 21 Esquadrões Aéreos de diferentes localidades e aviações, totalizando 42 aeronaves envolvidas, a fi m de simular o cenário encontrado em missões de paz da ONU (guerra irregular – ou seja, quando o inimigo não é um exército de outro país), envolvendo o treinamento de 16 Ações de Força Aérea, tais como: Busca e Salvamento em Combate, Apoio Aéreo Aproximado, Lançamento de Paraquedistas e Carga, Reconhecimento Aéreo, Evacuação Aeromédica, entre outros. Apenas neste treinamento foram realizadas mais de 1.000 horas de voo.

Em agosto, houve a participação no exercício PANAMAX 2018, uma iniciativa do Estados Unidos da América (EUA) por intermédio do seu Comando Sul (SOUTHCOMM), para simular um confl ito com uma força insurgente de um país fi ctício, que teria por objetivo impedir o fl uxo de navegação marítima pelo Canal do Panamá. A coalizão, liderada pelos EUA, contou com 15 países.

Em setembro, foi realizado o Exercício COMAEX, voltado para a simulação de atividades de comando e controle de operações aeroespaciais. Esta edição “embrionária” servirá de base para a elaboração de exercícios mais complexos ao longo dos próximos anos.

4 APOIO AO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO – Em dezembro, o Presidente da República sancionou a Medida Provisória nº 866, que autoriza o Poder Executivo a constituir a empresa pública NAV Brasil - Serviços de Navegação Aérea S/A, vinculada ao Ministério da Defesa, por meio do COMAER, dedicada exclusivamente à prestação de Serviços de Navegação Aérea. A empresa absorverá toda a infraestrutura e o capital humano da atual Superintendência de Gestão da Navegação Aérea da Infraero, empresa vinculada ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, que, a partir de agora, passará a se dedicar exclusivamente à administração da infraestrutura aeroportuária. A empresa será totalmente custeada pelos recursos advindos da arrecadação de tarifas de navegação aérea, o que a caracterizará como uma empresa estatal “não dependente” e será, inicialmente, estruturada com os órgãos absorvidos da atual Superintendência de Gestão da Navegação Aérea da Infraero, que inclui, por exemplo, as Torres de Controle de aeroportos, como os de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Santos Dumont (RJ); e Controles de Aproximação, a exemplo dos de Navegantes (SC), Vitória (ES) e Uberlândia (MG). A NAV Brasil terá por objeto social implantar, administrar, operar e explorar, industrial e comercialmente, a infraestrutura aeronáutica destinada à prestação de serviços de navegação aérea que lhe forem atribuídos pelo COMAER, sujeitando-

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 80

se, portanto, enquanto provedora de Serviços de Navegação Aérea, à normatização, supervisão técnica e operacional, bem como à fi scalização do DECEA, que é o órgão regulador da atividade no país.

8 AUDITORIA GOVERNAMENTAL – Em outubro, foi realizado o o 1º Seminário de Auditoria Interna Governamental do COMAER, com o tema Linhas de Defesa. O ciclo de palestras com representantes de órgãos de controle externo e da FAB reforçou a necessidade do gerenciamento efi caz de riscos e controle da gestão.

9 CIÊNCIA E TECNOLOGIA – O Instituto de Ensinos Avançados (IEAv) assinou acordo de parceria junto ao Parque Tecnológico de São José dos Campos (PQTEC), a fi m de estabelecer um regime mútuo de cooperação científi ca e tecnológica, com vistas à consecução de objetivos comuns. Sendo assim, o Instituto pode desenvolver projetos tecnológicos de grande relevância nacional e internacional, enquanto o PQTEC atua como mediador junto às empresas associadas ao Parque, incrementando as possibilidades de desenvolvimento de níveis de maturidade tecnológica mais altos.

O IEAv também fi rmou parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), para compartilhamento de laboratórios, disciplinas acadêmicas, docentes e pesquisadores. A parceria facilita o desenvolvimento de projetos e pesquisas em áreas que interessam a ambas as instituições, como sensoriamento remoto, inteligência artifi cial, radiações ionizantes em componentes aeroespaciais, ótica para cargas pagas de plataformas orbitais e emissões de alta energia de tempestades.

Em dezembro, foi realizada uma campanha de ensaio para certifi cação do sistema de reabastecimento em voo (REVO) do helicóptero H-36 (Caracal). Este é o 1º modelo de helicóptero da FAB que possui tal funcionalidade.

Em dezembro, foi lançado o nanossatélite ITASAT, desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O projeto, fomentado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), foi confi gurado em 2012 para o padrão CubeSat, um tipo de satélite em miniatura usado para pesquisas espaciais, e, em 2016, foi totalmente integrado para voo, mas devido a falhas ocorridas nos lançadores teve seu lançamento adiado para 2018. O ITASAT é o primeiro CubeSat 6U desenvolvido pelo ITA e surgiu com a fi nalidade primária de formação de recursos humanos para o setor aeroespacial. O projeto foi bem-sucedido em todas as etapas de desenvolvimento, sobretudo por formar profi ssionais que atualmente trabalham em instituições como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), ITA e indústrias do setor aeroespacial. O ITASAT é o primeiro satélite brasileiro a levar a bordo o soft ware de controle de atitude totalmente projetado no Brasil. Com o ITASAT, a equipe de desenvolvimento do ITA

ganhou maturidade para propor o desenvolvimento de uma plataforma de CubeSat para aplicação em projetos futuros.

13 ENGENHARIA E INFRAESTRUTURA – GESTÃO PATRIMONIAL – Em agosto, o EMAER realizou um evento para tratar da responsabilidade administrativa e patrimonial do COMAER. Durante o evento, que contou com a presença de todos os ODSA, foram debatidos diversos temas, como desincorporação de imóveis, utilização de bens imóveis por terceiros, cursos de capacitação específi cos na área patrimonial, ativação do Sistema de Obras e Patrimônio Imobiliário (SISOP) em substituição ao Sistema de Gerenciamento do Patrimônio Imobiliário da Aeronáutica (SIGPIMA), guarda e manutenção de imóveis, entre outros.

Em outubro, foi assinado um Protocolo de Compromisso entre o COMAER e a Secretaria Nacional da Aviação Civil (SAC) que prevê a liberação de áreas ocupadas por instalações militares da FAB para viabilizar a expansão do Aeroporto Internacional Gilberto Freyre – Guararapes, localizado no Recife (PE). As áreas cedidas permitirão atender à demanda crescente de passageiros e cargas da região.

Em novembro, também foram assinadas portarias conjuntas entre o COMAER e a SAC, estabelecendo o Plano de Zoneamento Civil-Militar (PZCM) da área aeroportuária da Base Aérea de Santos (BAST), em São Paulo, e do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. A parceria fi rmada permitirá o uso compartilhado das instalações localizadas nas duas áreas de domínio militar. Tanto na BAST quanto no CLA, parte da região, que hoje é restrita, poderá ser utilizada também por empresas civis. A jurisdição patrimonial, entretanto, permanecerá com o COMAER.

13 ENGENHARIA E INFRAESTRUTURA – OBRAS DE ENGENHARIA – o COMAER realizou o I Workshop para disseminar a cultura da tecnologia Building Information Modelling (BIM) no planejamento de projetos de engenharia.

Em agosto, o DECEA realizou o Seminário de Patrimônio Imobiliário, com ênfase na manutenção predial. O objetivo foi aprimorar os processos de gestão do patrimônio imobiliário, enfatizando a otimização dos recursos fi nanceiros. A implantação da tecnologia BIM na gestão patrimonial imobiliária também foi um dos assuntos discutidos durante o encontro.

Ainda em agosto, foi realizado o II Workshop sobre BIM, a fi m de esclarecer aspectos relacionados à implantação da metodologia no âmbito da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA).

13 ENGENHARIA E INFRAESTRUTURA – ENGENHARIA OPERACIONAL - O

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 81

COMAER realizou diversas obras de melhoria da infraestrutura aeroportuária nacional, notadamente nos aeródromos mais distantes dos grandes centros urbanos, mas que são importantes para a integração nacional e facilitar a presença do Estado Brasileiro nos rincões do país. Neste aspecto destacam-se as seguintes obras: reforma das pistas de pouso de Oiapoque-AP e Moura, distrito de Barcellos-AM. A pista de Oiapoque recebeu balizamento noturno, pintura e instalação de cerca, enquanto a pista de Moura foi ampliada de 800m x 23m para 1.120m x 30m. Estas obras foram realizadas pela Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) e fi nanciadas pela Secretaria Nacional da Aviação Civil, vinculada ao Ministério dos Transportes, Portos e Aeroportos (SAC-MTPA). Ressalta-se que a assinatura de um Termo de Execução Descentralizada (TED) entre o COMAER e o MTPA permitirá a realização de novas obras nos exercícios futuros.

13 ENGENHARIA E INFRAESTRUTURA – GESTÃO AMBIENTAL – O COMAER apresentou à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o planejamento e as atividades em andamento para implantação do Programa de Efi ciência Energética (PEE) no âmbito de suas Organizações Militares, com inserção de fontes como a Solar Fotovoltaica. O Programa tem como objetivo aperfeiçoar a Gestão Energética em toda a Força, bem como otimizar recursos, de modo que o COMAER seja, a médio prazo (5 a 10 anos), referência em sustentabilidade no setor público. Neste contexto, as Guarnições de Aeronáutica (GUARNAE) sediadas em diversas localidades, tais como Boa Vista (RR), Brasília (DF), Natal (RN), Anápolis (GO), Canoas (RS) e São José dos Campos (SP), já iniciaram as tratativas com as distribuidoras regionais de energia, visando o estabelecimento de parcerias institucionais. Neste contexto, em setembro foi a assinado o convênio para implantação PEE na Ala 7 (Boa Vista –RR). Ressalta-se que Boa Vista é a maior prioridade dentre diversas organizações do COMAER, haja vista que a energia daquele Estado, não interligado ao Sistema Nacional, depende de fornecimento de energia da Venezuela.

Em outubro, foi realizado o workshop “Licenciamento Ambiental sobre Empreendimentos de Caráter Militar”, na sede do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em Brasília (DF). Por meio de apresentações e debates, foram tratados assuntos como os procedimentos gerais e específi cos de licenciamento ambiental para empreendimentos de caráter militar.

14 ENSINO – Dentro do objetivo de melhoria contínua do ensino, foi incorporada a utilização de dispositivos móveis nas metodologias ativas de aprendizagem da Escola de Aperfeiçoamento de Ofi ciais da Aeronáutica (EAOAR), no âmbito do Curso de Aperfeiçoamento de Ofi ciais, a partir da 1ª turma de 2018.

Em 2018, o Instituto de Tecnológico de Aeronáutica (ITA), uma das instituições de ensino mais reconhecidas do Brasil formou 114 engenheiros, nas áreas de engenharia aeronáutica, eletrônica, civil-aeronáutica, mecânica-aeronáutica, computação e aeroespacial. Formou, também, 188 mestres e 60 doutores, nas mesmas áreas de engenharia, ou ainda pesquisa/aplicações operacionais, ciências e tecnologias espaciais e física.

Em 2018 foi realizado o 1º Curso de Controlador de Tráfego Aéreo Temporário (Quadro de Sargentos Convocados). Esta nova modalidade visa atender, nesta abertura de vagas, as torres de controle dos Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA) de Manaus (AM), Belém (PA), São Luís (MA) e Confi ns (MG).

Em dezembro foi inaugurada a nova sede do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), OM destinada à formação e adaptação de Ofi ciais. A nova sede possui 711 mil metros quadrados e fi ca localizada no município de Lagoa Santa (MG). Dentre as instalações, o CIAAR passa a ter um avançado complexo de esportes, 56 salas de aula, seis alojamentos com capacidade para mais de 400 alunos, auditório com 800 lugares e dois hotéis.

16 GESTÃO DE PESSOAS – O COMAER instituiu o conceito de um Programa de Capacitação e Valorização de Graduados, que estabeleceu um novo formato para a carreira desses militares, investindo em seu aperfeiçoamento e aprimoramento. O conceito é fruto de estudos realizados pelo EMAER e pelo COMGEP, sendo constituído por dois projetos: o do Graduado-Master e o de Educação Continuada.

O Graduado que ocupa na função de Graduado-Master atua como elo de comunicação entre o Comandante de uma guarnição e o seu efetivo, apresentando como características: destacada liderança, reconhecida competência profi ssional e ilibada conduta pessoal. A 1ª turma, com 14 Graduados-Master concluiu o curso de formação e assumiu as funções ainda no decorrer de 2018, devendo permanecer nestas por um período de dois anos.

O projeto de Educação Continuada prevê a reestruturação cognitiva da carreira dos graduados, propiciando dois momentos específi cos de aprimoramento (CA1 e CA2) a serem realizados por terceiros e segundos sargentos, respectivamente, com conteúdos gradativos que serão fi nalizados no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS), de modo a promover um aporte cognitivo e de fortalecimento de valores na carreira do graduado. No caso do CAS, já existente, este será remodelado, buscando experiências e produção científi ca do conhecimento, estimulando a análise e o pensamento crítico. As oportunidades e condições dos graduados ascenderem ao ofi cialato através do CFOE ou do EAOF permanecem inalteradas.

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 82

17 GESTÃO DOCUMENTAL – Em outubro, foi realizado o Encontro Anual de Arquivistas do COMAER, oportunidade na qual foram debatidos assuntos relacionados ao tema “Gestão integral da informação com ênfase em levantamento de tipologia documental”.

Em novembro, foi realizado o 1º Workshop de Gestão Arquivística e Documental, promovido pelo Centro de Computação de Aeronáutica de São José dos Campos (CCA-SJ), com a presença de vários representantes do Exército Brasileiro. O objetivo do evento foi entender as características e necessidades para uma evolução comum entre os Sistemas de Gestão Arquivística do Exército e do COMAER, com vistas à otimização de recursos humanos e materiais. Ressalta-se que, apesar de entre 2007 e 2010 o SIGADEx e o SIGADAER, ferramentas informatizadas de gestão documental do Exército e Aeronáutica, terem sido desenvolvidas conjuntamente, a partir de então seguiram caminhos próprios sem a interação ora proposta.

18 GESTÃO INSTITUCIONAL – Em agosto, o Comandante da FAB recebeu o Prêmio Learning & Performance Brasil - categoria Personalidade do Ano, que reconhece as melhores práticas em desenvolvimento de talentos e gestão de performance nas instituições públicas e privadas brasileiras. O Conselho de Notáveis da 17ª edição do prêmio escolheu o Comandante da FAB em reconhecimento aos resultados alcançados pela Reestruturação da Força, processo que tem garantido a evolução da FAB, a melhoria contínua dos processos e o aumento da efetividade dos recursos empregados. No mesmo evento, o Instituto de Logística da Aeronáutica (ILA) completou três participações consecutivas na premiação por suas mudanças de paradigmas e a atuação de equipes multidisciplinares nos cursos de Educação à Distância (EAD). Na modalidade Governamental com foco em learning, o Instituto foi considerado referência nacional. Ainda no evento, o Comando-Geral de Apoio (COMGAP) recebeu o troféu Iniciativa de Sucesso, com foco em performance, por trabalhar na gestão por competências, com a revisão da estrutura organizacional, o envolvimento de pessoas e a atualização de currículos individuais.

Em 2018 o COMAER deu continuidade ao aprimoramento do processo de governança institucional implantando o Programa de Integridade da FAB. Desta maneira, completa-se o tripé (governança, gestão de risco e integridade), pilares da governança. Sobre estes temas, foram realizados o Seminário de Governança do COMAER em março, o Seminário de Integridade da FAB, em setembro, e o Seminário de Gestão de Riscos e Integridade ,em dezembro.

Em 2018 também foram realizados 3 seminários para acompanhamento da implantação dos Projetos KC-390 e F-X2, oportunidades nas quais o EMAER reuniu

os principais envolvidos nos processos de desenvolvimento, aquisição e implantação dos projetos, a fi m de promover o nivelamento de conhecimento sobre as ações em andamento, bem como promover os ajustes necessários para que o objetivo fi nal dos projetos seja, efetivamente, atingido.

21 PATRIMÔNIO CULTURAL – Em julho, período do aniversário do nascimento de Santos Dumont, foi realizado um evento que reuniu 30 mil visitantes no Museu Aeroespacial (MUSAL), no Rio de Janeiro-RJ, o evento contou, dentre outros, com a exposição de uma réplica em tamanho real do14 Bis, além das diversas aeronaves que compõe o acervo do grande museu da FAB.

22 RELACIONAMENTO COM OUTRAS FORÇAS ARMADAS - Com vistas a aprimorar o relacionamento com as Forças Aéreas do nosso entorno estratégico, o Brasil sediou o 28º Comitê do Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas (SICOFAA), contando com a presença de representantes de 14 países de todo o continente americano. Neste evento foi discutida a participação das Forças Aéreas que compõe o SICOFAA em operações de paz da ONU. Ao longo do ano ocorreram outros eventos do SICOFAA para tratar da segurança operacional na atividade aérea, bem como a principal reunião anual, em junho, dos Chefes das Forças Aéreas Americanas (CONJEFAMER), no qual foi aprovado o Plano Diretor do SICOFAA até 2022 e as modifi cações do Manual de Operações Aéreas Combinadas para Ajuda Humanitária.

Por ocasião da 58ª Conferência dos Comandantes das Forças Aéreas das Américas (CONJEFAMER), em junho, foram aprovados os documentos discutidos no âmbito do SICOFAA.

23 SAÚDE – Com vistas à melhoria da qualidade dos serviços, o Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP) inaugurou o novo centro de imagens, com aparelhos de tecnologia digital e avançada. O setor conta com a novidade do aparelho de densitometria óssea, além de mamógrafo digital e três salas de ultrassonografi a, capazes de realizar variados exames em 2D e 3D. Até então, devido à falta desta infraestrutura, a demanda era atendida por rede credenciada, sendo mais onerosa ao Sistema da Saúde da Aeronáutica.

24 SEGURANÇA DE VOO – Em 2018 houve uma intensifi cação na campanha sobre Risco Baloeiro, ou seja, a possibilidade de balões de ar quente cruzarem a rota das aeronaves, principalmente sobre os grandes centros urbanos. A prática de soltar balões é ilegal e fi ca mais intensa na época das festas juninas.

Participação do COMAE na Cadeia de Valor FAB e Resultados da Gestão

Além do alinhamento estratégico com a Força Aérea Brasileira através de

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 83

sua Missão e Visão, o COMAE possui importante papel nos processos da Força Aérea. Prioritariamente, o COMAE está envolvido em três Processos de Nível 1 (Macroprocessos) e cinco Processos de Nível 2 da Cadeia de Valor da Organização, sendo eles:

Emprego da Força Aérea Brasileira (Nível 1) - Finalístico

• Gerir o emprego dos meios da Força Aérea que compõe o Poder Aeroespacial (Nível 2)

• Efetuar a defesa aeroespacial nacional (Nível 2)

• Gerir operações de plataformas espaciais (Nível 2)

Inteligência (Nível 1) – Gestão e Suporte

• Gerir inteligência operacional (Nível 2)

Comando e Controle (Nível 1) – Gestão e Suporte

• Gerir sistemas de suporte do planejamento e condução das operações aérea (Nível 1)

Do envolvimento do COMAE nos Processos supramencionados, foram defi nidos objetivos específi cos (setoriais), alinhados aos Objetivos Estratégicos da FAB, a serem perseguidos durante o ano de 2018, quais são:

OE: Objetivo Estratégico (FAB) OS: Objetivo Setorial (COMAE)

O COMAE, no intuito de alcançar seus objetivos setoriais e, consequentemente, colaborar para o sucesso dos objetivos estratégicos da FAB, realizou inúmeras ações em 2018. Tais ações foram priorizadas e executadas em formas de projetos, atividades e exercícios, os quais envolveram áreas operacionais e administrativas (Gestão) do COMAE, conforme descrito abaixo:

Áreas Operacionais:

• Suporte em áreas de fronteiras visando o combate aos tráfegos ilícitos transnacionais, geralmente ligados ao contrabando, descaminho e ao tráfi co de drogas;

• Adestramento das Forças Armadas no planejamento e execução de operações conjuntas;

• Emprego, de forma temporária e episódica, dos meios de Força Aérea, em ações de apoio aos Órgãos de Segurança Pública e ao Plano Nacional de Segurança Pública, incluindo as missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO);

• Apoio as missões de transporte de órgãos e tecidos para transplantes;

Fonte: COMAE

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 84

• Transporte de material e pessoal em apoio as Missões de Paz;

• Apoio a missões de Reconhecimento Aéreo, Busca e Salvamento, Patrulha Marítma, além de apoio a Órgãos Externos; e

• Capacitação em Sistemas Espaciais e controle satelital.

Áreas Administrativas (Gestão):

• Apoio administrativo/fi nanceiro às missões operacionais;

• Implantação da Assessoria Operacional do COMAE, capaz de coordenar os processos afetos ao planejamento e condução das operações/exercícios aeroespaciais;

• Implantação do setor de Governança, envolvendo a Gestão de Riscos e o controle de Projetos; e

• Adoção e treinamento de soft ware específi co para Gestão de Projetos e Atividades.

Em geral, as ações supracitadas foram executadas com sucesso, proporcionando resultados relevantes no policiamento de fronteiras, emprego dos meios de Força Aérea, capacitação do efetivo e nos processos gerenciais da unidade. Todos esses resultados contribuíram para alcançar os objetivos e metas relativas à Cadeia de Valor da Força Aérea Brasileira.

Principais Objetivos Setoriais e Ações para o alcance dos Resultados – Exercício 2018Fonte: COMAE

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 85

Como oportunidade de melhoria para 2019, identifi cou-se a possibilidade de aperfeiçoar os processos fi nanceiros envolvendo:

• Pagamento de diária e gratifi cação de representação aos efetivos envolvidos nas operações, proporcionando maior celeridade no repasse de valores;

• Recebimento antecipado de crédito exclusivo, oriundo de órgãos externos, para a execução de missões de apoio, evitando assim, a utilização de recursos da própria Força Aérea para tal; e

• Acompanhamento dos processos de execução orçamentária das Unidades apoiadas com os recursos recebidos.

Fonte: COMAE

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 86

Participação do COMPREP na Cadeia de Valor FAB e Resultados da Gestão

No âmbito do COMPREP foram identificados os macroprocessos a seguir apresentados em uma “Cadeia de Valor”, na qual o produto fi nal refl ete a missão da Organização em prol dos Objetivos Estratégicos da FAB.

PRINCIPAIS EXERCÍCIOS DO COMPREP 2018

A ICA 55-87 (Programa de Atividades Operacionais do COMPREP) orienta o planejamento e a execução das atividades aéreas e terrestres relativas ao preparo, de acordo com os parâmetros estabelecidos para o esforço aéreo, exercícios, avaliações operacionais, operações do DCTA, simulação, dotação de combustível, lubrifi cante e armamento. Diante disso e com os recursos que foram alocados ao COMPREP, foi possível executar todos os exercícios planejados para 2018.

Abaixo seguem alguns dos principais exercícios de preparo do COMPREP realizados:

EXERCÍCIO OPERACIONAL CRUZEX - foco no preparo dos Esquadrões Aéreos (EsqAe), com a participação de Forças Aéreas de outros países. Atividade de adestramento para as tripulações envolvidas no Exercício, a fi m de enfrentar os desafi os para as respostas às crises e operações de paz, além de manter a atualização das Táticas, Técnicas e Procedimentos em Missões Aéreas Compostas, para os cenários de guerra convencional.

EXERCÍCIO OPERACIONAL TÁPIO - adestrar EsqAe e Unidades de Infantaria do COMPREP no cumprimento de ações de Força Aérea em cenário similar ao encontrado em missões de paz da ONU.

EXERCÍCIO TÉCNICO BVR - adestrar EsqAe no cumprimento de Ações de Força Aérea em cenário tático, fi ctício e dinâmico, simulando um confl ito regional de guerra convencional, contra um país ou contra a aliança de mais países.

EXERCÍCIO TÉCNICO REC AE - adestrar as equipagens dos Esquadrões Aéreos envolvidos na Ação de Força Aérea de Reconhecimento Aéreo (Rec Ae).

EXERCÍCIO TÉCNICO PATRULHA - adestrar os pilotos do 1°/7° GAV, 2°/7° GAV, 3°/7° GAV, 2°/10° GAV, 3º/8º GAV e 1º/1º GT na execução das Ações de Força Aérea de Patrulha Marítima (PATMAR), Antissubmarino (AS) e Busca e Salvamento (SAR).

EXERCÍCIO TÉCNICO PYTHON 3 - capacitar pilotos e especialistas do EsqAe operadores da aeronave F-5M na preparação e execução do emprego real de mísseis.

EXERCÍCIO TÉCNICO TA 3º GRUPO - adestrar os pilotos do 3º Grupo de Aviação na execução de emprego de armamento aéreo, no período diurno, para o cumprimento das Ações de Força Aérea de Defesa Aérea (DA) e Escolta (Esct).

Fonte: COMPREP

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 87

EXERCÍCIO TÉCNICO AR-SOLO 3° GRUPO - adestrar os pilotos do 3º Grupo de Aviação na execução de emprego de armamento aéreo para o cumprimento das Ações de Força Aérea de Ataque (Atq), Apoio Aéreo Aproximado (ApAA) e Controle Aéreo Avançado (CAA).

EXERCÍCIO TÉCNICO AR-SOLO POTI - adestrar os pilotos do 2°/8° GAV na execução de missões de emprego armado frontal em alvos terrestres para o cumprimento das Ações de Força Aérea de Reconhecimento Armado (Rec A), Apoio Aéreo Aproximado (Ap AA) e Escolta (Esct).

EXERCÍCIO TÉCNICO BUSCA E SALVAMENTO NO MAR - adestrar o 5º/8º GAV e o 7º/8º GAV na execução de técnicas necessárias ao cumprimento da Ação de Força Aérea de Busca e Salvamento, em cenário marítimo.

EXERCÍCIO TÉCNICO TL HARPIA - Cumprir missões de adestramento e manutenção operacional das equipagens do 7°/8° GAV no emprego de armamento em voo (Tiro Lateral), na modalidade ar-solo, para o cumprimento da Ação de Força Aérea de Busca e Salvamento em Combate (CSAR).

DESAFIOS PARA 2019/2020

O Projeto da aeronave KC 390 encontra-se em fase de desenvolvimento, sendo realizadas as campanhas de certifi cação para atingir a versão Full Operational Capability (FOC) da aeronave.

Em julho de 2019 será entregue a primeira aeronave para a FAB, uma versão de Entrada em Serviço (EIS), que realizará, somente, transporte de passageiros e carga (TAL). O desafi o para este ano será realizar a implantação desta aeronave na Ala 2, cumprindo todo o Plano de Treinamento, possibilitando que no primeiro semestre de 2020, o COMPREP possa passar ao COMAE aeronave e tripulações operacionais para o início de missões operacionais de TAL.

Para o ano de 2020, os desafi os serão fi nalizar a certifi cação militar da aeronave e receber a primeira aeronave FOC, implantando-a na Ala 2.

Participação do DECEA na Cadeia de Valor FAB e Resultados da Gestão

O Planejamento do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é concebido para que as atividades e projetos sejam desenvolvidos no sentido de possibilitar o cumprimento da missão de DECEA, defi nida como: “Gerenciamento e controle das

atividades relacionadas ao Controle do Espaço Aéreo, à Proteção ao Voo, ao Serviço de Busca e Salvamento e às Telecomunicações do Comando da Aeronáutica”.

No exercício de 2018, o planejamento do DECEA atuou em consonância com os Objetivos Estratégicos defi nidos no Plano Estratégico Militar da Aeronáutica (PEMAER) - (DCA 351-1), onde estão descritos os oito objetivos que norteiam as atividades das organizações e pelas metas estratégicas do DECEA, estabelecidas para a execução físico-fi nanceira dos recursos orçamentários aprovados para o ano do exercício, objeto dessa prestação de contas.

OBJETIVOS PARA O CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 88

O principal documento de planejamento do DECEA é o Plano Setorial (PLANSET), composto de Fichas de Informações de Necessidades (FIN), elaborado para um período de oito anos e atualizado anualmente. No ano de 2018, aproximadamente 2000 projetos ou atividades, consolidaram as necessidades do DECEA para o cumprimento da missão citada acima.

O DECEA defi niu as estratégias de execução dos Empreendimentos, por meio de projetos, subprojetos e atividades, tendo por premissa que tais planejamentos são resultados da análise da infraestrutura existente e do processo de decisão colaborativa, limitados pela capacidade de execução aplicada à manutenção e à operacionalidade do atual sistema.

Neste contexto, o planejamento foi elaborado buscando agregar atividades, modernizações e implantações voltadas para a estrutura necessária de subsistemas de comunicação, sistemas de apoio à navegação aérea, de telecomunicações, de meteorologia, de vigilância e tratamento e visualização de dados (STVD), permitindo a comunicação e controle entre os pilotos das aeronaves e os operadores em terra. Também foram alvo de aplicação de recursos a implantação da automação e supervisão da climatização e fornecimento de energia elétrica das Organizações do DECEA e a demanda por recursos humanos e obras civis que dão suporte a operacionalidade de todos os serviços necessários ao Sistema de Controle do Espaço Aéreo (SISCEAB) e ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), prestados à sociedade brasileira, em todo o Território Nacional, em elevado nível de segurança e de qualidade.

Todas as substituições, modernizações e implantações visaram alcançar maior efi ciência dos equipamentos e, por conseguinte, informações mais precisas, obtendo como resultado o incremento da segurança.

A execução do planejamento do DECEA contou com a assertividade contratual da aquisição de serviços, materiais e equipamentos adquiridos em tempo de levar a cabo as atividades necessárias ao bom funcionamento do SISCEAB.

Destaca-se, também, a atenção dada pelo DECEA no cumprimento e acompanhamento das atividades realizadas de forma descentralizada para suas Organizações subordinadas.

REALIZAÇÕES CONCLUÍDAS, NO EXERCÍCIO DE 2018, NA ÁREA DE DESENVOLVIMENTO E MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO - SISCEAB.

o Modernização do STVD do APP Pirassununga;

o Desenvolvimento e Implantação do Sistema de Planejamento e Análise de Comando e Controle (SPA-C2) em Brasília e no Rio de Janeiro;

o Implantação de um novo DTCEA / APP / TWR (projetos e obras civis a cargo da INFRAERO) em Salvador;

o Substituição dos Sistemas de Energia e Aterramento das Sedes dos CINDACTA I (Brasília) e IV (Manaus); Modernização do STVD do APP (Inclui o SAGITARIO) de Vitória;

o Modernização do STVD do APP (Inclui o SAGITARIO) de Salvador;

o Modernização do STVD do APP (Inclui o SAGITARIO) de Natal;

o Modernização do STVD do APP de Fortaleza; Aquisição de 14 Rádios comunicadores para o GEIV;

o Implantação de Estações DME em Barbacena, Campos dos Goytacazes e Ipatinga;

o Ampliação e Modernização das Centrais de Áudio e Gravadores em Aracaju, Brasília, Curitiba, Fernando de Noronha, Manaus, Recife e Rio de Janeiro;

o Complementação da EMS-1 em Campo Grande; Substituição da EMS-1 em Brasília;

o Implantação do novo GNA em Vitória;

o Implantação do Laboratório de Qualifi cação de Sistemas e Elementos de Rede VOIP - Rede ATN (LQCEA);

o Modernização das Estações V/UHF de Assis, Campo Grande, Canguçu, Catanduvas, Corumbá, Coxim, Curitiba, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Jaraguari, Joinville, Loanda, Morro da Igreja, Navegantes, Passo Fundo, Ponta Porã, Porto Alegre, Porto Murtinho, Santa Maria, Santa Teresa, Santiago, Santos, São Francisco do Sul, e Três Lagoas;

o Implantação do ADS-B nas operações off -shore da Bacia de Campos;

o Substituição do ILS Categoria 1 em Porto Velho;

o Substituição do ILS Categoria 1 em Santarém;

o Substituição do VOR / DME por DVOR / DME em Araxá; Implantação de novas

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 89

instalações para a sede do 1º GCC;

o Modernização das Centrais de áudio e Sistemas de gravação e reprodução de áudio em Fortaleza, Maceió, Natal, Porto Seguro, Recife e Salvador;

o Modernização do STVD do ACC Atlântico (inclui a última versão do SAGITARIO);

o Implantação da 2ª Cadeia do SAGITARIO no ACC Curitiba e no ACC Recife;

o Realização da Avaliação Estratégica para Implantação do Programa Sirius no Controle do Espaço Aéreo;

o Modernização do STVD do APP de Porto Velho;

o Substituição do ILS CAT 1 na Cabeceira 28 do Galeão;

o Modernização do STVD do APP Cuiabá;

o Ampliação de posições operacionais do ACC BRASÍLIA; Implantação de DVOR / DME em Taubaté e Modernização do STVD do APP (Inclui o SAGITARIO) em Foz do Iguaçu

Ainda em 2018, o DECEA realizou a atualização, edição e revisão dos documentos normativos operacionais do SISCEAB, cumpriu o planejamento de revisão normativa anual estabelecida no Plano Setorial (PLANSET), com um total de 53 Publicações Técnicas, entre PCA, ICA, MCA, CIRCEA e outras.

Merece destaque o trabalho para a atualização do Plano de Unidade Didáticas dos Cursos na EEAR, proporcionando, dentre outras, ajuste de carga horária, atualizações dos exercícios práticos de treinamento convencional e com radar, inserção de estágio prático para os alunos, e o desenvolvimento e implantação dos módulos Licenças Navegação Aérea (LPNA), escala e estágio no Sistema de Gestão de Pessoal Operacional (SGPO) e, a execução dos empreendimentos do Sistema Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM), que veremos a seguir.

O Sistema Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM) é baseado na provisão de serviços. Esses serviços são resultantes da ação conjunta de suas partes integrantes, incluindo o espaço aéreo, os aeródromos, as aeronaves, a infraestrutura tecnológica e os recursos humanos. A função primária do sistema é de possibilitar o voo de um aeródromo a outro, dentro de em um determinado espaço aéreo, em segurança, obedecendo aos limites de capacidade do sistema e fazendo ótimo uso de todos os seus recursos.

O objetivo do Sistema ATM é propiciar gerenciamento de tráfego, para toda a Comunidade ATM, durante todas as fases do voo, que cumpra com os níveis de segurança operacional requeridos, proporcione operações ótimas, seja sustentável em relação ao meio ambiente e satisfaça os requisitos nacionais de segurança da aviação. Em síntese, visa obter benefícios para todos os membros da sociedade.

Na perspectiva dos usuários, a maior equidade no acesso ao espaço aéreo, a melhor disponibilidade à informação oportuna e pertinente, em apoio às decisões, além da maior participação na adoção dessas decisões, são benefícios que permitirão melhores resultados dentro de um contexto de segurança operacional apropriado.

Os empreendimentos Sistema ATM, estão relacionados com as seguintes áreas da navegação aérea: Gerenciamento de Tráfego Aéreo; Comunicações, Navegação e Vigilância; Meteorologia Aeronáutica; Gerenciamento de Informações Aeronáuticas e Busca e Salvamento.

NA ÁREA DE GERENCIAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO (ATM):

EMPREENDIMENTO: IMPLEMENTAÇÃO DE GERENCIAMENTO DO FLUXO DE TRÁFEGO AÉREO (ATFM)

Otimizar o fluxo de tráfego aéreo, adequando o equilíbrio entre demanda e capacidade, e garantindo um fl uxo operacional com efi ciência e segurança de acordo com o balanceamento da infraestrutura aeronáutica.

Benefícios esperados: Diminuição da sobrecarga dos aeroportos e Serviço ATC; redução do tempo de voo e da distância voada entre os aeroportos envolvidos; redução do consumo de combustível e da emissão de CO2; redução da complexidade do espaço aéreo, com a operacionalização de rotas paralelas.

EMPREENDIMENTO: IMPLEMENTAÇÃO OPERACIONAL DE NAVEGAÇÃO BASEADA EM PERFORMANCE (PBN) EM ROTAS, ÁREAS DE CONTROLE TERMINAL (TMA) E OTIMIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES EM TMA

Otimizar o espaço aéreo em Rotas e Áreas de Controle Terminal (TMA), bem como as operações em Zonas de Controle (CTR) de aeroportos, de forma harmônica, com base no conceito Navegação Baseada em Performance (PBN), mantendo os níveis de segurança operacional e minimizando os impactos ambientais, em concordância com o planejamento da Região do Caribe e América do Sul (CAR/SAM).

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 90

Benefícios esperados: No âmbito do SISCEAB, bem como a aplicação do conceito de Navegação Baseado em Performance (PBN), visa melhor o desempenho dos controladores redução do tempo de voo e da distância voada entre os aeroportos envolvidos; redução do consumo de combustível e da emissão de CO2; redução da complexidade do espaço aéreo, com a operacionalização de rotas paralelas.

EMPREENDIMENTO: EVOLUÇÃO DO GERENCIAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO

Promover a evolução do Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM) nacional por meio da implementação de avançados conceitos, tecnologias e requisitos de performance para os Serviços de Tráfego Aéreo (ATS).

Benefícios esperados: Prover melhoria da segurança operacional em aeródromos civis de baixa demanda de tráfego pelo estabelecimento de requisitos para implantação do R-ATS; otimizar recursos técnicos e operacionais existentes por meio da implantação de R-ATS; redução da complexidade do espaço aéreo.

NA ÁREA DE COMUNICAÇÕES, NAVEGAÇÃO E VIGILÂNCIA (CNS):

Sistema de Vigilância Dependente Automática por Radiodifusão (ADS-B) é uma das tecnologias que permitem o desenvolvimento de conceitos ATM do futuro, desenvolvidos pela ICAO.

O Projeto ADS-B, no Brasil, foi concebido para satisfazer progressivamente as necessidades operacionais nacionais, considerando as tecnologias disponíveis e as experiências operacionais em outras partes do mundo.

Adicionalmente, o Brasil está a caminho de estabelecer um acordo de cooperação técnico-operacional para coletar dados de vigilância do segmento espacial ADS-B para as aeronaves que utilizam espaço aéreo sob a responsabilidade do DECEA. Com esses dados, será possível para o DECEA realizar estudos e análises técnicas e operacionais que apoiarão a tomada de decisão do Brasil quanto à conveniência de adotá-lo como uma solução para espaços aéreos previamente não atendidos.

EMPREENDIMENTO: GERÊNCIA DO PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DA ADS-B NA BACIA DE CAMPOS E REESTRUTURAÇÃO DOS SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA NAS BACIAS PETROLÍFERAS DE SANTOS E ESPÍRITO SANTO.

A primeira fase ocorreu com a implantação do ADS-B na Bacia de Campos. O

sistema é composto de quatro estações ADS-B implantadas em plataformas marítimas de petróleo e duas estações em locais estratégicos na costa.

Benefícios esperados: (a) aumento da consciência situacional e incremento da segurança das operações off shore de helicópteros a baixa altitude entre o continente e as plataformas de prospecção de petróleo instaladas em alto mar; (b) missões SAR mais rápidas e econômicas, quer seja para o SISCEAB ou para o usuário do sistema; (c) redução da carga de trabalho devido à diminuição signifi cativa do tempo de uso da VHF-AM, dentre as quais, para estimativas e solicitações de verifi cação de posição; (d) melhor capacidade de planejamento no APP-ME; (e) navegação otimizada por autorizações de proas diretas, redução dos tempos de voo e consequente economia de combustível, estimada em R$ 1,31mi/ano.

Com base nas lições aprendidas na Bacia de Campos, a implementação de ADS-B continuará nas bacias petrolíferas de Santos e Espírito Santo e na área continental do território brasileiro.

Empreendimento: Implantação do Sistema de Vigilância Dependente Automática por Radiodifusão (ADS-B) no espaço aéreo continental brasileiro.

Para o espaço aéreo continental está prevista a implantação de uma rede com receptores estrategicamente posicionados para provisão de cobertura efetiva acima do FL245, em volumes selecionados do espaço aéreo inferior para operações em rota e em TMA, no período de 2019 a 2021.

Benefícios esperados: (a) ampliação da infraestrutura existente e cobertura signifi cativamente superior à atualmente empregada com o uso de RADAR; (b) emprego de cobertura duplicada , notadamente nas regiões de maior densidade de tráfego aéreo, tornando o sistema praticamente imune às eventuais inoperâncias locais; (c) melhoria na utilização do espaço aéreo: reduzir esperas, permitir o encaminhamento do tráfego em rotas mais diretas, permitir a utilização de perfi s de voo ótimos, melhorar a segurança operacional; (d) proporcionar guia vetorial ao tráfego em rota, com o objetivo de solucionar possíveis confl itos e aumentar a efi ciência no uso do espaço aéreo; (e) proporcionar separação e manter a fl uidez normal do tráfego quando uma aeronave sofrer falha de comunicações; d) maior supervisão das trajetórias de voo das aeronaves; (f) possibilidade de planejamento para racionalização do emprego dos SSR; (g) melhorar a vigilância sobre a evolução do tráfego em um ambiente de controle convencional, de modo a proporcionar ao controlador uma melhor informação da posição da aeronave; Informação da posição relativa da aeronave com outro tráfego; e Informação sobre desvio importante da aeronave em relação à rota autorizada, ao nível de voo designado,

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 91

a condições meteorológicas adversas, dentre outros.

NA ÁREA DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA (MET):

Empreendimento: Implantação do Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER).

Implantação do Centro irá aumentar, após a sua conclusão, uma maior efi ciência do Serviço de Meteorologia Aeronáutica, aliado a otimização de recursos, humanos, materiais e fi nanceiros, por intermédio da integração dos Centros Meteorológicos em um Centro de abrangência nacional.

Benefícios esperados: Prover a elevação do nível de integração ainda maior com o tráfego aéreo, contribuir para o planejamento de voos ainda mais seguros e curtos, aperfeiçoar o serviço de Meteorologia Aeronáutica e disponibilizar informações meteorológicas com maior precisão, tanto para a navegação aérea, como para as demais as entidades de civis.

Empreendimento: Operação e manutenção de seis Radares Meteorológicos Doppler de dupla polarização, implantados por Acordo de Cooperação Técnico-Científi ca fi rmado entre o DECEA e o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – CEMADEN.

Proporcionou uma melhor vigilância meteorológica nas Regiões de Informação de Voo (FIR), bem como a geração de prognósticos que possam alertar a população sobre a ocorrência de precipitações de grandes intensidades, de responsabilidade do CEMADEN. Usuários do Serviço de Meteorologia Aeronáutica, como, por exemplo, as Empresas Aéreas passaram a contar com a ampliação da cobertura radar meteorológico, principalmente na Região Nordeste, assim como os Municípios brasileiros que passaram a contar com monitoramento, em tempo real, de áreas sujeitas à ocorrência de volume signifi cativo de precipitação.

Benefícios esperados: Aumento da cobertura e da confi abilidade da vigilância meteorológica realizada pelos Centros Meteorológicos de Vigilância (CMV), principalmente na Região Nordeste que, anteriormente, contava com uma cobertura menor. Atualmente, a região Nordeste conta com a cobertura de três radares meteorológicos, gerando produtos meteorológicos ininterruptamente, proporcionando informações de intensidade das formações meteorológicas, o sentido do deslocamento das áreas de mau tempo, assim como a presença de áreas de turbulência, proporcionando às aeronaves em voo informações que contribuirão para a segurança da tripulação e passageiros.

Para a sociedade civil, a implantação desses radares meteorológicos permitiu ao CEMADEN o monitoramento de vários municípios, prevendo eventos climáticos de grande impacto para a população, de forma a alertar, em tempo oportuno, as entidades de Defesa Civil.

Empreendimento: Banco de Armazenamento de Dados Volumétricos (3D) dos Radares Meteorológicos.

Os usuários do Serviço de Meteorologia Aeronáutica, entidades de Defesa Civil, entidades de Pesquisa e Universidades, usuários da REDEMET e os aeronavegantes, passarão a contar com um acervo climatológico representativo das condições meteorológicas das diversas regiões brasileiras, possibilitando o acesso a esses dados por parte das instituições de pesquisas e universidades, no intuito de viabilizar estudos e trabalhos científi cos, bem como servir de fonte de dados para os modelos numéricos estabelecidos, em benefício das previsões meteorológicas.

Benefícios esperados: As informações armazenadas no Banco permitirão a geração de um mosaico nacional georreferenciado, com a identifi cação as áreas de tempo severo, de formação de gelo (granizo) e de precipitação pluviométrica signifi cativa, em apoio à Navegação Aérea e à tomada de decisão por entidades de Defesa Civil.

Empreendimento: Adaptação do Banco Internacional de Mensagens Meteorológicas Operacionais de Brasília (Banco OPMET) para o intercâmbio das mensagens no modelo digital em linguagem IWXXM.

O novo OPMET destina-se ao armazenamento de informações meteorológicas requeridas para a navegação aérea, tornando-as acessíveis aos usuários conectados ao Sistema AMHS e as redes dedicadas de intercâmbio de dados.

Benefícios esperados: Após a modernização do Banco Meteorológico Operacional (OPMET), será possível, também, o intercâmbio de informações meteorológicas no formato digital, bem como o compartilhamento destas informações adotando-se o modelo SWIM (System Wide Information Management), em conformidade com o preconizado pela Organização Internacional de Aviação Civil - OACI.

Dado a contínua busca por aperfeiçoamento e efi ciência no armazenamento e fornecimento de informações meteorológicas aos usuários do Banco OPMET, sua modernização permitirá melhorias no sistema, dentre outras: melhorar as métricas de validação de dados pelo aumento da qualidade de informações; armazenamento de mensagens climatológicas; desenvolvimento de API para pesquisas de dados online; banco de dados único por país; e melhora no monitoramento e infraestrutura de

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 92

hardware.

NA ÁREA DE AERÓDROMOS (AGA):

Empreendimento: desenvolvimento e integração do Sistema de Informações Administrativas da Área de Aeródromos (SysAGA) com o Gerador Automático de Desenho (GAD).

Sistema de fundamental importância para a Área de Aeródromos (AGA), pois desde 1º de outubro de 2018, em uma primeira fase, foi possível a tramitação, por meio eletrônico, de todos os processos da área. Os documentos que compõem os processos, após a integração total, passarão a ser preenchidos em formulários eletrônicos dentro do GAD, no SysAGA. Assim, os dados fornecidos pelos usuários, durante o preenchimento, serão salvos, automaticamente, em um banco de dados único de aeródromos que passarão a apoiar na criação do Portal do Espaço Aéreo, no site do DECEA

Benefícios esperados: Melhoria na velocidade de tratamento dos processos AGA. O usuário contará com uma maior agilidade e velocidade no trâmite, acompanhamento e recebimento de respostas dos respectivos processos.

NA ÁREA DE BUSCA E SALVAMENTO (SAR):

Empreendimento: Prestação de Serviço de Manutenção do Provedor Terrestre do Sistema COSPAS-SARSAT.

O Serviço busca garantir que as balizas de emergência acionadas sejam captadas, reduzindo sensivelmente o tempo de localização de aeronaves, embarcações e pessoas portadoras de balizas de emergência em situação de perigo.

Empreendimento: Implantação do Sistema MEOSAR (Sistema de Satélite de Órbita Média SAR).

Ampliar a capacidade de detecção e acuracidade aos sinais de alerta COSPAS-SARSAT, resultando em maior celeridade na prestação de serviço SAR ao objeto do sinal detectado.

Benefícios esperados: O Sistema MEOSAR é capaz de uma maior acuracidade e menor tempo de resposta para todos que disponha de uma baliza de emergência na frequência 406 MHz, aviões, embarcações e pessoas. O país passa a ter a maior área de cobertura declarada e comissionada do mundo, cobrindo uma área de aproximadamente 48.6 milhões de quilômetros quadrados, além de diminuir este tempo rastreamento para 13 segundos e com uma acuracidade de menos de 5 km de

erro, com apenas uma emissão de baliza SAR.

NA ÁREA DE AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (RPAS):

Empreendimento: Prover estruturas e sistemas que forneçam suporte ao controle e à integração dos sistemas de aeronaves remotamente pilotadas (RPAS) no espaço aéreo brasileiro.

Benefícios esperados: Desenvolver atualizações na ICA 100-40 com o objetivo de propiciar condições legais para a operação de sistemas de aeronaves remotamente pilotadas (RPAS) aos usuários desse novo segmento aeronáutico e promover a disseminação do conhecimento das regras do DECEA, para o uso do espaço aéreo.

O Sistema ATM constitui-se em um conjunto de esforços cooperativos dos recursos humanos, das informações, das tecnologias, das instalações e dos serviços provenientes do provedor ATM, dos aeroportos e dos usuários do espaço aéreo, visando proporcionar o Gerenciamento do Tráfego Aéreo em um espaço aéreo operacionalmente contínuo, confi gurado para a segurança operacional e estruturado com base nos objetivos de performance estabelecidos para satisfazer as expectativas de todos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

Vimos que todo o Brasil foi contemplado pela ação orçamentária, com destaque em todas as regiões para as atividades de aquisição de suprimentos e soft wares, canalização de dados e voz para atendimento operacional e administrativo, meteorologia aeronáutica, sistemas de busca e salvamento e formação de recursos humanos, substituição de radares de controle do espaço aéreo na região Sul, modernização de radar nas regiões sudeste, norte e nordeste; modernização de centros de controle de tráfego aéreo (APP), implantação de estações meteorológicas na Região Sudeste. Na região centro-oeste foram modernizadas centrais de áudio e gravadores utilizados no controle do espaço aéreo, serviços em segurança da informação, serviços em sistemas operacionais do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro e manutenção do Sistema COPAS-SARSAT (Sistema de Satélite de Busca e Salvamento), componente do sistema que detecta qualquer sinal emergencial de rádio baliza emitido por aeronaves e embarcações. Ainda foram destinados recursos à automação e supervisão da climatização e fornecimento de energia elétrica das Organizações do DECEA, bem como para o programa de capacitação e treinamento de recursos humanos nas mais diversas áreas que contribuem para a Operação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 93

Também podem ser apontados, como objetivos alcançados no exercício de 2018, a continuidade dos serviços de modernização do Sistema Radar STAR2000/RSM970S para a versão CIRIUS, resolvendo obsolescências em diversos componentes, e o início da execução dos serviços técnicos e especializados para modernização dos Radares Primários ASR23SS e cadeia reduzida do referido Sistema. Todas as modernizações e implantações visam maior efi ciência dos equipamentos e, por conseguinte, informações mais precisas, obtendo como resultado o incremento da segurança.

As maiores difi culdades ainda residiram na execução de contratos com empresas no Exterior e em dependências de tecnologias aplicadas aos equipamentos importados, não obstante ter sido buscada a transferência de conhecimentos especializados nos contratos de compensação (Off -Set) referentes às aquisições e modernizações de grande vulto.

Todas as pendências de aplicação de recursos e os cumprimentos dos prazos para a efetiva execução de todos os empreendimentos, foram sanadas com a realização das inspeções rotineiras e programadas nos principais órgãos do DECEA.

O impacto maior de forma positiva foi a manutenção dos altos níveis de segurança operacional, com efi ciência e êxito das operações aéreas nacionais. Por outro lado, em medida menor, foram impactados os investimentos destinados à implantação e operacionalização de novas tecnologias ou equipamentos, de novos radares de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo.

Para o primeiro semestre do exercício fi nanceiro de 2019, o DECEA irá perseguir as metas de manter a infraestrutura necessária para os sistemas vitais e importantes à proteção ao voo, modernizar a sua rede de telecomunicações aeronáuticas (ATN), bem como priorizar e aplicar recursos em sistemas remotos de monitoramento e manutenção dos sistemas legados.

Ações de planejamento foram desenvolvidas de forma a garantir recursos para a perfeita manutenção e modernização dos equipamentos e sistemas existentes, à qualifi cação dos recursos humanos, e para o atendimento das evoluções tecnológicas no atendimento das normas internacionais que regem o controle do espaço aéreo.

Participação do DCTA na Cadeia de Valor FAB e Resultados da Gestão

Alcance dos objetivos estratégicos para o período e expectativas futuras

O DCTA, por intermédio do seu Plano Setorial – PLANSET, acompanha as evoluções para o alcance dos Objetivos Estratégicos defi nidos e padronizados pelo EMAER, por

intermédio de INDICADORES, também defi nidos e padronizados. O DCTA utiliza o INGEFAB, Índice de Gestão Administrativo da FAB, para tal acompanhamento e monitoramento mensal.

Resultados alcançados frente aos objetivos estratégicos (ou cadeia de valor) e as prioridades da gestão

Com o acompanhamento pelo INGEFAB, o DCTA mantém o desempenho para alcançar os Objetivos Estratégicos dentro do esperado, sempre levando em conta as prioridades previstas pelo EMAER e ratifi cadas pelo DCTA.

Principais programas e projeto/iniciativas

Os principais programas do DCTA referem-se às atividades do Programa Espacial Brasileiro – PEB a saber: CEA, Projeto VLM, Aquisições de Satélites, entre outros, e o programa de aquisições/modernização/desenvolvimentos de plataformas aéreas, como o F-X2 e KC-390.

O PCA 11-217 – Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação da Aeronáutica, relaciona 38 projetos e propostas para o DCTA. Nessa lista, 15 projetos já haviam sido formalmente iniciados e já são monitorados pelo DCTA. Os demais são propostas e estão especifi cados no Anexo A.

Indicadores de desempenho quantifi cados e alinhados aos objetivos

Ainda em fase experimental, o DCTA utiliza o INGEFAB para quantifi car e alinhar seus Objetivos.

Apresentação e Análise de Indicadores de Desempenho

O sistema de Indicadores do DCTA está vinculado à ação de avaliação de desempenho organizacional. Os Indicadores Setoriais de Gestão são voltados à aferição da capacidade do DCTA de enfrentar os desafi os internos e externos, no cumprimento de sua missão e foram construídos em função dos seus três Fatores Críticos de Sucesso (Sustentabilidade da Competência Técnico-Científi ca, Capacidade de Apropriação do Capital Intelectual Gerado e Estabilidade de Aporte Financeiro).

Avaliação equilibrada dos objetivos alcançados e do desempenho em relação às metas

O DCTA, por ser uma organização que provê o desenvolvimento de soluções científi cas e tecnológicas para a FAB, vem cumprindo sua missão, tendo um desempenho

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 94

totalmente integrado e alinhado aos anseios da FAB, do MD e da Sociedade.

Monitoramento de metas não alcançadas

A CPLOG, por intermédio da SCGI, acompanha e monitora todas as metas mensalmente, na busca de se manter o mais próximo possível dos índices planejados.

Justifi cativas para o resultado

O DCTA emite orientações e determinações para aquelas metas não atingidas, para que permaneça dentro das expectativas de desempenho no cumprimento da missão do DCTA.

Perspectiva para os próximos exercícios: desafios e incertezas que o DCTA provavelmente enfrentará ao perseguir o seu planejamento estratégico.

As perspectivas serão positivas para a Sociedade e a FAB, caso mantenham as descentralizações orçamentárias solicitadas, caso negativo, a área de C,T&I sofrerá atrasos tecnológicos prejudicando assim a sua busca na autonomia tecnológica e com isto, não será possível perseguir seu planejamento estratégico.

Para o cumprimento da Missão do DCTA, por atingimento de metas, foram priorizadas ações seguindo um conjunto de Macroprocessos único e válido a todas as OM subordinadas, onde foram defi nidas as atuações delas, no que couber, dentro de Processos, seguindo a seguinte ordem:

a) 6 (seis) Processos referentes à Pesquisa e Desenvolvimento;

b) 4 (quatro) Processos referentes ao Ensino;

c) 6 (seis) Processos referentes à Gestão da Informação;

d) 7 (sete) Processos referentes à Logística;

e) 3 (três) Processos referentes à Gestão Financeira e Orçamentária; e

f) 6 (seis) Processos referentes à Gestão de Pessoas.

Fonte: DCTA

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 95

As principais ações, projetos e programas da Cadeia de Valor do DCTA seguiu o Macroprocesso Finalístico correspondendo às grandes atividades na área de Pesquisa & Desenvolvimento.

Especificamente o DCTA, dentre todos os Projetos e Programas sob sua responsabilidade, selecionou como relevantes os seguintes Projetos, todos eles, priorizados e defi nidos pelo EMAER, por intermédio do PEMAER e PCTI:

1) Sistema IFF MODO 4 NACIONAL:

a) Relevância: Integrar à futura aeronave de combate FX-2, visando adequar operacionalmente a aeronave paraa cumprir sua missão de defesa do país;

b) Valores Aplicados: O valor foi estimado em R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais).

c) Resultados: Desenvolvimento, qualificação e industrialização no país, atingindo a maturidade tecnológica necessária para produtos de defesa; e

d) Impactos: A não integração do componente na aeronave tornará a missão de defesa aérea descoberta.

2) VLM-1 – VEÍCULO LANÇADOS DE MICROSSATÉLITE:

a) Relevância: Conceber, desenvolver, projetar, fabricar e lançar um protótipo de Veículo Lançador de Microssatélites, colocando em órbita cargas úteis espaciais ou microssatélites de interesse do país;

b) Valores Aplicados: O valor foi estimado em R$ 142.000.000,00 (cento e quarenta e dois milhões de reais).

c) Resultados: Dotar o país de autonomia, tecnologia e infraestrutura capaz de colocar em órbita cargas úteis de interesse nacionais e internacionais;

d) Impactos: Não alcance de autonomia/soberania tecnológica.

Obs.: Especifi camente o Projeto VLM-1, mencionado acima, devido à relevância para o país, recebe suporte fi nanceiro externo ao COMAER, por parte da Agência Espacial Brasileira (AEB), mas são recursos nacionais.

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 96

4.1. Projetos e Programas fi nanciados com recursos externos

Informações Relativas ao Projeto H-X BR

Descrição resumida dos contratos de fi nanciamento e seus aditivos:

As aquisições comerciais do Projeto H-X BR foram amparadas em 95,5% por duas operações de crédito externo (fi nanciamentos), na moeda euro, sendo o valor restante, cerca de 4,5% do total, custeado pela Fonte 100 – Recursos Ordinários do Tesouro Nacional, a título de downpayment.

O Contrato de Operação de Crédito, COFACE Credit Agreement, fi rmado entre a República Federativa do Brasil, representada por seu Ministério da Fazenda, e o consórcio de Bancos composto pelo Société Générale, BNP Paribas, Calyon e Banco Santander S.A., foi assinado em 30 de setembro de 2009, para fi nanciar parte do Projeto H-X BR. Os Termos Aditivos ao COFACE Credit Agreement seguem detalhados a seguir:

1º Termo Aditivo ao Contrato de Operação de Crédito da COFACE, Amendment Agreement Nº 1 to the COFACE Credit Agreement – assinado em 03 de março de 2010 – com alterações procedimentais e de terminologia, não tendo ocorrido mudanças de valores ou prazos;

2º Termo Aditivo ao Contrato de Operação de Crédito da COFACE, Amendment Agreement Nº 2 to the COFACE Credit Agreement – assinado em 16 de junho de 2016 – com alterações procedimentais e prorrogação do prazo para realização de desembolsos, não tendo ocorrido mudanças de valores.

O Contrato de Operação de Crédito, Commercial Loan Agreement, fi rmado entre a República Federativa do Brasil, representada por seu Ministério da Fazenda, e o consórcio de Bancos composto pelo Société Générale, BNP Paribas, Calyon e Banco Santander S.A., foi assinado em 30 de setembro de 2009, para fi nanciar parte do downpayment do Projeto H-X BR. O Termo Aditivo ao Commercial Loan Agreement segue detalhado a seguir:

1º Termo Aditivo ao Contrato de Operação de Crédito Commercial Loan Agreement - “Amendment Agreement Nº 1 to the Commercial Loan Agreement” – assinado em 03 de março de 2010 – com alterações procedimentais e de terminologia, não tendo ocorrido mudanças de valores ou prazos.

Fonte: COPAC

Fonte: COPAC

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 97

Informações Relativas ao Projeto F-X2

Valores desembolsados ano a ano e valores repagos (principal, juros e comissões):

Descrição resumida dos contratos de fi nanciamento e seus aditivos:

As aquisições comerciais do Projeto F-X2 estão amparadas por uma operação de crédito externo (fi nanciamento) em duas moedas: coroa sueca e dólar norte-americano.

Firmado em 25 de agosto de 2015, o contrato de fi nanciamento “Dual Currency Term Loan Facility Agreement”, cujo credor é a agência estatal sueca de crédito à exportação Swedish Export Credit Corporation (AB SEK), devidamente segurado pela agência estatal sueca Swedish Export Credits Guarantee Board (EKN), disponibiliza os seguintes montantes para desembolso:

em coroas-suecas (SEK): 39.882.335.471,65; e

em dólares norte-americanos (USD): 245.325.000,00.

No que se refere a Termos Aditivos, o “Dual Currency Term Loan Facility Agreement”, possui uma alteração contratual que segue descrita a seguir:

1º Termo Aditivo – assinado em 22 de fevereiro de 2018 - amplia o número máximo de desembolsos por ano, de 6 (seis) para 12 (doze).

Fonte: COJAER

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4.2. Riscos e outros fatores que influenciaram a cadeia de valor

ESTÁGIO ATUAL DO DESENVOLVIMENTO DOS INDICADORES DE DESEMPENHO DA FAB

A seguir, descrever-se-á o status atual de cada um dos quatro Índices de Desempenho da FAB, os quais envolvem quatro importantes áreas de atuação da FAB – Capacidade Operacional, Controle do Espaço Aéreo, Gestão Administrativa e Gestão Financeira.

Considera-se que as informações ligadas a esses indicadores são de caráter sensível e não deverão ser amplamente divulgadas, porquanto medem a capacidade do poder militar da Força Aérea.

A supervisão da apuração dos indicadores cabe à Sétima Subchefi a do EMAER.

O Índice da Capacidade Operacional da FAB (ICOFAB) é a consolidação da mensuração dos indicadores ligados às atividades direta ou indiretamente voltadas para o combate, tais como treinamento, logística, ciência e tecnologia, comando e controle, Inteligência, interoperabilidade e capacidades de prontidão e mobilidade.

Atualmente, os indicadores que compõem esse Índice se encontram em processo de aperfeiçoamento, a fi m de exprimirem de forma mais precisa a abrangente a capacidade operacional da FAB.

Considera-se que as informações ligadas a esse indicador são de caráter sensível e não deverão ser amplamente divulgadas, porquanto medem a capacidade do poder militar da Força Aérea.

Cada Indicador constituinte do Índice terá um órgão responsável pela sua apuração, porquanto há indicadores que abrangem a atuação do Comando de Preparo (COMPREP), do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), do Comando-Geral de Apoio (COMGAP) e do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).

O Índice do Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (InCEAB) é a consolidação dos indi-cadores referentes ao controle de tráfego aéreo, abarcando a medição do nível de aderência às normas internacionais de Tráfego Aéreo da OACI/ICAO (Organização de Aviação Civil Internacional), a capacidade de comunicação do controle de tráfego aéreo, a capacidade de vigilância de tráfego aéreo e o nível de desempenho da segurança operacional.

Esse Índice tem por escopo não só apresentar o desempenho institucional do DECEA

(Departamento de Controle do Espaço Aéreo), mas também atestar o comprometimento do Brasil com os elevados níveis de segurança exigidos pelas normas internacionais de Tráfego Aéreo.

Considera-se também que as informações ligadas a esse indicador são de caráter sensível e não deverão ser amplamente divulgadas, porquanto medem a capacidade do poder militar da Força Aérea, haja vista que, no Brasil, a infraestrutura de controle do espaço aéreo é praticamente a mesma para a aviação civil e para a aviação militar.

O Órgão responsável pela avaliação de seus resultados é o DECEA.

InGeFAB: Índice de Gestão Administrativa da FAB: é a consolidação dos indicadores atinentes às atividades de apoio administrativo, tais como a Logística voltada para as atividades de apoio, administração de imóveis, gestão de recursos humanos, administração hospitalar, formação da área de ciência e tecnologia, e formação de recursos humanos.

Vários Órgãos são responsáveis pela avaliação de seus resultados, destacando-se dentre eles o Comando-Geral do Pessoal (COMGEP).

InGeFin: Índice de Gestão Financeira da FAB: é a consolidação dos indicadores que medem a efi ciência na gestão dos recursos fi nanceiros disponibilizados para o COMAER, abrangendo o status mensal de toda a execução orçamentária do COMAER, e, outrossim, apresentando a situação da execução orçamentária dos recursos ligados à saúde, à logística, à gestão tecnológica, à gestão do Espaço Aérea e ao Ensino.

Esse Índice está totalmente consolidado e a avaliação de seu desempenho cabe à SEFA (Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica).

A Visão da Área de Capital Humano - COMGEP

O Comando-Geral do Pessoal (COMGEP) encontra-se alinhado com a IN CGU/MP nº 1, de 10/05/2016, com o Decreto 9203 de 22 de novembro de 2011 e com a DCA 16-2, de 2017, cuja fi nalidade é de orientar a implementação e aperfeiçoamento da gestão de riscos, com a fi nalidade de que as Organizações Militares da FAB (dentro de cada ODS) possam cumprir a sua missão efi cientemente, por meio do alcance de resultados efi cazes. Nesse sentido, o COMGEP elaborou a ICA 16-1 de 2018 para tratar do mesmo assunto, a nível setorial e de OM subordinadas, mediante confecção dos Planos de gerenciamento

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 99

de risco. Cabe ressaltar que a lista de riscos contida no planejamento setorial (ODS) encontra-se presente na ferramenta GPAer e inclui tudo que possa impactar a Força como um todo, no nível de gestão de pessoas, não sendo necessário, mediante visão deste Comando-Geral, que seja “aprovado normativo interno”.

Atualmente a área de pessoal do COMAER trabalha sobre os principais riscos identifi cados :

01-Avaliação imprecisa da necessidade de pessoal nas Organizações Militares;

02-Anulação de exames de seleção devido a erros no edital;

03-Atrasos em processos de movimentação do pessoal;

04-Reposição insufi ciente de servidores civis;

05-Desenvolver ações de valorização que não agradam ao efetivo;

06-Formação de militares em número inadequado às necessidades do COMAER;

07-Redução da qualidade de do ensino nas escolas de formação;

08-Inadequação dos conteúdos dos cursos de pós-formação às necessidades do COMAER;

09-Falta de estímulo por parte do efetivo para a realização de cursos; e

10-Desinteresse de profi ssionais para ocuparem a totalidade das vagas necessárias em edital.

A Visão da Área de Economia, Finanças e Administração - SEFA

Como consequência do cenário macroeconômico desfavorável em 2018, a arrecadação do Governo fi cou abaixo das expectativas gerando restrições no Limite de Pagamento do COMAER. Até outubro de 2018, as Unidades Executoras foram informadas sobre o cronograma de desembolso fi nanceiro mensal e os procedimentos a serem adotados para atender seus fl uxos, sem extrapolar o Limite de Pagamento mensal.

Sob a ótica da execução orçamentária, ao longo do ano de 2018 ocorreram diversas alterações, dentre contingenciamentos, cortes a ampliações, que obrigaram ao acompanhamento constante do fl uxo de descentralização de créditos para as Unidades Gestoras, de forma a empregar tempestivamente os recursos no adimplemento das obrigações necessárias ao funcionamento diário das Organizações do COMAER.

A despeito desse fl uxo inconstante na execução dos recursos, a partir de 3º Trimestre o movimento de ampliações de Limites de Movimentação e Empenho permitiu que, fi ndo o ano, o COMAER não tenha sofrido contingenciamento nas suas Ações Discricionárias.

Ademais, ainda teve um montante total de acréscimo de recursos orçamentários da ordem de R$304,5 milhões superior a LOA inicial, entre Ações Obrigatórias, Discricionárias e PAC.

A Visão da Área de C,T&I - DCTA

A gestão de riscos no DCTA, que infl uenciaram a Cadeia de Valor, envolveu a aplicação sistemática de princípios e processos para identifi cação, análise, avaliação, tratamento e monitoramento.

No âmbito do DCTA e suas OM subordinadas, foram adotados os seguintes princípios para a gestão de riscos:

• - proteção do valor;

• - integração à gestão;

• - auxílio à decisão;

• - abordagem explícita da incerteza;

• - sistematização e oportunidade;

• - fundamentação nas melhores informações disponíveis;

• - medida certa;

• - reconhecimento do fator humano e cultural;

• - transparência e inclusão;

• - dinâmica e interatividade; e

• - melhoria contínua da Organização.

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100Capítulo 04

Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 100

4.3. Principais resultados, progresso em relação à meta estabelecida e impacto observado, com uso de indicadores

Área de Preparo - COMPREP

Os indicadores do COMPREP foram divididos em quatro categorias:

I – Defesa Antiaérea;

II – Esforço Aéreo;

III – Revisão Doutrinária;

IV – Segurança de Vôo.

O indicador de Defesa Antiaérea tem como fi nalidade avaliar a capacidade de defesa antiaérea.

O indicador apresentou nível de excelência durante todo o ano.

O indicador de Esforço Aéreo tem como fi nalidade avaliar a capacidade de defesa aérea e mensurar o treinamento operacional em aeronaves de caça. Os resultados obtidos foram classifi cados conforme quadro abaixo:

O indicador de Esforço Aéreo - Treinamento de Defesa Aérea é calculado pelas horas voadas em aeronaves de defesa aérea, dividido pelas horas previstas. Dessa forma, é possível que o indicador aponte valores superiores a 100%, quando o número de horas voadas superar o previsto. O indicador foi acompanhado de maio a dezembro, apresentando queda do valor satisfatório no mês de novembro, devido a reajustes fi nanceiros e consequente corte de horas disponíveis para vôo.

Quadro de Classifi cação do Esforço Aéreo

Fonte: COMPREP

Fonte: COMPREP

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 101

O indicador de Esforço Aéreo - Treinamento Ofensivo é calculado pelas horas voadas em aeronaves de caça, dividido pelas horas previstas. Dessa forma, é possível que o indicador aponte valores superiores a 100%, quando o número de horas voadas superar o previsto. O indicador foi acompanhado de maio a dezembro, apresentando valor ótimo durante todo o ano.

O indicador de revisão doutrinária tem como fi nalidade avaliar o percentual de legislações atualizadas. Em 2018, o trabalho realizado teve como objetivo o levantamento das legislações táticas e operacionais existentes, visando identifi car o percentual de legislações atualizadas. Foram identifi cadas 342 legislações, sendo 257 não atualizadas e 85 atualizadas, 75% e 25% respectivamente.

O Indicador de Segurança de Vôo – ISV tem como fi nalidade medir a capacidade de operação segura das aeronaves. O índice considerado satisfatório para o ISV é de 80%. Todas as unidades subordinadas obtiveram índices satisfatórios. Os resultados de 2018 são apresentados no quadro abaixo:

Documentos Operacionais

AtualizadoNão Atualizado

25%

75%

Fonte: COMPREP

Fonte: COMPREP

Fonte: COMPREP

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 102

A Vistoria de Segurança de Vôo - VSV é extremamente útil ao desenvolvimento de atividades de pesquisa e de avaliação dos pontos potencialmente perigosos para atividade aérea, e também é acompanhado como indicador de Segurança de Vôo. Os resultados de 2018 são apresentados no quadro abaixo:

As unidades subordinadas apresentaram índices dentro do satisfatório, com exceção do CPBV. Esta unidade foi inserida na apuração recentemente e por isso ainda possui o índice baixo.

Ainda a respeito da Segurança de Vôo, o RELPREV tem como propósito fornecer informações para que os Elos-SIPAER possam adotar ações mitigadoras adequadas frente a uma situação potencial de risco para a Segurança de Voo. O índice satisfatório é de 70%.

Para o ano de 2019, novos indicadores fi nalísticos serão elaborados a fi m de atender de forma mais completa os objetivos setoriais constantes no planejamento estratégico do COMPREP.

Os cenários e as capacidades militares são elementos essenciais do método de desenvolvimento, eles representam os enlaces entre a Política de Defesa e os requisitos de capacidades devendo acomodar todos os tipos de operação que o Estado brasileiro vislumbra para as Forças Armadas.

Ao COMPREP, cabe idealizar o Planejamento Setorial, contemplando a Missão, a Visão da Organização, bem como os Objetivos, sua Cadeia de Valor e as Diretrizes Setoriais que contribuirão para o alcance dos Objetivos Estratégicos e a consecução da Missão da Aeronáutica. Desta forma, estabelece as ações a serem desenvolvidas no seu âmbito, com vistas ao preparo das Organizações Militares (OM) subordinadas.

O Processo de Planejamento do Comando de Preparo (PPL-PO), orientando e padronizando a execução do planejamento operacional é um método desenvolvido pelo Comando de Preparo que possibilita o encadeamento lógico-racional do processo de planejamento, visando a assegurar a análise completa da situação, a programação detalhada do preparo operacional e o acompanhamento sistemático das ações projetadas,

Fonte: COMPREP

Fonte: COMPREP

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 103

deve ser entendido como a ferramenta que permite ao COMPREP sistematizar o processo de planejamento institucional.

Em outras palavras, é a metodologia que permite a sistematização do processo de planejamento institucional alinhado e baseado na análise da situação setorial, com a fi nalidade de desenvolver as competências e a doutrina necessárias ao emprego da Força Aérea.

Atualmente, em atualização, o PPC-PO adapta-se para defi nir Cenários Prospectivos de Preparo planejados pelo COMPREP capazes de descrever os ambientes de adestramento, traduzidos pelas análises da situação quadrienal nas áreas sob sua responsabilidade de modo a apontar possíveis eventos e dados portadores previstos para o futuro.

Concomitantemente tais Cenários serão a base para o desenvolvimento da Linha de Ação do Preparo, que permitirá atualizar os projetos, as tarefas, as atividades, as metas e os indicadores a serem seguidos pelo COMPREP e OM Subordinadas, descritos em todas as instancias em seus Planos mantendo alinhamento e contribuição ao Plano Estratégico Militar da Aeronáutica.

Área de Logística Aeronáutica - COMGAP

QUADRO B.4.4. - INDICADORES DE DESEMPENHO – DISPONIBILIDADE LOGÍSTICA E OPERACIONAL DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

Fonte: COMPREP

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 104

Observação: No ano de 2018, o quantitativo de horas voadas pela frota da FAB foi de 118.475:50 horas, considerando a distribuição das 394 aeronaves pela Tabela de Dotação de Aeronaves conforme ICA 55-66/2018 e atualizações. O Indicador Gerencial de Análise de Disponibilidade Logística e Operacional permite avaliar a disponibilidade das aeronaves da frota, além de detectar o motivo da indisponibilidade: se é devido à falta de insumos (Causas Logísticas) ou devido às atividades de manutenção (Causas Operacionais). A Disponibilidade é o resultado da razão do somatório de Horas de todas as aeronaves disponíveis da frota pelo somatório de Horas de aeronaves disponíveis e indisponíveis ao longo de todo o ano. Esse indicador é monitorado conforme a ICA 400-25/2015. Quanto maior esse valor, mais aeronaves disponíveis a FAB terá à sua disposição para executar suas missões.

Evolução do Indicador: Apesar das diversas gestões no sentido de priorizar alguns projetos, a reduzida quantidade de recursos orçamentários para sustentabilidade da frota, bem como para o custeio dos contratos de aquisição e modernização de meios, não permitiu uma signifi cativa elevação na disponibilidade das aeronaves. É importante ressaltar que, em cenários de orçamento comprimido, são adquiridos apenas itens de menor custo e emergenciais, causando um natural desabastecimento de itens de valor mais elevado no médio prazo. Como a liberação de recursos tem fi cado aquém da necessidade real para sustentar a frota, os estoques atingiram níveis baixos nos últimos anos, causando uma estagnação na disponibilidade média dos meios. Futuramente, a melhora do indicador só será alcançada por meio da concretização de três ações: aquisição de novas aeronaves, modernização das aeronaves já existentes na frota e elevação da capacidade de manutenção dos meios existentes, com a reposição adequada dos estoques de peças. As três ações necessitam, compulsoriamente, de aporte de recursos orçamentários adequados.

O novo modelo organizacional adotado pela Logística foi atingido, com a mudança do Rio de Janeiro para São Paulo foi fruto das análises para o processo de reestruturação da FAB, e teve o objetivo de racionalizar a gestão dos projetos, com foco no gerenciamento do ciclo de vida, bem como organizar as atividades comuns, a fi m de manter e, gradativamente, incrementar a efi ciência dos Sistemas regidos pelo COMGAP. Neste diapasão, manteve-se o foco na premissa de que o Modelo Organizacional de qualquer instituição deverá seguir sempre a sua estratégica de negócios.

A pronta resposta atingida atendeu à demanda das necessidades da área operacional e a manutenção da disponibilidade requerida pelos meios apoiados que exigiram da Logística elevada capacidade de gestão em qualquer cenário.

Para isso utilizou-se plenamente os meios de Tecnologia da Informação, como

fonte de produção das ferramentas gerenciais, fornecendo o suporte necessário ao modelo de gestão para a tomada de decisão em todos os níveis de comando. Nesse contexto, foi essencial a busca pela visibilidade dos processos ora vigentes com a revisão daqueles que se mostraram ultrapassados, ou que não estiveram concorrendo para o atendimento aos objetivos estratégicos e setoriais previamente defi nidos (gestão por processos).

Como os recursos humanos constituem a força motriz que impulsiona a atividade logística e sabendo-se que esta área vem apresentando, nos últimos dez anos, a necessidade de estabelecer parâmetros de formação e pós-formação adequados, no que tange às qualifi cações de fato necessárias para fazer frente às atividades logísticas, sobretudo aquelas operacionalizadas no âmbito dos Parques de Material Aeronáutico (PAMA). Nesse contexto, buscou-se uma mudança signifi cativa na gestão dos processos afetos ao pessoal, a fi m de adequar a quantidade e a qualidade da mão-de-obra necessária à carga de trabalho gerada, por intermédio de pessoas treinadas e aptas a desempenhar suas funções. Além disso, em função dos avanços tecnológicos, a força de trabalho deve ser permanentemente aprimorada, por intermédio da educação continuada. Para tanto, iniciou-se em 2018 a elaboração de um Plano de Capacitação factível que leve em conta a relação CARGO – DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS (Conhecimentos, Habilidades, Atitudes, Valores e Emoções), no intuito de preparar os homens da Logística para o desempenho de suas atividades.

Na gestão de materiais e serviços, o aperfeiçoamento dos processos de gestão de logística, incluindo o planejamento acurado de necessidades, o controle preciso da demanda e da catalogação, aliados à defi nição das prioridades estabelecidas, permitiram melhores condições de obtenção dos materiais e serviços necessários.

Neste diapasão, implementou-se uma política de complementação da capacidade produtiva dos Sistemas existentes apontando para a adoção de estratégias ajustadas aos requisitos de desempenho e às características de cada Sistema Operacional gerido pelo COMGAP.

Para enfrentam algumas das difi culdades encontradas, descortinaram-se instrumentos que incentivaram a participação da Base Industrial de Defesa (BID) nesta atividade complementar, através da execução indireta dos serviços, como os Suportes Logísticos Contratados (CLS, da sigla em Inglês) e suas variações.

Procurou-se, em consonância com a Estratégia Nacional de Defesa – END, estabelecer iniciativas a fi m de proporcionar a capacitação progressiva do parque industrial nacional, contribuindo, dessa maneira, para o fortalecimento do SISMAERO e para a intensifi cação da componente geoestratégica, vista sob o ângulo de apoio aos sistemas logísticos de países da América do Sul.

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 105

Respeitados os interesses políticos, estratégicos e operacionais do COMAER, o COMGAP usou de sua capacidade de compra, adequada à legislação vigente, para ser usado em conjunto com os Acordos de Compensação Comercial, Industrial e Tecnológica (off set), a nacionalização, a certifi cação e a catalogação (Sistema OTAN de Codifi cação - SOC), como instrumento de política de desenvolvimento econômico e tecnológico regionais, para desencadear a formação de um ambiente propício à absorção, utilização e difusão do conhecimento tecnológico.

Para o ano de 2018, no que tange à Logística, componente fundamental para o alcance dos objetivos da Força, caminhou-se para a adoção de uma nova estrutura no COMGAP, prevendo, dentre outras ações, a consolidação da mudança de sede do QG, da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico, da Diretoria de Engenharia da Aeronáutica e da Diretoria de Tecnologia de Informação da Aeronáutica e do Centro Logístico da Aeronáutica para as antigas instalações do IV COMAR, com a decorrente readequação da estrutura administrativa das Organizações, visando à efi ciência e à economicidade nas ações que lhes competem.

A fi m de dar continuidades à obtenção de resultados cabe ao COMGAP no ano de 2019 e demais anos vindouros:

a) Planejar em alto nível, dirigir, coordenar, supervisionar e controlar todas as atividades relacionadas com o apoio logístico de material, de patrimônio, de tecnologia da informação e de serviços correlatos;

b) Elaborar, aprovar e atualizar, na sua esfera de responsabilidade, normas, planos e programas, administrativos ou técnicos, que visem à homogeneidade estrutural e funcional dos órgãos de apoio logístico de material, de patrimônio, da tecnologia da informação e de serviços correlatos;

c) Gerenciar os programas de aquisição, modernização e de desenvolvimento dos projetos relacionados aos Sistemas sob sua responsabilidade;

d) Supervisionar e estimular, junto à Bse Industrial de Defesa (BID) e quando pertinente, as atividades de desenvolvimento e de coordenação industrial, relacionadas aos Sistemas cujo Órgão Central seja o COMGAP ou OM a ele subordinada;

e) Gerenciar, no âmbito de sua responsabilidade, as atividades de compensação tecnológica, industrial e comercial;

f) Orientar as OM subordinadas quanto às atividades logísticas que lhe são afetas, estabelecendo a coordenação entre estas;

g) Estabelecer a ligação com as demais organizações do COMAER para a compatibilização das atividades de apoio logístico de material, de patrimônio, da tecnologia da informação e de serviços correlatos, desenvolvidas no âmbito interno ou externo do COMAER;

h) Estabelecer a ligação com os Órgãos da Administração Federal diretamente relacionados com as suas atribuições;

i) Elaborar a proposta orçamentária para atender às indicações de demandas das OM subordinadas e gerenciar as ações orçamentárias da Logística ao longo do exercício fi nanceiro;

j) Analisar e consolidar os planos de obras das OM subordinadas;

k) Orientar, coordenar, consolidar e/ou realizar ações relativas às atividades de gestão e capacitação de pessoal da área de apoio logístico de material, de patrimônio, da tecnologia da informação e de serviços correlatos;

l) Executar as atribuições de Elo do Sistema de Mobilização Aeroespacial (SISMAERO), de acordo com a legislação específi ca;

Área de Economia, Finanças e Administração - SEFA

Mesmo com as restrições no fl uxo fi nanceiro, todas as demandas das Unidades Executoras foram atendidas no fi nal do exercício fi nanceiro de 2018. Tal resultado foi fruto do controle do fl uxo fi nanceiro frente ao Limite de Pagamento disponibilizado.

A despeito das fl utuações no fl uxo de emprego dos recursos orçamentários ao longo do ano, o COMAER conseguiu um índice superior a 99% de Despesas Empenhadas em relação aos recursos disponibilizados na LOA. Todavia, há que se ressaltar o fato de que a descentralização desses recursos, na sua maior parte no último bimestre do ano, carreou uma inscrição elevada de despesas em Restos a Pagar a Liquidar, que não contribuem, efetivamente, para o alcance das metas físicas dentro do exercício orçamentário em que são necessárias.

Sob a ótica orçamentária, a descentralização, volumosa, no último bimestre do exercício, ocasiona uma inscrição elevada de compromissos em Restos a Pagar a Liquidar, signifi cando que diversos serviços e materiais que deveriam ter sido adquiridos e empregados para o alcance das metas e objetivos previstos, não contribuíram para tal, bem como reduziram a efetividade das ações em diversas áreas.

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Capítulo 04 RESULTADOS DA GESTÃO 106

Como o Limite de Pagamento atende tanto o Limite de Movimentação e Empenho quanto os Restos a Pagar, existe a necessidade de monitorar a execução dos Restos a Pagar das Unidades Executoras para implementar uma cadência liberações de recursos fi nanceiros antes da publicação do Decreto de Programação Financeira do exercício de 2019.

A despeito das fl utuações econômicas que levam à redução da cadência de liberação de rcursos orçamentários para as Organizações do COMAER, reuniões mensais de coordenação orçamentária, entre o Ministério da Defesa e seus Comando subordinados tem sido realizadas, de forma a permitir as trocas de Limites de Movimentação de Empenho entre os Comandos, a fi m de que aquelas Ações que possuem um cronograma de execução mais constante não sofram solução de continuidade. Ademais, o realinhamento de Ações de caráter Obrigatório e a readequação das Ações Discricionárias vem sendo realizadas, de forma a maximizar o alcance dos resultados propostos, face à imposição do Teto de Despesas Orçamentárias.

Área de C,T&I - DCTA

O DCTA, uma vez que defi niu quais Objetivos Estratégicos devem ser levados a efeito na área de C,T&I, monitora sua gestão por intermédio de Indicadores de evolução das metas de Projetos, Gestão e Atividades, quando mensalmente é calculada a Taxa de Execução Estratégica do DCTA, que é utilizada para o cálculo do Índice de Gestão Estratégica da FAB (INGEFAB).

Tais monitoramentos têm sido positivos e têm demonstrado o real progresso em relação às metas estabelecidas por Objetivo Estratégico, permitindo conhecer a efi ciência, efi cácia e efetividade do cumprimento da Missão do DCTA.

Destaca-se como resultado positivo esperado e alcançado a implementação de ações de governança mais efi cazes.

Nesse sentido, o DCTA, até o momento, não deixou de cumprir, na integralidade, suas metas defi nidas no PLANSET.

O DCTA tem pela frente, de acordo com o CDPEB, o grande desafi o de consolidar o Centro Espacial de Alcântara – CEA, passo gigantesco para dotar o país de uma infraestrutura espacial que permitirá ser um celeiro para atividades espaciais nacionais e internacionais, tudo em conformidade com a política governamental, tendo o suporte do MCTIC.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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5. ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

5.1. Objetivos estratégicos das áreas de gestão da UPC

O Mapa Estratégico da COMAER contempla, desde 2016, um objetivo estratégico voltado a “Incrementar a Governança Institucional”. Com este foco, foram estabelecidas diversas ações no intuito de aprimorar os processos de gestão institucional, destacando-se a criação de uma Subchefi a específi ca no âmbito do Estado-Maior da Aeronáutica para o acompanhamento e controle das ações correntes do COMAER, a formalização de diversas regras abordando a temática de governança e gestão institucional: Governança no COMAER (DCA 16-1), Gestão de Riscos no COMAER (DCA 16-2), Plano de Integridade da FAB (DCA 16-3), Indicadores Estratégicos para o COMAER (MCA 16-1), Processo de Priorização de Projetos (MCA 16-2) e Classifi cação de Projetos em níveis de acompanhamento (MCA 16-3). A consolidação desta cultura organizacional referente a estes pilares, principalmente governança e gestão de riscos, permitirá uma maior efi ciência na utilização dos recursos públicos.

OBJETIVOS SETORIAIS da Área Logística Aeronáutica - COMGAP:

PROMOVER A ADEQUAÇÃO DOS MEIOS DE FORÇA AÉREA COM VISTAS AO EMPREGO DA FAB NAS POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO

a) acompanhar o ciclo de vida dos projetos aeronáuticos e bélicos, conforme preconizado na DCA 400-6/2007 - CICLO DE VIDA DE SISTEMAS E MATERIAIS DA AERONÁUTICA, de modo a prevenir a obsolescência dos sistemas envolvidos;

b) acompanhar o desenvolvimento, a maturação, a implantação e a operação dos sistemas de TI da FAB, de modo a garantir o atendimento às necessidades dos ODSA envolvidos (sistemas corporativos, de apoio à decisão e operacionais); e

c) coordenar a elaboração de Estudos de Viabilidade, conforme a demanda do EMAER e de acordo com os Requisitos Operacionais (ROP) de Projetos recebidos.

RACIONALIZAR OS RECURSOS HUMANOS COM BASE NAS NECESSIDADES ADMINISTRATIVAS, TÉCNICAS E OPERACIONAIS DA FAB

d) promover a racionalização dos efetivos administrativos e técnicos da área Logística, em sintonia com as diretrizes da DCA 11-53/2016 - DIRETRIZ PARA A

REESTRUTURAÇÃO DA FAB; e

e) coordenar a implantação da Gestão por Competências no âmbito do COMGAP, com base no PCA 11-170/2017 - PLANO PARA A IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO DA GESTÃO DE PESSOAS POR COMPETÊNCIAS NO ÂMBITO DO COMGAP.

AMPLIAR A CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL NA PÓS-FORMAÇÃO DE ACORDO COM ÁREAS DE INTERESSE DA FAB

f) supervisionar as propostas de cursos e estágios promovidos pelo ILA, verifi cando o alinhamento dos currículos com o atendimento às necessidades dos Sistemas suportados pelo COMGAP;

g) planejar a capacitação do pessoal em novos conhecimentos e tecnologias ainda não incorporadas nas fi leiras da Logística, seja em Instituições nacionais ou estrangeiras; e

h) interagir com o COMGEP, especificamente com a DIRENS, de modo a colaborar para o aperfeiçoamento na formação dos especialistas na EEAR, assegurando a capacitação dos graduados em conformidade com as tecnologias dos novos projetos aeronáuticos e bélicos em implantação.

APRIMORAR A GESTÃO ORGANIZACIONAL DA FAB, COM VISTAS A MAXIMIZAR SUA EFETIVIDADE

i) conduzir a reestruturação da Logística da FAB, conforme os ditames da DCA 11-53/2016 - DIRETRIZ PARA A REESTRUTURAÇÃO DA FAB; e

j) promover a gestão e integração dos processos entre o COMGAP, Órgão de Direção Setorial (ODS), e a DIRMAB, a DIRINFRA, a DTI e o CELOG, Órgãos de Direção Subsetorial (ODSS), a fi m de buscar o máximo de efi cácia, efi ciência e efetividade, eliminando, ainda, eventuais redundâncias.

REORGANIZAR E RACIONALIZAR A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA FAB, COM VISTAS A MAXIMIZAR SUA EFETIVIDADE

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k) promover a racionalização das estruturas organizacionais do COMGAP e das OM subordinadas, em consonância com a DCA 11-53/2016 - DIRETRIZ PARA A REESTRUTURAÇÃO DA FAB e com a DCA 11-68/2017 - DIRETRIZ DE REESTRUTURAÇÃO E MUDANÇA DE SEDE DO COMANDO-GERAL DE APOIO (COMGAP) E DE ORGANIZAÇÕES MILITARES SUBORDINADAS; e

l) conduzir estudos visando à eventual adoção de uma estrutura departamental na Logística.

ADEQUAR A DISTRIBUIÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES DA FAB, NO TERRITÓRIO NACIONAL, CONFORME AS NECESSIDADES DE REORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL

m) estudar, planejar e coordenar a redistribuição das OM Logísticas, conforme as necessidades de aprimoramento no suporte aos Sistemas envolvidos; e

n) estudar, planejar e coordenar as eventuais ativações de novas OM e desativações de OM, conforme as diretrizes aprovadas pelo Comandante da Aeronáutica.

FORTALECER A GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) NA FAB

o) implementar a centralização das ações de estudo, planejamento e implementação de sistemas de TI no âmbito da FAB, materializadas em um Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) integrado; e

p) coordenar o suporte regionalizado aos sistemas de TI, conforme a nova confi guração após a reestruturação da FAB.

MODERNIZAR A GESTÃO LOGÍSTICA

q) implementar princípios consagrados de governança corporativa no âmbito do COMGAP e OM subordinadas, com foco no alinhamento estratégico dos objetivos, tarefas e metas, na melhoria contínua dos processos e na otimização dos resultados produzidos; e

r) buscar os melhores modelos de boas práticas corporativas (benchmarking), de modo a racionalizar o tempo e as necessidades de recursos para a implementação de novas estruturas organizacionais.

AMPLIAR A NACIONALIZAÇÃO E A TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO RELACIONADAS AOS SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE APOIO LOGÍSTICO À FORÇA

s) supervisionar as atividades de nacionalização de itens logísticos, conforme os ditames de economicidade e de possibilidade de aproveitamento da capacidade da Base Industrial de Defesa (BID); e

t) prover a catalogação, prioritariamente de itens ligados a material aeronáutico e bélico, a fi m de prover o suporte necessário para a exploração da capacidade da Base Industrial de Defesa (BID).

INCREMENTAR A INTERAÇÃO COM AS INDÚSTRIAS COM CAPACIDADE PARA PROVER APOIO LOGÍSTICO À FORÇA AÉREA BRASILEIRA

u) promover um contínuo levantamento das capacidades instaladas e das potencialidades da Base Industrial de Defesa (BID), no que tange aos Sistemas suportados pelo COMGAP; e

v) planejar o envolvimento da Base Industrial de Defesa (BID) nos projetos de suporte logístico da FAB, conforme as orientações da Estratégia Nacional de Defesa (END).

ADEQUAR A INFRAESTRUTURA DA FORÇA À SUA REESTRUTURAÇÃO

w) supervisionar o levantamento das estruturas (terrenos e benfeitorias) da FAB que se tornem ociosas ou subutilizadas em função do processo de reestruturação, com vistas a analisar as possibilidades de alienação/permuta, de modo a obter recursos para executar outras melhorias; e

x) planejar as alterações e implementações de novas infraestruturas conforme a priorização dos recursos e respeitando os aspectos de economicidade e sustentabilidade.

Apesar de não estar previsto na formalística atual do MCA 11-1/2014, a Secretaria considerou adequado que fosse feita uma conexão entre os Objetivos Estratégicos e as Medidas Estratégicas (Objetivos Setoriais) delineados no PEMAER com as Iniciativas e os correspondentes Projetos e Atividades do ODS e OM subordinadas, de forma a permitir identifi car os níveis hierárquicos encarregados de executar e/ou integrar os projetos e atividades e verifi car o grau de contribuição com o Objetivo Estratégico defi nido no PEMAER

O DCTA, levando em conta sua Missão, tendo como documento de referência o PEMAER, produziu o PLANSET, defi nindo os seus Objetivos Estratégicos, afetos à área de C,T&I.

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São eles:

1) FORTALECER E APRIMORAR A CAPACIDADE DE EMPREGO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA;

2) MODERNIZAR A GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA;

3) APRIMORAR A INTEGRAÇÃO NAS AÇÕES COM OUTRAS FORÇAS E ÓRGÃOS PÚBLICOS;

4) DESENVOLVER SOLUÇÕES DE C T & I PARA A FORÇA AÉREA BRASILEIRA;

5) INCREMENTAR A GOVERNANÇA INSTITUCIONAL; e

6) AMPLIAR A CAPACIDADE DE INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DE INTERESSE DO ESTADO BRASILEIRO.

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5.2. Estratégia e metas de implementação dos objetivos

A busca pelo estreitamento, ainda maior, das interações entre a SEFA e a DIRAD (tendo em vista a incorporação dessa Diretoria à estrutura organizacional da SEFA a partir de 2016), visando uma defi nição clara das diretrizes da Secretaria, bem como a prestação do apoio que for necessário para o alcance dos objetivos estratégicos e superação das difi culdades decorrentes da adaptação aos processos administrativos defi nidos a partir da reestruturação do COMAER.

A Secretaria considerou que todos os Objetivos Estratégicos possuem, em maior ou menor grau, correlação com as competências da SEFA. Todavia, considerou, também, elencar, neste primeiro Plano Setorial, somente aqueles que foram considerados com maior grau de aderência com as atuais competências da Secretaria.

Foram criadas Iniciativas de forma a permitir atender às novas competências da atual SEFA, bem como algumas que foram derivadas das Diretrizes constantes no Aviso nº 4/GC3, de 2 de abril de 2015, e da DCA 11-53/2016, aprovada pela Portaria nº 551/GC3, de 13 de maio de 2016. Essas Iniciativas não foram objeto do atual PEMAER.

Correlação dos Objetivos Estratégicos do PEMAER com os Objetivos Setoriais da SEFA

Pra que fosse possível verifi car a correlação entre os Objetivos Estratégicos com os Objetivos Setoriais e visualizar os macroprocessos e processos mapeados pela Secretaria, foi construído o Mapa Estratégico. Este Mapa detalha os Objetivos Setoriais e Iniciativas elaboradas pela SEFA. O grupo de trabalho designado pela Portaria SEFA nº 104/AJUR, de 1º de novembro de 2017, para a atualização do PLANSET 2018-20221 considerou que a conexão com os projetos que serão desenvolvidos pelas Diretorias (DIRAD e DIREF) ainda necessitaria de maior aprimoramento e, por isso, neste PLANSET não foram inseridos. Desta forma, o Mapa Estratégico da SEFA demonstra a Missão e a Visão e estabelece somente os Objetivos Setoriais (PEMAER) e as Iniciativas geradas pela SEFA, podendo ser visualizado na Figura 5.

Fonte: SEFA

Fonte: SEFA

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5.3. Desafi os e oportunidades

O COMGAP e suas OM subordinadas apresenta os seguintes desafi os e oportunidades a buscar em 2019 em busca dos resultados almejados, os quais seguem:

a) observar, com rigor, o cumprimento dos prazos estabelecidos para o trâmite dos processos administrativos de gestão (PAG) que dependam de pareceres de órgãos externos (Contratos, Doações, Alienações, Aditivos, etc.), tramitando-os pela ASSCOM, conforme o caso;

b) implementar uma política de otimização dos recursos existentes, tendo por foco aproveitar melhor os meios disponíveis e, ao mesmo tempo, ampliar a efi ciência administrativa do COMGAP, mediante uma reestruturação administrativa, além de uma gestão baseada em processos e com foco nos resultados;

c) examinar e implementar uma gestão que persiga uma contínua aceleração dos processos de aquisição, alfandegários e de suprimento, buscando a redução da indisponibilidade logística e operacional, bem como dar celeridade aos processos administrativos em curso;

d) realizar Visitas de Inspeção com o objetivo de verifi car o grau de precisão com que está sendo cumprido o Programa de Trabalho Anual das Organizações Militares subordinadas e/ou o cumprimento de normas, no caso dos Elos Sistêmicos;

e) determinar aos elos integrantes do SIPAER a utilização de seus Programas de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos como instrumentos norteadores das atividades de prevenção, dando especial ênfase às fases de coleta de dados, análise das situações de risco e estabelecimento de medidas de controle, com vistas ao atendimento ao ciclo de prevenção descrito nas publicações em vigor. No que tange aos acidentes/incidentes aeronáuticos, deverá ser direcionada a máxima prioridade na elaboração dos laudos em questão;

f) garantir a funcionalidade das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CIPA) das OM e da Comissão de Segurança e Medicina do Trabalho (CSMT), subordinada à DIRINFRA, em consonância com as diretrizes emanadas pela Assessoria de Segurança e Medicina do Trabalho (ASMT) do COMGAP, mediante a identifi cação dos riscos presentes nos ambientes, nas condições de trabalho e na organização das tarefas, visando ao acompanhamento das medidas de controle voltadas para a permanente

qualidade de vida e segurança do trabalho;

g) atentar às condições de trabalho para os recursos humanos do COMGAP, buscando criar um ambiente harmonioso e estabelecer uma relação proativa entre os círculos hierárquicos existentes, gerando uma gestão motivacional, a fi m de manter elevada a capacidade produtiva do pessoal;

h) implementar uma política de Gestão por Competências, visando ao adequado preenchimento dos cargos e das funções, assim como à capacitação dos Recursos Humanos, adequando-os às reais necessidades das OM;

i) primar pela capacitação prévia dos militares escalados para exercer função de Fiscalização de Contratos, Gerenciamento de Projetos e para composição das Comissões de Recebimento, a fi m de que os procedimentos estabelecidos nas legislações pertinentes sejam cumpridos de forma integral;

j) interagir sistemicamente com a Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), com o fi to de auxiliar, com recursos materiais, humanos e fi nanceiros, no que couber, para a melhoria da capacitação dos militares em curso naquela Escola, assim como para buscar o mapeamento das competências requeridas na área Logística;

k) acompanhar a evolução do ciclo de vida dos materiais e sistemas, visando a planejar, com a devida antecedência, os processos de substituição, modernização, atualização e alienação, permitindo uma adequada inserção e priorização das demandas dos diversos setores;

l) aplicar, na sua plenitude, sistemas de Tecnologia da Informação, buscando-se a redução da carga de trabalho por instrumentos computacionais, visando, não somente, a reduzir a quantidade de recursos humanos, como também a sistematizar e agilizar os processos no âmbito do COMGAP. Esses sistemas devem funcionar como ferramentas de planejamento, controle e execução, inclusive na implementação de sistemas de Segurança Eletrônica;

m) estudar e criticar os processos existentes no Sistema Integrado de Logística de Material e de Serviços (SILOMS), na busca de novas funcionalidades que acelerem a visualização de dados, a fi m de propiciar mais oportunidade ao processo decisório

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e, ao mesmo tempo, efetivar a atualização e o acompanhamento dos indicadores dos macroprocessos fi nalísticos previstos na ICA 400-25/2015;

n) desenvolver e aperfeiçoar os indicadores necessários à gestão administrativa do COMGAP e unidades subordinadas, a fi m de medir a execução de metas e objetivos fi xados nos respectivos planejamentos;

o) reiterar aos Comandantes/Chefes/Diretores a responsabilidade pela tempestividade e acuracidade dos dados que comporão o Relatório de Gestão do COMGAP;

p) rever e ampliar as medidas de prevenção e segurança das áreas patrimoniais, recursos de tecnologia da informação, documentação, trânsito do público externo e medidas de controle do público interno, de modo a aperfeiçoar a prevenção contra atos ilícitos de toda a natureza;

q) observar a peculiaridade das instalações que aglutinam meios fabris/industriais, a fi m de dispensar especial atenção ao planejamento, implementação ou reorientação das atividades, frente ao cumprimento das Leis Ambientais, visando a uma perfeita harmonia entre os elos da logística e os cenários ambientais de cada localidade;

r) aprimorar e ampliar o registro histórico do acervo sob sua responsabilidade, bem como divulgar, na respectiva cadeia de informação, os eventos de realce passíveis de compor o patrimônio histórico da logística;

s) Política de Execução Indireta de Serviços:

i. fomentar, dentro das lideranças do COMGAP, uma visão empresarial da Instituição, focada essencialmente no produto e no usuário, de forma que as ideias visem a propor negócios de sucesso, inclusive com parcerias junto à Indústria Nacional;

ii. observar o controle criterioso na aplicação dos recursos da Administração, com base nos princípios da legalidade, da economicidade e da transparência, buscando sempre justifi car a devida destinação dos recursos; e

iii. primar para que os processos de contratação para execução indireta de serviços ou aquisição de material sejam iniciados somente após a defi nição dos requisitos para o objeto pretendido e a análise de viabilidade econômica da contratação, considerando, sempre, a legalidade, a economicidade, a transparência e a fl uidez dos processos administrativos, bem como empregando a expertise adquirida nos processos similares anteriores.

t) Política de Gestão Orçamentária:

i. planejar os processos de obtenção (licitação e contratação), observando os respectivos calendários, de modo a ter condições de efetuar o empenho de todos os recursos orçamentários anuais até o dia 1º de setembro do respectivo ano;

ii. atentar, durante a execução orçamentária realizada em todas as OM do COMGAP, para a gestão dos recursos empenhados durante o ano fi scal, de maneira a evitar a ocorrência de Restos a Pagar (RP);

iii. primar para que todo e qualquer tipo de atividade, programa ou ação, cuja execução dependa de recursos fi nanceiros plurianuais ou ultrapasse o valor de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) seja previamente submetido ao COMGAP para aprovação e posterior inclusão nos respectivos Programas de Trabalho Anuais de cada Organização, podendo passar a constar, sempre que gerarem produtos (bens e serviços) balizados por recursos e tempo limitados, do rol de Projetos Setoriais do COMGAP, cuja gestão seguirá protocolo similar ao dispensado aos Projetos decorrentes do PEMAER; e

iv. está proibida a utilização da conta tipo D (Despesas Sigilosas), de forma a manter a transparência dos processos administrativos no âmbito do COMGAP; nos casos em que não for possível outra forma de execução, o PAG deverá ser encaminhado ao COMGAP para receber a devida autorização.

u) manter o acompanhamento e a atualização dos Projetos sob a égide do COMGAP, por parte dos Gerentes dos Projetos, estando em condições de apresentar ao Exmo. Sr. Comandante do COMGAP a situação dos mesmos ao ser requisitado;

v) manter, também, o acompanhamento e a atualização dos Projetos de outros ODS apoiados pelo COMGAP, bem como dos Projetos Setoriais, de modo que o representante do COMGAP responsável tenha condições de apresentar ao Exmo. Sr. Comandante do COMGAP a situação desses projetos ao ser requisitado; e

w) dar continuidade aos estudos necessários para implementar as decisões relativas ao processo de Reestruturação da FAB e do COMGAP, decorrentes das diretrizes expedidas e dos documentos posteriores.

Em decorrência da criação dos Grupamentos de Apoio, GAPs, unidades centralizadoras do apoio administrativo a outras unidades pertencentes ao seu entorno geográfi co, e dos consequentes desafi os para que essas apoiadoras implementem e

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otimizem os seus processos internos, a SEFA vislumbra, ao mesmo tempo, um grande obstáculo a ser superado e uma grande oportunidade para, valendo-se principalmente das ferramentas de gestão por processos associadas às ferramentas de TI, alcançar a prestação do apoio administrativo às suas unidades clientes com a qualidade necessária para que a Secretaria cumpra a sua missão de prestação do suporte administrativo ao COMAER, a fi m de que este cumpra a sua missão institucional.

Gestão de Licitações e Contratos - comportamento no COMAER.

Os indicadores para os Objetivos Setoriais seriam a integração dos indicadores de processos, tal como a árvore de indicadores preconizada por Norton & Kaplan no Balanced Score Card. Todavia, a SEFA considerou que esse processo ainda necessita de aprimoramento, não só devido ao pouco tempo de sua existência como ODS com uma estrutura hierárquica, mas também à necessidade de que os objetivos e metas sejam plenamente estabelecidos e compreendidos em todos os níveis da Secretaria. Por isso, os indicadores elaborados ainda terão de ser avaliados e verifi cados em termos de sua praticabilidade.

Por isso, neste Plano Setorial, não foram apontados indicadores para os Objetivos Setoriais.

O DCTA, por ser uma organização multifacetada na área de C,T&I, tem ampla capacidade para o cumprimento de sua missão, com pesquisas básicas e avançadas, onde identifi ca grande oportunidade de alcançar a soberania e autonomia no campo espacial de uso dual, destacando-se a consolidação do CEA, produção de Veículos Lançadores de Microssatélites e o desenvolvimento de Sistemas de Armas.

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5.4. Gestão orçamentária e fi nanceira

O Manual do Comando da Aeronáutica (MCA) 170-1 – PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DO COMAER, aprovado pela Portaria EMAER nº 15/5SC, de 07 de março de 2017, e publicado no BCA nº 040, de 13 de março de 2017, contém os conceitos, procedimentos e instruções referentes à elaboração da proposta orçamentária do COMAER para 2018, considerando a estrutura programática instituída no Plano Plurianual da União (PPA) 2016-2019, bem como o Cadastro das Ações e os Planos Orçamentários (PO) sob a responsabilidade do Comando da Aeronáutica (COMAER), conforme as orientações emanadas da SOF/MP.

A coordenação desse processo, no âmbito do COMAER, pertence ao Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), fi cando sob a responsabilidade da Quinta Subchefi a (5SC) o levantamento e a consolidação das necessidades de recursos orçamentários, por intermédio do Sistema de Planejamento e Acompanhamento Orçamentário (SIPLORC).

No COMAER, o processo se inicia com o encaminhamento das necessidades de recursos creditícios, a cargo dos Órgãos responsáveis pela execução de Projetos/Atividades, aos respectivos Agentes da Administração responsáveis pelo planejamento, gestão e acompanhamento da execução orçamentária das Ações e respectivos Planos Orçamentários, sob a responsabilidade do COMAER, por intermédio do SIPLORC, de forma a serem analisadas e consolidadas, no âmbito do EMAER, no documento denominado Pré-Proposta Orçamentária a ser enviado ao Ministério da Defesa (MD).

Após o recebimento do Limite Orçamentário estabelecido pela SOF para o MD, e seu rateio entre as três Forças e a Administração Central do MD, o EMAER procede à adequação das necessidades aos limites estipulados e insere no Sistema Integrado de Planejamento Orçamentário (SIOP) a Proposta Orçamentária do COMAER, para apreciação do MD e, posteriormente, envio à SOF, para consolidação no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).

Após a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), pelo Congresso Nacional, e respectiva sanção pelo Presidente da República, tornando-se Lei Orçamentária Anual (LOA), o processo é fi nalizado no COMAER com a chancela do Comandante da Aeronáutica (CMTAER) no Plano de Ação (PCA 11-44/2018, aprovado pela Portaria nº, 76/GC4, de 25 de janeiro de 2018.

Este documento consolida e aloca todos os recursos previstos na LOA para a Aeronáutica, após a publicação do Decreto de Programação Orçamentária e Financeira.

Assim sendo, o EMAER, na qualidade de Órgão de Direção-Geral, é o responsável pelo planejamento, gestão e monitoramento dos atributos do PPA, bem como pelo planejamento, gestão e acompanhamento orçamentário do COMAER, reforçando junto a todos os Órgãos e Agentes da Administração envolvidos com o processo para o correto levantamento das necessidades; cabendo à SEFA a responsabilidade de supervisionar e controlar as atividades relativas: à administração fi nanceira; à execução orçamentária, fi nanceira, patrimonial e contábil de todos os recursos atinentes ao COMAER.

Especifi camente para o Exercício Financeiro de 2018, o COMAER teve alocado na LOA 2018 para o cumprimento da sua missão constitucional, o montante de R$3,57 bilhões, para o atendimento das despesas classifi cadas como Discricionárias (RP-2) e as do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC/RP-3).

A modifi cação relevante para o COMAER na LDO 2018 (Lei 13.473 de 08 de agosto de 2017) foi a inserção em seu Anexo 3 (Despesas que não serão objeto de Limitação de Empenho, nos termos do Art. 9º e § 2º da LRF), do item 65 - Despesas do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro – SISCEAB. Na prática, as Ações 20XV - Operação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro – SISCEAB, e 2913 - Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, da ordem de R$1,44 bilhões, tornaram-se obrigatórias, deixando de ser despesas discricionárias na Lei Orçamentária de 2018, o que explica uma diminuição nos valores destinados às despesas Discricionárias e PAC, entre os orçamentos de 2017 e 2018.

No que concerne ao fluxo de execução orçamentária, o COMAER seguiu o estabelecido no Decreto de Programação Orçamentária e Financeira nº 9.276, de 02 de fevereiro de 2018, bem como suas alterações ao longo do Exercício, conforme relatado a seguir.

Lei Orçamentária Anual 2018

A execução do COMAER, anteriormente à edição do Decreto nº 9.276, de 02 de fevereiro de 2018, bem como suas alterações, fi cou limitada a 1/18 avos no mês de janeiro de 2018. A partir de mês de fevereiro, com a edição do já mencionado decreto, o COMAER recebeu um Limite de Movimentação e Empenho (LME) da ordem de R$3,3 bilhões, o que representou uma limitação inicial da ordem de 7,56%.

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Nos meses subsequentes, o COMAER recebeu Dotações, tanto Suplementar quanto Especial, de tal forma que a sua Dotação atingiu o montante de R$4,6 bilhões. Contudo, em função dos cancelamentos e remanejamentos de dotações ocorridos durante o exercício, a Dotação Atualizada fi cou da ordem de R$ 3,68 bilhões.

Por força desse efeito fi nal, qual seja, o aumento da Dotação dos R$3,57 bilhões para os R$3,68 bilhões, em consequência, houve no seu LME, até o montante de R$3,68 bilhões, e que possibilitaram a emissão de empenhos da despesa no montante de R$3,67 bilhões, tanto no País quanto no Exterior, no que concerne às Despesas Discricionárias (RP-2) e do PAC (RP-3).

Dessa maneira, considerando uma emissão de empenho da ordem de R$3,67 bilhões, sendo a Dotação Atualizada no valor de R$ 3,68 bilhões, tem-se que o Orçamento do Comando da Aeronáutica teve uma execução da ordem de 99,78% dos créditos disponibilizados.

A priorização na execução das dotações disponibilizadas ao COMAER foi defi nida pelo EMAER, por meio do PCA 11-44/2018, bem como as suas modifi cações subsequentes, nas quais destacam-se: a) a Mensagem Direta nº5/5SC1/1600, de 15 de fevereiro de 2018, cujo conteúdo defi ne a distribuição do “contingenciamento”, inicialmente imposto por intermédio do Decreto nº 9.276, de 02 de fevereiro de 2018, da ordem de R$ 72,4 milhões; e b) a Mensagem Direta nº12/5SC1/4061, de 03 de abril de 2018, cujo conteúdo defi ne a distribuição do “contingenciamento”, adicionalmente imposto por intermédio do Decreto nº Decreto nº 9.323, de 29 de março de 2018, da ordem de R$55,8 milhões, totalizando R$128,2 milhões.

Ao fi nal do exercício fi nanceiro de 2018, as dotações canceladas ou não executadas por falta de Limite de Movimentação e Empenho (LME) corresponderam a R$916,17 milhões, cerca de 25,66% da Dotação Inicial do COMAER.

Nesse diapasão, dentre as Ações que mais deixaram de ser executadas, destacam-se as seguintes:

a) 123B - DESENVOLVIMENTO DE CARGUEIRO TATICO MILITAR DE 10 A 20 TONELADAS (PROJETO KC-X), com R$479,73 milhões, em créditos cancelados ou não executados;

b) 14T0 - AQUISICAO DE AERONAVES DE CACA E SISTEMAS AFINS - PROJETO FX-2, com R$330,10 milhões, em créditos cancelados ou não executados;

c) 156K - PROJETO AERONAVE PESADA DE CARGA E PESSOAL - PROJETO C-X2,

com R$15,00 milhões, em créditos cancelados ou não executados; e

d) 20S9 - INFRAESTRUTURA NA AREA DE COMANDO E ASSESSORAMENTO, com R$18,20 milhões, em créditos cancelados ou não executados.

Por fi m, no que concerne ao fl uxo da execução orçamentária, no Exercício Financeiro de 2018 pode-se afi rmar que não houve difi culdades, uma vez que, a partir de 13 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria MPDG nº 283, de 12 SET 2018, que ampliou o LME da Defesa, para despesas discricionárias, em R$ 310.000.000,00, tendo sido distribuído ao COMAER o montante de R$ 73.039.449,00. Com essa ampliação, houve o descontingenciamento total das despesas discricionárias do Comando da Aeronáutica.

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Ao se comparar os valores totais expressos em reais das despesas empenhadas e das despesas liquidadas, percebe-se ligeiro aumento em 2018 frente ao exercício de 2017. O referido aumento ocorreu, em especial, em recursos associados à Unidade Orçamentária 52111 – Comando da Aeronáutica, principal origem orçamentária de recursos executados em 2018. Verifica-se, entretanto, que o volume de pagamentos não sofreu variações de igual intensidade, se comparado ao montante de 2017. A razão da variação relativamente menor deve-se ao pagamento de recursos de pessoal referentes à folha de dezembro de 2018, que foi executado nos primeiros dias de janeiro de 2019, diferentemente do que ocorreu com a folha de pagamento de dezembro de 2017, que foi completamente executada no próprio exercício de 2017. O quadro a seguir evidencia o ocorrido no Grupo 1 – Pessoal e Encargos Sociais.

Fonte: SEFA

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Excetuado o Grupo 1 - Pessoal e Encargos Sociais, que contém naturezas de despesas extremamente vinculadas às próprias despesas com pessoal, os valores empenhados nos demais grupos de despesa evidenciam os principais gastos operacionais efetuados pelo COMAER em prol do cumprimento de sua missão constitucional. Neste cenário, destacam-se as despesas empenhadas em favor de equipamentos, serviços de terceiros, material de consumo e a amortização da dívida, naturezas que se apresentam como

mais relevantes (superiores a 5% das despesas empenhadas na categoria). O perfi l de gastos com investimentos está condizente com a meta do Órgão, uma vez que o COMAER mantém foco permanente no aprimoramento de seus equipamentos militares, a fi m de cumprir sua missão da forma mais efi ciente possível, observado o cenário econômico do país.

Fonte: SEFA

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Três Programas de Governo respondem por mais de 97% das despesas empenhadas pelo COMAER (exceto o Grupo 1 – Pessoal e Encargos Sociais). Entre os três, o Programa 2058 – Defesa Nacional representa mais de 70% dos valores empenhados, sendo o mais representativo para o COMAER.

Fonte: SEFA

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PRINCIPAIS EXECUÇÕES ORÇAMENTÁRIAS

Desempenho Orçamentário do COMPREP

O COMPREP é o órgão responsável, do Comando da Aeronáutica, pelo planejamento e controle das atividades permanentes e rotineiras de preparo, para o emprego, dos meios de Força Aérea. Para isso, contou com ações vinculadas aos programas 2058 (Defesa Nacional) e 2108 (Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Defesa) no seu Plano de Ação.

Para manter o preparo, foi necessário efetuar despesas com os exercícios operacionais e técnicos, capacitação de recursos humanos, vida vegetativa e operação e manutenção de equipamentos e sistemas do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (SISCEAB), totalizando o montante de R$ 45.248.773,61.

Desempenho Orçamentário do DCTA

O desempenho orçamentário do DCTA é infl uenciado por características ímpares que norteiam as atividades de uma ICT – Instituição Científi ca e Tecnológica. Destaca-se, inicialmente, que os recursos orçamentários para o exercício de 2018 tiveram origem em duas Unidades Orçamentárias: o COMAER – Comando da Aeronáutica e a AEB – Agência Espacial Brasileira.

O total de recursos aportados ao DCTA, pelo COMAER, foi da ordem de 3,2 bilhões de reais, valor esse, aproximadamente, 4,5% inferior ao ano de 2017, decorrentes da queda de recursos alocados aos projetos da COPAC, os quais representam 95% dos recursos totais alocados.

Nesse ano, a Agência Espacial Brasileira disponibilizou 6,5% a mais de recursos, comparados ao ano anterior, recursos esses que vêm sofrendo queda desde 2015, o que traz prejuízo principalmente às atividades desempenhadas pelos Centros de Lançamento.

Apesar dos resultados positivos apresentados pelas OM do DCTA, vale ressaltar algumas preocupações e atenções a respeito dos recursos orçamentários. Sua restrição implica no comprometimento dos projetos desenvolvidos, na obsolescência dos recursos computacionais, no desenvolvimento e manutenção de TI, na degradação dos bens patrimoniais, na formação de pilotos/engenheiros de prova e na capacitação dos recursos humanos.

Desempenho Orçamentário do DECEA

O resultado fi nal do ano de 2018, contabilizou para a Ação 20XV, o total de R$ 592.433.502,71, de inscritos em Restos a Pagar (RAP) e um total de R$ 113.685.055,41 na Ação 20XV – Operação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro sob a responsabilidade do DECEA, está dividida em três Planos Orçamentários: PO0001, PO0002 e a PO0003.

Ação 20XV – PO0002

O desenvolvimento do Plano Orçamentário objetiva a realização de atividades voltadas para a aquisição e manutenção, no país e exterior, de equipamentos e sistemas especializados, dotando os órgãos técnicos e operacionais do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) dos meios indispensáveis à prestação ininterrupta dos serviços demandados por este sistema.

As atividades são suportadas pela aquisição de suprimentos, softwares, equipamentos, periféricos, contratação de profi ssionais e/ou empresas especializadas em manutenção e reparos de componentes necessários à operação e manutenção de sistemas e das instalações vinculadas ao SISCEAB, tais como: auxílios à navegação aérea; sistemas de vigilância e aproximação para pouso; serviços de informações aeronáuticas; meteorologia aeronáutica; telecomunicações operacionais e administrativas; manutenção das instalações prediais e de infraestrutura; conservação de bens imóveis; serviços de transporte; serviços administrativos gerais; assessoria técnica especializada; manutenção de aeronaves que cumprem missões em benefício do sistema; elaboração, atualização e distribuição periódica de cartas de navegação aeronáutica; operação e manutenção de Sistemas e Instalações de Busca e Salvamento; formação, pós-formação, atualização de recursos humanos; dentre outros que se mostrem necessários.

Seus benefi ciários diretos são à população brasileira, que se utiliza ou se benefi cia da regularidade e efi ciência dos transportes aéreos; empresas aéreas; operadores de aeronaves civis e militares; pilotos civis e militares; unidades aéreas das Forças Armadas; usuários ou assinantes dos serviços e sistemas de telecomunicações aeronáuticas, de informações aeronáuticas, de meteorologia aeronáutica, e de busca e salvamento.

Para a consecução da meta física são enumerados e controlados, por meio do Sistema Integrado de Logística de Material e de Serviços (SILOMS), todos os equipamentos e sistemas que compõem os ativos em funcionamento, totalizando em dezembro de 2018, 9.490 (nove mil, quatrocentos e noventa) equipamentos. A

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partir, ainda, do SILOMS, defi ne-se a quantidade de equipamentos operacionais (total ou parcialmente) e os não operacionais. Esta relação instantânea de operacionalidade dos equipamentos esteve entre 99,77% e 99,43%, não atingindo níveis inferiores a 99% no ano considerado, conforme desejado, pois o SISCEAB se caracteriza por operar 24 horas, ininterruptamente, de modo a garantir a fl uidez, a segurança e a regularidade do tráfego aéreo, sob jurisdição do País, com o menor custo operacional, sem riscos, tendo por objetivo a plena satisfação dos seus usuários.

É importante ressaltar que a modernização e a implementação de mais equipamentos/sistemas ao SISCEAB proporcionaram uma melhora relevante no controle do tráfego aéreo, minorando os riscos de acidentes, diminuindo os atrasos de voos e fundamentalmente, garantindo a segurança dos usuários do transporte aéreo no Brasil.

Tais recursos contemplaram, ainda, a Tecnologia da Informação – TIOP, o Sistema Integrado de Torre de Controle (SITC), o sistema TATIC (Controle de Informação de Tráfego Aéreo), a automação e supervisão da climatização, o fornecimento de serviços públicos às Organizações do DECEA, e garantiram a continuidade das manutenções preventivas, corretivas e de suporte.

Ação 20XV – PO0003

O Planejamento da Comissão de Implantação do Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) é concebido para que as atividades e projetos sejam elaborados e realizados para permitir que sua missão seja executada com efi ciência, visando executar as atividades relacionadas à implantação de projetos voltados para o desenvolvimento do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) e de outros projetos de interesse do COMAER que lhe forem atribuídos, bem como a modernização dos sistemas já implantados.

Do total de recursos recebidos na Ação 20XV, PO0003, no valor de R$ 682.869.832,00 (Seiscentos e oitenta e dois milhões, oitocentos e sessenta e nove mil, oitocentos e trinta e dois reais) em 2018, R$ 244.520.000,00 (duzentos e quarenta e quatro milhões e quinhentos e vinte mil, foram descentralizados: para a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate da Aeronáutica (COPAC) em atendimento ao (Projeto I-X), aeronave IU-50 (Legacy 500), permanecendo com um total de dotação no valor de R$ 438.349.832,00.

Ação 00OQ – Contribuição à Organização dos Serviços de Navegação Aérea Civil (CANSO)

Além da Ação Orçamentária sob sua responsabilidade, o DECEA foi comtemplado, em 2018 com recurso oriundo da Ação 00OQ - Plano Orçamentário (PO0001), no valor de R$ 170.000,00 (Centro e setenta mil reais), para atender a contribuição à Civil Air Navigation Services Organisation – CANSO, organização internacional que congrega Provedores de Navegação Aérea públicos e privados de todas as partes do mundo com o objetivo de aumentar a performance das atividades de Gerenciamento de Tráfego Aéreo.

Diante disso, foi efetuada a contribuição àquela organização para que, por intermédio de seus comitês, grupos de trabalho e órgãos regionais, ela desenvolva políticas, práticas operacionais e trabalhos que contribuem para a harmonização regional e mundial de procedimentos, evolução de padrões de operação e, especialmente, para o aumento da segurança das operações aéreas.

Como perspectiva para o exercício fi nanceiro de 2019, ressalta-se que a participação do DECEA e de suas OM subordinadas nos grupos e comitês da CANSO continuará a proporcionar a aquisição de maior conhecimento em diferentes áreas de atuação da navegação aérea, bem com agregar as melhores práticas mundiais para dentro do Departamento, permitindo uma evolução na qualidade do serviço prestado dentro do espaço aéreo brasileiro.

Para o primeiro semestre do exercício fi nanceiro de 2019, espera-se o atingimento da meta de Operação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, dando continuidade aos projetos de aquisição e modernização de sistemas e equipamentos. Ressalta-se a modernização de radares de controle de tráfego aéreo, compra de sobressalentes, o projeto de implantação de Centro Remoto de Gerenciamento Técnico e os custeios com a infraestrutura elétrica, canalização das telecomunicações e contratos de suporte logístico, assegurando índices superiores a 99% de equipamentos operacionais, em similaridade aos objetivos alcançados em 2018.

Como mostrado no início dessa prestação de contas, o DECEA tem a competência de processar a arrecadação pela cobrança das Tarifas de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea e do Adicional Tarifário correspondente. No ano de 2018, o DECEA arrecadou o total de R$ 2.769.316.831,00 (Dois bilhões, setecentos e sessenta e nove milhões, trezentos e dezesseis mil e oitocentos e trinta e um reais).

Do total arrecado, para atender as despesas de custeio e investimento e para o processo de planejamento das ações voltadas aos interesses do SISCEAB, e para atender outras organizações do COMAER, em projetos e atividade de contribuição a Ação 20XV

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foi contemplada com o valor de R$ 1.591.588.664,00 (Hum bilhão, quinhentos e noventa e um milhões, quinhentos e oitenta e oito mil e seiscentos e sessenta e quatro reais), incluindo o crédito suplementar de R$ 170.000.000,00 (cento e setenta milhões de reais).

A ação 20XV, recebeu recurso suplementar em novembro, não sendo possível a liquidação no ano de 2018, fato que justifi ca a execução abaixo do percentual de 70% (dotação atualizada/liquidação), sendo o motivo do valor empenhado ser maior que a dotação atual é a variação cambial.

Ressalte-se que foram R$ 113.685.055,41 (cento e treze milhões, seiscentos e oitenta e cinco mil, cinquenta e cinco reais e quarenta e um centavos) de Restos a Pagar (RAP) reinscritos para o ano de 2019, no âmbito do DECEA.

Tais recursos estão destinados ao pagamento dos compromissos assumidos no Brasil e no Exterior com contratos em obras e serviços de infraestrutura civil, de energia elétrica e climatização; em desenvolvimento de projetos, novas implantações, substituição e modernização de equipamentos; aquisição de sobressalentes; custeio com canalização das telecomunicações; contratos de suporte logístico na manutenção dos sistemas de tecnologia da informação, suporte à manutenção de auxílios à navegação aérea, sistemas de radares de controle do espaço aéreo e meteorológicos.

Principais desafi os e ações futuras

A Força Aérea Brasileira encontra-se em um processo de reestruturação previsto na DCA 11-53/2016, que a visa atingir uma capacidade frente à evolução tecnológica e as transformações do cenário nacional e internacional.

Nesse sentido, o Comando da Aeronáutica tem diversas atribuições que necessitam ser adequadas ao futuro cenário que irá requerer uma adequação de sua capacidade operacional e logística quando o comparamos à conjuntura atual. Assim, para manter-se na vanguarda, faz-se necessário acompanhar as diversas modifi cações, as quais irão requer maior tecnologia, otimização de recursos e substituição da quantidade pela qualidade.

Em que pese as limitações orçamentárias impostas pela Emenda Constitucional nº 95, de 15 de dezembro de 2016, que limita o teto de gastos para os próximos 20 exercícios fi nanceiros, o Comando da Aeronáutica deverá promover uma planejamento orçamentário-financeiro em harmonia com os planos e programas de Governo, alinhar processos e meios à Concepção Estratégica e aos Objetivos Institucionais, integrar planejamentos de longo, médio e curto prazo e proporcionar continuidade administrativa.

As incertezas que abarcam a situações econômica do país, aliado aos anseios de nossa sociedade, criam um ambiente no qual o planejamento se torna fator imperioso. Nessa diapasão, os meios de força aérea, a infraestrutura aeroespacial, o adestramento, a tecnologia aeroespacial, a gestão estratégica, a gestão de pessoas e a infraestrutura de suporte deverão estar alinhados à visão de futuro e a concepção da Força Aérea Brasileira que se almeja para os exercícios vindouros.

Diante desse contexto, desafi os deverão ser suplantados para que se possa dar continuidade aos principais projetos estratégicos, como os dos caças Grippen NG, as aeronaves de transporte KC-390 e a corrente implementação de toda a estrutura do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), que irão requerer adequação de estruturas físicas e doutrina operacional.

Dada a relevância e responsabilidade da missão da Força Aérea Brasileira, o controle, a defesa e a integração dos 22 milhões de quilômetros quadrados deverão ser perseguidos, apesar das restrições orçamentárias, com esforço, melhoria de processos e participação ativas de todos os seus membros que deverão estar imbuídos desse propósito.

Fonte: DCTA

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Gestão das multas aplicadas em decorrência da atividade de fi scalização

Aplicação de Multas no âmbito do DECEA

Em 2018 foi arrecadado pela Junta de Julgamento da Aeronáutica, um montante de R$ 2.536.561,19 (Dois milhões, quinhentos e trinta e seis mil, quinhentos e sessenta e um reais, dezenove centavos) provenientes de 515 Guias de Recolhimento da União (GRU) em forma de pagamento de multa aplicadas por cometimento de infração as normas do Comando da Aeronáuticas (multa = código de recolhimento 11020-5).

As infrações cometidas pelos autuados foram em decorrência a descumprimento as normas aeronáuticas e as regras do SISCEAB. O fato gerador dessas multas foram as decisões de julgamentos dos processos administrativos analisados no ano de 2018, resultantes de ocorrências/ infrações envolvendo (1) as aeronaves da aviação civil e comercial; (2) as inadimplências as tarifas de navegação aérea; (3) as movimentações por DRONES em espaço aéreo sem a devida autorização; (4) as implantações de objeto, de qualquer natureza, temporária ou permanente, fi xa ou móvel, em espaço aéreo nacional sem a devida autorização; (5) os descumprimento dos Planos Básico de Zona de Proteção de Aeródromos; e (6) os descumprimentos de determinações exaladas pela autoridade aeronáutica, após inspeção periódicas às estações permissionárias e/ou aos órgãos de serviço de tráfego aéreo, etc.

Ressalto que este montante foi arrecadado pelo Banco do Brasil, via convênio 31067752, sob o contrato 19893132.

Gestão de fundos e de programas

O Fundo Aeronáutico, criado pelo Decreto-lei nº 8.373, de 14 de dezembro de 1945, modifi cado pelo Decreto-lei nº 9.651, de 23 de agosto de 1946, alterado pelo Decreto-lei nº 1.252, de 22 de dezembro de 1972, e regulamentado pelo Decreto-lei nº 73.070, de 01 de novembro de 1973, complementado pela Portaria nº 1.644/GC4, de 7 de novembro de 2017, é um fundo de natureza contábil, destinado a auxiliar o provimento de recursos fi nanceiros para o aparelhamento da Força Aérea Brasileira e para as realizações ou serviços que se façam necessários, no sentido de assegurar o cumprimento efi ciente da missão constitucional da Aeronáutica.

Identifi cação e Informações dos Fundos na Gestão da Unidade

Anualmente, a Lei Orçamentária Anual estabelece metas de arrecadação em cada Fonte de Receita própria, componentes do Fundo Aeronáutico.

Mensalmente são feitas projeções da arrecadação para o exercício corrente, de forma a prover a Diretoria de Economia e Finanças da Aeronáutica de informações sobre a evolução das Fontes de Receita.

A receita realizada no exercício de 2018 está evidenciada no quadro abaixo.

Comparativo de arrecadação FAer 2018 x LOA 2018.

Conforme Manual de Receitas da Secretaria de Orçamento Federal, a metodologia de previsão de receitas para a Lei Orçamentária Anual, por se tratar de uma estimativa, ao término do exercício pode-se constatar que houve um excesso de arrecadação ou uma frustração.

Conforme a Portaria SOF nº 1.472, de 06 de fevereiro de 2018, a Diretoria de Economia e Finanças da Aeronáutica passou a enviar, entre os meses de março e novembro, à Secretaria de Orçamento Federal (SOF), por meio do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento, a projeção de receita de cada Natureza de Receita. Cada Natureza é composta de uma ou mais Fontes. O parâmetro utilizado pela SOF, para a análise e a comparação das receitas realizadas e previstas é o código da fonte/

DESCRIÇÃO FONTE LOA 2018 ARRECADADO %

SISCEAB 0250120388 1.590.151.182 2.485.118.346,10 156%

RENDIMENTO DE APLICAÇÃO 0280120320 601.461.917 675.258.559,97 112%

FUNDO DE SAÚDE 0250120350 240.987.348 228.381.344,29 95%

FUNDO AERONÁUTICO 0250120320 177.757.250 144.404.011,02 81%

RECURSOS PRÓPRIOS 0250120520 26.050.210 42.155.679,66 162%

SERVIÇOS HOSPITALARES 0250120550 35.289.782 36.672.903,03 104%

TAXA DE OCUPAÇÃO DE IMÓVEIS 0250120560 59.979.139 68.205.985,27 114%

DEMAIS FONTES 31.608.491 55.510.684,59 176%

ALIENAÇÕES 0263529110 2.899.876 8.733.656,37 301%

TOTAL 2.766.185.194,92 3.744.441.170,30 135%

Demais Fontes: Ativ. Comercial, Prog. Assistencial, Reembolsável e Prog. Escolar

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destinação de recursos, e neste caso, somente os primeiros três dígitos (250, 280 e 263), que indicam o grupo e especifi cação da fonte.

Utilizando este parâmetro, o COMAER superou em aproximadamente 35% da meta estabelecida na LOA, com uma arrecadação total de R$ 3.744.441.170,30 contra uma meta de R$ 2.766.185.195,00.

No que diz respeito ao comportamento das arrecadações por fonte de recursos detalhada, faz-se necessário fazer as seguintes considerações:

1. Fonte 0280.120.320 – Rendimento de Aplicação: A arrecadação ultrapassou a meta prevista até o fi nal do período, o que gerou um percentual total de arrecadação de 112% em relação à meta anual. A diversifi cação das modalidades de aplicação contribuiu para que a arrecadação superasse o previsto na LOA. Entre tais modalidades estão a aplicação em instituições fi nanceiras, o APLICAFIN e a abertura de fundos exclusivos junto ao Banco do Brasil (Fundo PACAU) e à Caixa Econômica Federal (Fundo JAMBOCK). Assim, foi possível atingir a meta antes do término do exercício, sendo o total de arrecadação de R$ 675.258.559,97 no ano.

2. Fonte 0250.120.350 – Fundo de Saúde: Esta receita refere-se aos descontos realizados na remuneração dos benefi ciários do Fundo de Saúde da Aeronáutica e tem por fi nalidade prover recursos fi nanceiros necessários para a prestação da assistência médico-hospitalar aos mesmos. Dessa forma, a estimativa de receita se deu tomando por base a arrecadação do ano anterior multiplicando o fator de aumento salarial que os militares receberam em janeiro de 2018. A meta de arrecadação foi atingida em 95%, o que se justifi ca pelo recadastramento determinado pela NSCA 160-5/2017 que teve como consequência uma diminuição de 7% do número de benefi ciários/ contribuintes do referido Fundo.

3. Fonte 0250.120.320 – Fundo Aeronáutico: A projeção da receita na Fonte referente ao Fundo Aeronáutico foi feita tomando-se por base a média histórica dos últimos quatro anos e a meta de arrecadação foi atingida em 81%, uma variação esperada dentro do histórico. Ademais, houve mudança de vinculação de evento gerador dessa receita no decorrer do ano, qual seja, o item n° XXIX (Cessão de Uso a Título Oneroso de Bens Imóveis) da Portaria n° 1644/GC4 de 07 de novembro de 2017, o que justifi ca esse percentual de atingimento da meta.

O Fundo Aeronáutico cumpre sua destinação legal, conforme citado no item

6.5, e social ao auxiliar o provimento de recursos fi nanceiros para as realizações ou serviços que se façam necessários para executar os programas e as ações estabelecidos na Lei Orçamentária Anual, no sentido de assegurar o cumprimento efi ciente da missão da Aeronáutica de “MANTER A SOBERANIA DO ESPAÇO AÉREO E INTEGRAR O TERRITÓRIO NACIONAL, COM VISTAS À DEFESA DA PÁTRIA”.

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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O Comando da Aeronáutica necessita de pessoas, porque somente elas são capazes de desenvolver soluções criativas para os novos desafi os. Ainda que, no futuro, muitas atividades administrativas e operacionais possam ser automatizadas, ou operadas remotamente, a Força Aérea continuará a necessitar de seres humanos para conduzi-la à sua visão de futuro.

A Força Aérea trata seu pessoal como uma força de trabalho unifi cada, composta por militares de carreira, temporários, da reserva e funcionários civis.

No que se refere à captação de Recursos Humanos, preocupa-se em buscar no mercado os profi ssionais mais adequados para compor suas fi leiras. Para tanto, o processo de atração de candidatos, molda-se a cada tipo de público-alvo, direcionando a divulgação à audiência pretendida. Por isso a necessidade do entendimento do mercado de trabalho para as diversas carreiras profi ssionais, de modo a desenvolver campanhas de recrutamento capazes de aumentar a concorrência e, consequentemente, a melhora da qualifi cação do pessoal recrutado.

Em relação ao treinamento, foca nas áreas de formação e pós-formação. Em ambos os casos, considera três domínios da competência: conhecimento, habilidade e atitudes. O conhecimento é o domínio tradicionalmente aplicado nos cursos. No entanto, para o aprimoramento da capacitação do efetivo, todas as atividades de ensino são compostas por exercícios práticos que desenvolvam as habilidades e atitudes esperadas e que aproximem os instruendos da realidade que enfrentarão.

Para controlar o desempenho individual, a Instituição utiliza a avaliação de desempenho. Esse processo tem como objetivo, não apenas selecionar os melhores profi ssionais, mas principalmente, realimentar o sistema de pessoal com informações oportunas, indicando possibilidades de melhoria nos processos de gestão de recursos humanos.

Por fi m, a gestão de recursos humanos é tratada de forma abrangente, com a compreensão de que dimensionar, recrutar, selecionar, alocar, treinar, avaliar e valorizar, são processos inter-relacionados, que utilizam o conceito de competência como uma

5.5. Gestão de pessoaslinguagem comum que permeia todas as atividades afetas à gestão de pessoas.

Conformidade legal

MILITAR

A conformidade sobre a Gestão de Pessoas no COMAER tem como balizador a observância dos seguintes instrumentos legais:

- Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar)

- Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares);

- Lei nº 11.320, de 6 de junho de 2006 (alterada pela Lei nº12.243, de 24 de maio de 2010), a qual versa sobre a fi xação do efetivo do COMAER em tempo de paz;

- Decreto nº 881/de 23 de julho de 1993, que aprova o Regulamento de Promoções de Graduados da Aeronáutica;

- Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009 (alterado pelo Decreto nº 9.520, de 4 de outubro de 2018), que aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores e das Funções Gratifi cadas do Comando da Aeronáutica, do Ministério da Defesa, e dá outras providências;

- Decreto nº 9.049, de 12 de maio de 2017 (Regulamenta a Lei no 5.821, de 10 de novembro de 1972, que dispõe sobre as promoções dos ofi ciais da ativa das Forças Armadas, para a Aeronáutica e dispõe sobre as promoções dos aspirantes a ofi cial e dos ofi ciais temporários do Comando da Aeronáutica).

A manifestação da gestão propriamente dita ocorreu principalmente por meio da publicação anual dos seguintes diplomas:

- Decreto de distribuição do efetivo de ofi ciais da Aeronáutica em tempo de paz (em 2018, o Decreto nº 9.268, de 22 de janeiro de 2018); e

- Portaria de distribuição dos efetivos dos Quadros do Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica (em 2018, a Portaria nº 167/GC1, de 19 de fevereiro de 2018).

Ademais, a manutenção futura das condições estabelecidas pelo Comandante da Aeronáutica foi externada por meio da publicação do Plano Estratégico Militar da

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Aeronáutica (PEMAER) (em 2018, o PCA 11-47/2016 PEMAER 2016-2041), do Plano de Pessoal da Aeronáutica (PPAER) (em 2018, o PPAER 30-1/2018) e do Aviso Interno nº 4/GC3, de 2 de abril de 2015 (Diretriz de Comando do Comandante da Aeronáutica).

CIVIL

A Gestão do Pessoal civil no COMAER tem como balizador a observância dos seguintes instrumentos legais:

� Lei nº 7.596, de 10 de abril de 1987 - Altera dispositivos do Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, modifi cado pelo Decreto-lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, e pelo Decreto-lei nº 2.299, de 21 de novembro de 1986, e dá outras providências;

� Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 - Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais;

� Lei nº 8.691, de 28 de julho de 1993 - Dispõe sobre o Plano de Carreiras para a área de Ciência e Tecnologia da Administração Federal Direta, das Autarquias e das Fundações Federais e dá outras providências;

� Lei nº 9.657, de 3 de junho de 1998 - Cria, no âmbito das Forças Armadas, a Carreira de Tecnologia Militar, a Gratifi cação de Desempenho de Atividade de Tecnologia Militar, os cargos que menciona, e dá outras providências;

� Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008 - Dispõe sobre a reestruturação do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo - PGPE, de que trata a Lei no 11.357, de 19 de outubro de 2006, do Plano Especial de Cargos da Cultura, de que trata a Lei no 11.233, de 22 de dezembro de 2005, do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, de que trata a Lei no 11.091, de 12 de janeiro de 2005, da Carreira de Magistério Superior, de que trata a Lei no 7.596, de 10 de abril de 1987, do Plano Especial de Cargos do Departamento de Polícia Federal, de que trata a Lei no 10.682, de 28 de maio de 2003, do Plano de Carreira dos Cargos de Reforma e Desenvolvimento Agrário, de que trata a Lei no 11.090, de 7 de janeiro de 2005, da Carreira de Perito Federal Agrário, de que trata a Lei no 10.550, de 13 de novembro de 2002, da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho, de que trata a Lei no 11.355, de 19 de outubro de 2006, da Carreira de Fiscal Federal Agropecuário, de que trata a Medida Provisória no 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, e a Lei no 10.883, de 16 de junho de 2004, dos Cargos de Agente de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal, Agente de Atividades

Agropecuárias, Técnico de Laboratório e Auxiliar de Laboratório do Quadro de Pessoal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de que tratam respectivamente as Leis nos 11.090, de 7 de janeiro de 2005, e 11.344, de 8 de setembro de 2006, dos Empregos Públicos de Agentes de Combate às Endemias, de que trata a Lei no 11.350, de 5 de outubro de 2006, da Carreira de Policial Rodoviário Federal, de que trata a Lei no 9.654, de 2 de junho de 1998, do Plano Especial de Cargos do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, de que trata a Lei no 11.095, de 13 de janeiro de 2005, da Gratifi cação de Desempenho de Atividade de Execução e Apoio Técnico à Auditoria no Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde - GDASUS, do Plano de Carreiras e Cargos do Hospital das Forças Armadas - PCCHFA, do Plano de Carreira e Cargos de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, e do Plano de Carreira do Ensino Básico Federal; fi xa o escalonamento vertical e os valores dos soldos dos militares das Forças Armadas; altera a Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, a Lei no 10.484, de 3 de julho de 2002, que dispõe sobre a criação da Gratifi cação de Desempenho de Atividade Técnica de Fiscalização Agropecuária - GDATFA, a Lei no 11.356, de 19 de outubro de 2006, a Lei no 11.507, de 20 de julho de 2007; institui sistemática para avaliação de desempenho dos servidores da administração pública federal direta, autárquica e fundacional; revoga dispositivos da Lei no 8.445, de 20 de julho de 1992, a Lei no 9.678, de 3 de julho de 1998, dispositivo da Lei no 8.460, de 17 de setembro de 1992, a Tabela II do Anexo I da Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001, a Lei no 11.359, de 19 de outubro de 2006; e dá outras providências;

� Decreto nº 75.399, de 19 de fevereiro de 1975 - Dispõe sobre o Grupo-Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo do Serviço Civil do Poder Executivo e dá outras providências;

� Decreto nº 84.669, de 29 de abril de 1980 - Regulamenta o instituto da progressão funcional a que se referem a Lei nº 5.645, de 10 de dezembro de 1970, e o Decreto-lei nº 1.445, de 13 de fevereiro de 1976, e dá outras providências.

� Decreto nº 94.664, de 23 de julho de 1987 - Aprova o Plano Único de Classifi cação e Retribuição de Cargos e Empregos de que trata a Lei nº 7.596, de 10 de abril de 1987;

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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� Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009 - Estabelece medidas organizacionais para o aprimoramento da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, dispõe sobre normas gerais relativas a concursos públicos, organiza sob a forma de sistema as atividades de organização e inovação institucional do Governo Federal, e dá outras providências;

� Decreto nº 7.133, de 19 de março de 2010 - Regulamenta os critérios e procedimentos gerais a serem observados para a realização das avaliações de desempenho individual e institucional e o pagamento das gratifi cações de desempenho de que tratam as Leis nº 9.657, de 3 de junho de 1998, 10.484, de 3 de julho de 2002, 10.550, de 13 de novembro de 2002, 10.551, de 13 de novembro de 2002, 10.682, de 28 de maio de 2003, 10.768, de 19 de novembro de 2003, 10.871, de 20 de maio de 2004, 10.883, de 16 de junho de 2004, 11.046, de 27 de dezembro de 2004, 11.090, de 7 de janeiro de 2005, 11.095, de 13 de janeiro de 2005, 11.156, de 29 de julho de 2005, 11.171, de 2 de setembro de 2005, 11.233, de 22 de dezembro de 2005, 11.344, de 8 de setembro de 2006, 11.355, de 19 de outubro de 2006, 11.356, de 19 de outubro de 2006, 11.357, de 19 de outubro de 2006, 11.784, de 22 de setembro de 2008, 11.890, de 24 de dezembro de 2008, e 11.907, de 2 de fevereiro de 2009; e

� Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017 - Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições de educação superior e dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação no sistema federal de ensino.

Militar Inativo PTTC

A conformidade sobre a Gestão de Pessoas no COMAER tem como balizador a observância dos seguintes instrumentos legais:

- Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares);

- Portaria Normativa n° 2/MD, de 10 de janeiro de 2017, que dispõe sobre a prestação de tarefa por tempo certo por militares inativos das Forças Armadas.

Avaliação da força de trabalho

MILITAR

Cabe destacar que o quantitativo apresentado nas tabelas abaixo refl ete a Força de Trabalho militar do COMAER. Para fi ns de efetivo, devem ser observadas as deduções previstas no inciso VIII do artigo 3º da Lei nº 11.320, de 6 de julho de 2006, o que corresponde a 65.731 militares.

Para melhor entendimento, Força de Trabalho é considerada como “o quantitativo de pessoas necessário para realizar determinadas entregas ou tarefas” (Serrano; Franco; Cunha; Iwama, Guarnieri, 2018) ou ainda, é “a quantidade de pessoas necessárias para uma determinada demanda ou restrição” (Li; Chen; Cai, 2007).

Comparado com o exercício fi scal de 2017, houve em 2018 um acréscimo da Força de Trabalho em função da combinação dos seguintes fatores:

- Pequeno aumento do efetivo de graduados convocados visando à diminuição planejada dos graduados de carreira;

- O preenchimento majoritário das vagas ofertas nos certames de convocação de militares da reserva de segunda classe, ocasionado pelas instabilidades do mercado de trabalho nacional;

- A retenção desses militares devido às garantias e prerrogativas existentes na vida castrense e a prevenção/retardo ao enfrentamento das difi culdades de reinserção no mercado de trabalho; e

- A possibilidade da conversão da Licença Especial em pecúnia tem favorecido à permanência de militares que já reúnam condições de ingresso na Reserva Remunerada.

FORÇA DE TRABALHO MILITAR NO COMAER68.635

FONTE: Indicadores gerenciais do SIGPES

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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A)-Distribuição de Militares por Faixa Salarial

FAIXA SALARIAL QUANTIDADE DE MILITARESaté a R$ 3.500,00 29880R$ 3.501,00 a R$ 4.500,00 18453R$ 4.501,00 a R$ 5.500,00 4998R$ 5.501,00 a R$ 6.500,00 2949R$ 6.501,00 a R$ 7.500,00 3136R$ 7.501,00 a R$ 8.500,00 4807Acima de R$ 8.500,00 4412

B)-GÊNERO

GÊNERO FEMININO 12.166MASCULINO 56.469

C)-DEFICIÊNCIA

A condição de defi ciência não encontra acolhida para ingresso e permanência nos efetivos das forças armadas, já que se trata de uma categoria especial de servidores públicos, a quem é imputada a missão constitucional de defesa da Pátria (art. 142 da Constituição Federal), sendo, por isso, indispensável para o adequado exercício de suas funções a total higidez física, condição sinequa non à aptidão para o serviço militar, salvo em relação aos servidores civis.

Sob o mesmo aspecto, a condicionante em questão também obstrui o ingresso e a permanência dos pretendentes nesta condição nos efetivos das forças armadas, conforme disposto na Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar). Por fi m, a defi ciência em comento inviabiliza a obtenção individual da condição de acesso aos requisitos essenciais para promoção, contrariando o disposto nos Decretos nº 9.049, de 12 de maio de 2017 (para os Ofi ciais) e nº 881de 23 de julho de 1993 (para as Praças

Fonte: COMGEP

Fonte: SIGAER

Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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Fonte: COMGEP

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D)-ETNIA

ETNIAAMARELA 740BRANCA 31.033INDÍGENA 165NÃO DECLARADO 4.534PARDA 26.382PRETA (NEGRA/AFRODESCENDENTE)

5.781

FONTE: SADCOMAER

E)-FAIXA ETÁRIA

FAIXA ETÁRIA15 A 20 ANOS 12.94021 A 30 ANOS 27.54931 A 40 ANOS 17.06441 A 50 ANOS 9.95451 A60 ANOS 1.119ACIMA DE 60 ANOS 9

FONTE: SADCOMAER

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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F)-SITUAÇÃO FUNCIONAL

H)-ÁREA DE TRABALHO

I)-UNIDADE DE EXERCÍCIO

SITUAÇÃO FUNCIONALNÃO APLICÁVEL

G)-CARREIRAA carreira militar está estruturada de forma a permitir a constante renovação de

efetivos por meio de um fl uxo contínuo de promoções de acordo com os diversos Quadros existentes, visando à substituição gradual de recursos humanos e o preenchimento de vagas existentes nos mais altos postos e cargos do COMAER. Essa renovação está condicionada aos preceitos estabelecidos no Decreto nº 9.049, de 12 de maio de 2017 (Regulamenta a Lei no 5.821, de 10 de novembro de 1972) para os Ofi ciais e Decretos nº 881, de 23 de julho de 1993 e nº 3.690, de 19 de dezembro de 2000, ICA 39-19 e ICA 39-20 para as praças.

OBS.: a defi nição das áreas meio e fi m no COMAER foram estabelecidas pelo EMAER e divulgadas internamente por meio da Mensagem Direta nº 7/6SC2/18283, de 14 de dezembro de 2017. (ÁREA FIM: COMPREP, COMAE e DECEA)

OBS. 1: o campo Órgãos de Assistência Direta e Imediata ao Comandante da Aeronáutica contempla os efetivos da ASOCEA, ASPAER, CECOMSAER, CENCIAR, CENIPA, CIAER, CPO, GABAER e INCAER.

OBS. 2: o campo MDEFESA contempla o quantitativo de militares que prestam serviços no Ministério da Defesa, no Centro de Catalogação das Forças Armadas (Rio de Janeiro), no Hospital das Forças Armadas (Brasília), em Missões da ONU e na Escola Superior de Guerra (incluindo os alunos).

OBS.3: o campo OUTROS contempla o quantitativo de militares que prestam serviços nos seguintes órgãos –Aditâncias Militares do COMAER, Colégios Militares administrados pelo Exército Brasileiro, Escola de Comando e Estado-Maior do Exército Brasileiro, Comando de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro, Comando do Exército, Justiça Militar, nos Grupos de Acompanhamento e Controle da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (África do Sul, Espanha e Suécia) e na Organização de Aviação Civil Internacional.

ÁREA DE TRABALHOÁREA MEIO 41.040ÁREA FIM 27.595

UNIDADES DE EXERCÍCIOÓrgãos de Assistência Direta e Imediata ao Comandante da Aeronáutica¹ 1.745COMAE 229COMGAP 6.058COMGEP 16.242COMPREP 15.917DCTA 3.399DECEA 11.449EMAER 362MDEFESA² 387OUTROS³ 142SEFA 12.705

Fonte: COMGEP

Fonte: SIGAER

Fonte: SIGAER

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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CIVIL

Cabe destacar que os quantitativos apresentados nas tabelas abaixo refl etem a Força de Trabalho civil do COMAER:

Distribuição dos servidores ativos permanentes do COMAER (Dados de dezembro de 2018)

FAIXA SALARIAL QuantidadeServidoresaté a R$ 3.500,00 204R$ 3.501,00 a R$ 4.500,00 245R$ 4.501,00 a R$ 5.500,00 665R$ 5.501,00 a R$ 6.500,00 807R$ 6.501,00 a R$ 7.500,00 247R$ 7.501,00 a R$ 8.500,00 178acima de R$ 8.500,00 1.892TOTAL 4.238

A)- FAIXA SALARIAL

Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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D)-Por Etnia

ETNIA QuantitativoAMARELA 87BRANCA 2.633INDÍGENA 5NÃO INFORMADO 215NEGRA 136PARDA 1.162TOTAL 4.238

Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP Fonte: COMGEP

B)- Por Gênero

GÊNERO QuantitativoMASCULINO 2.946FEMININO 1.292TOTAL 4.238

Fonte: DPC – COMGEP

C)-Por Defi ciência

DEFICIÊNCIA FÍSICA QtdAMPUTAÇÃO 1DEFICIÊNCIAMÚLTIPLA 1HEMIPARESIA 1MOBILIDADE REDUZIDA 1MONOPLEGIA 2NANISMO 1OSTOMIA 1PARAPLEGIA 2PARCIALMENTE SURDO 3PORTADOR DE VISÃO PARCIAL 4PORTADOR DE SURDEZ BILATERAL 1TOTAL 18

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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Fonte: COMGEP

IDADE Quantitativo PercentualAcima de 65 anos 304 7,17%61 a 65 anos 684 16,14%56 a 60 anos 1.013 23,90%51 a 55 anos 799 18,85%46 a 50 anos 407 9,60%41 a 45 anos 331 7,81%36 a 40 anos 304 7,17%31 a 35 anos 266 6,29%26 a 30 anos 114 2,69%19 a 25 anos 16 0,38%TOTAL 4.238 100%

E)-Por Faixa Etária

F)-Por Situação Funcional

VÍNCULO QuantitativoATIVO PERMANENTE 4.238CEDIDO 50CELETISTA 1CLT ANISTIADO [Dec. 6657/08] 36COLABORADOR PCCTAE 1CONTRATO TEMPORÁRIO 30DECISÃO JUDICIAL 1ESTAGIÁRIO 38EXERCÍCIO DESCENTRALIZADO 7EXERCÍCIO PROVISÓRIO 14NOMEADO CARGO COMISSIONADO 75REQUISITADO 1SEM VÍNCULO (Médicos Residentes) 137TOTAL 4.629

Fonte: SIAPE

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

G)-Por Carreiras

CARREIRAS QuantitativoPGPE 1.601GRUPO DACTA 330MAGISTÉRIO 550ERCE 7CIÊNCIA E TECNOLOGIA 1.436TECNOLOGIA MILITAR 314TOTAL 4.238

H)-Por Área de Trabalho

ÁREA QuantitativoAtividade Fim 910Atividade Meio 3.328TOTAL 4.238

Fonte: DPC - COMGEP

A defi nição das áreas meio e fi m no COMAER foram estabelecidas pelo EMAER e divulgadas internamente por meio da Mensagem Direta nº 7/6SC2/18283, de 14 de dezembro de 2017. Foram consideradas áreas fi m o COMPREP, o COMAE e o DECEA.

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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I)-Por Unidade de Exercício * O campo Órgãos de Assistência Direta e Imediata ao Comandante da Aeronáutica contempla os efetivos da ASOCEA, ASPAER, CECOMSAER, CENCIAR, CENIPA, CIAER, CPO, GABAER e INCAER.

UNIDADE EXERCÍCIO QuantitativoCOMGAP 259COMGEP 988COMPREP 263DCTA 1.630DECEA 647EMAER 8

Órgãos de Assistência Direta e Imediata ao Comandante da Aeronáutica*

19

SEFA 424TOTAL 4.238

MILITAR INATIVO PTTC

Cabe destacar que o quantitativo apresentado nas tabelas abaixo refl ete a Força de Trabalho militar do COMAER, referente aos militares inativos contratados em caráter excepcional e mediante aceitação voluntária, para exercerem tarefas por tempo certo.

POSTO/GRADOFICIAIS GENERAIS 26OFICIAIS SUPERIORES 761OFICIAIS INTERMEDIÁRIOS 538OFICIAIS SUBALTERNOS 79SUBOFICIAIS/SARGENTOS 2.927TOTAL 4.331

Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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A)- Distribuição de Militares por Faixa Salarial

FAIXA SALARIAL

até R$ 3.500,00 2.931de R$ 3.501,00 a R$ 5.000,00 613de R$ 5.001,00 a R$ 6.500,00 761Acima de R$ 6.501,00 26TOTAL 4.331

C)-DEFICIÊNCIA

Não aplicável.

Para contratação de militar inativo para prestação de Tarefa por tempo certo, este deverá estar apto para o fi m a que se destina de acordo com o previsto no item 2.1.1.7 da NSCA 160-9/2017 – Inspeções de Saúde de Militares e seus Dependentes, aprovada pela Portaria Nº 2.536/DLE, de 23 de novembro de 2017.

B)-GÊNERO

GÊNEROFEMININO 144MASCULINO 4.187TOTAL 4.331

FONTE: SIGPES/PLANILHA DPM/2018

D)- ETNIA

ETNIAAMARELA (AM) 45BRANCA (BR) 1.966INDÍGENA (IN) 10NÃO DECLARADO 276PARDA (PR) 1.672PRETA (PT) (NEGRA/AFRODESCENDENTE)

362

TOTAL 4.331FONTE: SIGPES

Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP Fonte: COMGEP

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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E)-FAIXA ETÁRIA

FAIXA ETÁRIA15 A 20 ANOS -----21 A 30 ANOS -----31 A 40 ANOS -----41 A 50 ANOS 21051 A60 ANOS 2.91961 A 70 ANOS 1.04071 A 80 ANOS 153ACIMA DE 80 ANOS 9TOTAL 4.331

FONTE: SIGPES/PLANILHA DPM/2018

F)-SITUAÇÃO FUNCIONAL

SITUAÇÃO FUNCIONALNÃO APLICÁVEL

G)-CARREIRA

Não há uma carreira prevista para o prestador de tarefa por tempo certo. Esses militares são ofi ciais e praças da reserva remunerada das Forças Armadas, contratados pelo Comando da Aeronáutica para exercerem, por determinado período de tempo, uma tarefa específi ca em determinada Organização militar. Vale ressaltar que os seus quadros de carreira são os mesmos previstos no Comando da Aeronáutica para os militares da ativa.

OBS.: a definição das áreas meio e fi m no COMAER foram estabelecidas pelo EMAER e divulgadas internamente por meio da Mensagem Direta nº 7/6SC2/18283, de 14 de dezembro de 2017.(ÁREA FIM: COMPREP, COMAE e DECEA)

H)- ÁREA DE TRABALHO

ÁREA DE TRABALHOÁREA MEIO 3.150ÁREA FIM 1.181TOTAL 4.331

FONTE: SIGPES/PLANILHA DPM/2018

Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

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I)- UNIDADE DE EXERCÍCIO

UNIDADES DE EXERCÍCIOÓrgãos de Assistência Direta

e Imediata ao Comandante da Aeronáutica (OAD)¹

311

COMAE 13COMGAP 323COMGEP 1.232COMPREP 521DCTA 223DECEA 647EMAER 49SEFA 1.012TOTAL 4.331

FONTE: SIGPES/PLANILHA DPM/2018

OBS.: a definição das áreas meio e fim no COMAER foram estabelecidas pelo EMAER e divulgadas internamente por meio da Mensagem Direta nº 7/6SC2/18283, de 14 de dezembro de 2017.(ÁREA FIM: COMPREP, COMAE e DECEA)

Estratégias de recrutamento e alocação de pessoas

MILITAR

- Metodologicamente, a alocação/reposição de pessoal tem origem no mapeamento das características de atrito (incluindo o êxodo), por quadro, posto, especialidade e subespecialidade, gerando assim uma série histórica de registros. Ademais, é considerado, também, o tempo médio de permanência nos postos (TMPP), a modelagem de dimensionamento de quadros (MDQ), o fl uxo de carreira e as necessidades dos diversos usuários. Essas necessidades podem ser expressas tanto pela diferença entre o efetivo existente e o preconizado na Tabela de Pessoal (TP) vigente - Força de Trabalho - quanto pela determinação de uma nova especialidade para atendimento de uma necessidade momentânea, ou não, do COMAER;

- As condições de ingresso são regidas por meio dos diversos editais de exames de admissão e seleção e avisos de convocação, além das seguintes Instruções do Comando da Aeronáutica (ICA), as quais têm passado por um processo de atualização, dos respectivos quadros:

• 36-5/2019 Instrução Reguladora do Quadro de Ofi ciais Aviadores (IRQOAV);

• 36-8/2019 Instrução Reguladora do Quadro de Oficiais Engenheiros (IRQOENG);

• 36-9/2019 Instrução Reguladora do Quadro de Ofi ciais Intendentes (IRQOINT);

• 36-10/2019 Instrução Reguladora do Quadro de Ofi ciais de Infantaria da Aeronáutica (IRQOINF);

• 36-11/2018 Instrução Reguladora dos Quadros de Ofi ciais Médicos, Dentistas e Farmacêuticos (IRQOMDF);

• 36-12/2019 Instrução Reguladora do Quadro de Ofi ciais Capelães (IRQOCAPL);

• 36-14/2018 Instrução Reguladora do Quadro de Ofi ciais da Reserva de 2ª Classe Convocados (IRQOCon)

• 36-15/2019 Instrução Reguladora do Quadro de Ofi ciais Especialistas da Aeronáutica (IRQOEA);

• 36-16/2018Instrução Reguladora dos Quadros de Ofi ciais Especialistas em Aviões (QOEAV), Comunicações (QOECOM), Armamento (QOEARM), Fotografi a

Fonte: COMGEP

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(QOEFOT), Meteorologia (QOEMET), Controle de Tráfego Aéreo (QOECTA) e Suprimento (QOESUP);

• 36-37/2019 Instrução Reguladora do Quadro de Ofi ciais de Apoio (IRQOAP);

• 39-10/2019 Instrução Reguladora do Quadro de Subofi ciais e Sargentos;

• 39-20/2016Instrução Reguladora do Quadro de Cabos;

• 39-22/2016 Instrução Reguladora do Quadro de Soldados; e

• 36-23/2014 Instrução Reguladora do Quadro de Sargentos da Reserva de 2ª Classe Convocados (IRQSCon).

- O COMAER atua em uma área equivalente a 22 milhões de Km² que compreende todo o território nacional, a Zona Econômica Exclusiva e a uma área sobre o Oceano Atlântico limitada entre a costa brasileira e o meridiano 10° (área de cobertura SAR – Busca e Salvamento). Sendo assim, a estratégia para abertura dos certames para admissão e seleção de pessoal tem como ponto focal sua divulgação por intermédio dos canais de comunicação ofi ciais da instituição (www.fab.mil.br, mídias sociais e Rádio Força Aérea FM), além da divulgação em veículos de comunicação de grande circulação, bem como no Diário Ofi cial da União;

- Com a premissa de ordenamento de redução de efetivo estabelecida em 2016 para atendimento das determinações constantes nas DCA11-45/2016 Concepção Estratégica da Força Aérea 100 e DCA 11-53/2016 Diretriz para a Reestruturação da Força Aérea Brasileira foram elaboradas projeções por meio do Sistema de Prognóstico de Pessoal da Aeronáutica (SISPROPAER – solução de soft ware) e outras ferramentas de apoio à decisão, tratadas como simuladores. Seus resultados permitiram estruturar tabelas de ingresso com previsões até o ano 2035, as quais foram publicadas no PCA 30-1/2018(PPAER) e considerando o ano de 2041 conforme expresso no PCA11-47/2016 (PEMAER 2016-2041); e

- As correções para o ingresso futuro de militares seguem a mesma metodologia e consideram a TP vigente e a TP proposta para o ano vindouro, observando as condicionantes constantes nas diretrizes e planos citados.

CIVIL

O concurso público confi gura-se como importante estratégia de recrutamento

alinhada à descrição dos perfi s profi ssiográfi cos necessários para integrar os quadros de servidores do COMAER com vista a alcançar o fortalecimento da capacidade institucional, cuja normatização se estabeleceu mediante o Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009, e preceitos ditados pelas Instruções Normativas nº 3, de 12 de janeiro de 2010 e nº 5, de 18 de março de 2010.

MILITAR INATIVO PTTC

A prestação de tarefa por tempo certo, prevista no art. 3° da Lei n° 6.880, de 9 de dezembro de 1980, é uma medida de gestão de pessoal militar que tem por fi m permitir a execução de atividades de natureza militar por militares inativos possuidores de larga experiência profi ssional e reconhecida competência técnico-administrativa.

A contratação desses militares se aplica a todas as áreas de interesse da Administração e é efetivada por meio de proposta de designação, justifi cada pela necessidade do serviço, para a execução de atividades que requeiram pessoal com conhecimento, habilidade e experiência na tarefa a ser realizada e não disponível no serviço ativo da aeronáutica.

Essas contratações destinam-se, precipuamente às Organizações Militares do COMAER, podendo, excepcionalmente, a critério do Comandante da Aeronáutica (CMTAER), ser autorizada em órgãos não pertencentes ao COMAER: Ministério da Defesa (MD), Comando da Marinha, Comando do Exército e Colégios Militares.

Relatório Sobre a Estratégia de Recrutamento e Alocação De Pessoas – área de C,T&I

A difi culdade de captação e alocação de pessoal se repete há anos nesta ODS, caracterizando um cenário de perdas individuais com alto impacto na decomposição das competências organizacionais e essenciais, responsáveis pela entrega dos produtos, subprodutos e serviços especializados, encomendados e prestados por este Departamento.

Estão listados abaixo alguns óbices ou agravantes sobre a difi culdade de captação de pessoal, principalmente para Carreira de C&T:

a) As perdas ocorridas nos últimos 5 (cinco) anos, acrescida das projeções até 2023, totalizam uma evasão de servidores da carreira de C&T na ordem de 1.239 profi ssionais, destes 594 dedicados a produzir soluções específi cas aos setores aeroespacial e de

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defesa deste país, sendo 122 Doutores e 110 Mestres detentores de conhecimento tácito e não explicitado nesta organização;

b) A difi culdade da retenção de bolsistas, concluintes da graduação e pós-graduação dos cursos do ITA e de Universidades do Vale do Paraíba, se caracteriza como mais um agravante na perda de conhecimento individual, este óbice se origina na difi culdade de conceder bolsas condizentes com os novos conhecimentos adquiridos; e

c) Solicitações frustradas de realização de Concursos para Carreira de C&T em 2018 pela Secretaria de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP).

Após o ingresso de novos concursados em 2014 foi efetuado o levantamento de novas necessidades de carreira de C&T, o que resultou no pedido de preenchimento de 668 vagas, enviado em 2015/2016.

Este pedido foi adequado pelo Ministério da Defesa no ano de 2017, resultando no pedido de preenchimento de 300 vagas voltadas em princípio para cobrir necessidade emergencial de Certifi cação de Produtos Aeroespacial, com enfoque no KC 390, cujo processo encontra-se em análise desde 2017, ratifi cado em fevereiro de 2018 e vigente até a presente data.

No mês de setembro de 2018, outra solicitação de ingresso de profi ssionais foi realizada, junto ao MP produzido por meio do Relatório Final do Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (CDPEB), o qual previu para o DCTA a necessidade de ingresso de 368 (trezentos e sessenta e oito) novos servidores por concurso público na Carreira de C&T, 102 (cento e dois) profi ssionais por contratação temporária pela Lei 8.745/93.

Ainda, em relação ao relatório produzido para retomada do Programa Espacial Brasileiro foi solicitado, à 5ª SubChefi a do EMAER, um aporte fi nanceiro para seleção de 108 (cento e oito) bolsistas com expertise e formação concluída em nível de pós-graduação, graduação e técnica.

Como se pode constatar este Departamento vem a cada ano buscando expor motivos com maior relevância possível e que impactam até no desdobramento de valor agregado no PIB deste país, como é o caso da certifi cação do KC 390 e a retomada do Programa Espacial Brasileiro.

Podemos acrescentar ainda que, as perdas das competências individuais ocorridas

e somadas às projetadas, “somatizam” a perda do conhecimento gerado e acumulado no decorrer dos 50 (cinquenta) anos de existência deste Departamento.

O entendimento da possível cadeia de produção do referido conhecimento, é explicada pela funcionalidade sistêmica do DCTA e traduzida em termos análogos a uma cadeia de produção em forma piramidal, onde a base é composta pelo Ensino, a segunda camada pela Pesquisa Científi ca, a terceira pelo Desenvolvimento Tecnológico e a ponta da pirâmide pela entrega à sociedade de produtos oriundos de pesquisa, no estado da arte, transferência de tecnologias e/ou serviços especializados de certifi cação com ênfase em produtos militares e aeroespaciais.

As camadas piramidais descritas acima são traduzidas institucionalmente da seguinte forma: na base, a formação de Recursos Humanos, como missão organizacional do ITA, eleito como uma das melhores Instituições de Ensino deste País, na segunda camada temos o IEAv interfaceando com o ITA a responsabilidade da produção de pesquisas básicas e com o IAE as pesquisas aplicadas e o desenvolvimento tecnológico e, por fi m, o IPEV com pesquisas aplicadas e ensaios voltados à certifi cação de produto. Ou seja, o fl uxo produtivo de CT&I disponibiliza ao IFI a geração de conhecimento por meio das Competências Institucionais que o traduz por meio da entrega de produtos e serviços à Sociedade Brasileira, com alto valor agregado e retornos fi nanceiros expressivos.

A caracterização do encadeamento da produção do conhecimento, baseado na organização sinérgica das ICT do DCTA, quando afrontado pelas perdas por aposentadorias de servidores, principalmente da Carreira de C&T, nos remete a riscos de paralisação e/ou desativação de projetos e laboratórios de pesquisa nas áreas de: Propelentes, Proteções Térmicas, Navegação e Controle, Redes Elétricas, Aeroelasticidade, Fadiga e Investigação de Acidentes no Instituto de Aeronáutica e Espaço (ITA) e (IAE), Hipersônica, Fotônica e Nuclear no (IEAv), Atividade Aérea no (IPEV) e Metrologia e Certifi cação no IFI, entre outas.

Os dados abaixo, bem como sua análise, apresentam um cenário catastrófi co défi cit de servidores, somada a previsibilidade de aposentadoria de mais servidores, de forma a atingir diretamente a capacidade de produção científi ca tecnológica do Comando da Aeronáutica, gerando riscos para a Nação Brasileira de perda de autonomia em algumas áreas do conhecimento.

Para reverter essa tendência, é necessário que sejam implementadas medidas de adequação da força de trabalho neste Departamento, por meio de realização de concursos públicos sequenciais, a cada 2 (dois) anos, a contratação de temporários pela lei 8.745/93

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e a captação de bolsistas, de modo a propiciar a alocação de pessoal e a melhoria nas condições de seu funcionamento, com um melhor desempenho institucional, permitindo a execução dos projetos e atividades contemplados nos programas do Plano Plurianual e, por fi m, evitando um retrocesso e a perda de independência tecnológica já conquistada pelo Brasil no campo de defesa e aeroespacial.A caracterização da perda ou evasão de pessoas está espelhada a seguir por meio gráfi co:

Evasão de servidores da carreira de C&T ocorridas nos últimos 5 anosEvasão do efetivo da carreira da C&T em 31.10.2018

Fonte: COMGEPFonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

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Previsão de evasão do efetivo da carreira de C&T até 31.12.2023

Quadro A.7.2.2.1 - DISTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES DO DCTA E ORGANIZAÇÕES MILITARE SUBORDINADAS

GÊNEROMasculino 1343Feminino 382Total 1725DEFICIÊNCIAMonoplegia 1Par Surdo 2Port Visão Parcial 3Def Múltipla 1Amputado 1Ostemia 1Paraplegia 2Moibl Reduz, Perm ou Temp 1

Port Surdez Bilateral 1Hemiparesia 1Total 14FAIXA ETÁRIA Masculino Feminino18 – 30 Anos 55 1331 – 40 Anos 253 7241 – 50 Anos 282 11651 – 60 Anos 579 15261 – 75 Anos 170 29Acima de 75 Anos 4 0Total 1343 382SITUAÇÃO FUNCIONALAtivo Permanente (1) 1663Nomeado Cargo Comis. (4) 2Cedido 4Contrato Temporário 16Celetista (20) 10CLT ANS – DEC 6657/08 G40 (43) 30Total 1725CARREIRAC&T 1429Mag Sup 200Mag EBTT 26PGPE 12Cont Temp 30Anistiados 28Total 1725ÁREA DE TRABALHOAtividade-Fim/(DCTA, ITA, IAE, COPAC,

IEAV, IFI, IPEV, CLA e CLBI)1391

Atividade Meio/(GAP-SJ e PASJ) 334Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

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Total 1725UNIDADE DE EXERCÍCIOCLA 75CLBI 55COPAC 7DCTA 53GAP-SJ 305IAE 550IEAV 158IFI 143ITA 322IPEV 28PASJ 29Total 1725

Quadro A.7.2.2.2 – Despesa de Pessoal da UPAG 458

Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

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Detalhamento da despesa de pessoal (ativo, inativo e pensionista), evolução dos últimos anos e justifi cativa para o aumento/diminuição

Elementos Relevantes - MILITARES:

No que tange ao detalhamento das despesas de pessoal militar, a Subdiretoria de Pagamento de Pessoal efetuou os seguintes levantamentos:

Valores brutos pagos nos exercícios de 2017 e 2018, baseado no Relatório de Classifi cação de Despesas Orçamentárias do SIGPES.

Conclusão:

Diante dos dados explicitados, pode-se utilizar as seguintes justifi cativas para o aumento dos valores pagos por efetivo:

Em todos os casos referentes a Pagamento de Pessoal Militar (ativo, inativo, pensionista e anistiado político) foi considerada a Lei nº 13.321, de 27 de julho de 2016, que trata do reajuste salarial dos militares das Forças Armadas, publicado no Diário Ofi cial da União nº 144, de 28 de julho de 2016, cuja projeção de reajuste médio proposto para 2018 foi de 6,97%, em relação ao exercício de 2017,conforme tabela abaixo:

Face os dados acima expostos, pode-se chegar ao percentual dos valores pagos por efetivo, nos exercícios de 2017 e 2018, conforme gráfi cos abaixo:

Exercício 2017

Exercício 2018

EFETIVO PAGO VALOR BRUTO PAGO EM 2017 VALOR BRUTO PAGO EM 2018

ATIVO 5.251.709.685,53 5.643.344.643,24INATIVO 5.935.616.442,70 6.451.744.933,88PENSIONISTA 3.355.479.322,99 3.677.737.395,96ANIST POLÍTICO 296.121.802,54 318.456.494,25TOTAL 14.838.927.253,76 16.091.283.467,33

Efetivo médio mensal pago, baseado no Relatório do Efetivo Pago do SIGPES.EFETIVO PAGO/MÊS E F E T I V O M É D I O

MENSAL PAGO EM 2017E F E T I V O M É D I O

MENSAL PAGO EM 2018ATIVO 67.146 67.515INATIVO 40.823 40.299PENSIONISTA 35.785 35.930ANIST POLÍTICO 2.864 2.856TOTAL POR MÊS 146.628 146.600

Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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VARIAÇÃO PERCENTUAL DA REMUNERAÇÃO DOS MILITARES

Posto/Graduação

Soldo Atual (R$)

Soldo a par t i r de 01.08.2016 (R$)

Soldo a partir de 01.01.2017 (R$)

Soldo a partir de 01.01.2018 (R$)

Soldo a partir de 01.01.2019 (R$)

% 2015-2016 % 2016-2017 % 2016-2018 % 2016-2019 %2017-2018 %2018-2019 % total

2015-2019

Almirante, Marechal e Marechal do Ar (*****)

11.280,00 11.900,00 12.578,00 13.294,00 14.031,00 5,50% 5,70% 11,71% 17,91% 5,69% 5,54% 24,39%

AlteEsq, GenEx , TenBrig Ar

(****) 10.830,00 11.426,00 12.076,00 12.763,00 13.471,00 5,50% 5,69% 11,70% 17,90% 5,69% 5,55% 24,39%

V Alte, GenDiv, MajBrig (***)

10.380,00 10.951,00 11.574,00 12.233,00 12.912,00 5,50% 5,69% 11,71% 17,91% 5,69% 5,55% 24,39%

C Alte, GenBda, Brig (**)

10.041,00 10.593,00 11.196,00 11.833,00 12.490,00 5,50% 5,69% 11,71% 17,91% 5,69% 5,55% 24,39%

Capitão-de-Mar-e-Guerra e Coronel

9.159,00 9.663,00 10.229,00 10.832,00 11.451,00 5,50% 5,86% 12,10% 18,50% 5,90% 5,71% 25,02%

Fonte: COMGEP

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

147

VARIAÇÃO PERCENTUAL DA REMUNERAÇÃO DOS MILITARESVARIAÇÃO PERCENTUAL DA REMUNERAÇÃO DOS MILITARES

Capitão de Fragata e Tenente Coronel

8.991,00 9.486,00 10.044,00 10.642,00 11.250,00 5,51% 5,88% 12,19% 18,60% 5,95% 5,71% 25,13%

Capitão de Corveta e Major

8.811,00 9.296,00 9.860,00 10.472,00 11.088,00 5,50% 6,07% 12,65% 19,28% 6,21% 5,88% 25,84%

Capitão Tenente e Capitão

6.945,00 7.327,00 7.861,00 8.517,00 9.135,00 5,50% 7,29% 16,24% 24,68% 8,34% 7,26% 31,53%

1º Tenente 6.576,00 6.938,00 7.350,00 7.796,00 8.245,00 5,50% 5,94% 12,37% 18,84% 6,07% 5,76% 25,38%

2º Tenente 5.967,00 6.295,00 6.673,00 7.082,00 7.490,00 5,50% 6,00% 12,50% 18,98% 6,13% 5,76% 25,52%

Guarda-Marinha e Aspirante a Ofi cial

5.622,00 5.931,00 6.268,00 6.625,00 6.993,00 5,50% 5,68% 11,70% 17,91% 5,70% 5,55% 24,39%

Subofi cial e Subtenente

4.677,00 4.934,00 5.307,00 5.751,00 6.169,00 5,49% 7,56% 16,56% 25,03% 8,37% 7,27% 31,90%

1º Sargento 4.134,00 4.361,00 4.695,00 5.110,00 5.483,00 5,49% 7,66% 17,17% 25,73% 8,84% 7,30% 32,63%

2º Sargento 3.573,00 3.770,00 4.060,00 4.445,00 4.770,00 5,51% 7,69% 17,90% 26,53% 9,48% 7,31% 33,50%

3º Sargento 2.949,00 3.111,00 3.325,00 3.584,00 3.825,00 5,49% 6,88% 15,20% 22,95% 7,79% 6,72% 29,70%

Fonte: COMGEP

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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VARIAÇÃO PERCENTUAL DA REMUNERAÇÃO DOS MILITARESCabo (engajado) e Taifeiro Mor

1.974,00 2.083,00 2.243,00 2.449,00 2.627,00 5,52% 7,68% 17,57% 26,12% 9,18% 7,27% 33,08%

Cabo (não engajado)

702 741 818 886 956 5,56% 10,39% 19,57% 29,01% 8,31% 7,90% 36,18%

Taifeiro 1ª Classe

1.869,00 1.972,00 2.084,00 2.203,00 2.325,00 5,51% 5,68% 11,71% 17,90% 5,71% 5,54% 24,40%

Taifeiro 2ª Classe

1.776,00 1.874,00 1.981,00 2.094,00 2.210,00 5,52% 5,71% 11,74% 17,93% 5,70% 5,54% 24,44%

Soldado Engajado Especializado

1.491,00 1.573,00 1.663,00 1.758,00 1.856,00 5,50% 5,72% 11,76% 17,99% 5,71% 5,57% 24,48%

Soldado Engajado não Especializado

1.254,00 1.323,00 1.398,00 1.478,00 1.560,00 5,50% 5,67% 11,72% 17,91% 5,72% 5,55% 24,40%

Recruta - MN-RC, SD-RC e S2 (não engajado)

642 677 769 854 956 5,45% 13,59% 26,14% 41,21% 11,05% 11,94% 48,91%

Asp EN e Cad e Al IME (último ano)

1.164,00 1.228,00 1.298,00 1.372,00 1.448,00 5,50% 5,70% 11,73% 17,92% 5,70% 5,54% 24,40%

Fonte: COMGEP

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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VARIAÇÃO PERCENTUAL DA REMUNERAÇÃO DOS MILITARES

Asp EN, Cad e Al IME (demais anos) e Al Órg. FormOf Res

945 997 1.054,00 1.114,00 1.176,00 5,50% 5,72% 11,74% 17,95% 5,69% 5,57% 24,44%

Al CN, EsPCEx e EPCAr (último ano) e Al Es FormSgt

858 905 956 1.010,00 1.066,00 5,48% 5,64% 11,60% 17,79% 5,65% 5,54% 24,24%

Al CN, EsPCEx e EPCAr (demais anos) e Grumete

840 886 936 989 1.044,00 5,48% 5,64% 11,63% 17,83% 5,66% 5,56% 24,29%

Aprendiz-Marinheiro

789 832 879 929 981 5,45% 5,65% 11,66% 17,91% 5,69% 5,60% 24,33%

MÉDIA LINEAR

5,71% 6,85% 14,31% 21,77% 6,97% 6,52% 28,68%

Fonte: COMGEP

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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Além do reajuste proposto para o exercício de 2018, no caso dos militares da ativa e das pensionistas, foi considerado o aumento do efetivo pago;

Para os militares inativos, além do reajuste supracitado, aproximadamente R$ 25 milhões executados em 2018 versam sobre o processo de conversão em pecúnia, na forma de indenização, de Licenças Especiais (LESP), adquiridas até 29 de dezembro de 2000, não gozadas nem computadas em dobro para efeito de inatividade, aos militares inativos e aos ex-militares da Aeronáutica ou, em caso de óbito, aos respectivos sucessores, de acordo com a Portaria Normativa nº 31/GM-MD, de 24 de maio de 2018, alterada pela Portaria Normativa nº 37/GM-MD, de 14 de junho de 2018, ambas do Ministério da Defesa.

Elementos Relevantes – Civis:

No tocante ao detalhamento das despesas de pessoal civil, a SDPP efetuou os seguintes levantamentos:

Valores brutos pagos nos exercícios de 2017 e 2018, baseado no Relatório DDP – Folha Normal Servidor e Pensionista do SIAPE.

Conclusão:

Diante dos dados explicitados, pode-se utilizar as seguintes justifi cativas para o aumento/diminuição dos valores pagos por efetivo:

Tanto os civis ativos e pensionistas de civis tiveram uma diminuição do efetivo pago, fator que é corroborado pela diminuição dos valores pagos nos exercícios de 2017 e 2018, uma vez que não houve reajuste salarial para os exercícios em comento;

Já para os civis inativos, houve um pequeno aumento decorrente do crescimento de número de aposentadorias.

Face os dados acima expostos, pode-se chegar ao percentual dos valores pagos por efetivo, nos exercícios de 2017 e 2018, conforme gráfi cos abaixo:

Efetivo médio mensal pago, extraído da transação GRCOSITCAR do SIAPE.

EFETIVO PAGO VALOR BRUTO PAGO EM 2017 VALOR BRUTO PAGO EM 2018

ATIVO 604.822.329,74 577.404.814,23INATIVO 618.353.942,37 635.901.404,80PENSIONISTA 549.369.224,95 545.337.920,76TOTAL 1.772.815.497,06 1.758.644.139,79

EFETIVO PAGO/MÊS EFETIVO MÉDIO MENSAL PAGO EM 2017

EFETIVO MÉDIO MENSAL PAGO EM 2018

ATIVO 5.024 4.361INATIVO 8.048 8.364PENSIONISTA 12.604 12.341TOTAL POR MÊS 25.676 25.066

Exercício 2017

Exercício 2018

Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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Avaliação de desempenho, remuneração e meritocracia

MILITAR

Fazendo uma análise geral, para o Comando da Aeronáutica (COMAER), o processo de avaliação de desempenho de Ofi ciais e de Graduados é estratégico, porquanto, além de prover feedback que proporcione melhores condições de aprimoramento profi ssional, fornece informações essenciais para o reconhecimento do mérito e para as decisões relacionadas às promoções e à seleção para cargos de comando e cursos de carreira.

Para cumprir a missão de assessorar a Alta Administração da Aeronáutica na identifi cação e na promoção seletiva, gradual e sucessiva de militares qualifi cados, e, dentre estes, os de maior mérito, a Comissão de Promoções de Ofi ciais (CPO), órgão permanente do COMAER, encarrega-se, dentre outras tarefas, do processo de avaliação de desempenho de Ofi ciais e Graduados.

Tendo em vista a racionalização dos processos de Avaliação de Desempenho na Força Aérea, o Comando da Aeronáutica decidiu, por intermédio da Diretriz do Comando da Aeronáutica nº11-60 (DCA 11-60/2016), unifi car as atividades da Secretaria da Comissão de Promoções de Ofi ciais (SECPROM) e da Secretaria da Comissão de Promoções de Graduados (SECPG), a partir de 10 de julho de 2017, quando a CPO/SECPROM assumiu a responsabilidade de processar as avaliações de desempenho de Ofi ciais e de Graduados.

Assim, a SECPROM processou a avaliação de desempenho de 11.694 (onze mil seiscentos e noventa e quatro) Ofi ciais e de 30.656 (trinta mil, seiscentos e cinquenta e seis) Graduados, perfazendo um total de 42.350(quarenta e dois mil, trezentos e cinquenta) avaliações de desempenho individual.

Em função dos resultados da avaliação de desempenho, dentre outros fatores, o Comando da Aeronáutica processou, em reconhecimento ao mérito individual, 2.195 (duas mil, cento e noventa e cinco) promoções de Ofi ciais e 4.371 (quatro mil, trezentos e setenta e uma) promoções de Graduados, no ano de 2018.

Por fi m, em função da necessidade da permanente atualização dos métodos de avaliação de desempenho e reconhecimento do mérito, a SECPROM criou a assessoria de planejamento, orçamento e gestão (APOG) que, dentre outras, tem a incumbência de prospectar novas metodologias de avaliação de desempenho individual, com vistas à adequação dos processos e dos métodos avaliativos de ofi ciais e de graduados, tendo em vista as diversas funções exercidas pelo efetivo da Força Aérea.

A)-Gratifi cação de desempenho

Tendo em vista o crescente contínuo da evolução das técnicas tanto administrativas quanto operacionais, associadas ao sistemático contingenciamento dos recursos fi nanceiros disponíveis e às demandas oriundas de um cenário econômico em constante efervescência, assim também o COMAER estimula seu capital humano a sempre melhorar o seu potencial cognitivo.

O primeiro sinal de que o desempenho profi ssional é pedra angular nas ações da instituição, é a constatação da elaboração dos exames de admissão e seleção realizados para captação da melhor mão-de-obra disponível no mercado de trabalho para a ocupação de cargos destinados, tanto aos militares de carreira quanto para os temporários.

A manifestação dessa valorização tem lugar nos adicionais existentes na remuneração dos militares, a qual, conforme estipulado no artigo 1º da Medida Provisória (MP) nº 2.215-10, de 31 de agosto de 2001, em tempo de paz, é constituída pelo soldo, adicionais e gratifi cações.

O instrumento administrativo mais semelhante à gratifi cação de desempenho (gratifi cação esta devida aos servidores civis) é representado pelo adicional de habilitação, o qual está expresso no inciso III do artigo 3º da mesma MP nos seguintes termos:

“III - adicional de habilitação - parcela remuneratória mensal devida ao militar, inerente aos cursos realizados com aproveitamento, conforme regulamentação”.

B)-Progressão funcional

A progressão funcional da carreira militar está estruturada de forma dual, uma vez que para a assunção de determinados cargos é necessário, tanto o escalonamento hierárquico determinado pelas promoções, conforme os diversos Quadros existentes, quanto o cumprimento de planos de ascensão operacional da tropa nas diversas atividades por ela desempenhada. A elaboração e execução desses planos são de responsabilidade dos ODGSA, com o fulcro de manter atualizadas as aptidões funcionais de toda Força de Trabalho.

C)-Estágio probatório

Uma vez que os exames de admissão e seleção apresentam patamares de formação mínima dos pretendentes ao ingresso na instituição e os cursos de carreira tem caráter

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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somativo, formativo e eliminatório, a fi gura funcional do estágio probatório somente pode ser observada no período posterior aos cursos de formação. Desta forma, conforme o respectivo Quadro, esse estágio ocorrerá durante o intervalo temporal em que o militar ocupar o posto de Aspirante-a-Ofi cial (para os Ofi ciais) ou enquanto não alcançar o tempo mínimo de 10 anos para adquirir a estabilidade assegurada (para as Praças).

E)-Percentual de cargos gerenciais (alta administração) ocupados por servidores efetivos

Os cargos gerenciais são ocupados totalmente por servidores efetivos (100%), abrangendo os postos de ofi ciais generais conforme a amplitude funcional do cargo e a expertise dos gestores.

F)-Detalhes sobre a igualdade de oportunidades na Unidade Prestadora de Contas.

Uma das principais características da vida castrense consiste na igualdade de oportunidades entre os elementos constituintes de um mesmo círculo hierárquico, independente de raça, credo, gênero ou qualquer outro critério que possa interferir na coesão da Força de Trabalho.

Contextualizando a análise sob o prisma de oportunidade de gêneros, há de se considerar que o ingresso de mulheres na FAB remonta ao ano de 1982, com o advento da criação do Quadro Feminino de Ofi ciais e do Quadro Feminino de Graduados. Além disso, a partir de1996 o COMAER passou a contar com o ingresso feminino na Academia da Força Aérea para o Quadro de Intendência e em 2003 para o Quadro de Aviação.

Obs: adaptado da tabela constante em htt ps://www.defesa.gov.br/ministerio-da-defesa/2-uncategorised/8534-remuneracao-dos-militares-das-forcas-armadas-no-brasil-e-no-exterior

D)-Tabela de Remuneração

Faixa Salarial Posto/Graduação Soldo 2018 (R$)

Ofi ciais GeneraisMarechal do Ar 13.294,00TenBrig Ar 12.763,00Maj. Brig 12.233,00Brig. 11.833,00

Ofi ciais SuperioresCoronel 10.832,00Tenente Coronel 10.642,00Major 10.472,00

Ofi ciais Intermediários Capitão 8.517,00Ofi ciais Sublaternos 1º Tenente 7.796,00

2º Tenente 7.082,00

Praças Especiais

Aspirante-a-Ofi cial 6.625,00Cadete e Aluno ITA

(último ano)1.372,00

Cadete e Aluno ITA (demais anos) e Al Órg. Form Of. Res.

1.114,00

Aluno EPCAR (último ano) e Aluno de Esc. Form. Sgt.

1.010,00

Aluno EPCAR (demais anos) e Aluno de Esc. Form. Sgt.

989,00

Praças

Subofi cial 5.751,001º Sargento 5.110,002º Sargento 4.445,003º Sargento 3.584,00C a b o ( e n g a j a d o ) e

Taifeiro Mor 2.449,00

Cabo (não engajado) 886,00Taifeiro 1ª Classe 2.203,00Taifeiro 2ª Classe 2.094,00S o l d a d o E n g a j a d o

Especializado1.758,00

Soldado Engajado não Especializado

1.478,00

R e c r u t a e S 2 ( n ã o engajado)

854,00

Fonte: COMGEP

Fonte: COMGEP

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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Em 2017 passou a ocorrer também a admissão de candidatas na Escola Preparatória de Cadetes do Ar.

Dentro das especifi cidades de área de atuação, atualmente existem 1677 cargos de chefi a, sendo 206 deles desempenhados por ofi ciais do gênero feminino, correspondendo a 12,28% do total.

CIVIL

A/B/C)-Gratifi cação de desempenho; Progressão funcional; Estágio probatório

No âmbito do Comando da Aeronáutica os critérios e procedimentos específi cos da avaliação de desempenho individual e institucional e para o pagamento das Gratifi cações de Desempenho estão previstos na Portaria nº 945/GC1, de 23 de maio de 2013, elaborada em estrita consonância com o estabelecido pelo Decreto nº 7.133, de 19 de março de 2010 que regulamenta os critérios e procedimentos gerais a serem observados para a realização das avaliações de desempenho individual e institucional e o pagamento das gratifi cações de desempenho.

A avaliação de desempenho comentada anteriormente também é considerada quando da progressão funcional, conforme Decreto nº 84.669, de 29 de abril de 1980 e o estágio probatório, que tem por objetivo avaliar o servidor quanto às aptidões para o exercício do cargo público, é realizado, no âmbito do COMAER, nos termos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

D)-Tabela de Remuneração

As tabelas de remuneração estão disponíveis no Portal do Servidor do Governo Federal : WWW.servidor.gov.br, no campo “Publicações”, Tabela de Remuneração”, podendo também ser acessado diretamente por meio do link: htt p://www.planejamento.gov.br/assuntos/gestao-publica/arquivos-e-publicacoes/tabela-de-remuneracao-1.

Os quantitativos acima são constituídos pelos Cargos de Direção e Assessoramento Superior - DAS e as Funções Comissionadas do Poder Executivo - FCPE.

F)-Igualdade de oportunidades na Unidade Prestadora de Contas

As oportunidades são ofertadas de forma igualitária uma vez que a forma majoritária de ingresso é dada por meio de concurso público.

MILITAR INATIVO PTTC

A)-Gratifi cação de desempenho

OBS: Essa avaliação não se aplica aos militares designados para Prestação de Tarefa por Tempo Certo – PTTC.

B)-Progressão funcional

Essa avaliação não se aplica aos militares designados para Prestação de Tarefa por Tempo Certo – PTTC.

C)-Estágio probatório

Essa avaliação não se aplica aos militares designados para Prestação de Tarefa por Tempo Certo – PTTC.

E)-Percentual de cargos gerenciais ocupados por servidores efetivos

Servidores Quantitativo PercentualEfetivos 74 67,89%Sem vínculo 35 32,11%TOTAL 109 100%

Fonte: COMGEP

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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D)-TABELA DE REMUNERAÇÃO PTTC – PRÓ-LABOREFaixa Salarial POSTO/ GRADUAÇÃO PRÓ-LABORE 2018 (R$)

Ofi ciais GeneraisMarechal do Ar -----TenBrig Ar -----MajBrig Ar 9.180,00Brig Ar 8.031,00

Ofi ciais SuperioresCoronel 6.061,05Tenente Coronel 5.036,36Major 5.013,41

Ofi ciais Intermediários Capitão 4.839,74Ofi ciais Subalternos 1º Tenente 3.558,05

2º Tenente 3.245,29

Praças Especiais

AspiranteaOfi cial -----Cadete e Aluno ITA

(último ano)-----

C a d e t e e A l u n o ITA (demais anos) e Al ÓrgFormOf Res

-----

Aluno EPCAR (último ano) e Aluno de EscFormSgt

-----

A l u n o E P C A R (demais anos) e Aluno de EscFormSgt

-----

Praças

Subofi cial 3.317,281º Sargento 2.428,142º Sargento 2.077,393º Sargento 2.077,39Cabo (enga jado) e

Taifeiro Mor -----

Cabo (não engajado) -----Taifeiro 1ª Classe -----Taifeiro 2ª Classe -----S o l d a d o E n g a j a d o

Especializado-----

Soldado Engajado não Especializado

-----

R e c r u t a e S 2 ( n ã o engajado)

-----

FONTE: SIGPES/ SDPP

E)-Percentual de cargos gerenciais (alta administração) ocupados por servidores efetivos

Não se aplica ao Prestador de Tarefa por Tempo Certo

F)-Detalhes sobre a igualdade de oportunidades na Unidade Prestadora de Contas.

Na contratação do Prestador de Tarefa por Tempo Certo não se aplica distinção de gêneros.

Capacitação: estratégia e números

MILITAR

As atividades de capacitação, seja para formação e pós-formação, são executadas pelas Organizações de Ensino da Estrutura da Diretoria de Ensino (DIRENS) em modo presencial e semipresencial e, também pelas demais Organizações militares da FAB que não fazem parte da estrutura da DIRENS, tais como: Instituto Logístico da Aeronáutica (ILA), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Instituto de Pesquisas e Ensaio em Voo (IPEV), Centro de Preparo de Ofi ciais da Reserva da Aeronáutica de São José dos Campos (CPORAER_SJ), Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE) e os Serviços de Recrutamento e Preparo de Pessoal da Aeronáutica (SEREP).

As Atividades de ensino foram concluídas com vários cursos de formação, pós-formação, especialização e aperfeiçoamento, totalizando 12.465 (doze mil, quatrocentos e sessenta e cinco) alunos nas diversas áreas e níveis de interesse do Comando da Aeronáutica, discriminados por Plano Orçamentário (PO) na planilha abaixo. Esse número é resultante da soma aritmética dos alunos capacitados em todas as Organizações da estrutura de ensino do COMAER, convalidados pela Diretoria de Pessoal da Aeronáutica (DIRAP) e pelo Comando-Geral de Pessoal da Aeronáutica (COMGEP).

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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AÇÃO 20X9PLANO ORÇAMENTÁRIO

DESCRIÇÃO DO PO META REALIZADO

PO01 Ensino preparatório para formação de Ofi ciais.

507 473

PO02 Formação e especialização de Cabos e Soldados.

6000 3043

PO03 Formação, aperfeiçoamento e especialização de Ofi ciais e Civis.

6000 4169

PO04 Curso de altos estudos e de política e estratégia.

196 181

PO05 Formação, aperfeiçoamento e especialização de Sargentos e Civis.

4042 4339

PO06 Capacitação de recursos humanos em ciência e tecnologia.

30 129

PO07 Capacitação de especialistas do setor aeroespacial

200 131

Vale ressaltar que a diferença entre a meta e o realizado encontra-se justifi cada no Relatório Espelho da Ação Orçamentária, inserida no Sistema integrado de planejamento e orçamento (SIOP).

CIVIL

Como estratégia para capacitação de servidores o COMAER elabora o Plano Anual de Capacitação - PAC. Os dados referentes à execução do PAC são enviados ao Ministério da Economia por meio do Portal do Sistema de Gestão de Pessoas - SIGEPE.

Principais desafi os e ações futuras

MILITAR

Considerando que a economia nacional ainda demandará de um indeterminado período de recuperação e saneamento de fi nanças públicas, é bastante compreensível que os contingenciamentos dos orçamentos destinados às Forças Armadas perseverem. Neste aspecto, que também afetará sobremaneira as condições de ingresso no mercado de trabalho, é esperado que a captação de recursos humanos para ingresso no COMAER possa contar com um número apreciável de pretendentes qualifi cados. Entretanto, conforme a visão estratégica adotada pelo COMAER para a área de Recursos Humanos materializado na reedição do PEMAER PCA 11-47/2018 e na publicação da DCA 11-118/2019 (Diretriz de Planejamento Institucional) continua a nortear as ações de downsizing do efetivo. Sendo assim, com o objetivo de angariar os profi ssionais mais bem qualifi cados disponíveis no mercado, para compor a futura força de trabalho da Instituição, os processos de admissão e seleção deverão ser refi nados.

Fonte: SDPC - DIRAP

Fonte: SDPC - DIRAP

Capacitação de Dirigentes, Gerentes e AssessoresAções de Aperfeiçoamento Quantidade

de horasQuantidade de servidores

Cursos Presenciais 4.270 43Educação à Distância 2.064 59Outros Eventos 40 1TOTAL 6.374 103

Capacitação dos demais ServidoresAções de Aperfeiçoamento

Quantidade de horas Quantidade de servidores

Cursos Presenciais 23.928 714Educação à Distância 6.774 95Outros Eventos 462 48TOTAL 31.164 857

Fonte: COMGEP

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Ademais, com o contingenciamento de recursos, a capacitação (especialização) da força de trabalho para fazer face às demandas da administração moderna e às evoluções tecnológicas da atividade militar, poderá ser afetada. Da mesma forma, a restrição orçamentária poderá acarretar uma redução não planejada na capacidade de cumprimento da missão nas unidades de formação da instituição. Essa perda da capacidade educacional poderá contribuir para a produção de uma geração de profi ssionais com qualifi cação aquém do desejado, fato que deverá ser combatido a todo custo.

CIVIL

O Comando da Aeronáutica vem implementando políticas para otimização de recursos, visando à obtenção da máxima efi ciência na sua utilização. Para isso, reestruturou-se para integrar as atividades e ampliar a capacidade administrativa das OM.

Como consequência, surge o desafio da movimentação de servidores civis. Servidores de carreiras específi cas necessitam estar lotados em certas Organizações para exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo. Caso isso não aconteça, a Administração poderia imputar prejuízo fi nanceiro ao servidor.

Por fim, outro desafio refere-se ao acompanhamento contínuo em busca da excelência da gestão de pessoas, de modo a estimular a capacitação e a aplicação de modernas ferramentas e técnicas voltadas à qualidade e à produtividade.

MILITARES INATIVOS PTTC

A contratação dos militares inativos para prestação de tarefa por tempo certo tem caráter estratégico para o COMAER, considerando que complementa a força de trabalho com homens e mulheres que possuem uma bagagem de conhecimentos com elevado

nível técnico-profi ssional. Isso cria um impacto extremamente positivo porque, além da aplicação de larga experiência em seus respectivos campos de atuação, a utilização dessa força de trabalho gera uma economia na ordem de setenta por cento, em comparação aos mesmos profi ssionais que se encontram no serviço ativo. Sem contar que esse efetivo já está inserido no Sistema de Proteção Social dos Militares.

O COMAER tem efetuado gestões para contratação desses militares inativos, tendo em vista as experiências adquiridas ao longo da carreira e, também, com o intuito de reduzir o quantitativo de efetivo permanente, já que eles são contratados por determinados períodos, podendo chegar, a critério da Administração, a dez anos de serviços.

Ademais, vale ressaltar que algumas especialidades desses militares não são encontradas no mercado de trabalho privado, uma vez que as funções desempenhadas são voltadas exclusivamente para a área militar, tais como: instrutores de escolas militares, especialistas em explosivos, em armamento, dentre outras.

Por fi m, o grande desafi o para o Comando da Aeronáutica tem sido encontrar militares inativos para trabalharem em algumas Organizações Militares, em virtude do percentual do Pró-Labore ser pouco atrativo, bem como manter esses talentos motivados a continuarem trabalhando como prestadores de tarefa por tempo certo, incentivando-os a alcançarem o maior nível possível de produtividade e satisfação.

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5.6. Gestão de licitação e contratos

Ao se fazer qualquer tipo de avaliação das atividades do Comando da Aeronáutica deve ser levado em consideração que o cumprimento da missão constitucional do COMAER se dá em um território de dimensões continentais. Os custos de deslocamento de uma aeronave, por exemplo, estão diretamente relacionados à distância percorrida. Os custos de monitoramento e controle do espaço aéreo, por sua vez, também estão diretamente relacionados ao tamanho do Brasil. Nesse contexto, a Força Aérea Brasileira atua em uma área de 22 milhões de Km2, um cenário de dimensões continentais, sendo responsável pela manutenção da soberania do espaço aéreo e também por promover a integração do território nacional.

A Força Aérea trabalha ininterruptamente para poder cumprir sua missão constitucional na maneira mais efi ciente, efi caz e efetiva possível. Nesse sentido, o COMAER vem envidando esforços voltados à sua reestruturação, uma vez que ao concentrar atividades administrativas em organizações específi cas, além de gerar especialização de atividades, desoneram-se as demais organizações para que elas possam focar seus esforços no cumprimento de missões fi nalísticas, como operações aéreas e controle do espaço aéreo, por exemplo.

Nesse contexto o COMAER cumpre as determinações legais e se restringe na execução das despesas por modalidades de contratação por inexigibilidade ou dispensa de licitação ao essencial e ao que a legislação assim o determine, como a contratação de fornecimento de energia elétrica e demais serviços públicos.

A maior parte dos valores contratados por inexigibilidade na área logística são relacionadas à contratação de fornecedores ou representantes exclusivos (art. 25 Caput e Inciso I) e nas contratações por dispensa de licitação em sua maioria são relacionadas aos incisos XIV “contratação em decorrência de acordo internacional”, aprovado pelo Congresso Nacional; Inciso IXX aquisição por necessidade de padronização para uso das FFAA e Inciso XXII Contratação de serviço de fornecimento de energia elétrica ou gás natural.

As principais contratações necessárias ao COMAE, para o cumprimento de sua missão, envolvem:

- Contratação direta para aquisição de passagens aéreas, com fulcro no disposto no inc. IV, do Art. 24 da Lei nº 8.666/93 (LLC);

- Fornecimento de Energia Elétrica, Conforme previsto no Art.24, inciso XXII, da Lei 8.666/93 (LLC);

- Aquisições feitas por intermédio do FMS (Foreign Military Sales) na Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington;

- participações em Conferências internacionais, como a de Sistemas Espaciais, realizada na França; no Simpósio latino-americano de satélites, ambos de acordo com o art. 25, inciso I, da Lei 8.666/93 (LLC);

- Contratação direta com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos;

- Contratação de cursos específi cos, como o do vetor Hermes RQ-900 (aeronave não tripulada), em Israel, de acordo com o art.25, inciso I;

- dentre outros.

A área do Comando Geral de Pessoal, basicamente, tem sua contratações diretas voltadas à INEXIGIBILIDADE – ART. 25, LEI 8.666/93, incisos II, IV, XVI e XXII.

No preparo da Força o montante de Dispensa de Licitação em 2018, teve a maior parte gasta com: Energia Elétrica (84,69%); Alimentação para o PROFESP (3,32%), através de agricultura familiar; e aquisição pelo FMS (4,71%) de serviço de apoio ao ensino e serviço de apoio administrativo, técnico e operacional, perfazendo um total de 92,72% do total gasto nessa modalidade.

Do montante de Inexigibilidade de Licitação, ainda na preparação continuada da FAB, os gastos maiores fi caram com: Locação de Bens Móveis (10,79%); Treinamento em Simulador de Vôo (31,74%); Serviços de Água e Esgoto (50,49%); Serviços de comunicação em geral (1,60%); Serviços de publicidade legal (1,43%) e Serviços técnicos profi ssionais (2,24%), perfazendo um total de 98,29%.

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O artigo 24, inciso IX, e o caput do artigo 25, da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas alterações, regulamentado pelo Decreto de 2 de abril de 1996 foram aplicados ao Contratos da COPAC na conformidade da Lei disposta, demonstrado os seguintes requisitos: elevada complexidade tecnológica, necessidade operacional para manter a superioridade aérea -, levando em consideração o Emprego das Forças Armadas pelo da Defesa, bem como, defesa nacional. O Brasil vem adotando uma política de incremento da indústria nacional, incluindo a indústria de defesa, uma vez que se evidencia a necessidade de utilização de recursos tecnológicos mais sofi sticados para prevenção e repressão de condutas reprováveis e nocivas. Ademais, às Forças Armadas têm o condão de manter a integridade dos bens públicos e privados observando eventuais ameaças aptas a produzir risco de comprometimento à Nação brasileira.

Contratações diretas: participação nos processos de contratação, principais tipos e justifi cativas para realização

Os principais tipos de “Contratação Direta no COMAER” são a Dispensa de Licitação e a Inexigibilidade, sendo o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial o principal executor nessas modalidades, haja vista que a COPAC é responsável pela execução dos principais projetos estratégicos da Força Aérea, cujo montante, em 2018, ultrapassou os 03 (três) bilhões de Reais.

A Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate – COPAC - tem a fi nalidade de gerenciar os projetos de desenvolvimento, aquisição e modernização de materiais e sistemas aeronáuticos para o Comando da Aeronáutica, adotando parâmetros técnicos específi cos na gestão de projetos de defesa nacional, visando ainda desenvolver a política de incremento da indústria nacional, incluindo a indústria de defesa e seus recursos tecnológicos, sofi sticados e de grande complexidade. cabe ressaltar que grande parte dos objetos contratados ainda não estão disponíveis no mercado, sendo projetos de desenvolvimento de aeronaves. Desse modo, tais processos são enquadrados como licitações dispensáveis ou inexigíveis , previstas nos artigos 24, inc. IX, e 25 da Lei 8.666/93, regulamentada ainda pelo Decreto Nº 2.295/97,que enquadra tais contratações em seu Art. 1º, inc II, “contratações de serviços técnicos e especializados na área de projetos, pesquisas e desenvolvimento científi co e tecnológico”.

Principais desafi os e ações futuras

As aquisições públicas se revestem de complexidade ímpar para seu entendimento e aplicação de normas jurídicas próprias. Nesse contexto, os principais desafi os, no âmbito do Comando da Aeronáutica, estão na necessidade de capacitação e profi ssionalização dos agentes envolvidos no processo de contratação, na integração de sistemas corporativos aos sistemas governamentais e na indução das melhores práticas de governança de aquisições.

Nesse diapasão, o Comando tem investido na implementação de cursos à distância, promovendo a capacitação nas áreas de Governança e Gestão de Riscos, bem como desenvolvendo, junto ao SERPRO, uma interface que integre seus sistemas de gestão ao SIASG (Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais).

Ademais, importante ressaltar que a reestruturação administrativa do Comando da Aeronáutica, promovida nos últimos anos, tem motivado revisões e atualizações de normativos internos que disciplinam atos de gestão, praticados no âmbito das unidades gestoras.

Desta forma, vislumbra-se que as ações desenvolvidas em prol do processo de aquisição, bem como do amadurecimento da reestruturação administrativa promovam refl exos positivos para o Comando da Aeronáutica a curto prazo.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

159

5.7. Gestão patrimonial e infraestrutura

Conformidade legal

Além das legislações federais afetas ao tema, a gestão do patrimônio no COMAER é regida conforme os sistemas descritos a seguir:

Sistema de Engenharia do Comando da Aeronáutica

A Portaria nº 672/GC3, de 05 de maio de 2014, reformula o Sistema de Engenharia do Comando da Aeronáutica (SISENG), com a fi nalidade de gerenciar, coordenar e controlar as atividades de engenharia de aeródromos, edifi cações, instalações e ambiental em proveito do Comando da Aeronáutica (COMAER).

O SISENG é estruturado com base na seguinte hierarquia:

a) Órgão Central do Sistema da Engenharia – Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica; e

b) Elos do SISENG.

As atividades inerentes ao SISENG são normatizadas por meio de 10 (dez) legislações, no âmbito do COMAER, sendo uma destas a Norma do Sistema de Engenharia do Comando da Aeronáutica (NSCA 85-1), que estabelece a estrutura básica do SISENG, bem como a competência de seus Elos constitutivos, além de outras 09 (nove) Instruções do Comando da Aeronáutica (ICA), quais sejam:

a) ICA 85-1 – Elaboração, Revisão e Aprovação de Planos Diretores de Organizações Militares;

b) ICA 85-2 – Cores Externas das Edifi cações;

c) ICA 85-9 – Suprimento de Material de Sinalização Luminosa;

d) ICA 85-10 – Gerenciamento de Infraestrutura Aeroportuária no COMAER;

e) ICA 85-13 – Gerenciamento de Infraestrutura no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial e suas Organizações Militares subordinadas;

f) ICA 85-14 – Certifi cação de habilitação técnica para fi scais e auxiliares de obras

públicas e serviços de engenharia;

g) ICA 85-15 – Acessibilidade física de Pessoas Portadoras de Defi ciência ou com Mobilidade Reduzida nas Organizações Militares do COMAER;

h) ICA 85-16 – Fiscalização e Recebimento de Obras e Serviços de Engenharia; e

i) ICA 85-17 – Programa de Disseminação do BIM (Building Information Model).

Sistema de Patrimônio do Comando da Aeronáutica

A Portaria nº 674/GC3, de 05 de maio de 2014, reformula o Sistema de Patrimônio do Comando da Aeronáutica (SISPAT), com a fi nalidade de normalizar, coordenar, controlar e executar as atividades relacionadas com o Patrimônio Imóvel da União sob a jurisdição e/ou posse do Comando da Aeronáutica (COMAER).

O SISPAT é estruturado com base na seguinte hierarquia:

a) Órgão Central do Sistema de Patrimônio – Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica (DIRINFRA);

b) Órgãos Regionais do Sistema de Patrimônio; e

c) Elos Usuários.

Os Elos Regionais do SISPAT são representados pelos 07 (sete) Destacamentos de Infraestrutura da Aeronáutica (DT-INFRA), sendo estes localizados em Belém (PA), Canoas (RS), Brasília (DF), Manaus (AM), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

As atividades inerentes ao SISPAT são normatizadas por meio de 05 (cinco) legislações, no âmbito do COMAER, sendo uma destas a Norma de Sistema do Comando da Aeronáutica (NSCA 87-1), que estabelece a estrutura básica do SISPAT, bem como a competência de seus elos constitutivos, além de outras 04 (quatro) legislações, sendo 03 (três) Instruções do Comando da Aeronáutica (ICA) e uma Diretriz do Comando da Aeronáutica (DCA), quais sejam:

a) ICA 87-4 – Guarda, Manutenção, Proteção contra Invasão e Depredação dos Imóveis sob a Responsabilidade do Comando da Aeronáutica;

b) ICA 87-5 – Parecer Técnico para Avaliação de Imóveis sob a Jurisdição do Comando da Aeronáutica, para fi ns Cadastrais ou Contábeis;

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

160

Fonte: COMGAP

Fonte: COMGAP

c) ICA 87-7 – Controle, Administração e Gestão do Patrimônio Imobiliário Jurisdicionado ao Comando da Aeronáutica e uma Diretriz do Comando da Aeronáutica; e

d) DCA 87-3 – Gestão Patrimonial dos Bens Imóveis.

Principais investimentos de capital (infraestrutura e equipamentos), avaliação do seu custo-benefício e impacto sobre os objetivos estratégicos

O Comando da Aeronáutica investiu, no ano de 2018, o valor de R$ 141.912.676,75 para a manutenção de imóveis, dentre os quais incluem-se as instalações das diversas Organizações Militares e os Próprios Nacionais Residenciais (PNR) administrados pelo COMAER. A seguir consta a tabela de gastos por Unidade Gestora Executora do COMAER.

Unidade Gestora OM Valor gasto (R$)120633 GAP-SP 23.163.687,82 120645 GAP-GL 9.960.325,51 120016 GAP-SJ 2.261.149,10 120014 BAFZ 605.850,01 120638 GAP-CG 889.037,37 120626 GAP-YS 10.867.498,76 120629 GAP-CO 5.588.075,71 120624 GAP-AN 4.329.714,74 120636 GAP-LS 3.540.265,45 120039 GAP-RJ 4.225.445,13 120643 GAP-SM 580.387,31 120637 GAP-BV 1.123.918,63 120023 BASV 1.388.490,96 120628 GAP-BE 9.180.511,72 120006 GAP-BR 964.453,25

120631 GAP-NT 9.723.965,25 120091 CABE 448.502,82 120623 GAP-AF 520.151,79 120006 GAP-DF 24.131.983,01 120641 GAP-PV 2.359.271,79 120635 GAP-GW 12.365.064,49 120090 CABW 30.791,87 120644 GAP-CT 2.227.963,95 120630 GAP-MN 11.436.170,31 Total 141.912.676,75Tabela 1: Gastos com manutenção de imóveis por Unidade Gestora.

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

161

Fonte: COMGAP

Na Área de Controle do Espaço Aéreo - DECEA

Em virtude de sua grandiosidade, o controle dos investimentos na área do controle do espaço aéreo, visando maior transparência, é feita uma apresentação à parte.

a) Principais investimentos de capital:

Infraestrutura

Investimento de R$ 10.372.664,80 (Reais) com obras de conservação, adaptação e adequação, incluindo algumas construções, todas voltadas à manutenção do bom estado das instalações prediais necessárias ao melhor desempenho das atividades do Sistema de Controle do Espaço Aéreo, envolvendo a sede do DECEA, OM subordinadas, especialmente os Órgãos Regionais e seus Destacamentos distribuídos em todo território nacional.

Equipamentos

Investimento de R$ 4.372.835,64 (Reais) em aquisição de veículos visando à renovação da frota necessária ao desempenho das atividades do Sistema de Controle do Espaço Aéreo.

Desfazimento de ativos

O desfazimento de ativos relacionados ao patrimônio imobiliário e infraestrutura sob a responsabilidade do COMAER, no ano de 2018, compreende os Aeródromos Civis Públicos transferidos para a Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, conforme preconizado na Instrução Normativa Conjunta nº 01, de 11 de maio de 2017.

Segue abaixo a relação de Aeroportos que deixaram de pertencer a Administração do COMAER, no ano de 2018 e, consequentemente, foram transferidos no Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União (SPIUnet) para as Superintendências do Patrimônio da União (SPU/UF). O valor total contabiliza R$ 76.335.853,93, no ano de 2018.

Considerando o patrimônio imobiliário desfeito no ano de 2018, restam sob a administração do COMAER os valores abaixo descritos, por DTINFRA, em consonância com o extrato do SPIUnet referente à data de 28 de março de 2019.

Relação de Aeroportos transferidos à SAC/MINFRA no ano de 2018Destacamento de

InfraestruturaAeroporto Valor na data

da transferência no SPIUnet (R$)

Ano

DTINFRA-CO Aeroporto de Cascavel - PR

2.501.290,75 2018

Aeroporto de Umuarama - PR

939.709,97 2018

Aeroporto de São Borja - RS

4.987.600,60 2018

Aeroporto de Joaçaba - SC

80.473,63 2018

DTINFRA-RF Aeroporto de Penedo – AL

496.650,91 2018

Aeroporto de Barreiras – BA

1.723.496,87 2018

Aeroporto de Belmonte - BA

1.429.183,77 2018

A e r o p o r t o d e V i t ó r i a d a Conquista – BA

63.028.205,53 2018

Aeroporto de Floriano - PI

19.000,00 2018

DTINFRA-SP Aeroporto de Leme - SP

1.130.241,90 2018

Total 76.335.853,93Tabela 2: Imóveis desincorporados do patrimônio imóvel administrado pelo COMAER no ano de 2018

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

162

Fonte: COMGAP

Fonte: COMGAP

DTINFRA Nome da UG Valor enviado ao SIAFI (R$)

Valor não enviado ao SIAFI (R$)

BE

Núcleo do Grupamento de

Apoio de Alcântara

887.432.351,65 n.a

Núcleo do Grupamento de Apoio de Belém

607.652.129,39 n.a

Destacamento de Infraestrutura da Aeronáutica de

Belém

2.074.583.699,95 n.a

BR

Grupamento de Apoio de Brasília

133.968.682,73 n.a

Núcleo do Grupamento de

Apoio de Anápolis

2.820.903,59 n.a

Destacamento de Infraestrutura da Aeronáutica de

Brasília

7.346.842.880,99 n.a

CO

Destacamento de Infraestrutura da Aeronáutica de

Canoas

6.473.977.033,23 n.a

MNDestacamento de Infraestrutura da Aeronáutica de

Manaus

4.833.882.896,40 n.a

RFDestacamento de Infraestrutura da

Aeronáutica Recife

24.364.409.910,56 109.487.366,76

RJGrupamento de Apoio do Rio de

Janeiro

309.257.139,52 n.a

Grupamento de Apoio dos Afonsos

5.999.873.923,11 n.a

Núcleo do Grupamento de Apoio de

Guaratinguetá

1.125.462.528,59 n.a

Destacamento de Infraestrutura da

Aeronáutica do Rio de Janeiro

6.454.107.075,65 224.655,80

SP

Grupamento de Infraestrutura e Apoio de SJC /

GIA-SJ

10.984.352.104,27 n.a

Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington

20.578.004,83 n.a

Comissão Aeronáutica Brasileira na

Europa

14.359.450,00 n.a

Destacamento de Infraestrutura da

Aeronáutica de São Paulo

14.602.732.943,27 n.a

Total 76.335.853,93Tabela 2: Imóveis desincorporados do patrimônio imóvel administrado pelo COMAER no ano de 2018.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

163Fonte: COMGAP

Fonte: COMGAP

Considerando o patrimônio imobiliário desfeito no ano de 2018, restam sob a administração do COMAER os valores abaixo descritos, por DTINFRA, em consonância com o extrato do SPIUnet referente à data de 28 de março de 2019.

DTINFRA Nome da UG Valor enviado ao SIAFI (R$)

Valor não enviado ao SIAFI (R$)

BE

Núcleo do Grupamento de

Apoio de Alcântara

887.432.351,65 n.a

Núcleo do Grupamento de Apoio de Belém

607.652.129,39 n.a

Destacamento de Infraestrutura da Aeronáutica de

Belém

2.074.583.699,95 n.a

BR

Grupamento de Apoio de Brasília

133.968.682,73 n.a

Núcleo do Grupamento de

Apoio de Anápolis

2.820.903,59 n.a

Destacamento de Infraestrutura da Aeronáutica de

Brasília

7.346.842.880,99 n.a

CO

Destacamento de Infraestrutura da Aeronáutica de

Canoas

6.473.977.033,23 n.a

MNDestacamento de Infraestrutura da Aeronáutica de

Manaus

4.833.882.896,40 n.a

RFDestacamento de Infraestrutura da

Aeronáutica Recife

24.364.409.910,56 109.487.366,76

RJ

Grupamento de Apoio do Rio de

Janeiro

309.257.139,52 n.a

Grupamento de Apoio dos Afonsos

5.999.873.923,11 n.a

Núcleo do Grupamento de Apoio de

Guaratinguetá

1.125.462.528,59 n.a

Destacamento de Infraestrutura da

Aeronáutica do Rio de Janeiro

6.454.107.075,65 224.655,80

SP

Grupamento de Infraestrutura e Apoio de SJC /

GIA-SJ

10.984.352.104,27 n.a

Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington

20.578.004,83 n.a

Comissão Aeronáutica Brasileira na

Europa

14.359.450,00 n.a

Destacamento de Infraestrutura da

Aeronáutica de São Paulo

14.602.732.943,27 n.a

Totais 86.236.293.657,73 109.712.022,56Total Geral 86.346.005.680,29

Tabela 3: Extrato contábil SPIUnet/SIAFI dos imóveis administrados pelo COMAER, por DTINFRA.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

164

Fonte: COMGAP

Locações de imóveis e equipamentos

A locação de imóveis administrados pelo COMAER é um ato normatizado internamente pela ICA 87-7/2017, que trata sobre Controle, Administração e Gestão do Patrimônio Imobiliário Jurisdicionado ao Comando da Aeronáutica e uma Diretriz do Comando da Aeronáutica, a qual apresenta alinhamento com o previsto na Lei nº 9.636/1998, que trata dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União.

A locação de imóveis administrados pelo COMAER é um ato normatizado internamente pela ICA 87-7/2017, que trata sobre Controle, Administração e Gestão do Patrimônio Imobiliário Jurisdicionado ao Comando da Aeronáutica e uma Diretriz do Comando da Aeronáutica, a qual apresenta alinhamento com o previsto na Lei nº 9.636/1998, que trata dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União.

A seguir, consta tabela com o valor monetário total arrecadado à União advindo dos contratos de arrendamento (locações), por DTINFRA, totalizando R$ 56.274.370,56.

A locação de equipamentos não é uma prática adotada pelo COMAER.

Mudanças e desmobilizações relevantes

No ano de 2018, o Comando-Geral de Apoio consolidou a mudança de sede das OM subordinadas, que se iniciou no ano de 2017. A referida mudança envolveu a transferência de OM da localidade do Rio de Janeiro – RJ para São Paulo – SP, além da realocação de OM localizadas no município de São Paulo e Guarulhos.

Principais desafi os e ações futuras

No que se refere especifi camente ao Patrimônio Imobiliário administrado pelo COMAER, pode-se destacar 03 (três) atividades, quais sejam:

a) Regularização dos imóveis, o que implica no registro cartorial das áreas, incluindo o levantamentos de informações dos vizinhos (confrontantes) do imóvel, área (m²) e perfeita descrição perimetral do imóvel. Após esse passo, denominado legalização, procede-se à regularização propriamente dita, por meio de Termo de Entrega lavrado pela Superintendência do Patrimônio da União da respectiva Unidade da Federação (UF);

b) Prevenção à invasão dos imóveis administrados pelo COMAER, por meio de inspeções regulares nos imóveis e cercamento apropriado da área, conforme a supracitada ICA 87-4 (item 4.1); e

c) Reintegração de posse das áreas porventura invadidas.

No que se refere especifi camente à Infraestrutura administrada pelo COMAER, pode-se destacar duas (02) atividades, quais sejam:

a) Com o recebimento das aeronaves KC-390 e o FX-39 (Gripen) o COMAER tem como desafi os a adequação da infraestrutura e operacionalidade das ALAS (OM dedicadas, exclusivamente, a atividade operacional de voo). Sendo assim, encontram-se em andamento projetos de engenharia e obras com o objetivo de acompanhar a modernização e ampliação da capacidade operacional. Entre as principais obras a serem executadas estão a duplicação do pátio de estacionamento de aeronaves, construção de novas sedes administrativas para os esquadrões aéreos, a reforma de hangares e a aquisição de novos hangaretes para a linha de voo.

b) O acervo digital e físico de projetos elaborados pelo Sistema de Engenharia do

DTINFRA VALOR (R$)BE 220.900,32BR 6.491.980,48CO 670.114,91MN 475.745,53RF 4.910.522,12RJ 10.692.868,86SP 32.812.238,34

Total 56.274.370,56

Tabela 4: Valor recebido, no ano de 2018, advindo de contratos de arrendamento de imóveis da União administrados pelo COMAER.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

165

Comando da Aeronáutica (SISENG) encontra-se, atualmente, dividido em seus Elos de Engenharia (DTINFRA-BE, DTINFRA-BR, DTINFRA-CO, DTINFRA-MN, DTINFRA-RF, DTINFRA-RJ e DTINFRA-SP). Para solucionar o problema da divisão do material técnico produzido pelo SISENG, encontra-se em andamento um estudo de viabilidade para a criação de uma biblioteca física e digital em São Paulo – SP, reunindo todos os Projetos do SISENG.

Como desafi o comum ao Patrimônio Imobiliário e à Infraestrutura, pode-se destacar a operacionalização do Sistema de Obras e Patrimônio (SISOP) pois, apesar do Sistema estar em funcionamento desde o ano de 2017 (Patrimônio), foi no ano de 2018 que o mesmo se consolidou, passando a ser utilizado de forma mais ampla pelos Elos do SISPAT e SISENG. O SISOP visa propiciar além de um controle maior das atividades gerenciadas, um apoio à tomada de decisão. Destacam-se reunião de todas as informações sobre todos os terrenos e edifi cações administrados pelo COMAER, por meio de um banco de dados georreferenciado, as solicitações de projetos de engenharia e o acompanhamento de obras em andamento.

Por fi m, destaca-se a elaboração de um Sistema para Gerenciamento de Aeródromos Militares (SISGERAM), no qual irá constar a análise dos pavimentos sobre responsabilidade do COMAER, e as características de cada aeródromo militar.

De um modo geral o COMAER possui instalações antigas, o que exige substanciais recursos para sua manutenção. Neste sentido, há que se destacar a preocupação em sempre manter um planejamento atualizado e em consonância às diretrizes estratégicas da Força Aérea. Voltando-se, também, para um planejamento de maior investimento na manutenção predial, inclusive com obras preventivas que reduzam os custos decorrentes da deterioração acumulada.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

166

5.8. Gestão da tecnologia da informação

Conformidade legal

Legislação Aplicada

Visando assegurar conformidade com as orientações, normativos e recomendações emanadas pelo SISP (Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação), Sistema do qual o COMAER é “Órgão correlato”, de acordo com o Decreto Nº 7.579, de 11 de Outubro de 2011, além das demais normas aplicáveis à Governança e Gestão da Tecnologia da Informação na Administração Pública Federal, em especial aquelas emanadas pelo TCU, GSI/PR, ITI, entre outros, o COMAER observa o conjunto de regras e diretrizes estabelecidas ou referendadas pelo Governo Federal e órgãos de controle.

Além da legislação mencionada, são adotadas as boas práticas na área de TI recomendadas pelo SISP e demais órgãos supramencionados.

No âmbito interno, a legislação da área de TI procura refl etir as responsabilidades, competências e atribuições das estruturas internas, regulando, no âmbito COMAER, os assuntos de TI sempre que necessário e aplicável.

Ressalte-se ainda que, no COMAER, diretrizes de alto nível, relativas à governança corporativa, vêm, de forma continuada, destacando a importância da TI no cumprimento da missão da Força Aérea Brasileira.

Tal aspecto é observado, por exemplo, na DCA 11-45/2018[1], a qual apresenta, no Eixo Estratégico “Gestão Estratégica”, as orientações do Comandante da Aeronáutica a respeito da Tecnologia da Informação:

Deverá ser dada atenção especial à área de Tecnologia da Informação, seja pela sua importância no suporte administrativo da FAB, seja pelo apoio aos mecanismos de C2 utilizados pela área operacional. Apenas por intermédio da TI será possível planejar e controlar as informações de centenas de organizações militares, suas vinculações hierárquicas ou funcionais, de modo a suportar as decisões corporativas necessárias à administração da Força Aérea Brasileira. Sendo assim, é necessário um planejamento único voltado à área de TI da FAB, de modo a ser implementado um direcionamento para soluções corporativas delongo prazo, sustentáveis e que tragam menores custos

de operação e de manutenção, bem como combatam a utilização de soluções caseiras para difi culdades institucionais.

Por sua vez, o PCA 11-47/2018 – “PEMAER” prevê, a fi m de atender a demandas internas e externas à Força, a elaboração de um Plano Complementar para tratar da área de TI, o Plano de Tecnologia da Informação da Aeronáutica (PTIA - PCA 11-319), para “orientar as ações a serem desenvolvidas pela área de Tecnologia da Informação, atualizando as ações relacionadas com a política de tecnologia da informação e política de segurança da informação.”

Em completo alinhamento às orientações emanadas pelo SISP, o PCA 11-47/2018 apresenta como considerações: “O PTIA é o documento que equivale ao Plano Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI), documento de confecção obrigatória por todos os órgãos da Administração Pública Federal, integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP).”

Ademais, ao tratar da cadeia de valor da FAB, no EIXO: “GESTÃO ESTRATÉGICA”, foi incluído como “Objetivo Estratégico”: “Aprimorar a governança sobre os sistemas de tecnologia da informação”, cuja fi nalidade é garantir que o COMAER adote as práticas de governança e gestão de TI previstas em leis, regulamentos, normas técnicas e modelos internacionais de boas práticas.

Em relação aos aspectos tratados no Relatório de gestão relativo ao ano de 2017,no que concerne às determinações do Comandante da Aeronáutica, com a criação de Grupo de Trabalho, por intermédio da Portaria nº 1.066/GC3, de 14 de julho de 2017, publicada no BCA nº 122, de 18de julho de 2017, foram defi nidas àquela ocasião, duas fases, cumpridas durante o decorrer do ano de 2018, sendo os resultados obtidos aqueles a seguir registrados.

PRIMEIRA FASE:

As ações desenvolvidas para cumprimento das tarefas defi nidas para a primeira fase foram:

Tarefa #1: adequar os processos e normas do STI, em função do ajuste da estrutura de aconselhamento de TI, até 30 de dezembro de 2017;

Ações desenvolvidas: como primeiras iniciativas, foram reeditadas as Portarias dos Comitês de TI do COMAER, em nível estratégico e tático, por meio das Portarias Nº 101/ GC3, de 31 de janeiro de 2018 (CONTI – Conselho Diretivo de TI) e Portaria Nº 102/GC3, 31 de janeiro de 2018 (COMEX-TI – Comitê Executivo de TI). A principal

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

167

mudança em relação à composição do Comitê em nível estratégico de TI (CONTI) é a de que o Presidente do CONTI passou a ser o Comandante da Aeronáutica, mais Alta Autoridade do COMAER, tendo em vista que na estrutura anterior, o Comitê Diretivo de TI, a mais Alta Autoridade era o Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica.

Ainda quanto a este item, o Órgão Central do Sistema de TI do COMAER – Diretoria de Diretoria de Tecnologia da Informação da Aeronáutica (DTI) , teve seu Regulamento reeditado, por meio da Portaria Nº 472/GC3, de 12 de abril de 2018, o qual foi publicado no BCA nº 063, de 17 de abril de 2018. Em relação a esta publicação, foram reanalisados os macroprocessos e processos a serem desenvolvidos pela Diretoria, resultando em uma nova estrutura, mais simplifi cada e mais ágil.

Foram ainda publicados os Planos: PCA 11-319 “Plano de Tecnologia da Informação da Aeronáutica” (PTIA), equivalente ao Plano Estratégico de TI na Administração Pública Federal e PCA 11-320 “Plano Diretor de Tecnologia da Informação da Aeronáutica” de toda a instituição (PDTI-FAB).

Tarefa #2: viabilizar a transferência do Órgão Central de TI para São Paulo, até 30 de março de 2018, planejando o mínimo impacto fi nanceiro e necessária alocação de pessoal;

A transferência da DTI, Órgão Central de TI para São Paulo foi realizada, sendo que, para que o atingimento das metas defi nidas, em especial, para que o conhecimento do Órgão Central do STI fosse preservado e, ainda, fossem fortalecidas a governança e a gestão da TI no COMAER, foi publicado e executado o PCA 7-5/2018: “Plano de Gestão do Conhecimento para consolidação da Governança e Gestão da TI na mudança de sede da Diretoria de Tecnologia da Informação da Aeronáutica”, o qual trata da adoção de um modelo de Gestão do Conhecimento voltado para a Administração Pública, bem como da utilização de boas práticas para a Governança e Gestão de TI, no sentido de consolidar os processos do STI, em especial aqueles a cargo do Órgão Central do STI, buscando a melhora contínua dos serviços de TI prestados pelos Elos do STI e dos produtos de TI oferecidos aos clientes, em última análise, para agregar valor à missão da Força Aérea.

E, ainda, em complemento às ações já citadas, foi publicado e executadas as ações previstas no PCA 7-7/2018: “Plano para a desativação da sede da Diretoria de Tecnologia da Informação da Aeronáutica (DTI) no Rio de Janeiro”, o qual estabeleceu os procedimentos, as atividades e as responsabilidades de modo que os atos e fatos administrativos praticados na desativação da sede da DTI no Rio de Janeiro garantam sua legalidade e a continuidade dos processos em sua sede em São Paulo.

Tarefa #3: manter, na transferência para São Paulo, um escritório composto por pessoal técnico (da área de atuação em TI), prioritariamente os especialistas civis e temporários que não podem ser transferidos, mas que são essenciais para o andamento das atividades técnicas da DTI, na atual sede da DTI no Rio de Janeiro; o prazo para manutenção deste escritório será até fi nal de 2019;

Para o cumprimento desta tarefa foi publicada no Diário Ofi cial da União n° 23, de 1 de fevereiro de 2018, página 19 e no BCA n° 21, de 6 de fevereiro de 2018, que cria e ativa a “Seção de Apoio Recuado da DTI (SARDTI), a qual permanecerá ativada até no máximo 31 de janeiro de 2020. A estrutura criada representa o escritório composto por pessoal técnico (da área de atuação em TI), e tem como fi nalidade a execução das atribuições técnicas e de legislação em apoio à implantação e consolidação dosprocessos da sede da DTI, em São Paulo.

Tarefa #4:fortalecer as competências da Terceira-Subchefi a do EMAER (3SC3) durante o ano de 2018.

Para o cumprimento desta tarefa foram revistas as competências organizacionais do Estado-Maior da Aeronáutica, resultando na revisão do Regulamento do EMAER, ROCA 20-5 “Regulamento do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER)”, reeditado por meio da Portaria 1.387/GC3, de 6 de setembro de 2018.

SEGUNDA FASE:

A segunda fase tem como objetivo a consolidação de um Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) único para todo o COMAER, bem como a adequada alocação de recursos orçamentários destinados aos gastos da área fi nalística de TI, privilegiando a atual Ação 20SA, visando ao ano fi scal de 2019.

As ações desenvolvidas para cumprimento das tarefas defi nidas para a segunda fase foram:

Foi publicado o PCA 11-320 “Plano Diretor de Tecnologia da Informação da Aeronáutica” de toda a instituição (PDTI-FAB), bem como foram realizadas reuniões dos Comitês de TI supramencionados (CONTI – Conselho Diretivo de TI; e COMEX-TI – Comitê Executivo de TI), nas quais foi tratada a adequada alocação de recursos orçamentários destinados aos gastos da área fi nalística de TI.

Quanto à recomendação da Administração Pública Federal, de contemplar nas publicações estratégicas de TI a gestão de riscos, esta recomendação foi atendida,

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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tendo sido publicada pelo COMAER a DCA 16-2 “Gestão de Riscos no Comando da Aeronáutica”, aprovada por meio da Portaria EMAER nº 70/7SC, de 04 de outubro de 2017.

No que diz respeito à criação de indicadores para mensuração de resultados da TI, o EMAER está utilizando a ferramenta GPAer, para acompanhamento de projetos e atividades de TI no COMAER.

Atividades dos Comitês de TI do COMAER

Conforme supramencionado, em 2018 foram revistas as estruturas dos Comitês de TI do COMAER, sendo instituídos, então, novos Comitês, quais sejam: em nível estratégico, o CONTI – Conselho Diretivo de TI, presidido pelo Comandante da Aeronáutica, instituído por meio da Portaria Nº 101/ GC3, de 31 de janeiro de 2018 e em nível tático, o COMEX-TI – Comitê Executivo de TI, instituído por meio da Portaria Nº 102/ GC3, de 31 de janeiro de 2018.

Descrição das atividades do COMEX-TI – Comitê Executivo de TI em 2018

Em 2018 foram realizadas três reuniões do CONTI, conforme se segue:

1ª Reunião:

Data: 19 e 20 de fevereiro de 2018;

Pauta: Levantamento das necessidades de TI e critérios de priorização, visando à consolidação de um Plano Diretor de TI (PDTI) único para todo o COMAER, visando o ano fi scal de 2019 – com vistas ao cumprimento da decisão do Exmo. Sr. Comandante da Aeronáutica;

Atas: disponíveis para consulta em nível interno ao COMAER.

2ª Reunião:

Data: 13 e 14 de junho de 2018

Pauta: Atendimento à determinação do Exmo. Sr Comandante da Aeronáutica, quanto à consolidação do Plano Diretor de TI (PDTI) para 2019/2020, bem como a adequada alocação de recursos orçamentários destinados aos gastos da área fi nalística de TI, no âmbito de todo do COMAER.

Atas: disponíveis para consulta em nível interno ao COMAER.

3ª Reunião:

Data: 19/09/2018 (em vídeo-conferência); 17 e 18/10/2019 (presencialmente em Brasília);

Pauta: Ajuste da priorização dos projetos e atividades previstos no PDTI 20-19-2010, frente à expectativa de recursos indicada pelo EMAER.

Atas: disponíveis para consulta em nível interno ao COMAER.

Descrição das atividades do CONTI – Conselho Diretivo de TI, em 2018

Em 2018 foram realizadas três reuniões do CONTI, para tratar de decisões relativas aos temas tratados nas do COMEX-TI acima descritas. Tais reuniões ocorreram nas seguintes datas: março de 2018; julho de 2018; e novembro de 2018.

Força de trabalho de TI do COMAER

Os quantitativos de pessoal militar da área de TI consistem de militares da ativa e de militares temporários das carreiras de TI. O efetivo de militares da ativa é composto por militares dos quadros/especialidades: QOENG CMP, QOEA SVI, QOAP ANS e QSS SIN(*). O efetivo temporário de militares corresponde aos militares dos quadros/especialidades: QOCON CMP, QOCON ANS, QCOA ANS e QSCON TIN(**).

(*) Quadros/especialidades de militares de carreira:

- QOENG CMP: Quadro de ofi ciais engenheiros, da especialidade Engenharia de Computação;

- QOEA SVI: Quadro de ofi ciais especialistas, da especialidade Serviços de Informática;

- QOAP ANS: Quadro de ofi ciais de apoio, da especialidade Analista de Sistemas;

- QSS SIN: Quadro de graduados do grupamento de serviços, da especialidade Sistemas de Informação.

(**) Quadros/especialidades de militares temporários:

- QOCON CMP: Quadro de ofi ciais convocados, da especialidade Engenharia de Computação;

- QOCON ANS: Quadro de ofi ciais convocados, da especialidade Analista de

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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Sistemas;

- QCOA ANS: Quadro Complementar de ofi ciais, da especialidade Analista de Sistemas;

- QSCON TIN: Quadro de graduados convocados, da especialidade Informática.

Em termos de quantitativos anteriores, conforme consulta realizada ao Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal (SIGPES), em 06fev2018, às 13h15min., os quantitativos de militares eram:

Pessoal de carreira: 767;

Pessoal temporário: 355.

Total de militares: 1.122.

A consulta realizada ao Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal (SIGPES), obtidas no dia 14.11.2018, às 9.00 hs, os quantitativos de militares são os seguintes (sendo o quantitativo de militares temporários em um total de 341):

Modelo de governança de TI

Uma nova estrutura de governança e gestão de TI foi implementada no COMAER em 2018.

Tal nova estrutura contempla a atuação do Conselho Diretivo de Tecnologia da Informação (CONTI) – presidido pelo Comandante da Aeronáutica – e do Comitê Executivo de Tecnologia da Informação (COMEX-TI) – presidido pelo Diretor de Tecnologia da Informação da Aeronáutica e integrado por representantes de todos os ODGSA.

QUADRO ESP POSTO EXISTENTE 2018QOCON CMP TN 39QOCON ANS TN 147QCOA ANS TN 32QOAP ANS TN 4QOEA SVI CP/TN 17

QOENG CMP CL 1QOENG CMP TC 3QOENG CMP MJ 9QOENG CMP CP 18QOENG CMP TN 46

QSS SIN SGT 636QSCON TIN SGT 194

TOTAL militares 1.146

Fonte: COMGAP

F i g u r a : E s t r u t u r a d e Governança de TI

Fonte: COMGAP

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

170

A NSCA 7-7/2015: Estrutura e Competências do Sistema de TI do COMAER (STI), trata da estrutura do Sistema e encontra-se em revisão, tendo em vista a reformulação dos Comitês de TI, bem como a atuação destes Comitês e o respectivo “plano de comunicação” entre os diversos Elos do Sistema.

A estrutura de governança atualmente em vigor no COMAER está representada na fi gura acima.

O STI é composto de:

-um Órgão Central, representado pela Diretoria de Tecnologia da Informação da Aeronáutica (DTI);

- Conselho Diretivo de TI(CONTI), cuja composição é:

I - Presidente: Comandante da Aeronáutica;

II – Membros Permanentes: titulares dos ODGS do COMAER;

III – Membros Assessores:

a) Diretor de Tecnologia da Informação da Aeronáutica (DTI);

b) Subdiretor Técnico do Departamento de Controle do Espaço Aéreo; e

c) Chefe do Centro de Inteligência da Aeronáutica.

IV – Secretário: Subchefe de Operações (3SC) do Estado-Maior da Aeronáutica.

- Comitê Executivo de Tecnologia da Informação (COMEX-TI), cuja composição é:

I - Presidente: Diretor de Tecnologia da Informação da Aeronáutica (DTI);

II – Membros Permanentes: representantes dos Elos de Coordenação de TI de todos os ODGSA e dos Elos Especializados do STI;

III – Membros Assessores: a critério do Diretor de TI, de acordo com a natureza do assunto a ser tratado; e

IV – Secretário: Vice-Diretor da Diretoria de Tecnologia da Informação da Aeronáutica (DTI).

- Elos de Coordenação de TI

São os setores ao Órgão de Direção-Geral, Órgãos de Direção Setorial e Órgãos de Assistência Direta e Imediata ao Comandante da Aeronáutica, responsáveis pela coordenação dos assuntos de TI seus e das OM a ele subordinadas, junto ao Órgão Central.

Esses setores terão a sua constituição estabelecida nos Regulamentos e/ou Regimentos Internos das Organizações que o suportam administrativamente.

- Elos Especializados do STI

São aqueles que, por atribuições regimentais ou por terem sido instituídos em ato específi co, executam atividades ou serviços especializados de TI de interesse do COMAER. As atividades dos Elos Especializados serão coordenadas pelo Órgão Central do STI.

- Elos de Serviços do STI

São os setores de TI das OM do COMAER que executam atividades rotineiras de manutenção de TI, reportando-se aos seus respectivos Elos de Coordenação. Os Elos de Serviço do STI podem ser classifi cados por níveis, da seguinte forma:

I - Nível “1” - quando o Elo apoia as atividades de TI de apenas uma OM; e

II - Nível “2” - quando o Elo apoia as atividades de TI de várias OM com localização próxima.

- Elos Usuários

São todos os militares e servidores civis que utilizam as ferramentas disponibilizadas pelo STI, nos seus locais de trabalho ou nas operações, para o tratamento das informações de interesse do COMAER, tendo a sua autorização, credenciamento e apoio técnico, coordenados pelos seus respectivos Elos de Serviço.

Montante de recursos aplicados em TI

Para o cálculo dos recursos aplicados, as premissas consideradas foram:

1 - despesas empenhadas em favor das UGR pertencentes ao STI;

2 – As ações que tiveram como coordenador o Diretor da DTI; e

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

171

3 - Ações que não tivessem o Diretor da DTI como coordenador, porém seu escopo de aplicação seja eminentemente em Tecnologia da informação (20XV, 147F, 14XJ).

O montante de recursos aplicados em TI somou R$ 39.226.564,61, discriminados por NDD conforme quadro a seguir:

00QS ACOES DECORRENTES DA

INTERVENCAO FEDERAL NO

ESTADO DO RIO DE

MP1G ACOES DE APOIO AO MINISTERIO DA DEFESA NA INTERVENCAO

FEDERAL DO ESTADO DO RIO

DE JANEIRO (MP N. 825/18) (1)

27.778,75

147F IMPLANTACAO DE SISTEMA DE DEFESA CIBERNETICA PARA

A DEFESA N

0002 IMPLANTACAO DE ESTRUTURAS

E SISTEMAS DE DEFESA

CIBERNETICA PARA A DEFESA

NACIONAL

247.911,93

14XJ AQUISICAO DE CARGUEIRO TATICO MILITAR DE 10 A 20

TONELADAS -

0000 AQUISICAO DE CARGUEIRO TATICO

MILITAR DE 10 A 20 TONELADAS - PROJETO KC-390

4.196.093,95

2000 ADMINISTRACAO DA UNIDADE

0002 MANUTENCAO GERAL

14.005,98

0002 MANUTENCAO GERAL

581.045,65

20SA MANUTENCAO E ADEQUACAO DOS SISTEMAS MILITARES DA

AERONAUTICA

0000 MANUTENCAO E ADEQUACAO DOS SISTEMAS MILITARES DA

AERONAUTICA

19.544.108,93

20XA APRESTAMENTO DA AERONAUTICA

0003 SIMULADORES 7.937.292,31

0012 INSTRUCAO E TREINAMENTO

TECNICO-OPERACIONAL DA

AERONAUTICA

9.624,00

20XV OPERACAO DO SISTEMA DE

CONTROLE DO ESPACO AEREO

BRASILEIRO -

0002 OPERACAO E MANUTENCAO DE

EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DO CONTROLE DO ESPACO AEREO

BRASILEIRO

7.510.150,00

218X OPERACOES DE GARANTIA DA LEI E

DA ORDEM

MP01 MEDIDA PROVISORIA N. 839, DE 30 DE MAIO DE

2018

295.179,61

Total 40.363.191,11

Contratações mais relevantes de recursos de TI

As contratações mais relevantes na área de TI, capitaneadas pela DTI ou por alguma de suas OM subordinadas, Elos Especializados do STI, serão representadas de duas diferentes maneiras. Primeiramente serão elencados os 17 contratos (vigentes em 2018) de valor global superior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), conforme relação constante da tabela a seguir, que apresenta um resumo da descrição, fornecedor contratado, as datas de início e fi m da vigência contratual e o valor global do contrato.

A segunda forma de apresentação das despesas mais relevantes com TI é a lista dos empenhos acima de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) que abarcam contratação de desenvolvimento/manutenção de soft ware, manutenção de equipamentos (simuladores), comunicação de dados e aquisição de equipamentos de TI:

Fonte: COMGAP

Fonte: COMGAP

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

172

Favorecido NE CCor

Nota Empenho CCor Natureza Despesa Detalhada Saldo R$

WORLD PARTNERS

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120195000012018NE805728 44905235MATERIAL DE TIC (PERMANENTE)

1.820.600,00

QUARTZO ENGENHARIA

DE DEFESA, INDUSTRIA

E COMERCIO LTDA

120195000012018NE800058 33903917MANUT. E CONSERV. DE MAQUINAS E

EQUIPAMENTOS

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INFORMATICA EL CORTE

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120195000012018NE804166 44904001DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE

1.517.600,00

TECHBIZ FORENSE

DIGITAL LTDA

120006000012018NE801506 33904007MANUTENCAO CORRETIVA/

ADAPTATIVA E SUSTENTACAO SOFTWARES

1.462.604,29

QUARTZO ENGENHARIA

DE DEFESA, INDUSTRIA

E COMERCIO LTDA

120195000012018NE800069 33903917MANUT. E CONSERV. DE MAQUINAS E

EQUIPAMENTOS

1.248.371,27

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TECNOLOGIA EIRELI

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1.223.624,00

QUARTZO ENGENHARIA

DE DEFESA, INDUSTRIA

E COMERCIO LTDA

120195000012018NE800073 33903917MANUT. E CONSERV. DE MAQUINAS E

EQUIPAMENTOS

1.202.226,62

PURPLE SECURITY

MASTER EIRELI

120195000012018NE800733 33904013COMUNICACAO DE DADOS E REDES EM

GERAL

1.184.800,00

PLENNUS TECNOLOGIA

DA INFORMACAO

LTDA

120195000012018NE801711 33904007MANUTENCAO CORRETIVA/

ADAPTATIVA E SUSTENTACAO SOFTWARES

1.172.175,00

WORLD PARTNERS

SOLUCOES EM INFORMATICA

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120195000012018NE805508 44905235MATERIAL DE TIC (PERMANENTE)

1.076.990,00

QUARTZO ENGENHARIA

DE DEFESA, INDUSTRIA

E COMERCIO LTDA

120195000012018NE803359 33903917MANUT. E CONSERV. DE MAQUINAS E

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1.034.112,62

OI MOVEL S.A. - EM

RECUPERACAO JUDICIAL

120195000012018NE800296 33904013COMUNICACAO DE DADOS E REDES EM

GERAL

1.019.408,59

WORLD PARTNERS

SOLUCOES EM INFORMATICA

EIRELI

120195000012018NE804130 44905243EQUIPAMENTOS DE TIC - SERVIDORES/

STORAGE

1.006.400,00

Principais iniciativas (sistemas e projetos) e resultados na área de TI por cadeia de valor

Em relação à cadeia de valor do STI, destacamos que esta se encontra aprovada, por meio da Portaria DTI N° 50/ANATI, DE 20 DE OUTUBRO DE 2016.

De acordo com esta publicação, tem-se:

Os Macroprocessos do STI possibilitam uma visão lógica e estruturada do funcionamento interno organizacional. Explicitam como este Sistema funciona para realizar sua missão. Foram estabelecidos sob a ótica das competências legais e dos resultados esperados segundo as necessidades dos clientes e da própria Diretoria, na

Fonte: COMGAP

Fonte: COMGAP

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

173

consecução da sua missão institucional. Classifi cam-se em Finalísticos, Gerenciais e de Apoio, conforme se segue:

Finalísticos · Aperfeiçoamento da Governança de TI· Gestão da Segurança da Informação· Desenvolvimento e manutenção de sistemas corporativos

de Tecnologia da Informação· Apoio logístico de suprimento e manutenção de

simuladores· Apoio logístico de infraestrutura de Tecnologia da

Informação

De Apoio · Gestão de Pessoal· Atividades Administrativas· Controle Interno· Comunicação Institucional

Gerenciais · Estratégia organizacional

Os Macroprocessos Finalísticos estão relacionados diretamente aos produtos e serviços que o Sistema disponibiliza segundo sua competência legal, ao passo que os de Apoio dão suporte àqueles, de forma a garantir que os objetivos institucionais sejam atingidos, a missão realizada e a visão de futuro alcançada.

Quanto ao tema “macroprocessos”, vale lembrar que o PTIA (PCA 11-319/2018), apresenta em seu conteúdo um diagrama de macroprocessos para o STI, segundo o qual: “O diagrama com a visão estratégica dos processos de TI representa os principais macroprocessos desempenhados pelo Sistema, que possibilitam uma visão lógica e estruturada do funcionamento do sistema e explicitam como ocorre a interação entre cada processo, de modo que o sistema cumpra sua fi nalidade.” (fi gura a seguir)

Desta forma, ao serem classifi cados os projetos e atividades de TI por macroprocesso, cabe destacar que será necessário defi nir qual visão de macroprocessos será adotada.

Segurança da informação

De acordo com a Norma Sistêmica do Comando da Aeronáutica n° 7-6, a segurança da informação é providenciada pela gestão da proteção cibernética dos ativos críticos de rede de interesse do COMAER. Para isso, a Diretoria de Tecnologia da Informação da Aeronáutica (DTI) conta com uma série de serviços, tais como: Centro de Tratamento de Incidentes de Redes (CTIR-FAB), Setor de Perícia Forense computacional e Setor de Defesa Ativa. A DTI, ainda, realiza visitas de inspeções técnicas de infraestrutura ou de segurança nas organizações do COMAER.

A DTI iniciou o processo de melhoria da segurança da informações por meio de implantação de equipamentos dedicados a defesa de perímetro com a fi nalidade de aprimorar a consciência situacional do espaço cibernético utilizado pelas organizações do COMAER.

Com isso, a DTI, a partir da identifi cação das vulnerabilidades existentes nas redes, nos sistemas e nas instalações de TI, trabalha na prevenção dos agentes de ameaças que podem gerar impactos nos recursos e sistemas de TI do COMAER. Também, promove a garantia de um nível adequado de segurança das informações dos sistemas de TI considerados como fatores críticos para o apoio às atividades realizadas.

Por meio dessas atividades, a DTI norteia a implantação, nas suas Organizações, dos procedimentos e soluções técnicas de segurança em suas redes locais de comunicação de dados.

Principais desafi os e ações futuras

O principal desafi o para área de Tecnologia da Informação na Força Aérea é o cumprimento integral do seu planejamento, que teve como norte os objetivos da DCA 11-45/2018 – Concepção Estratégica Força Aérea 100 e do PCA 11-47/2018 – PEMAER; e como esteio o PCA 11-319 - Plano de Tecnologia da Informação da Aeronáutica e o PCA 11-320 Plano Diretor de Tecnologia da Informação.

Os maiores óbices ao cumprimento do planejamento serão as restrições orçamentárias, a gestão do conhecimento e o engessamento da legislação para aquisições na área de TI

Figura:Visão estratégica dos processos de TI.

F o n t e : P T I A ( P C A 11-319/2018):Plano de Tecnologia da Informação da Aeronáutica.

Fonte: COMGAP

Fonte: COMGAP

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

174

principalmente em relação às peculiaridades da TI militar.

As ações futuras devem objetivar a mitigação dos óbices, lançando mão de processos aquisitivos mais ágeis e efi cientes para que sejam reduzidos os impactos orçamentários. Em relação à gestão do conhecimento, deverá se lançar mão de processos de treinamento constante para o pessoal da área de TI, para fazer face à velocidade de evolução da tecnologia. Por fi m, os processos de aquisição deverão ser estudados e planejados a exaustão para que cumpram os ditames legais sem que se perca o entendimento das peculiaridades da aplicação militar da TI.

[1] DCA 11-45/2018: “Concepção Estratégica – Força Aérea 100”, documento decorrente do alinhamento do Planejamento e Gestão Institucional da Aeronáutica com a Política Nacional de Defesa (PND), a Estratégia Nacional de Defesa (END) e, ainda, com os documentos Setoriais (Ministério da Defesa) decorrentes. Esta Concepção Estratégica indicará a arquitetura que a Força Aérea deseja construir até 2041 e será revisada a cada dez anos.

[2]PCA 11-47 “Plano Estratégico Militar da Aeronáutica (PEMAER) 2018 – 2027”.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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5.9. Gestão de custos

Conformidade legal (art. 50, §3º da Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000, e Portaria STN 157, de 9 de março de 2011)

Atento ao cenário externo e à evolução da Contabilidade Federal, a UPC regulamentou o assunto no âmbito da Força por meio do Sistema de Contabilidade do Comando da Aeronáutica (SISCONTAER), instituído no ano de 2014 e atualizado pela Portaria 577/GC-3, de 02 de maio de 2018.

Dessa forma, buscou-se a normatização e a defi nição de processos, permitindo que providências sejam adotadas de forma efi caz e tempestiva. O referido sistema atribui à Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica a responsabilidade pelo acompanhamento de custos no âmbito desta UPC, conforme previsto pela Portaria STN nº 157, de 09 de março de 2011.

Apesar de a formalização do assunto ser recente, há décadas o COMAER utiliza a metodologia de apropriação de custos por atividades. Essas atividades, previstas em manual (MCA 172-3 - Digital ), são expressas em códigos de centros de custos (6 dígitos) e representam os processos mais relevantes para que o Comando da Aeronáutica possa alcançar seus objetivos.

Cabe, neste ponto, destacar que custos representam, por sua vez, consumo de bens e serviços para a produção de outros bens e serviços. Nesse sentido, segundo termos contábeis, investimentos, por exemplo, não são considerados custos. A razão é simples: investimento não pode ser considerado custo integral para a atual geração, pois os benefícios serão colhidos pela geração presente e pelas gerações futuras. No caso do COMAER, aquisição de aeronaves constitui-se um bom exemplo, visto que a durabilidade de projetos aeronáuticos alcança, por vezes, várias décadas. À medida que o bem vai sendo utilizado, o custo vai sendo registrado por meio da depreciação. Em resumo, embora investimento seja um gasto orçamentário, o mesmo não é considerado custo. Por outro lado, embora a depreciação de bens ocorra de forma independente de qualquer autorização orçamentária, a mesma é considerada custo, pois representa o desgaste do bem na produção de outros bens ou serviços (uso de aeronaves no patrulhamento marítimo, por exemplo).

1 MCA 172-3 (DIGITAL): MANUAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL DO

COMANDO DA AERONÁUTICA

Estimativa de custos por área de atuação, demonstrando a distribuição dos recursos consumidos entre as áreas fi nalísticas e de suporte

O Comando da Aeronáutica realiza a apropriação de custos diretamente nas atividades desempenhadas, apontando ainda as Organizações que foram benefi ciadas pelo consumo dos recursos. Dessa forma, tanto para a UG quanto para o Órgão, torna-se possível o relacionamento entre missão, objetivos estratégicos, macroatividades e custos envolvidos.

O COMAER utiliza a seguinte cadeia de valor para evidenciar o relacionamento entre suas atividades e os custos:

Figura 1: Cadeia de Valor: Processos e Custos do COMAER – 2018

Fonte: SEFA

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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Interessante destacar que os custos evidenciados na cadeia de valor são registrados diretamente em prol de processos gerenciais, fi nalísticos e de apoio. São considerados processos gerenciais aqueles diretamente relacionados com o cumprimento das obrigações legais que norteiam as atividades desempenhadas pelo Órgão. Os custos gerenciais representam 3,43% dos custos totais. Os custos de apoio, por sua vez, representam, 46,28%, sendo consideradas atividades como ensino, administração, saúde e outras indispensáveis para o suporte das atividades fi nalísticas. Estas, por fi m, representam 50,28% dos custos da UPC.

O método de classifi cação direta dos custos às atividades relevantes desempenhadas pelo Órgão tem atendido às necessidades gerenciais deste Comando, uma vez que permite identifi car os custos de seus macroprocessos, todos necessários e fundamentais ao desempenho da missão constitucional.

Adicionalmente, sem perder o registro dos custos de cada macroprocesso, a UPC anualmente evidencia o custo fi nal de suas atividades fi nalísticas, efetuando o rateio de custos de suporte e gerenciais aos processos fi nalísticos, utilizando direcionadores de custos correspondentes ao número de pessoas alocadas na área fi m. Nesse sentido, considerando que todo o esforço desempenhado nos processos gerenciais e de suporte contribui indiretamente para cumprimento da missão, os custos das atividades fi nalísticas, após absorção dos demais custos de suporte e gerenciais, podem ser assim representados:

Fonte: SEFA

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

177

Considerando que todos os esforços do COMAER são destinados ao cumprimento de sua missão, pode-se dizer que as atividades de apoio existem para que seja possível o alcance dos objetivos legais estabelecidos para o Órgão. A título de exemplo, pode-se citar a formação de pilotos pela Academia da Força Aérea que, embora seja um custo de apoio (atividade de ensino), às existências tem por fi nalidade fornecer meios para que a atividade fi nalística seja executada.

Quanto à escolha do critério de alocação dos custos de apoio em favor da atividade fi m, optou-se pelo direcionador de custos referente ao número de pessoas alocadas nas atividades fi nalísticas. O presente critério apresenta-se como um direcionador de custos de baixíssima complexidade e custo. Adicionalmente, mostrou-se estatisticamente confi ável, segundo coefi ciente de correlação de Pearson. O método de Pearson foi aplicado para verifi car o grau de correlação entre as duas variáveis envolvidas: custo das atividades e número de pessoas alocadas às atividades. De forma simplifi cada, o coefi ciente indica quanto uma variável é infl uenciada pelo aumento ou redução de outra. O coefi ciente de Pearson encontrado entre o número de pessoas nas atividades e os custos das mesmas foi de 0,70, considerado como uma correlação linear forte (0,6 < |r| < 0,9). Dessa forma, demonstra-se que este critério de rateio é capaz de gerar uma informação de custos confi ável, corroborando para a adoção do mesmo.

Torna-se interessante destacar, ainda, que o cumprimento da missão constitucional do COMAER se dá em um território de dimensões continentais. Os custos de deslocamento de uma aeronave, por exemplo, estão diretamente relacionados à distância percorrida. Os custos de monitoramento e controle do espaço aéreo, por sua vez, também estão diretamente relacionados ao tamanho do Brasil. Nesse contexto, a Força Aérea Brasileira atua em uma área de 22 milhões de Km2, um cenário de dimensões continentais, sendo responsável pela manutenção da soberania do espaço aéreo e também por promover a integração do território nacional.

Por essa razão, essa UPC realiza, em forma de indicador contábil, a combinação entre custos e dimensão territorial do país, cuja evolução desde o início da mensuração é a seguinte:

A variação entre 2017 e 2018 deve-se, principalmente, a refl exos da infl ação nos preços dos insumos adquiridos no mercado, a reajustes salariais e a execução orçamentária levemente superior ao exercício de 2017.

Estimativa de custos por programa governamental, demonstrando em que medida eles se relacionam e contribuem para o alcance da missão institucional da UPC

Exceto o Grupo 1, referente a Despesas e Encargos Sociais suportados prioritariamente pelo Programa 2108 - PROGRAMA DE GESTAO E MANUTENCAO DO MINISTERIO DA DEFESA, os custos dos demais insumos consumidos pelo COMAER distribuem-se na forma indicada pela tabela a seguir:

ProdutoSoberania dos 22 milhões de km² do espaço aéreo e integração do território nacional

Ano Custo Total Custo Unitário2013 R$ 7.899.915.030,61 R$ 359,08 por km² ao ano

2014 R$ 8.642.625.848,92 R$ 392,84 por km² ao ano2015 R$ 7.883.632.573,15 R$ 358,35 por km² ao ano2016 R$ 7.614.553.084,03 R$ 346,12 por km² ao ano2017 R$ 8.680.412.946,20 R$ 394,56 por km² ao ano2018 R$ 9.464.250.912,99 R$ 430,19 por km² ao ano

Fonte: SEFA

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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Expressiva parcela do custo evidenciado na tabela anterior (45,95%) apresenta-se sem ligação a códigos de programas. A justifi cativa técnica deve-se ao fato de que muitos custos de depreciação de bens e custos de consumo de materiais estocados vinculam-se a bens adquiridos em exercícios anteriores (depreciação de aeronaves e consumo de peças de aviação, por exemplo). Por esta razão, o Sistema SIAFI não vincula tais custos a Programas de Governo alocados ao COMAER no exercício de 2018.

Os Programas de Governo 2058 - DEFESA NACIONAL e 2108 - PROGRAMA DE GESTAO E MANUTENCAO DO MINISTERIO DA DEFESA respondem por 52,25% dos custos dos programas alocados ao COMAER. As fi nalidades dos dois citados Programas estão em perfeito alinhamento com a missão do COMAER, expressa fundamentalmente pelas atividades de CONTROLAR, DEFENDER e INTEGRAR.

Principais desafi os e ações futuras para alocação mais efi ciente de recursos e

melhoria da qualidade dos gastos públicos

O COMAER trabalha ininterruptamente para poder cumprir sua missão constitucional na maneira mais efi ciente, efi caz e efetiva possível. Nesse sentido, o COMAER vem envidando esforços voltados à sua reestruturação, uma vez que ao concentrar atividades administrativas em organizações específi cas, além de gerar especialização de atividades, desonera-se as demais organizações para que elas possam focar seus esforços no cumprimento de missões fi nalísticas, como operações aéreas e controle do espaço aéreo, por exemplo.

Sabe-se que ainda há muito a ser feito, porém acredita-se que este seja o melhor caminho para enfrentamento dos atuais desafios: efetuar hoje as mudanças necessárias para garantir o atingimento dos objetivos futuros.

Fonte: SEFA

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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5.10. Sustentabilidade ambiental

O Comando da Aeronáutica, além de sua missão precípua, abarca o comprometimento com a preservação e a defesa do patrimônio ambiental, bem como a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e a proteção ambiental deixando no rol de suas atividades um legado secular de preservação.

O COMAER promove uma série de iniciativas dedicadas à preservação ambiental que se refl etem desde pequenas ações, como o manejo de resíduos em suas Organizações Subordinadas em dimensões regionais, como os esforços na Amazônia.

Partindo do princípio da Constituição da República Federativa do Brasil de que “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”, e de que cabe “ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo” é natural, portanto, que a Força Aérea desempenhe um papel importante na proteção do meio ambiente, estabelecendo normas e fi scalizando a sua devida execução, promovendo boas práticas por todas as suas Organizações Militares (OM) e oferecendo qualifi cação profi ssional adequada.

Nesse contexto a Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica (DIRINFRA) é Órgão Central do Sistema de Gestão Ambiental, que, por intermédio de sua Assessoria de Gestão Ambiental (AGA), com atribuições defi nidas no RICA 21-257/2017, produziu os documentos abaixo relacionados, que servem como base na gestão de meio ambiente no âmbito do COMAER:

• a Portaria EMAER nº 1.447/GC3, de 19 de setembro de 2018, institui o Sistema de Gestão Ambiental do Comando da Aeronáutica (SISGA) com a fi nalidade de planejar, orientar, coordenar, controlar e executar as atividades que envolvam a gestão ambiental e sustentabilidade para assegurar o aprimoramento continuo do desempenho da Aeronáutica no tocante à preservação, proteção e melhoria da qualidade ambiental, de modo a garantir a adequação à legislação pertinente e o cumprimento do dever de defender, preservar, melhorar e recuperar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações;

• a Política de Meio Ambiente do Comando da Aeronáutica – DCA 14-12/2018, aprovada por meio da Portaria nº 1.715/GC3, de 24 de outubro de 2018, em consonância com a Política Nacional de Meio Ambiente e os objetivos para o desenvolvimento

sustentável estabelecidos pela ONU, visa assegurar o aprimoramento contínuo do desempenho do COMAER no tocante à preservação, proteção e melhoria da qualidade ambiental, de modo a garantir a adequação à legislação pertinente e o cumprimento do dever de defender, preservar, melhorar e recuperar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações; e

• a Norma do Sistema de Gestão Ambiental do Comando da Aeronáutica - NSCA 83-1/2018, aprovada pela Portaria COMGAP nº 192/ADNP, de 07 de novembro de 2018, tem a fi nalidade de estabelecer a estrutura básica do SISGA, bem como as competências de seus elos constitutivos.

Dentre os principais objetivos para 2019 está a aprovação da Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) que trata do Controle e Gestão Ambiental no âmbito do Comando da Aeronáutica, com a fi nalidade de orientar as atividades do SISGA.

Os Planos de Gestão de Logística Sustentável (PLS) serão o principal documento, proposto na ICA de Controle e Gestão Ambiental, para planejamento das ações ambientais.

Mesmo com a supracitada Instrução em fase de elaboração, obteve-se um crescimento de aproximadamente 47%, em relação ao ano anterior, na elaboração e aprovação de PLS das Organizações Militares (OM) da Força Aérea Brasileira (FAB), vide Quadro 1:

Fonte: DIRINFRA

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Fonte: COMGAP

Fonte: COMGAP

A meta para 2019 é que 30% das OM estejam com seus PLS aprovados e publicados em boletim.

A adesão à Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P) é o mecanismo proposto para que todas as OM possam buscar incorporar princípios de responsabilidades econômicas, sociais e ambientais nas atividades da FAB.

Atualmente, apenas uma OM faz parte da A3P. A meta estabelecida para 2019 é que 7% das OM estejam com seu processo de adesão concluído.

Como exemplo, o DECEA observa e pratica as 06 (seis) diretrizes recomendadas pela Agenda Ambiental Pública (A3P), incluídas na DCA 14-12: - o uso racional dos recursos naturais e bens públicos; - a gestão adequada dos resíduos gerados; - a qualidade de vida no ambiente de trabalho; - a sensibilização e a capacitação dos servidores; - as licitações sustentáveis e as construções sustentáveis.

Nas construções sustentáveis as instruções observam o conforto da edifi cação e a adequação ao uso do homem, respeitando os fatores climáticos locais, a orientação solar, a umidade do ar, a ventilação, os ventos predominantes, as condições térmicas, a insolação, a acústica, a qualidade visual, e o tipo de uso e ocupação do solo, capazes de alterar o desempenho da edifi cação e do trabalhador.

Diversas medidas são empreendidas em nível nacional, com foco na preservação do meio ambiente, no estímulo às atividades educativas de meio ambiente, na proteção de áreas contra o desmatamento e na utilização de energia solar em várias OM.

No Centro-Oeste, merece destaque a preservação das áreas do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA), na Serra do Cachimbo (divisa entre o Pará e o Mato Grosso), como exemplo, são feitos sobrevoos periódicos para a detecção e inibição de desmatamento.

O DECEA, desde 2013, vem empreendendo medidas na navegação aérea contribuindo para a redução na emissão de gases poluentes, redução de ruído e economia de combustível com o Programa SIRIUS, que permite a utilização de rotas mais diretas a partir do conceito de Navegação Baseada em Performance. A implantação de 650 novos procedimentos nos terminais aéreos do Rio de Janeiro e em São Paulo, resultou na redução da emissão de cerca de 1.800 toneladas por dia (ou 460 mil toneladas/ano) de CO2 na atmosfera, a partir da economia de quase 560 toneladas de combustível todos os dias.

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O Programa destinado à preservação e educação ambiental, tem sido implementado em diversas OM, com palestras de sensibilização e conscientização do efetivo e de empresas contratadas. São promovidas, ainda, palestras para estimular a conscientização sobre o descarte correto de resíduos e a diminuição do uso de descartáveis.

O Projeto de Coleta Seletiva Solidária foi criado envolvendo a Comissão

Existe todo um esforço pelo desenvolvimento de uma cultura de manejo de resíduos desde a geração, segregação, transporte e correto descarte, que consequentemente gera trabalho e renda para as cooperativas de catadores.

Fonte: COMGAP

Fonte: COMGAP

Fonte: COMGAPFonte: COMGAP

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Um bom exemplo é a Rede de Unidades de Informação (REUNI), que integra a biblioteca às Organizações Militares subordinadas, permitindo que os usuários não tenham que imprimir nem enviar materiais por correio, o que também reduz os custos. Complementarmente, há um Sistema de Gestão Documental (SIGADAER) que permite que documentos circulem com assinatura eletrônica e expedição digital, reduzindo ainda mais a necessidade de impressão em papel.

Assim, pode-se observar todo um esforço direcionado à preservação ambiental e que são empreendidas ações no sentido de divulgar e implantar essa consciência em todas as Unidades e em todo o efetivo da Força Aérea.

Critérios de sustentabilidade nas contratações e aquisições

As compras e contratações sustentáveis são um dos eixos temáticos fundamentais e obrigatórios na elaboração dos PLS e na adesão da A3P.

O papel dos Destacamentos de Infraestrutura da Aeronáutica (DTINFRA), dentro do SISGA é de planejar, coordenar, executar e controlar as atividades relacionadas aos aspectos ambientais em uma área específi ca do território nacional.

Nesse sentido, os DTINFRA orientaram às OM sob suas áreas de jurisdição a elaboração dos seus respectivos PLS e posterior adesão à A3P, onde seriam tratadas e propostas ações na execução das licitações sustentáveis.

As OM não realizam contratações diretamente. Tais processos são realizados junto aos Grupamentos de Apoio, que elaboram os contratos e editais de acordo com os parâmetros estabelecidos no Decreto 7.746/2012, o qual versa sobre contratações com responsabilidade socioambiental, cobrando das empresas contratadas critérios de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental.

Outras ações pontuais foram tomadas especifi camente por alguns Destacamentos, como:

• a elaboração de um Manual de Boas Práticas pelo Destacamento de Infraestrutura de Brasília; e

• o apoio técnico prestado às OM nas adequações de projetos de engenharia, planos e procedimentos relacionados à sustentabilidade ambiental, realizados pelos Destacamentos de Infraestrutura de Manaus e Canoas.

As OM por sua vez, remeteram aos Destacamentos as ações executadas em 2018 relacionadas às licitações sustentáveis, são elas (Quadro 2):

• Atividade 1: a substituição das lâmpadas por de melhor rendimento e baixo consumo energético;

• Atividade 2: a substituição de equipamentos de Raio-X por modelos digitais;

• Atividade 3: aquisição de coletores solares para aquecimento de água;

• Atividade 4: aquisição de equipamentos economizadores de água;

• Atividade 5: aquisição de coberturas termoacústicas; e

• Atividade 6: outras licitações sustentáveis em diversos aspectos.

Para 2019, além da continuidade na elaboração dos PLS e adesão à A3P pelas OM, com o apoio dos respectivos DTINFRA, outras atividades estão programadas.

Nos Destacamentos:

• a implementação de requisitos de sustentabilidade nos projetos de engenharia; e

• a revisão dos contratos de energia com as concessionárias.

Nas OM:

Fonte: DIRINFRA

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• substituição dos aparelhos condicionadores de ar com defeito por aparelhos de melhor efi ciência energética; e

• substituição de torneiras com defeito por torneiras de pressão com temporizador e redutor de vazão.

Ações para redução do consumo de recursos naturais

Em 2018, o Destacamento de Infraestrutura de Canoas elaborou um Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) da Jazida de Saibro, localizada na ALA 3.

As OM por sua vez, remeteram aos Destacamentos as ações executadas em 2018 relacionadas à redução do consumo de recursos naturais, são elas (Quadro 3):

• Atividade 1: a implantação do Programa de Efi ciência Energética;

• Atividade 2: o aproveitamento de água de chuva;

• Atividade 3: instalação dos coletores solares para aquecimento de água, contribuindo para economia de energia;

• Atividade 4: instalação dos equipamentos economizadores de água;

• Atividade 5: instalação das coberturas termoacústicas;

• Atividade 6: a elaboração de Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais; e

• Atividade 7: a recuperação de matas ciliares e de áreas degradadas.

Para 2019, serão organizados diversos eventos voltados à políticas de educação ambiental, contribuindo para a conscientização, capacitação e sensibilização do efetivo das OM.

Redução de resíduos poluentes

Os Destacamentos tiveram diversas iniciativas relacionadas a redução e controle na produção e emissão de resíduos, como forma de orientar e dar apoio técnico às OM, foram desenvolvidos:

• Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, pelo Destacamento de Infraestrutura de Brasília;

• o apoio na destinação de resíduos sólidos, pelo Destacamento de Infraestrutura de Canoas; e

• a elaboração de Termo de Cooperação de Coleta de Resíduos Eletroeletrônicos nas OM, pelo Destacamento de Infraestrutura de Canoas.

As OM por sua vez, remeteram aos Destacamentos as ações executadas em 2018 relacionadas aos resíduos poluentes, são elas (Quadro 4):

• Atividade 1: a compostagem de resíduos orgânicos;

• Atividade 2: a Coleta Seletiva;

• Atividade 3: o Gerenciamento de Resíduos Sólidos;

• Atividade 4: elaboração de políticas de orientação educativa;

• Atividade 5: a ligação das redes de esgotos junto à rede coletora municipal;

• Atividade 6: o gerenciamento dos resíduos químicos; e

• Atividade 7: a Logística Reversa de baterias ventiladas de chumbo-ácido.

Fonte: DIRINFRA

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Para 2019, as OM e os seus respectivos DTINFRA, programaram outras atividades relacionadas à redução e controle na emissão de resíduos.

Nos Destacamentos:• gestões para implantação de Planos de Gestão de Resíduos Sólidos nas OM,

pelos Destacamentos de Infraestrutura de Brasília e Canoas;• gestão de resíduos da construção civil nas obras de sua área de jurisdição, pelo

Destacamento de Infraestrutura de Brasília;• elaboração de termos de convênios com bancos sociais, pelo Destacamento de

Infraestrutura de Canoas;• chamamento público para coleta de pneus, pelo Destacamento de Infraestrutura

de Canoas; e• gestões para logística reversa de lâmpadas, pilhas e baterias, pelo Destacamento

de Infraestrutura de Canoas.Nas OM:• implantar a Coleta Seletiva;• efetuar estudos para implantação do uso de energia solar nos prédios

administrativos;• ligação das redes de esgotos junto à rede coletora municipal existente;• implantar Programa de Uso Racional de Água;• desenvolver projetos de efi ciência energética e uso racional de energia elétrica;• elaborar Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; e• aproveitar água da chuva.

Fonte: DIRINFRA

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5.11. Principais projetos estratégicos do Comando da Aeronáutica

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROJETOS CONDUZIDOS PELA COMISSÃO COORDENADORA DO PROGRAMA AERONAVE DE COMBATE

A Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Organização do Comando da Aeronáutica prevista pelo Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009, tem por fi nalidade gerenciar os Projetos de desenvolvimento, aquisição e modernização de materiais e sistemas aeronáuticos para o COMAER.

A COPAC tem sua subordinação e sede estabelecidas no Regulamento Interno, aprovado pela Portaria DCTA nº 113/DNO, de 27 de abril de 2017, faz parte da estrutura do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e possui as principais competências, conforme quadro abaixo:

Competências da COPAC

PROJETOS

Os Projetos conduzidos pela COPAC estão diretamente ligados à operacionalização da missão da Força Aérea Brasileira, no enfoque da Dimensão 22, que é o de manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da Pátria, por meio das ações de Controlar, Defender e Integrar.

Na ação Controlar, a COPAC gerencia Projetos de aquisição de aeronaves laboratório, busca e salvamento e de asas rotativas. Estes equipamentos possibilitarão à FAB um avanço signifi cativo para o cumprimento de suas responsabilidades no tocante ao controle do tráfego aéreo e busca e salvamento.

Na ação Defender, a COPAC administra a aquisição de Projetos responsáveis pela vigilância do espaço aéreo, patrulha marítima, transporte logístico e de defesa aérea. Estes Projetos, que agregam elevada tecnologia, serão os responsáveis pela defesa e garantia da soberania do espaço aéreo nos próximos trinta anos.

Na ação Integrar, a COPAC atualmente dirige os Projetos KC-390 e H-XBR. Estes vetores são primordiais para a tarefa de integrar o Brasil, levando direitos fundamentais à população carente em regiões de difícil acesso do país. Estas aeronaves também atuam na ação Defender.

Fonte: COPAC

Fonte: COPAC

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Para o cumprimento de suas atribuições no exercício de 2018 foram alocados à COPAC recursos orçamentários do Ministério da Defesa (MD), Comando da Aeronáutica (COMAER) e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Do Ministério da Defesa, a COPAC recebeu por meio da ação orçamentária 123J - Aquisição de Helicópteros de Médio Porte de Emprego Geral, o montante de R$ 577.765.108,00, que foram empregados no Projeto de aquisição de 50 Helicópteros EC-725 para as Forças Armadas.

Do Comando da Aeronáutica, o aporte de recursos orçamentários foi na ordem de R$ 2.233.720.859,99 por meio das ações orçamentárias: 7U72 - Adequação, Revitalização e Modernização da Frota de Aeronaves AM-X com R$ 108.000.000,00, 14T0 - Aquisição de Aeronaves de Caça e Sistemas Afi ns - Projeto FX-2 com R$ 1.146.133.500,00, 123B - Desenvolvimento de Cargueiro Tático Militar de 10 a 20 Toneladas - Projeto KC-X com R$ 218.482,00, 14XJ - Aquisição de Cargueiro Tático Militar de 10 a 20 Toneladas com R$ 655.108.982,00, 20IH - Modernização e Revitalização de Aeronaves e Sistemas Embarcados com R$ 52.180.000,00, 20XV - Operação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro – SISCEAB com R$ 248.879.895,99 e 15LS - Implantação do Projeto Link Tático Aeronáutico-LINK-BR2 com R$ 9.300.000,00

Do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação foram disponibilizados recursos no montante de R$ 13.900.000,00 na ação orçamentária 20I4 - Fomento à Pesquisa e Desenvolvimento em Áreas Básicas e Estratégicas do Programa 2021 - Ciência, Tecnologia e Inovação. Estes recursos foram aplicados no desenvolvimento de um míssil de 5ª geração (Projeto A-Darter).

O quadro a seguir sintetiza as importâncias aprovadas e empenhadas por Projeto. Os dados extraídos do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo, em razão da conversão de moedas promovida pelo SIAFI, apresentam o valor empenhado (R$ 3.167.868.539,08) superior ao disponibilizado (R$ 2.811.485.967,99).

A gestão e o controle dos Projetos sob a responsabilidade da COPAC são regidos pela estrutura apresentada a seguir:

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COMGAP - Comando-Geral de Apoio COMPREP - Comando de Preparo

DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia AeroespacialEB - Exército Brasileiro

EMAER - Estado-Maior da AeronáuticaIFI - Instituto de Fomento e Coordenação Industrial

MB - Marinha do BrasilMD - Ministério da Defesa

MDIC - Ministério do DesenvolvimentoPAC - Programa de Aceleração do Crescimento

SEFA - Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica

A Gestão de Riscos na COPAC é realizada em conformidade com a Diretriz do Comando da Aeronáutica – DCA 16-2, Instrução do Comando da Aeronáutica – ICA 80-13 e Norma Padrão de Ação – NPA/VICEPAC/71. Em relação aos Projetos ressalta-se que as empresas contratadas são obrigadas por força de contrato a apresentar relatórios periódicos de acompanhamento. São solicitados Relatórios Trimestrais de Acompanhamento e Relatórios Semestrais das ODM (Ordens de Modifi cação) emitidas. Estes relatórios apresentam informações relativas ao andamento geral das atividades, cronograma geral do Programa (previsto e realizado), visão geral sobre os riscos do Projeto, modifi cações técnicas, certifi cação, desempenho, balanceamento ou equilíbrio, segurança operacional, entre outros.

O desempenho dos Projetos AM-X, E-99M, F-5BR, F-X2, H-XBR, KC-X, CL-X2, KC-390, LIN-BR2, A-DARTER e I-X, bem como, dados de suas contratações, fontes de fi nanciamento, execução das despesas, prazos e instrumentos contratuais são apresentados a seguir. O Projeto de aquisição de um Sistema de Artilharia Antiaérea – PAAe aguarda a aprovação dos Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais (RTLI) pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) – MD.

* Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais (RTLI) - Documento que decorre dos requisitos operacionais (ROP) e consiste na fi xação das características técnicas, logísticas e industriais que o Sistema ou Material deverá ter para cumprir os requisitos operacionais estabelecidos.

PROJETO AM-X

O Projeto AM-X visa a adequação, a revitalização e a modernização da frota de 14 (quatorze aeronaves) A-1. Tendo sido concebida há mais de 20 anos, o produto deste Projeto, a aeronave A-1, teve de ser modernizada com o intuito de: resolver graves problemas de obsolescência de alguns equipamentos; padronizar a suíte aviônica com a semelhante empregada na modernização do F-5BR e AL-X; reduzir o custo do ciclo de vida; e padronizar os três lotes de aeronaves A-1 existentes. A aeronave A-1 é um equipamento de ataque ar-superfície usado em missões de interdição, apoio aéreo aproximado e reconhecimento aéreo. É capaz de operar em altas velocidades subsônicas a baixa altitude, tanto de dia quanto de noite, e, se necessário, a partir de bases pouco equipadas ou com pistas danifi cadas. O caça conta com relativamente baixa assinatura em infravermelho e reduzida secção frontal ao radar para melhorar seu percentual de sucesso nas missões. A auto-defesa é proporcionada por mísseis ar-ar, canhões integrados e sistemas de contramedidas eletrônicas.

A estrutura organizacional para o atendimento das demandas do Projeto AM-X é apresentada na fi gura abaixo:

Fonte: COPAC

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A concretização do processo de modernização das aeronaves A-1, bem como do suporte logístico inicial e equipamentos de apoio de solo, se deu com a assinatura de contratos de despesas com as empresas GALILEO AVIONICA S.p.A, MECTRON – ENGENHARIA, INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A., EMBRAER S/A, EMBRAER AIRCRAFT INTERNATIONAL – EAI e AEL SISTEMAS S.A.

Como contrapartida, em observância à Política de Compensação Comercial, Industrial e Tecnológica da Aeronáutica, foi fi rmado um Acordo de Compensação, visando o desenvolvimento e a modernização tecnológica e industrial, tendo como benefi ciária a empresa EMBRAER S.A.

Os recursos orçamentários para o Projeto AM-X são os provenientes da ação orçamentária específi ca 7U72 - Adequação, Revitalização e Modernização da Frota de Aeronaves AM-X.

A necessidade de recursos para atendimento das demandas contratuais para o ano de 2018 foi de R$ 102.242.874,22. O Plano de Ação do Comando da Aeronáutica aprovado para 2018, por meio do Plano Orçamentário 0000, fonte 100.000.000, alocou ao Projeto o montante de R$ 108.000.000,00.

O valor original do contrato, bem como a sua variação a cada Termo Aditivo até o fi nal do exercício de 2018, os demais contratos em vigor, e ainda os valores empenhados, liquidados e pagos, já reajustados, incluindo os saldos dos contratos já encerrados, no período de 2000 a 2018, são apresentados nas tabelas a seguir, nas moedas dos contratos (Real, Euro e Dólar).

A execução orçamentária e fi nanceira, os valores desembolsados, o prazo de execução e as descrições resumidas dos Contratos citados acima e acordo são apresentados a seguir.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) e os desembolsos executados (valores pagos), a cada ano, desde seu início até o término do execício de referência do relatório de gestão (valores em R$, USD e EUR).

Fonte: COPAC

Fonte: COPAC

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Fonte: COPAC *Valores referentes aos contratos em vigor

Fonte: COPAC *Valores referentes aos contratos em vigor

Fonte: COPAC *Valores referentes aos contratos em vigor

Fonte: COPAC *Valores referentes aos contratos em vigor

Fonte: COPAC *Valores referentes aos contratos em vigor

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL), e os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, conforme cronograma físico fi nanceiro ATUAL, válido ao término do exercício de referência do relatório de gestão.

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Fonte: COPAC *Valores referentes aos contratos em vigor

Fonte: COPAC *Valores referentes aos contratos em vigor

Fonte: COPAC *Valores referentes aos contratos em vigor

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) até seu término, e os desembolsos executados (valores pagos) e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos até o término do exercício de referência do relatório de gestão, considerando o cronograma físico fi nanceiro ATUAL (valores em R$, USD e EUR).

Em relação aos prazos de execução, a tabela abaixo apresenta as datas originalmente previstas e as datas atualizadas. Os fatos que motivaram as alterações são abordados na descrição resumida dos contratos e termos aditivos.

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Os resumos dos contratos, do acordo de compensação e de seus aditivos estão descritos a seguir:

O Contrato de Despesa nº 010/DEPED-SDDP/2000, assinado em 14 de novembro de 2000 com a empresa GALILEO AVIONICA S.p.A., atual LEONARDO S.p.A, tem como objeto a produção e fornecimento de conjuntos de unidades italianas do Radar SCP-01. Com valor total de US$ 25,740,954.60, atualmente está em seu 11º TA, mantendo o valor original.

O 5º TA ao Contrato de Despesa nº 010/DEPED-SDDP/00 foi assinado em 12 de dezembro de 2008, a fi m de modifi car a estrutura contratual para que o produto fosse adequado à quantidade de aeronaves A-1 que seriam modernizadas, fazendo com que a quantidade de radares a ser produzida passasse a ser objeto de opção futura, com prazo de 40 meses após a assinatura do TA. Tal alteração culminou com uma extensão da execução contratual para 150 meses e da vigência para 167 meses.

O 6º TA ao Contrato de Despesa nº 010/DEPED-SDDP/2000 foi assinado em 23 de dezembro de 2010 de forma a adequar o Contrato às difi culdades técnicas inerentes à integração na aeronave A-1M, bem como devido a algumas especifi cações técnicas que foram modifi cadas para aumentar a comunalidade operacional deste produto com o radar Grifo-F, das aeronaves F-5BR. Consequentemente, o prazo de execução contratual foi estendido para 13 de março de 2015 e o de vigência para 13 de setembro de 2015. Além disso, foi necessário alterar a denominação da contratante e da contratada.

O 7º TA ao Contrato de Despesa nº 010/DEPED-SDDP/00 foi assinado em 25 de outubro de 2012 de forma a se estender o prazo que a contratante tinha para fazer a opção de quantidades e para se adequar os termos utilizados neste Contrato à edição 2010 dos INCOTERMS – International Commercial Terms – 7ª Revisão. Além disso, atrasos provenientes do desenvolvimento do Radar, bem como da adequação à nova aeronave, culminaram com a extensão do prazo de execução contratual para 13/05/2016 e da vigência para 13/11/2016.

O 8º TA ao Contrato de Despesa nº 010/DEPED-SDDP/2000 foi assinado em 15 de maio de 2013 de forma a se estender o prazo que a contratante tinha para fazer a opção de quantidades em face das diversas alterações ocorridas no cronograma do Projeto, o que também resultou em um impacto nas datas das entregas constantes do Cronograma Físico-Financeiro, sem alteração do preço, porém

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 010/DEPED-SDDP/2000 foi assinado em 18 de dezembro de 2001 para alterar a identifi cação referente à Contratada para nova razão social adotada pela empresa. Não ocorreram outras alterações.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 010/DEPED-SDDP/2000 foi assinado em 5 de setembro de 2003, a fi m de adequar o CFF em termos de prazo, estendendo a execução (66 meses) e a vigência (72 meses). O propósito principal foi o de garantir a execução conjunta e coordenada dos Contratos 010 e 011/DEPED-COPAC/2000, já que eles se vinculavam ao mesmo objeto. Além disso, foi necessário ajustar a cláusula nona - garantia da qualidade - de forma a prover maior confi abilidade ao produto fi nal.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 010/DEPED-SDDP/2000 foi assinado em 14 de novembro de 2006, a fi m de adequar o prazo de vigência (85 meses) em virtude de restrições orçamentárias e do início dos estudos de adequação do radar ao A-1M.

O 4º TA ao Contrato de Despesa nº 010/DEPED-SDDP/2000 foi assinado em 14 de dezembro de 2007, a fi m de adequar o prazo de vigência (97 meses) em virtude de os estudos de adequação do radar não terem sido fi nalizados a tempo e para alterar a identifi cação referente à anuente para a nova razão social adotada pela empresa.

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alterando a distribuição dos valores por exercício. Foram mantidos os prazos de execução contratual em 13 de maio de 2017 e da vigência em 13 de novembro de 2017. Além disso, foi necessário alterar a denominação da Contratada.opção de quantidades em face das diversas alterações ocorridas no cronograma do Projeto, o que também resultou em um impacto nas datas das entregas constantes do Cronograma Físico-Financeiro, sem alteração do preço, porém alterando a distribuição dos valores por exercício. Foram mantidos os prazos de execução contratual em 13 de maio de 2017 e da vigência em 13 de novembro de 2017. Além disso, foi necessário alterar a denominação da Contratada.

O 9º TA ao Contrato de Despesa nº 010/DEPED-SDDP/2000 foi assinado em 23 de fevereiro de 2015 com a fi nalidade de se cumprir a cláusula de opção.

O 10º TA ao Contrato de Despesa nº 010/DEPED-SDDP/00 foi assinado em 29 de novembro de 2016 com a fi nalidade de se realizar os ajustes decorrentes das restrições orçamentárias ocorridas nos exercícios de 2015 e 2016. O prazo de vigência foi postergado para 13 de dezembro de 2018.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 008/DEPED-SDDP/2003 foi assinado em 23 de dezembro de 2008 e foi necessário em função de ajustes nos Requisitos Técnicos Logísticos e Industriais Básicos (RTLIB) da modernização e pela decisão do EMAER em reduzir o escopo de aeronaves a modernizar. Em consequência, o preço original do Contrato foi alterado para R$ 740.741.433,29, o prazo de execução contratual foi estendido para 140 meses e a vigência para 146 meses.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 008/DEPED-SDDP/2003 foi assinado em 23 de julho de 2012, para permitir inclusões e exclusões de itens nos anexos contratuais, motivado pelas mudanças nos requisitos originais do Projeto. Como consequência direta, o preço contratado teve que ser revisto. Da mesma forma, houve a necessidade de ajustar o cronograma físico-fi nanceiro do Contrato a esta realidade, estendendo a execução contratual para 04 de maio de 2017 bem como a vigência para 30 de outubro de 2017. Valor contratado ajustado para R$ 740.926.729,76.

O 4º TA ao Contrato de Despesa nº 008/DEPED-SDDP/2003 foi assinado em 23 de dezembro de 2013 e foi necessário para ajustar o CFF, pois a LOA 2013 não atendeu as reais necessidades do Projeto no exercício. Naquela ocasião, os recursos que seriam destinados ao COMAER sofreram signifi cativos cortes nos créditos solicitados para a execução de seus Projetos, mesmo aqueles relativos a compromissos contratuais já anteriormente assumidos e contemplados no Plano Plurianual. A modifi cação no preço do contrato foi motivada pela inclusão do Imposto Sobre Serviço (ISS), pois o lote que contemplava o serviço de modernização era benefi ciado pela isenção de impostos do ISS de 2%, preconizado pela Prefeitura Municipal de Gavião Peixoto - SP. Tal benefício encerrou-se no ano de 2015, em atendimento à resolução do artigo 2º da Lei Complementar nº 013, de 26 de março de 2001, publicada pela Prefeitura, assim o valor contratual passou para R$ 741.636.580,21.

O 5º TA ao Contrato de Despesa nº 008/DEPED-SDDP/2003 foi assinado em 27 de setembro de 2017 com a fi nalidade de atender a decisão do Estado-Maior da Aeronáutica de reduzir o objeto, adequando-o ao novo escopo de aeronaves a serem modernizadas. Nesse TA, foi reduzido o preço para R$ 573.897.311,97 e estendida a execução e a vigência, esta última alterada para 23/07/2021.

O 11º TA ao Contrato de Despesa nº 010/DEPED-SDDP/00 foi assinado em 10 de dezembro de 2018 com a fi nalidade de estender a vigência para permitir o recebimento das etapas no Brasil, devido à demora na emissão de declaração de exportação pelo governo italiano. A vigência, portanto, foi alterada para 13/12/2019.

O Contrato de Despesa 008/DEPED-SDDP/2003, fi rmado em 29 de dezembro de 2003 com a empresa EMBRAER S.A, tem como objeto a modernização das aeronaves A-1. Com valor total de R$ 842.333.380,10, atualmente está em seu 5º TA, com valor contratual de R$ 573.897.311,97.

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O Contrato de Despesa nº 001/DEPED-SDDP/2004, fi rmado em 17 de janeiro de 2004 com a empresa EMBRAER AIRCRAFT INTERNATIONAL – EAI, tem como objeto o fornecimento de bens necessários à modernização das aeronaves A-1 e de itens de suporte logístico associado. Com valor total de US$ 182,489,329.35, atualmente está em seu 8º TA, com valor contratual de US$ 192,889,291.65.

O 4º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DEPED-SDDP/2004 foi assinado em 27 de dezembro de 2011 com o objetivo de modifi car a denominação da Contratada e para ajustar o CFF frente às restrições de grande monta sofridas na LOA 2011. Tal ajuste culminou com a extensão do prazo de execução contratual para 30 de junho de 2016 e da vigência para 30 de dezembro de 2016. Valor contratado mantido em US$ 202,884,829.34.

O 5º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DEPED-SDDP/2004 foi assinado em 7 de agosto de 2013. Foi celebrado em função de ajustes nas entregas do Contrato, com a migração de itens para outros Contratos, exclusões e modifi cações; correções na lista de Proposta de Modifi cação Técnica (PMT); substituição dos equipamentos obsoletos rádio (VUHF Helmer) e IFF (Transponder SIT 421); e em virtude de a Lei Orçamentária Anual 2013 não ter contemplado as reais necessidades orçamentárias do Projeto A-1. Estas modifi cações alteraram o preço total do Contrato e as restrições orçamentárias culminaram com a extensão do prazo de execução contratual para 30 de setembro de 2016. Valor contratado alterado para US$ 204,784,385.62.

O 6º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DEPED-SDDP/2004 foi fi rmado em 15 de dezembro de 2016, motivado pela necessidade de se prorrogar os prazos de execução e de vigência. O prazo de vigência foi postergado para 31 de março de 2018 e o valor contratado mantido em US$ 204,784,385.62.

O 7º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DEPED-SDDP/2004 foi assinado em 25 de outubro de 2017 com a fi nalidade de atender a decisão do EMAER, reduzindo o objeto e adequando-o ao novo escopo de aeronaves a serem modernizadas. Diversos itens tiveram suas quantidades reduzidas, vislumbrando a nova quantidade de aeronaves a serem modernizadas e cancelando o que ainda não havia sido produzido. Nesse TA, foi reduzido o preço para R$ 193,563,280.57 e estendida a execução e a vigência, sendo esta última alterada para 31/10/2022.

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DEPED-SDDP/2004 foi assinado em 22 de dezembro de 2006 para ajustar o custeio do Contrato, de maneira a contemplar os recursos que foram disponibilizados para o Exercício de 2006, reescalonando, também, o montante relativo aos anos subsequentes. Por consequência, o prazo de execução contratual foi estendido para 128 meses e a vigência para 131 meses. Valor contratado mantido em US$ 182,489,329.35.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DEPED-SDDP/2004 foi assinado em 23 de dezembro de 2008 no intuito de ajustar o RTLIB e promover redução do escopo contratual de quantidade de aeronaves. Além disso, a lista de deliverables foi alterada, tanto para contemplar a redução no número de aeronaves quanto para atualizar a arquitetura aviônica do Projeto, resultando em um acréscimo no preço total do Contrato. Ademais, o cronograma foi ajustado, fi ns de se sincronizar o objeto às necessidades do COMAER. Tal ajuste culminou com a extensão do prazo de execução contratual para 129 meses e da vigência para 135 meses. Valor contratado alterado para US$ 202,884,829.34.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DEPED-SDDP/2004 foi assinado em 29 de setembro de 2010 com o objetivo de modifi car os procedimentos para importação definitiva e para ajustar o cronograma físico-financeiro frente às restrições orçamentárias sofridas. Valor contratado mantido em US$ 202,884,829.34.

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O 8º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DEPED-SDDP/2004 foi assinado em 20 de dezembro de 2018 com a fi nalidade de ajustar alguns itens que o fornecedor informou ter cancelado após o TA anterior, de forma a manter a adequação ao novo escopo de aeronaves a serem modernizadas, ainda foi ajustado o CFF para atender a cadência de entrega de materiais a serem utilizados na modernização. Nesse TA, foi reduzido preço para R$ 192,889,291.65 e mantida a execução e vigência.

O Contrato de Despesa nº 010/CTA-SDDP/2008 (Modernização), fi rmado em 23 de dezembro de 2008 com a empresa EAI, tem como objeto o fornecimento de componentes e Kit´s para a modernização das aeronaves A-1. Com valor total de US$ 147,565,954.11, atualmente está em seu 4º TA, mantido o valor original.

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 010/CTA-SDDP/2008 foi assinado em 7 de dezembro de 2011 com a fi nalidade de se adequar o cronograma do contrato ao cronograma de desembolso do Contrato de fi nanciamento. Desta forma, foi necessário estender também o prazo de execução contratual para 29 de maio de 2015 e da vigência para 29 de novembro de 2015.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 010/CTA-SDDP/2008 foi assinado em 24 de novembro de 2015 com o objetivo de se adequar aos novos procedimentos de importação defi nitiva e de se estender os prazos contratuais frente às restrições orçamentárias que o Projeto vinha enfrentando. Desta forma, foi necessário prorrogar o prazo de vigência para 29 de novembro de 2016.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 010/CTA-SDDP/2008 foi assinado em 28 de novembro de 2016 com o objetivo de estender o prazo de vigência. Tal medida se fez necessária devido aos refl exos da crise fi nanceira nos Projetos da Força Aérea. O prazo de vigência foi postergado para 29 de novembro de 2017.

O 4º TA ao Contrato de Despesa nº 010/CTA-SDDP/2008 foi assinado em 20 de novembro de 2017 com a fi nalidade de ajustar o procedimento de importação defi nitiva e modelos. Devido ainda estar em negociação o pleito da empresa de alongamento contratual, em virtude da redução do objeto e adequação ao novo escopo de aeronaves a serem modernizadas, foi realizada apenas a extensão da execução e vigência nesse TA. A vigência foi alterada para 29/05/2019.

O Contrato de Despesa nº 006/DCTA-COPAC/10 (Revitalização), fi rmado em 28 de dezembro de 2010 com a empresa EMBRAER S.A., tem como objeto serviços de reparos e fornecimento de bens para a revitalização das aeronaves A-1/A-1B. Com valor total de R$ 264.089.775,39, atualmente está em seu 4º TA, com valor contratual de R$ 171.979.262,07.

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 006/DCTA-COPAC/2010 foi assinado em 7 de dezembro de 2011, motivado em virtude da LOA 2011 ter imposto restrições de grande monta ao Orçamento da União. Esse fato obrigou a COPAC a renegociar seus Contratos com as empresas participantes do Projeto de Modernização das Aeronaves A-1, de forma a replanejar o CFF do Contrato. Desta forma, foi necessário estender também o prazo de execução contratual para 04 de agosto de 2016 e da vigência, para 04 de fevereiro de 2017. Valor contratado mantido em R$ 264.089.775,39.

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O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 006/DCTA-COPAC/010 foi assinado em 26 de dezembro de 2012 com o intuito de redimensionar as necessidades das células das aeronaves a serem revitalizadas e de se adaptar a precifi cação ao fato das atividades que seriam desenvolvidas na Unidade da Embraer, em Gavião Peixoto – SP, estarem isentas de impostos e taxas municipais até o término do exercício fi nanceiro de 2015. Com isso, o preço total do Contrato foi reduzido para R$ 261.740.587,58.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 006/DCTA-COPAC/2010 foi assinado em 23 de dezembro de 2013, motivado pela necessidade de ajustes nas listas de aquisições e de reparáveis. Além disso, restrições orçamentárias obrigaram que o cronograma fosse ajustado, o prazo de execução contratual fosse estendido para 13 de janeiro de 2017 e a vigência para 13 de julho de 2017. Valor contratado mantido em R$ 261.740.587,58.

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 007/DCTA-COPAC/2010 foi assinado em 27 de dezembro de 2011. Este 1º TA foi motivado por restrições de grande monta no Orçamento da União. Esse fato obrigou a COPAC a renegociar seus contratos com as empresas participantes do Projeto de Modernização das Aeronaves A-1, de forma a replanejar o cronograma físico-fi nanceiro do Contrato. Desta forma, foi necessário estender também o prazo de execução contratual para 21 de maio de 2016 e da vigência para 21 de novembro de 2016. Valor contratado mantido em EUR 55.372.860,54.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 007/DCTA-COPAC/2010 foi assinado em 26 de dezembro de 2012, motivado pela necessidade de se revisar o controle do estoque logístico da Aeronáutica, referente à aeronave A-1. Com as informações atualizadas acerca das condições de cada célula de aeronave a ser revitalizada, foi necessário redimensionamento nos reparos e aquisição de itens de reposição, alterando o preço do contrato e antecipando o prazo de execução contratual para 3 de setembro de 2015 e a vigência para 3 de março de 2016. Valor contratado alterado para EUR 61.435.737,41.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 007/DCTA-COPAC/2010 foi assinado em 23 de dezembro de 2013. Foi celebrado fi ns de se fazer ajustes nas listas de aquisições e de reparáveis. Além disso, restrições orçamentárias obrigaram que o cronograma fosse ajustado e o prazo de execução contratual fosse estendido para 20 de dezembro de 2016 e a vigência para 20 de junho de 2017. Valor contratado mantido em EUR 61.435.737,41.

O 4º TA ao Contrato de Despesa nº 007/DCTA-COPAC/2010 foi assinado em 8 de junho de 2017 com a fi nalidade de estender a vigência em virtude da negociação da redução de escopo, que não estava concluída. Nesse TA, foi estendida a execução e vigência, esta última alterada para 20 de junho de 2018. Valor contratado mantido em EUR 61.435.737,41.

O 4º TA ao Contrato de Despesa nº 006/DCTA-COPAC/2010 foi assinado em 11 de julho de 2017 com a fi nalidade de atender a decisão do EMAER, reduzindo o objeto e adequando-o ao novo escopo de aeronaves a serem modernizadas. Diversos itens tiveram suas quantidades reduzidas, vislumbrando a nova quantidade de aeronaves a serem modernizadas e o cancelamento dos serviços de revitalização das aeronaves não executados. Nesse TA foi reduzido preço para R$ 171.979.262,07 e estendida a execução e vigência, esta última alterada para 01/11/2020.

O Contrato de Despesa nº 007/DCTA-COPAC/2010 (Revitalização), fi rmado em 28 de dezembro de 2010 com a empresa EAI, tem como objeto serviços de reparos e fornecimento de bens no exterior para a revitalização de aeronaves A-1/A-1B. Com valor total de EUR 55.372.860,54, atualmente está em seu 5º T.A., com valor contratual de EUR 52.496.055,75.

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O 5º TA ao Contrato de Despesa nº 007/DCTA-COPAC/2010 foi assinado em 23 de novembro de 2017 com a fi nalidade de atender a decisão do EMAER, reduzindo o objeto e adequando-o ao novo escopo de aeronaves a serem modernizadas. Diversos itens tiveram suas quantidades reduzidas, vislumbrando a nova quantidade de aeronaves a serem modernizadas e o cancelamento dos serviços de reparo de itens que não foram executados. Nesse TA, foi reduzido o preço para EUR 52.496.055,75 e estendida a execução e vigência, esta última alterada para 03/05/2021.

O Contrato de Despesa nº 035/DCTA-COPAC/2012, fi rmado em 12 de dezembro de 2012 com a empresa AEL SISTEMAS S.A., tem como objeto serviços de apoio logístico contratado para as aeronaves A-1. Com valor total de R$ 99.565.530,56, atualmente está em seu 2º T.A., com valor contratual de R$ 79.386.033,75.

Para compensar as importações de materiais e serviços aplicados no Projeto foi celebrado, em 28 de dezembro de 2012, o Acordo de Compensação nº 001/DCTA-COPAC/2012 com a empresa ELBIT.

O Valor da obrigação acordado foi de US$ 147,565,954.11, dos quais já foram reconhecidos US$ 89,803,028.00 dos créditos. Saldo a reconhecer US$ 57,762,926.11. Com data de encerramento prevista para 28 de dezembro de 2021, teve como benefi ciários o DCTA e a empresa AEL Brasil.

PROJETO CL-X2

Este Projeto visa recuperar a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira, mediante a renovação e atualização tecnológica de seu acervo. O Projeto CL-X2 prevê a aquisição de três aeronaves CASA 295 da fabricante de aviões AIRBUS DEFENSE AND SPACE S.A.U., na confi guração Search and Rescue (SAR). Esta aeronave, denominada na FAB como SC105, está equipada com recursos de varredura eletrônica dedicados às missões de busca e salvamento. Ressalta-se que esta característica, entre outras, possibilitará à FAB a manutenção dos níveis de prontidão operacional e segurança nas atividades aéreas, entre as quais o cumprimento das missões de busca e salvamento estabelecidas pelo Anexo 12 da Convenção de Chicago, de 1994. Por acordos internacionais, está sob a responsabilidade do Brasil o controle do espaço aéreo de 22 milhões de Km2, sendo 10 milhões destes sobre o oceano Atlântico.

A estrutura organizacional para o atendimento das demandas do Projeto CL-X2 é apresentada na fi gura abaixo:

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 035/DCTA-COPAC/12 foi fi rmado em 13 de dezembro de 2016, motivado pela necessidade de se adequar à nova previsão de desembolso para pagamento. O preço total de R$ 99.565.530,55 passou para R$ 79.386.033,75. O prazo de vigência foi postergado para 30 de setembro de 2018.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 035/DCTA-COPAC/2012 foi assinado em 26 de setembro de 2018 com a fi nalidade de estender a vigência para permitir a conclusão oportuna de processos administrativos referentes ao atraso na entrega de etapas por parte da contratada. Nesse TA, a vigência foi estendida para 30 de março de 2019, mantido o valor de R$ 79.386.033,75.

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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A gestão e controle do Projeto CL-X2, bem como, dos demais Projetos conduzidos pela COPAC, obedecem a estrutura abaixo:

A efetivação do processo de aquisição das aeronaves CASA 295 SAR, bem como, do suporte logístico inicial e equipamentos de apoio de solo, se deu com a assinatura de um contrato de despesa com a empresa EADS Construcciones Aeronáuticas S.A., atual AIRBUS DEFENSE AND SPACE S.A.U., no ano de 2014. Como contrapartida, em observância à Política de Compensação Comercial, Industrial e Tecnológica da Aeronáutica, foi fi rmado um Acordo de Compensação, visando o desenvolvimento e a modernização tecnológica e industrial, tendo como benefi ciárias a Diretoria de Saúde da Aeronáutica - DIRSA, a Universidade de São Paulo – USP e as Empresas EQUIPAER e LIEBHER.

Os recursos orçamentários para o Projeto CL-X2 são os provenientes da ação orçamentária 20XV - Operação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro – SISCEAB do Departamento de Controle do Espaço Aéreo - DECEA. O DECEA, órgão central do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico (SISSAR), é a organização responsável pela coordenação e supervisão operacional das atividades de busca e salvamento, na área de responsabilidade do País. Por meio da Divisão de Busca e Salvamento (D-SAR), o DECEA gerencia toda a atividade de busca e salvamento aeronáutico. No ano de 2017 o Esquadrão responsável pelas buscas e salvamento da FAB, 2º/10º Grupo de Aviação, recebeu a primeira aeronave. A entrega da segunda está programada para outubro 2019 e a última para outubro de 2020. O Esquadrão Pelicano (2º/10º Grupo de Aviação) realizou, no ano de 2018 inúmeras missões de busca e salvamento, das quais, ressalta-se a busca da aeronave PU OGL, afastada 10NM do litoral de Santa Catarina e a PT-ICN. Esta última missão possibilitou a localização da aeronave acidentada e o resgate dos dois tripulantes com vida.

A necessidade de recursos para atendimento das demandas contratuais para o exercício de 2018 foi de R$ 106.646.586,36. O Plano de Ação do Comando da Aeronáutica, aprovado para 2018, por meio do Plano Orçamentário 0003, Plano Interno PO00612.03.01, fonte 250.120.388, alocou ao Projeto o montante de R$ 68.020.000,00. Este Projeto se utiliza unicamente de recursos provenientes de arrecadação (Fonte 250) não contando com meios de Financiamento Externo.

O valor original do contrato, bem como, a sua variação a cada Termo Aditivo até o fi nal do exercício de 2018 e ainda os valores empenhados, liquidados e pagos, já reajustados, incluindo os saldos dos contratos já encerrados, no período de 2014 a 2018, são apresentados nas tabelas abaixo, na moeda do contrato (Euro).

Fonte: COPAC

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

198

A execução orçamentária e fi nanceira, os valores desembolsados, o prazo de execução e as descrições resumidas do Contrato citado acima e acordo são apresentados a seguir.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) e os desembolsos executados (valores pagos), a cada ano, desde seu início até o término do execício de referência do relatório de gestão (valores em EURO).

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL), e os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, conforme cronograma físico fi nanceiro ATUAL, válido ao término do exercício de referência do relatório de gestão.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) até seu término, e os desembolsos executados (valores pagos) e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos até o término do exercício de referência do relatório de gestão, considerando o cronograma físico fi nanceiro ATUAL (valores em EURO).

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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Em relação aos prazos de execução, a tabela abaixo apresenta as datas originalmente previstas e as datas atualizadas. Os fatos que motivaram as alterações são abordados na descrição resumida do contrato e termos aditivos.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2014, assinado em 12 de dezembro de 2016, foi motivado por graves restrições orçamentárias impostas ao Comando da Aeronáutica, fruto da crise econômica severa pela qual passava o país. O Projeto foi contemplado com o montante de R$ 60.000.000,00 para as despesas do ano de 2016, o que inviabilizou o pagamento integral das obrigações do corrente ano. Em virtude do valor alocado inferior ao previsto para o exercício, houve a necessidade de se reduzir o objeto de três para duas aeronaves e a adequação completa do cronograma físico-fi nanceiro, assim como a reconfi guração de toda a tabela de itens entregáveis e seus respectivos prazos de execução. A redução do objeto implicou na alteração dos valores contratados e na modifi cação de toda a estrutura de produção, o que acarretou a diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administração.

O Preço total acordado para a execução do objeto foi reduzido para EUR 153.206.763,96 e a fi m da vigência deste Contrato foi mantida em 1º de maio de 2023.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2014, assinado em 19 de dezembro de 2017, foi motivado principalmente pela reinclusão da terceira aeronave SAR, com ajustes de preços e prazos, bem como das alterações de projeto e especifi cações técnicas relativas a capacidade REVO nas 3 aeronaves.

O Preço total acordado para a execução do objeto foi aumentado para EUR 184.658.245,95 e a fi m da vigência deste Contrato foi prorrogada para 16 de junho de 2023.

O 4º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2014, assinado em 18 de dezembro de 2018, foi motivado por mudanças de métricas no FISS e da necessidade de sanar as não conformidades apontadas na OPEVAL durante o recebimento da primeira aeronave SAR.

O Preço total acordado para a execução do objeto foi mantido em EUR 184.658.245,95 e a fi m da vigência deste Contrato foi mantido em 16 de junho de 2023.

O Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2014, assinado em 30 de abril de 2014 com a empresa EADS Construcciones Aeronáuticas S.A., atual AIRBUS DEFENSE AND SPACE S.A.U., tem como objeto o fornecimento de três aeronaves CASA – 295 na versão de Busca e Resgate, o fornecimento de equipamentos de apoio de solo, publicações técnicas, conjunto de peças de reposição, treinamento, assistência técnica e fornecimento de serviços e materiais. Com valor total de EUR 186.765.476,00, atualmente está em seu 4º Termo Aditivo com valor contratual de EUR 184.658.245,95. O fi m da vigência deste Contrato estava programado para ocorrer em 31 de dezembro de 2021.

Devido a mudanças da denominação social da empresa EADS Construcciones Aeronáuticas SA para Airbus Defense and Space - ADS e a redução de R$ 50.000.000,00 do orçamento planejado para o Projeto, foi assinado, em 9 de novembro de 2015, o 1º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2014. O Preço total acordado para a execução do objeto foi aumentado para EUR 191.205.656,00 (CE MAR14).

Em decorrência desta redução orçamentária, houve a necessidade de se prorrogar a execução contratual até 1º de novembro de 2022 e a vigência contratual até 1º de maio de 2023.

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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Para compensar as importações de materiais e serviços aplicados nas aeronaves do Projeto CL-X2, foi celebrado, em 17 de junho de 2014, o Acordo de Compensação nº 002/DCTA-COPAC/2014 com a empresa Airbus.

O valor da obrigação acordado foi de EUR 190.240.175,00 que corresponde ao valor do Contrato associado nº 001/DCTA-COPAC/2014. Do montante de EUR 190.240.175,00 foram reconhecidos EUR 76.318.665. Saldo acordado a reconhecer EUR 113.921.510,00. Com encerramento previsto para 31 de dezembro de 2021, tem como benefi ciários o DCTA, a Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA), Universidades Brasileiras e a empresa Liebherr do Brasil.

PROJETO I-X

O Projeto I-X visa a aquisição de quatro aeronaves de inspeção em voo para o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), em substituição às aeronaves IC-95 (Bandeirante), incorporadas ao acervo do GEIV em maio de 1976 e atualmente obsoletas para a atividade de inspeção em voo relacionadas aos novos conceitos de CNS-ATM. O Projeto atende ao SISCEAB – Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, por se tratar de uma aeronave laboratório de inspeção em voo.

A estrutura organizacional para o atendimento das demandas do Projeto I-X é apresentada na fi gura abaixo:

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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A concretização do processo de aquisição das aeronaves laboratório, destinadas às missões de inspeção em voo, se deu com a assinatura de um contrato de despesa com a empresa EMBRAER S.A. no ano de 2014. Como contrapartida, em observância à Política de Compensação Comercial, Industrial e Tecnológica da Aeronáutica, foi fi rmado uma Acordo de Compensação com a empresa Norwegian Special Mission AS, visando o desenvolvimento e a modernização tecnológica e industrial, tendo como benefi ciárias a EMBRAER S.A., a ATC Systems e o Comando da Aeronáutica (COMAER).

Os recursos orçamentários para o Projeto I-X são os provenientes da ação orçamentária 20XV - Operação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro – SISCEAB do Departamento de Controle do Espaço Aéreo - DECEA. A Inspeção em Voo de Equipamentos e Procedimentos Operacionais garante a qualidade e a segurança dos serviços prestados pelo DECEA ao aferir regularmente todos os equipamentos de auxílio à navegação aérea, aproximação e pouso do Brasil. A inspeção verifi ca a qualidade dos sinais destes equipamentos em voo, fazendo análises, medições e, quando necessário, correções para que os mesmos atendam aos parâmetros previstos. O Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) é a unidade, subordinada ao DECEA, que executa a operação. Atualmente, a organização inspeciona regularmente os cerca de 900 auxílios à navegação aérea instalados no Brasil. Não há Contrato de Financiamento Externo para este Projeto.

A necessidade de recursos para atendimento das demandas contratuais para o ano de 2018 foi de R$ 93.319.529,89. O Plano de Ação do Comando da Aeronáutica aprovado para 2018, por meio do Plano Orçamentário 0003, Plano Interno PO001189.00.00, fonte 250.120.388, alocou ao Projeto o montante de R$ 86.500.000,00.

O valor original do contrato, bem como a sua variação a cada Termo Aditivo até o fi nal do exercício de 2018 e ainda os valores empenhados, liquidados e pagos, já reajustados, incluindo os saldos dos contratos já encerrados, no período de 2014 a 2018, são apresentados nas tabelas abaixo, na moeda do contrato (Real).

A execução orçamentária e fi nanceira, os valores desembolsados, o prazo de execução e as descrições resumidas do Contrato citado acima e acordo são apresentados a seguir.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) e os desembolsos executados (valores pagos), a cada ano, desde seu início até o término do execício de referência do relatório de gestão (valores em R$).

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL), e os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, conforme cronograma físico fi nanceiro ATUAL, válido ao término do exercício de referência do relatório de gestão.

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) até seu término, e os desembolsos executados (valores pagos) e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos até o término do exercício de referência do relatório de gestão, considerando o cronograma físico fi nanceiro ATUAL (valores em R$).

O Contrato de Despesa nº 009/DCTA-COPAC/2014, assinado em 30 de abril de 2014 com a empresa EMBRAER S.A., tem como objeto o fornecimento de seis aeronaves de inspeção em voo e suporte logístico, sendo que o fornecimento dos BENS dar se-ia parceladamente, conforme o disposto no art. 6º, inciso III, da Lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993, e a prestação dos SERVIÇOS seriam executados de forma indireta, sob o regime de Empreitada Integral, de acordo com o disposto no art. 6º, VIII, alínea “e” e no art. 10, II, alínea “e”, tudo da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas alterações. Com valor total de R$ 662.261.166,02 (CE DEZ13), atualmente está em seu 4º Termo Aditivo com valor contratual de R$ 501.236.226,62. Esta despesa está sendo custeada pela ação orçamentária 20XV, a qual custeia o SISCEAB. O prazo de vigência inicial deste contrato estava programado para 84 meses.

Em virtude da diminuição no PREÇO TOTAL do contrato, onde o custeio passou ao valor de R$ 662.065.466,32, decorrente da correção nos elementos de despesas de algumas etapas, o que levou a um recálculo dos impostos incidentes no preço base dessas etapas, foi assinado, em 17 de dezembro de 2014, o 1º Termo Aditivo ao Contrato de Despesa nº 009/DCTA-COPAC/2014.

Com restrições orçamentárias impostas pelo Governo Federal, disponibilizando recursos orçamentários inferiores aos compromissos contratuais para o ano de 2016, houve a necessidade de se ajustar a cadência de entrega das aeronaves e, ainda, o fracionamento e prorrogação da entrega de etapas relacionadas ao suporte logístico inicial, com assinatura

Em relação aos prazos de execução, a tabela abaixo apresenta as datas originalmente previstas e as datas atualizadas. Os fatos que motivaram as alterações são abordados na descrição resumida do contrato e termos aditivos.

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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do 2° Termo Aditivo, em 20 de setembro de 2016, a fi m de diminuir o ritmo de trabalho e consequentemente prorrogar as referidas etapas de entrega de aeronaves. Foi ajustado, portanto, a CLÁUSULA 9ª – PRAZO DE VIGÊNCIA e corrigido o valor para R$ 667.174.408,38.

PROJETO E-99M

A Força Aérea Brasileira vem modernizando o seu Sistema de Comando e Controle ao longo dos últimos anos mediante a reestruturação funcional e a introdução de novas doutrinas de emprego do Poder Aéreo. Nesse cenário, a modernização dos sensores da aeronave E-99 busca ampliar diversas capacidades adotadas pela FAB nas Operações Aéreas Compostas – COMAO (Combined Air Operations), onde a fl exibilidade de posicionamento da aeronave de Controle e Alerta Aéreo GlobalEye (AEW & C), juntamente com a capacidade look down do radar, permite aumentar a visualização e o controle das demais aeronaves, independentemente da estrutura de Comando e Controle - C2 existente no solo. Ademais, busca-se incrementar a detecção de tráfegos aéreos voando à baixa altura, artifício normalmente utilizado por aeronaves envolvidas em atos ilícitos, tais como: transporte de contrabando, drogas, munições e armas. Futuramente, as missões de combate ao narcotráfi co que já têm sido realizadas em conjunto com a Polícia Federal poderão ter o escopo expandido diante das novas capacidades do vetor modernizado.

Outrossim, deve ser considerado o fato de que a aeronave E-99M será utilizada, em caso de necessidade, como posto de comando em situações de beligerância ou de crise. Por esse motivo, a aeronave E-99M será dotada de um sistema de comunicação segura que possibilite o enlace digital (data link), em voz e dados.

A estrutura organizacional para o atendimento das demandas do Projeto E-99M é apresentada na fi gura abaixo:

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 009/DCTA-COPAC/2014, fi rmado em 19 de dezembro de 2016, foi motivado pelo uso intenso da aeronave nas atividades de inspeção em voo e treinamento das equipagens. Com o recebimento da segunda aeronave, verifi cou-se a necessidade de se recompor a lista de aprovisionamento inicial, modifi cado em função da redução dos recursos orçamentários por meio do 2º TA. Devido a difi culdades de ordem orçamentária, o encerramento foi reprogramado para 30 de novembro de 2021, mantendo-se o valor de R$ 667.174.408,38.

Em relação ao comportamento dos requisitos de performance do produto, não houve alteração das características técnicas, logísticas, industriais e de desempenho estabelecidas pelo EMAER que implicassem em majoração de Preço.

O 4º TA ao Contrato de Despesa nº 009/DCTA-COPAC/2014, fi rmado em 20 de dezembro de 2017, foi motivado pela necessidade de redução do escopo de 6 para 4 aeronaves, com execução até 30 de maio de 2021, mantendo a vigência até 30 de novembro de 2021. Devido a difi culdades de ordem orçamentária, o valor total foi reduzido para R$ 501.236.226,62.

Para compensar as importações de materiais e serviços aplicados nas aeronaves do Projeto I-X foi celebrado, em 18 de junho de 2014, o Acordo de Compensação nº 001/DCTA-COPAC/2014 com a empresa NORWEGIAN SPECIAL MISSION AS (NSM).

O Valor da obrigação acordado foi de US$ 30,277,898.00, sem créditos reconhecidos até o momento. Com encerramento ocorrido em 31 de dezembro de 2018, tem como benefi ciários a EMBRAER S.A., a ATC Systems e o Comando da Aeronáutica (COMAER). FONTE: COPAC

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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A gestão e controle do Projeto E-99M, bem como, dos demais Projetos conduzidos pela COPAC, obedecem a estrutura seguir:

A concretização do processo de modernização das aeronaves E-99M se deu com a assinatura de contratos de despesas com as empresas EMBRAER AVIATION INTERNATIONAL – EAI , EMBRAER S.A., SAAB AB ELECTRONIC DEFENSE SYSTEMS, AEROELETRÔNICA INTERNATIONAL LTD. e ROHDE & SCHWARZ. Como contrapartida, em observância à Política de Compensação Comercial, Industrial e Tecnológica da Aeronáutica, foram fi rmados Acordos de Compensação, visando o desenvolvimento e a modernização tecnológica e industrial, tendo como benefi ciárias as empresas Atech, AEL, Mectron e Rohde Schwarz do Brasil.

Os recursos orçamentários para o Projeto E-99M são os provenientes das ações orçamentárias 20IH - Modernização e Revitalização de Aeronaves e Sistemas Embarcados e 20XV - Operação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro – SISCEAB do Departamento de Controle do Espaço Aéreo - DECEA.

A necessidade de recursos para atendimento das demandas contratuais para o ano de 2018 foi de R$ 169.095.296,37. O Plano de Ação do Comando da Aeronáutica, aprovado para 2018 alocou R$ 113.830.000,00 provenientes das ações 20IH e 20XV, sendo R$ 23.830.000,00 e R$ 90.000.000,00, respectivamente.

O valor original do contrato, bem como a sua variação a cada Termo Aditivo até o fi nal do exercício de 2018, os demais contratos em vigor, e ainda os valores empenhados, liquidados e pagos, já reajustados, incluindo os saldos dos contratos já encerrados, no período de 2012 a 2018, são apresentados nas tabelas abaixo, nas moedas dos contratos (Real, Euro e Dólar).

A execução orçamentária e fi nanceira, os valores desembolsados, o prazo de execução e as descrições resumidas dos Contratos citados acima e acordo são apresentados a seguir.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) e os desembolsos executados (valores pagos), a cada ano, desde seu início até o término do execício de referência do relatório de gestão (valores em R$, EUR e USD).

Fonte: COPAC

Fonte: COPAC

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O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL), e os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, conforme cronograma físico fi nanceiro ATUAL, válido ao término do exercício de referência do relatório de gestão.

Fonte: COPAC

Fonte: COPAC

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) até seu término, e os desembolsos executados (valores pagos) e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos até o término do exercício de referência do relatório de gestão, considerando o cronograma físico fi nanceiro ATUAL (valores em R$, EUR e USD).

Fonte: COPAC

Fonte: COPAC

Fonte: COPAC

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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Em relação aos prazos de execução, a tabela abaixo apresenta as datas originalmente previstas e as datas atualizadas. Os fatos que motivaram as alterações são abordados na descrição resumida dos contratos e termos aditivos.

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2012 foi fi rmado em 09 de junho de 2017, motivado pela redução orçamentária sofrida nos últimos anos e das tratativas para possibilidade de adequação do Cronograma Físico-Financeiro do CONTRATO, considerando um cenário que exigia a prorrogação da vigência por um prazo de 12 (doze) meses. O preço total não foi alterado e o prazo de vigência foi prorrogado para 1º de agosto de 2018.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2012 foi fi rmado em 28 de junho de 2018, motivado pela necessidade de ajuste do cronograma de entrega das ETAPAS remanescentes, refl etindo o recebimento parcial da Etapa E7, bem como o desmembramento das Etapas E5 e E6 do cronograma original e a readequação dos valores e nomenclatura das etapas a serem pagas, para que haja concordância com o SOW, além de adequar o preço do CONTRATO aos custos de postergação que a CONTRATADA tem direito, de acordo com as alterações contratuais necessárias à consecução do OBJETO contratual. O preço total passou para EUR 92.296.767,50 e o prazo de vigência foi prorrogado para 20 de fevereiro de 2022.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2012 foi fi rmado em 30 de outubro de 2018, motivado pela necessidade de dissociar os preços dos serviços Não-Recorrentes dos preços dos materiais e adequar as atividades desenvolvidas, promovendo os ajustes necessários. O preço total permaneceu EUR 92.296.767,50 e o prazo de vigência foi mantido em 20 de fevereiro de 2022.

O Contrato de Despesa nº 034/DCTA-COPAC/2012, fi rmado em 13 de dezembro de 2012 com a empresa EMBRAER S.A., tem como objeto a modernização dos sensores aeroembarcados das aeronaves E-99, treinamento de pessoal e elaboração ou atualização de documentação técnica. Com valor total de R$ 216.008.676,00, atualmente está em seu 2º Termo Aditivo com valor contratual de R$ 231.419.199,17. Esta despesa está sendo custeada

O Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2012, fi rmado em 14 de dezembro de 2012 com a empresa Embraer Aviation International - EAI, tem como objeto a modernização dos sensores aeroembarcados das aeronaves E-99, treinamento de pessoal e elaboração ou atualização de documentação técnica. Com valor total de EUR 86.907.588,64 (CE DEZ12), atualmente está em seu 3º Termo Aditivo com valor contratual de EUR 92.296.767,50. Esta despesa está sendo custeada pelas ações orçamentárias 20IH - Modernização e Revitalização de Aeronaves e Sistemas Embarcados e 20XV - Operação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro – SISCEAB do Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA. O prazo de vigência inicial deste contrato estava programado para 1º de julho de 2017.

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pelas ações orçamentárias 20IH - Modernização e Revitalização de Aeronaves e Sistemas Embarcados e 20XV - Operação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro – SISCEAB do Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA. O prazo de vigência inicial deste contrato estava programado para 30 de janeiro de 2018.

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2013, foi fi rmado em 18 de dezembro de 2013, motivado pela proximidade da realização de Grandes Eventos esportivos, especialmente no momento em que ocorre um incremento dos tráfegos ilícitos; o EMAER solicitou que fossem feitas gestões junto à empresa Contratada, a fim de verificar a possibilidade de antecipação da entrega de duas aeronaves E-99, visando adequar a realidade orçamentária com a necessidade operacional. O preço total do contrato passou a ser de EUR 42.668.275,00 e o prazo de vigência 26 de abril de 2017.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2013 foi fi rmado em 23 de dezembro de 2015, motivado pela diminuição do ritmo de trabalho, por ordem e no interesse da Administração, provocada por restrições orçamentárias. O preço total do contrato passou a ser de EUR 46.963.594,68 e o prazo de vigência passou para 30 de julho 2021.

O Contrato de Despesa nº 002/DCTA-COPAC/2013, assinado em 9 de agosto de 2013 com a empresa AEROELETRONICA INTERNATIONAL LTD, tem como objeto o fornecimento de cinco sistemas NCOM para as aeronaves E-99. Com valor total de US$ 6.441.450,00, nas CE ABR13, atualmente está em seu 1º Termo Aditivo com valor contratual de US$ 6.948.487,63. Todas as despesas decorrentes deste Contrato foram custeadas pela Ação 20IH (Modernização e Revitalização de Aeronaves). O prazo de vigência inicial deste contrato estava programado para 54 meses.

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 034/DCTA-COPAC/2012 foi fi rmado em 20 de dezembro de 2013, motivado pela necessidade de se adequar os requisitos técnico-operacionais, com o incremento de serviços e suas contrapartidas fi nanceiras, para disponibilização de uma versão ínterim para duas aeronaves E-99, atendendo a demanda operacional do EMAER para os Grandes Eventos Esportivos. O preço total do contrato passou a ser R$ 216.915.678,08 (CE DEZ12) e o prazo de vigência foi mantido em 30 de janeiro de 2018.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 034/DCTA-COPAC/2012 foi fi rmado em 30 de novembro de 2015, motivado pela necessidade de se adequar o CFF e demais cláusulas, em virtude do baixo orçamento na LOA 2014 e 2015, prorrogando os prazos de execução e vigência do Contrato e sua contrapartida fi nanceira (manutenção do equilíbrio econômico e fi nanceiro). O preço total do contrato passou a ser R$ 231.419.199,17 (CE DEZ12) e o prazo de vigência passou para 30 de abril de 2022.

O Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2013, assinado em 26 de abril de 2013 com a empresa SAAB AB (PUBL) Eletronic Defence Systems, tem como objeto a aquisição de bens para modernização dos sensores aeroembarcados de cinco aeronaves E-99. Com valor total de EUR 39.881.925,00 (CE ABR13), atualmente está em seu 2º Termo Aditivo com valor contratual de EUR 46.963.594,68. Todas as despesas decorrentes do Contrato em tela são custeadas pela Ação 20IH (Modernização e Revitalização de Aeronaves). O prazo de vigência inicial deste contrato estava programado para 48 meses.

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O 1º TA ao Contrato nº 002/DCTA-COPAC/2013 foi fi rmado em 23 de dezembro de 2015, motivado pela necessidade de se adequar o CFF e demais cláusulas, em virtude do baixo orçamento na LOA 2014 e 2015, o que gerou uma necessidade de prorrogação nos prazos de execução e vigência do Contrato e sua contrapartida fi nanceira. O preço total passou para US$ 6.948.487,63, nas CE AGO13, e o prazo de vigência fi nal é 1º de março de 2020.

Acordo de Compensação nº 004/DCTA-COPAC/2012, fi rmado em 12 de junho de 2013, com a empresa SAAB. Valor EUR 91.759.177,30 ainda não reconhecidos. Com data de encerramento prevista para 30 de setembro de 2020, tem como benefi ciária a empresa Atech. Valor acordado EUR 91.759.177,60.

O 1º Termo Aditivo ao Acordo de Compensação nº 004/DCTA-COPAC/2012 foi fi rmado em 13 de dezembro de 2017 com a empresa SAAB. O instrumento tem como fi nalidade reprogramar as atividades dos Projetos de Compensação, em virtude de restrições orçamentárias. O prazo de vigência foi alterado para 30 de setembro de 2020.

Acordo de Compensação nº 002/DCTA-COPAC/2013 fi rmado em 9 de agosto de 2013 com a empresa AEROELETRÔNICA INTERNATIONAL LTD. O valor acordado foi de US$ 16,346,100.00, dos quais US$ 12,323,100.00 já foram reconhecidos, restando US$ 4,023,000.00 a reconhecer. O encerramento está previsto para 31 de dezembro de 2019 e tem como benefi ciária a AEL.

O Contrato de Despesa nº 003/DCTA-COPAC/2013, assinado em 30 de agosto de 2013 com a empresa ROHDE & SCHWARZ, tem como objeto o fornecimento de bens para a modernização dos sensores aeroembarcados de cinco aeronaves E-99. Com valor total de EUR 4.532.906,40, nas CE AGO13, atualmente está em seu 2º Termo Aditivo com valor contratual de EUR 4.847.139,12. Todas as despesas decorrentes deste Contrato foram custeadas pela Ação 20IH (Modernização e Revitalização de Aeronaves). O prazo de vigência inicial deste contrato estava programado para 51 meses.

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 003/DCTA-COPAC/2013 foi fi rmado em 8 de julho de 2014, motivado pela necessidade de se adequar o Cronograma Físico-Financeiro face ao aumento de serviços decorrentes da versão ínterim para duas aeronaves E-99, atendendo a demanda operacional do EMAER para os Grandes Eventos Esportivos. O preço total foi mantido e o prazo de vigência fi nal é 30 de novembro de 2017.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 003/DCTA-COPAC/2013 foi fi rmado em 23 de dezembro de 2015, motivado pela necessidade de se adequar o CFF e demais cláusulas, em virtude do baixo orçamento na LOA de 2014 e 2015, o que gerou uma necessidade de prorrogação nos prazos de execução e vigência do Contrato e sua contrapartida fi nanceira. O preço total passou para EUR 4.847.139,12 e o prazo de vigência passou para 15 de julho de 2021.

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O 1º Termo Aditivo ao Acordo de Compensação nº 002/DCTA-COPAC/2013 foi fi rmado em 13 de julho de 2018 com a empresa AEROELETRÔNICA INTERNATIONAL LTD. O instrumento tem como fi nalidade reprogramar as atividades dos Projetos de Compensação, em virtude de restrições orçamentárias, que reduziram o ritmo das atividades dos contratos associados. O prazo de vigência foi alterado para 31 de julho de 2022.

Acordo de Compensação nº 003/DCTA-COPAC/2013, fi rmado em 30 de agosto de 2013, com a empresa Rohde Schwarz. Valor EUR 11.120.720,00, dos quais já foram reconhecidos EUR 1.525.014,00 dos créditos. Saldo a reconhecer EUR 9.595.706,00. Com data de encerramento prevista para 31 de julho de 2018, tem como benefi ciários o Instituto de Tecnologia Aeroespacial ITA, o COMAER e as empresas Mectron, Rohde Schwarz do Brasil.

O 1º Termo Aditivo ao Acordo de Compensação nº 003/DCTA-COPAC/2013 foi fi rmado em 24 de julho de 2018 com a empresa ROHDE SCHWARZ. O instrumento tem como fi nalidade atualizar o nome da contratada e modifi car o Anexo I, refl etindo a alteração da benefi ciária, do escopo e prazos. O prazo de vigência foi alterado para 31 de julho de 2021.

PROJETO F-X2

Este Projeto visa dotar a Força Aérea Brasileira com aeronaves de caça de 5ª Geração, a fi m de contribuir para a defesa do espaço aéreo brasileiro. Para tanto, estão sendo adquiridas e implantadas 36 aeronaves, simuladores, logística, bem como toda a transferência de tecnologia necessária para autonomia na operação e manutenção da frota durante todo o seu ciclo de vida. Esta aeronave de múltiplo emprego, denominada na FAB como F-39 Gripen, conduzirá o Brasil ao mais alto patamar mundial em relação à integração de sensores e à capacidade de suporte à decisão operacional. A previsão de entrega das primeiras aeronaves está programada para o ano de 2021. As aeronaves brasileiras contarão com modernos sistemas embarcados, radar de última geração e capacidade de empregar armamentos de fabricação nacional.

A estrutura organizacional para o atendimento das demandas do Projeto F-X2 é apresentada na fi gura abaixo:

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A concretização do processo de aquisição das aeronaves F-39 Gripen, bem como, do suporte logístico inicial, equipamentos de apoio de solo e armamento inicial se deu com a assinatura de um contrato de despesa com a empresa SAAB AB no ano de 2014.

Como contrapartida, em observância à Política de Compensação Comercial, Industrial e Tecnológica da Aeronáutica, foi firmado um Acordo de Compensação, visando o desenvolvimento e a modernização tecnológica e industrial, tendo como benefi ciários o DCTA e as empresas Embraer, Atech, Akaer, AEL, Mectron, Inbra Aerospace, ATMOS e SAAB AERONÁUTICA MONTAGENS – SAM.

Os recursos orçamentários para o Projeto FX-2 são os provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, na ação orçamentária 14T0 - Aquisição de Aeronaves de Caça e Sistemas Afi ns - Projeto FX-2.

A necessidade de recursos para atendimento das demandas contratuais para o ano de 2018 foi de R$ 1.231.233.500,00. O Plano de Ação do Comando da Aeronáutica, aprovado para 2018, alocou o valor de R$ 1.050.233.500,00, sendo R$ 950.233.500,00 na fonte 149 e na fonte 100 a importância de R$ 100.000,00.

Para a realização deste Projeto foi fi rmado também o Contrato de Financiamento “Dual Currency Term Loan Facility Agreement”, que está sob a responsabilidade da Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica - SEFA. As aquisições comerciais do Projeto F-X2 estão amparadas por essa operação de crédito externo (fi nanciamento) em duas moedas: coroa sueca e dólar norte-americano.

Em relação ao andamento do Projeto, após o 1º voo do protótipo da aeronave Gripen NG no ano de 2017, em 2018 foi a vez do 2º protótipo a realizar seu voo de ensaio. Ao fi nal de 2018, a montagem da fuselagem da 1ª aeronave brasileira encontrava-se em fase fi nal de instrumentação. A previsão de voo desta aeronave está programada para o segundo semestre de 2019. O avançamento físico do Projeto até 2018 foi de 17,56%.

Os Contratos de Despesa e o Acordo de Compensação encontram-se em plena execução, com exceção do Contrato de Suporte Logístico (CLS) que, apesar de assinado, ainda não está em execução, pois o início dever ocorrer a partir da entrega da 1ª aeronave, prevista para 2021.

O valor original do contrato, bem como a sua variação a cada Termo Aditivo até o fi nal do exercício de 2018, os demais contratos em vigor, e ainda os valores empenhados, liquidados e pagos, já reajustados, incluindo os saldos dos contratos já encerrados, no período de 2015 a 2018, são apresentados nas tabelas abaixo, nas moedas dos contratos (Coroa Sueca e Dólar).

Fonte: COPAC

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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A execução orçamentária e fi nanceira, os valores desembolsados, o prazo de execução e as descrições resumidas dos Contratos citados acima e acordo são apresentados a seguir.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) e os desembolsos executados (valores pagos), a cada ano, desde seu início até o término do execício de referência do relatório de gestão (valores em SEK e USD).

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) até seu término, e os desembolsos executados (valores pagos) e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos até o término do exercício de referência do relatório de gestão, considerando o cronograma físico fi nanceiro ATUAL (valores em SEK e USD).

Em relação aos prazos de execução, a tabela abaixo apresenta as datas originalmente previstas e as datas atualizadas. Os fatos que motivaram as alterações são abordados na descrição resumida dos contratos e termos aditivos.

Fonte: COPAC

Fonte: COPAC

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Os resumos dos contratos, do acordo de compensação e de seus aditivos estão descritos a seguir:

O Contrato de Despesa 003/DCTA-COPAC/2014, fi rmado em 24 de outubro de 2014 com a empresa SAAB AB, tem como objeto o desenvolvimento conjunto da aeronave GRIPEN NG em versões monoposto e biposto nas fases funcionais BC, OC e FC e o fornecimento de 28 aeronaves novas de caça multiemprego monoposto e oito aeronaves novas de caça multiemprego biposto, incluindo as despesas com combustível e seguro para o voo de recebimento das aeronaves. O fornecimento e instalação, na Base Aérea de Anápolis, de dois treinadores/simuladores de voo para a aeronave de caça GRIPEN NG, incluindo CLS dos treinadores/simuladores de voo por cinco anos. Com valor total de SEK 39.333.870.435,39 (CE OUT14), atualmente está em seu 4º Termo Aditivo, com valor contratual de SEK 38.952.812.850,23. Esta despesa está sendo custeada com fi nanciamento externo e/ou do Tesouro Nacional, alocados no COMAER, pela Ação 14T0 (Aquisição de Aeronaves de Caça e Sistemas Afi ns – Projeto F-X2). O fi m da vigência deste Contrato está programado para ocorrer em 24 de dezembro de 2026.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 003/DCTA-COPAC/2014 foi fi rmado em 7 de dezembro de 2016, motivado pela necessidade de se revisar o cronograma físico-fi nanceiro para adequar as entregas do contrato aos recursos orçamentários disponíveis nos exercícios de 2016 e aos estimados para os exercícios subsequentes, bem como para realizar o detalhamento da especifi cação do treinamento, que será ministrado aos pilotos, previsto em Contrato. O preço total foi mantido em SEK 38.952.812.850,23 (CE OUT14), bem como o prazo de vigência.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 003/DCTA-COPAC/2014 foi fi rmado em 24 de outubro de 2017, motivado pela necessidade de se atualizar o cronograma físico-fi nanceiro e revisar cláusulas do contrato. O preço total foi mantido em SEK 38.952.812.850,23 (CE OUT14), bem como o prazo de vigência.

O 4º TA ao Contrato de Despesa nº 003/DCTA-COPAC/2014 foi fi rmado em 22 de outubro de 2018, motivado pela necessidade de alteração das datas de entrega de AEA e HMD e ajustes no contrato e seus anexos. O preço total foi mantido em SEK 38.952.812.850,23 (CE OUT14), bem como o prazo de vigência.

O Contrato de Despesa 004/DCTA-COPAC/2014, fi rmado em 18 de dezembro de 2014 com a empresa SAAB AB, tem como objeto o fornecimento do CLS de nível três para o sistema de armas GRIPEN e para os equipamentos de apoio associados, mediante a prestação de serviços de suporte logístico para 26.400 horas de voo ou cinco anos. Com valor total de SEK 541.016.525,68 (CE OUT14), atualmente está em seu 1º Termo Aditivo, mantendo o valor contratado originalmente. O fi m da vigência deste Contrato está programado para ocorrer em 18 de abril de 2027.

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 003/DCTA-COPAC/2014 foi fi rmado em 3 de dezembro de 2015, motivado pelas restrições de pagamento dos desembolsos programados para 2015 e pela atualização da oferta básica em virtude da substituição dos índices suecos preliminares de mercado, utilizados para assinatura do Contrato, pelos índices defi nitivos adotados por aquele mercado. O preço total foi alterado para SEK 38.952.812.850,23 (CE OUT14) e o prazo de vigência foi mantido.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 004/DCTA-COPAC/2014 foi fi rmado em 18 de outubro de 2016, pela necessidade de atualização da oferta básica, decorrente da substituição dos índices suecos preliminares de mercado, utilizados para assinatura do Contrato, pelos índices defi nitivos adotados por aquele mercado em out de 2015, com consequente ajuste de cláusulas. O preço total foi mantido em SEK 541.016.525,68, bem como o prazo de vigência.

O Contrato de Despesa 001/DCTA-COPAC/2015, fi rmado em 23 de abril de 2015 com a empresa SAAB AB, tem como objeto o fornecimento de bens e serviços necessários para aquisição e operação do armamento da aeronave GRIPEN NG. Com valor total de US$ 245,325,000.00 (CE MAR15), atualmente está em seu 1º Termo Aditivo, mantendo o valor contratual original. Esta despesa está sendo custeada pela ação orçamentária Ação 14T0 (Aquisição de Aeronaves de Caça e Sistemas Afi ns – Projeto F-X2). O fi m da vigência deste Contrato está programado para ocorrer em 09 de janeiro de 2026.

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2015 foi fi rmado em 23 de abril de 2018, pela necessidade de atualização do CFF, em virtude de alteração da especifi cação técnica e do prazo de integração. O preço total foi mantido e o prazo de vigência foi prorrogado para 21 de setembro de 2026.

Para compensar as importações de materiais e serviços aplicados no Projeto, foi celebrado, em 24 de outubro de 2014, o Acordo de Compensação nº 004/DCTA-COPAC/2014, com a empresa SAAB.

O valor da obrigação acordado foi de US$ 9,079,610,000.00, dos quais US$ 2,652,760,000.00 já foram reconhecidos, restando US$ 6,426,850,000.00 a reconhecer. Com data de encerramento prevista para 24 de abril de 2025, tem como benefi ciários o DCTA e as empresas Embraer, Atech, Akaer, AEL, Mectron e Inbra Aerospace. Este Acordo de Compensação Comercial apresenta, entre Projetos diretos e indiretos, um total de 59 Projetos com empresas do parque industrial brasileiro e Instituições do COMAER.

O 1º TA ao Acordo de Compensação nº 004/DCTA-COPAC/2014 foi fi rmado em 24 de agosto de 2018, pela necessidade de redução monetária do valor do Acordo para US$ 9.079.610.000,00 e para refl etir a redução do valor correspondente aos Projetos de compensação opcionais para US$ 188.790.000,00, bem como realizar outros ajustes da compensação. O prazo de vigência foi prorrogado para 09 de maio de 2027.

Contratos de Financiamento

As aquisições comerciais do Projeto F-X2 estão amparadas por uma operação de crédito externo (fi nanciamento) em duas moedas: coroa sueca e dólar norte-americano, conforme quadro abaixo:

No que se refere a Termos Aditivos, o “Dual Currency Term Loan Facility Agreement” possui uma alteração contratual descrita a seguir:

• 1º Termo Aditivo – assinado em 22 de fevereiro de 2018 - amplia o número máximo de desembolsos por ano de 6 (seis) para 12 (doze).

A tabela abaixo apresenta os valores desembolsados ano a ano e valores repagos (principal, juros e comissões) dos contratos de fi nanciamento fi rmados entre a República Federativa do Brasil, representada por seu Ministério da Fazenda, e a agência estatal sueca de crédito à exportação Swedish Export Credit Corporation (AB SEK), devidamente segurado pela agência estatal sueca Swedish Export Credits Guarantee Board (EKN).

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

215

Fonte: Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA)

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

216

PROJETO H-XBR

O Projeto H-XBR visa a aquisição de 50 Helicópteros EC-725 (H-225M) para as Forças Armadas, com apoio logístico. Além de atender as necessidades operacionais das Forças Armadas, o Projeto tem como propósito desenvolver a indústria aeronáutica de asas rotativas no Brasil, em um processo de transferência de tecnologia, a qual prevê que, ao fi nal do contrato de aquisição, seja adquirido um índice de nacionalização na ordem de 50%.

Um dos objetivos da transferência de tecnologia vislumbra o crescimento/desenvolvimento da empresa Helibras, de modo que a mesma seja capaz de produzir os citados helicópteros no Brasil, assim como adquirir Know How para que futuramente seja capaz de desenvolver e produzir um helicóptero inteiramente brasileiro. Além disso, outras empresas e entidades nacionais também estão sendo benefi ciadas, por meio da

transferência de tecnologia, prevista no Off set. Em relação à aeronave, destaca-se que o modelo EC725 (H-225M) foi concebido para desempenhar múltiplas missões, tais como busca e resgate, operações especiais, evacuação aeromédica, cívico-social, integração nacional, de misericórdia e humanitárias.

A estrutura organizacional para o atendimento das demandas do Projeto H-XBR é apresentada na fi gura abaixo:

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

217

A gestão e controle do Projeto HX-BR, bem como, dos demais Projetos conduzidos pela COPAC, obedecem a estrutura abaixo:

A concretização do processo de aquisição de 50 Helicópteros EC-725 (H-225M) para as Forças Armadas com apoio logístico se deu com a assinatura de um contrato de despesa com o Consórcio HELIBRAS/EUROCOPTER no ano de 2008.

Como contrapartida, em observância à Política de Compensação Comercial, Industrial e Tecnológica da Aeronáutica, foram fi rmados dois Acordos de Compensação, visando o desenvolvimento e a modernização tecnológica e industrial, tendo como benefi ciários o COMAER, Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e as empresas Helibras, Inbra, Aeronova, Toyomatic, Ael, Mectron, RS Brasil, Rockell Collins Brasil, UNIFEI, Avibras e Brascopter e ainda os seguintes grupos de interesse no Projeto:

- INSTITUTO TECNOLÓGICO DA AERONÁUTICA (ITA);

- HELIBRAS (Helicópteros do Brasil S/A);

- INBRA (Inbra Aerospace Industria e Comércio de Compostos Ltda);

- TOYOMATIC (Toyomatic Aerospace Ltda);

- AEL (Ael Sistemas S/A);

- BRASCOPTER (Brascopter Projetos e Serviços Aeronáuticos e Mecânicos Ltda);

- R&C DO BRASIL (Rockwell Collins do Brasil);

- R&S DO BRASIL (Rhode & Schwarz do Brasil);

- AERNNOVA DO BRASIL (Aernnova Aerospace do Brasil Ltda);

- TMB DO BRASIL (Turbomeca do Brasil);

- SAGEM DO BRASIL (Sagem Defesa Aeronáutica);

- TAM (TAM Aviação Executiva e Táxi Aéreo S/A);

- AEROBRAS (AEROBRAS Industria Aeronáutica Brasileira Ltda);

- CTEX CIAVEX (Centro Tecnológico do Exército/ Centro de Instrução de Aviação do Exército);

- UNIFEI (Universidade Federal de Itajubá);

- MB (Marinha do Brasil);

- EB (Exército Brasileiro);

- FAB (Força Aérea Brasileira);

- MINISTÉRIO DA SAÚDE;

- MINISTÉRIO DA JUSTIÇA (Polícia Federal);

- MINISTÉRIO DAS CIDADES (Defesa Civil);

- TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL;

- FUNAI;

- MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL;

- FORÇA NACIONAL;

- OACI (Organização da Aviação Civil Internacional: Tratado de Busca e Salvamento)

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

218

Os recursos orçamentários para o Projeto HX-BR são os provenientes da ação orçamentária 123J - Aquisição de Helicópteros de Médio Porte de Emprego Geral.

A necessidade de recursos para atendimento das demandas contratuais para o ano de 2018 foi de R$ 803.293.697,96. O Plano de Ação do Ministério da Defesa aprovado para 2018 alocou ao Projeto o montante de R$ 354.638.280,00. Foram recebidas quatro unidades em 2018, perfazendo 34 aeronaves recebidas de um total de 50.

Para a realização deste Projeto foram fi rmados também dois Contratos de Financiamento, que estão sob a responsabilidade da Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica - SEFA. Sendo 4,5% do total das contratações que constituem o Projeto custeados pela Fonte 100 – Recursos Ordinários do Tesouro Nacional, a título de downpayment, e os restantes 95,5% amparados por duas operações de crédito externo (fi nanciamentos), em euros.

O valor original do contrato, bem como a sua variação a cada Termo Aditivo até o fi nal do exercício de 2018 e ainda os valores empenhados, liquidados e pagos, já reajustados, incluindo os saldos dos contratos já encerrados, no período de 2008 a 2018, são apresentados nas tabelas abaixo, na moeda do contrato (Euro).

A execução orçamentária e fi nanceira, os valores desembolsados, o prazo de execução e as descrições resumidas do Contrato citado acima e acordo são apresentados a seguir.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) e os desembolsos executados (valores pagos), a cada ano, desde seu início até o término do execício de referência do relatório de gestão (valores em EURO).

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL), e os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, conforme cronograma físico fi nanceiro ATUAL, válido ao término do exercício de referência do relatório de gestão.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

219

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) até seu término, e os desembolsos executados (valores pagos) e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos até o término do exercício de referência do relatório de gestão, considerando o cronograma físico fi nanceiro ATUAL (valores em EUR).

Em relação aos prazos de execução, a tabela abaixo apresenta as datas originalmente previstas e as datas atualizadas. Os fatos que motivaram as alterações são abordados na descrição resumida do contrato e termos aditivos.

O resumo do contrato, dos acordos de compensação e de seus aditivos estão descritos a seguir:

O Contrato de Despesa nº 008/CTA-SDDP/2008, fi rmado em 23 de dezembro de 2008 com o Consórcio HELIBRAS/EUROCOPTER, tem como objeto o fornecimento de 50 aeronaves modelo EC725, conforme confi gurações defi nidas pelas Forças Armadas e fornecimento de apoio logístico inicial. Com valor total de EUR 1.847.354.117,00 (CE DEZ08), atualmente está em seu 6º Termo Aditivo, com valor contratual de EUR 1.891.384.018,39. Esta despesa está sendo custeada com fi nanciamento externo e/ou do Tesouro Nacional, alocados no COMAER, por meio da Ação 8969 (Aquisição de Aeronaves). Esta ação orçamentária foi substituída pela ação 123J - Aquisição de Helicópteros de Médio Porte de Emprego Geral - Projeto H-X BR. O fi m da vigência deste Contrato estava programado para ocorrer em junho de 2017.

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 008/CTA-SDDP/2008 foi fi rmado em 4 de dezembro de 2009, motivado pela necessidade de ajuste da Cláusula Financiamento, decorrente da recomendação da Comissão de Financiamentos Externos – COFIEX, acatada pelo Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, aprovando somente uma parte do Pré-Pagamento para o ano de 2009 (EUR 83.333.333,00) e o restante do Pré-Pagamento para o ano de 2010 (EUR 193.769.784,55). Não houve alteração do valor contratado.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 008/CTA-SDDP/2008 foi fi rmado em 11 de novembro de 2011, motivado pela necessidade de ajustes para clarifi car os termos contratuais, alterar as especifi cações para melhor adequação técnica e gerar mudanças de confi gurações das aeronaves em face das necessidades das Forças Armadas. Não houve alteração do valor contratado.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 008/CTA-SDDP/2008 foi fi rmado em 3 de dezembro de 2015, motivado pela necessidade de se restabelecer o equilíbrio econômico-fi nanceiro, alterar a matriz de requisitos, com clarificações de funcionalidades técnicas e de desempenho, assim como confi gurações das aeronaves, todas aprovadas pelos Estados-Maiores das Três Forças Armadas. O preço total foi alterado para EUR 1.891.517.314,22 e o prazo de vigência para 15 de fevereiro de 2023.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

220

O 4º TA ao Contrato de Despesa nº 008/CTA-SDDP/2008 foi fi rmado em 20 de dezembro de 2016, motivado pela necessidade de se ajustar o CFF, considerando a redução cambial ocorrida no período de dezembro de 2015 até dezembro de 2016. O preço total contratado foi ajustado para EUR 1.891.384.018,19 e o prazo de vigência foi mantido.

O 5º TA ao Contrato de Despesa nº 008/CTA-SDDP/2008 foi fi rmado em 08 de outubro de 2018, com objetivo de refl etir o que foi acordado entre as partes durante a Program Management Meeting (PMM#29) na cidade de Marignane, França, entre 14 e 18 de maio de 2018. O preço total contratado foi mantido e o prazo de vigência foi mantido.

O 6º TA ao Contrato de Despesa nº 008/CTA-SDDP/2008 foi fi rmado em 21 de dezembro de 2018, novamente para refl etir o que foi acordado entre as partes durante a Program Management Meeting (PMM#29) na cidade de Marignane, França, entre 14 e 18 de maio de 2018. O preço total contratado foi mantido, bem como o prazo de vigência.

Para compensar as importações de materiais e serviços aplicados ao Projeto foi celebrado, em 23 de dezembro de 2008, o Acordo de Compensação nº 001/CTA-SDDP/2008, com a empresa Eurocopter.

O valor acordado como contrapartida a ser prestada pela contratada à contratante compõe-se da soma dos valores de cada Projeto de compensação, já aplicados os Fatores Multiplicadores, e pela soma dos Projetos de Cooperação Industrial (ICP). O valor total da obrigação em pauta é de EUR 1.897.830.500,00 dos quais foram reconhecidos EUR 866.489.135,34. Saldo a reconhecer EUR 1.031.341.364,66. Com data de encerramento prevista para 31 de dezembro de 2022, tem como benefi ciários o COMAER, a Marinha

do Brasil, o Exército Brasileiro e as empresas Helibras, Inbra, Aeronova, Toyomatic, Ael, Mectron, RS Brasil, Rockell Collins Brasil, UNIFEI, Avibras e Brascopter. Este acordo possui 24 Projetos de cooperação Industrial e seis Projetos de Off set.

O 1º TA ao Acordo nº 001/CTA-SDDP/2008 foi fi rmado em 4 de dezembro de 2009, motivado pela necessidade de se ajustar as cláusulas de prorrogação, alteração contratual, cessões e transferências para que o início da execução dos Projetos de Cooperação Industrial e dos Projetos de Compensação coincidissem com a integralização do “Pré-Pagamento”, em consequência da recomendação da COFIEX acatada pelo ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, aprovando somente uma parte do Pré-Pagamento para o ano de 2009 e o restante do Pré-Pagamento para o ano de 2010.

O 2º TA ao Acordo nº 001/CTA-SDDP/2008 foi fi rmado em 11 de novembro de 2011, motivado pela necessidade de se ajustar os prazos de execução e de vigência do Acordo, tendo em vista o tempo inicial de execução dos Projetos; complementar os conteúdos de cada Projeto, para melhor adequação dos mesmos aos seus objetivos; e incluir os Memorandos de Entendimento (MOU) assinados entre o Consórcio e as empresas benefi ciárias, os Planos de Trabalho e os Contract Data Requirement List - CDRL afetos a cada Projeto de Cooperação. O valor total da obrigação acordado foi de EUR 1.897.830.500.

O 3º TA ao Acordo nº 001/CTA-SDDP/2008, fi rmado em 4 de novembro de 2016, foi motivado pela necessidade de se adequar o Acordo à nova realidade do contrato de aquisição; atualizar as Fichas de Projetos de Cooperação Industrial em virtude de mudanças de nomenclatura da aeronave, de empresas e mudança de benefi ciárias; Ajustar a Lista de Requisitos de Dados do Contrato (Contract Data Requirements List - CDRL) do Programa de Aplicação de Cooperação Industrial em função da alteração de datas de entrega formalizadas no 3º Termo Aditivo ao Contrato de Aquisição e atualizar os Statement of Work (SOW) do Programa de Aplicação de Cooperação Industrial. O valor total da obrigação acordado foi de EUR 1.897.830.500. Prazo de vigência: 30 de junho de 2028. Prazo de execução: 30 de novembro de 2027.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

221

Para compensar as importações de materiais e serviços aplicados no Projeto foi celebrado, em 28 de setembro de 2011, o Acordo de Compensação nº 001/DCTA-COPAC/2011, com a empresa Safran Helicopter Engines Indústria e Comércio do Brasil Ltda (antiga Turbomeca do Brasil).

O valor da obrigação acordado foi de EUR 29.500.000,00, os quais foram totalmente reconhecidos até 2018. Com data de encerramento prevista para 22 de março de 2019, tem como benefi ciários o Exército Brasileiro e a empresa Safran Helicopter Engines Indústria e Comércio do Brasil Ltda.

O 1º Termo Aditivo ao Acordo de Compensação nº 001/DCTA-COPAC/2011, fi rmado em 24 de julho de 2017, com a empresa Safran Helicopter Engines (antiga Turbomeca do Brasil), tem como fi nalidade fi rmar o acordo das partes em reprogramar o cronograma de execução dos Projetos de Compensação, alterar a denominação da contratada, adequar as datas de auditoria e alterar o grau de sigilo de Confi dencial para Ostensivo.

Contratos de Financiamento

As aquisições comerciais do Projeto H-X BR foram amparadas em 95,5% por duas operações de crédito externo (fi nanciamentos), na moeda euro, sendo o valor restante, cerca de 4,5% do total, custeado pela Fonte 100 – Recursos Ordinários do Tesouro Nacional, a título de downpayment. O valor contratado foi de € 1.764.020.784,00.

O Contrato de Operação de Crédito, COFACE Credit Agreement, fi rmado entre a República Federativa do Brasil, representada por seu Ministério da Fazenda, e o consórcio de Bancos composto pelo Société Générale, BNP Paribas, Calyon e Banco Santander S.A., foi assinado em 30 de setembro de 2009, para fi nanciar parte do Projeto H-X BR. Os Termos Aditivos ao COFACE Credit Agreement seguem detalhados a seguir:

• 1º Termo Aditivo ao Contrato de Operação de Crédito da COFACE, Amendment Agreement Nº 1 to the COFACE Credit Agreement – assinado em 03 de março de 2010 – com alterações procedimentais e de terminologia, não tendo ocorrido mudanças de valores ou prazos;

• 2º Termo Aditivo ao Contrato de Operação de Crédito da COFACE, Amendment Agreement Nº 2 to the COFACE Credit Agreement – assinado em 16 de junho de 2016 – com alterações procedimentais e prorrogação do prazo para realização de desembolsos, não tendo ocorrido mudança de valores.

O Contrato de Operação de Crédito, Commercial Loan Agreement, fi rmado entre a República Federativa do Brasil, representada por seu Ministério da Fazenda, e o consórcio de Bancos composto pelo Société Générale, BNP Paribas, Calyon e Banco Santander S.A., foi assinado em 30 de setembro de 2009, para fi nanciar parte do downpayment do Projeto H-X BR. O Termo Aditivo ao Commercial Loan Agreement segue detalhado a seguir:

• 1º Termo Aditivo ao Contrato de Operação de Crédito Commercial Loan Agreement - “Amendment Agreement Nº 1 to the Commercial Loan Agreement” – assinado em 03 de março de 2010 – com alterações procedimentais e de terminologia, não tendo ocorrido mudanças de valores ou prazos.

A tabela a seguir apresenta os valores desembolsados ano a ano e valores repagos (principal, juros e comissões) dos contratos de fi nanciamento fi rmados entre a República Federativa do Brasil, representada por seu Ministério da Fazenda, e o consórcio de Bancos composto pelo Société Générale, BNP Paribas, Calyon e Banco Santander S.A.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

222

PROJETO KC-X

O P r o j e t o K C - X v i s a o desenvolvimento de dois protótipos de uma aeronave de transporte militar e reabastecimento em voo para complementar e eventualmente substituir as aeronaves C/KC-130 da Força Aérea Brasileira na realização das missões de transporte aéreo logístico, SAR (Busca e Resgate) e reabastecimento em voo, dentre outras.

Para atender as necessidades expostas, tanto na sua missão precípua de caráter militar, como na ajuda humanitária de âmbito civil, essa nova aeronave deverá ser capaz de ser empregada em qualquer latitude e longitude do globo terrestre, o que a tornará passível de enfrentar qualquer cenário operacional hoje conhecido, nos teatros de operação marítimo, antártico, amazônico e pantaneiro, cumprindo missões de transporte aerotático, aeroestratégico e aerologístico, em ambientes com diversos graus de ameaça física e eletromagnética.

De maneira mais ampla, o Projeto também visa promover a capacitação tecnológica da Aeronáutica e da indústria aeroespacial brasileira e aumentar a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira em missões de transporte (tropa e carga) e de reabastecimento em voo, por intermédio do desenvolvimento e posterior aquisição das aeronaves KC-390.

A estrutura organizacional para o atendimento das demandas do Projeto KC-390 é apresentada na fi gura abaixo:

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

223

A estrutura organizacional para o atendimento das demandas do Projeto KC-390 é apresentada na fi gura abaixo:

A concretização do processo de fornecimento de dois protótipos da aeronave de transporte militar e reabastecimento, bem como a prestação de serviços necessários para o gerenciamento da produção e montagem das aeronaves, entrega de documentação, relatórios de desenvolvimento e certifi cação, relatórios de voos de teste e de avaliação operacional e um pacote de dados de produto, se deu com a assinatura de um contrato de despesa com a empresa EMBRAER – EMPRESA BRASILEIRA DE AERONÁUTICA S.A. no ano de 2009.

Como contrapartida, em observância à Política de Compensação Comercial, Industrial e Tecnológica da Aeronáutica, foram fi rmados três Acordos de Compensação, visando o desenvolvimento e a modernização tecnológica e industrial, tendo como benefi ciários EMBRAER, TAP Brasil, Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), MECTRON, Rohde & Schwarz do Brasil e Aeroeletrônica (AEL). Não há Contrato de Financiamento Externo para este Projeto.

Os recursos orçamentários para o Projeto KC-X são os provenientes da ação orçamentária específi ca, inserida no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, denominada 123B - Desenvolvimento de Cargueiro Tático Militar de 10 a 20 Toneladas - Projeto KC-X.

A necessidade de recursos para atendimento das demandas contratuais para o ano de 2018 foi de R$ 501.316.358,89. O Plano de Ação do Comando da Aeronáutica, aprovado para 2018, por meio do Plano Orçamentário PO00959.00.00, fonte 100.000.000, alocou ao Projeto o montante de R$ 479.950.947,00.

O valor original do contrato, bem como a sua variação a cada Termo Aditivo até o fi nal do exercício de 2018, os demais contratos em vigor, e ainda os valores empenhados, liquidados e pagos, já reajustados, incluindo os saldos dos contratos já encerrados, no período de 2009 a 2018, são apresentados nas tabelas abaixo, nas moedas dos contratos (Real e Dólar).

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

224

Fonte: COPAC *Valores referentes ao saldo de todos os contratos, tanto em vigor como os já encerrados, relacionados ao Projeto

A execução orçamentária e fi nanceira, os valores desembolsados, o prazo de execução e as descrições resumidas dos Contratos citados acima e acordo são apresentados a seguir.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) e os desembolsos executados (valores pagos), a cada ano, desde seu início até o término do execício de referência do relatório de gestão (valores em R$ e USD).

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL), e os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, conforme cronograma físico fi nanceiro ATUAL, válido ao término do exercício de referência do relatório de gestão.

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O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) até seu término, e os desembolsos executados (valores pagos) e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos até o término do exercício de referência do relatório de gestão, considerando o cronograma físico fi nanceiro ATUAL (valores em R$ e USD).

Em relação aos prazos de execução, a tabela abaixo apresenta as datas originalmente previstas e as datas atualizadas. Os fatos que motivaram as alterações são abordados na descrição resumida dos contratos e termos aditivos.

Os resumos dos contratos, dos acordos de compensação e de seus aditivos estão descritos a seguir:

O Contrato de Despesa nº 002/CTA-SDDP/2009, assinado em 14 de abril de 2009 com a empresa EMBRAER S/A, tem como objeto o fornecimento de dois protótipos da aeronave de transporte militar e reabastecimento, bem como a prestação de serviços necessários para o gerenciamento da produção e montagem das aeronaves, entrega de documentação, relatórios de desenvolvimento e certifi cação, relatórios de voos de teste e de avaliação operacional e um pacote de dados de produto. Com valor total de R$ 3.028.104.951,07 (CE

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ABR09), atualmente está em seu 5º Termo Aditivo com valor contratual de R$ 3.166.969.050,59. Esta despesa está sendo custeada pela ação orçamentária específi ca, inserida no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, denominada 123B - Desenvolvimento de Cargueiro Tático Militar de 10 a 20 Toneladas - Projeto KC-X. O fi m da vigência deste Contrato estava programado para ocorrer em 14 de outubro de 2016.

A alocação de recursos abaixo das necessidades previstas para o exercício culminou com a assinatura, em 20 de dezembro de 2011, do 1º TA ao Contrato de Despesa nº 002/CTA-SDDP/2009. Neste TA foram realizados ajustes no cronograma de desembolsos e alteração da denominação social da Contratada.

A entrada dos parceiros estratégicos Argentina, Portugal e República Tcheca no desenvolvimento e na fabricação de segmentos estruturais do Projeto KC-X resultou na revisão das tarefas e em novas obrigações assumidas com os fornecedores do sistema de trem de pouso, blindagem e parte do sistema de autoproteção. Assim, o Contrato de Despesa nº 002/CTA-SDDP/2009, por meio do 2º TA, fi rmado 22 de maio de 2014, teve seu preço total reduzido de R$ 3.028.104.951,07, nas CE ABR09, para R$ 2.955.244.556,24. O prazo de vigência foi mantido em 14 de outubro de 2016.

A necessidade de se reprogramar as entregas das etapas do Contrato nº 002/CTA-SDDP/2009, devido à baixa disponibilidade de recursos orçamentários sem, contudo, adiar objetivos importantes, tais como, a realização do primeiro voo da aeronave protótipo, originou o 3º TA ao Contrato de Despesa nº 002/CTA-SDDP/2009, fi rmado em 30 de dezembro de 2014.

No 3º TA foram realizados ajustes no custeio, aplicando as modifi cações dos valores anuais a serem desembolsados de acordo com a realidade orçamentária no CFF. Não houve alteração do preço total, que permaneceu em R$ 2.955.244.556,24. A vigência do Contrato foi mantida em 14 de outubro de 2016.

Devido a modificações técnicas inseridas em equipamentos do Projeto em desenvolvimento e o aumento de custos de serviços decorrentes do alongamento dos prazos, da adequação dos compromissos aos limites orçamentários impostos pela LOA 2015 e, ainda, a elevação do câmbio da moeda norte americana no ano de 2015, foi fi rmado, em 9 de dezembro de 2015, o 4º TA ao Contrato de Despesa nº 002/CTA-SDDP/2009. O preço total a ser pago passou de R$ 2.955.244.556,24 para R$ 3.166.969.050,59 e o prazo de vigência foi estendido para 14 de outubro de 2018.

O Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2011, assinado em 4 de agosto de 2011 com a empresa EAI, tem como objeto o fornecimento dos sistemas categoria “E” (CAT “E”) para o desenvolvimento da aeronave KC-X. Com valor de US$ 631.702.459,35 (CE JAN11), atualmente está em seu 4º Termo Aditivo com valor contratual de US$ 603.715.011,78. O fi m da vigência deste Contrato estava programado para ocorrer em 03 de agosto de 2016.

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2011, fi rmado em 19 de outubro de 2012, foi motivado pela necessidade de se revisar o preço total do contrato, bem como de introduzir a relação detalhada dos bens constituintes dos Sistemas CAT “E”, para o estágio de evolução do processo de desenvolvimento alcançado naquela ocasião.

O preço total foi reduzido de US$ 631,702,459.35 para US$ 589,213,228.88, nas CE JAN11, sem alteração do prazo de vigência.

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Com a fi nalidade de adaptar o Contrato à disponibilidade de recursos orçamentários alocados ao Projeto no exercício de 2014, foi fi rmado o 2º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2011, em 30 de dezembro de 2014. Este 2º TA dilatou os prazos de execução e vigência do referido Contrato, reprogramando as entregas das etapas para exercícios futuros. Foram realizados ajustes na composição de entregáveis, tanto em razão das modifi cações técnicas mandatórias, demandadas pela evolução do processo de desenvolvimento, quanto em função das adaptações nas etapas recebidas parcialmente que, por razões técnicas, devidamente fundamentadas e autuadas em processo, são consideradas sufi cientes para atender as necessidades e exigências do processo de desenvolvimento.

O preço total a ser pago sofreu reajuste, passando de US$ 589,213,228.88 para US$ 598,967,691.76, nas CE JAN11. Já o prazo de vigência foi estendido para 4 de fevereiro de 2017.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2011, fi rmado em 9 de dezembro de 2015, foi motivado pela necessidade de incorporação de modifi cações técnicas mandatórias, demandadas pela evolução do processo de desenvolvimento e pela alta desvalorização do Real frente ao Dólar. As etapas previstas no cronograma para 2015 foram reprogramadas para 2016, 2017 e 2018. O preço total a ser pago à Contratada foi reajustado para US$ 603,715,011.78 e o prazo de vigência estendido para 4 de novembro de 2018.

Para compensar as importações de materiais e serviços aplicados nas aeronaves do Projeto KC-X, foi celebrado, em 31 de dezembro de 2013, o Acordo de Compensação nº 001/DCTA-COPAC/2013, com a empresa BAE SYSTEMS CONTROLS INC, que tem por fi nalidade estabelecer as responsabilidades das partes envolvidas para a concretização dos diversos Projetos de Compensação, os quais integrarão os Planos de Aplicação de Compensação vinculados aos Contratos Associados, fi rmados para o fornecimento dos Sistemas Categoria “E”. Do montante de US$ 47,105,372.00 foram reconhecidos US$ 13,862,400.00. Saldo acordado a reconhecer US$ 33,242,972,00. Com encerramento previsto para 31 de dezembro de 2019, tem como benefi ciários as empresas TAM MR e EMBRAER S.A.

Para compensar as importações de materiais e serviços aplicados nas aeronaves do Projeto KC-X, foi celebrado, em 14 de novembro de 2013, o Acordo de Compensação nº 004/DCTA-COPAC/2013, com a empresa Rockwell Collins, que tem por fi nalidade estabelecer as responsabilidades das partes envolvidas para a concretização dos diversos Projetos de Compensação, os quais integrarão os Planos de Aplicação de Compensação vinculados ao Contrato Associado, fi rmado para o fornecimento dos Sistemas Categoria Estratégica. Do montante de US$ 129,247,000.00 foram reconhecidos US$ 37,720,000.00. Saldo acordado a reconhecer US$ 91,527,000.00. Com encerramento previsto para 31 de dezembro de 2036, tem como benefi ciários as empresas Rockwell Collins do Brasil, Ael, Jabil Brasil.

O 4º TA ao Contrato de Despesa nº 001/DCTA-COPAC/2011, fi rmado em 2 de outubro de 2018, foi motivado pela necessidade de se prorrogar o prazo de vigência para análise de pleitos da EAI. O prazo de vigência estendido para 4 de novembro de 2019.

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Para compensar as importações de materiais e serviços aplicados nas aeronaves do Projeto KC-X, foi celebrado, em 11 de dezembro de 2014, o Acordo de Compensação nº 003DCTA-COPAC/2014, com a empresa Thales Avionics SAS, que tem por fi nalidade estabelecer as responsabilidades das partes envolvidas para a concretização dos diversos Projetos de Compensação, os quais integrarão os Planos de Aplicação de Compensação vinculados aos Contratos Associados, fi rmados para o fornecimento dos Sistemas Categoria “E”. O montante de US$ 28,350,860.00 foi totalmente reconhecido em 2018. Com encerramento inicialmente previsto para 31 de dezembro de 2017, tem como benefi ciário a empresa TAP-ME.

PROJETO KC-390

O Projeto KC-390 visa a aquisição de aeronaves de transporte militar e reabastecimento em voo para complementar e eventualmente substituir as aeronaves de transporte de tropa e carga C/KC-130 da FAB. O Projeto KC-X, de desenvolvimento de uma aeronave de transporte militar e reabastecimento em voo, já contemplava, desde o seu início, a orientação para a aquisição das aeronaves de série que comporão a nova frota da FAB. O Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), após as devidas deliberações, decidiu pela retifi cação do Requisito Operacional - ROP EMAER 66, fi xando em 28 aeronaves a quantidade a ser adquirida.

A estrutura organizacional para o atendimento das demandas do Projeto KC-390 é apresentada na fi gura abaixo:

O 1º Termo Aditivo ao Acordo de Compensação nº 003DCTA-COPAC/2014, fi rmado em 19 de dezembro de 2017, com a empresa Thales Avionics SAS, tem por fi nalidade reestruturar o Projeto de Compensação e os milestones da Transação de Compensação, prorrogando a vigência para 31 de dezembro de 2018, de forma a permitir a conclusão de todos os Projetos de Compensação que integram o respectivo Programa de Aplicação de Compensação, bem como o processo de reconhecimento dos respectivos Créditos de Compensação.

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A concretização do processo de aquisição de 28 aeronaves de carga e reabastecimento em voo, bem como, o fornecimento de aprovisionamento inicial de equipamentos de apoio no solo, se deu com a assinatura de um contrato de despesa com a empresa EMBRAER – EMPRESA BRASILEIRA DE AERONÁUTICA S/A no ano de 2014. Não há Acordos de Compensação vinculados ao Contrato principal deste Projeto e nem Contrato de Financiamento Externo. Este Projeto relaciona-se com os seguintes Grupos de interesse: EMBRAER, TAP Brasil, Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), MECTRON, Rohde & Schwarz do Brasil e Aeroeletrônica (AEL).

Os recursos orçamentários para o Projeto KC-390 são os provenientes da ação orçamentária 14XJ – Aquisição de Cargueiro Tático Militar de 10 a 20 Toneladas – Projeto KC-390.

A necessidade de recursos para atendimento das demandas contratuais para o ano de 2018 foi de R$ 612.033.259,58. O Plano de Ação do Comando da Aeronáutica, aprovado para 2018, por meio da fonte 100.000.000, alocou ao Projeto o montante de R$ 365.066.500,00.

O valor original do contrato, bem como a sua variação a cada Termo Aditivo até o fi nal do exercício de 2018, os demais contratos em vigor, e ainda os valores empenhados, liquidados e pagos, já reajustados, incluindo os saldos dos contratos já encerrados, no período de 2014 a 2018, são apresentados nas tabelas abaixo, nas moedas dos contratos (Real e Dólar).

A execução orçamentária e fi nanceira, os valores desembolsados, o prazo de execução e as descrições resumidas dos Contratos citados acima e acordo são apresentados a seguir.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) e os desembolsos executados (valores pagos), a cada ano, desde seu início até o término do execício de referência do relatório de gestão (valores em R$ e USD).

Fonte: COPAC *Valores referentes ao saldo de todos os contratos, tanto em vigor como os já encerrados, relacionados ao Projeto

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O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL), e os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, conforme cronograma físico fi nanceiro ATUAL, válido ao término do exercício de referência do relatório de gestão.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) até seu término, e os desembolsos executados (valores pagos) e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos até o término do exercício de referência do relatório de gestão, considerando o cronograma físico fi nanceiro ATUAL (valores em R$ e USD).

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Fonte: COPAC *Valores referentes aos contratos em vigor

Em relação aos prazos de execução, a tabela abaixo apresenta as datas originalmente previstas e as datas atualizadas. Os fatos que motivaram as alterações são abordados na descrição resumida dos contratos e termos aditivos.

O Contrato de Despesa nº 010/DCTA-COPAC/14, assinado em 20 de maio de 2014, com a empresa EMBRAER S.A., tem como objeto o fornecimento de 28 aeronaves de carga e reabastecimento em voo, bem como o fornecimento de aprovisionamento inicial de equipamentos de apoio no solo. Com valor total de R$ 7.255.869.086,00, atualmente está em seu 3º Termo Aditivo, com valor contratual de R$ 2.761.163.577,22. Esta despesa está sendo custeada pela ação orçamentária 14XJ – Aquisição de Cargueiro Tático Militar de 10 a 20 Toneladas – Projeto KC-390. O fi m da vigência deste Contrato estava programado para ocorrer em 20 de março de 2026.

Em função dos prazos envolvidos na aquisição dos sistemas e materiais necessários para a produção das aeronaves de série e também na possibilidade de se manter linha de produção com o aproveitamento das equipes, evitando a ociosidade da linha e despesas com custos de desmobilização e remobilização, foi fi rmado o 1º TA ao Contrato de Despesa 010/DCTA-COPAC/2014, em 29 de setembro de 2014. Foram adequados os termos e condições para a prestação dos serviços e o fornecimento dos bens previstos na CLÁUSULA 1ª – OBJETO. Do escopo foram retirados os insumos de origem estrangeira, face ao cenário projetado de volatilidade cambial com tendência de alta e o histórico de limitações orçamentárias. O valor contratado foi reduzido para R$ 2.761.163.577,22. Paralelamente a esta readequação foi fi rmado o Contrato nº 002/DCTA-COPAC/2014, com a Embraer Aviation International - EAI, tendo a Embraer como solidária, para fornecer os insumos importados para a produção das 28 (vinte e oito) aeronaves KC-390, bem como os insumos importados para a composição

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de uma Lista de Aprovisionamento Inicial – LAI. O prazo de vigência passou de 142 para 148 meses, fi ndando em 20 de setembro de 2026.

Os valores aprovados na LOA 2015 e 2016, na ação orçamentária 14XJ, foram insufi cientes para suportar os desembolsos contratados. Devido a estas restrições foi realizada a adequação do CFF e a alteração do custeio do Contrato para os exercícios subsequentes. A data de vigência foi mantida em 20 de setembro de 2026, assim como foi mantido o preço de R$ 2.761.163.577,22. Com a retirada dos materiais de origem estrangeira do escopo do OBJETO, este contrato teve seu valor suprimido em 62%. Estes insumos passaram a ser fornecidos pelo Contrato nº 002/DCTA-COPAC/2014, cujo OBJETO é o fornecimento dos insumos importados para a produção de 28 aeronaves de carga e reabastecimento em voo e dos insumos importados para a composição de uma Lista de Aprovisionamento Inicial – LAI.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 010/DCTA-COPAC/2014, fi rmado em 6 de dezembro de 2018, teve por fi nalidade principal viabilizar a cessão à Embraer do primeiro slot de produção das aeronaves de série para a FAB. Esta alteração possibilitou a produção, sem custos adicionais para a FAB, de uma nova aeronave (Protótipo 003), em substituição ao Protótipo 001, acidentado em 5 de maio de 2018.

O Contrato de Despesa nº 002/DCTA-COPAC/14, fi rmado em 30 de setembro de 2014 com a empresa EAI, tem como objeto o fornecimento de insumos importados para a produção e o fornecimento de 28 aeronaves KC-390, fornecimento de insumos importados para a composição de uma Lista de Aprovisionamento Inicial e de equipamentos de apoio no solo. O fornecimento destes insumos, inicialmente previstos no Contrato de Despesa 010/DCTA-COPAC/2014, foram retirados por meio do 1º TA ao Contrato de Despesa 010/DCTA-COPAC/2014, devido ao cenário projetado de volatilidade cambial com tendência de alta e o histórico de limitações orçamentárias.

O preço total acordado fi cou em US$ 1,925,704,094.68 (CE SET14), atualmente está em seu 2º Termo Aditivo. Esta despesa é custeada pela ação orçamentária 14XJ - Aquisição de Cargueiro Tático Militar de 10 a 20 Toneladas – Projeto KC-X. O fi m da vigência deste Contrato estava programado para ocorrer em 23 março de 2016.

Devido a restrições de ordem orçamentária e fi nanceira nos exercícios de 2015 e 2016, houve a necessidade de se adequar o cronograma de desembolsos, o que foi realizado por meio do 1º TA ao Contrato de Despesas nº 002/DCTA-CPAC/2014, em 12 de dezembro de 2016.

O preço total acordado de US$ 1,925,704,094.68 (CE SET14) foi mantido. O prazo de execução foi reprogramado para 20 de março de 2026 e a vigência deste Contrato foi estendida para 20 de setembro de 2026.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 002/DCTA-COPAC/2014, fi rmado em 6 de dezembro de 2018, teve por fi nalidade principal viabilizar a cessão à Embraer do primeiro slot de produção das aeronaves de série para a FAB. Esta alteração possibilitou a produção, sem custos adicionais para a FAB, de uma nova aeronave (Protótipo 003), em substituição ao Protótipo 001, acidentado em 5 de maio de 2018.

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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PROJETO MAA-CA 5ª GERAÇÃO (A-DARTER)

O Projeto A-DARTER objetiva o desenvolvimento, a certifi cação e o suporte logístico de um sistema de míssil ar-ar infravermelho de curto alcance para autodefesa de 5ª geração; bem como realizar a transferência de tecnologia das áreas de interesse deste míssil para o Brasil.

A estrutura organizacional para o atendimento das demandas do Projeto A-DARTER é apresentada na fi gura abaixo:

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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A efetivação do processo de desenvolvimento e certifi cação de um sistema de míssil ar-ar infravermelho de curto alcance para autodefesa de 5ª geração se deu com a assinatura de um contrato de despesa com a empresa ARMAMENTS CORPORATION OF SOUTH AFRICA – ARMSCOR LTD no ano de 2006. Não há Acordos de Compensação vinculados ao Contrato principal deste Projeto e nem Contrato de Financiamento Externo para este Projeto.

Os recursos orçamentários aplicados no Projeto A-DARTER são os provenientes da ação orçamentária 20XB - Pesquisa, Desenvolvimento e Capacitação no Setor Aeroespacial e 20I4 - Fomento à Pesquisa e Desenvolvimento em Áreas Básicas e Estratégicas do Programa 2021 - Ciência, Tecnologia e Inovação.

No ano de 2018, devido ao estágio de desenvolvimento do Projeto, não houve necessidade de aporte de recursos. Neste mesmo ano, o míssil A-Darter foi certifi cado pela África do Sul, terminando sua fase de desenvolvimento. Ao fi nal do exercício, a Empresa Opto Tecnologia Optrônica foi contratada para absorver a tecnologia desenvolvida no Projeto e ser fornecedora de subsistemas do míssil para a Denel Dynamics, mantendo, com isso, o pessoal técnico engajado no Projeto.

Este Projeto, em razão da complexidade tecnológica envolvida, relaciona-se com os seguintes Grupos de interesse:

- Ministério da Defesa - Comando da Aeronáutica;

- Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial - DCTA;

- Comando de Preparo - COMPREP;

- Comando-Geral de Apoio - COMGAP;

- Base Industrial de Defesa - AVIBRAS, AKAER e seus fornecedores;

- Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações - MCTIC;

- Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP;

- Ministério das Relações Exteriores - Itamaraty;

- Meio Acadêmico - ITA, UNICAMP, e ICT’s.

O valor original do contrato, bem como a sua variação a cada Termo Aditivo até o fi nal do exercício de 2018, os demais contratos em vigor, e ainda os valores empenhados, liquidados e pagos, já reajustados, incluindo os saldos dos contratos já encerrados, no período de 2005 a 2018, são apresentados nas tabelas abaixo, nas moedas dos contratos (Real e Dólar).

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

235

A execução orçamentária e fi nanceira, os valores desembolsados, o prazo de execução e, ainda, as descrições resumidas dos Contratos citados são apresentadas a seguir.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) e os desembolsos executados (valores pagos), a cada ano, desde seu início até o término do execício de referência do relatório de gestão (valores em R$ e USD).

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL), e os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, conforme cronograma físico fi nanceiro ATUAL, válido ao término do exercício de referência do relatório de gestão.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) até seu término, e os desembolsos executados (valores pagos) e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos até o término do exercício de referência do relatório de gestão, considerando o cronograma físico fi nanceiro ATUAL (valores em R$ e USD).

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

236

Fonte: COPAC *Valores referentes aos contratos em vigor

Em relação aos prazos de execução, a tabela abaixo apresenta as datas originalmente previstas e as datas atualizadas. Os fatos que motivaram as alterações são abordados na descrição resumida dos contratos e termos aditivos.

Em 14 de dezembro de 2006, foi pactuado um Ajuste Suplementar entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da África do Sul relativo a medidas gerais para a pesquisa, desenvolvimento, certifi cação e transferência de tecnologia conjunta de um Míssil Ar-Ar.

Como consequência do “Ajuste suplementar entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da África do Sul” e da necessidade de atualização do Cronograma Físico-Financeiro - CFF do Contrato, de forma que este refl etisse os reais prazos

O Contrato em referência decorre do Acordo de Assuntos Relacionados à Defesa celebrado entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da África do Sul em 4 de junho de 2003.

O Contrato de Despesa Nº 001/CTA-SDDP/2006, assinado em 16 de outubro de 2006, com a empresa Armaments Corporation of South Africa (ARMSCOR) Ltd., agência governamental competente para a realização de licitações e processos de aquisição do Departamento de Defesa (DoD) da República da África do Sul, tem como objeto o fornecimento dos SERVIÇOS relacionados ao desenvolvimento conjunto e certifi cação de um Sistema de Míssil Ar-Ar Infravermelho de Curto Alcance para Auto Defesa (SRAAM) de 5ª Geração e o estabelecimento de base inicial de suporte logístico, incluindo o gerenciamento do programa, e transferência de tecnologia. Com valor total de R$ US$ 52,000,000.00 (CE ABR06), atualmente está em seu 6º Termo Aditivo, com valor contratual de US$ 77,190,000.00. Esta despesa está sendo custeada pela ação orçamentária 20XB - Pesquisa, Desenvolvimento e Capacitação no Setor Aeroespacial e 20I4 - Fomento à Pesquisa e Desenvolvimento em Áreas Básicas e Estratégicas do Programa 2021 - Ciência, Tecnologia e Inovação. O fi m da vigência deste Contrato estava programado para ocorrer em 29 de abril de 2011.

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e datas de execução do Projeto A-Darter na República da África do Sul, foi fi rmado o 1º TA ao Contrato de Despesa nº 001/CTA-SDDP/2006, em 21 de junho de 2007. O preço total permaneceu US$ 52,000,000.00 (CE ABR06) e o prazo de vigência foi postergado para 16 de

O 5º TA ao Contrato de Despesa nº 001/CTA-SDDP/2006 foi fi rmado em 14 de outubro de 2015, motivado pela necessidade de adequação do CFF de uma das etapas, a fi m de assegurar o repasse para Contratante de toda a documentação gerada no Projeto. O preço total permaneceu US$ 77,190,000.00 (CE FEV08) e o prazo de vigência foi postergado para 18 de outubro de 2018.

O 6º TA ao Contrato de Despesa nº 001/CTA-SDDP/2006 foi fi rmado em 27 de setembro de 2018, motivado pelo mesmo motivo do anterior. O preço total permaneceu US$ 77,190,000.00 (CE FEV08) e o prazo de vigência foi postergado para 18 de outubro de 2019.

O Contrato de Despesa nº 005/CTA-SDDP/2008, assinado em 23 de dezembro de 2008 com a empresa AVIBRAS – divisão aérea e naval S.A., tem como objeto o fornecimento de material e prestação de serviços subdivididos por Lote: Lote A – Prestação de serviços técnico-especializados de engenharia por 36 (trinta e seis) meses para o acompanhamento do desenvolvimentos conjunto de um sistema de Míssil Ar-Ar de curto alcance (SRAAM); Lote B – Fornecimento de material e prestação de serviços técnico-especializados de engenharia por 40 (quarenta) meses, para absorção de tecnologias de subsistemas prioritários referentes ao desenvolvimento conjunto de um sistema de Míssil Ar-Ar de curto alcance (SRAAM); Lote C - Fornecimento de Material e prestação de serviços técnico especializados por 42 (quarenta e dois) meses para adaptação parcial dos laboratórios referentes ao desenvolvimento conjunto de um sistema de Míssil Ar-Ar de curto alcance (SRAAM). Com valor total de R$ 36.888.937,76 (CE DEZ08), atualmente está em seu 6º Termo Aditivo, com valor contratual de R$ 40.369.759,58. O fi m da vigência deste Contrato estava programado para 48 meses.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 001/CTA-SDDP/2006 foi fi rmado em 10 de junho de 2008, motivado pela necessidade de alterar especifi cações e ajustar tecnicamente o Projeto A-DARTER aos objetivos do COMAER, alterando o preço total do Contrato, bem como o escopo dos serviços de infraestrutura disponibilizados pela ARMSCOR. O preço total passou para US$ 53,676,017.51 (CE FEV08) e o prazo de vigência foi mantido em 16 de outubro de 2012.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 001/CTA-SDDP/2006 foi fi rmado em 1º de julho de 2011, motivado pela necessidade de se ajustar o CFF, em virtude de atrasos em etapas de desenvolvimento do Projeto, gerados por fatos supervenientes decorrentes da concretização de riscos inerentes a um Projeto de desenvolvimento de elevado nível de complexidade tecnológica. Tal instrumento ainda registrou aumento do escopo do Projeto, relacionado a acesso a tecnologias, de interesse do Brasil, desenvolvidas pelo governo da África do Sul, alterando assim o preço total do Contrato. O preço total passou para US$ 65,000,000.00 (CE FEV08) e o prazo de vigência foi postergado para 16 de setembro de 2013.

O 4º TA ao Contrato de Despesa nº 001/CTA-SDDP/2006 foi fi rmado em 4 de junho de 2013, também motivado pela necessidade de se ajustar o CFF, em virtude de atrasos em etapas de desenvolvimento do Projeto, gerados por fatos supervenientes decorrentes da concretização de riscos inerentes a um Projeto de desenvolvimento de elevado nível de complexidade tecnológica. Com consequência de tais fatos, houve a necessidade de aumento da mão de obra de serviços de gerenciamento do programa, controle de qualidade e gerenciamento de confi guração de engenharia de sistema do Projeto alterando o valor total do Contrato. O preço total passou para US$ 77,190,000.00 (CE FEV08) e o prazo de vigência foi postergado para 18 de outubro de 2015.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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O 1 º TA ao Contrato de Despesa nº 005/CTA-SDDP/2008 foi fi rmado em 23 de dezembro de 2010, motivado pela necessidade de adaptação aos insumos e processos disponíveis no País, no que se refere aos materiais e serviços técnico-especializados para absorção de tecnologias e sistemas prioritários e da elaboração de um plano de certifi cação para garantir que as especifi cações após a adaptação sejam atendidas. O preço total permaneceu R$ 36.888.937,76 (CE DEZ08) e o prazo de vigência foi postergado para 52 meses.

O 2 º TA ao Contrato de Despesa nº 005/CTA-SDDP/2008 foi fi rmado em 23 de dezembro de 2011, motivado pela necessidade de prorrogação da permanência na África do Sul por mais 12 meses da mão-de-obra (“equipe A”) responsável por acompanhar as atividades de desenvolvimentos do Projeto e continuar no processo de transferência desses conhecimentos para a equipe do Brasil (“equipe B”). O preço total passou para R$ 38.169.386,49 (CE DEZ08) e o prazo de vigência foi postergado para 66 meses.

O 5º TA ao Contrato de Despesa nº 005/CTA-SDDP/2008 foi fi rmado em 17 de dezembro de 2015, motivado pela necessidade de ajustes em etapas do Lote B, por decorrência de não aceitação de matérias primas, obrigando nova importação desses insumos, e da necessidade de viabilizar tempo para novos estudos e relatórios adicionais ao Projeto, gerando a necessidade da extensão das atividades do lote B do CFF até dezembro de 2017. O preço total permaneceu R$ 40.369.759,58 (CE DEZ08) e o prazo de vigência foi postergado para 114 meses.

O 6º TA ao Contrato de Despesa nº 005/CTA-SDDP/2008 foi fi rmado em 14 de junho de 2018, motivado pela necessidade de ajustes no CFF, que refl etissem a extensão da prestação de serviços técnico-especializados de engenharia (Lote B), bem como a reprodução dos subsistemas prioritários. O preço total permaneceu R$ 40.369.759,58 (CE DEZ08) e o prazo de vigência foi postergado para 138 meses.

O Contrato de Despesa 036/DCTA-COPAC/2014, assinado em 27 de maio de 2015 com a empresa DENEL DO BRASIL, tem como objeto o suporte ao desenvolvimento da industrialização do Projeto A-DARTER no Brasil. Com valor total de R$ 7.499.789,46, atualmente está em seu 3º Termo Aditivo, com valor contratual de R$ 7.015.012,72. O fi m da vigência deste Contrato estava programado para ocorrer em 27 de novembro de 2017.

1º TA ao Contrato de Despesa nº 036/DCTA-COPAC/2014 foi fi rmado em 17 de dezembro de 2015, motivado pela necessidade de se ajustar o CFF em virtude de antecipação de etapas disponibilizadas pela contratada e de interesse da contratante. O preço total permaneceu R$ 7.499.789,46 e o prazo de vigência foi mantido em 27 de novembro de 2017.

O 3º TA ao Contrato nº 005/CTA-SDDP/2008 foi fi rmado em 17 de dezembro de 2012, motivado pelo replanejamento suportado pelo Contrato de Despesa nº 001/CTA-SDDP/2006 (contrato de desenvolvimento) e pelos estudos da Gerência de Projetos, assessorada pelos Grupos de Acompanhamento, que comprovaram a necessidade de sincronizar parte das entregas previstas dos Contratos no Brasil com o respectivo atraso no contrato de desenvolvimento, estendendo as atividades referentes ao lote A do CFF até 30 de junho de 2013, com o devido acréscimo ao valor contratual. O preço total passou para R$ 38.425.712,93 (CE DEZ08) e o prazo de vigência foi mantido em 23 de junho de 2014.

O 4º TA ao Contrato de Despesa nº 005/CTA-SDDP/2008 foi fi rmado em 23 de junho de 2014, motivado pelo replanejamento do Contrato de Despesa nº 001/CTA-SDDP/2006 (contrato de desenvolvimento) e pelos estudos da Gerência de Projetos, assessorada pelos Grupos de Acompanhamento, que comprovaram a necessidade de sincronizar parte das entregas previstas dos Contratos no Brasil com o respectivo atraso no contrato de desenvolvimento, estendendo as atividades referentes ao lote B do CFF até dezembro de 2015, com o devido acréscimo ao valor contratual. O preço total passou para R$ 40.369.759,58 (CE DEZ08) e o prazo de vigência foi postergado para 90 meses.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

239

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 036/DCTA-COPAC/2014 foi fi rmado em 24 de novembro de 2017, motivado pela necessidade de se alterar a Cláusula 8ª – Prazo de Vigência, a fi m de adequar a vigência à execução das atividades decorrentes da transferência dos processos industriais relacionados ao contrato. O preço total permaneceu R$ 7.499.789,46 e o prazo de vigência foi postergado para 27 de novembro de 2018.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 036/DCTA-COPAC/2014 foi fi rmado em 22 de novembro de 2018, motivado pela necessidade de alterações no arranjo contratual do Projeto, como a saída da empresa Mectron e a assinatura do 6º Termo Aditivo (de mudança do Statement Of Work - SOW) no Contrato n.º 005/CTA-SDDP/2008 com a AVIBRAS, bem como para adaptar as atividades previstas nas ETAPAS 7 e 8, a fi m de que a Denel do Brasil pudesse apresentá-las, com redução de escopo e preço. O valor total do contrato foi ajustado para R$ 7.015.012,72 e o prazo de vigência foi postergado para 30 de novembro de 2019.

O Contrato de Despesa 021/GAPBR-COPAC/2018, assinado em 14 de dezembro de 2018 com a empresa OPTO TECNOLOGIA OPTRÔNICA LTDA, tem como objeto a participação da CONTRATADA no Projeto A-DARTER com responsabilidades de absorção e reprodução de tecnologia no Brasil de forma laboratorial, em conformidade com as Fases 2 e 3 do Projeto. Os processos industriais remanescentes dos subsistemas anteriormente desenvolvidos na Mectron (Fuze), bem como os específi cos de subsistemas, cujas transferências de tecnologia foram absorvidas pela Opto (IRSA e Dome), deverão ser implantados na empresa OPTO Tecnologia Optrônica em duas fases, sendo que nesse momento apenas a primeira fase conta com recursos oriundos do FNDCT para sua consecução. Como resultado esperado, será demonstrado o nível de absorção atingido durante o processo de transferência de tecnologia para viabilizar no futuro o fornecimento de subsistemas produzidos no País. Com valor total de R$ 1.899.599,25 (CE NOV18), atualmente está mantida sua pactuação original, sem termos aditivos. Esta despesa está sendo custeada pela Ação orçamentária 20I4 (Fomento à Pesquisa e Desenvolvimento em Áreas Básicas e Estratégicas). O fi m da vigência deste Contrato estava programado para ocorrer em 26 de julho de 2019.

PROJETO LINK-BR2

O Projeto LINK-BR2 visa a prestação de serviços e o provimento de bens, necessários para o desenvolvimento, a integração, a validação e o fornecimento de um sistema tático de enlace de dados baseado no conceito operacional do Sistema de Comunicações por Enlaces Digitais da Aeronáutica. Este Sistema proporcionará um aumento da consciência situacional dos pilotos e a melhoria dos mecanismos de Comando e Controle da Força Aérea Brasileira, com base no previsto no Sistema de Comunicações por Enlaces Digitais da Aeronáutica – SISCENDA, provendo interoperabilidade entre diferentes meios aéreos. As principais características do sistema são: (i) Redução do tempo no ciclo de decisão no teatro de operações das missões militares e nos Centros de Comando e Controle (C2) das Forças Armadas; e (ii) Redução do risco de fratricídio, pela identifi cação positiva das aeronaves envolvidas na integração do sistema.

Com o sucesso da integração dos sistemas de enlace de dados das aeronaves A-29, F-5M e E-99M e o desenvolvimento da infraestrutura de C2 de solo, espera-se poder estender a solução para as demais aeronaves da FAB.

A estrutura organizacional para o atendimento das demandas do Projeto LINK-BR2 é apresentada na fi gura abaixo:

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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A concretização do processo de prestação de serviços e de fornecimento de bens, necessários para o desenvolvimento, a integração, a validação e o fornecimento de um sistema tático de enlace de dados baseado no conceito operacional do Sistema de Comunicações por Enlaces Digitais da Aeronáutica e que contenha o Protocolo LINK BR2, se deu com a assinatura de um contrato de despesa com a empresa MECTRON – ENGENHARIA, INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. no ano de 2012. Como contrapartida, em observância à Política de Compensação Comercial, Industrial e Tecnológica da Aeronáutica, foi fi rmado um Acordo de Compensação com a empresa RAFAEL ADVANCED DEFENSE SYSTEMS LTD., visando o desenvolvimento e a modernização tecnológica e industrial, tendo como benefi ciários: o Ministério da Defesa – MD, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro, o Comando da Aeronáutica - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Departamento de Controle do Espaço Aéreo, Instituto Tecnológico de Aeronáutica, Instituto de Fomento Industrial, Comando de Preparo e Comando de Operações Aeroespaciais; além das Empresas MECTRON COMM, Rafael, Kryptus, AEL, SAAB, ELBIT e EMBRAER.

No ano de 2018, em atendimento à deliberação do EMAER e do Acórdão 1.519/2017 do TCU, que determinou a reavaliação dos Projetos estratégicos de investimentos, a fi m de compatibilizar os seus cronogramas físico-fi nanceiros à real capacidade de alocação de recursos por parte da União, em especial, em face das limitações de gastos impostas pela Emenda Constitucional nº 95/2016, o escopo do Projeto foi reduzido por meio da celebração do 6º Termo Aditivo, que, em linhas gerais, exclui a integração do Projeto Link-BR2 nas aeronaves E-99M e A-29, bem como reduz o número de envolvimento do F-5M de 04 para 02 aeronaves.

O Projeto passou a utilizar uma abordagem de desenvolvimento incremental, estando alguns subsistemas em fase de System Design Review – SDR. O Projeto Link-BR2 encontra-se com um avanço físico da ordem de 14%, com base na metodologia de quantidade de cumprimento de Work Break-Down Element – WBE pela Empresa Contratada, com valores acumulados desde o início da execução do Projeto.

Os recursos orçamentários para o Projeto LINK BR2 são os provenientes das ações orçamentárias 20XB - Pesquisa, Desenvolvimento e Capacitação no Setor Aeroespacial, 15LS - Implantação do Projeto Link Tático Aeronáutico-LINK-BR2 e 20IH - Modernização e Revitalização de Aeronaves e Sistemas Embarcados.

A necessidade de recursos para atendimento das demandas contratuais para o ano de 2018 foi de R$ 35.502.340,86. O Plano de Ação do Comando da Aeronáutica, aprovado para 2018, por meio do Plano Orçamentário PO001001.00.00, fonte 100.000.000, alocou ao Projeto o montante de R$ 20.000.000,00.

O valor original do contrato, bem como a sua variação a cada Termo Aditivo até o fi nal do exercício de 2018, os demais contratos em vigor, e ainda os valores empenhados, liquidados e pagos, já reajustados, incluindo os saldos dos contratos já encerrados, no período de 2012 a 2018, são apresentados nas tabelas abaixo, nas moedas dos contratos (Real).

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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A execução orçamentária e fi nanceira, os valores desembolsados, o prazo de execução e as descrições resumidas do Contrato citado acima e acordo são apresentados a seguir.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) e os desembolsos executados (valores pagos), a cada ano, desde seu início até o término do execício de referência do relatório de gestão (valores em R$).

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL), e os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, conforme cronograma físico fi nanceiro ATUAL, válido ao término do exercício de referência do relatório de gestão.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) até seu término, e os desembolsos executados (valores pagos) e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos até o término do exercício de referência do relatório de gestão, considerando o cronograma físico fi nanceiro ATUAL (valores em R$).

Em relação aos prazos de execução, a tabela abaixo apresenta as datas originalmente previstas e as datas atualizadas. Os fatos que motivaram as alterações são abordados na descrição resumida do contrato e termos aditivos.

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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O Contrato de Despesa nº 33/DCTA-COPAC/2012, assinado em 6 de dezembro de 2012 com a empresa MECTRON - ENGENHARIA, INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A., tem como objeto o desenvolvimento e a implantação de um sistema de enlace digital entre as aeronaves F-5M e A-29. Com valor total de R$ 193.091.871,47, na CE OUT12, atualmente está em seu 6º Termo Aditivo com valor contratual de R$ R$ 180.126.569,23. Esta despesa está sendo custeada pela ação orçamentária 20IH (Modernização e Revitalização de Aeronaves). O prazo de vigência inicial deste contrato estava programado para dezembro de 2016.

O 4º TA ao Contrato de Despesa nº 033/DCTA-COPAC/2012 foi fi rmado em 21 de março de 2017, motivado pela necessidade de melhor adequação da execução e do acompanhamento do contrato em epígrafe à capacidade orçamentária da CONTRATANTE e aos objetivos do Projeto. O preço total a ser pago permaneceu R$ 231.959.562,54, na CE OUT12, e o prazo de vigência foi prorrogado para 31 de março de 2022.

O 5º TA ao Contrato de Despesa nº 033/DCTA-COPAC/2012 foi fi rmado em 26 de maio de 2017, motivado pela necessidade de alteração subjetiva do polo contratado, de MECTRON, como CONTRATADA SUCEDIDA, pela MECTRON COMM, como CONTRATADA SUCESSORA e, consequentemente, ajustar cláusulas e o preâmbulo do Contrato de Despesa nº 033/DCTA-COPAC/2012, bem como incluir condições adicionais para regrar questões relativas a transferência de acervo vinculado à execução do contrato, propriedade intelectual perante a terceiros, subcontratações, processos para apuração de sanções administrativas em andamento, liberação da garantia fi nanceira da contratada sucedida e transferência de responsabilidades. O preço total a ser pago permaneceu R$ 231.959.562,54, na CE OUT12, assim como o prazo de vigência permaneceu 31 de março de 2022.

O 6º TA ao Contrato de Despesa nº 033/DCTA-COPAC/2012 foi fi rmado em 20 de dezembro de 2018, motivado pela necessidade de adequação das cláusulas contratuais e dos anexos do Contrato nº 033/DCTA-COPAC/2012, visando atender a redução do escopo e a disponibilidade de recursos orçamentários previstos para o exercício de 2018. O preço total a ser pago foi ajustado para R$ 180.126.569,23, na CE OUT12, e o prazo de vigência permaneceu 31 de março de 2022.

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 033/DCTA-COPAC/2012 foi fi rmado em 18 de dezembro de 2013, motivado pela necessidade de adequação das Cláusulas do Contrato às normas de Engenharia de Sistema (SMC – S -021), respaldada pela análise técnica realizada pela Gerência do Projeto, que postergou o prazo de vigência do Projeto, realizando ainda ajustes com relação a Etapa 4, após alinhamentos técnicos entre a contratante e a Contratada. O preço total passou para R$ 199.907.062,01 (CE OUT12) e o prazo de vigência foi prorrogado para 31 de dezembro de 2017.

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 033/DCTA-COPAC/2012 foi fi rmado em 26 de março de 2015, motivado pela necessidade de inclusão e exclusão de atividades técnicas para melhor adequação aos objetivos do Projeto LinkBR2, adequação do CFF e demais cláusulas, em virtude do baixo orçamento na LOA 2014, o que gerou uma necessidade de prorrogação nos prazos de execução e vigência do Contrato e sua contrapartida fi nanceira. O preço total passou para R$ 231.959.562,54 e o prazo de vigência foi prorrogado para 1º de outubro de 2019.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 033/DCTA-COPAC/2012 foi fi rmado em 20 de agosto de 2015, motivado pela necessidade de se ajustar o CFF e demais anexos de entrega de etapas em virtude de atraso nos procedimentos de apresentação, análise, reapresentação e aceitação da Garantia Financeira do 2º TA ao Contrato nº 033/DCTA-COPAC/2012. O preço total a ser pago permaneceu R$ 231.959.562,54, na CE OUT12, assim como o prazo de vigência permaneceu 1º de outubro de 2019.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

243

Para compensar as importações de materiais e serviços aplicados nas aeronaves do Projeto LINK-BR2, foi celebrado, em 28 de dezembro de 2012, o Acordo de Compensação nº 002/DCTA-COPAC/2012 com a empresa RAFAEL ADVANCED DEFENSE SYSTEMS LTD.

O Valor da obrigação acordado foi de US$ 33,675,000.00, dos quais já foram reconhecidos US$ 3,236,250.00. Saldo de créditos a reconhecer US$ 30,438,750.00. Com data de encerramento prevista para 31 de dezembro de 2018, teve como benefi ciário a empresa MECTRON.

PROJETO F-5M

O Projeto F-5M visa a modernização das aeronaves F-5 E/F do acervo da FAB, no total de 46 aeronaves, defi nido como Lote 1. Este primeiro lote foi fi nalizado em 2013, tendo sido atingido completamente seu objetivo. Tendo em vista a necessidade de se aumentar o número de aeronaves biposto, utilizadas na formação dos pilotos de caça, o COMAER decidiu pela aquisição de 11 aeronaves F-5 do Governo da Jordânia. Como estas aeronaves não eram modernizadas, e em função do conhecimento obtido pela EMBRAER S/A no primeiro lote de modernização, decidiu-se pela manutenção do Projeto F-5BR, com a celebração de novos Contratos para padronização destas aeronaves com as demais da frota do COMAER, dando início assim ao Lote 2.

Dentre as novas funcionalidades das aeronaves modernizadas destacam-se a capacidade de lançamento de artefatos com precisão, sobreviver em ambiente hostil, comunicar-se com o mínimo de interferência e o máximo de segurança, receber e transmitir dados em rede, tudo isso de dia ou de noite, sob quaisquer condições de visibilidade, e com alto grau de disponibilidade dos equipamentos. Ainda, o processo de modernização inclui a capacidade de reabastecimento em voo, o emprego de mísseis ar-ar, de curto e médio alcance, e um sistema de autodefesa, dentre outros.

A estrutura organizacional para o atendimento das demandas do Projeto F-5M é apresentada na fi gura abaixo:

O 1º TA ao Acordo nº 002/DCTA-COPAC/2012 foi fi rmado em 21 de dezembro de 2016, motivado pela necessidade de inclusão e exclusão de atividades técnicas para melhor adequação aos objetivos do Projeto LinkBR2, o que gerou um aumento de valores, e, por consequência, aumento da contrapartida da Empresa RAFAEL para este acordo. O prazo de vigência permaneceu 31 de dezembro de 2018.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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A gestão e controle do Projeto F-5BR, bem como, dos demais Projetos conduzidos pela COPAC, obedecem a estrutura abaixo:

A efetivação do processo de modernização das aeronaves F-5BR, Lote 2, bem como, do suporte logístico inicial e equipamentos de apoio de solo, se deu com a assinatura dos contratos de despesa com as empresas EMBRAER S/A e EMBRAER AVIATION INTERNATIONAL – EAI no ano de 2010.

Como contrapartida, em observância à Política de Compensação Comercial, Industrial e Tecnológica da Aeronáutica, foi fi rmado um Acordo de Compensação, visando o desenvolvimento e à modernização tecnológica e industrial, tendo como benefi ciários o COMAER e as empresas Aeroeletrônica, Embraer, Mectron, dentre outras. Tal Acordo já teve o valor da obrigação totalmente reconhecido e seu encerramento ocorreu em 2017.

Os recursos orçamentários para o Projeto F-5M são os provenientes do Tesouro Nacional, na ação orçamentária 20IH – Modernização e Revitalização de Aeronaves e Sistemas Embarcados. Não há Contrato de Financiamento Externo para este Projeto. Tendo em vista que o Projeto F-5BR está em fase de fi nalização, no exercício de 2018, não foram concedidos recursos orçamentários.

O valor original do contrato, bem como a sua variação a cada Termo Aditivo até o fi nal do exercício de 2018, os demais contratos em vigor, e ainda os valores empenhados, liquidados e pagos, já reajustados, incluindo os saldos dos contratos já encerrados, no período de 2010 a 2018, são apresentados nas tabelas abaixo, nas moedas dos contratos (Real e Dólar).

A execução orçamentária e fi nanceira, os valores desembolsados, o prazo de execução e as descrições resumidas dos Contratos citados acima são apresentados a seguir.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) e os desembolsos executados (valores pagos), a cada ano, desde seu início até o término do execício de referência do relatório de gestão (valores em R$ e USD).

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

245

Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, na data de seu início (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL), e os desembolsos previstos para todo o projeto, a cada ano, conforme cronograma físico fi nanceiro ATUAL, válido ao término do exercício de referência do relatório de gestão.

O Gráfi co comparativo a seguir demonstra a relação entre os desembolsos previstos e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos (cronograma físico fi nanceiro ORIGINAL) até seu término, e os desembolsos executados (valores pagos) e acumulados ano a ano, desde o início dos projetos até o término do exercício de referência do relatório de gestão, considerando o cronograma físico fi nanceiro ATUAL (valores em R$ e USD).

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

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Em relação aos prazos de execução, a tabela abaixo apresenta as datas originalmente previstas e as datas atualizadas. Os fatos que motivaram as alterações são abordados na descrição resumida dos contratos e termos aditivos.

Em 30 de dezembro de 2010, o COMAER celebrou o Contrato de despesa nº 009/DCTA-COPAC/2010, com a empresa EAI, para fornecimento de materiais e prestação de serviços para a modernização, em apoio ao Contrato de Despesa nº 005/DCTA-COPAC/10.

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 005/DCTA-COPAC/2010 foi fi rmado em 23 de dezembro de 2011, motivado pelo atraso no início do Contrato citado, sua interdependência com o Contrato nº 005/DCTA-COPAC/2010 e o pedido feito pela EMBRAER S.A. para realizar a prorrogação das datas de apresentação das etapas previstas no CFF. O preço total foi mantido, sendo os ajustes realizados no custeio referentes aos desembolsos anuais nos exercícios de 2012 a 2015, e o prazo de vigência foi estendido para 12 de abril de 2016

O 2º TA ao Contrato de Despesa nº 005/DCTA-COPAC/2010 foi fi rmado em 28 de dezembro de 2015, motivado pela difi culdade encontrada pela Embraer juntamente aos fornecedores de materiais da EAI que, associadas as pendências técnicas observadas nos serviços de modernização das aeronaves, provocaram atrasos signifi cativos na execução do Projeto F-5BR. O Lote 2 iniciou com a modernização das 11 aeronaves adquiridas, das quais oito eram F-5E monoposto e três F-5F biposto. O EMAER, face a não aprovação do Decreto de Execução Orçamentária, optou pela redução do escopo de onze para três aeronaves, mantendo a modernização somente do modelo biposto.

O preço total foi reduzido para R$ 57.330.228,93 e o prazo de vigência foi postergado para 30 de junho de 2018.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 005/DCTA-COPAC/2010 foi fi rmado em 19 de junho de 2018, motivado pela necessidade de prorrogação do prazo de vigência, permitindo que as novas atividades de desenvolvimento e implementação de soluções discutidas entre as partes fossem adotadas.

O preço total foi mantido e o prazo de vigência foi postergado para 30 de dezembro de 2020.

O Contrato de Despesa nº 005/DCTA-COPAC/10, fi rmado em 28 de dezembro de 2010 com a empresa EMBRAER S.A., tem como objeto a modernização de três aeronaves F-5F e oito aeronaves F-5E, bem como o fornecimento de toda a documentação técnica resultante, os equipamentos e as partes estruturais modificadas, apoio logístico, fornecimento de publicações técnicas e equipamentos de apoio de solo. Com valor total de R$ 91.779.612,76 (CE OUT10), atualmente está em seu 3º Termo Aditivo com valor contratual de R$ 57.330.228,93. Esta despesa foi custeada inicialmente na ação orçamentária 3128 – Modernização e Revitalização de Aeronaves, a qual foi substituída pela ação 20IH - Modernização e Revitalização de Aeronaves e Sistemas Embarcados. O fi m da vigência deste Contrato estava programado para ocorrer em 62 meses.

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Capítulo 05

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS E ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

247

O Contrato de Despesa nº 009/DCTA-COPAC/10, fi rmado em 30 de dezembro de 2010 com a empresa EMBRAER AVIATION INTERNATIONAL - EAI, tem como objeto o fornecimento de materiais e a prestação de serviços, no Exterior, necessários à execução da modernização das aeronaves F-5. Com valor total de US$ 107,519,244.09, atualmente está em seu 5º Termo Aditivo com valor de US$ 90,203,121.31. Esta despesa foi custeada inicialmente na ação orçamentária 3128 – Modernização e Revitalização de Aeronaves e posteriormente na ação orçamentária 20IH - Modernização e Revitalização de Aeronaves e Sistemas Embarcados. O fi m da vigência deste Contrato estava programado para ocorrer em 30 de dezembro de 2015.

O 3º TA ao Contrato de Despesa nº 009/DCTA-COPAC/2010 foi fi rmado em 28 de dezembro de 2015, motivado pela necessidade de modifi cação da fi nalidade dos materiais referentes às aeronaves monopostos, que deixarão de ser utilizados na modernização para utilização no suporte à operação da frota, bem como para ajustes dos prazos no CFF. O preço total foi mantido e o prazo de vigência foi postergado para 30 de junho de 2018.

O 4º TA ao Contrato de Despesa nº 009/DCTA-COPAC/2010 foi fi rmado em 21 de agosto de 2017, motivado pela necessidade de dilatação do prazo de vigência, considerando o espaço de tempo necessário para superar os óbices técnicos surgidos para a apresentação da Etapa 21 e encerramento das atividades. O preço total foi mantido e o prazo de vigência foi postergado para 30 de dezembro de 2019.

O 5º TA ao Contrato de Despesa nº 009/DCTA-COPAC/2010 foi fi rmado em 20 de dezembro de 2017, motivado pelo ajuste da Etapa 17, corrigindo a especifi cação técnica de alguns itens e refl etindo na redução de valor e prazos no CFF. O preço total foi alterado para US$ 90.203.121,31. O prazo de vigência foi mantido.

O 1º TA ao Contrato de Despesa nº 009/DCTA-COPAC/2010 foi fi rmado em 23 de dezembro de 2011, motivado pela necessidade de adequação das datas com o Contrato nº 005/DCTA-COPAC/2010, uma vez que as atividades dos dois são interdependentes, assim como pela decisão de cancelamento da aquisição do Simulador de Voo. O preço total passou para US$ 91,579,159.74, com um decréscimo de US$ 15,940,084.35, e o prazo de vigência foi estendido para 12 de abril de 2016.

O 2º TA ao do Contrato de Despesa nº 009/DCTA-COPAC/2010 foi fi rmado em 10 de dezembro de 2014, motivado pela adequação da composição das tabelas de materiais AGE (Aircraft Ground Equipment - Equipamentos de Apoio de Solo) e para contemplar o novo período de entregas das etapas. O Preço total passou para US$ 90,741,880.11 e o prazo de vigência foi estendido para 30 de abril de 2017.

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 248

6. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAPRESENTAÇÃO

A Diretoria de Economia e Finanças da Aeronáutica - DIREF, por meio da Subdiretoria de Contabilidade - SUCONT, é responsável pela análise e avaliação das Demonstrações Contábeis do Comando da Aeronáutica (COMAER), as quais são constituídas pelo Balanço Patrimonial, Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Demonstração das Variações Patrimoniais, Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – extraídos do Sistema de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) – e Notas Explicativas.

As DCON têm abrangência sobre todas as unidades gestoras que fazem a sua execução fi nanceira, orçamentária e patrimonial no SIAFI sob a estrutura administrativa da Unidade Prestadora de Contas (UPC) do COMAER, conforme defi nida pelas Decisões Normativas - TCU Nº 170, de 19 de setembro de 2018 e 172, de 12 de dezembro de 2018. Dessa forma, as Demonstrações Contábeis foram emitidas com a integração dos saldos das contas dos Órgãos Comando da Aeronáutica e Fundo Aeronáutico, os quais compreendem as unidades gestoras executoras sob a supervisão da UPC do COMAER. Destaca-se que, para possibilitar consolidação dos saldos de forma a excluir as contas do Órgão Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica, foi criado, no SIAFI, o Agrupamento denominado EMAER. Frisa-se que somente a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido foi emitida por Órgão (sem a consolidação), em razão do SIAFI não permitir a consolidação da DMPL por meio da função “Agrupamento”.

O Órgão Comando da Aeronáutica é representado pelas Unidades Gestoras Executoras pertencentes à estrutura administrativa do COMAER, as quais efetuam a execução orçamentária, financeira e patrimonial no SIAFI, com o fito de contribuírem para o cumprimento da missão institucional do Comando da Aeronáutica, que é, conforme preconiza a Diretriz do Comando da Aeronáutica 11-45/2016, “Manter a Soberania do Espaço Aéreo e integrar o território nacional, com vistas à Defesa da Pátria”.

O Fundo Aeronáutico, criado pelo Decreto-Lei nº 8.373, de 14 de dezembro de 1945, é um fundo de natureza contábil destinado a auxiliar o provimento de recursos fi nanceiros para o aparelhamento da Força Aérea Brasileira e para as realizações ou serviços que se façam necessários, no sentido de assegurar o cumprimento efi ciente da missão constitucional da Aeronáutica.

Destaca-se que o COMAER, por intermédio da Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA), bem como da DIREF, atento ao cenário externo e à evolução da Contabilidade Federal, tem atuado de forma ativa nos projetos e processos de mudanças conduzidos pela STN, o que tem permitido a adequada condução dos assuntos relacionados à Contabilidade no âmbito da Aeronáutica.

Nesse sentido, na busca pelo contínuo aprimoramento das atividades de Contabilidade e diante da obrigação de registrar e evidenciar os atos e fatos da gestão do patrimônio público sob responsabilidade do COMAER, relacionados às execuções orçamentária e fi nanceira, bem como à administração dos bens patrimoniais, com o objetivo de orientar processos de prestação de contas e a subsidiar processos de tomada de decisão, o Comandante da Aeronáutica instituiu, por intermédio da Portaria nº 46/GC3, de 15 de janeiro de 2014, o Sistema de Contabilidade do Comando da Aeronáutica (SISCONTAER).

Adicionalmente, com o intuito de normalizar as atividades de Contabilidade, o COMAER criou instrumento para organizar e disciplinar o funcionamento do SISCONTAER, estabelecendo suas atividades, fi nalidade, estrutura e competências. O objetivo principal desta Norma é sistematizar o relacionamento entre o Órgão Central, os Órgãos Setoriais, os Executivos e o Supervisionado, no que se refere à orientação normativa, ao suporte técnico, ao monitoramento e controle da execução contábil e à produção de informações gerenciais, respeitada a subordinação hierárquica dos elos envolvidos. Nesse contexto, o ciclo de processos da Contabilidade é integrado pelas atividades de orientação normativa, suporte da execução contábil, monitoramento e controle das execuções orçamentária, fi nanceira e patrimonial, e análise e elaboração de informações gerenciais. Essas atividades têm como foco, em última análise, o usuário da informação contábil.

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 249

BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES E DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As Demonstrações Contábeis Consolidadas do Órgão Superior Comando da Aeronáutica foram elaboradas em consonância com os dispositivos da Lei nº 4.320/1964, do Decreto-Lei nº 200/1967, do Decreto nº 93.872/1986, da Lei nº 10.180/2001 e da Lei Complementar nº 101/2000. Abrangem, também, as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e o Manual SIAFI (Macrofunções editadas pela Secretaria do Tesouro Nacional - STN).

As estruturas e a composição das Demonstrações Contábeis (DCON) estão de acordo com as bases propostas pelas práticas contábeis brasileiras. Dessa forma, as DCON são compostas por:

I. Balanço Patrimonial (BP);

II. Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP);

III. Balanço Orçamentário (BO);

IV. Balanço Financeiro (BF);

V. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); e

VI. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).

RESUMO DOS PRINCIPAIS CRITÉRIOS E POLÍTICAS CONTÁBEIS

A seguir, são apresentados os principais critérios e políticas contábeis adotados no âmbito da União, tendo em consideração as opções e premissas do modelo PCASP.

(a) Moeda funcional e saldos em moedas estrangeiras

A moeda funcional é o Real. Os saldos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional, empregando-se a taxa de câmbio vigente na data das demonstrações contábeis.

A única exceção se refere aos saldos iniciais de Caixa e Equivalentes de Caixa, no BF e na DFC, que utilizam a taxa vigente no dia 31 de dezembro do exercício anterior.

(b) Caixa e equivalentes de caixa

Incluem dinheiro em caixa, conta única, demais depósitos bancários e aplicações de liquidez imediata. Os valores são mensurados e avaliados pelo valor de custo e, quando aplicável, são acrescidos dos rendimentos auferidos até a data das demonstrações contábeis.

(c) Créditos a curto prazo

Compreendem os direitos a receber a curto prazo relacionados, principalmente, com: créditos por dano ao patrimônio e adiantamentos. Os valores são mensurados e avaliados pelo valor original, acrescido das atualizações monetárias e juros, quando aplicáveis.

É constituído também ajuste para perdas, com base na análise dos riscos de realização dos créditos a receber.

(d) Estoques

Compreendem as mercadorias para revenda, os produtos acabados e os em elaboração, almoxarifado, materiais em trânsito. Na entrada, esses bens são avaliados pelo valor de aquisição ou produção/construção.

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 250

O método para mensuração e avaliação das saídas dos estoques é o custo médio ponderado. Há, também, a possibilidade de redução de valores do estoque, mediante as contas para ajustes para perdas ou para redução ao valor de mercado, quando o valor registrado estiver superior ao valor de mercado.

(e) Ativo realizável a longo prazo

Compreendem os direitos a receber a longo prazo, em sua grande maioria, decorrentes de créditos por dano ao patrimônio. Os valores são avaliados e mensurados pelo valor original e, quando aplicável, são acrescidos das atualizações e correções monetárias, de acordo com as taxas especifi cadas nas respectivas operações.

(f) Imobilizado

O imobilizado é composto pelos bens móveis e imóveis. É reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, construção ou produção. Após o reconhecimento inicial, fi cam sujeitos à depreciação, amortização ou exaustão (quando tiverem vida útil defi nida), bem como à redução ao valor recuperável e à reavaliação.

Os gastos posteriores à aquisição, construção ou produção são incorporados ao valor do imobilizado desde que tais gastos aumentem a vida útil do bem e sejam capazes de gerar benefícios econômicos futuros. Se os gastos não gerarem tais benefícios, eles são reconhecidos diretamente como variações patrimoniais diminutivas do período.

(k) Intangível

Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos, destinados à manutenção da atividade pública ou exercidos com essa fi nalidade, são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou de produção, deduzido o saldo da respectiva conta de amortização acumulada (quando tiverem vida útil defi nida) e o montante acumulado de quaisquer perdas do valor que tenham sofrido ao longo de sua vida útil por redução ao valor recuperável (impairment).

(l) Depreciação dos bens móveis e imóveis

A vida útil econômica dos bens móveis é estabelecida com base na tabela constante da Macrofunção 02.03.30 – Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, suas Autarquias e Fundações, do Manual SIAFI, para cada grupo contábil da conta 1.2.3.1.0.00.00 - Bens Móveis.

A depreciação é realizada pelo método linear ou das cotas constantes, com as taxas calculadas a partir do tempo de vida útil e da taxa de valor residual de cada grupo de bens

móveis, de conformidade com a tabela constante da Macrofunção 02.03.30 – Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração Direta União, Autarquias e Fundações.

Para os bens imóveis, o valor depreciado é apurado mensal e automaticamente pelo sistema SPIUnet sobre o valor depreciável da acessão, utilizando-se, para tanto, o Método da Parábola de Kuentzle, e a depreciação é iniciada no mesmo dia em que o bem for colocado em condições de uso.

(m) Passivos circulantes e não circulantes

As obrigações do COMAER são evidenciadas por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos das variações monetárias e cambiais ocorridas até a data das demonstrações contábeis.

Os passivos circulante e não circulante apresentam a seguinte divisão: obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais; empréstimos e fi nanciamentos; fornecedores e contas a pagar; obrigações fi scais; provisões e demais obrigações.

Demonstrações Contábeis Consolidadas

A seguir, são detalhados os principais itens dos demonstrativos contábeis. Nas tabelas, apresentadas nas Notas Explicativas, podem ser encontradas divergências entre a soma das parcelas e o respectivo total em função de arredondamentos.

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 251

Fonte: SEFAFonte: SEFA

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 254

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 256

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 257

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 258

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 259

No item em análise, a variação positiva em “Recursos – Limite de saque” deve-se, em maioria, pelos registros ocorridos na conta “Limite de Saque C/Vinc. Pagto – Ordem Pagto –OFSS”, de acordo com os parâmetros de modernização no Sistema de Pagamento, defi nidos pela STN. Essa conta tem, como função, registrar o valor do limite de saque da conta única do ente federativo ou da conta única institucional do INSS, aguardando autorização do pagamento e posterior emissão da ordem bancária, para atender a despesas com vinculação de pagamento de Órgãos pertencentes ao Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.

A variação positiva em “Bancos” concerne, substancialmente, a registros de garantias

contratuais efetuados por Unidades Gestoras do COMAER.

Ademais, destacam-se no item “Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional”, as aplicações fi nanceiras que representam cerca de 83% do montante. Essas aplicações são efetuadas e gerenciadas, majoritariamente, pelo Fundo Aeronáutico, conforme legislação: Medida Provisória nº 2.170-36, de 23 de agosto de 2001, Portaria nº 345 MF, de 29 de dezembro de 1998, Decreto nº 93.872, de 23 dezembro de 1986 e Instrução Normativa STN nº 4, de 30 de agosto de 2004. As aplicações fi nanceiras estão com maior volume de concentração em Certifi cados de Depósitos Bancários, conforme tabela a seguir.

Os valores do item “CTU - Recursos da Conta Única Aplicados” representam o Capital de Giro utilizado pela Setorial Financeira do COMAER, para atendimento às demandas das Unidades Gestoras Executoras, nas fontes do Fundo Aeronáutico. Ressalta-se que a variação ocorrida na Conta Única deve-se, predominantemente, à queda da taxa de juros do mercado, juntamente com a normatização da COFIN, a qual decidiu que os recursos de aplicações fi nanceiras, devessem circular pela conta única, antes de serem destinados à instituição fi nanceira vencedora do certame. Tal procedimento acarretou ofertas de taxas menos atrativas por parte dos bancos, em virtude de os recursos só estarem disponíveis para os mesmos em D+1, devido à necessidade de se viabilizar o trâmite por meio de Ordem Bancária de Aplicação, em vez da transferência via DOC/TED, que era o procedimento realizado anteriormente. Isso ocasionou a mudança na estratégia de aplicação realizada por este Comando, recolhendo parte dos recursos aplicados no mercado fi nanceiro para a transação APLICAFIN, do SIAFI, que apresentou taxas mais atrativas que os demais tipos de aplicações.

O item “Fundo de Aplicação Financeira” representa as aplicações em dois fundos exclusivos de renda fi xa. Ambos estão com o devido registro na Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

O item “Outras Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata” refere-se às aplicações feitas em outras instituições fi nanceiras.

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 260

Ressalta-se que o COMAER possui uma Comissão Gestora do Fundo Aeronáutico, onde são defi nidas as políticas de investimento, bem como a gestão de risco e de fl uxo de caixa. Essa Comissão tem como principal orientação o princípio do conservadorismo, tendo em vista que se aplicam recursos públicos, inseridos na Lei Orçamentária da União.

2 – DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A CURTO PRAZO

Em 31/12/2018, o item “Demais Créditos e Valores a Curto Prazo” possuía um saldo de R$ 522.599.001,81. Os valores mais expressivos desse montante, conforme Tabela 04, referem-se aos registros de rendimentos por competência de aplicações fi nanceiras, seguidos de valores realizáveis no curto prazo, provenientes de direitos oriundos de danos ao patrimônio, já deduzido o ajuste para perdas e adiantamento de suprimento de fundos.

A variação apresentada, no item em análise, refere-se, predominantemente, à rubrica “Rendimentos de Aplicações por Competência”. O valor constante desse item deve-se, basicamente, ao registro de apropriação de rendimentos por competência de aplicações fi nanceiras com rendimentos pré-fi xados, conforme determinado no item 3.3 da Macrofunção 02.03.47 – Aplicações Financeiras, da STN.

O item “Créditos por Danos ao Patrimônio Público”, após o ajuste para perdas, representa 0,70% do total do item em análise. A variação de 25,88%, no exercício 2018, corresponde à atualização semestral do débito, conforme relatório do sistema débito do TCU. Os procedimentos de registro, baixa e atualização dos saldos são efetuados de acordo com a Macrofunção 02.11.38 - Diversos Responsáveis, do Manual SIAFI.

O “Ajuste para Perdas” indica a signifi cativa probabilidade de não realização dos créditos a receber. O referido ajuste foi efetuado pelo COMAER com a fi nalidade de evidenciar de forma fi dedigna os créditos por dano ao patrimônio público. Para sua constituição, foram utilizados, como critério, os créditos administrativos por dano ao patrimônio, os quais ainda se encontram pendentes de recebimento, após cinco anos da sua inscrição no SIAFI, conforme

item 2.7.2 da Macrofunção 02.11.38 –Diversos Responsáveis, do Manual SIAFI. Frisa-se que, em atendimento ao disposto no aludido item da Macrofunção, foi analisada a situação dos registros e efetuada a baixa daqueles que já constavam na Lista de Devedores da Dívida Ativa da União, cuja inscrição compete à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Os valores referentes a adiantamento de décimo terceiro salário, relativos a pessoal civil e militar, correspondem a 0,3%, aproximadamente, do item em análise. Elucida-se que essas apropriações são efetuadas, principalmente, pela Subdiretoria de Pagamento e Pessoal – SDPP, a qual é responsável pelo planejamento, orientação, coordenação, execução e controle das atividades de pagamento de pessoal da Aeronáutica, no país e no exterior. Cabe ressaltar que, conforme defi nições estabelecidas pela STN, o COMAER realizou, na data base 31 de agosto de 2018, os ajustes referentes à conciliação dos saldos e adequação à nova rotina de contabilização de décimo terceiro salário e férias, dos regimes estatutários e celetistas, determinada na Macrofunção 02.11.42 – Folha de Pagamento. O saldo constante, no item em análise, é referente a adiantamentos de décimo terceiro concedidos a pessoal civil e militar, no país e no exterior, em gozo de férias em janeiro de 2019.

O item “Demais Créditos e Valores a Curto Prazo” é constituído pelos valores relacionados a “Salários e Ordenados – Pagamento Antecipado” os quais representam 0,22% do item em análise.

3 – ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

O saldo que compõe a rubrica em análise é composto, majoritariamente, por fi nanciamentos concedidos a receber, títulos a receber, empréstimos concedidos a receber, todos referentes às operações da CFIAe. Ainda, observa-se o item “Créditos por Danos ao Patrimônio Público”, cujo valor está registrado no COMAER. Na Tabela 05, apresentam-se os itens com os respectivos saldos e variações.

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 261

A rubrica “Créditos por Dano ao Patrimônio – Decisão TCU”, representa 77,50% do total do ARLP, após o ajuste para perdas. Ressalta-se que esses créditos representam direitos provenientes de danos ao patrimônio apurados em Tomadas de Contas Especial, as quais foram objeto de análise pelo TCU, com Acórdãos que julgaram as contas dos responsáveis como irregulares, com imposição de débito ao responsável. Esta rubrica obedece aos mesmos critérios estabelecidos para o item “Créditos por Dano ao Patrimônio”, no curto prazo, conforme determinado na Macrofunção 02.11.38 – Diversos Responsáveis.

O “Ajuste para Perdas” observou os critérios do item 2.7.2 da Macrofunção 02.11.38 – Diversos Responsáveis, onde determina que os créditos administrativos por dano ao patrimônio que foram objeto de julgamento pelo TCU, os quais ainda se encontram pendentes de recebimento, após cinco anos da sua inscrição no SIAFI. Além disso, de acordo com a referida Macrofunção, foi analisada a situação dos registros e efetuada a baixa daqueles que já constavam na Lista de Devedores da Dívida da União, cuja inscrição compete à Procuradoria- Geral da Fazenda Nacional.

O item “Demais Créditos e Valores a Longo Prazo” correspondem a cauções efetuadas por Unidade Gestora do COMAER, vinculadas a contratos e convenções para garantia de operações específi cas.

4 – IMOBILIZADO

Em 31/12/2018, o Órgão Superior COMAER apresentou um saldo de R$ 109.767.593.810,37 relacionado ao imobilizado. Na tabela a seguir, é apresentada a composição do Subgrupo Imobilizado, para os exercícios de 2018 e 2017.

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 262

Bens Móveis

Os Bens Móveis do Órgão Superior 52111, em 31/12/2018, totalizavam R$ 25.985.605.186,18, após deduzida a depreciação, e estão distribuídos em várias contas contábeis conforme detalhado na tabela a seguir.

A variação positiva de aproximadamente 52% apresentada no item “Bens móveis em elaboração” decorre, sobretudo, da liquidação de notas fi scais dos projetos da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate – COPAC com empresas como SAAB AB – Projeto Gripen, Embraer S/A, Eurocopter, Helicópteros do Brasil S/A, entre outras.

Ressalta-se que a variação negativa no item “Importações em andamento - bens móveis” de 15,72%, cuja representatividade é cerca de 7% do total dos bens móveis do COMAER, conforme observado no Gráfi co 01, refere-se, majoritariamente, a aumento no volume de recebimento de bens e serviços para o desenvolvimento de aeronaves e armamentos, executados contabilmente no SIAFI pela Unidade Gestora Executora Grupamento de Apoio de Brasília, provenientes de UG do exterior.

Conforme o Gráfi co 01, abaixo, os Bens Móveis do COMAER estão mais concentrados nos itens “Bens Móveis em Elaboração” e “Aeronaves”, com representatividade de mais de 64%, seguidos por “Importações em Andamento – Bens Móveis” e “Equipamentos, Peças e Acessórios Proteção ao Voo”.

Bens Imóveis

Os Bens Imóveis do Órgão Superior 52111, em 31/12/2018, totalizavam R$ 83.781.988.624,20, depois de deduzida a depreciação. Estes estão distribuídos em várias contas contábeis, conforme demonstrado na Tabela 08, a seguir.

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 263

Elucida-se que todos os bens imóveis, reconhecidos no Balanço Patrimonial do Órgão Superior 52111, referem-se a bens de uso especial registrados no SPIUnet, sendo os mais relevantes os itens “Aquartelamentos” e “Aeroportos/estações/aeródromos”, os quais correspondem em torno de 67% de todos os bens imóveis, perfazendo o montante de R$ 57.122.428.279,22 a valores brutos, seguidos por “Terrenos/Glebas” e “Imóveis Residenciais/comerciais”, conforme pode ser observado no Gráfi co 02 abaixo

Reavaliação, redução ao valor recuperável, depreciação, amortização e exaustão

A vida útil econômica dos bens imóveis, os critérios de avaliação, a mensuração e a depreciação obedecem às normas do Sistema do Patrimônio da União, com dados registrados, no SIAFI, a partir do SPIUNet.

Os procedimentos para registro da reavaliação, redução ao valor recuperável, depreciação, amortização e exaustão na Administração Pública Direta da União, suas autarquias e fundações tem como base legal a Lei nº 4.320/1964, a Lei Complementar nº 101/2000, a Lei nº 10.180/2001, as NBCASP e o MCASP. Os procedimentos contábeis estão descritos, de maneira mais detalhada, no Manual SIAFI, Macrofunção 02.03.30, disponível no sítio da STN e na Portaria Conjunta STN/SPU nº 703/2014.

Reavaliação

Segundo a Portaria Conjunta STN/SPU nº 703/2014, os valores dos bens imóveis de uso especial da União, das autarquias e das fundações públicas federais deverão ser reavaliados,

por exemplo, quando nos quais seja aplicado, a título de benfeitoria, valor percentual igual ou superior ao estipulado pela SPU; e aqueles em que houver alteração de área construída, independentemente do valor investido, e, também, caso seja comprovada a ocorrência de quaisquer sinistros, tais como incêndio, desmoronamento, desabamento, arruinamento, dentre outros.

Os valores são atualizados sistemicamente, a cada ano, na data base de 31 de dezembro, independentemente da classifi cação, considerando os parâmetros e as características específi cas dos imóveis e os preços unitários regionais, atualizados periodicamente.

Redução ao valor recuperável de ativos – Impairment

O Órgão Comando da Aeronáutica segue a metodologia para reavaliação e redução ao valor recuperável, bem como a mensuração do valor dos ativos conforme as orientações do MCASP (Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais) e do Manual SIAFI, Macrofunção 02.03.35 – Reavaliação e Redução ao Valor Recuperável.

Depreciação de bens imóveis cadastrados no SPIUnet

A Portaria Conjunta STN/SPU nº 703/2014 dispõe sobre procedimentos e requisitos gerais para mensuração, atualização, reavaliação e depreciação dos bens imóveis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, controlados pelo SPIUnet.

O SPIUnet é um sistema de cadastro e controle de imóveis da União e de terceiros utilizados pelos Órgãos Federais, que mantém atualizado o valor patrimonial dos imóveis. O sistema é interligado ao SIAFI para o reconhecimento contábil das adições, baixas e transferências, exceto para a depreciação, que por sua vez é registrada no SIAFI por meio de um arquivo que é encaminhado pela SPU à STN, a fi m de que seja contabilizado no SIAFI.

O Método da Parábola de Kuentzle distribui a depreciação ao longo da vida útil da benfeitoria, segundo as ordenadas de uma parábola, apresentando menores depreciações na fase inicial e maiores na fase fi nal, o que é compatível com o desgaste progressivo das partes de uma edifi cação. O cálculo é realizado de acordo com a seguinte equação:

Kd = (n² - x²) / n², onde:

Kd = coefi ciente de depreciação

n = vida útil da acessão

x = vida útil transcorrida da acessão

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 264

A vida útil será defi nida com base no informado pelo laudo de avaliação específi co ou, na sua ausência, por parâmetros predefi nidos pela SPU, segundo a natureza e as características dos bens imóveis. Nos casos de bens reavaliados, independentemente do fundamento, a depreciação acumulada deve ser zerada e reiniciada a partir do novo valor.

5 – INTANGÍVEL

O Plano Interno de Procedimentos Contábeis Patrimoniais (PIPCP), aprovado pela Portaria STN nº 548, de 24 de setembro de 2015, defi niu o prazo até 31/12/2018, com obrigatoriedade dos registros a partir de 01/01/2019, para o reconhecimento, a mensuração e a evidenciação de soft wares, de marcas, de patentes, de licenças e congêneres, classifi cados como intangíveis e eventuais amortização, reavaliação e redução ao valor recuperável.

Visando o atendimento às determinações contidas na referida Portaria, o COMAER adotou medidas para implantação dos procedimentos patrimoniais estabelecidos, como o desenvolvimento de sistema interno de controle de gerenciamento dos bens intangíveis. Nesse sentido, está sendo proporcionado às UG do Comando da Aeronáutica, a implantação da política contábil de registro e a reclassifi cação de bens intangíveis, bem como a amortização, a reavaliação e a redução ao valor recuperável de soft wares, de marcas, de patentes, de licenças e congêneres.

Em 31/12/2018, o Órgão Comando da Aeronáutica apresentou um saldo de R$ 170.315.682,56 relacionados a intangível.

Na tabela a seguir é apresentada a composição do Subgrupo Intangível, para os exercícios de 2018 e 2017.

Cabe ressaltar que, no período em análise, o grupo Intangível apresentou uma relevante variação positiva, em razão do item “Soft wares em Fase de Desenvolvimento”. Destaca-se que o aumento do referido item ocorreu em virtude da incorporação de soft wares em desenvolvimento referentes à área de controle do espaço aéreo nacional, gerenciados pela Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo – CISCEA, bem como da reclassifi cação de saldos da conta “Bens móveis a classifi car” para o item mencionado.

Ressalta-se, ainda, que o aumento de 45,82% do item “Soft wares – vida útil defi nida” deve-se à aquisição de novos soft wares, realizada no período em análise.

6 – OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS, PREVIDENCIÁRIAS E ASSISTENCIAIS

O saldo do item em análise refere-se somente às obrigações de curto prazo e é composto pelos saldos de salários, remunerações e benefícios a pagar, seguidos de férias a pagar e benefícios previdenciários. Ressalta-se que os passivos de férias são registrados por competência, de acordo com os procedimentos contábeis previstos no Manual SIAFI, Macrofunção 02.11.42 – Folha de Pagamento, da STN. Salienta-se que os ajustes para conciliação dos saldos, dos referidos passivos, foram realizados na data base 31 de agosto de 2018, conforme estabelecido pela STN.

7 – FORNECEDORES A PAGAR

Em 31/12/2018, o COMAER apresentou um saldo de R$ 379.322.920,17 relacionado a Fornecedores e Contas a pagar, no curto prazo. A seguir, apresentam-se as referidas obrigações segregadas pelos principais contratados.

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 265

Em referência aos dados da Tabela 11, elucida-se que os passivos com os fornecedores decorrem, predominantemente, da aquisição de bens e serviços para desenvolvimento de ativos relacionados à defesa nacional e aquisição de combustíveis e lubrifi cantes de aviação, bem como para o atendimento das demandas técnicas, especializadas e/ou fi nalísticas do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro - SISCEAB.

8 – EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Na data de 31/12/2018, o Órgão Comando da Aeronáutica apresentou um saldo de R$ 8.057.252.921,91, referente a fi nanciamentos a curto e a longo prazo. O item é composto por fi nanciamentos externos efetuados pelo COMAER e fi nanciamentos para construção de imóveis habitacionais efetuados pela CFIAe, conforme a tabela abaixo.

A conta “Financiamentos do ativo permanente” representa quase a totalidade do saldo em análise e refere-se à apropriação de passivos decorrentes do fi nanciamento de aquisição/desenvolvimento de bens e serviços relacionados à defesa nacional, contratados junto às instituições fi nanceiras SOCIETE GENERALE (EX9863600) e SWEDISH EXPORT CREDIT CORPORATION – SEK (EX9867800), ajustados por variação cambial, conforme Macrofunção 02.03.10 – Obrigações Internas e Externas, da STN.

A contratação do fi nanciamento com o Sindicato de Bancos, liderado pelo banco SOCIETE GENERALE, suporta as aquisições de bens e serviços que compõem o Projeto H-X BR,

cujo objeto é a aquisição de 50 (cinquenta) helicópteros de médio porte e suporte logístico.

A contratação do fi nanciamento com a agência governamental sueca SWEDISH EXPORT CREDIT CORPORATION – AB SEK suporta as aquisições de bens e serviços que compõem o Projeto F-X2, cujo objeto é a aquisição de 28 (vinte e oito) aeronaves de caça multiemprego monoposto e 8 (oito) aeronaves de caça multiemprego biposto.

Em relação aos financiamentos acima, as incorporações ocorrem em função dos desembolsos realizados, ao passo que as baixas, consoante aos repagamentos da dívida externa. Acréscimos e baixas ainda podem ocorrer em razão de variação cambial, visto que as dívidas são nominadas em euro, dólar norte-americano e coroa sueca. Cabe esclarecer que as variações cambiais são controladas pela STN, bem como os valores do saldo devedor são ajustados, conforme orientação mensal enviada pela Coordenação-Geral de Controle da Dívida Pública - CODIV/GECOD da STN, que determina tal ajuste a partir das informações extraídas do Sistema Integrado da Dívida Pública – SID, de acordo com a Macrofunção 02.03.10 – Obrigações Internas e Externas, da STN.

No exercício 2018, em relação ao banco SOCIETE GENERALE (SIAFI 001601), foi desembolsada a quantia de EUR 60.682.861,09. Além disso, foram realizados repagamentos nas quantias de EUR 105.211.499,10, referente à amortização, e EUR 35.922.209,45 referente a juros e encargos.

Em relação à agência governamental sueca SWEDISH EXPORT CREDIT CORPORATION – AB SEK (SIAFI 011774), no que se refere às transações em dólar norte-americano, foi desembolsado o valor de USD 15.956.000,00, no exercício fi nanceiro de 2018. Ademais, foram realizados repagamentos no valor de USD 1.417.735,61 referente a juros e encargos.

Também em relação à agência governamental sueca SWEDISH EXPORT CREDIT CORPORATION – AB SEK (SIAFI 011775), no que se refere às transações em coroa sueca, em 2018, foi desembolsado o valor de SEK 2.869.315.693,91, bem como realizados repagamentos no valor de SEK 275.656.689,99, relativo a juros e encargos.

9 – DEMAIS OBRIGAÇÕES A CURTO PRAZO

Na data de 31/12/2018, o Órgão Comando da Aeronáutica apresentou um saldo de R$ 226.565.366,60, referente ao item “Demais obrigações a curto prazo”. O referido item é composto, majoritariamente, pelo saldo da conta “Depósitos de Terceiros”. O item “Demais” refere-se, dentre outras, às rubricas “Depósitos e cauções recebidos”, “Convênios e instrumentos congêneres a pagar”, “Impostos e contribuições diversos devidos ao Tesouro Nacional” e “Diárias a pagar”. A seguir tem-se a Tabela 13 com a composição do referido saldo.

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 266

Destaca-se que a variação observada na conta “Depósito de Terceiros”, a qual representa mais de 93% do item, refere-se ao aumento do volume de arrecadações provenientes de tarifas de proteção ao voo, as quais serão destinadas conforme legislação específi ca. A variação apresentada no item “Indenizações, restituições e compensações” deve-se à apropriação de despesas com licença especial, efetuada pela SDPP.

11 – DEMAIS OBRIGAÇÕES A LONGO PRAZO

O saldo de R$ 2.375.843,55 apresentado no item em análise refere-se ao registro de recebimento de cauções para garantias contratuais decorrentes de contratos celebrados pelas UG do COMAER.

10 – PROVISÕES A CURTO E LONGO PRAZO

Na data base de 31/12/2018, o Órgão Comando da Aeronáutica possuía o saldo de R$ 22.545.175.987,47, referente à apropriação das pensões militares concedidas no passivo não circulante. A variação positiva ocorrida no valor de R$ 1.008.280.578,74 (4,68%) refere-se à atualização do saldo da provisão. Destaca-se

que o valor contabilizado é suportado pela Nota Técnica SEI nº 2/2017/CCONT/SUCON/STN-MF, da STN, que fornece o embasamento legal e normativo para o reconhecimento do passivo relacionado às pensões militares e para a evidenciação das despesas com militares inativos, bem como pela Nota Técnica Conjunta nº 001/2017, SG/MD, do Ministério da Defesa, que trata da metodologia para o reconhecimento da provisão para pensões militares e para projeção das despesas futuras com militares inativos das Forças Armadas.

Ressalta-se que as Notas Técnicas acima são resultados dos estudos do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) composto pela Casa Civil da Presidência da República, pelo Ministério da Fazenda (MF), Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG), Ministério da Defesa (MD) e Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, conforme Portaria Conjunta nº 55, de 24 de fevereiro de 2017, publicada na seção 2 do

Diário Ofi cial da União, a qual foi alterada pela Portaria Conjunta nº 68, de 3 de março de 2017, publicada na seção 2 do Diário Ofi cial da União, de 8 de março de 2017. O GTI foi criado com o objetivo de realizar estudo conjunto para avaliar as melhores práticas de evidenciação, reconhecimento e mensuração contábil do passivo referente às despesas futuras com militares inativos e com pensões militares, observado os marcos normativos pertinentes, objetivando ao atendimento de duas recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU) exaradas no Acórdão nº 2.523/2016-TCU-Plenário, processo TC 008.389/2016-0, que trata do Parecer Prévio sobre as Contas da Presidente da República – 2015.

As premissas biométricas, fi nanceiras e econômicas, bem como a metodologia de cálculo do valor provisionado estão em conformidade com os parâmetros estabelecidos na Nota Técnica Conjunta nº 001/2017, SG/MD. Ressalta-se que o cálculo foi feito com base nas projeções atuariais das pensões militares concedidas, realizadas pelo Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV), do Comando da Marinha, considerando a data-base de 31 de dezembro de 2018.

12 – OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS

Em 31/12/2018, o Comando da Aeronáutica possuía um saldo de R$ 43.148.664.426,38 referente a obrigações contratuais a executar, sendo que quase a totalidade, refere-se a fornecimento de bens e serviços. O item “Demais” refere-se aos seguros e aos aluguéis a executar.

A seguir, apresenta-se a tabela 14, segregando essas obrigações, de acordo com a natureza dos respectivos contratos.

Ressalta-se que o item “Fornecimento de Bens”, que tem a maior representatividade, refere-se, predominantemente, às apropriações de contratos em execução efetuadas, principalmente, por Unidades Gestoras Executoras do COMAER situadas no exterior para a execução de contratos fi rmados com a SAAB AB - PROJETO GRIPEN,

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 267

EMBRAER e EUROCOPTER, cujos objetos se referem à aquisição de produtos/serviços relacionados à Defesa Nacional de interesse do COMAER.

Na tabela a seguir, apresentam-se os contratados mais signifi cativos e o saldo a executar, na data base de 31/12/2018.

13 – AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORESA conta de Ajustes de Exercícios Anteriores registra os saldos decorrentes de efeito da

mudança de critério contábil, ou da retifi cação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes. No 4º trimestre de 2018, a conta de ajustes de exercícios anteriores apresentou o saldo de R$ 119.299.321,46.

Esse saldo deve-se, majoritariamente, ao movimento líquido de ajustes efetuados, pela Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa, em virtude de correção nas incorporações de estoque, ocorridas em exercícios anteriores, em atendimento aos critérios estabelecidos após a implantação do novo Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e de incorporação de estoque que foi desreconhecido indevidamente em exercício anterior pelo Grupamento de Apoio de Anápolis, bem como ajustes de estoques efetuados pelo Centro de Aquisições Específi cas.

14 – RESULTADO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIOO resultado patrimonial é apurado mediante a diferença entre o total das variações

patrimoniais aumentativas (VPA) e o total das variações patrimoniais diminutivas (VPD). A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) apresenta, de forma detalhada, o confronto entre VPA e VPD, para o período em análise.

Cabe observar que as características para o reconhecimento da VPA são: extinção,

parcial ou total, de um passivo sem o desaparecimento concomitantemente de um ativo de valor igual ou maior; geração de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros; ou no recebimento de doações e subvenções.

A VPD, por sua vez, realiza-se quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro; diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; ou pelo surgimento de um passivo, sem o corresponde ativo.

Em 31/12/2018, o resultado patrimonial foi superavitário em R$ 2,11 Bilhões e, em relação ao mesmo período do exercício anterior, teve uma diminuição de 54,09% conforme demonstrado na Tabela 21 abaixo. Os principais itens responsáveis por essa variação estão detalhados a seguir.

A variação signifi cativa observada nos itens “Transferências e Delegações Recebidas” e “Transferências e Delegações Concedidas” deve-se, majoritariamente, à transposição de saldos patrimoniais, principalmente de bens imóveis, entre unidades gestoras executoras pertencentes ao Comando da Aeronáutica. O movimento desses saldos patrimoniais ocorreu em função do processo de reestruturação organizacional do COMAER, conforme Diretriz para Reestruturação da Força Aérea Brasileira (DCA) n° 11-53, de 13 de maio de 2016. Para maiores informações acerca dessa reestruturação administrativa, consultar a publicação

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 268

NOTAER, Ano XXXIX Nº 12 dezembro, 2016, disponível em: htt p://www.fab.mil.br/publicação/listagemNotaer. Destaca-se que, ao se fazer a compensação entre os saldos das contas intraorçamentárias que compõem as transferências e delegações recebidas e concedidas, percebe-se que os itens que mais impactaram o resultado patrimonial foram:

Diminuição do item “Valoriz. e Ganhos c/ Ativos e Desincor. de Passivos” em 59,06%

Em relação ao 4º trimestre de 2017, o item “Valoriz. e Ganhos c/ Ativos e Desincor. de Passivos” teve um decréscimo perto de 59%, conforme Tabela 16, o que representou em termos monetários a quantia de -R$ 4.680.170.994,40. A rubrica que impactou significativamente o item em análise foi “Reavaliação de ativos”, a qual teve um decréscimo próximo de 4,7 bilhões, conforme pode ser visto na Tabela 17 abaixo:

Aumento do item “Benefícios Previdenciários e Assistenciais” na ordem de 13,80%

O item em análise contribuiu de forma signifi cativa para a redução do resultado patrimonial. Sua variação positiva perto de 14%, conforme consta da Tabela 16, representa um acréscimo monetário negativo de R$ 1.396.780.839,74, em relação ao 4º trimestre de 2017, conforme detalhado na Tabela 19.

Desse montante, observa-se que o item “Aposentadorias e Reformas” teve uma representatividade aproximada de 65%, sendo que o seu aumento ocorreu devido, em especial, a apropriação das variações patrimoniais diminutivas “Proventos a Pessoal Militar”, “Adicionais” e “13º Salário - Pessoal Militar”.

Aumento do item “Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo” em 11,07%

Adicionalmente, contribuiu para a redução do resultado patrimonial do período, o aumento em 11,07%, conforme consta da Tabela 16, do item “Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo”, totalizando R$ 4,04 Bilhões em valores monetários, conforme detalhado na Tabela 20.

As rubricas “Serviços” e “Uso de Material de Consumo”, somadas, detêm cerca de 80,00% em relação ao valor total do item em análise. As variações patrimoniais diminutivas “Serviços Técnicos Profi ssionais”, “Serviços de Apoio Adm., Técnico e Operacional”, “Serviços Comunicação, Gráfi co e Audiovisual” e “Serviços de Água e Esgoto, Energia Elétrica, Gás e Outros – PJ” foram as que mais contribuíram para a variação positiva da Rubrica “Serviços”, a qual foi a maior responsável pelo aumento do item em análise.

Ressalta-se que essa variação expressiva observada na rubrica em análise ocorreu em virtude de um grande volume de reavaliações de bens imóveis efetuadas por meio do SPIUNet pelas Unidades Gestoras do COMAER no exercício de 2017.

Aumento do item “Outras Variações Patrimoniais Diminutivas” na ordem de 9746,33%

Em relação ao 4º trimestre de 2017, o item em análise teve aumento signifi cativo em virtude da rubrica “Constituição de Provisões”. Destaca-se que o valor registrado na referida rubrica refere-se à atualização do saldo de provisão para pensões militares concedidas, conforme metodologia de cálculo detalhada na Nota Explicativa 11. Esse registro ocasionou uma variação de aproximadamente R$ 1,01 bilhões, conforme pode ser observado na Tabela abaixo.

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 269

Em 2018, a arrecadação apresentou aumento, em comparação ao exercício 2017, no percentual aproximado de 2%, representando R$ 113.690.386,07, em termos monetários.

Observa-se um acréscimo de 10,54% nas receitas correntes, ao passo que as receitas de capital sofreram uma redução de 13,05%.

15.1 – RECEITAS CORRENTES

As receitas correntes, realizadas no exercício 2018, correspondem a 69,79% do total de receitas arrecadadas no COMAER. A seguir, a Tabela 23 evidencia as principais receitas correntes realizadas no período em análise:

A receita de valor mais expressivo refere-se, na sua maioria, a Serviços de Proteção ao Voo, Serviços de Transportes Aéreos Indenizáveis e Tarifas Aeroportuárias. A receita de “Valores Mobiliários” é proveniente da aplicação das disponibilidades fi nanceiras dos recursos gerenciados pelo Fundo Aeronáutico. As receitas de “Serviços e Atividades referentes à Saúde” relacionam-se à arrecadação de serviços hospitalares em geral e a arrecadações oriundas de contribuições obrigatórias dos militares, da ativa e na inatividade, e dos pensionistas dos militares, destinadas a cobrir parte das despesas com a assistência médico-hospitalar dos benefi ciários do Fundo de Saúde da Aeronáutica.

15.2 – RECEITAS DE CAPITAL

As receitas de capital, realizadas no exercício 2018, correspondem a 30,21% do total de receitas arrecadadas no COMAER. A seguir, a Tabela 24 evidencia as principais receitas de capital realizadas no período em análise:

15 – EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA

Em relação ao exercício 2018, as receitas realizadas do COMAER estão dispostas em categorias econômicas, conforme tabela a seguir:

Diminuição do item “Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos” em 36,21%.

Adicionalmente, contribuiu para uma menor redução do resultado patrimonial, a redução signifi cativa do item “Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos”, em virtude, principalmente, da rubrica “Reavaliação, Redução a Valor Recuperável e Ajustes p/ Perdas”. A variação negativa de R$ 1.903.829.465,64 observada nessa rubrica, ocorreu em virtude de uma diminuição considerável de registros de desvalorização de bens imóveis efetuados pelas Unidades Gestoras do COMAER por meio do SPIUNet, em relação ao mesmo período do exercício anterior.

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 270

As “Operações de Crédito – Mercado Externo” representam quase a totalidade das receitas de capital, ou seja, 99,46%, relacionadas a obrigações contratuais externas, oriundas de projetos para desenvolvimento de bens relacionados à defesa nacional. A variação observada nesse item ocorreu, principalmente, por uma diminuição no volume de operações de crédito registradas no SIAFI por UG do COMAER situada no exterior, em relação ao mesmo período do exercício anterior.

As receitas de alienação de bens móveis são oriundas de alienação de viaturas aeronáuticas e de outros bens móveis, bem como de outros bens permanentes. Cabe ressaltar que a variação positiva no item Alienação de Bens Móveis, em comparação ao mesmo período de 2017, refere-se, em maioria, à receita auferida através da alienação de material aeronáutico.

16 – EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA

Na data base de 31/12/2018, o COMAER empenhou cerca de R$ 26,3 bilhões. A Tabela abaixo separa os valores empenhados, por categoria econômica, no período em análise:

16.1 – DESPESAS CORRENTES

No COMAER, as despesas correntes representam 83% do total de despesas empenhadas no exercício 2018.

A seguir, a Tabela 26 elenca as principais despesas correntes empenhadas por natureza de despesa detalhada:

16.2 – DESPESAS DE CAPITAL

As despesas de capital, no exercício 2018, correspondem a 17% do total de despesas empenhadas no período. A seguir, a Tabela 27 evidencia as principais despesas de capital empenhadas por natureza de despesa detalhada:

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 271

17 – RESULTADO ORÇAMENTÁRIO DO EXERCÍCIO

Em atenção ao critério estabelecido no art. 35, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, a confrontação entre as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas no período origina o resultado orçamentário.

Em 2018, o COMAER apresentou resultado orçamentário defi citário no valor de R$ 20.933.817.006,11, tendo em vista os montantes de R$ 5.368.433.338,70 (Tabela 22) referente à arrecadação de receitas e de R$ 26.302.250.344,81 (Tabela 25) de despesas empenhadas.

Da previsão atualizada das receitas para o exercício de 2018, ou seja, R$ 4.473.399.015,00, constante do Balanço Orçamentário, a realização de receitas alcançou 120% deste total, ao passo que o empenho de despesas alcançou 101% da dotação atualizada, ou seja, R$ 26.037.817.464,00, para o mesmo período.

Ressalta-se que esse défi cit apresentado no Balanço Orçamentário do COMAER refere-se, prioritariamente, à execução orçamentária proveniente das descentralizações de créditos recebidas de outras Unidades Orçamentárias, somando-se a quantia de R$ 1.102.895.899,30 de despesas empenhadas. Por sua vez, as Unidades Orçamentárias Comando da Aeronáutica e Fundo Aeronáutico, que em conjunto atingem o valor de R$ 25.199.354.445,50 de despesas empenhadas, perfazem o total de despesas empenhadas evidenciadas na Tabela 25.

18 – EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DE RESTOS A PAGAR

18.1 – RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS

Dos montantes inscritos em restos a pagar não processados (RPNP), R$ 1,8 bilhões correspondem a restos a pagar inscritos no exercício 2017 e R$ 182 milhões equivalem aos totais inscritos em exercícios anteriores ao mencionado. Em 2018, R$ 1,6 bilhões foram pagos e R$ 22,4 milhões foram cancelados.

Em relação aos gastos correntes, cerca de 87% dos RPNP foram pagos ou cancelados durante o exercício 2018. Já os gastos de capital, tiveram 79% da execução do montante apresentado.

18.2 – RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NÃO PROCESSADOS LIQUIDADOS

No que concerne aos restos a pagar processados (RPP) e não processados liquidados, do total de R$ 124.763.213,93, ou seja, inscritos em 2017 e exercícios anteriores, ocorreu o pagamento e o cancelamento, nos valores de R$ 124 milhões e R$ 797 mil, respectivamente.

Por seu turno, os gastos correntes tiveram execução de 99,98%, ao passo que os gastos de capital foram executados em sua totalidade, sendo que o saldo fi nal apresentado refere-se à variação cambial de UG situada no exterior.

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 272

19 - RESULTADO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO

O resultado fi nanceiro apurado no período em análise foi cerca de R$ 2,48 bilhões e seu detalhamento está evidenciado conforme a Tabela abaixo.

Em relação ao 4° Trimestre do exercício anterior, o fl uxo das receitas orçamentárias manteve-se, basicamente, constante, enquanto que as despesas pagas tiveram um crescimento próximo de 9%.

Destaca-se que no item “recebimentos extraorçamentários”, foram registrados os restos a pagar processados (19,70%) e os restos a pagar não processados (26,17%). Em relação ao item “Despesas extraorçamentárias”, foram pagos cerca de 1,75 Bilhões de restos a pagar, sendo a quase totalidade referente aos restos a pagar não processados.

20 - GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA

A evidenciação da variação ocorrida no item “Caixa e Equivalentes de Caixa” é feita por meio da Demonstração dos Fluxos de Caixa. Essa variação é desmembrada em fl uxo de caixa das atividades operacionais, fl uxo de caixa das atividades de investimento e fl uxo de caixa das atividades de fi nanciamento. No COMAER, a geração líquida de caixa foi na quantia de R$ 2.474.692.460,06, com um acréscimo próximo de 157% em relação ao 4° Trimestre de 2017.

a) Atividades Operacionais

O fl uxo de caixa das atividades apresentou uma variação positiva próxima de 46%. Compensando os saldos das transferências fi nanceiras recebidas e transferências fi nanceiras concedidas, as quais representam operações intra-orçamentárias, percebe-se um aumento do resultado fi nanceiro, infl uenciado, principalmente, por valores recebidos do Órgão Ministério da Defesa para pagamento de pessoal registrados na conta de repasse recebido. Contribuiu, ainda, positivamente para o fl uxo em análise, o aumento da rubrica “Receita de serviços”, a qual foi elevada, principalmente, por um aumento de receitas arrecadadas em função de serviços de apoio à navegação aérea e proteção ao voo. Em relação aos desembolsos, verifi ca-se um aumento considerável no

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 273

item “Pessoal e Demais Despesas”, que em termos monetários, representou a quantia de R$ 610.246.634,51, conforme detalhado na Tabela abaixo:

De acordo com a Tabela 32, percebe-se que a rubrica “Defesa Nacional” impactou signifi cativamente o item em análise. Na Função Defesa Nacional, o principal aumento foi nas naturezas de despesas orçamentárias “Soldo”, “Combustíveis e lubrifi cantes de aviação”, Suprimento de aviação”, “Serviços em itens reparáveis de aviação” e “Proventos – Pessoal Militar”.

b) Atividades de Investimento

A geração líquida das atividades de investimentos apresentou uma diminuição de 7% no défi cit em relação ao 4° trimestre do exercício anterior, sendo afetada, principalmente, por um volume menor de desembolso referente ao item “Outros Desembolsos de Investimento”.

A diminuição do défi cit no item “Outro Desembolso de Investimento” ocorreu, majoritariamente, em virtude de uma redução expressiva de desembolsos com natureza de despesas “Serviços Técnicos Profi ssionais”, “suprimento de aviação” e “suprimento de proteção ao voo”. Além disso, embora não tenha impactado signifi cativamente o fl uxo de investimentos, se observa um aumento expressivo do fl uxo de caixa de alienação de bens que ocorreu, principalmente, por alienações de bens móveis efetuadas por UG do COMAER.

c) Atividades de Financiamento

As atividades de fi nanciamento no período em análise foram afetadas somente pelas operações de crédito externas para a aquisição e desenvolvimento de bens relacionados à defesa nacional e pela a amortização da dívida, conforme pode ser visto na Tabela 34 abaixo. Destaca-se, ainda, que os ingressos da receita de operação de crédito são afetados, também, pelos registros automáticos de variação cambial do SIAFI.

A variação observada no item “Operações de Crédito”, ocorreu, principalmente, por uma diminuição no volume de operações de crédito registradas no SIAFI por UG do COMAER situada no exterior, em conjunto com um aumento do pagamento do principal da dívida, em relação ao mesmo período do exercício anterior.

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 274

21 – DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOA Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido visa a demonstrar a evolução

do patrimônio líquido do órgão, indicando a movimentação ocorrida nos Subgrupos de contas que compõem o Patrimônio Líquido.

O saldo constante da linha “Const./Realiz. da Reserva de Reavaliação de Ativos” da referida Demonstração refere-se, majoritariamente, à incorporação de ativo (importações em andamento – bens móveis) em virtude de ausência de registro em exercício anteriores por UG do COMAER situada no exterior.

Observação: Demonstração da situação do registro dos imóveis desapropriados, Evidenciação do del-credere das demonstrações contábeis e subsídios e resultado operacional não se aplicam ao Comando da Aeronáutica.

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Capítulo 06 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 275

6.1 Declaração do contador/opinião dos auditores externos

Declaração do Contador Sobre a Fidedignidade dos Registros Contábeis

Declaração sem Ressalva

Fonte: SEFA

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Capítulo 06 276

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Capítulo 07

OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES 276

7. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

PROJETO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA PARA GESTÃO DE REDE DE COMUNICAÇÕES INTEGRADA DO COMAER - DECEA

Breve Descrição do Objetivo

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo da FAB (DECEA) tem como função básica o controle e vigilância do Espaço Aéreo sobre o território nacional e águas jurisdicionais brasileiras, com o suporte à infraestrutura necessária ao efetivo funcionamento do SISCEAB.

Esta infraestrutura é extremamente complexa e em constante evolução, seja pelo progressivo aumento do tráfego aéreo nacional e internacional na área sob controle do Brasil, seja pela evolução tecnológica de seus sistemas e componentes, seja pelos compromissos internacionais que o Brasil assume com a Organização de Aviação civil Internacional (OACI) ou com outros países.

Os novos conceitos do Sistema de Comunicação, Navegação e Vigilância / Gestão do Tráfego Aéreo (CNS/ATM) irão requerer, entre outros requisitos, gerenciamento centralizado e execução setorizada das ações de controle do tráfego aéreo, além de um sistema de comunicações inovador, onde a voz será mais utilizada nas situações anormais ou emergenciais do que na rotina cotidiana.

A rede de telecomunicações que deverá atender a sistemas CNS/ATM estará baseada em satélites e estações terrenas capazes de transmitir grande quantidade de dados em alta velocidade, exigindo reformulações estruturais e conceituais das atuais redes de telecomunicações em operação.

Inúmeras medidas de modernização e reaparelhamento dos órgãos de controle deverão ser implementadas, com o objetivo maior de prover uma constante e efi caz vigilância do espaço aéreo brasileiro e um adequado serviço de tráfego aéreo.

No entanto, a pouca fl exibilidade e agilidade de negociação e contratação impostas aos órgãos públicos pela legislação brasileira, bem como as limitações impostas por possíveis restrições orçamentárias do DECEA, ameaçam sua capacidade de atender a necessidade de atualização, expansão e conservação da infraestrutura e da disponibilidade de comunicações, vigilância e controle sob sua responsabilidade.

Como alternativa técnica e administrativa para reverter o presente cenário - e em consonância

a medida estratégica mencionada no PEMAER (Plano Estratégico Militar da Aeronáutica): “Otimizar a gestão orçamentária e fi nanceira no COMAER” – é apresentada e justifi cada a necessidade de consolidar em um único contrato com gestor de rede no setor privado, baseado numa proposta de Parceria Público-Privada (PPP), para prestação dos serviços de Gestão da Rede Integrada em âmbito Nacional.

Esta única contratada (SPE – Sociedade de Propósito Específi co) será responsável pelo projeto, instalação, operação, gestão e manutenção da rede de telecomunicações, por um período mínimo de 25 anos, prazo no qual será previsto gatilho (s) de atualização tecnológica, visando garantir o estado tecnológico requerido da rede, considerando a evolução das necessidades dos sistemas CNS/ATM.

A solução proposta está alinhada a demanda por otimização e racionalização da máquina pública, possibilitando uma melhor gestão dos recursos humanos focada na atividade fi m, e na imperativa necessidade de ampliação dos níveis de serviço de atendimento, manutenção e operação da Rede de Telecomunicações do COMAER.

Qual a principal motivação para o projeto ser estruturado como PPP? (Incluir “e não como concessão comum”)

A motivação está focada na visão de uma demanda multiplicada da malha aeroviária, alinhada a demanda por otimização e racionalização da máquina pública, possibilitando uma melhor gestão dos recursos humanos focada na atividade fi m, e na imperativa necessidade de ampliação dos níveis de serviço de atendimento e operação da Rede de Telecomunicações do COMAER, com a fi nalidade de manter a requerida elevada disponibilidade de serviços e, consequentemente, a segurança operacional em níveis aceitáveis.

A estimativa de demanda multiplicada da malha aérea é uma visão proveniente do histórico do setor aéreo brasileiro que experimentou um alto crescimento no número de passageiros entre 2003 e 2008 (média de 10% a.a. de aumento), com um mercado ainda incipiente (cerca de 0,3 viagem/habitante por ano em comparação a 1,7 viagem/habitante por ano em países maduros).

Além das iniciativas nos grandes aeroportos, foi iniciado o plano de aviação regional, que prevê a construção (ou expansão) de 43 aeroportos pequenos escolhidos de acordo com a realidade econômica de cada região.

A implantação da solução de gestão da rede integrada, por meio de uma Parceria Público

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Privada, seguindo à maior capacidade de investimento do setor aeroportuário, será um passo imprescindível para acompanhar o crescimento da demanda do setor, permitindo maior capacidade de investimento alinhada ao aperfeiçoamento da segurança operacional e da efi ciência no gerenciamento do espaço aéreo.

O não atendimento da demanda na operação aérea signifi caria não somente deixar passageiros desatendidos, com refl exos adversos na economia, mas também regredir em muitas das conquistas recentes do setor, como a maior competição, que permitiu a redução dos preços aos passageiros e incremento do uso do modal aéreo.

Além disso, atualmente, a falta de fl exibilidade da legislação pode, eventualmente, comprometer a alta disponibilidade requerida dos serviços de navegação aérea. Esta alta disponibilidade é condição essencial na manutenção da segurança operacional em níveis aceitáveis.

PÚBLICO-ALVO

A Administração Pública - Comando da Aeronáutica.

IDENTIFICAÇÃO DA INFRAESTRUTURA E DOS SERVIÇOS

Especifi cação da infraestrutura a ser disponibilizada

No caso específi co da rede de telecomunicações do COMAER, a proposta é a realização de um único contrato com um provedor de rede no setor privado, baseado num projeto de Parceria Público-Privada, para prestação de serviços de Gestão da Rede Integrada em âmbito Nacional.

Este provedor único (SPE – Sociedade de Propósito Específi co) será responsável pelo projeto, instalação, operação, gestão e manutenção da rede de telecomunicações, em um contrato com um período mínimo de 25 anos, no qual é ainda previsto gatilho de atualização tecnológico, visando garantir o estado da arte da rede.

Para apoiar todas estas funções, uma complexa rede nacional de telecomunicações torna-se necessária, tanto para ligações móveis ar � solo, como para as fi xas do tipo solo � solo.

As telecomunicações do Comando da Aeronáutica são suportadas por uma rede com características heterogêneas. Enquanto algumas aplicações têm características e necessidades convencionais, outras são altamente especializadas e incomuns. Aplicações que servem ao SISCEAB e ao SISDABRA são exemplos de necessidades especializadas, que, entre outras características, apresentam a exigência de alta disponibilidade de seus meios de comunicação.

Para atender às aplicações de comunicações em suporte às atividades de controle do espaço aéreo, bem como às operações militares e às atividades administrativas do COMAER, tem-se as redes de longa distância (WAN) e redes metropolitanas (MAN).

As redes MAN são constituídas de enlaces em micro-ondas, enlaces de fi bra ótica, enlaces via par metálico e enlaces via satélite. Tais redes utilizam infraestrutura própria ou contratada de operadoras de serviços de telecomunicações.

As redes de longa distância (WAN) que hoje suportam a rede de telecomunicações do COMAER, são constituídas por enlaces de comunicações via satélite, enlaces digitais terrestres ponto-multiponto e alguns enlaces digitais em micro-ondas ponto-a-ponto. Essas redes são:

• Rede TELESAT, rede própria de telecomunicações via satélite, controlada e mantida pelo DECEA, usando segmento espacial de terceiros;

• Rede TOPNET, rede determinística com circuitos ponto-a-ponto dedicados, contratados a terceiros; e

• Rede IP multisserviços, contratada de terceiros, é uma rede estatística com tecnologia MPLS.

Estimativa de prazo para a concessão é de 25 anos, com valor estimado de R$ 4.904.113.387,81.

Especifi cação dos serviços que serão prestados pelo privado

O objeto principal da prestação de serviços será a Gestão da Rede de Comunicações Integrada em âmbito Nacional. O gestor privado deverá projetar, instalar, ampliar, operar, gerir e manter a infraestrutura de comunicações, controle e gestão das redes do COMAER.

O provedor (SPE) a ser contratado deverá assumir a gestão, operação e manutenção da rede WAN e das redes MAN de comunicações do COMAER atual, garantindo uma transição suave para a nova concepção de rede a ser implantada.

Atualmente, a rede WAN do DECEA pode ser considerada como uma rede onde diversas aplicações são aglutinadas em sistemas de transmissão de alta capacidade, próprio (TELESAT e rádio enlaces) e contratado a terceiros, com recursos dedicados (e.g., enlaces por cabos de fi bra ótica e por rádio) ou compartilhados (e.g., MPLS), em processo de evolução para tecnologia IPS (Internet Protocol Services).

Com relação às redes operacionais e administrativas, a SPE deverá prever um plano que garantirá uma transição suave e segura dos sistemas à nova estrutura de rede.

Com relação às comunicações via satélite da rede, a rede TELESAT, a SPE assumirá a

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gestão, operação, manutenção e a modernização da rede, permanecendo sua fi scalização a cargo do DECEA.

A rede de comunicações a ser disponibilizada pelo SPE deverá atender, no mínimo, aos seguintes macros objetivos:

• Atendimento às necessidades atuais e futuras de comunicações de longa distância do COMAER através de uma rede fl exível e agnóstica a aplicações e ampliações;

• Gerenciamento completo da rede e integração com o CGTEC, o Centro de Gerenciamento Técnico implementado pelo DECEA no Rio de Janeiro;

• Gerenciamento de segurança contra-ataques cibernéticos;

• Capacidade nacional de suporte a serviços de campo (manutenção preventiva e corretiva);

• Serviços de suporte de provisionamento, fi nanceiro e de tecnologia da informação (“back offi ce”);

• Estabelecimento de um conjunto de padrões de engenharia, incluindo interfaces de usuário padronizadas;

• Atendimento de níveis de serviço garantidos (SLA) pré-estabelecidos, com créditos pelo não atendimento das garantias;

• Capacidade de planejamento, para garantir que necessidades de aplicações futuras estejam disponíveis quando requerido;

• Garantia de atualização tecnológica (hardware, soft ware e novas práticas);

• Atendimento aos marcos regulatórios e legais no Brasil; e

• Atendimento aos regulamentos e determinações do Comando da Aeronáutica.

Relativo a este último tópico cabe destacar a DCA 102-1 - Requisitos Básicos das Redes de Comunicações do COMAER.

Segundo a DCA 102-1, deverão ser constituídas duas redes de comunicação: a Rede de Controle de Tráfego Aéreo e a Rede de Comando e Controle, que deverá ser subdividida em duas sub-redes: a Sub Rede de Operações Militares e a Sub Rede Administrativa.

Para a interligação de órgãos do SISDABRA e do SISCEAB, sob jurisdição do DECEA, a Rede de Controle de Tráfego Aéreo e a Sub Rede de Operações Militares deverão possuir

topologia baseada na utilização de enlaces redundantes.

Já a Sub Rede Administrativa não deverá utilizar enlaces satélites, com exceção das localidades não atendidas por Operadoras de Telecomunicações por via terrestre.

O conceito da rede de telecomunicações do COMAER contempla as seguintes defi nições.

Abrangência: a rede deverá ser capaz de atender às necessidades de comunicações de todas as Unidades Administrativas que fazem parte da infraestrutura de suporte ao controle de tráfego aéreo e/ou atendam às necessidades operacionais e administrativas do Comando da Aeronáutica, espalhadas por todo o território brasileiro.

Desempenho: os serviços oferecidos pela rede devem atender aos padrões de tempo de resposta, interfaces físicas e lógicas, banda, qualidade (taxa de erro de bits, razão sinal / ruído), conectividade, das aplicações existentes e previstas (referências: documentos pertinentes da ICAO, EUROCONTROL e ANATEL).

Disponibilidade: Em função da importância relativa das aplicações e nós da rede, características construtivas e planos de contingência adequados devem ser previstos, aplicáveis de forma a atender requisitos de SLA específi cos de um local e/ou aplicação.

Segurança: Padrões adequados de segurança devem ser defi nidos e implementados em diversos níveis, assegurando prevenção e monitoração de acesso a aplicações e recursos da rede, bem como privacidade de comunicações sensíveis.

Gerenciamento: Todos os elementos da rede deverão ser gerenciáveis, com funcionalidade SNMP e MIB disponíveis e customizáveis, para garantir e facilitar a integração com o CGTEC, que é mandatória.

Escalabilidade e Flexibilidade: Devido à contínua expansão da demanda do tráfego aéreo no Brasil, bem como às características dinâmicas impostas pela atividade de vigilância do espaço aéreo brasileiro, a rede a ser implantada deve apresentar capacidade de expansão rápida e simples, sem necessidade de reconfi gurações extensas e/ou complexas e sem maiores impactos na operação e gerência da rede existente. O mesmo deve se dar com relação a alterações eventuais em topologia e/ou conexões da rede: as reconfi gurações necessárias devem ser limitadas tanto geografi camente como em termos de parâmetros de rede, minimizando qualquer impacto nas operações em curso e na estrutura de gerência da rede.

Risco Tecnológico: Os elementos de rede propostos, tecnologias de interconexão, processamento de sinal e gerência devem apresentar maturidade tecnológica, com comprovação clara de histórico operacional bem-sucedido em aplicações semelhantes. Também devem ser fornecidas informações sufi cientes para garantir a evolução contínua

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das tecnologias e sua capacidade de responder às novas aplicações planejadas para a rede do COMAER.

Suporte Logístico: A capacidade de fornecedores de sistemas e produtos em prover suporte técnico adequado (e.g., help desk) a operação e manutenção da rede é fundamental. Presença local de suporte a sistemas críticos é desejável. Procedimentos de reparo de equipamentos devem ser bem caracterizados e comprovados.

Impacto Socioambiental: Serão estabelecidos critérios básicos que nortearão o parceiro privado na elaboração do estudo de impacto ambiental – EIA e do relatório de impacto ambiental – RIMA, ou, alternativamente, se for o caso, o Relatório Ambiental Simplifi cado – RAS. Em princípio, a minimização de recursos de espaço físico, dissipação e consumo de energia na implantação/operação da rede deve ser uma preocupação dos fornecedores. As necessidades devem ser claramente informadas, para cada sistema/equipamento, incluindo limites operacionais e requisitos de proteção (aterramento).

Treinamento: Deverá ser disponibilizado um programa de Treinamento de operação e gestão da rede satélite fornecida, em conformidade com os padrões de manutenção e operação exigidos para atender ao escopo da política de manutenção, nível Orgânico e nível Base e da política de operação defi nida pelo DECEA.

A etapa de transição da rede de comunicações existente para a rede a ser provida pelo SPE deve ser cuidadosamente planejada e executada. Um plano de transição deve ser desenvolvido com o objetivo primário de não impactar as operações ATC em curso, particularmente qualquer aspecto capaz de ameaçar segurança de voo.

Desta forma, deverão ser defi nidos parâmetros de controle de qualidade durante a transição dos serviços prestados na Rede.

A logística de transição torna-se fundamental para que a Rede consiga se manter inalterada em termos de fl uidez de serviços ao longo do processo.

É de grande relevância lembrar que participamos e apoiamos muitos eventos, cursos, seminários, ofi cinas, conferências, projetos e fóruns, todos devidamente registrados no site do DECEA (www.decea.gov.br) e na página do FACEBOOK, para fi ns de divulgação, prestação de contas e disseminação da informação.

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7.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU

O CENCIAR, Unidade Setorial do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, tem por atribuição, dentre outras, realizar auditorias nas Unidades Gestoras do Comando da Aeronáutica. Para todas as auditorias realizadas são emitidos relatórios, com recomendações aos gestores auditados.

No ano de 2018, foram emitidos 17 (dezessete) relatórios de auditorias advindas do PAINT 2017, de um total de 24 (vinte e quatro) auditorias realizadas. Tal execução correspondeu à integralidade do planejado para 2017.

Com relação ao PAINT 2018, foram emitidos 13 (treze) relatórios de auditoria de um total de 36 (trinta e seis) auditorias realizadas. Em fase de elaboração, encontravam-se 23 (vinte três) relatórios, a maioria sob a revisão dos Coordenadores das equipes de auditoria, em dezembro de 2018, visando à homologação do Chefe do CENCIAR e posterior remessa documental e eletrônica, por meio do soft ware AUDIFISC, às Unidades Auditadas.

Ainda em dezembro de 2018, das 13 (treze) auditorias em monitoramento, a Auditoria Especial realizada na COPAC referente ao Projeto F-X2 encontrava-se concluída.

Preocupado com providências a serem tomadas pelas UG antes do recebimento do relatório de auditoria, o CENCIAR emitiu ofícios pós-auditoria, no qual as Unidades Auditadas receberam recomendações anteriores à emissão dos relatórios de auditoria, principalmente quando os fatos constatados pelos auditores envolveram indícios de dano ao Erário.

Nesse contexto, na execução do PAINT 2018, foram emitidos 173 (cento e setenta e três) ofícios para 27 (vinte e sete) UG auditadas, mencionadas nos respectivos relatórios de auditoria.

Para fi m de acompanhamento de desempenho, a Divisão de Auditoria do CENCIAR, possui um indicador que afere a quantidade de pontos de auditoria que contem benefícios ao controle interno da gestão. Assim sendo, no exercício de 2018, foram emitidas 1352 recomendações, abrangendo tanto relatórios daquele exercício quanto os remanescentes de 2017. Dessas recomendações, 442 foram classifi cadas como contendo benefícios ao controle interno, representando um percentual de 32.7%.

Na operacionalização dos procedimentos de auditoria ora especificados, desde o planejamento até o monitoramente, o CENCIAR utiliza o Sistema Informatizado AUDIFISC (Sistema de Auditoria e de Fiscalização). O sistema permite não apenas o registro dos planejamentos de auditoria, dos papeis de trabalho dos auditores, dos relatórios e demais documentos correlatos, como também a interação entre auditores e Organizações auditadas no decorrer dos monitoramentos.

Declaração de cumprimento das disposições da Lei 8.730/1993 quanto à entrega das declarações de bens e rendas

A entrega das declarações de bens e renda é normatizada pela Portaria nº 738/GC6, de 15 de maio de 2014, que dispõe sobre a obrigatoriedade de apresentação da Declaração de Bens e Valores para o exercício de cargos e funções no âmbito do Comando da Aeronáutica.

O normativo citado preconiza que todo agente público, no âmbito do Comando da Aeronáutica deverá autorizar o acesso, por meio eletrônico, às suas Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física, com as respectivas retifi cações, apresentadas à Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda ou entregar, anualmente, até quinze dias após a data limite fi xada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil para a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física, a cópia da referida Declaração, a fi m de ser arquivada no Setor de Pessoal competente.

A autorização e as declarações deverão fi car arquivadas no Setor de Pessoal competente e transcritos em boletim interno, para registro nas alterações pessoais.

Em 2018, todos os agentes públicos do Comando da Aeronáutica cumpriram com a obrigação prevista na Portaria, e 179 Organizações Militares encaminharam ao CENCIAR as cópias das páginas do boletim interno nas quais constam a relação dos agentes que apresentaram a cópia da Declaração ou autorizaram o acesso eletrônico.

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DECLARAÇÃO DE INTEGRIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS AO RELATÓRIO DE GESTÃO ANO BASE 2018.

MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA COMANDO-GERAL DE APOIO

DECLARAÇÃO Declaro junto aos órgãos de controle interno e externo que todas as informações

prestadas pelo Comando-Geral de Apoio ao Estado-Maior da Aeronáutica para compor o Relatório de Gestão ano base 2018, como parte integrante da Prestação de Contas do Comando da Aeronáutica ao Tribunal de Contas da União - TCU, sob a responsabilidade do Comandante da Aeronáutica são fidedignas e espelham os registros existentes nos respectivos documentos comprobatórios.

São Paulo, 05 de Agosto de 2019.

Tenente Brigadeiro do Ar Paulo João Cury

CPF: 831.394.868-04

Comandante do Comando-Geral de Apoio

COMANDO-GERAL DE APOIO

DECLARAÇÃODeclaro junto aos órgãos de controle interno e externo que todas as informações

prestadas pelo Comando-Geral de Apoio ao Estado-Maior da Aeronáutica para compor o Relatório de Gestão ano base 2018, como parte integrante da Prestação de Contas do Comando da Aeronáutica ao Tribunal de Contas da União - TCU, sob a responsabilidade do Comandante da Aeronáuticafidedignas e espelham os registros existentes nos respectivos documentos comprobatórios.

São Paulo, 05 de Agosto de 2019.

Tenente Brigadeiro do Ar Paulo João

CPF: 831.394.868-04

Comandante do Comando-Geral de Apoio

Cópia de Documento Digital assinado por PAULO JOAO CURY.Para obter este documento com amparo legal, a Seção de Protocolo deverá imprimi-lo

com a opção de envio ao Portal de Autenticação de Documentos (ADOC).

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