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2019 JANEIRO/FEVEREIRO EDIÇÃO NÚMERO 09 Clique na barra … · Vou até o fim. Sou muito perseverante – revelou ao ACONTECE. E foi preciso tudo isso para não desistir diante

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2019JANEIRO/FEVEREIROEDIÇÃO NÚMERO 09

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ACONTECEO DEVER DE INFORMAR DIREITO ISSN 2316-7718EDIÇÃO ESPECIAL - 9

O 'Muro das Profissões' é o primeiro passo para escolher o que estudar. Página 5

UMA VISITA AO FUTURO PROFISSIONALFOTOS ACONTECE

ACONTECE

Conheça o trabalho do cartunista em www.xkid.com.br

PISCINA DA CIDADE

DIVERSÃO E HISTÓRIA

PÁGINA 6

Márcioxkid para o 'Acontece'

Será que vai darpara sonhar em

ACONTECE foi às ruas saber asexpectativas dos teresopolitanos

para o ano que começa.Página 3

2019?

ACONTECEJANEIRO/FEVEREIRO - 20192

A volta da liberdadede expressão

Marcelo EstevesEditor do Acontece

Do Parlatório, o novo presidente da República proclamou o quechamou de libertação do politicamente correto.

Fez bem.A palavra cotidiana não deve ser policiada, exceto quando esqua-

Marujo a bordoApós fracasso, Henrique Pfister deu a volta por cima

Carrinhos de jornalEm dezembro de 2017, o jornal ACONTECE mostrou um pouco do

mundo das miniaturas de automóveis que encantam a muita gente.Os colecionadores Fábio Brasil, Rossine Esteves e Hamilton Fran-

cisco Saldanha, o ‘Maveryc’, que também é plastimodelista, ilustra-ram a reportagem ‘Brincadeira de gente grande’.

- As miniaturas são um brinquedo de adulto – destacou Fábio.

Embarcar no empreendedoris-mo nem sempre é uma tarefa fácil.Significa navegar em águas des-conhecidas em que há sempre orisco de afundar ou ficar à deriva.Mas também há chance de via-gem rumo a um porto seguro.

O empresário de Teresópolis,Henrique Pfister da Silva, 36anos, conhecido como ‘Marujo’,navegou nos dois cenários.

Encarou a maré alta, com for-ças que poderiam tê-lo feito nau-fragar, mas que sempre antece-dem a maré baixa, mais favorávela quem não se permite afundar.

- Sou muito criterioso, sistemá-tico, teimoso. Vou até o fim. Soumuito perseverante – revelou aoACONTECE.

E foi preciso tudo isso para nãodesistir diante do fracasso inici-al.

Era janeiro de 2010 quando‘Marujo’ - que herdou o apelidodo nome de uma banda que inte-grava nos anos 80 – se encantoucom a coleção de miniaturas deautomóveis nacionais lançadapor uma publicação do Rio deJaneiro. Além do ‘hobby’, viu aliuma oportunidade de negócio:por que não comercializar os ex-positores que projetou para pro-teger e exibir as miniaturas?

Carpinteiro de profissão, ‘Ma-rujo’ fabricou cerca de dez estan-tes de carrinhos, como muita gen-te chama os expositores, e foi àluta. Cedeu o produto, em con-signação, a diversas bancas dejornal da cidade. É como figuri-nha, tem que ter o álbum, pen-sou.

FRACASSOMas os planos não saíram

como pensados. Foram váriastentativas e nenhum dos exposi-tores de miniaturas era vendido.Tentou um novo modelo espelha-do. Nova decepção.

O cenário era de fazer qualquermarinheiro de primeira viagem

desistir: sonho frustrado, tempoperdido, despesas com material enenhum dinheiro no bolso quedemonstrasse que a iniciativaestaria valendo a pena.

- Não entendi o motivo do re-sultado negativo no início. Porém,entendi que não desistir no pri-meiro momento, na primeira difi-culdade, é importante – observou.

SUCESSOApós um mês de dissabores,

decidiu estrear no comércio vir-tual, algo não tão comum quase

dez anos atrás.- Anunciei de manhã na inter-

net e à tarde já tinha vendido trêsexpositores – contou.

O empresário pontua, entretan-to, que navegar pelo ambiente denegócios na rede também apresen-ta dificuldades e desafios, não sen-do algo mágico onde se obtém êxi-to com pouco ou nenhum esforço.

- É preciso ter paciência, res-peito e construir a confiança – diz.– É preciso um trabalho de quali-dade, com eficiência, garantia,cobertura e retorno ao cliente.

drinha a mentira ou crimes contra a honra.Nessa perspectiva, nenhuma questão se impõe quando o afrodes-

cendente é denominado negro. Ou quando o índio integra uma tribo,em lugar de uma etnia.

A opressão tácita, subliminar ou declarada do uso vocabular nãopode ser verbete de dicionário em ambientes democráticos.

A palavra não pode ser discriminada.Nem ninguém.

Atualmente, 90% dos seus ne-gócios são fechados no comér-cio eletrônico, sobretudo paraSão Paulo e Rio, mas ‘Marujo’destaca a importância das lojasfísicas como estratégica.

- Um complementa o outro. Nãovivo sem nenhuma das duas mo-dalidades.

E os colecionadores não vivemmais sem as miniaturas a bordodos mais de 230 modelos de ex-positores fabricados hoje por ummarujo que decidiu não abando-nar o navio.

ACONTECE

Reprodução/Acontece

Henrique Pfister, o ‘Marujo’

Não entendi oresultado

negativo, masentendi quenão se deve

logo desistir”

ACONTECE JANEIRO/FEVEREIRO - 2019 3

Sonha que dáTeresopolitanos desenham expectativas para 2019

‘O que Deus me der,vou levando’

“Espero que todos tenham saúde, e bola pra fren-te... Que se abram as portas de serviço, pois tá di-fícil... Vamos o que o Bolsonaro vai fazer peloBrasil. A gente trabalha muito e ganha pouco. ParaTeresópolis, espero que a cidade melhore. Temmuito buraco nas ruas... É preciso não olhar sópara o centro da cidade, mas também para as co-munidades, os bairros periféricos. Gostaria de umaquadra de esporte no Rosário. Na minha vida, oque Deus me der, vou levando pra 2019”.

Marcus Felipe Souza Fagundes, 28, São Pedro

‘É preciso apoiar omicroempresário’

“Espero um ano melhor, tanto na Economia,como na Saúde e segurança pública. É precisomelhorar os atendimentos na UPA. A folha de pa-gamento do município e estado tem que estar emdia. E tem que diminuir o desemprego. Tem muitagente desempregada. Conheço pessoas até passan-do fome. Muita gente catando papelão, latinha, pe-dindo um real pra inteirar um prato de comida... Sãonegócios abrindo e fechando meses depois por faltade clientes... É preciso apoiar o microempresário”.

Marcos da Costa Medeiros, 52, Barra

‘Quero ser professor’“Espero um bom governo, solidário, que go-

verne também para os pobres. Para Teresópo-lis, gostaria da realização de shows, pois trazcultura.Também espero que as pessoas sejammais tolerantes. Na minha vida, pretendo pas-sar no Enem e entrar para faculdade de Histó-ria. Quero ser professor. É preciso valorizar oprofessor do Ensino Fundamental, que é a basede todo o resto. Vejo muita falta de hierarquia,o aluno quer mandar no professor. Isso tem quemudar”.

Pedro Henrique Rodrigos Pimentel, 17, Alto

‘Espero que a cidade voltea crescer’

“Estamos renovando na política, vamos ver seisso vai trazer alguma coisa de bom aí pra gente,pois os anos têm sido muito difíceis. Muito do quea gente vê hoje acho que é reflexo da falta de umaboa Educação. Espero que Teresópolis volte a cres-cer. A cidade tá feia. A gente olha muro pichado,ruas esburacadas, falta de iluminação, vai na UPAnão tem médico... São muitas coisas que precisamser melhoradas. O meu objetivo principal para 2019é dar uma alavancada na minha área profissional”.

Joelma Cassemiro, 41, Vale do Paraíso

‘Tenho um projeto deempreendedorismo’

“A violência está chegando à nossa pequenaTeresópolis. É preciso prevenir isso. Também épreciso dar mais oportunidades às pessoas maisvelhas, de mais idade. Tem muita gente acima de60 anos com formação e desempregada. Queroviver melhor em 2019, viajar bastante... Tenho umprojeto de empreendedorismo. Vou começar a fa-bricar e vender salgados nas lojas. Determinei essepropósito. E quero crescer a ponto de abrir umapequena loja”.

Marcileni Ângela, 54, Alto

‘Quero ser faixa preta’“Quero avançar na minha faculdade de

Educação Física. Gosto de lutar e pretendolutar bastante esse ano. Luto Jiu-Jitsu. Já te-nho 12 anos de artes marciais. Em 2019, que-ro mudar de faixa. Estou na marrom e pre-tendo conquistar a preta. No futuro, quemsabe abrir uma academia na área de Educa-ção Física... Pro país, espero que as pessoastenham mais educação também, pois hoje emdia quando um pisa no pé do outro, já sai xin-gando...”

Karin Eduarda Melo, 20, Meudon

FOTOS ACONTECE

ACONTECEJANEIRO/FEVEREIRO - 20194

A Interativa quer agradecer a todosaqueles que participaram destes dois anosde crescimento e conquista.

Hoje somos uma equipe interdisciplinarque conta com Fisioterapeutas, Fonoau-diólogos, Terapeutas ocupacionais, Neu-ropsicopedagogos , Psicopedagogas, Psi-comotricistas, Musicoterapeutas, Psicólo-gos, Nutricionistas e Para-Taekwondo.

As técnicas e metódos são os mais ino-vadores: Therasuit, Bobath, Pecs, DIR flo-ortime, Reuven Feuertein, Treini, Eletro-estimulação funcional (tases), IntegraçãoSensorial, ABA , entre outros - permitin-do que o paciente se beneficie do que háde mais novo dentro da reabilitação.

Com excelente localização, o Núcleo

Terapêutico dispõe de um espaço am-plo, estacionamento, salas lúdicas eadaptadas para todas as demandas, pro-porcionando um ambiente de confian-ça e familiar.

Nosso diferencial são profissionais qua-lificados que estão sempre se especi-alizando para atender melhor a cada dia.

Contudo, é feito uma devolutiva a cada6 meses, para pontuar evoluções, traçarmetas e objetivos.

Temos assim, a responsabilidade desempre inovar e crescer com cada indiví-duo que chega para somar dentro do nos-so Espaço Terapêutico.

Gratidão é o que a Clinica Interativa temaos seus colaboradores e pacientes.

“Conheça todas as teorias, domine todas astécnicas, mas, ao tocar uma alma humana, seja

apenas outra alma humana.”(Jung)

Parte da equipe da Interativa, na confraternização de final de ano: carátermultidisciplinar garante qualidade do atendimento, sempre antenado com asnovas tecnologias do setor

Post Facebook Interativa

TEXTO E FOTO CEDIDOS

ACONTECE JANEIRO/FEVEREIRO - 2019 5

A ciência da escolhaEntidade em Teresópolis orienta crianças e jovens a definir a profissão

O que você vai ser quando cres-cer?

Quem de nós não escutou essapergunta ao menos uma vez navida?

Escolher uma profissão é per-correr um labirinto de interroga-ções, em busca da resposta paraum caminho de vida.

- Quanto mais conhecimentosobre as profissões, maior a pos-sibilidade de acertar na escolha –observou ao ACONTECE, a pro-fessora Mariceli Silva, pedagogado CDMVE, Centro de Desenvol-vimento Mental, Vocacional e Es-portivo Jair Ventura Filho. Onome é uma homenagem ao ex-jogador de futebol Jairzinho.

Estudantes visitam a estação meteorológica, montada no CDMVE

Foto cedida

Cada painel instalado corresponde a uma área do conhecimento humano: é o chamado ‘Muro das Profissões’

FOTOS ACONTECE

A entidade fica no Alto, próxi-mo à entrada do Parque Nacionalda Serra dos Órgãos, e recebegrupos de visitantes de 6 a 18anos de idade.

- As visitas são programadas deacordo com a faixa etária dos es-tudantes – explicou a pedagoga.

PAINÉIS POR ÁREA DECONHECIMENTOAo chegar os visitantes são

apresentados ao chamado ‘Murodas Profissões’. São sete painéisna parte externa do CDMVE divi-didos por áreas de conhecimen-to: Medicina e saúde; Ciênciasexatas; Ciências humanas; Ciên-cias da natureza; Ciências do mar,

ar e terra; Ciências espaciais; eárea militar.

Cada um dos painéis ganhouuma cor, uma TV de Led, um bo-neco caracterizando uma das pro-fissões ligadas a cada segmento,e um quadro elencando as pro-fissões correspondentes à áreareferida.

Os vídeos explicativos vão sercomplementados na parte inter-na do CDMVE, onde os visitan-tes estarão na sala ligada à áreade conhecimento escolhida, paraouvir mais explicações e tirar dú-vidas. Cada sala – que ganhou acor do painel externo a qual cor-responde – tem na parede umalista das vantagens e desvanta-

gens das profissões.- Quem não gosta de ver san-

gue, não deveria escolher a Me-dicina, por exemplo – pontuouMariceli, acrescentando que asvisitações são acompanhadaspor uma equipe multidisciplinar.– Há, inclusive, testes vocacio-nais aplicados por uma psicólo-ga – disse.

De acordo com a pedagoga, amaior parte das meninas demons-tra preferência pela área de Ciên-cias humanas, que inclui Direito,História e Serviço Social. Já osmeninos, contou Mariceli, têmmais interesse pela área militar.

- Mas também há meninas quese interessam – salientou.

Para quem não pensa num cur-so superior, o Solário, no EspaçoMaura Redine, mostra caminhosprofissionais nas escalas de en-sino fundamental e médio.

- Há quem prefira um curso pro-fissionalizante, o que não quer di-zer que não possa fazer uma facul-dade no futuro – falou a pedagoga.

O TEXTOE O CONTEXTOO CDMVE de Teresópolis pro-

cura integrar os visitantes nosseus vários espaços ligados a áre-as do conhecimento. Assim, osestudantes têm a oportunidadedo contato com diversas espéci-es de árvores frutíferas, horta or-

gânica, pequenos animais e atécom um sistema que gera chuvaartificial, para compreensão doefeito da água na erosão e disso-lução do solo.

Sem contar a estação meteoro-lógica montada no local.

Há ainda o foco no Esporte,com quadra de futebol e vôlei.

O cinema e a biblioteca sãooutros espaços disponíveis aosvisitantes, em geral de escolinhasesportivas, e colégios públicos eparticulares.

- As escolas públicas têm um tra-tamento diferenciado, pois o nos-so fundador, André Redine, querpossibilitar o acesso a todos – fi-nalizou a pedagoga Mariceli Silva.

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ACONTECEJANEIRO/FEVEREIRO - 20196

Planeta águaPiscina Sloper mistura diversão e História no caminho do trem

Quem passa pela Avenida Ro-tariana, a poucos metros da en-trada do Parque Nacional da Ser-ra dos Órgãos, talvez não imagi-ne ou saiba que uma piscina na-tural, sob um viaduto, é o pontode encontro de muitos banhistasno verão.

Conhecida como Piscina Slo-per, é formada por uma cascata,cuja origem é uma queda de doismetros do Rio Paquequer, na re-gião de sua nascente no ParqueNacional. Em seguida, a água en-contra dois pequenos saltos, se-guidos de corredeiras, que vãoformar a piscina, com profundi-dade média.

A água é cristalina, já que nes-se estágio o curso de água aindanão entrou em contato com a áreamais urbanizada da cidade, queseria a causa da poluição do Pa-quequer.

O que acaba sendo um encon-tro com o rio de décadas atrás,quando o Paqueqer tinha águaslímpidas, onde era possível ba-nhar-se, pescar e até lavar rou-pas.

SLOPER CONSTRUIUIGREJADe acordo com o Guia Munici-

pal de Informações Culturais, edi-tado pela Prefeitura de Teresópo-lis, em 2003, a atual Igreja de San-to Antônio foi construída e doa-da por Henrique Willmott Sloper,em nome de Odonie Sloper, suaesposa.

Isso em 1933, quando a obrafoi concluída. A construção foiiniciada em 1880, para substituiro antigo templo em homenagem

ao santo que havia no bairro doAlto, erguido em 1855, mas queestava em ruínas.

A obra foi encomendada porSloper ao arquiteto Antônio Flo-dere, de Viena, na Áustria.

Na entrada do santuário duasplacas, uma em mármore e outraem bronze, homenageiam Henry,como também era conhecido, eOdonie Sloper.

Em 2015, foram comemorados160 anos de existência da paró-quia.

TREM PASSAVASOBRE A PISCINAUma imponente ponte ferrovi-

ária, com grossas colunas finca-das na queda d’água da PiscinaSloper, demonstra o que a enge-nharia já era capaz até a décadade 50.

O trem parou de circular emTeresópolis em 1957 quando foidesativada a Estação José Au-gusto Vieira, construtor da ferro-via. A estação ficava na Várzea,onde hoje está o Colégio Estadu-al Edmundo Bittencourt. Em 1952,durante o carnaval, um desmoro-namento de terra já havia atingi-do o local.

O ramal inicial do trem era noCais de Piedade, na Baía de Gua-nabara, indo até Magé e ao Dis-trito de Guapimirim. Isso em 1896.Em 1908 o ramal chegou ao Altode Teresópolis. Eram carros demadeira tracionados por uma lo-comotiva a vapor, conhecidacomo cremalheira.

Em 1959, era inaugurado o pri-meiro trecho da Estrada Rio-Te-resópolis.

Parte da Piscina Sloper com os pilares da ferrovia: Falta, agora, uma réplica, ou até mesmo a própria cremalheira sobre os trilhos – o que seria não só atrativoturístico, mas explicação visual da própria História

ACONTECE

Perigo na terra e na águaChegar até a Piscina Sloper ofe-

rece riscos.Muitos banhistas vão ao local a

pé. O perigo começa na pista queleva à piscina. Motoristas costu-mam transformar o acostamento emestacionamento, obrigando os pe-destres a dividir espaço com os ve-ículos que trafegam pela avenida.

Já o caminho que conduz àságuas está sendo tomado pelomato.

No local, além da falta de lixeiras,não há placas informando sobre a pro-fundidade, ou a respeito dos cuida-dos que os visitantes têm de ter coma possibilidade das chamadas cabe-ças d’água, enxurradas que podemse formar em algum ponto do ParqueNacional da Serra dos Órgãos.

A aderência das formações rocho-sas também é outra preocupação.

Não há presença de salva-vidasno local.Pedestres dividem espaço no trânsito em fins de semana de piscina lotada

ACONTECE

‘Pretendo voltar mais vezes’O casal de namorados Pedro

Soares Marques, 17 anos, es-tudante, do Meudon, e MariaFernanda Lopes Souza, 16 anos,também estudante, moradora deManguinhos, no Rio de Janei-ro, são apreciadores da PiscinaSloper.

- Morei 12 anos em Teresó-polis e esse mês tô passandoférias aqui – disse Pedro. – Vi-nha muito aqui quando moravana cidade e continuo vindo.Acho muito bom.

- É a primeira vez que venhonessa cachoeira – falou MariaFernanda. – Tô achando muitolegal. Só a água que é muitogelada, mas dá pra nadar, ficarsentada na água pegando sol.

E acrescentou:- Pretendo voltar mais vezes.

Em Manguinhos não tem umlugar como esse.Os namorados Pedro e Maria Fernanda gostaram da Piscina Sloper

ACONTECE

ACONTECE JANEIRO/FEVEREIRO - 2019 7

Nesta edição, você fica sabendo sobre como usar e quais osbenefícios da rotação dupla diagonal, aparelho instalado em di-versas praças públicas da cidade.

SecularEra 4 de agosto de 1915, quando

um grupo de 13 amantes do Espor-te decidiu fundar um clube de fute-bol no município. Nascia, então, oTeresópolis Futebol Clube.

Antes, porém, o TFC “já existiacomo pequeno agrupamento, or-ganizado por Luís Caldas e Adhe-mar Rizzi Lippi que compravamos materiais de esporte atravésde listas de colaboração”, contao historiador Antônio OsírisRahal, em seu livro ‘Ruas de Te-resópolis’ (1983).

A agremiação nasceu graças ainiciativa de nomes como o pró-prio Rizzi Lippi, Alfredo da SilvaRebello e Antônio Savattone, quedá nome ao estádio, na Rua Er-nesto Silveira, próximo à comuni-dade da Beira Linha.

SAVATTONE:SÓCIO NÚMERO 1De acordo com Osíris Rahal,

Savattone chegou ao municípioem 1914, aos 23 anos. Ele nasceuna Itália a 19 de setembro de 1891,filho de Savattone Giuseppe e deGays Antônia.

Ainda segundo o historiador,obteve a cidadania brasileira em1944, “de que muito se orgulha-va”.

Osíris Rahal relata que Savat-tone foi o primeiro sócio-proprie-tário do Teresópolis Futebol Clu-be. O título foi adquirido em 1934.

Savattone ocupou a presidên-cia e por várias vezes teve car-gos na diretoria da agremiação,que o homenageou pouco maisde um ano antes de sua morte, nodia 6 de maio de 1975.

Em 4 de abril de 1974, o estádioganhou o nome de Antônio Sa-vattone, que bem antes, em 6 deoutubro de 1965, recebeu da Pre-feitura de Teresópolis o diplomade ‘Desportista da Cidade’.

Bola murchaPonto de vista

Há mais de 100 anos, era fundado o Teresópolis Futebol Clube

Marcelo Esteves

Apesar de contar com mais deum século de existência, o Tere-sópolis Futebol Clube não con-seguiu ocupar lugar de desta-que no imaginário coletivo.

A diretoria busca fazer umbom trabalho.

Mas parcerias com setoreselitizados da sociedade talveznão ajudem.

É preciso maior parceria coma população.

Parte do Estádio do Teresópolis Futebol Clube,visto da comunidade da Beira Linha

ACONTECE

VOOS DEVERÃO

Para quem está tecnicamente habilitado, os saltos de parapenteprometem ser uma adrenalina no verão.

Ano passado, a Prefeitura revitalizou a Colina do Mirante, que com-pletou 50 anos, e ganhou uma rampa de parapente, entre outras atra-ções.

A inauguração foi no início de outubro do ano passado.Antes, em agosto, ACONTECE mostrou a prática de parapente em

Teresópolis, na Granja Mafra, altura de Pessegueiros.Para quem não está tecnicamente habilitado aos saltos, resta assis-

tir ao espetáculo.

BATENDOUM BOLÃO

A Escolinha de Futebol Planet Soccer, no Bairro São Pedro, é umdos ‘points’ do verão na cidade.

O campo de grama sintética pode ser alugado pelos adultos parauma boa partida de futebol, garantindo diversão com os amigos eatividade física.

Para completar a descontração, o Sport Bar, com ampla visão docampo, garante bebida e alguns petiscos.

Crianças se divertem no futebol, no campo da Planet Soccer

FACEBOOK

INTERNET

Parapentista com equipamento na Colina do Mirante

ACONTECEJANEIRO/FEVEREIRO - 20198

Cartão Fidelidade para viajar eganhar descontos no comércioJCA Tour repagina imagem e organiza pacotes para 2019

A JC Andrade Tour agora éJCA Tour. A mudança de nomeveio acompanhada também denovo logotipo mais dinâmico epropositivo.

Mas a confiança e a qualida-de continuam as mesmas deuma década de serviços pres-tados no setor de Turismo emTeresópolis.

Entretanto, com novidades: aJCA Tour tem agora seu cartãofidelidade. Com ele, é possívelobter descontos nas comprasem várias lojas cadastradas.Acumular pontos significa tro-car por descontos. Quem ade-rir já ganha 200 pontos na soli-citação do cartão. Mas a pro-moção de Ano Novo é por tem-po limitado.

Outra vantagem são os des-contos de até 15% em quais-quer pacotes de viagem da JCATour.

Já estão programados paco-tes para Porto Seguro, naBahia, em fevereiro; São Lou-renço, em Minas Gerais, emjunho; e para o parque temáticoBeto Carrero, em julho, no li-toral de Santa Catarina.

- É um passeio maravilhoso– destacou o proprietário daJCA, José Carlos de Andrade,ao ACONTECE, em julho doano passado.

Só a Beto Carrero são maisde cinco anos de excursões.

- Tivemos o prazer de conhe-cer o Beto Carrero, fundador doparque, e hoje temos o mesmoprazer de conhecer o filho dele– revelou.

Neste mês de janeiro o ro-teiro foi Foz do Iguaçu.

*Com informações doFacebook da JCA Tour

A estação ferroviária em São Lourenço: emoções na Maria Fumaça

Porto Seguro: famosa pelo carnaval

Foto Blog ‘Olhando da janela do trem’

Foto Blog da Rose Marie