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Outubro 2013 www.diocesedeosasco.com.br/bio ANO XXIV – Nº 208 VIDA E MISSÃO SÃO DESTAQUES DO MÊS DE OUTUBRO Em sintonia com a Campanha da Fraternidade (CF 2013) e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013), o tema da Campanha Missionária deste ano é “Juventude em Missão”. O lema tirado do profeta Jeremias: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b), recorda que Deus continua a cha- mar e a enviar pessoas para anunciar a Boa Notícia de Jesus a todos os povos. pág. 7 Nesta edição Palavra do pastor: “Ide fazei discípulos” (Mt. 28,19) Pág. 3 Formação Litúrgica: Receber a Comunhão na mão ou na boca? Pág. 5 Entrevista com Dom Francisco Manuel Vieira Pág. 6 Visita Pastoral Pág. 12 Foi com grande alegria que a Paróquia Rainha Santa Isabel re- cebeu no dia 25 de Agosto, às 19h, a relíquia do Beato João Paulo II numa missa presidida pelo Bispo Diocesano. pág. 10 A Igreja no Brasil realiza a Semana Nacional da Vida (SNV), de 1 a 7 de outubro, culminando com o Dia do Nascituro, no dia 8. pág. 7 PARÓQUIA RECEBE A RELÍQUIA DO BEATO JOÃO PAULO II

208 bio out 13

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208 . Bio - Boletim Informativo da Diocese de Osasco - Out 2013 Ano XXIV - Nº 208 - Bio Out 2013

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Outubro 2013www.diocesedeosasco.com.br/bioANO XXIV – Nº 208

Vida e Missão são destaques do Mês de outubro

Em sintonia com a Campanha da Fraternidade (CF 2013) e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013), o tema da Campanha Missionária deste ano é “Juventude em Missão”. O lema tirado do profeta Jeremias: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b), recorda que Deus continua a cha-mar e a enviar pessoas para anunciar a Boa Notícia de Jesus a todos os povos. pág. 7

Nesta edição • Palavra do pastor: “Ide fazei discípulos” (Mt. 28,19)Pág. 3

• Formação Litúrgica: Receber a Comunhão na mão ou na boca?Pág. 5

• Entrevista com Dom Francisco Manuel VieiraPág. 6

• Visita PastoralPág. 12

Foi com grande alegria que a Paróquia Rainha Santa Isabel re-cebeu no dia 25 de Agosto, às 19h, a relíquia do Beato João Paulo II numa missa presidida pelo Bispo Diocesano. pág. 10

A Igreja no Brasil realiza a Semana Nacional da Vida (SNV), de 1 a 7 de outubro, culminando com o Dia do Nascituro, no dia 8. pág. 7

ParÓquia reCebe a

reLÍquia do beato João

PauLo ii

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2 Outubro 2013

semana Nacional de luta em defesa da vida e do

dia do nascituro

Estimado Irmão no sacerdó-cio, a paz do Senhor esteja

com vossa Reverendíssima e sua Comunidade Paroquial!

Venho em nome da nossa Dio-cese, pela Comissão Diocesana de bioética de Osasco, com mui-to carinho, convidar o senhor e sua comunidade paroquial juntamente com todo o povo de Deus confiado à Vossa Re-verendíssima, para participarem de uma grande manifestação em defesa da vida, pelo direito de nascer, crescer e ser feliz e pela Família, que acontecerá no dia

05 de outubro próximo, com uma grande Caminhada, tendo início às 10h, partindo da Esta-ção Comandante Sampaio em Osasco, até em frente ao Shop-ping Osasco Plaza, centro. Esse evento acontecerá por ocasião da Semana Nacional de luta em defesa da vida e do dia do nasci-turo. Instituído pela CNBB. Que vai de 1 a 7 de outubro, e dia 8 celebra-se o dia do nascituro. Esse é um ato Ecumênico, onde estarão conosco vários segmen-tos da sociedade civil e outras religiões. Pois todos, queremos estar comprometidos com o projeto de Jesus que disse; “ Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância”( Jo 10,10). E desde a criação, o sangue dos justos clamam desde a terra até o Céu (Gn 4, 9-10). Por isso, Juntos, vamos oferecer nossa solidariedade às inocentes vítimas da violência, principalmente os nascituros que são impedidos de nascer,

sendo cruelmente arrancados do ventre de suas mães sem dó e nem piedade. Precisamos neste momento ser solidários, em favor da vida, da família e do direito de nascer. Contra essa praga exterminadora, o aborto. Se o mau se une e parece ter força, vamos demonstrar a nossa força, pelo exercício de amor ao próximo em especial os indefesos desta terra. Com amor e obediência a Jesus Cristo, participemos desta caminhada para que haja de fato em nosso País leis justas que promovam e defendam a vida e a dignidade da pessoa humana em toda sua dimensão. Desde a sua concep-ção até a sua morte natural.

Desejo ao Senhor e sua Co-munidade paroquial, muitas bênçãos e graças do Senhor nos-so Deus. Até a nossa Caminha-da. Um forte abraço fraterno!

Pe. Raimundo, Assessor Diocesano de

Bioética Diocese de Osasco

CoMuNiCados

DAtAs COMEMORAtIVAsOutubRO

Natalícia

05/10 Pe. Douglas Dias de Melo 3206/10 Ir. Maria Júlia Zuklinski - FDM 6909/10 Pe. Francisco Assis de Moraes 4815/10 Pe. Mauro Sérgio Rodrigues Maciel 5815/10 Pe. Ubirajara Vieira de Melo 4419/10 Pe. Alexander Souza de Carvalho 3120/10 Pe. Roberto Mário Fornoni - CSF 5721/10 Ir. Deolino Francisco Guzi - MI 4125/10 Pe. Vagner João Pacheco de Moraes 3528/10 Pe. Emersom P. Borgonovi 4129/10 D. Francisco Manuel Vieira 8831/10 Pe. Márcio Messias Cardozo 46

Ordenação sacerdotal

09/10 Pe. Olacir Geraldo Agnolin - MI 2010/10 Mons. Wilhem Paulo Link 4812/10 Pe. José Ailton Ribeiro Pardinho 20

Profissão religiosa

01/10 Ir. Estevão Servo da S. Virgem - FPSS 0305/10 Frei Geraldo Luis Boletini - OCD 1611/10 Pe. Almarinho V. Lazzari - FDP 16

Falecimento

03/10 Pe. Kieran Aloyious Needman 0805/10 Pe. Renaldo Cruz 20

Setor Pastorais Sociais da Diocese de Osasco promove nos dias 22, 23 e 24 de outubro, às 19h30, no salão de Atos da Cúria, rua da Saudade nº 60 – Vila Osasco (ao lado da Catedral Santo Antonio) a Semana de Fé e Compromisso Social.

Com o tema: Participação da Sociedade no processo de democratização do Estado Brasileiro.

Assessor – Profº José Nildo Alves Cardoso (advogado, Es-pecialista em Direito Constitucional, Coordenador do Curso de Verão do CESSE)

Participe!

Agenda• 05/10 (sábado) – Assembleia Diocesana – 8h – Seminário do Ibaté.• 05/10 (sábado) – Celebrações religiosas e atividades em Igrejas e Entidades Sociais em comemoração ao dia do Nascituro às 9h na Estação de trem do Km 18. • 08/10 (terça-feira) – DIA DO NASCITURO• 08/10 (terça-feira) – Audiência Pública sobre o Direito de Nascer, em Osasco, das 19h às 21h - Câmara Municipal de Osasco - Av. dos Autonomistas, 2607 - Centro.• 09/10 (quarta-feira) – Audiência Pública sobre o Direito de Nas-cer, em Barueri, das 19h às 21h - Câmara Municipal de Barueri - Al. Wagih Salles Nemer, 200 - Centro. • 10/10 (quinta-feira) – Audiência Pública sobre o Direito de Nascer, em Carapicuíba, das 19h às 21h - Câmara Municipal de Carapicuíba - Av. Mirian, 92 - Centro.• 20/10 (domingo) – Dia mundial das missões e da infância missio-nária – Coleta para as missões. • 29/10 (domingo) – Aniversário natalício de Dom Francisco.

a semana de Fé e Compromisso social

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3Outubro 2013

Publicação do boletim Informativo da Diocese de OsascoDistribuição Gratuita (12500 Exemplares)bispo Diocesano: Dom Ercílio TurcoCoordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. GonçalvesColaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Pe. Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga e Rogério RoqueRevisão: Fátima GazetaEditoração Eletrônica: Janio Luiz MalacarneEmail: [email protected]: www.facebook.com/bio.diocesedeosascoCx. Postal: 56 – CEP: 06001-970Edições passadas: http://issuu.com/biodioceseImpressão: PAULUS

“ide fazei discípulos” (Mt. 28,19)

O mês de outubro é opor-tunidade para se retomar

com maior entusiasmo a ação evangelizadora. A Igreja in-teira é enviada por Jesus para anunciar o Evangelho “Cristo envia os seus, ao mundo, como o Pai, o enviou a Ele; e, para isso, concede-lhes o Espírito. Lucas põe em estreita relação o testemunho que os Apóstolos deverão prestar de Cristo com a ação do Espírito, que os capa-citará para cumprir o mandato recebido” (RM 22)

Também nós recebemos o Espírito Santo no Sacramento da Confirmação e somos ungi-dos para a missão. “Anunciar o Evangelho” (Mc. 16,15), “Mas o Espírito Santo descerá sobre vocês, e dele receberão força para serem as minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os extremos da terra” (At 1,8). Ser missionário é colaborar com Jesus que promete sua presença “Eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo”. (Mt. 28, 20)

Podemos aprofundar nossa consciência missionária medi-

tando os “discursos missioná-rios” que os Atos dos Apóstolos nos apresentam, que foram di-rigidos aos judeus, nos primór-dios da Igreja (Cfr At. 2,22-39; 3,12-26; 4,9-12; 5,29-32; 10,34-43; 13,16-41) Esses discursos pronunciados por Pedro e Paulo são modelos, anunciam Jesus, convidam a “converter-se”, isto é, a acolher Jesus na fé e a deixar-se transformar nEle, pelo Espírito” (RM 24). O Espírito impulsionou a Igreja a dirigir-se a todas as nações como sal da terra, luz do mundo e fermento na massa.

O campo para a ação missio-nária é imenso. Há muitos areó-pagos onde pessoas necessitam ouvir a Palavra para encontrar sentido para sua vida e fazer o encontro com Jesus Cristo que é o Caminho, a Verdade e a Vida. Há muitos com sede de Deus esperando que alguém lhes re-vele o Deus misericordioso que consola e salva. É oportunidade para as comunidades descobri-rem os locais, pessoas institui-ções para dar ali o testemunho de sua fé em Jesus Cristo nosso Salvador.

No ano passado trabalhamos a Missão Permanente em nossas comunidades e continuamos também nesse ano a realizá-la pondo em prática o Plano Dio-cesano de Pastoral, definido em assembleia diocesana com os seguintes projetos:

1. “Continuar o trabalho mis-sionário (SMP) com a missão permanente através dos grupos de evangelização de rua (GER), visitações e a missão jovem.

2. Restruturar o COMIDI, COMIR e COMIPA para asses-sorar as paróquias, movimentos, associações e pastorais em sua ação missionária e também criar subsídios para fortalecer a mesma.

3. Realizar encontros, a nível regional e diocesano, de forma-ção dos agentes (missionários) para a missão permanente” (7º Plano Diocesano de Pastoral 2011-2015, pag. 24)

Muitas atividades foram re-alizadas pelas comunidades, nos últimos anos, a partir das Santas Missões Populares que reuniram, formaram os nossos leigos e leigas que enviados vivenciaram o mandato de Je-sus e o fizeram chegar a muitas pessoas, bem como seu Evan-gelho, aos prédios, periferias e instituições. O Ano da fé, ao mesmo tempo que convida aos fiéis para renovar sua adesão a Jesus Cristo de um modo mais esclarecido também anima todos a testemunhar sua fé despertando as pessoas para um encontro com Jesus e com a comunidade de seus seguidores, a Igreja.

A prioridade: Igreja Dioce-sana em estado permanente de Missão, está presente em todas comunidades, pastorais, movi-mentos e associações. “A Igreja, nascida do Amor, é convidada a propor, na mesma compaixão de Jesus, o Evangelho da Vida com tal intensidade que Ele não se torne um apêndice na vida das pessoas e do mundo, mas a

verdade que norteie sua vida, o sentido último de sua existên-cia, e que seja o paradigma para suas escolhas fundamentais”. (7° Plano Diocesano de Pasto-ral, 2011-2015 pag. 23)

“Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carce-reiro e a todos de sua casa. E, imediatamente, foi batizado, junto com todos os seus fami-liares” (At 16, 32s) Neste ano nossas comunidades desejam realizar a prioridade: “Igreja Diocesana Casa de Iniciação à Vida Cristã”. Já existem di-versas iniciativas nesse sentido valendo-se do RICA (Rito de Iniciação Cristã de Adultos). “A mudança da época exige que o anúncio de Jesus Cristo não seja mais pressuposto, porem explicitado continuamente. O estado permanente de missão só é possível a partir de uma efetiva iniciação à vida cristã”

“Esta é a razão pela qual cresce o incentivo à iniciação à vida cristã, “grande desafio que questiona a fundo a maneira como estamos educando na fé e como estamos alimentando a experiência cristã”. Trata-se, portanto, de “desenvolver, em nossas comunidades, um pro-cesso de iniciação à vida cristã que conduza a um encontro pes-soal, cada vez maior com Jesus Cristo”, atitude que deve ser assumida em todo o Continente Latino-Americano e, portanto, também no Brasil. Este é um dos mais urgentes sentidos do termo missão em nossos dias.

É o desafio de anunciar Jesus Cristo, recomeçando a partir dele, sem “dar nada como pressuposto ou descontado”. É preciso ajudar as pessoas a conhecer Jesus Cristo, fascinar-se por Ele e optar por segui-lo” (7° Plano Diocesano de Pastoral 2011-2015 pag. 26)

Ainda vivemos a alegria da presença do Papa Francisco na JMJ, onde ele incentivou os jovens para viver a missio-nariedade, ir ao encontro dos outros jovens para anunciar Jesus Cristo. O Setor Juventude quer responder ao chamado do Papa, que é o chamado de Jesus Cristo, organizando e formando os jovens para sair ao encontro dos jovens. Em algumas comu-nidades e paróquias é realizada a Missão Jovem com criativida-de e entusiasmo. O Santo Padre falou aos jovens: “Jesus não disse: “vai”, mas “ide”: somos enviados em grupos. Queridos jovens sintam a companhia de toda a Igreja e também a comu-nhão dos Santos nesta missão. Quando enfrentamos juntos os desafios, então somos fortes, descobrimos recursos que não sabíamos que tínhamos.Os jo-vens de nossa diocese certamen-te se organizarão para atender o apelo do Santo Padre.

Vivamos todos nossa vocação cristã missionária.

Dom Ercílio TurcoBispo Diocesano de Osasco

PaLaVra do Pastor

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4 Outubro 2013

dia MuNdiaL das Missões 2013

Mensagem do Papa para o dia Mundial das Missões 2013

Queridos irmãos e irmãs. Este ano celebramos o Dia Mun-

dial das Missões enquanto se está concluindo o Ano da Fé, ocasião importante para reforçar a nossa amizade com o Senhor e o nosso caminho como Igreja que anuncia com coragem o Evangelho. Nesta perspectiva, gostaria de propor algumas reflexões.

1. A fé é um dom precioso de Deus, o qual abre a nossa mente para que possamos conhecê-Lo e amá-Lo. Ele quer entrar em relação conosco para fazer-nos participar da sua própria vida e tornar a nos-sa vida mais cheia de significado, melhor, mais bela. Deus nos ama! A fé, porém, pede para ser acolhi-da, pede, isso é, a nossa resposta pessoal, a coragem de confiar-nos a Deus, de viver o seu amor, gratos pela sua infinita misericórdia. É um dom, então, que não é reservado a poucos, mas que vem oferecido com generosidade. Todos deveriam poder experimentar a alegria de sentir-se amado por Deus, a alegria da salvação! E é um dom que não se pode ter só para si mesmo, mas que deve ser compartilhado. Se nós queremos tê-lo somente para nós mesmos, nos tornaremos cristãos isolados, estéreis e doentes. O anúncio do Evangelho faz parte do ser discípulos de Cristo e é um em-penho constante que anima toda a vida da Igreja. “O zelo missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial” (Bento XVI, Exort. Apost. Verbum Domi-ni, 95). Toda comunidade é “adul-ta” quando professa a fé, celebra-a com alegria na liturgia, vive a caridade e anuncia sem cessar a Palavra de Deus, saindo do pró-prio recinto para levá-la também às “periferias”, sobretudo a quem não teve ainda a oportunidade de

conhecer Cristo. A solidez da nossa fé, em nível pessoal e comunitário, é medida também pela capacidade de comunicá-la aos outros, de difundi-la, de vivê-la na caridade, de testemunhá-la a quantos nos encontram e partilham conosco o caminho da vida.

2. O Ano da Fé, a cinquenta anos do início do Concílio Vaticano II, é de estímulo para que toda a Igreja tenha uma renovada cons-ciência da sua presença no mundo contemporâneo, da sua missão entre os povos e as nações. A mis-sionariedade não é somente uma questão de territórios geográficos, mas de povos, de culturas e de indivíduos, propriamente porque os “confins” da fé não atraves-sam somente lugares e tradições humanas, mas o coração de cada homem e de cada mulher. O Con-cílio Vaticano II destacou de modo especial como a tarefa missionária, a tarefa de alargar os confins da fé, seja própria de cada batizado e de todas as comunidades cristãs: “Porque o povo de Deus vive nas comunidades, especialmente na-quelas diocesanas e paroquiais, e nessas de todo modo aparece de forma visível, cabe também a estas comunidades dar testemunho de Cristo diante das nações” (Decr. Ad gentes, 37). Toda comunidade é então interpelada e convidada a fazer próprio o mandato confiado por Jesus aos Apóstolos de ser suas “testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra” (At 1, 8), não como um aspecto secundário da vida cristã, mas como um aspecto essencial: todos somos enviados nas estradas do mundo para cami-nhar com os irmãos, professando e testemunhando a nossa fé em Cris-to e fazendo-nos anunciadores do seu Evangelho. Convido os Bispos, os Presbíteros, os Conselhos pres-biteriais e pastorais, toda pessoa e grupos responsáveis na Igreja a dar ênfase à dimensão missionária nos programas pastorais e formativos, sentindo que o próprio compro-misso apostólico não é completo se não contém o propósito de “dar testemunho de Cristo diante das nações”, diante de todos os povos. A missionariedade não é somente uma dimensão programática na vida cristã, mas também uma di-

mensão paradigmática que abrange todos os aspectos da vida cristã.

3. Muitas vezes a obra de evan-gelização encontra obstáculos não somente em seu lado externo, mas dentro da própria comunidade ecle-sial. Às vezes são frágeis o fervor, a alegria, a coragem, a esperança no anunciar a todos a Mensagem de Cristo e no ajudar os homens de nosso tempo a encontrá-Lo. Às vezes se pensa ainda que levar a verdade do Evangelho seja fazer violência à liberdade. Paulo VI tem palavras iluminadoras quanto a isso: “Seria…um erro impor qualquer coisa à consciência dos nossos irmãos. Mas propor a esta consciência a verdade evangélica e a salvação de Jesus Cristo com plena clareza e no respeito absoluto das livres opiniões que essa fará…é uma homenagem a esta liberdade” (Exort. Apost. Evangelii nuntiandi, 80). Devemos ter sempre a cora-gem e a alegria de propor, com respeito, o encontro com Cristo, de fazer-nos portadores do seu Evan-gelho. Jesus veio em meio a nós para indicar o caminho de salvação, e confiou também a nós a missão de fazê-lo conhecer a todos, até os confins da terra. Muitas vezes ve-mos que são a violência, a mentira, o erro a serem colocados em des-taque e propostos. É urgente fazer resplandecer no nosso tempo a vida boa do Evangelho com o anúncio e o testemunho, e isto a partir do interior da própria Igreja. Porque, nesta perspectiva, é importante não esquecer nunca um princípio fundamental para todo evangeli-zador: não se pode anunciar Cristo sem a Igreja. Evangelizar não é nunca um ato isolado, privado, mas sempre eclesial. Paulo VI escrevia que “quando o mais desconhecido pregador, missionário, catequista ou pastor anuncia o Evangelho, reúne a comunidade, transmite a fé, administra um Sacramento, mesmo se está sozinho, cumpre um ato de Igreja”. Ele não age “por uma mis-são atribuída a si mesmo, nem em força de uma inspiração pessoal, mas em união com a missão da Igreja e em nome dessa” (ibidem). E isto dá força à missão e faz cada missionário e evangelizador sentir que não está nunca sozinho, mas faz parte de um único Corpo ani-mado pelo Espírito Santo.

4. Na nossa época, a mobilidade difusa e a facilidade de comunica-ção através das novas mídias têm fundido entre eles os povos, os co-nhecimentos, as experiências. Por motivo de trabalho, famílias intei-ras se deslocam de um continente a outro; as trocas profissionais e culturais, então, o turismo e fenô-menos análogos empurram a um amplo movimento de pessoas. Às vezes se torna difícil mesmo para as comunidades paroquiais conhe-cer de modo seguro e aprofundado quem está de passagem ou quem vive estavelmente no território. Além disso, em áreas sempre mais amplas das regiões tradicionalmen-te cristãs cresce o número daqueles que são estranhos à fé, indiferentes à dimensão religiosa ou animados por outras crenças. Não raramente, então, alguns batizados fazem es-colhas de vida que lhes conduzem para longe da fé, tornado-se assim necessitados de uma “nova evan-gelização”. A tudo isto se soma o fato de que ainda uma ampla parte da humanidade não foi alcançada pela boa notícia de Jesus Cristo. Vivemos, então, em um momento de crise que toca vários setores da existência, não somente aquele da economia, das finanças, da segurança alimentar, do ambiente, mas também aquele do sentido profundo da vida e dos valores fun-damentais que a animam. Também a convivência humana é marcada por tensões e conflitos que pro-vocam insegurança e cansaço de encontrar o caminho para uma paz estável. Nesta complexa situação, onde o horizonte do presente e do futuro parecem caminhos de nu-vens ameaçadoras, torna-se ainda mais urgente levar com coragem em toda realidade o Evangelho de Cristo, que é anúncio de esperança, de reconciliação, de comunhão, anúncio da proximidade de Deus, da sua misericórdia, da sua salva-ção, anúncio de que o poder de amor de Deus é capaz de vencer as trevas do mal e guiar no caminho do bem. O homem do nosso tempo tem necessidade de uma luz segura que ilumina a sua estrada e que somente o encontro com Cristo pode dar. Levemos a este mundo, com o nosso testemunho, com amor, a esperança doada pela fé! A missionariedade da Igreja não é

proselitismo, mas sim testemunho de vida que ilumina o caminho, que leva esperança e amor. A Igre-ja – repito mais uma vez – não é uma organização assistencial, uma empresa, uma ONG, mas é uma comunidade de pessoas, animadas pela ação do Espírito Santo, que têm vivido e vivem a maravilha do encontro com Jesus Cristo e desejam partilhar esta experiência de profunda alegria, partilhar esta Mensagem de salvação que o Se-nhor nos trouxe. É propriamente o Espírito Santo que guia a Igreja neste caminho.

5. Gostaria de encorajar todos a fazerem-se portadores da boa notícia de Cristo e sou grato de modo particular aos missionários e as missionárias, aos presbíteros fidei donum, aos religiosos e às religiosas, aos fiéis leigos – sempre mais numerosos – que acolhendo o chamado do Senhor, deixam a pró-pria pátria para servir o Evangelho em terras e culturas diferentes. Mas gostaria ainda de destacar como as próprias jovens Igrejas estão se empenhando generosamente no envio de missionários às Igrejas que se encontram em dificuldade – não raramente Igrejas de antigo cristia-nismo – levando assim o frescor e o entusiasmo com o qual vivem a fé que renova a vida e doa esperança. Viver este respiro universal, respon-dendo ao mandato de Jesus “ide, portanto, e fazei discípulos todos os povos” (Mt 28, 19) é uma riqueza para toda Igreja particular, para toda comunidade, e doar missionários e missionárias não é nunca uma perda, mas um ganho. Faço apelo a quantos percebem tal chamado a corresponder generosamente à voz do Espírito, segundo o próprio estado de vida, e a não ter medo de ser generoso com o Senhor. Convi-do também os Bispos, as famílias religiosas, as comunidades e todas as agregações cristãs a apoiar, com clarividência e atento discerni-mento, o chamado missionário ad gentes e de leigos para reforçar a comunidade cristã. E esta deveria ser uma atenção presente também entre as Igrejas que fazem parte de uma mesma Conferência Episcopal ou de uma Região: é importante que as Igrejas mais ricas de vocações ajudem com generosidade aquelas que sofrem pela sua escassez.

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5Outubro 2013

ForMaÇão LitÚrGiCa

questões sobre a comunhão: receber a comunhão na mão ou na boca?

A maior parte das ações e sím-bolos que nós, cristãos usa-

mos para expressar nossa relação com Deus e com a comunidade, são herdados da revelação ou da tradição mais antiga da Igreja, mas não foram nem Cristo nem a Igreja primitiva que inventaram esses sinais, já que foram tomados emprestados da própria vida. São gestos que indicam, visualmente, sobretudo no contexto da liturgia, dos sacramentos, a transmissão de um poder, de uma bênção, de uma reconciliação, etc.

Os gestos, atitudes, posições refe-rentes ao Sacramento da Eucaristia, bem entendidos e bem executados, poupam muitas palavras e ajudam a nós mesmos e a todos os fiéis a entrar em sintonia com a ação de Cristo. O gesto sacramental mais importante da comunidade cristã é o comer e o beber. Não é o jejum, mas a comida, a chave do cristianis-mo. Comer o pão e o vinho significa receber alimento, pois a comida é fonte de vida e dela necessitamos para sobreviver e Cristo quis ex-pressar sua autodoação através do pão e do vinho – Ele se deu em alimento, o verdadeiro pão da vida e da vida verdadeira.

Durante muitos séculos a comu-nidade cristã recebia com natura-lidade o Pão Eucarístico na mão e a respeito disso existem pinturas e relevos da época, além de inúmeros testemunhos de Igrejas na África, no Oriente, na Espanha, na Itália.

Para citar um deles, temos o mais famoso que é o de São Cirilo de Jerusalém, no século IV que ensina como os cristãos devem se apro-ximar da comunhão: “Quando te aproximares para receber o Corpo do Senhor, não te aproximes com as palmas das mãos estendidas nem com os dedos separados, mas fazendo de tua mão esquerda como um trono para tua direita, onde o Rei irá sentar-se. Com a cavidade da mão recebe o Corpo de Cristo e responde: Amém...”(José Aldazá-bal, Gestos e Símbolos, Ed.Loyola, 2005, pg.122).

Pouco a pouco e por diversas razões, mudou-se o modo de co-mungar, da mão para a boca. Em algumas regiões isso aconteceu por medo de profanação da Eucaristia por parte de hereges, por medo de práticas supersticiosas.

Outros pensavam que tal forma de comungar significava um maior respeito e uma maior veneração à Eucaristia e também porque du-rante o século IX – ocasião em que de forma mais marcante se mudou o rito da comunhão – passou-se a considerar que as únicas mãos que podiam tocar a Eucaristia eram as sacerdotais e assim durante muito tempo vários Concílios passaram a entender e a estabelecer como nor-ma que os leigos não podiam tocar com suas mãos o Corpo do Senhor e então depositar a comunhão na boca tornou-se um costume. Porém como tudo passa e os costumes mu-

dam, os Concílios da Igreja deseja-ram uma reforma na liturgia e foi crescendo a vontade de recuperar a prática das antigas comunidades, ou seja, de que os fiéis pudessem voltar a receber a comunhão na mão. Foi feita uma consulta a nível mundial e a mudança foi vista com bons olhos. Em 1969 a Instrução “Memoriale Domini” estabeleceu que a comunhão ministrada na boca continuaria, mas, nas regiões onde o Episcopado julgasse conveniente, poderia ser deixada aos fiéis a liber-dade de receber a comunhão na mão ou na boca, desde que a dignidade do Sacramento estivesse preser-vada. Para esse fato contribuiu muito a permissão para que leigos fossem chamados em determinadas circunstâncias para o ministério da distribuição da Eucaristia dentro e fora da celebração. Desde que foi assim decidido, o gesto é livre, tanto um como o outro e a escolha é do fiel porque qualquer que seja a escolha, a maneira deve ser sempre respeitosa e expressiva; todavia, cabe explicar porque o novo ges-to – receber a comunhão na mão é o mais comum. Como dizia São Cirilo, o modo mais expressivo é estender a mão esquerda, bem aber-ta, sobre a direita, fazendo como que “um trono”, para em seguida, com a mão direita, tomar o Pão e comungar ali mesmo, antes de vol-tar para o seu lugar. Não se “pega” o Pão oferecido com os dedos, como se fossem uma pinça, mas espera-se que o ministro deposite o Pão, dignamente na palma aberta da mão. Não se pega: acolhe-se. Cabe ressaltar que, evidentemen-te, quando se recebe a comunhão em duas espécies, ou seja – Pão e Vinho – não é apropriado colocar o pão molhado sobre a mão e assim dá-se na boca. Seja qual for a forma, o gesto deve ser feito com lentidão, respeito, dignidade porque se está oferecendo o Corpo de Cristo. Exis-te aí um diálogo em que o ministro da comunhão mostra o Pão ao fiel e diz “Corpo de Cristo” e o fiel deve responder “ Amém” para só então receber a comunhão. O gesto das mãos tem muita força expressiva. Dirigir-se para a comunhão já com a mão aberta, na posição correta, é uma atitude de humildade, de espe-ra, de disponibilidade, de acolhida, de confiança diante de Deus, é a

postura daquele que pede e recebe confiantemente o Corpo de Cristo, dom gratuito que recebemos por intermédio da Igreja. É a nossa fé falando claramente por meio dessa mão estendida, demonstrando a nossa postura interior de desejar sinceramente a comunhão. “As duas mãos abertas e ativas: a esquerda, recebendo, e a direita, primeiro apoiando a esquerda, e em seguida tomando pessoalmente o Corpo do Senhor: duas mãos que podem ser sinais eloquentes de um respeito, de uma acolhida, de um “altar pessoal”que formamos, agra-decidos ao Senhor que se nos dá como alimento salvador”(ibidem, pg. 125).

Mas, não é a mesma coisa “pe-gar” a comunhão com a mão e “recebê-la” do ministro, porque esta última forma expressa melhor a mediação da Igreja, ou seja, o Corpo e o Sangue de Cristo não são tomados por iniciativa própria, mas são por nós recibos por inter-médio da Igreja. Como salienta José Aldezábal, a comunhão não deve transformar-se em “self-service”, já que a finalidade é que o cristão comungue e entre em sintonia agradecida com o Dom de cristo, com fé e amor a essa doação que nos faz Cristo de seu Corpo e de seu Sangue e que isso fique bem claro não só na liturgia, mas também na postura pessoal do cristão em sua devoção. Repetimos – a escolha, o gesto é livre, cada um pode decidir a maneira como deseja “receber” a comunhão e não cabe ao ministro impor uma forma ou outra e por isso vemos a importância de uma catequese bem feita, preparando a todos para entenderem a razão do gesto que não é escolhido porque é bonito ou porque está na moda, mas porque deve expressar de forma forte a fé e a reverência necessárias para tão santo momento.

O Amém Em hebraico, a palavra “amém”

está ligada à mesma raiz da pala-vra “crer”, o que vale dizer que significa fidelidade, confiabilidade. Quando dizemos “amém”, estamos dizendo que cremos em algo, que confiamos, que somos fiéis, que participamos, que estamos em comunhão. Quando o ministro

nos oferece o Cristo Eucarístico na hora da comunhão, ele afirma: “Corpo de Cristo” e nós devemos responder : “Amém”, ou seja, sim, é verdade!; ou ainda: eu acredito, eu quero recebê-lo, eu quero estar em comunhão!

O amém que respondemos quan-do o ministro nos oferece a Euca-ristia, é como o sim de Maria, é o nosso “fiat”, ou seja, “que assim seja”, que possamos receber o Cris-to e sermos verdadeiros sacrários vivos como Maria, que Ele faça em nossas vidas a quilo que foi por Ele planejado. Por isso, a grande importância do “Amém” em todas as orações, mas principalmente no momento da comunhão. Por isso não se deve dizer obrigado, ou agra-decido, mas somente “AMÉM”.

O Jejum

O sinal central do nosso principal Sacramento – A Eucaristia – é o ato de comer e beber e por isso, o jejum que precede o recebimento desse Sacramento também é importante e é encontrado também durante a Quaresma desde a antiguidade. Mas esse jejum ainda tem algum sentido hoje em dia? Jejum aqui significa deixar de beber e de comer, por motivos religiosos e voluntaria-mente.

O jejum antes da comunhão chama-se jejum eucarístico e é também um gesto herdado da antiguidade quando o jejum era absoluto depois da meia-noite. Pio XII há 30 anos moderou o jejum eucarístico que ficou reduzido pri-meiro a três horas e a seguir a uma hora antes da comunhão, ficando excluídos do jejum os enfermos e os idosos, assim como a água e os medicamentos, o que vale dizer, só é permitida a água e a ingestão de medicamentos para as pessoas que deles necessitam.

O jejum é símbolo tanto na Qua-resma como durante o ano antes da celebração Eucarística, do nosso caminho de fé, de nossa conversão e ele expressa essa nossa atitude interior, e aparece claramente como uma preparação quase uma purificação para um grande acon-tecimento que é receber o Corpo e o Sangue do Senhor!

Fonte: Ana Lucia Simões Salgado Treccalli

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6 Outubro 2013

aNiVersário de doM FraNCisCo

especial aniversário de dom Francisco

No próximo dia 29 de outubro, Dom Francisco Manuel Vieira

estará comemorando seus 88 anos de vida. Relembre os momentos marcantes da vida de Dom Fran-cisco que esteve a frente da diocese de Osasco desde os tempos em que era região episcopal (1975-1989) e como diocese (01/05/1989 a 24/04/2002).

Vida episcopal de Dom Francisco

(D.Francisco foi coordenador

dos Administradores da Arquidio-cese quando bispo Auxiliar de D. Paulo – até quando a região epis-copal se tornou diocese)

Dom Francisco Manuel Vieira, nasceu em Porto – Portugal, no dia 29 de outubro de 1925. Com seus pais, veio para o Brasil em 1932. Foi ordenado Sacerdote em São Paulo em 08 de dezembro de 1952.

Dom Francisco chegou à cidade de Osasco no dia 25/01/1975, como bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e Vigário Episcopal da Região. Assumiu a Região de Osasco, com . 40... Paróquias e muitas comunidades, contando com muitos Sacerdotes Diocesanos e Religiosos de diversas congre-gações, como também diversas Comunidades de Religiosas.

A Região Episcopal tornou-se Diocese em 15 de março de 1989, pelo Papa João Paulo II em 1º de maio de 1989. Dom Francisco foi eleito o primeiro bispo da recém instalada Diocese de Osasco, que compreende às cidades de Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira, Ita-pevi, São Roque, Mairinque, Alu-mínio, Vargem Grande Paulista, Ibiúna e Cotia. Os seus trabalhos principais foram: organização da Cúria de Osasco, Conselho de pres-bíteros, Conselho de administração e realizou periodicamente visitas pastorais nas Paróquias e Comuni-dades e criou o Seminário S. José.

Nessa caminhada de 27 anos como bispo de Osasco, ministrou orientações aos novos grupos de leigos e jovens, preparando para o seminário, conforme as orientações traçadas pela CNBB. Dedicou-se a formação do clero repassando a sua experiência de vida. Criou e incentivou o curso de Teologia

para leigos em Osasco, nos setores Santo Antonio, setor Barueri e na zona rural.

Iniciou um informativo diocesa-no com o título de BIO, assim as informações circulavam em todas as regiões da diocese.

Deu apoio à criação do Volun-tariado da Promoção Humana de Osasco, construindo uma sede para acolher as senhoras das comuni-dades de Osasco, capacitando em cursos de pinturas, bordados e ou-tros trabalhos artesanais para serem repassando em suas comunidades.

Dom Francisco, com a sua equipe com leigos e religiosos contribuiu na redação do novo Documento da CNBB n.º 26 - sobre a Catequese Renovada. Com a coordenação de Dom Francisco, o Documento foi aprovado pela CNBB a Diocese de Osasco traduziu-o em linguagem popular e também outros docu-mentos para que o povo pudesse entendê-los melhor.

Muitas diocese do Brasil utili-zaram essas publicações, coorde-nadas por d. Francisco, ficando assim conhecido como o bispo da Catequese.

Na área da catequese e forma-ção dos catequistas, dinamizou e apoiou a criação do Centro Catequético, onde foi importante para organização dos cursos para coordenadores de catequese e Se-manas Catequéticas onde cresceu a participação de muitos catequistas, leigos, padres, religiosos e princi-palmente do povo.

Nesse período como bispo da Diocese, fez muitos trabalhos pas-torais visando o crescimento da fé do povo e da Igreja.

Ao completar 75 anos em ou-tubro de 2001, pediu à Roma sua renúncia conforme o Direito Canônico. Deixou a sua missão na Diocese quando d. Ercílio tomou posse em 24.04.2002, tornando-se bispo Emérito de Osasco.

Bio: Dom Francisco, o senhor nes­te mês estará celebrando seus 88 anos, sendo que 60 anos o senhor serviu a Igreja como padre e Bispo. Como o senhor se sente ao olhar todos estes anos de serviço na Igreja ?

Dom Francisco: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. É a SSma. Trindade que move os corações de todos os cristãos na vivencia da cari-dade, na alegria da fé que se vive no dia a dia e principalmente neste não em que somos convidados a vivê-la com especial dedicação.Os poucos anos em que vive como bispo auxiliar

de São Paulo o fiz na alegria de fortalecer a convivência comunitária nas paróquias, através do empreendimento e vivência dos conselhos de pastoral nas paróquias e nas comunidades paróquias. É necessário que todos nos, cristãos católicos, cheguemos a perceber e afirmar com alegria a verdade de que somos muitos mas, confiantes no Pai e no Filho amando-nos sentimo-nos missionárias na SSma. Trindade em afirmar ao mundo a existência de Deus e seu amor para conosco.

Bio: De 1975 a 1989 , o senhor e esteve à frente da região episcopal de Osasco como bispo auxiliar e a partir de 1989 como bispo diocesano de Osasco até 2002. Neste período quais os pontos que marcaram sua vida ?

Dom Francisco: A partir de 1989, como bispo diocesano de Osasco, incentivei a criação dos conselhos comunitários de pastoral nesse mesmo sentido de fraterni-dade na missão e no apostolado. Para a formação teológica identificamos a criação dos centros de formação teológica em todos os setores da nova diocese. E também

em todas as suas paróquias e comunidades. Marcou-me a vida sacerdotal de todos aqueles(as) que se entusiasmavam ao serem convocados para aprofundar os con-hecimentos e viver a experiência de Jesus com os Apóstolos, vivendo a experiência da teologia que aprofundamos na teoria e na pratica do evangelho.Outra marca indelével no meu episcopado foi o descanso pastoral, dando opor-tunidade a sentir a excelência da vida sacerdotal, animando-a a ser mais perfeita graças às experiências espirituais do apóstolo em oração.

Bio: E na diocese de Osasco, quais foram os pontos marcantes deste pe­ríodo?

Dom Francisco: A Diocese de Osasco foi para mim permanente incentivo da minha vocação sacerdotal, colocando-as diante do bom pastor Jesus Cristo.

Bio: Qual a mensagem que o Senhor deixaria para a Diocese de Osasco que celebra seus 25 anos?

Dom Francisco: A Diocese de Osasco, por ocasião dos seus 25 anos de sua reali-dade pastoral planejada deve levar a frente de sua objetividade pastoral e pratica de quem anuncia o Evangelho ao mundo. “Evangelizai todos os povos” e batizai-os em nome da SSma. Trindade.O Reino de Deus é o mundo: Deus Pai é o Criador! Deus Filho é o Redentor e in-tercessor! Deus Espírito Santo é o santificador e formador na distribuição de dons e virtudes!No seminário devemos estar em sintonia como o Espírito Santo para que tenhamos a sabedoria de que o Reino de Deus é obra da SSma. Trindade, mas desenvolvida entre os irmãos com amor zelo e fidelidade a Deus e ao seu Reino a ser implantado aqui na Terra!A SSma. Trindade viva em nossos corações e nossas experiências de filhos e filhas de Deus!Somos colaboradores da SSma. Trindade, na maravilhosa obra de evangeliza-ção, realizada por Deus em nosso favor, expressão de nossa fé e de nossa ca- ridade.

entrevista com dom Francisco Manuel Vieira

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7Outubro 2013

NotÍCias

CAMPANhA MIssIONáRIA 2013Em sintonia com a Campanha da Fraternidade (CF 2013) e

a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013), o tema da Campanha Missionária deste ano é “Juventude em Missão”. O lema tirado do profeta Jeremias: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b), recorda que Deus continua a chamar e a enviar pessoas para anunciar a Boa Notícia de Jesus a todos os povos. A Missão é a principal razão de ser da nossa Igreja e seus missionários e missionárias representam uma grande riqueza. Pela Campanha Missionária, toda a comunidade cristã é convidada a renovar seu compromisso batismal em conformidade ao mandato de Jesus Cristo, “Ide fazei discípulos todas as nações” (Mt 28, 19).

Apresentação dos subsídiosNo Brasil, as Pontifícias Obras Missionárias (POM), com sede

em Brasília (DF), têm a responsabilidade de organizar, todos os anos, a Campanha Missionária, na qual colaboram a CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA). To-dos os itens da Campanha já foram enviados às 276 dioceses e prelazias do Brasil para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades.

Novena MissionáriaO livrinho da Novena contém 60 páginas de conteúdo. Para

cada dia, o texto apresenta: 1) breve leitura da realidade, 2) iluminação desde a Palavra de Deus, 3) testemunho de jovens missionários, 4) reflexões, 5) orações e 6) convite ao compro-misso. O objetivo é criar comunhão com os diversos aspectos da Missão e incentivar para o compromisso. A Novena pode ser feita pelos grupos de reflexão, grupos de rua, nas casas de família, nas comunidades ou escolas.

DVDPelo quarto ano consecutivo, a Novena vem acompanhada do

DVD com destaque para os testemunhos de jovens missionários atuando em diversas frentes. Essa dinâmica tem ajudado famílias e comunidades a viverem com maior intensidade o Mês das Mis-sões. Onde for possível, sugerimos inserir o DVD no roteiro da Novena, assistindo às narrativas do vídeo, conforme as indicações do livrinho. Pode também ser utilizado durante as homilias domini-cais, reuniões das pastorais, conselhos paróquias e comunitários, grupos e movimentos, e até mesmo nos encontros de oração.

CartazDestaca o tema da Campanha Missionária 2013: “Juventude

em Missão”, e o lema: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b). A fi-gura do Globo recorda a dimensão Universal da Missão em todos os continentes do mundo. Os jovens a caminho, rumo ao infinito, lembram que, para a Missão além-fronteiras, a Igreja conta com a vitalidade e a generosidade da juventude. Representam ainda os missionários e missionárias que, seguindo o mandato de Jesus, colocam-se a caminho até os confins do mundo.

Orações dos fiéisOs quatro Folhetos Dominicais trazem informações sobre o

trabalho missionário e orações dos fiéis para as celebrações dos quatro domingos do Mês das Missões. Ajudam a refletir e rezar em sintonia com a Campanha Missionária e podem ser utilizados nas m issas, liturgias da Palavra, cultos, reuniões das pastorais, grupos de oração e movimentos.

EnvelopesO envelope deve ser utilizado exclusivamente para a Coleta

do Dia Mundial das Missões, feita no penúltimo domingo do mês de outubro (este ano, dias 19 e 20). As ofertas realizadas em todas as comunidades, paróquias e instituições católicas devem ser integralmente enviadas às Pontifícias Obras Missionárias (POM) que as repassam ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mundo.

Fonte: Equipe POM

Comissão para Vida e Família da CNbb promove ações para

semana Nacional da Vida

A Igreja no Brasil realiza a Semana Nacional da Vida

(SNV), de 1 a 7 de outubro, cul-minando com o Dia do Nascituro, no dia 8. A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família (CEPVF) da CNBB e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar lan-çaram o subsídio “Hora da Vida” 2013. Em sua 3ª edição, a publi-cação apresenta sete encontros, sugestão de Vigília de Oração pela Vida e de celebração de apoio na realização da SNV, que este ano tem como tema central: “Cuidar da Vida e Transmitir a Fé”. Outra iniciativa da SNV diz respeito a uma carta enviada aos bispos e arcebispos do Brasil, na qual o presidente da CEPVF, dom João Carlos Petrini, pede para que ativi-dades públicas e também no âmbito da comunidade sejam realizadas

para colher assinaturas em favor da aprovação do Estatuto do Nas-cituro (PL 478/2007) na Câmara dos Depu-tados, em apoio aos deputados que pedem

alteração da lei 12845/2013, que visa atendimento obrigatório a vítimas de violência sexual, mas que obriga também a adminis-tração da pílula do dia seguinte (pílula abortiva).Durante a SNV, as dioceses são convidadas a de-senvolver atividades em torno do tema, focando sempre no direito à vida e na preservação da dignidade humana. Para colaborar com essas atividades, a CEPVF divulgou o lançamento da terceira edição do subsídio “Hora da Vida”, com ob-jetivo de colaborar na preparação e na realização da SNV e do Dia do Nascituro. No texto de apresenta-ção do subsídio “Hora da Vida”, dom João Carlos Petrini deseja que a publicação ajude a “despertar um verdadeiro amor à vida humana, de modo que cada ser chamado à existência seja acolhido, respeitado

em sua dignidade, valorizado e amado desde a concepção até a sua morte natural.”

De acordo com o assessor da CEPVF, padre Rafael Fornasier, o tema escolhido – “Cuidar da vida e transmitir a vida” –, “está na esteira das celebrações do Ano da Fé e da Semana Nacional da Família, cuja proposta se fundamenta na missão de toda Igreja visando a Nova Evangelização e a transmissão da fé em nossas famílias, comunida-des e na sociedade, como aponta a nova Encíclica Lumen fidei (Luz da fé).”

A Semana Nacional da Vida foi instituída em 2005 pela 43ª Assembleia Geral da CNBB. O Dia do Nascituro é um dia em homenagem ao novo ser humano, à criança que ainda vive dentro da barriga da mãe. A data celebra o direito à proteção da vida e saúde, à alimentação, ao respeito e a um nascimento sadio. O objetivo é sus-citar nas consciências, nas famílias e na sociedade o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos.

Cristãos e muçulmanos rezaramjuntos pela Paz na Praça são Pedro

Muçulmanos rezaram junto com cristãos na Praça São Pedro,

pela paz na Síria, no Oriente Mé-dio e no Mundo. E não somente na Vigília realizada no Vaticano, mas em mesquitas também, como nas Filipinas. O Grão Mufti Ahmad Badreddin Hassou, líder espiritual do Islã na Síria, enviou uma carta ao Papa Francisco nesta semana, onde afirmou que, se não conseguisse es-tar presente na Vigília no Vaticano, estaria unido em oração na mesquita em Damasco.

Cerca de 100 mil pessoas par-ticiparam da Vigília na Praça São

Pedro durante quatro horas, numa atmos-fera de recolhimento. Bandeiras da Síria, misturavam-se à ban-deiras da China, da França, da Argenti-na de Bergolgio e de outros países. Não passou desapercebida

a presença de líderes muçulmanos à direita do altar. E chamou a aten-ção que, durante a exposição do Santíssimo, ajoelharam-se em sinal de respeito.

Segundo a Comunidade árabe na Itália, centenas de sírios e mu-çulmanos estavam misturados à multidão. Não somente sírios, mas também egípcios, líbios, palestinos, iraquianos. Alguns deles recitaram o Alcorão enquanto se recitava a Ave Maria. Uma fusão de fé e oração pelo mesmo objetivo, a PAZ.

“O verso que recitávamos – expli-cou o palestino Salameh Ashour –

diz que Alá instituiu um povo e uma comunidade para que pudéssemos nos conhecer”. “O homem mais nobre, que mais ama e teme a Deus se abstém de toda violência”. Os muçulmanos que rezavam na Praça São Pedro tinham a palma das mãos elevada aos céus, mas em pé e sem nenhum tapete “para não provocar ninguém”, explicou.

“Hoje nós jejuamos – explicou o sírio Ismael, envolvido numa bandeira do seu país . Estamos aqui porque Francisco demonstrou com-preensão pelo nosso povo”.

Também muitos católicos consi-deraram a Vigília como “um evento sem precedente”. A esperança é de paz, como para Minas, uma síria vestindo o chador, que está em lua-de-mel em Roma, e foi até a Praça São Pedro com seu marido participar da Vigília: “Espero so-mente que, quando voltarmos para Damasco, não encontremos casas destruídas por bombas”.

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8 Outubro 2013

NotÍCias

PERguNtE AO PADRE

Sou um ministro extraordinário da palavra e da santa comu-nhão há vinte anos. Conduzo celebrações da palavra com distribuição da comunhão em várias comunidades da nossa paróquia. Há fins de semana em que dirijo três celebrações e comungo em todas elas. Para mim, isto nunca foi um pro-blema e ninguém nunca me fez qualquer pergunta. Mas o que diz a Igreja?

Responde: Padre McNamara - Legionário de Cristo e professor de Liturgia na Pontifícia Univer-sidade Regina Apostolorum, em Roma.

A Igreja de Jesus Cristo caminha na história e está sujeita às va-riações de ideias, de comportamentos e atitudes; ela também sente a evolução do pensamento, da cultura, etc. Embora o Evangelho e as verdades reveladas sejam uma só, não é fácil manter aquela unidade entre os discípulos de Jesus, que Ele mesmo desejou.

O rito da comunhão fora da missa (extra missam) prevê que o ministro extraordinário da sagrada comunhão, que conduz a liturgia, pode receber a comunhão. Seria paradoxal negar a oportunidade de receber a hóstia justamente ao ministro que distribui a comunhão.

Note-se, porém, que a comunhão pode ser recebida duas vezes durante o mesmo dia somente quando a segunda vez acontece durante a missa.

O viático é a única exceção a esta regra (ver cânones 917 e 921.2 do Código de Direito Canônico).

O cânon fundamental a este respeito é o 917, que diz: “Aquele que já recebeu a santíssima eucaristia pode recebê-la pela segunda vez no mesmo dia somente dentro da celebração eucarística de que participa, sem prejuízo do cânon 921, § 2”.

O cânon 921.2 afirma: “Mesmo que tenham recebido a sagrada comunhão no mesmo dia, sugere-se fortemente que aqueles que estão em perigo de morte comunguem novamente”.

Houve dúvidas sobre o significado da palavra iterum no cânon 917. Em latim, ela pode significar tanto “de novo” quanto “uma segunda vez”. A autoridade competente da Santa Sé, a quem cabe a interpretação autêntica das leis da Igreja, decidiu que o termo significa “uma segunda vez”.

Assim, um católico pode receber a comunhão uma segunda vez no mesmo dia, mas somente durante a missa. Fora dela, a comunhão pode ser recebida uma segunda ou até mesmo uma terceira vez no mesmo dia somente se for como viático em caso de risco de morte.

Isto quer dizer que o nosso leitor, como ministro extraordinário da sagrada comunhão, poderá receber a comunhão apenas em um dos serviços litúrgicos que conduz. Se um culto acontece no sábado e outro no domingo, ele pode receber a eucaristia em ambas as ocasiões.

Apenas o sacerdote é obrigado a receber a comunhão em cada missa que celebra. No entanto, mesmo um padre que já celebrou todas as missas dominicais autorizadas pelo Direito Canônico (nor-malmente três, ou, com permissão especial, até quatro), se presidir um serviço de comunhão, não deverá comungar novamente durante este serviço, uma vez que não se trata de uma missa.

Fonte: zenit

Faça sua pergunta ao padre: [email protected]

JMJ: Polônia um país da juventude

Cracóvia e a Polônia se allegra pois se tornaram novamente

uma cidade e um país da juventude: essa a saudação que o Cardeal Sta-nislaw Dziwisz dirige do site web da JMJ na Polônia (www.krakow2016.com), onde estão contidas as princi-pais informações que se referem à organização e o desenvolvimento do encontro de 2016 do Papa Francisco com os jovens.

No dia 10 de setembro em Var-sóvia – refere a agência SIR – se reuniram os representantes das dioceses polonesas para iniciar o planejamento do evento; agora o site se propõe a seguir todos os passos da organização.

Um grupo de mais de 100 jovens poloneses no dia 13 de abril de 2014, Domingo de Ramos, receberá na Praça São Pedro, no Vaticano,

a Cruz da JMJ junto com o Ícone de Nossa Senhora, Salus Populi Romani.

No dia seguinte esses dois sím-bolos iniciarão da localidade de Poznan a sua peregrinação através de toda a Polônia, permanecendo cerca de 20 dias em cada uma das 44 dioceses.

“Queremos durante essa peregri-nação evangelizar pelas ruas, en-contrar os jovens nas universidades e nas escolas, ir até os lugares de sofrimento, aos orfanatos, Centro para menores e prisões.”, afirma Anna Milewska do Comitê Organi - zador.

“Aguardam-nos três anos de ser-viço a uma Igreja que tem o rosto dos jovens”, acrescenta Dom Da-mian Muskus, Presidente do Comitê Organizador JMJ 2016.

Fonte: Rádio Vaticano

CNbb e entidades entregamdocumentos sobre reforma Política

à Câmara dos deputados

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e

as entidades que fazem parte da Coalização Democrática pela Re-forma Política e Eleições Limpas entregaram, dia 10/09, às 14h30, ao presidente da Câmara dos De-putados, Henrique Alves, a pro-posta de projeto de lei de iniciativa popular e o manifesto em prol do fortalecimento dos mecanismos de democracia direta.

Representaram a CNBB, no ato de entrega dos documentos, o pre-sidente e os membros da Comissão Episcopal para a Reforma Política, respectivamente, dom Joaquim Mol, padre José Ernanne Pinheiro, Marcello Lavanere e Carlos Moura. Também estiveram presentes repre-

sentantes das diferentes entidades que assinaram o manifesto no dia 3 de setembro, durante o lançamento da Coalização Democrática pela Reforma Política e Eleições Lim-pas, entre elas: a Comissão Brasilei-ra Justiça e Paz, OAB, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Plataforma dos Movimentos Sociais, Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Central Única dos Trabalhadores, UNE, Confede-ração Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs e a Frente Parla-mentar pela Reforma Política.

“Há uma convergência interes-sante das entidades da sociedade civil, e de muitos parlamentares”, disse o presidente da Comissão

Especial para a Reforma Política da CNBB, dom Joaquim Giovani Mol. Ele destacou a importância do financiamento público das campa-nhas eleitorais, mas com a possibi-lidade de contribuições individuais. “Em nossa proposta, pode haver a contribuição de pessoa física, no valor de até 700 reais. Mas o que não pode haver é a contribuição de pessoas físicas. Esse ponto é muito importante: empresas não votam”.

Também acompanharam a entre-ga da proposta representantes da Central Única dos Trabalhadores, a União Nacional dos Estudan-tes, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Movimento Feminista, entre outras entidades.

Fonte: CNBB

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9Outubro 2013

NotÍCias

assessora da CNbb recebe medalha no dia Mundial Humanitário

Nas comemorações do Dia Mundial Humanitário, em

19 de agosto, o governo brasileiro realizou a entrega da “Medalha Sérgio Vieira de Melo”. Trata-se de um reconhecimento para pessoas que atuam na promoção da causa humanitária e da paz. A coordenadora do setor Pastoral da Mobilidade Humana da CNBB, Ir. Rosita Milesi, foi uma das home-nageadas. A cerimônia de entrega

foi realizada no Rio de Janeiro. Na ocasião, a subsecretária-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Valerie Amos, cum-primentou Ir. Rosita e agradeceu por sua dedicação à causa huma-nitária dos refugiados, imigrantes e direitos humanos. “Nossa fé se renova e a vontade de seguir atu-ando incansavelmente se fortalece na certeza de que Deus caminha com seu povo e servi-lo é cumprir

assembleia da 5ª ssb concluída com apresentação de carta compromisso

Após um processo iniciado em 2011, com a participação das

diversas comunidades de norte a sul do país, foi concluída hoje, 5 de setembro, em Brasília (DF) a Assembleia da 5ª Semana Social Brasileira (SSB). O evento, inicia-do na última segunda-feira, reuniu cerca de 250 pessoas, delegados dos Regionais da CNBB, das pas-torais e movimentos sociais. Após o debate do tema “Estado para quê e para quem?”, os participantes reafirmaram, em carta compromis-

so, o desejo de refundação de um Estado, com as marcas da inclusão e da igualdade social. “Este foi um processo que contribui muito com a construção do Estado que a nação brasileira espera. Nós entendemos a necessidade da existência do Estado, mas criticamos o que está aí. E entendemos que a participa-ção popular é fundamental para a construção desse Estado do Bem Viver”, explica dom Guilherme Werlang, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço

da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB. A Reforma Política foi vista pelos participantes da SSB como fundamental para reforçar a democracia direta, participativa e representativa. A carta compro-misso, entretanto, não é dirigida aos agentes do Estado, como explica o padre Nelito Dornelas, coordenador da Semana Social. “Nós não estamos nos dirigindo nessa carta ao governo, mas a nós mesmos. São os movimentos sociais, as comunidades de base,

tomando consciência de seu papel na construção de um novo Estado”.

Carta compromisso: O texto foi construído com as colaborações das oficinas realizadas durante a Assembleia, que partiu do resul-tado dos debates realizados nos seminários regionais. O consenso foi que o protagonismo dos movi-mentos sociais é fundamental no processo de Reforma Política. Os participantes também assumiram o apoio à Campanha de defesa dos Territórios Pesqueiros.

dia dos devotos de Nossa senhora aparecida é comemorado com intensa programação em itapevi

No dia 17/08 , Itapevi come-morou o dia dos Devotos de

Nossa Senhora Aparecida, com uma programação intensa com início na Praça 18 de fevereiro com a Jornada Municipal da Juventude, show de bandas católicas e teatro com os jovens.

A partir das 17h aconteceu con-centrações para a procissão até o ginásio de esporte onde aconteceu a santa missa presidida pelo Pe. Fábio e concelebrada pelos pa-dres: Pe. Daniel Vitor, Pe. Marcos Martiniano, Pe. Ely Rosa, Pe. João Carlos e o Pe. Geraldo. A ima-

gem fez uma peregrinação pelas paróquias: N. Sra. Medianeira de Todas as Graças, Cristo Rei, N. Sra Aparecida e São Judas Tadeu onde houve a missa de encerramento celebrada pelo Bispo Dom Ercílio Turco e concelebrada pelos padres da cidade.

o mandato do Senhor que quer ver todas as pessoas com vida plena, respeitadas em sua dignidade hu-mana”, disse a religiosa na ocasião.

Ir. Rosita é a responsável pelo Instituto Migrações e Direitos Hu-manos, que é parceiro do Alto Co-missariado das Nações Unidas para Refugiados e do Comitê Nacional para Refugiados na atenção, assis-tência humanitária e integração de Migrantes e Refugiados no Brasil.

O Instituto dedica-se a esta causa e colabora com organizações gover-namentais e não governamentais na reflexão em torno destes temas, na implementação de políticas públicas e na inclusão e inserção social desta população que busca proteção, se-gurança, uma simples oportunidade de trabalhar e sustentar sua família, ter um lar, uma pátria que as acolha em condições dignas.

Fonte: CNBB

Pastoral da Juventude celebra 40 anos no brasil Mais de cinco mil jovens se reu-

niram no Santuário Nacional de Aparecida para a festa dos 40 anos da Pastoral da Juventude no Brasil, no domingo, 8/9 , Nativida-de de Nossa Senhora.

A romaria foi organizada pela Pastoral da Juventude do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Os parti-cipantes se encontraram no Centro

de Eventos do Santuário Nacional às 5h30 da manhã e às 8h partici-param da missa em comemoração aos 40 anos. Depois, seguiram em caminhada ao Pátio das Palmeiras para o show de encerramento às 11h. A comemoração teve como tema “Pastoral da Juventude, 40 anos neste chão” e lema “Com Maria, celebrando e defendendo a vida”.

Os jovens se inspiraram no trecho bíblico “Os filhos de Israel comeram maná durante quarenta anos, até chegarem à terra habita-da” (Ex 16, 35).

”Poder estar com meus queri-dos companheiros de caminhada é sempre um encontro especial e inesquecível. Essa Romaria para nós teve um gostinho especial por ser em nossa casa – a Arquidiocese

de Aparecida, e também momento de grande emoção pois antes desse grande encontro nós recebemos a imagem peregrina da Mãe Apare-cida com um grande manto feito com os sonhos de todos os jovens PJoteiros do Regional Sul 1”, disse a Coordenadora da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Aparecida, Estéfani Oliveira.

Fonte: Rádio Vaticano

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10 Outubro 2013

NotÍCias

FAtOs EM FOtOs

02/09 – Pe. Antonio Maria celebra missa do Cirio de Nazaré.

06/09 – Foto final do encerramento do Retiro do Clero - Itaici.

07/09 – Comemoração dos 50 anos de vida do Pe. Mauro Ferreira - Barueri.

08/09 – Retiro da Paróquia Rainha Santa Isabel – Pio XI - São Paulo.

11/09 – Aniversário do Pe. Fábio do Rosário – 32 anos - Itapevi.

Paróquia rainha santa isabel recebe a relíquia do beato João Paulo ii

dom ercílio e Pe. odair são homenageados em Cotia

Foi com grande alegria que a Paróquia Rainha Santa Isabel

recebeu no dia 25 de Agosto , às 19h , a relíquia do Beato João Paulo II numa missa presidida pelo Bispo Diocesano , Dom Ercílio Turco e concelebrada pelo Pe. Valdivino (pároco) e com a presença dos Diáconos Salesianos : Gaudêncio e Edson. Representantes de vá-rias paróquias da região estavam presentes e das Paróquias de São Roque e Nossa Senhora Aparecida de Mairinque pertencentes a região Pastoral de São Roque. Um mo-mento muito emocionante, com a Igreja lotada cantando: A bênção, João de Deus! A bênção, João de Deus,Nosso povo te abraça. Tu vens em missão de Paz. Sê bem vindo. E abençoa esse povo que te

AParóquia Nossa Senhora do Monte Serrate de Cotia está

celebrando seus 300 anos de ins-talação e dentro das celebrações a Câmara Municipal de Cotia con-cedeu a Dom Ercílio Turco, Bispo Diocesano de Osasco, o Título de Cidadão Cotiano e ao Pe. Odair José Rodrigues a Medalha ao Mé-rito pelos trabalhos prestados ao município.

A cerimônia aconteceu no sábado, 7 de setembro, na cidade de Cotia

ama. A relíquia foi levada ao altar por alguns jovens da paróquia que participaram da Jornada Mundial da Juventude e fez recordar um dos muitos ensinamentos do Beato João Paulo para a Juventude: “Jovens não tenhais medo de ser SANTOS”. Na homilia, Dom Ercílio disse: “ O evangelho de hoje diz que te-mos que passar pela porta estreita. Devemos nos esforçar para buscar a salvação que Deus nos oferece. Deus sempre tem boa vontade conosco. Devemos estar atentos às portas abertas de Deus para todos nós, para assim encontrarmos o caminho do Reino e da Salvação. É necessário que estejamos dispostos a participar do Banquete do Reino, da Eucaristia, o Banquete da Fra-ternidade.Fazer o bem através de atos concretos. Firmar os joelhos através da oração.” Em seguida, fa-lou um pouco do Beato João Paulo II: “Esse papa querido, um cristão marcante dos nossos tempos. João Paulo transmitia esse Amor de Deus e sempre buscou que as pessoas se transformassem e se aproximassem profundamente. Ele sempre dizia “Não tenham medo de escancarar suas portar para Cristo”. Não te-nham medo de acolhê-lo porque Jesus conhece cada um. Permitam

às 15 h. Estavam presentes o Sr. Carlão Camargo – Prefeito Muni-cipal de Cotia, Sr. José Marco da Silva – Presidente da Câmara, os vereadores Rogério Franco, José Lino e outras autoridades. Também compareceu o Pe. Vagner J. de Mo-raes Pacheco e Pe. Paulo Ferreira Pimentel.

Pe. Odair ao proferir suas pa-lavras disse: “Quero dividir este reconhecimento com todos os que já passaram por aqui e os que estão

que Cristo fale a humanidade”. E por fim, nos lembrou do Dia do Ca-tequista e pediu que estes permitam que cada criança possa ouvir a voz de Jesus.”Ao final da celebração, pe Valdivino agradeceu a presença das diversas paróquias presentes e disse “que a relíquia foi uma oferta do cardeal de Cracóvia Stanisław Dziwisz que fora secretário do papa João Paulo II “. Aproveitou para fazer o agradecimento ao Cardeal pela doação da relíquia e também ao pe. Joseph Slavisk que foi o mediador. Concluiu relembrando a mensagem do papa João Paulo aos Jovens de Belo Horizonte no dia 1º de julho de 1980. “Meu desejo seria o de apertar as mãos de cada um de vocês e falar com cada um. Em todo o caso é a cada um que digo a todos: Jovens de Belo Horizonte e de todo o Brasil, o Papa quer muito bem a vocês! O Papa não os esquecerá nunca mais! O Papa leva daqui uma grande saudade de vocês! Em seguida a paróquia e todos os participantes receberam pela primeira vez a bênção com a Relíquia do Beato João Paulo II, um momento de profunda emoção que com certeza ficará gravado no coração de todos os presentes.

Fonte: Pascom paroquial

hoje. E que colaboraram e colabo-ram comigo na evangelização, os leigos , leigas e lideranças da nossa paróquia”. Também Dom Ercílio deixou sua mensagem dizendo: “Foi uma agradável surpresa a notícia de que me era concedido pela Câmara Municipal o Título de Cidadão Cotiano. Desde que fui transferido para exercer o ministério episcopal nessa região aprendi a amar Cotia, estar presente e acompanhar seu desenvolvimento. Com os padres e agentes de pastorais caminhei pelo centro, bairros, até os distantes limi-tes da cidade para conhecer. Pois só se ama, se conhece.”

“É sempre hora de enfrentar os desafios defendendo a vida, re-construindo o tecido social quando rompido tudo com a luz da Palavra de Jesus Cristo, que veio anunciar o reinado do amor, da verdade, da justiça e da paz”.

Fonte: Irmã Leticia, MJS

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11Outubro 2013

NotÍCias

dom Luiz Fernando Lisboa é ordenado bispo de Pemba

Quando Luiz Fernando foi ordenado sacerdote em 1983

pelas mãos de D. Francisco, bispo emérito da Diocese de Osasco, não imaginava que iria tão longe, mas foi: seu destino é a diocese de Pemba, em Moçambique.

A Catedral Santo Antonio, em Osasco foi palco de uma das cele-brações mais lindas vistas pela dio-

cese: a ordenação episcopal de D. Luiz Fernando, celebrada pelo bispo ordenante D. Lúcio Andrice, bispo de Xai-Xai e presidente da Confe-rência Episcopal de Moçambique e pelos co-ordenantes D. Raimundo Damasceno, cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB e D. Ercílio Turco, bispo da diocese de Osasco. A missa aconteceu neste sábado, 24.

A celebração ainda teve a pre-sença de mais nove bispos: D. José Mario, bispo auxiliar da diocese de Curitiba, D. Washington Cruz, arcebispo de Goiânia, D. Vilson Dias, bispo de Limeira, D. Pedro Fedalto, bispo emérito de Curitiba, D. Darci Nicioli, bispo auxiliar da arquidiocese de Aparecida, D.

Pedro Zili, bispo missionário da diocese de Bafatá em Guiné-Bissau, D. Leonardo Steiner, secretario geral da CNBB, D. Luiz Cipolini, bispo da diocese de Marilia, além de D. Francisco Manuel Vieira, bispo emérito de nossa diocese. Também os presbíteros assistentes foram Pe. Augusto Canali e Pe. Joaquim Cornélio.

Um dos momentos mais marcan-tes do rito é após a prece de orde-nação, quando unge a cabeça e faz a entrega do livro dos evangelhos e das insígnias. Com o evangelho aberto sobre sua cabeça é entregue os símbolos do seu episcopado: o anel, sinal da fidelidade, a mitra, no sentido de empenho para a busca da santidade e por fim o báculo, que é

a representação do serviço pastoral e que imita a Cristo, o Bom Pastor.

A missa contou com a presença de várias autoridades políticas, como Jorge Lapas, prefeito da Diocese de Osasco, que entregou, em homenagem ao novo bispo, uma placa com agradecimentos a D. Luiz Fernando pelo exemplo de fé e dedicação ao povo de Deus em Osasco e no Brasil.

No final da celebração, D. Luiz Fernando em seu discurso agrade-ceu a toda a sua família, amigos, bispos e padres presentes, inclusive os familiares falecidos e todos que contribuíram pela sua formação e pelo seu trabalho pastoral “Con-tinuo uma ação de graças a Deus, que foi toda essa eucaristia”, disse

ao iniciar o discurso.D. Luiz Fernando, padre passio-

nista, nasceu em 23 de Dezembro de 1955, na cidade de Valença-RJ. Veio para Osasco aos nove anos de idade e aos dezenove ingressou no Seminário Passionista São Gabriel na cidade. Na comunidade de Santa Maria Goreti aprofundou a desco-berta pela sua vocação. Foi ordena-do diácono e sacerdote pelas mãos de D. Francisco Manuel Vieira, em 1983. Em 2001 foi como missio-nário para a Diocese de Pemba, onde iniciou a fundação da missão “Nossa Senhora dos Pobres”. Re-cebido neste dia 24 sua ordenação episcopal, toma posse na diocese de Pemba em 14 de setembro.

Fonte: Carol Gonzaga

Paróquia Nossa senhora do Monte serrate celebra 300 anosNo dia da natividade de Nossa

Senhora, Cotia celebrou os 300 anos da Paróquia de Nossa Senhora do Monte Serrate.

O convidado especial para presi-dir a Santa Missa, ao lado do pároco - padre Odair José e do padre Daniel Bispo (Paróquia N.S de Fátima ), foi o padre Juarez de Castro da Rede Vida de Televisão. Ao celebrar se

emocionou bastante, pois ele pró-prio disse que sua devoção a Santa Mãe de Deus, se deu desde criança. Com muita alegria e simplicidade, Pe. Juarez pediu encarecidamente que todos os fiéis pudessem ter um amor ardente a Nossa Senhora. Disse ainda aos sacerdotes e semi-naristas presentes:” Sem devoção a Maria não há vocação que resista.

Padre que não ama Maria Mãe de Deus, acaba achando outra “maria” lá fora”. Após a Santa Missa, houve procissão e coroação da imagem de Nossa Senhora do Monte Serrate, seguido de louvor com o Ministério Encontro. O encerramento se deu com a Adoração Bênção do Santís-simo Sacramento conduzida pelo padre Flávio dos Anjos.

destaques da Paróquia Nossa senhora dos remédiosA paróquia de Nossa Senhora dos

Remédios durante o mês de agosto e setembro, vivenciou alguns momentos celebrativos tais como:

No dia 15 de agosto com mis-sa solene, os nossos coroinhas e acólitos celebraram seu padroeiro São Tarcísio. No dia 24 de agosto aconteceu a romaria paroquial à

Aparecida do Norte, abrindo assim as festividades da padroeira.

Em Aparecida a missa foi presidi-da por Dom Bruno Giuliani, abade emérito da Ordem dos Cônegos Regulares Lateranenses.

E durante o mês de setembro a paróquia esteve em festa celebrando a sua padroeira.

Youcat e Pastoral da educação – Parceria que deu certo N a tarde de 06/07/2013 aconte-

ceu no Centro Comunitário da Igreja Matriz N. Sra. Mãe da Igreja – Jd. Silveira – Barueri, o Encontro do Catecismo Jovem (Youcat) da Juventude Paroquial. Exatamente no dia de Santa Maria Gorete – a Padroeira da Juventude Contou-se com a presença de 97 pessoas dentre as quais a maioria eram jovens de inúmeras pastorais e movimentos da paróquia O encontro teve início às 16h com o momento de Espiri-tualidade onde os jovens presidiram o terço da Divina Providência, em

seguida foi feita a leitura da Palavra e uma breve reflexão.

Na terceira parte do evento ini-ciou o estudo do Youcat 11 – Por que transmitimos a FÉ? Foi feita uma explanação sobre como viver a fé e os seus desafios nos dias de hoje em uma sociedade secularizada. Na oportunidade a Juventude obteve as respostas dos seus questionamentos feitos através da dinâmica FALA JUVENTUDE realizada pela Pas-toral da Educação no período da CF-2013 que consiste em ouvir o jovem de 15 a 30 anos que pude-

ram sem se identificar: perguntar, criticar, reclamar e propor sobre qualquer assunto.

Este contexto criou uma ani-madíssima roda de conversa onde foram abordadas questões como: Igreja, Sacramentos, celibato , pedofilia, dogmas, aborto, segunda união, o papel da mulher e hierar-quia na igreja. Encerrando, houve apresentação da peça teatral sobre a vida do Beato José de Anchieta, agradecimentos, bênção e uma simples confraternização.

Fonte: Sem. Vandilson

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12 Outubro 2013

Visita PastoraL Na reGião saNto aNtÔNio

Visita Pastoral na Paróquia são José operário

A primeira visita foi no dia 20 de agosto à Paróquia São José

Operário D. Ercílio foi acolhido

pelo Pe. Adinael Carlos Miguel – Pároco e Pe. Gilvan Leite de Araújo – Vigário Paroquial e jun-

tos visitaram as comunidades da paróquia: N. Sra. da Glória, Santa Rita, São Francisco, além da matriz. Em cada comunidade D. Ercílio se encontrou com representantes das comunidades os quais o acolheram e partilharam a história e a caminhada pastoral da comunidade. O bispo expressou que o motivo de sua visita era para conhecê-los e entusiasmá-los e confirmá-los na fé “a história da comunidade é muito bonita, assim como a historia da salvação e Jesus sempre está presente, pois ele é fiel a sua promessa:”onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles ”, disse. Além das comunidades D. Ercílio também visitou as Irmãs

Pastorinha, que agradeceram a visita, posteriormente visitou a D. Conceição e D. Laura, onde se fez a unção dos enfermos. Na secretária paroquial ele verificou e assinou os Livros Tombo, de batizados e casa-mentos e conversou com a comissão administrativa. Celebrou a Santa Missa junto com o Pe. Adinael e a comunidade paroquial. Ao finalizar, Zélia, em nome da paróquia, dirigiu estas palavras a D. Ercílio:

“Exmo e Revdo Dom Ercílio Turco: Gostaríamos de dizer-lhe que sua visita em nossa Paróquia transformou o dia de hoje em um dia muito especial para todos nós.

Gostaríamos de parabenizá-lo pelo maravilhoso trabalho e pela

sua dedicação na direção da Dio-cese de Osasco.

Dom Ercílio a sua visita em nossa paróquia é motivo de muita alegria para todos nós e fez surgir entre nós formas espontâneas de mobilização para acolhê-lo.

Dom Ercílio com sua presença nos sentimos amparados e acolhi-dos como o pequeno rebanho nos braços de seu pastor. Pedimos a Deus que o abençoe e que o Espírito Santo continue sempre ao vosso lado dando-lhe perseverança nesta longa caminhada de evangelização. Gostaríamos de finalizar dizendo muito obrigado e que volte sempre, pois já estamos com saudade”.

Fonte: Irmã Leticia, MJS

Visita Pastoral na Paróquia Nossa senhora das GraçasA Paróquia N. Sra. das Graças

de Jardim Novo Osasco re-cebeu a visita de D. Ercílio no dia 30 de Agosto. Esta visita foi para ele conhecer os paroquianos, suas comunidades e ver todas as ativi-dades pastorais que eles realizam em comunhão com seu pároco Pe. Flávio Silva dos Anjos. Assim o Bispo vai ao encontro do povo de Deus. É tão gratificante escutar a história das comunidades todas elas edificadas no meio de sacrifícios e desafios, porém valem a pena, pois em base a isso a igreja cresce na fé, na esperança e na caridade. O Pe. Flávio recebeu D. Ercílio na casa paroquial e explicou para ele como seria o roteiro da visita. Pela manhã

foram visitadas as comunidades da paróquia e em todas elas tinha uma representação de paroquianos para receber D. Ercílio, entregar os re-latórios e mostrar suas instalações. Além das comunidades D. Ercílio visitou o posto de Saúde “Maria Gi-radi Cury” onde o Enfermeiro An-tônio (Toninho) acolheu e mostrou as instalações da instituição, os fun-cionários ficaram muito contentes com a visita por sua parte o Bispo parabenizou pelo trabalho em favor das pessoas. Também visitou a creche que fica ao lado da Igreja e a Escola EMEF – Maestro Domingos Blasco, foi acolhido por Heloisa Lucio Barbosa – Vice-Diretora e Luciane da Silva M arques – Co-

ordenadora Pedagógica. Pela tarde realizaram visitas a famílias em especial aos doentes (Dona Olga, Dona Sônia, Dona Maria Pascoal e Dona Isaura) aqui o Pe. Flávio e D. Ercílio abençoaram aos doentes e as famílias. Posteriormente se di-rigiram à secretaria paroquial para a verificação e assinatura dos Livros de registro de sacramentos, escritu-ras e contabilidade. A Santa missa teve a presença das comunidades: Santa Edwiges, Divino Mestre, Santa Luzia, São Francisco e a co-munidade matriz. E para encerrar a visita pastoral Dom Ercílio realizou a reunião com o CPP – Conselho de Pastoral Paroquial.

Fonte: Irmã Leticia, MJS

Visita Pastoral na Paróquia espírito santo

No dia 29 de agosto, D. Ercílio realizou a visita pastoral nesta

paróquia. Ele foi acolhido pelo Pe. Arnaldo Balbino, paroquianos e especialmente as pessoas do apos-tolado da oração.

No relatório que as comunidades (N. Sra. de Fátima, Cristo Res-suscitado e a matriz) partilharam com D. Ercílio eles contaram que

antes de ser paróquia pertenciam a Paróquia Imaculada Conceição e em 1971 se instalou como pa-róquia e alguns dos padres que já colaboraram na evangelização são Pe. Ângelo, Pe. Leo, Pe. Odair, Pe. Vicente. Entre os trabalhos pasto-rais que a paróquia realiza estão: Liturgia, Acolhida, Ministérios, Pastoral da Criança, Apostolado da Oração, Legião de Maria, Trabalho Social com dependentes químicos, catequese, coroinhas, Pastoral da Saúde, Pastoral do Dízimo, RCC, etc. D. Ercílio e o Pe. Arnaldo vi-sitaram a Creche “Associação de Mães Jd. Das Flores” onde foram recebidos pela diretora Daniela de Lima e por Zeza e Ângela, eles fizeram um pequeno percurso pelas

instalações da creche, posterior-mente visitaram a dona Anilva Ca-tiare Valentim e sua família o bispo e o padre deixaram sua bênção.

A Santa missa foi celebrada com a comunidade paroquial e para ter-minar a Visita Pastoral D. Ercílio se reuniu com o CPP – Conselho Paroquial de Pastoral, aos quais fez as seguintes recomendações: Ser missionários, dar continuidade ao VII Plano Diocesano de Pastoral, sempre estudar o Diretório dos Sacramentos e seguir as Diretrizes Diocesanas para administração. Ao encerrar a visita D. Ercílio pa - ra benizou ao Pe. Arnaldo e aos paroquianos pelo belo trabalho de evangelização que estão realizando.

Fonte: Irmã Leticia, MJS