5
RESUMO ESQUEMÁTICO DO LIVRO: HALL, PETER. CI DADES DO AMANHÃ: UMA HISTÓRIA INTELECTUAL DO PLANEJAMENTO E DO PROJETO URBANOS NO SÉCULO XX. SÃO PAULO, PERSPECTIVA,1995. 22 de outubro de 2013 UNIVERSIDA DE FEDERAL DE ALAGOAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO Debora Rocha Vilela de Farias Disciplina: Teoria do Urbanismo 1 | Professora: Anna Maria Vieira Soares Filha | Data: 22 de outubro de 2013 HALL, Peter. Cidades do Amanhã: uma história intelectual do planejamento e do projeto urbanos no século XX . São Paulo, Perspectiva,1995.  Capítulo 1: CIDADES DA IMAGINAÇÃO: Visões alternativas da boa cidade (1880  1987) Capítulo 2: A CIDADE DA NOITE APAVORANTE: Reações à Cidade Encortiçada do Século XIX: Londres, Paris, Berlim, Nova York (1880-1900) Capítulo 3: A CIDADE DO DESVIO VARIEGADO: O Subúrbio do Transporte de Massa: Londres, Paris, Berlim, Nova York (1900-1940) Capítulo 7: A CIDADE DAS TORRES: A Radiosa Cidade Corbusiana: Paris, Chandigar, Brasília, Londres, St. Louis (1920-1970) Capítulo 8: A CIDADE DA SUADA EQUIDADE : A Comunidade Autônoma: Edimburgo, Indore, Lima, Berkeley, Macclesfield (1890-19 87) Capítulo 9: A CIDADE À BEIRA DA AUTO-ESTRADA: O Subúrbio do Automóvel: Long Island, Wisconsin, Los Angeles, Paris (1920-1987) Capítulo 4: A CIDADE NO JARDIM: A Solução Cidade- Jardim: Londres, Paris, Berlim, Nova York (1900-1940) Capítulo 5: A CIDADE NA REGIÃO: Nasce o Planejamento Regional: Edimburgo, Nova York, Londres (1900-1940) Capítulo 6: A CIDADE DOS MONUMENTOS: O Movimento City Beautiful: Chicago, Nova Delhi, Berlim, Moscou (1900-1945 ) Capítulo 10: A CIDADE DA TEORIA: Planejamento e Academia: Filadélfia, Manchester, Califórnia, Paris (1955-1987) Capítulo 11: A CIDADE DO EMPREENDIMENTO: Virando o Planejamento de Ponta-Cabeça: Baltimore, Hong Kong, Londres (1975-1987) Capítulo 12: A CIDADE DA PERMANENTE RALÉ: O Cortiço Resiste: Chicago, St. Louis, Londres (1920- 1987)

212956603 Resumo Do Livro Cidades Do Amanha

Embed Size (px)

Citation preview

  • RESUMO ESQUEMTICO DO LIVRO: HALL, PETER. CIDADES DO AMANH: UMA HISTRIA INTELECTUAL DO PLANEJAMENTO E DO PROJETO URBANOS NO SCULO XX. SO PAULO, PERSPECTIVA,1995.

    22 de outubro de 2013

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO Debora Rocha Vilela de Farias Disciplina: Teoria do Urbanismo 1 | Professora: Anna Maria Vieira Soares Filha | Data: 22 de outubro de 2013

    HALL, Peter. Cidades do Amanh: uma histria intelectual do planejamento e do projeto urbanos no sculo XX. So Paulo,

    Perspectiva,1995.

    Captulo 1: CIDADES DA IMAGINAO: Vises alternativas da boa cidade (1880 1987)

    Captulo 2: A CIDADE DA NOITE APAVORANTE: Reaes Cidade Encortiada do Sculo XIX: Londres, Paris, Berlim, Nova York (1880-1900)

    Captulo 3: A CIDADE DO DESVIO VARIEGADO: O Subrbio do Transporte de Massa: Londres, Paris, Berlim, Nova York (1900-1940)

    Captulo 7: A CIDADE DAS TORRES: A Radiosa Cidade Corbusiana: Paris, Chandigar, Braslia, Londres, St. Louis (1920-1970)

    Captulo 8: A CIDADE DA SUADA EQUIDADE: A Comunidade Autnoma: Edimburgo, Indore, Lima, Berkeley, Macclesfield (1890-1987)

    Captulo 9: A CIDADE BEIRA DA AUTO-ESTRADA: O Subrbio do Automvel: Long Island, Wisconsin, Los Angeles, Paris (1920-1987)

    Captulo 4: A CIDADE NO JARDIM: A Soluo Cidade-Jardim: Londres, Paris, Berlim, Nova York (1900-1940)

    Captulo 5: A CIDADE NA REGIO: Nasce o Planejamento Regional: Edimburgo, Nova York, Londres (1900-1940)

    Captulo 6: A CIDADE DOS MONUMENTOS: O Movimento City Beautiful: Chicago, Nova Delhi, Berlim, Moscou (1900-1945 )

    Captulo 10: A CIDADE DA TEORIA: Planejamento e Academia: Filadlfia, Manchester, Califrnia, Paris (1955-1987)

    Captulo 11: A CIDADE DO EMPREENDIMENTO: Virando o Planejamento de Ponta-Cabea: Baltimore, Hong Kong, Londres (1975-1987)

    Captulo 12: A CIDADE DA PERMANENTE RAL: O Cortio Resiste: Chicago, St. Louis, Londres (1920-1987)

  • RESUMO ESQUEMTICO DO LIVRO: HALL, PETER. CIDADES DO AMANH: UMA HISTRIA INTELECTUAL DO PLANEJAMENTO E DO PROJETO URBANOS NO SCULO XX. SO PAULO, PERSPECTIVA,1995.

    22 de outubro de 2013

    Captulo 1: CIDADES DA IMAGINAO: Vises alternativas da boa cidade (1880 1987) Esse captulo aborda de maneira apresentativa como dado o desenrolar dos temas do livro.

    Este livro feito sobre eles, suas vises, e o efeito que essas vises tiveram no trabalho dirio de construir cidades: Howard, Unwin, Parker, Osborn; Geddes, Munford, Stein, MacKaye, Chase; Burnham, Lutyens; LeCorbusier; Wells, Webber; Wright, Turner, Alexander; Friedmann, Castells, Harvey. Resumamos aqui o argumento central: a maioria era de visionrios, mas as vises de muitos quedaram por longo tempo estreis, porque ainda no era chegada a hora. Peter Hall

    Este livro apresenta, portanto, uma simetria incomum e inquietante: aps um sculo de debates sobre como planejar a cidade, [...] Os tericos retrocederam drasticamente s origens anarquistas do planejamento; esta mesma cidade vista de novo como um lugar de decadncia, pobreza, mal-estar social, intranquilidade civil e possivelmente at mesmo de insurreio. Peter Hall

    Captulo 2: A CIDADE DA NOITE APAVORANTE: Reaes Cidade Encortiada do Sculo XIX: Londres, Paris, Berlim, Nova York (1880-1900)

    Esse captulo mostra o contexto dos cortios decorrente do xodo rural dentro das antigas cidades medievais. William Thomas Stead: fala do cortio como sendo pior do que o inferno presena de vandalismo, falta de um espao digno para se

    morar, falta de infraestrutura, higiene e salubridade, falta de planejamento familiar e alto ndice de mortalidade devido s doenas. A comisso real britnica de 1885: queriam solucionar todos os problemas existentes no acrescentando novas construes e nem

    novas leis, mas melhorando a qualidade das que j existiam (Lei Torsens, Lei Cross). Charles Booth: realiza o primeiro levantamento social moderno e estipula que cerca de 35% da populao era pobre e dividiu-os em

    classes; com isso assimila a relao entre pobreza e marginalidade (violncia). Europa: Londres e Paris tinham superpopulaes, com isso surgem os problemas das casernas de aluguel, os soldados tinham

    problemas de sade por falta de alimento, degradao moral da sociedade. Estados Unidos: consideravam os pobres (emigrantes) como corruptores da pureza racial.

    Captulo 3: A CIDADE DO DESVIO VARIEGADO: O Subrbio do Transporte de Massa: Londres, Paris, Berlim, Nova York (1900-1940) Esse captulo aborda sobre a importncia dos meios de transporte para permitir a expanso e a melhoria de vida das cidades.

    A cidade dispersou-se e desconcentrou-se. Novas casas, novas fbricas, foram construdas em sua periferia. Novas tecnologias do transporte - o bonde eltrico, o trem eltrico de interligao com o centro, o metr, o nibus - permitiram que esse processo de suburbanizao se concretizasse.

    O conselho do condado de Londres comea a construir: Charles Booth publicou outro documento, exaltando agora as virtudes da "melhoria nos meios de locomoo como um primeiro passo para a soluo das dificuldades de habitao em Londres". (...) Embora a Comisso Real de 1885 recomendasse que as classes trabalhadoras fossem realojadas no centro, durante a dcada de 90 essa ideia foi rapidamente posta de lado.

    A ideia de Unwin: projetar corretamente as edificaes, para prevenir o acontecimento de uma revoluo social, com isso prope um fundos recreativos e becos entre os sobrados.

    A construo de "Suburbia" e a vingana dos arquitetos: Royal Institute of British Architects queria monopolizar a manufatura da arquitetura, com isso, os arquitetos (William-Ellis, Thomas Sharp) escrevem livros criticando negativamente a postura de Royal.

  • RESUMO ESQUEMTICO DO LIVRO: HALL, PETER. CIDADES DO AMANH: UMA HISTRIA INTELECTUAL DO PLANEJAMENTO E DO PROJETO URBANOS NO SCULO XX. SO PAULO, PERSPECTIVA,1995.

    22 de outubro de 2013

    Captulo 4: A CIDADE NO JARDIM: A Soluo Cidade-Jardim: Londres, Paris, Berlim, Nova York (1900-1940) Esse captulo fala sobre a influncia de Ebenezer Howard e sua cidade-jardim durante o planejamento urbanstico de algumas cidades.

    Ebenzer Howard: cidade utpica, onde pretendia trazer total interao entre as pessoas e a natureza; remove a superpopulao da cidade para o campo, a fim de melhorar a vida de todos (diagrama dos trs ms).

    Letchworth e Hampstead: Unwin e Parker - "Garden City Beautiful". Cidade X Subrbio-jardim: Cidade (independente, autnoma da cidade industrial, planejada com finalidades sociais, une cidade e

    campo, cooperativista, possui um cinturo verde para separ-la da cidade industrial), Subrbio (extenso da cidade j existente, depende da cidade industrial, localizada nos corredores das cidades industriais).

    Cidades-jardins na Europa: Espanha (no deu certo), Frana e Alemanha. Inglaterra construda rpida, sem planejamento, fruto da necessidade ps-guerra mundial.

    Cidades-jardins na Amrica: Radburns; Chatham Village (1932)em Pittsburgh e Baldwin Hills Village (1941), em Los Angeles.Ambas foram sucessos financeiros.

    Captulo 5: A CIDADE NA REGIO: Nasce o Planejamento Regional: Edimburgo, Nova York, Londres (1900-1940) Esse captulo comenta os estudos do planejamento regional, criado por Patrick Geddes.

    Para Gueddes era necessrio aproveitar ao mximo do lugar, o que ele pode oferecer em recursos naturais, sem que haja um esgotamento dos recursos existentes. Portanto, era necessrio realizar um corte da paisagem para mapear a fauna, a flora e os recursos naturais; com isso o perfil da regio geraria a atividade que seria realizada naquele determinado local.

    A cidade sempre deveria ser inserida prxima a gua e no h uma preocupao com o nmero de pessoas que existem em uma populao, mas com o perfil natural da regio. A cidade para Geddes deve ser autnoma.

    Os estudos de Geddes foram baseados nos gegrafos Paul Vidal de la Blanche e Elise Redus. Paisagem natural (j existente) X Paisagem cultural (aps a interveno humana) a cidade no constri a histria da cidade, mas a

    cidade fruto da histria, um fruto cultural. No deve haver espaos vazios e desabitados. O planejamento New Deal: a TVA tornou-se mais e mais uma secretaria geradora de energia eltrica, devotada criao de uma

    base urbano-industrial: (...) Por volta de 1944,j era a segunda maior produtora de energia eltrica dos Estados Unidos.

    Captulo 6: A CIDADE DOS MONUMENTOS: O Movimento City Beautiful: Chicago, Nova Delhi, Berlim, Moscou (1900-1945) Esse captulo aborda os projetos e construes das cidades que tinham grandes interesses polticos e por isso eram monumentais.

    Ocorre como uma resposta ao encortiamento das grandes cidades (limpeza social) - Plano Barroco. Exposio Colombiana: Plano de Chicago (Daniel Burnham). O movimento City Beautiful se iniciou nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo afora. Nova Delhi (ndia) Hebert Baker, Edwin Lutgens abrir a periferia, realizar uma limpeza social (Walter Burley Griffen). Cidade de Camberra: aproveita a topografia montanhosa para aumentar a monumentalidade, com isso o trnsito fica mais

    interessante (influncia da cidade-jardim). A Berlim nazista teria sido a supina manifestao do City Beautiful (Adolf Hittler).

  • RESUMO ESQUEMTICO DO LIVRO: HALL, PETER. CIDADES DO AMANH: UMA HISTRIA INTELECTUAL DO PLANEJAMENTO E DO PROJETO URBANOS NO SCULO XX. SO PAULO, PERSPECTIVA,1995.

    22 de outubro de 2013

    Captulo 7: A CIDADE DAS TORRES: A Radiosa Cidade Corbusiana: Paris, Chandigar, Braslia, Londres, St. Louis (1920-1970) Esse captulo mostra a soluo urbanstica de verticalizao, que Le Corbusier props para as cidades.

    Le Corbusier e as cidades: Sntese Menos mais, Racionalidade Uso de linhas retas e da geometria, inclusive da proporo urea, Funcionalidade Macrozoneamento da cidade, Exaltao da tecnologia Abandono da escala humana Vias planejadas para carros, Uso de pilotis Terreno livre (Mximo de coeficiente de aproveitamento e mnimo de taxa de ocupao).

    O macrozoneamento foi dividido em: habitar, trabalhar, recrear e circular. Propostas urbansticas de Le Corbusier para Paris: La Ville Contemporaine (1922), Plan Voisin (1925), La Ville Radieuse (1933). Chandigar (ndia), Braslia, Londres e St. Louis (EUA) foram cidades que sofreram influncia direta ou indireta de Le Corbusier. A imploso de Pruitt-Igoe: rompimento com o Modernismo - Oscar Newman fala que as raizes do problema eram a formao do

    arquiteto e a admisso de famlias problemticas.

    Captulo 8: A CIDADE DA SUADA EQUIDADE: A Comunidade Autnoma: Edimburgo, Indore, Lima, Berkeley, Macclesfield (1890-1987) Esse captulo retrata que a reao contra a cidade corbusiana acarretou no triunfo da cepa anarquista do pensamento planejador por influncia de Patrick Geddes, onde h o incentivo para que as construes das cidades sejam realizadas pelos prprios moradores, com poucas interferncias do Estado.

    Geddes vai ndia: desenvolveu seu conceito de "cirurgia conservadora" (recuperao urbana) - Ingleses com obsesso pelo esgoto. Arcdia para todos em Peacehaven: Sul da Inglaterra (anos 20 e 30) - Colin Ward: "construa para si mesmo", "o problema

    habitacional no pode ser resolvido de cima. um problema do povo, e s ser solucionado, ou at mesmo encarado corajosamente, mediante a vontade e a ao concretas do prprio povo".

    Turner vai ao Peru: Barriadas (anos 20 e 30) as barriadas eram construdas pelas pessoas, mas tinham um alto nvel de organizao, se contrapondo organizao dos cortios. As pessoas que viam para a cidade se adaptavam facilmente.

    A China vai para as montanhas: superpopulao e Comunismo leva a necessidade de povoar e industrializar o campo. Presidente Johnson: programa de cidades-modelo e ajuda financeira aos pobres como ataque aos cortios miserveis.

    Captulo 9: A CIDADE BEIRA DA AUTO-ESTRADA: O Subrbio do Automvel: Long Island, Wisconsin, Los Angeles, Paris (1920-1987)

    Esse captulo discute o crescimento e as consequncias urbanas das cidades que se desenvolveram em volta das autoestradas. Henry Ford: americano que criou uma linha de montagem de automveis, para que os carros particulares fossem produzidos em

    srie. Porm as estradas estavam em pssimas condies e esse fato promoveu a melhoria rpida das mesmas. Com isso, resolveu o problema existente por causa da distncia entre a moradia e o trabalho. E em 1927 os Estados Unidos j comportava 70% da frota dos carros mundiais.

    Robert Jones: rasgou propriedades privadas com avenidas pelo bem pblico, pois, no entanto, os viadutos eram baixos demais para que impossibilitasse a passagem dos trens e dos nibus. Pases com autoestradas: Estados Unidos e Alemanha.

    Boom suburbano e Subrbia: cidade a beira da autoestrada para pobres. A grande revolta contra a Via Expressa (San Francisco, 1692): mesmo com projetos de transportes pblicos, os americanos no

    deixavam de usar os carros metrs.

  • RESUMO ESQUEMTICO DO LIVRO: HALL, PETER. CIDADES DO AMANH: UMA HISTRIA INTELECTUAL DO PLANEJAMENTO E DO PROJETO URBANOS NO SCULO XX. SO PAULO, PERSPECTIVA,1995.

    22 de outubro de 2013

    Captulo 10: A CIDADE DA TEORIA: Planejamento e Academia: Filadlfia, Manchester, Califrnia, Paris (1955-1987) Esse captulo fala sobre a reflexo dos tericos no planejamento urbanstico das cidades.

    No sculo XIX surgem os primeiros socialistas utpicos (influncia de Karl Marx), que teorizam meios de resolver a diferena entre as classes sociais. Para isso, os trabalhadores deveriam se revolucionar para colocar a si mesmos frente ao Estado. Esse novo regime iria assumir os meios de produo e socializar igualmente as riquezas, que cederia espao para uma sociedade comunista.

    Inglaterra e Estados Unidos: gegrafos David Harvey e Doreen Massey ajudavam a explicar o crescimento e a transformao urbana em termos de circulao do capital.

    Frana: nos debates que aconteciam entre os prprios marxistas, uma questo crtica dizia respeito ao papel do desempenho do Estado. Lokjine (capital privado), Castells (consumo coletivo).

    A lgica marxista sugere que o planejador abandone por completo o planejamento e se encerre na acadmica torre de marfim. O mundo fora da torre: a prtica foge da teoria nos anos de 1980, os tericos e profissionais comearam a fugir uns dos outros.

    Captulo 11: A CIDADE DO EMPREENDIMENTO: Virando o Planejamento de Ponta-Cabea: Baltimore, Hong Kong, Londres (1975-1987)

    Esse captulo aborda de forma comparativa a importncia do planejador e do empreendedor na formao e desenvolvimento das cidades. "(...) o planejamento deixou de controlar o crescimento urbano e passou a encoraj-lo (...)". Visando o ressurgimento econmico: Livro Branco (1977) / Lei de 1978 reas intra-urbanas iriam dar prioridade ao novo

    desenvolvimento econmico; os recursos do governo seriam destinados aos municpios; o programa urbano seria maciamente expandido; haveria uma parceria entre governo central e local em reas mais duramente atingidas; Na virada da dcada de 1970 para 1980 se desenvolve o desejo de encorajar o crescimento a qualquer custo.

    Aprendendo com Boston: parceria entre governo e setor privado seria a chave para a revitalizao urbana; a rea se transformaria em atrativo turstico.

    James Rouse aprendendo com Baltimore: recreao, cultura, compras, habitaes de renda mista, reutilizao de antigas estruturas fsicas; utiliza-se de subsdios do governo, cooperao entre setores pblicos e privados.

    Docklands (Londres): Enormes extenses de terra devolutas pertencentes ou s municipalidades locais ou a corporaes pblicas como no caso das Docas; Reurbanizao como zona de habitao popular de baixa renda ou como rea industrial.

    Outros casos: Hong Kong, Dama de Ferro.

    Captulo 12: A CIDADE DA PERMANENTE RAL: O Cortio Resiste: Chicago, St. Louis, Londres (1920-1987) Esse captulo comenta sobre como se deu o surgimento e organizao dos guetos e os principais estudos sobre o mesmo.

    Lewis Mumford: os guetos estavam sempre associados a violncia, ilegalidade, imoralidade, e a marginalidade. Chicago descobre a ral: (anos 20) Park, Burgess, McKenzie e Worth trabalharam visando a um total conhecimento teoricamente

    fundamentado, testado pela observao da estrutura social de uma grande cidade. Os socilogos invadem o gueto: os negros americanos que migravam do campo para a cidade formavam os guetos. Ocorre o conflito

    Race Riots. Surge vrios estilos musicais: jazz, hip hop, rapper etc. Os socilogos sempre comparam as famlias negras com as brancas e percebem os altos ndices de problemas sociais.

    A classe tornou-se mais importante do que a raa, na determinao do acesso do negro ao privilgio e ao poder.