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Sessões de comunicação para professores estão a ser um sucesso Ricardo Peixe e Sara Batalha, especialistas em comunicação, estão “muito entusiasmados” com a reação dos docentes. pág. 4 Doze ferramentas para aplicar no dia a dia a escola Juan Fernando Bou Pérez, coach educativo, dá a conhecer estratégias para promover o sucesso escolar e a realização pessoal. pág. 5 Milhares de alunos aceitaram o desafio do LITERACIA 3D De 21 a 25 de novembro, milhares de alunos vão realizar a primeira fase de provas do LITERACIA 3D – o desafio pelo conhecimento, nas áreas de Leitura, Matemática e Ciência. pág. 6 A medida de gratuitidade e reutilização obrigatória dos manuais escolares corre o risco de ser mais um fator de promoção do insucesso escolar e da desigualdade social pág. 2 Os manuais escolares, a iniquidade e a desigualdade social NÚMERO 22 NOVEMBRO16

22 NÚMERO - Abre Horizontes- Porto Editora · Gomes Canotilho argumenta que ... 6 A s inscrições para a segunda edição do LITERACIA 3D encerraram e, este ano le-tivo, milhares

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Sessões de comunicação para professores estão a ser um sucesso

Ricardo Peixe e Sara Batalha, especialistas em comunicação, estão “muito entusiasmados” com a reação dos docentes. pág. 4

Doze ferramentas para aplicar no dia a dia a escola

Juan Fernando Bou Pérez, coach educativo, dá a conhecer estratégias para promover o sucesso escolar e a realização pessoal. pág. 5

Milhares de alunos aceitaram o desafio do LITERACIA 3D

De 21 a 25 de novembro, milhares de alunos vão realizar a primeira fase de provas do LITERACIA 3D – o desafio pelo conhecimento, nas áreas de Leitura, Matemática e Ciência. pág. 6

A medida de gratuitidade e reutilização obrigatória dos manuais escolares corre o risco de ser mais um fator de promoção do insucesso escolar e da desigualdade social pág. 2

Os manuais escolares,a iniquidade e adesigualdade social

NÚMERO

22NOvEMBRO16

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Numa altura em que o primeiro pe-ríodo letivo já vai a meio, continuam a surgir diversas vozes que apontam as diversas consequências negativas que a medida da gratuitidade e obrigatorie-dade de reutilização dos manuais esco-lares poderá gerar.

Gomes Canotilho (…) salienta os diferentes impactos negativos que a gratuitidade e respetiva reutilização de manuais escolares poderão ter no sistema de ensino, em particular no quotidiano de alunos e professores.

Exemplo disso é o parecer do reputado Professor Catedrático e constituciona-lista Gomes Canotilho, que analisou a

medida do governo à luz da Constituição da República Portuguesa e, apesar de reconhecer que esta possa ter sido ins-pirada por preocupações meritórias, sa-lienta os diferentes impactos negativos que a gratuitidade e respetiva reutiliza-ção de manuais escolares poderão ter no sistema de ensino, em particular no quotidiano de alunos e professores.

Gomes Canotilho argumenta que “um dos objetivos fundamentais da existência de uma educação pública nacional consiste na garantia de acesso e de igualdade de oportunidades educacionais” e que essa igualdade será posta em causa na me-dida em que a iniciativa do governo não faz uma “justa, racional e eficiente aloca-ção dos recursos escassos” e, por isso, contribui para aumentar a desigualdade social. Acrescenta, ainda, que “a justiça social, o combate às desigualdades e a redistribuição do rendimento de modo algum exigem a gratuitidade total e uni-versal, apontando antes para uma utili-zação racional e eficiente dos recursos

escassos tendo em vista prestar auxílio a quem dele efetivamente carece”.

Reutilização obrigatória agrava desigualdade

As implicações ao nível didático-peda-gógico já foram amplamente explora-das e não devem ser desconsideradas. Não será difícil compreender que alguns pais que têm possibilidades económi-cas continuarão a comprar os manuais (e outros recursos adicionais), permitindo um uso pleno dos mesmos, enquanto os mais desfavorecidos ficarão restri-tos à reutilização de manuais “velhos e sebentos, de aparência desagradável e pouco apelativa”. Além disso, os pais dos alunos que até agora recebiam os seus livros através da Ação Social Escolar (ASE) ver-se-ão, agora, obrigados a li-mitar o uso que os alunos darão aos ma-nuais para evitar o risco de multa no mo-mento de entrega, no final do ano letivo.

Os manuais escolares,a iniquidade e adesigualdade social

A medida de gratuitidade e reutilização obrigatória dos manuais escolares corre o risco de ser mais um fator de promoção do insucesso escolar e da desigualdade social

O tema de capa | manuais escolares

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(…) esta limitação ao uso dos manuais constitui um fator de promoção do insucesso escolar e de exclusão social (…)

Considerando que estes últimos são aqueles que têm maior dificuldade no acesso a recursos educativos e culturais, esta limitação ao uso dos manuais cons-titui um fator de promoção do insucesso escolar e de exclusão social, uma vez que aumenta o fosso entre os alunos que têm acesso a diferentes ferramentas e os que vêm no manual escolar o único suporte no processo de aprendizagem.

Reforço da ASE é mais justo… e económico

“(…) a canalização de recursos para ajudar a superar essa desvantagem faria mais pela promoção de igualdade de oportunidades do que a generalização da gratuitidade, a qual, aliás, também pode ser contestada por falhar o teste da equidade.”

Para além do parecer de Gomes Canotilho, também um estudo elabo-rado pelo Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da Universidade Católica (CEGEA) aborda a questão da desigualdade socioeconómica e conclui que, tendo em conta “a forte incidência de dificuldades de aproveitamento entre os alunos provenientes de agregados com fragilidades socioeconómicas, po-de-se argumentar que a canalização de recursos para ajudar a superar essa desvantagem faria mais pela promoção de igualdade de oportunidades do que a generalização da gratuitidade, a qual,

aliás, também pode ser contestada por falhar o teste da equidade”.

Este estudo do CEGEA compara, relativa-mente a toda a escolaridade obrigatória, os custos do sistema de ASE com os de uma generalização da gratuitidade e res-petiva reutilização obrigatória dos ma-nuais escolares e conclui que a poupança, caso se optasse pelo primeiro cenário, seria na ordem dos 162 milhões de euros. Os autores consideram, por isso, que é “legítimo discutir se os recursos adicio-nais canalizados para a oferta universal de livros escolares não poderiam ter uma aplicação mais adequada na efetiva pro-moção da igualdade de oportunidades”, alargando o apoio concedido aos mais desfavorecidos, no âmbito da ASE.

Outras soluções foram, entretanto, su-geridas. Entre elas está a possibilidade de criação de um sistema de financia-mento às famílias, permitindo diluir o custo dos manuais escolares em presta-ções ao longo do ano letivo, sendo que as famílias com menores rendimentos po-diam ser dispensadas deste reembolso.

A efetiva metodologia de aplicação desta medida ainda se encontra em discussão e, portanto, é importante o envolvimento de todos para se encontrarem soluções que não só não prejudiquem como, efeti-vamente, contribuam para o desenvolvi-mento do sistema de ensino português e, por consequência, da própria sociedade. me

O tema de capa | manuais escolares

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A percorrer o país desde o primeiro dia de outubro, Ricardo Peixe e Sara Batalha, especialistas em comunicação, estão “muito entusiasmados” com a reação dos docentes e desejam que assim continue até ao final do 1.º período.

A convite da Porto Editora, Ricardo Peixe e Sara Batalha aceitaram trans-mitir os seus conhecimentos e expe-riências em comunicação e ajudar os professores a transformar a sala de aula. O objetivo é inspirar e motivar os alunos, sempre com as ferramentas certas para captar a curiosidade e o interesse das di-ferentes crianças e adolescentes que os professores têm na sua sala.

As reações dos docentes que até ao mo-mento tiveram a oportunidade de parti-cipar têm sido muito positivas. São vá-rias as manifestações de agradecimento e entusiasmo identificadas à saída das sessões.

“Mais do que úteis em sala de aula, estes conteúdos são de grande pertinência”, revela Graça Pereira, docente de 1.º ciclo em Torres Novas que participou na ses-são com Ricardo Peixe. “Ultimamente te-nho-me questionado acerca da falta de atenção dos miúdos na sala. Eu até acho que sou uma pessoa que fala muito, que gesticula, e acho que tenho alguma fa-cilidade em controlar o grupo de alunos

e até tê-los atentos, mas, neste mo-mento, acho que não estou a conseguir responder a todos os alunos que tenho na turma. E isso tem-me vindo a preocu-par ultimamente. Com esta sessão levo daqui algumas ferramentas que até aqui não valorizava e que me vão ser úteis em sala de aula. Até tirei alguns apontamen-tos para transmitir às minhas colegas em reunião de escola”, revela.

“Achei esta sessão muito interessante, sem dúvida. Não sabia com o que ia con-tar, mas o meu feedback e o das minhas colegas é de muita satisfação e desejo que existam outras sessões”, confessa Leopoldina Pereira, também docente do 1.º ciclo em Santarém. “Acho que os conteúdos vão ser muito úteis, porque a comunicação é transversal. Não só para os alunos na sala de aula como também para as colegas, no dia a dia. Acho que é muito importante.”

Em Setúbal, para professores do 2.º ciclo e do secundário, Sara Batalha realizou um exercício perguntando-lhes como descreveriam esta sessão numa palavra.

“Inesquecível”, “cativante”, “original”, “espetacular”, “inspiradora”, “inovadora” é uma pequena seleção de adjetivos es-colhidos pelos docentes para legendar a sessão em que participaram. A apre-sentação e capacidade de comunica-ção, a linguagem simples, a objetividade do discurso e a forma positiva com que abordou os diferentes temas foram al-guns dos aspetos mais valorizados na comunicação da oradora que se podem ler nos questionários de satisfação reco-lhidos no final da sessão.

viseu, Santarém, Braga e Setúbal foram as 4 localidades por onde já passou Ricardo Peixe. Sara Batalha já assinalou no mapa, até ao momento, as cidades de vila Real, Funchal, Setúbal e Porto. Mas, até dezembro, há mais sítios que vão re-ceber a visita destes dois especialistas que propõem transformar a sala de aula através da comunicação. Saiba tudo no seu Espaço Professor.

Leia aqui a entrevista realizada a Ricardo Peixe e Sara Batalha na edição anterior do Magazine de Educação. me

Sessões de comunicaçãopara professores estãoa ser um sucesso

O artigo | comunicação em sala de aula

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Ferramentas de Coaching Educativo reúne uma seleção de 12 ferramentas didáticas e os seus resultados em 25 situações reais, ocorridas em Espanha, em estabelecimentos de ensino ou em casas particulares, e têm como prota-gonistas crianças, adolescentes, jovens e docentes.

Os objetivos, procedimentos, resulta-dos e conclusões das estratégias são descritos no livro por quem aplicou as ferramentas de Coaching Educativo, ou seja, pais e professores. As ferramentas visam aumentar a motivação dos alunos e dos professores, aperfeiçoar a lide-rança das direções das escolas e a ges-tão de reuniões, prevenir e gerir conflitos e melhorar a relação com as famílias.

Coaching Educativo reúne 12 ferramentas que visam aumentar a motivação dos alunos e dos professores.

Bou espera que este novo livro “se con-verta num texto de referência que ajude as famílias na educação dos seus filhos e os docentes no seu desenvolvimento pessoal e profissional”. O grande obje-tivo é que o leitor passe da teoria à prá-tica, de forma a encaminhar crianças e jovens para o sucesso escolar e para a realização pessoal.

Juan Fernando Bou Pérez é psicó-logo, coach educativo e diretor da Bou Consultores, empresa na área da educa-ção. É consultor há mais de 15 anos e pu-blicou vários livros e artigos relacionados

com a psicologia, a resolução de con-flitos, a inteligência emocional e o coa-ching na educação, incluindo Coaching para Docentes – motivar para o sucesso, publicado pela Porto Editora em 2009. me

Juan Fernando Bou Pérez, coach educativo, dá a conhecer estratégias para promover o sucesso escolar e a realização pessoal.

Doze ferramentaspara aplicar no dia a diada escola

O artigo | coach educativo

me6

As inscrições para a segunda edição do LITERACIA 3D encerraram e, este ano le-tivo, milhares de alunos, provenientes de centenas de escolas do ensino público e privado, aceitaram o desafio de testar os seus conhecimentos numa competição a nível nacional.

Estes números vêm confirmar o sucesso alcançado na edição anterior e realçar a importância desta iniciativa, que pretende promover o desenvolvimento social, pes-soal e educativo dos nossos alunos, tes-tando conhecimentos a diferentes níveis, à semelhança de modelos de avaliação internacionais.

(…) este ano letivo, milhares de alunos, provenientes de centenas de escolas do ensino público e privado, aceitaram o desafio (…)

Neste ano letivo 2016-2017 são chama-dos a testar as competências de Leitura os alunos do 5.ºano, de Matemática os do 6.ºano e de Ciência os do 7.ºano de escolaridade.

De 21 a 25 de novembro, os alunos vão realizar a primeira fase de provas

A Comissão Científica, coordenada pela Prof.ª Dr.ª Glória Ramalho, já está a traba-lhar na elaboração das provas e, agora, os alunos preparam-se para a primeira fase que decorre entre os dias 21 e 25 deste mês, nos respetivos estabelecimentos de ensino inscritos.

Após a primeira fase, os melhores alunos de cada área do conhecimento são sele-cionados para representar a respetiva escola na fase distrital, que decorrerá de 6 a 10 de março de 2017.

O LITERACIA 3D é da responsabilidade da Porto Editora que, uma vez mais, pro-cura contribuir para o desenvolvimento dos índices educacionais e culturais do nosso país, apoiando professores e alu-nos a atingir o sucesso educacional.

O regulamento e outras informações úteis sobre a iniciativa estão disponíveis em www.literacia3d.pt. me

De 21 a 25 de novembro, milhares de alunos vão realizar a primeira fase de provas do LITERACIA 3D – o desafio pelo conhecimento, nas áreas de Leitura, Matemática e Ciência.

Milhares de alunos aceitaramo desafio do LITERACIA 3D

Leitura Matemática CiênciaLITERACIA3D

O artigo | LITERACIA 3D

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Novos livrospara a melhorpreparação

Livros de preparação para as provas finais e para os exames nacionais, sem esquecer as provas de aferição, são um apoio fundamental para os momentos de avaliação e para o sucesso escolar.

No Despacho n.º 8249-A/2016, o Ministério da Educação elencou as áreas disciplinares que vão ser alvo de provas de aferição, provas finais e exames na-cionais neste ano letivo de 2016-2017 e apresentou o calendário para a realiza-ção das mesmas.

São muitas as novidades face ao ano pas-sado, e até a anos anteriores, destacan-do-se a realização das provas de aferição nos 2.º, 5.º e 8.º anos, a várias disciplinas para além das habituais Matemática e Português (como História e Geografia de Portugal ou Ciências Naturais).

Para auxiliar os alunos na preparação destas provas, a Porto Editora atualizou os seus livros de apoio, pelo que os es-tudantes já podem começar a treinar os principais conteúdos das várias disci-plinas e assegurar o melhor resultado quando os seus conhecimentos come-çarem a ser colocados à prova.

No 2.º ano, realizam-se as provas de aferição de Português e Estudo do Meio (19 de junho) e de Matemática e Estudo

do Meio (21 de junho) e a Porto Editora publicou o livro Preparar as Provas de Aferição 2017 – Português, Matemática e Estudo do Meio – 2.º ano, que permite ao aluno treinar este momento através de provas-modelo, das provas oficiais de 2016 e através do acesso a recur-sos áudio com as locuções dos textos e exercícios, que facilitarão, certamente, a preparação por parte dos alunos.

No início do 2.º ciclo, no 5.º ano, chega a no-vidade das provas de aferição de História e Geografia de Portugal (8 de junho) e de Matemática e Ciências Naturais (12 de junho) e são dois os livros essen-ciais para as preparar: Preparação para a Prova de Aferição – História e Geografia de Portugal – 5.º ano e Preparação para a Prova de Aferição – Matemática – 5.º ano. Para além de permitirem a preparação

O artigo | Livros de preparação

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para este momento, estes livros permi-tem o suporte ao estudo ao longo de todo o ano letivo e a preparação para os vários testes de avaliação. Incluem orientações para o estudo sobre onde, como e quando estudar, resumos dos conteúdos progra-máticos, exercícios práticos com explica-ções, fichas de avaliação e propostas de provas com as respetivas resoluções.

No 9.º ano as provas a realizar já con-tam para a nota final e vão a avaliação as disciplinas de Português (22 de junho) e Matemática (27 de junho). As edições ideais para preparar este momento estão aqui: Preparação para a Prova Final 2017 – Português – 9.º ano e Preparação para a Prova Final 2017 – Matemática – 9.º ano.

No caso de Português, o livro de prepa-ração inclui o resumo da matéria, a aná-lise de obras literárias, a apresentação de conteúdos apoiada em esquemas e exemplos, questões-tipo resolvidas, propostas de provas com percursos de resposta, provas oficias resolvidas e conselhos úteis para a preparação do exame. Na edição de Matemática, o aluno encontra um estudo por grandes temas, que inclui os conteúdos dos programas dos 2.º e 3.º ciclos, 13 provas-modelo e as provas finais do ano passado.

Com o avanço para o secundário, o número de disciplinas alvo de avalia-ção final aumenta e a Porto Editora apresenta novas edições de livros de

preparação para Física e Química A, Biologia e Geologia, Geografia A, Filosofia, Economia A, Geometria Descritiva A, MACS e Matemática B, no 11.º ano, e Português, Matemática A e História A, no 12.º.

Cada auxiliar tem as suas particulari-dades de acordo com a disciplina, mas todos eles incluem o resumo da matéria de todos os anos do secundário, pro-vas-modelo com questões resolvidas, provas oficiais de anos anteriores, com as respetivas sugestões de resolução e conselhos úteis de preparação para o exame.

Outra característica comum nos livros de preparação da Porto Editora, qualquer que seja o ano ou a disciplina, é a pos-sibilidade de registo do livro na Escola virtual para acesso imediato a propostas de resolução de exames anteriores, tes-tes intermédios e resoluções detalhadas de todos os exercícios do livro.

Entretanto, a Porto Editora está já a pre-parar novas edições para as provas de aferição de 8.º ano (Ciências Naturais e Físico-Química; Português) e para mais disciplinas alvo de exame final nacional no secundário. me

O artigo | Livros de preparação

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Germano Silva, 85 anos de amorao Porto com direitoa Doutoramento

Universidade do Porto distingue Germano Silva com Honoris Causa pela obra dedicada à história do Porto.

A Universidade do Porto (UP) vai atri-buir a Germano Silva o título de Doutor Honoris Causa, em cerimónia marcada para o dia 3 de novembro, às 10:30, no salão Nobre da Reitoria.

Esta distinção, proposta pelo reitor da Universidade do Porto (UP), Sebastião Feyo de Azevedo, é o reconhecimento pelo trabalho jornalístico e de investiga-ção histórica desenvolvido ao longo de décadas por Germano Silva. Para o rei-tor da UP, Germano Silva é “uma figura incontornável da cidade”, com um con-tributo ímpar para a aproximação dos cidadãos à história da cidade do Porto, o “decano dos jornalistas do Porto e uma das mais respeitadas figuras no estudo e divulgação da história da cidade”.

Germano Silva é “uma figura incontornável da cidade”.

Nascido em Penafiel há 85 anos (13.10.1931), António Germano Silva ini-ciou a sua carreira jornalística no Jornal de Notícias, onde se manteve até à re-forma, despenhando diferentes funções desde estagiário a chefe de redação. Paralelamente foi ainda delegado no Porto de algumas das mais importantes publicações nacionais: Expresso, visão, Jornal Novo, Flama e O Século Ilustrado.

Germano Silva ainda hoje mantém no Jornal de Notícias a coluna semanal “À Descoberta do Porto”, onde partilha com o seu público episódios da história portuense.

… e com novo livro

Os 85 anos de Germano Silva são tam-bém assinalados com a publicação de um novo livro – Porto Revisitado é uma obra especial, que constitui também uma homenagem da cidade, das suas gentes e, claro, da Porto Editora. Este

livro reúne as melhores crónicas do autor escolhidas por seis figuras da ci-dade: Jorge Gabriel, Jorge Nuno Pinto da Costa, Judite de Sousa, Pedro Abrunhosa, Manuel Sobrinho Simões e Sónia Araújo. A essa seleção junta-se uma biografia de Germano Silva, da autoria do jorna-lista Pedro Olavo Simões, e três textos inéditos escritos pelo Germano Silva.

Porto Revisitado chega às livrarias preci-samente a 3 de novembro. me

O artigo | Germano Silva

me10

Este mês chega às livrarias a nova edição de Viagem a Portugal, de José Saramago, que nos propõe recomeçar essa viagem pelo nosso país profundo, através do olhar atento do autor.

“O fim duma viagem é apenas o co-meço doutra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já.”

Desde a rentrée, no início de setembro, este é quinto título de José Saramago publicado pela Porto Editora.

Em setembro, foi lançado O Ano da Morte de Ricardo Reis, editado pela primeira vez em 1984. Um dos romances mais lidos de José Saramago, está também neste momento em cena, no teatro A Barraca, em Lisboa, numa adaptação do encenador e dramaturgo Hélder Mateus da Costa.

Desde a rentrée, no início de setembro, Viagem a Portugal é o quinto título de José Saramago publicado pela Porto Editora

Em outubro, chegaram às livrarias as novas edições de Cadernos de Lanzarote I e Cadernos de Lanzarote II, os primeiros volumes dos diários de José Saramago. Publicados pela primeira vez em 1994 e 1995, respetivamente, estes cadernos

relatam as vivências, reflexões e proces-sos de escrita de Saramago, após ter ido viver para Lanzarote.

Este outono trouxe também uma no-vidade que agradará a leitores de todas as idades: O Lagarto, um livro que une as palavras de José Saramago e as xilo-gravuras de J. Borges, mestre brasileiro de arte popular. A história narra o apa-recimento, no Chiado, de um misterioso lagarto, cuja presença surpreende os transeuntes e mobiliza os bombeiros, o exército e a aviação. O Lagarto é um conto breve incluído em A Bagagem do Viajante (1973), volume que reuniu as crónicas escritas por José Saramago para o diário A Capital e para o semanário Jornal do Fundão.

E é com esta mão cheia de livros que se prepara a passagem do aniversário de José Saramago, que a 16 de novembro faria 94 anos. Uma data para celebrar a sua memória e a sua obra. me

Viagem a Portugalcom José Saramago

Dezoito anos após a atribuição do Nobel, a Porto Editora continua a publicar novas edições da obra do escritor português

O artigo | José Saramago

Sugestão de leitura

As receitas de Natal do Jamie Oliver

Jamie Oliver

“O meu espetacular livro de Natal é o culminar de 17 anos a aperfeiçoar as mais fabulosas receitas, truques e dicas infalíveis que o ajudarão a tornar única esta época do ano tão especial. Como só farei este livro uma vez, a preparação foi longa. Sei que vai adorar e espero que re-gresse a ele ano após ano.” Jamie Oliver

O novo livro de Jamie Oliver é uma obra que inclui todos os clássicos de que pre-cisamos para o grande dia e para a época natalícia. Ali encontramos montes de sugestões deliciosas para criarmos pre-sentes que os nossos amigos vão adorar degustar, receitas para o grande aconte-cimento, assim como ideias para apro-veitar todas as sobras. Este livro é tudo o que precisa para ter o melhor Natal de sempre.

Lançamento 3 de novembro

CHERUB – Novo Exército

Robert Muchamore

Um novo herói, uma nova missão…

Ryan Sharma é um agente CHERUB e, como tal, consegue infiltrar-se nas vidas de criminosos altamente perigosos e re-unir informação para finalmente os pôr atrás das grades.

Agora está a investigar um duplo rapto, partilhando a missão com o veterano James Adams.

Nesta que poderá ser a sua última mis-são, Ryan e James terão de reunir uma equipa de agentes CHERUB lendários para encontrar os reféns e os trazer para casa…

Para efeitos oficiais, estas crianças não existem…

Lançamento 3 de novembro

As Raparigas

Emma Cline

Califórnia. verão de 1969. Evie, uma adolescente insegura e solitária, avista um grupo de raparigas no parque e fica fascinada com a aura de abandono que as envolve: vestem-se de forma descui-dada, andam descalças e parecem levar uma existência feliz à margem das con-venções. Dias depois, Suzanne, uma das raparigas, convida Evie a acompanhá-la até às montanhas, ao rancho isolado onde vive numa comunidade organizada em torno de Russell, músico frustrado e líder carismático. Desesperada por ser aceite, Evie mergulha numa espiral de drogas e amor livre. Porém, à medida que se vai afastando da mãe e das ro-tinas da vida, e à medida que a sua ob-sessão por Suzanne se intensifica, Evie não se apercebe de que está a um passo de uma violência inimaginável, a cami-nho daquele momento na vida de uma rapariga em que uma simples escolha pode determinar o futuro. Um retrato excecional da fragilidade adolescente, uma reflexão sobre as decisões que nos marcarão toda a vida e uma evocação daqueles anos de paz e amor em que germinava um lado obscuro…

Lançamento 10 de novembro

O

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Novembro de 2014 foi a data que viu nascer o espaço digital da Porto Editora especificamente concebido para todos os pais com educandos em idade esco-lar (da educação pré-escolar ao ensino secundário).

Assente no envio de newsletter pe-riódicas, com artigos direcionados ao ano de escolaridade e momento letivo em que se encontram os educandos, o Espaço Pais&Alunos da Porto Editora conta atualmente com a colaboração de 21 especialistas de diversas áreas, como Mário Cordeiro, na pediatria, Teresa vasconcelos, na educação pré-esco-lar, Adriana Campos, com a psicologia, ou Carla Maia de Almeida, para a área do Português e da leitura.

Mas os temas abordados são bastante diversos: nutrição, educação, adolescên-cia, psicologia, família e pediatria, bullying, educação financeira ou inteligência emo-cional são apenas algumas das catego-rias de temas que os pais podem receber na sua caixa de email ou pesquisar em www.paisealunos.pt.

A comodidade de receção dos artigos, gratuitamente, e a abrangência dos temas, sempre em torno da escola e do percurso escolar e precisamente no mo-mento letivo em que o aluno se encontra, são apenas alguns dos argumentos que têm motivado o registo de milhares de encarregados de educação e que fizeram ultrapassar a marca de 20 000 pais regis-tados no passado mês de outubro.

(…) o Espaço Pais&Alunos da Porto Editora conta atualmente com a colaboração de 21 especialistas de diversas áreas (…)

Este espaço permite ainda o acesso a 360º, uma newsletter que reúne as principais notícias do mês no mundo da Educação, bem como a um motor de busca intuitivo que apresenta os melho-res auxiliares de ensino e livros de apoio

para cada ano de escolaridade. E sem esquecer as várias campanhas promo-cionais dirigidas a encarregados de edu-cação, como a mais recente parceria com a livraria WOOK que permitiu a oferta de um livro de apoio na compra dos ma-nuais escolares aos utilizadores regista-dos no Espaço Pais&Alunos.

Atualmente são mais de 170 os artigos disponíveis, destacando-se, este ano, por entre os mais lidos, os temas da im-portância da leitura (com a apresentação de algumas estratégias de incentivo à leitura); dos cuidados com as vending machines e com a alimentação na altura dos exames; e dos impactos do luto ou do divórcio no rendimento escolar de um estudante.

Mas há muito mais para ler e desco-brir. Se ainda não conhece o Espaço Pais&Alunos, está na altura de visitar www.paisealunos.pt. me

Dois anos dePais&Alunos

Espaço da Porto Editora destinado aos encarregados de educação celebra dois anos de atividade com mais de 20 000 utilizadores registados.

O artigo | Pais&Alunos

me13

A Infopédia voltou a inovar e está pre-sente em mais um canal; agora é pos-sível aceder ao Dicionário da Língua Portuguesa sem sair do Office.

O objetivo deste add-in para o Microsoft Word e Excel é estar presente no am-biente onde os conteúdos são produ-zidos, de forma a facilitar a consulta, economizar tempo e minimizar a quanti-dade de janelas abertas no desktop.

A aplicação surge lado a lado com o texto e funciona como assistente de leitura, permitindo, de forma simples e ime-diata, obter definições para as palavras selecionadas. É também possível saber o significado de qualquer palavra ou ex-pressão, ver traduções e resultados de outros dicionários.

Esta aplicação é gratuita e o download pode ser feito diretamente na loja Office.

Infopédia

A Infopédia é o maior repositório multi-média online de dicionários monolingues

e bilingues. Graças ao site responsivo adaptado a diferentes dispositivos – desktop, tablet e smartphone – e às aplicações desenvolvidas para smar-tphone e tablet, é possível consultar a qualquer hora, em qualquer lugar, vários dicionários em língua portuguesa e 14 di-cionários bilingues.

A aplicação surge lado a lado com o texto e funciona como assistente de leitura, permitindo, de forma simples e imediata, obter definições para as palavras selecionadas.

Associado ao vasto catálogo de dicioná-rios monolingues e bilingues, a Infopédia oferece também um vasto conjunto de materiais de cariz enciclopédico, lin-guístico e gráfico, que permite a pes-quisa e a utilização dos seus conteúdos

em contexto escolar e profissional ou familiar.

O objetivo da Infopédia é esclarecer de forma rápida e fácil, mas rigorosa, dúvi-das quanto ao significado de uma pala-vra ou quanto à forma como se escreve. Com a Infopédia, a elaboração de um tra-balho de casa ou o desenvolvimento de um trabalho de pesquisa nunca foi tão fácil. me

A Infopédia está ainda maisperto dos portugueses

O Dicionário da Língua Portuguesa está agora disponível no Office.

O artigo | Infopédia

NÚMERO

22NOVEMbRO16Magazine de Educação é uma publicação da responsabilidade do Espaço Professor da Porto Editora.

Leia o seu Magazine de Educaçãoem qualquer lugar.

Do apoio que conta

Este ano letivo começou com inúme-ras iniciativas de apoio às escolas e aos professores. Entre elas, sublinho as for-mações “Comunicação de Alto Impacto” e “Como transformar a sala de aula atra-vés da comunicação”, com os especialis-tas em comunicação Ricardo Peixe e Sara Batalha.

O objetivo destas ações é disponibilizar aos professores ferramentas de comu-nicação que permitam, de forma efetiva, melhorar a interação com os alunos e a dinâmica na sala de aula. Dessa forma, a probabilidade de o quotidiano dos profes-sores ser mais positivo aumenta, como aumenta, também, a possibilidade de sucesso nas aprendizagens dos alunos.

As centenas de comentários positivos que temos recebido dos professores confir-mam a pertinência destas ações e, não menos importante, que fomos capazes de diagnosticar necessidades sentidas nas escolas e de procurar soluções com impacto positivo no dia a dia de profes-sores e dos próprios alunos.

Este é um excelente exemplo do que fa-zemos e nos distingue. Há quem olhe para nós “apenas” na perspetiva da atividade empresarial, dos livros que editamos e dos serviços que disponibilizamos, do retorno que obtemos. Todavia, o nosso trabalho vai mais além.

Desde há muito que assumimos o com-promisso de prestar o melhor apoio possível às escolas e aos professores, retribuindo dessa forma a confiança que depositam em nós. Sabemos que, ao fa-zê-lo, estamos a contribuir para um bem comum que a todos nos deve mobilizar num quadro de colaboração, de enten-dimento e de valorização pelo trabalho desenvolvido.

É este apoio que queremos continuar a prestar, assim continue a haver, da parte da comunidade escolar, o reconhecimento do papel que desempenhamos.

votos de bom trabalho.Contamos consigo. Conte connosco.

Vasco Teixeira

Gomes Canotilho defende que a medida gera desigualdade social entre os alunos e aumenta riscos de insucesso escolar.

“A reutilização dos manuais escolares dificilmente pode ser considerada um fim constitucional ou mesmo um meio constitucionalmente legítimo, na medida em que, colocando constrangimentos à utilização dos manuais escolares, pode afetar negativamente os alunos mais desfavorecidos que deles em maior medida de-pendem, acentuando a desigualdade de oportunidades educativas.”

http://cle.apel.pt/

Seminário “Sei Trabalhar”

A Federação Portuguesa de Autismo (FPDA) vai realizar o Seminário “Sei Trabalhar”, no próximo dia 17 de novembro de 2016, na União das Associações do Comércio e Serviços.

https://www.fpda.pt/seminario-sei-trabalhar

IV Seminário - Psicologia e Orientação em Contexto Escolar

No âmbito da sua missão, a Direção-Geral da Educação, em parceria com a Ordem dos Psicólogos Portugueses, vai realizar, nos dias 28 e 29 de novembro, o Iv Seminário “Psicologia e Orientação em Contexto Escolar”, que reunirá especialis-tas nacionais e internacionais.

http://www.dge.mec.pt/noticias/psicologia-e-orientacao/iv-seminario-psicologia-e-orientacao-em-contexto-escolar

EDITORIALO Informação Do Seu InteresseSelecionámos um conjunto de informações úteis para a sua atividade docente.