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Os crimes vão se multiplicando em São Paulo, numa contagem macabra; oito executados num dia, dez no outro, policiais baleados de um lado, bandidos de outro, inocentes caindo em meio a tiroteios, vários ônibus incendiados. Os noticiários vão des� lando a mórbida escalada num terror ca-da vez mais banal. Em um mês, mais de 250 pes-soas foram assassinadas na região metropolitana de São Paulo – e, desde o começo de 2012, quase uma centena de policiais morta em serviço ou no horário de folga. A população vive em pânico.

A ordem é puxar o gatilho, desde que a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) decidiu mos-trar seu poderio a partir de ordens emanadas de dentro dos presídios. Decretou o assassinato de dois policiais para cada bandido morto. E estipu-lou preço: a quitação da dívida desses facínoras com os chefes de suas quadrilhas. A polícia, dian-te da truculência dos bandidos, revida na mesma moeda. O fato é que estamos todos condenados nessa guerra aberta. Há mais gente morta em São Paulo nos últimos dias do que no Oriente Médio, onde uma chuva de mísseis atingiu ao mesmo tempo Israel e a Faixa de Gaza. Mesmo antes desta escalada, a criminalidade no Brasil produzia mais vítimas do que a guerra do Iraque.

No Rio de Janeiro, a instalação das polícias pa-ci� cadoras reduziu a violência nos morros, mas es-palhou o terror dos tra� cantes para outros bairros e cidades brasileiras. Em Florianópolis repete-se a guerra de São Paulo, com policiais e bandidos de arma em punho, num duelo absurdo. Também neste caso a ordem veio de dentro dos presídios, sobre os quais disse recentemente o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardoso: melhor morrer do que ser encarcerado num deles. Mas o ministro foi corajoso ao explicar que o Brasil preci-sa parar de jogar a sujeira para debaixo do tapete e enfrentar já o problema carcerário.

Boas palavras, embora a questão não se encer-re nos presídios. Além do pavor de uma sociedade que não tem para onde nem como fugir, a violên-cia tem um custo social devastador, calculado em 5% do PIB. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os gastos chegaram a R$ 207 bilhões no ano passado, quase a metade com despesas em consequência de homicídios. Es-te preço é quase o dobro de tudo o que se gasta em saúde pública no Brasil e o mesmo que se investe em educação.

Só no ano passado foram assassinadas 43 mil pessoas no País. Um ranking divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo, com base em dados do Ministério da Saúde e da ONU, mostra que a cada 9 minutos e 48 segundos uma pessoa é assassinada no Brasil. Nos EUA é registrada uma morte a cada 34 minu-tos; no Japão, uma a cada 813 minutos e no Cana-dá, uma a cada 861 minutos. O Brasil, que ocupa a 20ª posição no ranking mundial da violência, deve

fechar o ano com 53,8 mil homicídios - ou 27 por grupo de 100 mil habitantes.

Não se pense, de forma equivocada, que o se-tor de segurança privada se bene� cia desse estado de extrema violência; ao contrário, somos vítimas como qualquer cidadão. Nossas empresas são atacadas em seguidos casos de assalto e ataques, como tem noticiado nossa imprensa. Somos a fa-vor do desenvolvimento da sociedade, em que a segurança privada seja requisitada em seus princí-pios básicos de proteção à pessoa e ao patrimônio, como nos países mais desenvolvidos.

Por tudo isso, chegou um momento decisivo para o País: é urgente um mutirão contra a violên-cia, a união de forças para derrotar o poder para-lelo do crime organizado. É preciso, primeiro, uma análise profunda da questão. A partir daí políticos devem esquecer suas bandeiras partidárias e se unir contra o crime, pensar numa legislação apro-priada para punir com maior rigor os inimigos da sociedade. Eliminar, por exemplo, esse indulto de Natal, em que bandidos mais perigosos se bene� -ciam para voltar à criminalidade.

Grande parte de todo esse dinheiro do Custo Brasil da Violência pode ser aplicado para melhor aparelhar todas as polícias, em presídios mais de-centes e em maior número. É uma guerra a vencer. As idéias para combater o crime são inúmeras, co-mo o trabalho conjunto de polícias estaduais e fe-derais, o combate sem trégua nas fronteiras, maior monitoramento por radar nas áreas mais hostis. Enfrentar o problema dos baixos salários dos poli-ciais, para que se ponham todos ao lado da lei.

Executivo, Legislativo e Judiciário podem se reunir num fórum para debater medidas concretas e urgentes, junto com entidades da sociedade civil, como a OAB. E todos os Estados da Federação de-vem dar sua contribuição, pois se trata de um dra-ma nacional. Será uma luta árdua em cada canto, em cada rincão do País.

Aqui, os governos paulista e federal anuncia-ram uma ação integrada de combate à violência: criação da agência de atuação integrada, ações relacionadas ao sistema prisional (que inclui trans-ferência de presos), ações de contenção nos aces-sos ao Estado, combate ao crack, possibilidade de criar um centro pericial e criação de um centro de comando de controle integrado. É preciso mais, para que o bandido sinta a autoridade do Estado e nem tente confrontá-lo com facções paralelas.

Não se prega a utopia de transformar um país como o Brasil da noite para o dia ou de sim-plesmente banir a violência. Mas em conferir um pouco mais de paz ao nosso povo, aos homens de bem. Eles merecem esse mutirão.

Ipatinga,17 de dezembro de 2012.

Prezados Moradores e Moradoras de Ipatinga,

Com o sentimento de cumprir com o meu dever perante à população de Ipatinga, venho, respei-tosamente, por intermé-dio desta carta, manifes-tar minha gratidão aos meus familiares, amigos e a toda a cidade.

Quero dizer que eu, juntamente com a minha esposa Paré e meus filhos, esta-mos imensamente alegres com a decisão judicial do Supremo Tribunal Federal, que, finalmente, reconheceu a improcedência daquela acusação contra a minha pessoa perante as leis do nosso país.

Somos gratos a Deus, que, além de me mostrar a maneira certa de conviver, no curso destes sete anos com dois julgamen-tos públicos (um na Câmara dos Deputa-dos e outro no Supremo Tribunal Federal a AÇÃO 470, todos movidos por intensa publicidade, patrocinada pelos meios de comunicação do país) deu-me a condição de ser absolvido em ambos e, sobretudo, de sobreviver.

Através de uma persistente fé pude en-contrar um norte para cultivar a necessária calma, mantendo normal minha saúde físi-ca e mental.

Cultivando esta fé e agindo sempre dentro da verdade, através da apresenta-ção das provas de que dispunha, pude de-monstrar que os recursos que recebi foram autorizados pelo partido que auxiliei na construção desde sua origem, o PT. Recur-sos estes usados tão somente para pagar despesas de campanha eleitoral. Assim fui absolvido na ação penal 470, uma ação pe-sada e volumosa que felizmente no que se refere a mim, passou.

Encontrei sempre a força e a orientação necessárias para superar os efeitos daquele julgamento longo e por demais rigoroso, tendo ao final sido absolvido e me livrado da execração pública a que estive sujeito. Destaco que em momento algum do julga-mento me senti um “réu”, pois sempre me mantive com a consciência tranquila no sentido de que pautei minhas ações pela verdade, pois jamais recebi algum “mensa-lão”, nem tampouco usufruí de recursos pú-blicos para benefício pessoal, muito menos lavei dinheiro.

Agradeço aos meus advogados, Dr. Wellington Alves Valente e Dr. Sebastião Tadeu Ferreira Reis que desenvolveram os fundamentos de minhas defesas tendo a verdade como o norte de uma estratégia, estratégia esta que se confirmou vitoriosa nos dois julgamentos a que fui submetido. Também expresso minha gratidão ao Bispo Emérito da Diocese de Itabira e Cel. Fabri-ciano, Dom Lelis Lara, um pastor do amor, fiel à verdade.

Finalmente, agora mais fortalecido pe-los laços de amizade e consideração a mim estendidos no âmbito desta cidade, sintoni-zado com a força do nascimento do Menino Jesus, afirmo que continuo na luta, sempre que possível servindo o povo de Ipatinga.

Desejo a todos um Feliz Natal e um prós-pero ano novo de 2013.

Diário Popular Domingo, 23 de dezembro de 2012 OPINIÃO2

E S P A Ç O P Ú B L I C O

ARTIGOFRASES

(*) Reginaldo Gonçalves é coordenador de Ciências Contábeis da FASM (Faculdade Santa Marcelina).

(*) Breno Rosostolato é psicoterapeuta e professor da Faculdade Santa Marcelina.

DIRETOR RESPONSÁVELFernando Benedito Jr.

EDITORA RESPONSÁVELAnna Sylvia Rodrigues e Silva(MG 12319 JP)

O DIÁRIO POPULAR é uma publicação da A Gazeta Metropolitana Editora e Grá� ca LTDA.CNPJ 07.366.171/0001-88FALE CONOSCOTelefone: [email protected] ou [email protected]

ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃOAvenida JK, 1290, bairro Jardim Panorama, CEP 35.164-245.

OFICINARua Anápolis, 55, Veneza II, Ipatinga.

Taxista é preso com 96 quilos de maconha Nesta quinta-feira (20), duran-

te operação realizada na rodovia MG-262, km 19, em Ponte Nova, militares do 8º Pelotão PM de Meio Ambiente e Trânsito perceberam que o motorista de um veículo Fiat Linea, cor prata, ao se aproxi-mar do local da blitz, demonstrava inquietação e conduzia o automó-vel muito próximo do carro que transitava à frente.

Foi dada ordem de parada ao condutor e os militares procede-ram à fiscalização. Ao realizarem

vistoria no veículo, os policiais encontraram, no interior do por-ta-malas, noventa e nove barras de maconha prensada, embalada em plástico e fita adesiva, acon-dicionada dentro de três sacos de nylon, totalizando 96 quilos e 350 gramas da substância entorpecen-te. O condutor disse que trabalha como taxista na cidade de Maria-na e foi fretado por um indivíduo para trazer a mercadoria até Ponte Nova, onde receberia a quantia de R$ 300.

“Ao ver este Mineirão da minha juventude transformado neste

belo e moderno estádio, vejo também

aqui rea� rmada a extraordinária

capacidade de realização dos mineiros e dos

brasileiros”.Da presidente Dilma Rousse� , durante a inauguração do novo

Mineirão, em Belo Horizonte.

“Estou me sentindo em Wembley, nos melhores estádios

Europeus”.Coordenador técnico da seleção

brasileira, Carlos Alberto Parreira, também sobre o Mineirão.

“Sabíamos que seria uma batalha

di� cílima”Do ator e diretor Selton Mello, sobre seu longa O Palhaço � car fora do Oscar.

João Magno de Moura(Ex-prefeito de Ipatinga e ex-deputado federal)

João Magno

(*) José Adir Loiola é presidente do SESVESP – Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo

(*) José Adir Loiola

(*) José Paulo Moreira de Oliveira

ACS/PMMG

O mutirão da violência

Carta aberta à população de Ipatinga

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IPATINGA – O núme-ro de mulheres graduadas é superior ao de homens nas três principais cidades do Vale do Aço, segundo dados do Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatísti-ca (IBGE) divulgados esta semana. O levantamento é referente ao ano de 2010, quando houve a realização do Censo que captou dados a respeito da população bra-sileira.

A pesquisa levou em consideração a escolaridade de pessoas com idade supe-rior a 25 anos e revelou que, em Ipatinga, 16.310 pessoas possuem ensino superior completo, sendo que desse total, 6.731 são homens e 9.579 mulheres. A tendên-cia é seguida nos municí-pios de Timóteo e Coronel Fabriciano.

Na capital do inox foi apontado que 5.725 pesso-as terminaram uma faculda-de e, desse total, 3.400 são do sexo feminino. Já Fabri-ciano de 5424 graduados, 2.103 são homens e 3.322 mulheres, ou 61% do total.

FALTA DE INSTRUÇÃONo entanto, o número

de pessoas com o 3º grau completo é baixo quando comparados com a popula-ção com menos instrução. Em Ipatinga, graduados são 11%, já os que possuem o

ensino fundamental com-pleto ou médio incomple-to chegam a 18% e os que completaram o segundo grau são 28%. Nas outras cidades, os percentuais são praticamente os mesmos.

O índice que mais cha-ma a atenção no levanta-mento do IBGE é o que mostra o alto número de pessoas sem instrução ou com apenas o ensino fun-damental completo. Em Ipatinga, 42% da popula-ção com mais de 25 anos possui baixa escolaridade e essa estatística se repete nas outras cidades: em Fa-briciano, o Censo apontou 46% de pessoas sem instru-ção e em Timóteo, 39%.

FAMÍLIASAs estatísticas divulgadas

essa semana pelo IBGE en-globam ainda dados relacio-nados à família e habitação. Foi apontado, por exem-plo, que, em Ipatinga, exis-tem mais de 72 mil mora-dias, sendo que 99% estão situadas em áreas urbanas. Entre as residências, 79% foram consideradas adequa-das para se morar e 21% se-mi-adequadas. Na cidade, apenas 20 moradias foram caracterizadas como inade-quadas pelo Censo, núme-ro que representa menos de 0,1% das casas pesquisadas.

O levantamento mos-

tra que em 2010 a maioria das famílias ipatinguenses, 32%, eram formadas por três membros. Grupos com duas pessoas vinham em se-gundo lugar com 27%, sen-do seguidos por famílias com quatro pessoas (26%), cinco pessoas (11%) e seis pessoas (4%).

O rendimento das fa-mílias também foi levan-tado pelo IBGE e o resul-tado mostra que a maior parte dos grupos familiares possui renda de até um sa-lário mínimo por pessoa, atualmente R$ 622. Por outro lado, os dados mos-tram que 4% das famílias da cidade possuem renda de mais de cinco salários per capita. Os dados se re-petem em Fabriciano e Ti-móteo, que apresentam, respectivamente, 3% e 5% de famílias com altos rendi-mentos por membro.

Com relação às pessoas sem renda, Timóteo regis-trou 2%, e Ipatinga e Fabri-ciano possuem 3% de sua população vivendo em si-tuação de miséria. O IBGE reuniu no universo dos sem renda aqueles que recebem apenas benefícios como o Bolsa Família e os que não têm nenhum tipo de assis-tência monetária do poder público, mas não fez uma contabilidade separada de cada grupo.

Diário Popular Domingo, 23 de dezembro de 2012 CIDADES 3

NO VALE DO AÇO, MULHERES SÃO MAIS INSTRUÍDAS QUE HOMENS

P E S Q U I S A

José Barbosa: ACS/PMI

Nível de escolaridade entre as mulheres é mais alto na região: elas � cam mais tempo na sala de aula

Arquivo DP

Entre os que têm nível superior nas três principais cidades da região, elas são quase 60%

Quantidade de graduados em Ipatinga, Fabriciano e Timóteo

Ipatinga16.310

Timóteo5.725

Fabriciano5.424

41% HOMENS59% MULHERES

41% HOMENS59% MULHERES

39% HOMENS61% MULHERES

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Diário Popular Domingo, 23 de dezembro de 2012 CIDADES4

Facebook muda para facilitar con� gurações de privacidade

Robson se diz vítima de má vontade e preconceito

R E D E S O C I A L G O V E R N O D E S A S T R O S O

BRASÍLIA - A privacidade nas redes sociais foi uma das questões que mais sensibilizou os usuários desses sites em 2012. Tanto que foram frequentes os hoaxes espa-lhados pelo Facebook ao longo do ano, por meio de textos que induzem as pessoas a comparti-lhar com as outras para garan-tir uma possível proteção de seus dados. O que boa parte dos usu-ários ignora é que a privacidade na rede depende deles mesmos: basta configurá-la. E se localizar e fazer essas configurações se reve-lam tarefas complicadas, a ques-tão está com os dias contados: é que o Facebook implementou mudanças para simplificar o con-trole das permissões de acesso às suas informações na rede social.

A mudança ainda não está disponível para todos, mas já chegou a vários in-ternautas no Bra-sil. A novidade é que agora há um botão de privaci-dade na barra superior do site. Há também uma nova página para essas configurações. Ao cli-car no ícone, que é um cadeado, o novo modelo faz três perguntas, bem simples e diretas: “Quem pode ver minhas coisas?”, “Quem pode entrar em contato comigo?” e “Como eu faço para impedir al-guém de me incomodar?”.

Em “Quem pode ver minhas coisas?” é possível definir as pes-soas que poderão ver o que você publica, bem como restringir o acesso de algumas à sua linha do tempo. “Quem pode entrar em contato comigo?” permite confi-gurar quem pode adicionar você como amigo e quem pode enviar mensagens privadas para sua caixa de entrada. Já em “Como eu faço para impedir alguém de me inco-

modar?” é a configuração que blo-queia aquela pessoa inconvenien-te ou que você não quer mais ver no seu perfil. Quando você blo-queia um usuário, ele passa a não mais existir para você na rede so-cial. Ele não vê mais o seu perfil, nem você o dele.

FERRAMENTASÉ comum um amigo te deixar

constrangido por te marcar na-quela foto comprometedora? Para resolver o problema, basta clicar em “Ver mais configurações” e, em seguida, em “Linha do tempo e configurações de marcações”. Depois, deixe ativado a análise de marcações antes de serem exibi-das. A configuração que permite

selecionar quem pode te adicionar como amigo (por exemplo, todos ou amigos de ami-gos) também está próxima do botão das solicitações de amizade.

COBRANÇAO Facebook anunciou que co-

meçará a testar, nos Estados Uni-dos, a cobrança para o envio de mensagens para pessoas desco-nhecidas, mesmo as que não es-tão conectadas entre si na rede so-cial. O valor inicial será de US$ 1. Atualmente, se um usuário que não é seu “amigo” envia uma mensagem, ela é direcionada para a pasta “Outros”. Mensagens en-viadas por fanpages e grupos que você participa também cai nes-se canal. Ele é similar à caixa de spam dos e-mails. Em comunica-do, o Facebook explicou que “a imposição de um custo financei-ro para o remetente pode ser a forma mais eficaz para desenco-rajar as mensagens indesejadas e facilitar a entrega de mensagens que são relevantes e úteis”.

IPATINGA – O prefeito Rob-son Gomes (PPS) escolheu fazer o balanço do seu governo no infor-mativo do seu partido, um meio de comunicação mais confortável e livre de questionamentos.

O jornal impresso, que circu-lou a partir de meados da semana passada, traz uma entrevista dele feita pelo jornalista Julio Cesar So-ares, secretário estadual de comu-nicação do PPS em Minas. Numa conversa denominada de “franca e aberta”, o atual prefeito de Ipatin-ga resolveu abrir seu coração para o entrevistador.

Ele fez uma breve prestação de contas, falou de instabilidade, má-goas e da má vontade de alguns contra seu governo por ser ele um homem público simples. “Talvez o meu erro tenha sido acreditar de-masiadamente nas pessoas. Con-fesso que, enquanto prefeito, vivo vinte e quatro horas sob pressão, preocupado com as armações fei-tas pelos adversários. O tempo todo percebi que há um preconcei-to e uma má vontade de alguns co-migo. Má vontade essa, criada pelo discurso covarde dos meus oposi-tores e pela pseudo elite local, que nunca aceitou um homem pobre e de origem simples ter se torna-do prefeito de Ipatinga”, declarou.

Confira alguns trechos da en-trevista.

PERGUNTA - O senhor teve uma participação tímida na eleição municipal deste ano. Por que pre-feriu não se candidatar a reeleição?

ROBSON – Primeiramente, quero deixar claro que nunca na minha vida tive sede de poder. Sou de origem simples, meu pai, que faleceu recentemente, era um mestre de obras. Seria uma ir-responsabilida-de minha pen-sar em reeleição com os proble-mas administra-tivos e financei-ros que a cidade vive. Meus opo-sitores consegui-ram implantar no inconscien-te coletivo um terror administrati-vo que na prática nunca existiu. Ti-vemos sim, vários problemas, mas

a instabilidade política na cidade não fui eu quem criei. É bom lem-brar as pessoas de memória que em 2008 apoiei para prefeito Chi-co Ferramenta e ganhamos a elei-ção. No entanto, o Chico nunca nos falou que a justiça não o dei-xaria tomar posse. Depois, vence-mos a eleição ex-temporânea com o voto de qua-se 75 mil ipatin-guenses.

PE RG UN TA -Quando o se-nhor fala de má vontade e precon-ceito, a quem está se referindo? Poderia citar alguns nomes?

ROBSON - A relação com par-te da Câmara foi difícil o tempo todo. Não gostaria de citar nomes, mas vou dar um único exemplo, o vereador Sebastião Guedes do PT. É uma pessoa que conviveu comi-go a vida inteira, conhece a minha

simplicidade e o meu modo de viver. Me ata-cou de todas as formas que foi possível, ele se preocupou em articular ações para desestabili-zar nosso gover-no. O que eu acho estranho é

que ele nunca fez o mesmo contra os governos do PT, que hoje car-regam na justiça um caminhão de processos.

PERGUNTA -Com tantos pro-blemas enfrentados até aqui, en-quanto ser humano, qual a sen-sação que o senhor está tendo ao deixar o cargo de prefeito no mu-nicípio de Ipatinga?

ROBSON - Lamento não ter podido fazer tudo que queria.

Durante todo este período o que mais me atrapalhou ad-ministrar foi a oposição raivosa feita por uma pe-quena parcela de vereadores e par-tidos políticos. Enquanto ser

humano, saio muito machucado. Não sou e nunca serei pessoa que me pintaram. Tenho a consciên-cia tranquila de que com a mi-nha simplicidade, e com as diver-sas dificuldades que enfrentei, fiz tudo que era possível ser feito.

PERGUNTA -Qual a mensa-gem final o senhor deixa para a população Ipatinga?

ROBSON - Primeiramente, espero que a Cecília possa cum-prir todas as suas promessas de campanha. Torço para que a eco-nomia brasileira volte a crescer e a arrecadação do município me-lhore nos próximos anos. Agra-deço à população de Ipatinga e peço desculpas por não ter podi-do fazer mais. Desejo boas festas a todos e um ano novo de mui-ta fraternidade, solidariedade e amor ao próximo. Obrigado, Ipa-tinga.

Fotos: Divulgação

Em entrevista veiculada no Informativo do PPS, prefeito se declara um homem público simples e culpa “oposição raivosa” por sua mal sucedida administração

A mudança ainda não está disponível para todos, mas já chegou a vários

internautas no Brasil. A novidade é que agora há um botão de privacidade na barra superior do site

“Agradeço à população de Ipatinga e peço desculpas por

não ter podido fazer mais. Desejo boas festas a todos

e um ano novo de muita fraternidade, solidariedade e

amor ao próximo”.

“Enquanto ser humano, saio muito machucado. Não sou e nunca serei pessoa que me

pintaram. Tenho a consciência tranquila de que com a minha

simplicidade, e com as diversas di� culdades que enfrentei, � z

tudo que era possível ser feito”.

Robson Gomes: “O tempo todo percebi que há um preconceito e uma má vontade de alguns comigo. Má vontade criada pelo discurso covarde dos meus opositores e pela pseudo elite local”, declarou

Arquivo DP

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IPATINGA – Todos os anos, o Correios re-aliza um trabalho junto às escolas da rede mu-nicipal, situadas em locais de vulnerabilidade social, estimulando que os alunos escrevam cartas pedindo presente para o Papai Noel.

Além de incentivar na criança o processo criativo, o projeto - batizado de ‘Papai Noel dos Correios’ - tem outra importante força: reforçar a função social da escrita. A coorde-nadora pedagógica Escola Municipal Paulo Freire, Marli de Fátima Ribeiro, explica como o trabalho é feito. A instituição de ensino está localizada no bairro Planalto.

“Todo ano, quando recebemos o comu-nicado dos Correios de que o projeto come-çou, a professora da educação infantil faz um trabalho com os alunos dentro da disciplina de português. Ela orienta os alunos como se expressar na hora de fazer o pedido. Mas as crianças ficam livres para escrever o que lhes vêm à cabeça”, explicou.

Marli ressaltou que os alunos alfabetiza-dos com idade superior a 6 anos já dão conta sozinhos de produzirem as cartas. Os com 5 anos também participam do projeto, mas fa-zem um desenho para ilustrar o presente que desejam ganhar.

“Esse trabalho é para estimular a parte lú-dica das crianças, o sonho e o imaginário são aguçados. Os alunos nos perguntam o que podem pedir na carta, e por vários dias deba-temos o formato com eles. Isso é trabalhar a função social da escrita e, quando a professo-ra recolhe as cartas, comprovamos isso, pois muitos pedidos vêm acompanhados de justi-ficativas. Algumas crianças chegaram a relatar nas cartas, por exemplo, que a mãe trabalha-va numa creche de Ipatinga, e como não ti-nha recebido o salário, ela não podia comprar o material escolar”, contou.

PEDIDOSA coordenadora revelou que na escola Pau-

lo Freira cerca de 280 alunos participaram do projeto. As cartas começaram a ser escritas no final de novembro e enviadas para o Correio no início do mês.

A preferência dos alunos este ano foi a ces-ta de chocolate, diferente de outros anos em que as crianças pediam celular, a boneca Bar-bie, bola e até o vídeo game Playstation. Mas a maioria quer material escolar.

“Eles ficam nos perguntando que dia o Papai Noel iria chegar. A expectativa é mui-to positiva e isso ajuda a estimular os alunos. A regra do Correio é que não podemos forne-cer o endereço, o que respeitamos à risca. Só que quando os presentes começam a ser en-tregues, os alunos nos enchem de perguntas, porque eles querem saber quem apadrinhou a carta”, citou.

Apesar de todo o cuidado da escola, este

O Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária do Estado de Minas Gerais (ProMG), que as-segura aos usuários condições satis-fatórias de segurança e trafegabilida-de, fecha o ano de 2012 com quase 6 mil e 400 quilômetros de rodovias estaduais recuperadas desde sua im-plantação em 2006. Além do reca-peamento das vias, foi reposta toda a sinalização que estava danificada ao longo dos trechos. O investimento total viabilizado pelo Governo de Mi-nas foi da ordem de R$ 1,3 bilhão.

Em 2012, algumas das coorde-nadorias regionais do Departamen-to de Estradas e Rodagens (DER) fo-ram contempladas e incorporadas ao programa: na região Central, Belo Horizonte, Barbacena, Pará de Mi-nas e Itabira; no Centro Oeste: Oli-veira e Formiga; Zona da Mata: Juiz de Fora, Ubá e Ponte Nova; Sul: Var-ginha, Itajubá, Passos e Poços de Cal-das e no Triângulo Mineiro a coor-denadoria regional contemplada foi a de Ituiutaba.

Os trabalhos executados, depen-dendo da necessidade de cada trecho, são de recapeamento, reperfilamen-to, sinalizações, limpeza e caiação dos dispositivos de drenagem superficial, recuperação ambiental e construção de praças de pesagem. Das 40 coor-denadorias, 14 estão sob o regime de manutenção permanente.

Com relação à manutenção e re-cuperação por resultado, foram con-servados 7.465,45 km de rodovias pavimentadas. Deste total 1.476,08 km estão em fase de projeto para a li-citação de novo contrato, que com-preende as coordenadorias de Pará de Minas, Poços de Caldas e Itajubá.

IPATINGA - Uma moderna pis-ta de patinação no gelo foi monta-da pelo Shopping Vale do Aço para oferecer aos clientes uma gostosa e refrescante alternativa para os dias quentes deste verão que apenas co-meçou.

No local, instrutores capacitados darão dicas de patinação, com toda segurança necessária. Os usuários de-verão usar capacetes, joelheiras, coto-veleiras e patins especiais.

O custo por pessoa é de R$ 22 para 30 minutos, incluído os equipa-mentos de segurança e patins. O ho-rário é o mesmo de funcionamento da Praça de Alimentação: segunda a sábado, de 10h às 22h e aos domin-gos e feriados no horário de 11h às 22h.

Diário Popular Domingo, 23 de dezembro de 2012 CIDADES6

CARTA AO PAPAI NOEL REFORÇAFUNÇÃO SOCIAL DA ESCRITAPedidos de presente vêm acompanhados de relatos emocionais escritos de próprio punho pelos alunos de escolas públicas do município; esse ano, alunos surpreenderam ao pedir cesta de chocolate

A Ç Ã O S O L I D Á R I A

Wellington Pedro/ Imprensa MG

Divulgação

Divulgação

Nadieli Sathler

Fotos: Emmanuel Franco

300 mil crianças serão bene� ciadas pelo projeto

MG recuperoumais de 6 milkm de rodovias

Patinação no gelo é atração no Shopping

Marli de Fátima destacou que a produção das cartas é trabalhada dentro da disciplina de português para estimular os alunos a expressar seus sentimentos e sonhos

(Da Redação) - A Campanha Papai Noel dos Correios encerrou, em nível nacional (com exceção de Mato Grosso e Rio Grande do Sul), o período de adoção de cartinhas e recebimento de presentes. A partir de agora, os Correios farão as entregas para crianças de todo o Brasil. Até esta sexta-feira (21), os números parciais da campanha são de 515.324 cartas cadastradas e 354.858 cartas adotadas. Só em Minas, onde 90% das cartinhas foram apadrinha-das, mais de 100 mil crianças serão presenteadas pela campanha. As fotos de algumas entregas po-dem ser conferidas na página o� cial da campanha na rede social: www.facebook.com/papainoeldos-correios.

Os resultados � nais desta grande ação de solida-riedade da população brasileira serão consolidados em janeiro de 2013.

ano um aluno de 9 anos teve seu presente de Natal antecipado. Lucas tinha pedido em sua carta uma festa de aniversário e uma bola. A pessoa que apadrinhou a carta dele acabou descobrindo o nome da escola em função do pa-pel timbrado da unidade escolar usado para redigir a carta.

“Ela ligou um dia an-tes para perguntar pelo Lucas. Só que as pergun-tas foram bem direcio-nadas. Ela se apresentou e disse que além da bola pedida na carta ela traria na porta da esco-la algumas coisas para a festa de aniversário, por isso precisava do número de alunos. En-tendemos que isso não era um risco e per-mitimos apenas que os produtos fossem en-

tregues na porta da escola. Ainda assim, foi prazeroso ver a alegria dele ao poder dividir com os colegas de sala o bolo, refrigerante, bala e cachorro quente que foram feitos es-

pecialmente para ele. Não me esquecerei do que o Lucas falou naquele dia: ‘Tia, o Papai Noel real-mente existe”, confiden-ciou. Até mesmo os pais de Lucas foram até a es-cola em busca de informa-ções que pudessem levar à identificação da mulher que apadrinhou a carta

do menino. Contudo, Marli explicou aos responsáveis que isso era contra a regra do projeto.

Os presentes começaram a ser entregues na última semana de aula.

“Algumas crianças chegaram a relatar nas cartas, por exemplo,

que a mãe trabalhava numa creche de Ipatinga, e como não

tinha recebido o salário, ela não podia comprar o material escolar”.

Marli de Fátima, coordenadora pedagógica da Escola Paulo Freire

Em todo o Brasil, números parciais apontam 354.858 cartas adotadas

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BRASÍLIA - Apesar da reiterada expectativa do fim do mundo, os descenden-tes dos maias têm outros problemas mais mundanos para se preocupar, como dar de comer a seus filhos e buscar emprego. Enquan-to uma onda de turistas via-ja as nações da rota Maia para conhecer essa cultura tão antiga, as famílias dessa região vivem de maneira di-fícil, talvez próximos ao fim dos tempos, mas por outras causas.

Várias vozes são críticas com referência a essa ba-gunça, como é o caso da lí-der indígena guatemalte-ca Rigoberta Menchú, que não vê de maneira positi-va tanta “baboseira” frente ao esquecimento e a margi-nalização na qual vivem os descendentes diretos desses sábios de outros tempos.

Ela está contra o fato da celebração do 13 Baktun do calendário maia (fim de uma etapa e início de ou-tra) ter sido tão promovida de maneira que desvirtua o essencial do ser humano, seu espírito.

Outras vozes veem o lado bom da celebração, pois intelectuais maias gua-temaltecos consideraram que o Oxlajuj baktun, ou mudança de ciclo em uma longa conta de cinco mil 200 anos de seu calendá-rio, é ocasião para reivin-dicar a cultura desse povo, que busca retomar a identi-

dade e aprofundar em seu exercício, com pleno direi-to. Estatísticas oficiais des-tacam que 42% dos 14,7 milhões de guatemaltecos são indigentes de origem maia. Os maias na Guate-mala, por exem-plo, estão dividi-dos em 22 etnias com destaque para a Kíché, a mais numerosa com 28%; seguida da q’eqchi, com 19,3%.

Para o politólogo Iva-ro Pop, vice-presidente do Foro Permanente das Na-ções Unidas para Questões Indígenas, a comemoração constitui um símbolo e pro-va irrefutável da necessida-de de reivindicação e posi-cionamento da identidade coletiva dos maias.

Os maias dividiam seu calendário em ciclos, em períodos de 20 anos ou de

400 anos; este formato de baktunes, katunes, tunes, winales e kines é o desenho

de um calendário que se chama de conta longa, que não termina no baktun 13, mas reinicia, segundo mui-

tos especialistas.No entanto, enquan-

to uns 200 mil turistas co-memoram esse Baktun 13 na Guatemala, e outros tantos viajantes no res-to da rota Maia, os descendentes estão preocupa-dos em alimen-

tar seus filhos, na Guate-mala e no resto dos países desse trajeto: México, Hon-duras, Belize e El Salvador.

IPATINGA – Dois ho-micídios e um latrocínio foram registrados em me-nos de oito horas no Vale do Aço. O primeiro foi em Ipatinga, por volta de 23h, da última sexta-feira (21). O assassinato acon-teceu em uma ponte que ligas as ruas Guará e Car-deal, no bairro Vila Ce-leste. Liliane Aparecida de Souza, 18 anos, mor-reu a tiros por três indi-víduos ainda não identi-ficados.

Segundo consta no re-lato da Polícia Militar, a vítima estava em compa-nhia de uma colega, uma adolescente de 14 anos que teria recebido uma ligação de número con-fidencial, marcando en-contro com as duas jo-vens no local do crime. Três suspeitos armados foram vistos aproximan-do das garotas e já atiran-do contra elas.

Liliane foi alvejada com três tiros que atin-giram mão direita, om-bro esquerdo e costas. Ela caiu morta às mar-gens de um riacho que passa debaixo da pon-te. Já a colega dela, a me-nor, também foi baleada, mas mesmo ferida conse-guiu correr e se esconder dos assassinos. Ela foi en-caminhada ao Hospital Márcio Cunha por uma

equipe da Polícia Militar, onde permanece interna-da.

No local, foi recolhido um celular. Ainda segun-do a PM, informações dão conta de que Liliane estaria sendo ameaçada de morte. Os suspeitos já foram identificados pela polícia e estão sendo pro-curados. A motivação do crime seria a disputa de ponto de tráfico de dro-gas. O caso será encami-nhado à Delegacia de Crimes Contra a vida.

FABRICIANO Por volta de 4h30 da

madrugada de ontem, um homem foi execu-tado com seis tiros, na rua Sete, no bairro San-ta Inês, em Coronel Fa-briciano. Até o início da tarde de ontem, a Polícia Militar continuava em diligência a fim de ten-tar identificar o suspeito do homicídio. Conforme o relato, alguns estampi-dos foram ouvidos e em seguida um popular viu o corpo de Edson da Silva Pereira caído e chamou a polícia. O perito técnico da Polícia Civil esteve no local e constatou seis per-furações no corpo da ví-tima, de munição calibre 38. Autoria e motivação do crime ainda é misté-rio para a polícia.

IPATINGA – A terceira vi-tima de violência desta sexta foi um rapaz de 21 anos, per-seguido até a morte em um aparente latrocínio. O crime ocorreu por volta de 21h des-ta sexta-feira (21), na rua Cam-pinas, no bairro Veneza I.

Testemunhas contaram à polícia que Syllas de Souza Oliveira estacionava seu veí-culo, uma Kombi, quando dois indivíduos, um deles ar-mado, aproximaram-se da ví-

tima, anunciando o roubo. Em seguida, um deles efe-tuou um disparo que atingiu o rosto do motorista.

Mesmo ferido, Syllas saiu do carro, correu e con-seguiu se esconder em um lote vago na rua João Pes-soa. A vítima foi persegui-da pelos assassinos que, após achá-lo, ainda efetua-ram novos disparos. A víti-ma foi atingida nas costas. Socorrida ao Hospital Már-

cio Cunha, não resistiu.

R$ 6 MILA polícia foi informada

de que Syllas levava no car-ro uma bolsa com aproxi-madamente R$ 6 mil, o alvo dos bandidos. Enquanto fu-giam, os criminosos foram perseguidos por outra tes-temunha que estava em um carro e acabaram caindo da moto. Ao tentar fugir a pé, um dos acusados foi atrope-

lado. Trata-se de Thales Pe-reira da Silva, 19 anos, que se encontra internado com ferimentos leves.

O seu comparsa, um adolescente de 14 anos, fu-giu com o dinheiro do rou-bo e está sendo procurado pela polícia. Com o Thales foi recolhido um revólver calibre 32 e a motocicleta Honda CG 125, placa GYY-6570, que segundo a polícia seria produto de furto.

Diário Popular Domingo, 23 de dezembro de 2012 CIDADES 7

Descendentes dos maias têm mais problemas que o “� m do mundo”

Três pessoas são mortas em menos de 8 horas

Jovem caiu em emboscada e foi morta com três tiros

Vítima de roubo é morta a tiros no Veneza

tem foto

Enquanto 200 mil turistas comemoram esse Baktun 13 na Guatemala, e outros tantos

viajantes no resto da rota Maia, os descendentes estão preocupados em alimentar seus � lhos, na Guatemala e no resto dos países desse trajeto:

México, Honduras, Belize e El Salvador

Fagner escondeu a identidade verdadeira porque sabia que estava sendo procurado

Calendário Maia, uma das civilizações mais antigas, é a explicação para o � m do mundo

E S P E C U L A Ç Õ E S Apesar de todas as tentativas frustradas de estabelecer um

marco no calendário para o � m do mundo, esta parece ser uma curiosidade ainda distante de ser saciada. Se 21 de dezembro de 2012 era a estimativa mais próxima a ser posta à prova, certa-mente não foi a última. “A pergunta sobre o � m do mundo sem-pre acompanhou a história humana. É uma questão existencial, pois o Homem entende que deve haver uma conclusão”, diz Abi-mar de Moraes, coordenador do programa de pós-graduação em Teologia da PUC-Rio. Segundo o estudioso, muitas das previ-sões feitas decorrem de interpretações literais e anacrônicas dos textos da Bíblia, que não especi� ca uma data.

Creative Commons

André Almeida

Divulgação PC

Nadieli Sathler

Gizelle Ferreira

Enquanto uma onda de turistas viaja as nações da rota Maia para conhecer essa cultura tão antiga, as famílias dessa região lutam por comida e por emprego

C A L E N D Á R I O

Wellington Pedro/Imprensa MG

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Diário Popular Domingo, 23 de dezembro de 2012CIDADES 9

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS PROPÕE MUDANÇAS EM ACORDO

N O V A O R T O G R A F I A

RIO DE JANEIRO – As no-vas regras ortográficas da lín-gua portuguesa ainda não en-traram plenamente em vigor, mas a Academia Brasileira de Letras (ABL) já tem propos-tas de mudanças e ampliação no acordo. Segundo o acadê-mico Evanildo Bechara, as al-terações são “coisa muito pe-quena” diante da abrangência do acordo ortográfico.

Uma das alterações diz res-peito à divisão de palavras compostas em duas linhas di-ferentes do texto, se ela ti-ver hífen. Pelo novo acordo, se o primeiro termo da pala-vra composta ficar em uma li-nha de texto diferente do se-gundo termo, o hífen precisa ser escrito no final da primei-ra linha e repetido no início da segunda linha.

No exemplo do “guarda-chuva”, se “guarda” ficar na primeira linha e “chuva” na linha seguinte, a pessoa deve escrever “guarda-” e depois “-chuva”. Segundo Bechara, a Academia defende que não seja mais obrigatório repe-tir o hífen na segunda linha. Nesse caso, a palavra seria es-

crita “guarda-” e depois “chu-va”.

“Isso é muito difícil de ser obedecido na prática. A im-prensa encontra muita difi-culdade para obedecer essa regra. Vamos propor que o hífen que partilha de uma li-nha para outra não seja repe-tido”, disse Bechara.

O novo acordo também prevê que o hífen seja supri-mido em palavras compostas, cujo primeiro termo se encer-re em vogal e o segundo, nas consoantes “r” ou “s”. As pa-lavras são unidas e o “r” ou “s” é duplicado, como é o caso de “contrarregra”.

Mas a ABL propõe que a re-gra não se aplique a palavras cujo segundo termo seja um nome próprio, caso de “an-ti-Stalin” ou “anti-Saddam”. Para Bechara, o ideal é que o hífen seja mantido, para que a letra maiúscula do nome próprio seja conservada.

Outra proposta é incluir, no acordo ortográfico, a re-gra dos porquês. No Brasil, por exemplo, escreve-se “por-que” (junto) quando é uma conjunção que dá ideia de

causa ou explicação. Mas nas perguntas, por exemplo, se escreve “por que” (separado). De acordo com Bechara, isso não acontece em Portugal, já que lá o “porque” é escrito junto mesmo nas perguntas, salvo algumas exceções.

“Isso viria muito a facilitar a vida de todo mundo. Va-mos discutir esse caso, para ver, porque o acordo não é apenas a unificação [da orto-

grafia], mas também a simpli-ficação. Esse “porque” é trata-do pelos acordos ortográficos de 1943 [do Brasil] e de 1945 [de Portugal]. Mas a Acade-mia ainda não tem uma po-sição [de como essa questão seria tratada]. Isso ainda está sendo discutido”, afirmou.

Bechara também defende que o acordo elimine as ex-ceções às regras, uma vez que isso complica, ao invés de

simplificar a ortografia. Ape-sar de desejar propor as mu-danças, o acadêmico defende o acordo.

Ele acredita que essas mu-danças só devem ser discuti-das depois que o acordo es-tiver plenamente em vigor. Segundo ele, o uso corrente da nova ortografia pode, in-clusive, suscitar novas ques-tões e problemas a serem re-solvidos.

BRASÍLIA – O maior problema do acordo ortográ� co são as regras do hífen, na opinião do professor de língua portuguesa, Ernani Pimentel. Especialista em gramática e autor de livros, o professor já ensinou o idioma para mais de 500 mil alunos. “O grande problema [é que] não se quis pensar na regra. A rigor, o latim nunca teve hífen. Há quem defenda até a inexistência do hífen. A Alemanha acabou com ele. É possível simpli� car as regras”, assegu-ra.

Dentre o que considera “incoerên-cias” do acordo, o professor destaca palavras como mandachuva, que não tem escreve sem hífen e guarda-chuva, que manteve o sinal. “Como você po-de dizer que cor de café, cor de abaca-te se escrevem sem hífen e cor-de-rosa se escreve com hífen? Faz sentido isso, regras com exceções? Não faz mais sentido”.

Outro exemplo é o uso das letras “j” e “x”. “Você estudou que se usa “j” nas palavras derivadas do tupi e do ára-be, mas como você vai saber que elas vieram do tupi e do árabe? Você vai

escrever com “x” as palavras derivadas do árabe e do africano, mas como sa-ber se a palavra é derivada do árabe ou do africano? Você não tem condição de saber”.

No caso das consoantes que não se pronunciam, Pimentel lembra que o aluno aprende que as consoantes não pronunciadas não devem ser escritas, por isso óptimo passou a ser escrito

ótimo quando o “p” deixou de ser pro-nunciado. “Então, [se] o aluno aprende que as consoantes não pronunciadas não devem ser escritas porque que o “h” inicial não foi jogado fora? Ele é uma consoante não pronunciada. Então existem regras que se contradizem”.

Ao citar a palavra super-homem, que é com hífen e com “h”, Pimentel lembra que esse hífen está dizendo

que o “h” é importante, tem que ser mantido. Por outro lado, a palavra de-sumano é sem hífen e sem “h”, o que signi� ca que o “h” não é importante e pode ser jogado fora. “Qual o critério? O “h” é importante ou não? O italiano já jogou o “h” inicial fora e é uma língua latina. Porque a gente não aproveita isso”?

No que diz respeito ao acento dife-rencial, o professor defende que o da forma verbal para (terceira pessoa do singular do verbo parar no presente do indicativo) deve ser restituído, “porque a pronúncia dele é muito diferente no verbo e na preposição”. Pimental expli-ca que há uma intensidade na pronún-cia [do verbo] e essa intensidade tem que ser reproduzida no acento porque muda o signi� cado.

No caso do trema, Pimentel é ra-dical: “É absurdo é ter tirado o trema, porque o acordo é ortográ� co, só po-de mexer na escrita e o trema não é ortográ� co, é ortofônico [é um sinal que signi� ca que a letra sobre a qual há tema se pronuncia]. Ele [o acordo] mudou a pronúncia”.

Série Espetáculos Didáticos, um dos eventos que atraiu centenas de estudantes ao Teatro do Centro Cultural

Uma das alterações diz respeito à divisão de palavras compostas em duas linhas diferentes do texto, se ela tiver hífen

Museu da Língua Portuguesa faz reforma para se adequar às novas regras do acordo ortográ� co

Para o professor Ernani Pimentel, o maior problema do acordo ortográ� co são as regras do hífen

No início de dezembro, o senador Cyro Miranda (PSDB-GO) disse que o novo acordo ortográfico da língua portuguesa deverá ter vigên-cia obrigatória só a partir de 31 de dezembro de 2015.

O acordo, assinado em 2008 por sete países da Co-munidade de Países de Lín-gua Portuguesa, e que pre-tende simplificar as regras ortográficas e aumentar o prestígio social da língua no cenário internacional, tem vi-gência prevista a partir de 1º de janeiro do próximo ano. Segundo o senador, a presi-denta Dilma Rousseff disse que pretende emitir um de-creto adiando a data. Seja como for, desde a criação, o acordo tem gerado discus-sões.

Marcelo Camargo/ABr

Vigência divide especialistas

Professor aponta falhas no acordo ortográ� co

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IPATINGA - O Grupo Curimã retorna ao Vale do Aço trazendo na bagagem um novo projeto mu-sical. O show ‘Samba de Curimã’ propõe a valorização da cultura afro-brasileira, através do resga-te de sambas de partido-alto, jon-gos e pagode de quintal. Trata-se de uma autêntica roda de sam-ba, manifestação muito comum nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, e que começa há al-gum tempo a ganhar adeptos em Minas, uma forma informal e di-vertida de tocar e cantar sam-ba, semelhante às jam sessions do jazz. As rodas de samba cos-tumam reunir um grande núme-ro de pessoas que cantam e dan-çam em torno da mesa em que os músicos tocam os instrumentos e cantam.

A ideia do Samba de Curimã começou quando Lis Brasil, uma

das idealizadoras do projeto, re-solveu unir o útil ao agradável, em outubro deste ano: “A gente queria reunir os antigos compa-nheiros do Nem Secos para tocar-mos juntos. E nada mais natural que uma roda de samba, lingua-gem que a gente ama e sabe fazer melhor. O samba é capaz de unir as pessoas. Neste projeto busca-mos leveza e alegria, convidando a plateia para participar, cantan-do junto, na palma da mão”, ex-plica a cantora.

Em Belo Horizonte, as rodas de samba comandadas pelo Curi-mã acontecem nas tardes de sá-bado, na Cantina da Ana, próxi-mo do Estádio Independência. Agora, com o apoio do Espa-ço Cultural Casa Laboratório, o grupo tem a chance de mostrar o trabalho no Vale do Aço, ter-ra-natal de muitos dos integran-

tes da trupe. “Há cerca de 3 anos não nos apresentamos por aqui. Nessa reunião de amigos, o ob-jetivo principal é contribuir para que o samba continue eterno. E tem sempre um gostinho especial quando a gente toca na nossa ter-ra, revendo nossos amigos e fa-miliares. Mas é preciso salientar que não trouxemos o time com-pleto. Originalmente tocamos com uma formação de sete músi-cos, mas por falta de apoio, não pudemos trazer todos eles. Será uma versão compacta”, esclarece Lis.

Diário Popular Domingo, 23 de dezembro de 2012 CULTURA10

Curimã comanda roda de samba neste domingo

M Ú S I C A

(*) Ronildo Bacardy

REVOLUTION

Saudações beatlemaníacas!

Investimento certeiroO ano de 1963 já estava quase

chegando ao � m. No dia 22 de no-vembro, os rapazes de Liverpool lan-çaram no Reino Unido seu segundo LP, With The Beatles, repleto de co-vers de artistas da Motown. Exata-mente no mesmo dia, na distante Dallas, no Texas, o presidente John Fitzgerald Kennedy era assassina-do. Depois de um período de luto e confusão, o público precisava de no-vos heróis – mas nada que fosse pre-tensioso ou político demais. A Euro-pa tinha caído de paixão por quatro rapazes que pertenciam a um gru-po de rock com nome bizarro. Quem sabe a mesma mania não empla-casse na América?

Um pouco antes disso, em 5 de novembro, Brian Epstein, o diligen-te empresário dos Beatles, desem-barcou em Nova York. Ele tinha em mente negócios sérios. Depois de uma certa insistência, convenceu John, Paul, George e Ringo a embar-car para uma turnê promocional pe-los Estados Unidos. Mas os Beatles foram � rmes: só aceitariam quan-do tivessem uma música no topo da parada. Na cidade, Epstein se en-controu com o onipotente Ed Sulli-van, empresário e apresentador de TV que tinha o poder de construir ou eliminar carreiras artísticas. Sulli-van, em visita recente à Inglaterra, ti-nha visto de perto a histeria da bea-tlemania.

Sullivan queria os Beatles em seu show dominical na CBS, mas achava que eles ainda não mere-ciam ser a atração principal do pro-grama. Epstein foi convincente em seus argumentos e Sullivan cedeu, mas com uma condição: os Beatles receberiam apenas um cachê sim-bólico para cobrir as despesas. A pró-xima parada de Epstein foi a sede da gravadora Capitol.

Com a beatlemania varrendo a Inglaterra e a Europa (e repercutin-do em revistas importantes, como a Time e a Newsweek), ele conseguiu fazer com que o single seguinte sa-

ísse nos Estados Unidos pela empre-sa. O acordo foi fechado no dia 13 de dezembro. Assim, I Want To Hold Your Hand foi lançada em janeiro deste ano.

A Capitol havia decidido inves-tir para valer. A ideia era que os no-mes de John, Paul, George e Ringo se tornassem conhecidos antes mesmo que eles pisassem em solo america-no. Além de publicar fartos anúncios nas revistas de música, a gravadora engendrou uma ambiciosa campa-nha de marketing.

Os vendedores da empresa re-ceberam uma montanha de but-tons, todos estampando os rostos e os nomes dos Beatles. Seriam distri-buídos por todos os cantos. Também faziam parte do kit promocional pe-rucas que imitavam os cabelos dos garotos e adesivos com a frase “Os Beatles estão chegando!” A cam-panha da Capitol funcionou como uma máquina perfeitamente azei-tada.

No dia 1º deste mês, I Want To Hold You Hand chegou ao primei-ro lugar da Billboard, desbancando a antiquada There I’ve Said Again, com o crooner Bobby Vinton. Quan-do os Beatles desembarcaram nos EUA, uma semana depois, o single já havia vendido 1 milhão de cópias. A imprensa passou a falar do grupo espontaneamente.

No geral, as críticas ao disco fo-ram positivas, embora o New York Times achasse pouco provável que a beatlemania fosse exportada com sucesso. Enquanto a Capitol lançava com estardalhaço Meet The Beatles! (uma coletânea produzida sobre fo-nogramas ingleses), Vee Jay, Swan e MGM entraram na jogada, entu-pindo o mercado com tudo o que ti-nham dos Beatles nas mãos.

E a mania importada da Ingla-terra en� m começava a produzir montes de dinheiro. (continua...)

Na semana passada nós falamos aqui da passagem de nossos meninos, por Hamburgo, na Alemanha, os pri-meiros shows, a interação com o público e as primeiras in-� uências que iriam tirá-los das roupas e jaquetas e entrar nos famosos terni-nhos. Agora, uma espetacular estratégia de propaganda espalhou anúncios, buttons, adesivos e até perucas dos Beatles pelos EUA. Deu certo: ‘I Want To Hold Your Hand’ � nalmente colocou os ingleses no topo da Billboard. A invasão à América iria começar. Boa leitura!

(*) Ronildo Bacardy é jornalista e beatlemaníaco

([email protected])

Ed Sullivan recebe os rapazes em seu palco: o apresentador quis pagar só um cachê simbólico para cobrir despesas da banda.

SERVIÇORoda “Samba de Curimã”Data: 23/12/12Local: Tornearia Cultura e Gastronomia Rua Mármore, 190 - IguaçuHorário: A partir das 15 horasIngressos: R$ 10 Informações e reservas: 8587-3778/8852-7540 (O local está sujeito a lotação da casa, que é de 100 lugares)

Divulgação

O show ‘Samba de Curimã’ propõe a valorização da cultura afro-brasileira, através do resgate de sambas de partido-alto e pagode de quintal

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MALHAÇÃOSegunda-feiraLobo mantém Lia no estúdio e a meni-na se apavora. Marcela precisa ser ope-rada às pressas. Gil conta para Lorenzo o que aconteceu com Lia. Ju chega com os amigos ao estúdio de Lobo e conseguem abrir a porta. Lia e Ju se abraçam e a polícia chega. Lorenzo re-preende a � lha mais velha por se me-ter em mais uma situação de risco. Ju pede para conversar com Lia. Gil conta para. Ju a� rma que nada mais acabará com sua amizade por Lia. Fatinha volta a trabalhar no hostel. Raquel e Tatá ve-em Lorenzo carregando Marcela para casa, na volta do hospital, e desapro-vam. Lia comenta com Ju que não está bem com o namorado. Valentina fala com Dinho sobre a possibilidade de também voltar para o Rio de Janeiro.

Terça-feiraDinho explica para Valentina que o en-volvimento deles só durou a viagem e que ele vai � car com Lia. Ju termina de maquiar Lia para publicar em seu blog. Mathias encerra as aulas no colégio e os alunos saem de férias. Ju e Bruno se despedem de Marta e Olavo, que pro-metem voltar de� nitivamente para ca-sa em breve. Rômulo aconselha Dinho a não contar nada sobre Valentina. Nando esquece o aniversário de Mor-gana e faz uma festa para compensá-la. Orelha divulga a festa de Morgana. Nando pede para Lia e Gil tocarem no palco com ele. Robson chama Rosa para dançar e a beija, deixando Pilha irritado. Fatinha beija Gil e deixa Ju e Bruno incomodados.

Quarta-feiraJu tenta esconder seu desconforto e diz para Bruno que não tem nada com Gil. Fatinha e Gil namoram. Marcela comemora com Lorenzo o fato de Gil aceitar a presença do médico em sua vida e eles pensam em assumir o ro-mance para todos. Gil chama Fatinha para sair da festa e ela provoca Bru-no ao passar por ele. Mathias sente falta de Rita. Rafael volta de viagem e Morgana � ca curiosa para saber as novidades. Tatá se revolta com Loren-zo ao saber que ele e Marcela estão namorando. Dinho pede para Orelha con� rmar sua história para Lia.

Quinta-feiraBruno discute com Fatinha e ela co-memora ser alvo de ciúmes do rapaz. Gil faz insinuações para Ju, que recua. Leandro e Isabela acertam seu casa-mento no Misturama. Ana pede ajuda a Ju para reconquistar Bruno. Isabela e Leandro convidam Mathias para ser o padrinho do casamento e Robson � ca decepcionado. Mário estranha a irrita-ção de Alice. Ana chega para uma reu-nião do CRAU. Lia sente-se mal e Di-nho � ca apreensivo. Orelha comenta com Dinho sobre as fotos de Valentina. Rita volta para o colégio e Mathias � ca radiante. Tico encontra o teste de gra-videz de Alice, com resultado positivo, e Mário e Bárbara � cam atordoados.

Sexta-feiraMário supõe que o exame seja de Lia e se preocupa com a possiblidade de ser avô. Rita pede para morar com Ma-thias e ele aceita na hora. Dinho implo-ra para Orelha não divulgar suas fotos com Valentina. Mário procura Lorenzo e Paulina e a� rma que Lia está grávida. Dinho se preocupa com o mal estar da namorada e ela se irrita com suas su-posições. Mathias leva Rita para a sala, e os alunos festejam sua volta. Alice pensa em como contar para a família sobre sua gravidez. Mário e Lorenzo procuram Dinho e Lia, respectivamen-te, e os repreendem pela suposta gra-videz da menina. Alice conta que está grávida e Mário percebe a confusão que fez. Lorenzo conversa com Lia.

LADO A LADOSegunda-feiraLaura e Edgar � cam juntos. Carlota

insulta Celinha e briga com Alice. Ca-tarina � ca com raiva ao saber que a bilheteria esgotou para a primeira apresentação de Isabel. Zé Maria � ca constrangido ao ler a matéria no jornal difamando Isabel. Catarina sugere a Fernando vender para outra empresa os tecidos que estão sendo fabricados para os americanos, a � m de prejudi-car a fábrica. Isabel convence Zé Maria a assisti-la no teatro. Afonso despreza Isabel. Berenice pede a Caniço que consiga um ingresso para o espetácu-lo de Isabel. Alice � ca desolada quando Carlota lhe avisa que ela passará um tempo na fazenda de tia Ambrosina.

Terça-feiraLaura pede calma a Edgar. Teodoro convida Sandra para sair. Catarina aconselha Neusinha a � car com Pes-soa. Laura diz a Isabel que deseja que as pessoas a respeitem pelo o que ela é, independente de seu estado civil. Elias pede a Tião para levá-lo à cidade. Celinha diz a Alice que elas precisam encontrar um meio de evitar a ida da sobrinha para a fazenda. Teodoro con-versa com Umberto sobre Sandra e diz estar encantado com a moça. Alber-tinho demonstra interesse por Gilda. Isabel percebe Zé Maria deixando o teatro, após a sua apresentação.

Quarta-feiraIsabel comenta com Jurema que Zé Maria saiu do teatro sem falar com ela. Berenice instiga Elias a se aproximar de Assunção, deixando Constância apavorada. Albertinho aceita ser alia-do de Fernando na fábrica, em troca de aumento de salário e ajuda no seu namoro com Esther. Celinha implora a Assunção para examinar Alice, na esperança de ele convencer Carlota a não levar a sobrinha para a fazenda. Zé Maria termina seu relacionamento com Isabel. Albertinho beija Esther. Constância suborna Berenice para não contar a Assunção sobre Elias. Laura desiste de lecionar e resolve procurar emprego em outra área. Celinha fes-teja ao saber que, por enquanto, Alice não vai mais à fazenda. Constância vai até a casa de Umberto.

Quinta-feiraConstância e Umberto � cam juntos. Berenice entrega a Zenaide o dinheiro que conseguiu tirar da ex-baronesa. Fernando sugere a Catarina que deixe Melissa com Edgar e � que com ele. Quequé � nge ser a tia de Neusinha e Pessoa descobre. Celinha pede a Alice que se alimente, prometendo trazer notícias de Jonas. Edgar avisa a Cata-rina que ele e Laura reataram. Teodoro manda um bilhete para Sandra. Cata-rina repreende Neusinha por ter per-dido Pessoa e a chance de um futuro promissor.

Sexta-feiraNeusinha se sente humilhada com o desprezo e as palavras frias de Cata-rina. Laura consegue outro emprego. Albertinho � ca incomodado ao saber que Constância não convidou Laura para a festa do pai. Luciano briga com Pessoa e leva Neusinha, que estava prestes a entrar no carro do comen-dador. Isabel agenda a apresentação de Catarina no teatro. Diva vê Luciano abraçando Neusinha. Luciano mente pra Diva, dizendo para a mãe que sal-vou Neusinha de um assalto. Catarina comenta com Fernando que sua vida está ameaçada com o envolvimento de Laura e Edgar. Catarina garante a Fernando que vai separar Edgar de Laura.

SábadoUmberto aceita o convite de Alberti-nho para ir à festa de Assunção. Diva pede apoio a Mario para que Luciano seja aceito pela equipe do teatro. Eu-lália incentiva Sandra a sair com Teo-doro. Constância � ca irritada ao ver Umberto na festa de Assunção. Laura é elogiada pelo novo patrão. Mario

tenta se aproximar de Luciano. Laura diz a Isabel que enviará o texto que escreveu sobre o seu espetáculo para Guerra, usando um pseudônimo mas-culino. Celinha avisa a Guerra que as-sumiu seu namoro para toda a família.

GUERRA DOS SEXOSSegunda-feiraCarolina leva Lucilene para voltar a trabalhar como secretária da diretoria. Nieta, Dino e Nenê � cam penalizados com o sofrimento de Nando. Juliana se sente culpada por enganar Felipe. Carolina pensa em sua vingança con-tra Vânia. Juliana conta para Roberta sobre seu caso com Fábio. Charlô manda Olívia fazer um trabalho para ela e Baltazar descon� a. Manoela ten-ta provocar Fábio. Charlô arma com Olivia para surpreender Felipe e Vânia juntos, mas Otávio descobre o plano e pensa em como acabar com o � a-grante. Kiko exige que Roberta � que longe de Nando. Charlô distribui os presentes e aguarda a reação de Feli-pe e Vânia.

Terça-feiraCharlô se surpreende ao ver Nando e Roberta na estufa e supõe que Otávio tenha estragado seus planos. Nando tenta falar com Roberta, mas Kiko in-terrompe a conversa. Ciça é agressiva ao falar para Juliana que não aceitará a namorada de Fábio. Carolina coloca todo o dinheiro de Ulisses na jaqueta de Zenon. Roberta agradece Charlô por tê-la ajudado com Nando. Charlô acusa Otávio de ter trocado os car-tões dos presentes de Felipe e Vânia. Zenon implica com Carolina. Felipe � nge passar mal para sua mãe não vê-lo com Vânia. Ulisses descobre que seu dinheiro sumiu. Felipe conta para Vânia o plano de Charlô para � agrar os dois juntos. Zenon prende Caroli-na no elevador. Kiko decide fugir de casa.

Quarta-feiraAnalú a� rma a Roberta que Juliana Charlô repreende Nando por não ter falado a verdade para Roberta. Caro-lina enfrenta Zenon. Juliana lamenta estar envolvida com Fábio. Kiko volta para casa. Fábio fotografa Analú. Ca-rolina sugere que Vânia substitua a pessoa que anuncia as ofertas da loja. Zenon reclama de Carolina para Frô. Vânia inicia os anúncios na loja e Ca-rolina aprende a manipular o controle da sala de som. Manoela vai atrás de Fábio na loja. Felipe encontra Vânia na cabine de som e Carolina liga o mi-crofone da mesa do operador. Todas as pessoas presentes na loja ouvem Felipe e Vânia namorando. Charlô � ca furiosa e Carolina comemora.

Quinta-feiraCharlô invade a cabine de som e surpreende Felipe e Vânia. Todos os funcionários e clientes comentam o escândalo na loja. Vânia não consegue convencer Charlô de que não a traiu. Zenon provoca Carolina. Nenê e Nieta contam para Roberta o que armaram contra Nando, e ela acha graça. Zenon promete se vingar de Carolina. Vânia sai da loja envergonhada. Otávio tenta animar Felipe. Juliana fala para Fábio que � cará sem vê-lo por um tempo. Nando sai apressado de casa para se encontrar com Juliana. Fábio se enfu-rece com Manoela. Nando e Juliana chegam ao sítio em Itapecerica. Charlô decide demitir Vânia. Zenon conta pa-ra Vânia e Felipe que Carolina armou o � agrante dos dois.

Sexta-feira Felipe não acredita em Zenon. Fábio explica para Ciça que não deixará de ser seu pai quando se separar de Ma-noela. Nenê arruma uma luta para Ulis-ses e Montanha se preocupa. Nando fala para Juliana que terá que passar a

noite no sítio por causa do carro. Analú mostra a Carolina o trabalho que Julia-na deixou para ela. Olivia ajuda Charlô a se acalmar. Analú insiste para que Ca-rolina durma no quarto de hóspedes. Nando e Juliana conversam. Roberta pensa em Nando. Fábio chega ao sítio e Nando se irrita.

SábadoFábio e Juliana combinam de con-versar com Felipe antes de anunciar que estão juntos. Ulisses se preocupa com Nando. Roberta pede para Nieta chamar Nando para falar com ela. Ca-rolina vê Juliana chegar no carro de Fá-bio. Roberta se preocupa com Nando. Otávio teme que algo tenha aconte-cido com seu motorista. Otávio pede para Carolina descobrir quem Charlô convocou para � car no lugar de Vânia. Vânia recebe sua carta de demissão. Otávio tenta convencer Felipe a se aproximar de Isadora.

SALVE JORGESegunda-feiraBerna recebe um telefonema de Wan-da e disfarça na frente de Mustafa e Helô. Stênio conta para Helô que en-controu Bianca. A delegada questiona Berna sobre o telefonema de Wanda. Miro acerta com Vanúbia para ela tra-balhar na laje com os turistas. Zyah sai para comprar roupas para Bianca e ela acha graça. Ayla se declara para Zyah, que � ca abalado. Rosângela pede para Russo e Irina deixarem ela e as meni-nas ligarem para casa por causa do Natal. Theo dá presentes de Natal para Junior. Morena liga para casa. Áurea não deixa Junior falar com Theo no telefone. Delzuite lamenta a prisão de Pescoço para Lucimar.

Terça-feiraLucimar se desespera com o sumiço de Junior. Jéssica e Morena conven-cem um homem a � car com elas. Junior procura por Theo pelas ruas. Morena coloca sonífero na bebida do homem e começa a sua tentativa de fuga com Jéssica. Rosângela � ca intri-gada com o que Morena e Jéssica es-tão armando e tenta entrar no quarto que elas estão. Lucimar presta queixa sobre o sumiço do neto. Um homem diz para Junior que vai levá-lo até Deodoro. Adam vê Jéssica escapar e conta para Russo e Irina.. Morena se esconde de Russo, mas Jéssica cor-re para a delegacia. Bianca não leva a sério o pedido de casamento de Zyah. Russo paga a � ança de Jéssica. Lucimar avisa a Theo sobre o sumiço de Junior e Áurea se sente culpada. Haroldo descon� a que Morena saiba quem instalou a câmera de vídeo em seu escritório.

Quarta-feira Theo conversa com Morena e explica como Junior sumiu da escola. Lucimar fala para Wanda do sumiço do neto. Junior pede ao homem para ir para casa. Preocupada com o � lho, Morena desiste de fugir e volta para a boate. Theo a� rma a Lucimar que encontrará Junior. Ayla diz que esquecerá Zyah. Helô se irrita por Stênio ter marcado um almoço em sua casa sem a consul-tar. Morena pensa no � lho. Junior foge do homem que o encontrou. Helô convoca Wanda para ir à delegacia.

Quinta-feiraHelô estranha a mensagem de More-na. Wanda marca um encontro com Lucimar no Alemão. Vanúbia provoca Clóvis. Dois menores do abrigo fogem com Junior. Érica decide ajudar Theo a procurar Junior. Helô conhece Wanda, mas não a reconhece. Jéssica tenta fugir da festa para a qual foi levada. Helô liga para a boate e Russo atende. Theo encontra o abrigo para onde Ju-nior foi levado. Raquel � ca interessada em Élcio. Coronel Nunes encontra um bebê no carro de Lívia e a leva para a delegacia. Ayla decide se mudar para a Capadócia. Bianca fala para Zyah que não quer ter � lhos.

Sexta-feiraTheo se emociona ao encontrar Ju-nior. Lucimar mostra a mensagem que Morena enviou e Theo � ca indignado. Haroldo acredita que Morena esteja envolvida na instalação da câmera de vigilância no escritório dele. Haroldo avisa a Stênio que convocará More-na para depor. Raquel não gosta dos elogios que Élcio faz a Lívia. Coronel Nunes reconhece Lívia no jantar orga-nizado por Aída. CZyah decide levar Ekram para morar com ele e Bianca. Russo avisa que Morena e Jéssica vol-tarão para o Brasil em um esquema ilegal.

SábadoMorena e Jéssica pensam em fugir quando chegarem ao Brasil. Antônia pede para se divorciar de Celso e sai de casa. Lívia acerta com Russo o es-quema da vinda de Morena e Jéssica para o Brasil. Ricardo não gosta de ver Theo na casa de Érica. Sarila não aceita que Ayla vá para a Capadocia. Zyah chega com Ekram na caverna e Bianca não gosta de saber que o menino vai morar com eles Bianca reclama com Maitê da ida de Ekram para a caverna. Helô pede para Berna contar o que sa-be sobre a adoção de Aisha, antes que ela mesma descubra. Celso não deixa Antônia entrar em casa. Helô estranha que Lívia conheça o café onde Morena trabalha.

Diário Popular Domingo, 23 de dezembro de 2012 RESUMO DE NOVELAS 11

Na próxima terça-feira, dia 25 de dezembro, estreia na Re-de Globo a microssérie Xingu, versão televisiva para o � lme de Cao Hamburger. A saga dos ir-mãos Villas Bôas será contada em quatro capítulos, antes do Jornal da Globo. O telespectador vai conhecer a luta dos Villas Bôas, três irmãos que embarcam numa aventura heróica por um Brasil até então desconhecido e deixaram como legado o Parque Nacional do Xingu, marco na preservação da cultura indígena.

No primeiro episódio, se ini-cia a saga dos irmãos Villas Bôas. Claudio (João Miguel), Orlando (Felipe Camargo) e Leonardo (Caio Blat), três jovens que se alis-tam na expedição ‘Roncador-Xin-gu’, criada em 1944, no primeiro governo de Getúlio Vargas, para facilitar o processo de interioriza-

ção do Brasil. Por serem letrados, não são aceitos na primeira tenta-tiva, já que os sertanejos eram o alvo do projeto. Se passando por analfabetos, in� ltram-se entre os recrutados e seguem sertão adentro para ocupar a região. Depois de um tempo, se dá o primeiro contato com os indíge-nas, e eles descobrem uma nova civilização. Com sua liderança na expedição, aos poucos ganham a con� ança dos indígenas

Depois de tantos percalços, em 1971, Claudio e Orlando Villas Bôas têm sua luta reconhecida in-ternacionalmente com a indica-ção ao Prêmio Nobel da Paz. E, em 1984, com apoio dos Villas Bôas, os índios assumem o controle do parque. Em 2011, o parque completa 50 anos inteiramente preservado, mas constantemente ameaçado.

Xingu narra a históriados irmãos Villas Bôas

Irmãos decidem se alistar para a expedição ‘Roncador Xingu’, criada no governo de Getúlio Vargas

Divulgação Rede GloboM I C R O S S É R I E

C I N E D O V A L E D O A Ç O

A SAGA CREPÚSCULO: AMANHECER - PARTE 2 (DUBLADO)Sala 1 - Segunda: 14h00 - 16h30Sala 1 - Terça: 19h00 - 21h30Sala 1 - Qua. a Domingo: 14h00 - 16h30 - 19h00 - 21h30

O HOBBIT - UMA JORNADA INESPERADA (DUBLADO) Sala 1 - Segunda: 16h15Sala 1 - Terça: 19h45Sala 1 - Qua. a Domingo: 16h15 - 19h45

O HOBBIT - UMA JORNADA INESPERADA (DUBLADO) (3D)Sala 2 - Qua. a Segunda: 14h20 - 17h40

O HOBBIT: UMA JORNADA INESPERADA (LEGENDADO) (3D)Sala 2 - Ter. a Domingo: 14h20 - 17h40

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Diário Popular Domingo, 23 de dezembro de 2012 ESPORTES12

M Ó D U L O I I

Roberto Carlos será o treinador do Social

BH - O senador Aé-cio Neves (PSDB-MG), ao lado do governador de Minas Gerais, An-tonio Anastasia, e do prefeito de Belo Ho-rizonte, Marcio Lacer-da, fizeram nesta quar-ta-feira (12), a última visita antes da inau-guração às obras do Mineirão, já concluí-do para receber os jo-gos da Copa das Con-federações e Copa do Mundo de 2014.

Durante entrevista o governador Anasta-sia lembrou o anivesá-rio da capital mineira. “Estamos aqui, junta-mente ao prefeito de Belo Horizonte, Már-cio Lacerda, na data do aniversário da nossa capital, com o senador Aécio Neves, que foi o governador que come-çou as obras, com nos-

sa equipe de governo e dirigentes do consór-cio Minas Arena para esta a última visita às obras”, registrou.

Anastasia ressaltou que o Mineirão está praticamente pronto e a inauguração será no próximo dia 21 de dezembro. “Nesta visi-ta, aproveitamos tam-bém, mais uma vez, para fazer uma home-nagem àqueles que concluíram e recons-truíram esse belíssimo estádio, que, como es-tão vendo, está não só pronto, como prepara-díssimo para ser palco de grandes decisões. Portanto, nós teremos agora, no próximo dia 21, sexta-feira, a inau-guração oficial e tere-mos no dia 3 de feve-reiro o primeiro jogo, o clássico entre Cru-

zeiro e Atlético aqui no Mineirão”, anun-ciou.

FABRICIANO - A direto-ria do Social confirmou neste sábado (22) o nome do técni-co Roberto Carlos para co-mandar o time na disputa do Campeonato Mineiro do Mó-dulo II 2013. A decisão saiu após uma reunião da direto-ria nesta sexta-feira (21), no Estádio Dr. Louis Ensch. Essa será a primeira vez que o trei-nador assumirá o time profis-sional desde o início de uma competição, sendo que ele já havia dirigido o time de for-ma interina no Campeona-to Mineiro da 1ª divisão em 2009 e em outras ocasiões.

Roberto Carlos chegou ao Social em 1995 como joga-dor para a disputa da 3ª divi-são do Campeonato Mineiro, competição na qual se sagrou

campeão. Em 1996 mais um título conquistado, levava o time mais querido do Vale do Aço à primeira divisão de 1997, ano que o time chegou à semifinal da competição es-tadual, terminando em 3º lu-gar.

Neste mesmo ano, devido

a uma lesão nos dois joelhos, Roberto Carlos encerrou sua carreira. Logo em seguida, o treinador assumiria todo o trabalho das categorias de base do Social, comandan-do a escolinha do clube, e a equipe de juniores em diver-sas competições. No coman-

do da base, Roberto Carlos se destacou também em re-velar talentos como alguns que já vestiram a camisa ofi-cial do Saci como: Renan (vo-lante do Sergipe), Beto (meia atacante, atualmente na Bul-gária), Luisinho (Atacante do Ceará), entre outros.

Nos anos em que foi auxi-liar técnico do Social, Rober-to Carlos trabalhou com co-nhecidos treinadores como: Wantuil Rodrigues, Moacir Junior, José Maria Pena, José Angelo “Preca”, Luciano Pas-coal, Wagner de Oliveira, en-tre outros.

Para o presidente Djalma Rodrigues, o treinador assu-me com total confiança da di-retoria: “O Roberto está assu-mindo porque tem qualidade e porque a diretoria tem cer-teza que ele tem condições de realizar um grande trabalho. Ele já conhece nossa filosofia de trabalho, é funcionário do clube há muitos anos e sabe o que é preciso fazer para que possamos conquistar o nos-so principal objetivo, que é o acesso”, disse o presidente.

EQUIPEDe acordo com diretor de

futebol João Pedro da Silvei-ra, o Pedrinho, o restante da comissão técnica para 2013, será apresentado apenas em janeiro: “Estamos apre-sentando apenas o Roberto Carlos porque alguns mem-bros que serão da comissão técnica no próximo ano es-tão viajando, e por isso pre-ferimos apresentar só o trei-nador. Mas na apresentação oficial do time, em janeiro, todos estarão presentes”, dis-se.

A apresentação oficial da comissão técnica e de todo elenco está marcada para o dia 8 de janeiro, às 9h, no Estádio Dr. Louis Ensch, em Coronel Fabriciano.

Guerrero, do Corinthians, disputa posse de bola com jogador do Al Ahly em partida da semi� nal do Mundial de Clubes no Japão

Guerrero se tornou um dos heróis da conquista corintiana por marcar os dois gols da equipe no Mundial

O novo Mineirão já está praticamente pronto para a reinauguração

Alexandra Martins

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Roberto Carlos foi auxiliar técnico do Social por muitos anos e trabalhou com treinadores conhecidos

Grupo 1: Barcelona (EQU), Nacional (URU), Boca Juniors (ARG) e Toluca (MÉX)

Grupo 2: Sporting Cristal (PER), Libertad (PAR), Palmeiras (BRA) e Vencedor 1 (Tigre (ARG) x Deportivo Anzoátegui (VEN))

Grupo 3: Arsenal de Sarandí (ARG), The Strongest (BOL), ATLÉTICO e Vencedor 5 (São Paulo (BRA) x Bolívar (BOL))

Grupo 4: Vélez Sars� eld (ARG), Peñarol (URU), Emelec (EQU) e Vencedor 6 (Deportes Iquique (CHI) x León (MÉX))

Grupo 5: Corinthians (BRA), San José (BOL), Milionários (COL) e Tijuana (MÉX)

Grupo 6: Independeiente Santa Fé (COL), Cerro Porteño, Real Garcilaso (PER) e Vencedor 3 (Tolima (COL) x Universidad César Valejo (VEN)

Grupo 7: Deportivo Lara (VEN), Universidad de Chile (CHI), Newell’s Old Boys e Vencedor 4 (Olímpia (PAR) x Defensor (URU)

Grupo 8: Fluminense (BRA), Huachipato (CHI), Caracas (VEN) e Vencedor 2 (Grêmio (BRA) x LDU (EQU)

CONFIRA OS GRUPOS:

Breno Mendes

Comandante foi apresentado na manhã de ontem no Louis Ensch

FICHA TÉCNICANome: Roberto Carlos JovencioData de Nascimento: 23/09/69 – 43 anosCarreira como jogador: Ribeiro Junqueira MG (1988 a 1990), Mogi das Cruzes SP (1991), Varginha MG (1991), Tupi MG (1993), CRB AL (1993), URT MG (1992 a 1994), Ideal MG (1994), Três Corações (1995) e Social FC (1995 a 1997).

Atlético � ca no Grupo Três da Libertadores

BH - O Atlético está no Grupo 3 da Copa Li-bertadores da América de 2013, ao lado de Arsenal de Sarandí, da Argentina, The Strongest, da Bolívia, e o vencedor do confronto entre São Paulo e Bolívar, da Bolívia.

O sorteio da competi-ção foi realizado na tar-de desta sexta-feira, no Centro de Convenções da Confederação Sul-Ameri-cana de Futebol – Conme-bol, em Assunção, no Pa-raguai, com a presença do presidente Alexandre Ka-lil e do diretor de futebol, Eduardo Maluf.