23172771 Jorge Linhares e Roosevel T Silveira O Rosario

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    E-book digitalizado por: Jose de ArimateiaReviso:Levita Digital

    Com exclusividade para:

    http://ebooksgospel.blogspot.com/

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    ROSRIOE OUTROS ESTUDOS

    PARA EDIFICACOESPIRITUAL

    JORGE LINHARESE

    ROOSEVEL T. SILVEIRA

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    Primeira Edio - 2001Segunda Edio - 2001

    Todos os direitos reservados pela Editora GetsmaniLtda.

    Rua Leopoldina Cardoso, 326 Bairro Dona Clara 31260-240

    Belo Horizonte (MG)

    Fone: (Oxx31) 3491-2266 0800-319144

    e-mail: [email protected]

    Capa: Rafael Guimares

    Redao, pesquisa, argumentaes e reviso:Roosevelt Silveira

    Conferncia teolgica: Pro Jorge Linhares

    Endereo de Roosevelt SilveiraCaixa postal 47-0091 29560-000Guau (ES)

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    Estes estudos de Roosevelt Silveira se compunham dequatro livros. Nesta segunda edio, corrigida, os mesmostemas foram ampliados, passando a formar seis volumes,os quais foram redigidos de forma a ser lidos

    separadamente. Entretanto o captulo de um poder, svezes, ser complementado ou mais bem compreendido coma leitura de outros existentes nos demais. So eles:

    A Me de Jesus. Captulos:A Me de Jesus, Os Irmos de Jesus e a Irm de Maria

    de Nazar.

    O Sacrifcio da Missa. Captulos:

    Os Sacramentos, O Sacrifcio da Missa, O CelibatoSacerdotal e A Confisso Auricular.

    As Imagens. Captulos:Os Dez Mandamentos, As Imagens, Os Sacrifcios a

    dolos, A Salvao pela Graa Mediante a F.

    As Tradies. Captulos: As Tradies e Os Santos.

    A Pedra Fundamental da Igreja Captulos:A Pedra Fundamental da Igreja, A Infalibilidade Papal,O Purgatrio, O Limbo e Os Pecados Capitais.

    ORosrio Captulos:O Rosrio, As Inovaes na Igreja e os Reformadores,

    O Catolicismo e As Mentiras Permitidas, As Semelhanas doCatolicismo com o Espiritismo e O Catolicismo em Relaoaos Vcios e aos Bailes.

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    NDICE

    Introduo

    1. O Rosrio

    2. As Inovaes na Igreja e os Reformadores

    3. O Catolicismo e as Mentiras Permitidas

    4. As Semelhanas do Catolicismo com o Espiritismo

    Vcios e aos Bailes

    Concluso

    Orao

    Bibliografia Consultada

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    "E orando, no useis de vs repeties, como osgentios; porque presumem que pelo seu muito falar sero

    ouvidos. No vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, ovosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lhopeais"(Jesus, Mt 6.7,9).

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    INTRODUOO ser humano sempre teve a tendncia a inovaes. Sua mente

    in conformada mesmo com aquilo que sabe que est correto.A Palavra de Deus sempre foi muito clara: o homem conversava

    diretamente com o Pai Altssimo antes de pecar. Com o pecado,afastou-se dele, mas, por sua misericrdia, continuou a poder lhefalar, porque ele, na verdade, nunca se distanciou de ns.

    Mas o homem, insatisfeito com tudo o que simples, comeoua criar seus mtodos. Assim, justamente quem deveria ensinar aoshomens a entrar em comunho direta com Deus, atravs de Jesus,comeou a trocar as oraes por rezas decoradas, escritas poroutrem, inventando, com o decorrer dos tempos, mtodos derepeties sucessivas condenados claramente por Jesus.

    Morto em seus pecados e delitos, sempre com a tendncia parao mal, o homem passou a fazer tambm uso dirio de uma armainventada pelo maligno: a mentira.

    E, o pior, que os no convertidos a Cristo ajulgamimprescindvel e at mesmo aceita por Deus.

    Como o diabo enganador, sempre tentou ludibriar o homem.

    Desde o princpio comeou a se disfarar, a se passar por esprito depessoas falecidas, tapeando ou confundindo, com isso, osdesconhecedores da Bblia.

    Insatisfeito com uma vida normal, pacata, o ser humanoinventou toda a forma de se satisfazer, de se divertir, de dar vazo aoque lhe pede a sua carne, sem se preocupar em fazer a escolha entreo que lhe edificante e o que lhe ilcito.

    Esses temas sero por ns abordados a seguir, de formasimples e compreensvel. Pedimos a quem est acostumado apraticar tais atos que reflita bem, colocando em primeiro lugar noaquilo de que gosta, mas aquilo que agrada a Deus.

    Encarecemos a compreenso principalmente dos nossos amigoscatlicos e espritas para o que abordaremos a seguir, pois os nossos

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    estudos no tm a finalidade de atacar ningum, mas de lhes prestar,com amor cristo, esclarecimentos aos quais talvez ainda nopararam para meditar e que podero aproxim-los de Deus.

    Captulo 1

    O ROSRIO

    comum pessoas rezarem os teros do rosrio dez, vinte vezesou mais. Repetem, sem interrupo, as mesmas rezas para perdo

    dos pecados cometidos ou para alcanarem graas. Freqentementeo fazem por determinao do padre. Se isso ' imposto aps aconfisso, ganha aspecto de castigo ou penitncia. Reza nuncadeveria ser vista como punio, mas como necessidade e prazer.Quanto penitncia, nenhum tipo de sacrifcio necessrio aoverdadeiro cristo, pois ele est sob a graa de Cristo.

    A maior parte das rezas feita de forma mecnica, semraciocnio. Sendo assim, no vm do corao. Na verdade, reza oato de se repetir, sucessivamente, o que outrem disse ou deixouescrito. ladainha e no uma conversao com Deus. como sealgum, ao encontrar-se com o pai carnal, levasse anotado num papel

    o que lhe fosse falar, e ficasse, perante ele, repetindo tudo, e, aindaassim, palavras redigidas por outro.

    Ou, mesmo na presena dele, dirigisse frases decoradas a outrapessoa que est longe e no pode ouvi-lo, pedindo a esta transmiti-las a ele, que j as est ouvindo.

    A orao diferente. uma conversa franca, espontnea erespeitosa com Deus, dentro das normas bblicas, adorando-o,confessando-lhe pecados, cultuando-o, louvando-o ou fazendo-lhepedidos. Tudo isso ou apenas algumas coisas dessas. Portanto,incabvel dirigi-la a santos ou a anjos. Uma linda a de Jesus, em Jo17.

    A Bblia manda:

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    "Vigiai e orai para que no entreis em ten-tao"*(Jesus, em Lc22.40).

    "Orai sem cessar. Em tudo dai graas, porque essa a vontadede Deus em Cristo Jesuspara convosco" (1 Ts 5.17,18).

    Mas tambm ela que determina: "E orando, no useis devs repeties, como os gentios; porque presumem que peloseu muito falar sero ouvidos. No vos assemelheis, pois, a eles;

    porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antesque lho peais. Portanto, vs orareis assim: Pai nosso, que ests noscus, santificado seja o teu nome . (Jesus, Mt 6.7,9).

    A nfase, nesse ltimo versculo, no est, como quer ocatolicismo, apenas na palavra vs, mas tambm em repeties. Oerro est em pensarem que pelo muito falar (repetir) sero ouvidos.Esse costume tinham-no os gentios, cuja atitude foi reprovada por

    Jesus. Eles eram idlatras e pagos.A Igreja Catlica est a par disso, mas adota atitude

    semelhante dos gentios, no pondo em prtica o que ela mesmadeixou escrito em sua Bblia:

    "Os gentios, especialmente os orientais, atribuam uma espciede virtude mgica s muitas e vs palavras da orao, s longasrepeties. Jesus reprova esse palavrrio intil e exige as disposiesdo corao, a humanidade e a confiana filial. "

    Repare que, logo aps Jesus ter condenado as vs repeties,

    ensinou-nos o Painosso (Mt 6.9,13). Isso demonstra que essa oraono deve ficar sendo repetida.Jesus ainda esclarece:

    "Diqo-vos que de toda palavra frvola que proferirem oshomens, dela daro conta no dia de juz(Mt 12.36-37).

    Palavras vs e palavras frvolas significam a mesma coisa:inteis, vazias, fteis. Portanto, os rezadores tero enorme surpresaquando chegarem perante Deus. Em lugar de receber galardo terode prestar contas de seu erro em juzo.

    Nem o Pai-nosso nos parece que era decorado, pois o mdico-discpulo Lucas (11.2-4) e o apstolo Mateus (6.9-13), cujosevangelhos foram compostos depois do ano 60, no o transcreveramexatamente igual. Impossvel no o haverem decorado depois dealgumas dcadas. Ou, ento, Jesus o ensinava cada hora de umjeito.Us-lo em demasia e sem critrios pode transform-lo em reza,perdendo seu valor. Pelo rosrio, catlicos penitentes rezam-noinmeras vezes. Apesar de no sermos contrrios a recit-lo, ele foium modelo fornecido por Jesus, onde podemos constatar o louvor aDeus, nossa submisso sua vontade como filhos, pedidos paranossa vida diria e de livramento do pecado, etc. Atravs dessemodelo devemos basear nossas preces. A Igreja Romana no pe issoem prtica, mas concorda com o que dizemos. Eis como ela se

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    expressa:

    "No Pai nosso oferece-nos (Jesus) um modelo perfeito de oraoque contm quanto devemos pedir a Deus: as trs primeiras petiesreferem-se glria exterior de Deus, as outras quatro aos nossos

    interesses e necessidades principalmente espirituais. "

    Pouqussimos fiis romanistas esto cientes disso. O catolicismodeveria prestarlhes o devido esclarecimento, mas, ao invs disso,incentiva o modo como vm agindo, e os prprios sacerdotes agemde forma idntica.

    Eis uma orao feita aps a ressurreio de Jesus:

    "Tu, Soberano Senhor, que fizeste o cu, a terra, o mare tudo oque neles h; que disseste por intermdio do Esprito Santo, por bocade nosso pai Davi, teu servo: 'Por que se enfureceram os gentios, e os

    povos imaginaram coisas vs? Levantaram-se os reis da terra e asautoridades ajuntaram-se uma contra o Senhor e contra o seuUngido'; porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra oteu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pncio Pilatos, comgentios epovos de Israel, para fazerem tudo o que a tua mo e o teu

    propsito predetenninaram; agora, Senhor, olha para as suasameaas, e concede aos teus servos que anunciem com toda aintrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mo para fazer Curas,sinais eprodgios, por intermdio do nome do teu santo Servo Jesus"(At 4.24-30).

    Incontveis pessoas s sabem se dirigir a Deus atravs daorao Pai-nosso. E a utilizam, em forma de reza, para todos os finsimaginveis: cura de doena, problemas financeiros, empregos,celebrao de aniversrio, etc., sem prestar ateno se as palavrasnela contidas se destinam ao motivo pretendido. Nunca pararam paraanalis-la, no tendo notado, por exemplo, no estarmos aptos afaz-la se no tivermos perdoado aos homens as suas ofensas (Mt6.12,1415). Ouvem falar em Deus, pensam conhec-lo, mas com eleno tm a intimidade de filhos, no conseguindo lhe dirigir umaspoucas palavras prprias. Sendo orao uma conversa com Deus,

    nada mais normal, por ocasio de aniversrios, dirigirmo-nos a elecom palavras especficas:

    Pai, agradecemos-te, em nome de Jesus, por mais um ano deidade completado pelo Fulano, e pedimos-te que o continues aabenoar, dando-lhe sade, etc. At na hora da alimentao utilizamo Pai-Nosso. Se nele pedimos ser-nos dado o po de cada dia, ao ter oalimento sobre a mesa devemos agradecer o atendimento ao nossopedido. Justificam-se os adeptos de repeties citando os Salmos118.1-4 e o 136 (Bblia de Jerusalm: 117.1-4; 135). Trata-se detextos poticos, escritos para ser cantados. A expresso nelesrepetida foi usada pelos cantores frente do exrcito (2 Cr 20.21).

    Tambm a cantaram os sacerdotes e levitas quando foram lanadosos alicerces do templo em Jerusalm (Ed 3.11). Mesmo assim,

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    devemos notar o seguinte: no 118, as tribos, umas aps as outras,iam dizendo a frase. Portanto, no a repetiam. No 136, ela erarepetida complementando o sentido das diversas outras nunca iguais.

    Quem adota rezas sucessivas e guardadas na memria utiliza,ainda, o argumento de ter nosso Senhor, no Getsmani (Mt 26),

    repetido uma trs vezes. Porm as palavras dele no foram idnticas.No foi nada decorado, mas uma conversa ntima com Deus cujaspalavras surgiram-lhe naquele momento. Vejamo-las:

    "Meu Pai - disse ele na primeira vez - , se possvel, passe demim este clice! Todavia, no seja como eu quero, e sim como tuqueres" (v. 39);

    "Meu Pai- expressou-se nasegunda-, se no possvel passarde mim este clice sem que eu o beba, faa-se a tua vontade" (v. 42).

    "Deixando-os novamente, foi orar pela terceiro. vez, repetindoas mesmas palavras"(v. 44).

    No sabemos o que ele repetiu por ltimo.Mas, de qualquer forma que agisse, pelo menos uma das

    oraes seria diferente.Inmeros so os exemplos de orao, tanto no Antigo quanto

    no Novo Testamento, todas dirigidas a Deus e nunca decoradas,nunca repetidas. Devemos basear-nos na regra geral, mas os adeptosde rezas procuram o que, se estivessem corretos, poderia serexceo. Rezas tornam-se um falar sem pensar, com palavras vazias.

    Por incentivar prtica contrria ao que nosso Mestre ensinou,

    afronta a ele o mtodo utilizado atravs do rosrio. Este se compede trs teros, cada um consagrado a honrar cinco mistrios da vidade Jesus e de Maria - ciclo litrgico. O primeiro possui cinco mistriosgozosos (a anunciao, a visita a Isabel, o nascimento de Jesus, aapresentao dele no temploja purificao de Maria e o encontro domenino entre os doutores), o segundo cinco dolorosos (a orao nohorto, a priso e os aoites, a coroa de espinhos, os passos e acrucifixo) e o terceiro cinco gloriosos (a ressurreio, a ascenso doSenhor, o Pentecostes, a assuno de Maria e a coroao da Virgem),mas pouqussimos catlicos sabem disso.

    Enquanto o Pai-nosso repetido quinze vezes e do-se quinze

    Glrias ao Pai, rezam-se cento e cinqenta Ave-Marias. Recorrem,pois, dez vezes mais a ela que a Deus. E no utilizam o indispensvelnome de Jesus nem uma nica vez sequer.

    Contrariando a orientao de que oraes devem ser feitasdiretamente a Deus, em nome de seu Filho,porquanto h um s Deuse um s Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem(lTm2.5), essa reza a Maria a situa como medianeira dos catlicos, poisnela pedem que rogue por eles. Jesus nos ensina:

    "Eu sou o caminho e a verdade e a vida: ningum vem ao Paiseno por mim ... e vos designei para que vades e deis frutos, e ovosso fruto permanea; a fim de que tudo o que pedires ao Pai emmeu nome ele vos d ... Em verdade, em verdade, vos digo, se

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    pedirdes alguma coisa ao Pai, ele uo-la conceder em meu nome"(Jo 14.6; 15.16; 16.23).

    Na Ave-Maria pedem que ela rogue a quem? A Deus, sem autilizao do nome do Filho. E se roga por qu? Sade, emprego,

    perdo? Nada esclarecido. como se algum dissesse: "Peainsistentemente por mim ao meu patro!" e no informasse o quequer deste. E, ainda por cima, estivesse pedindo a quem no o estouvindo. Essa reza, utilizando, com habilidade, trechos bblicosisolados e no-bblicos, presta louvor a Maria. Todo o louvor, a honra,a glria e o domnio pertencem quele que est assentado no trono eao Cordeiro (Ap 5.13), e no podem ser divididos com ningum. S aDeus cabe qualquer tipo de culto:

    " ... Ao Senhor teu Deus adorars, e s a ele dars culto"(Jesus, em Mt 4.10).

    " ... imagens ... no as adorars nem lhes dars culto" (x20.4,5 - 2. Mandamento).

    Entretanto, a Igreja Romana, conhecedora disso, incentiva oculto de venerao a outros, ou seja, o de hiperulia a Maria e o dedulia aos santos e aos anjos.

    O culto me de Jesus e o fato de a chamarem de NossaSenhora uma prova de desobedincia Palavra de Deus. Est em Is42.8:

    "Eu sou o SENHOR, este o meu nome; a minha glria, pois,no a darei a outrem, nem a minha honra s imagens de escultura. "

    Esse SENHOR, pelos originais, significa Eu Sou o Que Sou ouYahweh, nome do Deus verdadeiro de Israel. E ele nunca declarou aexistncia de uma mulher com o nome de Senhora. Esse Senhora no um pronome de tratamento, como alguns pensam. nome mesmo.O pronome a seria Nossa, mas os gramticos j o consideram partede um nome composto completado com Senhora, e aceitam at o usode Minha Nossa Senhora, construo inadmissvel em outros idiomas.Portanto, esse tratamento exprime estar sendo ela chamada denossa deusa ou, pelo menos, de nossa governadora, nossaproprietria. O nosso nico Senhor, aquele que governa nossa vida,

    Jesus (Ef 4.5). (*)V m alegando no ser Maria medianeira entre Deus e os

    homens, mas entre estes e Cristo (Per Mariam ad Iesum et per Iesumad Patrem), ensino tambm em desacordo com as SagradasEscrituras. O prprio Jesus disse que nos atender, para glria do Pai.Mas, at nos pedidos feitos diretamente a ele, mostra-nos que nopodemos utilizar outro nome alm do dele:

    "E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, afim de queo Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa emmeu nome, eu o farei. Se me amais, guardareis os meusmandamentos" (Jo 14.13,15).

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    Mas embora digam haver mediao de Maria s entre Jesus e oshomens, agem ao contrrio, conforme se depreende desta reza:

    -O Deus de incomensurvel misericrdia, concedei-nos e, pela

    intercesso da Me de Unignito vosso Filho mereamos alcanarcopiosamente na terra esta misericrdia e glria no Cu. "

    Ou desta:-O Maria concebida sem pecado original, rogai a Deus por ns,

    que recorremos a Vs."

    Ambas foram dirigidas a Deus Pai em nome dela e no no deJesus. A ltima contraria tambm o ensino de Rm 3.22-24 de que,sem distino, todos pecaram.

    Continuemos analisando aAve-Maria, a reza mais utilizada peloscatlicos em todo o mundo, porque praticamente todos a recitamsem analisar o seu real significado:

    a) "Ave Maria, cheia de graa, o Senhor convosco, b) benditasois vs entre as mulheres, bendito o fruto do vosso ventre Jesus. c)Santa Maria, Me de Deus (?), rogai por ns, pecadores, agora e nahora de nossa morte.

    Amm

    a) Saudao do anjo - Lc 1.28; b) Saudao de Isabel, com oacrscimo do nome Jesus --Lc 1.42; c) Palavras no-bblicas,

    contrrias aos ensinos sagrados.Ei-Ia em termos simples:

    "Alegre-se Maria, cheia do favor de Deus (ou: muito favorecida),o Senhor com voc, feliz voc entre as mulheres, feliz o filho doseu ventre: Jesus. Santa Maria, Me de Deus (?), peainsistentemente por ns, pecadores, agora e na hora de nossa morte.

    Assimseja."

    Explica a Bblia de Jerusalm, catlica:

    "Alegra-te!, melhor do que 'Ave' ... 'cheia de graa', lit.: "tu quefoste epermaneces repleta do favor divino. "

    Melhor dizer alegra-te, explicam, mas continuam usando Ave.Segundo alguns estudiosos, ave era a saudao prestada aosimperadores romanos. Observemos tratarse de favor de Deus e node merecimento prprio de Maria. Com relao a tu que foste e

    permaneces, parece-nos acrscimo.As frases reais transmitidas a Maria no foram inabituais, como

    muitos pensam. Veja algumas iguais, ditas a outros personagensbblicos:

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    "Bendita entre as mulheres Jael seja (a mulher de Hber, oquenita), entre as mulheres que habitam em tendas, bendita sejaela!"(Jz5.24, Bblia de Jerusalm).

    "Ento, oAnjo do SENHOR lhe apareceu e lhe disse: O SENHOR contigo (Gideo), homem valente" (Jz 6: 12).

    Rezam a Ave-Mariano plural (vs) e no no singular (tu). Serisso um vislumbre da inteno de inclurem Maria na Trindade,passando esta a ser um Quarteto? Pode ser. Dizem que o Vaticano jest tomando essa providncia. Mas o catolicismo tem mesmopreferncia pelo plural. O Pai-nosso (Mt 6.9-15), tanto em suas Bbliasquanto na protestante est em tu, mas o passaram para vs, issosem falar na alterao de perdoa as nossas dvidas para perdoai asnossas ofensas, modificando sua real inteno, pois a palavra dvidas bem mais abrangente. A Bblia catlica, verso dos monges deMaredsous, edio Ave Maria, j traz essa orao em vs.

    Na segunda pessoa do plural esto outras rezas. Talvez sejustifiquem dizendo tratar-se de uma forma respeitosa, a qual passoua ser utilizada, e que chegou a ser usual em certa poca. Mas essecostume foi abolido e, quando escrita a Bblia, nem existia. Osgrandes heris do Antigo Testamento no desrespeitaram Deustratandoo por tu. Poderemos citar, dentre eles: Jac (Gn 28:21,22),Moiss e Aro (Nm 16.22), Davi (2 Sm 7.18-29; S131; Bblia de

    Jerusalm: Salmo 30), Salomo (1 Rs 8.22-53; 2 Cr 16.12-42), Elias (1Rs 18.36), Esdras (9.615), Neemias (9.6-37) e J (7.7-22). E os doNovo? Quer mais respeito do que Jesus tinha pelo Pai? E se dirigia a

    ele utilizando o pronome singular tu (Mc 15.34).Trindade um grupo de trs pessoas; Jesus, sendo uma delas,ao se dirigir outra (o Pai) estava correto ao no usar o plural.

    Ns nos dirigimos a uma, o Pai (tu), em nome da outra, o Filho(tambm tu), com a assistncia do Esprito Santo (tu).

    Analisemos, su perficialmen te, outras rezas fora do rosrio:a) "Para que Joo consiga um emprego, rezemos ao Senhor.

    Senhor, escutai as nossaspreces. como se alguns industririos, sabendo estar o amigo Joo

    desempregado, resolvessem pedir, na firma onde trabalham, umemprego para ele, e confabulassem: Para que Joo consiga um

    emprego aqui nafbrica, peamos ao nosso patro". A seguir sedirigissem ao escritrio e, perante o patro, dissessem apenas:Patro, escutai o nossopedido" e insistissem nisso. Nem eles teriamdito a que foram nem o patro teria recebido a splica. Embora Deussaiba de nossa inteno, de nosso pensamento, devemos nos dirigir aele com lgica. Exemplo: Senhor Deus, o Joo est desempregado,

    passando necessidades. Ele uma pessoa boa e precisa de suaproteo. Sabemos que tu s Deus de bondade, Deus de poder, e queamas os pecadores. Escuta a nossa prece: abenoa-o, fazendo comque consiga um emprego. Ns tepedimos isso em nome de seu Filho

    Jesus.Amm.b) 6 Sangue egua, que jorrastes do Corao deJesus como

    fonte de misericrdia para ns, eu confio em Vs. "

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    Nessa, distribuda pelos padres marianos em 1996, no se estrogando a Cristo, mas ao sangue e gua derramados de seu corpo,talvez tragados pela terra. E os tratam de Vs, como se fossempessoas.

    c) "Misericrdia divina, que brota do seio do Pai, eu confio em

    Vs" ... Misericrdia divina, atributo mximo de Deus, eu confio emVs. Misericrdia divina, mistrio inefvel, eu confio em Vs", etc.Tambm distribuda pelos padres marianos. Aqui, da mesma

    forma, a misericrdia tratada por vs e o pedido feito a ela e noa Deus. Podemos recorrer misericrdia de Joo, assim: Joo, sendovoc bom, recorremos sua misericrdia: ajudenos. No podemoschegar perto dele e dizer: Misericrdia do Joo, ajude-nos.

    Os praticantes desses atos acham-nos normais e julgamexigentes os seus crticos. Mas, se meditarem bem, vero ser ilgicose incabveis. At hoje, por exemplo, rezam ao Menino Jesus - elemorreu com trinta e trs anos - e ao seu Sagrado Corao, em vez derecorrerem ao dono do rgo. Rezam inclusive ao Imaculado Coraode Maria. E aqui, alm de no caber a evocao a essa parte docorpo, no cabe a de sua dona. Difcil de alegar simbolismos.

    O surgimento do rosrio se deu 1.090 anos depois de Cristo,com Pedro, o Eremita. Ao contrrio de a Igreja rejeitar o erro, temosvisto um sacerdote incentivar seus fiis a utilizar mais umjeito derepeties sucessivas, pouco ainda conhecido pelo menos em nossoPas: o tero bizantino. Quando da visita do chefe supremo doscatlicos ao Brasil, em outubro de 1997, vimo-lo dedilhando suascontas e ensinando a seguinte reza: "Seja bem-vindo, nosso querido

    Papa; Seja bem-vindo, nosso querido Papa; Seja bem-vindo ... Desconhecamos rezas a "santo" vivo. Por que esse padre, com todasua cultura, trata o papa como se ele fosse onisciente e pudesse ouvi-lo ao rezar? E qual a finalidade disso, se nada pedia, nada agradecia?Assim agindo, poder dar a entender que o Pontfice Romano oprprio Deus.

    Consideramos curioso a imagem de alguns santos do princpioda Igreja ter m~o um rosrio. Em muitas esculturas de Mana vemo-la com um. Mas nem ele nem a reza Ave-Maria existiam naquelapoca, pois surgiram mais de mil anos depois de C~s.to. Se ambosexistissem, a Virgem, ao utilizar o rosrio, teria de estar rezando a si

    prpria. E se ela estivesse apenas incentivando rezas a si, estariadesrespeitando a ordem de Deus de orarmos diretamente a ele oupelo menos usurpando a funo exclusiva de Jesus como Mediador.

    Com essa pea, composta de cento e sessenta e cinco contas,mantm-se dolos dentro do lar. Nela existem medalha e crucifixocom imagens, as quais so beijadas e veneradas. Mesmo se isso noacontecesse ao se recorrer a Maria j se a tem por dolo. Seguidoresde dolos so, infelizmente, idlatras.

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    Captulo 2

    As INOVAES NA IGREJA EOs REFORMADORES

    Dizem alguns que os reformadores protestantes eram loucos efundaram nova religio. Uns falam isso por ignorncia, outros por m-f. Reformar no significa fundar e sim corrigir, voltar ao original.

    Lutero era doutor em Teologia e Filosofia. Cursou a mais famosauniversidade alem, a de Erfurt, foi professor na Universidade deWitemberg e monge. Calvino foi educado entre filhos de nobresfamlias da Universidade de Paris, estudou leis na Universidade deOrleans e tinha um bom conhecimento do grego.

    Certificando-se de que a Igreja se desviara dos ensinamentosbblicos, Lutero no se apartou dela, como dizem, mas tentou retorn-la s origens, reparar seus erros.

    Ela, sim, se afastou dele, rejeitando-o. Ele se indignara contra amercantilizao das indulgncias comrcio do perdo de castigosespirituais por pecados passados ou pelos futuros de seus fiis.Lutero, um praticante de pesadas penitncias, descobriu, na Bblia,nada disso ter valor, pois o perdo no pode ser comprado e o justoviver pelaf (Rm 1.17) . Publicou noventa e cinco proposies

    relativas doutrina e seus abusos. Submeteu-as a debate, afixando-as na porta do Castelo de Witemberg, onde eram colocados os avisosda Universidade. Ao contrrio do esperado, recebeu ameaas e foiperseguido. A fim de no ser morto, fugiu. Sofreu perseguiestambm por dizer que tanto papa quanto os conclios podiam errar.HOJe, qualquer um de bom senso concorda com isso. A igreja dapoca afirmava, e ainda afirma, que ambos so infalveis.

    De acordo com a Encyclopaedya Britannica (Barsa), ao sair deseu retiro (onde havia estado em virtude das perseguies), a divisoentre seus partidrios e a Igreja Catlica estava consumada. Nohavia como impedi-la. Lutero nunca voltou atrs em suas convices,

    embora perseguido e declarado herege por Leo X.Calvino no via a possibilidade de serem consertadas as

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    incoerncias. Props-se a organizar uma igreja idntica primitiva.Foi mais ou menos isso o que aconteceu com Cristo. Ele

    participava dos trabalhos nas sinagogas, lia e ensinava, tentandocorrigir o que no estava de acordo com a Palavra de Deus. Foirejeitado, escorraado. Disse ento que edificaria a sua Igreja. Os

    sacerdotes continuaram a persegui-lo e foram os responsveis pelasua morte. Chegaram a pagar aos guardas para mentir sobre a suaressurreio (Mt 28: 11-15).

    Ao tentarem desmoralizar o protestantismo, apontando falhas epecados dos reformadores, surpreendem-se ao apurar que isso nonos preocupa, pois sabemos hav-las tido. O grande privilgio delesfoi o de resgatar a leitura da Bblia. Assim, no gastamos tempo nosaprofundando na vida deles, como o catolicismo tem feito com a dossupostos santos. Em lugar disso, estudamos as Sagradas Escrituras.

    Alm da reforma (sculo XVI), a Igreja Catlica sofreu outrasdivises. A Igreja Ortodoxa desuniu -se de Roma em 869 por noaceitar a infalibilidade papal dizendo ser esse ato a blasfmia quecoroou o papado. Hoje existem numerosas denominaes catlicas:Catlica Brasileira, Catlica Ortodoxa Srian do Brasil, CatlicaApostlica Ortodoxa Antioquina, Catlica Apostlica Romana, CatlicaExorcista, Catlica das Santas Misses, Catlica Reformada, etc. A deRoma age como se fosse a nica existente, a nica verdadeira, anica a nunca ter mudado, o que pode indicar fanatismo, notomando conhecimento das demais. Sendo desunidas, digladiam-seentre si. Esse fato no ocorre com as denominaes protestantes(no nos referimos a seitas herticas).

    Muitos sustentam ter a Igreja Romana resistido por quase doismil anos e julgam ser a de hoje a mesma da poca de Cristo.Enganam-se. A primitiva, fundada a partir de Jesus, no tinha nome.Ela sofreu inmeras modificaes para se transformar na Catlicaconhecida. Os homens foram nela introduzindo, mesmo sob protesto,tradies no ensinadas por Cristo nem por seus apstolos. Eisalgumas delas:

    Em 320: - uso de velas (costume pago) Em 370: - culto aossantos, incensrio, paramentos

    Em 394: - missa (substituindo o culto cristo)Em 400: - orao pelos mortos e o sinal da cruz feito no ar

    Em 431: - culto Virgem Maria (ttulo de "Me de Deus'1 Em 503: - doutrina do "purgatrio" Em 528: - extrema-unoEm 758: - confisso auricular (em 1115 transformada em

    artigo de f) Em 783: - incio da adorao s imagens e relquias Em 787: - oficializao do culto s imagens e relquias.Em 933: - canonizao de "santos" Em 850: - uso de gua bentaEm 1074: - celibato sacerdotal (proibio do casamento aos

    padres) Em 1090: - surgimento do rosrio Em 1190: - venda de indulgncias

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    Em 1200: - hstia em substituio Ceia Em 1220: - adorao hstia Em 1226: - elevao da hstia durante a liturgia Em 1215: - transubstanciao ( dogma de que a hstia e o

    vinho se transmudam no corpo e sangue de Cristo)

    Em 1216: - confiseo a sacerdotes Em 1229: -proibio da leitura da Bblia Em 1317: - orao daA ue-Maria (ordenada por Joo XXI~

    Em 1414: - elimina-se aos fiis o direito de tomarem o vinhoda Ceia

    Em 1854: - dogma da Imaculada Conceio (Maria concebidasem pecados)

    Em 1870: - infalibilidade papalEm 1950: - dogma da Assuno de Maria (subido ao cu como

    Jesus) Em 1954: - Festa de Maria Rainha.O Conclio de Trento (1545 a 1563) decidiu pela introduo de

    seis livros considerados apcrifos (ocultos, no inspirados) Bblia.Passou a cham-los de deuterocannicos: *1. Fixou sete

    sacramentos e reconheceu a igualdade entre as Escrituras e astradies extrabblicas.

    Surgiram novidades quase dois mil anos depois de Cristo. Porcerto, continuaro a surgir. Se no existia tudo o que relacionamos,no foram os protestantes os modificadores da Igreja de Cristo, comonos acusam. Perdendo a caracterstica da igreja primitiva, a IgrejaRomana acabou causando diviso no cristianismo.

    Tertuliano (falecido em 230) j dizia que "Cristo se intitulou aVerdade, mas no a tradio ... Os hereges so vencidos com a Verdade e no com novidades. "4

    E Venncio (ano 450), acrescenta: "Inovaes so coisas dehereges e no de crentes ortodoxos". 5

    H quem diga que a Igreja Catlica Apostlica Romana a maisantiga e a nica fundada por Jesus Cristo. Seu surgimento vem,informam alguns, do Conclio de Nicia, ano 325, pelo imperadorConstantino. A denominao Catlica surgiu h sculos: ano 381, pelodecreto Cunctus Populus, no Conclio de Constantinopla, dirigido peloimperador romano Teodsio. Essa religio, alm de no ser a

    primitiva, com as modificaes sofridas, muitas vindas do paganismo,como os ttulos de Nossa Senhora e Rainha do Cu atribudos a Maria,passou a ser outra. Dizendo-se crist, mantm muitos rituais ecostumes anteriores a Cristo. Assemelha-se mais antigaCongregao de Israel do que Igreja por ele edificada. Veja:

    A Congregao (vinda do Antigo Testamento, da qual Cristose desligou), usava sacrifcios. A Igreja Catlica diz repetir a cadamissa, de forma real e verdadeira, o de Cristo na cruz. A Bblia mostra

    Jesus oferecendo sacrifcios de louvor, fruto dos lbios (Hb 13: 15), deaes de graa (SI 50:23; Bblia Jerusalm: 49:23), que passaram aindepender de altares.

    A Congregao adotava batinas e diver sos paramentos. A

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    Igreja Catlica procura agir de forma idntica. A Bblia no apresentaCristo usando peitoral, sobrepeliz, estolas, ombreiras, mitras nemutilizando turbulos, ptenas, etc. Ao contrrio, ele aconselha cuidadocom os escribas que gostam de andar com vestes at aoscalcanhares (Mc 12.38). Esses indivduos, tidos em alta conta, eram

    doutores, professores e intrpretes da lei, a maioria sacerdotes. A Congregao era repleta de rituais. A Igreja Catlicatambm. Cristo foi criticado pelos religiosos da poca por no adot-los.

    A Congregao construa altares para adorao. A IgrejaCatlica ainda assim age. O altar de Cristo na Terra, hoje, simblico,pois deve estar em nosso corao.

    A Congregao possua sacerdotes, que agiam comointermedirios entre Deus e os homens. A Igreja Catlica os possui(padres, bispos, papa, etc.). Mas ele mesmo (Jesus Cristo) concedeuuns para apstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, eoutros para pastores e mestres (Ef 4.11). Alm dos sacerdotes, oromanismo tem Maria como sua medianeira, deixando, assim, de serCristo o nico para eles, embora esteja registrado que h um s Deuse um s mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem (1

    Tm 2.5). A Congregao impunha sua crena fora. Crucificaram o

    prprio Jesus e mataram muitos de seus seguidores. A Igreja Catlicamatou milhares de cristos, em destaque os judeus, alegando serhereges.

    Cristo sempre ensinou o amor, a paz, a mansido, a humildade.

    At Paulo, antes um perseguidor dos discpulos de Jesus (prendia-ospara serem mortos), ao ser convertido passou a sofrer violncias, semrevidar, e aguardou com pacincia sua execuo.

    O catolicismo tambm age como os judaizantes. Eles queriamestar sob a graa e seguir a severa lei ao mesmo tempo. No sentidoque vimos, a Igreja Romana poderia ser considerada das maisremotas ou at a mais antiga. Como esses costumes no socorretos, pois a de Cristo tem de ser edificada sobre o fundamentodos apstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedraangular; no qual todo o edifcio, bem ajustado, cresce para santuriodedicado ao Senhor (Ef 2.20,21), os componentes da igreja crist

    mais antiga so os evanglicos, por terem rejeitado as inovaes. Ocatolicismo, bom lembrar, costuma dizer que sua igreja estfundamentada em Pedro.

    Os reformadores no fundaram novas igrejas dentro docristianismo. Houve, isto sim, um retorno do Novo Testamento.

    engano acreditar-se terem os evanglicos surgido s a partirLutero e Calvino. O movimento liderado por eles foi o que maior xitoobteve.

    Alguns catlicos se escandalizam com a grande quantidade dedenominaes evanglicas. Estas formam uma s Igreja com um sPastor. Por que no se surpreendem com as inumerveis catlicas?

    Talvez nem saibam de sua existncia.Muitos classificam o catolicismo de seita, por ser seita um grupo

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    radical, que se julga o nico verdadeiro, de Deus e correto, masdistorce a mensagem central do cristianismo. Os nomes protestante,crente e evanglico so utilizados, hoje, por quase todas as igrejasseguidoras exclusivamente de Cristo. Por aquelas que o tm comonico Salvador e Senhor, sem a utilizao de nenhum outro

    intermedirio. Convm fazer a ressalva de haver igrejas que seautointitulam evanglicas, ou so assim denominadas pelos catlicos,porm esto longe de s-lo.

    Os protestantes poderiam ser chamados de CatlicosApostlicos Evanglicos. H quem ache imprpria, ou melhor,contraditria a denominao Catlica Apostlica Romana. A palavraCatlica representa universalidade e Romana mostra tratar-se deuma igreja particular de Roma: Igreja Universal dos ApstolosRomana

    Captulo 3

    O CATOLICISMO E AS MENTIRASPERMITIDAS

    Mente-se por qualquer motivo. A mentira virou hbito. costume ouvirmos isto: "Deus no me puniria por uma mentirinha toa dessas". Ou: "Uma mentirinha que no prejudica ningum notem importncia". Essa tentativa de justificao, utilizando o nome deDeus, qualifica-o de falso. Isso blasfmia. E o mais grave, veremos aseguir, acusa o Altssimo de ser parceiro de Lcifer. O nosso Pai

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    celeste prometeu a separao daqueles que, no se arrependendo,continuam a mentir. Se no o fizesse, ele no seria misericordioso,como querem argumentar, e sim mentiroso e sem palavra.

    O homem costuma mentir para: uma boa barganha

    evitar discusso com o cnjuge, namorado ou namorada ganhar alguns minutos de descanso no atender ao telefone. ganhar alguns reais a mais em um negcio agradar ou no desagradar algum (amigo) cliente, eleitor,

    patro, etc.) no atender algum desagradvel porta evitar suposto problema futuro (sofrimento, briga) conseguir votos eleitorais conseguir sossego, descanso conseguir emprego, etc.O intuito sempre ganhar alguma coisa: dinheiro, sossego,

    elogios, votos, etc.A Bblia diz:

    "Que aproveita ao homem, ganharo mundo inteiro e perder asua alma? Que daria um homem em troca de sua alma?" (Jesus - Mc8:36,37).

    "Os lbios mentirosos so abominveis ao SENHOR, mas os queobram.fielmente so o seu deleite" (Pv 12.22).

    a ... deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seuprximo" (Ef 4.25).

    ... os mentirosos} a sua parte ser no lago que arde emfogo eenxofre, que a segunda morte" (Ap 21.8).

    Jesus a verdade (Jo 14.6) e o diabo mentiroso e pai damentira (J o 8.44).

    As Sagradas Escrituras dizem:

    "Ningum pode servir a dois senhores. Com efeito, ou odiarum e amar o outro, ou se apegar ao primeiro e desprezar osegundo" (Mt 6.24).

    Quem usa a mentira, por menor que, aos seus olhos, ela seja,est utilizando uma inveno do diabo. Escolhendo-o como seusenhor, afasta-se de Deus. Devemos ser imitadores de Cristo, dizemas Escrituras. Mereceria ele crdito se usasse uma inveno deSatans, seu adversrio? Deixariam de ser opositores para serparceiros.

    Os antigos cristos eram lanados arena devorados por lees,cortados ao meio, passados ao fio da espada, vi seus familiares sendomartirizados, e nao mentiam. Quando perguntavam a esses se eram

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    seguidores de Cristo, eles poderiam escapar da morte negando.Alguns faltaram com a verdade e o seu ato errado passou para aHistria da humanidade. O apstolo Pedro, por vergonha ou covardia,ao negar a Cristo mentiu. Ele se arrependeu em seguida. Nao bblico, entretanto consta das tradies que, por passar a pregar o

    Evangelho, acabou sendo crucificado.A mentira no pode ser dita sob a alegao de que,dependendo do fim a que se destina, no prejudica ningum ou .deque pode ser utilizada para ajudar ~ prximo em momentosdificultosos. Na realidade, deprecia pelo menos quem a diz. O diabo maligno. Nenhuma inveno sua pode ser para bons propsitos, sebem que possa causar, momentaneamente, uma boa iluso.

    Como ficar nossa situao no apenas diante Deus, masperante nossos filhos, an:i-gos, patro ou subordinados se lhesmentirmos ou pedirmos que mintam? Eles se lembraro mais de nspor isso do que por to~a nossa verdade. O melhor quando se fraquej confessar-se a Deus, com a inteno de no repetir o ato, e pedirperdo a ele e a quem se foi insincero. J que falamos em pedido deperdo a Deus e ao prximo, vamos fugir um pouco do assuntomentira para comentar a atitude do papa em relao aos judeus,divulgada ao mundo inteiro no ano 2000. Consideramola incompleta eineficaz, com o fim de promoo: 1)- Anunciou que iria pedir perdopelos atos praticados contra esse povo, mas o pedido seria feitoapenas a Deus. Para isso bastaria que entrasse em seu quarto e opedisse em secreto (Mt 6.5,6,12). Sua atitude foi semelhante dofariseu ao orar no templo, em voz alta, para ser visto (Lc 18.1112); 2)-

    Se algum tiver alguma coisa contra ns devemos deixar nossa ofertaperante o altar e ir primeiro nos reconciliar com ele (Mt 5.23-24), oque no foi feito; 3)- Ele disse que pediria perdo pelos erros doscatlicos e no da igreja, pois esta no erra, o que no verdade(Ap1.4; caps. 2 e 3). Mas como igreja (ekklesia) significa assemblia,conjunto de fiis, quando disse dos catlicos isso significa da IgrejaCatlica.J o pedido de perdo aos judeus, se fosse feito, poderia serpela televiso pelo fato de estarem espalhados pelo mundo inteiro.

    A Igreja Romana, baseando-se em Mt 24.36, aprova asmentiras, desde que sejam por um bom motivo. Quando os discpulosperguntaram a Jesus sobre a sua volta e a consumao do sculo (v.

    3), ele respondeu: "A respeito daquele dia e hora ningum sabe, nemos anjos dos cus nem o Filho, seno somente o Pai. " Afirmam que

    Jesus no disse ali a verdade, pois ele sabe todas as coisas.Amparados nos decretos do Conclio do Vaticano 11, dizem:

    "Jesus, tambm como homem, conhecia perfeitamente o dia e ahora do Juzo Final. Aqui, porm, fala como enviado de Deus, e, notendo recebido a incumbncia de manifestar o dia final, afirma queno o sabe. Um embaixador no incorre em mentira se disser queno sabe o que no recebeu o encargo de manifestar. Um confessorno mente se diz que no sabe algo ouvido na confisso, pois umsegredo que pertence a Deus e ao penitente: s Deus e o penitentetm o direito de o revelar. Pois bem: Cristo aqui tem um segredo paraguardar: como se no o conhecesse. Mais tarde, antes da ascenso,

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    explicar: 'No compete a vs saber os tempos que o Pai reservoupara si ... ' e no quer que sejam revelados (At1,7)."6

    Os romanistas chamam de epikkia ou restrio mental esseponto de vista que defendem, o que seria uma espcie de inverdadelcita, a qual no consideram mentira. Podem assim dizer, mas o que

    no corresponde verdade s pode ser mentira. E no corretoafirmarem isso sobre Jesus. Como ele a si mesmo se esvaziou,assumindo aforma de servo, tornando-se em semelhana dehomem ... reconhecido emfigura humana (FI 2.7),porumpouco tendosido feito menor que os anjos (Hb 2.9) para vir ao mundo, foi sinceroquando disse no saber, pois, de fato, no o sabia. Tendo poderes, jque e.o V;rbo, e o Verbo era Deus (Jo 1.1), havia dito: Eu eoPaisomosum"(Jo 10.30), mas, em sua condio humana, confessou: " ... o Pai maior do que eu" (Jo 14.28). Depois de ressurreto, estando com umcorpo glorificado, passou a ter cincia de tudo. Quando voltaram a lheperguntar sobre o mesmo assunto, no mais se incluiu entre osdesconhecedores ao dizer agora: "No vos compete conhecer temposou pocas que o Pai reservou para sua exclusiva autoridade" (At 1. 7).

    O confessor, se disser no saber o que ~he foi segredado emconfisso, pode ter o intento de perdoar pecados alheios, mas eleprprio estar pecando. Dever dizer: Sei, porm no posso contar. Aestar agindo de acordo os sagrados preceitos. Procedimento igualdeveria ter o embaixador.

    Um ex-padre se refere epikkia ou restrio mental citando ocaso de um sacerdote, responsvel pela aula de Lgica, que, a seupedido quando seminarista, lhe prometera perante os colegas de

    classe um livro para sbado, por emprstimo, mas sem a inteno decumprir o pacto. Indo procurlo no dia combinado, ouviu do professora alegao de que a promessa fora para sbado, contudo no haviaexplicado qual. Com isso, voltou o jovem demos vazias. 7

    Santo Alphonse de Ligouri, acobertado pela reserva mental,ensina:

    "Embora, realmente, no seja permitido mentir, ou fingir o queno , permitido dissimular (disfarar) o que , ou encobrir a ver-dade com palavras, ou outros sinais ambguos (de mais de umsentido) e duvidosos, por uma causa justa, quando no hnecessidade de confisso. Estabelecidas estas coisas, opinio certa

    e comum de todos os telogos que permissvel, quando por umacausa justa, usar o sofisma nas atitudes sugeridas e confirm-lo (osofisma) comjuramento. "8

    Sofisma tapeao, burla, logro, argumento falso formulado depropsito para induo a erro. Se isso anticristo, como podealgum confirm-lo com juramento?

    "Eu (Jesus), porm, vos digo: de modo al-gumjureis; nem pelocu, por sero trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus

    ps; nem por Jerusalm, por ser cidade do grande Rei; nemjures pelatua cabea, porque no podes tornar um cabelo branco ou preto.Seja, porm, a tua palavra: Sim, sim; no, no. O que disto passarvem do maligno" (Mt 5:34-37).

    Healy, outro catlico defendendo esse pensamento, diz:

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    "Com razes suficientes podemos assim permitir que outrosenganem-se a si mesmos, aceitando o significado falso daquilo quefoi dito; e isto permanece verdadeiro, embora o ouvinte, por causa desua ignorncia, no saiba que haja um outro significado da palavraque foi empregada. 9

    No existe justificativa para as mentiras que querem classificarde pequenas. Qualquer uma sempre mentira. A Palavra de Deusno ampara nenhum tipo de inverdade, tapeao, engano, logro,sofisma, pois tudo isso acaba sendo a mesma coisa e tendo o mesmopai: o diabo. incrvel pessoas se dizerem crists e defenderem afalsidade, seja qual for o ttulo dado a ela.

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    Captulo 4

    As SEMELHANCAS DOCATOLICISMO

    COM O ESPIRITISMODependeria de longa discusso o assunto sobre o espiritismo.

    Nossa finalidade principal mostrar algumas de suas fortes se-melhanas com o catolicismo. Um padre, pela Rede Vida de TV em

    janeiro de 1997, respondendo a um telespectador, disse estar emtorno de noventa por cento a percentagem dos que se dizemcatlicos e tambm seguem o espiritismo. Analisaremos ainda algunsoutros pontos para mostrar que no poderia existir conciliao entreo pensamento esprita e o de quem se diz cristo.

    1. Os espritas pregam a reencarnao.Simplificando: o esprito deixaria este nosso corpo (morte

    corporal) e viria no de um beb, para ir se purificando. A Bblia, emsua sabedoria indiscu tvel, nos ensina:

    " ... aos homens est ordenado morrerem uma s vez, vindo,depois disto, ojuzo" (Hb 9.27).

    Consertarmos nossos atos errados, sem nos lembrarmos deles, impossvel.

    2. O espiritismo prega a evoluo espiritual por boasobras, por caridade. Porm, se no conseguirmos nosdesenvolver, nos purificar, ao nos desencamarmos no

    progrediremos nem regrediremos, permanecendo no degrauem que estvamos, dizem.Somos salvos, atravs de favor imerecido, mediante a f em

    Cristo. A vida eterna um dom gratuito de Deus. No h comocolaborar com obras para o recebimento de um presente dado degraa aos cristos. Leia Ef2.8-10, Rm 6.23. 10

    O nosso progresso espiritual seria, para o espiritismo, comouma escada. Se evoluirmos, saltaremos degraus para cima, s vezesvrios. Se o contrrio, no desceremos nenhum, permanecendonaquele em que estvamos. Assim, se estivermos satisfeitos nomomento, por que nos preocuparmos em evoluir, sabendo no haver

    regresso? Se nos tornssemos assassinos, estupradores, etc., ao nosdesencarnar no seramos punidos; deixaramos apenas de galgar

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    degraus, podendo recuper-los depois.Suponhamos estivesse o espiritismo com a razo, no

    soubssemos disso e resolvssemos seguir, por exemplo, oprotestantismo: no haveria motivo de preocupao; sendo caridosos,progrediramos assim mesmo. No estando eles corretos- e

    afirmamos no estar -, iremos para a perdio eterna. Sempre sermais vantajoso seguir uma igreja crist em lugar dos centros deespiritismo. Para herdar o cu, eles sabem disso, teremos de estarlimpos. No aceitando Cristo como Deus nem acreditando que seusangue nos purifica de todo pecado, procuram a purificao atravsde reencarnaes e obras ..

    O catolicismo discorda disso apenas em parte. Acreditam quedevamos ter f em Jesus, mas afirmam que as obras soimprescindveis salvao. Para se tomar posse desta, julgam existiro purgatrio com abismos quase idnticos aos supostos pelosespritas. E afirmam que a f no d a certeza antecipada da salvaonem do estado de graa, dizendo que quem se julgar salvo em vidaestar pecando por presuno. Para que teria servido o sacrifcioremidor, purificador, de Jesus Cristo?

    Diz um Padre:"Desde as clssicas obras de misericrdia que Tobias

    (personagem de livro apcrifo) praticou e que tiveram suarecompensa ainda na terra, at os singelos trabalhos da vidaquotidiana, tudo h de ser de degraus para nos levar a Deus. " 11

    Na verdade, a converso, nossa religao a Deus, vem de umas vez, sem nenhum degrau. A santificao do convertido em vida, ou

    seja, do j salvo, esta sim, at que poderia ser comparada a umaescada, com relao ao seu progresso.O Livro dos Espritos diz que um canibal j seria bastante

    desenvolvido. Tivemos a oportunidade de perguntar quem teriacriado a alma original dele, a primeira, e recebemos a resposta de tersido Deus. Se um canibal j bastante evoludo, e em cada vidaanterior teria sido muito pior, seu esprito, no incio de sua existncia,seria de completo atraso, violento, mau, etc., quase um demnio (osespritas no acreditam em demnios; os padres parapsiclogostambm no). Nosso Deus criaria almas to terrveis e atrasadas?Com relao ao maligno e seus anjos, pode parecer ilgica a sua

    existncia, mas seremos ns apr em dvida a Palavra de Deus?3. Dizem ter Jesus declarado que Joo Batista era a

    reencarnao de Elias ao afirmar:"Porque todos osprofetas e a lei profetizaram at Joo. E, se o

    quereis reconhecer, ele mesmo Elias, que estava para vir"(Mt11.14)

    Eu, porm, vos declaro que Elias j veio, e no oreconheceram, antes fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assimtambm o Filho do homem h de padecer nas mos deles. Ento osdiscpulos entenderam que lhes falara a respeito de Joo Batista"(Mt17.12,13).

    Cristo informava j ter vindo o por eles esperado. Ele usou deinmeros simbolismos e, nesse caso, sustentamos t-lo feito porque:

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    a) Em Jo 1.21, os sacerdotes e levitas perguntaram a JooBatista se ele era Elias, e ele respondeu-lhes que no. E um grandeservo do Senhor igual ele, no mentiria em hiptese nenhuma.

    b) Alegam ter Joo Batista dito no ser Elias por ignorar isso,mas Cristo, conhecedor de tudo, teria esclarecido que sim. Se Joo

    Batista fosse adepto do espiritismo, se acreditasse na possibilidadede algum se reencarnar, diria: No sei; no estou apar; no possoafirmarse sou, no tenho certeza; nunca daria um no por resposta.Seria difcil de algum muito mais que profeta (Mt 11.9; Lc 7.26),desconhecer sua prpria reencarnao. Jesus chegou a dizer dele:"Entre os nascidos de mulher, ningum maior do queJoo"(Mt11.11;Lc 7.28). O povo era propenso a acreditar em ressurreio e no emreencarnao. Diziam de Jesus:

    " ... Este (Jesus) Joo Batista; ele ressuscitou dos mortos e,por isso, nele operam foras miraculosas" (Mt 14.1).

    . o nome de Jesus j se tomara notrio, e alguns diziam:Joo Batista ressuscitou dentre os mortos e, por isso, nele operamforas miraculosas. Outros diziam: Elias ... "(Mc 6.14-16);

    alguns diziam: Joo ressuscitou dentre os mortos; outros:Elias apareceu, e outros: ressurgiu um dos antigos profetas" (Lc 9.7-9).

    Joo Batista era mais velho que Jesus seis meses. No seriapossvel acreditarem ter ele morrido, reencarnado em um beb e,logo em seguida, estar ali adulto de novo.

    c) Se Joo Batista fosse a reencarnao de Elias, este teria deter desencarnado, mas, pela narrao bblica, ele foi arrebatado vivo

    (2 Rs 2.1-11). Se no desencarnou, no pode ter reencarnado, poisteria de ter deixado o seu corpo, sem vida, no paraso, para que o seuesprito viesse habitar no outro corpo gerado no ventre de Isabel. Ocu no lugar para mortos. Como justificar o espiritismo aressurreio de incontveis corpos (1 Co 15.51-54) para um sesprito?

    4. Alegam os espritas haver na explicao de Jesus aNicodemos aprova da reencarnao:

    " ... Em verdade, em verdade te digo que se algum no nascerde novo (ou: nascer do alto), no pode vero reino de Deus"(Jo 3.3).

    A resposta de Jesus pergunta de Nicodemos - "Como pode um

    homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventrematerno e nascer segunda vez?"- um esclarecimento, umacontestao:

    " ... quem no nascer da gua e do Esprito, no pode entrar noreino de Deus. O que nascido da carne, carne; e o que nascidodo Esprito, esprito" (Jo 3.5,6).

    A gua simboliza a purificao pela Palavra: "Vs j estaislimpos pela palavra que vos tenho falado" (Jo 15.3).

    Nascer de novo transformao interior.Isso no sentido de que se no nascermos de dentro, se no

    vivermos pela Palavra de Deus, santificados pelo Esprito Santo, nopoderemos herdar o seu reino, o que s possvel aceitando JesusCristo, de forma exclusiva, como Salvador e Senhor. Assim o fazendo,

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    depois de nele nascer, praticaremos boas aes, desfazendo-nos denossa natureza terrena, despojando-nos das obras da carne (GI 5.16-25) e transformando nossa vida para o pleno conhecimento do Pai.CI3.5-11, aclara:

    "Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituio,

    impureza, paixo lasciva (paixo sensual, libidinosa), desejo maligno,e a avareza, que idolatria; por estas coisas que vem a ira de Deus[sobre os filhos da desobedincia]. Ora, nessas mesmas coisasandastes vs tambm, noutro tempo, quando vioieis nelas. Agora,

    porm, despojaivos (dispam-se, saiam da autoridade, do domnio),igualmente, de tudo isto: ira, indignao, maldade, maledicncia,linguagem obscena (impura, imunda) do vosso falar. No mintais unsaos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com osseus feitos, e vos revestistes do novo homem que se refaz para o

    pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou, ondeno pode haver grego nemjudeu, circunciso nem incircunciso,brbaro, cita (povo nmade no Norte da Europa e da sia), escravo,livre; porm Cristo tudo e em todos. " (Instruo aos cristos daIgreja de Colossos, servindo para os da de Laodicia -CI4.16).

    "E assim, se algum est em Cristo, nova criatura; as coisasantigas j passaram; eis que se fizeram. novas" (2 Co 5.17).

    "Em verdade vos digo que, se no vos converterdes e no vostornardes como crianas, de modo algum entrareis no reino doscus" (Jesus, em Mt 18.3).

    Est muito bem esclarecido como o novo nascimento.O catolicismo interpreta esse nascer da gua como o passar

    pelo batismo.' *) Se no sentido da representao do novopactoatravs de uma demonstrao pblica, da confisso demudana de vida com a morte para o pecado e a ressurreio (novonascimento) em Cristo, assumindo os mandamentos deste --, aceitvel. Se sua interpretao for no sentido ritualstico da infusoou asperso de gua ou da imerso nela, ai discordamos, por ser issoexterno. Rituais, obras, no salvam ningum. A salvao exclusivade Cristo. Para algum ser batizado dever, primeiro, nascer de novo(ser convertido), e no acontecer isso depois do batismo. Nossapurificao, nossa transformao interior, vem pela aceitao daPalavra, e o Esprito Santo pratica em ns o lavar espiritual,

    regenerador e renovador:"Cristo amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para

    que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de gua,pela palavra (Ef 5.26).

    Quando, porm, se manifestou a benignidade (brandura) deDeus, nosso Salvador, e o seu amor no por obras de justia

    praticadas por ns, mas segundo sua misericrdia, ele nos salvoumediante o lavar regenerado re renovador do Esprito Santo, que elederramou sobre ns ricamente, por meio de Jesus Cristo, nossoSalvador"(Tt 3.4-6).

    5. Tentam os espritasjustificar ser possvel ao morto virfalar conosco, dizendo ter o profeta Samuel, depois dedesencarnado, aparecido ao rei Saulem uma sesso esprita.

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    Essas sesses eram proibidas ao povo de Deus. Saul, sendo umrei, foi escondido consultar a mdium, disfarado (1 Sm 28), porquesabia ser isso incorreto e chegara a desterrar os mdiuns e osadivinhos. Agiu assim porque o SENHOR, em vista de seus erros, norespondera a nenhuma de suas consultas: nem as feitas por ele

    mesmo (sonhos), pelos sacerdotes (Urim e Tumim) nem pelosprofetas (v. 6). Se Deus no lhe respondeu, quem o fez ento? Umesprito enganador. Tanto que as previses do suposto profetaSamuel foram todas falhas, pois Satans no onisciente.

    "Assim morreu Saul por causa da sua transgresso cometidacontra o SENHOR, por causa da palavra do SENHOR, a que ele noguardara; e tambm porque interrogara uma necromante" (1 Cr10.13).

    Essa necromante a mdium de 1 SamueI28.7.Sobre os espritos bons virem falar conosco, baseiam-se

    tambm em que Moiss e Elias - representando a lei e os profetas-teriam aparecido a Jesus - o cumprimento da lei e dos profetas e oincio da graa --, quando da transfigurao deste (Mt 17.2,3). O verso9 diz tratar-se de uma viso. Ainda que no o fosse, Elias foiarrebatado ao cu em vida (2 Rs 2.11), e Moiss, ao falecer, teve oseu cadver preservado (Jd- v. 9). Assim, no teriam sido espritoscujo corpo apodrecera na terra. Mas convm notar que eles prpriospregam que os espritos se comunicam conosco utilizando sua ltimaaparncia fisica terrena. Se lgico fosse esse raciocnio e Elias setivesse reencarnado em Joo Batista como querem, quem deveria teraparecido aJesus seria Moiss e Joo Batista.

    O catolicismo, de modo idntico, atesta que os espritos bons(os santos) podem falar conosco e nos atender.6. Nos "centros" acreditam estar consultando os bons e

    evoludos "espritos de luz" de pessoas desencarnadas (fa-lecidas).

    Embora se digam cristos, os catlicos vm fazendo, hsculos, o mesmo. Todos esses a quem consultam, a quem rezam, aquem agradecem, a quem fazem promessas, a quem dedicamprocisses, a quem dedicam cidades (padroeiros) no passam demortos: os santos. E isso proibido:

    "No se achar entre ti. .. nem adiuinhador,

    nemprognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador,nem necromante, nem mgico, nem quem consulte os mortos;poistodo aquele que faz tal coisa abominao ao SENHOR; epor essasabominaes o SENHOR teu Deus os lana de diante de ti pu: aslanafora de diante deleJ"(Dt 18.9-12);

    "Quando vos disserem: consultai os necromantes (invocadoresde mortos) e os adivinhos, que chilreiam (tagarelam) e murmuram,acaso no consultar o povo ao seu Deus? A favor dos vivos seconsultaro os mortos? lei e ao testemunho! Se eles no falaremdesta maneira, jamais vero a alva" (ls8.19).

    Como consultam espritos de luz, prestemos ateno aorelatado pela Bblia: " ... o prprio Satans se transforma em anjo deluz" e os seus ministros em "ministros dejustia" (2 Co 11.14,15) para

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    enganar os de Deus. Se ele assim o faz com estes, surge aosdesconhecedores da Palavra com a aparncia de um parente, de umamigo, de um santo, de um esprito de luz. Os cristos estudiosos daBblia sabem que nenhum santo do Cu -- na Terra existe umainfinidade deles, com vida: os separados por Deus para sua causa -,

    isto , nenhum morto, nos ouve nem pode vir estar conosco. Vm nosperturbar ou tentar enganar-nos os espritos imundos, os demnios,Satans.

    7. Os espritas dizem ser o defeito fsico e alguns denossos problemas escolhidos por ns mesmos quandoestvamos ainda na esfera espiritual, aps havermosdesencarnado (morrido), para, ao nos reencarnar, pagarmos

    por erros cometidos em vida anterior. Suportando isso comresignao, teramos progresso.

    No deveriam, ento, tentar corrigir determinadas anomaliasfsicas suas e de filhos e ser contrrios s cirurgias plsticas.

    Deus pergunta:"Quem fez a boca do homem? ou quem fazo mudo ou o surdo,

    ou o que v, ou o cego? No sou eu, o SENHOR?" (x 4.11).O texto a seguir expe no se tratar da quitao de falhas nem

    de escolha nossa em outra existncia:"Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascena. E os

    seus discpulos perguntaram: Mestre, quempecou, este ou seuspais,para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seuspais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus"(Jo 9.1-3).

    A cegueira no se originava de algum tipo de pecado. Aresposta de Jesus no quis dar a entender que o filho e os pais notivessem cometido nenhum, pois as Escrituras dizem que todos, semdistino, pecaram (Rm 3.22-24). O cego j trazia consigo, tambmde nascena, o pecado original.

    8. Os espritas dizem ter Jesus efetuado passes comoeles fazem.

    Isso um argumento sem amparo. Ele impunha as mos, depreferncia sobre os enfermos (Me 6.5). Existe uma diferena enormeentre imp-las (coloc-las em cima) e entre passes, cujas mos sobalanadas, s vezes em velocidade enorme, ao redor das pessoas.

    9. Alguns ramos do espiritismo prestam louvor a Maria,inclusive chamandoa de "Mezinha do Cu".

    Se Maria isso tudo para eles, Jesus teria de ser muito mais,pois o privilgio dela foi ser genitora dele. No entanto, julgamnoapenas um esprito mais evoludo.

    A me de Jesus um dos fundamentos do catolicismo.Atribuem-lhe tambm esse ttulo e centenas de outros.

    10. Os deuses do "baixo espiritismo" (Ogum, Exu, etc.)so tidos por espritos de prncipes guerreiros e de reis,

    portanto de humanos.Se eles foram criados por Deus (e no gerados, iguais a Cristo),

    podem ser deuses? No passam, segundo os ensinamentos sagrados,de espritos enganadores, tapeando at os portadores de aparente

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    cultura. Realmente, so deuses, porm com "d"minsculo,condenados em toda a Bblia.

    O catolicismo no tem os santos como deuses, mas lhes atribuipoderes e lhes dedica cultos exclusivos do legtimo Deus.

    11. O espiritismo no tem Cristo como Deus e sim como

    um esprito muitssimo evoludo. Para comprovarmos,biblicamente, ser Deus, eis algumas passagens:

    "No princpio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e oVerbo era Deus. Ele estava no princpio com Deus. Todas as coisasforam feitas por intermdio dele, e sem ele nada do que foi feito sefez .... E o verbo se fez carne e habitou entre ns ... " (Jo 1.1-3,14);

    Senhor meu e Deus meu!" (Tom aJesus - Jo 20.28);"Atendei por vs e por todo o rebanho sobre o qual o Esprito

    Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, aqual ele comprou com o seu prprio sangue" (At 20.28);

    "Eu e o Pai somos um"(Jo 10.30); "Replicou-lhe Filipe: Senhor,mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, h tantotempo estou convosco, e no me tens conhecido? Quem me v amim v o Pai; como dizes tu: Mostra-nos oPai?"(Jo 14.9).

    12. O espiritismo contra expelirmos espritos. Dizemser eles nossos irmozinhos, os quais devem ser bemtratados e encaminhados, atravs dos espritos de luz-- issoocorrendo em sesses espritas- a hospitais situados no planoespiritual.

    Os cristos no tm por irmos esses espritos imundos,malignos. Jesus e os apstolos os expulsavam, sem trat-los com ca-

    rinho. Houve a expulso, por Cristo, de uma legio deles para osporcos (Mt 8.31; Mc 5.12; Lc 8.33); do que estava em um menino,tornando-o mudo e surdo (Mc 9.17 -29), e, por Paulo, em nome de

    Jesus, do esprito adivinho em umajovem (At 16.16-18). Como agiaeste na moa? Repetia, atravs dela:

    "Estes homens (Paulo e Silas) so servos do Deus Altssimo, evos anunciam o caminho da salvao.

    Se fossem outros, achariam ser uma revelao divina e sesentiriam lisonjeados. Os espritos enganadores agem assim.

    Alguns evanglicos (protestantes), antes tmidos, tomadosagora pelo Esprito Santo, tm enfrentado esses espritos malignos.

    Enquanto no-cristos ou cristos cticos apelam para aparapsicologia, ouvimos testemunhos de homens de Deus chegarema locais onde espritos se fazem passar por membros da famlia,falecidos, e desmascarlos. Quando o servo do Altssimo lhes impe,em nome de Jesus, identificar-se, para surpresa geral eles revelamsua verdadeira identidade, dizendo ser demnios.

    Lcifer e seus anjos maus existem antes de o homem sercriado. Eles conhecem as pessoas. Estiveram ao lado daquelas quemorreram, tentando-as. Eles sabem como era o som de sua voz, oque elas faziam s ocultas, o que contaram a outrem para ficar emsegredo, etc. Tapeador, o maligno se passa por elas. Tem esse tipo decomunicao por bom quem, desconhecendo a Bblia, pensa serpossvel a mortos voltarem para conversar conosco. Assim como

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    acredita na voz de um esprito enganador, iludido com a viso e amensagem satnicas, pensando virem de um santo. O diabo falou pormeio de um animal (Gn 3.1-4), de um apstolo [Pedro] (Mt 16.23), deum homem possesso (Mt 8.31; Mc 5.12; Lc 8.33), de uma jovem (At16.16-18), etc.

    A televiso tem mostrado constantes romarias a cidades ondenarram estar aparecendo certas santas, geralmente as chamadasNossas Senhoras, ditando mensagens e fazendo curas. E em quasetodos esses locais h um sacerdote ajudando e ministrando missas,em lugar conscientizar o povo de seu engano.

    Os protestantes discordam do espiritismo mas amam osespritas. Uma boa parte deles -como os kardecistas - culta,inteligente, caridosa e amiga. Mas isso no significa ser apropriado oque seguem s vezes sem maldade, atrados pela falsa aparncia oupelas chamadas curas espirituais. Eles precisam ser conscientizados aconhecer o verdadeiro Jesus, o Deus Filho e nosso Salvador.

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    Captulo 5CATOLICISMO EM RELACOAOS VCIOS E AOS BAILES

    Respeita-se uma igreja. Dentro dela pro-cura-se no fumar,beber, se drogar nem se prostituir. Entretanto o templo destinado aoEsprito Santo desacatado todo o dia. O apstolo Paulo pergunta:

    Acaso no sabeis que o vosso corpo santurio do EspritoSanto, que est em vs, o qual tendes da parte de Deus, e que nosois de vs mesmos?" (1 Co 6.19).

    Muitos so propensos s coisas do mundo:os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne;

    mas os que se inclinam para o Esprito, das coisas do Esprito. Porqueopendor da carne d para a morte, mas o do Esprito, para a vida epaz. Porisso, opendor da carne inimizade contra Deus, pois noest sujeito lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que

    esto na carne no podem agradar a Deus" (Rm 8.5-8).

    O fumo e a bebida tm causado diversos problemas srios sade.

    A Bblia diz que:"Se algum destri o templo de Deus, Deus o destruir. Pois o

    templo de Deus santo e esse templo sois vs" (1 Co 3: 17).O fumante no demonstra amor a si prprio nem ao prximo,

    pois prejudica quem est perto dele. O vcio do tabaco to terrvelque quem o usa, mesmo tendo a certeza de estar incomodando edemonstrando fraqueza, fuma onde estiver, e s vezes ofende quemlhe pede para no faz-lo.

    Os maiores professores dos filhos so os pais, por lhes daremexemplo. Como podero corrigir umjovem dependente de cocana seforem viciados em cigarros?

    O que se dir sobre algum agarrar uma criana e aplicar naveia dela uma droga? quase esse o procedimento do fumante ou dobebedor, ainda mais se do sexo feminino. E pior: com o prprio filho,o qual costuma vir a falecer meses depois do parto. Ou ento, aonascer, sofre; sendo dependente, deixa de receber a dosagem a quevinha sendo submetido pela me, quando em seu tero.

    censurvel a prtica do que no convm nem edifica e oexcesso at de alguma coisa boa transformada em vcio. Uma vez ou

    outra poderamos tomar um gole de vinho, porm isso no nos fazfalta. Temos, hoje, bebidas sem lcool a substitu-lo: sucos,

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    refrigerantes, caf, etc. Se o gole pode servir de mau exemplo aonosso filho, que do vinho passar cerveja, da cerveja cachaa e abebedeiras, isso no nos convm. Se nossa atitude, ainda quemoderada, vai causar escndalo a um amigo, igreja, a um irmo, omelhor evit-la.

    "Bom no comer carne, nem beber vinho, nem fazer outrascoisas em que teu irmo tropece, ou se escandalize, ou seenfraquea" (Rm 14:21).

    "Todas as coisas me so licitas, mas nem todas convm. Todasas coisas me so licitas, mas eu no me deixarei dominar pornenhuma delas ... todas so licitas, mas nem todas edificam" (1 Co 6:12; 10:23).

    Tenta-se justificar o vicio da bebida sob a alegao de que Jesusbebia, pois transformou a gua em vinho nas Bodas de Can daGalilia. Naquela poca, embora tambm causasse mudana decomportamento, o vinho no era igual ao de hoje, carregado delcool. Usavam-no como usamos o caf, ainda nem conhecido. Aosurgir abusos, a Bblia passou a dar advertncias. Isso aconteceu comrespeito embriaguez e aos bebedores:

    "No estejas entre os bebedores de vinho" (Pv23:20)." necessrio, portanto, que o bispo seja irrepreensvel .....

    sbrio ... no dado ao vinho, no violento .......... Semelhantemente,quanto a diconos, necessrio que sejam respeitveis, de uma s

    palavra, no inclinados a muito vinho" (1 Tm 3:2,3,8)."Por esta causa te deixei (Tito) em Creta paraque pusesses em

    ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constitussespresbteros, conforme te prescrevi: algum que seja irrepreensvel,marido de uma s mulher, que tenhafilhos crentes que no soacusados de dissoluo, insubordinados. Porque indispensvel queo bispo seja irrepreensvel como despenseiro de Deus, no arrogante,no irascvel (no se irritar com facilidade), no dado ao vinho, nemviolento, nem cobioso de torpe ganncia ... " (Tt 1.5-7 - V-se quepresbtero e bispo so o mesmo cargo, o que se confirma em At20.17,28).

    "E no vos embriagueis com vinho, no qual h dissoluo, mas

    enchei-vos do Esprito, falando entre vs com salmos, entoando e lou-vando de corao ao Senhor com hinos e cnticos espirituais, dandosempre graas por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nossoSenhor Jesus Cristo" (Ef 5: 18-20).

    Ao ler Efsios, alguns dizem: "O errado nos embriagarmos".Esquecem-se de prestar ateno afirmativa: "no qual hdissoluo", ou seja: "No vinho existe dissoluo". Pelo dicionrio,dissoluo significa ato de dissolver, mas significa tambmperversode costumes, devassido, libertinagem, licenciosidade, uso deexcessiva licena, indisciplina, desregramento, sensualidade,libidinagem, falta de qualquer peia moral, depravao. Deus podeaprovar essas coisas? Se o Antigo Testamento usava de maisliberalidade, o Novo nos deu esse esclarecimento a ser seguido.

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    O texto diz para em tudo darmos graas a Deus. Tero osbebedores e os fumantes coragem de dizer: Senhor, muito obrigado

    por esta cachaa que irei beber, por este cigarro que irei fumar? Seno tiverem, existe alguma coisa errada.

    Devemos ser exemplo para o mundo. Principalmente quem

    possui cargo em sua igreja tem a obrigao de observar bem isto: atorna-te padro dos fiis, na palavra, no procedimento, no amor, naf, na pureza" (1 Tm4:12).

    "No vos torneis causa de tropeo nem para judeus, nem paragentios, nem tampouco para a igreja de Deus" (1 Co 10.32).

    Outros, em busca de desculpa para beber, usam esta sugestode Paulo a Timteo:

    " ... No continues a beber somente gua; usa um pouco devinho, por causa do teu estmago e das tuas freqentesenfermidades" (1 Tm 5:23).

    Timteo, pelo visto, no fazia uso de bebidas alcolicas nem empequena quantidade. Paulo aconselhou-lhe o moderado uso do vinhoa ttulo de medicamento. Mesmo assim, temos de levar em conta apouca disponibilidade de remdios naquela poca.

    Pais, dominados pelo vcio da cerveja, ten-tamjustificar suafraqueza com a alegao de ser uma bebida sem malefcios, boa paraos rins. Mais traioeira que a aguardente, ela um ardil de Satans.No comum o pai colocar cachaa mesa e deixar o filho provla.Mas com a cerveja diferente: ele exibe a garrafa com orgulho epermite ao jovem, atravs dela, dar o passo inicial para se tornardependente do lcool.

    Estudos mostram que o alcolatra no apenas quem seembebeda a ponto de dar vexames. Pode ser aquele que, ao sair doservio, se sente obrigado a passar por um boteco para tomar umtrago, v-se compelido a beber um aperitivo para abrir o apetite ouno sabe almoar sem ter sobre a mesa uma garrafa de bebida. Essesnunca se julgam viciados.

    O catolicismo parece interpretar diferente tais atitudes, poisno se tem preocupado muito em mudar o comportamento de seusfiis nem em extinguir-lhes os vcios. Leigos de destaque na igreja,portadores de cargos de importncia, em normal postura fumam e seembriagam. Se difcil de saber o que se passa com todos os

    paroquianos, impossvel o padre no ter noo do comportamentodos por ele selecionados para determinada misso, e no os advertir.Se fosse o caso de desobedincia comprovada, acreditamos estesteriam de ser pelo menos destitudos de sua funo. lastimvel, edevemos pedir a Deus por eles, mas h sacerdotes que os possuem.Dolhes o nome de hbito. J existe, no Brasil, casa especializada,onde so internados padres e freiras para tratamento do alcoolismo. 12

    Catlicos j argumentaram conosco: "Isso porque alguns padrescelebram muitas missaspor dia. Se fosse esse o caso, bastaria quecolocassem bem pouco vinho no clice utilizado no ritual, ou se-guissem o costume da poca de Cristo, quando o vinho palestinianoera composto de trs partes de gua, o que acaba correspondendo aosuco de uva utilizado pela maioria das igrejas evanglicas. Mas se as

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    freiras no celebram missas, por que tantas se tornam alcolatras?V-se no ser vlido o argumento utilizado para se desculparem. Umex-padre narra que o banquete em sua ordenao sacerdotal,preparado pela Juventude Feminina Catlica no salo nobre do paoepiscopal, fora regado a vinhos branco e tinto, cerveja, gua mineral,

    champanha, arrematando com charutos. No banquete de um neo-sacerdote uma variedade de bebidas alcolicas. 13 Menciona ele aexistncia de fbrica de cerveja em conventos, para uso pelosreligiosos.

    Um exemplo claro, felizmente criticado por alguns padres, odos leiles e quermesses. Vendem-se ou leiloam-se bebidas, e osparticipantes se embriagam s vezes em frente ao templo.

    "O mal da bebida. Por causa da bebida Amnom -perdeu o reinoterreno (sendo filho primognito, era o herdeiro natural do tronq, oreino de Deus (1 Co 6. 1 O) e a sua prpria vida (2 Sm 13.28). Osefeitos da bebida na Bblia so funestos: No perdeu a compostura ese exps ao ridculo (Gn 9.20-22); L perdeu a noo das coisas ecometeu o incesto (Gn 19.32-35); Belsazar perdeu a sobriedade, oreino e a vida (Dn 5). O vinho contamina o corpo e a mente (Dn1.8,15,17), enfraquece o moral (Hb 2.15); escarnece do homem e

    priva-lhe da sabedoria(Pv 20.1);f-lo esquecerse da lei e perverte odireito (Pv 31.5); vingativo, pois, no fim, morde como cobra (Pv23.32). A ordem de Deus a Aro e seus filhos foi: (Vinho nem bebidaforte tu e teus filhos no bebereis, quando entrardes na tenda dacongregao' (Lv 10.9). E a declarao de Paulo : (00. os bbadosno herdaro o reino de Deus' (1 Co 6. 1 O). 14

    Mas diz Santo Alphonse de Ligouri: "No pecado mortalembebedar-se, a no ser que se perca completamente o uso dasfaculdades mentais por mais de uma hora. 15

    Outra justificativa do catolicismo romano:"Embriaguez verdadeiramente involuntria e imprevista no

    pecado ... Se eles (os beberres) sabem que determinada quantidadede bebida vai induzi-los embriaguez, devem permanecer nestelimite quando comeam a beber e ainda esto suficientementesbrios para julgar ... "16

    Paulo, em carta aos glatas (5:16-26), coloca o vcio da bebida(v. 21) ao lado das diversas obras da carne (prostituio, idolatria,

    feitiaria), em igualdade de condies. Est condenando no s odescomedimento no beber, mas tambm no comer.

    Como se justificar o defensor de bebedices, ainda queespordicas, ou do fumo, se Cristo voltar no momento em que estiveralcoolizado, ou se morrer de repente, bbado, com o pulmo escurode nicotina ou canceroso por causa desses vcios? Estar apto aentrar no Reino de Deus?

    Verdadeiras salas de aula de como se tornar viciado so osclubes de bailes. Nesses, os jovens sentem-se envergonhados de ter mesa refrigerantes ou sucos.

    O catolicismo aceita, ou pelo menos tolera, todos os tipos debailes, inclusive o carnaval, que comemorao pag, nocondizente com o cristianismo. De origem duvidosa, alguns acham ter

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    vindo o vocbulo do latim carnis levamem: festa da carne. Supe-seque esse costume se originou do culto deusa sis, das bacanais,lupercais e saturnais romanas, orgias das piores. Tertuliano e SoCipriano eram inimigos do carnaval. Seu sucesso teve incio nossculos XV e XVI, quando tiveram comeo os bailes de mscara, os

    quais, por incrvel que possa parecer, foram introduzidos, registraEncyclopaedia Britannica (Barsa), pelo Papa Paulo 11. Em 1999 vimosum padre promovendo carnaval para seus fiis, principalmente emretiro parajovens, e justificando o uso de msicas religiosas emescolas carnavalescas de samba. Seu argumento foi o de noimportar a forma como se louva a Deus. No bem assim. OAltssimo no aceitaria sacrifcios de animais retirados do altar a Baal.E tambm no concordaria que suas oferendas fossem utilizadas paraaquele deus pago.

    Os carnavalescos se embebedam, cheiram ter, etc. As revistasestampam cenas imoralssimas acontecidas nesses dias. Soambientes de impureza e lascvia.

    "Porque as obras da carne so: Prostituio, impureza,lascvia ... bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas,acerca das quais vos declaro, como j antes vos disse, que os quecometem tais coisas no herdaro o reino de Deus"(GI5.19-21).

    Levando-se em conta ser idlatra quem apegado em demasiaa um ser humano ou a alguma coisa, tudo em nossa vida pode se tor-nar idolatria. Parece-nos no ser exagero declarar idlatras os presosao fumo, bebida e droga. Sabendo ser desaconselhveis, delesexperimentam, usam e, depois, no conseguem se livrar. Tm f que

    essas coisas os ajudam em momentos de tristeza, de nsia, dealegria, de falta de apetite, de insnia. H quem idolatre at os bailes.Algum nos disse no ser evanglico por no querer abandon-los.Eis como o diabo age. O individuo vai se afundando cada vez mais e,se no for pela misericrdia de Deus, pelo poder do Esprito Santo,no consegue mais se libertar. Melhor ficar longe disso tudo. Trata-sede m obra. Ns, os cristos, devemos ser exemplo de vida, demoderao, sal da Terra, luz do mundo (Mt 5.13,141, produzir bomfruto (Gl5.22).

    "Assim brilhe tambm a vossa luz diante dos homens, para que

    vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que est noscus" (Mt 5.16).

    As obras do cristo so atos visveis de sua f invisvel. Osvcios podem ser manifestaes exteriores de fraqueza e escravaturade pessoas muitas vezes com aparncia forte, porm sem Cristo,necessitando de converso.

    O alcolatra , hoje em dia, tratado como um doente.Assistncia excelente lhes do os clubes dos Alcolicos Annimos.Mas convm citar uma diferena significativa: Neles, as pessoasaprendem ser o alcoolismo uma doena incurvel e, comoescravizadas, sempre confessam: "Eu sou um alcolatra; o alcoolismono tem cura. Hoje faz tantos dias que no tomo o primeiro gole",

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    enquanto nas igrejas evanglicas os de fato convertidos, e somuitssimos, dizem: "Eu j fui alcolatra." E bebem o vinho da Ceia doSenhor sem, contudo, voltar ao que eram antes. Com Jesus as coisasso diferentes.

    Quando algum aceita Cristo, deve entrar para a igreja como

    est: adltero, viciado, ladro, mentiroso. Como num hospital, ali irse purificando, se santificando. Mas inadmissvel considerar-secristo praticante e, sabendo que os vcios desagradam a Deus ecausam escndalo, continuar preso a eles. A diferena que notamosentre quem retorna ao catolicismo ou sempre permaneceu nele eentre quem convertido a Cristo atravs de uma igreja evanglica esta: os catlicos no tm mostrado transformao radical em seusatos, em seu agir, continuando quase da mesma forma comoestavam; os CRENTES, sem imposio de ningum, procuram sesantificar, se separardas coisas mundanas.

    CONCLUSO

    Quem no convertido acha impossvel deixar de lado amentira, as festas mundanas, a bebida, o fumo e as demais coisas

    que desagradam nosso Pai celestial. Mas o contrrio acontece comaquele que nascido de novo: ele se interroga como participava

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    delas. Deixa-as sem tristeza e se lastima por aqueles que noconseguem fazer o mesmo.

    O catolicismo ensina que o homem precisa se convertera cadadia. Mas perguntamos como, se no tem apascentado suas ovelhasas aconselhando, as incentivando a abandonar os desejos da carne,

    pois as tem deixado continuar como estavam antes. E existe umengano: a converso no acontece gradualmente; ela vem de uma svez, pois se trata da aceitao de Cristo, pela f, como nosso nico esuficiente salvador. Ou o aceitamos ou no. Se a converso viesseacontecendo a cada dia, Cristo nunca seria o dono exclusivo de nossavida. Portanto, muitos convertidos estariam sujeitos perdioeterna, o que impossvel.

    Quem se converte vai se identificando cada vez mais comCristo. Separa-se gradativamente daquilo que no agrada a ele, o queno acontece com quem no o recebeu de fato, pois este acha quetudo ele aceita e permite.

    Essa identificao d ao homem a intimidade de conversar comDeus Pai sem a necessidade de rezas decoradas, de rosrio, daprocura de santos, de espritos. Isso ocorrendo, achando Jesussuficiente para a sua vida, no mais se escraviza a vcios nem a bailespara se extravasar, pois est de posse da alegria que a salvao lhed.

    Esse progresso espiritual se chama santificao e no tem porfinalidade adquirir a salvao, porque salvo j est quem aceitou

    Jesus. Trata-se, isto sim, de obedincia, de agradecimento, dededicao, de gosto pela causa de Deus, etc.

    Esperamos que estes estudos tenham sido proveitosos. Que oEsprito Santo atue em voc para que se santifique a cada dia mais etambm atue naquele que ainda no convertido para que aceite oconvite feito por Cristo.

    ORACOPai,Eu no tinha contigo a intimidade de filho, adotado atravs de

    Jesus Cristo. No sabia ter uma conversa franca e amiga contigo, poiss recorria a frases decoradas e repetitivas, escritas por outros.

    Eu acreditava que uma mentirinha no fosse prejudicial aningum e at recorria a pessoas falecidas julgando que isso nodesagradava a ti.

    Pai eu dei valor s coisas mundanas, aos ambientes onde o seunome no louvado.

    Hoje eu reconheo que tudo isso no edifica, mas leva perdio. Arrependido te peo que me perdoes e me ajudes a me san-

    tificar a cada dia.Em nome de Jesus.

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    Amm

    REFERNCIAS

    . Bblia Sagrada.Trad. Pontificio Inst. Bblico de Roma, p.1218.2. Lb., p. 1218.

    (*) - Vide capo 1 do livroA ME DE JESUS.

    3). Sobre os livros apcrifos, ver o capo 5 do livro.AS IMAGENS.

    4_ OLIVEIRA, Raimundo F. de. Seitas e Heresias, Um Sinal dosTempos, p. 30.

    l. Id., ib., p. 29,30.

    6 _Santo Evangelho de N.s. Jesus Cristo, ed. catlica, p. 111. 37

    7 _ REIS, Anbal Pereira. Este Padre Escapou das Garras doPapal!', p. 59,60.

    8 _ Less, I,2,c.4l, apud BOETTNER, Loraine. CatolicismoRomano, p. 292,293.

    9 _ BOETTNER, Loraine. lb., p. 292,293.

    10_ O capo 4 do livro AS IMAGh'NS um estudo amplo sobreesse assunto.

    11_CARBALHO, P" Fernando. Ib., p. 151.43

    (*) - Ver o capo 4 do livroA PEDRA FUNDAMENTAL DA IGREJA.

    12. Reportagem de 21.4.1998. Rede Globo de TV.

    13. REIS, Anbal Pereira. Este Padre Escapou das Garras doPapa, p. 92.

    14 - Bblia Vida Nova. Comentrio com base em 2 Sm 13.28, p.340.

    15 -1,5,75, apudBETTNER, Loraine Op. cit., p 290.

    16 - MERKOLBACH. Summa Mor. Theologiae lI. 3.' ed., apudBETTNER, Loraine. Ib., p. 292.

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