23540 Criatividade e Inteligencia Emocional - M Formador

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    Criatividade e Inteligncia Emocional

    ManualdoFormador

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    CRIATIVIDADEEINTELINCIAEMOCIONAL

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    NDICE

    1. CRIATIVIDADE 5

    INTRODUO 6

    OBJ ECTIVOS 6

    O QUE O FORMADOR DEVE CONSIDERAR 6

    A IMPORTNCIA DAS ESTRATGIAS INICIAIS 7

    J OGOS CRIATIVOS PARA APRESENTAES 7

    O Fsforo" 7

    Anncio T.V." 7

    Troca de Nomes" 8

    GUIO DE PERGUNTAS" 9

    EXERCCIO DOS 9 PONTOS" 10

    NELSON P IQUET" 11

    A ARTE DE PERGUNTAR" 12

    TCNICA DAS RELAES FORADAS" 14

    MAPAS MENTAIS / MINDMAPPING" 15

    TCNICA DOS CENRIOS" 16

    ANALOGIAS" 17

    "COMBINAR LETRAS" 18

    "PROCURA DE ARGUMENTOS" 19

    3MANUAL DO FORMADOR

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    "TCNICA DA INVERSO DE PRESSUPOSTOS" 20

    "PENSAR NO QUE P ODE SER E NO NO QUE " 21

    "TCNICA - LISTAGEM DE ATRIBUTOS" 22

    "BRAINWRITING" 23

    2. INTELIGNCIA EMOCIONAL 25

    INTRODUO 26

    OBJ ECTIVOS 26

    PESOS E MEDIDAS - RAZO E EMOO" 27

    CORES PARA AS EMOES" 28

    "AUTOAVALIAO ESPECFICA" 29

    "SCRIPTS" 30

    "DESCRIO POSITIVA DE FUNES" 31

    "ANLISE DE UMA SITUAO COMPLICADA" 32

    "DILOGO COM DESENHOS" 33

    "POLAROID" 34

    "HISTRIA PARA CONTINUAR" 35

    "DISTINES" 36

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 39

    FICHA TCNICA 43

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    CRIATIVIDADEEINTELINCIAEMOCIONAL

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    CRIATIVIDADE

    Captulo1

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    INTRODUO

    Afigura-se pertinente uma nota prvia relativamente atitude do formador no tratamento

    deste tema, no s pelos contornos particulares dos contedos propostos, mas tambm

    pelas expectativas geralmente criadas a propsito do tema "Criatividade".

    No se trata de uma intil operao de redundncia, reiterar aqui a importncia de uma

    atitude criativa a comear pela figura do formador. Isto significa em termos prticos, muita

    flexibilidade e elevada capacidade para lidar com argumentos e ideias fora do trilho do

    pensamento convencional, leia-se, linear e estruturado segundo os cnones da lgicaaristotlica. Isto implica, possuir bons recursos tanto do ponto de vista da fundamentao

    terica, para dar resposta a curiosidades e questes muitas vezes imprevisveis, como

    possuir uma boa bateria de exerccios e jogos que permitam a exemplificao rpida de

    uma questo ou a adaptao de estratgias face s necessidades do momento.

    OBJECTIVOS

    Os objectivos que aqui se apresentam so "objectivos de expresso e desenvolvimento",

    que pela sua natureza, no permitem que todos os elementos do grupo atinjam o mesmo

    resultado no final dos exerccios ou jogos.

    O QUE O FORMADOR DEVE CONSIDERAR

    a) A dinmica singular de envolvimento de cada participante;

    b) Os bloqueios individuais e grupais;

    c) A qualidade do processo. mais importante a "qualidade" da aprendizagem e a

    dinmica do processo, do que atingir um resultado padro;

    d) A valorizao e o reforo de todos os resultados atingidos;

    e) Uma avaliao construtiva, centrada em informaes incentivadoras e em feedback

    especfico facilitador e orientador de futuras realizaes.

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    CRIATIVIDADE

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    A IMPORTNCIA DAS ESTRATGIAS INICIAIS

    Uma primeira regra de ouro conhecida por todos os formadores, reservar no contacto

    inicial com um grupo, um tempo para a "integrao". A importncia das apresentaes,

    tenham elas um carcter mais ou menos ldico, ou a utilizao dos "ice-breakers" ou

    "quebra-gelos" como estratgias de desinibio, so fundamentais para criar um "set" de

    aprendizagem, um clima e uma atmosfera favorveis ao desenvolvimento dos objectivos

    a que nos propomos.

    Neste caso, a sequncia dos exerccios iniciais que favorecem a desinibio, o contactoentre os elementos, o conhecimento uns dos outros e a liberdade criativa, so cruciais

    para o desenvolvimento de uma aco nesta rea.

    Todos os factores e recursos ambientais que possam concorrer para a produo deste

    resultado devem ser considerados. Exemplos de elementos importantes: informalidade na

    comunicao, msica ambiente, espao amplo, desconstruo dos elementos do espao,

    materiais e recursos pedaggicos variados.

    JOGOS CRIATIVOS PARA APRESENTAES

    Objectivos: Favorecer a interaco grupal e a queda das mscaras.

    "O FSFORO"Organizao do espao: Em crculo, sem barreiras.

    Material: Uma caixa de fsforos mdios ou grandes de lareira (no pequenos). O

    tamanho dos fsforos no indiferente dado que o tempo que ele estiver aceso o tempo da apresentao.

    Procedimento: vez, cada elemento do grupo deve riscar um fsforo e

    apresentar-se durante o tempo em que ele estiver aceso.

    Nota: O formador pode tambm optar por este dispositivo na sua apresentao.

    "ANNCIOT.V."Material: Pequenos cartes e canetas de cor.

    7MANUAL DO FORMADOR

    CRIATIVIDADE

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    Procedimentos: Preparar uma apresentao criativa pessoal de 2 minutos (pensar

    no contexto televisivo).

    "TROCA DE NOMES"Organizao / Preparao: Formar grupos de 4 elementos. Convm no exceder

    este nmero, podendo o limite ser de 5 elementos, para que as trocas sejam mais

    significativas.

    Procedimentos:

    a) Trocar as letras dos nomes e compor nomes diferentes para cada uma das

    pessoas;

    b) Deve-se procurar o mximo de combinaes possveis;

    c) Deve-se escolher um nome para cada um dos elementos;

    d) O nome deve soar bem em termos musicais e deve ser fcil de dizer.

    Exemplos de novos nomes - Para Jos: Sejo - Esoj - J eso - Ojse - Osej ...etc.

    e) Comunicao ao grupo total dos nomes encontrados;

    f) Desafio ao grupo para durante a sesso abordarem os colegas com os

    novos nomes encontrados, o que implica uma abordagem ao outro atravs

    de nomes no convencionais, ao mesmo tempo que se estimula o

    desenvolvimento de mnemnicas.

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    CRIATIVIDADE

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    "GUIO DE PERGUNTAS"

    PARA DINAMIZAO DE UMA DISCUSSO SOBRE O CONCEITO DE CRIATIVIDADE

    O que no a criatividade? uma forma de manifestao da inteligncia?

    O que pressupe ser criativo? Ser criativo ter muitas ideias? Os criativos so

    "loucos"?

    Quais so as capacidades essenciais para o desenvolvimento da criatividade? Sercriativo "ser diferente"?

    actuar ao contrrio das expectativas dos outros? Ser criativo implica alguma

    marginalidade em relao ao sistema institudo? Implica actuar contra as

    expectativas sociais?

    Ser criativo ir contra a "normalidade"?

    Podemos produzir de forma criativa e ao mesmo tempo adequada?

    Os artistas so os criativos por excelncia, ou todos temos potencial criativo? Que

    argumentos podem sustentar essa ideia?

    Ser imaginativo o mesmo que ser criativo?

    Criatividade implica imaginao?

    Possuir imaginao condio essencial para ser criativo?

    possvel a criatividade sem liberdade? E sem flexibilidade?...etc.

    9MANUAL DO FORMADOR

    CRIATIVIDADE

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    "EXERCCIO DOS 9 PONTOS"

    PARA DEMONSTRAO DAS ROTINAS PERCEPTIVAS NA ABORDAGEM AOS

    PROBLEMAS

    Objectivo: Demonstrao de rotinas perceptivas / cognitivas e da utilizao de trilhos

    preferenciais na resoluo de problemas.

    Procedimento: Unir os 9 pontos que configuram o quadrado apenas com 4 linhas

    contnuas.

    Exemplo:

    No final do exerccio sublinhar ideias principais:

    1. Peso das rotinas e da inclinao mental na resoluo de problemas;

    2. Para desenvolver estratgias de resoluo criativa de problemas necessrio:

    "SALTAR FORA DO "QUADRADO"

    " DA EXPERINCIA HABITUAL"

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    CRIATIVIDADE

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    "NELSON PIQUET"

    PARA DEMONSTRAO DA EXISTNCIA DE PADRES MENTAIS

    Objectivo: Reconhecer a importncia de padres mentais e da inclinao mental na

    percepo da realidade.

    Procedimentos:

    Escrever na vertical os 3 nomes como refere o exemplo em 3 folhas de papel - FlipChart - um em cada folha.

    Pedir ao grupo para ir lendo em voz alta os nomes escritos. Mostrar rapidamente

    (cerca de 2 a 3 segundos).

    Em Nelson Piquet as pessoas vo ler Nelson em vez de Neslon.

    11MANUAL DO FORMADOR

    CRIATIVIDADE

    A criao de um padro mental suficiente para fazer com que se leiaNelson em vez de Neslon.

    1nome 2nome 3nome

    EMERSON

    F

    ITTIPALDI

    AYRTON

    S

    ENNA

    NESLON

    P

    IQUET

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    "A ARTE DE PERGUNTAR"

    PARA TREINO DE OPERAES DE DIVERGNCIA

    Alex Osborn, especialista em criatividade e criador do brainstorming, afirmava que

    "perguntar a mais criativa das condutas humanas". Osborn desenvolveu uma srie de

    perguntas para o brainstorming que pode ser aplicada explorao de um problema.

    Objectivos: Para qu? Formular um problema sob mltiplas perspectivas e pontos de

    vista, favorecer novas panormicas de anlise.

    Nota: Este conjunto de perguntas tambm pode ser aplicado na descoberta de novos

    usos, aplicaes ou possibilidades de um produto ou servio.

    Lista de Perguntas:

    Quando? Que tipo de? Com qu?

    Porqu? Quais? Em Qu?

    Para qual? Acerca de Qu?

    Atravs de qu?

    Com quem? De quem?

    At onde? Para Qu? Porqu?

    Por quanto tempo?

    A quem? De quem? Mais?

    Para quem? Como? Mais frequentemente?

    Quem? Em que medida? Menos?

    Todos? Quanto?

    Todos no? A que distncia? Para qu?

    Importante? Onde? Outra vez? Noutro lugar? Mais difcil? Quantas vezes?...etc.

    12 CRIATIVIDADE E INTELIGNCIA EMOCIONAL

    CRIATIVIDADE

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    Exemplo: Como desenvolver a motivao na equipa?

    Perguntas a colocar:

    Quando que as pessoas esto motivadas?

    Porque aumenta a sua motivao?

    Por quanto tempo esto motivadas?

    Com quem desenvolvem a motivao?

    Todos se motivam?

    Por meio de qu se motivam? Etc...

    Relevncia pedaggica: A utilizao de uma grande bateria de perguntas amplia e abre

    a viso do problema em novas perspectivas.

    13MANUAL DO FORMADOR

    CRIATIVIDADE

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    "TCNICA DAS RELAES FORADAS"

    PARA DESENVOLVER A CAPACIDADE ASSOCIATIVA

    Tcnica desenvolvida por Charles S. Whiti ng (1958). Esta tcnica parte do princpio de

    que combinar o conhecido com o desconhecido fora uma nova situao, donde podem

    resultar ideias originais.

    Pode ser complementar do brainstorming quando se atinge um estado de impasse.

    proibida a crtica;

    Todas as ideias so aceites;

    Produzir o mximo de ideias possvel;

    O desenvolvimento e a associao de ideias desejvel.

    Exemplo: Forar a combinao entre um mtodo de aprendizagem expositivo e uma

    montanha dos Alpes, e avaliar as semelhanas e diferenas.

    14 CRIATIVIDADE E INTELIGNCIA EMOCIONAL

    CRIATIVIDADE

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    "MAPAS MENTAIS /MINDMAPPING"

    ACONSELHA-SE A CONSULTA DA DESCRIO DA TCNIC A NO MANUAL DO FORMANDO.

    Funo pedaggica:

    Aumenta a fluncia ou quantidade de ideias geradas num dado tempo;

    Desenvolve a capacidade de divergncia;

    Aumenta a flexibilidade e originalidade das ideias;Melhora a memorizao de informaes;

    Permite a anotao fcil de ideias;

    Estrutura de forma criativa a anlise de um problema (em vrias vertentes);

    Favorece a leitura das causas mais ocultas dos problemas;

    Serve para configurar vias originais para a sua soluo.

    15MANUAL DO FORMADOR

    CRIATIVIDADE

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    "TCNICA DOS CENRIOS"

    PARA FOMENTAR O DESENVOLVIMENTO DA IMAGINAO EM CENRIOS REALISTAS

    Objectivo: Desenvolver a imaginao e a produo livre de ideias, partindo de um cenrio

    real conhecido de todos.

    Organizao / Preparao: Formar grupos de 4 a 5 elementos.

    Tempo: 20 a 30 minutos.

    Procedimento: Partir de uma situao real e imaginar cenrios num futuro longnquo - 50,

    100 anos...

    Exemplos de temas: Mercado de trabalho, formas de organizao do trabalho, mtodos

    pedaggicos...

    Aval iao / Apresentao: Cada grupo apresenta os resultados de forma criativa e livre.

    16 CRIATIVIDADE E INTELIGNCIA EMOCIONAL

    CRIATIVIDADE

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    "ANALOGIAS"

    PARA DESENVOLVIMENTO DA FLEXIBILIDADE MENTAL E DA CAPACIDADE

    ASSOCIATIVA

    Objectivo: Desenvolver a imaginao e o pensamento analgico.

    Organizao / Preparao: Formar grupos de 3 a 4 elementos.

    Tempo: Depende do nmero de analogias a trabalhar.

    Procedimento: Fornecer uma lista de pontos de partida para produo de analogias.

    Exemplos:

    Organizaes piramidais so como...

    A passividade como...

    O envolvimento numa equipa como...

    O sentimento de realizao como...

    O desconforto no processo de aprendizagem to natural como...

    A ansiedade como...

    O humor como...

    A resistncia mudana como...

    A capacidade de afirmao como... etc.

    Aval iao / Apresentao: Os grupos elegem um nmero pr-determinado de analogias,

    sendo o critrio a considerar na avaliao, o da originalidade.

    17MANUAL DO FORMADOR

    CRIATIVIDADE

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    "COMBINAR LETRAS"

    PARA DESENVOLVIMENTO DA FL EXIBILIDADE MENTAL

    Objectivo: Desenvolver a rapidez na percepo de deficincias e configurar solues no

    plano verbal.

    Organizao / Preparao: Grupos de 4 a 5 elementos.

    Material: 3 quadros - combinar flip charts com quadro cermico.

    Procedimento: Escrever a palavra "SACO" nos quadros.

    Formar novas palavras invertendo as letras e fazendo o mximo de combinaes possvel.

    1 fase: Restrio - No podem repetir as letras.

    Exemplo: "SACO"

    Combinaes possveis:

    Caso

    Soca

    Cosa

    Caos

    Coas ... etc.

    2 fase: Suspenso da restrio - pode repetir-se 1 das letras que compe a palavra

    "SACO".

    Cossa

    AcasoOcaso... etc.

    18 CRIATIVIDADE E INTELIGNCIA EMOCIONAL

    CRIATIVIDADE

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    "PROCURA DE ARGUMENTOS"

    PAR TREINO DE OPERAES DE DIVERGNCIA E CONVERGNCIA

    Objectivo: Procurar em grupo o mximo de argumentos convincentes subordinados ao

    tema: "Como vender um pente a um careca?"

    Organizao / Preparao: Formar grupos de 4 a 5 elementos no mximo.

    Tempo: 20 minutos.

    Procedimento: Eleio de um porta-voz por grupo. Comunicao e registo dos 3

    melhores argumentos encontrados.

    Aval iao: Seleco em grupo dos 3 melhores argumentos, segundo os critrios de:

    a) Originalidade;

    b) Capacidade de persuaso.

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    CRIATIVIDADE

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    "TCNICA DA INVERSO DE PRESSUPOSTOS"

    PARA DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO NO LINEAR

    Objectivo: Inverter vises e paradigmas comuns justificando a sua pertinncia.

    Exemplos:

    Os preguiosos querem trabalhar;

    No ter tempo uma felicidade;

    Os clientes no querem um bom servio;

    A linguagem no verbal uma grande barreira comunicao;

    Os conflitos e as guerras nos grupos so saudveis;

    Os elementos passivos querem participar;

    A falta de motivao um recurso precioso para o formador.

    Concluso a retirar: Ao provocarmos uma imagem invertida dos paradigmas e

    pressupostos mais bsicos, encontramos novas abordagens aos problemas. Apesar de

    ser uma tcnica que no d respostas definitivas aos problemas, ajuda imenso a l

    chegar. Basta pensar nos exemplos at ao limite das suas consequncias.

    Aval iao: Eleger um reduzido nmero (por exemplo, as 3 melhores inverses) utilizando

    os seguintes critrios:a) Originalidade;

    b)Elaborao.

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    CRIATIVIDADE

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    "PENSAR NO QUE PODE SER E NO NO QUE "

    PARA REFLECTIR CRIATIVAMENTE SOBRE UMA PRTICA HABITUAL

    Objectivo: Descobrir novas possibilidades de abordagem a uma prtica habitual.

    Organizao / Preparao: Grupos de 3 a 4 elementos.

    Procedimento: Parte-se de uma questo que possa envolver todos os participantes.

    Exemplo:

    O que pode ser uma estratgia inovadora num grupo?

    O que pode ser uma liderana criativa num grupo de formao?

    Aval iao: Discusso dos resultados em grupo, sem critrios.

    21MANUAL DO FORMADOR

    CRIATIVIDADE

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    "TCNICA - LISTAGEM DE ATRIBUTOS"

    PARA A RESOLUO CRIATIVA DE PROBLEMAS

    Objectivo: Analisar um problema ou situao em todas as suas especificidades e gerar

    novas ideias para aspectos menos satisfatrios.

    Organizao / Preparao: Formar grupos de 4 a 5 elementos.

    Procedimento: Parte-se de um exemplo como Quais so os atributos de uma escova dedentes?

    de plstico, tem uma escova numa das extremidades para lavar os dentes, um cabo

    para segurar. muito fcil identificar os elementos principais num produto, servio,

    situao ou problema.

    1) A ideia da listagem na anlise de atributos separar as componentes de um

    problema, situao ou objecto, e analis-los separadamente com o objectivo de

    encontrar formas para a sua resoluo ou aperfeioamento.

    Nota: No so listveis apenas os atributos fsicos. Podem seleccionar-se

    elementos para anlise em funo de mltiplas perspectivas. Exemplos: valor

    pedaggico, valor social, necessidades, motivao, imagem, mtodos de trabalho,

    etc...

    2) Depois de listados seleccionam-se os atributos sobre os quais pretendemos

    desenvolver ideias (operao de divergncia) e procuram-se alternativas para os

    atributos menos satisfatrios.

    3) Segue-se a fase da convergncia, avaliao e seleco das melhores opes

    criadas.

    Aval iao: Seleco das melhores opes criadas utilizando os seguintes critrios:

    a) Originalidade;

    b) Adaptao realidade / contexto.

    Relevncia pedaggica: A listagem de atributos "obriga" a uma anlise de aspectos que

    normalmente passam despercebidos assim como a uma interveno produtiva sobredeficincias.

    22 CRIATIVIDADE E INTELIGNCIA EMOCIONAL

    CRIATIVIDADE

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    "BRAINWRITING"

    PARA DESENVOLVIMENTO DA FLEXIBILIDADE E DA INFORMALIDADE MENTAL

    Introduo tcnica

    a verso silenciosa do brainstorming. Ao retirar a interaco oral, elimina-se a

    possibilidade de lderes no grupo centralizarem as atenes ou de ficarem favorecidos

    participantes mais activos e extrovertidos.

    No brainwriting todas as pessoas podem ter ideias simultaneamente e todas so

    incentivadas a desenvolver as ideias geradas pelos outros participantes.

    Objectivo: Desenvolver livremente ideias sobre um assunto escolha.

    Procedimento: Depois de identificado o tema central, os participantes, escrevem

    individualmente as suas ideias durante cerca de 5 minutos. Depois, cada um passa a sua

    folha de papel pessoa sentada ao seu lado, por exemplo, sua direita, a qual

    acrescentar as suas prprias ideias. Cinco minutos mais tarde, o processo repete-se.

    Geralmente so suficientes 3 passagens.

    Aval iao: O formador recolhe as folhas e l ou d a ler a um ou mais elementos do

    grupo. O grupo avalia livremente as ideias geradas e selecciona as que considera

    melhores.

    23MANUAL DO FORMADOR

    CRIATIVIDADE

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    INTELIGNCIA EMOCIONAL

    Captulo2

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    INTRODUO

    Dada a natureza particular e sensvel do tema e as expectativas naturais que o rodeiam,

    justifica-se uma breve chamada de ateno para dois aspectos que podem ser

    considerados crticos na sua abordagem, e que devem ser tomados em considerao:

    a) Uma expectativa de soluo milagrosa para todos os problemas, ou seja,

    Inteligncia Emocional como "poo mgica" ou "conjunto de frmulas eficazes"

    que permitem uma melhor "manipulao" do mundo;

    b) Um entendimento tecnicista sobre as estratgias de desenvolvimento das

    competncias da I.E.

    Os instrumentos psicopedaggicos a utilizar nas aprendizagens emocionais podem ser

    to variados como nas abordagens da criatividade ou em temas comportamentais. Pode-

    se recorrer a questionrios, exerccios de autodiagnstico, estudo de casos, relatos,

    ilustraes / imagens desencadeadoras, dilogos, debates, tcnica dos 6 chapus (De

    Bono), casos limite, situaes de vida, mapas mentais, dramatizaes e improvisaes,

    jogos pedaggicos e todos os instrumentos que permitam uma aproximao de vivncias

    emocionais individuais ou de grupo.

    OBJECTIVOS

    Os objectivos descritos para cada actividade so mais uma vez "objectivos de expresso

    e desenvolvimento".

    Tal como se refere no primeiro captulo deste manual para o tema da "Criatividade", estes

    objectivos no permitem que todos os elementos do grupo atinjam o mesmo resultado nofinal dos exerccios.

    Destaca-se aqui a importncia da sensibilidade pedaggica do formador para integrar a

    diversidade e as mltiplas diferenas que resultam do jogo de personalidades no grupo.

    Neste sentido, o formador deve ter o cuidado de considerar os mesmos factores que se

    referem no primeiro captulo deste manual.

    Nota: Os cuidados na preparao da atmosfera / clima de aprendizagem, so em tudoidnticos aos do captulo dedicado "Criatividade".

    26 CRIATIVIDADE E INTELIGNCIA EMOCIONAL

    INTELIGNCIAEMOCIONAL

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    "PESOS E MEDIDAS - RAZO E EMOO"

    EXERCCIO DE APLICAO PARA O TEMA "RAZO E EMOO"

    Objectivo: Compreender o peso relativo da racionalidade e das emoes na gesto dos

    vrios sectores da vida.

    Organizao: Exerccio individual.

    Procedimento: A sequncia proposta deve ser cumprida tal como se sugere para que seobtenham os melhores resultados do exerccio.

    1) Definir os vrios sectores ou reas da vida que se consideram como as mais

    importantes ou particularmente significativos;

    Exemplo: Familiar, Profissional, Amorosa, Amigos - Social, Projecto X , etc...

    2) Atribuir um peso relativo percentual a cada uma delas, perfazendo um total de

    100%;

    Exemplo com 4 reas:

    Familiar 50%

    Profissional 30 %

    Amigos 10 %

    Projecto X 10 %

    Total = 100 %

    3) Definir objectivos a mdio prazo para cada uma das reas;

    4) Reavaliar os objectivos luz de dois critrios: da racionalidade e da

    emocionalidade e classific-los atribuindo-lhes uma dominncia racional ou

    emocional;

    5) Reflectir individualmente sobre os resultados.

    Av al ia o : Comentrios informais e livres sobre eventuais descobertas e valor

    pedaggico do exerccio.

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    "CORES PARA AS EMOES"

    EXERCCIO DE APLICAO PARA O TEMA "AUTO-CONSCINCIA EMOCIONAL"

    Objectivo: Estimular a identificao e discriminao de emoes. Tomar conscincia da

    enorme variabilidade de disposies emocionais.

    Organizao: Grupos de 4 a 5 elementos.

    Tempo: 45 minutos.

    Material: Folhas grandes de quadro de papel, canetas de feltro s cores.

    Procedimento: Em grupo construir uma paleta emocional de cores (com todas as cores

    fornecidas) em que cada cor tenha uma correspondncia especfica com uma emoo.

    Exemplo: Cinzento=Tristeza / Preto=Desespero / Azul=Serenidade, etc...

    Nota: Quanto maior for o nmero de cores fornecido maior ser o grau de

    dificuldade do exerccio.

    Aval iao: Apresentao dos resultados, das dificuldades e descobertas perante o grupo

    total.

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    INTELIGNCIAEMOCIONAL

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    " AUTOAVALIAO ESPECFICA"

    EXERCCIO DE APLICAO PARA O TEMA "AUTO-CONSCINCIA"

    Objectivos: Desenvolver a auto-conscincia; especificar pontos fortes e pontos crticos

    no desempenho profissional e projectar aces de melhoria.

    Organizao: Exerccio individual.

    Procedimento:

    1) Descrever pontos fortes;

    2) Descrever aspectos crticos;

    3) Estabelecer um plano, especificando no mnimo 3 aces de melhoria.

    Aval iao: Informal, com comentrios livres sobre concluses e valor pedaggico do

    exerccio.

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    "SCRIPTS"

    EXERCCIO DE APLICAO PARA O TEMA "AUTO-MOTIVAO"

    Objectivo: Compreender a motivao como fora orientadora do comportamento.

    Organizao: Este exerccio pode ser realizado individualmente ou em grupos de 3 a 4

    elementos.

    Procedimento: Fornecem-se curtas histrias suspensas que os formandos deveroacabar. As situaes devem ser claras e permitir um remate e uma finalizao muito

    simples.

    Os formandos devero descrever as decises e aces, assim como as emoes e os

    sentimentos experimentados pelo(s) protagonista(s) da situao.

    Exemplo:J oo tinha 2 dias para apresentar um "projecto medida" muito importante para

    a sua empresa. A qualidade do seu trabalho decidiria a conquista de um grande cliente.

    Tinha a sua festa de anos toda preparada. Ms notcias: o 2 dia era coincidente com o

    dia da sua festa de aniversrio....

    Aval iao: Leitura conjunta e interpretao dos trabalhos, com troca de anlises.

    Exemplo: grupo A interpreta e comenta resultados do grupo B, grupo B, interpreta e

    comenta resultados do grupo C, etc...

    Notas importantes:

    1) As anlises devem ser realizadas e orientadas do ponto de vista da disposio

    motivacional;

    2) No caso de realizao individual, o mesmo procedimento, numa lgica individual.

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    "DESCRIO POSITIVA DE FUNES"

    EXERCCIO DE APLICAO PARA O TEMA "AUTO-MOTIVAO"

    Objectivo: Detectar / identificar ganchos motivacionais no exerccio profissional.

    Organizao: Exerccio individual.

    Procedimento:

    1) Fazer uma "descrio de funes";

    2) Fazer uma "descrio de funes positiva", estabelecendo "o valor do que faz";

    3) Comparar a 1 descrio com a 2 descrio.

    Aval iao: Informal com comentrios livres sobre as concluses retiradas e eventuais

    descobertas. Discutir com o grupo o valor pedaggico do exerccio.

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    "ANLISE DE UMA SITUAO COMPLICADA"

    EXERCCIO DE LGICA INTEGRADA PARA TOMADA DE CONSCINCIA DO PERFIL

    MOTIVACIONAL E DA TENDNCIA REACTIVA OU PR-ACTIVA

    Objectivo: Favorecer a prtica da auto-reflexo sobre situaes problemticas e induzir

    prtica de comportamentos pr-activos.

    Organizao: Exerccio individual.

    Tempo: 30 a 40 minutos.

    Procedimento:

    1) Pensar numa situao vivida que se tenha revelado complicada na sua resoluo.

    Elaborar um diagrama de Foras Positivas e Foras Negativas;

    2) Classificar os 2 tipos de Foras como Internas e Externas (ou Presses

    Internas/Externas);

    3) Classificar a situao / problema em funo de uma tipologia:

    a) Situao / problema com controlo directo: cuja soluo depende unicamente

    do sujeito;

    b) Situao/ problema com controlo indirecto: que depende da aco de

    terceiros, sendo neste caso necessrio empreender aces de influncia;

    c) Situao / problema sem qualquer tipo de controlo: no dependente dosujeito nem da aco de terceiros.

    4) Retomar o exerccio anterior e listar aces possveis de empreender, em funo

    da caracterizao estabelecida na tipologia.

    Av al ia o : Comentrios livres sobre o valor do exerccio. No obrigatria a

    apresentao dos resultados, devendo-se garantir a intimidade e confidencialidade do

    exerccio. No obstante esta indicao expressa, a situao mais frequente a vontade

    de partilhar com o grupo os resultados obtidos.

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    INTELIGNCIAEMOCIONAL

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    "DILOGO COM DESENHOS"

    EXERCCIO DE APLICAO PARA O TEMA "EMPATIA E HABILIDADE NOS

    RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS"

    Objectivo: Desenvolver a interaco e a comunicao.

    Organizao / Preparao: Grupos de 3 a 5 elementos no mximo.

    Material: Folhas brancas A4 e lpis ou canetas.

    Tempo: 15 minutos.

    Procedimento:

    1 Fase) Em grupo os formandos devero comunicar entre si, apenas com recurso

    a desenhos. O tema pode ser livre. interdita qualquer comunicao verbal ou no

    verbal.

    Instruo especfica: Devem manter um padro expressivo neutro.

    2 Fase) Aproximadamente a meio do exerccio, introduo de um elemento de

    facilitao, a possibilidade de comunicar no verbalmente.

    Aval iao: Comentrios livres sobre o exerccio. Reflexo guiada sobre a diferena entre

    a 1 fase e a 2 fase com o reforo da linguagem no verbal.

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    "POLAROID"

    EXERCCIO DE APLICAO PARA O TEMA "EMPATIA / INTER PERCEPO"

    Objectivo: Desenvolver a inter percepo entre os elementos do grupo.

    Material: Cmara Polaroid e rolo de fotografias (Nmero de fotografias: duas vezes o

    nmero de participantes).

    Organizao / Preparao: Envolvimento do grupo total.

    Procedimento:

    1 Fase) Cada elemento vez, encena uma pose emblemtica da sua personalidade.

    Todos tm liberdade de encenao. Tira-se a foto;

    2 Fase) vez, os colegas vo atribuir um "cognome" que ressalte uma caracterstica

    positiva, um trao saliente, habitualmente expresso no seu comportamento.

    Exemplo: "O Homem dos Insights", "O Catalisador", "O Emptico", etc.

    O formador deve facilitar o processo, mas no condicionar escolhas.

    Nota: muito importante uma abordagem positiva s vrias personalidades.

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    INTELIGNCIAEMOCIONAL

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    "HISTRIA PARA CONTINUAR"

    JOGO PEDAGGICO PARA APLICAO DAS COMPETNCIAS: EMPATIA E ESCUTA

    Objectivo: Desenvolver habilidades de escuta.

    Organizao: Grupo sentado em roda.

    Tempo: 15 minutos.

    Procedimento:

    1) O formador explica o objectivo do exerccio, sublinhando a exigncia de uma

    ateno concentrada. Pede para algum da roda dar incio a uma histria qualquer

    suspendendo a ideia / narrativa onde quiser.

    Exemplo:J oo no ouviu o despertador. Levantou-se pressa, j eram 9 horas e teve de

    correr para chegar a tempo ao escritrio.

    Nota: Pode ser tambm o formador a iniciar a narrativa.

    2) Seguindo o movimento dos ponteiros do relgio, a pessoa que est ao lado

    esquerdo continua a narrativa no ponto em que o outro suspendeu, garantindo a

    sua continuidade lgica. As rupturas narrativas engenhosas e criativas so

    possveis desde que garantam a credibilidade da histria. Pra-se no momento em

    que algum remata a histria e estabelece um fim ou uma concluso no fio

    narrativo.

    Aval iao: Avalia-se, no final, os desempenhos de cada um dos elementos em termos deempatia e escuta, devendo assegurar-se a resposta s seguintes questes:

    a) Seguiu atentamente o fio da histria?

    b) Introduziu dados no coerentes evidenciando falta de ateno a determinados

    elementos?

    c) Foi capaz de captar a tonalidade emocional da situao?

    d) Apropriou-se da realidade e do drama da personagem?

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    "DISTINES"

    JOGO PEDAGGICO INTEGRADO PARA DESENVOLVIMENTO DA PERCIA NA ANLISE

    DE SITUAES DE RELAO INTERPESSOAL

    Objectivo: Distinguir factos, emoes, intenes, implicaes e consequncias.

    Organizao: Formam-se subgrupos de 5 elementos.

    Tempo: 1 hora.

    Procedimento:

    1) Alguns elementos vez dispem-se a relatar uma situao que tenham vivenciado

    (e que tenha sido problemtica do ponto de vista do relacionamento interpessoal)

    aos outros elementos do grupo.

    Podem apontar-se como exemplos: uma relao com um formando que se tenha

    revelado complicada numa situao de formao, um incidente emblemtico a

    propsito de uma relao difcil com uma chefia, um dilema que se resolveu de uma

    determinada forma e cuja soluo no se afigurou completamente satisfatria, etc.

    2) Antes de se iniciar o relato distribuem-se os papis aos restantes 4 elementos do

    grupo. Cada um dos restantes elementos dever ouvir atentamente o relato da

    situao e observ-lo / analis-lo apenas segundo uma das 4 perspectivas:

    Dos factos - 1 pessoa para analisar os factos;

    Das emoes - 1 pessoa para avaliar as emoes envolvidas;

    Das intenes - 1 pessoa para avaliar as intenes mais ou menos

    expressas;

    Das implicaes/ consequncias - 1 pessoa para avaliar as implicaes e

    consequncias das aces e comportamentos.

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    INTELIGNCIAEMOCIONAL

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    Notas importantes para o desenvolvimento:

    Cada um deve manter o foco da sua ateno na perspectiva que escolheu;

    Sugere-se a rotao de papis na anlise das perspectivas, ou seja a mesma

    pessoa no deve avaliar e analisar apenas os factos relativos s situaes;

    Os elementos encarregues da anlise devero tomar notas sintticas de acordo

    com a sua perspectiva de anlise;

    Se no existir o nmero de elementos certo para formar subgrupos de 5, pode-se

    alargar este nmero, nomeando-se mais do que um elemento para uma

    perspectiva;

    O formador dever circular por todos os grupos, acompanhando as suas reflexes

    e ajudando a detectar elementos importantes para a anlise.

    Aval iao 1:

    Comentrios livres sobre os resultados do exerccio, focando-se aspectos como:

    a) Tendncia ou no para a supresso de informao relevante por parte de quemrelata a situao - omisso de factos;

    b) Ponto de vista de quem relata - dominante racional ou emocional (ver se estashipteses se confirmam);

    c) Avaliao do impacto dos comportamentos descritos;

    d) Hipteses sobre as motivaes envolvidas;

    e) Emoes provveis nos sujeitos protagonistas da situao;

    f) Grau de eficincia e eficcia da comunicao estabelecida na situao;

    g) Responsabilidades no fecho da situao;

    h) Definio de comportamentos alternativos emocionalmente mais inteligentes paraque a situao tivesse um desfecho positivo.

    * Esta avaliao dever ser realizada no pequeno grupo.

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    INTELIGNCIAEMOCIONAL

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    Aval iao 2:

    Com o grupo total - Cada subgrupo pronuncia-se sobre o valor pedaggico do exerccio.

    O formador dever reforar a importncia do treino destas distines (Factos, Emoes,

    Intenes, Implicaes / Consequncias) como factor de desenvolvimento de percia na

    anlise social.

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    INTELIGNCIAEMOCIONAL

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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    40 CRIATIVIDADE E INTELIGNCIA EMOCIONAL

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    DAMSIO, Antnio, O Erro de Descartes - Emoo, Razo e Crebro Humano,

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    GOLEMAN, Daniel, Inteligncia Emocional, Ed. Temas e Debates, Lisboa, 1997

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    GOLEMAN, DanieL, BOYATZIS, Richard, MCKEE, Annie, Os novos Lderes - A

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    41MANUAL DO FORMADOR

    REFERNCIASBIBLIOGRFICAS

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    MARINA, J .A., Teoria da Inteligncia Criadora, J os Antnio, Ed. Caminho, Lisboa,

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    MAY, Rollo, O Homem procura de si mesmo, Coleco Psicanlise, Ed. Vozes,

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    MORAIS, Maria de Ftima, Definio e Avaliao da Criatividade, Monografias em

    Educao e Psicologia / Universidade do Minho, Braga, Portugal, 2001

    MUGLIA, Solange, Criatividade, Desenvolvendo e Encorajando, Ed. Psy,

    Campinas, Brasil, 1993

    NAVA, Ana Sofia, O Crebro apanhado em flagrante, Climepsi Editores, Lisboa,

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    NOVAK, J oseph D e GOWIN, B.,Aprender a Aprender, Col. Pltano Universitria,

    Lisboa, 1999

    OSTROWER, Fayga, Criatividade e Processos de Criao, Ed. Vozes, Petrpolis,

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    STEINER, Claude e PERRY, Paul, Educao Emocional - Literacia Emocional ou a

    Arte de Ler Emoes, Ed. Pergaminho, Cascais, Portugal, 2000

    SANTOS, Maria Antnia, A Estratgia Inteligente - Saber utilizar todo o potencial

    do crebro, Ed. Monitor, Lisboa, 1992

    STRONGMAN, Kenneth T., A Psicologia da Emoo, Manuais Universitrios - Ed.

    Climepsi, Lisboa, 1998

    CRIATIVIDADE E INTELIGNCIA EMOCIONAL

    REFERNCIASBIBLIOGRFICAS

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    Ttulo: Criatividade e Inteligncia Emocional

    Autoria: Ana Paula Gonalves

    Edio: CECOA

    Coordenao: Cristina Dimas

    Design e Composio: Altura Data Publishing

    Produo apoiada pelo Programa Operacional Emprego, Formao e Desenvolvimento Social (POEFDS),

    co-financiado pelo Estado Portugus e pela Unio Europeia, atravs do Fundo Social Europeu.

    FICHA TCNICA

    Ministrio do Trabalho eda Solidariedade Social

    Unio EuropeiaFundo Social Europeu