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XX 91 25/05/2012 * Minha empresa, meu governo - p.04 * Recorde de queixas em Minas - p.15 * Supremo autoriza CPI a divulgar invesgações - p.17

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XX 91 25/05/2012

* Minha empresa, meu governo - p.04

* Recorde de queixas em Minas - p.15

* Supremo autoriza CPI a divulgar investigações - p.17

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HOJE EM DIA - p. 02 - 25.05.2012

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) vai buscar na Justiça garantir o direi-to dos estudantes de Belo Horizonte ao trans-porte escolar gratuito. Em Ação Civil Pública (ACP), a Instituição requer ao Juízo da Infância e da Juventude de BH que seja determinada, de imediato, por meio de antecipação de tutela, a gratuidade, ou o custeio integral, pela prefeitu-ra da cidade, do transporte correspondente ao percurso residência-escola-residência a todos os alunos regularmente matriculados e frequen-tes em instituições de ensino médio, públicas e particulares, bem como àqueles matriculados em escolas públicas de educação infantil e do ensino fundamental do município. Caso o pedi-do seja julgado procedente, o direito à gratuida-de valerá para estudantes que residam a mais de mil metros da respectiva unidade escolar.

Conforme destacado na ACP, o benefí-cio poderá ser garantido por meio do chama-do auxílio transporte escolar, criado pela Lei Municipal n.º 10.106, de 2011, mas que, atual-mente, é concedido apenas a pessoas incluídas em programas sociais e, mesmo assim, com o “desconto” de 50% do valor da tarifa nas linhas de transporte público da capital. Outro ponto destacado pela Promotoria de Justiça da Infân-cia e da Juventude diz respeito aos critérios a serem adotados pela Administração municipal. A prefeitura não deverá estabelecer precedên-cia a um estudante sobre outro nem restringir o acesso ao direito ao transporte por questões sociais, econômicas ou de qualquer natureza discriminatória.OrçAMEntO

Como forma de garantir a eficácia da deci-são, o MPMG pede à Justiça que, liminarmente, obrigue a Prefeitura de Belo Horizonte a tomar providências para fazer constar na Lei Orça-mentária para o ano de 2013 - e nas próximas leis orçamentárias anuais do município - os re-cursos suficientes ao fornecimento integral do transporte escolar gratuito aos estudantes que deverão ser beneficiados. Em relação a 2012, o pedido é para que a Administração municipal adicione créditos suplementares para a conces-são da gratuidade aos alunos de ensino médio em BH.

O MPMP ainda solicita a fixação de mul-ta para o caso de eventual descumprimento da decisão judicial.

A ACP, assinada pelos promotores de Justiça Celso Penna Fernandes Júnior, Maria Elmira Evangelina do Amaral Dick, Maria de Lurdes Rodrigues Santa Gema e Matilde Fa-

zendeiro Patente, tramita na Vara Cível da In-fância e Juventude de Belo Horizonte.

Política pública básicaO MPMG chama a atenção para as normas

constitucionais que atribuem ao Estado o dever de garantir à criança, ao adolescente e ao jovem o direito à educação, assim como o acesso ao transporte escolar, à alimentação, à assistência à saúde e ao material didático. “A Constituição Federal deu ao transporte escolar a natureza de política pública básica a ser acessível e garanti-da a todo estudante que dele necessite”, ressal-tam os promotores de Justiça na ACP.

Em BH, até a edição da Lei Municipal n.º 10.106/11, os alunos do ensino médio não tinham uma política definida para o acesso ao transporte escolar. Agora têm, mas o MPMG considera que eles “ganharam uma lei cheia de restrições, que na prática inviabilizam o acesso de todos a esse direito universal”. Isso porque a legislação criada restringe diretos ao estabele-cer, por exemplo, preferência àqueles cujas fa-mílias estejam incluídas em programas sociais e também ao garantir o pagamento de somente 50% da tarifa ao estudante. “Dar prioridade a alunos pobres e exigir que os beneficiários pa-guem a metade da tarifa cria uma restrição e discriminação infundada, pois nega o exercício do próprio direito e trata desigualmente quem deve ser tratado com isonomia. É como restrin-gir o acesso à escola pública apenas a quem tenha certo limite de renda”, ponderam os re-presentantes do MPMG.

Para o Ministério Público Estadual, a questão da igualdade de tratamento justifica também a necessidade de o benefício do auxí-lio transporte escolar ser estendido aos alunos da educação básica das escolas públicas de BH (creche, pré-escola e ensino fundamental) e de equiparação dos direitos dos estudantes das es-colas públicas e particulares do ensino médio. Em relação aos alunos dessa etapa da educação básica, segundo o MPMG, a prova da impor-tância da gratuidade do transporte escolar para manter a frequência dos alunos está nos altos índices de evasão.

De acordo com os promotores de Justiça, a demora na concessão do benefício poderá pre-judicar milhares de alunos da rede de ensino em Belo Horizonte, “que estão e continuarão sem o transporte escolar, fato que dificulta ou até mesmo impede seu acesso à escola”, o que justifica o pedido de antecipação de tutela.

O tEMpO - MG - On lInE - 25.05.2012

Prefeitura de BH pode ser obrigada a conceder transporte escolar gratuito a estudantes da capital

MINAS GERAIS 7JUSTIÇA

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Dispositivo aumenta confiabilidade e segurança dos serviços notariais e de registro

Vespasiano faz audiência coletiva para crianças e jovens

Flanelinha é condenado por furtar sons automotivos

Minas realiza primeira selagem eletrônica

N

CONFIABILIDADE

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Autoridades do Poder Judiciário e Executivo lançaram o Selo de Fiscalização Eletrônico

MInAs GErAIs - p. 07 25.05.2012

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Leonardo Augusto e Alice MacielNinguém nunca levou a expressão “cargo de

confiança” tão a sério quanto o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB). Ex-empresário, o chefe do Poder Executivo municipal mantém os principais postos da administração central e de empresas públicas nas mãos de ex-funcionários da Construtel e Batik, companhias do setor de teleco-municações que pertenceram a ele – a primeira foi desativada e a segunda Lacerda vendeu.

A Secretaria de Governo, uma espécie de central para orientação político-administrativa a todas as outras pastas, empresas, fundações e au-tarquias municipais, está sob o comando de Josué Valadão. O escolhido de Lacerda para o cargo foi diretor de Sistemas da Construtel, onde respondia, por exemplo, pelas linhas telefônicas implantadas pela empresa, principalmente na década de 1990.

O responsável pela Secretaria de Assuntos Institucionais, Marcello Abi Saber, era o braço di-reito do prefeito na Batik, fornecedora de equipa-mentos de telecomunicações, onde ocupava o car-go de diretor-geral. “Era quem mandava quando Lacerda não estava por perto”, diz um ex-funcio-nário da empresa. Hoje, as funções de Abi Saber envolvem muito mais poder de articulação do que de determinar o que deve ou não ser feito. O se-cretário faz a ponte entre a prefeitura e a Câmara dos Vereadores, discutindo projetos de lei que o governo quer aprovar e também os que pretende derrubar.

Na Secretaria de Serviços Urbanos, Lacerda lotou Píer Giorgio Senesi Filho. Ex-diretor-ge-ral da Construtel no Chile, o auxiliar do prefeito foi ainda seu tesoureiro na campanha eleitoral de 2008. Da pasta de Senesi saem, por exemplo, as regras da prefeitura para ocupação das calçadas da cidade por mesas de bares. O secretário usa ainda a experiência acumulada no alto escalão do braço internacional da Construtel – e também na gestão de recursos na eleição de Lacerda – para fiscalizar e, muitas vezes, multar quem constrói em áreas proibidas, faz propaganda onde não é permitido ou ultrapassa os limites de som estabelecidos pela Lei do Silêncio.

Em 2009, a satisfação de Lacerda em ter Se-nesi trabalhando ao seu lado foi estendida a outro integrante da família. Naquele ano, a prefeitura contratou Veneranda Fúlvia de Simone Senesi, mulher do secretário, para trabalhar como asses-sora na Secretaria de Governo, e a transferiu para exercer a mesma função em seu gabinete.‘DEsVIO DE FUnçÃO’

A confiança de Lacerda nos trabalhadores de suas antigas empresas atinge tal dimensão que car-gos da administração municipal foram entregues a antigos funcionários que exerciam funções com-pletamente diferentes das que passaram a exercer na prefeitura. O analista de sistemas e gerente de informática da Construtel, Augusto Pirassinunga, é

EstADO DE MInAs - p. 03 - 25.05.2012 prEFEItUrA DE BH

Minha empresa, meu governo Marcio Lacerda leva ao pé da letra a expressão cargo de confiança e instala em postos

importantes da prefeitura ex-funcionários de suas companhias do setor de telecomunicaçõeshoje diretor de Manutenção da Superinten-dência de Desenvolvimento da Capital (Su-decap), autarquia responsável pelas obras de infraestrutura realizadas na cidade.

O diretor de Voz e Imagem da Proda-bel, a empresa de processamento de dados de Belo Horizonte, Lauro Ferreira Sigaud, também entrou na estratégia de “desvio de função” colocada em curso por Lacerda para alocação de ex-funcionários. Respon-sável pela implantação de sistemas de co-municação da prefeitura, Lauro era diretor financeiro da Construtel. Na mesma linha, a ex-gerente de Planejamento e Marketing da empresa, Beatriz Góes, ganhou função mais ampla na prefeitura. Virou consultora técni-ca especializada no gabinete de Lacerda.

A lista dos que foram colocados para

exercer funções equivalentes também é grande. Nourival Resende, diretor adminis-trativo-financeiro da Sudecap, era gerente de contabilidade da Construtel. Janete Ma-ria de Souza, diretora de Administração e Fi-nanças na Prodabel, era contadora na Batik. Eliane Faria Silva, assessora na prefeitura, era secretária na mesma empresa, e Cláudia Angélica Santos, assessora no gabinete do prefeito, era secretária na Construtel.

De todo o grupo de ex-funcionários das empresas de Lacerda que hoje trabalham na prefeitura, um, pelo histórico profissional, deixa a impressão de que tem condições de alcançar cargos mais importantes na pre-feitura: George Wilson Almeida Machado, diretor de Rede da Prodabel, foi presidente da Construtel no Chile.

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maior consonância

Parecer aprovado atinge escolha de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado e outras decisões

plenário.era preciso tornar mais claro o

Eleitoral. Antes, somente com

Proposta amplia efeito da Lei da Ficha Limpa em Minas

Plenário já pode votar restrição a voto secreto

A

Assembleia maior transparên

manter o voto secreto apenas em

seus membros, resolva sobre a

substitutivo já representa um grupos. Ele funciona como um

possa votar apenas com sua

Parlamentares durante apreciação da PEC 3/11, que prevê a medida

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EstADO DE MInAs - p. 24 - 25.05.2012 BUrItIsLaudo judicial indica que problemas no prédio que desabou em janeiro começaram com construção

inadequada para o terreno. Falta de drenagem da rua e chuva agravaram danos

Uma queda, muitas falhas

Ainda bem que a União é condescendente. Do contrário, haveria muito gestor público mineiro pre-ocupado por não cumprir a Lei de Acesso à Informa-ção. Só pode ser entendida como prova de descaso essa morosidade do órgãos do Executivo, do Legis-lativo e do Judiciário no Estado em atenderem a uma norma que visa a dar maior transparência às suas atu-ações.

Uma semana depois que a norma entrou em vi-gor, na quarta-feira da semana passada, o governo de Minas ainda está escalando comissões internas nas secretarias para discutir o que deve ser feito. É o inverso do ditado: são obrigados a aparecer com o angu, mas ainda estão semeando o milho.

No Tribunal de Justiça, nem movimentação clara existe. A assessoria da Corte, como de outros órgãos, informa que a maior parte das informações que preci-sa ser disponibilizada já se encontra (escondidos em

alguma greta virtual) no portal da internet. Mas, se um simples cidadão, representante do “Movimento dos Sem-Crachá” (MSC), quiser saber quantos são e quanto recebem os servidores comissionados do TJMG, consegue? E o sistema de promoção de ma-gistrados, está aberto? Olha que dona Cármen Lúcia e o senhor Ayres Britto já deram seus exemplos.

Para a Assembleia Legislativa, a vigência da lei serviu de empurrão. Foram concentrados em um “Portal da Transparências”, dados sobre as finanças da Casa - inclusive as despesas de gabinete -, sobre custeio e a respeito dos convênios. Pelo menos uma engenharia virtual foi realizada. Mas, e o atendimen-to presencial ao cidadão, como a lei determina? Me-lhorou?

O exercício da democracia, já se sabe, é vagaro-so. Mas nem quando se tenta acelerá-lo um pouqui-nho, a lerdeza deixa de imperar. (João Gualberto Jr.)

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O tempo passa, o tempo voa, mas a lerdeza eterna continua numa boa

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RAPHAEL RAMOSOs advogados do goleiro Bruno Fernandes, 27, e Luiz

Henrique Romão, o Macarrão, querem o desmembramento do processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Sa-mudio. Os defensores acreditam que o julgamento indivi-dual dos réus possa beneficiar a estratégia de defesa já que garante mais tempo de contato com o júri.

O advogado de Macarrão, Leonardo Diniz, protocolou o pedido de desmembramento no Tribunal de Justiça de Mi-nas Gerais (TJMG) no último dia 12 de abril e aguarda jul-gamento. Segundo a assessoria do TJMG, o caso está com o desembargador Hebert Carneiro, que poderá julgar a solici-tação na próxima quarta-feira.

“Havendo pluralidade de réus, como é o caso do pro-cesso, isso pode comprometer a defesa e prolongar a prisão preventiva do Luiz Henrique”, explicou Diniz. De acordo como ele, se forem julgados juntos, o tempo que cada defesa terá para se manifestar será pequeno. Isso, porque duran-te o julgamento, as duas horas e meia disponíveis para as manifestações das defesas teriam que ser divididas entre os oito acusados. “Para mim, sobraria apenas 19 minutos para expor a defesa. Em separado, esse tempo passa para uma hora e meia”, afirmou. Em fevereiro deste ano, a defesa de Macarrão fez o primeiro pedido de desmembramento, mas a Justiça negou.

Já o advogado de Bruno, Francisco Simim Filho, ex-plicou que a solicitação de um julgamento individual será o próximo passo depois de conseguir a liberdade provisória do goleiro. “É muito importante que o Bruno seja julgado sozi-nho. A situação para a defesa muda totalmente”, disse Filho. Além de Macarrão e Bruno, outros seis réus serão julgados no processo, que ainda não tem prazo para acontecer.

Em abril do ano passado, de acordo com o Tribunal de Justiça, o primo do goleiro Bruno Fernandes, Sérgio Rosa Sales, que também é acusado de ter participado do desapa-recimento e morte de Eliza, teve o pedido de julgamento individual autorizado pelo Tribunal do Júri de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. No entanto, o suspeito desistiu da estratégia quando conseguiu a liberdade provisória em agosto do ano passado.

Bruno, o amigo Macarrão e Sales foram pronunciados por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere

privado e ocultação de cadáver. Eliza Samudio desapareceu em junho de 2010, quando veio para Minas se encontrar com o goleiro para discutir os detalhes sobre a paternidade do filho do casal, Bruninho, hoje com 2 anos. O corpo nunca foi localizado pela polícia. Para o Ministério Público, Bruno mandou matar Eliza para não assumir o filho. Segundo o TJMG, ainda não há previsão para o julgamento do caso.

Avaliação. Para o advogado criminalista e conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Minas Geras, Adilson Rocha, o desmembramento do processo pode ace-lerar o julgamento dos oito acusados da morte de Eliza Sa-mudio. No entanto, ele acredita que a medida pode também colaborar com as defesas dos réus durante o julgamento. “O desmembramento é bom para a sociedade porque garante a ampla defesa do que está sendo acusado”, afirma Rocha.

contagem

MP deverá dar parecer favorável a condicional

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deverá dar parecer favorável para que o goleiro Bruno Fernandes receba a liberdade condicional referente ao cárcere priva-do e lesão corporal de Eliza Samudio. Ontem, a assessoria do órgão informou que o caso está nas mãos da promotora de Execuções Criminais de Contagem, Betânia Cabral, que já sinalizou pelo consentimento do benefício, uma vez que Bruno se enquadra nos pré-requisitos para recebê-lo.

O jogador foi condenado a quatro anos e meio de prisão pelo crime no ano passado. Agora, caberá apenas ao juiz da Vara de Execuções Criminais de Contagem (VEC) decidir sobre o pedido da defesa. Atualmente, o juiz Afonso José de Andrade ocupa o posto na VEC, em substituição ao juiz titular Wagner Cavalieri, que está de férias até a próxima terça-feira.

Segundo o advogado de Bruno, Rui Pimenta, o ex-jo-gador tem direito à liberdade condicional desde o dia 6 de janeiro passado. No entanto, mesmo com a decisão do juiz, Bruno permanecerá preso, devido ao processo no qual ele é acusado de matar Eliza Samudio. Ontem, Pimenta esteve no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, onde será julgado em breve um habeas corpus para que o goleiro res-ponda em liberdade pelo crime. (RR)

O tEMpO - On lInE - 25.05.2012 Eliza samudio

Bruno quer ser julgado sozinho

DA REDAÇÃO

O borracheiro Fábio William, 32, condenado em agosto do ano passado a 15 anos de prisão pelo assassinato a tiros da ex-mulher, a cabeleireira Maria Islane, 30, em um salão no bairro Santa Mônica, na Pampulha, teve a pena reduzida em um ano pela Justiça.A decisão da 4ª Câmara Criminal foi divulgada ontem pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O relator, o desem-bargador Eduardo Brum e outros dois magistrados acataram o pe-dido da defesa do borracheiro para redução da pena levando em

consideração a confissão do réu durante o processo.O crime ocorreu no dia 20 de janeiro de 2010 e foi filmado

pela câmera do circuito interno do salão de beleza. Nas imagens, o borracheiro aparece com um revólver e dispara nove tiros à quei-ma-roupa contra a vítima. Willian não aceitava o fim do relacio-namento.O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) havia solicitado o acréscimo da pena, mas o pedido foi negado pela Jus-tiça. Na época do julgamento, a pena foi considerada branda pelos familiares e amigos da vítima. Ele cumpre pena na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.

O tEMpO - On lInE -25.05.2012 passional

Borracheiro tem a pena reduzida em um ano

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Landercy HemersonO Ministério Público (MP) estadual não conseguiu

aumentar a pena do borracheiro Fábio William Silva, condenado inicialmente a 15 anos de prisão por matar a ex-mulher, a cabeleireira Maria Islaine de Moraes. Ao contrário do que propunha o MP, o Tribunal de Justiça, ao analisar o pedido, beneficiou o acusado com redução de um ano da pena, por ele ter confessado o crime, cujas imagens do circuito interno do salão da vítima deixavam evidentes a autoria do assassinato.

Para o MP, o pedido de uma pena mais rigorosa ti-nha como base a conduta social reprovável do borrachei-ro e sua personalidade negativa. Mas o desembargador Eduardo Brum, relator do processo, argumentou que tais aspectos já haviam sido considerados pelo juiz Christian Gomes de Lima ao sentenciar Fábio. Para Brum, o fato

de o acusado ter confessado espontaneamente que atirou na ex-mulher configura circunstância atenuante, o que justifica a redução da pena para 14 anos de prisão. O voto do relator foi seguido pelos desembargadores Júlio Cezar Guttierrez (revisor) e Herbert Carneiro (vogal).

O crime aconteceu em 1º de janeiro de 2010 e cho-cou pela violência das imagens do sistema de segurança do salão de beleza de Maria Islaine, no Bairro Santa Mô-nica, na Pampulha, em BH. Por volta das 8h30, Fábio invadiu o salão e deu oito tiros à queima-roupa na ex-mulher. Quatro acertaram no peito, três nas costas e um na cabeça.

No local estavam clientes que foram impedidas de sair pelo agressor e testemunharam o crime. Fábio está detido no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH.

EstADO DE MInAs - On lInE - 25.05.2012 E AInDA... GErAIs

Ex-marido tem pena reduzida

EstADO DE MInAs - p. 08 - 25.05.2012

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EstADO DE MInAs - p. 08 - 25.05.2012

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VAlOr EcOnÔMIcO - p. 40 - 25.05.2012

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ÚltIMA HOrA

Comissão de Juristas propõe punição mais rigorosa contra a pirataria

Supremo autoriza CPI a divulgar investigações

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O GlOBO - p. 11 - 25.05.2012

Da Redação PRERROGATIVA DE FORO Por votação unânime, o STF (Supremo Tribunal Federal) de-

cidiu, nesta quarta-feira (23/5), que não compete ao Tribunal jul-gar o ex–deputado federal por Rondônia Carlos Alberto Azevedo Camurça, acusado pelo MPF (Ministério Público Federal) da prá-tica de atos de improbidade administrativa previstos no artigo 11, inciso I, da Lei 8.429/92 (Lei da Improbidade Administrativa).

A decisão foi tomada no julgamento de uma questão de or-dem, que chegou ao STF como pedido de abertura de inquérito e foi reautuada como petição por determinação do relator, ministro Marco Aurélio.O MPF pediu a instauração de ação civil pública contra o ex-deputado federal e um deputado estadual, juntamente com ex-dirigentes da ENARO (Empresa de Navegação do Esta-do de Rondônia). Conforme a acusação, os diretores da empresa teriam contratado, sem concurso público, várias pessoas a pedido dos parlamentares.No julgamento, os ministros lembraram que, em setembro de 2005, o STF decidiu que ex-detentores de cargo público não teriam direito ao foro por prerrogativa de função no julgamento da Adin 2797 (Ação Direta de Inconstitucionalidade) proposta pela Conamp ( Associação Nacional dos Membros do

Ministério Público). Assim, os parágrafos 1º e 2º do artigo 84 do Código de Processo Penal, que estabeleciam a prerrogativa de foro para ex-detentores de cargo público por ato de improbidade admi-nistrativa (Lei 10.628/02) foi declarado inconstitucional.

Lembraram, ainda, que na semana passada, ao julgar os em-bargos de declaração opostos nos autos daquela Adin, o Plenário do Supremo modulou os efeitos da decisão para declarar válidas todas as decisões judiciais prolatadas com base nesses dispositi-vos, até a data do julgamento da ação.O ministro Marco Auré-lio, voto discordante no julgamento, reafirmou em sua posição, contrária à modulação, mas foi-lhe ponderado que, no julgamento desta quarta-feira (23/5), não cabia modulação, porquanto ainda não havia decisão.

No julgamento desta quarta, apontaram-se decisões discor-dantes da Suprema Corte em outros julgamentos. Em um deles - a RCL 2138 (Reclamação), julgada em junho de 2007 – a Corte decidiu que o ex-ministro da Ciência e Tecnologia Ronaldo Sar-demberg, acusado de crime de responsabilidade por ter utilizado indevidamente aeronaves da Fab (Força Aérea Brasileira), não de-veria ser julgado pela Justiça Comum, mas pelo STF, em virtude de prerrogativa de foro.

ÚltIMA InstâncIA - sp - cOnAMp - 25.05.2012

Não cabe ao STF julgar ex-deputado acusado de improbidade administrativa

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Pedro Ferreira e Valquiria Lopes“Perdeu, perdeu, perdeu!” A pa-

lavra dita três vezes pelos criminosos antes do disparo que matou a estudan-te de relações públicas Bárbara Qua-resma Andrade Neves, de 22 anos, assassinada na noite de quarta-feira no Bairro Cidade Nova, Nordeste da capital, soa como a repetição de uma sentença que atingiu a própria estu-dante, sua família e a cidade. A uni-versitária perdeu a vida de forma co-varde, atingida sem chance de defesa por um tiro na nuca; os parentes per-deram sua Babi, uma jovem cheia de sonhos e de planos; Belo Horizonte perdeu mais uma batalha para o cri-me, que apenas nos quatro primeiros meses do ano provocou 12,1% mais mortes do que no mesmo período do ano passado.

Ontem à noite, manifestação de colegas da universitária, na PUC Mi-nas, prestou homenagem a Bárbara e pediu paz. Mais cedo, uma cerimô-nia carregada de dor, perplexidade e revolta, no Cemitério do Bonfim, sepultou mais essa vítima da esca-lada da violência, mas deixou no ar muitas perguntas e outras tantas pre-ocupações. Preocupação com a taxa de homicídios em uma cidade que já

contou 287 pessoas assassinadas de janeiro a abril, contra as 256 dos pri-meiros quatro meses do ano passado. A apreensão não é menor se compa-rado o intervalo de 2010 a 2011. En-quanto há dois anos 620 pessoas fo-ram mortas nas ruas de BH, 762 ho-micídios foram registrados em 2011, alta de 22%. O roubo, crime que pode ter tirado a vida da universitária, tam-bém segue linha ascendente. Confor-me a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), foram 17.893 casos em 2011 contra 15.748 em 2010, alta de 13,6%.

Mas é exatamente a motivação do crime a principal pergunta a exi-gir resposta da polícia, que ainda não consegue dizer ao certo nem se o que ocorreu foi um latrocínio – roubo se-guido de morte. Bárbara foi assassi-nada diante do prédio em que morava seu namorado e primo de segundo grau, o gerente administrativo Ga-briel Fagundes Quaresma, de 25, na Rua Tabelião Ferreira de Carvalho. Eram cerca de 20h e ele estava no banco de passageiro do carro da jo-vem quando chegaram dois crimino-sos, que tinham acabado de descer de um Fiat Stilo onde havia pelo menos mais um comparsa.

A polícia apresentou as fotos de dois suspeitos: Thiago Henrique Fer-nandes dos Santos, conhecido como “Terror”, de 21, e Wagner Henrique Soares da Conceição, de 20, que teria disparado o tiro. Ambos têm passa-gens por crimes contra o patrimônio, assim como mandados de prisão ex-pedidos pela Justiça por outra morte em 27 de dezembro do ano passado.

O coordenador de operações especiais do Detran-MG, delegado Ramon Sandoli, diz que a hipótese inicial, de que o objetivo dos ladrões fosse levar o Uno da universitária, não está confirmada, por isso o caso será encaminhado à Delegacia de Homicí-dios. “Não vimos que a intenção dos autores fosse a subtração do veículo. Não foi pedido o veículo, nem foi pe-dido que ela saísse do carro”, argu-menta o delegado. Os dois suspeitos, diz Sandoli, são autores de crimes se-melhantes na Região de Venda Nova. As fotos foram mostradas a Gabriel, que disse notar semelhança com os homens que abordaram o casal, mas não deu certeza.

Segundo a versão do namorado da vítima, ela foi agredida a coronha-das antes de ser baleada, fato que deve ser checado no exame de necropsia e

Perdemos Bárbara... e a sensação de segurança Universitária morta com um tiro na nuca é sepultada como mais uma vítima da violência... em uma cidade

onde o número de assassinatos, já alto, subiu 12% entre janeiro e abril

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na perícia do veículo, segundo Sando-li. Gabriel abraçava a vítima na hora do crime e, como o tiro foi à queima-roupa, sua mão ficou chamuscada. Ele também foi submetido a exames no Instituto Médico Legal (IML). Ra-mon Sandoli afirma que na ficha do rapaz há uma passagem policial por uso de drogas, mas admite ser muito cedo para estabelecer qualquer rela-ção do assassinato com vingança ou envolvimento com tráfico.

Gabriel admite que já foi detido. “Já me pegaram fumando maconha, há sete anos. Hoje, não tenho envol-vimento nenhum com isso. Não tenho inimigos, não devo nada a ninguém, muito menos ela devia. Bárbara era totalmente do bem. Sou atleta e gos-to de preservar a minha saúde”, dis-se. O pai dele, o pecuarista Ricardo Quaresma, conta que o filho trabalha desde os 18 anos, em Águas Formo-sas, no Vale do Mucuri, onde nasceu. Mudou-se para Belo Horizonte para ficar perto da namorada.

procura-se um carroA principal pista para tentar co-

meçar a esclarecer o mistério pode ser o carro usado pelos criminosos. Polícias Civil e Militar tentam lo-

calizar o Stilo, possivelmente com a lataria amassada na traseira. Pela manhã, militares da 22ª Companhia da PM chegaram a perseguir e apre-ender um carro semelhante no Bair-ro Santa Cruz, onde mora o suspeito Wagner. O motorista, João Victor de Paulo Castro, conhecido como Fubá, teve descartada a participação no as-sassinato, embora, segundo o capitão Jardel Aquiles do Carmo, da 22ª Cia. seja infrator conhecido na região.

Diante da pista que se revelou falsa, a Polícia Civil segue na caçada ao Stilo, que o delegado Sandoli ten-ta identificar por imagens da câmera de uma escola, que registrou toda a ação. “Há um Stilo prata relaciona-do a vários assaltos na Região Norte e que está sendo investigado há três meses”, disse.

Já o namorado de Bárbara acre-dita na hipótese de assalto, reforça-da pelas palavras dos criminosos ao abordar o casal: “Perdeu, perdeu, perdeu”. “Acho que eles tentaram as-saltar. Quando um ladrão estava ba-tendo nela, o carro andou um pouco e ele deu o tiro. Ele não abriu a porta, porque estava travada, mas já chegou segurando a maçaneta e com a arma na cabeça dela. Foi nessa hora que eu

a puxei para o meu lado, pedindo cal-ma, que eu ia desligar o carro. Acho que ela tirou o pé da embreagem e o carro começou a andar, dando tran-cos”, contou Gabriel. “A gente tinha vários planos. Vim do interior com a intenção de me firmar com ela”, dis-se, chorando.

Bárbara Quaresma AndradeNeves nasceu em 7 de dezembro

de 1989, em Belo Horizonte, filha de Gustavo Andrade e Tânia Quaresma Dalton Santos. Tinha 5 anos quando casal se separou. A menina passou a morar com o pai. Desde que Gustavo se mudou para João Pessoa (PB), há dois anos, Bárbara vivia com a avó paterna, no Bairro Serra, Região Cen-tro-Sul de BH. Cursava o 7º período de relações públicas na PUC, câmpus Coração Eucarístico, Região Noroes-te da capital. Estagiava na consultoria ambiental Rosa dos Ventos, em Nova Lima, e também era vendedora autô-noma de roupas. Depois de se formar, no fim do ano, planejava fazer um in-tercâmbio de três meses nos Estados Unidos. Tinha dois irmãos por parte de mãe e, por parte de pai, uma irmã. Foi enterrada ontem, vítima de um crime covarde.

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