Upload
others
View
2
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
------------------------------------- ATA DA 80ª. REUNIÃO ORDINÁRIA ------------------------------------- DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, ------------------------------------- REALIZADA EM 2016-12-28 NO PALÁCIO
------------------------------------- DOS MARQUESES DA PRAIA E DE
------------------------------------- MONFORTE, NA MEALHADA, EM LOURES. - ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram dez horas e
dez minutos, com a presença inicial do Senhor Vice-Presidente da Câmara,
das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES ---------------------------------------------------------
---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO -------------------------------------------
---- NUNO MIGUEL RIBEIRO VASCONCELOS BOTELHO -------------------------- ---- RICARDO JORGE COLAÇO LEÃO -----------------------------------------------------
---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO
LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Dada a circunstância de os Vereadores, senhores António Manuel
Pombinho Costa Guilherme, e Tiago Farinha Matias, se encontrarem
impossibilitados de comparecerem à reunião, estiveram presentes os senhores
Sérgio Manuel Pratas e José Manuel Rocha Lourenço, tendo a Câmara
deliberado justificar as faltas dos Vereadores António Manuel Pombinho Costa
Guilherme e Tiago Farinha Matias, à presente reunião. -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------
--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezasseis,
dezembro, vinte e três, que registava um total de disponibilidades para o dia
seguinte no montante de treze milhões, trezentos e sessenta e oito mil cento e
setenta e quatro euro e cinco cêntimo. ------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes:
-------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 1. ATA DA 14ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA
---------------- MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2016.10.28 -------------
2/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 543/2016- SUBSCRITA PELO
--------------- SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O INICIO DO
--------------- PROCEDIMENTO VISANDO A ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO
--------------- DE TAXAS DO MUNICÍPIO DE LOURES ----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 3. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 544/2016- SUBSCRITA PELO
--------------- SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
--------------- RESTITUIÇÃO DOS VALORES COBRADOS A MAIS, TENDO
--------------- COMO REFERÊNCIA O TARIFÁRIO DE 2016 DOS SERVIÇOS
--------------- INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS
--------------- MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS -----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 545/2016- SUBSCRITA PELO
--------------- SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR O APOIO
--------------- FINANCEIRO À ACADEMIA RECREATIVA E MUSICAL DE
--------------- SACAVÉM ---------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 5. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 546/2016- SUBSCRITA PELO
--------------- SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR O APOIO
--------------- FINANCEIRO À SOCIEDADE RECREATIVA MUSICAL 1º DE
--------------- AGOSTO SANTA IRIENSE -----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 6. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 547/2016- SUBSCRITA PELO
--------------- SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
--------------- PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ
--------------- GOUVEIA, À UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA DA
--------------- AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 7. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 548/2016- SUBSCRITA PELO
--------------- SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
--------------- PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DO
--------------- AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA BOBADELA, À SOCIEDADE
--------------- RECREATIVA MUSICAL 1º AGOSTO SANTA IRIENSE ---------------
3/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
PONTO 8. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 549/2016- SUBSCRITA PELO
--------------- SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
--------------- PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO
--------------- DA ESCOLA BÁSICA GENERAL HUMBERTO DELGADO, AO
--------------- TAEKWONDO CLUBE DE SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS-
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 9. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 550/2016- SUBSCRITA PELO
--------------- SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR AS MINUTAS DOS
--------------- ACORDOS DE COLABORAÇÃO A ESTABELECER ENTRE O
--------------- MUNICÍPIO DE LOURES E OS GRUPOS DE TEATRO
--------------- AMADORES E PROFISSIONAIS DO CONCELHO ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 10. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 551/2016- SUBSCRITA PELA
--------------- SRª VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR
--------------- A REABILITAÇÃO DOS EDIFICIOS DA RUA JOSÉ ALFREDO
--------------- DIAS, 1 A 4 E EXTERIORES DO BAIRRO MUNICIPAL DAS
--------------- SAPATEIRAS, EM LOURES ---------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 11. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 552/2016- SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS PARA APROVAR A
--------------- ALTERAÇÃO DA MODALIDADE DE PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO
--------------- RELATIVA AO LOTE 27 (PROC. N.º 37.981/L/PE - SEMINÁRIO
--------------- MAIOR DE CRISTO REI) --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 12. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 553/2016- SUBSCRITA PELO
--------------- SR. VEREADOR NUNO BOTELHO, PARA APROVAR O
--------------- PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO A CELEBRAR ENTRE O
--------------- MUNICÍPIO DE LOURES, A RODOVIÁRIA DE LISBOA, E A
--------------- ASSOCIAÇÃO DAS ORQUESTRAS SINFÓNICAS JUVENIS
--------------- SISTEMA PORTUGAL -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A) PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: -------------------
4/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, vou apresentar um Voto
de Pesar pelo falecimento de Joaquim António Silva Guerreiro, do teor
seguinte: ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Joaquim António Silva Guerreiro faleceu no passado dia 17 de dezembro aos
69 anos, apresentando a Câmara Municipal os pêsames e toda a solidariedade
aos seus familiares. -------------------------------------------------------------------------------
Natural de Santiago do Cacém, Joaquim Guerreiro foi um exemplo de
humildade, trabalho e solidariedade que nunca virou as costas à luta, sempre
integro na defesa dos seus ideais e na defesa de melhores condições de vida
de todos. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Joaquim António Silva Guerreiro dedicou boa parte da sua vida à freguesia
onde vivia, São João da Talha. ----------------------------------------------------------------
Após o 25 de Abril foi um dos obreiros da construção do Parque Infantil de São
João da Talha, equipamento construído pela população, foi dirigente do Sport
Clube Sanjoanense e foi Presidente da Junta de Freguesia de São João da
Talha nos mandatos de 1989/1993 e 1994/1997. -----------------------------------------
Com a dedicação e simplicidade que o caracterizava foi ainda vogal da Junta
de Freguesia no mandato 2001/2005 e membro da Assembleia de Freguesia
no mandato 2005/2009, sempre eleito nas listas do seu Partido, o Partido
Comunista Português, ao qual aderiu em 1997. ------------------------------------------
Joaquim António Silva Guerreiro foi igualmente Delegado Sindical na CARRIS,
empresa onde desempenhou a sua profissão, carpinteiro, e da qual se
encontrava reformado. ----------------------------------------------------------------------------
Os eleitos da CDU propõem à Câmara Municipal de Loures, reunida a 28 de
Dezembro de 2016, que delibere: -------------------------------------------------------------
1. Guardar um minuto de silêncio em sua memória, ----------------------------------
2. Remeter o presente voto à sua família” -----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- O VOTO DE PESAR, A QUE FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE PROPOSTA
DE DELIBERAÇÃO 554/2016, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE. ----------
OS SRS. VEREADORES RICARDO LIMA E FERNANDO DA COSTA NÃO
PARTICIPARAM NA VOTAÇÃO --------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- A CÂMARA MUNICIPAL GUARDOU UM MINUTO DE SILÊNCIO. -------------
5/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, as nossas
primeiras palavras, em nome da Bancada do Partido Socialista, e uma vez que
estamos a chegar ao final do ano de dois mil e dezasseis, e não teremos outra
reunião de Câmara, até aos “Reis”, altura em que se se formulam os votos de
bom ano, penso que é oportuno valorizar os trabalhadores do Município de
Loures, no desempenho das suas funções, ao longo do ano de dois mil e
dezasseis, sempre com grande emprenho, dedicação, rigor e profissionalismo.
Desejamos, também, que assim continue o ano de dois mil e dezassete, não só
para os trabalhadores do Município, como para as suas famílias. ------------------
Senhor Presidente, tenho algumas questões para colocar, algumas dizem
respeito a elementos da Administração que hoje não se encontram presentes,
e deixo à consideração do senhor Presidente a oportunidade de obter, nesta
reunião, as competentes respostas. ---------------------------------------------------------
Chegou-nos a indicação, por parte do Serviço de Veterinário Municipal, que
existem resíduos hospitalares por recolher há mais de três anos. Gostaria de
obter a confirmação, ou não, desta situação, bem como o registo de outras
situações anómalas no funcionamento desta unidade orgânica. --------------------
A segunda questão diz respeito ao Bairro da Torre, e à notícia que tivemos
oportunidade de partilhar, na última reunião de Câmara, de que foram
colocados pelo Município geradores de produção de eletricidade naquele
Bairro. Esses geradores já se encontram em funcionamento? Quem é que
garante o seu funcionamento? ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhora Vereadora, realmente
há um problema com a recolha dos resíduos hospitalares. O contrato que
existia deixou de ser pago pela anterior Administração, mas ainda o quisemos
renovar. Esse contrato tinha um volume de resíduos sólidos muito pequeno,
não chegava a um quilo, e o seu pagamento era de cerca de trezentos, ou
quatrocentos euros por mês. Assim, pensamos que seria melhor fazer um
ajuste direto para proceder a essa recolha uma vez por ano, no valor de cem
euros, e é esse procedimento que está a ser efetuado, devendo estar a
terminar o prazo para serem recolhidos esses resíduos hospitalares. -------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Presidente,
no que respeita ao Bairro da Torre, dado ter sido cortado o acesso à energia
6/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
que abusivamente era utilizada pelos moradores, e após vários contatos com
entidades diversas, no sentido de se encontrar uma solução, em que cada uma
dessas entidades assumisse a responsabilidade efetiva que tem sobre aquele
território, o Município decidiu-se pela colocação de dois geradores, naqueles
dois núcleos de barracas. Portanto, na semana passada colocaram-se os
geradores, estão a funcionar, e a sua gestão passou a ser assegurada pela
Associação de Moradores, com a colaboração direta dos técnicos do Município,
até construirmos uma solução diferente desta, que permita a assunção, por
parte de cada uma das famílias, das suas responsabilidades, no que respeita
ao fornecimento da energia elétrica. ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em relação à
resposta dada pelo senhor Vereador Nuno Botelho, há a noção que estamos a
infringir a Lei, e que existe um prazo legal para a recolha de resíduos
hospitalares, sejam eles cem gramas, ou vinte quilos? Porque também temos
noção que a atual Administração está em funções há mais de três anos. Deixo
estas duas notas, em relação a este ponto, com a devida ressalva. De facto, é
um assunto que entendemos não ser de somenos importância e, volvidos mais
de três anos, ainda não tenha sido encontrada uma solução. Esta situação põe
em causa as condições de trabalho de quem tem de passar sete horas diárias
naquele local, partilhando o espaço com situações desta natureza, e outras.
Aliás, a propósito deste assunto, já foi realizada alguma visita por parte dos
serviços da Divisão de Segurança, Saúde Ocupacional e Apoio Psicossocial a
esta Unidade Orgânica? Se ainda não aconteceu, gostaria de solicitar uma
visita por parte deste serviço, e que os relatórios nos possam ser
disponibilizados. -----------------------------------------------------------------------------------
Agradeço a resposta da senhora Vereadora, no entanto, não percebi se o custo
com o funcionamento dos geradores está a ser suportado pela Associação de
Moradores, até que seja cobrado a cada um dos moradores. ------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhora Vereadora,
os custos do aluguer dos geradores são suportados pela Câmara Municipal,
assim como o combustível aquando da sua colocação, porque foram colocados
com os depósitos cheios. A partir daí, a reposição do combustível terá que ser
assumida pela Associação, de acordo com as conversações que vamos
7/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
mantendo, e com o acompanhamento das técnicas do Município, no sentido de
se poderem organizar. ---------------------------------------------------------------------------
Até ao momento os geradores ainda têm combustível, ao contrário do que se
disse em algumas notícias, de que aquele combustível daria apenas para meia
dúzia de horas. Os geradores começaram a funcionar na sexta feira, hoje é
quarta feira, e não tenho nota de que o combustível já tivesse terminado.
Naturalmente, esta situação depende sempre da gestão que se faz do uso da
energia fornecida. Ou seja, se todos os equipamentos estiverem vinte e quatro
horas por dia a funcionar, provavelmente o combustível já teria terminado. Mas,
tem existido, por parte dos moradores, o cuidado de usarem a energia com
equilíbrio, e de acordo com as suas necessidades. -------------------------------------
Portanto, entendemos que todas as pessoas devem assumir os encargos
inerentes às despesas do seu quotidiano, e foi este o caminho que decidimos,
em conformidade com os moradores do bairro. Naturalmente, estaremos
sempre, diariamente, a acompanhar a situação para ajudar na organização de
recolha das verbas, que é da responsabilidade da Associação de Moradores,
para a reposição do gasóleo. No entanto, esperamos que esta solução
rapidamente se altere, e se consiga outra, que não sendo definitiva, tenha um
caráter mais duradouro. -------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhora Vereadora, os serviços
da Divisão de Segurança, Saúde Ocupacional e Apoio Psicossocial já foram ao
local, a pedido do meu gabinete, até porque tínhamos muitas dúvidas, em
relação a outras situações. Estou disponível, evidentemente, para lhe remeter o
relatório, ou a Divisão de Segurança, Saúde Ocupacional e Apoio Psicossocial.
Em relação aos resíduos, eles não estão disponíveis, nem acessíveis, estão
acondicionados, fechados e arrumados num local acessível apenas à senhora
médica veterinária, e a quem estiver a trabalhar com ela na altura. Portanto,
não há perigo de saúde pública iminente, mas aceito que esta é uma situação
que não se pode prolongar. Daí o ajuste direto para resolvermos a situação de
vez. ----------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, dou boa nota
da informação que nos foi facultada, relativamente à apreciação dos relatórios
dos inquéritos realizados, no âmbito do processo de revitalização urbana. No
8/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
entanto, temos algumas questões para colocar, relativamente a essa
informação. Assim, como o senhor Vereador António Pombinho não está
presente, é oportuno colocar as questões? -------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, responderemos
até onde nos for possível. ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: No documento que foi partilhado,
relativamente a alguns dos parâmetros, nomeadamente, faixa etária e
habilitações literárias, os dados nunca são referentes a cem por cento, e
gostava de perceber porquê. Porque, por exemplo, relativamente ao género, e
à relação com a freguesia, os números e as percentagens são de cem por
cento. -------------------------------------------------------------------------------------------------
Este documento, quanto à Freguesia de Moscavide, espelha a preocupação
que tivemos oportunidade de deixar vincada, aquando da discussão deste
ponto, a respeito da questão do estacionamento. Aproveito para referir que nos
aspetos a alterar, ou a melhorar, as sugestões com maior veemência nestes
questionários, foi precisamente as soluções para o estacionamento. Assim,
aproveito para questionar quais as soluções para resolver o problema do
estacionamento, que estejam, neste momento, equacionadas para a localidade
de Moscavide. --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, não quero dar-
lhe uma resposta definitiva, mas penso que a falta de uma parte da
percentagem, deve estar relacionada com a não indicação desses dados. Mas
é uma matéria que teremos que confirmar posteriormente. ---------------------------
Quanto às questões de estacionamento, elas estão a ser trabalhadas e, nos
próximos dias, apresentaremos soluções alternativas para minorar a questão
do estacionamento em Moscavide, que é complexa desde sempre. ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram dez horas e vinte e cinco minutos quando o Sr. Vereador
Fernando da Costa compareceu à reunião. --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, dou nota da atividade
municipal, nas áreas que tenho à minha responsabilidade. ---------------------------
9/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
No Departamento de Obras Municipais, seis grandes intervenções foram
concluídas, entre a última reunião e a presente. A primeira diz respeito a várias
repavimentações em arruamentos, na Freguesia da União de Freguesias de
Camarate, unhos e Apelação, em particular na área do Bairro Angola, onde
foram repavimentadas várias vias, que há muito tempo aguardavam obras de
conservação e manutenção dos respetivos pavimentos rodoviários. ---------------
Encontra-se, também, executado o muro de suporte em Casais de Monte
Gordo, que há algum tempo tinha abatido, impossibilitando o acesso a uma rua
e a uma moradia. Portanto, esta situação foi alvo de caracterização por parte
da Proteção Civil, lançado o procedimento de emergência, que visava a
reposição das condições de circulação no acesso a essa moradia, na Rua do
Campo, em Casais de Monte Gordo, em Lousa. Tratou-se de uma obra de
grande envergadura, com um custo de várias dezenas de milhares de euros,
porque estava em causa uma questão de segurança individual e de acesso dos
proprietários à sua moradia, logo, um problema de Proteção Civil. -----------------
Foi concluída, também, uma obra no Centro Municipal de Proteção Civil, de
adaptação da sala de comando de operações no centro de coordenação
operacional municipal, que cria melhores condições de trabalho para os nossos
trabalhadores, e todos aqueles que participam na Proteção Civil do concelho.
Portanto, passam, a partir de agora, desde o dia vinte, data em que a obra foi
concluída, a ter à sua disposição uma sala que preenche todos os requisitos,
para dar uma resposta mais eficaz às necessidades de coordenação do Centro
Municipal de Operações. ------------------------------------------------------------------------
Foi concluída a remodelação das instalações do Departamento de
Planeamento e Gestão Urbanística, no que respeita às acessibilidades, no
âmbito do programa “Loures acessível”. Têm vindo a realizar-se pequenas
intervenções em vários edifícios da área do concelho, nomeadamente no
Departamento de Recursos Humanos, no Departamento de Planeamento e
Gestão Urbanística, e outros que neste momento estão em preparação. No
Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, procedeu-se à
intervenção no acesso ao interior do edifício, e à criação de melhores
condições ao nível de instalações sanitárias específicas, para os cidadãos de
mobilidade reduzida. Portanto, é mais um passo na concretização do programa
“Loures acessível”, que tem um horizonte temporal de dois anos. Ou seja, dois
mil e dezasseis e dois mil e dezassete. -----------------------------------------------------
10/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
Encontra-se também concluída a obra de pavimentação da rua do Casal do
Pinheiro, em Ribas, na Freguesia de Fanhões, que era aguardada há algum
tempo. Foi realizada uma outra obra de conservação e manutenção na via de
acesso ao Vale de São Gião, que permitiu melhorar as condições de
transitabilidade das populações de Ribas de Cima e Ribas de Baixo, e de todos
aqueles que atravessam o nosso concelho, em direção ao concelho de Mafra. -
A repavimentação da rua do Poço, em Santa Iria de Azóia, foi concluída. Era
um problema que estava há algum tempo criado no bairro, e que está
resolvido. Aliás, em Santa Iria de Azóia decorre, também, uma intervenção por
administração direta no bairro do Estacal Novo, que irá resolver boa parte dos
problemas de degradação dos pavimentos rodoviários naquele local, que há
muito tempo aguardavam por essas intervenções. --------------------------------------
No que respeita à atividade do Departamento de Cultura, Desporto e
Juventude, destaco quatro acontecimentos: no próximo dia quatro de janeiro irá
ter lugar, no concelho de Loures, em particular na Biblioteca Municipal José
Saramago, a eleição da palavra do ano, que é uma iniciativa da “Porto Editora”,
em parceria com a Câmara Municipal de Loures. Portanto, às dez horas e trinta
minutos, será feito o anúncio da palavra do ano, e desde já convido todos os
senhores Vereadores para o efeito. ----------------------------------------------------------
No próximo dia sete de janeiro, também na Biblioteca Municipal José
Saramago, terá lugar mais uma iniciativa dos “Sábados em Cheio”. Nesse
mesmo dia, em Bucelas, no Museu do Vinho e da Vinha, a partir das quinze
horas terá lugar uma prova comentada, no âmbito da iniciativa “Há Prova no
Museu”, desta vez com um produtor que há muito tempo contribui para o nosso
património vitivinícola, o senhor António Maria, da Quinta das Carrafouchas,
que irá apresentar os seus vinhos. -----------------------------------------------------------
No dia oito de janeiro, terá lugar uma iniciativa que se realiza no concelho pela
primeira vez, que é um concerto de Ano Novo pelas nossas bandas
filarmónicas, que ocorre de uma forma diferente daquilo que é norma em outros
locais. Ou seja, neste dia, em oito locais do concelho, concretamente nas
sedes, ou instalações em uso por parte das bandas filarmónicas, há mesma
hora, às dezasseis horas, teremos centenas de músicos a tocar para a
população dessas localidades. Esta situação irá acontecer em Pintéus, no
Zambujal, Fanhões, Loures, Casaínhos, Bucelas, Santa Iria de Azóia e em Á-
das-Lebres, no Grupo União Lebrense, e nas infraestruturas em uso pelas
11/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
bandas de música, onde será acolhido este concerto de Ano Novo. Serão
centenas de músicos a executar, para os seus ouvintes, para todos aqueles
que queiram entrar nestes espetáculos, e que decorrem de forma
completamente gratuita. É uma iniciativa que visa por em evidência o trabalho
que se faz na área do ensino e da aprendizagem da música e, ao mesmo
tempo, entrar no novo ano, ao som do que de melhor se faz no nosso
concelho. --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Pelo senhor Presidente da Câmara foi solicitada, ainda, a admissão na
presente Ordem do Dia da Reunião, da proposta seguinte: ---------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº. 555/2016 – SUBSCRITA PELO SR. VICE-
PRESIDENTE, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO, A TÍTULO DE INVENTÁRIO,
DA DOAÇÃO PELA EMPRESA EGEO TECNOLOGIA E AMBIENTE S.A. DE
DEZASSETE MONITORES DA MARCA DELL -------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- ADMITIDA POR UNANIMIDADE. ---------------------------------------------------------
--- O SR. VEREADOR RICARDO LIMA NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO -----
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
B. PERÍODO DA ORDEM DO DIA -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO UM - ATA DA 14ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2016.10.28 -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- APROVADA POR UNANIMIDADE -------------------------------------------------------
--- OS SRS. VEREADORES SÉRGIO PRATAS E JOSÉ LOURENÇO NÃO
PARTICIPARAM NA VOTAÇÃO, POR NÃO TEREM ESTADO PRESENTES
NA REUNIÃO A QUE RESPEITA A ATA ---------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. VEREADOR RICARDO LIMA NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO ----------
12/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
PONTO DOIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 543/2016- SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O INICIO DO
PROCEDIMENTO VISANDO A ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO DE TAXAS
DO MUNICÍPIO DE LOURES -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Regulamento de Taxas do Município de Loures então em vigor foi
publicado no Diário da República, 2.ª série, dia 25 de setembro de 2009 –
Regulamento n.º392/2009. -----------------------------------------------------------------
B. O supra citado Regulamento de Taxas, datado de 2009, veio dar
cumprimento, designadamente, ao exigido na Lei n.º 53-E/2006, de 29 de
dezembro, que aprovou o Regime Geral das Taxas. -------------------------------
C. Atendendo ao período temporal decorrido entre 2009 e a presente data,
existem realidades factuais que suportam a aplicação de taxas
contempladas no Regulamento de Taxas Municipais vigente desde 2009
que sofreram alterações; importando, adaptá-las e atualizá-las. ----------------
D. Apesar de se encontrar em estudo a revisão do Regulamento de Taxas
Municipais vigente objetivando-se uma profunda reformulação deste
Regulamento. ----------------------------------------------------------------------------------
E. Os custos diretos e indiretos inerentes à taxa, constante no artigo 40.º do
Regulamento de Taxas do Município de Loures, devida pela realização de
inspeções periódicas ordinárias, extraordinárias e reinspeções a
ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes, no
montante de 241,00€, sofreram alterações significativas; verificando-se,
além, de uma diminuição dos custos diretos e indiretos com a “Função
Ordenamento do Território”, uma diminuição dos custos inerentes à
aquisição, pelo Município de Loures, dos serviços de inspeção, reinspeção
e inspeção extraordinária de ascensores, monta-cargas, escadas
mecânicas e tapetes rolantes. ------------------------------------------------------------
F. Urge efetuar uma diminuição ao valor da taxa devida pela realização de
inspeções periódicas ordinárias, extraordinárias e reinspeções a
ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes,
constante no citado artigo 40.º do Regulamento de Taxas do Município de
Loures.-------------------------------------------------------------------------------------------
13/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
Tenho a honra de propor: ----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos da alínea k) do n.º 1 do artigo
33.º conjugada com as alíneas b) e g) do n.º 1 do artigo 25.º, todas do Anexo I
da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação vigente, delibere: --------
1. Nos termos do n.º 1 do artigo 98.º do Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de
janeiro, autorizar o início do procedimento cujo objeto é a alteração ao
Regulamento de Taxas do Município de Loures vigente através da
diminuição do valor da taxa, prevista no artigo 40.º deste mesmo
Regulamento, devida pela realização de inspeções periódicas ordinárias,
extraordinárias e reinspeções a ascensores, monta-cargas, escadas
mecânicas e tapetes rolantes, e a promoção da sua publicitação na página
eletrónica da Câmara Municipal de Loures.
2. Nos termos do n.º 1 do artigo 98.º e dos n.ºs 1 e 2 do artigo 100.º, todos do
Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, que no prazo de 10 dias úteis após
a publicitação da promoção do procedimento na página eletrónica da
Câmara Municipal de Loures, possam os interessados constituir-se como
tal, visando a subsequente apresentação de contributos à proposta de
alteração ao Regulamento de Taxas Municipais vigente através da
diminuição do valor da taxa, prevista no artigo 40.º deste mesmo
Regulamento, devida pela realização de inspeções periódicas ordinárias,
extraordinárias e reinspeções a ascensores, monta-cargas, escadas
mecânicas e tapetes rolantes, através da apresentação de pretensão,
escrita, dirigida ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Loures,
para o endereço eletrónico [email protected]. A referida pretensão
deverá conter a referência expressa ao objeto do procedimento em causa e
o nome, o número de identificação fiscal, o endereço eletrónico e o
consentimento para que o mesmo seja utilizado para efeitos de notificação
(artigo 112.º do Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro) do interessado. -----
E que, no termo do prazo definido no parágrafo anterior, se proceda à
notificação dos que se venham a constituir-se como interessados no
procedimento, concedendo-lhes um novo prazo de 30 dias úteis para se
pronunciarem sobre a proposta de alteração ao Regulamento de Taxas
Municipais em causa. -----------------------------------------------------------------------
14/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
3. Nos termos do artigo 101.º do Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro,
submeter a proposta de alteração ao Regulamento de Taxas Municipais
vigente através da diminuição do valor da taxa, prevista no artigo 40.º deste
mesmo Regulamento, devida pela realização de inspeções periódicas
ordinárias, extraordinárias e reinspeções a ascensores, monta-cargas,
escadas mecânicas e tapetes rolantes, nos termos constantes do Anexo à
presente proposta, e que dela faz parte integrante, a consulta pública, pelo
prazo de 30 dias úteis a contar da data da sua publicação em Diário da
República, devendo as sugestões serem formalizadas por escrito, conter a
referência expressa ao projeto em causa e dar entrada na Câmara
Municipal de Loures, Departamento de Planeamento Financeiro e
Aprovisionamento – Divisão de Planeamento e Controlo de Atividades, Rua
Manuel Augusto Pacheco, n.º 4, 2670 Loures, até às 17h:30m do trigésimo
dia útil contado a seguir à data da sua publicação em Diário da República,
ou enviadas para o endereço eletrónico [email protected], dando, neste
caso, o consentimento para que o respetivo endereço eletrónico seja
utilizado para efeitos da alínea c) do n.º 1 do artigo 112.º do Decreto-Lei n.º
4/2015, de 7 de janeiro, até ao trigésimo dia útil contado a seguir à data da
sua publicação em Diário da República. (…)” ---------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------ “ANEXO --------------------------------------------
Alteração ao Regulamento de Taxas do Município de Loures através da
diminuição do valor da taxa, prevista no artigo 40.º deste mesmo Regulamento,
devida pela realização de inspeções periódicas ordinárias, extraordinárias e
reinspeções a ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes
rolantes: ----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------- A. No corpo do Regulamento --------------------------------
-------------------------------------------- CAPÍTULO III -----------------------------------------
------------------------------------ Urbanização e edificação ----------------------------------
--------------------------------------------- SEÇÃO VI ---------------------------------------------
------------------------------------- Vistorias e inspeções --------------------------------------
---------------------------------------------- Artigo 40.º --------------------------------------------
------- Ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes --------
15/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
Pela realização de inspeções periódicas ordinárias, extraordinárias e
reinspeções a ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes
rolantes é devida, pelo requerente, por unidade, a seguinte taxa – 95,00€ -------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- B. Na fundamentação económico-financeira - Anexo I do Regulamento -----
-------------------------------------------- CAPÍTULO III -----------------------------------------
------------------------------------ Urbanização e edificação ----------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Custos Totais Custos Tempo Benefício Critério Valor
por Função Implement. PPI Médio auferido pelo Insentivo / Taxa
ou Acto particular Desinsentivo
Ct PPI ¥ µ ß
Artigo 40.º 92,97 90 95,000,0207
Para o apuramento do valor da taxa aqui em causa foram considerados os
seguintes documentos e dados: ---------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
� O Balancete Analítico por centro de custos da Câmara Municipal de
Loures de janeiro a dezembro de 2015; --------------------------------------------
� A Demonstração de Resultados por Funções da Câmara Municipal de
Loures de janeiro a dezembro de 2015 (consta do Relatório de Gestão
de 2015); ------------------------------------------------------------------------------------
� O total dos custos imputados à Função Ordenamento do Território a 31
de dezembro de 2015 (consta do Relatório de Gestão de 2015); -----------
� O custo médio da aquisição de serviços para a realização de inspeções,
reinspeções e inspeções extraordinárias de ascensores, monta-cargas,
escadas mecânicas e tapetes rolantes; ---------------------------------------------
� O Anuário Estatístico da Área Metropolitana de Lisboa 2014, do Instituto
Nacional de Estatística (INE), edição dezembro 2015. -------------------------
Os custos diretos e indiretos com a Função Ordenamento do Território a 31 de
dezembro de 2015 (€): ---------------------------------------------------------------------------
Custos diretos -----------------------------------------------------------------------
16/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
Ordenamento do Território
61 CUSTOS DAS MERC.VENDIDAS E DAS MATÉR.CONSUM. 2.274
62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 568.403
63 TRANSFER.SUBSÍDIOS CORRENT.CONC.PREST.SOCIAIS
64 CUSTOS DE PESSOAL 3.034.740
65 OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS 88
66 AMORTIZAÇÕES
67 PROVISÕES
68 CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS
69 CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOS 135
TOTAL CUSTOS DIRECTOS 3.605.640
Custos Diretos
Código Descrição
Custos indiretos ---------------------------------------------------------------------
Ordenamento do Território
61 CUSTOS DAS MERC.VENDIDAS E DAS MATÉR.CONSUM. 16.573
62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 1.129.2110
63 TRANSFER.SUBSÍDIOS CORRENT.CONC.PREST.SOCIAIS 631.453
64 CUSTOS DE PESSOAL 1.181.1900
65 OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS 13.261
66 AMORTIZAÇÕES 585.840
67 PROVISÕES 184.193
68 CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS 197.173
69 CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOS 221.232
TOTAL CUSTOS INDIRECTOS 4.160.126
Custos Indiretos
Código Descrição
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores,
independentemente de futuramente termos de proceder a uma revisão mais
global do Regulamento de Taxas, esta proposta trata de alterar, de imediato, a
taxa dos elevadores. -----------------------------------------------------------------------------
17/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
Na última Assembleia Municipal, em resposta a uma questão, já tinha
anunciado que estávamos a preparar a revisão deste valor, no sentido de o
reduzir, pelo menos, para metade. A proposta que se apresenta estabelece
esse valor em noventa e cinco euros, sendo que, neste momento, é de
duzentos e quarenta e um euros. -------------------------------------------------------------
Parece-nos que o valor agora proposto é mais consentâneo com o custo do
serviço prestado, e com os valores praticados em outros Municípios. O preço
em vigor, neste momento, é totalmente desproporcionado, tem sido objeto de
muitas reclamações por parte dos munícipes, e penso que com alguma razão.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Relativamente a este assunto,
acompanhámos as notícias que vieram a público pelos Órgãos de
Comunicação Social. Assim, a primeira questão que coloco é a seguinte:
porque é que se apresenta, agora, esta alteração, quando existem outras a
este Regulamento? A não ser que o senhor Presidente diga que o trabalho,
relativamente à proposta de alteração, se encontra atrasado, e não será
presente à Câmara nos próximos meses. Fazendo alterações avulso, há outras
questões que também têm gerado alguma insatisfação, e podia existir alguma
permeabilidade para que as pudéssemos considerar nesta alteração, que hoje
nos é apresentada. -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, a questão que
coloca tem alguma razão de ser. No entanto, o trabalho de revisão do
Regulamento está bastante adiantado, mas há questões a acertar, e pensámos
que não devíamos adiar por mais tempo esta alteração. Isso é o que temos
vindo a fazer nos últimos meses, em que procurámos esperar pela revisão
global do Regulamento, e não avançámos com esta alteração. ---------------------
Este caso é particularmente gritante em termos de inadequação, e, por isso,
optamos por resolvê-lo de imediato. Isso não signifique que passemos a ter um
conjunto de propostas avulso, mas também não quer dizer que não possa
existir mais alguma, se isso se justificar, antes da revisão global do
Regulamento de Taxas que se impõe, e se encontra em avançado estado de
preparação. No entanto, parece-nos que não é adequado continuar a manter
esta taxa, que tem sido alvo de muitas reclamações, porque é particularmente
exagerado o valor da taxa que estamos a cobrar. Por isso, entendemos que
18/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
devíamos resolver desde já este ponto, independentemente de apresentarmos
a revisão global do Regulamento, daqui a alguns meses. -----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, quero
aproveitar a oportunidade para deixar um reparo, uma preocupação,
relativamente ao artigo vigésimo oitavo, que diz respeito à prorrogação de
licenças, em matéria de urbanização e edificação, em que a primeira
prorrogação tem um custo de quinhentos e setenta e oito euros, e a segunda
prorrogação um custo de novecentos e onze euros. Assim, hoje, na
impossibilidade de aproveitarmos esta oportunidade para proceder a esta
alteração, uma vez que os serviços não têm o cálculo efetuado do valor a
cobrar, deixamos a sugestão para que, eventualmente, ainda antes da
alteração global do Regulamento, possamos apresentar à Câmara uma
proposta de alteração do artigo vigésimo oitavo. As situações de insatisfação
não têm, naturalmente, chegado apenas aos Vereadores do Partido Socialista,
penso que é do conhecimento do senhor Presidente e dos serviços, e não
devemos protelar, durante muito mais tempo, esta situação. Provavelmente,
hoje em dia, há munícipes que não conseguiram levar a cabo as suas obras no
período áureo da crise, mas, eventualmente, nos próximos tempos podem
querer retomar esse projeto de vida, e podemos contribuir, deste ponto de
vista, com esta redução. ------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, fica registada
essa questão. --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente,
solicitava, se possível, algum esclarecimento sobre o histórico desta taxa. Ou
seja, desde quando se encontra em vigor esta taxa, e se o Município tem
recorrido a serviços de empresas externas, e quais os valores que essas
empresas cobram nesses concursos, à Câmara Municipal de Loures. ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, penso que esta
taxa está em vigor desde dois mil e nove. Lançámos agora um novo concurso,
em agrupamento com o Município de Odivelas e, posteriormente, posso dar-lhe
uma informação mais precisa. No entanto, esta situação permitiu uma baixa de
19/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
valores inferior aos noventa e cinco euros que estamos a propor, embora haja
um conjunto de custos administrativos, e uma parte que reverte para a Câmara
Municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------
O valor do concurso anterior era muitíssimo inferior à taxa que estava em vigor
e, se a memória não me atraiçoa, até era inferior aos noventa e cinco euros.
Portanto, parece-nos que é perfeitamente comportável para as finanças da
Câmara, e põe-se fim a uma desproporção muito elevada, que era
acompanhada com uma diferenciação muito grande, em relação aos outros
Municípios, que praticam taxas na ordem dos noventa, cem euros, pelo menos
os Municípios mais próximos, e é por essa bitola que queremos acertar a nossa
taxa. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, fomos
alertados para o exagero desta taxa pela comunicação social, e tive
oportunidade de ver a sua resposta nessa altura, muito oportuna,
nomeadamente, ao “Correio da Manhã”. ---------------------------------------------------
Aquilo que verificámos é que existem preços muito díspares das entidades que
prestam serviço aos Municípios, porque há preços desde quarenta euros até
setenta euros, e em alguns casos de noventa euros. Ou seja, por todo o País
há uma grande disparidade na ordem dos cem por cento. Por isso, penso que o
Município deve ter em conta essa situação, sem prejuízo de serem concursos
públicos. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Por outro lado, também verificámos que apesar da taxa do serviço ser de
quarenta euros, há Municípios que levam cento e cinquenta euros e duzentos
euros. De facto, o Município de Loures não era um bom exemplo, e congratulo-
me pela introdução desta alteração. ----------------------------------------------------------
Senhora Vereadora Sónia Paixão, perante a injustiça desta taxa, quanto mais
cedo ela for alterada, melhor. Não devemos esperar pela eventual alteração de
outras taxas, apesar de terem sido fixadas pela Câmara, quando a senhora era
Vereadora proeminente, e fica-lhe muito bem o “mea culpa”, uma vez que esta
taxa vem de dois mil e nove. Também faço “mea culpa” porque só depois de
dois, ou três anos, verifiquei esta grave injustiça, e esta disparidade de valores
em relação a outros Municípios. Aliás, no Município onde estive anteriormente
a taxa era de cem euros, e a empresa que praticava o serviço cobrava, e
continua a cobrar, ao Município, setenta euros, e este cobra pelo restante
20/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
serviço trinta euros. O que me parece razoável. Aliás, admito que outros
Municípios possam fixar uma taxa inferior. -------------------------------------------------
Portanto, senhor Presidente é com este espírito que me congratulo com a sua
proposta, e espero que a Câmara a aprove, por unanimidade, porque estamos
a corrigir um valor profundamente injusto para a população do concelho de
Loures. -----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
--- O SR. VEREADOR RICARDO LIMA NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO ------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram dez horas e quarenta e cinco minutos quando o Sr. Vereador Ricardo
Lima compareceu à reunião. --------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRÊS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 544/2016- SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A RESTITUIÇÃO
DOS VALORES COBRADOS A MAIS, TENDO COMO REFERÊNCIA O
TARIFÁRIO DE 2016 DOS SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS
E RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS -----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Em setembro de 2015, foi dada continuidade, pelos Serviços
Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e
Odivelas (SIMAR), à experiência na aplicação de restritor de caudal,
iniciada em abril de 2014, traduzindo-se num método inovador de
suspensão de abastecimento de água, que ambicionava a promoção da
alteração de comportamento dos clientes incumpridores por mora no
pagamento; ------------------------------------------------------------------------------------
B. Se tratava de uma experiência relativa ao procedimento de suspensão de
abastecimento de água e não prevista no tarifário de 2015 tendo, para
efeito de valor a ser suportado pelo cliente, sido equiparada ao
restabelecimento após corte (simples) do fornecimento de água, no valor
de 18,00€ (dezoito euros) mais IVA, considerando a natureza das tarefas
subjacentes à execução do serviço; -----------------------------------------------------
21/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
C. Sendo intenção a abrangência universal da aplicação do “Restritor de
Caudal”, foi previsto, no tarifário dos SIMAR para 2016, o preço a cobrar
pelo serviço de reabertura associado (retirada do restritor) no valor de
48,00€ (quarenta e oito euros) mais IVA; ----------------------------------------------
D. Se verificou que a existência de dois preços distintos para serviços de
restabelecimento após o corte do fornecimento de água (18,00€ - corte
simples e 48,00€ - corte eficaz) e sobretudo a natureza experimental do
método de suspensão por via de aplicação de “Restritor de Caudal”,
originou disparidades de valores cobrados pelo mesmo serviço, dado ter
sido aquele valor manualmente inserido no sistema de gestão comercial
para efeitos de faturação/cobrança devida; ------------------------------------------
E. Por deliberação do Conselho de Administração dos Serviços
Intermunicipalizados de Água e Resíduos dos Municípios de Loures e
Odivelas (SIMAR) na sua 54.ª reunião ordinária de 30 de novembro de
2016, foi deliberado remeter à aprovação dos Municípios de Loures e
Odivelas a proposta n.º 444/2016, com proposta de restituição dos valores
que tenham sido cobrados a mais aos clientes daquele serviço, tendo como
referência o tarifário de 2016; -------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea e) do n.º 1 do artigo 33.º do
Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação em vigor,
conjugado com o n.º 5 do artigo 8.º e alínea f) do artigo 13.º ambos da Lei n.º
50/2012, de 31 de agosto, aprovar a restituição aos clientes dos valores
cobrados a mais, tendo como referência o tarifário de 2016, nos termos
propostos pelo Conselho de Administração dos SIMAR, proposta n.º 444/2016,
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores trata-se de
uma proposta para devolver aos utentes dos SIMAR, a quem foi aplicado o
restritor de caudal, a diferença de dezoito para quarenta e oito euros,
relacionada com a religação do fornecimento de água, depois da aplicação do
restrior. Ou seja, houve um período de experiência limitada, que levou, a partir
22/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
de certa altura, à aplicação de mil e setecentos restritores de caudal. A partir
daí, o que faria sentido é que, quando houvesse a religação se aplicasse a taxa
normal de corte simples, de dezoito euros, como se aplica num corte normal e,
de facto, em relação a um conjunto de utentes, não foi isso que aconteceu. Por
existirem dúvidas nos atendedores dos SIMAR, alguns foram cobrados a
quarenta e oito euros, que é o corte eficaz. Isto é, é um corte de segunda linha,
quando há a violação do primeiro corte. Assim, o que se propõe é a reposição
aos utentes, nesses casos, da diferença.---------------------------------------------------
Este número de utentes é reduzido, não chega aos sessenta os que serão
ressarcidos destes trinta euros que foram cobrados a mais, nestas ocasiões
porque, a partir de certa altura, e bem, passou a aplicar-se o valor do corte
simples, que é o que deve aplicar-se no restritor de caudal, como nas outras
modalidades. ----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente,
compreendemos perfeitamente o que está em causa na proposta, em concreto.
No entanto, este assunto leva-nos a solicitar alguns outros esclarecimentos,
uma vez que esta questão da aplicação do restritor de caudal foi sobejamente
evidenciada pelo senhor Presidente, em dois mil e catorze, como uma grande
medida, cujos resultados da sua aplicabilidade, tão bons que são, ainda não
foram partilhados com o restante Executivo Municipal. Não foram partilhados,
pese embora as várias solicitações que temos vindo a fazer sobre este
assunto, essa informação ainda não nos chegou. ---------------------------------------
Assim, é hora de questionar, uma vez que esta medida, tanto quanto tivemos
oportunidade de perceber pelos documentos que foram distribuídos, foi
suspensa. Por que motivo? Está relacionada com o êxito da sua aplicabilidade?
Porque a informação que temos é que os mil e setecentos restritores eram uma
previsão. Ou seja, era aquilo que se perspetivava, em termos de amostra para
a aplicação deste projeto piloto, e não tivemos informação se correspondeu a
essa perspetiva. -----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, primeiro: os mil
e setecentos restritores eram um por cento dos utentes dos SIMAR, essa era a
bitola, e foram sendo aplicados enquanto houve, entre setembro de dois mil e
quinze, e setembro de dois mil e dezasseis. Também verifiquei na ata dos
23/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
SIMAR, que foi proposta, como a senhora Vereadora agora referiu, a sua
suspensão. Procurei informar-me melhor sobre esta situação, e trata-se de
optar pela integração deste mecanismo no tarifário, o que será proposto
brevemente às Câmaras de Loures e Odivelas, porque ele não está aí previsto.
Ou seja, passar a usá-lo como mais um mecanismo que deve ser integrado no
tarifário, como uma previsão própria, ou abandonar a experiência. No entanto,
também tive conhecimento que, neste momento, não é possível produzir nas
oficinas dos SIMAR, por dificuldades de recursos humanos específicos na
produção daquela matéria, o restritor. Situação que procuraremos resolver nos
próximos tempos. ---------------------------------------------------------------------------------
Portanto, a minha expetativa é que seja presente à Câmara, numa próxima
reunião, uma proposta dos SIMAR, no sentido de integrar no tarifário e no
regulamento a aplicação do restritor de caudal, como mais um dos mecanismos
ao dispor dos serviços. É esta a informação que tenho para transmitir. ----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, aprovámos
acerca de um mês o tarifário dos SIMAR para dois mil e dezassete, porque é
que não contemplámos esta questão? ------------------------------------------------------
Relativamente à suspensão, na justificação que apresentou, referiu, entre
outros fatores, o abandono da experiência. Poderá estar em causa o abandono
da experiencia do restritor de caudal? -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: De maneira nenhuma senhora
Vereadora. Os serviços, na informação que apresentaram, colocaram todas as
hipóteses possíveis, e uma delas é por fim à experiência. Mas, aquilo que
recomendam é a integração no tarifário, com um cariz normal, para uso
corrente dos SIMAR. -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Então, se a recomendação é a
inclusão no tarifário, creio que essa justificação só seria aceitável e plausível,
no primeiro ano em que aplicámos a experiência, porque foi um projeto piloto,
não se encontra previsto no tarifário, e é uma situação anómala. Não depois de
realizada e concluída essa experiência em setembro, como o senhor
Presidente acabou de referir, e tendo vigorado a segunda fase da experiencia
de setembro de dois mil e quinze a setembro de dois mil e dezasseis. Porque já
24/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
tinha existido a primeira fase dessa experiência, ainda em dois mil e catorze,
porque tenho nota das várias notícias que saíram, na altura, na Comunicação
Social, sobre esta excelente medida que ia resolver várias questões. -------------
O que é certo é que, volvidos praticamente três anos, a medida ainda não está
devidamente testada, e não houve a capacidade de fazer aquilo que estaria ao
alcance da Administração, que era colocar esta medida no seu tarifário. Se
assim fosse, aquele documento que aprovámos em reunião de Câmara e em
Assembleia Municipal estaria apto a cobrir esta questão, que hoje é
apresentada para correção do valor. Efetivamente, não havia essa
necessidade, se ele tivesse sido, a montante, equacionado no documento
estratégico, e que evidenciava a aplicação deste valor. --------------------------------
Portanto, senhor Presidente, estamos perante uma circunstância em que,
efetivamente, os serviços não agiram da melhor forma, e não equacionaram
bem a questão que estava em análise. Não lhe posso dizer outra coisa que não
esta. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, a questão é um
pouco mais complexa do que isso, porque a própria peça precisa de melhorias
técnicas, para se adaptar aos vários tipos de contadores. Ou seja, uma das
conclusões a que se tem chegado é que não é possível aplicá-lo a um grande
conjunto de contadores, porque a diferença entre contadores inviabiliza a sua
aplicação, em alguns casos. Penso que é do conhecimento que os SIMAR têm
uma grande variedade de contadores aplicados nos consumidores, e isso
dificulta, em parte, esta questão. ------------------------------------------------------------
De facto, houve uma primeira experiência em dois prédios, e esta foi uma
experiência mais alargada, para permitir tirar conclusões mais sólidas. A
conclusão a que se chegou é que, sem ter um caráter milagroso, este
instrumento foi eficaz na maioria dos casos, para reconduzir as pessoas à
regularização da sua situação. Portanto, a ideia é que ele continue, e que seja
integrado, não como experiência, mas como instrumento normal dos SIMAR. --
Há um conjunto de questões técnicas que é necessário resolver, e talvez por
isso não foi possível integrar esta situação no tarifário para dois mil e
dezasseis, logo de início, porque este teve de ser decidido em momento
anterior. ----------------------------------------------------------------------------------------------
25/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
De qualquer maneira, convido a senhora Vereadora a analisar o ponto da ata
dos SIMAR, onde essa questão é referida, porque no relatório, a informação
que aí é aprovada pelo Conselho de Administração dos SIMAR, tem um
conjunto de informações técnicas relevantes nessa matéria. Se não tiver esse
documento, terei todo o gosto em o enviar. ------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, esta medida
foi uma das estratégias que a atual Administração identificou, para combater as
perdas de água, que todos vínhamos a lamentar, e era um assunto consensual.
O resultado da aplicação da primeira experiência desse projeto piloto, não nos
foi dado a conhecer. Assim, a questão que é importante observarmos é que,
volvidos praticamente três anos, se está agora a colocar em análise a questão
da adaptação do restritor aos diferentes contadores. Isso não era algo que a
montante devia ter sido pensado? Essa questão, certamente, não é uma
questão nova, nem que demore três anos a resolver. Portanto, já houve tempo
para observar se, efetivamente, os ganhos com a aplicação do restritor são de
tal ordem relevantes, que importa dar continuidade a esta medida e prosseguir
com ela. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, o que observo na ata é a menção ao relatório, e uma
sugestão efetuada pelo Diretor Delegado, num dos documentos que nos foi
distribuído, que é, mais uma vez, constituir um outro Grupo de Trabalho de
reflexão, para aferição da justeza das medidas preconizadas, face aos
resultados obtidos. Ou seja, voltamos, praticamente, “à estaca zero”. Passados
três anos, e reforço a questão “passados três anos” várias vezes voltamos “à
estaca zero”, com a proposta, no ponto cinco, de constituir de um Grupo de
Trabalho, mais uma vez, para aferição da justeza das medidas que foram
aplicadas pelo PERP – Plano Estratégico Redução de Perdas, e a recolha de
sugestões e contributos para as correções e alterações necessárias. Ainda? ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, penso que não
devemos menorizar uma medida, ou uma iniciativa, que teve um caráter
totalmente inovador, que intervém num cenário complexo, como é o do
abastecimento de água, em particular dos SIMAR, e que encontra pelo
caminho um conjunto de dificuldades que não são fáceis de resolver. Ou seja,
estamos a aplicar um mecanismo que não foi testado em qualquer outro local.
26/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
Portanto, estamos permanentemente a encontrar obstáculos e dificuldades
técnicas, sobretudo, e a aferir a viabilidade de os ultrapassar.------------------------
O processo é mais lento que o que gostaríamos? Com certeza que é. Mas,
senhora Vereadora, não faz sentido que antes de concluirmos que o
instrumento é valido, que foi o que se concluiu com esta aplicação, e que
devemos passar a utilizá-lo regularmente, ter já resolvidos todos os problemas
que se vão enfrentar a partir daí. Ele nunca será um instrumento capaz de ser
aplicado em qualquer tipo de contador, nem está à vista essa possibilidade. De
qualquer forma, talvez seja possível, melhorando as suas características
técnicas, alargar o seu âmbito de aplicação. Penso que é isso, também, que os
SIMAR estão a estudar. -------------------------------------------------------------------------
Resumindo, penso que devemos concluir que este restritor é mais uma medida
importante e inovadora para combater as perdas de água, e para criar um
melhor relacionamento com os serviços que, naturalmente, tem dificuldades em
algumas das suas aplicações. Temos de continuar a trabalhar para as
ultrapassar, potenciando o que ele tem de positivo, e ultrapassando aquilo que
for possível ultrapassar, nas dificuldades da sua utilização. --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Mais uma vez deixo o pedido de
acesso, não só ao relatório das perdas de água, como à última avaliação do
restritor de caudal, que o senhor Presidente referiu que foi efetuada. -------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, solicitei a
informação que esteve na base desse ponto, quando analisei a ata, tal como a
senhora Vereadora também recebeu, e posso facultá-la onde consta essa
informação. -----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
O SR. VEREADOR RICARDO LEÃO NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO QUATRO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 545/2016-
SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR O APOIO
FINANCEIRO À ACADEMIA RECREATIVA E MUSICAL DE SACAVÉM ---------
27/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Município reconhece o papel desempenhado pelos agentes musicais,
nomeadamente as bandas de música, no sentido de estimular, fomentar e
divulgar o gosto pela música; ---------------------------------------------------------------
B. As bandas de música, enquanto agentes socioculturais privilegiados neste
campo de atuação, têm vindo a desenvolver um trabalho de formação,
divulgação e prática musical, no concelho;----------------------------------------------
C. Neste âmbito, a Academia Recreativa Musical de Sacavém, com o NIF 501
398 783, realizou o IX Encontro de Bandas Filarmónicas da cidade de
Sacavém, no dia 03 de julho de 2016; ----------------------------------------------------
D. Está prevista, na alínea a) do ponto 2, da cláusula terceira, do acordo
celebrado entre o Município de Loures e a Academia Recreativa Musical de
Sacavém, para o ano de 2016, a comparticipação para apoio à realização de
Festivais de Bandas. --------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, em conjugação
com a cláusula 3ª do acordo de colaboração outorgado em 12/10/2016, entre a
Academia Recreativa Musical de Sacavém e o Município de Loures aprovar o
apoio financeiro, no valor de 182,68€ (cento e oitenta e dois euros e sessenta e
oito cêntimos), à respetiva associação, nos termos indicados na informação
técnica registada em webdoc com o nº E/116314/2016. (…) --------------------------
Proposta de cabimento nº 2573/2016, no Valor de 17.500.00€” ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
O SR. VEREADOR RICARDO LEÃO NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO CINCO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 546/2016 - SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR O APOIO FINANCEIRO À
SOCIEDADE RECREATIVA MUSICAL 1º DE AGOSTO SANTA IRIENSE -------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
” Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
28/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
A. O Município reconhece o papel desempenhado pelos agentes musicais,
nomeadamente os Grupos Corais, no sentido de estimular, fomentar e
divulgar o gosto pela música; ---------------------------------------------------------------
B. Os Grupos Corais, enquanto agentes socioculturais privilegiados neste
campo de atuação, têm vindo a desenvolver um trabalho de formação,
divulgação e prática musical, no concelho; ---------------------------------------------
C. Neste âmbito, o Grupo Coral da Sociedade Recreativa Musical 1º de Agosto
Santa Iriense, com o NIF 501 121 587, realizou o XXII Encontro de Grupos
Corais, no dia 26 de novembro de 2016; ------------------------------------------------
D. Está prevista, na alínea b) do ponto 2, da cláusula terceira, do acordo
celebrado entre o Município de Loures e a Sociedade Recreativa Musical 1º
de Agosto Santa Iriense, para o ano de 2016, a comparticipação para apoio
à realização de Festivais de Grupos Corais. --------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, em conjugação
com a cláusula 3ª do acordo de colaboração outorgado em 12/10/2016, entre a
Sociedade Recreativa Musical 1º de Agosto Santa Iriense e o Município de
Loures aprovar o apoio financeiro, no valor de 74,60€ (setenta e quatro euros e
sessenta cêntimos), à respetiva associação, nos termos indicados na
informação técnica registada em webdoc com o nº E/116317/2016. (…) ----------
Proposta de cabimento nº 2598/2016, no Valor de 6.000.00€” ------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
O SR. VEREADOR RICARDO LEÃO NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO SEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 547/2016 - SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA, À UNIÃO
DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA DA AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E
BOBADELA ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
29/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
A. A União de Freguesias de Santa Iria da Azóia, São João da Talha e
Bobadela, com o NIF 510 839 533, solicitou a utilização do Pavilhão José
Gouveia, entre as 8H00 e as 20H00, dos dias 21 e 22 de outubro de 2016,
para realizar a II Mostra Social;-------------------------------------------------------------
B. A utilização do Pavilhão José Gouveia, prevê o pagamento por hora/2ª a 6ª
feira, de 33,62€ (trinta e três euros e sessenta e dois cêntimos) e por
hora/fim de semana, de 40,16€ (quarenta euros e dezasseis cêntimos), sem
IVA incluído; -------------------------------------------------------------------------------------
C. A ocupação teve a duração de vinte e quatro horas, correspondendo a um
valor a pagamento de 1.286,58€ (mil duzentos e oitenta e seis euros e
cinquenta e oito cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor; --------------------
D. A entidade solicitou a isenção do pagamento relativo à utilização acima
indicada. ------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo 12º do Regulamento de
Utilização do Pavilhão José Gouveia, em conjunção com a al. u) do nº 1 do
artigo 33º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a isenção
do pagamento pela utilização do mesmo, à União de Freguesias de Santa Iria
da Azóia, São João da Talha e Bobadela, no valor de 1.286,58€ (mil e
duzentos e oitenta e seis euros e cinquenta e oito cêntimos), IVA incluído à
taxa legal em vigor. (…)” -------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
O SR. VEREADOR RICARDO LEÃO NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 548/2016 - SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DO AGRUPAMENTO DE
ESCOLAS DA BOBADELA, À SOCIEDADE RECREATIVA MUSICAL 1º
AGOSTO SANTA IRIENSE ---------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
30/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
A. A Sociedade Recreativa Musical 1º Agosto Santa Iriense, com o NIF 501
121 587, realizou no dia 29 e 30 de outubro de 2016, entre as 9H00 e as
18H00, o Estágio Internacional de Karaté, no Pavilhão do Agrupamento de
Escolas da Bobadela; -------------------------------------------------------------------------
B. A utilização do Pavilhão do Agrupamento de Escolas da Bobadela prevê o
pagamento por hora, no período diurno, de 11,29 € (onze euros e vinte nove
cêntimos) e no período noturno, de 12,62 € (doze euros e sessenta e dois
cêntimos); ----------------------------------------------------------------------------------------
C. De acordo com a informação registada sob o webdoc nº E/105234/2016, a
ocupação (incluindo montagem, iniciativa e desmontagem) teve a duração
de dezoito horas, correspondendo a um valor total de 204,55€ (duzentos e
quatro euros e cinquenta e cinco cêntimos); --------------------------------------------
D. A Associação supramencionada disponibilizou ao DCDJ comprovativo da
sua legal constituição e requereu a isenção de pagamento pela utilização
acima indicada. ---------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
atual, aprovar a isenção do pagamento pela utilização do Pavilhão do
Agrupamento de Escolas da Bobadela à Sociedade Recreativa Musical 1º
Agosto Santa Iriense, no valor total de 204,55€ (duzentos e quatro euros e
cinquenta e cinco cêntimos). (…).” ------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
O SR. VEREADOR RICARDO LEÃO NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 549/2016 - SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DA ESCOLA
BÁSICA GENERAL HUMBERTO DELGADO, AO TAEKWONDO CLUBE DE
SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS -----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
31/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
A. O Taekwondo Clube de Santo António dos Cavaleiros, com o NIF 505 258
030, realizou no dia 15 de outubro de 2016, entre as 8H00 e as 24H00, o VIII
Workshop de Taekwondo, no ginásio do Pavilhão Desportivo da Escola
Básica General Humberto Delgado; -------------------------------------------------------
B. A utilização do ginásio do Pavilhão Desportivo da Escola Básica General
Humberto Delgado prevê o pagamento, por hora, em período diurno, de
11,29€ (onze euros e vinte e nove cêntimos) e em período noturno, de
12,62€ (doze euros e sessenta e dois cêntimos), isento de IVA; -----------------
C. A ocupação (incluindo iniciativa, montagem e desmontagem) teve a duração
de dezasseis horas, correspondendo a um valor total a pagamento de
189,28€ (cento e oitenta e nove euros e vinte e oito cêntimos), isento de IVA;
D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
atual, aprovar a isenção do pagamento pela utilização do ginásio do Pavilhão
Desportivo da Escola Básica General Humberto Delgado, ao Taekwondo Clube
de Santo António dos Cavaleiros, no valor total 189,28€ (cento e oitenta e nove
euros e vinte e oito cêntimos).” -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
O SR. VEREADOR RICARDO LEÃO NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 550/2016- SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR AS MINUTAS DOS
ACORDOS DE COLABORAÇÃO A ESTABELECER ENTRE O MUNICÍPIO DE
LOURES E OS GRUPOS DE TEATRO AMADORES E PROFISSIONAIS DO
CONCELHO -----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições no domínio da
Cultura, nomeadamente, no que concerne ao apoio a atividades culturais; ---
32/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
B. É objetivo do Município, o aumento da oferta de atividades que, pelos meios
adequados, potenciem a melhoria de qualidade de vida das populações; -----
C. O Teatro quer como manifestação social e cultural, quer como forma de
expressão da realidade, do indivíduo e da comunidade, constitui um veículo
para a prossecução dos objetivos enunciados; ----------------------------------------
D. É reconhecido o mérito cultural e pedagógico dos Grupos de Teatro de
amadores e profissionais do Concelho ao nível do desenvolvimento de
espaços de ensino/formação e partilha onde se procura estimular, fomentar
e divulgar o gosto pela arte teatral; --------------------------------------------------------
E. O Município de Loures tem vindo a incentivar o trabalho destes agentes
culturais. ------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
atual, aprovar as minutas de acordos de colaboração a estabelecer entre o
Município de Loures e os Grupos de Teatro de amadores e profissionais do
Concelho, com base na informação nº E/107160/2016. (…) ---------------------------
Propostas de cabimento nº 3504/2016 e nº 3500/2016, nos Valores de
16.000.00 e 2.250,00€” ---------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
------ “ACORDO DE COLABORAÇÃO ENTRE MUNICIPIO DE LOURES E -----
---------------------------------------------- (Entidade) --------------------------------------------
---- (REFERENTE À ATIVIDADE DO GRUPO DE TEATRO DE AMADORES) --
---------------------------------------------- ANO 2016 --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
No sentido de promover e dinamizar a atividade dos Grupos de Teatro de
Amadores sediados no Concelho de Loures, a Câmara Municipal de Loures,
em reunião realizada no dia ___ de _________ de 2016, deliberou apoiar os
grupos que se dedicam a esta atividade cultural. ----------------------------------------
Assim, na sequência da citada deliberação, o Município de Loures, adiante
designada por ML, neste ato representada pelo Sr. Presidente da Câmara, Dr.
Bernardino Soares, e o (entidade), adiante designado por (__________), neste
ato representado pelo ___________________, celebram entre si o presente
Acordo de Colaboração, com subordinação às cláusulas seguintes: ----------------
33/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
----------------------------------------------- PRIMEIRA ------------------------------------------
1. O ML compromete-se a apoiar durante o período de vigência do atual
Acordo de Colaboração, o (___), atribuindo-lhe, no ano seguinte, uma
comparticipação financeira, com o valor máximo de 1.250,00€, cujo valor
será definido com recurso aos dados constantes no relatório de atividade e
contas do final de cada ano, de acordo com os seguintes critérios de
avaliação: ----------------------------------------------------------------------------------------
Atividade anual do grupo ---------------------------------------------------------------------
a) n.º atuações ----------------------------------------------------------------------------------
3 a 6 atuações – 125€ ------------------------------------------------------------------------
7 a 12 atuações – 250€ -----------------------------------------------------------------------
≥ 12 atuações – 400€ ------------------------------------------------------------------------
b) estreia de espetáculo – 400€ ------------------------------------------------------------
c) cumprimento do plano de programação ----------------------------------------------
total - 250€ ---------------------------------------------------------------------------------------
parcial – 125€ -----------------------------------------------------------------------------------
d) Parcerias /intercâmbios -------------------------------------------------------------------
1 – 75€ --------------------------------------------------------------------------------------------
2 – 125€ -------------------------------------------------------------------------------------------
≥ 3 – 200€ ----------------------------------------------------------------------------------------
2. O valor referido na alínea c) do nº anterior será definido através da
comparação entre o plano de atividades apresentado e o respetivo
orçamento e relatório de atividades realizadas. ---------------------------------------
3. O relatório de atividade e contas do ano anterior e o plano de atividades do
corrente deverão ser entregues até 31 de janeiro. ------------------------------------
---------------------------------------------- SEGUNDA -------------------------------------------
O ML apoiará a realização de Festivais de Teatro, com meios técnicos,
logísticos e/ou financeiros da seguinte forma: ---------------------------------------------
a) Com agentes do Concelho – Até 30% no montante máximo de 1000,00 €. ---
b) Sem agentes do Concelho – Até 30% no montante máximo de 750,00 €. -----
c) A percentagem incide sobre a verba efetivamente gasta com o Festival de
Teatro, incluindo as condições técnicas para a sua concretização, tais como
aluguer de material de som e luz e/ou palcos, sendo que deverá ser
apresentado o orçamento para a sua realização. -------------------------------------
34/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
--------------------------------------------- TERCEIRA --------------------------------------------
1. A disponibilização de transportes para deslocações em território nacional
ao (___) será efetuada de acordo com o previsto no Regulamento
Municipal de Cedência de Viaturas Municipais de Transporte de
Passageiros ao Movimento Associativo, Agentes Culturais Sociais e
Instituições de Ensino do Concelho. ----------------------------------------------------
2. Para efeitos de transporte de cenários, serão cedidos até três transportes
para deslocações para fora do Concelho. ---------------------------------------------
---------------------------------------------- QUARTA ---------------------------------------------
O ML compromete-se a apoiar as ações do plano de atividades do (___),
concretamente no que se refere a: ------------------------------------------------------------
a) cedência de materiais existentes em stock; ---------------------------------------------
b) empréstimo de material luminotécnico, desde que haja disponibilidade do
mesmo, salvaguardando o (____) o bom estado do material emprestado e
devolvendo-o, nas condições em que o recebeu, no final do período de
necessidade; ---------------------------------------------------------------------------------------
c) apoio na divulgação dos espetáculos e iniciativas promovidas pelo grupo. ---
------------------------------------------------- QUINTA -------------------------------------------
O (___) compromete-se a realizar, durante a vigência do atual Acordo de
Colaboração, 1 (um) espetáculo, em iniciativas organizadas pelo ML ou a
solicitação deste, dentro da Área Metropolitana de Lisboa. ----------------------------
------------------------------------------------- SEXTA ---------------------------------------------
Para a atuação prevista na cláusula quinta, o ML assume o compromisso de,
sempre que possível, a solicitar com dois meses de antecedência. ----------------
------------------------------------------------- SÉTIMA --------------------------------------------
Aquando da realização da atuação referida na cláusula quinta, o ML
compromete-se a garantir os transportes necessários. ---------------------------------
------------------------------------------------- OITAVA --------------------------------------------
O ML, através dos seus serviços competentes, promoverá a divulgação do
trabalho realizado pelo (___), mediante a apresentação dos elementos
necessários à sua divulgação. -----------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------- NONA ---------------------------------------------
1. O (___) compromete-se a fazer referência aos apoios do ML em quaisquer
materiais de divulgação que venha a editar, durante a vigência do presente
Acordo de Colaboração. ----------------------------------------------------------------------
35/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
2. O logotipo da CML será cedido em suporte digital pelos serviços camarários.
------------------------------------------------- DÉCIMA -------------------------------------------
O presente Acordo de Colaboração tem a validade de 1 (um) ano, tendo início
a 1 de janeiro 2016 e término a 31 de dezembro de 2016. ----------------------------
O incumprimento das cláusulas previstas no presente Acordo de Colaboração
por qualquer das partes poderá dar lugar a denúncia do mesmo, desde que
esta seja comunicada com 30 (trinta dias) de antecedência, por carta registada
com aviso de receção. Durante a sua vigência, o Acordo de Colaboração
poderá ser retificado ou alterado por mútuo acordo das partes. (…)” --------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- “ACORDO DE COLABORAÇÃO CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES E ----
--------------------- AGITA – ASSOCIAÇÃO CULTURAL E SOCIAL -------------------
---------------- (REFERENTE À ATIVIDADE DO GRUPO DE TEATRO) -------------
---------------------------------------------- ANO 2016 --------------------------------------------
No sentido de promover e dinamizar a atividade dos Grupos de Teatro
sedeados no concelho de Loures, a Câmara Municipal de Loures, em reunião
no dia __ de _________ de 201_, deliberou apoiar os grupos que se dedicam a
esta atividade cultural. ---------------------------------------------------------------------------
Assim, na sequência da citada deliberação, o Município de Loures, adiante
designado por ML, neste ato representado pelo Exmo. Sr. Presidente da
Câmara Dr. Bernardino Soares e a Agita – Associação Cultural e Social,
adiante designada por Teatro Agita, neste ato representada pelo Presidente da
Direção__________________, celebram entre si o presente Acordo de
Colaboração com subordinação às cláusulas seguintes. -------------------------------
---------------------------------------------- PRIMEIRA -------------------------------------------
O ML compromete-se a apoiar, durante o período de vigência do atual Acordo
de Colaboração, o Teatro Agita, atribuindo-lhe um subsídio no valor de
1.250,00 €, para apoio à produção e funcionamento da atividade cultural. --------
---------------------------------------------- SEGUNDA -------------------------------------------
O Teatro Agita deverá entregar, até 31 de janeiro do ano a que se refere o
Acordo de Colaboração, os documentos relativos à atividade e contas do ano
anterior e plano de atividades do corrente ano. -------------------------------------------
-------------------------------------------- TERCEIRA ---------------------------------------------
1. O ML apoiará o desenvolvimento de projetos e ações pontuais, com meios
materiais, técnicos e logísticos, desde que os apoios sejam solicitados com
36/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
uma antecedência mínima, sempre que possível, de 2 (dois) meses em
relação à data prevista da sua concretização. -----------------------------------------
2. Após a realização do projeto o Teatro Agita deverá entregar um relatório de
avaliação do mesmo no prazo de 2 (dois) meses após a sua conclusão ------
---------------------------------------------- QUARTA ---------------------------------------------
A disponibilização transportes para deslocações em território nacional ao
Teatro Agita será efetuada de acordo com o previsto Regulamento Municipal
de Cedência de Viaturas Municipais de Transporte de Passageiros ao
Movimento Associativo, Agentes Culturais Sociais e Instituições do Ensino do
Concelho. --------------------------------------------------------------------------------------------
Para deslocações fora do Concelho, serão cedidos até 3 (três) transportes,
para os respetivos cenários. --------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------- QUINTA ---------------------------------------------
O ML compromete-se a apoiar as ações do plano de atividades do Teatro
Agita, concretamente no que se refere à cedência de materiais existentes em
stock, empréstimo de material luminotécnico e apoio na divulgação dos
espetáculos e iniciativas do grupo, mediante disponibilidade. -------------------------
------------------------------------------------ SEXTA ----------------------------------------------
O Teatro Agita compromete-se a realizar, durante a vigência do atual Acordo
de Colaboração, 3 (três) espetáculos/animações e/ou ateliers, em iniciativas
organizadas pelo ML, ou a solicitação deste, dentro da Área Metropolitana de
Lisboa. -----------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------ SÉTIMA ---------------------------------------------
Para as atuações previstas na cláusula quinta, o ML assume o compromisso
de, sempre que possível, as solicitar com 2 (dois) meses de antecedência. ------
----------------------------------------------- OITAVA ----------------------------------------------
Aquando da realização das atuações referidas na cláusula quinta, o ML
compromete-se a garantir os transportes necessários. ---------------------------------
------------------------------------------------ NONA -----------------------------------------------
O ML, através dos seus serviços competentes, promoverá, sempre que
possível, a divulgação do trabalho realizado pelo Teatro Agita. ----------------------
------------------------------------------------ DÉCIMA --------------------------------------------
1. O Teatro Agita compromete-se a fazer referência aos apoios do ML em
quaisquer materiais de divulgação que venha a editar, durante a vigência do
presente Acordo de Colaboração. ---------------------------------------------------------
37/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
2. O logotipo da CML será cedido em suporte digital pelos serviços camarários.
--------------------------------------- DÉCIMA PRIMEIRA --------------------------------------
O presente Acordo de Colaboração tem a validade de 1 (um) ano, tendo início
a 1 Janeiro de 2016 e término a 31 de Dezembro de 2016. ---------------------------
O incumprimento das cláusulas previstas no presente Acordo de Colaboração
por qualquer das partes poderá dar lugar a denúncia do mesmo, desde que
esta denúncia seja comunicada com 30 (trinta) dias de antecedência, por carta
registada com aviso de receção. Durante a sua vigência, o Acordo de
Colaboração poderá ser retificado ou alterado por mútuo acordo das partes.
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----- “ACORDO DE COLABORAÇÃO CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES E ---
- Teatro Nacional de Rua – Associação Portuguesa das Artes e Teatro de Rua -
---------------- (REFERENTE À ATIVIDADE DO GRUPO DE TEATRO) -------------
--------------------------------------------- ANO 2016 ---------------------------------------------
No sentido de promover e dinamizar a atividade dos Grupos de Teatro
sedeados no concelho de Loures, a Câmara Municipal de Loures, em reunião
no dia __ de _________ de 2015, deliberou apoiar os grupos que se dedicam a
esta atividade cultural. ---------------------------------------------------------------------------
Assim, na sequência da citada deliberação, o Município de Loures, adiante
designado por ML, neste ato representado pelo Exmo. Sr. Presidente da
Câmara Dr. Bernardino Soares, e o Teatro Nacional de Rua – Associação
Portuguesa das Artes e Teatro de Rua, adiante designado por Teatro de Rua,
neste ato representado pelo Exmo. Sr. Presidente da Direção da
Associação__________________________, celebram entre si o presente
Acordo de Colaboração com subordinação às cláusulas seguintes. ----------------
---------------------------------------------- PRIMEIRA -------------------------------------------
O ML compromete-se a apoiar, durante o período de vigência do atual Acordo
de Colaboração, o Teatro de Rua, atribuindo-lhe um subsídio no valor de
1,250€, para apoio à produção e funcionamento da atividade cultural. -------------
---------------------------------------------- SEGUNDA -------------------------------------------
O Teatro de Rua deverá entregar, até 31 de janeiro do ano a que se refere o
Acordo de Colaboração, os documentos relativos à atividade e contas do ano
anterior e plano de atividades do corrente ano. -------------------------------------------
38/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
--------------------------------------------- TERCEIRA --------------------------------------------
1. O ML apoiará o desenvolvimento dos projetos e ações pontuais, com meios
materiais, técnicos e logísticos, desde que os apoios sejam solicitados com
uma antecedência mínima, sempre que possível, de dois meses em relação
à data prevista da sua concretização. ----------------------------------------------------
2. Após a realização do projeto o Teatro de Rua deverá entregar um relatório
de avaliação do mesmo no prazo de dois meses após a sua conclusão. ------
----------------------------------------------- QUARTA --------------------------------------------
A disponibilização transportes para deslocações em território nacional ao
Teatro de Rua será efetuada de acordo com o previsto Regulamento Municipal
de Cedência de Viaturas Municipais de Transporte de Passageiros ao
Movimento Associativo, Agentes Culturais Sociais e Instituições do Ensino do
Concelho. --------------------------------------------------------------------------------------------
Para deslocações fora do Concelho, serão cedidos até 3 (três) transportes,
para os respetivos cenários. --------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------- QUINTA ----------------------------------------------
O ML compromete-se a apoiar as ações do plano de atividades do Teatro de
Rua, nomeadamente no que se refere à cedência de materiais existentes em
stock, empréstimo de material luminotécnico e apoio na divulgação dos
espetáculos e iniciativas promovidas pelo grupo. -----------------------------------------
------------------------------------------------ SEXTA ----------------------------------------------
O Teatro de Rua compromete-se a realizar durante a vigência do atual Acordo
de Colaboração 3 (três) espetáculos/animações em iniciativas organizadas pelo
ML, ou a solicitação deste, dentro da Área Metropolitana de Lisboa. ---------------
------------------------------------------------ SÉTIMA ---------------------------------------------
Para as atuações previstas na cláusula quinta, o ML assume o compromisso
de, sempre que possível, as solicitar com 2 (dois) meses de antecedência. ------
----------------------------------------------- OITAVA ----------------------------------------------
Aquando da realização das atuações referidas na cláusula sexta, o ML
compromete-se a garantir os transportes necessários. ---------------------------------
------------------------------------------------- NONA ----------------------------------------------
O ML, através dos seus serviços competentes, promoverá, sempre que
possível, a divulgação do trabalho realizado pelo Teatro de Rua. -------------------
39/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
----------------------------------------------- DÉCIMA ---------------------------------------------
1. O Teatro de Rua compromete-se a fazer referência aos apoios do ML em
quaisquer materiais de divulgação que venha a editar, durante a vigência do
presente Acordo de Colaboração. ---------------------------------------------------------
2. O logotipo da CML será cedido em suporte digital pelos serviços camarários.
--------------------------------------- DÉCIMA PRIMEIRA --------------------------------------
O presente Acordo de Colaboração tem a validade de 1 (um) ano, tendo início
a 01 de Janeiro de 2016 e término a 31 de Dezembro de 2016. ---------------------
O incumprimento das cláusulas previstas no presente Acordo de Colaboração
por qualquer das partes poderá dar lugar a denúncia do mesmo, desde que
esta denúncia seja comunicada com trinta dias de antecedência, por carta
registada com aviso de receção. Durante a sua vigência o Acordo de
Colaboração poderá ser retificado ou alterado por mútuo acordo, entre as
partes. (…)” ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
O SR. VEREADOR RICARDO LEÃO NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZ - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 551/2016- SUBSCRITA
PELA SRª VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
REABILITAÇÃO DOS EDIFICIOS DA RUA JOSÉ ALFREDO DIAS, 1 A 4 E
EXTERIORES DO BAIRRO MUNICIPAL DAS SAPATEIRAS, EM LOURES -----
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Programa Operacional Regional Lisboa, POR Lisboa 2020, prevê no
Plano PEDU - Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano, no PAICD -
Plano de Ação Integrado para as Comunidades Desfavorecidas, na
prioridade de investimento 9.8, a “concessão de apoio à regeneração física,
económica e social das comunidades desfavorecidas em zonas urbanas e
rurais”, no âmbito do qual se preconiza a qualificação e modernização do
espaço e do ambiente urbano e ações de reabilitação de edifícios de
habitação social; --------------------------------------------------------------------------------
40/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
B. Nos termos do referido Aviso N.º LISBOA-43-2016-10, exige-se como critério
geral de elegibilidade das operações, a demonstração do respetivo grau de
maturidade, através da evidência da aprovação do estudo/projeto que
identifique as ações a realizar e fundamente os custos e os
objetivos/resultados a atingir com a operação; -----------------------------------------
C. O Município de Loures tem aprovado no referido Plano de Ação a
candidatura de intervenção de REQUALIFICAÇÃO DOS EDIFÍCIOS DA R.
JOSÉ ALFREDO DIAS, 1 A 4 E EXTERIORES DO BAIRRO MUNICIPAL
DAS SAPATEIRAS, LOURES (Proc.º 07.02.D.18 - DH/D/5/2016), com as
verbas de 500.000,00 € e 50.000,00 €, respetivamente para a reabilitação de
edifícios de habitação social e a qualificação e modernização do espaço e do
ambiente urbano; -------------------------------------------------------------------------------
D. A intervenção a efetuar a fim de melhorar as condições de habitabilidade dos
edifícios foi estimada em 544.000,82 € e de qualificação e modernização do
espaço e do ambiente urbano em 55.695,95 €, IVA não incluído, conforme
informação n.º 116/DH/AGPH/AB, de 2016.12.12 (E/118914/2016), e demais
documentação anexa, fls. 1 a 193 do processo. ---------------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere ao abrigo do disposto nas alíneas f) e t),
ambas do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro,
na redação em vigor: ------------------------------------------------------------------------------
1. A aprovação da intervenção de reabilitação, tendo como base os projetos
existentes, composto pelo Mapa de Quantidades, Orçamento (estimativa de
custo), Plano de Segurança e Saúde (PSS), Condições Técnicas e Projeto,
constante das fls. 1 a 193 do processo, para Requalificação dos Edifícios da
R. José Alfredo Dias, 1 a 4 e Exteriores do Bairro Municipal das Sapateiras,
Loures (Proc.º 07.02.D.18 - DH/D/5/2016), com o valor estimado de
544.000,82 € para recuperação do edificado e de 55.695,95 € para
requalificação e modernização do espaço e do ambiente urbano, IVA não
incluído; -------------------------------------------------------------------------------------------
2. A aprovação deste investimento ser efetuado ao abrigo do programa POR
Lisboa 2020, prevê no Plano PEDU - Planos Estratégicos de
Desenvolvimento Urbano, no PAICD - Plano de Ação Integrado para as
Comunidades Desfavorecidas. (…)” ------------------------------------------------------
41/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Esta proposta vem
ao encontro de uma candidatura apresentada pelo Município, no âmbito dos
Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano, na categoria do Plano de
Ação Integrado para as Comunidades Desfavorecidas, e pretendemos levar a
cabo intervenções em três bairros do Município: no bairro da Parcela Seis, no
bairro Municipal das Sapateiras e na Quinta da Fonte. Nesse sentido,
apresentamos esta proposta. ------------------------------------------------------------------
Esta intervenção, no caso concreto no bairro Municipal das Sapateiras, prevê a
regeneração física do território, bem como intervenções de natureza social.
Portanto, tem resposta em várias dimensões, quer na dimensão física,
económica, ou social e ambiental. Pretendemos fazer uma intervenção séria
nestes quatro lotes, no sentido de devolver maior dignidade às pessoas que ali
vivem, nos vários aspetos da sua vida. -----------------------------------------------------
Portanto, o processo está elaborado, com o tipo de intervenções que vamos
fazer, e as verbas relacionadas. --------------------------------------------------------------
O Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, a ser aprovado, comparticipa
com cinquenta por cento da verba, e todo o resto é da responsabilidade do
Município. -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, tenho duas
questões para colocar. A primeira coloco-a desde já, porque provavelmente
temos condições para a suprimir no decurso da reunião de Câmara. Para
podermos deliberar esta proposta, temos de ter a referência da rúbrica do
Orçamento de dois mil e dezassete, que dá cobertura a este projeto, uma vez
que não se encontra referido na proposta, nem há qualquer documento do
Departamento Financeiro. Portanto, sem esse documento, hoje, não podemos
deliberar esta proposta. -------------------------------------------------------------------------
A segunda questão é a seguinte: sabemos que em muito deste edificado já
existe compropriedade, nomeadamente no bairro da Quinta das Sapateiras,
porque quando estive na Divisão de Habitação, já existia a compropriedade.
Assim, a minha questão é relativamente à rua José Alfredo Dias, nestes lotes
de um a quatro, são todos de propriedade municipal, ou existe
42/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
compropriedade? Se existe compropriedade, ainda assim, pode ser objeto da
candidatura ao Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano? ---------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Quanto à questão do
documento de informação financeira, vou saber o que se passa porque não
tenho de momento informação. ---------------------------------------------------------------
No que respeita a estes quatro lotes existe compropriedade, o que não foi
impedimento para a candidatura, porque temos conhecimento que já foi
previamente aceite, de acordo com os critérios previamente estabelecidos.
Portanto, nem todos os nossos edifícios preenchiam esses critérios, porque
tinha que existir um determinado índice de degradação para que nos
pudéssemos candidatar, e essa situação não foi impedimento. Ou seja, são
elegíveis, existe no processo documentos que mostram que esta pré
candidatura foi aceite, e agora é a apresentação de documentos técnicos e da
intervenção mais precisa, que se irá operar nestes quatro lotes. --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a minha
questão era se, relativamente a esta pré avaliação da candidatura, é do
conhecimento de quem está a fazer essa avaliação de que, de facto, estes
edifícios não são totalmente municipais. ---------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: No Orçamento esta
verba está a definir. Mas, o que pretende saber é a rúbrica da verba que o
Município terá que assumir como sua, é isso? --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Já foi distribuído o documento que se
encontrava em falta, da área financeira e, sendo assim, penso que podemos
votar este ponto. -----------------------------------------------------------------------------------
Este projeto está previsto no orçamento para dois mil e dezasseis, e com
projeção para os anos seguintes. -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Foi, entretanto, distribuída aos membros do Executivo a Proposta de
Cabimento n.º 3902/2016, de 2016.12.28, que fica a fazer parte integrante da
Proposta de Deliberação n.º 551/2017. -----------------------------------------------------
43/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO ONZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 552/2016- SUBSCRITA
PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS PARA APROVAR A ALTERAÇÃO DA
MODALIDADE DE PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO RELATIVA AO LOTE 27
(PROC. N.º 37.981/L/PE - SEMINÁRIO MAIOR DE CRISTO REI) -----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais a fls 5014, o parecer jurídico
a fls. 5015 a 5017 e o despacho do Diretor do DPGU a fl. 5018; ---------------
B. Que a substituição do modo de caucionamento da boa execução das obras
de urbanização, de hipoteca do lote 27 por garantia bancária no mesmo
valor, confere melhores condições de financiamento de um eventual
procedimento de execução coerciva, por parte do Município, caso se
constate incumprimento da adequada execução das obras de urbanização
por parte do urbanizador; -------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente à Urbanização Jardins do
Cristo Rei, na União das Freguesias de Moscavide e Portela, e face à
pretensão instruída no processo 37.981/L/PE, em nome de Seminário Maior
Cristo Rei, ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 5º, do artigo 23º e nº 4 do
artigo 27º do RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e Edificação),
estabelecido pelo Decreto – Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação em
vigor: --------------------------------------------------------------------------------------------------
Aceitar a substituição do modo de prestação da caução destinada a garantir a
boa e regular execução das obras de urbanização, relativas ao aditamento nº3
do alvará de loteamento nº 02/2004, com cancelamento da hipoteca voluntária
do lote 27 em função da prestação da nova garantia bancária nº 00125-02-
2034816, do Banco Comercial Português, autónoma e à primeira solicitação,
no valor de 694.176,81 € (seicentos e noventa e quatro mil cento e setenta e
seis euros e oitenta e um cêntimos), a favor do Município de Loures. (…)” -------
44/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, esta questão
é uma grande alteração. Ou seja, a atual caução existente está em nome do
titular do alvará de loteamento, e o que é proposto é que essa prestação de
caução seja alterada para uma garantia bancária, e efetuada num outro nome,
que não é o titular do alvará de loteamento. -----------------------------------------------
Há um parecer jurídico que dá cobertura a esta proposta, e temos
conhecimento que esta não tem sido a prática corrente, em termos de
alteração da forma de prestação de caução, em outros processos. Portanto,
gostaria de ouvir a Administração da Câmara relativamente a esta proposta. ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E GESTÃO
URBANÍSTICA, DR. LUÍS CARVALHO: Senhor Presidente, de facto, o nome
do titular em que está a caução, não é o mesmo do titular do processo.
Também tivemos essa dúvida, e por isso solicitámos um parecer jurídico, que
sustenta que não há qualquer problema, considerando que é uma caução à
primeira solicitação. Ou seja, o que interessa é o objetivo da caução, e não o
titulara da mesma. Nesse sentido, consideramos que ela reúne condições para
ser aceite. -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, creio que
nos daria maior conforto se esta análise pudesse ser efetuada pelos serviços
que o senhor Vereador Fernando da Costa dirige. Ou seja, pela Consultadoria
Jurídica, e que, eventualmente, fosse elaborado um parecer sobre esta
matéria. Creio que nos daria um maior conforto, não pondo em causa,
naturalmente, o parecer que consta do processo. No entanto, penso que
poderíamos obter uma segunda opinião, que se corroborar com o parecer da
Drª Isabel Calisto, nos sentiremos melhor, porque é a primeira vez que
estamos perante uma situação destas. -----------------------------------------------------
Ou seja, tínhamos uma hipoteca de um determinado lote como garantia
bancária, em nome do titular do alvará e, neste momento, há uma prestação de
caução que é formalizada por um terceiro. Portanto, o terceiro vem ao
processo, única, e exclusivamente, para a prestação da caução, uma vez que
45/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
não é uma situação recorrente, porque não temos memória desta questão
numa outra situação. Assim, e sem prejuízo por toda a apreciação técnica da
Drª. Isabel Calisto, já não é a primeira vez que recorremos a um outro parecer
que, inclusivamente, já veio confirmar a situação anterior. Não havendo pressa,
para que esta situação possa hoje ter que ser deliberada, propomos o
adiamento do ponto, para a junção de outro parecer ao processo. -----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhora Vereadora Sónia
Paixão, não há dificuldade em obter outro parecer da Consultadoria Jurídica
sobre este tema. No entanto, deixe-me dizer-lhe, muito francamente, que a
senhora Drª Isabel Calisto é uma ilustre jurista, de grande preparação nestas
áreas. Já prestou serviço na Consultadoria Jurídica, e partilha a sua vida
familiar com outro grande jurista e advogado, o Dr. Quelhas da Costa. Assim,
muito francamente, parece-me um pouco redundante solicitar um novo parecer,
vindo esta fundamentação de uma jurista que, nesta matéria, não me provoca a
menor dúvida. Permita-me evocar, embora não esteja aqui nesta qualidade,
mas sendo jurista estou plenamente de acordo com este ponto de vista da Drª.
Isabel Calisto. Quase me permito a pedir-lhe que dispense a Consultadoria
Jurídica, neste caso, para se dedicar aos grandes processos, para aqueles em
que temos dúvidas, e para os pareceres muito mais questionáveis que este. ---
Acredite um pouco em todos nós, porque, na minha opinião, não faz sentido.
No entanto, como dizem os latinos ligados ao direito “o que reforça não
prejudica”, mas não faz sentido pedir outro parecer. ------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: De facto, também penso que não faz
qualquer sentido, porque até há uns anos atrás, a opção relativamente à
prestação de serviço da Drª Isabel Calisto, era na Consultadoria Jurídica,
embora desse uma atenção direta e específica às questões do urbanismo.
Neste mandato, o que fizemos foi a sua ligação direta com o urbanismo, e é
isso que está a acontecer. Portanto, se não tivéssemos alterado este modo de
contratação, a Drª Isabel Calisto estaria a prestar serviço na Consultadoria
Jurídica. Por isso, não faz sentido solicitarmos outro parecer jurídico, quando a
pessoa mais especializada nesta matéria emitiu o seu parecer de forma
inequívoca. Penso que não devemos, a cada passo, solicitar dois, e três
pareceres, sobre o mesmo assunto, a não ser que o parecer que é
46/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
apresentado levante dúvidas, ou apresente dificuldades, que tenham de ser
ultrapassadas com outras opiniões. Se o parecer é claro, temos de confiar
naquilo que nos é apresentado. De outra forma, não terminaremos, nunca,
nenhum processo, porque é sempre possível solicitar mais um parecer. ---------
Portanto, não estou de acordo com o adiamento do processo, e se não há mais
intervenções vou pô-lo à votação. ------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, ainda há
relativamente pouco tempo foi apresentada em reunião de Câmara uma
situação contrária àquela que hoje estamos a apreciar. Ou seja, uma garantia
bancária que foi transformada numa hipoteca. Refiro-me, em concreto, ao
processo da Hercesa, e hoje, o que está presente em reunião de Câmara é
precisamente o inverso. Portanto, qual é o critério que temos de aceitação de
uma situação diferente de outra? --------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, eu explico-lhe
qual é o critério. Neste caso, o próprio promotor solicitou para transformar a
hipoteca em garantia bancária, o que é um reforço da garantia para a Câmara.
No processo da Hercesa, o que aconteceu, foi que chegámos a acordo com o
quadro global que envolvia também o Centro Comunitário que, como sabe,
devia estar construído até dois mil e onze, e só agora a sua construção está
em curso. O que acordámos foi que os lotes sobre os quais não existia
nenhuma intenção de desenvolvimento de construção podiam passar a
hipoteca, deixando o promotor de ter os custos bancários da garantia. No
entanto, ficou escrito a condição de que, no momento em que avançassem
com a construção daqueles lotes, essa hipoteca teria que voltar a ser garantia
bancária. Porque esse é o instrumento que mais salvaguarda a Câmara
Municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------
Neste caso, o que existe é uma evolução em sentido positivo. Ou seja, de
maior salvaguarda da Câmara Municipal, porque passamos a ter uma garantia
bancária. Por exemplo, em relação à construção da Via T7, em Camarate,
também existia uma garantia bancária que, em mandato anterior, foi
transformada numa hipoteca de lote que, agora, não nos serve para nada,
porque não temos condições para vender aquele lote, pelo valor semelhante ao
que era a garantia bancária, para construir a referida via. -----------------------------
47/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
A evolução, neste processo, é de reforço, porque passamos a ter uma garantia
bancária ao primeiro pedido. Isto é, o banco não pode negar-se a pagar,
independentemente de quaisquer outras condições. E essa é a melhor
salvaguarda que existe para a Câmara Municipal. Não vejo qual é a dificuldade
nesta matéria. --------------------------------------------------------------------------------------
A questão que colocou inicialmente sobre a titularidade da caução está
esclarecida no parecer da Drª Isabel Calisto. A segunda questão sobre a
diferença de processo de garantia para hipoteca, também já a esclareci. --------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a conclusão
que posso tirar deste ponto, e comparativamente não só àquele exemplo a que
se referiu, mas ao exemplo que eu própria dei, é que não existe um rigor
relativamente à proposta que a Câmara aceita, mas sim de acordo com as
circunstâncias que nos são apresentadas, assim nos vamos adaptando. Para
uma situação a hipoteca de um lote é o bastante, em outra circunstância a
hipoteca de um lote já não basta. -------------------------------------------------------------
Relativamente à titularidade, continuamos a ter as nossas dúvidas.
Gostaríamos de aprovar este ponto por unanimidade, que com a proposta que
apresentámos era aquilo a que conduziria a bancada do Partido Socialista. ----
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, não existe
nenhuma falta de rigor neste processo. O que tínhamos era uma hipoteca que
vinha do passado, e o promotor propõe, porque, provavelmente, quer avançar
com alguma iniciativa, que passe para garantia bancária, o que, naturalmente,
a Câmara aceita. -----------------------------------------------------------------------------------
Mas, o problema é mudar o procedimento, ou é o nome? Não vamos misturar
as situações. Quanto ao nome ser diferente, está fundamentado pelo parecer
da Drª Isabel Calisto, esse problema, na minha opinião, está resolvido. ----------
Quanto ao procedimento e à falta de rigor que a senhora Vereadora aqui
referiu, não existe. Porque trata-se de aumentar a garantia, passando a ser
titulada por uma garantia bancária. ----------------------------------------------------------
O que aconteceu no processo da Hercesa é que, no computo geral do acordo
que se fez, bastante vantajoso para a Câmara Municipal, porque finalmente
podemos construir o Centro Comunitário, tal como está a acontecer, é que se
admitiu, como referi anteriormente, que parte dos lotes deixassem de estar
48/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
titulados nas suas infraestruturas, por garantia bancária, para passar a
hipoteca. Mas, com a condição de que nada avançará nesses lotes, sem que a
hipoteca volte a ser garantia bancária, e isto ficou escrito no acordo. Ao
contrário do que aconteceu em Camarate, com a Via T7, porque não podemos
voltar a exigir a garantia bancária. ------------------------------------------------------------
Portanto, o rigor que faltou não foi aqui neste processo, senhora Vereadora. ---
Penso que não devemos entrar mais por este assunto, porque o processo que
hoje se encontra em apreciação é bastante singelo. Ou seja, é um promotor
que quer passar a hipoteca, para garantia bancária, há condições para que isso
aconteça, mesmo sendo num outro nome, e isso está fundamentado por um
parecer jurídico. Portanto, há condições para votarmos este ponto. ----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ----------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------- DECLARAÇÃO DE VOTO ----------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Os Vereadores do Partido
Socialista abstiveram-se na votação deste ponto, no pressuposto do
cumprimento de todos os preceitos legais. ------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DOZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 553/2016 - SUBSCRITA
PELO SR. VEREADOR NUNO BOTELHO, PARA APROVAR O PROTOCOLO
DE COOPERAÇÃO A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES, A
RODOVIÁRIA DE LISBOA, E A ASSOCIAÇÃO DAS ORQUESTRAS
SINFÓNICAS JUVENIS SISTEMA PORTUGAL ------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Durante o ano letivo 2015/2016, vigorou o Protocolo de Cooperação –
Orquestra Municipal Geração Bora Nessa (OMGBN), firmado entre o
Município de Loures, a Rodoviária de Lisboa (RL) e a Associação das
Orquestra Sinfónicas Juvenis Sistema Portugal (AOSJSP), que teve por
objeto (cláusula 1ª) o apoio à dinâmica e ao funcionamento da OMGBN, “…
nomeadamente, na deslocação das crianças e jovens, bem como dos
49/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
respetivos encarregados de orquestra e coordenadores musicais e ensaios,
concertos, workshops e outras iniciativas que envolvam a sua participação”;
B. No final do ano letivo, logo, da vigência do referido Protocolo foi efetuada
avaliação do trabalho desenvolvido e perspetivada a respetiva renovação,
salvaguardando eventuais adaptações / alterações consideradas oportunas
pelas entidades outorgantes; ----------------------------------------------------------------
C. As três entidades parceiras consideraram que o objeto do protocolo decorreu
nos termos firmados, facto que, entre outros, vem reforçar o interesse
conjunto em manter esta parceria no ano letivo 2016/2017; -----------------------
D. Foi entendimento dos três outorgantes manter, nos termos anteriores, as
respetivas obrigações, refletidas no Protocolo de Cooperação; -------------------
E. Por ter sido considerada necessária a realização de avaliação intermédia à
execução deste Protocolo, permitindo um maior acompanhamento durante o
seu período de vigência, ficou acordado que as reuniões de parceiros
passariam a ser trimestrais, tendo-se efetuado a respetiva alteração ao
conteúdo da Cláusula 5ª, nº 1 – “Obrigações Conjuntas” -, em substituição
das “reuniões semestrais”. -------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Ao abrigo do disposto no Artigo 33.º, nº 1, alínea u), Anexo I, da Lei nº 75/2013,
de 12 de Setembro, a celebração do Protocolo de Cooperação, em anexo,
entre o Município de Loures, a Rodoviária de Lisboa e a Associação das
Orquestras Sinfónicas Juvenis Sistema Portugal (entidade responsável pela
gestão pedagógica e administrativa da Orquestra), conforme informação
técnica nº11/GVNB/ACA de 30/11/2016, que igualmente (…)”. -----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------- “PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ----------------------------
------------------------- Orquestra Municipal Geração Bora Nessa -----------------------
Entre --------------------------------------------------------------------------------------------------
Município de Loures, com sede em Loures, na Praça da Liberdade, pessoa
coletiva nº 501 294 996, neste ato representada pelo seu Presidente, Dr.º
Bernardino José Torrão Soares, adiante designado abreviadamente por
Município; --------------------------------------------------------------------------------------------
Rodoviária de Lisboa, com sede em Lisboa, no Edifício Campo Grande, nº 382
– C, 1º, 1700-097, pessoa coletiva nº 503 418 455, neste ato representada
50/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
pelo seu Presidente do Conselho de Administração, Dr. António Lupi Corrêa de
Sampaio, adiante designada abreviadamente por RL; ----------------------------------
e --------------------------------------------------------------------------------------------------------
Associação das Orquestras Sinfónicas Juvenis Sistema Portugal, com sede
em Lisboa, na Rua dos Caetanos, n.º 27, pessoa coletiva n.º 513 230 726,
neste ato representada pelo seu Presidente Dr.º António Wagner Diniz, adiante
designada abreviadamente por AOSJSP. --------------------------------------------------
Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
� O projeto “Orquestras Sinfónicas Juvenis” é considerado um dos 50
projetos comunitários mais importantes de toda a Europa, que tem como
objetivo contribuir para a inserção de crianças e jovens com problemas de
integração social e educativa, provenientes de bairros sociais
problemáticos. ---------------------------------------------------------------------------------
� Mais do que promover o acesso a formação musical (dificilmente
alcançável de outra forma) este projeto visa, pela música, desenvolver nas
crianças e jovens, valores de autoestima, responsabilidade, criatividade,
talento e disciplina, combatendo o abandono e o insucesso escolar,
abrindo novas perspetivas de futuro e fomentando a cidadania e o
sentimento de pertença à comunidade. ------------------------------------------------
� No Município de Loures foi criada e implementada, no âmbito do Contrato
Local de Segurança de Loures (firmado entre a Câmara Municipal de
Loures e o Ministério da Administração Interna, através do Governo Civil
de Lisboa, em setembro de 2008), a Orquestra Juvenil Bora Nessa,
através de protocolo celebrado em julho de 2009, entre o Ministério da
Administração Interna (MAI), a Câmara Municipal de Loures (CMLoures), a
Fundação PT, a Reitoria da Universidade de Lisboa, a Rádio e Televisão
Portuguesa, S.A. e a Associação dos Amigos da Escola de Música do
Conservatório Nacional (AAEMCN). ----------------------------------------------------
� A Orquestra Juvenil Bora Nessa está implementada nos Agrupamentos de
Escolas de Camarate e de Sacavém / Prior-Velho e abrange crianças e
jovens dos 1º e 2º ciclos do Ensino Básico. -------------------------------------------
� O Município de Loures dinamiza também a Orquestra Geração
implementada em Portugal, pela Área Metropolitana de Lisboa (AML), em
parceria com 6 municípios – Amadora, Loures, Oeiras, Sesimbra, Sintra e
Vila Franca de Xira, através de candidatura ao QREN, em maio de 2009.
51/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
Posteriormente, em 2010, integra, esta dinâmica, o Município de Lisboa,
através de candidatura própria. -----------------------------------------------------------
� A Orquestra Geração está implementada na Escola EBI da Apelação (1º e
2º ciclos) e integra alunos maioritariamente residentes no Bairro da Quinta
da Fonte. ----------------------------------------------------------------------------------------
� Em 2012 foi criada a Orquestra Municipal Geração Bora Nessa de Loures,
que integra os alunos que atingiram um nível musical avançado e aqueles
que, tendo transitado para o ensino secundário, pretendem continuar a
integrar o projeto. ----------------------------------------------------------------------------
� Os comprovados resultados pessoais, artísticos e sociais das crianças e
jovens participantes nestes projetos musicais reforçam a necessidade de
um esforço acrescido para que se garanta a sua continuidade através, não
só de recursos municipais, mas também do encontro de outras fontes de
financiamento e de apoios vários junto de empresas e entidades diversas;
� Em 2010 a Rodoviária de Lisboa integrou a rede de parceiros do Contrato
Local de Segurança de Loures (CLSL) tendo-se, desde aí, desenvolvido
um trabalho conjunto que tem apresentado resultados muito positivos,
nomeadamente, na diminuição do número de ocorrências no interior das
carreiras que circulam nas freguesias de intervenção – Apelação,
Camarate e Sacavém – em 52% relativamente a 2009, antes da adesão a
este Contrato Local. Várias ações de informação, sensibilização sobre
comportamentos preventivos de segurança junto das crianças e jovens em
contexto escolar, bem como junto dos utentes dos transportes públicos
têm sido eficazes na obtenção daqueles resultados. -------------------------------
� Desde o início dos projetos que a respetiva gestão pedagógica e
administrativa tem sido assumida pela Associação de Amigos da Escola de
Música do Conservatório Nacional, função esta que passa a ser
assegurada pela AOSJSP, que tem como membros fundadores aquela
Associação e a Escola de Música do Conservatório Nacional; ------------------
� No quadro de competências das autarquias locais, nomeadamente a
alínea u) do n. º 1, do artigo 33.º da Lei n º 75/2013, de 12 de Setembro,
está estipulado que aos Municípios compete apoiar atividades de natureza
social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra de interesse para
o município, incluindo aquelas que contribuam para a promoção da saúde
e prevenção das doenças; -----------------------------------------------------------------
52/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
Os Outorgantes decidiram celebrar o presente protocolo de cooperação que se
rege pelas seguintes Cláusulas: ---------------------------------------------------------------
-------------------------------------------- Cláusula 1ª --------------------------------------------
------------------------------------------------ Objeto -----------------------------------------------
1. O Protocolo que ora se celebra tem por objeto apoiar a dinâmica e o
funcionamento do Projeto Orquestra Municipal Geração Bora Nessa de
Loures (OMGBNL), nomeadamente na deslocação das crianças e jovens,
bem como dos respetivos encarregados de orquestra e coordenadores
musicais a ensaios, concertos, workshops e outras iniciativas que
envolvam a sua participação. -------------------------------------------------------------
--------------------------------------------- Cláusula 2ª -------------------------------------------
----------------------------------- Obrigações do Município ------------------------------------
1. Cabe ao Município no âmbito do presente protocolo: ------------------------------
a) Assegurar a gestão da parceria que ora se celebra, garantindo as
respetivas articulações / comunicações adequadas e atempadas que
salvaguardem o bom funcionamento das ações, bem como efetuar a
respetiva avaliação anual; --------------------------------------------------------------
b) Assegurar os compromissos financeiros assumidos em sede de
contratação da prestação de serviços de coordenação e supervisão
técnica e artística desta Orquestra e ações na comunidade, analisados
e avaliados anualmente e em processo próprio; ---------------------------------
c) Ceder equipamentos municipais para aulas, ensaios e espetáculos
quando necessário e de acordo com a disponibilidade dos mesmos,
aferida pelo Município; -------------------------------------------------------------------
d) Promover a divulgação desta parceria, bem como das ações que dela
decorram nos suportes de comunicação / informação municipal, bem
como dos produzidos no âmbito do CLSL. -----------------------------------------
--------------------------------------------- Cláusula 3ª -------------------------------------------
----------------------------------------- Obrigações da RL ---------------------------------------
1. Cabe à RL no âmbito do presente protocolo: -----------------------------------------
a) Atribuir apoio logístico à Orquestra, através da cedência de autocarros
de passageiros que garantam as deslocações dos jovens envolvidos,
encarregados de orquestra e coordenadores musicais a ensaios,
53/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
concertos, workshops e outras iniciativas que envolvam a sua
participação, num total de 18, durante o ano letivo 2016/2017.
b) As deslocações referidas na alínea anterior traduzem-se em duas
deslocações mensais (excetuando-se os meses de agosto e setembro)
para ensaios, com o percurso de ida e volta entre Sacavém, Camarate e
Apelação e 3 deslocações anuais para concertos, a realizar na Área
Metropolitana de Lisboa;
c) Para garantir o apoio em transporte mencionado nas alíneas anteriores
deverá ser enviada trimestralmente, pela equipa do CLSL, a planificação
das deslocações de preferência, mencionando as datas de necessidade
do transporte. Esta informação deverá ser complementada, 15 dias
antes do evento, com o número de participantes, locais e horários de
recolha e de destino. ---------------------------------------------------------------------
d) Assegurar a divulgação de concertos e outras ações em que participe a
Orquestra, nos écrans instalados no interior dos autocarros que circulam
no Município de Loures; ----------------------------------------------------------------
e) Decorar o óculo traseiro de um dos autocarros com uma imagem da
OMGBNL, promovendo, assim, a sua divulgação. ------------------------------
--------------------------------------------- Cláusula 4ª -------------------------------------------
------------------------------------- Obrigações da AOSJSP ----------------------------------
É da responsabilidade da AOSJSP: ----------------------------------------------------------
a) Assegurar a gestão pedagógica e administrativa da OMGBNL; -----------------
b) Aplicar a metodologia do projeto Orquestras Juvenis Geração, baseada e
aperfeiçoada a partir do articulado pedagógico desenvolvido desde 1973
pela Fundação Musical Simão Bolíver “ El Sistema “ da Venezuela;-----------
c) Apresentar trimestralmente, ao CLSL, a planificação das apresentações da
Orquestra, de preferência mencionando as datas de necessidade do
transporte. Esta informação deverá ser complementada, 15 dias antes do
evento, com o número de participantes, locais e horários de recolha e de
destino; ------------------------------------------------------------------------------------------
d) Participar nos eventos promovidos pela RL, mediante convite prévio e de
acordo com a disponibilidade letiva dos jovens e dos professores; ------------
e) Promover, junto da RL, a consulta de orçamentos para aluguer de
autocarros, quando ultrapassadas as deslocações da OMGBNL previstas
no presente Protocolo de Cooperação; -------------------------------------------------
54/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
f) Divulgar a parceria que ora se celebra, bem como o apoio da RL em todos
os suportes de comunicação / informação produzidos no âmbito da
atividade da Orquestra. ---------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------- Cláusula 5ª -------------------------------------------
-------------------------------------- Obrigações Conjuntas ------------------------------------
1. Os Outorgantes no âmbito das obrigações inscritas no presente protocolo
comprometem-se a realizar reuniões trimestrais, designadamente para
acompanhamento e avaliação da atividade desenvolvida nos termos da
parceria. -----------------------------------------------------------------------------------------
2. O desenvolvimento de quaisquer outras atividades conjuntas, não
acordadas no presente protocolo, mas que eventualmente careçam dos
apoios ora firmados, será analisado e decidido entre as partes. ----------------
--------------------------------------------- Cláusula 6ª -------------------------------------------
--------------------------------------------- Revogação --------------------------------------------
O presente Protocolo pode ser revogado em qualquer momento, por acordo
expresso das partes, reduzido a escrito. ----------------------------------------------------
-------------------------------------------- Cláusula 7ª --------------------------------------------
------------------------------------- Denúncia do Protocolo ------------------------------------
O presente Protocolo pode ser denunciado por qualquer dos Outorgantes, por
escrito, com um aviso expresso e prévio de 30 dias úteis, sem prejuízo de ficar
assegurada a realização de eventuais atividades em curso. --------------------------
-------------------------------------------- Cláusula 8ª --------------------------------------------
------------------------------------- Revisão e Modificação -------------------------------------
1. O presente Protocolo pode ser total ou parcialmente modificado e revisto,
por acordo expresso das partes, reduzido a escrito, no que se mostre
estritamente necessário. ---------------------------------------------------------------------
2. Caso se verifique qualquer situação ou impedimento que dificulte ou impeça
a continuação do envolvimento de qualquer das partes no presente
Protocolo, as mesmas comprometem-se a, de boa-fé, reunir e encontrar
uma solução no prazo de 15 (quinze) dias a contar da data de
conhecimento do evento impeditivo, a fim de procurarem reajustar as
condições da presente cooperação, tendo em conta as alterações
verificadas. --------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------- Cláusula 9ª --------------------------------------------
--------------------------------------- Dúvidas e Omissões -------------------------------------
55/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
As dúvidas resultantes da interpretação, validade ou aplicação das cláusulas
deste Protocolo serão resolvidas casuisticamente, por acordo entre as partes
segundo o princípio geral da interpretação mais favorável à prossecução do
objeto expresso na Cláusula 1ª. ---------------------------------------------------------------
------------------------------------------- Cláusula 10ª --------------------------------------------
------------------------------------- Vigência do Protocolo --------------------------------------
O presente protocolo entra em vigor na data da sua assinatura e tem a
duração do ano letivo 2016/2017. (…)” ------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram onze horas e vinte minutos, quando a reunião foi interrompida,
tendo recomeçado às onze horas e quarenta minutos. ----------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TREZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº. 555/2016 - SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO, A TÍTULO
DE INVENTÁRIO, A DOAÇÃO PELA EMPRESA EGEO TECNOLOGIA E
AMBIENTE S.A. DE DEZASSETE MONITORES DA MARCA DELL ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Os Municípios têm atribuições nos domínios do património e da cultura
(alínea e), nº 2 do artigo 23°, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro),
incumbindo-lhes o conhecimento, estudo, proteção, valorização e
divulgação do património cultural (nº 3 artigo 3º da Lei n.º 107/2001, de 8 de
Setembro); ---------------------------------------------------------------------------------------
B. Foi manifestada a vontade, pela EGEO Tecnologia e Ambiente S.A,
conforme documento registado com o nº E/119699/2016, de doação de
dezassete monitores da marca DELL ao Município de Loures, com vista à
sua utilização na Biblioteca Municipal José Saramago. -----------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. j) do nº 1 do
artigo 33º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, na sua redação atual, aprovar
a aceitação, a título de inventário, sem contrapartidas, da doação pela EGEO
56/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
Tecnologia e Ambiente S.A., de dezassete monitores da marca DELL, a que se
atribui um valor total de 1.986,45€ (mil novecentos e oitenta e seis euros e
quarenta e cinco cêntimos) para utilização na Biblioteca Municipal José
Saramago. (…)” ------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, a empresa EGEO
Tecnologia e Ambiente S.A, na continuidade daquilo que tem vindo a acontecer
em anos anteriores, e no apoio continuado à atividade na área da cultura, em
particular a desencadeada na Biblioteca Municipal José Saramago, e ao
Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho, voltou a contatar-nos
manifestando a sua vontade de ofertar este conjunto de monitores novos. Ou
seja, não se trata de material usado, a empresa EGEO Tecnologia e Ambiente
S.A vai oferecer monitores novos. ------------------------------------------------------------
Ao longo do tempo temos vindo a referir-nos a carências e necessidades que
se colocam no funcionamento da Biblioteca, no ano passado ofereceram três
computadores, e este ano decidiram doar este conjunto de monitores à Câmara
Municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------
Portanto, é esta situação que hoje se apresenta à deliberação da Câmara, para
que se possa proceder à sua aceitação, e rapidamente colocá-los em
funcionamento na Biblioteca Municipal José Saramago. -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, quase podia
fazer o “refresh” da minha intervenção do ano passado. Mais uma vez, a
Câmara Municipal já recebeu os monitores, no passado dia vinte e três, já
todos tomámos boa nota desta situação por via do “sítio” da Câmara Municipal
de Loures, e agora é presente à reunião de Câmara a proposta de aceitação.
Esperemos que para o ano possa ser de forma diferente. ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, faz sentido o
seu reparo. De qualquer maneira, nós e a empresa considerámos que fazia
sentido que a entrega se fizesse antes do Natal. Era esse o enquadramento. --
57/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
De facto, poderíamos ter apresentado uma proposta de ratificação, seria o mais
adequado, mas teremos isso em conta na próxima doação. --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
C) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO--------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Informação nº 36/GRU/RM/2016, do Gabinete de Revitalização Urbana,
prestando conhecimento dos inquéritos por questionário - apresentação dos
relatórios finais; ------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Ofício com o registo de entrada nº. 121730, de 2016.12.19, remetido pelo
Presidente do Conselho de Administração da Gesloures - Gestão de
Equipamentos Sociais, EM, Unipessoal, Lda, prestando conhecimento do
Relatório de Gestão - 3º trimestre de 2016;. -----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Ata da 54ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços
Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e
Odivelas, realizada no dia 30 de novembro de 2016; -----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- E-mail, com registo E/121622/2016, de 2016.12.19, prestando conhecimento
do despacho proferido no âmbito da Ação Administrativa Especial de Perda de
Mandato (Procº nº 1012/14.2BELSB) --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- E-mail, com registo E/123581/2016, de 2016.12.27, prestando conhecimento
do despacho proferido no âmbito da Ação Administrativa Especial de Perda de
Mandato (Procº nº 1012/14.2BELSB)
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de Novembro de
1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos na
Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na
plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”. ---------------------------------------
58/58
80ª Reunião Ordinária - 2016-12-28
--- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO
ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º
75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 3 DO ARTIGO 27.º DO CÓDIGO
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA
AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA
DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO
EXECUTIVO MUNICIPAL. ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram onze horas e cinquenta minutos quando foram encerrados os
trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. ----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- A Reunião foi secretariada pelo Diretor do Departamento de Gestão e
Modernização Administrativa. -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL, E POR
UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E DEZASSETE, FEVEREIRO,
VINTE E DOIS, NÃO TENDO PARTICIPADO NA VOTAÇÃO OS
VEREADORES, SENHORES ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA
GUILHERME, TIAGO FARINHA MATIAS E JORGE DANIEL DE SOUSA
MOREIRA DA SILVA, POR NÃO TEREM ESTADO PRESENTES NA
REUNIÃO. FOI DISPENSADA A SUA LEITURA UMA VEZ QUE A MESMA
HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO, COM
ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO
DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963. -----------------------
O Presidente da Câmara,
O Secretário,