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    COLE O INICI O VOLUME 27

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    ALLAN KARDEC

    Canalizaes simultneas

    Hlio Couto, Osho, Akhenaton

    Mabel Cristina Dias, Lria e Hiptia de Alexandria

    Mensagens: Sonorah , Imperador Caio Jlio Csar e Osho.

    Prof. Hlio: Muito obrigado pela presena de todos.

    A palestra do dia 06 de maio foi transferida para 22 de abril porque,quanto antes se falar do tema, explicar a ferramenta, melhor ser paratermos resultados antecipado. No final da palestra de hoje eu mostrarei aferramenta, mas no aprofundarei nas explicaes.

    No dia 22, por favor, no tragam crianas, porque o tema extremamente impactante. um tema que praticamente ningum quersaber ou fazer algo. A humanidade vira de lado, e isso se perpetua hmilhares e milhares de anos. A barbaridade que cometida contra asmulheres e as crianas so inominveis. to grande e aberrante o que sefaz contra as mulheres e as crianas nesse planeta, na rea sexual, que osextraterrestres resolveram intervir no planeta Terra.

    Lembra-se de 2012? Ns estamos em 2012. Vocs se lembram dequantas pessoas ficavam falando e pedindo para que os ETs viessem ataqui, dar uma soluo para o planeta? Pois . Vocs sabem que, quando sepede, atendido. Quando se bate, a porta se abre. Ento, o clamor foi togrande que, a partir de hoje, nesta palestra, ser comunicado como deverser o trabalho que eles executaro no planeta inteiro, para resolver e pararcom toda essa violncia. Portanto, quem pede, recebe.

    Vocs devem imaginar que exista civilizao milhes de anos frente,um bilho de anos frente. O planeta Terra tem quatro e meio bilhes de

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    anos, mas este Universo, pelos fsicos, tem treze e meio a quatorze. Ento,tem que existir gente de mais de quatro e meio bilhes de anos. Alm doque, a vida dos humanos no planeta remonta a quanto (andando e notrepando nas rvores)? Cerca de quinhentos mil anos? H humanoides de

    quatro milhes de anos, tipo a Lucy. Andando e cro-magnon, quanto?Quarenta mil anos, porque, antes disso, neandertal, um macaco grande,que anda em p. Cro-magnonj fazia enterro, j tinha conceito simblico.Ento, praticamente, tm-se quarenta mil anos.

    Agora, vocs imaginem uma civilizao um milho ou quinhentosmilhes de anos frente. Qual o conhecimento que eles tm sobre amente humana - Psiquiatria, Psicologia, Psicanlise, inconsciente coletivo -

    se eles tm o projeto do ser humano nas mos? diferente, no ? Umacoisa voc fazer essa medicina terrestre, de tentativa e erro. Vai-setirando algumas concluses e tentando, certo? Outra coisa voc chamarquem projetou o ser humano, quem tem o mapa completo do DNAde dupla-hlice e quem tem o mapa das doze hlices. diferente. Esta ferramenta,que ser apresentada mais tarde, aparentemente simples, mas o poderque est embutido ali extremamente poderoso. Todos sentiro. Todos queestiverem nesta sala sentiro o efeito imediatamente.

    Aqueles quecobrirem de concreto tambm sentir. para que todossintam. Para que todos sejam curados. Agora, como no caso da RessonnciaHarmnica, o ego pode ser to forte quanto. Voc pode inundar o crebroda pessoa de luz e ela capaz de, em sentido contrrio, no microtbulo,paralisar a entrada da luz. Vem uma energia escura, da outra ponta, eparalisa a entrada da luz que est sendo transmitida para o crebro dapessoa. Ou seja, da mesma maneira que se consegue fazer isso na

    Ressonncia, tambm se consegue fazer na ferramenta que eles trouxerampara o planeta.

    Agora, vocs sabem toda vez que se reprime, somatiza. medida queo planeta todo for conhecendo esta ferramenta, via internet, as catarses,as curas e as transformaes acontecero, pelo planeta inteiro. Hoje em diano h mais como segurar essa informao para no transitar pelo planetainteiro, por isso que existe a internet, para que a informao possa chegar

    ao mundo todo. Na ltima meia-hora de hoje, isto ser apresentado.

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    Mabel: Boa tarde. Sejam todos bem-vindos. nosso desejo, hoje, quevocs possam perceber e acolher, profundamente, o que est paraacontecer aqui. De tempos em tempos, o Alto envia um homem para Terra,com a misso de portar uma tocha de luz, que venha iluminar os caminhosda humanidade. Vocs sabem que, na verdade, ela como um basto, que carregada de mo em mo. Ela passa de mo em mo, por algumaspessoas, que tm a vontade de conduzir esse basto da verdade. Para quealgum possa conduzir tal basto, precisam ser preparados intensivamente,para suportar as adversidades que viro as crticas, todos os ataquesdaqueles que se opem ao novo conhecimento. Essas pessoas precisam sertestadas o tempo todo e elas sofrem um cansao extremo durante ajornada. Essa jornada de passar esse basto, de trazer essa novidade doconhecimento, extremamente exaustiva. Ns j passamos, aqui, algunsdesses mensageiros, que vm trazer uma nova mensagem, um novoconhecimento ao mundo. J falamos, aqui, de Akhenaton, de Jesus Cristo,ambos mensageiros do Logos Solar. O mensageiro de hoje Allan Kardec.

    Allan Kardec deu continuidade mensagem dos seus antecessores.S que, desta vez, modificando, um pouquinho, a sua linguagem. Ele

    trabalhou com uma atitude, com uma qualidade de temperana.Temperana no sentido de equilibrar a intuio com a razo. Era o que seprecisava para trazer a mensagem na poca em que ele viveu, no sculoXIX, uma poca de extremo materialismo cientfico e pensamentoextremamente exacerbado.

    Allan Kardec, assim como os seus antecessores, traz uma linhamestra de que s h um nico Deus. Esse Deus puro Amor. Todos somos

    iguais e merecedores desse amor. Podemos evoluir por nossaresponsabilidade e desejo e que esse amor de Deus em ns, ele s tem umcaminho a seguir (quando ele se exterioriza), que o caminho da caridadedesinteressada. Entendam bem, desinteressada. Ento, desse homemque ns vamos falar hoje: Allan Kardec, que no nasceu com esse nome,esse era um pseudnimo.

    Allan Kardec nasceu na Frana, em 1804, na cidade de Lyon. O nomedele era Hippolyte Lon Denizard Rivail um belo nome, mas que depois

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    ele abandona com o seu novo trabalho. Desde cedo ele foi criado comextrema moralidade, em cima de princpios de honradez, pelos seus pais.Aos dez anos de idade, como ele era uma criana que tinha muito interesseem saber, uma criana que j se mostrou inteligente, perspicaz e muito

    observadora, ele foi estudar na Sua, no Instituto Yverdon. O InstitutoYverdon pertencia ao pedagogo famoso Pestalozzi, que foi seu mestredurante toda a vida.

    Pestalozzi, em seu instituto, abrigava crianas do mundo inteiro, dediversas crenas, lnguas, regies e culturas. Educava crianas da elite,assim como crianas que no tinham condies de pagar pelo estudo. Umhomem de extrema benevolncia com ideias, para a poca, bem avanadas.

    O Instituto Yverdon, foi bero de um sem-nmero de cientistas, filsofos,artistas e polticos famosos da poca. Era uma escola smbolo na Europa,na poca, uma escola modelo. E, nesse local, as crianas, em regime deinternato, permaneciam em atividades das seis da manh s oito horas danoite. Havia alguns intervalos, mas eles eram trabalhados do ponto de vistafsico, intelectual e moral. Pestalozzi criava e educava as crianas ali, sob oprincpio do amor. Ele acreditava que s o amor capaz de ensinar. E ali,as crianas recebiam a disciplina do amor.

    Para vocs terem uma ideia, os portes do Instituto eram abertos,no havia porteiro, as crianas poderiam sair no momento em quequisessem. Existia um bosque enorme ao redor e elas poderiam sair nomomento que desejassem. Ento, era liberdade e amor. Pestalozzi, noacreditava em pessoas discursivas, que so aquelas que repetem apenasos conhecimentos que leem em livros. Ele fazia questo que as crianasfossem treinadas para sair do Instituto, ganharem o mundo e resolverem

    suas questes da melhor maneira, com inteligncia, no sentido de seadaptar s novas exigncias. Ento, inteligncia a capacidade que nstemos de dar uma resposta a um estmulo e nos adaptarmos a ele, isso inteligncia. E ele fazia questo que seus alunos aprendessem, por esforoprprio, na capacidade do seu talento, da sua inteligncia, cada um no seuritmo.

    Como j foi colocado em outra palestra, educao no s

    instrutiva, no forma somente o intelecto, ela precisa ser para a alma. Era

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    o que Pestalozzi passou para os seus alunos. Nobreza do corao,crescimento da conscincia e amor. Tem que ser assim. Esse o caminho.

    Pestalozzi foi o mestre de Allan Kardec e isso tem um fio condutor quenos traz at hoje. Esses aqui (texto na transparncia do retroprojetor) eramos princpios bsicos do Instituto Yverdon:

    A intuio o fundamento da instruo.Pestalozzi acreditava que oconhecimento poderia ser adquirido atravs da intuio. O que intuio? captar diretamente o conhecimento da fonte, sem necessariamentepassar pelo intelecto, pelo raciocnio. Todos tem essa capacidade. Ento,

    ele desenvolvia isso nas crianas.

    A criana, em vez de receber instruo dogmtica, assim porque assim, como era na poca, como foi at muito pouco tempo atrs econtinua at os dias de hoje: assim que aconteceu, porque assim.Onde no existe a descoberta, a criana era estimulada a investigar. Elaobservava algo, fazia um raciocnio indutivo em cima daquilo e colocava

    alguns princpios que regiam aquele fenmeno que ela estava estudando.Desde cedo, as crianas eram preparadas para isso. E vocs podemimaginar o nvel de pessoas que saam desse Instituto.

    A poca de ensinar no a de julgar ou criticar. Nesse momento, acriana no precisa de crtica, ela no precisa de julgamento, pois issobloqueia o aprendizado. O aprendizado apenas pelo amor, pela disciplinado amor. Pestalozzi, quando dava uma bronca em uma criana, colocava

    no colo, abraava e falava srio com ela. A partir daquele momento, tudose resolvia. No havia necessidade, no Instituto, nem de castigo, nem derecompensa, somente o desenvolvimento das capacidades individuais.Assim, o ensino no era dogmtico. A individualidade do aluno era sagradapara o educador.

    Ao saber, preciso aliar a ao. Sempre o conhecimento, para setransformar em sabedoria, exige ao, seno, um conhecimento vazio,

    enciclopdico. Aos conhecimentos, preciso aliar o savoir faireosaber

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    fazer.As relaes entre mestre e aluno, sobretudo no que concerne disciplina, devem ser fundadas no amor e por eles governadas. Aprioridade do Instituto, ento, era desenvolver a ateno, a disciplina,formao da conscincia e enobrecimento do corao.

    No Instituto Yverdon, os mais velhos ensinavam os mais jovens, ouaqueles que sabiam menos, que estavam um pouco mais atrasados.Rivail, aos quatorze anos, se inscreveu como instrutor do Instituto. Eleensinava porque tinha vontade de saber, uma inteligncia enorme. Era umdos discpulos mais fervorosos, do Pestalozzi. A, nasceu o desejo deensinar, de ser professor. Ele se tornou um pedagogo muito importante nasua poca, na Frana.

    O Instituto foi base para desenvolver algumas caractersticas deAllan Kardec, como a tolerncia. A tolerncia s diferenas, em todos ossentidos. Ele foi educado com a diferena e percebia, dentro do prprioInstituto, que alguns professores acabavam discutindo e eram intolerantes,do ponto de vista religioso. Havia luteranos, calvinistas e ele era de famliacatlica. Pestalozzi no colocava a religio como um dogma, ensinava scrianas uma religio intuitiva, o fazer o bem, amar, dividir. E foi assim queKardec foi se moldando, nessa ideia de unio, de unificao e de igualdadepara todos.

    Pestalozzi, o mestre de Kardec, foi muito influenciado por Russeau(um filsofo iluminista) que j tinha uma concepo de religio maisnatural, uma religio na linha: Eu descubro Deus atravs do meu prpriocorao. Ento, Russeau influenciou Pestalozzi e Pestalozzi Kardec.

    Pestalozzi era um indivduo muito intuitivo e, uma vez, ele citou:Eume sinto como uma voz que clama no deserto. Eu sinto que estoupreparando algum que vir depois de mim e esse algum vai trazer algoque, at o momento, eu no consegui captar. Eu j percebi a verdade, maseu no consegui capt-la inteira. E eu sinto que essa pessoa est para vir.Essa pessoa foi Allan Kardec. Ele levou todos os princpios do InstitutoYverdon para sua vida e, quando retornou a Paris, com vinte anos, iniciou

    sua vida no Magistrio. Com vinte anos ele fundou o Instituto Rivail, queera uma escola fundamental, onde as crianas tinham educao de ponta

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    e onde ele dava o melhor para as crianas - tudo o que ele aprendeu noInstituto com Pestalozzi. Ali, tambm, crianas que podiam pagar e que nopodiam pagar, eram instrudas igualmente. Ele fundou o Instituto Rivailjunto com seu tio e, logo em seguida, fez proposta de melhoria da educao

    pblica na Frana.

    Enquanto se dividia entre os cargos de diretor da escola e professor,ele dava aula de vrias matrias, noite fazia tradues era poliglota de obras para o Ingls, para o Italiano, Alemo e, assim, se sustentava. OInstituto crescia e ele trabalhava incansavelmente. At que, o Institutoentra em srias dificuldades e foi perdendo, pois o tio tinha problema comjogos (era viciado em jogos) e havia entrado como financiador do Instituto.

    Ento, Rivail perde o Instituto, depois de nove anos. Essa foi a primeiraadversidade que ele encontrou. E, a partir da, outras nasceram.

    Prof. Hlio: Voltemos trs mil e trezentos anos atrs. A revelao,para esta humanidade, comeou h muito tempo atrs. Cada Era tem umapessoa que traz mais um pedao da verdade. Este pedao sempre muitoavanado, para que haja algum crescimento. E, claro que, se o pedaofosse assimilado integralmente, o salto seria gigantesco. No ano 300 danossa poca, j teramos computadores, se Amarna no tivesse sidodestruda - Akhenaton. Trs mil e trezentos atrs, se todo progresso, todoplanejamento industrial que estava sendo feito (educacional) tivessecontinuado, no ano 300 D.C. j estariam na Terra, computadores pessoais.Ento, ns estamos simplesmente, s por esta aritmtica, mil e setecentosanos atrasados. Mas, na verdade, muito mais, porque, se no ano 300,tivssemos os computadores, onde estaramos hoje? Coloque mil esetecentos anos, em cima do ano 2012, e imagine onde a humanidade

    estar. onde ns deveramos estar hoje. Mas, o que foi feito com amensagem que foi trazida? Exterminada, at o alicerce.

    Hoje eu vou dar, publicamente, uma informao que ningum sabia,at hoje. A Ressonncia j existe no Universo h muito tempo, praticamentedesde que o Big Bangaconteceu. A partir do momento em que voc tem otomo, o eltron, voc tem a Ressonncia.

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    Amarna tinha inmeros jardins e espelhos dgua. Todas as floresdacidade emanavam uma informao, ressoavam uma informao colocadapor mim e minha esposa Nefertiti, naquela poca. Todas as flores da cidadeemanavam uma informao. Hoje vocs pegam um CD e levam para casa

    pra tocar. H trs mil e trezentos anos, j se emanava, para a cidade inteira,sem que ningum soubesse, toda informao de crescimento, amor,expanso, tecnologia e tudo o mais, da mesma maneira que hoje vocspedem para colocar todas aquelas listas no CD. J era feito isso h trs mile trezentos anos.

    O que foi feito com isso? J expliquei na ltima vez que estive aqui,certo? O que eu pretendia passar? Qual foi a ordem que eu recebi para

    passar? Que Aton existia. E quem Aton? O Sol, a Estrela do centro doSistema Solar? isso que est nos livros de Arqueologia, at hoje. Por qu?Porque no enxergam um milmetro a frente. Da mesma maneira, eu fuiretratado com caractersticas monstruosas, deram at nome de doenapara as minhas esttuas, pois eu deveria ter uma patologia X. E Picasso,ento? Como so os humanos? Quando os arquelogos do futuro chegaremaqui e pegarem as pinturas de Picasso, eles vo ficar horrorizados: Oshumanos eram desse jeito? Como que eles podiam ter crebro? Olha acabea deles!.

    Cubista. Precisa ter muita m f para tirar certas concluses daquiloque a Arqueologia est mostrando, o resqucio que sobrou. Mas, quando sequer destruir uma mensagem, trs mil e trezentos anos depois... Porqueso os mesmos que continuam fazendo isso. Os mesmos. Os sacerdotes detrs mil e trezentos anos, onde vocs pensam que eles esto encarnadosagora, ou desde cem anos atrs, quando comearam a escrever essas

    besteiras? Os mesmos. Voc tira um ou dois que pensam e escrevem queaquilo alegrico, arte, no literal. Toda a mensagem, toda apreparao estava sendo feita, j h quatorze anos. Preparao para qu?Para a nova revelao, preparao para gerar um terreno frtil para que oMestre viesse.

    Imagine trs mil e trezentos anos atrs. No, agora estamos nacontagem dos 2000 anos. S que no era para ser morto como foi, h trs

    mil e trezentos anos, com tudo funcionando. Tudo. Era outra humanidadeque se pretendia. Agora, vocs imaginem o atraso em que ns estamos. Se

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    o Mestre pudesse ter vindo h trs mil e trezentos anos e no ter sidomorto, se a mensagem que Ele trouxe tivesse sido implantada nesteplaneta, onde estaramos? Naquilo que, vulgarmente, se julga ParasoCelestial. Ento, d para ter uma ideia? incomensurvel o atraso. Quando

    Amarna foi destruda, tudo voltou estaca zero. Tudo.

    Ento, teve-se que comear novamente, preparar outro lugar, porqueali era impossvel. Mais mil e trezentos anos de preparao para se acharum lugar com um mnimo de condies para que a mensagem pudesse sertransmitida por trs anos, at ele ser morto. E trs anos por qu? Por quea maior parte desses trs anos em Cafarnaum estava na periferia, na rearural, no campo, onde no tem ningum, andando em volta da cidade?

    Porque, toda vez que entrava na cidade, era um escndalo.

    Amar ao prximo como a ti mesmo. Como? Isso uma aberrao.Foi s entrar na cidade e acabou. Ento, o prazo que se tem .... Eu tivequatorze anos. Mas, assim que eu libertei os escravos, a sentena foi dada.No verdade? At que eu mexi com os escravos. No momento que eubaixei um decreto libertando todos os escravos, foi demais; a, j erademais, no mesmo? Se ele quer adorar o Deus-Sol, que seja. Mas,libertar os escravos? Como que fica a economia, e a mais-valia?

    A ltima, em termos, libertao dos escravos foi em 1880, no Brasil,trs mil e duzentos anos depois. No Brasil, levou trs mil e duzentos anospara que se pudessem libertar os escravos, de novo. Mas agora, vocs jsabem, com todas as mazelas decorrentes desse fato, esperou trs mil eduzentos anos para se libertar um ser humano. Ento, vocs vejam que

    toda revelao, quando ela vem, extremamente revolucionria, porqueela exige saltosde conscincia enormes, para que haja crescimento.

    Se for algo linear, ridculo. No precisa vir ningum do Alto fazerisso, os prprios humanos so capazes. E s acontecero aquelas mudanasque no afetarem os interesses estabelecidos. O que no afetar, pode ter oseu desenvolvimento no planeta. O que afetar, no pode. Ento, voc podeter toda esta parafernlia eletrnica, por qu? Porque isso tudo

    subproduto de atividade militar, a est tudo certo. Voc pode ter internetpor qu? Porque precisa de uma rede global, tambm de uso militar,

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    desenvolvida antes pelos militares. Pode usar eletrnica para tudo, menospara transferir informao. No verdade?

    O Hlio j est h cinco anos e meio no Mahatma. H cinco anos emeio entregando ferramenta de transferncia de informao. Qual aprogresso disso? Praticamente zero. O que vocs acham que aconteceriacom as minhas flores, em Amarna, se eles soubessem que eu estavacolocando informaes nas flores, para todos os habitantes de Amarna?Com certeza, eu no duraria os quatorzes anos que durei. Assim que elessoubessem que as flores continham informaes, imagine. Se eu falar queAton era um smbolo do Todo j causou aquilo tudo, imagine se dissesseque cada florzinha de cada jardim estava emitindo uma onda e atingindo

    todos os habitantes de Amarna.

    Esta a revista Scientific Americandeste ms, maro de 2012. O quediz aqui? Universo Quntico. Um fsicoda Universidade de Chicago, diretordo Fermi, est fazendo um experimento para provar o que os fsicos jsabem, teoricamente, que a base de todo o Universo no energia nemmatria, nem massa, pura informao. No existe, embaixo, nem energiae nem massa, s existe: In-for-ma-o.

    Um dos fsicos citados neste artigo fala:Quando o papel desta revistaestiver sendo reprocessado numa usina, as informaes deste artigocontinuaro existindo e podero ser recuperadas, se tivermos a tecnologiacorreta. Precisa dizer isso com mais clareza? Tem vrios artigos ScientificAmerican, falando sobre isso, a informao no desaparece nunca. Vocpode queimar o livro, mas a informao continua. Ento, como que os

    fsicos j chegaram a essa concluso?

    O Universo emerge da informao, ela antecede a tudo. S existeinformao, disso emerge todo o Cosmos. O planeta Terra, galxias, tudoisso que vocs veem. Primeiro tem a informao, depois tem a energia.Primeiro tem a informao, depois tem tomo, depois tem Big Bang, depoisa matria, depois tem massa. Era isto que eu dizia h trs mil e trezentosanos atrs. Mas eu no tinha a Revista Scientific American, eu no tinha o

    Fermi (Enrico Fermi Prmio Nobel em Fsica em 1938), para me avalizar.Hoje tem a revista que est aqui. E eu pergunto: e da? O que acontecer

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    com essa publicao? Qual ser a decorrncia disso? Quais asconsequncias? Eles dizem que est dito e aceito por toda a comunidade defsicos que o Universo informao. Eles s no sabem como pegarainformao de qualquer coisa e trazer tona, para ser usada em algo. Mas

    eles no sabem, porque isso exige um salto de paradigma, que eles noquerem dar. Ento, isso est a, com todas as letras. Quais asconsequncias disso? Nada. Ser mais um artigo - j existem vrios dessetipo - mais um, e continua tudo igual.

    E quando esse fsico souber que existe uma coisa chamadaRessonncia Harmnica, qual ser a reao dele? Ser como o fsico queoutro dia foi perguntar, Onde que est a estao repetidora da

    Ressonncia Harmnica, para retransmitir o sinal? Esse o nvel doparadigma cientfico vigente neste planeta agora. Quando um fsico soubeda Ressonncia Harmnica, a pergunta foi; Onde est a antenaretransmissora do sinal?. Entenderam o que salto de paradigma? Elequer analisar uma ferramenta que est N anos-luz acima do paradigmavigente, com os conceitos da Idade Mdia. Como que eles daro o salto?Nunca. Jamais. Como disse o outro fsico: A Cincia avana funeral apsfuneral. Infelizmente,porque bastava que, quem j tem o conhecimento,desse uma pequena abertura na mente para pesquisar, no precisa aceitar.

    Mas, no, a primeira coisa questionar,Onde est a antena repetidora?.

    Como a outra pessoa, que saiu da palestra do Hlio e foi perguntarQual a mquina que grava o que o Hlio fala e que est no CD?. Todomundo falou para ela, No existe tal mquina nesse planeta. Ela noacreditou. Ento, a pessoa ficar dentro do seu paradigma e ter que avaliar,aceitar uma transformao gigantesca, que j vem com outro paradigma,

    muito difcil. Por qu? muito difcil convencer uma pessoa de algo doqual ela no entender garante o salrio dela, isto , se ela entender o novoparadigma, o salrio dela corre riscos, ento no consegue entender o bvioululante. No se consegue entender o que uma criana de nove anos, dezanos de idade, j entendeu e usa.

    Perderam-se trs mil e trezentos anos. A Luz veio h dois mil anos eno a aceitaram. Em 400 desta Era, sobraram resqucios de luz no planeta

    e eles foram, sistematicamente, apagando todas as luzes que havia noplaneta. Todas, uma aps a outra. Ento, no ano quatrocentos e pouco,

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    assassinaram Hiptia, destruram a Biblioteca de Alexandria, destruram aBiblioteca de Athenas, era a segunda mais importante do mundo e, paracoroar toda esta atividade, em torno dos anos quinhentos, 527 (se no meengano) retiraram de todas as Escrituras o conceito de reencarnao.

    Perfeito trabalho, no mesmo? Perfeito. Assassina-se todo mundo da luze retira-se qualquer meno que possibilite o crescimento das pessoas, queelas possam entender como funciona o Universo. E sem entender, fica muitofcil.

    Mas, o que aconteceu? As trevas desceram sobre o planeta, dequinhentos e pouco em diante. Quando que as trevas diminuram umpouquinho? Vocs vo falar que foi no Renascimento Italiano? No, no.

    Quando Kardec nasceu. H cento e cinquenta anos atrs, quando elecomeou a trabalhar e divulgar. De 500 at 1860, trevas. Ento, comea-se tudo de novo. Mas, claro, j em outro ambiente, com algumatecnologia, para passar de outra forma o conhecimento de trs mil etrezentos anos atrs. Bom, ento, vamos codificar de outra maneira, paraver se d uma luz, se aceitam um pouquinho de progresso.

    Mabel:Foi questionado se o ideal da educao, no esse do InstitutoYverdon, do professor Pestalozzi. Bom, o que aconteceu com o Instituto?Floresceu, e est funcionando at hoje? Alguns anos, aps a sada de Rivalli,Allan Kardec, o Instituto fechou suas portas, porque a elite da pocacontestava muito essa prtica do professor Pestalozzi em colocar sob omesmo teto crianas que tinham dinheiro e as outras crianas carentes.Isso incomodava muito a elite.

    Da mesma forma, incomodava ter sob o mesmo teto, apesar de queem alojamentos diferentes, homens e mulheres. Tanto Pestalozzi quantoRivail, tinham muito cuidado com a educao das mulheres. Na poca,vocs sabem era muito complicado, e eles faziam todo um trabalho paraigualar a educao entre homens e mulheres. Outras crticas que o Institutosofreu foi quanto educar a criana para um Deus que amor, e no umDeus que punio. Isso incomodava muito os padres religiosos da poca.

    Tudo isso fez com que a entrada de dinheiro fosse diminuindo (elestinham um gasto significativo) e o Instituto fechou as portas. Mas Rivail,

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    tal imposio e abandonou em 1850, aps trinta anos de Magistrio, a suafonte de renda.

    Dois anos depois, sofreu um golpe duro e quase perdeu sua viso. Elecomeou, lentamente, a perder a viso e foi consultar um mdico, que lhedisse que estava desenvolvendo uma cegueira que era irreversvel. Ele jhavia estudado no passado, sempre da maneira disciplinada e cientfica,sobre magnetismo, ou mesmerismo, que eram curas, diagnsticos, feitospor pessoas sensitivas. Na poca, chamava-se de sonmbula uma pessoaque entrava em transe, fazia diagnstico, tratamentos, curas psquicas,previses do futuro. E uma sensitiva disse a ele que no ficaria cego, eleiria se curar.

    Em trs meses, ele estava com a viso completamente restabelecida.Ento, vocs imaginem o golpe que seria para ele, um professor, educador,algum que vivia da escrita, perder a viso. Isso, em 1852. Qual era opanorama da poca? Alm dessa atividade febril do magnetismo oumesmerismo, na Europa, comearam a acontecer alguns fenmenosinteressantes. Nos Estados Unidos, duas irms, duas crianas, as irms Fox,comearam a ouvir, noite, em casa (elas moravam numa cabana, com ospais) som de batida, e aquilo se intensificava, a cada noite. Ningumconseguia dormir por conta do barulho, e ningum encontrava a origemdesse barulho, at que se percebeu que aquilo era um cdigo, era algumtentando se comunicar. Elas fizeram como se fosse um abecedrio, umcdigo, de acordo com o nmero de batidas, letra A, nmero tal debatidas, letra B ou C, etc. A partir de ento, elas comearam a conversarcom esse ser que queria se comunicar. Segundo a comunicao quereceberam, ali havia o corpo de um homem, um caixeiro-viajante, que foi

    assassinado naquela casa, por um casal, quando ele esteve de passagem,h muitos anos atrs. O corpo dele estava enterrado naquela casa, e eletentava se comunicar. Ento, isso tomou um vulto enorme na poca, e seinvestigou o caso. Eles fizeram uma investigao do local, no encontraramo corpo e logo esqueceram isso.

    S que, em outras partes do mundo, outros fenmenos comearam aaparecer, juntamente. Um dos mais famosos foi o das mesas girantes.

    Ento, as pessoas se reuniam, em meados de 1848 e 1850, em vriaspartes da Europa, sentavam-se em torno de uma mesa, colocavam a mo

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    na mesa e, de repente, essa mesa comeava a vibrar, balanar, bater osps. Mesas e cadeiras eram arremessadas distncia. Era um espetculo,que comeou a chamar a ateno de muita gente, inclusive de cientistas.Faraday, o fsico que concebeu a gaiola que faz o isolamento

    eletromagntico que conhecemos se interessou e foi estudar.

    Esses fenmenos, no geral, eram vistos com desdm pelo mundoacadmico, eram mais uma curiosidade. S que isso comeou a chamarmuita ateno. At que, em 1855, Rivail, com cinquenta anos, foi convidadopor um amigo para assistir a uma dessas sesses. Chegando l, ele estavamuito interessado e queria saber se a mesa tinha crebro, porque ele queriaprovar o que estava acontecendo ali. Ele estudou e chegou com aquele

    intuito de esclarecer o que estava acontecendo. Ele no era um homemque, desde sempre, mantinha-se equidistante de misticismo, dogmatismo,tanto religioso quanto cientfico, pois apreciava muito a liberdade deconscincia, a liberdade de pensamento. E, na primeira sesso em que eleparticipou, percebeu realmente, algo diferente, que no era uma iluso, noera uma fraude. Ele resolveu estudar isso.

    Assim ele comeou a participar dessas reunies com um caderno,cheio de perguntas, porque as mesas comearam no s a girar, a bater op, mas elas tambm trouxeram um cdigo de comunicao. Elasrespondiam, de forma inteligente, s perguntas que faziam. Elas, as mesas,chegaram a ditar msicas e livros inteiros, s batendo o pezinho. Isso virou,depois, uma cesta que tinha uma caneta acoplada, para depois virar umapsicografia direta, onde o mdium sentava e escrevia de prprio punho, svezes consciente outras vezes no, do que estava escrevendo.

    Ento, esse esprito investigativo do Rivail, fez com que eleparticipasse de inmeras sesses e, com as suas perguntas, fosseelaborando o que ele percebeu que no eram respostas isoladas, coisassimples, era um conjunto, um todo. Era como se fosse uma doutrina queestava sendo trazida, uma nova lei. E ele considerava tudo muitointeressante.

    Um ano aps o incio dessa investigao, Madame Jafet, que era umamdium famosa na poca, trouxe uma instruo para Rivail. A mensagem

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    era que ele tinha uma misso a cumprir, que ele deveria codificar, emdoutrina, todos os ensinamentos que os espritos traziam. No incio no sesabia de onde vinha isso. A prpria comunicao desses seres trouxe essapalavra, Ns somos espritos, ns somos as almas dos homens que j

    estiveram aqui na Terra,e eles respondiam inteligentemente. S que Rivailno ficou seduzido pela ideia de que, apesar de ter certa inteligncia naresposta, ele poderia tomar aquilo como verdade.

    Ento, como que ele conduziu a pesquisa? Ele fazia uma srie deperguntas e conversava vrios mdiuns, e fazia a mesma pergunta paracada um deles. Se as respostas fossem muito diferentes, ele noconsiderava; se tinha uma uniformidade, fosse homogneas, ele colocava

    como um princpio de verdade. Ele fazia uma resposta quela pergunta edepois, em casa, no silncio da sua meditao, ele dava um retoque emalgumas coisas que havia sido revelada. Isso, em 1856.

    Em 1857, portanto, um ano aps a revelao de que ele iria trazer acodificao dessa nova doutrina, foi que ele aceitou, o seu mentor,denominado Esprito A Verdade, confirmou o que madame Jafet tinha ditoa Rivail. O esprito A Verdade lhe respondeu: Confirmo o que foi dito,mas recomendo-te discrio. Se quiseres sair-te bem, tomars, mais tarde,conhecimento de coisas que lhe explicaro e que ora te surpreende. Noesqueas que podes triunfar como podes falir. Neste ltimo caso, outro tesubstituir, porquanto os desgnios de Deus no assentam na cabea de umhomem. Vejam a profundidade. Ele recebe anotcia de que ele tem umtrabalho significativo a ser feito e que no ser fcil esse trabalho. E, aomesmo tempo, dito, se voc quiser aceitar, excelente, se voc falhar, temoutro no seu lugar, porque Deus no manda um homem s, certo?

    Ele poderia ter se negado, mas a resposta dele foi: Senhor, pois queTe dignaste lanar os olhos sobre mim, para cumprimento de Teusdesgnios, faa-se a Tua vontade. Est nas Tuas mos a minha vida. Dispedo teu servo. Reconheo a minha fraqueza diante de to grande tarefa. Aminha boa-vontade no desfalecer. As foras, porm, talvez me traiam.Supre a minha deficincia. D-me as foras fsicas e morais que me foremnecessrias. Ampara-me nos momentos difceis e, com Teu auxlio e dos

    Teus celestes mensageiros, tudo envidarei para corresponder aos Teusdesgnios. Ento, estava fechada a aliana. Ele aceitou e comeou a

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    trabalhar compulsivamente no que, um ano aps esta revelao, resultouna obra primeira do Espiritismo. O Livro dos Espritos foi escrito e lanado,em 1857, apenas um ano aps o conhecimento dessa misso.

    Quando ele publicou esse livro, resolveu no dar o nome de Rivail(assinar como Rivail). Ele j era muito conhecido na Europa toda e poderiater utilizado o seu nome, mas por humildade resolveu colocar umpseudnimo, Allan Kardec, que foi seu nome numa encarnao anterior.Isso lhe foi comunicado por um esprito protetor, eles eram amigos na pocados druidas e que seu nome era, Allan Kardec.

    Ento, ele resolveu assinar com o pseudnimo Allan Kardec, e claroque sofreu crticas com isso. Critica-se tudo na obra de quem vem fazeralguma coisa. At nisso colocaram problema, no novo nome. Mas o livrofoi um sucesso, se esgotou rapidamente e foi reimpresso, em 1860, com odobro de perguntas para os espritos. A segunda edio do Livro dosEspritos tem mil e dezenove questes diferentes, muito inteligentes, arespeito de tudo que abarca o mundo espiritual. Com esse livro nasce, oEspiritismo.

    J existiam outros fenmenos pelo mundo, outras pessoas que tinhamescrito algumas obras, mas, para codificar, para coordenar tudo isso,precisava da figura do Kardec.

    Ele foi um sucesso. Os intelectuais da poca acharam que o livro erarevolucionrio, de vanguarda, e comearam a causar um burburinho,

    principalmente, na Europa. Assim, o Espiritismo foi crescendo, de umamaneira enorme. E, com ele, as atribulaes e o cansao de Allan Kardec.

    Prof. Hlio: As trevas desceram por volta dos anos quinhentos.Quando se conhece um pouco de psicologia humana Psicanlise,Psiquiatria muito fcil criar uma religio. Com as trevas, todo tipo deaberrao teolgica, pode crescer, aparecer, ser lanado. Pode crescermuito. Porque, onde h ignorncia, muito fcil criar uma religio, at hoje.

    Aqui (transparncia, no retroprojetor) ns temos dois exemplos recentes, o

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    movimento dodeus Frum, l no Pacfico Sul. Em 1945, na Segunda GuerraMundial, os americanos invadiram vrias daquelas ilhas, depois na guerrado Pacfico. Houve tambm os testes atmicos, l nos Atis. Ento, osamericanos foram em muitas daquelas ilhas e, algumas delas, eles

    tomaram para eles. Em outras, fizeram os testes. Em outras, criaram basesnavais, e etc.

    Numa delas havia um militar americano chamado John Frum, ummilitar naval. Os indgenas daquela ilha acreditaram que os americanoseram deuses. Se voc mora numa ilha sem recurso tecnolgico algum, eaparecem alguns navios de guerra com avies e porta-avies e etc, o queeles acharam? Que aqueles seres que desceram l eram deuses. E, at hoje,

    eles seguem adorando ao deus Frum.

    Ns vamos dizer que eles esto errados, damos risada da crenadessa ilha do deus Frum. Por sua vez, eles tambm do risada dos deusesdo Ocidente e de todo o mundo. A crena deles, em termos de crena, igualzinha a de qualquer ser humano que acredite em alguma religio, peloplaneta Terra. Igualzinha. Segundo a capacidade de entendimento deles,aqueles seres eram ultrapoderosos. E, se vocs viram o filme Godzila, asprimeiras cenas so da exploso de uma bomba numa dessas ilhas, ostestes franceses. Se voc desce num lugar e monta uma caixinha e provocauma exploso daquela, o que que voc acha que o indgena vai considerarque voc ? No mnimo, Deus, certo? Porque voc capaz de pulverizar ailha. A ilha desaparece depois de uma exploso daquela, como est no filme.Ela desaparece, desintegrada, fica s a gua. Ento, temos o deus Frum,l no Pacfico.

    Temos outra ilha aqui, os Kamula, em Papua Nova. Um antroplogofoi fazer uma pesquisa nesse local, com esses indgenas, e resolveu fazerum experimento, um teste. Ele passou pelo menos um filme da srieRambo, com o Sylvester Stallone, para os indgenas. Desde entonces,los Kamula adoran a Rambo. Ento, at hoje, os Kamula tm o deusRambo. Isto o planeta Terra, deus Frum, Rambo...

    Imagine a teologia dos Kamula. O que eles devem fazer para agradaro deus Rambo? Faces, flechas, chacinas, estoicismo porque Rambo

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    suporta a dor, lembra? Quando ele foi ferido, ele costurou a si mesmo. Eletolera o frio, o calor, a dor. Ele suporta tudo. S pode ser um deus. Ento,aps eles verem os filmes, eles passaram a cultuar Rambo, e esto fazendoisso at hoje.

    Agora, vocs imaginem, na hora em que tiram a luz do planeta, no mesmo? Extermina todo mundo, queima as bibliotecas, acaba com todoo conhecimento, fica s com o que pode ser lido. Os livros so queimados,impedidos de serem produzidos, s se pode ler o que aprovado. Imagineo que pode aparecer, vicejar, por um planeta deste.

    Os Kamula consideram a coisa mais normal do mundo matar osoutros. Rambo faz isso. Se o deus faz isso, eu tambm posso fazer, puralgica. E os seguidores do Frum, com certeza, todos querem ser da Marinha.E o restante da populao deste planeta, o que acontece com eles? Amesmssima coisa. Qualquer um que aparea com a teologia mais aberrantepossvel, aceita, e viro milhes e milhes de pessoas seguindo.

    Por que, vocs acham que os seguidores do Frum so meia-dzia?Porque uma ilha. Deixa eles se organizarem um pouquinho e comearema divulgar pelo mundo o deus Frum para vocs verem se no ter inmeraspessoas seguindo o deus Frum.

    Quando saiu a Segunda Trilogia, Star Wars, dois atores, aqui de SoPaulo, foram at a Praa da S, vestidos de Jedi, para divulgar a religioJedi. Chegaram l e comearam a pregar na Praa da S, explicaram todo

    o fundamento teolgico de como osJedisso, em que eles acreditam, etc.E pediram doaes para a religio. Choveu dinheiro para religio dosJedis, aqui em So Paulo, na Praa da S, h poucos anos atrs.

    Se no me engano, na Austrlia, o censo demogrfico mostrou quesetenta mil australianos professam a religio Jedi. Eles declararam, nocenso, que eles seguem a religio Jedi. E nunca passou pela cabea doGeorge Lucas criar uma religio. Mas, bastou ter um filme falando que tem

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    uma teologia em volta daquilo, para j ter milhares e milhares deseguidores.

    Eu estou contando tudo isso para vocs avaliarem bem como fcilcriar qualquer religio neste planeta. Onde h ignorncia, qualquer coisapode ser colocadagoela abaixo, como se fala. E quem vai julgar os Frumou os Kamula, se eles sarem matando pessoas? Porque Rambo mata, elesesto seguindo o deus, e Para o deus ficar satisfeito, devemos fazer o queo deus gosta. O deus gosta de matar, devemos matar. A lgica no essa? claro que . pura lgica. E todas as religies fazem isso, todas,com o maior sucesso.

    O que as pessoas que seguem essas religies no sabem como ficao crebro delas quando elas morrem, quando passam para o lado espiritual.Por isso preciso existir o contato direto com o lado espiritual, porque,quando que sabero disso? Quando sabero, se negam tudo? Essas pessoasno tm a menor ideia de como fica o crebro do seguidor de uma religioaberrante deste tipo uma massa disforme. Esto acostumados com doishemisfrios, bonitinhos, tudo enrugadinho, certo? Neocrtex. Comovoc acha que ficariam os seus pensamentos se o seu crebro virasse meioque uma pasta, com larvas andando dentro dele, por fora, enegrecido, sema menor lgica de raciocnio, nem funcionamento fisiolgico, sem maisnada? Como que esta pessoa pensa? Lembra o crebro o meio de sepensar. Quais so os pensamentos deste ser humano, depois que ele morre,depois de seguir estas religies aberrantes?

    Dementes, ficam dementes, enlouquecidos, puramente

    enlouquecidos. A nica coisa que sentem medo, pnico, pavor, medo.Assim, o medo levado a um grau extremo, no crebro de um ser humano,desfaz o crebro. Pega uma biblioteca enorme e arranca todas as pginasdos livros, arranca as capas, joga tudo para o ar, mexe tudo e d umaolhada entropia mxima, como se diz. Este o crebro de uma pessoaque morre seguindo o medo. Como que voc pe isto em ordem? Jimaginaram? Um milho de livros desfeitos e voc tem que pegar oLivro1 Pginas 1, 2, 3..., tem que juntar tudo isso, cada um, juntar os livrinhosde novo, encapar, pr na estante. Ento, voc tem um crebro funcionando

    novamente. Com a Ressonncia, esse crebro, lentamente, comea a seorganizar.

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    Tem uma vantagem, essas pessoas, praticamente, nesse estadodemente, no tm mais ego. O ego foi destrudo, porque, para acreditar,no pode ter ego. Ento, muito lentamente, por magnetismo, porRessonncia, as informaes dentro do crebro dessas pessoas, vo sejuntando um pouquinho para c, um pouquinho aqui, um pouquinho ali,entendeu? Ento, voc comea a ver que h a capa de um livro e inmerasfolhinhas juntas, tudo misturado, embaralhado, mas j est num formandolivro tal e as folhas daquele livroesto ali. Um. E tem que fazer isso comtodos.

    Isso a Ressonncia faz. Quando se pega um crebro nessa situao ese pe a Ressonncia em cima, vai se organizando e essa pessoa passa ater alguma capacidade de raciocnio, alguma percepo da realidade, Ondeeu estou?. Mas sobra o qu? Quando voltou um pouquinho depersonalidade, de ego, se questionado: Qual o seu nome?Meu nome? Ah,meu nome tal, e isso, porque nem o nome no sabe mais. Quando voltaisso, sobra o qu? O que vem imediatamente? Adivinha? O medo. O medoque criou essa destruio cerebral desse tamanho. Volta o medo, o pnico,o pavor de que Vo fazer tudo de novo comigo, a mesma coisa. Um

    esprito nessa situao acha o que da realidade? Como que ele enxerga oUniverso? Continua tendo medo, continua tendo pnico do que podem fazerde novo com ele.

    Mas e se foi ensinado a esse ser que tudo o que foi feito com ele agradvel ao deus Rambo ou ao deus Frum ou ao deus X?Como quefica? Vocs j imaginaram esta situao, se criaram toda uma explicaoteolgica de como funciona o Universo e o lado espiritual em cima dos

    ensinamentos, personalidade e atos de Rambo? Talvez vocs estejampensando queNossa! O Hlio est exagerando. O Hlio est viajando namaionese.Milhes, bilhes de seres, esto nesta situao que eu acabei dedescrever para vocs. E cada vez tem mais, mais, mais. E se voc explicapara essa pessoa:Amigo, Rambo no deus, No, de jeito nenhum! Dejeito nenhum. Porque me falaram que quando eu morresse, viria algumfalar para mim que Rambo no deus. Ento, voc est fazendoexatamente o que vieram me alertar para eu tomar cuidado, porque viriamme falar justamente isso.

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    Hoje ns temos uma situao muito especfica. As milhares e milharesde pessoas do outro lado, que esto assistindo a esta palestra, que estonesta situao elas sabem disso, elas j sabem exatamente do que euestou falando; do lado de c eu tenho que falar por metforas. Hoje vocs

    tm uma oportunidade. Se aps esta palestra, ficar claro para vocs quetudo que falaram sobre Rambo mentira, que no existe vocs podem selibertar imediatamente. Deixar para trs todos os problemas que estoenfrentando hoje, de medo, dor, sofrimento, tortura, etc. e iniciarem umavida nova. As pessoas que esto ao lado de vocs cuidaro disso. As que,ainda assim, depois de escutarem e verem tudo isso aqui, continuarem emdvida, no tem problema. Continue do jeito que voc est, o tratamentocontinuar, e l na frente, tudo ser resolvido. No tem problema, ningumvai ser forado a mudar de crena fora. Por isso se explica, explica,

    explica. So trs mil e trezentos anos explicando.

    S que tem uma coisa: voc, que est do outro lado, agora, vocsabe que verdade o que est sendo falado aqui. Os do lado de c, amaioria dos humanos, duvidam de tudo isso que est sendo falado, masvocs esto vendo, vocs esto vivendo, vivenciaram isso, sabemexatamente do que eu estou falando. Esse trabalho aqui precisa de muitosanos ainda para poder chegar a um bom termo. Deixar estruturado isso

    precisa de certo tempo. Esse trabalho no pode ser destrudo antes dotempo. Portanto, tem que se falar com metforas, porque o risco gigantesco.

    Agora a pouco eu expliquei para vocs o que os sacerdotes de Amonforam capazes de fazer com o Egito, com Amarna, a chacina que cometeramcom todas as pessoas. Eles mataram todos os que estavam em Amarna, e

    destruram toda a memria que existia, daquela fase, da 18 Dinastia.Vocs acham que o mundo mudou? Se Plato viesse hoje aqui, se Scratesviesse hoje aqui, e falasse a mesma coisa que ele falava, e pregasse amesma coisa que ele pregou, e questionasse da mesma maneira que elequestionou, adivinha o que aconteceria com Scrates? Do mesmo jeito,tomaria cicuta, ou trs tiros, quatro tiros, teria a cabea degolada, e outrofaco enterrado no peito, para garantir que estaria bem morto. Por qu? Etudo isso por qu? Por que voc d cinco tiros, corta a cabea e enterra umfaco? Qual foi a heresia? Sabe qual foi? Rambo no existe.

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    Agora, imaginem se os sacerdotes de Rambo tivessem poder. Possofalar, tranquilamente, sobre Rambo, porque o Pacfico Sul longe, uma ilhaminscula.

    Plateia: (Risos)

    Prof. Hlio:...eles vo, no mximo, assistindo internet, ver o DVDdo Hlio quem sabe o DVD chega l, um dia, desta palestra e falar:Temum louco l no Brasil. Falou que Rambo no existe. E ns temos certeza,ns vimos o filme dele! Um herege.Mas, dificilmente, eles enviaro umacomitiva a Santo Andr, ao Mahatma, para eliminar o Hlio.

    Plateia: (Risos)

    Mabel: Ento, em 1857, nasce o Espiritismo e todas as atribulaesde Allan Kardec. Ele, dois anos aps, criou a Revista Esprita. Ele produziamuito, muitos artigos na revista, trocava informaes com outros espritas

    que j tinham surgido na Europa e em outras partes do mundo. Eles secomunicavam atravs de cartas. Ento, ele publicou essa revista e criou aSociedade Parisiense de Estudos Espritas. Esse homemgenial, que foiAllan Kardec, trabalhava incessantemente, dia e noite, escrevendo os seuslivros. Em 1860 comearam as viagens, porque, imagine a poca. Acomunicao era feita por cartas. Ele precisava se deslocar para ver como que o Espiritismo estava se desenvolvendo na Europa. Fazia viagens deseis semanas, infindveis jantares e reunies. Participava, mas sempre como intuito de conhecer o que estava acontecendo, e tambm aprender e no

    somente ensinar.

    Ele era um homem muito humilde que, inclusive, no aceitava essettulo que davam a ele, de chefe maior do Espiritismo. Ele ignorava tudoisso e apenas se autodenominava propagador do Espiritismo. Ele foi sedesgastando. Chegava ao cmulo de ter quinhentas cartas para responder, mo (e ele tentava responder).

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    As pessoas faziam crticas a ele, porque no delegava. S que ele notinha para quem delegar. Os seus amigos, adeptos e os mais ntimos noconseguiam seguir o ritmo forte de trabalho de Allan Kardec. Ele trabalhavacompulsivamente, dia e noite, sem descanso. Ento, ele foi assumindo

    todas essas atividades, da revista, da Sociedade, escrever livros, asdiscusses, escrever cartas, etc. Todos escreviam para Allan Kardec, desdeo clero, imperadores, como Napoleo III, que se interessava demais peloEspiritismo e o chamavam at o Palcio onde tinham reunies, comotambm os filsofos, cientistas e pessoas comuns. Eles se comunicavam, etinham uma srie de dvidas a respeito do Espiritismo, porque isso tudo eramuito novo.

    Imagine, no sculo XIX, se falar que os espritos esto a, a pessoamorre e, na verdade, continua vivendo em outro lugar. Isso umarevoluo para o pensamento da poca. Ento, trouxe muito, muitoentusiasmo inicialmente. Mas, o que acontece quando algo que,inicialmente, curioso e depois traz uma mensagem interessante? O queacontece com essa mensagem ali na frente? Quando as pessoas percebemque isso real e que vai mexer com as estruturas sociais, polticas,religiosas, de uma nao e do mundo inteiro, ento comea a fase da luta,ou seja, combater o novo conhecimento.

    Foi o que aconteceu, ele comeou a receber crticas em todos ossentidos. Queriam saber o que ele fazia com o dinheiro que era dele. Odinheiro que ele recebia pelos livros que tinha escrito e que doava para aSociedade. Queriam saber o que ele fazia com o dinheiro das doaes queele recebia que, alis, no era muito. Queriam saber por que ele era o chefe.Ele dizia Mas se algum quiser ficar no meu lugar, ser um favor, porque

    eu preciso descansar um pouco. Agora, quem quer ter toda essa atividade?No existe. Eu no estou aqui para aparecer, eu tenho um tempo paracumprir essa misso. Vocs sabem que existe um tempo, certo? Noestamos aqui para desperdi-lo. Ele no desperdiou seu tempo nocumprimento da sua misso, aproveitou todos os instantes. Ele s pediaforas fsicas para poder cumprir com essa misso e trabalhouincansavelmente.

    E comearam outras crticas. Ele tinha crticos, os opositores. Sabeaqueles que dizem Ah, Espiritismo? Existem, ento, espritos? Eles se

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    comunicam? Ns continuamos vivendo depois da morte? Ah, muito bem.No acredito. No aceito.Como tudo, at hoje, aqui. O prprio trabalho daRessonncia tem pessoas que nem se dignam a estudar, a ler toda abibliografia, toda a produo literria, os DVDs das palestras. A pessoa nem

    olha, ela j critica e j condena. Ento, Kardec sofreu a mesma presso,mas ele ignorava esses crticos, porque ele s discutia com pessoas queconheciam o trabalho dele. A, sim, ele poderia ficar horas conversando eexplicando.

    Alm das crticas dos opositores, que no tinham interesse em sabere s criticavam, ainda havia aqueles que eram os mascarados, que sediziam espritas e que tramavam contra Kardec. Eram dissidentes e pessoas

    que tentavam destruir o trabalho, por inveja. O Kardec era um homemextremamente invejado. Vocs podem imaginar por que. Ele tinha umsucesso enorme. Todo trabalho que davam para Kardec, ele resolvia, eleexecutava. Ento, ele era um homem que inspirava muita inveja.

    No eram s esses os ataques que o Espiritismo sofria. Em 1861, umeditor e escritor espanhol que morava em Barcelona, entusiasta doEspiritismo, solicitou que enviassem, da Frana para Barcelona, trezentosexemplares de alguns livros. Vocs sabem que o Kardec escreveu muito, eos cinco mais famosos, o pentateuco Kardecista j estava vigorando napoca . Em 1961, quando chegou a encomenda em Barcelona, logo ficaramsabendo que estava chegando um livro de contedo estranhos f local.

    A lei do local poderia, no mximo, impedir a circulao desses livros.Mas, o que aconteceu? Trezentos exemplares foram queimados, em pblico,

    por ordem do Bispo de Barcelona que julgou esses livros imorais econtrrios f catlica. Eles fizeram todo um ritual, as pessoas vestidascom mantos, colocando numa praa pblica e queimando todos osexemplares. As pessoas assistindo aquilo, horrorizadas, porque oEspiritismo j tinha muitos adeptos na poca.

    Na poca, foi um grande circo,um grande carnaval, porm teveefeito contrrio. Em vez de depreciar o Espiritismo na Espanha e no resto

    da Europa, apenas aumentou sua popularidade. E Kardec sabia disso, eleno quis tomar nenhuma atitude contra isso. Ele j sabia que seria uma

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    propaganda maravilhosa para o Espiritismo. Depois de alguns anos,Barcelona sediou o Primeiro Congresso Mundial de Espiritismo. Para vocsverem que pode ter atrasado, mas no eliminado.

    Em 1862, o Padre Lapeyre da Companhia de Jesus, disse que osespritos podem comunicar-se com os homens, sim, mas dentro da igreja.Toda comunicao de espritos feita fora ento, era tudo obra, do demnio.Ento, condena todas as manifestaes espritas. Ns, com certeza,seramos executados aqui como hereges e coisas do gnero. Padre Lapeyre,disse que os espritos bons s se comunicavam na igreja. Todos quantos semanifestaram fora da igreja so maus. Dizia ele, que O Livro dos Espritosprega o comunismo, a diviso dos bens, a igualdade entre os homens e,

    sobretudo, entre homem e mulher, a igualdade entre o homem e o seuDeus. Imagina, foi ditado pelo hbil e astuto Prncipe das Trevas. E pedeaos fiis que lhe tragam esses livros, para queim-los, certo?

    Ento, essas eram algumas tentativas de terminar com o trabalho deKardec. Isso sempre houve. Ento, o prprio Kardec dizia que isso no eranovidade, que ele esperava por isso. At na Medicina. Vejam, em 1863, omdico Philibert Burlet escreveu um artigo, o qual foi publicado numarevista mdica, descrevendo seis casos de loucura que ele atribua aoEspiritismo. Desde que a pessoa se envolveu com a doutrina, ficou louca.Ento, ele assinou embaixo nesse artigo, dizendo que o Espiritismo era acausa da loucura.

    Muito interessante foi viso de Kardec. Em 1963, ele fazconsideraes a respeito do desenvolvimento dos perodos que seriam

    vividos pelo Espiritismo. Vejam que fantstico:

    A primeira fase: a fase da curiosidade. Ento, os milagrescomearam a acontecer, as coisas interessantes as mesas que giravam,que falavam, que traziam msicas, livros. Isso curiosidade, asmanifestaes de espritos que faziam nas pessoas, nos mdiunsencarnandos. Isso trouxe muita curiosidade, como tudo o que novo. Todosos milagres fazem isso.Atraem a ateno das pessoas.

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    A segunda fase: viria como um perodo filosfico, no qual Kardecutilizou parte da sua vida, quatorze anos, trazendo toda a doutrina. So osfundamentos morais, os fundamentos filosficos, do Espiritismo.

    Em seguida, viria luta. E ele disse, profeticamente: Alis, fomosavisados de que tudo, hoje, tem que se passar como ao tempo de Cristo.De forma um pouco diferente, mas, arquetipicamente, a mesma luta, omesmo combate contra a verdade.

    Em seguida, ele previu uma fase religiosa que tem fora aqui noBrasil. Quando o Espiritismo chegou ao Brasil a Corte estava no Rio de

    Janeiro teve uma aceitao muito grande pelos intelectuais da poca, pelaprpria Corte. Ento, Castro Alves, Machado de Assis, Quintino Bocaiva,Bezerra de Menezes (que era poltico, na poca), se interessaram peloEspiritismo. Agora, devido a prpria questo cultural do brasileiro, isso foirecebido, principalmente, no como uma filosofia, como eles pretendiam,mas como uma religio. E religio no sentido de religar o homem a Deus.Toda a doutrina esprita traz esse conforto da vida aps a morte, dacomunicao de que tudo continua, de que tudo evolui, e traz esse sentidode Divindade e de unidade, esse sentimento que o homem tanto busca.Ento, o Espiritismo floresceu, aqui no Brasil, como uma religio.

    S que no para por a. O prprio Kardec, progressista, um homemde viso, disse que, aps o perodo religioso, viria o perodo intermedirio,o perodo em que o prprio indivduo vai fazer a conexo, e no s um oualguns escolhidos, os mdiuns. Todos. Todos ns vamos ter que fazer essaconexo direta com a Fonte, direta com os espritos, para voc sentir a sua

    verdade. No h necessidade de intermedirios, de cartilhas, de dogmas.Voc vai poder experimentar a sua verdade.

    D para perceber que Kardec no pde dizer tudo, na poca. Ele sabiamais do que ele pde dizer, mas ele foi impedido. Ele sabia que algumviria na frente, daria continuidade e vai trazer todos os fundamentos queainda faltavam. No adianta ns querermos trazer uma verdade fora dotempo, no mesmo? Ento, se o Espiritismo nascesse antes, ele iriabater

    de frente com o materialismo cientfico, na poca, na Europa. E se fossemuito antes, com o fanatismo religioso. Portanto, ele veio na poca certa,

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    como tudo, e foi bem executado. Ele sabia que haveria pessoa ou pessoasque continuariam o seu trabalho. Ele fazia questo de deixar isso bemntido, para que, por ltimo, se instalasse uma renovao social, que era oprincpio da unidade todos iguais, um princpio de amor reinante, de uma

    nova sociedade. Ele, inclusive, achou que fosse ao tempo dele, ainda quepudesse ver isso. Mas, no, isso no foi permitido.

    Ento, nesse momento que estamos vivendo, num perodointermedirio. Estamos caminhando para chegar a essa almejadarenovao social.

    Kardec trabalhou incessantemente. Morreu aos sessenta e quatroanos. Tinha um fsico avantajado, uma sade perfeita, mas trabalhou muito,sem descanso, foi alvo de muitas crticas. Aps sua morte, continuou dandoo seu recado. Continuaram as comunicaes com os seus amigos e ele,inclusive, fez alguns planejamentos para a continuao do Espiritismo,incluindo a traduo dos livros para o Ingls, para distribuio nos EstadosUnidos da Amrica, onde o princpio da reencarnao era combatidoferozmente. Vocs sabem por qu? Um pas escravocrata, que no toleravaessa ideia de Meu esprito pode ter sido de um homem de outra raa nopassado. Ou ser que depois eu vou ter esse dissabor?Ento, ele, porcomunicaes espirituais, j deixou tudo encaminhado para os seusseguidores.

    Era um homem que valorizava muito a criana, que valorizava muitoa mulher, um homem incansvel, extremamente inteligente, e queconseguiu, numa poca difcil como aquela, onde imperava o dogmatismo,

    trazer um estudo de observao bem cientfico, para poca. Como seesperava, trouxe uma nova ideia, uma nova viso da verdade, quecontinuaria logo aps.

    Prof. Hlio: 17 de junho de 1956. O Esprito de Verdade disse, Pormuito importante que seja esse primeiro trabalho, ele no , de certo modo,mais do que uma introduo. Assumir propores que hoje ests longe desuspeitar, e tu mesmo compreenders certas partes s muito mais tarde.

    Gradualmente, podero ser dadas a lume, medida que as novas ideias sedesenvolverem e enraizarem. Dar tudo de uma vez fora imprudente e

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    importa dar tempo a que a opinio se forme.Ento, est dito com todasas letras que a revelao gradual e contnua, eternamente. O Todo extremamente complexo, para dizer pouco. Portanto, para que se possaentender o Todo envolve muito crescimento intelectual e afetivo.

    Num lugar brbaro, impossvel acontecer isso em pouco tempo. preciso dar tempo ao tempo. Ento, homeopaticamente passada arevelao, passo a passo, secula seculorum, at que as pessoas aceitem.Para se implantar um pedacinho da histria, ento, pode falar mais umpouquinho, outro pedacinho da histria, e assim caminha a humanidade,como se fala.

    No Livro dos Espritos tem perguntas e respostas sobre os maisvariados assuntos. No nosso caso aqui, hoje, cai bem a calhar estasquestes:

    Pergunta 55 ( o nmero da pergunta no livro, caso vocs tenhamem casa):Todos os globos que circulam no espao so habitados?.

    Sim, e o homem da Terraest longe de ser, como supe o primeiroem inteligncia, em bondade e em perfeio.Ento, j foi dito, todos osglobos tm habitantes. bvio ululante, como se fala, que num dialvoctem vinte estaes de rdio, por convenincia, AM, FM. Cada rdio desta,cada frequncia, um universo particular. John Weeler, o fsico, falou isto,No seu quarto existem infinitas realidades convivendo com voc, cada umana sua dimenso, tudo no mesmo local. Portanto, procurar vida humanaterrestre em Vnus absolutamente ridculo. Apontar, mandar satlites,naves, at l, para procurarem provas de vida dentro do paradigmacientfico terrestre atual. Perceberam? Os instrumentos so montados,projetados e calibrados para encontrar o que tem aqui na Terra, nestadimenso. lgico, chegam l e no acham nada. No passou pela cabeados cientistas fazerem outro tipo de programao nos sensores eprocurarem vida em outra frequncia? Ser que no passa pela cabea detodos esses PhDsprocurar em outra frequncia? Ah, mas o problema oseguinte: para encontrar pessoas, em outra frequncia, eu no preciso irat Vnus, h aqui nessa sala. Aqui nesse planeta est cheio de pessoas naoutra frequncia. Ento, seria banal eles acharem isso aqui. Mas, e o riscode achar em Vnus? E a, como que faz? Como que faz com toda essa

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    estrutura social que eles montaram? Ento, eles ficam procurando dentroda caixinha, daqui at aqui (num espao limitado), e adivinha? No achamnada, porque no querem achar. De vez em quando ficam perplexos porqueencontraram um vulco submarino, que tem uma temperatura tal, numa

    presso tal, que absolutamente era impossvel ter vida. E tem. Nossa, saina mdia do mundo inteiro, a NASA publica, certo? Nossa! um au. Vidanesta dimenso, porque, dentro do parmetro deles, isso no poderiaexistir, e encontraria todo santo dia,se procurasse. Quanto mais do outrolado.

    Mas, claro, vocs imagine o quanto Kardec foi atacado por provarisso. Voc tem dvida? Amigo, vem aqui. Ele falou bem assim,Antes de

    voc me criticar, vamos fazer os meus experimentos, aqui. Vamos duplicara coisa, depois que voc estudar o tanto que eu estudei, fizer o mesmoexperimento, a ns podemos conversar.Porque, por achmetroou Noaceito um problema, certo? A questo essa, No aceito. No umaquesto de Cincia, e sim oNo aceito.

    94: Assim, quando os espritos que habitam mundos superiores vmao nosso meio, tomam o perspirito mais grosseiro? a pergunta.

    Resposta: necessrio que se revistam da vossa matria. Todomundo que aparece neste planeta, em termos de matria, est usando osmeios, as substncias, essa gravidade, do planeta em que est. Ento, jest dito: eles so de outra substncia, de outra forma. E quando eles vmaqui, eles usam as caractersticas fsicas, biolgicas, do planeta em queesto.

    172: As nossas diversas existncias corporais se verificam todas naTerra?

    No. Vivemos a em diferentes mundos. Ento, voc passa por Nmundos ao longo da histria da sua evoluo. Para ter o qu? Para terconhecimento. Se voc ficasse num planeta s, qual seria a sua viso doUniverso, certo? Cairia naquela velha situao: S aceito quem temcabea, tronco e membros, cinco dedos em cada mo, e da cor da minhapele. Num mesmo planeta, em que todo mundo tem cabea, tronco e

    membros e cinco dedos, j se faz o que se faz, por causa da epiderme, oudo tamanho do nariz, como em Ruanda, onde as raas que estavam l foram

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    classificadas de acordo com o tamanho do nariz. Os belgas desceram emRuanda,Vamos fazer um censo. Voc parece meio diferente dela. Como que ns vamos dizer que voc da raa tal e voc da raa X? Pelotamanho do nariz! Bingo! Pega a rgua. Mediu, mediu, traz mais. Olha,

    tem um padro. Tem gente que tem nariz desse tamanho (grande), deveser da raa tal. Tens uns narizinhos assim, deve ser da outra raa. Pronto.Emite o documento, voc da raa do nariz pequeno e voc do narizgrande. Separaram um gueto para c e outro gueto para l. A vem apoltica, a economia, os negcios, as oportunidades, etc. Um bando comeaa levar vantagem, e vira uma guerra e comeam a se matar. Recentemente,deu em quanto isso? Sabe qual o nmero? Oitocentos mil mortos, osnarizes grandes mataram oitocentos mil dos narizes pequenos. Assistam aofilme Hotel Ruanda.

    186:Haver mundos onde o esprito, deixando de revestir corposmateriais, s tenha por envoltrio o perspirito?

    H. E mesmo esse envoltrio se torna to etreo que, para vs, como se no existisse. Ento, voc olha l, pelo telescpio, o planeta tale fala Aqui no tem ningum. to etreo que voc no tem equipamentopara medir e para v-los, mas eles esto l.

    201:Em nova existncia, pode o esprito que animou o corpo de umhomem, animar o de uma mulher, e vice-versa?

    Decerto, so os mesmos os espritos que animam os homens e asmulheres. A complicou, no ? A, pegou pesado. Ele no podia terfalado um negcio desses. Como ns vamos correr o risco homens, ns,homens vamos correr o risco de virar mulher? E tudo o que ns fizemos

    contra elas? Podem fazer comigo, porque eu posso nascer mulher? Vocsviram o que ela (Mabel) acabou de falar: por que reencarnao difcil. Eramuito difcil de passar na Amrica. Como? Eu sou branco,eu vou nascernegro? E, pior, eu posso ter sido negro?

    Um, dois, trs. No, quatro. (Aponta para espectadores na plateia.)Na palestra sobre escravido, tinha um cliente negro aqui nessa sala. Ele(aponta para um espectador), que cliente da Ressonncia. Hoje tem

    quatro, est melhorando. Tivemos um aumento de trezentos por cento.Espetacular, hein? De novembro para agora, trezentos por cento de

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    aumento na presena da raa negra na palestra do Hlio. Espetacular! No toa que dizem que Estatstica a Cincia do demnio; voc prova qualquer coisa com ela. Isso aqui uma amostra, demonstra a nossarealidade. Se quarenta e seis ou quarenta e sete por cento dos brasileiros

    so de cor, como que aqui, que tem mais de cem pessoas hoje, temapenas quatro pessoas? Quatro por cento? Onde esto os outros quarentae dois por cento?

    Ento, s por isso, voc tem uma ideia do tamanho do problema que este pas. Onde ns estamos? O que ns criamos com o sistemaescravagista? E quanto mais o Hlio pesquisa esse assunto para asprximas palestras, mais horror aparece. Porque, vocs pensam que

    aquelas torturas que ele listou eram o mximo? No, aquilo ali light, comose fala. Os capatazes, os donos de minas, os fazendeiros, eles faziammelhor que aquilo. Agora, essas pessoas, esses capatazes, podem aceitaro Espiritismo, a reencarnao? No querem nem saber de um negciodesses, porque eles querem ficar impunes. Agora, eles fazem isso em nomede quem? So ateus? Ser que todos eles eram ateus? Vamos dar umcrdito de confiana, certo? Vamos supor que eles so ateus. Ou elesfaziam isso em nome do deus Rambo e justificava toda essa absurdacrueldade em nome do deus Rambo?

    Sobre os trezentos livros que Kardec mandou para Barcelona, queforam queimados, Kardec mandou uma carta. Falou Est bom, semproblema. Vocs no querem que eu venda livro na Espanha, no temproblema. S que eu paguei os direitos aduaneiros... aduaneiros,desculpe, no meu tempo no tinha isso.

    Plateia:(Risos)

    Prof. Hlio:...Ento, me devolve o dinheiro. No, no devolveramo dinheiro. Pega o livro, queima e no devolve o dinheiro.

    H, de fato, como foi dito, mundos que servem de estaes ou pontos

    de repouso aos espritos errantes?

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    Sim. Ento, vocs esto vendo que tem planetas de todos os tipos,para todas as situaes e todos os formatos de seres.

    Enquanto permanecem nos mundos transitrios, os espritosprogridem?

    Certamente. Os que vo a tais mundos levam o objetivo de seinstrurem. Os que querem se instruir, ok? Os que no querem se instruir,ficam vagando, pela Avenida Industrial (rea de prostituio em umaregio), por exemplo, assim (em grande nmero), certo? Esprito, pelomundo, que no quer evoluir, que no quer fazer nada, no quer estudar,est lotado. Lotado.

    Ser possvel que um homem de raa civilizada reencarne, porexpiao, numa raa de selvagens?

    possvel. Ento, no d. claro, no? Como que se vai aceitaruma doutrina em que o sujeito, um grande PhD, vai encarnar num indgenal do Pacfico Sul e cultuar Rambo? meio complicado. Para quem consideraque esse esprito no tem conscincia do que est acontecendo com ele,

    ledo engano, ele sabe exatamente o que est acontecendo com ele.Enquanto est dentro do ser, ele sai, passeia, viaja, volta, mas ele tem quevoltar, forosamente ele est trancado dentro de um corpo.Ento, elepode sair passeando, se souber, se entender, porque precisa terconhecimento. Bom, mas ele tem que voltar e viver como selvagem, comercomida de selvagem, comer com as mos, ser atacado pelas feras, e assimsucessivamente. E ele tem absoluta conscincia do que est acontecendo.Ento, no pensem que, porque est animando um novo corpo, que vocperdeu a conscincia do que est acontecendo com voc. No perde, voc

    sabe o que est acontecendo. Ento, imagine a situao de algum que muito sofisticado - caviar, champagnee etc. nascer l em Ruanda, e ternariz pequeno.

    Plateia:(Risos)

    Prof. Hlio: . Planta, colhe. Semeou, colheu. Como que funciona

    isso? Tem um campo eletromagntico que administra tudo isso, para onde

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    voc vai, como que voc vai, qual o seu formato. Tudo tem um campoeletromagntico que atrai voc quela situao que voc mesmo gerou emsi mesmo. Tudo o que voc faz vai sendo gravado no seu campoeletromagntico. Quando ele se liberta do corpo, magneticamente, ele

    atrado para aquela situao qual ele pertence, qual o corpo dele estmagnetizado. Ento, no h nenhuma crueldade do Deus com relao aisso. No, campo eletromagntico, voc polarizou e voc atrai. Porquevoc tem sete corpos. Quando se fala perspirito, uma simplificao parano confundir. Voc uma moeda com dois lados, voc j vive na outradimenso e nessa, o tempo todo. Ento, se voc tem uma interfacedesselado, qualquer um que est desse lado interage com voc. Se voc estivercom um campo vibratrio fraco, eles podem acessar voc e fazer o que elesbem entenderem; se estiver forte, no. Lembra-se do poema que o Nelson

    Mandela escreveu, leu e usava na priso? Eu sou o capito da minha alma.Aqui s manda eu. Ento, isso o que a pessoa tem que fazer. Como que ela no ficar vulnervel a tudo isso? Se ela assumir o controle daprpria alma, esprito, perspirito, atravs dos seus pensamentos esentimentos, mantendo uma vibrao de amor elevada. No fez isso, baixoua vibrao, est sujeito achuvas e trovoadas.

    Bom, ns vimos vrias questes doLivro dos Espritos, dizendo que

    tem vida pelo Universo afora, em todos os lugares, em todos os globos eetc. Ento, um fato.

    Tenho trs mensagens para esta ocasio:

    A todos os seres humanos.

    Do lugar de onde venho, h muito tempo no ocorrem mais guerras.Na memria dos habitantes de l, no h quaisquer lembranas dedesafetos entre os diversos seres que l vivem. No h nem lembrana dedesafeto. Isso s foi possvel depois que passamos a perceber quo ilusriae danosa a ideia de separao, seja entre os semelhantes, seja entre osdiferentes. Passamos por um longo processo de despertar, que culminou

    numa civilizao prspera, pacfica e igualitria. Nossos olhos voltam-se,hoje, para uma grave questo em seu planeta, a relao homem /animal.

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    Por quanto tempo mais vo fechar seus olhos para a crueldade cometidacontra seus irmos animais? Cada espcie existente, dotada decaractersticas prprias, um exemplo da infinita criatividade da Fonte deToda a Vida.

    Eles sempre estiveram ao seu lado, participando diretamente daevoluo da espcie humana; nos tempos de paz e de guerra,indistintamente. Permaneceram presentes, por desejo prprio, pornecessidade ou imposio. Morreram por devoo, doura ou ingenuidade.Contudo, sempre olharam para os homens com respeito. Percebiam, comsuas conscincias emergentes, que vocs estavam no poder e que suasarmas de destruio eram imbatveis quando comparadas aos seus parcos

    recursos naturais. Que garras ou dentes venceriam as afiadas lanas ou omajestoso fogo que aprenderam a controlar? As armas de fogo, os venenosqumicos e as bombas nucleares no deixaram qualquer dvida a respeitoda capacidade destrutiva de homens enfurecidos. O organismo animal foiprojetado apenas para permitir sua sobrevivncia, na disputa entre iguais,pela reproduo e alimento, para defesa prpria ou do bando, mas impotente para conter a Grande Fera Autoconsciente. Em sua purezaprimordial, apesar de tudo, tornaram-se seus servidores. Eles osalimentam, vestem, aquecem e enfeitam. Fazem-lhe companhia, quando

    no resta por perto mais nenhum humano que se importe com vocs.Trabalham uma vida inteira e os carregam de um lado para o outro. Vo sguerras e derramam seu sangue, sem contestar. So enjaulados paraservirem de cobaias em dolorosos e interminveis experimentos. Soabandonados, como trastes, ainda filhotes ou quando j esto velhosdemais. Por outro lado, tornaram-se verdadeiros brinquedos da moda,produtos descartveis de uma sociedade que os trata como objetos. Soservidos como iguarias para os paladares mais refinados e, de uma formatriste, so vtimas de abusos sexuais ou violncia fsica gratuita. Anteparosfrgeis de uma guerra insana.

    Entendam que os animais so seres com conscincia, em processode evoluo, tais como as suas. O tempo deles chegar, de qualquer forma.Um dia despertaro e vo se reconhecer. At l, embora caream deautoconscincia, so capazes de demonstrar lealdade e amor, mesmo comaqueles que os martirizam. Parece que aprenderam a lio do Mestre Jesus

    antes mesmo dos homens. Dizimados, ano a ano, por fome, maus tratos,comrcio legal ou ilegal, guerras, destruio dos seus habitat, os animais

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    Recebi uma ajuda inesperada de um amigo do outro lado que, emvista do ceticismo que existe em muitas pessoas sobre a RessonnciaHarmnica, resolveu falar sobre o tema e dar a viso que eles tm, dooutro lado, sobre a Ressonncia. Ento, aqui, a viso de um Ser queest do lado espiritual, que estudou o assunto e vai dar a opinio dele, paraque ajude no julgamento dos encarnados.

    Conscincia compartilhada.

    Algumas pessoas esto fazendo o primeiro contato com o que

    denominamTransferncia de Conscincias. Trata-se de algo to inovadorentre vocs que parece inverossmil, a princpio. Contudo, na sua essncia,o processo muito simples de se entender. Aceitar que isso seja possvel o grande problema. Todas as novidades geradoras de impacto apresentamum tempo de latncia, at serem compreendidas, aceitas e absorvidas. Emse tratando de Conscincia, a situao se agrava. A maioria no sabe,sequer, o significado da palavra e os poucos que estudam o assunto, sedebatem em interminveis discusses filosficas, msticas e cientficassobre o tema, sem imaginar que algo to sutil possa ser transferido para

    um humano, como se fosse um simples arquivo de msica.

    A Conscincia aceita como a essncia de algo ou algum, sua marcaregistrada. Portanto, a grande maioria pensa ser, este, um tesouro pessoale intransfervel, por lei. Algo que no pode ser compartilhado de formanenhuma. O assunto mais complexo que isso e j tempo de tomaremas primeiras lies. S existe uma nica Conscincia, que d origem s

    demais, sem delas se separar. Essas so ramificaes, como galhos de umarvore, que no se desconectam nunca do tronco principal.

    A conscincia ramo, atravs de suas infinitas experincias, emdiferentes dimenses da realidade, vai adquirindo uma vasta quantidade deinformao, que vai sendo guardada para sempre, o que, por sua vez,alimenta a Conscincia Origem, promovendo sua expanso infinita. Ento,o Todo, quando se individualiza, ganha experincia, ganha informao, que

    tambm transferida para o Todo, j que eles so a mesma coisa.

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    como um grande arquivo repleto de dados, que retrata tudo o queviveu, durante toda a sua existncia. A nossa conscincia. Por umprocesso de duplicao, parte ou todo o contedo de uma conscincia podeser transferido para outro ser. No nos cabe, aqui, dizer como isso realizado, pois se trata de um poder que no deve ser compartilhado, ainda.Com o grau de evoluo atual da humanidade, seria o mesmo que dar umaarma de fogo carregada para uma criana brincar. A evoluo doconhecimento humano sempre se fez custa de inovaes, recebidas porinspirao de seres de outras dimenses e de no terrestres. Certo? Umpuro eufemismo. No terrestres.

    No h um invento ou descoberta sequer, na histria, que notenham sido captados, ativamente, do campo quntico da informao ourecebidos, passivamente, por intermdio de seres mais evoludos. No diferente no caso da Transferncia de Conscincias, ou acham que algoassim nasceria de uma mente terrena? Retornando ao processo em si, oindivduo que recebe a conscincia de outra pessoa chamemos dereceptor vai ter anexado o arquivo de informaes da conscinciatransferida matriz diretamente ao seu banco de dados. No h chance

    de haver embaralhamento das informaes, j que cada uma permaneceno seu prprio locus consciencial. Hum lugarzinho para cada um.

    Cada um ocupa seu lugar no espao, como uma mistura de gua eleo. Temos de esclarecer isso, porque alguns temem que a conscinciatransferida venha dominar a sua prpria, como um vampiro ou umaentidade demonaca, que se apossa do seu corpo e mente, num processo,sem retorno, de desorganizao da individualidade, um estado

    correspondente ao que hoje se instala num sistema com vrus.Fisicamente falando, no possvel que ocorra tal domnio. H um comandomaior, que seleciona qual o arquivo a ser utilizado, em que extenso e emque momento. a prpria conscincia do indivduo quem regula a mesclaideal para cada situao que se apresenta.

    Portanto, quando vocs recebem uma informao, voc queseleciona a mescla ideal para cada situao que se apresenta; quer dizer,voc recebe um tremendo poder e voc decide,No quero usarou s cinco

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    por cento, dez, um, zero.Vocs entenderam porque demora a acontecers coisas na Ressonncia, no caso dos clientes? A informao esttodinha l dentromas o cliente que regula,O que eu quero que faaaqui? No quero que faa nada. Isso porque o ego da pessoa que paralisa

    tudo. Ento, quando a onda entra,Vamos, vamos trabalhar, vamos ganhardinheiro. H uma reao contrria,No, no, no, no. Mas est escritocom todas as letras; melhor definio, impossvel.

    Ao receber uma conscincia inteira, o receptor adquire todas asmemrias, experincias, aspiraes, inteligncia, capacidades,sentimentos, ndole e talentos da matriz. Tudo fica sua disposio, comonuma grande biblioteca, onde qualquer informao pode ser acessada

    instantaneamente. Quanto mais se utiliza, mais incorporado fica. Lembraque tem que usar para poder vir tona?

    A experincia vivida pelo receptor pode variar muito, de acordo comas caractersticas da matriz que ele recebe, e na dependncia de vriosfatores, como o seu grau de conscincia e sensibilidade para percebermudanas sutis que advm do processo.

    Ento, a pessoa pede o Manual do Fundo de Garantia, Manual doPIS, e vai trabalhar no departamento do PIS, e nunca trabalhou ali, ou doFundo; domina o assunto no primeiro dia, sem problema nenhum, executaa nova funo. O Que fala uma pessoa assim? No d nem para perceberque foi a Ressonncia. como se eu tivesse nascido sabendo o Fundo deGarantia. to sutil que a gente acha que no a Ressonncia que estfazendo aquilo depoimento de cliente.

    O mais interessante que, quanto maior o nmero de conscinciastransferidas, maior a capacidade de utilizao das mesmas pelo receptor emaior a capacidade dele receber novas conscincias.Lembram quantasvezes eu j falei isso, aqui? Que, quanto mais recebe, mais expande, podereceber mais, recebe mais e pode receber mais... Est aqui: Quanto maioro nmero, maior a capacidade de utilizao.

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    Trata-se de um fenmeno de agregao potencialmente infinito,que propicia ao indivduo enxergar a realidade com mltiplos olhos, um paracada situao de vida diferente. como ter uma equipe gigantesca deespecialistas em todas as reas, diuturnamente, ao seu dispor. Que

    governante no daria tudo por uma equipe assim? Com o passar do tempo,as diferentes conscincias anexadas movimentam-se freneticamente nocampo de conscincia do receptor, numa dana espetacular.

    Ento, se o receptor est numa situao que ele precisa fazer umraciocnio financeiro, econmico, resolver uma questo, pensar no jogo defutebol, o que ele vai fazer para organizar aquela festa, e a profisso deletudo isso ao mesmo tempo, que ele est pensando cada conscincia

    dessas, ele est usando todas essas habilidades simultaneamente, porquecada conscincia est no crebro. E ele, do outro lado, do lado espiritual,olhando nosso crebro fazer isso, o que ele disse? uma danaespetacular. Um entra e sai de cena instantnea e automtica, disparadoapenas pelo simples focar de sua ateno. O simples focar da sua atenonum problema de economia, vem um economista, pronto; outro problemaTem o aniversrio do meu filho; vem outro E o jogo de futebol? e assimsucessivamente.

    O resultado que se obtm com essa interao um fluxo contnuo ecoerente de ideias, sentimentos poderosos, palavras adequadas e aesprecisas para cada situao que se apresenta ao indivduo, um processoelegante e eficiente de se atingir a excelncia do ser. Em contrapartida, amatriz tem a oportunidade de vivenciar novas experincias atravs doreceptor, de atuar em contextos diferentes, o que permite, tambm, suaprpria expanso.

    O Todo tem a oportunidade de vivenciar novas experincias atravsdo receptor (ns), de atuar em contextos diferentes, o que permite,tambm, Sua prpria expanso do Todo.

    Portanto, a Transferncia de Conscincias uma via de mo-dupla,onde todos saem ganhando, j que toda troca gera crescimento. E, diga-se

    de passagem, um crescimento sem limites. D para imaginar como valiosopara uma conscincia poder mergulhar na terceira dimenso, sem a

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    obrigatoriedade de encarnar, e tornar-se um conselheiro nas reas quedomina com perfeio. Rever questes que envolvam estratgias,negociaes e conquistas, dando o melhor de si? sair dos livros de histriae viver novamente no tempo real. magnfico poder inspirar a tomada de

    decises com o mesmo pulso firme de antes, estendendo os domnios emnovos cenrios, eternamente mutantes.

    O que ele disse? Que maravilhoso e valioso para ele ser que estno lado espiritual poder interagir novamente no nosso lado, usando todasas suas habilidades. O Todo ganha, ele ganha, ns ganhamos; todos os trsque esto interagindo.

    Este o processo que permite a um general da antiguidade discorrersobre um tema atualssimo, com a mesma desenvoltura com que, em suapoca, falava de poltica e conquistas. Imperador Caio Jlio Csar.

    S o fato do Imperador Caio Jlio Csar discorrer, j a prova. Ento,melhor descrio da Ressonncia que ele forneceu, impossvel.

    Prof. Hlio:O texto original est: http://heliocouto.blogspot.com.br/.

    Agora veremos a mensagem de outro amigo. Ele traz uma mensagemimportante. O tempo urge.

    Separao.

    Existe somente uma forma de unio, mas, diferentemente, hinmeras maneiras de se vivenciar a desunio. A separao vem atingindotodos os setores da experincia humana. Embora pertenam mesmaespcie, reina a ideia, entre os homens, de que so indivduos totalmenteindependentes uns dos outros, assim como bolhas de sabo ao vento, cujoslimites bem precisos nos fazem acreditar serem entidades distintas. Os sete

    bilhes de pessoas deste planeta tm caractersticas fsicas singulares, quereforam tal iluso de separao; no h impresso digital, fisionomia,

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    tonalidade de voz ou ris semelhantes entre eles; seus governos oscatalogam como mercadoria, fornecendo, a cada um, diferentes nmerosque garantem suas identidades absolutas. Os chipsque tero implantados,um dia, sob a pele, iro consumar as tais diferenas. Como resistir a uma

    ideia to bem estruturada? Quando se pergunta a algum Quem voc?,logo disparam uma lista infindvel contendo nome, sobrenome, cidade deorigem, nacionalidade, profisso, filiao, data de nascimento, estado civil,preferncias e, se necessrio, nmeros e mais nmeros. Vocs agarram-secom unhas e dentes ideia de que so algum; sem isso, seus egossucumbem rapidamente e a morte parece chegar, inconteste, porque todosenso de autoimportncia de um homem reside a, no fantasma chamadoeu. Experimente, um dia, ao lhe questionarem sobre quem , responderEu sou. Pronto, a confuso ter sido criada. No d qualquer pista ao outro

    sobre voc; insista, bravamente, s investidas, e confirme Eu sou. H umagrande chance de que venha a ser taxado como louco ou, no mnimo,excntrico. H, at mesmo, o perigo de ser riscado do mapa, como se noexistisse realmente. Seu interlocutor lhe deixar falando sozinho, se insistirem no se identificar, tamanha a obsesso na ideia do eu. Essa fome pelaindividualidade vai subindo na escala social e se repete no mbito dasfamlias, cidades, pases, times, grupos e organizaes, que se afinam pordeterminadas caractersticas, o que fomenta, ainda mais, a sensao deidentidade prpria. Chegam ao cmulo de criarem bandeiras e hinos, com

    a finalidade de demarcar, ainda mais, o territrio. Se pudessem, urinavamnos demais.

    Terrvel a necessidade do ser humano de pertencer. Ser umpertence , literalmente, viver sem liberdade, sem voz ativa, surfando naparanoia coletiva. Mas, se formos alm, nos deparamos com um paradoxo:o homem se considera indivduo, mas, no fundo, quer se diluir num grupoqualquer, no melhor estilo bovino. O mais interessante que, nem mesmodentro do grupo ao qual pertence, o homem vive em harmonia, que dircom os demais. Insiste em se casar para, na lua de mel, se dar conta queseria melhor ter a sua prpria companhia, at que a morte o separasse delemesmo. Tem filhos e despeja sua autoridade e experincia sobre eles,sufocando-os com sua proteo, projeta neles suas frustradas aspiraes.Disputa com os colegas de trabalho, guerreia no trnsito com estranhos,oprime o semelhante nos ptios das escolas, enfim, em cada esquina,surgem mais e mais opositores a serem vencidos. Tudo isso porque ohomem est divorciado dele mesmo, por separao litigiosa entre seusaspectos humano e divino e, consequentemente, apartado dos seus irmos,

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    da natureza e de Deus. Matar, ignorar o pedido de ajuda de algum,maltratar um animal ou espoliar o meio ambiente equivalente, da mesmaorigem - a ideia e o sentimento de separao. Todos os problemas dahumanidade estariam resolvidos se entendessem e aceitassem que s h

    uma conscincia, que se ramificou para que, da diversidade, houvessecrescimento e evoluo. No precisamos estar sempre com a razo, dar altima palavra em tudo e nos defender como se estivssemos em eternoconfronto -eu contra o resto. preciso parar de lutar e se rendar pazque habita em nosso centro. Essa guerra se iniciou h muito tempo atrs,com os primeiros homindeos, mas tem data certa para acabar nesteplaneta. o comeo. O Todo tem outros planos para esse lindo lugarchamado Terra. Portanto, guerreiros, seus dias esto contado. Faam suasmalas, se querem continuar lutando suas guerras interminveis. O trem que

    os levar para novos campos de batalha est partindo para bem longedaqui. Boa viagem. Osho.

    Prof. Hlio: Ento, o amigo Osho tambm falou do Todo, falou amesma forma, que o Todo se dividiu, se multiplicou, para ganharexperincia, etc. e que nada est separado. E j avisou que o trem vaipartir.

    (Projetada Imagem A Verdade e a Liberdade do Lrio, com a Mandalado Lrio).

    Este o trabalho que ser explicado, detalhadamente, no dia 22 deabril. Esta mandala curar todos os traumas, tabus e preconceitos da reasexual, no planeta inteiro. Ela emite uma vibrao eletromagntica que

    chega at o nvel inconsciente e provoca a cura de tudo isso. Difcilacreditar, no ? Est to acima desse paradigma cientfico que,praticamente, ningum acreditar. Ela est impressa, em carto, com trsmensagens canalizadas do Ser que comanda esse trabalho nesse planetaTerra. o Ser que veio aqui para implantar essa cura, atravs destamandala. Cada pessoa que vier no dia 22, ganhar o carto da mandala.Por que ganhar?

    Espectador: um lrio?

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    Prof. Hlio: Exatamente. um lrio.

    Por que ganhar? Porque, se formos depender de que os humanos,na sua maioria, comprem a mandala, podemos desistir. Ento, ela serdistribuda gratuitamente. Teremos, no nosso site (www.heliocouto.com),amandala e um blog sobre a mandala (onde as pessoas podero postar suasexperincias, vivncias, com a meditao da mandala). Inevitavelmente,esta frequncia se espalhar pelo planeta inteiro, provocando essa cura,quer queiram, quer no queiram.

    Como Osho disse, o trem est partindo. Se voc gosta de violnciasexual, o seu lugar no mais no planeta Terra, voc vai para outro planetae se divirta por l. S no esquea que uma vez voc nasce homem, o