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Vida da comunidade Domingo 21 29º Domingo do Tempo Comum B Dia Mundial das Missões Quinta 25 Das15h30 às 18h15, em Santo António: Adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações. Às 21h15, nos Anexos da igreja: 2º Encontro do grupo (jovens e adultos) que se prepara para o Crisma. Sábado 27 Horário normal de catequese: 10:15 - 11:30 ; 15h-16h. Catequese de pais (2º ano - 10h15) Domingo 28 30º Domingo do Tempo Comum B Novembro 1 Quinta Solenidade de Todos os Santos - Dia Santo e Feriado Missas de horário dominical Às 16h00: Oração e bênção das campas no cemitério de Santo António. Às 16h00: Missa no cemitério do Dian- teiro. UMA MENSAGEM PARA TI Para viver a pobreza... Papa Francisco, numa Missa celebrada esta semana na Casa de Santa Marta, falou de três formas de pobreza a que é chamado o discípulo de Jesus Cristo. A primeira é o desprender- se das riquezas, manter o coração livre do dinheiro; a segunda é aceitar as per- seguições, grandes ou pequenas, inclusive as calú- nias, por causa do Evange- lho; a terceira é a pobreza da solidão, o sentir-se sozinhos no fim da vida. A reflexão do Santo Padre baseou-se na oração de coleta, na qual destaca-se que o Senhor quis revelar a sua predileção para com os pobres. O Evangelho (Lc 10,1-9) fala do envio dos 72 discípulos em pobreza: “não leveis bol- sa nem alforge nem sandá- lias”, porque o Senhor quer que o caminho do discípulo seja pobre. O discípulo agarrado ao dinheiro ou as riquezas, não é um verdadeiro discípulo. ANO MISSIONÁRIO “O facto de encontrarmo-nos neste mundo não por nossa decisão, faz-nos intuir que existe uma inicia- tiva que nos precede e nos faz existir. Cada um de nós é chamado a refletir sobre esta realidade: “Eu tenho uma missão nesta terra, por isto encontro- me neste mundo”. Ninguém pense que não tem nada para dar ou que não precisa de ninguém. Muita gente precisa de ti, pensa bem! Cada um pense no seu coração: muita gente precisa de mim!” (Papa Francisco) PICA-PAU Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] https://santoantonio.live Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 05 - 21 Out. 2018 OS DESAFIOS DA MISSÃO NO MUNDO DE HOJE Este, é o Domingo das Missões, melhor, da “missão”; porque se por “missões” entendemos os lugares ou os espaços da missão evangelizadora da Igreja, então temos que dizer claramente que, hoje, todo o mundo é terra de missão. Na verdade, num mundo marcado por uma rápida mudança, tudo é posto em causa e tudo tem que ser renovado. O grande desafio que hoje é posto à Igreja, é (novamente) ir ao encontro do mundo, porque é o mundo “que dita a agenda da Igreja” (Karl Ranher). A Igreja tem uma só “preocupação”: ser fiel ao seu Mestre, Cristo Jesus, que “veio para que o mundo tenha vida e a tenha em abundância”, isto é, que se salve. Isto, em teoria, parece óbvio mas, muitas vezes, a Igreja corre o risco de ficar enublada pelos seus problemas internos. Apesar de as indicações do Papa Francisco serem muito claras e os documen- tos: “A alegria do Evangelho”, “A alegria do amor”, “Louvado sejas” e “Alegrai- vos e rejubilai” traçarem o caminho da missão à Igreja, persiste a tendência de preocupar-se, antes de mais, com as comunidades e as suas exigências inter- nas. Por isso, é importante e necessário interrogar-se sobre o que é que o mun- do espera, quais são os desafios que o mundo coloca à Igreja. Perante os grandes problemas, como a globalização, o mundo das comunica- ções, as migrações e o cuidado do Planeta azul, como responde a Igreja? Apesar de, hoje, a Igreja não ter aquele impacto que já teve na sociedade mun- dial, todavia tem uma mensagem e uma proposta de vida que ultrapassa o des- gaste do tempo. Por isso, não pode furtar-se a intervir na história da humanida- de: “Ai de mim se não evangelizar”! - dizia o apóstolo Paulo. A Igreja é chamada a oferecer ao mundo o testemunho de um Deus amigo, cati- vante, rico de misericórdia, um Deus diferente do Deus omnipresente e omnipo- tente que, muitas vezes, imaginamos conforme os nossos critérios. Ser missio- nários é ser espelho e manifestação de uma Igreja que segue o seu Mestre, que se fez pobre e pequeno, para enriquecer a todos com a sua pobreza.

272 05 - 21 Out. 2018) Pau... · 2018. 10. 27. · Domingo 21 29º Domingo do Tempo Comum B Dia Mundial das Missões Quinta 25 Das15h30 às 18h15, em Santo António: Adoração do

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Page 1: 272 05 - 21 Out. 2018) Pau... · 2018. 10. 27. · Domingo 21 29º Domingo do Tempo Comum B Dia Mundial das Missões Quinta 25 Das15h30 às 18h15, em Santo António: Adoração do

Vida da comunidade

Domingo

21

29º Domingo do Tempo Comum B Dia Mundial das Missões

Quinta

25

Das15h30 às 18h15, em Santo António: Adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações. Às 21h15, nos Anexos da igreja: 2º Encontro do grupo (jovens e adultos) que se prepara para o Crisma.

Sábado

27

Horário normal de catequese: 10:15 - 11:30 ; 15h-16h. Catequese de pais (2º ano - 10h15)

Domingo

28

30º Domingo do Tempo Comum B

Novembro

1

Quinta

Solenidade de Todos os Santos - Dia Santo e Feriado Missas de horário dominical Às 16h00: Oração e bênção das campas no cemitério de Santo António. Às 16h00: Missa no cemitério do Dian-teiro.

UMA MENSAGEM PARA TI

Para viver a pobreza... Papa Francisco, numa Missa celebrada esta semana na Casa de Santa Marta, falou de três formas de pobreza a que é chamado o discípulo de Jesus Cristo. A primeira é o desprender-se das riquezas, manter o coração livre do dinheiro; a segunda é aceitar as per-seguições, grandes ou pequenas, inclusive as calú-nias, por causa do Evange-lho; a terceira é a pobreza da solidão, o sentir-se sozinhos no fim da vida. A reflexão do Santo Padre baseou-se na oração de coleta, na qual destaca-se que o Senhor quis revelar a sua predileção para com os pobres. O Evangelho (Lc 10,1-9) fala do envio dos 72 discípulos em pobreza: “não leveis bol-sa nem alforge nem sandá-lias”, porque o Senhor quer que o caminho do discípulo seja pobre. O discípulo agarrado ao dinheiro ou as riquezas, não é um verdadeiro discípulo.

ANO MISSIONÁRIO “O facto de encontrarmo-nos neste mundo não por nossa decisão, faz-nos intuir que existe uma inicia-tiva que nos precede e nos faz existir. Cada um de nós é chamado a refletir sobre esta realidade: “Eu tenho uma missão nesta terra, por isto encontro-me neste mundo”. Ninguém pense que não tem nada para dar ou que não precisa de ninguém. Muita gente precisa de ti, pensa bem! Cada um pense no seu coração: muita gente precisa de mim!” (Papa Francisco)

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 05 - 21 Out. 2018

OS DESAFIOS DA MISSÃO NO MUNDO DE HOJE

Este, é o Domingo das Missões, melhor, da “missão”; porque se por “missões” entendemos os lugares ou os espaços da missão evangelizadora da Igreja, então temos que dizer claramente que, hoje, todo o mundo é terra de missão. Na verdade, num mundo marcado por uma rápida mudança, tudo é posto em causa e tudo tem que ser renovado. O grande desafio que hoje é posto à Igreja, é (novamente) ir ao encontro do mundo, porque é o mundo “que dita a agenda da Igreja” (Karl Ranher). A Igreja tem uma só “preocupação”: ser fiel ao seu Mestre, Cristo Jesus, que “veio para que o mundo tenha vida e a tenha em abundância”, isto é, que se salve. Isto, em teoria, parece óbvio mas, muitas vezes, a Igreja corre o risco de ficar enublada pelos seus problemas internos. Apesar de as indicações do Papa Francisco serem muito claras e os documen-tos: “A alegria do Evangelho”, “A alegria do amor”, “Louvado sejas” e “Alegrai-vos e rejubilai” traçarem o caminho da missão à Igreja, persiste a tendência de preocupar-se, antes de mais, com as comunidades e as suas exigências inter-nas. Por isso, é importante e necessário interrogar-se sobre o que é que o mun-do espera, quais são os desafios que o mundo coloca à Igreja. Perante os grandes problemas, como a globalização, o mundo das comunica-ções, as migrações e o cuidado do Planeta azul, como responde a Igreja? Apesar de, hoje, a Igreja não ter aquele impacto que já teve na sociedade mun-dial, todavia tem uma mensagem e uma proposta de vida que ultrapassa o des-gaste do tempo. Por isso, não pode furtar-se a intervir na história da humanida-de: “Ai de mim se não evangelizar”! - dizia o apóstolo Paulo. A Igreja é chamada a oferecer ao mundo o testemunho de um Deus amigo, cati-vante, rico de misericórdia, um Deus diferente do Deus omnipresente e omnipo-tente que, muitas vezes, imaginamos conforme os nossos critérios. Ser missio-nários é ser espelho e manifestação de uma Igreja que segue o seu Mestre, que se fez pobre e pequeno, para enriquecer a todos com a sua pobreza.

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PALAVRA DO SENHOR 29º Domingo T. Comum - Ano B

Is 53, 10-11 Salmo: 32 (33) Hb 4, 14-16 Mc 10, 35-45

A ORAÇÃO DO DOMINGO

Senhor: Mestre da vida, quero que me faças o que Te vou pedir:

Concede-me um lugar de serviço e doação sem limites que confunda a minha sede de poder, para obter a riqueza da humildade e da gratuida-de.

Concede-me um lugar de escravo de todos que bloqueie a “corrida con-corrente” ao primeiro, para obter a graça da verdade e da fraternidade.

Concede-me o lugar da partilha generosa, que estende a estrada de mim até ao outro, para obter a grava do verdadeiro encontro que se faz comunhão.

Senhor, Mestre da vida, a teu lado, o meu lugar é o Teu lugar, é o lugar do próximo...

A liturgia do 29º Domingo do Tempo Comum lembra-nos, mais uma vez, que a lógica de Deus é diferente da lógica do mundo. Convida-nos a prescindir dos nossos projectos pessoais de poder e de grandeza e a fazer da nossa vida um serviço aos irmãos. É no amor e na entrega de quem serve humildemente os irmãos que Deus oferece aos homens a vida eterna e ver-dadeira. A primeira leitura apresenta-nos a figura de um “Servo de Deus”, insignificante e despreza-do pelos homens, mas através do qual se reve-la a vida e a salvação de Deus. Lembra-nos que uma vida vivida na simplicidade, na humildade, no sacrifício, na entrega e no dom de si mesmo não é, aos olhos de Deus, uma vida maldita, perdida, fracassada; mas é uma vida fecunda e plenamente realizada, que trará libertação e esperança ao mundo e aos homens. No Evangelho, Jesus convida os discípulos a não se deixarem manipular por sonhos pes-soais de ambição, de grandeza, de poder e de domínio, mas a fazerem da sua vida um dom de amor e de serviço. Chamados a seguir o Filho do Homem “que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida”, os discípulos devem dar testemunho de uma nova ordem e propor, com o seu exemplo, um mundo livre do poder que escraviza. Na segunda leitura, o autor da Carta aos Hebreus fala-nos de um Deus que ama o homem com um amor sem limites e que, por isso, está disposto a assumir a fragilidade dos homens, a descer ao seu nível, a partilhar a sua

Salmo 32 (33)

Desça sobre nós a vossa misericórdia, porque em Vós esperamos, Senhor. A palavra do Senhor é reta, da fidelidade nascem as suas obras. Ele ama a justiça e a retidão: a terra está cheia da bondade do Senhor.

CATEQUESE PARA O CRISMA Já começou, no passado dia 18 de Outubro, o projeto de formação cristã para jovens (+18 anos) e adultos que queiram completar a iniciação cristã, com a recepção do sacramento do Crisma. Quem ainda deseja inscrever-se con-tacte directamente o Frei Domingos (968 747 191). O próximo encontro será no dia 25 de Outubro, quinta-feira, às 21h15, nos Anexos da Igreja de Santo Antó-nio.

CATEQUESE DE ADULTOS A catequese de adultos é uma expe-riência já bem enraizada na nossa comunidade paroquial. No ano passa-do, 4 grupos de pessoas, em quatro centros da paróquia, concluíram uma caminhada de quatro anos, com muito benefício não só para eles, mas, tam-bém para toda a comunidade. Queremos dar continuidade a esta experiência, de fundamental importân-cia para o crescimento de uma comuni-dade cristã. Este ano, para já estão abertas as ins-crições para um grupo, na igreja de Santo António dos Olivais (sala anexa no primeiro andar - portão junto à tor-re). O primeiro encontro será no dia 9 de novembro, sexta-feira, às 21h15.

TOVIM O grupo que, no Tovim, terminou a catequese de adultos no ano passado, marcou o próximo encontro para a quarta-feira, dia 7 de novembro, pelas 21h15, no Centro Pastoral do Tovim.

SÍNODO

SOBRE OS

JOVENS Uma jovem, inter-rogada sobre a Igreja que gosta-ria ver, respondeu:

“A Igreja de que gosto é feita de pessoas que caminham em direção ao outro, tocando-o com a mão sem medo de se sujar; uma Igreja feita de pes-soas que sabem envolver-se na vida, como Jesus fazia, tornando-se espe-cial.

A Igreja de que gosto é feita de pes-soas que sabem acompanhar sem dei-xar ninguém sozinho, emaranhado nos seus problemas. Há muita sede de escuta; de escuta de alguém que, por meio de gestos concretos, manifeste que Deus não é estranho às vidas e ao sofrimento das pessoas.

A Igreja de que gosto é uma Igreja como o sal: que, desfeito, não se vê mas sente-se e oferece aquele sabor que não existe em lado nenhum, a não ser naquele que é o coração e a cabe-ça da Igreja: Jesus Cristo”.